Transferência Intratubária do Zigoto
Blastocisto
Fertilização
Feófitas
Fase de Clivagem do Zigoto
Fertilização In Vitro
Oócitos
Técnicas de Cultura Embrionária
Transferência Embrionária
Mórula
Injeções de Esperma Intracitoplásmicas
Embrião de Mamíferos
Espermatozoides
Microinjeções
Criopreservação
Técnicas de Transferência Nuclear
Blastômeros
Núcleo Celular
Haploidia
Gravidez
Tubas Uterinas
Partenogênese
Meios de Cultura
Alstroemeria
Viabilidade Fetal
Polaridade Celular
Animais Endogâmicos
Superovulação
5-Metilcitosina
Triploidia
Técnicas de Cultura
Em biologia e medicina, um zigoto é a célula diplóide resultante da fusão de dois gametas haploides durante a fecundação ou fertilização. Nos seres humanos e outros mamíferos, o zigoto é formado quando um óvulo (gameta feminino) é fecundado por um espermatozoide (gameta masculino). Após a formação, o zigoto passa por várias divisões mitóticas para se tornar um blastocisto, que irá se implantar na parede do útero e dar origem a um novo indivíduo. Portanto, o zigoto é considerado a primeira célula de um organismo diploide, com a composição genética única herdada dos dois progenitores.
A Transferência Intratubária do Zigoto (TIZ) é um procedimento de reprodução assistida em que um zigoto (ou pré-zigoto, formado após a fertilização in vitro) é transferido diretamente para a trompa de Falópio da mulher, com o objetivo de facilitar a nidificação e o consequente desenvolvimento do embrião.
Este procedimento é indicado em casos específicos, como quando houver:
1. Alterações anatômicas nas trompas de Falópio que impeçam a passagem dos óvulos ou espermatozoides;
2. Fracasso na fertilização durante procedimentos de FIV (Fertilização In Vitro);
3. História prévia de baixa taxa de sucesso em ciclos de FIV;
4. Indicação para o uso de técnicas de diagnóstico genético pré-implantação (DGP).
A TIZ é geralmente realizada sob anestesia leve e envolve a colocação do zigoto na trompa de Falópio usando um cateter flexível. Após o procedimento, a mulher recebe tratamento com hormônios para favorecer a nidificação e supressão do sistema imunológico para reduzir o risco de rejeição do zigoto.
Embora a TIZ seja considerada uma técnica segura, ela apresenta taxas de sucesso ligeiramente inferiores às da transferência embrionária convencional em FIV. Além disso, o risco de gravidez ectópica pode ser maior com a TIZ do que com outras técnicas de reprodução assistida.
Em medicina, um blastocisto é uma massa de células em forma de bola que se desenvolve a partir de um zigoto (a célula formada após a fertilização) durante os primeiros estágios do desenvolvimento embrionário. Normalmente, esse processo ocorre dentro do útero de uma mulher, aproximadamente cinco a seis dias após a fertilização.
O blastocisto é composto por duas camadas principais de células:
1. Células externas (trofoblásticas): Essas células irão formar a placenta e fornecer nutrientes ao embrião em desenvolvimento.
2. Células internas (o blastocisto propriamente dito): Esse grupo de células irá dar origem às estruturas do embrião, como o saco vitelino e o tecido que formará o corpo do futuro feto.
No processo de fertilização in vitro (FIV), os blastocistos geralmente são transferidos para o útero da mulher em um estágio mais avançado do desenvolvimento, em comparação com a transferência de óvulos fertilizados em estágios anteriores, como zigotos ou embriões de 2 a 8 células. A transferência de blastocistos pode aumentar as chances de gravidez e reduzir o risco de múltiplas gestações, pois os embriólogos podem selecionar os blastocistos com melhor potencial de desenvolvimento.
Fertilização, em termos médicos, refere-se ao processo biológico complexo que ocorre quando o espermatozoide masculino (esperma) se combina com o óvulo feminino (ovócito) para formar um zigoto, marcando o início do desenvolvimento de um novo organismo. Esse processo geralmente ocorre no interior das trompas de Falópio, nas mulheres, onde os espermatozoides se movem através do mucus cervical e se encontram com o óvulo liberado durante a ovulação. Depois da fusão dos gametas (espermatozoide e óvulo), ocorre a activação do zigoto, seguida de sucessivas divisões celulares que darão origem ao embrião. A fertilização pode ocorrer naturalmente ou por meios artificiales, como a inseminação artificial ou a fecundação in vitro.
Feofitas são organismos, geralmente plantas, que obtém seus nutrientes minerais principalmente dos sedimentos ricos em ferro ou matérias orgânicas em águas rasas e com pouca luz solar, como em pântanos ou margens de lagos. Eles desenvolvem raízes especiais chamadas "feofitas" que possuem uma camada externa rica em compostos ferromanganês que ajuda a absorver nutrientes dos sedimentos. Algumas espécies de musgos, algas e fungos também podem ser consideradas feofitas.
A "Fase de Clivagem do Zigoto" refere-se a um processo de divisão celular que ocorre após a fertilização, durante o desenvolvimento embrionário inicial em mamíferos. O zigoto, formado pela fusão do óvulo e do espermatozoide, divide-se em duas células idênticas, chamadas blastômeros. Essa divisão é seguida por outras divisões sucessivas, resultando em uma massa de células menores, denominada mórula. A clivagem continua, e as células se reorganizam em uma camada externa e interna, formando a blástula. Durante essas etapas iniciais do desenvolvimento embrionário, as células ainda não estão diferenciadas e podem dar origem a todos os tecidos e órgãos do organismo em desenvolvimento.
Fertilização In Vitro (FIV) é um procedimento de reprodução assistida em que um óvulo (ouválo) é fertilizado por um espermatozóide fora do corpo da mulher, geralmente no laboratório. O processo envolve a maturação dos óvulos retirados do ovário da mulher através de estimulação hormonal, seguida da colheita dos óvulos e inseminação com os espermatozoides do parceiro ou doador. Em alguns casos, a injeção direta de um espermatozoide no óvulo (ICSI) pode ser realizada para aumentar as chances de fertilização.
Após a fertilização, os embriões são cultivados em laboratório por alguns dias antes de serem transferidos para o útero da mulher, com o objetivo de implantação e desenvolvimento embrionário. A FIV pode ser recomendada para pares inférteis que enfrentam problemas de fertilidade relacionados a fatores como baixa contagem ou mobilidade espermática, obstruções nas trompas de Falópio, endometriose ou questões de idade.
