Constrição patológica que pode acontecer acima (estenose supravalvar), abaixo (estenose subvalvar), ou na VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Válvula localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta ascendente que previne o refluxo de sangue para dentro do ventrículo esquerdo.
Inserção cirúrgica de material sintético para restabeler valvas cardíacas lesadas ou doentes.
Afecção caracterizada pelo refluxo de sangue da AORTA ASCENDENTE de volta para o VENTRÍCULO ESQUERDO, levando à regurgitação. É causada por doenças da VALVA AÓRTICA ou de seu tecido adjacente (raiz aórtica).
Estreitamento patológico do orifício da VALVA PULMONAR. Esta lesão restringe o fluxo de sangue do VENTRÍCULO DIREITO à ARTÉRIA PULMONAR. O bloqueio é completo quando a valva trifoliada é fundida em uma membrana imperfurada.
Dispositivo que substitui a válvula cardíaca. Pode ser composto por material biológico (BIOPRÓTESE) e/ou material sintético.
Afecções que envolvem quaisquer das várias VALVAS CARDÍACAS e as estruturas associadas (MÚSCULOS PAPILARES e CORDAS TENDINOSAS).
Deposição patológica de sais de cálcio em tecidos.
Válvula localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo do coração.
Estreitamento da passagem da VALVA MITRAL devido à FIBROSE e CALCINOSE nos folhetos e áreas cordais. Isto eleva a pressão atrial esquerda que, por sua vez, aumenta a pressão venosa pulmonar e capilar, levando a ataques de DISPNEIA e TAQUICARDIA durante esforço físico. A FEBRE REUMÁTICA é sua causa primária.
Estreitamento patológico do orifício da VALVA TRICÚSPIDE. Isto bloqueia o esvaziamento do ÁTRIO DIREITO levando a pressão atrial direita elevada e congestão venosa sistêmica. A estenose da valva tricúspide é quase sempre devido a FEBRE REUMÁTICA.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Prótese, geralmente da válvula cardíaca, composta de material biológico cuja durabilidade depende da estabilidade do material após o pré-tratamento, e não da regeneração pelas células do hospedeiro. A durabilidade é adquirida 1) mecanicamente pela interposição de um tecido, geralmente politetrafluoroetileno, entre o hospedeiro e o enxerto, e 2) quimicamente pela estabilização do tecido por ligação intermolecular, normalmente com glutaraldeído, após a remoção de componentes antigênicos, ou o uso de biopolímeros reconstituídos e reestruturados.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Válvula localizada na entrada do tronco pulmonar no ventrículo direito.
Medida do fluxo sanguíneo intracardíaco por utilização de um ecocardiograma de sistema M e/ou um bidimensional (2-D) enquanto se registra simultaneamente o espectro do sinal Doppler audível (por exemplo, velocidade, direção, amplitude, intensidade, tempo), refletido do movimento das células sanguíneas vermelhas.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Planejamento e delineamento de próteses em geral ou de uma prótese específica.
Tratamento de pacientes sem o uso de TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS alogênicas ou de produtos derivados de sangue.
Estreitamento ou restrição em qualquer parte das ARTÉRIAS CARÓTIDAS, mais frequentemente por formação de placas ateroscleróticas. As ulcerações podem formar placas ateroscleróticas e induzir a formação de TROMBOS. Os êmbolos de colesterol ou plaquetas podem surgir de lesões carótidas estenóticas e induzir um ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO, ACIDENTE CEREBROVASCULAR, ou cegueira temporária (AMAUROSE FUGAZ). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp 822-3)
Afecção causada por subdesenvolvimento de toda a metade esquerda do coração. É caracterizada por hipoplasia das cavidades cardíacas esquerdas (ÁTRIO CARDÍACO, VENTRÍCULO CARDÍACO), AORTA, VALVA AÓRTICA, e VALVA MITRAL. Os sintomas graves aparecem no início da infância quando o CANAL ARTERIAL se fecha.
Alargamento de VALVAS CARDÍACAS estenosadas por meio da inserção de um CATETER de balão na válvula e inflamento do balão.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e tecidos adjacentes utilizando um transdutor localizado no esôfago.
Dilatação degenerativa adquirida ou expansão (ectasia) de VASOS SANGUÍNEOS normais, frequentemente associados com envelhecimento. São isolados, tortuosos, vasos com paredes delgadas e fontes de sangramento. Ocorrem mais frequentemente nos capilares da mucosa do TRATO GASTROINTESTINAL levando a HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL e ANEMIA.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Válvula formada por três cúspides localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito do coração.
Ecocardiografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores em uma escala graduada numa imagem de tempo real.
Estreitamento ou constrição da artéria coronária.
Valor igual ao volume total do fluxo dividido pela área de secção do leito vascular.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco esquerdo. Sua medida é um aspecto importante na avaliação clínica dos pacientes com doença cardíaca para determinar os efeitos da doença sobre o desempenho cardíaco.
Oclusão do fluxo no trato do VENTRÍCULO ESQUERDO como no do VENTRÍCULO DIREITO do coração. Isto pode ser o resultado de CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, predispondo a doenças cardíacas, complicações de cirurgia, ou NEOPLASIAS CARDÍACAS.
O estreitamento do canal espinhal.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO ESQUERDO para o ÁTRIO ESQUERDO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA MITRAL. Isto pode levar à regurgitação da valva mitral.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
A estenose traqueal refere-se à constrição anormal e persistente do diâmetro da traquéia, geralmente causada por fibrose, tumores ou compressão externa, resultando em dificuldade de respiração.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Deslocamento para baixo da extremidade cuspidal ou vértice da VALVA AÓRTICA trifoliada causando desalinhamento das cúspides. Várias distorções valvares podem causar derrame e permitir o fluxo de sangue da AORTA ASCENDENTE de volta para o VENTRÍCULO ESQUERDO, levando a regurgitação aórtica.
Afecção em que o VENTRÍCULO ESQUERDO do coração encontra-se funcionalmente prejudicado. Esta situação geralmente leva a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, INFARTO DO MIOCÁRDIO e outras complicações cardiovasculares. O diagnóstico é feito por medição da fração ejetada diminuída e um nível de motilidade reduzida da parede ventricular esquerda.
Quantidade de SANGUE bombeada para fora do CORAÇÃO por batimento. Não deve ser confundido com débito cardíaco (volume/tempo). É calculado como a diferença entre o volume diastólico final e o volume sistólico final.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Falha do observador ao medir ou identificar um fenômeno, que resulta num erro. Pode ser causado por omissão do observador ao não constatar alguma anormalidade, ou a utilização de técnicas inadequadas que resultem em medição equivocada, ou a interpretação equivocada dos dados. Existem dois tipos de variação, interobservador (o valor identificado pelos observadores varia de um para o outro) e intraobservador (o valor identificado por um mesmo observador varia entre observações quando relatadas mais de uma vez sobre o mesmo material).
Estreitamento abaixo da VALVA PULMONAR ou bem abaixo dela na câmara infundibular (onde se origina a artéria pulmonar), geralmente causado por um SEPTO INTERVENTRICULAR defeituoso ou pela presença de tecidos fibrosos. Caracteriza-se por restrição do fluxo sanguíneo do VENTRÍCULO DIREITO na ARTÉRIA PULMONAR, causando fadiga, DISPNEIA e desconforto no peito.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Inflamação do ENDOCÁRDIO causada por BACTÉRIAS que entraram na circulação sanguínea. As cepas de bactérias variam com os fatores predisponentes, como CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS, IMPLANTE DE PRÓTESE DE VALVA ou uso de medicamento intravenoso.
Protrusão anormal ou crescimento de um ou ambos os folíolos da VALVA MITRAL para o ÁTRIO ESQUERDO durante a SÍSTOLE. Isto permite o fluxo de sangue no átrio esquerdo levando a INSUFICIÊNCIA DA VALVA MITRAL, SOPROS SISTÓLICOS, ou ARRITMIA CARDÍACA.
Afecção em que uma estrutura anatômica é contraída além das dimensões normais.
Estreitamento do canal pilórico com várias etiologias. A forma comum é devido à hipertrofia muscular (ESTENOSE PILÓRICA HIPERTRÓFICA) observada em lactentes.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Manifestação cardíaca de afecções reumatológicas sistêmicas, como a FEBRE REUMÁTICA. A cardiopatia reumática pode envolver qualquer parte do coração, mais frequentemente as VALVAS CARDÍACAS e o ENDOCÁRDIO.
Registro gráfico dos sons do coração captados como vibrações e transformados por um microfone de cristal piezoelétrico em uma saída elétrica variável de acordo com a tensão aplicada pelas ondas sonoras. A saída elétrica é ampliada por um amplificador de pneumatógrafo conectado ao estetoscópio e registrada por um equipamento incorporado ao eletrocardiógrafo ou por um registrador com múltiplos canais.
Tipo de constrição causada pela presença de um anel fibroso (tipo discreto) abaixo da VALVA AÓRTICA, em qualquer lugar entre a valva aórtica e a VALVA MITRAL. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Relaxamento pós-sistólico do CORAÇÃO, especialmente dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS.
Aumento do VENTRÍCULO ESQUERDO do coração. Este aumento na massa ventricular é atribuído à pressão anormal prolongada ou volume de entrada, e é um fator contribuinte para a morbidade e mortalidade cardiovascular.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Tipo de cirurgia na válvula cardíaca que envolve o reparo, a substituição ou reconstrução dos anéis das VALVAS CARDÍACAS. Inclui o estreitamento da circunferência do anel para melhorar a capacidade de oclusão da valva e o reforço do anel, como um procedimento nos reparos mais complexos de valvas.
Pregas membranosas na cavidade das VEIAS que permitem que o sangue flua em uma só direção. Geralmente encontram-se nas veias de porte médio que levam o sangue para o coração contra a gravidade.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Ecocardiografia amplificada pela adição da profundidade da ECOCARDIOGRAFIA bidimensional convencional visualizando somente a largura e o comprimento do coração. A imagem ultrassônica tridimensional foi primeiramente descrita em 1961, mas sua aplicação à ecocardiografia não se deu até 1974.
Defeito de nascimento caracterizado por estreitamento da AORTA que pode ser de grau variado, e que em qualquer ponto do arco transverso em direção à bifurcação ilíaca. A coartação aórtica causa HIPERTENSÃO arterial antes do ponto de estreitamento e HIPOTENSÃO arterial após a porção estreitada.
Inflamação da camada interna do coração (ENDOCÁRDIO), a membrana contínua revestindo as quatro câmaras e VALVAS CARDÍACAS. Frequentemente é causada por micro-organismos, inclusive bactérias, vírus, fungos, e rickettsias. Deixar a endocardite sem tratamento pode danificar as valvas cardíacas e tornar-se uma ameaça para a vida.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Dilatação anormal semelhante a um balão ou saco na parede da AORTA.
Transtorno multifacetado geneticamente heterogêneo caracterizado por baixa estatura, pescoço alado, ptose, malformações esqueléticas, hipertelorismo, desequilíbrio hormonal, CRIPTORQUIDISMO, várias anormalidades cardíacas (incluindo com maior frequência a ESTENOSE DA VALVA PULMONAR) e algum grau de DEFICIÊNCIA INTELECTUAL. O fenótipo assemelha-se ao da SÍNDROME DE TURNER que ocorre somente em mulheres e tem sua origem no cariótipo 45, X anormal. Entretanto, a síndrome de Noonan ocorre tanto em homens como mulheres com cariótipo normal (46,XX e 46,XY). Mutações em vários genes (PTPN11, KRAS, SOS1, NF1 e RAF1) têm sido associadas com o fenótipo da síndrome de Noonan. As mutações em PTPN11 são as mais comuns. A SÍNDROME DE LEOPARD, um transtorno que possui características clínicas que se sobrepõem às da síndrome de Noonan, também é devida a mutações em PTPN11. Além disso, ocorre sobreposição com a síndrome denominada síndrome de Noonan-neurofibromatose devida a mutações em NF1.
Constrição patológica que ocorre na região abaixo da VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Anomalias no desenvolvimento em qualquer porção do SEPTO INTERVENTRICULAR resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras inferiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interventricular está baseada no local da comunicação, como defeitos perimembranoso, de entrada, de saída (infundibular), e muscular central, marginal, ou apical.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO DIREITO para o ÁTRIO DIREITO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA TRICÚSPIDE.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Incisão cirúrgica na parede do tórax.
Tipo de cirurgia na válvula cardíaca que envolve o reparo, a substituição ou reconstrução do anel da VALVA MITRAL. Inclui o estreitamento da circunferência do anel para melhorar a capacidade de oclusão da valva e o reforço do anel, como um procedimento nos reparos mais complexos de valvas.

