Aumento do baço.
Ampliação do fígado.
Procedimento cirúrgico que envolve a extirpação parcial ou inteira do baço.
Mieloproliferação de novo que surge de uma célula-tronco anormal. É caracterizada pela substituição da medula óssea por tecido fibroso, processo mediado por CITOCINAS produzidas pelo clone anormal de células-tronco.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Tumores ou câncer do BAÇO.
Afecção caracterizada por esplenomegalia, alguma redução no número de células sanguíneas circulantes na presença de medula óssea normal ou hiperativa, e pelo potencial de reversão por esplenectomia.
Doenças da LINFA, dos LINFONODOS ou dos VASOS LINFÁTICOS.
Esplenopatias referem-se a condições médicas que afetam o baço, levando a alterações estruturais ou funcionais anormais.
Defeito da imunidade celular adquirido que ocorre em camundongos infectados com os vírus da leucemia do camundongo. A síndrome apresenta semelhanças marcantes com a AIDS humana e é caracterizada por linfadenopatia, imunossupressão intensa, aumento da susceptibilidade a infecções oportunísticas e linfomas de células B.
Nível subnormal de PLAQUETAS.
Afecções que causam proliferação de tecido hematopoeticamente ativo ou de tecido que tem potencial hematopoético embrionário. Todos os transtornos envolvem desregulação de CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES multipotentes, mais frequentemente causada por uma mutação na PROTEÍNA TIROSINA QUINASE JAK2.
Ramo da medicina voltado (concerned) para as doenças, principalmente de origem parasitária, comuns nas regiões tropicais e subtropicais.
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
Qualquer forma de uma variedade de transtornos cutâneos eruptivos, caracterizados por eritema, vesiculações e escamação. A etiologia é variada.
Leucemia crônica caracterizada por um grande número de pró-linfócitos circulantes. Pode surgir espontaneamente ou como uma consequência de transformação da LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA.
Aumento anormal de resistência ao fluxo sanguíneo dentro do SISTEMA PORTA hepático, frequentemente observado na CIRROSE HEPÁTICA e em situações com obstrução da VEIA PORTA.
Leucemia induzida experimentalmente em animais por exposição a agentes leucemogênicos, como VÍRUS, RADIAÇÃO ou TRANSPLANTE de tecidos leucêmicos.
Redução no número de ERITRÓCITOS circulantes ou na quantidade de HEMOGLOBINA.
Linhagem de VIRUS DA LEUCEMIA MURINA, que produz leucemia do tipo retículo-celular, com infiltração maciça do fígado, baço e medula óssea. Infecta camundongos das linhagens DBA/2 e Swiss.
Formação e desenvolvimento das células sanguíneas fora da MEDULA ÓSSEA, como [ocorre] no BAÇO; FÍGADO; ou LINFONODOS.
Aumento transitório no número de leucócitos em um líquido corpóreo.
Distúrbio linfoide congênito raro devido a mutações em certos genes da via de Fas/Fas-ligante. As causas conhecidas incluem mutações nas proteínas FAS, TNFSF6, NRAS, CASP8 e CASP10. As características clínicas incluem LINFADENOPATIA, ESPLENOMEGALIA e AUTOIMUNIDADE.
Veia formada pela união (no nível do hilo do baço) de várias veias pequenas provenientes do estômago, pâncreas, baço e mesentério.
Transtornos caracterizados pela proliferação de tecido linfoide, geral ou inespecífico.
Excesso de linfócitos normais no sangue ou em qualquer derrame.
Doença neoplásica das células linforreticulares que é considerada como sendo um tipo raro de leucemia crônica, caracterizada por um início insidioso, esplenomegalia, anemia, granulocitopenia, trombocitopenia, pouca ou nenhuma linfadenopatia e a presença de células "pilosas" ou "flageladas" no sangue e medula óssea.
Neoplasias malignas compostas por MACRÓFAGOS e CÉLULAS DENDRÍTICAS. A maioria dos sarcomas histiocíticos apresenta-se como massas tumorais localizadas sem uma fase leucêmica. Apesar do comportamento biológico destas neoplasias assemelhar-se ao dos linfomas, sua linhagem celular é histiocítica não linfoide.
Transtorno mieloproliferativo de etiologia desconhecida, caracterizado por proliferação anormal de todos os elementos da medula óssea hematopoética e um aumento absoluto na massa das células vermelhas e volume sanguíneo total, associado frequentemente com esplenomegalia, leucocitose e trombocitemia. A hematopoese é também reativa em sítios extramedulares (fígado e baço). Com o tempo, ocorre mielofibrose.
Grupo de transtornos relacionados, caracterizados por LINFOCITOSE, HISTIOCITOSE e hemofagocitoses. As duas principais formas são familiar e reativa.
Composto biguanida que é metabolizado no corpo formando um agente antimalárico, o cicloguanil.
Números aumentados de plaquetas no sangue periférico. (Dorland, 28a ed)
Deficiências dos três elementos celulares do sangue: eritrócitos, leucócitos e plaquetas.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Estado de glóbulos vermelhos inadequados (qualitativa ou quantitativamente) em circulação (ANEMIA) ou de HEMOGLOBINAS insuficiente devido à destruição prematura de glóbulos vermelhos (ERITRÓCITOS).
Subtipo de Janus quinase envolvida na sinalização dos receptores do hormônio de crescimento, RECEPTORES DA PROLACTINA e uma variedade de RECEPTORES DE CITOCINA, como os RECEPTORES DA ERITROPOIETINA e RECEPTORES DE INTERLEUCINA. A desregulação da Janus quinase 2 devido às translocações genéticas foram associadas com vários TRANSTORNOS MIELOPROLIFERATIVOS.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Ataque imunológico montado por um enxerto contra o hospedeiro devido à incompatibilidade do tecido, quando células imunologicamente competentes são transplantadas para um hospedeiro imunologicamente incompetente; o quadro clínico resultante é o de DOENÇA ENXERTO-HOSPEDEIRO.
Subfamília de vírus (gênero HERPESVIRIDAE) caracterizada por ciclos reprodutivos variáveis. Fazem parte deste gênero, LYMPHOCRYPTOVIRUS e RHADINOVIRUS.
Transtorno autossômico recessivo causado por uma deficiência de ácido beta-glucosidase (GLUCOSILCERAMIDASE) levando a acúmulo intralisossômico de glicosilceramida, principalmente em células do SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR. As características das células de Gaucher, HISTIÓCITOS preenchidos por glicoesfingolipídeos, substituem as células normais na MEDULA ÓSSEA e órgãos viscerais causando deterioração do esqueleto, hepatosplenomegalia e disfunção orgânica. Há vários subtipos baseados na presença e gravidade do envolvimento neurológico.
Fibrila de escleroproteína que consiste principalmente de colágeno. Fibrilas de reticulina são extremamente finas, com um diâmetro entre 0,5 e 2 micrômetros (micra). Reticulinas estão envolvidas na manutenção da integridade estrutural em uma variedade de órgãos.
Excesso de GAMA-GLOBULINAS no soro, devido a infecções crônicas ou PARAPROTEINEMIAS.
Tratamentos que são submetidos a ensaios clínicos ou para os quais não há evidências suficientes para determinar seus efeitos sobre os resultados na saúde. A cobertura para tais tratamentos é frequentemente negada pelas seguradoras de saúde.
Doença crônica causada por LEISHMANIA DONOVANI e transmitida pela picada de várias espécies de flebótomos do gênero Phlebotomus e Lutzomyia. Ela é frequentemente caracterizada por febre, calafrios, vômitos, anemia, hepatoesplenomegalia, leucopenia, hipergamaglobulinemia, emagrecimento e uma coloração acinzentada da pele. A doença é classificada em três tipos principais de acordo com a distribuição geográfica: indiana, mediterrânea (infantil) e africana.
Transtorno mieloproliferativo raro, caracterizado por leucocitose neutrofílica sustentada, madura. Nenhuma monocitose, EOSINOFILIA ou basofilia estão presentes, nem CROMOSSOMO FILADÉLFIA ou gene de fusão bcr-abl (GENES ABL).
Transtornos do sangue e dos tecidos de formação de sangue.
Doença causada em humanos por protozoários de quatro espécies do gênero PLASMODIUM: PLASMODIUM FALCIPARUM, PLASMODIUM VIVAX, PLASMODIUM OVALE e PLASMODIUM MALARIAE e transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero ANOPHELES. A malária é endêmica em partes da Ásia, África, Américas Central e do Sul, Oceania e em certas ilhas Caribenhas. Caracteriza-se clinicamente por exaustão extrema associada com paroxismos de FEBRE alta, SUDORESE, CALAFRIOS e ANEMIA. Em ANIMAIS, a malária é causada por outras espécies de plasmódio.
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.
Número de LEUCÓCITOS e ERITRÓCITOS por unidade de volume em uma amostra de SANGUE venoso. Uma contagem completa de sangue (CCS) também inclui medidas de HEMOGLOBINAS, HEMATÓCRITO e ÍNDICES DE ERITRÓCITOS.
Infecção do ENDOCÁRDIO, geralmente causada por STREPTOCOCCUS. A endocardite infecciosa subaguda evolui em semanas e meses com modesta toxicidade e rara infecção metastática.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Inflamação do ENDOCÁRDIO causada por BACTÉRIAS que entraram na circulação sanguínea. As cepas de bactérias variam com os fatores predisponentes, como CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS, IMPLANTE DE PRÓTESE DE VALVA ou uso de medicamento intravenoso.
Extravasamento de sangue na pele, resultando em uma mancha não elevada, redonda ou irregular, azul ou púrpura, maior que uma petéquia.

Esplenomegalia é o termo médico que descreve o aumento do tamanho da rate. Normalmente, a rate tem aproximadamente o tamanho de um punho fechado de uma pessoa adulta. No entanto, quando a rate se torna anormalmente grande, podemos dizer que existe esplenomegalia.

A rate é um órgão importante do sistema imunológico e filtra o sangue, removendo células velhas e patógenos, como bactérias e vírus. Além disso, armazena glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos. Quando a rate se torna inchada, pode indicar a presença de várias condições médicas, como infecções, anemia, doenças do fígado, doenças malignas (como leucemia ou linfoma) e outras condições.

O diagnóstico de esplenomegalia geralmente é feito por meio de exames físicos e imagens, como ultrassom ou tomografia computadorizada. O tratamento depende da causa subjacente da doença. Em alguns casos, a esplenomegalia pode ser assintomática e não requer tratamento específico, enquanto em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, quimioterapia ou até mesmo a remoção da rate.

