Transtorno autossômico dominante do TECIDO CONJUNTIVO com características anormais no coração, olho e esqueleto. Entre as manifestações cardiovasculares estão PROLAPSO DA VALVA MITRAL, dilatação da AORTA e dissecação aórtica. Entre outras características estão deslocamento do cristalino (ectopia do cristalino), membros longos desproporcionais e aumento da DURA-MATER (ectasia dural). A síndrome de Marfan é associada a mutações no gene que codifica a fibrilina, um elemento importante das microfibrilas extracelulares do tecido conjuntivo.
Complexo sintomático característico.
Subunidades monoméricas de ACTINA originalmente globulares e encontradas na matriz citoplasmática de quase todas as células. São com frequência associadas com microtúbulos e podem desempenhar papel na função do citoesqueleto e/ou mediar o movimento da célula ou das organelas dentro da célula.
Dilatação anormal semelhante a um balão ou saco na parede da AORTA.
Deslocamento congênito do cristalino resultante da formação deficiente de zônula.
Aneurisma causado por uma gota na TÚNICA ÍNTIMA de um vaso sanguíneo, levando a HEMORRAGIA intersticial e divisão (dissecante) da parede do vaso, frequentemente envolvendo a AORTA. A dissecção entre a íntima e média causa oclusão luminal. Dissecção na média ou entre a média e a adventícia externa causa dilatação aneurismal.
Aneurisma autossômico dominante com anormalidades que envolvem vários sistemas, causadas por um aumento da sinalização de TGF-BETA devido a mutações nos RECEPTORES DE TGF-BETA do tipo I ou tipo II. Características craniofaciais adicionais incluem Fissura Palatina, CRANIOSSINOSTOSE, HIPERTELORISMO ou úvula bífida. Os fenótipos se assemelham intimamente à SÍNDROME DE MARFAN, à síndrome de craniossinostose marfanoide (síndrome de Shprintzen-Goldberg) e à SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS.
Componentes da matriz extracelular consistindo primariamente de fibrilina. São essenciais para a integridade das fibras elásticas.
Afecção em que uma estrutura anatômica encontra-se dilatada além das dimensões normais.
Balão anormal ou dilatação semelhante a um saco na parede da AORTA TORÁCICA. Esta porção descendente proximal dá origem às ramificações visceral e parietal acima do hiato aórtico no diafragma.
Protrusão anormal ou crescimento de um ou ambos os folíolos da VALVA MITRAL para o ÁTRIO ESQUERDO durante a SÍSTOLE. Isto permite o fluxo de sangue no átrio esquerdo levando a INSUFICIÊNCIA DA VALVA MITRAL, SOPROS SISTÓLICOS, ou ARRITMIA CARDÍACA.
Par específico de cromossomos do grupo D na classificação dos cromossomos humanos.
Tecido conjuntivo constituído principalmente por fibras elásticas. Estas têm dois componentes: ELASTINA e MICROFIBRILAS.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Anomalia do desenvolvimento na qual o esterno inferior está deslocado posteriormente e deformado de forma côncava, resultando num tórax em forma de funil.
Elastina é uma proteína fibrosa insolúvel que fornece elasticidade e resiliência às estruturas conjuntivas, permitindo-lhes se alongarem e retornar à sua forma original.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte da AORTA.
Transtorno cromossômico associado com um cromossomo 21 adicional ou com trissomia parcial do cromossomo 21. As manifestações clínicas estão hipotonia, baixa estatura, braquicefalia, fissuras oblíquas na pálpebra, epicanto, manchas de Brushfield na íris, língua protrusa, orelhas pequenas, mãos pequenas e largas, clinodactilia do quinto dedo, ruga dos símios e DEFICIÊNCIA INTELECTUAL moderada a grave. Malformações gastrointestinais e cardíacas, aumento marcante na incidência de LEUCEMIA e o início precoce de DOENÇA DE ALZHEIMER também estão associados com este estado. Sinais clínicos incluem o desenvolvimento de EMARANHADOS NEUROFIBRILARES nos neurônios e a deposição de PROTEÍNA-BETA AMILOIDE, semelhante à DOENÇA DE ALZHEIMER. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p213)
Grupo de fatores metabólicos de risco para as DOENÇAS CARDIOVASCULARES e o DIABETES MELLITUS TIPO 2. Entre os componentes principais da síndrome X metabólica estão excesso de GORDURA ABDOMINAL, DISLIPIDEMIA aterogênica, HIPERTENSÃO, HIPERGLICEMIA, RESISTÊNCIA À INSULINA, um estado pró-inflamatório e pró-trombótico (TROMBOSE). (Tradução livre do original: AHA/NHLBI/ADA Conference Proceedings, Circulation 2004; 109:551-556)
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Inserção cirúrgica de PRÓTESE VASCULAR para reparar vasos sanguíneos danificados ou doentes.
Protrusão anormal de um ou mais folhetos da VALVA TRICÚSPIDE para o ÁTRIO DIREITO durante a SÍSTOLE. Isto permite o refluxo de sangue no átrio direito levando à INSUFICIÊNCIA DA VALVA TRICÚSPIDE e SOPROS SISTÓLICOS. Sua causa mais comum, não é anomalia primária da valva, mas dilatação do VENTRÍCULO DIREITO e o anel tricúspide.
Afecção caracterizada pelo refluxo de sangue da AORTA ASCENDENTE de volta para o VENTRÍCULO ESQUERDO, levando à regurgitação. É causada por doenças da VALVA AÓRTICA ou de seu tecido adjacente (raiz aórtica).
Porção da aorta descendente que se estende do arco da aorta até o diafragma, eventualmente conectando-se com a AORTA ABDOMINAL.

