Perda completa ou parcial da capacidade de recordar experiências passadas (AMNÉSIA RETRÓGRADA) ou de formar novas memórias (AMNÉSIA ANTERÓGRADA). Este estado pode ser de origem orgânica ou psicológica. As formas de amnésia orgânica normalmente estão associadas com disfunção do DIENCÉFALO ou HIPOCAMPO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp426-7)
Perda da capacidade de recordar informações que foram previamente codificadas na memória, em um ponto específico ou aproximado no tempo. Este processo pode ser de origem orgânica ou psicogênica. As formas orgânicas podem estar associadas com TRAUMATISMOS CRANIOCEREBRAIS, ACIDENTES CEREBROVASCULARES, CONVULSÕES, DEMÊNCIA e uma ampla variedade de outras doenças que prejudicam a função cerebral. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp426-9)
Perda da habilidade de formar novas memórias a partir de um determinado ponto no tempo. Esta afecção pode ser de origem orgânica ou psicogênica. A amnésia anterógrada organicamente induzida pode ocorrer seguida a um TRAUMATISMOS CRANIOCEREBRAIS, CONVULSÕES, ANÓXIA e outras afecções adversas que acometem as estruturas neuronais associadas com a formação de memória (ex., o HIPOCAMPO, FÓRNICE, CORPOS MAMILARES e NÚCLEOS ANTERIORES DO TÁLAMO).
Síndrome caracterizada pela perda transitória da habilidade em formar novas memórias. Ocorre principalmente em indivíduos na meia idade ou mais velhos, e os episódios podem durar de minutos a horas. Durante o período de amnésia, as habilidades de memória recente e imediata são deficientes, mas o nível de consciência e habilidade em desempenhar outras tarefas intelectuais são conservados. A afecção é relacionada à disfunção bilateral das porções médias de cada LOBO TEMPORAL. A recuperação completa normalmente ocorre e as recorrências não são usuais.
Transporte direcionado de ORGANELAS e moléculas ao longo dos AXÔNIOS da célula nervosa. O transporte pode ser anterógrado (a partir do corpo celular) ou retrógrado (em direção ao corpo celular). (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 3d ed, pG3)
Transtorno cognitivo adquirido caracterizado pela desatenção e pela inabilidade de formar memórias de termos curtos. Este transtorno está frequentemente associado com ALCOOLISMO, podendo também resultar de deficiências nutricionais, TRAUMATISMOS CRANIOCEREBRAIS, NEOPLASIAS, TRANSTORNOS CEREBROVASCULARES, ENCEFALITE, EPILEPSIA e outras afecções. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1139)
Função mental complexa que tem quatro fases distintas: (1) memorização ou aprendizagem, (2) retenção, (3) rememoração e (4) reconhecimento. Clinicamente, a memória é, em geral, subdividida em imediata, recente, e remota.
Transtorno mental associado com abuso crônico de etanol (ALCOOLISMO) e deficiências nutricionais caracterizadas por perda de memória a curto prazo, confabulações e distúrbios de atenção. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1139)
A persistência em executar um comportamento aprendido (fatos ou experiências) após um intervalo de tempo durante o qual este comportamento não foi executado nem praticado.
O processo através do qual uma representação da experiência passada é evocada.
Adenosinatrifosfatase associada à mecânica do microtúbulo, que usa a energia da hidrólise do ATP para mover organelas ao longo dos microtúbulos na direção do terminal plus do microtúbulo. A proteína é encontrada no axoplasma de lula, lobos ópticos e no cérebro bovino. A cinesina bovina é um heterotetrâmero composto de duas cadeias pesadas (120kDa) e duas leves (62 kDa). EC 3.6.1.-.
Testes projetados para a avaliação da função neurológica associada a certos comportamentos. São utilizados no diagnóstico de disfunção ou dano cerebral e dos transtornos ou lesões do sistema nervoso central.
Uma resposta a um estímulo que é fundamental para evitar uma experiência nociva.
Antagonista de tiamina devido à sua inibição da pirofosforilação da tiamina. É usado para produzir deficiência de tiamina.
A vida de uma pessoa escrita por ela ou ele mesmo.
Partes pareadas caudais do PROSENCÉFALO, das quais derivam o TÁLAMO, o HIPOTÁLAMO, o EPITÁLAMO e o SUBTÁLAMO.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Elevação curva da SUBSTÂNCIA CINZENTA, que se estende ao longo de todo o assoalho no LOBO TEMPORAL do VENTRÍCULOS LATERAIS (ver também LOBO TEMPORAL). O hipocampo, subículo e GIRO DENTEADO constituem a formação hipocampal. Algumas vezes, os autores incluem o CÓRTEX ENTORRINAL na formação hipocampal.
Parte lateral inferior do hemisfério cerebral responsável pelo processamento auditório, olfatório e semântico. Está localizado em posição inferior à fissura lateral e anterior ao LOBO OCCIPITAL.
Alcaloide de SOLANACEAE, especialmente DATURA e SCOPOLA. A escopolamina e seus derivados quaternários agem como antimuscarínicos, como ATROPINA, mas podem ter mais efeitos no sistema nervoso central. Entre os muitos usos estão pré-medicação anestésica, INCONTINÊNCIA URINÁRIA, ENJÔO DEVIDO AO MOVIMENTO, e como antiespasmódico, midriático e cicloplégico.
Par de nucleos e a substância cinzenta associada localizados na fossa interpeduncular de frente para a substância perfurada posterior no hipotálamo posterior.
Droga hipnótico-sedativa com efeito de curta duração, com propriedades ansiolítica e amnésica. É usada para sedação em odontologia, cirurgia cardíaca, procedimentos endoscópicos, como medicação pré-anestésica e como adjunto para anestesia local. Devido a sua curta duração e estabilidade cardiorrespiratória torna-se útil em pacientes de risco, idosos e cardíacos. É hidrossolúvel em pH menor que 4 e lipossolúvel em pH fisiológico.
Estado mental caracterizado por confusão, distúrbios emocionais, falta da clareza de pensamento e desorientação da percepção.
Perda da capacidade em manter consciência de si próprio e do ambiente, combinados com uma resposta acentuadamente reduzida a estímulos ambientais. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp344-5)
Drogas administradas antes da anestesia para diminuir a ansiedade do paciente e controla os efeitos do próprio anestésico.
Substâncias usadas para identificar a localização de VIAS NERVOSAS e para caracterizar seus tipos.
Distúrbios no registro de uma impressão, na retenção de uma impressão adquirida, ou na lembrança de uma impressão. Deficiências de memória estão associadas com DEMÊNCIA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, ENCEFALITE, ALCOOLISMO (ver também TRANSTORNO AMNÉSICO ALCOÓLICO), ESQUIZOFRENIA e outras afecções.
Tratos neurais que conectam partes distintas do sistema nervoso.
Pequena massa nodular formada por fibras musculares especializadas que estão localizadas no septo interatrial próximo ao óstio do seio coronário. Dá origem ao feixe atriventricular do sistema de condução do coração.
O maior dos núcleos mediais do tálamo. Faz conecções abrangentes com a maioria dos outros núcleos talâmicos.
Pilha de vesículas achatadas que funcionam no processo pós-traducional e escolha de proteínas, recebendo-as do RETÍCULO ENDOPLÁSMICO rugoso e dirigindo-as para vesículas secretórias, LISOSSOMOS ou MEMBRANA CELULAR. O movimento das proteínas ocorre pela transferência de vesículas que brotam do retículo endoplasmático rugoso ou complexo de Golgi e se fundem com o Golgi, com os lisossomos ou com a membrana celular.
Lectina aglutinina do germe de trigo conjugada à enzima PEROXIDASE DO RÁBANO SILVESTRE. É amplamente usada para mapear vias neurais.
Transtornos do tálamo localizado centralmente integrando uma ampla faixa de informação cortical e subcortical. Entre as manifestações estão perda sensorial, TRANSTORNOS MOTORES, ATAXIA, síndromes de dor, transtornos visuais, uma variedade de afecções neuropsicológicas e COMA. Entre as etiologias relativamente comuns estão TRANSTORNOS CEREBROVASCULARES, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, NEOPLASIAS CEREBRAIS, HIPOXIA CEREBRAL, HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS e processos infecciosos.
Mudança de comportamento relativamente duradoura que resulta da experiência passada ou da prática. O conceito inclui a aquisição de conhecimento.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Lesões traumáticas envolvendo o crânio e estruturas intracranianas (i. é, CÉREBRO; NERVOS CRANIANOS; MENINGES e outras estruturas). As lesões podem ser classificadas de acordo com o crânio ser penetrado ou não (i. é, penetrante vs. não penetrante), ou se houver hemorragia associada.
Feixe de fibras altamente mielinizadas do TELENCÉFALO, projetando da formação hipocampal para o HIPOTÁLAMO. Algumas autoridades consideram o fórnice parte do SISTEMA LÍMBICO. A fimbria começa como uma banda achatada formada por axônios que nascem do subiculum e HIPOCAMPO, a qual então se espessa para formar o fórnice.
ESTILBENOS com AMIDINAS unidas.
Métodos usados para marcar e seguir o percurso feito pelos MARCADORES DO TRATO NERVOSO nas VIAS NEURAIS por meio do TRANSPORTE AXONAL.
Complexo porteico compreendido por PROTEÍNA COATOMER e FATOR 1 DE RIBOSILAÇÃO DE ADP. Está envolvido no transporte de vesículas entre o RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO e o APARELHO DE GOLGI.
Grupo de polímeros de glucose produzido por determinadas bactérias. Têm uso terapêutico como expansores de volume plasmático e anticoagulantes. São comumente utilizados em experimentação biológica e na indústria para uma grande variedade de propostas.
Vários grupos de núcleos localizados no tálamo que servem como o principal relé para os impulsos sensoriais no cérebro.
Grupo de afecções em que a ativação do VENTRÍCULO CARDÍACO pelo impulso atrial é mais rápida que a condução do impulso normal do NÓ SINOATRIAL. Nestas síndromes de pré-excitação, os impulsos atriais frequentemente se desviam do retardo do NÓ ATRIOVENTRICULAR e percorrem as vias do FEIXE ACESSÓRIO ATRIOVENTRICULAR, conectando o átrio diretamente ao FEIXE DE HIS.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos causados por reentrada do impulso atrial nas duas (rápido e lento) vias do NÓ ATRIOVENTRICULAR. O tipo comum envolve um bloqueio do impulso atrial na via lenta que reentra a via rápida em direção retrógrada e simultaneamente transmite aos átrios e ventrículos elevando rapidamente a FREQUÊNCIA CARDÍACA a 150-250 batidas por minuto.
Complexo proteico citosólico de 700 kDa constituído por sete subunidades equimolares (alfa, beta, beta', gama, delta, épsilon e zeta). A PROTEÍNA COATOMER e o FATOR 1 DE RIBOSILAÇÃO DO ADP são os principais componentes do COMPLEXO 1 DE PROTEÍNA DO ENVOLTÓRIO e estão envolvidas no transporte de vesículas entre o RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO e o APARELHO DE GOLGI.
Espécie de VARICELLOVIRUS causador de infecção respiratória (PSEUDORRAIVA) em suínos, seu hospedeiro natural. Também causa ENCEFALOMIELITE em bovinos, ovinos, cães, gatos, raposas e martas, sendo geralmente fatal.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos do centro nervoso para um sítio periférico. Estes impulsos são conduzidos por NEURÔNIOS EFERENTES, como os NEURÔNIOS MOTORES, neurônios autonômicos e hipofisários.
Antibiótico isolado de várias espécies de Streptomyces. Interfere com a síntese de proteína e de DNA inibindo a peptidil transferase ou o sistema ribossômico 80S.
Corpos pareados que contêm principalmente SUBSTÂNCIA CINZENTA e que formam uma parte da parede lateral do TERCEIRO VENTRÍCULO do cérebro.
Forma de pré-excitação ventricular caracterizada por um intervalo PR curto e um intervalo QRS longo, com uma onda delta. Nesta síndrome, os impulsos atriais são anormalmente conduzidos para os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO por meio de um FEIXE ACESSÓRIO ATRIOVENTRICULAR localizado entre a parede do átrio direito ou esquerdo e os ventrículos, também conhecido como FEIXE DE KENT. A forma hereditária pode ser causada por mutação do gene PRKAG2 que codifica uma subunidade reguladora gama-2 da proteína quinase ativada por AMP.
Aprendizagem em que o indivíduo deve responder com uma palavra ou sílaba quando diante de outra palavra ou sílaba.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos da parte periférica em direção ao centro do sistema nervoso.
Cofator enzimático, solúvel em água, presente em quantidades diminutas em toda célula viva. Ocorre principalmente ligada a proteínas ou polipeptídeos, e é abundante no fígado, pâncreas, levedura e leite.
Isoxazol neurotóxico (semelhante ao ÁCIDO KAÍNICO e ao MUSCIMOL) encontrado nos cogumelos do gênero Amanita. Causa depressão motora, ataxia, variações de humor, percepções e sentimentos e um agonista potente de aminoácidos excitatórios.
Afecção nutricional produzida pela deficiência de vitamina B1 na dieta, caracterizada por anorexia, irritabilidade e perda de peso. Posteriormente, os pacientes apresentam fraqueza, neuropatia periférica, cefaleia e taquicardia. Além de ser causada por uma dieta pobre, a deficiência de tiamina nos Estados Unidos ocorre frequentemente como resultado de alcoolismo, uma vez que o etanol interfere com a absorção de tiamina. A prevalência de BERIBERI é muito elevada em países onde a base alimentar é o arroz polido. (Tradução livre do original: Cecil Textbook of Medicine, 19th ed, p1171)
Grupo de núcleos basais, em forma de amêndoa, anteriores ao corno inferior do ventrículo lateral do LOBO TEMPORAL. A amigdala é parte do sistema límbico.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Movimento de materiais (incluindo substâncias bioquímicas e drogas) através de um sistema biológico no nível celular. O transporte pode ser através das membranas celulares e camadas epiteliais. Pode também ocorrer dentro dos compartimentos intracelulares e extracelulares.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Subfamília dos HERPESVIRIDAE, caracterizada por um ciclo de replicação curto. Entre os gêneros estão: SIMPLEXVIRUS, VARICELLOVIRUS, vírus similares a doença de Marek e ILTOVIRUS.
O conhecimento ou percepção que alguém ou algo presente tenha sido encontrado anteriormente.
Ato de aprender a responder verbalmente a um sinal de estímulo verbal.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Três núcleos localizados sob a superfície dorsal da parte mais rostral do tálamo. Este grupo inclui os núcleos anterodorsal, anteromedial e anteroventral. Todos recebem conexões dos CORPOS MAMILARES e FÓRNICE, e projetam fibras para o GIRO DO CÍNGULO.
Transtorno dissociativo em que o indivíduo adota duas ou mais personalidades distintas. Cada personalidade é uma unidade totalmente integrada e complexa com memórias, padrões de comportamento e amizades sociais. A transição de uma personalidade para outra é repentina.
Registro dos movimentos ondulatórios ou sem vibrações. Geralmente é utilizada nas artérias para detectar variações na pressão sanguínea.
Afecção caracterizada por disfunção ou dano encefálico de longa duração, geralmente com duração de três meses ou mais. Entre as etiologias potenciais estão: INFARTO ENCEFÁLICO, certos TRANSTORNOS NEURODEGENERATIVOS, TRAUMATISMOS CRANIOCEREBRAIS, ANÓXIA ENCEFÁLICA, ENCEFALITE, certas síndromes de NEUROTOXICIDADE, transtornos metabólicos (ver DOENÇAS ENCEFÁLICAS METABÓLICAS) e outras afecções.
Par anterior dos corpos quadrigêmeos que coordenam o comportamento geral que orienta respostas a estímulos visuais, como virar-se e esticar-se.

