Luxação é a perda total de contato entre as superfícies articulares ósseas devido à força traumática ou patologia subjacente, resultando em função articular comprometida.
Deslocamento do fêmur em relação à posição normal da ARTICULAÇÃO DO QUADRIL.
Deslocamento do ÚMERO a partir da ESCÁPULA.
Luxação do FÊMUR para fora da TÍBIA.
Luxação congênita do quadril que geralmente inclui a subluxação da cabeça do fêmur, displasia acetabular e luxação completa da cabeça do fêmur do acetábulo verdadeiro. Essa afecção ocorre em aproximadamente 1 a cada 1000 nascimentos vivos e é mais comum no gênero feminino que no masculino.
Deslocamento da PATELA proveniente de um sulco femural.
Puxão em um membro ou de uma parte dele. A tração da pele (tração indireta) é aplicada pelo uso de uma bandagem para puxar sobre a pele e a faixa onde uma tração leve é requerida. A tração esquelética (tração direta), contudo, utiliza pinos ou fios inseridos no osso e é ligada a pesos, roldanas e cabos.
Ruptura incompleta da zônula, ficando o cristalino deslocado atrás da pupila. No deslocamento, ou ruptura completa, o cristalino é deslocado para frente dentro da câmara anterior ou para trás dentro do corpo vítreo. Quando é congênita, esta afecção é conhecida como ECTOPIA LENTIS.
Articulação deslizante, formada pela extremidade externa da CLAVÍCULA e pela margem interna do acrômio da ESCÁPULA.
Articulação dobradiça que conecta o ANTEBRAÇO ao BRAÇO.
Ligação que é formada pela articulação da cabeça do FÊMUR e o ACETÁBULO da PELVE.
Substituição da articulação do quadril.
Manipulação planejada e cuidadosa da musculatura esquelética, extremidades e coluna vertebral, para aumentar o movimento. O termo é às vezes utilizado para denotar a sequência precisa de movimentos de uma articulação, para determinar a presença de alguma doença ou reduzir um deslocamento. No caso de fraturas, a manipulação ortopédica pode produzir um melhor posicionamento e alinhamento da fratura.
Perda de estabilidade de uma articulação ou de uma prótese articular. Os fatores envolvidos são doença intra-articular e integridade das estruturas extra-articulares tais com cápsula articular, ligamentos e músculos.
Parte da pelve que compreende o encaixe pélvico onde a cabeça do FÊMUR se junta para formar a ARTICULAÇÃO DO QUADRIL (articulação acetabulofemoral).
Substituição de uma articulação do quadril.
Malfuncionamento de desvios de implantação, válvulas, etc., e perda, migração e ruptura de próteses.
A distância e direção para qual uma articulação óssea pode ser estendida. A amplitude de movimento é uma função da condição das articulações, músculos e tecidos conjuntivos envolvidos. A flexibilidade da articulação pode ser melhorada através de EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO MUSCULAR apropriados.
Procedimentos utilizados para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO, articulações e estruturas associadas.
Aparelho rígido ou flexível usado para manter em posição uma parte desviada ou móvel, ou para manter no lugar e proteger uma parte traumatizada. (Dorland, 28a ed)
Superfície articular hemisférica na extremidade superior do osso da coxa. (Stedman, 25a ed)
Articulação dupla formada pela CLAVÍCULA, pelas porções superior e lateral do manúbrio do esterno no nó clavicular e pela cartilagem da primeira costela.
Cordões fibrosos de TECIDO CONJUNTIVO que unem ossos uns aos outros e mantêm reunidos os vários tipos de articulações do corpo. Os ligamentos articulares são fortes, elásticos e permitem movimento apenas em direções específicas, dependendo da articulação particular.
Articulação que envolve o ATLAS CERVICAL e ossos do áxis.
Ponto da articulação entre o OSSO OCCIPITAL e o ATLAS CERVICAL.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Articulações entre os vários OSSOS DO TARSO, que não incluem a ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO (constituída pelas articulações entre TÍBIA, FÍBULA e TÁLUS).
Traumatismos do punho ou das articulações do punho.
Corte cirúrgico de um osso. (Dorland, 28a ed)
Osso achatado, triangular, situado na parte anterior do JOELHO.
Articulação entre a cabeça do ÚMERO e a cavidade glenoide da ESCÁPULA.
O mais interno e maior osso do ANTEBRAÇO.
Lesões genéricas ou inespecíficas envolvendo o quadril.
Traumatismos envolvendo a coluna vertebral.
Planejamento e delineamento de próteses em geral ou de uma prótese específica.
Fraturas da porção curta, contraída do osso da coxa, entre a cabeça do fêmur e o trocanter. Estão excluídas as fraturas intertrocantéricas que são FRATURAS DO QUADRIL.
Ataduras feitas de fibra de vidro, plástico, ou bandagem impregnada com emplastro de paris usadas para imobilização de várias partes do corpo em casos de fraturas, deslocamentos e ferimentos infectados. Em comparação com modelos de emplastro, modelos feitos de fibras de vidro ou plástico são leves, radiolucentes, hábeis a resistir à misturas e menos rígidos.
Fios de aço, usados para fixar ossos quebrados, em geral enfiados através da pele, tecidos macios e osso. Fios de Kirschner ou aparelhos também incluem a aplicação de tração ao osso cicatrizado através dos fios.
Múltiplos traumatismos ou danos físicos que ocorrem simultaneamente.
Fraturas em ossos.
Processo patológico mecânico que pode levar a falhas no quadril. É causado por anormalidades do ACETÁBULO e/ou FÊMUR combinadas com movimento intenso do quadril que levam a colisões repetitivas que danificam as estruturas de tecido mole.
Fratura na porção proximal do shaft da ulna, com deslocamento da cabeça do rádio.
A necrose avascular ou asséptica da cabeça do fêmur. Os tipos principais são idiopáticos (primários), como uma complicação de fraturas ou deslocamentos e a DOENÇA DE LEGG-CALVE-PERTHES.
Utilização de dispositivos internos (placas metálicas, pregos, hastes, etc.) para sustentar a posição de uma fratura no alinhamento apropriado.
Cápsula que recobre a articulação. Externamente é composta por uma cápsula articular fibrosa e internamente pela MEMBRANA SINOVIAL.
Fraturas do úmero proximal, incluindo a cabeça, pescoços anatômico e cirúrgico e tuberosidades.
Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
Doenças do Desenvolvimento Ósseo referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam o crescimento e desenvolvimento normal do esqueleto durante a infância e adolescência.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Traumatismos gerais ou inespecíficos envolvendo os dedos.
Osso do carpo, em forma de lua, localizado entre os ossos ESCAFOIDE e PIRAMIDAL.
Reconstituição cirúrgica de uma articulação para aliviar a dor ou restaurar o movimento.
As primeiras sete vértebras da COLUNA VERTEBRAL, correspondendo às vértebras do PESCOÇO.
Retorno parcial (ou completo) ao normal (ou a atividade fisiológica adequada) de um órgão (ou parte) após doença ou trauma.
O menor e mais externo dos dois ossos do ANTEBRAÇO, paralelo à ULNA que se torce sobre si mesmo parcialmente.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Formada pela articulação do tálus com o calcâneo.
O osso cuja localização é a mais lateral na fileira proximal dos OSSOS DO CARPO.
Restrição do MOVIMENTO do corpo ou partes do corpo por meios físicos (RESTRIÇÃO FÍSICA), ou quimicamente por ANALGESIA ou uso de TRANQUILIZANTES ou AGENTES NÃO DESPOLARIZANTES NEUROMUSCULARES. Inclui protocolos experimentais usados para avaliar os efeitos fisiológicos de imobilidade.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Parte superior ou segmento mais anterior do ESTERNO que articula com a CLAVÍCULA e com os dois primeiros pares de COSTELAS.
Movimentação ou inclinação de cristalino artificial implantado, o que resulta em visão prejudicada.
Doença envolvendo o NERVO FIBULAR comum ou suas ramificações, os nervos fibulares profundos e superficiais. As lesões do nervo fibular profundo estão associadas com PARALISIA da dorsiflexão do tornozelo e dedos dos pés, e perda da sensação no espaço entre o primeiro e segundo dedo do pé. As lesões do nervo fibular superficial resultam em fraqueza ou paralisia dos músculos fibulares (os quais cobrem o pé) e perda da sensação por toda a superfície lateral e dorsal da perna. A lesão traumática do nervo fibular comum, próximo à cabeça da FÍBULA, é uma causa relativamente comum desta afecção.
O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho.
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Primeira vértebra cervical.
Sustentação da PRÓTESE no local.
Ligamento resistente do joelho que se origina a partir da superfície anterolateral do côndilo medial do fêmur, passando posterior e inferiormente entre os côndilos e ligando-se à área intercondilar posterior da tíbia.
Exame endoscópico, terapia e cirurgia das articulações.
Articulação entre o côndilo da mandíbula e o tubérculo articular do osso temporal.
Acidentes em ruas, estradas e rodovias envolvendo condutores, passageiros, pedestres ou veículos. Estes acidentes referem-se a AUTOMÓVEIS (carros para passageiros, ônibus e caminhões), BICICLETAS e MOTOCICLETAS, mas não VEÍCULOS RECREACIONAIS A MOTOR, FERROVIAS nem veículos para neve.
Osso em humanos e primatas que se estende da ARTICULAÇÃO DO OMBRO até a ARTICULAÇÃO DO COTOVELO.
Os oito ossos do punho: escafoide, lunato (OSSO SEMILUNAR), PIRAMIDAL, PISCIFORME, TRAPÉZIO, TRAPEZOIDE, CAPITATO e HAMATO.
Primeiro dedo no lado radial da mão que, em humanos, é oposto aos outros quatro.
Procedimentos utilizados para reconstruir, restaurar ou melhorar estruturas defeituosas, danificadas ou perdidas.
Fraturas do maior osso do antebraço.
A doença degenerativa não inflamatória da articulação do quadril que normalmente aparece em pessoas de meia idade ou em idosos. Ela é caracterizada por distúrbios do crescimento ou da maturação na cabeça e colo do fêmur, assim como displasia do acetábulo. Um sintoma dominante é a dor pela sobrecarga de peso ou movimentação.
Os sete ossos que formam o tarso - CALCÂNEO, TÁLUS, cuboide, navicular, e os cuneiformes externo, médio e interno.
Material plástico que produz gases tóxicos ao ser incinerado; frequentemente usado em garrafas, embalagens para alimentos, bolsas, pratos e talheres descartáveis (Material IV - Glosario de Protección Civil, OPAS, 1992)
Traumatismos que ocorrem durante a participação em esportes competitivos ou não competitivos.
Migração de um corpo estranho de sua localização original para alguma outra localização no corpo.
Esporte de competição por equipes jogado em um campo retangular. Esta é a versão americana ou canadense do jogo e também inclui a forma conhecida como rugby. Não inclui o futebol não americano (FUTEBOL).
Traumatismos do joelho ou junção do joelho.
Articulação entre a superfície articular da PATELA e a superfície patelar do FÊMUR.
Dispositivos especializados usados em cirurgia em ORTOPEDIA para reparar fraturas ósseas.
Em anatomia, um eixo refere-se a uma linha ou estrutura imaginária que define o alinhamento central e serve como ponto de referência para descrever a posição e direção de outras estruturas em relação a ele.
Roentgenografia de uma articulação, usualmente após injeção de um meio de contraste positivo ou negativo.
Fitas brilhantes e flexíveis de tecido fibroso conectando as extremidades articulares dos ossos. São maleáveis, resistentes e inextensíveis.
Conjunto dos ossos que constituem cada metade da cintura pélvica em VERTEBRADOS, formados pela fusão do ÍLEO, ÍSQUIO e OSSO PÚBICO.
Fita de tecido fibroso que liga o ápice da PATELA à parte inferior do tubérculo da TÍBIA. Na realidade, o ligamento é a continuação caudal do tendão comum do QUADRÍCEPS FEMORAL, estando a patela implantada no tendão. Assim, o ligamento patelar pode ser considerado como uma conexão entre tendão do quadríceps femoral e tíbia; assim, às vezes é denominado tendão patelar.
Um dos numerosos ligamentos de cada lado da articulação, servindo como um raio do movimento, tendo um movimento de dobradiça; ocorre nas articulações seguintes: cotovelo, joelho, punho e as articulações metacarpo ou metatarsofalangianas, interfalangianas proximais e interfalangianas distais das mãos e pés. (Stedman, 25a ed)
Um dos três ossos que compõem o osso da coxa da cintura pélvica. Em tetrápodes, que é a parte da pélvis, que projecta para trás no lado ventral, e em primatas, que suporta o peso do animal sentado.
Osso da perna, lateral à tíbia (e menor que esta). Proporcionalmente a seu comprimento, é o mais delgado dos ossos longos.
Fixação de um osso em que sua cabeça e colo estão inclinados excessivamente para trás.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Artropatias referem-se a condições ou doenças que afetam diretamente as articulações, podendo causar dor, rigidez, inchaço e outros sintomas desagradáveis.
Processo em forma de dente localizado na superfície superior do áxis, articulando-se acima com o ATLAS CERVICAL.
Escala de severidade anatômica, baseada na Escala Resumida de Ferimentos (EAF/AIS) e desenvolvida especificamente para escores de ferimentos traumáticos múltiplos. Tem sido usada como um preditor de mortalidade.
Fragmentos fibrosos, ósseos, cartilaginosos e osteocartilaginosos numa articulação sinovial. As causas principais são osteocondrite dissecante, condromatose sinovial, osteófitos, superfícies articulares fraturadas e meniscos danificados.
Aparelho ortopédico (órtese) usado para suportar, alinhar ou manter partes do corpo em posição correta. (Dorland, 28a ed)
Osso no lado ventral da cintura escapular que, em humanos, é comumente chamado de clavícula.
Perda de algumas sequências do TELÔMERO durante a REPLICAÇÃO DO DNA dos primeiros vários pares de bases de uma molécula de DNA linear ou por DANO AO DNA. As células possuem vários mecanismos para restaurar o comprimento dos cromossomos (HOMEOSTASE TELOMÉRICA). O encurtamento do telômero está envolvido na progressão do ENVELHECIMENTO CELULAR.
Uma fratura do rádio refere-se a uma ruptura ou quebra nos ossos do antebraço, especificamente no rádio, que pode variar em gravidade e causar dor, inchaço e limitação de movimento.
Adesivos usados para fixar dispositivos protéticos a ossos, e para cimentar ossos entre si nas fraturas difíceis. As resinas sintéticas geralmente são usadas como cimento. Uma pasta óssea útil é a mistura de fosfato monocálcico monoidratado, fosfato alfa-tricálcico e carbonato de cálcio em solução de fosfato de sódio.
Imobilização ou ancilose operatória de duas ou mais vértebras, por fusão dos corpos vertebrais com um curto enxerto ósseo ou muitas vezes com discectomia ou laminectomia.
Tipo particular de NECROSE DA CABEÇA DO FÊMUR que ocorre em crianças, na maior parte das vezes do sexo masculino, com um curso de quatro anos ou mais.
O deslocamento dos ossos para fora do seu alinhamento em relação com as articulações. Ele pode ser congênito ou traumático na sua origem.
Dois terços posteriores do olho que incluem a membrana hialoide anterior e todas as estruturas ópticas atrás deles: HUMOR VÍTREO, RETINA e COROIDE, além do NERVO ÓPTICO.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Movimento de um objeto em que um ou mais pontos sobre uma linha estão fixos. Também é o movimento de uma partícula sobre um ponto fixo (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed).
Dedo mais interno do pé de PRIMATAS.
Implantes utilizados em cirurgia artroscópica e outros procedimentos ortopédicos para ligar o tecido mole ao osso. Uma das extremidades da sutura é ligada ao tecido mole e a outra ao implante. As âncoras são feitas de vários materias, incluindo titânio, aço inoxidável ou polímeros absorvíveis.
Porção da extremidade arredondada superior do úmero que se encaixa na cavidade glenoide da ESCÁPULA. (Tradução livre do original: Stedman, 27th ed)
Fraturas do fêmur.
Cartilagem de um par de cartilagens pequenas em forma de pirâmide que se articulam com a lâmina da CARTILAGEM CRICOIDE. O LIGAMENTO VOCAL correspondente e vários músculos estão ligados a ela.
Feixes fibrosos ou cordas de TECIDO CONJUNTIVO nas terminações das FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS, que servem para ligar os MÚSCULOS a ossos e outras estruturas.
Ligamento que vai do epicôndilo medial do FÊMUR à margem e superfície mediais da TÍBIA. O menisco medial está inserido em uma depressão na superfície da tíbia.
Afecção em que uma das pernas do par deixou de crescer como a outra, que poderia resultar de lesão ou cirurgia.
Próteses usadas para restituir parcial ou totalmente uma articulação humana ou animal. (Tradução livre do original: from UMDNS, 1999)
Procedimento cirúrgico pelo qual um tendão é cortado na sua inserção e colocado numa região anatômica distante da inserção original. O tendão permanece ligado ao ponto de origem e retira a função de um músculo inativado por trauma ou doença.
Fratura ou rompimento traumático ou forçoso de um órgão ou outra parte macia do corpo.
Junção de objetos por meio de um cimento (por exemplo, na fixação de fraturas, tal como na artroplastia de quadril pela junção do componente acetabular ao componente femoral). Em odontologia, é utilizada para os processos de fixação de partes de um dente ou material restaurativo a um dente natural ou para a fixação de bandas ortodônticas aos dentes por meio de um adesivo.
Articulações entre os OSSOS DO CARPO e OSSOS METACARPAIS.
Fixação da extremidade de um tendão ao osso, frequentemente por sutura.
Extremidade dilatada dos ossos longos, separada da parte média pelo disco epifisário (até o crescimento ósseo cessar). Neste período, o disco desaparece e a extremidade se une à parte média do osso.
Sistema de cisternas no CITOPLASMA de grande quantidade de células. Em alguns locais, o retículo endoplasmático é contíguo à membrana plasmática (MEMBRANA CELULAR) ou com a membrana externa do envelope nuclear. Se as superfícies externas das membranas do retículo endoplasmático se encontrarem recobertas por ribossomos, diz-se que o retículo endoplasmático apresenta superfície rugosa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO); caso contrário, diz-se que sua superfície é lisa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO).
Osso do carpo localizado entre o CAPITATO e o PIRAMIDAL. O hamato tem um processo proeminente que se projeta anteriormente.
Dispositivos implantáveis para a fixação de fraturas que se unem aos fragmentos ósseos com parafusos para fazer uma ponte que una o intervalo da fratura e proteja o local do estresse, como as cicatrizações ósseas. (Tradução livre do original:UMDNS, 1999)
Conexão articular sinovial formada entre os ossos do FÊMUR, TÍBIA e PATELA.
Uma fratura no úmero refere-se a uma ruptura ou quebra nos ossos do braço, incluindo a cabeça do úmero, o corpo e a diáfise, além da extremidade inferior (também conhecida como cotovelo), podendo ocorrer devido a diversas causas, como trauma, doenças ósseas ou desgaste natural relacionado à idade.
Aparelhos utilizados para suportar, alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função de partes móveis do corpo.
Afecção caracterizada por desossificação de um osso longo que suporta peso, seguida por encurvamento e fratura patológica, com incapacidade para formar CALO ÓSSEO normal, levando à existência da "articulação falsa" que dá o nome à afecção. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed)
Substituição parcial ou total de um articulação.
Também chamada de omoplata, é um osso triangular chato, um par dos quais forma a parte posterior da cintura escapular.
Traumatismos das cordas fibrosas do tecido conjuntivo que unem músculos aos ossos ou outras estruturas.
Dispositivos externos que mantêm fios ou pinos que são colocados em um ou ambos os córtex de osso para manter a posição de uma fratura no alinhamento apropriado. Esses dispositivos permitem fácil acesso aos ferimentos, ajustamento durante o curso de cicatrização e uso mais funcional dos membros envolvidos.
O maior dos três ossos que constituem cada metade da cintura pélvica.
Quedas devido a escorregões ou tropeços que podem resultar em lesão.
Articulações entre os vários OSSOS DO CARPO. Delas não faz parte a ARTICULAÇÃO DO PUNHO (entre o RÁDIO, ULNA e ossos proximais do carpo).
Parte do pé entre os ossos do tarso e os DEDOS DO PÉ.
Técnicas para juntar as bordas de uma ferida com alças de fio ou materiais semelhantes (SUTURAS).
Ligamento resistente localizado no joelho que se origina a partir da porção posteromedial do côndilo lateral do fêmur, passando anteriormente e inferiormente entre os côndilos e ligando-se à depressão encontrada na área anterior da eminência intercondilar da tíbia.
Traumatismos gerais ou inespecíficos envolvendo o pé.
Articulação formada pela extremidade distal do RÁDIO, pelo disco articular da articulação radioulnar distal, e pelo grupo proximal dos OSSOS DO CARPO (OSSO ESCAFOIDE, OSSO SEMILUNAR e osso triquetral).
Dispositivos internos usados na osteossíntese para manter a posição da fratura no alinhamento apropriado. Pela aplicação dos princípios de engenharia biomédica, o cirurgião utiliza placas de metal, pregos, barras, etc., para a correção dos defeitos do esqueleto.
Cinco ossos longos do METATARSO que se articulam proximalmente com os OSSOS DO TARSO e distalmente com as FALANGES DOS DEDOS DO PÉ.
Ossos quebrados na coluna vertebral.
As deformidades adquiridas após o nascimento como resultado de acidente ou doença. A deformidade articular está frequentemente associada com artrite reumatoide e hanseníase.
Importante nervo da extremidade superior. As fibras do nervo musculocutâneo se originam na região cervical inferior da medula espinhal (geralmente entre C5 e C7), percorrem seu trajeto via fascículo lateral do plexo braquial e fornecem inervação sensitiva e motora para a região superior do braço, para o cotovelo e antebraço.
Especialidade cirúrgica que utiliza métodos médicos, cirúrgicos e físicos para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões no sistema esquelético, em suas articulações e estruturas associadas.
Utilização de dispositivos metálicos dentro ou através do osso para sustentar uma fratura em uma posição assentada e alinhada enquanto o osso cicatriza.
Grupo heterogêneo de transtornos motores não progressivos causados por lesões cerebrais crônicas, que se originam no período pré-natal, período perinatal ou primeiros cinco anos de vida. Os quatro subtipos principais são espástico, atetoide, atáxico e paralisia cerebral mista, sendo a forma espástica a mais comum. O transtorno motor pode variar desde dificuldades no controle motor fino à espasticidade severa (v. ESPASTICIDADE MUSCULAR) em todos os membros. A diplegia espástica (doença de Little) é o subtipo mais comum, e é caracterizado por espasticidade mais proeminente nas pernas que nos braços. Esta afecção pode estar associada com LEUCOMALÁCIA PERIVENTRICULAR. (Tradução livre do original: Dev Med Child Neurol 1998 Aug;40(8):520-7)
Paralisia devido à lesão recebida no parto. (Dorland, 28a ed)
Duas faixas fibrosas extensas que correm ao longo da coluna vertebral. Ligamentum longitudinale anterius, ligamento longitudinal anterior, lacerto médio: a ampla faixa fibrosa que interliga as superfícies anteriores dos corpos vertebrais; ligamentum longitudinale posterius, ligamento longitudinal posterior: a ampla faixa fibrosa que interliga as superfícies posteriores dos corpos vertebrais. (Stedman, 25a ed)
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Propriedades, processos e comportamento de sistemas biológicos sob ação de forças mecânicas.
Lesões de outros tecidos que não sejam ossos. O conceito é normalmente geral e não se refere normalmente a vísceras ou órgãos internos. O significado completo se refere a regiões ou órgãos em que os tecidos moles (músculos, gordura, pele) devem ser diferenciados de ossos ou tecidos ósseos, como "lesões dos tecidos moles da mão".
Encurtamento prolongado do músculo ou outro tecido mole ao redor de uma articulação, impedindo o movimento da articulação.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Enxerto ósseo de um sítio doador a um sítio receptor.
Itens não consumíveis usados no desempenho de cirurgia ortopédica e terapia relacionada. São diferentes de DISPOSITIVOS ORTÓTICOS, aparelhos usados para prevenir ou corrigir deformidades em pacientes.
Morte de um osso ou parte dele, tanto sem trauma ou pós-traumática.
Fraturas em que a quebra no osso não é acompanhada de um ferimento externo.
Movimento de uma parte do corpo, iniciado e mantido por um dispositivo mecânico ou elétrico, para restaurar a variação normal dos movimentos das articulações, músculos ou tendões, após cirurgia, implantação de próteses, contratura de flexão ou imobilização por longo tempo.
Articulação entre a cabeça de uma falange e a base da falange distal a ela, em cada dedo do pé.
Comportamento locomotor que não envolve uma reação de direcionamento, mas no qual pode haver uma virada em direção aleatória. Inclui a ortocinese, a quantidade de movimento, e a clinocinese, a quantidade de viradas, que são relacionadas com a intensidade da estimulação.
Parte que se projeta de cada lado do corpo, formado pela borda da pelve e pela parte superior do fêmur.
Bainha musculotendínea formada pelos músculos supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor. Estas estruturas ajudam a manter a cabeça do ÚMERO na cavidade glenoide e permitem a rotação da ARTICULAÇÃO DO OMBRO no eixo longitudinal.
Fraturas de CABEÇA DO FÊMUR, COLO DO FÊMUR (FRATURAS DO COLO FEMORAL), trocânteres ou das regiões inter ou subtrocantéricas. Estão excluídas as fraturas do acetábulo e do eixo femoral abaixo da região subtrocantérica (FRATURAS DO FÊMUR).