Desenvolvimento embrionário é um termo usado em medicina e biologia para se referir ao processo de crescimento e desenvolvimento de um embrião a partir da fertilização até o início do período fetal, geralmente durante as primeiras oito semanas de gravidez em humanos. Durante este período, o zigoto (óvulo fertilizado) sofre uma série de divisões celulares e forma um disco embrionário, que se diferencia em três camadas germinativas: ectoderme, mesoderme e endoderme. Estas camadas dão origem a todos os tecidos e órgãos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso, muscular, esquelético, circulatório e outros. O desenvolvimento embrionário é um processo complexo e bem regulado, controlado por genes específicos e por interações entre as células e os tecidos em crescimento. Qualquer interrupção ou falha neste processo pode levar a anomalias congênitas ou outras condições de saúde.
Os oócitos são células germinativas femininas imaturas que se encontram no ovário e contêm todo o material genético necessário para a formação de um óvulo maduro. Durante o desenvolvimento embrionário, as células germinativas primordiais migram para os rins fetais e, posteriormente, para os ovários em desenvolvimento. As células germinativas primordiais se transformam em oócitos durante a infância e permanecem inactivos até à puberdade.
Existem dois tipos principais de oócitos: os oócitos primários e os oócitos secundários. Os oócitos primários são as células germinativas imaturas que ainda não sofreram a divisão meiótica completa, enquanto que os oócitos secundários já completaram a primeira divisão meiótica e contêm apenas metade do número normal de cromossomas.
Durante cada ciclo menstrual, um oócito secundário é recrutado para começar a segunda divisão meiótica, processo que resulta na formação de um óvulo maduro e um corpúsculo polar. O óvulo maduro é libertado do ovário durante a ovulação e pode ser fecundado por um espermatozoide para formar um zigoto, enquanto que o corpúsculo polar degenera-se e é reabsorvido pelo organismo.
Os oócitos são células extremamente sensíveis e vulneráveis ao estresse oxidativo, radiação ionizante e outros fatores ambientais adversos, o que pode levar à sua degeneração e reduzir a reserva ovárica de uma mulher. A diminuição da reserva ovárica está associada à menopausa precoce e à infertilidade feminina.
As técnicas de cultura embrionária são métodos utilizados em laboratório para cultivar e manter células e tecidos em um ambiente controlado, com o objetivo de estudar seu desenvolvimento e diferenciação. No contexto da medicina reprodutiva, essas técnicas são empregadas no processo de fertilização in vitro (FIV) para cultivo de embriões in vitro, permitindo a seleção dos embriões de melhor qualidade para transferência ao útero materno e aumentando assim as chances de sucesso da gravidez.
O processo geralmente envolve a colheita de óvulos maduros de uma mulher doadora, que são posteriormente fertilizados com espermatozoides do parceiro ou doador em um meio de cultura específico. Os embriões resultantes são então cultivados em diferentes estágios de desenvolvimento, geralmente por períodos entre 3 a 6 dias, antes de serem transferidos ao útero.
Durante o processo de cultura embrionária, os embriões são mantidos em condições controladas de temperatura, pH e gás, além de receberem nutrientes essenciais para seu crescimento e desenvolvimento. Ao longo dos anos, técnicas sofisticadas de cultura embrionária têm sido desenvolvidas, incluindo o uso de meios de cultura especiais, suplementos antioxidantes e técnicas de microfluidica, a fim de otimizar as condições de crescimento e reduzir os riscos de anormalidades congênitas.
Embora a técnica tenha mostrado ser segura e eficaz no tratamento da infertilidade, é importante ressaltar que o processo ainda suscita debates éticos e morais em relação ao status dos embriões e à possibilidade de seleção genética.
Transferência Embrionária é um procedimento realizado em técnicas de reprodução assistida, no qual um ou mais embriões são transferidos para o útero de uma mulher, com o objetivo de estabelecer uma gravidez. Geralmente, os embriões são produzidos in vitro, através da fertilização de óvulos (ovócitos) por espermatozoides, em laboratório. Após alguns dias de cultivo, os embriões em estágio apropriado de desenvolvimento são transferidos para o útero da mulher, que pode ser a própria paciente (transferência homóloga) ou uma doadora (transferência heteróloga). A transferência embrionária é um processo indolor e não requer anestesia. O momento ideal para a transferência depende do número de embriões e do seu desenvolvimento, assim como das condições uterinas da receptora. É uma etapa crucial na terapêutica de esterilidade e infertilidade, pois diretamente interfere nos resultados do tratamento, ou seja, no estabelecimento da gravidez desejada.
Em medicina e biologia, uma mórula é um estágio inicial no desenvolvimento embrionário de mamíferos, particularmente humanos. Consiste em aproximadamente 16 a 32 blastômeros (células derivadas da divisão da célula fertilizada ou zigoto) e tem forma esférica com um diâmetro de cerca de 150 micrômetros, aproximadamente quatro dias após a fecundação. As células dentro da mórula são altamente compactadas e possuem pouco citoplasma. Ao longo do processo de divisão celular contínua, as células formam uma camada externa chamada de tropoblasto e uma massa de células interiores conhecida como o blastocisto. O blastocisto eventualmente se desenvolverá ainda mais e se fixará na parede do útero, marcando o início da gravidez.
Desenvolvimento Embrionário e Fetal referem-se aos estágios sucessivos de crescimento e desenvolvimento do óvulo fertilizado (zigaote) num processo contínuo que resulta na formação de um feto totalmente formado durante a gravidez.
1. Desenvolvimento Embrionário: Este estágio começa após a fertilização do óvulo e dura até à oitava semana de gestação. Durante este período, o zigaote sofre uma série de divisões celulares e migração das células para formar um disco embrionário tridimensional com diferentes camadas de células. Estas camadas darão origem a diferentes tecidos e órgãos do corpo humano. Além disso, durante este estágio, ocorrem eventos importantes como a formação do sistema nervoso central, a formação dos membros superiores e inferiores, a formação do coração e dos vasos sanguíneos, entre outros.
2. Desenvolvimento Fetal: Este estágio começa na nona semana de gestação e dura até o nascimento. Durante este período, os órgãos e sistemas do corpo continuam a crescer e se desenvolver, tornando-se gradualmente mais complexos e funcionais. O feto aumenta significativamente de tamanho e peso, e as estruturas externas, como os órgãos dos sentidos e a pele, amadurecem. Além disso, ocorrem eventos importantes como a maturação do sistema nervoso central, o desenvolvimento dos pulmões e o crescimento do esqueleto.