Amnésia é um termo médico que se refere à perda parcial ou total da memória, podendo afetar a capacidade de uma pessoa de criar, armazenar e recuperar informações e experiências passadas. Essa condição pode ser temporária ou permanente e sua gravidade varia de acordo com a causa subjacente.

Existem vários tipos de amnésia, incluindo:

1. Amnésia retrograda: É a incapacidade de lembrar eventos, informações ou habilidades adquiridas antes do início da lesão cerebral ou do trauma emocional que causou a perda de memória. Geralmente, a amnésia retrograda é temporária e as memórias mais antigas tendem a ser recuperadas com o tempo.
2. Amnésia anterograde: É a incapacidade de formar novas lembranças ou adquirir novas informações após o início da lesão cerebral ou do trauma emocional. Essa forma de amnésia costuma ser mais duradoura e, em alguns casos, pode ser permanente.
3. Amnésia global transiente: É uma forma rara de amnésia que dura menos de 24 horas e geralmente é causada por episódios de confusão ou delírio devido ao uso de álcool ou drogas, privação de sono, stress intenso ou outras condições médicas agudas.
4. Amnésia orgânica: É a perda de memória resultante de danos cerebrais, como lesões traumáticas, acidentes vasculares cerebrais (AVC), tumores cerebrais ou doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.
5. Amnésia funcional: É uma forma de amnésia em que a perda de memória não pode ser explicada por danos cerebrais ou outras condições médicas objetivas. Em vez disso, é frequentemente associada a transtornos psicológicos, como estresse intenso, ansiedade ou depressão.

O tratamento da amnésia depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia de reabilitação cognitiva, terapia ocupacional, terapia da fala e apoio emocional. Em alguns casos, a memória pode ser recuperada parcial ou totalmente ao longo do tempo; no entanto, em outros casos, a perda de memória pode ser permanente.

Amnésia retrograda é um tipo de amnésia em que uma pessoa é incapaz de recuperar informações ou memórias pré-existentes. Isso significa que a pessoa não consegue lembrar eventos, fatos ou habilidades que foram aprendidos antes do início da amnésia. A extensão e a duração da amnésia retrograda podem variar consideravelmente, dependendo da gravidade da lesão cerebral ou do distúrbio subjacente que a cause.

A amnésia retrograda geralmente é associada a danos no sistema límbico do cérebro, particularmente no hipocampo e nos lóbulos temporais, que desempenham um papel crucial no processamento e armazenamento de memórias. Lesões cerebrais traumáticas, acidentes vasculares cerebrais, convulsões, doenças neurodegenerativas (como a doença de Alzheimer), intoxicação por álcool ou drogas e eventos estressantes intensos podem levar ao desenvolvimento de amnésia retrograda.

Em alguns casos, a memória retrograda pode se recuperar parcial ou totalmente ao longo do tempo, enquanto em outros casos, as deficiências na memória podem ser permanentes. O tratamento para a amnésia retrograda geralmente se concentra em abordagens de reabilitação cognitiva e no manejo dos distúrbios subjacentes que a causaram.

Amnésia anterógrada é um tipo específico de amnésia em que uma pessoa tem dificuldade em formar novos souvenirs ou lembranças de eventos recentes, devido a lesões cerebrais ou outras condições médicas. Isso significa que as memórias de eventos que ocorreram antes da lesão ou do início da condição geralmente permanecem intactas, mas a capacidade de formar novas lembranças é prejudicada.

A amnésia anterógrada é frequentemente associada ao síndrome de Korsakoff, uma condição causada por deficiência crônica de tiamina (vitamina B1) geralmente relacionada ao alcoolismo grave e à intoxicação alcoólica. No entanto, também pode ser resultado de outras lesões cerebrais, como trauma craniano, dano hipocampal ou do lobo temporal, convulsões, encefalite, meningite, hipoxia (falta de oxigênio no cérebro) e outras condições médicas.

Em geral, a amnésia anterógrada é um déficit na capacidade de formar novas memórias declarativas, ou seja, as pessoas afetadas têm dificuldade em recordar informações novas e episódicas, como fatos, eventos e experiências recentes. No entanto, outras habilidades cognitivas, como a memória procedimental (memória das habilidades motoras e rotinas adquiridas), a linguagem, o raciocínio e a consciência geral, geralmente permanecem intactos.

Amnésia Global Transitória (AGT) é um tipo específico de amnésia caracterizado por uma perda súbita e temporária da memória de curto prazo, geralmente durando menos de 24 horas. Essa condição afeta a capacidade da pessoa de criar novos souvenirs e lembranças durante o período em que está presente.

A AGT é frequentemente associada a eventos estressantes ou emocionalmente intensos, como doenças graves, cirurgias, acidentes ou a morte de um ente querido. Também pode ser desencadeada por convulsões ou por uso de certos medicamentos.

Durante um episódio de AGT, a pessoa afetada pode ter dificuldades em aprender novas informações e em se lembrar dos eventos que ocorreram durante o período em que a amnésia está presente. No entanto, a memória de longo prazo geralmente permanece intacta, o que significa que a pessoa pode ainda se lembrar de eventos e informações anteriores ao episódio de AGT.

Em geral, a AGT é considerada uma condição benigna e temporária, com os sintomas desaparecendo completamente após o período de amnésia. No entanto, em alguns casos, pode haver repetições de episódios ou persistência de sintomas leves, como dificuldades na formação de novas memórias. Nesses casos, é importante procurar avaliação médica para determinar se há alguma causa subjacente que precise ser tratada.

