Forma de hipersensibilidade que afeta o trato respiratório. Inclui ASMA e RINITE ALÉRGICA SAZONAL.
Reatividade aumentada a antígenos específicos mediada não por anticorpos, mas por células.
Reações adversas, de mediação imunológica, a substâncias medicinais legais ou ilegais.
Reatividade alterada a um antígeno, podendo resultar em reações patológicas consequentes à exposição subsequente àquele antígeno particular.
Doença pulmonar intersticial comum causada por reações de hipersensibilidade dos ALVÉOLOS PULMONARES após inalação de e sensibilização por antígenos ambientais de origem microbiana, animal ou química. A doença é caracterizada por alveolite linfocítica e pneumonite granulomatosa.
Tipo de reação cutânea crônica ou aguda, na qual a sensibilidade é manifestada pela reatividade a materiais ou substâncias mantidos em contato com a pele. Pode envolver mecanismos alérgicos ou não alérgicos.
A sensibilidade da dentina é uma condição dolorosa caracterizada pela reação aguda e transitoria da pulpa dental em resposta a estímulos não lesivos, como frio, calor, ação tátil ou pressão, resultante da exposição ou estimulação da dentina por meio de suas tubulusas.
Aplicação epicutânea ou intradérmica de um sensibilizador para demonstração de hipersensibilidade retardada ou imediata. Usado no diagnóstico de hipersensibilidade ou como testes para imunidade celular.
Reações de hipersensibilidade que ocorrem minutos após a exposição de antígenos provocadores, devido à liberação de histamina seguida à reação de antígeno-anticorpo, causando contração de músculo esquelético e aumento na permeabilidade vascular.
Irritantes e reagentes para a marcação de grupamentos terminais de aminoácidos.
Sensação aumentada de dor ou desconforto produzida por estímulos minimamente danosos devido à lesões em tecidos moles contendo NOCICEPTORES ou lesão a um nervo periférico.
Hapteno que estimula a geração de células supressoras capazes de diminuir a regulação da fase eferente da hipersensibilidade por contato específica ao trinitrofenol. (Tradução livre do original: Arthritis Rheum 1991 Feb;34(2):180).
Dermatite de contato devido à sensibilização alérgica a várias substâncias. Estas substâncias produzem subsequentemente reações inflamatórias na pele de indivíduos que possuem hipersensibilidade adquirida às mesmas, como resultado de uma exposição prévia.
Agente imunológico adjuvante e sensibilizante.
Distúrbios gastrointestinais, erupções cutâneas ou choque causados por reações alérgicas aos alérgenos ingeridos nos alimentos.
Manifestações da resposta imune que são mediadas por linfócitos T (sensibilizados por antígenos) via linfocinas ou via citotoxicidade direta. Isto ocorre na ausência de anticorpos circulantes ou quando o anticorpo desempenha um papel secundário.
Substâncias que reduzem ou eliminam a sensibilidade dentinária ou a dor associada com uma fonte de estímulo (como toque, calor, ou frio) no orifício dos túbulos dentinários expostos, causando o movimento de fluido tubular que, por sua vez, estimula receptores nervosos do dente.
Pequenos determinantes antigênicos capazes de induzir uma resposta imune somente quando acoplados a um transportador. Os haptenos se ligam aos anticorpos, mas por si só não conseguem induzir uma resposta imune humoral.
Fenômeno de imunidade mediado pela célula, medido pela inibição in vitro da migração, ou fagocitose de LEUCÓCITOS ou MACRÓFAGOS estimulados por antígenos. Foram desenvolvidos ENSAIOS DE MIGRAÇÃO CELULAR específicos para estimar os níveis dos fatores de migração inibitória, reatividade imune contra antígenos associados a tumores e efeitos imunossupressores de micro-organismos infecciosos.
A quantidade de estimulação necessária para que a sensação de dor seja experimentada.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Reação de hipersensibilidade aguda devido à exposição a antígeno (ver ANTÍGENOS) previamente encontrado. A reação pode incluir URTICÁRIA rapidamente progressiva, sofrimento respiratório, colapso vascular, CHOQUE sistêmico e morte.
Testes dermatológicos nos quais se injeta um sensibilizador.
Reações cutâneas adversas causadas por ingestão, uso parenteral ou aplicação local de uma droga. Podem assumir vários padrões morfológicos e produzir vários tipos de lesões.
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Transferência de imunidade de hospedeiro imunizado para não imunizado, pela administração de anticorpos séricos, ou por transplante de linfócitos (TRANSFERÊNCIA ADOTIVA).
Reação alérgica a produtos que contêm látex de borracha natural, como luvas de borracha, preservativos, cateteres, diques dentais, balões e equipamentos de esportes. Podem ocorrer tanto respostas alérgicas, mediadas por células T (HIPERSENSIBILIDADE TARDIA), quanto as mediadas por anticorpos IgE (HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA). A hipersensibilidade tardia resulta da exposição a antioxidantes presentes na borracha; a hipersensibilidade imediata resulta da exposição a uma proteína do látex.
Imunoglobulina associada com MASTÓCITOS. A superexpressão tem sido associada com hipersensibilidade alérgica (HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA).
Fibras sensitivas que inervam as vísceras.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Proteína extraída da cultura fervida do bacilo da tuberculose (MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS). É usada no TESTE TUBERCULÍNICO cutâneo para o diagnóstico da infecção por tuberculose em pessoas assintomáticas.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Estimulação deliberada da resposta imune do hospedeiro. A IMUNIZAÇÃO ATIVA envolve a administração de ANTÍGENOS ou ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS. A IMUNIZAÇÃO PASSIVA envolve a administração de SOROS IMUNES ou LINFÓCITOS ou seus extratos (p.ex., fator de transferência, RNA imune), ou transplante de tecido produtor de célula imunocompetente (timo ou medula óssea).
Nome popular utilizado para o gênero Cavia. A espécie mais comum é a Cavia porcellus, que é o porquinho-da-índia, ou cobaia, domesticado e usado como bicho de estimação e para pesquisa biomédica.
Dor intensa ou sofrível que ocorre ao longo do curso ou distribuição de um nervo craniano ou periférico.
Ato de desencadear uma resposta de uma pessoa ou organismo através de contato físico.
Solução antigênica emulsificada em óleo mineral. A forma completa é feita de micobactérias neutralizadas dessecadas, usualmente M. tuberculosis, suspensa na fase óleo. É eficaz na estimulação da imunidade mediada por células (IMUNIDADE CELULAR) e potencializa a produção de certas IMUNOGLOBULINAS em alguns animais. A forma incompleta não contém micobactérias.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Os 31 pares de nervos periféricos formados pela união das raizes espinhais dorsal e ventral de cada segmento da medula espinhal. Os plexos nervosos espinhais e as raizes espinhais também estão incluídos nesta definição.
Irritante na pele que pode causar dermatites tanto do tipo primária como alérgica. Sensibilização por contato com o dinitroclorobenzeno (DNCB) tem sido utilizada como medidor da imunidade celular. DNBC é também utilizado como reagente para a detecção e determinação de compostos de piridinas.
Vermelhidão da pele produzida pela congestão dos capilares. Esta afecção pode resultar de uma variedade de causas.
Transtorno com sintomas crônicos ou recorrentes no colo sem uma etiologia bem definida. Este estado é caracterizado por DOR ABDOMINAL recorrente ou crônica, inchaço, MUCO nas FEZES e um distúrbio irregular na DEFECAÇÃO.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Produção de ANTICORPOS por LINFÓCITOS B diferenciados em proliferação após estímulo por ANTÍGENOS.
Sensação desagradável induzida por estímulos nocivos que são detectados por TERMINAÇÕES NERVOSAS de NOCICEPTORES.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Substâncias do tipo antígeno que produzem HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA.
Albumina obtida da clara de ovos. É um membro da superfamília das serpinas.
Reação inflamatória dérmica produzida sob situações de excesso de anticorpos quando uma segunda injeção de antígenos produz complexos antígeno-anticorpos intravasculares que se ligam ao complemento, causando aglutinação celular, dano endotelial e necrose vascular.
Reação cutânea efêmera que ocorre quando um anticorpo é injetado em uma área da pele e o antígeno é injetado subsequentemente, por injeção intravenosa, com um corante. O corante provoca uma dilatação capilar rápida e aumentada permeabilidade vascular prontamente visível por dispersão no sítio de reação. ACP (PCA) é uma reação sensível para detecção de quantidades muito pequenas de anticorpos e é também um método para estudo dos mecanismos de hipersensibilidade imediata.
Insuficiência específica de um indivíduo normalmente responsivo para produzir uma resposta imune a um antígeno conhecido. Resulta de um contato prévio com o antígeno por um indivíduo imunologicamente imaturo (feto ou neonato) ou por um adulto exposto a uma dose de antígeno extremamente elevada ou baixa, ou ainda por exposição à radiação, antimetabólitos, soro antilinfocítico, etc.
Células apresentadoras de antígenos, recirculantes e dendríticas, contendo grânulos característicos em forma de raquete de tênis (grânulos de Birbeck). São encontradas principalmente na camada espinhosa da EPIDERME, e são ricas em moléculas do COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE Classe II. As células de Langerhans foram as primeiras células dendríticas a serem descritas, e têm sido um modelo de estudo para outras células dendríticas (CDs), especialmente outras CDs migratórias, como as CDs dérmicas e CÉLULAS DENDRÍTICAS INTERSTICIAIS.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Forma de alveolite ou pneumonite devido a uma hipersensibilidade adquirida a antígenos aviários inalados, geralmente proteínas na poeira contida nas penas e nos dejetos de aves.
Agente imunizante ativo; uma linhagem atenuada viável de Mycobacterium tuberculosis (var. bovis), que confere imunidade contra infecções micobacterianas; também usada na imunoterapia de neoplasias por estimular os anticorpos e a imunidade inespecífica.
Sensação de estímulos mecânicos, térmicos ou químicos nocivos pelos NOCICEPTORES. É o componente sensitivo da dor visceral e tecidual (DOR NOCICEPTIVA).
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Dor que se origina de órgãos internos (VÍSCERAS) associada com fenômenos autônomos (PALIDEZ, SUDORESE, NÁUSEA e VÔMITO). Com frequência se torna uma DOR REFERIDA.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Testes dermatológicos nos quais um sensibilizador é aplicado a um pedaço de tecido de algodão ou gaze, mantido no local por aproximadamente 48-72 horas. É utilizado para provocar uma reação de hipersensibilidade de contato.
Enzima capaz de hidrolisar o DNA altamente polimerizado rompendo as ligações fosfodiéster, preferencialmente as adjacentes a um nucleotídeo de pirimidina. Catalisa a clivagem endonucleolítica do DNA fornecendo os produtos finais 5'-fosfodi- e oligonucleotídeo. A enzima tem preferência por DNA de fita dupla.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Situação polissintomática que os ecologistas clínicos acreditam resultar de desregulação imunológica induzida por alimentos comuns, alérgenos e produtos químicos, resultando em vários transtornos físicos e mentais. A comunidade médica permaneceu bastante cética quanto à existência desta "doença", dada a quantidade de sintomas atribuídos à doença ambiental, a falta de anormalidades laboratoriais reproduzíveis e o uso de terapias não comprovadas para tratar a afecção. (Tradução livre do original: Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Resposta imune específica obtida de um organismo, tecido ou célula, por meio de uma dose (específica) de substância (ou célula) imunologicamente ativa .
Leucócitos granulares caracterizados por uma coloração relativamente pálida. O lóbulo nuclear e o citoplasma contêm grânulos escuros, grosseiros e de tamanhos variados que são corados por corantes básicos.
Gênero de bactérias Gram-positivas cujos esporos são redondos a ovais e cobertos por uma bainha.
Substâncias de origem fúngica, que apresentam atividade antigênica.
Forma de alveolite ou pneumonite graças à hipersensibilidade adquirida pela inalação de antígenos associados a ambiente rural. Antígenos da poeira rural são comumente provenientes de bactérias actinomicetos (SACCHAROPOLYSPORA e THERMOACTINOMYCES), de fungos e proteínas animais no solo, palha, ceifa, peles, soro e excretas.
Mordeduras e picadas infligidas por insetos.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Parte do espectro da [radiação] eletromagnética imediatamente abaixo da faixa visível, e se estendendo para as frequências dos raios X. Os comprimentos de onda maiores (raios UV próximos, ou bióticos, ou vitais) são necessários à síntese endógena da vitamina D, sendo ainda chamados raios antirraquíticos; os comprimentos de onda menores, ionizantes (raios UV distantes, ou abióticos, ou incompatíveis com a vida) são viricidas, bactericidas, mutagênicos e carcinogênicos, sendo usados como desinfetantes.
Introdução através da pele, de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos através de uma agulha, que perfura a camada superior da pele.
Neurônios aferentes periféricos que são sensíveis a lesões ou dor, geralmente causados pela exposição térmica extrema, forças mecânicas ou outros estímulos nocivos. Seus corpos celulares residem nos GÂNGLIOS DA RAIZ DORSAL. Suas terminações periféricas (TERMINAÇÕES NERVOSAS) inervam alvos nos tecidos e transduzem estímulos nocivos via axônios para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Células granulares que são encontradas em quase todos os tecidos, muito abundantes na pele e no trato gastrointestinal. Como os BASÓFILOS, os mastócitos contêm grandes quantidades de HISTAMINA e HEPARINA. Ao contrário dos basófilos, os mastócitos permanecem normalmente nos tecidos e não circulam no sangue. Os mastócitos, provenientes das células-tronco da medula óssea, são regulados pelo FATOR DE CÉLULA-TRONCO.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
São corpos ovais ou em forma de feijão (1-30 mm de diâmetro) localizados ao longo do sistema linfático.
Lesões nos NERVOS PERIFÉRICOS.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Ácido 4-imidazolacrílico.
Mistura das proteínas estreptocinase e estreptodornase produzidas por estrepcocos hemolíticos. É usada topicamente em lesões superficiais e por instilação em cavidades fechadas do corpo para remover sangue coagulado ou acúmulos fibrinosos ou purulentos. Também usada como antígeno de teste cutâneo para avaliar a imunodeficiência generalizada mediada por células. (Dorland, 28a ed) EC 3.-.
Camundongos Endogâmicos C3H referem-se a uma linhagem genética homogênea e inbred de camundongos de laboratório, caracterizados por sua susceptibilidade hereditária à doença tumoral.
Substâncias que aumentam, estimulam, ativam, potenciam ou modulam a resposta imune em nível celular ou humoral. Os agentes clássicos (adjuvante de Freund, BCG, Corynebacterium parvum, etc.) contêm antígenos bacterianos. Alguns são endógenos (p. ex., histamina, interferon, fator de transferência, tuftsina, interleucina-1). Seu modo de ação pode ser inespecífico (resultando em responsividade imune aumentada a uma ampla variedade de antígenos), ou específico para o antígeno (i.e., afetando um tipo restrito de resposta imune a um grupo reduzido de antígenos). A eficácia terapêutica de muitos modificadores de respostas biológicas está relacionada com a especificidade entre os imunoadjuvantes e os antígenos.
Drogas que agem localmente nas superfícies cutâneas ou mucosas para produzir inflamação. As que causam rubor devido à hiperemia são rubefacientes, as que produzem bolhas são vesicantes, e as que penetram nas glândulas sebáceas e causam abscessos são pustulantes. O gás lacrimogênio e o gás mostarda também são irritantes.
Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes: ORELHA EXTERNA, ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA. As ondas sonoras são transmitidas através deste órgão, onde vibrações são transduzidas para [outra forma de] sinais que passam pelo nervo acústico para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A orelha interna contém ainda o órgão vestibular, que mantém o equilíbrio transduzindo sinais para o NERVO VESTIBULAR.
Reagente utilizado para neutralizar grupos amino terminais em peptídeos.
Qualquer grande órgão interno em qualquer uma das três grandes cavidades do corpo, principalmente no abdome.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Doenças nas quais as erupções cutâneas (ou "rashes") são uma manifestação proeminente. Classicamente, seis doença deste tipo foram descritas com rashes similares; estas foram numeradas na ordem em que foram relatadas. Somente as seguintes designações numéricas: quarta (doença de Duke), quinta (ERITEMA INFECCIOSO) e sexta (EXANTEMA SÚBITO), persistem como sinônimos ocasionais na terminologia atual.
Camundongos endogâmicos CBA são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório, derivados originalmente do cruzamento entre camundongos selvagens e posteriormente mantidos por reprodução entre parentes próximos, o que resulta em um genoma altamente consanguíneo com características genéticas e fenotípicas consistentes.
Imunossupressão pela administração de doses aumentadas de antígeno. Embora o mecanismo exato não esteja claro, a terapia resulta em um aumento nos níveis séricos da IMUNOGLOBULINA G alérgeno-específica, supressão da IgE específica e um aumento na atividade de célula T supressora.
Prevenção deliberada ou diminuição da resposta imune do hospedeiro. Pode ser não específica, como na administração de agentes imunossupressores (medicamentos ou radiação) ou pela depleção de linfócitos, ou pode ser específica como na dessensibilização ou administração simultânea de antígenos e drogas imunossupressivas.
Parte externa do sistema auditivo do corpo. Inclui o PAVILHÃO AURICULAR (semelhante a uma concha), que coleta o som, MEATO ACÚSTICO EXTERNO, MEMBRANA TIMPÂNICA, e as CARTILAGENS DA ORELHA EXTERNA.
Dentifrícios que são formulados como pasta. Caracteristicamente contêm abrasivos, UMECTANTES, DETERGENTES, AROMATIZANTES e CARIOSTÁTICOS.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Anticonvulsivante usado para controlar o grande mal e ataques psicomotores ou focais. Seu modo de ação não está completamente esclarecido, mas algumas das suas ações lembram as da FENITOÍNA. Embora haja pouca semelhança química entre os dois compostos, sua estrutura tridimensional é similar.
Reação vascular da pele, caracterizada por eritema e formação de feridas devido ao aumento localizado da permeabilidade vascular. O mecanismo causativo pode ser alergia, infecção ou estresse.
Tipo bovino do bacilo tuberculoso. Também é chamado Mycobacterium tuberculosis var. bovis.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Não suscetibilidade aos efeitos invasivos (ou patogênicos) de microrganismos estranhos ou ao efeito tóxico de substâncias antigênicas.
Introdução de agentes terapêuticos na região espinal usando agulha e seringa.
Reação alérgica ao leite (normalmente leite de vaca) ou produtos lácteos. A HIPERSENSIBILIDADE A LEITE deve ser diferenciada da INTOLERÂNCIA À LACTOSE, uma intolerância a leite resultante de deficiência congênita de lactase.
Compostos que aliviam dor sem a perda de ESTADO DE CONSCIÊNCIA.
Erupção cutânea rara caracterizada por apoptose generalizada de QUERATINÓCITOS, resultando em descolamento da pele com envolvimento da mucosa. É frequentemente provocada pelo uso de drogas (por exemplo, antibióticos e anticonvulsivantes) ou associada com PNEUMONIA POR MYCOPLASMA. É considerada uma progressão de necrólise epidérmica tóxica.
Neurônios aferentes especializados capazes de transduzir estímulos sensoriais em IMPULSOS NERVOSOS que são transmitidos ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Algumas vezes os receptores sensoriais para os estímulos externos são chamados exteroceptores; para estímulos internos, são chamados interoceptores e proprioceptores.
Nucleosídeos que têm dois grupos hidroxi removidos da molécula de açúcar. A maioria desses compostos tem atividades antirretrovirais de largo espectro devido às suas ações como antimetabólitos. Os nucleosídeos são fosforilados intracelularmente em 5'-trifosfatos e agem como inibidores do término de cadeia da transcrição reversa viral.
Antagonista histaminérgico dos receptores H1 utilizado como antiemético, antitussígeno, para dermatoses e prurido, para reações de hipersensibilidade, como hipnótico, como antiparkinsonismo e como um ingrediente em preparações frias. Apresenta efeitos antimuscarínicos indesejáveis, além de efeitos sedativos.
Transtorno congênito que afeta todos os elementos da medula óssea resultando em ANEMIA, LEUCOPENIA e TROMBOPENIA e associados com malformações cardíaca, renal e de membros, bem como alterações pigmentárias da derme. Uma característica desta doença é a QUEBRA CROMOSSÔMICA espontânea junto com predisposição para LEUCEMIA. Há pelo menos sete grupos complementares na anemia de Fanconi: FANCA, FANCB, FANCC, FANCD1, FANCD2, FANCE, FANCF, FANCG, e FANCL. (Tradução livre do original: Online Mendelian Inheritance in Man, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=227650, August 20, 2004)
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Gânglios sensitivos localizados nas raizes espinhais dorsais no interior da coluna vertebral. As células ganglionares espinhais são pseudounipolares. O ramo primário se bifurca enviando um processo periférico que transporta informação sensorial da periferia e um ramo central que funciona como um relé das informações que são enviadas para a medula espinhal ou cérebro.
Sensibilidade elevada aos estímulos cutâneos devido a limiar diminuído ou a uma resposta elevada ao estímulo.
Lesão inflamatória nodular relativamente pequena, contendo fagócitos mononucleares agrupados, causadas por agentes infecciosos e não infecciosos.
Espaço localizado no olho, preenchido com humor aquoso, limitado anteriormente pela córnea e uma pequena porção da esclera, e posteriormente por uma pequena porção do corpo ciliar, pela íris e pela parte do cristalino que se apresenta através da pupila.

