Grupo de doenças esporádicas, familiares e/ou hereditárias, degenerativas e infecciosas, tendo como ponto comum o dobramento anormal de proteína e depósito de AMILOIDE. Como o depósito de amiloide aumenta, ele desloca as estruturas normais do tecido, causando perda funcional. Vários sinais e sintomas dependem do local e tamanho dos depósitos.
Doenças em que há um modelo de AMILOIDOSE familiar.
Complexo fibroproteico que consiste de proteínas organizadas em uma estrutura beta-pregueada específica em cruz. Esta estrutura fibrilar revelou ser um padrão alternativo de dobramento para uma variedade de proteínas funcionais. Depósitos de amiloide na forma de PLACA AMILOIDE estão associados com várias doenças degenerativas. A estrutura amiloide também tem sido encontrada em certo número de proteínas funcionais que não estão relacionadas com doenças.
Proteína de REAÇÃO DE FASE AGUDA presente em baixas concentrações no soro normal, mas encontrada em concentrações elevadas no soro de pessoas idosas e em pacientes com AMILOIDOSE. É o precursor circulante da proteína amiloide A, que se encontra depositada nas fibrilas amiloides do tipo AA.
Proteína tetramérica, com peso molecular entre 50.000 e 70.000, consistindo de 4 cadeias iguais e migrando em 3 frações na eletroforese (mais móvel que a albumina sérica). Sua concentração varia entre 7 e 33 por cento no soro, mas seus níveis diminuem nas doenças hepáticas.
Cadeias polipeptídicas, consistindo em 211 a 217 resíduos de aminoácidos e peso molecular de aproximadamente 22 kDa. Há dois tipos principais de cadeias leves, kappa e lambda. Duas cadeias leves e duas pesadas de Ig (CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS) formam uma molécula de imunoglobulina.
Grupo de DOENÇAS HEREDITÁRIAS DE AUTOINFLAMAÇÃO, caracterizadas por febre recorrente, dor abdominal, cefaleia, erupções, PLEURISIA e ARTRITE. Também podem ocorrer ORQUITE, MENINGITE benigna e AMILOIDOSE. Mutações homozigotas ou heterozigotas compostas no gene que codifica a proteína marenostrina resultam em transmissão autossômica recessiva, enquanto que as heterozigotas simples resultam na forma autossômica dominante de transmissão da doença.
Transtornos do sistema nervoso periférico associado com depósito de AMILOIDE no tecido nervoso. Foram descritas as formas familiares, primária (não familiar) e secundária. Alguns subtipos familiares demonstram um padrão de herança autossômico dominante. Entre as manifestações clínicas estão perda sensorial, fraqueza leve, disfunção autonôma e SÍNDROME DO TÚNEL CARPAL. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1349)
Tintura ácida utilizada em testes de ácido clorídrico no conteúdo gástrico. Também é utilizada histologicamente para testes da AMILOIDOSE.
Transtornos hereditários do sistema nervoso periférico associado com depósito de AMILOIDE no tecido nervoso. Os diferentes tipos clínicos baseados nos sintomas correspondem à existência de uma variedade de mutações em diversas proteínas diferentes incluindo a transtiretina (PRÉ-ALBUMINA), APOLIPOPROTEÍNA A-1 e GELSOLINA.
Grupo de doenças na qual a característica dominante é o envolvimento do próprio músculo cardíaco. As cardiomiopatias são classificadas de acordo com suas características patofisiológicas predominantes (CARDIOMIOPATIA DILATADA, CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA, CARDIOMIOPATIA RESTRITIVA) ou seus fatores etiológicos/patológicos (CARDIOMIOPATIA ALCOÓLICA, FIBROELASTOSE ENDOCÁRDICA).
Proteína de 11 kDa associada com a parte externa da membrana de muitas células, incluindo linfócitos. É a subunidade pequena da molécula MHC de classe I. A associação com a microglobulina beta 2 é geralmente necessária para o transporte de cadeias pesadas de classe I do retículo endoplasmático para a superfície celular. A microglobulina beta 2 está presente em pequenas quantidades no soro, liquor e urina de indivíduos normais, e, em grande quantidade na urina e plasma de pacientes com proteinemia tubular, falência renal ou em transplantes de rim.
Componente amiloide P é uma pequena glicoproteína não fibrilar encontrada no soro normal e em todos os depósitos amiloides. Possui uma estrutura pentagonal (pentaxina). É uma proteína de fase aguda, modula a resposta imunológica, inibe a ELASTASE e tem sido sugerida como um indicador de HEPATOPATIAS.
Afecção caracterizada por PROTEINÚRIA grave, maior que 3,5 g/dia em um adulto médio. A perda substancial de proteína na urina resulta em complicações como HIPOPROTEINEMIA, EDEMA generalizado, HIPERTENSÃO e HIPERLIPIDEMIAS. As doenças associadas com a síndrome nefrótica geralmente causam disfunção renal crônica.
Grupo de doenças relacionadas, caracterizadas pela proliferação desequilibrada ou desproporcional de células produtoras de imunoglobulinas, normalmente de um único clone. Estas células frequentemente secretam uma imunoglobulina estruturalmente homogênea (componente-M) e/ou uma imunoglobulina anormal.
Doenças da traqueia referem-se a uma variedade de condições patológicas que afetam o diâmetro, a parede ou a permeabilidade da traqueia, podendo resultar em sintomas respiratórios.
Processos patológicos do RIM ou de componentes de seus tecidos.
A presença de uma língua excessivamente grande que pode ser congênita ou, pode desenvolver como resultado de um tumor ou de edema devido à obstrução dos vasos linfáticos ou, ela pode ocorrer em associação com hiperpituitarismo ou acromegalia. Ela também pode estar associada com má oclusão por causa da pressão exercida pela língua sobre os dentes.
Proteínas que formam o eixo das fibrilas amiloides. Por exemplo, o eixo do amiloide A é formado pela proteína amiloide A, também conhecida como proteína amiloide sérica A ou proteína SAA.
Mostarda de nitrogênio alquilante que é utilizada como um antineoplásico na forma de seu isômero levógiro - MELFALAN, a mistura racêmica - MERFALAN e na forma de seu isômero dextrógiro - MEDFALAN. Tóxico à medula óssea, porém com pouca ação vesicante. Carcinógeno potencial.
Proteína anormal com características incomuns de termossolubilidade encontrada na urina de pacientes com MIELOMA MÚLTIPLO.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Gênero de felinos velozes com longas pernas (FELIDAE), provenientes da África (e previamente Ásia), que são do tamanho de um pequeno leopardo.
Um dos tipos de subunidades de cadeia leve das imunoglobulinas com peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Proteína de 90 kDa produzida por macrófagos, que separa os filamentos de ACTINA e forma uma capa na extremidade do filamento recentemente exposto. A gelsolina é ativada por íons de CÁLCIO e participa da montagem e desmontagem da actina aumentando assim a mobilidade de algumas CÉLULAS.
Transtorno de coagulação sanguínea normalmente herdado como traço autossômico recessivo, embora possa ser adquirido. É caracterizado pela atividade deficiente em ambas vias intrínseca e extrínseca, tempo de tromboplastina deficiente e consumo de protrombina deficiente.
Doenças cutâneas com um componente genético, sendo normalmente o resultado de vários erros inatos do metabolismo.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Tumor clonal de plasmócitos maduros responsáveis pela produção de imunoglobulina monoclonal. Caracteriza-se por hiperglobulinemia, proteinuria de Bence-Jones (CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS monoclonais livres) na urina, destruição esquelética, dor óssea e fraturas. Outras características incluem ANEMIA, HIPERCALCEMIA e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Inflamação de qualquer segmento do ÍLEO e da VÁLVULA ILEOCECAL.
Formas especializadas de LINFÓCITOS B produtores de anticorpos. Sintetizam e secretam imunoglobulina. São encontrados somente em órgãos linfoides e em regiões de respostas imunes e normalmente não circulam no sangue ou linfa.
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.

