Bactérias em forma de cocos que retêm a coloração de cristal violeta quando tratadas pelo método de Gram.
Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e anaeróbias, que são parte da flora normal de humanos. Seus organismos são patógenos oportunistas, causando bacteremias e infecções de tecido mole.
Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e anaeróbias, que são parte da flora normal da boca, trato respiratório superior e intestino grosso em humanos. Seus organismos causam infecções de tecido mole e bacteremias.
As infecções causadas por bactérias que retêm o corante cristal de violeta (positivo) quando submetidas ao método de coloração pelo gram.
Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e facultativamente anaeróbias. Seus organismos ocorrem individualmente, aos pares e em tétrades, e caracteristicamente se dividem em mais de um plano para formar grupos irregulares. Populações naturais de Staphylococcus são encontradas na pele e nas mucosas de animais homeotérmicos. Algumas espécies são patógenos oportunistas de humanos e animais.
Bactérias que retêm a coloração de cristal violeta quando tratadas pelo método de Gram.
Família de bactérias Gram-positivas não formadoras de esporos que incluem muitas formas parasitas, patogênicas e saprofíticas.
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas cujos organismos ocorrem aos pares ou em cadeias. Endosporos não são produzidos. Várias espécies existem como comensais ou parasitas do homem e animais, sendo que algumas espécies são altamente patogênicas. Algumas espécies são saprofíticas e ocorrem no ambiente natural.
Família de bactérias (ordem Bacillales) Gram-positivas, anaeróbicas facultativas, composta por gêneros como Gemella, Macrococcus, Salinicoccus e STAPHYLOCOCCUS.
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Bactéria anaeróbicas são organismos unicelulares que não requerem oxigênio para crescer e se reproduzir, e podem até ser prejudicados ou mortos por sua presença.
Qualquer teste que demonstre a eficácia relativa de diferentes agentes quimioterápicos contra micro-organismos específicos (isto é, bactérias, fungos, vírus).
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas que compreende organismos causadores de hemólise variável e que são flora normal do trato intestinal. Anteriormente considerado membro do gênero STREPTOCOCCUS, atualmente é reconhecido como um gênero separado.
Um dos três domínios da vida, também denominado Eubacterias (os outros são Eukarya e ARCHAEA). São micro-organismos procarióticos, unicelulares, com parede celular geralmente rígida. Multiplicam-se por divisão celular e apresentam três formas principais: redonda (cocos), bastonete (bacilos) e espiral (espiroquetas). Podem ser classificadas pela resposta ao OXIGÊNIO (aeróbicas, anaeróbicas, ou anaeróbicas facultativas), pelo modo de obter energia: quimiotróficas (via reação química) ou PROCESSOS FOTOTRÓFICOS (via reação com luz), quimiotróficas, pela fonte de energia química. As quimiolitotróficas (a partir de compostos inorgânicos) ou CRESCIMENTO QUIMIOAUTOTRÓFICO (a partir de compostos orgânicos), e pela fonte de CARBONO, NITROGÊNIO, etc. PROCESSOS HETEROTRÓFICOS (a partir de fontes orgânicas) e PROCESSOS AUTOTRÓFICOS (a partir de DIÓXIDO DE CARBONO). Podem também ser classificadas por serem coradas ou não (com base na estrutura da PAREDE CELULAR) pelo CRISTAL VIOLETA: Gram-positivas ou Gram-negativas.
Família de bactérias cujas formas variam entre de vida livre e saprofíticas a formas parasíticas e patogênicas.
Bactérias potencialmente patogênicas encontradas em membranas nasais, pele, folículos pilosos e períneo de animais homeotermos. Podem causar diversos tipos de infecções e intoxicações.
Líquido corporal que circula no sistema vascular (VASOS SANGUÍNEOS). O sangue total compreende o PLASMA e as CÉLULAS SANGUÍNEAS.
Técnicas usadas para estudar as bactérias.
Bactérias que perdem a coloração de cristal violeta, mas ficam coloridas em rosa quando tratadas pelo método de Gram.
Enzimas causadoras de coagulação no plasma, formando um complexo com a PROTROMBINA humana. Coagulases são produzidas por alguns STAPHYLOCOCCUS e YERSINIA PESTIS. Os estafilococos produzem dois tipos de coagulase: estafilocoagulase, uma coagulase livre que produz coagulação verdadeira do plasma, e fator estafilocócico de agregação, uma coagulase ligada à parede celular, que induz agregação de células em presença de fibrinogênio.
A presença de bactérias viáveis em circulação no sangue. Febre, calafrios, taquicardia e taquipneia são manifestações comuns da bacteriemia. A maior parte dos casos é vista em pacientes já hospitalizados, a maioria dos quais têm uma doença de base ou foram submetidos a procedimentos que tornaram sua corrente sanguínea suscetível a invasão.
Derivados de oxazolidin-2-ona. Representam uma importante classe de agentes antibióticos sintéticos.
Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva que é comumente isolada de amostras clínicas e do trato intestinal humano. A maioria das cepas não é hemolítica.
Bactéria aeróbicas são organismos unicelulares que requerem oxigênio molecular para obter energia através da respiração celular e se desenvolvem normalmente em ambientes com oxigênio.
Derivados da acetamida que são utilizados como solventes, irritantes suaves e na síntese orgânica.
Classe de antibióticos peptídicos cíclicos naturais produzida por certas subespécies de STREPTOMYCES. Entre elas estão dois componentes não relacionados estruturalmente, ESTREPTOGRAMINA GRUPO A e ESTREPTOGRAMINA GRUPO B que geralmente agem sinergisticamente para inibir o crescimento bacteriano.
Gênero de bactérias Gram-positivas esféricas que são encontradas no solo e na água doce, e frequentemente na pele do homem e outros animais.
Capacidade de micro-organismos (especialmente bactérias) em resistir ou tornar-se tolerante a agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Substâncias que impedem a disseminação de agentes ou organismos infecciosos ou que matam agentes infecciosos para impedir a disseminação da infecção.
Complexo antibiótico polipeptídico cíclico do Streptomyces virginiae, S. Ioidensis, S. mitakaensis, S. pristina-spiralis, S. ostreogriseus e outros. Constituído por dois componentes principais, o virginiamicina fator M1 e o virginiamicina fator S1. É utilizada para tratar infecções por organismos Gram-positivos e como promotor do crescimento em bovinos, suínos e aves domésticas.
Infecções por bactérias, gerais ou inespecíficas.
Ausência completa (ou apenas deficiência) de oxigênio elementar gasoso ou dissolvido, em um dado lugar ou ambiente.
Qualquer preparação líquida ou sólida preparada especificamente para o crescimento, armazenamento ou transporte de micro-organismos ou outros tipos de células. A variedade de meios existentes (como os meios diferenciados, seletivos, para teste, e os definidos) permite o cultivo de micro-organismos e tipos celulares específicos. Os meios sólidos são constituídos de meios líquidos que foram solidificados com um agente como AGAR ou GELATINA.
Família de bactérias encontradas na boca e nos tratos intestinal e respiratório do homem e outros animais, assim como no trato urogenital feminino humano. Seus organismos são também encontrados no solo e em grãos de cereais.
Grupo de bactérias cocoides anaeróbias que aparecem em rosa (negativo) quando tratadas pelo método de coloração de Gram.
Grupo de QUINOLONES com pelo menos um átomo de fluor e um grupo piperazinila.
Espécie de STAPHYLOCOCCUS que é esférico, Gram-positivo, anaeróbio facultativo, quimiorganotrófico e sem motilidade. Principalmente encontrado na pele e mucosa de animais homeotérmicos, pode ser um patógeno primário ou invasor secundário.
Naftiridinas são compostos heterocíclicos com atividade farmacológica, usados como relaxantes da musculatura lisa e no tratamento de doenças cardiovasculares e respiratórias.
Corante que é uma mistura de violetas rosanilinas com propriedades antibacterianas, antifúngicas e anti-helmínticas.
As infecções por bactérias do gênero STAPHYLOCOCCUS.
Complexo antibiótico glicopeptídico derivado do Actinoplanes teichomyceticus que é ativo contra bactérias Gram-positivas. Constituído de cinco componentes principais, cada qual com uma diferente molécula de ácido graxo.
Gênero de bactérias Gram-negativas anaeróbias, em forma de bastonete, que são encontradas nas cavidades de humanos e outros animais. Não são formados endosporos. Algumas espécies são patogênicas e ocorrem em diversas infecções purulentas ou gangrenosas.
Antibacteriano obtido a partir do Streptomyces orientalis. É um glicopeptídeo relacionado à RISTOCETINA, que inibe a formação da parede celular. Tem efeito nefro e oto-tóxico.
Grupo de derivados dos ácidos carboxílicos naftiridina ou quinolina, ou do ÁCIDO NALIDÍXICO.
Constituintes da subunidade 30S dos ribossomos procarióticos contendo 1600 nucleotídeos e 21 proteínas. O RNAr 16S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Espécie de bactérias Gram-negativas, aeróbias do gênero LEGIONELLA, primeiro isolada em Long Beach, Califórnia. A infecção está associada ao uso de SOLO de vasos.
Inflamação aguda ou crônica dos tecidos que rodeiam a parte apical de um dente, associada com uma coleção de pus, que resulta da infecção subsequente à infecção da polpa devida a uma cárie ou como resultado de uma lesão que causa necrose da polpa. (Dorland, 28a ed)
Inflamação do ENDOCÁRDIO causada por BACTÉRIAS que entraram na circulação sanguínea. As cepas de bactérias variam com os fatores predisponentes, como CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS, IMPLANTE DE PRÓTESE DE VALVA ou uso de medicamento intravenoso.
Grupo de antibióticos de amplo espectro isolado primeiramente do fungo mediterrâneo ACREMONIUM. Estes antibióticos contêm o grupamento beta-lactâmico, o ácido tio-azabiciclo-octenocarboxílico, também chamado ácido 7-aminocefalosporânico.
Sequências de DNA que codificam o RNA RIBOSSÔMICO e os segmentos de DNA separando os genes individuais do RNA ribossômico, citados como DNA ESPAÇADOR RIBOSSÔMICO.
Gênero de bactérias Gram-positivas, facultativamente anaeróbias, cujo crescimento é dependente da presença de carboidrato fermentável. É não patogênico a plantas e animais, incluindo o homem.
Família de bactérias Gram-negativas, anaeróbias facultativas e em forma de bastonete, que não formam endosporos. Seus organismos são distribuídos por todo o mundo, alguns sendo saprófitas e outros parasitas de plantas e animais. Muitas espécies são de considerável importância econômica devido a seus efeitos patogênicos na agricultura e em animais de criação.
Espécie de bactéria cocoide, Gram-positiva, isolada de lesões cutâneas, sangue, exsudatos inflamatórios e do trato respiratório superior de humanos. É um Streptococcus hemolítico do grupo A, que pode causar a ESCARLATINA e FEBRE REUMÁTICA.
Fenazinas are chemical compounds containing a phenazine ring, which consists of two linked benzene rings and a pyrazine ring, and they have been used in various medical applications such as antimicrobial agents and redox indicators.
Gênero de bactérias Gram-negativas anaeróbias em forma de bastonete. Seus organismos são habitantes normais das cavidades oral, respiratória, intestinal e urogenital de humanos, animais e insetos. Algumas espécies podem ser patogênicas.
Antibacteriano análogo semissintético da LINCOMICINA.
Gênero de bactérias Gram-positivas, facultativamente anaeróbias, cujo crescimento é dependente da presença de carboidrato fermentável. Não são produzidos endosporos. Exemplares deste gênero são encontrados em produtos vegetais em fermentação e não são patogênicos a plantas e animais, incluindo humanos.
Grupo de compostos macrocíclicos frequentemente glicosilados formado por uma cadeia em extensão de vários PROPIONATOS ciclizados em uma lactona grande (caracteristicamente de 12, 14 ou 16 membros). Os macrolídeos pertencem à classe de POLICETÍDEOS de produtos naturais e muitos membros apresentam propriedades antibióticas.
As infecções causadas por bactérias que se coram de rosa (negativa) quando tratadas pelo método de coloração do gram.
As infecções por bactérias do gênero STREPTOCOCCUS.
Grupo de antibióticos que contêm o ácido 6-aminopenicilânico, tendo uma cadeia lateral ligada ao grupo 6-amino. O núcleo da molécula de penicilina é o principal requisito estrutural para sua atividade biológica. A estrutura de suas cadeias laterais determina muitas das características antibacterianas e farmacológicas. (Tradução livre do original: Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p1065)
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante aos agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Carboxifluoroquinolina antimicrobiana de amplo espectro.
Organismo Gram-positivo encontrado no trato respiratório superior, exsudatos inflamatórios e diversos fluidos corpóreos de humanos normais ou adoentados e, raramente, de animais domésticos.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Estudos que determinam a efetividade ou o valor dos processos, pessoal e equipamento, ou o material na condução destes estudos. Para medicamentos e dispositivos estão disponíveis os ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO, AVALIAÇÃO DE MEDICAMENTOS e AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DE MEDICAMENTOS.
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas que são isoladas principalmente do leite e seus derivados. Estas bactérias também são encontradas em plantas e alimentos secos e congelados não estéreis. Anteriormente considerado membro do gênero STREPTOCOCCUS (grupo N), atualmente é reconhecido como um gênero separado.
Procedimentos para identificação de tipos e variedades de bactérias. Os sistemas de tipagem mais frequentemente empregados são TIPAGEM DE BACTERIÓFAGO e SOROTIPAGEM bem como tipagem de bacteriocinas e biotipagem.
Antibiótico semelhante à FLUCOXACILINA utilizado em infecções por estafilococos resistentes.
Proteínas que contêm carboidratos ligados covalentemente a cadeias polipeptídicas. A molécula de proteína é o grupo predominante, sendo que o carboidrato representa apenas uma pequena porcentagem do peso total.
Macrolida antibiótica bacteriostática produzida por Strepmyces erythreus. A eritromicina A é considerada seu componente mais ativo. Em organismos sensíveis inibe a síntese proteica por ligação às subunidades ribossômicas 50S. Este processo de ligação inibe a atividade da peptidil transferase e interfere com a translocação de aminoácidos durante a tradução e produção de proteínas.
Qualquer infecção que um paciente contrai de outro em uma instituição de saúde.
Reações vitais ou metabólicas que ocorrem em um meio ambiente contendo oxigênio.
Acúmulo de material purulento em tecidos, órgãos ou espaços circunscritos, normalmente associado com sinais de infecção.
Conjuntos de reagentes preparados comercialmente, com dispositivos acessórios, contendo os principais componentes (e literatura) necessários para realizar um ou mais testes ou os procedimentos diagnósticos especificados. Podem ser para uso laboratorial ou individual.
Derivado semissintético da penicilina que funciona como antibiótico de amplo espectro, ativo quando administrado oralmente.
Não suscetibilidade de um micróbio à ação da METICILINA, um derivado semissintético da penicilina.
Presença de bactérias, vírus, e fungos no ar. Esta expressão não se restringe a organismos patogênicos.
Compostos baseados na ERITROMICINA com 3-cladinose substituídas por uma cetona. Ligam a parte 23S dos RIBOSSOMOS bacterianos 70S.
Enumeração por contagem direta de CÉLULAS ou ESPOROS viáveis isolados de bactérias, archaea ou fungos capazes de crescerem em MEIOS DE CULTURA sólidos. O método é usado rotineiramente por microbiologistas ambientais para quantificar organismos no AR, ALIMENTOS E ÁGUA; por clínicos, para medir a resistência microbiana dos pacientes e no teste de medicamentos antimicrobianos.
Genes encontrados tanto nos procariotos como nos eucariotos, que são transcritos para produzir o RNA que é incorporado nos RIBOSSOMOS. Os genes dos RNAr procarióticos geralmente são encontrados em óperon dispersados no GENOMA, enquanto os genes dos RNAr eucarióticos são unidades transcritivas multicistrônicas agrupadas.
Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva cujos organismos são flora normal do trato intestinal. Ao contrário de ENTEROCOCCUS FAECALIS, esta espécie pode produzir reação alfa-hemolítica no ágar de sangue e é incapaz de utilizar ácido pirúvico como fonte energética.
Não suscetibilidade de bactérias à ação da VANCOMICINA, um inibidor na síntese da parede celular.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Cefalosporina semissintética de amplo espectro.
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica com uma etiologia infecciosa suspeita ou comprovada. Quando a sepse está associada com uma disfunção orgânica distante do local de infecção, é denominada sepse grave. Quando a sepse está acompanhada por HIPOTENSÃO apesar de uma infusão adequada de líquidos, é denominada CHOQUE SÉPTICO.
Compostos aza são compostos orgânicos que contêm um átomo de nitrogênio incorporado em seu esqueleto de carbono, geralmente substituindo um ou mais átomos de carbono em uma estrutura molecular.
Oxidorredutase que catalisa a conversão do PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO em água e oxigênio. Está presente em muitas células animais. A deficiência desta enzima resulta na ACATALASIA.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Quinolinas are aromatic heterocyclic organic compounds similar to quinoline, containing a benzene fused to a pyridine ring, which have been widely used in the synthesis of various pharmaceuticals and chemical research.
Compostos glicosilados em que há um substituinte amina no glicosídeo. Alguns deles são ANTIBACTERIANOS clinicamente importantes.
Complexo polímero sulfatado de unidades de galactose, extraído de Gelidium cartilagineum, Gracilaria confervoides e outras algas vermelhas relacionadas. É utilizado como um gel na preparação de meios de cultura sólidos para micro-organismos, como laxativo de massa, na preparação de emulsões e como meio de suporte em imunodifusão e imunoeletroforese.
Não suscetibilidade de um organismo à ação das penicilinas.
Não suscetibilidade de bactérias à ação da TETRACICLINA, que inibe a ligação do RNA de transferência de aminoacil à subunidade ribossômica 30S durante a síntese proteica.
Antibiótico cefamicina semissintético resistente à beta-lactamase.
Gênero de bactérias (família Clostridiaceae) Gram-positivas, móveis ou imóveis, com várias espécies identificadas, sendo algumas patogênicas. Ocorrem na água, solo e trato intestinal de humanos e de animais inferiores.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Quantidades relativas de PURINAS e PIRIMIDINAS em um ácido nucleico.

