Bastonetes Gram-negativos, encapsulados, produtores de gás e encontrados amplamente na natureza. Existem tanto as cepas móveis quanto as imóveis. A espécie é intimamente relacionada a KLEBSIELLA PNEUMONIAE e é frequentemente associada a infecções nosocomiais.
Bacilos Gram-negativos, produtores de gás, encontrados nas fezes humanas e de outros animais, em esgotos, no solo, na água e em laticínios.
Espécie de bactéria Gram-negativa, anaeróbia facultativa e em forma de bastonete, que ocorre na água, esgotos, solo, carne, ambientes hospitalares, e na pele e trato intestinal do homem e outros animais como comensal.
As infecções por bactérias da família ENTEROBACTERIACEAE.
Família de bactérias Gram-negativas, anaeróbias facultativas e em forma de bastonete, que não formam endosporos. Seus organismos são distribuídos por todo o mundo, alguns sendo saprófitas e outros parasitas de plantas e animais. Muitas espécies são de considerável importância econômica devido a seus efeitos patogênicos na agricultura e em animais de criação.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, cujos organismos se arranjam individualmente, aos pares ou em cadeias curtas. Este gênero é comumente encontrado no trato intestinal e é um patógeno oportunista que pode levar a bacteremia, pneumonia, infecções do trato urinário e outros tipos de infecção humana.
Bastonetes Gram-negativos, sem motilidade, capsulados, produtores de gás, encontrados amplamente na natureza e associados com infecções urinária e respiratória em humanos.
Enzimas encontradas em muitas bactérias que catalisam a hidrólise da ligação amida no anel beta-lactama. Os antibióticos bem conhecidos destruídos por estas enzimas são as penicilinas e as cefalosporinas.
Qualquer teste que demonstre a eficácia relativa de diferentes agentes quimioterápicos contra micro-organismos específicos (isto é, bactérias, fungos, vírus).
Cefalosporinase is a bacterial enzyme that hydrolyzes and inactivates cephalosporin antibiotics, contributing to their resistance.
Corante de xanteno usado como tintura bacteriana e biológica. Sinônimos: Pironina, Pironina G, Pironina Y. Uso também para a Pironina B. que é um dietil ao invés de dimetilamino-.
Espécie de bactéria Gram-negativa do gênero CHRONOBACTER, encontrada no meio ambiente e em alimentos.
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Grupo de antibióticos de amplo espectro isolado primeiramente do fungo mediterrâneo ACREMONIUM. Estes antibióticos contêm o grupamento beta-lactâmico, o ácido tio-azabiciclo-octenocarboxílico, também chamado ácido 7-aminocefalosporânico.
Espécie de bactéria Gram-negativa, facultativamente anaeróbia e em forma de bastonete, que é encontrada no solo, água, alimentos e amostras clínicas. É proeminente patógeno oportunista para pacientes hospitalizados.
Bactérias que perdem a coloração de cristal violeta, mas ficam coloridas em rosa quando tratadas pelo método de Gram.
AMIDAS cíclicas compostas por quatro partes, melhor conhecidas por PENICILINAS baseadas na biciclotiazolidina, bem como as CEFALOSPORINAS baseadas na biciclotiazina, e que incluem MONOBACTAMAS monocíclicas. As BETA-LACTAMASES hidrolizam o anel beta-lactâmico contribuindo para a RESISTÊNCIA BETA-LACTÂMICA da bactéria infectante.
Espécie de bactéria Gram-negativa, anaeróbica facultativa, em forma de bastonete, encontrada em humanos e outros animais, inclusive MAMÍFEROS, AVES, RÉPTEIS e ANFÍBIOS. Também foi isolada no SOLO e ÁGUA, bem como em amostras clínicas como URINA, GARGANTA, ESCARRO, SANGUE e esfregaço de feridas (como patógeno oportunista).
Não suscetibilidade de um organismo à ação das cefalosporinas.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, que ocorrem no ambiente natural (solo, água e superfícies de plantas) ou como patógenos oportunistas para o homem.
Moléculas proteicas originalmente encontradas na membrana externa de BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS que formam canais multiméricos para a DIFUSÃO passiva de ÁGUA, ÍONS e outras moléculas pequenas. As porinas estão presentes nas PAREDES CELULARES de bactérias, plantas, fungos, MEMBRANAS CELULAR e MITOCONDRIAL de mamíferos e outros vertebrados.
Cefalosporina semissintética de amplo espectro com o tetrazol resistente à beta-lactamase. Seu emprego tem sido proposto especialmente contra infecções por Pseudomonas.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Um dos três domínios da vida, também denominado Eubacterias (os outros são Eukarya e ARCHAEA). São micro-organismos procarióticos, unicelulares, com parede celular geralmente rígida. Multiplicam-se por divisão celular e apresentam três formas principais: redonda (cocos), bastonete (bacilos) e espiral (espiroquetas). Podem ser classificadas pela resposta ao OXIGÊNIO (aeróbicas, anaeróbicas, ou anaeróbicas facultativas), pelo modo de obter energia: quimiotróficas (via reação química) ou PROCESSOS FOTOTRÓFICOS (via reação com luz), quimiotróficas, pela fonte de energia química. As quimiolitotróficas (a partir de compostos inorgânicos) ou CRESCIMENTO QUIMIOAUTOTRÓFICO (a partir de compostos orgânicos), e pela fonte de CARBONO, NITROGÊNIO, etc. PROCESSOS HETEROTRÓFICOS (a partir de fontes orgânicas) e PROCESSOS AUTOTRÓFICOS (a partir de DIÓXIDO DE CARBONO). Podem também ser classificadas por serem coradas ou não (com base na estrutura da PAREDE CELULAR) pelo CRISTAL VIOLETA: Gram-positivas ou Gram-negativas.
Capacidade de micro-organismos (especialmente bactérias) em resistir ou tornar-se tolerante a agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Unidades hereditárias funcionais das BACTERIAS.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante aos agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Bactericida semissintético de amplo espectro derivado da CEFALORIDINA e utilizado especialmente para infecções por Pseudomonas e outros organismos Gram-negativos em pacientes debilitados.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Eletroforese na qual um gradiente de pH é estabelecido em um meio de gel e proteínas migram até alcançarem um local (ou foco) no qual o pH é igual ao seu ponto isoelétrico.
Falta de susceptibilidade da bactéria à ação de antibióticos beta-lactâmicos. Entre os mecanismos responsáveis pela resistência beta-lactâmica podem estar a degradação de antibióticos por BETA-LACTAMASES, falha do antibiótico para penetrar, ou baixa afinidade de ligação dos antibióticos aos seus alvos.
As infecções por bactérias do gênero KLEBSIELLA.
Bactérias que retêm a coloração de cristal violeta quando tratadas pelo método de Gram.
Proteínas isoladas da membrana externa de bactérias Gram-negativas.
País na Europa ocidental limitado pelo Oceano Atlântico, Canal Inglês, Mar Mediterrâneo e pelos países Bélgica, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça, os principados de Andorra e Mônaco e ducado de Luxemburgo. Sua capital é Paris.
Qualquer preparação líquida ou sólida preparada especificamente para o crescimento, armazenamento ou transporte de micro-organismos ou outros tipos de células. A variedade de meios existentes (como os meios diferenciados, seletivos, para teste, e os definidos) permite o cultivo de micro-organismos e tipos celulares específicos. Os meios sólidos são constituídos de meios líquidos que foram solidificados com um agente como AGAR ou GELATINA.
Qualquer infecção que um paciente contrai de outro em uma instituição de saúde.
Procedimentos para identificação de tipos e variedades de bactérias. Os sistemas de tipagem mais frequentemente empregados são TIPAGEM DE BACTERIÓFAGO e SOROTIPAGEM bem como tipagem de bacteriocinas e biotipagem.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante a diversas drogas estrutural e funcionalmente distintas simultaneamente. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Antibiótico primeiramente isolado a partir de culturas do Streptomyces venequelae em 1947 e agora produzido sinteticamente. Possui uma estrutura relativamente simples e foi o primeiro antibiótico de amplo espectro a ser descoberto. Atua interferindo com a síntese proteica das bactérias e é principalmente bacteriostático.
Em bactérias, um grupo de genes metabolicamente relacionados com um promotor comum, cuja transcrição em um único RNA MENSAGEIRO policistrônico está sob controle de uma REGIÃO OPERADORA.
Técnicas usadas para estudar as bactérias.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Enzima que catalisa o primeiro passo do catabolismo da histidina, formando o ÁCIDO UROCÂNICO e AMÔNIA a partir da HISTIDINA. A deficiência desta enzima está associada a níveis elevados de histidina sérica e é denominada histidinemia (ERROS INATOS DO METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS). EC 4.3.1.3.
Eletroforese em gel na qual a direção do campo elétrico é alterada periodicamente. Esta técnica é similar a outros métodos eletroforéticos normalmente utilizados para separar a dupla fita das moléculas de DNA de variáveis tamanhos até dezenas de milhares de pares de bases. Contudo, pela alternância da direção do campo elétrico é possível separar moléculas de DNA de comprimentos de até vários milhões de pares de bases.
Gênero de bactérias Gram-negativas, anaeróbicas facultativas, em forma de bastonetes, encontradas na parte inferior do intestino de animais de sangue quente. As espécies são não patógenas ou patogênicas oportunistas.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Resistência simultânea a várias drogas estrutural e funcionalmente diferentes.
Presença de bactérias, vírus e fungos na água. A expressão não se restringe [apenas] aos organismos patogênicos.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, que ocorrem nos intestinos de humanos e ampla variedade de animais, assim como em adubo, no solo e em águas poluídas. Suas espécies são patogênicas, causando infecções do trato urinário, e também são consideradas invasoras secundárias, causando lesões sépticas em outros locais do corpo.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Álcool poli-hídrico que não tem mais que um grupo hidroxi ligado a cada átomo de carbono, formado pela redução do grupo carbonil de um açúcar a um grupo hidroxil. (Dorland, 28a ed)
Espécie de bactérias em bastonete, gram-negativas e aeróbias, comumente isoladas de amostras clínicas (feridas, queimaduras e infecções do trato urinário). Também é amplamente distribuída no solo e na água. P. aeruginosa é um dos principais agentes de infecção hospitalar.

