Área, no cárdia, desde a porção terminal do ESÔFAGO até o começo do ESTÔMAGO.
Tumores ou câncer do ESÔFAGO.
Parte do ESTÔMAGO próximo à desembocadura do ESÔFAGO no estômago (óstio cárdico), a JUNÇÃO ESOFAGOGÁSTRICA. O cárdia é assim chamado devido a sua proximidade com o CORAÇÃO. O cárdia é caracterizado pela ausência de células produtoras de ácido (CÉLULAS PARIETAIS GÁSTRICAS).
Excisão de parte (parcial) ou todo (total) do esôfago. (Dorland, 28a ed)
A medição da pressão ou tensão de líquidos ou gases por meio de um manômetro.
Formação cirúrgica de um orifício externo (estoma) no esôfago.
Herniação do ESTÔMAGO localizada no ou próxima da abertura diafragmática do ESÔFAGO, o hiato esofágico.
Distúrbio da motilidade do ESÔFAGO em que o ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR (próximo ao CÁRDIA) não consegue relaxar acarretando obstrução funcional do esôfago e DISFAGIA. A acalasia caracteriza-se por um esôfago grosseiramente contorcido e dilatado (megaesôfago).
Tumor epitelial maligno com organização glandular.
Tumores ou câncer do ESTÔMAGO.
Barreira fisiológica ou funcional contra o REFLUXO GASTROESOFÁGICO, na junção esofagogástrica. Os músculos esfincterianos permanecem tonicamente contraídos durante o repouso e formam a zona de alta pressão, que separa os lumens do ESÔFAGO e do ESTÔMAGO. (Tradução livre do original: Haubrich et al, Bockus Gastroenterology, 5th ed., pp 399, 415).
Afecção com lesão no revestimento do ESÔFAGO inferior em consequência de um refluxo ácido crônico (ESOFAGITE DE REFLUXO). Através do processo de metaplasia, as células escamosas são substituídas por um epitélio colunar semelhante ao do INTESTINO ou pela mucosa rosada do ESTÔMAGO. O epitélio colunar de Barret é um marcador de intenso refluxo e precursor do ADENOCARCINOMA do esôfago.
Ato de capturar sólidos e líquidos no TRATO GASTROINTESTINAL através da boca e garganta.
Transtornos afetando a função motora do ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR, ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR, do corpo do ESÔFAGO ou uma combinação dessas partes. A falência dos esfíncteres de manterem uma pressão tônica pode resultar no refluxo gástrico de alimento e ácido para dentro do esôfago (REFLUXO GASTROESOFÁGICO). Entre outros distúrbios estão hipermotilidade (distúrbios espásticos) e aumento acentuado na amplitude da contração (Esôfago Quebra-Nozes).
Excisão de todo (g. total) ou parte (g. subtotal, g. parcial, ressecção gástrica) do estômago. (Dorland, 28a ed)
Situação em que há uma alteração de um tipo de célula adulta para outro tipo de célula adulta semelhante.
Movimento, causado por contração muscular sequencial, que empurra o conteúdo dos intestinos ou de outro órgão tubular em uma direção.
Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
Mobilização da extremidade inferior do esôfago e plicatura do fundo do estômago em torno dele (envoltório fúndico), no tratamento da ESOFAGITE DE REFLUXO que pode associar-se com vários distúrbios, como hérnia de hiato. (Dorland, 28a ed)
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do trato gastrointestinal.
Conexões entre células que permitem a passagem de pequenas moléculas e corrente elétrica. As junções gap foram primeiramente descritas anatomicamente como regiões de aposição próxima entre células com uma fenda estreita (1-2 nm) entre as membranas celulares. A variedade de propriedades das junções gap está refletida no número de CONEXINAS, uma família de proteínas que formam as junções.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Fluxo retrógrado de suco gástrico (ÁCIDO GÁSTRICO) e/ou conteúdos duodenais (ÁCIDOS E SAIS BILIARES, SUCO PANCREÁTICO) para dentro do ESÔFAGO distal, frequentemente devido à incompetência do ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR.
Contato direto entre células vizinhas. A maior parte destas junções é muito pequena para que sejam observáveis ao microscópio óptico, mas podem ser visualizadas por um microscópio eletrônico convencional ou de fracionamento por congelamento, ambos mostrando que a MEMBRANA CELULAR envolvida, frequentemente o CITOPLASMA abaixo e o ESPAÇO EXTRACELULAR entre as junções são altamente especializados nestas regiões.
Junções célula-célula que unem firmemente células epiteliais adjacentes, impedindo a passagem da maioria das moléculas dissolvidas de uma face epitelial para outra (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 2nd ed, p22).
EPITÉLIO com células secretoras de MUCO, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. A mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de CÉLULAS MUSCULARES LISAS que separam a mucosa da submucosa.
Constrição do ESÔFAGO. A maioria é adquirida, mas pode ser congênita.
Excisão cirúrgica de um ou mais linfonodos. Seu uso mais comum é em cirurgia de câncer.
Terapia preliminar do câncer (quimioterapia, terapia por radiação, terapia hormonal/endócrina, imunoterapia, hipertermia, etc.), que precede uma segunda e necessária modalidade de tratamento.
Métodos que tentam expressar em termos replicáveis a extensão de neoplasias no paciente.
União cirúrgica ou passagem entre ductos, tubos ou vasos. Pode ser extremidade com extremidade, extremidade com borda, borda com extremidade ou borda com borda.
Vasos sanguíneos dilatados no ESÔFAGO ou FUNDO DO ESTÔMAGO que desviam o sangue da circulação portal (SISTEMA PORTA) para a circulação venosa sistêmica. São observadas com frequência em indivíduos com HIPERTENSÃO PORTAL.
O ato de dilatar.
Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
Gênero de GAMBÁS (família Didelphidae) encontrados nas Américas. A espécie Didelphis virginiana é proveniente da América do Norte.
Pontos de ancoragem (fixação) em que o CITOESQUELETO de uma célula é conectado com o de células adjacentes. São compostos por áreas especializadas da membrana plasmática em que feixes de CITOESQUELETO DE ACTINA se ligam através de elos transmembrana, as CADERINAS, que, por sua vez, se ligam através dos seus domínios extracelulares às caderinas nas membranas celulares adjacentes. Em camadas de células, elas se estruturam em cinturões de adesão (zônula aderente) que circundam toda a célula.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
A transferência de uma neoplasia do seu local primário para os gânglios linfáticos ou para partes distantes do corpo por meio do sistema linfático.
A sinapse entre um neurônio e um músculo.
Passagem anormal comunicando com ESÔFAGO. O tipo mais comum é a FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA entre esôfago e TRAQUEIA.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Processos patológicos no ESÔFAGO.
Via anormal comunicando com ESTÔMAGO.
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Aparelhos de fixação compostos de ligas aço-tântalo usados para fechar ferimentos operativos, especialmente da pele, que minimiza infecções por não introduzir um corpo estranho que conectaria regiões externas e internas do corpo.
Sangramento em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL do ESÔFAGO até o RETO.
Criação de um orifício artificial externo no estômago para suporte nutricional ou compressão gastrointestinal.
Parte superior ou segmento mais anterior do ESTERNO que articula com a CLAVÍCULA e com os dois primeiros pares de COSTELAS.
Aumento anormal de resistência ao fluxo sanguíneo dentro do SISTEMA PORTA hepático, frequentemente observado na CIRROSE HEPÁTICA e em situações com obstrução da VEIA PORTA.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Anastomose da veia esplênica para a veia renal para alívio de hipertensão portal.
Dificuldade na DEGLUTIÇÃO que pode ser consequência de um distúrbio neuromuscular ou de uma obstrução mecânica. A disfagia é classificada em dois tipos distintos: disfagia orofaríngea devido ao mau funcionamento da FARINGE e ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR e disfagia esofágica devida ao mau funcionamento do ESÔFAGO.