Hepatomegalia é o termo médico usado para descrever a condição em que o fígado está aumentado de tamanho além do normal. Em adultos, um fígado saudável geralmente mede aproximadamente 10-12 cm na sua borda inferior, medida durante a inspiração profunda. Quando o tamanho do fígado excede essas medidas, isso é considerado hepatomegalia.

A hepatomegalia pode ser causada por várias condições, incluindo doenças hepáticas (como hepatites, cirrose ou câncer de fígado), doenças cardiovasculares (como insuficiência cardíaca congestiva), infecções (como mononucleose infecciosa ou malária), tumores metastáticos e outras condições.

O exame físico é geralmente o método inicial para diagnosticar a hepatomegalia, com o médico palpando cuidadosamente a região abdominal superior direita do paciente para sentir o tamanho e a consistência do fígado. Outros exames complementares, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e determinar a causa subjacente da hepatomegalia.

Esplenectomia é um procedimento cirúrgico em que o baço é removido. O baço é um órgão localizado no quadrante superior esquerdo do abdômen, à direita do estômago e atrás do pâncreas. Ele desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções, especialmente aquelas causadas por bactérias encapsuladas. Além disso, o baço ajuda no processamento da sangue velho e das células sanguíneas anormais.

Existem várias razões pelas quais alguém pode precisar de uma esplenectomia, incluindo:

1. Doenças hematológicas: Em alguns transtornos sanguíneos, como a talassemia e a anemia falciforme, o baço pode ficar inchado (esplenomegalia) e destruir excessivamente as células vermelhas do sangue saudáveis. Nesses casos, a remoção do baço pode ajudar a controlar os sintomas.

2. Trauma: Se o baço for severamente ferido ou rompido devido a um traumatismo abdominal, uma esplenectomia pode ser necessária para parar a hemorragia interna e salvar a vida do paciente.

3. Infecções: Algumas infecções graves, como a neutropenia febril grave ou a infecção por bactérias encapsuladas (como o pneumococo, meningococo e haemophilus), podem exigir a remoção do baço para prevenir futuras infecções graves.

4. Tumores: Tumores benignos ou malignos no baço também podem ser indicativos de uma esplenectomia.

Após a esplenectomia, o corpo pode ficar mais susceptível às infecções por bactérias encapsuladas. Portanto, é recomendável que os pacientes sejam vacinados contra essas bactérias antes da cirurgia ou imediatamente após a cirurgia, se possível. Além disso, é importante que os pacientes procurem atendimento médico imediato se desenvolverem sinais e sintomas de infecção, como febre, calafrios e fraqueza.

A mielofibrose primária é um tipo raro e progressivo de doença dos tecidos moles da medula óssea, caracterizada por um aumento na produção de tecido cicatricial fibroso no interior da medula óssea. Isto resulta em uma substituição gradual das células normais da medula óssea, incluindo as células responsáveis pela produção de células sanguíneas, levando a anormalidades na contagem e função dos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.

A doença é geralmente classificada como um tipo de neoplasia mieloproliferativa crônica, o que significa que há uma proliferação excessiva de células sanguíneas imaturas (mielóides) nas fases iniciais da doença. No entanto, ao contrário de outros tipos de neoplasias mieloproliferativas, a mielofibrose primária é marcada por um padrão distinto de fibrose medular e alterações na arquitetura óssea.

A causa exata da doença ainda não é bem compreendida, mas acredita-se que envolva mutações genéticas anormais em células progenitoras hematopoéticas (células que dão origem a outras células sanguíneas). Essas mutações podem ocorrer espontaneamente ou ser herdadas.

Os sintomas da mielofibrose primária podem incluir fadiga, falta de ar, suores noturnos, prisão de ventre, perda de peso involuntária e facilidade à hemorragia. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames laboratoriais, biópsia da medula óssea e imagens médicas. O tratamento pode incluir terapias farmacológicas, transfusões sanguíneas, radioterapia e, em alguns casos, um transplante de células-tronco hematopoéticas.

O baço é um órgão em forma de lente localizado no canto superior esquerdo do abdômen, próximo à parede estomacal. Ele faz parte do sistema reticuloendotelial e desempenha várias funções importantes no corpo humano.

A principal função do baço é filtrar o sangue, removendo células sanguíneas velhas ou danificadas, bactérias e outras partículas indesejáveis. Ele também armazena plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea, e libera-as no sangue conforme necessário.

Além disso, o baço desempenha um papel na resposta imune, pois contém células imunes especializadas que ajudam a combater infecções. Ele também pode armazenar glóbulos vermelhos em casos de anemia ou durante períodos de grande demanda física, como exercícios intensos.

Em resumo, o baço é um órgão vital que desempenha funções importantes na filtração do sangue, no armazenamento e liberação de células sanguíneas e na resposta imune.

Neoplasias esplénicas referem-se a um grupo de condições em que neoplasias (crescimentos anormais de tecido) ocorrem no baço (órgão localizado no canto superior esquerdo do abdômen). Esses crescimentos podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

Há três tipos principais de neoplasias esplénicas:

1. Hemangioma esplênico: É o tumor benigno mais comum do baço, composto por vasos sanguíneos anormais. Geralmente é assintomático e é descoberto acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde.

2. Linfoma esplênico: É um tipo de câncer que afeta o sistema imunológico, mais especificamente os linfócitos B. Pode ser primário (quando se inicia no baço) ou secundário (quando se espalha para o baço a partir de outras partes do corpo). Os sintomas podem incluir fadiga, perda de peso, suor noturno e aumento do tamanho do baço.

3. Carcinoma esplênico: É um tipo raro de câncer que se origina no tecido epitelial do baço. Pode ser primário ou metastático (quando se espalha para o baço a partir de outras partes do corpo). Os sintomas podem incluir dor abdominal, perda de peso e aumento do tamanho do baço.

O tratamento das neoplasias esplénicas depende do tipo, tamanho, localização e extensão da lesão, além da saúde geral do paciente. Pode incluir monitoramento clínico, cirurgia para remover o baço (esplenectomia), quimioterapia ou radioterapia.

Hiperesplenismo é um termo usado para descrever um grupo de condições em que o baço (espleno) está aumentado de tamanho e remove excessivamente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas do sangue. Isto pode levar a anemia, infecções frequentes ou facilmente mais graves do que o normal, e/ou sangramentos. O hiperesplenismo pode ser primário, o que significa que é causado por uma doença do próprio baço, ou secundário, o que significa que é causado por outras condições que bloqueiam o fluxo sanguíneo para o baço ou causam destruição excessiva de células sanguíneas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir remoção do baço (esplenectomia).

Linfatic diseases refer to a group of conditions that affect the lymphatic system, which is an important part of the immune system. The lymphatic system consists of a network of vessels, tissues, and organs that help to fight infection and disease. It is responsible for producing and transporting white blood cells throughout the body, as well as for removing excess fluids and waste products from tissues.

There are several types of lymphatic diseases, including:

1. Lymphedema: This is a condition that occurs when there is a blockage in the lymphatic system, causing fluid to build up in the tissues and leading to swelling. Lymphedema can affect any part of the body, but it most commonly occurs in the arms or legs.
2. Infections: The lymphatic system plays an important role in fighting infection, but it can also become infected itself. Infections of the lymphatic system can be caused by bacteria, viruses, fungi, or parasites.
3. Cancers: Lymphoma and leukemia are two types of cancer that affect the lymphatic system. Lymphoma is a cancer of the lymph nodes and other lymphatic tissues, while leukemia is a cancer of the blood-forming cells in the bone marrow.
4. Autoimmune disorders: Certain autoimmune disorders, such as rheumatoid arthritis and lupus, can affect the lymphatic system and cause inflammation and damage to tissues.
5. Other conditions: There are several other conditions that can affect the lymphatic system, including congenital abnormalities, trauma, and radiation therapy.

Symptoms of lymphatic diseases can vary depending on the specific condition and its severity. They may include swelling, pain, redness, warmth, or weakness in the affected area; fever; fatigue; and difficulty breathing or swallowing. Treatment for lymphatic diseases depends on the underlying cause and may include medication, surgery, physical therapy, or a combination of these approaches.

Esplenopatia é um termo usado na medicina para se referir a qualquer doença ou condição que cause algum tipo de anormalidade no baço (espleno). O baço é um órgão localizado no canto superior esquerdo do abdômen, à direita do estômago e atrás dos rins. Ele desempenha um papel importante no sistema imunológico, filtrando os glóbulos vermelhos velhos e as bactérias do sangue.

As esplenopatias podem incluir:

1. Esplenomegalia: aumento do tamanho do baço devido a diversas causas, como infecções, anemia, doenças do sangue e câncer.
2. Trombose esplênica: formação de um coágulo sanguíneo (trombose) nas veias que drenam o baço, podendo ser causada por diversos fatores, como doenças inflamatórias, uso de contraceptivos hormonais ou cirurgia abdominal prévia.
3. Hemorragia esplênica: sangramento no baço, que pode ocorrer devido a traumatismos, doenças hepáticas, uso de anticoagulantes ou transtornos hemorrágicos.
4. Infarte esplênico: obstrução da artéria que irriga o baço (artéria esplênica), geralmente por um coágulo sanguíneo, levando ao comprometimento do suprimento de sangue e à necrose (morte) de parte ou todo o órgão.
5. Abscesso esplênico: acúmulo de pus no baço, geralmente como complicação de infecções disseminadas ou endocardite infecciosa (infecção do revestimento interno do coração).
6. Cisto esplênico: presença de um ou mais cistos no baço, que podem ser congênitos ou adquiridos, como complicação de parasitoses ou traumatismos.
7. Tumores esplênicos: presença de neoplasias benignas ou malignas no baço, como linfomas, leucemias ou hemangiomas.

O tratamento dos transtornos esplênicos depende da causa subjacente e pode incluir medidas conservadoras, procedimentos intervencionistas (como embolização arterial) ou cirúrgicas (esplenectomia). A prevenção de complicações é fundamental no manejo dos pacientes com transtornos esplênicos, especialmente aqueles com comprometimento da hemostasia e imunidade.

A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida Murina (SIAM) é um distúrbio genético que afeta o sistema imune dos ratos. É semelhante à AIDS em humanos, mas é causada por um vírus diferente e tem um curso clínico distinto. O vírus responsável pela SIAM é o vírus da leucemia murina (VLM), que afeta os linfócitos T CD4+, células importantes do sistema imune.

