Espécie americana (família PYROGLYPHIDAE) de ÁCARO de pó doméstico.
Antígenos de ácaros domésticos (DERMATOPHAGOIDES), principalmente D. farinae e D. pteronyssinus. São proteínas encontradas em fezes ou extratos de ácaros que podem causar ASMA ou outras doenças alérgicas como rinite perene (RINITE ALÉRGICA PERENE) e DERMATITE ATÓPICA. Foram identificados mais de 11 grupos de ALÉRGENOS de Dermatophagoides. Os alérgenos do grupo I, como os Der f I e Der p I das duas espécies acima, estão entre os ácaros mais imunogênicos aos humanos.
Espécie europeia de ácaros do pó doméstico (família PYROGLYPHIDAE) mais frequentemente encontrada neste pó.
Qualquer artrópode da subclasse ACARI, exceto os CARRAPATOS. São animais minusculos aparentados das aranhas cujo corpo geralmente é transparente ou semitransparente. Podem parasitar humanos e animais domésticos, causando várias irritações na pele (ACARIDÍASE). Muitas espécies de ácaros são importantes na medicina (humana e veterinária) como parasitas e vetores. Ácaros também infestam plantas.
Proteínas sintetisadas por organismos que pertencem ao filo dos ARTRÓPODES. Estão incluídas sob este descritor proteínas das subdivisões dos ARACNÍDEOS, CRUSTÁCEOS e CARANGUEJOS FERRADURA. Há um descritor separado para PROTEÍNAS DE INSETOS abaixo deste descritor.
Substâncias do tipo antígeno que produzem HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA.
Família de ácaros do pó caseiro (super família Analgoidea, ordem Astigmata). Estão incluídos os gêneros Dermatophagoides e Euroglyphus.
Imunoglobulina associada com MASTÓCITOS. A superexpressão tem sido associada com hipersensibilidade alérgica (HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA).
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Aplicação epicutânea ou intradérmica de um sensibilizador para demonstração de hipersensibilidade retardada ou imediata. Usado no diagnóstico de hipersensibilidade ou como testes para imunidade celular.
Inflamação da mucosa do nariz semelhante àquela encontrada na febre do feno exceto que os sintomas persistem ao longo do ano. As causas são normalmente alérgenos presentes no ar, particularmente poeiras, penas, fungos, pele animal, etc.
Infestações com artrópodes da subclasse ACARI, superordem Acariformes.
Terra ou outra matéria em partículas finas e secas.(Tradução livre do original:Random House Unabridged Dictionary, 2d ed)
Reatividade alterada a um antígeno, podendo resultar em reações patológicas consequentes à exposição subsequente àquele antígeno particular.
Reações de hipersensibilidade que ocorrem minutos após a exposição de antígenos provocadores, devido à liberação de histamina seguida à reação de antígeno-anticorpo, causando contração de músculo esquelético e aumento na permeabilidade vascular.
Radioimunoensaio in vitro para detecção de alergias em que os alérgenos são acoplados a um imunoadsorvente. Os alérgenos acoplados se ligam à IgE no soro de pacientes que, por sua vez, se ligam a anticorpos anti IMUNOGLOBULINA E marcados com radioisótopos.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Imunossupressão pela administração de doses aumentadas de antígeno. Embora o mecanismo exato não esteja claro, a terapia resulta em um aumento nos níveis séricos da IMUNOGLOBULINA G alérgeno-específica, supressão da IgE específica e um aumento na atividade de célula T supressora.
Frações proteicas, glicoproteicas ou lipoproteicas das superfícies de células tumorais que são geralmente identificadas por anticorpos monoclonais. Muitos destes antígenos são de origem embrionária ou viral.
Forma de transtorno brônquico com três componentes distintos: hiper-responsividade das vias aéreas (HIPERSENSIBILIDADE RESPIRATÓRIA), INFLAMAÇÃO das vias aéreas e intermitente OBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS. É caracterizado por contração espasmódica do músculo liso das vias aéreas, RUÍDOS RESPIRATÓRIOS, e dispneia (DISPNEIA PAROXÍSTICA).
Antígenos de superfície celular, inclusive de células infecciosas ou estranhas ou, ainda, nos vírus. Estes antígenos geralmente são grupos contendo proteínas das membranas ou paredes celulares e que podem ser isolados.
Família de ÁCAROS de estoques (superfamília Acaroidea, ordem Astigmata) que são frequentemente encontrados em cereais e alimentos estocados, incluindo os grãos e FARINHA.
Espécie de ácaro causador da ESCABIOSE em humanos e doença sarcóptica em outros animais. Há diferentes espécies de S. scabei específicas para humanos e animais, porém muitas têm a habilidade de entrecruzar espécies e causar doenças.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Inflamação cutânea contagiosa causada pela picada do piolho SARCOPTES SCABIEI. É caracterizada por erupções papulares com prurido e escavações na pele principalmente nas axilas, cotovelos, punhos e genitália, embora possa se espalhar e cobrir o corpo inteiro.
Doença inflamatória crônica da pele, determinada geneticamente, marcada pela habilidade elevada em formar reagina (IgE), com suscetibilidade aumentada à rinite alérgica e asma, e disposição hereditária para um limiar diminuído para prurido. Manifesta-se por liquenificação, escoriação e crostas, principalmente nas superfícies das curvaturas do cotovelo e joelho. Em recém-nascidos, é conhecida como eczema infantil.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Testes dermatológicos nos quais se injeta um sensibilizador.
ENDOPEPTIDASES que têm uma cisteína envolvida no processo catalítico. Este grupo de enzimas é inativado por INIBIDORES DE CISTEÍNO PROTEINASE tais como as CISTATINAS e os REAGENTES DE SULFIDRILA.
Insetos da ordem dictiópteros englobando diversas famílias como Blaberidae, BLATTELLIDAE, Blattidae (contendo a barata americana PERIPLANETA americana), Cryptocercidae e Polyphagidae.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Aplicação de alérgenos para mucosa nasal. A interpretação inclui observação de sintomas nasais, rinoscopia e rinomanometria. Os testes de provocação nasal são utilizados nos diagnósticos de hipersensibilidade nasal, incluindo a RENITE ALÉRGICA SAZONAL.
Administração de uma fórmula de dosagem solúvel embaixo da língua.
Forma de hipersensibilidade que afeta o trato respiratório. Inclui ASMA e RINITE ALÉRGICA SAZONAL.
Substâncias encontradas em PLANTAS que possuem atividade antigênica.
Família de insetos da ordem Dictyoptera (BARATAS) que inclui os gêneros Blattella, Parcoblatta e Symploce.
A superfície de uma estrutura na qual alguém permanece ou caminha.
Conjuntivite devido à hipersensibilidade a vários alérgenos.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Testes envolvendo inalação de alérgenos (nebulizados ou na forma de poeira), soluções de nebulizados farmacologicamente ativos (por exemplo, histamina, metacolina), ou soluções controle, seguidos por avaliação da função respiratória. Esses testes são utilizados no diagnóstico da asma.
Qualquer parte ou derivado de qualquer protozoário que induz imunidade; os antígenos da malária (Plasmodium) e do tripanossoma são atualmente os mais frequentemente encontrados.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Teste in vitro, utilizado no diagnóstico de alergias, incluindo hipersensibilidade a drogas. O alérgeno é adicionado às células sanguíneas brancas e é medida a liberação subsequente de histamina.
Antígenos poliomavírus que causam infecção e transformação celular. O antígeno T grande é necessário para a iniciação da síntese de DNA viral, repressão da transcrição de regiões precoces e é responsável em conjunção com o antígeno T médio pela transformação de células primárias. O antígeno T pequeno é necessário para a conclusão do ciclo de infecção produtiva.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Antígenos determinados pelos loci leucocitários encontrados no cromossomo 6, os loci de histocompatibilidade maior no homem. Os antígenos HLA são polipeptídeos ou glicoproteínas encontrados na maioria das células nucleadas e nas plaquetas, determinam os tipos de tecido [compatíveis] para transplante, e estão associados com certas doenças.
Propriedade dos anticorpos que os capacita a reagir com alguns EPITOPOS e não com outros. A especificidade é dependente da composição química, de forças físicas e da estrutura molecular no sítio de ligação.
Substâncias de origem fúngica, que apresentam atividade antigênica.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Estimulação deliberada da resposta imune do hospedeiro. A IMUNIZAÇÃO ATIVA envolve a administração de ANTÍGENOS ou ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS. A IMUNIZAÇÃO PASSIVA envolve a administração de SOROS IMUNES ou LINFÓCITOS ou seus extratos (p.ex., fator de transferência, RNA imune), ou transplante de tecido produtor de célula imunocompetente (timo ou medula óssea).
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Qualquer parte ou derivado de um helminto que induz uma reação imune. Os antígenos de helmintos mais frequentemente encontrados são os do schistosomos.
Artigos de tecido, geralmente algodão ou raiom e outros tecidos sintéticos ou combinados com algodão, utilizados em casas, hospitais, salas de exame médico, casas de tratamento, etc., para lençóis, capas de travesseiro, toalhas, uniformes, cortinas e similares.
O principal grupo de antígenos de transplante [encontrados] no camundongo.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Rinite alérgica que ocorre na mesma época todos os anos. Caracteriza-se por CONJUNTIVITE aguda com lacrimejamento, coceira e é considerada uma afecção alérgica desencadeada por ALÉRGENOS específicos.
Leucócitos granulares caracterizados por uma coloração relativamente pálida. O lóbulo nuclear e o citoplasma contêm grânulos escuros, grosseiros e de tamanhos variados que são corados por corantes básicos.
Óleos que evaporam com rapidez. Os óleos voláteis ocorrem em plantas aromáticas, às quais eles conferem odor e outras características. A maioria dos óleos voláteis consiste em uma mistura de dois ou mais TERPENOS ou em uma mistura de eleopteno (o componente mais volátil de um óleo volátil) com um estearópteno (o componente mais sólido). O sinônimo óleos essencias se refere à essência da planta, ou seja, seu perfume ou odor, e não à sua indispensabilidade.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Glicoproteína secretada na superfície luminal do epitélio no trato gastrointestinal. É encontrado nas fezes e nas secreções pancreaticobiliares. É usado para monitorar a resposta ao tratamento do câncer de colo.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
São as proteínas reconhecidas pelos anticorpos do soro de animais com tumores induzidos por vírus; estas proteínas provavelmente são codificadas pelos ácidos nucleicos dos mesmos vírus que causaram a transformação neoplásica.
Citocina que promove a diferenciação e ativação dos EOSINÓFILOS. Também desencadeia os LINFÓCITOS-B ativados para diferenciar das células secretoras em IMUNOGLOBULINAS.
Fator solúvel produzido por LINFÓCITOS T ativados, que induz a expressão dos GENES CLASSE II do COMPLEXO II HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC) e os RECEPTORES FC nos LINFÓCITOS B e causa sua proliferação e diferenciação. Age também nos linfócitos T, MASTÓCITOS, e em várias outras células da linhagem hematopoiética.
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam as interleucinas IL-4, IL-5, IL-6 e IL-10. Estas citocinas influenciam o desenvolvimento das células B, a produção de anticorpos e também provocam o aumento das respostas humorais.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Tendência do músculo liso da árvore traqueobrônquica a contrair mais intensamente em resposta a um dado estímulo do que faria na resposta vista em indivíduos normais. Essa afecção está presente em praticamente todos os pacientes sintomáticos com asma. A manifestação mais proeminente dessa contração de músculo liso é a diminuição no calibre da via aérea que pode ser facilmente medida no laboratório de função pulmonar.
Subclasse de antígenos HLA-D que consiste de cadeias alfa e beta. A herança dos antígenos HLA-DR difere da herança dos ANTÍGENOS HLS-DQ e dos ANTÍGENOS HLA-DP.
Moléculas de superfície de linfócitos T que reconhecem e se combinam com antígenos. Os receptores estão não covalentemente ligados com um complexo de diversos polipeptídeos coletivamente chamados de antígenos CD3 (ANTÍGENOS CD3). O reconhecimento de antígenos estranhos e complexo de histocompatibilidade principal é acompanhado por uma estrutura heterodimérica simples, composta de cadeias alfa-beta (RECEPTORES DE ANTÍGENOS, CÉLULA T, ALFA-BETA) ou gama-delta (RECEPTORES DE ANTÍGENOS, CÉLULA T, GAMA-DELTA).
Elemento fertilizador de plantas que contém os GAMETÓFITOS masculinos.
Grupo de antígenos que inclui os antígenos de histocompatibilidade principal e secundário. Os primeiros são determinados geneticamente pelo complexo de histocompatibilidade principal. Determinam o tipo compatível de tecido para transplante e causam as rejeições aos aloenxertos. Os últimos são sistemas de aloantígenos alélicos que podem causar uma fraca rejeição ao transplante.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Antígeno nuclear com a função de síntese de DNA, reparo de DNA, e progressão de ciclo celular. O PCNA é necessário para a síntese coordenada tanto na condução quanto revestimento das fitas na forquilha de replicação durante a replicação do DNA. A expressão do PCNA correlaciona-se com a atividade proliferativa em diversos tipos de células malignas e não malignas.
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Contaminação de ar em recinto fechado.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Grandes glicoproteínas (alfa e beta) transmembranas ligadas não covalentemente. As duas cadeias podem ser polimórficas embora haja mais variação estrutural nas cadeias beta. Os antígenos classe II no homem são chamados ANTÍGENOS HLA-D e são codificados por um gene do cromossomo 6. Nos camundongos, dois genes (IA e IE) do cromossomo 17 codificam os antígenos H-2. Os antígenos são encontrados nos linfócitos B, nos macrófagos, nas células da epiderme, e no esperma e acredita-se que mediem a competência celular e sua cooperação na resposta imune. O termo antígenos IA era usado para se referir somente às proteínas codificadas pelos genes IA no camundongo, mas agora é usado como termo genérico para qualquer antígeno de histocompatibilidade classe II.
Glicoproteína, que é uma serina proteinase semelhante à calicreína e uma esterase, produzida pelas células epiteliais do tecido prostático, tanto normal como maligno. É um marcador importante para o diagnóstico do câncer de próstata.
Antígenos somáticos de proteína lipopolissacarídica, geralmente de bactérias Gram-negativas, importantes na classificação sorológica do bacilo entérico. As cadeias O-específicas determinam a especificidade dos antígenos O de um dado sorotipo. Os antígenos O são a parte imunodominante da molécula de lipopolissacarídeo da célula bacteriana intacta. (Tradução livre do original: Singleton & Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed)
IMUNOGLOBULINAS na superfície de LINFÓCITOS B. Seu RNA MENSAGEIRO contém um EXON com uma sequência extensora de membrana, produzindo imunoglobulinas sob a forma de proteínas transmembranais do tipo I, em oposição às imunoglobulinas secretadas (ANTICORPOS), que não possuem o segmento extensor de membrana.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Antígeno trissacarídeo expresso em glicolipídeos e em muitas glicoproteínas de superfície celular. No sangue, o antígeno é encontrado na superfície de NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e MONÓCITOS. Além disto, o antígeno CD15 é um antígeno embrionário estágio-específico.
Antígenos glicosídicos expressos por tecidos malignos. Estes antígenos são úteis como marcadores tumorais e podem ser quantificados no soro com anticorpos monoclonais por meio da técnica de radioimunoensaio.
Subtipo específico dos antígenos HLA-A de superfície celular. Membros deste subtipo contêm cadeias alfa que são codificadas pela família de alelos HLA-A*02.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Antígenos de diferenciação encontrados nos timócitos e nos linfócitos T citotóxicos e supressores. Os antígenos CD8 são membros da família do supergene da imunoglobulina sendo elementos de reconhecimento associativo nas interações restritas ao MHC (sigla de major histocompatibility complex: Complexo de Histocompatibilidade Principal) da Classe I.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Grupos de antígenos de superfície celular localizados nas CÉLULAS SANGUÍNEAS. Geralmente são GLICOPROTEÍNAS ou GLICOLIPÍDEOS de membranas que antigenicamente se distinguem por suas porções de carboidratos.
Os antígenos da hepatite B encontrados na superfície da partícula de Dane e nas partículas esféricas e tubulares de 20 nm. Várias subespecificidades do antígeno de superfície já são conhecidas. Estes antígenos foram anteriormente denominados antígenos Austrália.
Complexo de pelo menos cinco polipeptídeos ligados à membrana em linfócitos T maduros, associados não covalentemente uns aos outros e ao receptor da célula T (RECEPTORES DE ANTÍGENO DA CÉLULA T). O complexo CD3 inclui as cadeias (subunidades) gama, delta, épsilon, zeta e eta. Quando o antígeno se liga ao receptor da célula T, o complexo CD3 transduz os sinais de ativação para o citoplasma. As cadeias (subunidades) gama e delta do CD3 são independentes (separate), não estando relacionadas com as cadeias gama/delta do receptor da célula T (RECEPTORES PARA ANTÍGENOS DE CÉLULAS T GAMA-DELTA).
Antígenos de superfície de histocompatibilidade (HLA) humanos polimórficos classe I presentes em quase todas as células nucleadas. Mais de 20 antígenos já foram identificados, os quais são codificados pelo locus A de alelos múltiplos do cromossomo 6. Eles servem com alvos para as respostas citolíticas da célula T, estando envolvidos no [processo de] aceitação ou rejeição de enxertos de tecidos/órgãos.
Glicoproteínas de membrana que consistem de uma subunidade alfa e uma subunidade beta de BETA 2-MICROGLOBULINA. Em humanos, genes altamente polimórficos no CROMOSSOMO 6 codificam as subunidades alfa dos antígenos classe I e desempenham um papel importante na determinação da especificidade dos antígenos de superfície. Antígenos de classe I são encontrados na maioria das células nucleadas e são geralmente detectadas por meio de sua reatividade com aloantissoro. Estes antígenos são reconhecidos durante a REJEIÇÃO DE ENXERTO e restringem a lise, mediada por células, de células infectadas por vírus.
Antígenos humanos de resposta imune ou de classe II encontrados principalmente (mas não exclusivamente) nos linfócitos B, e produzidos pelos genes do locus HLA-D. Estes antígenos são famílias de glicopeptídeos extremamente polimórficas, cada uma constituída de duas cadeias, alfa e beta. Neste grupo de antígenos estão incluídas as designações -DR, -DQ e -DP, entre as quais o HLA-DR é o mais estudado; algumas dessas glicoproteínas estão associadas com certas doenças, possivelmente de etiologia imune.
Moléculas de superfície de linfócitos B e T que reconhecem e se combinam com antígenos específicos.
Glicoproteínas de alto peso molecular expressas exclusivamente na superfície de LEUCÓCITOS e seus progenitores hematopoiéticos. Contêm uma atividade de proteína tirosina fosfatase citoplasmática que desempenha um papel na sinalização intracelular dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os antígenos CD45 ocorrem como isoformas múltiplas que resultam do processamento alternativo de mRNA e uso diferencial de três éxons.
Antígenos do virion do VÍRUS DA HEPATITE B ou da partícula de Dane, sua superfície (ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE DA HEPATITE B), núcleo (ANTÍGENOS DO NÚCLEO DO VÍRUS DA HEPATITE B), e outros antígenos associados, inclusive os ANTÍGENOS E DA HEPATITE B.
Antígenos de 55-kDa encontrados nos LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES e em uma variedade de outros tipos de células imunes. Os antígenos CD4 são membros da família supergene de imunoglobulinas e são envolvidos como elementos de reconhecimento associativo no COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE nas respostas imunológicas restritas a classe II. Em linfócitos T, eles definem o subgrupo auxiliar/indutor. Os antígenos CD4 também atuam como receptores, ligando-se diretamente à PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV.

