Gênero de nematoides da superfamília ASCARIDOIDEA. Seus organismos são encontrados em estômagos de animais marinhos e aves. A infestação do homem ocorre pela ingestão de peixe cru contendo larvas.
Infecção com nematódeos do gênero ANISAKIS. A infecção humana resulta da ingestão de peixe hospedeiro de larvas de nematódeos. Os vermes podem causar NÁUSEA, VÔMITO ou penetrar na parede do TRATO DIGESTÓRIO, onde causam GRANULOMA EOSINÓFILO no ESTÔMAGO, INTESTINOS ou no OMENTO.
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE HELMINTOS.
Qualquer parte ou derivado de um helminto que induz uma reação imune. Os antígenos de helmintos mais frequentemente encontrados são os do schistosomos.
A presença de parasitas em alimentos e produtos alimentícios. Para a presença de bactérias, vírus e fungos em alimentos, MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS está disponível.
As infecções por nematoides, gerais ou não especificadas.
Gênero da família SALMONIDAE (salmões e trutas). São assim denominados por seu nariz (rhynchus) curvo (onco). São geralmente anádromos e ocasionalmente habitam água doce. Podem ser encontrados no norte do Pacífico em áreas costeiras do Japão à Califórnia e partes adjacentes do Oceano Ártico. Salmão e truta são peixes populares como pesca e alimento. Várias espécies são fortemente utilizadas em pesquisa genética, metabólica e hormonal.
Reação vascular da pele, caracterizada por eritema e formação de feridas devido ao aumento localizado da permeabilidade vascular. O mecanismo causativo pode ser alergia, infecção ou estresse.
Infecção com nematoide do gênero ONCHOCERCA. Entre as características estão a presença de nódulos subcutâneos firmes preenchidos por vermes adultos, PRURIDO e lesões oculares.
Espécie de nematoides parasitas amplamente distribuídos pela África Central e também encontrados no norte da América do Sul, sul do México e Guatemala. Seu hospedeiro intermediário e vetor é a mosca preta ou espécies semelhantes.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Gênero de nematoides parasitas cujos organismos vivem e se reproduzem na pele e em tecidos subcutâneos. Microfilárias oncocercais podem também ser encontradas na urina, sangue ou escarro.
Grupo heterogêneo de transtornos, alguns hereditários, outros adquiridos, caracterizados por estrutura ou função anormal de um ou mais elementos do tecido conjuntivo, i. é, colágeno, elastina, ou os mucopolissacarídeos.
A infecção dos olhos por filárias que são transmitidas de pessoa a pessoa por picadas de moscas negras infectadas pelo Onchocerca volvulus. As microfilárias do Onchocerca são desta maneira depositadas através da pele. Elas migram por vários tecidos inclusive o olho. As pessoas infectadas têm prejuízo da visão e mais de 20 por cento estão cegas. A incidência de lesões nos olhos tem sido relatada por estar próxima a 30 por cento na América Central e partes da África.
Mistura composta na maior parte de avermectina H2B1a (RN 71827-03-7) com pouca avermectina H2B1b (Rn 70209-81-3), que são macrolídeos obtidos de STREPTOMYCES avermitilis. Esta mistura se liga aos canais de cloreto controlados por glutamato causando aumento na permeabilidade e hiperpolarização de células nervosas e musculares. Interagem também com outros CANAIS DE CLORETO. É um antiparasitário de amplo espectro e ativo contra microfilárias de ONCHOCERCA VOLVULUS, mas não contra a forma adulta.

Anisakis é um gênero de nematóides (vermes redondos) que parasitam animais marinhos, incluindo peixes e cefalópodes. O ser humano pode ser infectado ao consumir alimentos contaminados crus ou mal cozidos, especialmente peixe e lulas. A infecção por Anisakis é chamada anisakíase e geralmente causa sintomas gastrointestinais leves a moderadamente graves, como náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia. Em casos raros, pode ocorrer reação alérgica grave ou perforação do revestimento do intestino. A prevenção envolve a prática de cozinhar ou congelar adequadamente os alimentos contaminados antes do consumo.

