Arachis hypogaea
Aglutinina de Amendoim
Albuminas 2S de Plantas
Lectinas
Lectinas de Plantas
Sementes
Repetições de Microssatélites
Glicoconjugados
Etiquetas de Sequências Expressas
Proteínas de Plantas
Inibidores da Tripsina
'Arachis hypogaea' é a definição botânica para a cultura da amendoim. A amendoim é uma planta herbácea anual originária da América do Sul, mais especificamente do Brasil e Peru. Ela pertence à família Fabaceae (anteriormente Leguminosae) e gênero Arachis.
A planta de amendoim cresce até cerca de 50 cm de altura e produz flores amarelas ou brancas. Após a polinização, o ovário da flor se desenvolve em uma vagem alongada que se curva para baixo e enterra no solo, onde continua a amadurecer. Dentro dessa vagem estão as sementes, ou amendoins propriamente ditos.
A amendoim é amplamente cultivado por suas sementes comestíveis, ricas em proteínas e óleo. Além disso, a planta também tem importância agrícola como cultura de rotação, pois ajuda a melhorar a fertilidade do solo ao fixar nitrogênio.
A aglutinina de amendoim é um tipo específico de anticorpo que pode ser encontrado em alguns indivíduos e reage com a proteína conhecida como fracção A de amendoim. Essa reação leva à formação de aglutinações, ou seja, a união de partículas ou células entre si.
A presença dessa aglutinina pode ser detectada por meio de um teste sorológico específico, chamado de teste de Coombs direto, no qual o soro do paciente é misturado com partículas ou células recobertas com a proteína do amendoim. Se o indivíduo tiver a aglutinina de amendoim, haverá formação de aglutinações visíveis.
A detecção da aglutinina de amendoim pode ser importante em alguns contextos clínicos, como no diagnóstico e monitoramento de doenças autoimunes, como a anemia hemolítica autoimune, ou em transfusões sanguíneas, para evitar reações adversas devidas à presença desses anticorpos no soro do paciente.
Na medicina, "Albuminas 2S de Plantas" não é um termo comumente usado. No entanto, as albuminas 2S são proteínas estruturais encontradas em sementes de plantas, especialmente em óleos vegetais e leguminosas. Elas pertencem à classe das proteínas globulares e têm um peso molecular baixo a moderado.
As albuminas 2S desempenham funções importantes na defesa da planta contra patógenos e pragas, além de estar envolvidas no metabolismo da semente. Elas também têm interesse como fonte alternativa de proteínas para a alimentação humana e animal, devido ao seu alto valor nutricional e à sua natureza hipoalergênica.
Portanto, o termo "Albuminas 2S de Plantas" refere-se especificamente a este tipo de proteína presente em sementes de plantas, mas não é um conceito amplamente utilizado na prática clínica ou diagnóstico médico.
Lecítinas são proteínas naturais encontradas em vários tipos de vegetais, incluindo plantas, fungos e bactérias. Eles têm a capacidade de se ligar especificamente a carboidratos ou aos grupos cetona dos lípidos, o que os torna capazes de agir em processos biológicos importantes, como a defesa da planta contra patógenos e a interação simbiótica com microrganismos benéficos.
No entanto, é importante notar que as lecítinas às quais se refere a pergunta são, na verdade, um tipo específico de fosfolipídio presente nas membranas celulares de todos os organismos vivos. Essas lecítinas são compostas por glicerol, dois ácidos graxos, um grupo fosfato e uma molécula de colina. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, bem como no metabolismo lipídico e no transporte de lípidos entre as células.
Em resumo, embora o termo "lecítina" possa ser usado para se referir a ambas as proteínas com afinidade por carboidratos ou lipídios e um tipo específico de fosfolipídio, na medicina e biologia, geralmente se refere ao último.
As lectinas de plantas são proteínas encontradas em diversos tecidos vegetais, especialmente nos grãos e sementes, que possuem a capacidade de se ligar especificamente a carboidratos ou glicoconjugados. Essa ligação é devido à presença de resíduos de aminoácidos com funções especiais chamados de resíduos de aminoácidos de unidade de ligação de carboidrato (CHO-binding residues), que estão distribuídos em posições específicas da cadeia polipeptídica das lectinas.
As lectinas possuem importância biológica relevante, pois desempenham funções diversas nas plantas, como defesa contra pragas e patógenos, além de estar envolvidas em processos de reconhecimento celular e interação simbiótica com microrganismos. Além disso, as lectinas possuem atividade hemaglutinante, ou seja, são capazes de aglutinar células sanguíneas, o que é utilizado em diversas aplicações clínicas e laboratoriais, como na identificação de grupos sanguíneos e no diagnóstico de doenças.
