Período do CICLO MENSTRUAL que segue a OVULAÇÃO, caracterizado pelo desenvolvimento do CORPO LÚTEO, aumento da produção de PROGESTERONA pelo OVÁRIO e a secreção pelo epitélio glandular do ENDOMÉTRIO. A fase luteal começa com a ovulação e termina com o início da MENSTRUAÇÃO.
Período do CICLO MENSTRUAL que representa o crescimento folicular, aumento da produção de ESTROGÊNIO nos ovários e a proliferação epitelial do ENDOMÉTRIO. A fase folicular começa com o início da MENSTRUAÇÃO e termina com a OVULAÇÃO.
Período, em mulher ou fêmea primata com ovulação, que vai desde o início até a próxima hemorragia menstrual (MENSTRUAÇÃO). Este ciclo é regulado por interações endócrinas entre HIPOTÁLAMO, HIPÓFISE, ovários e trato genital. O ciclo menstrual é dividido pela OVULAÇÃO em duas fases. Com base no status endócrino do OVÁRIO, há a FASE FOLICULAR e a FASE LÚTEA, e baseando-se na resposta do ENDOMÉTRIO, o ciclo menstrual pode ser dividido nas fases proliferativa e secretória.
Maior esteroide progestacional secretado principalmente pelo CORPO LÚTEO e PLACENTA. A progesterona atua no ÚTERO, GLÂNDULAS MAMÁRIAS e ENCÉFALO. É necessário para a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO, manutenção da GRAVIDEZ e no desenvolvimento do tecido mamário para a produção de LEITE. A progesterona, convertida a partir da PREGNENOLONA, também serve como um intermediário na biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Corpo amarelo proveniente do rompimento do FOLÍCULO OVARIANO após a OVULAÇÃO. O processo da formação do corpo lúteo, a LUTEINIZAÇÃO, é regulada pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE.
Período no CICLO ESTRAL associado com receptividade sexual máxima e fertilidade em fêmeas de mamíferos não primatas.
Isômero 17-beta do estradiol, um esteroide C18 aromatizado com grupo hidroxila na posição 3-beta e 17-beta. O estradiol-17-beta é a forma mais potente de esteroide estrogênico de mamíferos.
Combinação de dores física e psicológica ou alteração comportamental que ocorrem durante a fase lútea do ciclo menstrual. Os sintomas da SPM (PMS) são variados (como dor, retenção de água, ansiedade, desejos e depressão), que diminuem acentuadamente 2 ou 3 dias após o início da menstruação.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio luteinizante regula a produção de esteroides pelas células intersticiais do TESTÍCULO e OVÁRIO. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE pré-ovulatório aparece em fêmeas induzindo a OVULAÇÃO e subsequente LUTEINIZAÇÃO do folículo. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE consiste em duas subunidades ligadas não covalentemente, uma alfa e outra beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Eliminação periódica do ENDOMÉTRIO associada com o sangramento no CICLO MENSTRUAL de humanos e primatas. A menstruação se deve à diminuição da PROGESTERONA circulante e ocorre no final da FASE LUTEAL quando ocorre a LUTEÓLISE do CORPO LÚTEO.
Liberação de um ÓVULO a partir da ruptura do folículo no OVÁRIO.
Degradação do CORPO LÚTEO. Na ausência de gravidez e diminuição dos hormônios tróficos, o corpo lúteo sofre luteólise, caracterizada pela involução e término de sua função endócrina.
Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
Metabólito inativo de PROGESTERONA formado por redução nas posições C5, C3 e C20. O pregnanediol apresenta dois grupos hidroxila nas posições 3-alfa e 20-alfa. É detectado na URINA após a OVULAÇÃO e encontrado em grandes quantidades na urina de gestantes.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, as CÉLULAS DE SERTOLI testiculares e as CÉLULAS DE LEYDIG. O FSH consiste em duas subunidades (uma alfa e outra beta) ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Período de alterações fisiológicas e comportamentais cíclicas em fêmeas de mamíferos não primatas que apresentam ESTRO. O ciclo estral geralmente consiste em 4 ou 5 períodos distintos correspondentes ao estado endócrino (PROESTRO; ESTRO; METESTRO; DIESTRO e ANESTRO).
Hormônio glicoproteico gonadotrópico produzido principalmente pela PLACENTA. Semelhante ao HORMÔNIO LUTEINIZANTE da hipófise em estrutura e função, a gonadotropina coriônica está envolvida em manter o CORPO LÚTEO durante a gravidez. A GC é composta por duas subunidades não covalentes alfa e beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é virtualmente idêntica às subunidades alfa dos três hormônios glicoproteicos da hipófise (TSH, LH e FSH), mas a subunidade beta é única e confere especificidade biológica (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA SUBUNIDADE BETA).
Decapeptídeo que estimula a síntese e secreção de ambas gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. O GnRH é produzido por neurônios no septo da ÁREA PRÉ-ÓPTICA do HIPOTÁLAMO e liberado no sangue portal hipofisário, levando a estimulação dos GONADOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE.
Técnicas para indução artificial da ovulação. Ruptura do folículo e liberação do óvulo.
Compostos químicos que causam LUTEÓLISE ou degeneração.
Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais: o FOLÍCULO OVARIANO, para a produção de células germinativas femininas (OOGÊNESE), e as células endócrinas (CÉLULAS GRANULOSAS, CÉLULAS TECAIS e CÉLULAS LÚTEAS) para produção de ESTROGÊNIOS e PROGESTERONA.
Estrutura (encontrada no córtex do OVÁRIO) que contém um OÓCITO. O oócito é envolvido por uma camada de CÉLULAS DA GRANULOSA que propicia um microambiente nutritivo (LÍQUIDO FOLICULAR). O número e o tamanho dos folículos variam conforme a idade e o estado reprodutor da fêmea. Os folículos em crescimento são divididos em cinco estágios: primário, secundário, terciário, Graafiano e atrésico. O crescimento folicular e a esteroidogênese dependem da presença de GONADOTROPINAS.
Estado de inatividade sexual em fêmeas animais que não exibem o CICLO ESTRAL. Entre as causas do anestro estão gravidez, presença de prole, estação, estresse e patologia.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Análogo natural da prostaglandina que apresenta atividades ocitócica, luteolítica e abortiva. Devido às suas propriedades vasoconstritoras, o composto possui uma variedade de outras ações biológicas.
Células produtoras de PROGESTERONA no CORPO LÚTEO. As células lúteas maiores provêm das CÉLULAS GRANULOSAS. As células lúteas menores provêm das CÉLULAS TECAIS.
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Par de canais musculares altamente especializados, que se estendem do ÚTERO ao OVÁRIO correspondente. Propiciam o acolhimento do ÓVULO e o local tanto para maturação final dos gametas como para a FERTILIZAÇÃO. A tuba uterina é constituída por um interstício, um istmo, uma ampola, um infundíbulo e as fimbrias. Sua parede é composta de três camadas histológicas: serosa, muscular e uma camada mucosa interna (revestida com células ciliadas e secretórias).
Hormônio nonapeptídeo liberado da NEURO-HIPÓFISE. Difere da VASOPRESSINA por dois aminoácidos nos resíduos 3 e 8. A ocitocina atua nas CÉLULAS DE MÚSCULO LISO, causando CONTRAÇÃO UTERINA e EJEÇÃO LÁCTEA.
Hormônios secretados pela ADENO-HIPÓFISE que estimulam as funções gonadais tanto em machos como em fêmeas. Entre eles estão os HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE que ativa a maturação da célula germinativa (OOGÊNESE, ESPERMATOGÊNESE) e o HORMÔNIO LUTEINIZANTE que estimula a produção de esteroides sexuais (ESTROGÊNIOS, PROGESTERONA, ANDROGÊNIOS).
Compostos que aumentam a capacidade de conceber das mulheres.
Hormônios esteroidais produzidos pelas GÔNADAS. Estimulam os órgãos reprodutores, maturação das células germinativas e as características sexuais secundárias em machos e fêmeas. Entre os hormônios esteroidais sexuais mais importantes estão ESTRADIOL, PROGESTERONA e TESTOSTERONA.
Habilidade diminuída ou ausente da fêmea concluir a concepção.
Processo para manter as funções dos corpos lúteos, em particular a produção de PROGESTERONA, que é controlada, principalmente pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE no ciclo feminino e pelos HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS nas mulheres grávidas. A capacidade para manter as funções lúteas é importante na CONSERVAÇÃO DA GRAVIDEZ.
Substâncias químicas que inibem a função das glândulas endócrinas, a biossíntese dos seus hormônios secretados, ou a ação dos hormônios nos seus sítios específicos.
Glicoproteínas que inibem a secreção do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE da hipófise. As inibinas são secretadas pelas células de Sertoli dos testículos, células granulosas dos folículos ovarianos, placenta e outros tecidos. As inibinas e ATIVINAS são moduladores das secreções do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE e ambas pertencem à superfamília TGF-beta, como o FATOR TRANSFORMADOR DE CRESCIMENTO BETA. As inibinas consistem em um heterodímero ligado a um dissulfeto com uma única subunidade alfa ligada tanto a uma subunidade beta A ou uma beta B para formar a inibina A ou unibina B, respectivamente.
Compostos esteroidais relacionados com a PROGESTERONA, o principal hormônio progestacional dos mamíferos. Entre os congêneres da progesterona estão importantes precursores da progesterona na via biossintética, metabólitos, derivados e esteroides sintéticos com atividades progestacionais.
Órgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
Técnica reprodutiva assistida que inclui a manipulação direta e manipulação de oócitos e esperma para alcançar a fertilização in vitro.
Espécie de macaco que habita principalmente a floresta do sul da Índia. São também chamados de macacos de Bonnet.
Análogo sintético da prostaglandina F2alfa. O composto tem efeitos luteolíticos e é utilizado na sincronização do estro em bovinos.
Análogo sintético potente do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA com substituição de D-serina no resíduo 6, deleção da glicina 10 e outras modificações.
Antagonista do hormônio glucocorticoide e progestacional. A sua inibição de progesterona induz o sangramento durante a fase lútea e na gravidez precoce por liberação de prostaglandinas endógenas do endométrio ou da decídua. Como um antagonista do receptor de glucocorticoide, a droga tem sido utilizada para tratar hipercortisolismo em pacientes com a SÍNDROME DE CUSHING não hipofisária.
Processo de carregar um ser em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero de mamíferos não humanos começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
União sexual entre macho e fêmea em espécie não humana.
Implantação endometrial do EMBRIÃO DE MAMÍFEROS no estágio de BLASTOCISTO.
Clássico ensaio quantitativo para detecção de reações antígeno-anticorpo utilizando uma substância radioativamente ligada (radioligante) diretamente ou indiretamente, pela medida de ligação da substância não ligada a um anticorpo específico ou outro sistema receptor. Substâncias não imunogênicas (por exemplo, haptenos) podem ser medidas se acopladas a grandes proteínas carreadoras (por exemplo, gama-globulina bovina ou soro de albumina humana) capazes de induzir a formação de anticorpos.
Incapacidade para reprodução depois de manter relações sexuais sem prevenção por um determinado tempo. Esterilidade reprodutiva é infertilidade permanente.
Compostos que interagem com RECEPTORES DE PROGESTERONA em tecidos alvos para provocar os efeitos semelhantes aos da PROGESTERONA. As principais ações das progestinas incluem esteroides naturais e sintéticos que estão no ÚTERO e na GLÂNDULA MAMÁRIA na preparação e manutenção da GRAVIDEZ.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Proteínas de superfície celular que ligam ocitocina com alta afinidade e desencadeiam alterações celulares que influenciam o comportamento celular. Os receptores de ocitocina do útero e glândulas mamárias medeiam a estimulação de hormônio da contração e ejeção de leite. A presença de ocitocina e de receptores de ocitocina em neurônios no encéfalo provavelmente reflete um papel adicional como neurotransmissor.
Em fêmeas, [comprende] o período logo após se dar o nascimento (PARTO).
Suspensão ou cessação da OVULAÇÃO em animais ou humanos com ovários contendo folículos (FOLÍCULO OVARIANO). De acordo com a etiologia, a OVULAÇAO pode ser induzida com terapia apropriada.
Esteroide C18 aromatizado com um grupo 3-hidroxila ou uma 17-cetona É o principal estrógeno dos mamíferos. A estrona é convertida diretamente da ANDROSTENEDIONA ou da TESTOSTERONA via ESTRADIOL. Em humanos, é produzida principalmente pelos ovários cíclicos, PLACENTA e TECIDO ADIPOSO de homens e mulheres pós-menopausa.
Agonista sintético do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA, potente, de ação prolongada, com substituição [do aminoácido original] por D-triptofano na posição 6.
Líquido que envolve o ÓVULO e as CÉLULAS GRANULOSAS no folículo de Graaf (FOLÍCULO OVARIANO). O líquido folicular contém hormônios esteroidais sexuais e glicoproteicos, proteínas plasmáticas, mucopolissacarídeos e enzimas.
Esteroide delta-4 C19, produzido não só no TESTÍCULO, mas também no OVÁRIO e no CÓRTEX SUPRARRENAL. Dependendo do tipo de tecido, a androstenodiona pode servir como precursora para a TESTOSTERONA como também para ESTRONA e ESTRADIOL.
Espécie do gênero MACACA que habita a Índia, China e outras partes da Ásia. A espécie é utilizada extensamente em pesquisa biomédica e se adapta bem a viver com humanos.
Fase do CICLO ESTRAL que segue o METESTRO. O diestro, em animais, é um período de quiescência sexual que separa as fases de ESTRO em poliestro.
Derivado de trifenil etileno estilbeno, um agonista ou antagonista do estrógeno, dependendo do tecido alvo. Note-se que o ENCLOMIFENO e o ZUCLOMIFENO são os isômeros (E) e (Z) do clomifeno, respectivamente.
Ocorrência ou indução do estro em todas as fêmeas em um grupo ao mesmo tempo, aplicável somente a mamíferos não primatas com CICLO ESTRUAL.
Compostos que interagem com RECEPTORES ESTROGÊNICOS em tecidos alvos para provocar os efeitos semelhantes aos do ESTRADIOL. Os estrogênios estimulam os órgãos reprodutivos femininos, e o desenvolvimento das CARACTERÍSTICAS SEXUAIS femininas. Os compostos químicos estrogênicos incluem os naturais, sintéticos, esteroides, ou não esteroides.
Família de ursos carnívoros ou onívoros, de corpos robustos, pelagem grossa e densa, extremidades relativamente curtas e caudas quase rudimentares.
Remoção cirúrgica de um ou ambos os ovários.
Anticoncepcionais orais que devem a sua eficácia às preparações sintéticas.
Substâncias químicas que possuem um efeito regulador específico sobre a atividade de um determinado órgão ou órgãos. O termo foi aplicado originalmente às substâncias secretadas por várias GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e transportadas através da circulação sanguínea para os órgãos alvos. Às vezes, se incluem aquelas substâncias que não são produzidas pelas glândulas endócrinas, mas apresentam efeitos semelhantes.
Transferência de oócitos pré-ovulatórios de um doador para um hospedeiro apto. Os oócitos são coletados, fertilizados in vitro, e transferidos ao hospedeiro que pode ser humano ou animal.
Derivados do esteroide androstano que têm três duplas ligações em qualquer lugar em qualquer dos anéis.
Introdução artificial de SÊMEN ou ESPERMATOZOIDE na VAGINA para facilitar a FERTILIZAÇÃO.
Hormônios produzidos pelas GÔNADAS, entre eles estão tanto os hormônios esteroides como os peptídicos. Os hormônios esteroidais do OVÁRIO mais importantes são ESTRADIOL e PROGESTERONA e do TESTÍCULO é a TESTOSTERONA. Entre os hormônios peptídicos mais importantes estão as ATIVINAS e as INIBINAS.
Período antes da MENOPAUSA. Nas mulheres em pré-menopausa, a transição climatérica da maturidade sexual plena até o término do ciclo ovariano ocorre entre os 40 e 50 anos de idades.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, CÉLULAS DE SERTOLI dos testículos e as CÉLULAS INTERSTICIAIS DO TESTÍCULO. O FSH consiste em duas subunidades, alfa e beta, unidas por ligação não covalente. A subunidade alfa é comum aos três hormônios glicoproteicos da hipófise humana (TSH, LH e FSH) mas a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Proporção entre o número de concepções (CONCEPÇÃO) incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO e perdas fetais, para o número médio de fêmeas em idade reprodutiva em uma população durante um período de tempo.
Complicação na INDUÇÃO DA OVULAÇÃO no tratamento da infertilidade. É classificada de acordo com a gravidade dos sintomas que incluem aumento do OVÁRIO, múltiplos FOLÍCULOS OVARIANOS, CISTOS OVARIANOS, ASCITE e EDEMA generalizado. A síndrome totalmente manifestada pode levar à FALÊNCIA RENAL, dificuldade respiratória e até mesmo MORTE. O aumento da permeabilidade capilar é causado por substâncias vasoativas, como FATORES DE CRESCIMENTO DO ENDOTÉLIO VASCULAR, secretados pelos OVÁRIOS hiperestimulados.
Mamíferos grandes da família Elephantidae, com corpos volumosos, membros em forma de coluna e trombas alongadas. São os únicos membros sobreviventes dos MAMÍFEROS PROBOSCÍDEOS.
Pregnadienos que sofreram contrações de anel ou não possuem os carbonos 18 ou 19.
Inserção de medicamentos na vagina para tratamento de infecções locais, neoplasias ou para indução de trabalho de parto. A fórmula de dosagem pode incluir pessários medicamentosos, fluidos de irrigação e supositórios.
Hormônio lactogênico secretado pela ADENO-HIPÓFISE. É um polipeptídio com peso molecular de aproximadamente 23 kDa. Além de sua ação principal na lactação, em algumas espécies a prolactina exerce efeitos sobre a reprodução, comportamento materno, metabolismo lipídico, imunomodulação e osmorregulação. Os receptores de prolactina estão presentes nas glândulas mamárias, hipotálamo, fígado, ovário, testículo e próstata.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Estado acíclico que se assemelha a GRAVIDEZ, no qual não há ciclo ovariano, CICLO ESTRAL ou CICLO MENSTRUAL. Diferentemente da gravidez, não há IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO. A pseudogravidez pode ser induzida experimentalmente para formar DECIDUOMA no ÚTERO.
Transferência do embrião de mamífero de um ambiente in vivo ou in vitro, para um hospedeiro adequado com a intenção de assegurar o resultado da gravidez ou gestação em humanos ou animais. Nos programas de tratamento de fertilidade humana, a pré-implantação dos embriões variam desde o estágio de 4 células até o estágio de blastocisto, que são transferidos para cavidade uterina entre 3-5 dias após a FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Variações da menstruação, podendo ser indicativo de alguma doença.
Substâncias usadas na prevenção ou na facilitação da gravidez.
Glândula pequena, ímpar, situada na SELA TÚRCICA. Conecta-se ao HIPOTÁLAMO por um pedúnculo curto denominado HIPÓFISE.
Gênero de primatas da subfamília CERCOPITHECINAE, família CERCOPITHECIDAE, composto por cinco espécies denominadas: PAPIO URSINUS (babuínos chacma), PAPIO CYNOCEPHALUS (babuíno amarelo), PAPIO PAPIO (babuíno do oeste), PAPIO ANUBIS (babuíno anubis ou oliva), PAPIO HAMADRYAS (babuíno hamadryas). O gênero Papio está distribuído em florestas abertas, savanas, pastagens e elevações rochosas. Alguns autores consideram MANDRILLUS um subgênero do Papio.
Agonista sintético potente de longa duração do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA que regula a síntese e a liberação de gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE.
Derivados insaturados do pregnano, contendo dois cetogrupos em cadeias laterais ou nas estruturas em anel.
Tipo mais comum (mais de 96 por cento) de gravidez ectópica na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO extrauterina ocorre nas TUBAS UTERINAS, normalmente na região ampular onde ocorre a FERTILIZAÇÃO.
Hormônios que estimulam as funções gonadais, como a GAMETOGÊNESE e a produção de hormônio sexual esteroidal no OVÁRIO e TESTÍCULO. As gonadotropinas mais importantes são as glicoproteínas produzidas principalmente pela adeno-hipófise (GONADOTROPINAS HIPOFISÁRIAS) e a placenta (GONADOTROPINA CORIÔNICA). Em algumas espécies a PROLACTINA hipofisária e o LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO exercem algumas atividades luteotrópicas.
Compostos, geralmente hormonais, tomados oralmente, a fim de bloquear a ovulação e prevenir a ocorrência de gravidez. Os hormônios são geralmente estrógeno ou progesterona, ou ambos.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Polipeptídeo hidrossolúvel (peso molecular de aproximadamente 8.000) extraído do corpo lúteo durante a gravidez. Produz relaxamento da sínfise pública e dilatação do colo uterino em certas espécies animais. Seu papel na mulher grávida é incerto. (Tradução livre do original: Dorland, 28a ed)
Compostos esteroides com atividade abortiva.
Gênero (subfamília CALLITRICHINAE) que ocorre em florestas do Brasil e Bolívia contendo dezessete espécies.
Família de marsupiais (ordem Diprotodontia)nativos da Australia, apresentam uma cauda vestigial. Atualmente há apenas um único gênero e espécie: o Phascolarctos cinereus (coala).
Ausência de menstruação.
Extratos de urina de mulheres menopausadas contendo altas concentrações de gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE e HORMÔNIO LUTEINIZANTE. As menotropinas são usadas para tratar a infertilidade. A relação entre FSH:LH e o grau de pureza variam em concentrações diferentes.
Quantidade de substância secretada por células, ou por órgão ou organismo específicos, em um dado intervalo de tempo; geralmente se aplica às substâncias formadas por tecidos glandulares e que são por eles liberadas nos líquidos biológicos, p.ex., taxa de secreção de corticosteroides pelo córtex adrenal, taxa de secreção de ácido gástrico pela mucosa gástrica.
Células de sustentação para o desenvolvimento do gameta feminino no OVÁRIO. Provêm de células epiteliais celômicas na crista gonadal. Estas células formam uma monocamada ao redor do OÓCITO (no folículo ovariano primordial) e avançam até formar um cúmulo oóforo, com várias camadas envolvendo o ÓVULO (no folículo de Graaf). Entre suas principais funções está a produção de esteroides e de RECEPTORES DO LH.
Procedimentos para obter OÓCITOS viáveis do hospedeiro. A maioria dos oócitos é frequentemente coletada por punção aspirativa (com agulha) dos FOLÍCULOS OVARIANOS antes da OVULAÇÃO.
Hormônio progestacional sintético sem propriedades androgênica ou estrogênica. Ao contrário de muitos outros compostos progestacionais, a didrogesterona não produz aumento da temperatura e não inibe a OVULAÇÃO.
Menstruação dolorosa.