A hipersensibilidade respiratória, também conhecida como asma sensível ao ambiente ou asma induzida por exercício, é um tipo de resposta inflamatória exagerada dos pulmões a certos estímulos. Esses estímulos podem incluir:

1. Alérgenos ambientais como pólen, fungos, ácaros do pó doméstico ou pelos de animais;
2. Irritantes respiratórios não alérgicos, tais como fumaça de cigarro, poluição do ar, gases ou vapores químicos;
3. Exercício físico intenso, especialmente em climas frios e secos;
4. Infecções virais agudas ou crônicas dos upper airways.

Quando uma pessoa com hipersensibilidade respiratória é exposta a esses estímulos, ela pode experimentar sintomas como tosse, falta de ar, opressão no peito, respiração sibilante e sensação de serra no peito. Esses sintomas geralmente ocorrem imediatamente ou dentro de algumas horas após a exposição ao estímulo desencadeante.

A hipersensibilidade respiratória é diferente da asma tradicional, pois os sintomas geralmente são desencadeados por fatores ambientais específicos e costumam ser reversíveis com o tratamento adequado. No entanto, em alguns casos, a hipersensibilidade respiratória pode evoluir para asma crônica se não for tratada adequadamente.

Hipersensibilidade Tardia é um tipo de reação adversa a medicamentos que ocorre após um longo período de exposição a um fármaco, geralmente após várias semanas ou meses de tratamento contínuo. É diferente da hipersensibilidade imediata, que ocorre rapidamente após a administração do medicamento.

A hipersensibilidade tardia é uma resposta do sistema imunológico a um medicamento ou sua metabolita. Ocorre quando o fármaco ou seu metabólito se liga a proteínas do corpo, formando um complexo que é percebido como estranho pelo sistema imune. Isso leva à ativação dos macrófagos e outras células imunes, resultando em inflamação crônica e danos teciduais.

Os sintomas da hipersensibilidade tardia podem incluir febre, erupções cutâneas, artralgias (dores articulares), mialgias (dores musculares) e outros sinais de inflamação. Os órgãos mais frequentemente afetados são o fígado, rim, coração e sistema nervoso central.

O tratamento da hipersensibilidade tardia geralmente consiste em interromper a administração do medicamento causador e administrar anti-inflamatórios ou corticosteroides para controlar os sintomas. Em alguns casos, pode ser necessário tratamento específico para danos teciduais graves.

A hipersensibilidade a drogas, também conhecida como reações adversas imunomediadas a medicamentos (RIM), refere-se a um grupo heterogêneo de reações adversas a medicamentos que ocorrem devido à ativação do sistema imune. Essas reações são imprevisíveis, podem ocorrer em indivíduos geneticamente predispostos e geralmente envolvem a produção de anticorpos ou respostas de células T específicas contra drogas ou seus metabólitos.

Existem quatro tipos principais de hipersensibilidade a drogas, conforme definidos pela classificação de Gell e Coombs:

1. Tipo I (imediato): É mediado por IgE e causa liberação de mediadores químicos como histamina, leucotrienos e prostaglandinas, resultando em sintomas como prurido, urticária, angioedema, broncoespasmo e anafilaxia.

2. Tipo II (citotóxico): É mediado por anticorpos IgG ou IgM que se ligam a drogas ou seus metabólitos na superfície das células, levando à citotoxicidade direta ou à ativação do complemento e danos teciduais.

3. Tipo III (imune complexo): É mediado pela formação de complexos imunes entre anticorpos e drogas ou seus metabólitos, que depositam-se em vasos sanguíneos e tecidos, levando à ativação do complemento e inflamação.

4. Tipo IV (celular retardada): É mediado por células T CD4+ e/ou CD8+ e causa danos teciduais por meio da liberação de citocinas e outros mediadores pró-inflamatórios.

A hipersensibilidade a drogas pode afetar qualquer órgão ou sistema corporal, dependendo do tipo de reação imune desencadeada. É importante distinguir entre reações adversas às drogas e hipersensibilidade a drogas, pois as primeiras não envolvem mecanismos imunológicos e geralmente não apresentam sinais ou sintomas de alergia. Além disso, a história clínica do paciente, os resultados dos testes cutâneos e in vitro podem ajudar no diagnóstico diferencial e na gestão adequada da hipersensibilidade a drogas.

Hipersensibilidade é um termo usado em medicina e biologia para descrever uma resposta exagerada do sistema imune a substâncias que normalmente são inofensivas ou às quais a pessoa foi exposta anteriormente sem reações adversas. Essas substâncias, chamadas alérgenos, podem ser proteínas encontradas em alimentos, ar (como pólen e esporos de fungos), água, cosméticos, medicamentos ou picadas de insetos.

A hipersensibilidade pode manifestar-se através de diversos sintomas, como:

1. Prisão de ventre
2. Diarreia
3. Vômitos
4. Tosse
5. Respiração sibilante (como no asma)
6. Erupções cutâneas ou urticária
7. Inchaço da face, língua ou garganta
8. Coceira nos olhos, nariz ou garganta
9. Nariz entupido ou que corre
10. Dor de cabeça
11. Fadiga
12. Calafrios
13. Baixa pressão arterial
14. Perda de consciência (em casos graves)

Existem quatro tipos diferentes de hipersensibilidade, classificados como I a IV, cada um com mecanismos imunológicos distintos:

1. Hipersensibilidade Tipo I - Reação imediata (até 2 horas após exposição): É desencadeada pelo contato com alérgenos que levam à produção de anticorpos IgE específicos, os quais se ligam a mastócitos e basófilos. A ativação dessas células resulta na liberação de mediadores químicos como histamina, leucotrienos e prostaglandinas, levando a sintomas como prurido, edema, broncoespasmo e hipotensão.
2. Hipersensibilidade Tipo II - Citotóxica: É causada pela produção de anticorpos IgG ou IgM contra antígenos presentes nas membranas celulares, levando à lise das células por meio da citólise complemento-dependente ou antibiócitos dependentes.
3. Hipersensibilidade Tipo III - Imune complexo: É desencadeada pela formação de complexos imunes entre antígenos e anticorpos (predominantemente IgG), que se depositam em tecidos vasculares, levando à ativação do sistema complemento e inflamação.
4. Hipersensibilidade Tipo IV - Delayed-type hypersensitivity (DTH): É uma resposta mediada por células T CD4+ que reconhecem antígenos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs). A ativação das células T leva à liberação de citocinas pró-inflamatórias, atração e ativação de células inflamatórias adicionais, resultando em lesões teciduais.

A compreensão dos mecanismos envolvidos nesses tipos de hipersensibilidade é crucial para o diagnóstico e tratamento adequados das doenças associadas a essas reações imunes anômalas.

A alveolite alérgica extrínseca, também conhecida como pneumonite alérgica hipersensível (PAH), é uma doença pulmonar inflamatória causada por uma reação alérgica a partículas inaladas em ambiente de trabalho ou outros ambientes. Essas partículas podem incluir poeira, fibras, vapores ou gases presentes no ar e que induzem uma resposta hipersensível em indivíduos geneticamente predispostos.

A doença se desenvolve geralmente após um período de exposição repetida à substância causadora, podendo variar de alguns meses a anos. Os sintomas mais comuns incluem tosse seca, falta de ar, febre, calafrios e perda de peso. A doença pode evoluir para fibrose pulmonar irreversível se não for tratada adequadamente. O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais, radiológicos e funcionais respiratórios, além da história de exposição ocupacional ou ambiental à substância causadora. O tratamento geralmente consiste na remoção da fonte de exposição e no uso de corticosteroides para controlar a inflamação pulmonar.

Dermatite de contato é um tipo de inflamação da pele que ocorre quando a pele entra em contato com uma substância irritante ou alérgica. Essa reação causa vermelhidão, inchaço, bolhas e coceira na área afetada. A dermatite de contato pode ser aguda ou crônica, dependendo da frequência e da duração do contato com o agente causador.

Existem dois tipos principais de dermatite de contato: irritante e alérgica. A dermatite de contato irritante é a forma mais comum e é causada por substâncias que danificam diretamente a pele, como solventes, detergentes fortes, ácidos e álcalis. Já a dermatite de contato alérgica é causada por uma reação alérgica do sistema imunológico à exposição a determinadas substâncias, como níquel, cromo, bálsamo do Canadá e alguns perfumes.

O tratamento da dermatite de contato geralmente inclui o uso de cremes ou unguentos anti-inflamatórios, como corticosteroides tópicos, e a evitação do contato com a substância causadora. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos orais ou fototerapia. É importante consultar um médico ou dermatologista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

A sensibilidade da dentina é uma condição dolorosa caracterizada pela denteira resposta ao estímulo, geralmente relacionada a exposição da dentina devido à perda de tecido gingival ou esmalte. A dentina é um tecido calcificado que forma a maior parte do volume do dente e está localizado abaixo do esmalte. Possui pequenos tubulos repletos de nervos e vasos sanguíneos, e quando expostos, podem ser irritados por estímulos térmicos, químicos ou táteis, levando a dor aguda e transitória. Os fatores que contribuem para essa condição incluem caries dentárias, retração gengival, bruxismo, uso excessivo de pastas dentais abrasivas e procedimentos odontológicos invasivos. O tratamento pode envolver o uso de paste dentífricas desensibilizantes, revestimento da superfície do dente ou aplicação de fluoreto, além de modificar hábitos alimentares e higiênicos. Em casos graves, pode ser necessário tratamento odontológico especializado.

Os testes cutâneos, em termos médicos, referem-se a procedimentos diagnósticos que envolvem a aplicação de diferentes substâncias na pele do paciente para avaliar sua reatividade e, assim, identificar possíveis alergias ou hipersensibilidades. O método mais comum é o chamado "teste patch" (ou "teste de parche"), no qual uma pequena quantidade de substância suspeita de provocar uma reação alérgica é colocada em um adesivo e fixada sobre a pele, geralmente no dorso, por um período de 48 horas ou mais. Após esse tempo, o parche é removido e a área da pele é examinada em busca de sinais de reação, como vermelhidão, inchaço ou coceira. Esses testes são frequentemente utilizados para diagnosticar dermatites de contato e outras condições alérgicas relacionadas à pele.