Em resumo, o Desenvolvimento Embrionário e Fetal são etapas cruciais no desenvolvimento humano, envolvendo uma série de eventos complexos que levam à formação de um feto totalmente formado e funcional.
As injeções de esperma intracitoplasmáticas (ICSI, do inglês Intracytoplasmic Sperm Injection) são uma técnica de reprodução assistida em que um único sêmen é diretamente injectado no citoplasma de um óvulo maduro utilizando uma micro-agulha fina. Essa técnica é especialmente indicada para casos de infertilidade masculina grave, onde a qualidade ou a quantidade do esperma é muito baixa ou quando outras técnicas de fertilização in vitro (FIV) não obtiveram sucesso.
O processo envolve a colheita dos óvulos e espermatozoides, que são então unidos em um laboratório especializado. Através da ICSI, o embriologista é capaz de selecionar os espermatozoides com melhor morfologia e motilidade, aumentando assim as chances de fertilização. Após a injeção, o óvulo é colocado em um incubador para que ocorra a fertilização e o desenvolvimento embrionário.
Embora a ICSI seja uma técnica eficaz para tratar a infertilidade masculina, ela também pode estar associada a alguns riscos, como a possibilidade de transmitir anomalias genéticas ou doenças hereditárias presentes no esperma. Além disso, os bebês nascidos por meio da ICSI podem ter um maior risco de desenvolver certos problemas de saúde, como defeitos de nascimento e transtornos do desenvolvimento. Portanto, é importante que as pessoas considerando essa técnica de reprodução assistida consultem um especialista em fertilidade e pesquisem cuidadosamente os benefícios e riscos associados à ICSI.
Em medicina e biologia, um embrião de mamífero é geralmente definido como a estrutura em desenvolvimento que se forma após a fertilização do óvulo (ou zigoto) e antes do nascimento ou da eclosão do ovo, no caso dos monotremados. Nos primeiros sete a dez dias de desenvolvimento em humanos, por exemplo, o embrião é composto por uma única camada de células chamadas blastômeros, que irão se diferenciar e se organizar para formar as três camadas germinativas básicas: o endoderma, o mesoderma e o ectoderma. Estas camadas darão origem a todos os tecidos e órgãos do organismo em desenvolvimento.
O período de tempo em que um embrião de mamífero é chamado de "embrião" pode variar, mas geralmente vai até o final do primeiro trimestre de gravidez em humanos (aproximadamente às 12 semanas), quando os principais sistemas e órgãos do corpo já estão presentes e funcionais. Após este ponto, o embrião é geralmente referido como um feto.
Em diferentes espécies de mamíferos, as taxas de desenvolvimento e os tempos em que os estágios embrionários ocorrem podem variar consideravelmente. No entanto, o processo geral de diferenciação celular e organização dos tecidos é conservado em todos os mamíferos.
Espermatozoide é a forma madura e móvel das células germinativas masculinas, também conhecidas como células sexuais masculinas. Eles são produzidos nos testículos durante o processo de espermatogênese e são responsáveis por transportar o material genético do homem para a fertilização do óvulo feminino.
Cada espermatozoide é composto por uma cabeça, que contém o DNA, e um flagelo, que permite que ele se mova através do trato reprodutivo feminino em direção ao óvulo. A cabeça dos espermatozoides é coberta por uma membrana protectora chamada capuz, que é removida durante a passagem pelo trato reprodutivo feminino, permitindo que o DNA do espermatozoide seja liberado para fertilizar o óvulo.
Os espermatozoides são extremamente pequenos, com um tamanho médio de cerca de 5 micrômetros de comprimento, e possuem uma forma alongada e aerodinâmica que lhes permite se mover rapidamente e eficientemente. Eles também apresentam uma alta motilidade, o que significa que podem nadar ativamente em direção ao óvulo para realizar a fertilização.
Microinchada é um método de administração de medicamentos ou outros compostos que envolve a injeção de pequenas quantidades de líquido (geralmente menos de 0,1 ml) por meio de uma agulha muito fina. Essa técnica é frequentemente usada em dermatologia e medicina estética para entregar substâncias ativas, como vitaminas, minerais, hormônios ou medicamentos, diretamente no tecido dérmico ou subdérmico.
A vantagem das microinjeções é que elas podem fornecer uma dose precisa do fármaco em um local específico, minimizando assim os efeitos adversos sistêmicos e aumentando a biodisponibilidade da substância ativa. Além disso, as microinjeções geralmente causam menos dor e trauma no tecido do que as injeções tradicionais, pois as agulhas utilizadas são muito finas e causam menos dano aos nervos e vasos sanguíneos.
Alguns exemplos de tratamentos que podem ser administrados por meio de microinjeções incluem: rejuvenecimento da pele, correção de rugas e doenças da pele, como a acne e a rosácea. É importante ressaltar que as microinjeções devem ser realizadas por profissionais de saúde qualificados e treinados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.
Criopreservação é um processo de conservação em que células, tecidos ou órgãos são preservados por resfriamento abaixo da temperatura ambiente, geralmente a -196°C, usando nitrogênio líquido. Isso é feito com o objetivo de interromper o metabolismo e assim pausar qualquer degeneração ou decomposição adicional. A criopreservação é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como a fertilidade humana (por exemplo, preservando ovócitos e esperma), pesquisa científica (por exemplo, manutenção de células e linhagens celulares) e transplante de órgãos. No entanto, é importante notar que a recuperação completa e funcional dos tecidos após o processo de criopreservação ainda é um desafio e tem sido objeto de pesquisas ativas.
A implantação do embrião é um processo na reprodução humana em que um embrião fertilizado se fixa à parede uterina. Após a fecundação, o óvulo fertilizado, ou zigoto, começa a se dividir e formar uma bola de células chamada blastocisto. Ao chegar no útero, cerca de cinco a sete dias após a concepção, o blastocisto se fixa à mucosa uterina, ou endométrio, por meio de extensões chamadas vilosidades. Esse processo é crucial para a continuação da gravidez, pois fornece nutrientes e oxigênio ao embrião em crescimento e remove resíduos metabólicos. A implantação também desencadeia mudanças hormonais que suprimem a menstruação e mantêm o revestimento uterino para sustentar o desenvolvimento do feto.
As técnicas de transferência nuclear são procedimentos médicos avançados que envolvem o transplante de um núcleo celular ou material genético de um indivíduo para outro, com o objetivo de gerar células híbridas ou substituir tecidos danificados. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas e podem ser empregadas em terapias regenerativas e clonagem terapêutica.