Amiloidose é uma doença rara, mas grave, que ocorre quando as proteínas anormais se acumulam e formam depósitos chamados "amilóide" em tecidos e órgãos do corpo. Esses depósitos podem afetar o funcionamento normal dos órgãos, levando a sintomas graves e possivelmente à falha de órgão. A amiloidose pode afetar diversos órgãos, incluindo o coração, rins, fígado, baço, pulmões, pâncreas, glândula tireoide, intestinos e nervos.

Existem vários tipos de amiloidose, mas os dois mais comuns são a amiloidose AL (associada a mieloma múltiplo ou outros distúrbios relacionados à produção de imunoglobulinas) e a amiloidose AA (associada a infiamações crônicas, como artrite reumatoide ou tuberculose).

Os sintomas da amiloidose podem variar dependendo dos órgãos afetados. Eles podem incluir: inchaço nas pernas, pés e mãos; fadiga e fraqueza; perda de peso involuntária; batimento cardíaco irregular ou rápido; falta de ar; dor no peito; urinar com frequência; suores noturnos excessivos; inchaço na língua; problemas de visão; e neuropatia periférica (dor, formigueiro, entorpecimento ou fraqueza nas mãos e pés).

O diagnóstico da amiloidose geralmente requer uma biópsia de tecido para confirmar a presença de depósitos anormais de proteínas. O tratamento depende do tipo e extensão da doença, mas pode incluir medicamentos para controlar a produção de proteínas anormais, quimioterapia, transplante de medula óssea ou terapia de suporte para aliviar os sintomas.

A amiloidose familiar é um tipo raro de doença sistêmica e progressiva causada pela acumulação anormal de uma proteína mala denominada "amiloide" em tecidos e órgãos do corpo. Essa proteína é produzida por mutações genéticas herdadas, geralmente dos pais aos filhos. Existem vários tipos de amiloidose familiar, sendo os mais comuns a ATTR (transtiretina), a AL (cadeia leve da imunoglobulina) e a AF (apolipoproteína A-I).