A junção esofagogástrica, também conhecida como cardia, refere-se à região de transição entre o esôfago e o estômago. É marcada pela presença do músculo esfincter inferior esofágico, que é responsável por controlar o fluxo de comida e líquidos do esôfago para o estômago. Essa junção é um ponto importante no trato gastrointestinal, pois marca a passagem da parte superior do tubo digestório, que tem uma mucosa escamosa e não possui glândulas secretoras, para a parte inferior, que tem uma mucosa columnar com glândulas secretoras. Distúrbios nessa região, como a doença de refluxo gastroesofágico e o câncer de esôfago, podem causar sintomas desagradáveis e requerem tratamento adequado.

Neoplasias esofágicas referem-se a crescimentos anormais e descontrolados de tecido no esôfago, que podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). O esôfago é o tubo muscular que conecta a garganta à estômago.

As neoplasias benignas do esôfago incluem leiomiomas, lipomas, fibromas e hemangiomas. Esses tumores geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, às vezes eles podem causar problemas, como dificuldade em engolir ou dor no peito, devido ao seu tamanho ou localização.

As neoplasias malignas do esôfago são geralmente classificadas como carcinomas de células escamosas ou adenocarcinomas. O carcinoma de células escamosas é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células escamosas que revestem o interior do esôfago. O adenocarcinoma, por outro lado, se desenvolve a partir das células glandulares que revestem o interior do esôfago, especialmente no caso de uma condição chamada displasia de Barrett.

Os fatores de risco para as neoplasias malignas do esôfago incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade, dieta pobre em frutas e verduras, refluxo gastroesofágico crônico e histórico de displasia de Barrett. O tratamento depende do tipo e estadiode neoplasia, bem como da saúde geral do paciente. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses tratamentos.

Na anatomia humana, a cárdia é o extremo superior do estômago, onde se une ao esôfago. É uma válvula muscular chamada esfincter esofagogastrico que permite que o alimento passe do esôfago para o estômago e previne o refluxo de ácido gástrico para o esôfago. A disfunção da cárdia pode levar a problemas digestivos, como o refluxo gastroesofágico e a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

Esofagectomia é um procedimento cirúrgico em que parte ou a totalidade do esôfago é removida. Pode ser realizada para tratar diferentes condições, como o câncer de esôfago ou prevenir a progressão de doenças benignas que causem estenose (estreitamento) do esôfago. Existem basicamente três tipos de esofagectomia: transoral, abdominal e toracoscópica. A escolha do tipo depende da localização e extensão da lesão a ser tratada.

Durante a cirurgia, o cirurgião também criará uma nova via para que os alimentos possam passar do estômago ao intestino delgado. Isto pode ser feito através de um tubo formado a partir do estômago (conduíto gastrico) ou por meio de um segmento do intestino delgado (conduíto jejunal). A nova via é então conectada à faringe, permitindo que os alimentos passem do orofaringe para o novo trato digestivo.

A recuperação pós-operatória pode ser longa e exigir fisioterapia respiratória e reabilitação da deglutição. Além disso, complicações como infecções, fístulas (conexões anormais entre órgãos ou cavidades corporais), hemorragias e estenose do novo trato digestivo podem ocorrer. Por isto, é essencial que a esofagectomia seja realizada em centros especializados com equipe multidisciplinar capacitada para gerir essas complicações.

Manometria é um procedimento diagnóstico que mede a pressão muscular e as funções dos esfíncteres (músculos circulares que servem como válvulas) em diferentes partes do sistema gastrointestinal. É frequentemente usado para avaliar problemas no esôfago, como a doença de refluxo gastroesofágico e disfunção do esfíncter esofágico inferior.

Durante o procedimento, um cateter flexível com sensores de pressão é inserido através da narina e passado pelo fundo do pescoço, esôfago e estômago. A manometria registra as variações de pressão enquanto o paciente recebe instruções para engolir e realizar outras ações. Esses dados ajudam os médicos a avaliar se há problemas com a motilidade esofágica ou a função do esfíncter inferior do esôfago.

Além disso, a manometria também pode ser usada para avaliar outras partes do sistema gastrointestinal, como o intestino delgado e o reto, para diagnosticar condições como síndrome do intestino irritável ou incontinência fecal.

Esofagostomia é um procedimento cirúrgico em que se cria uma abertura na parede do esôfago, geralmente para fins de alimentação ou drenagem. Pode ser realizada como uma gastrostomia percutânea endoscópica (GPE), na qual um tubo de alimentação é inserido através da pele e parede abdominal diretamente no esôfago, ou como uma esofagostomia cervical, na qual a abertura é feita no pescoço. A esofagostomia pode ser realizada de forma temporária ou permanente, dependendo das necessidades do paciente. É comumente usada em pacientes com disfagia, refluxo gastroesofágico grave, obstrução esofágica ou outras condições que afetam a capacidade de engolir alimentos e líquidos normalmente.

Uma hernia hiatal ocorre quando parte do estômago sobe para através da abertura no diafragma (hiato) pelo qual o esôfago passa para se conectar ao estômago. Existem duas principais categorias de hernia hiatal: a hernia para-esofágica e a hernia tipo slide. A hernia para-esofágica é menos comum e ocorre quando parte do estômago sobe e fica presa acima do diafragma ao lado do esôfago. Já a hernia tipo slide, que é mais comum, ocorre quando o estômago e parte do esôfago se deslocam juntos para cima através do hiato.

As hernias hiatais geralmente não causam sintomas e são frequentemente descobertas durante exames realizados por outras razões. No entanto, em alguns casos, as pessoas com hernia hiatal podem experimentar acidez estomacal, refluxo ácido, dor no peito ou dificuldade em engolir. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos para controlar a acidez estomacal e, em casos graves, cirurgia.

Acalasia esofágica é uma condição rara do trato digestivo que afeta a capacidade da musculatura lisa do esôfago se contrair e relaxar normalmente, para permitir que o alimento passe do esôfago para o estômago. Isso ocorre devido à perda de inervação dos músculos do esôfago, resultando em uma incapacidade de se contrair adequadamente (peristalse) e relaxar completamente para permitir a passagem do alimento.

A consequência disso é que o alimento tem dificuldade em passar pelo esôfago e chegar ao estômago, podendo causar sintomas como dificuldade para engolir (disfagia), regurgitação de alimentos não digeridos, sensação de comida presa no peito, dolor de peito, tosses noturnas e perda de peso involuntária. Em casos graves, a acalasia esofágica pode levar a complicações como desidratação, malnutrição ou pneumonia por aspiração de conteúdo do estômago para os pulmões.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como radiografias e ultrassom, além de estudos mais específicos, como a manometria esofágica e a endoscopia digestiva alta. O tratamento pode incluir medicamentos para relaxar o músculo do esôfago, terapia de dilatação com balão ou cirurgia para desobstruir o esôfago e permitir que os alimentos passem mais facilmente.

