Cavidades longitudinais da medula espinhal, com maior frequência na região cervical, podendo se estender para múltiplos níveis espinhais. As cavidades são alinhadas por tecido gliogênico denso e podem estar associadas com NEOPLASIAS DA MEDULA ESPINHAL, lesões traumáticas da medula espinhal e malformações vasculares. A siringomielia é identificada clinicamente por dor e PARESTESIA, atrofia muscular das mãos e analgesia com termoanestesia de mãos e braços, porém com a sensação tátil preservada (dissociação sensorial). Espasticidade das extremidades inferiores e incontinência também podem se desenvolver. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1269)
Grupo de malformações congênitas que envolvem tronco cerebral, cerebelo, medula espinhal superior e estruturas ósseas subjacentes. O tipo II é o mais comum, caracterizado por compressão da medula e das tonsilas cerebelares para dentro do canal espinhal cervical superior e associado com MENINGOMIELOCELE. O tipo I tem características semelhantes, porém malformações menos graves, e não está associado com meningomielocele. O tipo III apresenta as características do tipo II e também uma herniação total do cerebelo, através do defeito ósseo (envolvendo o forame magno) formando ENCEFALOCELE. O tipo IV é uma forma de hipoplasia cerebelar. Entre as manifestações clínicas dos tipos I-III estão TORCICOLO, opistótono, CEFALEIA, VERTIGENS, PARALISIA DAS CORDAS VOCAIS, APNEIA, NISTAGMO CONGÊNITO, dificuldade para deglutição e ATAXIA. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p 261; Davis, Textbook of Neuropathology, 2nd ed, pp 236-46).
Inflamação aguda ou crônica da membrana aracnoide das meninges, geralmente envolvendo a medula espinhal ou base do cérebro. Este termo geralmente se refere a um processo inflamatório persistente caracterizado por espessamento da membrana ARACNOIDE e das adesões durais. Entre os estados associados estão: cirurgia prévia, infecções, trauma, HEMORRAGIA SUBARACNOIDE e irritação química. Os sinais clínicos variam de acordo com o local da inflamação, mas incluem neuropatias cranianas, radiculopatias e mielopatias. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1997, Ch48, p25)
Deformidade no desenvolvimento do osso occipital e extremidade superior da coluna cervical, na qual a última parece ter empurrado o assoalho do osso occipital para cima. (Dorland, 28a ed)
Grande orifício na base do crânio através do qual passa a MEDULA ESPINAL.
Excisão de parte do crânio. Este procedimento é usado para tratar a pressão intracraniana elevada que não responde ao tratamento convencional.
Pressão manométrica do LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO medida através de punção lombar, cerebroventricular ou cisternal. Dentro da cavidade craniana é chamada PRESSÃO INTRACRANIANA.
Herniação do tecido encefálico devido a defeito congênito ou adquirido no cérebro. A maioria das encefaloceles congênitas ocorre nas regiões occipital ou frontal. As características clínicas incluem uma massa protuberante que pode ser pulsátil. A quantidade e localização do tecido neural protruído determina o tipo e o grau de deficiência neurológica. Frequentemente ocorrem defeitos visuais, atraso no desenvolvimento psicomotor e deficiências motoras persistentes.
Cavidades espinhais ou intracranianas contendo um líquido similar ao cefalorraquidiano, cujas paredes são compostas por células da aracnoide. São mais frequentemente desenvolvidas ou relacionadas ao trauma. Os cistos aracnóideos intracranianos ocorrem geralmente adjacentes à cisterna aracnóidea e podem se apresentar com HIDROCEFALIA, CEFALEIA, CONVULSÕES e sinais neurológicos focais. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1994, Ch44, pp105-115)
Cavidade de formato irregular no ROMBENCÉFALO, localizada entre a MEDULA OBLONGA, a PONTE e o istmo na frente, e o CEREBELO atrás. É contínua ao canal central da medula abaixo e ao AQUEDUTO DO MESENCÉFALO acima e, através de suas aberturas lateral e mediana, comunica-se com o ESPAÇO SUBARACNÓIDEO.
Visualização da medula através de raio x, após injeção de um meio de contraste no espaço aracnóideo espinhal.
Espaço entre a membrana aracnóide e a PIA MATER, preenchido por LÍQUIDO CEFALORRAQUÍDEO. Contém vasos sanguíneos grandes que irrigam o ENCÉFALO e a MEDULA ESPINAL.
Compartimento infratentorial que abriga o CEREBELO e o TRONCO ENCEFÁLICO. É formado pelos: terço posterior da superfície superior do corpo do OSSO ESFENOIDE, osso occipital, partes (petrosa e mastóidea) do OSSO TEMPORAL e o ângulo inferior posterior do OSSO PARIETAL.
Operação cirúrgica para aliviar a pressão em um compartimento do corpo. (Dorland, 28a ed)
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Procedimento cirúrgico que recorre à remoção total (laminectomia) ou parcial (laminotomia) da lâmina vertebral selecionada para aliviar a pressão na MEDULA ESPINAL e/ou RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A lâmina vertebral é a parede posterior achatada e fina do arco vertebral que forma o forame vertebral através do qual passa a medula espinal e raizes nervosas.
Trauma anóxico ou mecânico, provocado no recém-nascido durante o trabalho de parto ou nascimento.
Membrana delicada que envolve o encéfalo e a medula espinhal. Localiza-se entre a PIA-MÁTER e a DURA-MÁTER. É separada da pia-máter pela cavidade subaracnóidea, preenchida com LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO.
Desvio lateral apreciável na linha vertical normalmente reta da espinha. (Dorland, 28a ed)
Líquido aquoso continuamente produzido no PLEXO CORÓIDEO e circulam ao redor da superfície do ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL e nos VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, o que pode estar associado com dilatação dos ventrículos cerebrais, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, CEFALEIA, letargia, INCONTINÊNCIA URINÁRIA e ATAXIA.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Degeneração progressiva crônica da porção que suporta esforço de uma articulação, com alterações hipertróficas bizarras na periferia; ela constitui usualmente uma complicação de uma doença neurológica tal como TABES DORSALIS, siringomielia ou neuropatia diabética. A perda de sensibilidade leva a relaxamento das estruturas de sustentação e instabilidade crônica da articulação. (Dorland, 28a ed)
A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
Contração dos músculos da parede abdominal ao estímulo da pele (reações abdominais superficiais) ou percussão de estruturas ósseas adjacentes (reações abdominais profundas). (Stedman, 25a ed)
Inserção de tubos para criar uma comunicação entre um ventrículo cerebral e a veia jugular interna. Sua colocação permite a drenagem do líquido cefalorraquidiano para alívio de hidrocefalia ou outra situação que leve ao acúmulo de líquido nos ventrículos.
Doenças que afetam a estrutura ou função cerebelar. As manifestações cardinais de disfunção cerebelar incluem dismetria, MARCHA ATÁXICA e HIPOTONIA MUSCULAR.
Neoplasias malignas e benignas que ocorrem dentro da substância da medula espinal (neoplasias intramedulares) ou no espaço entre a dura e a medula espinal (neoplasias extramedulares intradurais). A maioria dos tumores intramedulares é neoplasia primária do SNC, incluindo ASTROCITOMA, EPENDIMOMA e LIPOMA. As neoplasias intramedulares são muitas vezes associadas com SIRINGOMIELIA. Os tipos histológicos de tumores intradurais e extramedulares mais frequentes são MENINGIOMA e NEUROFIBROMA.
Perspiração ausente ou anormalmente diminuída. Ambas as formas generalizada e segmentada (sudorese reduzida ou ausente em localizações circunscritas) da doença estão normalmente associadas com outras afecções subjacentes.
Sensibilidade ausente ou reduzida à estimulação cutânea.
Lesões penetrantes e não penetrantes da medula espinal resultantes de forças externas traumáticas (ex., FERIMENTOS POR ARMAS DE FOGO, TRAUMATISMOS EM CHICOTADAS, etc.).
Osso do carpo, localizado entre o OSSO SEMILUNAR e o HAMATO.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Administração forte e assertiva sob a pele, de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos através de uma agulha que perfura a pele.

