Determinação da natureza de uma afecção ou doença no EMBRIÃO pós-implantação, no FETO ou na gestante, antes do nascimento.
Afecções fisiológicas do FETO no ÚTERO. Algumas doenças fetais podem ser tratadas com TERAPIAS FETAIS.
Visualização dos tecidos durante a gestação através do registro dos ecos das ondas ultrassônicas dirigidas para o corpo. O procedimento pode ser aplicado com referência à mãe ou ao feto e com referência aos órgãos ou à detecção de doença materna ou fetal.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Método para diagnóstico de enfermidades fetais por amostragem das células placentárias da vilosidade coriônica para análise de DNA, presença de bactéria, concentração de metabólitos, etc. A vantagem sobre a amniocentese é que o procedimento pode ser feito no primeiro trimestre.
Consequências da exposição do FETO no útero a certos fatores, como FENÔMENOS FISIOLÓGICOS DA NUTRIÇÃO, ESTRESSE FISIOLÓGICO, DROGAS, RADIAÇÃO e outros fatores físicos ou químicos. Estas consequências são observadas tardiamente na prole após o NASCIMENTO.
Pré-natal inclui a prevenção, a promoção da saúde e o tratamento dos problemas que possam ocorrer durante o período gestacional e após o parto. A adesão das mulheres ao pré-natal está relacionada com a qualidade da assistência prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde, fator essencial para redução dos elevados índices de mortalidade materna e perinatal. (Assistência Pré-Natal - Ministério da Saúde, 2000)
Punção transabdominal percutânea do útero durante a gestação para obtenção do líquido amniótico. É geralmente utilizada para determinação do cariótipo fetal, no diagnóstico de fenômenos fetais anormais.
Aborto realizado por causa de possíveis defeitos fetais.
Identificação de portadores genéticos a uma dada característica.
Processo educacional que fornece informação e aconselhamento aos indivíduos ou familiares, sobre a condição genética que possa afetá-los. O propósito deste aconselhamento é auxiliar estes indivíduos nas decisões sobre casamento, reprodução e outros assuntos relacionados à saúde baseados nas informações sobre a doença genética, avaliação dos testes diagnósticos e programas de conduta. Geralmente é oferecido um apoio psicossocial.
Aborto induzido para salvar a vida ou a saúde, física ou mental, de uma mulher grávida; às vezes efetuado após estupro ou incesto. (Dorland, 28a ed.)
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Líquido claro, amarelado que envolve o FETO dentro do saco do ÂMNIO. No primeiro trimestre é semelhante a um transudado do plasma materno ou fetal. No segundo trimestre, o líquido amniótico deriva principalmente do rim e pulmão fetal. Células ou substâncias neste líquido podem ser retiradas para testes de diagnóstico pré-natal (AMNIOCENTESE).
A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por ex.: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal são considerados como ocorridos na marca de 40 semanas de gestação). A idade gestacional é frequentemente uma fonte de confusão quando os cálculos são baseados em datas menstruais. Para os propósitos de cálculos da idade gestacional a partir da data do primeiro dia do último período menstrual normal e a data do parto, deve-se ter em mente que o primeiro dia é zero e não o dia um; os dias 0-6 correspondem então à "semana zero completa", os dias 7-13 à "semana completa um", e a quadragésima semana da gravidez atual é sinônimo de "semana completa 39". Quando a data do último período menstrual normal não é disponível, a idade gestacional deve ser baseada na melhor estimativa clínica. Para evitar confusão, as tabulações devem indicar tanto semanas quanto dias. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Terceira parte da GRAVIDEZ humana, que compreende desde o início da 15a até a 28a semana completa (99 a 196 dias) de gestação.
Anormalidades múltiplas referem-se a condições médicas que apresentam mais de um sinal, achado físico ou anomalia de desenvolvimento anômalos que ocorrem simultaneamente em um indivíduo.
Remoção intencional de um feto do útero por qualquer uma das numerosas técnicas.
Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, [a idade gestacional] do filhote por nascer vai [é definida como sendo] do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
Resultados da concepção e subsequente gravidez, incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO, ABORTO ESPONTÂNEO, ABORTO INDUZIDO. A evolução pode seguir de inseminação natural ou artificial, ou quaisquer das várias TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS, como TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA ou FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Situações clínicas causadas por uma constituição cromossômica anormal na qual há material cromossômico a mais ou a menos (ou um cromossomo inteiro ou um segmento deste). (Tradução livre do original: Thompson et al., Genetics in Medicine, 5th ed, p429)
Grupo de anemias hemolíticas hereditárias nas quais há diminuição da síntese de uma ou mais ramificações polipeptídicas da hemoglobina. Há vários tipos genéticos com quadros clínicos variando desde anormalidade hematológica escassamente detectada até anemia severa e fatal.
Presença de um terceiro cromossomo [adicional] em qualquer tipo em célula diploide.
Coleta de amostras de sangue fetal tipicamente via ASPIRAÇÃO POR AGULHA FINA GUIADA POR ULTRASSOM ENDOSCÓPICO da veia umbilical.
Detecção de uma MUTAÇÃO, GENÓTIPO, CARIÓTIPO ou ALELOS específicos associados com características genéticas, doenças hereditárias ou predisposição para uma doença, ou que pode levar à doença em seus descendentes. Inclui a triagem genética pré-natal.
Primeira terça parte da GRAVIDEZ humana, a partir do primeiro dia do último período menstrual normal (MENSTRUAÇÃO) até completar as 14 semanas (98 dias) de gestação.
Transtorno cromossômico associado com um cromossomo 21 adicional ou com trissomia parcial do cromossomo 21. As manifestações clínicas estão hipotonia, baixa estatura, braquicefalia, fissuras oblíquas na pálpebra, epicanto, manchas de Brushfield na íris, língua protrusa, orelhas pequenas, mãos pequenas e largas, clinodactilia do quinto dedo, ruga dos símios e DEFICIÊNCIA INTELECTUAL moderada a grave. Malformações gastrointestinais e cardíacas, aumento marcante na incidência de LEUCEMIA e o início precoce de DOENÇA DE ALZHEIMER também estão associados com este estado. Sinais clínicos incluem o desenvolvimento de EMARANHADOS NEUROFIBRILARES nos neurônios e a deposição de PROTEÍNA-BETA AMILOIDE, semelhante à DOENÇA DE ALZHEIMER. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p213)
Acúmulo anormal de líquido sérico em dois ou mais compartimentos fetais, como PELE, PLEURA, PERICÁRDIO, PLACENTA, PERITÔNIO e LÍQUIDO AMNIÓTICO. O EDEMA fetal pode ser de origem não imunológica, ou imunológica como é o caso da ERITROBLASTOSE FETAL.
Mapeamento do CARIÓTIPO de uma célula.
Morte do ser em desenvolvimento no útero. O NASCIMENTO de um FETO morto é NATIMORTO. (MeSH/NLM) Óbito fetal é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez; indica o óbito o fato do feto, depois da separação, não respirar nem apresentar nenhum outro sinal de vida, como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária. (CID-10, vol.2, rev. e ampl. 2008, p.155) Para fins estatísticos, comparação internacional, e o uso da CID, se o produto da concepção, nesta ordem, (1) pesa menos que 500 g, tem (2) idade gestacional de menos de 22 semanas completadas ou (3) comprimento coroa-calcanhar de menos de 25 cm, é definido como um ABORTO. Se o produto da concepção pesa pelo menos 500 g ou tem idade gestacional de pelo menos 22 semanas completadas ou tem comprimento coroa-calcanhar de pelo menos 25 cm, é definido como NATIMORTO.
Afecções clínicas causadas por uma constituição anormal dos cromossomos sexuais (ABERRAÇÕES DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS), na qual há material do cromossomo sexual a mais ou a menos (um cromossomo inteiro ou um segmento cromossômico).
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Grupo de transtornos hereditários, caracterizados por alterações estruturais dentro da molécula de hemoglobina.
LÍQUIDO AMNIÓTICO em volume anormalmente maior que 2 000 ml no ÚLTIMO TRIMESTRE e geralmente diagnosticado por critérios ultrassonográficos (índice de líquido amniótico). Esta afecção está associada com DIABETES MELLITUS da mãe, GRAVIDEZ MÚLTIPLA, TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS e anomalias congênitas.
Malformações de órgãos ou partes do corpo durante o desenvolvimento no útero.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Último terço da GRAVIDEZ humana [que vai] do início da 29a até a 42a semana completa (197 a 294 dias) de gestação.
Determinação da natureza da afecção ou doença no ÓVULO, ZIGOTO ou BLASTOCISTO antes da implantação. A ANÁLISE CITOGENÉTICA é realizada para determinar a presença ou ausência de doença genética.
Aplasia ou hipoplasia grosseira de um ou mais ossos longos de um ou mais membros. O conceito inclui amelia, hemimelia, focomelia e sirenomelia.
Ultrassonografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores, numa escala de cinza em uma imagem de tempo real. Este tipo de ultrassonografia é bem adequado para identificar a localização de fluxo de alta velocidade (como em uma estenose) ou mapear a extensão do fluxo em determinada região.
HÉRNIA devida ao fechamento imperfeito ou fraqueza do anel umbilical. Aparece como uma protrusão coberta de pele no UMBIGO durante o choro, tosse ou fazendo esforço. A hérnia geralmente consiste de OMENTO ou INTESTINO DELGADO. A grande maioria das hérnias umbilicais é congênita, mas podem ser adquiridas com uma intensa distensão abdominal.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Mulheres que estão grávidas, como entidades culturais, psicológicas ou sociológicas.
Transtorno caracterizado pela síntese reduzida das ramificações beta da hemoglobina. Há retardo da síntese de hemoglobina A na forma heterozigótica (talassemia menor), a qual é assintomática, enquanto na forma homozigótica (talassemia maior, anemia de Cooley, anemia do Mediterrâneo, anemia eritroblástica), a qual pode resultar em complicações severas e mesmo em morte, a síntese de hemoglobina A é ausente.
Confirmação do SEXO de um indivíduo por inspeção das GÔNADAS e/ou por testes genéticos.
Coração existente de feto de qualquer animal vivíparo. Refere-se ao coração do período pós-embrionário e é diferenciado do coração embrionário (CORAÇÃO/embriologia) somente por uma questão temporal.
Complexo sintomático característico.
Projeções filamentosas e vasculares do cório. Podem estar livres ou incluídas no interior da DECÍDUA, formando o local (site) para troca de substâncias entre os sangues fetal e materno (PLACENTA).
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Doenças que são causadas por mutações genéticas durante o desenvolvimento embrionário ou fetal, embora possam ser observadas mais tarde. As mutações podem ser herdadas do genoma dos pais ou adquiridas no útero.
Estruturas ou quantidades anormais de CROMOSSOMOS SEXUAIS. Algumas aberrações dos cromossomos sexuais estão associadas com TRANSTORNOS DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS e TRANSTORNOS DO CROMOSSOMO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO SEXUAL.
'Gêmeos unidos' é um termo médico para gêmeos siameses, que se referem a indivíduos geneticamente idênticos com partes do corpo fusionadas durante o desenvolvimento fetal.
Constituição cromossômica de células que se desviam do normal pela adição ou subtração de CROMOSSOMOS, de pares ou fragmentos cromossômicos. Em uma célula DIPLOIDE normal, a perda de um par cromossômico é denominada nulissomia (símbolo: 2N-2), a perda de um único cromossomo é MONOSSOMIA (símbolo: 2N-1), a adição de um par cromossômico é tetrassomia (símbolo: 2N+2) e a adição de um único cromossomo é TRISSOMIA (símbolo: 2N+1).
Número ou estrutura anormal de cromossomos. Aberrações cromossômicas podem resultar em TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS.
Intervalo de tempo não ótimo entre o começo dos sintomas, a identificação da condição e o início do tratamento.
Danos ao EMBRIÃO DE MAMÍFEROS ou FETO antes do NASCIMENTO. Os danos podem ser causados por quaisquer fatores, inclusive biológico, químico ou físico.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do feto e cavidade amniótica por inserção abdominal ou uterina.
Par específico de cromossomos do grupo E na classificação dos cromossomos humanos.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
VAGINA obstruída por líquido.
Métodos para determinar nos pacientes a natureza de uma doença ou transtorno em suas fases inciais de evolução. Geralmente, o diagnóstico precoce melhora o PROGNÓSTICO e o RESULTADO DO TRATAMENTO.
Anormalidade congênita do sistema nervoso central, caracterizada por deficiência do desenvolvimento das estruturas médias cerebelares, dilatação do quarto ventrículo e deslocamento ascendente dos seios transversais, tentório e tórcula. Entre os sinais clínicos estão protuberância occipital, aumento progressivo do crânio, arqueamento das fontanelas anteriores, papiledema, ataxia, distúrbios da marcha, nistagmo e comprometimento intelectual. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, pp294-5)
As anormalidades estruturais congênitas e deformidades do sistema musculoesquelético.
Co-herança de dois ou mais GENES não alélicos, devido ao fato de estarem localizados relativamente próximos no mesmo CROMOSSOMO.
Anomalias congênitas em que o coração está na posição normal (levocardia) no lado esquerdo do peito, mas algumas ou todas as vísceras do TÓRAX ou ABDOME estão transpostas lateralmente (SITUS INVERSUS). Também é conhecida como levocardia com situs inverso, ou levocardia isolada. Esta afecção frequentemente está associada com defeitos cardíacos graves e anomalias esplênicas, como asplenia ou polisplenia.
Defeito congênito com uma grande fissura na PAREDE ABDOMINAL lateral ao (porém não no) UMBIGO. Isto resulta em extrusão das VÍSCERAS. Diferentemente da onfalocele, as estruturas com hérnia na gastrosquise não são recobertas por um saco ou pelo PERITÔNIO.
Ocorrência, em um indivíduo, de duas ou mais populações de células de constituições cromossômicas diferentes e provenientes de um único ZIGOTO , em oposição ao QUIMERISMO, no qual as populações de células diferentes derivam de mais de um zigoto.
Defeito cardíaco congênito caracterizado pelo estreitamento ou ausência completa da abertura entre a ARTÉRIA PULMONAR e o VENTRÍCULO DIREITO. O sangue desoxigenado no ventrículo direito, não pode ser eficazmente bombeado no pulmão para oxigenação, pela ausência da VALVA PULMONAR normal. Entre as características clínicas estão respiração rápida, CIANOSE, atrofia do ventrículo direito, e sons cardíacos anormais (SOPROS CARDÍACOS).
Par específico de cromossomos do grupo D na classificação dos cromossomos humanos.
Passagem transplacentária de sangue fetal para dentro da circulação do organismo materno. (Dorland, 28a ed)
Grupo de transtornos hereditários das GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, causados por defeitos enzimáticos durante a síntese de cortisol (HIDROCORTISONA) e/ou ALDOSTERONA, levando ao acúmulo dos precursores de ANDROGÊNIOS. Dependendo do desequilíbrio hormonal, a hiperplasia adrenal congênita pode ser classificada como perda de sal, hipertensiva, virilizante ou feminizante. Defeitos na ESTEROIDE 21-HIDROXILASE, ESTEROIDE 11-BETA-HIDROXILASE, ESTEROIDE 17-ALFA-HIDROXILASE, 3-beta-hidroxisteroide desidrogenase (3-HIDROXIESTEROIDE DESIDROGENASES), 3-OXO-5-ALFA-ESTEROIDE 4-DESIDROGENASE ou proteína regulatória esteroidogênica aguda, entre outros, são subjacentes a estas doenças.
Idade da mãe na GRAVIDEZ.
Serviços organizados para prover diagnósticos, tratamento e prevenção de transtornos genéticos.
Anormalidade congênita caracterizada pela persistência da membrana anal, resultando no revestimento do CANAL ANAL normal por uma delgada membrana. A imperfuração nem sempre é completa e é tratada cirurgicamente na infância. O defeito é, com frequência, associado a DEFEITOS DO TUBO NEURAL, DEFICIÊNCIA INTELECTUAL e SÍNDROME DE DOWN.
Ecocardiografia dinâmica tridimensional que utiliza a dimensão adicional de tempo para comunicar a percepção cinemática do movimento.
Característica genética fenotipicamente reconhecível, que pode ser usada para identificar um locus gênico, um grupo de "linkage", ou um evento de recombinação.
Grupo heterogêneo de miopatias hereditárias, caracterizadas por degeneração e debilidade do MÚSCULO ESQUELÉTICO. São classificadas pela localização da DEBILIDADE MUSCULAR, IDADE DE INÍCIO e PADRÕES DE HERANÇA.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Protusão das estruturas abdominais dentro do TÓRAX como resultado de defeitos congênitos ou traumáticos no DIAFRAGMA respiratório.
Grupo de doenças recessivamente hereditárias, caracterizadas por atrofia muscular progressiva e hipotonia. São classificadas como tipo I (doença de Werdnig-Hoffman), tipo II (forma intermediária) e tipo III (doença de Kugelberg-Welander). O tipo I é fatal na infância; o tipo II apresenta início infantil tardio e está associado com sobrevivência até a segunda ou terceira década de vida. O tipo III se inicia na infância e é lentamente progressivo.
Malformação do sistema nervoso causada por falha de fechamento do neuroporo anterior. Os neonatos nascem com medula espinhal, cerebelo e tronco cerebral intactos, porém sem a formação de estruturas neurais acima deste nível. O cérebro é somente parcialmente formado, mas os olhos frequentemente são normais. Esta afecção pode estar associada com deficiência de folatos. Os neonatos afetados são capazes apenas de reflexos primitivos (tronco encefálico) e normalmente não sobrevivem por mais do que duas semanas. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p247)
Afecção em que o volume de LÍQUIDO AMNÍOTICO encontra-se anormalmente baixo. As principais causas incluem malformação do TRATO URINÁRIO fetal, RETARDO DO CRESCIMENTO FETAL, HIPERTENSÃO GESTACIONAL, envenenamento por nicotina e GRAVIDEZ PROLONGADA.
Gravidez em que a mãe e/ou o FETO correm risco de MORBIDADE ou MORTALIDADE maior que o normal. Entre as causas estão a falta de CUIDADO PRÉ-NATAL inadequado, antecedentes obstétricos (ABORTO ESPONTÂNEO), doença materna pré-existente, doença induzida pela gravidez (hipertensão gestacional) e GRAVIDEZ MÚLTIPLA, bem como idade materna avançada (maior que 35 anos).
Defeito de nascimento que resulta em ausência total ou parcial do CORPO CALOSO. Pode se manifestar de forma isolada ou ser parte de uma síndrome (por exemplo, SÍNDROME DE AICARDI, SÍNDROME ACROCALOSAL, síndrome de Andermann e HOLOPROSENCEFALIA). As manifestações clínicas incluem prejuízo nas habilidades neuromotoras e DEFICIÊNCIA MENTAL de gravidade variável.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Identificação bioquímica das alterações mutacionais em uma sequência de nucleotídeos.
Variação que ocorre dentro de uma espécie na presença ou no comprimento de um fragmento de DNA gerado por uma endonuclease específica em um sítio específico do genoma. Estas variações são geradas por mutações que criam ou abolem sítios de reconhecimento para estas enzimas, ou modificam o comprimento do fragmento.
Exposição da mãe, humana ou animal, a agentes químicos, físicos ou biológicos potencialmente prejudiciais no ambiente, ou a fatores ambientais que podem incluir radiação ionizante, organismos patogênicos ou substâncias tóxicas que podem afetar os descendentes. Inclui a exposição materna anterior à concepção.
Malformações congênitas do sistema nervoso central e estruturas adjacentes relacionadas ao fechamento do tubo neural defeituoso durante o primeiro trimestre de gravidez, geralmente ocorrendo entre os 18-29 dias de gestação. As malformações ectodérmicas e mesodérmicas (principalmente envolvendo o crânio e vértebras) podem ocorrer como resultado dos defeitos de fechamento do tubo neural. (Tradução livre do original: From Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, pp31-41)
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Anormalidade no desenvolvimento pulmonar caracterizada por uma massa multicística resultante de um supercrescimento adenomatoso dos BRONQUÍOLOS terminais, com uma consequente redução dos ALVÉOLOS PULMONARES. Esta anomalia é classificada em três tipos de acordo com o tamanho do cisto.
Defeitos congênitos de fechamento de um ou mais arcos vertebrais que podem estar associados com malformações da medula espinal, raizes de nervos, bandas fibrosas congênitas, lipomas e cistos congênitos. Estas malformações variam de suave (ex., ESPINHA BÍFIDA OCULTA) a grave, incluindo raquisquise, onde há insuficiência completa da fusão da medula espinal e do tubo neural resultando em exposição da medula espinal na superfície. O disrafismo espinal inclui todas as formas de espinha bífida. A forma aberta é chamada ESPINHA BÍFIDA CÍSTICA e a forma fechada é a ESPINHA BÍFIDA OCULTA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, p34)
Sangue do feto. A troca de nutrientes e de resíduos entre o sangue fetal e o materno ocorre através da PLACENTA. O sangue do cordão é o sangue contido nos vasos umbilicais (CORDÃO UMBILICAL) no momento do parto.
Afecção causada por subdesenvolvimento de toda a metade esquerda do coração. É caracterizada por hipoplasia das cavidades cardíacas esquerdas (ÁTRIO CARDÍACO, VENTRÍCULO CARDÍACO), AORTA, VALVA AÓRTICA, e VALVA MITRAL. Os sintomas graves aparecem no início da infância quando o CANAL ARTERIAL se fecha.
Afecções ou processos patológicos associados com gravidez. Podem ocorrer durante ou após a gravidez e variam de pequenos mal-estares a graves doenças que requerem cuidados médicos. Incluem doenças em mulheres grávidas e gravidez de mulheres com doenças.
Alargamento anormal ou edema de um RIM, devido à dilatação dos CÁLICES RENAIS e PELVE RENAL. Frequentemente está associada com a obstrução do URETER ou com nefropatias crônicas que impedem a drenagem normal da urina na BEXIGA URINÁRIA.
Indivíduo com alelos diferentes em um ou mais loci considerando um caráter específico.
Troca de substâncias entre o sangue materno e o fetal na PLACENTA, através da CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA. A barreira placentária exclui a transmissão de micróbios ou vírus.
Determinação da natureza de uma doença ou estado, ou a diferenciação entre elas. A avaliação pode ser feita através de exame físico, exames laboratoriais, ou similares. É possível usar softwares para melhorar o processo de tomada de decisão.
Maxilares anormalmente pequenos.
Transtorno presente no recém-nascido, no qual a constrição aumenta ou diminui, causando depressões de tecido mole, digitais, extremidades ou membros em círculos, e algumas vezes, o pescoço, tórax, ou abdômen. Pode estar associado com amputações intrauterinas.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Infecção pré-natal causada por protozoário "TOXOPLASMA gondii" que é associada com lesão do sistema nervoso em desenvolvimento fetal. A gravidade dessa afecção está relacionada ao estágio da gravidez durante a qual a infecção ocorre. Infecções no primeiro trimestre estão associadas com um maior grau de disfunção neurológica. As manifestações clínicas incluem HIDROCEFALIA, MICROCEFALIA, surdez; calcificações cerebrais, ATAQUES e retardo psicomotor. Sinais de uma infecção sistêmica também podem estar presentes ao nascimento, incluindo febre, exantema e hepatoesplenomegalia. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p735)
Finalização de gestação em condições permitidas pela legislação local.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Diagnósticos incorretos após exame clínico ou técnicas de procedimentos diagnósticos.
Herniação do tecido encefálico devido a defeito congênito ou adquirido no cérebro. A maioria das encefaloceles congênitas ocorre nas regiões occipital ou frontal. As características clínicas incluem uma massa protuberante que pode ser pulsátil. A quantidade e localização do tecido neural protruído determina o tipo e o grau de deficiência neurológica. Frequentemente ocorrem defeitos visuais, atraso no desenvolvimento psicomotor e deficiências motoras persistentes.
Enzima microssomal suprarrenal dependente do citocromo P-450 que catalisa a 21-hidroxilação de esteroides na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP21, converte a progesterona em precursores dos hormônios esteroides suprarrenais (CORTICOSTERONA, HIDROCORTISONA). Os defeitos no gene CYP21 causam a HIPERPLASIA SUPRARRENAL CONGÊNITA.
Herniação congênita ou raramente adquirida dos tecidos meníngeos e da medula espinhal, devido a defeito ósseo na coluna vertebral. A maioria destes defeitos ocorre na região lombossacral. Entre os sinais clínicos estão PARAPLEGIA, perda da sensação na parte inferior do corpo e incontinência. Esta afecção pode estar associada com MALFORMAÇÃO DE ARNOLD-CHIARI e HIDROCEFALIA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, pp35-6)
Cromossomo sexual (diferencial) feminino transportado por gametas masculinos (50 por cento) e por todos os gametas femininos (nos humanos e em outras espécies heterogaméticas masculinas).
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Processo de geração de imagens tridimensionais por métodos eletrônicos, fotográficos, ou outros. Por exemplo, imagens tridimensionais podem ser geradas por montagem de imagens tomográficas variadas, com o auxilio de um computador, enquanto as imagens fotográficas em 3-D (HOLOGRAFIA) podem ser feitas por exposição de filme ao padrão de interferência criado quando duas fontes de luzes a laser iluminam sobre um objeto.
Conjunto total de CROMOSSOMOS apresentado como um arranjo sistematizado de cromossomos em METÁFASE a partir de uma fotomicrografia de um único NÚCLEO CELULAR organizado em pares em ordem decrescente de tamanho e de acordo com a posição do CENTRÔMERO. (Tradução livre do original: Stedman, 25th ed)
Genes que influenciam o FENÓTIPO apenas no estágio homozigoto.
Par específico de cromossomos do grupo G na classificação dos cromossomos humanos.
Doenças do Desenvolvimento Ósseo referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam o crescimento e desenvolvimento normal do esqueleto durante a infância e adolescência.
Obliteração congênita da luz do intestino, com o ÍLEO sendo acometido em 50 por cento dos casos e o JEJUNO e DUODENO seguindo-se em frequência. É a causa mais frequente da OBSTRUÇÃO INTESTINAL em RECÉM-NASCIDOS. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Ultrassonografia por aplicação do efeito Doppler, com detecção de velocidade combinada com resolução à distância. Curtos disparos de ultrassom são transmitidos a intervalos regulares e os ecos são detectados quando retornam.
Tipo de HIBRIDIZAÇÃO IN SITU no qual as sequências alvo são coradas com corante fluorescente, por isso sua localização e tamanho podem ser determinados utilizando microscopia de fluorescência. Esta coloração é suficientemente distinta do sinal de hibridização que pode ser visto na difusão de metáfases e na interfase de núcleos.
Magnitude da ENDOGAMIA em humanos.
Cavidade dilatada que se estende em sentido caudal a partir do intestino posterior. Em aves adultas, répteis, anfíbios e muitos peixes, mas poucos mamíferos, a cloaca é uma câmara para dentro da qual os tratos digestório, urinário e reprodutivo descarregam seus conteúdos. Na maioria dos mamíferos, a cloaca dá origem ao INTESTINO GROSSO, BEXIGA URINÁRIA e GENITÁLIA.
Visualização de estruturas profundas do corpo por meio do registro dos reflexos ou ecos dos pulsos das ondas ultrassônicas direcionadas ao interior dos tecidos. A utilização de ultrassom para imagens ou fins diagnósticos usa frequências que variam de 1,6 a 10 mega-hertz.
Anormalidades em qualquer parte do SEPTO CARDÍACO resultante de uma comunicação anormal entre as câmaras do coração, esquerda e direita. O fluxo sanguíneo anormal dentro do coração pode ser causado por defeitos no SEPTO INTERATRIAL, SEPTO INTERVENTRICULAR, ou ambos.
Estrutura flexível semelhante à corda, que conecta um FETO em desenvolvimento à PLACENTA, em mamíferos. O cordão contém vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes da mãe ao feto e resíduos para longe do feto.
Grupo de doenças relacionadas à deficiência da enzima ARGININOSUCCINATO SINTASE, que causa uma elevação dos níveis séricos de CITRULINA. Em neonatos, as manifestações clínicas incluem letargia, hipotonia e ATAQUES. Formas mais brandas também ocorrem. As formas adulta e infantil podem se apresentar com episódios recorrentes de fraqueza, letargia, ATAXIA, alterações comportamentais e DISARTRIA intermitentes.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Genitores do sexo feminino, humanos ou animais.
Vínculo ou ausência de vínculo entre mulher grávida e o FETO.
As anormalidades estruturais congênitas do sistema respiratório.
Transtorno caracterizado pela síntese reduzida das ramificações alfa de hemoglobina. A severidade desta afecção pode variar de anemia leve à morte, dependendo do número de genes deletados.
Crescimento cístico originado no tecido linfático. Geralmente é encontrado na nuca, axila ou virilha.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Protrusão congênita ou adquirida das meninges, desacompanhadas de tecido neural, devido a um defeito ósseo no crânio ou coluna vertebral.
Erros nos processos metabólicos resultante de mutações genéticas congênitas que são herdadas ou adquiridas no útero.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Transtornos que afetam o metabolismo de aminoácidos. A maioria destes transtornos é hereditário e se apresenta no período neonatal como distúrbios metabólicos (ex., ACIDOSE) e manifestações neurológicas. Apresentam-se no nascimento, embora possam ser assintomáticos até bem mais tarde na vida.
Hemofilia clássica resultante de uma deficiência do fator VIII. É um transtorno hereditário de coagulação sanguínea, caracterizado por uma tendência permanente em sangrar.
Transtorno hereditário do ciclo da ureia, associado com deficiência da enzima ORNITINA CARBAMOILTRANSFERASE, transmitido como herança ligada ao sexo e apresentando elevações de aminoácidos e amônia séricos. Os sinais clínicos, que são mais proeminentes em homens, incluem ataques, alterações comportamentais, vômitos episódicos, letargia e coma. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, pp49-50)
Veia que nasce da veia lombar ascendente direita ou da veia cava, penetra no tórax através do orifício aórtico do diafragma e termina na veia cava superior.
Malformações da linha média anterior cerebral, cranianas ou faciais resultantes de uma deficiência do prosencéfalo embrionário em realizar a segmentação e clivagem. A prosencefalia alobar é a forma mais grave e apresenta-se com anoftalmia, ciclopia, DEFICIÊNCIA INTELECTUAL grave, FENDA LABIAL, FISSURA PALATINA, ATAQUES e microcefalia. A holoprosencefalia semilobar é caracterizada por hipotelorismo, microftalmia, coloboma, malformações nasais e graus variados de DEFICIÊNCIA INTELECTUAL. A holoprosencefalia lobar é associada com malformações faciais leves (ou ausentes) e habilidades intelectuais que vão desde a DEFICIÊNCIA INTELECTUAL leve até a normalidade. A holoprosencefalia está associada com anormalidades cromossômicas.
Grupo amplo de doenças caracterizadas por baixa prevalência na população. Frequentemente são associadas com problemas no diagnóstico e no tratamento.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Superfamília de proteínas que contém a conformação em globina, composta por 6 a 8 alfa-hélices arranjadas em uma estrutura característica que encerra um grupo HEME.
Anormalidades estruturais congênitas do SISTEMA UROGENITAL em cada macho ou fêmea.
Doença genética, autossômica e recessiva das GLÂNDULAS EXÓCRINAS. Causadora por mutações no gene que codifica o REGULADOR DE CONDUTÂNCIA TRANSMEMBRANA EM FIBROSE CÍSTICA, expresso em vários órgãos, inclusive PULMÃO, PÂNCREAS, Sistema Biliar e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS. A fibrose cística é caracterizada por disfunção secretória epitelial associada com obstrução ductal, resultando em OBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS, INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS crônicas, Insuficiência Pancreática, má digestão, depleção de sal e EXAUSTÃO POR CALOR.
Identificação de parâmetros selecionados nos recém-nascidos por vários testes, avaliações ou outros procedimentos. A triagem pode ser feita por medidas clínicas ou laboratoriais. Um teste de triagem é desenvolvido para selecionar recém-nascidos saudáveis (RECÉM-NASCIDO) daqueles que não o são, mas o teste de triagem não pretende ser um mecanismo diagnóstico e sim epidemiológico.
Defeito congênito comum da fusão do arco vertebral sem protrusão da medula espinhal ou meninges. A lesão também é coberta pela pele. As vértebras L5 e S1 são as mais comumente envolvidas. A afecção pode estar associada com uma área coberta de pele hiperpigmentada, um seio dérmico ou um pedaço anormal de cabelo. A maioria dos indivíduos com esta malformação é assintomática, embora haja uma incidência elevada da síndrome da medula e ESPONDILOSE lombar. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, p34)
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Distúrbio metabólico genético que resulta de deficiência de fosfatase alcalina sérica e óssea levando a hipercalcemia, etanolamina fosfatemia e etanolamina fosfatúria. As manifestações clínicas incluem defeitos esqueléticos graves que se assemelham ao raquitismo resistente à vitamina D, insuficiência da calcificação da calvária, dispneia, cianose, vômito, constipação, calcinose renal, incapacidade de desenvolver-se, distúrbios do movimento, contas de rosário nas junções costocondrais e alterações ósseas raquíticas (arqueamento). Existem três tipos clínicos baseando-se na idade de início e na gravidade dos sintomas. Dois são recessivos autossômicos: do lactente, o mais grave, letal em mais de 50 por cento dos casos; infantil, cujo primeiro sintoma é geralmente a perda espontânea dos dentes decíduos, e adulto, a forma mais branda, que é dominante autossômico. (Dorland, 28a ed)
Medição pré-natal por ultrassonografia do tecido mole atrás do pescoço fetal. É medida a área translúcida abaixo da pele na parte posterior do pescoço fetal (translucência nucal) ou a distância entre o osso occipital e a camada de pele externa (prega nucal).
Constituição genética anormal em homens, caracterizada por um cromossomo Y adicional.
Tumor benigno que resulta de uma malformação congênita do sistema linfático. O linfangioendotelioma é um tipo de linfangioma dos quais as células endoteliais são o principal componente.
Par específico de cromossomos do grupo G na classificação dos cromossomos humanos.
Ramo da medicina (obstetrícia e pediatria) que lida com o feto e o lactente durante o período perinatal. O período perinatal começa na vigésima oitava semana de gestação e termina vinte e oito dias após o nascimento. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed)
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Grupo de transtornos determinados geneticamente, caracterizados por bolhas de pele e mucosas. Há quatro tipos principais: adquirido, simples, juncional e distrófico. Cada um dos últimos três tipos possui diversas variedades.
Recente aproximação filosófica do século XX ou estilo de análise cultural que busca revelar a construção cultural ou social de conceitos convencionalmente assumidos para ser natural ou universal. (Tradução livre do original: E.R. DuBose, The Illusion of Trust: Toward a Medical Theological Ethics in the Postmodern Age, Kluwer, 1995)
Acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, o que pode estar associado com dilatação dos ventrículos cerebrais, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, CEFALEIA, letargia, INCONTINÊNCIA URINÁRIA e ATAXIA.
Ausência do orifício entre ÁTRIO DIREITO e VENTRÍCULO DIREITO, com a presença de um defeito atrial, através do qual todo retorno venoso sistêmico alcança o coração esquerdo. Como resultado, há HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA, porque o ventrículo direito está ausente ou não funcional.
Região do corpo entre (e adjacente) o SACRO e o CÓCCIX.
Síndrome infantil caracterizada por um choro tipo gato, insuficiência do crescimento, microcefalia, RETARDO MENTAL, quadriparesia espástica, micro e retrognatia, glossoptose, epicanto bilateral, hipertelorismo e genitália externa minuscula. É causada pela deleção do braço curto do cromossomo 5 (5p-).
Utilização de ultrassom refletido no diagnóstico de processos patológicos intracranianos.
Pé deformado no qual o pé está em flexão plantar, invertido e aduzido.
Transtorno congênito caracterizado por uma tríade de malformações capilares (HEMANGIOMA), malformações venosas (FÍSTULA ARTERIOVENOSA), e hipertrofia de tecido mole ou ósseo do membro. Esta síndrome é causada por mutações no gene VG5Q que codifica um forte estimulador angiogênico.
Três períodos aproximadamente iguais de uma GRAVIDEZ normal em humanos. Cada trimestre dura cerca de três meses ou 13 a 14 semanas dependendo de como é considerado o primeiro dia de gestação.
Extração do FETO por meio de HISTEROTOMIA abdominal.
Análises de uma atividade enzimática específica, ou do nível de uma enzima específica, que são usadas para avaliar a saúde e o risco de doenças, para detecção precoce ou prognóstico de doenças, diagnósticos e mudança na condição da doença.
Anomalia do desenvolvimento na qual uma massa de tecido pulmonar não funcionante não tem conexão normal com a árvore traqueobrônquica e recebe um suprimento anômalo de sangue originando-se da aorta descendente torácica ou abdominal. A massa pode ser extralobar, por exemplo, completamente separada do pulmão normalmente conectado ou intralobar, por exemplo, parcialmente cercado de pulmão normal.
Israel, na medicina, não tem uma definição específica como um termo médico; no entanto, às vezes é mencionado em relação a doenças genéticas ou à pesquisa médica realizada neste país.
As alterações ou os desvios da forma ou tamanho normais que resultam num desfiguramento do pé ocorrendo depois ou ao nascimento.
Exame "postmortem" do corpo.
Anormalidade congênita em que o CÉREBRO é subdesenvolvido, a moleira fecha prematuramente, e, como resultado, a cabeça é pequena (Tradução livre do original: Desk Reference for Neuroscience, 2nd ed).
Afecções caracterizadas por depósito anormal de lipídeos, devido a um distúrbio no metabolismo lipídico, como doenças hereditárias envolvendo enzimas lisossomais necessárias para decomposição de lipídeos. São classificadas tanto pela deficiência enzimática como pelo tipo de lipídeo envolvido.
Espécies ou subespécies específicas de DNA (incluindo DNA COMPLEMENTAR, genes conservados, cromossomos inteiros ou genomas inteiros) utilizados em estudos de hibridização para identificar micro-organismos, medir as homologias DNA-DNA ou agrupar subespécies, etc. A sonda de DNA hibridiza-se com o RNAm específico, se presente. Técnicas convencionais usadas como teste para produtos de hibridização incluem ensaios dot blot, ensaios de Southern blot e testes de anticorpo específico de híbrido DNA:RNA. Marcadores convencionais para sondas DNA incluem radioisótopos 32P e 125I e o marcador químico biotina. O uso de sondas DNA proporciona uma substituição específica, sensível, rápida e barata de técnicas de cultura celular para diagnosticar infecções.
Flexão persistente ou contratura de uma articulação.
Cuidados prestados à mulher e ao RECÉM-NASCIDO pelos primeiros poucos meses após o PARTO.
Afecções congênitas em indivíduos com cariótipo masculino em que o desenvolvimento do sexo gonadal ou anatômico é atípico.
Cromossomo humano sexual feminino que se diferencia transportando metade dos gametas masculinos e todos os gametas femininos (nos humanos).
Grupo heterogêneo de displasias ósseas, cuja característica principal são as epífases pontuadas na infância. O grupo inclui uma forma recessiva autossômica (CONDRODISPLASIA PUNCTATA RIZOMÉLICA), uma forma autossômica dominante (síndrome de Conradi-Hunermann) e uma forma leve ligada ao X. Os defeitos metabólicos associados com a atividade prejudica dos peroxissomos estão presentes somente na forma rizomélica.
Anomalia no desenvolvimento em que o septo espiral (aortopulmonar) não conseguiu dividir completamente o TRONCO ARTERIAL na AORTA ASCENDENTE e na ARTÉRIA PULMONAR. Esta comunicação anormal entre os dois vasos importantes geralmente fica acima das respectivas valvas (VALVA AÓRTICA, VALVA PULMONAR).
Formas variantes do mesmo gene, ocupando o mesmo locus em CROMOSSOMOS homólogos e governando as variantes na produção do mesmo produto gênico.
Doença caracterizada por anemia hemolítica crônica, crises dolorosas episódicas e envolvimento patológico de vários órgãos. É a expressão clínica de homozigosidade do gene que codifica a hemoglobina S.
Defeito congênito em que a BEXIGA URINÁRIA é malformada, exposta de dentro para fora e protruída através da PAREDE ABDOMINAL. É causado por defeitos no fechamento envolvendo a superfície anterossuperior da bexiga, bem como a parede abdominal inferior, PELE, MÚSCULOS e o osso púbico.
Ictiose congênita, crônica, herdada como caráter autossômico recessivo. Os neonatos normalmente nascem envoltos em uma membrana de colódio que se desprende após poucas semanas. A escamação é generalizada e caracterizada por crostas quadrilaterais marrom-acinzentadas, aderentes em seus centros e livres nas extremidades. Em alguns casos, as crostas são tão grossas que se assemelham a capas blindadas.
Indivíduo cujos alelos (ambos), em um dado locus, são idênticos.
Transtornos que afetam os órgãos do tórax.
Resultados positivos em pacientes que não têm as características para as quais o teste é feito. Classificação de pessoas saudáveis como doentes quando examinadas para a detecção de doenças.
Termo abrangente usado para descrever um padrão de incapacidades e anomalias que resultam da exposição fetal ao ETANOL durante a gestação. Compreende um espectro fenotípico que pode variar enormemente entre indivíduos, mas que com certeza inclui um ou mais dos seguintes fenótipos: dimorfismo facial característico, RETARDO DO CRESCIMENTO FETAL, anomalias do sistema nervoso central, disfunção cognitiva ou de comportamento, ANORMALIDADES CONGÊNITAS. O nível do consumo de álcool pela mãe não necessariamente se correlaciona diretamente com a gravidade da doença.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Síndrome caracterizada por deficiência da musculatura da parede abdominal, criptorquismo e anormalidades do trato urinário. O nome da síndrome deriva do abdômen distendido característico com pele enrugada.
Deficiência do fator IX de coagulação sanguínea herdado como transtorno ligado ao cromossomo-X. (Também conhecido como Doença de Natal, assim denominada devido ao primeiro paciente estudado em detalhes, não ao dia santo.) Os sinais históricos e clínicos assemelham-se àqueles da hemofilia clássica (HEMOFILIA A), porém os pacientes apresentam menos sintomas. A severidade do sangramento é normalmente similar em membros da mesma família. Vários pacientes permanecem assintomáticos até o sistema hemostático estar estressado por cirurgia ou trauma. O tratamento é similar ao da hemofilia A.
Parte de um corpo humano ou animal que une a CABEÇA com o resto do corpo.
Anomalia congênita da mão ou pé, marcada pela presença de dedos supranumerários.
Perda concreta de parte de um cromossomo.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Conjunto de perguntas previamente preparadas utilizado para a compilação de dados.
Afecções resultantes de anomalias nas ramificações das artérias da AORTA ASCENDENTE, a porção curva da aorta. Estas síndromes são resultados de oclusão ou fluxo de sangue anormal da cabeça-pescoço ou região do braço, levando a defeitos neurológicos e fraqueza em um braço. Estas síndromes estão associadas com malformações vasculares, ATEROSCLEROSE, TRAUMA, e coágulos de sangue.
Forma de HIPOGONADISMO masculino caracterizada pela presença de um CROMOSSOMO X adicional, TESTÍCULOS pequenos, disgenesia nos túbulos seminíferos, nível elevado de GONADOTROPINAS, TESTOSTERONA sérica baixa, características sexuais secundárias não desenvolvidas e INFERTILIDADE MASCULINA. Os pacientes tendem a ser altos e magros e a ter pernas longas. A GINECOMASTIA está presente em muitos pacientes. A forma clássica apresenta cariótipo 47,XXY. Entre os vários cariótipos variantes estão: 48,XXYY, 48,XXXY, 49,XXXXY e vários padrões de mosaico (46,XY/47,XXY, 47,XXY/48,XXXY, etc.).
Anormalidades estruturais congênitas da pele.
Funcionamento intelectual subnormal que se origina durante o período de desenvolvimento. Possui múltiplas etiologias potenciais, incluindo defeitos genéticos e lesões perinatais. As pontuações do quociente de inteligência (QI) são comumente utilizadas para determinar se um indivíduo possui deficiência intelectual. As pontuações de QI entre 70 e 79 estão na margem da faixa de retardo mental. As pontuações abaixo de 67 estão na faixa de retardo. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, p28)

O diagnóstico pré-natal refere-se aos métodos e técnicas utilizados para avaliar a saúde do feto antes do seu nascimento. Esses procedimentos podem detectar possíveis anomalias congênitas, cromossomopatias ou outras condições que possam afetar o desenvolvimento e a saúde do bebê. Alguns dos métodos de diagnóstico pré-natal mais comuns incluem:

1. Ultrassom: Utiliza ondas sonoras para criar imagens do feto, permitindo que os médicos avaliem seu crescimento e desenvolvimento. O ultrassom também pode ser usado para determinar a idade gestacional, localização da placenta e detectar múltiplos fetos.