Adenocarcinoma é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares. Essas células glandulares são encontradas em diversos tecidos e órgãos do corpo humano, como os pulmões, o trato digestivo, os rins, a próstata e as mamas. O adenocarcinoma ocorre quando essas células glandulares sofrem alterações genéticas anormais, levando ao crescimento descontrolado e formação de tumores malignos.

Esses tumores podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar, ou seja, propagar-se para outras partes do corpo através do sistema circulatório ou linfático. Os sinais e sintomas associados ao adenocarcinoma variam de acordo com a localização do tumor e podem incluir dor, sangramento, falta de ar, perda de peso involuntária e outros sintomas dependendo da região afetada. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de biópsia e análise laboratorial dos tecidos removidos. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias dirigidas, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Neoplasias gástricas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no revestimento do estômago, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos. O termo "neoplasia" refere-se a um novo crescimento de tecido. Existem vários tipos de neoplasias gástricas, sendo os mais comuns:

1. Adenocarcinoma gástrico: É o tipo mais comum de câncer no estômago e origina-se nas células glandulares do revestimento mucoso do estômago. O adenocarcinoma gástrico é frequentemente dividido em dois subtipos: diferenciado (menos agressivo) e indiferenciado (mais agressivo).

2. Tumores neuroendócrinos gástricos: Originam-se nas células do sistema nervoso autônomo no estômago. Podem ser classificados como tumores benignos (carcinoides) ou malignos (carcinomas neuroendócrinos).

3. Linfomas gástricos: Desenvolvem-se a partir de células do sistema imunológico, localizadas no tecido linfático do estômago. Embora menos comuns que os adenocarcinomas, os linfomas gástricos ainda representam uma porcentagem significativa dos cânceres gástricos.

4. Tumores stromais gastrointestinais: São neoplasias raras que se originam nas células do tecido conjuntivo (stroma) no estômago. Podem ser benignos ou malignos e incluem gastrointestinais estromais tumores sarcomatosos, como leiomiomas e gastrointestinais estromais tumores indiferenciados.

5. Outros tipos de neoplasias gástricas: Existem outros raros tipos de câncer que podem ocorrer no estômago, como teratomas, mixomas e lipomas.

O esfíncter esofágico inferior (EEI), também conhecido como esfíncter lower esophageal (LES), é um anel muscular circular que se localiza na junção entre o esôfago e o estômago. Ele desempenha um papel crucial no processo de deglutição, permitindo o fluxo unidirecional do conteúdo alimentar do esôfago para o estômago enquanto previne o refluxo do ácido gástrico do estômago para o esôfago. O EEI é composto por músculos lisos e está inervado pelo sistema nervoso autônomo, sendo controlado tanto por mecanismos involuntários quanto voluntários. Desregulações no funcionamento do EEI podem levar a condições como refluxo gastroesofágico e disfagia.

O Esôfago de Barrett é uma complicação do refluxo gastroesofágico crônico, na qual o revestimento do esôfago (a parte inferior do tubo que liga a boca ao estômago) é alterado por tecido semelhante ao estomacal. Isso ocorre quando o refluxo gastroesofágico persistente causa danos à membrana mucosa do esôfago, levando à sua substituição por tecido semelhante ao revestimento do estômago.

Este novo revestimento é composto de células que produzem muco e mucina, o que pode ajudar a proteger o esôfago dos ácidos do estômago. No entanto, essas células também têm um potencial maior de se transformarem em células cancerosas do que as células do revestimento normal do esôfago. Portanto, o Esôfago de Barrett é considerado um fator de risco para o desenvolvimento de adenocarcinoma do esôfago, uma forma rara, mas grave de câncer do trato digestivo superior.

Os sintomas do Esôfago de Barrett podem incluir dificuldade em engolir, dor no peito e azia, embora muitas pessoas com a condição não apresentem sintomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de endoscopia e biópsia do tecido do esôfago. O tratamento pode incluir medicação para controlar o refluxo, cirurgia para remover o revestimento do esôfago afetado ou monitoramento regular para detectar quaisquer alterações precancerosas no tecido.

A deglutição é o processo involuntário e voluntário de movimentar a comida ou líquido do orofaringe (parte da garganta que se conecta à boca) para o estômago através do esófago. O ato de engolir envolve quatro fases: oral, fase faríngea, fase esofágica e fase cardíaca.

Na fase oral, a comida ou líquido é mastigada e reunida em uma bolinha chamada bolo alimentar, que é então empurrada para trás na parte posterior da garganta pela língua. Em seguida, a fase faríngea começa quando o palato mole se eleva e fecha a passagem nasal, enquanto a comida ou líquido desce pelo terço superior do esôfago.

A fase esofágica é iniciada quando o anel muscular na extremidade inferior do esôfago, chamado esfíncter esofágico inferior, se relxa e permite que a comida ou líquido passe para o estômago. Por fim, a fase cardíaca é a relaxação do músculo na extremidade superior do estômago, chamado músculo cardíaco, que permite que a comida ou líquido entre no estômago.

A deglutição desempenha um papel importante na nutrição e higiene bucal, e problemas na capacidade de engolir podem levar a complicações como desidratação, malnutrição ou pneumonia por aspiração.

Os Transtornos da Motilidade Esofágica (TME) referem-se a um grupo de condições em que ocorrem problemas com a musculatura do esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Esses transtornos podem afetar a capacidade do esôfago de se contrair e relaxar adequadamente para permitir que o alimento e líquidos passem facilmente do seu interior até o estômago.

Existem quatro principais tipos de TME:

1. Doença do Esofago de Barrett: Nesta condição, o revestimento do esôfago muda e se assemelha ao tecido do intestino devido a uma exposição prolongada à acidez estomacal. Isso pode aumentar o risco de câncer de esôfago.
2. Acalasia: Neste transtorno, os músculos do esôfago não conseguem se relaxar adequadamente para permitir que a comida desça até o estômago. Isto pode causar dificuldade em engolir e indigestão.
3. Espasmos do Esofago: Nesta condição, ocorrem contrações musculares involuntárias e descoordenadas no esôfago, podendo causar dor no peito e dificuldade em engolir.
4. Discinésia Esofágica Nutcracker: Trata-se de um transtorno raro em que ocorrem contrações musculares anormais e descoordenadas no esôfago, geralmente após a ingestão de alimentos. Isto pode causar dor no peito e dificuldade em engolir.

Os sintomas dos TME podem incluir dificuldade em engolir (disfagia), dor no peito, regurgitação de alimentos não digeridos, tosses noturnas e perda de peso involuntária. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames como a manometria do esôfago e a biópsia do tecido esofágico. O tratamento pode incluir mudanças na dieta, medicamentos para relaxar os músculos ou cirurgia para corrigir problemas estruturais no esôfago.