Transporte axonal é um processo fundamental no funcionamento dos neurônios, que são as células nervosas do sistema nervoso. O axónio é a extensão longa e fina de um neurônio que transmite sinais elétricos (impulsos nervosos) para outras células nervosas ou tecidos alvo, como músculos ou glândulas.

O transporte axonal consiste no movimento controlado e direcionado de vesículas, organelas e moléculas alongo do axónio, entre o corpo celular (soma) do neurônio e seus terminais sinápticos. Existem dois tipos principais de transporte axonal:

1. Transporte axonal anterógrado: É o movimento dos materiais desde o corpo celular em direção aos terminais sinápticos. Neste tipo de transporte, as vesículas contendo neurotransmissores e outras moléculas importantes são transportadas para os terminais pré-sinápticos, onde serão liberadas durante a transmissão sináptica.
2. Transporte axonal retrógrado: É o movimento dos materiais desde os terminais sinápticos em direção ao corpo celular. Neste tipo de transporte, as moléculas e organelas são transportadas de volta ao soma do neurônio para fins de reciclagem, reparo ou degradação.

O transporte axonal é essencial para a manutenção da integridade estrutural e funcional dos axónios, além de desempenhar um papel crucial em processos como o crescimento axonal, regeneração após lesões e plasticidade sináptica. O mecanismo molecular por trás do transporte axonal envolve a interação entre motores moleculares (como a dineína e a cinase) e filamentos de actina e microtúbulos no interior dos axónios, que permitem o movimento direcionado dos materiais ao longo do axônio.

A síndrome de Korsakoff é um distúrbio neurológico causado por deficiência grave e prolongada de tiamina (vitamina B1), geralmente associada ao alcoolismo crônico. Os sintomas principais incluem amnésia anterógrada, que é a dificuldade em formar novos memórias, e confabulação, ou inventar informações para preencher as lacunas de memória. Além disso, os indivíduos com síndrome de Korsakoff podem apresentar desorientação temporal e confusão, além de dificuldades em aprender novas habilidades cognitivas. Em muitos casos, a síndrome de Korsakoff ocorre em conjunto com a encefalopatia de Wernicke, outro distúrbio neurológico causado pela deficiência de tiamina. Juntas, essas duas condições são conhecidas como síndromes de Wernicke-Korsakoff.

Em termos médicos, memória é definida como a capacidade do cérebro de codificar, armazenar e recuperar informações. Ela desempenha um papel fundamental no aprendizado, na resolução de problemas, no raciocínio e em outras funções cognitivas superiores. A memória pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo do tempo de armazenamento e da natureza dos itens lembrados:

1. Memória sensorial: É a forma mais curta de memória, responsável por manter informações por menos de um segundo a alguns segundos. Ela registra as impressões dos sentidos antes que sejam processadas e enviadas para a memória de curto prazo.

2. Memória de curto prazo (memória de trabalho): É a capacidade de manter e manipular informações ativas na mente por aproximadamente 20 a 30 segundos, sem repeti-las ou receber mais estímulos relacionados. A maioria das pessoas pode armazenar entre 5 a 9 itens neste tipo de memória.

3. Memória de longo prazo: É a forma de memória responsável por armazenar informações por períodos prolongados, desde horas até toda a vida. Ela pode ser subdividida em:

a. Memória explícita (declarativa): Pode ser consciente ou inconsciente e envolve o aprendizado de fatos e eventos específicos, como nomes, datas e fatos. A memória explícita pode ser subdividida em:

i. Memória episódica: Armazena informações sobre eventos específicos, incluindo o contexto e as emoções associadas a eles.
ii. Memória semântica: Guarda conhecimento geral, como fatos, conceitos e linguagem.

b. Memória implícita (não declarativa): É inconsciente e envolve habilidades condicionadas, procedimentais e de aprendizado por prática. Inclui:

i. Condicionamento clássico: Aprendizagem associativa entre estímulos e respostas.
ii. Habilidades motoras: Aprendizagem de habilidades físicas, como andar de bicicleta ou escrever à mão.
iii. Memória procissional: Temporariamente armazena informações ativas durante a execução de uma tarefa, como lembrar um telefone enquanto se marca um número.

A memória pode ser afetada por vários fatores, como idade, estresse, doenças mentais e neurológicas, drogas e álcool. Além disso, a forma como as informações são apresentadas e processadas pode influenciar na sua consolidação e recuperação.

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), do Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno Amnésico Alcoólico é definido como:

"Um transtorno caracterizado por perda significativa de memória episódica recente, geralmente associada a deterioração na capacidade de aprender novas informações, que ocorre após uma intoxicação aguda grave ou abstinência crónica do álcool. A amnésia é persistente e dura meses ou anos, mas geralmente não há comprometimento global da inteligência ou outras funções cognitivas."

Em outras palavras, o Transtorno Amnésico Alcoólico é uma condição causada pelo consumo excessivo de álcool que afeta a memória e a capacidade de aprender novas informações. A pessoa com esse transtorno tem dificuldade em lembrar eventos recentes e pode ter problemas para adquirir novas habilidades ou conhecimentos. Esses sintomas persistem por meses ou anos, mas geralmente não afetam outras funções cognitivas, como linguagem, percepção ou raciocínio.

A rememoração mental, também conhecida como reminiscência ou lembrança, refere-se à atividade cognitiva em que um indivíduo recupera e reconstrói experiências passadas do seu próprio conhecimento autobiográfico. É o processo de evocar e pensar sobre eventos, pessoas, objetos ou episódios específicos que foram experimentados previamente. A rememoração mental pode ser resultado de um estímulo externo, como um cheiro, som ou imagem, que desencadeia a lembrança, ou pode ser uma atividade voluntária e intencional, como quando alguém deliberadamente procurca se lembrar de um evento passado.

Em termos médicos e psicológicos, o estudo da rememoração mental é importante para entender a memória humana, seu funcionamento e possíveis disfunções. Distúrbios na capacidade de rememorar podem ser sintomas de doenças neurológicas ou mentais, como demência, doença de Alzheimer, transtorno de estresse pós-traumático ou depressão. Além disso, a terapia de reminiscência é frequentemente usada em psicologia clínica para ajudar os idosos e outros indivíduos com problemas de memória a relembrarem eventos positivos do passado, melhorando assim seu bem-estar emocional e cognitivo.

Na medicina e biologia, a cinesina é uma proteína motor que se move ao longo de microtúbulos, desempenhando um papel crucial no transporte intracelular e no processo de divisão celular. A cinesina participa do movimento de vesículas, organelas e cromossomos dentro da célula, auxiliando no correcto posicionamento e distribuição dos componentes celulares. Existem diferentes tipos de cinesinas, cada uma com funções específicas, mas geralmente elas funcionam como motores moleculares que convertem a energia química em movimento mecânico ao longo dos microtúbulos. Desregulações ou defeitos nesta proteína podem contribuir para doenças neurológicas e outros transtornos.

Neuropsicologic tests are a type of psychological assessment that measures cognition and behaviors associated with specific brain functions. These tests are used to help identify cognitive strengths and weaknesses, assist in diagnosing neurological or psychiatric conditions, and monitor the effects of treatment or rehabilitation. They typically evaluate areas such as attention, memory, language, visuospatial skills, executive functioning, and processing speed. The results of neuropsychological tests can provide valuable information about an individual's brain-behavior relationships and help guide clinical decision making and management.

Na medicina, a "aprendizagem da esquiva" não é um termo formalmente definido ou reconhecido. No entanto, às vezes é usado informalmente para descrever uma situação em que uma pessoa aprende inconscientemente a evitar atividades ou movimentos que causam dor ou desconforto físico, devido a uma lesão ou doença pré-existente.

Este comportamento pode ser visto em indivíduos com dores crônicas, lesões na coluna vertebral ou outras condições que causem dor ao realizar determinadas atividades. Ao evitar essas atividades, a pessoa pode acidentalmente reforçar padrões de movimento anormais ou desequilíbrios, o que por sua vez pode levar a outras lesões ou complicações.

Portanto, é importante que as pessoas com dores crônicas ou lesões sejam avaliadas e tratadas por profissionais de saúde qualificados, para garantir que recebam cuidados adequados e evitem o desenvolvimento de padrões de movimento anormais ou desequilíbrios.

A piritiamina é um fármaco antiprotozoário, que atua como um agente reduzido de nitroimidazol. É usado no tratamento de várias infecções protozoais, incluindo a giardíase e a tricomoníase. A piritiamina é absorvida no trato gastrointestinal e distribuída por todo o corpo, onde é reduzida pela enzima flavoproteína de ferrodoxina dependente de nitroredutase em organismos anaeróbicos. Isso resulta na formação de radicais livres que interferem com o DNA e proteínas dos protozoários, levando à morte deles.

Embora a piritiamina seja geralmente bem tolerada, ela pode causar efeitos adversos como dores de cabeça, náuseas, vômitos, perda de apetite, alterações no sentido do gosto e sabor, tontura e erupções cutâneas. Em casos raros, ela pode causar reações alérgicas graves, problemas hepáticos ou neurológicos. A piritiamina está contraindicada em mulheres grávidas ou lactantes e em pessoas com doenças hepáticas ou renais graves.

A piritiamina deve ser usada sob a supervisão de um médico, e o paciente deve seguir as instruções cuidadosamente para obter os melhores resultados terapêuticos e minimizar os riscos de efeitos adversos.

Autobiography, as a subject in medical terminology, typically refers to the study of an individual's personal experiences and reflections on their own health, illness, or medical condition. It is a form of narrative writing where the person writes about their own life story, focusing on their medical history, healthcare experiences, and the impact of these experiences on their personal growth, identity, and well-being.

Autobiographical accounts can provide valuable insights into the patient's perspective and help healthcare professionals better understand their patients' needs, concerns, and preferences. These narratives can also serve as a tool for medical education, highlighting the humanistic aspects of medicine and promoting empathy, compassion, and reflective practice among healthcare providers.

Moreover, autobiographies as a subject in medical terminology can include scholarly analysis and critique of autobiographical works that focus on health and illness. This field of study examines the literary techniques used in these narratives, their cultural and historical contexts, and their ethical implications for healthcare practice and policy.

In summary, autobiography as a subject in medical terminology encompasses the study of personal narratives of health, illness, and medical experiences, with a focus on their clinical, educational, and scholarly significance.

O diencéfalo é uma região do cérebro que inclui estruturas importantes como o tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. Ele desempenha funções vitales, como a regulação de processos homeostáticos, como fome, sede e sono, além de servir como um importante centro de integração sensorial e controle motor. O tálamo, por exemplo, é responsável por processar e transmitir informações sensoriais para outras partes do cérebro, enquanto o hipotálamo regula a liberação de hormônios e controla as funções autonômicas, como a pressão arterial e a frequência cardíaca. O diencéfalo também desempenha um papel fundamental no processamento emocional e na memória.

