Insuficiência Vertebrobasilar
Artéria Vertebral
Síndrome do Roubo Subclávio
Artéria Subclávia
Artéria Basilar
Vertigem
Angiografia Cerebral
Arteriopatias Oclusivas
Insuficiência Adrenal
Insuficiência Renal
Insuficiência Venosa
Aneurisma Intracraniano
Insuficiência Pancreática Exócrina
Dissecação da Artéria Vertebral
Insuficiência Placentária
Angiografia por Ressonância Magnética
Angiografia Digital
Infarto da Artéria Cerebral Posterior
Ataque Isquêmico Transitório
Arteriosclerose Intracraniana
Osso Petroso
Neuralgia do Trigêmeo
Ecoencefalografia
Doença de Meniere
Tontura
Enciclopédias como Assunto
Vestíbulo do Labirinto
A Insuficiência Vertebrobasilar é um termo médico que descreve a inadequada circulação sanguínea nos vasos vertebrais e basilares, ramos da artéria posterior cerebral que irrigam o tronco encefálico. Esses vasos sanguíneos fornecem sangue a regiões críticas do cérebro, incluindo o tronco encefálico e os músculos dos olhos. A insuficiência vertebrobasilar pode resultar em sintomas neurológicos focais ou difusos, como tontura, vertigem, perda de equilíbrio, visão dupla, dificuldade em swallowing, fraqueza facial ou extremidade superior, e, em casos graves, pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC). Essa condição geralmente ocorre em indivíduos com aterosclerose avançada, doença arterial periférica, espasmos vasculares ou dissecção da artéria vertebral. O tratamento pode incluir medicações para dilatar os vasos sanguíneos e melhorar o fluxo sanguíneo, alongados com modificações no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e controle dos fatores de risco cardiovascular. Em casos graves ou progressivos, procedimentos cirúrgicos ou endovasculares podem ser considerados para restaurar o fluxo sanguíneo normal.
A artéria vertebral é uma artéria pairal, que se origina a partir da artéria subclávia e entra no crânio através do forame magno. Ela é responsável por fornecer sangue para a medula espinhal, cerebelo e tronco encefálico. Além disso, a artéria vertebral se une com a artéria carótida interna do mesmo lado para formar a artéria basilar, que fornece sangue adicional ao cérebro. A artéria vertebral é essencial para o suprimento de sangue ao cérebro e qualquer problema ou obstrução nessa artéria pode resultar em sérios problemas neurológicos.
A síndrome do roubo subclávio, também conhecida como síndrome venosa subclávia, é uma condição causada pela compressão da veia subclávia (uma das principais veias que drena o sangue do braço) por estruturas adjacentes. A compressão geralmente ocorre entre a primeira costela e a clavícula, e é frequentemente desencadeada por um ligamento fibroso anormal conhecido como " banda anular ", que se desenvolve incomumente durante o desenvolvimento fetal.
Esta compressão pode levar a uma série de sintomas, incluindo dor, fraqueza e formigueiro no braço afetado, sensação de frieza ou mudança de cor na mão, inflamação do braço e mão, e em casos graves, trombose venosa e insuficiência venosa crônica. A síndrome do roubo subclávio é geralmente diagnosticada por meios não invasivos, como ultrassom Doppler ou ressonância magnética, e seu tratamento pode variar de exercícios físicos e fisioterapia a procedimentos cirúrgicos, como a liberação da banda anular ou a transferência de vasos sanguíneos.
A artéria subclávia é uma importante artéria do corpo humano que irriga a parte superior do tórax e o membro superior. Ela é uma das duas artérias que se originam a partir da artéria axilar, sendo a outra a artéria torácica interna. A artéria subclávia é responsável por fornecer sangue oxigenado aos músculos, ossos e tecidos da parte superior do corpo, incluindo os membros superiores.
A artéria subclávia começa na borda lateral da primeira costela, imediatamente após a origem da artéria axilar. Ela passa lateralmente ao músculo escaleno anterior e entra no triângulo subclávio, onde é chamada de artéria axilar. Durante seu curso, a artéria subclávia dá origem a vários ramos importantes, incluindo as artérias vertebral, tirocervical trunk e costocervical trunk.
