Formação ou presença de um coágulo sanguíneo (TROMBO) dentro de uma veia.
Formação e desenvolvimento de um trombo ou coágulo no vaso sanguíneo.
Inflamação de uma veia associada com um coágulo sanguíneo (TROMBO).
Formação ou presença de um coágulo (TROMBO) em um vaso sanguíneo dentro do CRÂNIO. A trombose intracraniana pode levar a oclusões trombóticas e INFARTO ENCEFÁLICO. A maioria das oclusões trombóticas está associada com ATEROSCLEROSE.
Formação ou presença de um coágulo sanguíneo (TROMBO) nos SEIOS CRANIANOS, canais venosos revestidos por um grande endotélio, situados dentro do CRÂNIO. Os seios intracranianos, também chamados de seios venosos cranianos, incluem os seios sagital superior, cavernoso, lateral, petroso e muitos outros. A trombose do seio craniano pode levar a graves CEFALEIAS, CONVULSÕES e outras deficiências neurológicas.
Visualização radiográfica ou por registro, de uma veia após a injeção de um meio de contraste.
Veia localizada em cada lado do corpo. Formada pela união das veias ilíacas externa e interna, corre ascendentemente para unir-se com seu par do lado oposto para formar a veia cava inferior.
Veias que drenam o cérebro.
Veia que acompanha a artéria femoral dividindo a mesma bainha. É continuação da veia poplítea e continua-se como veia ilíaca externa.
Agentes que impedem a coagulação.
Bloqueio da ARTÉRIA PULMONAR ou um de seus ramos por um ÊMBOLO.
Transtorno de HEMOSTASIA em que há uma tendência à TROMBOSE.
Glicoproteína plasmática termolábil e vulnerável ao armazenamento que acelera a conversão de protrombina em trombina na coagulação sanguínea. O fator V propicia isto através da formação de um complexo com o fator Xa, fosfolípide e cálcio (complexo protrombinase). A deficiência do fator V leva à doença de Owren.
Coagulação de sangue em quaisquer dos VASOS CORONÁRIOS. A presença de um coágulo de sangue (TROMBO) frequentemente leva a INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Veia formada pela união das veias tibial anterior e posterior. Corre através da fossa poplítea e continua-se como veia femoral.
Embolia ou trombose envolvendo vasos sanguíneos que nutrem as estruturas intracranianas. Os êmbolos podem se originar de fontes extra ou intracranianas. A trombose pode ocorrer em estruturas venosas ou arteriais.
Veias que drenam sangue dos intestinos. A veia mesentérica inferior drena para a veia esplênica, enquanto que a veia mesentérica superior une-se à veia esplênica para formar a veia porta.
Frações de heparina com baixo peso molecular, usualmente entre 4000 e 6000 kD. Essas frações de baixo peso molecular são efetivos agentes antitrombolíticos. Sua administração reduz o risco de hemorragia, possuindo meia-vida mais prolongada, e possuem reduzidas interações com plaquetas quando comparadas à heparina não fracionada. Também proporciona uma profilaxia efetiva contra embolia pulmonar pós-operatória.
Formação de coágulo sanguíneo em qualquer parte das ARTÉRIAS CARÓTIDAS. Isto pode produzir ESTENOSE DAS CARÓTIDAS ou oclusão dos vasos, levando a ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO, INFARTO CEREBRAL, ou AMAUROSE FUGAZ.
Formação ou presença de um coágulo sanguíneo (TROMBO) no SEIO SAGITAL SUPERIOR ou seio sagital inferior. A trombose do seio sagital pode resultar de infecções, transtornos hematológicos, TRAUMA CRANIOCEREBRAL e PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS. Entre as características clínicas estão relacionadas principalmente ao aumento de pressão intracraniana, causando CEFALEIA, NÁUSEA, e VÔMITOS. Casos graves podem evoluir para CONVULSÕES ou COMA.
Transtorno autossômico dominante demonstrando diminuição nos níveis de antígenos ou atividade de proteína S plasmática, associado com trombose venosa e embolia pulmonar. A PROTEÍNA S é uma proteína plasmática dependente de vitamina-K, que inibe a coagulação sanguínea por agir como cofator da ativação de PROTEÍNA C (também uma proteína dependente de vitamina K), e as manifestações clínicas de sua deficiência são virtualmente idênticas àquelas da deficiência de proteína C. O tratamento com heparina para os processos trombóticos agudos é normalmente seguido da administração de drogas cumarínicas de manutenção para a prevenção de tromboses recidivantes.
Uma ausência ou deficiência em PROTEÍNA C que conduz à regulação defeituosa da coagulação sanguínea. É associada a um aumento de risco de trombose prematura ou grave.
Proteína plasmática que é o precursor inativo da trombina. É convertida a trombina pelo complexo ativador da protrombina, consistindo de fator Xa, fator V, fosfolipídeo e íons cálcio. A deficiência da protrombina leva à hipoprotrombinemia.
Trombose de Veias Profundas de uma veia da extremidade superior (ex.: VEIA AXILAR, VEIA SUBCLÁVIA e VEIAS JUGULARES). Está associada com fatores mecânicos (trombose venosa profunda primária de membros superiores) secundários a outros fatores anatômicos (trombose venosa profunda secundária de membros superiores). Os sintomas podem incluir estabelecimento repentino de dor, calor, pele avermelhada ou azulada, e inchaço no braço.
Tronco venoso que recebe sangue das extremidades inferiores dos órgãos abdominais e pélvicos.
Afecção caracterizada por um membro cronicamente inchado, frequentemente uma perna com dermatite com estase e ulcerações. Esta síndrome pode aparecer logo após a flebite ou anos mais tarde. A síndrome pós-flebítica é o resultado de valvas venosas danificadas ou incompetentes, nos membros. Varizes tortuosas e distendidas geralmente estão presentes. A dor na perna pode aparecer após longo período em pé.
A obstrução do fluxo da circulação mesentérica por aterosclerose, EMBOLIA ou TROMBOSE, ESTENOSE, TRAUMA e compressão ou pressão intrínseca de tumores adjacentes. Causas raras são drogas, parasitas intestinais e doenças imunoinflamatórias vasculares tais como PERIARTERITE NODOSA e TROMBOANGIITE OBLITERANTE.
Obstrução de um vaso sanguíneo (embolia) por um coágulo de sangue (TROMBO) na corrente sanguínea.
Mucopolissacarídeo altamente ácido formado por partes iguais de D-glucosamina sulfatada e ácido D-glucurônico com pontes sulfamínicas. O peso molecular varia entre 6 a 20 mil. A heparina é encontrada e obtida do fígado, pulmões, mastócitos, etc., de vertebrados. Sua função é desconhecida, mas é utilizada para impedir a coagulação do sangue in vivo e in vitro sob a forma de muitos sais diferentes.
Ultrassonografia aplicando o efeito Doppler combinado com uma imagem de tempo real. A imagem de tempo real é criada pelo movimento rápido do feixe de ultrassom. A grande vantagem dessa técnica é a habilidade em estimar a velocidade do fluxo de mudança de frequência do Doppler.
Transtorno hemostático caracterizado por uma fraca resposta anticoagulante à proteína C ativada (PCA). A forma ativada do Fator V (Fator Va) é mais lentamente degradada pela proteína C ativada. O mutação do fator V de Leiden (R506Q) é a causa mais comum da resistência à PCA.
Afecção causada por um ou mais episódios de TROMBOSE DE VEIAS PROFUNDAS, estando comumente os coágulos de sangue alojados nas pernas. Os aspectos clínicos incluem o EDEMA, DOR, sensação de peso e CÃIBRA MUSCULAR nas pernas. Quando o agravamento do inchaço na perna leva a uma lesão cutânea, é chamado de ÚLCERA POR ESTASE venosa.
Dispositivos mecânicos inseridos na veia cava inferior que previnem a migração de coágulos de sangue da trombose venosa profunda da perna.
Remoção cirúrgica de um coágulo obstrutivo ou material estranho de um vaso sanguíneo no ponto de sua formação. A remoção de um coágulo que chega de um sítio distante é chamada EMBOLECTOMIA.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Fibrinolisina ou agentes que convertem o plasminogênio em FIBRINOLISINA.
Fragmentos proteicos solúveis formados pela ação proteolítica da plasmina sobre a fibrina ou o fibrinogênio. FDP e seus complexos prejudicam profundamente o processo hemostático e são uma causa importante de hemorragia na coagulação e fibrinólise intravasculares.
Obstrução de uma veia ou VEIAS (embolia) por um coágulo de sangue (TROMBO) na corrente sanguínea.
Veias do pescoço que drenam o cérebro, a face e o pescoço para as veias braquiocefálica ou subclávia.
Continuação da veia axilar. Segue a artéria subclávia e se une à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica.
Presença de anticorpos dirigidos contra fosfolipídeos (ANTICORPOS ANTIFOSFOLÍPIDES). A afecção está associada com uma variedade de doenças, lúpus eritematoso sistêmico notável e outras doenças de tecido conjuntivo, trombopenia e tromboses arteriais ou venosas. Na gravidez, pode causar aborto. Dos fosfolipídeos, as cardiolipinas demonstram níveis proeminentemente elevados de ANTICORPOS ANTICARDIOLIPINAS. Níveis altos de anticoagulante de lúpus também estão presentes (INIBIDOR DE COAGULAÇÃO DO LÚPUS).
Processo de interação dos FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA que resulta em um coágulo insolúvel da FIBRINA .
Inserção de um cateter numa artéria periférica, veia ou vias aéreas, com fins diagnósticos ou terapêuticos.
Revestimentos firmes para o pé e perna usados para auxiliar a circulação nas pernas e impedir a formação de EDEMA e TROMBOSE DE VEIAS PROFUNDAS. As MEIAS DE COMPRESSÃO PNEUMÁTICAS servem para um propósito semelhante, principalmente em pacientes acamados e após procedimento cirúrgico.
O tronco venoso do membro superior; uma continuação das veias basilar e braquial que corre da borda inferior do músculo redondo maior para a borda externa da primeira costela, onde se torna a veia subclávia.
Formação ou presença de um coágulo sanguíneo (TROMBO) nos SEIOS LATERAIS. Esta afecção frequentemente está associada com infecções auditivas (OTITE MÉDIA ou MASTOIDITE) sem tratamento antibiótico. Em países desenvolvidos, a trombose do seio lateral pode resultar de TRAUMA CRANIOCEREBRAL, NEOPLASIAS ENCEFÁLICAS, PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS, TROMBOFILIA e outras afecções. Entre as características clínicas estão CEFALEIA, VERTIGEM e aumento da pressão intracraniana.
Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
Zimógeno dependente de vitamina K, presente no sangue, quando ativado pela trombina e trombomodulina apresenta propriedades anticoagulantes, inativando os fatores Va e VIIIa nos passos limitantes da velocidade de formação da trombina.
Processo que estanca espontaneamente o fluxo de SANGUE de vasos que conduzem sangue sob pressão. É realizado pela contração dos vasos, adesão e agregação dos elementos sanguíneos formados (p. ex., AGREGAÇÃO ERITROCÍTICA) e o processo de COAGULAÇÃO SANGUÍNEA.
Utilização de infusões de FIBRINOLÍTICOS para destruir ou dissolver trombos nos vasos sanguíneos, ou contornar enxertos.
Anticoagulante que age inibindo a síntese de fatores de coagulação dependentes da vitamina K. Warfarina é indicado para a profilaxia e/ou tratamento da trombose venosa e sua extensão, da embolia pulmonar e da fibrilação atrial com embolia. Também é usado como adjunto na profilaxia da embolia sistêmica após infarto do miocárdio. Warfarina também é usado para matar roedores.
Vasos curtos e calibrosos que retornam sangue dos rins para a veia cava.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Vasos que transportam sangue para fora do leito capilar.
Cofator dependente de vitamina K da PROTEÍNA C ativada. Juntamente com a proteína C, inibe a ação dos fatores VIIIa e Va. A DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA S pode levar à trombose venosa e arterial recorrente.
Autoanticorpos dirigidos contra fosfolipídeos. Estes anticorpos são caracteristicamente encontrados em pacientes com LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDICA, doenças autoimunes relacionadas, algumas doenças não autoimunes, e também em indivíduos saudáveis.
Ausência ou redução no nível de Antitrombina III, levando a um aumento no risco de trombose.
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Anticorpo antifosfolipídico encontrado em associação com o LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDICA e em várias outras doenças, bem como, nos indivíduos saudáveis. In vitro, o anticorpo interfere na conversão de protrombina em trombina, prolongando o tempo de tromboplastina parcial. In vivo, ele exerce um efeito pró-coagulante resultando em trombose, principalmente nas veias e artérias maiores. Além disso, causa complicações obstétricas, inclusive a morte do feto e o aborto espontâneo, bem como, várias complicações hematológicas e neurológicas.
Material utilizado para envolver ou atar qualquer parte do corpo.
Natural dissolução enzimática da FIBRINA.
Afecção em que a obstrução hepática do fluxo venoso é em qualquer lugar das VEIAS HEPÁTICAS pequenas à junção da VEIA CAVA INFERIOR e ÁTRIO DIREITO. Geralmente o bloqueio é extra-hepático e causado por coágulos de sangue (TROMBO) ou tecidos fibrosos. FIBROSE parenquimatosa é rara.
Colocação de um CATETER intravenoso na veia subclávia, jugular ou outra veia central.
Transtornos ou doenças associadas com o PUERPÉRIO, período de 6-8 semanas imediatamente após o PARTO em humanos.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Cumarina usada como anticoagulante. Suas ações e usos são similares àqueles da WARFARINA.
Grandes canais venosos revestidos por endotélio, situados entre as duas camadas da DURA-MATER, as camadas endóstea e meníngea. Não têm válvulas e são parte do sistema venoso da dura-máter. Entre os principais seios cranianos estão o grupo póstero-superior (como sagital superior, sagital inferior, plano, transverso e occipital) e um grupo ântero-inferior (como cavernoso, petroso e plexo basilar).
Transtornos trombóticos e hemorrágicos que ocorrem como consequência de anomalidades herdadas na coagulação sanguinea.
Registro de alterações na impedância elétrica entre eletrodos colocados em lados opostos de uma parte do corpo, como medida de alteração de volume no trajeto da corrente. (Stedman, 25a ed)
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Testes laboratoriais para avaliar o mecanismo de coagulação de um indivíduo.
Tempo necessário para o aparecimento de fitas de FIBRINA, após a mistura do PLASMA com substitutos de fosfolipídeos plaquetários (ex., cefalinas brutas, fosfatídeos de soja). É um teste da via intrínseca (fatores VIII, IX, XI e XII) e da via normal (fibrinogênio, protrombina, fatores V e X) de COAGULAÇÃO SANGUÍNEA. É usado como teste de triagem e para monitorar a terapia com HEPARINA.
Anticorpos antifosfolipídeos encontrados em associação com o LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDICA e várias outras doenças, bem como, em indivíduos saudáveis. Os anticorpos são detectados por IMUNOENSAIO em fase sólida empregando o antígeno fosfolipídico purificado CARDIOLIPINA.
Fragmento de heparina de baixo peso molecular, que possui a estrutura 4-enopiranosuronato sódico no terminal não redutor da cadeia. É preparada através da despolimerização do éster benzílico da heparina da mucosa suína. Terapeuticamente, é utilizada como agente antitrombolítico.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Sangramento ou escape de sangue [a partir] de um vaso.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Glicoproteína plasmática coagulada pela trombina, composta por um dímero de três pares de cadeias polipeptídicas não idênticas (alfa, beta e gama) mantidas juntas por pontes dissulfeto. A coagulação do fibrinogênio é uma mudança de sol para gel envolvendo arranjos moleculares complexos; enquanto o fibrinogênio é lisado pela trombina para formar polipeptídeos A e B, a ação proteolítica de outras enzimas libera diferentes produtos de degradação do fibrinogênio.
Ultrassonografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores, numa escala de cinza em uma imagem de tempo real. Este tipo de ultrassonografia é bem adequado para identificar a localização de fluxo de alta velocidade (como em uma estenose) ou mapear a extensão do fluxo em determinada região.
Fluxo de sangue venoso prejudicado ou retorno venoso (estase venosa), geralmente causado por valvas venosas inadequadas. Com frequência, a insuficiência venosa ocorre nas pernas e está associada com EDEMA e, às vezes, com ÚLCERA POR ESTASE VENOSA nos quadris.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Transtornos trombóticos e hemorrágicos que ocorrem como consequência de anormalidades da coagulação sanguinea, devido a uma variedade de fatores, como TRANSTORNOS DE PROTEÍNAS DE COAGULAÇÃO, TRANSTORNOS PLAQUETÁRIOS, TRANSTORNOS DAS PROTEÍNAS SANGUÍNEAS ou condições nutricionais.
Fração de heparina com peso molecular médio de 4500 daltons. É isolada a partir da heparina da mucosa suína e é utilizada como agente antitrombótico. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Duração do fluxo sanguíneo após perfuração da pele. Este teste é utilizado como uma medida dos capilares e função plaquetária.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Família de fatores e drogas endógenas que inibem diretamente a ação da TROMBINA, geralmente por meio do bloqueio de sua atividade enzimática. São distintos de ANTICOAGULANTES, como a HEPARINA, que agem aumentando os efeitos inibitórios das antitrombinas.
Antigamente uma república constituinte da Iugoslávia, incluindo a seção Iugoslava da região da Macedônia. Foi feita uma república constituinte na constituição de 1946. Ficou independente em 8 de fevereiro de 1994 e foi reconhecida como A Antiga República Iugoslava da Macedônia pela Junta de Nomes Geográficos dos Estados Unidos em 16 de fevereiro de 1994.
Doença inflamatória crônica rara, de origem desconhecida, que envolve pequenos vasos sanguíneos. Caracterizada por ulceração mucocutânea (na boca e na região genital) e uveíte (com hipópio). A forma neuro-ocular pode causar cegueira e morte. Também podem ocorrer SINOVITE, TROMBOFLEBITE, ulcerações gastrointestinais, VASCULITE RETINIANA e ATROFIA ÓPTICA.
Coocorrência de gravidez e doença cardiovascular. A doença pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO e pode ou não, ter um efeito deletério na mulher grávida ou no FETO.
Instrumentos que geram forces intermitentes, uniformes ou graduadas para facilitar o esvaziamentos das VEIAS. Estes dispositivos são usados para diminuir o EDEMA dos membros e evitar o TROMBOEMBOLISMO venoso, como a tromboses das veias profundas nas pernas.
Compostos, geralmente hormonais, tomados oralmente, a fim de bloquear a ovulação e prevenir a ocorrência de gravidez. Os hormônios são geralmente estrógeno ou progesterona, ou ambos.
Constituinte composto de proteína e fosfolípide que é largamente distribuído em muitos tecidos. Serve como cofator com o fator VIIa para ativar o fator X na via extrínseca da coagulação sanguínea.
Drogas ou agentes que antagonizam ou prejudicam qualquer mecanismo que conduz à agregação plaquetária, seja durante as fases de ativação e mudança de forma, seja seguindo a reação de liberação de grânulos densos e estimulação do sistema prostaglandina-tromboxana.
Pregas membranosas na cavidade das VEIAS que permitem que o sangue flua em uma só direção. Geralmente encontram-se nas veias de porte médio que levam o sangue para o coração contra a gravidade.
Doença relativamente grave de curta duração.
Cateteres desenvolvidos para serem deixados dentro de um órgão ou orifício por um extenso período de tempo.
Ultrassonografia que aplica o efeito Doppler, com reflexões do ultrassom desviadas pela frequência, produzidas por alvos móveis (geralmente hemácias) na corrente sanguínea ao longo do eixo do ultrassom, diretamente proporcionais à velocidade de movimento dos alvos, para determinar tanto a direção quanto a velocidade do fluxo sanguíneo. (Stedman, 25a ed)
Anticoncepcionais orais que devem sua eficácia às preparações hormonais.
Veia formada pela união (no nível do hilo do baço) de várias veias pequenas provenientes do estômago, pâncreas, baço e mesentério.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que estão envolvidas no processo de coagulação sanguínea.
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
União das PLAQUETAS umas às outras. Esta agregação pode ser induzida por vários agentes (p.ex., TROMBINA, COLÁGENO) sendo parte do mecanismo que leva à formação de um TROMBO.
Grau em que os VASOS SANGUÍNEOS não estão bloqueados ou obstruídos.
Proteína plasmática altamente glicosilada de 44 kDa que se liga aos fosfolipídeos, incluindo a CARDIOLIPINA, RECEPTOR DE APOLIPOPROTEÍNA E, fosfolipídeos de membrana e outras regiões contendo fosfolipídeos aniônicos. Desempenha um papel na coagulação e nos processos apoptóticos. Anteriormente conhecida como apolipoproteína H é um autoantígeno em pacientes com ANTICORPOS ANTIFOSFOLIPÍDEOS.
Região do membro inferior nos animais que se estende da região glútea até o PÉ, incluindo as NÁDEGAS, o QUADRIL e a PERNA.
Coocorrência de gravidez e uma doença sanguínea (DOENÇAS HEMATOLÓGICAS) que envolve as CÉLULAS SANGUÍNEAS ou os FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA. O transtorno hematológico pode ser anterior ou posterior à FERTILIZAÇÃO e pode ou não ter um efeito deletério na mulher grávida ou no FETO.
Proteína derivada do FIBRINOGÊNIO na presença de TROMBINA, que forma parte do coágulo sanguíneo.
Substâncias, geralmente endógenas, que agem como inibidores da coagulação sanguínea. Podem afetar uma ou várias enzimas ao longo do processo. Este grupo também inibe enzimas envolvidas em outros processos além da coagulação sanguínea, como os do sistema complemento, do sistema de enzimas fibrinolíticas, dos eritrócitos e das bactérias.
Formação ou presença de um coágulo sanguíneo (TROMBO) no SEIO CAVERNOSO do encéfalo. Estão associadas com este estado as infecções dos seios paranasais e estruturas adjacentes, TRAUMA CRANIOCEREBRAL e TROMBOFILIA. Entre as manifestações clínicas estão disfunção dos nervos cranianos III, IV, V, e VI, inchaço periorbital acentuado, quemose, febre e perda visual (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p711).
Células em formato de discos e que não apresentam núcleo. São formadas no megacariócito e são encontradas no sangue de todos os mamíferos. Encontram-se envolvidas principalmente na coagulação sanguínea.
Proacelarina: um material lábil ao calor e ao armazenamento, presente no plasma, porém não no soro, que funciona tanto na via intrínseca quanto na extrínseca da coagulação sanguínea. Deficiência deste fator, um caráter recessivo autossômico, leva a uma tendência hemorrágica rara, conhecida como doença de Owren ou paraemofilia, que varia grandemente em gravidade. (Dorland, 28a ed)
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Flavoproteína amino oxirredutase que catalisa a conversão reversível de 5-metiltetra-hidrofolato a 5,10-metilenotetra-hidrofolato. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 1.1.1.171.
Trajes infláveis de dupla-camada que, quando inflados, exercem pressão nas partes inferiores do corpo do portador. Os trajes são utilizados para melhorar ou estabilizar o estado circulatório, isto é, para prevenir hipotensão, controle hemorrágico e regular a pressão sanguínea. Os trajes são também utilizados por pilotos sobre aceleração positiva.
Enzima proteolítica da família das serinoproteases encontrada em muitos tecidos e que converte o PLASMINOGÊNIO em FIBRINOLISINA. Tem atividade ligante à fibrina e é imunologicamente diferente do ATIVADOR DE PLASMINOGÊNIO TIPO UROQUINASE. A sequência primária, composta por 527 aminoácidos, é idêntica tanto nas proteases de ocorrência natural como nas sintéticas.
VEIAS dilatadas e tortuosas.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Vesículas de membranas extracelulares geradas pelo desprendimento de vesículas apicais da MEMBRANA CELULAR.
Visualização de estruturas profundas do corpo por meio do registro dos reflexos ou ecos dos pulsos das ondas ultrassônicas direcionadas ao interior dos tecidos. A utilização de ultrassom para imagens ou fins diagnósticos usa frequências que variam de 1,6 a 10 mega-hertz.
Mutação causada pela substituição de um nucleotídeo por outro. O resultado é uma molécula de DNA com troca de um único par de bases.
Síndrome clínica caracterizada por hemorragias espontâneas repetidas e um aumento notável no número de plaquetas circulantes.
Glicoproteína alfa 2 plasmática responsável pela maior parte da atividade antitrombina no plasma normal e que também inibe várias outras enzimas. É membro da família das serpinas.
Veias calibrosas localizadas em cada lado da base do pescoço. São formadas pela junção das veias jugular interna e subclávia. Drenam sangue proveniente da cabeça e extremidades superiores. Unem-se para formar a veia cava superior.
Veia que drena o pé e perna.
Processos patológicos que resultam de obstrução parcial ou completa das ARTÉRIAS. São caracterizados por grande redução ou ausência de fluxo sanguíneo através destes vasos. Também são conhecidos como insuficiência arterial.
Enzima proteolítica que converte o PLASMINOGÊNIO em FIBRINOLISINA, em que a clivagem preferencial é entre a ARGININA e a VALINA. Foi isolado originalmente de URINA humana, mas é encontrado na maioria dos tecidos da maior parte dos VERTEBRADOS.
Formação do infarto, que é NECROSE no tecido, causado por ISQUEMIA local devido à obstrução da CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA, geralmente por TROMBOSE ou EMBOLIA.
Radiografia do sistema vascular do cérebro, após injeção de um meio de contraste.
Queimaduras produzidas pelo contato com corrente elétrica ou de uma descarga súbita de eletricidade.
Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de um meio de contraste.
Método não invasivo de imagem e determinação da anatomia vascular interna sem injeção de um meio de contraste ou exposição à radiação. A técnica é utilizada especialmente em ANGIOGRAFIA CEREBRAL assim como em estudos de outras estruturas vasculares.
Stents são revestidos por materiais embebidos em produtos químicos que são liberados gradualmente ao redor do ambiente.
Fator VIII da coagulação sanguínea. Fator anti-hemofílico que é parte do complexo fator VIII/fator de von Willebrand. O fator VIII é produzido no fígado e age na via intrínseca da coagulação sanguínea. Serve como cofator na ativação do fator X e esta ação é marcadamente aumentada por pequenas quantidades de trombina.
Nível subnormal de PLAQUETAS.
Registro da mudança no tamanho de uma região quando modificada pela circulação presente.
Espectro de anormalidades congênitas, hereditárias ou adquiridas, nos VASOS SANGUÍNEOS, que podem prejudicar o fluxo sanguíneo normal em ARTÉRIAS ou VEIAS. A maior parte é constituída por defeitos congênitos, como comunicações anormais entre vasos sanguíneos (fístulas) que levam o sangue arterial diretamente para as veias desviando dos CAPILARES (malformações arteriovenosas), formação de vasos grandes dilatados cheios de sangue (angioma cavernoso) e capilares intumescidos (telangiectasias capilares). Em casos raros, malformações vasculares podem resultar de trauma ou doença.
Glicoproteína de superfície celular das células endoteliais que se liga à trombina e serve como um cofator na ativação da proteína C e regulação da coagulação sanguínea.
Indivíduo com alelos diferentes em um ou mais loci considerando um caráter específico.
Combinações fixas de drogas administradas oralmente com propósitos anticoncepcionais.
Afecção em que uma estrutura anatômica é contraída além das dimensões normais.
Sintoma de DOR na região craniana. Pode ser uma ocorrência ou manifestação benigna isolada de uma ampla variedade de TRANSTORNOS DA CEFALEIA.
Molécula de adesão celular e antígeno CD que medeia a adesão de neutrófilos e monócitos às plaquetas ativadas e células endoteliais.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Transtorno mieloproliferativo de etiologia desconhecida, caracterizado por proliferação anormal de todos os elementos da medula óssea hematopoética e um aumento absoluto na massa das células vermelhas e volume sanguíneo total, associado frequentemente com esplenomegalia, leucocitose e trombocitemia. A hematopoese é também reativa em sítios extramedulares (fígado e baço). Com o tempo, ocorre mielofibrose.
O analgésico protótipo utilizado no tratamento da dor, de intensidade leve à moderada. Possui propriedades anti-inflamatórias e antipiréticas, atuando como um inibidor da cicloxigenase, que leva a uma inibição da biossíntese das prostaglandinas. A aspirina também inibe a agregação plaquetária e é utilizada na prevenção da trombose arterial e venosa.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Afecção na qual os níveis plasmáticos de homocisteína e metabólitos relacionados estão elevados (acima de 13,9 micro mol por litro). A hiper-homocisteinemia pode ser familiar ou adquirida. O desenvolvimento de hiper-homocisteinemia está, na maioria das vezes, associada com a deficiência de vitamina B ou de folato (exemplo: ANEMIA PERNICIOSA, má absorção de vitamina). A hiper-homocisteinemia familiar frequentemente resulta em uma elevação mais grave da homocisteína total e sua excreção na urina, resultando em HOMOCISTINÚRIA. A hiper-homocisteinemia é um fator de risco para doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, fraturas osteoporóticas e complicações durante a gestação.
Agente progestacional sintético com ações semelhantes às da PROGESTERONA. Esta forma racêmica ou (+-) tem cerca de metade da potência da forma levogira (LEVONORGESTREL). O Norgestrel é usado como anticoncepcional, inibidor da ovulação e para o controle dos transtornos menstruais e da endometriose.
Enzimas que catalisam a desidrogenação de aminas secundárias, introduzindo uma dupla ligação C=N como a reação primária. Em alguns casos, esta é depois hidrolisada.
Grupo heterogêneo de enzimas proteolíticas que converte o PLASMINOGÊNIO em FIBRINOLISINA. Estão concentrados nos lisossomos da maioria das células e no endotélio vascular, particularmente nos vasos da microcirculação.
É uma aproximação do risco relativo, característica de estudos de casos e controles, dada pela proporção entre a probabilidade de adoecer e não adoecer mediante a exposição e não exposição ao fator de risco em estudo.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Espectro de afecções com comprometimento do fluxo sanguíneo no encéfalo. Podem envolver vasos (ARTÉRIAS ou VEIAS) no CÉREBRO, CEREBELO e TRONCO ENCEFÁLICO. Entre as principais categorias estão MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, ISQUEMIA ENCEFÁLICA, HEMORRAGIA CEREBRAL e outras.
Suscetibilidade latente a doenças de caráter genético, podendo ser ativada sob determinadas situações.
Membro da família serpina de proteínas. Inibe os ativadores de plasminogênio de ambos os tipos tecidual e uroquinase.
Tronco venoso que retorna sangue da cabeça, pescoço, extremidades superiores e peito.
Série de eventos progressivos sobrepostos, disparados por exposição das PLAQUETAS ao tecido subendotelial. Estes eventos incluem mudança de forma, adesividade, agregação e reações de liberação. Ao fim desse processo, estes eventos levam à formação de um tampão hemostático estável.
Procedimentos cirúrgicos para o tratamento de distúrbios vasculares.
Doença caracterizada pela pressão intracraniana elevada e, clinicamente, por CEFALEIAS, NÁUSEA, PAPILEDEMA, constrição periférica dos campos visuais, obscurações visuais transitórias e ZUMBIDO pulsátil. Com frequência, a OBESIDADE está associada com esta condição, que afeta principalmente mulheres entre 20 e 44 anos de idade. O PAPILEDEMA crônico pode levar à lesão do nervo óptico (v. DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO) e perda visual (v. CEGUEIRA).
Elemento metálico de número atômico 49, peso atômico 114,82 e símbolo, In. Assim denominado por causa da sua linha azul no espectro. É usado em pesquisa de semicondutores e em ligas de mancais. (Dorland, 28a ed)
Aminoácido contendo tiol formado por uma desmetilação de METIONONA.
Adesivo com medicação posicionado na pele para liberar uma dose específica de medicação na corrente sanguinea.
Enzima formada da PROTROMBINA que converte FIBRINOGÊNIO em FIBRINA.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Anticoncepcionais orais que devem a sua eficácia às preparações sintéticas.
Compressão da VEIA ILÍACA que resulta em um fluxo diminuído na veia e na EXTREMIDADE INFERIOR esquerda devido a má formação vascular. Pode resultar em EDEMA na perna esquerda, dor, TROMBOSE VENOSA profunda íliofemoral e SÍNDROME PÓS-TROMBÓTICA. A compressão da VEIA ILÍACA comum pela ARTÉRIA ILÍACA comum direita contra a VÉRTEBRA LOMBAR é a típica má formação subjacente.
Enzima plasmática estabilizadora da fibrina (TRANSGLUTAMINASES) ativada pela TROMBINA e CÁLCIO para formar o FATOR XIIIA. É importante para estabilizar a formação do polímero de fibrina (coágulo) que culmina a cascata de coagulação.
Distribuição na qual a variável está distribuída como a soma dos quadrados de qualquer variável dada independente e aleatória, tendo cada qual uma distribuição normal com média zero e desvio um. O teste de Qui-quadrado é um teste estatístico baseado na comparação de uma estatística e uma distribuição de Qui-quadrado. Os testes mais antigos se usam para detectar se duas ou mais distribuições da população diferem entre si.
Fragmento de heparina de baixo peso molecular, preparado a partir da sua despolimerização por ácido nitroso da heparina da mucosa suína. Seu peso molecular médio é de 4000-6000 daltons. É utilizada terapeuticamente como agente antitrombolítico.
Sistema estabelecido pela Organização Mundial de Saúde e pelo Comitê Internacional em Trombose e Hemostase, para monitorar e informar testes de coagulação sanguínea. Nesse sistema, os resultados são padronizados utilizando o Índice de Sensibilidade Internacional para a combinação usada no teste de reagentes/instrumentos particulares.
Hemorragia seguida a qualquer procedimento cirúrgico. Pode ser imediata ou tardia e não se restringe ao ferimento cirúrgico.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Diminuição ou anulação espontânea de uma doença com o passar do tempo, sem tratamento formal.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Procedimento realizado com o objetivo de acelerar a capacidade de um paciente para caminhar ou se mover, diminuindo o tempo de DEAMBULAÇÃO. Caracterizado por um tempo de hospitalização (ou de permanência no leito) menor que o praticado normalmente.
Erro inato, recessivo, autossômico, do metabolismo de metionina, normalmente causado por deficiência de CISTATIONINA BETA-SINTASE e associado com elevações da homocisteína no plasma e na urina. Entre os sinais clínicos estão um biotipo alto e delgado, ESCOLIOSE, aracnodactilia, FRAQUEZA MUSCULAR, GENU VARUM, cabelos finos loiros, rubor das maçãs do rosto, deslocamento do cristalino, aumento na incidência de RETARDO MENTAL e uma tendência em desenvolver fibrose nas artérias, frequentemente complicada por ACIDENTES CEREBROVASCULARES e INFARTO DO MIOCÁRDIO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p979)
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Estrutura que transporta carga para navegação pelo ar que é apoiada por sua própria flutuabilidade ou pela ação dinâmica do ar contra suas superfícies. (Tradução livre do original: Webster, 1973)
Forma ativada do fator X que participa tanto da via intrínseca quanto da via extrínseca da coagulação sanguinea. Catalisa a conversão de protrombina a trombina em conjunto com outros cofatores.
Tioxanteno com ações terapêuticas similares aos antipsicóticos fenotiazínicos. É um antagonista dos receptores D1 e D2 da dopamina.
Afecção caracterizada pela recorrência de HEMOGLOBINÚRIA causada por HEMÓLISE intravascular. Nos casos gerados por exposição ao frio (hemoglobinuria paroxística pelo frio), geralmente após infecções, há anticorpos circulantes que também são considerados hemolisinas pelo frio. Nos casos gerados durante ou após o sono (hemoglobinuria paroxística noturna), as células-tronco hematopoiéticas clonais apresentam uma deficiência completa de proteínas da membrana celular.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Espaço ou compartimento rodeado pela cintura pélvica (pelve óssea). É subdividida em pelve maior e PELVE MENOR. A cintura pélvica é formada pelos OSSOS PÉLVICOS e o SACRO.
A probabilidade de que um evento ocorrerá. Ele abrange uma variedade de medidas de probabilidade de um resultado geralmente desfavorável (MeSH/NLM). 1. Medida de dano potencial ou prejuízo econômico expressa em termos de probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das consequências previsíveis. 2. Probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso, relacionado com a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos. 3. Probabilidade de danos potenciais dentro de um período especificado de tempo e/ou de ciclos operacionais. 4. Fatores estabelecidos, mediante estudos sistematizados, que envolvem uma probabilidade significativa de ocorrência de um acidente ou desastre. 5. Relação existente entre a ameaça de um evento adverso ou acidente determinado e o grau de invulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992). Número esperado de perdas (de vidas, pessoas feridas, propriedades danificadas e interrupção de atividades econômicas), devido a um fenômeno particular, em um período de referência e em uma dada área. O risco é o produto de ameaça e vulnerabilidade.
Indivíduo cujos alelos (ambos), em um dado locus, são idênticos.
Administração forte e assertiva sob a pele, de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos através de uma agulha que perfura a pele.
Compostos inorgânicos ou orgânicos que contêm ferro trivalente.
Transtornos trombóticos e hemorrágicos, resultantes de anormalidades ou deficiências de proteínas de coagulação.
Administração de medicamentos, substâncias químicas ou outras substâncias pela boca.
Preparação farmacêutica contendo uma mistura de estrogênios esterificados derivados dos estrógenos sulfatados, principalmente do sulfato de ESTRONA. O conteúdo de estrogênio esterificado deve ser de 75-85 por cento de sulfato de estrona e 6-15 por cento de sulfato de EQUILINA.
Bloqueio de uma artéria devido à passagem de um coágulo (TROMBO) de uma veia sistêmica a uma artéria sistêmica, sem passar pelo pulmão, que age como um filtro para remover coágulos sanguíneos que entram na circulação arterial. A embolia paradoxal ocorre quando há defeitos que permitem um coágulo atravessar diretamente do lado direito para o esquerdo do coração, como nos casos de DEFEITOS DO SEPTO INTERATRIAL ou FORAME OVAL aberto. Uma vez na circulação arterial, um coágulo pode transitar pelo encéfalo, bloquear uma artéria, e causar um ACIDENTE CEREBRAL VASCULAR.
Remoção de um dispositivo terapêutico ou protético implantado.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
NECROSE do MIOCÁRDIO causada por uma obstrução no fornecimento de sangue ao coração (CIRCULAÇÃO CORONÁRIA).
Obstrução do fluxo em enxertos vasculares prostéticos ou biológicos.
Transtorno congênito caracterizado por uma tríade de malformações capilares (HEMANGIOMA), malformações venosas (FÍSTULA ARTERIOVENOSA), e hipertrofia de tecido mole ou ósseo do membro. Esta síndrome é causada por mutações no gene VG5Q que codifica um forte estimulador angiogênico.
Utilização da ultrassonografia para guiar procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos como BIÓPSIA POR PUNÇÃO, DRENAGEM, etc. Sua aplicação mais vasta é em ultrassom intravascular com imagem, mas é útil também em urologia e para detecção de afecções intra-abdominais.
Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.
Processos patológicos que envolvem quaisquer dos VASOS SANGUÍNEOS da circulação cardíaca ou periférica. Incluem doenças das ARTÉRIAS, VEIAS e do resto do sistema vascular do corpo.
Veias cavas superior e inferior.

