Álcool di-hidroxilado incolor, inodoro e viscoso. Possui um sabor adocicado, porém é venenoso se ingerido. Etilenoglicol é o glicol mais importante disponível comercialmente e é produzido em larga escala nos Estados Unidos. É utilizado como líquido refrigerante, em fluidos hidráulicos e na manufatura de dinamites de baixo congelamento e resinas.
Etileno com dois grupamento hidróxi (-OH) localizados em carbonos adjacentes. São líquidos viscosos e incolores. Alguns são utilizados como anestésicos ou hipnóticos. Entretanto, esta classe de substâncias são mais conhecidas por seu uso como líquido refrigerante ou como anticongelamento.
Derivados do etileno, um gás orgânico simples de origem biológica com muitos usos industriais e biológicos.
Polímeros de ÓXIDO DE ETILENO e água e seus éteres. Variam em consistência de líquido a sólido, dependendo do peso molecular, indicado por um número após o nome. São utilizados como SURFACTANTES, agentes dispersores, solventes, unguentos, bases para supositórios, veículos e excipientes de comprimidos. Alguns grupos específicos são: NONOXINOL, OCTOXINOL e POLOXÂMERO.
Grupo genérico de álcoois di-hídricos com os grupos hidroxi (-OH) localizados em diferentes átomos de carbono. Apresentam-se como líquidos viscosos com altos pontos de fusão devido aos seus pesos moleculares.
Gás incolor e inflamável a temperatura e pressão ambiente. O óxido de etileno é um bactericida, fungicida e um desinfetante esporicida. É eficaz contra muitos microrganismos, incluindo os vírus. É uma substância utilizada para fumigação de alimentos e tecidos, além de esterilizante gasoso de drogas instáveis a altas temperaturas e de materiais cirúrgicos.
Solvente orgânico viscoso, claro, incolor e diluente usado em preparações farmacêuticas.
Macromoléculas hidrofílicas rígidas, com malha tridimensional contendo ligações intercruzadas, inchada (swollen) com 20-95 por cento de água. Usados em pinturas, tintas para impressão, alimentos, fármacos e cosméticos.
Substâncias que fornecem proteção contra os efeitos prejudiciais de temperaturas geladas.
Derivados de ÁCIDO ACÉTICO que contêm um grupo hidroxila ligado ao carbono do grupo metil.
Classe de aminoácidos caracterizados por uma estrutura em anel fechado.
Formas nas quais substâncias são incorporadas para melhorar a liberação e a eficácia dos fármacos. Os portadores de fármacos são utilizados em sistemas de entrega de medicamentos, como as tecnologias de liberação controlada para prolongar a ação dos fármacos in vivo, queda do seu metabolismo e redução de sua toxicidade. Os portadores também são usados em planos para aumentar a eficácia de entrega dos fármacos aos locais-alvo de ações farmacológicas. Os lipossomos, microesferas de albumina, polímeros sintéticos solúveis, complexos de DNA, conjugados de proteína-fármaco e portadores de eritrócitos, entre outros, têm sido empregados como carregadores biodegradáveis de fármacos.
Compostos formados pela combinação de unidades menores, geralmente repetitivas, unidas por ligações covalentes. Estes compostos frequentemente formam grandes macromoléculas (p.ex., BIOPOLÍMEROS, PLÁSTICOS).
Qualquer um dos hormônios produzidos naturalmente em plantas e que atuam no controle de crescimento e outras funções. Existem três classes primárias: auxinas, citocininas e giberelinas.
Partículas que consistem em agregados de moléculas mantidas frouxamente juntas por ligações secundárias. Geralmente, a superfície das micelas é constituída por compostos anfipáticos que são orientados de tal forma que a energia de interação entre a micela e o meio ambiente é minimizada. Os líquidos com grande número de micelas em suspensão são chamados de EMULSÕES.
Rede de macromoléculas hidrofílicas inter-relacionadas utilizadas em aplicações biomédicas.
Materiais sintéticos ou naturais (exceto as drogas), usados para substituir ou reparar qualquer tecido ou função do corpo.
Derivados do propilenoglicol (1,2-propanodiol). São utilizados como umectantes e solventes em preparações farmacológicas.
Polímeros de ácidos e álcoois orgânicos, [unidos por] ligações éster -- geralmente tereftalato de polietileno; pode ser transformado em plástico rígido, em filmes ou fitas, ou [ainda] em fibras que podem ser entrelaçadas formando tecidos, malhas ou veludos.
Características ou atributos dos limites externos dos objetos, incluindo moléculas.
Preservação de células, tecidos, órgãos ou embriões por congelamento. Em preparações histológicas, a criopreservação ou criofixação é utilizada para manter a forma, estrutura e composição química existente, de todos os elementos constituintes das amostras.
Relativo ao tamanho de sólidos.
Sistema de liberação de medicamentos para atingir locais de ação farmacológica. Entre as tecnologias empregadas estão a preparação do medicamento, via de administração, local-alvo, metabolismo e toxicidade.
Antídoto: Agente que age contra ou neutralizam a ação de um VENENO. Homeódoto: Remédio homeopático utilizado para compensar as consequências sintomáticas do (ou a reação excessiva causada pelo) primeiro remédio.
Substância eficiente para fumigação do solo, inseticida e nematocida. Em humanos, causa queimaduras graves na pele e irritação nos olhos e trato respiratório. A inalação prolongada pode causar necrose hepática. É utilizado também em gasolina. Membros deste grupo tem causado câncer hepático e pulmonar em roedores. De acordo com o Quarto Relatório Anual em Carcinógenos (NTP 85-002, 1985), o 1,2-dibromoetano pode seguramente ser considerado antecipadamente como um carcinógeno.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nas plantas.
Afecção ou estado físico produzido por ingestão, injeção, inalação ou exposição a um agente nocivo.
Líquidos [usados para] dissolver outras substâncias (solutos), estas geralmente sólidas, sem que haja mudança em sua composição química [do soluto], como açúcar [soluto] [dissolvido] em água [solvente], [ou iodo (soluto) dissolvido em álcool (solvente)].
Hidrocarbonetos de 4 carbonos arranjados em uma cadeia alifática linear substituídos em dois grupos hidroxila. Os grupos hidroxila não podem estar no mesmo átomo de carbono.
Líquido transparente, inodoro e insípido que é essencial para a maioria dos animais e vegetais, além de ser um excelente solvente para muitas substâncias. A fórmula química é óxido de hidrogênio (H2O). (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Teste de materiais e dispositivos, especialmente os usados para PRÓTESES E IMPLANTES; SUTURAS; ADESIVOS TECIDUAIS, etc., para dureza, força, durabilidade, segurança, eficácia e biocompatibilidade.
Ácido acrílico ou acrilatos que são substituídos na posição C-2 por um grupo metil.
Adesão de gases, líquidos ou substâncias dissolvidas em superfícies. Inclui fenômenos adsortivos de bactérias e vírus a superfícies. A ABSORÇÃO da substância pode se seguir, mas não necessariamente.
Hidrocarbonetos saturados, clorados e tóxicos. Incluem tanto o isômero 1,1- como o 1,2-dicloro. O último é consideravelmente mais tóxico. Possui um gosto adocicado, odor etéreo e foi utilizado como substância para a fumigação e como intoxicante entre os descongestionantes. Possui muitos usos industriais e domésticos.
Ciclopropanos são compostos orgânicos insaturados com um anel formado por apenas três átomos de carbono e ligações duplas entre eles, geralmente usados como refrigerantes e anestésicos, mas também estudados em química orgânica por sua reatividade extrema.
Partículas com tamanho nanométrico, apresentando nanoescala em três dimensões. Entre elas estão materiais nanocristalinos, NANOCÁPSULAS, NANOPARTÍCULAS METÁLICAS, DENDRÍMEROS e PONTOS QUÂNTICOS. O uso de nanopartículas inclui SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE MEDICAMENTOS e marcação e processamento de imagens de câncer.
"Acrilatos referem-se aos ésteres do ácido acrílico, que são frequentemente utilizados na fabricação de plásticos, fibras sintéticas e produtos cosméticos, porém podem causar irritação dérmica e sensibilização em indivíduos sensíveis."
Líquido orgânico altamente polar, que é amplamente utilizado como solvente químico. Devido à sua capacidade em penetrar em membranas biológicas, é utilizado como veículo na aplicação tópica de fármacos. Também é utilizado para proteger tecidos durante a CRIOPRESERVAÇÃO. O dimetil sulfóxido mostra uma gama de atividade farmacológica, inclusive a analgesia e a ação anti-inflamatória.
Forte ácido dicarboxílico encontrado em muitas plantas e vegetais. É produzido no corpo pelo metabolismo do ácido glioxílico ou ácido ascórbico. Não é metabolizado, mas sim excretado na urina. É utilizado como reagente analítico e um redutor geral.
Poliéster usado para suturas absorvíveis e malhas cirúrgicas, especialmente nas cirurgias oftálmicas. O polímero 2-hidroxi-ácido propanoico com ácido hidroxiacético polimerizado forma o polímero 3,6-dimetil-1,4-dioxano-diona com o copolímero 1,4-dioxano-2,5-diona de peso molecular de aproximadamente 80.000 daltons (80 kDa).
Classe de enzimas que catalisam a quebra de C-C, C-O e C-N e outras ligações por outros meios além da hidrólise ou oxidação. EC 4.
Álcool de açúcar tri-hidroxilado, intermediário no metabolismo dos carboidratos e lipídeos. É utilizado como solvente, emoliente, agente farmacêutico e agente adoçante.
Vesículas artificiais, simples ou multilamelares (preparadas a partir de lecitina ou outros lipídeos), usadas para liberar uma variedade de moléculas ou complexos moleculares biológicos em células, por exemplo, liberação de drogas e transferência de genes. Usados também para estudar membranas e proteínas de membranas.
Materiais fabricados por técnicas BIOMIMÉTICAS, isto é, baseados nos processos naturais encontrados nos sistemas biológicos.
Derivados do ácido fosfatídico, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a uma molécula de etanolamina por uma ligação éster. A hidrólise completa dá origem a 1 mol de glicerol, ácido fosfórico e etanolamina e, 2 moles de ácidos graxos.
O sal de cálcio do ácido oxálico, encontrado na urina como cristais e em alguns cálculos renais.
Gênero de plantas (família BRASSICACEAE) contendo PROTEÍNAS DE ARABIDOPSIS e PROTEÍNAS DE DOMÍNIO MADS. A espécie 'A. thaliana' é utilizada em experimentos em genética vegetal clássica, bem como em estudos de genética molecular em fisiologia, bioquímica e desenvolvimento de plantas.
Proteínas encontradas em plantas (flores, ervas, arbustos, árvores, etc.). O conceito não inclui proteínas encontradas em vegetais para os quais PROTEÍNAS DE VERDURAS estão disponíveis.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Propriedades e processos dos materiais que afetam seus comportamentos sob força.
Compostos complexos nos quais uma molécula em forma de haltere é cercada por um macrociclo. O nome deriva dos termos rota (roda) e axis (eixo). A notação com um prefixo é utilizada para indicar os vários componentes interligados. Têm uso potencial em NANOTECNOLOGIA. Os rotaxanos são obtidos a partir de CICLODEXTRINAS e ÉTERES CÍCLICOS.
Materiais biocompatíveis geralmente usados nos implantes dentais ou ósseos que aumentam a fixação biológica; isto aumenta a força de ligação entre o material de revestimento e o osso, e minimiza os possíveis efeitos biológicos que possam resultar do implante em si.
Derivados do ÁCIDO OXÁLICO. Sob este descritor está incluída uma ampla variedade de formas de ácidos, sais, ésteres e amidas que são derivadas da estrutura do ácido etanodioico.
Materiais que têm componentes estruturados com pelo menos uma dimensão na faixa de 1 a 100 nanômetros. Entre eles estão NANOCOMPOSTOS, NANOPARTÍCULAS, NANOTUBOS, e NANOFIOS.
Formação de pedras em qualquer parte do TRATO URINÁRIO, geralmente no RIM, BEXIGA URINÁRIA ou URETER.
Éteres são compostos orgânicos com um átomo de oxigênio conectado a dois grupos alquila ou arila, historicamente usados como anestésicos, mas agora mais conhecidos por sua variedade de outros usos, tais como solventes e intermediários na síntese de outros compostos.
Quelante relativamente mais específico para o cálcio e menos tóxico que o ÁCIDO EDÉTICO.
Metodologia de química orgânica que mimetiza a natureza modular de vários processos biossintéticos. Usa várias reações confiáveis e seletivas projetadas para desencadear a reunião de unidades modulares pequenas em alto rendimento e sem subprodutos agressivos. Em combinação com TÉCNICAS COMBINATÓRIA QUÍMICAS, é usada para a síntese de novos compostos e bibliotecas combinatórias.
Etil éteres, também conhecidos como éter dietílico, são compostos orgânicos com a fórmula química (C2H5)2O, formados pela união de dois grupos etil por oxigênio, usados historicamente como anestésicos e solventes.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Substâncias que amaciam, separam, e causam a descamação do epitélio corneificado ou da camada córnea da pele. São usados para expor os micélios de fungos infectantes ou para tratar calos, verrugas, e algumas outras doenças de pele.
Geração de tecido in vitro para aplicações clínicas, como substituição de tecidos feridos ou órgãos lesados. O uso de TECIDO DE SUSTENTAÇÃO permite gerar tecidos e estruturas de tecidos complexos e de multicamadas.
Processos patológicos do TESTÍCULO.
Habilidade de uma substância ser dissolvida, isto é, de formar uma solução com outra substância. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Elemento metálico amarelo, cujo símbolo atômico é Au (número atômico 79 e massa atômica 197). É utilizado em joias, para banhar outros metais, como moeda e em restaurações dentárias. Em muitas de suas aplicações clínicas, por exemplo como ANTIRREUMÁTICOS, encontra-se na forma de sais.
Espécie de plantas (família SOLANACEAE) nativas da América do Sul, amplamente cultivadas por seu fruto, geralmente vermelho, carnudo e comestível. Também são usadas como medicamento homeopático.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Enzima que catalisa a oxidação de glicolaldeído para glicolato, usando NAD e NADP como COENZIMAS.
Plantas muito jovens após GERMINAÇÃO das SEMENTES.
Integridade química e física de um produto farmacêutico.
Objetos nanométricos, ocos e esféricos que podem ser utilizados para encapsular pequenas quantidades de drogas, enzimas ou outros catalizadores (Tradução livre do original: Glossary of Biotechnology and Nanobiotechnology, 4th ed).
Em medicina, uma 'impressão' geralmente se refere a uma suposição clínica preliminar ou provisória sobre um diagnóstico, baseada nos sinais, sintomas e outras informações disponíveis sobre o paciente, que pode ser posteriormente confirmada ou modificada à medida que se obtém mais informação.
Compostos poliméricos, altamente ramificados, como árvores. Crescem tridimensionalmente pela adição de cascas de moléculas ramificadas a um núcleo central. A forma geral globular e a presença de cavidades dão um potencial como transportadores de drogas e AGENTES DE CONTRASTES.
Ácidos graxos poli-insaturados ciclopentil de dezoito carbonos derivados de ÁCIDO ALFA-LINOLÊNICO por uma via oxidativa análoga à dos EICOSANOIDES em animais. A biossíntese é inibida por SALICILATOS. Um membro chave, ácido jasmônico de PLANTAS, desempenha um papel semelhante ao do ÁCIDO ARAQUIDÔNICO em animais.
Proteínas que se originam de espécies de plantas do gênero ARABIDOPSIS. A espécie de Arabidopsis mais intensamente estudada é a Arabidopsis thaliana, comumente utilizada como modelo experimental.
Reação química em que componentes monoméricos são combinados para formar POLÍMEROS (ex.: POLIMETIL METACRILATO).
Derivados do ÁCIDO ACÉTICO. Sob este descritor estão incluídos uma grande variedade de formas ácidas, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura carboximetano.
Líquido incolor e inflamável utilizado na fabricação do FORMALDEÍDO e do ÁCIDO ACÉTICO, na síntese química, como anticongelante e como solvente. A ingestão de metanol é tóxica e pode causar cegueira.
Fracionamento de uma amostra vaporizada como uma consequência da partição entre uma fase móvel gasosa e uma fase estacionária presa em uma coluna. São de dois tipos, cromatografia gas-sólido, em que a fase estacionária é um sólido e gás-líquido, em que a fase estacionária é um líquido não volátil apoiado em uma matriz sólida inerte.
Polímero biocompatível utilizado como material para sutura cirúrgica.
Proteínas que estão quimicamente ligadas a um apoio material, que as fixa em uma localização. A imobilização de proteínas permite que elas sejam usadas em reações químicas sem serem diluídas em solvente.
Grupo de hidrocarbonetos alicíclicos com a fórmula geral R-C5H9.
Pequenas partículas esféricas de tamanho uniforme e dimensões micrométricas, frequentemente marcadas com radioisótopos ou vários reagentes que atuam como etiquetas ou marcadores.
Região do caule abaixo dos pedúnculos das folhas de sementes (cotilédones), diretamente acima da jovem raiz da planta embrionária. Cresce rapidamente em mudas apresentando germinação epígea, e levanta os cotilédones acima da superfície do solo. Nesta região (a zona de transição), o arranjo de feixes vasculares da raiz muda para o arranjo do caule.
Derivados do ácido acético e do composto heterocíclico indol.
Reagentes com dois grupos reativos, geralmente em extremidades opostas da molécula, que são capazes de reagir e assim formar pontes entre as cadeias laterais de aminoácidos nas proteínas; os sítios naturalmente reativos nas proteínas podem assim ser identificados; podem ser usados também com outras macromoléculas, como as glicoproteínas, ácidos nucleicos ou outros.
Desenvolvimento e emprego de técnicas para estudar fenômenos físicos e estruturas construídas em escala nanométrica ou menor.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Substâncias que modificam a tensão superficial da água. Costumam ser substâncias que apresentam um grupo lipofílico e outro hidrofílico na [mesma] molécula; incluem sabões, detergentes, emulsificantes, dispersantes e umectantes, e vários grupos de antissépticos.
Porções geralmente subterrâneas de uma planta, que servem como suporte e estocagem de alimento, e pelas quais a água e nutrientes minerais penetram na planta.
Transformação de um líquido em um sólido vítreo transparente, isto é, sem a formação de cristais durante o processo de resfriamento.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Família das saxifragas (ordem ROSALES, sub-classe Rosidae, classe Magnoliopsida) cujas folhas são alternadas e, às vezes, profundamente lobadas ou formam rosetas. As flores possuem partes masculinas e femininas (isto é, são monoicas) e 4 ou 5 sépalas e pétalas, geralmente em conjuntos ramificados. O fruto é uma cápsula com várias sementes.
O ovário desenvolvido de uma planta, podendo ser carnudo ou seco, portando a(s) semente(s).
O nome genérico para o grupo de hidrocarbonetos alifáticos Cn-H2n+2. São denominados pelo sufixo -ano.
Subclasse das IMIDAS com a estrutura geral de pirrolidinediona. São preparados pela destilação do succinato de amônia. São compostos adocicados utilizados como intermediários químicos e para estimular o crescimento de plantas.
Anormalidades congênitas causadas por substâncias medicinais ou drogas de abuso dadas ou tomadas pela mãe, ou às quais ela tenha sido inadvertidamente exposta durante a manufatura de tais substâncias. O conceito exclui anormalidades resultantes da exposição a substâncias químicas não medicinais no ambiente.
Grupo de polímeros de glucose produzido por determinadas bactérias. Têm uso terapêutico como expansores de volume plasmático e anticoagulantes. São comumente utilizados em experimentação biológica e na indústria para uma grande variedade de propostas.
Grupo de compostos que possuem a fórmula geral CH2=C(CN)-COOR; polimeriza-se em contato com a umidade; utilizado em adesivos teciduais; muitos homólogos possuem propriedades hemostáticas e antibacterianas.
Polímero intensamente catiônico que se liga a algumas proteínas; utilizado como marcador em imunologia, para precipitar e purificar enzimas e lipídeos. Sinônimo: polímero arizidina; Epamina; Epomina; Polímero etilenimina; Montrek; PEI; Polimin(a).
Química que estuda a composição e preparação de agentes usados em AÇÕES FARMACOLÓGICAS ou uso diagnóstico.
Situação em que se tem poros ou espaços abertos. Refere-se frequentemente a ossos, implantes ósseos, ou cimentos ósseos, mas pode se referir ao estado poroso de qualquer substância sólida.
Misturas homogêneas formadas ao se misturar uma substância (soluto) sólida, líquida ou gasosa em um líquido (solvente), do qual as substâncias dissolvidas podem ser recuperadas através de processos físicos.
Fonte de albumina empregada comumente em estudos biológicos in vitro. (Stedman, 25a ed)
PLANTAS (ou seus descendentes) cujo GENOMA foi alterado por ENGENHARIA GENÉTICA.
Fenômeno físico que descreve a estrutura e as propriedades de átomos e moléculas, e seus processos de reação e interação.
Células microbianas, vegetais ou animais que são imobilizadas pela fixação a estruturas sólidas, usualmente uma matriz colunar. Um uso comum de células imobilizadas está na biotecnologia para a conversão de um substrato em um produto específico.
Técnica espectroscópica na qual uma faixa de comprimentos de onda é apresentada simultaneamente com um interferômetro e o espectro é matematicamente derivado do padrão que é então obtido.
Estruturas de apoio para crescimento celular compostas de MATERIAIS BIOCOMPATÍVEIS. São matrizes de suporte sólido especialmente projetadas para fixação celular em ENGENHARIA TISSULAR e REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA.
Compostos alquilos que contêm o grupo hidróxido. Eles são classificados de acordo com o átomo de carbono: álcoois primários, R-CH2OH; álcoois secundários, R2-CHOH e álcoois terciários, R3-COH. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th Ed)
Utilizado como solvente na fabricação de inseticidas e no tratamento de batatas-doce antes do plantio. Pode causar náusea, vômito, dores na cabeça e peito e estupor. Irrita as mucosas e causa degeneração renal e hepática.
Formação de substâncias cristalinas a partir de soluções ou fusões. (tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Estudo dos processos e FENÔMENOS QUÍMICOS em termos dos processos e FENÔMENOS FÍSICOS subjacentes.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Unidades hereditárias funcionais de PLANTAS.
Interação termodinâmica entre uma substância e a ÁGUA.
Peptídeo homopolímero de lisina.
Líquidos que são transformados em sólidos pela remoção do calor.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Partículas esféricas com dimensões nanométricas.
A destruição de todas as formas de vida, principalmente microrganismos, por calor, produto químico ou outros meios.
Gênero de plantas (família ROSACEAE, ordem Rosales) que não deve ser confundido com o gênero RHODIOLA, às vezes denominado Erva-Pinheira-de-Rosa.
Fração refinada de petróleo usada como combustível e também como solvente.
Método espectroscópico de medição do momento magnético de partículas elementares, como núcleos atômicos, prótons ou elétrons. É empregada em aplicações clínicas, como Tomografia por RMN (IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA).
Fenômeno em que a superfície de um líquido que entra em contato com um sólido encontra-se elevada ou afundada, devido à atração relativa das moléculas do líquido entre si e entre elas e o sólido. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Termoplásticos sintéticos que são elásticos, flexíveis, inertes e resistentes aos compostos químicos e corrente elétrica. São frequentemente utilizados como materiais biocompatíveis para próteses e implantes.
Excreção de uma quantidade excessiva de OXALATOS na urina.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Proteínas de superfície celular que ligam moléculas externas de sinalização à célula com alta afinidade e convertem este evento extracelular em um ou mais sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula alvo.
Pedras no RIM, geralmente formadas na área coletora de urina (PELVE RENAL). Seus tamanhos variam e a maioria contém OXALATO DE CÁLCIO.
Sal prateado com poderosa atividade germicida. Tem sido utilizado topicamente para prevenir a OFTALMIA NEONATAL.
Tendência dos líquidos (p.ex., água) de se deslocar do lado menos concentrado [em soluto] para o lado mais concentrado [em soluto] de uma membrana semipermeável.
[Conjunto de] propriedades (quality) das membranas celulares que permite a passagem de solventes e de solutos para dentro e para fora das células.
Intermediário normal na fermentação (oxidação, metabolismo) do açúcar. Na forma pura, um líquido xaroposo, inodoro e incolor, obtido pela ação do bacilo do ácido láctico sobre o leite ou açúcar lácteo; na forma concentrada, um cáustico usado internamente para evitar a fermentação gastrintestinal. Uma cultura do bacilo, ou do leite que o contém, em geral é administrada no lugar do ácido. (Stedman, 25a ed)
Hidrocarbonetos insaturados do tipo Cn-H2n, denominados pelo sufixo -eno.
Produto formado da pele, tecido conjuntivo branco, ou COLÁGENO dos ossos. É utilizado como alimento proteico adjuvante, substituto do plasma, agente hemostático, agente para suspensão nas fórmulas de manipulação e na fabricação de cápsulas e supositórios.
Substâncias ou materiais usados no curso da manutenção da casa ou rotina pessoal.
Processo pelo qual material indesejado de origem microbiana, vegetal ou animal, ou organismos inteiros se acumulam sobre superfícies feitas pelo homem.
Pirólise de compostos orgânicos à temperatura de uma chama de ar de hidrogênio para produção de intermediários iônicos que podem ser coletados e a corrente iônica resultante ser medida por cromatografia gasosa.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Nanopartículas produzidas de metais cuja utilização estão os biossensores, ópticos e catalizadores. Nas aplicações biomédicas, as partículas geralmente são envolvidas em metais nobres, especialmente ouro e prata.
Família de plantas da ordem Lamiales caracterizadas por folhas simples em pares opostos, cistólitos (grandes células contendo cristais de carbonato de cálcio) e flores bissexuais bilateralmente simétricas que geralmente são agrupadas entre si. O nome vulgar para Ruellia de petúnia selvagem é facilmente confundido com PETÚNIA.
Coloides com uma fase sólida contínua e líquido como a fase dispersa. Os géis podem ser instáveis quando a fase sólida se liquefaz devido à temperatura ou outra causa. O coloide resultante é chamado um sol.
Agente que causa a produção de defeitos físicos no embrião em desenvolvimento.
Preparações de uma droga que agem durante um intervalo de tempo por meio de processos ou tecnologia de liberação controlada .
Dissacarídeo não redutor composto por GLUCOSE e FRUTOSE ligados por intermédio dos seus carbonos anoméricos. É obtido comercialmente da Cana-de-Açúcar, beterraba (BETA VULGARIS) e outras plantas. É amplamente utilizado como alimento e adoçante.
Ramo da medicina relacionado com a aplicação da NANOTECNOLOGIA para a prevenção e tratamento de doenças. Envolve a monitoração, reparo, construção e controle de humanos nos sistemas biológicos em nível molecular usando nano-dispositivos e NANOESTRUTURAS construídos. (Tradução livre do original: Freitas Jr., Nanomedicine, vol 1, 1999)
Preparação, dosagem e montagem de uma droga.
Polímeros de silicone que são constituídos de átomos de silício substituídos com grupos metil e ligados por átomos de oxigênio. Compreendem uma série de materiais biocompatíveis utilizados como líquidos, géis e sólidos; como filme para membranas artificiais, géis para implantes e líquidos como veículo de drogas; como agentes antiespumante.
Afecção de acúmulo de ácido ou depleção da reserva alcalina no corpo. Os dois tipos principais são ACIDOSE RESPIRATÓRIA e a acidose metabólica, devido à formação metabólica de ácido.
Distúrbios no EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE do corpo.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Um dos tipos de QUELANTES que sequestra uma variedade de cátions polivalentes como o CÁLCIO. É utilizado na produção farmacêutica e como aditivo alimentar.
Gás que tem sido utilizado como um propelente aerossol e é o material de início para as resinas polivinílicas. Estudos de toxicidade mostraram vários efeitos adversos, particularmente a ocorrência de neoplasias hepáticas.
Estudo da deformação e fluxo de uma substância, usualmente líquidos ou fluidos, e do fluxo plástico de sólidos. O conceito cobre consistência, dilatância, liquefação, resistência ao fluxo, cisalhamento, tixotropia e VISCOSIDADE.
Concentração de partículas osmoticamente ativas em solução, expressa em termos de osmoles de soluto por litro de solução. Osmolalidade é expressa em termos de osmoles de soluto por quilograma de solvente.
Classe de enzimas que catalisa as reações de oxidorredução de aminoácidos.
Derivação da RADIAÇÃO (térmica, eletromagnética ou nuclear) do seu caminho original em consequência de interações ou colisões com átomos, moléculas ou partículas maiores presentes na atmosfera ou em outro meio. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Microscopia em que o objeto é examinado diretamente por uma varredura de feixe de elétrons na amostra ponto-a-ponto. A imagem é construída por detecção de produtos de interação da amostra que são projetados acima do seu plano como elétrons dispersos no plano oposto. Embora a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO também varra ponto-a-ponto a amostra com o feixe de elétrons, a imagem é construída pela detecção de elétrons, ou de seus produtos de interação que são transmitidos através do plano da amostra, formando desta maneira, a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO.
Proteína extracelular de 60 kDa de Streptomyces avidinii com quatro sítios de ligação de alta afinidade para a biotina. Diferentemente da AVIDINA, a estreptavidina tem um ponto isoelétrico aproximadamente neutro e é livre de cadeias laterais de carboidratos.
Ácidos poli-2-metilpropenoico. Utilizado na fabricação de resinas metacriladas e plásticos na forma de "pellets" e grânulos, como absorvente para materiais biológicos e como filtros; também como membranas biológicas e como hidrogênio. Sinônimos: polímero metilacrilato; poli(metilacrilato); polímero éster metílico do ácido acrílico.
Determinação do espectro de absorção ultravioleta por moléculas específicas em gases ou líquidos, por exemplo, Cl2, SO2, NO2, CS2, ozônio, vapor de mercúrio e vários compostos insaturados.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos químicos; compreende o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Estruturas expandidas, geralmente verdes, de plantas vasculares, consistindo caracteristicamente de uma expansão em lâmina ligada a um caule, funcionando como o principal órgão de fotossíntese e transpiração.
Poluentes do ar encontrados na área de trabalho. São geralmente produzidos pela natureza específica da ocupação.
Parte do espectro eletromagnético nas faixas visível, ultravioleta e infravermelha.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Aquaporina 3 é uma aquagliceroporina expressada nos TÚBULOS COLETORES RENAIS e constitutivamente localizada na MEMBRANA basolateral.
Estudo da energia dos elétrons liberada da matéria pelo efeito fotoelétrico, isto é, como um resultado direto da absorção de energia da radiação eletromagnética. Como as energias liberadas pelos elétrons são características de cada elemento específico, usam-se suas medidas como técnica para determinar a composição de superfícies.
Dispersão de raios-x pela matéria, especialmente cristais, que acompanha a variação da intensidade devido a efeitos de interferência. A análise da estrutura cristalográfica das substâncias é feita pela passagem de raios-x através delas e do registro de difração da imagem dos raios (CRISTALOGRAFIA POR RAIOS X).
Forma característica tridimensional de uma molécula.
Proteína específica na albumina do ovo que interage com a BIOTINA tornando-a indisponível aos mamíferos, produzindo desse modo, a deficiência de biotina.
Dimetilformamida (DMF) é um composto orgânico com propriedades solventes, frequentemente usado em síntese química, definido medicamente como um possível agente cancerígeno e irritante para pele, olhos e sistema respiratório.
Substância do crescimento vegetal aceleradora da abscisão isolada a partir do fruto jovem do algodão, folhas de plátano, bétula e outras plantas, além da batata, do limão, do abacate e outras frutas.
Método de separação de duas ou mais substâncias pela distribuição repetida entre duas fases líquidas imiscíveis que se deslocam uma contra a outra, em direções opostas; uma forma de cromatografia líquido-líquido. (Stedman, 25a ed)
Pressão necessária para impedir a passagem de solvente através de uma membrana semipermeável que separa um solvente puro de uma solução de soluto com o solvente, ou que separa diferentes concentrações de uma solução. É proporcional à osmolalidade da solução.
Líquido incolor produzido pela oxidação de hidrocarbonetos alifáticos que são utilizados como solventes e reagentes intermediários.
Enzima que catalisa a hidrólise de nitrofenil fosfatos a nitrofenóis. Em pH ácido, é provavelmente a FOSFATASE ÁCIDA (EC 3.1.3.2). Em pH alcalino, é provavelmente a FOSFATASE ALCALINA (EC 3.1.3.1) . EC 3.1.3.41.
Embrião inicial que é uma massa compacta com cerca de 16 BLASTÔMEROS. Assemelha-se a um cacho de amoras com dois tipos de células, as internas e externas. A mórula é o estágio anterior a BLÁSTULA, em animais não mamíferos ou um BLASTOCISTO em mamíferos.
Peptídeos compostos de dois a doze aminoácidos.
Crescimento direcionado de organismos em resposta à gravidade. Nas plantas a raiz principal é positivamente gravitrópica (cresce para baixo) e o tronco principal é negativamente gravitrópico (cresce para cima), independentemente da posição em que eles são colocados. Acredita-se que o gravitropismo vegetal seja controlado por AUXINAS, substâncias de crescimento vegetal.
Membranas produzidas artificialmente, como as membranas semipermeáveis usadas na DIÁLISE RENAL artificial, membranas monomoleculares e bimoleculares usadas como modelos para simular MEMBRANAS CELULARES biológicas. Estas membranas também são usadas no processo da REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA.
Glioxilates are intermediary compounds in the glyoxylate cycle, a metabolic pathway primarily found in plants, bacteria, and fungi, which facilitates the conversion of acetyl-CoA from fatty acid breakdown into succinate, enabling the organisms to utilize fats as a carbon source for gluconeogenesis.
Sonda fluorescente capaz de ser conjugada a tecido e proteínas. É utilizada como marcador em procedimentos de coloração por anticorpo fluorescente, bem como, em técnicas de ligação de proteínas e aminoácidos.
Reações químicas efetuadas pela LUZ.
Órgão reprodutivo das plantas.
ICR (Institute of Cancer Research) mice are an inbred strain of albino Swiss mice, genetically identical and commonly used in scientific research due to their uniformity and predictability.
Tecnologia de produção de dispositivos microscópicos na escala de micrômetro (tipicamente entre 1 e 100 micrômetros), como circuitos integrados ou MEMS (do inglês Micro-Electro-Mechanical Systems, sistemas micro-eletrônicos-mecânicos). O processo geralmente envolve a replicação e a fabricação paralela de centenas ou milhares de estruturas idênticas usando várias técnicas de deposição de filme fino que acontecem em salas de ambiente controlado.
Elemento metálico que possui o símbolo atômico Mg, número atômico 12 e massa atômica 24,31. É importante para a atividade de muitas enzimas, especialmente aquelas que se ocupam com a FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA.
Gênero de plantas (família CARYOPHYLLACEAE) cujos membros contêm diantinas (proteínas inativadoras de ribossomos).
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Análise matemática rigorosa das relações [entre grandezas] energéticas (calor, trabalho, temperatura e equilíbrio). Descreve sistemas [e processos] cujos estados são caracterizados (determined) por parâmetros térmicos como a temperatura, além de parâmetros mecânicos e eletromagnéticos.
Formação de pedras no RIM.
Composto obtido da casca do salgueiro branco e de folhas perenes. Possui ações bacteriostáticas, fungicidas e ceratolíticas.
Substitutos artificiais para partes do corpo e materiais inseridos em organismos durante estudos experimentais.
Medida da intensidade e qualidade da fluorescência.
Agentes usados para estimular a evacuação dos intestinos.
Azóis com dois nitrogênios nas posições 1,2 (um vizinho do outro), diferente dos IMIDAZÓIS, em que os nitrogênios estão nas posições 1,3.
Propriedade das membranas e de outras estruturas que permitem a passagem de luz, calor, gases, líquidos, metabólitos, e íons minerais.
Reagente não fluorescente para a detecção de aminas primárias, peptídeos e proteínas. Os produtos de reação são altamente fluorescentes.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.