Dermatophagoides farinae é um tipo específico de ácaro da poeira doméstica que pertence à família Pyroglyphidae. Esses ácaros são extremamente pequenos, medindo aproximadamente 0,3 a 0,5 milímetros de comprimento, e geralmente não podem ser vistos a olho nu. Eles são encontrados em ambientes domésticos, especialmente em colchões, almofadas, tapetes e cortinas, onde se alimentam de pele humana em decomposição, fungos e outros detritos orgânicos.

Dermatophagoides farinae é conhecido por desencadear reações alérgicas em alguns indivíduos, especialmente aqueles com asma, rinites alérgicas ou dermatite atópica. A proteína presente nas fezes e exoesqueletos dos ácaros é a principal causa da reação alérgica, que pode variar de sintomas leves, como coceira e congestão nasal, a sintomas graves, como dificuldade para respirar e espasmos bronquiais.

Para reduzir a exposição a Dermatophagoides farinae, é recomendado manter um ambiente doméstico limpo, passando frequentemente a aspiradora em tapetes e móveis, lavar roupas e lençóis regularmente em água quente, manter a umidade relativa do ar abaixo de 50% e, se possível, evitar ter animais de estimação no local de dormir.

Los antígenos de Dermatophagoides se refieren a las proteínas alergénicas encontradas en los ácaros del polvo doméstico, específicamente en los géneros Dermatophagoides pteronyssinus y Dermatophagoides farinae. Estos ácaros son comunes en ambientes interiores y se alimentan de escamas de piel humana y animal.

Los antígenos de Dermatophagoides pueden causar reacciones alérgicas en algunas personas, particularmente en aquellas con asma, rinitis alérgica o dermatitis atópica. Las proteínas alergénicas se encuentran principalmente en las heces y cuerpos de los ácaros desintegrados.

Existen varios antígenos de Dermatophagoides bien caracterizados, siendo los más importantes Der p 1, Der p 2 y Der f 1, Der f 2. Estos antígenos son reconocidos por el sistema inmunológico como extraños y desencadenan la producción de anticuerpos IgE en personas sensibilizadas, lo que puede conducir a la liberación de mediadores químicos inflamatorios y a los síntomas clínicos de una reacción alérgica.

La exposición a los antígenos de Dermatophagoides se puede reducir mediante medidas como el control del ambiente, la limpieza regular y el uso de fundas especiales para colchones y almohadas que impidan que los ácaros entren en contacto con el cuerpo durante el sueño.

Dermatophagoides pteronyssinus é um ácaro da poeira doméstica comum, pertencente à família Pyroglyphidae. É conhecido por ser um dos principais causadores de alergias relacionadas ao ambiente interior, especialmente em relação a problemas respiratórios, como asma, rinites e dermatites. Esses ácaros são encontrados principalmente em ambientes úmidos e quentes, com umidade relativa do ar acima de 60% e temperaturas entre 20-30°C (68-86°F). Eles se alimentam de pele humana em decomposição, caspa, fungos e outros detritos orgânicos presentes na poeira doméstica.

As reações alérgicas a Dermatophagoides pteronyssinus ocorrem quando as pessoas sensíveis inalam partículas microscópicas de seus exoesqueletos e fezes, que contêm proteínas allergenicas. Estas proteínas desencadeiam a resposta do sistema imunológico em indivíduos geneticamente predispostos, levando ao desenvolvimento de sintomas alérgicos. A exposição repetida e prolongada a esses ácaros pode piorar os sintomas alérgicos com o tempo.

Para controlar a exposição a Dermatophagoides pteronyssinus, é recomendado manter um ambiente interior seco (abaixo de 50% de umidade relativa do ar), usar filtros HEPA em sistemas de ventilação e limpeza regular dos materiais que atrairem a poeira, como colchões, almofadas e tapetes. Além disso, é importante reduzir a exposição a outros fatores desencadeantes de alergias, como tabagismo e animais de estimação.

Acarídeos, ou ácaros, são membros microscópicos do filo Arthropoda e classe Arachnida, que inclui também aranhas e escorpiões. Eles variam em tamanho de 0.1 a 0.6 milímetros de comprimento. Existem mais de 50.000 espécies conhecidas de ácaros, distribuídas por diferentes habitats, como solo, água doce, ar e tecidos orgânicos em decomposição. Alguns ácaros são parasitas de animais e plantas, enquanto outros podem ser encontrados em ambientes domésticos, como colchões, almofadas e tapetes, onde se alimentam de pele morta, caspa e fungos. Algumas pessoas podem desenvolver reações alérgicas aos ácaros ou às fezes deles, causando sintomas como prurido, congestão nasal, estornudos e dificuldade para respirar. Outras espécies de ácaros são úteis, como os que se alimentam de pragas agrícolas ou ajudam na polinização das plantas.

As proteínas de artrópodes referem-se a um grande grupo e diversificado de proteínas encontradas em artrópodes, um filo que inclui animais como insetos, crustáceos, aranhas e escorpiões. Embora haja uma grande variedade de proteínas expressas por diferentes tecidos e espécies de artrópodes, alguns tipos de proteínas são particularmente abundantes ou bem estudados em artrópodes.

Alguns exemplos de proteínas de artrópodes incluem:

1. Proteínas de cutícula: A cutícula é uma camada externa resistente e impermeável que cobre o corpo dos artrópodes. Ela é composta principalmente por proteínas (chamadas proteínas de cutícula) e quitina, um polissacarídeo similar ao açúcar. As proteínas da cutícula desempenham um papel importante na determinação das propriedades mecânicas e físicas da cutícula, como sua dureza, flexibilidade e resistência à degradação.

2. Hemocianinas: As hemocianinas são proteínas que contêm cobre e funcionam como oxidases em muitos artrópodes, incluindo crustáceos e aracnídeos (aranhas e escorpiões). Elas desempenham um papel importante no transporte de oxigênio nos fluidos corporais dos artrópodes, semelhante ao que a hemoglobina faz em vertebrados.

3. Proteínas antimicrobianas: Os artrópodes possuem um sistema imune inato robusto e expressam uma variedade de proteínas antimicrobianas para defender-se contra infecções por bactérias, fungos e vírus. Algumas dessas proteínas incluem defensinas, diptericinas, Cecropins e atacinas.

4. Proteínas de reconhecimento de padrões: As proteínas de reconhecimento de padrões (PRPs) são moléculas importantes no sistema imune inato dos artrópodes. Elas reconhecem e se ligam a padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs), desencadeando uma resposta imune para combater a infecção. Algumas PRPs comuns em artrópodes incluem proteínas de ligação ao peptidoglicano, proteínas de ligação à beta-glucana e proteínas de ligação ao lipopolissacarídeo.

5. Proteínas de desenvolvimento: Os artrópodes expressam uma variedade de proteínas que desempenham um papel importante no controle do desenvolvimento, como a ecdistereina, que regula a muda (ecdisis) e o crescimento dos artrópodes.

6. Enzimas digestivas: Os artrópodes possuem uma variedade de enzimas digestivas, como proteases, amilases e lipases, que desempenham um papel importante na digestão e no metabolismo dos nutrientes.

Alérgenos são substâncias capazes de causar uma reação alérgica em indivíduos sensíveis. Essas substâncias podem estar presentes no ar, na comida, nas bebidas, nos cosméticos, na roupa e em outros objetos do ambiente cotidiano. Quando um indivíduo alérgico entra em contato com o alérgeno, seu sistema imunológico identifica a substância como uma ameaça e desencadeia uma resposta exagerada, que pode incluir sintomas como nariz entupido, congestionado ou que escorre, olhos vermelhos e laranjas, tosse, prurido na pele, urticária, dificuldade para respirar e, em casos graves, choque anafilático. Alguns exemplos comuns de alérgenos incluem pólen, fungos, ácaros do pó, picadas de insetos, pelos de animais, leite, ovos, nozes e mariscos.

Pyroglyphidae é uma família de ácaros, também conhecidos como "ácaros da poeira doméstica", que inclui espécies comumente encontradas em ambientes domésticos e institucionais. Esses ácaros são extremamente pequenos, geralmente medindo menos de 0,5 mm de comprimento, e são difíceis de serem vistos a olho nu. Eles se alimentam principalmente de detritos orgânicos, como pele humana descamada, cabelo, penas e fibras texturais. Algumas espécies de Pyroglyphidae são conhecidas por serem agentes alérgenos comuns, causando reações alérgicas em humanos, especialmente asma, rinites alérgicas e dermatites.

A família Pyroglyphidae inclui vários gêneros de ácaros, incluindo Pyroglyphus, Dermatophagoides, Blomia e Euroglyphus. O gênero Dermatophagoides é particularmente conhecido por incluir duas espécies comuns, D. pteronyssinus e D. farinae, que são frequentemente encontradas em ambientes domésticos e institucionais em todo o mundo.