Na medicina e neurociência, um axónio é a extensão citoplasmática alongada de uma neurona (célula nervosa) que conduz os sinais elétricos, chamados potenciais de ação, em distâncias relativamente longas do corpo celular (soma ou perikário) para outras células. Esses sinais podem ser transmitidos para outras neuronas, geralmente através de sinapses, ou para outros tipos de células alvo, como células musculares ou glândulas.

Os axónios variam em tamanho, desde alguns micrômetros a vários metros de comprimento, e geralmente são revestidos por uma bainha de mielina formada por células de Schwann no sistema nervoso periférico ou óligodendrócitos no sistema nervoso central. Essa bainha isolante ajuda a acelerar a propagação dos potenciais de ação ao longo do axônio, um processo conhecido como condução saltatória.

Além disso, os axónios podem ser classificados em diferentes categorias com base em sua estrutura e função, como mielinizados ou amielínicos, alongados ou ramificados, e contendo vesículas sinápticas ou não. Essas características desempenham um papel importante no tipo de sinal que cada axônio transmite e na forma como esse sinal é processado e integrado pelos sistemas nervoso central e periférico.

O hipocampo é uma estrutura do cérebro em forma de bota com duas projeções curvadas localizadas no lobo temporal medial, parte do sistema límbico. Possui um papel fundamental na memória e nas funções cognitivas, particularmente na formação de memórias declarativas e espaciais a longo prazo. Além disso, o hipocampo desempenha um papel importante no processamento da nossa experiência emocional e no estabelecimento do contexto em que essas experiências ocorrem.

Lesões ou danos no hipocampo podem resultar em déficits na memória, como no caso de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, e também estão associados à depressão clínica e outros transtornos mentais. O hipocampo é um dos primeiros locais afetados pela doença de Alzheimer, o que explica por que os pacientes com essa doença frequentemente apresentam problemas de memória a curto prazo.

Apesar de sua importância no funcionamento cognitivo e emocional, o hipocampo é um dos poucos locais do cérebro onde as novas células nervosas (neurônios) podem se formar durante a vida adulta, um processo chamado neurogênese adulta. Essa capacidade de regeneração pode ser estimulada por meio de exercícios físicos regulares e outras atividades que promovem o bem-estar geral do indivíduo.

O lobo temporal é uma região do cérebro associada principalmente à audição, linguagem, memória e processamento emocional. Ele está localizado no lado temporal (lateral) de cada hemisfério cerebral, imediatamente acima da orelha. O lobo temporal pode ser dividido em duas partes principais: a região anterior, chamada de giro temporal superior, que desempenha um papel importante na compreensão do linguagem; e a região posterior, conhecida como giro temporal inferior, que está envolvida no processamento de informações auditivas e memória.

Além disso, o lobo temporal é também o local onde se encontra o hipocampo, uma estrutura cerebral crucial para a formação e consolidação da memória declarativa, ou seja, aquela que pode ser articulada verbalmente. Lesões no lobo temporal, especialmente no hipocampo, podem levar a problemas de memória e dificuldades na compreensão do linguagem.

Por fim, o lobo temporal é também o local onde se encontra a amígdala, uma estrutura cerebral envolvida no processamento emocional e resposta ao medo e estresse. Lesões nesta região podem causar alterações na percepção e expressão emocional.

Hidrobrometo de escopolamina, também conhecido como brometo de escopolamina ou escopolamina bromada, é um composto químico utilizado em medicina. Trata-se de um sal de brometo da escopolamina, um alcaloide derivado da planta Solanaceae (como a belladonna ou mandrágora).

A escopolamina possui propriedades anticolinérgicas, o que significa que ela bloqueia os efeitos do neurotransmissor acetilcolina no cérebro. Isso pode resultar em efeitos sedativos, ansiolíticos (redução da ansiedade) e antieméticos (redução de náuseas e vômitos).

O hidrobrometo de escopolamina é frequentemente usado como um medicamento para tratar problemas gastrointestinais, como úlceras pépticas e síndrome do intestino irritável, devido à sua capacidade de reduzir a produção de ácido estomacal e diminuir as espasmos musculares no trato digestivo. Além disso, é por vezes empregado como um medicamento para prevenir ou tratar náuseas e vômitos associados à quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.

No entanto, devido aos seus efeitos anticolinérgicos, o hidrobrometo de escopolamina pode causar vários efeitos adversos, tais como boca seca, visão embaçada, constipação, dificuldade para urinar, taquicardia (batimentos cardíacos rápidos) e confusão mental. Em casos graves, pode levar a alucinações, delírios ou convulsões. Portanto, deve ser usado com cuidado e sob orientação médica.

Em anatomia humana, os corpos mamilares, também conhecidos como glândulas mamárias, são glándulas exócrinas que se desenvolvem em ambos os sexos, mas cuja função principal é a produção de leite nas fêmeas lactantes para alimentar os recém-nascidos. Eles estão localizados na região anterior da mama e são compostos por tecido glandular, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, nervos e gordura. A estrutura é dividida em 15 a 20 lobos distintos, cada um contendo lobulillos com alvéolos que produzem leite sob estimulação hormonal. O leite é secretado através do mamilo, localizado na extremidade da glândula mamária, para fornecer nutrição aos bebês.

Midazolam é um fármaco utilizado no tratamento de ansiedade e como sedativo antes de procedimentos médicos ou cirúrgicos. É um agente hipnótico e ansiolítico do grupo das benzodiazepinas, que atua no sistema nervoso central. Midazolam age aumentando a ação do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), o que resulta em efeitos sedativos, ansiolíticos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes.

A via de administração mais comum é por via intravenosa, mas também pode ser administrado por via oral ou intramuscular. Os efeitos do midazolam geralmente começam dentro de 5 a 10 minutos após a injeção intravenosa e podem durar até 2 a 6 horas, dependendo da dose administrada.

Além dos seus efeitos terapêuticos, o midazolam pode causar alguns efeitos adversos, como sonolência, confusão, amnésia, visão borrada, tontura, náusea, vômito e depressão respiratória. Em casos graves, a depressão respiratória pode ser perigosa ou fatal, especialmente em combinação com outros depressores do sistema nervoso central, como opioides ou álcool.

O midazolam é frequentemente usado em ambientes hospitalares e clínicas cirúrgicas para induzir a sedação e anestesia antes de procedimentos invasivos. Também pode ser usado em cuidados paliativos para aliviar a ansiedade em pacientes com doenças terminais. É importante que o midazolam seja administrado e monitorado por profissionais de saúde treinados, devido ao seu potencial de causar depressão respiratória e outros efeitos adversos graves.

'Confusão', em termos médicos, refere-se a um estado mental desorganizado e desorientado em que a pessoa tem dificuldade em pensar com clareza, prestar atenção, recordar informações recentes ou manter a consciência do local e tempo em que se encontra. A confusão pode ser causada por vários fatores, como doenças cerebrais, infeções, desequilíbrios químicos no sangue, reações a medicamentos, privação de sono ou alcoolismo grave. Em alguns casos, a confusão pode ser temporária e reversível com o tratamento adequado, enquanto em outros casos pode ser um sintoma de uma doença mais séria ou irreversível. É importante que se consulte um médico imediatamente se se suspectar um estado de confusão, pois a avaliação e o tratamento precoces podem melhorar o prognóstico e prevenir complicações adicionais.

Inconsciência, em termos médicos, refere-se a um estado em que um indivíduo está inconsciente ou não totalmente ciente do seu ambiente e/ou si próprio. Isto pode ocorrer devido a vários fatores, como lesões cerebrais, privação de oxigênio, convulsões, doenças ou efeitos de certos medicamentos ou drogas.

Durante a inconsciência, as funções corporais continuam a ser realizadas automaticamente, mas o indivíduo não é capaz de responder a estímulos externos ou internalizados, como sons, dor ou luz. A gravidade e a duração da inconsciência podem variar dependendo da causa subjacente.

Em alguns casos, a inconsciência pode ser breve e reversível, enquanto em outros casos pode ser mais prolongada ou mesmo permanente, como no caso de algumas lesões cerebrais graves ou doenças neurológicas progressivas. É importante buscar atendimento médico imediato se alguém estiver inconsciente, pois isso pode ser um sinal de uma condição médica grave que requer tratamento imediato.

Medicação pré-anestésica, também conhecida como premedicação anestésica, refere-se a medicamentos administrados antes de uma anestesia para ajudar a preparar um paciente para a cirurgia. O objetivo principal da medicação pré-anestésica é reduzir o estresse e a ansiedade do paciente, aliviar a dor e secar as membranas mucosas para reduzir a aspiração durante a intubação endotraqueal.

Os medicamentos utilizados como medicação pré-anestésica podem incluir ansiolíticos, como benzodiazepínicos, para reduzir a ansiedade; anticolinérgicos, como glicopirrolato ou atropina, para secar as membranas mucosas; e analgésicos, como opioides, para aliviar a dor. A escolha do medicamento e a dose dependem de vários fatores, incluindo a idade, o estado de saúde geral, a gravidade da doença subjacente e os medicamentos em uso do paciente.

A medicação pré-anestésica é geralmente administrada por via oral ou intravenosa, dependendo da preferência do paciente e do juízo clínico do médico. É importante que a medicação seja individualizada para cada paciente, levando em consideração os fatores mencionados acima, a fim de maximizar os benefícios e minimizar os riscos associados à anestesia.

'Marcadores do trato nervoso' é um termo genérico utilizado em medicina e neurologia para se referir a diferentes tipos de biomarcadores que refletem o estado ou a integridade do sistema nervoso. Esses marcadores podem ser divididos em duas categorias principais:

1. Marcadores bioquímicos: São moléculas específicas presentes no líquido cefalorraquidiano (LCR) ou no sangue que indicam danos ou doenças no sistema nervoso central (SNC). Exemplos incluem proteínas como a neurofilamento, gliafilla e tau, que podem ser elevadas em indivíduos com doenças neurodegenerativas, como esclerose múltipla, doença de Parkinson ou doença de Alzheimer.

2. Marcadores estruturais: São imagens obtidas por meio de técnicas de neuroimagem, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou tomografia por emissão de positrons (PET). Essas imagens podem mostrar alterações na estrutura e função do cérebro, como atrofia cerebral, lesões, acúmulo de proteínas anormais ou alterações no metabolismo cerebral.

A determinação desses marcadores pode ajudar nos diagnósticos diferenciais, na avaliação da progressão da doença e no monitoramento da resposta ao tratamento em indivíduos com distúrbios do sistema nervoso. No entanto, é importante notar que a interpretação desses marcadores deve ser feita com cautela, levando em consideração o contexto clínico e outros fatores relevantes, pois eles não são específicos para uma doença única e podem estar presentes em diferentes condições.