A Síndrome de Marfan é um distúrbio genético que afeta o tecido conjuntivo do corpo, o qual sustenta e conecta todos os órgãos e tecidos. A condição é caracterizada por problemas no desenvolvimento dos tecidos conectivos, especialmente nas fibrilinas, proteínas importantes para manter a integridade estrutural de vários tecidos e órgãos do corpo.

A síndrome afeta diversas partes do corpo, incluindo o esqueleto, os olhos, o sistema cardiovascular e os pulmões. Algumas das manifestações clínicas mais comuns são:

1. Esqueleto: pessoas com a síndrome de Marfan geralmente são altas e magras, com membros longos e dedos alongados (arquitetura "dolicoesteofalágica"). Podem apresentar escoliose, cifose ou outros problemas na coluna;
2. Olhos: glaucoma, catarata precoce, deslocamento do cristalino (luxação) e miopia elevada são algumas das alterações oculares associadas à síndrome de Marfan;
3. Sistema cardiovascular: a dilatação da aorta (a maior artéria do corpo) é uma complicação grave, podendo levar a aneurismas e dissecação aórtica, que são emergências médicas potencialmente fatais;
4. Pulmões: em alguns casos, as pessoas com a síndrome de Marfan podem desenvolver doenças pulmonares restritivas ou espontâneas pneumotórax (colapso parcial ou total do pulmão).

A síndrome de Marfan é hereditária, sendo causada por mutações no gene FBN1, localizado no cromossomo 15. O diagnóstico geralmente é clínico, baseado na avaliação dos sinais e sintomas característicos da doença. Em alguns casos, exames genéticos podem ser úteis para confirmar o diagnóstico ou ajudar no planejamento familiar. O tratamento geralmente inclui medicações para controlar a pressão arterial e reduzir o risco de complicações cardiovasculares, além de cirurgias quando necessário. A fisioterapia e outras terapias de suporte também podem ser benéficas no manejo da síndrome de Marfan.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

As proteínas dos microfilamentos pertencem a um tipo de fibrilas proteicas encontradas no citoplasma das células, desempenhando um papel fundamental na determinação da forma e estrutura celular, além de participarem em diversos processos dinâmicos como o movimento citoplasmático e a divisão celular.