Trombose Venosa é o coágulo de sangue (trombo) que ocorre em uma veia. Geralmente, os coágulos se formam em veias profundas, como as pernas, mas podem acontecer em qualquer lugar do corpo. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo lesão vascular, cirurgia, imobilidade prolongada, uso de contraceptivos hormonais, gravidez, obesidade e outras condições médicas subjacentes.

A trombose venosa profunda (TVP) é uma forma específica de trombose venosa que ocorre em veias profundas, geralmente nas pernas. Se um pedaço do coágulo se desprender e viajar para os pulmões, isso pode resultar em embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal.

Os sintomas da trombose venosa podem incluir dor, inchaço, vermelhidão ou calor na área afetada, alongado com veias superficiais dilatadas e inchadas (varizes). Em casos graves, pode haver falta de ar, ritmo cardíaco acelerado, desmaios ou perda de consciência.

O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação adicional de coágulos e dissolver os existentes. Em casos graves, pode ser necessária a extração cirúrgica do coágulo (trombectomia). A prevenção é importante e inclui exercícios regulares, especialmente após períodos prolongados de imobilidade, manter um peso saudável e parar o tabagismo.

Trombose é um distúrbio circulatório que ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em um vaso sanguíneo e bloqueia parcial ou totalmente a passagem de sangue. Isso pode acontecer em qualquer parte do sistema circulatório, mas é mais comum em veias profundas das pernas (trombose venosa), pés ou braços. Também pode ocorrer em artérias, particularmente após um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo lesões vasculares, alterações na composição do sangue e estase sanguínea (quando o fluxo sanguíneo é muito lento ou está parado). Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver trombose, como idade avançada, obesidade, tabagismo, gravidez, uso de contraceptivos hormonais e doenças que afetam a coagulação sanguínea ou o sistema circulatório.

Os sintomas da trombose variam dependendo da localização e gravidade do coágulo. Em geral, podem incluir dor, rigidez, calor, vermelhidão e inchaço na região afetada. Em casos graves, a trombose pode levar a complicações potencialmente perigosas para a vida, como embolia pulmonar (quando um pedaço do coágulo se desprende e viaja para os pulmões) ou infarto do miocárdio (quando o coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração).

O tratamento da trombose geralmente inclui medicamentos anticoagulantes, tais como heparina e warfarina, que ajudam a impedir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a trombectomia, podem ser necessários para remover o coágulo. A prevenção da trombose inclui práticas saudáveis, como manter um peso saudável, exercitar-se regularmente e evitar ficar sentado ou deitado por longos períodos de tempo.

Tromboflebitis é um termo médico que descreve a inflamação ( "-flebite") de uma veia associada à formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro dela ("trombo-"). Essa condição geralmente ocorre em veias superficiais, como as veias das pernas, mas também pode afetar veias profundas.

Os sintomas da tromboflebites podem incluir:

1. Inchaço, vermelhidão e sensibilidade na área afetada
2. Dor ou desconforto na veia interessada
3. A pele ao redor da veia pode se sentir quente ao toque
4. Possível presença de um nó palpável alongado ao longo do curso da veia afetada

Alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolver tromboflebites incluem:

1. Imobilidade por longos períodos, como em viagens aéreas ou estadias prolongadas no leito
2. Cirurgia recente ou trauma na região afetada
3. História de trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar (EP)
4. Obesidade
5. Tabagismo
6. Uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal
7. Doenças que afetam a coagulação sanguínea, como deficiência de antitrombina, proteína C ou proteína S
8. Câncer e tratamentos oncológicos
9. Idade avançada

O diagnóstico da tromboflebites geralmente é baseado nos sintomas relatados pelo paciente e em exames físicos realizados por um profissional de saúde. Exames complementares, como ultrassom doppler ou ressonância magnética (RM), podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da trombose.

O tratamento da tromboflebites depende da localização, extensão e severidade da doença. Geralmente inclui:

1. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para alívio de dor e inflamação
2. Anticoagulantes orais ou injeções para prevenir a progressão da trombose e reduzir o risco de complicações tromboembólicas, como TVP ou EP
3. Compressão elástica para diminuir o edema e promover a circulação sanguínea
4. Elevação do membro afetado para reduzir a inchaço
5. Exercícios de rotina para manter a mobilidade e prevenir a trombose
6. Interrupção do uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal, se indicados
7. Tratamento da causa subjacente, se presente (por exemplo, infecção, trauma, neoplasia)

Em casos graves ou complicados, outros tratamentos podem ser necessários, como trombectomia, trombolíticos ou dispositivos de filtração cavênica. O prognóstico geral da tromboflebites é bom com o tratamento adequado, mas depende da localização, extensão e severidade da doença, bem como das condições clínicas do paciente.

Trombose intracraniana é o coágulo de sangue (trombose) que ocorre dentro dos vasos sanguíneos do cérebro. Isso pode ocorrer em qualquer um dos vasos sanguíneos no cérebro, incluindo as artérias cerebrais e veias cerebrais. A trombose intracraniana pode interromper o fluxo sanguíneo normal para uma parte do cérebro, levando a sintomas como dor de cabeça, convulsões, alterações na visão, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, problemas de fala e confusão. Em casos graves, a trombose intracraniana pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC) ou morte.

Existem vários fatores que podem aumentar o risco de trombose intracraniana, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, tabagismo, uso de contraceptivos hormonais e outras condições médicas que afetam a coagulação sanguínea. O tratamento da trombose intracraniana geralmente inclui medicação para dissolver o coágulo ou mecanismos mecânicos para remover o coágulo, além de tratamentos para prevenir outros coágulos e proteger o cérebro contra danos adicionais.

Trombose dos seios intracranianos é a formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro dos seios venosos localizados dentro do crânio. Esses seios venosos drenam o sangue do cérebro e das meninges (as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). A trombose pode ocorrer em qualquer um dos seios venosos, incluindo o seio sagital superior, seios laterais/cerebrais superiores, seio cavernoso e outros.

Essa condição geralmente é causada por infecções, trauma craniano, cirurgia cerebral, parto complicado, uso de contraceptivos hormonais ou outras condições que favoreçam a formação de coágulos sanguíneos. Os sinais e sintomas podem variar dependendo da localização e extensão da trombose, mas geralmente incluem:

1. Dor de cabeça intensa ou em piora progressiva
2. Vômitos
3. Alterações na visão, como visão dupla ou perda parcial da visão
4. Fraqueza ou paralisia unilateral do rosto, braço ou perna
5. Confusão mental, alteração de consciência ou convulsões
6. Sintomas neurológicos focais, como déficits de movimento, sensibilidade ou reflexos
7. Papiledema (inchaço da papila do olho), que pode ser observado durante um exame oftalmológico

A trombose dos seios intracranianos é uma condição grave que requer tratamento imediato, geralmente envolvendo anticoagulação ou trombolítica (dissolução do coágulo), além de tratamento da causa subjacente. Se não for tratada adequadamente, pode causar complicações graves, como infarto cerebral, hipertensão intracraniana e edema cerebral, que podem levar a danos permanentes no cérebro ou mesmo à morte.

Flebografia é um procedimento de diagnóstico por imagem em que um contraste radiológico é injetado em uma veia para permitir que as estruturas venosas sejam visualizadas em um raio-x. Essa técnica é usada para avaliar o sistema venoso, identificar possíveis anomalias ou doenças, como trombose venosa profunda (TVP), insuficiência venosa crônica ou varizes. A flebografia fornece detalhes sobre a anatomia e a função dos vasos sanguíneos, auxiliando no planejamento de tratamentos e intervenções cirúrgicas. No entanto, com a disponibilidade de técnicas de imagem menos invasivas e mais seguras, como ultrassom doppler, a flebografia é cada vez menos utilizada em consultórios médicos.

La veia iliaca é un vas sanguíneo que pertence ao sistema venoso. Existen dúas veias iliacas principais: a veia iliaca externa e a veia iliaca interna, ambas se mergeixen para formar a veia cavá inferior.

A veia iliaca externa é una veia superficial que recolecta sangue da parte inferior do tronco e das extremidades inferiores. Origina na veia femoral profunda no nível da ingle e dirixece cranialmente na parede abdominal lateral.

Por outra parte, a veia iliaca interna é una veia profunda que drena o baixo ventre, a pelve e as extremidades inferiores. Origina na veia hipogástrica e dirixece medialmente e cranialmente para unirse á veia iliaca externa e formar a veia cavá inferior.

É importante destacar que ambas as veias iliacas tienen vários ramos e colaterais que drenan diferentes partes do corpo, desempeñando un papel fundamental no sistema venoso humano.

As veias cerebrais são os vasos sanguíneos que estão responsáveis pela drenagem do sangue do cérebro. Existem duas principais redes de veias cerebrais: a rede superficial e a rede profunda. A rede superficial é formada por veias que drenam a superfície do cérebro, enquanto a rede profunda é composta por veias que drenam as estruturas mais internas do cérebro.

As veias cerebrais desembocam no seio venoso sagital, um grande vaso localizado na linha média do cérebro, que por sua vez deságua na veia jugular interna, responsável pelo retorno do sangue para o coração.

É importante ressaltar que as veias cerebrais não possuem válvulas, diferentemente das veias dos membros inferiores, por exemplo. Isso pode facilitar a propagação de infecções e outras patologias do cérebro para o sangue. Além disso, lesões nas veias cerebrais podem levar a hemorragias intracranianas, que são emergências médicas que requerem tratamento imediato.

A veia femoral é um grande vaso sanguíneo na região superior da coxa, especificamente no quadrante medial. Ela é responsável por conduzir a maior parte do sangue desoxigenado das pernas de volta para o coração. A veia femoral é continuada abaixo do ligamento inguinal como a veia poplítea e, acima do ligamento inguinal, é conhecida como veia femoral comum. Algumas complicações associadas à veia femoral incluem trombose venosa profunda (TVP) e flebites. É importante ressaltar que a precisão da informação médica pode exigir contextualização adicional e é sempre recomendável consultar fontes confiáveis ou um profissional de saúde para obter respostas personalizadas e atualizadas.

Anticoagulantes são medicamentos que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos ou a impedir que os coágulos existentes se tornem maiores. Eles funcionam inibindo a atividade da trombina ou do fator Xa, enzimas essenciais na cascata de coagulação sanguínea. Alguns exemplos comuns de anticoagulantes incluem heparina, warfarina (Coumadin), dabigatran (Pradaxa), rivaroxaban (Xarelto) e apixaban (Eliquis). Esses medicamentos são frequentemente usados em pessoas que correm risco de desenvolver coágulos sanguíneos, como aqueles com fibrilação atrial, prótese de válvula cardíaca ou história de trombose venosa profunda. É importante observar que os anticoagulantes não dissolvem coágulos sanguíneos existentes, mas ajudam a impedir que eles se tornem maiores e causem complicações graves, como embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral.

Embolia Pulmonar (EP) é uma doença cardiovascular aguda causada pela obstrução súbita dos vasos sanguíneos pulmonares, geralmente por um trombo ou coágulo de sangue que se desprende de outra parte do corpo, viajando através do sistema circulatório e alojando-se no tecido pulmonar. Isso pode levar a diversas complicações, como hipoxemia, hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direita, dependendo do tamanho do coágulo e da extensão da obstrução vascular. Os sintomas mais comuns incluem dispneia aguda, dor no peito, tosse, hemoptise e taquicardia. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como a angiotomografia ou a ecocardiografia. O tratamento padrão consiste em anticoagulação, trombólise ou, em casos graves, em cirurgia para remoção do coágulo.

Trombofilia é um termo usado para descrever um estado de aumento do risco de coagulação sanguínea ou tromboembolismo, que é a formação de coágulos sanguíneos em locais inadequados do sistema circulatório. Esses coágulos podem obstruir os vasos sanguíneos e interromper o fluxo sanguíneo, o que pode levar a complicações graves, como trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar (EP).

A trombofilia pode ser hereditária ou adquirida. A forma hereditária é causada por mutações genéticas que afetam a produção e a função das proteínas envolvidas no processo de coagulação sanguínea. Algumas dessas condições incluem déficits de antitrombina, proteína C ou proteína S, fator V de Leiden e mutação do gene protrombina.

A forma adquirida da trombofilia pode ser resultado de outras condições médicas, como câncer, lupus eritematoso sistêmico (LES), síndrome antifosfolipídica e uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal.

Os sintomas da trombofilia podem incluir dor, vermelhidão, inchaço e aumento de calor em um membro afetado, falta de ar, tosse com sangue e dor no peito. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de coagulação sanguínea e testes genéticos específicos. O tratamento pode incluir medicamentos anticoagulantes, trombolíticos ou dispositivos mecânicos para dissolver ou remover os coágulos sanguíneos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover o coágulo. A prevenção é importante e inclui um estilo de vida saudável, exercícios regulares e evitar fatores de risco conhecidos.

O Fator V, também conhecido como Proacelerina ou Lúca em plasma sanguíneo, é um componente essencial da cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um fator de coagulação zimogênico, o que significa que ele facilita a ativação dos outros fatores de coagulação.

A função principal do Fator V é atuar como um cofator na conversão da protrombina em trombina, uma enzima que converte a fibrinogênio em fibrina para formar um coágulo sanguíneo. A trombina também ativa o fator XIII, que estabiliza o coágulo pela formação de ligações cruzadas entre as moléculas de fibrina.

O Fator V é sintetizado no fígado e sua ativação é desencadeada pela trombina ou por outros fatores de coagulação ativados, como o Fator Xa. A forma ativada do Fator V (Fator Va) permanece ativo até ser inativado pelo inhibidor da protease activada do plasminogênio (PAI-1).

Algumas condições médicas, como a trombofilia hereditária, podem estar associadas a mutações no gene do Fator V que levam à produção de uma forma anormal do fator, o que aumenta o risco de coágulos sanguíneos. A mutação mais comum é chamada de "Fator V de Leiden", que confere resistência à inativação pelo PAI-1 e aumenta o risco de trombose venosa.

Trombose Coronariana é o coágulo sanguíneo (trombose) que ocorre nas artérias coronárias, as artérias que suprem sangue ao músculo cardíaco. Essas artérias podem ser parcial ou totalmente bloqueadas pelo coágulo, levando a uma redução do fluxo sanguíneo para o miocárdio (músculo cardíaco). Isso pode resultar em angina (dor no peito) ou infarto do miocárdio (ataque cardíaco), dependendo da gravidade e da duração da obstrução. A trombose coronariana geralmente é desencadeada por aterosclerose, uma condição em que depósitos de gordura, colesterol e outras substâncias se acumulam na parede arterial, formando placas ateroscleróticas. Essas placas podem romper-se, liberando conteúdo para dentro do luz do vaso sanguíneo, o que leva à formação de um coágulo sanguíneo (trombose).

La veina poplitea é una vena profunda que drena la sangre des de la part inferior de la cuixa i la pantorrilla. Es formada per la unió de les dues venes anteriors, la venas tibials anterior i posterior, a la fossa poplitea, situada darrere el genoll. La vena poplitea ascende per la fossa poplitea i, finalment, es converteix en la vena femoral quan creua la vora superior de la musculatura adductora. Aquesta vena és important clínicament perquè és una àrea comuna per a la formació de coàguls sanguinis, especialment en individus amb factors de risc per a la trombosi venosa profunda.

Embolia intracraniana: A ocorrência de um coágulo de sangue ou outra substância que viaja através do fluxo sanguíneo e bloqueia um vaso sanguíneo cerebral. Isso pode acontecer quando um coágulo se forma em outra parte do corpo, como no coração ou na artéria carótida, e se desprende, viajando para o cérebro. Também pode ser causado por materiais externos, como gordura ou ar, que entram no fluxo sanguíneo e bloqueiam um vaso cerebral. A embolia intracraniana pode levar a uma interrupção do suprimento de sangue para o cérebro, causando dano cerebral e possivelmente resultando em AVC.

Trombose intracraniana: É a formação de um coágulo sanguíneo (trombose) dentro de um vaso sanguíneo cerebral. Isso pode ocorrer como resultado de lesões nos vasos sanguíneos, doenças que afetam a coagulação sanguínea ou quando os vasos sanguíneos são danificados por outras condições, como a hipertensão arterial ou a diabetes. A trombose intracraniana pode levar a um bloqueio do fluxo sanguíneo cerebral e consequentemente à ocorrência de AVC.

Ambas as condições são graves e podem resultar em complicações significativas, incluindo deficiências neurológicas ou morte. O tratamento precoce é crucial para minimizar os danos ao cérebro e melhorar o prognóstico do paciente.

As veias mesentéricas referem-se a um conjunto de veias localizadas no abdômen que estão associadas à drenagem venosa do intestino delgado e grande. Existem três veias mesentéricas principais:

1. Veia Mesentérica Superior (VMS): Ela drena o sangue dos intestinos delgado e póstero-superior, além de receber a veia cólica direita. A VMS se une à veia esplênica para formar a veia porta hepática.

2. Veia Mesentérica Inferior (VMI): Ela drena o sangue dos intestinos póstero-inferior, ileo e do ceco. A VMI se une à veia esplênica esquerda para formar a veia porta hepática.

3. Veia Mesentérica Inferior Pequena (VMIP): Ela drena o sangue da parte distal do cólon direito e do apêndice vermiforme. A VMIP se une à VMI antes de formar a veia porta hepática.

A importância clínica das veias mesentéricas é significativa, particularmente em relação às doenças hepáticas e à cirurgia abdominal. A trombose das veias mesentéricas pode levar a isquemia intestinal aguda, que pode ser fatal se não for tratada adequadamente. Além disso, durante a cirurgia abdominal, é importante ter cuidado para evitar danos às veias mesentéricas, pois isso pode resultar em hemorragia significativa e outras complicações.

Heparina de baixo peso molecular (HBPM) refere-se a um tipo específico de heparina, um anticoagulante usado no tratamento e prevenção de coágulos sanguíneos. A heparina de baixo peso molecular é derivada da heparina normal, que é uma glicoproteína natural encontrada em tecidos animais, especialmente no fígado e pulmões.

A HBPM difere da heparina normal por ter um peso molecular menor, o que significa que suas moléculas são menores e mais leves. Isso confere à HBPM algumas vantagens em relação à heparina normal, como uma ação anticoagulante mais previsível, maior biodisponibilidade e meia-vida mais longa no organismo.

A HBPM atua inibindo a formação de coágulos sanguíneos ao se ligar à enzima activada do fator X (FXa), impedindo assim a ativação da cascata de coagulação. Além disso, a HBPM também possui propriedades anti-inflamatórias e antiproliferativas, o que pode ser benéfico em certos contextos clínicos.

Existem diferentes tipos e marcas de HBPM disponíveis no mercado, incluindo enoxaparina, dalteparina, tinzaparina e reviparina, entre outras. Cada um desses medicamentos pode ter propriedades farmacológicas ligeiramente diferentes e ser indicado para usos específicos, dependendo da situação clínica do paciente.

Em geral, a HBPM é considerada segura e eficaz quando utilizada adequadamente, mas pode ocorrer sangramento excessivo como efeito adverso, especialmente se as doses recomendadas forem excedidas ou em indivíduos com alterações na hemostasia. Portanto, é essencial que a HBPM seja prescrita e monitorada por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração as condições clínicas individuais do paciente e os potenciais riscos e benefícios associados ao tratamento.

Trombose das artérias carótidas refere-se à formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro das artérias carótidas, que são os principais vasos sanguíneos que irrigam o cérebro. Essas artérias passam pelos lados do pescoço e provêm sangue rico em oxigênio para o cérebro.

A trombose das artérias carótidas pode ocorrer devido a vários fatores, como aterosclerose (acúmulo de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes dos vasos sanguíneos), fibrilação atrial (um tipo de arritmia cardíaca que pode causar formação de coágulos no coração), infecções ou lesões nos vasos sanguíneos.

Quando um trombo se forma nas artérias carótidas, ele pode obstruir o fluxo sanguíneo para o cérebro, levando a sintomas como dor de cabeça, tontura, fraqueza ou paralisia facial, perda de visão em um olho, dificuldade para falar ou engolir, e desmaios ou inconsciência. Em casos graves, a trombose das artérias carótidas pode causar um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT), que podem resultar em danos cerebrais permanentes ou mesmo morte.

O tratamento da trombose das artérias carótidas geralmente inclui medicação para dissolver o coágulo sanguíneo, procedimentos cirúrgicos para remover o trombo ou restaurar o fluxo sanguíneo, e medidas preventivas para reduzir o risco de formação de novos coágulos, como anticoagulantes ou antiplaquetários.

Trombose do seio sagital é uma condição médica em que um coágulo de sangue (trombose) se forma no seio sagital superior, uma vena cava superficial localizada na linha mediana do cérebro. O seio sagital superior drena o sangue das veias cerebrais superiores e recebe sangue da veia jugular interna esquerda através do forame ovale.

A trombose do seino sagital pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, traumas cranianos, cirurgias cerebrais, doenças sistêmicas como a síndrome antifosfolipídea e outras coagulopatias, uso de contraceptivos hormonais e outros fatores genéticos e adquiridos.

Os sintomas da trombose do seino sagital podem variar desde sintomas neurológicos focais até a síndrome de hipertensão endocraniana, que inclui cefaleia (dor de cabeça), vômitos, papiledema (inchaço da papila do olho), confusão mental e convulsões. O diagnóstico geralmente é feito por imagem, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada do cérebro.

O tratamento da trombose do seino sagital geralmente inclui a administração de anticoagulantes para prevenir a progressão da trombose e a possível ocorrência de complicações, como embolia cerebral. Em alguns casos, é indicada a trombectomia mecânica ou a trombólise endovascular. A prognóstico varia dependendo da extensão e localização da trombose, idade do paciente e presença de outras comorbidades.

Proteína S deficiency is a genetic disorder that affects the body's ability to regulate blood clotting. Protein S is a natural anticoagulant, which means it helps prevent excessive blood clotting. It does this by working with another anticoagulant called activated protein C to inactivate coagulation factors Va and VIIIa, which are necessary for blood clotting.

Deficiency of Protein S can lead to an increased risk of abnormal blood clots forming in the veins, a condition known as thrombophilia. This can result in deep vein thrombosis (DVT), pulmonary embolism (PE), or other types of thrombosis.

Protein S deficiency can be inherited and is usually present from birth. It can also be acquired later in life due to certain medical conditions, such as liver disease, vitamin K deficiency, or the use of certain medications.

There are two types of Protein S deficiency: Type I, which is a quantitative deficiency where there is less protein S produced, and Type II, which is a qualitative deficiency where the protein S that is produced is not functional. Both types can increase the risk of thrombosis.

It's important to note that while Protein S deficiency increases the risk of thrombosis, not everyone with the condition will develop blood clots. Other factors such as age, lifestyle, and family history also play a role in the development of thrombosis.

A Deficiência de Proteína C é um transtorno genético do sistema de coagulação sanguínea. A Proteína C é uma proteína sérica que desempenha um papel crucial na regulação da coagulação sanguínea, impedindo a formação de coágulos sanguíneos excessivos e dissolvendo os que já existem.

A deficiência de Proteína C ocorre quando as pessoas herdam uma cópia defeituosa do gene da Proteína C de cada um dos seus pais. Isso resulta em níveis reduzidos de Proteína C no sangue, o que aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos excessivos e trombose.

Existem dois tipos principais de deficiência de Proteína C: a forma clássica e a forma tipo II (que também é conhecida como variante funcional). A forma clássica é caracterizada por níveis reduzidos de Proteína C no sangue, enquanto que a forma tipo II é caracterizada por níveis normais ou ligeiramente reduzidos de Proteína C, mas com uma atividade funcional reduzida.

Os sintomas da deficiência de Proteína C podem incluir trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar (EP) e, em casos graves, coagulação intravascular disseminada (CID). A TVP é uma condição em que um coágulo sanguíneo se forma em uma veia profunda, geralmente na perna. Se o coágulo se deslocar para os pulmões, pode resultar em EP, uma condição potencialmente fatal em que a artéria pulmonar é bloqueada por um coágulo sanguíneo. A CID é uma complicação rara e grave da deficiência de Proteína C, em que ocorre a formação generalizada de pequenos coágulos sanguíneos no corpo.

A deficiência de Proteína C é geralmente hereditária, mas também pode ser adquirida como resultado de certas condições médicas, como a hepatite ou o uso de determinados medicamentos. O diagnóstico da deficiência de Proteína C geralmente envolve uma análise de sangue para medir os níveis e a atividade funcional da Proteína C.

O tratamento da deficiência de Proteína C geralmente inclui anticoagulantes, como warfarina ou heparina, para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Em casos graves, pode ser necessário o uso de concentrados de Proteína C para aumentar os níveis de Proteína C no sangue. A prevenção da trombose também é importante e pode incluir a realização de exercícios regulares, a manutenção de um peso saudável e o tratamento de outras condições médicas que possam aumentar o risco de trombose.

A protrombina, também conhecida como fator II, é uma proteína solúvel do sangue que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea. Ela é sintetizada no fígado e convertida em trombina ativa pela ação da enzima tromboplastina (também conhecida como factor III) em conjunto com outros fatores de coagulação.

A trombina é uma enzima que converte o fibrinogênio em fibrina, um componente essencial da formação do coágulo sanguíneo. Portanto, a protrombina desempenha um papel fundamental na parada de hemorragias e no processo de cicatrização de feridas.

A atividade da protrombina é frequentemente medida como parte do teste de tempo de protrombina (TP), que é usado para avaliar a coagulação sanguínea e monitorar o uso de anticoagulantes, como a warfarina. O TP é expresso como um índice normalizado internacional (INR) que permite comparar os resultados entre diferentes laboratórios e pacientes.

Trombose Venosa Profunda de Membros Superiores (TVPMS) é uma condição médica em que um trombo (coágulo sanguíneo) se forma em uma veia profunda dos membros superiores, geralmente na axila ou no braço. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como lesões, cirurgias, uso de cateter venoso central, ter um tipo de câncer ou outras condições que favoreçam a formação de coágulos sanguíneos.

Os sintomas mais comuns da TVPMS incluem:

* Dor e inchaço no braço afetado
* Claudicação venosa (dor e cansaço ao levantar o braço)
* Hiperpigmentação (manchas azuladas na pele)
* Edema (inchaço) dos tecidos moles do membro superior
* Sensação de calor na região afetada
* Superfície cutânea varicosa ou cambiante

Em casos graves, a TVPMS pode levar à tromboembolia pulmonar (TEP), uma condição potencialmente letal em que o coágulo se desprende e viaja para os pulmões, bloqueando parcial ou totalmente a circulação sanguínea nessa região.

O diagnóstico da TVPMS geralmente é confirmado por exames de imagem, como ultrassom doppler, flebografia ou ressonância magnética. O tratamento geralmente consiste em anticoagulantes, que ajudam a prevenir a formação e o crescimento de coágulos sanguíneos, além de medidas de compressão, como coberturas elásticas ou meias de compressão graduada. Em alguns casos, é necessário o uso de dispositivos mecânicos de trombólise ou a realização de cirurgia para remover o coágulo. A prevenção e o tratamento precoces são fundamentais para reduzir as complicações associadas à TVPMS.

La veina cava inferior é un grande vaso sanguíneo (veia) que transporta sangue desoxigenado do abdómen e pelvis de volta ao coração. É formada pela confluência da veia renal direita e veia iliaca externa direita na parte inferior da cavidade abdominal e continua até a união com o atrio direito do coração. A veia cava inferior é responsável por cerca de 20% do retorno venoso total ao coração em repouso. Qualquer condição ou doença que interfira no fluxo sanguíneo nesta veia, como trombose (coagulação sanguínea), tumores ou compressão externa, pode resultar em graves complicações, incluindo insuficiência cardíaca.

A síndrome pós-flebítica (SPF) é uma complicação que pode ocorrer após um evento trombótico venoso, como a trombose venosa profunda (TVP). A SPF é caracterizada por uma tríade de sintomas: dor crônica ou incomodidade, edema (inchaço) e alterações na pele, especialmente na parte inferior das pernas.

A dor e a incomodidade podem variar de leves a graves e podem ser descritas como uma sensação de peso, cansaço ou tensão nas pernas afetadas. O edema é geralmente mais notável no tornozelo e no pé, mas também pode ocorrer em outras partes da perna. As alterações na pele podem incluir hiperpigmentação (manchas escuras), dermatite (inflamação da pele) e úlceras venosas crônicas, especialmente nas áreas de maior pressão, como os tornozelos e os joelhos.

A SPF pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas afetadas, pois pode limitar a mobilidade e causar dificuldades no desempenho das atividades diárias. Além disso, as úlceras venosas crônicas podem se tornar infectadas ou não cicatrizarem, o que pode exigir tratamento adicional e prolongado.

Embora a SPF não possa ser completamente prevenida em todas as pessoas, o risco de desenvolvê-la pode ser reduzido com medidas como o uso de meias de compressão elástica, exercícios regulares e evitar longos períodos de inatividade ou imobilidade. O tratamento da SPF geralmente inclui a utilização de meias de compressão, exercícios, educação sobre cuidados com as pernas e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia.

Oclusão vascular mesentérica refere-se a uma condição em que há uma obstrução ou interrupção do fluxo sanguíneo nos vasos que abastecem o intestino delgado e o cólon. Essa obstrução pode ser causada por um trombo (coágulo de sangue), embolia (partícula sólida ou gás que viaja pelos vasos sanguíneos e bloqueia o fluxo), compressão externa, espasmo vascular ou lesão.

Existem três principais artérias mesentéricas: a artéria mesentérica superior, a artéria mesentérica inferior e a artéria cólica média. A oclusão de qualquer uma dessas artérias pode levar a isquemia intestinal, ou seja, insuficiência de oxigênio e nutrientes nos tecidos intestinais, podendo causar danos graves e até mesmo a necrose (morte) dos tecidos afetados.

Os sintomas mais comuns da oclusão vascular mesentérica incluem:

1. Dor abdominal aguda ou crônica, geralmente localizada no meio do abdômen;
2. Náuseas e vômitos;
3. Diarreia ou constipação;
4. Perda de apetite e perda de peso;
5. Desidratação;
6. Batimento cardíaco acelerado (taquicardia) e pressão arterial baixa (hipotensão).