Os ácaros da poeira doméstica prosperam em ambientes úmidos e quentes, com temperaturas ideais entre 20°C e 30°C e umidade relativa do ar de 60% a 80%. Eles preferem superfícies porosas como tapetes, sofás, colchões e travesseiros, onde podem encontrar alimento e proteção.

A prevenção e o controle dos ácaros da poeira doméstica geralmente envolvem a manutenção de um ambiente limpo e seco, a redução do nível de umidade relativa do ar e a exposição ao sol regular das superfícies porosas. Também é recomendável o uso de filtros HEPA em sistemas de ventilação e ar condicionado para reduzir a exposição a alérgenos liberados pelos ácaros da poeira doméstica.

Imunoglobulina E (IgE) é um tipo de anticorpo que desempenha um papel crucial na resposta imune do corpo, especialmente em relação às reações alérgicas. Ela é produzida pelas células B em resposta a um antígeno específico e se liga fortemente aos receptores de células mastócitos e basófilos. Quando o IgE se une a um antígeno, essas células são ativadas e liberam mediadores químicos, como histaminas, leucotrienos e prostaglandinas, que desencadeiam uma resposta inflamatória aguda. Essa resposta pode causar sintomas alérgicos como prurido, congestão nasal, lacrimejamento, dificuldade para respirar, entre outros. Além disso, o IgE também desempenha um papel na defesa do corpo contra parasitas, especialmente helmintos.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

Os testes cutâneos, em termos médicos, referem-se a procedimentos diagnósticos que envolvem a aplicação de diferentes substâncias na pele do paciente para avaliar sua reatividade e, assim, identificar possíveis alergias ou hipersensibilidades. O método mais comum é o chamado "teste patch" (ou "teste de parche"), no qual uma pequena quantidade de substância suspeita de provocar uma reação alérgica é colocada em um adesivo e fixada sobre a pele, geralmente no dorso, por um período de 48 horas ou mais. Após esse tempo, o parche é removido e a área da pele é examinada em busca de sinais de reação, como vermelhidão, inchaço ou coceira. Esses testes são frequentemente utilizados para diagnosticar dermatites de contato e outras condições alérgicas relacionadas à pele.

Rinite Alérgica Perene, também conhecida como Rinite Alérgica Todo o Ano ou Transtorno Allergico Respiratorio Perenne, é uma doença inflamatória nasal recorrente causada por uma reação alérgica a agentes que estão presentes no ambiente durante todo o ano. Esses agentes podem incluir ácaros do pó doméstico, caspa de animais e certos tipos de fungos ou esporos.

A rinite alérgica perene é caracterizada por sintomas como congestão nasal, corrimento nasal claro, coceira no nariz e paladar, espirros frequentes e prurido nos olhos. Alguns indivíduos podem também apresentar sintomas respiratórios mais graves, como tosse e falta de ar.

Esta condição pode afetar a qualidade de vida dos pacientes, pois pode interferir em suas atividades diárias, causar problemas de sono e diminuir a produtividade no trabalho ou na escola. Em casos graves, a rinite alérgica perene pode evoluir para outras doenças respiratórias mais graves, como asma.

O tratamento da rinite alérgica perene geralmente inclui medicações, como antihistamínicos, corticosteroides nasais e descongestionantes, bem como evitar o contato com os agentes alérgenos que desencadeiam os sintomas. Em alguns casos, a imunoterapia específica também pode ser recomendada para tratar a condição de forma mais eficaz.

As infestações por ácaros referem-se à presença e multiplicação de ácaros em ambientes ou superfícies que podem entrar em contato com seres humanos, causando problemas de saúde. Existem vários tipos de ácaros que podem provocar infestações, sendo os mais comuns:

1. Ácaros da Pele (Demodex spp.): Estes ácaros parasitam os folículos pilosos e glândulas sebáceas humanas, geralmente concentrando-se no rosto, pescoço e tórax. Embora a maioria das pessoas tenha algum nível de infestação por ácaros da pele, eles raramente causam sintomas ou doenças, exceto em casos de infestações excessivas ou imunossupressão.

2. Ácaros do Pó (Dermatophagoides pteronyssinus e Dermatophagoides farinae): Estes ácaros são encontrados em ambientes domésticos, especialmente em colchões, almofadas, tapetes e outras superfícies moles. Eles se alimentam de pele humana em decomposição e secreções corporais. A maioria das pessoas é sensível aos resíduos fecais e corpos mortos dos ácaros do pó, o que pode desencadear reações alérgicas como rinite alérgica, asma, conjuntivite e dermatite atópica.

3. Ácaros da Polvorenta (Acarus siro): Estes ácaros são encontrados em ambientes com elevada umidade e temperatura, como armazéns de grãos e alimentos em conserva. Eles podem causar alergias respiratórias e dermatites de contato.

4. Ácaros do Folículo Capilar (Demodex folliculorum e Demodex brevis): Estes ácaros vivem no folículo capilar humano e podem estar associados a condições como rosácea, dermatite perioral e blefarite.

Para controlar a exposição aos ácaros, é recomendado manter um ambiente limpo e seco, lavar regularmente roupas de cama e cortinas, usar filtros HEPA em ventiladores e ar-condicionados, e cobrir almofadas e travesseiros com fundas antiácaros. Além disso, é importante manter a umidade relativa abaixo de 50% e a temperatura ambiente entre 20°C e 22°C.

De acordo com a Medicina, poeira geralmente se refere a partículas sólidas extremamente pequenas e suspenadas no ar que podem se depositar em superfícies ou serem inaladas. Embora a poeira não seja tecnicamente um agente infeccioso, algumas partículas de poeira podem conter patógenos, como bactérias ou fungos, que podem causar doenças respiratórias e outras condições de saúde quando inaladas. Além disso, a exposição prolongada à poeira em ambientes ocupacionais também pode resultar em doenças pulmonares relacionadas à poeira, como pneumoconióses (por exemplo, sílica, asbesto e siderose). A gravidade da doença depende da natureza química e tamanho das partículas de poeira, da duração e intensidade da exposição, e da susceptibilidade individual. Portanto, é importante tomar medidas preventivas, como o uso de equipamentos de proteção respiratória, para minimizar a exposição à poeira em ambientes ocupacionais e domésticos.

Hipersensibilidade é um termo usado em medicina e biologia para descrever uma resposta exagerada do sistema imune a substâncias que normalmente são inofensivas ou às quais a pessoa foi exposta anteriormente sem reações adversas. Essas substâncias, chamadas alérgenos, podem ser proteínas encontradas em alimentos, ar (como pólen e esporos de fungos), água, cosméticos, medicamentos ou picadas de insetos.

A hipersensibilidade pode manifestar-se através de diversos sintomas, como:

1. Prisão de ventre
2. Diarreia
3. Vômitos
4. Tosse
5. Respiração sibilante (como no asma)
6. Erupções cutâneas ou urticária
7. Inchaço da face, língua ou garganta
8. Coceira nos olhos, nariz ou garganta
9. Nariz entupido ou que corre
10. Dor de cabeça
11. Fadiga
12. Calafrios
13. Baixa pressão arterial
14. Perda de consciência (em casos graves)

Existem quatro tipos diferentes de hipersensibilidade, classificados como I a IV, cada um com mecanismos imunológicos distintos:

1. Hipersensibilidade Tipo I - Reação imediata (até 2 horas após exposição): É desencadeada pelo contato com alérgenos que levam à produção de anticorpos IgE específicos, os quais se ligam a mastócitos e basófilos. A ativação dessas células resulta na liberação de mediadores químicos como histamina, leucotrienos e prostaglandinas, levando a sintomas como prurido, edema, broncoespasmo e hipotensão.
2. Hipersensibilidade Tipo II - Citotóxica: É causada pela produção de anticorpos IgG ou IgM contra antígenos presentes nas membranas celulares, levando à lise das células por meio da citólise complemento-dependente ou antibiócitos dependentes.
3. Hipersensibilidade Tipo III - Imune complexo: É desencadeada pela formação de complexos imunes entre antígenos e anticorpos (predominantemente IgG), que se depositam em tecidos vasculares, levando à ativação do sistema complemento e inflamação.
4. Hipersensibilidade Tipo IV - Delayed-type hypersensitivity (DTH): É uma resposta mediada por células T CD4+ que reconhecem antígenos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs). A ativação das células T leva à liberação de citocinas pró-inflamatórias, atração e ativação de células inflamatórias adicionais, resultando em lesões teciduais.

A compreensão dos mecanismos envolvidos nesses tipos de hipersensibilidade é crucial para o diagnóstico e tratamento adequados das doenças associadas a essas reações imunes anômalas.

Hipersensibilidade imediata, também conhecida como reações alérgicas imediatas ou tipo I hipersensibilidade, é um tipo de resposta exagerada do sistema imune a substâncias específicas (chamadas alérgenos) que são normalmente inofensivas para a maioria das pessoas. Essas reações geralmente ocorrem dentro de minutos ou até algas horas após a exposição ao alérgeno e podem causar sintomas variados, dependendo da parte do corpo afetada.

A hipersensibilidade imediata é mediada por anticorpos IgE (imunoglobulina E), que se ligam a mastócitos e basófilos, células presentes em tecidos como pele, mucosa nasal, tracto respiratório e gastrointestinal. Quando um indivíduo hipersensibilizado é reexposto ao alérgeno, os anticorpos IgE se ligam a essas moléculas estranhas, desencadeando uma cascata de eventos que levam à liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, como histamina, leucotrienos e prostaglandinas.

Os sintomas comuns da hipersensibilidade imediata incluem:

1. Prisão de ventre
2. Náuseas e vômitos
3. Diarreia
4. Tosse e falta de ar
5. Língua e garganta inchadas
6. Erupções cutâneas ou urticária
7. Inchaço dos olhos, face, lábios ou língua
8. Nariz entupido ou que escorre
9. Dificuldade para respirar ou falta de ar
10. Desmaio ou perda de consciência

Algumas reações alérgicas graves, como choque anafilático, podem ser potencialmente letais e exigem tratamento imediato com epinefrina (adrenalina). O diagnóstico geralmente é baseado na história clínica do paciente, em testes cutâneos ou sanguíneos para alergias e, às vezes, em provocações controladas por um médico. O tratamento pode incluir antihistamínicos, corticosteroides orais ou inalatórios, epinefrina e outras medidas de suporte.

O Teste de Radioalergoadsorção (RAST, do inglês Radioallergosorbent Test) é um exame laboratorial utilizado em diagnóstico allergológico que consiste na detecção e quantificação de anticorpos IgE específicos presentes no soro sanguíneo do paciente.

Neste teste, uma amostra de soro é coletada do paciente e incubada com diferentes extratos de alérgenos (como pólen, caspa de animais, ácaros do pó, fungos, venenos de insetos, entre outros). Após a incubação, o soro contendo os anticorpos IgE específicos se ligará aos alérgenos a que é sensível.

Em seguida, uma solução contendo um rádioisótopo é adicionada à mistura, permitindo a detecção e quantificação dos complexos formados entre os anticorpos IgE específicos e os alérgenos. O resultado do teste é expresso em unidades de atividade (UA/mL) ou como classe de reatividade, que vai de 0 a 6, sendo 0 indicativo de não-reatividade e 6 indicativo de alta reatividade.

O Teste de Radioalergoadsorção é uma ferramenta útil no diagnóstico diferencial de reações alérgicas imediatas, especialmente em pacientes com sintomas persistentes ou dificuldades em realizar testes cutâneos. No entanto, o resultado do teste deve ser interpretado com cautela e considerando a história clínica do paciente, pois a presença de anticorpos IgE específicos não necessariamente indica uma reação alérgica clinicamente relevante.

Antígenos bacterianos se referem a substâncias presentes em superfícies de bactérias que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do hospedeiro como estrangeiras e desencadear uma resposta imune. Esses antígenos são geralmente proteínas, polissacarídeos ou lipopolissacarídeos que estão presentes na membrana externa ou no capsular das bactérias.

Existem diferentes tipos de antígenos bacterianos, incluindo:

1. Antígenos somáticos: São encontrados na superfície da célula bacteriana e podem desencadear a produção de anticorpos que irão neutralizar a bactéria ou marcá-la para destruição por células imunes.
2. Antígenos fimbriais: São proteínas encontradas nas fimbrias (pelos) das bactérias gram-negativas e podem desencadear uma resposta imune específica.
3. Antígenos flagelares: São proteínas presentes nos flagelos das bactérias e também podem induzir a produção de anticorpos específicos.
4. Antígenos endóxicos: São substâncias liberadas durante a decomposição bacteriana, como peptidoglicanos e lipopolissacarídeos (LPS), que podem induzir uma resposta imune inflamatória.

A resposta imune a antígenos bacterianos pode variar dependendo do tipo de bactéria, da localização da infecção e da saúde geral do hospedeiro. Em alguns casos, essas respostas imunes podem ser benéficas, auxiliando no combate à infecção bacteriana. No entanto, em outras situações, as respostas imunológicas excessivas ou inadequadas a antígenos bacterianos podem causar doenças graves e danos teciduais.

A dessensibilização imunológica, também conhecida como imunoterapia alérgica ou terapia de exposição, é um tratamento médico que visa reduzir a sensibilidade de um indivíduo a determinados alérgenos. O objetivo do tratamento é modificar a resposta do sistema imunológico para que ele deixe de considerar o alérgeno como uma ameaça e, assim, reduzir os sintomas associados à exposição ao alérgeno.

O processo geralmente envolve a administração gradual e controlada do alérgeno específico em doses crescentes, o que permite que o sistema imunológico se acostume ao alérgeno e reduza sua resposta exagerada. Isso pode ser feito por meio de injeções subcutâneas regulares, comprimidos ou gotas líquidas colocadas sob a língua.

A dessensibilização imunológica é frequentemente usada para tratar alergias como rinite alérgica, conjuntivite alérgica, asma alérgica e reações alérgicas graves às picadas de insetos. Embora o processo possa levar vários meses a anos, os benefícios do tratamento podem ser duradouros e, em alguns casos, até mesmo permanentes.