Uma luxação é a separação completa das extremidades ósseas em uma articulação, na qual o revestimento articular (cápsula articular) é estirado além de seu limite normal e se desliga dos ossos. Isso geralmente ocorre devido a um trauma físico severo ou acidente que força as superfícies ósseas para fora da sua posição normal. A luxação pode ocorrer em qualquer articulação do corpo, mas é mais comum em ombros, cotovelos, joelhos e dedos. Os sintomas geralmente incluem dor intensa, inchaço, hematoma, incapacidade de mover a articulação e, às vezes, uma aparência deformada. O tratamento geralmente inclui redução imediata (colocação da articulação de volta em sua posição normal) seguida por repouso, imobilização, gelo, compressão e elevação (RICE) para ajudar a controlar o inchaço e a dor. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para reparar tecidos danificados ou desalojados. Dependendo da gravidade e localização da luxação, complicações como lesões nervosas ou vasculares podem ocorrer.

Uma luxação do quadril é uma condição ortopédica em que a bola da articulação do quadril (a cabeça do fémur) se desloca da sua cavidade natural na parte superior do osso do quadril (acetábulo). Isto geralmente ocorre devido a um trauma ou lesão significativa no quadril, como resultado de uma queda, acidente de carro ou outra forma de impacto físico violento. A luxação do quadril pode causar dor intensa, inabilidade para se movimentar o membro inferior e, em alguns casos, danos aos tecidos moles circundantes, como nervos, vasos sanguíneos e músculos. Em casos graves, a luxação do quadril pode resultar em complicações como artrose ou necrose avascular da cabeça do fémur se não for tratada adequadamente e rapidamente.

Uma luxação do ombro ocorre quando o head (a extremidade redonda da nossa extremidade superior) se desconecta da glenoid fossa (a cavidade côncava na escápula ou omoplata). Isto resulta em uma perda completa de contato entre as superfícies articulares do ombro. A luxação mais comum é quando o head se desloca para a frente da glenoid fossa, chamada de luxação anterior do ombro. Isso geralmente acontece devido a um trauma, como caindo sobre um braço estendido ou em uma posição abduzida e rotacionada. Outras direções de luxação são menos comuns, incluindo superior, posterior e inferior.

Além do intenso doloroso imediato, os sinais e sintomas podem incluir dor ao movimento, incapacidade de mover o braço, um ombro inchado ou deformado, e às vezes, um sinal de positividade do "teste do polegar do lado afetado apontando para baixo e em direção ao ombro oposto". Diagnóstico geralmente é clínico, mas imagens adicionais, como radiografias ou uma ressonância magnética, podem ser úteis para confirmar a luxação, excluir outras lesões e planejar o tratamento. O tratamento depende da direção da luxação, se é recidiva (luxação repetida), idade do paciente, atividades do paciente e desejos do paciente. Geralmente, o primeiro episódio de luxação do ombro é tratado com redução imediata seguida de imobilização por um curto período de tempo. Depois disso, a fisioterapia pode ser necessária para restaurar o movimento e a força normais. Em casos selecionados, especialmente em pacientes jovens e ativos com luxações recidivantes, uma cirurgia pode ser considerada.

Uma luxação do joelho é uma condição ortopédica em que o fêmur (osso da coxa) e a tíbia (osso da perna) são deslocados de sua posição normal na articulação do joelho. Isso geralmente ocorre devido a um trauma grave, como um acidente de carro ou uma queda severa. Em alguns casos, a luxação pode ser parcial, enquanto em outros casos, ela pode ser completa, o que significa que o fim da tíbia desliza para fora do encaixe no fêmur.

Este tipo de lesão geralmente causa dor intensa, inchaço e incapacidade de mover o joelho. Em alguns casos, a luxação pode resultar em danos a ligamentos, tendões, nervos ou vasos sanguíneos ao redor da articulação do joelho. Se isso acontecer, poderá ser necessário tratamento cirúrgico imediato para reparar os tecidos danificados e restaurar a função normal do joelho.

Em geral, uma luxação do joelho é considerada uma emergência médica que requer atendimento imediato. Se você suspeitar que sofreu uma luxação do joelho, procure atendimento médico imediatamente. O tratamento oportuno pode ajudar a prevenir complicações graves e acelerar a recuperação.

A "Luxação Congênita de Quadril" é uma condição médica na qual a articulação do quadril de um bebê ou criança pequena está deslocada ou fora do lugar à nascença ou se desenvolve durante os primeiros meses de vida. Isto ocorre quando o socket (cotilede) da articulação do quadril, que normalmente cobre e segura a extremidade superior do fêmur (a cabeça femoral), está subdesenvolvido ou mal formado, resultando em uma articulação instável.

Esta condição geralmente afeta um ou ambos os quadris e pode ser associada a outras anomalias congênitas, como displasia ectópica do ânus, espinha bífida e problemas cardíacos congênitos. Os sinais e sintomas da luxação congênita de quadril podem incluir assimetria na forma e comprimento das coxas, dificuldade em movimentar a perna ou coxa afetada, diminuição da amplitude de movimento no quadril e, em casos graves, problemas de desenvolvimento na marcha.

O tratamento geralmente inclui fisioterapia, dispositivos ortopédicos (como suportes ou correições) e, em alguns casos, cirurgia para corrigir a luxação e promover o desenvolvimento normal da articulação do quadril. O prognóstico depende da gravidade da condição e do tratamento precoce e adequado.

Patelar luxation é uma condição ortopédica em que a patela (a rotula) desloca lateralmente fora da sua trincheira na frente do joelho, o fêmur. Isso geralmente acontece devido à laxidade dos ligamentos que mantém a patela alinhada corretamente. Existem dois tipos principais de luxação patelar: luxação patelar lateral e luxação patelar medial, sendo o primeiro muito mais comum do que o segundo.

Este tipo de lesão é frequentemente encontrado em cães pequenos e ativos, especialmente em raças como o Chihuahua, o Yorkshire Terrier, o Poodle miniatura e o Shih Tzu. Além disso, certas atividades físicas intensas também podem aumentar o risco de luxação patelar.

Os sinais clínicos mais comuns da luxação patelar incluem coxear (bocejar), dificuldade em andar, relutância em subir escadas ou saltar e, às vezes, a presença de uma articulação do joelho inchada. Em alguns casos, o proprietário pode ser capaz de sentir ou ver a patela deslocada lateralmente quando o animal flexiona o joelho.

O tratamento da luxação patelar pode variar desde exercícios de fisioterapia e terapia de massagem até cirurgia reconstrutiva, dependendo da gravidade da lesão e da frequência dos episódios de luxação. Em casos leves, o tratamento conservador geralmente é suficiente para controlar os sintomas e prevenir a progressão da doença. No entanto, em casos graves ou recorrentes, a cirurgia pode ser necessária para corrigir a anatomia subjacente e prevenir futuras luxações.

Tração, em termos médicos, refere-se a um estiramento ou tração suavemente forçada sobre um órgão, músculo ou tecido do corpo. Pode ser usado como uma técnica terapêutica para aliviar a tensão ou desalinhamento dos tecidos moles, especialmente nos casos de distensões e estiramentos musculares.

Além disso, tracção também pode ser empregada em cirurgias ortopédicas como um método para alongar gradualmente os ossos ou descomprimir estruturas nervosas comprimidas. Neste contexto, a tracção geralmente é aplicada por meio de dispositivos especiais que mantêm uma tensão constante sobre as extremidades afetadas.

Em resumo, a tracção é um procedimento médico ou terapêutico que envolve o alongamento cuidadoso e controlado de tecidos corporais para fins terapêuticos ou cirúrgicos.

Subluxação do cristalino é um termo utilizado em oftalmologia para descrever uma condição em que o cristalino, a lente natural do olho, está parcialmente deslocado de seu local normal na frente do humor vítreo. Isso pode resultar em sintomas visuais, como visão dupla ou distorcionada. A subluxação do cristalino pode ser causada por vários fatores, incluindo traumas oculares, doenças sistêmicas ou genéticas, e processos degenerativos relacionados à idade. Em alguns casos, a subluxação do cristalino pode ser tratada com óculos ou lentes de contato, mas em outros casos, uma cirurgia para remover e substituir o cristalino deslocado pode ser necessária.

A articulação acromioclavicular, também conhecida como a AC joint em inglês, é uma articulação entre a extremidade lateral da clavícula (osso do ombro) e o processo acromial do omoplato. Essa articulação permite um movimento limitado de glide (deslizamento) e é responsável por transmitir forças do membro superior para o esqueleto axial.

A articulação acromioclavicular é classificada como uma diartrose, ou seja, uma articulação sinovial verdadeira, contendo um revestimento sinovial e líquido sinovial. Ela é estabilizada por ligamentos fortes, incluindo o ligamento acromioclavicular anterior e posterior, além do ligamento coracoclavicular, que conecta a clavícula ao processo coracoide do omoplato.

Lesões na articulação acromioclavicular são comuns em atletas e podem ocorrer como resultado de quedas ou impactos diretos no ombro, levando a distensões ou rupturas dos ligamentos envolvidos. Isso pode resultar em instabilidade da articulação e dor na região do ombro.

A articulação do cotovelo, também conhecida como joint humeral, é uma articulação sinovial complexa que permite o movimento entre os ossos ulnar, radial e humeral no membro superior. Consiste em três compartimentos articulares: a articulação umeroradial, a articulação umeroulnar e a articulação radioulnar proximal. A capsula articular envolve todos os três compartimentos e está reforçada por ligamentos lateral e medial. O movimento na articulação do cotovelo inclui flexão, extensão, pronação e supinação.

A articulação do quadril, também conhecida como articulação coxofemoral, é a junção entre o osso ilíaco (parte do osso pélvico) e o fêmur (osso da coxa). Essa articulação permite a maior amplitude de movimento entre todas as articulações do corpo humano.

A articulação do quadril é uma articulação sinovial, que possui uma cavidade fechada revestida por membrana sinovial e lubrificada por líquido sinovial. Ela é formada por duas superfícies articulares: a cabeça do fêmur e o acetábulo (cavidade do osso ilíaco). A cabeça do fêmur é recoberta por cartilagem articular e se encaixa na cavidade do acetábulo, que também é coberta por cartilagem.

A estabilidade da articulação do quadril é garantida por meio de ligamentos fortes, músculos e a forma anatômica das superfícies articulares. Os principais ligamentos que reforçam essa articulação são o ligamento iliofemoral (ou de Bigelow), o ligamento pubofemoral e o ligamento ischiofemoral.

A movimentação da articulação do quadril inclui flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa. Esses movimentos são essenciais para a locomoção humana, como andar, correr, sentar e levantar objetos.

Artroplastia de quadril, também conhecida como substituição do quadril, é um procedimento cirúrgico em que o joelho danificado ou doente é removido e substituído por uma articulação artificial. A articulação artificial, chamada de prótese, é feita geralmente de metal e plástico e é projetada para imitar a movimentação natural do joelho.

Existem diferentes tipos de artroplastia de quadril, dependendo da gravidade dos danos no joelho. Em alguns casos, apenas a superfície da articulação é substituída, enquanto em outros casos, toda a articulação do quadril é substituída. A artroplastia de quadril geralmente é recomendada para pessoas que sofrem de dor crônica no joelho e que não responderam a outros tratamentos, como fisioterapia ou medicamentos.

A cirurgia de artroplastia de quadril geralmente é realizada por um cirurgião ortopédico e pode levar de 1 a 2 horas para ser concluída. Depois da cirurgia, o paciente geralmente precisa passar algum tempo na unidade de terapia intensiva (UTI) antes de ser transferido para um quarto normal. A reabilitação após a artroplastia de quadril pode levar vários meses e inclui fisioterapia, exercícios e medicação para controlar a dor e prevenir infecções.

Embora a artroplastia de quadril seja um procedimento cirúrgico seguro e bem-sucedido na maioria dos casos, há riscos associados à cirurgia, como infecção, coágulos sanguíneos, dor persistente, perda de movimentação e complicações relacionadas à anestesia. É importante discutir esses riscos com o médico antes de decidir se a artroplastia de quadril é a opção certa para você.

Em termos médicos, a manipulação ortopédica refere-se a uma técnica prática e breve, geralmente realizada por fisioterapeutas, quiropráticos, ouvistos ou outros profissionais da saúde treinados, que envolve o uso de mãos ou instrumentos especiais para aplicar uma força rápida e precisa sobre as articulações restritas ou desalojadas. O objetivo é restaurar o movimento articular normal e aliviar a dor associada às disfunções musculoesqueléticas.

Essa técnica pode ser usada para tratar uma variedade de condições, como torção ou subluxação das articulações, dores nas costas, pescoço e extremidades, distensões musculares e outras lesões relacionadas ao tecido mole. No entanto, é importante ressaltar que a manipulação ortopédica deve ser realizada por um profissional qualificado e licenciado para minimizar os riscos de complicações ou danos adicionais.

Instabilidade articular é um termo usado para descrever uma condição em que uma articulação, ou a junção entre dois ou mais ossos, tem uma mobilidade excessiva e não fisiológica. Isso pode resultar em movimentos anormais ou desalineados dos ossos, o que pode causar dor, incomodidade e aumento do risco de lesões adicionais. A instabilidade articular pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões traumáticas, doenças degenerativas, deficiências congênitas ou procedimentos cirúrgicos anteriores.

Em casos graves, a instabilidade articular pode limitar a capacidade da pessoa de realizar atividades diárias regulares e pode exigir tratamento, que geralmente inclui fisioterapia, terapia occupacional, órteses ou, em casos mais graves, cirurgia reconstrutiva. É importante procurar aconselhamento médico se você experimentar sinais ou sintomas de instabilidade articular, como dor persistente, inchaço, rigidez ou instabilidade na articulação afetada.

O acetábulo é a cavidade côncava e oval na extremidade posterior do os coxal (osso do quadril) onde se articula com a cabeça do fêmur, formando a articulação da anca. Também conhecida como cavidade cotilóide, o acetábulo tem forma de cálice e é recoberto por cartilagem articular, permitindo o movimento suave entre as duas superfícies ósseas. A integridade estrutural do acetábulo é crucial para a estabilidade e mobilidade saudáveis da articulação da anca.

Uma prótese de quadril, também conhecida como artroplastia total do quadril, é um tipo de cirurgia ortopédica em que o joelho danificado ou doente é substituído por uma prótese artificial. A prótese geralmente consiste em um revestimento de metal ou cerâmica para o fêmur (osso da coxa) e a tíbia (osso da perna), além de um componente de plástico inserido entre eles para permitir um movimento suave. A prótese é fixada ao osso por meio de um cemento ósseo ou, em alguns casos, por uma interface biológica que permite que o osso cresça e se fixe na prótese ao longo do tempo.

A principal indicação para a colocação de uma prótese de quadril é a artrose avançada, uma condição em que o cartilagem que normalmente recobre as extremidades dos ossos do joelho se desgasta, causando dor e rigidez. Outras indicações podem incluir fraturas complexas ou outros tipos de lesões articulares graves, artrite reumatoide e necrose avascular da cabeça do fêmur.

A cirurgia de prótese de quadril geralmente é realizada sob anestesia geral e pode levar de 1 a 2 horas ou mais, dependendo da complexidade do caso. Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa passar por uma reabilitação rigorosa para fortalecer os músculos ao redor da articulação e recuperar a amplitude de movimento e a força. A maioria dos pacientes pode esperar obter um alívio significativo da dor e uma melhora na função do joelho após a cirurgia de prótese de quadril.

Falha de Prótese é o termo utilizado para descrever um conjunto de complicações que podem ocorrer após a implantação de uma prótese, seja ela de articulação (como quadril ou joelho), mamária ou de outros tecidos. Essas falhas podem ser classificadas como:

1. Falha mecânica: Ocorre quando a prótese apresenta desgaste, rompimento, deslocamento ou outro tipo de danos estruturais que impeçam seu funcionamento adequado. Isso pode ser resultado do uso normal ao longo do tempo ou devido a um mau design, fabricação deficiente ou lesão acidental.

2. Falha biológica: Essa categoria inclui as complicações relacionadas à resposta do organismo ao implante. Pode haver rejeição da prótese, infecção, formação de massas tumorais (granulomas) ou outras reações adversas a corpos estrangeiros.

3. Falha clínica: Trata-se das complicações que afetam o paciente em termos clínicos e funcionais, como dor, rigidez articular, limitação do movimento ou perda da função. Essas falhas podem ser causadas por problemas mecânicos ou biológicos, assim como por fatores relacionados à cirurgia, como má técnica cirúrgica ou escolha inadequada da prótese.

A falha de prótese pode requerer tratamento adicional, que vai desde a substituição parcial ou total da prótese até a retirada definitiva do implante. O manejo dessas complicações depende da sua causa subjacente e outros fatores relacionados ao paciente e à prótese em si.

A amplitude de movimento articular (AMDA) é a máxima extensão de movimento que uma articulação pode atingir em uma determinada direção, sem provocar dor ou lesão tecidual. Essa medida é expressa em graus e varia conforme a articulação avaliada. A amplitude de movimento articular é um parâmetro importante na avaliação clínica do sistema musculoesquelético, pois permite identificar restrições ou excessos de movimento, além de auxiliar no diagnóstico e no planejamento terapêutico de diversas condições ortopédicas e reumatológicas. A medição da amplitude de movimento articular pode ser realizada por meio de diferentes técnicas e equipamentos, dependendo do local e da articulação avaliados.

Os Procedimentos Ortopédicos referem-se a técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas empregadas no tratamento de diversas condições que afetam o sistema musculoesquelético, isto é, os órgãos envolvidos no movimento do corpo humano, como os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Esses procedimentos têm como objetivo principal a restauração da função normal desses órgãos, alívio do dolor e melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Ortopédicos incluem:

1. Artroscopia: uma técnica minimamente invasiva que utiliza um escopo ótico para visualizar o interior de uma articulação e realizar procedimentos terapêuticos, como a reparação de lesões meniscal ou ligamentares.
2. Osteotomia: um procedimento cirúrgico no qual uma pequena seção de um osso é cortada e realinhada para corrigir deformidades ou desalinhamentos articulares anormais.
3. Próteses articulares: substituição total ou parcial de uma articulação afetada por uma prótese artificial, geralmente indicada em pacientes com artrose grave ou outras condições degenerativas que causem dor e rigidez articular severa.
4. Cirurgia de coluna: diversos procedimentos cirúrgicos realizados na coluna vertebral para tratar condições como hérnias de disco, estenose espinal ou escoliose, incluindo a fusão espinal e a implantação de dispositivos de estabilização.
5. Cirurgia ortopédica oncológica: procedimentos cirúrgicos realizados para tratar tumores ósseos malignos ou benignos, que podem incluir a remoção do tumor e reconstrução do osso afetado.
6. Cirurgia de reparação articular: reparação ou reconstrução de ligamentos, tendões ou músculos danificados em articulações, geralmente indicada em pacientes com lesões desportivas graves ou degenerativas.
7. Cirurgia de correção da pé chato: procedimentos cirúrgicos realizados para corrigir pés chatos ou outras deformidades do pé, incluindo a realinhamento dos ossos e ligamentos do pé.

Em termos médicos, contenções referem-se ao uso de dispositivos ou técnicas para restringir o movimento de um paciente ou residente em instalações de saúde. Isto geralmente é feito com o objetivo de proteger o indivíduo de si mesmo, especialmente aqueles que podem sofrer de perturbações comportamentais, doenças mentais ou demência avançada e apresentam risco de se ferir ou machucar.

As contenções podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo da parte do corpo afetada:

1. Restrições físicas: utilização de correias, pulseiras, cinto ou outros dispositivos para limitar o movimento dos braços, pernas ou corpo todo.
2. Restrições mecânicas: uso de camas ou cadeiras especiais que impedem o paciente de se levantar ou sair do local.
3. Restrições químicas: administração de medicamentos sedativos ou tranquilizantes para controlar o comportamento e reduzir a agitação.

Embora as contenções possam ser necessárias em algumas situações, elas também podem acarretar riscos significativos à saúde e bem-estar dos indivíduos, como:

* Lesões dérmicas, úlceras por pressão ou inchaço
* Diminuição da mobilidade articular e muscular
* Apatia, depressão ou ansiedade
* Confusão ou agitação aumentada
* Possível abuso ou negligência

Por isso, as contenções devem ser usadas com cautela e apenas como último recurso, quando outras estratégias de manejo do comportamento tenham sido tentadas e falhado. Além disso, é essencial que seja seguido um protocolo rigoroso para a avaliação contínua da necessidade das contenções, monitoramento dos efeitos adversos e reavaliação periódica do plano de cuidados.

A "cabeça do fêmur" é a porção arredondada e óssea na extremidade superior do fêmur, o osso da coxa. A cabeça do fêmur forma uma articulação com o osso do quadril, ou acetábulo, para formar a articulação coxofemoral (ou articulação do quadril). A superfície lisa e convexa da cabeça do fêmur se encaixa na cavidade côncava e articular do acetábulo, permitindo o movimento fluido e flexível da articulação. A cabeça do fêmur é mantida em seu lugar pela cápsula articular, ligamentos e músculos circundantes, incluindo o músculo iliopsoas e os músculos da região glútea.

A articulação esternoclavicular é a junção entre a clavícula (osso da parte superior do braço) e o esterno (ossos da caixa torácica). Essa articulação é considerada uma joint encapsulada, pois está rodeada por uma cápsula articular contínua com os ligamentos adjacentes. Além disso, a articulação esternoclavicular é a única articulação que conecta o membro superior ao tronco.

A movimentação nessa articulação permite a elevação e descida da clavícula, bem como uma pequena rotação anteroposterior. Isso permite que o ombro tenha um amplo alcance de movimento em todas as direções. A articulação esternoclavicular é classificada como uma diartrose, ou seja, uma articulação sinovial multiaxial, pois permite movimentos em mais de um plano.

A estabilidade da articulação esternoclavicular é mantida por meio de ligamentos intrínsecos e extrínsecos. Os ligamentos intrínsecos incluem o ligamento anterior e o ligamento posterior, enquanto os ligamentos extrínsecos incluem o ligamento costoclavicular e o ligamento interclavicular.

Em resumo, a articulação esternoclavicular é uma diartrose que conecta o membro superior ao tronco, permitindo movimentos em vários planos e fornecendo estabilidade à região do ombro.