O tratamento da oclusão vascular mesentérica geralmente requer intervenção cirúrgica imediata para remover a obstrução e restaurar o fluxo sanguíneo. Em alguns casos, pode ser possível dissolver o trombo ou remover a embolia usando técnicas de endovascular, como a trombectomia ou a trombolise. No entanto, esses procedimentos podem não ser apropriados em todos os casos e podem estar associados a complicações graves.

A prevenção da oclusão vascular mesentérica inclui o tratamento adequado de doenças subjacentes, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes mellitus, além do controle dos fatores de risco, como tabagismo, obesidade e sedentarismo.

Tromboembolia é um termo médico que se refere a uma complicação circulatória grave resultante da formação de um coágulo sanguíneo (trombo) em um vaso sanguíneo, que subsequentemente se desprende e viaja através do sistema circulatório, bloqueando parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo em outra parte do corpo. Os sinais e sintomas variam dependendo da localização e gravidade da obstrução.

Existem dois tipos principais de tromboembolia:

1. Tromboembolia pulmonar (TEP): Ocorre quando um trombo se desprende dos vasos sanguíneos das extremidades inferiores (ou outras regiões) e viaja até à artéria pulmonar, onde acaba por bloquear o fluxo sanguíneo. Isso pode levar a falta de ar, dor no peito, tosse com sangue e, em casos graves, choque ou parada cardíaca.

2. Trombose venosa profunda (TVP): É a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia profunda, geralmente na parte inferior das pernas ou pélvis. Pode causar dor, inchaço, rubor e sensação de calor na região afetada. Em alguns casos, os coágulos podem se desprender e viajar até aos pulmões, resultando em TEP.

A tromboembolia pode ser causada por vários fatores, como cirurgias, imobilidade prolongada, lesões vasculares, uso de contraceptivos hormonais, tabagismo, obesidade, doenças cardiovasculares e câncer. O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e dissolver os existentes, bem como cuidados de suporte para aliviar os sintomas e prevenir complicações. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover o coágulo.

Heparina é um anticoagulante natural com propriedades medicinais que é encontrado principalmente nas membranas das células do tecido conjuntivo. É uma glicosaminoglicana sulfatada de alto peso molecular, composta por cadeias longas e ramificadas de açúcares repetidos, predominantemente ácido glucurônico e ácido N-acetilglucosamina.

A heparina exerce sua atividade anticoagulante ao se ligar à proteína C activada (APC) e ao fator anti-trombina, acelerando a inativação do fator Xa e da trombina, respectivamente. Isso impede a formação de trombos e previne a propagação da trombose em todo o corpo.

A heparina é frequentemente usada na prática clínica para prevenir e tratar coagulações sanguíneas anormais, como tromboses venosas profundas (TVP) e embolias pulmonares (EP). Também pode ser usado durante a hemodiálise e no tratamento de certas doenças cardiovasculares.

Existem diferentes formas de heparina disponíveis, incluindo heparina não fracionada (HNF) e heparinas de baixo peso molecular (LMWH). A HNF é derivada da mucosa intestinal de porcos ou dos pulmões de bovinos, enquanto as LMWH são obtidas a partir do processamento enzimático da HNF. As LMWH têm um peso molecular mais baixo e uma atividade anticoagulante mais previsível do que a HNF, o que pode resultar em menores taxas de sangramento e maior comodidade de uso.

A ultrasonografia Doppler dupla, também conhecida como doppler duplex ou ecodoppler duplex, é um exame diagnóstico por imagem que combina a ultrassonografia (ecografia) com o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos.

Neste exame, dois transdutores são utilizados: um transdutor de alta frequência que fornece a imagem anatômica dos vasos sanguíneos e outro transdutor com uma frequência mais baixa que avalia o fluxo sanguíneo através do efeito Doppler. O efeito Doppler é a mudança na frequência dos ultrassons que ocorre quando eles se refletem em objetos em movimento, como glóbulos vermelhos em um vaso sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler dupla fornece informações detalhadas sobre a velocidade, direção e volume do fluxo sanguíneo, o que é útil na avaliação de doenças vasculares, como trombose venosa profunda, estenose arterial e aneurismas. Além disso, este exame pode ser usado para avaliar a circulação sanguínea em órgãos, como o fígado e os rins, e para guiar procedimentos terapêuticos, como biopsias e angioplastias.

A resistência à proteína C ativada (RPCa) é um distúrbio hemostático hereditário que aumenta o risco de trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Normalmente, a proteína C ativada age como um anticoagulante, desativando os fatores V e VIIIa da coagulação sanguínea. No entanto, em indivíduos com RPCa, a proteína C ativada não consegue desativar o fator V de forma eficiente devido a uma mutação no gene do fator V (F5). Isto resulta na formação contínua de trombina e, consequentemente, um aumento do risco de coágulos sanguíneos. A RPCa é frequentemente associada à síndrome da antitrombina III deficiente e à falha na ativação do óxido nítrico, o que pode contribuir ainda mais para o risco de trombose. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de testes de laboratório que avaliam a capacidade da proteína C ativada em desativar o fator V.

A síndrome pós-trombótica (SPT) é uma complicação que pode ocorrer após um coágulo sanguíneo profundo, geralmente em veias das pernas. A SPT é caracterizada por uma variedade de sintomas que incluem dor, inchaço, calor, rubor e aumento da sensibilidade na região afetada. Além disso, os pacientes podem experimentar alterações na pigmentação da pele, úlceras venosas e rigidez articular. Esses sintomas ocorrem devido à dificuldade em drenar a sangue das veias afetadas, o que leva ao aumento da pressão e danos nos tecidos circundantes. A SPT pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, pois pode limitar a mobilidade e causar dor crônica. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas, compressão terapêutica, exercícios físicos e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas.

Los filtros de vena cava inferior (FIVCI) son dispositivos médicos que se utilizan para prevenir los coágulos sanguíneos grandes no miembros inferiores y la pelvis desde que viajen hacia los pulmones y causen una embolia pulmonar, una afección potencialmente mortal. Se colocan quirúrgicamente en la vena cava inferior, la vena grande que devuelve la sangre desoxigenada al corazón desde el resto del cuerpo.

Los filtros de vena cava funcionan atrapando los coágulos sanguíneos antes de que lleguen a los pulmones, pero permiten que la sangre fluya normalmente. Esto reduce significativamente el riesgo de embolia pulmonar y aumenta las posibilidades de recuperación en pacientes con trombosis venosa profunda (TVP) o aquellos con alto riesgo de desarrollarla, como los que no pueden tomar anticoagulantes.

Existen dos tipos principales de filtros de vena cava: permanentes y retráctiles. Los filtros permanentes son dispositivos fijos que quedan en el lugar después de su colocación, mientras que los filtros retráctiles pueden extraerse o recapturarse mediante un procedimiento quirúrgico mínimamente invasivo si ya no son necesarios.

La indicación más común para la colocación de un FIVCI es la presencia de TVP profunda en las extremidades inferiores, especialmente cuando los anticoagulantes no están indicados o han fallado. Otras indicaciones pueden incluir traumatismos graves, cirugía ortopédica mayor, cáncer y otras afecciones que aumentan el riesgo de TVP y embolia pulmonar.

Aunque los filtros de vena cava son dispositivos médicos efectivos para prevenir las embolias pulmonares, también conllevan algunos riesgos potenciales, como la formación de coágulos en el propio filtro, infecciones y complicaciones durante o después del procedimiento quirúrgico. Por lo tanto, es importante que los médicos evalúen cuidadosamente los beneficios y riesgos antes de recomendar este tratamiento a un paciente.

Trombectomia é um procedimento cirúrgico em que um trombo (coágulo sanguíneo) é removido de um vaso sanguíneo. Isso geralmente é realizado por meio de uma cateterização, na qual um cateter tubular fino é inserido em um vaso sanguíneo, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o local do coágulo. Uma espécie de "pegador" ou "grapadora" no final do cateter é então usado para remover o coágulo. A trombectomia pode ser necessária em situações em que um coágulo sanguíneo grande bloqueia uma artéria importante, como a artéria pulmonar ou mesmo as artérias cerebrais, e coloca a vida do paciente em risco.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Fibrinolíticos são medicamentos que dissolvem coágulos sanguíneos existentes ao atuar na fibrina, a proteína responsável pela formação da estrutura do coágulo. Eles fazem isso através da ativação de enzimas naturais no corpo, como a plasminogênio, que se transforma em plasmina e quebra a fibrina em pequenos fragmentos, o que leva à dissolução do coágulo.

Esses medicamentos são frequentemente usados em situações de emergência, como em pacientes com trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar aguda (EP), infarto agudo do miocárdio (IAM) com elevação do segmento ST (STEMI) e acidente vascular cerebral isquêmico agudo (AVE). Além disso, também podem ser usados em procedimentos médicos, como a trombectomia mecânica durante cirurgias cardiovasculares.

Alguns exemplos de fibrinolíticos incluem:

* Alteplase (Activase)
* Reteplase (Retavase)
* Tenecteplase (TNKase)
* Streptokinase (Streptase, Kabikinase)
* Anistreplase (Eminase)

É importante ressaltar que o uso de fibrinolíticos pode estar associado a riscos, como hemorragias e reações alérgicas graves. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e indicado apenas em situações específicas e por profissionais de saúde qualificados.

Os Produtos de Degradação da Fibrina (PDF) e do Fibrinogênio (PDFg) são fragmentos resultantes da degradação enzimática dessas proteínas, que desempenham um papel fundamental na hemostasia e na coagulação sanguínea. A fibrina e o fibrinogênio são clivados por enzimas proteolíticas, como a plasmina, durante os processos de fibrinólise e fibrinogenólise, respectivamente.

A fibrinólise é o processo pelo qual a fibrina, após formar um trombo, é degradada em fragmentos menores, permitindo assim a dissolução do coágulo sanguíneo e a restauração da fluidez normal do sangue. Já a fibrinogenólise é o processo no qual o fibrinogênio é clivado em peptídeos menores, alterando suas propriedades funcionais.

Os principais PDF e PDFg são classificados em diferentes grupos, de acordo com seus tamanhos e estruturas:

1. PDF (D e E): São fragmentos resultantes da clivagem da fibrina por plasmina. O PDF D é formado após a remoção dos pêptidos D e E do monômero de fibrina, enquanto o PDF E é gerado pela separação dos pêptidos E da fibrina polimerizada.
2. PDF (X, Y, Z): São fragmentos resultantes da clivagem do fibrinogênio por plasmina ou outras proteases. O PDF X é formado após a remoção dos pêptidos A e B do fibrinogênio, enquanto o PDF Y é gerado pela separação dos fragmentos D e E da molécula de fibrinogênio. O PDF Z é um peptídeo menor formado a partir do fragmento E.

Os PDF e PDFg têm papéis importantes na hemostasia, coagulação sanguínea, inflamação e respostas imunes. Alterações em seus níveis ou estruturas podem estar associadas a diversos distúrbios hemorrágicos e trombóticos, como a doença de von Willebrand, deficiência de fator XIII e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, os PDF e PDFg são frequentemente usados como marcadores diagnósticos e prognósticos em diversas condições clínicas, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e infecções.

Tromboembolia venosa (TEV) é um termo usado para descrever a formação de um coágulo sanguíneo (trombo) em uma veia, que subsequentemente se solta e viaja através do sistema circulatório, podendo bloquear parcial ou totalmente a passagem de sangue em outra parte do corpo. O termo geralmente é usado para se referir a duas condições específicas: trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP).

A TVP ocorre quando um coágulo sanguíneo se forma predominantemente nas veias profundas das pernas, pelvianas ou braços. Esses coágulos podem crescer e bloquear total ou parcialmente o fluxo de sangue nessas veias, causando inchaço, dor e rubor na região afetada. Em casos graves, parte ou todo o coágulo pode se desprender e viajar para outras partes do corpo.

A EP é uma complicação da TVP, na qual o coágulo sanguíneo se desprende e viaja através do sistema circulatório, alcançando os vasos sanguíneos que levam sangue dos pulmões (artérias pulmonares). Quando isso acontece, o coágulo bloqueia parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo nos pulmões, levando à falta de oxigênio no sangue e possivelmente causando dificuldade para respirar, dor no peito, desmaios ou até mesmo a morte, se não for tratado imediatamente.

A TEV é uma condição séria que requer atenção médica imediata. O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes (como heparina e warfarina) para prevenir a formação de coágulos adicionais e dissolver os coágulos existentes. Em casos graves, outros procedimentos, como trombectomia ou filtro de veia cava, podem ser necessários.

As veias jugulares são três pares de veias (externa, interna e anterior) que drenam o sangue do sistema venoso superficial e profundo da cabeça e pescoço. A veia jugular interna é a maior e a mais importante das três, pois recebe o sangue das veias faciais, lingual e faríngea. Ela também recebe o líquido cerebral esvaziado do sistema venoso da dura-máter através da veia sigmóide. A veia jugular externa é formada pela união da veia retromandibular com a veia facial e drena a região lateral do pescoço. A veia jugular anterior, a menor das três, drena o músculo esternocleidomastóideo e a glândula tireoide. Todas as veias jugulares se unem com a subclávia para formar a veia braquiocefálica no lado direito e a veia tóraco-subclávia no lado esquerdo, que mais tarde se unem para formar a veia cava superior.

A veia subclávia é um grande vaso sanguíneo que transporta sangue venoso desoxigenado do membro superior, tórax e cabeça de volta ao coração. Ela é formada quando a veia axilar se une com a primeira costela e passa para dentro do tórax, onde ela se junta com a veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. A veia subclávia é protegida por um osso (a clavícula) e um músculo (o músculo subclávio), o que a torna acessível apenas através de procedimentos invasivos, como a colocação de cateteres centrais.

A síndrome antifosfolipídica (SAF) é um distúrbio autoimune caracterizado pela presença de anticorpos antifosfolipídicos (aPL) no sangue. Esses anticorpos são direcionados contra certas substâncias presentes na membrana das células, conhecidas como fosfolipídios. A SAF pode afetar vários sistemas do corpo, incluindo o sistema cardiovascular, o sistema nervoso central e o sistema reprodutivo.

Existem dois tipos principais de aPL associados à SAF: anticorpos anti-cardiolipina (aCL) e lúpicos anti-coagulante (LA). Algumas pessoas com SAF também apresentam outro tipo de anticorpo, chamado anti-β2-glicoproteína I.

A SAF pode causar uma variedade de sintomas e complicações, dependendo dos sistemas do corpo que estão sendo afetados. Alguns dos sinais e sintomas mais comuns da SAF incluem:

* Trombose venosa ou arterial recorrente (coágulos de sangue)
* Falta de fluxo sanguíneo em partes do corpo, o que pode causar dor, pálido, frio ou entumecimento
* Acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT)
* Problemas de memória e concentração
* Migraines
* Perda de visão ou tontura
* Dor no peito ou falta de ar
* Sangramento inexplicável
* Problemas de gravidez, como aborto espontâneo, parto prematuro ou preeclampsia

A causa exata da SAF ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma resposta autoimune anormal em que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente os tecidos saudáveis. Alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolver a SAF incluem ter outras condições autoimunes, como lúpus ou artrite reumatóide, ter uma história familiar de SAF e ser mulher (a doença é mais comum em mulheres do que em homens).

O tratamento da SAF geralmente se concentra em prevenir a formação de coágulos sanguíneos e gerenciar quaisquer complicações associadas à doença. Isso pode incluir o uso de medicamentos anticoagulantes, como warfarina ou heparina, para impedir que o sangue se coagule, bem como terapia física ou outros tratamentos para ajudar a gerenciar quaisquer sintomas ou complicações associadas à doença. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover coágulos sanguíneos ou tratar outras complicações associadas à SAF.

Em geral, a SAF é uma condição crônica que requer tratamento contínuo e gerenciamento de longo prazo. No entanto, com o tratamento adequado, muitas pessoas com SAF podem levar vidas relativamente normais e ativas. É importante trabalhar em estreita colaboração com um médico para desenvolver um plano de tratamento individualizado que aborde as necessidades únicas de cada pessoa com a doença.

A coagulação sanguínea, também conhecida como hemostase, é um processo complexo e fundamental envolvendo a conversão do líquido sangue em um gel sólido (chamado coágulo) para interromper o fluxo sanguíneo e promover a cicatrização de uma lesão vascular. Isso é essencial para prevenir hemorragias excessivas e manter a integridade do sistema circulatório. A coagulação sanguínea é regulada por uma delicada balance entre os sistemas de coagulação e fibrinólise, que promovem a formação e dissolução dos coágulos, respectivamente.

O processo de coagulação sanguínea pode ser dividido em três fases principais:

1. Iniciação: Quando ocorre uma lesão vascular, os fatores de coagulação são ativados e começam a converter a protrombina (fator II) em trombina (fator IIa), que por sua vez converte o fibrinogênio (um solúvel glicoproteína plasmática) em fibrina (uma insolúvel proteína de rede).
2. Amplificação: A ativação da trombina leva a um ciclo de reações que amplifica a formação do coágulo, envolvendo a ativação adicional de vários fatores de coagulação e a conversão do fator V em seu estado ativo (fator Va).
3. Propagação: A trombina e o fator Va ativam o complexo protrombinase, que consiste no fator Xa e na membrana fosfolipídica, levando à rápida geração de mais trombina e, consequentemente, à formação de uma rede tridimensional de fibrina.

A coagulação sanguínea é controlada por mecanismos intrínsecos e extrínsecos. O caminho intrínseco é iniciado pela exposição da superfície das células endoteliais lesadas, o que leva à ativação do fator XII (Hageman). O caminho extrínseco é desencadeado pela liberação de fator tissular (FT) após a lesão vascular. O FT se liga ao fator VII e ativa-o, levando à formação do complexo FT/VIIa, que ativa o fator X e inicia a cascata de coagulação.

A dissolução do coágulo é mediada pela plasmina, uma protease sérica que cliva a fibrina em fragmentos solúveis menores. A ativação da plasmina é regulada por activadores e inibidores de plasminogênio, como o uroquinase (uPA) e o PAI-1 (inibidor do activador do plasminogênio tipo 1), respectivamente.

A coagulação sanguínea desempenha um papel crucial na hemostasia e em várias condições patológicas, como trombose e hemorragia. O equilíbrio entre a formação do coágulo e a sua dissolução é essencial para manter a homeostase.

Cateterismo Periférico é um procedimento em que um cateter (um tubo flexível e alongado) é inserido em uma veia periférica, geralmente no braço ou mão, com o objetivo de administrar fluidos, medicamentos ou realizar outros procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. O cateterismo periférico é um procedimento relativamente simples e seguro, que pode ser realizado em um ambiente hospitalar ou clínico, geralmente por enfermeiros treinados ou médicos.

Existem diferentes tipos de cateterismos periféricos, dependendo do local da inserção e do objetivo do procedimento. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

* Cateter venoso periférico (CVP): é o tipo mais comum de cateterismo periférico, no qual o cateter é inserido em uma veia superficial, geralmente no braço ou mão. O CVP é usado para administrar fluidos e medicamentos, além de monitorar a pressão venosa central.
* Cateter arterial periférico (CAP): é um tipo de cateterismo em que o cateter é inserido em uma artéria periférica, geralmente no braço ou punho. O CAP é usado para monitorar a pressão arterial e medir outros parâmetros hemodinâmicos.
* Cateter central: é um tipo de cateterismo em que o cateter é inserido em uma veia central, geralmente na veia jugular interna ou subclávia. O cateter central é usado para administrar medicamentos de alto volume ou alta concentração, como quimioterapia ou nutrição parenteral total.

O procedimento de cateterismo periférico geralmente começa com a escolha do local de inserção e a preparação da pele com antissépticos. Em seguida, o médico ou enfermeiro insere uma agulha na veia ou artéria e passa um guia para dentro dela. O cateter é então colocado sobre o guia e empurrado até a posição desejada. Por fim, o guia é retirado e o cateter é fixado à pele com suturas ou adesivos.

Meias de compressão são um tipo de calçado médico usado para aplique pressão graduada sobre as pernas, geralmente desde os tornozelos até às coxas. Elas são projetadas para promover uma melhor circulação sanguínea e prevenir ou aliviar vários problemas de saúde relacionados às veias, como a trombose venosa profunda (TVP) e o síndrome da perna cansada.

Existem diferentes graus de compressão, classificados em quatro categorias: comprimem 8-15 mmHg, comprime 15-20 mmHg, comprime 20-30 mmHg e comprime 30-40 mmHg. A escolha do grau de compressão depende da gravidade do problema venoso e da avaliação médica individual.

As meias de compressão são especialmente recomendadas para pessoas que passam muito tempo sentadas ou de pé, como os profissionais de saúde, as mulheres grávidas, as pessoas com sobrepeso e aquelas com histórico de TVP ou outros problemas venosos. Além disso, elas podem ser úteis para reduzir o inchaço e a dor após cirurgias ou lesões nas pernas.

Embora as meias de compressão sejam geralmente seguras e eficazes, é importante consultar um médico antes de começar a usá-las, especialmente se houver problemas de circulação sanguínea pré-existentes ou outras condições de saúde.

A veia axilar é a veia que acompanha o nervo axilar e é responsável por drenar o sangue do membro superior e da parede torácica. Ela se origina na extremidade lateral da fossa axilar, onde se une à veia cefálica e à veia basílica para formar a veia subclávia. A veia axilar é dividida em três segmentos: proximais (ou axilar superior), intermédios (ou axilar médio) e distais (ou axilar inferior). Cada segmento corresponde à diferente nível da fossa axilar e recebe tributários veios que drenam diferentes regiões anatômicas. Além disso, a veia axilar é protegida pelo músculo subclávio no seu trecho superior e pelos músculos peitoral maior e latíssimo do dorsi nos seus trechos médio e inferior, respectivamente.

Trombose do seio lateral é uma condição médica que ocorre quando um trombo (coágulo de sangue) se forma no seio lateral, uma veia localizada no cérebro. O seio lateral é responsável por drenar o sangue das cavidades cerebrais. Quando um trombo bloqueia este fluxo de sangue, isso pode resultar em diversos sintomas, como Dor de cabeça, alterações na visão, convulsões, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, e mudanças na consciência ou no nível de alerta.

Essa condição pode ser causada por diversos fatores, como infecções, traumatismos cranianos, tumores cerebrais, desequilíbrios hormonais, e outras condições médicas que afetem a coagulação sanguínea. O tratamento geralmente inclui medicamentos para dissolver o trombo ou anticoagulantes para prevenir a formação de novos trombos. Em casos graves, cirurgia pode ser necessária para remover o trombo.

É importante buscar atendimento médico imediato se acredita-se estar enfrentando sintomas de trombose do seio lateral, pois essa condição pode levar a complicações graves, como hemorragia cerebral ou dano permanente ao cérebro.

A veia porta é uma grande veia intra-abdominal que recebe sangue desoxigenado rico em nutrientes das veias do trato gastrointestinal, baço e fígado. Ela transporta este sangue para o fígado, onde é processado antes de ser enviado ao coração. A veia porta é formada pela união da veia esplênica e da veia mesentérica superior e se divide em ramos menores que entram no fígado. É um componente importante do sistema portal, que permite que o fígado processe e filtre substâncias antes que elas sejam distribuídas para o resto do corpo.

Proteína C é uma proteína plasmática sérica que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. É uma protease serina sintetizada no fígado como zimogênio, a proteína C inativa, que é ativada por trombomodulina e o endotelial proteínase activador (EPCA) na superfície do endotélio vascular. A ativação da proteína C leva à inibição da coagulação sanguínea através da degradação dos fatores Va e VIIIa, que são componentes essenciais da cascata de coagulação. Além disso, a proteína C ativada tem propriedades anti-inflamatórias e citoprotetoras. Deficiências congénitas na atividade da proteína C estão associadas a um aumento do risco de trombose venosa.

Hemostasis é um processo fisiológico complexo que ocorre no corpo para impedir a perda excessiva de sangue após uma lesão vascular. Consiste em uma cascata de eventos que envolvem vasoconstrição, formação de trombina e ativação de plaquetas, resultando na formação de um trombo para preencher a lacuna da lesão e impedir o sangramento adicional. Posteriormente, ocorre a fase de dissolução do trombo, ou fibrinolise, restaurando a permeabilidade vascular. A hemostasia é essencial para manter a integridade do sistema circulatório e promover a cicatrização adequada das feridas.

Terapia trombolítica, também conhecida como terapia trombólise, refere-se ao tratamento médico que envolve a utilização de medicamentos para dissolver ou romper coágulos sanguíneos (trombos) existentes em artérias ou veias. Esses medicamentos são chamados agentes trombolíticos ou trombólise. Eles atuam imitando a ação da enzima natural do corpo, a plasminogênio ativador tecidual (t-PA), que desempenha um papel crucial na dissolução fisiológica dos coágulos sanguíneos.

A terapia trombolítica é frequentemente usada em situações de emergência, como em casos de ataque cardíaco agudo (como infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST - STEMI), acidente vascular cerebral isquêmico agudo e embolia pulmonar aguda. O objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo o quanto antes, minimizando os danos aos tecidos afetados devido à privação de oxigênio e nutrientes.

Embora a terapia trombolítica seja uma ferramenta importante no arsenal do tratamento médico, ela também está associada a certos riscos, como o aumento da possibilidade de sangramento e formação de novos coágulos sanguíneos. Portanto, é crucial que os profissionais médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos antes de administrar esses medicamentos aos pacientes.

Warfarin is a anticoagulant medication that works by blocking the formation of certain clotting factors in your body. This helps prevent blood clots from forming or becoming larger. Warfarin is commonly used to prevent and treat blood clots in the veins, arteries, or heart, including deep vein thrombosis (DVT), pulmonary embolism (PE), and certain types of irregular heartbeat (atrial fibrillation). It is also used to reduce the risk of stroke and other complications in people with certain heart conditions.

Warfarin is a prescription medication that comes in tablet form and is usually taken once a day. The dose of warfarin may vary from person to person, and it is important to have regular blood tests (called INR or prothrombin time tests) to monitor the effectiveness of the medication and make any necessary dosage adjustments.

It is important to follow your doctor's instructions carefully when taking warfarin, as the drug can interact with a number of other medications and foods, which can affect its effectiveness or increase the risk of bleeding. It is also important to tell your doctor about any changes in your health, such as pregnancy, surgery, or illness, as these may require changes in your warfarin dosage.

As veias renais são vasos sanguíneos que transportam sangue do rim para o coração. Elas se originam a partir dos túbulos contorcidos proximais em ambos os rins e desembocam na veia cava inferior, que é um grande vaso sanguíneo que leva sangue desoxigenado do corpo de volta ao coração. As veias renais são responsáveis por transportar aproximadamente 25% do volume de sangue total do corpo a cada batimento cardíaco. É importante notar que as veias renais contêm válvulas que impedem o refluxo de sangue para trás. Desordens como trombose da veia renal podem ocorrer e resultar em sintomas como dor na parte inferior das costas, hematuria (sangue na urina) e hipertensão.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

As veias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do corpo para o coração. Elas possuem paredes mais finas e dilatáveis do que as artérias, além de apresentarem válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O sistema venoso é responsável por retornar o sangue pobre em oxigênio e rico em gases residuais das diversas partes do corpo para o coração, onde será bombeado para os pulmões para se oxigenar novamente. Posteriormente, o sangue oxigenado é distribuído pelas artérias a todos os tecidos e órgãos do organismo. A coloração azulada das veias é devido à baixa concentração de oxigênio no sangue que nelas circula.

Proteína S é uma proteína plasmática que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. Ela age como um cofator da proteína C, uma enzima que inativa os fatores de coagulação Va e VIIIa, reduzindo assim a formação de coágulos sanguíneos. A proteína S também tem atividade anticoagulante independente, inibindo a agregação de plaquetas e promovendo a fibrinólise, o processo em que os coágulos sanguíneos são dissolvidos.

A deficiência congênita de proteína S é uma condição genética rara que aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos anormais, especialmente em indivíduos com histórico familiar de trombose ou outros fatores de risco. Os sintomas da deficiência de proteína S podem incluir trombose venosa profunda, embolia pulmonar e tromboflebites. O diagnóstico geralmente é feito por meio de testes de coagulação sanguínea e análises genéticas.

Anticorpos antifosfolipídios (AAF) são um tipo de autoanticorpo, ou seja, um anticorpo produzido pelo próprio sistema imune que tem como alvo as células e tecidos do indivíduo. Específicamente, os AAF são direcionados contra certos fosfolipídios (lipídios que contêm grupos fosfato) presentes na membrana de células do corpo humano.

Existem três tipos principais de anticorpos antifosfolipídios: anticorpos anti-cardiolipina (aCL), anti-β2-glicoproteína I (anti-β2GPI) e lúpus anticoagulante (LA). A presença destes anticorpos em níveis elevados no sangue é denominada síndrome antifosfolipídica primária ou secundária, dependendo se está associada a outras doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico.

A detecção de AAF pode ser importante na avaliação e diagnóstico de certas condições clínicas, como trombose venosa ou arterial recorrente, abortos espontâneos recorrentes, síndrome da anticoagulação falhada e outras manifestações trombóticas e não trombóticas. No entanto, é importante notar que a presença isolada de AAF nem sempre indica a presença de doença clinicamente relevante, sendo necessária uma avaliação clínica cuidadosa e outros exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico.

A Deficiência de Antitrombina III é um transtorno hemorrágico hereditário raro, caracterizado por níveis reduzidos de antitrombina III, uma proteína sérica que desempenha um papel crucial na regulação da coagulação sanguínea. A antitrombina III inibe os fatores de coagulação Xa e IIa (trombinase), prevenindo assim a formação excessiva de coágulos sanguíneos.

Indivíduos com deficiência de Antitrombina III apresentam um risco aumentado de trombose venosa profunda, embolia pulmonar e outros eventos tromboembólicos, particularmente durante períodos de cirurgias, imobilização prolongada ou outras situações que favoreçam a formação de coágulos. A deficiência pode ser classificada como tipo I (caracterizada por uma redução quantitativa da antitrombina III) ou tipo II (com níveis normais ou próximos à normalidade, mas com atividade funcional reduzida).

A deficiência de Antitrombina III é geralmente herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que os indivíduos afetados recebem uma cópia do gene defeituoso de cada pai. No entanto, casos de deficiência adquirida também podem ocorrer em indivíduos com doenças hepáticas graves, síndrome nefrótica e outras condições que afetam a produção ou a função da antitrombina III.

O diagnóstico da deficiência de Antitrombina III geralmente é confirmado por meio de testes laboratoriais que avaliam os níveis e a atividade funcional da antitrombina III no sangue. O tratamento pode incluir a administração de heparina ou outros anticoagulantes, bem como medidas preventivas para reduzir o risco de tromboembolismo, como a compressão dos membros inferiores durante períodos prolongados de inatividade.

De acordo com a medicina, "pernas" referem-se aos membros inferiores do corpo humano, abaixo da coxa, que fornecem o suporte para a posição vertical e permitem a locomoção ao andar, correr ou saltar. Elas são compostas por três partes principais: a tíbia (panturrilha), o pé e o fêmur (coxa). Além disso, as pernas contêm músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e articulações que desempenham um papel importante no movimento, estabilidade e função corporal geral. Qualquer dor, inchaço ou outro sintoma nas pernas pode indicar uma variedade de condições médicas, desde problemas circulatórios até doenças ósseas ou musculares.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

O "Inibidor de Coagulação do Lúpus" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, é possível que se refira a um anticorpo específico associado à doença autoimune sistêmica do lúpus eritematoso sistêmico (LES). Neste contexto, o termo "inibidor de coagulação" geralmente se refere a um anticorpo que tem a capacidade de interferir no processo de coagulação sanguínea normal.

No LES, os pacientes podem desenvolver autoanticorpos contra vários antígenos, incluindo os inibidores da coagulação. Um deles é o anticorpo anti-fosfolipídico (aPL), que pode se ligar a proteínas de superfície das plaquetas e células endoteliais, levando à ativação do sistema de coagulação e formação de coágulos sanguíneos. Além disso, os anticorpos aPL estão associados a um risco aumentado de trombose e complicações cardiovasculares em pacientes com LES.

Portanto, é possível que o "Inibidor de Coagulação do Lúpus" se refira especificamente aos anticorpos anti-fosfolipídicos (aPL) encontrados em indivíduos com lúpus eritematoso sistêmico. No entanto, é importante consultar um profissional médico ou de saúde para obter uma interpretação precisa e contextualizada desse termo, considerando a história clínica e os resultados laboratoriais individuais do paciente.

Em termos médicos, "bandagens" referem-se a um método de imobilização e suporte de uma parte do corpo lesionada ou inflamada. Elas são geralmente feitas de tecido flexível, como gaze ou pano, coberto com uma camada de material adesivo para manter o enfaixamento na posição desejada. As bandagens podem ser aplicadas em diferentes formas e tamanhos, dependendo da área do corpo que necessita de suporte ou proteção. Além disso, elas também podem ser usadas para aplicar compressão em feridas ou hematomas, ajudando a controlar o sangramento e promover a cura. Em resumo, as bandagens são uma ferramenta importante na prática médica e de enfermagem, auxiliando no processo de cura e fornecendo suporte e proteção às estruturas corporais afetadas.

Fibrinólise é o processo pelo qual um coágulo sanguíneo se dissolve. É catalisado por enzimas chamadas plasminogénio ativador, que convertem a proteína fibrina em fragmentos menores. Esses fragmentos são então removidos do corpo, restaurando o fluxo sanguíneo normal. A fibrinólise é uma parte importante da cascata de coagulação e é essencial para a manutenção da homeostase hemostática. O desequilíbrio na fibrinólise pode resultar em doenças, como trombose ou hemorragia.

A Síndrome de Budd-Chiari é uma condição rara em que há uma obstrução parcial ou completa dos veias hepáticas, as veias que drenam a sangue do fígado. Essa obstrução pode ser causada por um coágulo sanguíneo (trombose), tumores, inflamação ou outras condições.

Quando ocorre essa obstrução, o fluxo sanguíneo que sai do fígado é bloqueado, resultando em uma pressão elevada no fígado (hipertensão portal) e congestão venosa no fígado. Isso pode levar a diversos sintomas, como dor abdominal superior, inchaço do abdômen (ascites), aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia), varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), sangramento gastrointestinal e insuficiência hepática.

A Síndrome de Budd-Chiari pode ser classificada em três categorias, dependendo da localização da obstrução:

1. Tipo I: Obstrução das veias hepáticas maiores (veia hepática principal e/ou veias suprahepáticas).
2. Tipo II: Obstrução das veias hepáticas segmentares ou subsegmentares.
3. Tipo III: Combinação de obstruções em veias hepáticas maiores, segmentares e/ou subsegmentares.