Antígenos de neoplasias são substâncias, geralmente proteínas ou carboidratos, que estão presentes em células tumorais (neoplásicas) e desencadem um tipo de resposta imune específica. Esses antígenos podem ser produzidos por genes mutados ou sobre-expressos nas células cancerosas, ou ainda resultar da expressão de genes virais presentes no genoma das células tumorais.

Existem diferentes tipos de antígenos de neoplasias, como os antígenos tumorais específicos (TAA - Tumor-Associated Antigens) e os antígenos tumorais definidos por mutação (TUM - Tumor Mutation-derived Antigens).

Os antígenos tumorais específicos são expressos em células normais, mas estão presentes em níveis mais altos nas células cancerosas. Exemplos incluem o antígeno de câncer de mama MUC1 e o antígeno de câncer de próstata PSA (Prostate-Specific Antigen).

Já os antígenos tumorais definidos por mutação são únicos para cada tumor, sendo resultado de mutações somáticas que ocorrem durante a progressão do câncer. Esses antígenos podem ser específicos de um tipo de câncer ou até mesmo específicos de uma lesão tumoral em particular.

A detecção e caracterização desses antígenos são importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, como a imunoterapia do câncer, que visa aproveitar as respostas imunes específicas contra os tumores.

A asthma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios, caracterizada por episódios recorrentes de sibilâncias, falta de ar e tosse, geralmente associados a um aumento da reatividade das vias aéreas. A inflamação crónica leva à constrição dos músculos lisos das vias aéreas e ao edema da membrana mucosa, o que resulta em obstrução das vias aéreas. Os sintomas geralmente são desencadeados por fatores desencadeantes como exercício, resfriado, exposição a alérgenos ou poluentes do ar, e estresse emocional. A asma pode ser controlada com medicamentos, evitando os fatores desencadeantes e, em alguns casos, com mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a asma pode ser uma condição potencialmente fatal se não for tratada adequadamente.

Antígenos de superfície são moléculas presentes na membrana externa de células ou organismos que podem ser reconhecidos pelo sistema imune como diferentes da própria célula do hospedeiro. Eles desempenham um papel crucial no processo de identificação e resposta imune a patógenos, como bactérias, vírus e parasitas.

Os antígenos de superfície são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar e diferenciar diferentes espécies ou cepas de microorganismos. Além disso, eles também podem ser alvo de vacinas e terapêuticas imunológicas, uma vez que a resposta imune contra esses antígenos pode fornecer proteção contra infecções.

Um exemplo bem conhecido de antígeno de superfície é o hemaglutinina presente na superfície do vírus da gripe, que é responsável pela ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras. Outro exemplo é a proteína de superfície H antígeno do Neisseria meningitidis, que é utilizada em vacinas contra a meningite bacteriana.

Acaridae é uma família de ácaros, que inclui espécies comumente encontradas em ambientes domésticos e silviculturas. Eles são conhecidos por causarem problemas de saneamento, pois podem infestar alimentos e materiais em decomposição, como farinha, pão, cereais e outros produtos à base de grãos. Alguns gêneros de Acaridae também são conhecidos por serem veículos de doenças e alergias, pois seus excrementos e corpos podem causar reações adversas em humanos e animais.

A família Acaridae é composta por cerca de 1.000 espécies descritas, divididas em vários gêneros. Alguns dos gêneros mais conhecidos incluem Tyrophagus, Suidasia, Histiostomatidae e Aleuroglyphus.

Os ácaros da família Acaridae são pequenos, medindo geralmente menos de 1 mm de comprimento, e possuem corpos ovalados ou arredondados. Eles têm pernas curtas e delicadas, e suas cores variam do branco ao amarelo-claro ou marrom-escuro.

A reprodução dos ácaros de Acaridae é sexual, com a fêmea depositando ovos em substratos adequados, como alimentos em decomposição. As larvas e ninfas que emergem dos ovos passam por várias mudas antes de se tornarem adultos. O ciclo de vida completo pode ser completado em poucas semanas a alguns meses, dependendo das condições ambientais.

Em resumo, Acaridae é uma família de ácaros que inclui espécies comuns em ambientes domésticos e silviculturas, causando problemas de saneamento e podendo ser veículos de doenças e alergias. Eles são pequenos, possuem corpos ovalados ou arredondados, e têm pernas curtas e delicadas. A reprodução é sexual, com a fêmea depositando ovos em substratos adequados, completando o ciclo de vida em poucas semanas a alguns meses.

"Sarcoptes scabiei" é um ácaro microscópico que causa a infecção conhecida como sarna. Este ácaro escava túneis na camada superior da pele para se alimentar e depositar ovos, o que geralmente resulta em uma erupção cutânea pruriginosa altamente desconfortável. A picagem compulsiva pode levar a infecções bacterianas secundárias. A transmissão da sarna geralmente ocorre por contato pessoal próximo e prolongado com uma pessoa infectada ou por meio de roupas, lençóis ou toalhas contaminados. É importante procurar tratamento médico imediatamente se suspeitar de infecção por sarna, pois é altamente contagiosa e pode causar complicações graves se não for tratada adequadamente.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

A escabiose, também conhecida como sarna, é uma infestação da pele causada por um ácaro chamado Sarcoptes scabiei. Esses ácaros microscópicos cavam túneis na camada superior da pele e depositam ovos e fezes, o que causa uma reação alérgica na pele do hospedeiro, resultando em sintomas como coceira intensa, erupções cutâneas vermelhas e crostas. As lesões geralmente se concentram em áreas com pouca pelagem, como entre os dedos, pulsos, tornozelos, cotovelos, nádegas e mamilos. A escabiose é altamente contagiosa e pode ser transmitida por contato pessoal próximo ou compartilhamento de roupas, lençóis ou toalhas infectados. O tratamento geralmente consiste em cremes ou loções anti-sépticas prescritos por um médico.

A dermatite atópica é uma condição inflamatória crónica da pele que afeta predominantemente as crianças, embora possa persistir na idade adulta ou manifestar-se pela primeira vez nesse período. Caracteriza-se por eritema (vermelhidão), coceira intenso, secção e desescamação da pele, podendo ocorrer vesículas e crostas em fases agudas. As lesões cutâneas preferem locais como os pés, mãos, braços, pernas e face, seguindo um padrão recorrente de localização. A dermatite atópica é frequentemente associada a outras doenças atópicas, como rinite alérgica e asma, e tem uma forte componente genética e imunológica. O tratamento geralmente inclui cuidados com a pele, evitação de irritantes e alérgenos ambientais, e o uso de cremes e unguentos anti-inflamatórios, bem como medicação sistémica em casos graves.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

Los tests intradérmicos, también conocidos como pruebas intradérmicas, son un tipo de prueba cutánea utilizada para diagnosticar diversas condiciones médicas, especialmente alergias. Durante este procedimiento, una pequeña cantidad de la sustancia sospechosa se inyecta o se introduce debajo de la capa superior de la piel (es decir, la dermis) utilizando una aguja muy fina. La respuesta del sistema inmunológico a esta introducción de la sustancia se monitora cuidadosamente para determinar si existe una reacción alérgica.

La prueba intradérmica ofrece varias ventajas en comparación con otras formas de pruebas cutáneas, como las pruebas epicutáneas (pruebas de parche). En primer lugar, los resultados suelen estar disponibles más rápidamente, ya que la reacción alérgica puede desarrollarse en tan solo 15-20 minutos. Además, estas pruebas pueden ser más sensibles y específicas para detectar ciertos tipos de alergias, particularmente aquellas relacionadas con alérgenos inhalados, como el polen, los ácaros del polvo y los mohos.

Sin embargo, existen algunos riesgos e inconvenientes asociados con las pruebas intradérmicas. Por ejemplo, pueden producir reacciones alérgicas más graves en comparación con otras formas de pruebas cutáneas. Además, los resultados pueden verse afectados por varios factores, como la dosis del alérgeno inyectado, la ubicación del sitio de inyección y el momento en que se evalúa la reacción. Por lo tanto, es fundamental que las pruebas intradérmicas se realicen bajo la supervisión de profesionales médicos calificados y experimentados.

En resumen, los tests intradérmicos son una herramienta útil en el diagnóstico de alergias, especialmente aquellas relacionadas con alérgenos inhalados. No obstante, es importante tener en cuenta los posibles riesgos e inconvenientes y buscar la orientación adecuada antes de someterse a este tipo de pruebas.

Cisteína endopeptidases, também conhecidas como cisteína proteases ou tiol proteases, são um tipo específico de enzimas que catalisam a clivagem (quebra) de ligações peptídicas em proteínas. O termo "endopeptidase" refere-se ao fato desta enzima cortar a cadeia polipeptídica no meio, em oposição a exopeptidases, que removem resíduos individuais do início ou do final da cadeia.

A característica distintiva das cisteína endopeptidases é que elas usam um resíduo de cisteína no seu sítio ativo para realizar a reação catalítica. Este resíduo de cisteína contém um grupo tiol (-SH) que é nucleófilo e ataca a ligação peptídica, levando à sua quebra. O nome "cisteína endopeptidases" reflete essa característica única.

Existem muitos exemplos de cisteína endopeptidases em biologia, incluindo enzimas digestivas como a tripsina e a quimotripsina, que são serinas proteases e não cisteína proteases. No entanto, um exemplo bem conhecido de cisteína endopeptidase é a papaina, uma enzima extraída da planta Carica papaya. A papaina é amplamente utilizada em pesquisas biológicas como um reagente para clivar proteínas em estudos estruturais e funcionais.

Como outras proteases, as cisteína endopeptidases desempenham funções importantes em processos fisiológicos, como a digestão de proteínas alimentares, a apoptose (morte celular programada), a resposta imune e a regulação da atividade de outras proteínas. No entanto, elas também estão envolvidas em doenças, como o câncer e as infecções por vírus e parasitas, tornando-as alvos importantes para o desenvolvimento de novos fármacos terapêuticos.

A palavra "baratas" é comumente usada para se referir a espécies de insetos da ordem Blattodea, família Blattidae, gênero Periplaneta. O termo mais técnico e adequado para se referir a esses insetos é "periplanetas americanas" ou simplesmente "baratas-americanas". Esses insetos são conhecidos por sua capacidade de sobreviver em diferentes ambientes e se adaptarem a condições adversas.

As baratas-americanas são frequentemente encontradas em áreas úmidas e quentes, como cozinhas, banheiros e esgotos. Elas têm um corpo alongado, antenas longas e pernas adaptadas para a corrida rápida. Sua coloração varia do marrom-avermelhado ao marrom-escuro. As baratas são conhecidas por sua capacidade de reprodução rápida e podem ser uma praga em residências, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.

Além disso, as baratas são capazes de transmitir doenças humanas e causar reações alérgicas em alguns indivíduos. Elas podem contaminar alimentos e superfícies com fezes, urina e partículas da casca, o que pode resultar em problemas de saúde pública. Portanto, é importante controlar e prevenir infestações de baratas para manter a higiene e a segurança dos ambientes construídos.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Os Testes de Provocação Nasal são procedimentos diagnósticos utilizados para avaliar a função do sistema respiratório, especificamente no que se refere à capacidade das vias aéreas nasais em reagirem a estímulos. Nestes testes, um irritante ou estimulante é introduzido nas passagens nasais para provocar uma resposta inflamatória ou secreto-produtiva. O objetivo principal é identificar e medir a hiper-reatividade das vias aéreas, o que pode estar associado a doenças como asma, rinites alérgicas e outras condições respiratórias.

Existem diferentes tipos de testes de provocação nasal, incluindo:

1. Teste de Provocação com Histamina: Consiste na administração de diferentes concentrações de histamina em ambas as narinas do paciente a fim de determinar a dose mínima capaz de desencadear uma resposta nas vias aéreas.
2. Teste de Provocação com Metacolina: É um teste que utiliza um agonista parasimpático, como a metacolina, para avaliar a reatividade das vias aéreas inferiores e superiores. A substância é administrada em doses crescentes até que seja alcançado o limite de tolerância do paciente ou um resultado positivo seja observado.
3. Teste de Provocação com Exercício Físico: Consiste em submeter o paciente a exercícios físicos intensos e controlados, monitorando os sinais vitais e a função pulmonar antes, durante e após o exercício. Este teste é particularmente útil no diagnóstico de asma induzida pelo exercício.
4. Teste de Provocação com Frio Seco: Neste procedimento, o paciente inspira ar seco e frio por um período determinado para avaliar a reatividade das vias aéreas. O teste pode ser combinado com exercícios físicos para aumentar sua sensibilidade diagnóstica.

Os testes de provocação são métodos seguros e confiáveis para o diagnóstico e avaliação da reatividade das vias aéreas em pacientes com doenças respiratórias, como asma e DPOC. No entanto, é importante que sejam realizados por profissionais qualificados e em ambientes adequadamente equipados para garantir a segurança dos pacientes e a precisão dos resultados.

A administração sublingual é uma via de administração de medicamentos ou substâncias onde o fármaco é colocado sob a língua e mantido lá, permitindo que ele seja absorvido diretamente na mucosa oral. Isso permite que o medicamento entre rapidamente no torrente sanguíneo, evitando o processo de digestão e a primeira passagem hepática, resultando em um início mais rápido do efeito terapêutico. É comumente usado para administração de medicamentos como nitroglicerina para tratamento de angina de peito.

A hipersensibilidade respiratória, também conhecida como asma sensível ao ambiente ou asma induzida por exercício, é um tipo de resposta inflamatória exagerada dos pulmões a certos estímulos. Esses estímulos podem incluir:

1. Alérgenos ambientais como pólen, fungos, ácaros do pó doméstico ou pelos de animais;
2. Irritantes respiratórios não alérgicos, tais como fumaça de cigarro, poluição do ar, gases ou vapores químicos;
3. Exercício físico intenso, especialmente em climas frios e secos;
4. Infecções virais agudas ou crônicas dos upper airways.

Quando uma pessoa com hipersensibilidade respiratória é exposta a esses estímulos, ela pode experimentar sintomas como tosse, falta de ar, opressão no peito, respiração sibilante e sensação de serra no peito. Esses sintomas geralmente ocorrem imediatamente ou dentro de algumas horas após a exposição ao estímulo desencadeante.

A hipersensibilidade respiratória é diferente da asma tradicional, pois os sintomas geralmente são desencadeados por fatores ambientais específicos e costumam ser reversíveis com o tratamento adequado. No entanto, em alguns casos, a hipersensibilidade respiratória pode evoluir para asma crônica se não for tratada adequadamente.