Hipersensibilidade imediata, também conhecida como reações alérgicas imediatas ou tipo I hipersensibilidade, é um tipo de resposta exagerada do sistema imune a substâncias específicas (chamadas alérgenos) que são normalmente inofensivas para a maioria das pessoas. Essas reações geralmente ocorrem dentro de minutos ou até algas horas após a exposição ao alérgeno e podem causar sintomas variados, dependendo da parte do corpo afetada.

A hipersensibilidade imediata é mediada por anticorpos IgE (imunoglobulina E), que se ligam a mastócitos e basófilos, células presentes em tecidos como pele, mucosa nasal, tracto respiratório e gastrointestinal. Quando um indivíduo hipersensibilizado é reexposto ao alérgeno, os anticorpos IgE se ligam a essas moléculas estranhas, desencadeando uma cascata de eventos que levam à liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, como histamina, leucotrienos e prostaglandinas.

Os sintomas comuns da hipersensibilidade imediata incluem:

1. Prisão de ventre
2. Náuseas e vômitos
3. Diarreia
4. Tosse e falta de ar
5. Língua e garganta inchadas
6. Erupções cutâneas ou urticária
7. Inchaço dos olhos, face, lábios ou língua
8. Nariz entupido ou que escorre
9. Dificuldade para respirar ou falta de ar
10. Desmaio ou perda de consciência

Algumas reações alérgicas graves, como choque anafilático, podem ser potencialmente letais e exigem tratamento imediato com epinefrina (adrenalina). O diagnóstico geralmente é baseado na história clínica do paciente, em testes cutâneos ou sanguíneos para alergias e, às vezes, em provocações controladas por um médico. O tratamento pode incluir antihistamínicos, corticosteroides orais ou inalatórios, epinefrina e outras medidas de suporte.

Dinitrofluorobenzeno (DNFB) é um composto químico que consiste em um anel benzênico com dois grupos nitro (-NO2) e um grupo fluoreto (-F) adicionados a ele. É frequentemente usado em estudos de imunologia como um agente sensibilizador de contato para induzir respostas alérgicas cutâneas em modelos animais. A exposição à DNFB pode ocorrer por contato dérmico ou inalação, e a substância pode ser absorvida através da pele. Os efeitos adversos da exposição à DNFB podem incluir irritação da pele e dos olhos, tosse, dificuldade em respirar e danos ao fígado e rins. A DNFB é considerada um agente perigoso e deve ser manuseada com cuidado para evitar a exposição desnecessária.

Hiperalgesia é um termo médico que descreve uma condição em que uma pessoa experimenta uma dor excessiva ou aumentada em resposta a estímulos dolorosos. Isso significa que uma pessoa com hiperalgesia pode sentir dores muito mais intensas do que o normal em resposta a um estímulo que normalmente causaria pouca ou nenhuma dor.

Existem dois tipos principais de hiperalgesia:

1. Hiperalgesia primária: isso ocorre quando uma lesão ou inflamação em uma parte específica do corpo causa hipersensibilidade ao doloroso nessa área. Por exemplo, uma pessoa com uma queimadura grave pode experimentar hiperalgesia primária na área afetada, sentindo dor intensa em resposta a um toque leve ou à temperatura ambiente.
2. Hiperalgesia secundária: isso ocorre quando uma lesão ou doença em um lugar do corpo causa hipersensibilidade ao doloroso em outras partes do corpo que estão distantes da lesão original. Por exemplo, alguém com fibromialgia pode experimentar hiperalgesia secundária, sentindo dor intensa e generalizada em todo o corpo em resposta a um estímulo doloroso localizado.

A hiperalgesia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo lesões, infecções, doenças crônicas, uso prolongado de opioides e outros medicamentos, e transtornos mentais como a depressão e o estresse pós-traumático. O tratamento da hiperalgesia geralmente inclui medicação para aliviar a dor, fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental e outras terapias complementares.

O cloreto de picrila, também conhecido como ácido pícrico e seu sal de sódio, é um composto químico explosivo altamente instável. É classificado como um agente nitroaromático e tem a fórmula C6H3N3O7Cl. O cloreto de picrila é solúvel em água e é frequentemente usado em química como um reagente para determinar a presença de íons metálicos.

Em condições normais, o cloreto de picrila é estável, mas pode se decompor violentamente quando aquecido ou em contato com materiais combustíveis, matérias orgânicas ou superfícies quentes. A decomposição do cloreto de picrila gera gases tóxicos e causa uma reação exotérmica que pode resultar em uma explosão.

Devido à sua natureza instável e perigosa, o manuseio e armazenamento adequados do cloreto de picrila são essenciais para garantir a segurança. O composto deve ser mantido em um local fresco e seco, longe de fontes de calor ou chama, e deve ser manuseado com equipamentos de proteção adequados, incluindo luvas, óculos de proteção e roupas protetivas.

Dermatite Alérgica de Contato (DAC) é um tipo de dermatite que ocorre quando a pele entra em contato com uma substância específica à qual a pessoa é alérgica. É uma reação inflamatória do sistema imunológico cutâneo após a exposição a um allergeno. A DAC geralmente causa vermelhidão, inchaço, coceira e bolhas na pele que entrou em contato com o allergeno. Os sintomas geralmente surgem entre 12 a 72 horas após o contato e podem persistir por alguns dias ou semanas. A DAC pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em adultos e pessoas que trabalham com substâncias químicas, como profissionais de saúde, mecânicos e floristas. Alguns dos alergenos comuns que podem desencadear a DAC incluem níquel, cromato, bálsamo do Peru, fragrâncias, conservantes e adesivos. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um teste de patch, no qual o alergeno suspeito é colocado na pele para ver se causa uma reação alérgica. A melhor maneira de prevenir a DAC é evitar o contato com os alergenos específicos que causam a reação alérgica.

Oxazolona é um composto heterocíclico que consiste em um anel de oxazólio, composto por um átomo de carbono, um átomo de nitrogênio e um átomo de enxofre. É frequentemente usado em estudos de imunologia como um agente para induzir respostas alérgicas cutâneas e sistêmicas em modelos animais, o que é conhecido como "teste de sensibilização à oxazolona".

Este composto atua como um hapteno, o que significa que ele se liga a proteínas do corpo e as modifica, tornando-as antigênicas. Isso estimula a resposta imune do organismo, resultando em reações alérgicas cutâneas e outros sintomas sistêmicos em animais sensibilizados. O teste de sensibilização à oxazolona é frequentemente usado para estudar a imunopatologia das doenças alérgicas e desenvolver novos tratamentos para essas condições.

Em resumo, a oxazolona é um composto químico usado em pesquisas médicas como agente sensibilizante para estudar reações alérgicas e imunopatologia associadas às doenças alérgicas.

Hipersensibilidade alimentar, também conhecida como intolerância a alimentos, refere-se à reação adversa do organismo a determinados alimentos ou aditivos alimentares. Ao contrário das alergias alimentares, que envolvem respostas do sistema imunológico, as hipersensibilidades alimentares geralmente estão relacionadas a problemas digestivos e outros sintomas desconfortáveis.

A hipersensibilidade alimentar pode manifestar-se de várias formas, incluindo:

1. Intolerância à lactose: Falta da enzima lactase necessária para descompor o açúcar presente na leite (lactose), resultando em sintomas gastrointestinais como diarreia, flatulência e cólicas abdominais.
2. Intolerância ao glúten: Reação adversa à proteína encontrada em trigo, centeio, cevada e outros cereais, que pode causar danos no revestimento do intestino delgado em pessoas com doença celíaca. Também pode resultar em sintomas gastrointestinais em indivíduos sem doença celíaca, conhecida como sensibilidade ao glúten não celíaca.
3. Sensibilidade a aditivos alimentares: Reações desfavoráveis a certos aditivos alimentares, como conservantes, corantes e edulcorantes artificiais, que podem causar sintomas como dermatite, rinite, asma e problemas gastrointestinais.
4. Outras intolerâncias: Algumas pessoas podem experimentar reações adversas a outros alimentos ou ingredientes específicos, como histamina, tiramina, fructose ou sorbitol, que podem resultar em sintomas variados, como dor de cabeça, rubor, prurido, diarreia e problemas gastrointestinais.

Em resumo, as intolerâncias alimentares são reações adversas a certos alimentos ou ingredientes que não envolvem o sistema imunológico, ao contrário das alergias alimentares. As intolerâncias podem causar sintomas variados, dependendo do alimento ou ingrediente específico e da pessoa afetada. É importante identificar e evitar os alimentos e ingredientes que desencadeiam essas reações para minimizar os sintomas e manter a saúde geral.

A imunidade celular refere-se à resposta imune mediada por células, que é uma parte importante do sistema imune adaptativo. Ela é desencadeada quando as células apresentadoras de antígenos (APCs) apresentam peptídeos antigênicos às células T CD4+ helper e CD8+ citotóxicas no sistema linfático secundário. As células T CD4+ helper desempenham um papel crucial na ativação das células B e outras células T, enquanto as células T CD8+ citotóxicas são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais. A imunidade celular é essencial para a proteção contra infecções virais, bactérias intracelulares e neoplasias malignas.

Os dessensibilizantes dentinários são substâncias ou produtos utilizados em Odontologia para reduzir a hipersensibilidade dentinária, um problema doloroso que afeta uma grande parte da população. A hipersensibilidade dentinária é caracterizada por uma dor aguda e de curta duração em resposta a estímulos térmicos, tácteis ou quimiotérmicos, geralmente desencadeados pelo contato com alimentos ou bebidas quentes, frios, ácidos ou doce.

A dessensibilização dentinária é obtida através da aplicação de dessensibilizantes que contenham compostos como fluor, estrôncio, potássio, cálcio ou óxido de zinco. Estes agentes atuam principalmente por dois mecanismos:

1. Bloqueio dos túbulos dentinários: Os dessensibilizantes preenchem e/ou ocluem os túbulos dentinários, impedindo a passagem de estímulos dolorosos para os terminais nervosos na polpa do dente.
2. Neutralização do potencial de ação: Alguns dessensibilizantes, como o óxido de zinco e o potássio, reduzem o potencial de ação dos neurônios sensoriais, inibindo assim a transmissão do impulso nervoso responsável pela dor.

A escolha do dessensibilizante adequado depende da anamneses e exame clínico do paciente, bem como da extensão e localização da hipersensibilidade dentinária. É importante seguir as instruções de uso fornecidas pelo fabricante para obter os melhores resultados e minimizar os riscos associados ao tratamento.

Haptenos são moléculas pequenas e de baixo peso molecular que, por si só, não podem induzir uma resposta imune específica do hospedeiro. No entanto, eles podem se ligar a proteínas portadoras e formar conjugados que são capazes de serem reconhecidos pelo sistema imune como antígenos estrangeiros, desencadeando assim uma resposta imune adaptativa.

Em outras palavras, haptenos não são imunogênicos por si mesmos, mas podem se combinar com macromoléculas (como proteínas) para formar um complexo que pode ser reconhecido pelo sistema imune como estranho e induzir uma resposta imune específica.

Os haptenos desempenham um papel importante em várias situações, incluindo reações alérgicas e testes de diagnóstico imunológico. Por exemplo, alguns medicamentos e produtos químicos podem atuar como haptenos e induzir reações alérgicas em indivíduos sensíveis. Além disso, os cientistas podem usar haptenos para criar imunoglobulinas marcadas com rádio ou fluorescência, que podem ser usadas em pesquisas biomédicas e diagnóstico clínico.

A inibição de migração celular refere-se a um processo na biologia em que o movimento e disseminação de células são impedidos ou reduzidos. A migração celular é um evento fundamental em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo desenvolvimento embrionário, cicatrização de feridas e resposta imune. No entanto, a migração celular desregulada também pode contribuir para doenças, como câncer, quando as células cancerosas se movem para outras partes do corpo, formando tumores secundários ou metástases.

Existem várias estratégias e moléculas conhecidas que podem inibir a migração celular. Algumas drogas terapêuticas e compostos naturais foram identificados como inibidores da migração celular, incluindo certos tipos de fármacos quimioterápicos usados no tratamento do câncer. Além disso, a manipulação genética também pode ser usada para inibir a expressão ou atividade de genes e proteínas envolvidas na migração celular.

Em resumo, a inibição da migração celular é um processo importante em vários contextos biológicos e médicos, com potencial para ser aproveitado no tratamento de doenças como o câncer.

Em medicina, o termo "limiar da dor" refere-se ao nível mínimo de estimulação sensorial que causa a percepção de dor em indivíduos. Isto é geralmente determinado por meio de testes psicofísicos em que um estímulo doloroso gradualmente incremental é aplicado até que o indivíduo relate que sente dor. O limiar da dor pode variar entre indivíduos e também pode ser influenciado por diversos fatores, tais como idade, gênero, estado emocional, presença de doenças ou lesões pré-existentes, e uso de medicamentos. É importante notar que a percepção da dor é um processo complexo que envolve não apenas aspectos sensoriais, mas também cognitivos e emocionais.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

Anafilaxia é uma reação alérgica grave e potencialmente perigosa que ocorre rapidamente, geralmente em minutos ou até uma hora após a exposição a um gatilho alérgico. Pode causar sintomas em vários órgãos ou sistemas corporais simultaneamente. Esses sintomas podem incluir:

1. Inchaço rápido da face, língua e/ou garganta
2. Dificuldade para respirar
3. Descoloração azulada da pele devido à falta de oxigênio (cianose)
4. Batimentos cardíacos rápidos ou irregulares
5. Pressão arterial baixa
6. Náuseas, vômitos ou diarreia
7. Desmaio ou perda de consciência

A anafilaxia é uma emergência médica que requer tratamento imediato. Geralmente é desencadeada por alergênios como alimentos, picadas de insetos, medicamentos ou látex. O mecanismo subjacente envolve a liberação de mediadores químicos do sistema imunológico, como histamina, que provocam os sintomas característicos. O tratamento geralmente consiste em administração de adrenalina (epinefrina), antihistamínicos e corticosteroides, além de outras medidas de suporte à vida, como oxigênio suplementar e fluidos intravenosos.

Los tests intradérmicos, también conocidos como pruebas intradérmicas, son un tipo de prueba cutánea utilizada para diagnosticar diversas condiciones médicas, especialmente alergias. Durante este procedimiento, una pequeña cantidad de la sustancia sospechosa se inyecta o se introduce debajo de la capa superior de la piel (es decir, la dermis) utilizando una aguja muy fina. La respuesta del sistema inmunológico a esta introducción de la sustancia se monitora cuidadosamente para determinar si existe una reacción alérgica.

La prueba intradérmica ofrece varias ventajas en comparación con otras formas de pruebas cutáneas, como las pruebas epicutáneas (pruebas de parche). En primer lugar, los resultados suelen estar disponibles más rápidamente, ya que la reacción alérgica puede desarrollarse en tan solo 15-20 minutos. Además, estas pruebas pueden ser más sensibles y específicas para detectar ciertos tipos de alergias, particularmente aquellas relacionadas con alérgenos inhalados, como el polen, los ácaros del polvo y los mohos.

Sin embargo, existen algunos riesgos e inconvenientes asociados con las pruebas intradérmicas. Por ejemplo, pueden producir reacciones alérgicas más graves en comparación con otras formas de pruebas cutáneas. Además, los resultados pueden verse afectados por varios factores, como la dosis del alérgeno inyectado, la ubicación del sitio de inyección y el momento en que se evalúa la reacción. Por lo tanto, es fundamental que las pruebas intradérmicas se realicen bajo la supervisión de profesionales médicos calificados y experimentados.