A siringomielia é um distúrbio da medula espinhal em que se forma uma cavidade ou saco repleto de líquido dentro do canal central da medula, chamado de siringe. Essa condição geralmente ocorre como complicação de outras afeções, como espinha bífida ou trauma na coluna vertebral. Em alguns casos, pode ser congênita ou desenvolver-se sem uma causa clara.

A formação da siringe pode comprimir e danificar as vias nervosas adjacentes, levando a sintomas como dor, fraqueza muscular, rigidez, perda de sensibilidade, espasticidade e problemas na coordenação dos movimentos. Os sintomas geralmente se desenvolvem gradualmente e podem piorar ao longo do tempo se não forem tratados.

O diagnóstico da siringomielia é geralmente estabelecido por meio de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir procedimentos cirúrgicos para aliviar a pressão sobre a medula espinhal e drenar o líquido da siringe, fisioterapia, terapia ocupacional e o uso de medicamentos para controlar a dor e outros sintomas. O prognóstico varia conforme a causa subjacente e a extensão dos danos à medula espinhal. Em alguns casos, os sintomas podem ser controlados ou mesmo revertidos com o tratamento adequado; no entanto, em outros casos, a condição pode levar a deficiências permanentes.

A Malformação de Arnold-Chiari é uma anomalia congênita do cérebro em que parte do tronco cerebral e das amígdalas cerebelosas descem abaixo do forame magno, a abertura no osso do crânio pelo qual o cérebro e o médula espinal se conectam. Existem quatro tipos de malformação de Arnold-Chiari, sendo os tipos II e III os mais comuns e graves.

No tipo II, a parte inferior do cerebelo e o tronco encefálico herniam através do forame magno, puxando normalmente alongados fluidos cerebroespinais (LCR) para fora da cavidade craniana. Isto pode resultar em hidrocefalia, aumento de pressão intracraniana e outros sintomas associados à compressão do tronco encefálico e medula espinal. O tipo II geralmente é associado com a espinha bífida, uma anomalia na coluna vertebral.

No tipo III, as estruturas cerebelosas mais graves herniam abaixo do forame magno, às vezes alongando-se até o nível da medula espinal cervical ou superior do tórax. Este tipo geralmente é acompanhado por anomalias significativas na formação do cérebro e da coluna vertebral, incluindo hidranencefalia (cavidades líquidas no interior dos hemisférios cerebrais) e encefalocele (protusão de tecido cerebral e meninges através de uma abertura na calvaria).

Os sintomas da malformação de Arnold-Chiari podem incluir dor de cabeça, tonturas, problemas de equilíbrio e coordenação, fraqueza nos membros, dificuldade em engolir ou falar, problemas respiratórios e perda auditiva. O tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir a herniação cerebral e aliviar a pressão sobre o cérebro e a medula espinal. Em alguns casos, a cirurgia pode ser seguida por fisioterapia ou terapia ocupacional para ajudar a melhorar os sintomas e a função.