Antígenos de plantas se referem a moléculas presentes em tecidos vegetais que podem desencadear uma resposta do sistema imune em organismos heterólogos, incluindo humanos. Esses antígenos podem ser proteínas, carboidratos ou outros compostos que são percebidos como estranhos pelo sistema imune e induzem a produção de anticorpos e/ou células T iniciadoras da resposta imune adaptativa. Alguns antígenos de plantas podem ser comuns entre diferentes espécies, enquanto outros são específicos de uma única espécie ou variedade vegetal. A interação entre esses antígenos e o sistema imune pode desempenhar um papel importante em reações alérgicas, processos inflamatórios e na defesa contra patógenos vegetais.

Blattellidae é uma família de insectos da ordem Blattodea, que inclui as espécies comumente conhecidas como baratas-de-casa ou periplanetas. Estes insectos têm um corpo achatado e alongado, antenas longas e patas traseiras adaptadas para saltar. A maioria das espécies de Blattellidae são encontradas em ambientes húmidos e quentes, como florestas tropicais e subtropicais, mas algumas têm se adaptado a viver em ambientes construídos pelo homem, tornando-se pragas comuns em residências e empresas. A família Blattellidae inclui cerca de 100 géneros e mais de 2000 espécies descritas.

Definição médica de "Pisos" e "Coberturas de Pisos":

"Pisos" referem-se à superfície sólida horizontal em um quarto ou área, geralmente feita de materiais resistentes como madeira, cerâmica, pedra ou vinil. Eles fornecem uma superfície para andar e deslocar móveis e objetos.

"Coberturas de Pisos", por outro lado, referem-se a revestimentos aplicados sobre os pisos para protegê-los do desgaste e manchas, além de fornecer uma estética visual desejável. Existem diferentes tipos de coberturas de pisos, como tapetes, azulejos, laminados e madeiras duras. A escolha da cobertura do piso geralmente depende do uso previsto do espaço, orçamento disponível e preferências estéticas.

Em suma, os pisos fornecem uma superfície sólida e resistente para andar e deslocar objetos, enquanto as coberturas de pisos protegem a superfície do piso e acrescentam estética ao ambiente.

A conjunctivitis alérgica é uma reação inflamatória na conjuntiva, a membrana mucosa que recobre a superfície interna dos pálpebras e a parte anterior do olho. É geralmente causada por uma resposta hipersensível do sistema imunológico a substâncias irritantes ou alérgenos, como poeira, pólen, pelos de animais ou produtos químicos.

Os sintomas comuns da conjunctivitis alérgica incluem vermelhidão, coceira, lacrimejamento excessivo, sensação de ardor e inchaço dos pálpebras. Alguns pacientes podem também experimentar sintomas sistêmicos, como congestão nasal, prurido e dificuldade para respirar.

A conjunctivitis alérgica é diferente da conjunctivitis infecciosa, que é causada por vírus ou bactérias. A conjunctivitis alérgica não é contagiosa e geralmente afeta ambos os olhos. O tratamento pode incluir medicações anti-inflamatórias, antihistamínicos ou imunossupressores, dependendo da gravidade dos sintomas e da frequência dos episódios alérgicos. Além disso, evitar o contato com os alérgenos que desencadeiam a reação alérgica pode ajudar a prevenir recorrências.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Los tests de provocación bronquial, también conocidos como desafíos bronquiales o pruebas de broncoprovocación, son procedimientos diagnósticos utilizados para evaluar la función pulmonar y la reactividad de las vías respiratorias en respuesta a diversos estímulos. Estos tests se realizan generalmente en individuos con síntomas suggestivos de asma o dificultad respiratoria, pero con pruebas previas de función pulmonar normales o no concluyentes.

Existen diferentes tipos de pruebas de provocación bronquial, entre las que se incluyen:

1. Desafío metacolina: La metacolina es un agonista muscarínico parcial que induce la constricción de los músculos lisos de las vías respiratorias. Durante este test, el paciente inhala aerosolizados de dosis crecientes de metacolina mientras se monitorea su función pulmonar mediante espirometría. La dosis mínima necesaria para provocar una disminución del 20% en la capacidad vital forzada (FEV1) se registra como el umbral de reactividad bronquial.
2. Desafío fumo de tabaco: Este test consiste en la inhalación controlada de humo de cigarrillo o cápsulas de cartuchos especiales que contienen una cantidad específica de alquitrán y nicotina. La función pulmonar se evalúa antes y después del desafío, y el test es positivo si se observa una disminución del 10-15% en la FEV1 o una alteración en los parámetros espirométricos.
3. Desafío ejercicio: Durante este test, el paciente realiza un ejercicio de intensidad moderada a alta en una cinta caminadora o bicicleta estática durante 6-8 minutos. La función pulmonar se evalúa antes y después del ejercicio. El test es positivo si se observa una disminución del 10-15% en la FEV1 o una alteración en los parámetros espirométricos.
4. Desafío con frío seco: Este test consiste en la inhalación de aire frío y seco (entre -10°C y -20°C) durante 15 segundos, seguida de una recuperación de 30 segundos. La función pulmonar se evalúa antes y después del desafío. El test es positivo si se observa una disminución del 10-15% en la FEV1 o una alteración en los parámetros espirométricos.

Es importante mencionar que estos tests deben ser realizados bajo la supervisión de un profesional médico capacitado, ya que pueden provocar reacciones adversas en algunos individuos. Además, los resultados deben interpretarse considerando el contexto clínico y otros factores relevantes, como la historia médica del paciente y los hallazgos de otras pruebas diagnósticas.

Antígenos de protozoários se referem a moléculas presentes em organismos protozoários que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras, desencadear uma resposta imune e induzir a produção de anticorpos. Eles são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar infecções por protozoários, como *Plasmodium* spp (agente da malária), *Toxoplasma gondii*, *Leishmania spp*, e *Trypanosoma cruzi* (agente da Doença de Chagas).

Os antígenos podem ser encontrados em diferentes estágios do ciclo de vida dos protozoários, como no sangue ou tecidos do hospedeiro. A detecção desses antígenos pode ser feita por meio de diversas técnicas laboratoriais, como imunofluorescência, ELISA (Enzyme-linked Immunosorbent Assay) e Western blotting.

A identificação dos antígenos específicos pode ajudar no diagnóstico diferencial de doenças causadas por protozoários, bem como na monitoração da resposta terapêutica e no controle das infecções.

Em medicina, reações cruzadas referem-se a uma resposta adversa que ocorre quando um indivíduo é exposto a um agente (por exemplo, um fármaco, alérgeno ou antígeno) e sua resposta imune também é desencadeada por outros agentes semelhantes em estrutura ou composição química. Isto ocorre porque os sistemas imunológicos dos indivíduos não conseguem distinguir entre esses agentes e produzem respostas imunes inapropriadas e exageradas.

As reações cruzadas são particularmente relevantes no contexto de alergias, onde a exposição a um alérgeno específico pode desencadear sintomas alérgicos em resposta a outros alérgenos semelhantes. Por exemplo, uma pessoa alérgica a determinado tipo de pólen pode experimentar sintomas alérgicos ao ser exposta a um tipo diferente de pólen com uma estrutura similar.

As reações cruzadas também podem ocorrer em relação a certos medicamentos, especialmente antibióticos e analgésicos. Nesses casos, a exposição a um fármaco pode desencadear uma reação alérgica a outros fármacos com estruturas químicas semelhantes.

Em resumo, as reações cruzadas são uma resposta imune inadequada e exagerada que ocorre quando um indivíduo é exposto a agentes semelhantes em estrutura ou composição química, levando a sintomas adversos e desconfortáveis.

O Teste de Degranulação Basófila (Basophil Degranulation Test, BDT) é um exame laboratorial utilizado para avaliar a resposta das células basófilas a estímulos específicos, geralmente drogas ou anticorpos. Esse teste é frequentemente empregado na investigação de reações alérgicas imediatas e hipersensibilidade mediada por IgE.

A degranulação basófila ocorre quando as células basófilas são ativadas e liberam mediadores químicos, como histaminas e leucotrienos, que desencadeiam reações inflamatórias. No BDT, os basófilos são estimulados com um agente específico, e então é avaliada a extensão da degranulação celular, geralmente por meio da microscopia ou citometria de fluxo.

O teste pode ser útil na diagnose diferencial entre reações alérgicas verdadeiras e outras causas de sintomas semelhantes, como a intolerância a drogas. Além disso, o BDT pode ser empregado no monitoramento da terapêutica desensibilizante com drogas, avaliando a atividade dos medicamentos e o risco de reações adversas.

Contudo, é importante ressaltar que o Teste de Degranulação Basófila não é um exame rotineiro e sua indicação deve ser individualizada, considerando os sintomas do paciente, a história clínica e os resultados de outros exames complementares. O teste deve ser realizado em laboratórios especializados e interpretado por profissionais qualificados, visto que seus resultados podem apresentar variabilidade e complexidade.

Os antígenos transformantes de poliovirus são proteínas virais que desempenham um papel fundamental na transformação celular e no desenvolvimento de tumores. Esses antígenos estão presentes na superfície do poliovírus, um gênero de vírus da família Picornaviridae.

O principal antígeno transformante é a proteína viral chamada "poliproteina precursora" (P1), que é processada em três proteínas estruturais principais: VP1, VP2 e VP3. Além disso, uma quarta proteína, denominada VP4, também pode atuar como um antígeno transformante.

Quando o poliovírus infecta uma célula hospedeira, essas proteínas virais podem interagir com as moléculas da célula hospedeira, desregulando processos celulares importantes como a proliferação e a diferenciação celular. Isso pode levar ao desenvolvimento de tumores malignos, especialmente em células do sistema nervoso central.

É importante notar que o poliovírus é um dos vírus oncogênicos humanos mais bem estudados e sua capacidade transformante tem sido extensivamente investigada como modelo para a compreensão da carcinogenese viral em geral. No entanto, é importante ressaltar que a infecção por poliovírus raramente causa câncer em humanos, graças à eficácia das vacinas contra a poliomielite.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

Los antígenos HLA (Human Leukocyte Antigens), también conocidos como antígenos de histocompatibilidad, son un conjunto de proteínas codificadas por genes del sistema mayor de histocompatibilidad (MHC) que se encuentran en la superficie de las células de casi todos los tejidos del cuerpo humano. Estas proteínas desempeñan un papel crucial en el reconocimiento y presentación de péptidos extraños, como virus o bacterias, al sistema inmunológico para que pueda desencadenar una respuesta inmune específica.

Existen tres tipos principales de antígenos HLA: HLA clase I (A, B y C), HLA clase II (DP, DQ y DR) y HLA clase III. Los antígenos HLA clase I se expresan en la mayoría de las células nucleadas del cuerpo, mientras que los antígenos HLA clase II se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como macrófagos, células dendríticas y linfocitos B. Los antígenos HLA clase III están involucrados en la respuesta inmunológica y se encuentran en casi todas las células del cuerpo.

La diversidad genética de los genes que codifican los antígenos HLA es extremadamente alta, lo que permite una amplia gama de reconocimiento y presentación de péptidos extraños al sistema inmunológico. Sin embargo, esta diversidad también puede provocar reacciones adversas en trasplantes de órganos o tejidos, ya que el sistema inmunitario del receptor puede reconocer los antígenos HLA del donante como extraños y atacarlos, lo que lleva a una respuesta de rechazo. Por esta razón, se realizan pruebas de compatibilidad de HLA antes de realizar un trasplante para minimizar el riesgo de rechazo.

A especificidade dos anticorpos é um conceito na imunologia que se refere à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico e distinto. Isso significa que um anticorpo específico só se vinculará e reconhecerá uma determinada estrutura molecular, ou epítopo, em um antígeno. Essa interação é altamente sélectiva e dependente da conformação, o que permite que o sistema imune identifique e distingua entre diferentes patógenos e substâncias estrangeiras.

Quando um anticorpo se une a um antígeno com especificidade, isso geralmente desencadeará uma resposta imune adaptativa, que pode incluir a ativação de células imunes e a destruição do patógeno ou substância estrangeira. A especificidade dos anticorpos é crucial para garantir que o sistema imune responda adequadamente às ameaças reais, enquanto minimiza as respostas imunes desnecessárias e prejudiciais aos autoantígenos do próprio corpo.

Em resumo, a especificidade dos anticorpos refere-se à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico com alta precisão e selectividade, desempenhando um papel fundamental na resposta imune adaptativa.

Antígenos fúngicos se referem a substâncias extraídas de fungos que podem ser reconhecidas pelo sistema imune como estrangeiras, desencadear uma resposta imune e produzir uma reação imune mensurável. Eles são frequentemente utilizados em testes diagnósticos para identificar infecções fúngicas específicas.

Existem diferentes tipos de antígenos fúngicos, dependendo do tipo de fungo em questão. Alguns exemplos incluem:

1. Antígeno galactomanano (AGM): um polissacarídeo extraído do Aspergillus fumigatus, que é frequentemente usado no diagnóstico de aspergilose invasiva.
2. Antígeno 1,3-β-D-glucano (BDG): um polissacarídeo presente em vários fungos patogênicos, incluindo Candida, Aspergillus e Pneumocystis jirovecii, que pode ser usado no diagnóstico de infecções fúngicas invasivas.
3. Antígenos proteicos: alguns fungos produzem proteínas específicas que podem ser detectadas em soro ou outros fluidos corporais, como a proteína de 65 kDa do Histoplasma capsulatum e a proteína de 37 kDa da Coccidioides immitis.

A detecção de antígenos fúngicos pode ser feita por meio de várias técnicas laboratoriais, como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), lateral flow assays e testes de imunodifusão. A interpretação dos resultados desses testes deve levar em consideração a possibilidade de falsos positivos e falsos negativos, bem como a necessidade de confirmação laboratorial adicional por meio de cultura ou outros métodos diagnósticos.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Em termos médicos, imunização refere-se ao processo de tornar um indivíduo immune ou resistente a uma certa doença infecciosa, geralmente por meio da vacinação. A imunização ativa é ocorre quando o próprio sistema imune do corpo é desencadeado para produzir uma resposta imune em decorrência da exposição a um agente infeccioso ou às vacinas que contêm componentes do agente infeccioso. Essa resposta imune permite que o indivíduo se defenda contra futuras infecções causadas pelo mesmo agente patogénico. A imunização passiva, por outro lado, é quando um indivíduo recebe anticorpos produzidos por outro indivíduo ou animal, fornecendo assim proteção imediata contra uma infecção, mas essa proteção é temporária e desaparece ao longo do tempo.

