Classe de cadeias pesadas encontradas na IMUNOGLOBULINA A. Possuem peso molecular de aproximadamente 58 kD e contêm aproximadamente 470 resíduos de aminoácidos dispostos em quatro domínios e um componente oligossacarídeo ligado covalentemente a uma região constante, ou seja, seus fragmentos Fc.
Proteínas com várias subunidades que atuam na IMUNIDADE. São produzidas a partir de GENES DE IMUNOGLOBULINAS dos LINFÓCITOS B. São compostas de duas CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS e duas CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS com cadeias polipeptídicas secundárias adicionais, dependendo das isoformas. A variedade das isoformas inclui formas monoméricas ou poliméricas, e formas transmembrânicas (RECEPTORES DE ANTÍGENOS DE CÉLULAS B) ou secretadas (ANTICORPOS). São classificadas de acordo com a sequência de aminoácidos de suas cadeias pesadas em cinco classes (IMUNOGLOBULINA A, IMUNOGLOBULINA D, IMUNOGLOBULINA E, IMUNOGLOBULINA G e IMUNOGLOBULINA M) que incluem várias outras subclasses.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Representa de 15-20 por cento das imunoglobulinas séricas humanas. É um polímero formado por 4 cadeias em humanos ou dímeros nos demais mamíferos. A IMUNOGLOBULINA A SECRETORA (IgA) é a principal imunoglobulina presente nas secreções.
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Maiores cadeias polipeptídicas compostas por imunoglobulinas. Contêm 450 a 600 resíduos de aminoácidos por cadeia e peso molecular de 51 a 72 kDa.
Reordenamento das regiões gênicas variáveis que codificam a cadeia alfa dos receptores de antígeno da célula T.
Preparações de imunoglobulinas usadas na infusão intravenosa, contendo principalmente IMUNOGLOBULINA G. São utilizadas para tratar várias doenças associadas com níveis diminuídos ou anormais de imunoglobulina, incluindo AIDS pediátrica, HIPERGAMAGLOBULINEMIA primária, SCID, infecções por CITOMEGALOVÍRUS em recipientes de transplantes, LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA, síndrome de Kawasaki, infecções em neonatos, e PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA.
Genes codificadores das subunidades diferentes das IMUNOGLOBULINAS, por exemplo, GENES DE CADEIA LEVE DE IMUNOGLUBULINAS e GENES DE CADEIA PESADA DE IMUNOGLOBULINAS. Os genes de cadeias leve e pesada de imunoglobulinas estão presentes como segmentos gênicos nas células germinativas. Os genes completos são formados quando os segmentos estão combinados e unidos (REARRANJO GÊNICO DO LINFÓCITO B) durante a maturação do LINFÓCITO B. Os segmentos gênicos germinativos humanos das cadeias leve e pesada são simbolizados por V (variável), J (juncional) e C (constante). Os genes germinativos da cadeia pesada apresentam um segmento D (diversidade) adicional.
Cadeias polipeptídicas, consistindo em 211 a 217 resíduos de aminoácidos e peso molecular de aproximadamente 22 kDa. Há dois tipos principais de cadeias leves, kappa e lambda. Duas cadeias leves e duas pesadas de Ig (CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS) formam uma molécula de imunoglobulina.
Proteínas séricas que regulam negativamente o processo em cascata de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. A ativação do complemento descontrolada e a subsequente lise celular são perigosas para o hospedeiro. O sistema de complemento é fortemente regulado por inativadores que aceleram o declínio de intermediários e de certos receptores da superfície celular.
Hemoglobinas caracterizadas por alterações estruturais na molécula. A alteração pode ser tanto a ausência, adição como substituição de um ou mais aminoácidos na parte globina da molécula em determinadas posições nas cadeias polipeptídicas.
Sequências de DNA que codificam a cadeia alfa dos receptores da célula T. A organização genômica dos genes do TcR alfa é essencialmente a mesma em todas as espécies, sendo semelhante à organização dos genes das Ig.
Grupo de anemias hemolíticas hereditárias nas quais há diminuição da síntese de uma ou mais ramificações polipeptídicas da hemoglobina. Há vários tipos genéticos com quadros clínicos variando desde anormalidade hematológica escassamente detectada até anemia severa e fatal.
Um dos tipos de cadeias leves das imunoglobulinas com um peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Proteína sérica que regula a VIA CLÁSSICA DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. Liga-se como cofator ao FATOR I DO COMPLEMENTO que, então, hidrolisa o COMPLEMENTO C4B pela C3 CONVERTASE DA VIA CLÁSSICA (C4bC2a).
Fibrinogênios que possuem um defeito funcional como resultado de uma ou mais substituições de aminoácidos na sequência do fibrinogênio normal. Anormalidades da molécula de fibrinogênio podem afetar quaisquer dos principais passos envolvidos na conversão do fibrinogênio em fibrina estabilizada, tais como clivagem dos fibrinopeptídeos pela trombina, polimerização e cruzamentos de ligações de fibrina. As disfibrinogenemias resultantes podem ser silenciosas do ponto de vista clínico ou podem estar associadas a sangramentos, ou cura imperfeita de úlceras.
Imunoglobulina associada com MASTÓCITOS. A superexpressão tem sido associada com hipersensibilidade alérgica (HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA).
Proteínas transmembranas que formam as subunidades alfa dos antígenos HLA-DP.
Fragmento maior formado quando o COMPLEMENTO C4 é clivado pelo COMPLEMENTO C1S. O C4b unido à membrana se liga ao COMPLEMENTO C2A, uma serina protease, formando o complexo C4b2b (via clássica da C3 convertase) e subsequentemente o C4b2a3b (via clássica da C5 convertase).
Principal imunoglobulina encontrada em secreções exócrinas, como leite, mucinas respiratória e intestinal, saliva e lágrima. A molécula (cerca de 400 kD) é composta de duas unidades de IMUNOGLOBULINA A com quatro cadeias, um COMPONENTE SECRETÓRIO e uma cadeia J (CADEIAS J DE IMUNOGLOBULINA).
Região da molécula de imunoglobulina que varia na sua sequência e composição de aminoácidos e que contém o sítio de ligação para um antígeno específico. Está localizada no terminal N do fragmento Fab da imunoglobulina. Inclui regiões hipervariáveis (REGIÕES DETERMINANTES DE COMPLEMENTARIDADE) e regiões de estrutura.
Substância polipeptídica composta por aproximadamente um terço da proteína total do organismo de mamíferos. É o principal constituinte da PELE, TECIDO CONJUNTIVO e a substância orgânica de ossos (OSSO e OSSOS) e dentes (DENTE).
Classe de cadeias pesadas encontradas na IMUNOGLOBULINA M. Possuem peso molecular de aproximadamente 72 kDa e contêm aproximadamente 57 resíduos de aminoácidos dispostos em cinco domínios e têm mais ramificações oligossacarídeas e maior conteúdo de carboidrato do que as cadeias pesadas de IMUNOGLOBULINA G.
Classes de imunoglobulinas encontradas em muitas espécies de animais. No homem há nove classes de imunoglobulinas que, na eletroforese, migram em cinco grupos diferentes; cada uma delas consiste em duas cadeias proteicas leves e duas pesadas, e cada grupo de imunoglobulinas apresenta propriedades estruturais e funcionais que as distinguem entre si.
Um dos tipos de subunidades de cadeia leve das imunoglobulinas com peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Eletroforese aplicada a PROTEÍNAS SANGUÍNEAS.
Hemoglobina humana adulta normal. A molécula globina consiste em duas cadeias alfa e duas beta.
Imunoglobulina que representa menos de 1 por cento das imunoglobulinas do plasma. É encontrada na membrana de muitos LINFÓCITOS B circulantes.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Técnicas usadas para separar misturas de substâncias baseando-se nas diferenças das afinidades relativas das substâncias nas fases móvel e estacionária. A fase móvel (líquido ou gás) passa direto por uma coluna contendo uma fase estacionária de sólido poroso ou líquido revestindo um suporte sólido. O tratamento é tanto analítico para quantidades pequenas como preparatório para quantidades grandes.
Domínios de moléculas de imunoglobulinas que são invariáveis na sua sequência de aminoácidos dentro de qualquer classe ou subclasse de imunoglobulinas. Conferem às imunoglobulinas suas funções biológicas, bem como as estruturais. Cada uma das cadeias tanto leve como pesada possui a metade do terminal C do FRAGMENTO FAB DAS IMUNOGLOBULINAS e duas ou três destas regiões compõem o resto das cadeias pesadas (todo o FRAGMENTO FC DA IMUNOGLOBULINA).
Fragmentos cristalizáveis compostos por metade das porções carboxi-terminais de ambas as CADEIAS PESADAS DA IMUNOGLOBULINA, ligadas por pontes dissulfeto. Os fragmentos Fc contêm as extremidades carboxila das regiões constantes da cadeia pesada, que são responsáveis pelas funções efetoras de uma imunoglobulina (fixação do COMPLEMENTO, ligação na membrana celular via RECEPTORES FC e transporte placentário). Este fragmento pode ser obtido pela digestão de imunoglobulinas com a enzima proteolítica PAPAINA.
Cofator dependente de vitamina K da PROTEÍNA C ativada. Juntamente com a proteína C, inibe a ação dos fatores VIIIa e Va. A DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA S pode levar à trombose venosa e arterial recorrente.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.
Proteínas carreadoras de oxigênio dos ERITRÓCITOS. São encontradas em todos os vertebrados e em alguns invertebrados. O número de subunidades de globina na estrutura quaternária da hemoglobina difere entre as espécies. As estruturas variam de monoméricas a uma vasta possibilidade de arranjos multiméricos.
Proteína derivada do FIBRINOGÊNIO na presença de TROMBINA, que forma parte do coágulo sanguíneo.
Enzima plasmática estabilizadora da fibrina (TRANSGLUTAMINASES) ativada pela TROMBINA e CÁLCIO para formar o FATOR XIIIA. É importante para estabilizar a formação do polímero de fibrina (coágulo) que culmina a cascata de coagulação.
Ciência básica envolvida com a composição, estrutura e propriedades da matéria, bem como as reações que ocorrem entre substâncias e o intercâmbio de energia associado às reações.
Composição, conformação e propriedades de átomos e moléculas, e seus processos de reação e interação.
Reordenamento gênico dos linfócitos B, resultando em substituição no tipo de região constante da cadeia pesada que é expressa. Isso permite que a resposta efetora se modifique, enquanto a especificidade da ligação do antígeno (região variável) permanece a mesma. A maioria das trocas de classe ocorre por um evento de recombinação do DNA, mas também pode ocorrer em nível de processamento do RNA.
Cadeias pesadas da IMUNOGLOBULINA G, possuindo peso molecular de aproximadamente 51 kDa. Contêm aproximadamente 450 resíduos de aminoácidos dispostos em quatro domínios e um componente oligossacarídeo covalentemente ligado à região constante do fragmento Fc. As subclasses de cadeia pesada gama (por exemplo, gama 1, gama 2a e gama 2b) das subclasses do isotipo da IMUNOGLOBULINA G (IgG1, IgG2A, and IgG2B) assemelham-se mais entre si do que as cadeias pesadas de outros ISOTIPOS DE IMUNOGLOBULINAS.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Superfamília de proteínas que contém a conformação em globina, composta por 6 a 8 alfa-hélices arranjadas em uma estrutura característica que encerra um grupo HEME.
Fragmentos univalentes ligantes de antígenos compostos por uma CADEIA LEVE DE IMMUNOGLOBULINAS inteira e da extremidade amino terminal de uma das CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS da região articulada, ligadas por pontes dissulfeto. Os fragmentos Fab contêm as REGIÕES VARIÁVEIS DE IMUNOGLOBULINA que fazem parte do sítio de ligação a antígenos e as primeiras porções das REGIÕES CONSTANTES DE IMUNOGLOBULINA. Este fragmento pode ser obtido pela digestão das moléculas de imunoglobulinas com a enzima proteolítica PAPAÍNA.
Peptídeo de "junção" de 15 kD que forma um dos elos entre monômeros de IMUNOGLOBULINA A ou IMUNOGLOBULINA M na formação de imunoglobulinas poliméricas. Só há uma cadeia J por um dímero IgA ou por um pentâmero IgM. Está também envolvido na ligação das imunoglobulinas poliméricas com o RECEPTOR DE IMUNOGLOBULINA POLIMÉRICA, que é necessária para sua transcitose para o lúmen. Difere da REGIÃO DE JUNÇÃO DE IMUNOGLOBULINAS que faz parte da REGIÃO VARIÁVEL DE IMUNOGLOBULINA das cadeias pesadas e leves das imunoglobulinas.
Receptores de células T compostos de cadeias polipeptídicas associadas ao CD3 e expressas primariamente em células T CD4+ ou CD8+. Diferentemente das imunoglobulinas, os receptores de célula T alfa/beta reconhecem antígenos apresentados somente em associação com moléculas de histocompatibilidade principal.
Moléculas parciais de imunoglobulinas, resultado da clivagem seletiva por enzimas proteolíticas ou geradas através de técnicas da ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Variantes alélicos das cadeias leves (CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINA) ou pesadas (CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS), codificadas pelos ALELOS dos GENES DE IMUNOGLOBULINAS.
Colágeno não fibrilar encontrado na estrutura da MEMBRANA BASAL. As moléculas de colágeno tipo IV se agrupam para formar uma malha semelhante a uma lâmina para manter a integridade estrutural das membranas basais. A forma predominante da proteína é composta por duas subunidades alfa1 (IV) e uma subunidade alfa2 (IV), porém pelo menos seis diferentes subunidades alfa podem ser incorporadas no heterotrímero.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
RECEPTORES FC especializados para imunoglobulinas poliméricas que medeiam a transcitose da IMUNOLOBULINA A e IMUNOGLOBULINA M poliméricas para as secreções externas. Eles são encontrados na superfície de células epiteliais e hepatócitos. Após a ligação à Imunoglobulina A, o complexo receptor-ligante sofre endocitose, transporte por vesícula e secreção no lúmen por exocitose. Antes da liberação, a parte do receptor (COMPONENTE SECRETÓRIO) que está ligada a IMUNOGLOBULINA A é clivada proteoliticamente a partir de sua cauda transmembrânica (Tradução livre do original: Rosen et al., The Dictionary of Immunology, 1989)
Proteínas transmembranas que formam as subunidades alfa dos antígenos HLA-DR. Também são denominadas cadeias pesadas de HLA-DR.
Precursor biossintético do colágeno contendo sequências adicionais de aminoácidos nas extremidades amina e carboxila das cadeias polipeptídicas.
Segmento das cadeias pesadas de imunoglobulinas, codificado pelos GENES DE CADEIA PESADA DE IMUNOGLOBULINA no segmento J em que, durante a maturação dos LINFÓCITOS B, o segmento gênico para a região variável à montante se une à região constante do segmento gênico à jusante. A posição exata da união dos dois segmentos de genes é variável e contribui para a DIVERSIDADE DE ANTICORPOS. Difere das CADEIAS J DE IMUNOGLOBULINA, um polipeptídeo distinto que atua como uma molécula de ligação nas IGA ou IGM poliméricas.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Glicoproteína plasmática coagulada pela trombina, composta por um dímero de três pares de cadeias polipeptídicas não idênticas (alfa, beta e gama) mantidas juntas por pontes dissulfeto. A coagulação do fibrinogênio é uma mudança de sol para gel envolvendo arranjos moleculares complexos; enquanto o fibrinogênio é lisado pela trombina para formar polipeptídeos A e B, a ação proteolítica de outras enzimas libera diferentes produtos de degradação do fibrinogênio.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Compostos e complexos moleculares que consistem de grandes quantidades de átomos e possuem geralmente tamanho superior a 500 kDa. Em sistemas biológicos, substâncias macromoleculares geralmente podem ser visualizadas através de MICROSCOPIA ELETRÔNICA e são diferenciadas de ORGANELAS pela ausência de uma estrutura de membrana.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Técnica de separação na qual a fase estacionária consiste de resinas de troca iônica. As resinas contém pequenos íons livres que facilmente trocam de lugar com outros íons pequenos de igual carga, presentes na solução que banha a resina.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.