Em termos médicos, "ligamentos articulares" referem-se a feixes densos e resistentes de tecido conjuntivo fibroso que conectam os ossos em uma articulação. Eles desempenham um papel crucial na estabilização das articulações, limitando o movimento excessivo e fornecendo suporte estrutural.

Existem diferentes tipos de ligamentos articulares localizados em diversas partes do corpo, cada um com funções específicas. Alguns deles são:

1. Ligamento colateral medial e lateral do joelho: fornece estabilidade ao joelho, limitando o movimento de lado a lado.
2. Ligamento cruzado anterior e posterior do joelho: controla o movimento frontal e traseiro do fêmur em relação à tíbia.
3. Ligamentos capsulares da articulação do ombro: fornece suporte adicional à cápsula articular do ombro.
4. Ligamento sacroilíaco: conecta o sacro ao ilíaco, ajudando a estabilizar a coluna vertebral e reduzir a mobilidade entre esses ossos.
5. Ligamentos da articulação do tornozelo: fornece suporte e limita o movimento excessivo no tornozelo.

Lesões nos ligamentos articulares podem ocorrer devido a traumas ou esforços repetitivos, resultando em dor, inchaço e instabilidade articular. Tratamento para essas lesões pode variar de repouso e fisioterapia até cirurgia reconstrutiva, dependendo da gravidade da lesão e do local afetado.

Em termos médicos, a "articulação atlantoaxial" refere-se à articulação entre o áxis (C2) e a atlas (C1), que são as duas primeiras vértebras cervicais no pescoço. Essa articulação é altamente móvel, permitindo movimentos de rotação da cabeça. A estabilidade desse segmento é mantida por ligamentos fortes e por um complexo sistema de juntas, incluindo as superfícies articulares dos corpos vertebrais, os processos articulares e os discos intervertebrais. Lesões ou doenças que afetam a articulação atlantoaxial podem resultar em sintomas neurológicos graves, incluindo dor, rigidez, fraqueza muscular e problemas de coordenação.

A articulação atlanto-occipital é uma articulação condílea entre o occipital (parte posterior e inferior do crânio) e a primeira vértebra cervical (atlas). Existem duas articulações atlanto-occipitais, localizadas nas laterais do forame magno, uma abertura no occipital através da qual o medulla espinal passa para a coluna vertebral.

Esta articulação permite movimentos de flexão e extensão da cabeça, bem como movimentos leves de lateroflexão (inclinação lateral) e rotação. A mobilidade desta articulação é essencial para a capacidade humana de mover a cabeça em diversas direções.

A integridade da articulação atlanto-occipital é crucial para manter a estabilidade do tronco encefálico e a proteção dos nervos cranianos que emergem do tronco encefálico. Lesões ou distúrbios nesta região podem resultar em diversas consequências clínicas, incluindo dor de cabeça, rigidez do pescoço, problemas de equilíbrio e coordenação, e, em casos graves, paralisia ou perda de funções cerebrais superiores.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

As articulações tarsianas referem-se a um conjunto de articulações localizadas no pé que conectam os ossos do tarso (a parte traseira do pé) com os ossos do metatarso (a parte média do pé). Existem três articulações tarsianas principais:

1. Articulação subtalar: Esta é a articulação entre o talus (um osso do tarso) e o calcâneo (o osso do calcanhar). A articulação subtalar permite que haja movimento de inversão e eversão do pé, o que é importante para a nossa capacidade de andar e correr.
2. Articulação talonavicular: Esta é a articulação entre o talus e o navicular (outro osso do tarso). A articulação talonavicular permite o movimento de flexão dorsal e plantar do pé, o que é importante para a nossa capacidade de andar e correr.
3. Articulação calcaneocuboide: Esta é a articulação entre o calcâneo e o cuboide (outro osso do tarso). A articulação calcaneocuboide permite o movimento de adução e abdução do pé, o que é importante para a nossa capacidade de se equilibrar e manter a postura.

As articulações tarsianas são importantes para a nossa capacidade de andar, correr e manter a postura. Qualquer dano ou doença nestas articulações pode causar dor e limitação da mobilidade.

Traumatismo de punho é um termo usado para descrever lesões ou danos causados aos ossos, ligamentos, músculos, tendões e outros tecidos moles no punho como resultado de uma força traumática ou impacto. Essas lesões podem variar de moretes e contusões leves a fraturas graves e disfunções articulares. Algumas das causas comuns de traumatismos de punho incluem quedas, acidentes de carro, esportes violentos e agressão física. Os sintomas podem incluir dor, inchaço, rigidez, hematomas, diminuição da movimentação e sensação alterada no punho e/ou dedos. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode variar de repouso, imobilização, fisioterapia a cirurgia reconstrutiva.

Osteotomia é um termo médico que se refere a um procedimento cirúrgico em que é feita uma corte ou separação intencional em um osso. Essa técnica é usada para corrigir deformidades ósseas, alinhar os ossos de forma adequada e realinhar articulações deslocadas ou com problemas de alinhamento. A osteotomia pode ser realizada em diferentes partes do esqueleto, dependendo da necessidade clínica e do objetivo terapêutico.

Existem vários tipos de osteotomias, incluindo:

1. Osteotomia de corte simples: Neste procedimento, um único corte é feito no osso, permitindo que uma pequena porção do osso seja movida ou realinhada.
2. Osteotomia em forma de "V" ou em "Y": Nestes casos, mais de um corte é realizado no osso, formando uma configuração em "V" ou "Y". Isso permite que uma maior porção do osso seja movida ou ajustada, proporcionando maior correção da deformidade.
3. Osteotomia rotacional: Neste procedimento, o corte no osso é feito em forma de anel, permitindo que uma parte do osso seja girada e realinhada em sua posição original ou em uma nova posição desejável.

Após a realização da osteotomia, geralmente são utilizados dispositivos de fixação óssea, como placas e parafusos, para manter a nova posição do osso enquanto se recupera e se consolida. A osteotomia pode ser realizada em diversas regiões do esqueleto, incluindo o joelho, quadril, tornozelo, pé, punho, pulso e maxilar superior. O objetivo é tratar condições ortopédicas ou traumatológicas, como artrose, displasia do quadril, deformidades adquiridas ou congênitas, fraturas complexas e pseudartroses.

A patela, também conhecida como rótula, é um osso sesamoide localizado na frente da articulação do joelho. Ele se articula com o fêmur acima e a tíbia abaixo e tem um papel importante na extensor mecanismo do joelho, proporcionando proteção à articulação e aumentando a eficiência mecânica do músculo quadríceps. A patela é coberta por uma fina camada de cartilagem articular em suas superfícies articulares e é mantida em posição pelos tendões do músculo quadríceps acima e do ligamento patelar abaixo.

A articulação do ombro, também conhecida como artículo glenoumeral, é a junção entre a escápula (omoplata) e o úmero (osso do braço). Trata-se de uma articulação esferoidal, ou seja, a cabeça redonda do úmero encaixa-se em uma cavidade da escápula chamada glenóide. A articulação é rodeada por um capsule articular e ligamentos fortes que a mantém estável. Além disso, os músculos da região, como o manguito rotador, auxiliam na estabilização e movimentação do ombro. Essa articulação permite uma grande amplitude de movimento, incluindo flexão, extensão, rotação interna e externa, e abdução do braço.

A ulna é um dos dois longos ossos no antebraço, localizado na parte medial (mais próxima do corpo) do mesmo. O outro osso é a rádio. A ulna se estende desde a extremidade inferior do braço até a mão e serve como um ponto de inserção para vários músculos do antebraço e do braço.

A ulna tem duas extremidades, uma proximal (mais próxima do corpo) e outra distal (mais afastada do corpo). A extremidade proximal da ulna se articula com o cúbito no cotovelo, enquanto a extremidade distal se articula com os ossos carpais na mão.

A ulna é um osso longo e prismático, com três faces (anterior, posterior e lateral) e três bordas (anterior, posterior e interóssea). A face anterior da ulna apresenta uma depressão chamada fossa coronoide na extremidade proximal, que serve como ponto de inserção para o ligamento colateral medial do cotovelo.

A ulna é um osso importante no movimento do braço e do antebraço, pois desempenha um papel fundamental na flexão e extensão do cotovelo, além de facilitar a rotação do antebraço. Lesões ou fraturas na ulna podem causar dor, rigidez e limitação no movimento do braço e da mão.

Lesão do Quadril (também conhecida como lesão da articulação do quadril) refere-se a qualquer tipo de dano ou disfunção que ocorra na articulação do quadril. Isso pode incluir danos ao osso, cartilagem, ligamentos, músculos, tendões e outros tecidos que compõem a articulação. Algumas lesões comuns do quadril incluem:

1. Luxação/Subluxação: quando o fêmur se desloca ou desalinea parcialmente da cavidade acetabular (socket do osso do quadril).
2. Fratura: quebra de um ou mais ossos na articulação do quadril, como a cabeça do fêmur ou o osso do quadril.
3. Lesões dos ligamentos: danos aos ligamentos que mantém a estabilidade da articulação do quadril, como as lesões no ligamento redondo.
4. Lesões musculares e tendinosas: distensões ou desgarros em músculos e tendões que auxiliam no movimento do quadril, como o músculo glúteo ou o tendão do músculo quadríceps.
5. Bursite: inflamação da bursa (saco cheio de líquido) que facilita o movimento entre os tecidos na articulação do quadril, geralmente causada por overuse ou trauma repetitivo.
6. Lesões da cartilagem: desgaste ou danos à cartilagem articular que podem resultar em doenças como a artrose (ou osteoartrite).

Lesões no quadril podem ser causadas por vários fatores, incluindo traumatismos agudos, como acidentes automobilísticos ou quedas, e lesões repetitivas ou overuse, especialmente em atletas. Além disso, certas condições médicas, como a artrose, podem contribuir para o desenvolvimento de lesões no quadril ao longo do tempo.

Traumatismo da coluna vertebral é um tipo de lesão física que ocorre quando a coluna é forçada além de seu limite normal de movimento. Isso pode resultar em estiramentos excessivos, compressões, torções ou rupturas dos tecidos moles e/ou ossos da coluna vertebral. Essas lesões podem variar de leves a graves e podem causar dor, rigidez, incapacidade funcional e, em alguns casos, danos permanentes à medula espinhal.

Os traumatismos da coluna vertebral geralmente são causados por acidentes de trânsito, queda de grande altura, esportes de contato ou atividades que envolvam movimentos bruscos e repetitivos da coluna. Além disso, a violência física, como agressões e tiros, também pode resultar em traumatismos da coluna vertebral.

Os sintomas de um traumatismo da coluna vertebral podem incluir dor na coluna, rigidez, fraqueza muscular, formigueiro ou entumecimento nas extremidades, perda de controle da bexiga ou intestino e dificuldade em respirar ou tossir. Em casos graves, uma pessoa com um traumatismo da coluna vertebral pode experimentar paralisia ou falta de sensibilidade abaixo do local da lesão.

O tratamento para traumatismos da coluna vertebral depende da gravidade e localização da lesão. Em casos leves, o repouso, a fisioterapia e os medicamentos anti-inflamatórios podem ser suficientes para aliviar a dor e promover a cura. No entanto, em casos graves, pode ser necessário cirurgia para estabilizar a coluna vertebral e prevenir danos adicionais à medula espinhal.

Em geral, é importante procurar atendimento médico imediatamente após sofrer um traumatismo da coluna vertebral, especialmente se houver sinais de lesão na medula espinhal, como fraqueza ou perda de sensibilidade nas extremidades. O tratamento precoce pode ajudar a minimizar os danos e promover uma recuperação mais rápida e completa.

Desenho de prótese, em termos médicos, refere-se ao processo de planejamento, design e fabricação de dispositivos protéticos personalizados para substituir membros perdidos ou outras partes do corpo. O objetivo é fornecer uma prótese que seja funcional, confortável e esteticamente agradável para o paciente.

O processo geralmente começa com a avaliação da anatomia e função do paciente, seguida pela prescrição de um tipo específico de prótese. Em seguida, os profissionais especializados no campo, como técnicos em próteses e ortoses, criam um modelo detalhado do membro ou parte do corpo que será substituída. Esses modelos podem ser feitos a partir de moldes do paciente ou através de imagens obtidas por meios eletrônicos, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Em seguida, o técnico utiliza esse modelo para projetar e construir a prótese, levando em consideração os requisitos funcionais e estéticos do paciente. O desenho da prótese pode incluir a seleção de materiais específicos, como plásticos leves e duráveis ou metais leves, bem como a incorporação de componentes mecânicos ou eletrônicos que ajudem a restaurar a função perdida.

Finalmente, a prótese é ajustada e adaptada ao paciente para garantir o conforto e a funcionalidade adequados. O processo de desenho de prótese pode ser complexo e requer uma combinação de habilidades técnicas e clínicas, bem como uma compreensão profunda das necessidades individuais do paciente.

As fraturas do colo femoral referem-se a fraturas que ocorrem no "collo" ou "collum", uma parte curta e alongada do fêmur (osso da coxa) acima do cotovelo do fêmur, chamado de trocânter maior. Essa região é relativamente delicada e suscetível a fraturas, especialmente em pessoas idosas com osteoporose ou em indivíduos que sofreram traumatismos graves, como acidentes de automóveis.

Existem basicamente dois tipos principais de fraturas do colo femoral: as fraturas intracapsulares e as extracapsulares. As fraturas intracapsulares ocorrem dentro da cápsula articular da articulação do quadril e geralmente são mais graves, pois podem interromper o suprimento sanguíneo à cabeça do fêmur, aumentando o risco de necrose avascular (morte do tecido ósseo devido à falta de fluxo sanguíneo). As fraturas extracapsulares ocorrem fora da cápsula articular e geralmente têm um prognóstico melhor em termos de cura e preservação da estrutura óssea.

Os sintomas mais comuns das fraturas do colo femoral incluem dor aguda no quadril ou na coxa, inabilidade para andar, hematoma ou morena na região do quadril, alongamento anormal da perna e rotação externa da perna. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de radiografias ou tomografias computadorizadas (TC) do quadril. O tratamento pode variar desde o uso de muletas ou andadores até a cirurgia, dependendo da gravidade e localização da fratura, idade e saúde geral do paciente.

Moldes cirúrgicos são dispositivos médicos utilizados durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a dar forma, posicionar ou manter em loco tecidos, órgãos ou estruturas anatômicas. Eles podem ser feitos de uma variedade de materiais, tais como metais, plásticos, cerâmicas ou compostos, e são frequentemente personalizados para o paciente com base em imagens médicas detalhadas, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Existem diferentes tipos de moldes cirúrgicos, dependendo do procedimento e da região anatômica envolvida. Alguns exemplos incluem moldes para craniotomia (para ajudar a remover parte do crânio durante cirurgias cerebrais), moldes para ossos faciais (para reconstruir a face após traumas ou tumores), e moldes para articulações (para ajudar a alinhar correta e fixar ossos durante cirurgias ortopédicas).

Moldes cirúrgicos são importantes ferramentas que podem ajudar a garantir a precisão e a segurança dos procedimentos cirúrgicos, reduzindo o risco de complicações e melhorando os resultados clínicos.

Os fios ortopédicos são tipos especiais de fios utilizados em procedimentos cirúrgicos ortopédicos para a fixação ou estabilização de fraturas e outras lesões ósseas. Eles são geralmente feitos de materiais resistentes e biocompatíveis, como o aço inoxidável ou fios de poliéster. Existem diferentes tipos de fios ortopédicos, incluindo monofilamentos e multifilamentos, e podem vir em diferentes diâmetros e rigidez, dependendo da sua aplicação clínica específica.

Os fios ortopédicos são frequentemente usados em combinação com outros dispositivos de fixação óssea, como placas e parafusos, para fornecer suporte adicional à região lesada enquanto o osso se recupera. Eles também podem ser usados em cirurgias de reconstrução óssea complexas, como a fusão da coluna vertebral ou no tratamento de deformidades congênitas ou adquiridas.

Embora os fios ortopédicos sejam uma importante ferramenta na prática cirúrgica ortopédica, eles também podem estar associados a complicações, como infecção, rejeição do material e lesão dos tecidos circundantes. Portanto, é crucial que os profissionais de saúde tenham um conhecimento sólido sobre as propriedades e a utilização adequada desses fios para minimizar os riscos associados à sua aplicação clínica.

Traumatismo Múltiple é um termo usado em medicina para descrever uma situação em que um indivíduo sofre lesões graves e potencialmente letais em diferentes partes do corpo, geralmente como resultado de um único evento traumático, como um acidente de trânsito grave, queda de grande altura, ou ato intencional de violência, como tiros ou espancamentos. Essas lesões podem afetar órgãos vitais e sistemas corporais, tais como o cérebro, pulmão, coração, fígado, rins e esqueleto. O tratamento desses casos é geralmente complexo e requer a equipe multidisciplinar de especialistas em diferentes áreas da medicina, incluindo cirurgiões, intensivistas, terapeutas respiratórios, enfermeiros e outros profissionais de saúde. O prognóstico varia amplamente dependendo da gravidade e localização das lesões, idade e condição geral de saúde do paciente antes do trauma.

Em termos médicos, uma fratura óssea é uma ruptura completa ou parcial na integridade estrutural de um osso. Essa condição pode ocorrer em diferentes graus de gravidade, dependendo da força da lesão e da resistência do osso afetado. As fraturas podem resultar de traumas agudos, como acidentes ou quedas, ou de processos patológicos que enfraquecem o osso, tais como osteoporose, câncer ósseo ou infecções.

Existem vários tipos de fraturas óseas, incluindo:

1. Fratura simples (ou fechada): Ocorre quando a pele permanece intacta e o osso fracturado não atravessa a superfície da pele.
2. Fratura complexa (ou aberta): Acontece quando o osso fracturado rompe a superfície da pele, expondo o tecido ósseo e aumentando o risco de infecção.
3. Fratura transversal: Ocorre quando a linha de fratura é quase perpendicular ao eixo longo do osso.
4. Fratura oblíqua: Acontece quando a linha de fratura forma um ângulo agudo com o eixo longo do osso.
5. Fratura espiral: Ocorre quando a linha de fratura gira em torno do eixo longo do osso, geralmente como resultado de uma torção ou torsão forte.
6. Fratura commina: Acontece quando o osso se quebra em três ou mais fragmentos.
7. Fratura incompleta (ou verde): Ocorre quando a fratura afeta apenas uma parte do perímetro ósseo, sem atravessar completamente o osso.
8. Fratura por estresse: Resulta de repetidas tensões e solicitações sobre um osso saudável, causando microfissuras que se acumulam ao longo do tempo, levando à fratura completa.
9. Fratura pathológica: Acontece quando o osso é enfraquecido por uma condição subjacente, como câncer ósseo ou osteoporose, resultando em fraturas mais fáceis e frequentes.

Impingement femoroacetabular (FAI) é uma condição ortopédica na qual o pôsterior da cabeça do fêmur e o colo entram em contato ou se choquem com o labrum e a superfície acetabular da articulação da anca. Isso pode resultar em dor na virilha, rigidez e limitação do movimento articular. Existem três tipos principais de FAI: "tipo de câimbra", no qual a cabeça femoral é alongada e o colo fêmur é direcionado para dentro e superiormente, causando contato com o labrum; "tipo de pino", no qual a cabeça femoral tem um excesso de osso que se projeta além do limite normal da articulação, também chamado de "bump cam"; e "mista", que apresenta características de ambos os tipos acima mencionados. O FAI é frequentemente associado à artrose precoce da anca.

Monteggia's fracture é um tipo específico de fratura na região do antebraço. É caracterizada por uma fratura da ulna (a parte longa do osso do antebraço) junto com a luxação (deslocamento) da cabeça do rádio (a outra parte do osso do antebraço). A luxação da cabeça do rádio geralmente ocorre em direção à frente ou lateralmente.

Este tipo de fratura recebeu este nome em homenagem a Giovanni Battista Monteggia, um cirurgião ítalo-suíço que a descreveu pela primeira vez em 1814. A classificação original de Monteggia inclui três tipos diferentes de fraturas associadas à luxação da cabeça do rádio, mas atualmente é comumente usada para se referir apenas ao tipo mais comum, que é a fratura da ulna alongada com a luxação anterior da cabeça do rádio (tipo I de Monteggia).

Monteggia's fractures são consideradas lesões graves e podem causar complicações como rigidez articular, dor persistente e problemas na rotação do antebraço se não forem tratadas adequadamente. O tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir a fratura e a luxação, seguida por imobilização e fisioterapia para ajudar a restaurar o movimento e a função normal do antebraço.

Necrose da cabeça do fêmur, também conhecida como necrose avascular da cabeça do fêmur, é uma condição ortopédica em que a morte de tecido (necrose) ocorre na extremidade superior do fémur (a "cabeça do fêmur") devido à interrupção do suprimento sanguíneo nessa região. A necrose avascular significa que ocorreu uma perda de fluxo sanguíneo para um tecido ósseo, resultando em morte do tecido.

Esta condição geralmente é causada por lesões graves ou prolongadas à articulação da cintura pélvica, como fraturas ou dislocações, que danificam os vasos sanguíneos que irrigam a cabeça do fêmur. Também pode ser resultado de outras condições que causem uma interrupção do suprimento sanguíneo, como doenças vasculares ou uso prolongado de corticosteroides.

Os sintomas da necrose da cabeça do fêmur podem incluir dor e rigidez na articulação da cintura pélvica, coxa em marcha e limitação no alcance de movimento. O diagnóstico geralmente é confirmado por meios de imagens, como radiografias ou ressonâncias magnéticas. O tratamento pode incluir medicações para aliviar a dor, terapia física e, em casos graves, cirurgia para remover ou substituir a cabeça do fêmur afetada.

A fixação interna de fraturas é um procedimento cirúrgico em que são utilizados implantes, tais como placas, parafusos, pregos ou hastes, para mantê-las alinhadas e facilitar a união óssea adequada após uma fratura. Esses implantes são geralmente feitos de materiais biocompatíveis, como titânio ou aço inoxidável, que podem ser tolerados pelo corpo humano sem provocar reações adversas.

A fixação interna é indicada quando as fraturas são complexas, instáveis ou apresentam alto risco de desalinhamento, o que pode levar a complicações como a formação de pseudartrose (união inadequada) ou deformidades. Além disso, também é empregada em fraturas deslocadas que necessitam ser realinhadas e estabilizadas antes da consolidação óssea.

Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa seguir um período de imobilização relativa, com restrições de movimento e carga no membro afetado, a fim de permitir a cura do osso. A reabilitação precoce e a fisioterapia são essenciais para preservar a função e a mobilidade articular após o processo de consolidação óssea.

A cápsula articular é uma estrutura fibrosa que cerca e une as superfícies ósseas em uma articulação, fornecendo suporte e estabilidade. Ela é composta por tecido conjuntivo denso e resistente, com feixes de colágeno organizados que ajudam a limitar o movimento excessivo e proteger o interior da articulação. A cápsula articular contém líquido sinovial, produzido pelas células sinoviais localizadas na membrana sinovial revestindo a face interna da cápsula, que lubrifica e amorteci o movimento das superfícies ósseas. Além disso, a cápsula articular pode conter receptores sensoriais que transmitem informações proprioceptivas sobre a posição e o movimento da articulação para o sistema nervoso central.

Uma fratura do ombro, também conhecida como fratura da cabeça humeral, refere-se a uma quebra óssea na extremidade superior do úmero (ossos do braço). Este tipo de fratura é relativamente comum e geralmente é causada por um trauma ou queda diretamente sobre o ombro.

Existem diferentes tipos de fraturas do ombro, dependendo da localização e da gravidade do dano ósseo. Algumas das classificações mais comuns incluem:

1. Fratura na cabeça humeral: Essa é a parte redonda e arredondada no topo do úmero que se encaixa na cavidade glenoidal da escápula (omoplate). As fraturas nessa região geralmente ocorrem em indivíduos idosos com ossos frágeis ou em consequência de um trauma significativo.
2. Fratura do colo do úmero: O colo do úmero é a região estreita e alongada logo abaixo da cabeça humeral. As fraturas nessa área são frequentemente classificadas como sendo de tipo proximal ou distal, dependendo se ocorreram próximo ou distante à cabeça humeral.
3. Fratura do troquite: O troquite é uma pequena projeção óssea na extremidade inferior do úmero que se conecta ao cotovelo. As fraturas nessa região são menos comuns, mas podem ocorrer em consequência de um trauma intenso ou acidente de alta energia.