Enterobacter aerogenes é um gram-negativo, bacilo em forma de bastão, facultativamente anaeróbio, que é encontrado normalmente no ambiente e também pode ser parte da microbiota normal do intestino humano. Ele pode causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em hospitais, onde ele é frequentemente encontrado em ambientes hospitalares como superfícies e equipamentos médicos.

As infecções causadas por Enterobacter aerogenes podem incluir pneumonia, infecções do trato urinário, septicemia e meningite. Ele é resistente a muitos antibióticos comuns, o que pode tornar as infecções difíceis de tratar. Portanto, é importante que os profissionais de saúde sejam cautelosos em prevenir a disseminação do organismo em ambientes hospitalares e usem antibióticos adequados e direcionados para tratar infecções por este patógeno.

Enterobacter é um gênero de bactérias gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, da família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são frequentemente encontradas no ambiente, especialmente em água, solo e matéria vegetal em decomposição. Algumas espécies de Enterobacter também podem ser encontradas como parte da microbiota normal do intestino humano e animal.

As bactérias do gênero Enterobacter são capazes de causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos ou em pacientes hospitalizados. Essas infecções podem incluir pneumonia, infecções urinárias, septicemia e meningite.

As bactérias do gênero Enterobacter são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que pode tornar as infecções difíceis de tratar. A resistência às drogas é frequentemente mediada por enzimas como a betalactamase de espectro amplo (ESBL) e a carbapenemase.

Em resumo, Enterobacter é um gênero de bactérias gram-negativas que podem ser encontradas no ambiente e como parte da microbiota normal do intestino humano e animal. Essas bactérias são capazes de causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos, e podem ser resistentes a muitos antibióticos comuns.

Enterobacter cloacae é uma bactéria gram-negativa, facultativamente anaeróbia, do gênero Enterobacter. Essa espécie é amplamente encontrada no ambiente e também faz parte da microbiota normal do intestino humano. No entanto, em certas situações, como imunossupressão ou nos cuidados de saúde, ela pode causar infecções nos humanos. As infecções mais comuns incluem pneumonia, infecção urinária, septicemia e meningite, particularmente em pacientes hospitalizados. Essa bactéria é frequentemente resistente a antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções que ela causa.

As Enterobacteriaceae são um grande grupo de bactérias gram-negativas, comuns no ambiente e nos tratos gastrintestinais de humanos e animais. Embora a maioria seja normalmente inofensiva e até benéfica em seu habitat natural, algumas espécies podem causar infecções em humanos sob certas condições.

As "infecções por Enterobacteriaceae" geralmente se referem a infecções causadas por bactérias patogênicas deste grupo, como Escherichia coli (E. coli), Klebsiella spp., Proteus spp., Enterobacter spp., Serratia spp., e Citrobacter spp., entre outros.

Estas infecções podem ocorrer em diferentes locais do corpo, dependendo da espécie bacteriana e das condições do hospedeiro. Algumas infecções comuns por Enterobacteriaceae incluem:

1. Infecções do trato urinário (ITU): São as infecções por Enterobacteriaceae mais frequentes, especialmente causadas por E. coli. Outras espécies como Klebsiella e Proteus também podem ser responsáveis.
2. Pneumonia: Algumas espécies de Enterobacteriaceae, particularmente Klebsiella e Serratia, são conhecidas por causar pneumonias, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em unidades de terapia intensiva.
3. Infecções intra-abdominais: Após cirurgias abdominais ou em casos de apendicite, peritonite e outras condições que envolvam o trato gastrointestinal, as Enterobacteriaceae podem causar infecções graves.
4. Bacteraemia/sepse: Quando as bactérias invadem o torrente sanguíneo, podem causar bacteraemia ou sepse, que é uma resposta inflamatória sistêmica grave e potencialmente fatal.
5. Infecções de feridas: As Enterobacteriaceae podem colonizar feridas e causar infecções, particularmente em pacientes cirúrgicos ou com feridas traumáticas.
6. Infecções nosocomiais: As Enterobacteriaceae são uma causa importante de infecções adquiridas em hospitais, especialmente entre os pacientes internados em unidades de terapia intensiva e aqueles com sistemas imunológicos debilitados.

O tratamento das infecções por Enterobacteriaceae geralmente inclui antibióticos adequados, dependendo dos resultados da cultura e sensibilidade. No entanto, a resistência a antibióticos é uma preocupação crescente, especialmente com a disseminação de bactérias produtoras de carbapenemases (KPCs) e outras enzimas que inativam os antibióticos. Nesses casos, as opções de tratamento podem ser limitadas e podem exigir o uso de combinações de antibióticos ou terapias alternativas.

Enterobacteriaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbicas facultativas, em forma de bastonete, que são normalmente encontradas no ambiente intestinal de humanos e animais. Elas são importantes patógenos humanos comumente associados a infecções nosocomiais e urinárias. Algumas espécies proeminentes incluem Escherichia coli (E. coli), Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Proteus, Citrobacter e Yersinia. Essas bactérias podem causar uma variedade de doenças, desde infecções urinárias leves até sepse grave e meningite. A resistência a antibióticos é um crescente problema clínico associado às Enterobacteriaceae.

Klebsiella é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e em forma de bastonete, pertencente à família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são encontradas normalmente na flora intestinal humana e animal, bem como no ambiente, particularmente em água e solo. Algumas espécies de Klebsiella, especialmente a Klebsiella pneumoniae, podem causar infecções nos humanos, principalmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas infecções podem incluir pneumonia, infecções urinárias, septicemia e meningite. Além disso, algumas espécies de Klebsiella têm desenvolvido resistência a múltiplos antibióticos, tornando-se uma séria ameaça à saúde pública.

Klebsiella pneumoniae é um tipo de bactéria gram-negativa, encapsulada e anaeróbia facultativa pertencente ao gênero Klebsiella. É uma bactéria comum que normalmente habita as membranas mucosas do trato respiratório, intestinal e urinário superior em indivíduos saudáveis. No entanto, ela pode causar infecções graves, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou comprometidos.

As infecções por Klebsiella pneumoniae mais comuns incluem pneumonia, infecções urinárias, septicemia e infecções de feridas. A bactéria é frequentemente resistente a múltiplos antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções associadas a ela.

A pneumonia causada por Klebsiella pneumoniae geralmente afeta indivíduos com doenças crônicas subjacentes, como diabetes, alcoolismo ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os sintomas da pneumonia por Klebsiella pneumoniae podem incluir febre alta, tosse produtiva com muco verde ou amarelo, falta de ar e dor no peito. O tratamento geralmente inclui antibióticos adequados para tratar infecções por Klebsiella pneumoniae resistente a múltiplos antibióticos.

Beta-lactamases são enzimas produzidas por alguns microrganismos, como bactérias, que possuem a capacidade de hidrolisar e inativar antibióticos beta-lactâmicos, tais como penicilinas, cefalosporinas e carbapenêmicos. Essa atividade enzimática confere resistência a esses antibióticos, tornando-os ineficazes contra infecções causadas por bactérias produtoras de beta-lactamases.

Existem diferentes tipos e classes de beta-lactamases, cada uma com especificidades em relação aos antibióticos que são capazes de inativar. Algumas delas podem ser neutralizadas por inibidores de beta-lactamases, como clavulanato, sulbactamo e tazobactamo, que são frequentemente combinados a antibióticos beta-lactâmicos para expandir seu espectro de atividade e manter sua eficácia terapêutica.