Aracnoidite é uma condição médica que afeta a membrana aracnoide, uma das membranas que envolve e protege o cérebro e a medula espinhal. Essa membrana pode inflamar-se em resposta a vários fatores, como infecções, lesões ou procedimentos médicos invasivos, como punções lombares repetidas ou cirurgias na coluna vertebral.

A aracnoidite pode causar sintomas variados, dependendo da localização e extensão da inflamação. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

1. Dor neuropática crônica: Pode ser descrita como uma sensação de queimação, formigamento, choque elétrico ou outras formas anormais de dor. Essa dor geralmente é constante e persistente, podendo piorar com o movimento ou a mudança de posição.

2. Rigidez da coluna: A inflamação da membrana aracnoide pode levar à formação de tecido cicatricial adesivo, o que restringe o movimento e causa rigidez na coluna vertebral.

3. Parestesia: Sensações anormais, como formigamento, engatinhamento ou entumecimento, podem ser experimentadas em diferentes partes do corpo.

4. Debilidade muscular: A inflamação e a compressão dos nervos espinhais podem causar fraqueza muscular, especialmente nas pernas.

5. Perda de reflexos e sensibilidade: A inflamação nos nervos espinhais pode levar à perda de reflexos e sensibilidade em diferentes partes do corpo.

6. Incontinência urinária ou fecal: Em casos graves, a compressão dos nervos que controlam as funções urinárias e intestinais pode resultar em incontinência.

Tratamento da aracnoidite geralmente é desafiador, pois a condição é crônica e progressiva. O objetivo do tratamento é gerenciar os sintomas e prevenir a deterioração adicional. Os medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides, anticonvulsivantes e antidepressivos, podem ser usados para controlar a dor e outros sintomas. Fisioterapia e terapia ocupacional também podem ajudar a manter a mobilidade e a função. Em casos graves, a cirurgia pode ser considerada, mas os resultados geralmente são insatisfatórios devido à formação de tecido cicatricial adesivo.

Platibasia é um termo médico usado para descrever uma condição em que o forame magno, uma abertura no osso occipital do crânio através do qual a medula espinal se conecta ao cérebro, está posicionado mais anteriormente do que o normal. Em vez de ser orientada posteriormente, como é usual, a platibasia resulta em uma orientação mais horizontal ou até mesmo levemente anterior do forame magno.

Embora a platibasia possa não causar sintomas por si só, ela pode predispor um indivíduo a desenvolver outras condições, como síndrome de Basilar Invagination (BIS) ou compressão do tronco cerebral. Essas complicações podem resultar em uma variedade de sintomas, incluindo dor de cabeça, tontura, problemas de equilíbrio, visão dupla, e dificuldades na deglutição ou fala.

A platibasia pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). Ela é frequentemente associada a outras anormalidades esqueléticas e neurológicas, como anomalias na coluna cervical ou no crânio. O diagnóstico de platibasia geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como radiografias, tomografias computadorizadas (TC) ou ressonâncias magnéticas (RM). Tratamento específico dependerá da presença e gravidade dos sintomas associados.

O Forame Magno é a abertura maior na parte posterior da medula espinhal, através do qual o tronco cerebral e a medula espinal se conectam. É uma abertura importante no crânio que permite a passagem de estruturas vitais, como os vasos sanguíneos e nervos, entre o cérebro e a coluna vertebral. Normalmente, o Forame Magno tem aproximadamente 3 a 4 centímetros de diâmetro em adultos. Algumas condições médicas, como a Arnold-Chiari ou outras anomalias congênitas, podem causar uma abertura do forame magno maior ou menor do que o normal, o que pode resultar em diversos sintomas neurológicos.

Craniectomy Decompressiva é um procedimento neurocirúrgico em que uma parte do crânio é removida para aliviar a pressão intracraniana causada por edema cerebral, hemorragia ou outras condições patológicas. Isso permite que o tecido cerebral se expanda sem ser comprimido, reduzindo assim o risco de danos adicionais ao cérebro. Após a resolução da causa subjacente da pressão intracraniana elevada, geralmente é realizada uma segunda cirurgia para reimplantar o osso removido (cranioplastia). Essa técnica é frequentemente usada no tratamento de condições graves, como traumatismos cranioencefálicos severos, hemorragias subdurais agudas e edema cerebral refractário devido a infarte ou encefalite.

Em termos médicos, a "Pressão do Líquido Cefalorraquidiano" (PLCR) refere-se à pressão exercida pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) no interior do sistema nervoso central. O LCR é um fluido claro e estéril que circula em torno do cérebro e da medula espinhal, desempenhando funções vitais como proteger o tecido cerebral, distribuir nutrientes e eliminar resíduos metabólicos.

A PLCR é mantida dentro de um intervalo normal graças ao equilíbrio entre a produção, absorção e circulação do LCR. A medição da PLCR pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como hidrocefalia, meningite, hemorragia subaracnóide ou tumores cerebrais. Normalmente, a PLCR varia entre 60-180 mm de água coluna de mercúrio (mmH2O) em adultos quando medida na posição sentada e entre 100-250 mmH2O em recém-nascidos e lactentes.