As cadeias alpha de imunoglobulinas, também conhecidas como cadeias alfa de anticorpos, são tipos específicos de proteínas que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Elas se combinam com as cadeias leves (kappa e lambda) para formar a porção variável das imunoglobulinas, ou anticorpos, que são responsáveis pela reconhecimento e ligação a antígenos específicos.

Existem diferentes classes de imunoglobulinas (Ig), como IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, cada uma com funções distintas no sistema imune. As cadeias alpha são encontradas exclusivamente nas imunoglobulinas do tipo IgA, que desempenham um papel importante na proteção das mucosas (superfícies internas e externas do corpo) contra infecções.

As cadeias alpha são codificadas por genes localizados no locus IGHA no cromossomo 14, e existem vários alelos para cada gene que podem resultar em diferentes isótipos de cadeias alpha (IgA1 e IgA2). A diversidade genética neste locus permite a produção de uma grande variedade de anticorpos com especificidades de ligação a antígenos distintas, garantindo assim uma resposta imune adaptativa eficaz.

Em resumo, as cadeias alpha de imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel crucial na formação das imunoglobulinas IgA, responsáveis pela proteção das mucosas contra infecções.

Imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos, são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa. Eles são produzidos pelos linfócitos B e estão presentes no sangue e outros fluidos corporais. As imunoglobulinas possuem duas funções principais: reconhecer e se ligar a antígenos (substâncias estranhas como vírus, bactérias ou toxinas) e ativar mecanismos de defesa do corpo para neutralizar ou destruir esses antígenos.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas no sistema imune. Por exemplo, a IgA é importante para proteger as mucosas (superfícies internas do corpo), enquanto a IgG é a principal responsável pela neutralização e remoção de patógenos circulantes no sangue. A IgE desempenha um papel na resposta alérgica, enquanto a IgD está envolvida na ativação dos linfócitos B.

As imunoglobulinas são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L). As cadeias H e L estão unidas por pontes dissulfeto, formando uma estrutura em Y com dois braços de reconhecimento de antígenos e um fragmento constante (Fc), responsável pela ativação da resposta imune.

Em resumo, as imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel fundamental na detecção e neutralização de antígenos estranhos, como patógenos e substâncias nocivas.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Imunoglobulina A (IgA) é um tipo de anticorpo que desempenha um papel importante no sistema imune. Ela é encontrada principalmente na membrana mucosa que reveste as superfícies internas do corpo, como nos intestinos, pulmões e olhos. A IgA pode existir em duas formas: monomérica (uma única unidade) ou policlonal (várias unidades ligadas).

Existem dois subtipos principais de IgA: IgA1 e IgA2, sendo a primeira mais comum. A IgA desempenha um papel crucial na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, impedindo que os patógenos se adiram às mucosas e inibindo sua capacidade de invadir o organismo. Além disso, a IgA também pode neutralizar toxinas e enzimas produzidas por microrganismos.

Quando o sistema imunológico é ativado em resposta a uma infecção ou outro estressor, as células B produzem e secretam IgA no sangue e nas secreções corporais, como saliva, suor, lágrimas, leite materno e fluidos respiratórios. A IgA é o segundo anticorpo mais abundante no corpo humano, sendo superada apenas pela imunoglobulina G (IgG).

Em resumo, a Imunoglobulina A é um tipo de anticorpo que desempenha um papel crucial na proteção das membranas mucosas contra infecções e outros estressores.

Imunoglobulina M (IgM) é um tipo de anticorpo que faz parte do sistema imune do corpo humano. Ela é a primeira linha de defesa contra as infecções e desempenha um papel crucial na resposta imune inicial. A IgM é produzida pelas células B (linfócitos B) durante o estágio inicial da resposta imune adaptativa.

As moléculas de IgM são formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas de tipo µ e duas cadeias leves (kappa ou lambda). Elas se organizam em pentâmeros (cinco unidades de IgM) ou hexâmeros (seis unidades de IgM), o que confere à IgM uma alta avidez por antígenos. Isso significa que a IgM é muito eficaz em se ligar a um grande número de patógenos, como bactérias e vírus.

A IgM também ativa o sistema do complemento, uma cascata enzimática que ajuda a destruir microorganismos invasores. Além disso, a IgM é um importante marcador na diagnose de infecções agudas e no monitoramento da resposta imune a vacinas e terapias imunológicas. No entanto, os níveis séricos de IgM diminuem com o tempo, sendo substituídos por outros tipos de anticorpos, como a Imunoglobulina G (IgG), que oferecem proteção mais duradoura contra infecções específicas.

As cadeias pesadas de imunoglobulinas, também conhecidas como cadeias γ (gamma), delta (delta), ε (épsilon) e μ (mú), são proteínas que compõem a parte variável dos anticorpos, especificamente as regiões Fab. Elas se combinam com as cadeias leves (kappa e lambda) para formar os parátopos dos anticorpos, responsáveis pela ligação específica aos antígenos.

Existem cinco tipos de cadeias pesadas: α, γ, δ, ε e μ. Cada tipo corresponde a uma classe diferente de imunoglobulinas (IgA, IgG, IgD, IgE e IgM, respectivamente). A diferença entre essas cadeias pesadas é dada pela diversidade na região variável (Fv), que determina a especificidade da ligação com diferentes antígenos. Além disso, as cadeias pesadas também contribuem para a formação da estrutura dos fragmentos de cristalização (Fc) dos anticorpos, que interagem com outras proteínas do sistema imune e determinam as funções biológicas específicas de cada classe de imunoglobulina.