Os microfilamentos são formados principalmente por actina, uma proteína globular que se polimeriza em fibras helicoidais de 6 a 7 nanômetros de diâmetro. A actina é frequentemente encontrada associada com outras proteínas reguladororas e adaptadoras, como a miosina, tropomodina, tropomiosina e a cross-linking protein, que desempenham um papel importante na estabilização e organização dos microfilamentos.

As proteínas dos microfilamentos estão envolvidas em uma variedade de processos celulares, incluindo o movimento citoplasmático, a divisão celular, a adesão celular e a motilidade celular. Além disso, elas também desempenham um papel importante na resposta às forças mecânicas e no estabelecimento de contatos entre células e entre células e a matriz extracelular.

Em resumo, as proteínas dos microfilamentos são uma classe importante de proteínas estruturais que desempenham um papel fundamental na determinação da forma e função celular, participando em uma variedade de processos dinâmicos e mecânicos.

Um aneurisma aórtico é uma dilatação focal e excessiva da parede da aorta, a maior artéria do corpo, que geralmente ocorre na região abdominal ou torácica. A causa mais comum de aneurismas aórticos é a degeneração da parede arterial associada ao envelhecimento e à aterosclerose. Outras causas menos comuns incluem doenças vasculares hereditárias, infecções e traumatismos.

Os aneurismas aórticos podem crescer lentamente ao longo de anos sem causar sintomas, mas à medida que crescem, o risco de ruptura aumenta, o que pode levar a hemorragias graves e potencialmente fatais. Em alguns casos, os aneurismas podem comprimir outros órgãos ou tecidos, causando dor abdominal, dor no peito ou sintomas relacionados à compressão de nervos.

O diagnóstico de aneurisma aórtico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento depende do tamanho e local do aneurisma, bem como da saúde geral do paciente. Os aneurismas menores e assintomáticos podem ser monitorados periodicamente por meio de exames de imagem, enquanto os aneurismas maiores ou sintomáticos podem requerer uma cirurgia para reparar ou substituir a parte afetada da aorta.

Ectopia do cristalino, também conhecida como luxação do cristalino ou lente deslocada, é uma condição em que o cristalino natural do olho (lente) está localizado fora de sua posição normal. Normalmente, o cristalino encontra-se suspenso por pequenos ligamentos e fibras dentro da câmara posterior do olho, imediatamente atrás da íris. No entanto, em indivíduos com ectopia do cristalino, o cristalino pode ser encontrado em diferentes posições anormais, como flutuando livremente dentro do humor aquoso (fluido) na frente da íris ou deslocado para a parte traseira do olho.

Existem duas principais categorias de ectopia do cristalino: congênita e adquirida. A forma congênita é presente desde o nascimento e geralmente é causada por defeitos estruturais ou genéticos nos ligamentos que mantêm a lente em posição. Já a forma adquirida pode ser resultado de trauma, infecções, inflamação intraocular ou cirurgia ocular prévia.

Os sintomas da ectopia do cristalino podem incluir visão dupla, visão turva, deslumbramento, halos ao redor de luzes e, em alguns casos, perda significativa da visão. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e pode variar de monitoração regular do caso a cirurgia para reposicionar ou remover o cristalino deslocado e, se necessário, substituí-lo por uma lente intraocular artificial.

A aneurisma dissecante é uma condição em que ocorre um rompimento parcial da camada interna (tunica intima) da artéria, resultando na formação de um hematoma ou coágulo sanguíneo entre as camadas internas e médias da artéria. Isso geralmente acontece em artérias de grande calibre, como a aorta. A causa mais comum é a hipertensão arterial e outras doenças que enfraquecem a parede da artéria, tais como a aterosclerose.

Os sintomas podem incluir dor torácica, dispneia (falta de ar), tosse, sudorese (suor excessivo) e hematemese (vômito com sangue). Em casos graves, a artéria pode se dilatar ou romper completamente, o que pode levar a complicações potencialmente fatais, como hemorragia interna. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir medicação para controlar a pressão arterial e prevenir a progressão da doença, bem como procedimentos cirúrgicos para reparar ou substituir a artéria afetada.