No entanto, o consumo excessivo de alimentos ricos em lectinas pode causar efeitos adversos na saúde humana, como danos à mucosa intestinal e desequilíbrios na flora intestinal, o que pode levar a sintomas como diarréia, náuseas e vômitos. Por isso, é recomendado o consumo moderado de alimentos com alta concentração de lectinas, como grãos integrais e legumes, especialmente se não forem devidamente cozidos ou processados antes do consumo.
DNA de plantas, ou ácido desoxirribonucleico das plantas, refere-se ao material genético que constitui o genoma de organismos vegetais. O DNA é responsável por armazenar e transmitir informação genética hereditária dos pais para a progênie em todas as formas de vida.
No caso das plantas, o DNA está presente em todos os núcleos celulares e também em outras estruturas subcelulares, como mitocôndrias e cloroplastos. O genoma das plantas é geralmente maior do que o dos animais e pode conter de milhares a centenas de milhares de genes.
O DNA das plantas é composto por quatro nucleotídeos básicos: adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G). Esses nucleotídeos se combinam para formar pares de bases, com a adenina ligada à timina e a citosina ligada à guanina. O DNA é organizado em uma estrutura dupla helicoidal, na qual as duas cadeias de nucleotídeos são mantidas unidas por ligações de hidrogênio entre os pares de bases.
O genoma das plantas é extremamente complexo e contém informação genética que regula uma variedade de processos biológicos, como o crescimento e desenvolvimento da planta, a resposta a estressores ambientais e a produção de metabólitos secundários. O DNA das plantas é um alvo importante para a pesquisa genética e a engenharia genética, pois sua manipulação pode levar ao desenvolvimento de novas variedades de plantas com características desejáveis, como resistência a doenças ou tolerância a condições ambientais adversas.
Em termos de biologia e medicina, as "estructuras vegetais" geralmente se referem a tecidos ou órgãos de plantas que podem ter aplicação ou utilidade em contextos médicos ou terapêuticos. Isto inclui uma variedade de compostos químicos e extractos derivados de diferentes partes de plantas, tais como folhas, raízes, cascas, flores, frutos e sementes.
Algumas estruturas vegetais comuns utilizadas em medicina incluem:
1. Áloe: A polpa da folha do áloe é usada para tratar queimaduras, úlceras e outras condições inflamatórias devido à sua atividade anti-inflamatória e cicatrizante.
2. Ginkgo biloba: As folhas do ginkgo são utilizadas para fazer extratos padronizados que contêm flavonoides e terpenos, os quais podem melhorar a circulação sanguínea e proteger contra danos cerebrais.
3. Guaraná: O fruto da planta guaraná é uma fonte rica em cafeína e outros estimulantes, sendo utilizado como um estimulante mental e para tratar a fadiga.
4. Milk thistle (Silybum marianum): As sementes do milk thistle são usadas para fazer extratos padronizados que contêm silimarina, um composto que pode proteger o fígado contra danos e estimular a regeneração de tecidos hepáticos.
5. Ginseng: A raiz da planta ginseng é usada para fazer extratos padronizados que contêm ginsenósidos, os quais podem melhorar o desempenho físico e mental, além de fortalecer o sistema imunológico.
6. Cannabis: As flores da planta cannabis são ricas em compostos químicos chamados cannabinóides, como THC e CBD, os quais podem ser utilizados para tratar uma variedade de condições médicas, incluindo a dor crônica, náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia, e epilepsia.
7. Valeriana: A raiz da planta valeriana é usada para fazer extratos padronizados que contêm valerenic acid, um composto que pode ajudar no tratamento de insônia e ansiedade.
8. Eucalyptus: As folhas da árvore eucalipto são ricas em óleos essenciais, como o eucaliptol, os quais podem ser utilizados para tratar a congestão nasal e a tosse.
9. Lavanda: A flor da planta lavanda é usada para fazer extratos padronizados que contêm óleos essenciais, como o linalool, os quais podem ser utilizados para tratar a ansiedade e melhorar o sono.
10. Hops (lúpulo): As flores da planta hops são ricas em óleos essenciais, como o humuleno, os quais podem ser utilizados para tratar a insônia e a ansiedade.