As cadeias pesadas são codificadas por genes localizados no cromossomo 14 (região q32.1) no genoma humano, e sua expressão é regulada durante o desenvolvimento dos linfócitos B, resultando em diferentes combinações com as cadeias leves e gerando a diversidade de resposta imune.

O rearranjo gênico da cadeia alfa dos receptores de antígenos dos linfócitos T é um processo normal que ocorre durante o desenvolvimento dos linfócitos T no timo. Esse processo envolve a recombinação das sequências de DNA das regiões variáveis (V), diversas (D) e joining (J) dos genes que codificam as cadeias alfa dos receptores de antígenos dos linfócitos T.

Essa recombinação gênica gera uma grande diversidade de sequências de aminoácidos nas regiões variáveis das cadeias alfa dos receptores de antígenos dos linfócitos T, o que permite que esses linfócitos reconheçam e se ligem a uma ampla variedade de antígenos estranhos. O rearranjo gênico da cadeia alfa dos receptores de antígenos dos linfócitos T é um processo controlado e preciso, regulado por uma série de enzimas e fatores de transcrição específicos. No entanto, em alguns casos, esse processo pode levar a erros ou a rearranjos anormais, o que pode resultar em uma produção excessiva de linfócitos T autoreativos e, consequentemente, em doenças autoimunes.

As imunoglobulinas intravenosas (IgIV) são soluções estériles e endotoxina livres, contendo anticorpos protectores derivados do plasma humano. São administradas por via intravenosa para fornecer imunidade passiva contra várias doenças infecciosas e para tratar certos distúrbios do sistema imune. As IgIV contêm uma gama de imunoglobulinas, predominantemente imunoglobulina G (IgG), que possui atividade neutralizante contra toxinas, vírus e bactérias. Além disso, as IgIV exercem outros efeitos imunomodulatórios, como a modulação da resposta inflamatória e a regulação da ativação das células imunes. São usadas no tratamento de várias condições, incluindo deficiência imunitária primária, doenças autoimunes, intoxicação por veneno, infecções agudas graves e outras situações clínicas em que a resposta imune humoral é consideravelmente reduzida ou inadequada.

Os genes de imunoglobulinas, também conhecidos como genes de anticorpos ou genes do sistema imune adaptativo, são um conjunto de genes que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Eles estão localizados no locus IG em humanos e estão envolvidos na produção de proteínas de imunoglobulina (também chamadas de anticorpos), que são moleculas importantes para a resposta imune adaptativa.

A estrutura dos genes de imunoglobulinas é única, pois eles sofrem um processo de recombinação somática durante o desenvolvimento dos linfócitos B, resultando em uma grande diversidade de sequências de anticorpos. Essa diversidade permite que os sistemas imunológicos reconheçam e neutralizem uma ampla gama de patógenos estrangeiros, como bactérias, vírus e parasitas.

Os genes de imunoglobulinas são divididos em três principais regiões: variável (V), diversa (D) e junção (J). A região V é a mais variável e codifica a região antigen-binding do anticorpo. As regiões D e J são menos variáveis, mas também contribuem para a diversidade da região antigen-binding. Durante o desenvolvimento dos linfócitos B, as células sofrem um processo de recombinação somática em que segmentos individuais das regiões V, D e J são selecionados e unidos para formar um único gene de imunoglobulina funcional.

Além disso, os genes de imunoglobulinas também podem sofrer mutações somáticas adicionais durante a resposta imune adaptativa, o que aumenta ainda mais a diversidade dos anticorpos produzidos. Essas mutações podem resultar em anticorpos com maior afinidade pelo antígeno, o que pode melhorar a eficácia da resposta imune.

Em resumo, os genes de imunoglobulinas são uma parte essencial do sistema imune adaptativo e desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos estrangeiros. A diversidade dos anticorpos produzidos por esses genes é fundamental para a capacidade do sistema imune de reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos.

As Cadeias Leves de Imunoglobulina (CLI) são pequenas proteínas formadas por duas cadeias polipeptídicas leves, chamadas de cadeia kappa (κ) e lambda (λ). Elas se combinam com as Cadeias Pesadas de Imunoglobulina (CPI) para formar os anticorpos completos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, cada uma com suas próprias funções específicas no sistema imune. As CLI podem ser encontradas em todas essas classes de imunoglobulinas, exceto na IgD.

As CLI são sintetizadas por células B imaturas no médula óssea e passam por um processo de recombinação somática para gerar uma diversidade antigênica. Isso permite que os anticorpos reconheçam e se ligem a uma ampla variedade de antígenos estranhos, como bactérias, vírus e toxinas.

Apesar do nome "leve", as CLI desempenham um papel crucial no sistema imune e são frequentemente usadas em diagnósticos clínicos para avaliar diferentes condições de saúde, como distúrbios hematológicos e neoplásicos.

As proteínas inactivadoras do complemento são um grupo de proteínas que desempenham um papel importante no sistema imune e regulam a ativação da via do complemento. A via do complemento é um mecanismo essencial do sistema imune inato que ajuda a identificar e destruir patógenos estrangeiros, como bactérias e vírus. No entanto, se a ativação do complemento não for regulada adequadamente, pode ocorrer danos colaterais a células saudáveis do hospedeiro.

Existem várias proteínas inactivadoras do complemento, cada uma delas com um mecanismo de ação específico para regular diferentes etapas da via do complemento. Algumas das principais proteínas inativadoras do complemento incluem:

1. Proteína S do complemento (CS): A proteína S do complemento regula a ativação da via clássica e da via do lecitina de choque térmico (LECT). Ela faz isso se ligando às proteínas C4b e C3b, que são componentes importantes na formação dos complexos do complemento, e promove sua inativação. Isso ajuda a prevenir a formação de complexos do complemento excessivos e o dano a células saudáveis.
2. Proteína C1 inhibidora (C1-INH): A proteína C1 inhibidora é uma proteína inativadora importante na via clássica do complemento. Ela se liga e inativa a enzima C1, que é o iniciador da cascata do complemento na via clássica. Isso ajuda a prevenir a ativação excessiva e inadequada da via clássica do complemento.
3. Membrana cofactor proteína (MCP): A membrana cofactor proteína é uma proteína que age como um cofator para a enzima de decaimento do complemento, factor I. Ela se liga às proteínas C3b e C4b e promove sua inativação pela factor I. Isso ajuda a limitar a formação de complexos do complemento e o dano a células saudáveis.
4. Decay-accelerating factor (DAF): O fator acelerador de decaimento é uma proteína que se liga às proteínas C3b e C4b e acelera sua inativação pela enzima de decaimento do complemento, factor I. Isso ajuda a prevenir a formação excessiva de complexos do complemento e o dano a células saudáveis.

Em resumo, as proteínas inativadoras do complemento desempenham um papel crucial na regulação da atividade do sistema imune e na prevenção do dano às células saudáveis. As deficiências nessas proteínas podem levar a uma série de condições autoimunes e inflamatórias, como lúpus eritematoso sistêmico, síndrome nefrítica ativa e vasculite associada à crioglobulinemia.

Hemoglobinas Anormais, também conhecidas como Hemoglobinopatias, referem-se a um grupo de condições genéticas em que a estrutura da hemoglobina, uma proteína importante nos glóbulos vermelhos responsáveis pelo transporte de oxigênio nos corpos, é alterada. Essas anormalidades podem resultar em hemoglobinas instáveis ou com afinidade alterada por oxigênio, levando a diferentes manifestações clínicas, dependendo do tipo específico de hemoglobinopatia. Algumas das hemoglobinas anormais mais conhecidas incluem a Hemoglobina S (HbS), associada à Anemia Falciforme, e a Hemoglobina C (HbC). Essas condições geralmente são herdadas de um ou ambos os pais e podem causar sintomas como anemia, dor, icterícia, susceptibilidade à infecção e complicações vasculares. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames laboratoriais especializados, como o eletrroforese de hemoglobinas.

Os genes codificadores da cadeia alfa de receptores de linfócitos T (TCR) pertencem a uma classe de genes que fornecem as instruções para a produção de proteínas chamadas cadeias alfa das moléculas do receptor dos linfócitos T. Esses receptores são encontrados na superfície das células T, um tipo importante de célula do sistema imune que ajuda a proteger o corpo contra infecções e doenças.

A diversidade dos receptores dos linfócitos T é essencial para a capacidade do sistema imune de reconhecer e responder a uma ampla gama de patógenos, como vírus e bactérias. A variabilidade das cadeias alfa do TCR é gerada através de um processo complexo envolvendo recombinação somática de segmentos de genes codificantes da região variável (V), diversa (D) e junta (J). Esses segmentos gênicos são unidos para formar uma sequência única que codifica a região variável da cadeia alfa do TCR.

A recombinação somática dos genes TCR é um processo altamente controlado e preciso, mas pode resultar em erros ou mutações que geram variações na sequência de aminoácidos da proteína TCR. Essas variações podem levar à produção de receptores anômalos que reconhecem "autoantígenos" presentes no próprio corpo, em vez de antígenos externos associados a patógenos. O reconhecimento desses autoantígenos pode desencadear uma resposta imune autoinflamatória e contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes.

Em resumo, os genes codificadores da cadeia alfa de receptores de linfócitos T são responsáveis pela produção das proteínas que formam a região variável da cadeia alfa do TCR. A recombinação somática desses genes gera uma diversidade fenotípica que permite que o sistema imune reconheça e responda a um vasto número de antígenos estranhos, mas também pode resultar em variações anormais que contribuem para o desenvolvimento de doenças autoimunes.

A talassemia é um distúrbio genético que afeta a produção de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio em nosso corpo. Existem diferentes tipos e graves de talassemia, dependendo da parte da molécula de hemoglobina que é afetada.

As duas principais categorias de talassemia são:

1. Talassemia alfa (α): Nesta forma, há uma produção reduzida ou ausente das cadeias alpha de hemoglobina. A forma mais grave é conhecida como talassemia major ou anemia de Cooley. Os sintomas podem incluir anemia grave, icterícia, esplenomegalia (aumento do tamanho do baço), falência de órgãos e morte prematura se não for tratada.

2. Talassemia beta (β): Nesta forma, há uma produção reduzida ou ausente das cadeias beta de hemoglobina. A forma mais grave é conhecida como talassemia major beta ou anemia mediterrânea. Os sintomas são semelhantes aos da talassemia alfa, mas podem incluir uma forma menos grave de anemia em indivíduos com formas menores do distúrbio, conhecidas como talassemia intermediária ou talassemia leve.

A talassemia é hereditária e geralmente afeta indivíduos de ascendência mediterrânea, do sul da Ásia, do Oriente Médio e da África subsariana. O tratamento pode incluir transfusões regulares de sangue, suplementação de ferro e, em casos graves, um transplante de medula óssea. Em alguns casos, a terapia gênica pode ser uma opção de tratamento.