A artéria subclávia é um local comum de intervenção cirúrgica, especialmente em pacientes com doença arterial periférica ou lesões traumáticas. A endarterectomia da artéria subclávia e o bypass da artéria subclávia são procedimentos cirúrgicos comuns usados para tratar a obstrução da artéria subclávia. Além disso, a artéria subclávia é frequentemente usada como um local de acesso para cateterismo cardíaco e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
A artéria basilar é uma artéria importante no sistema circulatório do cérebro. Ela é formada pela fusão das duas artérias vertebrais anteriores na base do crânio e é responsável por fornecer sangue a grande parte do tronco encefálico e cerebelo, que são regiões críticas do cérebro responsáveis pelo controle de funções vitais, como a respiração e a frequência cardíaca, além da coordenação dos movimentos. A artéria basilar também fornece sangue a partes do cérebro que controlam as funções sensoriais e cognitivas superiores. Doenças ou lesões na artéria basilar podem causar sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC).
A vertigem é um sintoma caracterizado por uma sensação ilusória de movimento, geralmente rotacional, em relação ao ambiente circundante ou a si mesmo. Pode ser acompanhada de desequilíbrio, nistagmo e náuseas. A vertigem é frequentemente associada a distúrbios do sistema vestibular, do sistema visual ou do sistema proprioceptivo, mas também pode ocorrer em condições neurológicas mais graves, como AVCs ou tumores cerebrais. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa subjacente e instituir o tratamento adequado.
Angiografia cerebral é um exame radiológico que permite a avaliação detalhada dos vasos sanguíneos do cérebro. Neste procedimento, um contraste à base de iodo é injectado em um ou ambos os vasos sanguíneos do pescoço (artéria carótida ou artéria vertebral) por meio de uma técnica minimamente invasiva, chamada punção arterial. A progressão do contraste através dos vasos sanguíneos cerebrais é então acompanhada em tempo real por meio de uma série de radiografias ou imagens obtidas por tomografia computadorizada (TC) ou, preferencialmente, por angiografia por TC (CTA).
A angiografia cerebral fornece informações valiosas sobre a estrutura e função dos vasos sanguíneos cerebrais, permitindo o diagnóstico de uma variedade de condições, como aneurismas, malformações arteriovenosas, estenose (restringimento) ou dilatação (aneurisma) dos vasos sanguíneos, tromboses e outras doenças vasculares cerebrais. Além disso, a angiografia cerebral pode ser útil no planejamento de procedimentos terapêuticos, como embolização ou cirurgia microvasculares.
Embora a angiografia cerebral seja considerada um exame seguro e bem tolerado pela maioria dos pacientes, existem riscos associados à punção arterial e à exposição a radiação ionizante. Além disso, podem ocorrer reações adversas ao contraste, embora sejam raras e geralmente leves. O médico responsável avaliará cuidadosamente os benefícios e riscos do exame para cada paciente individual antes de decidir se a angiografia cerebral é o método diagnóstico ideal.
A "arteriopatia oclusiva" é uma condição médica em que há a oclusão (obstrução) ou estenose (estreitamento) de uma ou mais artérias. Isso geralmente ocorre devido à acumulação de plaquetas, gordura, calcio e outros detritos no interior das paredes arteriais, processo conhecido como aterosclerose. À medida que esses depósitos, ou "plaques", crescem, eles podem restringir o fluxo sanguíneo, levando a sintomas como dor, fraqueza e fadiga muscular, particularmente durante a atividade física. Em casos graves, a oclusão arterial pode levar a necrose (morte) de teissos devido à falta de oxigênio e nutrientes suficientes.
As localizações mais comuns para as arteriopatias oclusivas incluem as artérias coronárias (que suprem o coração), as artérias cerebrais (que suprem o cérebro) e as artérias periféricas (que suprem os membros). O tratamento pode envolver medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia para reabrir ou bypassar as artérias obstruídas.