Encefalocele é um defeito congênito no neurocrânio em que parte do tecido cerebral e das membranas que o cercam sofrem protrusão através de uma abertura na abóbada craniana. Isto geralmente resulta de uma falha no fechamento adequado do tubo neural durante as primeiras semanas de desenvolvimento fetal. O tamanho e a localização da encefalocele podem variar. Os sinais e sintomas associados à encefalocele incluem anormalidades na estrutura do crânio, déficits neurológicos e deficiências intelectuais. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para corrigir a protrusão e prevenir complicações adicionais. A gravidade dos sintomas e o resultado dependem do tamanho e da localização da encefalocele, bem como da extensão dos danos ao tecido cerebral.

Cistos aracnoides são sacos ou bolsas cheias de líquido cerebrospinal (LCS) localizados entre as membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. Especificamente, os cistos aracnoides estão localizados entre a aracnoide e a pia mater, as duas camadas externas das meninges.

Esses cistos geralmente são inofensivos e não causam sintomas, sendo que muitas pessoas nem sequer sabem que os possuem. No entanto, em alguns casos, eles podem crescer e comprimir estruturas cerebrais adjacentes, levando a sintomas como dor de cabeça, tontura, problemas de visão, convulsões ou alterações na memória e no pensamento.

A causa exata dos cistos aracnoides é desconhecida, mas acredita-se que eles possam resultar de uma lesão cerebral, infecção ou outra condição médica subjacente. Em alguns casos, eles podem ser presentes desde o nascimento (congênitos).

O tratamento para cistos aracnoides depende da sua localização, tamanho e sintomas associados. Em muitos casos, não é necessário nenhum tratamento específico, exceto a observação regular com exames de imagem. No entanto, se os cistos estiverem causando sintomas ou estiverem crescendo, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para drená-los ou removê-los.

O quarto ventrículo é a última das quatro câmaras do sistema ventricular cerebral, que contém líquido cefalorraquidiano (LCR). Ele está localizado na parte inferior e posterior do tronco encefálico e é conectado ao terceiro ventrículo por meio do aqueduto de Sylvius.

O quarto ventrículo tem uma forma alongada e é delimitado por estruturas encefálicas importantes, como o cérebro médio, o cerebelo e a ponte. Ele contém estruturas especializadas chamadas forames de Magendie e forâmenes de Luschka, que permitem a passagem do LCR para o espaço subaracnóideo que envolve o cérebro e a medula espinhal.

A disfunção ou lesão no quarto ventrículo pode resultar em vários problemas clínicos, como hidrocefalia (acúmulo excessivo de LCR no cérebro), aumento da pressão intracraniana e danos a estruturas circundantes.

Mielografia é um exame diagnóstico radiológico invasivo que envolve a injeção de contraste à medula espinhal para avaliar estruturas da coluna vertebral e do canal raquidiano. O contraste é introduzido por punção lombar ou outro acesso à coluna, e imagens são obtidas através de diferentes técnicas de radiologia, como raios-X ou ressonância magnética (RM). A mielografia pode ser usada para detectar uma variedade de condições, incluindo herniação do disco, estenose espinhal, tumores, infecções e outras anormalidades da medula espinhal ou das raízes nervosas. Devido aos riscos associados à punção e à introdução do contraste, este exame geralmente é considerado como um procedimento de último recurso, quando outros métodos diagnósticos menos invasivos não forneceram informações suficientes.

O Espaço Subaracnóideo é um termo médico que se refere a um espaço anatômico localizado dentro do sistema nervoso central (SNC). Ele está situado entre as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, especificamente entre a pia mater e a aracnóide.

A pia mater é a membrana mais interna que está diretamente aderida ao cérebro e à medula espinhal, enquanto a aracnóide é a membrana intermédia que se alonga em septos (partições) formando um saco duro que contém o líquor cerebrospinal (LCS). O espaço entre essas duas membranas é preenchido com o LCS, que age como um amortecedor e fornece proteção mecânica ao cérebro e à medula espinhal.

Além disso, o Espaço Subaracnóideo também contém vasos sanguíneos que irrigam o cérebro e a medula espinhal, além de nervos que transmitem informações entre diferentes partes do sistema nervoso. Lesões ou distúrbios neste espaço podem resultar em sérios problemas de saúde, como hemorragias, infecções ou inflamação, o que pode levar a complicações neurológicas graves.

La fossa craniana posteriore, nota anche come fossa cranica cerebrale posteriore o fossa cranica dorsale, è una regione anatomica situata nella parte posteriore del cranio umano. Essa forma un'insenatura profonda sulla superficie interna del cranio che ospita importanti strutture encefaliche, tra cui il cervelletto, il tronco cerebrale e il midollo allungato.

La fossa craniana posteriore è delimitata da tre importanti prominenze ossee:

1. Il clivo, una porzione inclinata dell'osso occipitale che forma la parete antero-inferiore della fossa.
2. Le squame occipitali, le parti piatte e larghe dell'osso occipitale che formano le pareti laterali e posteriore della fossa.
3. Il tentorio del cervelletto, una lamina fibrosa tesa tra i due margini superiori delle porzioni petrose dell'osso temporale, che divide la fossa cranica posteriore in due compartimenti: il superiore (supratentoriale) e l'inferiore (infratentoriale).

Il compartimento superiore contiene principalmente il cervelletto, mentre il compartimento inferiore ospita il tronco cerebrale e il midollo allungato. La fossa cranica posteriore è anche sede di importanti vasi sanguigni e nervi cranici, tra cui l'XI (accessorio), il XII (ipoglosso) e il glossofaringeo.

Lesioni o patologie che interessano la fossa craniana posteriore possono avere conseguenze gravi e influenzare negativamente le funzioni vitali, poiché questa regione contiene strutture encefaliche cruciali per il mantenimento delle funzioni cardiovascolari, respiratorie e della deglutizione.

