Espaço Retroperitoneal
Neoplasias Retroperitoneais
Fibrose Retroperitoneal
Tomografia Computadorizada por Raios X
Triazinas
Comprimidos
Comércio
Sulfonas
Nucleotídeo Cíclico Fosfodiesterase do Tipo 5
O Espaço Retroperitoneal refere-se a uma região anatômica localizada entre o revestimento posterior da cavidade abdominal (fascia toracolombar) e o peritônio parietal, que é a membrana serosa que reveste as paredes internas do abdômen.
Este espaço contém vários órgãos importantes, incluindo os rins, glândulas suprarrenais, ureteres, plexo renal e a parte superior do intestino grosso (cólon ascendente e descendente). Além disso, o espaço retroperitoneal é dividido em três compartimentos: o compartimento anterior, o compartimento posterior e o compartimento lateral.
Lesões ou doenças que afetam o espaço retroperitoneal podem incluir inflamação, infecções, tumores benignos ou malignos, e hemorragias. A avaliação dessa região pode ser feita por meios de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para fins diagnósticos ou terapêuticos.
Na medicina, as neoplasias retroperitoneais referem-se a um tipo de crescimento anormal e descontrolado de tecido (tumor ou neoplasia) que ocorre no retroperitónio. O retroperitónio é o espaço localizado entre o revestimento seroso da parede abdominal posterior (fascia transversal) e a parte traseira dos membranas que recobrem os órgãos abdominais (peritoneo parietal posterior).
Neoplasias retroperitoneais podem ser benignas ou malignas (câncer), e podem originar-se em qualquer um dos tecidos presentes no retroperitónio, como gordura, vasos sanguíneos, linfonodos, glândulas suprarrenais, plexo nervoso simpático ou rins. Algumas neoplasias retroperitoneais comuns incluem sarcomas, linfomas, tumores de células germinativas e carcinomas dos rins.
Os sintomas associados às neoplasias retroperitoneais podem variar dependendo do tamanho do tumor e da sua localização exata. Em muitos casos, os indivíduos afetados não apresentam qualquer sintoma no início da doença, mas com o crescimento do tumor, podem surgir sintomas como dor abdominal ou nas costas, perda de peso involuntária, sensação de plenitude abdominal, alterações na função intestinal ou urinária, e, em casos avançados, complicações como obstrução intestinal ou insuficiência renal.
O diagnóstico de neoplasias retroperitoneais geralmente requer exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), e a confirmação do tipo e malignidade da lesão pode ser alcançada por meio de biópsia ou cirurgia exploratória. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos.
Fibrose retroperitoneal é uma condição médica em que o tecido conjuntivo fibroso se desenvolve anormalmente no retroperitôneo, a região localizada entre o peritônio (a membrana serosa que reveste as superfícies abdominais e pelvianas) e a parede abdominal posterior. Essa proliferação excesiva de tecido cicatricial pode levar à compressão de estruturas importantes, como vasos sanguíneos, nervos e órgãos pélvicos e abdominais, resultando em diversos sintomas e complicações. A fibrose retroperitoneal pode ser idiopática (de causa desconhecida) ou secundária a outras condições, como infecções, neoplasias, exposição a determinados fármacos ou radiação. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e o tratamento pode incluir medicações, terapias físicas e, em casos graves, cirurgia para remover o tecido cicatricial.
A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.
Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.
Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.
As triazinas são compostos heterocíclicos aromáticos que consistem em um anel de seis membros contendo três átomos de nitrogênio. Sua fórmula química geral é C2H3N3. Existem vários isômeros de triazinas, dependendo da posição dos átomos de nitrogênio no anel.
Na medicina, as triazinas são usadas em alguns medicamentos como antipsicóticos, anti-histamínicos e agonistas adrenérgicos. Por exemplo, a clorpromazina, um antipsicótico típico usado no tratamento de esquizofrenia e psicoses, é uma triazina. No entanto, é importante notar que as triazinas não são drogas em si, mas sim um tipo de estrutura química que pode ser encontrada em diferentes medicamentos com propriedades farmacológicas diversas.
Em termos médicos, um comprimido é uma forma farmacêutica sólida e posológica, geralmente contendo um ou mais princípios ativos (medicamentos ou drogas) combinados com excipientes. Os comprimidos são fabricados por compressão de pós em moldes, resultando em formas regulares e uniformes. Eles oferecem diversas vantagens, como facilidade de manuseio, dosagem precisa, estabilidade do princípio ativo, proteção contra a deterioração e possibilidade de máscara de sabor amargo do medicamento. Além disso, os comprimidos podem ser coados com filme ou revestidos para proteger o conteúdo da umidade, aumentar a resistência à erosão gástrica e proporcionar liberação controlada do princípio ativo. A forma de comprimido é uma das formas farmacêuticas mais comuns e populares para administração oral de medicamentos.