A acumulação de amilóide nos tecidos e órgãos pode levar a sintomas variados, dependendo do local afetado. Alguns dos órgãos e sistemas frequentemente envolvidos são o coração, rins, fígado, sistema nervoso periférico e tracto gastrointestinal.

Os sintomas podem incluir:

* Inchaço das pernas e pés (edema)
* Fadiga e fraqueza
* Perda de peso involuntária
* Dor no peito
* Falta de ar e dificuldade em respirar
* Problemas cardíacos, como insuficiência cardíaca congestiva
* Problemas renais, como proteinúria (proteínas nas urinas) e hematúria (sangue nas urinas)
* Problemas gastrointestinais, como diarreia, constipação, náusea e vômitos
* Perda de sensibilidade ou formigueiro em mãos e pés
* Problemas de visão e equilíbrio

O diagnóstico da amiloidose familiar geralmente requer uma biópsia tecidual para confirmar a presença de amilóide e identificar o tipo específico. O tratamento depende do tipo de amiloidose familiar e pode incluir terapias medicamentosas, transplante de células-tronco hematopoiéticas ou outros procedimentos cirúrgicos.

Amloidos são agregados anormais e insolúveis de proteínas ou peptídeos que se acumulam em tecidos e órgãos do corpo. Essas acumulações podem levar ao desenvolvimento de várias doenças, conhecidas como doenças amiloidose. Existem diferentes tipos de amiloidoses, dependendo da proteína específica que se acumula. Alguns exemplos incluem a amiloidose AL (associada à produção anormal de uma imunoglobulina leve), a amiloidose AA (associada à inflamação crônica) e a doença de Huntington amiloidótica (associada à mutação do gene huntingtina).

Os amiloides têm uma estrutura molecular em forma de fita beta, o que significa que as moléculas de proteínas estão arranjadas em hélices paralelas. Essa estrutura é propensa a se agregar e formar fibrilas amiloides, que são resistentes à degradação e podem causar danos teciduais ao longo do tempo. A acumulação de amiloides pode levar a disfunção orgânica, insuficiência orgânica e, em alguns casos, morte.

A detecção de amiloidose geralmente requer uma combinação de exames laboratoriais, imagiologia e biópsia tecidual. O tratamento depende do tipo específico de amiloidose e pode incluir terapias farmacológicas, quimioterapia, transplante de medula óssea ou simplesmente gerenciamento dos sintomas associados à doença.

A proteína amiloide A sérica, geralmente abreviada como SAA, é uma proteína de fase aguda produzida principalmente no fígado em resposta a estímulos inflamatórios. Ela faz parte da família de apolipoproteínas associadas à lipoproteína de alta densidade (HDL) e está presente em pequenas quantidades fisiológicas no sangue. No entanto, em situações de inflamação aguda ou crônica, seus níveis podem aumentar significativamente.

A proteína SAA pode sofrer alterações conformacionais e depositar-se em tecidos e órgãos, formando depósitos amiloides. Essas acumulações anormais de proteínas amiloides são características de doenças chamadas amiloidoses, que podem afetar diversos sistemas corporais e terem consequências graves para a saúde. A formação de depósitos amiloides relacionados à proteína SAA é particularmente associada à doença cardiovascular e à amiloidose secundária, que geralmente ocorre em contexto de processos inflamatórios crônicos.

É importante ressaltar que a medição dos níveis séricos de proteína SAA pode ser útil como marcador de atividade inflamatória e para monitoramento da progressão ou regressão de doenças associadas à amiloidose. No entanto, a interpretação desses valores deve ser feita com cautela e considerando o contexto clínico individual, pois outros fatores também podem influenciar seus níveis séricos.

Prealbumina, também conhecida como transtiretina, é uma proteína plasmática com um peso molecular de aproximadamente 55.000 daltons. Ela é sintetizada principalmente no fígado e desempenha um papel importante no transporte de tiroxina e retinol (vitamina A) no corpo.

A prealbumina é frequentemente usada como um marcador de nutrição em pacientes hospitalizados, pois seu nível sérico pode refletir o estado nutricional geral do indivíduo. Níveis baixos de prealbumina podem indicar desnutrição ou inflamação crônica, enquanto níveis normais ou altos sugerem um bom estado nutricional.

Além disso, a prealbumina tem uma meia-vida curta de aproximadamente 2 dias, o que a torna um marcador mais sensível do estado nutricional do que outras proteínas plasmáticas, como albumina, que tem uma meia-vida maior. No entanto, é importante notar que a prealbumina pode ser afetada por outros fatores além da nutrição, como doenças inflamatórias e renais, portanto, seus níveis devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outras avaliações clínicas.

As Cadeias Leves de Imunoglobulina (CLI) são pequenas proteínas formadas por duas cadeias polipeptídicas leves, chamadas de cadeia kappa (κ) e lambda (λ). Elas se combinam com as Cadeias Pesadas de Imunoglobulina (CPI) para formar os anticorpos completos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, cada uma com suas próprias funções específicas no sistema imune. As CLI podem ser encontradas em todas essas classes de imunoglobulinas, exceto na IgD.