Estenose da valva aórtica é uma condição cardíaca em que a abertura da válvula aórtica, localizada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, se torna estreita devido ao endurecimento e/ou calcificação das folhetos valvares. Isso resulta em uma redução do fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta durante a sístole cardíaca, aumentando assim o trabalho do músculo cardíaco e podendo levar a sintomas como falta de ar, dor no peito, tontura e desmaios. Em casos graves, a estenose da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações cardiovasculares graves. O tratamento geralmente inclui monitoramento cuidadoso, medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia de substituição da válvula aórtica.

A valva aórtica é a válvula cardíaca posicionada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, que é a maior artéria do corpo. Ela tem três ou quatro folhetos semilunares flexíveis (também chamados de cuspes) que se abrem e se fecham para regular o fluxo sanguíneo entre o ventrículo esquerdo e a aorta. Quando o ventrículo esquerdo se contrai durante a sístole, as folhetos da válvula aórtica se abrem, permitindo que o sangue flua para a aorta e é distribuído para todo o corpo. Durante a diástole, quando o ventrículo esquerdo se relaxa, a pressão sanguínea na aorta fecha as folhetos da válvula aórtica, impedindo que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo. Qualquer anormalidade na estrutura ou função da válvula aórtica pode resultar em doenças valva aórticas, como estenose (quando as folhetos endurecem e se tornam rígidas, impedindo que elas se abram completamente) ou insuficiência (quando as folhetos não fecham completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo).

Um implante de prótese de valva cardíaca é um procedimento em que uma válvula cardíaca artificial (prótese) é colocada no coração para substituir uma válvula natural doente ou danificada. As válvulas cardíacas são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo através do coração, e se tornam ineficazes quando estão desgastadas, endurecidas, inchadas ou danificadas devido a doenças como a estenose valvar, insuficiência valvar ou endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de próteses de válvula cardíaca: mecânicas e biológicas (também chamadas de próteses de tecido). As próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e duram mais tempo do que as próteses biológicas, mas exigem o uso de anticoagulantes de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As próteses biológicas são feitas de tecido animal (geralmente de porco ou vaca) ou humano (doado ou obtido durante uma cirurgia de coração e pulmão), têm um risco menor de causar coágulos sanguíneos, mas podem deteriorar-se ao longo do tempo e precisam ser substituídas.

A escolha da prótese depende de vários fatores, como a idade do paciente, as condições médicas subjacentes, o tipo e a gravidade da doença valvar e a preferência pessoal. A cirurgia de implante de prótese de válvula cardíaca geralmente é realizada por um cirurgião cardiovascular usando técnicas de cirurgia aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, o paciente será monitorado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e receberá cuidados especiais para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

Insuficiência da Valva Aórtica, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Regurgitação Aórtica, é uma condição cardíaca em que a válvula aórtica não consegue se fechar completamente durante a contração do coração, permitindo que o sangue flua de volta para a câmara esquerda do coração. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares e inchaço nas pernas. A insuficiência da válvula aórtica pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas, doenças reumáticas, infecções do coração e anomalias congênitas. Em casos graves, a insuficiência da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca e outras complicações graves de saúde. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia para reparar ou substituir a válvula aórtica.

A estenose da valva pulmonar é uma condição cardíaca em que a valva pulmonar, localizada entre o ventrículo direito do coração e a artéria pulmonar, torna-se estreita ou rígida. Isso dificulta o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direito para os pulmões, fazendo com que o coração trabalhe mais para bombear sangue. A causa mais comum é uma condição congênita (presente desde o nascimento), mas também pode ser adquirida mais tarde na vida devido a doenças ou infeções, como endocardite bacteriana. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, desmaios, dor no peito e ritmo cardíaco irregular. O tratamento pode variar de medicação para alívio dos sintomas a procedimentos cirúrgicos, como a substituição da valva.

Uma prótese valvar cardíaca é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir uma válvula cardíaca natural danificada ou defeituosa. As válvulas do coração são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo unidirecional através dos quatro compartimentos do coração (duas válvulas atrioventriculares e duas válvulas semilunares). Devido a várias condições, como doenças valvares degenerativas, endocardite infecciosa ou doença coronariana, as válvulas cardíacas podem sofrer danos, resultando em disfunção e insuficiência cardíaca. Nesses casos, a substituição valvar pode ser necessária para restaurar o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações adversas.

Existem dois tipos principais de próteses valvares cardíacas: mecânicas e biológicas (também conhecidas como próteses valvares teciduais). As válvulas mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e têm uma longa durabilidade, mas requerem anticoagulação oral de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As válvulas biológicas, por outro lado, são feitas de tecido animal (geralmente de porcos ou vacas) ou humano (de doadores falecidos), têm menor durabilidade em comparação com as válvulas mecânicas, mas geralmente não requerem anticoagulação após a cirurgia. A escolha entre as duas opções depende de vários fatores, como idade do paciente, condições médicas subjacentes e preferências pessoais.

A colocação de uma prótese valvar cardíaca geralmente é realizada durante uma cirurgia cardiovascular aberta, na qual o cirurgião remove a válvula nativa do coração e substitui-a pela prótese. Em alguns casos, as próteses valvares podem ser implantadas por meio de um procedimento minimamente invasivo, como a cateterização cardíaca transcutânea (TAVI). No entanto, essas opções estão geralmente reservadas para pacientes de alto risco ou idosos.

Após a cirurgia, os pacientes recebem antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentários e outras intervenções invasivas para prevenir a endocardite infecciosa, uma infecção grave que pode afetar as válvulas cardíacas. Além disso, os pacientes com próteses valvares mecânicas devem tomar anticoagulantes por toda a vida para prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Em resumo, as próteses valvares são dispositivos médicos usados ​​para substituir válvulas cardíacas nativas danificadas ou defeituosas. Existem dois principais tipos de próteses valvares: biológicas e mecânicas. As próteses biológicas são feitas de tecido animal tratado, enquanto as próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos. Cada tipo tem seus prós e contras, e a escolha do tipo depende da idade, saúde geral e preferência do paciente. A cirurgia para implantar uma prótese valvar é um procedimento complexo que requer habilidade e experiência consideráveis ​​por parte dos cirurgiões. Após a cirurgia, os pacientes devem seguir rigorosamente as orientações do médico para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

As doenças de valva cardíaca envolvem a disfunção ou danos nas válvulas cardíacas, que são estruturas flexíveis que se abrem e fecham para regular o fluxo de sangue em diferentes câmaras do coração e para fora do coração. Existem quatro válvulas no coração: a mitral, a aórtica, a tricúspide e a pulmonar. Cada válvula tem uma função específica para garantir que o sangue flua na direção certa durante o bombeamento do coração.

As doenças de valva cardíaca podem ser presentes desde o nascimento (doenças congênitas) ou adquiridas mais tarde na vida devido a vários fatores, como doenças cardiovasculares, infecções, idade avançada ou traumatismos. Algumas das condições mais comuns de doença de válvula cardíaca incluem:

1. Estenose da válvula: A estenose ocorre quando a abertura da válvula se torna rígida, restrita ou entupidida, o que dificulta o fluxo sanguíneo normal e aumenta a pressão no lado do coração. Isso pode acontecer em qualquer válvula cardíaca.
2. Insuficiência da válvula: A insuficiência ocorre quando a válvula não consegue fechar completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para trás na direção oposta. Isso também pode acontecer em qualquer válvula cardíaca e é às vezes chamado de "regurgitação" ou "vazamento".
3. Prolapso da válvula: O prolapso ocorre quando as folhas da válvula se alongam ou se projetam para trás no ventrículo durante a sístole, o que pode levar ao vazamento de sangue e à insuficiência valvar. O prolapso da válvula mitral é uma condição comum.
4. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção que ocorre no revestimento do coração (endocárdio) e nas válvulas cardíacas. Pode causar danos às válvulas, levando a estenose ou insuficiência.

As pessoas com doença de válvula cardíaca podem experimentar sintomas como falta de ar, fadiga, palpitações, dor no peito e inchaço dos pés e pernas. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos médicos implantados, como válvulas cardíacas artificiais. Em alguns casos, a doença de válvula cardíaca pode ser prevenida com cuidados preventivos, como antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentais e cirúrgicos em pessoas com alto risco de endocardite infecciosa.

Calcinosis é uma condição médica em que depósitos anormais de cálcio se acumulam nos tecidos do corpo, geralmente na pele, músculos ou tendões. Esses depósitos podem causar dor, inchaço e rigidez nos tecidos afetados. Em casos graves, a calcinose pode levar à formação de úlceras e outras complicações.