Na medicina e biologia, a fase luteal refere-se ao segundo estágio do ciclo menstrual feminino, que ocorre após a ovulação e dura aproximadamente 14 dias. Durante esta fase, o corpo lúteo, formado a partir do folículo ovárrico que liberou o óvulo, produz progesterona e estrógeno, preparando o revestimento uterino para a possível implantação de um embrião. Se a fertilização não ocorrer, os níveis hormonais caem, resultando na menstruação e início de um novo ciclo. A fase luteal é geralmente mais longa e constante do que a fase folicular anterior, embora variações na sua duração possam ocorrer e estarem associadas a certos problemas reprodutivos, como a síndrome do ovário policístico (PCOS) ou disfunções da tireoide.

Em medicina, a fase folicular refere-se a uma etapa do ciclo menstrual feminino na qual os óvulos amadurecem nas ovários. Este processo é iniciado pela liberação de hormônios estimulantes do folículo (FSH) pela glândula pituitária, o que resulta no crescimento e maturação dos folículos ovarianos. Dentro de cada folículo, um óvulo amadurece e se prepara para ser liberado durante a ovulação, que marca o fim da fase folicular e o início da fase luteínica. A duração da fase folicular pode variar de mulher para mulher e em diferentes ciclos menstruais na mesma mulher.

O ciclo menstrual é o processo natural que as mulheres saudáveis experimentam regularmente desde a puberdade até à menopausa. Consiste em uma série de eventos hormonais e fisiológicos que se repetem aproximadamente a cada 28 dias, no entanto, é normal que o ciclo menstrual varie entre 21 e 35 dias.

O ciclo menstrual é contado a partir do primeiro dia da menstruação (período em que a mulher sangra) até o primeiro dia da menstruação seguinte. Geralmente, ele pode ser dividido em três fases:

1. Fase folicular: Durante esta fase, que dura cerca de 14 dias, as hormonas folículo-estimulantes (FSH) e luteinizantes (LH) são liberadas pelo cérebro, estimulando o crescimento de um ou mais folículos no ovário. Cada folículo contém um óvulo imaturo. Normalmente, apenas um folículo se torna dominante e continua a amadurecer, enquanto os outros folículos atrofiam. No final desta fase, o óvulo maduro é libertado do ovário, num processo chamado ovulação.
2. Fase ovulatória: Esta fase é relativamente curta e dura aproximadamente 24 a 36 horas. Durante este período, o óvulo é transportado pelo trompa de Falópio em direção à cavidade uterina. Se houver relação sexual durante ou perto deste período, há uma maior chance de gravidez, pois o esperma pode encontrar e fecundar o óvulo.
3. Fase lútea: Após a ovulação, o folículo vazio no ovário se transforma em corpo lúteo, que produz progesterona e estrogénios. Estas hormonas promovem a espessura do revestimento uterino (endométrio) para preparar o útero para uma possível implantação de um óvulo fertilizado. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo degenera e deixa de produzir hormonas, levando ao desprendimento do revestimento uterino e à menstruação.

A compreensão deste ciclo menstrual é importante para a saúde reprodutiva das mulheres, bem como para o planeamento familiar e a prevenção de gravidezes indesejadas. Além disso, pode ajudar as mulheres a identificar possíveis problemas de saúde relacionados à reprodução e buscar tratamento adequado quando necessário.

A Progesterona é uma hormona esteroide produzida principalmente pelos ovários no ciclo menstrual feminino. Ela desempenha um papel importante na preparação do útero para a implantação e manutenção da gravidez, além de regular o ciclo menstrual em geral.

A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, que se forma após a ovulação no ovário. Se houver fecundação, a progesterona continua a ser produzida pelo corpo lúteo e, posteriormente, pela placenta durante a gravidez. Isso ajuda a manter um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto e impedir que outras ovulações ocorram durante a gravidez.

Além de seu papel reprodutivo, a progesterona também tem efeitos sobre outros tecidos e sistemas corporais, como reduzir a contractilidade do músculo liso uterino, aumentar a secreção de muco cervical e suprimir a resposta inflamatória.

Em resumo, a progesterona é uma hormona esteroide importante para a reprodução feminina e tem efeitos significativos sobre o ciclo menstrual, a gravidez e outros sistemas corporais.

O corpo lúteo é uma estrutura temporária do sistema reprodutivo feminino que se desenvolve a partir do folículo ovariano após a ovulação. É formado pela conversão do folículo vesicular que envolve e protege o óvulo liberado durante o processo de ovulação. Após a ovulação, as células da teca e granulosa restantes no folículo se reorganizam e formam o corpo lúteo.

A principal função do corpo lúteo é produzir e secretar progesterona, uma hormona sexual feminina importante para manter e sustentar a gravidez nas primeiras semanas. Além disso, o corpo lúteo também secreta estrógenos em menores quantidades. Aproximadamente 10 a 14 dias após a ovulação, se não houver fertilização e implantação do óvulo fertilizado (zigoto) na parede do útero, o corpo lúteo começa a degenerar e atrofiar-se, resultando em uma diminuição na produção de progesterona e estrógenos. A queda nesses níveis hormonais leva ao início do ciclo menstrual seguinte.

Caso haja fertilização e implantação, a glanda endometrial continua a se desenvolver e forma o placenta, que então assume a produção de progesterona e outras hormonas necessárias para manter a gravidez. Neste cenário, o corpo lúteo é mantido e transforma-se no corpo lúteo do início da gravidez ou corpus luteum graviditatis, que persiste por algumas semanas adicionais antes de degenerar completamente.

Estró (ou ciclo menstrual) é o processo hormonal recorrente que as mulheres em idade reprodutiva experimentam, geralmente a cada 28 dias, mas pode variar entre 21 e 35 dias. O estro é controlado pelo sistema endócrino e pode ser dividido em três fases principais: fase folicular, ovulação e fase luteínica.

1. Fase folicular: Começa no primeiro dia da menstruação e dura cerca de 14 dias. Durante esta fase, as hormonas estimulam os óvulos imuros a amadurecerem nos ovários. Enquanto isso acontece, os revestimentos do útero começam a engrossar em preparação para um possível implante de um óvulo fertilizado.

2. Ovulação: É a fase em que ocorre a liberação do óvulo maduro do ovário, geralmente no décimo quarto dia do ciclo. O óvulo viaja pelo oviduto até o útero, onde pode ser fecundado por um espermatozoide.

3. Fase luteínica: Após a ovulação, o corpo lúteo se forma no ovário a partir do folículo que abrigava o óvulo. O corpo lúteo produz progesterona e estrógeno, hormônios que ajudam a manter o revestimento do útero pronto para um possível implante de um óvulo fertilizado. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo se desintegra e os níveis hormonais caem, resultando no início da menstruação e o início do próximo ciclo de estro.

Em resumo, a definição médica de "estro" refere-se ao processo hormonal recorrente que as mulheres em idade reprodutiva experimentam, envolvendo a ovulação, preparação do útero para a gravidez e menstruação.

Estradiol é a forma principal e mais potente de estrogénio, um tipo importante de hormona sexual feminina. Ele desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção dos sistemas reprodutivo, cardiovascular e esquelético, entre outros, nas mulheres. O estradiol é produzido principalmente pelos ovários, mas também pode ser sintetizado em menores quantidades por outras células do corpo, incluindo as células da glândula pituitária e adrenal, e tecidos periféricos como a gordura.

As funções fisiológicas do estradiol incluem:

1. Regulação do ciclo menstrual e estimulação do desenvolvimento dos óvulos nos ovários;
2. Promoção do crescimento e manutenção da mama durante a puberdade, gravidez e outros momentos vitais;
3. Ajuda na proteção das artérias e no manter um bom fluxo sanguíneo;
4. Mantém a densidade óssea saudável e ajuda a prevenir a osteoporose;
5. Pode influenciar a função cognitiva, humor e memória;
6. Tem papel na regulação do metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos.

Alterações nos níveis de estradiol podem contribuir para várias condições médicas, como osteoporose, menopausa, câncer de mama e outros transtornos hormonais. A terapia de reposição hormonal é frequentemente usada no tratamento de alguns desses distúrbios, mas seu uso também pode estar associado a riscos para a saúde, como o aumento do risco de câncer de mama e acidente vascular cerebral. Portanto, os benefícios e riscos da terapia de reposição hormonal devem ser cuidadosamente avaliados antes do seu uso.