Cocos gram-positivos se referem a um tipo específico de bactéria que possui uma parede celular com uma camada espessa de peptidoglicano, o que causa que essas bactérias retengam o corante cristal violeta durante a coloração de Gram. Esse método de coloração é frequentemente usado em microbiologia para classificar diferentes tipos de bactérias.

Algumas características comuns dos cocos gram-positivos incluem:

1. Forma esférica ou oval: "Coco" significa grão ou bolinha em grego, o que descreve a forma redonda dessas bactérias.
2. Parede celular espessa: A parede celular é composta principalmente por peptidoglicano, um polímero de aminoácidos e açúcares. Essa camada espessa torna as bactérias resistentes à osmose e a certos antibióticos.
3. Coloração Gram-positiva: Após a coloração de Gram, os cocos gram-positivos retêm o corante cristal violeta, diferenciando-os dos cocos gram-negativos, que não retêm o corante e são tingidos de rosa.

Exemplos comuns de cocos gram-positivos incluem estafilococos (como Staphylococcus aureus), estreptococos (como Streptococcus pyogenes) e enterococos (como Enterococcus faecalis). Essas bactérias podem causar uma variedade de infecções, desde infecções da pele até doenças mais graves como pneumonia, meningite e sepse.

Peptostreptococcus é um gênero de bactérias gram-positivas anaeróbias ou microaerofílicas, que pertence à família Peptostreptococcaceae. Essas bactérias são parte da flora normal do trato respiratório superior, sistema geniturinário e trato gastrointestinal de humanos e animais.

Em um ambiente clínico, Peptostreptococcus pode ser encontrado em infecções associadas a tecidos necróticos ou abscessos, como por exemplo, infecções de feridas, pneumonia, meningite, endocardite e infecções do trato urinário. Essas bactérias também estão frequentemente envolvidas em infecções associadas a procedimentos odontológicos e cirúrgicos.

Embora geralmente consideradas de baixa virulência, as infecções por Peptostreptococcus podem ser difíceis de tratar devido à sua resistência a muitos antibióticos comuns. A penicilina é o tratamento antibiótico preferido para essas infecções, mas outras opções incluem clindamicina, metronidazol e vancomicina.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), Peptococcus é um gênero de bactérias Gram-positivas, anaeróbicas, imóveis, cocoides e não sporulantes. Essas bactérias são encontradas principalmente no trato gastrointestinal humano e animal e desempenham um papel importante na decomposição de matéria orgânica. Algumas espécies de Peptococcus podem estar associadas a infecções humanas, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com doenças subjacentes. No entanto, essas bactérias são frequentemente consideradas parte da microbiota normal e sua presença isolada não é necessariamente indicativa de infecção.

As infecções por bactérias gram-positivas referem-se a infecções causadas por espécies de bactérias que mantêm suas paredes celulares gram-positivas, o que significa que elas retêm o corante cristal violeta durante o processo de coloração de Gram. Essas bactérias possuem uma camada única e densa de peptidoglicano na parede celular, o que lhes confere essa propriedade. Algumas dessas bactérias importantes clinicamente incluem estafilococos (incluindo Staphylococcus aureus), estreptococos (incluindo Streptococcus pneumoniae e Streptococcus pyogenes), enterococos, e bacillus anthracis.

As infecções por bactérias gram-positivas podem variar desde infecções superficiais como impetigo até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite infecciosa, e pneumonia. O tratamento dessas infecções geralmente envolve antibióticos que são ativos contra bactérias gram-positivas, como penicilinas, cefalosporinas, vancomicina, linazaído, daptomicina, e clindamicina. No entanto, o aumento da resistência a antibióticos em algumas espécies de bactérias gram-positivas, particularmente nos estafilococos meticilino-resistentes (MRSA), tornou o tratamento desafiante e requer uma abordagem individualizada baseada em testes de susceptibilidade a antibióticos.

Staphylococcus é um gênero de bactérias Gram-positivas, não móveis e esféricas que normalmente ocorrem na pele humana e nas membranas mucosas. Algumas espécies de Staphylococcus podem causar infecções em humanos e animais. A espécie mais comumente associada a infecções é Staphylococcus aureus, que pode causar uma variedade de doenças, desde infecções cutâneas superficiais até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite e pneumonia. Outras espécies de Staphylococcus, como S. epidermidis e S. saprophyticus, geralmente causam infecções menos graves, como infecções do trato urinário e infecções de dispositivos médicos. As bactérias do gênero Staphylococcus são frequentemente resistentes a antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções associadas a elas.

Bacterias gram-positivas são um tipo específico de bactéria que se distinguem por sua parede celular. Esse termo refere-se à coloração que essas bactérias adquirem quando submetidas ao método de Gram, uma técnica de coloração usada na microbiologia para classificar diferentes tipos de bactérias.

A coloração é devida à presença de peptidoglicano, um polímero de açúcares e aminoácidos que forma uma camada espessa na parede celular das bactérias gram-positivas. Além disso, essas bactérias geralmente apresentam teichoícos e teicuronas, outros componentes da parede celular que contribuem para a sua resistência à penetração de corantes e antibióticos.

Algumas características gerais das bactérias gram-positivas incluem:

1. Formação de esporos ausente ou rara (exceto no gênero Bacillus e Clostridium)
2. Maioria dos patógenos humanos pertence a essa classe (Staphylococcus, Streptococcus, Enterococcus, etc.)
3. Geralmente suscetíveis às betalactâmicas (penicilinas, cefalosporinas) e à vancomicina
4. Podem ser catalase-positivas ou negativas, oxidase-negativas
5. Geralmente anaeróbios facultativos ou aeróbios estritos

A compreensão das características das bactérias gram-positivas é crucial para o diagnóstico, tratamento e prevenção de infecções bacterianas, além de ser fundamental no desenvolvimento de novas terapias antibióticas.

Streptococcaceae é uma família de bactérias gram-positivas facultativamente anaeróbicas encontradas normalmente na flora humana e animal. Elas são cocci em forma de cadeias e geralmente não formam esporos. Os membros desta família incluem diversos gêneros importantes clinicamente, como Streptococcus, Enterococcus e Lactococcus. Algumas espécies causam infecções graves em humanos, como pneumonia, meningite, endocardite e infecções de tecidos moles. A identificação e o tratamento precisos das infecções por Streptococcaceae são cruciales para a prevenção de complicações potencialmente graves.

Streptococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou aerotolerantes, que normalmente ocorrem em pares ou cadeias curtas. Elas são cocos (esferas) em forma e podem ser encontrados como parte da flora normal do trato respiratório superior, sistema digestivo e pele saudável. No entanto, algumas espécies de Streptococcus são patógenos humanos comuns, causando uma variedade de infecções que variam desde infecções da pele superficial, faringites (inflamação da garganta), até infecções graves como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal). A espécie mais conhecida é Streptococcus pyogenes, também chamada de estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que causa infecções como escarlatina, impetigo e erisipela.

Staphylococcaceae é uma família de bactérias gram-positivas que inclui diversos gêneros, sendo o mais conhecido deles o gênero Staphylococcus. Essa família é amplamente distribuída no ambiente e na microbiota humana e animal, especialmente na pele e mucosas. Algumas espécies desse grupo são patogénicas, causando uma variedade de infecções, desde superficiais até sistêmicas graves.

As bactérias do gênero Staphylococcus são cocos gram-positivos, catalase-positivos e oxidase-negativos, que geralmente ocorrem em aglomerados em forma de grápos ou racemos. Algumas espécies importantes incluem:

1. Staphylococcus aureus: considerada uma importante patogénica humana, pode causar infecções superficiais e sistêmicas, como impetigo, celulite, pneumonia, endocardite e sepse. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a síndrome da pele escaldada estafilocócica e intoxicação alimentar.
2. Staphylococcus epidermidis: é um dos principais colonizadores do microbiota humano, especialmente na pele e mucosas. Embora geralmente considerado um organismo comum e inócuo, pode causar infecções nosocomiais, particularmente em pacientes imunossuprimidos ou com dispositivos médicos implantados.
3. Staphylococcus saprophyticus: é uma causa importante de infecções do trato urinário, especialmente em mulheres jovens.

Outros gêneros da família Staphylococcaceae incluem Macrococcus, Jeotgalicoccus, Salinicoccus e Gammaproteobacteria. Essas bactérias são frequentemente encontradas em ambientes aquáticos, alimentares e extremos, como água salgada e solo. Alguns desses gêneros podem causar infecções humanas, especialmente em indivíduos imunossuprimidos ou com condições subjacentes.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

Bacterias anaeróbias são um tipo de bactéria que não requerem oxigênio para sobreviver e se multiplicar. Em vez disso, essas bactérias obtêm energia por meio da fermentação de substratos orgânicos. Algumas bactérias anaeróbias são capazes de tolerar a presença de oxigênio em pequenas quantidades, enquanto outras são verdadeiramente anaeróbicas e morrem em contato com o oxigênio.

Existem diferentes espécies de bactérias anaeróbias que podem ser encontradas em uma variedade de ambientes, como solo, água e tecidos vivos. Algumas dessas bactérias são benéficas e desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio microbiano normal em diferentes ecossistemas. No entanto, outras espécies de bactérias anaeróbias podem ser patogênicas e causar infecções graves em humanos e animais.

As infecções por bactérias anaeróbias geralmente ocorrem em tecidos ou sítios onde a concentração de oxigênio é baixa, como abscessos, feridas infectadas, úlceras e outras lesões. Essas infecções podem ser difíceis de diagnosticar e tratarmos porque muitas vezes são resistentes a antibióticos comuns. O tratamento geralmente requer a administração de antibióticos específicos que sejam eficazes contra bactérias anaeróbias, bem como possivelmente o drenagem cirúrgica da infecção.

Os Testes de Sensibilidade Microbiana (TSM), também conhecidos como testes de susceptibilidade antimicrobiana, são um grupo de métodos laboratoriais utilizados para identificar a eficácia de diferentes medicamentos antibióticos ou antimicrobianos contra determinados microrganismos patogênicos, como bactérias, fungos e parasitos. Esses testes são essenciais para orientar as opções terapêuticas adequadas no tratamento de infecções bacterianas e outras doenças infecciosas, ajudando a maximizar a probabilidade de sucesso do tratamento e minimizar o risco de desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos.

Existem vários métodos para realizar os TSM, mas um dos mais comuns é o Teste de Difusão em Meio Sólido (TDMS), também conhecido como Método de Kirby-Bauer. Neste método, uma inoculação padronizada do microrganismo em questão é colocada sobre a superfície de um meio de cultura sólido, geralmente um ágar Mueller-Hinton. Após a solidificação do meio, diferentes antibióticos são aplicados sobre papéis filtro (discos de inibição) que são colocados sobre a superfície do ágar. Os antimicrobianos difundem-se pelo meio, criando zonas de inibição em torno dos discos, onde o crescimento do microrganismo é impedido. A medida das zonas de inibição permite classificar o microrganismo como suscetível, intermédio ou resistente a cada antibiótico testado, seguindo critérios estabelecidos por organismos internacionais, como o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) e o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST).

Outro método amplamente utilizado é o Método de Diluição em Meio Líquido, no qual uma série diluída do antibiótico é preparada em tubos ou microplacas contendo meio líquido de cultura. A inoculação do microrganismo é adicionada a cada tubo ou poço e, após incubação, o crescimento bacteriano é avaliado. O menor gradiente de concentração em que não há crescimento define a Concentração Mínima Inibitória (CMI) do antibiótico para esse microrganismo. A CMI pode ser expressa como a concentração mínima bactericida (CMB), quando o antibiótico é capaz de matar 99,9% da população inoculada.

A determinação da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos é um passo fundamental no tratamento das infecções bacterianas e ajuda a orientar o uso racional desses medicamentos. A resistência a antibióticos é uma ameaça global à saúde humana, animal e do meio ambiente. O monitoramento da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos permite identificar tendências de resistência e orientar as estratégias de controle e prevenção da disseminação de bactérias resistentes.

## História

A história do teste de susceptibilidade a antibióticos remonta à década de 1940, quando o primeiro antibiótico, a penicilina, foi descoberto e usado clinicamente para tratar infecções bacterianas. Em 1946, Fleming e Chain desenvolveram um método simples para testar a susceptibilidade de bactérias à penicilina, que consistia em adicionar discos contendo diferentes concentrações de penicilina a uma placa de Petri contendo meio de cultura sólido inoculado com o microrganismo alvo. Após a incubação, as zonas de inibição da crescimento bacteriano ao redor dos discos eram medidas e comparadas com um padrão de referência para determinar a susceptibilidade do microrganismo à penicilina. Este método, conhecido como o teste de disco de difusão, foi posteriormente adaptado para outros antibióticos e tornou-se um dos métodos mais amplamente utilizados para testar a susceptibilidade bacteriana a antibióticos.

Na década de 1960, o método de diluição em broth foi desenvolvido como uma alternativa ao teste de disco de difusão. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a tubos contendo meio líquido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a turbidez do meio de cultura, que indica o crescimento bacteriano. O método de diluição em broth é considerado mais preciso do que o teste de disco de difusão, mas também é mais trabalhoso e exigente em termos de equipamentos e treinamento do pessoal.

Na década de 1990, o método de diluição em agar foi desenvolvido como uma variante do método de diluição em broth. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a placas de Petri contendo meio sólido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a ausência ou presença de crescimento bacteriano nas placas. O método de diluição em agar é considerado menos preciso do que o método de diluição em broth, mas é mais simples e rápido de realizar.

Atualmente, existem vários métodos disponíveis para testar a susceptibilidade dos microrganismos aos antibióticos, cada um com suas vantagens e desvantagens. A escolha do método depende de vários fatores, tais como o tipo de microrganismo, a disponibilidade de equipamentos e recursos, e as preferências pessoais do laboratório ou clínica. Independentemente do método escolhido, é importante seguir as recomendações e diretrizes estabelecidas pelas organizações internacionais de saúde pública e clínica para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados.

Entrococo (Enterococcus) é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbicas facultativas e não fermentadoras que são normalmente encontradas no trato intestinal superior de humanos e animais de sangue quente. Essas bactérias são capazes de sobreviver em uma variedade de condições ambientais, incluindo altas temperaturas e níveis elevados de salinidade e acidicidade.

Existem muitas espécies diferentes de enterococos, mas as duas mais comumente encontradas em seres humanos são Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium. Essas bactérias podem causar uma variedade de infecções nos seres humanos, incluindo infecções do trato urinário, infecções abdominais, meningite, endocardite e bacteremia.