Anisakiase é uma infecção parasitária causada pelo consumo de peixes ou cefalópodos (polvos, lulas e chocos) crus ou mal cozidos, contaminados com larvas do nemátode anisákico Anisakis simplex ou outras espécies relacionadas. A infecção geralmente causa dor abdominal aguda, náuseas e vômitos dentro de algumas horas após a ingestão dos peixes infectados. Em casos mais graves, a anisakiase pode resultar em úlceras gástricas ou intestinais, obstrução intestinal e reações alérgicas sistêmicas. O diagnóstico é geralmente baseado nos sintomas clínicos e em exames endoscópicos ou radiológicos. O tratamento geralmente consiste na remoção do parasita por meio de endoscopia ou cirurgia, além da administração de anti-inflamatórios e antialérgicos para controlar os sintomas. A prevenção inclui a prática de boas práticas de higiene alimentar, como cozinhar bem o peixe e os cefalópodos antes do consumo ou congelá-los em temperaturas adequadas por um período suficiente para matar as larvas do parasita.

Desculpe, mas a expressão "anticorpos anti-helmínticos" não é uma definição médica estabelecida. A palavra "helmíntico" refere-se a vermes parasitas que infectam humanos e animais. Já "anticorpos" são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta a substâncias estrangeiras, como vírus, bactérias ou toxinas.

Portanto, os anticorpos podem ser produzidos em resposta a infestações por helmíntos, mas não são chamados de "anticorpos anti-helmínticos". Em vez disso, eles seriam simplesmente chamados de "anticorpos contra helmíntos" ou "anticorpos específicos para determinado verme parasita".

Em resumo, a definição médica seria: anticorpos produzidos em resposta a infestações por helmíntos (vermes parasitas).

Antígenos de helmintos se referem a substâncias antigênicas presentes em vermes parasitas (helmintos) que podem desencadear uma resposta imune em hospedeiros vertebrados, incluindo humanos. Esses antígenos são frequentemente proteínas ou glicoproteínas complexas localizadas na superfície do parasita ou dentro de sua estrutura. Eles desempenham um papel crucial no reconhecimento e interação entre o parasita e o sistema imune do hospedeiro, podendo induzir respostas imunes tanto específicas quanto não específicas.

A compreensão dos antígenos de helmintos é importante para o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias contra infecções parasitárias. Alguns exemplos de helmintos que possuem antígenos bem estudados incluem Ascaris lumbricoides, Schistosoma mansoni, e Trichuris trichiura.

A resposta imune a esses antígenos pode variar dependendo do tipo de helminta e da localização dos antígenos no parasita. Alguns antígenos podem induzir uma resposta Th2, que é caracterizada por um aumento na produção de citocinas como IL-4, IL-5 e IL-13, enquanto outros podem induzir uma resposta Th1, com a produção de IFN-γ. Além disso, alguns antígenos de helmintos também podem desencadear uma resposta imune regulatória, que pode contribuir para a manutenção da tolerância ao parasita e à modulação da resposta inflamatória no local da infecção.

Em suma, os antígenos de helmintos são substâncias presentes em vermes parasitas que desencadeiam uma resposta imune específica ou não específica no hospedeiro. A compreensão dos mecanismos envolvidos na interação entre esses antígenos e o sistema imune pode ajudar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profiláticas contra as infecções por helmintos.

Parasitologia de Alimentos é um ramo da ciência que estuda os parasitas (protozoários, helmintos e outros invertebrados) que estão associados com os alimentos e podem causar doenças em humanos. Isso inclui a identificação, o ciclo de vida, as vias de transmissão, os efeitos na saúde humana, e os métodos de prevenção e controle desses parasitas alimentares. A parasitologia de alimentos também abrange a pesquisa sobre a detecção e eliminação de parasitas em alimentos, bem como a avaliação do risco para a saúde pública associada à presença de parasitas em diferentes tipos de alimentos. Além disso, os profissionais nesta área podem fornecer orientações sobre práticas adequadas de manipulação e preparação de alimentos para prevenir a contaminação por parasitas.