A infecção por VLM em ratos causa uma diminuição progressiva e irreversível na contagem de linfócitos T CD4+, levando a um comprometimento da resposta imune celular. Isso deixa os ratos suscetíveis a infecções oportunistas por bactérias, fungos e vírus que normalmente não causariam doença em animais imunocompetentes.

Os sinais clínicos da SIAM incluem perda de peso, diarreia, desidratação, aumento da susceptibilidade a infecções e morte. A doença geralmente é fatal dentro de alguns meses após a infecção inicial.

A SIAM é um modelo importante para o estudo da AIDS e outras doenças relacionadas ao sistema imune em humanos, pois permite que os cientistas estudem o curso da doença e testem novos tratamentos em um ambiente controlado.

Trombocitopenia é um termo médico que se refere a uma contagem anormalmente baixa de plaquetas (também conhecidas como trombócitos) no sangue. As plaquetas desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea, pois ajudam a formar coágulos que impedem o sangramento excessivo quando há uma lesão nos vasos sanguíneos.

Quando os níveis de plaquetas estão abaixo do normal (valores considerados normais variam entre 150.000 e 450.000 plaquetas por microlitro de sangue), o risco de sangramento aumenta. Trombocitopenia leve geralmente não causa sintomas graves, mas casos graves podem resultar em hematomas faciles, sangramentos nas gengivas, nariz ou outras mucosas, sangramento menstrual abundante e, em casos extremos, hemorragias internas.

A trombocitopenia pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças do sistema imune que destroem as plaquetas, infecções virais, uso de certos medicamentos, radioterapia ou quimioterapia, deficiências nutricionais (como falta de folato ou vitamina B12), consumo excessivo de álcool e doenças hematológicas como a leucemia. Em alguns casos, a causa da trombocitopenia pode ser desconhecida, o que é chamado de idiopática. O tratamento para a trombocitopenia depende da causa subjacente e pode incluir medicações, transfusões de plaquetas ou, em casos graves, esplenectomia (remoção do baço).

Transtornos mieloproliferativivos (TMP) são um grupo de condições neoplásicas primárias caracterizadas por um aumento clonal na proliferação de células da medula óssea, resultando em sobrecrescimento de uma ou mais linhagens hematopoéticas. Isso inclui eritróides, granulócitos e megacariócitos. Esses transtornos são causados por mutações adquiridas em genes que regulam a proliferação e diferenciação das células da medula óssea.

Existem vários tipos de TMP, incluindo:

1. Doença mielofibrosativa (DM) ou mielofibrose primária: É uma doença hematológica crônica caracterizada por fibrose da medula óssea, anormalidades na linhagem eritroide, granulocítica e megacariócita, além de splenomegalia (aumento do baço).

2. Leucemia mieloide crônica (LMC): É um tipo de leucemia caracterizado por um aumento clonal na proliferação de células granulocíticas imaturas na medula óssea e sangue periférico. A LMC geralmente evolui para uma fase acelerada ou blastica, conhecida como leucemia aguda mieloide (LAM).

3. Policitemia vera (PV): É um transtorno mieloproliferativo raro em que há sobrecrescimento clonal dos eritrócitos, leucócitos e trombócitos na medula óssea. Isto resulta em níveis elevados de hemoglobina, hematócrito e outros componentes do sangue.

4. Trombocitemia essencial (TE): É um transtorno mieloproliferativo raro caracterizado por sobrecrescimento clonal de megacariócitos na medula óssea, levando a níveis elevados de plaquetas no sangue periférico.

5. Neoplasia mielodisplásica (NMD): É um grupo heterogêneo de transtornos clonais da medula óssea que afetam as células hematopoiéticas, levando a disfunção e citopenias (níveis baixos de células sanguíneas). Alguns casos podem evoluir para leucemia aguda mieloide.

Os transtornos mieloproliferativos são geralmente considerados uma doença crônica, com um curso clínico variável e potencial de transformação em leucemia aguda. O tratamento depende da fase e dos sintomas da doença, bem como das características moleculares específicas do paciente.

A Medicina Tropical é um ramo da medicina que se concentra em doenças e condições de saúde específicas ou prevalentes em regiões tropicais e subtropicais, devido aos climas quentes e úmidos, à biodiversidade elevada e às condições socioeconômicas desfavoráveis. Essas doenças podem ser causadas por uma variedade de agentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas e pragas, e podem ser transmitidas por meios como mosquitos, artrópodes, água contaminada e alimentos infectados. Além disso, a Medicina Tropical também aborda as questões de saúde pública e os desafios relacionados à prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças tropicais em contextos locais e globais.

Medula óssea é a parte interior espongiosa e vascular dos ossos longos, planos e acessórios, que contém tecido hematopoético (geração de células sanguíneas) e tecido adiposo (gordura). Ela é responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A medula óssea é encontrada principalmente no interior dos ossos alongados do corpo humano, tais como fêmur, úmero e vértebras. Além disso, ela também pode ser encontrada em outros ossos, incluindo os crânio, esterno, costelas e pelvéis. A medula óssea desempenha um papel crucial na imunidade, coagulação sanguínea e transporte de gases.

'Dermatopatias Eczematosas' é um termo utilizado em dermatologia para descrever um grupo de doenças inflamatórias da pele que se manifestam clinicamente com sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço, vesículas ou bolhas e descamação. Essas condições são geralmente crônicas e recorrentes, ocorrendo em episódios agudos e subagudos.

A palavra "eczema" vem do grego antigo, significando "explodir ou ferver", referindo-se à aparência de vesículas ou bolhas que se formam na pele afetada. Existem vários tipos de dermatopatias eczematosas, incluindo dermatite atópica, dermatite de contato, dermatite seborreica, eczema dishidrótico e neurodermatite.

A causa exata das dermatopatias eczematosas ainda é pouco clara, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente inclui medidas para evitar o contato com alérgenos ou irritantes, além do uso de cremes e unguentos anti-inflamatórios, como corticosteroides tópicos, e em casos graves, a prescrição de imunossupressores orais ou biológicos.

A leucemia prolinfocítica é um tipo raro e agressivo de leucemia, um câncer dos glóbulos brancos que se originam no sistema imune. É classificada como uma forma de leucemia de células B grandes/linfócitos B. Nesta doença, as células cancerígenas são linfócitos B imaturos ou prolinfócitos, que se multiplicam e se acumulam predominantemente no sangue periférico e medula óssea. A leucemia prolinfocítica geralmente apresenta sintomas como fadiga, falta de ar, suores noturnos, perda de peso involuntária, frequentes infecções e hemorragias. O diagnóstico é geralmente estabelecido por meio de exames de sangue completos, biópsia da medula óssea e análises citogenéticas e moleculares específicas. O tratamento geralmente consiste em quimioterapia intensiva, seguida de um transplante de células-tronco hematopoéticas, quando indicado.

Hipertensão portal é uma condição médica na qual a pressão no sistema porta do fígado está anormalmente elevada. O sistema porta é uma rede de veias que recebe sangue desoxigenado dos órgãos abdominais e transporta para o fígado, onde o sangue é filtrado e purificado.

A pressão normal no sistema porta é de 5 a 10 mmHg. Quando a pressão é superior a 10 mmHg, é considerada hipertensão portal. A hipertensão portal leve geralmente não causa sintomas, mas a hipertensão portal grave pode causar diversos sintomas e complicações graves, como varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), ascite (acúmulo de líquido no abdômen), encefalopatia hepática (desordem mental causada por falha hepática) e sangramento gastrointestinal.

A hipertensão portal é frequentemente associada a doenças hepáticas, como cirrose, hepatite e tumores hepáticos. Também pode ser causada por outras condições que obstruam o fluxo sanguíneo no sistema porta, como trombose da veia porta (formação de coágulos sanguíneos na veia porta) ou doença hepática grasosa não alcoólica. O tratamento da hipertensão portal depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos endoscópicos, cirurgias ou transplante de fígado.

A expressão "leucemia experimental" é raramente usada em literatura médica ou científica. No entanto, baseado no seu termo "experimental", geralmente refere-se a um modelo animal de leucemia (câncer de glóbulos brancos) que foi propositalmente induzido ou criado em laboratório para fins de estudo e investigação.

Esses modelos podem ser desenvolvidos por meio de diferentes métodos, tais como a injeção de células leucêmicas ou vírus que causam leucemia em animais saudáveis. O objetivo é entender melhor os processos biológicos subjacentes à doença, testar novas terapias e tratamentos, avaliar a eficácia de diferentes estratégias terapêuticas e investigar os mecanismos de resistência às drogas.

Dessa forma, a "leucemia experimental" é um ramo da pesquisa onco-hematológica que utiliza modelos animais para aprimorar o conhecimento sobre a leucemia e procurar avanços no tratamento desse tipo de câncer.

Anemia é uma condição médica em que o número de glóbulos vermelhos ou a quantidade de hemoglobina neles é reduzido. Os glóbulos vermelhos são responsáveis por transportar oxigênio dos pulmões para as células do corpo, enquanto a hemoglobina é a proteína que permite que os glóbulos vermelhos realmente se ligem e transportem o oxigênio. Portanto, quando o número de glóbulos vermelhos ou a quantidade de hemoglobina está reduzido, as células do corpo recebem menos oxigênio do que precisam, o que pode causar sintomas como fadiga, falta de ar, batimentos cardíacos rápidos e irregulares, palidez e dificuldade de concentração.

Há muitas possíveis causas de anemia, incluindo deficiências nutricionais (como falta de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico), doenças crônicas (como câncer, HIV/AIDS, doença renal em estágio terminal), hemorragias agudas ou crônicas, e transtornos da medula óssea que afetam a produção de glóbulos vermelhos. O tratamento para a anemia depende da causa subjacente, mas pode incluir suplementos nutricionais, medicamentos para estimular a produção de glóbulos vermelhos, transfusões de sangue ou tratamento da doença subjacente.

A "Vírus da Leucemia Murina de Friend" (FLV, do inglês Friend Murine Leukemia Virus) é um retrovírus que causa leucemia em camundongos. Foi descoberto por Charlotte Friend em 1957. O FLV é composto por dois tipos de partículas: vírus helper e vírus envoltório. Os vírus helper são responsáveis pela replicação do vírus, enquanto os vírus envoltórios contêm um genoma viral incompleto e são responsáveis pela infecção das células alvo.

O FLV é transmitido por via horizontal, geralmente através de moscas que picam animais infectados e depois picam animais saudáveis. Após a infecção, o vírus integra seu genoma no DNA das células hospedeiras, onde pode permanecer latente por um longo período de tempo. No entanto, em certas circunstâncias, como a exposição a agentes químicos ou radiação, o vírus pode ser ativado e começar a se replicar, levando ao desenvolvimento de leucemia.