Existem basicamente dois tipos de transferência nuclear: o primeiro, conhecido como clonagem reprodutiva ou replicativa, consiste no transplante de um núcleo de célula somática (do tecido corporal) para um óvulo não fertilizado e desnucléado, que, após a estimulação adequada, poderá se desenvolver em um embrião idêntico geneticamente ao indivíduo doador do núcleo. O segundo tipo, chamado de clonagem terapêutica ou tecidual, envolve o transplante de um núcleo de célula somática para um óvulo desnucléado, que, após a reprogramação e diferenciação controladas dos genes, gera células-tronco pluripotentes que podem ser utilizadas para regenerar tecidos danificados ou doenças degenerativas.
Embora as técnicas de transferência nuclear tenham demonstrado grandes promessas no campo da medicina e pesquisa, elas também suscitam questões bioéticas complexas e debates em torno dos limites éticos e morais do uso dessas tecnologias.
Blastômeros são células formadas durante a divisão celular do zigoto, que é o ponto de partida da formação de um novo organismo na reprodução sexual. Após a fertilização, o zigoto sofre várias divisões mitóticas para formar uma bola de células chamada mórula. As células resultantes dessas divisões são os blastômeros.
Ao continuarem se dividindo e organizando-se em diferentes camadas, esses blastômeros irão dar origem a todos os tecidos e órgãos do corpo do organismo em desenvolvimento. A massa de blastômeros que resulta dessas divisões é chamada de blastocisto, e neste estágio, uma cavidade começa a se formar no centro da massa celular, dividindo-a em duas partes: o trofoblasto (que dará origem às estruturas que sustentam o embrião durante o seu desenvolvimento) e o blastocisto interno (que dará origem ao próprio embrião).
A divisão dos blastômeros é um processo crucial no início do desenvolvimento embrionário, e a sua regulação é controlada por uma complexa rede de genes e sinais moleculares que garantem o seu correcto desenvolvimento e diferenciação em tecidos e órgãos específicos.
O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.
Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.
Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.
Em biologia, as células germinativas vegetais, também conhecidas como células meristemáticas ou células indiferenciadas, se referem a células que possuem a capacidade de se dividirem e diferenciar em qualquer tipo de tecido vegetal. Essas células são encontradas principalmente nos meristemos apicais das plantas, locais onde o crescimento da planta é regulado.
As células germinativas vegetais são caracterizadas por serem pequenas, com paredes celulares finas e citoplasma abundante. Elas contêm grande quantidade de organelas, como ribossomos, mitocôndrias e cloroplastos, o que as torna capazes de realizar a fotossíntese e produzir energia para a planta.
A capacidade das células germinativas vegetais de se diferenciar em qualquer tipo de tecido é chamada de totipotência. Isso significa que, sob as condições certas, essas células podem se desenvolver em raízes, caules, folhas e outras estruturas da planta.
É importante notar que as células germinativas vegetais não devem ser confundidas com as células germinativas animais, que dão origem aos gametas masculinos e femininos durante a reprodução sexual.
Haploidia é um termo usado em genética e citologia para se referir ao estado de ter apenas um conjunto completo de cromossomos em cada célula. Em organismos diplóides, que são os mais comuns, as células somáticas geralmente contêm dois conjuntos completos de cromossomos, um herdado do pai e outro da mãe. No entanto, em certas situações, como na formação dos gametas (óvulos e espermatozoides) em humanos e outros organismos sexuais, as células podem sofrer meiose, um processo de divisão celular que resulta em células haploides com apenas metade do número normal de cromossomos. Essas células haploides são então unidas durante a fecundação para formar um zigoto diplóide, que se desenvolve em um novo organismo. Em alguns outros organismos, como as leveduras e algumas plantas, o ciclo de vida pode incluir fases haploides e diploides alternadas.
Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.
Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:
* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.
A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.
A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.
Ectogénese é um termo que se refere ao desenvolvimento de um feto fora do útero de uma mulher, geralmente em um dispositivo artificial ou ambiente extracorpóreo. Até o momento, a ectogénese permanece como um conceito puramente teórico e especulativo, sem nenhuma evidência científica ou clínica de sua realização prática em seres humanos.
A ideia de ectogénese tem sido explorada em vários campos, incluindo a ficção científica, a ética e a biologia reprodutiva. Alguns dos possíveis benefícios da ectogénese incluem a possibilidade de fornecer uma alternativa ao útero humano para gestações em mulheres que não podem carregar um feto por razões médicas ou anatômicas, bem como a redução do risco de complicações durante a gravidez.
No entanto, a ectogénese também suscita questões éticas complexas em torno da definição de paternidade e maternidade, dos direitos do feto e da responsabilidade social pela criação e cuidado de novos seres humanos. Além disso, ainda há muitos desafios tecnológicos e científicos que precisam ser superados antes que a ectogénese seja considerada uma opção viável e segura para a reprodução humana.
Em termos médicos, um óvulo (ou ovócito) refere-se à célula sexual feminina reprodutiva imatura. Ele é produzido nas ovários e contém a metade do material genético necessário para a formação de um novo organismo. Após atingir a maturidade, o óvulo é liberado do ovário durante o processo conhecido como ovulação e viaja através da trompa de Falópio em direção à tuba uterina, onde pode ser potencialmente fertilizado por um espermatozóide (célula sexual masculina). Após a fertilização, o óvulo formará um zigoto, que se dividirá e se desenvolverá gradualmente num embrião.
Em resumo, um óvulo é uma célula reprodutiva feminina imatura que, após alcançar a maturidade e ser fertilizado por um espermatozóide, pode dar origem a um novo indivíduo.
As trompas de Falópio, também conhecidas como túbulos uterinos, são dois finos tubos musculares que se conectam ao útero e às ováricos em ambos os lados da mulher. Eles desempenham um papel crucial na reprodução, pois é nesses tubos que ocorre a fertilização dos óvulos pelos espermatozoides. Após a fertilização, o zigoto (óvulo fértil) viaja pelo túbulo uterino até o útero, onde se implanta na parede do útero e se desenvolve em um feto. As trompas de Falópio também desempenham um papel no transporte dos espermatozoides para os óvulos e no movimento dos óvulos liberados das ováricos para o útero.
Partenogênese é um termo da biologia que se refere a um tipo de reprodução assexuada em organismos vivos, particularmente em animais invertebrados e ovótipos de plantas. Neste processo, um óvulo ou célula sexual feminina se desenvolve e se divide mitoticamente para formar um novo indivíduo, sem a necessidade da fertilização por um espermatozoide ou contribuição genética de um parceiro masculino.