Gastrectomy é um procedimento cirúrgico em que parte ou todo o estômago é removido. Existem diferentes tipos de gastrectomias, dependendo da extensão da remoção do estômago:

1. Gastrectomia total: É a remoção completa do estômago. Após a cirurgia, o esôfago é conectado diretamente ao intestino delgado, geralmente no duodeno (parte inicial do intestino delgado). Este tipo de procedimento é comumente realizado em pacientes com câncer de estômago avançado.

2. Gastrectomia subtotal ou parcial: Neste caso, apenas uma parte do estômago é removida. A porção restante do estômago é mantida e reconnectada ao intestino delgado. Essa cirurgia pode ser realizada em pacientes com úlceras gástricas graves, tumores benignos ou câncer de estômago inicial que ainda não se espalhou para outras partes do corpo.

3. Gastrectomia em T ou Y de Roux: Essa técnica é usada após a remoção total ou parcial do estômago, quando parte do intestino delgado também precisa ser removida. O esôfago é conectado ao intestino delgado, e o fluxo dos alimentos é desviado para uma área diferente do intestino delgado, evitando a região operada.

A gastrectomia pode levar a complicações, como dificuldades na digestão de alimentos, alterações no sistema imunológico, aumento do risco de desenvolver outros cânceres e deficiências nutricionais, especialmente em relação à vitaminas B12 e ferro. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam alterar sua dieta e seguir um plano de tratamento específico para minimizar essas complicações.

Em medicina e patologia, a metaplasia é o processo de transformação de um tipo específico de tecido em outro tipo de tecido, geralmente em resposta a algum tipo de estimulo ou lesão contínua. Esse processo envolve a substituição de uma célula epitelial madura por outra célula epitelial que normalmente não é encontrada nesse local. A metaplasia em si não é considerada um estado patológico, mas sim uma adaptação do tecido às condições anormais. No entanto, a presença de metaplasia pode aumentar o risco de desenvolver neoplasias malignas em alguns casos. Exemplos comuns de metaplasia incluem a metaplasia escamosa do epitélio respiratório em fumantes e a metaplasia intestinal do estômago em resposta à infecção por Helicobacter pylori.

Peristalsis é uma contração ondulante e involuntária dos músculos lisos que linham o tubo digestivo, incluindo o esôfago, estômago e intestinos. Esses movimentos musculares ajudam a mover o conteúdo alimentar e outros materiais através do sistema digestivo, permitindo que os nutrientes sejam absorvidos e os resíduos sejam eliminados do corpo.

A peristalsis é controlada pelo sistema nervoso entérico, um ramo do sistema nervoso autônomo que regula as funções involuntárias dos órgãos internos. A peristalsis geralmente ocorre em resposta a estímulos como a distensão da parede do tubo digestivo ou a presença de alimentos no lumen.

A falta de peristalsis pode levar a problemas como obstipação intestinal, enquanto excessiva peristalsis pode causar diarréia. Além disso, anomalias na peristalsis podem estar associadas a várias condições gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável e doença de Crohn.

O esôfago é a porção do tubo digestivo que se estende da faringe (garganta) ao estômago. Tem aproximadamente 25 centímetros de comprimento e sua função principal é transportar o bolo alimentar, que é a massa de comida macerada, da faringe ao estômago durante o processo de deglutição (engolir).

O esôfago é composto por músculos lisos que se contraiem em ondas peristálticas para empurrar a comida do seu interior. Possui duas camadas principais de tecido: a mucosa, que é a camada interna que entra em contato com os alimentos, e a adventícia, que é a camada externa.

Além disso, o esôfago contém um anel muscular chamado esfincter inferior do esôfago (ou esfincter lower esophageal sphincter - LES), localizado na sua extremidade inferior, que se contrai para impedir que o conteúdo do estômago retorne para o esôfago. A doença de refluxo gastroesofágico (DRG) ocorre quando esse esfíncter não fecha completamente ou funciona inadequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago e cause irritação e danos à mucosa.

Fundoplicatura é um procedimento cirúrgico usado no tratamento da doença de refluxo gastroesofágico (DRG). Neste procedimento, a parte superior do estômago (chamada de fundus) é dobrada e costurada em volta do esfíncter inferior do esôfago. Essa técnica tem o objetivo de reforçar o esfíncter esofágico inferior e impedir que os ácidos do estômago fluam para o esôfago, alíviamos assim os sintomas da DRG, como azia, eructação acida e regurgitação. Existem diferentes tipos de fundoplicatura, sendo a Nissen (360 graus) a mais comum.

A endoscopia gastrointestinal é um procedimento diagnóstico e terapêutico que permite ao médico visualizar diretamente a mucosa do trato gastrointestinal superior (esôfago, estômago e duodeno) e/ou inferior (intestino delgado e retal) utilizando um endoscopio, um tubo flexível e alongado com uma fonte de luz e uma câmera na extremidade. A imagem é transmitida para um monitor, fornecendo assim uma visão clara dos revestimentos internos do trato gastrointestinal. Além disso, a endoscopia gastrointestinal pode ser usada para realizar procedimentos terapêuticos, como a obtenção de amostras de tecido (biopsias), o tratamento de hemorragias, a remoção de pólipos e outros. É um método não cirúrgico e mínimamente invasivo para avaliar uma variedade de condições e doenças gastrointestinais, como úlceras, refluxo gastroesofágico, doença inflamatória intestinal, câncer e outras.

Em termos de anatomia e fisiologia, as "junções gap" referem-se a um tipo específico de junção intercelular que se encontram principalmente nos tecidos do sistema nervoso periférico. Estas junções permitem a comunicação rápida e eficiente entre células adjacentes, especialmente entre neurônios e células musculares lisas.

As junções gap são constituídas por complexos proteicos que unem as membranas plasmáticas de duas células adjacentes, criando um pequeno espaço (ou "gap") entre elas. Este espaço é geralmente menor do que 3,5 nanómetros de largura.

Existem três tipos principais de junções gap:

1. Junções comunicantes ou nexos: Estas junções permitem a passagem direta de íons e moléculas pequenas entre as células, criando assim um sincício elétrico entre elas. São essenciais para a coordenação de atividades em tecidos como o coração e o cérebro.

2. Junções hemi-desmais: Estas junções são compostas por proteínas cadherinas que se ligam à actina dos filamentos do citoesqueleto, fornecendo assim estabilidade mecânica entre as células. São frequentes em tecidos epiteliais e nos músculos esqueléticos.

3. Junções fasciculantes: Estas junções são semelhantes às hemi-desmais, mas envolvem a ligação de microtúbulos entre as células em vez de actina. São menos comuns e geralmente encontradas em tecidos como o sistema nervoso central.

Em resumo, as junções gap são estruturas cruciais para a comunicação e interação entre células em diversos tecidos do corpo humano, especialmente no sistema nervoso periférico.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Refluxo gastroesofágico (RGE) é uma condição em que o conteúdo do estômago, incluindo ácido, retrocede para o esófago. Isso pode causar sintomas desagradáveis, como ardor de estômago, eructação e dificuldade em engolir. Em casos graves, o refluxo gastroesofágico pode causar danos ao revestimento do esófago e aumentar o risco de desenvolver um tipo de câncer chamado adenocarcinoma do esôfago. O RGE é comum e muitas pessoas experimentam sintomas ocasionalmente, mas se os sintomas forem frequentes ou graves, é importante procurar tratamento médico.