Em termos médicos, "comércio" geralmente se refere à troca ou venda de bens ou serviços relacionados à saúde. Isso pode incluir:
1. Comércio de órgãos: Refere-se à prática ilegal de compra e venda de órgãos humanos para transplantes.
2. Comércio de medicamentos: Inclui a distribuição e venda de medicamentos, tanto legítimos como falsificados. O comércio ilegal de medicamentos pode envolver drogas prescritas ou over-the-counter, suplementos dietéticos e outros produtos relacionados à saúde.
3. Comércio de dispositivos médicos: Envolve a venda e distribuição de equipamentos e fornecimentos médicos, como marcapassos, próteses e outros dispositivos. O comércio ilegal pode incluir dispositivos médicos falsificados ou defeituosos.
4. Comércio de serviços de saúde: Pode referir-se à prestação de serviços de saúde por profissionais não qualificados ou não licenciados, como consultas médicas online ilegais ou cirurgias plásticas realizadas em instalações inadequadas.
É importante notar que o comércio ilegal e desregulamentado de bens e serviços relacionados à saúde pode apresentar riscos significativos para a saúde e segurança dos indivíduos e deve ser evitado.
As sulfonas são compostos orgânicos contendo um grupo funcional que consiste em um átomo de enxofre ligado a dois grupos funcionais de óxido de enxofre (-SO2). Eles são derivados dos ácidos sulfônicos, através da substituição de um ou mais hidrogênios por grupos orgânicos.
Na medicina, as sulfonas são uma classe importante de fármacos que possuem propriedades diuréticas, hipoglicemiantes e anti-hipertensivas. Algumas drogas comuns da classe das sulfonas incluem o furosemida, hidroclorotiazida, glibenclamida e tolbutamida.
É importante ressaltar que as sulfonas também podem causar reações adversas em alguns indivíduos, especialmente aqueles com alergia a sulfa, portanto, seu uso deve ser monitorado cuidadosamente.
Os Inibidores da Fosfodiesterase 5 (PDE5i) são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de diversas condições médicas, sendo mais conhecidos por seu uso no tratamento da disfunção erétil. Eles funcionam inibindo a enzima fosfodiesterase 5, o que resulta em um aumento dos níveis de guanosina monofosfato cíclico (cGMP) nos corpos cavernosos do pênis, promovendo a relaxação do músculo liso e facilitando a dilatação dos vasos sanguíneos. Isso permite um aumento do fluxo sanguíneo no pênis e, consequentemente, a obtenção e manutenção de uma ereção firme o suficiente para a atividade sexual. Além do tratamento da disfunção erétil, os Inibidores da Fosfodiesterase 5 também podem ser usados no tratamento de hipertensão arterial pulmonar e na melhoria da capacidade de exercício em pessoas com insuficiência cardíaca congestiva. Alguns exemplos de Inibidores da Fosfodiesterase 5 incluem sildenafila (Viagra), tadalafila (Cialis) e vardenafila (Levitra).
A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 5 (PDE5, do inglês phosphodiesterase type 5) é uma enzima que desempenha um papel importante no sistema cardiovascular e no sistema reprodutor masculino. Ela catalisa a hidrólise do cGMP (guanosina monofosfato cíclico), uma molécula mensageira envolvida na regulação de diversas funções celulares, como a relaxação da musculatura lisa e a transdução de sinal.
No sistema cardiovascular, a PDE5 está presente em altas concentrações no músculo liso dos vasos sanguíneos do pulmão, onde ajuda a regular o fluxo sanguíneo e a pressão arterial pulmonar. No sistema reprodutor masculino, a PDE5 está presente em tecidos do pênis, como o corpo cavernososo, onde desempenha um papel crucial no processo de ereção. A ativação da via de sinalização do cGMP leva à relaxação da musculatura lisa e ao aumento do fluxo sanguíneo no pênis, o que é essencial para a obtenção e manutenção de uma ereção.
Inibidores seletivos da PDE5, como o sildenafil (Viagra), o vardenafil (Levitra) e o tadalafil (Cialis), são frequentemente usados no tratamento da disfunção erétil, pois eles aumentam os níveis de cGMP no corpo cavernososo do pênis, facilitando a obtenção e manutenção de uma ereção.
Na química orgânica, as "carbolinas" referem-se a um grupo de compostos heterocíclicos aromáticos que contêm um anel benzóico fusionado com um anel piperidina. Existem vários derivados e compostos relacionados às carbolinas, incluindo as norcarbolinas e as harmanas.
No entanto, em medicina, o termo "carbolinas" geralmente se refere a um grupo específico de fármacos que têm propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e neuroprotetoras. Estes compostos são derivados da estrutura básica das carbolinas e incluem a nordihidroguaiaretol (NDGA), a glicirretina e a feniletil isotiocianato (PEITC).
Estudos têm demonstrado que as carbolinas podem proteger as células do cérebro contra o estresse oxidativo, a inflamação e a excitotoxicidade, mecanismos que estão envolvidos no desenvolvimento de várias doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para determinar a segurança e a eficácia clínica das carbolinas como tratamento para essas condições.
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Sintomas2
Geralmente1
- 2 cm), ocasionalmente se indica a exploração cirúrgica, geralmente com abordagem retroperitoneal. (momentosaude.com.br)