A infecção por FLV geralmente leva à proliferação de células T CD4+ e monócitos/macrófagos, resultando em uma forma agressiva de leucemia. O vírus também é capaz de transformar células em cultura, o que tornou-o uma ferramenta importante no estudo da oncogênese e da resposta imune a infecções virais.

A hematopoese extramedular (HEM) refere-se ao processo de produção de células sanguíneas fora do midollo ósseo, que é o local normal de hematopoese na maioria dos indivíduos saudáveis. O midolho ósseo é responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. No entanto, em certas condições clínicas, como doenças benignas ou malignas que afetam o midollo ósseo, a hematopoese pode ocorrer em outros órgãos ou tecidos além do midollo ósseo.

Alguns dos locais comuns de HEM incluem o fígado, baço e medula adiposa periférica. A hematopoese extramedular pode ser observada em recém-nascidos, pois a hematopoese fetal ocorre predominantemente no fígado, baço e rim antes do nascimento. No entanto, após o nascimento, o midollo ósseo torna-se o local primário de hematopoese.

Em certas condições clínicas, como a insuficiência medular, leucemia avançada ou terapias de transplante de células tronco alogênicas, a hematopoese extramedular pode ser observada como uma resposta compensatória à falta de produção de células sanguíneas no midollo ósseo. No entanto, a HEM geralmente é menos eficiente do que a hematopoese normal no midollo ósseo e pode resultar em anemia, neutropenia ou trombocitopenia.

Leucocitose é um termo usado em medicina para descrever um nível elevado de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue. Normalmente, um adulto saudável tem entre 4.500 e 11.000 leucócitos por microlitro de sangue. No entanto, quando o número excede este intervalo, podemos dizer que há leucocitose.

Esta condição pode ser indicativa de várias condições clínicas, desde reações inflamatórias infecciosas ou não infecciosas, doenças malignas como leucemia, estresses físicos intensos, entre outros. Contudo, é importante notar que um único exame de contagem de leucócitos com resultado elevado não é suficiente para estabelecer um diagnóstico definitivo e deve ser avaliado em conjunto com outros fatores clínicos e laboratoriais.

A Síndrome Linfoproliferativa Autoimune (SLAI) é um distúrbio heterogêneo do sistema imunológico que se caracteriza por uma proliferação clonal ou oligoclonal de linfócitos B, associada a fenômenos autoimunes e/ou inflamatórios. Essa síndrome é considerada um transtorno linfoproliferativo de baixo grau de malignidade, mas com potencial para evoluir para uma doença linfomatosa progressiva.

Os critérios diagnósticos para SLAI incluem:

1. Presença de sinais e sintomas de ativação imune e inflamação, como aumento dos níveis séricos de proteínas do complemento, velocidade de eritrócitos (VE) elevada, anemia e trombocitopenia.
2. Evidência de proliferação linfoproliferativa benigna, geralmente composta por linfócitos B monoclonais ou oligoclonais, detectáveis em amostras de sangue periférico, médula óssea ou tecido linfoide.
3. Manifestações autoimunes, como anemia hemolítica autoimune, púrpura trombocitopênica idiopática, citopenias autoimunes e glomerulonefrite membranoproliferativa.
4. Exclusão de outras causas de linfoproliferativos, como infecções crônicas, neoplasias malignas hematológicas e doenças sistêmicas autoimunes.

A SLAI pode ser classificada em três categorias principais: tipos 1, 2 e 3. O tipo 1 é caracterizado por uma proliferação linfoproliferativa associada a fenômenos autoimunes e/ou inflamatórios, geralmente sem comprometimento da medula óssea. O tipo 2 é definido pela presença de um distúrbio linfoepitelial associado a uma proliferação linfoproliferativa e manifestações autoimunes. O tipo 3 é caracterizado por uma glomerulonefrite membranoproliferativa associada a uma proliferação linfoproliferativa e manifestações autoimunes.

O tratamento da SLAI geralmente consiste em medicações imunossupressoras, como corticosteroides, rituximab e outros agentes imunomoduladores. O prognóstico varia dependendo do tipo de SLAI e da extensão da doença, mas geralmente é favorável com o tratamento adequado.

A veia esplênica é um vaso sanguíneo grande que drena a maior parte do sangue do sistema esplênico, que inclui o baço. Ela remove o sangue desidratado e rico em células do baço antes de retorná-lo à circulação central. A veia esplênica é formada pela união de várias veias menores no hilo esquerdo do pâncreas e, em seguida, passa por trás do estômago, onde recebe a veia gástrica esquerda. Posteriormente, ela se junta à veia lígula e forma a veia porta hepática no hilo esquerdo do fígado.

Os Transtornos Linfoproliferativos (TLP) são um grupo heterogêneo de doenças que afetam o sistema imunológico e resultam em uma proliferação excessiva e desregulada de linfócitos. Esses transtornos podem ser classificados em dois grandes grupos: TLP de células B e TLP de células T/NK (natural killer).

Os TLP de células B incluem uma variedade de condições, como leucemias agudas e crônicas, linfomas Hodgkin e não-Hodgkin. Essas doenças geralmente apresentam sintomas como aumento dos gânglios limfáticos, fadiga, febre, suor noturno e perda de peso involuntária.

Já os TLP de células T/NK incluem doenças como leucemias agudas e crônicas de células T, linfomas de células T e outras neoplasias relacionadas aos linfócitos T e NK. Esses transtornos geralmente apresentam sintomas semelhantes aos dos TLP de células B, mas podem também causar erupções cutâneas, diarreia e outros sintomas dependendo do local da proliferação das células anormais.

A causa exata dos TLP ainda é desconhecida, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento dessas doenças geralmente inclui quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou terapias dirigidas a alvos específicos, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

Linfocitose é um termo utilizado em medicina e hematologia para descrever um aumento no número de linfócitos (um tipo de glóbulos brancos) encontrados em um volume específico de sangue periférico. Normalmente, os valores de referência para a contagem de linfócitos variam entre 1.000 e 4.800 células por milímetro cúbico (mm³) de sangue em adultos saudáveis. Contudo, esses valores podem variar levemente dependendo do laboratório e da faixa etária do indivíduo.

Uma linfocitose moderada pode ser observada em situações fisiológicas normais, como em resposta a infecções virais agudas ou crônicas, onde o organismo necessita aumentar a produção de linfócitos para combater a infecção. Além disso, certos tipos de vacinação também podem induzir temporariamente um aumento no número de linfócitos.

No entanto, uma linfocitose persistente ou marcada pode ser indicativa de algumas condições patológicas, como:

1. Leucemia linfocítica crônica (LLC): é um tipo de câncer nos glóbulos brancos em que os linfócitos malignos se multiplicam e acumulam-se no sangue, medula óssea, baço e outros órgãos.
2. Doença de Hodgkin: é um tipo de câncer do sistema imunológico que afeta os linfonódulos (órgãos do sistema linfático). A presença de células de Reed-Sternberg caracteriza essa doença, levando a uma reação inflamatória e proliferação de linfócitos.
3. Mononucleose infecciosa (doença do beijo): é uma infecção viral causada pelo vírus Epstein-Barr que geralmente afeta os jovens adultos e adolescentes. A mononucleose infecciosa pode causar linfocitose, além de outros sintomas como febre, fadiga, inflamação dos gânglios linfáticos e faringite.
4. Infeções virais crônicas: algumas infecções virais persistentes, como a hepatite C, podem resultar em um aumento no número de linfócitos no sangue.
5. Doenças autoimunes: algumas doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES) e a artrite reumatoide, podem estar associadas a um aumento no número de linfócitos.

Em resumo, uma linfocitose pode ser indicativa de várias condições, desde benignas até malignas. É importante que sejam realizados exames complementares para determinar a causa subjacente e estabelecer um tratamento adequado.

A leucemia de células pilosas, também conhecida como leucemia promielocítica aguda (LPA), é um tipo específico e raro de leucemia aguda, uma doença cancerosa do sangue e da medula óssea. Nesta condição, as células sanguíneas imaturas chamadas promielócitos não amadurecem corretamente e se acumulam em excesso na medula óssea e no sangue periférico.

A leucemia de células pilosas geralmente ocorre em pessoas jovens, com a maioria dos casos diagnosticados em indivíduos menores de 40 anos, especialmente entre adolescentes e adultos jovens. A doença é caracterizada por sinais e sintomas como fadiga, falta de ar, aumento da suscetibilidade a infecções, moretonos e sangramentos fáceis, febre e perda de peso involuntária.

Embora seja uma forma agressiva de leucemia, a leucemia de células pilosas tem um prognóstico relativamente favorável em comparação com outros tipos de leucemia aguda, especialmente quando tratada adequadamente. O tratamento geralmente consiste em quimioterapia, transplante de medula óssea e, às vezes, terapia dirigida, como a administração de ácido todo-trans retinoico (ATRA), um derivado da vitamina A que é eficaz no tratamento da LPA.

O Sarcoma Histiocítico é um tipo raro de câncer que se origina nos tecidos conjuntivos do corpo, como músculos, tendões, tecido adiposo e outras estruturas de suporte. A palavra "histiocítico" refere-se a um tipo de célula presente no corpo chamada histiócito, que é uma célula responsável por combater infecções e desempenhar funções imunológicas. No entanto, o Sarcoma Histiocítico não é verdadeiramente um câncer dos histiócitos, mas sim um tumor maligno que pode se assemblar a essas células quando observado ao microscópio.

Este tipo de sarcoma geralmente afeta pessoas com idades entre 20 e 30 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade. Os sintomas do Sarcoma Histiocítico podem incluir um nódulo ou tumor doloroso ou indolor, geralmente localizado na região dos tecidos moles profundos, como a coxa, a panturrilha, o abdômen ou o tórax. O câncer pode também causar dor, inchaço e restrição de movimento, dependendo da sua localização e extensão.

O diagnóstico do Sarcoma Histiocítico geralmente requer uma biópsia do tumor para examinar as células sob um microscópio e determinar o tipo e a gravidade do câncer. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia para destruir as células cancerosas com radiação e quimioterapia para matar as células cancerosas com medicamentos citotóxicos. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser opções de tratamento.

Embora o Sarcoma Histiocítico seja um tipo raro de câncer, é importante buscar atendimento médico imediato se houver sinais ou sintomas preocupantes. O diagnóstico e o tratamento precoces podem melhorar as chances de uma recuperação bem-sucedida e aumentar a probabilidade de um resultado favorável.