2. Análise de sangue materno: Podem ser feitas análises de sangue na mãe durante a gravidez para detectar certas substâncias que possam indicar problemas no feto, como a presença de proteínas ou hormônios anormais. Algumas análises de sangue também podem detectar a presença de determinadas condições cromossomopatias, como a síndrome de Down.

3. Amniocentese: É um procedimento no qual uma pequena quantidade de líquido amniótico é retirada do saco amniótico à volta do feto para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

4. Biopsia da vila coriônica: É um procedimento no qual uma pequena amostra de tecido da placenta é retirada para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

5. Outros exames diagnósticos: Podem ser realizados ultrassons especiais, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar melhor a anatomia do feto e detectar possíveis anomalias estruturais.

É importante lembrar que cada exame diagnóstico tem seus riscos e benefícios, e deve ser discutido com o médico para decidir qual é o melhor a ser realizado em cada caso específico.

Doenças fetais se referem a condições médicas que afetam o feto durante o período pré-natal e podem resultar em problemas de saúde ou anormalidades congênitas no recém-nascido. Essas doenças podem ser causadas por fatores genéticos, infecções, exposição a substâncias tóxicas ou outros fatores ambientais. Algumas doenças fetais podem ser diagnosticadas antes do nascimento através de exames pré-natais, o que pode permitir que sejam tratadas ou preparados para os possíveis desfechos. Exemplos de doenças fetais incluem síndrome de Down, anencefalia, espinha bífida e deficiências auditivas congênitas.

A ultrassonografia pré-natal é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens do feto e dos órgãos reprodutivos maternos. Também conhecida como ecografia, essa técnica é amplamente utilizada durante a gravidez para monitorar o crescimento e desenvolvimento fetal, detectar possíveis anomalias congênitas e determinar a idade gestacional e posição do feto. A ultrassonografia pré-natal é considerada segura e não emite radiação, sendo realizada geralmente por meio de um transdutor colocado sobre o abdômen materno, que transmite e recebe as ondas sonoras, gerando imagens em tempo real do feto. Essa ferramenta diagnóstica é essencial no cuidado pré-natal, fornecendo informações valiosas para a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

A amostra da vilosidade coriônica (AVC) é um tipo de biópsia prenatal que consiste em obter uma pequena amostra de tecido placentário para análise laboratorial. Essa técnica permite a avaliação genética e molecular do feto, fornecendo informações importantes sobre possíveis anomalias cromossômicas ou outras condições genéticas que podem estar presentes no bebê ainda não nascido.

A amostragem da vilosidade coriônica geralmente é realizada entre as 10 e 12 semanas de gestação, por meio de um procedimento transcutâneo (através da barriga) ou transcervical (através do colo do útero). O material coletado é então examinado ao microscópio e analisado por técnicas moleculares, como a hibridização in situ fluorescente (FISH) ou o array comparativo de CGH (aCGH), para detectar alterações cromossômicas estruturais e numéricas.

Além disso, a AVC pode ser usada para identificar mutações em genes específicos associados a doenças genéticas hereditárias, como fibrose cística, distrofia muscular de Duchenne ou anemia falciforme. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as condições genéticas podem ser detectadas por meio dessa técnica, e o risco de resultados falsos-positivos ou falsos-negativos deve ser levado em consideração antes de decidir realizar a biópsia.

Em suma, a amostra da vilosidade coriônica é um método invasivo de diagnóstico prenatal que fornece informações relevantes sobre o estado genético e cromossômico do feto, auxiliando no manejo clínico adequado e nas decisões relacionadas à gravidez.

Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal (LATE, do inglês Late Adverse Effects of Pre-natal Exposure) referem-se aos efeitos adversos que ocorrem em indivíduos expostos a fatores de risco durante a vida intrauterina, após um período de latência mais longo. Esses efeitos geralmente não são evidentes ao nascer ou na infância precoce, mas podem se manifestar em estágios posteriores da vida, como na adolescência ou idade adulta.

Os fatores de risco que podem contribuir para os LATE incluem exposição a drogas, tabaco, álcool, poluentes ambientais, infecções e outras condições adversas durante a gravidez. Os mecanismos pelos quais essas exposições prenatais podem levar a efeitos tardios são complexos e multifatoriais, envolvendo alterações epigenéticas, disfunção mitocondrial, desregulação hormonal e outros processos biológicos.

Exemplos de LATE incluem aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, transtornos mentais, déficits cognitivos e comportamentais, e disfunções reprodutivas em indivíduos expostos a fatores de risco durante o desenvolvimento fetal. É importante ressaltar que os efeitos dos LATE podem variar consideravelmente entre indivíduos, dependendo da dose, duração e momento da exposição, bem como de fatores genéticos e ambientais.

A pesquisa sobre os Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal é crucial para a compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças crônicas e para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes.

'Cuidado pré-natal' refere-se aos cuidados e atenções médicas fornecidos para mulheres grávidas, com o objetivo de monitorar a saúde da mãe e do feto durante a gravidez. Esses cuidados geralmente incluem consultas regulares com um profissional de saúde, como um obstetra ou uma enfermeira obstetriz, para verificar o bem-estar da mãe e detectar quaisquer complicações potenciais o mais cedo possível.

Os cuidados pré-natais geralmente incluem exames físicos regulares, monitoramento do peso e pressão arterial da mãe, testes de laboratório para verificar a saúde da mãe e do feto, e ultrassom para acompanhar o crescimento e desenvolvimento do feto. Além disso, os profissionais de saúde podem fornecer orientações sobre nutrição, exercícios, medidas de segurança e outras práticas saudáveis durante a gravidez.

O cuidado pré-natal é importante para garantir a saúde da mãe e do bebê durante a gravidez e o parto, e pode ajudar a identificar e gerenciar quaisquer complicações potenciais o mais cedo possível. Receber cuidados pré-natais regulares também está associado a melhores resultados de saúde para a mãe e o bebê, incluindo um risco reduzido de baixo peso ao nascer, parto prematuro e outras complicações relacionadas à gravidez.

A amniocentese é um procedimento diagnóstico pré-natal que envolve a extração de líquido amniótico do saco amniótico, que protege e sustenta o feto em desenvolvimento no útero. O líquido amniótico contém células fetais que podem ser analisadas para detectar uma variedade de anomalias cromossômicas e genéticas, como síndrome de Down, aneuploidias e outras condições genéticas hereditárias.

Durante a amniocentese, um médico inserirá uma agulha fina no abdômen da mãe e guiará até o saco amniótico, sob ultrassom, para extrair aproximadamente 15-20 ml de líquido amniótico. O procedimento geralmente é realizado entre as 15 e as 20 semanas de gestação, embora possa ser feito mais tarde se necessário.

Os riscos associados à amniocentese incluem a possibilidade de dano ao feto, perda fetal (aborto espontâneo) e infecção. No entanto, esses riscos são considerados relativamente pequenos e ocorrem em menos de 1% dos casos. Os resultados do exame geralmente estão disponíveis dentro de 7 a 14 dias após a amniocentese.

A decisão de realizar uma amniocentese é geralmente individual e baseada em fatores como a idade avançada da mãe, história familiar de doenças genéticas ou anomalias congênitas e resultados anormais de exames de sangue ou ultrassom. É importante discutir os riscos e benefícios desse procedimento com um profissional de saúde para tomar uma decisão informada.

Aborto eugênico é um termo usado para descrever a interrupção intencional da gravidez com o objetivo específico de impedir o nascimento de um indivíduo que possui ou pode herdar determinadas características genéticas consideradas indesejáveis. Essas características podem incluir doenças genéticas graves, anomalias congênitas ou outras condições que possam impactar a saúde, o bem-estar ou a qualidade de vida da pessoa afetada.

É importante notar que a prática de aborto eugênico é controversa e geralmente não é apoiada por muitos profissionais médicos e eticistas, devido às implicações éticas e morais envolvidas. Alguns argumentam que essa prática pode levar a julgamentos valorativos sobre a vida humana e possíveis abusos, enquanto outros defendem o direito das mulheres de ter controle sobre suas próprias decisões reprodutivas.

Em muitos países, a lei permite que as mulheres recorram ao aborto em certas circunstâncias, como quando a gravidez ameaça a saúde ou vida da mãe ou quando o feto apresenta anormalidades graves. No entanto, essas leis geralmente não permitem o aborto eugênico, no qual a decisão de interromper a gravidez é baseada exclusivamente nas características genéticas do feto.

A detecção de heterozigoto é um método de análise genética que permite identificar indivíduos que possuem diferentes alelos (versões alternativas de um gene) em cada cópia de um determinado gene. Isso é particularmente útil em doenças genéticas em que a presença de um alelo mutante em uma cópia do gene (mas não necessariamente na outra cópia) pode levar ao desenvolvimento da doença. A detecção de heterozigotos pode ser realizada por meio de várias técnicas, como a electroforese em gel de densidade isográdica (EGDIs), a reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de digestão enzimática ou sequenciamento de DNA. Essa informação é importante em diagnóstico genético, planejamento familiar e pesquisa genética.

Aconselhamento Genético é uma área da medicina que fornece informações e conselhos sobre questões relacionadas à genética. De acordo com a National Society of Genetic Counselors, o aconselhamento genético é definido como "o processo de avaliação e educação dos indivíduos, famílias ou comunidades sobre os riscos de doenças genéticas e as opções disponíveis para eles, com base em informações clínicas e laboratoriais, para ajudá-los a tomar decisões informadas sobre sua saúde e reprodução."

O processo geralmente inclui uma avaliação da história familiar e médica do indivíduo, testes genéticos quando apropriado, interpretação dos resultados dos testes, discussão dos riscos de doenças genéticas e opções de gerenciamento ou tratamento. O objetivo é fornecer informações claras e precisas sobre os riscos genéticos para que as pessoas possam tomar decisões informadas sobre sua saúde e reprodução.

O aconselhamento genético pode ser solicitado em várias situações, como quando uma pessoa tem um histórico familiar de doenças genéticas, quando uma mulher está grávida ou planejando engravidar e quer saber sobre os riscos para o bebê, ou quando alguém está considerando a realização de testes genéticos para determinar a susceptibilidade a determinadas doenças.

É importante ressaltar que o aconselhamento genético é um processo colaborativo e individualizado, no qual os profissionais de saúde trabalham em estreita colaboração com os indivíduos e suas famílias para garantir que eles recebam informações claras e precisas sobre os riscos genéticos e as opções disponíveis para eles.

Aborto terapêutico é um termo usado na medicina para descrever a interrupção intencional da gravidez com o objetivo de preservar a saúde física ou mental da mulher, quando houver risco de complicações sérias ou fatal se a gravidez continuar. Isso pode ser realizado por meios farmacológicos ou cirúrgicos. Em alguns casos, o aborto terapêutico pode ser indicado quando a gravidez é resultado de estupro ou incesto, ou quando detectam-se anormalidades fetais graves que colocam a vida do feto em risco ou causariam sofrimentos sérios se o bebê nascesse. A decisão de realizar um aborto terapêutico é tomada após uma avaliação cuidadosa da situação clínica e ética, levando em consideração as leis e regulamentos locais sobre o assunto.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

O líquido amniótico é um fluido que preenche a bolsa amniótica durante a gravidez. A bolsa amniótica é uma membrana flexível, chamada saco amniótico, que envolve e protege o feto enquanto está no útero. O líquido amniótico é composto principalmente por água, mas também contém células do bebê, substâncias químicas, hormônios e detritos celulares.

Este fluido desempenha várias funções importantes durante a gravidez:

1. Protege o feto contra lesões e compressão: O líquido amniótico age como um amortecedor, absorvendo os choques e protegendo o feto de lesões caso haja algum traumatismo no abdômen da mãe.

2. Ajuda na regulação da temperatura: O líquido amniótico ajuda a manter a temperatura constante ao redor do feto, impedindo que ele se sobreaqueça ou esfrie.

3. Permite o crescimento e desenvolvimento normal dos órgãos: O líquido amniótico fornece espaço para que os órgãos do feto se desenvolvam e cresçam adequadamente, especialmente os pulmões.

4. Oferece liberdade de movimento: O feto pode se mover livremente no líquido amniótico, o que é essencial para o seu desenvolvimento normal dos músculos e esqueleto.

5. Protege contra infecções: As membranas do saco amniótico e o líquido amniótico contêm substâncias que ajudam a proteger o feto contra infecções.

A quantidade de líquido amniótico varia ao longo da gravidez, sendo maior nos estágios finais do desenvolvimento fetal. O médico irá monitorar a quantidade de líquido amniótico durante os exames pré-natais para garantir que esteja dentro dos valores normais e não haja sinais de complicações, como restrição do crescimento fetal ou ruptura prematura das membranas.

A idade gestacional é um termo médico usado para descrever o período de desenvolvimento de um feto, contado a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher. Isso significa que as duas primeiras semanas de idade gestacional são antes da concepção real. A idade gestacional é expressa em semanas e, por vezes, em dias. É uma maneira padronizada de medir o desenvolvimento fetal e determinar a data prevista do parto.

O segundo trimestre da gravidez refere-se ao período gestacional que vai aproximadamente das 13 a 26 semanas de gestação, começando na semana 14 e terminando na semana 27. Durante este período, muitas mulheres grávidas relatam uma melhora geral dos sintomas da gravidez em comparação ao primeiro trimestre. Além disso, é neste momento que o crescimento fetal se acelera e é possível realizar exames mais precisos para avaliar o desenvolvimento do feto, como a ultrassonografia.

No segundo trimestre, o útero continua a crescer e se move para cima no abdômen, aliviando pressão sobre a bexiga e reduzindo os sintomas de micção frequente. Além disso, as mulheres grávidas geralmente relatam um aumento do apetite e uma diminuição da náusea e vômito associados ao primeiro trimestre.

Outras mudanças físicas que podem ocorrer durante este período incluem a aparição de estrias, especialmente na barriga, coxas e seios, alongamento do cabelo e unhas, e a pigmentação da pele, como a linha negra no abdômen. Além disso, é possível sentir os movimentos fetais, geralmente a partir da semana 16 a 25, dependendo do feto e da mulher grávida.

Em termos médicos, o segundo trimestre é um período importante para monitorar o crescimento fetal, a placenta e os níveis de líquido amniótico, além de detectar possíveis anomalias congênitas ou problemas com o desenvolvimento fetal. Neste trimestre, é recomendado que as mulheres grávidas se submetam a exames como a ultrassom e os testes de triagem para detectar doenças genéticas ou outras condições que possam afetar o feto.

"Anormalidades Múltiplas" é um termo genérico usado na medicina para se referir a a presença de mais de uma anormalidade ou anomalia em um indivíduo. Essas anormalidades podem ser estruturais, funcionais ou bioquímicas e podem afetar qualquer parte do corpo. As anormalidades múltiplas podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, ou adquiridas mais tarde na vida devido a fatores ambientais, doenças ou envelhecimento.

As anormalidades múltiplas podem ocorrer em qualquer combinação e grau de gravidade. Em alguns casos, as anormalidades são visíveis e causam desfigurações ou incapacidades físicas significativas. Em outros casos, as anormalidades podem ser mais sutis e afetar funções corporais importantes, como a respiração, digestão ou sistema nervoso.

Existem muitas síndromes e condições médicas conhecidas que estão associadas a anormalidades múltiplas, incluindo síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa e muitos outros. O diagnóstico e tratamento das anormalidades múltiplas dependem do tipo e da gravidade das anormalidades presentes e podem incluir uma variedade de abordagens clínicas, terapêuticas e de suporte.

Aborto induzido é o termino médico usado para descrever a interrupção intencional da gravidez antes que o feto seja viable fora do útero materno. Pode ser realizado por meios farmacológicos ou cirúrgicos. O aborto induzido é distinto do aborto espontâneo, que é a perda natural da gravidez. A decisão de realizar um aborto induzido pode ser motivada por vários fatores, incluindo problemas de saúde materna, anormalidades fetais ou questões socioeconômicas. A disponibilidade e a legalidade do aborto induzido variam consideravelmente em diferentes países e jurisdições.

De acordo com a medicina, um feto é o estágio de desenvolvimento embrionário que ocorre após a diferenciação dos principais sistemas orgânicos e se prolonga até o nascimento. Geralmente, esse período começa por volta da nona semana de gestação e termina com o parto, ao redor das 38-42 semanas.

Durante este estágio, o feto cresce rapidamente em tamanho e peso, desenvolvendo-se ainda mais os órgãos e sistemas, além de começar a se posicionar para o parto. Além disso, o feto também pode ser capaz de ouvir, engolir e responder a estímulos externos.

A monitoração do desenvolvimento fetal é importante para avaliar a saúde da gravidez e do bebê em desenvolvimento, sendo realizada através de exames como ultrassom e amniocentese.

'Resultado da Gravidez' é um termo geral que se refere ao desfecho ou consequência do processo de gestação. Pode ser usado para descrever o resultado final do parto, seja um bebê saudável, uma interrupção da gravidez (aborto espontâneo ou induzido) ou uma gravidez ectópica (quando o óvulo fértil é implantado fora do útero, geralmente no oviduto). Também pode ser usado para descrever condições de saúde da mãe relacionadas à gravidez, como pré-eclampsia ou diabetes gestacional. O resultado final da gravidez é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo idade, estilo de vida, história médica prévia e cuidados pré-natais.

Transtornos cromossômicos referem-se a um grupo de condições médicas causadas por alterações estruturais ou numéricas dos cromossomos, que são as estruturas no núcleo das células que contêm o material genético herdado dos pais. Normalmente, os seres humanos tem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em cada célula do corpo.

As alterações cromossômicas podem ocorrer devido a erros durante a divisão celular ou fertilização, exposição a radiação ou certos produtos químicos, idade avançada dos pais ou anomalias genéticas herdadas. Essas alterações podem resultar em excesso ou falta de material genético, o que pode afetar o desenvolvimento e função normal do corpo.

Alguns exemplos comuns de transtornos cromossômicos incluem:

1. Síndrome de Down: causada por uma cópia extra do cromossomo 21, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e deficiências intelectuais.
2. Síndrome de Turner: afeta apenas as mulheres e é causada pela falta total ou parcial de um cromossomo X. Os sinais e sintomas podem incluir baixa estatura, características faciais distintas, problemas cardiovasculares e infertilidade.
3. Síndrome de Klinefelter: afeta apenas os homens e é causada pela presença de um cromossomo X a mais além do cromossomo Y normal. Os sinais e sintomas podem incluir baixa produção de testosterona, ginecomastia (aumento do tecido mamário), infertilidade e problemas de aprendizagem.
4. Síndrome de Edwards: causada por uma cópia extra do cromossomo 18, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde graves, como defeitos cardiovasculares e deficiências intelectuais.
5. Síndrome de Patau: causada por uma cópia extra do cromossomo 13, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde graves, como defeitos cardiovasculares e deficiências intelectuais.

Em geral, os transtornos cromossômicos podem ser diagnosticados antes ou após o nascimento, dependendo dos sinais e sintomas específicos. O diagnóstico precoce pode ajudar a garantir que as pessoas afetadas recebam os cuidados e tratamentos adequados para suas necessidades únicas.

A talassemia é um distúrbio genético que afeta a produção de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio em nosso corpo. Existem diferentes tipos e graves de talassemia, dependendo da parte da molécula de hemoglobina que é afetada.

As duas principais categorias de talassemia são:

1. Talassemia alfa (α): Nesta forma, há uma produção reduzida ou ausente das cadeias alpha de hemoglobina. A forma mais grave é conhecida como talassemia major ou anemia de Cooley. Os sintomas podem incluir anemia grave, icterícia, esplenomegalia (aumento do tamanho do baço), falência de órgãos e morte prematura se não for tratada.

2. Talassemia beta (β): Nesta forma, há uma produção reduzida ou ausente das cadeias beta de hemoglobina. A forma mais grave é conhecida como talassemia major beta ou anemia mediterrânea. Os sintomas são semelhantes aos da talassemia alfa, mas podem incluir uma forma menos grave de anemia em indivíduos com formas menores do distúrbio, conhecidas como talassemia intermediária ou talassemia leve.

A talassemia é hereditária e geralmente afeta indivíduos de ascendência mediterrânea, do sul da Ásia, do Oriente Médio e da África subsariana. O tratamento pode incluir transfusões regulares de sangue, suplementação de ferro e, em casos graves, um transplante de medula óssea. Em alguns casos, a terapia gênica pode ser uma opção de tratamento.

Trissomia é um tipo de aneuploidia, que é uma condição genética causada pela presença de um número anormal de cromossomos em células. No caso da trissomia, há a presença de três instâncias de um cromossomo em vez dos dois normais.

Este tipo de anomalia genética geralmente ocorre durante a divisão celular do óvulo ou espermatozóide, resultando em um número errado de cromossomos. Isso pode levar a uma variedade de problemas de saúde, dependendo do cromossomo envolvido e da quantidade de material genético adicional presente nas células.

Existem diferentes tipos de trissomias, sendo as mais comuns a síndrome de Down (trissomia 21), a síndrome de Edwards (trissomia 18) e a síndrome de Patau (trissomia 13). Cada uma dessas condições está associada a um conjunto específico de sintomas e características físicas, que podem incluir atraso no desenvolvimento, anomalias congênitas, problemas de saúde e deficiências intelectuais.

A trissomia pode ser detectada antes do nascimento através de exames pré-natais, como amniocentese ou biopsia de vilo corial. Após o nascimento, a condição geralmente é diagnosticada com base em sinais e sintomas físicos, além de exames genéticos e citogenéticos que podem confirmar a presença da anormalidade cromossômica.

Cordocentesis, também conhecida como amniocentese fetal ou biopsia da placenta, é um procedimento diagnóstico pré-natal invasivo que envolve a extração de uma pequena quantidade de sangue do cordão umbilical do feto. O procedimento é geralmente realizado entre as 18 e as 22 semanas de gestação.

Durante o procedimento, um ultrassom guia uma agulha fina através da parede abdominal materna, da placenta e do cordão umbilical para recolher uma amostra de sangue fetal. A amostra de sangue é então analisada para detectar possíveis anomalias cromossômicas ou genéticas, como a síndrome de Down, anemia fetal e outras condições.

Embora o cordocenteses seja um procedimento seguro quando realizado por um médico experiente, há algum risco associado ao procedimento, incluindo a possibilidade de sangramento, infecção ou perda fetal. Portanto, o procedimento geralmente é oferecido apenas a mulheres que têm um risco aumentado de ter um bebê com uma anomalia cromossômica ou genética, como aquelas com idade materna avançada ou história familiar de doenças genéticas.

Os testes genéticos são exames laboratoriais que visam identificar alterações no material genético, ou seja, no DNA (ácido desoxirribonucleico), presente em nossas células. Esses testes podem detectar variações normais entre indivíduos saudáveis, predisposição a doenças hereditárias ou adquiridas, e até mesmo identificar a origem de determinados traços físicos ou comportamentais.

Existem diferentes tipos de testes genéticos, incluindo:

1. Teste de diagnóstico: Realizado após o nascimento para confirmar a presença de uma mutação genética específica associada a uma doença hereditária ou adquirida.

2. Teste prenatal: Pode ser feito antes do nascimento, durante a gravidez, para detectar possíveis anormalidades cromossômicas ou genes que causem doenças congênitas em o feto.

3. Teste pré-implantação: Realizado em embriões produzidos em laboratório durante processos de fertilização in vitro, com o objetivo de selecionar apenas os embriões sem mutações genéticas associadas a doenças graves.

4. Teste preditivo ou pronóstico: Utilizado para identificar indivíduos assintomáticos que possuam uma predisposição genética a desenvolver determinada doença no futuro, como algumas formas de câncer ou doenças neurodegenerativas.

5. Teste forense: Empregado em investigações criminais e na identificação de vítimas de desastres ou conflitos armados, comparando perfis genéticos entre amostras biológicas e bancos de dados.

6. Teste farmacogenético: Realizado para avaliar a eficácia e segurança da administração de determinados medicamentos, levando em consideração as variações genéticas que podem influenciar no metabolismo desses fármacos.

Os testes genéticos têm implicações éticas, sociais e psicológicas significativas, sendo necessário um acompanhamento adequado por profissionais qualificados para garantir o entendimento correto dos resultados e seus impactos na vida do indivíduo e sua família.

O primeiro trimestre da gravidez é o período de aproximadamente 0 a 12 semanas (ou 70 a 84 dias) de desenvolvimento fetal, começando na concepção e terminando em torno do dia 90 após a última menstruação. Durante este trimestre, ocorrem eventos críticos no crescimento e desenvolvimento do feto, incluindo a formação dos órgãos principais e sistemas corporais. Além disso, é neste período que muitos testes diagnósticos pré-natais são realizados para detectar possíveis defeitos congênitos ou outras complicações.

A mãe também experimenta várias mudanças físicas e hormonais durante este trimestre, como náuseas matinais, cansaço, aumento do fluxo sanguíneo e sensibilidade dos seios. Além disso, o risco de aborto espontâneo é maior neste período do que em outros momentos da gravidez. Portanto, é especialmente importante que as mulheres em gestação tenham cuidados adequados e sigam recomendações de estilo de vida saudável durante o primeiro trimestre da gravidez.

A Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia 21, é um distúrbio genético causado pela presença de todo ou parte de um terceiro cromossomo 21. Normalmente, as pessoas possuem dois cromossomos 21, um herdado de cada pai. No entanto, as pessoas com Síndrome de Down têm três cópias deste cromossomo, o que resulta em alterações físicas distintas e níveis variados de atraso no desenvolvimento intelectual e deficiências na fala e linguagem.

Os sinais e sintomas da Síndrome de Down podem incluir:

1. Características faciais distintas, como olhos arredondados com uma dobra cutânea nas pálpebras internas (puxado para baixo na parte interna do olho), nariz achatado e orelhas pequenas e posicionadas baixas.
2. Baixa estatura e peso ao nascer.
3. Hipotonia muscular, que pode afetar a força e a coordenação motora.
4. Atrasos no desenvolvimento, como sentar, andar, falar e controlar os esfíncteres.
5. Deficiências intelectuais leves a moderadas.
6. Problemas de audição e visão.
7. Problemas cardiovasculares congênitos em aproximadamente 50% dos casos.
8. Alto risco de desenvolver outras condições, como doenças respiratórias, problemas gastrointestinais, hipotiroidismo, leucemia e demência na idade adulta.

A Síndrome de Down é a causa genética mais comum de deficiência intelectual e afeta aproximadamente 1 em cada 700 nascidos vivos nos Estados Unidos. Embora não haja cura para a síndrome, intervenções educativas e terapêuticas precoces podem ajudar a maximizar o potencial de desenvolvimento das pessoas afetadas.

Hidropisia fetal é um termo médico usado para descrever a acumulação excessiva de líquido em tecidos e órgãos fetais, o que resulta em uma condição geral de edema (inchaço) no feto. Essa condição pode afetar diferentes partes do corpo do feto, como a pele, os pulmões, o abdômen ou as membranas que envolvem o feto.

A hidropisia fetal pode ser causada por vários fatores, incluindo anomalias cromossômicas, infeções congênitas, problemas cardiovasculares, hemolíticos (como a doença hemolítica do recém-nascido), insuficiência respiratória fetal e outras condições que afetam o fluxo sanguíneo ou a capacidade do feto de processar líquidos.

O diagnóstico da hidropisia fetal geralmente é feito por meio de ultrassom, que pode mostrar acúmulo de líquido em áreas específicas do corpo do feto. Outros exames, como amniocentese ou cordocenteose, podem ser realizados para determinar a causa subjacente da condição.

O prognóstico e o tratamento da hidropisia fetal dependem da gravidade da condição e da causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode ser resolvida com o tratamento da causa subjacente. No entanto, em outros casos, a hidropisia fetal pode indicar uma condição grave ou fatal, e o prognóstico pode ser pior quando a causa não é identificada ou quando há múltiplas causas. O tratamento geralmente inclui cuidados intensivos pré-natais, incluindo monitoramento fetal regular e intervenções médicas ou cirúrgicas, se necessário. Em casos graves, o parto prematuro pode ser considerado para permitir que o bebê receba tratamento imediato após o nascimento.

Cariotipagem é um exame laboratorial que consiste em analisar o cariótipo, ou seja, a composição cromossômica de uma pessoa. Isso é feito por meio de técnicas de cultura celular e coloração especial dos cromossomos, permitindo identificar sua forma, tamanho e número. Dessa forma, é possível diagnosticar alterações genéticas estruturais e numéricas, como síndromes, aneuploidias (como a Síndrome de Down) e outras anomalias cromossômicas que podem estar relacionadas a determinados problemas de saúde ou predisposição a doenças. É uma ferramenta importante em genética clínica para o diagnóstico, counseling e planejamento terapêutico em diversas situações, como na aconselhamento pré-natal, investigação de esterilidade, diagnóstico de doenças genéticas e pesquisa científica.

Morte fetal é geralmente definida como a falecimento de um feto a partir de 20 semanas de gestação ou com peso superior a 500 gramas. Em alguns casos, a morte fetal pode ser diagnosticada através de exames médicos, como ultrassom, que detectam a ausência de sinais vitais no feto, tais como batimentos cardíacos. A causa da morte fetal pode ser determinada por meio de autópsia e outros exames laboratoriais. As causas mais comuns incluem problemas relacionados à placenta, problemas genéticos ou congênitos no feto, infecções maternas ou doenças crônicas na mãe, como diabetes ou hipertensão arterial. A morte fetal é um evento trágico e difícil para as famílias envolvidas, e é importante que elas recebam apoio emocional e counseling adequado durante este período.

Transtornos dos Cromossomos Sexuais (TCS) são condições genéticas que ocorrem devido à presença ou falta de material cromossômico sexual, resultando em anormalidades na constituição cromossômica. Os cromossomos sexuais, X e Y, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos e outras características sexuais. Normalmente, as mulheres possuem dois cromossomos X (46, XX), enquanto os homens têm um cromossomo X e um Y (46, XY).

No entanto, em alguns indivíduos, essa configuração pode ser alterada devido a diferentes mecanismos, como a não-disjunção dos cromossomos durante a divisão celular ou outros eventos que levam à perda ou ganho de material cromossômico. Isso pode resultar em vários TCS, tais como:

1. Síndrome de Klinefelter: Caracterizada pela presença de um cromossomo X a mais (47, XXY) nos homens. Pode causar problemas de desenvolvimento sexual, baixa produção de testosterona e esterilidade.
2. Síndrome de Turner: Ocorre em mulheres que possuem apenas um cromossomo X (45, X) em suas células. Pode resultar em características físicas distintivas, como baixa estatura, ausência dos pés e mãos inteiramente desenvolvidos, problemas cardiovasculars e infertilidade.
3. Síndrome de Jacobs/XYY: Afeta homens com um cromossomo Y a mais (47, XYY). Pode causar problemas de aprendizagem, comportamento agressivo e aumento da estatura.
4. Síndrome de Triplo X: Mulheres com três cromossomos X (47, XXX) podem experimentar problemas de aprendizagem e menstruação irregular.
5. Mosaicismo: Quando as células do corpo têm diferentes combinações de cromossomos sexuais, como 46, XX/47, XXX ou 45, X/46, XY. Pode causar uma variedade de sintomas dependendo da proporção e localização das células anormais.

Os TCS podem ser diagnosticados através de exames genéticos, como o cariótipo, que analisa a composição cromossômica de uma pessoa. O tratamento depende do tipo e gravidade dos sintomas e pode incluir terapia hormonal, fisioterapia, educação especial e apoio emocional.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Hemoglobinopatias referem-se a um grupo de distúrbios genéticos que afetam a estrutura e função da hemoglobina, uma proteína importante nos glóbulos vermelhos responsáveis pelo transporte de oxigênio em nossos corpos. A hemoglobina é composta por quatro subunidades de proteínas, duas alfa e duas beta, cada uma contendo um heme que se liga ao oxigênio.

As mutações genéticas nas hemoglobinopatias podem ocorrer em qualquer uma das subunidades da hemoglobina, levando a alterações estruturais e funcionais. Os dois exemplos mais comuns de hemoglobinopatias são:

1. Anemia falciforme (doença falcipar): É causada por uma mutação na subunidade beta da hemoglobina, resultando em hemoglobina S. A hemoglobina S forma fibrilas insolúveis quando oxigenada, levando à deformação dos glóbulos vermelhos em formato de lâminas ou falcões. Esses glóbulos vermelhos quebradiços têm uma vida útil curta e podem obstruir os vasos sanguíneos, causando diversos sintomas como dor intensa, anemia, infecções e complicações vasculares.

2. Talassemias: São um grupo de distúrbios causados por uma produção insuficiente ou ausente de subunidades de hemoglobina. A talassemia beta é a forma mais comum e ocorre quando há uma mutação no gene que codifica a subunidade beta da hemoglobina. Isso resulta em níveis reduzidos ou ausentes de hemoglobina beta, levando à anemia hemolítica e outros sintomas associados.

As hemoglobinopatias podem ser herdadas como traços autossômicos recessivos, o que significa que os indivíduos afetados recebem uma cópia defeituosa do gene de cada pai. Alguns portadores assintomáticos também podem ter um gene defeituoso e serem chamados de portadores.

Poli-hidrâmnios é um termo médico que se refere a um excesso de líquido amniótico na bolsa amniótica durante a gravidez. A bolsa amniótica é o saco cheio de fluido em que o bebé se desenvolve no útero. O líquido amniótico protege o bebé, mantém uma temperatura constante e permite que o bebé se mova livremente.

Normalmente, a quantidade de líquido amniótico aumenta gradualmente à medida que a gravidez avança, atingindo o pico entre as 36 e as 37 semanas de gestação. No entanto, em algumas mulheres grávidas, o corpo produz quantidades excessivas de líquido amniótico, resultando em poli-hidrâmnios.

O poli-hidrâmnios pode ser causado por vários fatores, incluindo problemas com a placenta, anomalias fetais, como defeitos no tubo neural ou do coração, e certas condições maternas, como diabetes gestacional descontrolada ou doença renal crônica. Em alguns casos, a causa do poli-hidrâmnios pode ser desconhecida.

Os sintomas do poli-hidrâmnios podem incluir um útero maior do que o esperado para a idade gestacional, dor abdominal, pressão no baixo ventre, respiração difícil e inchaço dos pés e das pernas. O poli-hidrâmnios pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia, parto prematuro ou parto acelerado, ruptura prematura de membranas e distocia fetal.

O tratamento do poli-hidrâmnios depende da causa subjacente. Em alguns casos, o excesso de líquido amniótico pode ser drenado para aliviar os sintomas e reduzir o risco de complicações. Em outros casos, a gravidez pode precisar ser interrompida prematuramente para garantir a saúde da mãe e do bebê.

Anormalidades congênitas, também conhecidas como defeitos congênitos ou malformações congénitas, referem-se a estruturas corporais ou funções fisiológicas que não se desenvolveram normalmente durante o período pré-natal. Isso pode resultar em alterações visíveis ou invisíveis no corpo do indivíduo ao nascer ou mesmo mais tarde na vida.

Essas anormalidades podem ser causadas por vários fatores, incluindo genes herdados, exposição a determinados medicamentos, infecções ou substâncias químicas durante a gravidez, problemas de saúde da mãe ou mesmo eventos aleatórios durante o desenvolvimento fetal.

Algumas anormalidades congênitas podem ser relativamente leves e não afetar significativamente a vida do indivíduo, enquanto outras podem ser graves o suficiente para causar deficiência, doença ou mesmo morte. Exemplos comuns de anormalidades congênitas incluem fenda labial e palatina, síndrome de Down, espinha bífida e problemas cardiovasculares congênitos.

Em alguns casos, é possível realizar tratamentos ou cirurgias para corrigir ou minimizar o impacto das anormalidades congênitas, enquanto em outros casos, a melhor abordagem pode ser a gestão dos sintomas e a prestação de apoio às pessoas afetadas e às suas famílias.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

O terceiro trimestre da gravidez refere-se ao período que vai do início da 29ª semana até o nascimento do bebê, geralmente entre as 28 e 40 semanas de gestação. Neste estágio, o feto cresce rapidamente e ganha peso, os pulmões amadurecem e o cérebro continua a se desenvolver. A mãe pode experimentar sintomas como aumento de peso, dor nas costas, fadiga, hemorragias nasal e contrações de Braxton Hicks (contracções uterinas irregulares que se parecem com as contracções do trabalho de parto, mas não são). É importante que a mãe continue a ter consultas pré-natais regulares neste trimestre para monitorar a saúde do feto e da própria mãe.

Em medicina, um "diagnóstico pré-implantação" refere-se a um processo de avaliação médica realizado antes de um procedimento de implante, como um transplante de órgão ou um dispositivo médico implantável. O objetivo do diagnóstico pré-implantação é identificar quaisquer condições médicas subjacentes ou fatores de risco que possam afetar a segurança ou a eficácia do procedimento de implante.

Este processo geralmente inclui uma avaliação completa da história clínica do paciente, um exame físico detalhado, e possivelmente outros testes diagnósticos, como análises de sangue, radiografias ou imagens médicas. O diagnóstico pré-implantação pode ajudar a garantir que o procedimento de implante seja realizado com segurança e eficácia, e pode ajudar a reduzir o risco de complicações pós-operatórias ou falhas do implante.

É importante notar que o diagnóstico pré-implantação é um processo individualizado, o que significa que os exames e avaliações realizados podem variar dependendo da saúde geral do paciente, da natureza do procedimento de implante e de outros fatores relevantes.

Ectromelia é uma anomalia congênita caracterizada pela falta ou ausência parcial de um membro ou extremidade corporal, devido a um desenvolvimento anormal durante a gestação. É diferente da amputação, que é a perda de uma parte do corpo após o nascimento. A ectromelia pode afetar qualquer membro, incluindo braços, pernas, mãos ou pés. Pode ser unilateral (afectando apenas um lado do corpo) ou bilateral (afetando ambos os lados).

A causa exata da ectromelia ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos, exposição a certas drogas ou produtos químicos durante a gravidez, infecções maternas ou outras condições médicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento para a ectromelia geralmente inclui terapia física e ocupacional, órteses e próteses, e em alguns casos, cirurgias reconstrutivas. O prognóstico depende da gravidade da anomalia e de outros fatores, como a presença de outras condições médicas associadas. Geralmente, as pessoas com ectromelia podem viver uma vida normal e ativa, mas podem precisar de ajustes e adaptações ao longo do tempo para enfrentar desafios específicos relacionados à sua condição.

A ultrasonografia Doppler em cores, também conhecida como ecodoppler colorido, é um exame diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos. A técnica combina a ultrassonografia convencional com o efeito Doppler, que permite medir a velocidade e direção dos glóbulos vermelhos no interior dos vasos.