As cadeias Kappa de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves Kappa) são tipos específicos de proteínas encontradas nas extremidades dos anticorpos, também chamados de imunoglobulinas. As cadeias Kappa são uma das duas principais classes de cadeias leves encontradas nos anticorpos humanos, sendo a outra a cadeia Lambda.

As cadeias Kappa são sintetizadas pelos linfócitos B, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel central no sistema imune adaptativo. Cada molécula de anticorpo é composta por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, que se unem para formar uma estrutura em forma de Y. As cadeias Kappa são produzidas a partir do gene Kappa na região dos genes da imunoglobulina no DNA.

As cadeias Kappa desempenham um papel importante na especificidade e diversidade dos anticorpos, pois contribuem para a formação do sítio de ligação do antígeno, que é a região do anticorpo que se liga ao antígeno alvo. A proporção relativa de cadeias Kappa e Lambda nas imunoglobulinas varia em diferentes espécies e em diferentes indivíduos da mesma espécie. Em humanos, cerca de 60% a 65% dos anticorpos contêm cadeias Kappa.

A análise das cadeias Kappa pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças envolvendo a produção anormal ou excessiva de imunoglobulinas, como o mieloma múltiplo, uma forma de câncer dos linfócitos B. Nessas doenças, as células cancerosas podem produzir grandes quantidades de imunoglobulinas anormais ou excessivas, que podem ser detectadas e caracterizadas por meio da análise das cadeias Kappa.

A Proteína de Ligação ao Complemento C4b, também conhecida como Proteína de Regulação do Complemento ou CRP (do inglés Complement Receptor Protein), é uma proteína que se liga especificamente à forma ativada do componente C4b do sistema complemento. O sistema complemento é um conjunto de proteínas presentes no sangue e nas membranas das células, que desempenham um papel importante na defesa do organismo contra microrganismos invasores, através da opsonização, citotoxicidade e inflamação.

A CRP é uma proteína de membrana expressa em vários tipos de células, incluindo eritrócitos, leucócitos e células endoteliais. A sua função principal é regular a ativação do sistema complemento, impedindo a sua sobreactivação e danos colaterais a células sadias.

A CRP se liga ao C4b e promove a sua dissociação da superfície das células alvo, evitando assim a formação do complexo de ataque à membrana (MAC) e a lise celular. Além disso, a CRP também participa na fagocitose dos complexos imunes formados durante a resposta inflamatória, auxiliando no seu clearance e prevenindo a formação de depósitos tissulares que poderiam desencadear reações autoimunes.

A anormalidade na expressão ou função da CRP tem sido associada a várias doenças, incluindo doenças autoimunes, infecções e neoplasias, tornando-se um marcador de interesse clínico em diversos cenários.

Fibrinogênio anormal é um termo usado para descrever a presença de fibrinogênio com propriedades alteradas em comparação ao fibrinogênio normal. O fibrinogênio é uma proteína importante na coagulação sanguínea, que ajuda na formação de um coágulo sólido quando o sangue é ferido. Normalmente, o fibrinogênio se transforma em fibrina durante a coagulação, formando uma rede que prende os glóbulos vermelhos e brancos juntos para parar o sangramento.

No entanto, quando o fibrinogênio é anormal, ele pode não se comportar da maneira esperada durante a coagulação. Isso pode resultar em coágulos sanguíneos que são mais fracos ou mais fortes do que o normal, aumentando o risco de hemorragias ou tromboses.

Existem vários tipos de fibrinogênios anormais, incluindo:

1. Hipofibrinogenemia: uma condição em que os níveis de fibrinogênio estão abaixo do normal.
2. Afibrinogenemia: uma condição rara em que o corpo não produz fibrinogênio suficiente ou qualquer fibrinogênio.
3. Disfibrinogenemia: uma condição em que o fibrinogênio tem propriedades anormais, como a formação de coágulos sanguíneos excessivos ou deficientes.
4. Fibrinogênios com mutações genéticas: algumas mutações genéticas podem causar alterações no fibrinogênio, levando a um risco aumentado de coágulos sanguíneos ou hemorragias.

O diagnóstico de fibrinogênios anormais geralmente requer exames de sangue especiais e pode exigir uma avaliação adicional por um especialista em hemostasia e trombose. O tratamento depende do tipo e da gravidade da condição, mas pode incluir medicações para controlar os coágulos sanguíneos ou substituir o fibrinogênio ausente ou deficiente.

Imunoglobulina E (IgE) é um tipo de anticorpo que desempenha um papel crucial na resposta imune do corpo, especialmente em relação às reações alérgicas. Ela é produzida pelas células B em resposta a um antígeno específico e se liga fortemente aos receptores de células mastócitos e basófilos. Quando o IgE se une a um antígeno, essas células são ativadas e liberam mediadores químicos, como histaminas, leucotrienos e prostaglandinas, que desencadeiam uma resposta inflamatória aguda. Essa resposta pode causar sintomas alérgicos como prurido, congestão nasal, lacrimejamento, dificuldade para respirar, entre outros. Além disso, o IgE também desempenha um papel na defesa do corpo contra parasitas, especialmente helmintos.

A "HLA-DP" refere-se a um tipo específico de antígenos leucocitários humanos (HLA) encontrados na superfície das células do corpo humano. O sistema HLA é parte do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) e desempenha um papel crucial no sistema imunológico, pois ajuda a distinguir as próprias células do corpo das células estranhas ou infectadas por patógenos.

As "cadeias alfa de HLA-DP" são moléculas proteicas que formam parte da estrutura dos antígenos HLA-DP. Cada cadeia alfa é codificada por um gene específico localizado no braço curto do cromossomo 6, chamado DPA1. Esses genes apresentam uma grande variabilidade genética, o que resulta em muitas variações diferentes das moléculas de cadeias alfa de HLA-DP presentes na população humana.

As cadeias alfa de HLA-DP se combinam com as cadeias beta correspondentes (codificadas pelo gene DPB1) para formar o complexo completo do antígeno HLA-DP. Essas moléculas desempenham um papel importante na apresentação de peptídeos, derivados tanto de proteínas endógenas quanto exógenas, aos linfócitos T CD4+, uma subpopulação de células T que desempenha um papel central no sistema imunológico adaptativo.

Em resumo, as cadeias alfa de HLA-DP são proteínas importantes do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) que ajudam nas funções de apresentação de antígenos e reconhecimento de células estranhas no sistema imunológico humano.

O complemento C4b é uma proteína do sistema imune que desempenha um papel importante na resposta imune do corpo. É uma das subunidades do componente C4 do sistema complemento, o qual é ativado durante a via clássica e a via do lecitina da ativação do complemento.

Quando o componente C4 é ativado, ele se divide em duas partes: C4a e C4b. A proteína C4b se liga covalentemente à superfície de células estranhas ou patógenos, marcando-as para destruição. Além disso, a proteína C4b também participa da formação do complexo de ataque à membrana (MAC), que é responsável pela lise e morte das células alvo.

Em resumo, a proteína C4b é uma importante proteína do sistema complemento que ajuda a identificar e destruir patógenos estrangeiros no corpo.

Imunoglobulina A secretoria (IgA s) é um tipo de anticorpo que atua como uma barreira de proteção no corpo. Ela é especificamente projetada para pré-evitar a infecção em superfícies mucosas, como nos olhos, nariz, boca, tubo digestivo e pulmões. A IgA s é produzida pelas células do sistema imune e é transportada para as superfícies mucosas por uma proteína chamada polipeptídeo secretor.

A IgA s desempenha um papel importante na defesa imunológica contra patógenos invasores, como bactérias e vírus. Ela funciona impedindo que esses organismos se adiram e penetrem nas superfícies mucosas, o que pode causar infecções e doenças. Além disso, a IgA s também pode neutralizar toxinas e outros agentes nocivos antes que eles causem danos ao corpo.

Em resumo, a Imunoglobulina A Secretora é um tipo de anticorpo que protege as superfícies mucosas do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde.

A Região Variável de Imunoglobulina (RVI), também conhecida como região variável das imunoglobulinas, se refere à região em proteínas do sistema imune conhecidas como anticorpos que é responsável pela ligação específica a diferentes antígenos. Essa região varia de um anticorpo para outro e determina a especificidade da ligação com o antígeno.

Os anticorpos são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas, duas pesadas (H) e duas leves (L), unidas por pontes dissulfeto. Cada par de cadeias H e L forma dois domínios idênticos, chamados domínios variáveis (V) e domínios constantes (C). A região variável é formada pelos primeiros 94-110 aminoácidos da cadeia leve e os primeiros 107-116 aminoácidos da cadeia pesada.

A diversidade genética das regiões variáveis é gerada por uma combinação de diferentes genes que codificam as regiões variáveis, processos de recombinação somática e mutação somática. Isso permite que o sistema imune produza anticorpos com especificidades muito diversas para reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos.

Colágeno é a proteína estrutural mais abundante no corpo humano, encontrada em tecidos como a pele, tendões, ligamentos, ossos, músculos e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da força e integridade desses tecidos, fornecendo resistência à tração e suporte estrutural. O colágeno é produzido por células especializadas chamadas fibroblastos e outros tipos de células, como osteoblastos nos ossos.

A proteína de colágeno consiste em longas cadeias polipeptídicas formadas por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. Essas cadeias se organizam em fibrilas helicoidais, que então se agrupam para formar fibrillas maiores e redes de fibrilas, fornecendo a estrutura e rigidez necessárias aos tecidos.

Além disso, o colágeno desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e manutenção da homeostase extracelular. A deficiência ou alterações no colágeno podem resultar em várias condições clínicas, como oenologia, síndrome de Ehlers-Danlos e outras doenças genéticas e adquiridas que afetam a estrutura e função dos tecidos conjuntivos.

As cadeias mu (µ) de imunoglobulinas, também conhecidas como IgM, são uma classe de anticorpos que desempenham um papel importante no sistema imune. Eles são a primeira linha de defesa do corpo contra infecções e estão presentes na forma de pentâmeros ou hexâmeros (cinco ou seis unidades moleculares ligadas) em plasma sanguíneo.

As IgM são as primeiras imunoglobulinas produzidas em resposta a uma infecção e são altamente eficazes na aglutinação e lise de microrganismos invasores. Além disso, elas também ativam o sistema do complemento, o que ajuda a destruir patógenos adicionais.

As cadeias mu de imunoglobulinas são produzidas por células B virgens e plasmablastos recém-ativados no início de uma resposta imune adaptativa. Embora as IgM não sejam tão abundantes quanto outras classes de anticorpos, elas desempenham um papel crucial na proteção do corpo contra infecções e doenças.

Isótipos de imunoglobulinas, também conhecidos como classes de anticorpos, referem-se a diferentes variantes estruturais e funcionais dos anticorpos (imunoglobulinas) presentes no organismo. Existem cinco isótipos principais em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada um desempenha funções específicas na resposta imune adaptativa.