Existem vários tipos de calcinose, incluindo:

1. Calcinose idiopática: é a forma mais comum de calcinose e geralmente afeta as pessoas com histórico de lesões nos tecidos moles ou com doenças autoimunes.
2. Calcinose tumoral: é uma forma rara de calcinose em que depósitos de cálcio se formam em torno de um tumor benigno ou maligno.
3. Calcinose dermatomyosite: é uma complicação da doença autoimune dermatomyosite, na qual depósitos de cálcio se formam nos tecidos musculares e subcutâneos.
4. Calcinose iatrogênica: pode ocorrer como resultado de tratamentos médicos, como a hemodiálise ou a administração de altas doses de vitamina D ou de medicamentos contendo cálcio.
5. Calcinose familiar: é uma forma rara de calcinose hereditária que afeta crianças e adolescentes.

O tratamento da calcinose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a calcinose pode resolver-se por si só ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicação para aliviar a dor e a inflamação, fisioterapia para manter a flexibilidade dos tecidos afetados, e cirurgia para remover depósitos grandes de cálcio.

A valva mitral, também conhecida como a válvula bicúspide ou válvula mitral bicúspide, é uma das quatro válvulas cardíacas no coração humano. Ela se localiza entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração, conhecidas como átrio esquerdo e ventrículo esquerdo, respectivamente. A valva mitral é composta por duas cúspides (lâminas) flexíveis que se abrem e fecham para controlar o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo durante o ciclo cardíaco. Quando o coração se contrai, as cúspides da válvula mitral se fecham para impedir que o sangue flua de volta para o átrio esquerdo, garantindo assim um fluxo unidirecional do sangue em direção ao ventrículo esquerdo e, em seguida, para a artéria aorta, onde é distribuído para o restante do corpo. Uma valva mitral funcionando adequadamente é essencial para manter um bom desempenho cardiovascular e prevenir condições como insuficiência cardíaca congestiva ou doença da válvula cardíaca.

A estenose da valva mitral é uma condição cardíaca em que a abertura da válvula mitral do coração está restrita, o que dificulta o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo durante a diástole (fase de enchimento do coração). Essa restrição na abertura da válvula mitral geralmente é causada pela calcificação ou fibrose da valva, o que leva ao espessamento e endurecimento das folhas valvares.

Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, especialmente durante exercícios, fadiga, dor no peito e desmaios. Em casos graves, a estenose da válvula mitral pode levar a insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações graves, como embolia sistémica e endocardite infecciosa. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em casos graves ou avançados, pode ser necessária a reparação ou substituição da válvula mitral por meio de cirurgia cardiovascular.

A estenose da valva tricúspide é uma condição médica em que a válvula tricúspide do coração, localizada entre as aurículas direita e o ventrículo direito, se torna rígida, restrita ou estreitada. Isso dificulta o fluxo sanguíneo normal do coração para fora, resultando em uma diminuição do débito cardíaco e aumento da pressão na aurícula direita. A causa mais comum é a doença reumática, mas também pode ser causada por outras condições, como calcificação degenerativa ou tumores cardíacos. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, inchaço dos pés e pernas, dor no peito e ritmo cardíaco irregular. O tratamento pode envolver medicações para aliviar os sintomas, procedimentos cirúrgicos para reparar ou substituir a válvula afetada, ou uma combinação de ambos.

Cateterismo cardíaco é um procedimento diagnóstico e terapêutico que consiste em inserir um cateter flexível, alongado e tubular (sonda) dentro do coração, geralmente por meio de uma veia ou artéria periférica. O objetivo principal desse exame é avaliar a função cardiovascular, investigar problemas cardíacos e, em alguns casos, realizar intervenções minimamente invasivas para tratar determinadas condições.

Existem dois tipos principais de cateterismo cardíaco: o cateterismo venoso e o cateterismo arterial. No primeiro, o cateter é inserido em uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até as câmaras do coração. Já no cateterismo arterial, a inserção ocorre em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, e o cateter é direcionado para as artérias coronárias.

Durante o procedimento, o médico utiliza imagens de raio-X e/ou ecografia para monitorar a passagem do cateter e posicioná-lo corretamente. Além disso, são coletadas amostras de sangue e realizados testes como a angiografia coronariana, que consiste em injetar um meio de contraste no cateter para obter imagens detalhadas das artérias coronárias e identificar possíveis obstruções ou outros problemas.

Além do diagnóstico, o cateterismo cardíaco pode ser usado terapeuticamente para realizar procedimentos como a dilatação de vasos restritos (angioplastia) e a inserção de stents para manter a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Também é empregado no tratamento de arritmias cardíacas, fechamento de comunicações anormais entre as câmaras do coração e outras intervenções minimamente invasivas.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, o cateterismo cardíaco apresenta riscos potenciais, como reações alérgicas ao meio de contraste, hemorragias, infecções e complicações relacionadas à anestesia. Portanto, é importante que os pacientes estejam bem informados sobre os benefícios e riscos associados ao procedimento antes de decidirem se submeterão a ele.

Uma bioprótese é um dispositivo médico artificial que é projetado para substituir ou ajudar na função de uma parte do corpo humano natural, geralmente feito de tecidos vivos ou células. Ela pode ser usada em diversas áreas da medicina, como no reforço de vasos sanguíneos fracos, substituição de válvulas cardíacas defeituosas, reparo de lesões nos tecidos moles e na engenharia de tecidos.

As biopróteses podem ser classificadas em duas categorias principais:

1. Biopróteses de origem natural: São feitas a partir de tecidos ou células de origem animal ou humana, como válvulas cardíacas bovinas ou porcas biológicas. Estes materiais são tratados para minimizar o risco de rejeição imune e infectação.
2. Biopróteses sintéticas: São feitas a partir de materiais sintéticos, como polímeros, metais ou cerâmicas, que são projetados para imitar as propriedades mecânicas e funcionais dos tecidos naturais. Estes dispositivos podem ser modificados com biomoléculas, como proteínas ou células, para melhorar sua integração com o corpo hospedeiro.

A escolha do tipo de bioprótese a ser utilizada dependerá da aplicação clínica específica e dos fatores relacionados ao paciente, como idade, saúde geral e história clínica. A pesquisa contínua em engenharia de tecidos e biomateriais está levando ao desenvolvimento de novas biopróteses com melhor desempenho e menor risco de rejeição imune.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

La valva pulmonar é un componente importante do sistema cardiovascular. É um vaso em forma de meia-lua na artéria pulmonar, localizada entre o ventrículo direito do coração e os vasos sanguíneos que levam sangue para os pulmões (as artérias pulmonares). Sua função principal é regular o fluxo unidirecional de sangue do ventrículo direito para as artérias pulmonares, permitindo que o sangue flua para fora do coração enquanto impede que ele volte para dentro.

A valva pulmonar é composta por três cuspas semilunares (também chamadas de válvulas), feitas de tecido fibroso e revestidas por endocárdio. Quando o ventrículo direito se contrai durante a sístole, a pressão aumenta e as cuspas se aproximam, fechando a valva e impedindo o refluxo de sangue para trás no ventrículo. Durante a diástole, quando o ventrículo direito se relaxa, a pressão diminui e as cuspas se afastam, permitindo que o sangue flua para as artérias pulmonares em direção aos pulmões.

Doenças ou defeitos na valva pulmonar podem resultar em problemas cardiovasculares, como estenose (estreitamento da abertura da válvula) ou insuficiência (incapacidade das cuspas de fechar completamente, causando regurgitação do sangue). Essas condições podem levar a sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, tratamento cirúrgico ou procedimentos de cateterismo podem ser necessários para corrigir esses problemas.

A ecocardiografia Doppler é um tipo específico de exame ecocardiográfico que utiliza o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo através do coração. Ele permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos, fornecendo informações valiosas sobre a função cardiovascular, como a função das válvulas cardíacas e a hemodinâmica.

Durante o exame, um transdutor ecográfico é colocado sobre o tórax do paciente para emitir ondas sonoras de alta frequência que são refletidas pelos tecidos do coração. As alterações na frequência dos ecos retornados permitem calcular a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos.

Existem diferentes tipos de ecocardiografia Doppler, incluindo o Doppler contínuo, pulso Doppler e Doppler colorido. O Doppler contínuo fornece uma medição contínua da velocidade do fluxo sanguíneo em um único ponto, enquanto o Doppler pulso permite a medição da velocidade em diferentes pontos ao longo do fluxo sanguíneo. O Doppler colorido é usado para visualizar a direção e velocidade do fluxo sanguíneo em diferentes regiões do coração, fornecendo uma imagem colorida que indica as áreas de fluxo laminar e turbulento.

A ecocardiografia Doppler é uma técnica não invasiva, segura e amplamente utilizada na avaliação da função cardiovascular em diferentes situações clínicas, como no diagnóstico e acompanhamento de doenças valvulares, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial pulmonar e outras condições cardiovasculares.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Desenho de prótese, em termos médicos, refere-se ao processo de planejamento, design e fabricação de dispositivos protéticos personalizados para substituir membros perdidos ou outras partes do corpo. O objetivo é fornecer uma prótese que seja funcional, confortável e esteticamente agradável para o paciente.

O processo geralmente começa com a avaliação da anatomia e função do paciente, seguida pela prescrição de um tipo específico de prótese. Em seguida, os profissionais especializados no campo, como técnicos em próteses e ortoses, criam um modelo detalhado do membro ou parte do corpo que será substituída. Esses modelos podem ser feitos a partir de moldes do paciente ou através de imagens obtidas por meios eletrônicos, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Em seguida, o técnico utiliza esse modelo para projetar e construir a prótese, levando em consideração os requisitos funcionais e estéticos do paciente. O desenho da prótese pode incluir a seleção de materiais específicos, como plásticos leves e duráveis ou metais leves, bem como a incorporação de componentes mecânicos ou eletrônicos que ajudem a restaurar a função perdida.

Finalmente, a prótese é ajustada e adaptada ao paciente para garantir o conforto e a funcionalidade adequados. O processo de desenho de prótese pode ser complexo e requer uma combinação de habilidades técnicas e clínicas, bem como uma compreensão profunda das necessidades individuais do paciente.

A definição médica de "Procedimentos Médicos e Cirúrgicos de Sangue" refere-se a procedimentos em que ocorre a transfusão de sangue ou de componentes sanguíneos para um indivíduo. Esses procedimentos são realizados quando o paciente está com níveis insuficientes de hemoglobina, glóbulos vermelhos ou outros componentes do sangue, devido a diversas condições clínicas, como hemorragias agudas, anemia grave, deficiências congênitas de fatores de coagulação sanguínea, entre outras.

Os componentes sanguíneos transfundidos podem incluir glóbulos vermelhos (hematies), plasma, plaquetas e crioprecipitado. Cada um desses componentes tem uma função específica no organismo: os glóbulos vermelhos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono; o plasma contém proteínas, eletrólitos, nutrientes e fatores de coagulação; as plaquetas desempenham um papel fundamental na hemostasia (processo que impede a perda de sangue); e o crioprecipitado é rico em fatores de coagulação VIII e fibrinogênio.