Etilenoglicol é um composto orgânico com a fórmula química HOCH2CH2OH. É um líquido incolor, inodoro, doce e viscoso, às vezes chamado de anticongelante. Em contato com a pele ou ingestão, é extremamente tóxico para os humanos e outros mamíferos, causando intoxicação por etilenoglicol. No entanto, é frequentemente adicionado a líquidos potáveis como veneno para ratos, porque é atrativo para animais e causa a morte lenta e dolorosa deles.

Na medicina, o etilenoglicol pode ser usado como um agente de contraste em exames de imagem por ressonância magnética (MRI). Também é usado na produção de vários produtos, incluindo plásticos, tintas, cosméticos e alimentos processados.

Etilenoglicóis referem-se a um grupo de compostos químicos orgânicos que contêm um ou mais grupos funcionais de etilenoglicol, que são formados por duas unidades de glicol (dois grupos hidroxila (-OH) ligados por um átomo de carbono). Etilenoglicóis são frequentemente usados como solventes industriais e comerciais devido à sua baixa toxicidade, baixo custo e propriedades solventes úteis. No entanto, alguns etilenoglicóis podem ser tóxicos em altas concentrações ou em contato prolongado. Eles também podem ser perigosos quando misturados com outros produtos químicos, especialmente ácidos e bases fortes. Alguns exemplos de etilenoglicóis incluem dietilenglicol, trietilenglicol e polietilenglicol.

De acordo com a definição médica, etilenos referem-se a um grupo de compostos orgânicos que contêm um ou mais grupos funcionais etileno (-C=C-). No entanto, o termo "etilenos" geralmente é usado em um contexto específico, referindo-se ao gás medicinal etileno (C2H4), também conhecido como gasolina de frutas ou etileno oxido.

O etileno é um gás incolor, insípido e sem odor, com uma massa molecular baixa e um ponto de ebulição próximo ao do ponto de fusão. É produzido naturalmente por certas frutas e vegetais em decomposição e também pode ser sintetizado industrialmente.

No contexto médico, o etileno é usado como um gás anestésico leve e analgésico para aliviar a dor durante procedimentos cirúrgicos menores. Também é usado em terapia de maturação de frutas para acelerar a maturação e melhorar a qualidade dos frutos, especialmente no caso de bananas, maçãs e abacates.

Embora o etileno seja considerado seguro quando usado em pequenas doses, a exposição prolongada ou em altas concentrações pode causar efeitos adversos na saúde humana, como irritação nos olhos, nariz e garganta, dor de cabeça, náusea e confusão mental. Portanto, é importante manusear o etileno com cuidado e seguir as orientações do fabricante para garantir a segurança durante o uso.

Polietilenoglicóis (PEG) são um grupo de compostos sintéticos feitos de cadeias de polímeros de óxido de etileno. Eles têm uma variedade de aplicações em medicina, incluindo como excipientes em medicamentos e como agentes de contraste em imagens médicas. PEGs também são usados em produtos de cuidado pessoal e cosméticos devido à sua natureza inerte e propriedades solventes.

Em termos médicos, PEGs são frequentemente usados como veículos para administrar fármacos por via oral ou intravenosa. Eles também podem ser modificados para se ligarem a proteínas terapêuticas, permitindo que elas sejam administradas por via subcutânea ou intravenosa com uma vida mais longa no sangue. Além disso, PEGs são usados como laxantes suaves e emenagogos para tratar estreitamento do cólon e constipação.

Em resumo, Polietilenoglicóis (PEG) são um grupo de compostos sintéticos com propriedades úteis em uma variedade de aplicações médicas, incluindo como veículos para fármacos, agentes terapêuticos modificados e laxantes suaves.

Glicóis são monossacarídeos simples, também conhecidos como açúcares simples, que contêm um ou mais grupos funcionais aldeído ou ceto em seu esqueleto carboidratado. Eles servem como blocos de construção para a síntese de polissacarídeos maiores e desempenham papéis importantes na célula, fornecendo energia e estrutura.

Existem dois tipos principais de glicóis: aldoses e cetoses. Aldoses têm um grupo funcional aldeído no carbono terminal, enquanto cetonas têm um grupo funcional ceto no carbono 2. A fonte mais simples de glicóis é a glucose, um aldose com seis carbonos que é frequentemente usado como combustível celular e também pode ser convertido em outras moléculas complexas, como aminoácidos e ácidos nucléicos.

Outros exemplos de glicóis incluem frutose (uma aldose com seis carbonos), glicose (um aldose com seis carbonos) e ribose (uma aldose com cinco carbonos). Esses açúcares simples são frequentemente encontrados em alimentos e podem ser absorvidos diretamente pelo intestino delgado para fornecer energia às células.

Óxido de etileno é um gás à temperatura e pressão ambiente, com a fórmula química EtO ou C2H4O. É amplamente utilizado como desinfetante e esterilizador em equipamentos médicos, materiais e ambientes hospitalares. Ele age por meio de uma reação de alquilação com grupos amino e sulfidrilo encontrados em proteínas, o que leva à inativação de microrganismos. No entanto, é importante ressaltar que o óxido de etileno é considerado um carcinógeno humano potencial e sua exposição deve ser controlada e mantida em níveis seguros.

De acordo com a Definição de Medicamentos Humanos (Human Medicine Definitions) da Organização Mundial de Saúde (World Health Organization), o propilenglicol é definido como:

"Um álcool dialcoíla com fórmula química C3H8O2. É um líquido viscoso, incolor, praticamente inodoro e de sabor adocicado, usado em farmácia como solvente, agente de conservação, emulsionante e como veículo para medicamentos injetáveis."

Em outras palavras, o propilenglicol é um composto químico com duas partes de grupos hidroxila (-OH) unidas a uma cadeia de carbono de três átomos. É usado em várias aplicações farmacêuticas como solvente, conservante e agente para ajudar a dissolver outros ingredientes ativos em medicamentos injetáveis. Também é usado em cosméticos, alimentos e outros produtos industriais. No entanto, é importante notar que o propilenglicol pode causar irritação na pele, olhos e sistema respiratório em alguns indivíduos, especialmente em altas concentrações.

Hidrogels são materiais poliméricos tridimensionais formados por redes de polímeros capazes de reter grandes quantidades de água ou fluidos biológicos, mantendo ao mesmo tempo sua estrutura. Essas propriedades únicas de hidrogels são devidas à presença de grupos funcionais hydrophilicos nos polímeros, como -OH, -CONH-, e -SO3H, que formam ligações de hidrogênio com moléculas d'água.

Em medicina e biologia, hidrogels são amplamente utilizados em diversas aplicações, tais como: liberação controlada de drogas, terapia celular, engenharia de tecidos, dispositivos médicos implantáveis, e sistemas de entrega de genes. A biocompatibilidade, baixa toxicidade, e propriedades mecânicas ajustáveis dos hidrogels os tornam materiais ideais para esses fins.

Além disso, hidrogels podem ser fabricados com diferentes graus de permeabilidade, permitindo a difusão seletiva de moléculas e íons, o que é particularmente útil em aplicações como membranas artificiales para diálise ou sistemas de liberação controlada de fármacos. Em suma, hidrogels são materiais versáteis com grande potencial para aplicação em diversos campos da medicina e biologia.

Crioprotectores são agentes químicos ou substâncias que ajudam a proteger tecidos ou células contra danos causados por congelamento rápido e armazenamento em temperaturas extremamente baixas, geralmente abaixo de -80°C. Eles funcionam reduzindo a formação de cristais de gelo dentro das células e no meio intracelular, o que pode causar lesões e morte celular. Alguns crioprotectores comumente usados incluem glicerol, dimetilsulfóxido (DMSO) e etilenoglicol. Essas substâncias são frequentemente utilizadas em pesquisas científicas e em técnicas de preservação de células, tecidos e órgãos para fins clínicos e de biologia molecular.

Glicolatos são compostos orgânicos que resultam da condensação de dois átomos de carbono de um açúcar com um grupo funcional ácido. Eles são derivados do glicolaldeído, que é formado quando um açúcar simples, como a glicose, se decompõe em determinadas condições.

No contexto médico e bioquímico, glicolatos geralmente se referem aos metabólitos do ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos (TCA). No ciclo de Krebs, ocorre a oxidação completa de açúcares, gorduras e aminoácidos para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato). Como parte do processo, ocorrem reações de condensação e descarboxilação que geram compostos, incluindo glicolatos.

A acumulação de glicolatos no corpo pode ser um sinal de disfunção mitocondrial ou outras condições metabólicas. Algumas doenças genéticas raras, como a acidúria glutárica tipo I e a deficiência de piruvato carboxilase, podem resultar em níveis elevados de glicolatos no sangue e urina. O exame de urina para glicolatos pode ser útil no diagnóstico e monitoramento dessas condições.

Aminoácidos cíclicos são tipos especiais de aminoácidos em que o grupo carboxila (-COOH) de um resíduo de aminoácido se liga ao grupo amino (-NH2) de outro resíduo de aminoácido, formando assim um anel ou laço. Isso resulta na formação de uma estrutura tridimensional fechada e cíclica, diferente da estrutura linear dos aminoácidos convencionais.

Existem dois tipos principais de aminoácidos cíclicos: aminoácidos dipeptídicos cíclicos e aminoácidos não proteínicos cíclicos. Os aminoácidos dipeptídicos cíclicos são formados pela ligação de dois resíduos de aminoácidos, enquanto os aminoácidos não proteínicos cíclicos podem conter um ou mais resíduos de aminoácidos em sua estrutura.

Alguns exemplos de aminoácidos cíclicos incluem a prolina, que é um aminoácido proteinogênico comum encontrado na maioria das proteínas, e a canavanina, que é um aminoácido tóxico encontrado em algumas plantas.

A estrutura cíclica dos aminoácidos cíclicos pode influenciar suas propriedades químicas e biológicas, como sua estabilidade, solubilidade, especificidade de ligação e atividade enzimática. Além disso, alguns aminoácidos cíclicos têm atividades farmacológicas importantes e são usados em pesquisas biomédicas e na indústria farmacêutica.

Na medicina, um portador de fármaco (também conhecido como veículo de droga ou sistema de entrega de drogas) refere-se a uma molécula ou nanopartícula especialmente projetada para transportar e entregar um fármaco específico em um local alvo no corpo. O objetivo dos portadores de fármacos é aumentar a eficácia terapêutica do medicamento, reduzir os efeitos colaterais indesejados e melhorar a biodisponibilidade da droga.

Existem diferentes tipos de portadores de fármacos, incluindo lipossomas, nanopartículas, dendrímeros, polímeros e micelas. Esses sistemas de entrega podem ser projetados para se ligar especificamente a receptores ou marcadores celulares no local alvo, como tumores ou tecidos inflamados, permitindo que o fármaco seja liberado diretamente no local desejado. Isso pode resultar em uma maior concentração do medicamento no local alvo, enquanto minimiza a exposição sistêmica e os efeitos colaterais em outras partes do corpo.

Além disso, os portadores de fármacos também podem ser projetados para proteger o medicamento da degradação ou inativação no ambiente extracelular, aumentando a meia-vida e a estabilidade da droga no corpo. Alguns portadores de fáarmacos também podem ser capazes de modificar a farmacocinética e a farmacodinâmica do medicamento, permitindo que sejam administrados em doses mais baixas ou com menos frequência, o que pode melhorar a aderência do paciente ao tratamento.

Em resumo, os portadores de fármacos são sistemas especialmente projetados para transportar e entregar medicamentos específicos em locais específicos do corpo, com o objetivo de maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos colaterais.

Polímeros são grandes moléculas ou macromoléculas formadas pela união de muitas subunidades menores, chamadas monômeros, por meio de reações químicas de polimerização. Eles podem ser naturais ou sintéticos e desempenham um papel importante em muitos aspectos da nossa vida diária.

Existem dois tipos principais de polímeros: polímeros naturais e polímeros sintéticos. Polímeros naturais são encontrados na natureza, como proteínas, DNA, celulose e borracha natural. Por outro lado, polímeros sintéticos são produzidos por humanos através de processos químicos, como o polietileno, policloreto de vinila (PVC) e nylon.

Os polímeros podem ser classificados em outras categorias com base em suas propriedades físicas e químicas, tais como:

* Termoplásticos: Polímeros que podem ser derretidos e moldeados repetidamente. Eles incluem polietileno, policloreto de vinila (PVC) e polipropileno.
* Termorrígidos: Polímeros que se solidificam após a polimerização e não podem ser derretidos novamente. Eles incluem borracha natural e fenólicos.
* Elastômeros: Polímeros com propriedades elásticas, como borracha sintética e silicone.
* Conjugados: Polímeros que contêm ligações químicas conjugadas, o que confere propriedades condutoras de eletricidade, como poliacetileno e policianoato de p-fenileno vinileno (PPV).

As aplicações dos polímeros são vastas e variam desde materiais de embalagem, roupas, equipamentos esportivos, dispositivos médicos, até componentes eletrônicos.

Los reguladores de crecimiento de las plantas (PCG, por sus siglas en inglés) son moléculas bioquímicas que desempeñan un papel crucial en el control y la coordinación del crecimiento y desarrollo de las plantas. Estos compuestos pueden ser hormonas vegetales endógenas, como la auxina, la giberelina, el ácido abscísico, la citocinina, el etileno y la brassinosteroides, o sustancias exógenas que influyen en el crecimiento de las plantas, como las fitohormonas sintéticas y los productos naturales.

Las PCG afectan diversos aspectos del crecimiento y desarrollo vegetal, incluyendo la germinación de semillas, el alargamiento celular, la división celular, la diferenciación celular, la floración, la senescencia y la muerte celular. La señalización de PCG implica una cascada de eventos bioquímicos y moleculares que comienzan con la percepción de la hormona por un receptor específico en la membrana celular o dentro del citoplasma. Esto desencadena una serie de respuestas que pueden incluir la activación o represión de genes diana, la modificación postraduccional de proteínas y la generación de segundos mensajeros.

La investigación sobre los reguladores de crecimiento de las plantas ha proporcionado importantes conocimientos sobre los mecanismos moleculares que subyacen al crecimiento y desarrollo vegetal, y ha tenido aplicaciones prácticas en la agricultura y la horticultura. Por ejemplo, el uso de reguladores sintéticos del crecimiento puede mejorar el rendimiento de los cultivos, reducir el uso de agua y fertilizantes, y aumentar la resistencia a las plagas y enfermedades. Además, la comprensión de los mecanismos de señalización de PCG puede ayudar a desarrollar estrategias para mejorar la tolerancia al estrés abiótico y el crecimiento en condiciones adversas.

Micélas são agregados esféricos de moléculas anfifílicas, que se organizam de tal maneira que os grupos hidrófilos (que se misturam com facilidade em água) ficam na superfície da esfera, enquanto os grupos hidrofóbicos (que se misturam com facilidade em óleo ou outros lipídios) ficam no interior dela. Essas estruturas formam-se em soluções aquosas de tensioativos (substâncias anfifílicas) acima da sua concentração crítica de micelização (CCM).

As micélas desempenham um papel importante em diversos processos biológicos e tecnológicos, como por exemplo no transporte de lipídios e drogas no organismo, na absorção intestinal de gorduras, na formulação de cosméticos e produtos de limpeza, entre outros.

Hidrogels são materiais poliméricos tridimensionais formados por redes de polímeros capazes de reter grandes quantidades de água, mantendo ao mesmo tempo sua estrutura. Eles são frequentemente utilizados em aplicações biomédicas e farmacêuticas devido à sua similaridade com tecidos vivos e propriedades mecânicas suaves. A capacidade de hidratar-se torna os hidrogels permeáveis a moléculas pequenas, como gases e nutrientes, o que permite que eles sejam usados em dispositivos médicos imergiáveis, como lentes de contato, sistemas de liberação controlada de drogas e enxertos teciduais. Além disso, a composição química dos hidrogels pode ser facilmente modificada para atender às necessidades específicas de diferentes aplicações.

Biomaterials compatíveis são substâncias que podem ser introduzidas no corpo humano sem causar reações adversas ou toxicidade. Eles são desenhados para imitar a estrutura e função dos tecidos vivos, permitindo assim uma integração segura e eficaz com o ambiente biológico. A biocompatibilidade é um fator crucial na seleção de materiais para uso em dispositivos médicos, implantes e outras aplicações clínicas, pois os materiais incompatíveis podem desencadear respostas imunológicas indesejadas, infecções ou mesmo falha do próprio implante.

Os materiais biocompatíveis são tipicamente classificados em três categorias:

1. Bioinertes: não provocam reação alguma com os tecidos circundantes, como o titânio e o vidro.
2. Bioativos: formam uma camada de tecido sobre a superfície do material, como o hidróxido de cálcio e o bioverre.
3. Resorbíveis: são gradualmente degradados e substituídos pelo tecido vivo, como os polímeros poliglicólico e polilático.

A biocompatibilidade é determinada por meio de uma variedade de testes laboratoriais e clínicos, incluindo avaliações citotóxicas, hemocompatibilidade, sensibilização e irritação cutânea, além de estudos em animais e ensaios clínicos em humanos. A seleção adequada de materiais biocompatíveis pode contribuir significativamente para o sucesso de procedimentos médicos e cirúrgicos, bem como à melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Propilenoglicol (PG) é um composto químico com a fórmula C3H6O2 e é classificado como um diól. Embora seja menos comum do que outros dióis, como o etilenglicol, o propilenoglicol tem uma variedade de aplicações industriais e médicas.

Na medicina, o propilenoglicol é usado como um solvente e um veículo para uma variedade de medicamentos, incluindo antibióticos, antivirais e vacinas. Também é usado em alguns produtos farmacêuticos como um agente conservante e um humectante.

Embora o propilenoglicol seja geralmente considerado seguro quando usado em concentrações baixas, pode causar irritação nos olhos, pele e trato respiratório em exposições mais altas. Além disso, alguns estudos sugerem que a exposição ao propilenoglicol em doses altas pode ter efeitos tóxicos no sistema nervoso central e no fígado. No entanto, é importante notar que os níveis de exposição associados a esses efeitos adversos geralmente não são alcançados com o uso adequado de medicamentos e produtos farmacêuticos que contêm propilenoglicol.

Os poliésteres são um tipo de polímero sintético formado por unidades repetitivas de ésteres. Eles são produzidos pela reação de ácidos dicarboxílicos com dióis, resultando em uma cadeia longa de átomos de carbono com grupos éster ligados a eles. Existem muitos tipos diferentes de poliésteres, mas um dos mais conhecidos e amplamente utilizados é o tereftalato de polietileno (PET), que é usado na produção de fibras sintéticas para roupas, tecidos para tapetes, garrafas de plástico e outros produtos.

Os poliésteres são apreciados por sua resistência à abrasão, às manchas e à secagem rápida. No entanto, eles podem ser suscetíveis à decomposição térmica e à degradação por radiação ultravioleta. Além disso, a produção de poliésteres geralmente requer altos níveis de energia e pode envolver substâncias químicas tóxicas e perigosas, o que tem levantado preocupações ambientais em relação à sua produção e disposição final.

As propriedades de superfície referem-se aos fenômenos físicos e químicos que ocorrem na interface entre duas fases, geralmente uma fase sólida e outra líquida ou gasosa. Essas propriedades emergem devido às diferenças nas forças intermoleculares e à estrutura atômica ou molecular dos materiais nos dois lados da interface. Algumas das principais propriedades de superfície incluem:

1. Energia Superficial: A energia superficial é a quantidade de energia armazenada na superfície de um material. É geralmente maior do que a energia interna do material, pois as ligações entre as moléculas na superfície estão incompletas. A medida da mudança na energia superficial durante a adsorção ou reação de uma substância em uma superfície é chamada de calor de adsorção ou calor de reação de superfície.
2. Tensão Superficial: A tensão superficial é a força de atracção entre as moléculas na superfície líquida, que tenta minimizar a área da superfície em contato com o ar ou outro fluido. Isso resulta em uma "tensão" na superfície do líquido, fazendo-o se comportar como um elástico fino. A tensão superficial é medida em newtons por metro (N/m) ou dynes por centímetro (dyne/cm).
3. Adsorção: A adsorção é o processo de acumulação de átomos, íons ou moléculas na superfície de um sólido ou líquido. Existem dois tipos principais de adsorção: física (por forças intermoleculares) e química (por ligações químicas). A adsorção é importante em processos como catálise, purificação de gases e líquidos, e fabricação de materiais compósitos.
4. Catalise: A catalise é o aceleração de uma reação química por um material chamado catalisador, que permanece inalterado no final da reação. Os catalisadores funcionam alterando a energia de ativação necessária para que as moléculas reajaem, geralmente reduzindo-a e aumentando a velocidade da reação. A catálise é importante em processos industriais como produção de polímeros, refino de petróleo e síntese de medicamentos.
5. Fricção e Lubrificação: As superfícies sólidas em contato podem experimentar atrito ou fricção, que pode resultar no desgaste e aquecimento dos materiais. A lubrificação é o processo de reduzir a fricção entre as superfícies em contato por meio da aplicação de um fluido lubrificante, como óleo ou graxa. O estudo das propriedades de atrito e lubrificação é importante no desenvolvimento de materiais e sistemas tribológicos, como engrenagens, rolamentos e juntas.
6. Colagem: A colagem é o processo de unir duas ou mais superfícies por meio da aplicação de um adesivo ou cola. Os adesivos podem ser baseados em polímeros, proteínas ou outros materiais e podem variar em propriedades como resistência à temperatura, resistência à água e resistência ao desgaste. A colagem é importante em aplicações como fabricação de dispositivos eletrônicos, construção civil e reparo de equipamentos.
7. Corrosão: A corrosão é o processo de deterioração de um material devido à exposição ao meio ambiente ou a outras condições adversas. A corrosão pode ser causada por fatores químicos, eletricamente ou mecânicos e pode resultar em falhas estruturais, perda de função ou segurança. O estudo da corrosão é importante no desenvolvimento de materiais resistentes à corrosão e na previsão de vida útil dos sistemas e componentes.
8. Biocompatibilidade: A biocompatibilidade refere-se à capacidade de um material ou dispositivo médico interagir com o corpo humano sem causar danos ou reações adversas. O estudo da biocompatibilidade é importante no desenvolvimento de materiais e dispositivos médicos seguros e eficazes, como próteses, implantes e cateteres.
9. Nanotecnologia: A nanotecnologia refere-se ao uso de técnicas de engenharia para manipular materiais e sistemas em escala nanométrica (1 a 100 nm). A nanotecnologia pode ser usada para criar materiais com propriedades únicas, como alta condutividade elétrica, resistência mecânica ou capacidade de autolimpeza. O estudo da nanotecnologia é importante no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias avançadas.
10. Polímeros: Os polímeros são materiais formados por longas cadeias moleculares compostas por unidades repetitivas chamadas monômeros. Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos e apresentam propriedades variadas, como alta resistência mecânica, flexibilidade, transparência ou biocompatibilidade. O estudo dos polímeros é importante no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias avançadas em diversas áreas, como engenharia, medicina, eletrônica e meio ambiente.

Criopreservação é um processo de conservação em que células, tecidos ou órgãos são preservados por resfriamento abaixo da temperatura ambiente, geralmente a -196°C, usando nitrogênio líquido. Isso é feito com o objetivo de interromper o metabolismo e assim pausar qualquer degeneração ou decomposição adicional. A criopreservação é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como a fertilidade humana (por exemplo, preservando ovócitos e esperma), pesquisa científica (por exemplo, manutenção de células e linhagens celulares) e transplante de órgãos. No entanto, é importante notar que a recuperação completa e funcional dos tecidos após o processo de criopreservação ainda é um desafio e tem sido objeto de pesquisas ativas.

Em medicina, o termo "tamanho da partícula" geralmente se refere ao tamanho das partículas sólidas ou líquidas que são inaladas ou ingeridas. Este conceito é particularmente relevante em áreas como a medicina ocupacional e a saúde ambiental, onde o tamanho das partículas pode afetar a gravidade dos efeitos sobre a saúde.

As partículas menores tendem a penetrar mais profundamente nos pulmões quando inaladas, aumentando o risco de danos à saúde. Por exemplo, as partículas com menos de 10 micrômetros (PM10) podem se depositar no trato respiratório superior e inferior, enquanto as partículas menores que 2,5 micrômetros (PM2,5) podem atingir os alvéolos pulmonares.

Em outras áreas, como a farmacologia, o tamanho da partícula pode afetar a taxa e a extensão da absorção de medicamentos quando administrados por via oral ou parenteral. Partículas menores podem ser absorvidas mais rapidamente e em maior extensão do que as partículas maiores.

Em resumo, o tamanho da partícula é um fator importante a ser considerado em várias áreas da medicina, pois pode afetar a saúde e o desfecho dos tratamentos.

Em termos médicos, sistemas de liberação de medicamentos referem-se a dispositivos ou formas farmacêuticas especiais projetados para permitir a administração controlada de medicamentos no corpo humano. Esses sistemas estão equipados com mecanismos que permitem a liberação dos fármacos, de forma gradual ou em momentos específicos, a fim de maximizar a eficácia terapêutica, minimizar os efeitos adversos e melhorar a adesão do paciente ao tratamento.

Existem diferentes tipos de sistemas de liberação de medicamentos, incluindo:

1. Sistema de liberação prolongada (SLP): Desenvolvidos para permitir a liberação contínua e gradual do fármaco ao longo de um período de tempo estendido, geralmente entre 12 e 24 horas. Isso reduz a frequência posológica e pode melhorar a adesão ao tratamento.

2. Sistema de liberação retardada (SLR): Esse tipo de sistema é projetado para atrasar a liberação do medicamento no organismo, geralmente por mais de 24 horas. Isso pode ser útil em situações em que se deseja manter níveis terapêuticos constantes de um fármaco por um longo período.

3. Sistema de liberação controlada (SLC): Esses sistemas permitem a liberação do medicamento em momentos específicos ou sob condições pré-determinadas, como variações de pH, temperatura ou outros fatores ambientais. Isso pode ser útil em situações em que se deseja garantir a entrega do medicamento no local ou momento adequado para maximizar sua eficácia e minimizar os efeitos adversos.

4. Sistema de liberação pulsátil: Esse tipo de sistema é projetado para liberar o medicamento em pulsações, geralmente com intervalos regulares entre as liberações. Isso pode ser útil em situações em que se deseja imitar os padrões fisiológicos naturais de secreção de certas hormonas ou neurotransmissores.

Exemplos de formas farmacêuticas que utilizam esses sistemas incluem comprimidos revestidos, cápsulas de liberação prolongada, implantes, sistemas transdérmicos e dispositivos inalatórios. Esses sistemas podem ser úteis em uma variedade de situações clínicas, como no tratamento de doenças crônicas, na administração de medicamentos com vida média curta ou variável e no controle dos efeitos adversos.

Antídoto é um fármaco ou medicamento capaz de neutralizar ou reduzir os efeitos tóxicos de uma substância venenosa, droga ou produto químico. É usado em situações de envenenamento para minimizar os danos ao organismo e salvar a vida da pessoa intoxicada.

Existem diferentes antídotos para diferentes tipos de venenos, como por exemplo o antídoto específico para o veneno de cobra, chamado soro antilonomico, ou o antídotos utilizados no tratamento de envenenamento por metais pesados, como o quelador de chumbo, o D-penicilamina.

A administração do antídoto deve ser feita o mais rápido possível, logo após a intoxicação, e sob orientação médica especializada, pois um uso inadequado pode causar mais danos do que benefícios. Além disso, é importante ressaltar que nem sempre existe um antídoto específico para determinada substância tóxica, sendo necessário em alguns casos o tratamento sintomático e de suporte à vida do paciente.

O dibrometo de etileno, também conhecido como brometo de etileno ou etileno dibrometo, é um composto químico com a fórmula C2H4Br2. É um líquido incolor e oleoso com um odor irritante e desagradável.

Dibrometo de etileno é classificado como um halogeneto de alquila, especificamente um halogeneto de vinila, porque contém um átomo de bromo ligado a um carbono sp2 hibridizado em uma estrutura de alceno. É produzido pela reação do etileno com bromo na presença de luz ou calor.

Este composto é frequentemente usado como um agente alquilante e bromurante em síntese orgânica, mas também tem sido usado como um fumigante para insetos e fungos. No entanto, seu uso como pesticida foi proibido na maioria dos países devido a preocupações com sua toxicidade e persistência no ambiente.

Em termos de saúde humana, o dibrometo de etileno pode causar irritação nos olhos, nas vias respiratórias e na pele. A exposição prolongada ou a altas concentrações podem levar a danos nos pulmões, sistema nervoso central e rins. Além disso, o dibrometo de etileno é considerado um carcinógeno humano potencial e foi associado ao aumento do risco de câncer em estudos animais.

A regulação da expressão gênica em plantas refere-se aos processos complexos e controlados que regulam a transcrição, processamento, transporte e tradução dos genes nas células vegetais. Isso inclui mecanismos epigenéticos, como metilação do DNA e modificações das histonas, que podem afetar a acessibilidade do gene ao complexo do fator de transcrição e, assim, controlar sua expressão. Além disso, existem mecanismos de regulação transcripcional, como ativação ou repressão da transcrição por proteínas reguladoras, que se ligam a elementos cis-regulatórios no DNA. A regulação pós-transcricional também é importante em plantas e pode ocorrer através de processamento alternativo do RNA mensageiro (RNAm), modificações na estabilidade do RNAm ou tradução regulada do RNAm em proteínas. Esses mecanismos permitem que as plantas regulem a expressão gênica em resposta a diferentes estímulos ambientais, como luz, temperatura e patógenos, bem como durante o desenvolvimento e diferenciação celular.

O envenenamento é um termo geral usado para descrever a intoxicação ou danos ao corpo causados pela exposição a substâncias tóxicas ou venenosas. Isso pode ocorrer por ingestão, inalação, absorção através da pele ou injeção de tais substâncias. Os sintomas do envenenamento podem variar dependendo do tipo e quantidade de veneno involvido, assim como da localização e extensão da exposição. Eles podem incluir náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, tontura, confusão, dificuldade em respirar, ritmo cardíaco acelerado ou irregular, convulsões e, em casos graves, coma ou morte. O tratamento do envenenamento geralmente inclui a remoção imediata da fonte tóxica, se possível, seguida de medidas de suporte, como oxigênio suplementar, fluidos intravenosos e medicamentos específicos para neutralizar ou eliminar o veneno do corpo. Em alguns casos, a antidoto específico para o tipo de veneno pode ser administrado. Prevenção é sempre a melhor estratégia para evitar envenenamentos, incluindo a manutenção de substâncias tóxicas fora do alcance, especialmente de crianças, e o uso adequado de equipamentos de proteção ao manipular produtos químicos perigosos.

Em termos médicos, solventes não se referem especificamente a um conceito médico em si, mas sim a um conceito da química geral. Um "solvente" é uma substância que dissolve outra substância, chamada soluto, para formar uma solução homogênea. No entanto, em algumas situações clínicas ou laboratoriais, o termo pode ser usado para descrever substâncias que dissolvem ou diluem outras substâncias para preparação de formulações farmacológicas, perfusões ou propósitos diagnósticos. Alguns exemplos de solventes comuns incluem água, etanol, dimetil sulfóxido (DMSO) e clorofórmio. É importante ressaltar que alguns solventes podem apresentar toxicidade ou riscos para a saúde, portanto seu uso deve ser cuidadosamente controlado e monitorado.

Butylene glycol é um composto orgânico com a fórmula C4H10O2. É um diol, o que significa que possui dois grupos hidroxila (-OH) unidos a diferentes átomos de carbono. Ele é um líquido claro, incolor, quase inodoro e viscoso à temperatura ambiente.

No entanto, "butileno glicóis" não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. É possível que tenha sido uma tentativa de se referir a butylene glycol, mas mesmo assim, o termo não é comumente usado em contextos médicos.

Butylene glycol é frequentemente usado como um solvente e um agente humectante em cosméticos, medicamentos tópicos e produtos de cuidados pessoais. Ele também pode ser usado como um intermediário na produção de outros compostos químicos.

Embora butylene glycol seja considerado seguro para uso em cosméticos e medicamentos tópicos, ele pode causar irritação da pele em concentrações altas ou em pessoas com pele sensível. Além disso, alguns indivíduos podem ser alérgicos a butylene glycol e experimentar reações adversas ao seu contato com a pele.