As CLI são sintetizadas por células B imaturas no médula óssea e passam por um processo de recombinação somática para gerar uma diversidade antigênica. Isso permite que os anticorpos reconheçam e se ligem a uma ampla variedade de antígenos estranhos, como bactérias, vírus e toxinas.

Apesar do nome "leve", as CLI desempenham um papel crucial no sistema imune e são frequentemente usadas em diagnósticos clínicos para avaliar diferentes condições de saúde, como distúrbios hematológicos e neoplásicos.

A Febre Familiar do Mediterrâneo (FFM) é uma doença genética hereditária causada por mutações no gene MEFV. Essa doença afeta principalmente indivíduos de origem mediterrânica, como turcos, armênios, gregos, italianos e judeus sefarditas. A FFM é caracterizada por episódios recorrentes de febre, dor abdominal, dor articular, erupções cutâneas e inflamação dos olhos (conjunctivite). Os sintomas geralmente começam na infância ou adolescência e podem variar em gravidade. A doença é causada por uma resposta excessiva do sistema imune a estímulos internos, o que leva à inflamação crônica. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de um exame genético. O tratamento geralmente inclui medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos graves, medicamentos imunossupressores.

Na medicina, neuropatia amilóide refere-se a um tipo específico de neuropatia periférica (doença dos nervos fora do cérebro e da medula espinhal) que é causada pela acumulação de uma proteína anormal chamada amilóide em ou ao redor dos nervos. Essa acumulação pode danificar e destruir os nervos, levando a sintomas como formigueiro, dormência, dor, fraqueza muscular e atrofia. Existem vários tipos de neuropatias amiloides, sendo o mais comum a neuropatia associada à doença de células falciformes (doença de Friedreich) e a neuropatia associada à amiloidose sistêmica primária. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e, quando possível, abordar a causa subjacente da acumulação de amilóide.

'Vermelho Congo' é um corante azóico cristalino vermelho-alaranjado, com a fórmula C~i6H~7N2Na2O8S2. É frequentemente usado em histologia e microscopia óptica para colorir tecidos e células para exames mais detalhados. Ele é particularmente útil na coloração de colágeno, mucopolissacarídeos ácidos e alguns tipos de elastina em tecidos. No entanto, o Vermelho Congo não deve ser usado em estudos imunológicos porque pode interferir com a reação antígeno-anticorpo. Em suma, o 'Vermelho Congo' é um importante corante utilizado na área médica e científica para fins de estudo e diagnóstico.

As Neuropatias Amiloides Familiares são um grupo de doenças hereditárias causadas por mutações em genes que resultam na produção e acúmulo anormal de proteínas amiloides nos tecidos do corpo. A forma mais comum é a neuropatia amiloide familiar tipo 1 (FAF1), associada a mutações no gene transtirretina (TTR). Essas proteínas amiloides se depositam principalmente nos nervos periféricos, causando danos progressivos às células nervosas e à mielina que as reveste.

Os sintomas geralmente começam em adultos jovens ou de meia-idade e podem incluir:

1. Dores e formigamentos nas mãos e pés (síndrome da mão e pé de gengibre)
2. Perda de sensibilidade à temperatura, toque e dor
3. Fraqueza muscular e atrofia
4. Dificuldade em andar e manusear objetos
5. Disfunção autonômica, como problemas cardiovasculares, gastrointestinais, urinários e genitais

A progressão da doença varia consideravelmente entre os indivíduos, mas geralmente resulta em grave deficiência funcional e redução da expectativa de vida. Até o momento, não existe cura para as neuropatias amiloides familiares, mas tratamentos sintomáticos e terapias experimentais estão disponíveis para ajudar a controlar os sintomas e ralentizar a progressão da doença.

Cardiomiopatia é um termo usado para descrever doenças e condições que afetam o músculo cardíaco (miocárdio) e levam a problemas com a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz para o corpo. Existem diferentes tipos de cardiomiopatias, cada uma delas com sinais e sintomas específicos, mas geralmente incluem falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular (arritmia) e inchaço nas pernas, pés e abdômen.

Alguns dos tipos mais comuns de cardiomiopatias são:

1. Cardiomiopatia dilatada: É o tipo mais comum de cardiomiopatia e é caracterizada por um alongamento e alargamento do ventrículo esquerdo do coração, resultando em uma capacidade reduzida de bombear sangue.
2. Cardiomiopatia hipertrófica: É uma condição hereditária que causa o engrossamento anormal do músculo cardíaco, especialmente no septo entre os ventrículos, dificultando a entrada e saída de sangue dos ventrículos.
3. Cardiomiopatia restritiva: É uma condição rara em que o músculo cardíaco torna-se rígido e incapaz de se alongar, resultando em uma capacidade reduzida de encher-se de sangue e, portanto, de bombear sangue eficazmente.
4. Cardiomiopatia aritmogênica do ventrículo direito: É uma condição hereditária que afeta o músculo cardíaco no ventrículo direito, levando à formação de tecido cicatricial e à formação de arritmias perigosas.