Os sintomas associados às fraturas do ombro incluem dor aguda no ombro e alongamento do braço, hematoma, rigidez, diminuição da amplitude de movimento e, em alguns casos, deformidade visível. O tratamento depende da gravidade e localização da fratura e pode incluir imobilização com gesso ou Ortóese, fisioterapia ou cirurgia.

A articulação metacarpofalângica é a junção entre as falanges (ossos das extremidades das mãos) e os metacarpos (ossos da palma da mão). Essa articulação permite o movimento de flexão, extensão, adução e abdução dos dedos. Ela é formada por uma cavidade glenóide na extremidade proximal do metacarpo e uma cabeça esférica na falange proximal. A superfície articular é coberta por cartilagem hialina e é mantida estável por ligamentos colaterais e um complexo de ligamentos palmares e dorsais. Além disso, os músculos intrínsecos e extrínsecos das mãos auxiliam no movimento e na estabilização dessa articulação.

As Doenças do Desenvolvimento Ósseo (DDO) são um grupo heterogêneo de transtornos que afetam o crescimento e desenvolvimento normal dos ossos. Essas condições geralmente se manifestam durante a infância ou adolescência, períodos em que ocorre a maior parte do crescimento ósseo. A causa das DDO pode ser genética, hormonal, metabólica ou ambiental.

Existem diversas doenças que podem ser classificadas como DDO, algumas delas incluem:

1. Baixa Estatura: Condição em que a altura de um indivíduo está abaixo do esperado para sua idade e sexo. Pode ser causada por fatores genéticos, nutricionais ou hormonais.

2. Displasia Óssea: É uma condição que afeta o crescimento e desenvolvimento dos ossos, resultando em esqueletos anormalmente pequenos e deformados. A forma mais comum é a displasia ósea múltipla hereditária (DOH).

3. Osteogênese Imperfeita: Também conhecida como "ossos frágeis", é uma doença genética que afeta a produção de colágeno, resultando em ossos fracos e propensos a se fracturar facilmente.

4. Hiperparatireoidismo: É uma condição hormonal em que a glândula paratireóide produz excessivamente a hormona paratireoidiana, levando a desmineralização óssea e aumento do risco de fracturas.

5. Raquitismo: É uma doença causada pela falta de vitamina D, calcio ou fosfato na dieta, o que leva a um crescimento anormal dos ossos e deformações esqueléticas.

6. Displasia Fibrosa: É uma doença óssea benigna que causa excessivo crescimento ósseo e tumores nos ossos.

7. Osteopetrose: Também conhecida como "ossos de mármore", é uma doença genética rara em que os ossos se tornam excessivamente densos e frágeis, levando a fracturas frequentes.

8. Histiocitose X: É uma doença rara que afeta o crescimento dos tecidos moles e ósseos, resultando em tumores benignos ou malignos.

9. Neurofibromatose Tipo I: É uma doença genética que causa tumores benignos nos nervos e alterações na pele, esqueleto e olhos.

10. Síndrome de Marfan: É uma doença genética que afeta o tecido conjuntivo, resultando em problemas cardiovasculares, óculos e esqueléticos.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Traumatismo de dedos se refere a lesões físicas ou danos causados a um ou mais dedos como resultado de um evento traumático, como acidentes, ferimentos ou impactos violentos. Essas lesões podem variar em gravidade, desde contusões e distensões leves até fraturas e amputações graves.

Alguns exemplos comuns de traumatismos de dedos incluem:

1. Contusões: quando os tecidos moles dos dedos são magoados ou machucados, causando dor, inflamação e hematomas.
2. Distensões e torções: quando os ligamentos que conectam as articulações dos dedos são esticados ou deslocados, podendo causar dor, rigidez e inchaço.
3. Fraturas: quando um ou mais ossos dos dedos se quebram devido a um impacto forte ou torção excessiva, podendo resultar em deformidade, dor intensa, hematomas e incapacidade de movimento.
4. Amputações: quando parte ou todo o dedo é cortado ou arrancado, geralmente como resultado de acidentes envolvendo máquinas ou equipamentos pesados.
5. Ferimentos perfurantes: quando objectos agudos, como pregos, facas ou vidros quebrados, penetram na pele e tecidos dos dedos, podendo causar ferimentos profundos, hemorragias e infecções.

O tratamento para traumatismos de dedos depende da gravidade e localização da lesão. Em geral, é recomendável procurar atendimento médico imediato em caso de suspeita de fraturas, amputações ou ferimentos perfurantes graves. Os casos menos graves podem ser tratados com repouso, compressas frias, elevação do membro lesado e analgésicos para aliviar a dor e inflamação. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer à cirurgia para reparar os tecidos danificados ou fixar as fraturas com placas e parafusos.

O osso semilunar, também conhecido como os scaphoide em latim, é um pequeno osso no punho localizado entre o rádio e a fileira proximal de ossos carpais. Ele tem uma forma distinta que se assemelha a uma meia-lua ou semilunar, da qual recebeu seu nome.

O osso semilunar desempenha um papel importante na articulação do punho e auxilia no movimento da mão. É suscetível a fraturas devido à sua localização exposta e às forças repetitivas ou traumáticas que podem ser aplicadas ao punho. A fratura no osso semilunar pode ser dolorosa e, se não for tratada adequadamente, pode resultar em complicações como osteonecrose (morte óssea) ou artrite degenerativa.

Artroplastia é um termo médico que se refere a uma cirurgia ortopédica para restaurar a função articular e aliviar o dolor causado por doenças articulares degenerativas, artrites ou lesões. Neste procedimento, a superfície danificada ou desgastada da articulação é substituída por um material artificial, como metal, plástico ou cerâmica.

Existem diferentes tipos de artroplastias, dependendo da articulação afetada. A artroplastia total do joelho (TKA) e a artroplastia total do quadril (THA) são as formas mais comuns de cirurgia artroplástica. Nesses procedimentos, os extremos dos ossos que formam a articulação são cortados e substituídos por implantes metálicos e plásticos.

Outros tipos de artroplastias incluem:

* Artroplastia parcial do joelho (PKA): neste procedimento, apenas uma parte da articulação do joelho é substituída por um implante artificial.
* Artroplastia unicompartimental do joelho (UKA): essa cirurgia consiste em substituir apenas uma das três partes que compõem a articulação do joelho.
* Artroplastia da articulação do ombro: neste procedimento, as superfícies danificadas da articulação do ombro são substituídas por implantes metálicos e plásticos.

A artroplastia pode ser recomendada para pessoas com dor severa e rigidez nas articulações, que limitam a sua capacidade de realizar atividades diárias normais, mesmo após o tratamento conservador. Apesar da cirurgia ser geralmente bem-sucedida em aliviar o dolor e restaurar a função articular, pode haver riscos associados, como infecções, trombose venosa profunda, hemorragias e lesões nervosas.

As vértebras cervicais referem-se às sete vértebras que constituem a região superior e mais flexível da coluna vertebral, geralmente designadas como C1 a C7. A primeira vértebra cervical, chamada atlas (C1), é única entre as vértebras, pois não possui corpo verdadeiro e serve para sustentar o crânio. A segunda vértebra cervical, chamada axis (C2), tem um processo odontóide proeminente que se articula com o atlas, permitindo a rotação da cabeça. As outras vértebras cervicais têm corpos menores do que as vértebras torácicas e lombares e possuem forames transversos para a passagem dos vasos sanguíneos. A função principal das vértebras cervicais é proteger a medula espinhal, manter a integridade estrutural da coluna vertebral e permitir o movimento da cabeça e do pescoço.

A "Recuperação de Função Fisiológica" é o processo em que as funções ou sistemas corporais voltam ao seu estado normal e funcionalidade após uma lesão, doença, cirurgia ou outro tipo de estresse físico. Durante este processo, os tecidos e órgãos danificados se reparam e regeneram-se, permitindo que o corpo execute as funções normais novamente.

A recuperação fisiológica pode envolver uma variedade de mecanismos, incluindo a inflamação, a regeneração celular, a remodelação tecidual e a neuroplasticidade. A velocidade e a eficácia da recuperação dependem de vários fatores, como a gravidade do dano, a idade do indivíduo, a saúde geral e o estilo de vida.

Em alguns casos, a recuperação pode ser completa, enquanto em outros, pode haver algum grau de deficiência ou incapacidade permanente. O objetivo do tratamento médico e da reabilitação é geralmente maximizar a recuperação fisiológica e ajudar o indivíduo a adaptar-se às mudanças funcionais, se houver.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

A articulação talocalcânea é uma articulação entre o osso calcâneo (o talo) e o osso tálus no pé. Essa articulação permite a inversão e eversão do pé, bem como a flexão plantar e dorsiflexão do tornozelo. Ela é fundamental para a locomoção e equilíbrio, sendo frequentemente afetada em diversas patologias, como esguichões, torções e fraturas no pé e tornozelo.

O osso escafóide é um pequeno osso no polegar da mão, localizado entre os ossos lunato e semilunar. Ele é parte do carpo, a região dos ossos que formam a articulação entre o antebraço e a mão. O osso escafóide tem uma forma distinta, lembrando um pequeno barco ou uma pirâmide quadrangular com a base voltada para a palma da mão. É suscetível a fraturas devido à sua localização e tamanho relativamente pequeno.

Em termos médicos, imobilização refere-se ao processo de fixar uma parte do corpo ou extremidade em uma posição específica, geralmente com o objetivo de proteger uma lesão, reduzir a dor, promover a cura, prevenir complicações ou facilitar o transporte. Isto é frequentemente alcançado através do uso de dispositivos como gesso, órteses, colchonetas de vacuumo, talares e outros equipamentos de imobilização. A imobilização pode também ser realizada cirurgicamente, através da fixação de ossos quebrados com placas e parafusos. É uma medida comum em traumatismos, cirurgias ortopédicas, neurologia e cuidados intensivos.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Manúbrio é a porção superior e curva do esterno (ou coxas sternais), que se articula com as clavículas na parte superior do tórax. É uma região importante em anatomia clínica, especialmente em relação à realização de procedimentos como a manobra de Valleix para o diagnóstico de dor intercostal e a inserção de catéteres venosos centrais.

A migração do implante de lente intraocular (ILI) refere-se ao deslocamento ou movimento fora da posição ideal prevista após a cirurgia de catarata com implantação de lente intraocular. Isto pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo complicações cirúrgicas, trauma ocular ou design deficiente do implante. A migração pode resultar em anormalidades visuais, como distorção da visão e/ou perda de qualidade visual. Em casos graves, a migração do implante de lente intraocular pode exigir uma revisão cirúrgica para corrigir o problema e restaurar a função visual normal.

A neuropatia fibular, também conhecida como neuropatia peroneal, é um tipo de neuropatia que afeta o nervo fibular ou peroneal. O nervo fibular é um dos dois principais nervos que descem a perna e se divide em dois ramos: o ramo superficial e o ramo profundo.

A neuropatia fibular ocorre quando há alguma compressão, lesão ou disfunção no nervo fibular, o que pode causar sintomas como dormência, formigamento, fraqueza ou paralisia nos músculos da parte frontal e lateral da perna e no pé. Algumas das causas comuns de neuropatia fibular incluem lesões traumáticas, compressão prolongada do nervo (por exemplo, em posições sentadas ou deitadas incomuns), doenças sistêmicas como diabetes e doenças degenerativas da coluna vertebral.

Os sintomas da neuropatia fibular podem variar em gravidade, dependendo da localização e extensão da lesão nervosa. Em casos leves, os sintomas podem ser intermitentes e desaparecer com o tempo, enquanto que em casos graves, a fraqueza muscular pode ser permanente e causar problemas na marcha ou na capacidade de levantar objetos com os pés. O tratamento da neuropatia fibular geralmente inclui fisioterapia, exercícios para fortalecer os músculos afetados, medidas para aliviar a compressão do nervo e, em alguns casos, cirurgia.

O fêmur é a longa e grossa extremidade óssea do membro inferior que se estende do quadril à roda. É o osso mais longo do corpo humano e desempenha um papel importante na sustentação do peso corporal, bem como no movimento da coxa através da articulação com a pélvis e com a tíbia na juntura do joelho. O fêmur é composto por um corpo alongado (diáfise) e duas extremidades arredondadas (epífises), uma superior e outra inferior, unidas ao corpo por regiões chamadas de metáfises. A epífise proximal apresenta dois processos, o grande trocanter e o pequeno trocanter, que servem como ponto de inserção para músculos importantes da coxa. Além disso, a epífise proximal também forma a cabeça do fêmur, a qual se articula com o acetábulo da pélvis formando a articulação do quadril.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

O Atlas cervical, também conhecido como C1, é a primeira vértebra do complexo cervical da coluna vertebral. Ele tem um formato distinto em comparação com as outras vértebras, pois não possui corpo vertebral e é formado por dois anéis laterais conhecidos como massas laterais.

A principal função do Atlas cervical é articular-se com o crânio, mais especificamente com o occipital, permitindo a movimentação da cabeça em diferentes direções, como flexão, extensão, rotação e inclinação lateral.

A superfície superior do Atlas é convexa e articula-se com o cóccix do crânio através de dois processos articulares chamados de processos articulares superiores ou facetas articulares. A superfície inferior do Atlas apresenta uma concavidade e se articula com a segunda vértebra cervical, oAxis (C2), através da articularação atlanto-axial.

Além disso, o Atlas também contribui para a proteção da medula espinhal e dos nervos espinais cervicais que passam por seu forame vertebral.

Retenção de prótese, em termos médicos, refere-se à falha ou incapacidade de fixação adequada e estabilidade de uma prótese dentro do corpo ou no local onde ela foi implantada. Isto pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo a má qualidade dos tecidos circundantes, falta de osso suportador, infecção, movimento excessivo ou má alinhamento da prótese. A retenção inadequada da prótese pode resultar em desconforto, dor, instabilidade e, em casos graves, lesões dos tecidos moles circundantes. Em alguns casos, a retenção inadequada da prótese pode exigir uma cirurgia adicional para corrigir o problema.

O Ligamento Cruzado Posterior (LCP) é um dos quatro principais ligamentos do joelho, responsável por manter a estabilidade articular entre o fêmur e a tíbia. Ele se localiza no centro do joelho, cruzando atrás do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). O LCP conecta a parte posterior da placa tibial à parede posterior do côndilo femoral. Suas funções principais são limitar o movimento excessivo de rotação e deslizamento posterior da tíbia em relação ao fêmur, especialmente durante os movimentos de flexão do joelho. Lesões no LCP podem causar instabilidade articular e aumentar o risco de desenvolver osteoartrose no joelho ao longo do tempo.

Artroscopia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo utilizado para diagnosticar e tratar problemas nos joelhos, quadris, tornozelos, punhos, ombros e outras articulações do corpo. Neste procedimento, um cirurgião inserte uma pequena câmera chamada artroscópio através de uma pequena incisão na pele acima da articulação afetada. O artroscópio é equipado com fibras ópticas que transmitem imagens para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão clara e detalhada do interior da articulação.

Além disso, o cirurgião pode inserir instrumentos especializados através de outras pequenas incisões para realizar procedimentos como reparo de ligamentos, remoção de tecido danificado ou inflamado, ou reconstrução de articulações. A artroscopia geralmente causa menos dor e tem um tempo de recuperação mais rápido do que a cirurgia aberta tradicional. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, também apresenta riscos, como infecção, sangramento e reações adversas à anestesia.

A articulação temporomandibular (ATM) refere-se à articulação sinovial que conecta a mandíbula (osso inferior da face) ao crânio (em particular, o osso temporal). A ATM é uma das mais complexas e ativas do corpo humano, permitindo movimentos como a abertura e fechamento da boca, mastigação, fala e deglutição.

Esta articulação possui duas superfícies articulares: a fossa mandibular e o disco articular. A membrana sinovial reveste as superfícies articulares, secretando líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos durante o movimento da ATM.

A musculatura envolvida na ATM inclui músculos como o masseter, temporais, pterigóide lateral e medial, e digástrico, que auxiliam nos movimentos da mandíbula. Problemas nessa articulação podem resultar em doenças ou desordens temporomandibulares (DTM), causando sintomas como dor, rigidez, crepitação, limitada abertura bucal e outros transtornos funcionais.

Na medicina, "acidentes de trânsito" são definidos como eventos imprevistos e involuntários que ocorrem quando um veículo em movimento entra em contato com outro objeto ou pessoa, resultando em lesões corporais ou morte. Eles podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo:

* Comportamento do motorista, como excesso de velocidade, dirigir embriagado ou sob o efeito de drogas, distração ao volante, sono ou fadiga;
* Condições do veículo, como falha mecânica ou manutenção inadequada;
* Condições da estrada, como morenas, buracos, sinais e sinalizações inadequadas ou falta deles, e outras condições de mau tempo;
* Outros fatores, como animais selvagens na estrada ou pessoas que desobedecem as regras de trânsito.

Os acidentes de trânsito são uma causa importante de lesões e mortes em todo o mundo, especialmente em países em desenvolvimento. Eles podem resultar em vários tipos de lesões, desde ferimentos leves até lesões graves ou fatais, dependendo da gravidade do acidente e dos fatores envolvidos. Os cuidados médicos imediatos são essenciais para minimizar as consequências dos acidentes de trânsito e prevenir complicações adicionais.

O úmero é um osso longo que forma a parte superior do braço na anatomia humana. Ele se articula com a escápula no ombro e com o rádio e a ulna no cotovelo. O úmero tem três faces (anterior, posterior e lateral) e três extremidades (superior, inferior e medial). A extremidade superior do úmero é formada pela cabeça do úmero, que se encaixa na glenóide da escápula para formar a articulação do ombro. A parte longa do úmero é chamada de corpo do úmero e tem duas fossas (supraespinhosa e infraspinhosa) e três sulcos (intertubercular, intermuscular anterior e intermuscular posterior). A extremidade inferior do úmero se divide em dois processos (epicôndilo lateral e epicôndilo medial) e duas fossas (supratroclear e infratroclear), que servem como origem ou inserção para vários músculos do braço e antebraço.

Em anatomia humana, os ossos do carpo referem-se a um grupo de oito pequenos ossos no punho que articulam com os ossos da mão (os metacarpais) e os ossos do antebraço (os ulna e rádio). Eles desempenham um papel importante na movimentação e suporte da mão.

Os oito ossos do carpo são geralmente agrupados em duas filas: proximal e distal. A fila proximal consiste em quatro ossos:

1. Escafóide: localizado na parte lateral (do lado do polegar) da fila proximal, tem uma forma semelhante a um barco e desempenha um papel importante na articulação com o rádio do antebraço.
2. Semi-lunar (ou lunado): localizado adjacente ao escafóide, no meio da fila proximal, tem uma forma semelhante a uma lua crescente e desempenha um papel na articulação com o ulna do antebraço.
3. Piramidal: localizado na parte medial (do lado do dedão mínimo) da fila proximal, tem uma forma alongada e triangular.
4. Pisiforme: é o menor dos ossos do carpo, localizado no processo estiloide do ulna e tem a forma de um pequeno pé.

A fila distal consiste em quatro ossos:

1. Trapézio: localizado na parte lateral da fila distal, tem uma forma semelhante a uma mesa de cabeceira e articula-se com o primeiro metacarpal (do polegar).
2. Trapézide: localizado adjacente ao trapézio, no meio da fila distal, tem uma forma quadrada e articula-se com o segundo e terceiro metacarpais.
3. Grande multangular (ou capitato): localizado na parte medial da fila distal, tem uma forma semelhante a um cubo e articula-se com o terceiro e quarto metacarpais.
4. Menor multangular (ou hamato): localizado no processo estiloide do rádio, tem uma forma alongada e triangular e articula-se com o quinto metacarpal (do dedão mínimo).

Em termos anatômicos, o polegar refere-se ao dedo mais oposto e curto na mão humana. Ele é também conhecido como o primeiro dedo ou dedo pulgar. O polegar desempenha um papel crucial no movimento da mão, especialmente na habilidade de preensão, que nos permite segurar objetos firmemente entre o polegar e outros dedos. A articulação do polegar, conhecida como a articulação carpometacarpal (CMC), é altamente móvel, permitindo que o polegar se mova para os lados, para frente e para trás, e também para cima e para baixo em relação à palma da mão. Essas características únicas do polegar distinguem a mão humana de outros primatas e são fundamentais para a destreza manual e as habilidades complexas que os humanos possuem.

Os Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos são técnicas cirúrgicas usadas para reconstruir estruturas do corpo que estão ausentes, danificadas ou desfiguradas devido a uma variedade de condições médicas. Esses procedimentos podem ser realizados em praticamente qualquer parte do corpo e visam restaurar função, integridade anatômica e aparência estética.

Algumas das situações que podem requerer Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos incluem:

1. Doenças cancerosas: Após a remoção de tumores malignos, é comum ser necessário reconstruir os tecidos afetados para prevenir complicações e restaurar a aparência e função normais.

2. Acidentes e queimaduras graves: Essas lesões podem causar extensas perdas de tecido, requerendo procedimentos cirúrgicos complexos para fechar feridas, minimizar cicatrizes e reconstruir estruturas danificadas.

3. Defeitos congênitos: Alguns indivíduos nascem com defeitos de nascença, como fissuras labiais ou palatais, que podem ser corrigidos por meio de procedimentos cirúrgicos reconstruivos.

4. Doenças degenerativas e inflamatórias: Condições como a doença de Paget ou a artrite reumatoide podem causar danos aos ossos, articulações e tecidos moles, levando à necessidade de intervenção cirúrgica reconstruiva.

5. Trauma facial: Lesões no rosto podem resultar em desfigurações graves, necessitando de procedimentos cirúrgicos reconstruivos para restaurar a aparência e função normal.

6. Cirurgia plástica estética: Embora não seja uma indicação médica, algumas pessoas optam por procedimentos cirúrgicos reconstruivos para melhorar sua aparência estética.

Os procedimentos cirúrgicos reconstruivos podem envolver a transferência de tecidos de outras partes do corpo (como ossos, músculos, nervos e pele) para reparar os defeitos. Além disso, os avanços na tecnologia médica permitiram o desenvolvimento de próteses personalizadas e implantes que podem ser usados em procedimentos reconstruivos complexos.

Em resumo, a cirurgia reconstruiva é uma especialidade cirúrgica que tem como objetivo restaurar a forma, função e integridade estrutural de tecidos corporais danificados ou perdidos devido a doenças, traumatismos, defeitos congênitos ou outras causas. Essa abordagem multidisciplinar envolve uma variedade de técnicas e procedimentos cirúrgicos avançados para atender às necessidades individuais dos pacientes e promover sua melhoria clínica, funcional e estética.

Uma fratura na ulna refere-se a um osso alongado no antebraço que, em conjunto com o rádio, permite a rotação do antebraço e também serve como ponto de inserção para músculos importantes no movimento dos membros superiores. Fraturas na ulna podem ocorrer em diferentes locais ao longo do osso, incluindo a diáfise (corpo principal do osso), a epífise proximal (extremidade superior) e a epífise distal (extremidade inferior). Essas fraturas podem resultar de traumas diretos ou indiretos, como quedas, colisões esportivas, acidentes de trânsito ou outras formas de lesão física. Os sinais e sintomas comuns associados às fraturas na ulna incluem dor, inchaço, hematoma, rigidez, diminuição da mobilidade e, em alguns casos, deformidade evidente no local da fratura. O tratamento dessas fraturas pode envolver diferentes abordagens, dependendo da sua gravidade e localização, incluindo imobilização com gesso ou tala, cirurgia (por exemplo, fixação interna com parafusos ou placas) e fisioterapia para a reabilitação do membro afetado.

A osteoartrite do quadril, também conhecida como artrose do quadril, é uma doença degenerativa e progressiva das articulações. Aflige predominantemente a articulação do quadril, envolvendo a cartilagem articular, o osso subcondral, o líquido sinovial e o tecido conjuntivo periarticular.