As enterococos são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções difíceis de tratar em alguns casos. A resistência aos antibióticos é uma preocupação crescente em todo o mundo e tem levado ao desenvolvimento de novas estratégias de tratamento para as infecções causadas por enterococos.

Bacterias são organismos unicelulares, procariontes, que geralmente possuem forma irregular e variam em tamanho, desde 0,1 a 10 micrômetros de diâmetro. Elas estão presentes em quase todos os ambientes do mundo, incluindo água, solo, ar e corpos de animais e plantas. Existem milhões de diferentes espécies de bactérias, algumas das quais são benéficas para outros organismos, enquanto outras podem ser prejudiciais à saúde humana.

As bactérias possuem várias estruturas importantes, incluindo um único cromossomo circular contendo o DNA bacteriano, plasmídeos (pequenos anéis de DNA extra-cromossômico), ribossomos e uma parede celular rígida. Algumas bactérias também possuem flagelos para movimento ativo e fimbrias para aderência a superfícies.

As bactérias podem reproduzir-se rapidamente por fissão binária, em que uma célula bacteriana se divide em duas células idênticas. Algumas espécies de bactérias também podem reproduzir-se por conjugação, transferindo DNA entre células bacterianas através de um ponte de DNA.

As bactérias desempenham papéis importantes em muitos processos naturais, como a decomposição de matéria orgânica, o ciclo de nutrientes e a fixação de nitrogênio no solo. Algumas bactérias também são benéficas para os seres humanos, auxiliando na digestão e produzindo antibióticos naturais. No entanto, algumas espécies de bactérias podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

Em resumo, as bactérias são organismos unicelulares que desempenham papéis importantes em muitos processos naturais e podem ser benéficas ou prejudiciais para os seres humanos. Eles se reproduzem rapidamente por fissão binária ou conjugação e podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

Micrococcaceae é uma família de bactérias gram-positivas, aeróbias e catalase-positivas que são encontradas em ambientes diversos, incluindo solo, água e superfícies mucosas de animais de sangue quente. Essas bactérias geralmente formam pares ou tetrados (conhecidos como "grupos de Micrococcus") e podem apresentar uma variedade de formas, desde cocos esféricos a cocobacilos.

As espécies mais comuns da família Micrococcaceae incluem Micrococcus, Staphylococcus (embora muitas espécies de Staphylococcus sejam agora classificadas em outras famílias), Kocuria e Nesterenkonia. Algumas espécies dessa família são capazes de causar infecções oportunistas em humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. No entanto, a maioria das espécies é considerada parte da microbiota normal da pele e mucosas.

A família Micrococcaceae pertence à ordem Micrococcales, classe Actinobacteria, filo Actinobacteria. Os membros desta família são geralmente caracterizados por seu crescimento em meios de cultura comuns e sua resistência a condições ambientais adversas, como dessecação e exposição à luz solar.

Staphylococcus aureus (S. aureus) é um tipo comum de bactéria gram-positiva que normalmente é encontrada na pele e nas membranas mucosas de nossos narizes, garganta e genitais. Embora seja uma bactéria normalmente presente em humanos, o S. aureus pode causar uma variedade de infecções, desde infecções cutâneas leves como furúnculos e impetigo, até infecções graves como pneumonia, meningite, endocardite e sepse. Algumas cepas de S. aureus são resistentes a diversos antibióticos, incluindo a meticilina, e são chamadas de MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Essas infecções por MRSA podem ser particularmente difíceis de tratar.

De acordo com a medicina, o sangue é um tecido fluido conectivo vital que circula no sistema cardiovascular. Ele desempenha funções essenciais para a vida, como transportar oxigênio e nutrientes para as células e órgãos, remover dióxido de carbono e resíduos metabólicos, regular a temperatura corporal, defender o organismo contra infecções e doenças, coagular e controlar hemorragias, entre outras.

O sangue é composto por uma fase líquida, denominada plasma, que contém água, sais minerais, glicose, lipoproteínas, hormônios, enzimas, gases dissolvidos e outras substâncias; e uma fase celular, formada por glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

As células sanguíneas são produzidas no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea vermelha. Os eritrócitos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono, enquanto os leucócitos desempenham um papel importante no sistema imunológico, combatendo infecções e inflamações. As plaquetas estão envolvidas na coagulação sanguínea, ajudando a prevenir e controlar hemorragias.

A composição do sangue pode ser alterada por diversos fatores, como doenças, desequilíbrios nutricionais, exposição a substâncias tóxicas, estresse, exercício físico intenso e outras condições. A análise do sangue é um método diagnóstico importante em medicina, fornecendo informações sobre a saúde geral de uma pessoa, níveis hormonais, função hepática, renal, imunológica e outros parâmetros.

As técnicas bacteriológicas referem-se a um conjunto de métodos e procedimentos utilizados na ciência da bacteriologia para isolar, identificar, cultivar e estudar bactérias. Essas técnicas desempenham um papel fundamental no diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas, pesquisa científica, monitoramento ambiental e controle de infecções.

Algumas das técnicas bacteriológicas comuns incluem:

1. **Inoculação em meios de cultura:** Consiste em adicionar uma amostra suspeita de bactérias a um meio nutritivo sólido ou líquido, permitindo assim o crescimento e multiplicação das bactérias. Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um otimizado para o crescimento de certos grupos bacterianos.

2. **Colônia formadora de unidades (CFU):** É um método quantitativo para estimar a contagem de bactérias em uma amostra. Cada colônia visível em um meio sólido após a incubação representa aproximadamente uma única bactéria que se multiplicou durante o crescimento no meio de cultura.

3. **Testes bioquímicos:** São usados para identificar e diferenciar espécies bacterianas com base em suas características bioquímicas, como a capacidade de metabolizar determinados substratos ou produzir certos enzimas.

4. **Microscopia:** Os métodos microscópicos, como a microscopia óptica e eletrônica, são usados para visualizar bactérias diretamente em amostras ou após coloração especial. A microscopia permite a observação de características morfológicas, como forma, tamanho e arranjo das bactérias.

5. **Testes de sensibilidade a antibióticos (AST):** São usados para determinar a susceptibilidade de bactérias a diferentes antibióticos, o que ajuda a orientar a terapia antimicrobiana adequada. Os métodos comuns incluem difusão em disco e diluição em broth.

6. **Técnicas moleculares:** A PCR (reação em cadeia da polimerase) e outras técnicas moleculares são usadas para detectar e identificar bactérias com base em suas sequências de DNA ou RNA. Esses métodos podem ser específicos para genes ou marcadores genéticos particulares, tornando-os úteis na detecção de patógenos difíceis ou no monitoramento da resistência a antibióticos.

Em resumo, os métodos laboratoriais usados para identificar e caracterizar bactérias incluem técnicas tradicionais, como cultivo em meios de cultura, testes bioquímicos e serológicos, bem como métodos moleculares mais recentes, como PCR e sequenciamento de DNA. Esses métodos ajudam a diagnosticar infecções bacterianas, monitorar a resistência a antibióticos e orientar as estratégias de tratamento adequadas.

Bacterias gram-negativas são um grande grupo de bactérias caracterizadas por suas paredes celulares, que contêm um tipo específico de lipopolissacarídeo e uma membrana externa. Elas não retêm o corante cristal violeta usado no teste de Gram, tornando-as rosa ao microscópio quando tingidas com a seguinte sequência de cores: primeiro, cristal violeta; seguido por iodo e álcool (para lavagem); e finalmente, safranina.

As bactérias gram-negativas são frequentemente associadas a infecções nos seres humanos e outros animais, incluindo pneumonia, meningite, infecções do trato urinário e sepse. Algumas espécies de bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções humanas incluem Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Neisseria meningitidis.

Devido à sua membrana externa rica em lipopolissacarídeos, as bactérias gram-negativas são resistentes a muitos antibióticos e desinfetantes, o que pode dificultar o tratamento de infecções causadas por essas bactérias. Além disso, a liberação de lipopolissacarídeos durante a infecção pode desencadear uma resposta inflamatória exagerada no hospedeiro, levando a sinais e sintomas graves de doença.

Coagulase é uma enzima produzida por alguns tipos de bactérias, incluindo estafilococos dormentes e estreptococos. A coagulase desempenha um papel importante na patogênese bacteriana, auxiliando no processo de adesão às células do hospedeiro e evitando a fagocitose. Além disso, a coagulase também pode ativar o fator de coagulação sanguínea Thrombin, levando à formação de um gel semelhante a um coágulo em torno da bactéria, o que pode fornecer proteção adicional contra a resposta imune do hospedeiro.

Existem dois tipos principais de coagulase: a coagulase de ligação à célula (cCoag) e a coagulase não ligada à célula (ncCoag). A cCoag se liga à membrana celular da bactéria, enquanto a ncCoag é secretada para o meio ambiente. Ambos os tipos de coagulase contribuem para a virulência das bactérias que as produzem.

A presença ou ausência de coagulase pode ser usada como um marcador para distinguir diferentes espécies de estafilococos e streptococcos, o que é importante na prática clínica para o diagnóstico e tratamento adequados de infecções bacterianas.

Bacteriemia é a presença de bactérias circulantes no sangue, o que pode levar a sinais e sintomas clínicos de infecção. Essa condição geralmente ocorre quando há uma invasão bacteriana em um órgão ou tecido do corpo, permitindo que as bactérias entrem na circulação sanguínea. A bacteriemia pode ser classificada como contaminante (quando as bactérias estão presentes em pequenas quantidades e não causam doença) ou confirmada (quando há sinais clínicos de infecção sistêmica e isolamento de bactérias do sangue). A bacteriemia pode ser causada por vários fatores, incluindo procedimentos médicos invasivos, infecções nos tecidos moles ou órgãos internos, e a disseminação de bactérias a partir de fontes externas. É importante diagnosticar e tratar a bacteriemia o mais rapidamente possível para prevenir complicações graves, como sepse e choque séptico.

As oxazolidinonas são uma classe de antibióticos sintéticos que inibem a síntese bacteriana de proteínas. Eles exercem seu efeito bactericida através da interrupção da formação do complexo de iniciação da tradução, impedindo assim a ligação do ARNt aminoacilado ao sítio P do ribossomo bacteriano. Isso leva à inibição da elongação da cadeia polipeptídica e, consequentemente, à morte bacteriana.

A primeira oxazolidinona aprovada para uso clínico foi a linizolida, seguida pela teduzolida. Estes antibióticos são frequentemente usados no tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-positivas multirresistentes, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Enterococcus spp. resistente à vancomicina.

Os efeitos adversos comuns associados ao uso de oxazolidinonas incluem náuseas, vômitos, diarreia, erupções cutâneas e alterações na contagem de glóbulos brancos. Além disso, a linizolida tem sido associada a casos raros, mas graves, de neuropatia periférica e toxicidade hepática. Portanto, o uso destes antibióticos deve ser reservado para infecções graves e resistentes a outras opções terapêuticas, e os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente durante o tratamento.

Enterococcus faecalis é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente habita o intestino humano e animal. Embora geralmente considerada parte da flora intestinal normal, E. faecalis pode causar infecções nos humanos quando introduzida em outras partes do corpo, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas infecções podem incluir bacteremia (bactérias no sangue), endocardite infecciosa (inflamação do revestimento interno do coração), infecções do trato urinário, e abdômen e infecções pós-operatórias.

E. faecalis é conhecido por sua resistência a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções difíceis de tratar em alguns casos. Apenas algumas classes de antibióticos, como vancomicina e linazaídeos, são frequentemente eficazes contra essas bactérias. No entanto, cepas resistentes a vancomicina também têm sido relatadas, o que torna ainda mais desafiador o tratamento das infecções por E. faecalis.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "bactérias aeróbicas". As bactérias aeróbicas são um tipo de organismo bacteriano que requer oxigênio para sobreviver e se reproduzir. Eles usam o oxigênio como aceitador final de elétrons durante a respiração celular, um processo metabólico que gera energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) para as células bacterianas.

Existem muitos tipos diferentes de bactérias aeróbicas, e elas podem ser encontradas em uma variedade de habitats, incluindo solo, água e tecidos vivos. Algumas bactérias aeróbicas são benéficas para os humanos e outras formas de vida, enquanto outras podem causar doenças e infeções.

É importante notar que algumas bactérias aeróbicas também podem ser capazes de crescer em condições anaeróbias (sem oxigênio), mas elas preferem um ambiente com oxigênio. Essas bactérias são chamadas de "facultativamente anaeróbicas". Em contraste, as bactérias estritamente anaeróbicas não podem tolerar a presença de oxigênio e morrem em seu contato.

As acetamidas são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional acetamida (-NHCOCH3). A acetamida é o derivado do ácido acético (acetato) no qual o grupo hidroxila (-OH) foi substituído por um grupo amino (-NH2).

Em outras palavras, a acetamida é formada quando o ácido acético reage com amônia ou uma amina primária. O exemplo mais simples de uma acetamida é a própria acetamida (CH3CONH2), que é derivada do ácido acético e amônia.

As acetamidas são estruturalmente semelhantes às amidas, mas possuem um grupo metil (-CH3) ligado ao átomo de nitrogênio da amida. As acetamidas são encontradas em uma variedade de compostos naturais e sintéticos e desempenham um papel importante em diversas reações químicas e bioquímicas.

No contexto médico, as acetamidas podem ser mencionadas em relação a medicamentos que contêm o grupo funcional acetamida. Alguns exemplos de tais medicamentos incluem a paracetamol (também conhecida como acetaminofeno) e a fenacetina, que são analgésicos e antipiréticos amplamente utilizados. No entanto, é importante notar que o termo "acetamidas" não se refere especificamente a medicamentos ou substâncias com propriedades terapêuticas.

As estreptograminas são um tipo de antibiótico que é ativo contra uma variedade de bactérias gram-positivas e alguns tipos de bactérias gram-negativas. Elas funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas. Existem dois grupos de estreptograminas, A e B, que têm mecanismos de ação diferentes, mas que atuam sinergisticamente quando usados em conjunto. As estreptograminas são frequentemente usadas no tratamento de infecções graves causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos. Eles são geralmente administrados por via intravenosa, e os exemplos incluem quinupristina-dalfopristina (Synercid).

Micrococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, aeróbias e catalase-positivas que são encontradas em ambientes secos e poluentes, incluindo a pele humana e outras superfícies. Essas bactérias geralmente existem como parte da flora normal da pele e não costumam causar doenças em indivíduos saudáveis. No entanto, elas podem ser isoladas de amostras clínicas em pacientes imunocomprometidos ou com infecções nosocomiais.

As células de Micrococcus são geralmente esféricas e se agregam em grápos (grupos em forma de tijolo) ou tetrádios (aglomerados de quatro células dispostas em um quadrado). Essas bactérias são resistentes à dessecação e a radiação UV, o que as torna adaptadas a sobreviver em ambientes adversos.

Embora Micrococcus geralmente não seja considerado um patógeno humano importante, algumas espécies, como M. luteus e M. lylae, foram isoladas de infecções humanas, especialmente em pacientes com baixa imunidade ou nos cuidados de saúde. Essas infecções podem incluir bacteremia, endocardite, infecções da pele e tecidos moles, e pneumonia. No entanto, é importante notar que esses casos são raros e geralmente associados a fatores de risco específicos.

A resistência microbiana a medicamentos, também conhecida como resistência antimicrobiana, é a capacidade de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, de se defender ou sobreviver aos efeitos dos medicamentos antimicrobianos (também chamados antibióticos), o que dificulta ou impossibilita o tratamento das infecções causadas por esses microrganismos. A resistência microbiana pode ocorrer naturalmente ou ser adquirida, geralmente devido ao uso excessivo ou inadequado de medicamentos antimicrobianos, à falta de novas opções terapêuticas e à transmissão de genes responsáveis pela resistência entre diferentes espécies de microrganismos. Essa situação é uma preocupação global de saúde pública, pois pode levar a um aumento dos casos e da gravidade das infecções, além de prolongar os períodos de tratamento e aumentar os custos associados ao cuidado de saúde.

Medicamentos anti-infecciosos, também conhecidos como agentes antimicrobianos, são drogas usadas no tratamento e prevenção de infecções causadas por microrganismos, como bactérias, fungos, vírus e parasitas. Existem diferentes classes de medicamentos anti-infecciosos, cada uma delas projetada para atuar contra um tipo específico de patógeno. Alguns exemplos incluem antibióticos (para tratar infecções bacterianas), antifúngicos (para tratar infecções fúngicas), antivirais (para tratar infecções virais) e antiparasitários (para tratar infecções parasitárias). O uso adequado desses medicamentos é crucial para garantir a sua eficácia contínua e para minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos por parte dos microrganismos.