O genoma de planta refere-se ao conjunto completo de genes e outras sequências de DNA presentes em um organismo vegetal. É a totalidade da informação genética herdada que uma planta recebe de seus pais, armazenada nos cromossomos localizados no núcleo das células. O genoma de plantas inclui genes que codificam proteínas, genes que produzem RNAs não-codificantes e regiões reguladoras do DNA que controlam a expressão gênica. A compreensão do genoma de plantas é crucial para a pesquisa em agricultura, biotecnologia e biologia vegetal, uma vez que fornece informações sobre os genes responsáveis por características importantes das plantas, como resistência a doenças, tolerância a estresse ambiental e produtividade.
Conforme a utilização em um contexto médico ou de saúde, "sementes" geralmente se referem a pequenas estruturas presentes em plantas que contêm o embrião em desenvolvimento alongado com uma pequena quantidade de nutrientes armazenados. Embora as sementes não sejam diretamente relacionadas à medicina ou saúde humana, elas desempenham um papel importante na alimentação e nutrição humanas.
Algumas sementes, como as de girassol, linhaça, chia e cânhamo, são ricas em óleos saudáveis para o coração, ácidos graxos essenciais, fibras e proteínas. Essas sementes podem ser adicionadas a diversas receitas, como saladas, batidas e panelas, para aumentar seu valor nutricional.
No entanto, é importante ressaltar que algumas pessoas podem apresentar alergias ou intolerâncias a determinados tipos de sementes, o que pode causar reações adversas em indivíduos sensíveis. Além disso, as sementes crus geralmente contêm substâncias fitatadas, que podem inibir a absorção de minerais como cálcio, ferro, magnésio e zinco. Portanto, é recomendável consumi-las em quantidades moderadas e, preferencialmente, após a germinação ou o processamento mecânico, o que reduz os níveis de fitatas e facilita a digestão e a absorção dos nutrientes.
Repetições de microssatélites, também conhecidas como marcas genéticas ou marcadores de DNA, referem-se a sequências repetitivas curtas de DNA que ocorrem em loci específicos do genoma. Elas consistem em unidades de repetição de 1 a 6 pares de bases e são classificadas com base no número de repetições como monômeros (uma cópia), dimômeros (duas cópias), trimômeros (três cópias) etc.
As repetições de microssatélites são herdadas de forma Mendeliana e mostram alta variabilidade entre indivíduos, o que as torna úteis como marcadores genéticos em estudos de genética populacional, forense e clínica. A variação no número de repetições pode resultar em diferentes tamanhos de fragmentos de DNA, os quais podem ser detectados por técnicas de electroforese em gel.
As repetições de microssatélites estão frequentemente localizadas em regiões não-codificantes do genoma e sua função biológica ainda é pouco clara, embora se acredite que possam desempenhar um papel na regulação da expressão gênica.
Glicoconjugados são moléculas formadas pela ligação de carboidratos (glico) a proteínas ou lípidos (conjugados). Essa ligação geralmente ocorre através de um processo chamado glicosilação, no qual um resíduo de carboidrato é adicionado a um aminoácido específico em uma proteína ou a um grupo hidroxilo em um lípido.
Existem diferentes tipos de glicoconjugados, incluindo glicoproteínas e glicolipídios. As glicoproteínas são proteínas que contêm carboidratos ligados a elas, enquanto os glicolipídios são lípidos que possuem um ou mais resíduos de carboidrato ligados a eles.
Os glicoconjugados desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, como reconhecimento celular, adesão celular, sinalização celular e interação proteína-carboidrato. Além disso, alterações nos padrões de glicosilação estão associadas a várias doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças inflamatórias.
As "Express Sequence Tags" (ETS) ou "Tags de Sequência Expressa" são pequenas sequências únicas e características presentes no DNA dos genes que codificam os rRNAs (ribossomais 16S, 23S e 5S) em organismos procarióticos. Essas etiquetas permitem a identificação e o rastreamento de diferentes espécies ou cepas bacterianas e arqueias em estudos de diversidade genética e evolutiva, além de serem úteis em análises filogenéticas. Cada ETS possui um tamanho variável e composição específica, o que as torna facilmente identificáveis por técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) ou hibridização in situ fluorescente (FISH).
Proteínas de plantas, também conhecidas como proteínas vegetais, referem-se aos tipos de proteínas que são obtidos através de fontes vegetais. Elas desempenham funções importantes no crescimento, reparação e manutenção dos tecidos corporais em humanos e outros animais.