Junções intercelulares referem-se a regiões especializadas no contato entre duas células ou entre uma célula e a matriz extracelular. Elas desempenham um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e função dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares. Existem diferentes tipos de junções intercelulares, incluindo:

1. Junções Tight (ou "Ocludens"): São as mais estreitas entre as junções intercelulares, geralmente encontradas nas células epiteliais e endoteliais. Elas formam uma barreira impermeável à passagem de moléculas e íons indesejados, auxiliando na regulação do ambiente interno dos tecidos e órgãos.

2. Junções Adherens: Estas junções conectam o citoesqueleto de duas células adjacentes, fornecendo suporte mecânico e mantendo a integridade estrutural dos tecidos. Elas são compostas por proteínas transmembranares como cadherinas e cateninas associadas à actina no citoplasma.

3. Desmossomos: Também conhecidos como macula adherens, desmossomos são uma forma especializada de junções adherens encontradas principalmente em tecidos epiteliais e cardíacos. Eles fornecem uma ligação firme entre as células e a matriz extracelular, auxiliando na transmissão de forças mecânicas.

4. Junções Comunicantes (ou "Gap Junctions"): Estas junções permitem a comunicação direta entre duas células adjacentes ao permitir o fluxo de íons e moléculas pequenas (até 1 kDa) através de canais proteicos conhecidos como conexões. Isso é essencial para a coordenação de atividades celulares, como a propagação de sinais elétricos em tecidos cardíacos e nervosos.

5. Hespérides: São estruturas complexas que envolvem vários tipos de junções, incluindo desmossomos, gap junctions e outras proteínas associadas à membrana. Elas são encontradas principalmente em tecidos epiteliais e desempenham um papel importante na adesão celular, polarização e comunicação intercelular.

Em anatomia, as "junções íntimas" referem-se a zonas específicas em órgãos tubulares onde as camadas serosas (camada externa) de dois órgãos ou de um órgão e uma estrutura adjacente, como um vaso sanguíneo, se encontram e se unem de forma contínua. Nessas áreas, as membranas mucosas dos dois órgãos ou estruturas estão em contato próximo, geralmente sem qualquer tecido intermediário.

Existem três tipos principais de junções íntimas:

1. Epicárdica (pericárdica): É a junção entre o pericárdio parietal (camada externa do saco pericárdico) e o epicárdio (camada visceral do saco pericárdico, que envolve directamente o coração).
2. Mesentérica: É a junção entre as superfícies serosas da parede intestinal e o mesentério (tecido conjuntivo que sustenta o intestino).
3. Visceral: É a junção entre as superfícies serosas de dois órgãos ou estruturas adjacentes, como os pulmões e o mediastino ou o coração e os grandes vasos sanguíneos.

As junções íntimas desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural e funcional dos órgãos envolvidos, além de facilitar a mobilidade relativa entre eles. Alterações nestas áreas, como inflamação ou neoplasias, podem resultar em diversas condições patológicas.

Membrana mucosa é a membrana mucosa, revestimento delicado e úmido que recobre as superfícies internas de vários órgãos e sistemas do corpo, incluindo o trato respiratório, gastrointestinal e urogenital. Essa membrana é composta por epitélio escamoso simples ou pseudostratificado e tecido conjuntivo laxo subjacente. Sua função principal é fornecer uma barreira de proteção contra patógenos, irritantes e danos mecânicos, além de manter a umidade e facilitar o movimento de substâncias sobre suas superfícies. Além disso, a membrana mucosa contém glândulas que secretam muco, uma substância viscosa que lubrifica e protege as superfícies.

Estenose Esofágica é um termo médico que se refere à constrição ou estreitamento anormal do lumen (luz) do esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Essa condição pode causar dificuldade em swallowing (deglutição), dor no peito e regurgitação de alimentos. A estenose esofágica pode ser causada por vários fatores, incluindo refluxo gastroesofágico crônico, infecções, tumores, cicatrizes traumáticas ou doenças autoimunes como a esclerose sistêmica. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir dilatação endoscópica, cirurgia ou medicação.

Excisão de Linfonode, também conhecida como linfadenectomia, refere-se a um procedimento cirúrgico no qual um ou mais linfonodos (gânglios linfáticos) são removidos com o objetivo de examinar tais tecidos para determinar a extensão da propagação do câncer ou como tratamento para algumas condições médicas. A excisão completa do gânglio linfático é realizada, incluindo todo o capsule e tecido adjacente. Essa procedura é comumente usada no manejo de vários tipos de câncer, incluindo câncer de pele, mama, cabeça e pescoço, ginecológico e urológico. Além disso, também pode ser realizado para tratar outras condições, como doenças inflamatórias crônicas ou infecções recorrentes.

Na medicina, terapia neoadjuvante refere-se ao tratamento dado a um paciente com um tumor sólido (como câncer de mama, pulmão ou cólon) antes da cirurgia principal (ou outro tratamento local definitivo), com o objetivo de reduzir o tamanho do tumor e facilitar sua remoção. A terapia neoadjuvante geralmente consiste em quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida e pode ajudar a aumentar as chances de cura, especialmente em casos avançados ou com risco maior de recidiva. Além disso, o sucesso da terapia neoadjuvante pode fornecer informações prognósticas adicionais e orientar as decisões futuras sobre o tratamento do paciente.

O estadiamento de neoplasias é um processo de avaliação e classificação da extensão de crescimento e disseminação de um tumor maligno (câncer) em um indivíduo. Ele é geralmente baseado em sistemas de estadiamento amplamente aceitos, como o sistema TNM (Tumor, Nódulo, Metástase) da União Internacional Contra a Cancro (UICC) e da American Joint Committee on Cancer (AJCC).

No sistema TNM, as letras T, N e M representam o tamanho e a extensão do tumor principal, a existência de envolvimento dos gânglios linfáticos (nódulos) e a presença de metástases a distância, respectivamente. Cada letra é seguida por um número que indica o grau de envolvimento ou a extensão da doença.

Por exemplo:

* T1: O tumor primário mede até 2 cm de diâmetro e está limitado a seu local original.
* N0: Não há envolvimento dos gânglios linfáticos regionais.
* M0: Não há metástases a distância.

Os estágios do câncer são então atribuídos com base nos valores T, N e M combinados, geralmente variando de I a IV, onde um estágio I indica uma doença menos avançada e um estágio IV indica uma doença mais avançada ou disseminada.

O estadiamento é importante porque fornece informações prognósticas e ajuda a guiar as decisões de tratamento. Ele é geralmente determinado após a remoção cirúrgica do tumor ou por meio de exames de imagem e outros testes diagnósticos.

Anastomose cirúrgica é o processo em que dois órgãos hollow ou tubulares, estruturas ou vasos sanguíneos são conectados cirurgicamente, criando uma ligação contínua entre eles. Isso geralmente é realizado através de pontos ou por meio de um procedimento conhecido como "sutura anastomótica". A anastomose pode ser usada em diversas situações clínicas, tais como a reconstrução de vasos sanguíneos após uma lesão ou cirurgia vascular, a conexão de dois segmentos intestinais após uma ressecção intestinal ou a ligação de duas extremidades de um órgão tubular, como o ureter. O objetivo da anastomose é restaurar a continuidade estrutural e funcional dos órgãos envolvidos.