A causa das cardiomiopatias pode variar, desde fatores genéticos até doenças sistêmicas, infecções, uso de drogas e exposição a toxinas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dispositivos implantáveis, cirurgia ou transplante cardíaco.

Beta-2 microglobulin (β2M) é um pequeno polipêptido que está presente na superfície de quase todas as células nucléadas do corpo humano. É uma componente constante do complexo principal de histocompatibilidade classe I (MHC-I), que desempenha um papel fundamental no sistema imunológico ao apresentar peptídeos endógenos às células T citotóxicas.

A β2M se liga covalentemente a uma cadeia pesada alpha (α) para formar o heterodímero MHC-I, que é expresso na membrana celular. Além disso, β2M também pode ser encontrado livremente circulando no plasma sanguíneo e no líquido cerebrospinal.

A concentração séria de β2M é frequentemente usada como um marcador bioquímico para avaliar a função renal, uma vez que é filtrada pelo glomérulo renal e metabolizada principalmente no túbulo proximal. Portanto, níveis elevados de β2M no sangue podem indicar disfunção renal ou outras condições patológicas, como doenças hematológicas e neoplásicas.

A Componente Amiloide P Sérica (CAP, do inglés Serum Amyloid P Component) é uma proteína presente no sangue humano. Ela faz parte da família das pentraxinas e é produzida pelo fígado em resposta a diversos estímulos inflamatórios.

A CAP é uma glicoproteína de aproximadamente 200 kDa, composta por cinco subunidades idênticas dispostas em forma de anel. Ela circula no sangue em concentrações variando entre 0,5 a 1,0 mg/L e pode ser encontrada em diversos tecidos e fluidos corporais.

Embora sua função exata ainda não seja completamente compreendida, sabe-se que a CAP desempenha um papel importante na resposta imune inata, sendo capaz de se ligar a diversos patógenos e tecidos danificados, além de atuar como oligômero no reconhecimento e eliminação de micróbios.

No entanto, em certas condições patológicas, a CAP pode ser encontrada em excesso e se depositar em diversos tecidos, levando ao desenvolvimento da doença amiloidose sistêmica. Neste caso, a proteína sofre uma modificação conformacional e é depositada como fibrilas insolúveis, causando disfunção orgânica e potencialmente fatal.

A síndrome nefrótica é um transtorno renal caracterizado por quatro sinais clínicos principais: proteinúria (perda excessiva de proteínas na urina), hipoalbuminemia sévica (baixos níveis de albumina no sangue), edema generalizado (inchaço em diferentes partes do corpo) e dislipidemia (alterações nos níveis de lipídios no sangue).

Ela ocorre quando há uma lesão em células especiais dos glomérulos renais, chamadas podócitos, que normalmente ajudam a reabsorver as proteínas no filtrado glomerular. Quando essas células estão danificadas, elas permitem que grandes quantidades de proteínas, especialmente albumina, escapem para a urina em vez de serem reabsorvidas e retornarem ao sangue.

A perda excessiva de albumina no sangue leva à hipoalbuminemia, o que por sua vez causa infiltração de líquido nos tecidos corporais, resultando em edema. Além disso, a disfunção dos podócitos também pode afetar a regulação do equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo, o que pode contribuir para a formação de edemas.

A síndrome nefrótica pode ser causada por várias doenças renais subjacentes, como glomerulonefrite minimal change, glomeruloesclerose focal e segmentar, e nefropatia membranosa, entre outras. O tratamento geralmente é direcionado à causa subjacente da síndrome nefrótica, mas também pode incluir medidas gerais para controlar os sintomas, como restrição de sal e diuréticos para reduzir o edema, e terapia de substituição de albumina em casos graves.

Paraproteinemias é um termo usado em medicina e bioquímica clínicas para descrever a presença anormalmente elevada de paraproteínas no sangue. As paraproteínas são proteínas anormais produzidas por células plasmáticas malignas ou benignas, geralmente em resposta a estímulos antigénicos anormais ou ausentes. Em condições normais, as células plasmáticas produzem imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos) que desempenham um papel crucial no sistema imunitário, auxiliando na defesa do corpo contra infecções e outras formas de danos teciduais.

No entanto, em indivíduos com paraproteinemias, as células plasmáticas podem multiplicar-se e produzir níveis excessivos de determinadas imunoglobulinas monoclonais, chamadas paraproteínas ou M-proteínas. Estas proteínas podem acumular-se no sangue, urina e outros tecidos, levando a uma variedade de sintomas e complicações clínicas, dependendo do tipo e grau de produção de paraproteínas.