No método de ultrassonografia Doppler em cores, as ondas sonoras são refletidas pelos glóbulos vermelhos em movimento, e a alteração na frequência da onda refletida (chamada de efeito Doppler) é usada para calcular a velocidade e direção do fluxo sanguíneo. A cor atribuída às diferentes velocidades do fluxo sanguíneo fornece uma representação visual do movimento dos glóbulos vermelhos, com as cores vermelha e azul geralmente usadas para indicar o fluxo em direções opostas.

Este método é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, como cardiologia, neurologia, obstetrícia e cirurgia vascular, a fim de avaliar condições que afetam o fluxo sanguíneo, como estenose (estreitamento) ou trombose (coágulo sanguíneo) em vasos sanguíneos, além de monitorar o desenvolvimento fetal e detectar possíveis anormalidades.

Uma hernia umbilical ocorre quando parte do intestino ou outas vísceras abdominais passam através da parede abdominal fraca no local do umbigo, criando uma protrusão ou "bolsa" visível sob a pele. Isso geralmente ocorre em locais onde há um orifício natural na parede abdominal, como no umbigo. A hérnia umbilical é mais comum em bebês e crianças, particularmente em pré-termos ou recém-nascidos de baixo peso, devido à falha do fechamento natural do canal umbilical após o nascimento. No entanto, ela também pode ocorrer em adultos, especialmente aqueles com aumento da pressão intra-abdominal crônica ou obesidade, que podem enfraquecer a parede abdominal ao redor do umbigo.

A maioria das hérnias umbilicais é indolor e pode reduzir-se (voltar para dentro) sozinha ou com pressão suave. No entanto, em alguns casos, o conteúdo abdominal pode ficar preso no orifício herniário, levando a complicações como obstrução intestinal ou isquemia (redução do fluxo sanguíneo), resultando em dor intensa, náuseas, vômitos e ausência de flatulências ou defecação. Nesses casos, é necessária uma avaliação médica imediata e possivelmente uma intervenção cirúrgica para corrigir a hérnia e prevenir danos permanentes aos tecidos afetados.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

'Gestante' é um termo usado na medicina e na obstetrícia para se referir a uma mulher que está grávida ou em estado de gravidez. A gravidez refere-se ao processo fisiológico em que um óvulo fertilizado se implanta no revestimento do útero e se desenvolve até atingir o estágio maduro de fetal, resultando no nascimento de um bebê.

Durante a gestação, a mulher experimenta uma série de alterações fisiológicas para suportar o crescimento e desenvolvimento do feto. Estas alterações incluem mudanças no sistema endócrino, no sistema imunológico, no sistema cardiovascular, no sistema respiratório e no sistema gastrointestinal, entre outros.

A gestação é normalmente dividida em três trimestres, cada um com duração aproximada de 13 semanas. O primeiro trimestre é marcado pela formação dos órgãos e sistemas do feto, o segundo trimestre é caracterizado pelo crescimento e desenvolvimento do feto, e o terceiro trimestre é dedicado à preparação do corpo da mulher para o parto.

A gestação é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais e atenção ao bem-estar da mulher grávida e do feto em desenvolvimento. A prevenção de doenças infecciosas, a alimentação adequada, o exercício regular e os exames pré-natais regulares são fundamentais para garantir uma gravidez saudável e um parto sem complicações.

A Talassemia beta é um distúrbio genético que afeta a produção de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio em nosso corpo. Essa doença ocorre devido à falta ou deficiência da cadeia beta de hemoglobina, levando a anemia, que é uma condição caracterizada pela redução dos glóbulos vermelhos e da capacidade de transporte de oxigênio no sangue.

Existem vários tipos e graus de talassemia beta, dependendo da quantidade de hemoglobina que o indivíduo é capaz de produzir:

1. Talassemia beta zero (β°): Não há produção de cadeias beta de hemoglobina, resultando em anemia grave e sintomas semelhantes à anemia falciforme. Essa forma é também conhecida como anemia coinheritada com hemoglobina C ou S.

2. Talassemia beta plus (β+): Há uma produção reduzida de cadeias beta de hemoglobina, o que leva a anemia leve a moderadamente grave. O grau de gravidade depende da quantidade de hemoglobina que o indivíduo consegue produzir.

A talassemia beta é hereditária e geralmente afeta pessoas de origem mediterrânea, do sul da Ásia, do Oriente Médio e da África subsariana. A doença é causada por mutações em ambos os alelos do gene HBB, localizado no cromossomo 11. Os sintomas variam de acordo com o tipo e gravidade da talassemia beta, mas geralmente incluem:

- Fadiga e fraqueza
- Palidez
- Crescimento lento em crianças
- Icterícia (coloração amarela da pele e olhos)
- Esplenomegalia (aumento do tamanho do baço)
- Fragilidade óssea
- Infecções frequentes

O tratamento para a talassemia beta depende do tipo e gravidade da doença. Os casos leves podem ser monitorados sem tratamento específico, enquanto os casos graves podem exigir transfusões regulares de sangue, suplementação de ferro e, em alguns casos, um transplante de medula óssea. A prevenção da talassemia beta envolve a realização de testes genéticos antes da gravidez e o conselho genético para pessoas com alto risco de transmitir a doença a seus filhos.

A "Análise para Determinação do Sexo" é um termo geral que se refere a diferentes métodos e técnicas utilizados em laboratório para estabelecer o sexo biológico de indivíduos. Essa análise é comumente solicitada em áreas como medicina legal, antropologia forense, genética médica e pesquisa biomédica. Algumas das técnicas mais comuns para a determinação do sexo incluem:

1. Análise de Cromossomos (Caryotipagem): Consiste no exame microscópico dos cromossomos presentes nas células, geralmente obtidas do sangue ou tecido bucal. Nos seres humanos, as fêmeas possuem dois cromossomos X (XX), enquanto os machos possuem um cromossomo X e um cromossomo Y (XY).
2. Análise de DNA: Pode ser realizada por técnicas como a reação em cadeia da polimerase (PCR) ou sequenciamento de DNA, que permitem identificar marcadores genéticos específicos ligados ao sexo, como o gene SRY localizado no cromossomo Y.
3. Exame Citogenético: Consiste na coloração e observação dos cromossomos em células em divisão (metáfase) para determinar o cariótipo do indivíduo. Nesse exame, é possível identificar a presença ou ausência de um cromossomo Y, o que define o sexo biológico.
4. Análise Hormonal: Em alguns casos, a determinação do sexo pode ser feita através da medição dos níveis hormonais, como testosterona e estrógeno, no sangue ou outros fluidos corporais. No entanto, essa abordagem é menos precisa do que as anteriores, uma vez que os níveis hormonais podem variar ao longo da vida e em diferentes condições fisiológicas.

A escolha da técnica para determinação do sexo depende de diversos fatores, como a disponibilidade dos recursos, o objetivo do estudo e as características do material biológico disponível. Em geral, as técnicas baseadas em DNA são as mais precisas e confiáveis para determinar o sexo biológico de um indivíduo.

'Coração Fetal' refere-se especificamente ao órgão muscular do sistema circulatório que se desenvolve no útero durante a gravidez. É responsável por fornecer o suprimento de sangue necessário para sustentar o crescimento e desenvolvimento do feto. O coração fetal começa a se formar e se contrair aproximadamente ao quarto ou quinto dia após a concepção, quando as células se agrupam para formar um tubo cardíaco primitivo. Ao longo das semanas subsequentes, este tubo alonga-se, engrossa-se e sofre uma série de divisões e dobrares, resultando no coração totalmente formado com quatro câmaras - duas aurículas e dois ventrículos. O coração fetal começa a bater em torno da terceira semana de gestação e continua a bater regularmente até o nascimento. A função principal do coração fetal é manter o fluxo sanguíneo adequado entre o sistema circulatório materno e o do feto, garantindo assim o fornecimento de oxigênio e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudáveis do feto.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

As vilosidades coriônicas são estruturas presentes no placenta, que se formam durante o desenvolvimento embrionário e fetal. Elas são formadas a partir da interação entre o tecido trofoblástico do blastocisto (o embrião em estágio inicial) e as células do endométrio materno.

As vilosidades coriônicas aumentam em tamanho e se alongam ao longo do desenvolvimento fetal, formando uma complexa rede de vasos sanguíneos que permitem a troca de gases, nutrientes e outras substâncias entre a mãe e o feto. As vilosidades são revestidas por células epiteliais e contêm vasos sanguíneos que se originam do sistema circulatório fetal.

A anormalidade na formação ou desenvolvimento das vilosidades coriônicas pode levar a várias condições patológicas, como a síndrome de Hipoplasia da Placenta e Vilosidades Coriônicas (SHPCV), que é uma doença rara caracterizada por um desenvolvimento anormal das vilosidades coriônicas, o que pode resultar em restrição do crescimento fetal e outras complicações.

Em resumo, as vilosidades coriônicas são estruturas vitais no desenvolvimento fetal, permitindo a troca de nutrientes e gases entre a mãe e o feto através da placenta. A anormalidade neste processo pode resultar em várias condições patológicas que podem afetar o crescimento e desenvolvimento fetal.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Doenças genéticas inatas, também conhecidas como doenças genéticas primárias ou constitucionais, referem-se a um grupo de condições médicas causadas por alterações (mutações) em um ou mais genes. Essas mutações geralmente são presentes desde o nascimento e podem ser herdadas dos pais ou ocorrer espontaneamente durante o desenvolvimento do embrião.

As doenças genéticas inatas afetam a estrutura e/ou função de proteínas específicas, levando a disfunções em células, tecidos ou órgãos. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas e sinais clínicos, dependendo do gene afetado e da gravidade da mutação. Algumas doenças genéticas inatas podem causar problemas graves na saúde desde o nascimento ou na infância, enquanto outras podem manifestar-se mais tarde na vida e ter sintomas menos graves.

Exemplos de doenças genéticas inatas incluem fibrose cística, distrofia muscular de Duchenne, anemia falciforme, fenilcetonúria, síndrome de Down, e a doença de Huntington. O tratamento e o manejo das doenças genéticas inatas geralmente se concentram em aliviar os sintomas e prevenir complicações, pois atualmente não existem curas definitivas para a maioria dessas condições.

As aberrações dos cromossomos sexuais são anomalias genéticas que ocorrem devido a alterações estruturais ou numéricas no número de cromossomos sexuais, os quais normalmente são X e Y. Algumas das mais comuns aberrações dos cromossomos sexuais incluem:

1. Síndrome de Klinefelter: é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo X a mais do que o normal em indivíduos machos, resultando num cariótipo 47,XXY. Os indivíduos afetados geralmente apresentam baixa produção de esperma, aumento do tecido mamário, baixa densidade óssea e, por vezes, problemas de aprendizagem e linguagem.
2. Síndrome de Turner: é uma condição genética causada pela ausência total ou parcial de um cromossomo X em indivíduos do sexo feminino, resultando num cariótipo 45,X. As pessoas afetadas geralmente são de estatura baixa, apresentam características faciais distintas e ginecomastia (desenvolvimento excessivo do tecido mamário em machos). Também podem ocorrer problemas cardiovasculares e renais.
3. Síndrome de Jacobs ou XYY: é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo Y a mais do que o normal em indivíduos machos, resultando num cariótipo 47,XYY. Os indivíduos afetados geralmente apresentam estatura acima da média, problemas de aprendizagem e comportamento agressivo.
4. Síndrome de Triplo X ou XXX: é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo X a mais do que o normal em indivíduos do sexo feminino, resultando num cariótipo 47,XXX. As pessoas afetadas geralmente apresentam estatura acima da média e podem ter problemas de aprendizagem e comportamento.

É importante notar que essas condições não são doenças, mas sim variações genéticas naturais que podem ou não causar sintomas leves ou moderados em algumas pessoas. Cada pessoa é única e deve ser avaliada e tratada individualmente, considerando seus sintomas específicos e necessidades.

'Gêmeos unidos' é um termo médico usado para descrever gêmeos siameses, que são gêmeos idênticos que estão ligados ao nascimento. A ligação pode variar de leve a séria e pode envolver qualquer parte do corpo. Alguns gêmeos unidos podem ser capazes de serem separados cirurgicamente, enquanto outros não. A causa exata dos gêmeos unidos ainda é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada a uma divisão incompleta do óvulo no início do desenvolvimento embrionário.

Em resumo, 'gêmeos unidos' são gêmeos idênticos que nascem ligados entre si e podem apresentar diferentes graus de ligação física.

A aneuploidia é um tipo de alteração cromossômica em que um indivíduo tem um número anormal de cromossomos em suas células. Normalmente, as células humanas contêm 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos. No entanto, em casos de aneuploidia, esse número pode ser diferente.

Existem três tipos principais de aneuploidia: monossomia, nullissomia e triploidia. A monossomia ocorre quando um indivíduo tem apenas um cromossomo de um par em vez dos dois normais. Um exemplo bem conhecido é a síndrome de Turner, na qual as pessoas têm apenas um único cromossomo X em vez dos pares XX ou XY normais.

A nullissomia ocorre quando um indivíduo não tem nenhum cromossomo de um par específico. Isso geralmente é fatal e causa abortos espontâneos durante a gravidez.

Por fim, a triploidia ocorre quando um indivíduo tem três cópias de cada cromossomo em vez de dois, resultando em 69 cromossomos no total. A triploidia geralmente é inviável e causa abortos espontâneos ou malformações graves ao nascer.

A aneuploidia pode ser causada por erros durante a divisão celular, especialmente durante a formação dos óvulos e espermatozoides. Esses erros podem ocorrer naturalmente ou serem causados por fatores ambientais, como radiação, químicos ou idade avançada da mãe. A aneuploidia é uma causa comum de deficiências congênitas e outras condições genéticas.

Aberrações cromossômicas referem-se a alterações estruturais ou numéricas no número ou na forma dos cromossomos, que ocorrem durante o processo de divisão e replicação celular. Essas anormalidades podem resultar em variações no número de cromossomos, como a presença de um número extra ou faltante de cromossomos (aneuploidias), ou em alterações na estrutura dos cromossomos, como translocações, inversões, deleções ou duplicações.

As aberrações cromossômicas podem ser causadas por erros durante a divisão celular, exposição a radiação ou substâncias químicas nocivas, ou por falhas na regulação dos processos de recombinação e reparo do DNA. Algumas aberrações cromossômicas podem ser incompatíveis com a vida, enquanto outras podem levar a uma variedade de condições genéticas e síndromes, como o Síndrome de Down (trissomia 21), que é causada por uma cópia extra do cromossomo 21.

A detecção e o diagnóstico de aberrações cromossômicas podem ser realizados através de técnicas de citogenética, como o cariótipo, que permite a visualização e análise dos cromossomos em células em divisão. Também é possível realizar diagnóstico genético pré-natal para detectar algumas aberrações cromossômicas em embriões ou fetos, o que pode ajudar nas decisões de planejamento familiar e na prevenção de doenças genéticas.

'Diagnóstico Tardio' refere-se a um diagnóstico médico que é estabelecido ou confirmado em um estágio avançado de uma doença, condição ou desordem, geralmente quando os sinais e sintomas já são graves o suficiente para ter causado danos significativos aos tecidos ou órgãos afetados. Isto pode ser resultado de vários fatores, incluindo falta de conscientização da doença, falta de acesso a cuidados de saúde, falhas no sistema de saúde, atrasos em procurar assistência médica, ou atrasos em referências e encaminhamentos adequados. Um diagnóstico tardio pode resultar em piores desfechos clínicos, incluindo maiores taxas de morbidade e mortalidade, além de reduzir as opções de tratamento e a qualidade de vida do paciente.

As "Lesões Pré-Natais" referem-se a condições anormais ou malformações presentes no feto antes do nascimento. Essas anomalias podem ocorrer devido a uma variedade de fatores, como genes defeituosos, infecções durante a gravidez, exposição a drogas ou radiação, ou problemas com o suprimento de nutrientes ou oxigênio ao feto.

As lesões pré-natais podem afetar qualquer parte do corpo ou sistema corporal e podem variar em gravidade, desde anomalias menores que não causam problemas significativos, até condições graves que podem ser incapacitantes ou mesmo fatais. Algumas lesões pré-natais comuns incluem defeitos do tubo neural, como a espinha bífida; anomalias cardíacas congênitas; problemas renais e urinários; e anomalias do sistema nervoso central, como o autismo e a paralisia cerebral.

O tratamento para lesões pré-natais depende da condição específica e pode incluir cirurgia, terapia, medicamentos ou outros cuidados de apoio. Em alguns casos, as lesões pré-natais podem ser detectadas antes do nascimento através de exames pré-natais, como ultrassom e amniocentese, o que pode ajudar a preparar os pais e os profissionais de saúde para o cuidado do bebê após o nascimento.

Fetoscopia é um procedimento diagnóstico e terapêutico minimamente invasivo realizado durante a gravidez. Consiste em inserir um tubo flexível e fino, equipado com uma câmera e luz, através do colo do útero para visualizar o interior do útero e examinar o feto. A fetoscopia pode ser usada para diagnosticar anomalias congênitas, realizar biópsias de tecido fetal ou realizar procedimentos terapêuticos, como a correção de defeitos no septo atrial no feto. Embora seja uma técnica útil, a fetoscopia é um procedimento complexo que requer treinamento especializado e está associado a riscos potenciais, incluindo pré-termo, ruptura prematura das membranas e perda da gravidez.

Os cromossomos humanos do par 18, ou cromossomos 18, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Normalmente, os indivíduos possuem dois cromossomos 18, herdando um de cada pai. Cada cromossomo 18 é uma longa molécula de DNA altamente emaranhada que contém milhares de genes responsáveis por codificar proteínas e RNA necessários para o desenvolvimento, funcionamento e manutenção do corpo humano.

O cromossomo 18 é um dos menores cromossomos humanos, com aproximadamente 76 milhões de pares de bases de DNA. Ele desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo o desenvolvimento do sistema nervoso central e a regulação do metabolismo. Algumas condições genéticas estão associadas a alterações no cromossomo 18, como a síndrome de Edwards (trissomia do par 18), que ocorre quando há uma cópia extra desse cromossomo, resultando em graves anomalias congênitas e comprometimento do desenvolvimento.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

Hidrocolpos é um termo médico que se refere à acumulação anormal de líquido na bolsa de Reitzius (também conhecida como saco vaginal posterior) em recém-nascidas ou fetos. A bolsa de Reitzius é uma estrutura presente no útero das mulheres que normalmente desaparece antes do nascimento. No entanto, em algumas circunstâncias, ela pode persistir e se encher de líquido, resultando em hidrocolpos.

Esta condição geralmente é causada por uma anomalia congênita (presente desde o nascimento) que afeta o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos femininos. Em particular, o hidrocolpos pode estar associado a problemas no desenvolvimento do útero e da vagina, como a persistência do hímen imperforado ou a duplicação da vagina.

Em muitos casos, o hidrocolpos não causa sintomas e é descoberto durante exames de rotina ou por causa de outras complicações relacionadas à anomalia congênita subjacente. No entanto, em alguns casos graves, a acumulação excessiva de líquido pode resultar em pressão sobre a bexiga e os intestinos, causando dificuldade para urinar ou defecar, incontinência urinária ou constipação. Além disso, o hidrocolpos pode aumentar o risco de infecções do trato urinário e outras complicações.

O tratamento do hidrocolpos geralmente é cirúrgico e visa corrigir a anomalia subjacente que está causando a acumulação de líquido. Em casos leves, o médico pode optar por monitorar a condição ao longo do tempo antes de decidir por uma intervenção cirúrgica. No entanto, em casos graves ou quando houver complicações, a cirurgia geralmente é recomendada para prevenir danos a órgãos vitais e outras complicações à longo prazo.

'Diagnóstico Precoce' refere-se ao processo de identificação e detecção precoce de doenças ou condições médicas em indivíduos que ainda não apresentam sintomas claros ou graves. O objetivo principal do diagnóstico precoce é detectar a doença em sua fase inicial, quando ela ainda pode ser mais facilmente tratada e gerir os sinais e sintomas antes que se agravem ou cause complicações maiores. Isso geralmente é alcançado através de exames clínicos regulares, testes de detecção e avaliações periódicas, especialmente em grupos de risco ou pessoas com histórico familiar de determinadas doenças.

Algumas vantagens do diagnóstico precoce incluem:

1. Melhor taxa de sucesso no tratamento: quanto antes a doença for detectada, maiores serão as chances de se obter um resultado positivo no tratamento.
2. Redução da gravidade dos sintomas: o diagnóstico precoce permite que os sintomas sejam gerenciados e controlados antes que eles se tornem graves ou irreversíveis.
3. Menor probabilidade de complicações: detectar e tratar a doença cedo reduz as chances de desenvolver complicações graves ou a longo prazo.
4. Aumento da esperança de vida: o diagnóstico precoce pode ajudar a prolongar a vida útil dos indivíduos com doenças crônicas ou potencialmente fatais.
5. Melhor qualidade de vida: tratamentos efetivos para doenças diagnosticadas precocemente podem ajudar a manter uma boa qualidade de vida e capacidade funcional dos indivíduos.

Exemplos de programas de diagnóstico precoce incluem os exames regulares de detecção do câncer de mama, colon/reto e cervical, bem como a triagem para doenças cardiovasculares e diabetes.

A síndrome de Dandy-Walker é uma rara anomalia congênita do sistema nervoso central. A sua característica principal é a malformação do cérebro posterior, envolvendo o cerebelo (a parte do cérebro responsável pela coordenação dos movimentos) e a fossa craniana posterior (uma cavidade no crânio que abriga essas estruturas cerebrais).

A síndrome de Dandy-Walker é geralmente definida por três principais critérios:

1. Hidrocefalia (acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano no cérebro), que causa um aumento do tamanho da cabeça, especialmente em bebês e crianças pequenas;
2. Agênese ou hipoplasia do verme cerebelar (a parte central do cerebelo, responsável pela coordenação dos movimentos finos), o que resulta em uma abertura anormalmente grande ( chamada de cística) na parte inferior do crânio;
3. Dilatação e elevação do quarto ventrículo (uma cavidade no tronco cerebral preenchida com líquido cefalorraquidiano), que pode comprimir outras estruturas cerebrais e causar sintomas adicionais.

Os sintomas da síndrome de Dandy-Walker podem variar consideravelmente entre as pessoas afetadas, dependendo do grau de comprometimento das estruturas cerebrais. Alguns indivíduos podem apresentar sintomas graves, como atraso no desenvolvimento, convulsões, dificuldades de coordenação motora, problemas de equilíbrio e movimentos involuntários, enquanto outros podem ter sintomas mais leves ou mesmo não apresentar sinais evidentes da doença.

A síndrome de Dandy-Walker é geralmente considerada uma condição genética, embora a causa exata ainda seja desconhecida em muitos casos. Em alguns indivíduos, a doença pode ser associada a outras anomalias congênitas ou síndromes genéticas. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC).

O tratamento da síndrome de Dandy-Walker geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com foco em gerenciar os sintomas específicos e promover o desenvolvimento do indivíduo. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a pressão sobre as estruturas cerebrais ou corrigir anomalias estruturais. A fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de terapia também podem ser benéficas para ajudar os indivíduos a desenvolver habilidades funcionais e melhorar sua qualidade de vida.

As anormalidades musculoesqueléticas referem-se a condições ou transtornos que afetam o sistema musculoesquelético, o qual é composto por músculos, ossos, ligamentos, tendões, cartilagens e outras estruturas conjuntivas. Essas anormalidades podem ser presentes desde o nascimento (congenitais) ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores como doenças, lesões, envelhecimento ou estilo de vida.

Exemplos comuns de anormalidades musculoesqueléticas incluem:

1. Deformidades ósseas e articulares: Condições como escoliose, cifose, lordose e luxação podem causar desalinhamento e desconforto nas articulações.
2. Doenças reumáticas: Doenças como artrite reumatoide, osteoartrite e lúpus eritematoso sistêmico podem causar inflamação e dor nas articulações.
3. Distúrbios musculares: Miopatias, distrofias musculares e doenças neuromusculares podem causar fraqueza, rigidez e atrofia muscular.
4. Lesões: Traumatismos, distensões, torções e outras lesões podem resultar em dor, inchaço e incapacidade funcional.
5. Doenças degenerativas: Osteoporose, artrose e outras doenças degenerativas podem causar dor, rigidez e perda de função ao longo do tempo.
6. Deformidades congênitas: Condições como espinha bífida, síndrome da perna curta e luxação congênita do quadril podem estar presentes desde o nascimento.
7. Tumores benignos e malignos: Os tumores ósseos e dos tecidos moles podem causar dor, inchaço e outros sintomas.
8. Doenças inflamatórias: Artrite reumatoide, espondilite anquilosante e outras doenças inflamatórias podem causar dor, rigidez e incapacidade funcional.
9. Distúrbios metabólicos: Gotta, hiperparatireoidismo e outros distúrbios metabólicos podem afetar os ossos e as articulações.
10. Doenças infecciosas: Osteomielite, artrite séptica e outras doenças infecciosas podem causar dor, inchaço e outros sintomas.

Em genética, a expressão "ligação genética" refere-se ao fenômeno em que os genes situados próximos um do outro num cromossomo tendem a herdar-se juntos durante a meiose (divisão celular que resulta na formação de gametas ou células sexuais). Isto ocorre porque, durante a crossing-over (um processo em que as moléculas de DNA de dois cromossomos homólogos se intercambiam porções), as trocas de material genético são mais prováveis entre genes distantes do que entre genes adjacentes.

A medida da ligação genética entre dois genes é expressa através do coeficiente de ligação (ou "linkage"), representado pela letra grega λ (lambda). O coeficiente de ligação varia entre 0 e 1, sendo 0 indicativo de genes independentes (não ligados) e 1 indicativo de genes fortemente ligados.

A compreensão da ligação genética tem sido fundamental para o avanço do mapeamento e análise dos genes, contribuindo significativamente para a pesquisa em genética médica e biologia do desenvolvimento.

Levocardia é um termo médico que se refere à posição normal do coração no peito, onde o ápice (ou ponto mais inferior) do coração está localizado na parte esquerda do mediastino (a região central da cavidade torácica). Nesta posição, a maior parte do músculo cardíaco fica à esquerda do septo interventricular, que é a parede muscular que separa os ventrículos direito e esquerdo.

Esta orientação é a mais comum em indivíduos saudáveis e é uma parte importante da anatomia normal do sistema cardiovascular. A posição do coração pode ser alterada em certas condições, como na dextrocardia, onde o coração está invertido e sua ponta aponta para a direita do mediastino.

Em resumo, levocardia é a posição normal do coração no peito, com seu ápice localizado à esquerda do mediastino.

Gastrosquisis é uma anomalia congênita rara na formação do tubo digestivo, em que o estômago e outros órgãos abdominais se desenvolvem fora do corpo do feto, geralmente à direita da linha média ventral. A parede abdominal fetal não se fecha completamente, resultando em uma protrusão dos órgãos abdominais para o líquido amniótico circundante.

A causa exata de gastrosquisis ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e ambientais. Diferentemente da onfalocele, outra anomalia abdominal congênita, na gastrosquisis os órgãos não estão cobertos por uma membrana protectora, o que torna esses órgãos suscetíveis a danos mecânicos, exposição às toxinas amnióticas e infecções.

O tratamento de gastrosquisis geralmente requer cirurgia logo após o nascimento para corrigir a protrusão dos órgãos abdominais e fechar a parede abdominal. O pronóstico depende da extensão da lesão e do envolvimento de outros órgãos, mas geralmente é menos favorável do que na onfalocele. Podem ocorrer complicações como desidratação, distúrbios metabólicos, infecções e problemas respiratórios, além de possíveis danos aos órgãos afetados. Em casos graves, a gastrosquisis pode levar a complicações à longo prazo ou resultar em morte fetal ou neonatal.

Mosaicism, em um contexto médico ou genético, refere-se à presença de duas ou mais populações geneticamente distintas de células em um indivíduo. Isso ocorre quando um indivíduo é gerado a partir de um zigoto (óvulo fertilizado) que sofreu uma mutação espontânea ou herdada durante as primeiras divisões celulares, resultando em células com diferentes configurações genéticas.

Existem vários tipos de mosaicismo, dependendo da natureza das alterações genéticas. Algumas formas comuns incluem:

1. Mosaicismo numérico: Ocorre quando um indivíduo tem células com diferentes números de cópias do mesmo cromossomo. Por exemplo, algumas células podem ter o complemento normal de 46 cromossomos (23 pares), enquanto outras têm 45 ou 47 cromossomos.
2. Mosaicismo estrutural: Acontece quando as células do indivíduo contém diferentes tipos de alterações estruturais em um ou mais cromossomos, como translocações, inversões ou deleções.
3. Mosaicismo uniparental de origem gêmea (UPD): Ocorre quando dois indivíduos monozigóticos (gémeos idênticos) compartilham o mesmo material genético herdado de um dos pais, resultando em células com diferentes padrões de herança genética.

O mosaicismo pode afetar qualquer tecido do corpo e sua gravidade e efeitos clínicos dependem da extensão e localização das alterações genéticas. Em alguns casos, o mosaicismo pode não causar nenhum sintoma ou problema de saúde aparente; no entanto, em outros casos, pode resultar em condições graves ou anormalidades congênitas.

Atresia pulmonar é uma condição congênita rara em que o órgão responsável por fornecer oxigênio aos pulmões, o bronquío principal direito, está completamente fechado ou ausente no nascimento. Isso impede que o ar chegue aos pulmões e, consequentemente, o fluxo sanguíneo para os pulmões é reduzido, afetando a oxigenação do sangue.

Essa condição geralmente é diagnosticada logo após o nascimento, quando o bebê tem dificuldade em respirar e apresenta cianose (pele azulada) imediatamente após o contato com o ar ambiente. Outros sinais e sintomas podem incluir batimentos cardíacos acelerados, aumento da frequência respiratória e dificuldade em se alimentar.

O tratamento para a atresia pulmonar geralmente inclui cirurgias complexas para criar uma conexão entre o bronquío principal esquerdo e os vasos sanguíneos do coração, permitindo que o sangue circule normalmente pelos pulmões e se oxigenie. Em alguns casos, um shunt artificial pode ser usado para redirecionar o fluxo sanguíneo para os pulmões. A terapia de suporte, como oxigênio suplementar e ventilação mecânica, também pode ser necessária para manter a estabilidade do paciente durante e após o tratamento cirúrgico.

Os cromossomos humanos do par 13, ou cromossomos 13 em pares, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de seu pai e outro de sua mãe, resultando em 23 pares em total, incluindo os cromossomos 13.

O par 13 é composto por dois cromossomos idênticos em tamanho e forma, cada um contendo milhares de genes que carregam informações genéticas responsáveis pelo desenvolvimento, função e manutenção dos traços físicos e funcionais do corpo humano. O cromossomo 13 é mediano em tamanho e contém cerca de 114 milhões de pares de bases, representando aproximadamente 3,5-4% do DNA total do genoma humano.

Algumas condições genéticas estão associadas ao cromossomo 13, incluindo a Síndrome de Wilson, uma doença autossômica recessiva que afeta o metabolismo do cobre, e a Síndrome de Pallister-Killian, uma síndrome genética rara causada por um mosaicismo de células com um cromossomo 12 parcialmente ou totalmente ausente e um cromossomo 13 extra.

Em geral, os cromossomos humanos do par 13 desempenham um papel importante no desenvolvimento e funcionamento saudáveis do corpo humano, e qualquer alteração em seu número ou estrutura pode resultar em condições genéticas e problemas de saúde.

Transfusão feto-materna é um tipo raro de complicação durante a gravidez que ocorre quando há uma transferência anormal de sangue entre o feto (bebê) e a mãe através da placenta. Isto geralmente acontece quando há desajustes no número de glóbulos vermelhos entre o sangue do feto e a mãe.

Existem dois tipos principais de transfusão feto-materna: transfusão fetofetal e transfusão materno-fetal. A transfusão fetofetal ocorre quando gêmeos monozigóticos compartilham um único placenta e houve uma transferência desigual de sangue entre eles. Isso pode resultar em anemia grave no feto receptor de sangue e sobrecarga de fluido no feto doador de sangue.

Por outro lado, a transfusão materno-fetal ocorre quando o sangue do feto entra no sistema circulatório da mãe através da placenta. Isto pode resultar em uma reação alérgica da mãe contra os glóbulos vermelhos do feto, levando a anemia hemolítica materna e, em casos graves, morte fetal.

A transfusão feto-materna é geralmente diagnosticada por meios de exames laboratoriais, como amniocentese ou cordocenteose, e pode ser tratada com transfusões intrauterinas ou parto prematuro, dependendo da gravidade da situação.

A Hiperplasia Suprarrenal Congênita (HSC) é um grupo de condições genéticas caracterizadas pelo crescimento excessivo das glândulas suprarrenais devido a uma produção aumentada de hormônios esteroides. Essa condição geralmente é presente desde o nascimento ou se manifesta logo após o parto.

Existem dois tipos principais de HSC: a forma clássica e a forma não-clássica. A forma clássica geralmente causa sintomas mais graves e é dividida em duas subcategorias: a HSC simpático-adrenal (SWA) e a HSC desmopressina-sensível (SWDA).

A HSC SWA é causada por uma deficiência na enzima 21-hidroxilase, o que leva a um aumento na produção de andrógenos e uma diminuição na produção de cortisol e aldosterona. Isso pode resultar em sintomas como genitais masculinizados em meninas recém-nascidas, acne, excesso de pelos faciais e corporais, atraso no crescimento e desenvolvimento sexual precoce em crianças mais velhas.

A HSC SWDA é causada por uma deficiência na enzima 11-beta-hidroxilase, o que leva a um aumento na produção de desoxicortisol e uma diminuição na produção de cortisol. Isso pode resultar em sintomas semelhantes à forma SWA, mas geralmente são menos graves.

A forma não-clássica de HSC é causada por uma deficiência mais leve nas enzimas 21-hidroxilase ou 11-beta-hidroxilase e pode manifestar-se em qualquer idade, com sintomas menos graves, como acne, excesso de pelos faciais e corporais, atraso no crescimento e infertilidade.

O tratamento para HSC geralmente inclui medicamentos hormonais para regular os níveis de hormônios e substituir as deficiências hormonais. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia para corrigir os genitais masculinizados em meninas recém-nascidas. A detecção precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com HSC.

'Idade Materna' é um termo médico que se refere à idade da mulher durante o momento do parto ou do nascimento do filho. É um fator importante a ser considerado em obstetrícia e ginecologia, pois a idade materna pode estar associada a diferentes riscos e desfechos tanto para a mãe quanto para o bebê.

As mulheres mais jovens tendem a ter um risco maior de parto prematuro e baixo peso ao nascer, enquanto as mulheres de idade materna avançada (geralmente considerada acima de 35 anos) têm um risco aumentado de complicações, como diabetes gestacional, hipertensão arterial e partos cesarianos. Além disso, os bebês nascidos de mães idosas também podem ter um risco maior de problemas de saúde, como anomalias congênitas e baixo peso ao nascer.

Portanto, a idade materna é uma variável importante a ser considerada na prevenção, diagnóstico e tratamento de possíveis complicações durante a gravidez e o parto.

'Serviços em Genética' referem-se a um conjunto de procedimentos diagnósticos, consultas e aconselhamentos prestados por profissionais da saúde especializados em genética. Esses serviços têm como objetivo avaliar, diagnosticar e gerenciar condições médicas hereditárias ou relacionadas à genética. Alguns dos serviços oferecidos podem incluir:

1. Consultas em Genética: os especialistas em genética avaliam a história clínica e familiar do indivíduo para determinar se há padrões de herança que possam estar associados a condições genéticas. Eles fornecem informações sobre os riscos de doenças genéticas e orientam sobre opções de gerenciamento e tratamento.

2. Testes Genéticos: análises laboratoriais de amostras biológicas (como sangue ou saliva) para identificar alterações no DNA que possam estar associadas a determinadas condições genéticas. Isso pode incluir testes pré-natais, diagnósticos e preditivos, bem como testes de compatibilidade de tecidos para transplantes.

3. Aconselhamento Genético: orientação e suporte a indivíduos e famílias sobre os riscos e implicações de doenças genéticas. Isso pode envolver discussões sobre planos de reprodução, opções de tratamento e recursos de apoio disponíveis.

4. Pesquisa em Genética: alguns serviços em genética podem estar envolvidos em pesquisas científicas para melhorar o entendimento das bases genéticas das doenças e desenvolver novas estratégias de diagnóstico, tratamento e prevenção.

5. Educação: fornecer informações e educação sobre genética, suas implicações e a importância do teste genético para profissionais de saúde, pacientes e famílias.

Anus imperforado é uma condição congênita em que o canal anal, que normalmente permite a passagem de fezes, não se abre completamente. Neste caso, o reto termina em uma bolsa fechada na região do ânus, chamada saco rectal blindado ou saco retal.

Esta condição geralmente é detectada ao nascer da criança ou durante os exames de rotina, devido à falta de passagem de meconio (as primeiras fezes) nas primeiras 24 a 48 horas após o nascimento. Em alguns casos, pode ser detectada antes do nascimento através de exames pré-natais, como a ultrassonografia.

O tratamento para anus imperforado geralmente consiste em uma cirurgia para criar uma abertura adequada no ânus e conectá-la ao reto. A idade ideal para a cirurgia é geralmente nos primeiros dias de vida, antes que ocorra a dilatação do intestino ou outros problemas associados. Após a cirurgia, os cuidados incluem monitoramento da alimentação e da passagem de fezes, além de possíveis procedimentos adicionais para garantir a função intestinal normal.

Em alguns casos, o anus imperforado pode estar associado a outras anomalias congênitas, como problemas no trato gastrointestinal, genitourinário ou esquelético. Nesses casos, um exame completo e tratamento adequado serão necessários para garantir o melhor resultado possível para a criança.

A ecocardiografia quadridimensional (4D), também conhecida como ecocardiografia tridimensional em tempo real (RT-3DE), é um método avançado e sofisticado de imagem cardiovascular que permite a avaliação detalhada da anatomia e função do coração. Ao contrário das técnicas tradicionais de ecocardiografia bidimensional (2D), que capturam imagens em ângulos específicos, a ecocardiografia 4D fornece uma representação volumétrica completa do coração, permitindo a visualização e medição das estruturas cardiovasculares a partir de diferentes perspectivas e em movimento ao longo do tempo.

A ecocardiografia 4D utiliza um transdutor ecográfico especial com capacidade de capturar dados ecográficos em volume, em vez de apenas em superfície plana. Esses dados são processados e reconstruídos por algoritmos computacionais complexos para gerar uma representação tridimensional do coração, que pode ser manipulada e analisada em tempo real. Isso permite a avaliação da morfologia e função dos ventrículos esquerdo e direito, válvulas cardíacas e outras estruturas, fornecendo informações valiosas para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, como disfunção ventricular, doenças valvares e cardiopatias congênitas.

Em resumo, a ecocardiografia quadridimensional é uma técnica de imagem avançada que fornece uma representação volumétrica completa e dinâmica do coração, permitindo a avaliação detalhada da anatomia e função cardiovasculares em diferentes perspectivas e em movimento ao longo do tempo.

Marcadores genéticos são segmentos específicos de DNA que variam entre indivíduos e podem ser usados para identificar indivíduos ou grupos étnicos em estudos genéticos. Eles geralmente não causam diretamente nenhuma característica ou doença, mas estão frequentemente localizados próximos a genes que contribuem para essas características. Assim, mudanças nos marcadores genéticos podem estar associadas a diferentes probabilidades de desenvolver determinadas condições ou doenças. Marcadores genéticos podem ser úteis em várias áreas da medicina e pesquisa, incluindo diagnóstico e rastreamento de doenças hereditárias, determinação de parentesco, estudos epidemiológicos e desenvolvimento de terapias genéticas. Existem diferentes tipos de marcadores genéticos, como SNPs (single nucleotide polymorphisms), VNTRs (variably numbered tandem repeats) e STRs (short tandem repeats).

As distrofias musculares são um grupo de doenças genéticas que causam fraqueza e degeneração progressiva dos músculos esqueléticos, o que pode afetar a capacidade de se movimentar e realizar atividades diárias. Existem diferentes tipos de distrofias musculares, cada uma com sinais e sintomas específicos, mas geralmente elas estão relacionadas à falta ou deficiência de proteínas importantes para a manutenção da integridade estrutural dos músculos.

A distrofia muscular mais comum é a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), que afeta aproximadamente 1 em cada 3.500 meninos nascidos. A DMD ocorre devido a uma mutação no gene da distrofina, localizado no cromossomo X. Isso resulta na ausência ou redução significativa da proteína distrofina nos músculos, levando à degeneração muscular progressiva e à fraqueza.

Outros tipos de distrofias musculares incluem a Distrofia Muscular de Becker (BMD), que é menos severa do que a DMD e geralmente afeta homens adultos jovens; a Distrofia Muscular Emergente (EMD), causada por mutações no gene da laminina alfa 2; a Distrofia Muscular Congênita (CMD), que se manifesta desde o nascimento ou nos primeiros meses de vida; e a Distrofia Muscular Facioescapulohumeral (FSHD), entre outras.

O tratamento para as distrofias musculares geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, ortóteses e dispositivos de assistência, além de medicação para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Em alguns casos, o tratamento pode incluir terapias experimentais, como a terapia gênica ou a terapia celular.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Uma hiatal hernia, ou hernia diafragmática, é um tipo de protrusão em que parte do estômago sobe e passa por um orifício no músculo do diafragma, o grande músculo que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Existem dois tipos principais de hernia hiatal: a hernia para-esofágica e a hernia tipo slide. A hernia para-esofágica é a forma mais comum, na qual parte do estômago sobe e fica presa à parede torácica, atrás do esôfago. Já a hernia tipo slide ocorre quando o cardias (a junção entre o esôfago e o estômago) e parte do estômago deslizam para cima e para fora do diafragma. Essas condições podem ser assintomáticas, mas também podem causar refluxo gastroesofágico, dor no peito e outros sintomas desconfortáveis. Em casos graves, a circulação sanguínea para o estômago pode ser comprometida, resultando em isquemia ou necrose do tecido. O tratamento pode variar de medidas conservadoras, como mudanças no estilo de vida e medicamentos, até cirurgia correitiva.