A presença de beta-lactamases em bactérias patogênicas é uma preocupação clínica crescente, visto que limita as opções terapêuticas disponíveis para o tratamento de infecções bacterianas. Portanto, é essencial realizar testes de susceptibilidade a antibióticos em amostras clínicas para identificar a presença de beta-lactamases e orientar a escolha da terapia antimicrobiana adequada.

Os Testes de Sensibilidade Microbiana (TSM), também conhecidos como testes de susceptibilidade antimicrobiana, são um grupo de métodos laboratoriais utilizados para identificar a eficácia de diferentes medicamentos antibióticos ou antimicrobianos contra determinados microrganismos patogênicos, como bactérias, fungos e parasitos. Esses testes são essenciais para orientar as opções terapêuticas adequadas no tratamento de infecções bacterianas e outras doenças infecciosas, ajudando a maximizar a probabilidade de sucesso do tratamento e minimizar o risco de desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos.

Existem vários métodos para realizar os TSM, mas um dos mais comuns é o Teste de Difusão em Meio Sólido (TDMS), também conhecido como Método de Kirby-Bauer. Neste método, uma inoculação padronizada do microrganismo em questão é colocada sobre a superfície de um meio de cultura sólido, geralmente um ágar Mueller-Hinton. Após a solidificação do meio, diferentes antibióticos são aplicados sobre papéis filtro (discos de inibição) que são colocados sobre a superfície do ágar. Os antimicrobianos difundem-se pelo meio, criando zonas de inibição em torno dos discos, onde o crescimento do microrganismo é impedido. A medida das zonas de inibição permite classificar o microrganismo como suscetível, intermédio ou resistente a cada antibiótico testado, seguindo critérios estabelecidos por organismos internacionais, como o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) e o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST).

Outro método amplamente utilizado é o Método de Diluição em Meio Líquido, no qual uma série diluída do antibiótico é preparada em tubos ou microplacas contendo meio líquido de cultura. A inoculação do microrganismo é adicionada a cada tubo ou poço e, após incubação, o crescimento bacteriano é avaliado. O menor gradiente de concentração em que não há crescimento define a Concentração Mínima Inibitória (CMI) do antibiótico para esse microrganismo. A CMI pode ser expressa como a concentração mínima bactericida (CMB), quando o antibiótico é capaz de matar 99,9% da população inoculada.

A determinação da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos é um passo fundamental no tratamento das infecções bacterianas e ajuda a orientar o uso racional desses medicamentos. A resistência a antibióticos é uma ameaça global à saúde humana, animal e do meio ambiente. O monitoramento da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos permite identificar tendências de resistência e orientar as estratégias de controle e prevenção da disseminação de bactérias resistentes.

## História

A história do teste de susceptibilidade a antibióticos remonta à década de 1940, quando o primeiro antibiótico, a penicilina, foi descoberto e usado clinicamente para tratar infecções bacterianas. Em 1946, Fleming e Chain desenvolveram um método simples para testar a susceptibilidade de bactérias à penicilina, que consistia em adicionar discos contendo diferentes concentrações de penicilina a uma placa de Petri contendo meio de cultura sólido inoculado com o microrganismo alvo. Após a incubação, as zonas de inibição da crescimento bacteriano ao redor dos discos eram medidas e comparadas com um padrão de referência para determinar a susceptibilidade do microrganismo à penicilina. Este método, conhecido como o teste de disco de difusão, foi posteriormente adaptado para outros antibióticos e tornou-se um dos métodos mais amplamente utilizados para testar a susceptibilidade bacteriana a antibióticos.

Na década de 1960, o método de diluição em broth foi desenvolvido como uma alternativa ao teste de disco de difusão. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a tubos contendo meio líquido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a turbidez do meio de cultura, que indica o crescimento bacteriano. O método de diluição em broth é considerado mais preciso do que o teste de disco de difusão, mas também é mais trabalhoso e exigente em termos de equipamentos e treinamento do pessoal.

Na década de 1990, o método de diluição em agar foi desenvolvido como uma variante do método de diluição em broth. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a placas de Petri contendo meio sólido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a ausência ou presença de crescimento bacteriano nas placas. O método de diluição em agar é considerado menos preciso do que o método de diluição em broth, mas é mais simples e rápido de realizar.

Atualmente, existem vários métodos disponíveis para testar a susceptibilidade dos microrganismos aos antibióticos, cada um com suas vantagens e desvantagens. A escolha do método depende de vários fatores, tais como o tipo de microrganismo, a disponibilidade de equipamentos e recursos, e as preferências pessoais do laboratório ou clínica. Independentemente do método escolhido, é importante seguir as recomendações e diretrizes estabelecidas pelas organizações internacionais de saúde pública e clínica para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados.

Cefalosporinase é uma enzima produzida por alguns tipos de bactérias que as torna resistentes a antibióticos cefalosporinas. Essa enzima funciona destruindo o anel beta-lactâmico, a parte crucial da estrutura química das cefalosporinas, inativando assim seu efeito antibiótico. Existem diferentes gerações de cefalosporinas, e algumas cepas bacterianas produzem cefalosporinases que podem inativar apenas determinadas gerações, enquanto outras podem inativar uma ampla gama de cefalosporinas. A presença de cefalosporinase em bactérias pode ser detectada em laboratório e é um fator importante a ser considerado na escolha da terapia antibiótica adequada. Também conhecida como beta-lactamase de espectro amplo ou AmpC.

Desculpe por o inconveniente, mas "Pironina" não é um termo reconhecido na medicina ou biologia atualmente. Poderia ter havido algum mal-entendido ou erro na grafia da palavra que deseja consultar? Se puder fornecer mais informações ou clarificar a sua pergunta, eu estaré feliz em ajudar de novo.

"Cronobacter sakazakii" é um gram-negativo, aeróbio, bacilo em forma de tuna que pertence ao gênero "Cronobacter", anteriormente conhecido como "Enterobacter sakazakii". Embora seja relativamente raro, este patógeno oportunista pode ser encontrado no ambiente e em alimentos, especialmente em pó de leite materno e outros produtos à base de grãos secos.

A infecção por "Cronobacter sakazakii" é mais comumente associada a neonatos, particularmente aqueles que são prematuros ou imunocomprometidos. A bactéria pode causar uma variedade de sintomas graves, incluindo meningite, sepse e abscessos cerebrais, que podem levar a complicações a longo prazo ou mesmo resultar em morte.

A transmissão geralmente ocorre através da contaminação cruzada durante a preparação de alimentos para bebês, especialmente quando as práticas de higiene são inadequadas. Para minimizar o risco de infecção, é recomendado seguir rigorosamente as orientações sobre a manipulação e armazenamento seguros de alimentos para bebês, bem como manter uma boa higiene pessoal e ambiental.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

As cefalosporinas são antibióticos beta-lactâmicos derivados da cephalosporium acremonium, um tipo de fungo. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento das células bacterianas e, consequentemente, à sua morte.

Existem diferentes gerações de cefalosporinas, cada uma com diferentes espectros de atividade antibacteriana. As primeiras gerações são mais ativas contra bactérias gram-positivas, enquanto as terceiras e quatras gerações têm maior atividade contra bactérias gram-negativas, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos.

As cefalosporinas são frequentemente usadas para tratar infecções do trato respiratório inferior, infecções da pele e tecidos moles, infecções urinárias e meningites. No entanto, o uso excessivo ou inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana a eles, o que torna cada vez mais difícil tratar infecções com essas drogas.

Como qualquer medicamento, as cefalosporinas podem causar efeitos adversos, como reações alérgicas, diarréia, náuseas, vômitos e erupções cutâneas. Em casos graves, elas podem levar a problemas renais, sangramento excessivo ou infeções fúngicas secundárias. Portanto, é importante que as cefalosporinas sejam usadas apenas sob orientação médica e de acordo com as instruções do paciente.

"Serratia marcescens" é um tipo de bactéria gram-negativa, facultativamente anaeróbia, que pertence ao gênero Serratia e à família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são frequentemente encontradas no ambiente, incluindo água, solo e matéria vegetal em decomposição. Algumas cepas de "Serratia marcescens" produzem um pigmento vermelho-laranja chamado prodigiosina, o que pode fazer com que as colônias bacterianas se apresentem visivelmente coloridas em superfícies úmidas.

Embora historicamente tenha sido considerada uma bactéria relativamente inócua, "Serratia marcescens" tem ganhado atenção como um patógeno oportunista que pode causar infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas infecções podem incluir pneumonia, infecções do trato urinário, infecções de feridas e bactériemia (presença de bactérias no sangue).

O tratamento das infecções por "Serratia marcescens" geralmente envolve a administração de antibióticos adequados, como fluoroquinolonas, aminoglicosídeos ou ceftazidima. No entanto, o crescente desenvolvimento de resistência antimicrobiana entre as cepas de "Serratia marcescens" tornou o tratamento desse patógeno cada vez mais desafiador.