A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) é um conjunto de sintomas físicos e emocionais que algumas mulheres experimentam antes do início da menstruação. Embora os sintomas possam variar entre as indivíduos, eles geralmente começam entre 5 a 11 dias antes do período e podem continuar até o primeiro dia da menstruação. Alguns dos sintomas comuns incluem:

* Inchaço e sensibilidade nos seios
* Cansaço ou falta de energia
* Irritabilidade ou nervosismo
* Mudanças de humor, como sentimentos depressivos ou lágrimas
* Dificuldade de concentração
* Tensão muscular e dor nas articulações
* Dor de cabeça
* Alterações no apetite, especialmente aumento de antojos por carboidratos e sal
* Insônia ou problemas para dormir
* Sintomas digestivos, como diarreia ou constipação
* Ganho de peso leve devido à retenção de líquidos

Embora a causa exata da SPM seja desconhecida, acredita-se que ela esteja relacionada a flutuações hormonais no corpo feminino. Algumas mulheres podem experimentar sintomas mais graves do que outras, o que pode afetar sua capacidade de realizar atividades diárias normais. Em casos graves, é possível que a SPM seja confundida com outros transtornos mentais ou físicos, então é importante procurar um médico para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

O tratamento da SPM geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e técnicas de relaxamento, como meditação ou ioga. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos prescritos, como antidepressivos ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), para aliviar os sintomas. É importante lembrar que cada pessoa é única e pode responder diferentemente a diferentes tratamentos, então é importante trabalhar com um médico para encontrar o melhor plano de tratamento individualizado.

O hormônio luteinizante (LH) é um hormônio proteico produzido e liberado pelas células gonadotrópicas da glândula pituitária anterior. No sistema reprodutivo feminino, o LH desempenha um papel crucial no ciclo menstrual normal. Em meio ao ciclo, ele é responsável por desencadear a ovulação, no que é chamado de pico de LH. Após a ovulação, o corpo lúteo formado no ovário produz progesterona sob a influência do LH para manter um ambiente adequado no útero para a implantação do óvulo fertilizado.

No sistema reprodutivo masculino, o LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem e libertarem testosterona, um androgênio importante para o desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos e a espermatogênese.

Além disso, o LH também desempenha outras funções importantes em diferentes sistemas corporais, como ajudar na regulação do metabolismo ósseo e no crescimento e desenvolvimento geral do corpo.

Menstruação, também conhecida como período menstrual ou regra, refere-se ao processo fisiológico em que o revestimento endometrial (camada interna do útero) é descartado regularmente através da vagina na ausência de uma gravidez. A menstruação é um sinal reprodutivo normal e recorrente em mulheres e adolescentes sexuavelmente maduras, geralmente entre as idades de 12 a 51 anos.

Este processo é controlado pelo ciclo menstrual, que dura em média 28 dias, mas pode variar entre 21 e 35 dias. O ciclo menstrual é dividido em duas fases principais: a fase folicular (dias 1 a 14) e a fase luteínica (dias 15 a 28).

No início do ciclo, as concentrações de hormônios como o estradiol e o progesterona estão baixas. Sob a influência da hormona folículo-estimulante (FSH), os folículos ovarianos começam a amadurecer e produzir estradiol, que estimula o crescimento do revestimento endometrial. Ao mesmo tempo, um folículo dominante se desenvolve e eventualmente libera um óvulo maduro (ovulação), geralmente entre os dias 12 a 14 do ciclo.

Após a ovulação, o corpo lúteo se forma a partir dos restos do folículo dominante e começa a produzir progesterona, além de estradiol. Esses hormônios mantêm o revestimento endometrial pronto para uma possível implantação embrionária. Se a gravidez não ocorre dentro de aproximadamente 14 dias após a ovulação, os níveis de estradiol e progesterona começam a diminuir. Isso leva ao desprendimento do revestimento endometrial (menstruação), marcando o início de um novo ciclo menstrual.

Em resumo, o ciclo menstrual é controlado por uma complexa interação de hormônios que regulam o desenvolvimento folicular, a ovulação e a preparação do endométrio para a implantação embrionária ou a menstruação. A compreensão desse processo é fundamental para diagnosticar e tratar condições relacionadas à reprodução feminina, como disfunções menstruais, infertilidade e síndrome do ovário policístico (SOP).

A ovulação é o processo fisiológico no qual um óvulo ou célula sexual feminina é libertado do ovário e passa para a trompa de Falópio, onde pode ser potencialmente fertilizado por um espermatozóide ou célula sexual masculina.

Em um ciclo menstrual normal em humanos, geralmente ocorre uma ovulação por ciclo, aproximadamente na metade do ciclo, que dura em média 28 dias. No entanto, o momento da ovulação pode variar de mulher para mulher e de ciclo para ciclo. Algumas mulheres podem ter ciclos menstruais mais longos ou mais curtos, o que afeta o momento em que a ovulação ocorre.

A ovulação é controlada pelo sistema endócrino e envolve a interação de várias hormonas, incluindo a hormona folículo-estimulante (FSH), a hormona luteinizante (LH) e os estrogênios. Aumentos nos níveis de FSH e LH desencadeiam a maturação e liberação do óvulo do ovário.

A ovulação é um processo crucial na reprodução humana, pois marca o momento em que o óvulo está disponível para ser fertilizado. Se o óvulo for fertilizado por um espermatozóide, isso pode resultar em uma gravidez. Se o óvulo não for fertilizado, ele será eliminado do corpo durante a menstruação.

Luteólise é o processo de degeneração e reabsorção da estrutura do corpo lúteo no ovário, que ocorre naturalmente no final do ciclo menstrual em mamíferos. Durante a fase lútea do ciclo menstrual, o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona para preparar o útero para a implantação de um óvulo fertilizado. Se a fertilização e implantação não ocorrerem, as hormonas hipofisárias (FSH e LH) diminuem, resultando na degeneração do corpo lúteo e na produção reduzida de progesterona.

Este processo é desencadeado por enzimas, especialmente a protease chamada plasminogênio ativado, que causa a degradação das células do corpo lúteo e a conversão dos lípidos em ácidos graxos livres. A luteólise é seguida pela formação de um novo corpo lúteo ou pelo início de um novo ciclo menstrual, dependendo da espécie e das condições hormonais.

Em resumo, a luteólise é o processo fisiológico de degeneração do corpo lúteo no ovário, desencadeado pela falta de estimulação hormonal após a falha na fertilização e implantação do óvulo.

O endométrio é a camada interna do útero em mamíferos. É composto por tecido glandular e conjuntivo, e sua principal função é fornecer um ambiente nutritivo para o óvulo fertilizado (zigaote) em caso de gravidez. Durante cada ciclo menstrual, sob a influência dos hormônios, o endométrio sofre alterações para se preparar para uma possível implantação do zigaote. Se a fertilização não ocorrer, o endométrio é descartado durante a menstruação. A superfície do endométrio é regenerada continuamente através da proliferação celular.

Pregnanediol é um metabólito da progesterona, uma hormona steroide sexual feminina. É usado como um marcador na medição dos níveis de progesterona no corpo, especialmente durante a fase lútea do ciclo menstrual e na gravidez. Pregnanediol é excretado na urina e pode ser medido por meio de um teste laboratorial para avaliar as variações nos níveis de progesterona ao longo do tempo.

Em resumo, pregnanediol é uma substância química que resulta da quebra down da progesterona no corpo e pode ser usada como um indicador dos níveis desse hormônio.

O hormônio foliculoestimulante (FSH) é um tipo de hormônio gonadotrofina produzido e liberado pelas glândulas da hipófise anterior na glândula pituitária no cérebro. Ele desempenha um papel importante na regulação do sistema reprodutivo, especialmente no desenvolvimento e maturação dos óvulos nas mulheres e dos espermatozoides nos homens.

Na mulher, o FSH estimula o crescimento e a maturação de folículos ovarianos contendo óvulos imaturos em preparação para a ovulação. Além disso, o FSH também desempenha um papel na produção de estrogênio pelos folículos ovarianos maduros.

No homem, o FSH estimula a produção de espermatozoides nos testículos e também ajuda a manter a saúde dos testículos.

O nível de FSH pode ser medido por meio de um exame de sangue e pode ser usado como um marcador para ajudar a diagnosticar problemas de fertilidade ou outras condições relacionadas ao sistema reprodutivo.

O ciclo estral é a designação dada ao período reprodutivo das fêmeas de mamíferos, incluindo as mulheres. Em mulheres, o ciclo menstrual é geralmente usado para descrever este fenômeno, mas em termos mais gerais, o ciclo estral refere-se às mudanças hormonais periódicas que prepararam o corpo da fêmea para a possibilidade de gravidez.

O ciclo estral é geralmente controlado pelo sistema endócrino e pode ser dividido em diferentes fases, dependendo do animal específico. Em gatos, por exemplo, o ciclo estral é dividido em quatro fases: pró-estrus, estrus, diestro e anestro. Durante a fase de pró-estrus, as fêmeas podem apresentar sinais de interesse sexual, mas não estão dispostas a se acasalar. A fase de estrus é marcada pela receptividade à montagem e tentativas de acasalamento. Durante a fase de diestro, as fêmeas não estão mais receptivas ao acasalamento e ocorrem as mudanças no útero que criam um ambiente favorável à implantação do óvulo fertilizado. Finalmente, durante a fase de anestro, as fêmeas não apresentam sinais de interesse sexual ou receptividade ao acasalamento.

Em mulheres, o ciclo menstrual é geralmente descrito em três fases: folicular, ovulação e lútea. A fase folicular é marcada pela maturação dos óvulos no ovário e um aumento nos níveis de estrogênio. Durante a ovulação, o óvulo é libertado do ovário e torna-se disponível para a fertilização. A fase lútea é marcada pela formação do corpo lúteo no ovário, que produz progesterona para manter um ambiente adequado para a implantação do óvulo fertilizado no útero. Se a fertilização não ocorrer, os níveis de hormônios caem e o revestimento uterino é descartado durante a menstruação, marcando o início de um novo ciclo.

Gonadotropina coriônica (hCG) é uma hormona glicoproteica produzida durante a gravidez. Ela é produzida após a fertilização, quando o embrião se fixa à parede uterina. A hCG é responsável por manter a produção de progesterona e estrogênio pelo corpo lúteo do ovário, o que é essencial para a manutenção da gravidez nas primeiras semanas.

A gonadotropina coriônica é composta por duas subunidades: a subunidade alfa (α-hCG), que é idêntica à subunidade alfa de outras gonadotropinas, como a FSH e a LH, e a subunidade beta (β-hCG), que é única para a hCG. A medição da concentração de β-hCG no sangue ou urina é usada como um marcador para o diagnóstico de gravidez e monitoramento do progresso da gravidez.

Além disso, a gonadotropina coriônica também pode ser produzida em condições não-grávidas, como nos tumores malignos do sistema reprodutivo, como o câncer de tireoide e outros tipos de câncer. Portanto, altos níveis de hCG podem ser um indicativo de algum tipo de condição patológica e requerem investigação adicional.

Gonadotropin-Releasing Hormone (GnRH) é um hormônio peptídico formado por 10 aminoácidos, produzido e liberado pelos neurônios do hipotálamo. Ele desempenha um papel fundamental na regulação do sistema reprodutivo em mamíferos, através da regulação da secreção de outros dois hormônios chamados FSH (Folículo-Estimulante) e LH (Luteinizante) pela glândula pituitária anterior.

O GnRH age no hipotálamo, onde estimula as células da glândula pituitária a secretar FSH e LH. O FSH é responsável por promover o crescimento e desenvolvimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a espermatogênese nos homens, enquanto o LH é responsável pela maturação final do folículo e liberação do óvulo na ovulação feminina e por estimular a produção de testosterona no homem.

A regulação da secreção de GnRH é complexa e envolve muitos fatores, incluindo outros hormônios, neurotransmissores e fatores ambientais. A disfunção do sistema GnRH pode resultar em problemas reprodutivos, como atraso na puberdade, esterilidade ou disfunções menstruais.

A indução da ovulação é um processo médico que estimula o ovário a liberar um óvulo (ou ovócito) imaturo, que então é capaz de ser fertilizado. Isso geralmente é alcançado por meio da administração de medicamentos hormonais específicos, como citrato de clomifeno ou gonadotropinas, que promovem o crescimento e maturação dos folículos ovarianos contendo óvulos imaturos.

Este procedimento é frequentemente utilizado no tratamento da infertilidade, particularmente em casos de ovulação irregular ou ausente, como na síndrome dos ovários policísticos (SOP). Além disso, a indução da ovulação também pode ser empregada em técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), para garantir que haja um número adequado de óvulos maduros disponíveis para a colheita e posterior fecundação.

No entanto, é importante ressaltar que a indução da ovulação não está isenta de riscos e complicações potenciais, como a síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO) e a gravidez múltipla. Portanto, é crucial que este procedimento seja realizado sob a supervisão de um profissional médico qualificado e com experiência em reprodutiva humana.

Luteolíticos são substâncias ou agentes que causam a regressão da corpus luteum, uma estrutura temporária no ovário que produz progesterona durante a fase lútea do ciclo menstrual em mamíferos. A regressão da corpus luteum é importante para iniciar a menstruação ou o início do próximo ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de compostos luteolíticos incluem prostaglandinas F2α e PGF2β, que desencadeiam a produção de enzimas que degradam a parede vascular da corpus luteum, levando à sua regressão. Esses agentes são frequentemente usados ​​na medicina veterinária para induzir o aborto ou controlar a reprodução em animais domésticos. No entanto, o uso de tais agentes no tratamento humano é limitado e geralmente reservado para situações especiais, como o tratamento de doenças da gravidez eutócica ou pré-eclâmpsia grave.

Ovário é um órgão glandular emparelhado no sistema reprodutor feminino dos mamíferos. É responsável pela produção e maturação dos ovócitos (óvulos) e também produz hormônios sexuais femininos, tais como estrogênio e progesterona, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento secundário dos caracteres sexuais femininos, ciclo menstrual e gravidez.

Os ovários estão localizados na pelve, lateralmente à parte superior da vagina, um em cada lado do útero. Eles são aproximadamente do tamanho e forma de uma amêndoa e são protegidos por uma membrana chamada túnica albugínea.

Durante a ovulação, um óvulo maduro é libertado do ovário e viaja através da trompa de Falópio em direção ao útero, onde pode ser potencialmente fertilizado por espermatozoides. Se a fertilização não ocorrer, o revestimento uterino é descartado durante a menstruação.

Em resumo, os ovários desempenham um papel fundamental no sistema reprodutor feminino, produzindo óvulos e hormônios sexuais importantes para a reprodução e o desenvolvimento feminino.

Ovário folículo é um termo usado em medicina e biologia reprodutiva para se referir a uma estrutura glandular no ovário que contém e nutre um óvulo (ou ovócito) durante seu desenvolvimento. Os folículos ovarianos são compostos por células da granulosa, que envolvem e protegem o óvulo imaturo, e células tecas, que fornecem suporte estrutural e produzem hormônios.

Existem diferentes estágios de desenvolvimento dos folículos ovarianos, começando com o folículo primordial, que contém um ovócito imaturo rodeado por uma única camada de células da granulosa. À medida que o óvulo amadurece, o folículo cresce e se desenvolve, passando por estágios sucessivos chamados folículos primários, secundários e terciários (ou folículos de Graaf).

No final do ciclo menstrual, geralmente um único folículo terciário se torna dominante e continua a amadurecer, enquanto os outros regressam ou são reabsorvidos. A ruptura do folículo dominante libera o óvulo maduro na trompa de Falópio, um processo conhecido como ovulação. Após a ovulação, as células da granulosa restantes no folículo se transformam em corpo lúteo, que produz hormônios responsáveis pelo suporte do início da gravidez.

Portanto, os folículos ovarianos desempenham um papel crucial no ciclo menstrual e na reprodução feminina, pois são responsáveis pela produção e maturação dos óvulos e também por produzir hormônios importantes, como estrogênio e progesterona.