Insuficiência Adrenal, também conhecida como Doença de Addison, é uma condição endócrina em que as glândulas adrenais não produzem suficientes hormônios esteroides (particularmente cortisol e aldosterona). Essa deficiência pode ser resultado de um problema no próprio córtex das glândulas adrenais ou devido a uma falha na estimulação hipotalâmico-hipofisária.
A insuficiência adrenal primária ocorre quando há danos diretos aos tecidos das glândulas adrenais, como em doenças autoimunes, infecções, hemorragias ou tumores. A insuficiência adrenal secundária é geralmente causada por problemas na glândula pituitária ou hipotálamo, que não conseguem sinalizar adequadamente as glândulas adrenais para produzirem mais hormônios.
Os sintomas da insuficiência adrenal podem incluir fadiga crônica, fraqueza muscular, perda de apetite, perda de peso, aumento de pigmentação na pele (especialmente em regiões expostas ao sol), desmaios, mudanças de humor e baixa pressão arterial. Em casos graves, a insuficiência adrenal pode levar a choque hipovolêmico, um tipo de choque causado por uma queda na pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo aos órgãos vitais.
O diagnóstico geralmente é feito com exames laboratoriais que avaliam os níveis hormonais no sangue, especialmente cortisol e ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). O tratamento envolve a administração de hormônios esteroides sintéticos, como hidrocortisona e fludrocortisona, para substituir as deficiências hormonais e controlar os sintomas. Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com insuficiência adrenal pode levar uma vida normal e saudável.
Insuficiência Renal (IR) é um termo genérico que descreve a perda parcial ou total da função renal. Os rins são órgãos vitais responsáveis por filtrar resíduos e excessos de fluidos do sangue, regular os níveis de eletrólitos e produzir hormônios importantes. Quando a função renal é insuficiente, essas tarefas não são realizadas adequadamente, o que pode levar a uma acumulação perigosa de resíduos e líquidos no corpo, desequilíbrios eletróliticos e outras complicações graves.
A IR pode ser classificada em duas categorias principais: aguda e crônica.
1. Insuficiência Renal Aguda (IRA): É a perda súbita da função renal, geralmente ocorrendo em um prazo inferior a 48 horas. A IRA pode ser causada por vários fatores, como hipovolemia (diminuição do volume de sangue), obstrução urinária, infecções graves, intoxicação por drogas ou venenos e outras condições médicas agudas. Em muitos casos, a função renal pode ser restaurada se o tratamento for iniciado rapidamente.
2. Insuficiência Renal Crônica (IRC): É a perda progressiva e irreversível da função renal ao longo de um período superior a 3 meses. A IRC é frequentemente associada a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, glomerulonefrite e outras condições que danificam gradualmente os rins ao longo do tempo. A progressão da IRC geralmente é silenciosa e pode levar a poucos sintomas até as etapas avançadas, quando o tratamento adequado torna-se mais desafiador.
Os sintomas comuns de insuficiência renal incluem:
- Fadiga e fraqueza
- Perda de apetite e perda de peso
- Náuseas e vômitos
- Confusão mental e dificuldade de concentração
- Prurido (coceira) e pele seca
- Inchaço nas pernas, pés e mãos
- Urinar com frequência ou em pequenas quantidades
- Sangue na urina
- Hipertensão arterial
- Dor de cabeça
- Dor nos ossos
O tratamento da insuficiência renal depende da causa subjacente e do estágio da doença. Em muitos casos, a modificação do estilo de vida, a dieta adequada e os medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas e a ralentizar a progressão da doença. Em etapas avançadas, a hemodiálise ou a diálise peritoneal pode ser necessária para manter as funções vitais. Em alguns casos, um transplante de rim pode ser uma opção de tratamento. É importante consultar um médico especialista em doenças renais para obter o diagnóstico e o tratamento adequados.