A síndrome de Loeys-Dietz é uma condição genética rara que afeta o tecido conjuntivo, as artérias e os órgãos internos. Ela é caracterizada por aneurismas e dissecações arteriais em artérias de todos os tamanhos e locais, além de outras anomalias congênitas, como fissuras faciais, má formação do tórax e extremidades alongadas. A síndrome é causada por mutações em genes que codificam proteínas envolvidas na regulação da formação e manutenção dos tecidos conjuntivos.

Os sintomas mais comuns da síndrome de Loeys-Dietz incluem aneurismas e dissecações arteriais, que podem ocorrer em artérias de qualquer tamanho e localização no corpo. Outros sinais e sintomas podem incluir:

* Fissuras faciais (aberturas na face)
* Malformações do tórax, como peito escavado ou pectus excavatum ou peito em embudo ou pectus carinatum
* Extremidades alongadas e dedos longos e finos
* Hipermobilidade articular (articulações excessivamente flexíveis)
* Anomalias cardiovasculares, como válvulas do coração anormais ou coarctação da aorta
* Anomalias esqueléticas, como escoliose ou displasia do rádio
* Anomalias oculares, como miopia grave ou deslocamento do cristalino

A síndrome de Loeys-Dietz é herdada de forma autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene afetado é necessária para desenvolver a condição. A maioria das pessoas com a síndrome herda a mutação genética de um dos pais, mas cerca de 25% dos casos resultam de novas mutações que ocorrem durante o desenvolvimento do óvulo ou esperma.

O diagnóstico da síndrome de Loeys-Dietz geralmente é baseado em sinais e sintomas clínicos, bem como em exames genéticos para detectar mutações nos genes TGFBR1 ou TGFBR2. O tratamento geralmente inclui monitoramento regular do sistema cardiovascular, fisioterapia para ajudar a gerenciar a hipermobilidade articular e cirurgia para corrigir anomalias esqueléticas ou cardiovasculares graves.

A síndrome de Loeys-Dietz é uma condição rara que afeta aproximadamente 1 em cada 30.000 pessoas. Embora a condição possa ser grave e potencialmente fatal, o tratamento precoce e o monitoramento regular podem ajudar a gerenciar os sintomas e prevenir complicações graves.

Microfibrilas são estruturas filamentosas microscópicas encontradas em vários tecidos e órgãos do corpo humano. Elas fazem parte da matriz extracelular e são particularmente abundantes em tecido conjuntivo, como cápsulas articulares, válvulas cardíacas, músculos lisos e pulmões.

As microfibrilas são formadas por proteínas fibrosas, principalmente a fibrilina-1 e a fibrilina-2, que se organizam em uma estrutura helicoidal alongada com cerca de 10-12 nanómetros de diâmetro. Além disso, as microfibrilas contêm outras proteínas como a elastina, que lhes confere propriedades elásticas e resistentes à tração.

As microfibrilas desempenham um papel importante na organização e estabilidade da matriz extracelular, bem como no armazenamento e libertação de fatores de crescimento e outras moléculas de sinalização. Além disso, as microfibrilas desempenham um papel crucial na regulação do desenvolvimento vascular e na manutenção da integridade dos tecidos elásticos.

Doenças associadas às microfibrilas incluem síndromes genéticas raras, como a síndrome de Marfan e a síndrome de Williams, que podem afetar o crescimento e desenvolvimento dos tecidos conjuntivos e cardiovasculares.

La "dilatação patológica" refere-se a um aumento anormalmente grande no tamanho ou diâmetro de um órgão, cavidade ou orifício corporal. Essa condição geralmente ocorre devido a uma doença subjacente, lesão ou desregulação hormonal. Alguns exemplos comuns de dilatação patológica incluem:

1. Dilatação da artéria coronária: É um alargamento anormal das artérias que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Pode ser causado por aterosclerose ou espasmos vasculares e pode levar a angina ou infarto do miocárdio.

2. Dilatação gástrica: Refere-se ao alargamento anormal do estômago, geralmente causado por distensão excessiva devido à sobrealimentação, obstrução intestinal ou disfunção motora gástrica. Também pode ser visto em condições como úlcera péptica e síndrome de Zollinger-Ellison.