O diagnóstico da Síndrome de Budd-Chiari geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom Doppler, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento depende da causa subjacente da obstrução e pode incluir anticoagulação, dilatação das veias com balão (angioplastia), colocação de stents, cirurgia ou transplante hepático.

Cateterismo Venoso Central (CVC) é um procedimento em que um catéter (um tubo flexível e alongado) é inserido em uma veia central, geralmente na veia jugular interna, subclávia ou femoral. O CVC é usado para administrar medicamentos e fluidos, monitorar pressão venosa central e realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos.

A inserção do catéter é realizada por um profissional de saúde qualificado, geralmente um médico ou enfermeiro treinado em procedimentos invasivos, sob condições estéris e com o uso de técnicas especiais para minimizar o risco de complicações.

Existem diferentes tipos de cateteres venosos centrais, como cateteres venosos centrais convencionais, cateteres venosos centrais implantáveis e cateteres venosos centrais picc line (catéteres periféricos de longa duração). O tipo de cateter utilizado depende da indicação clínica, localização anatômica e preferência do médico tratante.

O CVC pode ser usado em uma variedade de situações clínicas, como no tratamento de pacientes gravemente enfermos ou críticos, na administração de medicamentos citotóxicos ou antibióticos de alto risco, no manejo de desidratação severa ou choque, e em procedimentos diagnósticos invasivos como angiografia e biopsia.

Embora o CVC seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, existem riscos associados à sua inserção e manutenção, incluindo infecções do sítio de inserção, trombose venosa, necrose tecidual, pneumotórax e lesão arterial. Portanto, é importante que o CVC seja inserido e mantido por profissionais treinados e que as precauções adequadas de higiene e manejo sejam seguidas para minimizar os riscos associados ao procedimento.

Os Transtornos Puerperais referem-se a um grupo de condições mentais que podem afetar as mulheres durante o puerpério, o período que se estende da parto até aproximadamente 6 semanas após o nascimento do bebê. Estes transtornos são causados por uma variedade de fatores, incluindo mudanças hormonais, estresse e falta de sono associados ao cuidado de um recém-nascido.

Existem vários tipos de Transtornos Puerperais, incluindo:

1. Depressão Puerperal: É uma forma de depressão que ocorre em algumas mulheres durante o puerpério. Os sintomas podem incluir tristeza persistente, ansiedade, falta de energia, perda de interesse em atividades que costumavam ser prazerosas, problemas de sono e mudanças de apetite. Em casos graves, a depressão puerperal pode levar ao pensamento ou comportamento suicida.

2. Transtorno Bipolar Puerperal: Neste transtorno, as mulheres experimentam sintomas de mania ou hipomania, além de depressão. A mania é caracterizada por um estado de ânimo exaltado, aumento da energia, diminuição da necessidade de sono, fala rápida e pensamentos desorganizados.

3. Psicose Puerperal: É uma condição rara em que as mulheres experimentam sintomas graves de psicose, como alucinações, delírios e desorientação. A psicose puerperal geralmente ocorre dentro dos primeiros 2 semanas após o parto e requer tratamento imediato.

4. Transtorno de Estresse Pós-Traumático Puerperal (TEPT Puerperal): O TEPT pode ocorrer em mulheres que experimentam traumas durante o parto, como partos difíceis ou emergências médicas. Os sintomas do TEPT incluem flashbacks, pesadelos, ansiedade e evitação de recordações do trauma.

5. Transtorno Obsessivo-Compulsivo Puerperal: As mulheres com TOC puerperal experimentam pensamentos intrusivos e repetitivos (obsessões) e comportamentos compulsivos que tentam aliviar a ansiedade causada pelas obsessões.

6. Ansiedade Puerperal: As mulheres com ansiedade puerperal experimentam sintomas de ansiedade excessiva, como nervosismo, tensão e preocupação. A ansiedade puerperal pode ocorrer sozinha ou em conjunto com outros transtornos mentais.

Os transtornos mentais puerperais geralmente são tratados com terapia e medicamentos. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária para garantir a segurança da mãe e do bebê. É importante que as mulheres que experimentam sintomas de transtornos mentais puerperais procurem ajuda imediata de um profissional de saúde mental qualificado.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Acenocumarol é um anticoagulante oral, um tipo de medicamento que é usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Ele funciona inibindo a vitamina K, o que impede a capacidade do fígado de produzir certos fatores de coagulação sanguínea. Isso resulta em uma diminuição da capacidade do sangue de coagular.

Acenocumarol é frequentemente usado em pessoas que tiveram um ataque cardíaco ou AVC, e também em pessoas com fibrilação auricular (uma condição em que o coração bate irregularmente), para reduzir o risco de formação de coágulos sanguíneos. Também pode ser usado em outras situações em que há um risco aumentado de coagulação sanguínea, como na presença de cateteres venosos centrais ou próteses valvares cardíacas.

Como todos os anticoagulantes, acenocumarol pode ter efeitos adversos graves, incluindo sangramento excessivo. O risco de sangramento pode ser aumentado por fatores como idade avançada, doenças renais ou hepáticas, uso concomitante de outros medicamentos que afetam a coagulação sanguínea e lesões traumáticas. É importante que o paciente seja cuidadosamente monitorado durante o tratamento com acenocumarol, especialmente no início do tratamento, para garantir que a dose seja adequada à sua situação clínica individual. A coagulação sanguínea é frequentemente acompanhada por meio de testes de INR (tempo de protrombina normalizado).

As cavidades cranianas referem-se aos espaços fechados dentro do crânio, que abriga e protege o cérebro. Existem três cavidades cranianas principais: a cavidade craniana anterior (ou fossa craniana anterior), a cavidade craniana média (ou fossa craniana média) e a cavidade craniana posterior (ou fossa craniana posterior).

Cada uma dessas cavidades é formada por diferentes ossos do crânio e abriga diferentes partes do cérebro. A cavidade craniana anterior abriga a maior parte do lobo frontal do cérebro, enquanto a cavidade craniana média abriga os lóbulos temporais e o lobo occipital. Finalmente, a cavidade craniana posterior abriga o cérebro cerebeloso e o tronco encefálico.

A proteção do cérebro é essencial para manter sua integridade estrutural e funcional, e as cavidades cranianas desempenham um papel importante nessa proteção. Além disso, os líquidos cerebroespinais (LCS) preenchem as cavidades cranianas e fornecem mais proteção ao cérebro, amortecendo impactos e mantendo uma pressão constante no interior do crânio.

Os Transtornos Herdados da Coagulação Sanguínea são um grupo de condições genéticas que afetam a capacidade do sangue de coagular-se corretamente. Esses transtornos ocorrem devido a mutações em genes que fornecem instruções para a produção de proteínas envolvidas no processo de coagulação sanguínea.

Existem muitos tipos diferentes de transtornos herdados da coagulação, sendo o mais comum a Hemofilia A e B, que afetam as proteínas Fator VIII e Fator IX, respectivamente. Outros exemplos incluem a Doença de Von Willebrand, a Deficiência do Fator XI e a Deficiência do Fator XIII.

Esses transtornos podem causar hemorragias prolongadas ou excessivas em resposta a lesões ou cirurgias, além de sangramentos espontâneos em alguns casos graves. Os sintomas e a gravidade dos transtornos variam amplamente dependendo do tipo e da severidade da deficiência proteica.

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de sangue que avaliam os níveis e a função das proteínas envolvidas na coagulação sanguínea. O tratamento pode incluir substituição de fatores de coagulação, medicamentos que ajudam a controlar o sangramento e medidas preventivas para reduzir o risco de hemorragias.

Pletismografia de Impedância (PI) é um método não invasivo e indolor de avaliar o volume corporal, a composição corporal e a função cardiovascular. Ele mede a resistência ao fluxo de corrente elétrica de baixa intensidade que passa através do corpo. A resistência é afetada pela quantidade de água nos tecidos e pela condutividade elétrica dos tecidos, o que varia com a composição corporal (por exemplo, gordura versus massa magra).

A PI é frequentemente usada para avaliar a hidratação corporal, a massa muscular e a obesidade. Ela pode também ser usada para avaliar a função cardiovascular, incluindo a capacitância vascular (volume de sangue que os vasos sanguíneos podem conter) e a resistência vascular periférica (oposição ao fluxo sanguíneo nos vasos sanguíneos periféricos).

A PI pode ser realizada em diferentes partes do corpo, como membros inferiores ou superiores, para avaliar a circulação local e a saúde dos tecidos. No entanto, é importante notar que a precisão e a confiabilidade da PI podem ser afetadas por vários fatores, incluindo a idade, o sexo, a composição corporal e as condições clínicas subjacentes. Portanto, é essencial interpretar os resultados da PI em conjunto com outras informações clínicas relevantes.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

Os Testes de Coagulação Sanguínea são um grupo de exames laboratoriais que avaliam a capacidade do sangue em coagular-se (formar coágulos) e na dissolução dos coágulos formados, um processo conhecido como fibrinólise. Esses testes são usados para avaliar a integridade da cascata de coagulação, identificar distúrbios hemorrágicos ou trombóticos e monitorar o tratamento com anticoagulantes.

Existem diferentes tipos de testes de coagulação sanguínea, sendo os mais comuns:

1. Tempo de Sangramento (TS): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo após uma pequena incisão na pele. É frequentemente usado como um teste geral de hemostasia e para monitorar o tratamento com antiplaquetários.

2. Tempo de Tromboplastina Parcialmente Activada (TPTA ou aPTT): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em plasma sanguíneo, após a adição de um reagente que ativa a via intrínseca da cascata de coagulação. É usado para avaliar a função dos fatores de coagulação VIII, IX, XI e XII, além de monitorar o tratamento com anticoagulantes como heparina.

3. Tempo de Tromboplastina Total (TT ou PT): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em plasma sanguíneo, após a adição de um reagente que ativa a via extrínseca da cascata de coagulação. É usado para avaliar a função dos fatores de coagulação II, V, VII e X, além de monitorar o tratamento com antivitaminas K (como warfarina).

4. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo. Baixos níveis de fibrinogênio podem indicar um risco aumentado de hemorragia.

5. Teste de D-Dímero: mede a presença de fragmentos de fibrina no sangue, que são formados durante a dissolução do coágulo sanguíneo. Elevados níveis de D-dímero podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

6. Teste de Ativador do Plasminogênio do Trombina (tPA): mede a atividade da plasmina, uma enzima responsável pela dissolução dos coágulos sanguíneos. Baixos níveis de atividade plasmática podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

7. Teste de Inibidor da Ativadora do Plasminogênio do Trombina (PAI-1): mede a atividade do inibidor da plasmina, uma proteína que regula a atividade da plasmina. Elevados níveis de PAI-1 podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

8. Teste de Fator de Hess: mede a capacidade do sangue para coagular e formar um coágulo sólido. Baixos níveis de atividade podem indicar um risco aumentado de hemorragia.

9. Teste de Tempo de Tromboplastina Parcialmente Ativada (aPTT): mede o tempo necessário para a formação do coágulo sanguíneo em resposta à ativação da cascata de coagulação. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

10. Teste de Tempo de Protrombina (PT): mede o tempo necessário para a formação do coágulo sanguíneo em resposta à ativação da cascata de coagulação por meio da via extrínseca. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

11. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo sanguíneo. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

12. Teste de D-Dímero: mede a presença de fragmentos de fibrina no sangue, que são formados durante a dissolução do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

13. Teste de Antitrombina III: mede a concentração de antitrombina III no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

14. Teste de Proteína C: mede a concentração de proteína C no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

15. Teste de Proteína S: mede a concentração de proteína S no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

16. Teste de Fator V de Leiden: detecta mutações no gene do fator V, que podem aumentar o risco de trombose ou embolia.

17. Teste de Protrombina G20210A: detecta mutações no gene da protrombina, que podem aumentar o risco de trombose ou embolia.

18. Teste de Homocisteína: mede a concentração de homocisteína no sangue, um aminoácido que pode aumentar o risco de trombose ou embolia em altas concentrações.

19. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

20. Teste de D-dímero: detecta a presença de D-dímero no sangue, um fragmento de fibrina que é liberado durante a formação do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar uma trombose ou embolia ativa ou recente.

É importante ressaltar que os resultados desses testes devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com a história clínica do paciente, pois não há um único fator responsável pela formação de trombos ou embolias. Além disso, é importante lembrar que a presença de um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá uma trombose ou embolia, mas sim que ela está em maior risco do que outras pessoas sem esse fator.

O Tempo de Tromboplastina Parcial (TPT ou aPTT, do inglês Activated Partial Thromboplastin Time) é um exame de coagulação sanguínea que mede o tempo necessário para a formação de um coágulo no plasma sanguíneo quando são adicionados caolino (silicato de alumínio) e calcário (calcio), os quais ativam as proteínas da via intrínseca e common da cascata de coagulação.

Este teste é usado para avaliar a integridade e a funcionalidade da via intrínseca e common do sistema de coagulação, detectar possíveis deficiências ou distúrbios relacionados à coagulação sanguínea, como déficits de fatores de coagulação, presença de anticoagulantes naturais ou medicamentosos (como o Heparina), e monitorar a terapia anticoagulante.

Valores normais do TPT geralmente variam entre 25-35 segundos, mas podem variar ligeiramente dependendo do método laboratorial utilizado. Resultados além desse intervalo podem indicar um distúrbio de coagulação e requerem análise adicional e confirmação por outros exames complementares.

Os anticorpos anticardiolipina (aCL) são autoanticorpos, o que significa que eles são produzidos pelo próprio sistema imunológico e se dirigem contra substâncias presentes no corpo. No caso dos aCL, essas substâncias são glicoproteínas chamadas cardiolipinas, que estão presentes nas membranas de células do coração.

A presença de anticorpos anticardiolipina é frequentemente associada à doença autoimune síndrome antifosfolipídea (SAF). A SAF é caracterizada por sintomas como trombose recorrente, abortos espontâneos e presença de aCL ou outros autoanticorpos específicos.

Existem diferentes tipos de anticorpos anticardiolipina, sendo os mais comuns os IgG e IgM. A detecção desses anticorpos pode ser feita por meio de um exame de sangue chamado teste de ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay).

É importante ressaltar que a presença de anticorpos anticardiolipina não é específica somente da síndrome antifosfolipídea e pode ser encontrada em outras condições, como infecções ou outras doenças autoimunes. Portanto, o diagnóstico de SAF requer a avaliação clínica completa do paciente, incluindo os sintomas e outros exames laboratoriais relevantes.

Enoxaparina é um medicamento anticoagulante, mais especificamente, um tipo de heparina de baixo peso molecular. É usado para prevenir e tratar tromboses venosas profundas e embolias pulmonares, bem como para pré- e pós-operatório em cirurgias de alto risco. Também é utilizado no tratamento da angina instável e infarto do miocárdio agudo.

A enoxaparina atua inibindo a formação de coágulos sanguíneos através da ativação do antitrombina III, o que resulta na inativação dos fatores da coagulação Xa e IIa (trombina). Isso impede a conversão do fibrinogênio em fibrina, um componente essencial dos coágulos sanguíneos.

A enoxaparina apresenta vantagem em relação à heparina não fracionada, pois possui uma vida mais longa no organismo e sua ação é mais previsível, o que permite que seja administrada por via subcutânea uma vez ou duas vezes ao dia, dependendo da dose. Além disso, a enoxaparina apresenta menor risco de causar trombocitopenia induzida por heparina e não requer monitoramento laboratorial regular como a heparina não fracionada.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Hemorrágia é o termo médico usado para descrever a perda de sangue que ocorre devido à ruptura ou lesão de um vaso sanguíneo. Isso pode variar em gravidade, desde pequenas manchas de sangue até hemorragias significativas que podem ser perigosas para a vida. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e é frequentemente classificada de acordo com sua localização anatômica, como externa (na pele ou membranas mucosas) ou interna (dentro de órgãos ou cavidades corporais). Algumas causas comuns de hemorragia incluem traumatismos, cirurgias, doenças hepáticas, transtornos de coagulação sanguínea e tumores.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Fibrinogênio é uma proteína solúvel presente no plasma sanguíneo humano. É sintetizada pelo fígado e desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. Quando ativada, a protease trombina converte o fibrinogênio em fibrina, que então forma um retículo tridimensional insolúvel conhecido como coágulo. Esse processo é essencial para a hemostasia, ou seja, a parada do sangramento de vasos sanguíneos lesados. A medição do nível de fibrinogênio no sangue pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de distúrbios hemorrágicos e coagulopatias.

A ultrasonografia Doppler em cores, também conhecida como ecodoppler colorido, é um exame diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos. A técnica combina a ultrassonografia convencional com o efeito Doppler, que permite medir a velocidade e direção dos glóbulos vermelhos no interior dos vasos.

No método de ultrassonografia Doppler em cores, as ondas sonoras são refletidas pelos glóbulos vermelhos em movimento, e a alteração na frequência da onda refletida (chamada de efeito Doppler) é usada para calcular a velocidade e direção do fluxo sanguíneo. A cor atribuída às diferentes velocidades do fluxo sanguíneo fornece uma representação visual do movimento dos glóbulos vermelhos, com as cores vermelha e azul geralmente usadas para indicar o fluxo em direções opostas.

Este método é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, como cardiologia, neurologia, obstetrícia e cirurgia vascular, a fim de avaliar condições que afetam o fluxo sanguíneo, como estenose (estreitamento) ou trombose (coágulo sanguíneo) em vasos sanguíneos, além de monitorar o desenvolvimento fetal e detectar possíveis anormalidades.

Insuficiência Venosa é um termo médico usado para descrever uma condição em que as veias, especialmente as veias das pernas, têm dificuldade em empurrar o sangue de volta ao coração contra a força da gravidade. Isso pode resultar em vários sintomas, como coágulos sanguíneos, dilatação anormal das veias (varizes), dor, formigueiro, sensação de peso e inchaço nas pernas. Em casos graves, a pele nas pernas pode ficar escurecida ou ulcerada. A insuficiência venosa é geralmente causada por danos ou doenças das válvulas das veias, que ajudam a manter o fluxo sanguíneo unidirecional. Outros fatores de risco incluem obesidade, gravidez, idade avançada, falta de exercício e antecedentes familiares de insuficiência venosa.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Transtornos da Coagulação Sanguínea, também conhecidos como coagulopatias, se referem a um grupo de condições médicas que afetam a capacidade do sangue em coagular-se ou formar um coágulo sanguíneo. Normalmente, o sistema de coagulação sanguínea é uma resposta complexa e bem regulada do corpo para prevenir hemorragias excessivas após uma lesão vascular. No entanto, em indivíduos com transtornos da coagulação, este processo pode ser alterado, resultando em sangramentos excessivos ou trombose (formação de coágulos sanguíneos indesejados).

Existem vários tipos de transtornos da coagulação, incluindo:

1. Deficiências congênitas de fatores de coagulação: São condições hereditárias em que o corpo não produz ou produz quantidades insuficientes de um ou mais fatores de coagulação sanguínea, como o déficit de fator VIII (hemofilia A) e o déficit de fator IX (hemofilia B).
2. Transtornos adquiridos da coagulação: São condições desenvolvidas ao longo da vida devido a outras doenças, medicamentos ou fatores ambientais. Alguns exemplos incluem a deficiência de vitamina K, causada por má absorção intestinal ou uso de anticoagulantes; coagulação intravascular disseminada (CID), uma complicação grave de várias condições médicas que leva à ativação excessiva do sistema de coagulação; e trombocitopenia induzida por heparina, um tipo raro de reação adversa aos medicamentos que ocorre em alguns indivíduos tratados com heparina.
3. Transtornos da fibrinólise: São condições que afetam a capacidade do corpo de dissolver coágulos sanguíneos após a formação. Alguns exemplos incluem a deficiência congênita de alfa-1 antitripsina, uma proteína que regula a atividade da enzima plasmina, e o déficit de proteínas C e S, que são importantes inibidores da coagulação.
4. Transtornos da hemostasia: São condições que afetam a capacidade do sangue de coagular e parar o sangramento. Alguns exemplos incluem a trombocitopenia, uma diminuição no número de plaquetas; a trombocitose, um aumento no número de plaquetas; e as porvas, um grupo de doenças raras que afetam os vasos sanguíneos.

O tratamento dos transtornos da coagulação depende do tipo específico de condição e pode incluir a administração de fatores de coagulação, medicamentos anticoagulantes ou trombolíticos, transfusões de sangue ou plaquetas, e cirurgia. É importante que as pessoas com transtornos da coagulação sejam acompanhadas por um médico especialista em hemostasia e trombose para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações.

Nadroparina é um tipo de medicamento anticoagulante, mais especificamente, uma heparina de baixo peso molecular. É derivado do fração de glucosaminoglicanos da mucosa intestinal de porcos e é usado para prevenir e tratar tromboses venosas profundas e embolias pulmonares, bem como para pré- e pós-cirurgia cardiovascular.

Nadroparina atua inibindo a formação de coágulos sanguíneos ao alongar o tempo de tromboplastina parcial ativada (aPTT) e reduzir a agregação plaquetária. É administrado por via subcutânea e sua meia-vida é de aproximadamente 4 horas.

Como qualquer medicamento, nadroparina pode ter efeitos adversos, como sangramentos, hematomas, dor ou inflamação no local da injeção, trombocitopenia e aumento do risco de trombose em indivíduos suscetíveis. É importante que seja utilizado apenas sob orientação médica e com o devido monitoramento dos níveis de anticoagulação.

O Tempo de Sangramento (TS) é um parâmetro laboratorial que avalia a função hemostática, ou seja, a capacidade do sangue em coagular e interromper o fluxo sanguíneo após uma lesão vascular. Ele é definido como o tempo necessário para a formação de um tampão sobre a superfície de uma pequena ferida, o que resulta na interrupção do sangramento.

O TS é geralmente medido em segundos e obtido por meio de um teste de coagulação simples, chamado Teste de Tempo de Sangramento, no qual se utiliza um dispositivo normalizado (como o aparato de Duke) para fazer uma pequena incisão na pele do paciente, usualmente no antebraço. A medição é iniciada assim que a incisão é feita e interrompida quando o sangramento cessa completamente.

Valores normais de Tempo de Sangramento variam entre 2 a 7 minutos, dependendo da técnica utilizada e da população estudada. Valores além desse intervalo podem indicar disfunções na hemostasia, como em pacientes com coagulopatias (transtornos da coagulação sanguínea), deficiências plaquetárias ou uso de medicamentos anticoagulantes. Contudo, é importante ressaltar que o TS não é um teste específico e pode não refletir a causa exata da anormalidade hemostática, sendo necessário complementar com outros exames laboratoriais para confirmar os diagnósticos.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

Antitrombinas são proteínas plasmáticas presentes no sangue que desempenham um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. A sua função principal é inibir a formação de coágulos, prevenindo assim tromboses excessivas e promovendo o equilíbrio hemostático normal do organismo.

Existem diferentes tipos de antitrombinas, mas a mais conhecida é a Antitrombina III (AT-III), que inibe a atividade da trombina e outras enzimas coagulantes, como o fator Xa. A ligação entre a AT-III e as enzimas coagulantes forma um complexo que é subsequentemente removido do sangue pela via do sistema reticuloendotelial.

Além disso, alguns fármacos anticoagulantes, como a heparina, exercem o seu efeito aumentando a atividade da Antitrombina III no sangue. A heparina se liga à AT-III, aumentando sua afinidade pela trombina e outras enzimas coagulantes, levando assim a uma maior inibição da formação de coágulos.

Em resumo, as antitrombinas são proteínas do sangue que desempenham um papel crucial na regulação da coagulação sanguínea, impedindo a formação excessiva de coágulos e mantendo o equilíbrio hemostático normal.

A síndrome de Behçet é uma doença rara e complexa do sistema imunológico que causa inflamações em várias partes do corpo. Ela é caracterizada por episódios recorrentes de lesões na pele, mucosas (como boca e genitais), olhos e outros órgãos. A causa exata da síndrome de Behçet ainda não é bem compreendida, mas acredita-se que envolva uma resposta autoimune anormal em indivíduos geneticamente predispostos.

Os sintomas mais comuns incluem:

1. Lesões na pele: Pequenas úlceras dolorosas, semelhantes a feridas, geralmente aparecem nas mucosas da boca e genitais.
2. Olhos: Inflamação dos olhos (uveíte), que pode causar dor, vermelhidão, sensibilidade à luz e perda de visão se não for tratada.
3. Articulações: Dor e inchaço nas articulações, especialmente nos joelhos e tornozelos.
4. Sistema nervoso: Dor de cabeça, problemas de memória, alterações de humor e outros sintomas neurológicos podem estar presentes em alguns casos graves.
5. Outros sintomas: Podem incluir dores abdominais, diarreia, sangramento intestinal, trombose venosa e aneurismas arteriais.

O diagnóstico da síndrome de Behçet geralmente é baseado nos sintomas clínicos e em exames laboratoriais e de imagem específicos. Embora não exista cura para a doença, os tratamentos podem ajudar a controlar a inflamação, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os medicamentos utilizados incluem anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides, imunossupressores e biológicos.

Complicações Cardiovasculares na Gravidez referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema cardiovascular durante a gravidez e podem colocar a mãe e o bebê em risco. Essas complicações podem incluir:

1. Hipertensão Gestacional: A pressão arterial da mulher grávida aumenta significativamente, geralmente após a 20ª semana de gravidez, em indivíduos sem história prévia de hipertensão. Em alguns casos, isso pode evoluir para pré-eclampsia ou eclampsia, que são condições graves que podem ameaçar a vida.

2. Pré-eclampsia: É uma complicação grave da gravidez caracterizada por hipertensão arterial e danos a outros órgãos, geralmente nos rins. Pode causar proteinúria (perda de proteínas nas urinas), edema (inchaço) e outros sintomas. A pré-eclampsia aumenta o risco de parto prematuro e baixo peso ao nascer, além de poder evoluir para eclampsia, uma condição potencialmente fatal que inclui convulsões.

3. Doença Cardiovascular Prévia: Mulheres com doenças cardiovasculares pré-existentes, como doença coronariana, valvopatias, miocardiopatias ou arritmias, podem experimentar complicações durante a gravidez. O aumento do volume sanguíneo e as alterações hormonais da gravidez podem exacerbar essas condições.

4. Tromboembolismo: Durante a gravidez, o risco de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP) aumenta devido à hipercoagulabilidade fisiológica associada à gravidez. O uso de dispositivos intrauterinos e cirurgias abdominais podem também aumentar o risco de tromboembolismo.

5. Hipertensão Gestacional: A hipertensão gestacional é definida como pressão arterial sistólica ≥140 mmHg ou diastólica ≥90 mmHg em duas ocasiões separadas, com pelo menos quatro horas de intervalo, após a semana 20 de gravidez. A hipertensão gestacional pode evoluir para pré-eclampsia e é um fator de risco para parto prematuro, baixo peso ao nascer e outras complicações maternas e fetais.

6. Cardiomiopatia Peripartum: É uma doença cardíaca rara que ocorre durante a gravidez ou no pós-parto, geralmente dentro de um mês após o parto. A cardiomiopatia peripartum é caracterizada por insuficiência cardíaca congestiva e disfunção ventricular esquerda sem causa aparente.

7. Outras complicações cardiovasculares: Outras complicações cardiovasculares que podem ocorrer durante a gravidez incluem arritmias, embolia pulmonar e dissecação da artéria coronária. O risco de desenvolver essas complicações pode ser aumentado por fatores como história prévia de doença cardiovascular, idade materna avançada, obesidade e tabagismo.

A gravidez é um período de grande vulnerabilidade para o sistema cardiovascular da mulher. As alterações hemodinâmicas e hormonais que ocorrem durante a gravidez podem exacerbar as doenças cardiovasculares pré-existentes ou desencadear novos eventos cardiovasculares. É importante que as mulheres com doença cardiovascular recebam cuidados adequados antes, durante e após a gravidez para minimizar os riscos para a mãe e o feto. Os profissionais de saúde devem estar cientes dos sinais e sintomas de complicações cardiovasculares e estar preparados para fornecer tratamento oportuno e adequado se necessário.

Dispositivos de compressão pneumática intermitente são dispositivos médicos que utilizam ar comprimido para fornecer pressão terapêutica a uma área específica do corpo. Eles são projetados para fornecer compressão intermitente, ou seja, a pressão é aplicada e liberada em um ciclo contínuo. A compressão pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea, reduzir a inflamação e o edema (inchaço) em membros afetados por doenças vasculares, lesões ou cirurgias.

Os dispositivos geralmente consistem em uma bomba de ar, mangueiras e um ou mais manicotes de ar infláveis que são colocados em volta da área a ser tratada. A pressão é controlada por meio de um regulador e pode ser ajustada conforme necessário para atender às necessidades do paciente. O tempo e a frequência da compressão também podem ser personalizados, com base nas indicações clínicas e objetivos terapêuticos.

Esses dispositivos são frequentemente usados em hospitais, clínicas e ambientes domésticos para o tratamento de condições como trombose venosa profunda (TVP), tromboembolismo pulmonar (TEP), insuficiência venosa crônica, úlceras por pressão e outras doenças vasculares. Além disso, eles também podem ser usados para prevenir complicações relacionadas à imobilidade, como trombose e edema, em pacientes internados ou após cirurgias.

Os anticoncepcionais orais, também conhecidos como "pílulas contraceptivas" ou simplesmente "a pílula", são medicamentos que contêm hormônios femininos sintéticos (etinilestradiol e/ou progestágenos) usados para previnir a gravidez. Eles funcionam principalmente inibindo a ovulação, ou seja, impedem a liberação do óvulo do ovário. Além disso, os anticoncepcionais orais também podem alterar as características do moco cervical, tornando-o menos propício à penetração dos espermatozoides, e modificar o revestimento uterino, dificultando a nidação do óvulo fertilizado.

Existem diferentes tipos de pílulas anticoncepcionais orais, geralmente classificadas em duas categorias principais:

1. Pílulas combinadas (ou combinadas): contêm ambos os hormônios, etinilestradiol e um progestágeno. Elas são normalmente tomadas continuamente por 21 ou 24 dias, seguidos de uma pausa de 7 dias, durante a qual ocorre o sangramento menstrual induzido (conhecido como "sangramento de privação").
2. Pílulas de progestágeno só (ou mini-pílulas): contêm apenas um progestágeno em doses mais baixas do que as pílulas combinadas. Elas são geralmente tomadas continuamente, diariamente, sem interrupção.

Os anticoncepcionais orais oferecem vários benefícios além da prevenção da gravidez, como a redução do risco de câncer de ovário e útero, diminuição da dor menstrual e regulagem do ciclo menstrual. No entanto, eles também podem apresentar alguns riscos e efeitos colaterais, como trombose venosa profunda (coágulos sanguíneos), aumento de peso, alterações no humor e disfunção sexual.

Antes de iniciar o uso de anticoncepcionais orais, é recomendável consultar um médico para avaliar os riscos e benefícios individuais e escolher a opção mais adequada ao seu perfil de saúde.

Em termos médicos, tromboplastina refere-se a uma substância presente no sangue que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea. Ela é responsável pela ativação do fator II (protrombina) em trombina, o que leva à conversão do fibrinogênio em fibrina e, consequentemente, à formação de um coágulo sanguíneo.

Existem dois tipos principais de tromboplastina: tromboplastina tecidual (também conhecida como factor tissular) e tromboplastina plaquetária. A tromboplastina tecidual é liberada por tecidos danificados ou endotélio vascular lesado e é capaz de ativar diretamente o fator X ( Stuart-Prower factor) na cascata de coagulação, além de atuar como um cofator para a conversão do prólogo em trombina. Já a tromboplastina plaquetária é liberada durante a agregação plaquetária e atua no início da cascata de coagulação, convertendo o fator X em sua forma ativa (fator Xa).

A medição da atividade tromboplastínica é frequentemente usada em testes laboratoriais para avaliar a capacidade de coagulação do sangue, como no teste de tempo de tromboplastina parcialmente ativado (aPTT) e no teste de protrombina (TP).

Os Inibidores da Agregação de Plaquetas são um tipo de medicamento usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos indesejados no corpo. Eles funcionam impedindo que as plaquetas sanguíneas se agrupem e formem coágulos, o que pode ser benéfico em situações como a prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) ou ataques cardíacos.

Existem diferentes tipos de inibidores da agregação de plaquetas, incluindo:

1. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Alguns AINEs, como a aspirina, podem impedir as plaquetas de formar coágulos ao bloquear a enzima ciclooxigenase (COX-1), que é necessária para a produção de tromboxano A2, um potente agregador de plaquetas.

2. Inibidores da P2Y12: Esses medicamentos impedem a ativação e agregação de plaquetas ao bloquear o receptor P2Y12 na superfície das plaquetas. Exemplos incluem clopidogrel (Plavix), prasugrel (Effient) e ticagrelor (Brilinta).

3. Inibidores da glicoproteina IIb/IIIa: Esses medicamentos bloqueiam a ligação entre as plaquetas, impedindo que elas se agrupem e formem coágulos. Eles são frequentemente usados em situações de emergência, como durante angioplastias coronárias ou em indivíduos com síndrome coronariana aguda.

4. Dextranos: O dextrano é um polissacarídeo que pode ser usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos ao impedir que as plaquetas se adiram às superfícies das próteses vasculares ou outros dispositivos médicos.

5. Heparina: Embora não seja um inibidor específico de plaquetas, a heparina é frequentemente usada em conjunto com outros medicamentos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos ao inibir a ativação da trombina.

É importante notar que os inibidores de plaquetas podem aumentar o risco de sangramento e, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e balanceado com os benefícios esperados em termos de prevenção de eventos trombóticos.

As válvulas venosas são pequenas estruturas unidirecionais presentes nos vasos sanguíneos das veias. Elas são compostas por folhetes finos e flexíveis de tecido que se unem para permitir o fluxo sanguíneo em direção ao coração, enquanto impedem o refluxo ou o fluxo reversivo do sangue devido à força da gravidade.

Essas válvulas são particularmente importantes nas veias das pernas, pois o sangue tem que fluir contra a gravidade para retornar ao coração. Quando as válvulas venosas estão funcionando adequadamente, elas mantêm o fluxo sanguíneo em direção ao coração e previnem a acumulação de sangue e fluidos nas extremidades inferiores, o que pode causar inchaço, dor e outros sintomas associados às condições vasculares, como as varizes.

No entanto, quando as válvulas venosas se tornam fracas ou danificadas, elas podem permitir o refluxo do sangue, resultando em vários problemas de saúde, incluindo veias varicosas, trombose venosa e insuficiência venosa crônica.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Os cateteres de demora, também conhecidos como cateteres de longa permanência ou cateteres venosos centrais tunelizados, são dispositivos médicos usados para fornecer acesso vascular de longo prazo aos pacientes. Eles são tipicamente inseridos em uma veia jugular interna ou subclávia e passam por um túnel subcutâneo antes de serem fixados na pele, reduzindo o risco de infecção e outras complicações associadas à cateterização de curto prazo.