1. IgA (Imunoglobulina A): É o segundo anticorpo mais abundante no corpo humano e é encontrado principalmente nas superfícies mucosas, como nos olhos, nariz, trato respiratório e gastrointestinal. Existem dois subtipos de IgA: monomérica (IgA1) e dimérica (IgA2). A IgA protege as superfícies mucosas contra infecções bacterianas e vírus, além de neutralizar toxinas e enzimas.

2. IgD (Imunoglobulina D): É um anticorpo presente em pequenas quantidades na circulação sanguínea e nas membranas basais dos linfócitos B. Sua função principal é atuar como receptor de superfície celular, auxiliando na ativação e diferenciação dos linfócitos B.

3. IgE (Imunoglobulina E): É um anticorpo presente em pequenas quantidades no sangue humano e desempenha um papel crucial na resposta alérgica e na defesa contra parasitas. A ligação de IgE aos receptores de mastócitos e basófilos leva à liberação de mediadores químicos que desencadeiam reações inflamatórias e imunes.

4. IgG (Imunoglobulina G): É o anticorpo mais abundante no sangue humano e é produzido em resposta a infecções bacterianas e vírus. A IgG neutraliza patógenos, auxilia na fagocitose e atua como o único anticorpo capaz de atravessar a placenta para proteger o feto. Existem quatro subclasses de IgG (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) com diferentes funções e propriedades.

5. IgM (Imunoglobulina M): É um anticorpo presente na circulação sanguínea e no líquido linfático, geralmente encontrado como pentâmero (cinco unidades de IgM ligadas). A IgM é a primeira resposta do sistema imune a infecções bacterianas e vírus, além de atuar na aglutinação e neutralização de patógenos. Também participa da ativação do complemento, auxiliando no processo de lise celular.

As cadeias lambda de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves lambda) são tipos específicos de proteínas presentes nas imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos. As imunoglobulinas são moléculas importantes do sistema imune que ajudam a identificar e neutralizar patógenos estranhos, como vírus e bactérias.

Existem duas principais classes de cadeias leves em imunoglobulinas: lambda (λ) e kappa (κ). As cadeias lambda são codificadas por genes localizados no cromossomo 22, enquanto as cadeias kappa são codificadas por genes localizados no cromossomo 2. Cada imunoglobulina geralmente contém apenas um tipo de cadeia leve, seja lambda ou kappa, mas raramente pode conter ambas.

As cadeias lambda desempenham um papel importante na especificidade da ligação do anticorpo ao seu antígeno correspondente. Elas são compostas por uma região variável (V) e uma região constante (C), que são unidas por uma região juncional (J). A região variável é responsável pela ligação específica do anticorpo ao antígeno, enquanto a região constante é responsável pela ativação da resposta imune.

A anormalidade na produção ou no número de cadeias lambda pode estar associada a várias condições clínicas, como doenças autoimunes, distúrbios linfoproliferativos e neoplasias malignas, como o mieloma múltiplo. Portanto, a avaliação das cadeias lambda pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de tais condições.

A eletroforese de proteínas sanguíneas é um método de laboratório utilizado para separar, identificar e quantificar diferentes tipos de proteínas no sangue humano. Neste processo, uma amostra de soro ou plasma sanguíneo é colocada em um gel especial ou meio de suporte, como o ágarose ou o gel de poliacrilamida. Uma corrente elétrica é então aplicada ao sistema, fazendo com que as proteínas se movam através do gel devido às suas propriedades de carga elétrica e tamanho molecular.

As proteínas possuem cargas elétricas positivas ou negativas dependendo do pH do ambiente. No caso da eletroforese, as proteínas em solução são submetidas a um campo elétrico, onde as proteínas com carga negativa migram para o ânodo (polo positivo) e as proteínas com carga positiva migram para o catodo (polo negativo). A velocidade de migração das proteínas depende da sua carga líquida, tamanho molecular, forma e do campo elétrico aplicado.

O gel é então teñido com um corante específico para proteínas, permitindo assim a visualização das bandas de proteínas separadas. Cada banda corresponde a um tipo específico de proteína no sangue, e o padrão geral de bandas pode ser comparado a padrões conhecidos para identificar e quantificar as diferentes proteínas presentes na amostra.

Este método é amplamente utilizado em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e análises forenses para detectar e avaliar variações nas concentrações de proteínas sanguíneas associadas a diversas condições patológicas, como doenças hepáticas, renais, inflamatórias e neoplásicas.

Hemoglobina A (HbA) é a forma normal de hemoglobina encontrada em humanos, que transporta oxigênio dos pulmões para as células e óxido carbônico das células para os pulmões. É uma proteína complexa composta por quatro cadeias polipeptídicas - duas α (alfa) e duas β (beta) cadeias -, cada uma contendo um grupo heme com um átomo de ferro.

Existem dois principais tipos de hemoglobina A: HbA1 e HbA2. O HbA1 é o tipo mais abundante, representando cerca de 95-98% da hemoglobina total em adultos sadios. É formado pela associação das cadeias alfa com as cadeias beta. Já o HbA2 é menos abundante, compondo cerca de 2-3% da hemoglobina total em adultos sadios, e é formado pela associação das cadeias alfa com as cadeias delta (δ).

A medição do nível de HbA1c (uma forma glicada de HbA1) pode ser usada como um marcador para avaliar o controle da glicemia em pessoas com diabetes, pois fornece uma indicação do nível médio de açúcar no sangue ao longo dos últimos 2-3 meses.

Imunoglobulina D (IgD) é um tipo de anticorpo que se encontras na classe de imunoglobulinas. É produzida pelos linfócitos B e tem um papel importante no sistema imunitário. A IgD está presente em pequenas quantidades no sangue humano e é principalmente encontrada na superfície das células B como um receptor de antígeno.

A função da IgD ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que ela desempenhe um papel em ativar as células B e iniciar uma resposta imune adaptativa quando ocorre a ligação com um antígeno específico. Além disso, a IgD pode também estar envolvida na regulação da ativação dos mastócitos e das respostas alérgicas.

A deficiência de IgD não é considerada uma condição clínica importante, pois os níveis normais de IgD variam amplamente e a sua função específica ainda não está totalmente elucidada. No entanto, alterações nos níveis de IgD podem ser um marcador para outras condições imunológicas subjacentes.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Cromatografia é um método analítico ou preparativo amplamente utilizado em química e bioquímica para separar, identificar e purificar compostos ou misturas de compostos. O princípio básico da cromatografia envolve a partição ou adsorção diferencial dos componentes da mistura entre duas fases: uma fase móvel (também chamada de eluente) e uma fase estacionária (suporte cromatográfico).

Existem vários tipos de cromatografia, incluindo cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia em coluna, cromatografia gasosa (GC), cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), e outras técnicas avançadas. Cada tipo utiliza diferentes princípios físicos e químicos para realizar a separação, como por exemplo: adsorção, partição, ion-exchange, affinity e size-exclusion.

A cromatografia é uma ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo pesquisa acadêmica, indústria farmacêutica, biofarmacêutica, química analítica, criminalística e outras. Ela permite a análise complexa de misturas e a obtenção de informações quantitativas e qualitativas sobre os constituintes presentes nelas.

As Regiões Constantes de Imunoglobulinas, também conhecidas como regiões C das imunoglobulinas, referem-se a domínios estruturais comuns e funcionalmente semelhantes encontrados nas cadeias pesadas e leves de anticorpos (também chamados de imunoglobulinas). Essas regiões são altamente conservadas em termos de sequência de aminoácidos entre diferentes tipos de imunoglobulinas, o que significa que elas mantêm sua estrutura e função mesmo quando as regiões variáveis (regiões V) das imunoglobulinas mudam para se adaptar a diferentes antígenos.

Existem cinco tipos principais de regiões constantes em imunoglobulinas, designadas como α, δ, ε, γ e μ. Cada um desses tipos está associado a uma classe específica de anticorpos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, respectivamente. As regiões constantes desempenham um papel crucial na ativação do sistema imune, mediando processos como a fixação de complemento e a interação com células do sistema imune, como os fagócitos. Além disso, as regiões constantes também contribuem para a estrutura geral dos anticorpos, mantendo sua forma e estabilidade.

Os fragmentos Fc (cadeia cristalizável) das imunoglobulinas referem-se à região constante das moléculas de anticorpos que interage com sistemas biológicos e outras proteínas para desencadear uma resposta immune específica. Esses fragmentos são reconhecidos e se ligam a receptores Fc (FcRs) em células do sistema imune, como macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, células dendríticas, linfócitos B, e mastócitos. A ligação dos fragmentos Fc a esses receptores desencadeia uma variedade de respostas imunes, incluindo fagocitose, citotoxicidade mediada por anticorpos, e liberação de mediadores químicos inflamatórios. Além disso, os fragmentos Fc também podem se ligar a proteínas do complemento, ativando a via clássica do sistema do complemento e resultando em respostas imunes adicionais.

Proteína S é uma proteína plasmática que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. Ela age como um cofator da proteína C, uma enzima que inativa os fatores de coagulação Va e VIIIa, reduzindo assim a formação de coágulos sanguíneos. A proteína S também tem atividade anticoagulante independente, inibindo a agregação de plaquetas e promovendo a fibrinólise, o processo em que os coágulos sanguíneos são dissolvidos.

A deficiência congênita de proteína S é uma condição genética rara que aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos anormais, especialmente em indivíduos com histórico familiar de trombose ou outros fatores de risco. Os sintomas da deficiência de proteína S podem incluir trombose venosa profunda, embolia pulmonar e tromboflebites. O diagnóstico geralmente é feito por meio de testes de coagulação sanguínea e análises genéticas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Os linfócitos B são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo, especialmente na resposta humoral da imunidade adaptativa. Eles são produzidos e maturam no tufolo dos órgãos linfoides primários, como o baço e a medula óssea vermelha. Após a ativação, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que produzem anticorpos (imunoglobulinas) específicos para um antígeno estranho, auxiliando assim na neutralização e eliminação de patógenos como bactérias e vírus. Além disso, os linfócitos B também podem funcionar como células apresentadoras de antígenos, contribuindo para a ativação dos linfócitos T auxiliares.

Hemoglobina (Hb ou Hgb) é uma proteína complexa encontrada no interior dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) que desempenha um papel crucial no transporte de oxigênio e dióxido de carbono em vertebrados. É composta por quatro polipetidas (subunidades proteicas), duas alfa (α) e duas beta (β ou δ, γ ou ε dependendo do tipo de hemoglobina), arranjadas em forma de tetramero.

Cada subunidade contém um grupo hemo, que consiste em um anel planar de porfirina com um átomo de ferro no centro. O ferro no grupo hemo se liga reversivelmente a moléculas de oxigênio, permitindo que a hemoglobina transporte oxigênio dos pulmões para as células em todo o corpo e dióxido de carbono das células para os pulmões.