Bacterias gram-negativas são um grande grupo de bactérias caracterizadas por suas paredes celulares, que contêm um tipo específico de lipopolissacarídeo e uma membrana externa. Elas não retêm o corante cristal violeta usado no teste de Gram, tornando-as rosa ao microscópio quando tingidas com a seguinte sequência de cores: primeiro, cristal violeta; seguido por iodo e álcool (para lavagem); e finalmente, safranina.

As bactérias gram-negativas são frequentemente associadas a infecções nos seres humanos e outros animais, incluindo pneumonia, meningite, infecções do trato urinário e sepse. Algumas espécies de bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções humanas incluem Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Neisseria meningitidis.

Devido à sua membrana externa rica em lipopolissacarídeos, as bactérias gram-negativas são resistentes a muitos antibióticos e desinfetantes, o que pode dificultar o tratamento de infecções causadas por essas bactérias. Além disso, a liberação de lipopolissacarídeos durante a infecção pode desencadear uma resposta inflamatória exagerada no hospedeiro, levando a sinais e sintomas graves de doença.

Beta-lactamas são anéis estruturais encontrados em uma classe importante de antibióticos, incluindo penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos e monobactâmos. Esses antibióticos funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise bacteriana.

A estrutura do anel beta-lactama é fundamental para a atividade antibiótica dessas moléculas, pois ela se liga irreversivelmente às enzimas bacterianas chamadas betalactamases, impedindo que elas syntilizem os componentes da parede celular. No entanto, algumas bactérias produzem suas próprias betalactamases, o que pode causar resistência aos antibióticos beta-lactâmicos.

Em resumo, beta-lactamas são anéis estruturais presentes em uma classe importante de antibióticos que inibem a síntese da parede celular bacteriana e podem ser inativados por enzimas betalactamases produzidas por algumas bactérias.

Citrobacter freundii é uma bactéria gram-negativa, facultativamente anaeróbica e em forma de bastonete que pertence ao gênero Citrobacter da família Enterobacteriaceae. Essa bactéria é encontrada normalmente no ambiente, como em água, solo e matéria vegetal em decomposição, mas também pode ser encontrada no trato digestivo de humanos e animais saudáveis.

Citrobacter freundii é conhecido por sua capacidade de causar infecções oportunistas, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos ou debilitados. As infecções mais comuns causadas por essa bactéria incluem pneumonia, infecções urinárias, sepse e meningite, particularmente em neonatos e pacientes hospitalizados.

Além disso, Citrobacter freundii é resistente a muitos antibióticos comuns, o que pode dificultar o tratamento das infecções causadas por essa bactéria. Portanto, é importante que os profissionais de saúde sejam cautelosos ao diagnosticar e tratar infecções suspeitas de Citrobacter freundii, especialmente em pacientes vulneráveis.

'Resistência às cefalosporinas' refere-se à capacidade de bactérias de resistirem ao efeito antibiótico das cefalosporinas, uma classe importante de antibióticos utilizados no tratamento de diversas infecções bacterianas. Existem vários mecanismos pelos quais as bactérias podem desenvolver resistência às cefalosporinas, incluindo a produção de enzimas beta-lactamases que destroem o anel beta-lactâmico das cefalosporinas, alterações nos alvos dos antibióticos nas paredes celulares bacterianas, e modificações nos mecanismos de transporte de antibióticos através das membranas bacterianas. A resistência às cefalosporinas pode ocorrer naturalmente em algumas espécies bacterianas ou pode ser adquirida por mutações genéticas ou transferência de genes resistentes entre bactérias. Essa resistência é uma preocupação crescente em saúde pública, visto que limita as opções de tratamento para infecções bacterianas graves e pode levar a tratamentos menos eficazes, complicações adicionais e aumento da mortalidade.

"Serratia" é um gênero de bactérias gram-negativas, facultativamente anaeróbicas e em forma de bastonete que pertence à família Enterobacteriaceae. A espécie mais comum é a Serratia marcescens, que é frequentemente encontrada no ambiente e pode causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas bactérias são conhecidas por sua capacidade de produzir um pigmento vermelho-laranja chamado prodigiosina, o que pode levar à formação de colônias coloridas em superfícies úmidas e à contaminação de materiais como alimentos e líquidos. As infecções por Serratia podem variar desde infecções urinárias e respiratórias até bacteremia e infecções de feridas, e o tratamento geralmente inclui antibióticos adequadamente selecionados."

Porinas são proteínas localizadas na membrana externa da maioria das bactérias gram-negativas e em mitocôndrias e cloroplastos. Elas formam canais que permitem a passagem de moléculas hidrossolúveis pequenas, como açúcares, aminoácidos e íons, através da membrana. Isso é crucial para o metabolismo bacteriano e mitocondrial/cloroplástico, pois permite a difusão passiva de nutrientes essenciais. As porinas são geralmente específicas em relação ao tamanho e à natureza química das moléculas que podem passar através delas, o que ajuda a manter o ambiente interno controlado.

Cefoperazona é um antibiótico pertencente à classe dos cefalosporinas de terceira geração, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Possui atividade ampla contra diferentes espécies de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo alguns microrganismos resistentes a outros antibióticos.

A cefoperazona exerce seu efeito antimicrobiano por inibir a síntese da parede celular bacteriana, particularmente no estágio de formação das ligações transversais entre os pentapéptidos do peptidoglicano. Isso leva à fragilidade da parede celular e, consequentemente, à lise bacteriana.

Este antibiótico é frequentemente empregado no tratamento de infecções intra-abdominais, pneumonias, meningites, infecções urinárias complicadas, e em pacientes com neutropenia ou imunodeficiência. Além disso, a cefoperazona apresenta boa penetração em diferentes tecidos e fluidos corporais, como o líquido cefalorraquidiano, sendo útil no tratamento de meningites.

Como outros antibióticos, a cefoperazona pode apresentar efeitos adversos, tais como diarreia associada à Clostridioides difficile, reações alérgicas, alterações na função hepática e renal, e neutropenia. Portanto, é importante que seu uso seja acompanhado por um profissional de saúde habilitado para monitorar a sua segurança e eficácia no tratamento da infecção bacteriana.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

Bacterias são organismos unicelulares, procariontes, que geralmente possuem forma irregular e variam em tamanho, desde 0,1 a 10 micrômetros de diâmetro. Elas estão presentes em quase todos os ambientes do mundo, incluindo água, solo, ar e corpos de animais e plantas. Existem milhões de diferentes espécies de bactérias, algumas das quais são benéficas para outros organismos, enquanto outras podem ser prejudiciais à saúde humana.

As bactérias possuem várias estruturas importantes, incluindo um único cromossomo circular contendo o DNA bacteriano, plasmídeos (pequenos anéis de DNA extra-cromossômico), ribossomos e uma parede celular rígida. Algumas bactérias também possuem flagelos para movimento ativo e fimbrias para aderência a superfícies.

As bactérias podem reproduzir-se rapidamente por fissão binária, em que uma célula bacteriana se divide em duas células idênticas. Algumas espécies de bactérias também podem reproduzir-se por conjugação, transferindo DNA entre células bacterianas através de um ponte de DNA.

As bactérias desempenham papéis importantes em muitos processos naturais, como a decomposição de matéria orgânica, o ciclo de nutrientes e a fixação de nitrogênio no solo. Algumas bactérias também são benéficas para os seres humanos, auxiliando na digestão e produzindo antibióticos naturais. No entanto, algumas espécies de bactérias podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

Em resumo, as bactérias são organismos unicelulares que desempenham papéis importantes em muitos processos naturais e podem ser benéficas ou prejudiciais para os seres humanos. Eles se reproduzem rapidamente por fissão binária ou conjugação e podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

A resistência microbiana a medicamentos, também conhecida como resistência antimicrobiana, é a capacidade de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, de se defender ou sobreviver aos efeitos dos medicamentos antimicrobianos (também chamados antibióticos), o que dificulta ou impossibilita o tratamento das infecções causadas por esses microrganismos. A resistência microbiana pode ocorrer naturalmente ou ser adquirida, geralmente devido ao uso excessivo ou inadequado de medicamentos antimicrobianos, à falta de novas opções terapêuticas e à transmissão de genes responsáveis pela resistência entre diferentes espécies de microrganismos. Essa situação é uma preocupação global de saúde pública, pois pode levar a um aumento dos casos e da gravidade das infecções, além de prolongar os períodos de tratamento e aumentar os custos associados ao cuidado de saúde.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

Eu sou désolé, mais a expressão "genes bacterianos" não é exatamente uma definição médica em si. No entanto, posso fornecer-lhe informação sobre os genes bacterianos em um contexto científico.

Em termos simples, os genes bacterianos referem-se aos segmentos de DNA presentes em bactérias que contêm as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas e RNAs específicos. Esses genes desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento, e sobrevivência das bactérias.