A cartilagem articular, que normalmente serve como um revestimento lubrificante e resistente à compressão nas superfícies ósseas da articulação, se degenera e fica mais fina ao longo do tempo na osteoartrite do quadril. Isto resulta em osso-em-contato-óso, ou seja, osso descoberto tocando outro osso na articulação, o que causa dor, rigidez e limitação do movimento.

Outros sinais e sintomas comuns da osteoartrite do quadril incluem:

* Dor ao longo do tempo, geralmente piora após períodos de inatividade ou no final do dia
* Inchaço articular
* Ruidos articulares, como crepitação ou choque ósseo
* Limitação do movimento e rigidez matinal
* Dificuldade em realizar atividades diárias, como sentar-se e levantar de uma cadeira ou subir escadas

Os fatores de risco para a osteoartrite do quadril incluem idade avançada, obesidade, história familiar de artrose, lesões articulares prévias e outras condições médicas que afetam as articulações, como displasia de cadera.

O diagnóstico geralmente é baseado em exame físico, história clínica do paciente e imagens diagnósticas, como radiografias ou ressonâncias magnéticas. O tratamento pode incluir medidas conservadoras, como exercícios de fisioterapia, perda de peso, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e terapia de calor ou frio, bem como intervenções cirúrgicas, como artroplastia total da articulação da anca.

Os ossos do tarso referem-se a um conjunto de sete pequenos ossos no pé que formam a parte posterior e inferior da pélvis. Eles estão localizados entre os ossos do tornozelo (tibia e fíbula) e os ossos metatarsianos do pé. O tarso é dividido em três grupos: os três ossos cuneiformes, o cuboide e os cinco ossos tarsais. Esses ossos trabalham juntos para fornecer suporte e estabilidade ao pé, além de ajudar no movimento da articulação do tornozelo. Lesões ou danos aos ossos do tarso podem causar dor e problemas de mobilidade no pé e na perna.

Polietileno é um tipo de plástico amplamente utilizado em produtos industriais e domésticos. É um polímero termoplástico que consiste em unidades repetitivas de etileno, um hidrocarboneto simples com a fórmula CH2CH2.

Existem diferentes tipos de polietileno, classificados principalmente por sua densidade e peso molecular:

1. Polietileno de baixa densidade (LDPE): Tem uma estrutura ramificada e uma densidade inferior a 0,93 g/cm³. É flexível e resistente à tração, sendo usado em filmes, sacos e garrafas.
2. Polietileno de alta densidade (HDPE): Possui uma estrutura linear e uma densidade superior a 0,94 g/cm³. É rígido, resistente à percussão e à química, sendo usado em garrafas, latas, tubos e caixas.
3. Polietileno linear de baixa densidade (LLDPE): Tem uma estrutura linear com ramificações curtas e uma densidade entre 0,915 e 0,94 g/cm³. É resistente à rasgadura e à fissuração por impacto, sendo usado em filmes, sacos e capas.

Polietileno é um material biocompatível e inerte, o que significa que não reage com tecidos vivos ou fluidos corporais. Por essa razão, ele é frequentemente empregado em aplicações médicas, como dispositivos cirúrgicos descartáveis, tubulações intravenosas e sistemas de entrega de medicamentos. No entanto, o polietileno não é um material absorvente e, portanto, não se degrada ou se dissolve no corpo humano.

Em resumo, polietileno é um tipo de plástico amplamente utilizado em diversas aplicações industriais e médicas devido à sua resistência, durabilidade e biocompatibilidade. No entanto, ele não se degrada ou se dissolve no corpo humano e, portanto, deve ser empregado com cautela em dispositivos médicos implantáveis.

Traumatismos em atletas se referem a lesões físicas que ocorrem como resultado direto de um evento traumático ou impacto durante a prática esportiva. Esses traumatismos podem ser classificados em dois tipos principais: contusão e ferimentos por esforço excessivo.

1. Contusões: São lesões causadas por um impacto direto, como chocar com outro jogador, uma queda ou batida contra algum objeto rígido. As contusões podem variar em gravidade, desde moretagens e hematomas leves até fraturas ósseas e lesões cerebrais graves.

2. Ferimentos por esforço excessivo: Esses tipos de traumatismos ocorrem quando um atleta exerce força excessiva sobre um músculo, tendão ou ligamento, geralmente devido a overexertion, falta de aquecimento adequado ou técnicas inadequadas. Exemplos comuns incluem distensões e torções de ligamentos, tendinites e bursites.

Além disso, os traumatismos em atletas também podem incluir lesões cerebrais traumáticas leves (LCT), conhecidas como "commotions cerebrais", que ocorrem quando um atleta recebe um impacto na cabeça ou no pescoço, resultando em sintomas como tontura, confusão, perda de memória e problemas de equilíbrio.

A prevenção e o tratamento adequados dos traumatismos em atletas envolvem a utilização de equipamentos de proteção adequados, treinamento adequado em técnicas seguras, aquecimento e stretching antes da prática esportiva, alongamento e fortalecimento muscular para prevenir lesões por esforço excessivo, e o reconhecimento e tratamento imediatos de qualquer sinal de lesão.

Na medicina, "migração de corpo estranho" refere-se ao movimento espontâneo ou induzido de um objeto ou dispositivo implantado que se desloca para uma região anatômica diferente da sua localização original. Isso pode ocorrer em vários contextos clínicos, como na cirurgia, trauma ou mesmo em situações em que objetos são ingeridos ou inalados acidentalmente. A migração de corpos estranhos pode provocar complicações clínicas significativas, dependendo da sua localização e dos tecidos envolvidos. Por exemplo, a migração de um corpo estranho através de uma artéria pode levar a isquemia ou infarto em órgãos alvo, enquanto a migração para o pulmão pode resultar em pneumonia ou abscesso. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos associados à migração de corpos estranhos e tomem as devidas precauções para minimizar essas complicações.

De acordo com a terminologia médica, o Futebol Americano não é geralmente definido, visto que é um esporte e não uma condição ou doença. No entanto, pode haver descrições médicas de lesões específicas ou condições relacionadas ao jogo.

No entanto, para fins gerais, o Futebol Americano é um esporte de contato entre dois times de onze jogadores cada, no qual o objetivo é marcar pontos movendo a bola para a end zone do adversário ou chutando-a entre as goal posts do adversário. A bola pode ser lançada, passada ou carregada à mão. O jogo é dividido em quatro períodos de 15 minutos cada, conhecidos como quartos.

É importante ressaltar que o Futebol Americano é um esporte de alto impacto e alto risco de lesões, especialmente lesões no sistema musculoesquelético, como torções, distensões, contusões e concussões. Portanto, os jogadores devem estar bem condicionados e treinados para minimizar o risco de lesões.

Os traumatismos do joelho referem-se a lesões físicas no joelho causadas por impacto ou força traumática. Estes podem variar de moretes e distensões (lesões nos tecidos moles) a fraturas ósseas e lesões ligamentares mais graves. Alguns exemplos comuns de situações que podem resultar em traumatismos do joelho incluem quedas, acidentes de automóvel, esportes de contacto ou atividades físicas vigorosas. Os sintomas podem incluir dor, inchaço, rigidez, instabilidade e dificuldade em se movimentar o joelho. O tratamento dependerá da gravidade da lesão e pode variar de repouso, gelo, compressão e elevação (RICE) para cirurgia reconstrutiva em casos graves.

A articulação patelofemoral é a articulação entre o páteo, ou a porção inferior do joelho, e a superfície posterior da rótula (patela). Essa articulação permite que a rotação e o movimento de flexão e extensão do joelho ocorram. A articulação patelofemoral é uma das duas articulações do joelho, sendo a outra a articulação femorotibial, entre os ossos da coxa (fêmur) e perna (tíbia). Problemas na articulação patelofemoral podem resultar em dor no joelho, especialmente durante atividades como subir ou descer escadas, sentar-se por longos períodos ou praticar esportes que exijam flexão repetitiva do joelho.

Los tornillos óseos, también conocidos como implantes de tornillo óseo, son dispositivos médicos utilizados en cirugías ortopédicas y traumatológicas para proporcionar una fijación interna estable entre los fragmentos de hueso. Están hechos generalmente de materiales biocompatibles como el titanio o acero inoxidable.

Los parafusos óseos se utilizan a menudo en procedimientos quirúrgicos para estabilizar fracturas complejas, fijar prótesis articulares y realizar osteotomías (cortes controlados en el hueso para corregir deformidades). Existen diferentes tipos de tornillos óseos, como los tornillos canulados, los tornillos cortos y largos, y los tornillos locking (de bloqueo), cada uno con sus propias indicaciones y usos específicos.

La colocación de un tornillo óseo generalmente requiere una cirugía invasiva, en la que el cirujano hace una incisión para acceder al hueso afectado y luego utiliza instrumental especializado para insertar el tornillo en la posición deseada. Después de la cirugía, se da tiempo al paciente para que sane y se forme tejido óseo alrededor del tornillo, lo que ayuda a mantener la estabilidad y la integración del implante con el hueso.

A largo plazo, los tornillos óseos pueden requerir una extracción quirúrgica si causan molestias o infecciones, o si ya no son necesarios después de que el hueso se haya curado por completo. Sin embargo, en algunos casos, los tornillos óseos pueden permanecer dentro del cuerpo de forma segura y sin causar problemas durante años o incluso décadas.

O termo "axis" é utilizado em anatomia e medicina para se referir a um eixo ou linha central de uma estrutura anatômica. Existem vários usos específicos desse termo em diferentes contextos médicos:

1. Eixo crânio-cervical: É formado pela união do crânio e da coluna cervical, com o primeiro cervical (C1 ou Atlas) articulado ao occipital do crânio. Essa região é fundamental para a mobilidade da cabeça.

2. Eixo raxo-tráquea: Refere-se à relação entre a coluna vertebral (raxo) e a traquéia, que desce ao longo do mediastino anterior do tórax. A posição e o alinhamento desse eixo são importantes para a função respiratória adequada.

3. Áxis vertebral: É o segundo vertebra cervical (C2), também conhecida como Eixo, devido à sua forma distinta com um processo odontóide longo que se projeta para frente a partir do corpo vertebral. Esse processo odontóide se articula com o Atlas (C1), permitindo a rotação da cabeça.

4. Eixo cardíaco: Em embriologia, refere-se à linha de fusão dos dois lados do tubo cardiovascular embrionário, que eventualmente forma o coração adulto.

5. Áxis de rotação: Em neurologia, pode se referir a um eixo ao redor do qual uma parte do corpo ou estrutura gira ou se move. Por exemplo, o olho tem um eixo de rotação ao longo do qual ele gira durante os movimentos de traqueia (mirada).

Em resumo, "axis" refere-se a um eixo ou linha central em diferentes estruturas anatômicas e pode ter significados específicos dependendo do contexto.

Artrografia é um tipo de exame de imagem usado na medicina diagnóstica para avaliar as articulações do corpo humano. Neste procedimento, uma substância de contraste é injectada na articulação para que ela possa ser melhor visualizada em radiografias ou imagens obtidas por ressonância magnética (IRM).

A artrografia pode ajudar a diagnosticar várias condições, como lesões dos ligamentos, tendões e cartilagens, doenças degenerativas articulares, artrites inflamatórias e outras patologias que afetem as articulações. Além disso, também pode ser utilizada em procedimentos terapêuticos, como a infiltração de medicamentos no interior da articulação.

O procedimento é geralmente seguro, mas pode causar algum desconforto ou dor leve durante a injeção do contraste. Após o exame, podem ser recomendadas medidas para aliviar quaisquer sintomas de dor ou inflamação. É importante seguir as instruções do médico e dos profissionais de saúde envolvidos no procedimento.

Em termos médicos, ligamentos são tecidos fibrosos resistentes e flexíveis que conectam os ossos em nossos joelhos, tornozelos, dedos, coluna vertebral e outras articulações em todo o corpo. Eles desempenham um papel crucial na fornecer suporte e estabilidade às nossas articulações, limitando o movimento excessivo e ajudando a proteger as articulações contra lesões.

Os ligamentos são compostos por feixes de colágeno altamente organizados que lhes conferem força e integridade estrutural. Eles geralmente estão presentes em pares, com um ligamento conectando o osso a outro em ambos os lados da articulação. Alguns ligamentos são intra-articulares, o que significa que se encontram dentro da cavidade articular e conectam diretamente os ossos entre si.

Exemplos de ligamentos bem conhecidos incluem o ligamento cruzado anterior (LCA) e o ligamento cruzado posterior (LCP) no joelho, que desempenham um papel crucial na estabilização do joelho durante os movimentos diários e atividades esportivas. Lesões nos ligamentos podem variar de distensões leves a rupturas completas e podem causar dor, instabilidade articular e limitação funcional.

Os ossos pélvicos, também conhecidos como o esqueleto pélvico, são um conjunto de três ossos que se articulam entre si para formar a base da coluna vertebral e suportar os órgãos abdominais e pélvicos. Eles desempenham um papel fundamental na proteção dos órgãos internos, fornecendo inserções para músculos importantes e fornecendo uma articulação estável entre o tronco e as extremidades inferiores.

O esqueleto pélvico é composto por dois ossos ilíacos, um sacro e um cóccix. Cada osso ilíaco se conecta à coluna vertebral no nível da quinta vértebra lombar (L5) e se estende lateralmente para formar a parte superior e posterior do anel pélvico. O sacro, que é formado pela fusão de cinco vértebras sacrais, se articula com os ossos ilíacos na parte traseira do anel pélvico. O cóccix, também conhecido como osso triangular ou osso do rabo, é formado pela fusão de quatro vértebras coccígeas e fecha a parte inferior do anel pélvico.

A articulação entre o sacro e os ossos ilíacos é chamada de articulação sacroilíaca e é uma articulação sinovial facilitada por ligamentos fortes. A articulação entre os dois ossos ilíacos é chamada de sínfise púbica e é uma articulação cartilaginosa fibrosa reforçada por um disco interpúbico e ligamentos robustos.

O esqueleto pélvico desempenha um papel importante na locomoção, pois fornece um local de inserção para músculos importantes, como o glúteo máximo, o glúteo médio e o glúteo mínimo, que ajudam na extensão, abdução e rotação lateral da coxa. Além disso, os músculos adutores, que se inserem nos ossos púbicos, ajudam na adução e rotação medial da coxa.

Em mulheres grávidas, as alterações no esqueleto pélvico são comuns para facilitar o parto. Essas alterações incluem a relaxação dos ligamentos pélvicos e uma maior mobilidade da articulação sacroilíaca, o que pode resultar em dor pélvica e lombar após o parto.

O ligamento patelar, também conhecido como ligamento femoropatelar, é um feixe fibroso e achatado de tecido conjuntivo que conecta a patela (osso da perna) à parte anterior do fêmur (ossos da coxa). Ele desempenha um papel importante na estabilização do joelho, especialmente durante o movimento de extensão. O ligamento patelar serve como um ponto de inserção para os músculos da frente da coxa e ajuda a manter a patela alinhada corretamente no seu sulco na articulação do joelho. Lesões ou danos neste ligamento podem resultar em dor, instabilidade e outros problemas no joelho.

Los ligamentos colaterales son robustas bandas de tejido conectivo que unen los huesos adyacentes en las articulaciones y limitan el exceso de movimiento en una dirección particular. En las articulaciones como la rodilla, hay dos ligamentos colaterales en cada lado: el ligamento colateral medial (LCM) y el ligamento colateral lateral (LCL).

El LCM se encuentra en el lado interior de la rodilla y conecta el fémur y la tibia. Ayuda a estabilizar la articulación al evitar que la tibia se mueva demasiado hacia afuera, proporcionando soporte y limitando el movimiento de valgo excesivo (rodilla doblada hacia dentro).

El LCL está en el lado externo de la rodilla y conecta el fémur y la parte superior de la fibula. Ayuda a estabilizar la articulación al evitar que la tibia se mueva demasiado hacia adentro, proporcionando soporte y limitando el movimiento de varo excesivo (rodilla doblada hacia afuera).

Ambos ligamentos colaterales desempeñan un papel crucial en mantener la estabilidad y la integridad estructural de las articulaciones, especialmente durante los movimientos dinámicos como correr, saltar o cambiar rápidamente de dirección. Las lesiones en los ligamentos colaterales pueden provocar inestabilidad articular y dolor significativos, a menudo requiriendo tratamiento médico y fisioterapia para su recuperación.

O ísquio refere-se a uma bacia óssea que forma parte do esqueleto pélvico. Ele é composto por três partes: o corpo do ísquio, a ala do ísquio e o ramo do ísquio. O ísquio é um osso par, localizado na parte inferior e posterior da pelve, lateral à abertura pélvica.

O corpo do ísquio é a parte central e maior do osso, enquanto a ala do ísquio é uma extensão lateral que se conecta ao sacro e ao coxo. O ramo do ísquio é uma longa projeção inferior que termina em duas extremidades: o tubérculo do ísquio, onde se inserem músculos importantes como o músculo bíceps femoral, e a espinha do ísquio, que forma parte do canal pélvico e protege os nervos e vasos sanguíneos que passam pela região.

O ísquio desempenha um papel importante na estabilidade da pelve e na locomoção, pois fornece uma superfície de inserção para músculos importantes envolvidos no movimento das pernas, como os músculos flexores da coxa e dos quadris. Além disso, o ísquio também é um local importante de fixação para ligamentos e outras estruturas que mantêm a pelve unida e estabilizada.

Fíbula é um osso alongado na perna, localizado na região lateral da parte inferior da perna. É um dos dois ossos que compõem a parte inferior da perna, sendo o outro a tíbia. A fíbula é menor e mais delgada do que a tíbia e se estende desde a parte inferior do joelho até o tornozelo.

A fíbula desempenha um papel importante na estabilidade da perna e no suporte à articulação do tornozelo. Embora a maior parte do peso corporal seja sustentada pela tíbia, a fíbula também ajuda a transmitir forças durante a marcha e outras atividades físicas. Além disso, os músculos da panturrilha se inserem na fíbula, auxiliando no movimento da perna e do pé.

Em alguns casos, a fíbula pode ser afetada por fraturas ou outras lesões, como resultado de traumatismos ou sobrecargas repetitivas. O tratamento dessas condições dependerá da gravidade e localização da lesão, podendo incluir imobilização, fisioterapia ou cirurgia.

A retroversão óssea é um termo usado em anatomia e medicina para descrever a orientação invertida ou a rotação posterior de um osso ou estrutura óssea em relação à sua posição normal. Embora este termo possa ser aplicado a qualquer osso, é mais comumente usado em referência à retroversão da articulação sacroilíaca (ASI) e do colo do útero.

Na articulação sacroilíaca, a retroversão óssea ocorre quando o ílio gira posteriormente em relação ao sacro, resultando em uma maior exposição da superfície articular sacral no forame ciático maior. Isto pode comprimir os nervos e vasos sanguíneos que passam pelo forame ciático maior, levando a sintomas como dor, entumecimento ou fraqueza nos membros inferiores.

No colo do útero, a retroversão óssea refere-se à inversão posterior da posição normal do útero em relação ao sacro. Normalmente, o útero está antevertido, com sua extremidade superior (fundus) inclinada para a frente em direção à bexiga urinária. No entanto, em casos de retroversão óssea, o útero gira e se move para trás em relação ao sacro, o que pode resultar em sintomas como pressão pélvica, dor durante as relações sexuais ou problemas urinários.

A retroversão óssea é frequentemente associada a outras condições, como displasia sacroilíaca, hipermobilidade sacroilíaca, endometriose e gravidez ectópica. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor ou, em casos graves, cirurgia.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Artropatia é um termo geral usado em medicina para descrever quaisquer doenças ou condições que afetam uma articulação. Essas doenças podem causar danos aos tecidos da articulação, como o cartilagem, os ligamentos e os ossos. Algumas artropatias podem ser causadas por infecções, doenças autoimunes ou degeneração relacionada à idade.

Existem muitos tipos diferentes de artropatias, incluindo:

1. Osteoartrose (OA): é a forma mais comum de artropatia e é causada pela degeneração progressiva do cartilagem articular. Geralmente afeta as articulações que suportam o peso corporal, como joelhos, quadris e coluna vertebral.
2. Artrite reumatoide (AR): é uma doença autoimune que causa inflamação nas articulações. Pode causar dor, rigidez e inchaço em mãos, punhos, tornozelos e pés.
3. Gotta: é uma forma de artropatia causada por níveis altos de ácido úrico no sangue. Pode causar ataques agudos de dor e inchaço nas articulações, especialmente no dedão do pé.
4. Espondilite anquilosante (EA): é uma forma de artropatia que afeta a coluna vertebral e outras articulações. Pode causar dor e rigidez na coluna, nádegas e costelas.
5. Artrose séptica: é uma infecção bacteriana na articulação que pode causar dor, inchaço e febre.
6. Doença de Paget do osso: é uma condição que afeta o crescimento e a reparação óssea, podendo levar ao desenvolvimento de artropatias secundárias.

O tratamento para as artropatias depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, exercícios e, em alguns casos, cirurgia.

O processo odontoide, também conhecido como dente do axis ou apófise odontoide, é uma proeminência vertical na parte superior da segunda vértebra cervical (axis). É uma estrutura pequena e em forma de pino que se projeta para frente a partir do corpo da vértebra e serve como um ponto de fixação para o ligamento cruciforme, que desempenha um papel importante na estabilização da articulação atlanto-axial entre as duas primeiras vértebras cervicais. Essa articulação é responsável pela maior parte do movimento de rotação da coluna cervical. Lesões no processo odontoide podem resultar em instabilidade da coluna cervical e possíveis complicações neurológicas graves.

Em medicina, a Escala de Gravidade do Ferimento é um sistema de classificação que mede o nível de severidade de um ferimento ou lesão física. Embora existam diferentes escalas para diferentes tipos de ferimentos, geralmente elas avaliam fatores como a extensão da lesão, a função perdida, a necessidade de intervenção médica e o potencial de complicações ou morte.

Por exemplo, na classificação dos traumatismos, a escala mais comumente usada é a Escala de Trauma Intracraniano (ETI), que mede a gravidade de lesões cerebrais traumáticas com base em sinais clínicos e resultados de exames de imagem. Outras escalas comuns incluem a Escala de Queimaduras, que classifica a extensão e a profundidade das queimaduras, e a Escala de Gravidade do Ferimento à Medula Espinal, que avalia a localização e a gravidade da lesão na medula espinal.

A utilização de escalas de gravidade dos ferimentos é importante em diversos cenários, como no triage de pacientes em situações de emergência, na tomada de decisões clínicas, na pesquisa e no monitoramento do desfecho dos pacientes. Além disso, essas escalas podem ajudar a padronizar a comunicação entre profissionais de saúde e a melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes.

Los cuerpos libres articulares, también conocidos como cuerpos extraños intraarticulares o partículas sueltas intraarticulares, se refieren a acumulaciones anormales de tejido en las articulaciones que no pertenecen allí normalmente. Estos cuerpos pueden estar compuestos por tejido desgarrado, cartílago desprendido, hueso o fragmentos de menisco, entre otros.

La presencia de cuerpos libres articulares puede causar dolor, rigidez y limitación del movimiento articular. Pueden resultar de lesiones traumáticas, enfermedades degenerativas como la artrosis o procedimientos quirúrgicos previos. El diagnóstico generalmente se realiza mediante imágenes médicas, como radiografías, resonancia magnética o tomografía computarizada. El tratamiento puede incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar el dolor y la inflamación, o en algunos casos, una cirugía artroscópica para eliminar los cuerpos libres articulares.

Sim, vou estar feliz em fornecer a definição médica de "braquetes".

Em ortodontia, braquetes são dispositivos pequenos e normalmente feitos de metal que são aderidos à superfície externa ou interna dos dentes. Eles são usados como parte do tratamento de ortodontia para alinhar os dentes e corrigir a má oclusão (mordida). Os braquetes são frequentemente acompanhados por um arco metálico, que exerce pressão sobre os dentes para moverem-os gradualmente em suas posições desejadas.