Existem diferentes tipos de hemoglobinas presentes em humanos, incluindo:

1. Hemoglobina A (HbA): É a forma predominante de hemoglobina encontrada em adultos saudáveis e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades beta.
2. Hemoglobina A2 (HbA2): Presente em pequenas quantidades em adultos, geralmente menos de 3,5%, e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades delta.
3. Hemoglobina F (HbF): É a forma predominante de hemoglobina presente nos fetos e recém-nascidos e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades gama. A HbF tem uma afinidade mais forte pelo oxigênio do que a HbA, o que ajuda a garantir um suprimento adequado de oxigênio ao feto em desenvolvimento.
4. Hemoglobina S (HbS): É uma forma anormal de hemoglobina causada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na substituição de um aminoácido na cadeia beta. A HbS é responsável pela doença falciforme, uma condição genética que afeta a forma e função dos glóbulos vermelhos.

A análise da hemoglobina pode ser útil no diagnóstico de várias condições, como anemia, doenças genéticas relacionadas à hemoglobina e outras doenças hematológicas.

Fibrina é uma proteína solúvel do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. É formada a partir da proteína fibrinogênio durante o processo de coagulação, quando a enzima trombina cliva o fibrinogênio em dois fragmentos, resultando no libertação de fibrina monomérica. Esses monómeros se polimerizam espontaneamente para formar um retículo tridimensional insolúvel, conhecido como trombo ou coágulo sanguíneo.

A formação de fibrina é essencial para a hemostase (cessação do sangramento) e também desempenha um papel na cicatrização de feridas, fornecendo uma matriz estrutural para o recrutamento e proliferação de células envolvidas no processo de cura. No entanto, a formação excessiva ou persistente de fibrina pode contribuir para doenças trombóticas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

Fator XIII, também conhecido como fibrinostabilizante ou transglutaminase tissular, é uma proteína complexa envolvida no processo de coagulação sanguínea. Ele desempenha um papel fundamental na conversão do fibrinogênio em fibrina e na estabilização da massa de fibrina formada durante a hemostasia.

A ativação do Fator XIII é iniciada pelo contato com o trombina, que converte-o em seu estado ativo, o Fator XIIIa. O Fator XIIIa catalisa a formação de ligações covalentes entre as moléculas de fibrina, aumentando sua resistência à degradação enzimática e fortalecendo a malha da rede fibrinosa. Essa etapa é crucial para garantir a integridade estrutural do trombo e prevenir hemorragias excessivas.

Uma deficiência congênita no Fator XIII pode resultar em um distúrbio raro denominado "deficiência de Fator XIII", que se manifesta clinicamente por sangramentos prolongados, hematomas recorrentes e aumento do risco de hemorragias intracranianas. A deficiência adquirida em Fator XIII pode ser observada em certas condições patológicas, como cirrose avançada ou disfunção hepática grave, bem como em indivíduos tratados com determinados medicamentos anticoagulantes ou trombolíticos.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a química é definida como o ramo da ciência natural que se ocupa do estudo da estrutura, propriedades, composição e reações de substâncias materiais. A química desempenha um papel fundamental em muitas áreas da medicina e da saúde humana, incluindo farmacologia (o estudo dos medicamentos e suas ações na química do corpo), bioquímica (o estudo das substâncias químicas e reações que ocorrem no corpo vivo), toxicologia (o estudo da natureza, dos efeitos adversos e do tratamento das substâncias tóxicas) e patologia (o estudo das causas e progressão de doenças).

Em um nível mais básico, a química é o estudo da forma como as diferentes substâncias se combinam ou reagem uma com a outra. Isso pode incluir desde a formação de novos compostos até a liberação ou absorção de energia. A química é uma ciência fundamental que nos ajuda a entender o mundo à nossa volta e como as coisas funcionam ao nível molecular.

Os fenômenos químicos referem-se a alterações na composição ou estrutura molecular das substâncias que ocorrem quando elas interagem entre si. Essas mudanças resultam na formação de novas substâncias ou produtos, com propriedades e características distintas em relação às substâncias de origem.

Existem quatro tipos principais de fenômenos químicos: combustão, oxidação, síntese e análise. A combustão é um processo rápido que envolve uma reação entre um combustível e um oxidante, geralmente o oxigênio do ar, resultando na formação de calor, luz e produtos de combustão, como dióxido de carbono e água. A oxidação é um processo em que uma substância cede elétrons a outra, podendo ou não envolver o oxigênio como oxidante. A síntese é a formação de novas substâncias a partir da combinação de duas ou mais substâncias, enquanto a análise é o processo inverso, no qual uma substância é desconstruída em suas partes constituintes.

Os fenômenos químicos são governados por leis e princípios da química, como a lei de conservação da massa, a lei das proporções definidas e a teoria atômica. Eles desempenham um papel fundamental em diversas áreas do conhecimento, incluindo a biologia, a física, a medicina, a engenharia e a indústria, entre outras.

Switching de Imunoglobulina, também conhecido como mudança isotípica ou classe de anticorpos, refere-se ao processo biológico no qual as células B (linfócitos B) ativadas e diferenciadas produzem diferentes tipos de imunoglobulinas (também chamadas de anticorpos) durante uma resposta imune adaptativa.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas na resposta imune, como a proteção contra infecções, alergias e doenças autoimunes.

O switch de classes ocorre quando uma célula B ativada altera a região constante (Fc) de seu anticorpo, mantendo a região variável (Fab) inalterada. Isso permite que a célula B continue reconhecendo e se ligando ao mesmo antígeno, mas agora com uma função diferente, dependendo da classe de imunoglobulina produzida.

A mudança de classe é mediada por elementos regulatórios chamados de "switches de classe" (CSR, do inglês Class Switch Recombination) no DNA das células B. Esses switches de classe são ativados por citocinas e outras moléculas de sinalização durante a resposta imune adaptativa. A recombinação da região constante resulta em uma nova configuração genética, permitindo que a célula B produza um anticorpo de classe diferente.

Em resumo, o switching de imunoglobulina é um processo crucial no sistema imune adaptativo, pois permite que as células B ativadas alterem a classe de anticorpos produzidos em resposta a diferentes tipos de ameaças, garantindo uma resposta imune mais eficaz e específica.

As cadeias gama de imunoglobulinas, também conhecidas como IgG, são o tipo mais comum de anticorpos encontrados no corpo humano. Eles desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo e fornecem proteção a longo prazo contra infecções. As cadeias gama são formadas por quatro polipeptídeos, dois pesados e dois leves, unidos por ligações dissulfeto. Elas são produzidas principalmente pelos linfócitos B em resposta a infecções e podem ser encontradas no sangue e na maioria dos fluidos corporais. As IgG desempenham um papel importante na neutralização de toxinas, ativação do complemento, opsonização e lise de células infectadas.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

Sim, posso fornecer uma definição médica para você. As globinas são proteínas que fazem parte da hemoglobina, a molécula responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos. Existem duas principais classes de globinas: as α- e as β-globinas.

As α-globinas são codificadas por genes localizados no cromossomo 16, enquanto que as β-globinas são codificadas por genes no cromossomo 11. Mutações em esses genes podem levar a doenças como anemia falciforme e talassemias.

A hemoglobina é composta por quatro polipetídeos, dois deles são formados por cadeias de α-globinas e os outros dois por cadeias de β-globinas. A estrutura dessas globinas permite que a hemoglobina se ligue reversivelmente ao oxigênio, transportando-o dos pulmões para as células em todo o corpo.

Em resumo, as globinas são proteínas importantes na formação da hemoglobina e desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos.

Os Fragmentos Fab das Imunoglobulinas (também conhecidos como fragmentos antigênicos) são regiões específicas das moléculas de imunoglobulina (anticorpos) que se ligam a um antígeno específico. Eles são formados por enzimas proteolíticas, como a papaina, que cliva as imunoglobulinas em três fragmentos: dois fragmentos Fab idênticos, que contêm cada um uma região variável (Fv) responsável pela ligação ao antígeno, e um fragmento Fc, que é responsável por outras funções biológicas dos anticorpos. Cada fragmento Fab contém aproximadamente 50 aminoácidos e tem uma massa molecular de cerca de 55 kDa. Eles desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, reconhecendo e se ligando a uma variedade de antígenos, como proteínas, carboidratos e lípidos, presentes em patógenos ou células danificadas.

As "Cadeias J de Imunoglobulina" (também conhecidas como "Regiões J das Imunoglobulinas") referem-se a uma região constante encontrada nas cadeias pesadas (H) e leves (L) dos anticorpos, ou seja, as proteínas do sistema imune responsáveis pela resposta específica contra agentes estranhos.

As imunoglobulinas são formadas por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, unidas por pontes dissulfite. Cada cadeia é composta por diferentes domínios: um domínio variável (V) e três domínios constantes (C1, C2 e C3). A região J faz parte do domínio variável da cadeia pesada e da cadeia leve.

A região J é responsável pela diversidade das imunoglobulinas, uma vez que nesta região ocorre a recombinação somática dos genes que codificam as cadeias leves e pesadas dos anticorpos. Essa recombinação gera uma grande variedade de sequências de aminoácidos, permitindo que os anticorpos reconheçam e se ligem a um vasto número de diferentes antígenos.

Em resumo, as Cadeias J de Imunoglobulina são uma região constante dos anticorpos que desempenham um papel fundamental na diversidade e especificidade da resposta imune.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T alfa-beta (TCRs alpha-beta) são complexos proteicos encontrados na superfície de células T CD4+ e CD8+ maduras, que desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta a antígenos peptídicos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I ou II.

Os TCRs alpha-beta são constituídos por duas cadeias proteicas distintas, chamadas cadeia alfa e cadeia beta, que são codificadas por genes que sofrem processamento somático complexo, incluindo recombinação V(D)J aleatória. Isso permite a geração de uma diversidade enorme de sequências TCRs, permitindo que o sistema imune reconheça e responda a um vasto repertório de antígenos.

Quando os TCRs alpha-beta se ligam a um complexo peptídeo-MHC com alta afinidade, isso desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar em ativação da célula T, proliferação e diferenciação em células efetoras, como células T auxiliares ou citotóxicas. A especificidade do reconhecimento antigênico dos TCRs alpha-beta é fundamental para a discriminação entre autoantígenos e antígenos estranhos, desempenhando um papel crucial na prevenção de respostas imunes autoinatas.

Fragments de imunoglobulinas referem-se a pequenas porções de moléculas de imunoglobulinas (anticorpos) que são produzidas após a digestão enzimática ou geralmente pela decomposição natural das imunoglobulinas. As imunoglobulinas são proteínas complexas envolvidas no sistema imune, desempenhando um papel crucial na resposta imune humoral. Elas são constituídas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias leves e duas cadeias pesadas.

Existem dois tipos principais de fragmentos de imunoglobulinas: (1) Fragmentos Fab e (2) Fragmentos Fc.