3. Dilatação ventricular: É um alargamento anormal dos ventrículos cerebrais, geralmente causado por lesões cerebrais, doenças neurodegenerativas ou hidrocefalia. Pode resultar em pressão intracraniana elevada e danos ao tecido cerebral.

4. Dilatação cervical: Refere-se ao alargamento anormal do colo do útero, geralmente visto durante o trabalho de parto ou como resultado de lesão ou inflamação cervical.

5. Dilatação pupilar: É um alargamento anormal da pupila do olho, geralmente causado por lesões no nervo óptico, uso de drogas ou doenças neurológicas subjacentes.

Em resumo, a dilatação patológica é uma condição em que um órgão ou estrutura anatômica sofre um alargamento anormal, geralmente como resultado de uma lesão, doença ou disfunção subjacente.

Aneurisma da Aorta Torácica é a dilatação focal e permanente da parede da aorta torácica, que ocorre como resultado da degeneração da sua parede. A aorta é o principal vaso sanguíneo que sai do coração e se estende pelo tórax e abdômen, fornecendo sangue oxigenado a todo o corpo. Geralmente, um diâmetro normal da aorta torácica varia de 2,5 a 3,5 cm. No entanto, quando o diâmetro da aorta aumenta para mais de 4 cm, isso é classificado como aneurisma.

Existem dois tipos principais de aneurismas da aorta torácica:

1. Aneurisma da aorta torácica ascendente: Este tipo de aneurisma ocorre na parte superior da aorta, imediatamente após sair do coração.
2. Aneurisma da aorta torácica descendente: Este tipo de aneurisma ocorre abaixo do nível do coração, no tórax.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de aneurismas da aorta torácica incluem idade avançada, tabagismo, hipertensão arterial, doença cardiovascular, dislipidemia e história familiar de aneurisma.

A maioria dos aneurismas da aorta torácica não apresentam sintomas e são descobertos durante exames de imagem realizados para outros motivos. No entanto, alguns sinais e sintomas podem incluir dor no peito ou na parte superior do corpo, tosse seca persistente, falta de ar, fadiga e perda de peso involuntária.

O tratamento para aneurismas da aorta torácica depende do tamanho, localização e taxa de crescimento do aneurisma. Os pacientes com aneurismas pequenos podem ser monitorados periodicamente com exames de imagem. No entanto, os aneurismas maiores ou que estão a crescer rapidamente geralmente precisam ser tratados cirurgicamente.

Existem dois tipos principais de procedimentos cirúrgicos para tratar aneurismas da aorta torácica: reparo aberto e endovascular. No reparo aberto, o cirurgião abre a cavidade torácica e substitui o segmento do vaso sanguíneo afetado por um tubo sintético chamado prótese de aorta. Já no procedimento endovascular, o cirurgião insere um stent na artéria femoral e o guia até o aneurisma, onde é expandido para preencher e reforçar a parede do vaso sanguíneo afetado.

A recuperação após a cirurgia pode levar algum tempo, dependendo do tipo de procedimento realizado e da saúde geral do paciente. Os pacientes podem precisar de fisioterapia e reabilitação para ajudá-los a retornar às atividades diárias normais. É importante que os pacientes sigam as instruções do médico cuidadosamente após a cirurgia para minimizar o risco de complicações e maximizar as chances de uma recuperação bem-sucedida.

O prolapso da válvula mitral é uma condição cardíaca em que as válvulas mitrais do coração não se fecham adequadamente durante o batimento do coração. Isso faz com que o sangue flua de volta para a câmara superior esquerda do coração (átrio esquerdo) enquanto o coração se contrai, em vez de ser empurrado para a aorta como deveria.

A válvula mitral tem duas peças folhiformes chamadas cúspides que se abrem e fecham para permitir ou impedir o fluxo sanguíneo entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração. No prolapso da válvula mitral, uma ou ambas as cúspides são alongadas, inchadas ou abultadas, o que faz com que uma ou ambas as cúspides se prolapsam ou se movam para trás na câmara superior esquerda do coração durante a contração cardíaca.