As Atrofias Musculares Espinais da Infância (AMEs) são um grupo de doenças genéticas que afetam a função dos músculos e o sistema nervoso. A palavra "atrofia" refere-se ao encolhimento ou redução do tamanho dos músculos, enquanto "espinhal" se refere à coluna vertebral e "infância" indica que a condição geralmente começa na infância.

Existem vários tipos de AMEs, cada um com sinais e sintomas diferentes. No entanto, todos eles envolvem danos progressivos às células nervosas chamadas motoneurônios, que controlam os músculos do corpo. Quando esses neurônios são danificados ou morrem, a comunicação entre o cérebro e os músculos é interrompida, resultando em fraqueza muscular e atrofia.

Alguns dos sinais e sintomas comuns das AMEs incluem:

* Fraqueza muscular que piora ao longo do tempo
* Atrofia muscular progressiva
* Movimentos anormais, como espasmos ou fasciculações (contracções involuntárias) dos músculos
* Dificuldade em engolir e/ou falar
* Problemas respiratórios
* Escolioses (curvatura anormal da coluna vertebral)

As AMEs podem ser herdadas de um ou ambos os pais e geralmente são causadas por mutações em genes específicos. O tratamento para as AMEs depende do tipo específico e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, dispositivos de assistência, e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia. No entanto, atualmente não existe cura para nenhuma forma de AMEs.

Anencefalia é uma anomalia congênita grave na qual grande parte ou todo o cérebro e cranial faltam. É classificada como uma neural tube defect (DTN), que é um defeito de nascença que ocorre quando a tubo neural, que se desenvolve para se tornar o cérebro e medula espinhal, não se fecha corretamente durante as primeiras semanas de gestação.

Em casos de anencefalia, o telencefálio, a parte do cérebro que inclui os hemisférios cerebrais, falta ou está significativamente subdesenvolvido. Isso geralmente resulta em ausência do crânio acima da face e dos olhos. Os indivíduos afetados geralmente não sobrevivem por longos períodos de tempo após o nascimento, se é que sobrevivem ao parto.

A anencefalia é frequentemente associada a outras anomalias congênitas e pode ser detectada durante a ultrassonografia prenatal. A causa exata da anencefalia não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como a falta de ácido fólico suficiente na dieta da mãe durante a gravidez. Atualmente, não há cura conhecida para a anencefalia e os esforços de prevenção se concentram em promover a suplementação com ácido fólico antes e durante a gravidez.

Oligohydramnios é um termo médico que se refere à quantidade anormalmente baixa de líquido amniótico (líquido presente no saco amniótico durante a gravidez) ao redor do feto. Normalmente, o volume do líquido amniótico varia ao longo da gravidez, mas geralmente é maior entre as 32 e as 36 semanas de gestação. Oligohydramnios é geralmente definido como um volume de líquido amniótico inferior ao quinto percentil para a idade gestacional.

Esta condição pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas com a placenta, problemas renais do feto, restrição do crescimento fetal, ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Oligohydramnios pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto, como parto prematuro, problemas pulmonares no recém-nascido e anomalias congênitas.

A detecção precoce e o tratamento adequado de oligohydramnios podem ajudar a minimizar as complicações associadas à condição. O monitoramento fetal regular, incluindo ultrassom e testes de função renal fetal, pode ajudar a identificar oligohydramnios e outras complicações da gravidez. Em alguns casos, o tratamento pode envolver terapia intrauterina com fluidos ou indução do parto precoce, dependendo da idade gestacional e das condições maternas e fetais.

A gravidez de alto risco, também conhecida como gravidez de risco elevado ou complicada, é uma classificação médica dada à gestação em que a mãe ou o feto apresentam um maior risco de desenvolver complicações sérias durante a gravidez, parto ou puerpério. Essa classificação é baseada em diversos fatores, tais como:

1. Idade materna avançada (geralmente acima de 35 anos) ou adolescente;
2. Doenças pré-existentes na mãe, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças renais, transtornos da tiroide ou doenças autoimunes;
3. Antecedentes de complicações graves em gravidezes anteriores, como pré-eclampsia, eclampsia, restrição de crescimento intrauterino (RCIU), parto prematuro ou aborto espontâneo recorrente;
4. Presença de anomalias estruturais ou genéticas no feto;
5. Múltiplas gestações (grávidas gêmeas, múltiplas).

Essas condições podem aumentar as chances de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia, parto prematuro, restrição de crescimento intrauterino, hemorragias e outras condições que possam ameaçar a saúde da mãe ou do bebê. Nesses casos, é essencial um acompanhamento médico mais rigoroso e frequentemente, com consultas especializadas em obstetrícia de alto risco, para minimizar os riscos e garantir a saúde da mãe e do bebê.

A agenesis do corpo caloso é uma condição congênita em que o corpo calloso, a parte do cérebro que conecta os dois hemisférios cerebrais, falha em se desenvolver completamente durante o desenvolvimento fetal. Isso pode variar de leve a sério e pode estar associado a outras anomalias cerebrais ou não. Em alguns casos, a agenesis do corpo caloso pode causar sintomas como deficiências intelectuais, convulsões, problemas de coordenação motora e déficits no processamento sensorial. No entanto, em outros casos, as pessoas com agenesis do corpo calloso podem ter um desenvolvimento normal ou apresentar sintomas muito leves. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ressonância magnética nuclear (RMN).

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

O Polimorfismo de Fragmento de Restrição (RFLP, na sigla em inglês) é um método de análise de DNA que identifica variações genéticas entre indivíduos por meio do uso de enzimas de restrição para cortar o DNA em fragmentos de tamanhos específicos. Essas enzimas reconhecem e se unem a sequências específicas de nucleotídeos no DNA, chamadas sítios de restrição, e cortam o DNA nesses pontos.

As variações genéticas entre indivíduos podem resultar em diferentes comprimentos de fragmentos de DNA após a digestão com enzimas de restrição, devido à presença ou ausência de sítios de restrição em determinadas regiões do DNA. Essas variações podem ser usadas para identificar indivíduos ou para estudar a diversidade genética em populações.

O RFLP foi um método amplamente utilizado em estudos de genética e foi particularmente útil na identificação de genes associados a doenças genéticas e no perfilamento de DNA em análises forenses. No entanto, com o advento de tecnologias mais avançadas e sensíveis, como a PCR e a sequenciação de DNA de alta throughput, o uso do RFLP tem diminuído em favor desses métodos mais recentes.

"Exposição Materna" refere-se ao contato ou a interação de uma mulher grávida com vários fatores, como medicamentos, drogas, infecções, radiação e produtos químicos, que podem ocorrer durante a gravidez. Essas exposições podem ocorrer intencionalmente ou acidentalmente e podem ter efeitos adversos sobre o desenvolvimento fetal e aumentar o risco de anomalias congênitas, baixo peso ao nascer, parto prematuro e outros problemas de saúde do recém-nascido.

Alguns exemplos comuns de exposições maternas incluem:

* Medicações: Alguns medicamentos podem ser seguros para uso durante a gravidez, enquanto outros podem aumentar o risco de anomalias congênitas ou outros problemas de saúde do bebê. É importante que as mulheres grávidas consultem um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez.
* Tabagismo: O tabagismo durante a gravidez aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e outros problemas de saúde do recém-nascido.
* álcool: O consumo de álcool durante a gravidez pode causar anomalias congênitas e outros problemas de desenvolvimento no feto, especialmente quando o consumo é pesado ou ocorre no início da gravidez.
* Drogas ilícitas: O uso de drogas ilícitas durante a gravidez pode afetar o crescimento e o desenvolvimento fetal e aumentar o risco de anomalias congênitas, parto prematuro e outros problemas de saúde do recém-nascido.
* Infecções: Algumas infecções, como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e listeria, podem afetar o feto se contraídas durante a gravidez. As mulheres grávidas devem consultar um profissional de saúde sobre quais vacinas e outras medidas preventivas são recomendadas durante a gravidez.
* Radiação: A exposição à radiação durante a gravidez deve ser mantida o mais baixa possível, pois altos níveis de exposição podem afetar o desenvolvimento fetal. As mulheres grávidas devem consultar um profissional de saúde sobre quais exames de imagem e outras fontes de radiação são seguros durante a gravidez.
* Químicos: A exposição a certos químicos durante a gravidez pode afetar o desenvolvimento fetal. As mulheres grávidas devem consultar um profissional de saúde sobre quais substâncias químicas são seguras e quais devem ser evitadas durante a gravidez.

Os Defeitos do Tubo Neural (DTN) são um grupo de defeitos congênitos que afetam a formação e desenvolvimento da coluna vertebral e tecido nervoso adjacente durante as primeiras semanas de gravidez. Eles ocorrem quando o tubo neural, uma estrutura embrionária que se desenvolve para formar o cérebro e a medula espinhal, não se fecha corretamente.

Existem vários tipos de DTN, incluindo:

1. Anencefalia: É um defeito grave em que grande parte ou todo o cérebro e crânio do bebê não se formam corretamente. Os bebês nascidos com anencefalia geralmente sobrevivem apenas por alguns minutos ou horas após o nascimento.
2. Espina bífida: É um defeito na coluna vertebral em que as vértebras não se fecham corretamente, resultando em uma abertura na parte de trás da coluna. Isso pode causar danos à medula espinhal e nervos, levando a problemas como paralisia, incontinência e dificuldades de aprendizagem. Existem três tipos principais de espina bífida: occulta, meningocèle e mielomeningocele.
3. Encefalocele: É um defeito em que parte do cérebro e dos tecidos circundantes se protraiem para fora do crânio através de uma abertura na abóbada cerebral. Isso pode causar problemas graves, como danos ao cérebro e deficiências intelectuais.

Os fatores de risco para DTN incluem a deficiência de ácido fólico nas mães, diabetes materno, obesidade, uso de medicamentos teratogênicos durante a gravidez e antecedentes familiares de DTN. A prevenção é possível através da suplementação com ácido fólico antes e durante a gravidez, evitando fatores de risco e realizando exames pré-natais regulares para detectar e tratar os casos o mais cedo possível.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

A Malformação Adenomatoide Cística Congênita do Pulmão (MACCP) é um tipo raro de anomalia congénita do pulmão, geralmente presente ao nascer ou diagnosticada durante os primeiros meses de vida. Consiste na presença de um ou mais sacos ou bolsinhas cheias de líquido no tecido pulmonar, resultantes da sobrecrescimento e persistência anormal de tecido embrionário durante o desenvolvimento fetal.

A MACCP geralmente afeta apenas um lobo pulmonar (mais comumente o lóbulo superior do pulmão direito) e pode ser classificada em três tipos baseados no seu tamanho, quantidade de líquido presente e grau de compressão dos tecidos circundantes:

1. Tipo I: Bolsas maiores com paredes finas e pouco ou nenhum sêmen epitelial;
2. Tipo II: Bolsas menores, mais numerosas e com paredes espessas, contendo líquido mucinoso e células epiteliais cúbicas;
3. Tipo III (híbrido): Apresenta características dos tipos I e II, com uma mistura de bolsinhas grandes e pequenas.

Os sintomas da MACCP podem variar consideravelmente, dependendo do tamanho e localização da malformação. Em alguns casos, a lesão pode ser assintomática e descoberta acidentalmente em exames de imagem realizados por outros motivos. Entretanto, em outras situações, os sinais e sintomas podem incluir:

- Tosse persistente ou recorrente;
- Dificuldade para respirar (dispneia);
- Respiração ruidosa (estridor);
- Infeções pulmonares recorrentes;
- Dor no peito;
- Falta de crescimento em crianças.

O diagnóstico da MACCP geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como radiografias, ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Às vezes, uma biópsia ou punção aspirativa com agulha fina (PAAF) pode ser realizada para obter amostras de tecido ou líquido para análise laboratorial.

O tratamento da MACCP depende do tamanho, localização e sintomas da lesão. Em casos assintomáticos ou com sintomas leves, a observação clínica pode ser suficiente. Nos casos em que os sintomas são graves ou persistentes, o tratamento geralmente consiste na excisão cirúrgica da malformação. A cirurgia pode ser realizada por meio de toracotomia (abertura do tórax) ou videotoracoscopia (cirurgia minimamente invasiva).

Em geral, a prognose da MACCP é boa quando o tratamento é instituído precocemente e adequadamente. No entanto, em casos graves ou com complicações, a prognose pode ser pior. Além disso, em alguns casos raros, a lesão pode recidivar após o tratamento cirúrgico. Portanto, é importante que os pacientes se submetam a um seguimento clínico regular após o tratamento para detectar quaisquer sinais de recidiva precocemente.

Spinal dysraphism is a broad term used to describe a range of congenital defects in the development of the spine and spinal cord. These defects occur during the formation of the neural tube, which eventually develops into the brain and spinal cord, in the early stages of fetal development.

Spinal dysraphism can result in various conditions, depending on the type and severity of the abnormality. Some common examples include:

1. Spina bifida occulta: A mild form of spinal dysraphism where the vertebrae do not fully close around the spinal cord, but there is no visible gap or protrusion. Many people with this condition may not experience any symptoms.
2. Meningocele: A more severe form of spinal dysraphism where a sac containing cerebrospinal fluid and meninges (the protective membranes surrounding the spinal cord) protrudes through an opening in the vertebrae. This can cause various neurological symptoms, such as weakness or paralysis in the legs, bowel and bladder dysfunction, and orthopedic problems.
3. Myelomeningocele: The most severe form of spinal dysraphism where a sac containing the spinal cord, nerves, cerebrospinal fluid, and meninges protrudes through an opening in the vertebrae. This can result in significant neurological deficits, including paralysis, loss of sensation, bowel and bladder dysfunction, and hydrocephalus (excessive accumulation of cerebrospinal fluid in the brain).

Treatment for spinal dysraphism depends on the type and severity of the condition. In some cases, surgery may be required to close the opening in the spine and prevent further damage to the spinal cord. Physical therapy, occupational therapy, and other supportive care measures may also be necessary to help manage symptoms and improve quality of life.

'Sangue Fetal' refere-se ao sangue que circula no sistema circulatório de um feto em desenvolvimento dentro do útero. O sangue fetal é geralmente rico em oxigênio e nutrientes, pois é bombeado pelo coração do feto e recebe oxigênio e nutrientes dos pulmões maternos através da placenta.

O sangue fetal contém células especiais chamadas hemácias fetais, que são diferentes das hemácias maduras encontradas no sangue adulto. As hemácias fetais têm uma forma diferente e contêm uma forma especial de hemoglobina chamada hemoglobina fetal, que é mais eficiente em captar oxigênio a baixas pressões parciais de oxigênio, como as encontradas na placenta.

O sangue fetal também pode conter células-tronco hematopoiéticas, que têm o potencial de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas e podem ser usadas em terapias regenerativas e tratamentos para doenças do sangue.

A Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico (SCEH) é uma anomalia congênita rara e grave do coração, na qual há um subdesenvolvimento (hipoplasia) de algumas ou das todas as seguintes estruturas do lado esquerdo do coração: ventrículo esquerdo, válvula mitral, aórta ascendente e válvula aórtica. Isto resulta em uma circulação pulmonar e sistêmica inadequada. Geralmente, o ventrículo direito é hipertrófico (mais desenvolvido) para compensar a baixa função do ventrículo esquerdo.

A SCEH pode variar em gravidade e os sinais e sintomas podem incluir cianose (coloração azulada da pele), falta de ar, dificuldade de alimentação, suor excessivo, letargia, baixa pressão arterial e fraca atividade cardíaca. O diagnóstico geralmente é feito antes do nascimento através de exames como ultrassom fetal ou após o nascimento com exames como ecocardiograma, raio-x do tórax e análises sanguíneas. O tratamento pode incluir medicação para ajudar a melhorar a circulação sanguínea, oxigênio suplementar, ventilação mecânica e, em alguns casos, cirurgia cardiovascular complexa. A taxa de sobrevida depende da gravidade da anomalia e do tratamento disponível, mas geralmente é baixa sem tratamento.

Complicações em gravidez referem-se a condições ou circunstâncias que ameaçam a saúde da mãe, do feto ou de ambos durante o período de gestação. Elas podem ocorrer em qualquer momento da gravidez e podem ser causadas por fatores pré-existentes na mãe, problemas no desenvolvimento fetal ou complicações durante o parto.

Exemplos comuns de complicações durante a gravidez incluem:

1. Preclamsia: uma doença hipertensiva que ocorre em mulheres grávidas e pode afetar negativamente o cérebro, rins e placenta.
2. Diabetes Gestacional: um tipo de diabetes que é diagnosticado durante a gravidez e geralmente desaparece após o parto.
3. Anemia: uma condição causada por níveis baixos de glóbulos vermelhos na sangue, o que pode levar a fadiga, falta de ar e outros sintomas.
4. Baixo Peso ao Nascer: quando o bebê nasce com um peso abaixo do normal, o que pode aumentar o risco de problemas de saúde à curto e longo prazo.
5. Parto Prematuro: quando ocorre antes das 37 semanas de gravidez, o que pode aumentar o risco de problemas de saúde no bebê.
6. Placenta Praevia: uma condição em que a placenta cobre parcial ou totalmente o colo do útero, o que pode causar sangramento e outras complicações.
7. Corioamnionite: uma infecção grave do tecido que envolve o feto e a placenta.
8. Preeclampsia/Eclampsia: uma condição hipertensiva grave que pode afetar vários órgãos e sistemas corporais, incluindo os rins, o cérebro e o fígado.
9. Hipoxia Fetal: quando o bebê não recebe oxigênio suficiente durante o parto, o que pode causar danos cerebrais e outros problemas de saúde.
10. Ruptura Uterina: uma condição rara em que o útero se rompe durante a gravidez ou o parto, o que pode ser fatal para a mãe e o bebê.

Hidronefrose é um termo médico que descreve a dilatação (expansão) anormal e permanente da pelvis renal e calices renais, que são as partes do sistema urinário localizadas no interior dos rins. Essa condição ocorre quando há uma obstrução no fluxo de urina a partir do rim, resultando em um acúmulo de urina nos túbulos e no tecido renal circundante. A hidronefrose pode ser causada por vários fatores, como cálculos renais (pedras nos rins), tumores, estenose ureteral (estreitamento do ureter), ou outras condições que afetam o trato urinário.

A hidronefrose pode ser classificada como congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). A hidronefrose congênita é geralmente causada por defeitos no desenvolvimento do sistema urinário durante a gravidez e pode ser associada a outras anomalias congénitas. Já a hidronefrose adquirida geralmente ocorre em adultos e é frequentemente resultado de doenças ou lesões que causam obstrução no trato urinário.

Os sintomas da hidronefrose podem incluir dor abdominal ou nas costas, náuseas, vômitos, febre, inchaço abdominal e incontinência urinária. Em casos graves, a hidronefrose pode levar à insuficiência renal crônica ou sepse (infecção grave do sangue). O diagnóstico da hidronefrose geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para aliviar a dor, procedimentos cirúrgicos para remover a obstrução ou diálise renal em casos graves.

Em genética, um indivíduo heterozigoto é aquela pessoa que possui dois alelos diferentes para um determinado gene em seus cromossomos homólogos. Isso significa que o indivíduo herdou um alelo de cada pai e, portanto, expressará características diferentes dos dois alelos.

Por exemplo, se um gene determinado é responsável pela cor dos olhos e tem dois alelos possíveis, A e a, um indivíduo heterozigoto teria uma combinação de alelos, como Aa. Neste caso, o indivíduo pode expressar a característica associada ao alelo dominante (A), enquanto o alelo recessivo (a) não é expresso fenotipicamente, mas pode ser passado para a próxima geração.

A heterozigosidade é importante em genética porque permite que os indivíduos tenham mais variação genética e, portanto, sejam capazes de se adaptar a diferentes ambientes. Além disso, a heterozigosidade pode estar associada a um menor risco de doenças genéticas, especialmente aquelas causadas por alelos recessivos deletérios.

A troca materno-fetal refere-se ao processo de transporte de gases, nutrientes e outras substâncias entre a mãe e o feto durante a gravidez. Isso ocorre principalmente através da placenta, que serve como uma barreira semipermeável entre os dois circulações sanguíneas.

Gases, como o oxigênio e dióxido de carbono, bem como nutrientes, tais como glicose e aminoácidos, difundem-se através da placenta a partir do sangue materno para o sangue fetal. Da mesma forma, resíduos e outros produtos de desecho do feto, incluindo dióxido de carbono e ácido úrico, podem ser eliminados por difusão no sentido oposto, do sangue fetal para o sangue materno.

Este processo é crucial para garantir o crescimento e desenvolvimento adequado do feto durante a gravidez, fornecendo-lhe os nutrientes e oxigênio necessários enquanto remove quaisquer resíduos indesejados. A troca materno-fetal é um exemplo notável da adaptação fisiológica que ocorre durante a gravidez para beneficiar o desenvolvimento do feto.

Em termos médicos, um diagnóstico é o processo de identificação de uma doença ou condição de saúde de uma pessoa com base em seus sinais e sintomas, exames físicos, historial clínico, e/ou resultados de testes de laboratório. O diagnóstico é um julgamento clínico crucial que permite aos profissionais médicos determinar a melhor abordagem para tratar ou gerenciar uma doença ou condição de saúde.

O processo de diagnóstico geralmente começa com a anamnese, na qual o médico pergunta ao paciente sobre seus sintomas, duração e frequência, além de outras informações relevantes, como história familiar e antecedentes médicos. Em seguida, o médico realiza um exame físico para avaliar os sinais vitais, sistemas corporais e outros fatores que possam estar relacionados à doença ou condição suspeita.

Em alguns casos, o diagnóstico pode ser estabelecido com base apenas nos sinais e sintomas relatados pelo paciente e no exame físico. No entanto, em muitas situações, é necessário realizar exames complementares, como análises de sangue, urina ou fezes, imagens diagnósticas (como radiografias, ultrassons, tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas) e outros testes laboratoriais ou especializados.

Após coletar todas as informações necessárias, o médico analisa os dados e estabelece um diagnóstico, que pode ser confirmado ou modificado com base em novas informações ou resultados adicionais de exames. O diagnóstico é fundamental para determinar o tratamento adequado, bem como para a prevenção de complicações e a promoção da saúde do paciente.

Micrognathia é uma condição em que o maxilar ou mandíbula inferior é menor do que o normal, resultando em uma face e/ou mentão pequena. Pode ser isolada ou associada a outras anormalidades craniofaciales ou sistêmicas, como síndrome de Pierre Robin, síndrome de Down e displasia cleidocraniana. A gravidade do micrognathia pode variar desde uma forma leve com apenas um pequeno impacto estético até uma forma grave que pode causar problemas na alimentação, respiração e fala. Em casos graves, o tratamento pode incluir cirurgia ortognática para reposicionar o maxilar ou mandíbula. Também é comumente observado em recém-nascidos prematuros.

A Síndrome de Bandas Amnióticas é uma anomalia congênita rara que ocorre durante o desenvolvimento fetal. Ela é causada pela formação de restrições fibrosas (bandas) no líquido amniótico, geralmente devido a uma ruptura precoce do saco amniótico. Essas bandas podem se enrolar em torno dos membros, tronco ou outras estruturas fetais, limitando o crescimento e o desenvolvimento normal dos tecidos e órgãos afetados.

A síndrome pode resultar em uma variedade de anomalias, dependendo do local e da gravidade das restrições. As anormalidades mais comuns incluem:

1. Membros amputados ou deformados;
2. Crânio anormalmente formatado (craniosinostose);
3. Anomalias faciais, como fissuras palpebrais e labiopalatina;
4. Defeitos no tubo neural, como espinha bífida;
5. Anomalias cardiovasculares;
6. Distúrbios gastrointestinais.

O diagnóstico da Síndrome de Bandas Amnióticas é geralmente feito após o nascimento, com base nas características clínicas e nos achados físicos do recém-nascido. O tratamento depende das anomalias específicas presentes e pode incluir cirurgia reconstrutiva, terapia ocupacional e fisioterápica, e outros cuidados de suporte. A prognose varia consideravelmente, dependendo da gravidade e do número de anomalias presentes.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

A toxoplasmose congénita é uma infecção que ocorre quando uma mulher grávida se infecta pela primeira vez com o parasito Toxoplasma gondii e transmite a infecção para o feto em desenvolvimento através da placenta. A toxoplasmose adquirida após o nascimento geralmente causa sintomas leves ou assintomáticos em pessoas saudáveis, mas a infecção congénita pode resultar em sérios problemas de saúde, como danos cerebrais, cegueira e deficiências intelectuais no bebê. Os sinais e sintomas da toxoplasmose congénita podem variar consideravelmente, dependendo do estágio da gravidez em que a infecção materna ocorreu e da gravidade da infecção. Alguns bebês infectados podem não apresentar sintomas ao nascer, mas podem desenvolver problemas de saúde mais tarde na infância ou na adolescência. Os sinais e sintomas mais comuns da toxoplasmose congénita incluem:

* Icterícia (cor da pele e dos olhos amarela)
* Inchaço da rate e do fígado
* Febre alta
* Convulsões
* Anormalidades na cabeça (como microcefalia)
* Problemas de visão ou cegueira
* Desenvolvimento mental e físico lento ou atrasado
* Manifestações neurológicas, como convulsões, irritabilidade, letargia, excessiva sonolência, fraqueza muscular e tremores

A toxoplasmose congénita pode ser diagnosticada por meio de exames de sangue que detectam anticorpos contra o parasito Toxoplasma gondii ou por meio de amostras de líquido cefalorraquidiano ou tecidos do feto. O tratamento da toxoplasmose congénita geralmente consiste em antibióticos e antimaláricos para matar o parasito e prevenir complicações. Em casos graves, pode ser necessário cuidado intensivo e tratamento de suporte. A prevenção da toxoplasmose congénita é essencial e inclui a educação sobre os riscos associados à infecção por Toxoplasma gondii durante a gravidez e medidas preventivas, como:

* Evitar comer carne crua ou mal cozinhada, especialmente carne de porco, cordeiro e frango
* Lavar bem as mãos após manusear carne crue

'Aborto Legal' é o termo usado para descrever a interrupção voluntária da gravidez que é realizada dentro dos parâmetros legais e regulamentados por lei em um determinado país ou jurisdição. A disponibilidade, acessibilidade e as condições sob as quais o aborto legal pode ser realizado variam consideravelmente entre diferentes países e regiões do mundo.

Em algumas localidades, o aborto legal é permitido apenas durante as primeiras semanas de gravidez e em outras circunstâncias restritas, como quando a saúde da mulher está em risco ou em caso de graves anomalias fetais. Em outros lugares, o aborto legal pode ser obtido por uma variedade de razões, incluindo questões de saúde, econômicas, sociais e pessoais.

Em todos os casos, é fundamental que as mulheres tenham acesso a informações precisas e imparciais sobre o aborto legal, incluindo os riscos e benefícios associados, para que possam tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva. Além disso, é essencial que as leis de aborto sejam implementadas de maneira justa e equitativa, garantindo o acesso à saúde sexual e reprodutiva para todas as pessoas, independentemente da sua situação socioeconômica ou geográfica.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

'Erros de diagnóstico' referem-se a situações em que a condição médica ou o estado de saúde de um paciente são avaliados e interpretados incorretamente, resultando em uma conclusão errada sobre a doença ou lesão do indivíduo. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como falta de informações clínicas adequadas, insuficiência na avaliação dos sinais e sintomas, má interpretação dos resultados laboratoriais ou de imagem, falhas na comunicação entre os profissionais de saúde, ou mesmo preconceitos e estereótipos do prestador de cuidados de saúde.

Erros de diagnóstico podem ter consequências graves para a saúde e o bem-estar dos pacientes, incluindo tratamentos inadequados ou atrasados, piora da condição médica, incapacidade permanente ou mesmo morte. Além disso, esses erros podem levar a processos judiciais, custos adicionais de cuidados de saúde e danos à reputação dos profissionais de saúde e instituições envolvidas.

Para minimizar os erros de diagnóstico, é essencial que os profissionais de saúde sigam processos estruturados e sistemáticos para a avaliação e o diagnóstico dos pacientes, mantenham-se atualizados sobre as melhores práticas clínicas e novas descobertas científicas, promovam uma comunicação aberta e transparente com os pacientes e colegas, e participem regularmente em programas de educação continuada e avaliação do desempenho. Além disso, o uso de tecnologias avançadas, como sistemas de apoio à decisão clínica e inteligência artificial, pode ajudar a reduzir os erros de diagnóstico ao fornecer informações adicionais e alertas sobre possíveis condições médicas subjacentes.

Encefalocele é um defeito congênito no neurocrânio em que parte do tecido cerebral e das membranas que o cercam sofrem protrusão através de uma abertura na abóbada craniana. Isto geralmente resulta de uma falha no fechamento adequado do tubo neural durante as primeiras semanas de desenvolvimento fetal. O tamanho e a localização da encefalocele podem variar. Os sinais e sintomas associados à encefalocele incluem anormalidades na estrutura do crânio, déficits neurológicos e deficiências intelectuais. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para corrigir a protrusão e prevenir complicações adicionais. A gravidade dos sintomas e o resultado dependem do tamanho e da localização da encefalocele, bem como da extensão dos danos ao tecido cerebral.

A 21-hidroxilaase é um tipo de enzima que desempenha um papel crucial no processo de síntese dos hormônios esteroides cortisol e aldosterona na glândula adrenal. A sua função principal é catalisar a adição de um grupo hidroxilo (-OH) no carbono 21 da estrutura química dos precursores dos hormônios esteroides, o que permite a formação final desses hormônios.

A deficiência ou disfunção desta enzima pode levar a uma condição médica denominada hiperplasia suprarrenal congênita (HSC), na qual há um desequilíbrio nos níveis de hormônios esteroides no organismo. Isso pode resultar em sintomas como virilização precoce em meninas, genitais ambiguos em recém-nascidos e, em alguns casos, insuficiência adrenal. A HSC pode ser detectada através de exames laboratoriais que avaliam os níveis de hormônios esteroides no sangue e a atividade da enzima 21-hidroxilaase.

Meningomyelocele é um tipo de defeito do tubo neural que ocorre quando as meninges e a medula espinal sofrem uma protrusão através de uma abertura na coluna vertebral. Isso resulta em uma bolsa sacular cheia de líquor cerebrospinal (LCS) e tecido nervoso exposto sob a pele. Geralmente, essa condição afeta as regiões lombares ou sacrais da coluna vertebral.

Os sintomas de meningomyelocele podem incluir:

1. Bolsa sacular visível na parte inferior da coluna vertebral, geralmente presente no nascimento;
2. Dor e inchaço na região da bolsa;
3. Paralisia ou fraqueza nas pernas;
4. Perda de sensação abaixo do nível da lesão;
5. Incontinência urinária e fecal;
6. Problemas ortopédicos, como luxação de articulações e curvatura anormal da coluna vertebral (escólise).

O tratamento para meningomyelocele geralmente consiste em cirurgia para corrigir a anomalia e prevenir infecções e outras complicações. A cirurgia deve ser realizada o mais cedo possível, preferencialmente dentro das primeiras 24 a 48 horas após o nascimento. Embora a cirurgia possa ajudar a minimizar as complicações e melhorar a qualidade de vida, muitos indivíduos com meningomyelocele podem enfrentar desafios ao longo da vida, como deficiências motoras e problemas de controle urinário e intestinal.

O cromossomo X é um dos dois cromossomos sexuais em humanos (o outro é o cromossomo Y). As pessoas geralmente possuem dois cromossomos idênticos chamados autossomos, e um par de cromossomos sexuais que podem ser either X ou Y. As fêmeas possuem dois cromossomos X (XX), enquanto os machos possuem um X e um Y (XY).

O cromossomo X contém aproximadamente 155 milhões de pares de bases e representa cerca de 5% do DNA total na célula. Carrega entre 800 a 900 genes, muitos dos quais estão relacionados às funções específicas do sexo, como o desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas e a produção de hormônios sexuais. No entanto, também contém genes que não estão relacionados ao sexo e são comuns em ambos os sexos.

Algumas condições genéticas estão ligadas ao cromossomo X, como a fibrose quística, distrofia muscular de Duchenne, hemofilia e síndrome de Turner (quando uma pessoa nasce com apenas um cromossomo X). Essas condições geralmente afetam os machos mais frequentemente do que as fêmeas, porque se um homem herdar uma cópia defeituosa do gene em seu único cromossomo X, ele não terá outra cópia para compensar a falha. As mulheres, por outro lado, geralmente têm duas cópias de cada gene no par de cromossomos X, então se uma cópia estiver defeituosa, a outra pode ainda funcionar normalmente.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Em medicina, uma imagem tridimensional (3D) refere-se a uma representação visual de volumes corporais ou estruturas anatômicas obtidas por meios de imagiologia médica. Ao contrário das tradicionais imagens bidimensionais (2D), as 3D fornecem informações adicionais sobre o volume, a forma e a posição espacial das estruturas, proporcionando uma visão mais completa e detalhada do órgão ou tecido em questão. Essas imagens podem ser criadas por diferentes técnicas de aquisição de dados, como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassom 3D. Além disso, eles são frequentemente utilizados em procedimentos cirúrgicos e intervencionistas para planejar tratamentos, guiar biopsias e avaliar os resultados do tratamento.

Cariotipo é um exame laboratorial que consiste em analisar o conjunto de cromossomos de uma célula, permitindo a identificação de suas características quantitativas e qualitativas, tais como número, tamanho, forma e bandagem. Essa técnica é amplamente utilizada na genética clínica para diagnóstico e pesquisa de doenças cromossômicas, como síndrome de Down, síndrome de Turner e outras anormalidades cromossômicas estruturais ou numéricas. O cariótipo é obtido através da cultura de células em meio adequado, seguida da dissociação dos cromossomos e sua coloração, permitindo a visualização e análise deles sob microscópio.

Em genética, um gene recessivo é um gene que necessita de duas cópias (um alelo de cada pai) para a expressão fenotípica (característica observável) se manifestar. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene recessivo, ele não exibirá o traço associado ao gene, a menos que o outro alelo também seja do tipo recessivo.

Por exemplo, na doença fibrose cística, um indivíduo deve herdar duas cópias do gene anormal (um de cada pai) para desenvolver a doença. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene anormal e outra cópia normal, ele será um portador saudável da fibrose cística, o que significa que ele não desenvolverá a doença, mas pode passar o gene anormal para sua descendência.

Em geral, os genes recessivos desempenham um papel importante na genética humana e em outras espécies vivas, pois podem levar a variação fenotípica entre indivíduos e à ocorrência de doenças genéticas.

Os cromossomos humanos do par 21, frequentemente referidos como cromossomo 21, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo normalmente tem dois cromossomos 21, herdando um de cada pai. O cromossomo 21 é um dos cinco cromossomos mais pequenos nas células humanas e contém aproximadamente 48 milhões de pares de bases, representando cerca de 1,5% do genoma humano total.

O cromossomo 21 contém aproximadamente 300 genes conhecidos que desempenham um papel importante em várias funções celulares e corporais, incluindo o desenvolvimento cerebral, a regulação do metabolismo e a resposta imune. Algumas condições genéticas estão associadas ao cromossomo 21, sendo a mais comum a síndrome de Down, causada pela presença de uma cópia extra completa ou parcial do cromossomo 21. Isso ocorre quando há três cópias do cromossomo 21 em vez das duas normais (trissomia do cromossomo 21). A síndrome de Down é caracterizada por um conjunto distinto de sinais físicos e cognitivos, incluindo atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual leve a moderada, características faciais distintas e aumento do risco de certas condições médicas.

As Doenças do Desenvolvimento Ósseo (DDO) são um grupo heterogêneo de transtornos que afetam o crescimento e desenvolvimento normal dos ossos. Essas condições geralmente se manifestam durante a infância ou adolescência, períodos em que ocorre a maior parte do crescimento ósseo. A causa das DDO pode ser genética, hormonal, metabólica ou ambiental.

Existem diversas doenças que podem ser classificadas como DDO, algumas delas incluem:

1. Baixa Estatura: Condição em que a altura de um indivíduo está abaixo do esperado para sua idade e sexo. Pode ser causada por fatores genéticos, nutricionais ou hormonais.

2. Displasia Óssea: É uma condição que afeta o crescimento e desenvolvimento dos ossos, resultando em esqueletos anormalmente pequenos e deformados. A forma mais comum é a displasia ósea múltipla hereditária (DOH).

3. Osteogênese Imperfeita: Também conhecida como "ossos frágeis", é uma doença genética que afeta a produção de colágeno, resultando em ossos fracos e propensos a se fracturar facilmente.

4. Hiperparatireoidismo: É uma condição hormonal em que a glândula paratireóide produz excessivamente a hormona paratireoidiana, levando a desmineralização óssea e aumento do risco de fracturas.

5. Raquitismo: É uma doença causada pela falta de vitamina D, calcio ou fosfato na dieta, o que leva a um crescimento anormal dos ossos e deformações esqueléticas.

6. Displasia Fibrosa: É uma doença óssea benigna que causa excessivo crescimento ósseo e tumores nos ossos.

7. Osteopetrose: Também conhecida como "ossos de mármore", é uma doença genética rara em que os ossos se tornam excessivamente densos e frágeis, levando a fracturas frequentes.

8. Histiocitose X: É uma doença rara que afeta o crescimento dos tecidos moles e ósseos, resultando em tumores benignos ou malignos.

9. Neurofibromatose Tipo I: É uma doença genética que causa tumores benignos nos nervos e alterações na pele, esqueleto e olhos.

10. Síndrome de Marfan: É uma doença genética que afeta o tecido conjuntivo, resultando em problemas cardiovasculares, óculos e esqueléticos.

Intestinal atresia é uma condição congênita na qual o lumen intestinal está obstruído ou ausente, impedindo a passagem normal de conteúdo intestinal. Isso pode ocorrer em qualquer parte do intestino, mas geralmente afeta o íleo (parte inferior do intestino delgado) ou o duodeno (parte superior do intestino delgado). A causa exata da atresia intestinal ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma interrupção no desenvolvimento fetal normal.

Existem quatro tipos principais de atresia intestinal:

1. Tipo I (atresia simples): É o tipo mais comum e é caracterizado por um segmento do intestino alongado com uma membrana em suas extremidades, que bloqueia o lumen.
2. Tipo II (atresia com diaphragmata fibrosos): Este tipo apresenta uma separação completa dos segmentos intestinais adjacentes por um diaphragma fibroso contendo um orifício central.
3. Tipo IIIa (atresia com cordão fibroso): Neste tipo, os segmentos intestinais são separados por um cordão fibroso alongado sem comunicação entre eles.
4. Tipo IIIb (atresia com V-shaped): Este é o tipo mais severo e é caracterizado pela presença de uma única dilatação proximal e vários divertículos cegos distais, formando um padrão em forma de "V".

Os sinais e sintomas da atresia intestinal geralmente se manifestam logo após o nascimento ou nas primeiras horas de vida. Eles podem incluir vômitos biliosos (vômitos verdes), distensão abdominal, ausência de meio líquido escura (meconário) nos primeiros dias de vida e falta de passagem de fezes. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames imagiológicos, como radiografias abdominais e ultrassonografia.

O tratamento da atresia intestinal geralmente requer cirurgia para reconstruir a continuidade intestinal. A cirurgia deve ser realizada o mais cedo possível, preferencialmente dentro dos primeiros dias de vida, para minimizar os riscos de complicações, como desidratação, acidose metabólica e infecção. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam de cuidados intensivos e suporte nutricional, geralmente por meio de sonda nasogástrica ou alimentação parenteral total (TPN). A recuperação pode ser longa e exigir hospitalização prolongada.

A prognose para a atresia intestinal depende da extensão da lesão, da idade do paciente no momento do diagnóstico e do tratamento e de quaisquer complicações associadas. Em geral, os pacientes com lesões mais curtas têm melhores resultados do que aqueles com lesões mais longas. Além disso, o risco de complicações pós-operatórias, como obstrução intestinal e enterocolite necrosante, aumenta com a extensão da lesão. No entanto, com tratamento adequado, a maioria dos pacientes com atresia intestinal pode esperar uma vida normal e saudável.

A ultrasonografia Doppler de pulso é um tipo de exame ecográfico que utiliza o efeito Doppler para avaliar a velocidade e direção do fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos. Neste exame, um transdutor produz ondas sonoras de alta frequência que são refletidas de volta pelos glóbulos vermelhos quando eles se movem. A mudança na frequência dos ecos é então calculada para determinar a velocidade do fluxo sanguíneo.

A ultrasonografia Doppler de pulso difere da ultrassonografia Doppler contínua em que utiliza pulsos curtos de ondas sonoras em vez de uma única onda contínua. Isso permite que o transdutor envie e receba sinais a diferentes profundidades, aumentando a precisão da medição do fluxo sanguíneo. Além disso, a ultrassonografia Doppler de pulso geralmente é menos afetada pelas interferências causadas pelo movimento do paciente ou do transdutor, o que a torna útil em situações em que o paciente está se movendo ou quando são necessárias medições precisas.

Este exame é frequentemente usado para avaliar a circulação sanguínea em artérias e veias de diferentes partes do corpo, como no cérebro, pescoço, membros superiores e inferiores, abdômen e pélvis. Além disso, pode ser utilizada para diagnosticar e monitorar a progressão de doenças vasculares, como a estenose arterial, tromboses, aneurismas e outras condições que afetam o fluxo sanguíneo.

Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.

A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.

Consanguinidade é um termo usado em genética e medicina que se refere à relação familiar entre duas pessoas que as fazem descendentes comuns de um ancestral ou antepassado em comum. Isso significa que eles têm um ou mais parentes em comum em sua árvore genealógica.