Descompressão cirúrgica é um procedimento neurocirúrgico ou ortopédico que é realizado para aliviar a pressão excessiva sobre o tecido nervoso. Isso geralmente é feito quando outros tratamentos conservadores falharam e a compressão nervosa está causando sintomas significativos, como dor, fraqueza, dormência ou paralisia.

Existem vários tipos de descompressões cirúrgicas, dependendo da localização da compressão nervosa. Por exemplo, na coluna vertebral, a descompressão pode ser realizada através de uma laminectomia, onde é removida a parte de trás de uma vértebra para aliviar a pressão sobre o midollo espinal ou raízes nervosas. Já em casos de compressão do nervo ciático, a cirurgia pode envolver a remoção de um fragmento ósseo ou tecido cicatricial que está pressionando o nervo.

A descompressão cirúrgica é geralmente considerada uma opção segura e eficaz para tratar a compressão nervosa, especialmente quando outros tratamentos não tiveram sucesso. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, também apresenta riscos e complicações potenciais, como infecção, sangramento, dor ou lesão nervosa. Portanto, a decisão de realizar uma descompressão cirúrgica geralmente é feita com base em uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos do procedimento para cada paciente individual.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Laminectomy é um procedimento cirúrgico em que a lâmina do vértice ou as lâminas das vértebras da coluna vertebral são parcial ou totalmente removidas. A lâmina é a parte posterior da vértebra que forma a parede posterior do canal espinal, onde o midrão e os nervos espinais passam. Essa abordagem é usada para alargar o canal espinal e aliviar a pressão sobre o midrão ou nervos raquidianos. Isso geralmente é feito em casos de estenose espinhal, disco herniado grave ou tumores espinais que comprimem o midrão ou os nervos espinais. A laminectomia pode ser realizada na coluna cervical (pescoço), torácica (parte média da coluna) ou lombar (baixo da coluna). Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de fisioterapia e reabilitação para ajudar a restaurar a força e a amplitude de movimento.

Traumatismos do nascimento, também conhecidos como traumas perinatais ou lesões no parto, referem-se a feridas ou danos físicos que um bebê pode sofrer durante o processo de nascimento. Esses traumatismos podem ser causados por vários fatores, incluindo dificuldades no parto, uso de ferramentas obstétricas (como forceps ou ventosa) e partos pré-termo ou prolongados.

Alguns exemplos comuns de traumatismos do nascimento incluem:

1. Hematomas subdurais ou epidurais: Acumulação de sangue entre as membranas que recobrem o cérebro (hematoma subdural) ou entre o crânio e a membrana externa do cérebro (hematoma epidural). Esses hematomas podem ser causados por traumas na cabeça durante o parto.

2. Fraturas de crânio: As fraturas no crânio geralmente ocorrem em bebês prematuros ou com peso baixo ao nascer, devido ao crânio ainda flexível e menos protegido. Elas podem ser causadas por pressão excessiva durante o parto ou por uso de ferramentas obstétricas.

3. Lesões nos nervos faciais: Traumatismos no rosto ou na cabeça podem resultar em lesões nos nervos faciais, levando a paralisia facial temporária ou permanente em um lado do rosto do bebê.

4. Luxação da articulação da clavícula: A clavícula pode ser fraturada ou luxada (deslocada) durante o parto, especialmente em bebês de grande tamanho ou nos casos de partos difíceis.

5. Lesões nos tecidos moles: Traumas no processo de nascimento podem causar lesões nos órgãos internos do bebê, como hemorragias cerebrais, hemorragias retinianas ou contusões pulmonares.

A maioria das lesões relacionadas ao parto são tratáveis e geralmente desaparecem com o tempo. No entanto, em alguns casos, os danos podem ser graves e causar problemas de desenvolvimento ou deficiências permanentes. É importante que as mães recebam cuidados adequados durante a gravidez e o parto para minimizar o risco de lesões relacionadas ao nascimento. Se houver suspeita de lesão no bebê, é crucial procurar atendimento médico imediato.

A arachnoid mater, também conhecida como "aracnóide" ou "máter aracnóide", é uma das membranas que envolve o cérebro e a medula espinhal. Ela faz parte do sistema de meninges que protege e suporta o sistema nervoso central. A arachnoid mater é uma membrana delicada e transparente, localizada entre a dura máter (a membrana mais externa e resistente) e a pia máter (a membrana interna e aderida à superfície do cérebro e medula espinhal).

A arachnoid mater e a pia máter são separadas por um pequeno espaço chamado de "espaço subaracnóide", que contém líquor cerebrospinal (LCR), um fluido incolor e transparente que actingua como amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal contra choques e traumas. Além disso, o LCR também desempenha funções importantes no metabolismo e no equilíbrio iônico do sistema nervoso central.

Em resumo, a arachnoid mater é uma membrana delicada e transparente que faz parte do sistema de meninges, protegendo e suportando o cérebro e a medula espinhal, e contribui para a formação do espaço subaracnóide, onde se encontra o líquor cerebrospinal.

Escoliose é uma curvatura anormal lateral e de rotação da coluna vertebral, geralmente em forma de "S" ou "C". A doença costuma começar durante o crescimento rápido da infância e adolescência. Embora a causa seja desconhecida na maioria dos casos, a escoliose pode ser associada a outras condições médicas ou genéticas. Em alguns indivíduos, a curvatura pode ser tão leve que não precisa de tratamento, mas em outros casos, especialmente aqueles com curvaturas mais graves, o tratamento pode incluir fisioterapia, exercícios, uso de coletes ortopédicos ou cirurgia. A detecção precoce e o tratamento adequado são importantes para prevenir complicações, como dor crônica, problemas respiratórios e redução da capacidade pulmonar.