Alguns fatos interessantes sobre os genes bacterianos incluem:

1. Estrutura geral: A maioria dos genes bacterianos é composta por sequências de DNA que codificam proteínas (genes estruturais) e outras sequências reguladoras que controlam a expressão gênica.
2. Plasmídeos: Algumas bactérias podem conter pequenos cromossomos extracromossômicos chamados plasmídeos, que também carregam genes adicionais. Esses genes podem codificar características benéficas ou prejudiciais para a bactéria hospedeira, como resistência a antibióticos ou toxinas produzidas por patógenos.
3. Transmissão horizontal de genes: Em ambientes bacterianos, os genes podem ser transferidos entre diferentes espécies através de mecanismos como a conjugação, transdução e transformação. Isso permite que as bactérias adquiram rapidamente novas características, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência a antibióticos ou à evolução de novas cepas patogênicas.
4. Expressão gênica: A expressão dos genes bacterianos é controlada por uma variedade de fatores, incluindo sinais químicos e ambientais. Esses fatores podem ativar ou inibir a transcrição e tradução dos genes, o que permite que as bactérias se adaptem rapidamente a diferentes condições.
5. Genômica bacteriana: O advento da genômica bacteriana permitiu o mapeamento completo de vários genomas bacterianos e revelou uma grande diversidade genética entre as espécies. Isso tem fornecido informações valiosas sobre a evolução, fisiologia e patogênese das bactérias.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

A farmacorresistência bacteriana é a capacidade dos batéria de resistirem à ação de um ou mais antibióticos, reduzindo assim a eficácia do tratamento medicamentoso. Essa resistência pode ser intrínseca, quando o microorganismo apresenta essa característica naturalmente, ou adquirida, quando desenvolve mecanismos específicos para evitar a ação dos antibióticos durante o tratamento.

Existem diversos mecanismos de farmacorresistência bacteriana, como alterações na permeabilidade da membrana celular, modificações nos alvos dos antibióticos, bombeamento ativo de drogas para fora da célula e produção de enzimas que inativam os antibióticos.

A farmacorresistência bacteriana é uma preocupação crescente em saúde pública, pois torna mais difícil o tratamento de infecções bacterianas e pode levar a complicações clínicas graves, aumento da morbidade e mortalidade, além de gerar custos adicionais ao sistema de saúde. Dessa forma, é fundamental o uso adequado e racional dos antibióticos para minimizar o desenvolvimento e a disseminação dessa resistência.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Ceftazidima é um antibiótico antipseudomonas, um membro da classe de cefalosporinas de terceira geração. É ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas e alguns gramposivos. Ceftazidima tem um espectro de ação semelhante ao da ceftriaxona, mas é mais ativa contra Pseudomonas aeruginosa. É usado no tratamento de várias infecções bacterianas, incluindo pneumonia, meningite, infecções intra-abdominais e infecções urinárias complicadas. Ceftazidima é administrada por via intravenosa ou intramuscular. Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e reações alérgicas. Como outros antibióticos, o uso prolongado de ceftazidima pode resultar em sobrecrescimento de fungos e infecções por bactérias resistentes.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

A focalização isoelétrica (FI) é um método utilizado em processos de separação e purificação de proteínas e outras biomoléculas. Neste método, as proteínas são carregadas eletricamente e submetidas a um campo elétrico em uma placa de gel com propriedades especiais, denominada gel de focalização isoelétrica.

A característica principal do gel FI é sua gradiente de pH, que varia ao longo da sua extensão. Dessa forma, cada proteína migra até a região do gel onde o pH seja igual ao seu ponto isoelétrico (pI), ou seja, o pH no qual a proteína tem carga líquida zero e, portanto, não é mais atraída pelo campo elétrico. Assim, cada proteína focaliza em uma posição específica do gel, dependendo de seu pI.

A focalização isoelétrica permite a separação de proteínas com base em suas propriedades elétricas e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas para purificar e caracterizar proteínas, bem como estudar sua estrutura e função.

Beta-lactamase resistance, or beta-lactam resistance, refers to the ability of certain bacteria to inactivate beta-lactam antibiotics, such as penicillins, cephalosporins, and carbapenems, by producing enzymes called beta-lactamases. These enzymes hydrolyze the beta-lactam ring in the antibiotic molecule, rendering it ineffective against the bacteria. Beta-lactamase resistance is a significant concern in clinical settings as it can lead to treatment failures and the spread of antibiotic-resistant bacterial infections.

Klebsiella são bactérias gram-negativas do género Klebsiella, que podem causar infecções em humanos. Estas bactérias normalmente vivem no intestino, nas membranas mucosas da boca e na pele saudável. No entanto, quando o sistema imunitário está comprometido ou a barrera natural do corpo é violada (por exemplo, por meio de uma ferida ou cateter), as Klebsiella podem causar infecções.

As infecções por Klebsiella mais comuns incluem:

1. Pneumonia (pneumonia) - especialmente em pacientes com doenças pulmonares subjacentes ou sistemas imunitários enfraquecidos;
2. Infecções urinárias (IU) - particularmente em pessoas com cateteres vesicais de longo prazo;
3. Infecções do sangue (bacteremia/septicemia) - geralmente associadas a outras infecções por Klebsiella, como pneumonia ou IU;
4. Infecções de feridas - especialmente em feridas cirúrgicas ou traumáticas;
5. Infecções intra-abdominais - como abscessos e infecções do trato gastrointestinal.

As Klebsiella são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções por Klebsiella difíceis de tratar em alguns casos. A resistência a antibióticos é cada vez mais prevalente e representa um desafio importante na gestão das infecções por Klebsiella.

Bacterias gram-positivas são um tipo específico de bactéria que se distinguem por sua parede celular. Esse termo refere-se à coloração que essas bactérias adquirem quando submetidas ao método de Gram, uma técnica de coloração usada na microbiologia para classificar diferentes tipos de bactérias.

A coloração é devida à presença de peptidoglicano, um polímero de açúcares e aminoácidos que forma uma camada espessa na parede celular das bactérias gram-positivas. Além disso, essas bactérias geralmente apresentam teichoícos e teicuronas, outros componentes da parede celular que contribuem para a sua resistência à penetração de corantes e antibióticos.

Algumas características gerais das bactérias gram-positivas incluem:

1. Formação de esporos ausente ou rara (exceto no gênero Bacillus e Clostridium)
2. Maioria dos patógenos humanos pertence a essa classe (Staphylococcus, Streptococcus, Enterococcus, etc.)
3. Geralmente suscetíveis às betalactâmicas (penicilinas, cefalosporinas) e à vancomicina
4. Podem ser catalase-positivas ou negativas, oxidase-negativas
5. Geralmente anaeróbios facultativos ou aeróbios estritos

A compreensão das características das bactérias gram-positivas é crucial para o diagnóstico, tratamento e prevenção de infecções bacterianas, além de ser fundamental no desenvolvimento de novas terapias antibióticas.

As proteínas da membrana bacteriana externa (EMBPs, do inglês External Membrane Proteins) são um grupo diversificado de proteínas que se localizam na membrana externa de bactérias gram-negativas. Eles desempenham funções importantes em processos como a adesão à superfície, transporte de nutrientes, resistência a antibióticos e patogenicidade.

A membrana externa das bactérias gram-negativas é composta principalmente por lipopolissacarídeos (LPS) e proteínas. As EMBPs estão inseridas na camada de LPS e se associam à superfície da membrana externa por meio de interações com a lipid A do LPS ou outras proteínas.

Existem diferentes tipos de EMBPs, incluindo proteínas de ligação a fibrilas (FBPs), proteínas de transporte de nutrientes e proteínas envolvidas na biogênese da membrana externa. Algumas EMBPs também estão envolvidas no sistema de secreção tipo II, que é responsável pelo processamento e secretão de proteínas para fora da célula bacteriana.

As EMBPs desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias gram-negativas, pois muitas delas estão envolvidas em interações com as células hospedeiras e no processo de invasão dos tecidos. Além disso, algumas EMBPs podem ser alvos terapêuticos promissores para o desenvolvimento de novos antibióticos, uma vez que eles desempenham funções essenciais na sobrevivência e virulência das bactérias.

Desculpe por qualquer confusão, mas "França" é geralmente referida como um país localizado na Europa Ocidental e não há uma definição médica associada a isso. A França é conhecida por sua rica história, cultura, língua e contribuições para as áreas de arte, filosofia, literatura e gastronomia.

No entanto, se você quiser saber sobre a "frança" em um contexto médico, ela pode referir-se a unidade monetária francesa antiga, que foi substituída pelo Euro em 1999. Neste caso, a definição médica não se aplica diretamente, mas à economia e ao sistema financeiro do país.

Se tiver mais alguma dúvida ou se refere-se a outro assunto relacionado à medicina ou saúde, por favor, sinta-se à vontade para perguntar.