Medical Definition of 'Water'

In the medical field, water is often referred to as a vital nutrient and is essential for various bodily functions. It is a colorless, odorless, and tasteless liquid that makes up around 60% of an adult human body. Water helps regulate body temperature, lubricate joints, and transport nutrients throughout the body.

In a clinical context, water balance is crucial for maintaining good health. Dehydration, or excessive loss of water from the body, can lead to various medical issues such as electrolyte imbalances, kidney damage, and even cognitive impairment. On the other hand, overhydration, or consuming too much water, can dilute the concentration of electrolytes in the blood, leading to a condition called hyponatremia, which can also have serious health consequences.

Healthcare professionals often recommend drinking at least eight 8-ounce glasses of water per day, although individual needs may vary based on factors such as age, sex, weight, activity level, and overall health status. It is important to note that all fluids, not just water, contribute to this daily intake recommendation. Additionally, many foods, particularly fruits and vegetables, have high water content and can help meet daily fluid needs.

O Teste de Materiais é um processo sistemático e controlado de avaliar as propriedades físicas, químicas e/ou mecânicas de materiais, bem como sua resistência, durabilidade, confiabilidade e segurança. Esses testes são realizados com o objetivo de determinar se um material é adequado para uma aplicação específica, atendendo aos requisitos e padrões estabelecidos. Podem ser aplicados em diferentes estágios do ciclo de vida do material, desde sua concepção e desenvolvimento, até a fase de produção em massa e manutenção. Alguns exemplos de propriedades materiais comumente avaliadas nesse tipo de teste incluem: dureza, resistência à tração, compressão, flexão, alongamento, condutividade térmica e elétrica, resistência à corrosão, entre outras. Os resultados dos testes de materiais são essenciais para garantir a qualidade, desempenho e segurança dos produtos e sistemas em diversos setores industriais, como engenharia civil, automotiva, aeroespacial, eletrônica e saúde, entre outros.

Os metacrilatos são compostos orgânicos que contêm o grupo funcional metacrila, um éster do ácido acrílico. O metacrilato mais comum e bem conhecido é o metil metacrilato (MMA), que é amplamente utilizado na produção de plásticos, resinas e fibras sintéticas.

No contexto médico, os metacrilatos são frequentemente usados em aplicações clínicas, como materiais para reparos ósseos e obturações dentárias. O metil metacrilato é o componente líquido do popular cimento óptico usado na fixação de lentes intraoculares durante cirurgias de catarata. Além disso, os metacrilatos também são usados em cosméticos e produtos de beleza, como gel de unhas e esmaltes.

Embora os metacrilatos sejam geralmente considerados seguros para uso clínico e cosmético, eles podem causar reações alérgicas e irritação em alguns indivíduos. Além disso, o MMA libera vapores que, quando inalados em grandes quantidades, podem ser nocivos para a saúde, causando sintomas como tosse, falta de ar e irritação nos olhos, nariz e garganta. Portanto, é importante manusear os metacrilatos com cuidado e seguir as orientações de segurança recomendadas.

Em medicina e biologia, a adsorção é o processo pelo qual átomos, iões ou moléculas se fixam à superfície de um material sólido. Isso ocorre devido às forças intermoleculares entre as partículas do soluto e as superfícies do adsorvente. A adsorção é distinta da absorção, na qual as moléculas são incorporadas no volume do material sólido.

A adsorção tem uma variedade de aplicações em medicina, incluindo o uso em filtros para remover toxinas e outras substâncias nocivas do sangue ou dos gases inspirados. Também é usada em processos de purificação de drogas e em dispositivos médicos como cateteres e stents revestidos com materiais adsorventes para reduzir a formação de coágulos sanguíneos.

Além disso, a adsorção também desempenha um papel importante na interação entre as células vivas e suas superfícies circundantes, influenciando processos como a adesão celular e a resposta imune.

Na medicina, os dicloretos de etileno não têm um uso direto como medicamento. No entanto, o termo "dicloretos de etileno" refere-se a um composto químico com a fórmula C2H4Cl2. É frequentemente usado como um agente alquilante em química orgânica e, às vezes, é usado em procedimentos médicos específicos, como na esterilização de equipamentos médicos.

Os dicloretos de etileno são um líquido incolor com um odor levemente doce e aremugem. É volátil, flamável e reage violentamente com agentes oxidantes. Devido à sua natureza reactiva e potential toxicidade, seu uso em ambientes médicos é limitado a situações controladas e especializadas.

Em termos de saúde, a exposição aos dicloretos de etileno pode causar una variedade de efeitos adversos, incluindo irritação dos olhos, nariz, garganta e pele; dor de cabeça; náuseas; vômitos; e danos ao sistema nervoso central e pulmonar com exposições prolongadas ou concentrações elevadas. Portanto, é importante que o manuseio e o uso dos dicloretos de etileno sejam realizados por pessoal treinado e devidamente equipado para minimizar os riscos para a saúde e a segurança.

Ciclopropanos são compostos orgânicos que contêm um anel formado por três átomos de carbono conectados por ligações simples. A estrutura cíclica destes compostos resulta em uma geometria incomum, na qual os ângulos de ligação se aproximam de 60 graus, em vez dos 109,5 graus encontrados em sistemas de ligações carbono-carbono lineares ou ramificados.

A menor dimensão do anel ciclopropano confere a esses compostos propriedades únicas e interessantes. Por exemplo, o comprimento da ligação carbono-carbono no anel é mais curto do que o normal, e a barreira de rotação em torno dessa ligação também é menor. Além disso, os elétrons dos carbonos no anel estão deslocalizados, o que leva a reatividades especiais, como a abertura do anel em reações de cicloadição.

No entanto, é importante ressaltar que os ciclopropanos também apresentam certos riscos para a saúde humana. Eles são altamente inflamáveis e podem formar perigosos óxidos de nitrogênio quando expostos ao ar e à luz solar. Além disso, alguns ciclopropanos têm propriedades anestésicas, mas seu uso clínico é limitado devido aos seus efeitos adversos, como danos hepáticos e renais.

Em resumo, os ciclopropanos são compostos orgânicos com uma estrutura incomum que apresentam propriedades únicas e interessantes, mas também podem ser perigosos para a saúde humana se não forem manuseados adequadamente.

Nanopartículas referem-se a partículas sólidas microscópicas com pelo menos uma dimensão entre 1 e 100 nanômetros (nm). Essas partículas extremamente pequenas exibem propriedades únicas devido à sua pequena escala, que podem diferir significativamente das propriedades da mesma substância em forma de massa sólida ou em formato maior.

As nanopartículas são encontradas naturalmente na natureza, como por exemplo, nas fuligens e no solo, mas também podem ser produzidas artificialmente através de vários métodos, incluindo processos físicos e químicos. Elas têm uma ampla gama de aplicações em diferentes campos, como na medicina (nanomedicina), na eletrônica, nos cosméticos, nos alimentos e nas indústrias energéticas.

No campo da medicina, as nanopartículas são usadas em terapias avançadas, como a entrega de fármacos específicos para alvos celulares ou tecidos específicos, aumentando assim a eficácia do tratamento e reduzindo os efeitos colaterais. No entanto, o uso de nanopartículas também pode apresentar riscos potenciais para a saúde humana e o ambiente, especialmente se as partículas forem inaladas ou ingeridas acidentalmente em grandes quantidades. Por isso, é necessário um estudo cuidadoso e regulamentação adequada antes do uso generalizado de nanopartículas em diferentes aplicações.

Os acrilatos são ésteres do ácido acrílico ou metacrílico. Eles são frequentemente usados na produção de plásticos, resinas sintéticas e fibras. Alguns compostos de acrilato também são utilizados como agentes gelificantes em produtos alimentícios e cosméticos.

No entanto, é importante notar que algumas pessoas podem ter alergia a certos tipos de acrilatos, o que pode causar reações adversas na pele ou nos olhos. Além disso, alguns estudos sugeriram que a exposição prolongada a certos compostos de acrilato pode estar associada a um risco aumentado de problemas de saúde, como danos ao sistema reprodutivo e às vias respiratórias. No entanto, é necessário mais pesquisa nesta área para confirmar essas associações e determinar os níveis seguros de exposição.

Dimetil sulfóxido (DMSO) é um solvente orgânico com propriedades únicas, que inclui a capacidade de penetrar facilmente na pele e em outros tecidos. É líquido à temperatura ambiente, com um odor característico descrito como desagradável por alguns.

Na medicina, o DMSO tem sido usado como um agente terapêutico para uma variedade de condições, incluindo a dor, inflamação e lesões dérmicas. No entanto, seu uso clínico é controverso e limitado devido à falta de evidências robustas de sua eficácia e preocupações com segurança.

O DMSO tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o que pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação em alguns indivíduos. Além disso, é capaz de dissolver uma ampla gama de substâncias, incluindo medicamentos hidrossolúveis e lipossolúveis, o que pode ser útil na administração de fármacos tópicos.

No entanto, o uso do DMSO também está associado a alguns efeitos adversos, como irritação da pele, coceira, desidratação e alterações no sentido do gosto e olfato. Em casos raros, pode causar reações alérgicas graves ou danos aos tecidos.

Em resumo, o dimetil sulfóxido é um solvente orgânico com propriedades únicas que tem sido usado em medicina para tratar uma variedade de condições, mas seu uso clínico é controverso e limitado devido à falta de evidências robustas de sua eficácia e preocupações com segurança.

O ácido oxálico é um composto orgânico com a fórmula HOOC-COOH. É um ácido dicarboxílico, o que significa que possui dois grupos funcionais carboxila (-COOH) em suas moléculas. O ácido oxálico é encontrado naturalmente em algumas plantas, como a beterraba e espinafre, mas geralmente em baixas concentrações.

Em um contexto médico, o ácido oxálico pode ser relevante por sua associação com certas condições de saúde. É responsável por formar cálculos renais quando presente em níveis elevados no organismo, particularmente nos rins e bexiga. Além disso, o ácido oxálico pode interferir na absorção de cálcio no intestino delgado, aumentando o risco de osteoporose.

As fontes alimentares de ácido oxálico incluem batatas, beterrabas, espinafre, alface, ruibarbo e amendoim, entre outros. Alguns indivíduos são geneticamente predispostos a metabolizar o ácido oxálico de forma ineficiente, o que pode resultar em níveis elevados no sangue e aumentar o risco de complicações renais e ósseas. No entanto, é importante notar que a maioria das pessoas consome quantidades seguras de ácido oxálico através da dieta e não experimentam esses problemas de saúde.

Poliglactina 910 é um tipo específico de polímero sintético que é frequentemente utilizado em aplicações biomédicas, particularmente em suturas cirúrgicas. É composto predominantemente por unidades repetitivas de ácido glicólico e ácido lático, ligadas por ligações éster.

A poliglactina 910 é um material biodegradável, o que significa que será progressivamente descomposto e absorvido pelo corpo ao longo do tempo após a sua utilização em cirurgia. Isto contrasta com outros tipos de suturas não-absorvíveis, que precisam ser removidas manualmente após a cicatrização da ferida.

A taxa de degradação da poliglactina 910 pode ser controlada durante o processo de produção, permitindo que as suturas sejam tailoradas para um determinado propósito ou local anatômico específico. No entanto, a sua utilização em tecidos com baixa vascularização pode resultar em uma taxa de resorção mais lenta e, consequentemente, em uma maior duração da força de retenção.

Além das suas propriedades biodegradáveis, a poliglactina 910 também exibe boa resistência à tração e à fluência, o que a torna adequada para uma variedade de procedimentos cirúrgicos, incluindo cirurgia geral, ortopédica e cardiovascular. No entanto, pode causar reacções inflamatórias no local da ferida, especialmente se as suturas forem deixadas em lugar por um período prolongado de tempo.

Em medicina, a palavra "liases" geralmente se refere a um tipo de infecção causada por bactérias do gênero Gardnerella ou outras bactérias anaeróbicas. A liases bacteriana é frequentemente associada ao aparecimento de uma doença chamada vaginose bacteriana (VB), que ocorre quando a flora bacteriana normal da vagina fica desequilibrada, resultando em um aumento no número de bactérias nocivas e uma diminuição no número de bactérias benéficas.

A vaginose bacteriana é uma condição comum que afeta muitas mulheres saudáveis e geralmente não causa sintomas graves. No entanto, em alguns casos, a VB pode causar sintomas desagradáveis, como aumento da secreção vaginal, cores e odor anormais, sensação de ardência ou dor durante a micção e relações sexuais dolorosas.

Embora as liases bacterianas sejam frequentemente associadas à vaginose bacteriana, elas também podem desempenhar um papel em outras infecções, como pneumonia e infecções do trato urinário. Além disso, a presença de liases pode ser um fator de risco para outras complicações, como parto prematuro e baixo peso ao nascer em mulheres grávidas.

Para tratar as liases bacterianas e a vaginose bacteriana associada, geralmente são prescritos antibióticos, como metronidazol ou clindamicina, que podem ser tomados por via oral ou aplicados localmente na forma de creme ou óvulo. É importante seguir as instruções do médico para garantir uma dose adequada e prevenir recorrências. Além disso, é recomendável praticar higiene pessoal adequada, evitar o uso de sabonetes perfumados ou detergentes agressivos na região genital e manter relações sexuais seguras para reduzir o risco de infecção.

Glicerol, também conhecido como glicerina, é um álcool simples com três grupos hidroxila (-OH) ligados a um carbono central. É um composto incolor, viscoso, doce e inodoro, frequentemente usado na indústria farmacêutica, alimentícia e cosmética como um solvente, agente suavizante e humectante.

Na medicina, glicerol pode ser usado como um laxante ou diurético leve. Também é usado como um agente de carga em comprimidos e cápsulas farmacêuticas. Em solução aquosa, o glicerol pode ser usado como um antigelo e conservante para tecidos biológicos.

No metabolismo, glicerol desempenha um papel importante na produção de energia. É liberado durante a quebra de lipídios (gorduras) no fígado e músculos esqueléticos e pode ser convertido em glicose ou utilizado na síntese de triacilgliceróis (triglicérides).

Em resumo, glicerol é um álcool simples com propriedades únicas que o tornam útil em uma variedade de aplicações médicas e industriais.

Lipossomas são vesículas sintéticas ou naturais compostas por uma camada dupla de fosfolípidos, que se assemelham à membrana celular natural. Eles variam em tamanho, geralmente entre 50-450 nanômetros de diâmetro. Lipossomas são amplamente utilizados como sistemas de entrega de fármacos, pois podem encapsular tanto drogas hidrofílicas quanto hidrofóbicas em sua estrutura, protegendo-as do meio ambiente e facilitando a absorção e transporte através das membranas celulares. Além disso, os lipossomas podem ser modificados com diferentes grupos funcionais para atingir objetivos específicos, como aumentar a biodisponibilidade ou reduzir a clearance imune.

Biomimetic materials, also known as biomimeticism or biomimetics, refer to materials that are engineered or designed to mimic the natural characteristics and functions of living organisms, their biological processes, or ecosystems. These materials aim to reproduce the complex structures, behaviors, and systems found in nature to develop advanced and sustainable solutions for various applications in medicine, engineering, architecture, and materials science.

In the context of medical devices and tissue engineering, biomimetic materials often seek to replicate the extracellular matrix (ECM) microenvironment, which provides structural support and biochemical cues for cell adhesion, proliferation, differentiation, and organization. By mimicking the natural properties of ECM components like collagen, elastin, glycosaminoglycans, and proteoglycans, these materials can help promote tissue regeneration, repair, and healing in various clinical scenarios, such as wound healing, drug delivery, and implantable devices.

Examples of biomimetic materials include:

1. Hydrogels: Synthetic or natural polymer networks that mimic the soft and hydrated nature of many biological tissues, providing a favorable environment for cell growth and differentiation.
2. Self-assembling peptides: Short peptide sequences that can spontaneously form well-defined nanostructures, such as nanofibers or hydrogels, which mimic the ECM architecture and biochemical cues.
3. Nanopatterned surfaces: Artificially engineered surfaces with nanoscale features that resemble the topography of natural tissues, influencing cell behavior, adhesion, migration, and differentiation.
4. Bioceramics: Inorganic materials that mimic the structure and properties of mineralized biological tissues like bone and teeth, often used in orthopedic and dental applications.
5. Biosensors: Devices that use biomimetic materials to detect specific biomolecules or biological processes, enabling early disease diagnosis, monitoring, and therapeutic intervention.

Overall, the development of biomimetic materials offers significant potential for improving healthcare outcomes, sustainability, and technological innovation across various fields.

As fosfatidiletanolaminas (PE) são um tipo comum de fosfolipídios encontrados nas membranas celulares de praticamente todos os organismos vivos. Eles desempenham um papel importante na integridade estrutural e função das membranas, servindo como componentes estruturais importantes da bicamada lipídica das membranas celulares.

A PE é composta por uma cabeça polar contendo um grupo fosfato e a etanolamina, que é ligada a duas cadeias de ácidos graxos hidrofóbicos. A estrutura química única da PE permite que ela seja altamente versátil em suas funções biológicas.

Além de sua função estrutural, a PE também está envolvida em uma variedade de processos celulares importantes, incluindo sinalização celular, vesículo transporte e autofagia. Alterações na composição e metabolismo da PE têm sido associadas a várias condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, câncer e doenças cardiovasculares.

Oxalato de cálcio é um composto químico que consiste em cálcio e ácido oxálico. É o tipo mais comum de oxalato encontrado nos tecidos humanos. Em termos médicos, é frequentemente associado à formação de cálculos renais, uma vez que o oxalato de cálcio pode se precipitar e formar cristais nas vias urinárias quando presente em altas concentrações. Esses cristais podem subsequentemente se agregar e formar cálculos renais. Além disso, certas condições médicas, como a hiperoxalúria (a produção excessiva de oxalato no corpo), e dietas ricas em alimentos com alto teor de oxalato, tais como espinafre, beterraba e amendoim, podem aumentar o risco de formação de cálculos renais devido ao oxalato de cálcio.

"Arabidopsis" é um género de plantas com flor da família Brassicaceae, que inclui a espécie modelo "Arabidopsis thaliana". Esta espécie é amplamente utilizada em pesquisas biológicas devido ao seu pequeno genoma diploide e curto ciclo de vida. A "Arabidopsis" tem um tamanho pequeno, cresce como uma planta anual ou bienal e produz flores amarelas características. É nativa da Europa e Ásia, mas foi introduzida em outras partes do mundo. O genoma de "Arabidopsis thaliana" foi sequenciado completamente, o que tornou-a uma ferramenta valiosa para a compreensão dos processos biológicos das plantas e para a pesquisa em genética e biologia molecular.

Proteínas de plantas, também conhecidas como proteínas vegetais, referem-se aos tipos de proteínas que são obtidos através de fontes vegetais. Elas desempenham funções importantes no crescimento, reparação e manutenção dos tecidos corporais em humanos e outros animais.

As principais fontes de proteínas de plantas incluem grãos integrais, como trigo, arroz, milho e centeio; leguminosas, como feijão, lentilha, ervilha e soja; nozes e sementes, como amêndoas, castanhas, girassol e linhaça; e verduras folhadas, como espinafre, brócolos e couve-flor.

As proteínas de plantas são compostas por aminoácidos, que são os blocos de construção das proteínas. Embora as proteínas de origem animal geralmente contenham todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas, as proteínas de plantas podem ser mais limitadas em seu perfil de aminoácidos. No entanto, consumindo uma variedade de fontes de proteínas vegetais pode ajudar a garantir que as necessidades diárias de aminoácidos sejam atendidas.

Além disso, as proteínas de plantas geralmente contêm fibra dietética, vitaminas e minerais importantes para a saúde humana, o que pode oferecer benefícios adicionais para a saúde em comparação com as fontes de proteínas animais. Alguns estudos sugeriram que dietas altamente baseadas em plantas, incluindo fontes de proteínas vegetais, podem estar associadas a um risco reduzido de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e câncer.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Os fenômenos mecânicos referem-se a eventos ou observações que ocorrem em resposta às forças físicas aplicadas a um corpo ou sistema. Eles descrevem como os objetos se movem, mudam de forma, e interagem um com o outro quando são submetidos a diferentes tipos de forças, tais como compressão, tração, torção, flexão e cisalhamento. A mecânica é uma das principais disciplinas da física que estuda esses fenômenos e seus princípiios subjacentes, incluindo a lei de Newton, a teoria do elasticidade e a dinâmica dos fluidos.

Em um contexto médico, o entendimento dos fenômenos mecânicos é essencial para compreender vários processos fisiológicos e patológicos que envolvem a interação entre as forças físicas e os tecidos vivos. Por exemplo, a mecânica dos fluidos desempenha um papel importante no fluxo sanguíneo e na circulação cardiovascular, enquanto a biomecânica é crucial para entender como as forças externas e internas afetam os órgãos e tecidos do corpo humano. Além disso, o estudo dos fenômenos mecânicos também tem implicações clínicas importantes na área da medicina, como no desenvolvimento de próteses e dispositivos médicos, bem como no tratamento de lesões e doenças relacionadas à biomecânica.

Rotaxanos são um tipo específico de arquitetura molecular mecânicamente interligada. Eles consistem em um anel macrocíclico que é mecanicamente encapsulado e move-se ao longo de uma única molécula axial (ou eixo), geralmente formada por um fio polipeptídico ou um fio poliéster. A palavra "rotaxano" vem do latim "rota" que significa roda e "axis" que significa eixo.

Os rotaxanos têm atraído grande interesse devido à sua natureza dinâmica e à capacidade de realizar tarefas moleculares específicas, como transportar ions ou moléculas, ativar reações químicas ou funcionar como interruptores moleculares. Eles também têm potencial para serem usados em aplicações tecnológicas, como dispositivos nanométricos e máquinas moleculares.

Biocompatível revestido de materiais referem-se a materiais sintéticos ou naturais que são projetados para interagir com sistemas biológicos, sem causar danos, desencadear uma resposta imune exagerada ou rejeição, e permitem a cicatrização adequada. O revestimento é aplicado à superfície do material subjacente para melhorar suas propriedades biológicas e médicas, tais como a biocompatibilidade, resistência à biofouling, e a capacidade de suportar a crescida das células.

Estes materiais são usados em uma variedade de aplicações médicas, incluindo implantes ortopédicos, dispositivos cardiovasculares, e superfícies de próteses. O revestimento pode ser composto de polímeros, cerâmicas, ou materiais compostos, e pode ser aplicado por diferentes métodos, tais como pulverização, deposição de camada molecular, ou impressão 3D.

A biocompatibilidade é um fator crucial na seleção dos materiais revestidos, pois o material deve ser capaz de coexistir com os tecidos vivos sem causar danos ou desencadear uma resposta imune exagerada. Além disso, o revestimento deve ser capaz de resistir à biofouling, que é a acumulação de proteínas e células na superfície do material, o que pode levar à infecção ou falha do dispositivo.

Em resumo, os materiais revestidos biocompatíveis são materiais sintéticos ou naturais projetados para interagir com sistemas biológicos sem causar danos, desencadear uma resposta imune exagerada ou rejeição, e permitem a cicatrização adequada. Eles são usados em uma variedade de aplicações médicas e devem ser selecionados com cuidado para garantir a biocompatibilidade e resistência à biofouling.

Os oxalatos referem-se a sais ou ésteres do ácido oxálico. Em termos médicos, geralmente nos referimos a sais de oxálico encontrados em alguns alimentos e no corpo humano. Os oxalatos são encontrados naturalmente em vários alimentos, como espinafre, beterraba, batata doce, amendoim e chocolate. Eles também podem ser produzidos no próprio corpo através do metabolismo de alguns aminoácidos.

Em condições normais, o oxalato é excretado pelos rins na urina. No entanto, quando as concentrações de oxalatos no corpo são altas ou quando a função renal está comprometida, os cristais de oxalato podem se formar e depositar-se em tecidos, especialmente nos rins, levando à formação de cálculos renais (piedras nos rins). Algumas pessoas têm uma condição genética que faz com que produzam excesso de oxalatos, o que as torna mais susceptíveis a desenvolver cálculos renais.

Além disso, a ingestão excessiva de alimentos ricos em oxalatos também pode contribuir para a formação de cálculos renais em indivíduos suscetíveis. No entanto, é importante notar que a maioria das pessoas com dieta equilibrada consome quantidades seguras de oxalatos e não desenvolve problemas relacionados a eles.

Nanoestruturas referem-se a estruturas ou materiais que possuem pelo menos uma dimensão com tamanho na escala de nanômetros, geralmente entre 1 a 100 nanômetros. Um nanômetro é igual a um bilionésimo de um metro (10^-9 m). Essas nanoestruturas podem ser criadas artificialmente por meio de técnicas de engenharia de nanomateriais ou podem ocorrer naturalmente em sistemas biológicos.

As nanoestruturas apresentam propriedades únicas e distintas das suas contrapartes à escala macroscópica, relacionadas a fatores como sua grande área superficial específica, estrutura eletrônica, mecânica, óptica e outras propriedades físicas. Isso as torna promissoras para uma variedade de aplicações em diferentes campos, incluindo electrónica, optoeletrónica, energia, saúde e meio ambiente.

Exemplos de nanoestruturas incluem nanotubos de carbono, fulerenos, filmes finos, nanopartículas, nanofios, nanocristais, nanocompósitos e outros. A pesquisa e o desenvolvimento em nanoestruturas estão em andamento, com o objetivo de explorar e aplicar essas propriedades únicas em diferentes contextos tecnológicos e científicos.

Urolithiasis é um termo médico que se refere à formação e depósito de cálculos ou pedras nos rins, ureteres ou bexiga. Essas pedras podem ser compostas por diferentes substâncias, como oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, ácido úrico ou estruturas mistas. A presença de urolithiase pode causar sintomas como dor intensa e aguda (conhecida como cólicas renais), náuseas, vômitos e sangue nas urinas. O tratamento depende do tamanho e localização das pedras e pode incluir medicação para dissolver as pedras menores ou cirurgia para remover as pedras maiores que não podem ser passadas naturalmente pelos ureteres. É importante que os indivíduos com histórico de urolithiase mantenham uma boa hidratação e sigam as orientações médicas para prevenir recorrências.

Éteres são compostos orgânicos que contêm um átomo de oxigênio conectado a dois grupos alquila ou arila. Eles têm a fórmula geral R-O-R', em que R e R' representam os grupos alquila ou arila. Os éteres são classificados como compostos orgânicos heteroatomicos, uma vez que o oxigênio não é carbono.

Eles são relativamente inertes e não reagem com a maioria dos reagentes comuns em química orgânica. No entanto, eles podem ser facilmente oxidados para formar dióis. Alguns exemplos de éteres comuns incluem o dietil éter (CH3CH2OCH2CH3) e o dimetil éter (CH3OCH3).

Em medicina, alguns éteres são usados como anestésicos gerais, como o éter etílico (C2H5OCH2CH3), que foi amplamente utilizado no século XIX e início do século XX. No entanto, devido aos seus efeitos adversos e à disponibilidade de anestésicos mais seguros e eficazes, o uso do éter etílico como anestésico geral foi descontinuado na maioria dos países.

O ácido egtázico, também conhecido como ácido 2-amino-2-(etoxicarbonil)propanoico, é um composto químico utilizado em alguns medicamentos como um agente antiplaquetário, ou seja, ele ajuda a impedir a formação de coágulos sanguíneos. Ele funciona inibindo a agregação de plaquetas no sangue.

Este ácido é um sólido branco ou quase branco com um ponto de fusão entre 152-154°C. É solúvel em água e levemente solúvel em etanol. O ácido egtázico é um dos metabólitos ativos do medicamento dipiridamol, que é frequentemente usado na prevenção de trombose recorrente em pacientes com fibrilação atrial ou prótese valvar cardíaca.

Embora o ácido egtázico seja um componente importante de alguns medicamentos, ele também pode ter efeitos adversos, como náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, cefaleia e erupções cutâneas. Em casos raros, ele pode causar trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) ou neutropenia (baixa contagem de glóbulos brancos). Se você tiver alguma preocupação sobre o uso do ácido egtázico ou qualquer outro medicamento, é importante que consulte um profissional médico para obter orientação adequada.

A "química click" é um termo usado para descrever reações químicas que são caracterizadas por serem altamente eficientes, seletivas e insensíveis às condições ambientais. Essas reações geralmente ocorrem rapidamente e sob condições suaves, resultando em ligações químicas estáveis e produtos bem definidos. A química click tem atraído grande interesse na pesquisa devido à sua aplicação em diversas áreas, como síntese de fármacos, bioconjugação, nanotecnologia e materiais funcionais.

As reações de clique mais comuns incluem:

1. Reação de Huisgen 3+2: Esta reação envolve a ligação covalente entre um alquino e um azido, resultando em uma triazol como produto. A variante da reação de Huisgen catalisada por rutênio desenvolvida por Sharpless e Meldal é particularmente útil devido à sua velocidade e seletividade.
2. Reação de Diels-Alder: Esta reação envolve a ligação entre um dieno conjugado e um dienófilo, resultando em um ciclohexeno como produto. A reação é altamente seletiva e pode ser catalisada por diversos catalisadores, incluindo ácidos de Lewis e metais de transição.
3. Reação de Thiol-ene: Esta reação envolve a adição nucleofílica de um tiol a um alqueno insaturado, resultando em uma ligação carbono-enxofre como produto. A reação é altamente seletiva e pode ser catalisada por luz ou calor.
4. Reação de Michael: Esta reação envolve a adição nucleofílica de um nucleófilo, geralmente um carbonilo ou um tiol, a um α,β-insaturado. A reação é altamente seletiva e pode ser catalisada por diversos catalisadores, incluindo ácidos de Lewis e metais de transição.

As reações acima são apenas algumas das muitas reações que podem ser consideradas como "click", mas elas ilustram a natureza modular e seletiva dessas reações. A combinação de diferentes reações click pode permitir a síntese de uma variedade de estruturas complexas com alta eficiência e seletividade.

Em termos médicos, éteres etílicos (também conhecidos como éter dietílico) são compostos orgânicos voláteis incolor e altamente inflamáveis com a fórmula química C4H10O. Eles têm um odor distinto e suave, semelhante ao de maçãs ou uvas, e são usados como anestésicos gerais em procedimentos cirúrgicos desde o século XIX.

Os éteres etílicos agem no sistema nervoso central, causando sedação, analgesia (diminuição da dor) e, em doses suficientemente altas, anestesia geral. No entanto, devido aos seus efeitos adversos significativos, como excitação do sistema cardiovascular e respiratório, náuseas e vômitos, éteres etílicos foram largamente substituídos por outros anestésicos mais seguros e eficazes.

Embora ainda seja usado em algumas partes do mundo, o uso de éteres etílicos como anestésico geral é cada vez menor devido ao desenvolvimento de anestésicos modernos que têm um perfil de segurança e eficácia superior. Além disso, os éteres etílicos também tiveram uso limitado em outras aplicações médicas, como solventes para extrair óleos essenciais e em alguns medicamentos homeopáticos.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

"Ceratolytic" não é uma definição médica amplamente reconhecida ou utilizada. A palavra "ceratolytic" pode ser interpretada como algo que é capaz de dissolver queratina, um tipo de proteína resistente a deterioração encontrada em cabelos, unhas e a pele. No entanto, não há um termo médico estabelecido chamado "ceratolíticos". Se você pudesse fornecer mais contexto ou informações sobre como este termo foi usado, eu poderia tentar dar uma resposta mais precisa.

La engenharia tecidual, también conocida como ingeniería de tejidos, es una rama interdisciplinaria de la ciencia y la medicina que se dedica al diseño, creación e implementación de sustitutos funcionales de tejidos humanos y órganos. El objetivo principal de esta disciplina es desarrollar terapias regenerativas que puedan reparar, reemplazar o mejorar la función de tejidos dañados o enfermos. Esto se logra mediante la combinación de células vivas, materiales biocompatibles y estructuras diseñadas a medida para proporcionar un entorno adecuado para el crecimiento y desarrollo de nuevos tejidos.

La ingeniería tecidual puede implicar diversas técnicas, como la ingeniería de tejidos guiada por biomateriales, la ingeniería de células y matrices extracelulares, la terapia celular y genética, y la bioimpresión 3D. Estos enfoques pueden utilizarse para tratar una variedad de condiciones clínicas, como lesiones traumáticas, enfermedades degenerativas, cáncer e incluso el envejecimiento.

La ingeniería tecidual tiene el potencial de transformar la atención médica al proporcionar alternativas a los trasplantes de órganos donados y mejorar la calidad de vida de los pacientes con discapacidades funcionales. Sin embargo, todavía hay desafíos importantes que superar, como la integración de los tejidos artificiales con el cuerpo receptor, la obtención de fuentes confiables y éticas de células madre y la garantía de la seguridad y eficacia a largo plazo de estos tratamientos.

As "Doenças Testiculares" referem-se a um conjunto diversificado de condições médicas que afetam os testículos, órgãos reprodutivos masculinos localizados no escroto. Essas doenças podem variar desde problemas congênitos até complicações adquiridas mais tarde na vida. Algumas das doenças testiculares mais comuns incluem:

1. Câncer de Testículo: É um crescimento anormal e descontrolado de células cancerosas nos tecidos dos testículos. Existem vários tipos de câncer de testículo, sendo o tumor de germe (que se desenvolve a partir das células que produzem esperma) o mais comum.

2. Hidrocele: Uma acumulação anormal de líquido em torno dos testículos, causando inchaço no escroto. Geralmente é inofensivo, mas pode ser sintomático de outras condições subjacentes.

3. Varicocele: É a dilatação e tortuosidade das veias que drenam os testículos. Pode causar dor leve a moderada no escroto, especialmente após longos períodos de pé ou exercício físico intenso. Também pode afetar a fertilidade masculina.

4. Criptorquidia: Condição em que um ou ambos os testículos não descem do abdômen para o escroto antes do nascimento ou durante os primeiros meses de vida. A cirurgia pode ser necessária se o testículo não descer naturalmente.

5. Orquite: Infecção dos tecidos do testículo, geralmente causada por bactérias ou vírus. Pode resultar em dor, inchaço e febre.

6. Torsão Testicular: Torção do cordão espermático (que carrega vasos sanguíneos e nervos para o testículo), privando-o de fluxo sanguíneo. É uma emergência médica que requer cirurgia imediata.