En resumen, los tests intradérmicos son una herramienta útil en el diagnóstico de alergias, especialmente aquellas relacionadas con alérgenos inhalados. No obstante, es importante tener en cuenta los posibles riesgos e inconvenientes y buscar la orientación adecuada antes de someterse a este tipo de pruebas.

Uma erupção por droga, também conhecida como eritema medicamentoso ou reação cutânea medicamentosa, refere-se a uma erupção cutânea que ocorre como resultado de uma reação adversa a um medicamento específico. Essas erupções geralmente ocorrem entre dias e semanas após o início do uso da droga e podem variar em aparência. Elas podem ser simples ou generalizadas, com sintomas que variam de leves a graves.

As erupções por droga geralmente causam vermelhidão, inchaço e coceira na pele. Em alguns casos, as lesões cutâneas podem se parecer com manchas ou bolhas. As áreas afetadas geralmente começam como pequenas manchas vermelhas que se espalham e se fundem, formando grandes áreas avermelhadas e inflamadas. Em casos graves, a erupção pode envolver a mucosa da boca, nariz, olhos e genitais.

As causas mais comuns de erupções por droga incluem antibióticos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), anticonvulsivantes, alopurinol e alguns medicamentos usados no tratamento do câncer. Em alguns casos, a reação pode ser causada por uma combinação de drogas ou por um agente desconhecido.

O diagnóstico geralmente é baseado nos sintomas e na história de exposição à droga suspeita. Em alguns casos, uma biópsia da pele pode ser necessária para confirmar o diagnóstico. O tratamento geralmente consiste em interromper a administração do medicamento causador e administrar medicações para aliviar os sintomas, como antihistamínicos ou corticosteroides tópicos. Em casos graves, pode ser necessário o uso de corticosteroides sistêmicos ou outras terapias imunossupressoras.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

A imunização passiva é um tipo de imunização que consiste na administração de anticorpos já formados (geralmente em forma de soro ou imunoglobulina) para fornecer proteção imediata contra uma doença infecciosa específica. Esses anticorpos são obtidos de um indivíduo que possui imunidade contra a infecção e são injetados em outra pessoa, geralmente aqueles com sistema imune comprometido ou aqueles expostos recentemente à doença. A proteção concedida por essa forma de imunização é temporária, geralmente durando semanas a meses, dependendo da meia-vida dos anticorpos injetados.

Exemplos de situações em que a imunização passiva pode ser usada incluem:

1. Profilaxia pós-exposição: Para prevenir a infecção por patógenos como hepatite B, tétano e rabia em indivíduos que foram expostos recentemente à doença.
2. Imunodeficiência: Em pessoas com sistema imune enfraquecido, como aquelas com HIV/AIDS ou recebendo quimioterapia, para protegê-los contra infecções oportunistas.
3. Prevenção de doenças em lactentes: A mãe amamentada pode transferir anticorpos através do leite materno para proteger o bebê contra infecções.
4. Proteção imediata em situações de emergência: Em casos de surto ou bioterrorismo, a imunização passiva pode ser usada como medida temporária enquanto as vacinas são desenvolvidas e distribuídas.

Hipersensibilidade ao látex é um tipo de reação alérgica que ocorre em algumas pessoas quando entram em contato com produtos feitos a partir da seiva do látex, uma substância produzida pela árvore Hevea brasiliensis. A hipersensibilidade ao látex pode causar sintomas leves a graves, dependendo da gravidade da alergia e da quantidade de exposição à substância.

Existem dois tipos principais de reações alérgicas ao látex: imediata e tardia. A reação alérgica imediata é geralmente mais grave e pode causar sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira, dificuldade para respirar, opressão no peito, náuseas, vômitos e desmaios. Esses sintomas geralmente ocorrem dentro de minutos ou horas após a exposição ao látex.

A reação alérgica tardia, por outro lado, pode ocorrer até 48 horas após a exposição e geralmente causa sintomas menos graves, como vermelhidão, inchaço e coceira na pele. No entanto, em alguns casos, essa reação pode ser mais grave e causar sintomas sistêmicos, como febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares.

As pessoas com maior risco de desenvolver hipersensibilidade ao látex incluem aquelas que trabalham em profissões que exigem contato frequente com látex, como profissionais de saúde, trabalhadores da indústria do látex e pessoas que usam frequentemente dispositivos médicos feitos de látex. Além disso, pessoas com certas condições médicas, como espina bífida, síndrome de Down e HIV, também podem ter maior risco de desenvolver hipersensibilidade ao látex.

O tratamento para a hipersensibilidade ao látex geralmente inclui medidas evitativas, como evitar o contato com objetos feitos de látex e usar equipamentos alternativos que não contenham látex. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos, como antihistamínicos ou corticosteroides, para aliviar os sintomas. Em alguns casos, a imunoterapia específica também pode ser uma opção de tratamento.

Imunoglobulina E (IgE) é um tipo de anticorpo que desempenha um papel crucial na resposta imune do corpo, especialmente em relação às reações alérgicas. Ela é produzida pelas células B em resposta a um antígeno específico e se liga fortemente aos receptores de células mastócitos e basófilos. Quando o IgE se une a um antígeno, essas células são ativadas e liberam mediadores químicos, como histaminas, leucotrienos e prostaglandinas, que desencadeiam uma resposta inflamatória aguda. Essa resposta pode causar sintomas alérgicos como prurido, congestão nasal, lacrimejamento, dificuldade para respirar, entre outros. Além disso, o IgE também desempenha um papel na defesa do corpo contra parasitas, especialmente helmintos.

As fibras aferentes viscerais são nervos que transmitem informações sensoriais dos órgãos internos (viscerais) para o sistema nervoso central. Elas incluem tanto as fibras que transmitem dor, temperatura e tacto quanto aquelas responsáveis pela regulação do funcionamento dos órgãos internos, como a distensão da bexiga ou do estômago. Essas informações são processadas no cérebro e na medula espinhal, onde podem desencadear respostas involuntárias, como a contração de um músculo ou a secreção de uma glândula.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Tuberculina é um extracto purificado proteico derivado da bactéria Mycobacterium tuberculosis, que causa a tuberculose. É amplamente utilizado em testes cutâneos para detectar a infecção por tuberculose. Quando injetada na pele, a reação de hipersensibilidade resultante pode indicar se uma pessoa foi anteriormente exposta à tuberculose. No entanto, é importante notar que um resultado positivo não necessariamente significa que a pessoa tem a doença ativa, mas sim que ela teve contato com o bacilo da tuberculose em algum momento de sua vida.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Em termos médicos, imunização refere-se ao processo de tornar um indivíduo immune ou resistente a uma certa doença infecciosa, geralmente por meio da vacinação. A imunização ativa é ocorre quando o próprio sistema imune do corpo é desencadeado para produzir uma resposta imune em decorrência da exposição a um agente infeccioso ou às vacinas que contêm componentes do agente infeccioso. Essa resposta imune permite que o indivíduo se defenda contra futuras infecções causadas pelo mesmo agente patogénico. A imunização passiva, por outro lado, é quando um indivíduo recebe anticorpos produzidos por outro indivíduo ou animal, fornecendo assim proteção imediata contra uma infecção, mas essa proteção é temporária e desaparece ao longo do tempo.

Em resumo, a imunização é um método preventivo importante para controlar a propagação de doenças infecciosas e proteger as pessoas contra infecções graves ou potencialmente fatais.

As "cobaias" são, geralmente, animais usados em experimentos ou testes científicos. Embora o termo possa ser aplicado a qualquer animal utilizado nesse contexto, é especialmente comum referir-se a roedores como ratos e camundongos. De acordo com a definição médica, cobaias são animais usados em pesquisas biomédicas para estudar diversas doenças e desenvolver tratamentos, medicamentos e vacinas. Eles são frequentemente escolhidos devido ao seu curto ciclo de reprodução, tamanho relativamente pequeno e baixo custo de manutenção. Além disso, os ratos e camundongos compartilham um grande número de genes com humanos, o que torna os resultados dos experimentos potencialmente aplicáveis à medicina humana.

Neuralgia é um termo médico que se refere a dor intenso e agudo causada pela irritação ou danos a um nervo. Essa condição geralmente causa uma dor descrita como pulsátil, arranhando, ardendo ou choque elétrico. A neuralgia pode afetar qualquer parte do corpo, dependendo de qual nervo está sendo irritado ou danificado. Alguns dos tipos mais comuns de neuralgia incluem a nevralgia do trigêmeino, que afeta o rosto, e a neuralgia pós-herpética, que pode ocorrer após uma infecção pelo vírus da varicela-zoster. O tratamento para a neuralgia depende da causa subjacente e geralmente inclui medicamentos para aliviar a dor, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

Em termos médicos, estimulação física refere-se a um tratamento que utiliza diferentes formas de exercícios físicos e atividades manipulativas para melhorar a função fisiológica, restaurar a amplitude de movimento, aliviar o desconforto ou dor, e promover a saúde geral e o bem-estar. A estimulação física pode ser realizada por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, outros profissionais de saúde treinados, ou mesmo por si próprios, com base nas orientações e exercícios prescritos.

Alguns métodos comuns de estimulação física incluem exercícios terapêuticos (como alongamentos, fortalecimento muscular, equilíbrio e treinamento de coordenação), massagem, termoterapia (como calor ou crioterapia com gelo), estimulação elétrica funcional, e outras técnicas manuais. O objetivo da estimulação física é ajudar os indivíduos a recuperarem a força, a amplitude de movimento, a resistência e a coordenação necessárias para realizar as atividades diárias com segurança e independência, bem como aliviar os sintomas associados a diversas condições médicas ou lesões.

O adjuvante de Freund é um tipo de adjuvante imunológico utilizado em vacinas para potencializar a resposta imune do organismo ao antígeno presente na formulação. Foi desenvolvido por Jules T. Freund e é composto por uma emulsão de óleo mineral (parafina líquida inerte) contendo componentes bacterianos, geralmente a bactéria inativa Mycobacterium tuberculosis ou sua fração lipídica chamada trehalose-6,6'-dibehenato de dimicólico (DDA).

Existem duas formulações do adjuvante de Freund: a completa (AFc) e a incompleta (AFi). A formação completa é composta por uma emulsão de óleo mineral contendo M. tuberculosis inativada, enquanto a forma incompleta consiste apenas na emulsão de óleo mineral sem os componentes bacterianos. O AFc geralmente induz uma resposta imune mais forte do que o AFi, mas também pode causar reações locais inflamatórias e granulomas no local da injeção.

Devido a esses efeitos adversos, o adjuvante de Freund não é amplamente utilizado em humanos, exceto em algumas pesquisas clínicas específicas. No entanto, é frequentemente usado em estudos pré-clínicos com animais para avaliar a eficácia de novas vacinas.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Os nervos espinhais, também conhecidos como nervos raquidianos, são um sistema complexo de estruturas nervosas que se originam na medula espinal e saem da coluna vertebral para inervar a maior parte do corpo. Eles desempenham um papel fundamental no controle dos movimentos musculares, sensação da dor, temperatura e tato, e outras funções importantes do sistema nervoso periférico.

Existem 31 pares de nervos espinhais no corpo humano, divididos em quatro regiões: 8 cervicais (C1-C8), 12 torácicos (T1-T12), 5 lombares (L1-L5) e 5 sacrais (S1-S5). Cada par de nervos espinhais é formado por uma raiz dorsal (sensitiva) e uma raiz ventral (motora), que se unem para formar o nervo composto.

As raízes dos nervos espinhais saem da medula espinal através de aberturas no osso vertebral chamadas forâmenes intervertebrais. A partir daqui, eles se dividem em ramos ascendentes e descendentes que inervam diferentes partes do corpo.

Os nervos espinhais podem ser afetados por uma variedade de condições médicas, incluindo compressão nervosa, lesões, inflamação e doenças degenerativas, o que pode causar dor, fraqueza muscular, formigamento ou perda de sensação. Algumas dessas condições podem ser tratadas com medicamentos, fisioterapia, injeções ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

O dinitroclorobenzeno é um composto químico que consiste em um anel benzênico com dois grupos nitro (-NO2) e dois átomos de cloro (-Cl) substituídos. Existem três isômeros estruturais desse composto, dependendo da posição dos grupos funcionais no anel benzênico: 1,2-dinitroclorobenzeno, 1,3-dinitroclorobenzeno e 1,4-dinitroclorobenzeno.

Esses compostos têm sido usados em diversas aplicações industriais, como solventes, desinfetantes e intermediários na síntese de outros produtos químicos. No entanto, eles também são conhecidos por sua toxicidade e podem causar danos ao fígado, rins e sistema nervoso central, além de serem suspeitos de ser cancerígenos.

Portanto, o manuseio e a exposição a esses compostos devem ser realizados com cuidado e equipamento de proteção adequado, seguindo as orientações e recomendações de segurança e saúde ocupacional.

Eritema é o termo médico para a ruborização ou vermelhidão da pele, geralmente causada por uma dilatação dos vasos sanguíneos capilares. Pode ser um sinal de inflamação ou irritação na área afetada e pode ser associado a diversas condições clínicas, como infeções, reações alérgicas, exposição ao sol excessiva, algum tipo de trauma na pele ou doenças autoimunes. Em alguns casos, o eritema pode ser acompanhado por coceira, dor ou sensação de calor. O tratamento dependerá da causa subjacente do eritema.

A Síndrome do Intestino Irritável (SII), também conhecida como Colon Irritável, é um transtorno funcional do intestino delgado e grosso que causa sintomas como dor abdominal recorrente, distensão abdominal, flatulência excessiva, inchaço e alterações no hábito intestinal, como diarreia ou constipação, ou ambos. Esses sintomas ocorrem sem que haja nenhuma lesão ou doença orgânica identificável que possa explicá-los. A SII é um distúrbio crônico e recorrente, mas não causa complicações graves como câncer ou danos estruturais ao trato gastrointestinal. No entanto, a SII pode afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas que sofrem da doença devido à sua natureza crônica e debilitante. A causa exata da SII ainda é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos, ambientais, psicológicos e alimentares possam desempenhar um papel no desenvolvimento da doença. O tratamento geralmente inclui mudanças na dieta, exercícios regulares, medicação para aliviar os sintomas e terapia comportamental.

A medição da dor é o processo de avaliar e quantificar a intensidade ou severidade da experiência subjetiva da dor. Existem diferentes métodos para medir a dor, incluindo escalas auto-relatadas, como escalas numéricas (de 0 a 10), escalas verbais (por exemplo, "sem dor", "leve", "moderada", "grave" e "intolerável") ou escalas faciais (que usam expressões faciais para representar diferentes níveis de dor). Também podem ser utilizados questionários ou entrevistas mais detalhadas para avaliar a experiência da pessoa com a dor. Além disso, existem métodos objetivos de medição da dor, como a observação do comportamento da pessoa (por exemplo, grimaces faciais, movimentos corporais) ou a mensuração de respostas fisiológicas (como frequência cardíaca, pressão arterial ou atividade eletromiográfica). A medição precisa e confiável da dor é importante para avaliar a eficácia do tratamento e para garantir que as pessoas recebam cuidados adequados e individualizados para sua experiência de dor.

A formação de anticorpos, também conhecida como resposta humoral ou imunidade humoral, refere-se ao processo no qual o sistema imune produz proteínas específicas chamadas anticorpos para neutralizar, marcar ou ajudar a eliminar antígenos, que são substâncias estranhas como bactérias, vírus, toxinas ou outras partículas estrangeiras. Esses anticorpos se ligam aos antígenos, formando complexos imunes que podem ser destruídos por células do sistema imune, como macrófagos e neutrófilos, ou neutralizados por outros mecanismos. A formação de anticorpos é um componente crucial da resposta adaptativa do sistema imune, pois fornece proteção duradoura contra patógenos específicos que o corpo já enfrentou anteriormente.