Antes da transfusão, são realizados exames laboratoriais para determinar o grupo sanguíneo e o fenótipo dos antígenos do sistema ABO e Rh do receptor, bem como a pesquisa de anticorpos irregulares no soro do paciente. Essas análises são essenciais para minimizar os riscos associados à transfusão, como reações adversas imunológicas, infecções transmitidas por transfusão e sobrecarga circulatória. Além disso, é fundamental que o sangue ou componente sanguíneo doador seja compatível com o receptor em termos de grupo sanguíneo, Rh e ausência de anticorpos irregulares.

A transfusão pode ser realizada por meio de diferentes técnicas, dependendo da situação clínica do paciente e do tipo de componente sanguíneo a ser transfundido. Entre as principais técnicas estão a transfusão direta (ou transfusão "em linha"), na qual o sangue é transferido diretamente do saco coletor para o paciente através de uma agulha; e a transfusão indireta, na qual o sangue é transferido de um saco coletor para outro antes da transfusão.

A transfusão sanguínea pode ser indicada em diversas situações clínicas, como hemorragias agudas e crônicas, anemia grave, deficiência de fatores de coagulação, insuficiência cardiovascular e doenças hematológicas. No entanto, a decisão de realizar uma transfusão sanguínea deve ser tomada com cautela, considerando os riscos e benefícios associados à procedimento e a disponibilidade de alternativas terapêuticas menos invasivas. Além disso, é importante monitorar o paciente durante e após a transfusão para detectar quaisquer reações adversas e tomar medidas imediatas para tratá-las, se necessário.

Em resumo, a transfusão sanguínea é um procedimento médico que consiste em transferir sangue ou componentes sanguíneos de um indivíduo doador para outro receptor. A transfusão pode ser indicada em diversas situações clínicas, mas sua realização deve ser cuidadosamente avaliada e monitorada devido aos riscos associados à procedimento. É importante garantir a compatibilidade do sangue doador com o receptor e utilizar técnicas adequadas para minimizar os riscos de reações adversas.

Estenose da carótida é um termo médico que se refere ao estreitamento ou constrição anormal do lumen (espaço interior) dos vasos sanguíneos carótidos, as principais artérias que abastecem o cérebro com sangue. Essa condição geralmente é causada por aterosclerose, um processo de deposição de gordura, colesterol e outras substâncias na parede dos vasos sanguíneos, formando placas que endurecem e estreitam as artérias.

A estenose das carótidas pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, o que pode resultar em sintomas como dificuldade de falar, fraqueza ou paralisia facial, tontura, perda de equilíbrio e outros sinais de um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT). Em casos graves, a estenose das carótidas pode levar diretamente a um AVC se uma parte da placa se desprender e bloquear um vaso sanguíneo no cérebro.

O diagnóstico de estenose da carótida geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir medidas não cirúrgicas, como controle dos fatores de risco cardiovasculares (como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia), além de procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para abrir ou bypassar a artéria estreitada.

A Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico (SCEH) é uma anomalia congênita rara e grave do coração, na qual há um subdesenvolvimento (hipoplasia) de algumas ou das todas as seguintes estruturas do lado esquerdo do coração: ventrículo esquerdo, válvula mitral, aórta ascendente e válvula aórtica. Isto resulta em uma circulação pulmonar e sistêmica inadequada. Geralmente, o ventrículo direito é hipertrófico (mais desenvolvido) para compensar a baixa função do ventrículo esquerdo.

A SCEH pode variar em gravidade e os sinais e sintomas podem incluir cianose (coloração azulada da pele), falta de ar, dificuldade de alimentação, suor excessivo, letargia, baixa pressão arterial e fraca atividade cardíaca. O diagnóstico geralmente é feito antes do nascimento através de exames como ultrassom fetal ou após o nascimento com exames como ecocardiograma, raio-x do tórax e análises sanguíneas. O tratamento pode incluir medicação para ajudar a melhorar a circulação sanguínea, oxigênio suplementar, ventilação mecânica e, em alguns casos, cirurgia cardiovascular complexa. A taxa de sobrevida depende da gravidade da anomalia e do tratamento disponível, mas geralmente é baixa sem tratamento.

Valvuloplastia com balão é um procedimento minimamente invasivo realizado para expandir e aplainar uma válvula cardíaca estreita ou rígida (estenose valvar) usando um cateter com um pequeno balão inflável na ponta. O objetivo da valvuloplastia com balão é melhorar o fluxo sanguíneo e reduzir os sintomas associados à estenose valvar, como falta de ar, dor no peito e fadiga.

Durante a procedimento, um cateter flexível é inserido em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no braço, e é guiado até o coração e à válvula afetada. O balão é então inflado, dilatando a válvula e acomodando as folhas valvares para uma abertura mais ampla. Após a expansão, o balão é desinflado e retirado do corpo, deixando a válvula expandida e capaz de se abrir e fechar normalmente.

Valvuloplastia com balão pode ser realizada em várias válvulas cardíacas, incluindo a válvula mitral, a válvula aórtica e as válvulas pulmonar e tricúspide. Embora a valvuloplastia com balão possa fornecer alívio temporário dos sintomas da estenose valvar, em alguns casos, uma cirurgia de substituição valvar pode ser necessária no futuro.

Ecocardiografia Transesofagiana (ETE) é um procedimento diagnóstico que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e função do coração. Ao contrário da ecocardiografia tradicional, que é realizada posicionando uma sonda no tórax do paciente, na ETE, a sonda do ultrassom é introduzida no esôfago para obter imagens mais claras e detalhadas do coração. Isso permite uma melhor visualização das estruturas cardíacas, especialmente do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e válvulas mitral e aórtica. A ETE é frequentemente usada para avaliar suspeitas de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença da válvula cardíaca, pericardite e miocardiopatia hipertrófica. Também pode ser usado durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a guiar o tratamento.

Angiodysplasia é um termo médico que se refere a uma condição vascular caracterizada por anormalidades estruturais em pequenos vasos sanguíneos, geralmente nos intestinos. Essas anormalidades incluem dilatações, tortuosidades e fragilidade das paredes dos vasos sanguíneos, o que pode levar a hemorragias. A angiodysplasia é considerada uma causa frequente de sangramento digestivo inferior em pacientes idosos. Embora possa ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal, é mais comumente encontrada no ceco e no colo do intestino grosso. Os sinais e sintomas da angiodysplasia podem variar desde sangramento oculto (que pode ser detectado por um teste de fezes occultas) até sangramento mais sério, que pode causar anemia, tontura, fraqueza ou evacuação intestinal com sangue. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como angiografia ou colonoscopia. O tratamento pode incluir medicações para reduzir a acidez estomacal e/ou procedimentos endoscópicos para coagular os vasos sanguíneos anormais. Em casos graves ou refratários ao tratamento, pode ser necessária cirurgia.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

Valva tricúspide é a válvula cardíaca composta por três folhetos (cuspides) fibrosos e semilunares que se localiza entre a aurícula direita e o ventrículo direito do coração. Sua função é regular o fluxo sanguíneo unidirecional durante a contração cardíaca, permitindo que o sangue flua do átrio para o ventrículo enquanto impede o refluxo do sangue de volta para a aurícula. A disfunção ou doença da válvula tricúspide pode resultar em sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga.

A ecocardiografia Doppler em cores é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ultrassom para avaliar o fluxo sanguíneo e as estruturas do coração. A técnica combina a ecocardiografia bidimensional com o efeito Doppler, o qual permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos no coração. A adição de cores às imagens Doppler facilita a interpretação dos dados, pois as diferentes velocidades do fluxo sanguíneo são representadas por variações de cores, permitindo uma avaliação mais precisa da função cardiovascular.

Nesta técnica, os ultrassons são transmitidos e recebidos pelo transdutor, gerando imagens do coração em movimento. A análise Doppler é então aplicada para medir as mudanças na frequência dos sinais de ultrassom refletidos, o que fornece informações sobre a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos. As cores são adicionadas às imagens Doppler para representar as diferentes velocidades do fluxo: vermelho para fluxos em direção ao transdutor e azul para fluxos afastados do transdutor. A intensidade da cor é proporcional à velocidade do fluxo, o que permite uma avaliação visual e quantitativa do fluxo sanguíneo através das válvulas cardíacas e nas câmaras do coração.

A ecocardiografia Doppler em cores é amplamente utilizada na prática clínica para diagnosticar e acompanhar diversas condições cardiovasculares, como estenose ou insuficiência valvar, disfunção ventricular esquerda, hipertensão arterial pulmonar, e outras doenças cardíacas congênitas e adquiridas. Além disso, o exame é seguro, sem exposição a radiação ou contraste, e geralmente bem tolerado pelos pacientes.

Estenose coronariana é a narrowing ou estreitamento das artérias coronárias, as artérias que fornecem sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco. A estenose geralmente ocorre como resultado da acumulação de depósitos grasos (plaques) nas paredes das artérias, um processo conhecido como aterosclerose. À medida que as plaques crescem, elas podem restringir o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, levando a sintomas como angina (dor no peito) ou falta de ar durante o exercício. Em casos graves, a estenose coronariana pode levar a um ataque cardíaco se o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco for completamente bloqueado. O tratamento para a estenose coronariana pode incluir medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia à coração aberto, como bypass coronariano.

A velocidade do fluxo sanguíneo é definida como a rapidez com que o sangue flui por meio dos vasos sanguíneos. É medido em unidades de comprimento por tempo, geralmente em centímetros por segundo (cm/s). A velocidade do fluxo sanguíneo pode ser afetada por vários fatores, incluindo a resistência vascular, o diâmetro dos vasos sanguíneos e a pressão sanguínea. Em geral, quanto maior for a resistência vascular ou o diâmetro dos vasos sanguíneos menor, mais lento será o fluxo sanguíneo, enquanto que quanto maior for a pressão sanguínea, mais rápido será o fluxo. A velocidade do fluxo sanguíneo é um fator importante na determinação da oxigenação dos tecidos e no transporte de nutrientes e hormônios pelos vasos sanguíneos.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

A função ventricular esquerda refere-se à capacidade do ventrículo esquerdo do coração, a câmara inferior da metade esquerda do coração, em se contrair e relaxar de forma eficiente para pompar o sangue rico em oxigênio para todo o corpo. A função ventricular esquerda é essencial para manter a circulação adequada e garantir que os tecidos e órgãos recebam oxigênio suficiente.