7. Trauma Testicular: Lesão nos tecidos do testículo devido a um impacto físico direto, como um golpe ou acidente. Pode causar dor aguda, hematomas e outros sintomas.

8. Neoplasias Testiculares: Tumores benignos ou malignos nos tecidos do testículo. O câncer de testículo é raro, mas tem alta taxa de cura se detectado e tratado precocemente.

Solubility is a fundamental concept in the field of medicine and pharmacology, which refers to the maximum amount of a substance (solute) that can be dissolved in a given quantity of solvent (usually water) at a specific temperature to form a stable solution. Solvents are often liquids, but they can also be gases or supercritical fluids.

The process of solubilization occurs when the solute particles disperse and mix uniformly with the solvent molecules, forming a homogeneous mixture. The solubility of a substance depends on various factors, including its chemical nature, molecular structure, particle size, temperature, and pressure.

In medical contexts, understanding solubility is crucial for designing drug delivery systems, formulating medications, and predicting the absorption, distribution, metabolism, and excretion (ADME) properties of drugs within the human body. For instance, a drug with high aqueous solubility will dissolve easily in water-based bodily fluids, facilitating its absorption and bioavailability. Conversely, low solubility can hinder drug absorption and lead to poor therapeutic outcomes or require the use of specialized formulations like nanoparticles, liposomes, or solid dispersions to enhance solubilization and improve drug efficacy.

In summary, solubility is a critical parameter in medical and pharmaceutical sciences that influences various aspects of drug development, administration, and therapeutic outcomes.

Em termos médicos e científicos, a estrutura molecular refere-se à disposição espacial dos átomos que compõem uma molécula e das ligações químicas entre eles. Ela descreve como os átomos se organizam e interagem no espaço tridimensional, incluindo as distâncias e ângulos entre eles. A estrutura molecular é crucial para determinar as propriedades físicas e químicas de uma molécula, como sua reactividade, estado físico, polaridade e função biológica. Diferentes técnicas experimentais e computacionais podem ser usadas para determinar e prever a estrutura molecular de compostos, fornecendo informações valiosas sobre suas interações e reatividade em sistemas biológicos e outros contextos.

'Ouro' em si não é um termo médico. O ouro é um elemento químico com símbolo 'Au' e número atômico 79. É um metal transicionais pesado, maleável, do grupo do platina, brilhante, dourado e extremamente denso e macio.

No entanto, em termos médicos, o ouro tem sido usado há séculos em medicina, especialmente na odontologia e na quiropraxia. Por exemplo, a forma coloidal de ouro (ouro coloidal) foi historicamente usada como um tratamento para várias condições, incluindo artrite reumatoide. No entanto, o seu uso clínico é bastante limitado atualmente devido à falta de evidências sólidas de eficácia e à possibilidade de efeitos adversos graves.

Em quiropraxia, algumas técnicas incluem a utilização de ouro na forma de alôides de ouro (combinando ouro com enxofre) para o tratamento de doenças reumáticas e outras condições inflamatórias. No entanto, esses tratamentos também são controversos e não estão amplamente aceites pela comunidade médica convencional.

'Lycopersicon esculentum' é o nome científico da planta do tomate. É um membro da família Solanaceae, que também inclui pimentões, beringelas e batatas. O tomate é originário das Américas e foi cultivado por povos indígenas há milhares de anos antes de ser introduzido na Europa no século XVI. Hoje em dia, o tomate é um dos vegetais mais consumidos em todo o mundo e é apreciado por sua variedade de sabores, texturas e cores. Além disso, o tomate também é uma fonte rica em nutrientes, incluindo vitaminas A e C, potássio e licopeno, um antioxidante que pode ajudar a proteger contra doenças crônicas como câncer e doenças cardiovasculares.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Gliceraldeído Desidrogenase (GAD) é uma enzima importante envolvida no metabolismo de glicose na célula. Ela catalisa a conversão de gliceraldeído-3-fosfato (um intermediário no processo de glicólise) em 1,3-bisfosfoglicerato, um passo essencial na geração de energia na forma de ATP (trifosfato de adenosina) a partir da glicose.

Existem duas formas principais desta enzima em humanos: GAD65 e GAD67. A forma GAD65 é particularmente associada à produção de insulina nas células beta do pâncreas, enquanto a forma GAD67 está presente em vários tecidos corporais.

As variantes desta enzima podem ser alvo de auto-anticorpos em indivíduos com diabetes tipo 1, o que pode levar à destruição das células beta do pâncreas e consequente deficiência na produção de insulina.

Em medicina ou biologia, a palavra "plântula" refere-se ao estágio inicial de desenvolvimento de um novo indivíduo vegetal, geralmente referido como o período entre a germinação da semente e a formação das primeiras folhas verdadeiras. Durante este estágio, a plântula é composta por uma raiz, hipocótilo (parte inferior do caule) e epicótilo (parte superior do caule), além de uma ou mais cotilédones (folhas embrionárias). A definição médica de "plântula" pode não ser tão comum, mas a palavra é frequentemente usada em contextos relacionados à botânica e biologia vegetal.

Em termos médicos, a estabilidade de medicamentos refere-se à capacidade de um medicamento ou fármaco manter as suas propriedades fisicoquímicas e terapêuticas inalteradas ao longo do tempo, em condições específicas de armazenamento e manipulação. Isto inclui a integridade da sua forma farmacêutica (por exemplo, comprimidos, cápsulas, soluções injetáveis), a pureza do princípio ativo e a ausência de degradação em componentes que possam afetar a sua eficácia ou segurança.

A estabilidade dos medicamentos é um aspecto crucial na garantia da qualidade, eficácia e segurança dos mesmos ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a sua fabricação até à utilização clínica. A avaliação da estabilidade dos medicamentos envolve testes em diferentes condições de temperatura, umidade e exposição à luz, entre outros fatores, a fim de determinar o prazo de validade e as condições adequadas de armazenamento e conservação.

A estabilidade dos medicamentos é regulada por autoridades sanitárias nacionais e internacionais, como a Food and Drug Administration (FDA) e a European Medicines Agency (EMA), que estabelecem diretrizes e boas práticas de manufatura para as indústrias farmacêuticas. O objetivo é garantir que os medicamentos sejam seguros, eficazes e de qualidade consistente ao longo do tempo, proporcionando assim a melhor assistência possível aos pacientes e protegendo a saúde pública em geral.

Nanocapsulas são estruturas microscópicas diminutivas, geralmente com menos de 1000 nanômetros de diâmetro, usadas em aplicações farmacêuticas e biomédicas. Elas consistem em um material flexível ou rígido chamado "polímero" que forma uma membrana ou casca ao redor de um núcleo contendo o fármaco ou principio ativo desejado.

A vantagem das nanocapsulas é a capacidade de proteger o fármaco contra a degradação e aumentar sua biodisponibilidade, permitindo que elas sejam transportadas mais facilmente através de barreiras biológicas, como a membrana celular. Isso pode resultar em um aumento da eficácia terapêutica do fármaco e uma redução dos efeitos colaterais indesejados.

As nanocapsulas também podem ser projetadas para liberar o fármaco de forma controlada, por exemplo, em resposta a um estímulo específico, como um pH ou temperatura alterado. Isso pode ser particularmente útil em aplicações terapêuticas, como o tratamento do câncer, onde é desejável uma liberação localizada e controlada do fármaco no local da doença.

Em termos médicos, "impressão" geralmente se refere ao contato ou marca feita por algo sobre a superfície do corpo ou de um órgão. É um termo genérico que pode ser usado em diferentes contextos médicos. Por exemplo, uma impressão digital é a marca distinta deixada pelas papilas dactilares na pele dos dedos quando algo as pressiona ou toca. Da mesma forma, uma impressão cardíaca é um registro gráfico da atividade elétrica do coração obtido por meio de um eletrocardiograma (ECG).

No entanto, é importante notar que a definição exata pode variar dependendo do contexto clínico ou cirúrgico específico em que está sendo usada. Portanto, é sempre recomendável consultar fontes médicas confiáveis e especialistas para obter informações precisas e atualizadas sobre o termo "impressão" quando utilizado em um contexto médico ou de saúde.

Dendrímeros são polímeros altamente ramificados e estruturados de forma simétrica, geralmente sintetizados em etapas discretas e definidas. Eles têm uma arquitetura distinta com um núcleo central, várias camadas de repetição (unidades dendríticas) e grupos funcionais na superfície externa. A estrutura altamente ramificada e a monodispersidade dos dendrímeros os diferenciam dos polímeros lineares tradicionais.

Os dendrímeros apresentam propriedades únicas, como uma grande área de superfície, estrutura interior cavitada e permeável, alongamento flexível e baixa viscosidade em solução, o que os torna interessantes para diversas aplicações em biomedicina, nanotecnologia e catálise. Por exemplo, podem ser usados como veículos de entrega de fármacos, agentes de contraste em imagiologia médica, sistemas de liberação controlada e catalisadores heterogêneos.

A síntese de dendrímeros pode ser realizada por métodos convergentes ou divergentes, dependendo da estratégia desejada. No método convergente, as unidades dendríticas são sintetizadas separadamente e posteriormente combinadas ao núcleo central. Já no método divergente, o crescimento dos dendrímeros ocorre a partir do núcleo central, adicionando repetidamente as unidades dendríticas em cada etapa de expansão.

Os oxilipinas são moléculas lipídicas derivadas de ácidos graxos que atuam como importantes mediadores na resposta inflamatória do corpo. Eles são produzidos em células imunes e outros tipos de células em resposta a estímulos, tais como infeções ou lesões teciduais.

Existem três principais classes de oxilipinas: eicosanoides, docosanoides e oxietilenos. Os eicosanoides são derivados de ácidos graxos com 20 carbonos, como o ácido araquidônico. Eles incluem prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos, que desempenham papéis importantes em processos fisiológicos e patológicos, como a regulação da inflamação, imunidade, hemostasia e dor.

Os docosanoides são derivados de ácidos graxos com 22 carbonos, como o ácido docosahexaenoico (DHA). Eles incluem resolvinas e protectinas, que têm atividades anti-inflamatórias e promovem a resolução da inflamação.

Os oxietilenos são derivados de ácidos graxos com 18 carbonos, como o ácido linoleico. Eles incluem óxidos de lipídios hidroxilados (HODEs) e óxidos de lipídios epoxi (EEQs), que estão envolvidos em processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial e da função endotelial.

Em resumo, as oxilipinas são moléculas lipídicas importantes na regulação da inflamação e outros processos fisiológicos no corpo humano.

As proteínas de Arabidopsis referem-se a proteínas específicas encontradas em Arabidopsis thaliana, uma planta modelo amplamente estudada em biologia molecular e genética. A Arabidopsis thaliana tem um pequeno genoma e um curto ciclo de vida, o que a torna uma espécie ideal para estudos genéticos e experimentais.

Proteínas de Arabidopsis são identificadas e estudadas por meio de técnicas de biologia molecular, como análise de expressão gênica, sequenciamento do genoma e proteômica. Esses estudos fornecem informações valiosas sobre a função, estrutura e interação das proteínas, além de ajudar a elucidar processos biológicos importantes em plantas, como o crescimento, desenvolvimento, resposta a estressores ambientais e defesa contra patógenos.

Algumas proteínas de Arabidopsis bem estudadas incluem:

1. ARP (Proteína de Ativação da Resposta às Plantas): essas proteínas desempenham um papel crucial na resposta imune das plantas contra patógenos, auxiliando no reconhecimento e sinalização de infecções.

2. Rubisco (RuBP Carboxylase/Oxigenase): é uma enzima chave na fotossíntese, responsável pela fixação do dióxido de carbono e conversão em glicose.

3. HD-Zip (Homeodomain Leucine Zipper): essas proteínas transcriçãois desempenham um papel importante no desenvolvimento e diferenciação das células vegetais, além de regular a resposta à luz e à seca.

4. Aquaporinas: são proteínas integrantes de membrana que facilitam o transporte de água e outras moléculas pequenas através das membranas celulares, desempenhando um papel crucial na regulação da homeostase hídrica nas plantas.

5. Transportadores de nutrientes: existem vários tipos de transportadores de nutrientes em Arabidopsis, como nitrato, fosfato e potássio, que desempenham um papel crucial na absorção e distribuição de nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas.

Em resumo, as proteínas de Arabidopsis são muito importantes no estudo da biologia vegetal, fornecendo informações valiosas sobre processos fisiológicos, moleculares e celulares em plantas. O conhecimento adquirido através do estudo dessas proteínas pode ser aplicado ao desenvolvimento de cultivares mais resistentes às pragas, à seca e a outros fatores abióticos, além de contribuir para o avanço da biotecnologia vegetal.

Polimerização é um processo bioquímico ou químico no qual monômeros, que são moléculas simples, se combinam para formar polímeros, que são macromoléculas grandes e complexas. Essas reações de polimerização envolvem a formação de ligações covalentes entre os monômeros, resultando em uma cadeia longa de átomos repetidos.

No contexto médico, o termo "polimerização" é frequentemente usado em relação à formação de fibrina durante a coagulação sanguínea. Neste processo, o fator de coagulação XII ativa o fator XI, que por sua vez ativa o fator IX. O fator IX ativado então converte o fator X em sua forma ativada, que é capaz de converter a protrombina em trombina. A trombina então converte o fibrinogênio solúvel em fibrina insolúvel, que se polimeriza para formar um gel sólido e fibroso que serve como uma rede para a formação de um coágulo sanguíneo.

A polimerização também desempenha um papel importante na biologia celular, particularmente no contexto da replicação do DNA e da transcrição do RNA. Durante a replicação do DNA, as enzimas helicase e primase desdobram a dupla hélice de DNA e sintetizam curtos segmentos de RNA complementares às cadeias de DNA, respectivamente. Esses segmentos de RNA servem como primers para a síntese de novas cadeias de DNA por meio da ação da enzima polimerase. A polimerase adiciona nucleotídeos individuais à cadeia de DNA em uma reação de polimerização, resultando na formação de duas novas moléculas de DNA idênticas à original.

Da mesma forma, durante a transcrição do RNA, as enzimas RNA polimerase sintetizam cadeias de RNA complementares às sequências de DNA por meio de uma reação de polimerização. A RNA polimerase adiciona nucleotídeos individuais à cadeia de RNA em uma ordem específica determinada pela sequência de nucleotídeos no molde de DNA, resultando na formação de uma molécula de RNA maduro que pode ser traduzida em proteínas ou servir como um regulador da expressão gênica.

Na medicina, "acetatos" geralmente se refere a sais ou ésteres do ácido acético. Eles são amplamente utilizados em diferentes contextos médicos e farmacológicos. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Acetato de cálcio: É um antiácido que pode ser usado para neutralizar o excesso de acididade no estômago. Também é usado como suplemento de cálcio em alguns casos.

2. Acetato de lantânio: É às vezes usado como um agente anti-diarréico, especialmente quando a diarreia é causada por bactérias que produzem toxinas.

3. Acetato de aluminício: Também é usado como um antiácido e para tratar a elevação dos níveis de ácido úrico no sangue, uma condição chamada hiperuricemia.

4. Espironolactona acetato: É um diurético utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva e edema. Também é usado para tratar a pressão alta.

5. Acetato de hidrocortisona: É um esteroide usado em cremes, unguentos e soluções para tratar inflamação, coceira e outros sintomas da dermatite e outras condições da pele.

6. Ácido acético (que é tecnicamente um acetato de hidrogênio): É um desinfetante comum usado em soluções como o vinagre. Também é usado em alguns líquidos para lentes de contato para ajudar a esterilizá-los antes do uso.

Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros acetatos com diferentes usos na medicina e farmacologia.

Metanol, também conhecido como álcool metílico, é um tipo de álcool que é utilizado industrialmente como solvente e anticongelante. É um líquido incolor e volátil com um odor característico.

Em termos médicos, a exposição ao metanol pode ser perigosa ou até mesmo fatal, dependendo da quantidade inalada, ingerida ou absorvida através da pele. A intoxicação por metanol pode causar sintomas como dor de cabeça, tontura, confusão, visão turva e dificuldade em respirar.

A exposição ao metanol deve ser evitada a todo o custo e, em caso de suspeita de intoxicação, é importante procurar assistência médica imediatamente. O tratamento pode incluir a administração de etanol ou fomegraphe para ajudar a prevenir a formação de ácido fórmico no corpo, que é uma das principais causas dos efeitos tóxicos do metanol.

Gas Chromatography (GC) é um método de separação e análise dos componentes de uma mistura volátil ou termicamente estável. Neste processo, as amostras são vaporizadas e transportadas através de uma coluna cromatográfica por um fluxo constante de gás portador (geralmente hélio, nitrogênio ou argônio).

A coluna contém uma fase estacionária, que interage com os componentes da amostra de diferentes maneiras, resultando em diferenças na velocidade de migração e, consequentemente, na separação dos componentes. A detecção e quantificação dos componentes separados são então realizadas por um detector, como um detector de fotoíonização (PID) ou um espectrómetro de massa (MS).

GC é amplamente utilizado em várias áreas, incluindo química analítica, bioquímica, engenharia de processos e criminalística, para a análise de uma variedade de amostras, como gases, líquidos e sólidos. É particularmente útil na identificação e quantificação de compostos orgânicos voláteis ou termicamente estáveis, como drogas, solventes, hidrocarbonetos e compostos aromáticos policíclicos (CAPs).

O Ácido Poliglicólico (PGA) é um tipo de polímero biodegradável, sintético e linear, que pertence à classe dos ácidos alfa-hidroxi. Ele é composto por unidades repetitivas de glicolico (unidade HO-CH2-COOH), ligadas por ligações éster.

Na medicina, o PGA é frequentemente usado na fabricação de dispositivos médicos biodegradáveis, como suturas e implantes cirúrgicos, devido à sua biocompatibilidade e capacidade de ser metabolizado e excretado naturalmente pelo corpo humano ao longo do tempo.

Quando exposto ao tecido vivo, o PGA é progressivamente degradado em água e dióxido de carbono, através da atividade enzimática e hidrolítica, sem gerar substâncias tóxicas ou alérgicas. Além disso, o PGA também pode ser usado como um material de suporte em engenharia de tecidos, para a regeneração de tecidos danificados ou lesionados.

Em resumo, o Ácido Poliglicólico é um polímero sintético biodegradável e biocompatível, frequentemente usado em dispositivos médicos e engenharia de tecidos, devido à sua capacidade de ser metabolizado e excretado naturalmente pelo corpo humano.

proteínas imobilizadas são proteínas que foram ligadas ou fixadas a um suporte sólido, como uma matriz, para criar um ambiente estável e facilitar sua reutilização em diversas aplicações. Essa técnica é amplamente utilizada em bioquímica, biologia molecular e engenharia de tecido, entre outros campos. A imobilização pode ser alcançada por meios químicos, físicos ou enzimáticos, mantendo a atividade catalítica ou de ligação das proteínas. Isso permite que as proteínas imobilizadas sejam usadas em processos contínuos e repetitivos, como na cromatografia de afinidade, biosensores, terapia dirigida e biocatalise industrial.

Ciclopentano é um hidrocarboneto cíclico saturado, o que significa que sua molécula contém apenas átomos de carbono e hidrogênio e não possui ligações duplas ou triplas entre os átomos de carbono. Sua fórmula química é C5H10.

A estrutura do ciclopentano consiste em um anel de cinco átomos de carbono dispostos em forma de pentágono irregular, com cada átomo de carbono ligado a dois outros átomos de carbono e a dois átomos de hidrogênio. A geometria dos átomos de carbono no anel é tetraédrica, o que significa que cada átomo de carbono está ligado a quatro grupos ou átomos em ângulos aproximadamente de 109,5 graus.

No entanto, devido à tensão angular gerada pela disposição dos átomos de carbono no anel, o ciclopentano adota uma conformação não plana, chamada de "cadeira", na qual os átomos de hidrogênio em posições adjacentes estão aproximadamente no mesmo plano. Essa conformação é favorecida energeticamente em relação à outra possível conformação do ciclopentano, chamada de "barco", na qual os átomos de hidrogênio em posições adjacentes estão em planos diferentes.

O ciclopentano é um gás a temperatura ambiente e pressão normal, mas pode ser licuado facilmente por compressão ou resfriamento. É usado como solvente em diversas indústrias, incluindo a produção de polímeros e fármacos. Além disso, o ciclopentano é um intermediário importante na síntese orgânica, especialmente na produção de compostos heterocíclicos.

Microesferas são pequenas partículas esféricas, geralmente feitas de biomateriais como polímeros, cerâmicas ou vidros, com diâmetros que variam de 1 a 1000 micrômetros (µm). Em medicina e ciências da vida, elas são frequentemente usadas em uma variedade de aplicações terapêuticas e diagnósticas.

Existem diferentes tipos de microesferas, dependendo do material e dos métodos de fabricação utilizados. Algumas das principais características que definem as propriedades das microesferas incluem tamanho, distribuição de tamanho, porosidade, densidade, quimicocompatibilidade e biodegradabilidade.

As microesferas podem ser usadas como sistemas de liberação controlada de drogas, agentes de contraste em imagiologia médica, suportes para terapia celular e engenharia de tecidos, marcadores biológicos e outras aplicações. A liberação controlada de drogas envolve o encapsulamento dos fármacos dentro das microesferas, permitindo que eles sejam administrados em dose única ou multiple, com taxas de liberação sintonizadas para atingir os níveis terapêuticos desejados no local de ação.

As microesferas também podem ser modificadas com grupos funcionais específicos para interagirem com células e tecidos alvo, aumentando a eficácia e a segurança dos tratamentos. Além disso, as propriedades físicas e químicas das microesferas podem ser ajustadas para atender às necessidades específicas de cada aplicação, tornando-as uma plataforma versátil e promissora para o desenvolvimento de novas terapias e técnicas diagnósticas.

Hipocótilo é um termo usado em anatomia botânica para se referir à parte do caule de uma planta que fica imediatamente abaixo da semente ou cotilédone (as primeiras folhas da planta). Em outras palavras, o hipocótilo é a porção do caule que se encontra entre a radícula (a raiz embrionária) e as plúmulas (os brotos embrionários).

Este órgão é responsável por fornecer suporte à planta durante os primeiros estágios de seu crescimento, além de armazenar nutrientes e água. Em algumas espécies, o hipocótilo pode se alongar significativamente após a germinação, enquanto em outras ele permanece curto e robusto.

Em suma, o hipocótilo é uma estrutura fundamental no desenvolvimento inicial de plantas, sendo responsável por diversas funções essenciais à sobrevivência da nova germinação.

Os ácidos indolacéticos (AIA) são um tipo de composto orgânico que ocorre naturalmente em plantas. Eles desempenham um papel importante na defesa das plantas contra patógenos e pragas, bem como no crescimento e desenvolvimento das plantas.

O AIA mais comum é o ácido indol-3-acético (IAA), que é sintetizado a partir do aminoácido triptofano por meio de um complexo processo enzimático. O IAA atua como um hormônio vegetal, desempenhando diversas funções fisiológicas nas plantas, tais como a promoção do crescimento das raízes e caules, o alongamento celular, a diferenciação de tecidos e a resposta à luz.

Além disso, os ácidos indolacéticos também estão envolvidos no processo de germinação de sementes, na floração das plantas e na resposta às feridas causadas por pragas ou patógenos. Em resposta a essas ameaças, as plantas podem aumentar a produção de AIA, o que pode ajudar a inibir o crescimento dos patógenos e atrair agentes de controle biológico, tais como fungos benéficos ou predadores naturais de pragas.

Em resumo, os ácidos indolacéticos são um tipo importante de composto orgânico que desempenham diversas funções fisiológicas nas plantas, incluindo a promoção do crescimento e desenvolvimento, a resposta à luz e às feridas, e a defesa contra patógenos e pragas.

'Reagentes para Ligações Cruzadas' são substâncias químicas ou biológicas utilizadas em técnicas laboratoriais para detectar a presença de anticorpos específicos em amostras de sangue ou outros fluidos corporais. Neste tipo de teste, o reagente contém um antígeno conhecido que, se presente no espécime, irá se ligar a um anticorpo específico e produzir uma resposta detectável, geralmente em forma de aglutinação ou fluorescência.

Esses reagentes são amplamente utilizados em diagnóstico clínico para identificar várias doenças e condições, como alergias, infecções e doenças autoimunes. Alguns exemplos de reagentes para ligações cruzadas incluem o soro de conhaque, utilizado no teste de Waaler-Rose para detecção da artrite reumatoide, e o extracto de glóbulos vermelhos humanos usados em testes de Coombs para identificar anticorpos dirigidos contra os glóbulos vermelhos.

Em resumo, 'Reagentes para Ligações Cruzadas' são substâncias químicas ou biológicas utilizadas em técnicas laboratoriais para detectar a presença de anticorpos específicos em amostras clínicas, auxiliando no diagnóstico e monitoramento de diversas doenças.

De acordo com a National Nanotechnology Initiative (NNI), a nanotecnologia é definida como a manipulação de materiais em escala atômica, molecular e macromolecular para construir estruturas, dispositivos e sistemas que exibam novos propriedades e funcionalidades devido à sua pequena dimensão. Em termos numéricos, a nanotecnologia é geralmente considerada como o trabalho com materiais no tamanho de 1 a 100 nanômetros (nm). Um nanômetro é um bilionésimo de um metro (10^-9 m). Para colocar isso em perspectiva, um fio de cabelo humano tem um diâmetro de aproximadamente 80.000 a 100.000 nanômetros.

A nanotecnologia abrange uma ampla gama de campos, incluindo física, química, biologia, eletrônica, materiais e engenharia. Ela tem o potencial de impactar muitas indústrias e áreas da vida cotidiana, como medicina, energia, computação, meio ambiente e defesa. No entanto, também é importante notar que a nanotecnologia ainda está em sua infância e enfrenta desafios significativos em termos de segurança, regulamentação e implicações éticas.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Tensoativos são substâncias ou medicamentos que têm como efeito farmacológico principal a capacidade de reduzir a dor ao interferirem no processo inflamatório. Eles fazem isso por meio da inibição da ciclooxigenase (COX), uma enzima que desempenha um papel crucial na síntese de prostaglandinas, mediadores importantes da inflamação e dor. Existem dois tipos principais de tensoactivos: os inibidores seletivos da COX-2 (coxibs) e os inibidores não seletivos da COX. Os exemplos incluem ibuprofeno, naproxeno, celecoxib e diclofenaco. Além de seus efeitos anti-inflamatórios, tensoactivos também podem apresentar propriedades analgésicas (dorrelieves) e antipiréticas (diminuem a febre). No entanto, o uso prolongado ou em doses elevadas pode resultar em efeitos colaterais gastrointestinais, renais e cardiovasculares indesejáveis.

Em termos médicos, as "raízes de plantas" geralmente se referem às partes subterrâneas das plantas que são responsáveis pela absorção de água e nutrientes do solo. As raízes geralmente consistem em uma zona de crescimento apical, onde as células estão se dividindo ativamente, e regiões mais velhas que fornecem suporte estrutural e armazenam nutrientes.

As raízes das plantas desempenham um papel importante na medicina herbal tradicional, pois muitas vezes contêm compostos bioativos que podem ter propriedades medicinais. Por exemplo, a raiz de ginseng é usada em medicina tradicional chinesa há séculos para tratar uma variedade de condições, incluindo fadiga, stress e doenças cardiovasculares. Da mesma forma, a raiz de curcuma contém um composto chamado curcumina, que tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes e é usada em medicina ayurvédica para tratar uma variedade de condições.

No entanto, é importante notar que o uso de raízes de plantas como medicamentos não é regulado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos e sua eficácia e segurança podem variar amplamente. Além disso, as raízes de plantas podem interagir com outros medicamentos e podem causar efeitos adversos em alguns indivíduos. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde qualificado antes de usar quaisquer remédios à base de plantas.

Vitrificação é um processo em que uma substância, geralmente um tecido ou célula, é transformada em um estado de vidro sólido através do resfriamento rápido em temperaturas extremamente baixas, geralmente abaixo de -150°C. Durante este processo, a água contida na substância se congela rapidamente, formando um cristal de gelo muito pequeno e sem estrutura ordenada. Isso é diferente do congelamento lento, no qual a formação de cristais de gelo maiores e com estruturas ordenadas pode danificar as células e tecidos.

A vitrificação é frequentemente usada em técnicas de preservação de órgãos e tecidos para transplante, bem como no processo de criopreservação de ovócitos e esperma para fins reprodutivos. Além disso, a vitrificação também pode ser usada em pesquisas científicas, como no estudo de proteínas e outras biomoléculas que precisam ser mantidas em um estado estável e sem alterações por longos períodos de tempo. No entanto, é importante notar que a vitrificação ainda é um processo experimental e sua eficácia e segurança ainda estão sendo estudadas e aperfeiçoadas.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Saxifragaceae é o nome da família botânica que inclui cerca de 60 géneros e aproximadamente 1200 espécies de plantas angiospérmicas, pertenecente à ordem Saxifragales. A maioria das espécies são originárias do Hemisfério Norte, com algumas encontradas no sul da África e nas montanhas da América do Sul.

As plantas desta família apresentam uma grande variedade de hábitos, desde ervas perenes ou anuais até arbustos e pequenas árvores. Muitas espécies têm folhas simples, lobadas ou compostas, dispostas em rosetas basais ou alternadamente ao longo dos caules. As flores são geralmente pequenas e actinomorfas, com cinco sépalas e pétalas livres, embora algumas espécies tenham flores reduzidas ou sem pétalas. O número de estames é variável, mas normalmente igual ao número de pétalas.

Algumas espécies desta família são conhecidas por suas propriedades medicinais e ornamentais. Por exemplo, a *Saxifraga granulata* foi tradicionalmente usada como diurético e anti-inflamatório, enquanto a *Astilbe chinensis* é uma popular planta ornamental em jardins devido às suas folhas decorativas e flores vistosas.

No entanto, é importante notar que a classificação taxonômica de plantas está em constante revisão à medida que novas pesquisas e dados genéticos são descobertos. Portanto, algumas espécies anteriormente classificadas em Saxifragaceae podem agora ser atribuídas a outras famílias.

De acordo com a medicina e nutrição, frutas são alimentos sólidos ou semisólidos derivados dos órgãos reprodutores das plantas, geralmente ricos em vitaminas, minerais, fibras e carboidratos naturais. Eles provêm uma variedade de benefícios para a saúde, incluindo ajudar no controle do peso, reduzir o risco de doenças cardiovasculares e diabetes, e promover a regularidade intestinal. Algumas frutas comuns são maçãs, bananas, uvas, laranjas, abacaxis e morangos.

Alcanos são hidrocarbonetos saturados, compostos apenas por átomos de carbono e hidrogênio. Eles têm a fórmula molecular geral CnH2n+2, onde n representa o número de carbonos na molécula. Os alcanos são também conhecidos como parafinas ou hidrocarbonetos saturados simples.

Os alcanos são compostos que consistem em cadeias abertas ou fechadas de átomos de carbono, unidos por ligações simples. Eles podem ser lineares, ramificados ou cíclicos, dependendo da estrutura da cadeia de carbono. O primeiro membro da série alcanos é o metano (CH4), um gás incolor e inodoro que é encontrado naturalmente em gás natural e carvão mineral.

Os alcanos são derivados do petróleo e são usados como combustíveis, lubrificantes, matérias-primas para a produção de plásticos e outros produtos químicos. Eles são relativamente inertes e não reagem facilmente com outras substâncias, o que os torna úteis em muitas aplicações industriais.

Em resumo, alcanos são hidrocarbonetos saturados com a fórmula molecular geral CnH2n+2, podem ser lineares, ramificados ou cíclicos e são derivados do petróleo, usados como combustíveis, lubrificantes e matérias-primas para a produção de plásticos e outros produtos químicos.

As succinimidas são um tipo específico de compostos orgânicos que contêm um anel heterocíclico de quatro átomos, com dois átomos de carbono e dois átomos de nitrogênio. Essa classe de compostos é frequentemente encontrada em drogas e medicamentos, especialmente aqueles usados como anticonvulsivantes no tratamento de epilepsia.

A estrutura básica da succinimida consiste em um anel formado pela ligação de dois grupos amido (–CO–NH–) em posições adjacentes. Essa estrutura confere às succinimidas propriedades únicas, como a capacidade de sofrer reações de cicloadição e formar laços intramoleculares, o que pode influenciar as suas atividades farmacológicas.

Em um contexto médico, as succinimidas são mais conhecidas por sua aplicação no desenvolvimento de drogas anticonvulsivantes, como a etosuximida e a metsuximida. Esses compostos atuam inibindo o canal de sódio voltage-dependente, o que reduz a hiperexcitabilidade neuronal e, consequentemente, a propensão à convulsão. No entanto, é importante notar que os medicamentos à base de succinimidas podem ter efeitos adversos, como náuseas, vômitos, sonolência e, em casos raros, reações alérgicas graves.

As "Anormalidades Induzidas por Medicamentos" (AIM) referem-se a alterações ou desvios do estado normal de saúde que ocorrem como resultado direto da exposição a um fármaco ou medicamento. Essas anormalidades podem manifestar-se em diferentes formas, dependendo do tipo de medicamento, da dose administrada, da duração do tratamento e das características individuais do paciente, como idade, sexo, genética e estado de saúde geral.