Em alguns casos, o prolapso da válvula mitral pode não causar sintomas e pode ser descoberto apenas durante exames realizados por outras razões. Em outros casos, o prolapso da válvula mitral pode causar sintomas como falta de ar, palpitações cardíacas, dor no peito ou fadiga. O prolapso da válvula mitral também aumenta o risco de endocardite infecciosa, uma infecção grave das válvulas cardíacas.

O tratamento do prolapso da válvula mitral depende dos sintomas e do risco de complicações. Em alguns casos, o monitoramento regular pode ser suficiente. Em outros casos, a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral pode ser necessária.

Os cromossomos humanos do par 15, ou cromossomos 15, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de seu pai e outro de sua mãe, resultando em 22 pares de autossomos e um par de gonossomos (XX ou XY), que determinam o sexo do indivíduo.

O par 15 é composto por dois cromossomos idênticos em tamanho, forma e estrutura, cada um contendo cerca de 100 milhões de pares de bases de DNA. Eles carregam genes que fornecem as instruções para produzir proteínas importantes para o desenvolvimento, crescimento e manutenção do corpo humano.

Algumas condições genéticas estão associadas ao cromossomo 15, incluindo a síndrome de Prader-Willi e a síndrome de Angelman, que ocorrem quando um indivíduo herda duas cópias do cromossomo 15 de um dos pais (herança uniparental) em vez de uma cópia de cada pai. Isso pode resultar em anormalidades no desenvolvimento e no comportamento.

Tecido Elástico, em anatomia e fisiologia, refere-se a um tipo de tecido conjuntivo que possui propriedades de extensibilidade e elasticidade naturais. Ele é composto por fibras de elastina e colágeno, que lhe conferem a capacidade de ser esticado e, em seguida, retornar à sua forma original após a remoção da força de alongamento. O tecido elástico pode ser encontrado em diversas partes do corpo humano, incluindo a pele, pulmões, vasos sanguíneos, ligamentos e tendões. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da flexibilidade e integridade estrutural dos órgãos e tecidos em que está presente.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

'Tórax em Funil' é um termo usado em radiologia e medicina para descrever uma configuração anormal do tórax, ou cavidade torácica, que se assemelha a um funil ou embudo. Essa deformidade costal pode ser causada por várias condições médicas, como a fibrose cística, a emfisema ou outras doenças pulmonares e da parede torácica.

Neste caso, o tórax assume uma forma alongada e achatada verticalmente, com as costelas inferiores mais afastadas do que as superiores, criando um aspecto de funil quando visto em perfil na radiografia ou tomografia computadorizada (TC). A capacidade vital pulmonar pode ser reduzida, o que pode levar a dificuldades respiratórias e outros sintomas relacionados à doença subjacente.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou TCs, e o tratamento depende da causa subjacente. Em alguns casos, a terapia pode incluir oxigênio suplementar, fisioterapia respiratória, medicação ou até mesmo uma cirurgia para corrigir a deformidade do tórax.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), elastina é uma proteína fibrosa insolúvel que forma fibras elásticas nos tecidos conjuntivos. As fibras elásticas são responsáveis pela propriedade de extensibilidade e recuo dos tecidos, permitindo que eles retornem à sua forma original após a deformação mecânica. A estrutura da elastina é composta por domínios hidrofóbicos altamente cruzados que lhe conferem resistência à degradação e estabilidade a longo prazo. A síntese e organização das fibras de elastina são controladas por uma série de enzimas e fatores de crescimento, e sua disfunção pode resultar em doenças genéticas e adquiridas que afetam a integridade estrutural e funcional dos tecidos.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

As doenças da aorta referem-se a um grupo de condições que afetam a maior artéria do corpo, chamada aorta. Essas doenças podem resultar em debilitação e dilatação da parede da aorta, o que pode levar a aneurismas (dilatações perigosas), dissecações (separação das camadas da parede da aorta) ou rupturas. Algumas doenças da aorta comuns incluem:

1. Aneurisma da aorta abdominal: um aneurisma que ocorre na parte inferior da aorta, geralmente abaixo do nível do rim.
2. Aneurisma torácico: um aneurisma que se desenvolve na parte superior da aorta, no tórax.
3. Dissecção aórtica: uma separação das camadas internas e médias da parede da aorta, geralmente associada a um déficit de suprimento de sangue à camada mais externa da aorta.
4. Coarctação aórtica: um estreitamento na aorta, geralmente localizado perto do ponto em que a artéria subclávia esquerda se ramifica da aorta.
5. Trauma da aorta: lesões na aorta causadas por acidentes de carro ou outras formas de trauma físico.
6. Doença inflamatória da aorta (doença de Takayasu e doença de Giant-Cell Arterite): condições que causam inflamação na parede da aorta, levando a estenose (estreitamento) ou aneurismas.

Os sintomas das doenças da aorta variam dependendo do tipo e localização da doença. Em alguns casos, as pessoas podem não apresentar sintomas até que a condição se agrave. O tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia ou procedimentos endovasculares para corrigir o problema.

A Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia 21, é um distúrbio genético causado pela presença de todo ou parte de um terceiro cromossomo 21. Normalmente, as pessoas possuem dois cromossomos 21, um herdado de cada pai. No entanto, as pessoas com Síndrome de Down têm três cópias deste cromossomo, o que resulta em alterações físicas distintas e níveis variados de atraso no desenvolvimento intelectual e deficiências na fala e linguagem.

Os sinais e sintomas da Síndrome de Down podem incluir:

1. Características faciais distintas, como olhos arredondados com uma dobra cutânea nas pálpebras internas (puxado para baixo na parte interna do olho), nariz achatado e orelhas pequenas e posicionadas baixas.
2. Baixa estatura e peso ao nascer.
3. Hipotonia muscular, que pode afetar a força e a coordenação motora.
4. Atrasos no desenvolvimento, como sentar, andar, falar e controlar os esfíncteres.
5. Deficiências intelectuais leves a moderadas.
6. Problemas de audição e visão.
7. Problemas cardiovasculares congênitos em aproximadamente 50% dos casos.
8. Alto risco de desenvolver outras condições, como doenças respiratórias, problemas gastrointestinais, hipotiroidismo, leucemia e demência na idade adulta.

A Síndrome de Down é a causa genética mais comum de deficiência intelectual e afeta aproximadamente 1 em cada 700 nascidos vivos nos Estados Unidos. Embora não haja cura para a síndrome, intervenções educativas e terapêuticas precoces podem ajudar a maximizar o potencial de desenvolvimento das pessoas afetadas.

A Síndrome X Metabólica, também conhecida como Síndrome da Resistência à Insulina, é um conjunto de fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2. Embora não exista um consenso completo sobre os critérios diagnósticos, a síndrome geralmente é definida pela presença de três ou mais dos seguintes fatores:

1. Obesidade abdominal (circunferência da cintura maior que 102 cm em homens e 88 cm em mulheres)
2. Níveis elevados de triglicérides no sangue (> 150 mg/dL)
3. Baixos níveis de HDL colesterol (< 40 mg/dL em homens e < 50 mg/dL em mulheres)
4. Pressão arterial alta (> 130/85 mmHg)
5. Níveis elevados de glicose em jejum (> 100 mg/dL) ou diagnóstico prévio de diabetes do tipo 2
6. Níveis elevados de proteína C-reativa (PCR), um marcador de inflamação (> 2,0 mg/L)

Além disso, a resistência à insulina é considerada um fator central na síndrome X metabólica. Isso significa que as células do corpo tornam-se menos sensíveis à ação da insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas que regula o nível de glicose no sangue. A resistência à insulina pode levar ao aumento dos níveis de glicose no sangue e à eventual diabetes do tipo 2.