Existem diferentes tipos de braquetes disponíveis, incluindo:

1. Braquetes metálicos: São os mais comuns e tradicionais. Eles são feitos de aço inoxidável e são duráveis e resistentes.
2. Braquetes cerâmicos: Também conhecidos como braquetes claros, eles são feitos de cerâmica ou materiais compostos que se assemelham ao tom dos dentes. Eles são menos visíveis do que os braquetes metálicos, mas podem ser mais frágeis.
3. Braquetes auto-ligantes: Estes não requerem ligaduras para segurar o arco em seu lugar, o que pode reduzir a frequência das visitas ao ortodontista.
4. Braquetes linguais: São colocados na parte interna dos dentes, tornando-os invisíveis de fora. No entanto, podem ser mais desconfortáveis e difíceis de limpar do que os braquetes tradicionais.

O tratamento com braquetes geralmente leva de 18 a 24 meses, dependendo da gravidade do problema de alinhamento dos dentes. É importante manter uma boa higiene bucal durante o tratamento para prevenir problemas como caries e manchas nos dentes.

A clavícula, também conhecida como o osso do ombro, é um osso alongado em forma de S que conecta o membro superior ao tronco. Ele se articula com o escápulo (omoplata) na parte posterior e o esterno (osso do peito) na parte anterior. A clavícula desempenha um papel importante na proteção dos vasos sanguíneos, nervos e tecidos moles que passam entre a parte superior do torso e o membro superior, além de fornecer suporte e permitir o movimento da articulação do ombro. Lesões na clavícula podem ocorrer devido a traumas, como quedas ou acidentes, geralmente causando dor e limitação no movimento do ombro.

A "Degradação Associada ao Retículo Endoplasmático" (ERAD, do inglês "Endoplasmic Reticulum-Associated Degradation") refere-se a um processo de qualidade do controle celular em que proteínas mal foldadas ou danificadas no retículo endoplasmático (RE) são marcadas e transportadas até ao proteossoma para serem degradadas.

Este mecanismo é essencial para a manutenção da homeostase celular, uma vez que permite identificar e remover as proteínas anormais ou danificadas que poderiam interferir com a função normal da célula. O processo de ERAD envolve várias etapas, incluindo a recognização das proteínas mal foldadas no RE, a sua retrotranslocação até ao citosol e a sua posterior degradação pelo proteossoma.

A disfunção do sistema ERAD tem sido associada a diversas patologias, como doenças neurodegenerativas, desordens metabólicas e câncer. Assim, uma melhor compreensão dos mecanismos subjacentes ao processo de ERAD pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para o tratamento destas doenças.

Uma fratura do rádio é uma fractura óssea que ocorre no rádio, um dos ossos longos do antebraço. O rádio se localiza na região lateral (externa) do antebraço e alonga-se do cotovelo até a base do polegar. As fraturas do rádio podem ocorrer em diferentes locais ao longo desse osso, incluindo:

1. Fratura do colo do rádio: Esta fratura ocorre na extremidade superior do rádio, próxima ao cotovelo. Pode ser causada por quedas ou impactos diretos no cotovelo e pode resultar em dificuldades de movimentação e rotação do antebraço.

2. Fratura da diáfise do rádio: A diáfise é a parte longa do osso entre as extremidades superior e inferior. Uma fratura na diáfise do rádio pode ser transversal, oblíqua ou espiral e pode ocorrer como resultado de traumas de alta energia, como acidentes de carro ou quedas de grande altura.

3. Fratura da extremidade inferior do rádio (fratura do rádio distal): Esta fratura ocorre na região próxima à articulação do punho e pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo da localização exata e da orientação da fractura. As fraturas do rádio distal podem estar associadas a lesões nos ligamentos ou no cartilagem articular, o que pode resultar em instabilidade articular e dificuldades de movimentação do punho e polegar.

Os sinais e sintomas de uma fratura do rádio incluem:

- Dor e inchaço no local da fractura
- Rigidez e limitação do movimento no cotovelo, punho ou polegar
- Deformidade ou curva visível no osso
- Incapacidade de mover o membro afetado
- Sensação de choque ou desmaio devido ao trauma

O tratamento de uma fratura do rádio depende do tipo e da localização da fractura, bem como da presença de outras lesões associadas. O tratamento geralmente inclui imobilização do membro afetado com um tala ou gesso para permitir que o osso se cure em uma posição adequada. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para alinhar e fixar o osso com placas, parafusos ou outros dispositivos de osteossíntese. A fisioterapia e a reabilitação podem ser recomendadas após o tratamento inicial para ajudar a restaurar a força, o alcance de movimento e a função do membro afetado.

Os "Cimentos ósseos" são materiais utilizados na cirurgia ortopédica e traumatologia para preencher o espaço entre um implante (como próteses artificiais de joelho ou quadril) e o osso hospedeiro, com o objetivo de promover a fixação mecânica e biológica do implante ao osso. Existem diferentes tipos de cimentos ósseos, mas o mais comum é o cimento à base de polimetilmetacrilato (PMMA), que é uma resina acrílica termoplástica.

Quando o PMMA é misturado com monômero líquido e exposo ao ar, ele endurece rapidamente formando um material cementoso que pode ser modelado e inserido no espaço entre o osso e o implante. O cimento ósseo então se polimeriza e forma uma liga rígida com o osso hospedeiro, proporcionando estabilidade mecânica imediata ao implante. Além disso, a superfície do cimento pode promover a formação de tecido ósseo, o que ajuda na fixação biológica a longo prazo do implante.

Outros tipos de cimentos ósseos incluem cimentos à base de hidroxiapatita, cimentos resorbáveis e cimentos híbridos que combinam as propriedades dos diferentes materiais. Cada tipo de cimento tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do tipo adequado depende da situação clínica específica do paciente.

Em termos médicos, a fusão vertebral, também conhecida como artrodese vertebral, refere-se a um procedimento cirúrgico em que dois ou mais vertebras adjacentes no coluna são fundidas permanentemente. Isto é geralmente alcançado por inserir material de enchimento entre as vértebras, como um enxerto ósseo ou implante artificial, e permitindo que os ossos cresçam juntos ao longo do tempo formando um único osso sólido. A fusão vertebral é frequentemente realizada para tratar condições como dor nas costas degenerativa, escoliose, ou outras anormalidades da coluna que causem instabilidade ou dor. Depois de a fusão ocorrer, há uma perda de flexibilidade na região afetada da coluna, mas isso geralmente é compensado pela maior estabilidade e redução da dor.

A doença de Legg-Calvé-Perthes, também conhecida como necrose avascular da cabeça do fêmur ou osteocondrite dissecante da cabeça do fémur, é uma condição ortopédica que afeta principalmente crianças em idade pré-escolar. Ela é caracterizada por uma interrupção no suprimento sanguíneo para a cabeça do fêmur (extremidade superior do fêmur ou osso da coxa), o que leva à morte do tecido ósseo (necrose avascular) e subsequente reabsorção do osso necrótico.

A doença geralmente se manifesta em ambos os joelhos, com sintomas como coxalgia (dor na articulação da anca), claudicação (coxa curta), limitação de movimento e atrofia muscular na região da coxa. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de imagem, como radiografias ou ressonâncias magnéticas.

O tratamento da doença de Legg-Calvé-Perthes pode incluir fisioterapia, uso de órteses e, em casos graves, cirurgia. O objetivo do tratamento é manter a mobilidade da articulação da anca e promover a formação de um osso saudável na cabeça do fêmur durante o processo de cura. A prognose geral para crianças com essa condição é boa, especialmente quando o diagnóstico e o tratamento são iniciados precocemente.

'Mau alinhamento ósseo' é um termo usado para descrever a má forma ou posição dos ossos em relação uns aos outros. Isso pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas geralmente refere-se à coluna vertebral (coluna), quadril ou joelhos. O mau alinhamento ósseo na coluna vertebral pode resultar em condições como escoliose (curvatura lateral anormal da coluna) ou hipercifose (excessiva curvatura para trás da parte superior da coluna). No quadril, isso pode causar coxa vara ou coxa valga, que são condições em que a perna está torcida para dentro ou para fora, respectivamente. No joelho, o mau alinhamento ósseo pode resultar em genú valgum (joelhos do cavaleiro) ou genú varum (joelhos em x). O mau alinhamento ósseo pode ser causado por fatores genéticos, desequilíbrio muscular, lesões ou outras condições médicas. Pode causar dor, rigidez e aumentar o risco de danos a articulações ao longo do tempo. Tratamento geralmente inclui fisioterapia, exercícios ortopédicos, dispositivos ortopédicos ou, em alguns casos, cirurgia.

O segmento posterior do olho, também conhecido como porção posterior do globo ocular, refere-se à parte traseira do olho que inclui a retina, o corpo vitreo, o nervo óptico e as estruturas associadas. É a região do olho onde a luz é convertida em sinais elétricos que são enviados ao cérebro através do nervo óptico para processamento visual. A retina neste segmento contém fotorreceptores chamados cones e bastonetes, que detectam luz e cor, respectivamente. Além disso, o segmento posterior do olho abriga a mácula, uma pequena área na retina responsável pela visão central aguda e detalhada.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em medicina e biologia, a rotação refere-se ao movimento giratório de um objeto em torno de um eixo fixo. Isso pode ocorrer em diferentes contextos, como no caso da rotação dos olhos (movimento que permite que sejam visualizados objetos em diferentes posições sem necessariamente movimentar a cabeça) ou da rotação articular (movimento que ocorre nas articulações, permitindo que as superfícies ósseas se movimentem uma em relação à outra). Em geral, a rotação é um tipo de movimento complexo que envolve a interação entre diferentes estruturas e sistemas do corpo humano.

Hálux é o termo médico usado para se referir ao dedão grande do pé, também conhecido como "dedão do pé grande". O hálux está localizado na extremidade anterior e medial do pé e é articulado com o osso do tornozelo (astrágalo) através do joint tarsometatarsal. O hálux é fundamental para a estabilidade e equilíbrio durante a marcha e a corrida, pois suporta grande parte do peso corporal durante essas atividades.

O hálux pode estar sujeito a diversas condições clínicas, como o Hálux Valgo (deformidade em que o dedão do pé aponta para dentro) e o Hálux Rígido (perda de movimento no joint metatarsofalangeano). Essas condições podem causar dor, inchaço e dificuldade em caminhar, e geralmente são tratadas por especialistas em medicina do pé, como podiatras ou ortopedistas.

As "Ancoras de Sutura" são dispositivos médicos usados durante procedimentos cirúrgicos para reparar tecidos moles do corpo, como músculos, tendões e ligamentos. Elas são tipicamente feitas de materiais biocompatíveis, tais como a titanium ou polymers, e apresentam um formato semelhante a um anel com uma longa haste flexível.

A ancoragem é inserida através de uma pequena incisão no tecido, e a haste é então usada para passar por entre as fibras do tecido, permitindo que o cirurgião prenda o tecido danificado juntos. A ancoragem é então fixada em posição, geralmente por meio de um processo de enroscamento ou engate, mantendo a tensão desejada no local da reparação.

As ancoras de sutura são frequentemente usadas em cirurgias ortopédicas e de trauma, bem como em procedimentos para tratar lesões desportivas e outras condições que exigem a reparação de tecidos moles. Elas oferecem uma maneira eficaz e segura de promover a cura e a recuperação do tecido, reduzindo o risco de complicações pós-operatórias, como a formação de cicatrizes e a perda de função.

A "cabeça do úmero" é a porção proximal e alongada da extremidade superior do úmero (osso do braço), sobre a qual se articula com a escápula (omoplata) para formar a articulação do ombro. A cabeça do úmero é quase esférica, permitindo uma ampla gama de movimentos no ombro, como flexão, extensão, rotação e abdução.

Uma fratura do fêmur, ou fratura femoral, refere-se a um rompimento ósseo no fêmur, que é o osso da coxa na parte superior da perna. Essa fratura pode ocorrer em qualquer ponto ao longo do fêmur, mas as localizações mais comuns são a extremidade superior (também conhecida como fratura do colo do fêmur) e a extremidade inferior (próximo à articulação do joelho).

As fraturas do fêmur podem ser causadas por traumatismos de alta energia, como acidentes de carro ou queda de grande altura, ou por baixa energia, especialmente em pessoas com ossos fragilizados devido à osteoporose ou outras condições médicas.

Os sintomas geralmente incluem dor intenso na coxa, inabilidade para andar, hematoma e edema na região afetada, alongamento anormal ou deformidade da perna, e em alguns casos, perda de pulso ou sensação abaixo do local da fratura. O tratamento geralmente inclui imobilização do membro com gesso ou dispositivos ortopédicos, além de possível cirurgia para realinhar e fixar o osso usando placas, parafusos ou clavijas. A reabilitação é um processo longo e pode demorar vários meses para que a perna volte ao normal.

A cartilagem aritenoide é uma pequena estrutura em forma de pirâmide localizada na laringe, que desempenha um papel importante no mecanismo da voz. Existem duas cartilagens aritenoides, dispostas lateralmente nas pregas vocais e articuladas com a cartilagem cricóidea através do ligamento crico-aritenoide.

A cartilagem aritenoide é composta por tecido conjuntivo denso e elástico, revestido por músculos intrínsecos da laringe, como o músculo tireoaritenoide e o músculo aritenoideo. Esses músculos auxiliam no movimento da cartilagem aritenoide durante a fonação, permitindo que as pregas vocais se aproximem ou afastem, alterando assim a tensão das cordas vocais e a altura do tom produzido.

Além de sua função na voz, as cartilagens aritenoides também desempenham um papel na proteção das vias respiratórias inferiores, especialmente durante a deglutição, quando elas se aproximam e fecham parcialmente a glote para impedir que o alimento ou líquidos entrem nas vias aéreas.

Em resumo, a cartilagem aritenoide é uma estrutura fundamental da laringe, responsável por auxiliar na produção da voz e proteger as vias respiratórias inferiores durante a deglutição.

Em termos médicos, tendões são robustas bandas de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos. Eles desempenham um papel crucial na transmissão da força gerada pelos músculos aos osso, permitindo assim o movimento e a locomoção. Os tendões são compostos principalmente de tecido colágeno, que lhes confere resistência e flexibilidade necessárias para suportar as tensões mecânicas a que estão submetidos durante os movimentos corporais. Algumas das lesões e condições mais comuns que afetam os tendões incluem tendinite, bursite, tendinoses e rupturas tendíneas.

O ligamento colateral medial (LCM) do joelho, também conhecido como ligamento colateral tibial, é um dos quatro principais ligamentos que fornecem estabilidade ao joelho. Ele se localiza no lado medial (interior) do joelho e se estende da extremidade inferior do fêmur (osso da coxa) até a tíbia (ossos da perna).

O LCM é responsável por limitar a rotação externa (torção para fora) e a abdução (movimento para fora) do joelho. Ele desempenha um papel crucial na proteção do joelho contra movimentos excessivos ou fora de seu alinhamento normal, o que pode causar lesões graves em outras estruturas do joelho, como os meniscos e ligamentos cruzados.

Lesões no LCM podem ocorrer devido a traumas diretos ou indiretos no joelho, especialmente durante atividades esportivas de contato ou por movimentos bruscos que excedam os limites fisiológicos do ligamento. A lesão mais comum é a distensão ou estiramento excessivo do LCM, conhecida como esquinelamento do joelho, que pode variar em gravidade desde uma lesão leve (distensão) até uma lesão grave (ruptura completa).

Desigualdade de Membros Inferiores, em termos médicos, refere-se à condição em que há diferenças significativas na comprimento, forma ou força entre as extremidades inferiores (pernas) de um indivíduo. Essa desigualdade pode ser causada por diversos fatores, como problemas ortopédicos congênitos ou adquiridos, lesões, doenças degenerativas ou neurológicas.

As disparidades podem manifestar-se em diferentes aspectos:

1. Comprimento: Uma perna pode ser mais longa que a outra, uma condição conhecida como "dismetria". Isto pode resultar de problemas na coluna vertebral, quadril, joelho ou tornozelo, ou mesmo devido ao crescimento desigual das extremidades durante a infância.

2. Forma: A forma da perna também pode ser afetada, com um membro inferior apresentando curvaturas anormais (como escolioses ou lordoses) ou deformações dos ossos e articulações.

3. Força: Uma perna pode ter menos força do que a outra, afetando a capacidade de marcha e equilíbrio. Isso pode ser causado por lesões nos músculos, tendões ou nervos, como no caso da paralisia de um lado do corpo (como em alguns casos de AVC).

A desigualdade dos membros inferiores pode causar problemas significativos na mobilidade e qualidade de vida de uma pessoa, especialmente se não for tratada adequadamente. Portanto, é importante procurar avaliação médica e fisioterápica para diagnosticar e gerenciar essa condição.

Uma prótese articular é um dispositivo médico utilizado para substituir total ou parcialmente uma articulação do corpo humano que foi danificada por doenças como artrose, artrite reumatoide ou traumatismos. Ela é composta normalmente por componentes de metal, cerâmica ou polímeros biocompatíveis, que são projetados para imitar a forma e função da articulação natural.

A prótese articular pode ser fixada ao osso usando cimento ósseo ou podendo ser uma prótese de superfície, que é presa à superfície óssea por meio de um processo de crescimento do osso em torno dela. O objetivo da prótese articular é restaurar a mobilidade e reduzir o dolor causado pela dor articular deteriorada, permitindo assim uma melhora na qualidade de vida dos pacientes.

A "transferência tendinosa" é um procedimento cirúrgico ortopédico em que um tendão saudável é transferido e reattacado a um osso ou músculo com o objetivo de substituir a função de um tendão ou músculo danificado ou paralisado. Essa técnica é frequentemente usada em casos de lesões graves nos membros superiores e inferiores, como no tratamento da paralisia facial, do nervo ulnar ou do nervo peroneal.

Neste procedimento, o cirurgião desarticula o tendão saudável de seu local original de inserção no osso e o movimenta para o local do tendão lesionado ou paralisado. O tendão é então reattacado ao osso usando técnicas de sutura especializadas, restaurando assim a função do músculo ou tendão danificado.

A transferência tendinosa pode ser realizada como um procedimento isolado ou em conjunto com outras técnicas cirúrgicas, dependendo da gravidade e extensão das lesões. O objetivo geral é permitir que o paciente recupere a força, amplitude de movimento e função normal dos membros afetados.

É importante ressaltar que a transferência tendinosa é um procedimento complexo que requer habilidade cirúrgica especializada e um cuidado pós-operatório adequado para garantir os melhores resultados possíveis. Além disso, o paciente deve seguir rigorosamente as instruções do médico em relação à fisioterapia e outros tratamentos de reabilitação para maximizar os benefícios desse procedimento.

Em medicina, uma ruptura refere-se à separação ou quebra completa ou parcial de um tecido, órgão ou estrutura anatômica. Isto pode ocorrer devido a vários fatores, como trauma físico, doença degenerativa, infecção ou outras condições patológicas. Algumas rupturas comuns incluem:

1. Ruptura do tendão: A separação parcial ou completa de um tendão (tecido fibroso que conecta o músculo ao osso). Pode ocorrer devido a lesões agudas ou sobreuso repetitivo.
2. Ruptura do ligamento: A separação parcial ou completa de um ligamento (tecido fibroso que conecta os órgãos ou articulações entre si). Pode ser causada por traumatismos ou lesões desestabilizantes.
3. Ruptura da artéria: A separação de uma artéria, geralmente devido a um trauma contundente ou penetrante, resultando em hemorragia interna grave.
4. Ruptura do órgão: A separação dos tecidos de um órgão, como o fígado, baço ou rim, geralmente causada por traumatismos contundentes ou penetrantes.
5. Ruptura do aneurisma: A ruptura de um aneurisma (uma dilatação anormal e fraca na parede de um vaso sanguíneo), o que pode levar a hemorragias internas graves e potencialmente fatais.
6. Ruptura do apêndice: A separação da parede do apêndice, geralmente causada por infecção e inflamação, resultando em peritonite (inflamação do revestimento abdominal).

O tratamento para uma ruptura depende da sua localização, gravidade e causa subjacente. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para reparar o dano ou remover o órgão afetado.

Em medicina, a palavra "cimentação" geralmente se refere ao processo de fixação ou união de um implante ósseo, como um implante dental, à boneca circundante. O processo envolve a biocompatibilidade do material do implante e a capacidade de induzir a formação de tecido ósseo sobre e ao redor do implante. A cimentação pode ser alcançada por meio da osteointegração, um processo em que o osso cresce diretamente em contato com a superfície do implante, criando uma ligação forte e durável entre o osso e o implante. A cimentação é essencial para garantir a estabilidade e a durabilidade de um implante ósseo ao longo do tempo.

As articulações carpometacarpais (CMC) referem-se às articulações que se encontram entre os ossos do punho (carpianos) e os ossos da mão (metacarpianos). Existem cinco articulações CMC, uma em cada dedo, exceto o polegar, que tem duas.

A articulação CMC é uma diartrose, ou seja, um tipo de articulação sinovial, que permite a movimentação entre os ossos. Neste caso, as articulações CMC permitem a flexão, extensão, adução e abdução da mão, bem como a rotação dos dedos.

A articulação CMC do polegar é particularmente importante porque permite a oposição do polegar, ou seja, a capacidade de tocar as outras pontas dos dedos com o polegar. Isso é fundamental para a preensão e manipulação de objetos finos.

Doenças ou lesões nas articulações CMC podem causar dor, rigidez e limitação do movimento da mão, o que pode afetar a capacidade funcional da pessoa em realizar tarefas diárias.

Tenodese é um procedimento cirúrgico em que se repara ou une o tendão a um osso, geralmente com o uso de ancoragens e fio. É frequentemente realizado no manguito rotador do ombro ou nos tendões da mão e punho. A tenodese é às vezes necessária quando o tendão está desgastado, rasgado ou inflamado e não responde a outros tratamentos conservadores, como repouso, fisioterapia ou medicamentos. O objetivo da tenodese é restaurar a função normal do tendão e aliviar o dolor. Após a cirurgia, geralmente é necessária fisioterapia para ajudar na recuperação completa.

Em anatomia, as epífises referem-se aos extremos dos ossos longos que crescem e se desenvolvem separadamente do resto do osso através do processo de ossificação endocondral. Eles são compostos principalmente de tecido cartilaginoso hipertrófico, que é gradualmente substituído pelo tecido ósseo durante o crescimento. As epífises contêm centros de ossificação secundários, que se fundem com o diáfise (a parte central do osso longo) após a maturação esquelética, encerrando assim o crescimento linear dos ossos.

Em medicina e pediatria, as epífises também são conhecidas como "zonas de crescimento" devido à sua importância no crescimento e desenvolvimento ósseos. Distúrbios no crescimento ou desenvolvimento das epífises podem resultar em anomalias esqueléticas e outras condições de saúde. Por exemplo, lesões ou doenças que afetam as epífises, como a osteocondrose ou a epifisite, podem causar dor, rigidez e comprometimento da função articular. Além disso, certos transtornos hormonais e nutricionais, como deficiência de vitamina D ou hipotiroidismo, também podem afetar o crescimento e desenvolvimento das epífises, levando a problemas ósseos e esqueléticos.

O Retículo Endoplasmático (RE) é um orgânulo membranoso encontrado em células eucariontes, desempenhando um papel fundamental no metabolismo celular. Ele se divide em dois tipos: o Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) e o Retículo Endoplasmático Liso (REL).

O RER é composto por uma rede de sacos achatados com membranas onduladas, que contém ribossomas ligados à sua superfície externa. O RER está envolvido na síntese e processamento de proteínas, especialmente aquelas que serão secretadas ou inseridas nas membranas celulares.

Por outro lado, o REL é formado por tubos e vesículas com membranas lisas, sem ribossomas ligados à sua superfície. O REL desempenha funções metabólicas diversificadas, como a síntese de lipídios, metabolismo de drogas, detoxificação celular e regulação do cálcio intracelular.

Em resumo, o Retículo Endoplasmático é um importante orgânulo celular que desempenha funções essenciais no metabolismo proteico e lipídico, além de participar em processos de detoxificação e regulação do cálcio intracelular.