As AIM podem afetar diversos sistemas e órgãos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso central, o fígado, os rins, o sistema cardiovascular, a pele e os sistemas hematológico e imunológico. Alguns exemplos comuns de AIM incluem:

1. Reações alérgicas: Ocorrem quando o sistema imunológico do paciente reage adversamente ao medicamento, levando a sintomas como erupções cutâneas, inflamação, prurido e dificuldade para respirar. Em casos graves, as reações alérgicas podem resultar em choque anafilático, que é uma emergência médica potencialmente letal.
2. Toxicidade hepática: Alguns medicamentos podem causar danos ao fígado, levando a alterações nos níveis de enzimas hepáticas e, em casos graves, insuficiência hepática.
3. Nefrotoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode danificar os rins, resultando em alterações na função renal, aumento da excreção de proteínas nas urinas e, em casos graves, insuficiência renal aguda.
4. Cardiotoxicidade: Alguns medicamentos podem afetar o sistema cardiovascular, levando a alterações no ritmo cardíaco, pressão arterial e, em casos graves, insuficiência cardíaca congestiva.
5. Hematotoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode afetar a produção de células sanguíneas, levando a anemia, trombocitopenia e neutropenia.
6. Neurotoxicidade: Alguns medicamentos podem causar danos ao sistema nervoso central, resultando em sintomas como confusão, desorientação, convulsões e, em casos graves, coma.
7. Ototoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode afetar a audição e o equilíbrio, levando a perda auditiva, tontura e vertigem.
8. Reações adversas gastrointestinais: Alguns medicamentos podem causar sintomas como náuseas, vômitos, diarréia e dor abdominal.
9. Interações medicamentosas: A administração concomitante de dois ou mais medicamentos pode resultar em interações adversas que podem afetar a farmacocinética ou a farmacodinâmica dos fármacos, levando a reações adversas imprevisíveis.
10. Reações alérgicas: A exposição a determinados medicamentos pode resultar em reações alérgicas que variam desde sintomas leves como eritema e prurido até sintomas graves como anafilaxia.

Los dextranos son polímeros de azúcar (polisacáridos) formados por la unión de moléculas de D-glucosa en una forma alfa-1,6-glucosídica con ramificaciones alfa-1,3. Se producen naturalmente por la acción de bacterias, como Leuconostoc mesenteroides y Streptococcus mutans, sobre los azúcares presentes en los alimentos.

En medicina, los dextranos se utilizan comúnmente como agentes extendidores del volumen sanguíneo en situaciones clínicas que requieren expandir rápidamente el volumen intravascular, como en la hemorragia aguda o durante y después de procedimientos quirúrgicos importantes. Los dextranos también se han utilizado en terapias de sustitución renal y diálisis, así como en dispositivos médicos, como membranas de ósmosis inversa y cromatografía de intercambio iónico.

Existen diferentes tipos de dextranos con diferentes pesos moleculares y grados de ramificación, lo que afecta sus propiedades fisicoquímicas y farmacológicas. Los efectos secundarios asociados con la administración de dextranos incluyen reacciones alérgicas, edema, hipotensión e inmunosupresión. Por lo tanto, se requieren precauciones y monitoreo cuidadosos durante su uso clínico.

Cianoacrilatos são uma classe de adesivos líquidos à base de polímeros que curem rapidamente em contato com a umidade, formando ligações químicas fortes entre as superfícies unidas. Eles são amplamente utilizados em aplicações médicas e industriais devido à sua rápida velocidade de cura e alta resistência à tração.

No contexto médico, os cianoacrilatos são frequentemente usados como adesivos tissulares para fechar pequenas feridas e cortes na pele. Eles podem ajudar a reduzir o risco de infecção e promover a cicatrização, especialmente em áreas difíceis de atingir com outros métodos de fechamento de feridas, como suturas ou tiras adesivas.

No entanto, é importante notar que os cianoacrilatos podem causar reações alérgicas em alguns indivíduos e não devem ser usados em feridas profundas ou infectadas. Além disso, eles podem ser difíceis de remover completamente da pele, o que pode levar a irritação ou infecção secundária.

Em resumo, os cianoacrilatos são adesivos líquidos usados em aplicações médicas para fechar feridas e cortes na pele. Embora eles sejam úteis em certas situações, é importante considerar os potenciais riscos e precauções associados ao seu uso.

Polietilenoimina (PEI) é um tipo de polímero sintético que consiste em unidades repetitivas de monômeros de etilenimina. É frequentemente usado como um agente policatiónico na formação de complexos polieletrólitos, devido à sua alta densidade de grupos amino carregados positivamente à pH ambiente.

Em termos médicos, PEI tem sido estudado em várias aplicações terapêuticas, incluindo o uso como um veículo para a entrega de genes e medicamentos. Por exemplo, PEI pode ser usado para formar complexos com DNA ou RNA que protegem essas moléculas de degradação enzimática e facilitam a sua entrada nas células alvo. Isso tem mostrado potencial em terapias genéticas para doenças como a fibrose cística e o cancro.

No entanto, é importante notar que o uso de PEI em terapêutica ainda está em fase de investigação e não está amplamente disponível como tratamento clínico. Além disso, o uso de PEI pode estar associado a certos efeitos adversos, tais como toxicidade hepática e inflamação, que precisam ser cuidadosamente avaliados em estudos clínicos adicionais antes que possa ser considerado seguro e eficaz para uso em humanos.

A química farmacêutica é uma ciência interdisciplinar que se concentra no estudo das interações químicas entre os produtos químicos naturais e sintéticos e sistemas biológicos, com o objetivo de desenvolver medicamentos e outras terapias efetivas. Ela combina conhecimentos de química orgânica, bioquímica, físico-química e farmacologia para compreender como as drogas são absorvidas, distribuídas, metabolizadas e excretadas no corpo humano (farmacocinética), bem como como elas se ligam a alvos moleculares específicos e modulam suas funções (farmacodinâmica).

A química farmacêutica desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de novos medicamentos, desde o design e síntese de compostos candidatos a drogas até a avaliação preclínica e clínica da sua segurança e eficácia. Além disso, ela também pode ser aplicada em áreas como a formulação farmacêutica, que lida com o desenvolvimento de formas adequadas para a administração de medicamentos, e na química analítica, que é usada para detectar, quantificar e caracterizar drogas e seus metabólitos no corpo humano.

Porosidade é um termo usado em medicina e biologia para se referir à presença de poros ou aberturas microscópicas em tecidos ou superfícies. Essas porosidades podem ser naturais, como os poros da pele que permitem a transpiração, ou resultantes de processos patológicos, como a necrose ou a formação de pus em um tecido inflamado.

Em histologia, a porosidade é uma característica estrutural dos tecidos que permite o intercâmbio de gases, líquidos e nutrientes entre os espaços intersticiais e o sistema vascular. Por exemplo, os pulmões têm uma alta porosidade para facilitar a difusão de oxigênio e dióxido de carbono.

Em dermatologia, a porosidade da pele pode ser alterada por fatores genéticos, idade, exposição solar ou outros fatores ambientais, o que pode afetar a aparência e a função da pele. Uma pele com alta porosidade pode ter aspecto oleoso e propenso a acne, enquanto uma pele com baixa porosidade pode estar seca e desidratada.

Em resumo, a porosidade refere-se à presença de poros ou aberturas em tecidos ou superfícies, que podem ter diferentes implicações clínicas e estruturais dependendo do contexto em que são encontrados.

Em medicina, uma solução é um tipo específico de mistura homogênea de duas ou mais substâncias, composta por um solvente e um soluto. O solvente é a substância que faz a maior parte da mistura e na qual o soluto se dissolve. Já o soluto é a substância que se dissolve no solvente. A quantidade de soluto que pode ser dissolvida em um solvente depende da temperatura e outros fatores, e quando essa capacidade máxima é atingida, dizemos que a solução está saturada.

As soluções são classificadas de acordo com as propriedades do soluto dissolvido. Se o soluto for um gás, temos uma solução gasosa; se for um líquido, chamamos de solução líquida; e se for um sólido, denominamos de solução sólida. Além disso, as soluções também podem ser classificadas como aquosas (quando o solvente é a água) ou anidras (quando o solvente não é a água).

As soluções são amplamente utilizadas em medicina, tanto no preparo de remédios quanto no diagnóstico e tratamento de doenças. Por exemplo, uma solução salina é frequentemente usada para reidratar pacientes desidratados ou injetar medicamentos, enquanto que soluções tampão são utilizadas para manter o pH fisiológico em exames laboratoriais.

Soroalbumina bovina é um tipo específico de albumina, que é uma proteína sérica, derivada de soro de vaca. É frequentemente utilizado em laboratórios como um padrão para pesquisas e ensaios imunológicos devido à sua alta pureza e concentração bem definida. A albumina bovina é semelhante em estrutura e função à albumina humana, que desempenha um papel importante no transporte de moléculas no sangue. No entanto, é importante notar que o uso de soroalbumina bovina pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos, especialmente aqueles com alergia à carne de vaca ou lactose intolerância.

Plantas Geneticamente Modificadas (PGM), também conhecidas como plantas transgênicas, são organismos resultantes da manipulação direta do material genético deles usando técnicas de biotecnologia, com o objetivo de adicionar um ou mais genes que lhes confiram características desejáveis. Essas modificações geralmente visam tornar as plantas resistentes a pragas, doenças ou condições ambientais adversas, além de aumentar o seu valor nutricional ou melhorar outras propriedades agronômicas.

A tecnologia de PGM envolve a inserção de genes de interesse em um vetor, geralmente um plasmídeo bacteriano, que é então transferido para as células da planta por meios abióticos (como a eletrroporação ou a biolística) ou biológicos (utilizando-se de bactérias ou vírus como vetores). Após a transformação, as células geneticamente modificadas são selecionadas e regeneradas em plantas inteiras.

As PGM têm sido amplamente adotadas em diversos países, especialmente nos Estados Unidos, Canadá e Brasil, sendo o milho, a soja e o algodão as culturas mais comuns a serem geneticamente modificadas. No entanto, o uso de plantas transgênicas tem sido objeto de controvérsia, com debates em torno dos potenciais riscos ambientais e para a saúde humana, assim como questões éticas e regulatórias relacionadas à propriedade intelectual e ao controle do conhecimento sobre as sementes geneticamente modificadas.

"Fenômenos Físico-Químicos" referem-se a eventos ou processos que ocorrem na interface entre a física e a química, envolvendo a interação e transformação de matéria e energia. Esses fenômenos podem incluir reações químicas desencadeadas por fatores físicos (como temperatura, pressão ou luz), mudanças de estado da matéria, difusão e transporte de materiais, eletroquímica, mecânica dos fluidos e outros. Eles descrevem a maneira como as propriedades físicas das substâncias estão relacionadas com sua estrutura química e como os processos físicos podem influenciar a velocidade e o caminho das reações químicas.

Em termos médicos, "células imobilizadas" geralmente se refere ao processo de fixar células vivas em uma matriz ou substrato sólido para fins de estudo ou aplicação. Isso é frequentemente realizado por meio de técnicas como a imobilização em gel ou o cultivo em superfícies sólidas. A imobilização das células pode ser benéfica em uma variedade de contextos, incluindo a pesquisa biomédica, a engenharia de tecidos e a biorremediação.

No entanto, é importante notar que o termo "células imobilizadas" pode ter diferentes significados dependendo do contexto específico em que é usado. Em alguns casos, pode se referir à incapacidade de células de se mover ou migrar, enquanto em outros casos, pode se referir ao processo de fixação de células a um substrato sólido. Portanto, é sempre importante considerar o contexto em que o termo está sendo usado para garantir uma compreensão precisa e apropriada.

Em termos médicos, a espectroscopia infravermelha transformada de Fourier (FTIR) é frequentemente usada em análises químicas e materiais, incluindo no campo da patologia. FTIR é um método de espectroscopia que utiliza a transformada de Fourier para processar rapidamente os dados infravermelhos, resultando em um espectro que fornece informações sobre as vibrações moleculares e, assim, a composição química da amostra. Isso pode ser usado, por exemplo, para identificar e quantificar diferentes tipos de tecido ou substâncias químicas em uma amostra biológica. Além disso, o FTIR também é usado na pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos e materiais, bem como no controle de qualidade e na garantia da conformidade.

Em anatomia, "tecidos de suporte" ou "tecidos de sustentação" referem-se a tecidos especializados que fornecem estrutura e suporte a diferentes órgãos e regiões do corpo. Eles incluem:

1. Tecido ósseo (ossos): Fornece suporte estrutural para o corpo inteiro, protege órgãos vitais como o cérebro e o coração, e serve como ponto de inserção para músculos e ligamentos.

2. Tecido cartilaginoso: É um tecido firme e flexível que forma os extremos dos ossos nas articulações, proporcionando movimento suave e amortecendo impactos. Exemplos incluem as nossas orelhas e nariz.

3. Tecido conjuntivo frouxo: Conecta, sustenta e protege outros tecidos e órgãos em todo o corpo. É abundante e pode ser encontrado ao redor de vasos sanguíneos, nervos e órgãos.

4. Fáscia: É um tipo específico de tecido conjuntivo denso que envolve músculos, grupos musculares, órgãos e outros tecidos, fornecendo suporte e permitindo o deslizamento suave entre essas estruturas.

5. Ligamentos: São feixes densos de tecido conjuntivo que conectam os ossos em articulações, mantendo-os na posição adequada e limitando seu movimento para evitar danos.

6. Tendões: São cordões resistentes de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos, transmitindo força e permitindo que os músculos movimentem as partes do corpo.

7. Cápsulas articulares: São membranas fibrosas que envolvem as articulações, proporcionando suporte e limitando o movimento excessivo.

8. Discos intervertebrais: São estruturas semelhantes a almofadas entre as vértebras da coluna vertebral, absorvendo choques e permitindo o movimento flexível.

Em termos médicos, "álcoois" se refere a um tipo específico de composto químico que contém um grupo funcional hidroxila (-OH) unido a um carbono saturado em uma cadeia de átomos de carbono. O mais simples e conhecido desses compostos é o etanol, que é o tipo de álcool encontrado em bebidas alcoólicas e é frequentemente referido apenas como "álcool".

No contexto dos efeitos sobre a saúde, o termo "álcool" geralmente se refere ao etanol consumido por meio de bebidas alcoólicas. O consumo excessivo de álcool pode levar a diversos problemas de saúde, incluindo dependência alcoólica, danos ao fígado, pancreatite, doenças cardiovasculares, transtornos mentais e neurológicos, e aumento do risco de acidentes e lesões.

É importante notar que o consumo de álcool deve ser feito com moderação e respeitando as recomendações de saúde pública, especialmente para grupos vulneráveis como mulheres grávidas, indivíduos com histórico de dependência alcoólica ou outras condições médicas pré-existentes.

Etilenocloridrina é um composto químico com a fórmula C2H4Cl2. É classificado como um halogeneto de etileno e um cloroderivado do etileno. Não há uma definição específica de "etilenocloridrina" na medicina, mas é usada em algumas aplicações industriais, como solvente e intermediário químico. No entanto, é importante ressaltar que o composto pode ser tóxico e prejudicial se inalado, ingerido ou entrar em contato com a pele, podendo causar irritação nos olhos, na pele e no trato respiratório. Portanto, sua manipulação deve ser feita com cuidado e equipamento de proteção adequado.

Em medicina e farmacologia, a cristalização refere-se ao processo no qual um composto químico sólido forma cristais. Isso geralmente ocorre quando uma solução sofre um processo de resfriamento lento ou evaporação controlada, levando à supersaturaação da substância e, consequentemente, à formação de cristais.

Em alguns casos, a cristalização pode ser desejável, como no processo de fabricação de determinados medicamentos. Por exemplo, alguns fármacos são administrados na forma de cristais ou sólidos dissolvidos em líquidos, pois essas formas podem ser mais estáveis e facilmente conservadas do que as formas líquidas ou gasosas.

No entanto, a cristalização também pode ser um problema indesejável em outras situações, como no caso de cálculos renais ou biliares. Nesses casos, os cristais se formam a partir de substâncias presentes na urina ou na bile, respectivamente, e podem crescer até formar massas sólidas que bloqueiam o fluxo de líquidos corporais, causando dor e outros sintomas desagradáveis.

Em resumo, a cristalização é um processo físico-químico importante na medicina e farmacologia, com implicações tanto benéficas quanto adversas para a saúde humana.

A Química-Física é uma especialidade na ciência que aborda a intersecção entre química e física. Ela se concentra no estudo das propriedades, estruturas e transformações da matéria, com um foco particular em entender esses fenômenos em termos de princípios fundamentais da física.

Isso inclui o estudo dos processos que ocorrem nas escalas moleculares e atômicas, como reações químicas, equilíbrios, cinética, termodinâmica, mecânica estatística, eletroquímica, fotoquímica e espectroscopia. A Química-Física é frequentemente aplicada em áreas como engenharia de materiais, energia renovável, nanotecnologia, química ambiental e biologia estrutural.

Em resumo, a Química-Física pode ser definida como o ramo da ciência que estuda as propriedades, comportamentos e transformações da matéria, baseando-se em princípios físicos fundamentais.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em biologia molecular, "plant genes" referem-se aos segmentos específicos de DNA ou ARN presentes nas células das plantas que carregam informação genética hereditária. Esses genes desempenham um papel crucial no controle dos processos fisiológicos e de desenvolvimento das plantas, como a fotossíntese, crescimento, floração, reprodução e resposta a estressores ambientais.

Os genes em plantas, assim como em outros organismos, são compostos por sequências de nucleotídeos que codificam para proteínas específicas ou para moléculas de RNA não-codificantes. A expressão gênica em plantas é regulada por uma variedade de fatores, incluindo sinais ambientais e hormonais, que atuam sobre os promotores e enhancers localizados nas regiões regulatórias dos genes.

A genômica das plantas tem sido um campo de estudo em rápido crescimento, com o advento de tecnologias de sequenciamento de DNA de alta-throughput e análise bioinformática. Isso permitiu a identificação e caracterização de milhares de genes em diferentes espécies de plantas, bem como a comparação de suas sequências e funções entre diferentes táxons vegetais. Além disso, essas informações genômicas têm sido utilizadas para o desenvolvimento de novas variedades de plantas com características desejáveis, como resistência a doenças, tolerância a estressores abióticos e maior produtividade agrícola.

As interações hidrofóbicas e hidrofílicas são termos usados para descrever como certos átomos, moléculas ou substâncias se comportam em relação ao água e outros solventes polares.

Interações hidrofóbicas (do grego "phobos", que significa medo) ocorrem quando grupos químicos não polarizados, também chamados de hidrofóbicos, tendem a se agrupar ou se associar uns aos outros para evitar o contato com moléculas d'água. Isso acontece porque as moléculas d'água formam uma estrutura ordenada em torno dos grupos hidrofóbicos, aumentando a energia livre de Gibbs do sistema. Portanto, para minimizar essa energia, os grupos hidrofóbicos tendem a se afastar da água e se aproximar uns dos outros, formando agregados ou estruturas secundárias como as membranas lipídicas.

Por outro lado, interações hidrofílicas (do grego "philos", que significa amizade) ocorrem quando grupos químicos polares ou carregados, também chamados de hidrofílicos, se associam facilmente com moléculas d'água devido à formação de ligações de hidrogênio e outras interações eletromagnéticas. Isso resulta em uma diminuição da energia livre de Gibbs do sistema.

Em resumo, as interações hidrofóbicas descrevem a tendência de grupos químicos não polares se afastarem da água e se agruparem juntos, enquanto as interações hidrofílicas descrevem a tendência de grupos químicos polares ou carregados se associarem facilmente com moléculas d'água devido à formação de ligações de hidrogênio e outras interações eletromagnéticas. Essas forças desempenham um papel fundamental na estabilidade das estruturas biológicas, como as proteínas e as membranas celulares.

Polilisina é um composto sintético solúvel em água, frequentemente usado como um suplemento dietético e também em medicina. É um aminoácido com a capacidade de se ligar a moléculas de água, o que pode ajudar na absorção de nutrientes no trato gastrointestinal.

Em termos médicos, polilisina é por vezes usada em formulações farmacêuticas como um agente de libertação lenta ou controlada. Isto significa que ela pode ajudar a controlar a taxa à qual um medicamento é libertado e absorvido pelo corpo, o que pode ser útil para manter níveis consistentes do medicamento no sangue ao longo de um período de tempo.

É importante notar que o uso de suplementos como polilisina deve ser discutido com um profissional de saúde antes de ser incorporado em uma rotina diária, especialmente se estiver a tomar outros medicamentos ou tiver condições médicas subjacentes.

O congelamento, também conhecido como hipotermia congelante, é um tipo grave de hipotermia que ocorre quando o corpo perde calor mais rápido do que consegue produzir, resultando em uma temperatura corporal baixa extremamente perigosa. Geralmente, isso acontece quando a temperatura do ar está abaixo de zero graus Celsius (32°F) e a pele e os tecidos expostos entraram em contato com superfícies muito frias por um longo período de tempo.

O congelamento pode causar danos graves aos tecidos, especialmente nos membros, como dedos das mãos e dos pés, orelhas e nariz. Em casos extremos, o congelamento pode levar à perda de tecido ou mesmo amputação. Além disso, o congelamento também pode afetar o funcionamento normal do cérebro e outros órgãos vitais, levando a confusão, desorientação, letargia e, em casos graves, coma ou morte.

Os sinais e sintomas do congelamento incluem: pele pálida, fria e dura ao toque; rigidez dos membros; brancura ou manchas azuladas na pele; falta de sensibilidade à dor nos membros afetados; lentidão nos movimentos; fala arrastada; confusão mental; e, em casos graves, perda de consciência.

O tratamento do congelamento inclui a reaquecimento gradual e controlado do corpo, geralmente em um ambiente hospitalar, com cuidados especiais para evitar danos adicionais aos tecidos. Em casos graves, pode ser necessária a reanimação cardiopulmonar (RCP) e outros tratamentos de suporte à vida. Prevenir o congelamento envolve se proteger do frio, vestir roupas adequadas para o clima, manter-se hidratado e evitar o consumo excessivo de álcool e drogas que possam afetar a capacidade de sentir o frio.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Em termos médicos ou científicos, não existem "nanosferas" especificamente relacionadas à medicina. No entanto, em ciência dos materiais e nanotecnologia, uma nanopartícula esférica pode ser referida como "nanosfera". Uma nanosfera é geralmente definida como uma partícula esférica com dimensões na escala de nanômetros (de 1 a 100 nm de diâmetro). Elas têm propriedades únicas devido ao seu pequeno tamanho e grande área superficial, o que as torna objeto de estudo em várias áreas, incluindo medicina, por seus potenciais usos em terapias avançadas e diagnósticos. No entanto, ainda há muito a ser estudado e compreendido sobre os efeitos e interações das nanosferas no corpo humano.

Esterilização é um processo em que se remove todo o potencial reprodutivo de um indivíduo, através de métodos cirúrgicos ou outros tratamentos. No caso de seres humanos, geralmente isso é alcançado por meio de procedimentos cirúrgicos como a vasectomia (em homens) ou ligadura de trompas (em mulheres). Esses procedimentos destroem ou bloqueiam permanentemente os canais que transportam os espermatozoides ou óvulos, impedindo assim a concepção. A esterilização é geralmente considerada um método de contracepção permanente e não reversível, embora em alguns casos possa ser revertida por meio de cirurgia reconstrutiva complexa.

Em termos médicos, a esterilização é quase sempre irreversível e deve ser considerada cuidadosamente antes de se tomar uma decisão final. Embora raramente, existem casos em que os procedimentos de esterilização falham ou são revertidos por meios cirúrgicos, mas esses casos são relativamente incomuns e geralmente não estão garantidos. Além disso, é importante notar que a esterilização não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), portanto, outros métodos de proteção, como preservativos, ainda devem ser usados se houver risco de exposição à DSTs.

'Rosa' é um termo em latim que se refere a uma cor que varia do rosa claro ao rosa escuro. No contexto médico, especialmente em dermatologia, "rosa" pode ser usado para descrever uma coloração levemente avermelhada ou enrugada da pele, geralmente associada a inflamação, irritação ou aumento do fluxo sanguíneo. Por exemplo, algumas erupções cutâneas podem causar pele com aparência rosada. No entanto, é importante notar que a descrição detalhada e objetiva de cores em medicina geralmente envolve comparações com padrões específicos ou medições instrumentais, visto que as percepções individuais de cores podem variar.

Kerosene, também conhecido como parafina ou óleo de querosene, é um hidrocarboneto líquido obtido a partir do petróleo. É amplamente utilizado como combustível para aquecimento e iluminação em residências, empresas e indústrias, além de ser usado em fogões, lanternas e outros dispositivos que necessitam de fonte de calor.

Na medicina, kerosene pode ser usado tópicamente como um desinfetante e antisséptico leve para a pele. No entanto, seu uso interno é considerado perigoso e não deve ser ingerido ou inalado intencionalmente, pois pode causar sérios danos ao corpo.

Em resumo, kerosene é um combustível líquido derivado do petróleo, com uso amplo na indústria e no lar, e com aplicação limitada em medicina como desinfetante tópico leve.

A espectroscopia de ressonância magnética (EMR, do inglês Magnetic Resonance Spectroscopy) é um método de análise que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estimular átomos e moléculas e detectar seu comportamento eletrônico. Nesta técnica, a ressonância magnética de certos núcleos atômicos ou elétrons é excitada por radiação electromagnética, geralmente no formato de ondas de rádio, enquanto o campo magnético está presente. A frequência de ressonância depende da força do campo magnético e das propriedades magnéticas do núcleo ou elétron examinado.

A EMR é amplamente utilizada em campos como a química, física e medicina, fornecendo informações detalhadas sobre a estrutura e interação das moléculas. Em medicina, a espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) é usada como uma técnica de diagnóstico por imagem para examinar tecidos moles, especialmente no cérebro, e detectar alterações metabólicas associadas a doenças como o câncer ou transtornos neurológicos.

Em resumo, a espectroscopia de ressonância magnética é um método analítico que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estudar as propriedades eletrônicas e estruturais de átomos e moléculas, fornecendo informações valiosas para diversas áreas do conhecimento.

Ação capilar é um termo utilizado na fisiologia e descreve o movimento de líquidos através de tubos muito finos, como os vasos sanguíneos e linfáticos, ou entre duas substâncias com diferentes graus de atratividade para a água (hidrofobia/hidrofilia).

Em um nível mais específico, a ação capilar refere-se à capacidade dos pequenos vasos sanguíneos, chamados capilares, de permitir que as moléculas de líquido se movam entre as suas paredes devido às forças intermoleculares. Isto é possível graças à presença de poros e espaços intersticiais na parede capilar, que permitem a passagem de moléculas e íons.

A ação capilar é influenciada pela tensão superficial do líquido, o diâmetro dos vasos e as forças adesivas entre as moléculas do líquido e as paredes do vaso. Geralmente, os líquidos com alta tensão superficial, como a água, têm uma maior ação capilar, o que facilita a sua passagem através dos capilares.

Em resumo, a ação capilar é um fenômeno fisiológico fundamental para a distribuição de nutrientes e oxigênio aos tecidos corporais, bem como para a remoção de resíduos metabólicos.

Polietileno é um tipo de plástico amplamente utilizado em produtos industriais e comerciais. É um polímero termoplástico que consiste principalmente de unidades repetitivas de CH2, formando longas cadeias lineares ou ramificadas. Existem diferentes tipos de polietileno, classificados por sua estrutura e propriedades físicas, incluindo polietileno de baixa densidade (LDPE), polietileno de alta densidade (HDPE) e polietileno linear de baixa densidade (LLDPE).

Em um contexto médico, o polietileno pode ser usado em diversas aplicações, como fabricação de dispositivos médicos descartáveis, como seringas, cateteres e garrafas de infusão. Além disso, o polietileno também é usado em implantes ortopédicos, como componentes de articulações artificiais devido à sua resistência a tração, durabilidade e baixa fricção. No entanto, é importante notar que o uso de polietilenos em dispositivos médicos e implantes está sujeito a regulamentação rigorosa para garantir a segurança e eficácia dos produtos.

Hiperoxalúria é um distúrbio metabólico nos rins que resulta na excessiva excreção de oxalato no urina. Existem três tipos principais de hiperoxalúria:

1. Hiperoxalúria Primária (HP): É uma doença genética rara causada por mutações em genes que codificam enzimas envolvidas no metabolismo do oxalato. Isso leva a um aumento na produção endógena de oxalato e, consequentemente, à formação de cálculos renais (piedras nos rins) devido à alta concentração de oxalato no urina.

2. Hiperoxalúria Secundária: É mais comum do que a hiperoxalúria primária e pode ser causada por vários fatores, incluindo dieta rica em oxalato (como alimentos como espinafre, beterraba, amendoim, chocolate e nozes), excesso de vitamina C, doenças intestinais (como a doença de Crohn ou a reseção intestinal), uso de certos medicamentos e outras condições médicas.

3. Hiperoxalúria Enterica: É uma forma menos comum de hiperoxalúria secundária que ocorre em indivíduos com doenças intestinais crônicas ou cirurgias intestinais extensivas, como a reseção ileal. Nesses casos, a absorção excessiva de oxalato no intestino leva à hiperoxalúria e à formação de cálculos renais.

Os sintomas da hiperoxalúria podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, sangue nas urinas (hematúria) e frequência ou urgência urinária. O tratamento geralmente inclui medidas dietéticas para reduzir a ingestão de oxalato, aumentar a ingestão de líquidos, uso de medicamentos para reduzir a absorção de oxalato no intestino e, em alguns casos, cirurgia para remover cálculos renais.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Receptores de superfície celular são proteínas integrales transmembranares que se encontram na membrana plasmática das células e são capazes de detectar moléculas especificas no ambiente exterior da célula. Eles desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no processo de sinalização celular, permitindo que as células respondam a estímulos químicos, mecânicos ou fotoquímicos do seu microambiente.

Os receptores de superfície celular podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo da natureza do ligante (a molécula que se liga ao receptor) e do mecanismo de sinalização intracelular desencadeado. Alguns dos principais tipos de receptores de superfície celular incluem:

1. Receptores acoplados a proteínas G (GPCRs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a uma variedade de ligantes, como neurotransmissores, hormonas, e odorantes. A ligação do ligante desencadeia uma cascata de sinalização intracelular envolvendo proteínas G e enzimas secundárias, levando a alterações na atividade celular.
2. Receptores tirosina quinases (RTKs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a ligantes como fatores de crescimento e citocinas, e um domínio intracelular com atividade tirosina quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores e a autofosforilação das tirosinas, o que permite a recrutamento e ativação de outras proteínas intracelulares e a desencadeio de respostas celulares, como proliferação e diferenciação celular.
3. Receptores semelhantes à tirosina quinase (RSTKs): Estes receptores não possuem atividade intrínseca de tirosina quinase, mas recrutam e ativam quinasas associadas à membrana quando ligados aos seus ligantes. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade celular, especialmente no sistema imunológico.
4. Receptores de citocinas e fatores de crescimento: Estes receptores se ligam a uma variedade de citocinas e fatores de crescimento e desencadeiam respostas intracelulares através de diferentes mecanismos, como a ativação de quinasas associadas à membrana ou a recrutamento de adaptadores de sinalização.
5. Receptores nucleares: Estes receptores são transcrições fatores que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica em resposta a ligantes como hormonas esteroides e vitaminas. Eles desempenham um papel importante na regulação do desenvolvimento, da diferenciação celular e da homeostase.

Em geral, os receptores são proteínas integradas nas membranas celulares ou localizadas no citoplasma que se ligam a moléculas específicas (ligantes) e desencadeiam respostas intracelulares que alteram a atividade da célula. Essas respostas podem incluir a ativação de cascatas de sinalização, a modulação da expressão gênica ou a indução de processos celulares como a proliferação, diferenciação ou apoptose.

Cálculos renais, também conhecidos como nefrolitíase ou urolitíase, são depósitos sólidos e duros que se formam nos rins ou no trato urinário devido à precipitação de minerais e outras substâncias presentes na urina. Esses depósitos podem variar em tamanho, desde pequenos grãos como areia até pedras maiores do tamanho de um galego.

A formação de cálculos renais é frequentemente associada à excessiva concentração de certos minerais na urina, como o oxalato de cálcio, ácido úrico, fosfato e estruturas proteicas. Além disso, fatores como desidratação, dieta rica em sal e proteínas, história familiar de cálculos renais, baixo volume urinário e infecções do trato urinário podem aumentar o risco de desenvolver esses depósitos.

Os sintomas dos cálculos renais podem variar dependendo do tamanho e localização do cálculo, mas geralmente incluem dor aguda e intensa no abdômen inferior ou na região lombar (conhecida como cólica renal), náuseas, vômitos, sangue nas urinas (hematúria) e frequência ou urgência urinária. Em alguns casos, os cálculos renais podem passar naturalmente pelos ureteres e serem expulsos do corpo através da urina, enquanto em outros casos, é necessário um tratamento médico, como a utilização de ondas de choque (litotripsia) ou cirurgia para remover o cálculo.

Em geral, a prevenção dos cálculos renais inclui manter-se hidratado, consumir uma dieta equilibrada e reduzida em sal e proteínas, manter um peso saudável e tratar tempestivamente quaisquer infecções do trato urinário. Além disso, é importante consultar um médico se houver sinais ou sintomas de cálculos renais, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações e reduzir o risco de recorrência.

Nitrato de prata, scientificamente conhecido como AgNO3, é um composto químico inorgânico formado pela reação do nitro (III) com a prata. Em termos médicos, o nitrato de prata tem sido historicamente utilizado em solução aquosa como um antisséptico e agente cicatrizante tópico, particularmente para feridas infectadas e úlceras. No entanto, seu uso clínico é bastante limitado atualmente devido aos efeitos colaterais adversos, como a possibilidade de causar manchas pretas na pele (argiria) com exposição prolongada à luz solar. Além disso, o nitrato de prata também tem sido usado em oftalmologia para dilatar as pupilas durante exames e cirurgias oftalmológicas.

Em medicina e fisiologia, osmose refere-se ao movimento passivo e espontâneo de líquidos, especialmente água, a partir de uma solução menos concentrada para uma solução mais concentrada através de uma membrana semipermeável. Isso ocorre até que as concentrações de solutos nas duas soluções se igualem, processo conhecido como equilíbrio osmótico.

A membrana semipermeável neste contexto é uma estrutura que permite o trânsito de água, mas não permite ou restringe o movimento de solutos (como sais ou açúcares). Esses processos são fundamentais em diversas funções corporais, incluindo a manutenção do equilíbrio hídrico e osmótico nos rins, nas células e em outros tecidos.

Em termos médicos, a permeabilidade da membrana celular refere-se à capacidade de substâncias solúveis em líquidos de passarem através da membrana plasmática das células. Essa membrana é seletivamente permeável, o que significa que ela permite o trânsito de alguns tipos de moléculas enquanto restringe ou impede a passagem de outras.