Existem dois tipos principais de partenogênese:
1. Partenogênese telitoque: Ocorre quando o óvulo desenvolve-se em um indivíduo geneticamente idêntico à fêmea que produziu o óvulo, ou seja, sem qualquer contribuição genética de um macho.
2. Partenogênese automática: Ocorre quando a divisão do óvulo resulta em indivíduos haploides (com metade do número normal de cromossomos), que geralmente são inviáveis ou morrem logo após o nascimento. No entanto, em alguns casos, esses indivíduos haploides podem se reproduzir e formar uma linhagem completamente clonal.
A partenogênese é encontrada em vários grupos de animais, incluindo insetos, aracnídeos, répteis e anfíbios. Em alguns casos, a partenogênese pode ser induzida por fatores ambientais, como temperatura ou estresse, enquanto em outros casos, é um mecanismo reprodutivo normal. A partenogênese tem implicações importantes na biologia evolutiva e na genética populacional, pois pode levar à formação de linhagens clonais e à rápida disseminação de genes adaptativos em populações.
Em medicina e biologia, um meio de cultura é um meio nutritivo sólido, líquido ou semi-sólido onde os microorganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou células animais ou vegetais podem ser cultivados e crescerem sob condições controladas em laboratório.
Os meios de cultura geralmente contêm ingredientes que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento dos organismos, tais como carboidratos (açúcares), proteínas, sais minerais e vitaminas. Alguns meios de cultura também podem conter indicadores, como agentes que mudam de cor em resposta ao pH ou à produção de certos metabólitos, o que pode ajudar a identificar ou caracterizar um organismo cultivado.
Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um desenvolvido para suportar o crescimento de determinados tipos de organismos ou para fins específicos de diagnóstico ou pesquisa. Alguns exemplos incluem:
1. Ágar sangue: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias patogênicas, especialmente aquelas que crescem melhor em atmosfera rica em CO2. O ágar sangue contém sangue defibrinado, o que serve como fonte de nutrientes e também permite a detecção de hemolíticos (bactérias que destroem os glóbulos vermelhos do sangue).
2. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia para o crescimento de fungos, especialmente dermatofitos e outros fungos filamentosos. O meio de Sabouraud contém glicose como fonte de carboidrato e cloranfenicol ou tetraciclina para inibir o crescimento bacteriano.
3. Meio de Thayer-Martin: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Neisseria gonorrhoeae, a bactéria causadora da gonorreia. O meio de Thayer-Martin contém antimicrobianos (vancomicina, colistina e nistatina) que inibem o crescimento de outras bactérias, permitindo assim a detecção e isolamento de N. gonorrhoeae.
4. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a diferenciação de bactérias gram-negativas em termos de sua capacidade de fermentar lactose e tolerância ao ácido. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e vermelho neutro, o que permite a detecção de bactérias que fermentam lactose (coloração rosa) e aquelas que não fermentam lactose (coloração incolor).
5. Meio de Chapman: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva que pode causar infecções graves. O meio de Chapman contém sais, glucose e lisina, o que promove o crescimento de S. aureus e inibe o crescimento de outras bactérias.
6. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia clínica para a cultura e isolamento de fungos, especialmente dermatofitos. O meio de Sabouraud contém peptona, glucose e ágar, o que promove o crescimento de fungos e inibe o crescimento de bactérias.
7. Meio de Blood Agar: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias, especialmente patógenos que podem causar infecções graves. O meio de Blood Agar contém sangue, sais e ágar, o que promove o crescimento de bactérias e permite a observação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos).
8. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e cristal violet, o que permite a seleção de bactérias que fermentam lactose e a diferenciação de bactérias que não fermentam lactose ou são resistentes a bile salts.
9. Meio de Eosin Methylene Blue (EMB): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de EMB contém eosin Y, methylene blue e glucose, o que permite a seleção de bactérias que fermentam glucose e a diferenciação de bactérias que produzem ácido (cor verde) ou gás (cor preta).
10. Meio de Mannitol Salt Agar (MSA): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-positivas, especialmente estafilococos coagulase-positivos. O meio de MSA contém mannitol, sodium chloride e phenol red, o que permite a seleção de bactérias que fermentam mannitol (cor amarela) e a diferenciação de bactérias que não fermentam mannitol (cor vermelha).
Alstroemeria é um género de plantas perenes e bulbosas da família Alstroemeriaceae, nativas principalmente das regiões temperadas do sul da América do Sul. Elas são frequentemente cultivadas como plantas ornamentais devido à sua beleza exótica e duradoura das flores coloridas.
As flores de Alstroemeria apresentam uma variedade de cores vibrantes, incluindo vermelho, rosa, laranja, amarelo e branco, muitas vezes com padrões contrastantes em suas pétalas. As flores geralmente têm seis pétalas e medem cerca de 2-3 polegadas de diâmetro.
Embora as Alstroemiéras sejam frequentemente utilizadas como plantas ornamentais, é importante notar que algumas espécies podem ser tóxicas para animais domésticos e humanos se ingeridas. Portanto, é recomendável manuseá-las com cuidado e evitar a exposição indevida, especialmente em casas com crianças ou animais de estimação.
Viabilidade fetal é o estágio de desenvolvimento em que um feto tem a capacidade de sobreviver fora do útero materno com suporte médico e tecnológico avançado. Embora as definições variem, geralmente isso é considerado possível a partir das 24 a 28 semanas de gestação. A viabilidade fetal depende de vários fatores, incluindo o peso do bebê e a maturidade dos pulmões. O cuidado médico ativo para preservar a vida fetal geralmente é considerado quando a viabilidade fetal é alcançada. No entanto, as decisões sobre o tratamento podem depender de outros fatores, como a condição materna e os desejos dos pais.
Em termos de fisiologia celular, a polaridade celular refere-se à existência e manutenção de diferentes domínios ou regiões funcionalmente distintas dentro duma célula. Esses domínios possuem propriedades e composições moleculares únicas que desempenham um papel crucial em diversos processos celulares, como a divisão celular, diferenciação, migração e transporte de substâncias.
A polaridade celular é frequentemente observada em células epiteliais, que formam barreiras entre diferentes compartimentos do corpo, como a superfície externa do corpo, as vias respiratória e digestiva, e os túbulos renais. Nestas células, a polaridade é estabelecida e mantida por uma série de proteínas e lipídios que se organizam em complexos macromoleculares especializados, como as junções estreitas (tight junctions), aderentes (adherens junctions) e comunicação (gap junctions).