Anestro é um termo médico que se refere a uma fase do ciclo sexual feminino em que a mulher experimenta a ausência de menstruação, ovulação e desejo sexual. É a quarta e última fase do ciclo menstrual e normalmente dura cerca de 14 dias. Durante esta fase, os níveis hormonais estão em seus níveis mais baixos, o que pode resultar em sintomas como humor depressivo, irritabilidade, falta de energia e diminuição do desejo sexual. O anestro é uma parte normal do ciclo menstrual, mas às vezes pode ser um sinal de algum problema hormonal subjacente ou outra condição médica.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Dinoprostone é um prostaglandina E2 sintética, um tipo de hormônio lipídico envolvido em diversas funções corporais, incluindo a regulação da inflamação e das respostas vasculares. Dinoprostone é frequentemente usada em medicina como um medicamento para induzir o trabalho de parto e o parto, especialmente em situações em que a gravidez deve ser encerrada prematuramente devido a riscos para a mãe ou o feto. Também é usado para softenar o colo do útero antes de procedimentos como dilatação e curetagem.

Como qualquer medicamento, dinoprostone pode ter efeitos colaterais e riscos associados à sua utilização, incluindo reações alérgicas, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, contracções uterinas anormais ou excessivas, e outros. Seus benefícios e riscos devem ser avaliados cuidadosamente em cada paciente antes do seu uso.

As células lúteas são células presentes no ovário que desempenham um papel importante no processo reprodutivo feminino. Elas surgem a partir do folículo ovariano que liberou o óvulo durante a ovulação, e formam uma estrutura temporária chamada corpo lúteo.

A função principal das células lúteas é produzir hormônios, especialmente progesterona e estrogênio, que são essenciais para a manutenção da gravidez inicial. A progesterona prepara o revestimento do útero (endométrio) para a implantação do óvulo fertilizado, enquanto os estrógenios auxiliam no crescimento e maturação do endométrio.

Além disso, as células lúteas também desempenham um papel na regulação do ciclo menstrual, produzindo inibina, um hormônio que suprime a FSH (hormona folículo-estimulante) e ajuda a regular o desenvolvimento dos folículos ovarianos.

Se a gravidez não ocorrer, as células lúteas degeneram e formam o corpo albicans, que é posteriormente reabsorvido pelo organismo. Caso contrário, se houver fertilização e implantação do óvulo no útero, as células lúteas persistirão e continuarão a produzir hormônios durante as primeiras semanas da gravidez, até que o placenta seja capaz de assumir essa função.

Os ovinos são um grupo de animais pertencentes à família Bovidae e ao gênero Ovis, que inclui espécies domesticadas como a ovelha-doméstica (Ovis aries) e suas contrapartes selvagens, como as bodes-selvagens. Eles são conhecidos por sua capacidade de produzir lã, carne e couro de alta qualidade. Os ovinos são ruminantes, o que significa que eles têm um estômago especializado em quatro partes que permite que eles processem a celulose presente em plantas fibrosas. Eles também são caracterizados por suas chifres curvos e pelagem lanosa.

As trompas de Falópio, também conhecidas como túbulos uterinos, são dois finos tubos musculares que se conectam ao útero e às ováricos em ambos os lados da mulher. Eles desempenham um papel crucial na reprodução, pois é nesses tubos que ocorre a fertilização dos óvulos pelos espermatozoides. Após a fertilização, o zigoto (óvulo fértil) viaja pelo túbulo uterino até o útero, onde se implanta na parede do útero e se desenvolve em um feto. As trompas de Falópio também desempenham um papel no transporte dos espermatozoides para os óvulos e no movimento dos óvulos liberados das ováricos para o útero.

A oxitocina é um hormônio neuropeptídeo que atua como neurotransmissor no cérebro e como hormônio na glândula pituitária posterior. É produzida no hipotálamo e desempenha um papel importante em diversas funções fisiológicas, incluindo a regulação do prazer social, da ansiedade, do comportamento materno e sexual, além de ter um papel na parto e na amamentação. Também é conhecida como "hormônio do abraço" ou "hormônio do amor", devido à sua associação com sentimentos positivos e afeições sociais.

Gonadotropinas hipofisárias são hormônios produzidos e secretados pela glândula pituitária anterior (adenoipófise) que regulam a função dos órgãos reprodutores, ou gônadas. Existem dois tipos principais de gonadotropinas hipofisárias: a hormona folículo-estimulante (FSH) e a hormona luteinizante (LH).

A FSH desempenha um papel importante no desenvolvimento e maturação dos óvulos nas mulheres e nos espermatozoides nos homens. Além disso, a FSH estimula o crescimento de folículos ovarianos na mulher, que contêm os óvulos em desenvolvimento.

A LH também desempenha um papel crucial no sistema reprodutor. Na mulher, a liberação da LH é responsável pelo processo de ovulação, no qual o óvulo maduro é libertado do folículo ovariano. No homem, a LH estimula as células intersticiais dos testículos a produzirem e secretarem testosterona, um hormônio androgênico importante para a espermatogênese, ou formação de espermatozoides.

A produção e liberação de gonadotropinas hipofisárias são controladas por outro grupo de hormônios chamados hormônios hipotalâmicos, que incluem a gonadotropina-releasing hormone (GnRH). A GnRH é produzida e liberada pelo hipotálamo e estimula a glândula pituitária a secretar FSH e LH. Em resposta às mudanças nos níveis de estrogênio e progesterona, os hormônios sexuais femininos, a produção de GnRH é reduzida, o que leva a uma diminuição na secreção de FSH e LH e, consequentemente, à interrupção do ciclo menstrual.

Fármacos para a Fertilidade Feminina se referem a medicamentos prescritos para ajudar a tratar ou mitigar problemas de fertilidade em mulheres. Esses medicamentos geralmente atuam alterando ou controlant o ciclo menstrual, estimulando o desenvolvimento e maturação de óvulos (ouvócitos) nos ovários, promovendo a ovulação ou auxiliando no processo de implantação do embrião no útero.

Alguns dos fármacos para fertilidade feminina mais comuns incluem:

1. Clomifeno (Clomid, Serophene): Estimula o cérebro para produzir mais FSH (hormônio folículo-estimulante), o que leva ao desenvolvimento e maturação de óvulos nos ovários.
2. Gonadotropinas (Follistim, Gonal-f, Bravelle): São hormônios injetáveis que imitam as ações do FSH e LH (hormônio luteinizante) naturais, promovendo o crescimento e maturação de óvulos.
3. Metformina (Glucophage): Usada no tratamento da síndrome dos ovários policísticos (SOP), ajuda a regular os níveis de insulina e testosterona, promovendo a ovulação.
4. Hormônio liberador de gonadotropina (hCG) (Ovidrel, Pregnyl): Usado para desencadear a ovulação após o tratamento com gonadotropinas ou Clomifeno.
5. Agonistas e antagonistas da GnRH (Lupron, Synarel, Antagon): Utilizados no processo de fertilização in vitro (FIV) para controlar o ciclo menstrual e a liberação de hormônios.
6. Progesterona: Usada após a transferência de embriões em FIV, ajuda a preparar o revestimento do útero para a implantação do embrião.

É importante ressaltar que cada caso é individual e os tratamentos podem variar conforme as necessidades da paciente. O médico especialista em reprodução assistida irá avaliar e indicar o melhor tratamento, considerando fatores como idade, histórico clínico, exames complementares e outros fatores relevantes.

Os hormônios esteroides gonadais são um tipo específico de hormônio esteroide produzido pelos órgãos reprodutores, ou gônadas, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e regulação dos sistemas reprodutor e endócrino. Existem dois principais tipos de hormônios esteroides gonadais: andrógenos e estrogênios.

Os andrógenos, produzidos principalmente no testículo, incluem a testosterona e a diidrotestosterona (DHT). Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, como o crescimento do pênis e escroto, a queda da voz, o crescimento de pelos faciais e corporais, e o aumento da massa muscular. Além disso, os andrógenos também desempenham um papel no desejo sexual, na função erétil e na espermatogênese (produção de espermatozoides).

Os estrogênios, produzidos principalmente nos ovários, incluem o estradiol, o estrona e o estriol. Eles desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos, como o crescimento das mamas, a distribuição de gordura corporal e a largura do osso pélvico. Além disso, os estrogênios também desempenham um papel no ciclo menstrual, na ovulação e na manutenção da densidade óssea.

A produção de hormônios esteroides gonadais é controlada por uma complexa interação entre o hipotálamo, a glândula pituitária anterior e os órgãos reprodutores. O hipotálamo secreta a gonadotrofina liberadora de hormônio (GnRH), que estimula a glândula pituitária anterior a secretar as gonadotrofinas folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH). A FSH e a LH atuam sobre os órgãos reprodutores, estimulando a produção de hormônios esteroides gonadais. Em resposta às mudanças nos níveis de hormônios esteroides gonadais, o hipotálamo e a glândula pituitária anterior modulam sua atividade, mantendo assim os níveis hormonais dentro de um intervalo normal.

A infertilidade feminina é definida como a incapacidade de uma mulher de engravidar após um ano ou mais de relações sexuais regulares e não protegidas. Essa condição pode resultar de vários fatores, incluindo problemas com a ovulação, danos nos óvulos ou no útero, problemas com as trompas de Falópio ou outras condições médicas que afetam a capacidade reprodutiva. Além disso, certos fatores ambientais e de estilo de vida também podem contribuir para a infertilidade feminina. É importante notar que a infertilidade é uma experiência comum e muitas vezes tratável, afetando aproximadamente 10-15% das mulheres em idade reprodutiva.

Manutenção do Corpo Lúteo (MCL) é um processo fisiológico no qual o corpo lúteo, uma estrutura temporária formada na ovariana folículo após a ovulação, é mantido e funcionalmente ativo. O corpo lúteo é responsável pela produção de progesterona, uma hormona esteróide essencial para a manutenção da gravidez inicial em mamíferos.

Após a ovulação, o folículo vazio se transforma em um corpo lúteo graças às células granulosas residuais e às células tecidas que revestem o folículo. Essas células começam a secretar grandes quantidades de progesterona, além de outras hormonas, para preparar o útero para a implantação do óvulo fertilizado. Se a gravidez não ocorrer, o corpo lúteo normalmente degenera e é reabsorvido, levando a uma diminuição nos níveis de progesterona e, consequentemente, à menstruação.

No entanto, em algumas espécies, como as primatas, ocorre a manutenção do corpo lúteo (MCL), na qual o corpo lúteo é mantido ativo por um período prolongado, continuando a secretar progesterona. Isso permite que os níveis hormonais sejam mantidos suficientemente altos para manter o revestimento uterino e criar um ambiente adequado para a implantação e desenvolvimento do embrião.

A manutenção do corpo lúteo é regulada por uma complexa interação de fatores, incluindo hormonas, citocinas e outras moléculas de sinalização. A hormona luteinizante (LH) desempenha um papel crucial neste processo, estimulando a sobrevivência e a função do corpo lúteo. Outras hormonas, como a prolactina e a hormona do crescimento, também podem contribuir para a manutenção do corpo lúteo em diferentes espécies.

Antagonistas de hormônios são substâncias ou medicamentos que se ligam a receptores hormonais e impedem a ligação dos próprios hormônios, inibindo assim sua ação biológica. Eles atuam competitivamente ou não competitivamente para bloquear os efeitos fisiológicos dos hormônios no organismo.

Existem diferentes antagonistas de hormônios disponíveis no mercado farmacêutico, dependendo do tipo de hormônio alvo. Alguns exemplos incluem:

1. Antagonistas de receptores de estrogênios: utilizados no tratamento de câncer de mama e endometrial, como o tamoxifeno e o fulvestrant. Eles se ligam aos receptores de estrogênio, impedindo que as próprias estrogênios se liguem e estimulem o crescimento das células cancerosas.
2. Antagonistas de receptores de andrógenos: usados no tratamento do câncer de próstata avançado, como a bicalutamida e a enzalutamida. Eles se ligam aos receptores de andrógenos, impedindo que as próprias androgênios se liguem e estimulem o crescimento das células cancerosas.
3. Antagonistas da GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina): utilizados no tratamento do câncer de próstata, endometriose e puberdade precoce, como a leuprolida e a goserelina. Eles inibem a liberação de GnRH, o que resulta em uma redução dos níveis de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH), levando assim à diminuição da produção de andrógenios.
4. Antagonistas da tirotropina: utilizados no tratamento do bócio tóxico, como o carbimazol e o metimazol. Eles inibem a síntese e liberação de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), reduzindo assim os níveis elevados desses hormônios na doença do bócio tóxico.

Em resumo, os antagonistas hormonais são uma classe de medicamentos que se ligam a receptores hormonais específicos e impedem que as hormônios endógenas se liguem a esses receptores, inibindo assim sua atividade biológica. Eles são usados no tratamento de várias condições clínicas, como câncer, doenças da tireoide e puberdade precoce.

As inibinas são um tipo de glicoproteína que desempenham um papel importante na regulação da função do sistema imunológico e também estão envolvidas no processo de reprodução. No sistema imunológico, as inibinas ajudam a regular a atividade dos linfócitos T, que são um tipo de glóbulos brancos que desempenham um papel central na resposta imune do corpo. As inibinas podem suprimir a ativação e proliferação dos linfócitos T, o que pode ajudar a impedir uma resposta imune excessiva ou autoinflamatória.

No contexto da reprodução, as inibinas são produzidas pelas células da granulosa dos folículos ovarianos e desempenham um papel importante na regulação do ciclo menstrual feminino. As inibinas podem suprimir a secreção de hormônio folículo-estimulante (FSH) pela glândula pituitária, o que pode ajudar a controlar o desenvolvimento e maturação dos óvulos nos ovários.

Em resumo, as inibinas são um tipo de glicoproteína com funções importantes na regulação da resposta imune e do ciclo menstrual feminino.

Os congêneres da progesterona são compostos que apresentam uma estrutura molecular semelhante à progesterona, uma hormona steroide sexual feminina produzida principalmente pelo corpo lúteo do ovário. Eles podem atuar como agonistas ou antagonistas da ação da progesterona no organismo. Alguns exemplos de congêneres da progesterona incluem:

1. Medroxiprogesterona: é um progestágeno sintético com propriedades anti-inflamatórias e é usado no tratamento de diversas condições, como disfunção menstrual, endometriose e câncer de mama.
2. Nomegestrol acetato: é um progestágeno sintético com propriedades antigonadotrópicas e é usado no tratamento de diversas condições, como disfunção menstrual, endometriose e câncer de mama.
3. Drospirenona: é um progestágeno sintético com propriedades antimineralocorticoides e é usado em contraceptivos hormonais combinados e no tratamento de síndrome ovariana policística.
4. Mifepristona: é um antiprogestágeno sintético que bloqueia a ligação da progesterona à sua receptora e é usado no aborto induzido e no tratamento de câncer de mama e útero.
5. Ulipristal acetato: é um modulador seletivo do receptor de progesterona que pode atuar como agonista ou antagonista, dependendo da dose e da duração do tratamento, e é usado no tratamento de miomas uterinos e na prevenção da gravidez em emergências.

Apesar de apresentarem estruturas semelhantes à progesterona, os congêneres podem ter diferentes propriedades farmacológicas e ser usados em diferentes indicações clínicas.

O útero, também conhecido como matriz, é um órgão muscular hifertil do sistema reprodutor feminino com forma aproximada de pêra invertida. Ele se localiza no centro da pelve, entre a bexiga e o reto. O útero tem duas funções principais: fornecer um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto durante a gravidez e servir como órgão reprodutor feminino, no qual o óvulo fecundado se implanta e se desenvolve até o nascimento.

O útero é composto por três camadas: a camada mais externa, chamada de adventícia; a camada intermediária, chamada de muscular ou miométrio; e a camada mais interna, chamada de mucosa ou endométrio. O endométrio é uma membrana que reveste o interior do útero e se renova periodicamente durante o ciclo menstrual.