Policitemia Vera é um distúrbio mieloproliferativo raro em que o corpo produz excessivamente glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas sanguíneas. Essa condição pode também ser chamada de policitemia verdadeira ou eritropoiese primária.

Normalmente, o corpo produz essas células sanguíneas em resposta à necessidade do organismo, como por exemplo em altitudes mais elevadas onde a quantidade de oxigênio no ar é menor. No entanto, na policitemia vera, há uma produção excessiva e inadequada dessas células sanguíneas, mesmo quando o corpo não as necessita.

A acumulação excessiva de células sanguíneas pode causar diversos problemas de saúde, como a formação de coágulos sanguíneos, doenças cardiovasculares, derrames cerebrais e outros sintomas graves. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: tontura, vertigem, cansaço, rubor na face, sudorese noturna, prurido (coceira), perda de peso involuntária, visão turva e dificuldade de respirar.

A causa exata da policitemia vera ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma mutação genética em uma célula hematopoética (célula sanguínea imatura) que leva à produção excessiva de células sanguíneas. O tratamento geralmente inclui procedimentos para reduzir a viscosidade do sangue, como flebotomia (remoção de sangue), além de medicamentos para diminuir a produção de células sanguíneas e prevenir complicações. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser recomendado.

A linfo-histiocitose hemofagocítica (LHH) é uma doença rara e grave, geralmente associada a infecções, neoplasias ou distúrbios genéticos. É caracterizada por um processo inflamatório desregulado que leva à ativação excessiva de macrófagos e linfócitos T, resultando em hemofagocitose (ingestão de células sanguíneas por macrófagos).

Os sintomas da LHH podem incluir febre alta, fadiga, erupções cutâneas, linfadenopatia (inflamação dos gânglios linfáticos), hepatoesplenomegalia (aumento do tamanho do fígado e baço), anemia, trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) e leucopenia (baixa contagem de glóbulos brancos).

A LHH pode ser primária, causada por mutações genéticas que afetam a regulação da imunidade, ou secundária, associada a infecções, neoplasias ou outras doenças sistêmicas. O diagnóstico geralmente requer a combinação de critérios clínicos, laboratoriais e histopatológicos.

O tratamento da LHH depende da causa subjacente e pode incluir corticosteroides, imunossupressores, quimioterapia e, em casos graves, transplante de células-tronco hematopoéticas. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para a melhoria da prognose dos pacientes com LHH.

Proguanil é um medicamento antimalárrio que é frequentemente usado em combinação com outros fármacos para prevenir e tratar a malária. Seu mecanismo de ação envolve a interferência na formação dos glóbulos vermelhos infectados pelo parasita da malária, o Plasmodium. Isso é alcançado através da inibição da enzima dihidrofolato sintase do parasita, impedindo assim a síntese de ácido fólico e seu DNA.

A dose usual para profilaxia (prevenção) da malária em adultos é de 200 mg por dia, geralmente tomada como uma única dose diária ou dividida em duas doses mais pequenas. Para crianças, a dose é baseada no peso corporal e normalmente varia de 50 a 200 mg por dia.

É importante ressaltar que o uso de Proguanil sozinho pode não ser totalmente eficaz contra todos os tipos de parasitas da malária, especialmente contra o Plasmodium falciparum resistente à clorochina. Por isso, geralmente é combinado com outros antimaláricos, como a clatoquina ou a clindamicina, para aumentar a eficácia do tratamento.

Além disso, é crucial seguir as orientações do médico ou farmacêutico em relação ao uso de Proguanil, pois o medicamento pode ter efeitos colaterais e interações com outros fármacos. Além disso, a profilaxia da malária requer medidas adicionais, como o uso de repelentes e mosquiteiros tratados com insecticida, para reduzir o risco de infecção por mosquitos anofeles infectados.

Trombocitose é um termo usado na medicina para descrever uma contagem elevada de plaquetas (também conhecidas como trombócitos) no sangue. As plaquetas são células sanguíneas importantes que ajudam em processos de coagulação sanguínea, parando o sangue de fluir excessivamente quando há uma lesão nos vasos sanguíneos.

Embora existam diferentes critérios para definir trombocitose, geralmente é considerada presente quando a contagem de plaquetas no sangue está acima de 450.000 por microlitro (µL) em adultos. Em alguns casos, uma contagem de plaquetas entre 350.000 e 450.000 por µL também pode ser considerada trombocitose leve.

Trombocitose geralmente é causada por doenças ou condições subjacentes, como:

* Resposta inflamatória aguda (por exemplo, infecção grave)
* Doença mieloproliferativa (por exemplo, policitemia vera)
* Deficiência de ferro
* Hematomas ou lesões graves
* Transtornos autoimunes (por exemplo, artrite reumatoide)
* Malignidades (por exemplo, câncer)
* Uso de certos medicamentos (por exemplo, esteroides)

Em alguns casos, trombocitose pode não causar sintomas e ser descoberta durante exames de rotina. No entanto, em outros casos, trombocitose pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos, que podem levar a complicações graves, como derrame cerebral ou ataque cardíaco. O tratamento para trombocitose geralmente se concentra em tratar a causa subjacente da doença.

A pancitopenia é um termo usado na medicina para descrever a ocorrência simultânea de anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos), leucopenia (diminuição do número de glóbulos brancos) e trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas) em um indivíduo. Essa condição geralmente é o resultado de uma disfunção na medula óssea, onde essas células sanguíneas são produzidas. Pode ser causada por vários fatores, como exposição a certos medicamentos ou químicos, infecções virais, doenças autoimunes, deficiências nutricionais ou doenças malignas como leucemia e linfoma. Os sintomas podem incluir fadiga, falta de ar, aumento da susceptibilidade a infecções e facilidade para sangrar ou apresentar hematomas. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue completos e, em alguns casos, por uma biópsia da medula óssea. O tratamento depende da causa subjacente da pancitopenia.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Anemia hemolítica é um tipo de anemia que ocorre quando os glóbulos vermelhos do sangue são destruídos prematuramente no corpo. Isso pode acontecer devido a uma variedade de fatores, incluindo certas condições médicas e exposição a certos medicamentos ou toxinas.

Existem dois tipos principais de anemia hemolítica: extrínseca e intrínseca. A anemia hemolítica extrínseca é causada por fatores externos que danificam os glóbulos vermelhos, como infecções bacterianas ou parasitárias, reações medicamentosas adversas e exposição a toxinas ambientais. Já a anemia hemolítica intrínseca é causada por defeitos genéticos nos próprios glóbulos vermelhos, como deficiências enzimáticas ou estruturais dos glóbulos vermelhos que os tornam frágeis e susceptíveis à destruição prematura.

Alguns sintomas comuns de anemia hemolítica incluem fadiga, falta de ar, palidez, batimento cardíaco acelerado, dor abdominal e urina escura. O tratamento depende da causa subjacente da anemia hemolítica e pode incluir medicações, transfusões de sangue ou, em casos graves, cirurgia.

Janus quinase 2, frequentemente abreviada como JAK2, é um tipo de enzima que desempenha um papel crucial no processo de transdução de sinais celulares. A proteína JAK2 é codificada pelo gene JAK2 no genoma humano. Ela se associa a receptores de citocinas na membrana celular e ajuda a transmitir sinais químicos da superfície celular para o núcleo da célula, onde eles podem desencadear alterações no padrão de expressão gênica.

A mutação JAK2 V617F é uma das mutações mais comuns encontradas em pacientes com mielofibrose, uma doença rara dos tecidos hematopoéticos que afeta a medula óssea e causa anormalidades na produção de células sanguíneas. Essa mutação ativa a enzima JAK2 em um estado contínuo, o que leva ao crescimento excessivo e proliferação anormal das células hematopoéticas.

Em resumo, Janus quinase 2 é uma enzima importante na transdução de sinais celulares e sua mutação pode desempenhar um papel no desenvolvimento de certas doenças hematológicas.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

A reação enxerto-hospedeiro (REH) é um tipo de resposta do sistema imunológico em que o organismo reconhece e ataca um tecido ou órgão transplantado, visto como um corpo estrangeiro. Essa reação é desencadeada quando as células do sistema imune do hospedeiro (ou recipiente do transplante) identificam antígenos específicos presentes no tecido ou órgão transplantado (enxerto), que não são originais do próprio hospedeiro.

Os antígenos mais frequentemente associados à REH são as proteínas leucocitárias humanas (HLA) presentes na superfície das células de todos os indivíduos, mas com variações individuais. Quando o enxerto possui um conjunto diferente de HLAs do hospedeiro, isso pode levar à ativação dos linfócitos T do hospedeiro, que irão se multiplicar e secretar citocinas pró-inflamatórias, desencadeando a REH.

A REH pode causar sintomas como inflamação, dor, vermelhidão e inchaço no local do transplante, além de possíveis danos ao tecido ou órgão transplantado, levando à sua perda de função ou falha do próprio transplante. Para minimizar o risco e a gravidade da REH, geralmente são utilizados imunossupressores, que são medicamentos capazes de suprimir a atividade do sistema imune, reduzindo assim a capacidade de rejeição do hospedeiro em relação ao enxerto.

Gammaherpesvirinae é uma subfamília de vírus da família Herpesviridae, que inclui vários tipos de herpesvírus que infectam mamíferos e aves. Dois gêneros importantes nesta subfamília são Lymphocryptovirus e Rhadinovirus.

Os vírus do gênero Lymphocryptovirus incluem o Epstein-Barr virus (EBV), que é associado a mononucleose infecciosa e alguns tipos de câncer, como carcinoma nasofaríngeo e linfomas.

Os vírus do gênero Rhadinovirus incluem o herpesvírus associado ao sarcoma de Kaposi (KSHV), que é associado a sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer de tecido conjuntivo, e outras doenças, como linfomas primários em imunodeprimidos.

Os vírus da subfamília Gammaherpesvirinae têm uma pré-predileção por infectar células do sistema imune, especialmente linfócitos B e T, e podem estabelecer infecções latentes de longo prazo em seus hospedeiros. Algumas infecções por gammaherpesvírus podem ser assintomáticas ou causar sintomas leves, mas outras podem resultar em doenças graves e potencialmente fatais, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.

A Doença de Gaucher é um distúrbio genético autossômico recessivo, o que significa que ambos os pais precisam ser portadores do gene anormal para que a criança desenvolva a condição. A doença é causada por uma deficiência na atividade da enzima glucocerebrosidase (GCase), resultando em um acúmulo excessivo de glicosfingolipídeos, especialmente o glucocerebroside, dentro dos lisossomos das células.

