Família de plantas (ordem Myrtales, subclasse Rosidae, classe Magnoliopsida) predominantemente árvores e arbustos que crescem em regiões quentes.
Gênero de plantas (família COMBRETACEAE) em cujos membros foram identificados triterpenos e combretastatinas.
Gênero de plantas (família COMBRETACEAE) cujos membros contêm arjunina, um elagitanino (TANINOS).
Sistema de medicina tradicional que é baseado em crenças e práticas do povo africano. Abrange tratamentos por plantas medicinais e outras substâncias medicamentosas, bem como pelo auxílio de divindades, curandeiros, bruxos ou feiticeiros.
Preparações farmacêuticas concentradas de plantas obtidas pela remoção dos constituintes ativos com um solvente adequado (que é eliminado por evaporação) e ajuste do resíduo [seco] a um padrão prescrito.

De acordo com a medicina e a taxonomia vegetal, Combretaceae é uma família de plantas pertencente ao ordem Myrtales. A família inclui cerca de 600 espécies distribuídas em cerca de 15-25 géneros. As plantas desta família são nativas principalmente das regiões tropicais e subtropicais do mundo, com a maioria dos géneros ocorrendo na África tropical.

As Combretaceae incluem uma variedade de árvores, arbustos e lianas, muitas das quais têm importância econômica e medicinal. Algumas espécies são utilizadas como fonte de madeira, combustível, taninos, corantes e fibras. Em termos medicinais, algumas espécies são usadas em tradicionalmente para tratar diversas condições de saúde, incluindo infecções, diarreia, disenteria, dor de garganta, feridas e doenças da pele.

No entanto, é importante notar que o uso de plantas medicinais ainda requer investigação científica adequada para determinar a sua segurança, eficácia e dosagem adequadas. Além disso, algumas espécies podem conter compostos tóxicos ou causar reações adversas, portanto, devem ser utilizadas com cuidado e sob orientação profissional.

De acordo com a literatura médica, o gênero Combretum pertence à família Combretaceae e é composto por cerca de 250 espécies de árvores e arbustos que podem ser encontrados em regiões tropicais e subtropicais em todo o mundo. Algumas espécies de Combretum são utilizadas na medicina tradicional para tratar diversas condições de saúde, como diarreia, disenteria, dor de garganta, infecções respiratórias e outras inflamações.

As folhas, cascas, raízes e frutos de algumas espécies de Combretum são usados para fins medicinais. Por exemplo, a decocção das folhas de Combretum micranthum é utilizada como anti-inflamatório, antipirético e analgésico no tratamento de doenças como malária, febre amarela e dor de cabeça. Além disso, a casca de Combretum molle é usada para tratar diarreia e disenteria, enquanto que as folhas de Combretum paniculatum são utilizadas como anti-helmíntico no tratamento de infestações parasitárias intestinais.

É importante ressaltar que o uso de plantas medicinais deve ser feito com cautela e sob orientação médica, pois algumas espécies podem apresentar efeitos adversos ou interações com outros medicamentos. Além disso, a qualidade e a pureza das drogas vegetais também são fatores importantes a serem considerados para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.

De acordo com a terminologia médica, "Terminalia" refere-se a um gênero botânico de plantas pertencentes à família Combretaceae. Essa espécie inclui cerca de 100 tipos diferentes de árvores e arbustos encontrados principalmente em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Algumas espécies de Terminalia são utilizadas na medicina tradicional por conta de suas propriedades medicinais, como a Terminalia chebula, que é conhecida por seus efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e antibacterianos. No entanto, é importante ressaltar que o uso de qualquer substância de origem vegetal deve ser discutido previamente com um profissional de saúde habilitado, pois podem haver interações medicamentosas ou efeitos adversos associados ao seu consumo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a Medicina Tradicional Africana (MTA) como:

"A soma total dos conhecimentos, habilidades e práticas baseados em teorias, crenças e experiências indígenas na cultura de diferentes comunidades africanas, utilizados para manter as pessoas bem, promover o bem-estar, prevenir, diagnosticar ou tratar physical ou mental, distúrbios ou doenças. É geralmente parte integrante dos sistemas culturais e espirituais de essas comunidades."

A MTA é frequentemente passeda de geração em geração e muitas vezes incorpora práticas como a utilização de plantas medicinais, remédios à base de animais, terapias físicas e espirituais. Também pode incluir práticas higiênicas e diététicas, além de abordagens para promover a harmonia entre as pessoas e o meio ambiente.

Em termos médicos, extratos vegetais referem-se a substâncias ativas ou compostos químicos extraídos de plantas. Esses extratos são obtidos através de processos que envolvem a utilização de solventes, temperatura, pressão e outros métodos físicos para separar os compostos desejados das matrizes vegetais.

Existem diferentes tipos de extratos vegetais, dependendo do método de extração e do tipo de solvente utilizado. Alguns exemplos incluem:

1. Extrato aquoso: é obtido por meio da imersão de tecidos vegetais em água quente ou fria, podendo ser filtrada para retirar as partículas sólidas remanescentes.
2. Extrato alcoólico: é um extrato obtido através do uso de álcool como solvente, geralmente em diferentes concentrações, como 70%, 90% ou 95%.
3. Extrato etéreo: é um extrato obtido por meio da imersão de tecidos vegetais em solventes orgânicos, como éter etílico, hexano ou clorofórmio.
4. Extrato gorduroso: é um extrato obtido com solventes apolares, como óleo ou hexano, que extraem os lipossolúveis presentes nas plantas, como óleos essenciais e ceras.

Os extratos vegetais podem conter diferentes classes de compostos químicos, tais como flavonoides, taninos, alcalóides, fenóis, terpenos e esteroides, entre outros. Esses compostos possuem propriedades farmacológicas interessantes, como atividade antioxidante, anti-inflamatória, antibacteriana, antiviral e anticancerígena, o que justifica o uso de extratos vegetais em diferentes áreas da saúde e cosmética.

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