Durante a gravidez, o endométrio fornece nutrientes ao embrião em desenvolvimento e, posteriormente, ao feto em crescimento. Além disso, o útero é capaz de se alongar e expandir-se significativamente durante a gestação para acomodar o crescimento do feto. Após o parto, o útero retorna ao seu tamanho normal através de um processo chamado involução uterina.

Fertilização In Vitro (FIV) é um procedimento de reprodução assistida em que um óvulo (ouválo) é fertilizado por um espermatozóide fora do corpo da mulher, geralmente no laboratório. O processo envolve a maturação dos óvulos retirados do ovário da mulher através de estimulação hormonal, seguida da colheita dos óvulos e inseminação com os espermatozoides do parceiro ou doador. Em alguns casos, a injeção direta de um espermatozoide no óvulo (ICSI) pode ser realizada para aumentar as chances de fertilização.

Após a fertilização, os embriões são cultivados em laboratório por alguns dias antes de serem transferidos para o útero da mulher, com o objetivo de implantação e desenvolvimento embrionário. A FIV pode ser recomendada para pares inférteis que enfrentam problemas de fertilidade relacionados a fatores como baixa contagem ou mobilidade espermática, obstruções nas trompas de Falópio, endometriose ou questões de idade.

A "Macaca radiata" é um tipo de primata da família Cercopithecidae, também conhecida como Lícia ou Macaco-coroado. Originária do sul da Índia, essa espécie possui pelagem com coloração que varia entre marrom e dourada, com um tufo de cabelos brancos no topo da cabeça, formando uma "coroa". Possuem hábitos diurnos e arbóreos, vivendo em grupos sociais hierarquizados. Sua dieta é onívora, incluindo frutas, sementes, insetos e outros pequenos animais. A "Macaca radiata" é frequentemente utilizada em pesquisas biomédicas devido à sua proximidade genética com os humanos.

Cloprostenol é um fármaco sintético utilizado em medicina veterinária, mais especificamente em bovinos e equinos. Ele pertence à classe dos prostaglandinas F2α e tem como principais indicacões a sincronização do ciclo estral em vacas e a indução do parto em éguas gestantes.

Em gado bovino, o cloprostenol é usado para sincronizar o ciclo estral antes da inseminação artificial, o que facilita a coordenação dos programas de reprodução. Além disso, ele também pode ser empregado no tratamento de pyometra (infecção uterina pós-parto) em vacas.

Em equinos, o cloprostenol é usado para induzir o parto em éguas gestantes que estão próximas do termo ou em situações de risco para a mãe ou o filhote, como no caso de pré-eclampsia ou retardo de crescimento fetal.

Como qualquer medicamento, o cloprostenol pode apresentar efeitos adversos e contraindicações, por isso sua administração deve ser feita sob orientação e supervisão veterinária.

A palavra "Busserelin" se refere a um tipo de medicamento hormonal sintético, mais especificamente um análogo da hormona liberadora de gonadotrofina (GnRH). Não existe uma definição médica específica para "Busserrelina", mas sim para o tipo de substância a que se refere.

Este tipo de medicamento é usado no tratamento de várias condições, como endometriose, fibromas uterinos, câncer de próstata e puberdade precoce. Ele age inibindo a produção de hormônios sexuais, o que pode ajudar a reduzir o tamanho dos fibromas ou diminuir os sintomas da endometriose.

Como qualquer medicamento, Busserelin pode ter efeitos colaterais, como calor corporal incomum, suores noturnos, rubor, boca seca, cãibras, dor de cabeça, alterações no humor ou na libido, entre outros. Se alguém estiver a usar este medicamento e experimentar quaisquer efeitos colaterais preocupantes, deve consultar um médico imediatamente.

Mifepristona é um medicamento que bloqueia os efeitos do hormônio progesterona e é usado no tratamento da interrupção da gravidez nas primeiras semanas, bem como em combinação com misoprostol para tratar certos tipos de câncer uterino. Também pode ser usado para tratar doenças causadas por excesso de hormônio cortisol no corpo.

Em termos médicos, a mifepristona é um antiprogestágeno sintético que compete com a progesterona pelos receptores intracelulares da progesterona, inibindo sua ligação e assim impedindo os efeitos biológicos da própria progesterona.

É importante ressaltar que o uso de mifepristona requer prescrição médica e seu uso deve ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado, devido aos possíveis riscos e efeitos adversos associados ao seu uso.

Gestação ou gravidez é o estado de uma mulher que está grávida, isto é, em que um óvulo fértil foi fecundado por um espermatozoide e se implantou com sucesso no útero. Neste processo, o embrião se desenvolve e recebe nutrientes da mãe através do placenta. A gravidez dura aproximadamente 40 semanas, medidas a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher, e geralmente é dividida em três trimestres.

A palavra "prenhez" não é de uso comum na medicina ou nos círculos clínicos, mas seu significado pode ser inferido como sinônimo de gravidez ou gestação. Em outras palavras, prenhez refere-se ao estado reprodutivo de uma fêmea que carrega um embrião em desenvolvimento dentro dela. No entanto, é importante notar que o termo "prenhez" geralmente é usado em contextos animais, particularmente em relação a animais de criação ou experimentais, em vez de ser aplicado às mulheres grávidas.

Em termos médicos, a copulação refere-se ao ato sexual entre dois indivíduos, geralmente realizado com o objetivo de reprodução ou prazer sexual. Durante a relação sexual, os órgãos genitais dos parceiros se encontram, permitindo a transferência de espermatozoides da pessoa masculina para a feminina. Este contato pode levar ao orgasmo em ambos os parceiros, resultando em sensações intensas de prazer. Além disso, a copulação também desempenha um papel importante na ligação emocional e afetiva entre as pessoas envolvidas. No entanto, é importante ressaltar que a atividade sexual deve ser praticada com consentimento mútuo, respeitando as preferências e limites de cada indivíduo, e tomando medidas para prevenir doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes indesejadas.

A implantação do embrião é um processo na reprodução humana em que um embrião fertilizado se fixa à parede uterina. Após a fecundação, o óvulo fertilizado, ou zigoto, começa a se dividir e formar uma bola de células chamada blastocisto. Ao chegar no útero, cerca de cinco a sete dias após a concepção, o blastocisto se fixa à mucosa uterina, ou endométrio, por meio de extensões chamadas vilosidades. Esse processo é crucial para a continuação da gravidez, pois fornece nutrientes e oxigênio ao embrião em crescimento e remove resíduos metabólicos. A implantação também desencadeia mudanças hormonais que suprimem a menstruação e mantêm o revestimento uterino para sustentar o desenvolvimento do feto.

Um radioimunoensaio (RIA) é um tipo específico de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa clínica, que combina os princípios da imunologia e radiação. Neste método, uma substância conhecida (conhecida como antígeno) é marcada com um rádioisótopo, geralmente iodo-125 ou trítio. Essa mistura é então incubada com uma amostra de sangue ou outro fluido biológico do paciente, que pode conter anticorpos específicos para o antígeno marcado.

Através da formação de complexos antígeno-anticorpo, é possível quantificar a concentração de anticorpos ou antígenos presentes na amostra do paciente. O excesso de antígeno marcado e os complexos formados são subsequentemente separados por técnicas de precipitação, centrifugação ou outros métodos físico-químicos. A medição da radiação residual na fração precipitada permite então calcular a concentração do anticorpo ou antígeno presente no fluido biológico do paciente.

Os radioimunoensaios são frequentemente utilizados em diversas áreas clínicas, como endocrinologia, imunologia e oncologia, para a detecção e quantificação de hormônios, drogas, vitaminas, proteínas e outras moléculas de interesse. A alta sensibilidade e especificidade dos RIAs tornam-nos uma ferramenta valiosa no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas.

Infertilidade é definida como a incapacidade de engravidar após um ano de relações sexuais regulares e não protetadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estende essa definição para incluir casais que não conseguem manter uma gravidez até o nascimento de um filho vivo após um período de um ano.

A infertilidade pode ser resultado de problemas em qualquer dos dois parceiros ou, em alguns casos, pode ser atribuída a fatores desconhecidos. Os fatores que contribuem para a infertilidade feminina incluem problemas ovulatórios, danos aos tubos uterinos ou nos ovários, e outras condições médicas que afetam a capacidade reprodutiva. Em homens, a infertilidade pode ser causada por problemas com a produção de esperma, alongamento dos vasos deferentes ou outros problemas no trato reprodutivo masculino.

A infertilidade é um problema de saúde sexual e reprodutiva comum que afeta aproximadamente 15% dos casais em idade fértil em todo o mundo. É uma condição complexa e multifatorial, o que significa que pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, hormonais, ambientais, estilo de vida e outros fatores médicos subjacentes.

As progestinas são compostos sintéticos ou semissintéticos que imitam a ação da progesterona, uma hormona sexual feminina natural. Eles se ligam aos receptores de progesterona no corpo e desencadeiam respostas fisiológicas semelhantes às da própria progesterona.

As progestinas são frequentemente usadas em contraceptivos hormonais combinados, juntamente com estrógenos, para impedir a ovulação e prevenir a gravidez. Além disso, elas também podem ser usadas no tratamento de diversas condições ginecológicas, como dismenorréia (dores menstruais), endometriose e miomas uterinos. Em alguns casos, as progestinas também são prescritas para aliviar os sintomas da menopausa, como suores noturnos e coceira.

Existem diferentes tipos de progestinas, cada uma com seus próprios perfiles farmacológicos e efeitos colaterais específicos. Alguns exemplos incluem medroxiprogesterona, noretisterona, drospirenona e levonorgestrel, entre outros. Como qualquer medicamento, as progestinas podem causar efeitos adversos, especialmente em doses altas ou uso prolongado, tais como alterações menstruais, náuseas, dor de cabeça, aumento de peso, depressão e alterações no humor. Portanto, é importante que sejam usadas apenas sob orientação médica e com o devido cuidado.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Os receptores de oxitocina são proteínas encontradas na membrana celular que se ligam à hormona oxitocina e iniciam uma resposta bioquímica dentro da célula. Esses receptores estão presentes principalmente nas células do músculo liso dos úteros e mamas, mas também são encontrados em outros tecidos, como no cérebro. A ligação de oxitocina a seus receptores desencadeia uma variedade de respostas fisiológicas, incluindo contracções uterinas durante o parto, ejaculação durante o ato sexual e lactação durante a amamentação. Além disso, os receptores de oxitocina no cérebro estão envolvidos em diversos processos cognitivos e emocionais, como reconhecimento social, formação de vínculos afetivos, ansiedade e estresse.

O Período Pós-Parto, também conhecido como puerpério, refere-se ao período que vai imediatamente após o parto até cerca de seis semanas depois. Durante este tempo, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para retornar ao seu estado pré-grávido. Isso inclui a contração do útero e a redução do seu tamanho, a expulsão da placenta e outros tecidos residuais do parto, a cicatrização do colo do útero, a diminuição dos níveis de hormônios e a produção de leite materno. Além disso, as mulheres podem experimentar variações no seu peso, humor e sono, além de outros sintomas físicos e emocionais. É importante que as mulheres recebam cuidados adequados durante o puerpério para garantir a sua saúde e bem-estar, assim como o do recém-nascido.

Anovulation é uma condição em que um ovário não libera um óvulo (ou ovócito) imaturo ou maduro durante a fase folicular do ciclo menstrual. Isso pode resultar em falha de ovulação e, consequentemente, impedir a concepção. A anovulação pode ser causada por vários fatores, como desequilíbrio hormonal, excesso de peso, estresse intenso, exercícios físicos intensos, doenças crônicas e certos medicamentos. Em alguns casos, a anovulação pode ser um sintoma de condições mais graves, como síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou insuficiência ovárica prematura. O tratamento para a anovulação depende da causa subjacente e pode incluir mudanças no estilo de vida, terapia hormonal ou outros medicamentos prescritos por um médico especialista em saúde reprodutiva.

Em termos médicos, "estrona" refere-se a uma classe específica de hormonas sexuais femininas. A estrona é produzida no corpo humano, principalmente nas ovários, mas também em menores quantidades no tecido adiposo (gordura corporal) e outros tecidos do corpo.

Existem três principais tipos de estrogênios no corpo humano: estrona, estradiol e estriol. A estrona é geralmente considerada a forma menos ativa desses hormônios sexuais femininos, mas ela ainda desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento e manutenção dos tecidos reprodutivos femininos, como o revestimento do útero e as glândulas mamárias.

A estrona também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo ósseo, no equilíbrio de minerais e na manutenção da densidade óssea saudável. Além disso, a estrona pode afetar outros sistemas corporais, como o sistema cardiovascular e o cérebro.

Em mulheres que passaram por menopausa, a produção de estrogênios pelos ovários diminui significativamente, o que pode levar a sintomas como falta de energia, suores noturnos, alterações de humor e secura vaginal. Nesses casos, a terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser usada para substituir os níveis hormonais perdidos e aliviar esses sintomas. No entanto, a TRH também tem riscos associados, como aumento do risco de câncer de mama e doença cardiovascular, por isso sua utilização deve ser individualizada e acompanhada por um profissional de saúde qualificado.

Pamoato de Triptorelino é um fármaco sintético analogue de hormona liberadora de gonadotrofina (GnRH), também conhecido como hormona liberadora de luteinizante (LHRH). É usado no tratamento de certos tipos de câncer, como câncer de próstata e câncer de mama, bem como em algumas condições relacionadas à reprodução, como endometriose e fibromatose uterina.

O pamoato de triptorelino atua inibindo a liberação de hormônios sexuais, como a testosterona no homem e o estrogênio na mulher. A redução desses hormônios pode ajudar a diminuir o crescimento de células cancerosas que se desenvolvem em resposta a esses hormônios.

O fármaco é administrado por injeção, geralmente a cada quatro semanas. Os efeitos colaterais podem incluir reações no local da injeção, calor corporal, suores, boca seca, dificuldade para dormir, diminuição do desejo sexual, alterações menstruais e, em homens, disfunção erétil. Em casos raros, pode ocorrer reação alérgica grave ao medicamento.

Como qualquer tratamento médico, o uso de pamoato de triptorelino deve ser supervisionado por um profissional de saúde qualificado e deve ser individualizado com base nas necessidades e condições do paciente.

O líquido folicular é um fluido claro que preenche o interior dos folículos pilosos no couro cabelludo. Ele consiste principalmente em secreções da glândula sebácea e células descamadas da epiderme. O líquido folicular pode ser coletado para análises clínicas, especialmente no contexto de avaliação hormonal ou na investigação de causas de perda de cabelo. Em alguns casos, o líquido folicular pode conter células cancerígenas, o que pode ser útil no diagnóstico de algumas formas de câncer, como o carcinoma de células escamosas da pele.

Androstanediol é um esteroide sexual endógeno que ocorre naturalmente no corpo humano. É produzido a partir da decomposição da dehidroepiandrosterona (DHEA), outro esteroide presente na glândula suprarrenal.

Androstenodiona é uma forma oxidada de androstanediol, também conhecida como 5-androstenediol ou 5-DIOL. É um composto que pode ser convertido em testosterona e diidrotestosterona (DHT), hormônios sexuais masculinos, no corpo.

Embora a androstenodiona ocorra naturalmente em pequenas quantidades no corpo humano, também pode ser sintetizada artificialmente e usada como suplemento dietético ou ingrediente em produtos para aumentar a testosterona. No entanto, é importante ressaltar que o uso de tais suplementos pode estar associado a riscos para a saúde e é regulamentado por agências governamentais, como a Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos.

Antes de considerar o uso de qualquer suplemento ou medicamento que contenha androstenodiona ou outros esteroides, é recomendável consultar um profissional de saúde qualificado para obter conselhos e avaliar os potenciais riscos e benefícios.