Os cateteres de demora são feitos de materiais biocompatíveis, como silicone ou poliuretano, e têm um revestimento anti-trombogênico para reduzir a formação de coágulos sanguíneos. Eles geralmente possuem uma ou duas lumens (canais), permitindo a administração de medicamentos, nutrição parenteral total e outros procedimentos terapêuticos, bem como a monitorização contínua da pressão venosa central.

A manutenção adequada dos cateteres de demora é crucial para prevenir complicações, como infecções do sangue, trombose e lesões teciduais. Isso inclui a realização regular de procedimentos de limpeza e mudança do local de entrada, além da observação cuidadosa dos sinais e sintomas de complicações.

A ultrassonografia Doppler é um tipo de exame de ultrassom que utiliza o efeito Doppler para avaliar a velocidade e direção do fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos, válvulas cardíacas e outras estruturas do corpo. O efeito Doppler é uma mudança na frequência de um som ou onda quando houver movimento relativo entre a fonte do som e o observador. Neste caso, as ondas sonoras são emitidas pelo transdutor do ultrassom e refletidas de volta pelos glóbulos vermelhos em movimento no sangue. A mudança na frequência da onda sonora refletida é então calculada e traduzida em termos de velocidade e direção do fluxo sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler pode ser usada para avaliar uma variedade de condições, incluindo doenças cardiovasculares, trombose venosa profunda, aneurismas, estenoses e insuficiências valvares. É um exame não invasivo, indolor e seguro que pode ser realizado em uma variedade de ambientes clínicos, desde hospitais a consultórios médicos.

Os anticoncepcionais orais hormonais (AOH) são medicamentos que contêm uma ou mais hormonas sexuais femininas sintéticas, geralmente uma combinação de estrógeno e progestágeno. Eles funcionam impedindo a ovulação, espaçando e engrossando o revestimento do útero, além de alterar o moco cervical para torná-lo menos propício à penetração dos espermatozoides.

Existem diferentes tipos de AOH, incluindo pílulas combinadas (que contêm ambos os hormônios) e pílulas de progestágeno só (que contêm apenas progestágeno). As pílulas combinadas são geralmente mais eficazes do que as pílulas de progestágeno só, mas podem causar mais efeitos colaterais em alguns indivíduos.

Os AOH são uma forma popular de contracepção devido à sua alta eficácia, facilidade de uso e reversibilidade. No entanto, eles também podem ter riscos e efeitos colaterais associados, como trombose venosa profunda, aumento de peso, náuseas, dor de cabeça, alterações de humor e disfunção sexual. Além disso, alguns medicamentos e condições médicas podem interagir com os AOH, reduzindo sua eficácia ou aumentando o risco de efeitos colaterais.

Portanto, é importante que as pessoas que estão considerando usar AOH consultem um profissional de saúde para avaliar se este método de contracepção é adequado para elas e receberem orientações sobre como usá-lo corretamente.

A veia esplênica é um vaso sanguíneo grande que drena a maior parte do sangue do sistema esplênico, que inclui o baço. Ela remove o sangue desidratado e rico em células do baço antes de retorná-lo à circulação central. A veia esplênica é formada pela união de várias veias menores no hilo esquerdo do pâncreas e, em seguida, passa por trás do estômago, onde recebe a veia gástrica esquerda. Posteriormente, ela se junta à veia lígula e forma a veia porta hepática no hilo esquerdo do fígado.

Os fatores de coagulação sanguínea, também conhecidos como fatores de coagulação ou fatores de coagulopatia, se referem a um grupo de proteínas plasmáticas que desempenham um papel crucial na cascata de coagulação do sangue. Esses fatores trabalham em conjunto para converter o fator de coagulação II (protrombina) em trombina, a qual então converte o fibrinogênio em fibrina, formando um coágulo sólido.

Existem doze fatores de coagulação conhecidos, designados como Fator I (fibrinogênio) a Fator XII (precalicreína), além do calcio e do fosfolipídio, que também são necessários para o processo. Cada fator depende da ativação por outro fator ou complexo enzimático na cascata de coagulação, geralmente como resultado de uma lesão vascular que expõe o sangue ao tecido subjacente.

As deficiências congénitas ou adquiridas em qualquer um desses fatores podem levar a distúrbios hemorrágicos, como a hemofilia A (deficiência de Fator VIII) e a hemofilia B (deficiência de Fator IX). Além disso, certos medicamentos, como anticoagulantes orais, podem interferir no funcionamento dos fatores de coagulação, aumentando o risco de sangramento.

Em medicina, um stent é um dispositivo tubular flexível, geralmente feito de metal ou polímero, que é inserido em um vaso sanguíneo, canal ou duto natural do corpo para manter a passagem aberta. Os stents são comumente usados ​​em procedimentos como angioplastia coronária para prevenir a oclusão ou estenose (estreitamento) da artéria devido à formação de placas ateroscleróticas. Eles também podem ser usados ​​em outros locais do corpo, como no tratamento de estenose uretral ou de dutos biliares obstruídos. Após a inserção, o tecido corporal cresce ao redor do stent, fixando-o em posição e mantendo a passagem aberta.

Agregação plaquetária é o processo em que as plaquetas sanguíneas se unem entre si, formando agregados. Esses agregados podem ajudar a formar coágulos sanguíneos e a parar hemorragias quando houver danos nos vasos sanguíneos.

A agregação plaquetária é desencadeada por diversos estímulos, incluindo substâncias presentes no interior dos vasos sanguíneos expostas após um dano vascular, tais como colágeno e fator de von Willebrand. Além disso, as plaquetas também podem ser ativadas por substâncias presentes no sangue, como trombina, ADP (difosfato de adenosina) e tromboxano A2.

A agregação plaquetária é um processo complexo envolvendo uma série de eventos bioquímicos e estruturais que ocorrem nas membranas das plaquetas. Esses eventos incluem a liberação de grânulos plaquetares, a exposição de fosfolipídios procoagulantes na membrana plaquetária e a formação de filamentos de actina que permitem a extensão de pseudópodos e a interação com outras plaquetas.

A agregação plaquetária desregulada pode contribuir para doenças trombóticas, como aterosclerose e trombose venosa profunda, bem como para hemorragias anormais em indivíduos com transtornos hemostáticos. Portanto, o equilíbrio adequado da agregação plaquetária é crucial para manter a integridade vascular e prevenir tanto trombose como hemorragia excessivas.

O Grau de Desobstrução Vascular é um termo médico usado para descrever a extensão ou severidade da obstrução (entupimento ou bloqueio) em um vaso sanguíneo. É geralmente expresso como porcentagem de redução do fluxo sanguíneo normal através da lumen (luz) do vaso.

Por exemplo, uma estenose (restringimento) vascular de 50% indicaria que metade do diâmetro interno do vaso está bloqueado, resultando em uma redução correspondente no fluxo sanguíneo. Quanto maior o grau de desobstrução, menor será o fluxo sanguíneo e maior o potencial para danos teciduais ou outras complicações, como dor no peito, falta de ar ou acidente vascular cerebral.

A avaliação do grau de desobstrução vascular geralmente é realizada por meios diagnósticos invasivos ou não invasivos, como ecografia Doppler, tomografia computadorizada (TC) com perfusão, ressonância magnética (RM) ou angiografia. O tratamento pode incluir medicação, procedimentos mínimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia aberta para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

A beta 2-glicoproteína I, também conhecida como apolipoproteína H, é uma proteína presente no sangue humano que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea e na proteção dos tecidos do corpo contra a formação de complexos imunes.

Ela pertence à classe das glicoproteínas e é sintetizada principalmente no fígado. Possui atividade anticoagulante, ou seja, ajuda a impedir a formação de coágulos sanguíneos indesejados. Além disso, também está envolvida na modulação da resposta imune e na proteção dos glóbulos vermelhos contra a hemólise (destruição prematura).

A beta 2-glicoproteína I é composta por quatro domínios similares, cada um contendo cerca de 60 aminoácidos. Ela pode se ligar a vários ligantes, incluindo fosfolipídios, proteínas da membrana celular e bactérias, o que lhe confere propriedades antinflamatórias e antitrombóticas adicionais.

Alterações na concentração ou no funcionamento da beta 2-glicoproteína I podem estar associadas a várias condições clínicas, como trombose, doenças autoimunes e doenças cardiovasculares.

Em anatomia humana, a expressão "extremidade inferior" refere-se à parte do corpo que inclui o quadril, perna, tornozelo e pé. Ela estende-se do quadril até a ponta dos dedos do pé. A extremidade inferior é composta por osso, músculos, tendões, ligamentos, articulações, vasos sanguíneos e nervos que trabalham em conjunto para fornecer mobilidade e suporte ao corpo. O principal osso da extremidade inferior é o fêmur, localizado no topo da coxa. A parte inferior da perna contém dois ossos: a tíbia (a mais larga e maior) e o perônio (a mais pequena e alongada). O pé é formado por 26 ossos, divididos em três grupos: tarso, metatarso e falanges.

As complicações hematológicas na gravidez referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema sanguíneo e podem ocorrer durante a gestação. Estas complicações podem ser graves e, em alguns casos, representar risco para a saúde da mãe e do feto. Algumas das complicações hematológicas mais comuns na gravidez incluem:

1. Trombocitopenia Gestacional: É uma condição caracterizada por um número baixo de plaquetas no sangue, o que pode aumentar o risco de hemorragias e hematomas. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a alterações na imunidade durante a gravidez.

2. Coagulopatia da Gravidez: É um distúrbio da coagulação sanguínea que pode ocorrer durante a gravidez e pós-parto. A condição é caracterizada por uma diminuição na atividade dos fatores de coagulação sanguínea, o que aumenta o risco de hemorragias graves.

3. Tromboembolismo: Trata-se de um coágulo sanguíneo que se forma em uma veia profunda e pode viajar para outras partes do corpo, como pulmões ou cérebro, causando trombose pulmonar ou acidente vascular cerebral. O risco de tromboembolismo é maior durante a gravidez e pós-parto devido às alterações na coagulação sanguínea.

4. Anemia: A anemia é uma condição caracterizada por um número baixo de glóbulos vermelhos no sangue, o que pode causar fadiga, falta de ar e palpitações cardíacas. Durante a gravidez, a anemia pode ser causada por uma deficiência de ferro ou outras vitaminas, como folato e vitamina B12.

5. Doença hipercoagulável: Trata-se de um distúrbio da coagulação sanguínea que aumenta o risco de tromboembolismo. A condição pode ser hereditária ou adquirida e é mais comum em mulheres grávidas.

6. Hemorragia pós-parto: Trata-se de uma hemorragia grave que ocorre após o parto e pode ser causada por vários fatores, como distúrbios da coagulação sanguínea ou lesões nos órgãos reprodutivos.

7. Doença de Von Willebrand: É uma doença hemorrágica hereditária que afeta a capacidade de coagulação do sangue. A condição é causada por uma deficiência ou disfunção da proteína von Willebrand e pode aumentar o risco de hemorragias graves durante a gravidez e pós-parto.

8. Trombocitopenia gestacional: É um distúrbio da coagulação sanguínea que afeta a contagem de plaquetas no sangue. A condição é causada por uma reação imune anormal durante a gravidez e pode aumentar o risco de hemorragias graves durante o parto ou pós-parto.

9. Trombose venosa profunda: É um coágulo sanguíneo que se forma em uma veia profunda, geralmente na perna ou no braço. A condição pode ser causada por vários fatores, como imobilidade prolongada, cirurgia recente ou distúrbios da coagulação sanguínea.

10. Embolia pulmonar: É um coágulo sanguíneo que se desprende de um vaso sanguíneo e viaja para os pulmões, onde pode bloquear a circulação de ar e causar falta de ar ou morte súbita. A condição pode ser causada por vários fatores, como trombose venosa profunda, cirurgia recente ou distúrbios da coagulação sanguínea.

Fibrina é uma proteína solúvel do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. É formada a partir da proteína fibrinogênio durante o processo de coagulação, quando a enzima trombina cliva o fibrinogênio em dois fragmentos, resultando no libertação de fibrina monomérica. Esses monómeros se polimerizam espontaneamente para formar um retículo tridimensional insolúvel, conhecido como trombo ou coágulo sanguíneo.

A formação de fibrina é essencial para a hemostase (cessação do sangramento) e também desempenha um papel na cicatrização de feridas, fornecendo uma matriz estrutural para o recrutamento e proliferação de células envolvidas no processo de cura. No entanto, a formação excessiva ou persistente de fibrina pode contribuir para doenças trombóticas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

Inibidores dos Fatores de Coagulação Sanguínea referem-se a um grupo de medicamentos usados para prevenir e tratar coágulos sanguíneos anormais. Eles funcionam inativando ou reduzindo a atividade de certos fatores de coagulação sanguínea, proteínas essenciais envolvidas no processo de coagulação. Existem diferentes tipos de inibidores de fatores de coagulação, incluindo:

1. Inibidores do Fator Xa (anticoagulantes diretos): Esses medicamentos inativam o Fator Xa, um importante fator de coagulação sanguínea. Exemplos incluem rivaroxabana, apixabana e edoxabana.

2. Inibidores do Fator IIa (anticoagulantes diretos): Esses medicamentos inativam o trombina (Fator IIa), outro fator crucial na formação de coágulos sanguíneos. O exemplo mais comum é a dabigatrana.

3. Inibidores do complexo protrombinase: Esses medicamentos inativam o Fator Xa e o V, impedindo a formação do complexo protrombinase necessário para a ativação da trombina. Um exemplo é o drotrecogina alfa (activated).

4. Anticorpos monoclonais: Alguns anticorpos monoclonais, como o abciximab e o eptifibatida, inibem a agregação plaquetária, impedindo assim a formação de coágulos sanguíneos.

Esses medicamentos são frequentemente usados em pessoas com risco aumentado de coágulos sanguíneos, como aqueles com fibrilação atrial ou que passaram por cirurgias ortopédicas importantes. É importante monitorar os pacientes cuidadosamente ao usar esses medicamentos, pois eles podem aumentar o risco de sangramento excessivo.

Trombose do corpo cavernoso é um termo médico que se refere à formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro dos corpos cavernosos do pênis. Os corpos cavernosos são câmaras esponjosas localizadas no pênis, responsáveis pela ereção durante a atividade sexual.

Este tipo de trombose é uma condição rara, mas potencialmente grave, que pode ocorrer em indivíduos com fatores de risco, como uso de drogas intravenosas, infecções genitais, cirurgias urogenitais recentes, transtornos hematológicos ou do coagulado sanguíneo, entre outros.

Os sintomas da trombose do corpo cavernoso geralmente incluem:

1. Inchaço e dor repentina no pênis;
2. Ereção dolorosa persistente (priapismo);
3. Alteração na coloração do pênis, geralmente tornando-se azulada ou cinzenta;
4. Sensibilidade e ausência de pulsação na base do pénis.

A trombose do corpo cavernoso pode levar a complicações graves, como necrose (morte) dos tecidos do pênis, infertilidade e disfunção erétil permanente se não for tratada adequadamente e rapidamente. O tratamento geralmente inclui medicações para dissolver o trombo, drenagem cirúrgica e terapia para prevenir recorrências.

Na medicina, as plaquetas, também conhecidas como trombócitos, são pequenos fragmentos celulares sem núcleo que desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea. Eles são produzidos no tecido ósseo por células chamadas megacariócitos e têm uma vida útil curta de aproximadamente 7 a 10 dias.

A função principal das plaquetas é ajudar a controlar o sangramento em caso de lesão vascular. Quando um vaso sanguíneo é danificado, as plaquetas se agregam no local do dano e formam um coágulo sanguíneo para impedir a perda excessiva de sangue. Além disso, as plaquetas também desempenham um papel na reparação dos tecidos vasculares danificados e na liberação de vários mediadores bioquímicos que participam da resposta inflamatória e do processo de cura.

Uma contagem baixa de plaquetas no sangue, conhecida como trombocitopenia, pode aumentar o risco de hemorragias e sangramentos excessivos. Por outro lado, um número elevado de plaquetas, chamado trombocitose, pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos anormais, levando a condições como trombose e embolia. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado no número de plaquetas no sangue para garantir uma coagulação normal e prevenir complicações relacionadas à saúde.

A Deficiência do Fator V, também conhecida como Coagulopatia de von Willebrand tipo 2N ou Doença de Owren, é um distúrbio hemorrágico autossemico recessivo causado por uma deficiência funcional ou quantitativa do Fator V, uma proteína essencial para a cascata de coagulação sanguínea.

Este déficit resulta em um aumento do tempo de sangramento e predispõe o indivíduo a hemorragias espontâneas ou após trauma, cirurgia ou extracção dental. A deficiência do Fator V pode ser congênita ou adquirida, sendo a forma congênita resultante de mutações no gene F5 localizado no cromossomo 1q23.

A gravidade dos sintomas varia consideravelmente entre os indivíduos afetados, desde hemorragias leves e controláveis até casos graves que podem requerer tratamento substitutivo com concentrado de complexo protrombínico ou plasma fresco congelado. A deficiência do Fator V não responde ao tratamento com vitamina K, diferenciando-a da deficiência de outros fatores de coagulação.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

Trajes gravitacionais, também conhecidos como trajes espaciais pressurizados, são equipamentos de proteção individual especialmente projetados para serem usados por astronautas durante atividades no espaço sideral. Eles fornecem um ambiente vital necessário para a vida humana fora da nave espacial, incluindo oxigênio, pressão atmosférica, temperatura controlada e proteção contra radiação solar e micrometeoroides no vácuo do espaço.

Os trajes gravitacionais geralmente consistem em uma camada externa resistente à abrasão e perfuração, um revestimento isolante térmico para manter a temperatura corporal constante, um sistema de suporte de vida que fornece oxigênio e remove dióxido de carbono, um sistema de comunicação para permitir que os astronautas se comuniquem com o controle da missão, e joelheiras, cotoveleiras e outros ajustes para fornecer liberdade de movimento. Alguns trajes também incluem sistemas de manobra para permitir que os astronautas se movam livremente no espaço.

Os trajes gravitacionais são essenciais para a exploração humana do espaço e desempenham um papel crucial na segurança dos astronautas durante as missões espaciais.

O Ativador de Plasminogênio Tecidual (tPA, do inglês: tissue plasminogen activator) é uma enzima produzida naturalmente no corpo humano, especificamente no tecido vascular. Sua função principal é ativar a plasminogênio, outra proteína presente no organismo, convertendo-a em plasmina. A plasmina desempenha um papel crucial na fibrinólise, o processo de dissolução dos coágulos sanguíneos.

No ambiente clínico, o tPA é frequentemente utilizado como um agente trombolítico para tratar doenças associadas a trombose e tromboembolismo, como em acidentes vasculares cerebrais isquêmicos (AVCis) e infartos do miocárdio. No entanto, o seu uso deve ser cuidadosamente monitorado devido ao risco de hemorragia associado à sua atividade fibrinolítica.

Varices são dilatações permanentes e tortuosas de veias superficiais, geralmente nas extremidades inferiores. Elas ocorrem quando as válvulas das veias não funcionam corretamente, permitindo que a sangue se acumule em vez de fluir para o coração. Isso pode resultar em coágulos sanguíneos, dor, inflamação e úlceras na pele. Varices são comuns em pernas, mas também podem ocorrer no esôfago, reto e outros órgãos. Eles podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo a genética, idade avançada, obesidade, gravidez, sedentarismo e outras condições médicas. Tratamento pode incluir medidas conservadoras, como compressão de meias, alongamento e exercícios, ou procedimentos cirúrgicos, como escleroterapia, laser ou ligadura das veias afetadas.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

As "micropartículas derivadas de células" são vesículas extracelulares (pequenas bolhas) libertadas por células vivas ou morrentes em resposta a diversos estímulos, como estresses oxidativos, inflamação e apoptose. Essas micropartículas contêm componentes da membrana celular, bem como conteúdo citoplasmático da célula de origem, e podem mediar comunicação intercelular e processos fisiológicos e patológicos, incluindo coagulação sanguínea, resposta imune e angiogênese. A concentração e características das micropartículas derivadas de células estão associadas a diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, câncer e doenças inflamatórias.

Ultrasonografia, também conhecida como ecografia, é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens de diferentes estruturas internas do corpo. Durante o exame, um transdutor (também chamado de sonda) é colocado sobre a pele e emite e recebe ondas sonoras. Estas ondas viajam através do corpo e refletem de diferentes tecidos com diferentes graus, dependendo da densidade dos tecidos. A máquina ultrassonográfica calcula o tempo que as ondas levam para retornar e a intensidade do sinal de retorno, e então gera uma imagem em tempo real baseada nessas informações.

A ultrasonografia é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como obstetrícia, cardiologia, gastroenterologia, urologia e outros. É considerada segura, sem qualquer exposição à radiação, e fornece informações valiosas sobre a anatomia e função dos órgãos internos. Além disso, é um método de imagem relativamente barato e amplamente disponível.

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

Essential thrombocythemia (ET) is a rare, chronic blood disorder characterized by the overproduction of platelets, also known as thrombocytes, in the bone marrow. Platelets are small blood cells that help your body form clots to stop bleeding. High levels of platelets can lead to abnormal blood clotting or bleeding.

In essential thrombocythemia, a genetic mutation causes the stem cells in the bone marrow to produce too many platelets. This condition usually develops slowly and often does not cause any symptoms at first. However, as the number of platelets continues to increase, complications such as blood clots or bleeding may occur.

Symptoms of essential thrombocythemia can include:

* Headaches
* Dizziness
* Visual disturbances
* Weakness or numbness in the hands and feet
* Burning or tingling sensations in the hands and feet
* Reddening of the face and chest

Essential thrombocythemia can increase the risk of developing serious complications such as deep vein thrombosis, pulmonary embolism, stroke, or heart attack. It is important to receive proper medical treatment to manage the condition and reduce the risk of these complications. Treatment options for essential thrombocythemia may include medications to reduce platelet production, thin the blood, and prevent clots from forming. In some cases, surgery may be necessary to remove the spleen if it becomes enlarged due to the increased number of platelets.

A Antitrombina III é uma proteína produzida no fígado que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. Ela inibe a formação de coágulos ao neutralizar os fatores de coagulação, especialmente o Fator Xa e o IIa (também conhecido como trombina). A antitrombina III reduz a atividade desses fatores de coagulação, impedindo que eles convertam o fibrinogênio em fibrina, um componente chave dos coágulos sanguíneos.

A deficiência congênita de antitrombina III aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos e pode levar a doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Além disso, certos medicamentos, como alguns tipos de antibióticos e contraceptivos hormonais, podem diminuir os níveis de antitrombina III no sangue, aumentando o risco de coagulação.

Em resumo, a Antitrombina III é uma proteína importante na regulação da coagulação sanguínea, inibindo a formação de coágulos e reduzindo a atividade dos fatores de coagulação no sangue.

Na anatomia humana, as veias braquiocefálicas são grandes veias que conduzem o sangue desoxigenado do membro superior, cabeça e pescoço de volta ao coração. Cada veia braquiocefálica é formada pela junção da veia subclávia e veia jugular interna, geralmente no nível da cartilagem cricoides na região do pescoço.

A veia direita braquiocefálica é mais curta e larga do que a veia esquerda, pois ela recebe o sangue de ambos os membros superiores, enquanto a veia esquerda braquiocefálica recebe apenas do membro superior esquerdo. Logo após sua formação, as duas veias braquiocefálicas se unem para formar a veia cava superior, que então transporta o sangue desoxigenado para o átrio direito do coração.

A integridade e funcionamento adequados das veias braquiocefálicas são importantes para manter a circulação normal e evitar complicações como trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar.

La veina safena é um término médico que se refere a duas grandes veias superficiales localizadas no sistema venoso periférico das extremidades inferiores. Existem duas safenas: a grande safena (veia safena magna) e a pequena safena (veia safena parva).

A veia safena magna é a veia superficial mais longa do corpo humano. Ela origina na parte lateral do pé, ascende alongando a panturrilha e a perna, e desemboca na veia femoral profunda, próximo à ingle. Ao longo de seu trajeto, a grande safena recebe sangue de várias veias superficiais da parte inferior das extremidades inferiores.

Por outro lado, a veia safena parva é uma veia mais curta e fina que se origina na panturrilha e desemboca diretamente na veia poplítea profunda, localizada atrás do joelho.

As veias safenas são importantes porque desempenham um papel crucial no retorno venoso da extremidade inferior. No entanto, elas também podem estar associadas a várias condições clínicas, como as varizes e trombose venosa profunda (TVP). Em alguns casos, é necessário realizar procedimentos cirúrgicos, como a safenectomia, para tratar essas condições.

A "arteriopatia oclusiva" é uma condição médica em que há a oclusão (obstrução) ou estenose (estreitamento) de uma ou mais artérias. Isso geralmente ocorre devido à acumulação de plaquetas, gordura, calcio e outros detritos no interior das paredes arteriais, processo conhecido como aterosclerose. À medida que esses depósitos, ou "plaques", crescem, eles podem restringir o fluxo sanguíneo, levando a sintomas como dor, fraqueza e fadiga muscular, particularmente durante a atividade física. Em casos graves, a oclusão arterial pode levar a necrose (morte) de teissos devido à falta de oxigênio e nutrientes suficientes.

As localizações mais comuns para as arteriopatias oclusivas incluem as artérias coronárias (que suprem o coração), as artérias cerebrais (que suprem o cérebro) e as artérias periféricas (que suprem os membros). O tratamento pode envolver medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia para reabrir ou bypassar as artérias obstruídas.

O Ativador de Plasminogênio Tipo Uroquinase (uPA, do inglês Urokinase-type Plasminogen Activator) é uma enzima serina protease que converte o plasminogênio em plasmina, uma enzima importante na fisiologia da fibrinólise, ou seja, o processo de dissolução dos coágulos sanguíneos.

A uPA é produzida e secretada por diversos tipos celulares, incluindo células do sistema imune, fibroblastos e células tumorais. Ela desempenha um papel crucial na degradação da matriz extracelular, promovendo a migração e proliferação celular, o que é particularmente relevante durante processos fisiológicos como a cicatrização e patológicos como a progressão do câncer.

A uPA atua especificamente no local da formação de coágulos, convertendo o plasminogênio em plasmina, que por sua vez degrada a fibrina presente nos coágulos, promovendo assim a sua dissolução. No entanto, um desregulamento na atividade da uPA pode resultar em distúrbios na hemostasia e favorecer o desenvolvimento de doenças trombóticas ou hemorrágicas.

Infarto é o resultado da necrose (morte celular) de um tecido devido à interrupção súbita do fluxo sanguíneo e, consequentemente, da oxigenação dos tecidos. O tipo mais comum de infarto é o infarto do miocárdio, que ocorre quando há uma obstrução das artérias coronárias, privando o músculo cardíaco de oxigênio e nutrientes e podendo levar a sintomas como dor torácica, falta de ar e desconforto, entre outros. Outros tipos de infartos incluem o infarto cerebral (dano ao tecido cerebral devido à obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro) e o infarto mesentérico (obstrução das artérias que abastecem o intestino delgado).

Angiografia cerebral é um exame radiológico que permite a avaliação detalhada dos vasos sanguíneos do cérebro. Neste procedimento, um contraste à base de iodo é injectado em um ou ambos os vasos sanguíneos do pescoço (artéria carótida ou artéria vertebral) por meio de uma técnica minimamente invasiva, chamada punção arterial. A progressão do contraste através dos vasos sanguíneos cerebrais é então acompanhada em tempo real por meio de uma série de radiografias ou imagens obtidas por tomografia computadorizada (TC) ou, preferencialmente, por angiografia por TC (CTA).

A angiografia cerebral fornece informações valiosas sobre a estrutura e função dos vasos sanguíneos cerebrais, permitindo o diagnóstico de uma variedade de condições, como aneurismas, malformações arteriovenosas, estenose (restringimento) ou dilatação (aneurisma) dos vasos sanguíneos, tromboses e outras doenças vasculares cerebrais. Além disso, a angiografia cerebral pode ser útil no planejamento de procedimentos terapêuticos, como embolização ou cirurgia microvasculares.

Embora a angiografia cerebral seja considerada um exame seguro e bem tolerado pela maioria dos pacientes, existem riscos associados à punção arterial e à exposição a radiação ionizante. Além disso, podem ocorrer reações adversas ao contraste, embora sejam raras e geralmente leves. O médico responsável avaliará cuidadosamente os benefícios e riscos do exame para cada paciente individual antes de decidir se a angiografia cerebral é o método diagnóstico ideal.

As queimaduras por corrente elétrica são lesões teciduais causadas pela passagem de corrente elétrica através do corpo. A gravidade da queimadura depende da voltagem, amperagem e da duração do contato com a corrente. Elas podem causar danos diretos às células devido ao calor gerado pela passagem da corrente, bem como danos indiretos por espasmos musculares forçados ou parada cardíaca.

Os sintomas variam de acordo com a gravidade da queimadura e podem incluir dor, vermelhidão, inchaço, bolhas na pele, convulsões, arritmia cardíaca ou parada cardíaca. Em casos graves, podem ocorrer necrose tecidual e danos nos órgãos internos.

O tratamento das queimaduras por corrente elétrica geralmente inclui medidas de suporte vital, como oxigenoterapia e reanimação cardiorrespiratória, além do manejo da dor e prevenção de infecções. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover tecidos necróticos e realizar transplantes de pele. A prevenção é fundamental para evitar essas lesões, incluindo medidas como o isolamento adequado dos circuitos elétricos e o uso de protetores contra choques elétricos.

Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).

Angiografia por ressonância magnética (ARM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos vasos sanguíneos. Durante o procedimento, um meio de contraste injetável é frequentemente usado para ajudar a iluminar as artérias e veias, permitindo que os médicos visualizem com clareza quaisquer obstruções, lesões ou outros problemas nos vasos sanguíneos.

A ARM geralmente é considerada uma opção segura e confiável para a avaliação de condições vasculares, pois não exige a inserção de agulhas ou cateteres, como na angiografia convencional. Além disso, a ARM geralmente não requer a administração de um agente de contraste à base de iodo, o que pode ser benéfico para pacientes com problemas renais ou alergias ao contraste à base de iodo.

Este exame é frequentemente usado para avaliar uma variedade de condições vasculares, incluindo doenças arteriais periféricas, aneurismas, dissecações e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, coração, abdômen e membros. A ARM também pode ser usada para planejar procedimentos terapêuticos, como angioplastias ou cirurgias de revascularização.

Em medicina, um stent farmacológico é um tipo especial de stent que liberta lentamente medicamentos em um período de tempo estendido. Esses stents são geralmente usados no tratamento de doenças vasculares, particularmente na angioplastia coronária, uma procedura para abrir artérias obstruídas no coração.

Após a angioplastia, um stent farmacológico é colocado dentro da artéria para manter a abertura e prevenir a reestenose (restenose), que é a reocorrência da estreitamento da artéria. O medicamento liberado pelo stent ajuda a impedir a formação de novos depósitos de gordura nas paredes da artéria, mantendo assim o fluxo sanguíneo adequado para o coração.

Existem diferentes tipos de stents farmacológicos disponíveis, cada um com seus próprios medicamentos específicos e mecanismos de liberação. Alguns exemplos incluem stents revestidos com eluates de drogas (DES) e stents com polímeros biodegradáveis.

Em resumo, um stent farmacológico é um dispositivo médico usado no tratamento da doença arterial coronariana que liberta lenta e consistentemente medicamentos para prevenir a reestenose das artérias após uma angioplastia.

Fator VIII, também conhecido como Fator Anti-hemorrágico VIII ou Fator de von Willebrand-Ristoquina, é uma proteína essencial na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um cofator na conversão da protrombina em trombina, um passo crucial na formação do tampão de fibrina que ajuda a parar o sangramento. O déficit congênito ou adquirido desse fator leva à hemofilia A, uma condição caracterizada por hemorragias prolongadas e recorrentes.

Trombocitopenia é um termo médico que se refere a uma contagem anormalmente baixa de plaquetas (também conhecidas como trombócitos) no sangue. As plaquetas desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea, pois ajudam a formar coágulos que impedem o sangramento excessivo quando há uma lesão nos vasos sanguíneos.

Quando os níveis de plaquetas estão abaixo do normal (valores considerados normais variam entre 150.000 e 450.000 plaquetas por microlitro de sangue), o risco de sangramento aumenta. Trombocitopenia leve geralmente não causa sintomas graves, mas casos graves podem resultar em hematomas faciles, sangramentos nas gengivas, nariz ou outras mucosas, sangramento menstrual abundante e, em casos extremos, hemorragias internas.

A trombocitopenia pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças do sistema imune que destroem as plaquetas, infecções virais, uso de certos medicamentos, radioterapia ou quimioterapia, deficiências nutricionais (como falta de folato ou vitamina B12), consumo excessivo de álcool e doenças hematológicas como a leucemia. Em alguns casos, a causa da trombocitopenia pode ser desconhecida, o que é chamado de idiopática. O tratamento para a trombocitopenia depende da causa subjacente e pode incluir medicações, transfusões de plaquetas ou, em casos graves, esplenectomia (remoção do baço).

Pletismografia é um método não invasivo de avaliar o volume e a capacidade de fluxo de gases ou líquidos em diferentes órgãos e sistemas corporais. É frequentemente usado para medir a variação de volume de uma parte do corpo, como o braço ou a perna, em resposta à compressão ou expansão.

Existem dois tipos principais de pletismografia: a pletismografia de impedância e a pletismografia por estrangulamento (também conhecida como plethysmografia de mercurio). A pletismografia de impedância utiliza pequenas correntes elétricas para medir as mudanças no impedância elétrica da parte do corpo, o que fornece informações sobre o volume sanguíneo e a taxa de fluxo. Já a pletismografia por estrangulamento utiliza um manguito inflável para comprimir uma extremidade e medir as variações de volume causadas pela compressão.

A pletismografia é usada em várias áreas da medicina, como na avaliação da função pulmonar, circulação sanguínea, integridade vascular e na detecção de tromboses ou outras doenças vasculares.

Malformações vasculares são anormalidades estruturais nos vasos sanguíneos que ocorrem durante o desenvolvimento fetal e podem afetar arterias, veias ou capilares. Essas anomalias podem variar de pequenas lesões cutâneas a grandes malformações que envolvem órgãos profundos.