Insuficiência Venosa é um termo médico usado para descrever uma condição em que as veias, especialmente as veias das pernas, têm dificuldade em empurrar o sangue de volta ao coração contra a força da gravidade. Isso pode resultar em vários sintomas, como coágulos sanguíneos, dilatação anormal das veias (varizes), dor, formigueiro, sensação de peso e inchaço nas pernas. Em casos graves, a pele nas pernas pode ficar escurecida ou ulcerada. A insuficiência venosa é geralmente causada por danos ou doenças das válvulas das veias, que ajudam a manter o fluxo sanguíneo unidirecional. Outros fatores de risco incluem obesidade, gravidez, idade avançada, falta de exercício e antecedentes familiares de insuficiência venosa.
Aneurisma intracraniano é uma dilatação focal e sacular da parede arterial no cérebro. Em outras palavras, é uma "bolsa" ou "saco" fraco na parede de uma artéria cerebral. A causa mais comum é a degeneração da parede arterial devido à aterosclerose. Outros fatores de risco incluem hipertensão, tabagismo e história familiar de aneurismas intracranianos.
Os aneurismas intracranianos geralmente não apresentam sintomas até que se rompam, o que pode causar hemorragia subaracnóide (sangramento na membrana que envolve o cérebro). Isso é conhecido como uma hemorragia subaracnóide espontânea e é uma emergência médica. Os sintomas podem incluir dor de cabeça repentina e intensa, rigidez no pescoço, vômitos, visão borrada, confusão, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo e convulsões.
O tratamento depende do tamanho, localização e condição do paciente. As opções de tratamento incluem cirurgia aberta para clipping do aneurisma (ligar o saco do aneurisma à artéria normal para prevenir a ruptura) ou endovascular, que inclui coiling (colocar bobinas de platina no saco do aneurisma para bloqueá-lo) ou stenting (colocar um stent na artéria para reforçar a parede). O objetivo do tratamento é prevenir a ruptura do aneurisma e reduzir o risco de recorrência.
Insuficiência Pancreática Exócrina (IPE) é uma condição médica na qual o pâncreas não produz ou não consegue secretar suficientes enzimas digestivas para acomodar a digestão adequada dos alimentos. Os principais sintomas incluem diarréia, perda de peso involuntária, distensão abdominal e flatulência devido à má absorção de nutrientes nos intestinos. A IPE pode ser causada por várias condições, como pancreatite crônica, fibrose cística, reação autoimune ou cirurgia pancreática. O diagnóstico geralmente é confirmado com testes que avaliam a capacidade do pâncreas de secretar enzimas, tais como o Teste de Secreção Pancreático e a dosagem fecal de elastase. O tratamento geralmente inclui suplementos de enzimas pancreáticas, modificações na dieta e, em alguns casos, medicamentos para aliviar os sintomas.
Dissecação da artéria vertebral é uma condição rara, mas séria que envolve o estreitamento ou o rompimento da artéria vertebral. A artéria vertebral é um dos principais vasos sanguíneos que fornece fluxo sanguíneo para o cérebro e a medula espinhal. Quando a artéria vertebral se disseca, o revestimento interno da artéria (a túnica íntima) é danificado, permitindo que o sangue escape para fora da artéria e forme um hematoma ou aneurisma. Isso pode comprimir a artéria e reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro, levando a sintomas como dor de cabeça intensa, tontura, desmaios, problemas de visão, dificuldade em falar ou engolir, e fraqueza ou paralisia em um lado do corpo. A dissecação da artéria vertebral pode ser causada por traumatismos na região do pescoço, como acidentes de carro ou esportes de contato, ou por fatores genéticos e doenças vasculares subjacentes. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a pressão arterial e prevenir a formação de coágulos sanguíneos, bem como procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para reparar a artéria danificada.
Insuficiência placentária é um termo médico que descreve uma condição em que a placenta não consegue fornecer adequadamente oxigênio e nutrientes suficientes para o feto em desenvolvimento. A placenta é um órgão importante durante a gravidez, pois fornece oxigênio e nutrientes ao bebé enquanto remove resíduos metabólicos e dióxido de carbono.