Durante a fase de enchimento, o ventrículo esquerdo se relaxa e preenche-se com sangue proveniente da aurícula esquerda através da válvula mitral. Em seguida, durante a sístole ventricular, o músculo cardíaco do ventrículo esquerdo se contrai, aumentando a pressão no interior da câmara e fechando a válvula mitral. A pressão elevada força a abertura da válvula aórtica, permitindo que o sangue seja ejetado para a aorta e distribuído pelo corpo.

A função ventricular esquerda é frequentemente avaliada por meio de exames diagnósticos, como ecocardiogramas, para detectar possíveis disfunções ou doenças, como insuficiência cardíaca congestiva ou doença coronária. A manutenção de uma função ventricular esquerda saudável é crucial para garantir a saúde geral e o bem-estar do indivíduo.

Obstrução do fluxo ventricular externo (OEVF) é um termo usado em medicina para descrever uma condição em que ocorre uma barreira mecânica ao fluxo sanguíneo normalmente ejetado a partir dos ventrículos esquerdo ou direito do coração. Essa obstrução pode ocorrer em diferentes níveis, como no trato de saída do ventrículo (área entre as válvulas pulmonar/aórtica e as câmaras ventriculares), nos grandes vasos sanguíneos (aorta ou artéria pulmonar) ou em outras estruturas anatômicas próximas, como a parede do coração ou o septo interventricular.

A OEVF pode ser causada por diversas condições, como cardiopatias congênitas (presentes desde o nascimento), doenças valvares, tumores cardíacos, tromboses ou estenose (estreitamento) de vasos sanguíneos. Os sinais e sintomas associados à OEVF dependem da sua gravidade e localização, mas geralmente incluem dificuldade em respirar (dispneia), cansaço, baixa tolerância ao exercício, dor no peito e síncope (desmaios).

O diagnóstico de OEVF é geralmente estabelecido por meio de exames complementares, como ecocardiograma, cateterismo cardíaco ou ressonância magnética do coração. O tratamento pode envolver medicação, procedimentos cirúrgicos ou intervenções minimamente invasivas, dependendo da causa subjacente e da gravidade da obstrução.

Espinal estenose é um termo médico que se refere ao estreitamento do canal espinal, o espaço dentro da coluna vertebral que abriga e protege a medula espinhal e nervos raízes. A estenose espinal geralmente ocorre como resultado do envelhecimento natural ou degeneração das vértebras e discos intervertebrais, mas também pode ser causada por outras condições, como espondilose, espondilolistese, hiperplasia ligamentar, e tumores espinhais.

Os sintomas mais comuns da estenose espinal incluem dor nas costas ou na parte inferior das costas (lombar), dor e rigidez nas pernas, formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés, fraqueza muscular, e em casos graves, problemas de controle da bexiga ou intestino. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, injeções de corticosteroides no local afetado, e em casos mais graves, cirurgia para alargar o canal espinal.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Insuficiência da Valva Mitral, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Prolapsos da Valva Mitral, é uma condição cardíaca em que a válvula mitral do coração não fecha adequadamente durante o batimento cardíaco. Isso resulta em um refluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo, o que pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular e inchaço nas pernas e pés. A insuficiência da valva mitral pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas das válvulas cardíacas, doença coronariana, infecções do coração e doenças inflamatórias do tecido conjuntivo. O tratamento pode variar de medicação para controlar os sintomas a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral defeituosa.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

Estenose traqueal é a designação dada à constrição anormal ou estreitamento da luz da traquéia, a via aérea que conecta a laringe aos brônquios. A estenose traqueal pode resultar em sintomas respiratórios significativos, como falta de ar, tosse e respiração sibilante, especialmente durante exercícios físicos ou situações em que é necessário um esforço respiratório maior.

A causa mais comum de estenose traqueal é a sequela de intubação endotraqueal prolongada ou trauma traumático na região da traquéia. Outras causas incluem:

* Infecções, como a tuberculose ou a sífilis;
* Doenças inflamatórias, como granulomatose de Wegener ou esclerose sistêmica;
* Neoplasias benignas ou malignas que invadem ou comprimem a traquéia.

O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como radiografias e tomografias computadorizadas, além de estudos funcionais, como a broncoscopia. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dilatação traqueal, cirurgia ou até mesmo transplante de pulmão em casos graves e recorrentes.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

O Prolapso da Valva Aórtica (PAV) é uma condição em que as válvulas aórticas da bomba cardíaca não se fecham corretamente durante o batimento do coração. Isso faz com que as folhas da válvula flapper e, em alguns casos, protrudem ou "prolapso" de volta no ventrículo esquerdo durante a sístole. Em geral, o PAV é assintomático e muitas pessoas com o distúrbio não sabem que o têm. No entanto, em alguns casos, pode haver um risco de regurgitação (retorno sanguíneo invertido) através da válvula aórtica, o que pode levar a insuficiência cardíaca. Além disso, existe um risco aumentado de endocardite infecciosa (inflamação da camada interna do coração) em indivíduos com PAV. O diagnóstico geralmente é feito por ecocardiograma e a gestão depende da gravidade dos sintomas e das complicações associadas. Em casos graves, a cirurgia de reparo ou substituição da válvula aórtica pode ser necessária.

Disfunção Ventricular Esquerda (DVE) refere-se à incapacidade do ventrículo esquerdo do coração de pumpar sangue eficientemente. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular inferior esquerda do coração que recebe o sangue rico em oxigênio dos átrios superiores e, em seguida, o bombeara para todo o corpo. A disfunção ventricular esquerda pode ser classificada como leve, moderada ou grave e pode resultar em insuficiência cardíaca congestiva se não for tratada.

Existem três tipos principais de DVE:

1. Disfunção sistólica: Ocorre quando o ventrículo esquerdo não consegue contrair-se com força suficiente para bombear sangue para o corpo. Isso pode resultar em baixa pressão sanguínea e baixo fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
2. Disfunção diastólica: Ocorre quando o ventrículo esquerdo não consegue se relaxar completamente entre as batidas do coração, o que impede que ele se encha totalmente de sangue. Isso pode resultar em aumento da pressão no átrio esquerdo e congestionamento pulmonar.
3. Disfunção global: Ocorre quando há problemas tanto na contração quanto no relaxamento do ventrículo esquerdo, o que pode levar a sintomas graves de insuficiência cardíaca.

A DVE pode ser causada por várias condições, incluindo doenças coronárias, hipertensão arterial, doença valvar cardíaca, miocardite, cardiomiopatia e doença arterial periférica. O tratamento da DVE depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos de assistência ventricular.

O volume sistólico (VS) é um termo médico que se refere ao volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo do coração durante a contração, ou sístole. Em condições normais, o VS normal em repouso varia entre 70 e 120 ml por batimento cardíaco. O volume sistólico pode ser calculado usando a fórmula:

VS = Volume de Ejeção (VE) x Frequência Cardíaca (FC)

O volume sistólico é um parâmetro importante na avaliação da função ventricular esquerda e do desempenho cardíaco. Baixos volumes sistólicos podem indicar insuficiência cardíaca congestiva, enquanto valores elevados podem ser observados em situações de sobrecarga de volume ou hipertrofia ventricular esquerda. A medição do volume sistólico pode ser feita por meio de vários métodos, como ecocardiografia, cateterismo cardíaco e ressonância magnética cardiovascular.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

As "Variations Dependentes do Observador" (em inglês, Observer-Dependent Variations) referem-se a variações na observação ou medição de um fenômeno ou fenômenos biológicos que dependem da pessoa que está fazendo a observação ou medição. Isso pode ocorrer devido à subjetividade humana, diferenças em habilidades técnicas, equipamentos utilizados, entre outros fatores.

Em medicina e ciências biológicas, é importante minimizar essas variações para obter resultados confiáveis e reprodutíveis. Por isso, geralmente são estabelecidos protocolos rigorosos para a coleta e análise de dados, treinamento adequado para os observadores e uso de equipamentos padronizados e calibrados corretamente.

No entanto, em algumas situações clínicas, as variações dependentes do observador podem ser inevitáveis, especialmente quando se trata de sinais ou sintomas subjetivos relatados por pacientes. Nesses casos, é importante considerar essas variações na interpretação dos dados e tomar decisões clínicas baseadas em uma avaliação global do paciente, incluindo sua história clínica, exame físico e outros métodos de avaliação disponíveis.

A estenose subvalvar pulmonar é uma condição cardíaca em que o fluxo sanguíneo da câmara inferior esquerda do coração (ventrículo esquerdo) para a artéria principal que leva sangue para os pulmões (artéria pulmonar) é obstruído devido à constrição ou espessamento anormal da válvula pulmonar ou do tecido situado abaixo dela. Essa obstrução pode resultar em um aumento da pressão no ventrículo esquerdo e, eventualmente, em insuficiência cardíaca se não for tratada. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, dor no peito e ritmo cardíaco irregular. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ecocardiogramas, e o tratamento pode envolver medicação, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos médicos implantados.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

Endocardite bacteriana é uma inflamação infecciosa do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração, especialmente das válvulas cardíacas. É geralmente causada pela multiplicação e invasão de bactérias no sangue, que se fixam e crescem na superfície do endocárdio. As espécies bacterianas mais comuns associadas à endocardite incluem estreptococos e estafilococos, mas outras bactérias podem também ser responsáveis.

Fatores de risco para desenvolver endocardite bacteriana incluem:

1. Doenças cardiovasculares pré-existentes, especialmente anomalias ou danos nas válvulas cardíacas;
2. Procedimentos médicos invasivos, como cirurgias cardíacas, cateterismos e procedimentos dentários;
3. História de uso de drogas intravenosas;
4. Doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal ou hepática;
5. Idade avançada.

Os sintomas da endocardite bacteriana podem incluir febre, calafrios, suores noturnos, fadiga, dor no peito, falta de ar, manchas vermelhas na pele (petéquias), dor e rigidez articular, sangramento inexplicável das mucosas e anormalidades cardíacas, como insuficiência cardíaca congestiva ou bloqueio de válvulas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como hemoculturas positivas para organismos causadores e ecocardiogramas demonstrando vegetações nas válvulas cardíacas.

O tratamento da endocardite bacteriana geralmente consiste em antibioticoterapia de longo prazo, com base nos resultados dos testes de sensibilidade aos antibióticos. Em alguns casos, cirurgia cardiovascular pode ser necessária para remover vegetações ou reparar danos nas válvulas cardíacas. O prognóstico depende da gravidade da doença, da idade e da saúde geral do paciente, bem como do acesso oportuno ao tratamento adequado.

O prolapso da válvula mitral é uma condição cardíaca em que as válvulas mitrais do coração não se fecham adequadamente durante o batimento do coração. Isso faz com que o sangue flua de volta para a câmara superior esquerda do coração (átrio esquerdo) enquanto o coração se contrai, em vez de ser empurrado para a aorta como deveria.