Existem basicamente dois tipos de malformações vasculares: as malformações vasculares simples e as complexas ou associadas a síndromes. As malformações vasculares simples são geralmente compostas por um único tipo de vaso sanguíneo (arterial, venoso ou capilar) e podem ser classificadas como:

1. Malformação capilar: é a forma mais comum e geralmente afeta a pele e as mucosas. Essa malformação consiste em uma dilatação anormal dos capilares, resultando em lesões planas e de cor vermelha ou roxa.
2. Malformação venosa: caracteriza-se por veias dilatadas e tortuosas, geralmente localizadas na pele ou nas mucosas. Podem ser superficiais ou profundas e podem causar sintomas como dor, inchaço e aumento de volume.
3. Malformação arterial: é menos comum e geralmente afeta os bebês antes do nascimento. Essa malformação consiste em uma dilatação anormal das artérias, resultando em lesões nodulares e pulsáteis.

As malformações vasculares complexas ou associadas a síndromes podem envolver mais de um tipo de vaso sanguíneo e podem estar associadas a outras anormalidades congênitas ou geneticamente determinadas. Algumas síndromes comuns associadas à malformação vascular incluem a síndrome de Sturge-Weber, a síndrome de Klippel-Trenaunay e a síndrome de Parkes Weber.

O tratamento das malformações vasculares depende do tipo, tamanho, localização e sintomas associados. Os tratamentos podem incluir medicamentos, compressão elástica, terapia laser, embolização, cirurgia ou uma combinação desses métodos. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A trombomodulina é uma proteína que se encontra na superfície das células endoteliais do corpo humano. Ela desempenha um papel crucial no sistema de coagulação sanguínea, auxiliando a regular a formação de coágulos e prevenindo a formação de coágulos excessivos ou inadequados.

A trombomodulina atua ao se ligar à trombina, uma enzima que converte o fibrinogênio em fibrina durante a formação de um coágulo sanguíneo. A ligação da trombina à trombomodulina altera a atividade da trombina, fazendo com que ela ative o fator V e o proteínase activado do plasminogênio (PAP), ao invés de converter o fibrinogênio em fibrina. Isso resulta na ativação da via de controle da trombina, o que desencadeia uma cascata de reações que inibem a formação de coágulos e promovem a dissolução deles.

Além disso, a trombomodulina também ativa a proteína C, uma enzima que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. A activação da proteína C leva à inativação dos fatores Va e VIIIa, o que diminui a formação de coágulos.

Em resumo, a trombomodulina é uma proteína importante no sistema de coagulação sanguínea, auxiliando a regular a formação de coágulos e prevenindo a formação de coágulos excessivos ou inadequados.

Em genética, um indivíduo heterozigoto é aquela pessoa que possui dois alelos diferentes para um determinado gene em seus cromossomos homólogos. Isso significa que o indivíduo herdou um alelo de cada pai e, portanto, expressará características diferentes dos dois alelos.

Por exemplo, se um gene determinado é responsável pela cor dos olhos e tem dois alelos possíveis, A e a, um indivíduo heterozigoto teria uma combinação de alelos, como Aa. Neste caso, o indivíduo pode expressar a característica associada ao alelo dominante (A), enquanto o alelo recessivo (a) não é expresso fenotipicamente, mas pode ser passado para a próxima geração.

A heterozigosidade é importante em genética porque permite que os indivíduos tenham mais variação genética e, portanto, sejam capazes de se adaptar a diferentes ambientes. Além disso, a heterozigosidade pode estar associada a um menor risco de doenças genéticas, especialmente aquelas causadas por alelos recessivos deletérios.

Os anticoncepcionais orais combinados (AOCs) são um tipo de contracepção hormonal oral que contém duas hormonas sintéticas: um estrogênio e um progestágeno. Esses hormônios trabalham em conjunto para inhibir a ovulação, ou seja, impedem a liberação do óvulo do ovário. Além disso, eles também causam alterações no mucus do colo do útero, tornando-o mais espesso e menos propício à passagem dos espermatozoides, e no revestimento do útero, impedindo a nidação do óvulo fertilizado.

Existem diferentes formulações de AOCs, com variações na dose e no tipo de estrogênio e progestágeno utilizados. Alguns dos nomes comerciais mais conhecidos incluem Yasmin, Yaz, Ortho Tri-Cyclen e Alesse.

Os AOCs são geralmente bem tolerados e eficazes, mas podem causar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, cefaleias, mastalgia (dor no seio) e alterações no humor. Além disso, alguns fatores aumentam o risco de tromboembolismo venoso (TEV) associado ao uso de AOCs, como tabagismo, idade superior a 35 anos, obesidade, hipertensão arterial e história familiar ou pessoal de TEV. Portanto, é importante que as mulheres que desejam utilizar essa forma de contracepção sejam avaliadas adequadamente por um profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Patologic constriction é um termo médico que se refere à apertagem ou restrição anormal de um órgão, tecido ou orifício do corpo. Essa constrição pode resultar de várias condições, como cicatrizes, tumores, inflamação crônica ou anomalias congênitas. A consequência dessa constrição depende da localização e extensão da restrição, mas geralmente causa sintomas como dor, disfunção orgânica e, em alguns casos, obstrução completa do fluxo de líquidos ou materiais corporais.

Um exemplo comum de patologic constriction é a estenose pilórica, uma condição em que o músculo que controla a abertura entre o estômago e o intestino delgado se torna anormalmente apertado, dificultando ou impedindo a passagem de alimentos do estômago para o intesto. Outro exemplo é a constrição das vias respiratórias, que pode ocorrer em doenças pulmonares obstrutivas como a asma e a fibrose cística, levando à dificuldade em respirar e outros sintomas respiratórios.

Cefaleia é o termo médico utilizado para designar dor de cabeça. Pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo da localização, dos fatores desencadeantes e da sua duração. Alguns exemplos comuns são a cefaleia de tensão, a enxaqueca e a cefaleia em racemosa. A cefaleia pode ser sintoma de diversas condições clínicas, desde benignas até sérias, podendo inclusive estar relacionada a problemas neurológicos graves. O tratamento varia conforme o tipo e a causa subjacente da dor de cabeça. Em casos graves ou persistentes, recomenda-se procurar assistência médica para se obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Selectina-P, também conhecida como P-selectina ou CD62P (do inglês Cluster of Differentiation 62P), é uma proteína que pertence à família das selectinas e está envolvida no processo de inflamação. A selectina-P é codificada pelo gene SELP no genoma humano.

A selectina-P é expressa principalmente por plaquetas e células endoteliais, especialmente após ativação dessas células. Ela desempenha um papel crucial na adesão e recrutamento de leucócitos (glóbulos brancos) para locais de inflamação no corpo.

A proteína selectina-P consiste em um domínio N-terminal de lectina, um domínio epidermal de crescimento fator dependente (EGF), vários domínios repetidos de tipo rico em cisteína (CR), um domínio transmembrana e um domínio citoplasmático. A interação da selectina-P com as moléculas de adesão presentes nos leucócitos, como a Lewis X (CD15) e a P-selectina glicoproteína ligante 1 (PSGL-1), permite que os leucócitos se ligam às células endoteliais e migrem para o tecido inflamado.

A selectina-P desempenha um papel importante em doenças associadas a processos inflamatórios, como aterosclerose, trombose e asma. Além disso, a expressão anormal ou a ativação excessiva da selectina-P podem contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, incluindo doenças autoimunes e câncer.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Policitemia Vera é um distúrbio mieloproliferativo raro em que o corpo produz excessivamente glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas sanguíneas. Essa condição pode também ser chamada de policitemia verdadeira ou eritropoiese primária.

Normalmente, o corpo produz essas células sanguíneas em resposta à necessidade do organismo, como por exemplo em altitudes mais elevadas onde a quantidade de oxigênio no ar é menor. No entanto, na policitemia vera, há uma produção excessiva e inadequada dessas células sanguíneas, mesmo quando o corpo não as necessita.

A acumulação excessiva de células sanguíneas pode causar diversos problemas de saúde, como a formação de coágulos sanguíneos, doenças cardiovasculares, derrames cerebrais e outros sintomas graves. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: tontura, vertigem, cansaço, rubor na face, sudorese noturna, prurido (coceira), perda de peso involuntária, visão turva e dificuldade de respirar.

A causa exata da policitemia vera ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma mutação genética em uma célula hematopoética (célula sanguínea imatura) que leva à produção excessiva de células sanguíneas. O tratamento geralmente inclui procedimentos para reduzir a viscosidade do sangue, como flebotomia (remoção de sangue), além de medicamentos para diminuir a produção de células sanguíneas e prevenir complicações. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser recomendado.

A Aspirina é um medicamento anti-inflamatório não esteroidal (AINE) frequentemente usado para aliviar dor leve a moderada, reduzir inflamação e abaixar febre. Seu princípio ativo é o ácido acetilsalicílico. Além disso, a aspirina é também conhecida por sua propriedade de inibir a agregação plaquetária sanguínea, o que a torna útil na prevenção de tromboses e no tratamento de doenças cardiovasculares.

A aspirina pode ser encontrada em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos, capsulas ou líquidos para ingestão oral. A dose recomendada depende da idade, peso e condição de saúde da pessoa, sendo necessário consultar um médico ou farmacêutico antes de iniciar o seu uso.

Embora a aspirina seja considerada segura quando utilizada adequadamente, ela pode causar efeitos colaterais como dor de estômago, náuseas, vômitos e diarreia. Em casos mais graves, podem ocorrer sangramentos gastrointestinais, reações alérgicas ou danos ao ouvido interno em indivíduos que são particularmente sensíveis a este medicamento.

Devido às suas propriedades anticoagulantes, a aspirina pode interagir com outros medicamentos, como warfarina e ibuprofeno, aumentando o risco de sangramento. Portanto, é importante informar ao médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos em uso antes de tomar aspirina.

Em resumo, a aspirina é um AINE comumente usado para aliviar dor, reduzir inflamação e inibir a agregação plaquetária sanguínea. No entanto, seu uso deve ser feito com cautela, considerando as possíveis interações medicamentosas e os efeitos colaterais que podem ocorrer.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

Hiperhomocisteinemia é um transtorno metabólico caracterizado por níveis elevados de homocisteína no sangue. A homocisteína é um aminoácido sulfurado que é formado durante a decomposição do aminoácido metionina nos tecidos. Normalmente, a homocisteína é reciclada de volta para a formação de metionina ou convertida em outro aminoácido, a cistationina. No entanto, em indivíduos com hiperhomocisteinemia, esses processos metabólicos estão comprometidos, resultando em níveis elevados de homocisteína no sangue.

A hiperhomocisteinemia pode ser classificada como leve, moderada ou severa, dependendo dos níveis de homocesteína no sangue. Os níveis leves de hiperhomocisteinemia são definidos como níveis de homocisteína superior a 15 micromoles por litro (µmol/L), enquanto os níveis moderados e graves são superiores a 30 µmol/L e 100 µmol/L, respectivamente.

A hiperhomocisteinemia pode ser causada por vários fatores, incluindo deficiências nutricionais de vitaminas B (como a vitamina B12, ácido fólico e vitamina B6), doenças genéticas que afetam as enzimas envolvidas no metabolismo da homocisteína, como a deficiência de cistationina beta-sinatase (CBS) e a deficiência de metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), e outras condições médicas, como insuficiência renal crônica e tabagismo.

A hiperhomocisteinemia é associada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, incluindo doença coronariana, acidente vascular cerebral e trombose venosa profunda. Além disso, a hiperhomocisteinemia também está associada a um risco aumentado de doenças neurológicas, como demência e doença de Alzheimer.

O tratamento da hiperhomocisteinemia geralmente inclui suplementação com vitaminas B, dieta saudável e exercício regular. Em casos graves ou em indivíduos com deficiências genéticas, pode ser necessário o uso de medicamentos específicos para reduzir os níveis de homocisteína no sangue.

Norgestrel é um tipo de progestina sintética, que é usado em métodos hormonais de contracepção e tratamento de certas condições médicas. É frequentemente encontrado em combinação com estrógeno em pílulas anticoncepcionais combinadas. Norgestrel funciona principalmente impedindo a ovulação, mas também pode causar alterações no mucus do colo do útero, tornando-o mais difícil para os espermatozoides se movêrem e alcancem o óvulo. Além disso, norgestrel pode também afetar a endometria, tornando-a menos propícia ao implantação do embrião.

Além de seu uso como contraceptivo, norgestrel também é usado no tratamento de doenças menstruais irregulares, endometriose e para aliviar os sintomas da menopausa. É importante notar que o uso de norgestrel pode estar associado a certos riscos e efeitos colaterais, como trombose venosa profunda, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial e alterações no metabolismo lipídico. Portanto, é importante que o uso de norgestrel seja acompanhado por um profissional de saúde qualificado.

Oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações redox, envolvendo o ganho ou perda de elétrons por uma molécula. Quando se fala em "oxirredutases atuantes sobre doadores de grupo CH-NH", isso refere-se a um subconjunto dessas enzimas que atuam especificamente sobre doadores de grupos com a estrutura química "CH-NH" (ou seja, compostos contendo uma ligação carbono-nitrogênio).

Essas oxirredutases desempenham um papel crucial em diversos processos metabólicos, incluindo a biossíntese e degradação de aminoácidos, nucleotídeos, e outros compostos orgânicos contendo grupos CH-NH. Algumas enzimas importantes nessa categoria incluem as glutamato desidrogenases, que participam no metabolismo de aminoácidos, e as xantina oxidases, envolvidas na produção de ácido úrico em humanos.

Apesar dessa definição médica geral, é importante notar que a classificação exata e o mecanismo de reação dessas enzimas podem variar consideravelmente dependendo do tipo específico de oxirredutase e da molécula sobre a qual ela atua.

Ativadores de plasminogênio são enzimas que convertem a plasminogênio, uma proteína inativa presente no sangue, em plasmina, uma enzima proteolítica importante na fisiologia da fibrinólise, o processo pelo qual o corpo dissolve coágulos sanguíneos. Existem dois principais ativadores de plasminogênio: o activador tkssélico do plasminogênio (t-PA) e o activador urocinase do plasminogênio (u-PA). O t-PA é produzido principalmente pelo endotélio vascular e atua no local de um coágulo sanguíneo, enquanto o u-PA é produzido por vários tipos de células e está envolvido em processos como a angiogênese e a migração celular. Os ativadores de plasminogênio desempenham um papel importante na manutenção da homeostase vascular e têm sido alvo de pesquisas clínicas no tratamento de doenças como a trombose venosa profunda, o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral.

Em medicina, a "razão de chances" (também conhecida como "odds ratio" em inglês) é um método estatístico usado para medir a força da associação entre duas variáveis, geralmente uma exposição e um resultado. É calculada como o quociente da razão de chances do grupo exposto ao fator de risco e do grupo não exposto.

A razão de chances é interpretada como segue:

* Se a razão de chances for igual a 1, isso indica que não há associação entre o fator de exposição e o resultado.
* Se a razão de chances for maior que 1, isso indica que existe uma associação positiva entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é maior no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.
* Se a razão de chances for menor que 1, isso indica que existe uma associação negativa entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é menor no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.

A razão de chances é amplamente utilizada em estudos epidemiológicos, como os estudos caso-controle e coorte, para avaliar a relação entre exposições e doenças. No entanto, é importante lembrar que a razão de chances não fornece informações sobre a magnitude do risco absoluto de desenvolver uma doença em indivíduos expostos ou não expostos a um fator de risco específico.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Transtornos cerebrovasculares (TCV) são condições médicas em que ocorre um distúrbio na circulação sanguínea do cérebro, resultando em lesões teciduais e disfunção neurológica. Esses distúrbios geralmente são causados por obstrução ou ruptura de vasos sanguíneos cerebrais, levando a uma redução no fluxo sanguíneo (isquemia) ou hemorragia no cérebro. Existem diferentes tipos de TCV, incluindo:

1. Acidente Vascular Cerebral Isquémico (AVCI): É o tipo mais comum de TCV e ocorre quando um vaso sanguíneo cerebral é obstruído por um trombo ou embolismo, levando a uma interrupção do fluxo sanguíneo e lesão tecidual no cérebro.

2. Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH): Acontece quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando hemorragia no cérebro. Isso pode ocorrer devido a aneurismas, malformações arteriovenosas ou hipertensão arterial descontrolada.

3. Aterosclerose Cerebral: É a formação de placas de gordura e calcificação nas paredes dos vasos sanguíneos cerebrais, o que pode levar ao estreitamento ou obstrução dos vasos, aumentando o risco de AVCI.

4. Isquemia Transitória Cerebral (ITC): É um curto período de sintomas semelhantes a um AVC, geralmente durando menos de 24 horas, devido a uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo no cérebro.

5. Angiopatia Amiloidose Cerebral: É a deposição de proteínas anormais nas paredes dos vasos sanguíneos cerebrais, o que pode levar ao estreitamento ou ruptura dos vasos, aumentando o risco de AVCH.

Os fatores de risco para doenças vasculares cerebrais incluem idade avançada, tabagismo, diabetes, obesidade, dislipidemia, hipertensão arterial e história familiar de acidente vascular cerebral. O tratamento depende da causa subjacente do problema e pode incluir medicação para controlar a pressão arterial, antiplaquetários ou anticoagulantes, cirurgia para reparar aneurismas ou malformações vasculares e terapias de reabilitação para ajudar no processo de recuperação.

Em medicina, a predisposição genética para doença refere-se à presença de genes específicos que aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou condição de saúde. Esses genes podem ser herdados dos pais e fazer parte da composição genética individual.

É importante notar que ter um gene associado a uma doença não significa necessariamente que o indivíduo desenvolverá a doença, mas sim que ele tem um maior risco em relação à população geral. A expressão da doença dependerá de diversos fatores, como a interação com outros genes e fatores ambientais.

Alguns exemplos de doenças comumente associadas a predisposição genética incluem: câncer de mama, câncer de ovário, diabetes tipo 1, doença de Huntington, fibrose cística e hipertensão arterial.

A compreensão da predisposição genética para doenças pode ajudar no diagnóstico precoce, no tratamento e na prevenção de diversas condições de saúde, além de contribuir para o desenvolvimento de terapias personalizadas e tratamentos mais eficazes.

O Inibidor 1 de Ativador de Plasminogênio, ou PAI-1 (do inglês Plasminogen Activator Inhibitor-1), é uma proteína que regula a atividade da plasminogénio activador tisular (tPA) e uroquinase (u-PA), enzimas responsáveis pela conversão do plasminogênio em plasmine, uma enzima importante na fisiologia da fibrinólise, ou seja, o processo de dissolução dos coágulos sanguíneos.

PAI-1 é produzida principalmente no fígado e secretada para a circulação sistémica, mas também é sintetizada em outros tecidos, como endotélio vascular, músculo liso e adipócitos. A sua função principal é inibir a atividade da tPA e u-PA, impedindo assim a conversão do plasminogênio em plasmine e, consequentemente, a dissolução dos coágulos sanguíneos.

Além disso, o PAI-1 desempenha um papel importante na regulação da resposta inflamatória e da remodelação tecidual, sendo também associado à patogênese de diversas doenças, como trombose, aterosclerose, câncer e diabetes.

A veia cava superior é a maior veia do corpo que drena o sangue desoxigenado das cabeças, pescoço, membros superiores e tórax. Ela é formada pela união da veia braquiocefálica direita com a veia jugular interna direita na região superior do tórax. A veia cava superior transporta o sangue para o átrio direito do coração, onde é então pumpado para os pulmões pela artéria pulmonar para ser oxigenado.

A ativação plaquetária é um processo complexo envolvendo a alteração das plaquetas (também conhecidas como trombócitos) de seu estado inato e inativo para um estado ativo e aderente. Essas células sanguíneas pequenas desempenham um papel crucial na hemostasia, ou seja, a parada do sangramento, através da formação de coágulos sanguíneos.

Quando o endotélio (a camada interna dos vasos sanguíneos) é lesado, fatores de coagulação e substâncias químicas são expostos, levando à ativação das plaquetas. Esse processo inclui a exposição de receptores de superfície nas plaquetas que permitem a sua agregação e formação de um coágulo sanguíneo. Além disso, as plaquetas ativadas secretam substâncias como serotonina, ADP (adenosina difosfato) e tromboxano A2, que por sua vez promovem ainda mais a ativação e agregação de outras plaquetas.

A ativação plaquetária desempenha um papel importante em doenças como trombose, tromboembolismo e aterosclerose. Medir a ativação plaquetária pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de tais condições.

Os Procedimentos Cirúrgicos Vasculares referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas que envolvem o sistema circulatório, incluindo artérias, veias e capilares. Esses procedimentos podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças cardiovasculares, aneurismas, insuficiência venosa, doença arterial periférica e outros problemas relacionados à circulação sanguínea.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos vasculares incluem:

1. Angioplastia e stenting: esses procedimentos são usados para abrir artérias estreitas ou bloqueadas. Um cateter é inserido na artéria e guiado até o local da obstrução, onde uma pequena bola inflável (angioplastia) é usada para abrir a artéria. Em seguida, um stent pode ser colocado para manter a artéria aberta.
2. Endarteriectomia: essa é uma cirurgia em que a placa e o revestimento interno da artéria são removidos para tratar a obstrução.
3. Cirurgia de bypass: nesse procedimento, um vaso sanguíneo ou uma prótese sintética é usada para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma artéria bloqueada ou estreita.
4. Amputação: em casos graves de doença arterial periférica, pode ser necessário amputar um membro afetado para prevenir a propagação da infecção e aliviar o doloroso isquemia.
5. Ablação por radiofrequência ou laser: esses procedimentos são usados para destruir tecido anormal em veias varicosas, reduzindo assim os sintomas associados a esse problema.
6. Cirurgia de revascularização: essa é uma cirurgia complexa que visa restaurar o fluxo sanguíneo a um órgão ou tecido isquêmico. Pode ser necessário em casos graves de doença arterial periférica ou em pacientes com doenças cardiovasculares graves.

Em resumo, existem vários tipos de cirurgias vasculares que podem ser realizadas para tratar diferentes condições e problemas relacionados aos vasos sanguíneos. Cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e o tratamento ideal dependerá da gravidade da doença, da localização do problema e da saúde geral do paciente.

Pseudotumor cerebri, também conhecido como hipertensão intracraniana idiopática (HII), é uma condição caracterizada por um aumento na pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR) dentro do crânio sem haver uma causa óbvia ou identificável, como uma tumora cerebral ou outra lesão. A pressão intracraniana elevada pode causar sintomas semelhantes aos de um tumor cerebral, daí o nome "pseudotumor".

Os sintomas mais comuns do pseudotumor cerebri incluem:

* Dor de cabeça severa e pulsante, geralmente na parte de trás da cabeça e que piora ao longo do dia ou durante a noite;
* Visão turva ou perda parcial da visão, especialmente em campos periféricos (visão de túnel);
* Zumbido nos ouvidos (tinnitus) ou perda auditiva;
* Dor no pescoço e nas costas;
* Náuseas e vômitos;
* Desequilíbrio ou instabilidade ao andar.

A causa exata do pseudotumor cerebri é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a um problema com o sistema de drenagem do LCR ou a uma alteração na produção de LCR. Algumas pessoas podem ter fatores de risco, como obesidade, uso de contraceptivos hormonais, apneia do sono e outras condições médicas.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça, além de um exame oftalmológico e medições da pressão do LCR. O tratamento geralmente inclui medicação para reduzir a pressão intracraniana, como diuréticos e corticosteroides, e em casos graves ou recorrentes, pode ser necessária uma cirurgia para drenar o excesso de LCR.

De acordo com a medicina, "Índio" geralmente se refere a um indivíduo originário ou descendente de povos indígenas da América do Norte e do Sul, que eram os primeiros habitantes desse continente antes da chegada dos europeus. É importante notar que o termo "Índio" é geralmente considerado um termo impreciso e potencialmente ofensivo, especialmente nos Estados Unidos, onde o termo preferido é "nativo americano". Além disso, há uma grande diversidade de culturas, línguas e tradições entre os povos indígenas da América, por isso é sempre importante referir-se a eles de forma específica e respeitosa.

Homocysteina é um aminoácido sulfurado que ocorre naturalmente no corpo humano, derivado do metabolismo dos aminoácidos essenciais metionina e cistationina. Em condições fisiológicas normais, os níveis de homocisteína no sangue são mantidos em baixos níveis graças às atividades enzimáticas que convertem a homocisteína de volta à metionina ou à cistationina. No entanto, altos níveis de homocisteína no sangue, uma condição conhecida como hiperhomocisteinemia, podem ser um fator de risco para doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e outras condições de saúde, incluindo doença de Alzheimer, osteoporose e depressão. A hiperhomocisteinemia pode ser causada por deficiências nutricionais em vitaminas B (como a vitamina B12, a folato e a vitamina B6), doenças genéticas que afetam as enzimas envolvidas no metabolismo da homocisteína ou outros fatores. Uma definição médica de 'homocisteína' refere-se a este aminoácido específico e seus potenciais efeitos adversos em níveis elevados no corpo humano.

Um adesivo transdérmico é um tipo de formulação farmacêutica que permite a administração de um medicamento através da pele. Ele consiste em um suporte, geralmente feito de polímeros, coberto por uma camada adesiva que fixa o dispositivo à pele e uma reserva de medicamento, que pode ser incorporado no próprio suporte ou localizado entre o suporte e a camada adesiva.

A liberação do medicamento ocorre gradualmente ao longo do tempo, podendo variar de horas a dias, dependendo do tipo de adesivo e da dose de medicamento utilizada. Esse método de administração apresenta algumas vantagens em relação às formas tradicionais, como a via oral ou injectável, pois permite a manutenção de concentrações terapêuticas constantes do fármaco no organismo, reduzindo os efeitos adversos sistêmicos e a frequência de dosagem.

Alguns exemplos de medicamentos disponíveis em forma de adesivo transdérmico incluem:

* Nicotina (para ajudar no tratamento do tabagismo)
* Fentanil (analgésico potente, indicado no tratamento do dolor severo)
* Rivotril (clonazepam, anti-convulsivante e ansiolítico)
* Estradiol (hormona feminina usada no tratamento de síndrome da menopausa)
* Nitro paste (nitroglicerina, vasodilatador indicado no tratamento do angor pectoris)

Antes de utilizar um adesivo transdérmico, é importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico para garantir a sua eficácia e segurança. Além disso, é necessário tomar cuidado ao aplicar o dispositivo na pele para evitar danos ou irritação cutânea.

Trombina é um termo médico que se refere a uma enzima proteolítica activa, também conhecida como fator IIa, que desempenha um papel crucial no processo de coagulação sanguínea. A trombina é formada a partir do seu precursor inactivo, a protrombina, através da activação por outras enzimas da cascata de coagulação.

A função principal da trombina é converter o fibrinogénio em fibrina, um componente essencial na formação do coágulo sanguíneo. A fibrina forma uma rede tridimensional que ajuda a reforçar e estabilizar o coágulo, impedindo assim a perda excessiva de sangue. Além disso, a trombina também atua como um potente estimulador da proliferação e migração das células endoteliais, contribuindo para a reparação e regeneração dos tecidos lesados.

No entanto, uma activação excessiva ou inadequada da trombina pode levar ao desenvolvimento de doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar, que podem ser graves e potencialmente fatais. Portanto, o equilíbrio adequado da atividade da trombina é essencial para manter a homeostase hemostática e prevenir as complicações tromboembólicas.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Os anticoncepcionais orais sintéticos, também conhecidos como "pílulas anticoncepcionais", são formas hormonais sintéticas de contracepção oral. Eles contêm uma ou duas das hormonas sexuais femininas sintéticas: estrógeno e progestágeno. Existem diferentes tipos e formulações de pílulas anticoncepcionais orais, mas geralmente elas se enquadram em três categorias principais:

1. Pílulas combinadas monofásicas: Contêm uma dose fixa de ambos os hormônios durante todo o ciclo menstrual.
2. Pílulas combinadas multifásicas: Contêm diferentes doses de ambos os hormônios em diferentes fases do ciclo menstrual.
3. Mini-pílulas ou pílulas de progestágeno só: Contêm apenas um progestágeno sintético e são geralmente recomendadas para mulheres que não podem tomar estrógenos.

Os anticoncepcionais orais sintéticos funcionam impedindo a ovulação, engrossando o revestimento do útero e tornando o moco cervical mais espesso, o que dificulta a passagem dos espermatozoides. A eficácia dos anticoncepcionais orais sintéticos é alta, com taxas de falha de menos de 1% ao ano quando usados corretamente. No entanto, eles não protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Além disso, alguns medicamentos e condições médicas podem interferir em seu uso eficaz. É importante consultar um profissional de saúde para obter orientação adequada antes de iniciar o uso de anticoncepcionais orais sintéticos.

A síndrome de May-Thurner, também conhecida como síndrome da anomalia nutricional iliolombar esquerda ou síndrome do seio poplíteo, é uma condição vascular rara em que a artéria ilíaca comum esquerda comprime o seio venoso ilíaco esquerdo contra a coluna vertebral. Isso pode levar ao desenvolvimento de trombose venosa profunda (TVP) e insuficiência venosa crônica na veia femoral esquerda e na veia poplítea. A síndrome é geralmente mais comum em mulheres jovens e pode causar sintomas como dor, inchaço e úlceras na perna inferior afetada. O tratamento geralmente inclui anticoagulantes para dissolver o coágulo sanguíneo e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos para aliviar a compressão da veia.

Fator XIII, também conhecido como fibrinostabilizante ou transglutaminase tissular, é uma proteína complexa envolvida no processo de coagulação sanguínea. Ele desempenha um papel fundamental na conversão do fibrinogênio em fibrina e na estabilização da massa de fibrina formada durante a hemostasia.

A ativação do Fator XIII é iniciada pelo contato com o trombina, que converte-o em seu estado ativo, o Fator XIIIa. O Fator XIIIa catalisa a formação de ligações covalentes entre as moléculas de fibrina, aumentando sua resistência à degradação enzimática e fortalecendo a malha da rede fibrinosa. Essa etapa é crucial para garantir a integridade estrutural do trombo e prevenir hemorragias excessivas.

Uma deficiência congênita no Fator XIII pode resultar em um distúrbio raro denominado "deficiência de Fator XIII", que se manifesta clinicamente por sangramentos prolongados, hematomas recorrentes e aumento do risco de hemorragias intracranianas. A deficiência adquirida em Fator XIII pode ser observada em certas condições patológicas, como cirrose avançada ou disfunção hepática grave, bem como em indivíduos tratados com determinados medicamentos anticoagulantes ou trombolíticos.

La distribuzione di Chi Quadrato, nota anche come distribuzione chi quadro o χ² (chi quadrato), è una distribuzione di probabilità continua che descrive la distribuzione del quadrato della differenza tra valori osservati e valori attesi, diviso per il valore atteso, quando i dati seguono una distribuzione normale. Viene spesso utilizzata in statistica per testare l'adeguatezza di un modello o per confrontare due distribuzioni di dati.

La distribuzione di Chi Quadrato ha un parametro, i gradi di libertà (df), che indicano il numero di variabili indipendenti meno il numero di vincoli imposti sulla variabile. La forma della distribuzione dipende dal numero di gradi di libertà e si avvicina alla distribuzione normale quando i gradi di libertà sono grandi.

La funzione densità di probabilità per la distribuzione di Chi Quadrato è data da:

f(x; df) = (1/ (2^(df/2) * γ(df/2))) * x^((df/2)-1) * e^(-x/2)

dove x rappresenta il valore osservato, df sono i gradi di libertà e γ è la funzione gamma.

Dalteparina é um tipo de medicamento anticoagulante, pertencente a uma classe de drogas chamadas heparinas de baixo peso molecular. É derivado do antígeno da ovelha e usado para prevenir e tratar tromboses venosas profundas e embolias pulmonares, bem como para pré-tratamento e tratamento agudo de infarto do miocárdio. Também pode ser usado na manutenção da patência de cateteres venosos centrais e hemodiálise.

Dalteparina atua inibindo a formação de trombina, uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de coagulação sanguínea. A droga é administrada por injecção subcutânea e sua meia-vida é mais longa do que a heparina não fracionada, permitindo doses menos frequentes.

Como qualquer medicamento, o uso de dalteparina pode estar associado a efeitos adversos, incluindo sangramento, reações alérgicas, dor no local da injeção e aumento do risco de trombocitopenia induzida por heparina. É importante que o uso dessa droga seja monitorizado cuidadosamente por um profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao seu uso.

O Coeficiente Internacional Normatizado (CIN ou NIC, do inglês Normalized International Calcification Score) é um método padronizado e normalizado para avaliar o grau de calcificação das artérias coronárias em estudos clínicos e de pesquisa. Foi desenvolvido pela Sociedade Norte-Americana de Cardiologia (American Heart Association) e pela Sociedade Europeia de Cardiologia (European Society of Cardiology).

O CIN é calculado por meio da avaliação da extensão e localização das calcificações nas artérias coronárias, geralmente detectadas por meio de exames de imagem como a tomografia computadorizada (TC) ou a angiografia coronariana. A pontuação é baseada em uma escala de 0 a 400, com pontos atribuídos para cada segmento das artérias coronárias, dependendo da extensão e localização da calcificação.

A normalização do CIN permite que os resultados sejam comparados entre diferentes estudos e populações, facilitando a análise de dados e a interpretação dos resultados. Além disso, o CIN pode ser útil na avaliação do risco cardiovascular e no planejamento do tratamento clínico em pacientes com doença arterial coronariana (DAC).

Hemorragia pós-operatória, também conhecida como sangramento pós-operatório, refere-se a uma complicação cirúrgica em que ocorre um fluxo contínuo ou acumulação de sangue em excesso no local da operação ou no corpo após uma cirurgia. Pode variar em gravidade, desde pequenas quantidades de sangramento que podem ser absorvidas pelo corpo, até hemorragias significativas que podem causar choque hipovolêmico e outras complicações potencialmente perigosas para a vida.

A hemorragia pós-operatória pode resultar de vários fatores, incluindo problemas técnicos durante a cirurgia, disfunção ou lesão dos vasos sanguíneos próximos ao local operatório, coagulopatias (desordens de coagulação sanguínea), uso de medicamentos que afetam a hemostase (capacidade do sangue de coagular) ou outras condições médicas subjacentes.

O tratamento da hemorragia pós-operatória depende da sua gravidade e pode incluir medidas conservadoras, como repouso relativo, compressão no local operatório, administração de fluidos intravenosos ou transfusões sanguíneas. Em casos graves, podem ser necessários procedimentos adicionais, como reintervenções cirúrgicas, embolização de vasos sanguíneos ou terapia de reposição da hemostase.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Remissão espontânea é um termo usado em medicina para descrever a resolução ou melhora significativa dos sintomas de uma doença sem tratamento específico ou intervenção. Essa melhoria ocorre naturalmente, geralmente devido à capacidade do próprio corpo de se defender e recuperar-se. Em outras palavras, a remissão espontânea é a cura espontânea de uma doença.