A consanguinidade é geralmente expressa como uma fração, onde o numerador representa o grau de parentesco entre os dois indivíduos e o denominador representa o número total de gerações entre eles e seu ancestral comum mais recente. Por exemplo, se dois irmãos tiverem um filho juntos, essa criança terá uma relação consanguínea de 1/4 com os filhos dos respectivos irmãos. Isso significa que eles compartilham aproximadamente 25% de seus genes em comum devido ao parentesco entre os pais.

A consanguinidade pode aumentar o risco de certas condições genéticas, especialmente aquelas causadas por mutações recessivas em genes específicos. Isso acontece porque quando dois indivíduos consanguíneos se casam e têm filhos, há uma maior probabilidade de que seus filhos herdem duas cópias da mesma variante genética recessiva, um do pai e outro da mãe. Se essa variante for nociva ou causa uma condição genética, o risco de que o filho desenvolva a condição será maior do que se os pais não estivessem relacionados.

Em resumo, a consanguinidade refere-se à relação familiar entre duas pessoas que as fazem descendentes comuns de um ancestral ou antepassado em comum, o que pode aumentar o risco de certas condições genéticas recessivas em seus filhos.

Em medicina, a cloaca é uma anomalia congênita rara em que a parte inferior do intestino e os sistemas urinário e genital não se desenvolveram separadamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em um único orifício de saída para as fezes, urina e esperma ou fluido menstrual. Normalmente, esses três sistemas têm seus próprios canais de saída separados. A cloaca é geralmente detectada ao nascer e requer tratamento cirúrgico imediato para corrigir a anomalia.

Ultrasonografia, também conhecida como ecografia, é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens de diferentes estruturas internas do corpo. Durante o exame, um transdutor (também chamado de sonda) é colocado sobre a pele e emite e recebe ondas sonoras. Estas ondas viajam através do corpo e refletem de diferentes tecidos com diferentes graus, dependendo da densidade dos tecidos. A máquina ultrassonográfica calcula o tempo que as ondas levam para retornar e a intensidade do sinal de retorno, e então gera uma imagem em tempo real baseada nessas informações.

A ultrasonografia é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como obstetrícia, cardiologia, gastroenterologia, urologia e outros. É considerada segura, sem qualquer exposição à radiação, e fornece informações valiosas sobre a anatomia e função dos órgãos internos. Além disso, é um método de imagem relativamente barato e amplamente disponível.

Defeitos dos septos cardíacos se referem a anomalias congênitas (presentes desde o nascimento) na parede muscular do coração, chamada septo, que divide as cavidades do coração em direita e esquerda. Existem dois septos no coração: o septo atrial, que separa as câmaras superiores (átrios), e o septo ventricular, que separa as câmaras inferiores (ventrículos).

Os defeitos dos septos cardíacos podem ser classificados em dois tipos principais:

1. Defeito do Septo Atrial (DSA): Neste caso, existe um buraco ou abertura anormal no septo atrial, permitindo que o sangue flua entre as câmaras superiores do coração. Isto pode resultar em uma mistura de sangue oxigenado e desoxigenado, levando a sintomas como fadiga, falta de ar e cianose (coloração azulada da pele e membranas mucosas). O defeito do septo atrial pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua localização e tamanho.

2. Defeito do Septo Ventricular (DSV): Neste caso, há um buraco ou abertura anormal no septo ventricular, permitindo que o sangue flua entre as câmaras inferiores do coração. Isto pode levar a uma sobrecarga de volume e pressão nos ventrículos, levando a sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e pés, fadiga e ritmos cardíacos anormais (arritmias). O defeito do septo ventricular também pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua localização e tamanho.

Os defeitos dos septos cardíacos podem variar em gravidade, desde defeitos pequenos que causam poucos sintomas até defeitos maiores que podem ser potencialmente perigosos para a vida. O tratamento pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou combinações de ambos, dependendo da gravidade do defeito e dos sintomas associados. Em alguns casos, os defeitos podem se fechar espontaneamente à medida que o coração cresce durante a infância. No entanto, é importante buscar atendimento médico especializado para garantir um diagnóstico e tratamento adequados.

O cordão umbilical é um órgão tubular flexível que liga o feto ao placenta na cavidade uterina durante a gravidez. Ele contém três vasos sanguíneos: duas artérias umbilicais e uma veia umbilical. A veia umbilical transporta sangue rico em oxigênio e nutrientes do placenta para o feto, enquanto as artérias umbilicais transportam sangue pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono e resíduos metabólicos do feto para o placenta. O cordão umbilical é revestido por uma membrana mucosa chamada amnios e flutua na líquido amniótico dentro da bolsa amniótica. Após o nascimento, o cordão umbilical é cortado, deixando uma pequena cicatriz na parede abdominal do recém-nascido, chamada ombligo.

Citrulinemia é uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos aminoácidos. Ela é causada por uma deficiência da enzima argininosuccinato sintetase, que desempenha um papel importante no ciclo de ureia, um processo pelo qual o corpo remove o amônia (um subproduto do metabolismo das proteínas) do sangue.

Existem três tipos de citrulinemia, classificados com base na gravidade dos sintomas e no momento em que eles começam a aparecer:

1. Citrulinemia tipo I (clássica): é a forma mais grave da doença, geralmente manifesta-se nos primeiros dias de vida com vômitos, letargia, irritabilidade, hiperamonemia (elevados níveis de amônia no sangue), hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), acidose metabólica e convulsões. Se não for tratada, pode causar danos cerebrais graves e morte.
2. Citrulinemia tipo II (atípica): é menos grave do que o tipo I e geralmente se manifesta na infância ou adolescência com sintomas menos graves, como atraso no desenvolvimento, convulsões, hiperamonemia e acidose metabólica.
3. Citrulinemia tipo III: é a forma mais leve da doença, geralmente se manifesta na idade adulta com sintomas variáveis, como letargia, confusão mental, convulsões e hiperamonemia.

O diagnóstico de citrulinemia geralmente é feito por meio de um exame de sangue que detecta níveis elevados de citrulina no plasma sanguíneo. O tratamento geralmente inclui uma dieta restritiva em proteínas, suplementação com arginina e outros aminoácidos essenciais, e, em alguns casos, hemodiálise ou transplante de fígado.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Desculpe por qualquer confusão, mas "mães" é um termo geral para se referir a pessoas que desempenham o papel de maternidade e não há uma definição médica específica associada a ele. No entanto, em um contexto médico, as mães geralmente estão envolvidas em discussões e decisões relacionadas à sua própria saúde reprodutiva, gravidez, parto e cuidados do recém-nascido. Algumas especialidades médicas relevantes incluem obstetrícia, ginecologia e pediatria.

Se desejar, posso fornecer definições médicas para termos relacionados à maternidade ou cuidados pré-natais, neonatais e pós-parto.

As relações materno-fetais referem-se à interação complexa e recíproca entre a mãe e o feto durante a gravidez. Este processo envolve a comunicação hormonal, imunológica e metabólica entre a mãe e o feto, que é essencial para o crescimento, desenvolvimento e sobrevivência do feto.

As relações materno-fetais são mantidas por meio da placenta, um órgão temporário que se forma durante a gravidez e serve como uma interface entre a mãe e o feto. A placenta é responsável pela transferência de nutrientes, oxigênio e outras substâncias importantes do corpo materno para o feto, enquanto remove resíduos e produtos de descarte do feto.

Além disso, a placenta também produz hormônios importantes durante a gravidez, como a gonadotrofina coriónica humana (hCG), progesterona e estrogênio, que desempenham um papel crucial no manutenimento da gravidez e no desenvolvimento fetal.

As relações materno-fetais também envolvem a interação imunológica entre a mãe e o feto. Embora o feto contenha material genético paterno, o sistema imunológico da mãe normalmente não ataca o feto como um corpo estrangeiro. Isso é alcançado por meio de uma variedade de mecanismos imunológicos complexos que suprimem a resposta imune materna contra o feto.

No entanto, em alguns casos, as relações materno-fetais podem ser interrompidas ou comprometidas, levando a complicações graves durante a gravidez, como pré-eclâmpsia, restrição de crescimento intrauterino e parto prematuro. Portanto, é importante monitorar de perto as relações materno-fetais ao longo da gravidez para garantir o melhor resultado possível para a mãe e o bebê.

As anormalidades do sistema respatório (ASR) referem-se a qualquer condição ou transtorno que afeta negativamente o funcionamento normal dos órgãos e sistemas envolvidos no processo de respiração. Isso inclui os pulmões, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos, o tecido pulmonar, a musculatura respiratória e os nervos que controlam a respiração.

Existem vários tipos de ASR, incluindo:

1. Doenças obstrutivas do trato respiratório inferior (DOR): Essas doenças causam obstrução das vias aéreas mais finas, como bronquíolos e alvéolos, o que dificulta a entrada e saída de ar dos pulmões. Exemplos incluem asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) e fibrose cística.
2. Doenças restrictivas do trato respiratório: Essas doenças limitam a capacidade dos pulmões de se expandirem completamente, o que reduz a quantidade de ar que pode ser inalado. Exemplos incluem fibrose pulmonar, esclerose sistêmica e distrofia muscular.
3. Doenças vasculares pulmonares: Essas doenças afetam os vasos sanguíneos dos pulmões, o que pode levar a hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue) e outros problemas respiratórios. Exemplos incluem embolia pulmonar, hipertensão pulmonar e tromboembolismo venoso.
4. Doenças infecciosas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por vírus, bactérias ou fungos que infectam os pulmões e outras partes do sistema respiratório. Exemplos incluem pneumonia, bronquite e tuberculose.
5. Doenças neoplásicas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por crescimentos anormais de células que podem se tornar cancerosos. Exemplos incluem câncer de pulmão, câncer de laringe e câncer de faringe.
6. Doenças alérgicas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por reações alérgicas a substâncias como pólen, poeira e pelos de animais. Exemplos incluem asma, rinite alérgica e sinusite alérgica.
7. Doenças congênitas do trato respiratório: Essas doenças são presentes desde o nascimento e podem afetar a estrutura ou função dos pulmões e outras partes do sistema respiratório. Exemplos incluem atrésia traqueal, displasia broncopulmonar e síndrome de Down.
8. Doenças iatrogênicas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por tratamentos médicos ou cirúrgicos. Exemplos incluem pneumonia associada à ventilação mecânica, neumotórax iatrogênico e insuficiência respiratória induzida por drogas.
9. Doenças traumáticas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por lesões físicas aos pulmões e outras partes do sistema respiratório. Exemplos incluem contusão pulmonar, pneumotórax traumático e hemorragia alveolar difusa.
10. Doenças infecciosas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por vírus, bactérias ou fungos que infectam os pulmões e outras partes do sistema respiratório. Exemplos incluem gripe, tuberculose e histoplasmose.

A talassemia alfa, também conhecida como anemia mediterrânea ou anemia de Cooley, é um distúrbio genético que afeta a produção de hemoglobina, uma proteína importante nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio pelos tecidos do corpo. A talassemia alfa ocorre devido a mutações em um gene chamado HBA1 ou HBA2, localizado no cromossomo 16, que fornece instruções para produzir uma parte da hemoglobina chamada de cadeia alfa.

Existem vários tipos e graus de talassemia alfa, dependendo do número de genes afetados e da gravidade das mutações. Algumas pessoas podem ser portadoras assintomáticas (talassemia alfa leve ou traço talassemico), enquanto outras podem desenvolver sintomas graves, como anemia severa, icterícia, insuficiência cardíaca, e deformidades ósseas.

Os casos mais graves geralmente são diagnosticados na infância e podem exigir tratamentos agressivos, como transfusões sanguíneas regulares e terapia de medula óssea. A prevenção da talassemia alfa envolve a realização de testes genéticos antes da concepção ou durante a gravidez para identificar portadores e aconselhar sobre os riscos de transmissão do distúrbio à prole.

Linfangioma cístico é um tipo raro de tumor benigno que se desenvolve a partir dos vasos linfáticos, que são responsáveis por drenar o fluido do corpo. Geralmente, este tumor afeta as crianças pequenas e os lactentes, com cerca de 50% dos casos ocorrendo na região da cabeça e pescoço.

O linfangioma cístico é caracterizado por vesículas ou sacos cheios de líquido linfático. Esses sacos podem ser encontrados justo abaixo da pele ou mais profundamente nos tecidos moles. Em alguns casos, o tumor pode crescer e comprimir estruturas adjacentes, causando sintomas como dificuldade para engolir, respiração difícil ou inchaço na região afetada.

Embora o linfangioma cístico seja benigno, ele pode causar problemas estéticos e funcionais significativos. Além disso, há um risco de infecção secundária no local do tumor. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, mas isso pode ser desafiador devido à natureza infiltrativa do linfangioma cístico e ao risco de danos a estruturas adjacentes. Em alguns casos, a terapia com laser ou a esclerose do tumor podem ser opções de tratamento alternativas.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Meningocele é um tipo de anomalia do sistema nervoso central em que as membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal (meninges) herniam através de uma abertura na coluna vertebral. Isso resulta em uma bolsa cheia de líquor cerebrospinal (LCR) sob a pele. Geralmente, a medula espinhal e as raízes nervosas estão intactas e dentro da coluna vertebral. Meningocele geralmente é detectada ao nascer ou em exames pré-natais e pode ser corrigida cirurgicamente. Se não for tratada, a meningocele pode levar a complicações como infecção ou lesão nervosa, resultando em deficiências motoras ou sensoriais.

Os Erros Inatos do Metabolismo (EIMs) referem-se a um grupo heterogêneo de doenças genéticas causadas por alterações em genes que codificam enzimas ou proteínas responsáveis por processos metabólicos específicos no organismo. Essas anormalidades resultam em acúmulo de substratos tóxicos ou deficiência de produtos finais essenciais, o que pode levar a diversos sinais e sintomas clínicos, dependendo do órgão ou tecido afetado.

Existem centenas de EIMs conhecidos, sendo classificados em diferentes categorias metabólicas, como carboidratos, lipídios, aminoácidos e outros. Alguns exemplos incluem fenilcetonúria (PCU), deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), mucopolissacaridoses (MPS) e doença de Huntington, entre outros.

A maioria dos EIMs é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo precisa receber uma cópia alterada do gene de cada pai para desenvolver a doença. No entanto, existem também formas dominantes e ligadas ao cromossomo X.

O diagnóstico dos EIMs geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais específicos, como análises de urina e plasma, testes genéticos ou estudos enzimáticos. O tratamento pode incluir restrição dietética, suplementação nutricional, terapia de reposição enzimática, medicações específicas ou transplante de células-tronco hematopoiéticas, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

Erros inatos do metabolismo de aminoácidos referem-se a um grupo de condições genéticas hereditárias em que o corpo é incapaz de adequadamente processar um ou mais aminoácidos, os blocos de construção das proteínas. Estes erros são causados por deficiências em enzimas específicas necessárias para a quebra down (degradação) ou síntese dos aminoácidos.

Existem vários tipos diferentes de erros inatos do metabolismo de aminoácidos, cada um afetando um aminoácido específico ou um caminho metabólico particular. Alguns exemplos comuns incluem: fenilcetonúria (PKU), deficiência de tirosina aminotransferase, deficiência de histidinemia, e hiperfenilalaninemia.

Os sintomas e a gravidade dos erros inatos do metabolismo de aminoácidos podem variar amplamente, dependendo do tipo e da severidade da deficiência enzimática. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou mesmo assintomáticos, enquanto em outros casos podem ser graves o suficiente para causar danos ao cérebro e órgãos internos, atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, convulsões e, em alguns casos, morte.

O tratamento geralmente consiste em uma dieta restritiva que limita a ingestão do aminoácido afetado ou de seus precursores, além de suplementação com nutrientes essenciais que o corpo não consegue produzir devido à deficiência enzimática. Em alguns casos, medicamentos ou terapia de reposição enzimática podem ser usados para ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.

Hemofilia A é um transtorno hemorrágico geneticamente hereditário X-linked recessivo causado por uma deficiência no fator VIII de coagulação. Essa doença afeta predominantemente homens, enquanto as mulheres geralmente atuam como portadoras saudáveis. A gravidade da hemofilia A varia de leve a grave e é classificada com base nos níveis séricos de fator VIII:

* Hemofilia A grave:

A Doença da Deficiência de Ornitina Carbamoiltransferase (DOCT), também conhecida como Deficit de Ornitina Transcarbamilase, é uma doença metabólica rara que afeta o ciclo da ureia. Essa condição impede que o corpo despeje amônia, um produto natural do metabolismo das proteínas, do organismo de forma segura. A acumulação excessiva de amônia pode lesar tecidos corporais e danificar o cérebro.

A DOCT é causada por uma mutação no gene OTC, que fornece as instruções para a produção da enzima ornitina carbamoiltransferase. Essa enzima desempenha um papel crucial no ciclo da ureia, uma série de reações químicas que ocorrem no fígado e transformam a amônia em ureia, uma substância que pode ser excretada pelos rins. Quando a atividade da enzima é reduzida ou ausente devido à mutação genética, a amônia se acumula no sangue, o que pode levar a sintomas graves, especialmente em períodos de estresse metabólico, como durante doenças ou períodos de jejum.

Os sintomas da DOCT podem variar consideravelmente entre as pessoas afetadas e dependem do grau de deficiência da enzima. Em casos graves, os bebês recém-nascidos podem apresentar vômitos, letargia, irritabilidade, hiperventilação, hipotonia (flacidez muscular), convulsões e, em alguns casos, coma. Se não for tratada, a doença pode causar danos cerebrais graves e, em casos mais sérios, levar à morte.

Em casos menos graves, os sintomas podem manifestar-se mais tarde na infância ou mesmo na idade adulta e incluir episódios de vômitos, letargia, confusão mental, convulsões e problemas neurológicos. Além disso, as pessoas afetadas podem apresentar ritmos cardíacos anormais, pressão arterial baixa e acidose metabólica (um desequilíbrio ácido-base no sangue).

O diagnóstico da DOCT geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais que avaliam os níveis de amônia no sangue e a atividade enzimática. O tratamento geralmente consiste em uma dieta rigorosa, restrita em proteínas e rica em carboidratos, além do uso de suplementos de arginina (um aminoácido) para ajudar no processamento da amônia. Em casos graves, pode ser necessário o uso de hemodiálise ou diálise peritoneal para remover a amônia do sangue. A terapia de reposição enzimática também está disponível em alguns centros especializados e pode ser uma opção de tratamento para pacientes selecionados.

A veia ázigos é uma veia importante no corpo humano que drena sangue desoxigenado do abdômen e da parte inferior da parede torácica. Ela não tem pares e drena diretamente na cavidade direita do coração, por meio do sinus coronário.

A veia ázigos é única porque ela normalmente recebe sangue de um sistema venoso independente que não está conectado à rede venosa sistêmica principal. Isso significa que o sangue flui para a veia ázigos sem passar por órgãos como o fígado, onde geralmente ocorre a filtração e a remoção de toxinas.

A veia ázigos é clinicamente importante porque ela pode servir como uma via alternativa para a circulação venosa em caso de obstrução da veia cava inferior ou outras veias importantes. Além disso, a veia ázigos também pode ser usada como um local para a colocação de cateteres e outros dispositivos médicos.

Holoprosencefalia é uma anomalia congênita rara e grave do desenvolvimento cerebral. Normalmente, no curso do desenvolvimento fetal, o cérebro inicialmente se desenvolve como uma única estrutura que depois se divide em duas metades, as hemisférios cerebrais esquerdo e direito. Em casos de holoprosencefalia, essa divisão não é completa, resultando em vários graus de malformação cerebral.

A gravidade dos sintomas varia muito, dependendo do grau de under-development do cérebro. Em casos graves, o bebê pode nascer com anomalias faciais severas, como olhos fusionados (ciclopeia), nariz único (proboscis) ou fissuras labiais e palatais abertas (fenda labiopalatina). Além disso, esses bebês geralmente têm atrasos no desenvolvimento, convulsões, problemas de visão e deficiências intelectuais graves. Em casos menos graves, os sintomas podem ser mais sutis, como anomalias faciais leves ou ligeiros atrasos no desenvolvimento.

A holoprosencefalia pode ocorrer isoladamente ou em associação com outras anomalias congênitas e síndromes genéticas. A causa exata é desconhecida na maioria dos casos, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Em alguns casos, a holoprosencefalia pode ser herdada como um traço autossômico recessivo ou dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene defeituoso é necessária para causar a condição.

O tratamento da holoprosencefalia geralmente se concentra em abordar os sintomas específicos e fornecer suporte às necessidades de desenvolvimento e cuidados especiais do indivíduo afetado. O pronóstico depende da gravidade dos sintomas e da presença de outras condições associadas.

Doenças raras, também conhecidas como doenças pouco comuns ou orphan diseases em inglês, são condições médicas que afetam um pequeno número de indivíduos em comparação à população geral. Embora cada doença rara por si só possa afetar relativamente poucas pessoas, quando consideradas coletivamente, elas impactam a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo.

A definição de doença rara varia entre diferentes países e organizações. Nos Estados Unidos, uma doença é considerada rara se afetar menos de 200.000 pessoas no país, ou aproximadamente 1 em 1.500 pessoas. Na União Europeia, uma doença é classificada como rara se afeta menos de 1 em 2.000 cidadãos europeus.

As doenças raras geralmente apresentam sintomas e progressão clínica únicos, o que pode dificultar o diagnóstico e tratamento adequados. Muitas delas são geneticamente determinadas e podem ser presentes desde o nascimento ou se desenvolver durante a infância ou adolescência. No entanto, algumas doenças raras podem manifestar-se mais tarde na vida.

Devido à baixa prevalência das doenças raras, pesquisas e desenvolvimento de tratamentos específicos geralmente recebem menos atenção e financiamento em comparação com as doenças mais comuns. Isso pode resultar em um acesso limitado a opções terapêuticas eficazes, bem como desafios na gestão da doença para os pacientes e seus cuidadores. Nos últimos anos, no entanto, houve um crescente interesse e esforço colaborativo entre governos, indústria farmacêutica, academia e organizações de pacientes para abordar as necessidades dos indivíduos afetados por doenças raras.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Sim, posso fornecer uma definição médica para você. As globinas são proteínas que fazem parte da hemoglobina, a molécula responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos. Existem duas principais classes de globinas: as α- e as β-globinas.

As α-globinas são codificadas por genes localizados no cromossomo 16, enquanto que as β-globinas são codificadas por genes no cromossomo 11. Mutações em esses genes podem levar a doenças como anemia falciforme e talassemias.

A hemoglobina é composta por quatro polipetídeos, dois deles são formados por cadeias de α-globinas e os outros dois por cadeias de β-globinas. A estrutura dessas globinas permite que a hemoglobina se ligue reversivelmente ao oxigênio, transportando-o dos pulmões para as células em todo o corpo.

Em resumo, as globinas são proteínas importantes na formação da hemoglobina e desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos.

As anormalidades urogenitais referem-se a defeitos, malformações ou doenças que afetam os órgãos envolvidos no sistema urinário e genital. Essas anormalidades podem variar de leves a graves e podem afetar tanto homens quanto mulheres.

No sistema urinário, as anormalidades urogenitais podem incluir problemas como refluxo vesico-ureteral, onde a urina flui de volta para o rim, causando infecções recorrentes; obstrução uretral, que pode levar à hidronefrose (dilatação do rim); e agenesia renal, em que um ou ambos os rins estão ausentes ou subdesenvolvidos.

No sistema genital, as anormalidades urogenitais podem incluir displasia testicular, hidrocele, varicocele, criptorquidia (testículo não descendido) em homens; e útero didelfo, útero unicornual, síndrome de Rokitansky (agenesia mülleriana), vaginose imperfurada em mulheres.

Algumas anormalidades urogenitais podem ser detectadas antes do nascimento através de exames pré-natais, enquanto outras podem não ser diagnosticadas até a infância ou mesmo na idade adulta. O tratamento depende da gravidade e do tipo de anormalidade urogenital e pode incluir cirurgia, terapia medicamentosa ou monitoramento clínico.

Fibrose Cística (FC) é uma doença genética hereditária que afeta os órgãos excretores, especialmente os pulmões e o pâncreas. É causada por mutações no gene regulador da proteína CFTR (regulador da conduta transmembranar da fibrose cística), localizado no braço longo do cromossomo 7. A proteína CFTR é responsável pela regulação dos íons de cloro e sódio nas células que revestem os pulmões, pâncreas e outros órgãos.

Quando o gene CFTR está mutado, a proteína não funciona adequadamente, resultando em uma secreção anormalmente espessa e pegajosa de muco nos órgãos afetados. No pulmão, isso pode levar ao engrossamento dos bronquíolos, infecções pulmonares recorrentes e, finalmente, a fibrose cística (cicatrização) e danos permanentes aos pulmões. No pâncreas, a secreção anormal de muco pode obstruir os dutos que levam enzimas digestivas para o intestino delgado, resultando em problemas de nutrição e crescimento.

A fibrose cística é uma doença progressiva e potencialmente fatal, mas com tratamentos adequados, a expectativa de vida dos pacientes com FC tem aumentado significativamente nos últimos anos. Os sintomas variam em gravidade e podem incluir tosse crônica, produção excessiva de muco, infecções pulmonares recorrentes, diarreia crônica, desnutrição, falta de crescimento e desenvolvimento adequados em crianças.

Triagem neonatal é um processo de testes e exames realizados em recém-nascidos durante as primeiras horas ou dias de vida para detectar condições médicas congênitas (presentes desde o nascimento) que podem ser tratadas ou gerenciadas com sucesso se diagnosticadas precocemente. Essas condições incluem, entre outras, doenças metabólicas, endocrinas e hematológicas. A triagem neonatal geralmente inclui uma combinação de exames físicos, avaliações clínicas e testes laboratoriais, como análises de sangue secos ou líquido cefalorraquidiano (LCR). O objetivo da triagem neonatal é garantir que os recém-nascidos com condições tratáveis recebam atenção médica o mais breve possível, a fim de minimizar as complicações e melhorar seus resultados de saúde a longo prazo.

Espina Bífida Oculta é uma condição neural congênita em que as vértebras na parte inferior da coluna vertebral não se fecham completamente, resultando em uma pequena abertura na coluna. No entanto, difere de outros tipos de espinha bífida mais graves porque o cordão espinal geralmente está em sua posição normal dentro da medula espinhal e não sobe para fora do corpo. Em muitos casos, a espinha bífida oculta pode não causar sintomas ou problemas de saúde aparentes, especialmente se forem leves. No entanto, algumas pessoas com essa condição podem experimentar dor de cabeça, dor de costas, incontinência urinária ou fecal e fraqueza muscular nas pernas. Em alguns casos, a espinha bífida oculta pode ser associada a outras anomalias do sistema nervoso central. O tratamento geralmente não é necessário, exceto em casos em que os sintomas são graves o suficiente para justificar a intervenção cirúrgica ou outros cuidados de saúde.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

Hipofosfatasia é uma doença genética rare e progressiva que afeta o metabolismo mineral ósseo. É caracterizada por deficiência no tecido duro do corpo, incluindo os ossos e dentes. A doença resulta em baixos níveis de fosfato inorgânico sérico e atividade anormalmente reduzida da enzima alcalina fosfatase óssea, o que leva a desmineralização óssea e outros sintomas. A gravidade da doença pode variar de forma significativa, desde formas letais perinatais até formas mais leves que podem ser diagnosticadas na idade adulta. Os sintomas comuns incluem fraturas ósseas espontâneas, dificuldades respiratórias, dor óssea, problemas dentários e de crescimento, alongamento dos dedos e pés chato. O tratamento geralmente inclui suplementação com fosfato e vitamina D, além de cuidados de apoio para gerenciar os sintomas.

A Medição da Translucência Nucal (MTN), também conhecida como Clareamento Nucal ou Nuchal Translucency Screening, é um método ecográfico utilizado na avaliação do risco de anormalidades cromossômicas fetais, especialmente o síndrome de Down (trissomia 21), durante a gravidez.

Este exame é geralmente realizado entre as 11 e 14 semanas de gestação e consiste na mensuração do espessamento da translucência nucal, um pequeno espaço cheio de líquido localizado na nuca do feto. Aumentos neste espessamento podem estar associados a um maior risco de anormalidades cromossômicas e outras condições genéticas ou congênitas.

A MTN é frequentemente combinada com outros fatores, como idade materna avançada, marcadores bioquímicos no sangue materno (como a dosagem de beta-HCG e PAPP-A) e informações sobre o histórico familiar, para calcular o risco individualizado da gravidez de apresentar um feto com síndrome de Down ou outras anormalidades cromossômicas.

É importante ressaltar que a Medição da Translucência Nucal fornece uma estimativa do risco e não confirma diagnósticos. Em casos de resultados elevados, procedimentos adicionais, como a amniocentese ou biopsia de vilo corial, podem ser oferecidos para obter um diagnóstico definitivo.

O cariótipo XYY refere-se a um padrão anormal de configuração cromossômica em humanos, onde existem 47 cromossomos em vez dos habituais 46. Neste caso, um indivíduo possui um cromossomo Y a mais além do par usual de cromossomos sexuais X e Y. Isso geralmente ocorre como resultado de uma falha na divisão celular durante a formação dos óvulos ou espermatozoides, levando à fecundação de um óvulo com um espermatozoide que contém um cromossomo Y extra.

As pessoas com cariótipo XYY geralmente são geneticamente masculinas e apresentam fenótipos físicos semelhantes aos homens sem essa anormalidade cromossômica. No entanto, alguns indivíduos com esse cariótipo podem experimentar determinados sintomas ou características, como estatura acima da média, desenvolvimento físico precoce e um risco ligeiramente aumentado de problemas de comportamento e aprendizagem. No entanto, é importante notar que a maioria dos homens com cariótipo XYY não apresenta nenhum problema significativo e pode viver uma vida normal e saudável.

Linfangioma é um tipo raro de tumor benigno que se desenvolve a partir dos vasos linfáticos, que são parte do sistema circulatório responsável por drenar o fluido corporal excedente e os detritos celulares. Geralmente, esses tumores afetam as regiões do pescoço, axilas ou mediastino (região do peito entre os pulmões).

Existem três tipos principais de linfangiomas:

1. Linfangioma capilar: É o tipo mais superficial e menos invasivo, geralmente afetando a pele ou as mucosas. Podem apresentar-se como manchas vermelhas ou violetas e podem sangrar facilmente se lesionadas.
2. Linfangioma cavernoso: Afeta os tecidos mais profundos, geralmente ocorrendo no pescoço, axilas ou mediastino. Podem crescer gradualmente ao longo do tempo e podem comprimir estruturas adjacentes, causando sintomas como dificuldade para engolir ou respirar.
3. Linfangioma hiperdérmico: É o tipo menos comum e mais invasivo, geralmente afetando os tecidos profundos do corpo, como músculos e órgãos internos. Podem causar sintomas graves, dependendo da localização e extensão do tumor.

Embora benignos, esses tumores podem ainda causar problemas devido ao seu crescimento e compressão de estruturas adjacentes. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, mas isso pode ser desafiador em casos mais extensos ou invasivos. Em alguns casos, a radioterapia ou a terapia com medicamentos também podem ser consideradas como opções de tratamento adicionais.

Os cromossomos humanos do par 22, também conhecidos como cromossomo 22, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo herda uma cópia de cada cromossomo de seu pai e outra de sua mãe, resultando em dois conjuntos de 22 autossomos e um par de gonossomos (X e Y), que determinam o sexo.

O cromossomo 22 é o segundo menor dos cromossomos humanos, com cerca de 49 milhões de pares de bases. Ele contém aproximadamente 1.300 genes, os quais fornecem as instruções para produzir proteínas que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e funcionamento do corpo humano.

Algumas condições genéticas estão associadas ao cromossomo 22, incluindo a síndrome de DiGeorge, a neurofibromatose tipo 1 e o câncer de mama hereditário. A síndrome de DiGeorge é causada por uma deleção em uma região específica do cromossomo 22, enquanto a neurofibromatose tipo 1 é causada por mutações em um gene localizado neste cromossomo. O câncer de mama hereditário pode ser resultado de mutações em genes presentes no cromossomo 22, como o BRCA1 e o BRCA2.

Em resumo, os cromossomos humanos do par 22 são uma parte importante dos cromossomos humanos, contendo aproximadamente 1.300 genes que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e funcionamento do corpo humano. Algumas condições genéticas estão associadas a este cromossomo, incluindo a síndrome de DiGeorge, a neurofibromatose tipo 1 e o câncer de mama hereditário.

Perinatologia é um ramo da obstetrícia e ginecologia que lida com a prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas médicos e surgidos durante a gravidez em mulheres de risco elevado, bem como cuidados especiais para recém-nascidos pré-termos ou com baixo peso ao nascer. A perinatologia abrange o período que vai da 28ª semana de gestação até os primeiros sete dias de vida do bebê. Profissionais especializados nesta área são chamados de perinatologistas e geralmente possuem treinamento adicional em ultrassonografia, fetal medicina e terapia neonatal.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.

A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.

Existem dois tipos principais de prevalência:

1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.

2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.

A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.

Epidermólise bolhosa é uma doença genética rara e hereditária que afeta a pele e, em alguns casos, outros órgãos. A doença é caracterizada por uma fragilidade na pele que resulta em bolhas e lesões, geralmente em resposta ao atrito ou trauma leve. Há vários tipos de epidermólise bolhosa, variando em gravidade e sintomas específicos. No entanto, a condição geralmente causa ampollas na pele desde o nascimento ou durante a infância precoce.

A doença é causada por mutações em genes que desempenham um papel importante na estrutura e função das células da pele. Essas mutações levam a uma produção defeituosa de proteínas importantes, o que resulta em uma pele frágil e suscetível à formação de bolhas.

Os sintomas específicos da epidermólise bolhosa podem variar consideravelmente, dependendo do tipo de doença e da gravidade da mutação genética. No entanto, os sintomas comuns incluem:

* Bolhas e lesões na pele, especialmente em áreas de atrito ou pressão, como mãos, pés, joelhos e cotovelos
* Ampolas que podem se infectar e causar cicatrizes, perda de tecido e problemas de crescimento nos órgãos afetados
* Unhas frágeis e susceptíveis a infeções e descolamento
* Dentes frágeis e propensos à formação de cavidades
* Problemas oculares, como inflamação da conjuntiva ou úlceras na córnea

O tratamento da epidermólise bolhosa geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir medidas para proteger a pele, como evitar roupas ásperas ou irritantes, manter a pele limpa e hidratada e usar protetores de bolhas ou curativos para prevenir infecções. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para corrigir problemas estruturais ou remover tecido danificado.

Embora a epidermólise bolhosa seja uma condição geneticamente determinada e geralmente não possa ser prevenida, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a minimizar os sintomas e as complicações associadas à doença. Se você tiver um histórico familiar de epidermólise bolhosa ou outras condições genéticas, é importante consultar um especialista em genética para obter orientação sobre o risco de transmissão da doença aos seus filhos e as opções de tratamento disponíveis.

O termo "pós-modernismo" não tem uma definição médica específica, pois ele é geralmente usado em contextos filosóficos, artísticos e culturais. No entanto, o pós-modernismo pode influenciar a forma como as pessoas pensam sobre a saúde, a doença e o cuidado de saúde, especialmente na medida em que desafia as noções tradicionais de verdade, realidade e experiência.

Em um sentido mais amplo, o pós-modernismo pode ser visto como uma reação contra os pressupostos do modernismo, que valorizava a razão, a ciência, o progresso e a objetividade. O pós-modernismo, por outro lado, enfatiza a subjetividade, a diversidade, a ironia e a ambiguidade. Ele desconstrui as noções tradicionais de autoridade, verdade e realidade, questionando a ideia de que existe uma única verdade ou realidade objetiva.

Nesse sentido, o pós-modernismo pode influenciar a forma como os profissionais de saúde concebem e praticam o cuidado de saúde. Por exemplo, um profissional de saúde pós-moderna pode ser menos inclinado a impor sua própria visão da realidade ou verdade em uma situação clínica e, em vez disso, buscar compreender as experiências e perspectivas únicas do paciente. Além disso, o pós-modernismo pode encorajar os profissionais de saúde a serem mais reflexivos sobre suas próprias suposições e pressupostos e às formas como eles podem influenciar sua prática clínica.

A hidrocefalia é uma condição médica em que o líquor cerebrospinal (LCS) se acumula dentro do cérebro. O LCS é um fluido claro e incolor que circula ao redor do cérebro e da medula espinhal, protegendo-os e amortecendo os impactos na cabeça. Quando há um excesso de LCS, a pressão aumenta dentro do crânio, o que pode comprimir o tecido cerebral e danificar as estruturas do cérebro.

Existem três tipos principais de hidrocefalia:

1. Congênita: Ocorre antes do nascimento, geralmente devido a defeitos ou malformações no sistema nervoso central durante o desenvolvimento fetal. Pode ser causada por fatores genéticos, infecciosos ou ambientais.

2. Aquired: Desenvolve-se após o nascimento como resultado de lesões cerebrais, tumores, infecções ou outras condições que obstruam o fluxo normal de LCS ou afetem a capacidade do cérebro para absorvê-lo.

3. Normal pressure: É uma forma menos comum de hidrocefalia em adultos, caracterizada por sintomas como demência, dificuldade de caminhar e incontinência urinária. Ocorre quando o excesso de LCS acumula-se lentamente no cérebro ao longo do tempo.

Os sinais e sintomas da hidrocefalia podem variar dependendo da idade, gravidade e velocidade em que a condição se desenvolve. Em bebês e crianças pequenas, os sinais podem incluir fontanelas abertas e abultadas (a membrana macia na parte superior da cabeça), vômitos, irritabilidade, falta de apetite, alterações no desenvolvimento, problemas visuais e convulsões. Em adultos, os sintomas podem incluir dificuldade para caminhar, perda de equilíbrio, confusão mental, problemas de memória, alterações na personalidade e incontinência urinária.

O tratamento da hidrocefalia geralmente envolve cirurgia para implantar um shunt, um dispositivo médico que ajuda a desviar o excesso de LCS para outras partes do corpo, como o abdômen ou o coração. Em alguns casos, outros procedimentos cirúrgicos podem ser realizados para remover obstruções no fluxo de LCS ou criar novas vias para seu fluxo normal. O prognóstico da hidrocefalia depende do tipo, gravidade e causa subjacente da condição, assim como da idade e saúde geral do indivíduo. Em muitos casos, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Atresia tricúspide é uma anomalia cardíaca congênita em que a válvula tricúspide, localizada entre a câmara superior direita do coração (átrio direito) e a câmara inferior direita (ventrículo direito), não se forma corretamente durante o desenvolvimento fetal. Neste defeito, a abertura da válvula tricúspide está ausente ou é muito estreita, o que impede o fluxo sanguíneo normal do átrio direito para o ventrículo direito.

Em condições normais, a válvula tricúspide se abre durante a contração do átrio direito (sístole) para permitir que o sangue flua do átrio direito para o ventrículo direito. Posteriormente, quando o ventrículo direito se contrai (diástole), a válvula tricúspide se fecha para impedir que o sangue flua de volta para o átrio direito.

No entanto, em casos de atresia tricúspide, o sangue não consegue fluir do átrio direito para o ventrículo direito devido à ausência ou estenose da válvula tricúspide. Isto resulta em um aumento da pressão no átrio direito e nos vasos sanguíneos que drenam para ele. O sangue é então desviado para o lado esquerdo do coração através de comunicações anormais entre as câmaras superior e inferior dos lados direito e esquerdo do coração (defeitos septais), aumentando ainda mais a pressão no lado direito do coração.

A atresia tricúspide geralmente ocorre em conjunto com outras anomalias cardíacas, como comunicação interventricular, estenose pulmonar e transposição dos grandes vasos. O tratamento geralmente consiste em cirurgias cardíacas corretivas, que podem ser realizadas em diferentes etapas, dependendo da gravidade das anomalias associadas.

A região sacrococcígea é a parte inferior e mais externa da coluna vertebral, abaixo do foco da coluna, que consiste no osso sacro (formado pela fusão de várias vértebras sacrais) e o cóccix (também conhecido como osso do cú). Essa região é relativamente em movimento e é suscetível a lesões, especialmente em situações que envolvam impactos ou traumas na parte inferior do corpo. Algumas condições médicas podem estar associadas a essa região, como câncer ósseo, displasia congênita e problemas degenerativos relacionados à idade.

A "Síndrome do Miado do Gato" é um termo informal e não médico geralmente utilizado para descrever um conjunto de sintomas que ocorrem em indivíduos após a exposição ao miolo da coluna vertebral de gatos ou outros animais. A designação médica adequada para esta síndrome é "Linfocitose Granulomatosa Disseminada" (LGD).

A LGD é uma doença rara e pouco compreendida que afeta o sistema imunológico, caracterizada por um aumento anormal no número de linfócitos granulocíticos (um tipo específico de glóbulos brancos) em diferentes órgãos e tecidos do corpo. Essa condição pode resultar em sintomas como febre, fadiga, suores noturnos, perda de peso involuntária, dor abdominal, diarréia e inchaço dos gânglios linfáticos.

Embora a exposição ao miolo de gatos seja frequentemente associada à síndrome do miado do gato, o mecanismo pelo qual isso ocorre é desconhecido e ainda há debate sobre a relação causal entre os dois. Alguns estudos sugerem que a bactéria Bartonella henselae, presente no miolo de gatos infectados, pode estar associada à LGD, mas ainda não se tem uma certeza conclusiva sobre isso.

Para chegar a um diagnóstico preciso e receber tratamento adequado, é essencial consultar um profissional médico qualificado. O médico irá avaliar os sintomas, realizar exames de laboratório e, se necessário, solicitar exames de imagem ou biópsias para confirmar o diagnóstico de LGD ou outras condições que possam estar causando os sintomas.