A insuficiência placentária pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas com a placenta em si, como placenta previa ou placenta abrupta, doenças maternas, como diabetes ou hipertensão arterial, tabagismo e uso de drogas ilícitas durante a gravidez.
Os sintomas da insuficiência placentária podem incluir ritmo cardíaco fetal anormal, crescimento fetal inadequado, diminuição dos movimentos fetais e líquido amniótico escasso. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, ultrassom e testes de sangue.
A insuficiência placentária pode levar a complicações graves, como parto prematuro, baixo peso ao nascer, problemas respiratórios e neurológicos no bebê, e em casos mais graves, morte fetal. O tratamento geralmente inclui cuidados especiais para a mãe e o bebê, como monitoramento fetal contínuo, repouso em cama e, em alguns casos, parto prematuro induzido ou cesariana de emergência.
Angiografia por ressonância magnética (ARM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos vasos sanguíneos. Durante o procedimento, um meio de contraste injetável é frequentemente usado para ajudar a iluminar as artérias e veias, permitindo que os médicos visualizem com clareza quaisquer obstruções, lesões ou outros problemas nos vasos sanguíneos.
A ARM geralmente é considerada uma opção segura e confiável para a avaliação de condições vasculares, pois não exige a inserção de agulhas ou cateteres, como na angiografia convencional. Além disso, a ARM geralmente não requer a administração de um agente de contraste à base de iodo, o que pode ser benéfico para pacientes com problemas renais ou alergias ao contraste à base de iodo.
Este exame é frequentemente usado para avaliar uma variedade de condições vasculares, incluindo doenças arteriais periféricas, aneurismas, dissecações e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, coração, abdômen e membros. A ARM também pode ser usada para planejar procedimentos terapêuticos, como angioplastias ou cirurgias de revascularização.
Angiografia digital é um exame de imagem que permite a visualização dos vasos sanguíneos em detalhes, utilizando equipamentos digitais para captar as imagens. Neste procedimento, um contraste é injectado nos vasos sanguíneos e as imagens são obtidas através de raios-X enquanto o contraste circula pelos vasos. A angiografia digital pode ser utilizada para avaliar diferentes condições vasculares, como estenose (estreitamento) ou aneurisma (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos, em diversas partes do corpo, tais como o cérebro, coração, pulmões, abdômen e membros inferiores. A vantagem da angiografia digital em relação à angiografia convencional é a possibilidade de obter imagens de alta qualidade com menores doses de radiação e a capacidade de processar as imagens eletronicamente para uma melhor análise.
Infarto da Artéria Cerebral Posterior é a necrose (morte celular) de tecido cerebral devido à falta de fluxo sanguíneo e suprimento de oxigênio, geralmente como resultado de um trombo ou embolia que obstrui a artéria cerebral posterior. A artéria cerebral posterior é uma das principais artérias que suprem sangue ao cérebro. Ela irriga o tronco encefálico, cerebelo, lóbulos occipitais e temporais do cérebro. Quando a artéria cerebral posterior é bloqueada, as partes do cérebro que ela irriga podem sofrer danos, levando a sintomas como fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, problemas de visão, dificuldade para falar ou engolir, tontura, desequilíbrio e, em casos graves, coma ou morte. O infarto da artéria cerebral posterior pode ser causado por aterosclerose, fibrilação atrial, doenças cardiovasculares, diabetes e outros fatores de risco. Tratamento precoce, como trombólise ou trombectomia, pode ajudar a minimizar os danos ao cérebro e melhorar o prognóstico do paciente.
Um Ataque Isquêmico Transitório (AIT), também conhecido como "mini-AVC" ou "acidente vascular cerebral temporário", é definido como um breve interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, geralmente durando de alguns minutos a algumas horas. Durante este tempo, os tecidos cerebrais afetados podem sofrer danos leves ou temporários, mas normalmente se recuperam completamente após um curto período.