Em resumo, a imunização é um método preventivo importante para controlar a propagação de doenças infecciosas e proteger as pessoas contra infecções graves ou potencialmente fatais.

Os antígenos CD (ou marcadores de cluster de diferenciação) são proteínas presentes na superfície das células imunes, especialmente os leucócitos (glóbulos brancos). Eles desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e na ativação do sistema imunológico.

Existem mais de 300 antígenos CD identificados até agora, sendo que alguns deles são específicos para determinados tipos de células imunes. Por exemplo, o antígeno CD4 é predominantemente encontrado em linfócitos T auxiliares e ajuda a regular a resposta imune contra vírus e bactérias, enquanto que o antígeno CD8 é expresso principalmente em células citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas por vírus ou cancerosas.

A determinação dos antígenos CD pode ser útil no diagnóstico e classificação de diferentes doenças, como imunodeficiências, infecções e cânceres. Além disso, a análise dos antígenos CD também pode ser utilizada para monitorar a eficácia da terapia imunológica em pacientes com doenças autoimunes ou câncer.

Antígenos de helmintos se referem a substâncias antigênicas presentes em vermes parasitas (helmintos) que podem desencadear uma resposta imune em hospedeiros vertebrados, incluindo humanos. Esses antígenos são frequentemente proteínas ou glicoproteínas complexas localizadas na superfície do parasita ou dentro de sua estrutura. Eles desempenham um papel crucial no reconhecimento e interação entre o parasita e o sistema imune do hospedeiro, podendo induzir respostas imunes tanto específicas quanto não específicas.

A compreensão dos antígenos de helmintos é importante para o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias contra infecções parasitárias. Alguns exemplos de helmintos que possuem antígenos bem estudados incluem Ascaris lumbricoides, Schistosoma mansoni, e Trichuris trichiura.

A resposta imune a esses antígenos pode variar dependendo do tipo de helminta e da localização dos antígenos no parasita. Alguns antígenos podem induzir uma resposta Th2, que é caracterizada por um aumento na produção de citocinas como IL-4, IL-5 e IL-13, enquanto outros podem induzir uma resposta Th1, com a produção de IFN-γ. Além disso, alguns antígenos de helmintos também podem desencadear uma resposta imune regulatória, que pode contribuir para a manutenção da tolerância ao parasita e à modulação da resposta inflamatória no local da infecção.

Em suma, os antígenos de helmintos são substâncias presentes em vermes parasitas que desencadeiam uma resposta imune específica ou não específica no hospedeiro. A compreensão dos mecanismos envolvidos na interação entre esses antígenos e o sistema imune pode ajudar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profiláticas contra as infecções por helmintos.

'Roupas de Cama, Mesa e Banho' são termos genéricos utilizados para descrever itens têxteis usados em ambientes domésticos ou hospitalares, destinados ao conforto, higiene e decoração. A seguir, encontram-se definições mais detalhadas de cada categoria:

1. Roupas de Cama: Refere-se a itens têxteis utilizados para cobertura e decoração de camas, como lençóis, colchas, edredons, travesseiros e cortinas de cama. Estes materiais são frequentemente feitos de fibras naturais, como algodão e lã, ou sintéticas, como poliéster e microfibra. Além do conforto térmico, as roupas de cama desempenham um papel importante na manutenção da higiene e saúde, especialmente no ambiente hospitalar, onde são frequentemente trocadas para prevenir infecções cruzadas.

2. Roupas de Mesa: Inclui itens têxteis usados em mesas, como toalhas, guardanapos, caminhos de mesa e panos de chão. Estes materiais são geralmente feitos de fibras absorventes, como algodão ou linho, e são utilizados para proteger as superfícies da mesa, promover a higiene e acrescentar estética à decoração.

3. Roupas de Banho: Refere-se a itens têxteis usados em banheiros e áreas de lavagem, como toalhas, panos de chão, tapetes de banho e roupas de banho (como esteiras e protetores para vasos sanitários). Estes materiais são geralmente feitos de fibras absorventes e resistentes à umidade, como algodão ou microfibra. Além do conforto e estética, as roupas de banho desempenham um papel importante na promoção da higiene pessoal e ambiental, especialmente no contexto hospitalar, onde são frequentemente trocadas para prevenir a propagação de infecções.

Os antígenos H-2 são um tipo de complexo principal de histocompatibilidade (MHC) encontrados em ratos. Eles estão localizados nos chromossomos 17 e são divididos em duas classes: H-2K, H-2D e H-2L pertencem à classe I, enquanto H-2A, H-2C, H-2E e H-2J pertencem à classe II.

Os antígenos MHC desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, apresentando peptídeos derivados de proteínas endógenas (classe I) ou exógenas (classe II) aos linfócitos T CD8+ e CD4+, respectivamente. Essa interação é necessária para que os linfócitos T reconheçam e respondam a células infectadas por patógenos.

A variação genética nos antígenos H-2 pode resultar em diferenças na susceptibilidade a doenças, especialmente aquelas de natureza infecciosa. Além disso, os antígenos H-2 são frequentemente usados como marcadores genéticos em estudos de genética e imunologia em ratos.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Rinite Alérgica Sazonal, também conhecida como Febre dos Feno, é um tipo de inflamação da mucosa nasal que ocorre em resposta a alérgenos ambientais presentes no ar, especialmente durante certas estações do ano. Geralmente, os alérgenos responsáveis são pólen de árvores, gramíneas ou ervas daninhas. Quando uma pessoa com rinite alérgica sazonal entra em contato com esses alérgenos, o sistema imunológico reage exageradamente, liberando substâncias químicas como histamina, que causam os sintomas característicos. Esses sintomas podem incluir congestão nasal, corrimento e coceira nos olhos, estornudos frequentes, prurido na garganta e nariz, tosse e dificuldade para respirar. Em alguns casos, os sintomas podem ser graves o suficiente para interferir na rotina diária da pessoa e afetar a qualidade de vida. O tratamento geralmente inclui medicamentos anti-histamínicos, corticosteroides e imunoterapia alérgica (desensibilização).

Basófilos são um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico inato e adaptativo. Eles representam aproximadamente 0,5-1% dos glóbulos brancos circulantes em adultos saudáveis. Basofilos são reconhecidos por possuírem granulações intensamente basofilicas (azuladas) quando teñidos com corantes à base de azul de metileno, como o corante de Romanowsky.

As principais funções dos basófilos incluem:

1. Resposta imune: Os basófilos desempenham um papel importante na resposta imune por meio da liberação de mediadores químicos, como histamina e leucotrienos, que atraem outras células do sistema imunológico para o local da infecção ou inflamação.

2. Reações alérgicas: Os basófilos estão envolvidos em reações alérgicas ao liberar histamina e outros mediadores químicos que causam contracção dos músculos lisos, aumento da permeabilidade vascular e atração de outras células do sistema imunológico.

3. Inflamação: A ativação dos basófilos pode levar ao desenvolvimento de processos inflamatórios crônicos, como dermatite atópica e asma.

4. Anticorpos: Os basófilos também podem produzir anticorpos IgE em resposta a certos antígenos, o que os torna importantes na defesa contra parasitas como vermes.

Em resumo, os basófilos são um tipo importante de glóbulo branco que desempenham um papel crucial no sistema imunológico inato e adaptativo, especialmente em relação à resposta imune, reações alérgicas e processos inflamatórios.

Óleos Voláteis, na terminologia médica e dermatológica, referem-se a substâncias oleosas que evaporam ou se dissipam rapidamente à temperatura ambiente. Eles são derivados de plantas e geralmente contêm terpenos e outros compostos aromáticos.

Na pele, os óleos voláteis podem causar irritação em alguns indivíduos, especialmente aqueles com pele sensível ou doenças da pele como a dermatite. Alguns óleos voláteis também têm propriedades antibacterianas e antifúngicas, o que os torna úteis em alguns produtos cosméticos e terapêuticos. No entanto, é importante notar que a volatilidade dos óleos pode causar reações alérgicas ou sensibilização da pele em contato prolongado ou em concentrações elevadas.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

O antígeno carcinoembrionário (ACE) é uma proteína que pode ser encontrada em alguns tipos de células cancerosas. Normalmente, o ACE é produzido durante o desenvolvimento embrionário e desaparece antes do nascimento. No entanto, em algumas pessoas, a produção dessa proteína pode ser reativada em certos tipos de células cancerosas, especialmente no câncer de pulmão de células pequenas e no câncer colorretal.

O nível de ACE no sangue pode ser medido por meio de um exame sanguíneo e pode ser usado como um marcador tumoral, ou seja, uma substância produzida pelo tumor que pode ser detectada em sangue, urina ou outros fluidos corporais. No entanto, é importante notar que o ACE não é específico de nenhum tipo de câncer e seu nível pode ser elevado em outras condições, como doenças hepáticas e tabagismo. Portanto, o exame de ACE deve ser interpretado com cautela e em conjunto com outros exames diagnósticos.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Antígenos virais de tumores são proteínas virais expressas em células tumorais que resultam da infecção por vírus oncogênicos. Esses antígenos podem ser reconhecidos pelo sistema imunológico, o que pode desencadear uma resposta imune contra as células infectadas e tumorais. Um exemplo bem conhecido é o antígeno E6 do vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo do útero. A detecção desses antígenos pode ser útil na prevenção, diagnóstico e terapêutica de certos tipos de câncer.

Interleucina-5 (IL-5) é uma citocina que desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune, especialmente no sistema imunológico adaptativo. Ela é produzida principalmente por células Th2 (linhagem de células T CD4+), mastócitos e eosinófilos.

A interleucina-5 desempenha um papel fundamental na diferenciação, maturação, recrutamento e sobrevivência dos eosinófilos, um tipo de glóbulo branco que é importante na defesa contra parasitas helmintos (vermes) e também está envolvido em reações alérgicas e inflamação.

Além disso, a IL-5 pode atuar sobre outras células do sistema imunológico, como neutrófilos e basófilos, modulando suas funções e participando de processos imunes e inflamatórios. Desregulações na produção ou ação da interleucina-5 têm sido associadas a diversas condições clínicas, incluindo asma, doenças alérgicas, infecções parasitárias e neoplasias hematológicas.

La interleucina-4 (IL-4) es una citocina que desempeña un papel importante en la regulación y modulación de las respuestas inmunitarias. Se produce principalmente por células CD4+ Th2, mast cells, eosinophils y basophils.

IL-4 tiene una variedad de funciones importantes en el sistema inmunológico, incluyendo:

1. Promover la diferenciación y proliferación de células Th2 a partir de células naivas CD4+ T.
2. Inducir la producción de anticuerpos de clase IgE por células B, lo que desempeña un papel importante en las respuestas inmunitarias mediadas por hipersensibilidad.
3. Inhibir la activación y diferenciación de células Th1, lo que ayuda a regular el equilibrio entre las respuestas Th1 y Th2.
4. Promover la activación y supervivencia de eosinófilos y basófilos, células importantes en la defensa contra parásitos y en las reacciones alérgicas.
5. Estimular la producción de factores de crecimiento que promueven el crecimiento y diferenciación de células epiteliales y fibroblastos, lo que puede desempeñar un papel en la cicatrización de heridas y la reparación tisular.

En resumen, IL-4 es una citocina importante que regula y modula las respuestas inmunitarias, promoviendo la diferenciación y activación de células Th2, la producción de anticuerpos IgE, la inhibición de las respuestas Th1 y la activación de eosinófilos y basófilos.

As células Th2 (do inglês T helper 2) são um tipo de linfócitos T CD4+ que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, especialmente na resposta imune contra parasitas e na regulação da inflamação. Elas produzem e secretam citoquinas específicas, como IL-4, IL-5, IL-9, IL-10 e IL-13, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção de respostas imunes tipificadas por uma forte atividade humororal (produção de anticorpos) e pela atração e ativação de células efetoras envolvidas na defesa contra parasitas. No entanto, um desequilíbrio no número ou função das células Th2 pode contribuir para o desenvolvimento de doenças alérgicas e autoimunes.

Em resumo, as células Th2 são um tipo importante de linfócitos T que auxiliam na resposta imune contra parasitas e regulam a inflamação, mas um desequilíbrio nessas células pode estar associado à patogênese de doenças alérgicas e autoimunes.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

Hiper-reatividade brônquica, também conhecida como broncoespasmo induzido por exercício ou asma induzida por exercício, refere-se a uma condição em que os brônquios (vias aéreas inferiores) se restringem excessivamente em resposta ao exercício físico. Isto geralmente resulta em sintomas respiratórios como tosse, falta de ar e respiração sibilante. A hiper-reatividade brônquica é frequentemente associada à asma, mas também pode ser observada em outras condições pulmonares. É importante notar que a gravidade e os sintomas podem variar consideravelmente de uma pessoa para outra.

Los antígenos HLA-DR (Human Leukocyte Antigens-Drag) pertenecen a un grupo de moléculas proteicas conocidas como antígenos leucocitarios humanos (HLA) que se encuentran en la superficie de las células del cuerpo humano. Estas moléculas desempeñan un papel importante en el sistema inmunológico, ya que ayudan a distinguir entre las propias células del cuerpo y las células extrañas o patógenos.

Los antígenos HLA-DR son parte de la clase II del complejo mayor de histocompatibilidad (MHC) y se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como los linfocitos B y las células dendríticas. Su función principal es presentar fragmentos de proteínas extrañas a los linfocitos T helper, lo que desencadena una respuesta inmunitaria adaptativa.

Los antígenos HLA-DR están codificados por genes ubicados en el sexto cromosoma humano y existen diferentes alelos (variantes genéticas) de estos genes, lo que da lugar a una gran diversidad de antígenos HLA-DR entre los individuos. Esta diversidad es importante para la capacidad del sistema inmunológico de reconocer y combatir una amplia gama de patógenos.