'Hamato' não é uma palavra ou termo usado na medicina. É um termo que pode ser encontrado em anatomia comparada e estudos evolucionários, particularmente em relação a tartarugas e outros répteis. Nesse contexto, 'Hamato' refere-se a uma característica da estrutura da caixa torácica (ou plastrão) de algumas tartarugas, na qual as placas costais se unem diretamente com a placa do centro ou eixo médio, em oposição à presença de pontos de união independentes (ou suturas) entre essas placas. No entanto, é importante notar que 'Hamato' não é um termo médico geralmente usado na prática clínica ou diagnóstico médico.

Em termos médicos, placa óssea, também conhecida como "osteoma", refere-se a um crescimento benigno (não canceroso) de tecido ósseo que se desenvolve em um osso ou dentro de uma membrana que recobre um osso. Essas placas ósseas geralmente ocorrem em superfícies planas e chato, como as do crânio, face e longos ossos dos membros. Embora geralmente sem sintomas, eles podem causar problemas quando aumentam de tamanho e pressionam nervos ou tecidos moles adjacentes, resultando em dor, inchaço ou outros sintomas desagradáveis. O tratamento depende da localização, tamanho e sintomas associados à placa óssea e pode incluir monitoramento, medicamentos para aliviar os sintomas ou cirurgia para remover a placa óssea.

A articulação do joelho, também conhecida como artículo genuciana, é a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela é formada pela junção dos ossos femur (fêmur), tíbia e patela (rótula). A sua principal função é permitir o movimento de flexão e extensão da perna em relação à coxa.

A articulação do joelho é classificada como uma articulação sinovial, o que significa que ela possui uma cavidade articular revestida por membrana sinovial, que produz o líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos entre as superfícies ósseas.

A articulação do joelho é estabilizada por vários ligamentos, incluindo o ligamento colateral medial, o ligamento colateral lateral, o ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior. Além disso, a musculatura da região, como os músculos quadríceps e os isquiotibiais, também desempenham um papel importante na estabilidade e no movimento do joelho.

Devido à sua complexidade e às fortes demandas mecânicas a que é submetida durante as atividades diárias, a articulação do joelho é susceptível a lesões e doenças, como distensões, entorses, rupturas de ligamentos, artrose e bursite.

Uma fratura do úmero, ou fractura do osso do braço, refere-se a um rompimento parcial ou completo no úmero, que é o osso longo na parte superior do braço. Essa lesão pode ocorrer em qualquer ponto ao longo do úmero, desde o ombro até o cotovelo. As fraturas do úmero são frequentemente causadas por traumas, como quedas, colisões ou acidentes de trânsito, mas também podem resultar de condições médicas subjacentes que enfraquecem os ossos, como osteoporose ou câncer ósseo.

Os sinais e sintomas de uma fratura do úmero geralmente incluem dor aguda no local da lesão, inchaço, hematoma, rigidez, diminuição da amplitude de movimento no ombro ou cotovelo e, em alguns casos, deformidade visível. O tratamento depende do tipo e localização da fratura e pode incluir imobilização com gesso ou tala órtese, fisioterapia e, em casos graves, cirurgia para alinhar e fixar os fragmentos ósseos. A recuperação completa de uma fratura do úmero pode levar vários meses, dependendo da gravidade da lesão e da idade e saúde geral do indivíduo.

Os aparelhos ortopédicos são dispositivos mecânicos usados para suportar, alinhar, proteger e ajudar no movimento de órgãos ou membros do corpo. Eles podem ser utilizados para fins terapêuticos, preventivos ou reabilitação de condições ortopédicas, como fraturas, luxações, escoliose, artrose e outras afeções musculoesqueléticas. Alguns exemplos comuns de aparelhos ortopédicos incluem:

1. Ortoses: dispositivos que são colocados em torno do pé, tornozelo, perna ou joelho para controlar o alinhamento e fornecer suporte. Exemplos incluem talares (para o pé), articulada (para o tornozelo) e rótulas (para a joelho).

2. Corsets: dispositivos que envolvem o tronco para oferecer suporte à coluna vertebral e restringir movimentos excessivos, geralmente usados em casos de escoliose ou outras condições da coluna.

3. Ataduras elásticas: vendagens flexíveis que são usadas para manter membros imóveis, reduzir edema e fornecer suporte durante a cicatrização de lesões.

4. Colchetes: dispositivos metálicos que são fixados à pele ou tecido mole com tiras ou grampos para manter os ossos alinhados corretamente após uma fratura ou cirurgia ortopédica.

5. Próteses: substitutos artificiais de membros perdidos, como pernas, braços ou dedos, que podem ser fixados ao corpo por meio de cintas, correias ou implantes cirúrgicos.

6. Cadeiras de rodas: equipamentos usados por pessoas com deficiência motora para se locomover e realizar atividades diárias, podendo ser manual ou elétrica.

7. Muletas: dispositivos auxiliares que ajudam no equilíbrio e na mobilidade de pessoas com problemas temporários ou permanentes nos membros inferiores.

A pseudoartrose, também conhecida como pseudojunta ou falso joint, é uma condição ortopédica em que ocorre uma falha na consolidação ou fusão dos fragmentos ósseos após uma fratura ou cirurgia óssea. Em vez de se formar um tecido ósseo sólido e contínuo entre as extremidades fracturadas, forma-se um tecido cicatricial fibroso ou cartilaginoso que não tem a mesma força e rigidez do osso verdadeiro.

Isso pode resultar em dor, instabilidade, rigidez e aumento do risco de refracções. A pseudoartrose pode ser causada por vários fatores, como a falta de um suprimento sanguíneo adequado ao local da fratura, a presença de tecido necrótico ou infecção no local da fratura, a movimentação excessiva dos fragmentos ósseos ou a má alinhagem dos fragmentos ósseos.

O tratamento da pseudoartrose pode incluir o uso de gessos ou órteses para imobilizar os fragmentos ósseos, cirurgia para realinhar e fixar os fragmentos ósseos com placas ou parafusos, e terapia de estimulação óssea para promover a formação de tecido ósseo. Em casos graves, pode ser necessária uma amputação ou uma fusão artificial da articulação envolvida.

Artroplastia de substituição, também conhecida como artroplastia protética ou simplesmente substituição articular, é um tipo de cirurgia ortopédica em que uma articulação danificada ou doente é parcial ou totalmente substituída por uma prótese artificial. O objetivo da artroplastia de substituição é restaurar a função e aliviar o dolor causado pela dor articular degenerativa, artrite reumatoide, osteonecrose ou outras condições que afetam as articulações.

A prótese artificial geralmente consiste em um componente de metal e/ou cerâmica para os extremos ósseos e um revestimento de plástico (polietileno) entre eles, para permitir o movimento suave da articulação. A artroplastia de substituição mais comum é a do quadril e joelho, mas também pode ser realizada em outras articulações, como o ombro, tornozelo e dedos.

A cirurgia de artroplastia de substituição geralmente é recomendada após outros tratamentos conservadores, como fisioterapia, medicamentos e injeções, terem falhado em fornecer alívio suficiente da dor e restabelecimento da função articular. A cirurgia geralmente é realizada sob anestesia geral ou raquidiana e pode levar de 1 a 3 horas, dependendo da complexidade do caso. Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de fisioterapia para ajudar a fortalecer os músculos ao redor da articulação e ajudá-lo a retornar às atividades diárias normais.

Em anatomia, a escápula, também conhecida como o omoplata, é um osso plano e triangular localizado na parte superior e posterior da cavidade torácica. Ela serve como um ponto de inserção para vários músculos importantes que auxiliam no movimento do braço e da parte superior do tronco.

A escápula é formada por três processos (espinha, acrômio e coracoide) e uma superfície glenoidal, que se articula com a cabeça do úmero no ombro. A face posterior da escápula apresenta uma grande concavidade chamada fossa supraespinhosa, enquanto a face anterior possui a fossa infraspinhosa e a pequena fossa subescapular.

Lesões ou dores na escápula podem ser sintomas de várias condições médicas, como tendinite, bursite, fraturas ou disfunções musculoesqueléticas. Tratamento dessas condições pode envolver fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos e, em casos graves, cirurgia.

Traumatismo de tendão é um termo geral que se refere a lesões nos tendões, que são cordas fibrosas densas que conectam os músculos aos ossos. Essas lesões podem resultar de traumas agudos ou repetitivos e podem variar em gravidade, desde pequenas distensões até rupturas completas do tendão.

As causas comuns de traumatismos de tendão incluem esforços físicos bruscos ou repetitivos, queda ou colisão que cause uma tensão súbita no tendão, e lesões desportivas. Alguns fatores de risco para essas lesões incluem a idade (eles são mais comuns em pessoas acima dos 40 anos), falta de aquecimento ou alongamento adequado antes da atividade física, e certas condições médicas, como diabetes e doenças reumáticas.

Os sintomas de um traumatismo de tendão podem incluir dor, rigidez, inchaço, vermelhidão e sensibilidade na região afetada. Em casos graves, pode haver perda de função ou incapacidade de mover o membro lesionado. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode incluir repouso, gelo, compressa e elevação (RICE), fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos graves, cirurgia. A recuperação completa pode demorar semanas ou mesmo meses, dependendo da gravidade da lesão e do local afetado.

Fixadores externos são dispositivos ortopédicos usados na cirurgia ortopédica para fixar e alinhar fraturas ou ossos deslocados. Eles consistem em barras e travas metálicas que são afixadas à pele ao redor da área afetada com parafusos ou ganchos. Os fixadores externos permitem que as partes móveis do esqueleto se movam livremente, enquanto mantêm a estabilidade necessária para a cura e consolidação da fratura. Eles também podem ser usados em cirurgias de reconstrução óssea complexas e no tratamento de infecções ósseas. A configuração e posicionamento dos fixadores externos são específicos para cada caso clínico e são definidos com base na localização da fratura, no tipo de alinhamento necessário e nas condições do paciente.

Ílio é um termo usado em anatomia e refere-se a uma das principais ossos do quadril humano. O ílio é parte da cintura pélvica e está localizado na região inferior e lateral do tronco. Ele se articula com o sacro e o cóccix no fundo, formando a articulação sacroilíaca, e com o fêmur na frente, formando a articulação coxofemoral.

O ílio é um osso curvo, alongado e achatado anteriormente e posteriormente, com uma forma semelhante a uma asa. Possui três bordas (crista ilíaca, espinha ilíaca e margem inferior) e três superfícies (anterior, póstero-superior e póstero-inferior). A crista ilíaca é uma proeminência óssea que pode ser facilmente palpada na região lateral do abdômen e serve como um ponto de inserção para vários músculos e ligamentos.

Além disso, o ísquio e o pubis são outras partes do osso ilíaco que se unem ao sacro e às respectivas metades dos ossos púbicos para formar a pelve. A articulação entre as duas metades do osso ilíaco é chamada de sínfise púbica.

Lesões ou doenças no ísquio podem causar dor e limitações funcionais, especialmente em atividades que exigem rotação ou flexão da articulação coxofemoral. Algumas condições comuns que afetam o ísquio incluem fraturas, bursite, tendinite e osteoartrite.

"Accidents by Falls" ou "Acidentes por Quedas" é a designação dada em medicina para lesões corporais que ocorrem como resultado de uma pessoa cair ou ser empurrada para baixo. Estes acidentes podem acontecer em qualquer lugar, tais como em casa, no trabalho, durante as atividades desportivas ou em outros ambientes públicos. As quedas podem resultar em diferentes tipos de lesões, dependendo da altura da queda, da superfície de impacto e da saúde geral da pessoa. Lesões comuns incluem fraturas ósseas, contusões, cortes e escoriações, além de possíveis lesões cerebrais ou medulares, dependendo da gravidade do acidente. Fatores de risco para acidentes por quedas podem incluir idade avançada, condições médicas pré-existentes, uso de medicamentos que afetam o equilíbrio ou a coordenação, e ambientes inseguros ou desorganizados.

As articulações do carpo, ou as articulações da muñeca, são as articulações que conectam os ossos da mão (osso carpais) ao osso do antebraço (ulna e rádio). Existem duas principais articulações nesta região: a articulação radiocarpal e a articulação ulnocarpal.

A articulação radiocarpal é formada pela extremidade inferior do rádio, disco articular e os ossos da fila proximal do carpo (escafoide, semilunar e piramidal). Essa articulação permite a flexão, extensão, desvio radial e ulnar e circundução da mão.

Já a articulação ulnocarpal é formada pela extremidade inferior da ulna e o osso pisiforme, que faz parte da fila distal do carpo. Essa articulação permite a flexão e extensão da mão, além de facilitar os movimentos de rotação do antebraço.

Ambas as articulações são revestidas por cartilagem articular e estão dentro de uma cápsula articular contendo líquido sinovial. Além disso, elas são rodeadas por ligamentos fortes que as mantêm estáveis durante os movimentos da mão e do antebraço.

O metatarsos é a parte do pé que se localiza entre as articulações dos ossos do tarso (no calcanhar) e as falanges (dedos do pé). Consiste em cinco longos e finos ossos chamados de primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto metatarsais. Esses ossos ajudam a formar a viga do pé e desempenham um papel importante na sustentação do peso corporal e no movimento da marcha. Algumas condições médicas podem afetar os metatarsos, como sésamoideítis (inflamação dos pequenos ossos sesamoides localizados sob a cabeça do primeiro metatarso), neuroma de Morton (tumor benigno que cresce em torno de um nervo no pé) e fraturas por estresse.

As técnicas de sutura, também conhecidas como costura cirúrgica ou pontuação, refere-se a um método usado em medicina e cirurgia para reparar ou fechar feridas ou incisões na pele, tecido ou órgãos internos. Elas envolvem o uso de agulhas e fios cirúrgicos especiais para unir os lados dos tecidos cortados ou danificados. Existem vários tipos e padrões de sutura, incluindo pontos simples, pontos de reforço, pontos de interrupção e pontos de zigue-zague, cada um com suas próprias indicações e vantagens dependendo do local e da natureza da lesão. A escolha da técnica adequada é crucial para promover a cicatrização adequada, minimizar o risco de infecção e produzir um resultado cosmético satisfatório. Além disso, as habilidades avançadas em diferentes técnicas de sutura geralmente são desenvolvidas com a prática e a experiência contínuas.

O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é um dos ligamentos que formam a articulação do joelho. Ele se localiza no centro do joelho, cruzando diagonalmente por trás da parte anterior do joelho. O LCA conecta o fêmur (osso da coxa) ao tíbio (ossos da perna), fornecendo estabilidade à articulação do joelho e impedindo que o fêmur deslize para a frente em relação ao tíbia. Ele também desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural do joelho durante movimentos como rotação, flexão e extensão. Lesões no LCA geralmente ocorrem devido a traumas ou impactos violentos no joelho, como em acidentes ou durante a prática de esportes, e podem causar instabilidade articular, dor e outros sintomas desagradáveis.

Trauma no pé refere-se a lesões ou ferimentos físicos causados por acidentes, queda, colisão ou outras formas de força externa. Esses traumatismos podem variar em gravidade, desde moretagens e contusões leves até fraturas ósseas graves e danos a ligamentos, tendões e músculos. Alguns exemplos comuns de traumatismos do pé incluem esmagamento do pé, torção do tornozelo, fracturas por estresse, luxações e contusões. O tratamento para traumas no pé depende da gravidade e do tipo de lesão, podendo variar desde repouso e imobilização até cirurgia e fisioterapia. É importante procurar atendimento médico imediato após sofrer um trauma no pé para avaliar a extensão da lesão e receber o tratamento adequado.

A articulação do punho é formada pela junção dos ossos da mão com os ossos do antebraço, mais especificamente entre o radius e a primeira fila de ossos carpais (escafoide, semilunar e piramidal). Essa articulação permite a flexão, extensão, desvio radial (para fora) e ulnar (para dentro) do punho. Além disso, há também a presença de duas pequenas articulações entre os ossos da primeira fila carpal (articulação piso-tarsiana) e entre a segunda e terceira fileiras carpais (articulação mediocarpal), que contribuem para o movimento do punho.

Em medicina, fixadores internos são dispositivos médicos usados na cirurgia ortopédica para ajudar a manter a redução e estabilização de fraturas ou dislocações ósseas. Eles são implantados internamente no osso lesionado durante o procedimento cirúrgico. Existem vários tipos de fixadores internos, incluindo placas, parafusos, hastes e sistemas de nailing (clavetagem). A escolha do tipo específico de fixador interno depende da localização da lesão, da gravidade da fratura e das preferências do cirurgião.

As vantagens dos fixadores internos incluem a capacidade de fornecer estabilização rigidez à região lesionada, permitindo que o osso se cure em uma posição adequada. Além disso, eles geralmente permitem que os pacientes tenham mobilidade mais cedo do que com outros métodos de imobilização, como gessos ou tutores externos. No entanto, fixadores internos também apresentam riscos potenciais, como infecções, rejeição do material implantado, dor e necessidade de cirurgia adicional para remover o dispositivo após a cura óssea.

Los huesos del metatarsiano son cinco largos huesos irregulares ubicados en la parte media del pie. Se extienden desde la base del tarso hasta los phalanges (huesos de los dedos). Cada pie tiene cinco huesos metatarsianos, numerados del primero al quinto, comenzando desde el lado del dedo gordo del pie. El primer metatarsiano es el más corto y robusto, mientras que el quinto es el más largo y delgado. Estos huesos desempeñan un papel importante en la estructura y función del pie, ya que ayudan a soportar el peso del cuerpo y permiten la flexión y extensión de los dedos del pie.

As fraturas da coluna vertebral referem-se a quebras ou fissuras nos corpos vertebrais (a parte central das vértebras) ou processos (extremidades ósseas que se projetam da vértebra) na coluna vertebral. Essas fraturas podem ocorrer em qualquer uma das regiões da coluna, incluindo a coluna cervical (pescoço), torácica (peito), lumbar (parte inferior da parte de trás) ou sacral (baixa parte da parte de trás). As fraturas da coluna vertebral podem resultar em dor, rigidez, instabilidade da coluna e, em alguns casos, podem levar a complicações neurológicas graves, como lesões na medula espinhal ou raízes nervosas. As fraturas da coluna vertebral geralmente são causadas por traumas graves, como acidentes de carro, quedas ou lesões esportivas, mas também podem ocorrer devido à osteoporose ou outras condições que enfraquecem os ossos. O tratamento depende do tipo e local da fratura e geralmente inclui repouso, imobilização, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

As deformidades articulares adquiridas referem-se a alterações na forma ou posição dos órgãos do movimento (articulações, músculos, tendões e ligamentos) que ocorrem após o nascimento. Essas deformidades podem resultar de vários fatores, como doenças inflamatórias (como artrite reumatoide), lesões, infecções, neoplasias ou falhas na cicatrização de feridas. Além disso, a inatividade prolongada ou o uso impróprio dos membros também podem levar ao desenvolvimento de deformidades articulares adquiridas.

As consequências dessas deformidades variam em severidade e podem incluir dor, rigidez articular, limitação funcional e alterações na aparência física. O tratamento geralmente envolve medidas conservadoras, como fisioterapia e órteses, mas em casos graves pode ser necessária a cirurgia para corrigir as deformidades e prevenir complicações adicionais.

O nervo musculocutâneo é um nervo misto (que contém fibras sensoriais e motoras) no braço humano. Ele se origina a partir das divisões laterais dos troncos superior e médio do plexo braquial, localizado na região do pescoço e axila.

As principais funções desse nervo são inervar os músculos bíceps braquial e branquioradialis, localizados na parte anterior do braço, e o músculo coracobraquial, localizado no côndilo medial da escápula. Além disso, o nervo musculocutâneo fornece inervação sensorial para a pele na região anterolateral do braço, abaixo do cotovelo, e lateral do antebraço.

Lesões no nervo musculocutâneo podem causar fraqueza ou paralisia dos músculos inervados por ele, além de diminuição ou perda da sensibilidade na região inervada pelo nervo. Essas lesões geralmente ocorrem devido a traumatismos, como fraturas e distensões, no ombro ou cotovelo.

Ortopedia é uma especialidade médica que se concentra no diagnóstico, tratamento, reabilitação e prevenção de condições e lesões do sistema musculoesquelético. Isso inclui ossos, articulações, músculos, tendões, ligamentos, nervos e tecido conjuntivo relacionado. Os ortopedistas são médicos especialmente treinados para fornecer cuidados integrais a pacientes com uma variedade de condições, como doenças degenerativas, congênitas, traumáticas ou tumorais que afetam o sistema musculoesquelético. Eles podem utilizar uma combinação de métodos terapêuticos, como medicamentos, terapia física, intervenções minimamente invasivas e cirurgias abertas para aliviar os sintomas e restaurar a função dos pacientes. Além disso, os ortopedistas também podem se especializar em subdisciplinas específicas, como ortopedia infantil, trauma ortopédico, ortopedia oncológica, cirurgia de coluna e articulações, entre outros.

Em termos médicos, "fixação de fratura" refere-se ao processo de estabilização e imobilização de um osso quebrado (fratura) usando diferentes técnicas e dispositivos. O objetivo principal da fixação de fratura é permitir a união óssea adequada, prevenindo o movimento indesejável entre os fragmentos ósseos e fornecendo suporte à região lesionada durante o processo de cura. Isso pode ser alcançado por meios cirúrgicos ou não cirúrgicos, dependendo da localização, complexidade e tipo de fratura.

Existem diferentes métodos e dispositivos para fixar fraturas, incluindo:

1. **Imobilização externa:** É o método mais simples e menos invasivo de fixação de fraturas, geralmente usado em fraturas simples e estáveis. Pode ser alcançado com gesso, férulas ou outros dispositivos que imobilizam a articulação acima e abaixo da fratura.

2. **Fixação interna:** Este método envolve cirurgia para inserir materiais de fixação dentro do osso quebrado, como parafusos, placas ou hastes metálicas. Esses dispositivos mantêm os fragmentos ósseos alinhados e facilitam a união da fratura.

3. **Fixação externa:** Neste método, dispositivos externos são usados para manter a redução e imobilização da fratura. Podem incluir pinos, hastes ou barras metálicas que passam através do osso e são fixados em um exoesqueleto externo.

4. **Cirurgia de redução aberto e fixação interna:** Em fraturas complexas e intra-articulares, a cirurgia de redução aberta e fixação interna pode ser necessária. Nesse procedimento, os fragmentos ósseos são realinhados (reduzidos) e mantidos em posição com placas, parafusos ou hastes metálicas.

A escolha do método de tratamento depende da localização, complexidade e tipo de fratura, bem como das condições gerais do paciente. O objetivo principal é restaurar a anatomia normal do osso, permitir que a fratura seja curada e preservar a função do membro afetado.

Paralisia cerebral é um grupo de transtornos do movimento e da postura, geralmente causados por danos ao cérebro antes, durante ou após o nascimento. Esses distúrbios afetam a capacidade de se mover em diferentes partes do corpo. A paralisia cerebral não é uma doença progressiva, o que significa que geralmente não piora ao longo do tempo, mas as necessidades da pessoa podem mudar à medida que ela cresce e desenvolve.

Existem diferentes tipos de paralisia cerebral, dependendo da parte do cérebro que foi danificada e da gravidade do dano. Alguns dos sinais e sintomas mais comuns incluem rigidez ou flacidez muscular, espasticidade (movimentos involuntários e bruscos), tremores, problemas de equilíbrio e coordenação, dificuldade em andar, falta de controle da cabeça e do tronco, dificuldade em engolir ou falar, entre outros.

A paralisia cerebral pode ser causada por vários fatores, como problemas durante o parto que privam o bebê de oxigênio, infeções maternais ou infantis, lesões na cabeça, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e exposição a substâncias tóxicas durante a gravidez. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

Embora a paralisia cerebral não possa ser curada, existem tratamentos e terapias disponíveis para ajudar as pessoas a desenvolverem suas habilidades e maximizar sua independência. Esses tratamentos podem incluir fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, ortótese, dispositivos de assistência e, em alguns casos, cirurgia. A educação especial e o apoio emocional também são importantes para as pessoas com paralisia cerebral e suas famílias.