Os Transtornos da Memória são condições médicas que afetam a capacidade de um indivíduo de adquirir, manter, recordar e utilizar informações. Esses transtornos podem resultar em lembranças incompletas ou ausentes, dificuldade em aprender novas habilidades ou informações, e alterações na capacidade de reconhecer pessoas ou objetos familiares.

Existem diferentes tipos de transtornos de memória, incluindo:

1. Amnésia: É o tipo mais comum de transtorno de memória, caracterizado pela perda da capacidade de recordar informações recentes ou passadas. A amnésia pode ser causada por diversos fatores, como lesões cerebrais, doenças degenerativas, uso de drogas ou exposição a toxinas.

2. Desordem neurocognitiva leve (DNCL): É um estágio inicial de declínio cognitivo que afeta principalmente a memória. As pessoas com DNCL podem ter dificuldade em recordar nomes, eventos recentes ou informações aprendidas recentemente.

3. Doença de Alzheimer: É uma doença degenerativa que causa graves problemas de memória e outras habilidades cognitivas. A doença de Alzheimer geralmente afeta pessoas mais velhas e é a causa mais comum de demência.

4. Demência: É um termo usado para descrever uma série de sintomas relacionados à perda de memória, pensamento, raciocínio e outras habilidades cognitivas suficientemente graves para interferir no dia a dia das pessoas. A demência pode ser causada por diversas doenças, incluindo a doença de Alzheimer, doenças vasculares cerebrais e outras condições médicas.

5. Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): É um transtorno mental que pode ocorrer após uma experiência traumática, como uma guerra, um acidente ou uma violência sexual. As pessoas com TEPT podem ter flashbacks, pesadelos e outros sintomas de estresse intenso, bem como problemas de memória.

6. Transtorno bipolar: É um transtorno mental que causa mudanças extremas de humor, energia e atividade. As pessoas com transtorno bipolar podem ter períodos de depressão profunda seguidos por períodos de mania ou hipomania. Algumas pessoas com transtorno bipolar relatam problemas de memória durante os episódios maníacos e depressivos.

7. Esquizofrenia: É um transtorno mental grave que afeta a forma como as pessoas pensam, sentem e se comportam. As pessoas com esquizofrenia podem ter alucinações, delírios e outros sintomas que interferem em suas vidas diárias. Algumas pessoas com esquizofrenia relatam problemas de memória.

8. Doença de Alzheimer: É uma doença mental progressiva que afeta a memória, o pensamento e o comportamento. A doença de Alzheimer geralmente afeta pessoas mais velhas, mas pode começar em pessoas mais jovens. Não há cura para a doença de Alzheimer, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e ajudar as pessoas a viver com a doença.

9. Doença de Parkinson: É uma doença do sistema nervoso que afeta o movimento. A doença de Parkinson geralmente afeta pessoas mais velhas, mas pode começar em pessoas mais jovens. Não há cura para a doença de Parkinson, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e ajudar as pessoas a viver com a doença.

10. Traumatismo craniano encefálico (TCE): É uma lesão cerebral traumática que pode ocorrer quando alguém sofre um golpe na cabeça ou é sacudido violentamente. O TCE pode causar problemas de memória e outros sintomas, dependendo da gravidade da lesão. Algumas pessoas com TCE podem se recuperar completamente, enquanto outras podem ter sintomas permanentes.

11. Epilepsia: É uma condição neurológica que causa convulsões recorrentes. As convulsões podem causar problemas de memória e outros sintomas. Algumas pessoas com epilepsia podem controlar seus sintomas com medicamentos, enquanto outras podem precisar de cirurgia ou outros tratamentos.

12. Doença mental: As doenças mentais podem causar problemas de memória e outros sintomas. Algumas pessoas com doenças mentais podem se recuperar completamente, enquanto outras podem ter sintomas permanentes. Os tratamentos variam dependendo da doença mental específica.

13. Idade: A memória pode diminuir à medida que as pessoas envelhecem, mas isso não é inevitável. Algumas pessoas mantêm suas habilidades de memória até a velhice, enquanto outras podem experimentar declínios mais significativos. Os fatores de risco para o declínio da memória relacionado à idade incluem a doença cardiovascular, o diabetes e a depressão.

14. Estilo de vida: O estilo de vida pode afetar a memória. Fazer exercícios regulares, dormir o suficiente, comer uma dieta saudável e manter relacionamentos sociais ativos podem ajudar a manter a memória em boa forma. Evitar fumar, beber excessivamente e usar drogas ilícitas também pode ajudar a proteger a memória.

15. Tratamento: Em alguns casos, o tratamento da causa subjacente do declínio da memória pode ajudar a melhorá-la. Por exemplo, tratar a depressão ou a doença cardiovascular pode ajudar a melhorar a memória. Em outros casos, o treinamento de memória e as técnicas de compensação podem ajudar as pessoas a aprender a se lembrar de informações mais facilmente.

Em resumo, a memória pode ser afetada por uma variedade de fatores, incluindo doenças, lesões, estilo de vida e idade. Em alguns casos, o tratamento da causa subjacente pode ajudar a melhorar a memória. Em outros casos, o treinamento de memória e as técnicas de compensação podem ser úteis. Se você está preocupado com sua memória, é importante consultar um profissional de saúde para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

As vias neurais, também conhecidas como tratos ou feixes nervosos, referem-se a grupos organizados e compactos de axônios (prolongamentos citoplasmáticos dos neurónios) que se projetam para distâncias variadas no sistema nervoso. Eles transmitem sinais elétricos (impulsos nervosos) entre diferentes regiões do cérebro, medula espinhal e outros órgãos periféricos. Essas vias neurais são responsáveis por garantir a comunicação e integração adequadas das informações sensoriais, motores e viscerais no organismo. Além disso, elas desempenham um papel crucial na coordenação de respostas complexas, como reflexos e comportamentos voluntários.

O nó atrioventricular (NAV) é a estrutura responsável pela condução elétrica do sinal cardíaco, localizado no septo interatrial entre as aurículas direita e esquerda, próximo à junção com o ventrículo direito. Ele funciona como um pacemaker secundário, ou seja, quando o nó sinusal falha em sua função de geração do impulso elétrico, o NAV assume essa função.

O NAV recebe os impulsos elétricos das aurículas através dos feixes internodais e, após um breve atraso para permitir que as aurículas se contraiam completamente, transmite o impulso aos ventrículos através do feixe de His e do sistema de Purkinje. Isso permite que os ventrículos se contraiam em coordenação, produzindo uma batida cardíaca eficiente.

A disfunção do nó atrioventricular pode resultar em vários distúrbios da condução cardíaca, como o bloqueio AV, que pode variar de leve a grave e requer tratamento médico adequado.

O Núcleo Mediodorsal do Tálamo (NMD) é uma região estrutural no tálamo, uma parte importante do sistema nervoso central responsável por processar e transmitir sinais sensoriais e motores. O NMD é localizado na parte medial ou interna e dorsal do tálamo e desempenha um papel crucial em várias funções cognitivas, como memória, aprendizagem e controle motor.

Este núcleo recebe informações dos sistemas olfatório, auditivo e somatossensorial, bem como do córtex pré-frontal e outras áreas corticais associativas. Além disso, o NMD tem conexões com a amígdala, hipocampo e outras estruturas limbicas, o que sugere seu papel na regulação de emoções e comportamentos.

Lesões no Núcleo Mediodorsal do Tálamo podem resultar em deficiências cognitivas e motoras, como problemas de memória, aprendizagem e controle motor. Além disso, o NMD tem sido implicado em várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Parkinson, esquizofrenia e transtorno bipolar.

O complexo de Golgi, também conhecido como aparato de Golgi ou dictioglifo, é um organelo membranoso encontrado em células eucarióticas. Ele desempenha um papel crucial no processamento e transporte de proteínas e lípidos sintetizados no retículo endoplasmático rugoso (RER) para seus destinos finais dentro ou fora da célula.

O complexo de Golgi é composto por uma pilha achatada de sacos membranosos chamados cisternas, geralmente dispostos em forma de disco e rodeados por vesículas. As proteínas sintetizadas no RER são transportadas para o complexo de Golgi através de vesículas revestidas com coatomer (COPII). Dentro do complexo de Golgi, as proteínas passam por uma série de modificações postraducionais, incluindo a remoção e adição de grupos químicos, tais como carboidratos e fosfatos, bem como a clivagem de peptídeos. Essas modificações são essenciais para a correta dobramento da estrutura das proteínas e para sua localização final na célula.

Após o processamento, as proteínas são empacotadas em vesículas revestidas com coatomer (COPI) e transportadas para seus destinos finais. Algumas proteínas são enviadas de volta ao RER, enquanto outras são direcionadas a lisossomas, plasma membrana ou outros compartimentos celulares. O complexo de Golgi também desempenha um papel importante no transporte e processamento de lípidos, especialmente na formação de glicolipídios e esfingolípidos.

Em resumo, o complexo de Golgi é uma estrutura membranosa fundamental para o processamento e transporte de proteínas e lípidos sintetizados no RER, desempenhando um papel crucial na manutenção da homeostase celular.

A "Conjugada de Aglutinina do Germe de Trigo-Peroxidase do Rábano Silvestre" é um composto usado em testes imunológicos, especificamente no teste de citotoxicidade por microaglutinação (MTCA). Ele consiste em uma combinação da aglutinina do germe de trigo, que tem afinidade por determinados antígenos presentes na membrana das células, e a peroxidase do rábano-silvestre, uma enzima que catalisa reações químicas envolvendo peróxido de hidrogênio.

Quando este conjugado é introduzido em um sistema com células alvo que contêm os antígenos específicos, a aglutinina se liga a esses antígenos, e a peroxidase catalisa uma reação que leva à formação de precipitados visíveis. Isso permite a detecção e quantificação das células alvo com os antígenos específicos.

É importante notar que este é um termo técnico usado em imunologia e patologia, e sua compreensão completa requer conhecimento prévio de conceitos avançados nessas áreas.

As doenças talâmicas referem-se a um grupo de condições que afetam o tálamo, uma estrutura localizada no centro do cérebro que desempenha um papel fundamental no processamento de sinais sensoriais e na regulação do sono e da vigília. Essas doenças podem resultar em diversos sintomas, como alterações na consciência, dores de cabeça, problemas de coordenação motora, déficits cognitivos e disfunções no processamento sensorial. Algumas das doenças talâmicas mais comuns incluem infartos, hemorragias, tumores, inflamação e degeneração devido a doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a esclerose múltipla. O tratamento das doenças talâmicas depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, cirurgia ou terapia de reabilitação.