Virginiamicina é um antibiótico composto por duas cepas bacterianas, Streptomyces virginiae e Streptomyces griseus. É frequentemente usado em medicina veterinária para tratar infecções causadas por bactérias gram-positivas sensíveis à virginiamicina. Também é utilizado em medicina humana, geralmente em forma de óleo lubrificante para ajudar a prevenir infecções em feridas e úlceras da pele.

A virginiamicina funciona inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que impede o crescimento e a reprodução das bactérias. É frequentemente usado em combinação com outros antibióticos para tratar infecções resistentes a outros tratamentos.

Como outros antibióticos, a virginiamicina deve ser usada com cuidado e apenas sob orientação médica, pois seu uso indevido pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana e à diminuição da sua eficácia terapêutica.

Infecções bacterianas se referem a doenças ou condições causadas pela invasão e multiplicação de bactérias patogênicas em um hospedeiro vivo, o que geralmente resulta em danos teciduais e desencadeia uma resposta inflamatória. As bactérias são organismos unicelulares que podem existir livremente no meio ambiente ou como parte da flora normal do corpo humano. No entanto, algumas espécies bacterianas são capazes de causar infecções quando penetram em tecidos esterilizados, superam as defesas imunológicas do hospedeiro e se multiplicam rapidamente.

As infecções bacterianas podem afetar diferentes órgãos e sistemas corporais, como a pele, as vias respiratórias, o trato gastrointestinal, os rins, o sistema nervoso central e o sangue (septicemia). Os sinais e sintomas das infecções bacterianas variam de acordo com a localização e a gravidade da infecção, mas geralmente incluem:

* Dor e vermelhidão no local da infecção
* Calor
* Inchaço
* Secreção ou pus
* Febre e fadiga
* Náuseas, vômitos e diarreia (em casos de infecções gastrointestinais)
* Tosse e dificuldade para respirar (em casos de infecções respiratórias)

O tratamento das infecções bacterianas geralmente consiste no uso de antibióticos, que podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção. A escolha do antibiótico adequado é baseada no tipo e na sensibilidade da bactéria causadora, geralmente determinadas por meio de culturas e testes de susceptibilidade. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para drenar ou remover o foco da infecção.

A prevenção das infecções bacterianas inclui práticas adequadas de higiene, como lavagem regular das mãos, cozinhar bem os alimentos e evitar o contato com pessoas doentes. A vacinação também pode oferecer proteção contra determinadas infecções bacterianas, como a pneumonia e o tétano.

A anaerobiose é um estado metabólico em que os microorganismos, células ou tecidos sobrevivem e se reproduzem em ausência de oxigênio molecular (O2). Neste ambiente, esses organismos utilizam processos metabólicos alternativos para obter energia, geralmente envolvendo a fermentação de substratos orgânicos. Existem dois tipos principais de anaerobiose: a estrita e a facultativa. A anaerobiose estrita ocorre em organismos que não podem tolerar a presença de oxigênio e morrem em sua presença. Já a anaerobiose facultativa refere-se a organismos que preferencialmente crescem em ausência de oxigênio, mas também são capazes de tolerar e até mesmo usar o oxigênio como agente eletrônico aceitador na respiração, se estiver disponível.

Em um contexto clínico, a anaerobiose é frequentemente mencionada em relação à infecções causadas por bactérias anaeróbicas, que são encontradas normalmente no trato gastrointestinal, no sistema respiratório e na pele. Essas infecções podem variar desde feridas simples até abscessos, celulites, infecções de tecidos moles e piógenes mais graves, como a gangrena gasosa e a fascite necrosante. O tratamento geralmente inclui antibioticoterapia específica para bactérias anaeróbicas e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos para drenagem ou remoção do tecido necrótico.

Em medicina e biologia, um meio de cultura é um meio nutritivo sólido, líquido ou semi-sólido onde os microorganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou células animais ou vegetais podem ser cultivados e crescerem sob condições controladas em laboratório.

Os meios de cultura geralmente contêm ingredientes que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento dos organismos, tais como carboidratos (açúcares), proteínas, sais minerais e vitaminas. Alguns meios de cultura também podem conter indicadores, como agentes que mudam de cor em resposta ao pH ou à produção de certos metabólitos, o que pode ajudar a identificar ou caracterizar um organismo cultivado.

Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um desenvolvido para suportar o crescimento de determinados tipos de organismos ou para fins específicos de diagnóstico ou pesquisa. Alguns exemplos incluem:

1. Ágar sangue: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias patogênicas, especialmente aquelas que crescem melhor em atmosfera rica em CO2. O ágar sangue contém sangue defibrinado, o que serve como fonte de nutrientes e também permite a detecção de hemolíticos (bactérias que destroem os glóbulos vermelhos do sangue).

2. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia para o crescimento de fungos, especialmente dermatofitos e outros fungos filamentosos. O meio de Sabouraud contém glicose como fonte de carboidrato e cloranfenicol ou tetraciclina para inibir o crescimento bacteriano.

3. Meio de Thayer-Martin: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Neisseria gonorrhoeae, a bactéria causadora da gonorreia. O meio de Thayer-Martin contém antimicrobianos (vancomicina, colistina e nistatina) que inibem o crescimento de outras bactérias, permitindo assim a detecção e isolamento de N. gonorrhoeae.

4. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a diferenciação de bactérias gram-negativas em termos de sua capacidade de fermentar lactose e tolerância ao ácido. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e vermelho neutro, o que permite a detecção de bactérias que fermentam lactose (coloração rosa) e aquelas que não fermentam lactose (coloração incolor).

5. Meio de Chapman: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva que pode causar infecções graves. O meio de Chapman contém sais, glucose e lisina, o que promove o crescimento de S. aureus e inibe o crescimento de outras bactérias.

6. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia clínica para a cultura e isolamento de fungos, especialmente dermatofitos. O meio de Sabouraud contém peptona, glucose e ágar, o que promove o crescimento de fungos e inibe o crescimento de bactérias.

7. Meio de Blood Agar: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias, especialmente patógenos que podem causar infecções graves. O meio de Blood Agar contém sangue, sais e ágar, o que promove o crescimento de bactérias e permite a observação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos).

8. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e cristal violet, o que permite a seleção de bactérias que fermentam lactose e a diferenciação de bactérias que não fermentam lactose ou são resistentes a bile salts.

9. Meio de Eosin Methylene Blue (EMB): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de EMB contém eosin Y, methylene blue e glucose, o que permite a seleção de bactérias que fermentam glucose e a diferenciação de bactérias que produzem ácido (cor verde) ou gás (cor preta).

10. Meio de Mannitol Salt Agar (MSA): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-positivas, especialmente estafilococos coagulase-positivos. O meio de MSA contém mannitol, sodium chloride e phenol red, o que permite a seleção de bactérias que fermentam mannitol (cor amarela) e a diferenciação de bactérias que não fermentam mannitol (cor vermelha).

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), Peptococcaceae é uma família de bactérias anaeróbias gram-positivas, que inclui gêneros como Peptococcus, Peptostreptococcus, e Anaeroplasma. Essas bactérias são comumente encontradas no trato digestivo humano e animal e podem ser associadas a infecções em humanos, particularmente em ambientes hospitalares. No entanto, é importante notar que algumas espécies desse grupo também podem ser parte da microbiota normal do corpo humano.

Cocos anaeróbicos gram-negativos se referem a um tipo específico de bactéria anaeróbia, que é incapaz de crescer em presença de oxigênio. Eles são classificados como cocos devido à sua forma redonda ou oval. A característica adicional é a parede celular gram-negativa, o que significa que eles possuem uma fina camada de peptidoglicano entre as duas membranas lipídicas e uma camada externa de lípidos polissacarídeos.

Essas bactérias geralmente são encontradas no solo, água e em ambientes associados a humanos e animais, como a pele, boca, trato digestivo e genitourinário. Em condições clínicas, eles podem ser responsáveis por infecções nos tecidos moles, feridas, abscessos, pneumonias e outras doenças infecciosas, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos.

Alguns exemplos de cocos anaeróbicos gram-negativos incluem a bactéria *Moraxella catarrhalis*, que é frequentemente encontrada na cavidade oral e nas vias respiratórias superiores, e *Veillonella* spp., que são parte da microbiota normal do trato gastrointestinal. No entanto, em certas condições, essas bactérias podem causar infecções graves e invasivas.

As fluoroquinolonas são um tipo de antibiótico sintético amplamente utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Agem inibindo a enzima DNA gyrase bacteriana, uma importante enzima necessária à replicação, transcrição e reparo do DNA bacteriano. Isso leva à morte das bactérias.

Este grupo de antibióticos inclui:

* Ciprofloxacina
* Levofloxacina
* Moxifloxacina
* Norfloxacina
* Ofloxacina
* Gemifloxacina

As fluoroquinolonas são eficazes contra uma ampla gama de bactérias, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos. No entanto, o seu uso está associado a sérios efeitos adversos em alguns indivíduos, particularmente relacionados com o sistema musculoesquelético e nervoso. Portanto, devem ser utilizadas com cuidado e após a avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios.

Staphylococcus epidermidis é um tipo comum de bactéria que normalmente habita a pele e as membranas mucosas de humanos e outros animais warmblooded. É classificado como um coco Gram-positivo, o que significa que as suas células são esféricas e têm uma parede celular resistente à cor com um método de coloração específico chamado gram.

Embora geralmente considerado parte da flora normal da pele, S. epidermidis pode causar infecções quando introduzido em tecidos estériles ou dispositivos médicos invasivos, como cateteres venosos centrais e próteses articulares. É particularmente conhecido por ser uma causa frequente de infecções hospitalares relacionadas a dispositivos, devido à sua capacidade de aderir e formar biofilmes em superfícies artificiales.

As infecções causadas por S. epidermidis geralmente são menos graves do que as causadas por outras espécies de Staphylococcus, como S. aureus, mas podem ser difíceis de tratar devido à sua resistência a muitos antibióticos comuns. O tratamento geralmente requer a remoção do dispositivo médico infectado, se possível, juntamente com antibioticoterapia adequada.

Naftiridina é um composto orgânico que pertence à classe das tioxantinas e possui propriedades farmacológicas como agente vasodilatador e diurético. É usado clinicamente no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e edema, uma vez que ajuda a reduzir a pressão arterial e aumentar o débito urinário.

A naftiridina atua como um agente antiagregante plaquetário, inibindo a formação de trombos e melhorando a circulação sanguínea. Além disso, demonstrou propriedades antioxidantes e neuroprotectoras em estudos laboratoriais.

Embora seja um fármaco útil no tratamento de certas condições cardiovasculares, a naftiridina pode causar efeitos adversos, como hipotensão, taquicardia, rubor facial, cefaleia, náusea e diarréia. Seu uso deve ser monitorado cuidadosamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

La violeta de genciana é un compuesto químico derivado de plantas que se utiliza como colorante y antiséptico. En términos médicos, la violeta de genciana se puede encontrar en algunos productos farmacéuticos y de cuidado personal, como enjuagues bucales, champús y soluciones oftálmicas. Se emplea por sus propiedades antimicrobianas y antiinflamatorias suaves.

La violeta de genciana tiene una potente actividad antibacteriana contra una variedad de microorganismos, incluidos los gérmenes que causan infecciones en la piel, el oído y los ojos. También puede ayudar a reducir la inflamación y el enrojecimiento al calmara los tejidos irritados.

En soluciones oftálmicas, la violeta de genciana se usa como un conservante suave para prevenir el crecimiento bacteriano y prolongar la vida útil del producto. Sin embargo, en algunas personas puede causar irritación ocular leve, especialmente si se utiliza durante períodos prolongados o con alta frecuencia.

En resumen, la violeta de genciana es un compuesto químico con propiedades antimicrobianas y antiinflamatorias que se emplea en diversos productos farmacéuticos y de cuidado personal para ayudar a prevenir infecciones y reducir la inflamación.

Staphylococcal infections refer to illnesses caused by bacteria named Staphylococcus aureus or, less commonly, other species of Staphylococcus. These bacteria can cause a variety of infections, ranging from skin and soft tissue infections to more severe and life-threatening conditions such as pneumonia, bloodstream infections, and endocarditis (inflammation of the inner lining of the heart).

Skin and soft tissue infections are the most common types of staphylococcal infections. They can present as boils, abscesses, cellulitis, or impetigo. Invasive staphylococcal infections, which occur when the bacteria enter the bloodstream or spread to deeper tissues, are less common but more serious and require prompt medical attention.

Staphylococcus aureus is a common bacterium that can be found on the skin and nasal passages of healthy people. However, if it enters the body through a break in the skin or mucous membranes, it can cause an infection. Risk factors for staphylococcal infections include having a weakened immune system, chronic illnesses, surgical wounds, indwelling medical devices, and contact with contaminated objects or people.

Treatment of staphylococcal infections typically involves antibiotics, either oral or intravenous, depending on the severity of the infection. In some cases, drainage of pus or abscesses may be necessary. It is essential to complete the full course of antibiotic therapy as prescribed, even if symptoms improve, to prevent the development of antibiotic resistance and recurrent infections.

Teicoplanina é um antibiótico glicopeptídeo usado no tratamento de diversas infecções bacterianas graves, incluindo endocardite infecciosa, pielonefrite complicada, infecções de pele e tecidos moles, e infecções causadas por bactérias gram-positivas resistentes à meticilina (como Staphylococcus aureus resistente à meticilina - SARM).

Teicoplanina atua inibindo a síntese do peptidoglicano, um componente importante da parede celular bacteriana. Isso leva à lise bacteriana e consequentemente à morte dos microorganismos. A teicoplanina é administrada por via intravenosa ou intramuscular e apresenta uma longa meia-vida, o que permite a administração menos frequente em comparação com outros antibióticos glicopeptídeos, como a vancomicina.

Embora seja um antibiótico importante no tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-positivas resistentes à meticilina, seu uso deve ser cauteloso devido ao risco de selecionar cepas bacterianas resistentes e ao potencial de nefrotoxicidade e ototoxicidade. Além disso, a teicoplanina pode interagir com outros medicamentos, como os anticoagulantes orais, o que requer uma monitorização cuidadosa da coagulação sanguínea durante o tratamento.

Fusobacterium é um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbicas e não-espórulas que pertence à família Fusobacteriaceae. Essas bactérias são normalmente encontradas no trato digestivo superior e inferior dos humanos e outros animais. Algumas espécies de Fusobacterium, especialmente a F. nucleatum, estão associadas a doenças humanas, incluindo doenças periodontais (como a periodontite agressiva), doenças inflamatórias intestinais e outras infecções sistêmicas. A F. necrophorum é uma espécie particularmente importante em termos de saúde animal, pois está associada a doenças como a linfadenite necrotizante em bovinos e a infecção respiratória em equinos. Em geral, as Fusobacterium são organismos alongados com forma de bastonete e podem formar filamentos ou agregados. Eles são oxidase-negativos e catalase-negativos. A identificação dessas bactérias geralmente requer métodos bioquímicos especializados, como testes de fermentação de carbohidratos e análises de ácidos graxos.

Vancomycina é um tipo de antibiótico glicopeptídico utilizado no tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-positivas, especialmente aquelas resistentes a outros antibióticos. A vancomicina age inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise e morte das células bacterianas. É frequentemente usada no tratamento de infecções causadas por estafilococos resistentes à meticilina (SARM) e enterococos resistente à vancomicina (VRE). A vancomicina é administrada por via intravenosa e sua dose e frequência de administração são geralmente ajustadas com base no peso do paciente e nos níveis sanguíneos da medicação. Os efeitos colaterais comuns incluem dor no local da injeção, náuseas, vómitos, diarreia e reações alérgicas. Em casos raros, a vancomicina pode causar danos nos ouvidos e no tronco encefálico, especialmente em crianças pequenas e quando administrada em altas doses ou por longos períodos de tempo.

Quinolonas são um tipo de antibiótico sintético amplamente utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Esses medicamentos atuam inibindo a enzima DNA gyrase bacteriana, responsável pelo relaxamento e superenrolamento do DNA bacteriano durante a replicação e transcrição. Isso leva à dano no DNA bacteriano e, consequentemente, à morte da bactéria.