As infecções por nematoides, também conhecidas como infecções por vermes redondos ou helmintíases, referem-se a um grupo de doenças causadas pela infestação de parasitas nematóides (vermes redondos) em seres humanos. Esses parasitas podem infectar o corpo humano através da ingestão de alimentos ou água contaminados, contato com solo contaminado ou por meio de insetos vetores.

Existem diferentes tipos de nematoides que podem causar infecções em humanos, incluindo:

1. Ascaridíase: Causada pelo nematóide Ascaris lumbricoides, é a infestação intestinal mais comum em todo o mundo. Os sintomas podem incluir dor abdominal, diarreia, náuseas e tosse se as larvas migram para os pulmões.

2. Ancilostomose: Causada pelos nematoides Ancylostoma duodenale e Necator americanus, essa infecção ocorre quando as larvas penetram na pele, especialmente em condições úmidas e quentes. Os sintomas podem incluir diarreia, perda de peso, anemia e dermatite cutânea.

3. Enterobiose: Causada pelo nematóide Enterobius vermicularis (o oxiuro), essa infecção é mais comum em crianças. Os sintomas geralmente incluem prurido anal, especialmente durante a noite, e insônia.

4. Tricuríase: Causada pelo nematóide Trichuris trichiura (o tricúride), essa infecção é frequentemente encontrada em climas quentes e úmidos. Os sintomas podem incluir diarreia, dor abdominal, desnutrição e anemia.

5. Strongiloidíase: Causada pelo nematóide Strongyloides stercoralis, essa infecção pode ser adquirida por contato com solo contaminado ou por auto-infecção em pessoas imunossuprimidas. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluir diarreia, dor abdominal, erupções cutâneas e complicações potencialmente fatais, como sepse disseminada e choque.

6. Toxocariose: Causada pela infecção por larvas de nematoides do gênero Toxocara (Toxocara canis e Toxocara cati), essa infecção é adquirida ao ingerir ovos presentes no solo ou em alimentos contaminados. Os sintomas podem incluir febre, tosse, dor abdominal e problemas oculares.

7. Filariose: Causada pela infecção por nematoides do gênero Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, essa infecção é adquirida através de picadas de mosquitos infectados. Os sintomas podem incluir inchaço dos tecidos moles (linfadenite), dor abdominal e problemas renais.

A prevenção das infecções por nematoides inclui a higiene pessoal, como lavar as mãos regularmente, cozinhar bem os alimentos, especialmente carne e vegetais crus, evitar contato com solo ou água contaminados e usar repelentes de insetos para prevenir picadas de mosquitos. Além disso, o tratamento adequado das infecções por nematoides pode ser alcançado com medicamentos antiparasitários específicos, como albendazol, mebendazol e ivermectina.

"Oncorhynchus" é um gênero de peixes teleósteos da família Salmonidae, que inclui várias espécies popularmente conhecidas como salmões e trutas. Esses peixes são originários do Oceano Pacífico Norte e sudoeste da Ásia, e apresentam uma série de adaptações interessantes em relação à sua ecologia e ciclo de vida.

Os membros do gênero Oncorhynchus são anádromos, o que significa que nascem em riachos e rios de água doce, migram para o mar quando adultos, e retornam aos rios para desovar. Alguns deles podem viajar longas distâncias no mar antes de retornarem às águas doces onde nasceram.

As espécies de Oncorhynchus são importantes para a pesca comercial e esportiva, e também desempenham um papel importante na ecologia dos rios e oceanos em que vivem. No entanto, muitas das populações desses peixes estão ameaçadas devido à sobrepesca, perda de habitat e outros fatores ambientais.

Algumas espécies notáveis do gênero Oncorhynchus incluem o salmão-do-Pacífico (Oncorhynchus nerka), a truta-arco-íris (Oncorhynchus mykiss) e o salmão-real (Oncorhynchus tshawytscha).

Urticária, também conhecida como erupção cutânea pruriginosa ou "broto de melão", é uma condição caracterizada pela formação de lesões elevadas e transientes na pele, acompanhadas por coceira intensa. Essas lesões, chamadas de sinais de wheal ou urticárias, podem variar em tamanho, formato e localização no corpo. Eles geralmente aparecem abruptamente, duram menos de 24 horas e desaparecem sem deixar marcas na pele. A urticária pode ocorrer em qualquer idade e afetar ambos os sexos.