La determinación de los antígenos HLA-DR puede ser útil en el trasplante de órganos y tejidos, ya que ayuda a identificar la compatibilidad entre el donante y el receptor. Además, ciertas enfermedades autoinmunes y otras patologías están asociadas con determinados alelos de HLA-DR, lo que puede tener implicaciones diagnósticas y terapéuticas.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T (TCRs, do inglês T Cell Receptor) são proteínas complexas encontradas na membrana plasmática dos linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo. Eles desempenham um papel fundamental no reconhecimento e na resposta a antígenos específicos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs).

Os TCRs são compostos por duas cadeias polipeptídicas, chamadas de cadeia alfa (α) e cadeia beta (β), ou em alguns casos, cadeia gama (γ) e delta (δ). Essas cadeias são formadas por recombinação somática de genes que codificam as regiões variáveis dos TCRs, o que permite a geração de uma diversidade enorme de sequências e, consequentemente, a capacidade de reconhecer um vasto repertório de antígenos.

A ligação do TCR a um complexo peptídeo-MHC (complexe majeur d'histocompatibilité, no francês; Major Histocompatibility Complex, em inglês) desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar na ativação do linfócito T e na indução de respostas imunes específicas. A interação entre o TCR e o complexo peptídeo-MHC é altamente seletiva e depende da complementariedade espacial e química entre as moléculas, garantindo assim a discriminação dos antígenos amigáveis (autólogos) dos inimigos (não-autólogos).

Em resumo, os Receptores de Antígenos de Linfócitos T são proteínas especializadas que permitem a detecção e resposta a antígenos específicos, desempenhando um papel crucial no funcionamento do sistema imune adaptativo.

Pólen é um grão fecundante produzido pelas plantas fitoplanctônicas e terrestres. É composto por proteínas, carboidratos complexos e lípidos, e contém o material genético masculino da planta. O pólen é transportado pelo vento, insetos ou outros animais para as partes femininas da mesma espécie de planta, onde ele pode germinar e fecundar o óvulo, levando ao desenvolvimento de sementes. Em alguns indivíduos, a exposição ao pólen pode causar reações alérgicas, como rinites alérgicos e asma.

Los antígenos de histocompatibilidad son moléculas proteicas presentes en la superficie de las células de casi todos los tejidos del cuerpo humano. Desempeñan un papel crucial en el sistema inmune, ya que participan en la capacidad del organismo para distinguir entre células propias y extrañas. Existen dos tipos principales de antígenos de histocompatibilidad: los antígenos de clase I y los antígenos de clase II.

Los antígenos de clase I se expresan en la mayoría de las células nucleadas del cuerpo, como por ejemplo en las células epiteliales, endoteliales y las células sanguíneas. Están codificados por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase I, que se encuentran en el cromosoma 6 humano. Los antígenos de clase I están formados por tres componentes: una cadena pesada (α), una cadena ligera (β2-microglobulina) y un dominio extracelular que presenta péptidos a los linfocitos T citotóxicos.

Por otro lado, los antígenos de clase II se expresan principalmente en células del sistema inmune, como las células presentadoras de antígenos (CPA), como los macrófagos, células dendríticas y linfocitos B. Están codificados por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase II, localizados en el cromosoma 6 humano. Los antígenos de clase II están formados por dos cadenas alfa y beta que presentan péptidos a los linfocitos T colaboradores.

La importancia de los antígenos de histocompatibilidad radica en su papel en el rechazo de trasplantes. Cuando se transplanta un órgano o tejido de una persona a otra, las células inmunitarias del receptor reconocen los antígenos de histocompatibilidad del donante como extraños y desencadenan una respuesta inmunitaria que puede llevar al rechazo del trasplante. Por esta razón, se utilizan medicamentos inmunosupresores para disminuir la respuesta inmunitaria y aumentar las posibilidades de éxito del trasplante.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

O Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é um marcador de proliferação celular, usado na patologia para avaliar a proliferação de células em diversos tecidos e neoplasias. É uma proteína nuclear presente em todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0 (quiescência) e é frequentemente usada como um indicador da atividade mitótica de células tumorais.

A expressão de ANCP é geralmente correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer, sendo mais alta em tumores de alto grau e associada a um prognóstico desfavorável. Além disso, a expressão de ANCP pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento, pois os níveis de ANCP costumam diminuir em tumores que respondem bem à terapêutica.

Em resumo, o Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é uma proteína nuclear presente durante todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0, e é frequentemente usada como um marcador da proliferação celular em diversos tecidos e neoplasias. A expressão de ANCP geralmente está correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer e pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento.

Interferon-gamma (IFN-γ) é um tipo específico de proteína chamada citocina que é produzida principalmente por células do sistema imune, especialmente as células T auxiliares e células natural killer (NK). Ele desempenha um papel crucial na resposta imune contra infecções virais, bacterianas e protozoárias, além de estar envolvido no controle da proliferação celular e diferenciação.

A IFN-γ é capaz de ativar macrófagos, aumentando sua capacidade de destruir microorganismos invasores, além de induzir a expressão de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II em células apresentadoras de antígenos, o que permite que essas células apresentem efetivamente antígenos a linfócitos T.

Além disso, a IFN-γ também desempenha um papel na regulação da resposta imune adaptativa, através da modulação da diferenciação de células T CD4+ em diferentes subconjuntos de células Th1 e Th2. A deficiência ou excesso de IFN-γ pode resultar em distúrbios do sistema imune, como doenças autoimunes e susceptibilidade a infecções.

A poluição do ar em ambientes fechados (PAAF) refere-se à presença de contaminantes químicos, físicos ou biológicos no ar interior que possam causar efeitos adversos à saúde humana e ao conforto das pessoas expostas a esses ambientes. Esses contaminantes podem incluir partículas finas, gases e vapores de substâncias químicas perigosas, bioaerosóis (como bactérias, vírus e fungos) e compostos orgânicos voláteis (COVs).

A PAAF pode ocorrer em diferentes ambientes fechados, como residências, escritórios, escolas, hospitais, transportes públicos e outros espaços públicos. A exposição a esses contaminantes pode causar sintomas agudos, como irritação nos olhos, nariz e garganta, dificuldade em respirar, dores de cabeça, náuseas e fadiga, além de aumentar o risco de desenvolver doenças crônicas, como asma, alergias, doenças cardiovasculares e câncer.

A PAAF pode ser prevenida e controlada através de medidas adequadas de ventilação, filtração do ar, limpeza e manutenção dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC), controle da umidade relativa e temperatura, eliminação ou redução das fontes de poluentes e educação sobre os riscos associados à exposição a esses contaminantes.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Los antígenos de histocompatibilidad de clase II son un tipo de proteínas presentes en la superficie de células especializadas del sistema inmune, como las células dendríticas, macrófagos y linfocitos B. Forman complejos con péptidos derivados de proteínas extrañas al organismo, como bacterias o virus, y presentan estos fragmentos a los linfocitos T helper para que desencadenen una respuesta inmunitaria adaptativa.

Estos antígenos se codifican por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase II, localizados en el cromosoma 6 en humanos. Existen diferentes alelos de estos genes que determinan la variabilidad individual en los antígenos de histocompatibilidad de clase II y pueden influir en la susceptibilidad o resistencia a ciertas enfermedades infecciosas o autoinmunes.

La importancia de los antígenos de histocompatibilidad de clase II radica en su papel fundamental en el reconocimiento y presentación de antígenos extraños al sistema inmune, lo que desencadena la activación de linfocitos T específicos y la eliminación de células infectadas o tumorales.

O Antígeno Prostático Específico (APE) é uma proteína produzida exclusivamente pelas células da glândula prostática. É usado como um marcador tumoral no sangue para ajudar na detecção e monitorização do câncer de próstata. Existem três tipos principais de APE: APE total, APE livre e APE associado às vesículas específicas da próstata (VSEP). O APE total inclui tanto o APE livre quanto o APE associado às VSEP. O APE livre é a forma que normalmente é medida no sangue e pode ser um indicador mais preciso do câncer de próstata do que o APE total, especialmente em estágios iniciais da doença. No entanto, níveis elevados de APE podem também ser encontrados em outras condições, como inflamação ou infecção da próstata, portanto, os resultados dos exames devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outros fatores clínicos.

Os antígenos O, também conhecidos como antígenos ABO, são substâncias presentes na superfície dos glóbulos vermelhos que desempenham um papel importante no sistema de grupos sanguíneos ABO. Existem três principais tipos de antígenos O: A, B e AB. Alguém com o tipo de sangue O não tem nenhum dos antígenos A ou B em seus glóbulos vermelhos, mas possui anticorpos contra ambos os antígenos A e B no seu soro sanguíneo.

A presença ou ausência desses antígenos determina o tipo de sangue de uma pessoa (A, B, AB ou O) e é crucial para a compatibilidade dos transfusões sanguíneas. Por exemplo, uma pessoa com tipo de sangue O pode receber transfusões de sangue somente de outras pessoas do tipo O, pois seus anticorpos reagem contra os antígenos A e B presentes nos glóbulos vermelhos dos tipos de sangue A, B e AB.

Em resumo, os antígenos O são marcadores importantes no sistema ABO que desempenham um papel crucial na compatibilidade dos transfusões sanguíneas e também estão relacionados com a susceptibilidade ou resistência a certas doenças.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos B (RALB) são proteínas transmembranares expressas na superfície de linfócitos B que desempenham um papel fundamental no sistema imune adaptativo. Eles são responsáveis por reconhecer e se ligar a antígenos específicos, desencadear sinalizações intracelulares e iniciar respostas imunes adaptativas.

Os RALB são compostos por duas cadeias pesadas (IgH) e duas cadeias leves (IgL) de imunoglobulinas, que se unem para formar um complexo heterotetramérico. A região variável das cadeias pesadas e leves dos RALB é responsável pelo reconhecimento específico do antígeno. Quando o RALB se liga a um antígeno, isto desencadeia uma cascata de sinalizações intracelulares que resultam em ativação dos linfócitos B, proliferação e diferenciação em células plasmáticas capazes de produzir anticorpos específicos contra o antígeno.

A diversidade dos RALB é gerada através do processo de recombinação V(D)J das cadeias pesadas e leves, que gera uma enorme variedade de combinações possíveis de sequências variáveis, permitindo o reconhecimento de um vasto repertório de antígenos.

Em resumo, os RALB são proteínas expressas na superfície dos linfócitos B que desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta a antígenos específicos, iniciando assim as respostas imunes adaptativas.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Los antígenos CD15 son marcadores proteicos encontrados en la superficie de algunas células inmunes, especialmente los neutrófilos y otros glóbulos blancos llamados eosinófilos y monocitos. También se encuentran en ciertos tipos de células tumorales. El antígeno CD15 es parte de una clase de moléculas conocidas como carbohidratos ligados a la glicoproteína, que desempeñan un papel importante en varias funciones celulares, incluida la interacción entre células y el reconocimiento de células extrañas.

En la medicina y patología clínica, los antígenos CD15 a menudo se utilizan como marcadores para ayudar en el diagnóstico y clasificación de diversos tipos de cánceres, especialmente los linfomas y leucemias. Por ejemplo, un subtipo común de linfoma no Hodgkin, llamado linfoma difuso de células B grandes, a menudo expresa el antígeno CD15 en su superficie celular.

Sin embargo, es importante tener en cuenta que la presencia o ausencia de los antígenos CD15 no siempre es definitiva para el diagnóstico y clasificación del cáncer, ya que otros factores también deben considerarse. Además, algunos tumores pueden perder o alterar la expresión de estos marcadores durante su crecimiento y progresión, lo que puede dificultar aún más el proceso diagnóstico.

En resumen, los antígenos CD15 son marcadores proteicos importantes en varias células inmunes y tumorales, y desempeñan un papel crucial en el diagnóstico y clasificación de diversos tipos de cánceres.

Antígenos Glicosídicos Associados a Tumores (TACAs) são moléculas glicosiladas que estão presentes em células tumorais, mas geralmente não são encontradas em células saudáveis. Eles desempenham um papel importante no câncer porque podem contribuir para a patogênese do câncer e também podem ser alvos terapêuticos promissores.

Os TACAs são glicoconjugados que consistem em uma proteína ou lipídio de base com um ou mais resíduos de carboidratos anexados. Eles são classificados como antígenos tumorais porque estão presentes em células tumorais, mas não em células saudáveis normais. No entanto, alguns TACAs também podem ser encontrados em pequenas quantidades em células saudáveis, especialmente durante o desenvolvimento embrionário e a infância.

Os carboidratos que estão presentes nos TACAs são frequentemente diferentes dos carboidratos encontrados nas células saudáveis normais. Eles podem ser mais longos, mais ramificados ou ter diferentes configurações de ligação. Essas diferenças na estrutura do carboidrato podem levar à exposição de epítopos ocultos que são reconhecidos pelo sistema imunológico como estranhos, o que pode desencadear uma resposta imune contra as células tumorais.

Existem vários tipos diferentes de TACAs, incluindo fucosilados, sialilados e polilactosaminoglicanos. Cada tipo de TACA tem suas próprias características únicas e pode estar presente em diferentes tipos de câncer. Por exemplo, o antígeno glicosídico associado ao tumor sialilado Lewis (a) está frequentemente presente em carcinomas epiteliais, enquanto o antígeno glicosídico associado ao tumor fucosilado Le (a) está frequentemente presente em adenocarcinomas.

Os TACAs têm sido estudados como possíveis alvos para a imunoterapia do câncer. A exposição de epítopos ocultos nos carboidratos dos TACAs pode desencadear uma resposta imune contra as células tumorais, o que pode ser explorado para desenvolver novas estratégias terapêuticas. Alguns estudos têm demonstrado que a vacinação com antígenos glicosilados pode induzir uma resposta imune contra as células tumorais e retardar o crescimento do tumor em modelos animais. No entanto, ainda há muito a ser aprendido sobre os mecanismos envolvidos na resposta imune aos TACAs e como podemos aproveitar essas descobertas para desenvolver novas estratégias terapêuticas contra o câncer.

O antígeno HLA-A2 é um tipo específico de proteína do sistema HLA (Human Leukocyte Antigen) encontrado em seres humanos. O sistema HLA está relacionado ao sistema imunológico e é responsável por distinguir as próprias células do corpo das células estrangeiras, como vírus e bactérias.