Existem três principais tipos clínicos da Doença de Gaucher: Tipo 1 (nonneuronopathic), Tipo 2 (acuteneuronopathic) e Tipo 3 (subacute-neuronopathic). O Tipo 1 é o mais comum, afetando aproximadamente 95% dos pacientes. Os sintomas variam em gravidade e podem incluir:

1. Hepatoesplenomegalia (agrandamento do fígado e baço)
2. Anemia e trombocitopenia (baixa contagem de glóbulos vermelhos e plaquetas)
3. Fragilidade óssea, facilmente quebradiça, e dor óssea
4. Desenvolvimento retardado em crianças
5. Fadiga e pâleo
6. Hemorragias e hematomas faciais frequentes
7. Inchaço abdominal e perda de apetite
8. Icterícia (cor da pele e olhos amarelos)

O Tipo 2 e o Tipo 3 envolvem ainda danos ao sistema nervoso central, com sintomas mais graves e progressão rápida da doença. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de um teste genético ou dosagem enzimática da glucocerebrosidase no sangue. O tratamento pode incluir terapia de reposição enzimática, transplante de células-tronco hematopoéticas e medicação para aliviar os sintomas.

Reticulina é um tipo de fibrila proteica encontrada no tecido conjuntivo. Ela faz parte da matriz extracelular e contribui para a estabilidade e suporte estrutural dos tecidos em que está presente. A reticulina é produzida por células especializadas, como fibroblastos e células endoteliais.

A proteína reticulina forma uma rede de fibrilas finas que se interligam entre si e com outras proteínas da matriz extracelular, como colágeno e elastina. Essa rede fornece suporte mecânico aos tecidos e ajuda a manter sua integridade estrutural.

A reticulina também desempenha um papel importante em processos biológicos, como a migração de células e o crescimento de vasos sanguíneos. Além disso, ela está envolvida no processo de apoptose (morte celular programada) e na formação de estruturas especiais, como os corpos de Ting-Ko-Sulcovitch encontrados em células musculares lisas.

Em resumo, a reticulina é uma proteína importante do tecido conjuntivo que desempenha um papel crucial na estabilidade estrutural e funcional dos tecidos em que está presente.

Hipergamaglobulinemia é um termo médico que se refere a um nível anormalmente elevado de gama-globulinas (um tipo específico de proteínas) no sangue. As gama-globulinas são produzidas pelos sistemas imunológicos do corpo em resposta a substâncias estranhas, como vírus, bactérias ou toxinas. Portanto, um aumento nos níveis de gama-globulinas pode indicar que o sistema imune está ativamente lutando contra uma infecção ou outra forma de doença.

Existem várias causas possíveis para a hipergamaglobulinemia, incluindo:

1. Infecções crônicas: A presença contínua de um patógeno no corpo pode levar a uma produção prolongada de gama-globulinas.
2. Doenças autoimunes: Em doenças como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico, o sistema imune ataca acidentalmente as células saudáveis do corpo, levando a um aumento nos níveis de gama-globulinas.
3. Transtornos linfoproliferativos: Condições como leucemia e linfoma podem resultar em uma produção excessiva de gama-globulinas.
4. Deficiências no sistema imune: Algumas deficiências congénitas do sistema imunitário podem causar hipergamaglobulinemia.
5. Outras causas: A hipergamaglobulinemia também pode ser observada em certos transtornos genéticos, como síndrome de cri du chat e síndrome de Down.

O diagnóstico da hipergamaglobulinemia geralmente é estabelecido por meio de exames de sangue que medem os níveis de proteínas no soro. Dependendo dos resultados, outros exames podem ser solicitados para determinar a causa subjacente da condição. O tratamento da hipergamaglobulinemia geralmente se concentra na causa subjacente e pode incluir medicamentos imunossupressores, quimioterapia ou outros procedimentos específicos do transtorno em questão.

"Terapias em Estudo", também conhecidas como "Tratamentos Experimentais" ou "Pesquisas Clínicas", referem-se a tratamentos, procedimentos ou intervenções médicas que estão sendo investigados em estudos clínicos controlados e ainda não foram aprovados pela autoridade reguladora de saúde, como a Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos. Essas terapias ainda estão em fase de testes para avaliar sua segurança, eficácia e possíveis efeitos colaterais. Os pacientes podem optar por participar de estudos clínicos para acessar essas novas opções terapêuticas, mas devem ser plenamente informados dos riscos e benefícios potenciais antes de dar seu consentimento informado.

La doença visceral da leishmaniose, também conhecida como kala-azar, é uma infecção causada pelo protozoário Leishmania donovani. É a forma mais grave de leishmaniose e afeta principalmente o sistema reticuloendotelial, particularmente o baço, fígado e medula óssea. A doença é geralmente adquirida através da picada de flebotomíneos infectados (mosquitos de areia) durante a noite.

Os sintomas mais comuns incluem febre persistente, aumento do tamanho do baço e fígado, perda de peso, anemia, diminuição da contagem de glóbulos brancos e plaquetas, e, em casos graves, insuficiência orgânica. A leishmaniose visceral é frequentemente fatal se não for tratada.

O diagnóstico geralmente requer a detecção de parasitos em amostras de tecido ou sangue, e o tratamento geralmente consiste em medicamentos antiprotozoários, como pentavalente de antimônio, anfotericina B, miltefosina e lipossomal anfotericina B. A prevenção inclui a proteção contra picadas de mosquitos de areia, especialmente durante as horas noturnas, e o controle do vetor através do uso de insecticidas e outras medidas de controle de vetores.

A leucemia neutrofílica crônica (LNC) é um tipo raro de leucemia, uma doença cancerosa do sangue e da medula óssea. Nesta condição, as células brancas do sangue, especificamente os neutrófilos, se multiplicam e se acumulam em excesso na medula óssea, interferindo na produção de outras células sanguíneas saudáveis.

Os neutrófilos são um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel importante no sistema imunológico, auxiliando a combater infecções ao destruir bactérias e outros agentes infecciosos. No entanto, em indivíduos com LNC, esses neutrófilos anormais, também conhecidos como neutrófilos maduros ou segmentados, não funcionam adequadamente, tornando o paciente susceptível a infecções persistentes.

A LNC é geralmente classificada como uma neoplasia mieloide crônica, o que significa que afeta as células da medula óssea responsáveis pela produção de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Embora a LNC seja considerada um câncer de baixo grau, com sintomas geralmente menos graves do que outros tipos de leucemia, ainda pode causar complicações significativas ao longo do tempo, especialmente se não for tratada adequadamente.

Os sinais e sintomas da LNC podem incluir:

1. Fadiga crônica e fraqueza
2. Infecções frequentes ou persistentes
3. Perda de peso involuntária
4. Sudorese noturna excessiva
5. Febre inexplicável
6. Hepatoesplenomegalia (fígado e baço aumentados)
7. Anemia (baixos níveis de glóbulos vermelhos)
8. Leucocitose (níveis elevados de glóbulos brancos)
9. Trombocitopenia (baixos níveis de plaquetas)

O diagnóstico da LNC geralmente é estabelecido por meio de exames de sangue completos, biópsia da medula óssea e citogenética. O tratamento pode incluir terapias dirigidas, quimioterapia, transplante de células-tronco hematopoéticas ou um procedimento experimental conhecido como leucoablatação com infusão de células-tronco (LIC). A prognose da LNC depende do estágio da doença e da resposta ao tratamento, mas muitos pacientes podem viver por muitos anos com a condição.

As doenças hematológicas referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a produção e função dos componentes sanguíneos, incluindo glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas, assim como o líquido do sangue, plasma. Essas doenças podem resultar de anormalidades qualitativas ou quantitativas nas células sanguíneas ou nos sistemas de coagulação sanguínea. Algumas doenças hematológicas comuns incluem anemia, leucemia, linfoma, deficiência de plaquetas e diversos transtornos de coagulação sanguínea. Os sintomas variam amplamente dependendo da doença específica e podem incluir fadiga, falta de ar, sangramentos incontrolados, susceptibilidade a infecções e outros sinais e sintomas. O tratamento das doenças hematológicas geralmente requer cuidados especializados por um hematologista, um médico com treinamento e experiência em diagnosticar e tratar tais condições.

A malária é uma doença infecciosa causada por protistas do género Plasmodium, transmitida ao ser humano pelo mosquito Anopheles. A infecção pode ocorrer em diferentes órgãos e sistemas, mas os sintomas mais comuns são febre alta, cefaleia, náuseas, vômitos e dores musculares. Em casos graves, a malária pode causar anemia grave, insuficiência renal, convulsões e morte. Existem quatro espécies principais de Plasmodium que infectam os humanos: P. falciparum, P. vivax, P. ovale e P. malariae. A malária é uma doença prevenível e tratável, mas ainda representa uma causa importante de morbidade e mortalidade em muitas regiões do mundo, especialmente na África subsariana.

Os linfócitos B são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo, especialmente na resposta humoral da imunidade adaptativa. Eles são produzidos e maturam no tufolo dos órgãos linfoides primários, como o baço e a medula óssea vermelha. Após a ativação, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que produzem anticorpos (imunoglobulinas) específicos para um antígeno estranho, auxiliando assim na neutralização e eliminação de patógenos como bactérias e vírus. Além disso, os linfócitos B também podem funcionar como células apresentadoras de antígenos, contribuindo para a ativação dos linfócitos T auxiliares.

A contagem de células sanguíneas, também conhecida como hemograma completo (CBC), é um exame laboratorial rotineiro que avalia a contagem e o aspecto de diferentes tipos de células presentes no sangue. Isso inclui glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

O hemograma completo fornece informações importantes sobre a saúde geral do sistema hematopoiético, que é responsável pela produção de células sanguíneas. Alterações na contagem ou aspecto das células sanguíneas podem indicar diversas condições clínicas, como anemia, infecções, inflamação, transtornos imunológicos, doenças malignas hematológicas (como leucemias) e outras afeções.

O exame consiste em contar e classificar os diferentes tipos de células sanguíneas presentes em uma amostra de sangue. Além disso, o hemograma completo geralmente avalia outros parâmetros relacionados às células sanguíneas, como o hematócrito (percentual de volume ocupado pelos glóbulos vermelhos no sangue), hemoglobina (proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos) e tempo de coagulação.

Em resumo, a contagem de células sanguíneas é um exame laboratorial essencial para a avaliação do estado de saúde geral das pessoas, fornecendo informações relevantes sobre o sistema hematopoiético e indicando possíveis condições clínicas que requerem tratamento e acompanhamento adequados.