La parálisis obstétrica es un tipo específico de parálisis causada por lesiones nerviosas que ocurren durante el parto. Más comúnmente, afecta al nervio ciático y al nervio femoral, lo que resulta en debilidad o pérdida del movimiento y la sensibilidad en las piernas y los pies. La parálisis obstétrica puede ser temporal o permanente, dependiendo de la gravedad de la lesión.

Este tipo de lesión suele producirse durante un parto difícil o prolongado, especialmente cuando se utilizan fórceps o ventosas para ayudar a extraer al bebé. La presión excesiva sobre los nervios en la región pélvica y sacra puede dañarlos, causando parálisis obstétrica. En algunos casos, la causa de la lesión puede no estar clara y pueden ser necesarias pruebas adicionales para determinar el origen del daño nervioso.

El tratamiento de la parálisis obstétrica depende de la gravedad de la lesión y puede incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos para aliviar el dolor y, en casos más graves, cirugía para reparar los nervios dañados. El pronóstico también varía según la gravedad de la lesión; algunas personas pueden recuperarse completamente con el tratamiento adecuado, mientras que otras pueden quedar permanentemente discapacitadas.

Es importante tener en cuenta que la parálisis obstétrica es una complicación rara del parto y que los profesionales médicos toman precauciones para minimizar el riesgo de lesiones durante el proceso de parto. Sin embargo, si usted o un ser querido han experimentado esta afección, busque atención médica especializada para garantizar el mejor tratamiento y pronóstico posibles.

Os ligamentos longitudinais, também conhecidos como ligamentos anteriores e posteriores, são feixes fibrosos localizados no interior do corpo do músculo cardíaco. Eles correm paralelamente ao eixo longo do coração e desempenham um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do miocárdio.

O ligamento longitudinal anterior (LLA) é o maior dos dois, se estendendo desde a base da valva mitral até a ponta do ventrículo esquerdo. Ele auxilia na prevenção do alongamento excessivo do ventrículo esquerdo durante a diástole e também desempenha um papel na condução elétrica no coração.

O ligamento longitudinal posterior (LLP) é menor e se estende da base da valva mitral até a região central do septo interventricular. Ele auxilia na prevenção do colapso do ventrículo esquerdo durante a sístole e também pode desempenhar um papel na condução elétrica no coração.

Lesões ou disfunções dos ligamentos longitudinais podem resultar em alterações estruturais e funcionais do músculo cardíaco, levando a condições como disfunção diastólica e insuficiência cardíaca. No entanto, é importante notar que essas lesões são relativamente raras e geralmente associadas a doenças cardiovascular graves ou procedimentos cirúrgicos invasivos no coração.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.

A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.

Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:

* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Lesão de tecidos moles se refere a um dano ou trauma sofrido por tecidos corporais que não são ossos, articulações ou nervos. Geralmente, isso inclui músculos, tendões, ligamentos, tecido adiposo, fáscia, e outras estruturas moles do corpo. Essas lesões podem variar de pequenas contusões e distensões a desgarros graves ou fraturas de osso e tecido mole. Lesões de tecidos moles geralmente ocorrem como resultado de um traumatismo agudo, como em um acidente automobilístico ou uma queda, mas também podem ser causadas por esforços repetitivos ou overuse injuries. Os sintomas mais comuns incluem dor, inchaço, rigidez, hematomas e limitação do movimento. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode incluir repouso, gelo, compressão, elevação (RICE), fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou, em casos graves, cirurgia.

Uma "contratura" é um termo médico que se refere a uma condição em que um músculo ou tecido conjuntivo adjacente encurta-se e endurece, resultando em uma rigidez ou restrição do movimento. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como lesões, falta de uso muscular, doenças neurológicas ou cirurgias. A contratura pode limitar a amplitude de movimento e causar dor ou desconforto. Em casos graves, a contratura pode resultar em deformidades permanentes se não for tratada adequadamente. Os métodos de tratamento para as contraturas podem incluir exercícios terapêuticos, estiramentos, fisioterapia, terapia ocupacional e, em alguns casos, cirurgia.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Em termos médicos, um transplante ósseo é um procedimento em que o tecido ósseo de um doador sadio é transferido para um receptor que necessita de reparo ou regeneração óssea. Isso pode ser necessário em diversas situações clínicas, como no tratamento de defeitos ósseos grandes devido a traumatismos, remoção de tumores ósseos, falha do injeto de prótese, ou doenças degenerativas das articulações.

Existem três tipos principais de transplantes ósseos: autólogos, alogênicos e xenogênicos.

1. Transplante ósseo autólogo (autógrafo): O tecido ósseo é retirado do próprio paciente, geralmente de uma área do corpo que não é estruturalmente importante ou que possui tecido ósseo em excesso. Este tipo de transplante é considerado o padrão-ouro porque apresenta menor risco de rejeição imune e infecção, além de fornecer uma fonte de células viáveis e bioativas que promovem a regeneração óssea.

2. Transplante ósseo alogênico (alografo): O tecido ósseo é retirado de um doador falecido e então transplantado para o receptor. Este tipo de transplante requer a triagem, testes e processamento adequados do tecido doador para minimizar os riscos de transmissão de doenças infecciosas e rejeição imune.

3. Transplante ósseo xenogênico (xenografo): O tecido ósseo é retirado de um animal, geralmente uma vaca ou porco, e então processado para remover antígenos que possam desencadear uma resposta imune excessiva no receptor humano. Este tipo de transplante ainda está em fase experimental e requer mais estudos clínicos para avaliar sua segurança e eficácia.

Além desses três tipos principais, existem outras formas de transplantes ósseos, como o autólogo (do mesmo indivíduo) e o isogênico (entre gêmeos idênticos). O sucesso dos transplantes ósseos depende de vários fatores, incluindo a qualidade do tecido doador, a extensão da deficiência óssea no receptor, a presença de infecções ou outras comorbidades e o tratamento imunossupressor adequado para prevenir a rejeição imune.

Equipamentos ortopédicos são dispositivos que são projetados e utilizados para suportar, alinhar, ajudar a movimentar ou proteger partes do corpo afetadas por lesões, doenças ou deficiências. Eles podem ser fixos ou removíveis e incluem itens como:

1. Ortoses (como coxas, tornozelos, joelhos, cotoveis e pulseiras ortopédicas) que são dispositivos utilizados para imobilizar, apoiar ou ajudar na movimentação de articulações afetadas;
2. Próteses (como pernas artificiais, braços artificiais e próteses digitais) que são dispositivos utilizados para substituir membros ou partes do corpo ausentes ou não-funcionais;
3. Cadeiras de rodas, andadores e muletas que são dispositivos utilizados para ajudar pessoas com dificuldades de mobilidade a se moverem mais facilmente;
4. Colchões e almofadas ortopédicas que são utilizados para fornecer suporte adicional e aliviar a pressão em áreas do corpo afetadas por lesões ou doenças;
5. Corsets e coletes ortopédicos que são dispositivos utilizados para fornecer suporte à coluna vertebral e ajudar a manter uma postura adequada.

Equipamentos ortopédicos podem ser prescritos por médicos, fisioterapeutas ou outros profissionais de saúde e são frequentemente personalizados para atender às necessidades individuais do paciente.

Osteonecrose, também conhecido como necrose avascular ou necrose óssea aseptica, é uma condição em que o tecido ósseo sofre falta de fluxo sanguíneo suficiente, resultando em morte do tecido ósseo. Isso pode levar a fragilidade óssea e aumentar o risco de fraturas. A causa exata é desconhecida, mas é frequentemente associada ao uso de corticosteroides, consumo excessivo de álcool, doenças vasculares e outras condições médicas subjacentes. Os sintomas podem incluir dor óssea, rigidez articular e limitação do movimento. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética ou tomografia computadorizada. O tratamento pode incluir medicações para aliviar a dor, terapia física e, em casos graves, cirurgia ortopédica.

Uma fratura fechada, também conhecida como fratura sem exposição óssea ou fratura contida, é um tipo de fratura em que o osso é quebrado, mas a pele permanece intacta e inteira. Neste tipo de fratura, o tecido mole circundante, como músculos, tendões, ligamentos e vasos sanguíneos, ainda consegue manter os fragmentos ósseos alinhados em sua posição original.

Embora a pele permaneça intacta, ocorrem danos nos tecidos moles adjacentes à fratura, podendo haver hematomas e edema. Além disso, existe um risco de complicações relacionadas à compressão dos vasos sanguíneos e nervos próximos, dependendo da localização e gravidade da lesão.

O tratamento para fraturas fechadas geralmente inclui imobilização do membro afetado com gesso ou órtese, repouso relativo, alongamento progressivo dos músculos e fisioterapia para promover a cura e preservar a função. Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia para alinhar e fixar os fragmentos ósseos com placas, parafusos ou outros dispositivos de osteossíntese.

A Terapia Passiva Contínua de Movimento (CPM, sigla em inglês) é um tratamento médico que envolve o uso de dispositivos mecânicos para movimentar de forma contínua e suave uma articulação ou extremidade corporal, geralmente após uma cirurgia ou lesão. O objetivo da CPM é manter a mobilidade articular, prevenir a rigidez e reduzir a dor, enquanto o paciente está em repouso ou se recuperando.

A terapia pode ser aplicada em diferentes articulações do corpo, como o joelho, o cotovelo, o ombro ou o pescoço, dependendo das necessidades do paciente. O dispositivo mecânico é ajustado para se movimentar em um ângulo e velocidade específicos, de acordo com as orientações médicas, e o paciente pode controlar a intensidade da terapia ou ajustá-la conforme necessário.

A CPM pode ser usada em diferentes situações clínicas, como após uma cirurgia articular, uma lesão de tecido mole ou uma paralisia, e é frequentemente prescrita como parte de um plano de reabilitação mais amplo que inclui exercícios terapêuticos, fisioterapia e outros tratamentos.

Embora a CPM seja geralmente segura e bem tolerada, pode haver alguns riscos associados ao seu uso, como irritação da pele, infeção ou lesão dos tecidos moles circundantes. É importante que o dispositivo seja usado corretamente e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado para minimizar esses riscos e maximizar os benefícios terapêuticos da CPM.

Em termos médicos, a "articulação do dedo do pé" refere-se às juntas que permitem o movimento em cada dedo dos pés. Existem duas articulações principais em cada dedo do pé: a articulação metatarsofalangeal (MTF), localizada na base do dedo, e as articulações interfalangeais, localizadas nos segmentos mais distais do dedo.

A articulação MTF é a maior e mais importante articulação em cada dedo do pé. Ela permite o movimento de flexão e extensão no dedo. A articulação interfalangeal proximinal (IP) está localizada entre as falanges proximal e média, enquanto a articulação interfalangeal distal (ID) está localizada entre as falanges média e distal. Essas articulações permitem o movimento de flexão e extensão nos segmentos mais distais do dedo do pé.

É importante notar que as articulações dos dedos do pé são frequentemente afetadas por condições como osteoartrose, esguichos e fraturas, especialmente em indivíduos que usam calçados apertados ou participam de atividades físicas de impacto.

Na medicina, "cinese" geralmente se refere à Medicina Tradicional Chinesa (MTC), que é um sistema de práticas de saúde e cura que se desenvolveram na China ao longo de séculos. A MTC inclui uma variedade de técnicas, como a acupuntura, a fitoterapia, o tui na (massagem), o qi gong (exercícios respiratórios e mentais) e a dietaterapia.

A Medicina Tradicional Chinesa baseia-se em conceitos filosóficos como o equilíbrio do qi (energia vital), o iogam (dualidade) e o yin e yang (opostos complementares). A MTC também utiliza a teoria dos cinco elementos (madeira, fogo, terra, metal e água) para descrever as relações entre os diferentes órgãos e sistemas do corpo.

Embora a Medicina Tradicional Chinesa seja uma forma de medicina alternativa e complementar em muitos países, ela é considerada uma forma de medicina convencional na China e é integrada ao sistema de saúde nacional. A eficácia de muitas técnicas da MTC ainda não foi comprovada por estudos científicos rigorosos, mas algumas técnicas, como a acupuntura, têm sido apoiadas por evidências crescentes de benefícios para a saúde em certas condições.

De acordo com a Medicina, o quadril refere-se à articulação entre o fêmur (osso da coxa) e o os coxais (ossos do quadril), sendo a maior articulação sinovial do corpo humano. Ela nos permite realizar movimentos como flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa e interna, além de nos proporcionar suporte ósseo e proteção para órgãos abdominais inferiores. A articulação do quadril é recoberta por um saco sinovial, que produz o líquido sinovial necessário à lubrificação dos movimentos da articulação. Além disso, o quadril é mantido em posição pelos músculos e ligamentos que se inserem nessa região, garantindo estabilidade e funcionalidade adequadas.

Na medicina, "bainha rotadora" não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. É possível que se refira a algo conhecido como "sleeve resection" ou "sleeve gastrectomy", que são procedimentos cirúrgicos para tratamento de obesidade. Nesses procedimentos, parte do estômago é removida, formando uma "bainha" ou "sleeve" ao redor da porção restante do órgão. No entanto, essa "bainha" não rotaciona.

Portanto, é necessário mais contexto ou informação adicional para fornecer uma definição médica precisa de "bainha rotadora". Recomendo consultar um profissional médico ou fornecer mais detalhes sobre a condição ou procedimento em questão.

Uma fratura do quadril, também conhecida como fratura do colo do fêmur, é uma quebra óssea que ocorre no fêmur (osso da coxa) próximo ao quadril. A fratura geralmente ocorre na região do "colo do fêmur", a parte superior e curva do osso que se conecta à articulação do quadril. Essas fraturas são mais comuns em pessoas idosas, especialmente aquelas com osteoporose, uma doença que causa osso frágil e propenso a fraturas.

As causas comuns de fraturas do quadril incluem queda acidentais, trauma de alta energia, como acidentes de carro, e baixa energia, como em pessoas com osteoporose. Os sintomas geralmente incluem dor intensa no quadril ou na coxa, inabilidade para levantar a perna, alongamento ou movimento do corpo, hematoma ou moreira na área da fratura e, em alguns casos, inchaço ou deformidade visível. O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como raios-X ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir cirurgia, fisioterapia e medicação para aliviar a dor e prevenir complicações. A recuperação completa pode levar vários meses e depende da localização e gravidade da fratura, idade e saúde geral do paciente.

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fraturas do punho e fraturas e luxações na mão). Em determinadas situações, são usados para fixação óssea intramedular como na ...
Usado como um emoliente e para contusões, luxações e fraturas. Propõe-se a sua utilização para evitar a perda de cabelo e como ...
Quando não tratada causa contraturas, rigidez, luxações, dor e deformidades. Usada na avaliação da gravidade da espasticidade, ...
Em 1769, Pott publicou Algumas Observações sobre Fraturas e Luxações. O livro foi traduzido para o francês e o italiano e teve ...
Nas luxações anteriores o braço é geralmente mantido em adução e rotação interna. O contorno do ombro desaparece, o soquete ... A terapia baseia-se em uma reposição, após a exclusão de fraturas ósseas através de um raio-x. Em complicações e luxações ... A luxação do ombro é uma das mais frequentes luxações de grandes articulações. Ela pode ser causada através de um acidente ( ... Após o trauma podem surgir com pequenas forças luxações recidivantes. Os motivos são lesões remanescentes (fraturas ósseas, ...
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A instabilidade da articulação atlantoaxial ocorre em cerca de 20% e pode levar a lesão medular em 1-2%. As luxações do quadril ...
Os raios X possibilitaram a detecção e caracterização de fraturas e luxações, desse modo revolucionou-se a medicina. A primeira ...
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Algumas pessoas são propensas a luxações devido a condições congénitas, como a síndrome de hipermobilidade e a síndrome de ... Existem algumas doenças e condições médicas nas quais as luxações ocorrem frequentemente e espontaneamente nos pacientes ...
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O nervo axilar pode ser ferido em luxações da articulação do ombro, na compressão da axila com uma muleta ou em fratura do colo ...
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Luxações Articulares (1) * Côndilo Mandibular (1) Tipo de estudo * Revisões Sistemáticas Avaliadas (1) ...
A CRIOFREQUÊNCIA © é uma terapia exclusiva desenvolvida pelo Departamento Médico da BODY HEALTH e é a única que age através da sinergia do frio de até -10 graus e 1.050 watts de onda eletromagnética.. Essa terapia é indicada para as pessoas que desejam eliminar gordura localizada, tratar flacidez facial, flacidez corporal, envelhecimento de pele e celulite. Não raro o procedimento é eficaz para o tratamento destas necessidades simultaneamente.. Primeiramente, o frio é condutivo (age de fora para dentro) e é controlado pela energia de ondas eletromagnéticas Multipolar de 650 w e Monopolar de 400w, somadas 1.050 watts de potência. Sabendo que a onda eletromagnética age por conversão (dentro para fora), esta continua sendo oferecida ao cliente, além de assegurar o controle da temperatura.. O encontro das duas temperaturas, além de garantir a segurança do cliente, produz milhões de choques térmicos aos tecidos. Como resultado, gera um terceiro efeito fisiológico, ...
Luxações.. Como devo colocar a bota?. Remova as tiras de velcro, coloque a perna e aperte as tiras de uma forma que fique bem ...
A Radiologia Veterinária (Raio X) é um método não invasivo e seguro o qual proporciona extenso suporte técnico e auxílio aos médicos veterinários. É um exame rápido e de baixo custo. A grande qualidade do método radiográfico é sua visão ampla e ao mesmo tempo detalhada de uma determinada região.. A interpretação de uma radiografia baseia-se na avaliação de diferentes espessuras e densidades de um determinado tecido ou de uma região, através de diferentes tons de cinza. Permite avaliação das regiões a seguir com suas respectivas indicações.. Possuímos também serviços de Telerradiologia em abrangência Nacional!. ...
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  • O ortopedista pode tratar desde fraturas, luxações e lesões de menisco, até doenças como tendinite, lombalgia, bursite e fascite plantar. (sescmg.com.br)
  • No entanto, atletas amadores e profissionais estão sujeitos a cãibras, fraturas, entorses, luxações e distensões musculares durante a atividade física. (ufmg.br)
  • A CASA DE PEDRA alerta aos usuários que as atividades quando não respeitadas as orientações de segurança na sua utilização poderão causar ao usuário ou em terceiros: entorses, fraturas, ferimentos, rupturas, arranhões, luxações, contusões, sem prejuízo de outras lesões. (casadepedra.com.br)
  • Muitas patologias necessitam de resolução cirúrgica, tais como fraturas e luxações da coluna, resolução de hérnias discais ou remoção de tumores. (veterinario24h.pt)
  • O objetivo final do medicamento é tratar enfermidades que apresentam sintomas decorrentes de contraturas musculares dolorosas e inflamatórias, tais como: luxações, entorses, torcicolo, lombalgia e outras lesões musculares. (ultrafarma.com.br)
  • Voltaren Emulgelex é indicado no alívio de dores musculares ligeiras a moderadas e na inflamação dos tendões, ligamentos, músculos e articulações (por exemplo, em caso de entorses e luxações). (farmaciasprogresso.pt)
  • Fratura na perna esquerda, hematomas nos braços,luxações nos braços. (sergeicartoons.com)
  • É comum ocorrer luxações no ombro, que é quando ele se desloca. (todamateria.com.br)
  • Os traumas no ombro são a causa das luxações no ombro. (fisiopop.com)
  • Os casos mais recorrentes foram dores de cabeça, luxações, mal estar por conta do calor e excesso de bebida alcóolica. (globo.com)
  • A ocorrência de luxações traumáticas é mais comum entre os 16 e 40 anos de idade. (wikipedia.org)
  • Adendo 2 - A pancadaria continua imperando embaixo das cestas, até um dia que um acidente de graves proporções venha a acontecer, Por enquanto alguns rasgões, dentes quebrados e luxações se tornam lugar comum em todos os jogos, onde as regras da FIBA são omitidas por uma arbitragem cada vez mais permissiva e ausente. (paulomurilo.com)
  • É indicada para estabilizar e sustentar o membro superior em casos de pós-operatório, contusões, luxações e instabilidades. (araujo.com.br)
  • Eles costumam manter-se até 15º aniversário, já que que em grau superior acomete a estirpe, Clique No Link na caduquice, são doenças não fatais, que nem luxações bem como outros problemas pequenos. (liveinternet.ru)
  • As luxações são geralmente causadas por traumatismos significativos, como os que resultam de acidentes de viação ou quedas de elevada altura. (wikipedia.org)
  • Na maioria dos casos de luxações simples, primeiro deve-se tentar a redução fechada depois de fazer uma analgesia e sedação intravenosa, ou anestesia geral. (med.br)
  • Fraturas e luxações do cotovelo em adultos e crianças · articular, o que não implica na necessidade de reparo ligamentar. (vdocuments.mx)
  • fraturas e luxações do cotovelo em adultos e crianças · articular, o que não implica na. (vdocuments.mx)
  • http://traumatologiaeortopedia.com/ http://ortopediabrasil.blogspot.com.br/ 1 Fraturas e luxações do cotovelo em adultos e crianças Epidemiologia Mais comum entre 10 e 20 anos, associada a atividades esportivas Luxacao posterior é mais comum Luxacoes complexas ( associadas a frat. (vdocuments.mx)
  • Ele batera a cabeça, e tinha fraturas e luxações no corpo todo. (selecoes.com.br)
  • Fraturas e luxações da coluna demandam diagnóstico precoce e preciso visando introduzir imediatamente o tratamento para estabilizar a coluna e impedir a pressão sobre a medula espinhal e/ou sobre os nervos. (dromarcoluna.com.br)
  • Fraturas e luxações da coluna vertebral são lesões muito graves, dado o risco de danos à medula espinhal quando o paciente não é conduzido com muito cuidado. (dromarcoluna.com.br)
  • Qual a incidência das fraturas luxações de Lisfranc? (medicodoesporte.com)
  • Como é feito o tratamento das fraturas luxações de Lisfranc? (medicodoesporte.com)
  • INDICAÇÃO: Projetada para proteção e imobilização dos dedos das mãos em caso de amputação parcial, fraturas, contusões, entorses, luxações, lesões, nos tendões ou ligamentos e dedos encravados. (medcomrio.com)
  • Este caso funciona para fraturas, traumas ou luxações. (fisiatria.org)
  • Indicações: Tratamento de contusão fraturas e luxações e pós-operatório de rigidez articular. (cuida.life)
  • Medicamento homeopático indicado no alívio das dores articulares, reumáticas e pós traumáticas, como entorses, luxações e contusões. (farmaciasprogresso.pt)
  • Traumeel S está indicado para o alívio das dores, inflamações e traumatismos associados a lesões como entorses, luxações e contusões. (farmaciasprogresso.pt)
  • Artroses e artrites leve de joelho, traumatismos e instabilidades ligeiras, luxações ligeiras, derrames e inflamações articulares. (poupafarma.pt)
  • A maioria das luxações do cotovelo resulta de queda sobre o membro superior estendido. (msdmanuals.com)
  • Como reduzir luxações posteriores de ombro É recomendado uma técnica de tração-contratração para reduzir a luxação posterior do cotovelo. (msdmanuals.com)
  • Na medicina popular usado para tratar reumatismo, luxações dos ossos e como um ativador da circulação sanguínea. (ecotintes.com)
  • O Praga Ratter é propenso a quebrar seus ossos e a sofrer luxações de joelho, por ser um pouco frágil. (sapo.pt)
  • Além dessas funções, as joelheiras ortopédicas são produtos ideais pessoas que sofrem de dores como reumatismo, artrite e luxações. (sabiaescolha.com)
  • No geral, a joelheira ortopédica articulada é ideal por profissionais para as situações de pré e pós operatório, para o alívio de dores na região causadas por lesões, luxações e artrites e no momento de retirada do gesso. (sabiaescolha.com)
  • Segundo informações do portal 'G1', os homens sofreram escoriações no corpo e luxações. (gazetasp.com.br)