Em termos médicos, o Líquido Cefalorraquidiano (LCR) refere-se ao líquido que circula no sistema nervoso central, rodeando o cérebro e a medula espinhal. Ele age como um amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal de impactos e traumatismos. O LCR também desempenha um papel importante no sistema imunológico, nos processos de nutrição e eliminação das células nervosas, e na manutenção da pressão normal no cérebro.

Este líquido é produzido dentro dos ventrículos cerebrais, cavidades localizadas no interior do cérebro, e flui através de um sistema de canais e espaços conhecidos como o sistema ventricular. O LCR é posteriormente reabsorvido na circulação sanguínea por meio de estruturas especializadas chamadas pacônios aracnoideos.

A análise do LCR pode fornecer informações importantes sobre o estado de saúde do sistema nervoso central, pois variações em sua composição e quantidade podem indicar a presença de diversas condições clínicas, como meningite, hemorragias cerebrais, hidrocefalia e tumores cerebrais.

A hidrocefalia é uma condição médica em que o líquor cerebrospinal (LCS) se acumula dentro do cérebro. O LCS é um fluido claro e incolor que circula ao redor do cérebro e da medula espinhal, protegendo-os e amortecendo os impactos na cabeça. Quando há um excesso de LCS, a pressão aumenta dentro do crânio, o que pode comprimir o tecido cerebral e danificar as estruturas do cérebro.

Existem três tipos principais de hidrocefalia:

1. Congênita: Ocorre antes do nascimento, geralmente devido a defeitos ou malformações no sistema nervoso central durante o desenvolvimento fetal. Pode ser causada por fatores genéticos, infecciosos ou ambientais.

2. Aquired: Desenvolve-se após o nascimento como resultado de lesões cerebrais, tumores, infecções ou outras condições que obstruam o fluxo normal de LCS ou afetem a capacidade do cérebro para absorvê-lo.

3. Normal pressure: É uma forma menos comum de hidrocefalia em adultos, caracterizada por sintomas como demência, dificuldade de caminhar e incontinência urinária. Ocorre quando o excesso de LCS acumula-se lentamente no cérebro ao longo do tempo.

Os sinais e sintomas da hidrocefalia podem variar dependendo da idade, gravidade e velocidade em que a condição se desenvolve. Em bebês e crianças pequenas, os sinais podem incluir fontanelas abertas e abultadas (a membrana macia na parte superior da cabeça), vômitos, irritabilidade, falta de apetite, alterações no desenvolvimento, problemas visuais e convulsões. Em adultos, os sintomas podem incluir dificuldade para caminhar, perda de equilíbrio, confusão mental, problemas de memória, alterações na personalidade e incontinência urinária.

O tratamento da hidrocefalia geralmente envolve cirurgia para implantar um shunt, um dispositivo médico que ajuda a desviar o excesso de LCS para outras partes do corpo, como o abdômen ou o coração. Em alguns casos, outros procedimentos cirúrgicos podem ser realizados para remover obstruções no fluxo de LCS ou criar novas vias para seu fluxo normal. O prognóstico da hidrocefalia depende do tipo, gravidade e causa subjacente da condição, assim como da idade e saúde geral do indivíduo. Em muitos casos, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

Artropatia neurogênica é um termo usado para descrever uma condição em que o tecido articular sofre danos como resultado de doenças ou lesões dos nervos periféricos. Essa condição geralmente ocorre quando os nervos que transmitem sinais para e from o cérebro e medula espinhal para as articulações estão danificados ou não funcionam corretamente, levando a alterações na função articular e no tecido conjuntivo.

A artropatia neurogênica pode ser causada por várias condições, incluindo diabetes, tabagismo, alcoolismo, deficiência nutricional, exposição a toxinas e certas doenças neurológicas, como a síndrome do túnel carpiano ou a neuropatia diabética.

Os sintomas da artropatia neurogênica podem incluir dor, rigidez, inchaço e alterações na movimentação das articulações afetadas. Além disso, as articulações podem apresentar deformidades e pode haver perda de massa muscular ao redor da articulação. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicação para aliviar a dor e, em alguns casos, cirurgia para corrigir as deformidades articulars.

A dura-máter, também conhecida como pia mater externa, é a membrana mais externa dos revestimentos das meninges que envolve o cérebro e a medula espinhal. É composta por tecido conjuntivo denso e resistente, fornecendo proteção mecânica e limitando a expansão do cérebro em resposta ao aumento da pressão intracraniana. A dura-máter é aderida às superfícies internas do crânio e da coluna vertebral, e contém vasos sanguíneos importantes que irrigam o cérebro. Além disso, ela é o ponto de inserção para alguns músculos do pescoço e cabeça, fornecendo estabilidade adicional à coluna cervical.

O reflexo abdominal é um sinal clínico obtido durante um exame físico, geralmente realizado por profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros. Ele avalia a integridade do sistema nervoso periférico e do tronco encefálico.

Neste reflexo, quando o examinador utiliza um objeto agudo e alongado, como um martelo de reflexos, para estimular suavemente as paredes abdominais, a pessoa examinada deve responder com um movimento involuntário do músculo da parede abdominal oposta à estimulação. Por exemplo, se o médico tocar levemente na parte inferior direita do abdômen, o paciente deverá retrair involuntariamente o músculo da parede abdominal esquerda.