Em termos médicos, dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos tisulares reais ou potenciais ou descrita em termos de tais danos. A dor pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo de sua duração (aguda ou crônica) e da natureza do mecanismo fisiopatológico subjacente (nociceptiva, neuropática ou psicogênica).

A dor nociceptiva resulta do ativamento dos nociceptores, que são receptores especializados localizados no sistema nervoso periférico e responsáveis pela detecção de estímulos potencialmente danosos, como calor, pressão ou quimiorrecepção. Esses sinais são transmitidos através do sistema nervoso periférico e central até o córtex cerebral, onde são processados e interpretados como dor.

A dor neuropática, por outro lado, é causada por lesões ou disfunções no próprio sistema nervoso, resultando em sinais dolorosos anormais ou exagerados. Isso pode ocorrer devido a doenças como diabetes, HIV/AIDS, esclerose múltipla ou lesões nervosas.

Finalmente, a dor psicogênica é uma forma de dor que não tem causa física evidente e é predominantemente causada por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão. No entanto, essa distinção entre as diferentes categorias de dor pode ser complicada, pois muitas vezes elas coexistem e interagem em um paciente.

Em resumo, a dor é uma experiência complexa que envolve aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos, e sua compreensão e tratamento requerem uma abordagem multidisciplinar que leve em consideração os diferentes mecanismos fisiopatológicos e psicossociais envolvidos.

O baço é um órgão em forma de lente localizado no canto superior esquerdo do abdômen, próximo à parede estomacal. Ele faz parte do sistema reticuloendotelial e desempenha várias funções importantes no corpo humano.

A principal função do baço é filtrar o sangue, removendo células sanguíneas velhas ou danificadas, bactérias e outras partículas indesejáveis. Ele também armazena plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea, e libera-as no sangue conforme necessário.

Além disso, o baço desempenha um papel na resposta imune, pois contém células imunes especializadas que ajudam a combater infecções. Ele também pode armazenar glóbulos vermelhos em casos de anemia ou durante períodos de grande demanda física, como exercícios intensos.

Em resumo, o baço é um órgão vital que desempenha funções importantes na filtração do sangue, no armazenamento e liberação de células sanguíneas e na resposta imune.

Alérgenos são substâncias capazes de causar uma reação alérgica em indivíduos sensíveis. Essas substâncias podem estar presentes no ar, na comida, nas bebidas, nos cosméticos, na roupa e em outros objetos do ambiente cotidiano. Quando um indivíduo alérgico entra em contato com o alérgeno, seu sistema imunológico identifica a substância como uma ameaça e desencadeia uma resposta exagerada, que pode incluir sintomas como nariz entupido, congestionado ou que escorre, olhos vermelhos e laranjas, tosse, prurido na pele, urticária, dificuldade para respirar e, em casos graves, choque anafilático. Alguns exemplos comuns de alérgenos incluem pólen, fungos, ácaros do pó, picadas de insetos, pelos de animais, leite, ovos, nozes e mariscos.

Ovalbumina é a proteína predominante encontrada no albumina do ovo de galinha, que constitui cerca de 54% do total de proteínas do branco de ovo. Tem um peso molecular de aproximadamente 45 kDa e é composta por quatro subunidades idênticas, cada uma contendo 385 aminoácidos.

A ovalbumina é conhecida por sua alta digestibilidade e é frequentemente usada em estudos nutricionais e imunológicos. Além disso, é amplamente utilizada como um antígeno modelo na pesquisa de alergias alimentares, uma vez que é responsável por cerca de 50% das reações alérgicas ao ovo em humanos.

Em um contexto clínico, a detecção de anticorpos contra a ovalbumina pode ser útil no diagnóstico de alergias ao ovo em indivíduos hipersensibilizados.

A Reação de Arthus é um tipo de reação local imune aguda que ocorre em indivíduos imunizados, geralmente em resposta à injecção repetida de antígenos proteicos no mesmo local. É caracterizada por inflamação, edema, hemorragia e necrose tecidual no local da injecção. Isso ocorre devido ao depósito de complexos imunes no local, que ativam o sistema complemento e recruitam neutrófilos, levando a danos teciduais. A Reação de Arthus geralmente ocorre dentro de 4-24 horas após a injecção do antígeno e pode ser prevenida ou minimizada pela administração de corticosteroides ou pela escolha de um local de injecção diferente.

A anafilaxia cutânea passiva (PAC, do inglês Passive Cutaneous Anaphylaxis) é uma reação alérgica sistêmica que ocorre em indivíduos sensibilizados, após a administração de soro ou plasma contendo anticorpos IgG específicos (comumente de outro indivíduo), capazes de se ligar a um antígeno presente no receptor. Essa reação leva à libertação de mediadores químicos, como histamina e serotonina, causando sintomas como vermelhidão, calor, inchaço e coceira na pele (eritema, edema e prurido) no local da injeção do soro ou plasma, bem como possíveis sintomas sistêmicos, como hipotensão, taquicardia, dispneia e choque anafilático.

A PAC é um tipo específico de reação anafilactóide, que difere da anafilaxia clássica por não requerer a exposição prévia do indivíduo ao antígeno, sendo desencadeada diretamente pela união dos anticorpos IgG presentes no soro ou plasma injetado com o antígeno específico. Embora rara, a PAC pode ser uma complicação grave e potencialmente fatal, especialmente se não for tratada adequadamente e rapidamente.

A tolerância imunológica refere-se ao estado em que o sistema imunológico de um indivíduo é capaz de reconhecer e tolerar certos antígenos, como aqueles presentes em células e tecidos do próprio corpo (autoantígenos) ou em substâncias benignas, como alimentos e microorganismos simbióticos, sem desencadear uma resposta imune inadequada ou autoinflamatória.

Existem dois tipos principais de tolerância imunológica: central e periférica. A tolerância central ocorre durante o desenvolvimento dos linfócitos T e B no timo e na medula óssea, respectivamente, onde as células imunes que reagem excessivamente aos autoantígenos são eliminadas ou inativadas.

A tolerância periférica é estabelecida em indivíduos adultos e ocorre quando as células imunes ativas encontram autoantígenos no tecido periférico. Neste caso, os linfócitos T reguladores desempenham um papel crucial na supressão da resposta imune excessiva para manter a tolerância imunológica.

A falha na tolerância imunológica pode resultar em doenças autoimunes, como artrite reumatoide e diabetes tipo 1, ou em alergias e hipersensibilidade a determinados antígenos.

As células de Langerhans são células dendríticas especializadas que desempenham um papel crucial no sistema imunológico. Elas são encontradas na epiderme, a camada externa da pele, e também em mucosas, membranas mucosas que revestem as superfícies internas do corpo. As células de Langerhans são responsáveis por processar e apresentar antígenos, moléculas estranhas que desencadeiam respostas imunológicas, aos linfócitos T, um tipo importante de glóbulos brancos.

Essas células possuem prolongamentos alongados (dendritos) que lhes permitem captar antígenos da superfície da pele e dos tecidos mucosos. Após a captação, as células de Langerhans migram para os gânglios linfáticos regionais, onde apresentam esses antígenos aos linfócitos T, auxiliando na ativação e direcionamento da resposta imune adaptativa.

As células de Langerhans são derivadas dos monócitos do sangue e expressam marcadores de superfície celular específicos, como a proteína CD1a, CD207 (langerina) e a integrina CD11c. Além disso, elas desempenham um papel na manutenção da homeostase imune cutânea e podem modular as respostas alérgicas e inflamatórias.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A "Pulmão dos Criadores de Aves" é um termo informal e não-médico que se refere a uma doença pulmonar associada à exposição prolongada à poeira de penas, excrementos e outros materiais presentes em ambientes com aves de criação em grande escala. No entanto, o termo é por vezes usado para descrever uma série de condições pulmonares que podem afetar os criadores de aves, incluindo a bronquite hipersensitiva e a pneumoconióse avícola.

A bronquite hipersensitiva é uma doença inflamatória das vias aéreas inferiores caracterizada por sintomas respiratórios recurrentes, como tosse, falta de ar e produção de muco, desencadeados pela exposição a antígenos aviários. Já a pneumoconióse avícola é uma doença pulmonar fibrosante causada pela inalação repetida de poeira de penas e excrementos de aves, que leva ao acúmulo de partículas no tecido pulmonar e à formação de cicatrizes.

Embora o termo "Pulmão dos Criadores de Aves" não seja amplamente reconhecido na medicina, é importante que os criadores de aves em grande escala estejam cientes dos riscos potenciais para a saúde associados à exposição à poeira e outros materiais presentes nos ambientes aviários. A adoção de medidas preventivas, como o uso de equipamentos de proteção respiratória e a melhoria da ventilação dos recintos aviários, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver essas condições pulmonares.

BCG, ou Bacillus Calmette-Guérin, é uma vacina viva atenuada usada principalmente para prevenir a tuberculose (TB) em crianças em áreas de alto risco. Foi desenvolvido no início do século 20 por Albert Calmette e Camille Guérin, de quem o nome da vacina foi derivado. A cepa original de bactéria Mycobacterium bovis usada para produzir a vacina foi isolada de um caso de tuberculose bovina e atenuada (ou seja, enfraquecida) por cultivo contínuo em meios artificiais durante um longo período.

A vacina BCG é administrada por injecção intradérmica e funciona estimulando uma resposta imune à infecção pela Mycobacterium tuberculosis, a bactéria que causa a TB. A proteção conferida pela vacina não é completa e sua eficácia pode variar dependendo da dose, rota de administração, cepas do micobactério usadas e fatores genéticos do hospedeiro. No entanto, geralmente fornece proteção contra as formas graves da doença, especialmente na infância.

Além de sua utilização na prevenção da TB, a vacina BCG também tem outras indicações clínicas, como o tratamento de certos tipos de câncer de bexiga e melanoma maligno. No entanto, esses usos são muito menos comuns do que sua utilização na prevenção da TB.

Em resumo, a vacina BCG é uma vacina viva atenuada usada principalmente para proteger contra a tuberculose em crianças em áreas de alto risco. Sua eficácia pode variar, mas geralmente fornece proteção contra as formas graves da doença. Além disso, a vacina tem outras indicações clínicas, como o tratamento de certos tipos de câncer.

Nociceptividade é um termo usado em fisiologia e medicina para descrever a capacidade de detectar estímulos nocivos ou danos teciduais que podem causar dor. Refere-se à função dos nociceptores, que são receptores especiais da percepção sensorial encontrados em todo o corpo, particularmente na pele, mucosa, musculoesquelético e órgãos internos. Eles detectam uma variedade de estímulos nocivos, como calor excessivo, frio intenso, pressão, tensão, alongamento ou danos químicos, e transmitem essas informações ao sistema nervoso central por meio do sistema nervoso periférico.

A nociceptividade é um processo complexo envolvendo a detecção, transmissão, modulação e percepção da dor. Pode ser afetada por vários fatores, como idade, gênero, estado emocional, história de dor crônica e outras condições médicas subjacentes. A nociceptividade desempenha um papel importante na proteção do corpo contra danos teciduais e no processo de cura após uma lesão ou doença. No entanto, a hipernociceptividade, ou seja, um aumento anormal da sensibilidade à dor, pode ocorrer em certas condições, como neuropatia, fibromialgia e dor crônica, o que pode resultar em sintomas persistentes e debilitantes.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

Dor visceral é um tipo de dor que ocorre a partir da ativação do sistema nervoso nociceptivo relacionado aos órgãos internos (viscerais) e tecidos moles, como os músculos, tendões, sinusites e vasos sanguíneos. A dor visceral geralmente é descrita como profunda, difusa e difícil de localizar com precisão. Pode ser desencadeada por diversos estímulos nocivos, como distensão, compressão, isquemia (diminuição do fluxo sanguíneo) ou inflamação dos órgãos internos.

A dor visceral é processada e percebida de forma diferente da dor somática (que ocorre em tecidos como a pele, tendões, músculos e articulações). A dor visceral geralmente não é bem localizada e pode ser referida para outras áreas do corpo, o que pode levar a dificuldades no diagnóstico e tratamento. Além disso, a dor visceral pode estar associada a sintomas como náuseas, vômitos, sudorese (suor excessivo) e alterações cardiovasculares.

Existem dois tipos principais de dor visceral: a dor visceral aguda e a dor visceral crônica. A dor visceral aguda geralmente é desencadeada por uma lesão ou doença súbita dos órgãos internos, como uma apendicite ou pancreatite aguda. Já a dor visceral crônica pode ser o resultado de uma doença subjacente contínua, como câncer, fibrose pulmonar ou endometriose, entre outras. O tratamento da dor visceral geralmente inclui medicação analgésica, terapia física e intervenções cirúrgicas, dependendo da causa subjacente.

Os linfócitos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico, especialmente na resposta adaptativa imune. Existem dois tipos principais de linfócitos: linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B são responsáveis pela produção de anticorpos e desempenham um papel importante na resposta imune humoral, enquanto que os linfócitos T estão envolvidos em células mediadas a respostas imunes, como a ativação de outras células do sistema imunológico e a destruição direta de células infectadas ou tumorais. Os linfócitos são produzidos no medula óssea e amadurecem no timo (para os linfócitos T) ou nos tecidos linfoides (para os linfócitos B).

Os testes do emplastro, também conhecidos como prova da banda adesiva ou teste da fita adesiva, são exames diagnósticos simples e baratos que podem ajudar a identificar a presença de neuropatia periférica, uma condição em que o funcionamento dos nervos fora do cérebro e da medula espinhal está danificado.

Nestes testes, um pequeno trecho de emplastro ou fita adesiva é aplicado na pele e pressionado firmemente por alguns segundos antes de ser removido rapidamente. A força necessária para remover o emplastro pode ser comparada entre diferentes áreas do corpo.

Em pessoas saudáveis, a remoção do emplastro geralmente não causa dor ou desconforto significativo. No entanto, em indivíduos com neuropatia periférica, a sensação pode ser reduzida na área afetada, o que pode causar uma resposta dolorosa menos pronunciada ou mesmo ausente ao remover o emplastro.

Embora os testes do emplastro possam ser úteis como um método de triagem inicial para detectar neuropatia periférica, eles não são específicos e podem ter falso negativo em casos leves ou em estágios iniciais da doença. Portanto, os resultados positivos nestes testes devem ser confirmados por outros exames diagnósticos mais precisos, como estudos eletroneuromiográficos (ENMG) e avaliações clínicas detalhadas.

Desoxirribonuclease I, também conhecida como DNase I, é uma enzima que catalisa a decomposição de DNA em fragmentos menores por meio do processo de clivagem hidrolítica da ligação fosfodiester entre nucleotídeos. A DNase I cliva preferencialmente as ligações fosfodiester entre cátions de cálcio e magnésio, produzindo fragmentos de DNA com extremidades 3'-hidroxila e 5'-fosfato.

Esta enzima desempenha um papel importante em processos biológicos como a reparação do DNA, a apoptose (morte celular programada) e o metabolismo do DNA. Além disso, a DNase I é frequentemente utilizada em métodos laboratoriais para a purificação de DNA ou para a análise da estrutura e função do DNA.

A deficiência congênita em DNase I pode resultar em várias condições patológicas, incluindo a síndrome de Sjogren-Larsson, uma doença genética rara que afeta a pele, os olhos e o sistema nervoso central.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Na medicina, a expressão "doença ambiental" refere-se a condições de saúde que resultam da exposição humana a fatores ambientais nocivos ou perigosos. Esses fatores podem incluir poluição do ar e da água, exposição a substâncias químicas tóxicas, ruído excessivo, radiação ionizante, campos eletromagnéticos e outros agentes físicos ou químicos presentes no ambiente em que as pessoas vivem e trabalham.