"Macaca mulatta", comumente conhecida como macaco rhesus, é um primata da família Cercopithecidae e gênero Macaca. Originária do sul e centro da Ásia, esta espécie de macaco é amplamente encontrada em florestas, planícies e montanhas. Eles são onívoros e costumam viver em grupos sociais complexos.

Os macacos rhesus são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua semelhança genética com humanos, incluindo aproximadamente 93% de compatibilidade no DNA. Eles têm sido fundamentais no avanço do conhecimento médico, especialmente na área de neurologia e imunologia.

Além disso, o macaco rhesus é conhecido por sua capacidade de se adaptar a diferentes ambientes, incluindo áreas urbanizadas, tornando-os uma espécie invasora em algumas regiões do mundo.

Desculpe por qualquer confusão, mas "diestro" geralmente se refere a alguém que é destreza ou habilidoso com a mão direita. No entanto, em um contexto médico, "destro" é às vezes usado para descrever as pessoas em quem os órgãos abdominais inferiores estão localizados predominantemente no lado direito do corpo, uma variação anatômica que ocorre em cerca de 15% da população. No entanto, é importante notar que "destro" não tem um significado médico específico ou uma definição clínica geralmente aceita como uma condição ou diagnóstico.

Clomifeno é um medicamento comumente usado no tratamento da infertilidade feminina. Ele pertence a uma classe de medicamentos chamados moduladores seletivos do receptor de estrogênio (SERMs). O clomifeno atua estimulando o cérebro para aumentar a produção de hormônios folículo-estimulantes (FSH) e luteinizante (LH), que por sua vez promovem a maturação e liberação dos óvulos das ovários (ovulação).

A definição médica do clomifeno seria: "Clomifeno é um agonista parcial do receptor de estrogênio, frequentemente usado no tratamento da infertilidade feminina para induzir a ovulação. Ele age aumentando a liberação de hormônios gonadotróficos hipofisários (FSH e LH), levando ao desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos e à ovulação."

Em termos médicos, a "sincronização do estro" refere-se ao processo de alinhar o ciclo menstrual e o estro de duas ou mais pessoas, geralmente em tentativas de aumentar as chances de concepção natural ou por meios de inseminação artificial. Isso é frequentemente realizado através da administração de medicamentos hormonais para regular e sincronizar os ciclos menstruais. No entanto, é importante notar que a sincronização do estro não garante uma concepção bem-sucedida. Além disso, o termo "sincronização do estro" geralmente se refere à sincronização dos ciclos menstruais entre duas pessoas, mas às vezes também pode ser usado para descrever a sincronização dos ciclos de ovulação dentro do próprio corpo de uma pessoa.

Os estrogênios são um tipo de hormona sexual esteróide que é produzida principalmente pelos ovários em mulheres e, em menor extensão, pelo corpo pituitário, placenta e tecidos adiposos. Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários femininos, como seios e útero, além de regular o ciclo menstrual.

Os estrogênios também têm efeitos importantes em outras partes do corpo, incluindo os ossos, coração, cérebro e pele. Eles ajudam a manter a densidade óssea, aumentar o colesterol "bom" (HDL), proteger contra doenças cardiovasculares e melhorar a função cognitiva.

Além disso, os estrogênios desempenham um papel na regulação do metabolismo, incluindo o controle do apetite e o gasto de energia. Eles também podem influenciar a humora e o comportamento emocional.

Existem três principais tipos de estrogênios presentes no corpo humano: estradiol, estriol e estrona. O estradiol é o mais forte e abundante dos estrogênios e desempenha um papel importante no desenvolvimento sexual feminino e na regulação do ciclo menstrual. O estriol é produzido em maior quantidade durante a gravidez e tem um efeito mais fraco do que o estradiol. A estrona é produzida em pequenas quantidades nos tecidos adiposos e pode ser convertida em outros tipos de estrogênios no corpo.

Os estrogênios podem também ser usados como medicamentos, por exemplo, na terapia hormonal substitutiva para tratar os sintomas da menopausa e na prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopáusicas. No entanto, o uso de estrogênios pode estar associado a riscos, como o aumento do risco de câncer de mama e doença cardiovascular, por isso é importante que seja usado com cuidado e sob a supervisão médica.

Ursidae é a família taxonômica que inclui os ursos, mamíferos de grande porte e robustos, nativos dos habitats temperados e árticos do Hemisfério Norte, além de partes do Sul da Ásia. Eles são conhecidos por sua habilidade de andar em duas patas, força impressionante, e hábitos onívoros, com uma dieta que varia de plantas a insetos e outros animais. Ursos incluem espécies bem conhecidas como o urso-pardo, urso-negro e urso-polar. A família Ursidae pertence ao ordem Carnivora, embora muitas espécies de ursos não sejam exclusivamente carnívoras.

O termo "ovariectomia" refere-se a um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os ovários são removidos. Essa cirurgia é também conhecida como "ovariectomia bilateral" quando ambos os ovários são removidos e "ovariectomia unilateral" quando apenas um é removido.

A ovariectomia pode ser realizada em diferentes espécies de animais, incluindo humanos, para uma variedade de razões clínicas. Em humanos, a ovariectomia geralmente é recomendada como um tratamento para condições como câncer de ovário, endometriose grave, dor pélvica crônica ou hemorragias vaginais anormais. Além disso, a remoção dos ovários pode ser realizada em conjunto com uma histerectomia (remoção do útero) como parte de um tratamento para doenças ginecológicas benignas ou malignas.

Em outras espécies animais, a ovariectomia é frequentemente realizada como um método de controle populacional ou como uma forma de tratar problemas de saúde reprodutiva. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser usada para aliviar sintomas associados ao ciclo estral em animais de estimação.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a ovariectomia apresenta riscos potenciais, como hemorragia, infecção e reações adversas à anestesia. No entanto, quando realizada por um cirurgião qualificado e em instalações adequadas, a taxa de complicações geralmente é baixa. Após a cirurgia, as pacientes podem experimentar sintomas como dor, náuseas e alterações no ciclo menstrual ou comportamento reprodutivo.

Os anticoncepcionais orais sintéticos, também conhecidos como "pílulas anticoncepcionais", são formas hormonais sintéticas de contracepção oral. Eles contêm uma ou duas das hormonas sexuais femininas sintéticas: estrógeno e progestágeno. Existem diferentes tipos e formulações de pílulas anticoncepcionais orais, mas geralmente elas se enquadram em três categorias principais:

1. Pílulas combinadas monofásicas: Contêm uma dose fixa de ambos os hormônios durante todo o ciclo menstrual.
2. Pílulas combinadas multifásicas: Contêm diferentes doses de ambos os hormônios em diferentes fases do ciclo menstrual.
3. Mini-pílulas ou pílulas de progestágeno só: Contêm apenas um progestágeno sintético e são geralmente recomendadas para mulheres que não podem tomar estrógenos.

Os anticoncepcionais orais sintéticos funcionam impedindo a ovulação, engrossando o revestimento do útero e tornando o moco cervical mais espesso, o que dificulta a passagem dos espermatozoides. A eficácia dos anticoncepcionais orais sintéticos é alta, com taxas de falha de menos de 1% ao ano quando usados corretamente. No entanto, eles não protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Além disso, alguns medicamentos e condições médicas podem interferir em seu uso eficaz. É importante consultar um profissional de saúde para obter orientação adequada antes de iniciar o uso de anticoncepcionais orais sintéticos.

Hormônios são substâncias químicas produzidas e secretadas pelos endócrinos (glândulas localizadas em diferentes partes do corpo) que, ao serem liberados no sangue, atuam sobre outras células específicas ou tecidos alvo em todo o organismo. Eles desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções e processos fisiológicos, como crescimento e desenvolvimento, metabolismo, reprodução, humor e comportamento, resposta ao estresse e imunidade.

Existem diferentes tipos de hormônios, cada um com suas próprias funções e fontes:

1. Hormônios peptídicos e proteicos: São formados por cadeias de aminoácidos e incluem, por exemplo, insulina (produzida pelo pâncreas), hormônio do crescimento (produzido pela glândula pituitária), oxitocina e vasopressina (produzidas pela glândula pituitária posterior).

2. Hormônios esteroides: São derivados do colesterol e incluem cortisol, aldosterona, testosterona, estrogênios e progesterona. Eles são produzidos pelas glândulas suprarrenais, ovários, testículos e placenta.

3. Hormônios tireoidianos: São produzidos pela glândula tireoide e incluem tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que desempenham um papel importante no metabolismo energético, crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso.

4. Hormônios calcitreguladores: Incluem vitamina D, paratormônio (PTH) e calcitonina, que trabalham em conjunto para regular os níveis de cálcio e fósforo no sangue e manter a saúde dos ossos.

5. Hormônios da glândula pineal: Incluem melatonina, que regula os ritmos circadianos e afeta o sono e a vigília.

6. Outros hormônios: Incluem insulina e glucagon, produzidos pelo pâncreas, que regulam os níveis de glicose no sangue; leptina, produzida pelos adipócitos, que regula o apetite e o metabolismo energético; e hormônio do crescimento (GH), produzido pela glândula pituitária anterior, que afeta o crescimento e desenvolvimento dos tecidos e órgãos.

Os hormônios desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções do organismo, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo energético, reprodução, resposta ao estresse, humor e comportamento, entre outros. A disfunção hormonal pode levar a diversos problemas de saúde, como diabetes, obesidade, hipo ou hipertireoidismo, infertilidade, osteoporose, câncer e outras doenças crônicas.

A doação de óvulos, também conhecida como doação de oócitos, é um processo em que uma mulher doa alguns de seus óvulos para outra pessoa que deseja engravidar, mas tem dificuldades em produzir ovócitos férteis suficientes.

O processo geralmente começa com a estimulação hormonal da doadora para produzir múltiplos óvulos em um ciclo menstrual. Em seguida, os óvulos são recuperados através de uma pequena cirurgia e fertilizados em laboratório com o esperma do parceiro ou doador. Os embriões resultantes são então transferidos para o útero da pessoa receptora ou armazenados congelados para uso futuro.

A doação de óvulos é uma opção para mulheres que têm problemas de fertilidade relacionados à idade, produção insuficiente de ovócitos ou outras condições médicas que afetam a capacidade reprodutiva. Também pode ser considerada por casais do mesmo sexo que desejam ter um filho geneticamente relacionado a um deles.

É importante notar que a doação de óvulos é um procedimento médico invasivo e potencialmente riesgoso, com riscos associados à estimulação hormonal e à cirurgia de recuperação de óvulos. Além disso, existem questões éticas e legais relacionadas à doação de óvulos que devem ser consideradas antes de se envolver neste processo.

Androstanetriol, também conhecido como androstatrienol, é um composto orgânico que pertence à classe dos esteróides. Ele é derivado do androstano, um núcleo de esteróide que consiste em quatro anéis fusionados de carbono.

Androstanetriol é um metabólito da testosterona e da diidrotestosterona (DHT), hormônios sexuais masculinos. Ele é produzido no organismo como resultado do metabolismo desses hormônios, especialmente na próstata e no fígado.

Apesar de ser um composto natural que ocorre no corpo humano, androstanetriol não tem nenhum uso clínico conhecido como medicamento ou suplemento dietético. Ele pode ser usado em pesquisas científicas para estudar os mecanismos do metabolismo de esteróides e sua relação com a saúde e doenças, especialmente no que diz respeito ao sistema reprodutor masculino.

A inseminação artificial (IA) é uma técnica de reprodução assistida em que o sêmen do homem é manipulado no laboratório e, em seguida, introduzido na vagina ou no útero da mulher, com o objetivo de facilitar a concepção. Existem duas principais formas de inseminação artificial: a inseminação intracervical (IIC) e a inseminação intrauterina (IIU).

Na IIC, o sêmen é colocado no interior do canal cervical usando um cateter flexível. Já na IIU, o sêmen é introduzido diretamente no útero da mulher através de um tubo fino, passando por cima do cérvix. A escolha entre as duas técnicas depende de vários fatores, como a causa da infertilidade, a qualidade do sêmen e o histórico reprodutivo da mulher.

A inseminação artificial pode ser realizada com o sêmen de um parceiro ou de um doador, dependendo das necessidades e preferências da pareja. O processo geralmente envolve a preparação do sêmen no laboratório para selecionar os espermatozoides mais móveis e saudáveis, aumentando assim as chances de fertilização.

A inseminação artificial é uma opção menos invasiva e menos dispendiosa do que outras técnicas de reprodução assistida, como a fecundação in vitro (FIV). É frequentemente recomendada para casais com problemas de infertilidade leves ou desconhecidos, incluindo dificuldades no transporte dos espermatozoides através do cérvix ou problemas ovulatórios leves. Além disso, a IA pode ser usada em programas de doação de esperma e na preservação da fertilidade para homens submetidos a tratamentos oncológicos que possam afetar sua capacidade reprodutiva.

Os hormônios gonadais são um tipo específico de hormônios sexuais produzidos pelas gônadas, ou órgãos reprodutivos, em humanos e outros animais. Em homens, os hormônios gonadais são produzidos principalmente pelos testículos e incluem a testosterona e a hormona luteinizante (LH). Em mulheres, os hormônios gonadais são produzidos principalmente pelos ovários e incluem estrogênios, progesterona e a hormona folículo-estimulante (FSH).

Esses hormônios desempenham papéis cruciais no desenvolvimento sexual, na função reprodutiva e na manutenção da homeostase corporal. Eles auxiliam no crescimento e maturação dos órgãos reprodutivos, no desenvolvimento de características sexuais secundárias e no controle do ciclo menstrual em mulheres. Além disso, os hormônios gonadais também podem influenciar o humor, o comportamento, a função cognitiva e outras funções corporais.

A produção de hormônios gonadais é controlada por um sistema complexo de feedback negativo envolvendo o hipotálamo e a glândula pituitária, que são partes do sistema endócrino. O desequilíbrio hormonal gonadal pode resultar em diversos problemas de saúde, como disfunção sexual, infertilidade, osteoporose e outras condições.

A pré-menopausa é a fase que precede a menopausa, geralmente caracterizada por uma variação natural nos padrões menstruais e outras flutuações hormonais em mulheres na faixa etária entre os 40 e 50 anos. Nesta fase, as mulheres podem experimentar irregularidades no ciclo menstrual, como períodos mais longos ou mais curtos, fluxos menstruais mais leves ou mais pesados, além de sintomas como falta de energia, suores noturnos, alterações de humor e disfunção sexual. No entanto, é importante ressaltar que cada mulher pode experimentar essas mudanças de maneira diferente e nem todas as mulheres apresentam sintomas graves ou evidentes durante a pré-menopausa. A menopausa é oficialmente diagnosticada após um ano completo sem menstruação.

O Hormônio Folículo Estimulante Humano (FSH) é um hormônio produzido e secretado pela glândula pituitária anterior, uma pequena glândula localizada na base do cérebro.

A sua função principal é estimular o crescimento e a maturação dos folículos ovarianos nas mulheres e dos túbulos seminíferos nos homens. Nesses processos, o FSH desempenha um papel crucial no desenvolvimento e na maturação dos óvulos e espermatozoides, respectivamente.

Na mulher, as concentrações de FSH variam ao longo do ciclo menstrual, sendo geralmente mais elevadas no início do ciclo e desempenhando um papel importante na recruta e seleção do folículo dominante que irá amadurecer e liberar o óvulo.

Nos homens, o FSH estimula a produção de espermatozoides nos túbulos seminíferos do testículo em conjunto com a testosterona, outro hormônio importante na reprodução masculina.

Por isso, qualquer alteração nas concentrações de FSH pode ter impactos significativos na fertilidade e na saúde reprodutiva geral.