'Aprendizagem' é um processo complexo e ativo que resulta na mudança duradoura do comportamento ou desempenho, bem como dos conhecimentos internos e das habilidades de um indivíduo. Em termos médicos, a aprendizagem geralmente é considerada no contexto da reabilitação ou terapia, onde o objetivo é ajudar os indivíduos a desenvolverem novas habilidades ou compensarem deficiências. A aprendizagem pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo a motivação, as experiências prévias, o ambiente e as características individuais do aprendiz. Existem diferentes teorias sobre como ocorre a aprendizagem, tais como o condicionamento clássico, o condicionamento operante e o aprendizado social. O processo de aprendizagem pode ser facilitado por métodos educacionais especiais, técnicas de ensino e estratégias de aprendizagem adaptadas às necessidades e capacidades do indivíduo.

O Transporte Proteico é um processo biológico fundamental em que as células utilizam proteínas específicas, denominadas proteínas de transporte ou carreadoras, para movimentar moléculas ou íons através das membranas celulares. Isso permite que as células mantenham o equilíbrio e a homeostase dos componentes internos, além de facilitar a comunicação entre diferentes compartimentos celulares e a resposta às mudanças no ambiente externo.

Existem vários tipos de transporte proteico, incluindo:

1. Transporte passivo (ou difusão facilitada): Neste tipo de transporte, as moléculas se movem através da membrana celular acompanhadas por uma proteína de transporte, aproveitando o gradiente de concentração. A proteína de transporte não requer energia para realizar este processo e geralmente permite que as moléculas polares ou carregadas atravessem a membrana.
2. Transporte ativo: Neste caso, a célula utiliza energia (geralmente em forma de ATP) para movimentar as moléculas contra o gradiente de concentração. Existem dois tipos de transporte ativo:
a. Transporte ativo primário: As proteínas de transporte, como a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), utilizam energia diretamente para mover as moléculas contra o gradiente.
b. Transporte ativo secundário: Este tipo de transporte é acionado por um gradiente de concentração pré-existente de outras moléculas. As proteínas de transporte aproveitam esse gradiente para mover as moléculas contra o seu próprio gradiente, geralmente em conjunto com o transporte de outras moléculas no mesmo processo (co-transporte ou anti-transporte).

As proteínas envolvidas no transporte através das membranas celulares desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio iônico e osmótico, no fornecimento de nutrientes às células e no processamento e eliminação de substâncias tóxicas.

Traumatismo cranioencefálico (TCE) é um termo usado em medicina para descrever uma lesão no cérebro causada por trauma físico. O traumatismo pode resultar de uma variedade de eventos, como acidentes de carro, queda, violência ou esportes de contato.

Existem dois tipos gerais de TCE: fechado e penetrante. No TCE fechado, o crânio é intacto, mas o cérebro sofre lesões internas devido ao choque ou à aceleração/desaceleração forçada. Isso pode resultar em contusão cerebral, hemorragia subdural ou epidural, edema cerebral e outras lesões. No TCE penetrante, um objeto penetra no crânio e danifica diretamente o cérebro.

Os sintomas de TCE podem variar muito dependendo da gravidade e localização da lesão. Eles podem incluir dor de cabeça, vômitos, tontura, falta de coordenação, confusão, sonolência, problemas de memória e fala, alterações na visão, audição ou olfato, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, convulsões, coma ou morte.

O tratamento de TCE depende da gravidade da lesão. Lesões leves podem ser tratadas com repouso e observação, enquanto lesões graves podem exigir cirurgia, terapia intensiva e reabilitação a longo prazo. Prevenção é crucial para reduzir o risco de TCE, incluindo o uso de capacetes em esportes de contato, cintos de segurança em carros e medidas preventivas contra queda em idosos.

Em anatomia, o fornix (plural: forrices) refere-se a uma série de arcos formados pelas prolongações posteriores dos ramos da artéria cerebral posterior que fornecem fluxo sanguíneo para o cérebro. Esses arcos estão localizados na base do cérebro e desempenham um papel importante no suprimento de sangue para as estruturas circundantes, incluindo o tálamo e o hipocampo.

No contexto da anatomia feminina, o termo "fórnice" também pode se referir a uma parte do revestimento do canal cervical na vagina, que forma um arco sobre a abertura do útero (o orifício uterino interno).

Em medicina geral, o termo "fórnice" pode ser usado em referência a qualquer estrutura anatômica em forma de arco ou abóbada.

Stylbamidines are a class of chemicals that have been used as pesticides, specifically as insecticides. They function by disrupting the nervous system of insects, leading to paralysis and death. However, they are not commonly used in modern times due to their high toxicity to non-target organisms, including humans, and the development of safer and more effective alternatives.

In a medical context, stylbamidines are not typically relevant, as they are not used in medical treatments or procedures. However, exposure to these chemicals can cause symptoms such as respiratory irritation, nausea, vomiting, and neurological effects such as tremors and seizures. If you suspect exposure to stylbamidines or any other harmful chemical, it is important to seek medical attention immediately.

As técnicas de rastreamento neuroanatômico referem-se a métodos e procedimentos usados em neurociência para mapear e analisar a estrutura e a organização dos sistemas nervoso central e periférico. Essas técnicas permitem aos cientistas traçar as conexões entre diferentes neurônios e áreas cerebrais, fornecendo informações valiosas sobre a arquitetura e a função do sistema nervoso.

Existem várias técnicas de rastreamento neuroanatômico disponíveis, cada uma com suas próprias vantagens e desvantagens. Algumas das técnicas mais comuns incluem:

1. **Traceros anterógrados:** Essa técnica envolve a injeção de um rastreador no corpo celular de um neurônio, que é então transportado ao longo do axônio em direção às suas terminais sinápticas. Isso permite que os cientistas identifiquem as áreas cerebrais que recebem conexões desse neurônio específico.
2. **Traceros retrógrados:** Nessa técnica, o rastreador é inserido nas terminais sinápticas de um neurônio, sendo então transportado de volta ao corpo celular do neurônio. Isso permite que os cientistas identifiquem as áreas cerebrais que contêm neurônios que se conectam à área inicialmente injetada com o rastreador.
3. **Técnicas de imunomarcagem:** Essas técnicas envolvem o uso de anticorpos específicos para marcar proteínas ou outras moléculas presentes em neurônios ou sinapses, permitindo a visualização e análise da estrutura e organização dos sistemas nervosos.
4. **Técnicas de imagem em tempo real:** A microscopia de fluorescência de dois fotões permite a observação de neurônios e sinapses em tempo real, fornecendo informações sobre as interações entre essas células e moléculas.

A combinação de diferentes técnicas de rastreamento e análise permite que os cientistas obtenham uma compreensão mais detalhada da estrutura, organização e função dos sistemas nervosos, bem como das interações entre neurônios e sinapses. Isso pode contribuir para o desenvolvimento de novas terapias para tratar doenças neurológicas e psiquiátricas.

O Complexo I de Proteína do Envoltório, também conhecido como NADH-ubiquinone oxidoreductase, é uma enorme proteína multissubunitaria localizada na membrana mitocondrial interna. Ele desempenha um papel crucial no processo de respiração celular e geração de energia na forma de ATP (trifosfato de adenosina) através da fosforilação oxidativa.

O Complexo I é o primeiro complexo enzimático na cadeia transportadora de elétrons e sua função principal é catalisar a transferência de elétrons do NADH (nicotinamida adenina dinucleótido reduzido) para a ubiquinona, um processo que está associado à transferência de prótons através da membrana mitocondrial interna, gerando assim um gradiente de prótons que será utilizado posteriormente pela ATP sintase para produzir ATP.

A estrutura do Complexo I é composta por cerca de 45 subunidades proteicas, sendo que as principais subunidades catalíticas são conservadas em todos os organismos. Além disso, o Complexo I contém vários grupos prostéticos, como flavina mononucleótido (FMN) e centros de ferro-enxofre, que desempenham um papel fundamental na transferência de elétrons durante a catálise enzimática.

Devido à sua complexidade estrutural e funcional, o Complexo I é alvo de diversas investigações científicas relacionadas à bioenergia, doenças mitocondriais e processos patológicos associados à disfunção mitocondrial, como a doença de Parkinson e outras neuropatologias.

Los dextranos son polímeros de azúcar (polisacáridos) formados por la unión de moléculas de D-glucosa en una forma alfa-1,6-glucosídica con ramificaciones alfa-1,3. Se producen naturalmente por la acción de bacterias, como Leuconostoc mesenteroides y Streptococcus mutans, sobre los azúcares presentes en los alimentos.

En medicina, los dextranos se utilizan comúnmente como agentes extendidores del volumen sanguíneo en situaciones clínicas que requieren expandir rápidamente el volumen intravascular, como en la hemorragia aguda o durante y después de procedimientos quirúrgicos importantes. Los dextranos también se han utilizado en terapias de sustitución renal y diálisis, así como en dispositivos médicos, como membranas de ósmosis inversa y cromatografía de intercambio iónico.

Existen diferentes tipos de dextranos con diferentes pesos moleculares y grados de ramificación, lo que afecta sus propiedades fisicoquímicas y farmacológicas. Los efectos secundarios asociados con la administración de dextranos incluyen reacciones alérgicas, edema, hipotensión e inmunosupresión. Por lo tanto, se requieren precauciones y monitoreo cuidadosos durante su uso clínico.

Os núcleos talâmicos referem-se a um conjunto de estruturas localizadas no interior do tálamo, uma parte importante do cérebro. O tálamo serve como um relé central para a maioria dos sinais sensoriais que vão do corpo para o cérebro, exceto para o olfato. Os núcleos talâmicos desempenham um papel crucial na transmissão e processamento destes sinais, antes de serem enviados às respectivas áreas da corteza cerebral para a percepção consciente.

Existem diferentes tipos de núcleos talâmicos, cada um com funções específicas. Alguns deles estão relacionados com a visão, audição, tato, propriocepção (percepção da posição e movimento dos músculos e articulações) e outros sentidos. Outros núcleos talâmicos desempenham papéis importantes na regulação do estado de alerta, sono e vigília, além de participarem no processamento de informações emocionais e cognitivas.

Lesões ou disfunções nos núcleos talâmicos podem resultar em diversos sintomas, como alterações na sensação, movimento, percepção, humor e pensamento, dependendo da localização e extensão da lesão.