A proteína HLA-A2 pertence à classe I do sistema HLA e está presente na superfície de quase 50% da população mundial. Ela auxilia no reconhecimento e apresentação de peptídeos, fragmentos de proteínas derivadas de patógenos invasores, aos linfócitos T citotóxicos, que são células do sistema imunológico responsáveis por destruir as células infectadas.

A identificação do antígeno HLA-A2 pode ser importante em várias situações clínicas, como no transplante de órgãos e na pesquisa médica. Por exemplo, o conhecimento da presença ou ausência do antígeno HLA-A2 pode influenciar a escolha de um doador compatível para um receptor de transplante, reduzindo assim as chances de rejeição do órgão transplantado. Além disso, o antígeno HLA-A2 desempenha um papel em algumas doenças autoimunes e é alvo em certos tipos de terapia imunológica contra o câncer.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Os antígenos CD8, também conhecidos como marcadores de cluster de diferenciação 8 ou proteínas de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I, são proteínas encontradas na superfície de células nucleadas em vertebrados. Eles desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo ao se ligarem a peptídeos derivados de proteínas virais ou tumorais e apresentá-los aos linfócitos T citotóxicos CD8+, que são células imunes especializadas responsáveis por destruir células infectadas ou malignas.

A estrutura dos antígenos CD8 consiste em uma cadeia pesada e duas cadeias leves, unidas a um domínio transmembrana e um domínio citoplasmático curto. Eles se localizam na membrana plasmática das células e interagem com os receptores de linfócitos T CD8+ para ativar uma resposta imune específica contra as células que exibem o complexo antígeno-MHC classe I.

A importância dos antígenos CD8 no sistema imunológico é evidente na sua capacidade de desencadear uma resposta imune eficaz contra infecções virais e neoplasias malignas. Deficiências ou defeitos nos genes que codificam os antígenos CD8 podem resultar em susceptibilidade aumentada a infecções e cânceres, enquanto mutações ganhadoras em células tumorais podem levar à perda de expressão dos antígenos CD8, permitindo que as células evadam a detecção e destruição pelos linfócitos T citotóxicos.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Antígenos de grupos sanguíneos são substâncias proteicas ou carboidratos presentes na superfície dos glóbulos vermelhos que desempenham um papel fundamental na classificação do sangue em diferentes grupos. Existem vários sistemas de grupo sanguíneo, sendo os mais conhecidos o Sistema ABO e o Sistema Rh.

No Sistema ABO, as pessoas são classificadas em quatro grupos sanguíneos principais: A, B, AB e O. Esses grupos são determinados pela presença ou ausência de dois antígenos, chamados antígeno A e antígeno B. As pessoas do grupo sanguíneo A possuem o antígeno A em suas células vermelhas; as do grupo B têm o antígeno B; as do grupo AB têm ambos os antígenos; e as do grupo O não apresentam nenhum dos dois antígenos. Além disso, existem anticorpos naturais presentes no soro sanguíneo que reagem contra os antígenos que o indivíduo não possui. Assim, as pessoas do grupo A têm anticorpos anti-B, as do grupo B têm anticorpos anti-A, e as do grupo AB não têm nenhum dos dois anticorpos, enquanto as do grupo O têm ambos os anticorpos (anti-A e anti-B).

No Sistema Rh, o antígeno principal é o fator Rh, que pode ser presente (Rh+) ou ausente (Rh-) nas células vermelhas. A maioria das pessoas (aproximadamente 85%) são Rh+. A presença do antígeno Rh pode desencadear uma resposta imune em indivíduos Rh- se forem expostos a sangue Rh+ durante transfusões ou gestação, o que pode levar a complicações como a doença hemolítica do recém-nascido.

A compatibilidade sanguínea é crucial para garantir a segurança das transfusões e dos procedimentos obstétricos. A determinação do tipo sanguíneo e da compatibilidade entre o sangue do doador e do receptor envolve uma série de exames laboratoriais, incluindo os testes de Coombs, que detectam a presença de anticorpos no soro sanguíneo e ajudam a prevenir as reações transfusionais adversas.

Os antígenos de superfície da hepatite B (HBsAg) são proteínas virais presentes na superfície do vírus da hepatite B (VHB). Eles desempenham um papel crucial no ciclo de vida do VHB e são frequentemente usados como marcadores para diagnosticar infecções pelo VHB. A presença contínua de HBsAg por mais de seis meses é geralmente considerada uma indicação de infecção crônica pelo VHB. Além disso, a detecção de HBsAg também pode ser usada para avaliar o risco de transmissão do vírus e monitorar a resposta ao tratamento.

Os antígenos CD3 são uma classe de moléculas proteicas que se encontram na membrana celular de linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo em mamíferos. Eles desempenham um papel fundamental no processo de ativação e regulação da resposta imune dos linfócitos T.

A designação "CD" refere-se a "cluster de diferenciação", o que significa que estas moléculas são marcadores de superfície celular que ajudam a identificar e caracterizar diferentes subpopulações de células imunes. O complexo CD3 é composto por quatro proteínas distintas, designadas CD3γ, CD3δ, CD3ε e CD3ζ, que se associam para formar o complexo CD3.

Quando um antígeno específico se liga a um receptor de linfócitos T (TCR), isto provoca uma cascata de sinais que envolvem o complexo CD3. Isto resulta em ativação dos linfócitos T, permitindo-lhes realizar as suas funções imunes, tais como a produção de citocinas e a destruição de células infectadas ou tumorais.

Apesar da sua importância na regulação da resposta imune, os antígenos CD3 também podem desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças autoimunes e outras condições patológicas, especialmente quando ocorrem alterações na sua expressão ou função.

Los antígenos HLA-A son moléculas proteicas que se encuentran en la superficie de las células del cuerpo humano. Forman parte del complejo mayor de histocompatibilidad (MHC) de clase I y desempeñan un papel crucial en el sistema inmunitario al presentar fragmentos de proteínas extrañas (como virus o bacterias) a las células T del sistema inmunológico, lo que permite la detección y destrucción de células infectadas.

Cada persona tiene un conjunto único de genes HLA-A, heredados de sus padres, lo que da lugar a una gran diversidad de tipos de antígenos HLA-A en la población humana. Esta diversidad es importante para la protección contra una amplia gama de patógenos y enfermedades infecciosas.

Las variaciones en los genes HLA-A también pueden estar asociadas con diferentes riesgos de desarrollar enfermedades autoinmunes, rechazo de trasplantes y otras afecciones médicas.

Os antígenos de histocompatibilidade classe I (HLA classe I) são um tipo de proteínas encontradas na superfície das células de quase todos os tecidos do corpo humano. Eles desempenham um papel crucial no sistema imunológico, pois ajudam a distinguir as próprias células do corpo (autógenas) das células estrangeiras ou infectadas por patógenos (não-autógenas).

A estrutura dos antígenos HLA classe I consiste em três componentes principais: um fragmento de peptídeo, uma molécula pesada e uma molécula leve. O fragmento de peptídeo é derivado do processamento intracelular de proteínas endógenas, como vírus ou proteínas tumorais. Esses peptídeos são apresentados na superfície celular por meio dos antígenos HLA classe I, permitindo que as células imunológicas, como os linfócitos T citotóxicos, reconheçam e destruam as células infectadas ou anormais.

Existem três genes principais que codificam os antígenos HLA classe I: HLA-A, HLA-B e HLA-C. A diversidade genética nesses genes é extraordinariamente alta, o que resulta em uma grande variedade de alelos (formas alternativas de um gene) e, consequentemente, em um alto grau de variação individual nos antígenos HLA classe I. Essa diversidade genética é importante para a proteção contra infecções e doenças, uma vez que aumenta a probabilidade de que pelo menos algumas pessoas tenham antígenos HLA capazes de apresentar peptídeos de patógenos específicos.

A determinação dos antígenos HLA classe I é clinicamente relevante em várias situações, como no transplante de órgãos e na investigação de doenças autoimunes e infeciosas. A correspondência entre os antígenos HLA classe I do doador e do receptor pode diminuir o risco de rejeição do transplante, enquanto a associação entre certos alelos HLA e doenças específicas pode ajudar no diagnóstico e no tratamento dessas condições.

Los antígenos HLA-D, también conocidos como antígenos del complejo mayor de histocompatibilidad de clase II (MHC de clase II), son un tipo de proteínas presentes en la superficie de células especializadas del sistema inmune, llamadas células presentadoras de antígenos. Estas proteínas desempeñan un papel crucial en la capacidad del sistema inmunológico para distinguir entre las propias células del organismo y las células extrañas o patógenos.

Los antígenos HLA-D se componen de tres subclases principales: HLA-DR, HLA-DQ y HLA-DP. Cada una de estas subclases está codificada por diferentes genes ubicados en el cromosoma 6p21.3. Los antígenos HLA-D se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como los macrófagos, las células dendríticas y los linfocitos B.

La función principal de los antígenos HLA-D es presentar pequeños fragmentos de proteínas extrañas (antígenos) a los linfocitos T helper (Th), que son un tipo de glóbulos blancos del sistema inmune. Los antígenos se unen a los antígenos HLA-D en la superficie de las células presentadoras de antígenos, y este complejo se presenta a los linfocitos Th. Si el linfocito T helper reconoce el antígeno como extraño, se activará y desencadenará una respuesta inmune específica contra la célula que lo expresa.

La diversidad genética de los antígenos HLA-D es extremadamente alta, lo que permite a cada individuo tener un repertorio único de proteínas HLA-D capaces de reconocer y responder a una amplia variedad de patógenos. Sin embargo, esta diversidad también puede aumentar el riesgo de desarrollar enfermedades autoinmunes y transplantes rechazados.

Receptores de antígenos são proteínas encontradas na superfície de células do sistema imune, especialmente os linfócitos B e linfócitos T, que são responsáveis por reconhecer e se ligar a moléculas específicas estrangeiras ou antígenos. Essa interação desencadeia uma resposta imune adaptativa para neutralizar ou destruir a ameaça. O receptor de antígeno dos linfócitos B é chamado de receptor de célula B (BCR), enquanto o receptor de antígeno dos linfócitos T é chamado de complexo de receptor de célula T (TCR). A diversidade dos receptores de antígenos permite que o sistema imune reconheça e responda a uma ampla gama de patógenos.

Los antígenos CD45, también conocidos como leucocitario común antígeno (LCA), son una clase de proteínas transmembrana encontradas en la superficie de todas las células hematopoyéticas (células sanguíneas) excepto los eritrocitos maduros. La proteína CD45 desempeña un papel importante en la activación y regulación de las células inmunes, especialmente los linfocitos T y B.

La proteína CD45 está involucrada en la transducción de señales intracelulares que ocurren después del reconocimiento de un antígeno por un receptor de célula T o B. Ayuda a activar las vías de señalización que conducen a la activación y proliferación de las células inmunes, así como a su diferenciación en subconjuntos específicos.

Existen varias isoformas de CD45, cada una con diferentes longitudes de cadena y grados de glicosilación. La longitud y la modificación de la cadena de CD45 pueden influir en su función y especificidad de unión a otros receptores y ligandos.

En resumen, los antígenos CD45 son proteínas transmembrana importantes para la activación y regulación de las células inmunes, especialmente los linfocitos T y B. Su presencia en todas las células hematopoyéticas, excepto en los eritrocitos maduros, hace que sean útiles como marcadores de diagnóstico y seguimiento de diversas afecciones médicas, como enfermedades autoinmunes, infecciones y cánceres.

Os antígenos da hepatite B são proteínas ou moléculas presentes na superfície do vírus da hepatite B (HBV) que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do corpo. Existem três principais antígenos associados ao HBV:

1. Antígeno de superfície do HBV (HBsAg): É a proteína presente na capa externa do vírus e é frequentemente usada como marcador para detectar infecções agudas ou crônicas pelo HBV. A presença contínua de HBsAg por mais de seis meses indica uma infecção crônica.

2. Antígeno core do HBV (HBcAg): É a proteína presente no interior da partícula viral, responsável pela formação do capsídeo ou núcleo do vírus. A detecção de anticorpos contra o HBcAg (anti-HBc) geralmente indica exposição prévia ao HBV, mas não necessariamente uma infecção ativa.

3. Antígeno e (HBeAg): É uma proteína produzida durante a replicação do vírus e sua presença é frequentemente associada à alta infectividade e capacidade de transmissão do HBV. A detecção de anticorpos contra o HBeAg (anti-HBe) geralmente indica que o vírus está se replicando a um nível mais baixo e que a infecção pode estar se resolvendo.

A presença ou ausência desses antígenos e anticorpos pode ser usada para avaliar o estado de infecção, o prognóstico e o risco de transmissão da hepatite B.

Os antígenos CD4, também conhecidos como "marcadores de superfície" ou "receptores de cluster diferenciação 4", são moléculas encontradas na membrana externa dos linfócitos T auxiliares, uma subpopulação importante das células do sistema imune adaptativo.

Os antígenos CD4 atuam como co-receptores junto com o receptor de células T (TCR) para ajudar na identificação e ligação aos antígenos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs), tais como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B. Especificamente, os antígenos CD4 se ligam ao domínio CD4 das moléculas MHC de classe II presentes nas APCs, o que estabiliza a interação entre as células T e APCs, permitindo a ativação dos linfócitos T auxiliares.

A ativação desses linfócitos desencadeia uma cascata de eventos imunológicos, incluindo a produção de citocinas, que orquestram respostas imunes adaptativas efetivas contra patógenos invasores, como vírus, bactérias e fungos. Além disso, os linfócitos T auxiliares CD4 desempenham um papel crucial na coordenação da resposta imune entre diferentes subconjuntos de células do sistema imune, garantindo uma resposta imune otimizada e específica para cada patógeno.

Devido à sua importância no reconhecimento e processamento dos antígenos, os antígenos CD4 são alvo frequente de vacinas e terapias imunológicas, especialmente no contexto de doenças infecciosas e neoplásicas. No entanto, o HIV (vírus da imunodeficiência humana) também se liga aos antígenos CD4, levando à destruição dos linfócitos T auxiliares e ao desenvolvimento do SIDA (síndrome de immunodeficiência adquirida). Portanto, o entendimento da função e interação dos antígenos CD4 com patógenos é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profiláticas eficazes.

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