Em medicina e biologia, um meio de cultura é um meio nutritivo sólido, líquido ou semi-sólido onde os microorganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou células animais ou vegetais podem ser cultivados e crescerem sob condições controladas em laboratório.

Os meios de cultura geralmente contêm ingredientes que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento dos organismos, tais como carboidratos (açúcares), proteínas, sais minerais e vitaminas. Alguns meios de cultura também podem conter indicadores, como agentes que mudam de cor em resposta ao pH ou à produção de certos metabólitos, o que pode ajudar a identificar ou caracterizar um organismo cultivado.

Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um desenvolvido para suportar o crescimento de determinados tipos de organismos ou para fins específicos de diagnóstico ou pesquisa. Alguns exemplos incluem:

1. Ágar sangue: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias patogênicas, especialmente aquelas que crescem melhor em atmosfera rica em CO2. O ágar sangue contém sangue defibrinado, o que serve como fonte de nutrientes e também permite a detecção de hemolíticos (bactérias que destroem os glóbulos vermelhos do sangue).

2. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia para o crescimento de fungos, especialmente dermatofitos e outros fungos filamentosos. O meio de Sabouraud contém glicose como fonte de carboidrato e cloranfenicol ou tetraciclina para inibir o crescimento bacteriano.

3. Meio de Thayer-Martin: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Neisseria gonorrhoeae, a bactéria causadora da gonorreia. O meio de Thayer-Martin contém antimicrobianos (vancomicina, colistina e nistatina) que inibem o crescimento de outras bactérias, permitindo assim a detecção e isolamento de N. gonorrhoeae.

4. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a diferenciação de bactérias gram-negativas em termos de sua capacidade de fermentar lactose e tolerância ao ácido. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e vermelho neutro, o que permite a detecção de bactérias que fermentam lactose (coloração rosa) e aquelas que não fermentam lactose (coloração incolor).

5. Meio de Chapman: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva que pode causar infecções graves. O meio de Chapman contém sais, glucose e lisina, o que promove o crescimento de S. aureus e inibe o crescimento de outras bactérias.

6. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia clínica para a cultura e isolamento de fungos, especialmente dermatofitos. O meio de Sabouraud contém peptona, glucose e ágar, o que promove o crescimento de fungos e inibe o crescimento de bactérias.

7. Meio de Blood Agar: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias, especialmente patógenos que podem causar infecções graves. O meio de Blood Agar contém sangue, sais e ágar, o que promove o crescimento de bactérias e permite a observação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos).

8. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e cristal violet, o que permite a seleção de bactérias que fermentam lactose e a diferenciação de bactérias que não fermentam lactose ou são resistentes a bile salts.

9. Meio de Eosin Methylene Blue (EMB): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de EMB contém eosin Y, methylene blue e glucose, o que permite a seleção de bactérias que fermentam glucose e a diferenciação de bactérias que produzem ácido (cor verde) ou gás (cor preta).

10. Meio de Mannitol Salt Agar (MSA): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-positivas, especialmente estafilococos coagulase-positivos. O meio de MSA contém mannitol, sodium chloride e phenol red, o que permite a seleção de bactérias que fermentam mannitol (cor amarela) e a diferenciação de bactérias que não fermentam mannitol (cor vermelha).

Infecção Hospitalar (IH) é definida como uma infecção adquirida durante a assistência à saúde em um estabelecimento de saúde, que ocorre após 48 horas ou mais de admissão hospitalar, sendo claramente relacionada ao processo de cuidado em um paciente hospitalizado, ou se desenvolve dentro dos 30 dias após a alta do hospitalizado em unidade de terapia intensiva.

As infecções hospitalares podem ser causadas por diferentes tipos de agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Elas podem afetar qualquer parte do corpo, mas algumas áreas são mais susceptíveis, como os pulmões (pneumonia), a urina (infecção do trato urinário) e as feridas cirúrgicas.

As infecções hospitalares podem prolongar a estadia hospitalar, aumentar o risco de morbidade e mortalidade, e resultar em custos adicionais para os sistemas de saúde. A prevenção e o controle das infecções hospitalares são essenciais para garantir a segurança do paciente e melhorar os resultados de saúde. Isso pode ser alcançado através de medidas como o cumprimento dos protocolos de higiene das mãos, a vacinação adequada dos profissionais de saúde e dos pacientes, a utilização correta dos antibióticos e a implementação de programas de controle de infecções.

As técnicas de tipagem bacteriana são métodos usados em microbiologia para identificar e classificar diferentes espécies de bactérias com base em suas características antigênicas ou genéticas distintivas. Essas técnicas ajudam a distinguir entre diferentes estirpes de bactérias da mesma espécie, o que é importante para a investigação de surtos e doenças infecciosas, além de fornecer informações sobre padrões de virulência, resistência a antibióticos e outras propriedades relevantes.

Existem vários tipos de técnicas de tipagem bacteriana, incluindo:

1. Tipagem serológica: Consiste em identificar antígenos presentes na superfície da bactéria usando soro contendo anticorpos específicos. O método mais conhecido é o Teste de aglutinação em lâmina (AGL), no qual a suspensão bacteriana é misturada com diferentes soros e observa-se se há aglutinação dos microrganismos, indicando a presença do antígeno específico.

2. Tipagem bioquímica: Involve a análise de padrões metabólicos únicos para cada espécie bacteriana. Essas técnicas geralmente envolvem o crescimento da bactéria em meios especiais contendo diferentes substratos, e a observação dos produtos finais do metabolismo para determinar as características bioquímicas únicas de cada espécie.

3. Tipagem genética: Consiste em analisar a sequência de DNA ou ARN de uma bactéria para identificar marcadores genéticos distintivos. Isso pode ser feito por meio de vários métodos, como PCR (reação em cadeia da polimerase), sequenciamento de genes ou análise de perfis de restrição enzimática.

4. Tipagem proteica: Envole a análise de proteínas específicas presentes na superfície das bactérias, geralmente por meio de técnicas como espectrometria de massa ou imunoblotagem. Essas proteínas podem ser marcadores únicos para cada espécie bacteriana e fornecer informações sobre sua identidade e características.

5. Tipagem matricial: Involve a análise da composição química da matriz extracelular produzida por bactérias, como o polissacarídeo capsular ou a camada S. Essa análise pode ser feita por meio de técnicas como espectrometria de massa ou cromatografia líquida de alta performance (CLAE).

A escolha do método de tipagem depende da questão científica em consideração, bem como das características e disponibilidade dos microrganismos a serem estudados. Em geral, os métodos moleculares são preferidos para a identificação e classificação de bactérias desconhecidas ou difíceis de cultivar, enquanto os métodos fenotípicos podem fornecer informações adicionais sobre as características fisiológicas e patogênicas das bactérias. Além disso, a combinação de diferentes métodos pode fornecer uma visão mais completa da identidade e características das bactérias.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

A "Farmacorresistência Bacteriana Múltipla" (FBM) é um fenômeno em que bactérias desenvolvem resistência a múltiplos antibióticos, tornando-se difícil ou por vezes impossível tratá-las com medicamentos convencionais. Isto ocorre quando as bactérias mutam geneticamente ou adquirem genes de outras bactérias que codificam enzimas capazes de inativar os antibióticos, impedir sua penetração nas células bacterianas ou expulsá-los para fora das células. A FBM é uma grande preocupação em saúde pública, pois limita as opções de tratamento para infecções bacterianas graves e aumenta o risco de disseminação de infecções resistentes a antibióticos.

Cloranfenicol é um antibiótico de amplo espectro, o que significa que ele é eficaz contra uma grande variedade de bactérias. Trata-se de um tipo de fármaco chamado fenicol, derivado do Dieldrin, um inseticida organoclorado.

Este medicamento funciona inibindo a síntese proteica bacteriana, impedindo assim que as bactérias cresçam e se multipliquem. É frequentemente usado para tratar infecções graves, incluindo meningite, febre tifoide e pneumonia.

No entanto, o uso de cloranfenicol pode estar associado a alguns efeitos adversos graves, como supressão da medula óssea e anemia aplástica, uma condição em que a medula óssea não produz sangue suficiente. Portanto, o seu uso é geralmente restrito a situações em que outros antibióticos provaram ser ineficazes ou contraindicados.

Óperon é um conceito em biologia molecular que se refere a um grupo de genes funcionalmente relacionados que são transcritos juntos como uma única unidade de RNA mensageiro (mRNA) policistrônico. Este arranjo permite que as células regulam eficientemente o nível de expressão gênica dos genes que estão envolvidos em um caminho metabólico ou processo celular específico.

O conceito de óperon foi primeiramente proposto por Jacob e Monod em 1961, baseado em seus estudos com o organismo modelo bacteriano Escherichia coli. Eles observaram que certos genes eram co-regulados e propuseram a existência de um operador, um sítio de ligação para um repressor regulatório, e um promotor, um sítio de ligação para o RNA polimerase, que controlavam a transcrição dos genes em unidade.