A causa subjacente da urticária é geralmente uma reação alérgica ou imune desregulada que resulta no lançamento de histamina e outros mediadores químicos inflamatórios dos vasos sanguíneos. Isso leva à dilatação dos vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular e infiltração de células inflamatórias na pele, causando os sinais característicos de wheal. Algumas pessoas podem experimentar episódios recorrentes ou crônicos de urticária, conhecidos como urticária aguda e crônica, respectivamente.

A urticária aguda geralmente é desencadeada por um fator específico, como alergia a alimentos, medicamentos ou picadas de insetos. Em contraste, a urticária crônica pode ser idiopática (sem causa identificável) ou associada a doenças subjacentes, como infecções, transtornos autoimunes ou neoplasias. O tratamento da urticária geralmente inclui antihistamínicos e eliminação de possíveis desencadeantes alérgicos. Em casos graves ou refratários, outros medicamentos, como corticosteroides ou imunossupressores, podem ser considerados.

Onchocerciase, também conhecida como cegueira dos rios, é uma infecção parasitaria causada pela larva do nemátode Onchocerca volvulus. A infecção é geralmente adquirida por picadas de simulídeos infectados, que são mosquitos aquáticos pequenos que vivem perto de riachos e rios em áreas tropicais e subtropicais da África e, em menor medida, da América Central e do Sul.

Após a infecção, as larvas migram para a pele, onde se desenvolvem em vermes adultos que podem viver por anos. Os vermes machos e fêmeas produzem milhares de larvas microscópicas chamadas microfilárias, que migram para a pele e outros tecidos do corpo. É a morte das microfilárias na pele e no olho que causa os sintomas da doença, incluindo coceira intensa, erupções cutâneas, lesões oculares e cegueira.

A oncocercose é uma doença negligenciada que afeta principalmente as populações pobres rurais em áreas remotas. Embora a infecção em si não seja fatal, pode causar deficiência visual grave e cegueira permanente, com graves consequências sociais e econômicas para os indivíduos afetados e suas comunidades. A prevenção e o controle da doença geralmente envolvem a distribuição em massa de medicamentos anti-helmínticos, a eliminação de simulídeos infectados e a proteção das pessoas contra as picadas de mosquitos.

Onchocerca volvulus é um nematodo (verme redondo) parasita que causa a doença conhecida como oncocercose ou cegueira dos rios. Este parasito é transmitido ao ser humano através da picada de simulídeos infectados, mosquitos aquáticos pequenos que põem ovos em água doce parada. As larvas infeciosas, chamadas microfilárias, são injetadas na pele durante a picada do mosquito e podem migrar para os tecidos subcutâneos, causando reações inflamatórias e formando nódulos.

A infestação por Onchocerca volvulus pode levar ao desenvolvimento de diversas complicações clínicas, como coceira intensa, erupções cutâneas, lesões dérmicas crônicas e cicatriciais, além de problemas oftalmológicos graves, como conjuntivite, queratite e, em casos mais avançados, cegueira. A oncocercose é uma doença negligenciada que afeta principalmente as populações pobres rurais em regiões tropicais da África, América Central e do Sul.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Onchocerca é um gênero de nematóides (vermes redondos) que causam a doença conhecida como oncocercose ou cegueira dos rios. A espécie mais comum e clinicamente significativa é Onchocerca volvulus. Esses vermes são transmitidos ao ser humano através da picada de simúlides (moscas negras) infectadas, que depositam as larvas dos parasitas na pele do hospedeiro.

As larvas então migram para o tecido subcutâneo e se desenvolvem em vermes adultos, que podem viver por anos no corpo humano. Os vermes machos são significativamente menores do que as fêmeas e medem cerca de 3 a 5 cm de comprimento, enquanto as fêmeas podem chegar a medir até 70 cm.

A infecção por Onchocerca volvulus pode causar diversos sintomas clínicos, como coceira intensa, erupções cutâneas e lesões na pele, que podem levar ao desenvolvimento de nódulos subcutâneos. Além disso, os microfilários (larvas imaturas) dos vermes podem migrar para outros órgãos, como os olhos, causando inflamação e cicatrização que podem levar à perda da visão ou cegueira completa.