Varices esofágicas e gástricas referem-se a dilatações anormais e alongadas de veias localizadas no esôfago ou estômago, geralmente causadas por aumento da pressão venosa no sistema porta hepático. Essas varizes são dilatações de vasos sanguíneos que ocorrem como consequência de uma hipertensão portal, isto é, um aumento na pressão sanguínea no sistema de veias que drena o fígado.

As varizes esofágicas são particularmente graves, pois têm maior risco de sangramento devido à sua localização e à menor resistência da parede desses vasos sanguíneos. O sangramento de varizes gastroesofágicas pode ser uma complicação potencialmente fatal, especialmente em pessoas com cirrose avançada do fígado. Em casos graves, o tratamento pode envolver procedimentos endoscópicos, medicamentos ou, em alguns casos, cirurgia.

Em medicina, dilatação refere-se ao ato de se tornar maior ou fazer algo se tornar maior em diâmetro, tamanho ou volume. Isto geralmente é alcançado por meio do processo de alongamento ou expandindo as paredes internas de um órgão, canal ou orifício do corpo. A dilatação pode ser realizada para fins terapêuticos ou diagnósticos.

Um exemplo comum de dilatação é a dilatação e curetaje (D&C), um procedimento cirúrgico em que o colo do útero é dilatado (aberto) para permitir a remoção do revestimento interno do útero (endométrio). Este procedimento pode ser realizado para diagnósticos ou tratamento de condições como sangramentos anormais, pólipos uterinos ou abortos espontâneos recorrentes.

Outro exemplo é a dilatação da pupila do olho, que pode ocorrer naturalmente em resposta à diminuição da iluminação ambiente (midríase) ou ser induzida por drogas (miose). A dilatação da pupila é alcançada através do uso de colírios contendo agentes midriáticos, que relaxam o músculo circular da íris, causando a abertura da pupila. Este procedimento pode ser útil em exames oftalmológicos para permitir uma melhor visualização da estrutura do olho.

Em resumo, dilatação é um termo médico que se refere ao ato de aumentar o diâmetro, tamanho ou volume de um órgão, canal ou orifício corporal, geralmente por meio de alongamento ou expansão das paredes internas.

O estômago é um órgão muscular localizado na parte superior do abdômen, entre o esôfago e o intestino delgado. Ele desempenha um papel fundamental no processamento dos alimentos. Após deixar a garganta e passar pelo esôfago, o alimento entra no estômago através do músculo esfíncter inferior do esôfago.

No estômago, os alimentos são misturados com sucos gastricos, que contém ácido clorídrico e enzimas digestivas, como a pepsina, para desdobrar as proteínas. O revestimento do estômago é protegido da acidez pelo mucus produzido pelas células do epitélio.

O estômago age como um reservatório temporário para o alimento, permitindo que o corpo libere nutrientes gradualmente no intestino delgado durante a digestão. A musculatura lisa do estômago se contrai em movimentos ondulatórios chamados peristaltismos, misturando e esvaziando o conteúdo gastrico no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) através do píloro, outro músculo esfíncter.

Em resumo, o estômago é um órgão importante para a digestão e preparação dos alimentos para a absorção de nutrientes no intestino delgado.

"Didelphis" é um género de marsúpios da família Didelphidae, que inclui várias espécies de opossões. A palavra "Didelphis" vem do grego e significa "dupla vulva", referindo-se às duas aberturas na região genital das fêmeas deste género.

As espécies de Didelphis são animais de tamanho médio, com um comprimento corporal que pode variar entre 25 e 50 centímetros, e um peso que pode chegar aos 3,5 quilogramas. Possuem uma pelagem geralmente marrom ou cinzenta, com uma mancha branca no peito, e uma cauda longa e espessa.

São animais onívoros, alimentando-se de frutas, insetos, pequenos vertebrados e ovos. São também conhecidos por serem hospedeiros intermediários de vários parasitas, como a tênia (Taenia solium), que pode infectar humanos em caso de ingestão de alimentos contaminados com ovos do parasita.

Os opossões de Didelphis são animais noturnos e arborícolas, mas também podem ser encontrados no solo. São animais solitários, exceto durante a época de reprodução, quando as fêmeas podem ser encontradas com os filhotes no marsúpio.

Em suma, "Didelphis" refere-se a um género de opossões, que inclui várias espécies de marsúpios onívoros e arborícolas, conhecidos por serem hospedeiros intermediários de vários parasitas.

As junções aderentes são tipos especiais de junções intercelulares que ocorrem em tecidos epiteliais e geralmente se encontram em áreas de baixa tensão mecânica. Elas desempenham um papel importante na adesão entre células adjacentes e também auxiliam na formação de barreiras celulares contínuas, o que é essencial para a homeostase e a defesa do organismo.

A estrutura básica de uma junção aderente consiste em proteínas transmembranares chamadas caderinas, que se ligam às caderinas das células vizinhas formando dimesosomas ou uniões espalhadas. Estas uniões são ancoradas ao citoesqueleto de actina da célula por meio de proteínas adaptadoras, como a alfa-actinina e o complexo catenina/vinculina.

As junções aderentes desempenham um papel crucial em processos biológicos como a morfogênese dos tecidos, a manutenção da integridade estrutural e a comunicação intercelular. Além disso, elas também estão envolvidas no controle do crescimento celular e na diferenciação celular.

Em resumo, as junções aderentes são estruturas complexas que desempenham um papel fundamental em manter a integridade e a organização dos tecidos epiteliais, bem como no controle de diversos processos celulares importantes para o funcionamento adequado do organismo.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

A metástase linfática é o processo em que células cancerosas se espalham dos tecidos originários primários para os gânglios limfáticos ou outros tecidos e órgãos por meio do sistema circulatório linfático. Isso pode ocorrer quando as células malignas invadem os vasos linfáticos próximos ao tumor primário, se multiplicam e formam novos tumores (chamados de metástases) em outras partes do corpo. A disseminação linfática dos cânceres é um fator prognóstico importante, pois pode indicar a extensão da doença e influenciar no planejamento do tratamento. Além disso, as metástases linfáticas também podem causar sintomas clínicos, como inchaço dos gânglios limfáticos e comprometimento da função dos órgãos afetados.

Uma junção neuromuscular, também conhecida como placa motora ou união neuro-muscular, é a região anatômica especializada onde um neurônio (geralmente um axônio de uma célula nervosa motoressoma) se conecta à fibra muscular esquelética e estabelece comunicação sináptica para sua ativação. Essa junção é responsável por transmitir os sinais elétricos do sistema nervoso central ao tecido muscular, permitindo que as células musculares contraiam e se movimentem.

A junção neuromuscular é composta por uma terminália axonal enovelada (botão sináptico) rica em vesículas sinápticas contendo neurotransmissores (principalmente acetilcolina), que, quando estimulados, são liberados e se difundem através do pequeno espaço sináptico até atingirem os receptores colinérgicos pós-sinápticos na membrana da fibra muscular. A ligação entre o botão sináptico e a fibra muscular é mantida por proteínas de adesão, como a rapsina.