A válvula mitral tem duas peças folhiformes chamadas cúspides que se abrem e fecham para permitir ou impedir o fluxo sanguíneo entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração. No prolapso da válvula mitral, uma ou ambas as cúspides são alongadas, inchadas ou abultadas, o que faz com que uma ou ambas as cúspides se prolapsam ou se movam para trás na câmara superior esquerda do coração durante a contração cardíaca.

Em alguns casos, o prolapso da válvula mitral pode não causar sintomas e pode ser descoberto apenas durante exames realizados por outras razões. Em outros casos, o prolapso da válvula mitral pode causar sintomas como falta de ar, palpitações cardíacas, dor no peito ou fadiga. O prolapso da válvula mitral também aumenta o risco de endocardite infecciosa, uma infecção grave das válvulas cardíacas.

O tratamento do prolapso da válvula mitral depende dos sintomas e do risco de complicações. Em alguns casos, o monitoramento regular pode ser suficiente. Em outros casos, a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral pode ser necessária.

Patologic constriction é um termo médico que se refere à apertagem ou restrição anormal de um órgão, tecido ou orifício do corpo. Essa constrição pode resultar de várias condições, como cicatrizes, tumores, inflamação crônica ou anomalias congênitas. A consequência dessa constrição depende da localização e extensão da restrição, mas geralmente causa sintomas como dor, disfunção orgânica e, em alguns casos, obstrução completa do fluxo de líquidos ou materiais corporais.

Um exemplo comum de patologic constriction é a estenose pilórica, uma condição em que o músculo que controla a abertura entre o estômago e o intestino delgado se torna anormalmente apertado, dificultando ou impedindo a passagem de alimentos do estômago para o intesto. Outro exemplo é a constrição das vias respiratórias, que pode ocorrer em doenças pulmonares obstrutivas como a asma e a fibrose cística, levando à dificuldade em respirar e outros sintomas respiratórios.

Estenose pilórica é um engrossamento e estreitamento anormais do músculo pilórico, que é a parte inferior do estômago que se conecta ao intestino delgado. Essa condição pode causar dificuldades em vomitar ou permitir que o alimento passe do estômago para o intestino delgado, resultando em vômitos frequentes e dificuldade de engordar, especialmente em bebês e crianças pequenas. A estenose pilórica pode ser presente desde o nascimento (congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido a vários fatores, como infecções, cicatrizes ou tumores. O tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir o estreitamento e aliviar os sintomas.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

A cardiopatia reumática é uma complicação do reumatismo articular agudo, uma doença inflamatória causada por uma infecção da garganta com estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Embora a infecção inicial afete predominantemente o sistema musculoesquelético, particularmente as articulações, se não for tratada adequadamente, pode ocorrer uma resposta imune excessiva que cause danos em outros órgãos, incluindo o coração.

A cardiopatia reumática afeta o coração de diversas maneiras, dependendo da localização e extensão dos danos. As válvulas cardíacas são as estruturas mais frequentemente afetadas, especialmente a mitral e a aórtica. O endocárdio, a membrana que reveste o interior do coração, também pode ser afetado, levando ao desenvolvimento de lesões chamadas vegetações.

As complicações mais comuns da cardiopatia reumática incluem:

1. Estenose mitral: A estenose mitral é uma estreitamento da abertura da válvula mitral, o que dificulta o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e edema nas pernas.
2. Insuficiência mitral: A insuficiência mitral é um defeito na válvula mitral que permite que o sangue flua de volta do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo durante a sístole ventricular. Isso pode causar sintomas como falta de ar, palpitações e fadiga.
3. Estenose aórtica: A estenose aórtica é um estreitamento da abertura da válvula aórtica, o que dificulta o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e síncope.
4. Insuficiência aórtica: A insuficiência aórtica é um defeito na válvula aórtica que permite que o sangue flua de volta do ventrículo esquerdo para a aorta durante a diástole ventricular. Isso pode causar sintomas como falta de ar, palpitações e fadiga.
5. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção das válvulas cardíacas ou dos tecidos do coração. Pode ocorrer como complicação da cardiopatia reumática e pode ser causada por bactérias ou fungos que entram no sangue.

O tratamento da cardiopatia reumática geralmente inclui medicamentos para controlar os sintomas e prevenir complicações, como antibióticos para tratar ou prevenir infecções e medicamentos para controlar a pressão arterial e o ritmo cardíaco. Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia para reparar ou substituir as válvulas do coração.

Fonocardiografia é um método de registro e análise de sons cardíacos, geralmente realizado usando um estetoscópio eletrônico conectado a um gravador ou computador. O dispositivo capta as vibrações geradas pelos batimentos do coração e as converte em sinais elétricos, que podem ser armazenados e analisados posteriormente.

Este método é usado clinicamente para avaliar a função cardíaca, detectar anomalias estruturais ou funcionais do coração, monitorar a resposta terapêutica e ajudar no diagnóstico de diversas condições, como defeitos congênitos, valvopatias, pericardites e outras doenças cardiovasculares. A fonocardiografia fornece informações adicionais sobre os sons cardíacos auscultados, além da avaliação clínica tradicional com o estetoscópio, permitindo uma análise mais precisa e objetiva dos sinais cardiovasculares.

Estenose subaórtica fixa é um termo usado em medicina para descrever uma condição em que a abertura da válvula aórtica, localizada na parte superior do ventrículo esquerdo do coração, está restrita de forma permanente e não-mudável. A válvula aórtica é responsável por regular o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta e, em seguida, para o restante do corpo. Quando a abertura da válvula aórtica é estreita (estenose), o coração tem que trabalhar mais para bombear sangue suficiente para o corpo, o que pode levar a hipertrofia ventricular esquerda e insuficiência cardíaca. A causa mais comum de estenose subaórtica fixa é uma anomalia congênita chamada bicuspidia da válvula aórtica, na qual a válvula tem apenas duas folhas em vez das três normais. Outras causas incluem calcificação da válvula aórtica associada ao envelhecimento e doenças reumáticas. O tratamento geralmente envolve cirurgia de substituição da válvula aórtica.

Na medicina e fisiologia, a diástole refere-se ao período do ciclo cardíaco em que o coração se relaxa após a contração (sístole) e as câmaras cardíacas (ventrículos esquerdo e direito) se alongam para receber sangue. Durante a diástole, os ventrículos preenchem-se de sangue, o que é essencial para que o coração possa bombear sangue oxigenado para todo o corpo. A pressão arterial durante a diástole é geralmente menor do que durante a sístole e é um dos parâmetros medidos na avaliação da pressão arterial.

Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE) é um termo médico que se refere ao aumento anormal do tamanho e espessura do ventrículo esquerdo do coração. O ventrículo esquerdo é a câmara do coração responsável por receber o sangue rico em oxigênio das veias pulmonares e pumpá-lo para o restante do corpo através da artéria aorta.

A hipertrofia ventricular esquerda geralmente é uma resposta adaptativa do coração a condições de longo prazo que aumentam a pressão no ventrículo esquerdo, como a hipertensão arterial e as doenças valvares cardíacas. No entanto, à medida que o músculo cardíaco se torna mais espesso e rígido, ele pode não ser capaz de se relaxar e encher adequadamente, resultando em uma redução da capacidade de bombeamento do coração.

A hipertrofia ventricular esquerda também pode ser um sinal de outras condições cardíacas graves, como a doença coronária e a miocardiopatia hipertrófica. Em alguns casos, a HVE pode não apresentar sintomas ou causar problemas significativos, mas em outros casos, ela pode levar a insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e outras complicações graves. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ecocardiogramas e ressonâncias magnéticas cardíacas.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Anuloplastia da valva cardíaca é um procedimento cirúrgico no qual o anel fibroso que suporta uma válvula cardíaca é reconstruído ou reforçado. Este tipo de procedimento geralmente é realizado em pacientes com doença valvar mitral ou aórtica, nas quais as válvulas não se fecham adequadamente devido ao estiramento ou dilatação do anel valvar.

Durante a anuloplastia da valva cardíaca, o cirurgião utiliza um anel de suporte (geralmente feito de tecido humano, material sintético ou metal) para restringir o tamanho do anel valvar e ajudar a manter a válvula em sua posição adequada. Isso permite que as folhas da válvula se fechem corretamente, prevenindo o refluxo de sangue no coração.

Existem diferentes técnicas e tipos de anéis de suporte utilizados em anuloplastias, dependendo da gravidade da doença valvar e das preferências do cirurgião. Algumas vezes, a anuloplastia pode ser realizada como parte de uma cirurgia de bypass coronariano ou outro procedimento cardíaco abertos. Em alguns casos, também é possível realizar uma anuloplastia minimamente invasiva, usando cateteres e equipamentos especializados.

A anuloplastia da valva cardíaca pode ser benéfica para pacientes com doença valvar mitral ou aórtica grave, pois pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca congestiva ou endocardite infecciosa. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a anuloplastia da valva cardíaca também apresenta riscos e possíveis complicações, como acidente vascular cerebral, infecção, sangramento ou rejeição do implante.

As válvulas venosas são pequenas estruturas unidirecionais presentes nos vasos sanguíneos das veias. Elas são compostas por folhetes finos e flexíveis de tecido que se unem para permitir o fluxo sanguíneo em direção ao coração, enquanto impedem o refluxo ou o fluxo reversivo do sangue devido à força da gravidade.

Essas válvulas são particularmente importantes nas veias das pernas, pois o sangue tem que fluir contra a gravidade para retornar ao coração. Quando as válvulas venosas estão funcionando adequadamente, elas mantêm o fluxo sanguíneo em direção ao coração e previnem a acumulação de sangue e fluidos nas extremidades inferiores, o que pode causar inchaço, dor e outros sintomas associados às condições vasculares, como as varizes.

No entanto, quando as válvulas venosas se tornam fracas ou danificadas, elas podem permitir o refluxo do sangue, resultando em vários problemas de saúde, incluindo veias varicosas, trombose venosa e insuficiência venosa crônica.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

A ecocardiografia tridimensional (3D) é um tipo de exame ecocardiográfico que utiliza tecnologia avançada para criar uma representação tridimensional do coração, seu movimento e função. Ao contrário da ecocardiografia bidimensional convencional, que fornece apenas visualizações 2D planas de diferentes partes do coração, a ecocardiografia 3D permite a avaliação mais precisa da anatomia e função cardíacas, incluindo a estrutura dos ventrículos esquerdo e direito, das válvulas cardíacas e do miocárdio. Isso pode ser particularmente útil em situações em que a anatomia cardíaca é complexa ou incomum, como em pacientes com doenças valvares ou cardiomiopatias. Além disso, a ecocardiografia 3D pode fornecer informações adicionais sobre a função cardíaca durante o exercício físico e ajudar a planejar procedimentos cirúrgicos e terapêuticos mais complexos. No entanto, é importante notar que a ecocardiografia 3D pode ser tecnicamente mais desafiadora do que a ecocardiografia bidimensional e requer um treinamento especializado para ser realizada corretamente.