A polaridade celular é geralmente definida por duas características principais: a orientação apical-basal e a distribuição assimétrica de proteínas e lipídios. A orientação apical-basal refere-se à existência de duas faces distintas na célula, a face apical (que está em contato com o ambiente exterior ou luminal) e a face basal (que está em contato com a membrana basal e a matriz extracelular). A distribuição assimétrica de proteínas e lipídios inclui a localização diferencial de canais iônicos, transportadores e receptores nas duas faces celulares, o que permite a regulação espacial dos processos celulares.
Em resumo, a polaridade celular é um conceito fundamental em biologia celular que descreve a existência e manutenção de domínios funcionalmente distintos dentro da célula, definidos pela orientação apical-basal e a distribuição assimétrica de proteínas e lipídios. Essa organização espacial permite a regulação precisa dos processos celulares e é essencial para o funcionamento adequado das células em tecidos e órgãos.
"Endogamic animals" refere-se a animais que tendem a se reproduzir dentro de um grupo ou população particular, em vez de se cruzar com indivíduos de outros grupos ou populações. A endogamia pode ocorrer por várias razões, incluindo isolamento geográfico, comportamental ou reprodutivo.
A endogamia pode ter efeitos tanto positivos quanto negativos sobre as populações de animais. Por um lado, a reprodução entre parentes próximos pode resultar em uma maior frequência de genes favoráveis dentro da população, o que pode levar a características desejáveis como resistência a doenças ou adaptação a ambientes específicos.
No entanto, a endogamia também pode aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos indesejáveis, o que pode resultar em defeitos genéticos e reduzida aptidão fitness. Isso é conhecido como depressão de consanguinidade.
Em geral, a endogamia é mais comum em populações pequenas ou fragmentadas, onde as opções de parceiros reprodutivos são limitadas. Os criadores de animais domésticos às vezes praticam a endogamia intencionalmente para fixar certas características desejáveis em suas linhagens, mas devem fazer isso com cuidado para minimizar os riscos de depressão de consanguinidade.
Superovulação, em termos médicos, refere-se ao processo de estimular o sistema reprodutivo feminino para produzir e liberar mais óvulos do que o normal durante a ovulação. Isto é frequentemente alcançado por meio da administração de hormonas, como a FSH (hormona folículo-estimulante) ou hCG (gonadotrofina coriónica humana), para promover o crescimento e maturação de múltiplos óvulos nos ovários.
Este procedimento é comumente usado em técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), onde os óvulos coletados são posteriormente fertilizados com esperma do parceiro ou doador em um laboratório. A superovulação aumenta as chances de obter um maior número de óvulos maduros para a fertilização, o que por sua vez pode resultar em um maior número de embriões disponíveis para transferência e, assim, aumentar as chances de gravidez.
No entanto, é importante notar que a superovulação também pode acarretar riscos associados, como a síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO), uma condição em que os ovários se inflamam e causam diversos sintomas desconfortáveis, variando de leves a graves. Portanto, é crucial que a superovulação seja realizada sob a cuidadosa orientação e monitoramento de profissionais médicos qualificados em centros de fertilidade credenciados.
5-Metilcitosina é uma forma metilada da citosina, um dos nucleotídeos que compõem o DNA. Neste processo químico, um grupo metila (-CH3) é adicionado à citosina em sua posição 5, alterando assim suas propriedades químicas e influenciando a expressão gênica. A metilação do DNA desempenha um papel importante na regulação da expressão genética, no controle da replicação e na estabilidade do genoma. No entanto, alterações excessivas ou insuficientes neste processo podem estar associadas a várias condições médicas, como câncer e doenças neurológicas. A pesquisa atual está em andamento para entender melhor as implicações clínicas da metilação da 5-metilcitosina e seu potencial como alvo terapêutico.
Triploidia é um termo médico usado para descrever uma condição genética em que uma célula ou organismo possui três conjuntos completos de cromossomos em vez dos usualmente encontrados dois, o que é característico das espécies diploides. Em humanos, normalmente temos 46 cromossomos organizados em pares, perfazendo um total de 23 pares de cromossomos (ou seja, somos diploides). No entanto, em indivíduos com triploidia, eles possuem 69 cromossomos, ou seja, três conjuntos completos de cromossomos.
A triploidia geralmente ocorre durante a formação do óvulo ou do espermatozoide, quando um evento anormal resulta na fusão de dois óvulos (ou espermatozoides) fertilizados ou em uma fusão inadequada entre um óvulo e um espermatozoide. Isso geralmente leva ao desenvolvimento de um embrião inviável, pois a triploidia interfere com o processo normal de divisão celular e diferenciação dos tecidos durante o desenvolvimento embrionário.
A triploidia é uma condição rara em humanos e geralmente resulta em aborto espontâneo durante as primeiras semanas de gravidez. Em casos muito incomuns, um feto com triploidia pode sobreviver até o parto, mas esses indivíduos geralmente apresentam graves anomalias congênitas e têm uma expectativa de vida muito curta.
Na medicina, as "Técnicas de Cultura" referem-se aos métodos e procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer microorganismos, como bactérias, fungos e vírus, em meios de cultura específicos. Essas técnicas permitem a observação, identificação e estudo dos microrganismos, sendo essenciais para o diagnóstico e pesquisa em áreas como microbiologia clínica, saúde pública e controle de infecções.
Algumas técnicas de cultura comuns incluem:
1. Inoculação: Colocação dos microrganismos em um meio de cultura adequado para permitir seu crescimento e multiplicação.
2. Placas de Petri: Uso de placas de Petri, recipientes com meios de cultura sólidos, onde os micrororganismos são inoculados e incubados em condições controladas de temperatura e umidade.
3. Meios seletivos: Utilização de meios de cultura especiais que permitem o crescimento de certos tipos de microrganismos, enquanto inibem outros. Isso é útil para isolar e identificar organismos patogênicos em amostras mistas.
4. Meios diferenciais: Utilização de meios de cultura que permitem a diferenciação entre microrganismos com características semelhantes, baseadas em suas diferenças metabólicas ou de crescimento.
5. Enriquecimento: Uso de meios de cultura especiais que favorecem o crescimento de certos microrganismos em amostras complexas, aumentando a probabilidade de detectá-los e isolar.
6. Estrias: Técnica em que uma inoculação é feita ao longo de uma linha ou estria no meio de cultura, permitindo o crescimento de colônias isoladas para identificação e contagem.
7. Incubação: Processo de manter os microrganismos em condições controladas de temperatura, umidade e tempo, a fim de promover seu crescimento e facilitar sua observação, identificação e contagem.