As doenças ambientais podem manifestar-se de diferentes formas, dependendo da natureza do agente ambiental e da susceptibilidade individual à exposição. Algumas das doenças ambientais mais comuns incluem as doenças respiratórias, como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), os cânceres, as doenças cardiovasculares, os transtornos neurológicos e os problemas reprodutivos.

A prevenção e o controlo das doenças ambientais geralmente envolvem a eliminação ou a redução da exposição humana aos agentes ambientais nocivos, bem como a promoção de práticas saudáveis em ambientes construídos e na natureza. A pesquisa contínua sobre os efeitos dos fatores ambientais na saúde pode também levar ao desenvolvimento de novas estratégias para prevenir e tratar as doenças ambientais.

A Relação Dose-Resposta Imunológica é um conceito na imunologia que descreve a magnitude ou a intensidade da resposta do sistema imune em relação à dose de um antígeno (substância estranha que induz uma resposta imune) injetada ou exposta. Em geral, quanto maior a dose de antígeno, maior é a resposta imune esperada. No entanto, em alguns casos, altas doses de antígeno podem induzir tolerância imunológica em vez de estimular uma resposta imune forte. A relação entre a dose do antígeno e a resposta imune é complexa e pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a natureza do antígeno, a rota de exposição, a frequência da exposição e as características do hospedeiro imunológico. A compreensão da relação dose-resposta imunológica é importante na vacinação, no tratamento de doenças alérgicas e na prevenção de doenças transmitidas por agentes infecciosos.

Basófilos são um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico inato e adaptativo. Eles representam aproximadamente 0,5-1% dos glóbulos brancos circulantes em adultos saudáveis. Basofilos são reconhecidos por possuírem granulações intensamente basofilicas (azuladas) quando teñidos com corantes à base de azul de metileno, como o corante de Romanowsky.

As principais funções dos basófilos incluem:

1. Resposta imune: Os basófilos desempenham um papel importante na resposta imune por meio da liberação de mediadores químicos, como histamina e leucotrienos, que atraem outras células do sistema imunológico para o local da infecção ou inflamação.

2. Reações alérgicas: Os basófilos estão envolvidos em reações alérgicas ao liberar histamina e outros mediadores químicos que causam contracção dos músculos lisos, aumento da permeabilidade vascular e atração de outras células do sistema imunológico.

3. Inflamação: A ativação dos basófilos pode levar ao desenvolvimento de processos inflamatórios crônicos, como dermatite atópica e asma.

4. Anticorpos: Os basófilos também podem produzir anticorpos IgE em resposta a certos antígenos, o que os torna importantes na defesa contra parasitas como vermes.

Em resumo, os basófilos são um tipo importante de glóbulo branco que desempenham um papel crucial no sistema imunológico inato e adaptativo, especialmente em relação à resposta imune, reações alérgicas e processos inflamatórios.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), Saccharopolyspora é um gênero de bactérias gram-positivas, aeróbicas e filamentosas que pertence à família Pseudonocardiaceae. Essas bactérias são encontradas principalmente em amostras de solo e água do mundo todo. Algumas espécies de Saccharopolyspora são capazes de produzir compostos secundários, como antibióticos e exotoxinas, o que as torna objeto de interesse na pesquisa biomédica. A espécie mais conhecida é a Saccharopolyspora erythraea, que produz o antibiótico erytromicina.

Antígenos fúngicos se referem a substâncias extraídas de fungos que podem ser reconhecidas pelo sistema imune como estrangeiras, desencadear uma resposta imune e produzir uma reação imune mensurável. Eles são frequentemente utilizados em testes diagnósticos para identificar infecções fúngicas específicas.

Existem diferentes tipos de antígenos fúngicos, dependendo do tipo de fungo em questão. Alguns exemplos incluem:

1. Antígeno galactomanano (AGM): um polissacarídeo extraído do Aspergillus fumigatus, que é frequentemente usado no diagnóstico de aspergilose invasiva.
2. Antígeno 1,3-β-D-glucano (BDG): um polissacarídeo presente em vários fungos patogênicos, incluindo Candida, Aspergillus e Pneumocystis jirovecii, que pode ser usado no diagnóstico de infecções fúngicas invasivas.
3. Antígenos proteicos: alguns fungos produzem proteínas específicas que podem ser detectadas em soro ou outros fluidos corporais, como a proteína de 65 kDa do Histoplasma capsulatum e a proteína de 37 kDa da Coccidioides immitis.

A detecção de antígenos fúngicos pode ser feita por meio de várias técnicas laboratoriais, como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), lateral flow assays e testes de imunodifusão. A interpretação dos resultados desses testes deve levar em consideração a possibilidade de falsos positivos e falsos negativos, bem como a necessidade de confirmação laboratorial adicional por meio de cultura ou outros métodos diagnósticos.

'Pulmão de Fazendeiro' é um termo em medicina que se refere a uma condição pulmonar intersticial difusa, geralmente associada à exposição prolongada às poeiras inaláveis ​​da terra e da vegetação, comumente encontradas em ambientes rurais. Essa exposição pode levar ao desenvolvimento de fibrose pulmonar, uma cicatrização excessiva dos tecidos pulmonares que prejudica a capacidade respiratória.

A designação 'Pulmão de Fazendeiro' é um termo histórico e regional, mais comum no Brasil e em outros países de língua portuguesa. Nos países anglófonos, essa condição é frequentemente referida como 'Farmer's Lung' ou 'Hypersensitivity Pneumonitis'.

A doença geralmente ocorre em indivíduos que trabalham na agricultura e são expostos regularmente a poeiras de feno, palha, serragem ou outros materiais orgânicos que contêm fungos e suas esporos. A inalação repetida desse material pode desencadear uma resposta inflamatória excessiva no tecido pulmonar, levando ao desenvolvimento de fibrose pulmonar.

Os sintomas da doença podem incluir tosse seca, falta de ar, febre, fadiga e perda de peso. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica completa, incluindo exames imagiológicos (como radiografias de tórax ou tomografias computadorizadas) e testes funcionais respiratórios. Em alguns casos, uma biópsia pulmonar pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.

O tratamento da fibrose pulmonar associada ao 'Pulmão de Fazendeiro' geralmente inclui a remoção do paciente da fonte de exposição às poeiras orgânicas, além de medicações para controlar a inflamação e suprimir a resposta imune excessiva. Em casos graves, uma transplante pulmonar pode ser considerado como uma opção terapêutica.

Mordeduras e picadas de insetos referem-se a ferimentos na pele causados por diferentes tipos de artrópodes, como mosquitos, pulgas, percevejos, formigas, abelhas, vespas, gafanhotos e aranhas. Esses animais possuem apêndices bucais ou cerdas modificadas que utilizam para perfurar a pele e se alimentar de tecido vivo (no caso de mordeduras) ou sugarem líquidos corporais, como sangue (no caso de picadas).

A resposta do organismo à mordedura ou picada pode variar consideravelmente dependendo da espécie do inseto, da localização e extensão da lesão, da sensibilidade individual e da presença de substâncias tóxicas injetadas durante o ataque. Alguns indivíduos podem apresentar reações alérgicas mais graves, como choque anafilático, enquanto outros desenvolvem sintomas locais leves, como vermelhidão, inchaço, coceira e dor.

Em geral, as mordeduras e picadas de insetos não representam ameaças graves à saúde, no entanto, é importante estar atento a sinais de infecção secundária ou reações alérgicas adversas que podem exigir tratamento médico imediato. Além disso, algumas espécies de aranhas e insetos podem transmitir doenças graves, como malária, febre amarela, dengue, leishmaniose, tripanossomíase americana (doença de Chagas) e encefalite equina oriental, entre outras. Portanto, é fundamental tomar medidas preventivas para reduzir o risco de exposição a esses organismos perigosos e procurar assistência médica em caso de sintomas suspeitos ou complicações relacionadas às mordeduras e picadas de insetos.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Los rayos ultravioleta (UV) son formas invisibles de radiación que se encuentran más allá del espectro visible del sol y tienen longitudes de onda más cortas que la luz violeta. Se dividen en tres categorías: UVA, UVB y UVC.

* Los rayos UVA tienen longitudes de onda entre 320 y 400 nanómetros (nm). Penetran profundamente en la piel y están relacionados con el envejecimiento prematuro y algunos cánceres de piel. También se utilizan en procedimientos médicos, como la fototerapia para tratar diversas afecciones dérmicas.

* Los rayos UVB tienen longitudes de onda entre 280 y 320 nm. Son los principales responsables del bronceado de la piel y también están relacionados con el cáncer de piel, especialmente si la exposición es crónica o intermitente intensa.

* Los rayos UVC tienen longitudes de onda entre 100 y 280 nm. No suelen alcanzar la superficie terrestre, ya que son absorbidos por la atmósfera, pero los dispositivos que emiten luz ultravioleta, como las lámparas germicidas, pueden producir UVC. Estos rayos pueden causar daños graves en la piel y los ojos y aumentan el riesgo de cáncer.

La exposición a los rayos UV puede controlarse mediante la protección solar, como usar ropa adecuada, sombreros y gafas de sol, evitar la exposición al sol durante las horas pico (entre las 10 a. m. y las 4 p. m.), buscar sombra cuando sea posible y utilizar cremas solares con un factor de protección solar (FPS) de al menos 30. También es importante evitar el uso de camas de bronceado, ya que exponen a la piel a niveles altos e inseguros de rayos UV.

Uma injeção intradérmica é um método de administração de um medicamento, em que a injecção é dada no meio da camada superficial da pele (a derme), ao invés do músculo ou da veia. É geralmente usado para testes cutâneos, como o teste de tuberculina, e também para administrar certos medicamentos, tais como vacinas contra a influenza e alguns tipos de anestésicos locais.

A agulha usada em injeções intradérmicas é muito fina e curta, geralmente com 25 a 30 gauge e 5/16 para 1/2 inch de comprimento. A injeção é administrada em um ângulo de 5 a 15 graus em relação à superfície da pele, o que faz com que uma bolha ou "bleb" se forme na pele devido ao líquido injetado. A resposta do sistema imune local à injeção pode ser avaliada pela observação do tamanho e da duração da bleb, bem como pela presença de vermelhidão ou inflamação adicional na área.

Embora as injeções intradérmicas sejam relativamente seguras quando realizadas corretamente, elas podem causar algum desconforto ou dor leve no local da injeção e podem resultar em mais hematomas ou inflamação do que outros métodos de injeção. Além disso, existem riscos associados à administração incorreta de injeções intradérmicas, como a injeção acidental no músculo ou na veia, o que pode resultar em efeitos adversos indesejáveis.

Nociceptores são receptores sensoriais especializados no sistema nervoso periférico que detectam danos ou ameaças potenciais de danos a tecidos vivos e enviam sinais para o cérebro, resultando em percepção consciente de dor. Eles são encontrados na pele, mucosa, órgãos internos e outros tecidos do corpo. Nociceptores podem ser estimulados por uma variedade de estímulos nocivos, como calor excessivo, frio intenso, pressão, tensão, vibração, radiação ionizante e substâncias químicas irritantes ou tóxicas. A ativação dos nociceptores desencadeia uma cascata de eventos que resultam na transmissão de sinais dolorosos ao longo do sistema nervoso central, onde são processados e percebidos como dor consciente.

Mast cells are a type of white blood cell that are part of the immune system. They are filled with granules containing various substances such as histamine, heparin, and proteases. Mast cells play an important role in the body's response to injury and infection, and they are especially important in allergic reactions. When activated, mast cells release the contents of their granules, which can cause inflammation and other symptoms of an allergic reaction. They are found in connective tissues throughout the body, particularly near blood vessels, nerves, and lymphatic vessels.

Mastocytosis is a disorder characterized by the abnormal accumulation of mast cells in various organs, most commonly the skin. In some cases, it can cause symptoms such as itching, flushing, and anaphylaxis.

It's important to note that while mast cells play an important role in the immune response, an overabundance or overactivation of these cells can lead to a range of health problems.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Os linfonodos, também conhecidos como gânglios limfáticos, são pequenos órgãos do sistema imunológico que estão distribuídos por todo o corpo. Eles desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções e outras doenças.

Cada linfonodo contém uma variedade de células imunes, incluindo linfócitos, macrófagos e células dendríticas, que ajudam a identificar e destruir patógenos, como bactérias e vírus. Além disso, os linfonodos servem como filtros para o líquido intersticial, capturando agentes estranhos e detritos celulares que podem estar presentes no tecido circundante.

Os linfonodos estão geralmente localizados em regiões específicas do corpo, como o pescoço, axilas, inguais e abdômen. Eles são conectados por vasos limfáticos, que transportam a linfa (um fluido transparente rico em proteínas e glóbulos brancos) dos tecidos periféricos para os linfonodos. Dentro dos linfonodos, a linfa passa por um processo de filtração e é exposta a células imunes, que ajudam a montar uma resposta imune específica contra patógenos ou outras substâncias estranhas.

Ao longo do tempo, os linfonodos podem aumentar de tamanho em resposta a infecções ou outras condições inflamatórias, tornando-se palpáveis e visíveis. Nesses casos, o aumento do tamanho dos linfonodos geralmente indica que o sistema imunológico está ativamente respondendo a uma ameaça ou irritação no corpo. No entanto, em alguns casos, um aumento persistente e inexplicável do tamanho dos linfonodos pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria, como câncer ou outras doenças sistêmicas.

Traumatismos dos nervos periféricos referem-se a lesões físicas ou danos causados aos nervos que estendem-se para além do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), incluindo todos os nervos encontrados no crânio, pescoço, torax, abdômen e membros. Essas lesões podem ocorrer devido a vários fatores, como acidentes de trânsito, esportes, quedas, agressões ou mesmo cirurgias.

Existem diferentes tipos e graus de traumatismos dos nervos periféricos, que vão desde lesões neurapraxia leves (quando há apenas uma interrupção temporária da conduta do nervo) até à neurotmesis mais graves (quando ocorre a ruptura completa do nervo). Além disso, os traumatismos podem também resultar em diferentes sintomas, como dormência, formigamento, fraqueza muscular, dor ou paralisia completa no local afetado.

O tratamento para traumatismos dos nervos periféricos depende do tipo e da gravidade da lesão, bem como da localização anatômica do nervo afetado. Em alguns casos, a lesão pode se resolver por si só ao longo do tempo, enquanto em outros casos pode ser necessário tratamento cirúrgico para reparar o nervo danificado ou transferir um nervo saudável para substituir a função perdida. O prognóstico também varia consideravelmente dependendo da gravidade e localização da lesão, bem como do tempo de tratamento adequado.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

O ácido urocânico é um composto orgânico que ocorre naturalmente no corpo humano. É formado durante o processo de decomposição do urato, um sal da ácido úrico, e pode ser encontrado em urina e tecidos em putrefação. Além disso, o ácido urocânico também é produzido como subproduto do metabolismo normal de alguns aminoácidos, especialmente a histidina.

Em condições normais, o ácido urocânico é eliminado do corpo através dos rins e não se acumula em níveis prejudiciais. No entanto, em certas situações patológicas, tais como a gota ou outras doenças que causam aumento de ácido úrico no sangue, os níveis de ácido urocânico também podem ficar elevados.

Em termos médicos, o ácido urocânico é às vezes medido em amostras de urina como um indicador de doenças metabólicas ou renais. É importante notar que a presença de ácido urocânico em si não é considerada uma condição médica, mas sim um sinal de outros problemas de saúde subjacentes.

Streptodornase:
Streptodornase é uma enzima derivada da bactéria do streptococcus. Também conhecida como estreptodornase A ou DNAse de streptococo, esta enzima age dissolvendo o DNA (ácido desoxirribonucleico) presente em tecidos vivos ou mortos. É usado no tratamento de certas condições médicas, como a fibrose cística, para ajudar a reduzir a viscosidade das secreções excessivamente espessas nos pulmões e facilitar sua remoção.