1. **Fragments Fab:** Esses fragmentos são formados pela digestão enzimática das imunoglobulinas com a enzima papaina, que corta as moléculas de imunoglobulina em duas partes aproximadamente iguais. Cada fragmento Fab contém uma região variável (Fv) que é responsável por se ligar especificamente a um antígeno, ou seja, a parte do anticorpo que reconhece e se liga a uma molécula específica, além de outras estruturas constantes.

2. **Fragments Fc:** Esses fragmentos são formados pela digestão enzimática das imunoglobulinas com a enzima pepsina, que corta as moléculas de imunoglobulina em uma porção menor e outra maior. A porção menor é o fragmento Fc, que contém regiões constantes das cadeias pesadas e desempenha um papel importante em interações com outras células do sistema imune, como macrófagos e neutrófilos, além de determinar o tipo de resposta imune (como a ativação do complemento).

Apesar dos fragmentos Fc e Fab terem origens diferentes, eles desempenham funções importantes no sistema imune. Os fragmentos Fc auxiliam na neutralização de patógenos ao se ligarem a receptores nas células do sistema imune, enquanto os fragmentos Fab são responsáveis pela reconhecimento e ligação específica a antígenos, o que permite a neutralização ou eliminação dos mesmos.

Alótipos de imunoglobulinas se referem às variações genéticas presentes nos genes que codificam as regiões constante (C) das cadeias pesadas de imunoglobulinas (anticorpos) em indivíduos saudáveis. Essas variações resultam em pequenas diferenças nas propriedades funcionais e estruturais dos anticorpos entre diferentes indivíduos do mesmo tipo de imunoglobulina.

Existem três classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgG, IgA e IgM, cada uma com subclasses adicionais (IgG1, IgG2, IgG3, IgG4, IgA1, IgA2 e IgM). Os alótipos são determinados pelas sequências de aminoácidos específicas nas regiões C dessas subclasses.

Os alótipos desempenham um papel importante na resposta imune, pois podem influenciar a atividade biológica dos anticorpos, como sua capacidade de fixar complemento ou neutralizar patógenos. Além disso, os alótipos podem ser úteis em estudos de histocompatibilidade e forense, uma vez que podem fornecer informações sobre a origem étnica e genealógica de um indivíduo.

É importante notar que os alótipos não devem ser confundidos com isótipos, que se referem às diferentes classes e subclasses de imunoglobulinas presentes em todos os indivíduos da mesma espécie.

Colágeno do tipo IV é um tipo específico de colágeno que está presente na membrana basal, uma estrutura delicada e complexa encontrada em tecidos como a pele, os rins e o olho. A membrana basal age como uma camada de suporte e filtro para as células que se encontram acima dela.

O colágeno do tipo IV é único entre os tipos de colágeno, pois tem uma estrutura tridimensional distinta que lhe permite formar redes complexas. Essas redes desempenham um papel importante na formação e manutenção da membrana basal, bem como no suporte às células que a povoam.

Além disso, o colágeno do tipo IV também participa em processos biológicos importantes, como a adesão celular, a migração celular e a sinalização celular. Devido à sua localização na membrana basal e ao seu papel fundamental em vários processos biológicos, alterações no colágeno do tipo IV podem estar associadas a diversas condições clínicas, como doenças renais e distúrbios da pele.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Receptores de Imunoglobulina Polimérica (pIgR, do inglês Polymeric Immunoglobulin Receptor) são proteínas integrais de membrana encontradas principalmente na mucosa intestinal e nas células epiteliais respiratórias. Eles desempenham um papel crucial no sistema imune inato ao transportar imunoglobulinas A (IgA) secretadas para a superfície externa do corpo, onde elas podem fornecer proteção imunológica contra patógenos.

O pIgR se liga às imunoglobulinas A diméricas (dIgA) na região basolateral das células epiteliais e transporta-as através do citoplasma até a superfície apical, onde é clivado por uma protease específica. Isso resulta na libertação de um complexo composto pela IgA secretória (sIgA) unida à porção remanescente da cadeia do receptor, chamada de fragmento de secreção do receptor de imunoglobulina polimérica (sFRP). A sIgA é uma forma especializada de IgA que é resistente à degradação enzimática e pode fornecer proteção imunológica nas mucosas.

Em resumo, os receptores de imunoglobulina polimérica são proteínas importantes para a defesa do sistema imune inato, especialmente na proteção das superfícies mucosas contra infecções e inflamações.

A "Cadeia alfa de HLA-DR" é uma parte da molécula do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II, que se encontra na superfície de células apresentadoras de antígenos em vertebrados. A molécula MHC de classe II desempenha um papel crucial no sistema imunológico adaptativo, apresentando peptídeos derivados de proteínas extra-citoplasmáticas a linfócitos T CD4+ auxiliares para que possam identificar e responder a patógenos invasores.

A cadeia alfa de HLA-DR é codificada pelo gene HLA-DRA, localizado no braço curto do cromossomo 6 (6p21.3) em humanos. Essa cadeia alfa se combina com a cadeia beta do HLA-DR, codificada pelos genes HLA-DRB1, HLA-DRB3, HLA-DRB4 e HLA-DRB5, para formar um heterodímero funcional. A região variável da cadeia alfa está localizada no domínio externo do heterodímero e é responsável pela interação com o receptor de linfócitos T CD4 e outras moléculas.

As variações nos genes HLA-DR estão associadas a diferentes susceptibilidades e resistências a várias doenças autoimunes, infecções e neoplasias. Além disso, o sistema HLA desempenha um papel importante na transplantação de órgãos, pois as diferenças entre os haplótipos HLA podem levar a reações imunes indesejadas e rejeição do transplante.

O pró-colágeno é um precursor intra-celular da síntese do colágeno. É uma molécula composta por três cadeias polipeptídicas, geralmente dois α1(I) e uma α2(I), arranjadas em uma estrutura helicoidal. Essas cadeias são produzidas a partir de genes específicos (COL1A1 e COL1A2) e sofrem modificações pós-traducionais, como a adição de resíduos de hidroxiprolina e hidroxilisina, antes de se unirem para formar o pró-colágeno.

Após sua formação, o pró-colágeno é transportado para o retículo endoplasmático rugoso, onde sofre outras modificações e, em seguida, é secretado para fora da célula. No ambiente extracelular, as extremidades do pró-colágeno são clivadas por enzimas específicas, resultando na formação de fibrilas de colágeno, que se organizam em feixes e formam a matriz extracelular.

O colágeno é uma proteína estrutural importante para a manutenção da integridade e resistência de tecidos como a pele, os tendões, os ligamentos, o osso e o cartilagem. A sua produção e organização são essenciais para processos fisiológicos como a cicatrização de feridas e a remodelação óssea, bem como no desenvolvimento embrionário e na manutenção da homeostase tecidual ao longo da vida.

A "Região de Junção de Imunoglobulinas" (IgJ ou J-region em inglês) refere-se a uma região altamente conservada e flexível localizada na extremidade do domínio variável de uma proteína de imunoglobulina (anticorpo). Essa região é formada durante o processo de recombinação V(D)J, no qual as regiões variáveis dos genes que codificam as cadeias pesadas e leves dos anticorpos são unidas, gerando uma diversidade genética que permite a reconhecimento de um vasto número de diferentes antígenos. A região de junção é composta por sequências de nucleotídeos adicionadas aleatoriamente durante o processo de recombinação, resultando em uma grande variedade de combinações possíveis e, consequentemente, aumentando a diversidade antigênica dos anticorpos.

Anticorpos antibacterianos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de uma bactéria estrangeira no corpo. Eles são específicos para determinados antígenos presentes na superfície da bactéria invasora e desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções bacterianas.

Os anticorpos antibacterianos se ligam a esses antígenos, marcando assim a bactéria para ser destruída por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos. Além disso, os anticorpos também podem neutralizar diretamente as toxinas bacterianas, impedindo que causem danos ao corpo.

Existem diferentes tipos de anticorpos antibacterianos, incluindo IgG, IgM e IgA, cada um com funções específicas no combate à infecção bacteriana. A produção desses anticorpos é estimulada por vacinas ou por infecções naturais, proporcionando imunidade adquirida contra determinadas bactérias.

Fibrinogênio é uma proteína solúvel presente no plasma sanguíneo humano. É sintetizada pelo fígado e desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. Quando ativada, a protease trombina converte o fibrinogênio em fibrina, que então forma um retículo tridimensional insolúvel conhecido como coágulo. Esse processo é essencial para a hemostasia, ou seja, a parada do sangramento de vasos sanguíneos lesados. A medição do nível de fibrinogênio no sangue pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de distúrbios hemorrágicos e coagulopatias.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Na medicina e biologia, as "substâncias macromoleculares" se referem a moléculas grandes e complexas que desempenham um papel crucial em muitos processos fisiológicos e patológicos. Essas substâncias geralmente são formadas por unidades menores, chamadas de monômeros, que se combinam para formar estruturas maiores, as macromoléculas. Existem quatro classes principais de substâncias macromoleculares: proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos (DNA e RNA).

1. Proteínas: São formadas por aminoácidos e desempenham diversas funções no organismo, como atuar como enzimas, hormônios, anticorpos e componentes estruturais de tecidos e órgãos.

2. Carboidratos: Também conhecidos como açúcares ou hidratos de carbono, são formados por monômeros chamados monossacarídeos (glicose, frutose e galactose). Eles podem ser simples, como o açúcar de mesa (sacarose), ou complexos, como amido e celulose.

3. Lipídios: São formados por ácidos graxos e álcoois, e incluem gorduras, óleos, fosfolipídios e colesterol. Eles desempenham funções estruturais, energéticas e de sinalização celular.

4. Ácidos nucléicos: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) são formados por nucleotídeos e armazenam e transmitem informações genéticas, bem como desempenham um papel na síntese de proteínas.

Substâncias macromoleculares podem sofrer alterações em suas estruturas devido a fatores genéticos ou ambientais, o que pode resultar em doenças e desordens. Estudos da biologia molecular e bioquímica são dedicados ao entendimento das funções e interações dessas moléculas para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento de doenças.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Chromatography by Ionic Exchange é um método de cromatografia que separa compostos com base em suas propriedades iônicas. É frequentemente usado para a purificação e separação de proteínas, DNA e outras biomoléculas carregadas.

Neste processo, as amostras são aplicadas a uma coluna preenchida com um meio de cromatografia que contém grupos funcionais capazes de se ligar iônicamente a moléculas com cargas opostas. Esses grupos funcionais são chamados de grupos de troca iônica e podem ser positivamente carregados (cátions) ou negativamente carregados (ânions).

Quando uma amostra é aplicada à coluna, as moléculas com cargas opostas aos grupos de troca iônica se ligam ao meio de cromatografia. A força da ligação depende da força iônica da solução do eluente, geralmente uma solução salina, que flui através da coluna. À medida que a força iônica da solução do eluente é reduzida, as moléculas se desligam do meio de cromatografia e são eluídas (separadas) da coluna em diferentes momentos, dependendo de suas propriedades iônicas.