As síndromes de pré-excitação são condições cardíacas em que existe uma via accessória anormal (além do sistema de condução normal do coração) que permite a propagação rápida e antecipada dos impulsos elétricos do átrio ao ventrículo, resultando em um padrão característico no eletrocardiograma (ECG). A via accessória pode ser responsável por arritmias cardíacas potencialmente graves, como a fibrilação atrial ou a taquicardia ventricular. O tipo mais comum de síndrome de pré-excitação é o síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW). A WPW é caracterizada por um intervalo PR curto e uma onda delta no ECG, que representa a propagação prematura do impulso elétrico através da via accessória. Outras síndromes de pré-excitação incluem o síndrome de Lown-Ganong-Levine (LGL) e as síndromes numéricamente superiores, como a síndrome de Mahaim. O tratamento pode envolver medicação, ablação por cateter ou cirurgia para destruir a via accessória anormal e prevenir complicações arritmogênicas.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Taquicardia por Reentrada no Nó Atrioventricular (TRNA) é um tipo específico de arritmia cardíaca, ou seja, uma condição em que ocorre uma batida cardíaca rápida e anormal. A TRNA ocorre quando há uma via elétrica adicional no nó atrioventricular (NVA), que é a estrutura do coração responsável por regular a condução dos sinais elétricos entre as câmaras superiores (átrios) e inferiores (ventrículos) do coração.

Em condições normais, os sinais elétricos seguem um caminho único através do NVA, o que garante uma condução controlada e eficiente dos impulsos elétricos. No entanto, em algumas pessoas, pode haver uma via elétrica adicional no NVA, criando a possibilidade de um circuito de reentrada. Isso significa que os sinais elétricos podem circular repetidamente entre as duas vias, resultando em uma frequência cardíaca rápida e anormal.

A TRNA geralmente se manifesta como episódios de palpitações, tonturas, falta de ar ou desmaios leves. Em alguns casos, pode ser associada a sintomas mais graves, como dor no peito ou perda de consciência. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um exame chamado holter, que registra a atividade elétrica do coração ao longo de 24 horas ou mais. O tratamento pode incluir medicamentos, ablação por cateter e, em casos graves, implantação de um marcapasso ou desfibrilador cardioversor implantável (DCI).

Coatomer é um complexo proteico que desempenha um papel essencial no processo de transporte vesicular intracelular. Na terminologia médica, o coatomer é frequentemente referido como "coated vesicle I" (CVPI) ou "coat protein complex I" (CPCI).

Este complexo proteico está envolvido no processo de formação e transporte de vesículas revestidas, que são responsáveis por transportar membranas e proteínas entre diferentes compartimentos celulares. O coatomer age como um "revestimento" para as vesículas, auxiliando na curvatura da membrana e no processo de detachamento da membrana do compartimento original.

O complexo coatomer é composto por sete subunidades proteicas distintas, denominadas alpha-, beta-, gamma-, delta-, epsilon-, zeta- e theta-COP (coatomer protein). Cada uma das subunidades desempenha um papel específico no processo de formação e transporte das vesículas revestidas.

Em resumo, a proteína coatomer é um complexo proteico essencial para o transporte vesicular intracelular, envolvido na formação e no movimento de vesículas revestidas entre diferentes compartimentos celulares.

O Herpesvirus Suídeo 1 (Suid Herpesvirus 1, em inglês) é um tipo de vírus da família Herpesviridae que afeta principalmente suínos. Também é conhecido como Pseudorabiesvírus ou Virus da Raiva dos Suínos.

Este vírus é altamente contagioso e pode causar uma variedade de sintomas em suínos, incluindo febre, letargia, falta de apetite, tosse, vômitos, diarréia e lesões na pele. Em casos graves, pode levar à morte do animal. Além disso, o Herpesvirus Suídeo 1 também pode infectar outros animais, como cães e gatos, causando sintomas neurológicos graves.

No entanto, é importante ressaltar que este vírus não é transmitido ao ser humano e não representa risco de contaminação para os seres humanos.

As vias eferentes, em termos médicos, referem-se aos ramos nervosos ou trajetos que transmitem sinais para os efetores, como músculos ou glândulas, desencadeando uma resposta motora ou secretora. Em outras palavras, as vias eferentes são responsáveis por conduzir os impulsos nervosos a partir do sistema nervoso central (SNC) até os órgãos periféricos, permitindo assim o controle motor e regulatório do corpo.

Existem diferentes tipos de vias eferentes, dependendo da sua função e localização no sistema nervoso. Um exemplo é o sistema nervoso simpático e parasimpático, que trabalham em conjunto para regular as funções do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e resposta ao stress.

Em resumo, as vias eferentes são essenciais para a comunicação entre o sistema nervoso central e os órgãos periféricos, permitindo que o corpo se adapte e responda adequadamente a estímulos internos e externos.

Anisomycin é um antibiótico produzido por certas espécies de fungos, incluindo Streptomyces griseolus. É frequentemente usado em pesquisas laboratoriais como um inibidor da síntese de proteínas, uma vez que impede a formação de novos filamentos de actina no citoplasma das células.

Em termos médicos, o uso clínico de anisomycin é bastante limitado devido a seus efeitos tóxicos e restrições em relação às doses seguras. No entanto, tem sido estudado em contextos de pesquisa como um possível tratamento para doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e o Parkinson, devido à sua capacidade de inibir a formação de agregados proteicos anormais associados a essas condições.

Como com qualquer tratamento experimental, é importante notar que o uso de anisomycin em um contexto clínico ainda está em fase de pesquisa e avaliação, e não deve ser tentado sem a supervisão adequada de um profissional médico.

O tálamo é uma estrutura em forma de amêndoa localizada no centro do cérebro, que serve como um importante centro de relé para a maioria dos sinais sensoriais que vão do corpo para o cérebro, com exceção do olfato. Ele desempenha um papel crucial na transmissão, modulação e processamento da informação sensorial, bem como no controle da consciência e da atenção. Além disso, o tálamo também é importante para a regulação dos estados de sono e vigília. Lesões no tálamo podem resultar em diversos sintomas neurológicos, incluindo alterações na sensação, movimento e consciência.

A Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) é um distúrbio cardiovascular caracterizado por uma via accessória elétrica anormal no coração (chamada de feixe accessório), que permite que os sinais elétricos circulem além do nó AV normalmente presente no coração. Isto pode resultar em ritmos cardíacos anormais, incluindo a taquicardia supraventricular (TSV) e a fibrilação atrial (FA).

A via accessória atua como um "curto-circuito" no coração, permitindo que os sinais elétricos saltem o nó AV e cheguem diretamente às câmaras inferiores do coração (ventrículos), resultando em um padrão de ECG característico conhecido como "onda delta". Essa onda delta é responsável pela ampliação do intervalo QRS no ECG, que é uma das principais características da síndrome.

A WPW pode ser assintomática ou causar sintomas como palpitações cardíacas, tontura, falta de ar e desmaios. Em alguns casos, a síndrome pode aumentar o risco de desenvolver fibrilação atrial e outros ritmos cardíacos anormais, especialmente durante exercícios físicos intensos ou emocionalmente estressantes.

O diagnóstico da WPW geralmente é feito com base no ECG, que mostra o padrão característico de onda delta e ampliação do intervalo QRS. O tratamento pode incluir medicações para controlar os ritmos cardíacos anormais ou procedimentos cirúrgicos como a ablação por cateter, que destrói a via accessória elétrica anormal e restaura o padrão normal de condução no coração.

Na aprendizagem animal, a "aprendizagem por associação de pares" é um tipo de condicionamento clássico em que dois estímulos naturalmente neutros são associados repetidamente até que ocorra uma resposta condicionada. Também conhecido como "condicionamento respondente," este tipo de aprendizagem foi estudado extensivamente por Ivan Pavlov, um fisiologista russo.

Neste processo, um estímulo (chamado estímulo condicional) é associado a outro estímulo (chamado estímulo incondicional), que naturalmente desencadeia uma resposta específica. Após várias associações repetidas entre os dois estímulos, o primeiro estímulo (agora chamado de "estímulo condicionado") passa a desencadear a mesma resposta que o segundo estímulo ("resposta incondicional").

Por exemplo, em um experimento clássico de Pavlov, cães recebiam comida (estímulo incondicional) após ouvirem um sinal sonoro (estímulo condicionado). Após várias repetições, os cães começaram a salivar (resposta condicionada) em resposta ao som do sinal sonoro, antes mesmo de receberem a comida.

Este tipo de aprendizagem é importante para a sobrevivência dos animais, pois permite que eles estabeleçam conexões entre eventos e desenvolvam respostas adequadas a diferentes situações. No entanto, também pode levar a comportamentos indesejáveis se os pares de estímulos forem inadequados ou prejudiciais.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

As vias aferentes referem-se aos neurônios ou fibras nervosas que conduzem impulsos nervosos para o sistema nervoso central (SNC), geralmente do sistema sensorial periférico. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e propriocepção, dos órgãos sensoriais e receptores localizados no corpo para o cérebro e medula espinal. Esses impulsos aferentes são processados e integrados no SNC, permitindo que o organismo perceba e responda adequadamente a estímulos internos e externos.

Biotina é uma vitamina do complexo B, também conhecida como vitamina B7 ou vitamina H. Ela é essencial para o metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras, bem como para a manutenção da saúde da pele, cabelo e unhas. A biotina atua como um cofator em diversas enzimas carboxilase, que desempenham papéis importantes no metabolismo de aminoácidos e ácidos graxos.

A deficiência de biotina é rara, mas pode ocorrer em indivíduos com distúrbios genéticos ou em casos de má nutrição, consumo excessivo de álcool ou uso prolongado de antibióticos que afetam a flora intestinal. Os sintomas da deficiência incluem perda de cabelo, dermatite, confusão mental e debilidade muscular.

Além disso, a biotina é frequentemente usada como suplemento dietético para promover o crescimento saudável do cabelo, unhas e pele, embora exista pouca evidência científica sólida que apoie esses benefícios em pessoas sem deficiência de biotina.

Em resumo, a biotina é uma vitamina importante para o metabolismo e saúde geral do organismo, com deficiências raras mas possíveis em certas situações. Ela pode ser usada como suplemento dietético, embora os benefícios clínicos sejam ainda objeto de debate e pesquisa adicional.

O Ácido Ibotênico é um fármaco derivado da planta do tabaco (Nicotiana tabacum) que possui propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e neuroprotectoras. É utilizado em medicina humana e veterinária no tratamento de dores musculoesqueléticas, neuropatias e outras condições dolorosas.

Além disso, o ácido ibotênico também tem propriedades psicoativas e é conhecido por sua capacidade de produzir alterações na percepção e no estado de consciência, sendo utilizado em pesquisas sobre a consciência e as doenças neurológicas.

No entanto, o uso do ácido ibotênico pode causar efeitos adversos graves, como convulsões, náuseas, vômitos e confusão mental, especialmente em doses altas ou em indivíduos com histórico de epilepsia ou transtornos psiquiátricos. Portanto, seu uso deve ser sempre supervisionado por um profissional de saúde qualificado e em conformidade com as recomendações terapêuticas estabelecidas.