As paraproteinemias são frequentemente associadas a condições hematológicas malignas, como o mieloma múltiplo, macroglobulinémia de Waldenström e gamopatias monoclonais de células B, mas também podem ser observadas em doenças benignas, como a gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS). O diagnóstico e o tratamento das paraproteinemias geralmente dependem da identificação e do manejo adequados da condição subjacente.

As doenças da traqueia referem-se a um conjunto de condições médicas que afetam a traqueia, o tubo fibrocartilagíneo que conecta a laringe aos brônquios e transporta ar inspirado para os pulmões. Essas doenças podem causar sintomas como tosse, respiração dificultada, falta de ar, roncos e outros sons anormais durante a respiração. Algumas das doenças da traqueia mais comuns incluem:

1. Estenose traqueal: narrowing or stricture of the trachea, which can make breathing difficult.
2. Traqueíte: inflammation of the trachea, often caused by infection or irritants such as smoke or chemicals.
3. Tráqueas: abnormal growths or tumors in the trachea, which can be benign or malignant.
4. Trauma traqueal: injury to the trachea, which can result from accidents, surgical procedures, or other causes.
5. Tráqueomalácia: weakness or collapse of the tracheal walls, often caused by age-related changes or other medical conditions.
6. Displasia traqueal: a rare genetic disorder that affects the development and growth of the trachea and other structures in the respiratory system.

Treatment for tracheal diseases varies depending on the specific condition and its severity, but may include medications, surgery, or other interventions to relieve symptoms and improve breathing.

Nefropatia é um termo geral que se refere a doenças ou condições que causam danos aos rins e à sua função. Pode resultar em disfunção renal leve a grave, insuficiência renal crónica ou falha renal aguda. Existem muitos tipos de nefropatias, incluindo:

1. Nefropatia diabética: danos aos rins causados pelo diabetes, que é a causa mais comum de insuficiência renal nos Estados Unidos.
2. Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos (pequenos vasos sanguíneos nos rins que ajudam a filtrar os resíduos líquidos do sangue). Pode ser causada por infeções, certas doenças ou exposição a certos medicamentos.
3. Nefrite tubulointersticial: inflamação dos túbulos renais (pequenos tubos que canalizam os resíduos líquidos para fora do corpo) e da tecido entre eles (interstício). Pode ser causada por infeções, certos medicamentos, intoxicação por metais pesados ou outras condições de saúde.
4. Doença poliquística renal: uma condição hereditária em que vários cistos se desenvolvem nos rins, o que pode levar à insuficiência renal.
5. Hipertensão nefrovasculare: danos aos rins causados por pressão arterial alta prolongada e não controlada.
6. Nefropatia hereditária: doenças genéticas que afetam os rins, como a doença de Alport e a nefropatia medular familiar.

Os sintomas da nefropatia podem incluir edema (inchaço das pernas, pés ou mãos), proteínas nas urinas, sangue nas urinas, pressão arterial alta e falta de ar com atividade física. O tratamento depende da causa subjacente da nefropatia e pode incluir medicação, dieta e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a hemodiálise ou o transplante renal podem ser necessários.

Macroglossia é um termo médico que se refere a uma condição em que a língua é significativamente maior do que o normal. Embora não exista um limite exato para definir quando o tamanho da língua é considerado "patológico", a macroglossia geralmente é identificada quando a língua se estende além dos dentes superiores em repouso ou interfere com a função normal da fala, mastigação, deglutição e respiração.

Esta condição pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida mais tarde na vida devido a várias causas subjacentes, como doenças genéticas (como síndrome de Down, síndrome de Beckwith-Wiedemann), tumores benignos ou malignos na língua, acúmulo de fluidos ou tecido adiposo excessivo na língua devido a certas doenças (como amiloidose, distrofia miotônica). Em alguns casos, a causa da macroglossia pode ser desconhecida.

A macroglossia pode causar diversos problemas, como dificuldade em falar, mastigar e deglutir, além de alterações estéticas na face. Em casos graves, a condição pode levar à obstrução das vias respiratórias superiores, especialmente durante o sono, resultando em apneia do sono ou outros problemas respiratórios. O tratamento da macroglossia depende da causa subjacente e pode incluir terapia de fala e deglutição, cirurgia para reduzir o tamanho da língua ou outras opções terapêuticas específicas para a condição subjacente.

As proteínas amiloidogênicas são tipos específicos de proteínas que têm a capacidade de se agregar e formar fibrilas anormais, chamadas fibrilas amiloides. Essas fibrilas têm uma estrutura beta-folha rica e são insolúveis, resistente à digestão enzimática e altamente propensas a se acumular em tecidos e órgãos do corpo. A formação de depósitos de fibrilas amiloides é conhecida como amiloidose.

Existem vários tipos diferentes de proteínas amiloidogênicas, e elas podem ser sintetizadas em diferentes tecidos e órgãos do corpo. Algumas dessas proteínas são produzidas normalmente pelo organismo, mas podem se agregar e formar fibrilas amiloides quando ocorrem mutações ou alterações estruturais anormais. Outras proteínas amiloidogênicas são provenientes de fontes exógenas, como a beta-2 microglobulina, que é produzida pelo sistema imune e pode se acumular em pacientes com hemodiálise prolongada.