O reflexo abdominal é dividido em quatro quadrantes: superior direito (SD), inferior direito (ID), superior esquerdo (SE) e inferior esquerdo (IE). Cada quadrente está relacionado a diferentes nervos espinais e níveis da medula espinhal. A resposta do reflexo é normalmente mais forte nos quadrantes inferiores, especialmente no ID e no IE.

A ausência ou diminuição dos reflexos abdominais pode indicar uma lesão na medula espinhal ou no sistema nervoso periférico. Além disso, a presença de hiperreflexia (resposta excessiva) pode sugerir algum tipo de lesão cerebral ou do tronco encefálico.

É importante ressaltar que o reflexo abdominal é um exame clínico simples e rápido, mas seu resultado deve ser interpretado com cautela e em conjunto com outros achados clínicos e diagnósticos para chegar a uma conclusão mais precisa sobre o estado de saúde do indivíduo.

As derivações do líquido cefalorraquidiano (LCR) referem-se a procedimentos em que o líquido cerebrospinal (LCS) é desviado de seu local normal dentro do sistema nervoso central para outro local do corpo, geralmente por meio de um shunt. Essas derivações são usadas principalmente no tratamento de condições que causam aumento da pressão intracraniana, como hidrocefalia ou hipertensão endocraniana. O objetivo é aliviar a pressão excessiva no cérebro e prevenir danos ao tecido cerebral. Existem diferentes tipos de derivações do LCR, dependendo da condição clínica e da localização anatômica do shunt. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Derivação ventrículoperitoneal (VP): Neste procedimento, um cateter é inserido no ventrículo cerebral para drenar o LCR para a cavidade peritoneal, geralmente no abdômen. É uma das derivações mais comuns e eficazes para tratar hidrocefalias congênitas ou aquisidas.

2. Derivação ventriculoatrial (VA): Neste caso, o LCR é desviado do ventrículo cerebral para a veia cava superior, geralmente na cavidade atrial direita do coração. Essa derivação é menos comum devido ao risco aumentado de infecção e outras complicações.

3. Derivação lumboperitoneal (LP): Neste procedimento, o LCR é drenado da coluna lombar para a cavidade peritoneal. A derivação LP geralmente é usada em hidrocefalias normotensivas ou crônicas e em pacientes com risco elevado de infecção.

4. Derivação Torkildsen: Neste tipo de derivação, o LCR é desviado do ventrículo cerebral para a subaracnóide, geralmente no cervical ou torácico. A derivação Torkildsen é usada principalmente em hidrocefalias normotensivas e crônicas.

5. Derivação cisternomagno: Neste procedimento, o LCR é drenado da cisterna magna para a cavidade peritoneal. A derivação cisternomagno é uma opção em hidrocefalias normotensivas e crônicas, especialmente em pacientes com história de infecções ou complicações relacionadas à colocação do cateter ventricular.

Em resumo, as derivações são procedimentos cirúrgicos que desviam o LCR para outras partes do corpo, geralmente para a cavidade peritoneal ou veias. As diferentes técnicas de derivação são usadas dependendo da causa e gravidade da hidrocefalia, história clínica do paciente e complicações relacionadas à colocação do cateter ventricular.

As doenças cerebelares referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o funcionamento do cerebelo, uma parte do cérebro responsável pelo controle do equilíbrio, coordenação dos movimentos e outras funções cognitivas. Essas doenças podem ser classificadas em dois grandes grupos: congênitas (presentes desde o nascimento) e adquiridas (desenvolvidas ao longo da vida).

As causas das doenças cerebelares congênitas incluem anomalias genéticas, exposição a teratogênicos durante a gravidez ou infecções maternas. Já as adquiridas podem ser resultado de lesões traumáticas, infecções, tumores, acidente vascular cerebral (AVC) ou outras condições que danificam o cerebelo.

Alguns exemplos de doenças cerebelares incluem:

1. Ataxia hereditária: uma série de transtornos genéticos que afetam a coordenação dos movimentos, equilíbrio e fala.
2. Paralisia cerebral: um grupo de distúrbios do desenvolvimento que ocorrem em crianças durante o período de desenvolvimento fetal ou nos primeiros anos de vida, podendo afetar a coordenação dos movimentos e o equilíbrio.
3. Esclerose múltipla: uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, incluindo o cerebelo.
4. Tumores cerebelares: crescimentos anormais de tecido no cerebelo que podem ser benignos ou malignos.
5. AVC cerebelar: um tipo de acidente vascular cerebral que ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o cerebelo, resultando em danos ao tecido cerebral.
6. Intoxicação alcoólica: o consumo excessivo de álcool pode causar danos ao cerebelo e afetar a coordenação dos movimentos e o equilíbrio.

O tratamento das doenças cerebelares depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos, terapia ocupacional, cirurgia ou combinações destes.

Neoplasia da medula espinal refere-se a um crescimento anormal de tecido (tumor) dentro do canal raquidiano, que abriga a medula espinal. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Eles podem originar-se na própria medula espinal (tumores primários) ou se espalhar para a medula espinal a partir de outras partes do corpo (metástases ou tumores secundários).

Os sinais e sintomas variam dependendo da localização e tamanho do tumor, mas geralmente incluem dor de costas, fraqueza muscular, perda de sensibilidade, problemas de coordenação e dificuldade em andar. O tratamento depende do tipo e estágio do tumor e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A reabilitação é frequentemente necessária para ajudar a recuperar as funções perdidas.