Os sintomas de um AIT são semelhantes aos de um acidente vascular cerebral (AVC) e podem incluir:
1. Fraqueza ou paralisia repentina em um lado do rosto, braço ou perna
2. Fala arrastada, confusa ou incompreensível
3. Tontura súbita, falta de coordenação ou desequilíbrio
4. Visão borrosa, dificuldade em enxergar ou cegueira temporária em um olho
5. Dor de cabeça repentina e intensa sem causa aparente
6. Perda súbita do equilíbrio ou queda inexplicável
7. Confusão, desorientação ou alteração da memória
8. Dificuldade em engolir ou sensação de engasgo
9. Náuseas ou vômitos inexplicáveis
10. Perda temporária da consciência (raramente)
Embora os sintomas do AIT possam ser assustadores, eles geralmente desaparecem em menos de 24 horas. No entanto, um AIT pode ser um sinal de alerta para um AVC iminente ou subsequente. Portanto, é crucial procurar atendimento médico imediato se você ou alguém próximo apresentarem esses sintomas.
O AIT geralmente ocorre devido à formação de um coágulo sanguíneo no cérebro, que bloqueia a passagem do sangue e priva as células cerebrais de oxigênio e nutrientes. Alguns dos fatores de risco associados ao AIT incluem:
1. Idade avançada (maior risco após os 55 anos)
2. Hipertensão arterial
3. Doença cardiovascular (como doença coronariana, fibrilação atrial ou insuficiência cardíaca)
4. Diabetes mellitus
5. Tabagismo
6. Obesidade e sedentarismo
7. Consumo excessivo de álcool
8. Histórico familiar de AVC ou AIT
9. Apneia do sono
10. Uso de drogas ilícitas (como cocaína ou anfetaminas)
A arteriosclerose intracraniana (ICAD, do inglês Intracranial Atherosclerotic Disease) é uma condição médica na qual ateromas (depósitos de gordura e colesterol) e outras substâncias se acumulam na parede interna das artérias que irrigam o cérebro. Essa acumulação pode levar à espessamento e endurecimento da parede arterial, reduzindo o fluxo sanguíneo e aumentando o risco de acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT). A ICAD é mais comum em pessoas com fatores de risco cardiovasculares, como hipertensão, diabetes, tabagismo e colesterol alto.
O osso petroso, também conhecido como "osso do rochedo" em português, é um dos ossos que formam a base do crânio humano. Ele é parte integrante do osso temporal e está localizado lateralmente na porção inferior e posterior do crânio.
O osso petroso tem uma forma complexa e é dividido em três regiões: laje, pilar e mastoide. A laje é a parte superior e contém o canal auditivo interno, que abriga as estruturas responsáveis pela audição e equilíbrio. O pilar é a porção vertical do osso e inclui o canal carotídeo, pelo qual passa a artéria carótida interna para fornecer sangue ao cérebro. A mastoide é a parte inferior e contém células aróleas, pequenas cavidades cheias de ar que podem se infectar e causar doenças como mastoidite.
Além disso, o osso petroso serve como ponto de inserção para vários músculos da cabeça e pescoço, incluindo alguns dos músculos envolvidos na mastigação.
A neuralgia do trigêmeo é um distúrbio doloroso dos nervos que causa dor facial intensa e súbita. A dor geralmente afeta um lado da face e está associada a uma ou mais das seguintes divisões do nervo trigêmeo: ocular (superior), maxilar (meio) ou mandibular (inferior). A dor é frequentemente descrita como sendo pulsável, elétrica ou como um choque e pode ser provocada por coisas simples, como falar, morder, beber ou mesmo tocar a face levemente. Em alguns casos, os indivíduos podem experimentar dor contínua e sensibilidade facial. A neuralgia do trigêmeo é considerada secundária se estiver associada a outras condições subjacentes, como tumores ou esclerose múltipla, enquanto a forma primária não tem causa identificável. O tratamento pode incluir medicamentos para aliviar a dor, cirurgia e procedimentos minimamente invasivos.