No entanto, é importante notar que alguns casos de remissão espontânea podem ser temporários, e os sintomas podem reaparecer mais tarde. Além disso, embora a remissão espontânea possa ocorrer em várias condições, ela é relativamente incomum e geralmente observada em doenças auto-limitantes, como resfriados comuns ou certos tipos de infecções virais. Em muitos casos graves ou crônicos de doença, a remissão espontânea é menos provável, e o tratamento e a gestão adequados são essenciais para garantir os melhores resultados possíveis para os pacientes.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

'Deambulação Precoce' é um termo usado em pediatria e neurologia infantil para descrever quando uma criança começa a andar mais cedo do que o esperado. A idade média em que as crianças normalmente começam a andar é por volta dos 12 meses de idade, então qualquer coisa antes disso seria considerada precoce. No entanto, é importante notar que cada criança se desenvolve a seu próprio ritmo e existem variações normais no desenvolvimento da habilidade de andar.

Alguns fatores que podem contribuir para a deambulação precoce incluem um ambiente estimulante, força muscular superior à média, baixo nível de cautela e personalidade ativa. No entanto, se uma criança começar a andar muito cedo (por exemplo, antes dos 9 meses) e também apresentar outros sinais de desenvolvimento atípico, isso pode ser um indicador de algum tipo de condição neurológica subjacente. Nesse caso, é recomendável que a criança seja avaliada por um especialista em desenvolvimento infantil ou um neurologista pediátrico para descartar quaisquer problemas de saúde subjacentes.

Homocystinúria é uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos aminoácidos sulfurados, especialmente a homocisteína e a cisteína. É causada por uma deficiência da enzima cistationina beta-sinatase, resultando em níveis elevados de homocisteína no sangue e baixos níveis de cisteína.

A acumulação de homocisteína pode levar a vários problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, tromboses, danos oculares, problemas ósseos e neurológicos. Os sintomas geralmente aparecem nos primeiros meses ou anos de vida e podem incluir desenvolvimento mental e físico lento, displasia esquelética, convulsões, cataratas e anomalias vasculares.

A homocystinúria é herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve receber duas cópias do gene defeituoso (uma de cada pai) para desenvolver a doença. O diagnóstico geralmente é feito por meio de testes de sangue e urina e pode ser confirmado por um exame genético.

O tratamento geralmente inclui uma dieta restrita em proteínas, suplementos de vitaminas B e outros medicamentos para ajudar a controlar os níveis de homocisteína no sangue. Em alguns casos, uma transplante de fígado pode ser considerado como um tratamento. O prognóstico varia dependendo do grau de deficiência da enzima e do início do tratamento.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A definicao médica de "aeronaves" se refere a veiculos projetados e construidos para o transporte de pessoas ou cargas no ar. Existem diferentes tipos de aeronaves, incluindo avioes, helicopteros, planadores, baloes e drones, cada um com suas proprias caracteristicas e funcoes especificas. A medicina aeroespacial é uma especialidade médica que se concentra no estudo dos efeitos fisiologicos do voo em seres humanos, incluindo a adaptacao humana a diferentes altitudes, velocidades e ambientes de voo, bem como o desenvolvimento e a implementacao de contramedidas para proteger a saude e a seguranca dos pilotos e passageiros durante o voo.

Fator Xa, também conhecido como Fator de Coagulação Sêxtico, é uma protease serínica que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um ativador da protrombina, convertendo-a em trombina, a qual por sua vez converte o fibrinogênio em fibrina para formar um coágulo sanguíneo. A ativação do Fator X por Fator IXa e Fator VIIIa é o ponto de ramificação entre as vias intrínseca e extrínseca da cascata de coagulação, o que faz do Fator Xa um importante elo de ligação entre essas duas vias. O Fator Xa também pode ser inibido por anticoagulantes como a heparina e os antagonistas do receptor da trombomodulina, o que torna seu controle importante na prevenção e no tratamento de coágulos sanguíneos.

Clopentixol é um antipsicótico típico (também conhecido como neuroléptico) que pertence à classe dos tiocarbamatos. É usado no tratamento de esquizofrenia e outros transtornos psicóticos graves. O clopentixol atua modulando a atividade de dopamina e serotonina no cérebro.

Ele age como um antagonista dos receptores dopaminérgicos D1, D2, D3 e D4, o que resulta em sua atividade antipsicótica. Além disso, o clopentixol também atua como um antagonista dos receptores serotoninérgicos 5-HT2A e 5-HT2C, o que pode contribuir para seus efeitos sedativos e ansiolíticos.

Os efeitos colaterais comuns do clopentixol incluem sonolência, aumento de peso, rigidez muscular, tremores e problemas de movimento. Em casos raros, o clopentixol pode causar síndrome neuroléptica maligna, uma condição grave que requer tratamento imediato.

Como outros antipsicóticos típicos, o clopentixol tem um risco maior de causar efeitos adversos extrapiramidais do que os antipsicóticos atípicos. Portanto, é geralmente reservado para uso em casos graves de esquizofrenia ou outros transtornos psicóticos que não respondem a outras opções de tratamento.

Hemoglobinúria Paroxística é um tipo raro de transtorno hemolítico, o que significa que ele causa a destruição prematura dos glóbulos vermelhos (hemólise). Nesta doença, os glóbulos vermelhos são destruídos prematuramente, resultando na liberação de hemoglobina para a corrente sanguínea. A hemoglobinúria paroxística é caracterizada por episódios agudos (paroxismos) de hemólise que podem ser desencadeados por infecções, exercício físico ou estresse emocional.

Existem três tipos principais de Hemoglobinúria Paroxística:

1. Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN): É o tipo mais comum e é causado por mutações genéticas no gene PIG-A, localizado no cromossomo X. Essas mutações levam à produção de glóbulos vermelhos anormais que são vulneráveis à destruição pela complemento, um sistema do corpo que ajuda a combater infecções.
2. Hemoglobinúria Paroxística Associada a Medicamentos (HPAM): É uma forma adquirida de hemoglobinúria paroxística que ocorre em pessoas que recebem certos medicamentos, como antibióticos, anti-inflamatórios não esteroides e quimioterápicos. O uso desses medicamentos pode levar à ativação do sistema complemento e à destruição dos glóbulos vermelhos.
3. Hemoglobinúria Paroxística Secundária (HPS): É uma forma rara de hemoglobinúria paroxística que pode ser causada por várias condições, como doenças autoimunes, infecções e tumores malignos.

Os sintomas da hemoglobinúria paroxística podem incluir fadiga, falta de ar, dor abdominal, urina escura e aumento do risco de trombose (coágulos sanguíneos). O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de sangue e urina, bem como em testes especiais para avaliar a integridade dos glóbulos vermelhos. O tratamento pode incluir transfusões de sangue, medicação para controlar os sintomas e, no caso da HPS associada a medicamentos, interrupção do uso do medicamento causador. Em casos graves, uma terapia com eculizumab, um anticorpo monoclonal que inibe a ativação do sistema complemento, pode ser considerada.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

A pelve, em anatomia humana, refere-se à parte inferior e posterior do tronco, abaixo do abdômen, composta por um anel ósseo formado pela sacro ilíaca e os dois côndilos femorais. É a região que suporta o peso do corpo e conecta os membros inferiores ao tronco. Além disso, abriga e protege os órgãos genitourinários e parte do sistema digestivo inferior. Em medicina, o termo "pelve" pode ser usado para se referir especificamente à cavidade pélvica ou, de forma mais geral, ao conjunto dos ossos, músculos e outras estruturas que a compõem.

Em medicina, "risco" é geralmente definido como a probabilidade ou chance de que um evento adverso ocorra. Pode referir-se ao risco de desenvolver doenças, lesões ou outros resultados negativos relacionados à saúde. O risco pode ser expresso em termos quantitativos, como a taxa de incidência de uma doença em uma população específica, ou em termos qualitativos, como baixo, moderado ou alto risco. A avaliação de riscos é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa em saúde pública, pois ajuda a identificar os fatores que contribuem para os resultados adversos e a desenvolver estratégias para preveni-los ou minimizá-los.

Em genética, um indivíduo homozigoto é aquela pessoa que herda a mesma variante alélica (versão de um gene) de cada pai para um determinado gene. Isto significa que as duas cópias do gene presentes em cada célula do corpo são idênticas entre si. Podemos distinguir dois tipos de homozigotos:

1. Homozigoto dominante: Ocorre quando os dois alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo (característica observável) associado ao alelo dominante. Neste caso, o indivíduo exibe a versão forte ou mais evidente da característica genética em estudo.

2. Homozigoto recessivo: Acontece quando ambos os alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo associado ao alelo recessivo. Neste cenário, o indivíduo apresenta a versão fraca ou menos evidente da característica genética em questão.

Em resumo, um homozigoto é um indivíduo que possui duas cópias idênticas de um gene específico, o que resultará no expressão do fenótipo associado ao alelo dominante ou recessivo, dependendo dos tipos de alelos herdados.

Uma injeção subcutânea é um método de administração de um medicamento ou vacina, no qual a medicação é injetada diretamente abaixo da pele, em uma camada de tecido chamada tecido subcutâneo. A agulha usada para injeções subcutâneas geralmente tem entre 5/16 de polegada (8 mm) e 5/8 de polegada (16 mm) de comprimento, dependendo da espessura do tecido da pessoa. O medicamento é entregue em uma dose pequena e lenta, permitindo que ele seja absorvido gradualmente no sangue ao longo do tempo.

Este tipo de injeção geralmente causa menos dor e desconforto do que as injeções intramusculares ou intravenosas, pois há menos nervos e vasos sanguíneos na camada subcutânea. Além disso, é uma forma segura e eficaz de administrar medicamentos para condições como diabetes, artrite reumatoide, esclerose múltipla e outras doenças crônicas.

Alguns exemplos de medicamentos que podem ser administrados por injeção subcutânea incluem insulina, heparina, alguns imunossupressores e vacinas contra a influenza e o pneumococo. É importante seguir as instruções do profissional de saúde para garantir que a injeção seja administrada corretamente e com segurança.

Na terminologia médica, "compostos férricos" geralmente se refere a compostos químicos que contêm o íon ferroso (Fe²+), que é uma forma ionizada do elemento ferro em que ele tem um carrego positivo de 2. O ferro nesta forma é geralmente encontrado em compostos inorgânicos, e pode ser encontrado em alguns suplementos nutricionais e medicamentos. É importante notar que os compostos férricos têm propriedades diferentes dos compostos ferrosos (Fe³+), que contém uma forma ionizada de ferro com um carrego positivo de 3. Ambas as formas de ferro desempenham papéis importantes no corpo humano, especialmente em relação ao transporte de oxigênio e às reações metabólicas. No entanto, a biodisponibilidade do ferro em compostos férricos geralmente é menor do que em compostos ferrosos, o que pode afetar sua absorção e utilização no corpo.

Os Transtornos de Proteínas de Coagulação se referem a um grupo de condições médicas que afetam a capacidade do sangue de coagular-se corretamente, devido à falta ou disfunção de proteínas específicas chamadas fatores de coagulação. Esses transtornos podem ser hereditários (presentes desde o nascimento) ou adquiridos (desenvolvidos ao longo da vida).

Existem muitos tipos diferentes de transtornos de proteínas de coagulação, sendo os mais comuns a Hemofilia A e B, que são caracterizados por níveis reduzidos ou ausentes do Fator VIII (Hemofilia A) ou Fator IX (Hemofilia B). Outros transtornos incluem a deficiência de Fator XI, VII, X, V e II, além da deficiência de proteínas de coagulação reguladoras, como a Proteína C, Proteína S e Antitrombina.

Os sintomas dos transtornos de proteínas de coagulação variam em gravidade, dependendo do tipo e da extensão da deficiência. Eles podem incluir sangramentos excessivos após lesões ou cirurgias, hematomas espontâneos, hemorragias internas e, em casos graves, sangramento na articulação (hemartrose) e no cérebro (hematoma intracraniano).

O diagnóstico desses transtornos geralmente é feito por meio de testes de coagulação sanguínea, como o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (aPTT) e o Tempo de Protrombina (PT). O tratamento pode incluir a administração de concentrados de fatores de coagulação, terapia de reposição ou profilaxia, controle adequado dos sintomas e prevenção de complicações.

A administração oral, em termos médicos, refere-se ao ato de dar medicamentos ou suplementos por via oral (por meio da boca), geralmente em forma de comprimidos, cápsulas, soluções líquidas ou suspensões. Após a administração, o medicamento é absorvido pelo trato gastrointestinal e passa através do sistema digestivo antes de entrar na circulação sistémica, onde pode então alcançar seus alvos terapêuticos em todo o corpo.

A administração oral é uma das rotas mais comuns para a administração de medicamentos, pois geralmente é fácil, indolor e não invasiva. Além disso, permite que os pacientes administrem seus próprios medicamentos em suas casas, o que pode ser mais conveniente do que visitar um profissional de saúde para obter injeções ou outras formas de administração parenteral. No entanto, é importante lembrar que a eficácia da administração oral pode ser afetada por vários fatores, como a velocidade de dissolução do medicamento, a taxa de absorção no trato gastrointestinal e as interações com outros medicamentos ou alimentos.

Embolia Paradoxal, também conhecida como Embolia da Circulação Pulmonar para Sistémica (ECPS), é uma condição rara e potencialmente fatal em que um trombo ou outro material embológeno se propaga da circulação pulmonar para a circulação sistêmica através de um defeito cardíaco direito-esquerdo. Isso pode levar a embolia em órgãos periféricos, como o cérebro ou membros, causando sintomas como confusão, dificuldade para falar, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, e dor ou frieira inexplicável em um membro. A Embolia Paradoxal geralmente ocorre em indivíduos com determinadas condições subjacentes, como comunicação interventricular, comunicação interauricular, ou outros defeitos cardíacos congênitos ou adquiridos que causem uma ligação anormal entre as circulações pulmonar e sistêmica. Também pode ser desencadeada por procedimentos médicos invasivos, como cateterismos cardíacos, ou por outras condições, como pneumonia, infecção do sangue, ou uso de drogas vasoativas. O tratamento geralmente inclui a correção do defeito cardíaco subjacente, além de medidas de suporte e anticoagulação para prevenir a formação de trombos adicionais.

A "remoção de dispositivo" em termos médicos geralmente se refere ao processo de retirada cirúrgica ou procedimental de um corpo estrangeiro, dispositivo médico implantado ou tecido danificado do corpo humano. Isso pode ser necessário devido a complicações infecciosas, deslocamento do dispositivo, falha do dispositivo, rejeição do corpo estrangeiro ou quando o dispositivo não é mais necessário (como um cateter vesical após a cirurgia). A remoção do dispositivo deve ser realizada com cuidado para minimizar danos às estruturas circundantes e promover a melhor recuperação possível. O tipo de procedimento utilizado varia dependendo da localização, tamanho e natureza do dispositivo ou corpo estrangeiro a ser removido.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Em termos médicos, "oclusão de enxerto vascular" refere-se ao fechamento ou bloqueio do vaso sanguíneo que foi criado por meio de uma cirurgia de enxerto. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como coágulos sanguíneos, inflamação ou rejeição do enxerto. A oclusão pode resultar em uma redução do fluxo sanguíneo para os tecidos e órgãos que dependem desse vaso sanguíneo, o que pode causar danos teciduais e possivelmente levar a complicações graves, como infarto ou necrose.

A oclusão de enxerto vascular é uma complicação potencialmente séria que pode ocorrer após uma cirurgia de enxerto vascular, especialmente em indivíduos com fatores de risco como diabetes, doença arterial periférica avançada ou histórico de tabagismo. É importante que os pacientes sejam monitorados cuidadosamente após a cirurgia para detectar quaisquer sinais de oclusão e receber tratamento imediato, se necessário.

A Síndrome de Klippel-Trenaunay-Weber (KTS) é uma doença rara e complexa que afeta os vasos sanguíneos, tecidos moles e desenvolvimento dos membros. A síndrome é caracterizada por um crescimento excessivo de tecido conjuntivo e vascular, alongamento e espessamento anormais dos ossos, presença de hemangiomas (tumores benignos dos vasos sanguíneos) e má formações vasculares.

A síndrome geralmente afeta uma das extremidades inferiores, mas pode também ocorrer em outras partes do corpo. Os sinais e sintomas de KTS podem incluir:

* Hemangiomas (manchas vermelhas ou azuis na pele)
* Venes varicosas (dilatação anormal das veias)
* Limfedema (inchaço dos tecidos moles causado por um acúmulo de líquido linfático)
* Hiperplasia óssea (crescimento excessivo do osso)
* Desvios na formação dos membros
* Úlceras cutâneas crônicas
* Coágulos sanguíneos

A causa exata da síndrome de Klippel-Trenaunay-Weber é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma mutação genética espontânea. Não há cura para a KTS, mas o tratamento pode ser feito para aliviar os sintomas e prevenir complicações graves, como infecções e coágulos sanguíneos. O tratamento pode incluir compressão, cirurgia, medicamentos e fisioterapia.

La ultrasonografía de intervención, también conocida como ecografía guiada por ultrasonidos, es un procedimiento diagnóstico y terapéutico que utiliza la ecografía para guiar la colocación de agujas o catéteres en el cuerpo. Durante el procedimiento, un transductor de ultrasonido se coloca sobre la piel del paciente para producir imágenes en tiempo real del área objetivo. Esto permite al médico visualizar en detalle los órganos y tejidos blandos, identificar vasos sanguíneos y otros puntos de referencia anatómicos, y guiar la aguja o catéter con precisión hacia el objetivo deseado.

La ultrasonografía de intervención se utiliza a menudo para realizar biopsias (por ejemplo, biopsia de mama, biopsia de pulmón, biopsia renal), drenajes (por ejemplo, drenaje de abscesos, drenaje quístico) y procedimientos terapéuticos (por ejemplo, inyección de fármacos en articulaciones o tejidos blandos).

Este método ofrece varias ventajas sobre otros enfoques de intervención, como la guía por fluoroscopia o TC. En particular, la ultrasonografía es no invasiva, sin radiación y relativamente económica. Además, permite una visualización dinámica y en tiempo real del objetivo y los tejidos circundantes, lo que puede aumentar la precisión y seguridad del procedimiento.

Neoplasia é um termo geral usado em medicina e patologia para se referir a um crescimento celular desregulado ou anormal que pode resultar em uma massa tumoral. Neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas), dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade.

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente, não se espalham para outras partes do corpo e podem ser removidas cirurgicamente com relativa facilidade. No entanto, em alguns casos, as neoplasias benignas podem causar sintomas ou complicações, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do corpo ou exercerem pressão sobre órgãos vitais.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo. Essas neoplasias são compostas por células anormais que se dividem rapidamente e sem controle, podendo interferir no funcionamento normal dos órgãos e tecidos circundantes. O tratamento das neoplasias malignas geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

Em resumo, as neoplasias são crescimentos celulares anormais que podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade. O tratamento e o prognóstico variam consideravelmente conforme o tipo e a extensão da neoplasia.

As doenças vasculares referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os sistemas circulatório e linfático do corpo. Elas envolvem problemas com os vasos sanguíneos e líquidos corporais nos tecidos. Isso inclui doenças como aterosclerose, aneurisma, trombose, embolia, hipertensão arterial, insuficiência venosa crónica e varizes, entre outras. Algumas dessas condições podem ser graves ou potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

As veias cavas são as duas principais veias do sistema venoso humano. Elas são responsáveis por retornar a maior parte do sangue desoxigenado do corpo para o coração, onde será reoxigenado e posteriormente distribuído para todo o organismo.

A veia cavas superior origina-se na junção das duas veias jugulares internas e da veia subclávia direita no mediastino superior do tórax. Ela drena o sangue das cabeças, pescoço, membros superiores e tórax superior.

Já a veia cavas inferior é formada pela união das duas veias ilíacas primitivas (direita e esquerda) no abdômen inferior, perto do disco intervertebral entre as vértebras lombares L5 e S1. Ela drena o sangue dos membros inferiores e da maior parte do tronco, incluindo os órgãos abdominais e pelve.

Após sua formação, cada veia cavas segue em direção ao coração, passando por diferentes regiões anatômicas antes de se juntarem ao átrio direito do coração. A veia cavas inferior entra no átrio direito através da fossa oval, enquanto a veia cavas superior entra diretamente no átrio direito.

Ao longo de seu trajeto, as veias cavas apresentam válvulas que impedem o refluxo do sangue e garantem uma drenagem adequada para o coração. Qualquer problema neste sistema venoso, como trombose ou insuficiência valvular, pode resultar em graves complicações clínicas, como tromboembolismo e insuficiência cardíaca.

Desculpe, há algum mal-entendido. "Líbano" é o nome de um país no Oriente Médio e não há uma definição médica associada a ele. Se você estiver se referindo a um termo médico específico que contenha "Líbano", por favor, forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta precisa.

Esplenectomia é um procedimento cirúrgico em que o baço é removido. O baço é um órgão localizado no quadrante superior esquerdo do abdômen, à direita do estômago e atrás do pâncreas. Ele desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções, especialmente aquelas causadas por bactérias encapsuladas. Além disso, o baço ajuda no processamento da sangue velho e das células sanguíneas anormais.

Existem várias razões pelas quais alguém pode precisar de uma esplenectomia, incluindo:

1. Doenças hematológicas: Em alguns transtornos sanguíneos, como a talassemia e a anemia falciforme, o baço pode ficar inchado (esplenomegalia) e destruir excessivamente as células vermelhas do sangue saudáveis. Nesses casos, a remoção do baço pode ajudar a controlar os sintomas.

2. Trauma: Se o baço for severamente ferido ou rompido devido a um traumatismo abdominal, uma esplenectomia pode ser necessária para parar a hemorragia interna e salvar a vida do paciente.

3. Infecções: Algumas infecções graves, como a neutropenia febril grave ou a infecção por bactérias encapsuladas (como o pneumococo, meningococo e haemophilus), podem exigir a remoção do baço para prevenir futuras infecções graves.

4. Tumores: Tumores benignos ou malignos no baço também podem ser indicativos de uma esplenectomia.

Após a esplenectomia, o corpo pode ficar mais susceptível às infecções por bactérias encapsuladas. Portanto, é recomendável que os pacientes sejam vacinados contra essas bactérias antes da cirurgia ou imediatamente após a cirurgia, se possível. Além disso, é importante que os pacientes procurem atendimento médico imediato se desenvolverem sinais e sintomas de infecção, como febre, calafrios e fraqueza.

Em termos médicos, "extremidade superior" refere-se à parte do corpo que inclui o braço, o antebraço, o punho e a mão. Ela estende-se do ombro até as pontas dos dedos e é composta por osso, músculos, tendões, ligamentos, tecido conjuntivo, artérias, veias e nervos que trabalham em conjunto para permitir um vasto espectro de movimentos e funções finas. A extremidade superior humana é adaptada para a realização de tarefas complexas que requerem precisão, força e controle motor sofisticado, o que nos permite interagir com o ambiente em uma variedade de formas essenciais para a nossa vida diária.

Noretindrone é um tipo de hormonal sintético que se parece com a progesterona, uma hormona sexual feminina. Ele é às vezes chamado de "progestina". É usado no controle de natalidade e em outros medicamentos para tratar problemas menstruais e outras condições relacionadas a hormônios.

Em contraceptivos orais, a noretindrone funciona impedindo a ovulação (liberação do óvulo das ovários). Também altera as mucosas do útero, tornando-o inadequado para a implantação de um óvulo fertilizado. Além disso, ele também pode causar mudanças no moco do colo do útero, dificultando o movimento dos espermatozoides através do colo do útero.

Além de seu uso como contraceptivo oral, a noretindrone é usada para tratar:
- Sangramentos menstruais irregulares ou prolongados
- Amenorreia (falta de menstruação)
- Endometriose
- Doença fibrocística do seio

Como qualquer medicamento, a noretindrone pode causar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem: náuseas, vômitos, dor de cabeça, aumento de peso, mudanças no humor, sangramentos menstruais irregulares e dor no seio. Em casos raros, a noretindrone pode causar problemas mais graves, como coágulos sanguíneos, ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais.

Antes de tomar qualquer medicamento que contenha noretindrona, é importante informar ao médico se você tem antecedentes de problemas cardiovasculares, doença hepática, diabetes, depressão ou outros transtornos mentais, migração frequente com aura, úlcera gástrica ou duodenal, hipertensão arterial ou qualquer outro problema de saúde. Também é importante informar ao médico se você está grávida, planeja engravidar ou está amamentando.

Em resumo, a noretindrone é um medicamento comutamente usado para tratar diversos problemas relacionados à saúde feminina. Embora geralmente seguro e eficaz quando usado conforme prescrito, pode causar efeitos colaterais graves em alguns indivíduos. É importante consultar um médico antes de tomar qualquer medicamento que contenha noretindrona para garantir a sua segurança e eficácia pessoal.

Um Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido. Isso pode acontecer devido à obstrução de um vaso sanguíneo (AVC isquémico) ou à ruptura de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico).

Quando o fluxo sanguíneo é interrompido, as células cerebrais não recebem oxigênio e nutrientes suficientes, o que pode levar ao seu dano ou morte em poucos minutos. A gravidade do AVC depende da localização e extensão dos danos no cérebro.

Os sintomas de um AVC podem incluir:

* Fraqueza ou paralisia repentina de um lado do corpo, face, braço ou perna
* Confusão, dificuldade para falar ou entender outras pessoas
* Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação
* Dor de cabeça severa, sem causa aparente
* Problemas de visão em um ou ambos os olhos
* Dificuldade para engolir
* Perda de consciência ou desmaio

Em casos graves, o AVC pode causar coma ou morte. É importante procurar atendimento médico imediato se alguém apresentar sintomas de um AVC, pois o tratamento precoce pode minimizar os danos cerebrais e aumentar as chances de recuperação.

Em termos médicos, uma derivação arteriovenosa cirúrgica (DAV) é um procedimento em que um cirurgião cria uma conexão artificial entre uma artéria e uma veia, geralmente por meio de um implante sintético ou de um vaso natural do próprio paciente. Essa conexão permite que o sangue flua diretamente de uma artéria para uma veia, contornando assim as partes naturais do sistema circulatório.

A derivação arteriovenosa cirúrgica é frequentemente usada em situações em que é necessário aumentar o fluxo sanguíneo para um órgão ou tecido específico, como no tratamento de insuficiência renal crônica avançada, na hemodiálise e em alguns procedimentos de revascularização. No entanto, essa técnica também pode estar associada a certos riscos, como a formação de coágulos sanguíneos, a estenose (estreitamento) da artéria ou veia afetadas e a insuficiência cardiovascular.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a derivação arteriovenosa cirúrgica deve ser realizada por um profissional habilitado e devidamente treinado, e o paciente deve estar ciente dos riscos e benefícios associados à intervenção.

Carboxypeptidase U, também conhecida como carboxipeptidase B2 ou thrombin-activatable fibrinolysis inhibitor (TAFI), é uma enzima presente no plasma sanguíneo humano. Ela desempenha um papel importante na regulação da fibrinólise, o processo pelo qual os coágulos sanguíneos são dissolvidos.

A carboxipeptidase U remove resíduos de arginina ou lisina dos extremos C-terminais das proteínas, incluindo a fibrina, que é um componente chave dos coágulos sanguíneos. A remoção desses resíduos pode diminuir a taxa de degradação da fibrina pela enzima plasmática chamada plasminogênio ativador tecidual (tPA), prolongando assim a vida do coágulo sanguíneo.

A ativação da carboxipeptidase U ocorre através da proteólise por trombina ou plasmina, e sua inibição é mediada pela alfa-2-antiplasmina. A variação nos níveis de atividade da carboxipeptidase U pode estar relacionada a diferentes condições clínicas, como trombose e câncer.

Hemorragia cerebral é um tipo de dano cerebral causado pela ruptura de vasos sanguíneos no cérebro, resultando em sangramento dentro ou ao redor do tecido cerebral. Existem dois tipos principais de hemorragia cerebral: intraparenquimatosa (hemorragia intracerebral) e extra-parenquimatosa (hemorragia subaracnóidea ou epidural). A hemorragia intracerebral ocorre quando um vaso sanguíneo no tecido cerebral se rompe, causando sangramento dentro do cérebro. Já a hemorragia subaracnóidea e epidural ocorrem quando o sangramento é fora do cérebro, mas ainda dentro do crânio. A hemorragia cerebral pode levar a pressão intracraniana elevada, danos ao tecido cerebral e outras complicações graves, como convulsões, coma ou morte, dependendo da localização, gravidade e extensão do sangramento. Os fatores de risco para hemorragia cerebral incluem hipertensão arterial, aneurismas cerebrais, AVCs, uso de drogas ilícitas (como cocaína ou anfetaminas), trauma craniano e certos distúrbios sanguíneos. O tratamento geralmente inclui medidas para controlar a pressão intracraniana, prevenir complicações e, se possível, abordar a causa subjacente do sangramento.

O Tempo de Protrombina (TP) é um exame de coagulação sanguínea que mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em uma amostra de sangue após a adição de um reagente chamado tauroxaxénico dextrossulfato (TH) ou outros similares. Esse exame é usado como um marcador da atividade da via extrínseca e common pathway do sistema de coagulação sanguínea. O TP é frequentemente usado em conjunto com o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa) para avaliar a hemostasia e diagnosticar e monitorar distúrbios da coagulação, como a deficiência de fator de coagulação ou o uso de anticoagulantes. O resultado do TP é expresso em segundos e comparado com um padrão de referência para determinar se está dentro dos limites normais ou fora deles.

A ticlopidina é um fármaco antiplaquetário frequentemente utilizado na medicina para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Ele atua inibindo a agregação plaquetária, o que reduz o risco de trombose e eventos vasculares cerebrais ou cardiovasculares. A ticlopidina é frequentemente prescrita para pessoas com doença arterial coronariana, incluindo angina e infarto agudo do miocárdio, e também pode ser usada em indivíduos com histórico de acidente vascular cerebral ou trombose venosa profunda.

O mecanismo de ação da ticlopidina envolve a inibição da fosfodiesterase glicosil-fosfatidilinositol-âncorada (GPIb-IIIa) e da adenosina difosfato (ADP)-receptor P2Y12, o que impede a ativação e agregação das plaquetas. No entanto, é importante ressaltar que a ticlopidina pode ter efeitos adversos significativos, incluindo neutropenia, trombocitopenia e diarreia, o que requer monitoramento regular dos níveis de hemácias brancas e plaquetárias durante o tratamento. Além disso, a ticlopidina pode interagir com outros medicamentos, como warfarina e aspirina, aumentando o risco de sangramento, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e ajustado conforme necessário.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Angiografia digital é um exame de imagem que permite a visualização dos vasos sanguíneos em detalhes, utilizando equipamentos digitais para captar as imagens. Neste procedimento, um contraste é injectado nos vasos sanguíneos e as imagens são obtidas através de raios-X enquanto o contraste circula pelos vasos. A angiografia digital pode ser utilizada para avaliar diferentes condições vasculares, como estenose (estreitamento) ou aneurisma (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos, em diversas partes do corpo, tais como o cérebro, coração, pulmões, abdômen e membros inferiores. A vantagem da angiografia digital em relação à angiografia convencional é a possibilidade de obter imagens de alta qualidade com menores doses de radiação e a capacidade de processar as imagens eletronicamente para uma melhor análise.

Em medicina, a "contagem de plaquetas" refere-se ao número de plaquetas (também conhecidas como trombócitos) presentes em um volume específico de sangue. As plaquetas são fragmentos celulares produzidos na medula óssea que desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea e no processo de cicatrização.

A contagem normal de plaquetas em adultos geralmente varia entre 150.000 e 450.000 plaquetas por microlitro (µL) de sangue. Quando a contagem de plaquetas está abaixo de 150.000/µL, é chamada de trombocitopenia; quando acima de 450.000/µL, é chamada de trombocitose.

A contagem de plaquetas é um parâmetro importante a ser avaliado em exames laboratoriais completos de rotina e pode fornecer informações relevantes sobre o estado de saúde geral do indivíduo, além de ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como anemias, infecções, doenças autoimunes, transtornos hematológicos e efeitos adversos de certos medicamentos.

O coma hiperglicêmico hiperosmolar não cetósico (CHHNC) é um estado metabólico grave, geralmente associado ao diabetes mellitus tipo 2 descompensado e à falta de tratamento adequado. É caracterizado por níveis extremamente altos de glicose no sangue (hiperglicemia), alto nível de osmolaridade no soro (hiperosmolaridade) e, frequentemente, alterações no nível de consciência que variam desde a confusão até ao coma (coma hiperglicêmico).

A condição geralmente ocorre em pessoas idosas, com diabetes descompensado e desidratação significativa. O CHHNC é diferente do coma diabético cetósico, pois as pessoas com CHHNC não apresentam níveis elevados de cetonas no sangue (cetose).

Os sintomas do CHHNC podem incluir:

1. Níveis extremamente altos de açúcar na urina e no sangue
2. Desidratação severa
3. Alterações no nível de consciência, desde confusão até coma
4. Febre alta
5. Dor abdominal
6. Vômitos e diarreia
7. Fadiga e fraqueza
8. Inchaço e dor articular
9. Visão turva ou perda de visão
10. Convulsões

O tratamento do CHHNC geralmente inclui a administração de fluidos intravenosos para reidratar o paciente, insulina para regularizar os níveis de açúcar no sangue e tratamento de qualquer infecção subjacente que possa estar contribuindo para a condição. O prognóstico do CHHNC depende da gravidade da condição e da rapidez com que o paciente recebe tratamento.

O fator de von Willebrand é uma proteína multimérica presente no plasma sanguíneo e em células endoteliais que desempenha um papel crucial na hemostasia, o processo fisiológico responsável pela parada do sangramento. Ele foi descoberto por Erik Adolf von Willebrand, um médico finlandês, em 1926.

A proteína é composta de vários domínios funcionais que atuam independentemente ou cooperativamente para promover a adesão e agregação das plaquetas no local do dano vascular, bem como na estabilização e transporte do fator VIII, um componente essencial da cascata de coagulação.

O déficit ou disfunção do fator de von Willebrand pode resultar em uma condição hemorrágica hereditária denominada doença de von Willebrand, que se manifesta clinicamente por sangramentos anormais, variando desde hematomas e episódios epistaxis leves até hemorragias mais graves, como sangramento gastrointestinal ou menstrual abundante. A doença de von Willebrand é classificada em diferentes tipos e subtipos, dependendo da gravidade dos sinais clínicos e das alterações laboratoriais relacionadas à proteína.

Em resumo, o fator de von Willebrand é uma proteína multifuncional do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na hemostasia, promovendo a adesão e agregação das plaquetas no local do dano vascular e contribuindo para a estabilização do fator VIII. Sua deficiência ou disfunção pode resultar em uma condição hemorrágica hereditária conhecida como doença de von Willebrand.