A "Taxa de Gravidez" é um termo médico que se refere à quantidade de concepções ou nascimentos ocorridos em relação a uma determinada população durante um período específico de tempo. Ela pode ser expressa como o número de nascidos vivos por mil mulheres em idade fértil (taxa de natalidade) ou como o número de concepções por mil mulheres em idade reprodutiva (taxa de fecundidade). A taxa de gravidez é um indicador importante da saúde reprodutiva e do bem-estar social e econômico de uma população.

Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO) é uma complicação do tratamento de fertilidade que ocorre quando os ovários produzem e liberam um grande número de óvulos ao mesmo tempo. É geralmente resultado da terapia de estimulação controlada de ovulação, na qual medicamentos hormonais são usados para induzir a maturação e liberação de óvulos.

A SHO é caracterizada por um aumento significativo na perfusão sanguínea e vascularização dos ovários, levando a sua hipertrofia e acumulação de líquido no abdômen (ascites), além de outros possíveis sintomas como náuseas, vômitos, diarréia, dificuldade de respirar e desconforto abdominal. Em casos graves, a SHO pode resultar em complicações potencialmente letais, como trombose, insuficiência renal ou falha cardíaca.

A gravidade da síndrome varia de leve a grave e geralmente é classificada em três graus: leve, moderado e severo. O tratamento depende do grau de gravidade da síndrome e pode incluir medidas conservadoras, como repouso em cama, hidratação adequada e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, até a hospitalização e intervenções mais agressivas, como a drenagem do líquido acumulado no abdômen. Em casos graves, pode ser necessário interromper o ciclo de tratamento de fertilidade em andamento para evitar complicações adicionais.

Desculpe por qualquer confusão, mas "elefantes" não são um termo médico. Elefantes são os maiores mamíferos terrestres existentes, nativos da África e do sul e sudeste asiático. Eles pertencem à família Elephantidae e existem duas espécies vivas: o elefante africano e o elefante asiático.

No entanto, o termo "elefantiasis" é um termo médico que se refere a uma condição rara de inflamação crônica dos tecidos subcutâneos causada por vários parasitas, especialmente filarias (vermes nematelmintos). A doença geralmente afeta as extremidades inferiores e causa inchaço progressivo e deformidade. O nome "elefantiasis" vem do fato de que os membros inchados podem lembrar a aparência de uma perna ou tronco de elefante.

Norpregnadienos são metabólitos da degradação hormonal, especificamente do progesterona. Eles são esteroides com uma estrutura química que inclui duas ligações duplas conjugadas em um anel A e B. Esses compostos ocorrem naturalmente em humanos e outros mamíferos como resultado do metabolismo da progesterona e outros hormônios esteroides relacionados.

Os norpregnadienos são eliminados do corpo através dos rins e podem ser detectados em urina, sangue e tecidos. Eles desempenham um papel importante no monitoramento da exposição a certas drogas e na investigação de distúrbios endócrinos. No entanto, eles não têm atividade hormonal significativa por si mesmos.

Em resumo, norpregnadienos são metabólitos esteroides da progesterona que ocorrem naturalmente no corpo humano e desempenham um papel importante no metabolismo hormonal.

A administração intravaginal é um método de entrega de medicamentos ou dispositivos terapêuticos, que consiste em inseri-los na vagina. Essa rota de administração pode ser empregada para diversos propósitos, como o tratamento de infecções vaginais, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, o alívio dos sintomas da menopausa e a indução do parto.

Existem vários tipos de formulações farmacêuticas que podem ser administradas intravaginalmente, tais como:

1. Cremes, gels ou espumas: São formulados com um veículo adequado para a liberação do principio ativo no local de ação. Podem conter antibióticos, antifúngicos, esteroides ou outros medicamentos, dependendo da indicação terapêutica.

2. Supositórios: São formas farmacêuticas sólidas, geralmente em forma de cilindro ou cone, que são inseridas na vagina e se dissolvem liberando o medicamento. Podem conter diferentes principios ativos, como antibióticos, antifúngicos, anti-inflamatórios ou hormônios.

3. Anéis vaginais: São dispositivos flexíveis e pequenos que são inseridos na vagina e liberam o medicamento de forma contínua e prolongada. Podem ser usados, por exemplo, para o tratamento da síndrome do ovário policístico ou para a prevenção da infecção pelo vírus HIV durante as relações sexuais.

4. Pessários: São dispositivos inseridos na vagina para manter os órgãos pélvicos em sua posição adequada e prevenir a prolapsos dos órgãos pélvicos. Podem ser feitos de diferentes materiais, como silicone ou borracha.

A escolha da forma farmacêutica mais adequada depende do tipo de medicamento, da dose necessária, da duração do tratamento e das preferências da paciente. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a inserção e o uso correto dos diferentes tipos de formas farmacêuticas vaginais para garantir sua eficácia e minimizar os riscos de efeitos adversos.

A prolactina é um hormônio peptídico produzido e secretado principalmente pelas células lactotrópicas da adenoipófise anterior (parte do hipotálamo), embora outros tecidos corporais, como o miometro uterino e os seios mamários, também possam sintetizá-lo em menores quantidades.

A função principal da prolactina é promover e manter a lactação nas glândulas mamárias durante a amamentação. Após o parto, os níveis séricos de prolactina aumentam significativamente em resposta à supressão mecânica dos seios mamários, estimulada pela sucção do recém-nascido, além da atuação de outros fatores neuroendócrinos.

Além disso, a prolactina desempenha um papel importante em outras funções fisiológicas, como o controle da resposta sexual e o crescimento e desenvolvimento dos tecidos periféricos, especialmente durante a infância e a adolescência.

Valores elevados de prolactina séricas podem ser observados em diversas condições clínicas, como o aumento da produção hormonal devido a tumores hipofisários (prolactinomas), estresse psicológico, uso de medicamentos (como antipsicóticos e antidepressivos), gravidez, amamentação e outras situações clínicas.

Em contrapartida, níveis reduzidos de prolactina podem estar associados a disfunções hipotalâmicas ou hipofisárias, como insuficiência hipofisária ou deficiência de dopamina (o principal inibidor da secreção de prolactina).

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

A pseudogravidez é um transtorno psicológico em que uma mulher acredita firmemente estar grávida, apesar de não haver nenhuma evidência médica ou fisiológica de uma gravidez em andamento. Essa crença pode ser tão forte que a pessoa afetada pode manifestar sintomas físicos e comportamentais semelhantes àqueles observados durante a gravidez verdadeira, como distensão abdominal, náuseas, vômitos, alterações do humor e até mesmo a criação de uma "barriga falsa".

A pseudogravidez é considerada um tipo de síndrome de Münchhausen por procuração, na qual as pessoas fingem ou causam sintomas em si mesmas ou em outras pessoas para atrair atenção e simpatia. O tratamento geralmente envolve aconselhamento psicológico e terapia para abordar as questões subjacentes que levaram à crença falsa de gravidez. Em alguns casos, o uso de medicamentos para controlar os sintomas físicos pode ser necessário.

Transferência Embrionária é um procedimento realizado em técnicas de reprodução assistida, no qual um ou mais embriões são transferidos para o útero de uma mulher, com o objetivo de estabelecer uma gravidez. Geralmente, os embriões são produzidos in vitro, através da fertilização de óvulos (ovócitos) por espermatozoides, em laboratório. Após alguns dias de cultivo, os embriões em estágio apropriado de desenvolvimento são transferidos para o útero da mulher, que pode ser a própria paciente (transferência homóloga) ou uma doadora (transferência heteróloga). A transferência embrionária é um processo indolor e não requer anestesia. O momento ideal para a transferência depende do número de embriões e do seu desenvolvimento, assim como das condições uterinas da receptora. É uma etapa crucial na terapêutica de esterilidade e infertilidade, pois diretamente interfere nos resultados do tratamento, ou seja, no estabelecimento da gravidez desejada.

Na medicina, "distúrbios menstruais" ou "transtornos menstruais" referem-se a uma variedade de condições que afetam o ciclo menstrual e podem causar sintomas desconfortáveis ou interferir na vida diária de uma pessoa. Esses distúrbios podem incluir:

1. Menorragia: fluxos menstruais excessivos e prolongados que podem levar a anemia e outras complicações de saúde.
2. Oligomenorréia: ciclos menstruais longos e irregulares, geralmente com intervalos entre as menstruações maiores do que normal.
3. Amenorréia: falta total de menstruação por três meses ou mais em mulheres que já tiveram início da menopausa.
4. Dismenorréia: dor menstrual intensa e debilitante que pode ocorrer antes ou durante a menstruação.
5. Síndrome Premenstrual (PMS): um conjunto de sintomas físicos e emocionais que ocorrem antes da menstruação, como irritabilidade, ansiedade, depressão, inchaço, dor de cabeça e dores nos seios.
6. Distúrbios do ciclo ovulatório: condições que afetam a ovulação normal, como o Síndrome de Ovário Poliquístico (SOPQ), que pode causar irregularidades menstruais, infertilidade e outros sintomas.

Existem muitos fatores que podem contribuir para os distúrbios menstruais, incluindo desequilíbrios hormonais, estresse, dieta inadequada, exercício excessivo, obesidade, idade e outras condições médicas. Em alguns casos, o tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, medicamentos ou terapia hormonal, dependendo da causa subjacente do distúrbio.

Substâncias para o Controle da Reprodução (também conhecidas como contraceptivos ou anticonceptivos) são medicamentos, dispositivos ou outros produtos usados intencionalmente para interromper ou prevenir a concepção e gravidez, reduzindo assim o risco de gravidez indesejada. Essas substâncias podem atuar de diferentes maneiras, como inibindo a ovulação, impedindo a fertilização do óvulo ou alterando o ambiente uterino para impedir a nidificação do embrião.

Existem diversos tipos de substâncias e métodos para o controle da reprodução, incluindo:

1. Métodos hormonais: Pílulas anticoncepcionais, parches, anéis vaginais e injeções contêm hormônios sintéticos (como estrógeno e progestágeno) que imitam os efeitos dos hormônios naturais na mulher, impedindo a ovulação, engrossando o moco cervical para dificultar a passagem dos espermatozoides ou alongando e endurecendo o revestimento do útero para impedir a nidificação do embrião.
2. Dispositivos intra-uterinos (DIU): São dispositivos flexíveis, pequenos e alongados que são inseridos no útero pela ginecologista para impedir a gravidez. Existem duas principais categorias de DIUs: os hormonais, que liberam lentamente pequenas quantidades de progestágeno para engrossar o moco cervical e tornar o ambiente uterino inadequado para a nidificação do embrião; e os de cobre, que contêm filamentos de cobre que impedem a mobilidade dos espermatozoides e previnem a fertilização.
3. Preservativos: São barreiras de borracha ou poliuretano que cobrem o pênis durante as relações sexuais para impedir o contato entre os fluidos corporais e prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gravidez indesejada.
4. Esponjas contraceptivas: São esponjas flexíveis e absorventes que contêm saponina, um agente espumante que neutraliza os espermatozoides ao entrarem em contato com a esponja. A esponja é inserida na vagina antes das relações sexuais para cobrir o cérvix e impedir a passagem dos espermatozoides.
5. Métodos de fertilidade: São métodos que ajudam as mulheres a identificar os dias férteis do ciclo menstrual e evitar as relações sexuais nesses dias para prevenir a gravidez. Existem vários métodos de fertilidade, como o método de calendário, o método da temperatura basal e o método da ovulação Billings.
6. Métodos hormonais: São métodos que usam hormônios sintéticos para impedir a ovulação, engrossar o moco cervical ou tornar o revestimento uterino inadequado para a implantação do óvulo fertilizado. Existem vários métodos hormonais, como as pílulas anticoncepcionais, os parches transdérmicos, os anéis vaginais e as injeções hormonais.
7. Dispositivos intrauterinos (DIUs): São dispositivos pequenos e flexíveis que são colocados no útero para impedir a gravidez. Existem dois tipos de DIUs: os DIUs com hormônios, que liberam pequenas quantidades de hormônio progestágeno, e os DIUs sem hormônios, que são feitos de cobre.
8. Métodos permanentes: São métodos que impedem a gravidez de forma irreversível. Existem dois tipos de métodos permanentes: a ligadura de trompas e a vasectomia. A ligadura de trompas é um procedimento cirúrgico em que as trompas de Falópio são cortadas, ligadas ou bloqueadas para impedir o encontro dos óvulos com os espermatozoides. A vasectomia é um procedimento cirúrgico em que os dutos deferentes são cortados, ligados ou bloqueados para impedir a passagem dos espermatozoides.
9. Métodos naturais: São métodos que não usam nenhum tipo de dispositivo ou medicamento para impedir a gravidez. Existem vários métodos naturais, como o método do ritmo, o método da ovulação Billings e o método da lactação materna prolongada.
10. Métodos de emergência: São métodos que são usados após um ato sexual desprotegido ou quando houver uma falha no método contraceptivo usado. Existem dois tipos de métodos de emergência: a pílula do dia seguinte e o dispositivo intrauterino de emergência (DIU-E). A pílula do dia seguinte é um medicamento que deve ser tomado dentro das 72 horas após o ato sexual desprotegido para impedir a gravidez. O DIU-E é um dispositivo intrauterino que deve ser inserido dentro de cinco dias após o ato sexual desprotegido para impedir a gravidez.

## Contraceptivos hormonais

Os contraceptivos hormonais são métodos anticoncepcionais que contêm hormônios sintéticos ou naturais que imitam as ações dos hormônios femininos estrogênio e progesterona. Esses hormônios afetam o ciclo menstrual e impedem a ovulação, isto é, a liberação do óvulo do ovário. Além disso, eles também causam alterações na mucosa do útero, tornando-a inadequada para a nidação do embrião.

Existem diferentes tipos de contraceptivos hormonais, como as pílulas anticoncepcionais, os parches e os anéis vaginais. As pílulas anticoncepcionais são comprimidos que contêm hormônios sintéticos ou naturais e devem ser tomadas diariamente. Os parches são adesivos que contêm hormônios sintéticos ou naturais e devem ser aplicados na pele uma vez por semana. Já os anéis vaginais são dispositivos flexíveis que contêm hormônios sintéticos ou naturais e devem ser inseridos na vagina uma vez por mês.

Os contraceptivos hormonais são muito eficazes, com taxas de falha inferiores a 1%. No entanto, eles podem causar alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, cefaleias, alterações no humor e sangramentos menstruais irregulares. Além disso, eles também aumentam o risco de trombose venosa e de doença cardiovascular. Por isso, é importante que as mulheres que desejam usar contraceptivos hormonais consultem um médico para avaliar os riscos e benefícios e escolher o tipo mais adequado à sua situação.

## Contraceptivos de emergência

Os contraceptivos de emergência são métodos anticoncepcionais que podem ser usados após uma relação sexual sem proteção ou em caso de falha do método anticoncepcional utilizado, como a ruptura de um preservativo. Existem dois tipos de contraceptivos de emergência: as pílulas anticoncepcionais de emergência e os dispositivos intrauterinos (DIU).

As pílulas anticoncepcionais de emergência contêm uma dose alta de hormônios sintéticos que impedem a ovulação, a fertilização ou a nidação

A hipófise, também conhecida como glândula pituitária, é uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro, no sela túrcico. Ela é responsável por regular várias funções corporais através da produção e liberação de hormônios, incluindo o crescimento, metabolismo, pressão arterial, reprodução e lactação. A hipófise é dividida em duas partes: a adenohipófise (anterior) e a neurohipófise (posterior). Cada parte produz diferentes hormônios e desempenha funções distintas no controle homeostático do organismo. A hipófise é fundamental para manter o equilíbrio hormonal e, portanto, a saúde geral do corpo.

"Papio" é um gênero de primatas da família Cercopithecidae, que inclui várias espécies de babuínos. Esses animais são originários da África e apresentam hábitos terrestres, com corpo robusto e membros inferiores alongados. Alguns dos representantes mais conhecidos desse gênero são o babuíno amarelo (*Papio cynocephalus*) e o babuíno sagrado (*Papio hamadryas*). É importante notar que, apesar do nome comum, "babuíno" também pode se referir a outros primatas além dos pertencentes ao gênero "Papio".