Algumas quinolonas comuns incluem:

* Nalidixic acid (Nalidixina)
* Ciprofloxacin (Ciprofloxacina)
* Levofloxacin (Levofloxacina)
* Moxifloxacin (Moxifloxacina)
* Ofloxacin (Ofloxacina)

Embora as quinolonas sejam eficazes contra uma ampla gama de bactérias, seu uso excessivo ou inadequado pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana. Além disso, elas estão associadas a alguns efeitos adversos graves, como tendinite, ruptura do tendão, neuropatia periférica e prolongamento do intervalo QT no ECG. Portanto, seu uso deve ser reservado para infecções bacterianas confirmadas ou altamente suspeitas, quando outros antibióticos menos tóxicos e/ou com menor risco de resistência não forem adequados.

RNA ribossomal 16S é um tipo específico de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado no ribossomo, a estrutura celular responsável pela síntese de proteínas. O rRNA 16S é uma das quatro principais moléculas de rRNA presentes nos ribossomas procariotos (bactérias e archaea) e tem um tamanho de aproximadamente 1542 pares de bases.

Ele desempenha um papel fundamental na tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas, servindo como o local da ligação entre o mRNA e os tRNAs durante a síntese de proteínas. Além disso, o rRNA 16S é frequentemente usado em estudos de filogenia e sistemática, pois sua sequência é relativamente conservada dentro de grupos taxonômicos específicos, mas apresenta diferenças suficientes entre os grupos para permitir a diferenciação entre eles.

Portanto, a análise da sequência do rRNA 16S pode fornecer informações valiosas sobre a classificação e relacionamento evolutivo de organismos procariotos.

De acordo com a literatura médica, "Legionella longbeachae" é um tipo específico de bactéria gram-negativa que pertence ao gênero "Legionella". Essa bactéria pode ser encontrada em ambientes aquáticos naturais e também em solos úmidos e compostos orgânicos. É conhecida por causar doenças respiratórias, especialmente uma forma grave de pneumonia chamada de Doença do Legionário. A infecção ocorre geralmente quando uma pessoa inala gotículas contendo a bactéria em ambientes aquáticos ou de solo contaminados.

A "Legionella longbeachae" é frequentemente associada a casos de Doença do Legionário adquiridos em ambientes externos, como jardins e áreas residenciais, ao contrário da maioria dos outros tipos de "Legionella", que são geralmente associados a sistemas de ar condicionado e outras fontes aquáticas artificiais. No entanto, é importante notar que a infecção por "Legionella longbeachae" é relativamente rara em comparação com outros tipos de "Legionella".

Um abscesso periapical é uma complicação inflamatória em um dente que ocorre quando a infecção bacteriana atinge a polpa do dente (a parte interna do dente contendo nervos e vasos sanguíneos) e se espalha para o tecido ósseo circundante na raiz do dente. Isso geralmente é causado por uma infecção dental avançada, como uma cárie profunda ou um traumatismo no dente que permite a entrada de bactérias.

O abscesso periapical pode causar dor, sensibilidade ao calor e à pressão, inchaço na face ou no pescoço, máquinação (dificuldade em abrir a boca), e, em casos graves, febre. O tratamento geralmente envolve o endodontista (um especialista em doenças dos tecidos internos dos dentes) ou o dentista realizando um tratamento de canal radicular para remover a polpa infectada, limpar e desinfetar o interior do dente, e selar o canal para evitar novas infecções. Em alguns casos, pode ser necessário extrair o dente se o abscesso for grande ou se o dente não puder ser salvo por um tratamento de canal radicular. O uso de antibióticos também pode ser prescrito para ajudar a controlar a infecção e prevenir sua disseminação.

Endocardite bacteriana é uma inflamação infecciosa do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração, especialmente das válvulas cardíacas. É geralmente causada pela multiplicação e invasão de bactérias no sangue, que se fixam e crescem na superfície do endocárdio. As espécies bacterianas mais comuns associadas à endocardite incluem estreptococos e estafilococos, mas outras bactérias podem também ser responsáveis.

Fatores de risco para desenvolver endocardite bacteriana incluem:

1. Doenças cardiovasculares pré-existentes, especialmente anomalias ou danos nas válvulas cardíacas;
2. Procedimentos médicos invasivos, como cirurgias cardíacas, cateterismos e procedimentos dentários;
3. História de uso de drogas intravenosas;
4. Doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal ou hepática;
5. Idade avançada.

Os sintomas da endocardite bacteriana podem incluir febre, calafrios, suores noturnos, fadiga, dor no peito, falta de ar, manchas vermelhas na pele (petéquias), dor e rigidez articular, sangramento inexplicável das mucosas e anormalidades cardíacas, como insuficiência cardíaca congestiva ou bloqueio de válvulas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como hemoculturas positivas para organismos causadores e ecocardiogramas demonstrando vegetações nas válvulas cardíacas.

O tratamento da endocardite bacteriana geralmente consiste em antibioticoterapia de longo prazo, com base nos resultados dos testes de sensibilidade aos antibióticos. Em alguns casos, cirurgia cardiovascular pode ser necessária para remover vegetações ou reparar danos nas válvulas cardíacas. O prognóstico depende da gravidade da doença, da idade e da saúde geral do paciente, bem como do acesso oportuno ao tratamento adequado.

As cefalosporinas são antibióticos beta-lactâmicos derivados da cephalosporium acremonium, um tipo de fungo. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento das células bacterianas e, consequentemente, à sua morte.

Existem diferentes gerações de cefalosporinas, cada uma com diferentes espectros de atividade antibacteriana. As primeiras gerações são mais ativas contra bactérias gram-positivas, enquanto as terceiras e quatras gerações têm maior atividade contra bactérias gram-negativas, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos.

As cefalosporinas são frequentemente usadas para tratar infecções do trato respiratório inferior, infecções da pele e tecidos moles, infecções urinárias e meningites. No entanto, o uso excessivo ou inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana a eles, o que torna cada vez mais difícil tratar infecções com essas drogas.

Como qualquer medicamento, as cefalosporinas podem causar efeitos adversos, como reações alérgicas, diarréia, náuseas, vômitos e erupções cutâneas. Em casos graves, elas podem levar a problemas renais, sangramento excessivo ou infeções fúngicas secundárias. Portanto, é importante que as cefalosporinas sejam usadas apenas sob orientação médica e de acordo com as instruções do paciente.

Desculpe, mas a expressão "DNA ribossómico" é um termo incomum e possivelmente impreciso na biologia molecular e genética. O que você provavelmente está procurando é "**RNA ribossomal**" (rRNA), que desempenha um papel fundamental na síntese de proteínas no ribossoma. Os ribossomas são complexos macromoleculares compostos por proteínas e quatro tipos diferentes de RNA: rRNA, mRNA (RNA mensageiro), tRNA (RNA de transferência) e vários pequenos RNAs nucleares (snRNA).

Os rRNAs são componentes essenciais dos ribossomas, presentes em ambas as subunidades grande e pequena do ribossoma. Eles desempenham um papel crucial na tradução da informação genética codificada no mRNA em uma sequência de aminoácidos durante a síntese de proteínas. Existem diferentes tipos de rRNAs, como o rRNA 16S, 23S e 5S nos ribossomas procariotos e os rRNAs 18S, 28S, 5.8S e 5S em ribossomas eucariotos. A estrutura e a função dos rRNAs são frequentemente estudadas na biologia molecular, genética e evolução, fornecendo informações valiosas sobre a organização e o funcionamento dos ribossomas e o processo de tradução geral.

Leuconostoc é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbicas ou aerotolerantes, catalase-negativas e não móveis que pertence à família Leuconostocaceae. Essas bactérias são cocci esféricos ou ovoides que tendem a se agregar em pares ou em pequenos grupos irregulares. Eles são normalmente encontrados no solo, água e vegetais, especialmente em ambientes ricos em açúcares.

Leuconostoc é um gênero importante na indústria alimentar, particularmente na fermentação de produtos lácteos, como iogurte e queijo. Algumas espécies também são usadas no processo de adoçamento do chucrute e outros vegetais fermentados. No entanto, algumas espécies de Leuconostoc também podem causar doenças em humanos, especialmente em pacientes imunocomprometidos ou com cateter venoso central. As infecções por Leuconostoc geralmente ocorrem em ambientes hospitalares e podem causar bacteremia, endocardite e infecções do trato urinário.

Em resumo, Leuconostoc é um gênero de bactérias gram-positivas que são frequentemente encontradas no solo, água e vegetais. Eles desempenham um papel importante na indústria alimentar, mas também podem causar infecções em humanos em certas circunstâncias.

Enterobacteriaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbicas facultativas, em forma de bastonete, que são normalmente encontradas no ambiente intestinal de humanos e animais. Elas são importantes patógenos humanos comumente associados a infecções nosocomiais e urinárias. Algumas espécies proeminentes incluem Escherichia coli (E. coli), Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Proteus, Citrobacter e Yersinia. Essas bactérias podem causar uma variedade de doenças, desde infecções urinárias leves até sepse grave e meningite. A resistência a antibióticos é um crescente problema clínico associado às Enterobacteriaceae.

Streptococcus pyogenes, também conhecido como estreptococo beta-hemolítico do grupo A (GABHS), é um tipo específico de bactéria gram-positiva que causa uma variedade de infecções em humanos. Essas infecções podem variar de infeções relativamente leves, como faringite estreptocócica (amigdalite), impetigo e celulite, a infecções mais graves, como fascite necrotizante e síndrome do shock tóxico streptocócico.

A bactéria é transmitida principalmente por contato direto com secreções nasais ou faríngeas de pessoas infectadas ou por meio de gotículas expelidas durante espirros ou tosse. O Streptococcus pyogenes produz uma variedade de fatores de virulência, como enzimas e toxinas, que contribuem para sua capacidade de invasão e danos teciduais.

A infecção por Streptococcus pyogenes pode ser tratada com antibióticos adequados, geralmente penicilina ou amoxicilina, a menos que haja alergia ao medicamento. O tratamento precoce é importante para prevenir complicações e disseminação da infecção.

As fenazinas são compostos orgânicos que contêm um sistema heterocíclico com dois átomos de nitrogênio conectados por um sistema de ligações duplas. Eles têm propriedades redox e podem sofrer reações de oxidação-redução facilmente, o que as torna úteis em diversas aplicações, como sensores eletrônicos, catalisadores e agentes antimicrobianos.

Em um contexto médico, fenazinas e seus derivados têm sido estudados por suas propriedades antibióticas e antimicrobianas. Alguns compostos de fenazina demonstraram atividade contra uma variedade de bactérias e fungos, incluindo alguns que são resistentes a outros antibióticos. No entanto, é importante notar que a pesquisa nesta área ainda está em andamento e mais estudos são necessários para determinar a segurança e eficácia dos compostos de fenazina como agentes terapêuticos.

Bacteroides são um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbicas, não formadoras de esporos, que são normalmente encontradas no trato digestivo humano e animal. Eles desempenham um papel importante na decomposição de polímeros complexos, como proteínas e carboidratos, na fermentação bacteriana e na síntese de vitaminas.

No entanto, algumas espécies de Bacteroides também podem ser patogênicas e causar infecções, especialmente em pacientes imunocomprometidos ou quando as bactérias invadem outras partes do corpo além do trato digestivo. As infecções por Bacteroides geralmente ocorrem após procedimentos cirúrgicos, traumatismos ou lesões que permitem a disseminação das bactérias para outros tecidos.

As infecções por Bacteroides podem ser difíceis de tratar devido à sua resistência a muitos antibióticos comuns, incluindo penicilinas e cefalosporinas. No entanto, elas geralmente respondem bem ao tratamento com carbapenêmicos, metronidazol ou outros antibióticos de espectro mais amplo.

Clindamicina é um antibiótico bacteriostático que pertence à classe dos antibióticos lincosamidínicos. Ele funciona inibindo a síntese proteica bacteriana ao se ligar à subunidade 50S do ribossomo bacteriano, o que impede a formação de peptide bonds e, consequentemente, a síntese de novas proteínas.

A clindamicina é ativa contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e alguns anaeróbios, incluindo estafilococos meticilino-resistentes (MRSA), Streptococcus pneumoniae resistente à penicilina, Bacteroides fragilis, Peptostreptococcus spp., e Clostridium difficile.

Este antibiótico é frequentemente usado no tratamento de infecções graves causadas por bactérias suscetíveis, como pneumonia, meningite, sepse, infecções de tecidos moles e órgãos, infecções dentárias e osteoarticulares, e infecções intra-abdominais.

A clindamicina pode ser administrada por via oral, intravenosa ou topical (cremes e soluções). Os efeitos colaterais comuns incluem diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal, perda de apetite e alterações no paladar. Em casos raros, a clindamicina pode causar colite associada ao uso de antibióticos (CAU), uma infecção grave do intestino causada por Clostridium difficile.

Pediococcus é um gênero de bactérias da família Lactobacillaceae. Essas são bactérias Gram-positivas, anaeróbicas ou aerotolerantes, catalase-negativas e oxidase-negativas que ocorrem predominantemente em pares ou tetrades (formando grupos em forma de cadeia). Eles são classificados como lactobacilos homofermentativos, o que significa que eles fermentam a glicose principalmente para produzir ácido lático.

Algumas espécies de Pediococcus são encontradas normalmente no ambiente e em alimentos como frutas, vegetais, carne e leite. No entanto, algumas espécies também podem ser responsáveis por infecções oportunistas em humanos, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

Em geral, as bactérias do gênero Pediococcus são consideradas inofensivas e até úteis em algumas aplicações industriais, como na produção de alimentos fermentados, como queijo e cerveja, e também na fabricação de suplementos probióticos.

Macrolídeos são um tipo de antibiótico produzido naturalmente por certas espécies de fungos. Eles funcionam impedindo que as bactérias cresçam e se multipliquem, geralmente fazendo isso inibindo a síntese de proteínas bacterianas. Macrolídeos são amplamente utilizados em medicina humana e veterinária para tratar diversas infecções bacterianas, especialmente aquelas causadas por organismos gram-positivos. Além disso, macrolídeos também têm propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras, o que os torna úteis no tratamento de doenças pulmonares associadas à inflamação. Exemplos bem conhecidos de macrolídeos incluem eritromicina, azitromicina e claritromicina.

As infecções por bactérias gram-negativas referem-se a infecções causadas por espécies de bactérias que não retêm o cristal violeta durante o processo de coloração de Gram, o que resulta em uma coloração rosa ou vermelha. Essas bactérias possuem uma membrana externa rica em lipopolissacarídeos (LPS), que pode desencadear uma resposta inflamatória excessiva e prejudicial no hospedeiro. Algumas bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções clínicas importantes incluem *Escherichia coli*, *Klebsiella pneumoniae*, *Pseudomonas aeruginosa*, *Acinetobacter baumannii* e *Enterobacter spp.* Essas infecções podem ocorrer em diferentes locais do corpo, como no sangue (bacteremia), trato respiratório, sistema urinário e tecidos moles. O tratamento dessas infecções pode ser desafiador devido à resistência a antibióticos emergente nesses microrganismos.

As infecções estreptocócicas são infecções causadas por bactérias do gênero Streptococcus. Existem diferentes espécies de streptococos que podem causar infecções em humanos, sendo as mais comuns o Streptococcus pyogenes (ou grupo A streptococcus) e o Streptococcus pneumoniae (ou pneumocoque).

As infecções estreptocócicas podem afetar diferentes partes do corpo, incluindo a garganta (faringite estreptocócica ou "angina streptocócica"), pele (impetigo, celulite, erisipela), pulmões (pneumonia), sangue (bacteremia/septicemia) e outros órgãos. Algumas infecções estreptocócicas podem ser graves e potencialmente fatais, como a síndrome de shock tóxico streptocócico e a febre reumática aguda.

O tratamento das infecções estreptocócicas geralmente inclui antibióticos, como penicilina ou amoxicilina, que são eficazes contra a maioria dos streptococos. É importante buscar atendimento médico imediatamente em casos suspeitos de infecções estreptocócicas para um diagnóstico e tratamento precoces, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos fracos.

As penicilinas são um tipo de antibiótico derivado da Penicillium, um gênero de fungos. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise (destruição) dos microorganismos sensíveis a esse fármaco.

Existem diferentes tipos de penicilinas, incluindo a penicilina G, penicilina V, penicilina procaina e penicilina benzatina, entre outras. Cada um deles tem propriedades farmacológicas específicas e é usado para tratar diferentes tipos de infecções bacterianas.