Streptoquinase:
Streptoquinase é uma proteína enzimática produzida pelo streptococcus hemolítico do grupo A. É usada como um trombolítico, ou seja, um medicamento que dissolve coágulos sanguíneos. Funciona convertendo a plasminogênio em plasmina, uma enzima que desintegra fibrina, o componente principal dos coágulos sanguíneos. Streptoquinase é usada no tratamento de doenças causadas por trombose (coágulo sanguíneo), como a trombose venosa profunda e o infarto agudo do miocárdio.

Los camundongos endogámicos C3H son una cepa específica de ratones de laboratorio que se han inbreadth para producir descendencia con características genéticas y fenotípicas consistentes y predecibles. La letra "C" en el nombre indica el origen del fondo genético de la cepa, mientras que "3H" se refiere a un marcador específico de histocompatibilidad (un sistema de proteínas que ayudan al cuerpo a distinguir entre células propias y extrañas).

Estos ratones son particularmente útiles en la investigación biomédica porque su genoma es bien caracterizado y se sabe que desarrollan una variedad de enfermedades, como cánceres y trastornos autoinmunes, cuando se mantienen bajo condiciones específicas. Además, los camundongos C3H son resistentes a la infección por algunos patógenos, lo que los hace útiles en estudios de inmunología y vacunación.

Como con cualquier modelo animal, es importante tener en cuenta las limitaciones y diferencias genéticas y fisiológicas entre ratones y humanos al interpretar los resultados de la investigación utilizando esta cepa específica de camundongos.

Em medicina, "adjuvantes imunológicos" são substâncias que são adicionadas a uma vacina para aumentar ou modular a resposta imune do corpo à antígeno presente na vacina. Eles não contêm o agente infeccioso em si, mas trabalham para melhorar a eficácia da vacina estimulando o sistema imunológico a produzir uma resposta mais forte contra o antígeno.

Existem diferentes tipos de adjuvantes imunológicos, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns deles atuam aumentando a permanência do antígeno na região de injeção, enquanto outros estimulam a liberação de citocinas ou promovem a maturação dos células dendríticas, que desempenham um papel importante no sistema imunológico.

Alguns exemplos comuns de adjuvantes imunológicos incluem o hidróxido de alumínio, óleo de parafina e squaleno. A escolha do adjuvante a ser usado em uma vacina depende do tipo de resposta imune desejada e da população alvo da vacina.

Em suma, os adjuvantes imunológicos são componentes importantes das vacinas modernas, pois eles ajudam a fortalecer a resposta imune do corpo contra patógenos específicos, aumentando assim a eficácia da vacina e protegendo as pessoas contra doenças infecciosas.

De acordo com a medicina, irritantes são agentes (substâncias ou condições) que podem causar irritação em tecidos vivos ao entrarem em contato com eles. A irritação é uma resposta local inflamatória imune imediata do corpo, caracterizada por vermelhidão, dor, calor e tumefação (inchaço). Os sinais e sintomas da irritação podem variar dependendo da gravidade do contato com o irritante e da localização no corpo.

Exemplos de irritantes comuns incluem:

* Produtos químicos agressivos, como desinfetantes fortes ou solventes;
* Fibras e partículas, como fibras de vidro ou madeira;
* Condições ambientais adversas, como exposição a ventos fortes, temperaturas extremamente frias ou quentes, ou umidade elevada;
* Radiação ionizante, como raios X e radiação ultravioleta;
* Produtos alimentares picantes ou ácidos.

Em geral, a irritação é uma resposta natural do corpo para proteger-se de danos e promover a cura. No entanto, em alguns casos, o contato prolongado com irritantes pode causar lesões graves ou doenças crônicas, especialmente se as medidas de prevenção e proteção adequadas não forem tomadas.

De acordo com a definição médica, a orelha é o órgão dos sentidos responsável pela audição e equilíbrio. Ela é composta por três partes principais: o pavilhão auricular (ou seja, a parte externa da orelha), o ouvido médio e o ouvido interno.

O pavilhão auricular serve como uma espécie de "embudo" para captar as ondas sonoras e direcioná-las para o canal auditivo, que leva ao tímpano no ouvido médio. O tímpano vibra com as ondas sonoras, transmitindo essas vibrações para três pequenos ossoicinhos no ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) que amplificam ainda mais as vibrações.

As vibrações são então transmitidas ao ouvido interno, onde se encontra a cóclea, uma espiral ossuda cheia de líquido. A cóclea contém células ciliadas que convertem as vibrações em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som.

Além disso, a orelha também desempenha um papel importante no equilíbrio e na orientação espacial do corpo, graças ao labirinto, um complexo de tubos e sacos localizados no ouvido interno. O labirinto contém líquidos e cabelos microscópicos que respondem aos movimentos da cabeça, enviando sinais para o cérebro que ajudam a manter o equilíbrio e a postura do corpo.

O ácido trinitrobenzenosulfónico, também conhecido como ácido picrato de sódio, é um composto químico com a fórmula C6H2N3NaO7S. É o sal sódico do ácido 2,4,6-trinitrobenzenosulfónico.

Este composto é altamente explosivo e foi historicamente utilizado em detonares e como um reagente em química analítica. No entanto, devido ao seu potencial de explosividade, o manuseio e armazenamento do ácido picrato de sódio são extremamente perigosos e estão sujeitos a rigorosas regulamentações governamentais em muitos países.

Em um contexto médico, o ácido picrato de sódio pode ser relevante como uma causa potential de lesões por exposição a explosivos ou como uma substância que pode desencadear reações alérgicas em indivíduos sensibilizados. Além disso, o ácido picrato de sódio tem sido estudado em pesquisas biomédicas como um agente antimicrobiano e anti-inflamatório, embora seu uso clínico seja limitado devido a sua alta toxicidade.

Em medicina, as vísceras referem-se aos órgãos internos do corpo, geralmente localizados na cavidade abdominal e torácica. Isto inclui o estômago, fígado, pâncreas, baço, intestinos, rins e pulmões. Em um contexto mais amplo, o termo também pode incluir outros órgãos como o coração e os órgãos sexuais. É importante notar que a definição exata pode variar dependendo do contexto médico específico.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

Exantema é um termo dermatológico que se refere a uma erupção cutânea caracterizada por manchas vermelhas e elevadas na pele. Essas lesões cutâneas geralmente ocorrem de forma disseminada sobre o corpo e podem ser acompanhadas por coceira ou prurido. Os exantemas são sinais clínicos comuns em diversas doenças infecciosas, intoxicações e reações adversas a medicamentos. Alguns exemplos de doenças que podem causar exantema incluem rubéola, varicela, escarlatina e enterovírus. O diagnóstico diferencial de um exantema geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, considerando os sintomas sistêmicos associados, história de exposição a doenças infecciosas ou medicamentos e, em alguns casos, exames laboratoriais ou de imagem adicionais.

Los camundongos endogámicos CBA son una cepa inbred de ratones de laboratorio que han sido criados selectivamente durante varias generaciones para producir descendencia uniforme y predecible. El acrónimo "CBA" se refiere al origen del linaje, que fue desarrollado por la Medical Research Council (MRC) en el Reino Unido a principios del siglo XX.

La endogamia es un proceso de cruzamiento entre parientes cercanos durante varias generaciones para lograr una uniformidad genética casi completa dentro de una cepa. Esto significa que los camundongos CBA comparten la misma combinación de genes y, por lo tanto, tienen rasgos y comportamientos similares.

Los camundongos CBA son comúnmente utilizados en estudios de investigación debido a su uniformidad genética y predecible respuesta a diferentes tratamientos e intervenciones experimentales. Además, esta cepa es particularmente útil en el estudio de la inmunología y la patogénesis de diversas enfermedades, ya que los camundongos CBA son genéticamente susceptibles a varios tipos de infecciones y enfermedades autoinmunes.

Sin embargo, es importante tener en cuenta que el uso de cepas inbred como los camundongos CBA también tiene limitaciones, ya que la uniformidad genética puede no reflejar la diversidad genética presente en las poblaciones naturales y, por lo tanto, pueden no ser representativos de la respuesta humana a diferentes tratamientos o intervenciones.

A dessensibilização imunológica, também conhecida como imunoterapia alérgica ou terapia de exposição, é um tratamento médico que visa reduzir a sensibilidade de um indivíduo a determinados alérgenos. O objetivo do tratamento é modificar a resposta do sistema imunológico para que ele deixe de considerar o alérgeno como uma ameaça e, assim, reduzir os sintomas associados à exposição ao alérgeno.

O processo geralmente envolve a administração gradual e controlada do alérgeno específico em doses crescentes, o que permite que o sistema imunológico se acostume ao alérgeno e reduza sua resposta exagerada. Isso pode ser feito por meio de injeções subcutâneas regulares, comprimidos ou gotas líquidas colocadas sob a língua.

A dessensibilização imunológica é frequentemente usada para tratar alergias como rinite alérgica, conjuntivite alérgica, asma alérgica e reações alérgicas graves às picadas de insetos. Embora o processo possa levar vários meses a anos, os benefícios do tratamento podem ser duradouros e, em alguns casos, até mesmo permanentes.

A imunossupressão é um estado em que o sistema imune está suprimido ou inibido, tornando-se menos ativo ou incapaz de funcionar normalmente. Essa condição geralmente é intencionalmente induzida por meio de medicamentos imunossupressores para prevenir o rejeito de um transplante de órgão ou tratamento de doenças autoimunes, mas também pode ser resultado de certas doenças ou tratamentos médicos.

A imunossupressão afeta a capacidade do sistema imune em combater infecções, doenças e neoplasias, aumentando o risco de desenvolver complicações infecciosas e outras condições relacionadas à imunodeficiência. Portanto, é essencial que as pessoas com imunossupressão tomem cuidados especiais para evitar infecções e outros riscos à saúde, além de manterem controle regular com seus profissionais de saúde para acompanhamento da terapêutica e dos efeitos colaterais.

A orelha externa é a parte visível do sistema auditivo que se conecta à cabeça e inclui o pavilhão auricular (ou "pinna") e o canal auditivo externo. O pavilhão auricular é responsável por captar ondas sonoras e direcioná-las para o canal auditivo externo, que conduz as ondas sonoras até o tímpano. A orelha externa age como uma barreira de proteção mecânica para a orelha média e interna, além de contribuir para a localização espacial dos sons.

Dental creams, also known as toothpastes, are substances designed for topical application to the teeth. They typically contain a mixture of abrasive agents, fluorides, humectants, binders, detergents, and flavoring agents. The primary function of dental creams is to help remove plaque, food debris, and stains from the teeth, while also providing additional benefits such as:

1. Prevention of tooth decay: Fluoride-containing dental creams help strengthen tooth enamel and protect against acid attacks caused by bacteria in the mouth.
2. Desensitization: Some dental creams contain ingredients that help reduce tooth sensitivity by blocking the tubules in the dentin layer of the teeth.
3. Whitening: Certain dental creams include mild abrasives or chemical agents to remove surface stains and lighten tooth color.
4. Anti-inflammatory and antibacterial properties: Some dental creams contain ingredients like triclosan, chlorhexidine, or essential oils that help reduce bacterial load and inflammation in the oral cavity.
5. Gingival health: Dental creams with ingredients like stannous fluoride or zinc can help control plaque-induced gingivitis and promote gum health.
6. Fresh breath: Most dental creams contain flavorings and sweeteners to provide a pleasant taste and freshen breath.

It is essential to choose a dental cream that meets individual oral health needs and follow proper brushing techniques for optimal effectiveness. Regular dental check-ups and professional cleanings are also crucial for maintaining good oral health.

Antígenos bacterianos se referem a substâncias presentes em superfícies de bactérias que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do hospedeiro como estrangeiras e desencadear uma resposta imune. Esses antígenos são geralmente proteínas, polissacarídeos ou lipopolissacarídeos que estão presentes na membrana externa ou no capsular das bactérias.

Existem diferentes tipos de antígenos bacterianos, incluindo:

1. Antígenos somáticos: São encontrados na superfície da célula bacteriana e podem desencadear a produção de anticorpos que irão neutralizar a bactéria ou marcá-la para destruição por células imunes.
2. Antígenos fimbriais: São proteínas encontradas nas fimbrias (pelos) das bactérias gram-negativas e podem desencadear uma resposta imune específica.
3. Antígenos flagelares: São proteínas presentes nos flagelos das bactérias e também podem induzir a produção de anticorpos específicos.
4. Antígenos endóxicos: São substâncias liberadas durante a decomposição bacteriana, como peptidoglicanos e lipopolissacarídeos (LPS), que podem induzir uma resposta imune inflamatória.

A resposta imune a antígenos bacterianos pode variar dependendo do tipo de bactéria, da localização da infecção e da saúde geral do hospedeiro. Em alguns casos, essas respostas imunes podem ser benéficas, auxiliando no combate à infecção bacteriana. No entanto, em outras situações, as respostas imunológicas excessivas ou inadequadas a antígenos bacterianos podem causar doenças graves e danos teciduais.

Carbamazepina é um fármaco anticonvulsivante e estabilizador de humor, frequentemente utilizado no tratamento de epilepsia, transtorno bipolar e neuralgia do trigêmeo. Ele funciona reduzindo a atividade anormal dos nervos no cérebro. A carbamazepina está disponível em forma de comprimidos ou líquido para administração oral.

Os efeitos colaterais comuns da carbamazepina incluem tontura, sonolência, náusea, vômito, boca seca, visão turva e alterações na contagem de glóbulos brancos ou vermelhos. Alguns efeitos colaterais graves podem incluir reações alérgicas, problemas hepáticos, pensamentos suicidas e batimentos cardíacos irregulares. A carbamazepina também pode interagir com outros medicamentos, portanto é importante informar ao médico todos os medicamentos que estão sendo tomados.

A carbamazepina deve ser usada com cuidado em mulheres grávidas ou que amam, pois pode causar danos ao feto. O uso da carbamazepina também deve ser monitorado cuidadosamente em pessoas idosas e em indivíduos com problemas renais ou hepáticos.

Em resumo, a carbamazepina é um medicamento importante no tratamento de várias condições neurológicas e mentais, mas seu uso deve ser feito com cautela devido aos potenciais efeitos colaterais e interações medicamentosas.

Urticária, também conhecida como erupção cutânea pruriginosa ou "broto de melão", é uma condição caracterizada pela formação de lesões elevadas e transientes na pele, acompanhadas por coceira intensa. Essas lesões, chamadas de sinais de wheal ou urticárias, podem variar em tamanho, formato e localização no corpo. Eles geralmente aparecem abruptamente, duram menos de 24 horas e desaparecem sem deixar marcas na pele. A urticária pode ocorrer em qualquer idade e afetar ambos os sexos.

A causa subjacente da urticária é geralmente uma reação alérgica ou imune desregulada que resulta no lançamento de histamina e outros mediadores químicos inflamatórios dos vasos sanguíneos. Isso leva à dilatação dos vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular e infiltração de células inflamatórias na pele, causando os sinais característicos de wheal. Algumas pessoas podem experimentar episódios recorrentes ou crônicos de urticária, conhecidos como urticária aguda e crônica, respectivamente.

A urticária aguda geralmente é desencadeada por um fator específico, como alergia a alimentos, medicamentos ou picadas de insetos. Em contraste, a urticária crônica pode ser idiopática (sem causa identificável) ou associada a doenças subjacentes, como infecções, transtornos autoimunes ou neoplasias. O tratamento da urticária geralmente inclui antihistamínicos e eliminação de possíveis desencadeantes alérgicos. Em casos graves ou refratários, outros medicamentos, como corticosteroides ou imunossupressores, podem ser considerados.