A permeabilidade da membrana celular é regulada por diversos fatores e mecanismos, incluindo proteínas transportadoras (como canais iônicos e bombas de sódio-potássio), lipídios e a estrutura geral da bicamada lipídica. A permeabilidade seletiva é crucial para manter o equilíbrio osmótico, controlar o ambiente interno da célula (homeostase) e permitir a comunicação e sinalização celular.

Alterações na permeabilidade da membrana celular podem resultar em diversas disfunções e doenças, como desequilíbrios iônicos, alterações no pH intracelular, estresse oxidativo e morte celular.

Ácido lático (ácido laticócio) é um composto orgânico que desempenha um papel importante no metabolismo energético, especialmente durante períodos de intensa atividade física ou em condições de baixa oxigenação. É produzido principalmente no músculo esquelético como resultado da fermentação lática, um processo metabólico que ocorre na ausência de oxigênio suficiente para continuar a produção de energia através da respiração celular.

A fórmula química do ácido lático é C3H6O3 e ele existe em duas formas enantioméricas: D-(-) e L(+). A forma L(+) é a mais relevante no contexto fisiológico, sendo produzida durante a atividade muscular intensa.

Em concentrações elevadas, o ácido lático pode contribuir para a geração de acidez no músculo (diminuição do pH), levando à fadiga e dor muscular. No entanto, é importante notar que as teorias sobre o papel do ácido láctico na fadiga muscular têm sido reavaliadas ao longo dos anos, e atualmente acredita-se que outros fatores, como a produção de radicais livres e alterações iónicas, também desempenhem um papel importante neste processo.

Além disso, o ácido lático é um intermediário metabólico importante e pode ser convertido de volta em piruvato (um substrato na glicose) pelo enzima lactato desidrogenase (LDH) durante a respiração celular normal ou quando houver oxigênio suficiente. Isto ocorre, por exemplo, durante a recuperação após a atividade física intensa, quando os níveis de ácido láctico no sangue tendem a retornar ao seu estado de repouso.

Alkenes are a type of unsaturated hydrocarbon that contain at least one carbon-carbon double bond in their molecular structure. The term "alkene" is used to describe a family of compounds that have this chemical feature in common. The general formula for alkenes is CnH2n, where n represents the number of carbon atoms in the molecule.

The presence of a carbon-carbon double bond in alkenes makes them chemically reactive and susceptible to various reactions, such as addition reactions, where other molecules can add across the double bond. This property is exploited in many chemical syntheses and industrial processes.

Alkenes are commonly found in nature and are important components of many natural products, including petroleum and some plant oils. They can also be produced industrially through the cracking of larger hydrocarbon molecules or through the catalytic conversion of alkanes.

It's worth noting that alkenes can also be referred to as "olefins" in the chemical industry, particularly in the context of large-scale production and commercial applications.

Na medicina, a gelatina é um ingrediente farmacêutico inativo que é derivado do colágeno dos tecidos conjuntivos de animais. É usado como um agente de suspensão, emulsificante ou estabilizador em uma variedade de formas farmacêuticas, incluindo líquidos, cremes, pomadas e pílulas. A gelatina é também o ingrediente principal em gelatinas comuns usadas em alimentos, como doces e sobremesas. É um polímero hidrossolúvel que forma uma massa viscosa quando dissolvido em água quente e se solidifica quando esfriado. Em medicina, a gelatina é frequentemente usada para produzir comprimidos e capsulas duras, bem como para criar filmes finos que servem como revestimentos para tablets ou outros medicamentos.

Em um sentido geral, "produtos domésticos" referem-se a itens e substâncias usadas em residências ou apartamentos para fins como limpeza, manutenção, decoração e outras atividades diárias. No entanto, na medicina e saúde pública, o termo "produtos domésticos" geralmente se refere a substâncias químicas perigosas encontradas em produtos de consumo comuns que podem causar intoxicação ou exposição tóxica se usados incorretamente ou em excesso.

Esses produtos domésticos podem incluir:

1. Produtos de limpeza: como detergentes, sabão em pó, suavizantes de roupa, desinfetantes, cloro e outros químicos usados para limpar superfícies, roupas e utensílios domésticos.
2. Produtos de manutenção: como tintas, vernizes, adesivos, solventes, combustíveis e outras substâncias usadas em projetos de melhoria do lar ou reparo.
3. Produtos cosméticos e de beleza: como perfumes, desodorantes, cremes hidratantes, sabonetes, shampoo, condicionador e outros itens pessoais de higiene.
4. Produtos alimentícios: como temperos, conservantes, aditivos alimentares e outras substâncias usadas no processamento e armazenamento de alimentos.
5. Produtos para a criança: como cremes solares, protetores contra insetos, medicamentos de venda livre e outros itens relacionados à saúde da criança.

A exposição a esses produtos domésticos pode causar sintomas leves a graves, dependendo da substância, quantidade e duração da exposição. Os sintomas podem incluir irritação da pele, olhos ou garganta, náuseas, vômitos, diarréia, dificuldade em respirar, tonturas, desmaios e convulsões. Em casos graves, a exposição a esses produtos pode causar danos permanentes a órgãos ou sistemas corporais ou mesmo a morte. É importante manter esses itens fora do alcance de crianças e animais de estimação e seguir as instruções de uso e armazenamento corretamente para minimizar o risco de exposição acidental ou intencional.

Em termos médicos, "biological encrustation" geralmente se refere ao crescimento ou acúmulo de organismos vivos, como bactérias, fungos ou outros microrganismos, em superfícies ou tecidos. Esses organismos podem formar camadas ou "incrustações" em dispositivos médicos, próteses, implantes ou tecidos vivos, o que pode levar a complicações clínicas, como infecções, inflamação ou falha do dispositivo.

A incrustação biológica é um processo complexo e multifatorial que pode ser influenciado por vários fatores, tais como o material do dispositivo, a localização do implante, a virulência dos microrganismos envolvidos e as respostas imunológicas do hospedeiro. Em alguns casos, a incrustação biológica pode ser desejável, como no uso de revestimentos bactericidas em dispositivos médicos para prevenir infecções. No entanto, em outras situações, a incrustação biológica pode ser uma complicação indesejada que requer tratamento clínico, como no caso de infecções relacionadas a dispositivos ou doenças crônicas associadas à formação de biofilmes.

Ionização de chama é um método de análise química em que uma amostra é ionizada por meio da exposição a uma chama. Neste processo, a energia térmica da chama é utilizada para transformar as moléculas da amostra em íons carregados eletricamente. Esses íons podem então ser detectados e analisados por um espectrômetro de massa ou outro tipo de detector, fornecendo informações sobre a composição elementar ou molecular da amostra.

A ionização de chama é frequentemente utilizada em análises químicas quantitativas e qualitativas, especialmente em áreas como a química analítica, a toxicologia e a criminalística. Ela é particularmente útil para o exame de compostos voláteis ou termicamente estáveis, como os gases e os líquidos. Além disso, a ionização de chama pode ser combinada com outras técnicas analíticas, como a cromatografia gasosa, para fornecer análises ainda mais precisas e detalhadas.

Em resumo, a ionização de chama é um método sensível e específico de análise química que utiliza a energia térmica da chama para produzir íons carregados eletricamente a partir de uma amostra, permitindo a sua detecção e análise por meio de um espectrômetro de massa ou outro tipo de detector.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

Nanopartículas metálicas referem-se a partículas sólidas extremamente pequenas, geralmente com tamanho entre 1 e 100 nanômetros (nm), compostas por um ou mais elementos metálicos. Essas partículas possuem propriedades únicas devido à sua pequena dimensão, que as diferenciam das formas macroscópicas do mesmo metal.

As nanopartículas metálicas exibem uma alta relação entre a superfície e o volume, o que confere características distintivas como elevada reactividade química, capacidade de absorção e dispersão de luz, propriedades magnéticas e elétricas, além de potencial biológico.

Devido às suas propriedades únicas, as nanopartículas metálicas têm atraído grande interesse em diversas áreas, incluindo ciência dos materiais, eletrônica, óptica, medicina e biologia. No entanto, também existem preocupações sobre os possíveis riscos à saúde e ao ambiente associados ao uso e exposição a essas nanopartículas.

Acanthaceae é uma família de plantas angiospérmicas (plantas com flor) que pertence à ordem Lamiales. Ela inclui aproximadamente 230 gêneros e 4000 espécies de plantas, a maioria das quais são originárias das regiões tropicais e subtropicais do mundo.

As plantas da família Acanthaceae apresentam uma grande variedade de hábitos, desde ervas anuais e perenes até arbustos e árvores. As folhas geralmente são simples, opostas ou verticiladas, com margens inteiras ou serrilhadas.

As flores são caracteristicamente zigomorfas (com simetria bilateral) e possuem um cálice gamossépalo (formado por sépalas fusionadas), uma corola gamopétala (formada por pétalas fusionadas) e dois estames férteis. O ovário é súpero (localizado acima do nível dos outros verticilos florais) e contém um ou dois óvulos.

Os frutos são geralmente cápsulas, que se abrem para liberar as sementes. Algumas espécies apresentam frutos em forma de baga ou noz. As sementes são geralmente pequenas e possuem uma estrutura elástica chamada eleosoma, que ajuda a fixá-las à superfície de animais ou objetos e facilita sua dispersão.

Algumas espécies da família Acanthaceae são amplamente cultivadas como plantas ornamentais, como as popularmente conhecidas "flor-de-páscoa" (Espatifílio) e "mandioca-da-sorte" (Ruellia tuberosa). Algumas espécies também são utilizadas na medicina tradicional para o tratamento de diversas doenças.

'Gel' não é especificamente uma definição médica, mas em um contexto geral, um gel é uma substância que se comporta como um líquido quando está sendo deformada por força, mas mantém sua forma solidária quando a força é removida. Existem diferentes tipos de géis utilizados na medicina e em procedimentos cirúrgicos, tais como géis de aquecimento, géis refrigerantes e géis de contraste. Estes géis são frequentemente usados para proteger tecidos circundantes durante a terapia ou cirurgia, ajudar a manter uma posição desejada de um órgão ou tecido, fornecer um contraste radiológico ou fornecer calor ou resfriamento terapêutico.

Teratogenicos se referem a agentes, geralmente substâncias químicas ou exposições ambientais, que podem causar defeitos congênitos ou anomalias de desenvolvimento em um feto quando uma mulher grávida entra em contato com eles. Essas exposições podem ocorrer por meio de várias rotas, incluindo ingestão, inalação ou contato dérmico. Alguns exemplos bem conhecidos de teratogenicos incluem álcool, tabaco, drogas ilícitas, certos medicamentos (como talidomida e isotretinoína) e exposição a radiação ionizante ou certos produtos químicos industriais.

A gravidade e o tipo de defeito congênito dependem da dose, do momento e da duração da exposição ao teratogênico. Alguns teratogenicos podem causar uma variedade de defeitos, enquanto outros estão associados a um espectro mais limitado de anormalidades. Em alguns casos, a exposição a teratogenicos pode levar à morte fetal ou à interrupção espontânea da gravidez.

Embora o risco de defeitos congênitos seja maior em mulheres grávidas expostas a teratogenicos, é importante notar que nem todas as exposições resultam em anormalidades fetais. Além disso, muitos fatores, como a idade da mãe, os hábitos alimentares e o ambiente genético, podem interagir com teratogenicos para influenciar o risco de defeitos congênitos. Portanto, é essencial que as mulheres grávidas evitem ou minimizem a exposição a teratogenicos, se possível, e procurem conselhos médicos antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez.

As preparações de ação retardada, também conhecidas como fármacos de liberação prolongada ou medicação retardada, referem-se a formas especiais de medicamentos projetados para permitir uma taxa de libertação mais lenta e constante do fármaco ativo no organismo. Isso geralmente é alcançado através de engenharia de formulações farmacêuticas complexas que controlam a dissolução, difusão ou erosão do medicamento, resultando em uma absorção prolongada e um intervalo mais longo entre as doses.

Essas preparações são benéficas em várias situações clinicas, especialmente quando se deseja manter níveis terapêuticos consistentes do medicamento no sangue ao longo de um período prolongado ou minimizar os efeitos adversos sistêmicos associados às doses frequentes. Algumas aplicações clínicas comuns das preparações de ação retardada incluem o tratamento de doenças crônicas, como asma, diabetes, hipertensão, glaucoma, psicose e transtornos do humor, entre outros.

Existem diferentes sistemas de liberação controlada disponíveis no mercado atualmente, tais como matrizes poliméricas, membranas controladas, micro- ou nanopartículas, lipossomos e implantes, dependendo do fármaco específico e da via de administração pretendida. A escolha do sistema adequado de liberação controlada é crucial para garantir a eficácia terapêutica, segurança e conformidade do paciente com o tratamento.

Sacarose, também conhecida como açúcar de mesa ou açúcar de cana-de-açúcar, é um disacárido formado por monossacáros glucose e fructose. É amplamente encontrada na natureza em plantas, especialmente em cana-de-açúcar e beterraba açucareira. A estrutura química da sacarose é C12H22O11.

Após a ingestão, a enzima sucrase, produzida pelo pâncreas e encontrada na membrana das células do intestino delgado, quebra a sacarose em glucose e fructose, os quais são então absorvidos no sangue e utilizados como fontes de energia.

A sacarose é frequentemente usada como um edulcorante natural em alimentos e bebidas devido ao seu sabor adocicado. No entanto, um consumo excessivo pode contribuir para problemas de saúde, como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

De acordo com a Sociedade Americana de Engenheiros de Biomédicos (BMES) e a Sociedade Internacional para Nanomedicina (ISNM), nanomedicina pode ser definida como:

"A aplicação de nano-tecnologia na medicina relacionada ao diagnóstico, prevenção, monitoramento, tratamento ou alívio de doenças e ferimentos, em que o sistema ou dispositivo operacional é no tamanho do intervalo de 1 a 100 nanômetros (nm). Isso inclui novos métodos de diagnóstico e terapêutica, bem como melhorias nos materiais usados para essas finalidades. A nanomedicina combina elementos da engenharia, biologia molecular, física e química e pode ser dividida em áreas como terapia baseada em nanopartículas, liberação controlada de drogas, imagem molecular e biosensores."

Em resumo, a nanomedicina refere-se ao uso de tecnologias e materiais na escala nanométrica (milionésimos de milímetro) para fins médicos, como o diagnóstico e tratamento de doenças.

Em termos médicos, a "composição de medicamentos" refere-se à descrição detalhada da forma como um medicamento é produzido, especificando todos os ingredientes activos e inactivos que o compõem, assim como as respectivas quantidades.

Esta informação é essencial para garantir a qualidade, segurança e eficácia do medicamento, uma vez que permite conhecer exatamente os componentes presentes no mesmo e a sua concentração. Assim, é possível prever as suas interacções farmacológicas, determinar as doses adequadas e identificar quaisquer potenciais reacções adversas ou contraindicações.

A composição de medicamentos é normalmente expressa por meio de uma lista de ingredientes, geralmente designada por "composição qualitativa e quantitativa dos excipientes", que inclui:

1. Princípios activos: substâncias químicas responsáveis pela acção farmacológica do medicamento, ou seja, aquelas que provocam a resposta terapêutica desejada no organismo.
2. Excipientes: outras substâncias presentes na formulação do medicamento, sem qualquer actividade farmacológica significativa, mas que desempenham funções importantes, como facilitar a administração (por exemplo, adicionando aroma ou cor), garantir a estabilidade do princípio activo, controlar a libertação gradual do medicamento no organismo ou proteger o medicamento de possíveis contaminantes.

A informação relativa à composição dos medicamentos é geralmente fornecida nos prospectos ou folhetos informativos que acompanham os medicamentos, bem como nas bases de dados e catálogos especializados em produtos farmacêuticos.

Dimetilpolisiloxanos (DMPS) são um tipo específico de polímeros organossilíquicos, mais especificamente, silicones lineares ou ciclícos. Eles são compostos por unidades repetitivas de -(CH3)2SiO-, conhecidas como grupos dimetilsiloxano.

Esses compostos são frequentemente usados em uma variedade de aplicações industriais e comerciais, incluindo lubrificantes, agentes anti-espumantes, fluidos hidráulicos, cosméticos, cremes solares e silicones de contato com alimentos.

Embora geralmente considerados seguros em concentrações típicas de exposição, os dimetilpolisiloxanos podem ter potenciais efeitos adversos para a saúde humana em altas concentrações ou em exposições prolongadas. Alguns estudos sugeriram que eles podem ter propriedades hormonais fracas, embora essa área continue sendo objeto de pesquisa atual.

Em resumo, dimetilpolisiloxanos são polímeros organossilíquicos usados em várias aplicações industriais e comerciais, mas podem ter potenciais efeitos adversos para a saúde humana em altas concentrações ou exposições prolongadas.

"Aciose" é uma condição médica em que o pH sanguíneo de um indivíduo é inferior a 7,35, o que indica que o sangue está mais ácido. Normalmente, o pH sanguíneo varia entre 7,35 e 7,45, mantendo um equilíbrio delicado no meio. A acidez excessiva pode ser causada por vários fatores, como a falha dos rins em remover suficiente ácido do corpo, a respiração inadequada que resulta na acumulação de dióxido de carbono no sangue ou certas condições médicas graves, como diabetes descontrolada, insuficiência hepática e falha renal.

Os sintomas da acidosis podem incluir confusão mental, letargia, batimentos cardíacos irregulares, falta de ar e, em casos graves, coma ou morte. O tratamento geralmente envolve o tratamento da causa subjacente da acidez excessiva, como a administração de insulina para controlar a diabetes ou a ventilação mecânica para ajudar a respiração. Em casos graves, pode ser necessário administrar bicarbonato de sódio ou outros agentes alcalinizantes para neutralizar a acidez excessiva no sangue.

Desequilíbrio ácido-base é uma condição médica em que os níveis de pH no sangue ou outros fluidos corporais se desviam do valor normal, o que pode ser causado por perturbações na regulação dos ácidos e bases no corpo. O pH normal do sangue é um valor ligeiramente alcalino, geralmente entre 7,35 e 7,45.

Existem quatro tipos principais de desequilíbrios ácido-base:

1. Acidose: É uma condição em que o pH sanguíneo é inferior a 7,35. A acidose pode ser causada por excesso de ácidos no corpo, perda de bicarbonato ou falha dos rins em eliminar suficiente ácido.
2. Alcalose: É o oposto da acidose e é uma condição em que o pH sanguíneo é superior a 7,45. A alcalose pode ser causada por perda excessiva de ácidos do corpo, ingestão excessiva de bicarbonato ou falha dos rins em eliminar suficiente base.
3. Acidose respiratória: É uma forma de acidose que ocorre quando os pulmões não conseguem eliminar dióxido de carbono suficiente do corpo, resultando em um aumento da acidez no sangue. Isso pode ser causado por doenças pulmonares ou outras condições que afetam a respiração.
4. Alcalose respiratória: É uma forma de alcalose que ocorre quando os pulmões eliminam muito dióxido de carbono do corpo, resultando em um aumento do pH sanguíneo. Isso pode ser causado por hiperventilação ou outras condições que afetam a respiração.

Os desequilíbrios ácido-base podem ser graves e potencialmente perigosos para a saúde, especialmente se não forem tratados adequadamente. É importante consultar um médico imediatamente se se suspeitar de ter um desequilíbrio ácido-base.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

O ácido edético, também conhecido como ácido etilenodiaminotetraacético ou EDTA, é um agente quelante, o que significa que ele pode se ligar a íons metálicos e formar complexos estáveis. É usado em medicina para tratar overdoses de metais pesados e intoxicação por chumbo. Além disso, o ácido edético é também utilizado em procedimentos médicos como quelante de cálcio durante a hemodiálise, no tratamento de doenças vasculares periféricas e na prevenção da calcificação dos cateteres. É importante ressaltar que o uso do ácido edético deve ser supervisionado por um profissional de saúde, pois seu uso inadequado pode causar efeitos colaterais graves.

Cloreto de vinila é um composto químico com a fórmula CH2=CHCl. É o éster de acide clorídrico do alceno etileno. Cloreto de vinila é um gás à temperatura ambiente e pressão, mas é normalmente manuseado como um líquido refrigerado sob pressão. É incolor a amarelo pálido e possui um odor irritante.

Cloreto de vinila é usado principalmente na produção de policloreto de vinila (PVC), um plástico comum usado em tubulações, revestimentos de fios, filmes, roupas, calçados e outros materiais. A exposição ao cloreto de vinila em altas concentrações pode causar danos aos pulmões, pele e olhos, e também é considerado um carcinógeno humano provável pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA).

Reologia é um ramo da física que estuda o fluxo e a deformação de materiais, especialmente materiais complexos e não newtonianos. Em outras palavras, reologia examina as propriedades mecânicas e de fluxo de substâncias que se comportam de forma diferente da água ou do ar, como massas espessas, gelatinas, xixois, fluidos corporais, dentre outros.

A reologia fornece uma compreensão detalhada dos parâmetros de fluxo, tais como a viscosidade, elasticidade e plasticidade, que são essenciais em diversas indústrias, incluindo a produção de alimentos, cosméticos, farmacêuticos, petróleo, polímeros e materiais de construção. Além disso, a reologia também é relevante no campo médico, particularmente na análise do comportamento mecânico dos tecidos biológicos e fluidos corporais, como o sangue e o muco.

Em resumo, a reologia pode ser definida como a ciência que estuda as propriedades de fluxo e deformação de materiais complexos, fornecendo informações valiosas para diversas indústrias e áreas de pesquisa.

Em medicina e fisiologia, a concentração osmolar refere-se à medida da concentração de partículas osmoticamente ativas, geralmente moléculas ou íons, em uma solução. A unidade de medida mais comumente utilizada é o osmole por litro (osmol/L).

A osmolaridade é uma propriedade coloidal de uma solução que reflete a concentração de partículas capazes de exercer força osmótica, ou seja, a tendência de solvente (água) se mover através de uma membrana semi-permeável para equalizar as concentrações de solutos em ambos os lados da membrana.

Em outras palavras, a concentração osmolar é uma medida da pressão osmótica gerada por diferentes soluções, que pode afetar o equilíbrio hídrico e a distribuição de fluidos corporais em organismos vivos. É particularmente relevante no contexto médico para avaliar o estado de hidratação e a função renal, entre outros.

Aminoácido oxirredutases são uma classe específica de enzimas que catalisam a transferência de elétrons entre moléculas, processo conhecido como reação de oxirredução. No caso das aminoácido oxirredutases, essas enzimas estão envolvidas na oxirredução de aminoácidos, que são as unidades estruturais básicas dos polipeptídeos e proteínas.

Essas enzimas desempenham um papel crucial em diversos processos metabólicos, incluindo a biossíntese e degradação de aminoácidos, o ciclo do ácido cítrico, e a geração de energia celular. Além disso, as aminoácido oxirredutases também estão envolvidas em processos de detoxificação celular, como a neutralização de compostos tóxicos que contenham enxofre ou nitrogênio.

A atividade das aminoácido oxirredutases é regulada por diversos fatores, incluindo a disponibilidade de substratos e cofatores, as condições redox celulares, e a presença de outras enzimas e proteínas. A deficiência ou excesso de atividade dessas enzimas pode levar a diversos distúrbios metabólicos e doenças, como a fenilcetonúria, a deficiência de biotina, e a doença de Alzheimer.

Em resumo, as aminoácido oxirredutases são enzimas que catalisam a transferência de elétrons entre moléculas, desempenhando um papel crucial em diversos processos metabólicos e regulatórios celulares.

O espalhamento de radiação é um fenômeno físico em que partículas ou ondas radiantes, como luz ou partículas subatômicas, são desviadas de seu caminho original ao interagirem com outras partículas ou materiais. Esse processo pode resultar na reflexão, refração, absorção ou transmissão da radiação, dependendo do tipo de interação e das propriedades dos materiais envolvidos.

No contexto médico, o espalhamento de radiação geralmente se refere à dispersão de radiação ionizante, como raios X ou raios gama, ao interagirem com tecidos biológicos ou outros materiais. Esse fenômeno é particularmente relevante em procedimentos de diagnóstico por imagem e terapia oncológica, pois a radiação espalhada pode depositar energia adicional em tecidos saudáveis adjacentes ao alvo desejado, aumentando o risco de danos colaterais e efeitos adversos.

Existem dois principais mecanismos de espalhamento de radiação ionizante: espalhamento elástico e espalhamento inelástico. No espalhamento elástico, a energia total da partícula ou fóton é conservada, mas sua direção e/ou comprimento de onda podem mudar. Já no espalhamento inelástico, parte da energia da partícula ou fóton é transferida para outras partículas, resultando em sua excitação ou ionização. Isso pode levar à produção de novas partículas secundárias e à dissipação adicional de energia no material.

Em resumo, o espalhamento de radiação é um processo onipresente em interações entre radiação e matéria, com importantes implicações na física médica, proteção contra radiações e outras áreas relacionadas à saúde humana.

A Microscopia Eletrônica de Varredura (Scanning Electron Microscope - SEM) é um tipo de microscópio eletrônico que utiliza feixes de elétrons para produzir imagens ampliadas e detalhadas de superfícies e estruturas de amostras. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar e visualizar amostras, a SEM utiliza feixes de elétrons gerados por um cátodo eletrônico. Esses feixes são direcionados e varridos sobre a superfície da amostra, que é coberta por uma fina camada de ouro ou platina para aumentar a condutividade elétrica.

Quando os elétrons colidem com a amostra, eles causam a emissão secundária e backscatter de elétrons, que são detectados por um conjunto de detectores e convertidos em sinais elétricos. Esses sinais são processados e amplificados para gerar uma imagem detalhada da superfície da amostra, fornecendo informações sobre a topografia, composição química e estrutura das amostras analisadas. A SEM é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia, medicina, física, química e engenharia, para análises de materiais, células, tecidos e outros sistemas micro e nanométricos.

Streptavidin é uma proteína de ligação glicosilada, originária do actinomiceto Streptomyces avidinii, que tem alta afidade e especificidade pela biotina (vitamina H ou B7). A constante de dissociação (Kd) para a ligação streptavidina-biotina é aproximadamente 10^-15 M, o que a torna uma das interacções proteína-ligante mais fortes conhecidas na natureza.

A estreptavidina é frequentemente utilizada em métodos de detecção e separação devido à sua extraordinária estabilidade térmica, resistência a condições extremas de pH e proteases, e a capacidade de manter a ligação com a biotina mesmo sob condições desfavoráveis.

Este complexo streptavidina-biotina é frequentemente empregado em diversas aplicações bioquímicas e biofísicas, como no desenvolvimento de imunoensaios (ELISA), microarray de DNA, PCR em tempo real, hibridização in situ, e em estudos de localização celular, entre outros.

Os ácidos polimetacrílicos (PMAs) são polímeros sintéticos formados por unidades repetitivas de metacrilato de metila (-CH2-C(CH3)COO-). Eles são produzidos através da polimerização em cadeia do monômero de metacrilato de metila, geralmente por iniciação com radicais livres.

Em meio aquoso, os ácidos polimetacrílicos podem sofrer dissociação iônica, tornando-se polieletrólitos e adquirindo carga negativa. Isso confere a eles propriedades importantes, como a capacidade de absorver grande quantidade de água e expandir seu volume, tornando-os úteis em diversas aplicações, como lentes de contato hidrofílicas, dispositivos médicos implantáveis, cosméticos e produtos farmacêuticos.

No campo da medicina, os ácidos polimetacrílicos são frequentemente usados na produção de materiais biocompatíveis e resistentes à biodegradação. Além disso, eles podem ser modificados com diferentes grupos funcionais para atingir propriedades específicas, como a capacidade de liberar fármacos de forma controlada ou interagir com células e tecidos em particular.

A espectrofotometria ultravioleta (UV) é um tipo específico de espectrofotometria que se refere à medição da absorvência ou transmissão de radiação ultravioleta por uma substância. A radiação UV tem comprimento de onda entre aproximadamente 100 e 400 nanómetros (nm), sendo que a faixa mais comumente usada em espectrofotometria UV vai de 200 a 400 nm.

Neste método, um feixe de luz monocromática (de comprimento de onda único) é direcionado para uma amostra, e a intensidade da luz transmitida ou refletida pela amostra é então medida por um detector. A quantidade de luz absorvida pela amostra pode ser calculada subtraindo a intensidade da luz transmitida ou refletida da intensidade inicial do feixe de luz.

A espectrofotometria UV é amplamente utilizada em várias áreas, como na química analítica, bioquímica e ciências dos materiais, para determinar a composição, estrutura e propriedades das amostras. Por exemplo, pode ser usado para identificar e quantificar diferentes compostos orgânicos em uma mistura, estudar as propriedades ópticas de materiais ou investigar a estrutura molecular de biopolímeros como proteínas e ácidos nucleicos.

Modelos químicos são representações gráficas ou físicas de estruturas moleculares e reações químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e prever o comportamento e as propriedades das moléculas e ions. Existem diferentes tipos de modelos químicos, incluindo:

1. Modelos de Lewis: representam a estrutura de ligação de uma molécula usando símbolos de elementos químicos e traços para mostrar ligações covalentes entre átomos.
2. Modelos espaciais: fornecem uma representação tridimensional da estrutura molecular, permitindo que os químicos visualizem a orientação dos grupos funcionais e a forma geral da molécula.
3. Modelos de orbital moleculares: utilizam diagramas de energia para mostrar a distribuição de elétrons em uma molécula, fornecendo informações sobre sua reatividade e estabilidade.
4. Modelos de superfície de energia potencial: são usados para visualizar as mudanças de energia durante uma reação química, ajudando a prever os estados de transição e os produtos formados.
5. Modelos computacionais: utilizam softwares especializados para simular a estrutura e o comportamento das moléculas, fornecendo previsões quantitativas sobre propriedades como energia de ligação, polaridade e reatividade.

Em resumo, modelos químicos são ferramentas essenciais na compreensão e no estudo da química, fornecendo uma representação visual e quantitativa dos conceitos químicos abstratos.

Em termos médicos, "folhas de planta" geralmente se referem a folhas de plantas que são usadas em um contexto medicinal ou terapêutico. Essas folhas podem ser usadas frescas ou secas, dependendo do uso previsto. Elas podem ser ingeridas, inaladas, aplicadas externamente na forma de cataplasmas ou extratos, entre outros métodos.

As folhas de plantas contêm uma variedade de compostos químicos que podem ter efeitos benéficos sobre a saúde. Por exemplo, as folhas de menta contém mentol, que pode ajudar a aliviar os sintomas do resfriado comum. As folhas de dandelion, por outro lado, contêm compostos amargos que podem ajudar no processo de digestão.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de folhas de plantas como medicamento deve ser feito com cautela e sob orientação médica, pois algumas folhas de plantas podem causar reações alérgicas ou interagir com outros medicamentos. Além disso, a qualidade, a pureza e a potência das folhas de plantas podem variar significativamente dependendo da fonte e do método de preparação.

Os poluentes ocupacionais do ar são substâncias nocivas ou prejudiciais para a saúde que estão presentes no ar dos ambientes de trabalho. Essas substâncias podem ocorrer naturalmente ou serem resultado de atividades humanas, como a indústria, a construção e o transporte. Algumas delas incluem poeiras, fibras, gases, vapores e aerossóis. A exposição a esses poluentes pode causar uma variedade de problemas de saúde, dependendo da substância, da duração e do nível de exposição. Esses problemas podem incluir irritação dos olhos, nariz e garganta, tosse, falta de ar, doenças pulmonares, câncer e outros problemas de saúde graves. É importante que as empresas implementem medidas para controlar a exposição a esses poluentes e proteger a saúde dos trabalhadores.

De acordo com a medicina, luz é geralmente definida como a forma de radiação eletromagnética visível que pode ser detectada pelo olho humano. A gama de frequência da luz visível é normalmente considerada entre aproximadamente 400-700 terahertz (THz) ou 400-700 nanômetros (nm) na escala de comprimento de onda.

A luz pode viajar no vácuo e em outros meios, como o ar, à velocidade da luz, que é cerca de 299.792 quilômetros por segundo. A luz pode ser classificada em diferentes tipos, incluindo luz natural (como a emitida pelo sol) e luz artificial (como a produzida por lâmpadas ou outros dispositivos).

Em um contexto clínico, a luz é frequentemente usada em procedimentos médicos, como exames de imagem, terapia fotodinâmica e fototerapia. Além disso, a percepção da luz pelo sistema visual humano desempenha um papel fundamental na regulação dos ritmos circadianos e do humor.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Aquaporin-3 (AQP3) é uma proteína integrante da família das aquaporinas, que são canais de água altamente selectivos encontrados em membranas celulares. AQP3 está presente principalmente em epitélios, glândulas e outros tecidos especializados em transporte de fluidos, como rins, pulmões, olhos e pele.

Aquaporin-3 facilita o movimento de água e glicerol através das membranas celulares, além de desempenhar um papel importante na regulação da hidratação cutânea, cicatrização de feridas e processos inflamatórios. Mutação ou alteração no funcionamento desta proteína pode estar relacionada a diversas condições clínicas, como desregulação da homeostase hídrica, doenças da pele e câncer.

Em resumo, aquaporina 3 é uma proteína que age como canal de água e glicerol nas membranas celulares, especialmente em tecidos envolvidos no transporte de fluidos, desempenhando funções importantes na regulação hídrica e outros processos fisiológicos.

A espectroscopia fotoeletrônica é um método analítico e experimental que envolve a emissão de elétrons (chamados de elétrons fotoeletrônicos) quando uma amostra é irradiada com luz de alta energia (fotões). A energia dos fotões excitam os elétrons do material para níveis de energia mais altos, e quando esses elétrons recebem energia suficiente, eles são ejetados do material. A energia cinética dos elétrons fotoeletrônicos é diretamente proporcional à energia dos fotões incidentes menos a energia de ligação dos elétrons no material. A medição da energia cinética desses elétrons fornece informações sobre a estrutura eletrônica do material e pode ser usada para identificar seus elementos constituintes, bem como sua composição química e estrutura eletrônica. Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas de física e química, especialmente no estudo de superfícies e interfaces, catálise, materiais nanestruturados e física do estado sólido.