Hipo-hidrose, também conhecida como hipoidrose, é um termo médico que se refere à produção reduzida de suor. Suor é uma secreção importante dos órgãos sudoríparos, que ajudam a regular a temperatura corporal mantendo a pele úmida e facilitando a evaporação do calor. A hipo-hidrose pode ocorrer em todo o corpo ou ser limitada a áreas específicas, dependendo da causa subjacente.

As causas mais comuns de hipo-hidrose incluem:

1. Doenças neuronais e do sistema nervoso periférico: Condições como neuropatia diabética, lesões da medula espinhal ou do sistema nervoso periférico podem afetar os nervos que controlam as glândulas sudoríparas, levando à hipo-hidrose.
2. Efeitos colaterais de medicamentos: Alguns medicamentos, como anticolinérgicos, antidepressivos tricíclicos e bloqueadores beta, podem reduzir a produção de suor como um efeito colateral.
3. Doenças da pele: Algumas doenças da pele, como a pitiríase rubra pilar, podem danificar as glândulas sudoríparas e causar hipo-hidrose.
4. Deficiência de hormônios: A deficiência de hormônios como triiodotironina (T3) e triiodotironina livre (FT3) pode contribuir para a hipo-hidrose.
5. Idade avançada: A capacidade de suar diminui naturalmente à medida que as pessoas envelhecem, o que pode resultar em hipo-hidrose em idosos.
6. Cirurgia: Algumas cirurgias, especialmente aquelas que envolvem a remoção de glândulas sudoríparas ou danos aos nervos que controlam as glândulas sudoríparas, podem causar hipo-hidrose.
7. Condições genéticas: Algumas condições genéticas raras, como a síndrome de Ehlers-Danlos e a síndrome de Bart-Pumphrey, podem afetar as glândulas sudoríparas e causar hipo-hidrose.

Em alguns casos, a causa da hipo-hidrose pode ser desconhecida ou multifatorial, o que significa que é resultado de vários fatores. Se você tiver sintomas de hipo-hidrose, é importante consultar um médico para determinar a causa subjacente e desenvolver um plano de tratamento adequado.

A hipestesia é um termo médico que se refere à diminuição da sensibilidade ao calor. É um tipo de disestesia, ou seja, uma alteração na percepção dos estímulos sensitivos, neste caso, especificamente relacionada à temperatura. Pode ser causada por várias condições, como lesões nervosas, diabetes, doenças vasculares cerebrais e outras neuropatias. Em alguns casos, a hipestesia pode ser um sintoma temporário ou permanente, dependendo da causa subjacente.

Traumatismo da medula espinal é um tipo de lesão na coluna vertebral que causa danos à medula espinal, o feixe de nervos que transmite sinais entre o cérebro e o resto do corpo. Essas lesões geralmente resultam de traumas físicos graves, como acidentes de carro, queda de grande altura, ferimentos por arma de fogo ou esportes de contato.

Existem dois tipos principais de traumatismos da medula espinal: lesões completas e incompletas. Lesões completas causam perda total da função abaixo do local da lesão, enquanto lesões incompletas permitem algum grau de função abaixo do local da lesão.

Os sintomas de um traumatismo da medula espinal podem incluir perda de sensibilidade ou movimento abaixo do local da lesão, dor intensa, espasmos musculares, problemas respiratórios, perda de controle da bexiga e intestino, entre outros. O tratamento geralmente inclui cuidados médicos imediatos para estabilizar a coluna vertebral e prevenir danos adicionais, seguidos de fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de reabilitação à medida que a pessoa se recupera. No entanto, muitas vezes essas lesões resultam em deficiências permanentes.

'Piramidal' é um termo que tem origem no grego e latim e refere-se à forma de pirâmide. Em anatomia, o músculo piriforme, também conhecido como músculo pyramidalis, é frequentemente descrito como tendo uma forma aproximadamente piramidal.

O músculo piriforme é um músculo pequeno e alongado que se encontra na região glútea, mais especificamente na parte inferior do sacro e da articulação sacroilíaca. Ele desce obliquamente em direção à superfície lateral do fêmur, passando por trás do ligamento sacrotuberal e inserindo-se no trocânter maior.

O músculo piriforme é responsável pela rotação externa da coxa quando ela está em flexão e também pode ajudar na abdução da coxa quando ela está em extensão. Lesões ou disfunções no músculo piriforme podem causar dor e desconforto na região glútea, especialmente durante a sentada ou a extensão da coxa.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Uma injeção subcutânea é um método de administração de um medicamento ou vacina, no qual a medicação é injetada diretamente abaixo da pele, em uma camada de tecido chamada tecido subcutâneo. A agulha usada para injeções subcutâneas geralmente tem entre 5/16 de polegada (8 mm) e 5/8 de polegada (16 mm) de comprimento, dependendo da espessura do tecido da pessoa. O medicamento é entregue em uma dose pequena e lenta, permitindo que ele seja absorvido gradualmente no sangue ao longo do tempo.

Este tipo de injeção geralmente causa menos dor e desconforto do que as injeções intramusculares ou intravenosas, pois há menos nervos e vasos sanguíneos na camada subcutânea. Além disso, é uma forma segura e eficaz de administrar medicamentos para condições como diabetes, artrite reumatoide, esclerose múltipla e outras doenças crônicas.

Alguns exemplos de medicamentos que podem ser administrados por injeção subcutânea incluem insulina, heparina, alguns imunossupressores e vacinas contra a influenza e o pneumococo. É importante seguir as instruções do profissional de saúde para garantir que a injeção seja administrada corretamente e com segurança.

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