Desde então, óperons têm sido identificados em vários outros organismos procariotos, como bactérias e archaea, mas são relativamente raros em eucariotos, onde os genes geralmente são transcritos individualmente. No entanto, alguns exemplos de óperons em eucariotos, especialmente em fungos e plantas, têm sido relatados.

As técnicas bacteriológicas referem-se a um conjunto de métodos e procedimentos utilizados na ciência da bacteriologia para isolar, identificar, cultivar e estudar bactérias. Essas técnicas desempenham um papel fundamental no diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas, pesquisa científica, monitoramento ambiental e controle de infecções.

Algumas das técnicas bacteriológicas comuns incluem:

1. **Inoculação em meios de cultura:** Consiste em adicionar uma amostra suspeita de bactérias a um meio nutritivo sólido ou líquido, permitindo assim o crescimento e multiplicação das bactérias. Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um otimizado para o crescimento de certos grupos bacterianos.

2. **Colônia formadora de unidades (CFU):** É um método quantitativo para estimar a contagem de bactérias em uma amostra. Cada colônia visível em um meio sólido após a incubação representa aproximadamente uma única bactéria que se multiplicou durante o crescimento no meio de cultura.

3. **Testes bioquímicos:** São usados para identificar e diferenciar espécies bacterianas com base em suas características bioquímicas, como a capacidade de metabolizar determinados substratos ou produzir certos enzimas.

4. **Microscopia:** Os métodos microscópicos, como a microscopia óptica e eletrônica, são usados para visualizar bactérias diretamente em amostras ou após coloração especial. A microscopia permite a observação de características morfológicas, como forma, tamanho e arranjo das bactérias.

5. **Testes de sensibilidade a antibióticos (AST):** São usados para determinar a susceptibilidade de bactérias a diferentes antibióticos, o que ajuda a orientar a terapia antimicrobiana adequada. Os métodos comuns incluem difusão em disco e diluição em broth.

6. **Técnicas moleculares:** A PCR (reação em cadeia da polimerase) e outras técnicas moleculares são usadas para detectar e identificar bactérias com base em suas sequências de DNA ou RNA. Esses métodos podem ser específicos para genes ou marcadores genéticos particulares, tornando-os úteis na detecção de patógenos difíceis ou no monitoramento da resistência a antibióticos.

Em resumo, os métodos laboratoriais usados para identificar e caracterizar bactérias incluem técnicas tradicionais, como cultivo em meios de cultura, testes bioquímicos e serológicos, bem como métodos moleculares mais recentes, como PCR e sequenciamento de DNA. Esses métodos ajudam a diagnosticar infecções bacterianas, monitorar a resistência a antibióticos e orientar as estratégias de tratamento adequadas.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Histidine Ammonia-Lyase (HAL) é uma enzima que catalisa a reação de conversão da histidina em urocanato, liberando amônia no processo. A reação é parte do metabolismo da histidina e desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio de nitrogênio em organismos vivos. A HAL está presente em uma variedade de organismos, desde bactérias a humanos, e é estudada por sua relação com várias condições de saúde, incluindo doenças neurológicas e câncer.

A eletroforese em gel de campo pulsado (Pulsed Field Gel Electrophoresis - PFGE) é uma técnica de separação de ácidos nucléicos baseada na eletroforese em gel, que é usada para separar moléculas de DNA de grande tamanho, como fragmentos de genoma bacteriano ou de fungo. Nesta técnica, o campo elétrico aplicado ao gel muda periodicamente a direção e/ou magnitude, permitindo que as moléculas de DNA gigantes migrem através do gel em várias direções, em vez de apenas uma, como na eletroforese convencional em gel. Isso reduz a capacidade das moléculas de DNA se enredarem e facilita a separação de fragmentos de DNA com tamanhos muito semelhantes.

O PFGE é frequentemente usado em estudos de genética microbiana para identificar e caracterizar cepas bacterianas ou fungos, bem como para investigar a estrutura e organização dos genomas destes organismos. Também tem sido amplamente utilizada em pesquisas sobre a variação genética humana e no mapeamento de genes associados a doenças humanas. No entanto, devido à sua complexidade e ao alto custo de equipamentos especializados necessários para sua execução, o PFGE é geralmente restrito a laboratórios de pesquisa avançada e não é amplamente usado em diagnóstico clínico rotineiro.

"Escherichia" é um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbicas facultativas, não formadoras de esporos e em forma de bastonete pertencente à família Enterobacteriaceae. A espécie mais conhecida deste gênero é Escherichia coli (E. coli), que é normalmente encontrada no intestino superior de humanos e animais de sangue quente. Algumas cepas de E. coli são parte da microbiota normal do corpo humano, enquanto outras podem causar doenças graves, como diarreia infecciosa, intoxicação alimentar e infecções urinárias. O gênero Escherichia foi nomeado em homenagem ao microbiologista holandês Theodor Escherich, que descobriu a bactéria em 1885.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

'Resistência a Múltiplos Medicamentos' (RMM), também conhecida como multidroga-resistente (MDR), refere-se à resistência de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, a vários medicamentos ou drogas diferentes. Esses microrganismos podem desenvolver mecanismos que impedem os fármacos de matar ou inibir o crescimento deles, tornando-os resistentes aos tratamentos médicos convencionais. A RMM pode ocorrer naturalmente ou ser adquirida através do uso repetido ou incorreto de antibióticos e outros agentes antimicrobianos. Essa resistência é uma preocupação crescente em saúde pública, pois torna mais difícil o tratamento de infecções e aumenta o risco de complicações e mortalidade.

A Microbiologia da Água é um ramo específico da microbiologia que foca no estudo dos microrganismos presentes na água e seus impactos sobre a qualidade da água, saúde pública, ecossistemas aquáticos e outras áreas relacionadas. Isso inclui o estudo de bactérias, fungos, vírus, protozoários e algas que podem ser encontrados em diferentes corpos d'água, tais como rios, lagos, oceanos, aquíferos subterrâneos e sistemas de água tratada.

Os microrganismos na água podem ser benéficos ou patogénicos, dependendo das espécies e das condições ambientais. Algumas bactérias, por exemplo, desempenham papéis importantes no ciclo de nutrientes em ecossistemas aquáticos, enquanto outras podem causar doenças graves em humanos e animais quando ingeridas, inaladas ou entram em contato com feridas abertas.

A Microbiologia da Água é crucial para avaliar a qualidade da água e garantir a segurança sanitária, especialmente no contexto de fornecimento de água potável e recursos hídricos. Profissionais nesta área podem trabalhar em laboratórios, agências governamentais, empresas de saneamento, universidades e outras instituições relacionadas, desenvolvendo e aplicando técnicas de monitoramento, análise e controle dos microrganismos na água.

Proteus é geralmente referido em contextos clínicos como referente a um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e facultativamente anaeróbicas, designadas como Proteus spp. Estes organismos são frequentemente encontrados no ambiente e nos tratos gastrintestinal e urinário de humanos e animais. Algumas espécies de Proteus são conhecidas por sua capacidade de causar infecções em humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos.

As infecções mais comuns associadas a Proteus incluem infecções do trato urinário (ITUs), septicemia, pneumonia e infecções de feridas. A espécie Proteus mirabilis é particularmente notável por sua capacidade de formar cristais de estruvita nos rins, levando a infecções recurrentes do trato urinário e possíveis complicações graves, como pielonefrite e insuficiência renal.

A identificação de Proteus em amostras clínicas geralmente requer métodos laboratoriais especializados, como testes bioquímicos ou técnicas de espectrometria de massa, para diferenciar adequadamente essas bactérias de outros organismos gram-negativos. O tratamento das infecções por Proteus geralmente envolve antibióticos apropriados, como fluoroquinolonas, trimetoprim-sulfametoxazol ou carbapenêmicos, dependendo dos resultados da susceptibilidade antimicrobiana.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Os "álcoois de açúcar" são um tipo específico de compostos químicos que ocorrem naturalmente em alguns alimentos e também podem ser produzidos industrialmente. Eles são chamados de "álcoois de açúcar" porque são derivados do açúcar, mais especificamente da sacarose, por meio de um processo enzimático ou químico.

O álcool de açúcar mais comum é o eritroalditol, que é produzido comercialmente a partir da sacarose e é usado como um substituto do açúcar em dietas sem açúcar e sem calorias. Outros álcoois de açúcar incluem o D-mannitol, o maltitol e o sorbitol, que também são usados como edulcorantes e podem ser encontrados naturalmente em frutas e vegetais.

Embora sejam chamados de "álcoois", os álcoois de açúcar não contêm etanol, o tipo de álcool presente em bebidas alcoólicas, e portanto não têm efeitos intoxicantes. No entanto, eles podem ter um ligeiro sabor doce e podem ser usados como edulcorantes para pessoas com diabetes ou dietas baixas em calorias.