Zigoto
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Ovo
Zigoto - Wikipedia
O que é um Zigoto - Biologados
Sistema Reprodutor Masculino, Aparelho Sistema Reprodutor Masculino
Pesquisa Científica do Curso de Medicina - Unoeste
4 semanas de gestação - Amigas da pracinha
Protozooses: 1. Quadro-resumo - Passeiweb.com - Seu portal de estudos na Internet
'Eu estava grávida, mas o médico me disse: não tem um bebê aí' - 07/08/2017 - UOL...
Curso de Biomedicina em Guarulhos - Eniac
Ciência: técnica pode tornar realidade a produção de 'bebês sob medida' - UOL Educação
SciELO - Brasil - Anormalidades cromossômicas em casais com história de aborto recorrente Anormalidades cromossômicas em...
Tecnologias de reprodução assistida - Problemas de saúde feminina - Manual MSD Versão Saúde para a Família
2 semanas de gravidez - BabyCenter
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Pílula do Dia Seguinte Causa Aborto? | Saúde - Blog OPAS
Apenas sete estados posicionam política contra racismo no 1º escalão - Correio do Estado
Notícias - Medical Suite - Hospital Albert Einstein
1-4 semanas de gravidez: o que está acontecendo no corpo e como manter a saúde da futura mãe
Ciencias 11 | PDF | Ciclo menstrual | Hormônio luteinizante
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DeCS 2012 - versão 22 de fevereiro de 2012
Fertilizado5
- As células sexuais se unem para formar o óvulo fertilizado (zigoto), a partir do qual uma nova criatura típica da espécie se desenvolve. (biologados.com.br)
- Quando o espermatozóide fertiliza (encontra) um óvulo, esse óvulo fertilizado é chamado de zigoto. (portalsaofrancisco.com.br)
- O óvulo fertilizado, agora chamado de zigoto, percorre a tuba uterina e se aninha no denso revestimento do seu útero. (babycenter.com)
- O esperma pode viver no trato reprodutivo por seis dias, e se um óvulo sair de um ovário, ele pode puxar um esperma remanescente para ele, combinando o DNA para se tornar um zigoto - um óvulo fertilizado. (opas.org.br)
- Após a fertilização do ovo e do esperma por um processo chamado zigoto, o ovo fertilizado é transferido para o útero. (optimist.pw)
Uterina6
- É bastante comum que ocorra algum tipo de sangramento, em decorrência da nidação, a fixação do zigoto na parede uterina. (amigasdapracinha.com.br)
- Isso ocorre porque a parede do útero está preparada para receber o zigoto (todo aquele material que seria expelido na menstruação está forrando a parede uterina, tornando-a propícia para o desenvolvimento de uma gestação). (amigasdapracinha.com.br)
- O zigoto começa a se dividir e viaja pelas trompas de falópio até o útero, onde pode implantar na parede uterina e iniciar o crescimento da placenta. (optimist.pw)
- O zigoto pode implantar na parede uterina e crescer na placenta. (optimist.pw)
- Isso ocorre quando o zigoto se move através dos tubos de Falópio e se liga à parede uterina. (optimist.pw)
- União de um espermatozóide com um ovócito secundário, que ocorre normalmente na ampola da tuba uterina formando o zigoto. (mapadaaprendizagem.com.br)
Chamado1
- Algumas mulheres têm um leve sangramento, chamado de nidação, quando há a implantação do zigoto no útero. (babycenter.com)
Masculino3
- Um zigoto é uma célula ( diplóide ) que resulta da fusão de duas células sexuais haplóides ( gametas ) - geralmente um óvulo (feminino) e um espermatozoide (masculino). (biologados.com.br)
- O gametófito é o responsável pela produção de gametas, e também é o local onde ocorre a união do gameta masculino com o gameta feminino para formar o zigoto, que dará origem ao esporófito . (infoescola.com)
- Zigoto, ou célula-ovo , é a célula formada após a união do espermatozoide (gameta masculino) com o ovócito (gameta feminino). (mapadaaprendizagem.com.br)
Grego2
- Zigoto (do grego zygōtos "junto" ou "jugado", derivado de ζυγοῦν zygoun "juntar" ou "jugar"), também denominado ovo nos animais, é a célula eucariótica resultante da fecundação, que ocorre entre dois gametas mutuamente compatíveis, sendo o produto final da reprodução sexuada. (wikipedia.org)
- A fusão de um óvulo haplóide e um espermatozóide haplóide durante a reprodução sexual resulta em um zigoto diplóide (do grego zigotos = unidos). (biologados.com.br)
Formar4
- Nos humanos, a formação do zigoto ocorre após a fecundação, na qual o ovócito liberado e um espermatozoide se combinam para formar uma única célula diploide (2n), o zigoto. (wikipedia.org)
- Normalmente, o óvulo fecundado forma o zigoto, que é uma célula que começa a se multiplicar e diferenciar para formar o embrião e seus anexos, como a placenta', explica Ricardo Tedesco, ginecologista da Comissão de Assistência ao Abortamento, Parto e Pérpio da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia). (uol.com.br)
- O útero começa a formar um forro de onde se vai implantar o ovo ( zigoto ) e começa a crescer a placent a que nutrirá o seu bebê . (agravidez.com)
- Se um ou mais espermatozóides atingirem o ovo e penetrarem em suas membranas, um dos espermatozóides se funde com o ovo para formar um zigoto. (optimist.pw)
Desenvolvimento1
- O primeiro desses processos é o próprio projeto de desenvolvimento humano desde o zigoto (produto da fertilização do óvulo pelo espermatozoide) até o nascimento de um bebê saudável. (clinicafgo.com.br)
Produz1
- O zigoto produz esporos que infestam o organismo do mosquito. (passeiweb.com)
Planta1
- Nas espermatófitas, o zigoto primeiro se transforma num embrião que se encontra dentro da semente, enquanto nas pteridófitas, o zigoto se desenvolve diretamente na planta adulta. (wikipedia.org)
Organismos multicelulares1
- Em organismos multicelulares, os organismos multicelulares se desenvolvem a partir do zigoto através de múltiplas mitoses (divisões de núcleo). (biologados.com.br)
Gameta2
- O genoma do zigoto é uma combinação do DNA de cada gameta, contendo toda a informação genética necessária à formação de um novo indivíduo. (wikipedia.org)
- O gameta que se uniu à oosfera origina o zigoto (2n), já os núcleos polares, juntamente ao outro gameta, são responsáveis por dar origem ao endosperma (3n), uma reserva nutritiva da semente. (biologianet.com)