Embora as penicilinas sejam eficazes contra muitas bactérias, algumas cepas resistem a seu efeito. A resistência à penicilina é um problema crescente em todo o mundo e torna-se cada vez mais difícil tratar infecções causadas por bactérias resistentes a esse antibiótico.

A farmacorresistência bacteriana é a capacidade dos batéria de resistirem à ação de um ou mais antibióticos, reduzindo assim a eficácia do tratamento medicamentoso. Essa resistência pode ser intrínseca, quando o microorganismo apresenta essa característica naturalmente, ou adquirida, quando desenvolve mecanismos específicos para evitar a ação dos antibióticos durante o tratamento.

Existem diversos mecanismos de farmacorresistência bacteriana, como alterações na permeabilidade da membrana celular, modificações nos alvos dos antibióticos, bombeamento ativo de drogas para fora da célula e produção de enzimas que inativam os antibióticos.

A farmacorresistência bacteriana é uma preocupação crescente em saúde pública, pois torna mais difícil o tratamento de infecções bacterianas e pode levar a complicações clínicas graves, aumento da morbidade e mortalidade, além de gerar custos adicionais ao sistema de saúde. Dessa forma, é fundamental o uso adequado e racional dos antibióticos para minimizar o desenvolvimento e a disseminação dessa resistência.

Ciprofloxacina é um antibiótico fluorquinolónico, o qual é usado para tratar diversas infecções bacterianas. Esses incluem infecções do trato urinário, pneumonia, bronquite, diarréia causada por infecção bacteriana, infecções de pele e tecidos moles, infecções intra-abdominais e infecções do sistema nervoso central. Além disso, o ciprofloxacino pode ser usado para tratar e prevenir a infecção disseminada por *Bartonella henselae* (doença das garras do gato) em pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

O ciprofloxacino atua inibindo a enzima bacteriana DNA gyrase, responsável pelo alongamento e quebra da fita dupla de DNA durante a replicação bacteriana. Isso leva à morte das bactérias. O ciprofloxacino é eficaz contra uma ampla variedade de bactérias gram-negativas e alguns organismos gram-positivos, incluindo *Pseudomonas aeruginosa*, *Escherichia coli* e *Staphylococcus aureus*.

Como outros antibióticos fluorquinolónicos, o ciprofloxacino é associado a um risco aumentado de tendinite e ruptura do tendão. Outros efeitos adversos podem incluir diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal, erupções cutâneas e confusão. Em casos raros, o ciprofloxacino pode causar problemas nos nervos, tendões, juntas, músculos, batimento cardíaco irregular, reações alérgicas graves e problemas no sistema nervoso.

O ciprofloxacino deve ser usado com cautela em pessoas com histórico de problemas nos tendões, doenças dos nervos, epilepsia, história de reações alérgicas a antibióticos fluorquinolónicos e deficiência renal. O uso do ciprofloxacino durante a gravidez e amamentação é geralmente desencorajado devido à falta de dados suficientes sobre sua segurança.

Streptococcus pneumoniae, também conhecido como pneumococo, é um tipo de bactéria gram-positiva que pode ser encontrada normalmente na nasofaringe (área por trás da garganta) de aproximadamente 5 a 10% dos adultos e 20 a 40% das crianças saudáveis. No entanto, essa bactéria pode causar infecções graves em indivíduos vulneráveis ou quando presente em locais inadequados do corpo humano.

As infecções por Streptococcus pneumoniae podem variar desde doenças relativamente leves, como otite média e sinusite, até infecções mais graves, como pneumonia, meningite e bacteremia (infecção sanguínea). Geralmente, os indivíduos com sistemas imunológicos fracos, como idosos, crianças pequenas, fumantes e pessoas com doenças crônicas ou deficiências imunológicas, estão em maior risco de desenvolver infecções graves causadas por essa bactéria.

O Streptococcus pneumoniae é capaz de se proteger dos sistemas imunológicos humanos através da formação de uma cápsula polissacarídica em sua superfície, que impede a fagocitose (processo em que células imunes do corpo destroem microorganismos invasores). Existem mais de 90 diferentes tipos de capsular de Streptococcus pneumoniae identificados até agora, e algumas delas são associadas a infecções específicas.

A vacinação é uma estratégia importante para prevenir as infecções por Streptococcus pneumoniae. Existem duas principais categorias de vacinas disponíveis: vacinas conjugadas e vacinas polissacarídeas. As vacinas conjugadas são mais eficazes em crianças pequenas, enquanto as vacinas polissacarídeas são geralmente recomendadas para adultos e pessoas com alto risco de infecção. A vacinação ajuda a proteger contra as infecções causadas pelos tipos mais comuns e invasivos de Streptococcus pneumoniae.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

'Estudos de Avaliação como Assunto' (em inglês, 'Studies of Reviews as Topic') é uma categoria da classificação médica MeSH (Medical Subject Headings) usada para descrever e organizar artigos e outras publicações científicas em bases de dados biomédicas, como a PubMed.

Esta categoria inclui estudos que avaliam as revisões sistemáticas da literatura científica, com o objetivo de sintetizar e avaliar evidências sobre um tópico específico em saúde ou ciências biomédicas. A avaliação dos estudos de revisão pode incluir a análise da qualidade metodológica, da validade interna e externa, do nível de evidência e da relevância clínica das conclusões apresentadas nas revisões sistemáticas.

Dessa forma, os 'Estudos de Avaliação como Assunto' desempenham um papel importante na identificação e síntese de conhecimento confiável e atualizado sobre questões clínicas e científicas importantes, ajudando a orientar as decisões de saúde e a direção da pesquisa futura.

Lactococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbicas ou aerotolerantes facultativas, que pertence à família Streptococcaceae. Essas bactérias são cocoides e ocorrem predominantemente em pares ou em cadeias curtas.

Lactococcus é frequentemente encontrado no ambiente aquático, plantas e alimentos fermentados, como leite e queijo. Algumas espécies de Lactococcus são importantes na indústria de laticínios, pois elas desempenham um papel crucial na fermentação do leite e no processo de maturação do queijo.

Em termos médicos, algumas espécies de Lactococcus podem causar infecções ocasionalmente em humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com condições subjacentes. Essas infecções geralmente envolvem tecidos estérils e podem incluir bacteremia, endocardite e infecções do trato urinário. No entanto, esses casos são raros e geralmente tratáveis com antibióticos adequados.

As técnicas de tipagem bacteriana são métodos usados em microbiologia para identificar e classificar diferentes espécies de bactérias com base em suas características antigênicas ou genéticas distintivas. Essas técnicas ajudam a distinguir entre diferentes estirpes de bactérias da mesma espécie, o que é importante para a investigação de surtos e doenças infecciosas, além de fornecer informações sobre padrões de virulência, resistência a antibióticos e outras propriedades relevantes.

Existem vários tipos de técnicas de tipagem bacteriana, incluindo:

1. Tipagem serológica: Consiste em identificar antígenos presentes na superfície da bactéria usando soro contendo anticorpos específicos. O método mais conhecido é o Teste de aglutinação em lâmina (AGL), no qual a suspensão bacteriana é misturada com diferentes soros e observa-se se há aglutinação dos microrganismos, indicando a presença do antígeno específico.

2. Tipagem bioquímica: Involve a análise de padrões metabólicos únicos para cada espécie bacteriana. Essas técnicas geralmente envolvem o crescimento da bactéria em meios especiais contendo diferentes substratos, e a observação dos produtos finais do metabolismo para determinar as características bioquímicas únicas de cada espécie.

3. Tipagem genética: Consiste em analisar a sequência de DNA ou ARN de uma bactéria para identificar marcadores genéticos distintivos. Isso pode ser feito por meio de vários métodos, como PCR (reação em cadeia da polimerase), sequenciamento de genes ou análise de perfis de restrição enzimática.

4. Tipagem proteica: Envole a análise de proteínas específicas presentes na superfície das bactérias, geralmente por meio de técnicas como espectrometria de massa ou imunoblotagem. Essas proteínas podem ser marcadores únicos para cada espécie bacteriana e fornecer informações sobre sua identidade e características.

5. Tipagem matricial: Involve a análise da composição química da matriz extracelular produzida por bactérias, como o polissacarídeo capsular ou a camada S. Essa análise pode ser feita por meio de técnicas como espectrometria de massa ou cromatografia líquida de alta performance (CLAE).

A escolha do método de tipagem depende da questão científica em consideração, bem como das características e disponibilidade dos microrganismos a serem estudados. Em geral, os métodos moleculares são preferidos para a identificação e classificação de bactérias desconhecidas ou difíceis de cultivar, enquanto os métodos fenotípicos podem fornecer informações adicionais sobre as características fisiológicas e patogênicas das bactérias. Além disso, a combinação de diferentes métodos pode fornecer uma visão mais completa da identidade e características das bactérias.

Oxacillin é um antibiótico penicilínico semissintético utilizado no tratamento de infeções bacterianas causadas por estafilococos e alguns outros tipos de bactérias gram-positivas. É frequentemente usado para tratar infecções do ouvido, pele e tecidos moles, e pneumonia.

A oxacilina é derivada da penicilina e tem atividade bactericida contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas, incluindo estafilococos resistente à meticilina (MRSA). No entanto, a resistência a oxacilina tem aumentado nos últimos anos, tornando-se um desafio no tratamento de infecções bacterianas.

Como outros antibióticos penicilínicos, a oxacilina pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e deve ser administrada com cuidado em pessoas com história de alergia à penicilina. Os efeitos colaterais comuns da oxacilina incluem diarréia, náuseas, vômitos e erupções cutâneas leves. Em casos raros, a oxacilina pode causar problemas graves no fígado, rins ou sangue.

Glicopeptídeos são moléculas formadas pela combinação de peptídeos (cadeias de aminoácidos) e carboidratos. Essa ligação ocorre geralmente através de um processo chamado glicosilação, no qual um resíduo de açúcar é adicionado a um resíduo de aminoácido específico na cadeia peptídica.

Essas moléculas desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, como por exemplo, no reconhecimento celular, na modulação de atividades enzimáticas e na comunicação entre células. Além disso, algumas glicoproteínas são utilizadas como marcadores diagnósticos e terapêuticos em diversas áreas da medicina, especialmente em oncologia e hematologia.

No entanto, é importante ressaltar que a definição de glicopeptídeos pode variar conforme o contexto em que é utilizada, podendo se referir especificamente a moléculas resultantes da clivagem enzimática de glicoproteínas ou a peptídeos sintéticos artificialmente modificados com carboidratos.

Eritromicina é um antibiótico macrólido amplamente utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Atua inibindo a síntese proteica bacteriana, principalmente nos estágios iniciais da elongação do peptídeo. É eficaz contra uma variedade de organismos gram-positivos e alguns gram-negativos, bem como contra determinadas espécies de Mycoplasma, Chlamydia e Legionella. A eritromicina é frequentemente empregada no tratamento de infecções respiratórias, pele e tecidos moles, dentre outras. Além disso, pode ser usada em indivíduos alérgicos à penicilina. Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Em casos raros, pode ocorrer hepatotoxicidade e pancreatite.

Infecção Hospitalar (IH) é definida como uma infecção adquirida durante a assistência à saúde em um estabelecimento de saúde, que ocorre após 48 horas ou mais de admissão hospitalar, sendo claramente relacionada ao processo de cuidado em um paciente hospitalizado, ou se desenvolve dentro dos 30 dias após a alta do hospitalizado em unidade de terapia intensiva.

As infecções hospitalares podem ser causadas por diferentes tipos de agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Elas podem afetar qualquer parte do corpo, mas algumas áreas são mais susceptíveis, como os pulmões (pneumonia), a urina (infecção do trato urinário) e as feridas cirúrgicas.

As infecções hospitalares podem prolongar a estadia hospitalar, aumentar o risco de morbidade e mortalidade, e resultar em custos adicionais para os sistemas de saúde. A prevenção e o controle das infecções hospitalares são essenciais para garantir a segurança do paciente e melhorar os resultados de saúde. Isso pode ser alcançado através de medidas como o cumprimento dos protocolos de higiene das mãos, a vacinação adequada dos profissionais de saúde e dos pacientes, a utilização correta dos antibióticos e a implementação de programas de controle de infecções.

Aerobiologia é o estudo dos organismos e partículas biológicas que são transportados pelo ar. Portanto, "aerobiose" não é um termo médico amplamente utilizado ou reconhecido. No entanto, em contextos específicos de ecologia microbiana, aerobiose pode referir-se à capacidade de organismos, particularmente bactérias e fungos, de crescer e sobreviver em meios com altos níveis de oxigênio.

Em suma, embora "aerobiose" não seja uma definição médica amplamente aceita ou usada, ela pode referir-se ao crescimento e sobrevivência de organismos em meios com altos níveis de oxigênio.

Um abscesso é uma acumulação de pus formada em resposta a uma infecção bacteriana ou por outros microrganismos patogênicos. Ele geralmente é circundado por tecido inflamado e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Os abscessos podem variar em tamanho, desde pequenos pontos até órgãos inteiros.

Os sinais e sintomas comuns de um abscesso incluem:

* Rubor (vermelhidão) e calor na área afetada
* Dor e sensibilidade ao toque
* Inchaço ou tumefação
* Pele avermelhada, quente e inchada
* Possível presença de pus, que pode ser liberado através de uma abertura na pele (drenagem)

O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e possivelmente drenagem cirúrgica se o abscesso for grande ou profundo. É importante procurar atendimento médico se suspeitar de um abscesso, pois ele pode se espalhar e causar complicações graves se não for tratado adequadamente.

Um kit de reagentes para diagnóstico é um conjunto de substâncias químicas e/ou biológicas padronizadas, projetadas especificamente para serem usadas em métodos de diagnóstico in vitro. Esses kits geralmente contêm todas as reações necessárias para executar um determinado teste diagnóstico, incluindo reagentes, materiais de consumo e instruções detalhadas para o seu uso adequado. Eles são amplamente utilizados em laboratórios clínicos e de pesquisa para detectar, identificar e quantificar diversos biomarcadores, tais como proteínas, antígenos, antibódies, DNA, RNA e outras moléculas presentes em amostras clínicas, como sangue, urina ou tecidos. A padronização dos reagentes garante a repetibilidade e a comparabilidade dos resultados obtidos, independentemente do local em que o teste é realizado, tornando-os essenciais para a prática clínica moderna e para a pesquisa biomédica.

Ampicillin is a antibiotic medication that belongs to the class of drugs called penicillins. It works by interfering with the formation of the bacterial cell wall, which leads to the death of the bacteria. Ampicillin is used to treat a variety of infections caused by bacteria, including respiratory tract infections, urinary tract infections, and skin infections.

The medication is available in various forms, such as tablets, capsules, and powder for injection. The dosage and duration of treatment will depend on the type and severity of the infection being treated, as well as the patient's age, weight, and overall health status.

Like all medications, ampicillin can cause side effects, including nausea, diarrhea, vomiting, and skin rash. In rare cases, it may also cause serious allergic reactions, such as anaphylaxis, which requires immediate medical attention. It is important to take ampicillin exactly as directed by a healthcare provider and to report any unusual symptoms or side effects promptly.

It's worth noting that the overuse or misuse of antibiotics like ampicillin can lead to antibiotic resistance, which is a significant public health concern. Therefore, it is important to use antibiotics only when necessary and as directed by a healthcare professional.

'Resistência a Meticilina' (RM) é um termo usado em medicina para descrever a resistência bacteriana à meticilina, um antibiótico betalactâmico. Essa resistência é geralmente associada ao grupo de bactérias chamadas Staphylococcus aureus (S. aureus), particularmente o tipo resistente à meticilina conhecido como S. aureus resistente à meticilina (MRSA).

A RM ocorre quando as bactérias desenvolvem mecanismos para se protegerem contra os efeitos da meticilina e outros antibióticos betalactâmicos relacionados, como oxacilina e nafcilina. Isso acontece geralmente devido à produção de uma enzima chamada beta-lactamase ou à modificação dos alvos bacterianos dos antibióticos.

A RM dificulta o tratamento de infecções causadas por essas bactérias resistente, pois torna os antibióticos betalactâmicos ineficazes. Em casos graves, outros antibióticos mais fortes e possivelmente invasivos podem ser necessários para tratar infecções causadas por bactérias resistentes à meticilina.