A difração de raios X é um método analítico utilizado em Física e Química, que consiste no fenômeno da dispersão e interferência de feixes de raios X quando eles incidem sobre materiais com estrutura atômica periódica. A análise dos padrões de difração gerados permite a determinação da distribuição espacial dos átomos no material, fornecendo informações estruturais detalhadas sobre cristais e outros sólidos organizados em ordem periódica. É uma técnica amplamente empregada na área da cristalografia para estudar a estrutura de materiais inorgânicos, orgânicos e biológicos, contribuindo significativamente no avanço das ciências como ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo química, física, biologia estrutural, farmacologia e nanotecnologia.

Em termos médicos e bioquímicos, a "conformação molecular" refere-se à disposição tridimensional específica que as moléculas adotam em função da flexibilidade de suas ligações químicas. Isto é, diferentes arranjos espaciais dos átomos constituintes são possíveis, e cada um desses arranjos pode conferir propriedades distintas à molécula.

A conformação molecular desempenha um papel fundamental em diversos processos biológicos, inclusive no reconhecimento e interação entre biomoléculas (como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos). A compreensão detalhada das conformações moleculares é crucial para a elucidação de mecanismos envolvidos em reações bioquímicas, além de ser essencial no design e desenvolvimento de fármacos e terapêuticas.

O estudo da conformação molecular pode ser realizado experimentalmente por técnicas como cristalografia de raios-X, espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) e difração de elétrons, entre outras. Além disso, métodos computacionais também são amplamente empregados para predizer e analisar conformações moleculares, fornecendo informações valiosas sobre a estrutura e função das biomoléculas.

A avidina é uma proteína encontrada no albumen (clara) dos ovos de aves, especialmente no branco de ovos de galinha. É conhecida por sua alta affinidade e especificidade para a biotina (também conhecida como vitamina B7 ou vitamina H), uma vitamina solúvel em água. A avidina se liga irreversivelmente à biotina, formando um complexo que inibe a atividade da biotina como cofator enzimático.

Essa propriedade é aproveitada na pesquisa científica e em diagnósticos clínicos, por exemplo, no uso de marcadores radioativos ou fluorescentes ligados à biotina, que podem ser detectados com alta sensibilidade quando se unem à avidina. No entanto, a ingestão de grandes quantidades de ovos crus ou de extratos de albumen pode levar a deficiências de biotina em humanos e outros animais, pois a avidina presente nos ovos é capaz de se ligar à biotina presente no trato gastrointestinal e impedir sua absorção. A cozia dos ovos inativa a avidina, tornando-a inofensiva neste contexto.

Dimetilformamida (DMF) é um composto orgânico com a fórmula HCON(CH3)2. É um líquido incolor, miscível em água e lactente, com um odor característico que muitas pessoas encontram desagradável ou picante. A DMF é frequentemente usada como um solvente industrial e de laboratório devido à sua capacidade de dissolver uma ampla gama de compostos orgânicos e inorgânicos.

Embora a DMF seja considerada relativamente não tóxica em pequenas quantidades, exposições prolongadas ou concentrações mais altas podem causar irritação dos olhos, pele e trato respiratório. Além disso, a DMF pode ter efeitos adversos no fígado e rins se ingerida ou inalada em grandes quantidades. A exposição à DMF durante a gravidez deve ser evitada, pois pode causar danos ao feto.

Em suma, a dimetilformamida é um solvente comum usado em várias indústrias e laboratórios, mas sua exposição prolongada ou em grandes quantidades pode causar irritação e possíveis danos a órgãos internos.

O ácido abscísico (ABA) é uma fitormona, um tipo de hormônio vegetal que desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento das plantas. É produzido naturalmente nas plantas em resposta a estressores ambientais, como secura, salinidade e temperaturas extremas.

A função principal do ácido abscísico é ajudar as plantas a se adaptarem a condições adversas, promovendo a fechamento das estômatos (aberturas na superfície da folha que permitem a entrada de dióxido de carbono e a saída de vapor de água) para reduzir a perda de água, um processo conhecido como "estresse hídrico". Além disso, o ácido abscísico também desempenha um papel na regulação do crescimento das plantas, inibindo o alongamento celular e promovendo a germinação de sementes sob condições favoráveis.

Em resumo, o ácido abscísico é uma fitormona importante que ajuda as plantas a se adaptarem a estressores ambientais e regulam seu crescimento e desenvolvimento em resposta a esses fatores.

Em fisiologia e engenharia bioquímica, a distribuição contracorrente refere-se a um processo em que duas substâncias fluem em direções opostas, geralmente em meio à um compartimento ou leito de fluxo. No contexto da fisiologia humana, é frequentemente usado para descrever o processo de difusão de gases entre o sangue e os tecidos, particularmente nos pulmões e na musculatura.

Nos pulmões, a distribuição contracorrente ocorre quando o ar inspirado rico em oxigênio flui através dos brônquios e passa por alvéolos sucessivos enquanto o sangue venoso desoxigenado é bombeado em direção oposta pelos capilares. Isso permite que a difusão de oxigênio ocorra ao longo de uma maior distância e aumente a eficiência do processo de troca gasosa.

Da mesma forma, nos músculos, a distribuição contracorrente ocorre quando o sangue rico em oxigênio flui pelos capilares enquanto o dióxido de carbono produzido pelo metabolismo muscular é liberado e difunde-se para fora dos tecidos. Isso permite que a concentração de gases no sangue e nos tecidos seja mantida em equilíbrio, garantindo que o suprimento de oxigênio continue sendo entregue às células musculares enquanto o dióxido de carbono é removido.

Em resumo, a distribuição contracorrente refere-se ao processo em que duas substâncias fluem em direções opostas, aumentando a eficiência da difusão entre elas e desempenhando um papel importante no transporte de gases nos pulmões e músculos.

Em medicina e fisiologia, a pressão osmótica é definida como a pressão necessária para impedir o movimento de solvente através de uma membrana semi-permeável, que permite o passageio de solvente, mas não de solutos (partículas dissolvidas). Em outras palavras, é a força coloidal exercida por partículas dissolvidas sobre o solvente. A pressão osmótica desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio hídrico e composição iônica em sistemas biológicos, incluindo nos rins, sistema nervoso central e outros tecidos e órgãos.

A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar a pressão osmótica é o miliOsmol (mOsm), que representa a quantidade de soluto presente em 1 quilograma de solvente. A pressão osmótica pode ser calculada usando a fórmula:

Π = i x R x T x c

onde Π é a pressão osmótica, i é o fator de van't Hoff (que leva em conta a natureza do soluto), R é a constante dos gases ideais, T é a temperatura absoluta e c é a concentração molar do soluto.

1-Propanol, também conhecido como n-propanol, é um álcool primário com a fórmula química C3H7OH. É um líquido incolor e inflamável com um odor característico semelhante ao de etanol (álcool etílico).

É usado como solvente em diversas aplicações industriais, bem como em produtos de consumo, tais como perfumes e cosméticos. É também um intermediário importante na produção de outros compostos químicos.

Como é o caso com outros álcoois, 1-propanol pode ser absorvido pelo corpo através da pele, membranas mucosas e sistemas respiratório e digestivo. A exposição a níveis elevados de 1-propanol pode causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, além de possivelmente levar a problemas hepáticos e neurológicos com o tempo. No entanto, é considerado relativamente seguro em concentrações baixas e geralmente não é classificado como cancerígeno.

4-Nitrofenilfosfatase é uma enzima (EC 3.1.3.42) que catalisa a reação de hidrólise do fosfato de 4-nitrofenila, produzindo 4-nitrocatecol e fosfato inorgânico. Essa enzima pertence à família das fosfatases ácido-resistentes, uma classe de enzimas que são capazes de hidrolisar ésteres de fosfato em condições de pH neutro ou alcalino.

A 4-Nitrofenilfosfatase tem importância biológica limitada, mas é frequentemente usada em estudos bioquímicos e enzimáticos como um substrato para avaliar a atividade de fosfatases. O produto da reação, 4-nitrocatecol, pode ser facilmente detectado por espectrofotometria devido à sua absorvidade característica na região do visível (UV-Vis), o que permite a quantificação da atividade enzimática.

A definição médica de 4-Nitrofenilfosfatase geralmente não é mencionada, pois essa enzima não tem um papel direto no funcionamento do organismo humano ou em processos patológicos associados a doenças.

Em medicina e biologia, uma mórula é um estágio inicial no desenvolvimento embrionário de mamíferos, particularmente humanos. Consiste em aproximadamente 16 a 32 blastômeros (células derivadas da divisão da célula fertilizada ou zigoto) e tem forma esférica com um diâmetro de cerca de 150 micrômetros, aproximadamente quatro dias após a fecundação. As células dentro da mórula são altamente compactadas e possuem pouco citoplasma. Ao longo do processo de divisão celular contínua, as células formam uma camada externa chamada de tropoblasto e uma massa de células interiores conhecida como o blastocisto. O blastocisto eventualmente se desenvolverá ainda mais e se fixará na parede do útero, marcando o início da gravidez.

Oligopeptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, geralmente contendo entre 2 a 10 aminoácidos. Eles diferem dos polipeptídeos e proteínas, que contêm longas cadeias de aminoácidos com mais de 10 unidades. Os oligopeptídeos podem ser formados naturalmente durante a digestão de proteínas no organismo ou sintetizados artificialmente para uso em diversas aplicações, como medicamentos e suplementos nutricionais. Alguns exemplos de oligopeptídeos incluem dipeptídeos (como aspartame), tripeptídeos (como glutationa) e tetrapeptídeos (como thyrotropina-releasing hormone).

Em medicina e biologia, o termo "gravitropismo" refere-se à capacidade de plantas de crescerem ou dirigirem seus órgãos em resposta à gravidade. Isto é importante para que as plantas cresçam em direção à luz do sol e desenvolvam uma estrutura adequada para a fotossíntese e a reprodução. O caule das plantas cresce geralmente em direção oposta à força da gravidade (negativamente geotrópico), enquanto as raízes crescem na direção da gravidade (positivamente geotrópico). Este processo é mediado por hormônios vegetais, especialmente o ácido indol-3-acético (IAA), que se movem dentro das células e afetam o crescimento celular.

Membranas artificiais, em um contexto médico ou biomédico, referem-se a materiais sintéticos ou produzidos pelo homem que são projetados e fabricados para imitar as propriedades e funções de membranas naturais encontradas em organismos vivos. Essas membranas artificiais podem ser utilizadas em diversas aplicações, como por exemplo:

1. Hemodialise: Nesse processo, as membranas artificiais são usadas para substituir a função renal, permitindo a filtração do sangue de pacientes com insuficiência renal crônica ou aguda. Elas são projetadas para permitir o fluxo de pequenas moléculas, como água e resíduos metabólicos, enquanto retém proteínas maiores, como albumina.

2. Cirurgia reconstrutiva: Em cirurgias plásticas e reconstrutivas, membranas artificiais podem ser usadas para fornecer uma barreira temporária ou permanente entre tecidos danificados ou para servir como suporte à regeneração tecidual.

3. Engenharia de tecidos: Neste campo, as membranas artificiais são utilizadas como matrizes para o crescimento e diferenciação de células em culturas in vitro, com o objetivo de desenvolver substitutos funcionais para tecidos danificados ou ausentes.

4. Liberação controlada de fármacos: Membranas artificiais podem ser usadas como sistemas de liberação controlada de medicamentos, permitindo a administração contínua e gradual de drogas para um determinado período de tempo.

Exemplos de materiais comumente utilizados na fabricação de membranas artificiais incluem poliamida, poliester sulfônico, celulose acetato, politetrafluoretileno (PTFE), e policloreto de vinila (PVC). A escolha do material depende das propriedades desejadas, como porosidade, permeabilidade, biocompatibilidade, e estabilidade química.

De acordo com a definição médica, glicoxilatos referem-se a compostos orgânicos que contêm um grupo funcional glicoxilata, formado pela combinação de dois grupos formilo (-CHO). Eles desempenham um papel importante no metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos em plantas e alguns microorganismos, envolvidos no ciclo de glicoxilato. No entanto, os glicoxilatos não têm um papel significativo no metabolismo humano.

Fluoresceína-5-Isotiocianato (FITC) é um composto fluorescente utilizado como marcador em diversas aplicações biológicas e médicas, especialmente em microscopia de fluorescência e citometria de fluxo. É derivado da fluoresceína, um corante comumente usado em exames oftalmológicos para detectar lesões na córnea e no humor vítreo.

A FITC é uma molécula que apresenta grupos isotiocianato (–N=C=S), os quais podem se ligar covalentemente a proteínas ou outros biomoléculas, através de reações de tiolação. Isso permite a detecção e quantificação dessas moléculas alvo em diferentes amostras, como células, tecidos ou fluidos corporais.

Após a ligação à biomolécula alvo, a FITC emite luz fluorescente quando excitada por radiação ultravioleta ou luz azul. A emissão de luz ocorre em uma faixa espectral específica, geralmente entre 515 e 535 nanômetros (nm), que corresponde a uma cor amarelo-verde. Essa propriedade é aproveitada em diversas técnicas de detecção e análise, como citometria de fluxo, microscopia confocal, e imunofluorescência, entre outras.

A FITC é um reagente importante na pesquisa biomédica, sendo amplamente utilizada em estudos que envolvem a identificação e quantificação de antígenos, proteínas, ou outros componentes celulares e teciduais. No entanto, é crucial manuseá-lo com cuidado, pois pode causar irritação em contato com a pele ou olhos, e sua ingestão ou inalação deve ser evitada.

Em termos médicos, processos fotoquímicos referem-se a reações químicas que ocorrem como resultado da exposição à luz, geralmente à luz do espectro visível ou ultravioleta. Estes processos desempenham um papel importante em diversas áreas da medicina, incluindo a fotoquimioterapia, que é um tratamento para várias condições de pele e câncer de pele.

Nesta técnica, uma substância fotossensível é aplicada à pele do paciente e, em seguida, exposta a uma fonte de luz específica. A energia da luz é então absorvida pela substância fotossensível, o que leva à formação de espécies reativas de oxigênio ou outros intermediários reativos que desencadeiam reações químicas adicionais. Estes processos fotoquímicos podem destruir células anormais, como células cancerosas, enquanto poupam as células saudáveis circundantes.

Além disso, os processos fotoquímicos também estão envolvidos em outros fenômenos biológicos, tais como a síntese de vitamina D na pele após a exposição à luz solar e o mecanismo de proteção da visão envolvendo a clivagem da rodopsina no olho. No entanto, é importante ressaltar que a exposição excessiva à luz solar pode ser prejudicial, levando ao desenvolvimento de doenças degenerativas da pele e aumentando o risco de câncer de pele.

Desculpe por qualquer confusão, mas "flores" geralmente se refere ao produto da floração de plantas com flor e não tem uma definição médica direta. No entanto, em um contexto médico ou farmacológico, "flores" podem referir-se a partes específicas de algumas plantas que contêm compostos medicinais ou bioativos usados em terapias naturais ou como ingredientes em produtos farmacêuticos.

Em outros contextos, "flores" podem ser mencionadas em referência a fenômenos relacionados à saúde, como o termo "flora intestinal", que se refere aos microrganismos benéficos que vivem no trato gastrointestinal e desempenham um papel importante na digestão, no sistema imunológico e em outras funções corporais.

Confio em que essa informação seja útil. Se tiver outras perguntas, não hesite em me fazer partícipe.

'ICR mice' ou 'Camundongos Endogâmicos ICR' se referem a uma linhagem específica de camundongos de laboratório que são geneticamente homogêneos, ou seja, eles têm um fundo genético muito semelhante. A sigla 'ICR' significa Instituto de Ciências da Reprodução, uma organização japonesa que desenvolveu essa linhagem particular de camundongos.

Esses camundongos são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua homogeneidade genética, o que pode ajudar a reduzir a variabilidade nos resultados experimentais. Além disso, eles têm um histórico de reprodução confiável e são relativamente resistentes a doenças comuns em camundongos de laboratório.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, os camundongos ICR não são idênticos a humanos e podem responder de maneiras diferentes a drogas, toxinas e outros tratamentos experimentais. Portanto, os resultados obtidos em estudos com esses camundongos precisam ser interpretados com cautela e validados em modelos animais mais próximos dos humanos antes de serem aplicados clinicamente.

Microtechnology, em um sentido mais amplo, refere-se ao ramo da engenharia e ciência que se ocupa do desenvolvimento e aplicação de tecnologias e métodos para manipular e criar estruturas, dispositivos e sistemas com dimensões entre 1 micrômetro (µm) e 1 milímetro. No entanto, na medicina e biologia, microtechnology geralmente se refere à aplicação de técnicas e processos de fabricação de microeletrônica e outras tecnologias relacionadas para criar dispositivos e sistemas que interagem com células biológicas ou tecidos, com o objetivo de melhorar nossa compreensão dos processos biológicos e desenvolver novas abordagens terapêuticas e diagnósticas.

Alguns exemplos de aplicações médicas da microtechnology incluem:

1. Microeletrônica para monitoramento contínuo de sinais fisiológicos, como batimentos cardíacos e atividade elétrica cerebral.
2. Microssistemas lab-on-a-chip para análise rápida e precisa de amostras biológicas, como sangue e saliva.
3. Microimplantes para liberação controlada de fármacos ou terapias celulares.
4. Microrrobôs e microsensores para a detecção e remoção de células cancerosas ou patógenos.
5. Superfícies microestruturadas para promover a adesão e crescimento de células específicas em contextos como engenharia de tecidos e regeneração de tecidos.

O magnésio é um mineral essencial importante para diversas funções corporais, incluindo a manutenção da normalidade do ritmo cardíaco, regulação da pressão arterial e suporte ao sistema imunológico. Ele também desempenha um papel crucial no metabolismo de energia e na síntese de proteínas e DNA. O magnésio age como um catalisador em mais de 300 reações enzimáticas no corpo humano.

Este mineral pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, tais como frutos secos, legumes, cereais integrais, carnes magras e peixes. Além disso, o magnésio está disponível como suplemento dietético e pode ser administrado por via intravenosa em situações clínicas especiais.

Um déficit de magnésio pode resultar em sintomas como fraqueza muscular, espasmos, ritmo cardíaco irregular, irritabilidade, tremores e confusão. Em casos graves, um déficit de magnésio pode levar a convulsões e arritmias cardíacas. Por outro lado, um excesso de magnésio também pode ser perigoso, particularmente em pessoas com função renal comprometida, podendo causar fraqueza muscular, confusão, baixa pressão arterial e parada respiratória.

'Dianthus' não é um termo médico. É um gênero botânico que inclui cerca de 300 espécies de plantas conhecidas popularmente como "rosa-da-pastora", "clavel" ou "alissadeira". Essas flores são originárias da Europa e Ásia, e apresentam colorações variadas, desde brancas e rosadas até vermelhas. Algumas espécies de Dianthus têm propriedades ornamentais e são utilizadas em jardinagem. Não há nenhuma relação direta entre essas plantas e a medicina ou saúde humana.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Termodinâmica é a área da física que estuda as propriedades e transformações de energia em sistemas físicos, com foco especial no conceito de entropia e nas leis que governam essas transformações. A termodinâmica fornece um framework para descrever como a energia se move e se transforma em diferentes situações e como esses processos estão relacionados com as propriedades térmicas, mecânicas e químicas dos sistemas.

Existem quatro leis fundamentais da termodinâmica:

1. A primeira lei da termodinâmica estabelece que a energia não pode ser criada ou destruída, mas apenas convertida de uma forma para outra. Diz-se também que a variação na energia interna de um sistema fechado é igual à diferença entre o calor transferido para o sistema e o trabalho realizado sobre o sistema.
2. A segunda lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um sistema isolado tende a aumentar ao longo do tempo. A entropia é uma medida do grau de desordem ou de aleatoriedade de um sistema e sua variação está relacionada com o fluxo de calor entre sistemas e com a realização de trabalho.
3. A terceira lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um cristal perfeito puro tenderá a zero quando a temperatura do sistema se aproximar do zero absoluto.
4. A quarta lei da termodinâmica é uma generalização das três primeiras leis e estabelece que, em um processo reversível, a variação na entropia de um sistema mais a variação na entropia do seu ambiente será sempre igual ou superior a zero.

A termodinâmica tem aplicação em diversas áreas da ciência e da engenharia, como na química, física, biologia, astronomia, engenharia mecânica, elétrica e química, entre outras.

Nefrolitíase, também conhecida como pedra nos rins, é uma condição médica na qual um ou mais cálculos (pedras) se formam no sistema urinário, geralmente no trato urinário renal. Essas pedras são formadas quando a urina contém altos níveis de certos minerais, como cálcio, oxalato e urato, que se cristalizam e formam pedras ao longo do tempo.

Os sintomas mais comuns da nefrolitíase incluem dor intensa e aguda no abdômen inferior ou lateral, náuseas, vômitos e sangue nas urinas. Em alguns casos, as pedras podem ser pequenas o suficiente para passarem naturalmente pelos rins sem causar sintomas graves. No entanto, se as pedras forem maiores ou bloquearem o fluxo de urina, elas podem causar complicações, como infecções do trato urinário e insuficiência renal.

O tratamento da nefrolitíase depende do tamanho e localização das pedras. Pedras pequenas geralmente podem ser tratadas com medicação para aliviar os sintomas e ajudar a passar as pedras naturalmente. No entanto, pedras maiores podem exigir intervenções cirúrgicas, como litotripsia a laser ou ureteroscopia.

Além disso, é importante que as pessoas com nefrolitíase mantenham uma boa hidratação para ajudar a prevenir a formação de novas pedras. Em alguns casos, a mudança na dieta também pode ser recomendada, especialmente em indivíduos que têm altos níveis de certos minerais na urina.

O ácido salicílico é um composto fenólico, derivado do salix alba (salgueiro branco), que tem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas. É frequentemente utilizado em medicina para o tratamento de doenças dolorosas e inflamatórias, como artrite reumatoide e dor muscular. Além disso, é também um ingrediente comum em cremes e loções tópicos para o tratamento de acne, pele seca e escamosa, verrugas e outras condições da pele, pois ajuda a desobstruir os poros, reduzir a inflamação e exfoliar a pele. É importante ressaltar que o ácido salicílico deve ser usado com cuidado e sob orientação médica, especialmente em crianças e em indivíduos com doenças renais ou problemas de coagulação sanguínea.

Um implante experimental é um dispositivo médico que ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento, e não foi aprovado pela maioria das autoridades regulatórias de saúde, como a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, para uso geral na população. Esses implantes são frequentemente usados em estudos clínicos ou ensaios clínicos para avaliar sua segurança, eficácia e qualidade antes de serem aprovados para uso mais amplo.

Os implantes experimentais podem incluir uma variedade de dispositivos médicos, como próteses articulares, lentes intraoculares, stents coronarianos, marcapassos cardíacos e outros dispositivos que são colocados no corpo para fins terapêuticos ou diagnósticos.

Embora os implantes experimentais possam oferecer benefícios potenciais para pacientes com condições médicas graves ou sem opções de tratamento, eles também podem apresentar riscos adicionais em comparação a dispositivos já aprovados. Por isso, é importante que os pacientes sejam plenamente informados dos riscos e benefícios potenciais antes de participarem de estudos clínicos envolvendo implantes experimentais.

A espectrometria de fluorescência é um método analítico que envolve a excitação de um fluorocromo (ou sonda fluorescente) com luz de uma certa longitude de onda, seguida pela emissão de luz de outra longitude de onda mais longa. A intensidade e o comprimento de onda da radiação emitida são medidos por um detector, geralmente um espectrômetro, para produzir um espectro de fluorescência.

Este método é amplamente utilizado em análises químicas e biológicas, uma vez que permite a detecção e quantificação de moléculas fluorescentes com alta sensibilidade e especificidade. Além disso, a espectrometria de fluorescência pode fornecer informações sobre a estrutura molecular, interações moleculares e ambiente molecular das moléculas fluorescentes estudadas.

Existem diferentes técnicas de espectrometria de fluorescência, como a espectroscopia de fluorescência de tempo de vida, a microscopia de fluorescência e a fluorimetria, que variam na sua complexidade e aplicação. No entanto, todas elas se baseiam no princípio da excitação e emissão de luz por moléculas fluorescentes.

Na medicina, o termo "catártico" refere-se a um agente ou procedimento que promove o alívio rápido e intenso de sintomas ou doenças por meio da eliminação acelerada de material tóxico ou fluídos corporais. Geralmente, isso é alcançado através de medidas como a indução do vômito ou diarreia para limpar o sistema digestivo.

No contexto psiquiátrico, "catártico" pode se referir a um método terapêutico que ajuda os indivíduos a expressarem e processarem pensamentos e emoções reprimidos, geralmente por meio de técnicas como a hipnose ou a terapia através da arte. Essa forma de catarse pode ajudar no tratamento de transtornos mentais, como o estresse pós-traumático.

É importante notar que, apesar dos potenciais benefícios do uso terapêutico de catárticos, também podem haver riscos associados a esses procedimentos, especialmente se não forem realizados sob a supervisão adequada de profissionais de saúde treinados.

Sim, posso fornecer a você uma definição médica para pirazinas. As pirazinas são compostos heterocíclicos aromáticos que contêm dois átomos de nitrogênio no anel. Eles têm fórmula química C4H4N2. Pirazinas e seus derivados ocorrem naturalmente em muitas plantas e animais, incluindo alguns alimentos como pimenta-preta, café e chocolate.

Alguns compostos de pirazina também têm propriedades farmacológicas e são usados em medicamentos. Por exemplo, a pirazinamida é um fármaco usado no tratamento da tuberculose. No entanto, alguns derivados de pirazina também podem ser tóxicos ou cancerígenos.

Em suma, as pirazinas são uma classe importante de compostos químicos com diversas aplicações em farmacologia e outras áreas da ciência.

Em medicina e fisiologia, a permeabilidade refere-se à capacidade de um tecido ou membrana biológica de permitir o passe de gases, líquidos ou substâncias químicas. É uma propriedade importante dos vasos sanguíneos, glândulas endócrinas e outros órgãos e tecidos. A permeabilidade pode ser alterada por vários fatores, como doenças, lesões ou medicamentos, o que pode resultar em diversas consequências clínicas, dependendo do local e da extensão da alteração. Por exemplo, um aumento na permeabilidade capilar pode causar inchaço (edema) devido à fuga de líquidos dos vasos sanguíneos para o tecido circundante. Da mesma forma, uma diminuição na permeabilidade da membrana celular pode afetar a capacidade das células de absorver nutrientes e eliminar resíduos, o que pode levar a desequilíbrios metabólicos e outros problemas de saúde.

Fluoresceinamina é um composto químico que é frequentemente usado como marcador fluorescente em diversas aplicações biológicas e bioquímicas. É um sólido amarelo-alaranjado com massa molecular de 332,31 g/mol.

Quando excitada por luz ultravioleta ou visível de determinadas longitudes de onda, a fluoresceinamina emite luz com uma longitude de onda maior, geralmente na região do verde ao amarelo-verde. Isso é conhecido como fluorescência e é o princípio pelo qual a fluoresceinamina é usada como marcador.

Em bioquímica e biologia molecular, a fluoresceinamina pode ser ligada a moléculas de interesse, tais como proteínas ou ácidos nucléicos, para permitir a detecção e quantificação dessas moléculas em uma variedade de técnicas experimentais, incluindo imunofluorescência, microscopia de fluorescência e espectroscopia de fluorescência.

Além disso, a fluoresceinamina também é usada em testes diagnósticos, como o teste de Schirmer para medir a produção de lágrimas, e no tratamento de certas condições oftalmológicas, como a queratite superficial.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Em medicina e fisiologia, a difusão é um processo passivo pelo qual as moléculas se movem de uma região de alta concentração para uma região de baixa concentraação, graças à energia cinética das moléculas e sem a necessidade de um esforço adicional ou energia externa. Esse processo é fundamental para diversos fenômenos biológicos, como o intercâmbio de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue, a disseminação de nutrientes em tecidos e células, e a eliminação de resíduos metabólicos. A taxa de difusão depende de vários fatores, como a diferença de concentração, a distância entre as regiões envolvidas, a temperatura e a pressão parcial das moléculas.

A Microscopia de Força Atômica (MFA) é um tipo de microscopia de varredura de sonda (SPM) que fornece imagens de superfície e dados topográficos de amostras com resolução molecular e atômica. Ela funciona por meio da interação de uma ponta aguda afilada, geralmente feita de diamante ou silício, chamada de "cantilever" com a superfície da amostra. Ao aproximar a ponta do cantilever em contato com a amostra, forças intermoleculares, como atração e repulsão, são estabelecidas entre as moléculas na ponta e nas proximidades da superfície da amostra.

Estas forças provocam uma deflexão no cantilever, que é detectada por um laser refletido em uma fotodetetor. A varredura do cantilever sobre a superfície da amostra gera um mapa topográfico da superfície baseado nas deflexões do cantilever, permitindo a visualização de detalhes atômicos e moleculares da amostra. Além disso, a MFA pode ser usada para medir propriedades físicas e químicas locais, como rigidez, adesão, condução elétrica e reatividade química.

'Indicadores' e 'Reagentes' são termos usados no campo da química e medicina para descrever diferentes tipos de substâncias utilizadas em procedimentos diagnósticos e experimentais.

1. Indicadores: São substâncias químicas que mudam suas propriedades, geralmente a cor, em resposta a alterações nos parâmetros ambientais como pH, temperatura ou concentração iônica. Essas mudanças podem ser usadas para medir e monitorar esses parâmetros. Um exemplo comum de um indicador é o papel de tornassol, que muda de cor em resposta a variações no pH. Outro exemplo é a fenolftaleína, que é incolor em solução à neutralidade, mas assume uma tonalidade rosa quando exposta a soluções básicas.

2. Reagentes: São substâncias químicas que participam ativamente de reações químicas, geralmente resultando em um produto ou mudança observável. Eles são usados para detectar, identificar ou quantificar outras substâncias através de reações químicas específicas. Por exemplo, o reagente de Fehling é usado na qualidade de teste para a presença de açúcares redutores em uma amostra. Quando este reagente é adicionado a um açúcar reduzido, forma-se um precipitado vermelho-laranja, indicando a presença do açúcar.

Em resumo, indicadores são substâncias que mudam de propriedades em resposta a alterações ambientais, enquanto reagentes participam ativamente de reações químicas para detectar ou quantificar outras substâncias.

Biodegradação ambiental é um processo natural no qual organismos vivos, tais como bactérias, fungos e outros microorganismos, descompõem substâncias orgânicas em elementos mais simples, geralmente dióxido de carbono, água e nutrientes, através de reações enzimáticas. Esse processo ocorre em diversos ambientes, como solo, água e ar, e é fundamental para manter o equilíbrio ecológico e a saúde do meio ambiente. Alguns materiais sintéticos também podem ser biodegradáveis, dependendo de suas propriedades químicas e da presença de organismos que possam decompor esses materiais. No entanto, alguns materiais sintéticos, como plásticos de longa duração, podem levar séculos para se degradarem completamente no ambiente, causando impactos negativos na biodiversidade e no ecossistema.

Em termos médicos, força compressiva refere-se à pressão ou força aplicada que tende a reduzir o volume de um objeto ou tecido, geralmente por meio do processo de esmagar ou comprimir. Essa força pode ser exerciada por órgãos internos, como os músculos, ou por fatores externos, como equipamentos ou outros objetos.

Em um contexto clínico, a medição da força compressiva pode ser importante em diversas situações, como avaliar a integridade de estruturas ósseas e teciduais, determinar a adequação do uso de dispositivos de imobilização ou ajustar o tratamento para condições que envolvam edema ou inflamação.

No entanto, é importante ressaltar que forças compressivas excessivas ou prolongadas podem resultar em danos teciduais, como isquemia, necrose ou lesões nervosas. Portanto, é fundamental assegurar que a força compressiva aplicada esteja dentro dos limites seguros e recomendados, especialmente durante procedimentos clínicos e tratamentos terapêuticos.

Microfluidica é um ramo da ciência que se concentra no estudo e manipulação de fluidos em escalas muito pequenas, geralmente em canais ou dispositivos com dimensões na ordem de micrômetros (1 micrômetro = 1 micra = 1 milímetro/1000 = 10^-6 metros). Neste campo, os cientistas e engenheiros estudam e desenvolvem sistemas para controlar e manipular fluidos em escala microscópica, o que pode incluir a movimentação, mistura, separação, detecção e análise de diferentes substâncias.

A microfluidica tem uma variedade de aplicações em diferentes campos, como biologia, química, física, engenharia e medicina. Em particular, tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento de dispositivos de diagnóstico rápido e portátil, como os chamados "lab-on-a-chip", que permitem a realização de análises complexas em pequenas quantidades de amostra.

Alguns exemplos de técnicas e fenômenos estudados em microfluidica incluem:

* Capilaridade, forças de superfície e tensão interfacial
* Mistura e transporte difusivo
* Fluxo laminar e turbulento
* Reações químicas e bioquímicas em escala microscópica
* Separação de partículas, células ou moléculas
* Detecção e análise de biomoléculas (DNA, proteínas, etc.)

A microfluidica é um campo interdisciplinar que combina conhecimentos de diferentes áreas, como física, química, engenharia e biologia. Assim, sua pesquisa e desenvolvimento requer uma abordagem colaborativa e integrada, envolvendo equipes multidisciplinares de especialistas em diferentes domínios.

Poliestirenos são polímeros sintéticos termoplásticos produzidos por polimerização do estireno. Existem dois tipos principais de poliestireno: poliestireno cristalino (cPS) e poliestireno impacto (PS-I), também conhecido como poliestireno expandido (EPS).

O cPS é um material duro, transparente, quebradiço e resistente à temperatura. É usado em aplicações como utensílios de cozinha, recipientes de alimentos e componentes eletrônicos.

Por outro lado, o PS-I é um material leve e espumoso com propriedades de absorção de choque. Ele é amplamente usado em embalagens protectoras, isolamento térmico e flutuação. O PS-I é produzido por expansão de perles de poliestireno com a adição de um agente espumante e calor.

Em resumo, os poliestirenos são materiais plásticos versáteis usados em uma variedade de aplicações devido às suas propriedades únicas, como resistência à temperatura, durabilidade e leveza.

A Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET ou TEM, do inglês Transmission Electron Microscopy) é uma técnica de microscopia avançada que utiliza um feixe de elétrons para produzir imagens altamente detalhadas e resolução de amostras biológicas, materiais ou outros espécimes. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar uma amostra, a MET acelera os elétrons a altas velocidades e os faz passar através de uma amostra extremamente fina.