Após a liberação dos neurotransmissores e sua interação com os receptores na membrana muscular, ocorre uma despolarização da membrana (potencial de ação), levando à abertura de canais iônicos dependentes de voltagem e à entrada de íons sódio (Na+) e cálcio (Ca2+). Isso gera um potencial de placa que, se atinge um limiar específico, leva ao influxo de íons cálcio no retículo sarcoplasmático, desencadeando a liberação de calcios e a subsequente contração muscular.

Portanto, a junção neuromuscular é fundamental para o controle do movimento e da postura, bem como para outras funções fisiológicas que envolvem a atividade muscular esquelética e lisa.

Uma fistula esofageal é uma abertura anormal ou um canal que se forma entre o esôfago e outra estrutura adjacente, como a traquia ou o bronco. Essa condição geralmente ocorre como resultado de complicações de procedimentos médicos, como cirurgias no esôfago ou radioterapia para câncer de pulmão ou câncer do esôfago. Também pode ser causada por infecções graves, trauma torácico e tumores malignos.

Os sintomas mais comuns incluem dificuldade em engolir (disfagia), dor no peito ou na garganta, tosse, especialmente após comer ou beber, secreção de saliva ou alimentos pelos pulmões e pneumonia recorrente. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames de imagem, como raio-x, tomografia computadorizada (TC) ou endoscopia.

O tratamento da fistula esofageal depende da causa subjacente e do tamanho e localização da fistula. Em alguns casos, a fistula pode fechar naturalmente ao passar do tempo, especialmente se for pequena. No entanto, em muitos casos, o tratamento é necessário e pode incluir cirurgia para fechar a fistula, colocação de stents (dispositivos tubulares) no esôfago para manter a abertura do lumen e permitir a cicatrização ou terapia antibiótica para tratar infecções. Em casos graves, a nutrição pode ser fornecida por sonda nasogástrica ou alimentação parenteral total até que a fistula seja fechada e a função normal do esôfago seja restaurada.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

As doenças do esôfago referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o esôfago, um tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Estas doenças podem causar sintomas como dor no peito, dificuldade em engolir (disfagia), regurgitação de alimentos, azia e tosses noturnas. Algumas das doenças do esôfago mais comuns incluem:

1. Refluxo gastroesofágico (RGE): Ocorre quando o conteúdo ácido do estômago retrocede para o esôfago, causando azia e dor no peito. A forma crónica da doença é chamada de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

2. Doença por refluxo de líquido bilioso: Nesta condição, o líquido biloso do intestino delgado retrocede para o esôfago, causando sintomas semelhantes ao RGE.

3. Esofagite eútera (esofagite por refluxo): A inflamação do revestimento do esôfago, geralmente causada pelo refluxo ácido persistente. Em casos graves, pode levar ao desenvolvimento de estenose esofágica e úlceras esofágicas.

4. Esofagite eosinofílica: Uma condição inflamatória do esôfago causada por um excesso de eosinófilos, um tipo de glóbulo branco. Pode levar a dificuldade em engolir e danos ao tecido esofágico.

5. Doença de Barrett: Alteração dos tecidos do esôfago devido à exposição prolongada ao refluxo ácido, aumentando o risco de câncer de esôfago.

6. Achalasia: Uma condição em que os músculos do esôfago não conseguem se relajar adequadamente, dificultando a passagem dos alimentos para o estômago.

7. Espasmos do esôfago: Contrações involuntárias e descoordenadas dos músculos do esôfago que podem interferir na deglutição.

8. Divertículo de Zenker: Uma bolsa sacular formada no tecido muscular do esôfago superior, geralmente associada a dificuldade em engolir e regurgitação de alimentos.

9. Câncer de esôfago: Um tumor maligno que se desenvolve no revestimento do esôfago, podendo ser causado por fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool e infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH).

10. Doenças vasculares: Condições que afetam os vasos sanguíneos do esôfago, como a dilatação mecanicamente induzida do esôfago (DIEM), síndrome de Mallory-Weiss e varizes esofágicas.

Uma fístula gástrica é uma condição médica em que existe um orifício anormal ou abertura entre o estômago e outra estrutura corporal adjacente, como o intestino delgado, o colo do estômago, o esôfago ou a cavidade pleural (espaço entre os pulmões e a parede do tórax). Essa condição geralmente é resultado de uma complicação de cirurgias abdominais, úlceras gástricas avançadas, infecções graves ou traumatismos. A fístula permite que o conteúdo do estômago seja drenado para outras áreas do corpo, podendo causar inflamação, infecção e outras complicações graves, se não for tratada adequadamente. O tratamento geralmente inclui antibióticos, dieta modificada, drenagem da fístula e possivelmente cirurgia para fechar a abertura anormal.

Na medicina, terapia combinada refere-se ao uso de duas ou mais drogas, radiações ou outras formas de tratamento simultaneamente para tratar uma doença ou condição médica. O objetivo da terapia combinada é obter um efeito terapêutico maior do que o que poderia ser alcançado com apenas um único tratamento. Isso pode ser feito por meios como atacar a doença de diferentes ângulos, previnindo a resistência à droga ou reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais associados a doses mais altas de uma única droga.

Um exemplo comum de terapia combinada é o tratamento do câncer, no qual pacientes podem receber uma combinação de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. A combinação desses tratamentos pode ajudar a destruir as células cancerígenas, enquanto se tenta minimizar o dano às células saudáveis.

É importante ressaltar que a terapia combinada deve ser cuidadosamente planejada e monitorada por um profissional médico para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.

Os grampeadores cirúrgicos, também conhecidos como pinças ou pinças de Kocher, são instrumentos cirúrgicos manuais usados durante procedimentos cirúrgicos para segurar, puxar, comprimir ou ajudar a expor tecidos moles do corpo humano. Eles geralmente apresentam duas alças que podem ser fechadas ou aberto por meio de uma articulação entre elas, permitindo que o cirurgião tenha controle sobre a força e o movimento da pinça.

Existem diferentes tipos e tamanhos de grampeadores cirúrgicos, cada um projetado para um propósito específico dependendo do tecido ou órgão em que será usado. Alguns são mais apropriados para segurar tecidos grossos, como músculos, enquanto outros são mais adequados para tecidos finos, como vasos sanguíneos ou nervos.

A manuseio cuidadoso e preciso dos grampeadores cirúrgicos é essencial para minimizar o risco de lesões iatrogênicas (lesões acidentalmente causadas durante o procedimento médico) e garantir a integridade da estrutura tecidual. A escolha do tipo adequado de grampeador cirúrgico depende da experiência, habilidade e julgamento clínico do cirurgião.

Hemorragia gastrointestinal (HGI) é um termo usado para descrever a perda de sangue que ocorre em qualquer parte do sistema gastrointestinal, desde a boca até ao ânus. Pode variar em gravidade, desde pequenas quantidades de sangue que podem causar fezes negras e alcatratadas (melena) ou vômitos com sangue (hematêmese), até à perda significativa de sangue que pode levar a anemia aguda ou choque hipovolémico.