A síndrome X metabólica é frequentemente associada a fatores genéticos e ambientais, como dieta deficiente em nutrientes e rica em calorias, sedentarismo, obesidade e idade avançada. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e perda de peso, bem como medicação para controlar os níveis de glicose, pressão arterial e colesterol.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Um implante de prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir ou bypass (desviar) vasos sanguíneos naturais que estão bloqueados, estreitos ou danificados. Esses implantes geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, como Dacron ou PTFE (politetrafluoretileno) para artérias e Gore-tex ou poliuretano para veias. Eles vêm em diferentes formas e tamanhos, dependendo da localização e do tipo de vaso sanguíneo que está sendo tratado.

A cirurgia de implante de prótese vascular é geralmente recomendada quando outros tratamentos, como medicamentos ou angioplastias, não são eficazes em restaurar o fluxo sanguíneo adequado. Algumas das condições médicas que podem exigir a colocação de um implante de prótese vascular incluem doença arterial periférica (PAD), aneurisma da aorta abdominal (AAA) e insuficiência venosa crônica.

Embora os implantes de prótese vascular sejam geralmente seguros e eficazes, eles podem estar associados a certos riscos e complicações, como infecção, trombose (formação de coágulos sanguíneos), rejeição do corpo e falha do dispositivo ao longo do tempo. Portanto, é importante que os pacientes sejam avaliados cuidadosamente antes da cirurgia e recebam orientações adequadas sobre o cuidado pós-operatório para minimizar esses riscos.

O prolapso da valva tricúspide é uma condição médica em que as válvulas do coração, especificamente a valva tricúspide, não fecham corretamente durante o batimento cardíaco. Isso pode resultar na regurgitação (retrocesso) de sangue do ventrículo direito para a aurícula direita do coração. A valva tricúspide tem três flaps, chamados cusps, que se abrem e fecham para regular o fluxo sanguíneo entre as aurículas e os ventrículos do coração. No prolapso da valva tricúspide, um ou mais dos folhetos protuberam (prolapsam) para a aurícula direita durante a sístole, o que pode levar à regurgitação do sangue.

Essa condição geralmente é assintomática e muitas vezes é descoberta durante exames cardíacos de rotina. No entanto, em alguns casos, os indivíduos podem experimentar sintomas como falta de ar, palpitações, dor no peito ou fadiga. O prolapso da valva tricúspide pode ocorrer isoladamente ou estar associado a outras condições cardiovasculares, como doença mitral ou displasia de Ebstein. Em casos graves, o tratamento pode incluir cirurgia para reparar ou substituir a válvula afetada.

Insuficiência da Valva Aórtica, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Regurgitação Aórtica, é uma condição cardíaca em que a válvula aórtica não consegue se fechar completamente durante a contração do coração, permitindo que o sangue flua de volta para a câmara esquerda do coração. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares e inchaço nas pernas. A insuficiência da válvula aórtica pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas, doenças reumáticas, infecções do coração e anomalias congênitas. Em casos graves, a insuficiência da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca e outras complicações graves de saúde. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia para reparar ou substituir a válvula aórtica.

A "Aorta Torácica" é o segmento da aorta, a maior artéria do corpo humano, que passa pelo tórax. Ela se origina no ventrículo esquerdo do coração e se estende até à região abdominal, onde é denominada aorta abdominal. A aorta torácica desce posteriormente ao mediastino, a região central do tórax que contém o coração, os grandes vasos sanguíneos e parte do sistema nervoso simpático.

A aorta torácica fornece ramificações que se distribuem para os tecidos e órgãos do tórax, incluindo as artérias intercostais, artéria subclávia esquerda, artéria mamária interna esquerda e artérias bronquiais. Além disso, a aorta torácica também dá origem à artéria carótida comum esquerda, que se divide em artéria carótida interna e artéria carótida externa, responsáveis por fornecer sangue para o cérebro e cabeça, respectivamente.

Devido à sua importância na circulação sanguínea, qualquer dano ou doença que afete a aorta torácica pode resultar em graves consequências para a saúde, incluindo insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é crucial que qualquer sintoma ou sinal de doença da aorta torácica seja avaliado e tratado por um profissional médico qualificado o mais rapidamente possível.

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