Este método permite a separação de misturas complexas em fracionamentos individuais que podem ser coletados e analisados adicionalmente. Além disso, o meio de cromatografia pode ser regenerado e reutilizado, tornando-o um método eficaz e economicamente viável para a purificação e separação de biomoléculas.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

As cadeias pesadas μ e ε possuem uma região constante composta por quatro domínios de imunoglobulina A região variável da ... Um exemplo disto seriam as alfa aglutininas de Saccharomyces cerevisiae. Trata-se de moléculas que medeiam a adesão celular e ... Imunoensaio ELISA Imunoglobulina A IgA Imunoglobulina D IgD Imunoglobulina E IgE Imunoglobulina G IgG Imunoglobulina M IgM A ... que consiste de duas cadeias de polipéptido; duas cadeias pesadas idênticas e duas cadeias leves idênticas conectadas por ...
As cadeias pesadas μ e ε possuem uma região constante composta por quatro domínios de imunoglobulina A região variável da ... Um exemplo disto seriam as alfa aglutininas de Saccharomyces cerevisiae. Trata-se de moléculas que medeiam a adesão celular e ... Imunoensaio ELISA Imunoglobulina A IgA Imunoglobulina D IgD Imunoglobulina E IgE Imunoglobulina G IgG Imunoglobulina M IgM A ... que consiste de duas cadeias de polipéptido; duas cadeias pesadas idênticas e duas cadeias leves idênticas conectadas por ...
As moléculas MHC da classe II são formadas de 2 cadeias polipeptídicas [alfa (α) e beta (β)]; cada cadeia possui um domínio de ... ligação do peptídeo, um domínio tipo imunoglobulina e uma região que atravessa a membrana com prolongamento no citoplasma. ... alfa, linfotoxina alfa, linfotoxina beta e três proteínas de choque térmico. ... Ambas as cadeias polipeptídicas são codificadas por genes nas regiões HLA-DP, HLA-DQ ou HLA-DR do cromossomo 6. As células T ...
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CADEIAS ALFA DE IMUNOGLOBULINA ou. CADEIAS DELTA DE IMUNOGLOBULINA ou. CADEIAS ÉPSILON DE IMUNOGLOBULINA ou. CADEIAS GAMA DE ... CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINA ou. CADEIAS KAPPA DE IMUNOGLOBULINA ou. CADEIAS LAMBDA DE IMUNOGLOBULINA (descritor primário ou ... CADEIAS ALFA DE IMUNOGLOBULINAS, etc.) correspondente à imunoglobulina específica (IMUNOGLOBULINA A, etc.), como descritor ... CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA (descritor secundário). 13.83 TN.228 Fatores plaquetários e suas deficiências. (Ver Tabela de ...
Cadeia alfa de Imunoglobulinas use Cadeias alfa de Imunoglobulina Cadeia alfa de Receptor de Interleucina-10 use Subunidade ... Cadeias Leves kappa de Imunoglobulinas use Cadeias kappa de Imunoglobulina Cadeias Leves Substitutas use Cadeias Leves ... Cadeia lambda de Imunoglobulinas use Cadeias lambda de Imunoglobulina Cadeia Leve de Imunoglobulinas use Cadeias Leves de ... Cadeia delta de Imunoglobulinas use Cadeias delta de Imunoglobulina Cadeia delta dos Receptores de Células T use Receptores de ...
Genes Codificadores de Cadeias Leves de Imunoglobulina use Genes de Cadeia Leve de Imunoglobulina ... Genes da Cadeia alfa de Receptores de Linfócitos T use Genes Codificadores da Cadeia alfa de Receptores de Linfócitos T ... Genes Codificadores de Cadeias Pesadas de Imunoglobulina use Genes de Cadeia Pesada de Imunoglobulina ... Genes alfa TcR use Genes Codificadores da Cadeia alfa de Receptores de Linfócitos T ...
Cadeias alfa de Imunoglobulina [D12.776.124.486.485.114.619.026.515] Cadeias alfa de Imunoglobulina ... É um polímero formado por 4 cadeias em humanos ou dímeros nos demais mamíferos. A IMUNOGLOBULINA A SECRETORA (IgA) é a ... É um polímero formado por 4 cadeias em humanos ou dímeros nos demais mamíferos. A IMUNOGLOBULINA A SECRETORA (IgA) é a ... gamopatia: coordene IMUNOGLOBULINA A com PARAPROTEINEMIAS mas veja também HIPERGAMAGLOBULINEMIA, siga o texto; IMUNOGLOBULINA A ...
ALFA GALACTOSIDASE A, SORO. *Anticorpos IgG anti Parvovirus B19, soro. *ANTICORPOS IMUNOGLOBULINA IgE ESPECIFICOS - ACTH (... ... CADEIAS LEVES LIVRES KAPPA (FREELITE), LCR. *Stockholm 3 (Câncer de próstata). *NEUTROPENIA CONSTITUCIONAL BENIGNA �� ACKR1 ( ...
Doseamento de cadeias leves livres (Kappa e Lambda - Soro)1424 *Doseamento de cadeias leves livres (Kappa e Lambda - urina)1425 ... IgE específica - Alfa amilase. Código: k87. Tempo de Execução: 9 Dias úteis. Método:E.L.F.A.. Estabilidade Amostra: 2 - 8ºC - ... Imunoglobulina A - IgA. Código: I3. Tempo de Execução: 72 Horas. Método:Imunoturbidimetria. Estabilidade Amostra: 4 - 8 ºC - 8 ... IgE específica - Alfa Lactoalbumina. Código: Af76. Tempo de Execução: 5 Dias úteis. Método:F.E.I.A. Condições Colheita: ...
... ao gene do receptor-alfa do ácido retinoico (RARA, do inglês retinoic acid receptor-a). Embora as propriedades funcionais ... é direcionada pelo intensificador forte da cadeia pesada de imunoglobulina, que é altamente ativo nas células B.12,13 ... penetram na base da membrana epitelial e no revestimento das células endoteliais e percorrem a corrente sanguínea ou as cadeias ...
A prote na de Bence Jones uma imunoglobulina, composta por d mero de cadeias leves (... IgE ESPEC FICO (F245) - Alimentos - Ovo ... ALFA 1 ANTITRIPSINA. Uso: detec o de defici ncias heredit rias na produ o de alfa 1 antitripsina (A1AT), poss veis fatores para ... IMUNOGLOBULINA A (IgA) - LCR. Ver Imunoglobulina A (IgA) - Secretora. ESTRIOL URIN RIO - 24h. Uso: avalia o de fun o adrenal; ... IMUNOGLOBULINA A - IgA. Ver Imunoglobulina A (IgA) - Secretora. FENOL URIN RIO. Uso: indicador biol gico de exposi o ao benzeno ...
A prote na de Bence Jones uma imunoglobulina, composta por d mero de cadeias leves (... IgE ESPEC FICO (F245) - Alimentos - Ovo ... ALFA 1 ANTITRIPSINA. Uso: detec o de defici ncias heredit rias na produ o de alfa 1 antitripsina (A1AT), poss veis fatores para ... IMUNOGLOBULINA A (IgA) - LCR. Ver Imunoglobulina A (IgA) - Secretora. ESTRIOL URIN RIO - 24h. Uso: avalia o de fun o adrenal; ... IMUNOGLOBULINA A - IgA. Ver Imunoglobulina A (IgA) - Secretora. FENOL URIN RIO. Uso: indicador biol gico de exposi o ao benzeno ...
A Proteína de Bence-Jones é produzida a partir de duas cadeias leves de imunoglobulina, e sua presença na urina é ... Dosagem de Cadeias Leves Séricas Livres(SFLC) - Exame usado para auxiliar o diagnóstico e monitoração de condições associadas a ... Às vezes, usa-se a frase "cadeias leves de Imunoglobulinas" para se discutir sinais de mieloma múltiplo. Todas as ... imunoglobulinas são compostas de quatro cadeias proteicas - duas leves e duas pesadas. ...
Quando efectuado a uma mão, o Swing acentua ainda mais a activação das cadeias musculares cruzadas devido à componente de anti- ... factor de necrose tumoral alfa [TNF-α], interleucina-6 [IL-6] e proteína C reactiva [PCR])13. Com o avançar da idade, os ... principalmente através da medição dos níveis de anticorpos da imunoglobulina A (IgA) na saliva. A função principal da IgA é ... à inibição do factor de necrose tumoral alfa (TNF-α) pelos monócitos e macrófagos32,33. Mais, a IL-6 também estimula a ...
  • O termo gamaglobulina refere-se às propriedades electroforéticas das imunoglobulinas solúveis no soro sanguíneo, se bem que algumas imunoglobulinas migram com as fracções alfa, beta e inclusive com a albumina. (wikipedia.org)
  • As doenças de cadeia pesada são neoplasias plasmocitárias caracterizadas pela superprodução de cadeias pesadas de imunoglobulinas monoclonais. (msdmanuals.com)
  • Às vezes, usa-se a frase " cadeias leves de Imunoglobulinas " para se discutir sinais de mieloma múltiplo. (labtestsonline.org.br)
  • Todas as imunoglobulinas são compostas de quatro cadeias proteicas - duas leves e duas pesadas. (labtestsonline.org.br)
  • Um anticorpo é tipicamente constituído por unidades estruturais básicas, cada uma das quais com duas grandes cadeias pesadas e duas cadeias leves de menor peso molecular. (wikipedia.org)
  • A Proteína de Bence-Jones é produzida a partir de duas cadeias leves de imunoglobulina, e sua presença na urina é frequentemente um achado diagnóstico associado ao mieloma múltiplo, em contexto com outros achados. (labtestsonline.org.br)
  • com frequência, há aumento das frações alfa-2 e beta ou decréscimo da fração gama. (msdmanuals.com)
  • Se essa cadeia alfa monoclonal não puder ser encontrada no soro ou na urina, é necessária biópsia intestinal. (msdmanuals.com)
  • Na maioria das doenças plasmocitárias, as proteínas M (proteína imunoglobulina monoclonal) são estruturalmente similares às moléculas dos anticorpos normais. (msdmanuals.com)
  • Mieloma múltiplo É uma neoplasia dos plasmócitos que produz imunoglobulina monoclonal e invade e destrói o tecido ósseo adjacente. (msdmanuals.com)
  • O diagnóstico requer a detecção da cadeia alfa monoclonal na eletroforese de imunofixação. (msdmanuals.com)
  • Em geral, considera-se que tanto anticorpo como imunoglobulina são termos equivalentes, sendo que o primeiro termo faz referência à função, enquanto que o segundo alude à estrutura. (wikipedia.org)
  • As doenças de cadeia pesada são neoplasias plasmocitárias caracterizadas pela superprodução de cadeias pesadas de imunoglobulinas monoclonais. (msdmanuals.com)