Ecoencefalografia (EEG) é um exame médico que registra a atividade elétrica do cérebro. Ele utiliza sensores colocados na superfície do couro cabeludo para detectar pequenas variações de voltagem resultantes da atividade dos neurônios no cérebro. A EEG fornece informações valiosas sobre a função cerebral, especialmente em relação às condições do sistema nervoso central, como convulsões, sonambulismo, privação de sono e outras condições neurológicas e psiquiátricas. Além disso, ela pode ser usada para avaliar danos cerebrais, estado de coma e morte cerebral. O exame é considerado seguro, sem qualquer exposição à radiação ionizante.

"Pé torto" é um termo genérico usado para descrever uma variedade de deformidades congênitas ou adquiridas que afetam a forma e a função normal do pé. A deformidade mais comum é chamada de "pés tortos congênitos" (PTC), que é uma condição presente desde o nascimento em que o pé está girado para dentro e aponta para baixo, em vez de estar alinhado normalmente. Isso pode afetar um ou ambos os pés.

A causa exata dos PTC ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Em alguns casos, ocorre em famílias e pode ser associado a outras condições congênitas ou anomalias do esqueleto.

Os sintomas dos PTC podem incluir:

* Pé voltado para dentro ou lateralmente
* Dificuldade em andar ou correr
* Dor no pé, tornozelo ou perna
* Desalinhamento da panturrilha e do joelho
* Desenvolvimento anormal dos músculos e tendões do pé

O tratamento para PTC geralmente inclui fisioterapia, órteses e, em alguns casos, cirurgia. O objetivo do tratamento é corrigir a deformidade, alinhar o pé e restaurar a função normal. É importante procurar atendimento médico especializado em ortopedia ou podologia para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

A Síndrome de Klippel-Trenaunay-Weber (KTS) é uma doença rara e complexa que afeta os vasos sanguíneos, tecidos moles e desenvolvimento dos membros. A síndrome é caracterizada por um crescimento excessivo de tecido conjuntivo e vascular, alongamento e espessamento anormais dos ossos, presença de hemangiomas (tumores benignos dos vasos sanguíneos) e má formações vasculares.

A síndrome geralmente afeta uma das extremidades inferiores, mas pode também ocorrer em outras partes do corpo. Os sinais e sintomas de KTS podem incluir:

* Hemangiomas (manchas vermelhas ou azuis na pele)
* Venes varicosas (dilatação anormal das veias)
* Limfedema (inchaço dos tecidos moles causado por um acúmulo de líquido linfático)
* Hiperplasia óssea (crescimento excessivo do osso)
* Desvios na formação dos membros
* Úlceras cutâneas crônicas
* Coágulos sanguíneos

A causa exata da síndrome de Klippel-Trenaunay-Weber é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma mutação genética espontânea. Não há cura para a KTS, mas o tratamento pode ser feito para aliviar os sintomas e prevenir complicações graves, como infecções e coágulos sanguíneos. O tratamento pode incluir compressão, cirurgia, medicamentos e fisioterapia.

Trimestres de Gravidez, em termos médicos, referem-se aos três períodos distintos que compõem a duração total de uma gestação, geralmente contados a partir do primeiro dia da última menstruação da mulher. Cada trimestre corresponde a aproximadamente 13 semanas ou cerca de 3 meses, e é comum utilizar essa divisão para a avaliação do desenvolvimento fetal e das mudanças fisiológicas que ocorrem no organismo materno ao longo da gravidez.

1. Primeiro trimestre (0-13 semanas): Neste período, ocorre a nidação do óvulo fertilizado no útero e o início do desenvolvimento embrionário. A maioria dos órgãos e sistemas do feto começa a se formar durante este trimestre. Além disso, as mudanças hormonais na mulher podem causar sintomas como náuseas matinais, cansaço, aumento de volume das mamas e alterações no humor.
2. Segundo trimestre (14-26 semanas): Durante este período, o feto continua a crescer e desenvolver-se rapidamente. Os órgãos e sistemas começam a madurar, e o feto pode começar a se mover e a reagir a estímulos externos. As mulheres geralmente relatam uma diminuição dos sintomas desagradáveis do primeiro trimestre e podem sentir mais energia. Além disso, o útero aumenta de tamanho, tornando-se visível acima do nível do osso púbis.
3. Terceiro trimestre (27-40 semanas): Neste último período da gravidez, o feto continua a crescer e se desenvolver, ganhando peso e tamanho. Os órgãos internos estão quase completamente maduros, e o sistema nervoso central está mais ativo. As mulheres podem sentir dificuldades para respirar e dormir, além de outros sintomas relacionados ao crescimento do útero e à pressão sobre os órgãos internos. O parto geralmente ocorre durante este trimestre, entre a 37ª e a 42ª semana de gravidez.

Uma cesariana é um tipo de parto cirúrgico em que o bebê é extraído do útero materno através de uma incisão abdominal e uterina. Essa técnica é utilizada quando um parto normal (vaginal) apresenta riscos ou é incapaz de acontecer de forma segura, seja por motivos médicos ou obstétricos. Algumas das razões mais comuns para a realização de uma cesariana incluem:

* Distúrbios fetais, como macrossomia (bebê muito grande), posição anormal do bebê no útero ou problemas com o cordão umbilical.
* Problemas maternos, como diabetes gestacional, hipertensão arterial ou outras condições médicas pré-existentes que possam complicar o parto vaginal.
* História prévia de cesárias: as mulheres que já tiveram um parto por cesariana geralmente terão que repetir esse procedimento em futuros partos, a menos que haja indicações específicas para tentar um parto vaginal (parto por ventouse ou fórceps).
* Outras complicações durante o trabalho de parto, como falha no progresso da dilatação cervical ou sofrimento fetal.

A cesariana é considerada uma cirurgia segura e eficaz quando indicada adequadamente. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, ela apresenta riscos e complicações potenciais, como hemorragia, infecção, trombose venosa profunda, dor pós-operatória e reação à anestesia. É importante que as mulheres discutam os benefícios e riscos da cesariana com seus prestadores de cuidados de saúde para tomar uma decisão informada sobre o tipo de parto a ser realizado.

Em termos médicos, ensaios enzimáticos clínicos referem-se a métodos de laboratório específicos utilizados para avaliar a atividade de determinadas enzimas em amostras biológicas, como sangue, urina ou tecidos. Estes ensaios desempenham um papel fundamental na prática clínica, fornecendo informações valiosas para o diagnóstico, monitorização e avaliação da eficácia do tratamento de diversas condições médicas.

A determinação da atividade enzimática pode ser útil no seguinte contexto:

1. Diagnóstico: A medição dos níveis anormais de determinadas enzimas pode sugerir a presença de certas doenças ou condições. Por exemplo, um aumento significativo nos níveis de aminotransferases hepáticas (ALT e AST) pode indicar danos no fígado.
2. Monitorização: Os médicos podem acompanhar os níveis enzimáticos ao longo do tempo para avaliar a progressão da doença ou o sucesso do tratamento. Por exemplo, nos pacientes com doenças cardiovasculares, a determinação dos níveis de creatinocinase (CK) e troponinas pode ajudar a monitorizar os danos miocárdicos.
3. Avaliação da eficácia do tratamento: Os ensaios enzimáticos podem ser usados para avaliar se o tratamento está sendo eficaz em restaurar os níveis enzimáticos à normalidade. Por exemplo, nos pacientes com hipertiroidismo, a redução dos níveis de tireoglobulina (Tg) pode indicar que o tratamento está funcionando corretamente.

Existem diferentes tipos de ensaios enzimáticos, incluindo métodos colorimétricos, fluorimétricos e imunológicos. Cada um desses métodos tem suas próprias vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de amostra e da enzima a ser analisada. Alguns ensaios podem ser automatizados para fornecer resultados rápidos e precisos, o que é especialmente útil em ambientes clínicos e hospitalares.

O sequestro broncopulmonar é um defeito de nascença raro em que o tecido pulmonar está desconectado do sistema respiratório normal e recebe seu suprimento sanguíneo de vasos sanguíneos anormais que se originam a partir do coração ou grandes vasos sanguíneos próximos ao coração. Esses tecidos pulmonares isquémicos podem se desenvolver em uma massa, geralmente localizada no baixo lobo inferior esquerdo do pulmão.

Os sintomas do sequestro broncopulmonar podem incluir tosse crônica, respiração laboriosa, infecções pulmonares recorrentes e hemoptise (expectoração de sangue). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que podem mostrar a presença da massa anormal.

O tratamento do sequestro broncopulmonar geralmente consiste em cirurgia para remover o tecido pulmonar isquémico e os vasos sanguíneos anormais. A cirurgia geralmente é bem-sucedida em aliviar os sintomas e prevenir complicações futuras, especialmente se a condição for diagnosticada e tratada cedo.

Desculpe, há algum mal-entendido. "Israel" geralmente se refere a um país na região do Oriente Médio. No entanto, em um contexto médico, "síndrome de Israel" é às vezes usada para descrever uma condição em que um paciente rejeita o transplante de órgão de um doador falecido, mas aceita um transplante de um doador vivo relacionado. Isto é atribuído a um possível mecanismo de tolerância imunológica induzida pela exposição prévia a antígenos semelhantes no doador vivo relacionado. No entanto, esta não é uma definição amplamente aceita ou universalmente utilizada termo médico e raramente é usado na literatura médica. Portanto, recomendo procurar informações sobre "Israel" em geral ou "síndrome de Israel" especificamente, em fontes confiáveis e contextos adequados para obter uma compreensão mais clara e precisa do que você está procurando.

Deformidades congênitas do pé referem-se a um grupo de condições em que o pé apresenta anormalidades estruturais presentes desde o nascimento. Existem vários tipos de deformidades congênitas do pé, incluindo:

1. Pés tortos congénitos (CTCF - Congenital Talipes Equinovarus): É a deformidade congênita mais comum do pé, afetando aproximadamente 1 em cada 1000 recém-nascidos. Nesta condição, o pé está voltado para dentro e para baixo, com o calcanhar inclinado para dentro e o tendão de Aquiles encurtado.

2. Pés equinovaros: Similar ao pé torto congénito, mas menos severa, esta deformidade é caracterizada por um pé voltado para dentro e um calcanhar inclinado para dentro. No entanto, a diferença está na falta de torção do tornozelo e no comprimento normal do tendão de Aquiles.

3. Pés metatarsos varos: Nesta condição, o pé tem uma forma alongada com um arco aumentado e os dedos do pé apontam para baixo e para dentro. Também é conhecido como "pés em martelo" ou "pés em garra".

4. Pés calcaneovalgos: Caracteriza-se por um pé com o calcanhar inclinado para cima, o tendão de Aquiles encurtado e os dedos do pé apontando para baixo e para dentro. É uma condição rara e geralmente associada a outras anormalidades congénitas.

5. Pés convexos: Nesta deformidade, o pé tem uma forma alongada com um arco aumentado e os dedos do pé apontam para cima em vez de downward. É uma condição rara e geralmente associada a outras anormalidades congénitas.

As causas das deformidades congénitas do pé podem incluir genes herdados, exposição a certos medicamentos ou drogas durante a gravidez, problemas na formação do feto e exposição à radiação durante a gravidez. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento depende da gravedade da deformidade e pode incluir fisioterapia, órteses, calçados especiais ou cirurgia.

Autópsia, também conhecida como necroscopia, é o exame minucioso e sistemático de um cadáver, realizado por um médico especialista em patologia (patologista), com o objetivo de determinar a causa exacta da morte, as doenças que a pessoa tinha, o processo patológico que levou à morte e outras informações relevantes para a saúde pública ou para os interesses dos familiares do falecido. A autópsia pode incluir uma variedade de técnicas, como a observação visual, a secção de tecidos e órgãos, a análise de fluidos corporais e a utilização de métodos de imagiologia médica. Os resultados da autópsia podem ser usados para fins legais, clínicos ou educacionais, e são essenciais para a investigação de mortes inesperadas, suspeitas ou de causas desconhecidas.

Microcefalia é uma condição caracterizada por um tamanho anormalmente pequeno do perímetro da cabeça (menor do que o tercil inferior esperado para a idade, sexo e etnia) devido à diminuição do volume cerebral. Geralmente, isso é evidente ao nascer ou se desenvolve durante os primeiros dois anos de vida. A microcefalia pode ser isolada ou associada a outras anomalias congênitas e pode ocorrer em várias síndromes genéticas ou ser resultado de exposição a teratogênicos (agentes que causam defeitos de nascença) durante a gravidez.

A microcefalia pode estar associada a atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, convulsões, problemas de visão e/ou audição, além de outras complicações neurológicas. O grau de comprometimento varia consideravelmente entre os indivíduos com microcefalia, desde casos leves sem deficiência intelectual até casos graves com deficiências significativas.

A avaliação e o manejo da microcefalia geralmente envolvem um time multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo neuropediatras, geneticistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e outros especialistas, dependendo das necessidades específicas do indivíduo. O tratamento é geralmente sintomático e direcionado a maximizar o potencial de desenvolvimento e a promover a melhor qualidade de vida possível para o indivíduo afetado.

Lipidose é um termo geral que se refere a um grupo de condições genéticas relacionadas ao metabolismo dos lipídios (gorduras) no corpo. Estas doenças são caracterizadas por acúmulo anormal de certos tipos de lipídeos em tecidos corporais, o que pode levar a diversos sintomas e complicações clínicas, dependendo da especificidade da doença.

Existem vários tipos de lipidoses, sendo as mais conhecidas as doenças de depósito lipídico, como a glicogenose de tipo II (doença de Pompe), a doença de Wolman e a doença de Tay-Sachs. Cada uma dessas condições é causada por deficiências em enzimas específicas necessárias para o metabolismo adequado dos lipídios, resultando em acúmulo tóxico de lipídeos nos tecidos corporais.

Os sintomas e a gravidade das lipidoses podem variar consideravelmente entre os indivíduos e dependem do tipo de doença e da extensão dos danos causados pelo acúmulo lipídico. Os sintomas comuns incluem problemas hepáticos, neurológicos, cardiovasculares e respiratórios. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames genéticos e testes de função enzimática específicos para cada tipo de lipidose. O tratamento é sintomático e de suporte, com foco em gerenciar as complicações associadas à doença. Em alguns casos, o transplante de órgãos e terapias de substituição enzimática podem ser considerados como opções de tratamento.

Sondas de DNA são curtos segmentos de sequências de DNA ou RNA sintéticas que são utilizadas em técnicas de biologia molecular para detectar e identificar ácidos nucleicos específicos. Elas são projetadas para se hibridizar com alvos complementares em uma amostra desconhecida, através da formação de pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas. Existem diferentes tipos de sondas de DNA, incluindo sondas de DNA marcadas, sondas de DNA de captura e sondas de DNA de PCR em tempo real, cada uma com suas próprias aplicações específicas em diagnóstico molecular, pesquisa e biologia molecular.

As sondas de DNA podem ser marcadas com diferentes tipos de etiquetas, como fluorescentes, radioativas ou enzimáticas, para facilitar a detecção e quantificação da hibridização com os alvos. Além disso, as sondas podem ser projetadas para detectar mutações específicas em genes, identificar organismos patogênicos ou monitorar a expressão gênica em amostras biológicas.

Em resumo, as sondas de DNA são ferramentas essenciais na detecção e análise de ácidos nucleicos, com uma ampla gama de aplicações em diferentes campos da biologia molecular e medicina.

Artrogripose é um termo médico que se refere a uma condição em que um ou mais dos indivíduos articulações estão restritas em movimento e frequentemente apresentam rigidez articular congênita. Essa condição geralmente afeta as articulações dos membros superiores e inferiores, bem como as da coluna vertebral. A artrogripose pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo anomalias genéticas, problemas circulatórios intra-uterinos ou exposição à radiação durante o desenvolvimento fetal.

Existem diferentes tipos de artrogripose, dependendo dos sinais e sintomas específicos que acompanham a condição. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Artrogripose múltipla congênita (AMC): uma forma hereditária de artrogripose que afeta várias articulações do corpo, geralmente envolvendo os membros superiores e inferiores, bem como a coluna vertebral.
2. Síndrome distal de artrogripose (SDA): uma forma hereditária de artrogripose que afeta predominantemente as articulações dos membros inferiores, especialmente os pés e tornozelos.
3. Artrogripose recessiva ligada ao cromossomo X (XLAG): uma forma rara de artrogripose hereditária que é transmitida por meio do cromossomo X e afeta predominantemente meninos.

O tratamento para a artrogripose geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional e cirurgias ortopédicas para ajudar a melhorar a amplitude de movimento e a função das articulações afetadas. Em alguns casos, o uso de dispositivos de assistência, como cadeiras de rodas ou órteses, também pode ser necessário para ajudar os indivíduos com artrogripose a se moverem e realizar atividades diárias.

'Cuidado Pós-Natal', também conhecido como cuidados posparto, refere-se ao conjunto de cuidados e acompanhamento médico fornecidos à mulher após o parto. Este período geralmente é definido como os primeiros seis a doze meses após o nascimento do bebé. O objetivo principal dos cuidados posparto é garantir a saúde e o bem-estar da mãe, promovendo sua recuperação física e mental, prevenindo complicações e tratando quaisquer problemas de saúde que possam surgir durante este período.

Os cuidados posparto geralmente incluem a monitorização da saúde materna, incluindo a verificação dos níveis de hemoglobina e a detecção precoce de sinais de depressão pós-parto ou outras condições de saúde mental. Além disso, os profissionais de saúde podem fornecer orientações sobre alimentação, exercício físico, controle de natalidade e cuidados do recém-nascido.

As mulheres que tiveram um parto normal geralmente precisam de cuidados posparto por cerca de seis semanas, enquanto aquelas que tiveram uma cesariana ou outras complicações podem necessitar de acompanhamento mais longo. É importante que as mulheres participem ativamente do processo de cuidados posparto, comunicando-se abertamente com os profissionais de saúde sobre quaisquer preocupações ou sintomas que possam experimentar durante este período.

Os Transtornos do Desenvolvimento Sexual 46, XY são um grupo de condições que ocorrem em indivíduos geneticamente machos (com cromossomos sexuais XY) mas que apresentam anormalidades no desenvolvimento dos órgãos genitais, características sexuais secundárias e/ou função reprodutiva. Essas condições podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo anomalias cromossômicas, genes anormais, exposição a hormônios maternos durante o desenvolvimento fetal ou problemas com a produção ou resposta aos hormônios sexuais.

Existem vários tipos de transtornos do desenvolvimento sexual 46, XY, incluindo:

1. Síndrome de insensibilidade a andrógenos (SIA): é uma condição causada por mutações em genes que codificam receptores de andrógenos, resultando em resistência parcial ou completa à ação dos andrógenos. Isso pode levar a um desenvolvimento feminino incompleto ou anormal nos indivíduos geneticamente machos.
2. Síndrome da deficiência de 5-alfa-reductase: é uma condição causada por mutações em genes que codificam a enzima 5-alfa-reductase, responsável pela conversão de testosterona em diidrotestosterona (DHT), um hormônio mais potente. Isso pode resultar em genitais masculinos incompletos ao nascer e, em alguns casos, reverter para um fenótipo feminino na puberdade devido à falta de DHT.
3. Disgenesia gonadal: é uma condição causada por problemas no desenvolvimento dos órgãos sexuais internos e/ou externos, incluindo os testículos ou ovários. Isso pode resultar em um fenótipo sexual incomum ou ambíguo.
4. Hiperplasia congênita do surrẽis: é uma condição causada por um defeito na migração dos nervos que controlam a micção e a defecação durante o desenvolvimento fetal. Isso pode resultar em problemas urinários e fecais ao nascer.
5. Síndrome de Klinefelter: é uma condição genética causada por um cromossomo X extra no cariótipo masculino (47,XXY). Isso pode levar a um desenvolvimento sexual incompleto e problemas de fertilidade.
6. Síndrome de Turner: é uma condição genética causada por a ausência total ou parcial do cromossomo X na mulher (45,X). Isso pode levar a um desenvolvimento sexual incompleto e problemas de fertilidade.

É importante ressaltar que essas condições podem apresentar diferentes graus de severidade e sintomas associados. Além disso, o diagnóstico e o tratamento dessas condições devem ser feitos por um profissional de saúde qualificado, preferencialmente um endocrinologista pediatra ou um genetista médico.

Os cromossomos humanos X são um par de cromossomos sexuais, designados como "X" em humanos. As pessoas geralmente têm 46 cromossomos em cada célula do corpo, organizados em 23 pares, incluindo dois cromossomos sexuais. As mulheres possuem dois cromossomos X (designados como XX), enquanto os homens possuem um cromossomo X e um cromossomo Y (designados como XY).

Os cromossomos X contêm cerca de 155 milhões de pares de bases de DNA e representam aproximadamente 5% do genoma humano. Eles contêm entre 800 e 900 genes, que desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, função imunológica, regulação hormonal e outras funções biológicas importantes.

Algumas condições genéticas estão ligadas ao cromossomo X, como a distrofia muscular de Duchenne, a hemofilia e o síndrome de Turner (que ocorre em indivíduos com apenas um cromossomo X). Essas condições geralmente afetam os homens mais frequentemente do que as mulheres, porque os homens herdam sua cópia única do cromossomo X de sua mãe e qualquer mutação nesse cromossomo geralmente resultará em a manifestação da condição. As mulheres, por outro lado, possuem duas cópias do cromossomo X, então se uma cópia tiver uma mutação, a outra cópia pode compensar a falta de função.

A Condrodisplasia Punctata é um termo geral que se refere a um grupo de transtornos esqueléticos caracterizados por anomalias ósseas e alterações na cartilagem. Essas anormalidades são causadas por distúrbios no metabolismo da vitamina K e/ou na biossíntese dos ésteres de colesterol.

A forma mais comum de Condrodisplasia Punctata é a Tipo 1 (CDPX1), também conhecida como "doença de Conradi-Hünermann". Essa condição é herdada de forma ligada ao cromossomo X e afeta predominantemente as mulheres. Os sinais e sintomas podem variar consideravelmente, mas geralmente incluem:

* Manchas cutâneas hipopigmentadas (claras) e hiperqueratose (coçadura) na pele;
* Anomalias esqueléticas, como curvatura da coluna vertebral (escoliose), alongamento anormal das pernas e antebraços, e deformidades nas mãos e pés;
* Cataratas congênitas (opacidade no cristalino do olho);
* Raios-X mostrando pontuações calcificadas na cartilagem em forma de "ponto" ou "virgula".

Outros tipos de Condrodisplasia Punctata incluem a Tipo 2 (CDPX2), herdada de forma autossômica recessiva, e a Forma Tardia (CDPT), que geralmente se manifesta na infância ou adolescência. Cada tipo tem seus próprios sinais e sintomas distintos, mas todos envolvem alterações no crescimento e desenvolvimento ósseo e cartilaginoso.

Tratamento para a Condrodisplasia Punctata geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e complicações associadas à doença, como fisioterapia, terapia ocupacional, cirurgia ortopédica e tratamento de cataratas. Não existe cura conhecida para a Condrodisplasia Punctata, mas pesquisas contínuas podem levar ao desenvolvimento de novos tratamentos e terapias.

O Defeito do Septo Aortopulmonar (DAP) é um tipo de defeito cardíaco congênito que ocorre quando há uma abertura anormal entre a aorta e a artéria pulmonar. Normalmente, a parede muscular que separa esses dois vasos sanguíneos, chamada septo, é completamente desenvolvida antes do nascimento, mas em indivíduos com DAP, esse septo não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal.

Isso resulta em uma comunicação anormal entre a aorta e a artéria pulmonar, permitindo que o sangue oxigenado da aorta se misture com o sangue desoxigenado da artéria pulmonar. A gravidade do defeito depende do tamanho da abertura e pode variar de leve a grave.

Em casos graves, o excesso de fluxo sanguíneo na artéria pulmonar pode causar hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva. Em geral, o DAP é tratado com cirurgia para fechar a comunicação anormal entre a aorta e a artéria pulmonar. A idade ideal para a correção cirúrgica depende da gravidade do defeito e dos sintomas associados.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

A anemia falciforme é uma doença genética grave e crônica que afeta a forma como as hemácias (glóbulos vermelhos) são produzidas e desenvolvidas. É causada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na produção de hemoglobina anormal (HbS). Quando os glóbulos vermelhos contendo HbS são expostos ao baixo nível de oxigênio no sangue, eles se deformam e adquirem uma forma alongada e curva, semelhante a uma foice - daí o nome "anemia falciforme".

Essas hemácias deformadas têm uma vida útil muito curta (aproximadamente 10-20 dias, em comparação com os 120 dias das hemácias saudáveis) e são removidas rapidamente do sangue. Além disso, elas tendem a se aglomerar e bloquear os vasos sanguíneos pequenos, o que pode causar dor intensa (crise de dor), danos tecidos e diversos sintomas clínicos.

A anemia falciforme é herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve receber duas cópias do gene defeituoso (uma de cada pai) para desenvolver a doença. Os indivíduos que herdam apenas uma cópia do gene defeituoso são portadores e geralmente não apresentam sintomas graves, mas podem transmitir a doença às suas futuras gerações.

Alguns dos sintomas e complicações associados à anemia falciforme incluem:

1. Anemia crônica: A destruição prematura das hemácias leva a níveis persistentemente baixos de hemoglobina no sangue, resultando em fadiga, cansaço e palidez.
2. Crise de dor: Os indivíduos com anemia falciforme podem experimentar episódios agudos de dor intensa (crise de dor) devido ao bloqueio dos vasos sanguíneos por células falciformes aglomeradas.
3. Infecções: As pessoas com anemia falciforme têm um risco aumentado de desenvolver infecções bacterianas, especialmente no primeiro ano de vida.
4. Problemas pulmonares: A anemia falciforme pode causar problemas pulmonares, como pneumonia e dificuldade em respirar (síndrome do desconforto respiratório agudo).
5. Doença cardiovascular: Os indivíduos com anemia falciforme podem desenvolver problemas cardiovasculares, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva.
6. Problemas renais: A anemia falciforme pode causar problemas renais, como doença renal crônica e insuficiência renal.
7. Problemas oculares: As pessoas com anemia falciforme podem desenvolver problemas oculares, como retinopatia e perda de visão.
8. Crescimento e desenvolvimento: A anemia falciforme pode afetar o crescimento e o desenvolvimento normal dos indivíduos afetados.
9. Problemas cerebrais: Os indivíduos com anemia falciforme podem desenvolver problemas cerebrais, como dificuldade de aprendizagem e convulsões.
10. Dor abdominal: A anemia falciforme pode causar dor abdominal severa devido ao bloqueio dos vasos sanguíneos no intestino.

O tratamento da anemia falciforme geralmente inclui medidas preventivas, como vacinação contra infecções bacterianas e profilaxia de malária, além de terapias específicas para tratar os sintomas e complicações da doença. As opções de tratamento podem incluir transfusões de sangue, hidroxiureia, citrato de sódio, óxido nítrico inalado, analgésicos fortes e terapias de suporte. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser uma opção de tratamento para a anemia falciforme grave.

Extrofia vesical é uma anomalia congénita rara em que a bexiga está parcial ou totalmente exposta fora do corpo através de uma abertura na parede abdominal inferior. Normalmente, a bexiga é um órgão interno, mas em indivíduos com extrofia vesical, a parte anterior da bexiga se desenvolveu para fora do corpo durante o desenvolvimento fetal. Essa condição geralmente é identificada ao nascer e requer tratamento cirúrgico imediato. Além disso, os indivíduos com extrofia vesical podem apresentar outras anormalidades congénitas associadas, como problemas nos sistemas urinário, reprodutivo e musculoesquelético.

Ictiose lamelar é um tipo raro e grave de ictiose, uma condição genética que afeta a pele. Essa doença é caracterizada por escamas grossas e secas que cobrem grande parte do corpo. Na ictiose lamelar, as escamas são grandes, marrom-acinzentadas e com uma textura semelhante a papelão, geralmente afetando o rosto, os braços, as pernas e o tronco. A condição geralmente é evidente ao nascer ou em poucas semanas após o nascimento.

A ictiose lamelar é causada por mutações em genes que desempenham um papel importante no processo de descamação da pele e na manutenção de sua barreira hidratante. Essas mutações resultam em uma produção excessiva de células da pele (queratinócitos) e em uma diminuição da capacidade da pele de se desprender das escamas mortas. Isso leva à acumulação de escamas grossas e secas na superfície da pele.

A condição geralmente é herdada por meio de um padrão autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve herdar duas cópias defeituosas do gene (uma de cada pai) para desenvolver a doença.

O tratamento da ictiose lamelar geralmente se concentra em manter a pele hidratada e suave, além de remover as escamas. Isso pode ser feito por meio de banhos regulares com óleos ou cremes hidratantes, exfoliação suave da pele e aplicação de cremes ou unguentos embebidos em substâncias como urea ou ácido láctico para ajudar a soltar as escamas. Em casos graves, pode ser necessária terapia fototerapêutica ou medicamentos retinoides.

Em genética, um indivíduo homozigoto é aquela pessoa que herda a mesma variante alélica (versão de um gene) de cada pai para um determinado gene. Isto significa que as duas cópias do gene presentes em cada célula do corpo são idênticas entre si. Podemos distinguir dois tipos de homozigotos:

1. Homozigoto dominante: Ocorre quando os dois alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo (característica observável) associado ao alelo dominante. Neste caso, o indivíduo exibe a versão forte ou mais evidente da característica genética em estudo.

2. Homozigoto recessivo: Acontece quando ambos os alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo associado ao alelo recessivo. Neste cenário, o indivíduo apresenta a versão fraca ou menos evidente da característica genética em questão.

Em resumo, um homozigoto é um indivíduo que possui duas cópias idênticas de um gene específico, o que resultará no expressão do fenótipo associado ao alelo dominante ou recessivo, dependendo dos tipos de alelos herdados.

As doenças torácicas referem-se a um amplo espectro de condições médicas que afetam o tórax, incluindo os pulmões, pleura, paredes torácicas, diafragma, mediastino e vias respiratórias. Algumas das doenças torácicas mais comuns incluem:

1. Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC): é uma doença progressiva que dificulta a respiração devido à obstrução dos brônquios. A bronquite crónica e o enfisema são exemplos de DPOC.
2. Asma: é uma doença inflamatória recorrente das vias aéreas que dificulta a respiração devido à constrição dos músculos das vias aéreas e à produção de muco excessivo.
3. Cancro do Pulmão: é o câncer que se desenvolve a partir do tecido pulmonar. O tabagismo é a causa mais comum de cancro do pulmão.
4. Pneumonia: é uma infecção dos pulmões que pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. Os sintomas podem incluir tosse, febre, falta de ar e dor no peito.
5. Fibrose Pulmonar: é uma doença que causa cicatrizes nos pulmões, o que dificulta a respiração. A causa mais comum é desconhecida, mas pode ser resultado de exposição a certas toxinas ou doenças autoimunes.
6. Doença Pulmonar Intersticial: é um grupo de doenças que causam inflamação e cicatrizes nos pulmões. A fibrose pulmonar é um tipo de doença pulmonar intersticial.
7. Embolia Pulmonar: é uma condição em que um coágulo sanguíneo viaja para os pulmões e bloqueia uma artéria. Os sintomas podem incluir falta de ar, tosse e dor no peito.
8. Asma: é uma doença inflamatória dos brônquios que pode causar sibilâncias, falta de ar e tosse. A causa mais comum é desconhecida, mas pode ser resultado de exposição a certos alérgenos ou irritantes.
9. Hipertensão Pulmonar: é uma condição em que a pressão sanguínea nos pulmões é anormalmente alta. Isso pode causar falta de ar, cansaço e dor no peito.
10. Tuberculose: é uma infecção bacteriana que geralmente afeta os pulmões. Os sintomas podem incluir tosse persistente, febre, suores noturnos e perda de peso.

Uma reação falsa-positiva, em termos de testes diagnósticos ou de detecção, refere-se a um resultado em que o teste indica a presença de uma certa condição ou substância quando, na realidade, a pessoa ou o objeto testado não a possui. Isto pode ocorrer devido a vários fatores, como por exemplo:

1. Interferência de outras substâncias no teste;
2. Problemas técnicos no processamento do teste;
3. Erros de interpretação dos resultados;
4. Baixa especificidade do teste, o que significa que ele pode detectar a presença de outras substâncias além daquela que está sendo investigada.

Reações falsas-positivas podem levar a diagnósticos ou tratamentos incorretos, causando assim estresse desnecessário, custos adicionais e possíveis riscos à saúde dos indivíduos. Por isso, é essencial que os resultados de testes sejam sempre interpretados com cuidado, levando em consideração a história clínica do paciente, outros exames diagnósticos e a opinião de profissionais de saúde qualificados.

Os Transtornos do Espectro Alcoólico Fetal (TEAF) são uma sequela de danos ao desenvolvimento do feto causados pelo consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez. A magnitude dos déficits e distúrbios varia de acordo com o nível, frequência e período da exposição fetal à substância tóxica.

A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) define os TEAF como uma síndrome que inclui anomalias craniofaciais, retardo no crescimento pré e pós-natal, alterações no desenvolvimento do sistema nervoso central e outras condições associadas.

Existem três categorias diagnósticas principais dentro dos TEAF:

1. Transtorno Alcoólico Fetal (TAF): É a forma mais severa dos TEAF, caracterizada por anomalias craniofaciais, retardo no crescimento pré e pós-natal, déficits neurológicos graves e comprometimento cognitivo.

2. Distúrbios do Neurodesenvolvimento Alcoólico (DNA): Inclui déficits significativos no desenvolvimento cognitivo, linguístico e comportamental sem as características físicas presentes no TAF.

3. Transtorno de Crescimento Fetal Alcoólico (TCFA): Caracteriza-se por um retardo no crescimento pré e pós-natal, mas sem as outras anormalidades associadas ao TAF ou DNA.

Os TEAF podem causar diversos problemas de aprendizagem, comportamento e saúde mental ao longo da vida das pessoas afetadas. A prevenção dos TEAF é simples: não consumir bebidas alcoólicas durante a gravidez.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

A Síndrome do Abdome em Ameixa Seca, também conhecida como "Síndrome da Sindactilia Abdominal", é uma condição rara caracterizada por um engrossamento e endurecimento progressivo da parede abdominal, associado a uma perda de flexibilidade e movimento. Essas alterações na parede abdominal podem lembrar a casca dura de uma ameixa seca, daí o nome da síndrome.

A condição é geralmente causada por processos fibroticos que ocorrem em resposta a lesões ou inflamação na região abdominal. Essas lesões podem ser resultado de cirurgias abdominais, infecções, traumas ou doenças autoimunes. A fibrose progressiva pode levar à constrição dos órgãos abdominais e às vezes à obstrução intestinal.

Os sintomas da Síndrome do Abdome em Ameixa Seca podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de apetite, constipação e dificuldade em movimentar o abdômen. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que podem mostrar o engrossamento e endurecimento da parede abdominal.

O tratamento da síndrome geralmente envolve uma combinação de medidas conservadoras, como a administração de analgésicos para controlar a dor e a dieta para aliviar a constipação, e intervenções cirúrgicas para corrigir as obstruções intestinais ou remover tecido cicatricial. Em alguns casos, a terapia física pode ser útil para manter a flexibilidade da parede abdominal e prevenir a progressão da fibrose.

Hemofilia B, também conhecida como doença de Christmas, é um distúrbio hemorrágico hereditário causado por uma deficiência na proteína de coagulação Fator IX. A gravidade dos sintomas varia de leve a grave e inclui sangramentos prolongados e excessivos em resposta a lesões ou cirurgias, além de hemartroses recorrentes (sangramento dentro das articulações) e hematomas espontâneos. A doença afeta predominantemente homens, pois é transmitida como um traço recessivo ligado ao cromossomo X. As mulheres geralmente são portadoras assintomáticas, mas podem manifestar sintomas se forem heterozigotas com uma mutação no gene Fator IX e outra doença hemorrágica. O diagnóstico é confirmado por testes de coagulação específicos que avaliam os níveis e atividade funcional do Fator IX. O tratamento geralmente consiste em infusões regulares de concentrado de Fator IX para prevenir e controlar sangramentos, além de cuidados gerenciais da articulação e fisioterapia.

De acordo com a definição médica, o pescoço é a região anatômica do corpo humano que conecta a cabeça ao tronco. Ele consiste em vários ossos, músculos, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e outras estruturas importantes.

O pescoço é formado pelas sete vértebras cervicais (C1 a C7), que protegem a medula espinhal e permitem o movimento da cabeça. Além disso, ele contém os músculos do pescoço, que auxiliam no suporte e movimentação da cabeça, além de proteger as artérias carótidas e jugulares, que fornecem sangue para o cérebro e removem resíduos.

O pescoço também abriga glândulas importantes, como a glândula tireoide, que produz hormônios que regulam o metabolismo, e a glândula timo, que é importante para o sistema imunológico. Além disso, os órgãos sensoriais do ouvido interno e da glândula vestibular estão localizados na base do crânio, no interior do pescoço.

Em resumo, o pescoço é uma região anatômica complexa e importante que desempenha um papel fundamental na suporte e movimentação da cabeça, proteção de estruturas vitais e funções corporais importantes.

Polidactilia é um termo médico usado para descrever a presença de mais do que os cinco dedos normais em uma mão ou pé. Essa condição pode ocorrer em diferentes graus, desde a presença de um pequeno fragmento ósseo adicional até um dedo totalmente formado e funcional. A polidactilia é geralmente uma condição congênita, presente ao nascer, e pode ser herdada geneticamente ou ocorrer espontaneamente sem causa aparente. Em alguns casos, a polidactilia pode estar associada a outras anomalias genéticas ou síndromes. O tratamento geralmente é cirúrgico e visa à correção estética e funcional. A polidactilia é uma ocorrência relativamente rara e afeta aproximadamente 1 em cada 500 nascidos vivos. Também é conhecida como hiperdactilia ou hexadactilia, dependendo do número de dedos adicionais presentes.

Na genética, uma deleção cromossômica é um tipo de mutação genética em que uma parte de um cromossomo é perdida ou deletada. Isso resulta na perda de genes que estavam localizados nessa região do cromossomo, o que pode causar alterações no fenótipo (características físicas e funcionais) da pessoa. A gravidade dos efeitos depende do tamanho da região deletada e da função dos genes que foram perdidos. Algumas deleções cromossômicas podem causar problemas de desenvolvimento, deficiências intelectuais, anomalias congénitas ou outras condições médicas. Em alguns casos, a deleção pode ser tão pequena que não cause quaisquer efeitos visíveis na pessoa afetada. A deleção cromossômica pode ser herdada dos pais ou pode ocorrer espontaneamente durante a formação dos óvulos ou espermatozoides ou no início do desenvolvimento embrionário.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Em um contexto médico, um questionário é geralmente definido como um conjunto estruturado de perguntas projetadas para coletar informações sistemáticas e padronizadas sobre o histórico clínico, sintomas, condições de saúde, fatores de risco, comportamentos relacionados à saúde ou outras variáveis relevantes de um indivíduo. Os questionários podem ser aplicados por meio de entrevistas pessoais, telefônicas ou online e são frequentemente usados em pesquisas epidemiológicas, avaliações clínicas, triagens, monitoramento de saúde populacional e estudos de saúde. Eles desempenham um papel importante na coleta de dados objetivos e confiáveis, auxiliando no diagnóstico, no planejamento do tratamento, na avaliação da eficácia das intervenções e no melhor entendimento dos determinantes da saúde.

As síndromes do arco aórtico referem-se a um grupo de condições associadas à anomalias na estrutura e função do arco aórtico, uma importante estrutura vasculatura que desempenha um papel crucial no suprimento de sangue para o cérebro e outras partes do corpo. Existem três síndromes principais associadas ao arco aórtico:

1. Síndrome do Arco Aórtico Aberto (AAAS - Abnormal Aortic Arch Syndrome): Nesta síndrome, o arco aórtico não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em uma abertura persistente entre a aorta ascendente e descendente. Isto pode levar à formação de um aneurisma (dilatação excessiva) ou dissecção (separação das camadas da parede do vaso sanguíneo) na aorta, bem como aumentar o risco de endocardite infecciosa.

2. Síndrome do Kommerell (ou Divertículo do Arco Aórtico): Nesta condição rara, um divertículo (pequena bolsa ou saco) se desenvolve na parede da aorta, geralmente no ponto em que o arco aórtico se conecta à aorta descendente. O divertículo pode comprimir as estruturas adjacentes, como os vasos sanguíneos e nervos, levando a sintomas variados, tais como dificuldade em engolir (disfagia), tosse crónica, dor no peito ou na garganta, e síncope (desmaios).

3. Síndrome do Cervicalis Longus: Esta síndrome é caracterizada pela compressão do nervo cervicalis longus (um nervo espinal que passa perto do arco aórtico) por uma estrutura anormal, como um divertículo ou uma banda fibrosa. Os sintomas podem incluir dor de cabeça, dor no pescoço e na parte superior do ombro, zumbido nos ouvidos, vertigens e desequilíbrio.

O tratamento para estas síndromes dependerá da sua gravidade e dos sintomas associados. Em alguns casos, a observação clínica pode ser suficiente. No entanto, em outros casos, o tratamento cirúrgico pode ser necessário para corrigir as anormalidades estruturais e prevenir complicações graves, como a ruptura da aorta ou a dissecação (separação das camadas internas do vaso sanguíneo).

A Síndrome de Klinefelter é um transtorno genético que ocorre em homens, causado pela presença de um cromossomo X a mais além do normal (XXY), em vez dos habituais XY. Essa síndrome geralmente é diagnosticada durante a puberdade ou na idade adulta e pode apresentar uma variedade de sintomas, como baixa produção de testosterona, aumento do tecido mamário (ginecomastia), infertilidade, osteoporose, alterações no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e problemas de aprendizagem ou linguagem.