A coarctação aórtica é um estreitamento localizado na aorta, a maior artéria do corpo, que geralmente ocorre antes da saída das artérias que levam sangue para os membros inferiores. Essa estenose, ou constrição, pode causar um aumento da pressão sanguínea acima do local estreitado e diminuição da pressão abaixo dele. Em muitos casos, a coarctação aórtica está presente desde o nascimento (congênita) e pode ser associada a outras condições cardiovasculares, como doença de válvula aórtica bicúspide.

Os sintomas da coarctação aórtica podem variar dependendo da gravidade do estreitamento e da idade da pessoa ao momento do diagnóstico. Em crianças, os sintomas podem incluir dificuldade para se alimentarem, sudorese excessiva, falta de ar, cansaço, pressão alta e baixa quantidade ou ausência de pulso nos membros inferiores. Já em adultos, a coarctação aórtica geralmente é diagnosticada como uma doença assintomática ou pode se manifestar com sintomas menos graves, como dor no peito, pressão alta e claudicação intermitente (dor ou cansaço nos membros inferiores durante a atividade física).

O tratamento da coarctação aórtica pode envolver cirurgia para corrigir o estreitamento ou angioplastia com balão, uma procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é inserido através de uma artéria e guiado até à aorta, onde um balão é inflado para abrir o local estreitado. Ambos os tratamentos visam reduzir os riscos associados à coarctação aórtica, como hipertensão, dano cardiovascular e insuficiência cardíaca congestiva.

Endocardite é uma inflamação do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração e as válvulas cardíacas. A maioria dos casos de endocardite é causada por uma infecção bacteriana ou fúngica que se espalha pelo sangue e se fixa no endocárdio. Este tipo de endocardite é chamado endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de endocardite infecciosa: endocardite aguda e endocardite subaguda. A endocardite aguda geralmente ocorre em pessoas com problemas cardíacos pré-existentes, como válvulas cardíacas danificadas ou próteses de válvula cardíaca. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir febre alta, suores noturnos, falta de ar, dor no peito, fadiga, manchas vermelhas na pele (petéquias) e confusão mental.

A endocardite subaguda se desenvolve mais lentamente do que a endocardite aguda e geralmente ocorre em pessoas com defeitos cardíacos congênitos ou outros problemas cardíacos pré-existentes. Os sintomas podem incluir febre, suores noturnos, fadiga, perda de peso, dor no peito e manchas vermelhas na pele (petéquias). Além disso, a endocardite subaguda pode causar complicações graves, como dano às válvulas cardíacas, formação de coágulos sanguíneos e insuficiência cardíaca.

Além da endocardite infecciosa, existe também a endocardite não infecciosa, que é uma inflamação do endocárdio que não é causada por uma infecção. A endocardite não infecciosa pode ser causada por vários fatores, como doenças autoimunes, uso de drogas ilícitas e procedimentos médicos invasivos.

O tratamento da endocardite depende da causa subjacente. A endocardite infecciosa geralmente é tratada com antibióticos ou antifúngicos para matar a infecção. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as válvulas cardíacas danificadas. A endocardite não infecciosa geralmente é tratada com medicamentos para controlar a inflamação e prevenir complicações adicionais.

Em resumo, a endocardite é uma inflamação do endocárdio que pode ser causada por infecções ou outros fatores. A endocardite infecciosa geralmente é tratada com antibióticos ou antifúngicos e, em alguns casos, cirurgia. A endocardite não infecciosa é tratada com medicamentos para controlar a inflamação e prevenir complicações adicionais.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

Um aneurisma aórtico é uma dilatação focal e excessiva da parede da aorta, a maior artéria do corpo, que geralmente ocorre na região abdominal ou torácica. A causa mais comum de aneurismas aórticos é a degeneração da parede arterial associada ao envelhecimento e à aterosclerose. Outras causas menos comuns incluem doenças vasculares hereditárias, infecções e traumatismos.

Os aneurismas aórticos podem crescer lentamente ao longo de anos sem causar sintomas, mas à medida que crescem, o risco de ruptura aumenta, o que pode levar a hemorragias graves e potencialmente fatais. Em alguns casos, os aneurismas podem comprimir outros órgãos ou tecidos, causando dor abdominal, dor no peito ou sintomas relacionados à compressão de nervos.

O diagnóstico de aneurisma aórtico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento depende do tamanho e local do aneurisma, bem como da saúde geral do paciente. Os aneurismas menores e assintomáticos podem ser monitorados periodicamente por meio de exames de imagem, enquanto os aneurismas maiores ou sintomáticos podem requerer uma cirurgia para reparar ou substituir a parte afetada da aorta.

A Síndrome de Noonan é um distúrbio genético que afeta o crescimento e o desenvolvimento. Foi descrita pela primeira vez em 1963 pelo Dr. Jacqueline Noonan, uma geneticista pediátrica. A síndrome é caracterizada por certas características faciais distintas, problemas cardíacos congênitos, atraso no desenvolvimento e problemas de sangramento.

As características faciais incluem orelhas grandes e dobradas, face larga com pálpebras caídas, nariz curto e afundado, maxilas inferiores pequenas e mento retraído. Alguns indivíduos podem ter problemas de visão ou audição.

Os problemas cardíacos mais comuns são defeitos do septo atrial (ASD) e ventrículo (VSD), estenose da válvula pulmonar e coarctação da aorta. Estes podem ser leves ou graves e podem necessitar de tratamento médico ou cirúrgico.

Os indivíduos com síndrome de Noonan geralmente crescem mais lentamente do que outros crianças da mesma idade e podem ser mais baixos que o esperado na idade adulta. Eles também podem ter problemas de aprendizagem, especialmente com a linguagem e a matemática.

A síndrome de Noonan é causada por mutações em um dos vários genes, incluindo PTPN11, SOS1, RAF1, KRAS, NRAS, BRAF, MAP2K1 e CBL. Estes genes desempenham um papel importante no processo de sinalização celular que controla o crescimento e desenvolvimento dos tecidos do corpo.

A síndrome de Noonan é herdada como um traço autossômico dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene afetado precisa ser herdada para que a pessoa desenvolva os sinais e sintomas da doença. No entanto, em alguns casos, a síndrome de Noonan pode ocorrer devido a uma nova mutação no gene e nenhum dos pais tem a doença.

O diagnóstico da síndrome de Noonman é geralmente baseado nos sinais e sintomas clínicos, bem como em exames genéticos para detectar mutações em um dos genes associados à doença. O tratamento da síndrome de Noonan geralmente inclui terapia de suporte, educação especial e tratamento das complicações específicas da doença, como problemas cardiovasculares e respiratórios.

Estenose Aórtica Subvalvar é uma condição médica em que a abertura da válvula aórtica, localizada na saída do ventrículo esquerdo do coração, está estreitada ou obstruída abaixo da própria válvula. A estenose aórtica é geralmente classificada em três tipos, dependendo de sua localização: valvar (na válvula aórtica), supra-valvar (acima dela) e subvalvar (abaixo dela).

A estenose aórtica subvalvar é causada por uma membrana muscular anormal ou engrossamento do músculo cardíaco logo abaixo da válvula aórtica. Isso resulta em uma obstrução ao fluxo sanguíneo de saída do ventrículo esquerdo, aumentando a resistência ao fluxo e forçando o coração a trabalhar mais para pumpar sangue para o restante do corpo.

Esta condição pode ser presente desde o nascimento (congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido à doença cardiovascular subjacente, como a miocardiopatia hipertrófica. Os sintomas podem incluir falta de ar, dor no peito, desmaios, fadiga e batimentos cardíacos irregulares ou palpitações. O tratamento pode envolver medicação, procedimentos cirúrgicos ou intervenções minimamente invasivas, como a dilatação aórtica por balão, dependendo da gravidade da estenose e dos sintomas do paciente.

Comunicação Interventricular (CIV) é um termo médico que se refere a uma condição anormal em que existe um defeito ou abertura entre os dois ventrículos do coração, que são as câmaras inferiores do coração responsáveis pela pumpagem de sangue para fora do coração.

Normalmente, o septo ventricular, uma parede muscular fina e delicada que separa os dois ventrículos, impede a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado. No entanto, em indivíduos com CIV, esse septo não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em uma comunicação anormal entre os ventrículos.

A gravidade da CIV pode variar consideravelmente, dependendo do tamanho e local do defeito. Em alguns casos, a comunicação pode ser pequena o suficiente para não causar sintomas graves e possa fechar naturalmente à medida que o coração cresce. No entanto, em outros casos, a CIV pode ser grande o suficiente para causar insuficiência cardíaca congestiva, cianose e outras complicações graves.

O tratamento da CIV geralmente envolve cirurgia para fechar o defeito, especialmente em casos graves. Em alguns casos, a intervenção pode ser adiada até que o paciente seja mais velho e robusto o suficiente para tolerar a cirurgia. Além disso, em alguns casos raros, a CIV pode ser fechada por meio de um procedimento minimamente invasivo chamado cateterização cardíaca.

Insuficiência da Valva Tricúspide (IVT) é uma condição cardíaca em que a válvula tricúspide, localizada entre as cavidades superior e inferior do lado direito do coração, não consegue fechar adequadamente durante o ciclo cardíaco. Isso resulta em um fluxo reversivo de sangue do ventrículo direito para a aurícula direita, o que pode levar a sintomas como fadiga, dificuldade de respirar, inflamação dos pés e pernas, e outros sinais de insuficiência cardíaca. A IVT pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças valvulares congênitas, doenças do tecido conjuntivo, doenças cardíacas degenerativas, ou doenças inflamatórias do coração. O tratamento pode variar desde a monitorização clínica até a cirurgia de reparo ou substituição da válvula.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Toracotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão na parede do tórax para permitir o acesso ao tórax e às estruturas internas, como pulmões, coração, esôfago e outros órgãos torácicos. A incisão geralmente é feita entre as costelas, mas também pode ser realizada através do diafragma ou do esterno.

Este procedimento é usado para diversos fins, como a biopsia de tecidos pulmonares ou mediastinais, a reseção de tumores, a reparação de vasos sanguíneos e coração, o tratamento de hemorragias e infecções torácicas, entre outros. A toracotomia pode ser realizada com abordagem aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e do objetivo do procedimento.

Como qualquer cirurgia, a toracotomia apresenta riscos e complicações potenciais, como dor pós-operatória, infecção, sangramento, lesão dos órgãos adjacentes, problemas respiratórios e cardiovasculares. Portanto, é importante que seja realizada por um cirurgião experiente e em centros hospitalares equipados para lidar com possíveis complicações.