Microbiologia do ar é a área da microbiologia que lida com o estudo dos microrganismos presentes no ar, incluindo bactérias, fungos, vírus e outros organismos diminutos. A amostragem e análise do ar para fins de microbiologia geralmente envolvem a captura de partículas suspensas no ar em meios de cultura ou filtros, que são então incubados sob condições adequadas para o crescimento dos microrganismos. Os resultados podem fornecer informações importantes sobre a qualidade do ar e o potencial risco à saúde humana e ambiental. A microbiologia do ar é relevante para uma variedade de campos, incluindo medicina, higiene industrial, agricultura e biotecnologia.

Cetolídeos são uma classe de antibióticos sintéticos derivados da cefalosporina de espectro ampliado, que apresentam atividade bactericida contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas. Eles inibem a síntese da parede celular bacteriana, particularmente na etapa de formação dos ligações tranpeptídicas cruzadas entre as moléculas de peptidoglicano.

A característica distintiva dos cetolídeos é sua estabilidade à betalactamase, uma enzima produzida por algumas bactérias que inativa a maioria dos antibióticos beta-lactâmicos, como as penicilinas e cefalosporinas de espectro mais estreito. Isso permite que os cetolídeos sejam eficazes contra muitas bactérias resistentes a outros antibióticos beta-lactâmicos.

Alguns exemplos comuns de cetolídeos incluem a cefixima, ceftibuteno e cefpodoxima. Eles são frequentemente usados para tratar infecções respiratórias, urinárias e da pele causadas por bactérias sensíveis. No entanto, o uso excessivo ou inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, portanto, é importante seguir as orientações do médico em relação à prescrição e duração do tratamento com cetolídeos.

Em termos médicos, a Contagem de Colônia (CC) é um método utilizado para quantificar microorganismos em amostras de diferentes matrizes, como alimentos, água, superfícies, ou amostras clínicas. Esse método consiste na diluição seriada da amostra, seguida da inoculação da suspensão diluída em meios de cultura específicos para o crescimento dos microorganismos alvo. Após a incubação sob condições controladas de tempo, temperatura e oxigênio, os indivíduos viáveis formam colônias visíveis a olho nu ou com auxílio de equipamentos como lupas ou microscópios.

Cada colônia representa um único organismo ou grupo de organismos que cresceram e se multiplicaram a partir do mesmo indivíduo original presente na amostra inicialmente diluída. A contagem é realizada manualmente ou por meio de equipamentos automatizados, considerando o número total de colônias formadas em uma determinada placa de Petri ou outro tipo de suporte de cultura.

A CC microbiana fornece informações quantitativas sobre a carga microbiana presente na amostra e é amplamente utilizada para fins de controle de qualidade, monitoramento de higiene, diagnóstico de infecções e pesquisas laboratoriais. É importante ressaltar que a CC pode subestimar ou superestimar a população microbiana real, dependendo da viabilidade dos microrganismos presentes na amostra, do grau de diluição, da eficiência da transferência da suspensão diluída para o meio de cultura e da capacidade dos microrganismos formarem colônias visíveis.

Em genética, "genes de RNAr" se referem aos genes que codificam para a produção de moléculas de RNA não-codificante (RNA nc), especificamente os tipos chamados RNAs ribossomais (RNAr), RNAs de transferência (tRNAs) e outros pequenos RNAs nucleares (snRNAs). Esses RNAs desempenham funções importantes na síntese de proteínas, regulando a expressão gênica e mantendo a integridade do genoma.

1. RNAr: São componentes essenciais dos ribossomos, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Eles desempenham um papel crucial na formação do centro catalítico ativo do ribossomo e auxiliam no processo de alongamento da cadeia polipeptídica durante a tradução.

2. tRNAs: São adaptadores entre o mRNA e os aminoácidos que compõem as proteínas. Cada tRNA transporta um único aminoácido específico, reconhecido por uma sequência de três nucleotídeos chamada anticódon. Durante a tradução, o anticódon do tRNA se emparelha com o códon correspondente no mRNA, levando ao local ativo do ribossomo onde ocorre a ligação do aminoácido transportado pelo tRNA à cadeia polipeptídica em crescimento.

3. snRNAs: São RNAs nucleares pequenos que desempenham um papel importante na maturação e processamento de outros RNAs, como o mRNA e os próprios snRNAs. Eles fazem parte do complexo spliceossomo, responsável pelo processamento dos intrões (sequências não-codificantes) presentes no mRNA pré-mature. Além disso, os snRNAs também estão envolvidos em outros processos celulares, como a regulação gênica e a defesa contra vírus.

Em resumo, os genes que codificam esses RNAs funcionais são fundamentais para a síntese de proteínas e o processamento adequado dos RNAs em células vivas. A descoberta desses genes e seus respectivos produtos foi um marco importante na compreensão da biologia molecular e celular, sendo reconhecida com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1965, concedido a Jacques Monod, François Jacob e André Lwoff.

Enterococcus faecium é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente habita o intestino humano e animal. É parte da flora microbiana natural do trato gastrointestinal e é frequentemente encontrado em ambientes hospitalares. Essa bactéria pode causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em pacientes hospitalizados. As infecções mais comuns causadas por Enterococcus faecium incluem bacteremia (infecção do sangue), endocardite (inflamação do revestimento do coração), infecções urinárias e intra-abdominais. Além disso, Enterococcus faecium tem demonstrado resistência a muitos antibióticos comuns, o que torna seu tratamento desafiador e uma preocupação de saúde pública.

'Resistência a Vancomicina' é um termo usado em medicina e microbiologia para descrever a capacidade de certos microrganismos, particularmente bactérias Gram-positivas como estafilococos e enterococos, de se tornarem resistentes ao antibiótico vancomicina. A resistência pode ocorrer devido à modificação da estrutura dos alvos bacterianos ou à produção de enzimas que inativam o antibiótico. Isso faz com que o tratamento com vancomicina seja menos eficaz ou, em alguns casos, ineficaz contra infecções bacterianas. A resistência a vancomicina é uma preocupação crescente em saúde pública, visto que as opções de tratamento para infecções causadas por bactérias resistentes a múltiplos antibióticos são limitadas.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

Cefotaxima é um antibiótico antimicrobiano do tipo cefalosporina de terceira geração, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Possui um espectro de ação bastante amplo, sendo eficaz contra muitas espécies gram-positivas e gram-negativas, incluindo bactérias resistentes à meticilina (SARM).

A Cefotaxima atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, impedindo a formação de ligações cruzadas entre os peptidoglicanos, o que leva ao rompimento da membrana celular e à morte da bactéria.

Este fármaco é frequentemente empregado na terapia de infecções do trato respiratório inferior, como neumonia e bronquite; infecções do trato urinário; meningite bacteriana; infecções intra-abdominais; e outras infecções sistêmicas.

Como qualquer medicamento, a Cefotaxima pode apresentar efeitos adversos, como diarreia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas, dor de cabeça, confusão e reações alérgicas. Em casos raros, podem ocorrer distúrbios da função hepática e renal, alterações na contagem de leucócitos e outras complicações graves.

A prescrição e administração do medicamento devem ser realizadas por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração os benefícios esperados e os riscos potenciais associados ao tratamento com Cefotaxima.

A sepse é uma reação inflamatória grave e potencialmente letal do organismo em resposta a uma infecção. Ocorre quando os agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, invadem o torrente sanguíneo e desencadeiam uma cascata de respostas imunológicas exageradas. Essa reação excessiva pode danificar tecidos e órgãos saudáveis, levando a disfunção orgânica e, em casos graves, insuficiência orgânica múltipla (IOM). A sepse pode ser causada por diversas infecções, incluindo pneumonia, infecções do trato urinário, infecções intra-abdominais e meningite. É uma condição potencialmente fatal que requer tratamento imediato, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTI), com antibióticos e suporte de órgãos vitais.

Os compostos aza são compostos orgânicos que contêm um átomo de nitrogênio em seu núcleo. Eles incluem uma ampla gama de moléculas, desde aquelas encontradas naturalmente em sistemas biológicos até compostos sintéticos usados em indústrias como farmacêutica e agroquímica.

Existem diferentes tipos de compostos aza, dependendo da posição e do número de átomos de nitrogênio presentes na molécula. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Aminas: São compostos orgânicos que contêm um grupo funcional amino (-NH2), como a metanamina (CH3-NH2) ou a etanamina (C2H5-NH2).
2. Amidas: São compostos orgânicos que contêm o grupo funcional amida (-CO-NH-), como a acetamida (CH3-CONH2) ou a benzamida (C6H5-CONH2).
3. Iminas: São compostos orgânicos que contêm um duplo ligação entre o carbono e o nitrogênio (-C=N-), como a metimina (CH2=NH) ou a benzimina (C6H5-CH=NH).
4. Nitrilas: São compostos orgânicos que contêm um grupo funcional nitrila (-CN), como o acetonitrila (CH3-CN) ou o benzonitrila (C6H5-CN).
5. Heterociclos aza: São compostos orgânicos que contêm um anel heterocíclico com pelo menos um átomo de nitrogênio, como a piridina (C5H5N) ou a quinolina (C9H7N).

Os compostos aza desempenham um papel importante em diversas áreas da química e da biologia, incluindo a síntese orgânica, a farmacologia, a bioquímica e a química analítica.

Catalase é uma enzima antioxidante encontrada em peroxissomas das células vivas de lactobacilos, plantas e animais. Sua função principal é proteger as células contra o dano oxidativo catalisando a decomposição do peróxido de hidrogênio (H2O2) em água (H2O) e oxigênio (O2). Essa reação desintoxica o H2O2, que é um subproduto natural do metabolismo celular e também pode ser produzido em resposta a estresse oxidativo. A atividade catalase é importante para manter o equilíbrio redox nas células e prevenir a acumulação de espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem danificar componentes celulares, como proteínas, lipídios e DNA.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

As quinolinas são compostos heterocíclicos aromáticos que consistem em um anel benzeno fundido com um anel pirrolidina. Eles são uma classe importante de compostos químicos com uma variedade de aplicações, incluindo como intermediários na síntese de medicamentos e corantes.

Em um contexto médico, as quinolinas podem se referir especificamente a um grupo de antibióticos sintéticos derivados da estrutura básica da quinolina. Esses antibióticos, que incluem drogas como a ciprofloxacina e a levofloxacina, funcionam inibindo a enzima DNA gyrase bacteriana, o que leva à morte das células bacterianas. Eles são amplamente utilizados no tratamento de infecções bacterianas graves, especialmente aquelas causadas por bactérias gram-negativas resistentes a outros antibióticos.

No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou indevido de quinolonas pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana e a sérios efeitos colaterais, como tendinites e rupturas de tendões, neuropatias periféricas e problemas cardiovácos. Portanto, eles devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Aminoglicosídeos são um tipo de antibiótico antimicrobiano amplo (AMA) derivado de bactérias do solo. Eles são ativos contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas e alguns gram-positivas, incluindo muitas espécies resistentes a outros antibióticos.

Os aminoglicosídeos funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas ao se ligarem à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, o que leva à terminação prematura da tradução e à morte celular bacteriana.

Alguns exemplos comuns de aminoglicosídeos incluem gentamicina, tobramicina, amikacina e neomicina. Eles são frequentemente usados no tratamento de infecções graves, especialmente aquelas causadas por bactérias gram-negativas resistentes a outros antibióticos.

No entanto, os aminoglicosídeos também podem ter efeitos adversos significativos, incluindo toxicidade renal, auditiva e vestibular. Portanto, eles são geralmente reservados para uso em infecções graves e devem ser administrados com cuidado, sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Ágar é um termo utilizado em medicina e biologia para se referir a um polissacarídeo extraído de algas marinhas, principalmente do gênero Gelidium e Gracilaria. É amplamente utilizado como meio de cultura para o crescimento e isolamento de microrganismos em ambientes laboratoriais. O ágar é um excelente suporte de crescimento devido à sua capacidade de formar gelatina quando aquecido e manter a forma sólida ao esfriar, além disso, é quase inerte, o que significa que não interfere com o crescimento dos microrganismos.

Diferentes tipos de ágar podem ser enriquecidos com nutrientes e substâncias específicas para ajudar no crescimento de certos microrganismos ou inibir o crescimento de outros, tornando-se um recurso indispensável em microbiologia. Alguns exemplos incluem o ágar de sangue, utilizado para cultivar bactérias que requerem hemoglobina; o ágar MacConkey, usado para diferenciar bactérias gram-negativas; e o ágar Sabouraud, empregado no crescimento de fungos.

'Resistência às Penicilinas' refere-se à capacidade de bactérias específicas de sobreviver e multiplicar-se em ambientes com penicilinas, um tipo de antibiótico amplamente utilizado. Normalmente, as penicilinas destroem as bactérias inibindo a síntese da parede celular bacteriana. No entanto, algumas bactérias podem sofrer mutações genéticas ou adquirir genes de resistência através de plasmídeos (pequenos cromossomos circulares) ou transposões (elementos genéticos móveis). Esses genes codificam enzimas, como a beta-lactamase, que hidrolizam o anel beta-lactâmico das penicilinas, inativando-as e permitindo que as bactérias resistam ao seu efeito bactericida. A resistência às penicilinas pode também resultar da alteração de proteínas alvo nas bactérias, impedindo assim a ligação das penicilinas e sua atividade antibiótica. Essa resistência é uma preocupação crescente em saúde pública, visto que limita as opções de tratamento para infecções bacterianas e pode levar ao aumento da morbidade e mortalidade associadas às doenças infecciosas.

A resistência à tetraciclina é um tipo de resistência a antibióticos que ocorre quando bactérias desenvolvem a capacidade de sobreviver ao tratamento com antibióticos da classe das tetraciclinas. Isso pode acontecer devido à mutação genética ou à transferência horizontal de genes resistentes entre diferentes espécies bacterianas.

Existem vários mecanismos pelos quais as bactérias podem desenvolver resistência à tetraciclina, incluindo:

1. Prevenção da ligação do antibiótico à sua diana bacteriana: algumas bactérias produzem proteínas que se ligam à tetraciclina, impedindo-a de se ligar à sua diana bacteriana e inibindo a síntese proteica.
2. Esfaqueamento ativo da célula bacteriana: as bactérias podem expulsar a tetraciclina para fora da célula antes que ela possa exercer seu efeito antibiótico, através de bombas de eflux específicas para tetraciclina.
3. Alteração da diana bacteriana: as bactérias podem alterar a estrutura da sua diana bacteriana, tornando-a incapaz de se ligar à tetraciclina e inibindo a síntese proteica.

A resistência à tetraciclina é uma preocupação crescente em saúde pública, pois limita as opções de tratamento para infecções bacterianas graves e pode levar ao aumento do uso de antibióticos mais potentes e caros. É importante seguir as orientações dos profissionais de saúde em relação ao uso adequado de antibióticos para ajudar a prevenir a resistência bacteriana.

Cefoxitina é um antibiótico do tipo cefalosporina de espectro amplo, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. É ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo algumas resistente a outros antibióticos. A cefoxitina inibe a síntese da parede celular bacteriana, interferindo na formação do peptidoglicano.

Este fármaco é frequentemente utilizado em cirurgia, ginecologia e obstetrícia, para prevenir infecções relacionadas às procedimentos. Além disso, também é usado no tratamento de infecções como pneumonia, meningite, infecções intra-abdominais, e infecções da pele e tecidos moles.

Como qualquer medicamento, a cefoxitina pode causar efeitos colaterais, sendo os mais comuns: diarréia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas e função hepática anormal. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia. É importante que seja utilizada apenas sob orientação médica e a dose e duração do tratamento devem ser rigorosamente seguidas.

"Clostridium" é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbicas, sporuladas e móveis que ocorrem em solo e matéria fecal. Algumas espécies desse gênero são patogênicas para humanos e animais, causando doenças como botulismo, tétano, gangrena gasosa e infecções intestinais. As bactérias Clostridium produzem toxinas potentes que podem levar a sintomas graves ou até mesmo fatais em humanos e animais. A identificação dessas bactérias geralmente é feita por meio de técnicas microbiológicas, como cultura e testes bioquímicos, bem como por métodos moleculares, como PCR e sequenciamento de genes. O tratamento das infecções causadas por Clostridium geralmente inclui antibióticos e, em alguns casos, cirurgia.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Na genética, a "composição de bases" refere-se à proporção relativa ou quantidade de cada tipo de base nitrogenada (adenina, timina, guanina e citosina) em um trecho específico de DNA ou RNA. Essas quatro bases são as unidades fundamentais que formam a "escada" da estrutura do DNA dupla hélice, onde a adenina se emparelha com a timina e a guanina se emparelha com a citosina. A composição de bases pode ser expressa como uma porcentagem ou número de cada base em relação ao total de bases presentes no trecho estudado. Essa informação é importante em diversas áreas da genética e biologia molecular, como no estudo da evolução, filogenia, função gênica e doenças genéticas.