Ecoencefalografia (EEG) é um exame médico que registra a atividade elétrica do cérebro. Ele utiliza sensores colocados na superfície do couro cabeludo para detectar pequenas variações de voltagem resultantes da atividade dos neurônios no cérebro. A EEG fornece informações valiosas sobre a função cerebral, especialmente em relação às condições do sistema nervoso central, como convulsões, sonambulismo, privação de sono e outras condições neurológicas e psiquiátricas. Além disso, ela pode ser usada para avaliar danos cerebrais, estado de coma e morte cerebral. O exame é considerado seguro, sem qualquer exposição à radiação ionizante.
A labirintite é uma inflamação do labyrintho, a parte interna do ouvido interno que inclui o vestíbulo (responsável pelo senso de equilíbrio) e as cócleas (responsáveis pela audição). Essa inflamação pode resultar em sintomas como vertigem, tontura, zumbido nos ouvidos (tinnitus), perda auditiva e desequilíbrio. A labirintite pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, problemas autoimunes ou reações adversas a medicamentos. O tratamento geralmente inclui medicação para controlar a inflamação e os sintomas, fisioterapia vestibular e, em alguns casos, cirurgia. A recuperação pode ser lenta e varia de acordo com a causa subjacente da labirintite.
A Doença de Menière é um transtorno do ouvido interno que afeta a audição e o equilíbrio. É caracterizada por episódios recorrentes de vertigem (uma sensação de girar ou movimento), baixa frequência de zumbido (barulho na orelha) e perda auditiva neurosensorial fluctuante, geralmente em um ouvido. Ocorre devido ao aumento do volume de líquido no labirinto membranoso do inner ear, que é uma parte do sistema vestibular responsável pelo equilíbrio. A causa exata da doença ainda não é clara, mas acredita-se que seja devido a fatores genéticos e ambientais. O diagnóstico geralmente é baseado em sintomas e testes audiológicos e vestibulares. O tratamento pode incluir medicação para controlar os sintomas, dieta e terapia de reabilitação vestibular, e, em alguns casos, cirurgia.
A tontura é um termo usado na medicina para descrever uma sensação de instabilidade, desequilíbrio ou desmaio. Pode ser acompanhada por outros sintomas como zumbido nos ouvidos, dificuldade em focalizar a visão, náuseas e sudorese. A tontura pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas no sistema circulatório, distúrbios do ouvido interno, desidratação, baixa pressão arterial, problemas na medula espinal ou no cérebro, entre outros. Em alguns casos, a tontura pode ser um sintoma de uma condição médica mais séria, como um acidente vascular cerebral ou um tumor cerebral, por isso é importante procurar atendimento médico se a tontura for persistente ou estiver acompanhada de outros sintomas preocupantes.
'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.
Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.
Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.
O vestíbulo do labirinto, em anatomia e fisiologia, refere-se a uma cavidade oval plana na parte interna do ouvido interno (labirinto membranoso) que contém os sacos vestibulares (utrículo e sáculo) e os canais semicirculares. O vestíbulo desempenha um papel importante no equilíbrio e na percepção da posição e movimento do corpo, pois contém os recetores sensoriais (células ciliadas) que detectam a aceleração linear e angular da cabeça. As informações dos recetores vestibulares são enviadas ao cérebro, onde são processadas e integradas com outras informações sensoriais para controlar a postura, o equilíbrio e os movimentos coordenados do corpo. Lesões ou distúrbios no sistema vestibular podem causar problemas de equilíbrio, vertigens e descoordenação motora.
Em termos médicos, 'sensação' refere-se à percepção consciente e subjetiva de estímulos internos ou externos por meio dos nossos sentidos. Isto inclui a capacidade de detectar e interpretar uma variedade de informações, como toque, temperatura, dor, pressão, sabor, cheiro e outros estímulos sensoriais. Essas sensações são processadas por sistemas especializados no nosso corpo, como o sistema nervoso periférico e o cérebro, que convertem esses estímulos em sinais elétricos que podem ser interpretados e compreendidos. A sensação é fundamental para nossa interação com o mundo ao nosso redor, nos permite tomar decisões informadas e nos ajuda a manter um estado de equilíbrio e saúde.