A oncocercose é uma doença endêmica em muitas regiões da África subsariana, bem como em partes da América Central e do Sul. É considerada uma das principais causas evitáveis de cegueira no mundo.

As doenças do tecido conjuntivo (DC) são um grupo heterogêneo de condições clínicas que afetam diferentes partes do corpo, especialmente o tecido conjuntivo. O tecido conjunctivo é uma estrutura fundamental que fornece suporte e conecta outros tecidos e órgãos em nosso corpo. Essas doenças envolvem alterações inflamatórias e/ou degenerativas nas fibras de colágeno, elastina e proteoglicanos que compõem o tecido conjunctivo.

Existem mais de 200 tipos diferentes de DC, incluindo doenças como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica, dermatomiosite e síndrome de Sjögren. Essas condições podem afetar diversos sistemas corporais, incluindo pele, articulações, músculos, vasos sanguíneos, pulmões, coração e rins.

Os sintomas variam amplamente dependendo do tipo específico de DC, mas geralmente incluem:

1. Dor e rigidez articulars
2. Inchaço e vermelhidão na pele
3. Fadiga e fraqueza muscular
4. Tosse seca ou falta de ar
5. Seca na boca e olhos (xerostomia e xeroftalmia)
6. Manchas roxas ou vermelhas na pele (vasculite)
7. Náuseas, vômitos ou dor abdominal

O diagnóstico dessas doenças geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, exames laboratoriais e, em alguns casos, biópsias de tecidos. O tratamento depende do tipo específico de DC e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores ou terapias biológicas para controlar a inflamação e minimizar os danos aos órgãos. Em alguns casos, a fisioterapia e exercícios também podem ser benéficos para manter a força muscular e a flexibilidade articular.

Onchocerciasis ocular, comumente conhecida como cegueira dos rios, é uma doença parasitarica causada pela infecção pelo nematódeo Onchocerca volvulus. A infecção ocorre através da picada de simulídeos infectados, que transmitem microfilárias (larvas imaturas) para a pele humana. Essas larvas crescem e se desenvolvem em tecidos subcutâneos, formando nódulos onchocercais.

A infecção ocular ocorre quando as microfilárias migram para os olhos, causando uma resposta inflamatória crônica que pode levar à cicatrização e opacificação da córnea, catarata, glaucoma e atrofia óptica. A infecção grave e prolongada pode resultar em cegueira permanente.

A oncocercose ocular é frequentemente encontrada em comunidades que vivem perto de rios infestados com simulídeos infectados, particularmente nas regiões da África subsariana e da América Central e do Sul. A prevenção inclui a utilização de medidas de controle de vetores, como a distribuição de insecticidas e a proteção individual contra picadas de simulídeos, bem como o tratamento macrolídeo com ivermectina, que mata as microfilárias.

Ivermectina é um fármaco antiparasitário amplamente utilizado em medicina humana e veterinária. Foi descoberto na década de 1970 e desde então tem sido usado para tratar uma variedade de infestações parasitárias, incluindo onchocercose, strongiloidíase, escabicide e pediculose em humanos. Também é eficaz contra vários outros vermes e insetos que afetam animais.

A ivermectina atua interrompendo o ciclo de vida dos parasitas, paralisando ou matando-os ao afetar seus sistemas nervoso e reprodutivo. É geralmente seguro e bem tolerado, mas podem ocorrer efeitos adversos em alguns indivíduos, especialmente em doses altas. Esses efeitos adversos podem incluir reações alérgicas, erupções cutâneas, prisão de ventre, diarreia, tontura e vômitos. Em casos raros, a ivermectina pode causar problemas neurológicos graves em pessoas com infestações parasitárias do sistema nervoso central.

Embora a ivermectina seja frequentemente usada para tratar infestações parasitárias, recentemente tem havido um interesse crescente em sua possível eficácia contra vírus, incluindo o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19. No entanto, é importante notar que os estudos sobre seu uso contra vírus ainda estão em andamento e seus benefícios clínicos não foram plenamente estabelecidos ou aprovados pela comunidade científica e médica.

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