Anuloplastia da valva mitral é um procedimento cirúrgico no qual a abertura anormalmente ampliada (anulus) da válvula mitral do coração é restabelecida para seu tamanho e forma normais. A válvula mitral, localizada entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração, garante o fluxo unidirecional de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo durante a contração cardíaca.

A anuloplastia da válvula mitral geralmente é realizada durante a cirurgia de reparo ou substituição da válvula mitral, especialmente em indivíduos com insuficiência mitral (regurgitação) devido à dilatação do anel mitral. Neste procedimento, um anel protético é colocado e costurado ao redor da abertura da válvula mitral para restringir seu diâmetro e ajudar a manter a posição das folhas valvares em sua posição adequada. Isso resulta na redução da regurgitação mitral e no restabelecimento do fluxo sanguíneo normal através da válvula mitral.

A anuloplastia da válvula mitral pode ser realizada por meio de abordagem cirúrgica tradicional (cirurgia à céu aberto) ou por cateterismo cardíaco transcutâneo, que é menos invasivo e permite a colocação do anel protético por meio de um cateter inserido no corpo. Ambos os métodos têm seus próprios riscos e benefícios e são escolhidos com base nas condições clínicas individuais do paciente.

  • Estenose aórtica (EAo), também chamada estenose de válvula aórtica ou estenose valvar aórtica, é uma doença de curso progressivo caracterizada pela obstrução à passagem do fluxo sanguíneo da via de saída do ventrículo esquerdo do coração pela calcificação das estruturas valvares, associada ou não à fusão das válvulas da valva aórtica. (wikipedia.org)
  • O implante por cateter de bioprótese valvar aórtica (TAVI) consolidou-se como alternativa para o tratamento de pacientes com estenose aórtica importante de alto risco cirúrgico. (sanarmed.com)
  • Além de possibilitar a visualização da calcificação propriamente dita, o exame discrimina se há estenose ou insuficiência valvar associada. (medway.com.br)
  • O vídeo apresenta as principais causas de estenose aórtica com foco na estenose valvar aórtica, mostrando as alterações fisiopatológicas mais importantes desta valvopatia. (ufmg.br)
  • Denominamos insuficiência aórtica (IAo) a condição em que existe refluxo de sangue para o ventrículo esquerdo (VE) durante a diástole ventricular, devido a incompetência do fechamento valvar. (ufc.br)
  • Nos pacientes com risco cirúrgico alto, os métodos menos invasivos são a melhor escolha, como o implante percutâneo de valva aórtica ou a valvoplastia mitral percutânea por balão. (wikipedia.org)
  • O implante por cateter da válvula aórtica (TAVI) tem se tornado importante alternativa para o tratamento de pacientes com estenose aórtica de alto risco cirúrgico e para pacientes considerados inoperáveis 1 . (sanarmed.com)
  • Desfibrilador implantável subcutâneo, stents com polímeros bioabsorvíveis e implante de valva aórtica transcateter para certos pacientes com estenose aórtica grave, assim como o uso de novos anticoagulantes, são exemplos palpáveis do avanço terapêutico da cardiologia no final desta segunda década do século XXI. (bemviverdocoracao.com)
  • Desses, a ecocardiografia é o teste de escolha para confirmação do diagnóstico e estabelece a severidade da estenose, detecta complicações e determina o tratamento mais apropriado. (wikipedia.org)
  • Em adultos, a estenose aórtica assintomática muitas vezes não exige tratamento. (msdmanuals.com)
  • O implante percutâneo de valva aórtica (TAVI) é uma nova metodologia terapêutica para o tratamento da estenose aórtica, cada vez mais utilizado em todo o mundo. (sbc-se.com.br)
  • Ainda de acordo com o especialista, o tratamento da estenose aórtica não acaba com o implante da válvula. (sbc-se.com.br)
  • Os sintomas são graduais e por vezes insidiosos, mas muitos indivíduos com quadro grave de estenose podem ser assintomáticos. (wikipedia.org)
  • A estenose aórtica geralmente causa sopro cardíaco e pode ser classificada, com base em achados ecocardiográficos, em leve, moderada, severa e grave. (wikipedia.org)
  • Pode resultar em Insuficiência aórtica também, que dependendo do tamanho do bloqueio pode ser classificada em: Leve, Moderada ou Grave. (wikipedia.org)
  • Para a estenose aórtica progressiva grave ou sintomática em crianças, a valvotomia com balão é eficaz. (msdmanuals.com)
  • O espessamento da valva sem estreitamento de sua luz é conhecido como esclerose aórtica. (wikipedia.org)
  • Estenose aórtica (EA) é o estreitamento da valva aórtica, obstruindo o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta ascendente durante a sístole. (msdmanuals.com)
  • Já no caso da estenose aórtica, que é um estreitamento da válvula aórtica, de fato, é mais comum em homens e acima dos 75 anos, devido à degeneração dos folhetos, como explica a seguir o cardiologista Dr. Sérgio Tavares. (sbc-se.com.br)
  • SINTOMAS Pessoas com estenose aórtica moderada ou leve geralmente não apresentam sintomas, uma vez que o coração compensa o estreitamento da válvula. (sbc-se.com.br)
  • A valva aórtica controla a direção do fluxo de sangue a partir do ventrículo esquerdo em direção à artéria aorta. (wikipedia.org)
  • Quando funcionando adequadamente, a valva aórtica não impede o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a Artéria Aorta, somente o contrário. (wikipedia.org)
  • Em algumas circunstâncias, a valva aórtica se torna mais estreita (estenótica) que o normal, impedindo ou diminuindo o fluxo de sangue. (wikipedia.org)
  • Somente 1% da energia consumida pelo coração se transforma nessa energia cinética, os outros 99% constituem o trabalho realizado pelo coração para transferir o sangue do sistema venoso para o arterial, com uma valva de menor diâmetro, aumenta-se a energia cinética o que acaba por diminuir a quantidade de energia disponível para a trabalho de mudança do sistema do sangue. (wikipedia.org)
  • Dissecção da aorta Dissecção da aorta é a entrada de sangue por dilaceração da íntima aórtica, com separação da íntima e da média, bem como a criação de uma falsa luz (canal). (msdmanuals.com)
  • A cada batimento cardíaco, o ventrículo esquerdo bombeia o sangue através da válvula aórtica para a aorta, a maior artéria do corpo. (sbc-se.com.br)
  • A válvula aórtica se abre para permitir a passagem do sangue do coração para a aorta e fecha-se para evitar que o sangue ejetado para o corpo retorne para o coração sobrecarregando-o. (sbc-se.com.br)
  • Quando ela não se abre totalmente, temos a estenose aórtica, dificultando a passagem do sangue e, quando ela não se fecha totalmente, temos a insuficiência aórtica, com sangue retornando para o coração", comenta Dr. Sérgio Tavares. (sbc-se.com.br)
  • Cada valva é formada por duas ou três válvulas e elas têm a função de fazer a circulação do sangue no interior do aparelho cardiovascular.Elas funcionam abrindo e fechando: a abertura de uma válvula possibilita a passagem do sangue de uma cavidade cardíaca para a seguinte, e o movimento em que se fecha, impede que o sangue circule no sentido contrário (veja a imagem) . (medicinamitoseverdades.com.br)
  • Estenose significa que a válvula cardíaca está mais estreita e o sangue tem dificuldade para passar de uma câmara cardíaca a outra. (medicinamitoseverdades.com.br)
  • As causas compreendem valva bicúspide congênita, esclerose degenerativa idiopática com calcificação e febre reumática. (msdmanuals.com)
  • Entre as principais causas de estenose aórtica estão: cardiopatia congênita, acúmulo de cálcio na válvula e a febre reumática. (sbc-se.com.br)
  • A estenose aórtica é a mais comum das doenças valvares cardíacas. (wikipedia.org)
  • têm maior risco de aterosclerose e, recentemente, psoríase foi associada a risco aumentado de estenose aórtica. (msdmanuals.com)
  • Deposição de lipídios e inflamação levam ao espessamento das estruturas da valva aórtica por fibrose e calcificação inicialmente sem causar obstrução significativa. (msdmanuals.com)
  • Este processo crônico e degenerativo pode avançar e causar a estenose mitral calcífica. (medway.com.br)
  • Estenose da Artéria Renal A placa aterosclerótica na parede da artéria renal pode causar obstrução da artéria renal. (exenin.com)
  • Depois que os sintomas se desenvolvem, a substituição da valva percutânea ou cirúrgica é necessária. (msdmanuals.com)
  • Visão geral das valvopatias cardíacas Qualquer valva cardíaca pode se tornar estenosada ou insuficiente (também chamada regurgitante ou incompetente), provocando alterações hemodinâmicas muito antes dos sintomas. (msdmanuals.com)
  • A começar pelo mais evidente: a calcificação do anel mitral pode levar tanto à estenose da valva mitral quanto à insuficiência mitral, bem como respectivas complicações associadas. (medway.com.br)
  • Na regurgitação mitral primária, um ou mais componentes do aparato da valva mitral está diretamente afetado e a etiologia mais frequente é de origem degenerativa (prolapso do folheto). (cardiosurgerypost.com)
  • Complicações, como a insuficiência cardíaca, podem ser tratadas conforme os protocolos estabelecidos nos casos classificados como estenose leve a moderada. (wikipedia.org)
  • No primeiro caso, que afeta cerca de 2% da população, estão os indivíduos que nasceram com valva aórtica bicúspide. (wikipedia.org)
  • A valva aórtica normal é tricúspide e está localizada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta. (wikipedia.org)
  • Fatores de risco genéticos, anatômicos, dinâmicos hídricos e ambientais são hipertensão, tabagismo, hipercolesterolemia e presença de valva bicúspide. (msdmanuals.com)
  • A estenose aórtica supravalvar causada por membrana congênita discreta ou constrição hipoplástica um pouco acima dos seios de Valsalva é incomum. (msdmanuals.com)
  • A cirurgia cardíaca, seja pela substituição da valva por uma prótese ou por uma cirurgia reparadora, é uma grande arma para tratar estas doenças. (hospitalsiriolibanes.org.br)
  • Essa técnica caracteriza-se por ser menos invasiva que a cirurgia convencional da valva aórtica. (sbc-se.com.br)
  • A lipoproteína (a) está implicada na patogênese tanto da estenose aórtica como da aterosclerose. (msdmanuals.com)
  • Outras condições clínicas associadas são a calcificação aórtica, haja vista a semelhança fisiopatológica entre as doenças e as arritmias de maneira geral, incluindo doenças do sistema de condução cardíaco (possivelmente por extensão dos depósitos de cálcio ao nó atrioventricular e ao feixe de his). (medway.com.br)

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