No processo, as interações entre o feixe de elétrons e a amostra geram diferentes sinais de contraste, como difração de elétrons, absorção e emissão secundária, que são captados por detectores especializados. Estes sinais fornecem informações sobre a estrutura, composição química e propriedades físicas da amostra, permitindo assim obter imagens com resolução lateral e axial muito alta (até alguns angstroms ou 0,1 nanômetros).

A MET é amplamente utilizada em diversas áreas de investigação, incluindo biologia celular e molecular, ciências dos materiais, nanotecnologia, eletroinformática e outras. Ela permite a visualização direta de estruturas celulares e subcelulares, como organelas, vesículas, fibrilas, proteínas e vírus, além de fornecer informações sobre as propriedades físicas e químicas dos materiais a nanoscala.

Em medicina, a expressão "impressão molecular" geralmente se refere à análise detalhada e sistemática das características moleculares de uma amostra biológica, como tecido ou fluido corporal. Isto pode incluir a identificação e quantificação de genes, proteínas, metabólitos ou outras moléculas presentes na amostra. A análise molecular pode ser usada para fins diagnósticos, prognósticos ou terapêuticos, e pode ajudar a esclarecer a etiologia de doenças, a identificar biomarcadores relevantes ou a avaliar a eficácia de tratamentos específicos.

A impressão molecular pode ser realizada utilizando uma variedade de técnicas analíticas, como sequenciamento de DNA ou RNA, espectrometria de massa, PCR em tempo real, microarranjos de DNA ou proteômica. Cada técnica fornece diferentes tipos de informação molecular e pode ser usada para responder a questões específicas sobre a amostra biológica em estudo.

Em resumo, a impressão molecular é um termo geral que descreve o processo de analisar as características moleculares de uma amostra biológica com o objetivo de obter informações relevantes para fins diagnósticos, prognósticos ou terapêuticos.

Cloreto de metileno, também conhecido como diclorometano, é um composto orgânico com a fórmula química CH2Cl2. É um líquido incolor e volátil com um odor suave e semelhante ao cloroformio.

É usado em uma variedade de aplicações industriais, como solvente em extração, limpeza de superfícies e produção de plásticos e fibras sintéticas. No entanto, é também conhecido por ser um agente cancerígeno e pode causar danos ao sistema nervoso central, pulmões, rins e fígado se inalado ou ingerido em grandes quantidades.

Em medicina, o cloreto de metileno tem sido usado como anestésico geral, mas devido a seus efeitos adversos graves, seu uso é bastante restrito atualmente.

O silício (ou sílicio, como também é conhecido) é um elemento químico não metálico, representado pelo símbolo "Si" no período 3 e grupo 14 da tabela periódica. É o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, depois do oxigênio. Na natureza, é encontrado combinado com outros elementos, principalmente em forma de óxidos e silicatos.

Em termos médicos, o silício não tem um papel direto no funcionamento do corpo humano, pois não é considerado um nutriente essencial. No entanto, pequenas quantidades de silício podem ser encontradas em alguns tecidos e fluidos corporais, como o cabelo, unhas, pele e líquido sinovial. Alguns estudos sugeriram que o silício pode desempenhar um papel na formação e manutenção dos tecidos conjuntivos, bem como no metabolismo ósseo, mas essas afirmações ainda precisam ser confirmadas por pesquisas adicionais.

Em alguns casos, o silício pode estar associado a problemas de saúde, especialmente quando as pessoas são expostas a formas particuladas do elemento, como no caso da sílice cristalina. A inalação de poeira de sílice cristalina em ambientes ocupacionais, como mineração e construção civil, pode levar ao desenvolvimento de doenças pulmonares graves, como a pneumoconióse silicótica (ou "doença do pulmão dos mineiros").

Em resumo, o silício é um elemento químico abundante na natureza, mas não tem um papel direto no funcionamento do corpo humano como nutriente essencial. A exposição excessiva à sílice cristalina pode ser prejudicial à saúde, levando ao desenvolvimento de doenças pulmonares graves.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

RNAs de plantas se referem a diferentes tipos de ácidos ribonucleicos presentes em organismos vegetais. Ácido ribonucleico (RNA) é um tipo de ácido nucleico essencial para a síntese de proteínas e outras funções biológicas importantes em células vivas. Existem vários tipos de RNAs presentes nas plantas, incluindo:

1. RNA mensageiro (mRNA): Esses RNAs transportam a informação genética codificada no DNA para o citoplasma da célula, onde são traduzidos em proteínas.

2. RNA ribossomal (rRNA): Os rRNAs são componentes estruturais e funcionais dos ribossomas, orgâneos celulares envolvidos na síntese de proteínas. Eles desempenham um papel crucial no processo de tradução, onde o mRNA é convertido em uma sequência de aminoácidos para formar uma proteína.

3. RNA de transferência (tRNA): Os tRNAs são adaptadores que leem a sequência de nucleotídeos no mRNA e a correlacionam com os respetivos aminoácidos, trazendo-os juntos durante o processo de tradução para formar uma cadeia polipeptídica.

4. RNAs longos não codificantes (lncRNAs): Esses RNAs são transcritos de DNA que não codifica proteínas e desempenham funções regulatórias importantes em diversos processos celulares, como a expressão gênica, a organização da cromatina e o processamento do RNA.

5. microRNAs (miRNAs): Os miRNAs são pequenos RNAs não codificantes que desempenham um papel importante na regulação pós-transcricional da expressão gênica, inibindo a tradução ou promovendo a degradação do mRNA alvo.

6. pequenos RNAs interferentes (siRNAs): Os siRNAs são pequenos RNAs duplamente cativas que desempenham um papel importante na defesa contra elementos genéticos invasores, como vírus e transposons, através do processo de silenciamento do gene.

7. RNAs circunscritos (circRNAs): Esses RNAs são formados por um processo de circularização de uma sequência linear de RNA, geralmente originada da transcrição inversa de intrões ou exões. Podem desempenhar funções regulatórias importantes em diversos processos celulares, como a expressão gênica e o processamento do RNA.

Em resumo, os RNAs são moléculas essenciais para a vida e desempenham um papel fundamental na regulação dos processos celulares em todos os domínios da vida. No reino dos procariotos, como as bactérias, os RNAs são especialmente importantes no processamento do RNA e na tradução do mRNA em proteínas. Em eucariotos, como os humanos, os RNAs desempenham um papel ainda mais diversificado, incluindo a regulação da expressão gênica, o processamento do RNA e a tradução do mRNA em proteínas. Além disso, os RNAs também podem atuar como enzimas (ribozimas) e como moléculas de armazenamento de energia (ARNs de transferência).

Em medicina, a viscosidade geralmente se refere às propriedades físicas de um fluido, como o sangue ou a linfa, que oferece resistência ao fluxo. A viscosidade é determinada pela quantidade e tamanho das partículas em suspensão no fluido e pela força das ligações intermoleculares entre as moléculas do fluido.

No caso específico do sangue, a viscosidade é influenciada principalmente pelo número de glóbulos vermelhos (hematócrito), proteínas plasmáticas e outros componentes sanguíneos, como lipoproteínas. O aumento da viscosidade sanguínea pode dificultar o fluxo sanguíneo e afetar a circulação, especialmente em pequenos vasos sanguíneos, o que pode levar a complicações cardiovasculares e outras condições de saúde.

Portanto, manter a viscosidade sanguínea dentro de limites normais é essencial para garantir uma boa circulação e um bom suprimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Os compostos de sulfidrilas, também conhecidos como tióis, são compostos organicos que contêm o grupo funcional sulfhidrilo (-SH). Este grupo é formado por um átomo de enxofre e um átomo de hidrogênio. A ligação entre o enxofre e o hidrogênio é polar, com o enxofre sendo mais eletronegativo que o hidrogênio. Isso resulta em uma carga parcial negativa no átomo de enxofre e uma carga parcial positiva no átomo de hidrogênio.

Os compostos de sulfidrilas são bastante reativos, especialmente em relação à oxidação. Eles podem ser facilmente oxidados a disulfetos (R-S-S-R), que contêm o grupo funcional disulfeto (-S-S-). A formação de ligações disulfeto é importante na estrutura e estabilidade de proteínas.

Alguns exemplos comuns de compostos de sulfidrilas incluem o ácido tioglicólico (HSCH2COOH) e a cisteína (uma aminoácido que contém um grupo sulfidrilo).

Preservação do sêmen, também conhecida como preservação da fertilidade masculina ou banco de esperma, refere-se à prática de armazenamento de amostras de sêmen humano com o objetivo de fins reprodutivos futuros. O sêmen é coletado por masturbação e posteriormente analisado para determinar a contagem e mobilidade dos espermatozoides. Em seguida, ele é diluído em um meio especial e armazenado em condições controladas de temperatura e gás, geralmente em tanques de nitrogênio líquido a -196°C. Essa técnica permite que as amostras sejam armazenadas por períodos prolongados, variando de alguns anos a décadas, sem perder sua qualidade e capacidade de fertilização.

A preservação do sêmen é indicada em diversas situações clínicas, como antes de tratamentos oncológicos que possam afetar a produção de espermatozoides, cirurgias urológicas que possam causar infertilidade, quando existe risco de lesão testicular ou mesmo em indivíduos saudáveis que desejam adiar a paternidade para um momento posterior. Além disso, essa técnica também é utilizada em programas de doação de esperma e na reprodução assistida, como inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV).

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

'Botrytis' é um género de fungos da divisão Ascomycota, classe Leotiomycetes, ordem Helotiales. O membro mais conhecido deste género é provavelmente a espécie Botrytis cinerea, que causa a doença conhecida como podridão cinzenta em diversas plantas, incluindo vegetais, flores e frutos.

Este fungo é capaz de infectar tecidos danificados ou feridos da planta, e pode causar grandes perdas em culturas agrícolas. Além disso, também é responsável por causar a formação de "botrytisized" em uvas, um processo natural que concentra os aromas e sabores do fruto, levando à produção de vinhos licorosos e doces, como o Sauternes ou o Tokaji.

É importante ressaltar que a presença de Botrytis em plantas não sempre é sinônimo de doença, pois algumas espécies podem viver em simbiose com as plantas hospedeiras, sem causar nenhum dano.

O cimento de policarboxilato é um tipo de adesivo dental à base de polímeros que é usado na odontologia restauradora. Ele é composto principalmente por policarboxilatos de sódio e cálcio, que se formam quando misturados com soluções contendo íons de cálcio, como a saliva. A reação de formação do cimento resulta em uma ligação iônica entre os polímeros e o cálcio, o que confere à matriz resultante propriedades adesivas e resistência à abrasão.

O cimento de policarboxilato é frequentemente usado como um material de reparo temporário ou definitivo em situações em que uma restauração permanente não é imediatamente possível ou desejável. Ele pode ser usado para fixar coroas, pontes e outros dispositivos protéticos na dentição, além de servir como um material adesivo em procedimentos de reconstrução direta dos dentes.

Algumas das vantagens do cimento de policarboxilato incluem sua fácil manipulação, boa adesão a superfícies dentárias e próteses, baixo custo e biocompatibilidade. No entanto, ele pode ser menos resistente à compressão e à tração do que outros materiais de restauração, como o cimento de vidro ionômero ou o compósito resinoso. Além disso, o cimento de policarboxilato pode sofrer degradação ao longo do tempo devido à exposição à água e às variações de pH na boca, o que pode resultar em uma perda de adesão e integridade estrutural.

Sefarose é um termo genérico para uma variedade de resinas de interação proteica sintéticas, frequentemente usadas em cromatografia de afinidade. Elas são derivadas de matrizes polímeras sintéticas e modificadas com grupos químicos que permitem a ligação específica de biomoléculas, como proteínas, por meio de interações não-covalentes.

A palavra "Sefarose" é uma marca registrada da empresa GE Healthcare e refere-se especificamente aos seus produtos de resinas de interação proteica sintéticas. No entanto, o termo geralmente é usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer resina sintética semelhante, independentemente da marca ou fabricante.

As resinas Sefarose são frequentemente usadas em bioquímica e biologia molecular para purificar proteínas específicas a partir de misturas complexas, como lisados celulares ou fluidos corporais. Elas podem ser modificadas com diferentes grupos químicos para permitir a ligação seletiva de proteínas específicas, como anticorpos, ligandos ou enzimas. Uma vez que as proteínas de interesse são capturadas pela resina, elas podem ser purificadas por meio de etapas adicionais de lavagem e eluição, resultando em uma fração pura da proteína desejada.

Em resumo, Sefarose é um termo genérico para uma variedade de resinas sintéticas usadas em cromatografia de afinidade para purificar proteínas específicas a partir de misturas complexas. Embora seja originalmente uma marca registrada da GE Healthcare, o termo geralmente é usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer resina sintética semelhante, independentemente da marca ou fabricante.

Quelantes, em medicina e farmacologia, referem-se a compostos que podem formar complexos estáveis com certos íons metálicos, reduzindo assim a sua disponibilidade para participar de reações bioquímicas indesejadas no corpo. Os quelantes são frequentemente usados como medicamentos para tratar envenenamento por metais pesados, como chumbo, mercúrio e arsênico. Eles também podem ser utilizados em terapia de cálculo renal para ajudar a dissolver certos tipos de cálculos. Além disso, os quelantes são amplamente utilizados em pesquisas bioquímicas e biomédicas para marcar e rastrear íons metálicos em sistemas vivos.

Na medicina, formas de dosagem referem-se à maneira como um medicamento ativo é preparado e fornecido em uma forma específica para administração ao paciente. A forma de dosagem determina a via pela qual o medicamento é entregue ao corpo (por exemplo, oral, inalatória, tópica, injectável), e também influencia a velocidade e a extensão da absorção do medicamento no organismo.

Existem diferentes tipos de formas de dosagem, incluindo:

1. Comprimidos ou cápsulas: São formas sólidas de dosagem que contêm o medicamento ativo em uma quantidade pré-determinada. Os comprimidos são fabricados compactando os ingredientes ativos e excipientes em pó, enquanto as cápsulas contém o medicamento dentro de um invólucro gelatinoso.
2. Soluções: São líquidos claros que contêm o medicamento dissolvido em um solvente adequado. As soluções são freqüentemente administradas por via oral ou injetável.
3. Suspensões: São misturas heterogêneas de partículas sólidas e líquidos, onde o medicamento é mantido em suspensão no líquido. As suspensões são geralmente administradas por via oral.
4. Emplastros ou pomadas: São formas tópicas de dosagem que contêm o medicamento em uma base cremosa ou gelatinosa, e são aplicados diretamente sobre a pele.
5. Inaladores: São dispositivos médicos que permitem a administração do medicamento por via inalatória, geralmente para tratar problemas respiratórios.
6. Injeções: São formas de dosagem injetável, onde o medicamento é administrado diretamente no corpo através de uma agulha. As injeções podem ser intravenosas (no sangue), intramusculares (no músculo) ou subcutâneas (abaixo da pele).

A forma de dosagem adequada depende do tipo de medicamento, da dose necessária, da via de administração preferida e das condições clínicas do paciente.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Differential Scanning Calorimetry (DSC) é uma técnica termoanalítica usada em análises térmicas de materiais. Nela, o calorímetro diferencial mede o fluxo de calor entre uma amostra e uma referência enquanto a temperatura dos dois é gradualmente aumentada ou diminuida.

Na varredura diferencial de calorimetria, a amostra e a referência são aquecidas ou resfriados a taxas constantes e pré-definidas. Ao mesmo tempo, o calorímetro registra as diferenças de calor fornecido à amostra e à referência para manter ambos os materiais na mesma temperatura.

A análise dos dados obtidos por DSC pode fornecer informações valiosas sobre as transições termodinâmicas que ocorrem no material, como mudanças de fase (como fusão ou cristalização), transições vítreas, reações químicas e processos de decomposição térmica. Além disso, a técnica pode ser usada para determinar parâmetros termodinâmicos, como entalpia e entropia de transição, e propriedades físicas, como o calor específico do material.

Em resumo, a varredura diferencial de calorimetria é uma técnica poderosa para estudar as propriedades termodinâmicas e de transição de materiais em função da temperatura, fornecendo informações importantes sobre sua estrutura e comportamento físico-químico.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a química é definida como o ramo da ciência natural que se ocupa do estudo da estrutura, propriedades, composição e reações de substâncias materiais. A química desempenha um papel fundamental em muitas áreas da medicina e da saúde humana, incluindo farmacologia (o estudo dos medicamentos e suas ações na química do corpo), bioquímica (o estudo das substâncias químicas e reações que ocorrem no corpo vivo), toxicologia (o estudo da natureza, dos efeitos adversos e do tratamento das substâncias tóxicas) e patologia (o estudo das causas e progressão de doenças).

Em um nível mais básico, a química é o estudo da forma como as diferentes substâncias se combinam ou reagem uma com a outra. Isso pode incluir desde a formação de novos compostos até a liberação ou absorção de energia. A química é uma ciência fundamental que nos ajuda a entender o mundo à nossa volta e como as coisas funcionam ao nível molecular.

Resinas acrílicas são polímeros ou copolímeros sintéticos à base de ésteres do ácido acrílico ou metacrílico. Elas são conhecidas por sua dureza, transparência e resistência a solventes orgânicos. As resinas acrílicas são amplamente utilizadas em diversas aplicações industriais e médicas, incluindo odontologia, oftalmologia e cirurgia plástica.

No campo da odontologia, as resinas acrílicas são usadas na fabricação de próteses dentárias, como dentuces e coroas artificiais, devido à sua boa biocompatibilidade e propriedades mecânicas. Além disso, elas também são utilizadas em técnicas de reparo e restauração direta de dentes, como o uso de adesivos e composite de resina.

Em outras aplicações médicas, as resinas acrílicas podem ser usadas na fabricação de lentes oftálmicas, implantes ósseos e dispositivos médicos personalizados. No entanto, é importante notar que o uso de resinas acrílicas em aplicações médicas deve seguir rigorosamente as normas e regulamentações locais e internacionais para garantir a segurança e eficácia dos produtos.

Etano é um hidrocarboneto saturado com a fórmula química C2H6. É um gás incolor e insípido que é facilmente inflamável e menos denso do que o ar. Em condições normais de temperatura e pressão, o etano é um gás, mas à medida que a temperatura diminui, ele liquefaz-se e congela em um sólido branco e ceroso com um ponto de fusão de -183°C (−297°F).

O etano é produzido naturalmente durante a decomposição anaeróbica da matéria orgânica e é encontrado em gases naturais associados a petróleo e carvão. É usado como combustível industrial e como matéria-prima na produção de etileno, um importante monômero utilizado na fabricação de polietileno e outros produtos químicos.

Embora o etano seja menos tóxico do que outros hidrocarbonetos, ele ainda pode causar sérios problemas de saúde em caso de exposição prolongada ou à altas concentrações. A inalação de vapores de etano pode levar a irritação dos olhos, nariz e garganta, dor de cabeça, tontura, sonolência e perda de coordenação. Em casos graves, a exposição ao etano pode causar danos cerebrais, parada cardíaca ou morte.

As técnicas de transferência de genes são métodos usados em biologia molecular e genética para introduzir deliberadamente novos genes ou segmentos de DNA em organismos alvo, com o objetivo de alterar sua composição genética e, assim, modificar suas características ou funções. Essas técnicas permitem a adição, substituição ou inativação de genes específicos, fornecendo uma poderosa ferramenta para estudar a função gênica, produzir organismos geneticamente modificados (OGM) e desenvolver terapias genéticas.

Algumas das técnicas de transferência de genes mais comuns incluem:

1. Transfecção: Introdução de DNA exógeno em células usando métodos químicos, elétricos ou virais. O DNA é frequentemente ligado a vetores, como plasmídeos, para facilitar a entrada e integração no genoma alvo.
2. Transdução: Transferência de DNA entre células por meio de vírus, geralmente bacteriófagos, que infectam as células hospedeiras e introduzem seu material genético. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias, mas também pode ser aplicada a células eucariontes.
3. Transformação: Uptake natural ou induzido de DNA exógeno por células, geralmente mediado por fatores ambientais, como campos elétricos ou químicos. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias e levou ao desenvolvimento da genética bacteriana clássica.
4. Injeção direta: Introdução de DNA diretamente no núcleo ou citoplasma de células, geralmente por meio de micropipetas ou agulhas muito finas. Essa técnica é frequentemente usada em embriões de animais para gerar organismos transgênicos.
5. Eletrroporação: Uso de campos elétricos para criar poros temporários nas membranas celulares, permitindo a entrada de DNA exógeno no citoplasma ou núcleo das células. Essa técnica é amplamente usada em células animais e vegetais.
6. Biobalística: Disparo de partículas microscópicas carregadas com DNA contra células alvo, geralmente por meio de um gene gun. Essa técnica é frequentemente usada em plantas para introduzir genes estrangeiros no genoma.

Cada uma dessas técnicas tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo, o objetivo da transferência de DNA e as condições experimentais. A escolha da técnica adequada é crucial para garantir a eficiência e a especificidade da transferência de DNA em diferentes sistemas biológicos.

As α-ciclodextrinas (alfa-ciclodextrinas) são oligossacarídeos cíclicos formados por seis moléculas de glicose unidas por ligações glucosídicas α(1→4). Possuem uma cavidade hidrofóbica interna e uma superfície hidrofílica externa, o que permite a formação de complexos inclusivos com uma variedade de compostos orgânicos insolúveis em água. Essas moléculas são frequentemente utilizadas em aplicações farmacêuticas e biotecnológicas como agentes de solubilização, estabilização e controle de libertação de fármacos. Além disso, as α-ciclodextrinas também têm potencial uso em processos industriais, como a remoção de compostos orgânicos voláteis e o tratamento de efluentes líquidos.

Sob essas condições, a produção de etilenoglicol pode chegar ao rendimento de 90%. Os principais subprodutos do etilenoglicol ... Teste de etilenoglicol e ácido glicólico - detecção toxicológica de etilenoglicol no soro através de métodos de GC ou a ... O etilenoglicol é produzido a partir do etileno, através do intermediário de etanal - o óxido de etileno reage com a água para ... A ingestão de etilenoglicol é uma emergência médica e no caso de suspeita de uma possível intoxicação, o tratamento deve ser ...
O MSDS do etileno glicol encontra-se disponível em Mallinckrodt Baker. Dados obtidos do CRC Handbook of Chemistry and Physics, ... Esta página providencia dados químicos suplementares sobre etileno glicol. O manuseamento deste produto químico pode requerer ...
Em química, um diol ou glicol é um composto orgânico contendo dois grupos hidroxila (-OH). Exemplos: etileno glicol e propileno ...
É solúvel em água, metil-celosolve, etileno glicol. É levemente solúvel em etanol. Insolúvel em acetona, benzeno, tetracloreto ...
Etilenoglicol: previne a formação de incrustações nos dutos. Sais de boro: utilizados para manter a viscosidade do fluido a ... etilenoglicol, manganês, metano e sódio. Em abril de 2010, a Pensilvânia proibiu a Cabot Oil & Gas de prosseguir com as ... 2-butoxietanol e etilenoglicol. Nos EUA, em torno de 750 compostos químicos são usados como aditivos no fracking, segundo um ...
Polietilenotereftalato (PET): reacção entre o ácido tereftálico e o etilenoglicol. Contrariamente às polimerizações em cadeia, ...
Etilenoglicol (monoetileno glicol - MEG, nome IUPAC: etano-1, 2-diol) é um álcool com dois grupos-OH (um diol), um composto ... Etilenoglicol é tóxico e sua ingestão deve ser considerada uma emergência médica. Dietilenoglicol, também denominado DEG ou ...
Trabalhou com a síntese de vários produtos químicos, incluindo acetileno e etilenoglicol. https://web.archive.org/web/ ...
É encontrado também como um antiespumante em soluções anticongelantes etileno glicol-bórax.[carece de fontes?] Na lubrificantes ...
O Drácon é produzido através da condensação de ácido tereftálico junto com etilenoglicol. Ele foi obtido entre 1947-48, sendo ...
Como o etileno glicol, é metabolizado a ácido oxálico, sendo perigoso se ingerido. Registo de CAS RN 79-14-1 na Base de Dados ...
O Dinitrato de Etilenoglicol ou dinitroglicol tem sigla EGDN do inglês ("Ethylene Glycol DiNitrate"), também é conhecido como ... O dinitrato de etilenoglicol apresenta grande capacidade explosiva, mais poderoso que a nitroglicerina, velocidade de detonação ... É um líquido oleoso, incolor ou levemente amarelado , obtido pela nitração do etileno glicol. É usado como explosivo em ...
Testes conduzidos por dois laboratórios independentes em nome da OMS confirmaram a presença de toxinas letais - etilenoglicol e ... O xarope continha "quantidades inaceitáveis" de dietilenoglicol e etilenoglicol, ligados a insuficiência renal aguda (IRA). Em ... de dietilenoglicol e etilenoglicol" nas amostras testadas. A declaração não mencionou se alguém havia sido afetado. Sudhir ... à Polícia Nacional que investigasse as alegações criminais por trás da fabricação de medicamentos contendo etilenoglicol acima ...
A MHET é decomposta em I. sakaiensis pela ação da enzima MHETase em ácido tereftálico e etilenoglicol. Estes são inofensivos ao ...
Em particular, não é eficaz contra ácidos ou bases fortes, ferro, lítio, arsênio, metanol, etanol ou etileno glicol. Em um ...
... tais como etilenoglicol, Propilenoglicol e glicerol. Etilenoglicol é normalmente usado como anticongelante automóvel e ...
... etilenoglicol) é um anticongelante de fórmula HOCH2CH2OH e seu ponto de ebulição 1980C. O propano-1,2,3-triol conhecido como ...
... diversas frações do petróleo e etileno glicol. Um exemplo de formação de anidro pode ser visto no sulfato de cobre (II). Se a ...
O Fomepizol funciona bloqueando a enzima (álcool desidrogenase) que converte metanol e o etilenoglicol para seus produtos de ... é um medicamento utilizado como antídoto para tratar o envenenamento por metanol e etilenoglicol. Pode ser usado isoladamente ...
O segundo protótipo foi montado com um sistema convencional de resfriamento utilizando Etilenoglicol como líquido refrigerante ...
Apesar de o monómero etilenoglicol ser tóxico e sua ingestão ser considerada uma emergência médica, o polímero PEG não é tóxico ... O polietilenoglicol é o polímero derivado do petróleo a partir do etileno glicol também chamado na sua forma abreviada PEG. ...
... envenenamento por etilenoglicol. A irrigação intestinal limpa o intestino. Isso é conseguido dando ao paciente grandes ...
A fructona é um acetal que resulta da reação do acetoacetato de etila com o etilenoglicol por intermédio de uma catálise ácida ...
O principal uso de óxido de etileno é na produção de etileno glicol. O uso primário final para o etileno glicol é na produção ... Além disso, quando na presença de água, ele pode ser hidrolisado a etilenoglicol e se polimerizar a polietilenoglicol, com ... como na produção de etilenoglicol e outros produtos químicos, assim como um esterilizante para alimentos e materiais de uso ... Ele adquiriu importância industrial durante a Primeira Guerra Mundial como um precursor para tanto o refrigerante etilenoglicol ...
Em geral, a síntese por poliol começa com o aquecimento de um composto poliol, como etilenoglicol, 1,5-pentanodiol ou 1,2- ... Nanocubos de prata podem ser sintetizados usando-se etilenoglicol como agente redutor e PVP como agente de cobertura em uma ... síntese comum utilizando-se esses reagentes envolve a adição de nitrato de prata fresco e PVP a uma solução de etilenoglicol ...
... tais como etilenoglicol, n-hexano, dentre outras. O ácido clorídrico forma um azeótropo com a água que possui cerca de 21% de ...
Tomado por via oral ou injetado na veia é usado para tratar a toxidade metanol ou ao etilenoglicol quando o fomepizol não está ...
... de Carothers estava incompleta e não havia avançado na investigação do poliéster formado a partir da mistura de etilenoglicol e ...
Formulação pela Farmacopéia Europeia(2002): 220 g de iodeto são adicionados a 700 mL de etileno glicol monometil éter e ...
Em 2017 descobriu-se que a larva de G. mellonella transforma Polietileno PE em Etilenoglicol (Álcool), podendo vir a ser ...
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Etilenoglicol (congelamento): -50 a -25°C. Propilenoglicol (congelamento): -50 a -25°C. Fluido limpeza (congelamento): -40 a - ... Etilenoglicol (congelamento): 1°C. Propilenoglicol (congelamento): 1°C. Fluido limpeza (congelamento): 1°C. Fluido bateria ( ... Etilenoglicol (congelamento): ±1°C. Propilenoglicol (congelamento): ±1°C. Fluido limpeza (congelamento): ±1°C. Fluido bateria ( ... Refratômetro para Arla, Etilenoglicol, Propilenoglicol, Fluido limpeza,Fluido bateria - Arla-32. Sku: ARLA-32 ...
IMPORTANTE: intoxicação por etilenoglicol. Publicado em: 6 . set . 2022. Por Livia Mendes Miranda O etilenoglicol é um líquido ... IMPORTANTE: intoxicação por etilenoglicol. Publicado em: 30 . nov . 2023. O evento online acontece dia 01 de dezembro A próxima ...
Fabricante anunciou contaminação de seus produtos por etilenoglicol ... Fabricante anunciou contaminação de seus produtos por etilenoglicol Por Agência Brasil Atualizado em 26 out 2022, 10h43 - ... A decisão foi tomada após a própria empresa ter anunciado a contaminação de seus produtos com etilenoglicol, substância tóxica ...
Filme copoliéster PETG (TEREFTALATO DE ETILENO GLICOL) branco.. Espessura 40 mic à 60 mic.. Cavitado.. Termo-encolhível com ... Filme PETG (TEREFTALATO DE ETILENO GLICOL) transparente.. Espessura 20mic à 70 mic.. Termo-encolhível com capacidade de ...
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Etilenoglicol: veja suas principais aplicações. * Ureia: aplicações técnicas pedem qualidade superior. * Conheça o óxido de ...
Metanol / Etilenoglicol (760 mmHg). Metanol / n-Propanol (760 mmHg). Metanol / Nitrometano (730 mmHg) ...
Os reagentes de laboratório são produtos químicos utilizados especialmente concebidos ou formulados para utilização na realização de diversos experimentos, testes químicos ou bioquímicos em laboratórios. Sua função ou finalidade é, quando adicionado a um sistema, provacar uma reação química, transformando os componentes ali presentes em novos componentes. Na Alpax você encontra uma ampla gama de reagentes para laboratórios. Caso não encontre a opção desejada abaixo entre em contato pelo Whatsapp e consulte nossa equipe comercial.
O interferon-alfa-A2 peguilado é composto por polímeros de etilenoglicol ligados covalentemente à molécula nativa. É ...
DIESTEARATO DE ETILENOGLICOL; LAUROMACROGOL 400; ISOPROPANOLAMINA; ÁCIDO CÍTRICO; POLIQUATÉRNIO-67; EDETATO DISSÓDICO; CITRATO ...
Etilenoglicol, utilizado em aditivos, é diferente do dietilenoglicol. Em meio à polêmica das cervejas contaminadas, ...
ETILENOGLICOL MONOETIL ETER PA, FR C/ 1L - Ref. A-2706.1000. Preço sob consulta ...
Copoliéster composto por ácido isoftálico e tereftalato de dimetila e pelos glicóis alifáticos etileno glicol e neopentil ... Copoliéster composto por ácido isoftálico e tereftalato de dimetila e pelos glicóis alifáticos etileno glicol e neopentil ...
Etilenoglicol. ✓. ✓. Ethylether. ✓. ✓. ✓. Etilpropionato. ✓. ✓. ✓. Gasolina de aviação (avgas). ✓. ✓. ✓. Ácido fluorídrico. ✓. ...
Matriz: Etileno Glicol. Método: 3500-Ca B. Volume: 500 mL. Preço: R$88,90 FISPQ ...
A cristalinidade e o ponto de fusão podem ser reduzidos pelo uso de misturas de di s, como 1,4-butano diol e etileno glicol, ou ... Os poli is poli steres alif ticos usados nos PUs flex veis normalmente s o poliadipatos de di is como etileno glicol, dietileno ... com etileno glicol (MEG), dietileno glicol (DEG) e dipropileno glicol (DPG), entre 180 e 230 C. Os poli is com peso equivalente ... o etileno glicol, 1,4-butano diol, 1,6-hexano diol, neopentil glicol ou misturas destes di is. Na fabrica o de espumas flex ...
A Praid Produtos Qu micos est h mais de 20 anos no mercado, atuando nos setores aliment cios, cosm ticos e industriais.
Diestearato de Etilenoglicol; Betaína Lauril-Glicosídeo ; Lauromacrogol 400; Bis-Dimetilsilano; Cloreto de Sódio; Acrilatos/C10 ...
DIESTEARATO DE ETILENOGLICOL; PERFUME; COPOLÍMERO DE ÁCIDO METACRÍLICO E ACRILATO DE ETILA; CLORETO DE POTÁSSIO; POLIQUATÉRNIO- ... DIESTEARATO DE ETILENOGLICOL; PERFUME; COPOLÍMERO DE ÁCIDO METACRÍLICO E ACRILATO DE ETILA; CLORETO DE POTÁSSIO; POLIQUATÉRNIO- ...
Etilenoglicol) Máx.: 0,1 ,0,1 % m/m USP43 Outras Impurezas Máx.: 0,1 ,0,1 % m/m EP 9th/USP 43 Total Impurezas Máx.: 1,0 ,1,0 % ... Identificação B (Etilenoglicol). Máx.: 0,1. % m/m. USP43. Outras Impurezas. Máx.: 0,1. % m/m. EP 9th/USP 43. ...
Glicol (etilenoglicol, glykol). Glicol em solução aquosa de 40%. Gorduras comestíveis, óleos comestíveis. ...
... diestearato de etilenoglicol; edetato dissódico; acetato de sódio; coco-glicosídeo; celulose microcristalina; hidróxido de ... diestearato de etilenoglicol; edetato dissódico; acetato de sódio; coco-glicosídeo; celulose microcristalina; hidróxido de ...

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