A endocardite bacteriana subaguda é uma inflamação do revestimento interno do coração (endocárdio) que geralmente é causada por uma infecção bacteriana. A palavra "subaguda" refere-se ao fato de que os sintomas geralmente se desenvolvem lentamente e podem ser menos graves do que na endocardite aguda, mas mais graves do que na endocardite crônica.

A endocardite bacteriana subaguda é comumente causada por bactérias que entram no sangue (bacteremia) durante procedimentos médicos invasivos ou por doenças dentárias, como dentição ou extrair dentes. As bactérias mais comuns associadas a essa condição são estreptococos viridans e enterococos.

Os sintomas da endocardite bacteriana subaguda podem incluir febre persistente, fadiga, suores noturnos, dores no peito, falta de ar, dor de garganta, coceira, manchas vermelhas ou púrpuras na pele (petéquias) e sinais de insuficiência cardíaca congestiva, como inchaço nas pernas e panturrilhas.

O diagnóstico da endocardite bacteriana subaguda geralmente requer exames de sangue e imagens do coração, como ecocardiogramas ou ressonâncias magnéticas cardiovasculares. O tratamento geralmente inclui antibióticos administrados por via intravenosa durante um período prolongado, geralmente de quatro a seis semanas ou mais. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover os tecidos infectados e reparar o dano cardíaco.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Endocardite bacteriana é uma inflamação infecciosa do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração, especialmente das válvulas cardíacas. É geralmente causada pela multiplicação e invasão de bactérias no sangue, que se fixam e crescem na superfície do endocárdio. As espécies bacterianas mais comuns associadas à endocardite incluem estreptococos e estafilococos, mas outras bactérias podem também ser responsáveis.

Fatores de risco para desenvolver endocardite bacteriana incluem:

1. Doenças cardiovasculares pré-existentes, especialmente anomalias ou danos nas válvulas cardíacas;
2. Procedimentos médicos invasivos, como cirurgias cardíacas, cateterismos e procedimentos dentários;
3. História de uso de drogas intravenosas;
4. Doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal ou hepática;
5. Idade avançada.

Os sintomas da endocardite bacteriana podem incluir febre, calafrios, suores noturnos, fadiga, dor no peito, falta de ar, manchas vermelhas na pele (petéquias), dor e rigidez articular, sangramento inexplicável das mucosas e anormalidades cardíacas, como insuficiência cardíaca congestiva ou bloqueio de válvulas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como hemoculturas positivas para organismos causadores e ecocardiogramas demonstrando vegetações nas válvulas cardíacas.

O tratamento da endocardite bacteriana geralmente consiste em antibioticoterapia de longo prazo, com base nos resultados dos testes de sensibilidade aos antibióticos. Em alguns casos, cirurgia cardiovascular pode ser necessária para remover vegetações ou reparar danos nas válvulas cardíacas. O prognóstico depende da gravidade da doença, da idade e da saúde geral do paciente, bem como do acesso oportuno ao tratamento adequado.

Equimose, também conhecida como moreia, é um hematoma superficial na pele que ocorre quando os vasos sanguíneos capilares se rompem e a hemorragia ocorre sob a pele. A equimose geralmente é causada por contusões ou lesões menores, como batidas leves ou quedas. Ela aparece como uma mancha azulada ou roxo-negruzenta na pele e geralmente desaparece em alguns dias ou semanas, à medida que o corpo reabsorve o sangue coagulado.

A equimose é diferente de um hematoma profundo, que ocorre quando há uma ruptura de vasos sanguíneos maiores abaixo da pele e causa um acúmulo maior de sangue. A equimose geralmente não requer tratamento específico, exceto por descanso, compressão na área afetada e elevação do membro lesionado, se aplicável. No entanto, se houver sinais de inflamação grave, dor persistente ou outros sintomas preocupantes, é importante procurar atendimento médico imediato.