Cocos Gram-positivos: Staphylococos aureus e Epidermidis, Streptococos e Enterococos. Bacilos Gram-positivos: Bacillus sp, ... As bactérias normalmente envolvidas incluem: Bacilos Gram-negativos: Pseudomonas, Serratia, Proteus, Klebsiela, E.Coli e ...
... por cocos gram-positivos como pneumococos and estreptococos ou por fungos em imunossupremidos (fungemia). Causam vasodilatação ... As bactérias que produzem esta síndrome mais facilmente, são as Gram-negativas. Estas possuem na sua membrana externa a ... Choque séptico: pode ser causados pela disseminação bacilos gram-negativas que produzem endotoxinas como Escherichia coli, ...
As espécies que mais se destacam são: Pele: Na pele a maioria são cocos gram-positivos e aeróbicos. É frequente encontrar ... A maioria são bacilos gram-negativos. Vagina: Principalmente lactobacilos produtores de ácido láctico e peróxido de hidrogênio ...
São cocos, com cerca de 0,5-1 micrómetros, que coram de roxo com a técnica Gram (positivos). Têm, portanto, paredes celulares ... Cocos são bactérias que têm estrutura esférica ou ovoide. Beta hemólise, ou hemólise beta, é a hemólise (destruição total de ... Deve-se seguir a linha de raciocínio: Gram Positivo dispostos em cadeias ou pares esféricos ou ovóides; Catalase Negativo; ... Streptococcus pyogenes é uma espécie de bactéria Gram-positiva com morfologia de coco, pertencente ao género Streptococcus, ...
... é indispensável na identificação de cocos gram positivos. Os estafilococos são catalase positivos, enquanto que os ... de outros cocos gram negativos e para distinguir a família Enterobacteriaceae (oxidase negativa), de outros bacilos gram ...
... contra bacilos gram-positivos esporulados e contra todos os cocos anaeróbios. Está indicado no tratamento de giardíase, ... Este composto também possui actividade antibacteriana contra bacilos gram-negativos anaeróbios, ... Eubacterium sp e cocos anaeróbios. Outra indicação seria no tratamento de pacientes portadores de periodontite crônica ...
São eficazes contra os cocos gram-positivos Streptococcus, Staphylococcus e Enterococcus, também sendo úteis contra patógenos ... É eficaz principalmente contra Gram-positivos, mas também são úteis contra alguns Gram-negativos como Neisseria meningitis, ...
O fármaco é ativo contra gram-positivos, o que inclui cocos anaeróbicos (gram-positivos), estafilococos, estreptococos, ... bastonetes gram-positivos, como por exemplo a Listeria monocytogenes e Corynebacterium. Possui reduzida atividade perante gram- ...
... do grupo dos cocos gram-positivos, frequentemente encontrada na pele e nas fossas nasais de pessoas saudáveis. Contudo pode ... É uma bactéria Gram-positiva de forma esférica , membro da Bacillota e é um membro comum da microbiota do corpo, frequentemente ...
... apresentando-se também sob forma de cocos ou filamentos. São anaeróbios facultativos, catalase e urease positivos, fermentam ... Corynebacterium pseudotuberculosis é uma bactéria gram-positiva que possui forma de bacilo, ...
A clindamicina é mais eficaz contra infecções que envolvam os seguintes tipos de organismos: Cocos aeróbicos gram-positivos, ... Bactérias anaeróbias gram-negativas em forma de bastonete, incluindo alguns Bacteroides, Fusobacterium e Prevotella. A maioria ... das bactérias aeróbias gram-negativas (como Pseudomonas, Legionella, Haemophilus influenzae e Moraxella) são resistentes à ...
Ágar Baird-Parker para isolamento e diferenciação de cocos Gram positivos (sólidos). Animados Inanimados Os meios de cultura ... ágar Baird-Parker para isolamento e diferenciação de cocos Gram positivos (sólidos). Seletivos - os que contém substâncias que ... meio que permite o crescimento de gram+ e gram-. Ágar eosin methilene blue (EMB): seletivo gram-, Inibe bactérias gram+. ... Inibe bactérias gram- Caldo de tioglicolato: meio de enriquecimento maioria das bactérias Ágar tetrationato: meio de ...
Foi o primeiro antibacteriana disponível comercialmente (com um efeito relativamente amplo contra cocos Gram-positivos, mas não ...
... mas não necessitam de oxigênio para o seu metabolismo.Como os anaeróbios gram-positivos vaginais, eles são pleomórficos, ... aparecendo como bastonetes ou cocos. O mecanismo crucial que impede os patógenos de supercrescer na superfície vaginal ( ...
... facultativos Gram-positivos. Enterococcus faecalis e E. faecium causam uma variedade de infecções, incluindo endocardite, ...
Cocos Gram-negativos Aeróbios. Acinobacter Outros Microaerófilos. Naesseria Anaeróbios. Veillonela Bacilos Gram-positivos não ...
Cocos Gram-positivos: Staphylococos aureus e Epidermidis, Streptococos e Enterococos. Bacilos Gram-positivos: Bacillus sp, ... As bactérias normalmente envolvidas incluem: Bacilos Gram-negativos: Pseudomonas, Serratia, Proteus, Klebsiela, E.Coli e ...
EDITAL DE SELEÇÃO PARA ESTÁGIO INTERNO NÃO OBRIGATÓRIO Laboratório de Cocos Gram Positivos (LCGP). Enviado por BRUNO DE ARAUJO ... Início » EDITAL DE SELEÇÃO PARA ESTÁGIO INTERNO NÃO OBRIGATÓRIO Laboratório de Cocos Gram Positivos (LCGP). ...
Infecções por cocos gram-positivos ...cos são ingeridos e destruídos pelos leucócitos polimorfonucleares, o paciente demonstra ...
Os estafilococos apresentam-se na forma de cocos Gram positivos, isolados ou agrupados em cachos, pares e tétrades. São ... O Clostridium botulinum é uma bactéria do tipo bacilar, reta ou semi-curva, gram-positiva, esporulada, anaeróbia. Pode não ser ... Os Campylobacter são bacilos gram negativos curvos, espirais e em forma de "S". Eles são pequenos, móveis com flagelos polares ...
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Laboratório de Cocos Gram-positivos , Porto Alegre, Rio Grande do ... Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Laboratório de Cocos Gram-positivos , Porto Alegre, Rio Grande do ... Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Laboratório de Cocos Gram-positivos , Porto Alegre, Rio Grande do ... Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Laboratório de Cocos Gram-positivos , Porto Alegre, Rio Grande do ...
Cocos Gram positivos. Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Enterococo, Staphylococcus aureus de origem extra- ... Cocos Gram negativos. Neisseria gonorrhoeae, Moraxella catharralis, Acinetobacter spp. Bacilos Gram negativos. Haemophilus ...
Cocos Gram-positivos. Enterococcus faecalis, Staphylococcus spp., Staphylococcus coagulasenegativo, Staphylococcus aureus ( ... O Norfloxacino (substância ativa) tem amplo espectro de atividade antibacteriana contra patógenos aeróbios Grampositivos e Gram ... O átomo de flúor na posição 6 proporciona maior potência contra organismos Gram-negativos e o núcleo piperazínico na posição 7 ...
Cocos Gram-positivos. *Família Enterobacteriaceae. *Bacilos Gram-negativos Não-fermentadores. *Helicobacter sp., Neisseria sp ...
Cocos Aeróbicos Gram-positivos: Staphylococcus aureus; Staphylococcus epidermidis (cepas produ toras de pen icilin ase e n ão- ... Bacilos Anaeróbicos Gram-positivos não-formadoras de esporos: Propionibacterium, Eubacterium, Actinomyces spp. ... Bacilos Anaeróbicos Gram-negativos: Bacteroides spp. (incluindo os grupos Bacteroides. fragiiis e Bacteroides meianinogenicus ... C ocos An aerób i cos e M i croaerófil os Gram-posi ti vos: Peptococcus spp. ; Peptostreptococcus spp. e Microaerophilic ...
UNIDADE 6 - COCOS. 6.1 Cocos gram-positivos. 6.2 Cocos gram-negativos. UNIDADE 7 - BACILOS. 7.1 Bacilos Gram-positivos. 7.2 ... os grupos envolvendo os cocos, os bacilos, ambos gram-positivos e gram-negativos, a espiroquetas e as micobactérias.. O curso ... Bacilos Gram-negativos. UNIDADE 8 - ESPIROQUETAS. UNIDADE 9 - MICOBACTÉRIAS. 9.1 Características gerais. 9.2 Diagnóstico ...
cocos Gram-positivos) e Actinomices sp. (bacilos Gram-negativos). A característica da placa é de contínua agressão, que vai ...
Cocos Gram positivos. Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Enterococo, Staphylococcus aureus de origem extra- ... Bacilos Gram negativos. Haemophilus influenzae, Escherichia coli de origem extra-hospitalar, Proteus mirabilis, Klebsíella ...
... e Eucalyptus globulus contra cocos Gram-positivos DOI: https://doi.org/10.14808/sci.plena.2023.086201 ...
Trata-se de uma droga ativa contra cocos Gram-positivos, como os Streptococcus spp., como o pneumococo, e Gram-negativos, como ... Os carbapenêmicos têm boa atividade contra Gram-positivos (excluindo-se o MRSA), Gram-negativos (inclusive Pseudomonas e ... à sua boa atividade contra os cocos Gram-positivos, Strepto e Staphylococcus sensíveis. ... A parede celular é uma estrutura rígida que promove estabilidade mecânica às bactérias, tanto Gram-positivas quanto Gram- ...
Staphylococcus aureus, que são cocos gram-positivos pertencente à família Micrococcaceae, imóveis e apresentam-se ... O objetivo deste estudo foi pesquisar a presença de genes que codificam enterotoxinas em Estafilococos Coagulase Positivos (ECP ...
Cocos gram-positivos, como S. pyogenes, S. pneumoniae, S. viridans e algumas estirpes de S. aureus e S. epidermidis. ...
05 BACTERIOLOGIA CLÍNICA I: COCOS GRAM-POSITIVOS - CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL E RESISTÊNCIA A ...
Os cocos Gram-positivos e coagulasse negativos foram os microrganismos mais frequentes, sendo que em uma dessas amostras também ... Gram-positive coagulase-negative cocci were the most frequent microorganisms, and in one of the samples a Gram-negative ... foi isolado bacilo Gram-negativo. Conclusão - Dos resultados obtidos neste estudo pode-se concluir que a presença de inflamação ...
Infecções Por Cocos Gram-positivos. *Beta-bloqueador e Estatina no Perioperatório de Pacientes de Risco Intermediário ...
... com resultados positivos observados para Klebsiella pneumoniae - Vírus que matam bactérias, conhecidos como fagos ou ... Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser ... Bactérias Gram-positivas e Gram-negativas: o que são? Como é a técnica de Gram? Quais as vantagens de diferenciar as bactérias ... Gram-negativas e Gram-positivas?. *Fratura do colo do fêmur: o que acontece quando se fratura o fêmur? Como são o diagnóstico e ...
... à presença de cocos Gram-positivos como agente patogênico. Destes, os mais prevalentes foram: Staphylococcus aureus (23,8%) e S ... A partir das amostras de urina, foram selecionados os resultados de cultura positivos para bactérias Gram-positivas. Os dados ... Prevalência de bactérias Gram-positivas em infecção do trato urinário / Prevalence of Gram-positive bacterias in urinary tract ... Resistência de bactérias Gram-positivas isoladas de infecção do trato urinário no LAC/PUC Goiás / Resistance Gram-positive ...
Bactérias Gram-Positivas [B03.510] Bactérias Gram-Positivas * Cocos Gram-Positivos [B03.510.400] ... Família de bactérias Gram-positivas da ordem BACILLALES. A maioria é heterótrofa aeróbia estrita. ... Família de bactérias Gram-positivas da ordem BACILLALES. A maioria é heterótrofa aeróbia estrita.. ...
Bactérias Gram-Positivas [B03.510] Bactérias Gram-Positivas * Cocos Gram-Positivos [B03.510.400] ... infecção: coordene com INFECÇÕES POR BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS. Qualificadores permitidos:. CH química. CL classificação. CY ... Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e anaeróbias, que são parte da flora normal de humanos. Seus organismos são ... Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e anaeróbias, que são parte da flora normal de humanos. Seus organismos são ...
Cocos Gram-positivos * Med2022 * NUT2022 * Fisio2022 * Regulação da osmolalidade * sensibilidade geral * Motilidade ...
Nitrito urinário e infecção do trato urinário por cocos gram-positivos. Portal Acadêmico - Sua melhor fonte de pesquisa ...
  • Bacilos Gram-positivos: Bacillus sp, Corinebacterium e Propionibacterium. (wikipedia.org)
  • Os representantes do gênero Staphylococcus foram isolados a partir do crescimento em meio de cultura seletiva ágar hipertônico Manitol, enquanto os representantes da família Enterobacteriaceae e Bacilos Gram-Negativos não Fermentadores (BGNNF) as amostras foram cultivadas em meio de cultura seletivo Mac Conckey. (revistaea.org)
  • os grupos envolvendo os cocos, os bacilos, ambos gram-positivos e gram-negativos, a espiroquetas e as micobactérias. (ducereconviccoes.com)
  • como o pneumococo, e Gram-negativos, como a Neisseria meningitidis (o meningococo), além de ser ativa contra o grupo das espiroquetas, notadamente o Treponema pallidum , causador da sífilis, que é extremamente sensível à droga, sendo ainda hoje considerado o tratamento de escolha de primeira linha contra a doença. (medway.com.br)
  • Os cocos Gram-positivos e coagulasse negativos foram os microrganismos mais frequentes, sendo que em uma dessas amostras também foi isolado bacilo Gram-negativo. (unip.br)
  • Gram-positive coagulase-negative cocci were the most frequent microorganisms, and in one of the samples a Gram-negative bacillus was isolated. (unip.br)
  • Trata-se de uma droga ativa contra cocos Gram-positivos, como os Streptococcus spp. (medway.com.br)
  • Representatives of the genus Sta-phylococcus were isolated from growth in selective Manitol hypertonic agar culture medium, while representatives of the Enterobacteri-aceae family and non-Fermenting Gram-Negative Bacilli (BGNNF) samples were cultured in Mac selective culture medium. (revistaea.org)
  • Bacilos Gram-positivos: Bacillus sp, Corinebacterium e Propionibacterium. (wikipedia.org)
  • bacilos gram-positivos: Corynebacterium spp. (fleury.com.br)
  • Penicilina G): ativos contra gram-positivos, cocos gram-negativos e anaeróbios não-produtores de beta-lactamase. (ufc.br)
  • Fármacos de escolha para estreptococos, enterococos, pneumococos sensíveis à penicilina, estafilococos não-produtores de beta-lactamase, Treponema pallidum, anaeróbios Gram-negativos não-produtores de beta lactamase etc. (ufc.br)
  • Penetração reduzida do fármaco até as PLPs-alvo: membrana externa da parede celular em Gram negativos é impermeável à passagem de beta-lactâmicos. (ufc.br)
  • Encontradas em gram-negativos. (ufc.br)
  • Lipopéptidos e lipoglicopéptidos são classes de antibióticos que apresentam atividade contra bactérias gram-positivas e atuam na parede celular bacteriana. (lecturio.com)
  • É resistente às beta-lactamases produzidas pelos cocos Gram-positivos que geralmente inativam as penicilinas. (supertrato.pet)
  • As penicilinas têm atividade sobre muitas bactérias, tanto gram-positivas como gram-negativas. (augustobene.com)
  • Os dados foram coletados a partir do livro de registros de amostras específicas para a seção de microbiologia e selecionados os resultados de cultura positivos para bactérias Gram-positivas. (bvsalud.org)
  • Ágar Nutriente (meio não seletivo, muito utilizado para cultivo de cocos Gram positivos), e Ágar Mitis Salivarius (utilizado para a cultura de S.mutans ). (edu.br)
  • Ambas as classes de antibióticos são usadas como agentes alternativos para infeções por bactérias gram-positivas (bacteriemia, infeções de pele e dos tecidos moles). (lecturio.com)