Crescer1
- Mas, se a gravidez progredir bem ao longo dos próximos nove meses, o zigoto, que é minúsculo, vai crescer e se desenvolver, virando uma bolinha de células que então se transformará no seu bebê. (babycenter.com)
Processo2
- O zigoto passa por um processo de se tornar um embrião e se desenvolver em um feto. (portalsaofrancisco.com.br)
- Eles participam de várias etapas do processo, desde a investigação até manipulação da célula ovo ou zigoto in vitro. (eniac.com.br)
Cas91
- Por meio de experimentos no zigoto com edição CRISPR/Cas9, há a possibilidade de cura de doenças herdades geneticamente. (wikipedia.org)
Semente1
- O zigoto forma o embrião, e os tegumentos do óvulo formam a casca da semente. (biologianet.com)
Produto1
- Categoria de Produto do LED inflável , somos fabricantes especializados da China, Balão Zigoto , Balão de mochila fornecedores / fábrica, atacado alta qualidade produtos de Tubo de led R & D e fabricação, temos a perfeita serviço e suporte técnico pós-venda. (hzbeanbags.com)
Resulta1
- Nos animais, o zigoto é denominado ovo e resulta da união de dois gametas: ovócito e espermatozoide. (wikipedia.org)
Gravidez2
- Na quarta semana da gravidez, o bebê ainda recebe o nome de zigoto . (amigasdapracinha.com.br)
- O zigoto e embrião são duas denominações que se dão na gravidez para dar nome ao que leva no. (agravidez.com)
Origem3
- A partir disso, ocorrem todos os eventos que descrevemos até chegar na fusão dos pronúcleos das células masculina e feminina, dando origem ao zigoto e ao início do desenvolvimento embrionário. (origen.com.br)
- Alguns autores consideram que o zigoto (óvulo fertilizado) é uma célula totipotente, pois mantém a capacidade de dar origem a todos os tipos de células que caracterizam o ser vivo que se formará no futuro. (maestrovirtuale.com)
- Os núcleos do óvulo e do espermatozóide fundem-se, dando origem ao zigoto que irá desenvolver-se e transformar-se em um embrião. (invitra.pt)
Clivagem3
- Depois que os pronúcleos se fusionam - processo chamado de anfimixia -, o zigoto entra em ciclos celulares mitóticos, ou seja, fase de clivagem. (origen.com.br)
- Além disso, a clivagem é um processo cuidadosamente regulado, não apenas pelas características "físicas" dos zigotos iniciais, mas também pelos determinantes do desenvolvimento que exercem ações diretas nas divisões. (maestrovirtuale.com)
- Clivagem do Zigoto. (mapadaaprendizagem.com.br)
Gametas7
- Zigoto (do grego zygōtos "junto" ou "jugado", derivado de ζυγοῦν zygoun "juntar" ou "jugar"), também denominado ovo nos animais, é a célula eucariótica resultante da fecundação, que ocorre entre dois gametas mutuamente compatíveis, sendo o produto final da reprodução sexuada. (wikipedia.org)
- Nos animais, o zigoto é denominado ovo e resulta da união de dois gametas: ovócito e espermatozoide. (wikipedia.org)
- Nas plantas verdes, o zigoto pode apresentar poliploidia se a fertilização ocorrer entre gametas não reduzidos meioticamente. (wikipedia.org)
- fusão das membranas plasmáticas e dos pronúcleos dos gametas feminino e masculino, originando o zigoto . (origen.com.br)
- Esses dois gametas se combinam para formar um zigoto e esse processo é chamado de fertilização. (portalsaofrancisco.com.br)
- Os gametas são as células especializadas que muitos organismos vivos usam durante a reprodução sexual, na qual dois indivíduos diferentes (ou o mesmo indivíduo) "misturam" metade de cada material genético para formar uma nova célula: o zigoto. (maestrovirtuale.com)
- Estes gametas se unem para formar o zigoto, que inicia uma nova geração. (yugrat.ru)
Combinam para formar1
- Nos humanos, a formação do zigoto ocorre após a fecundação, na qual o ovócito liberado e um espermatozoide se combinam para formar uma única célula diploide (2n), o zigoto. (wikipedia.org)
Formam2
- Os blastômeros, as células que resultam da divisão desse zigoto totipotente, formam aproximadamente 30 horas após a fertilização, embora esses tempos possam variar ligeiramente entre as espécies. (maestrovirtuale.com)
- O ovócito e o espermatozoide unem-se no processo de fecundação , formam o zigoto, que sofre divisão celular e desenvolve-se em um novo ser. (uol.com.br)
Formando2
- 2. A partir de dois zigotos sendo que um deles se divide formando a terceira criança. (clinicafgo.com.br)
- União de um espermatozóide com um ovócito secundário, que ocorre normalmente na ampola da tuba uterina formando o zigoto. (mapadaaprendizagem.com.br)
Ocorre2
- A gravidez de gêmeos idênticos ocorre quando um único ovo se divide e forma dois zigotos distintos. (msdmanuals.com)
- A "morulação" ocorre quando o zigoto em divisão atinge o útero, aproximadamente 3 dias após a fertilização. (maestrovirtuale.com)
Diferentes2
- 3. A partir de três zigotos diferentes. (clinicafgo.com.br)
- É importante mencionar que as diferentes divisões do zigoto ocorrem em direções ou direções específicas, dependendo do tipo de organismo considerado, uma vez que esses padrões determinarão subsequentemente, por exemplo, as posições da boca e do ânus nos animais. (maestrovirtuale.com)
Denominado1
- O óvulo fecundado (ovo) é denominado zigoto. (msdmanuals.com)
Dieta2
- Eles são montados de consenso com os dados de todo usuário.Dieta do zigoto : você precisa comer determinado ovo cozido antes das três principais refeições do data. (wikidot.com)
- Mesmo dessa maneira, vale ressaltar que essa regime de magreza rapidamente pode estar até em grau superior efetivo inclusive inclusive que a dieta do zigoto,se você majestaticamente quer ver resultados instantâneos. (jw.lt)
Desenvolve1
- Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião. (sobiologia.com.br)
Enquanto1
- Portanto, a fecundação é o evento inicial que permite a formação do zigoto, enquanto a concepção envolve tanto a fertilização quanto os eventos iniciais que levam à implantação e ao início da gravidez. (mdsaude.com)
Resultando1
- Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um rápido aumento no número de células. (mapadaaprendizagem.com.br)