A hemorragia gastrointestinal pode ser causada por várias condições, incluindo úlceras pépticas, varizes esofágicas, doença diverticular, inflamação intestinal (como a doença de Crohn ou colite ulcerativa), infecções (como a causada pela bactéria Helicobacter pylori ou pelo vírus da hepatite), tumores benignos ou malignos e má-utilização de medicamentos, especialmente anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e anticoagulantes.

O diagnóstico de hemorragia gastrointestinal geralmente requer exames imagiológicos, como endoscopia digestiva alta ou colonoscopia, para identificar a fonte da hemorragia. Em alguns casos, outros métodos de diagnóstico, como a angiografia ou a escânia nuclear, podem ser necessários. O tratamento depende da causa subjacente da hemorragia e pode incluir medicação, endoscopia terapêutica, cirurgia ou radioterapia.

Gastrostomy é um procedimento em que uma abertura (estoma) é criada através da parede abdominal para chegar ao estômago. É geralmente realizado para fornecer uma via direta para a nutrição e hidratação por meio de uma sonda de alimentação, especialmente em indivíduos que têm dificuldades em engolir ou se alimentar por si mesmos. A gastrostomia pode ser realizada por meio de cirurgia aberta ou por endoscopia, um procedimento menos invasivo. Depois do procedimento, o paciente receberá cuidados especiais para garantir a cura adequada da ferida e prevenir complicações.

Manúbrio é a porção superior e curva do esterno (ou coxas sternais), que se articula com as clavículas na parte superior do tórax. É uma região importante em anatomia clínica, especialmente em relação à realização de procedimentos como a manobra de Valleix para o diagnóstico de dor intercostal e a inserção de catéteres venosos centrais.

Hipertensão portal é uma condição médica na qual a pressão no sistema porta do fígado está anormalmente elevada. O sistema porta é uma rede de veias que recebe sangue desoxigenado dos órgãos abdominais e transporta para o fígado, onde o sangue é filtrado e purificado.

A pressão normal no sistema porta é de 5 a 10 mmHg. Quando a pressão é superior a 10 mmHg, é considerada hipertensão portal. A hipertensão portal leve geralmente não causa sintomas, mas a hipertensão portal grave pode causar diversos sintomas e complicações graves, como varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), ascite (acúmulo de líquido no abdômen), encefalopatia hepática (desordem mental causada por falha hepática) e sangramento gastrointestinal.

A hipertensão portal é frequentemente associada a doenças hepáticas, como cirrose, hepatite e tumores hepáticos. Também pode ser causada por outras condições que obstruam o fluxo sanguíneo no sistema porta, como trombose da veia porta (formação de coágulos sanguíneos na veia porta) ou doença hepática grasosa não alcoólica. O tratamento da hipertensão portal depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos endoscópicos, cirurgias ou transplante de fígado.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A derivação esplenorrenal cirúrgica é um procedimento em que o fluxo sanguíneo é desviado do baço (espleno) para o rim (renal). Isso geralmente é realizado como uma forma de tratamento para pacientes com hipertensão portal (pressão sanguínea elevada no fígado devido ao fluxo sanguíneo aumentado), que pode ser causada por doenças hepáticas avançadas, cirrose ou outras condições.

Neste procedimento, o cirurgião cria uma conexão (anastomose) entre a artéria esplênica (que supre sangue ao baço) e as artérias renais. Isso permite que o sangue flua do baço para os rins, evitando assim a veia porta hepática e reduzindo a pressão portal no fígado. A derivação esplenorrenal cirúrgica pode ajudar a aliviar os sintomas da hipertensão portal, como sangramentos gastrointestinais recorrentes e ascites (acumulação de líquido no abdômen). No entanto, este procedimento também tem riscos e complicações potenciais, e sua indicação é individualizada, dependendo da avaliação clínica do paciente.

Os Transtornos de Deglutição, também conhecidos como Disfagia, se referem a dificuldades ou desconforto ao engolir alimentos, líquidos ou até mesmo a própria saliva. Essas dificuldades podem ser causadas por problemas estruturais no sistema de deglutição (como estenose ou tumores), disfunções neuromusculares (como doenças neurológicas degenerativas ou lesões cerebrais) ou outras condições médicas (como refluxo gastroesofágico ou distúrbios psicológicos).

Os sintomas comuns dos Transtornos de Deglutição incluem:

* Tosse ou atragantamento durante a alimentação
* Risco aumentado de pneumonia por aspiração
* Dor ou desconforto ao engolir
* Comida ou líquido saindo pela nariz
* Perda de peso involuntária
* Alterações na voz após a alimentação

Os Transtornos de Deglutição podem ser diagnosticados por meio de exames como radiografia da deglutição, endoscopia ou estudos neurofisiológicos. O tratamento pode incluir terapia de deglutição, modificações na dieta, cirurgia ou medicamentos, dependendo da causa subjacente do distúrbio. É importante procurar atendimento médico especializado em Transtornos de Deglutição para garantir um diagnóstico e tratamento apropriados e prevenir complicações graves, como pneumonia por aspiração ou desnutrição.

107 Esfíncter Esofágico Inferior: Barreira fisiológica ou funcional contra o REFLUXO GASTROESOFÁGICO, na junção esofagogástrica ...
Junção Corneoescleral use Limbo da Córnea. Junção Esofagogástrica. Junção Gastroesofágica use Junção Esofagogástrica ...
Junção Corneoescleral use Limbo da Córnea Junção Esofagogástrica Junção Gastroesofágica use Junção Esofagogástrica ...
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Junção Corneoescleral use Limbo da Córnea Junção Esofagogástrica Junção Gastroesofágica use Junção Esofagogástrica ...
Junção Esofagogástrica (1) * Nucleosídeos (1) Tipo de estudo * Diagnostic_studies (1) Limite * Animais (1) ...
A barreira da junção esofagogástrica (JEG) impede que haja um refluxo constante do conteúdo gastroduodenal para o esôfago. São ... A última é a complicação crônica e estenosante, caracterizada por obstáculo orgânico à transição esofagogástrica, estando ... é nacional e favoreceu a abordagem terapêutica da afecção da pouco conhecida transição esofagogástrica. ...
Este tamponamento produz uma hemostasia temporária através da compressão direta das varizes na junção esofagogástrica, sua ...
Este tamponamento produz uma hemostasia temporária através da compressão direta das varizes na junção esofagogástrica, sua ...
... puxando-se o balão para a junção esofagogástrica. Isso costuma ser suficiente para que o sangramento seja controlado, caso ...
O estudo CROSS, que analisou mais de 360 pacientes com câncer de esôfago ou da junção esofagogástrica, verificou que a ...
Começam na junção de duas lâminas e estendem-se para trás e para baixo. PROCESSO ESPINHOSO. • Coluna cervical -nas vértebras ... Transição esofagogástrica. ABDOME Segmento III Segmento IV. Fissura do ligamento falciforme. Ligamento gastro-hepático. ...
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Junção Esofagogástrica - Conceito preferido Identificador do conceito. M0007756. Nota de escopo. Área, no cárdia, desde a ...
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JUNÇÃO ESOFAGOGÁSTRICA A 35 CM DA A.D.S COM PINÇAMENTO DIAFRAGMÁTICO COINCIDENTE.. Eu queria saber se isso tem alguma coisa a ...
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