La Leuprolide é um medicamento hormonal sintético usado no tratamento de vários tipos de câncer e outras condições médicas. É um análogo sintético da gonadotrofina coriónica humana (hCG) e atua como um agonista do recetor de hormona liberadora de gonadotropina (GnRH).

Quando administrado, a leuprolida inicialmente estimula a liberação de folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) hormônios hipofisários, mas com o tempo desencadeia um feed-back negativo que suprime a produção desses hormônios. Isso resulta em uma redução dos níveis de estrogênio e testosterona no corpo.

A leuprolida é frequentemente usada no tratamento do câncer de próstata avançado, endometriose, fibromas uterinos e outras condições que podem ser exacerbadas por altos níveis de hormônios sexuais. É geralmente administrado por injeção em dose única mensal ou trimestral.

Como qualquer medicamento, a leuprolida pode causar efeitos colaterais, incluindo reações alérgicas, sangramento vaginal anormal, dor de cabeça, náuseas, fadiga, alterações no humor e diminuição da densidade óssea. É importante que os pacientes discutam quaisquer preocupações com seu médico antes de começar a tomar leuprolida ou qualquer outro medicamento.

Pregnenolone (também conhecido como pregn-5-en-3β-ol-20-onas) é um esteroide steroide classificado como um neuroesteróide, que atua como precursor para a síntese de outros hormônios esteroides no corpo. Embora a pregnenolona seja produzida em vários tecidos do corpo humano, incluindo o cérebro, o óvulo e o testículo, ela é primariamente sintetizada a partir de colesterol no retículo endoplasmático liso (RELS) da glândula adrenal, ovário e placenta.

Embora a pregnenolona não seja um hormônio propriamente dito, ela desempenha um papel importante na regulação de vários processos fisiológicos no corpo humano, incluindo o metabolismo energético, a memória e o humor. Além disso, a pregnenolona é conhecida por sua atividade anti-inflamatória e neuroprotetora, sendo estudada como um possível tratamento para doenças neurológicas como a doença de Alzheimer e o Parkinson.

Embora a pregnenolona seja produzida naturalmente no corpo humano, ela também pode ser sintetizada em laboratório e usada em suplementos dietéticos e medicamentos prescritos para tratar uma variedade de condições de saúde. No entanto, é importante notar que o uso de pregnenolona como um suplemento ou medicamento pode ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos, portanto, é recomendável consultar um médico antes de usar qualquer forma de pregnenolona.

A gravidez tubária, também conhecida como gravidez ectópica, é um tipo de gravidez que ocorre fora do útero, geralmente no oviduto (tuba uterina). É uma complicação grave que pode ameaçar a vida da mulher se não for tratada a tempo. A maioria das gravidezes ectópicas ocorre no primeiro terço da gestação. Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, sangramento vaginal e ausência de menstruação. O fator de risco mais comum é ter tido uma gravidez ectópica anteriormente ou outras condições que causem danos às tubas uterinas, como endometriose ou infecções sexualmente transmissíveis. O tratamento geralmente consiste em medicação para interromper a gravidez ou cirurgia para remover o tecido gestacional crescente.

Gonadotropinas são hormônios que regulam a função dos órgãos reprodutores, ou gônadas. Existem dois tipos principais de gonadotropinas: a hormona luteinizante (LH) e a hormona folículo-estimulante (FSH).

A LH estimula a produção de testosterona nos homens e desencadeia a ovulação nas mulheres. Já a FSH é responsável por estimular o crescimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a produção de esperma nos homens.

As gonadotropinas são produzidas e liberadas pela glândula pituitária anterior, localizada na base do cérebro. Em alguns casos, como no tratamento da infertilidade, é possível administrar gonadotropinas sintéticas para estimular a produção de óvulos ou esperma.

Os anticoncepcionais orais, também conhecidos como "pílulas contraceptivas" ou simplesmente "a pílula", são medicamentos que contêm hormônios femininos sintéticos (etinilestradiol e/ou progestágenos) usados para previnir a gravidez. Eles funcionam principalmente inibindo a ovulação, ou seja, impedem a liberação do óvulo do ovário. Além disso, os anticoncepcionais orais também podem alterar as características do moco cervical, tornando-o menos propício à penetração dos espermatozoides, e modificar o revestimento uterino, dificultando a nidação do óvulo fertilizado.

Existem diferentes tipos de pílulas anticoncepcionais orais, geralmente classificadas em duas categorias principais:

1. Pílulas combinadas (ou combinadas): contêm ambos os hormônios, etinilestradiol e um progestágeno. Elas são normalmente tomadas continuamente por 21 ou 24 dias, seguidos de uma pausa de 7 dias, durante a qual ocorre o sangramento menstrual induzido (conhecido como "sangramento de privação").
2. Pílulas de progestágeno só (ou mini-pílulas): contêm apenas um progestágeno em doses mais baixas do que as pílulas combinadas. Elas são geralmente tomadas continuamente, diariamente, sem interrupção.

Os anticoncepcionais orais oferecem vários benefícios além da prevenção da gravidez, como a redução do risco de câncer de ovário e útero, diminuição da dor menstrual e regulagem do ciclo menstrual. No entanto, eles também podem apresentar alguns riscos e efeitos colaterais, como trombose venosa profunda (coágulos sanguíneos), aumento de peso, alterações no humor e disfunção sexual.

Antes de iniciar o uso de anticoncepcionais orais, é recomendável consultar um médico para avaliar os riscos e benefícios individuais e escolher a opção mais adequada ao seu perfil de saúde.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Relaxina é uma hormona polipeptídica relacionada à insulina, composta por 54 aminoácidos. É produzida principalmente pelos placenta durante a gravidez e tem um papel importante no processo de parto, promovendo o relaxamento dos tecidos conjuntivos e musculares do útero e do assoalho pélvico, a fim de facilitar a passagem do feto pelo canal de parto. Além disso, também tem efeitos vasodilatadores e cardioprotetores. Em menores quantidades, relaxina pode ser encontrada em outros tecidos, como o tecido adiposo, ossos e músculos esqueléticos, onde pode atuar na regulação do metabolismo ósseo e no controle da dor.

Os "abortivos esteroides" não são um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. No entanto, é possível que se refira a prostaglandinas sintéticas, que às vezes são usadas sob supervisão médica para induzir o aborto durante as primeiras etapas da gravidez. Esses medicamentos não devem ser confundidos com esteroides anabolizantes, que são substâncias sintéticas ou derivadas hormonalmente relacionadas a testosterona e geralmente usadas para aumentar a massa muscular e melhorar o desempenho atlético. A utilização dessas substâncias durante a gravidez pode ser prejudicial ao feto em desenvolvimento. Consulte sempre um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicação durante a gravidez.

"Callithrix" é um género de primatas da família Callitrichidae, que inclui diversas espécies de sakis ou micos do Novo Mundo. Estes pequenos primatas são originários das florestas tropicais da América do Sul e caracterizam-se por terem uma pelagem densa e colorida, garras em vez de unhas em todos os dedos excepto o polegar, e uma dieta omnívora que inclui frutas, insetos e outros pequenos animais. Geralmente têm entre 15 a 30 centímetros de comprimento e pesam entre 100 a 400 gramas. Algumas espécies de "Callithrix" são conhecidas por serem animais sociáveis e territoriais, que vivem em grupos familiares formados por um casal reprodutor e sua prole. A expectativa de vida média em cativeiro é de aproximadamente 15 anos. É importante notar que a definição médica pode variar, mas geralmente refere-se à classificação taxonômica e características gerais dos organismos.

Phascolarctidae é uma família de marsupiais nativos da Austrália, mais conhecidos pelo seu membro mais famoso, o coala. Esses animais são herbívoros e se alimentam principalmente de folhas de eucalipto. Eles têm um corpo compacto, com uma pequena cabeça e um focinho alongado, e possuem uma membrana na parte inferior do corpo que permite que eles "voem" por curtas distâncias.

Os coalas são animais noturnos e solitários, passando a maior parte de seu tempo em árvores de eucalipto. Eles têm uma dieta especializada e requerem grandes quantidades de folhas de eucalipto para sustentar sua dieta rica em fibras.

Além do coala, a família Phascolarctidae inclui outros gêneros extintos que eram semelhantes aos coalas atuais, mas possivelmente se alimentavam de diferentes tipos de vegetação. Infelizmente, muitas dessas espécies estão agora extintas devido à perda de habitat e caça excessiva.

Em resumo, Phascolarctidae é uma família de marsupiais herbívoros da Austrália, conhecidos principalmente pelo coala, que se alimenta exclusivamente de folhas de eucalipto e possui uma membrana para "voar" por curtas distâncias.

Aamenorréia é uma condição na qual uma mulher de idade fértil não tem menstruação por 3 meses ou mais, e não está grávida. É geralmente considerado um sinal de algum problema hormonal ou reprodutivo. A causa pode ser algo inofensivo como stress excessivo, perda de peso significativa ou exercício extremo. No entanto, também pode ser um sintoma de problemas mais graves, tais como transtornos alimentares, doenças da tireoide, doenças pituitárias, doenças dos ovários, síndrome do ovário policístico ou problemas estruturais no sistema reprodutivo. Em alguns casos, a amenorréia pode ser um efeito colateral de certos medicamentos ou tratamentos médicos. É importante procurar atendimento médico se uma mulher experimenta amenorréia para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado.

Menotropinas referem-se a um medicamento injetável usado no tratamento da infertilidade feminina e masculina. É derivado de urina de mulheres pós-menopausa ou é produzido geneticamente e contém as hormonas folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) em quantidades semelhantes às encontradas no corpo humano.

A FSH estimula o crescimento e maturação de óvulos nas mulheres ou esperma nos homens, enquanto a LH desencadeia a ovulação nas mulheres ou a produção de testosterona nos homens. As menotropinas são frequentemente usadas em terapias de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), para induzir a maturação e liberação de óvulos ou aumentar a produção de esperma.

A administração do medicamento é feita por meio de injeções subcutâneas ou intramusculares, geralmente em um regime diário ou frequência especificada pelo médico. O tratamento com menotropinas requer monitoramento regular para ajustar doses e garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Efeitos colaterais comuns associados ao uso de menotropinas incluem distúrbios menstruais, sintomas pré-menstruais, sensibilidade mamária, inchaço, irritação no local da injeção e, em casos raros, reações alérgicas. Também existe um risco aumentado de gravidez múltipla com o uso dessas hormonas, pois elas estimulam a maturação e liberação de mais de um óvulo por ciclo menstrual.

Em medicina e fisiologia, a taxa secretória refere-se à velocidade ou taxa à qual uma glândula ou tecido específico secreta ou libera uma substância, como um hormônio ou enzima, em um determinado período de tempo. Essa taxa pode ser expressa como a quantidade de substância secretada por unidade de tempo, geralmente em unidades de massa por tempo, tais como miligramas por minuto (mg/min) ou microgramas por hora (μg/h). A taxa secretória pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a estimulação nervosa ou hormonal, doenças ou condições patológicas, e o uso de medicamentos ou substâncias químicas.

As células da granulosa são um tipo específico de células que estão presentes no interior dos folículos ovarianos, que são as estruturas responsáveis pela produção e maturação dos óvulos nas ovários das mulheres. Essas células desempenham um papel importante na função reprodutiva feminina.

As células da granulosa são responsáveis por produzir hormônios importantes, como o estrogênio e a inhibina, que ajudam a regular o ciclo menstrual e a fertilidade. Além disso, elas também fornecem nutrientes e proteção ao óvulo enquanto ele amadurece dentro do folículo.

Quando o folículo está maduro e pronto para ser liberado durante a ovulação, as células da granulosa se transformam em células luteínicas, que produzem outro hormônio importante, a progesterona, que é essencial para manter uma gravidez inicial.

Em resumo, as células da granulosa são um tipo especializado de células que desempenham um papel crucial na função reprodutiva feminina, produzindo hormônios importantes e fornecendo nutrientes e proteção aos óvulos em desenvolvimento.

A recuperação de óvulos, também conhecida como punção folicular ou ovarioaspiração, é um procedimento médico realizado geralmente em conjunto com a fertilização in vitro (FIV). Neste processo, os óvulos são coletados no interior dos ovários da pessoa que está doando os óvulos.

O procedimento envolve a administração de hormônios para estimular o crescimento e maturação de múltiplos óvulos em vez de um único óvulo que normalmente amadurece em um ciclo menstrual. Após alguns dias de tratamento hormonal, os médicos utilizam ecografia para monitorar o desenvolvimento dos folículos, os quais contêm os óvulos maduros.

Em seguida, é agendada a punção folicular, geralmente sob anestesia leve ou sedação. Durante esse procedimento, uma agulha fina é inserida através da parede vaginal e dovário para coletar os óvulos dos folículos. Esses óvulos são então preparados para serem unidos com os espermatozoides em um laboratório, com a esperança de gerar embriões que possam ser transferidos para o útero da pessoa que deseja engravidar ou armazenados congelados para uso futuro.

A recuperação de óvulos é uma técnica invasiva e requer cuidado e monitoramento médico adequado, mas pode ser uma opção importante para indivíduos e casais que experimentam infertilidade ou desejam preservar a fertilidade.

A Dydrogesterona é um tipo de progestágeno sintético, ou seja, uma forma artificial de progesterona, uma hormona sexual feminina. É frequentemente usado no tratamento de diversos distúrbios do sistema reprodutor feminino, como amenorréia (ausência de menstruação), dismenorréia (dores menstruais intensas) e em terapias de reposição hormonal. Além disso, também pode ser empregado no contexto da reprodução assistida para a preparação do endométrio (revestimento uterino) antes da transferência de embriões.

A Dydrogesterona atua principalmente ao se ligar aos receptores de progesterona no útero, promovendo alterações no revestimento uterino que favorecem a nidação e desenvolvimento embrionário saudável. No entanto, é importante ressaltar que o uso deste medicamento deve ser sempre orientado e supervisionado por um profissional de saúde habilitado, visto que seu uso indevido ou incorreto pode acarretar em efeitos colaterais indesejáveis.

Dismenorréia é um termo médico que se refere a dores intensas e crônicas associadas à menstruação. Essas dores geralmente ocorrem nos primeiros dois dias de hemorragia menstrual e podem ser descritas como cólicas abdominais ou dores pélvicas inferiores. Em alguns casos, a dor pode ser tão forte que afeta as atividades diárias da pessoa. Além disso, a dismenorréia também pode estar associada a sintomas como náuseas, vômitos, diarreia, fraqueza, tontura e sudorese. Existem dois tipos de dismenorréia: primária, que ocorre em mulheres jovens sem nenhuma condição médica subjacente, e secundária, que é causada por alguma patologia orgânica, como endometriose, fibromas uterinos ou doença inflamatória pélvica. O tratamento da dismenorréia pode incluir medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), contraceptivos hormonais e, em casos graves, terapia cirúrgica.

Relative contributions of anovulation and luteal phase defect to the reduced pregnancy rate of breastfeeding women. Fertility ... A fase luteínica ou fase lútea é a última fase do ciclo menstrual, nos humanos e alguns animais, ou do ciclo estral nos ... Os defeitos na fase lútea (LPD) ocorrem quando esta fase dura menos do que o normal, ou quando os níveis de progesterona ... Algumas fontes definem o fim da fase luteínica como distinção da fase isquêmica. Depois da ovulação, as hormonas folículo- ...
Em comparação com espécies com ciclos estrais, primatas possuem uma fase luteal que segue a ovulação, p4 continua a ser ... Nas espécies mais estudadas, ratos e camundongos, os animais adultos têm um ciclo estral que está sem uma verdadeira fase lútea ...

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