A esplenomegalia, também denominada megalosplenia, consiste no aumento do volume do baço, que normalmente pesa 150 g e tem até ... A esplenomegalia pode ser causada por diversos motivos: Hipertrofia do baço por estímulo a resposta imune devido à infecção, ... A esplenomegalia pode reduzir o número de eritrócitos, de leucócitos e de plaquetas circulantes (levando, respectivamente, a ... A esplenomegalia normalmente é diagnosticada no exame físico, através de palpação ou percussão, ou através de ultrassonografia ...
Esplenomegalia; Medula óssea; megacariócitos aumentados, hiperlobulado e agrupados; Alterações citogenéticas; Elevação de ...
"Esplenomegalia esquisotossomótica" - 1935. "Insuficiência cardíaca incipiente" - 1935. "A giardiose e sua terapêutica" - 1938 e ...
... hepatomegalia e esplenomegalia; nódulos subcutâneos. zonas endêmicas; ingestão de drogas; antecedentes transfusionais; infecção ...
... esplenomegalia (aumento do baço); petéquias; outras erupções cutâneas; anemia; linfonodomegalia; icterícia; pseudoparalisia; e ...
... esplenomegalia); alterações nos ossos (disostose múltipla) com progressivas deformidades e dificuldades de movimentos; ...
Hepatomegalia e esplenomegalia, são comuns. Hemorragias e coagulação lenta devido a diminuição da síntese de fatores de ...
Esplenomegalia maciça (síndrome de Banti); Cavernomatose da veia porta. b) Intra-hepática: I.Pré sinusoidal: Esquistossomose; ...
Pode ocorrer esplenomegalia, mas geralmente é transitória e assintomática. A linfadenopatia é rara na LMA, em contraste com a ... e esplenomegalia (aumento do volume do baço). Velpeau notou também que o sangue da paciente tinha uma consistência diferente do ...
Médica", 1935 Um caso de esplenomegalia aspergial primitiva, in. "Imp. Médica", 1935 Osteodistrofia fibrosa experimental no ...
Pacientes com esta doença frequentemente apresentam anemia hemolítica e esplenomegalia. Os esfregaços de sangue periférico ...
Embora as plaquetas sejam destruídas pelo baço, ele normalmente não se apresenta aumentado (isto é esplenomegalia ausente). O ... A esplenomegalia normalmente não faz parte do quadro de PTI. Na sua presença, recomenda-se investigação de outras causas que ...
Esplenomegalia e/ou Hepatomegalia (alargamento do baço e/ou fígado). Ocasionalmente, também pode ocorrer: Infiltração das ...
Esplenomegalia (aumento do volume do baço) também pode ser encontrado. Hepatomegalia (aumento do volume do fígado) também pode ... ocorrer mas é menos comum que a esplenomegalia. LMC evolui na maioria dos pacientes para uma fase mais turbulenta e com maior ... a terapia Evolução citogenética com novas anormalidades em adição ao cromossomo Filadélfia Aumento da esplenomegalia ou da ...
Baço Esplenomegalia Esplenectomia Cirrose Esquistossomose Esplenomegalia, Hiperesplenismo e Esplenectomia (!Artigos que carecem ... A esplenomegalia normalmente é diagnosticada no exame físico, através de palpação ou percussão, ou através de ultrassonografia ... Hiperesplenismo é a condição médica em que, pelo aumento do volume do baço (esplenomegalia), a sua capacidade de reter e ... O hiperesplenismo secundário à esplenomegalia pode causar palidez, mas o sintoma mais evidente dessa condição seria a formação ...
As causas não imunes incluem esplenomegalia (aumento do baço), febre e sepse. A refratariedade plaquetária pode ser devida a ...
O exame mostra hipoplasia linfóide (amígdalas e adenóides, sem esplenomegalia ou linfadenopatia). Existe uma diminuição ...
A percussão nesse espaço é feita para avaliar a possibilidade de esplenomegalia. O nome foi dado em homenagem a Ludwig Traube, ...
... dos pacientes apresentam esplenomegalia(aumento do baço). O diagnóstico laboratorial baseia-se no exame histológico do material ...
Esplenomegalia (aumento do baço) pode estar presente nas leucemias, linfomas e na esferocitose hereditária. Hemólise ...
É um órgão extremamente frágil, sendo muito suscetível à ruptura, em casos de trauma físico ou ao crescimento (esplenomegalia) ... Esplenomegalia Hiperesplenismo Esplenectomia Baço acessório Transplante de baço A artéria celíaca e seus ramos. A artéria ...
Pode também ocorrer esplenomegalia, dor de cabeça intensa, hepatomegalia, hipoglicemia ou hemoglobinúria com insuficiência ...
A esplenomegalia congestiva pode ser caracterizada por anemia, leucopenia, e plaquetopenia, isoladas ou associadas ( ...
A esplenomegalia maciça comumente mascara a eritrocitose da PV e relatos de trombose intra-abdominais na MFI representam, mais ... O ruxolitinib é um inibidor de JAK2 e é a principal indicação para o tratamento de mielofibrose que apresentam esplenomegalia ... A hepatomegalia branda pode acompanhar a esplenomegalia, mas é incomum na ausência de aumento esplênico. Tanto os níveis ... com presença de esplenomegalia. Ao chegar nessa fase, as células-tronco começam a sofrer novas mutações e ficam "esgotadas". ...
... e esplenomegalia com sequestração esplenica dos granulócitos. Por exemplo, se os leucócitos totais de um hemograma for 30.000, ...
Sintomas oculares, esplenomegalia, hepatomegalia, linfadenopatia e pleurite raramente foram observadas entre os pacientes com ...
Causas de hepatomegalia e/ou esplenomegalia em doentes internados no Hospital Universitário Américo Boavida, Luanda, Angola. ...
A síndrome de Felty é um transtorno caracterizado pela combinação de artrite reumatóide, esplenomegalia e neutropenia. Essa ...
Manuel, Cândida Maria Neto Baía.. Causas de hepatomegalia e/ou esplenomegalia em doentes internados no Hospital Universitário ...
... esplenomegalia). Depois de algumas semanas, se não tratada corretamente, pode causar problemas: Articulares: Artrite (30-35%) ...
A esplenomegalia, também denominada megalosplenia, consiste no aumento do volume do baço, que normalmente pesa 150 g e tem até ... A esplenomegalia pode ser causada por diversos motivos: Hipertrofia do baço por estímulo a resposta imune devido à infecção, ... A esplenomegalia pode reduzir o número de eritrócitos, de leucócitos e de plaquetas circulantes (levando, respectivamente, a ... A esplenomegalia normalmente é diagnosticada no exame físico, através de palpação ou percussão, ou através de ultrassonografia ...
Esplenomegalia - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão para ... Esplenomegalia quase sempre é secundária a outros distúrbios. Há inúmeras causas de esplenomegalia, assim como há muitas ... ver tabela Causas comuns de esplenomegalia Causas comuns de esplenomegalia ). Em climas temperados, as causas mais comuns são ... Avaliação da esplenomegalia História A maioria dos sintomas aparentes resultam de doença subjacente. No entanto, a ...
... e esplenomegalia40 (aumento no tamanho do baço41) durante visita médica de rotina. Videx EC deve ser descontinuado em pacientes ...
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A hipertensão portal provoca ou contribui para ascite, sangramento no trato digestivo e baço aumentado (esplenomegalia), ... um quadro chamado esplenomegalia). O baço aumentado prende e destrói mais glóbulos brancos e plaquetas do que normalmente ...
A esplenomegalia e hepatomegalia ocorrem em até 70% dos pacientes. A esplenomegalia pode ser maciça e, ao menos parcialmente, ... Diminuição da esplenomegalia e melhora do peso, da condição do desempenho e da qualidade de vida ... A fase de consumo é semelhante à mielofibrose e caracteriza-se por piora da anemia, leucoeritroblastose, esplenomegalia, uma ... Contudo, os inibidores de JAK2 mostraram-se efetivos no controle das manifestações da doença, como esplenomegalia, perda de ...
... esplenomegalia86, distúrbios patológicos de função hepática27, anemia87, redução na contagem de plaquetas90, redução na ... esplenomegalia86), infiltração lipídica dos órgãos, parâmetros da função hepática27 patológica, anemia87, redução da contagem ...
O exame físico das 5 pessoas foi normal, não se observando adenopatias, esplenomegalia ou hepatoesplenomegalia. ...
... esplenomegalia), com uma coloração escura. ...
Esplenomegalia (baço aumentado de volume).. Como estudar medicina com o ChatGPT através de uma discussão de caso. Com base nos ... A icterícia, a dor abdominal no quadrante superior direito, a hepatomegalia e a esplenomegalia são achados consistentes com uma ...
Esplenomegalia Congênita Idiopática Fibrose Portal não Cirrótica Hipertensão Portal Idiopática Síndrome de Banti ... esplenomegalia congestiva idiopática fibrosis portal no cirrótica hipertensión portal idiopática síndrome de Banti ... Esplenomegalia Congênita Idiopática. Fibrose Portal não Cirrótica. Hipertensão Portal Idiopática. Síndrome de Banti. ...
esplenomegalia congestiva. - hepatomegalia congestiva ("fígado em noz moscada"). *Quando a ICC esquerda também está presente, a ...
2 horas: nesta localização, deve-se pensar em doenças do baço: esplenomegalia (por leucemia ou linfoma), abscesso ou infarto ...
Dentre os sintomas clínicos apresentados, destacaram-se a hepatomegalia (60%; n=15); icterícia (48%; n=12); esplenomegalia (40 ...
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a) Pré-hepática: Trombose da veia esplênica; Trombose da veia porta; Esplenomegalia maciça (síndrome de Banti); Cavernomatose ...
Esplenomegalia (aumento do baço). *Perturbações da coagulação e nervosas.. *Sangramento intenso Nazal e pela Boca ...
O Plano De Cuidados De Saúde Que O Seu Médico Normalmente Recomendaria Para Baço Dilatado - Esplenomegalia Resumo Condição em ...
Esplenomegalia (aumento do tamanho do baço). *Hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado) ...
Aumento do baço(Esplenomegalia) geralmente acompanha cirrose.  Pode ocorrer varizes no esôfago( tubo do aparelho ...
Bruit é o som anómalo feito pelo sangue quando passa por uma obstrução arterial, sendo detectável através da auscultação com estetoscópio. ...
A apresentação clínica geralmente é caracterizada por linfadenopatias palpáveis e/ou esplenomegalia, anemia, trombocitopenia, ...
Achados ecográficos de cirrose (por exemplo: fígado irregular, esplenomegalia, ascite);. - Ferritina acima de 1,5 vezes o ...
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Espanha Base de dados: IBECS Assunto principal: Esplenomegalia ... Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Espanha Base de dados: IBECS Assunto principal: Esplenomegalia ... Humanos; Masculino; Criança; Ataxia Cerebelar/diagnóstico por imagem; Hipotonia Muscular; Esplenomegalia; Sonolência; ...
A esplenomegalia é um efeito direto do tratamento com Filgrastim (substância ativa). Trinta e um por cento (31%) dos pacientes ... Outras reações adversas observadas incluíram esplenomegalia, que pode ser progressiva em uma minoria dos casos, e ... de esplenomegalia e casos muito raros de ruptura esplênica. Alguns casos de ruptura esplênica foram fatais. Desta forma, as ... de esplenomegalia e casos muito raros de ruptura esplênica. ... em estudos revelaram esplenomegalia palpável. No início da ...
Hepatomegalia, esplenomegalia e linfadenopatia podem ocorrer, mas são achados menos comuns.. Nenhum dos sinais clínicos da fase ...
Esplenomegalia Leucemia linfoide aguda Leucemia linfoide crônica Leucemia mieloide aguda Leucemia mieloide crônica ...
  • A esplenomegalia, também denominada megalosplenia, consiste no aumento do volume do baço, que normalmente pesa 150 g e tem até 13 cm de comprimento em seu maior eixo. (wikipedia.org)
  • A esplenomegalia é o aumento do baço. (msdmanuals.com)
  • Aumento do baço(Esplenomegalia) geralmente acompanha cirrose. (eloizaquintela.com.br)
  • Uma delas é a esplenomegalia, que é o aumento do seu tamanho. (meuguru.net)
  • A esplenomegalia (aumento do baço) também é outro sintoma. (amomaltes.com)
  • Geralmente, os portadores da doença apresentam linfadenopatia (aumento de gânglios linfáticos) generalizada, esplenomegalia (crescimento do baço) e infiltração intestinal, entre outras características. (bvs.br)
  • Quando grave, a doença pode causar icterícia ou desconforto e sensação de inchaço abdominal devido à esplenomegalia (aumento do tamanho do baço). (momentosaude.com.br)
  • Quem examina os cães de rua para identificar quando são hospedeiros da Leishmania, um protozoário que causa lesões dolorosas e de difícil cicatrização na pele ou ainda, na forma viceral, febre e aumento do baço (esplenomegalia) e do fígado (hepatomegalia)? (ufv.br)
  • Ao contrário da esplenomegalia em felinos, que pode ser observada pelo aumento longitudinal do órgão, esta afecção em cães é comumente constatada pelo aumento transversal do mesmo. (ultrassomveterinario.com)
  • Hepatomegalia, esplenomegalia e linfadenopatia podem ocorrer, mas são achados menos comuns. (bvs.br)
  • inicia-se de 4-6 semanas pós infecção com desenvolvimento de febre, leucopenia, esplenomegalia e hepatomegalia. (gatilhauser.com.br)
  • A esplenomegalia normalmente é diagnosticada no exame físico, através de palpação ou percussão, ou através de ultrassonografia (ecografia). (wikipedia.org)
  • Se a confirmação de esplenomegalia for necessária porque o exame é equívoco, a ultrassonografia é a opção de teste em razão de sua precisão e baixo custo. (msdmanuals.com)
  • No exame físico apresenta palidez, esplenomegalia volumosa e manifestações hemorrágicas. (sanarmed.com)
  • Ao exame físico encontrou-se esplenomegalia e Freqüência Cardíaca de 130 bpm. (hemoped.com)
  • O baço só se encontra palpável em casos de esplenomegalia, onde apresenta cerca de 5/3 do seu volume original. (especiasmixtli.com)
  • Muitas são as causas da esplenomegalia, sendo importante destacar as hemoparasitoses, as parasitoses intestinais e epiteliais severas e as doenças endócrinas como hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes mellitus. (ultrassomveterinario.com)
  • A doença se apresenta a partir de uma leucocitose e também frequente trombocitose no sangue periférico, assim como anemia e basofilia, sendo a esplenomegalia um achado clínico comum. (edu.br)
  • O hiperesplenismo secundário à esplenomegalia pode causar palidez, mas o sintoma mais evidente dessa condição seria a formação de petéquias e hematomas pela plaquetopenia. (wikipedia.org)
  • discreto abatimento, palidez cutânea (+/4+), aparelhos cardiovascular e respiratório normais, ausência de adenomegalias e hepato-esplenomegalia. (indagacao.com.br)
  • Hiperesplenismo Consiste em citopenia causada por esplenomegalia. (msdmanuals.com)
  • Na necropsia pode observar-se edemas gelatinosos no ponto de inoculação, congestão generalizada do peritônio e dos órgãos da cavidade abdominal, baço aumentado (esplenomegalia), com uma coloração escura. (infoescola.com)
  • É um processo secundário que pode surgir em consequência da esplenomegalia de qualquer causa (ver tabela Causas. (msdmanuals.com)
  • A esplenomegalia pode reduzir o número de eritrócitos, de leucócitos e de plaquetas circulantes (levando, respectivamente, a anemia, leucopenia e plaquetopenia, condição denominada hiperesplenismo). (wikipedia.org)
  • Nódulos solitários, que não crescem, nem causam edema no órgão (esplenomegalia), possivelmente serão benignos, e poderão mesmo involuir e desaparecer. (vet.br)
  • A esplenomegalia é observada mais comumente em pacientes com doença subaguda de longa duração. (medscape.com)
  • Em casos mais graves, a esplenomegalia pode levar à sua ruptura. (meuguru.net)
  • esplenomegalia (aumento do tamanho do baço). (pulsoseguros.com.br)
  • Em alguns casos, pode haver esplenomegalia 30 (aumento do tamanho do baço 31 ), uma vez que a função do baço 31 de destruir eritrócitos 2 é forçada para além do normal. (med.br)
  • Ao contrário da esplenomegalia em felinos, que pode ser observada pelo aumento longitudinal do órgão, esta afecção em cães é comumente constatada pelo aumento transversal do mesmo. (ultrassomveterinario.com)
  • As doenças mais frequentes relacionadas a estes distúrbios são: anemia já na infância, atraso de crescimento, esplenomegalia e infecção de repetição. (cmllab.com.br)
  • Geralmente, os portadores da doença apresentam linfadenopatia (aumento de gânglios linfáticos) generalizada, esplenomegalia (crescimento do baço) e infiltração intestinal, entre outras características. (bvs.br)
  • A esplenomegalia, também denominada megalosplenia, consiste no aumento do volume do baço, que normalmente pesa 150 g e tem até 13 cm de comprimento em seu maior eixo. (wikipedia.org)