Em alguns casos, os sintomas podem ser leves e passar despercebidos, enquanto em outros podem ser mais graves e afetar o desenvolvimento e a qualidade de vida da pessoa. É importante ressaltar que cada indivíduo com Síndrome de Klinefelter pode apresentar um quadro clínico único, e o tratamento deve ser individualizado e orientado pelos sintomas e necessidades específicas de cada pessoa.

As anormalidades da pele, também conhecidas como anomalias cutâneas ou dermatopatias, referem-se a uma ampla variedade de condições e alterações que afetam a aparência, textura, cor e/ou função da pele. Essas anormalidades podem ser classificadas em diferentes categorias, incluindo:

1. Desordens genéticas ou congênitas: Condições presentes desde o nascimento, como máculas (manchas), nevos, marcas de nascença, e anomalias dos tecidos subjacentes, como a síndrome de von Recklinghausen (neurofibromatose) e a doença de Ehlers-Danlos.
2. Infeções cutâneas: Infecções da pele causadas por bactérias, vírus, fungos ou parasitas, como impetigo, herpes, candidíase (fungo), sarna e máis.
3. Desordens inflamatórias e imunológicas: Condições que envolvem a resposta do sistema imunológico, causando inflamação e dano à pele, como psoríase, dermatite atópica (eczema), lúpus eritematoso sistêmico e sarcoidose.
4. Desordens neoplásicas: Condições que envolvem o crescimento anormal de células na pele, variando de benignas a malignas, como nevos melanocíticos (manchas de mão), carcinomas basocelulares e espinocelulares, e melanoma.
5. Desordens vasculars: Condições que afetam os vasos sanguíneos e linfáticos na pele, como hemangiomas, angioqueratomas, livedo reticularis e eritema teleangectásico.
6. Desordens degenerativas: Condições que envolvem a deterioração progressiva dos tecidos da pele, como a doença de células falciformes, a síndrome de Ehlers-Danlos e a síndrome de Marfan.
7. Desordens hormonais: Condições que resultam de distúrbios no equilíbrio hormonal, como acne, hirsutismo e hiperplasia adrenal congênita.
8. Desordens infecciosas: Condições causadas por infecções bacterianas, virais, fúngicas ou parasitárias, como impetigo, herpes, candidíase e escabiose.
9. Desordens idiopáticas: Condições de causa desconhecida, como a doença de Behçet, a dermatite herpetiforme e a pemphigus vulgaris.
10. Desordens iatrogénicas: Condições causadas por fatores ambientais ou medicamentos, como fotodermatose, eritema multiforme e síndrome de Stevens-Johnson.

Deficiência Intelectual, conforme definido pela American Association of Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD), é uma deficiência caracterizada por significantes restrições em:

1. Inteligência cognitiva geral, que inclui habilidades racionais como resolver problemas, aprender e lembrar informações, e exercer julgamento prático.
2. Comportamentos adaptativos, que são as habilidades necessárias para viver independentemente numa comunidade e incluem habilidades de comunicação, cuidados pessoais, vida doméstica, saúde e segurança, habilidades sociais, uso da comunidade e tempo livre.

Esta deficiência é geralmente identificada antes dos 18 anos de idade. A severidade da deficiência intelectual pode variar consideravelmente, desde limitações leves a graves. É importante notar que as pessoas com deficiência intelectual têm potencial para aprender e desenvolverem-se ao longo da vida, mas podem precisar de suporte adicional para alcançarem seu pleno potencial.

O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.

Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.

Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.

O Forame Oval, em termos médicos, refere-se a uma abertura oval no septo interatrial do coração, localizado entre as duas câmaras superiores do coração (átrios direito e esquerdo). É uma estrutura normal presente na maioria dos fetos e recém-nascidos. Durante a vida intrauterina, o forame oval permite que o sangue flua do átrio direito para o átrio esquerdo, evitando a circulação pulmonar, uma vez que o feto recebe oxigênio da mãe através da placenta e não precisa respirar.

Após o nascimento, com a introdução da respiração e aumento de pressão no átrio direito, geralmente ocorre o fechamento do forame oval devido ao contato entre as valvas septal primária e secundária. Em alguns indivíduos, no entanto, este fechamento pode não ocorrer completamente, resultando em uma persistência do forame oval (PFO). A PFO é uma condição comum e geralmente assintomática, mas em algumas pessoas pode estar associada a problemas cardiovasculares, como embolia sistêmica e doença vasculocongênita.

A placenta é um órgão temporário, em forma de disco, formado durante a gravidez que se desenvolve na parede uterina da mãe e está conectada ao feto por meio do cordão umbilical. Ela fornece oxigênio e nutrientes ao feto enquanto remove seus resíduos, como dióxido de carbono. Além disso, a placenta produz hormônios importantes durante a gravidez, como a gonadotrofina coriônica humana (hCG), progesterona e estrogênio. A placenta serve como uma barreira protetora, impedindo que agentes infecciosos da mãe alcancem o feto, mas também pode permitir a transferência de certos antígenos maternos para o feto, o que pode influenciar o sistema imunológico do bebê. Após o nascimento, a placenta é expelida do útero, marcando o final da gravidez.

Alpha-fetoproteína (AFP) é uma proteína produzida na maioria das vezes pelo fígado de um feto em desenvolvimento. Durante a gravidez, os níveis de AFP no sangue da mãe aumentam devido à passagem da proteína do feto para o sangue materno. Após o nascimento, os níveis de AFP diminuem rapidamente.

Em adultos, níveis elevados de AFP podem indicar a presença de certos tipos de tumores, como carcinoma hepatocelular (um tipo de câncer de fígado) ou tumores do sistema reprodutor feminino. Também pode ser um marcador para doenças hepáticas crônicas e outras condições. No entanto, é importante notar que níveis elevados de AFP não são específicos para qualquer uma dessas condições e podem ocorrer em outras situações, como infecções ou lesões hepáticas.

Portanto, a medição dos níveis de AFP geralmente é usada em conjunto com outros exames diagnósticos para ajudar a confirmar um diagnóstico e a monitorar o tratamento e a evolução da doença.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Uma fenda labial, também conhecida como "bexiga" ou "fissura", é uma abertura ou rachadura no lábio superior, geralmente na parte inferior do lábio, que pode se estender até o nariz. A maioria das fendas labiais são presentes desde o nascimento (congênitas) e são causadas por fatores genéticos ou ambientais durante o desenvolvimento fetal. Em alguns casos, uma fenda labial pode ser adquirida devido a lesões ou queimaduras no lábio.

As fendas labiais podem variar em tamanho e gravidade, desde pequenas rachaduras até grandes aberturas que afetam a formação do nariz e da boca. Em casos graves, as fendas labiais podem causar problemas de alimentação, falta de crescimento, dificuldades de fala e problemas dentais.

O tratamento para uma fenda labial geralmente inclui cirurgia reconstrutiva, que é realizada o mais cedo possível após o nascimento, geralmente entre 3 e 6 meses de idade. A cirurgia pode ajudar a fechar a abertura, restaurar a função normal do lábio e melhorar a aparência estética. Em alguns casos, mais de uma operação pode ser necessária ao longo do tempo para obter os melhores resultados possíveis. Além da cirurgia, os bebês com fendas labiais podem precisar de cuidados especiais, como terapia de fala e alimentação, para ajudá-los a desenvolverem habilidades normais ao longo do tempo.

As "alfa-globinas" são proteínas componentes da hemoglobina, uma molécula responsável pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono nos glóbulos vermelhos (hemácias). A hemoglobina é formada por quatro subunidades polipeptídicas: duas alfa-globinas e duas beta-globinas.

Cada subunidade alfa-globina se liga a uma molécula de heme, que por sua vez contém um átomo de ferro capaz de se ligar reversivelmente ao oxigênio. A estrutura e função das alfa-globinas são essenciais para a homeostase do oxigênio no organismo.

Mutações em genes que codificam as alfa-globinas podem resultar em várias condições clínicas, como anemia falciforme e talassemias, dependendo da natureza e localização da mutação.

Complicações Infecciosas na Gravidez referem-se a infecções que ocorrem durante a gravidez, podendo afetar negativamente a saúde da mãe e do feto. Estas infecções podem ser causadas por diferentes agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas ou fungos. Algumas dessas complicações incluem:

1. Infecção urinária: É uma das infecções bacterianas mais comuns durante a gravidez, podendo causar parto prematuro e baixo peso ao nascer se não for tratada adequadamente.
2. Infecção do trato respiratório: As infecções do trato respiratório, como pneumonia, podem ser graves durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre, aumentando o risco de parto prematuro e outras complicações.
3. Infecção da pele e tecidos moles: As infecções da pele e tecidos moles, como celulite e abscessos, podem ser mais graves durante a gravidez devido às alterações no sistema imunológico da mulher.
4. Infecção sexualmente transmissível (IST): As ISTs, como clamídia, gonorreia e sífilis, podem causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo e infeção congênita no bebê.
5. Infecção viral: Algumas infecções virais, como a rubéola, citomegalovírus (CMV), varicela-zoster e HIV, podem causar sérias complicações durante a gravidez, aumentando o risco de malformações congênitas no bebê.
6. Toxoplasmose: É uma infecção parasitária que pode ser adquirida através do contato com fezes de gatos ou ingestão de carne crua ou mal cozida. A toxoplasmose pode causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de malformações congênitas no bebê.
7. Listeriose: É uma infecção bacteriana que pode ser adquirida através do consumo de alimentos contaminados, como queijo mau cozido ou carne mal passada. A listeriose pode causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro e morte fetal.

A prevenção e o tratamento precoces das infecções durante a gravidez são fundamentais para minimizar os riscos de complicações maternas e fetais. As mulheres grávidas devem evitar exposições desnecessárias a patógenos, manter boas práticas de higiene e consultar um profissional de saúde imediatamente em caso de sintomas suspeitos de infecção.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

Malformações Arteriovenosas (MAVs) são defeitos congênitos do sistema vascular que consistem em aglomerados anormais de vasos sanguíneos. Nesses aglomerados, as artérias se conectam diretamente às veias, sem a presença dos capilares normais que regulam o fluxo sanguíneo e a pressão arterial. Isso resulta em um shunt arteriovenoso anormal, o que pode levar a um aumento do débito cardíaco, pressão elevada nos vasos sanguíneos e fluxo sanguíneo turbulento.

As MAVs podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no cérebro e na medula espinhal. Quando localizadas nessas áreas, podem causar sintomas como dor de cabeça, convulsões, problemas de visão, fraqueza muscular, tontura e, em casos graves, sangramento intracraniano ou hemorragia. O tratamento das MAVs pode incluir cirurgia, radioterapia estereotáxica fracionada (RSF) ou embolização endovascular, dependendo da localização, tamanho e complexidade da lesão.

A Síndrome de Turner é uma condição genética que afeta apenas as mulheres. Ela ocorre em aproximadamente 1 em cada 2500 meninas. A causa exata ainda não é totalmente compreendida, mas geralmente está relacionada a um problema na formação dos cromossomos durante a concepção.

Normalmente, as pessoas tem 46 cromossomos em cada célula do corpo. Dois deles são os cromossomos sexuais: X e Y. As meninas geralmente têm dois cromossomos X (46,XX), enquanto os homens têm um X e um Y (46,XY). Na Síndrome de Turner, uma mulher tem apenas um cromossomo X (45,X). Em alguns casos, ela pode ter partes de dois cromossomos X. Isto é chamado de mosaicismo.

As características físicas variam muito nesta síndrome. Muitas bebês com a síndrome de Turner têm problemas de crescimento antes do nascimento e podem nascer mais pequenas do que outras crianças. A maioria das meninas com a síndrome de Turner é mais baixa do que as outras mulheres. Elas também podem ter características físicas distintas, como pescoço curto e largo, ombros largos, mãos e pés grandes, e características faciais únicas.

Outras complicações médicas podem incluir problemas cardiovasculares, problemas renais, diabetes, obesidade, baixa audição e problemas de tiroide. As meninas com a síndrome de Turner geralmente têm menstruação irregular ou ausente e podem ter dificuldades em engravidar naturalmente devido à falta de ovulação.

Embora haja algumas características físicas e médicas comuns, cada pessoa com a síndrome de Turner é única e pode experimentar diferentes combinações de sintomas. Com o cuidado adequado e acompanhamento, as mulheres com a síndrome de Turner podem viver uma vida longa e saudável.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

O Diagnóstico por Computador (ou Imagem por Ressonância Magnética Assistida por Computador, "Computer-Aided Diagnosis" ou "CAD" em inglês) é um método de análise de imagens médicas que utiliza algoritmos e softwares computacionais para ajudar no processo de diagnóstico. Através da detecção, marcação e classificação de características ou anomalias presentes em uma imagem, o CAD fornece insights adicionais e sugestões ao médico especialista, auxiliando-o a tomar decisões mais informadas e precisas sobre o estado de saúde do paciente.

Essa tecnologia é amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, como no ramo da radiologia, oncologia, cardiologia e neurologia, entre outras. O CAD pode ser empregado em diferentes modalidades de imagens médicas, tais como radiografias, tomografias computadorizadas (TC), ressonâncias magnéticas (RM) e mamografias, por exemplo.

Embora o Diagnóstico por Computador não seja um substituto para a análise e julgamento clínicos do profissional de saúde, ele pode servir como uma ferramenta complementar valiosa no processo diagnóstico, auxiliando na detecção precoce de doenças e melhorando a acurácia geral dos resultados.

A Displasia Ectodérmica é um grupo heterogêneo de transtornos genéticos que afetam o desenvolvimento dos tecidos ectodérmicos durante a embriogênese. A ectoderme é uma das três camadas germinativas primitivas que formam o embrião durante o desenvolvimento fetal, sendo responsável pela formação de várias estruturas, incluindo a pele, cabelo, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas, dentes e sistema nervoso periférico.

A Displasia Ectodérmica é caracterizada por anormalidades em um ou mais destes tecidos e pode apresentar uma variedade de sinais e sintomas clínicos, dependendo do subtipo específico da doença. Alguns dos sinais e sintomas comuns incluem:

* Anormalidades na formação ou crescimento do cabelo, unhas e dentes;
* Hipoplasia ou ausência de glândulas sudoríparas e sebáceas, levando a problemas de termorregulação e susceptibilidade a infecções da pele;
* Anomalias na formação dos órgãos sensoriais, como olhos, nariz e ouvido, podendo causar problemas visuais, auditivos e respiratórios;
* Alterações na pigmentação da pele e dos cabelos;
* Atraso no desenvolvimento neurológico em alguns casos.

Existem vários subtipos de Displasia Ectodérmica, cada um deles causado por diferentes mutações genéticas e apresentando diferentes padrões de herança (autossômica dominante, autossômica recessiva ou ligada ao cromossomo X). O diagnóstico geralmente é clínico, baseado nos sinais e sintomas presentes, e pode ser confirmado por meio de exames genéticos. O tratamento é predominantamente sintomático e inclui medidas para manter a termorregulação, prevenir infecções e promover o crescimento e desenvolvimento adequados dos indivíduos afetados.

Ética Médica é um conjunto de princípios e normas que regulam a conduta dos profissionais de saúde em suas relações com os pacientes, colegas, instituições e a sociedade em geral. Ela baseia-se nos princípios fundamentais da autonomia do paciente, beneficência, não maleficência e justiça. A autonomia refere-se ao direito do paciente de tomar decisões informadas sobre seu próprio cuidado de saúde. Beneficência significa que os profissionais de saúde devem agir em benefício do paciente, procurando promover sua saúde e bem-estar. Não maleficência implica que os profissionais de saúde devem evitar causar danos ou sofrimentos desnecessários aos pacientes. Por fim, justiça refere-se à obrigação dos profissionais de saúde de distribuir recursos e cuidados de forma equitativa e imparcial, levando em consideração as necessidades e direitos de todos os indivíduos. A ética médica também aborda questões relacionadas à privacidade e consentimento informado, bem como a responsabilidade dos profissionais de saúde em relação à pesquisa e ensino.

Placenta acreta é um termo médico que se refere a uma condição grave em que a placenta, o órgão que fornece nutrientes e oxigênio ao feto durante a gravidez, cresce de forma anormalmente aderida à parede uterina. Normalmente, após o parto, a placenta se desprende naturalmente da parede do útero. No entanto, em casos de placenta acreta, a placenta está tão firmemente aderida que parte ou todo o tecido placentário permanece na parede uterina, o que pode causar hemorragias graves e potencialmente perigosas para a vida da mãe.

Existem três tipos de placenta acreta, dependendo da profundidade da invasão do tecido uterino:

1. Placenta accreta simples: neste caso, a placenta está aderida à parede uterina, mas não invade o músculo uterino.
2. Placenta increta: nesta situação, a placenta invade parcialmente o músculo uterino.
3. Placenta percreta: neste tipo mais grave de placenta acreta, a placenta penetra completamente através do músculo uterino e se fixa ao tecido adjacente, como a bexiga ou o intestino delgado.

A placenta acreta é uma complicação rara, mas potencialmente perigosa da gravidez, especialmente em mulheres que tiveram cesarianas anteriores ou outras cirurgias uterinas. O tratamento geralmente requer intervenção cirúrgica para remover a placenta e reparar quaisquer lesões vasculares ou teciduais. Em casos graves, uma histerectomia (remoção do útero) pode ser necessária para controlar a hemorragia e salvar a vida da mãe.

Trigêmeos são gêmeos que se desenvolvem a partir de um único óvulo fertilizado (óvulo) que, em seguida, divide-se em três partes separadas. Este processo é chamado de divisão monozigótica triplóide. Como resultado, os trigêmeos geralmente compartilham um único saco amniótico e placenta, mas raramente podem ter seus próprios sacos amnióticos separados.

Existem dois tipos principais de trigêmeos:

1. Trigêmeos verdadeiros: Estes gêmeos compartilham uma única placenta e um único saco amniótico.
2. Trigêmeos falsos (ou semelhantes a sêmitrios): Embora sejam geneticamente idênticos, estes gêmeos têm seus próprios sacos amnióticos separados e compartilham uma única placenta.

Trigêmeos representam aproximadamente 1 em cada 800 nascimentos gêmeos e são menos comuns do que gêmeos simples (mellizos). A gravidez de trigêmeos pode apresentar riscos adicionais, como pré-eclampsia, restrição do crescimento fetal e parto prematuro. Além disso, os trigêmeos podem ser afetados por anomalias congênitas ou complicações associadas à divisão incompleta da blastocisto.

Desenvolvimento Fetal: É o processo contínuo e sequencial de crescimento e diferenciação estrutural, funcional e comportamental que ocorre a partir da fertilização até o nascimento. Durante este período, o embrião (até à 8ª semana) e o feto (a partir da 9ª semana) experimentam mudanças rápidas e complexas em sua morfologia, fisiologia e capacidade cognitiva. O desenvolvimento fetal é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, ambientais e comportamentais, e é um determinante importante da saúde e do bem-estar ao longo da vida.

Em termos médicos, o "Diagnóstico de Enfermagem" refere-se a um processo sistemático e cuidadoso utilizado por enfermeiros para avaliar, identificar e priorizar as respostas de saúde dos indivíduos ou comunidades. Este diagnóstico é único para a profissão de enfermagem e é baseado em dados obtidos através de observações, entrevistas e avaliações clínicas.

O Diagnóstico de Enfermagem geralmente segue um modelo de estrutura específico, que inclui as seguintes componentes:

1. Identificação do cliente: nome, idade, sexo e outras informações demográficas relevantes.
2. Problema de saúde relacionado à enfermagem: uma descrição clara e concisa do problema de saúde que o indivíduo está enfrentando, escrito em termos enfermeiros.
3. Fatores contribuintes relacionados à enfermagem: fatores que podem ter contribuído para o problema de saúde, tais como estilo de vida, história clínica ou outras condições de saúde subjacentes.
4. Resultados esperados: objetivos específicos e mensuráveis que o enfermeiro deseja alcançar com o cuidado prestado ao indivíduo.
5. Intervenções de enfermagem: ações específicas que o enfermeiro irá tomar para atingir os resultados esperados e abordar o problema de saúde relacionado à enfermagem.

O Diagnóstico de Enfermagem é um processo contínuo que requer a reavaliação regular dos dados do cliente e a adaptação das intervenções de enfermagem às mudanças no estado de saúde do indivíduo. Ele desempenha um papel fundamental na prestação de cuidados de saúde seguros, eficazes e centrados no paciente, e é uma parte essencial da prática enfermeira profissional.

La osteogénesis imperfecta (OI) es una enfermedad genética que afecta la formación y mantenimiento del tejido conectivo, especialmente el hueso. También se conoce como "huesos de cristal" porque las personas con OI a menudo tienen huesos que se rompen fácilmente. La enfermedad se debe a mutaciones en los genes que producen colágeno, una proteína importante para la salud de los huesos y otros tejidos conectivos.

Hay varios tipos de OI, que varían en gravedad desde formas leves con fracturas ocasionales hasta formas graves que pueden causar discapacidad severa o incluso ser letales antes del nacimiento o durante la infancia. Los síntomas comunes incluyen huesos frágiles y propensos a las fracturas, baja estatura, escoliosis (curvatura de la columna vertebral), dientes frágiles (dientes hipoplásicos) y problemas auditivos.

El tratamiento de la OI generalmente se centra en el manejo de las fracturas y la prevención de nuevas fracturas, así como en el tratamiento de los síntomas asociados, como la escoliosis y los problemas auditivos. La fisioterapia y la terapia ocupacional también pueden ser útiles para ayudar a las personas con OI a mantener su fuerza y movilidad. En algunos casos, se puede considerar el uso de medicamentos que ayuden a fortalecer los huesos, como los bisfosfonatos.

Em medicina, uma reação falsa-negativa ocorre quando um teste diagnóstico não consegue detectar a presença de uma determinada condição ou doença, apesar do fato de que o indivíduo realmente possui essa condição. Em outras palavras, é um resultado negativo em um teste, mas na realidade, o resultado deveria ser positivo. Isso pode acontecer devido a vários motivos, como por exemplo:

1. Se o teste tiver baixa sensibilidade, ou seja, não é capaz de detectar a doença na maioria dos casos;
2. Se a amostra coletada for insuficiente ou inadequada para realizar o teste;
3. Se houver interferência de fatores que possam comprometer a acurácia do teste, como medicamentos ou outras condições clínicas;
4. Se ocorrer um erro durante a coleta, manipulação ou análise da amostra.

Reações falsas-negativas podem levar a atrasos no diagnóstico e tratamento adequado da doença, podendo causar complicações adicionais ou mesmo a propagação da doença em casos de infecções contagiosas. Por isso, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes dessa possibilidade e considerem outras evidências clínicas além dos resultados dos testes diagnósticos para tomar decisões sobre o manejo do paciente.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

Na medicina, um cisto é definido como uma bolsa ou saco fechado contendo gases, líquidos ou semissólidos. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo e podem variar em tamanho. A maioria dos cistos são benignos (não cancerosos) e não causam sintomas, mas alguns podem se infectar ou causar dor se estiverem localizados em um local que é frequentemente movido ou se eles forem grandes o suficiente para pressionar contra outros órgãos.

Existem muitos tipos diferentes de cistos, dependendo de sua localização no corpo e do tipo de tecido em que eles se desenvolvem. Alguns exemplos comuns incluem:

* Cisto renal: um saco cheio de fluido que se forma nos rins
* Cisto ovariano: um saco cheio de fluido que se forma no ovário
* Cisto sebáceo: um saco cheio de óleo que se forma na pele
* Cisto pilonidal: um saco cheio de fluido ou cabelo que se forma na pele na região do coccix (osso situado na base da coluna vertebral)
* Cisto dermoide: um saco benigno contendo tecido anormal, como cabelo, dentes ou glândulas sudoríparas, geralmente localizado no ovário ou testículo.

O tratamento para um cisto depende de sua localização, tamanho e se está causando sintomas. Alguns cistos podem desaparecer sozinhos ao longo do tempo, enquanto outros podem precisar ser drenados ou removidos cirurgicamente. Se você tem um cisto que causa sintomas ou se preocupa com algum crescimento na sua pele ou órgão, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento adequado.

As doenças renales policísticas (DRP) são um grupo de condições genéticas que afetam os rins. Eles são caracterizados pela presença de múltiplos cistos nos rins. Esses cistos são pequenas sacos cheios de fluido que se formam nos tecidos dos rins. À medida que os cistos crescem e se multiplicam, eles podem causar danos aos rins e prejudicar sua função.

Existem dois tipos principais de DRP: a DRP autossômica dominante (DRPAD) e a DRP autossômica recessiva (DRPAR). A DRPAD é a forma mais comum e geralmente tem um início mais leve, com sintomas que podem não aparecer até a idade adulta. A DRPAR, por outro lado, geralmente é mais grave e pode causar sintomas graves desde a infância.

Os sintomas da DRP podem incluir pressão arterial alta, dor abdominal ou nas costas, sangue na urina, infeções do trato urinário recorrentes e insuficiência renal. Alguns pacientes com DRP também podem desenvolver problemas no fígado, coração e vasos sanguíneos.

O tratamento da DRP geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir medicação para controlar a pressão arterial alta, antibióticos para tratar infecções e terapia de substituição renal para pacientes com insuficiência renal grave. Em alguns casos, a remoção cirúrgica dos cistos também pode ser considerada.

Uma fissura palatina é uma abertura ou rachadura no paladar, especificamente entre o paladar mole (o soft palate) e o paladar duro (o hard palate). Essa condição geralmente está presente desde o nascimento, sendo causada por uma falha no fechamento completo do paladar durante o desenvolvimento fetal. Existem três tipos principais de fissuras palatinas:

1. Fissura palatina submucosa: Neste caso, a fissura não é visível, mas há uma fina camada de tecido que a separa. Pode haver outros sinais indicativos, como um nódulo alongado na parte posterior do paladar mole (torus palatinus) ou uma linha branca no músculo do véu palatino.
2. Fissura palatina completa: Nesta situação, a fissura se estende da parte de trás da boca (orifício nasal) até o véu palatino, separando o paladar mole e o paladar duro. Pode haver interferência na função do véu palatino, resultando em problemas de fala e alimentação.
3. Fissura palatina incompleta: Neste tipo, a abertura não se estende até o véu palatino, mas pode ainda causar problemas de fala e alimentação.

O tratamento para as fissuras palatinas depende da sua extensão e dos sintomas associados. Em casos leves, podem ser necessárias apenas intervenções terapêuticas, como terapia da fala ou dispositivos de alimentação adaptados. Em casos graves, a cirurgia pode ser recomendada para fechar a fissura e corrigir quaisquer problemas associados.

Deformidades congênitas dos membros referem-se a anomalias estruturais e funcionais presentes no nascimento que afetam os braços ou pernas. Estas podem variar de graus leves a graves e podem incluir:

1. Membro ausente ou subdesenvolvido (ameba)
2. Extremidades adicionais (polidactilia ou síndactilia)
3. Curvaturas anormais dos ossos (deformidade em cunha ou deformidade em gancho)
4. Articulações com movimento limitado ou rígidas
5. Tecidos moles excessivos ou deficientes

As causas podem ser genéticas, ambientais ou desconhecidas. Alguns exemplos de síndromes que apresentam deformidades congênitas dos membros incluem a síndrome de Down, a síndrome de Apert e a displasia espondiloepifisária congênita. O tratamento depende do tipo e da gravidade da deformidade e pode incluir terapia física, ortóteses, cirurgia ou combinações delas.

'Doenças em gêmeos' é um ramo da pesquisa médica que se concentra no estudo de doenças e condições de saúde que ocorrem em pares de gêmeos. A comparação de doenças e características de saúde entre gêmeos monozigóticos (idênticos) e dizigóticos (fraternos) pode fornecer informações úteis sobre a influência dos fatores genéticos e ambientais no desenvolvimento e progressão das doenças.

Existem diferentes tipos de estudos realizados em gêmeos, incluindo:

1. Estudos de concordância: Avaliam a probabilidade de que ambos os gêmeos em um par desenvolvam a mesma doença. A concordância é maior em gêmeos monozigóticos do que em dizigóticos, sugerindo uma forte influência genética na doença.

2. Estudos de herdabilidade: Quantificam a fração da variação na prevalência de uma doença que pode ser atribuída a fatores genéticos. Esses estudos geralmente envolvem análise estatística de dados de vários pares de gêmeos para estimar a herdabilidade de uma doença específica.

3. Estudos de interação gene-ambiente: Investigam como os fatores ambientais podem interagir com genes específicos para influenciar o risco de desenvolver uma doença. Esses estudos podem ajudar a identificar vias moleculares importantes no desenvolvimento e progressão das doenças.

4. Estudos de expressão gênica: Comparam os padrões de expressão gênica em tecidos de gêmeos monozigóticos para identificar genes e vias moleculares associados a doenças específicas.

Doenças como diabetes, câncer, doenças cardiovasculares, transtornos mentais e neurológicos têm sido objeto de estudos em gêmeos, fornecendo informações valiosas sobre a influência genética e ambiental no risco de desenvolvê-las. No entanto, é importante notar que os resultados desses estudos não podem ser facilmente generalizados para populações não relacionadas, devido à complexidade dos fatores envolvidos no desenvolvimento e progressão das doenças.

Luteoma é um termo usado em patologia para descrever um tumor ovariano benigno (não canceroso) composto por células lúteas. As células lúteas são células especializadas no ovário que produzem hormônios sexuais femininos, particularmente progesterona, durante a fase lútea do ciclo menstrual.

Um luteoma geralmente é pequeno e é frequentemente encontrado acidentalmente durante exames ou cirurgias realizados por outros motivos. No entanto, em alguns casos, um luteoma pode causar sintomas, como distensão abdominal ou dor pélvica, devido ao seu tamanho ou à produção excessiva de hormônios.

Embora a causa exata de um luteoma seja desconhecida, ele tem sido associado ao uso de medicamentos que contêm andrógenos (hormônios sexuais masculinos) e à exposição a certas substâncias químicas. Além disso, ocorre com maior frequência em mulheres jovens e grávidas.

Em geral, um luteoma não requer tratamento, exceto se estiver causando sintomas significativos ou se houver suspeita de malignidade. Em tais casos, a cirurgia para remover o tumor pode ser recomendada. Após a remoção do tumor, a função reprodutiva geralmente retorna ao normal. No entanto, é importante que as mulheres com um histórico de luteoma sejam monitoradas regularmente por um médico para detectar quaisquer recorrências ou complicações.

A definição médica de "árabes" se refere a um grupo étnico originário da Península Arábica, no sudoeste da Ásia. Eles falam árabe e praticam predominantemente o Islã. Além disso, o termo "árabe" também pode ser usado para se referir a língua árabe ou à cultura árabe em um contexto mais amplo.

No entanto, é importante notar que a identidade árabe pode ser definida de maneiras diferentes e mais complexas do que apenas por critérios linguísticos ou étnicos. Alguns estudiosos também consideram fatores históricos, geográficos, políticos e sociais ao definir a identidade árabe.

Em um contexto médico, é importante reconhecer as diferenças culturais, linguísticas e religiosas entre os pacientes de origem árabe, bem como as disparidades em saúde e acesso à assistência sanitária que podem existir dentro dessa comunidade. A compreensão destes fatores pode ajudar a fornecer cuidados culturamente competentes e sensíveis às necessidades dos pacientes árabes.

'Peso ao Nascer' é um termo médico usado para descrever o peso de um bebê quando nasce. É um importante indicador da saúde geral do recém-nascido e pode fornecer informações sobre possíveis complicações durante a gravidez, parto ou no período pós-natal. O peso ao nascer é normalmente medido em gramas ou onças imediatamente após o nascimento.

Os bebês prematuros geralmente têm um peso menor que os bebês nascidos à termo. Um peso ao nascer considerado normal geralmente varia entre 2,5 kg (aproximadamente 5 libras e 8 onças) e 4 kg (aproximadamente 8 libras e 13 onças). Bebês com um peso ao nascer abaixo de 2,5 kg são geralmente considerados de baixo peso ao nascer e podem estar em risco de complicações de saúde.

Alguns fatores que podem influenciar o peso ao nascer incluem a idade gestacional, nutrição da mãe durante a gravidez, tabagismo, uso de álcool ou drogas ilícitas e outras condições médicas pré-existentes na mãe ou no feto.

A ultrassonografia Doppler é um tipo de exame de ultrassom que utiliza o efeito Doppler para avaliar a velocidade e direção do fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos, válvulas cardíacas e outras estruturas do corpo. O efeito Doppler é uma mudança na frequência de um som ou onda quando houver movimento relativo entre a fonte do som e o observador. Neste caso, as ondas sonoras são emitidas pelo transdutor do ultrassom e refletidas de volta pelos glóbulos vermelhos em movimento no sangue. A mudança na frequência da onda sonora refletida é então calculada e traduzida em termos de velocidade e direção do fluxo sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler pode ser usada para avaliar uma variedade de condições, incluindo doenças cardiovasculares, trombose venosa profunda, aneurismas, estenoses e insuficiências valvares. É um exame não invasivo, indolor e seguro que pode ser realizado em uma variedade de ambientes clínicos, desde hospitais a consultórios médicos.

A assistência perinatal refere-se aos cuidados de saúde prestados à mulher grávida, ao recém-nascido e à sua família durante o período pré-natal, do parto e pós-parto. O objetivo é garantir a melhor saúde possível para a mãe e o bebê, minimizando os riscos e complicações associados ao parto e à criança.

A assistência perinatal inclui uma variedade de serviços, tais como:

* Consultas pré-natais regulares com um profissional de saúde para monitorar a saúde da mãe e do bebê em desenvolvimento;
* Testes e exames diagnósticos, como ultrassom e amniocenteses, para avaliar o bem-estar fetal e detectar quaisquer possíveis anomalias congênitas;
* Planejamento do parto, incluindo a escolha do local de parto e a preparação para o trabalho de parto e o parto em si;
* Cuidados durante o parto, incluindo monitorização contínua da mãe e do bebê, administração de medicamentos e outras intervenções médicas, se necessário;
* Cuidados imediatos após o parto, como avaliação e tratamento do recém-nascido, além de cuidados maternos para promover a recuperação da mãe;
* Aconselhamento e educação sobre a alimentação, cuidados com a saúde e desenvolvimento do bebê, planejamento familiar e outros assuntos relacionados à saúde reprodutiva.

A assistência perinatal pode ser fornecida por uma variedade de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, doulas, parteras e terapeutas ocupacionais. O tipo e a frequência dos cuidados variam conforme as necessidades individuais da mãe e do bebê, e podem ser influenciados por fatores como idade, história clínica, condições pré-existentes e preferências pessoais.

Uma fistula é um canal anormal que se forma entre duas estruturas corporais, geralmente como resultado de uma infecção, inflamação ou trauma. As fistulas podem ocorrer em diversas partes do corpo e podem conectar órgãos, glândulas, vísceras ou outros tecidos.

A formação de uma fistula geralmente envolve a cicatrização anormal de tecidos após uma lesão ou infecção. O processo inflamatório crônico pode resultar na formação de um túnel ou canal entre duas superfícies corporais, permitindo que o conteúdo de um órgão ou tecido seja drenado para outro local do corpo.

As fistulas podem ser classificadas em função de sua complexidade anatômica, da sua localização e do tipo de tecido envolvido. Algumas fistulas podem se resolver sozinhas ao longo do tempo, enquanto outras podem requerer tratamento médico ou cirúrgico. O tratamento depende da causa subjacente da fistula e da sua localização anatômica.

Aborto espontâneo, também conhecido como aborto natural, é a perda involuntária de um embrião ou fetos antes de atingir a viabilidade, geralmente definida como ocorrendo antes das 20 semanas de gestação. A maioria dos abortos espontâneos ocorre durante as primeiras 12 semanas de gravidez. Eles podem ser causados por vários fatores, incluindo anomalias cromossômicas, problemas hormonais, doenças maternas e exposição a certos medicamentos ou radiação. Em muitos casos, o motivo exato para um aborto espontâneo é desconhecido.

Os sintomas de um aborto espontâneo podem incluir sangramento vaginal, calafrios, cólicas abdominais e a perda de tecidos gestacionais. Se uma pessoa suspeitar que está passando por um aborto espontâneo, ela deve procurar atendimento médico imediatamente. Em alguns casos, é possível salvar a gravidez com tratamento médico ou cirúrgico.

Em geral, ocorre entre 10-20% das gestações confirmadas e aumenta com a idade materna. É importante notar que a maioria das mulheres que tiveram um aborto espontâneo terá uma gravidez normal no futuro.

A Hybridização Genômica Comparativa (HGC) é uma técnica de laboratório usada para comparar diferentes genomas, geralmente de diferentes espécies ou variantes de uma mesma espécie. Nesta técnica, o DNA ou RNA de dois ou mais genomas são marcados com moléculas fluorescentes e, em seguida, misturados e hibridizados (ou seja, permitido-se ligar) a uma sonda de DNA complementar. A intensidade da fluorescência é então medida para determinar o nível de ligação entre os genomas e identificar diferenças estruturais, como deleções, inserções ou rearranjos cromossômicos.

A HGC pode ser usada em uma variedade de aplicações, incluindo o mapeamento do genoma, a detecção de variações genéticas e o estudo da evolução dos genomas. No entanto, é importante notar que a técnica requer um cuidadoso controle experimental e análise para garantir a precisão e a confiabilidade dos resultados.

Hemoglobinas Anormais, também conhecidas como Hemoglobinopatias, referem-se a um grupo de condições genéticas em que a estrutura da hemoglobina, uma proteína importante nos glóbulos vermelhos responsáveis pelo transporte de oxigênio nos corpos, é alterada. Essas anormalidades podem resultar em hemoglobinas instáveis ou com afinidade alterada por oxigênio, levando a diferentes manifestações clínicas, dependendo do tipo específico de hemoglobinopatia. Algumas das hemoglobinas anormais mais conhecidas incluem a Hemoglobina S (HbS), associada à Anemia Falciforme, e a Hemoglobina C (HbC). Essas condições geralmente são herdadas de um ou ambos os pais e podem causar sintomas como anemia, dor, icterícia, susceptibilidade à infecção e complicações vasculares. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames laboratoriais especializados, como o eletrroforese de hemoglobinas.

Retardo do Crescimento Fetal (RCF) é uma condição em que o feto não atinge o seu potencial de crescimento ideal intraútero, resultando em um menor peso ao nascer do que o esperado para a idade gestacional. É geralmente definido como um peso ao nascer abaixo do 10º percentil para a idade gestacional. O RCF pode ser classificado como simétrico, quando o tamanho da cabeça e o tamanho do corpo são afetados proporcionalmente, ou assimétrico, quando o crescimento da cabeça é relativamente preservado em comparação ao crescimento do corpo. O RCF pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo problemas maternos (como diabetes, hipertensão e tabagismo), problemas placentários, infeções e anomalias cromossômicas ou genéticas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O RCF está associado a um risco aumentado de morbididade e mortalidade perinatal, bem como a problemas de saúde à longo prazo, como deficiências de crescimento e desenvolvimento, doenças cardiovasculares e metabólicas.

O termo "Sistema de Registros" não tem uma definição médica específica, mas geralmente refere-se a um sistema computacional ou eletrônico usado para armazenar, manter e recuperar registros de pacientes ou informações relacionadas à saúde.

Esses sistemas são projetados para facilitar o acesso e a gerência das informações de saúde dos pacientes, bem como para aprimorar a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde. Eles podem incluir diferentes tipos de registros eletrônicos, tais como:

* Histórico Médico Eletrônico (HME): um registro detalhado da história clínica do paciente, que pode incluir informações sobre consultas médicas, diagnósticos, tratamentos, exames de laboratório e outros procedimentos.
* Registros de Imagens Médicas: sistemas especializados para armazenar e gerenciar imagens médicas, como radiografias, ressonâncias magnéticas (RM) e tomografias computadorizadas (TC).
* Registros Farmacêuticos: sistemas usados para registrar e monitorar a prescrição e dispensação de medicamentos a pacientes.
* Sistemas de Ordem de Exames: sistemas que permitem a solicitação eletrônica de exames laboratoriais ou outros procedimentos diagnósticos.

Em suma, um Sistema de Registros é uma ferramenta essencial para a gestão eficiente e segura das informações de saúde dos pacientes em ambientes clínicos e hospitalares.

No contexto da medicina, não há uma definição específica para "judeus" porque isso se refere a uma origem étnica, religiosa ou cultural, em vez de um assunto médico ou de saúde. A medicina é uma área apolítica e sem preconceitos que visa fornecer cuidados e tratamentos justos e equitativos para todos os indivíduos, independentemente de sua etnia, religião, raça ou outras características sociodemográficas.

Obstrução uretral é um termo médico que se refere ao bloqueio parcial ou completo do fluxo de urina através da uretra, o canal que transporta a urina fora da bexiga. Essa obstrução pode ser causada por vários fatores, como cálculos renais, tumores, hipertrofia da próstata, inflamação ou espasmos musculares na região uretral.

Os sintomas mais comuns incluem dificuldade para urinar, gotejamento ou incontinência urinária, micção frequente e urgente, sangramento na urina, dor abdominal ou no baixo ventre, e dor durante a relação sexual. Em casos graves, a obstrução uretral pode levar à infecção do trato urinário, insuficiência renal e outras complicações sérias. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, procedimentos cirúrgicos ou outros métodos terapêuticos.

O tórax, também conhecido como cavidade torácica, é a região do corpo humano localizada entre o pescoço e a região abdominal. É revestida por 12 pares de costelas e é protegida por um esterno na sua parte anterior. Atrás, é formado pelas vértebras torácicas.

O tórax contém importantes órgãos do sistema respiratório e circulatório, como os pulmões, o coração, a traqueia, os bronquíolos, os brônquios e os grandes vasos sanguíneos. Além disso, também abriga o esôfago, o timo e os nervos vagos.