É importante notar que, apesar de serem considerados seguros em pequenas quantidades, o consumo excessivo de álcoois de açúcar pode causar efeitos laxantes e diarréia em alguns indivíduos, devido à sua capacidade de atrair água para o intestino.

"Pseudomonas aeruginosa" é um tipo de bactéria gram-negativa, aeróbia e móvel que é encontrada em ambientes aquáticos e do solo. É conhecida por causar infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em pacientes hospitalizados. A bactéria produz uma variedade de virulências, como exotoxinas e enzimas, que contribuem para sua capacidade de causar doenças. As infecções por Pseudomonas aeruginosa podem variar de infecções nos tecidos moles e no trato respiratório a infecções osteoarticulares e sanguíneas graves. A bactéria também é notável por sua resistência a muitos antibióticos comuns, o que pode dificultar o tratamento das infecções que ela causa.

... é uma bactéria Gram negativa, oxidase negativa, catalase positiva, citrato positivo, indolado negativo, ... E. aerogenes tem um tempo de duplicação curto e alta produtividade de hidrogênio e taxa de evolução. Além disso, a produção de ... E. aerogenes é um excelente produtor de hidrogênio. É uma bactéria anaeróbia facultativa e mesofílica que é capaz de consumir ... E. aerogenes pode estar associado a infecções nosocomiais e infecções oportunistas, incluindo a maioria dos tipos de infecções ...
Estas bactérias são chamadas "vermelho de metila negativas" e incluem Serratia marcescens e Enterobacter aerogenes. Um isolado ...
Atua mais sobre as espécies gram-negativas altamente sensíveis que incluem: Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, ...
O meio citrato de Koser é um meio de cultura utilizado para distinguir Escherichia coli de Enterobacter aerogenes. Himedia. « ...
... frequentemente designada por sinónimos tais como Enterobacter alvei, Enterobacter aerogenes subsp. hafniae e Enterobacter ... Bacteriologic and Epidemiologic Characteristics of Enterobacter hafniae and Enterobacter liquefaciens, in Journal of Infectious ... Num estudo que abrangeu 17 isolados de Hafnia alvei ("Enterobacter hafniae") recuperados pela Mayo Clinic de 1968 a 1970, ...
Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Proteus mirabilis, Morganella morganii ...
... como Enterobacter cloacae, Enterobacter aerogenes, Citrobacter freundii, Providência, Pseudomonas aeruginosa, Serratia, ...
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Enterobacter) aerogenes; Enterobacter agglomerans; Enterobacter sakazakii; Flavobacterium meningosepticum; Legionella spp.; ... Citrobacter freundii; Enterobacter cloacae; Escherichia coli; Haemophilus influenzae; Haemophilus parainfluenzae; Klebsiella ...
Enterobacter aerogenes, Trueperella pyogenes. 0,06 µg/mL Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes. Nos ... Enterobacter aerogenes e Trueperella (Arcanobacterium) pyogenes.. Dosagem:. Após a última ordenha da lactação e assepsia do ...
Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter aerogenes. Além da análise microbiológica, foi possível observar relação entre a melhor ...
Deve-se considerar Enterobacter cloacae, K. aerogenes e Citrobacter freundii como portadoras de AmpC induzível e deve-se evitar ...
Enterobacter aerogenes, Moraxella catarrhalis, Streptococcus spp.; (21) Carbúnculo (tipo de infeção de pele) pelo Bacillus ...
Enterobacter aerogenes;. *Enterobacter cloacae;. *Escherichia coli;. *Haemophillus influenzae;. *Klebsiella pneumoniae;. * ...
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Eficácia sanitizante contra Enterobacter aerogenes e Staphylooccus aures em superfície de algodão.. • Eficácia sanitizante ...
Enterobacter aerogenes. Of the Coagulase-Negative Staphylococcus, 11 (78.6%) presented multi-drug resistance to antimicrobial ... Enterobacter aerogenes. Entre los Staphylococcus coagulasa negativa, 11 (78,6%) presentaron multi-resistencia a agentes ... Enterobacter aerogenes. Dentre os Staphylococcus coagulase negativa, 11 (78,6%) apresentaram multirresistência a ...
... cinco Enterobacter cloacae e Enterobacter aerogenes, e uma Shigella. O teste de PCR indicou que 8,7% (49/566) de ...
A gentamicina ativa contra Enterobacter aerogenes, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, esp cies de Proteus indol-positivas ...
Bovinos: Corynebacterium bovis, Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Fusobacterium necrophorum, Klebsiella pneumoniae, ...
Em cepas de Escherichia coli, Klebsiella pneumonia, Streptomyces diastaticus, Enterococcus faecalis, Enterobacter aerogenes, ...
A Gentamicina é ativa contra Enterobacter aerogenes, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, espécies de Proteus indol- ...
Citrobacter freundii, Enterobacter cloacae, Hafnia alvei, Klebsiella aerogenes, Morganella morganii, Plesiomonas shigelloides, ... É inativa contra Pseudomonas spp., Citrobacter spp., Serratia spp., Enterobacter spp., Providencia spp. e Acinetobacter spp.34. ... Enterobacter spp. e P. aeruginosa), anaeróbios (inclusive muitas cepas de B. fragilis). É utilizada em crianças na dose de 200 ... Enterobacter spp., Acinetobacter spp. e Serratia spp. É utilizada na dose usual de 100 a 500mg/kg/dia, IV, a cada 1, 2 ou 4 ...
Enterobacter aerogenes. Enterobacter cloacae. Enterobacter sakazakii. Enterobacteriaceae. Enterobacteriófago BF23 use ...
Enterobacter aerogenes Enterobacter cloacae Enterobacter sakazakii use Cronobacter sakazakii Enterobacteriaceae Enterobactérias ...
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  • CIPROLAC VACA SECA é eficaz na prevenção e no tratamento de mastites, em vacas no período seco, causadas principalmente pelos agentes Corynebacterium bovis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Streptococcus dysgalactiae, Streptococcus uberis, Enterobacter aerogenes e Trueperella (Arcanobacterium) pyogenes. (vet.br)
  • A gentamicina ativa contra Enterobacter aerogenes, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, esp cies de Proteus indol-positivas e indol-negativas, Pseudomonas aeruginosa, algumas esp cies de Serratia n o pigmentada e muitas esp cies de Salmonella e Shigella. (nutrivet.com.br)
  • Sua atividade antibacteriana atinge desde bactérias gram-negativas como Salmonella sp Pseudomonas aeruginosa Proteus indol negativos e positivos Escherichia coli Klebsiella pneumoniae Aerobacter aerogenes e Neisseria até bactérias gram-positivas como o Staphylococcus sp e Streptococcus sp. (casadocriador.com)
  • Gentatec é recomendado para o tratamento e controle das doenças respiratórias e diarréias de frango de corte matrizes aves de postura perus e na prevenção da mortalidade precoce de pintos de 1 dia e frangos jovens causadas por bactérias gram-negativas e bactérias gram-positivas tais como: Escherichia coli Enterobacter sp Proteus sp Salmonella sp Pseudomonas sp Staphylococcus sp e Streptococcus sp sensíveis ao Sulfato de Gentamicina. (casadocriador.com)
  • Resultados: foram isolados 32 microrganismos das 22 amostras contaminadas, dentre eles 14 (43,8%) Staphylococcus coagulase negativa, sete (21,9%) Acinetobacter baumanni complex, três (9,4%) Enterobacter aerogenes. (bvsalud.org)
  • Results: a total of 32 microorganisms were isolated from the 22 contaminated samples, the following among them: 14 (43.8%) Coagulase-Negative Staphylococcus, seven (21.9%) Acinetobacter baumanni complex, and three (9.4%) Enterobacter aerogenes. (bvsalud.org)
  • ³ Eficácia comprovada em tecidos a base de poliéster ou algodão, frente aos microrganismos: Enterobacter aerogenes e Staphylococcus aureus. (ype.ind.br)
  • Infecções respiratórias: Pneumonias e Broncopneumonias causadas por Aerobacter aerogenes Staphylococcus sp Streptococcus sp e Proteus sp. (casadocriador.com)
  • Deve-se considerar Enterobacter cloacae , K. aerogenes e Citrobacter freundii como portadoras de AmpC induzível e deve-se evitar as cefalosporinas de 3ª geração independentemente dos resultados de suscetibilidade. (msdmanuals.com)
  • Algumas das infecções causadas por E. aerogenes resultam de tratamentos antibióticos específicos, inserções de cateteres venosos e / ou procedimentos cirúrgicos. (wikipedia.org)
  • Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi determinar o efeito de concentrações inibitórias dos principais produtos de fermentação - BD e AC - sobre o crescimento celular de Enterobacter aerogenes . (jovenspesquisadores.com.br)
  • Caldo de cultivo de E. aerogenes , caracterizado por cromatografia em fase líquida, foi adicionado ao meio a fim de atingir as referidas concentrações iniciais de produtos. (jovenspesquisadores.com.br)