As principais fontes de proteínas de plantas incluem grãos integrais, como trigo, arroz, milho e centeio; leguminosas, como feijão, lentilha, ervilha e soja; nozes e sementes, como amêndoas, castanhas, girassol e linhaça; e verduras folhadas, como espinafre, brócolos e couve-flor.
As proteínas de plantas são compostas por aminoácidos, que são os blocos de construção das proteínas. Embora as proteínas de origem animal geralmente contenham todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas, as proteínas de plantas podem ser mais limitadas em seu perfil de aminoácidos. No entanto, consumindo uma variedade de fontes de proteínas vegetais pode ajudar a garantir que as necessidades diárias de aminoácidos sejam atendidas.
Além disso, as proteínas de plantas geralmente contêm fibra dietética, vitaminas e minerais importantes para a saúde humana, o que pode oferecer benefícios adicionais para a saúde em comparação com as fontes de proteínas animais. Alguns estudos sugeriram que dietas altamente baseadas em plantas, incluindo fontes de proteínas vegetais, podem estar associadas a um risco reduzido de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e câncer.
Inibidores da tripsina são proteínas que regulam a atividade da enzima tripsina, impedindo sua ativação prematura ou excessiva. A tripsina é uma enzima proteolítica importante no sistema digestivo, responsável por quebrar outras proteínas em peptídeos menores durante a digestão. No entanto, um ambiente com alta concentração de tripsina pode ser prejudicial para as células circundantes e desregulado em diversos processos fisiológicos e patológicos.
Os inibidores da tripsina são sintetizados e secretados por diversas glândulas, como o pâncreas, salivar e intestinal. Eles se ligam especificamente à tripsina em uma conformação inativa, impedindo que ela atue sobre outras proteínas alvo. Além disso, os inibidores da tripsina desempenham um papel crucial na regulação da resposta inflamatória e imune, além de proteger as células do trato gastrointestinal contra a autodigestão.
A disfunção dos inibidores da tripsina tem sido associada a várias condições clínicas, como pancreatite aguda e crônica, fibrose cística, infecções bacterianas e doenças inflamatórias intestinais. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação da tripsina e seus inibidores pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina.
Em termos médicos, as "raízes de plantas" geralmente se referem às partes subterrâneas das plantas que são responsáveis pela absorção de água e nutrientes do solo. As raízes geralmente consistem em uma zona de crescimento apical, onde as células estão se dividindo ativamente, e regiões mais velhas que fornecem suporte estrutural e armazenam nutrientes.
As raízes das plantas desempenham um papel importante na medicina herbal tradicional, pois muitas vezes contêm compostos bioativos que podem ter propriedades medicinais. Por exemplo, a raiz de ginseng é usada em medicina tradicional chinesa há séculos para tratar uma variedade de condições, incluindo fadiga, stress e doenças cardiovasculares. Da mesma forma, a raiz de curcuma contém um composto chamado curcumina, que tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes e é usada em medicina ayurvédica para tratar uma variedade de condições.
No entanto, é importante notar que o uso de raízes de plantas como medicamentos não é regulado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos e sua eficácia e segurança podem variar amplamente. Além disso, as raízes de plantas podem interagir com outros medicamentos e podem causar efeitos adversos em alguns indivíduos. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde qualificado antes de usar quaisquer remédios à base de plantas.
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Amendoim7
- Também foram avistadas lagartas em amendoim (Arachis hypogaea), algodão (Gossypium sp. (wikipedia.org)
- Lectina purificada de amendoim (ARACHIS HYPOGAEA). (bvsalud.org)
- Cálcio na qualidade de grãos e óleo de amendoim (Arachis hypogaea L. (usp.br)
- O nome científico da planta que produz o amendoim é Arachis hypogaea. (blogspot.com)
- O amendoim (Arachis hypogaea) é uma planta da família Fabaceae, como o feijão e a ervilha. (portalmatasdeminas.com.br)
- O amendoim (Arachis hypogaea L.) é uma oleaginosa nativa da América do Sul de grande importância para a economia, gastronomia e cultura de diversos países. (gsuplementos.com.br)
- O amendoim (Arachis hypogaea L.), também conhecido no sul de Portugal (Alentejo e Algarve) como alcagoita e no Brasil como amendoí, amendoís, mandobi, mandubi, mendubi, menduí, minuim e mindubiFERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. (unionpedia.org)
GENÉTICO1
- O material genético classifica-se no grupo ereto precoce (A. hypogaea subsp. (mediu.edu.my)