A parede torácica é formada por músculos intercostais, que auxiliam na respiração, e ainda possui uma membrana serosa chamada pleura, que recobre os pulmões e a cavidade torácica, permitindo o movimento livre dos pulmões durante a respiração.

As artérias umbilicais são vasos sanguíneos que se originam a partir da aorta abdominal e transportam sangue oxigenado para o cordão umbilical durante o desenvolvimento fetal. No feto, essas artérias levam o sangue do coração para a placenta, onde ele é oxigenado e depois retorna ao feto através das veias umbilicais.

Após o nascimento, as artérias umbilicais se tornam inutilizadas, pois a circulação sanguínea agora é estabelecida entre os pulmões e o corpo do recém-nascido. A porção abdominal das artérias umbilicais normalmente se degenera e forma o ligamento redondo do fígado, enquanto a porção que se estende para o cordão umbilical se torna o ligamento teres do fígado.

Em algumas circunstâncias, como em casos de circulação fetal contínua ou outras anormalidades vasculares congênitas, as artérias umbilicais podem persistir além do nascimento e serem encontradas em indivíduos adultos. Nesses casos, elas geralmente não apresentam função hemodinâmica significativa e podem ser associadas a complicações urológicas ou ginecológicas.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

As técnicas de diagnóstico molecular referem-se a um conjunto de métodos laboratoriais que são utilizados para identificar e analisar moléculas biológicas, como DNA, ARN e proteínas, com o objetivo de diagnosticar doenças, condições médicas ou anomalias genéticas. Essas técnicas permitem a detecção precoce, o diagnóstico preciso e a avaliação da eficácia da terapêutica em diversas áreas da medicina, como oncologia, infeciologia, neurologia e genética clínica.

Algumas técnicas de diagnóstico molecular comuns incluem:

1. Reação em Cadeia da Polimerase (PCR): É um método sensível e específico para amplificar fragmentos de DNA, o que permite a detecção e análise de sequências genéticas específicas. A PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar patógenos, mutações genéticas e marcadores tumorais.
2. Sequenciamento de DNA: Consiste na leitura e interpretação da sequência de nucleotídeos (A, T, C, G) em uma molécula de DNA. Esse método é essencial para identificar mutações genéticas associadas a doenças hereditárias ou adquiridas, como câncer.
3. Hibridização de Ácidos Nucleicos (NAH): É um método que aproveita a interação específica entre sequências complementares de DNA ou ARN para detectar e quantificar moléculas biológicas. A NAH é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para identificar patógenos, genes ou mutações genéticas.
4. Microarranjos de ADN: Consistem em chips contendo milhares de sondas de DNA que permitem a detecção simultânea de múltiplas sequências genéticas. Esses dispositivos são úteis para análise do perfil gênico em amostras clínicas, como tumores, e podem fornecer informações sobre a expressão gênica e a presença de mutações genéticas.
5. Citometria de fluxo: É uma técnica que permite a análise de células individuais em suspensão com base em suas propriedades físicas e químicas, como tamanho, forma e expressão de marcadores moleculares. A citometria de fluxo é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para caracterizar células tumorais e identificar subpopulações celulares específicas.
6. Testes imunológicos: Podem ser baseados em diferentes princípios, como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) ou Western blotting, para detectar e quantificar proteínas específicas associadas a doenças. Esses testes são úteis para diagnóstico de infecções, alergias e outras condições clínicas.

A escolha da técnica adequada depende do tipo de amostra, da natureza da informação desejada e dos recursos disponíveis no laboratório. Em muitos casos, a combinação de diferentes métodos pode fornecer uma análise mais completa e precisa das amostras clínicas.

Ureterocele é uma anomalia congênita do trato urinário em que o ureter se dilata e forma um saco alongado na sua extremidade intravesical (dentro da bexiga). Essa dilatação pode levar ao refluxo de urina da bexiga para o ureter, aumentando o risco de infecções do trato urinário. Geralmente, afeta apenas um ureter, mas em alguns casos raros, ambos os ureteres podem estar afetados.

Os sinais e sintomas de ureterocele geralmente incluem infecções urinárias recorrentes, dor abdominal, sangue na urina (hematúria) e incontinência urinária. Em bebês e crianças pequenas, a ureterocele pode ser descoberta durante exames de rotina ou investigações de outras condições médicas.

O tratamento da ureterocele geralmente envolve cirurgia para corrigir a anomalia e prevenir complicações à longo prazo, como insuficiência renal. A cirurgia pode incluir a remoção do saco dilatado do ureter (ureterectomia parcial) ou a reconstrução do ureter e da bexiga para corrigir o refluxo. Em alguns casos, também pode ser necessário realizar uma diverticulectomia (remoção de um pequeno saco na bexiga) se houver outras anomalias associadas. Após a cirurgia, é comum a necessidade de antibióticos profiláticos para prevenir infecções urinárias recorrentes.

'Estudos de Avaliação como Assunto' (em inglês, 'Studies of Reviews as Topic') é uma categoria da classificação médica MeSH (Medical Subject Headings) usada para descrever e organizar artigos e outras publicações científicas em bases de dados biomédicas, como a PubMed.

Esta categoria inclui estudos que avaliam as revisões sistemáticas da literatura científica, com o objetivo de sintetizar e avaliar evidências sobre um tópico específico em saúde ou ciências biomédicas. A avaliação dos estudos de revisão pode incluir a análise da qualidade metodológica, da validade interna e externa, do nível de evidência e da relevância clínica das conclusões apresentadas nas revisões sistemáticas.

Dessa forma, os 'Estudos de Avaliação como Assunto' desempenham um papel importante na identificação e síntese de conhecimento confiável e atualizado sobre questões clínicas e científicas importantes, ajudando a orientar as decisões de saúde e a direção da pesquisa futura.

Os Procedimentos de Norwood referem-se a um tipo específico de cirurgia cardiovascular usada para tratar a hipoplasia da artéria aorta, uma condição em que a artéria aorta principal não se desenvolveu adequadamente. Essa condição é comumente encontrada em bebês com síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SCEH).

Existem três estágios de procedimentos de Norwood, cada um deles realizado em uma idade diferente do paciente. O primeiro estágio, também conhecido como Cirurgia de Norwood Clássica ou Sistrunk, é geralmente realizado nos primeiros dias de vida do bebê. Neste procedimento, a artéria pulmonar é desconectada da artéria aorta e conectada diretamente ao tronco da artéria braquiocefálica. Além disso, uma nova artéria aorta é criada usando o tecido da artéria pulmonar e do septo interventricular.

O segundo estágio, chamado de Cirurgia de Norwood Modificada ou Procedimento de Sano, é geralmente realizado entre os 3 e 6 meses de idade. Neste procedimento, a artéria pulmonar é desconectada da artéria braquiocefálica e conectada ao tronco da artéria pulmonar. Além disso, uma nova artéria aorta é criada usando o tecido da artéria pulmonar e do septo interventricular.

O terceiro estágio, chamado de Cirurgia de Fontan ou Procedimento de Fontan Modificado, é geralmente realizado entre os 18 meses e os 4 anos de idade. Neste procedimento, a veia cavas superior e inferior são desviadas para o átrio direito, criando um único circuito sanguíneo que permite que o sangue venoso flua diretamente para as artérias pulmonares sem passar pelo ventrículo esquerdo.

A cirurgia de Norwood é uma operação complexa e de alto risco, com taxas de mortalidade que variam entre 5% e 20%. No entanto, os resultados a longo prazo são bons, com muitos pacientes sobrevivendo até a idade adulta. A cirurgia de Fontan também é uma operação complexa e de alto risco, mas os resultados a longo prazo também são bons, com muitos pacientes sobrevivendo até a idade adulta.

Sequências repetidas em tandem (STRs ou VNTRs, variável número de tandem repeticiones em inglês) referem-se a um tipo específico de variação genética no DNA humano e de outros organismos. Elas consistem em sequências de DNA curto, geralmente compostas por 2 a 6 pares de bases, que são repetidas em tandem, ou seja, uma após a outra, múltiplas vezes.

A quantidade de repetições varia entre indivíduos e é herdada dos pais. As STRs geralmente estão localizadas em regiões não-codificantes do DNA, o que significa que elas não codificam proteínas. No entanto, elas podem estar localizadas em locais próximos a genes e sua variação pode influenciar a expressão gênica.

As sequências repetidas em tandem são úteis em várias áreas da genética, incluindo a identificação forense, a determinação de paternidade e o mapeamento genético. Além disso, as variações nas STRs têm sido associadas a uma variedade de doenças genéticas e neurológicas, como distrofias musculares, doença de Huntington e esclerose lateral amiotrófica (ELA).

La veina cava inferior é un grande vaso sanguíneo (veia) que transporta sangue desoxigenado do abdómen e pelvis de volta ao coração. É formada pela confluência da veia renal direita e veia iliaca externa direita na parte inferior da cavidade abdominal e continua até a união com o atrio direito do coração. A veia cava inferior é responsável por cerca de 20% do retorno venoso total ao coração em repouso. Qualquer condição ou doença que interfira no fluxo sanguíneo nesta veia, como trombose (coagulação sanguínea), tumores ou compressão externa, pode resultar em graves complicações, incluindo insuficiência cardíaca.

Em medicina, "risco" é geralmente definido como a probabilidade ou chance de que um evento adverso ocorra. Pode referir-se ao risco de desenvolver doenças, lesões ou outros resultados negativos relacionados à saúde. O risco pode ser expresso em termos quantitativos, como a taxa de incidência de uma doença em uma população específica, ou em termos qualitativos, como baixo, moderado ou alto risco. A avaliação de riscos é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa em saúde pública, pois ajuda a identificar os fatores que contribuem para os resultados adversos e a desenvolver estratégias para preveni-los ou minimizá-los.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

As "globinas epsilon" são um tipo específico de proteínas globulares que fazem parte da hemoglobina, a molécula responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos. A hemoglobina é composta por quatro polipetídeos, sendo dois deles chamados de cadeias alfa e os outros dois de beta, delta ou gamma, dependendo do tipo de hemoglobina em questão.

A hemoglobina fetal, presente nos glóbulos vermelhos dos fetos, contém duas cadeias alfa e duas cadeias gamma. Já a hemoglobina adulta, presente nos glóbulos vermelhos dos adultos, contém duas cadeias alfa e duas cadeias beta. No entanto, existem também outras formas de hemoglobina que podem ser sintetizadas em certas condições patológicas ou fisiológicas, como a hemoglobina Portland, que contém duas cadeias alfa e duas cadeias epsilon.

As globinas epsilon são codificadas por genes localizados no braço curto do cromossomo 11 (11p15.4). A hemoglobina Portland é sintetizada em pequenas quantidades durante o desenvolvimento fetal, mas sua produção aumenta significativamente em resposta a certas condições patológicas, como anemia falciforme grave ou talassemia.

Em resumo, as globinas epsilon são um tipo específico de proteínas que fazem parte da hemoglobina e podem ser sintetizadas em certas condições patológicas ou fisiológicas.

Cistos aracnoides são sacos ou bolsas cheias de líquido cerebrospinal (LCS) localizados entre as membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. Especificamente, os cistos aracnoides estão localizados entre a aracnoide e a pia mater, as duas camadas externas das meninges.

Esses cistos geralmente são inofensivos e não causam sintomas, sendo que muitas pessoas nem sequer sabem que os possuem. No entanto, em alguns casos, eles podem crescer e comprimir estruturas cerebrais adjacentes, levando a sintomas como dor de cabeça, tontura, problemas de visão, convulsões ou alterações na memória e no pensamento.

A causa exata dos cistos aracnoides é desconhecida, mas acredita-se que eles possam resultar de uma lesão cerebral, infecção ou outra condição médica subjacente. Em alguns casos, eles podem ser presentes desde o nascimento (congênitos).

O tratamento para cistos aracnoides depende da sua localização, tamanho e sintomas associados. Em muitos casos, não é necessário nenhum tratamento específico, exceto a observação regular com exames de imagem. No entanto, se os cistos estiverem causando sintomas ou estiverem crescendo, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para drená-los ou removê-los.

A displasia campomélica é uma doença genética rara que afeta o crescimento e desenvolvimento dos ossos e cartilagens. Essa condição é caracterizada por um crescimento anormal da cartilagem, especialmente nos membros inferiores, resultando em pernas curvas e deformadas. A palavra "campomélica" vem do grego e significa "perna curvada".

A displasia campomélica é geralmente causada por mutações no gene SOX9, que desempenha um papel importante no desenvolvimento dos ossos e cartilagens. Essa condição costuma ser herdada de forma autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene defeituoso é necessária para que a pessoa desenvolva a doença. No entanto, em alguns casos, a displasia campomélica pode ser resultado de uma mutação espontânea e não herdada.

Além das pernas curvas e deformadas, as pessoas com displasia campomélica podem apresentar outros sinais e sintomas, como:

* Pés chatinhos (pés equinovaros)
* Pulso ausente no pé
* Dedos dos pés alongados ou achatados
* Baixa estatura
* Problemas respiratórios devido à caixa torácica deformada
* Problemas auditivos
* Problemas renais

O tratamento da displasia campomélica geralmente inclui fisioterapia, órteses e cirurgias para corrigir as deformidades ósseas e melhorar a mobilidade. Em alguns casos, o crescimento dos membros inferiores pode ser estimulado com hormônio do crescimento. O pronóstico da displasia campomélica varia consideravelmente, dependendo da gravidade das deformidades ósseas e dos outros sinais e sintomas presentes.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

A Síndrome de Goldenhar, também conhecida como displasia oculo-auriculo-vertebral, é uma anomalia congênita rara e complexa que afeta a estrutura facial, os olhos e a coluna vertebral. A condição geralmente é caracterizada por um desenvolvimento anormal unilateral (em um lado do corpo) da face, com defeitos que podem incluir:

1. Orelha anormal ou ausente (microtia ou anotia)
2. Pálpebra inferior incompleta ou ausente (coloboma palpebral)
3. Olho pequeno (microftalmia) ou deslocado (exoftalmia)
4. Nariz achatado ou deformado
5. Maxila superior afetada, resultando em dentição anormal e/ou palato fissurado
6. Ausência ou subdesenvolvimento dos músculos da face
7. Raramente, anomalias da coluna vertebral, como hemivertebração ou fusão vertebral incompleta

A Síndrome de Goldenhar é geralmente considerada uma condição esporádica, o que significa que não há fatores genéticos conhecidos que causem a doença. No entanto, algumas pesquisas sugerem que pode haver um componente genético em alguns casos. O tratamento da síndrome geralmente inclui uma abordagem multidisciplinar, com cirurgias reconstrutivas e terapia de suporte para ajudar a melhorar a função e a aparência.

As doenças placentárias referem-se a um grupo de condições que afetam a placenta durante a gravidez. A placenta é um órgão vital que se desenvolve na parede do útero durante a gravidez e fornece oxigênio e nutrientes ao feto enquanto remove seus resíduos. Algumas das doenças placentárias mais comuns incluem:

1. Placenta Previa: É uma condição em que a placenta cobre total ou parcialmente o orifício uterino interno, o que pode causar hemorragias graves durante a gravidez avançada ou o parto.

2. Placenta Acreta, Increta ou Percreta: São condições em que a placenta se fixa muito profundamente na parede uterina. Isso pode causar hemorragias graves durante o parto e aumentar o risco de necessidade de histerectomia de emergência.

3. Hipoplasia Placentária: É uma condição em que a placenta é pequena e não se desenvolve adequadamente, o que pode levar a problemas de crescimento fetal e baixo peso ao nascer.

4. Infecções da Placenta: A placenta pode ser afetada por vários tipos de infecções, incluindo bacterianas, virais e fúngicas. Isso pode levar a parto prematuro, baixo peso ao nascer e outros problemas de saúde fetal.

5. Síndrome da Hipertensão Gestacional: É uma condição em que a mulher desenvolve pressão arterial alta durante a gravidez, o que pode danificar a placenta e levar a restrição do crescimento fetal e parto prematuro.

6. Doença Vascular Placentária: É uma condição em que os vasos sanguíneos da placenta se tornam estreitos ou bloqueados, o que pode levar a restrição do crescimento fetal e parto prematuro.

7. Descolamento Placentário: É uma condição em que a placenta se desprende parcial ou totalmente da parede uterina antes do parto, o que pode causar sangramento grave e outros problemas de saúde fetal.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

A Síndrome da Costela Curta e Polidactilia, também conhecida como Síndrome de Ellis-van Creveld, é uma doença genética rara que afeta o crescimento e desenvolvimento. A condição é caracterizada por costelas curtas, dedos extras (polidactilia), dentes pequenos e atrasados no crescimento. Além disso, os indivíduos com essa síndrome podem apresentar problemas cardiovasculares, respiratórios e renais. A doença é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo deve receber duas cópias dos genes afetados (uma de cada pai) para desenvolver a síndrome. O tratamento geralmente inclui cirurgias para corrigir os problemas ósseos e nas extremidades, além de cuidados especiais para as outras complicações associadas à condição.

Os programas de rastreamento são iniciativas de saúde pública que visam identificar indivíduos em risco ou com doenças em estágios iniciais, a fim de oferecer tratamento o mais precoce possível e melhorar os resultados clínicos. Esses programas geralmente envolvem exames regulares ou testes para determinadas doenças em pessoas assintomáticas, mas que podem estar em risco devido a fatores como idade, histórico familiar ou estilo de vida. Alguns exemplos de programas de rastreamento incluem o rastreamento do câncer de mama (mamografia), câncer de colo do útero (Pap teste), câncer de próstata (antígeno prostático específico) e diabetes (exame de glicose em sangue). O objetivo geral desses programas é reduzir a morbidade e mortalidade associadas às doenças, além de serem fundamentais para a promoção da saúde e prevenção de doenças.

O diagnóstico pré-natal é o conjunto de exames médicos realizados durante a gravidez com o objetivo de detectar doenças ou ... Os exames de diagnóstico pré-natal podem também ser utilizados para determinar o sexo do bebé. Entre os exames mais comuns ... Os exames de diagnóstico pré-natal podem ser realizados por métodos invasivos ou não invasivos. Um método invasivo geralmente ... No caso de defeitos do tubo neural, a ecografia pode fornecer um diagnóstico conclusivo de forma não invasiva. Existem diversas ...
Cuidados Pré-Natais». Consultado em 5 de agosto de 2014 Manual Merck. «Provas para o diagnóstico e detecção pré-natal». ... Ver artigo principal: Diagnóstico pré-natal Ao longo da gravidez, são realizados de forma periódica vários exames e consultas. ... Acredita-se ainda que o uso pré-natal de metanfetaminas possa ter efeitos a longo prazo no desenvolvimento cerebral. A ... às diferentes fases do desenvolvimento pré-natal. O primeiro trimestre tem início com a fecundação e termina às doze semanas de ...
Em pessoas de elevado risco, o rastreio pode ter lugar na primeira consulta pré-natal. A prevenção consiste em manter um peso ... O diagnóstico é feito por análises ao sangue. Em pessoas de risco normal, o rastreio é recomendado entre a 24ª e a 28ª semanas ... No entanto, aumenta o risco de pré-eclampsia, depressão e necessidade de uma cesariana. Os bebés de mães com diabetes ... Vários testes de triagem e diagnóstico foram utilizados para procurar altos níveis de glicose no plasma ou soro em ...
Dessa forma, a análise do líquido amniótico reforça a importância da realização adequada de um pré-natal. Âmnion Gravidez Oligo ... Diagnostico laboratorial do liquido amniótico. [S.l.: s.n.] OCLC 71171756 Dertkigil, Márcia San Juan; Cecatti, José Guilherme; ... Poli-hidrâmnio ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO (PDF). [S.l.: s.n.] Campana, Sabrina Goncalves Universidade Federal de Santa ... O LA pode fornecer inúmeras informações sobre a saúde fetal, podendo ser utilizado também para o diagnóstico de anormalidades ...
Diagnóstico pré-natal de displasia tanatofórica: papel do ultrassom fetal. Revista Paulista de Pediatria, 29(3): 461-466. DOI: ... não permitiram um diagnóstico definitivo. Na ausência de um diagnóstico definitivo fornecido pela genética, deve ser tido em ... O diagnóstico é habitualmente feito no segundo e terceiro semestres de gravidez através de meios radiológicos e ultrassons, ... Este é um procedimento que permite um diagnóstico fiável e menos invasivo. Esta é uma doença rara, actualmente tem uma ...
Incidência de hidrocefalia congênita e o papel do diagnóstico pré-natal. J. Pediatr.(Rio J.) vol.79 no.2 Porto Alegre Mar./Apr ... A importância de um diagnóstico precoce se faz pelo fato de quanto antes se tomar as devidas providências e iniciar o ...
É possível o diagnóstico antes do parto mediante diagnóstico pré-natal. O tratamento depende do tipo e gravidade da doença. O ... O diagnóstico da doença é geralmente feito com análises ao sangue, incluindo hemograma completo, análises específicas para ...
O diagnóstico é clínico, antropométrico e radiológicos. Diagnóstico pré-natal não é normalmente indicado por formas isoladas de ...
Tomar vitaminas específicas do pré-natal antes da gravidez pode diminuir o risco. Tratamento específico, além de dieta branda, ... O diagnóstico só deve ocorrer depois de outras possíveis causas têm sido descartada. Dor Abdominal, febre ou dores de cabeça ...
Caso se encontrem indivíduos férteis, deve ser oferecido o diagnóstico pré-natal a fim de excluir alterações cromossômicas uma ... dos casos de Klinefelter são encontrados por diagnóstico pré-natal. Por isso os primeiros sinais clínicos podem aparecer na ... Muitas vezes, o diagnóstico é feito acidentalmente como resultado de exames e consultas médicas, por razões não relacionadas ... Consultado em 31 de agosto de 2016 Maia, F.F.R.; Coelho, A.Z.; Andrade, C.G.; Araújo, L.R (junho de 2002). «Diagnóstico Tardio ...
Estas translocações geralmente não causam danos e podem ser encontradas durante um diagnóstico pré-natal. Entretanto, os ...
A idade média no momento do diagnóstico pré-natal é de cerca de 28 semanas. Deve-se fazer uma análise microscópica da urina em ... Quando o diagnóstico de rim multicístico é feito no útero por ultrassom, a doença é considerada bilateral em muitos casos. As ... A combined pre- and postnatal assessment». Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. 19 (2): 180-183. PMID 11876812. doi:10.1046 ...
A seleção e eliminação pré-natal com base nas características sexuais estão mais intimamente relacionadas à seleção de sexo com ... Em uma análise do uso do diagnóstico genético pré-implantação para eliminar traços intersexo, Behrmann e Ravitsky afirmam: "A ... No caso de hiperplasia adrenal congênita, o tratamento pré-natal com dexametasona pode ser oferecido para minimizar a expressão ... mas há baixas taxas gerais de diagnóstico para essa variação. Baixas taxas de diagnóstico podem estar associadas à expressão ...
O diagnóstico pré-natal pode ser realizado por amniocentese, com cultura de fibroblastos derivados do líquido amniótico. Pelos ... fazendo possível um diagnóstico e tratamento rápidos. O diagnóstico é estabelecido por análise de DNA, através da detecção de ... O diagnóstico de galactosemia é freqüentemente suspeitado quando um açúcar redutor que não reage no sistema glicose oxidase é ... Para que ocorra o diagnóstico, é preciso que a doença seja incluída na triagem geral dos recém-nascidos (teste de PKU), deste ...
A anencefalia frequentemente pode ser diagnosticada no pré-natal através de um exame de ultrassom. O diagnóstico ... Em outros, principalmente em mulheres que não têm acesso ao pré-natal, a doença é diagnosticada apenas durante o parto. A ... 5.642 abortos em 6.141 diagnósticos pré-natais de trissomia do 21 = 91,9%; 483 abortos de 628 casos de anencefalia = 76,9%; 358 ... A anencefalia é um defeito letal; a maior parte desses casos é diagnosticada pré-natalmente, e as gravidezes terminam. As ...
... diagnóstico pré-natal de uma combinação rara». Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 82 (4): 390-392. ISSN 0066-782X. doi: ... O diagnóstico de anomalia de Ebstein foi realizado pela primeira vez através de estudo ecocardiográfico, nesta ocasião. Manteve ... O Diagnóstico é feito pela ecocardiografia, onde demonstra conexão atrioventricular concordante, importante aumento do átrio ...
Não confundir com a Síndrome de Silver-Russell, caracterizada por retraso do crescimento de origem pré-natal, face incomum ... É um signo para o diagnóstico de anorexia ou bulimia purgativa. Seuj nome é uma homenagem ao psiquiatra britânico Gerald ... Páginas que usam hiperligações mágicas PMID, Diagnóstico em medicina). ...
O pré-natal pode ajudar a revelar a possibilidade de condições cromossômicas, mas não pode provar um diagnóstico realmente ... Apenas testes genéticos como amostragem de vilosidades coriônicas podem realmente dar um diagnóstico possível. Muito do que é ...
... únicos métodos para confirmação de um diagnóstico suspeito. Nos casos em que o diagnóstico pré-natal era solicitado, era ... A doença pode ser diagnosticada ainda no período pré-natal, através de exames do DNA fetal. A única cura conhecida para OTC é ... é agora o método preferido de diagnóstico em membros assintomáticos da família após o diagnóstico ter sido confirmado em um ... O teste de diagnóstico para deficiência de OTC ou qualquer indivíduo com hiperamonemia envolve análise de aminoácidos no plasma ...
A deficiência de surfactante pulmonar pode ser identificada laboratorialmente ainda durante o pré-natal. Parâmetros que podem ... Além da história clínica e do exame físico clínico, exames laboratoriais e de imagem podem contribuir no diagnóstico de SAR-SN ... dos pré-termos tardios, ou seja, os recém-nascidos com idade gestacional de 34 a 36 semanas e 6 dias (RAMOS, 2016). No Brasil, ... hipertensão arterial crônica e pré-eclâmpia (POLIN; YORDER, 2016). Os sinais e sintomas observados, comumente ao nascimento ou ...
O diagnóstico pré-natal é possível com a análise genética de amostras de vilosidades coriônicas ou células amnióticas aspiradas ... Índice Epidemiologia Etiologia Apresentações Clínicas Avaliação e Diagnóstico Diagnóstico Diferencial Tratamento e Manejo ... 4. Avaliação e Diagnóstico Os casos clinicamente suspeitos de síndrome de Crigler-Najjar devem ser submetidos a teste do nível ... 5. Diagnóstico Diferencial Outras causas de hiperbilirrubinemia não conjugada diferem da síndrome de Crigler-Najjar com base ...
A Síndrome de Bartter pode ser diagnosticada no período pré-natal, nos primeiros dias de vida, na infância ou até na ... Na sequência do diagnóstico de uma úlcera gástrica grave, ficou medicado com potássio endovenoso, via cateter venoso central, ... O diagnóstico de síndrome de Bartter é estabelecido pela exclusão de condições associadas à hipopotassemia, alcalose metabólica ... A maioria dos casos é diagnosticada na infância.Geralmente, quanto mais precoce é o diagnóstico maior é a gravidade do quadro ...
Isto pode ser útil em casos de diagnóstico pré-natal Síndrome de Down ), bem como em alguns tipos de câncer que podem ser ... O diagnóstico molecular é estimado em 10% da receita total, e metade disso se concentra no teste de doenças infecciosas. Nos ... Diagnóstico molecular inclui testes especializados envolvendo análise de DNA . A citogenética envolve o uso de sangue e outras ... Agitadores Desde 2016[update] O mercado de diagnósticos in vitro (IVD) foi estimado em um valor global de cerca de US $ 45 a US ...
Para confirmação do diagnóstico é necessário um teste molecular. Embora tecnicamente viável, os diagnósticos pré-natal e de pré ... O diagnóstico clínico é fundamentado pela presença de proteinúria de baixo peso molecular e hipercalciúria e pelo menos um dos ...
O diagnóstico pré-natal é viável com a pesquisa de quebras cromossómicas induzidas por DEB ou pelo estudo molecular quando a ... Quando essas malformações não são proeminentes, o diagnóstico pode ser adiado até ao início da falência da medula óssea (BMF), ... Dada a elevada heterogeneidade genética, no fenótipo clínico, e no mecanismo patogénico da FA, o diagnóstico baseia-se na ... A FA deve ser considerada no diagnóstico diferencial dos doentes jovens com BMF de etiologia desconhecida. Outras síndromes de ...
... pré implantacional ou pré-implantatório) é um método de diagnóstico pré-natal utilizado em técnicas de reprodução medicamente ... O DGPI acrónimo de Diagnóstico Genético Pré-Implantação ( ... últimas gerações da família da criança tinham diagnóstico de ...
... ou a mostras percutâneas de sangue do cordão umbilical estabelecem o diagnóstico pré-natal. O tratamento mais comum para o XLA ... Níveis baixos de imunoglobulina e ausência de células B Exame genéticoO diagnóstico da agamaglobulinemia ligada ao X é feito ... Exame genético pode ser utilizado para confirmar um diagnóstico, mas não é necessário. Normalmente ele é recomendado para ... da célula pré-B ao estágio de célula B imatura) e uma produção reduzida de imunoglobulina no soro. O Btk é particularmente ...
É possível a realização do diagnóstico pré-natal através das vilosidades coriônicas (entre 9 e 11 semanas de gestação) ou pelas ... As mulheres com pré-mutações apresentam um risco acrescido de ter filhos com a síndrome. Os casos de portadores de pré-mutações ... É viável também o diagnóstico pré-implantacional. A investigação dessa condição através do cariótipo hoje não é utilizada por ... O diagnóstico requer a realização de exames genéticos para determinar o número de repetições CGG no gene FMR1. Um resultado ...
Raramente, foi detectada pré-natal por amniocentese, embora nenhum caso pré-natal tenha sobrevivido até o nascimento. A ... A apresentação da síndrome XYYY é variável e, desde seu primeiro diagnóstico a um menino em 1965, não é totalmente clara. Como ... A síndrome XYY é conhecida por ter um fenótipo mais leve em casos encontrados por acaso, como durante a triagem pré-natal, do ... à atenção diagnóstica. As duas síndromes têm uma série de sintomas em comum, tais como alta estatura (embora o aumento da ...
... determinando consideráveis mudanças no diagnóstico pré-natal de primeiro trimestre. Desde o início dos anos 90, diversos ...
O diagnóstico pré-natal é o conjunto de exames médicos realizados durante a gravidez com o objetivo de detectar doenças ou ... Os exames de diagnóstico pré-natal podem também ser utilizados para determinar o sexo do bebé. Entre os exames mais comuns ... Os exames de diagnóstico pré-natal podem ser realizados por métodos invasivos ou não invasivos. Um método invasivo geralmente ... No caso de defeitos do tubo neural, a ecografia pode fornecer um diagnóstico conclusivo de forma não invasiva. Existem diversas ...
Diagnóstico pré-natal da osteogênese imperfeita tipo 2: relato de caso Autores. * Caroline Mombaque dos Santos Universidade ... Diagnóstico pré-natal e parto transpelviano na osteogênese imperfeita: relato de caso. Rev Bras Ginecol Obstet. 2006;28(4):244- ... dos Santos, C. M., Gallarreta, F. M. P., Santos, W. M. dos, Schroer, C. E., & de Morais, E. N. (2015). Diagnóstico pré-natal da ... Objetivos: Descrever um caso de diagnóstico pré-natal da forma letal de osteogênese imperfeita. ...
... diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão para Profissionais de Saúde. ... Procedimentos para diagnóstico pré-natal - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, ... Diagnóstico genético pré-implantação (DGPI) O exame genético pré-implantação às vezes é possível antes da implantação quando é ... Ultrassonografia pré-natal Alguns especialistas recomendam a ultrassonografia rotineira para todas as gestantes. Outros a ...
Defesa de tese: A influência do diagnóstico pré-natal na interação da díade mãe-bebê: um estudo longitudinal do pré-natal ao ...
Imagem Diagnóstica Papel do ultrassom 3D e 4D no diagnóstico pré-natal de síndrome de Apert Autores. * Rosilene Silveira Betat ... Papel do ultrassom 3D e 4D no diagnóstico pré-natal de síndrome de Apert. Clin Biomed Res [Internet]. 10º de outubro de 2012 [ ... Diagnóstico pré-natal de atresia de duodeno através do ultrassom e da ressonância magnética em um feto com síndrome de Down , ... Diagnóstico pré-natal de pentalogia de Cantrell associada a higroma cístico , Clinical and Biomedical Research: v. 32 n. 3 ( ...
Acompanhamento pré-natal é fundamental para o diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas. Neste 12 de junho, Dia da ... é o nascimento de bebês sem o diagnóstico pré-natal de cardiopatia congênita. "O ideal seria que as gestantes fizessem a ... é a realização de um pré-natal por meio do qual seja feito o diagnóstico das alterações cardíacas, extracardíacas, de arritmias ... é a realização do pré-natal. Por meio de uma série de exames, é garantido o acompanhamento detalhado da saúde do bebê e da ...
Melhore o diagnóstico e a triagem pré-natal de seus pacientes. ... Um guia para triagem e para diagnóstico pré-natal, a Sonio ... Solução de Inteligência Artificial para triagem e diagnóstico pré-natal. A Sonio ajuda o médico a monitorar a gravidez para ... A Sonio orienta os profissionais encarregados da triagem e diagnóstico pré-natal antes, durante e após o exame. A Sonio ajudará ... Os médicos encarregados do diagnóstico pré-natal enfrentam centenas de sinais visíveis em uma ultrassonografia. A Sonio ...
... recebendo o diagnóstico; vivência do período pré-natal; vivência na maternidade; e a importância do diagnóstico pré-natal. Foi ... MACEDO, Marina Cruvinel e SILVA, Roberto Benedito Paiva e. Vivência de mães após o diagnóstico pré-natal de fissura ... O objetivo do estudo foi conhecer a vivência de mães desde o diagnóstico pré-natal da fissura labiopalatina, até o nascimento ... Palavras-chave : fissura palatina; diagnóstico pré-natal; comportamento materno; pessoal de saúde. ...
Previous Post: Rastreio pré-natal e diagnóstico pré-natalPrevious Post Rastreio pré-natal e diagnóstico pré-natal ... Diagnóstico pré-natal não invasivo. Precisão: 99%. O diagnóstico pré-natal não invasivo é um método de diagnóstico pré-natal ... A utilização do diagnóstico pré-natal não invasivo pode reduzir o risco de aborto fetal devido ao diagnóstico pré-natal ... é o rastreio pré-natal? Como é que leio o relatório de rastreio pré-natal?Next Post. O que é o rastreio pré-natal? Como é que ...
DeCS/MeSH: Cuidado Pré-Natal, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Sífilis Segundo o Ministério da Saúde após diagnóstico ... Qual deve ser o procedimento durante consulta de pré-natal no caso de gestante com diagnóstico de sífilis? Núcleo de Telessaúde ... notificar o caso de sífilis e realizar o registro no cartão de pré-natal. ...
Gostaria de saber mais informações sobre a utilização do papel filtro como método de diagnóstico na triagem pré-natal. Núcleo ... DeCS/MeSH: Cuidado Pré-Natal, Testes Sorológicos Graus da Evidência: B - Estudos experimentais ou observacionais de menor ... Apesar dos resultados promissores do uso do papel filtro como método de screening de diversas patologias na triagem pré-natal, ... Para o uso do papel filtro como método de diagnóstico não é necessária infra-estrutura especializada no local da coleta, o ...
ASSISTÊNCIA AO PRÉ NATAL: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SIFILIS: UM ESTUDO TRANSVERSAL Autores. * Allanna Stephany Cordeiro de ... ASSISTÊNCIA AO PRÉ NATAL: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SIFILIS: UM ESTUDO TRANSVERSAL. Scientia: Revista Científica ... os diagnósticos e os tratamentos ofertados a gestantes que possuem sífilis gestacional e o seu acompanhamento do pré-natal, na ... Conclusão: Maior parte dos prontuários das gestantes da pesquisa fizeram o pré-natal de acordo como é preconizado pelo ...
Por isso o diagnóstico pré-natal é tão importante. Embora sem cura, existem medicamentos bem eficientes no tratamento", ... Se o diagnóstico for tardio, ou seja, uma vez que não seja feito o teste do pezinho ou se o resultado demorar mais de duas ... Diagnóstico precoce para doenças raras é fundamental para salvar vidas * Quinta, 27 Fevereiro 2020 13:06 ... "O diagnóstico tardio resulta em exposição prolongada aos hormônios masculinos, levando ao avanço da idade óssea, o que pode ...
Testes de Diagnóstico Rápido 3 * Cuidado Pré-Natal 2 * Saúde 2 * Projetos 2 ... A unidade realiza testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C, a PrEP (profilaxias pré e pós-exposição ao HIV), além do ... Conheça o SAE Penha! Lá, você pode encontrar as tecnologias para prevenção ao HIV, como as profilaxias pré e pós-profilaxia - ... Prevenção de Doenças, Preservativos, Profilaxia Pré-Exposição, Profilaxia Pós-Exposição, HIV, Síndrome de Imunodeficiência ...
DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL DE CROMOSSOPATIAS NA GRAVIDEZ DE RISCO. DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL DE CROMOSSOPATIAS NA GRAVIDEZ DE RISCO ...
Cuidado Pré-Natal 7 * Diagnóstico Pré-Natal 7 * Fenômenos Fisiológicos da Nutrição Infantil 7 ...
O diagnóstico não é complexo. Se a pressão da mulher for medida em todas as consultas do pré-natal e for subindo, já é sinal de ... Mas o percentual que tem acesso a sete ou mais consultas é menor do que 70%. "Isso é um indicador de que a atenção pré-natal ... "A quantidade de óbitos por hipertensão arterial, que é a primeira causa no Brasil, indica um certo fracasso no pré-natal. São ... Em 2015, 98% das gestantes receberam algum tipo de atenção pré-natal. O recomendável é que, no mínimo, elas façam oito ...
Aqui está Período pré peri e pós natal irá ajudá-lo a encontrar imagens engraçadas e bonitas de Natal. ... Levantamento das prováveis causas de desenvolvimento da paralisia cerebral em crianças com diagnóstico atendidas nos Centro M ... Aqui está Período pré peri e pós natal irá ajudá-lo a encontrar imagens engraçadas e bonitas de Natal. ... Fisiologia Pré-natal e Pós-natal do Recém-nascido , Concise Medical Knowledge ...
Síndrome de DiGeorge - Diagnóstico. A síndrome de DiGeorge pode ser detectada no pré-natal com base nos resultados da ... ultrassonografia pré-natal e na amniocentese.. Se não for detectado antes do parto, seus profissionais de saúde provavelmente ... Se você estiver grávida e tiver um membro da família com síndrome de deleção 22q11.2, pergunte ao seu médico sobre exames pré- ... Como a condição pode ser herdada, os pais geralmente são solicitados a passar por testes de diagnóstico, bem como a verificação ...
No primeiro ano da pandemia, por exemplo, houve piora no indicador de adequação do pré-natal para todas as mulheres, mas a ... Ministério da Igualdade Racial apresenta diagnóstico sobre as mulheres negras no Brasil. Estudo confirma que, além de estarem ...
O diagnóstico pré-natal. Atresia de Duodeno - Ultrassom. Achados ecográficos de polidrâmnio (aumento do líquido amniótico) e o ... O diagnóstico pós-natal. Os bebês que nascem com atresia duodenal começam a apresentar vômitos abundantes imediatamente após o ... Não existe tratamento pré-natal. Todos os neonatos com suspeita de obstrução intestinal deveriam receber tratamento em centro ...
Muitas vezes, são apresentados, neste momento, diferentes métodos de diagnóstico pré-natal, ou seja, é possível verificar se ...
Núcleo de Excelência Diagnóstico Pré-Natal. Diagnóstico Pré-Natal é um dos núcleos de Excelência dos Laboratórios Germano de ... Harmony® Rastreio Pré-Natal. O Harmony® Rastreio Pré-Natal constitui o maior avanço na área dos testes Pré-Natais não invasivos ... Teste Pré-Natal - Harmony - 1ª parte Es… , 2016. 1ª parte do programa Especial Saúde subordinado ao tema: "Teste Pré-Natal - ... Teste Pré-Natal - Harmony - 2ª parte Es… , 2016. 2ª parte do programa Especial Saúde subordinado ao tema: "Teste Pré-Natal - ...
Além dos exames realizados durante o pré-natal, existem também diversas vacinas que devem ser recebidas pela mulher.. Ver mais ... Surdez/diagnóstico, Diagnóstico Precoce, Perda Auditiva, Surdez É preciso vacinar: o risco representado pela queda da cobertura ... Malária, Kit de Reagentes para Diagnóstico, Malária Vacinas devem ser administradas durante a gestação; saiba quais são os ... Artrite reumatoide: diagnóstico e tratamento imediato são fundamentais para controle da dor nas articulações. ...
Acompanhamento clínico, psicológico e social durante e depois da interrupção da gravidez ou, se for o caso, durante o pré-natal ... Exames laboratoriais para diagnósticos de DSTs, inclusive sorologia para o HIV;. *Contracepção de emergência para casos de ... Esse diagnóstico pode ser feito a partir da 12ª semana de gestação. ...
Exames Laboratoriais que são realizados no pré-natal. Leia mais. 25 de fevereiro de 2022 ... clientes o teste de ANTICORPOS IGM ANTI MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS que serve como um importante complemento para o diagnóstico ...
Diagnóstico Pré-Natal MeSH Terapia Genética MeSH Identificador DeCS:. 37632 ID do descritor:. D033142 ... Serviços organizados para prover diagnósticos, tratamento e prevenção de transtornos genéticos. Termo preferido. Serviços em ... Serviços organizados para prover diagnósticos, tratamento e prevenção de transtornos genéticos.. Qualificadores permitidos:. CL ... Servicios organizados para el diagnóstico, el tratamiento y la prevención de trastornos genéticos.. ...

No FAQ disponível com os "diagnóstico pré natal"