Angioplastia coronariana com balão é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo usado para abrir artérias coronárias obstruídas ou estreitas. As artérias coronárias são os vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco. A doença arterial coronariana (DAC) pode causar a formação de depósitos gordurosos conhecidos como placas, que podem estreitar ou bloquear as artérias coronárias e privar o coração de oxigênio suficiente.

Durante a angioplastia coronariana com balão, um cirurgião inserirá um cateter flexível e alongado em uma artéria na virilha ou no braço do paciente. O cateter é então guiado até à artéria coronária afetada usando imagens de raios-X e um contraste especial. No final do cateter, há um pequeno balão inflável. Quando o balão está na posição correta, ele é inflado para apertar a placa contra a parede da artéria, abrindo assim o vaso sanguíneo e restaurando o fluxo sanguíneo normal.

Em alguns casos, um stent (uma pequena grade de metal) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia para manter a artéria aberta e prevenir a restenose (reestreitamento da artéria). O stent pode ser coberto com uma substância medicamentosa para ajudar a prevenir a formação de novas placas.

A angioplastia coronariana com balão é geralmente um procedimento seguro, mas há riscos potenciais associados, como hemorragias, reações alérgicas ao contraste, danos à artéria ou batimentos cardíacos irregulares. Em alguns casos, a cirurgia de revascularização miocárdica (como um bypass coronário) pode ser necessária se a angioplastia não for eficaz ou se houver complicações graves.

Vitamina K é uma gordura solúvel em lípidos e um nutriente essencial para a produção de fatores de coagulação sanguínea, que são proteínas responsáveis por ajudar no processo de coagulação sanguínea. Existem duas formas principais de vitamina K encontradas na dieta: a vitamina K1 (filoquinona), que é encontrada em vegetais verdes e óleos vegetais, e a vitamina K2 (menaquinona), que é produzida por bactérias intestinais e também pode ser encontrada em alguns alimentos como carnes, ovos e laticínios. A deficiência de vitamina K pode levar a problemas de coagulação sanguínea, aumentando o risco de sangramento excessivo.

Sirolimus é um fármaco imunossupressor utilizado principalmente em transplantes de órgãos para ajudar a prevenir o rejeição do tecido doador. Ele funciona inibindo a ativação dos linfócitos T, uma importante parte do sistema imune que ataca os tecidos estranhos.

Sirolimus é um inibidor da calcineurina, o que significa que ele impede a enzima calcineurina de atuar no interior das células imunes, o que leva à supressão da resposta imune. Além disso, também tem sido usado em alguns casos para tratar doenças autoimunes como artrite reumatoide e psoríase.

Como qualquer medicamento imunossupressor, Sirolimus pode aumentar a suscetibilidade à infecção e diminuir a capacidade do corpo de combater as doenças. Portanto, é importante que os pacientes que tomam este medicamento sejam cuidadosamente monitorados para detectar quaisquer sinais de infecção ou outros problemas de saúde.

Artroplastia do Joelho, também conhecida como cirurgia de reconstrução ou substituição do joelho, é um procedimento cirúrgico em que o joelho danificado ou doente é parcial ou totalmente substituído por uma prótese artificial. A artrose avançada, artrite reumatoide e outras formas de doença articular degenerativa são as principais indicações para essa cirurgia.

Durante a artroplastia do joelho, o cirurgião remove o revestimento danificado dos ossos do fêmur (coxa) e da tíbia (perna), que formam a articulação do joelho. Em seguida, os componentes protéticos são colocados na superfície dos ossos. O componente femoral é geralmente feito de metal, enquanto o componente tibial pode ser metálico ou uma combinação de metal e plástico. Um componente adicional de plástico é inserido entre os componentes femoral e tibial para permitir um movimento suave do joelho. Em alguns casos, o cirurgião também substituirá o reverso do pêssego (a superfície traseira do joelho) com um componente de plástico.

A artroplastia do joelho tem como objetivo aliviar a dor e restaurar a função do joelho, permitindo que o paciente volte a realizar atividades diárias normais, como andar, sentar e subir escadas. A maioria dos pacientes relata um grande alívio da dor e uma melhora significativa na qualidade de vida após a cirurgia. No entanto, é importante notar que, assim como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos associados à artroplastia do joelho, incluindo infecção, coágulos sanguíneos, dor persistente e rigidez articular.

A Síndrome da Veia Cava Superior (SVCS) é uma condição rara, mas grave, que ocorre quando a veia cava superior (o grande vaso sanguíneo que retorna o sangue do corpo para o coração) está bloqueada ou comprimida. Isto geralmente é resultado de um câncer ou tumor localizado no tórax, como um linfoma ou um carcinoma de pulmão.

Quando a veia cava superior é obstruída, o sangue dos braços e da cabeça tem dificuldade em retornar ao coração, resultando em uma variedade de sintomas. Estes podem incluir:

1. Inchaço do rosto, pescoço, braços e parte superior do tórax
2. Dificuldade em respirar
3. Tosse
4. Dor no peito
5. Desmaios ou tonturas
6. Cãibras
7. Confusão ou alterações mentais (em casos graves)

O tratamento da SVCS geralmente depende da causa subjacente. Se for causada por um câncer, o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia ou cirurgia para remover o tumor. Em alguns casos, um stent (um dispositivo tubular flexível) pode ser inserido na veia cava superior para manter a abertura e permitir que o sangue flua normalmente.

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune crónica e sistémica, o que significa que afecta diversos órgãos e tecidos em diferentes partes do corpo. É caracterizada por uma overactiva e inapropriada resposta do sistema imunitário, que resulta em danos aos próprios tecidos e órgãos do indivíduo.

No LES, o sistema imunológico produz autoanticorpos que atacam as células e proteínas saudáveis no corpo, levando à inflamação crónica e danos teciduais em diversas partes do corpo, incluindo a pele, articulações, rins, pulmões, coração, vasos sanguíneos e sistema nervoso central.

Os sintomas do LES podem variar consideravelmente de uma pessoa para outra, dependendo dos órgãos e tecidos afectados. Alguns dos sintomas comuns incluem erupções cutâneas, artralgias (dores articulares), fotossensibilidade, febre, fatiga, anemia, glomérulonefrite (inflamação renal), pleurisia (inflamação da membrana que recobre os pulmões) e pericardite (inflamação do saco que envolve o coração).

O diagnóstico de LES geralmente requer a avaliação clínica, análises laboratoriais e, em alguns casos, biópsias de tecidos. O tratamento depende da gravidade e extensão da doença e pode incluir medicamentos imunossupressores, anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides e terapia biológica. Embora o LES seja uma doença crónica sem cura conhecida, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Artroplastia de quadril, também conhecida como substituição do quadril, é um procedimento cirúrgico em que o joelho danificado ou doente é removido e substituído por uma articulação artificial. A articulação artificial, chamada de prótese, é feita geralmente de metal e plástico e é projetada para imitar a movimentação natural do joelho.

Existem diferentes tipos de artroplastia de quadril, dependendo da gravidade dos danos no joelho. Em alguns casos, apenas a superfície da articulação é substituída, enquanto em outros casos, toda a articulação do quadril é substituída. A artroplastia de quadril geralmente é recomendada para pessoas que sofrem de dor crônica no joelho e que não responderam a outros tratamentos, como fisioterapia ou medicamentos.

A cirurgia de artroplastia de quadril geralmente é realizada por um cirurgião ortopédico e pode levar de 1 a 2 horas para ser concluída. Depois da cirurgia, o paciente geralmente precisa passar algum tempo na unidade de terapia intensiva (UTI) antes de ser transferido para um quarto normal. A reabilitação após a artroplastia de quadril pode levar vários meses e inclui fisioterapia, exercícios e medicação para controlar a dor e prevenir infecções.

Embora a artroplastia de quadril seja um procedimento cirúrgico seguro e bem-sucedido na maioria dos casos, há riscos associados à cirurgia, como infecção, coágulos sanguíneos, dor persistente, perda de movimentação e complicações relacionadas à anestesia. É importante discutir esses riscos com o médico antes de decidir se a artroplastia de quadril é a opção certa para você.

Reestenose coronariana é a reaparição do estreitamento ou bloqueio (estenose) em um vaso coronário (artéria que supre sangue ao coração) após um procedimento terapêutico, como angioplastia coronária transluminal percutânea (PTCA) ou colocação de stent. A reestenose geralmente é causada por uma proliferação excessiva de tecido cicatricial e/ou depósitos de placa na artéria. Os sintomas podem incluir dor no peito (angina), falta de ar e desconforto no peito, dependendo da gravidade da reestenose. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ecocardiograma, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia de revascularização coronária (como bypass coronariano) ou outros procedimentos terapêuticos.

Embolectomy é um procedimento cirúrgico em que se remove um trombo (coágulo sanguíneo) ou outro material embolizante que está bloqueando um vaso sanguíneo. Isso é frequentemente feito em situações de emergência para restaurar o fluxo sanguíneo em um vaso bloqueado, especialmente quando outros tratamentos não estão funcionando ou não são apropriados.

Existem dois tipos principais de embolectomia:

1. Embolectomia mecânica: Neste procedimento, um dispositivo médico especial é inserido no vaso sanguíneo para remover o coágulo. O dispositivo pode ser uma bola de proteção ou um filtro que captura o coágulo enquanto a sangue flui pelo vaso.

2. Embolectomia cirúrgica: Neste procedimento, é feita uma incisão na pele para expor o vaso sanguíneo afetado. Em seguida, o cirurgião abre o vaso e remove manualmente o coágulo. Após a remoção do coágulo, o vaso é frequentemente reparado com pontos ou outros materiais cirúrgicos.

A embolectomia pode ser usada para tratar uma variedade de condições, incluindo embolia pulmonar (quando um coágulo viaja para os pulmões), embolia sistêmica (quando um coágulo viaja para outras partes do corpo), trombose venosa profunda (coágulos sanguíneos nas veias profundas das pernas ou braços) e outras condições que causem a obstrução dos vasos sanguíneos.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a embolectomia apresenta riscos, como sangramento excessivo, infecção, danos aos tecidos circundantes e reação adversa a anestésicos. No entanto, os benefícios da embolectomia geralmente superam os riscos para pacientes com condições graves ou ameaçadoras à vida causadas por obstrução dos vasos sanguíneos.

O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.

Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.

Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.

Os transtornos das proteínas sanguíneas, também conhecidos como disproteinemias, referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam a produção, estrutura ou função das proteínas presentes no sangue. Essas proteínas desempenham papéis cruciais em diversos processos fisiológicos, como o transporte de substâncias, a regulação da resposta imune e a manutenção da pressão oncótica.

Existem vários tipos de transtornos das proteínas sanguíneas, sendo os mais comuns as disproteinemias monoclonais e as disproteinemias policlonais. As disproteinemias monoclonais são caracterizadas pela produção excessiva de uma única proteína anormal (chamada paraproteina ou mela) por parte de um clone de células plasmáticas ou linfóides. Essas condições incluem o mieloma múltiplo, o gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS) e a macroglobulinemia de Waldenström.

As disproteinemias policlonais, por outro lado, resultam da produção simultânea de vários tipos de proteínas anormais por diferentes clones de células plasmáticas ou linfóides. Essas condições podem estar associadas a processos inflamatórios crônicos, infecções e neoplasias malignas hematológicas.

Os transtornos das proteínas sanguíneas podem causar uma variedade de sintomas e complicações, dependendo do tipo e da gravidade da condição. Alguns indivíduos podem ser assintomáticos, enquanto outros podem experimentar sintomas como fraqueza, fadiga, perda de peso, infeções recorrentes, sangramentos e problemas renais. O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais, que podem incluir a eletrroforese de proteínas séricas, a imunofixação e a citometria de fluxo. O tratamento depende do tipo e da gravidade da condição e pode incluir terapias dirigidas, quimioterapia, radioterapia e transplante de células-tronco hematopoiéticas.

Radioisótopos de iodo referem-se a diferentes tipos de iodo que possuem propriedades radioativas. O iodo natural é composto por sete isótopos, sendo que apenas um deles, o iodo-127, é estável. Os outros seis isótopos são instáveis e radiotoxicos, com meias-vidas variando de alguns minutos a alguns dias.

No entanto, o radioisótopo de iodo mais relevante em termos médicos é o iodo-131, que tem uma meia-vida de aproximadamente 8 dias. O iodo-131 é frequentemente utilizado no tratamento de doenças da tireoide, como o hipertiroidismo e o câncer de tireoide. Quando administrado em doses terapêuticas, o iodo-131 é absorvido pela glândula tireoide e destrói as células anormais, reduzindo a sua atividade metabólica ou eliminando as células cancerosas.

Outro radioisótopo de iodo relevante é o iodo-123, que tem uma meia-vida de aproximadamente 13 horas. O iodo-123 é frequentemente utilizado em procedimentos de diagnóstico por imagem, como a gammagrafia da tireoide, porque emite radiação gama de alta energia que pode ser detectada por equipamentos de imagem especializados. Isso permite aos médicos avaliar a função e a estrutura da glândula tireoide, bem como detectar possíveis anomalias ou doenças.

Em resumo, os radioisótopos de iodo são isótopos instáveis do elemento iodo que emitem radiação e podem ser utilizados em diagnóstico e tratamento médicos, especialmente em relação à glândula tireoide.

A artéria femoral é a grande artéria que abastece a região inferior do corpo, incluindo a coxa e o quadril. Ela é uma continuação da artéria ilíaca externa e se estende do aprofundamento da região inguinal até o joelho, onde ela se divide em duas artérias menores: a artéria poplítea e a artéria safena. A artéria femoral fornece fluxo sanguíneo para os músculos da coxa, a própria coxa, o quadril e a parte superior da perna. Além disso, ela desempenha um papel importante em procedimentos médicos, como cateterismos e angiografias, fornecendo acesso à circulação sanguínea central.

Aneurisma é a dilatação anormal e focal de um segmento de uma artéria, causada por fraqueza na parede do vaso sanguíneo. Geralmente, isso ocorre em trechos onde a artéria se bifurca ou divide em duas ramificações. A dilatação lembra um saco ou bolsa e sua forma pode variar de simples a multilobulada. O tamanho do aneurisma também pode variar, indo de poucos milímetros a vários centímetros de diâmetro.

A causa mais comum de aneurismas é a degeneração da parede artérial associada ao envelhecimento e à aterosclerose (acúmulo de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias). No entanto, existem outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de aneurismas, como:

* História familiar de aneurismas
* Tabagismo
* Hipertensão arterial
* Infecções bacterianas ou fúngicas que afetam a parede artérial
* Trauma traumatismo físico na artéria
* Doenças congênitas do tecido conjuntivo, como a síndrome de Marfan e o lúpus eritematoso sistêmico

Os aneurismas podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, mas os mais comuns são encontrados na aorta abdominal (localizada no abdômen) e na artéria cerebral média (no cérebro). Os aneurismas podem ser assintomáticos e descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde. No entanto, à medida que o aneurisma cresce, pode comprimir estruturas adjacentes ou romper-se, causando sintomas graves e potencialmente fatais, como dor abdominal intensa, hemorragia interna ou acidente vascular cerebral.

O tratamento dos aneurismas depende do tamanho, localização e sintomas. Os aneurismas pequenos e assintomáticos podem ser monitorados periodicamente com exames de imagem. No entanto, os aneurismas maiores ou sintomáticos geralmente precisam de tratamento, que pode incluir cirurgia aberta ou endovascular (minimamente invasiva). A cirurgia aberta envolve a remoção do aneurisma e o reparo da artéria afetada com um enxerto sintético ou uma parte de outra artéria. A cirurgia endovascular envolve a inserção de um stent ou espiral metálico dentro do aneurisma para reforçar a parede artérial e prevenir a ruptura.

Prevenção dos aneurismas inclui o controle de fatores de risco, como parar de fumar, controlar a pressão arterial alta e manter um estilo de vida saudável. As pessoas com história familiar de aneurismas também podem se beneficiar do rastreamento regular com exames de imagem.

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Acesso Vascular: linhas periféricas, arteriais e centrais / Trombose venosa profunda. 12:15 - 13:15 Pausa para o almoço. 13:15 ... Acesso Vascular: linhas periféricas, arteriais e centrais / Trombose venosa profunda. 12:15 - 13:15 Pausa para o almoço. 13:15 ... Dominar técnicas de acesso vascular, treinamento em simuladores e exames de trombose venosa profunda das extremidades ...
Trombose venosa profunda (TVP): o inchaço das pernas pode ser causado por TVP, que é um coágulo na veia; ...
... prevenção de infecção e de trombose venosa profunda.. Dr. Antônio Luiz Macedo, cirurgião. Dr. Leandro Echenique, clínico e ... prevenção de infecção e de trombose venosa profunda".. Na cirurgia foi retirada a bolsa de colostomia que Jair Bolsonaro ...
  • A finalidade do tratamento da trombose venosa profunda é atenuar os sintomas, prevenir a extensão e recorrência do trombo, além de evitar a síndrome pós-trombótica e a embolia pulmonar (quando o trombo se solta e migra pela circulação até chegar ao pulmão). (centervasc.com.br)
  • Uma alternativa mais recente é a heparina de baixo peso molecular, tão eficaz quanto à heparina não-fracionada no tratamento da trombose venosa profunda e que permite que alguns pacientes selecionados sejam tratados em nível domiciliar. (bvs.br)
  • A trombose venosa profunda dos membros inferiores é um dos principais problemas de saúde pública. (centervasc.com.br)
  • Provavelmente, você já deve ter atendido um paciente com queixa de edema assimétrico nos membros inferiores, questionando a hipótese diagnóstica de trombose venosa profunda. (medway.com.br)
  • A trombose venosa profunda é a formação de um trombo (coágulo) dentro da luz de algum dos vasos sanguíneos do sistema venoso profundo, em qualquer região do corpo, mas mais frequentemente nos membros inferiores. (vidavascular.com.br)
  • A tromboflebite superficial de membros inferiores é uma condição que exige atenção e tratamento imediato, pois pode levar a complicações graves como a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar. (vascular.pro)
  • A trombose venosa profunda (TVP) dos membros inferiores é uma doença grave e potencialmente fatal. (sanarmed.com)
  • A Trombose Venosa Profunda (TVP) caracteriza-se pela presença de um coágulo dentro de uma veia, sendo mais comum nos membros inferiores do corpo. (tvaracaju.com)
  • Dor, inchaço e sensação de calor nas pernas fazem muitas grávidas confundirem a retenção de líquido nos membros inferiores, que ocorre naturalmente no período da gestação, com trombose venosa. (globo.com)
  • As chances de desenvolver uma trombose venosa profunda aumentam diante de fatores de risco como: tumores malignos, cirurgias, acidentes, idade, trombose venosa prévia e varizes nas veias. (centervasc.com.br)
  • A imobilidade prolongada é um fator desencadeante da trombose venosa, principalmente para quem tem predisposição genética, varizes, má circulação sanguínea ou já apresentou algum episódio trombótico. (med.br)
  • Os objetivos são evitar que um coágulo se desprenda provocando embolia pulmonar e interromper o aumento da extensão da trombose na veia acometida. (vidavascular.com.br)
  • A principal complicação da trombose venosa profunda é a embolia pulmonar, enquanto a sequela mais importante, a longo prazo, é a insuficiência venosa. (bvs.br)
  • A trombose venosa quando leva a um entupimento da veia, o membro geralmente ele incha e às vezes esse trombo pode desgarrar ir para o coração e depois pro pulmão e dar uma embolia pulmonar que pode ser um quadro fatal", explica o especialista. (bahianoticias.com.br)
  • Em princípio, as meias de compressão pós-cirúrgicas são indicadas para qualquer tipo de intervenção cirúrgica que possa aumentar o risco de TVP (Trombose Venosa Profunda), edema (acúmulo de líquido nos tecidos) ou EP (Embolia Pulmonar). (graveola.com.br)
  • Nestes casos, o paciente deve imediatamente se encaminhar ao médico, pois a trombose pode aumentar, acometer outras veias ou deslocar um fragmento chegando até o pulmão, causando a embolia pulmonar. (med.br)
  • O tromboembolismo venoso é uma doença que inclui a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar. (sobrebeleza.com)
  • Se tem (ou tiver tido) um coágulo sanguíneo num vaso sanguíneo nas pernas (trombose venosa profunda, TVP), nos pulmões (embolia pulmonar, EP) ou noutros órgãos. (lifewell.pt)
  • Cerca de 3400 pacientes com trombose venosa profunda ou embolia pulmonar foram randomizados para estender a terapia anticoagulante por um ano após os seis ou 12 meses iniciais recomendados pelo médico assistente. (medscape.com)
  • A seguir, confira três cenários clássicos que, em grande parte das vezes, indicam esse tipo de trombose nos pacientes. (medway.com.br)
  • Há variabilidade nos sintomas relatados pelos pacientes em relação ao segmento venoso que sofreu trombose. (vidavascular.com.br)
  • Presume-se que em 50% dos casos, os pacientes não apresentam sintoma algum, como na trombose de pequenas veias próximas ao tornozelo. (vidavascular.com.br)
  • A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença frequente (afeta 1 em 1000 pessoas a cada ano nos Estados Unidos) em pacientes clínicos e cirúrgicos e caracteriza-se pela oclusão total ou parcial de uma ou mais veias do sistema venoso profundo por trombos. (bvs.br)
  • A trombose é tratada em um período de 3 a 6 meses, na maioria dos casos, mas para pacientes que tiveram a trombose mais de uma vez, é possível prolongar o tratamento e ser, até, para a vida toda. (tvaracaju.com)
  • A propósito, essa é uma das características da trombose venosa para alguns pacientes, ela pode se repetir", diz Dr. Naves. (tvaracaju.com)
  • Também é importante que os pacientes não permaneçam sedentários por longos períodos de tempo, especialmente se tiverem tido trombose venosa profunda. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Ciclo 21 não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou que apresentem ou já apresentaram trombose venosa profunda (coágulos nas veias ) ou tromboembolismo (rompimento de um vaso sanguíneo). (bulaonline.com.br)
  • O documento com as diretrizes completas irá conter 10 capítulos, dos quais seis foram apresentados no webinar e estão descritos no abstract , começando pela profilaxia da trombose venosa profunda (TVP) nos pacientes hospitalizados durante muito tempo, mas alcançando os residentes de instituições de longa permanência e as pessoas em categorias de risco que precisam voar durante mais de quatro horas. (medscape.com)
  • Os médicos assistentes devem levar em consideração a reavaliação do risco de tromboembolismo venoso após a alta dos pacientes de risco, pois uma proporção importante dos que evoluem com trombose em consequência da internação, o fazem após a alta hospitalar. (medscape.com)
  • Os pesquisadores descobriram que um terço dos pacientes que dão entrada em hospitais com trombose venosa profunda (TVP) são funcionários de escritórios que passam horas diante de um computador. (bvs.br)
  • A importância se dá pelo risco de parte do coágulo se desprender da veia, passar pelo coração, chegando às artérias do pulmão (tromboembolismo pulmonar), o que pode ser fatal e levar cronicamente a um quadro chamado de insuficiência venosa crônica. (vidavascular.com.br)
  • Quando a trombose ocorre nas veias superficiais do corpo, trata-se de outra doença denominada tromboflebite superficial. (vidavascular.com.br)
  • A trombose venosa superficial é uma condição em que ocorre a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia próxima à superfície da pele. (vascular.pro)
  • É importante procurar um médico se você suspeitar de trombose venosa superficial, pois a condição pode levar a complicações mais graves, como a trombose venosa profunda. (vascular.pro)
  • Deve ser feita a distinção com a trombose venosa superficial (habitualmente chamada flebite ou tromboflebite), que é uma situação clínica mais simples, com menos riscos associados e de tratamento mais simples. (bestmedicalconcept.pt)
  • Às vezes, a flebite superficial pode estar associada à tromboflebite venosa profunda e a avaliação médica pode ser necessária. (portalsaofrancisco.com.br)
  • flebite superficial e flebite venosa profunda ou trombose venosa profunda. (portalsaofrancisco.com.br)
  • A flebite venosa superficial e profunda pode ser causada pelos mesmos fatores. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Trombose venosa é a oclusão total ou parcial de uma veia por um trombo, levando a dilatação e reação inflamatória perivascular. (wikipedia.org)
  • A trombose venosa pode ser provocada por três fatores: alterações no fluxo sanguíneo, anormalidade no sangue ou lesão na parede da veia. (centervasc.com.br)
  • O trombo se forma a partir de situações em que há lentificação do fluxo sanguíneo, lesão das células da parede da veia ou quando a pessoa tem alguma trombofilia (grupo de doenças que aumentam o risco de trombose, algumas delas hereditárias). (vidavascular.com.br)
  • A trombose venosa profunda por outro lado consiste no mesmo mecanismo mas relativo a uma veia profunda, sendo muito mais relevante do ponto de vista circulatório, e, por esse motivo, tem uma magnitude diferente em termos de gravidade, uma necessidade de diagnóstico mais precoce e, normalmente, exige hipocoagulação em doses mais elevadas e por períodos mais longos. (varix.pt)
  • A trombose venosa profunda resulta da formação de um coágulo sanguíneo numa veia profunda , geralmente nas pernas. (bestmedicalconcept.pt)
  • e a partir dos 60 anos há um risco ainda maior A Trombose Venosa Profunda (TVP) caracteriza-se pela presença de um coágulo dentro de uma veia, sendo mais comum nos membros inferiore. (tvaracaju.com)
  • Grosso modo, a trombose surge quando um coágulo se forma dentro de uma veia ou artéria, o que dificulta a circulação. (globo.com)
  • A presença da variz indica uma veia doente, sendo muitas vezes o primeiro sinal de uma insuficiência venosa crônica. (mdsaude.com)
  • Essa patologia acomete o seio sagital superior em 70% a 90% dos casos e os seios laterais em 40% a 70%, frequentemente com progressão da trombose de um sistema venoso para outro, determinando congestão venosa e edema cerebral vasogênico difuso ou focal. (drleokahn.com)
  • Uma mulher de 25 anos, com história prévia de alopécia, artralgia, febre e "plaquetas baixas" chega ao consultório para investigar essas queixas, porém, na hora de ser examinada, é observado um edema apenas no membro inferior esquerdo - outro cenário clássico para trombose venosa profunda! (medway.com.br)
  • A trombose venosa profunda se caracteriza pela formação de coágulos de sangue (trombos) nas veias profundas, geralmente nas pernas. (msdmanuals.com)
  • A trombose venosa profunda é mais comum nas pernas ou pelve, mas também pode se desenvolver, ocasionalmente, nos braços. (msdmanuals.com)
  • trombose venosa profunda afeta as veias localizadas mais profundamente nos braços e pernas. (portalsaofrancisco.com.br)
  • É muito difícil a trombose venosa profunda acontecer, por exemplo, nas veias do braço, ela é mais comum nas pernas. (med.br)
  • O primeiro entre os sinais e sintomas de trombose venosa profunda é o inchaço nas pernas. (med.br)
  • Trombose venosa profunda (TVP) A trombose venosa profunda se caracteriza pela formação de coágulos de sangue (trombos) nas veias profundas, geralmente nas pernas. (msdmanuals.com)
  • De acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), os números referentes às internações por embolia e trombose arterial nos hospitais da rede estadual registraram um aumento de 28,9%, entre 2019 e 2022. (bahianoticias.com.br)
  • O especialista salienta que existem dois tipos de trombose: as arteriais, que ocorrem na circulação arterial, e a trombose venosa que ocorre nas vias que são fases responsáveis por levar o sangue dos tecidos de volta ao coração e depois ao pulmão para oxigenar. (bahianoticias.com.br)
  • A trombose arterial é aquela que pode levar a uma perda da circulação para o tecido, por exemplo, para um membro inferior e aí você pode levar casos de amputação. (bahianoticias.com.br)
  • O especialista afirma que os homens são mais acometidos pela trombose arterial do que as mulheres. (bahianoticias.com.br)
  • Quando dizemos isso é porque embora existam semelhanças, a trombose arterial é diferente da trombose venosa. (med.br)
  • Porém, a trombose arterial é mais perigosa, podendo levar a morte do local afetado e está mais relacionada à hipertensão, cigarro, diabetes, que facilitam a formação de placas de gordura ou placas de aterosclerose. (med.br)
  • Para a trombose arterial, os tratamentos são muito variáveis. (med.br)
  • A trombose arterial nas artérias coronárias leva ao infarto do miocárdio (ataque cardíaco), enquanto que a obstrução da vasculatura cerebral causa acidente vascular cerebral. (sobrebeleza.com)
  • É importante sinalar que a trombose venosa e arterial compartilham muitos dos mesmos fatores de risco que o infarto do miocárdio, incluindo o tabagismo, a hipertensão e a diabetes. (sobrebeleza.com)
  • Outro tipo da enfermidade bastante comum, a embolia e a trombose venosas registraram aumento de 8,9% das internações. (bahianoticias.com.br)
  • E mesmo depois do nascimento do bebê, é preciso continuar atenta à ameaça: "A trombose é um pouco mais comum no puerpério do que na gestação, porque se trata de um período em que ocorrem diversas alterações hormonais drásticas", alerta o angiologista e cirurgião vascular Pedro Pablo Komlós. (globo.com)
  • Muito se fala da trombose venosa profunda por ela ser a mais comum e a que mais sofre influências pela falta de atividade física, uso de medicações, hormônios, gravidez, fatores genéticos, etc. (med.br)
  • A trombose venosa profunda é a forma mais comum de trombose venosa. (sobrebeleza.com)
  • A gestação e o período pós-parto , principalmente para quem fez cesariana , são outras condições que elevam o risco de trombose . (centervasc.com.br)
  • Assim que interrompe a pílula , a mulher já vê o risco de trombose diminuir. (centervasc.com.br)
  • Uma ultrassonografia Doppler e exames de sangue são feitos para detectar a existência de trombose venosa profunda. (msdmanuals.com)
  • Na suspeita de uma trombose venosa profunda o diagnóstico é feito com análises ao sangue (para identificar alteração dos D-Dímeros), escala de risco com o Score de Wells e exame de imagem com ecodoppler venoso. (bestmedicalconcept.pt)
  • Entre elas, estão jet lag, privação do sono, trombose venosa profunda [coágulos de sangue], e exposição à radiação. (uol.com.br)
  • Tendo o conhecimento de que as artérias levam o sangue do coração para o corpo e as veias trazem o sangue das regiões periféricas de volta, é possível entender que os sinais e sintomas de trombose são diferentes. (med.br)
  • A trombose é a formação de um coágulo de sangue dentro de um vaso sanguíneo, causando uma obstrução parcial ou total que impede que o sangue flua normalmente através do sistema circulatório. (sobrebeleza.com)
  • O jornalista e apresentador do SporTV Rodrigo Rodrigues teve uma trombose venosa cerebral (TVC) e foi submetido no domingo (26) a uma cirurgia para aliviar a pressão intracraniana . (globo.com)
  • A trombose venosa profunda pode requerer hospitalização e cirurgia para remover coágulos sanguíneos. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Como prevenir uma Trombose Venosa Profunda? (bestmedicalconcept.pt)
  • Na trombose venosa profunda , é vital que os coágulos sejam quebrados, seja através de medicação inserida nas veias, seja para romper o coágulo, seja tomando medicação oral, como a aspirina, para ajudar a prevenir a coagulação. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Para prevenir a trombose , é essencial ter hábitos de vida saudáveis, reduzir a ingestão de sal e fazer exercício. (sobrebeleza.com)
  • As Meias Mediven Cotton s o indicadas para o tratamento da Insufici ncia Venosa Cr nica ligeira a moderada. (simplesfarma.com)
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  • Se o exame físico não for clássico, a trombose venosa profunda pode ser descartada? (medway.com.br)
  • O uso de medicações anticoagulantes por via venosa, subcutânea ou oral é a base do tratamento da trombose venosa. (centervasc.com.br)
  • Já na trombose venosa, antes que o coágulo se desprenda e viaje até o pulmão, o tratamento geralmente envolve a administração de drogas anticoagulantes ou trombolíticos (que destroem o coágulo). (med.br)
  • A prevenção é capciosa, pois os anticoagulantes mais usados - mesmo em baixas doses - trazem riscos de sangramento grave, por isso, a avaliação inicial do risco, tanto de trombose como de sangramento, é necessária, a fim de escolhermos a melhor opção de prevenção do tromboembolismo venoso", disse aos participantes do webinar a Dra. (medscape.com)
  • Esse é o exame de escolha para diagnóstico, pois define os tipos de trombose: distal ou proximal. (medway.com.br)
  • Início » Corpo e Saúde » O que é trombose e como evitá-la? (sobrebeleza.com)
  • A trombose venosa cerebral é um problema de circulação que acontece nas veias do cérebro. (globo.com)
  • A trombose venosa cerebral (TVC) é um tipo de AVC que ocorre quando um trombo sanguíneo entope uma das veias do cérebro, impedindo a circulação e a sua oxigenação. (drleokahn.com)
  • A trombose normalmente está associada a uma deficiência na cadeia de elementos que regulam a coagulação, o que pode ser genético, por isso, é importante ficar atenta se houver casos na família. (globo.com)
  • Veja a sensibilidade e a especificidade dos sinais clínicos para o diagnóstico de trombose venosa profunda na tabela a seguir. (medway.com.br)
  • Estes sinais, juntos, são indicativos de trombose venosa profunda. (med.br)
  • Os sintomas da trombose venosa profunda abrangem dor na perna, aumento de sensibilidade, inchaço, sensação de peso e até febre. (centervasc.com.br)
  • Um dos impactos da trombose venosa no longo prazo é o surgimento da síndrome pós-trombótica . (centervasc.com.br)
  • Na tomografia pode ser detectado o sinal do delta vazio (ou do triângulo vazio), sinal do triângulo cheio, sinal da corda, estase venosa. (drleokahn.com)
  • Sua etiologia está relacionada com estase venosa, lesão endotelial ehipercoagulabilidade (tríade de Virchow). (bvs.br)
  • Na prática, o problema eleva a pressão venosa no membro inferior esquerdo e gera inchaço no membro inferior esquerdo, além de sensação de peso e dor. (centervasc.com.br)
  • A anti-coagulação diminui a progressão da trombose, minimizando as alterações secundárias no membro afetado (1). (bvs.br)
  • Se o paciente contar uma história suspeita de trombose venosa profunda, o médico deve aplicar o escore de Wells, que prediz a probabilidade pré-teste de TVP. (medway.com.br)
  • Esse problema é chamado de trombose venosa profunda (TVP) e pode causar dor, inchaço, vermelhidão e calor na área afetada. (graveola.com.br)
  • Um paciente submetido a cirurgias prolongadas e associadas a tempo maior de imobilização têm maior risco para esse tipo de trombose . (medway.com.br)
  • Ela relatou que muitos paciente morreram inicialmente, sem que se tivesse claro o porquê, por fenômenos vasculares como trombose e embolia . (globo.com)