A acumulação de fibrilas amiloides em órgãos e tecidos pode levar a disfunções e doenças graves, dependendo da localização e da extensão dos depósitos. A amiloidose sistêmica afeta múltiplos órgãos e sistemas, enquanto a amiloidose localizada é restrita a um único órgão ou tecido. Algumas doenças associadas à acumulação de proteínas amiloidogênicas incluem a doença de Alzheimer, a diabetes mellitus tipo 2 e a amiloidose cardíaca. O tratamento da amiloidose geralmente envolve medidas para remover os depósitos de fibrilas e prevenir a progressão da doença.

Melfalan é um agente alquilante, um tipo de quimioterápico, utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o mieloma múltiplo e alguns tipos de cânceres ginecológicos. Ele funciona interrompendo a replicação do DNA das células cancerosas, levando à sua morte. Melfalan está disponível em forma de comprimidos para administração oral ou pode ser administrado por via intravenosa em ambiente hospitalar.

Como qualquer outro medicamento quimioterápico, melfalan também pode causar efeitos colaterais significativos, como náuseas, vômitos, diarréia, perda de cabelo, aumento do risco de infecções e hemorragias, entre outros. A dose e a frequência da administração são geralmente personalizadas de acordo com as condições clínicas do paciente, seu tipo e estágio do câncer, e outros fatores relevantes. É importante que o medicamento seja administrado sob a supervisão cuidadosa de um especialista em oncologia.

Proteína de Bence Jones é um tipo específico de proteína monoclonal (um clone de proteínas idênticas produzidas por células do sistema imunológico) encontrada no sangue ou urina de alguns pacientes com mieloma múltiplo, uma forma de câncer dos glóbulos brancos chamados plasmáticos. Essas proteínas são nomeadas em homenagem ao médico Henry Bence Jones, que as descreveu pela primeira vez em 1847.

Elas são formadas por cadeias leves de imunoglobulinas (tipos de anticorpos) e geralmente existem como pares de cadeias kappa e lambda. Em condições normais, as proteínas de Bence Jones seriam produzidas em pequenas quantidades e eliminadas do corpo através dos rins sem causar problemas. No entanto, em pacientes com mieloma múltiplo, grandes quantidades desse tipo de proteína podem ser produzidas, levando a danos renais e outras complicações associadas à doença subjacente.

A presença de proteínas de Bence Jones no sangue ou urina pode ser detectada por meio de testes laboratoriais específicos, como a eletróforese em gel de urina ou soro, e pode ajudar no diagnóstico e monitoramento do mieloma múltiplo.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

'Acinonyx' é um gênero taxonômico que inclui apenas uma espécie sobrevivente, o guepardo (*Acinonyx jubatus*). O guepardo é um felídeo distinto, conhecido por sua velocidade extraordinária e habilidades de corrida.

A palavra 'Acinonyx' vem do grego antigo e significa "sem movimento na garra". Isso se refere às adaptações únicas das patas do guepardo, que não conseguem retrair completamente suas garras como outros felinos.

Em um sentido mais amplo, 'Acinonyx' pode ser usado em discussões médicas ou veterinárias para se referir a características ou condições específicas relacionadas à espécie do guepardo. No entanto, é importante notar que o termo em si não tem um significado médico direto e geralmente será usado em um contexto mais zoológico ou biológico.

As cadeias lambda de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves lambda) são tipos específicos de proteínas presentes nas imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos. As imunoglobulinas são moléculas importantes do sistema imune que ajudam a identificar e neutralizar patógenos estranhos, como vírus e bactérias.

Existem duas principais classes de cadeias leves em imunoglobulinas: lambda (λ) e kappa (κ). As cadeias lambda são codificadas por genes localizados no cromossomo 22, enquanto as cadeias kappa são codificadas por genes localizados no cromossomo 2. Cada imunoglobulina geralmente contém apenas um tipo de cadeia leve, seja lambda ou kappa, mas raramente pode conter ambas.

As cadeias lambda desempenham um papel importante na especificidade da ligação do anticorpo ao seu antígeno correspondente. Elas são compostas por uma região variável (V) e uma região constante (C), que são unidas por uma região juncional (J). A região variável é responsável pela ligação específica do anticorpo ao antígeno, enquanto a região constante é responsável pela ativação da resposta imune.

A anormalidade na produção ou no número de cadeias lambda pode estar associada a várias condições clínicas, como doenças autoimunes, distúrbios linfoproliferativos e neoplasias malignas, como o mieloma múltiplo. Portanto, a avaliação das cadeias lambda pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de tais condições.

Gelsolin é uma proteína actín-bundling encontrada em células eucarióticas, que se liga e se separa reversivelmente dos filamentos de actina. É capaz de fragmentar os filamentos de actina F em unidades menores, Geralmente em monómeros ou dimeros de G-actina.