A deficiência de tiamina, também conhecida como beribéri ou deficiência de vitamina B1, ocorre quando há níveis inadequados desse nutriente essencial no corpo. A tiamina é importante para a produção de energia e para o funcionamento adequado do sistema nervoso.

Essa deficiência pode ser causada por uma dieta pobre em tiamina, consumo excessivo de álcool, problemas no trato digestivo que impedem a absorção adequada da vitamina, ou aumento das necessidades devido ao crescimento rápido, gravidez ou amamentação.

Os sintomas mais comuns da deficiência de tiamina incluem: fraqueza, fadiga, perda de apetite, problemas cardiovasculares, confusão mental, problemas de memória e, em casos graves, paralisia e convulsões. O tratamento geralmente consiste na adição de suplementos de tiamina à dieta e no ajuste dos hábitos alimentares para incluir alimentos ricos nessa vitamina, como cereais fortificados, carne, legumes e frutas.

La tonsila cerebelosa, nota anche come tonsilla di Verres, è una parte del sistema linfatico situata nella regione più bassa del cervelletto, una ghiandola situata nell'estremità posteriore del tronco encefalico nel cervello. Le tonsille cerebellari sono due masse di tessuto simmetriche che scendono attraverso il forame magno, un'apertura nel cranio attraverso la quale il midollo spinale entra e esce dal cranio.

Le tonsille cerebellari fanno parte del sistema immunitario e aiutano a proteggere il corpo dalle infezioni. Sono costituite da tessuto linfoide, che contiene globuli bianchi chiamati linfociti che aiutano a combattere le infezioni.

In alcune persone, le tonsille cerebellari possono scendere troppo in basso nel canale rachidiano, una condizione nota come ernia del cervelletto o tonsille cerebellari erniate. Questa condizione può causare sintomi come mal di testa, vertigini, vomito e difficoltà respiratorie. Se grave, l'ernia del cervelletto può richiedere un intervento chirurgico per prevenire danni al midollo spinale o al tronco encefalico.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

O transporte biológico refere-se aos processos envolvidos no movimento de substâncias, como gases, nutrientes e metabólitos, através de meios biológicos, como células, tecidos e organismos. Esses processos são essenciais para manter a homeostase e suportar as funções normais dos organismos vivos. Eles incluem difusão, ósmose, transporte ativo e passivo, fluxo sanguíneo e circulação, além de outros mecanismos que permitem o movimento de moléculas e íons através das membranas celulares e entre diferentes compartimentos corporais. A eficiência do transporte biológico é influenciada por vários fatores, incluindo a concentração de substâncias, a diferença de pressão parcial, o gradiente de concentração, a permeabilidade das membranas e a disponibilidade de energia.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Alphaherpesvirinae é uma subfamília de vírus da família Herpesviridae, que inclui os gêneros Simplexvirus (que inclui o vírus do herpes simples tipo 1 e 2), Varicellovirus (que inclui o vírus da varicela-zoster) e Mardivirus. Esses vírus são caracterizados por sua capacidade de estabelecer infecções latentes nos gânglios nervosos dos animais infectados, podendo causar doenças que variam desde erupções cutâneas leves até encefalites graves. A infecção por esses vírus geralmente ocorre na infância e pode permanecer latente ao longo da vida, sendo reativada em situações de estresse ou imunossupressão.

Em termos médicos, "aprendizagem verbal" refere-se a um processo de aquisição e adição de informações verbais ou linguísticas à memória de curto ou longo prazo. Isto inclui a capacidade de compreender, lembrar e repetir palavras, frases, fórmulas, fatos e outras informações que são transmitidas por meio da linguagem falada ou escrita. A aprendizagem verbal é uma habilidade cognitiva importante que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do pensamento, comunicação e aprendizagem em geral.

Em alguns casos, a aprendizagem verbal pode ser avaliada por meio de testes neuropsicológicos, que podem ajudar a identificar quaisquer déficits ou problemas relacionados à memória verbal e à capacidade de processamento linguístico. Alguns exemplos de tarefas utilizadas nesses testes incluem a repetição de palavras ou frases, o aprendizado de listas de palavras, a geração de sinônimos ou antonímicos e a resolução de problemas que envolvem o processamento linguístico.

Em resumo, a aprendizagem verbal é um conceito médico usado para descrever a capacidade de adquirir e armazenar informações verbais ou linguísticas, e pode ser avaliada por meio de testes neuropsicológicos para identificar quaisquer problemas relacionados.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Os núcleos anteriores do tálamo referem-se a um grupo de estruturas nucleares localizadas na região anterior do tálamo, um órgão paira situado no centro do cérebro. Esses núcleos desempenham um papel importante na modulação e integração dos sinais enviados e recebidos pelo córtex cerebral, particularmente aqueles relacionados ao processamento de informações sensoriais e à regulação da atenção e da memória de curto prazo.

Além disso, os núcleos anteriores do tálamo estão diretamente conectados a outras áreas do cérebro, incluindo o hipocampo e o cortex pré-frontal, que desempenham um papel crucial no processamento de memórias e na tomada de decisões. Lesões ou disfunções nesses núcleos podem levar a uma variedade de sintomas neurológicos e cognitivos, como deficiências na memória de curto prazo, alterações no processamento sensorial e problemas de atenção e foco.

O Transtorno de Personalidade Múltipla (TPM) é um distúrbio mental raro e complexo, no qual um indivíduo manifesta duas ou mais identidades ou personalidades distintas que controlam o seu comportamento. Cada personalidade tem sua própria maneira de pensar, sentir e se relacionar com o mundo ao redor.

As diferentes personalidades podem apresentar características emocionais, comportamentais e cognitivas distintas, tais como variações na voz, no tom, no estilo de linguagem, no maneira de se vestir e nos hábitos. Além disso, as diferentes personalidades podem ter diferentes preferências sexuais, idades mentais, níveis de educação e até mesmo diferentes sistemas de crenças.

As transições entre as personalidades podem ser abruptas ou gradativas e podem ser desencadeadas por stress, conflitos emocionais ou outros fatores desencadeantes específicos. Além disso, as pessoas com TPM geralmente relatam perdas de memória significativas associadas às transições entre as personalidades.

O diagnóstico do TPM requer uma avaliação clínica cuidadosa e detalhada, pois outros distúrbios mentais podem apresentar sintomas semelhantes. Além disso, o tratamento geralmente inclui terapia psicológica de longo prazo, medicamentos e, em alguns casos, hospitalização.

Chimografia não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. No entanto, em alguns contextos especializados e restritos, particularmente na área da radiologia, "chimografia" pode referir-se a uma técnica de imagem usando substâncias radioativas para visualizar e estudar as glândulas salivares.

Este procedimento envolve a administração de um rastreador radioactivo (normalmente tecnecio-99m pertechnetato) que é absorvido preferencialmente pelas glândulas salivares. Em seguida, uma câmera gama é usada para capturar imagens das glândulas e avaliar sua função.

No entanto, é importante observar que o termo "chimografia" não está amplamente aceito ou padronizado na comunidade médica e raramente é encontrado em literatura ou contextos clínicos gerais.

Dano Encefálico Crônico (DECC) é um termo usado para descrever danos ou lesões cerebrais que ocorrem gradualmente e persistentemente ao longo do tempo, geralmente como resultado de exposição contínua a fatores de risco ambientais ou estilo de vida. Isso inclui, mas não se limita a:

1. Exposição à toxicidade de substâncias químicas, como chumbo, mercúrio ou solventes orgânicos;
2. Uso prolongado de drogas ou álcool;
3. Infecções crônicas que afetam o cérebro, como a doença de Lyme ou a infecção por VIH;
4. Hipóxia cerebral repetida ou hipoperfusão (fluxo sanguíneo inadequado para o cérebro);
5. Traumatismos cranioencefálicos repetidos, como em atletas que sofrem vários impactos leves à cabeça ao longo do tempo (concussões múltiplas).

O DECC pode resultar em diversos sintomas clínicos, incluindo:

1. Declínio cognitivo e déficits de memória;
2. Problemas de linguagem e fala;
3. Alteração do comportamento e personalidade;
4. Deficiências motoras e coordenação;
5. Dor crônica e fadiga.

O diagnóstico e o tratamento do DECC podem ser desafiadores, pois os sintomas podem se sobrepor a outras condições médicas ou psiquiátricas. O manejo geralmente inclui a abordagem dos fatores de risco subjacentes, reabilitação cognitiva e ocupacional, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos para aliviar os sintomas.

Os colículos superiores são formações bilaterais do tecto do mesencéfalo no tronco encefálico. Eles fazem parte do sistema auditivo central e desempenham um papel importante na orientação espacial dos estímulos sonoros. Os colículos superiores recebem informações diretamente dos nervos cranianos que transmitem estímulos auditivos, como o nervo vestibulocochlear (VIII), e também recebem conexões de outras áreas do cérebro, incluindo a corteza cerebral e o tálamo.

A estimulação dos colículos superiores pode levar à ativação de respostas comportamentais orientadas ao estímulo auditivo, como girar a cabeça ou movimentar os olhos em direção à fonte sonora. Além disso, os colículos superiores desempenham um papel na integração de informações auditivas e visuais, o que é importante para a localização espacial precisa de estímulos no ambiente circundante. Lesões nos colículos superiores podem resultar em déficits na capacidade de localizar fontes sonoras e processar informações auditivas complexas.

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a longo prazo nos córtices cerebrais, geran-do um quadro denominado de amnésia an-terógrada. ...
... que sofre de amnésia anterógrada e recorre à mentira para tentar lidar com sua condição. ...
... pode acontecer amnésia anterógrada (esquecimento de fatos a partir no início da tomada do medicamento) e outros efeitos ...
... uma forma fictícia de amnésia anterógrada em que os eventos de cada dia desaparecem de sua memória durante a noite. Com isso, ...
Perda de Memória Anterógrada use Amnésia Anterógrada Perda de Memória Pós-Convulsão Epiléptica use Amnésia Anterógrada ...
Perda de Memória Anterógrada use Amnésia Anterógrada. Perda de Memória Pré-Ictal use Amnésia Retrógrada ...
Perda de Memória Anterógrada use Amnésia Anterógrada Perda de Memória Pós-Convulsão Epiléptica use Amnésia Anterógrada ...
Perda de Memória Anterógrada use Amnésia Anterógrada. Perda de Memória Pré-Ictal use Amnésia Retrógrada ...
Perda de Memória Anterógrada use Amnésia Anterógrada Perda de Memória Pós-Convulsão Epiléptica use Amnésia Anterógrada ...
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