A gelsolin desempenha um papel importante na reorganização da rede de actina durante a motilidade celular, o processamento de filamentos de actina danificados e a regulação do citoesqueleto de actina em resposta a vários sinais celulares.

A gelsolin também tem atividade anti-inflamatória, pois é capaz de se ligar ao lípido da membrana externa de bacterias Gram-negativas e promover a sua destruição por células imunitárias.

Mutações no gene que codifica a gelsolin estão associadas a várias doenças humanas, incluindo a doença de Finnish, uma forma familiar de distrofia muscular dos braços e pernas, e a neuropatia sensorial hereditária tipo II.

A deficiência do Fator X é um transtorno hemorrágico raro causado por uma deficiência na atividade ou quantidade do fator X, uma proteína necessária para a coagulação sanguínea normal. A falta de suficiente fator X resulta em hemorragias prolongadas e difíceis de controlar. Os sintomas podem incluir hematomas, sangramentos nas gengivas, sangramento excessivo durante a menstruação ou cirurgia, e sangramento interno. A gravidade da deficiência do fator X varia consideravelmente entre as pessoas afetadas, dependendo da quantidade de atividade residual do fator X que ainda está presente. O tratamento geralmente consiste em infusões regulares de concentrado de fator X para prevenir e controlar hemorragias.

As dermatopatias genéticas são um grupo de doenças da pele que são hereditárias, ocorrendo devido a mutações em genes específicos. Essas condições geralmente se manifestam na infância ou adolescência e podem causar sintomas como coceira intensa, inchaço, vermelhidão, descamação, bolhas e ampollas na pele. Algumas dermatopatias genéticas podem também afetar outros órgãos além da pele. Exemplos de dermatopatias genéticas incluem a doença de Pompé, a ictiose, a síndrome de Ehlers-Danlos e a neurofibromatose. O tratamento geralmente é sintomático e pode envolver medicações, terapia física e cirurgia. A prevenção geralmente não é possível, visto que as condições são hereditárias e resultam de mutações genéticas.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

Mieloma múltiplo é um câncer que começa no centro da medula óssea, a parte esponjosa e macia interior dos ossos where the bone marrow's blood cells are made. É caracterizado pela proliferação clonal maligna de células plasmáticas maduras, levando à produção excessiva de immunoglobulinas ou proteínas monoclonais no sangue e urina, conhecidas como paraproteínas ou mieloma.

As células do mieloma múltiplo também podem afetar a estrutura dos ossos, causando dano ósseo e fragilidade, levando a fraturas patológicas. Além disso, os níveis elevados de paraproteínas podem levar ao acúmulo de proteínas anormais nos rins, causando danos renais, e também podem afetar outros órgãos, como fígado e coração.

Os sintomas do mieloma múltiplo podem incluir dor óssea, especialmente nas costas, quadris ou costelas; fadiga e fraqueza; frequentes infecções; sangramentos; perda de apetite e perda de peso; e problemas renais. O diagnóstico geralmente é feito por meio de análises de sangue, urina e medula óssea, e o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Ileíte é uma inflamação do íleo, que é a parte distal do intestino delgado. Pode ser causada por vários fatores, como infecções bacterianas, doenças autoimunes ou reações adversas a medicamentos. Os sintomas comuns incluem dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos. Existem diferentes tipos de ileíte, dependendo da causa subjacente, como ileíte bacteriana, ileíte associada à doença de Crohn e ileíte induzida por medicamentos. O tratamento geralmente inclui antibióticos, anti-inflamatórios e terapia de reidratação, dependendo da gravidade e do tipo de ileíte.

Plasmócitos são células blancas do sangue que desempenham um papel importante no sistema imune. Eles se originam a partir de linfócitos B ativados e suas principais funções incluem a produção e secreção de anticorpos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Após a exposição a um antígeno estrangeiro, os linfócitos B sofrem uma mudança clonal e se diferenciam em plasmócitos. Esses plasmócitos secretam grandes quantidades de anticorpos específicos para o antígeno que desencadeou a resposta imune.

Os plasmócitos são caracterizados por um citoplasma abundante e basofílico, com um núcleo redondo e eccêntrico, sem nucléolo aparente. Eles podem ser encontrados em tecidos linfoides, como medula óssea, baço e nódulos linfáticos, bem como em outros tecidos periféricos, dependendo da resposta imune em andamento.

Em resumo, plasmócitos são células do sistema imune que desempenham um papel crucial na produção e secreção de anticorpos, auxiliando no reconhecimento e destruição de patógenos estrangeiros.

Os linfócitos B são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo, especialmente na resposta humoral da imunidade adaptativa. Eles são produzidos e maturam no tufolo dos órgãos linfoides primários, como o baço e a medula óssea vermelha. Após a ativação, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que produzem anticorpos (imunoglobulinas) específicos para um antígeno estranho, auxiliando assim na neutralização e eliminação de patógenos como bactérias e vírus. Além disso, os linfócitos B também podem funcionar como células apresentadoras de antígenos, contribuindo para a ativação dos linfócitos T auxiliares.

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