Mycobacterium bovis é uma espécie de micobactéria do complexo Mycobacterium tuberculosis que causa a tuberculose, especialmente em gado bovino. No entanto, também pode infectar humanos e outros animais, causando sintomas semelhantes à tuberculose humana.

A transmissão de M. bovis para humanos geralmente ocorre através do consumo de leite ou produtos lácteos não pasteurizados contaminados com a bactéria. Além disso, a infecção também pode ocorrer por inalação de gotículas contendo a bactéria expelidas por animais infectados ou por contato direto com tecidos ou fluidos corporais de animais infectados.

Os sintomas da tuberculose causada por M. bovis são semelhantes à tuberculose humana, incluindo tosse persistente, febre, suores noturnos e perda de peso involuntária. O tratamento geralmente inclui a administração de vários antibióticos durante um período prolongado de tempo. A prevenção da infecção por M. bovis envolve a pasteurização do leite e outros produtos lácteos, o teste e o rastreamento dos animais infectados, e a vacinação de gado bovino com a vacina BCG.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Em termos médicos, imunidade refere-se à capacidade do organismo de resistir ou combater infecções e doenças. Isto é alcançado através do sistema imune, que identifica e elimina patógenos (como bactérias, vírus, fungos e parasitas) que podem causar doenças. A imunidade pode ser adquirida naturalmente através da exposição a patógenos ou artificialmente por meio de vacinas.

Existem dois principais ramos do sistema imune: o sistema imune inato e o sistema imune adaptativo. O sistema imune inato é a resposta imediata do corpo a patógenos invasores, envolvendo células como neutrófilos, macrófagos e células natural killer (NK). Por outro lado, o sistema imune adaptativo é uma resposta imune específica e mais lenta, que envolve a ativação de linfócitos B e T para produzir anticorpos e destruir patógenos invasores.

A imunidade pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo da sua duração e mecanismo de ação. A imunidade passiva é adquirida através da transferência de anticorpos ou células imunes de um indivíduo imune para outro. Isso pode ocorrer naturalmente, como no caso de uma mãe que transfere anticorpos para seu filho através da placenta, ou artificialmente, por meio de imunoglobulinas injetadas. A imunidade passiva fornece proteção imediata, mas sua duração é curta, geralmente medida em semanas ou meses.

A imunidade ativa, por outro lado, é adquirida através da exposição a patógenos ou vacinas, o que leva ao desenvolvimento de uma resposta imune adaptativa. A imunidade ativa geralmente fornece proteção duradoura, às vezes por toda a vida. No entanto, essa forma de imunidade pode levar algum tempo para se desenvolver após a exposição inicial ao patógeno ou vacina.

Em resumo, a imunidade é um processo complexo envolvendo diferentes tipos de células e moléculas que trabalham em conjunto para proteger o organismo contra infecções e doenças. A compreensão da imunidade e dos mecanismos que a controlam é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento de doenças infecciosas.

As injeções espinhais, também conhecidas como punções ou bloqueios nervosos raquidianos, são procedimentos invasivos em que um anestésico local ou outros medicamentos são introduzidos diretamente no espaço ao redor dos nervos da coluna vertebral. Esses procedimentos geralmente visam aliviar a dor crônica, particularmente no caso de dores na parte inferior da espinha (dor sacroilíaca ou lombar) e nos membros inferiores (ciática).

Existem três principais tipos de injeções espinhais:

1. Injeção epidural: Neste procedimento, o medicamento é injetado no espaço epidural, que é o local entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinal) e o osso da coluna vertebral. A anestesia regional ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor.
2. Injeção intratecal: Nesta técnica, o medicamento é administrado diretamente no líquido cefalorraquidiano que envolve a medula espinal. A dose necessária para obter efeitos desejados é menor do que em outros tipos de injeções espinhais, reduzindo assim o risco de efeitos colaterais sistêmicos.
3. Infiltração neural: Neste procedimento, o medicamento é administrado diretamente no nervo ou nos nervos afetados. A anestesia local ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor neuropática (dor causada por danos aos nervos).

Embora as injeções espinhais sejam geralmente seguras, elas podem estar associadas a certos riscos e complicações, como infecção, sangramento, dano à medula espinal ou nervos periféricos, aumento da pressão intracraniana e reação alérgica ao medicamento. É importante que as injeções sejam administradas por profissionais de saúde treinados e experientes para minimizar esses riscos.

A hipersensibilidade ao leite é uma reação adversa ao leite e às suas proteínas que ocorre em algumas pessoas devido a um sistema imunitário hiperactivo. Essa reação pode variar de sintomas leves, como erupções cutâneas e diarreia, a sintomas graves, como dificuldade para respirar e anafilaxia. A hipersensibilidade ao leite é diferente da intolerância ao leite, que é uma reação não imune ao leite e às suas proteínas devido a uma deficiência de enzimas digestivas, como a lactase.

A hipersensibilidade ao leite é mediada por uma resposta do sistema imunitário, geralmente IgE-mediada, em que o organismo produz anticorpos contra as proteínas do leite. Quando essas pessoas entram em contato com o leite ou seus derivados, os anticorpos se ligam às proteínas do leite e desencadeiam a liberação de mediadores químicos, como histamina, que causam os sintomas da reação alérgica.

Os sintomas mais comuns da hipersensibilidade ao leite incluem:

* Erupções cutâneas ou pele pruriginosa
* Inchaço de face, língua ou garganta
* Dificuldade para respirar ou falar
* Tosse ou respiração sibilante
* Náuseas, vômitos ou diarreia
* Dor abdominal ou cólicas
* Conjuntivite ou lacrimejamento excessivo

Em casos graves, a hipersensibilidade ao leite pode causar anafilaxia, uma reação alérgica grave que pode ser fatal se não for tratada imediatamente. Os sintomas de anafilaxia incluem:

* Desmaio ou perda de consciência
* Pressão arterial baixa
* Falta de ar ou respiração rápida e superficial
* Palpitações cardíacas ou batimentos cardíacos acelerados
* Sudorese excessiva
* Pele pálida ou azulada

A hipersensibilidade ao leite é uma reação alérgica grave e deve ser tratada imediatamente. Se você tiver sintomas de hipersensibilidade ao leite, procure atendimento médico imediato. Em casos graves, o tratamento pode incluir a administração de epinefrina, que é um medicamento que ajuda a reverter os sintomas da anafilaxia.

A prevenção da hipersensibilidade ao leite inclui evitar o contato com o leite e seus derivados. Leia atentamente as etiquetas dos alimentos para verificar se eles contêm leite ou derivados do leite, como caseína, lactose ou soro de leite. Além disso, informe os cozinheiros, amigos e familiares sobre sua alergia ao leite para que possam ajudá-lo a evitar o contato com esses alimentos.

Em resumo, a hipersensibilidade ao leite é uma reação alérgica grave que pode causar sintomas graves e potencialmente perigosos para a vida. É importante evitar o contato com o leite e seus derivados e buscar atendimento médico imediato se você tiver sintomas de hipersensibilidade ao leite.

Analgésico é um termo geral para qualquer medicamento ou tratamento usado para aliviar a dor. Existem diferentes tipos e classes de analgésicos, incluindo:

1. Analgésicos simples ou não opioides: Estes são normalmente utilizados para aliviar dores leves a moderadas e incluem medicamentos como paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), tais como ibuprofeno, naproxeno e aspirina.
2. Analgésicos opioides: Estes são derivados da ópio ou sintéticos e são usados para aliviar dores intensas ou agudas. Incluem medicamentos como codeína, morfina, hidromorfona, fentanil e oxicodona.
3. Analgésicos adjuvantes: Estes são medicamentos que não são analgésicos por si mesmos, mas podem ajudar a aliviar a dor quando usados em combinação com outros analgésicos. Podem incluir antidepressivos, anticonvulsivantes, antiarrítmicos e corticosteroides.

A escolha do tipo de analgésico depende da intensidade e localização da dor, além de outras condições médicas do paciente. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a dose correta e a frequência de administração para evitar efeitos adversos e garantir um alívio adequado da dor.

A síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) é uma reação adversa grave e rara a alguns medicamentos ou infecções, caracterizada por formação de vesículas e necrose epidérmica (morte de tecido cutâneo). Essa condição geralmente começa com sintomas como febre, mal-estar geral e sintomas respiratórios superiores, seguidos pelo aparecimento de manchas vermelhas planas na pele e membranas mucosas. As manchas podem se alongar e formar vesículas ou bolhas antes de se desprenderem, expondo a camada subjacente da pele, que pode ficar dolorida e inflamada. A síndrome de Stevens-Johnson é uma emergência médica que requer hospitalização imediata e tratamento especializado para prevenir complicações graves, como infecção secundária e insuficiência orgânica.

As células receptoras sensoriais são um tipo especializado de células que detectam e respondem a estímulos internos ou externos, convertendo-os em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao sistema nervoso central. Eles podem detectar uma variedade de diferentes tipos de estímulos, tais como luz, som, temperatura, dor e substâncias químicas. Essas células geralmente contêm receptores especializados ou canais iônicos que são sensíveis a um determinado tipo de estímulo. Quando o estímulo é aplicado, esses receptores ou canais se abrem, levando a fluxo de íons e alterações no potencial elétrico da célula. Isso gera um sinal elétrico que é transmitido ao longo do axônio da célula receptora sensorial até o sistema nervoso central, onde é processado e interpretado como uma experiência consciente, como ver uma cor ou sentir dor. As células receptoras sensoriais estão presentes em todo o corpo e desempenham um papel fundamental na nossa capacidade de perceber e interagir com o mundo ao nosso redor.

Didesoxinucleosídeos são análogos de nucleosídeos que se diferenciam dos nucleosídeos normais por conter um átomo menos de oxigênio. Eles estão presentes em alguns medicamentos antivirais, especialmente os usados no tratamento da infecção pelo HIV. A falta de um grupo hidroxila em seu carbono 2' impede a formação de ligações fosfodiester entre didesoxinucleosídeos e outros nucleotídeos, o que impede a extensão da cadeia de DNA durante a replicação. Isso leva à terminação prematura da síntese do DNA e inibição da replicação viral. Exemplos bem conhecidos de didesoxinucleosídeos utilizados em medicamentos antivirais são o didesoxiinosina (ddI), o didesoxicitidina (ddC) e o zidovudina (AZT).

La difenidramina è un antistaminico di prima generazione con attività anticolinergiche e sedative. Agisce bloccando l'effetto dell'istamina, una sostanza chimica naturale nel corpo che causa reazioni allergiche come prurito, naso che cola e starnuti. Viene utilizzato per trattare i sintomi di raffreddore e allergia, come prurito, orticaria, lacrimazione, starnuti e prurito degli occhi.

La difenidramina è anche comunemente usata come sonnifero a causa dei suoi effetti sedativi. È disponibile in forma di compresse, capsule, liquidi e unguenti per uso topico. Gli effetti collaterali possono includere sonnolenza, vertigini, bocca secca, visione offuscata e difficoltà di coordinazione.

Poiché la difenidramina ha proprietà anticolinergiche, può causare effetti avversi come ritenzione urinaria, tachicardia, aritmie cardiache ed ipertensione. L'uso a lungo termine o in dosaggi elevati può portare a effetti collaterali più gravi, come confusione mentale, allucinazioni e problemi di memoria.

È importante seguire le istruzioni del medico quando si utilizza la difenidramina e informarlo di qualsiasi condizione medica preesistente o farmaco che si sta assumendo, poiché può interagire con altri farmaci e aumentare il rischio di effetti collaterali indesiderati.

A anemia de Fanconi é uma doença genética rara que afeta a capacidade das células do corpo de repararem danos no DNA. Isso pode levar ao aumento da suscetibilidade à leucemia e outros cânceres. A anemia é um sintoma comum dessa doença, que ocorre quando há uma falta de glóbulos vermelhos saudáveis no sangue. Esses glóbulos vermelhos são responsáveis por transportar oxigênio para as células em todo o corpo. A anemia de Fanconi também pode causar outros sintomas, como baixa imunidade, problemas de crescimento e desenvolvimento, anomalias esqueléticas e defeitos na pele e nos olhos. Essa doença é geralmente herdada de ambos os pais e é diagnosticada através de testes genéticos e de laboratório. O tratamento geralmente inclui terapia de reposição de hematopoese, transplante de células-tronco e cuidados de suporte para gerenciar os sintomas.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Ganglios espinais referem-se a um grupo de corpos celulares nervosos encontrados na parte posterior do sistema nervoso periférico. Eles estão localizados nas raízes dorsais dos nervos espinhais, que são responsáveis por transmitir informações sensoriais do corpo para o cérebro.

Cada gânglio espinal contém um grande número de neurônios pseudounipolares, que possuem dois processos: um dendrito que recebe informações sensoriais dos receptores periféricos e um axônio que transmite essas informações para o cérebro.

Os gânglios espinais desempenham um papel importante na modulação do processamento da dor, pois contêm neurônios que são sensíveis a diferentes tipos de estímulos dolorosos, como calor, frio, toque e pressão. Além disso, eles também contêm células gliares e outras células que podem modular a atividade dos neurônios sensoriais.

Lesões ou doenças nos gânglios espinais podem resultar em diversos sintomas, como dor neuropática, perda de sensibilidade e fraqueza muscular. Algumas condições que afetam os gânglios espinais incluem a síndrome do túnel carpiano, a neuralgia pós-herpética e o câncer de gânglio espinal.

Hiperestesia é um termo médico que se refere a uma sensação anormalmente aumentada ou exacerbada da capacidade de percepção dos sentidos, especialmente o tacto e a dor. Em outras palavras, é um estado em que as pessoas tornam-se excessivamente sensíveis ao toque ou à dor, experimentando dores ou incomodidades desproporcionais aos estímulos externos. A hiperestesia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode ser temporária ou permanente, dependendo da causa subjacente.

A hiperestesia pode ser um sintoma de várias condições médicas, como neuropatias periféricas, lesões nervosas, diabetes, esclerose múltipla, fibromialgia, artrite reumatoide e outras doenças autoimunes, intoxicação por metais pesados, deficiência de vitaminas, entre outros. Em alguns casos, a hiperestesia pode ser um efeito colateral de certos medicamentos ou tratamentos médicos.

O tratamento da hiperestesia geralmente consiste em abordar a causa subjacente. Se for causada por uma doença ou condição médica, o tratamento da doença geralmente alivia os sintomas de hiperestesia. Em alguns casos, medicamentos para aliviar a dor podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas de hiperestesia. Além disso, técnicas como terapia física, massagens e técnicas de relaxamento também podem ajudar a aliviar os sintomas de hiperestesia em alguns indivíduos.

Granuloma é um termo usado em patologia para se referir a uma massa ou nódulo composto por células inflamatórias especializadas, chamadas macrófagos. Esses macrófagos se agrupam e formam estruturas semelhantes a grãos, conhecidas como granulomas. Eles geralmente ocorrem em resposta a materiais estranhos ou patógenos que o sistema imunológico não consegue eliminar facilmente, como bactérias, fungos ou partículas inanimadas, como sílica ou bisfosfonatos.

Os granulomas são divididos em dois tipos principais: granulomas caseificantes e granulomas não caseificantes. Os granulomas caseificantes são característicos de infecções causadas por micobactérias, como a tuberculose e a doença de Johne. Eles apresentam um centro caseoso, que consiste em material necrótico, rodeado por macrófagos activados (epitelioides) e linfócitos T. Juntamente com os macrófagos epitelioides, outras células inflamatórias, como linfócitos, neutrófilos e células plasmáticas, também podem estar presentes nos granulomas.

Os granulomas não caseificantes são menos organizados do que os granulomas caseificantes e geralmente ocorrem em resposta a outros tipos de agentes estranhos ou patógenos. Eles consistem em agregados de macrófagos activados, linfócitos T e, às vezes, células plasmáticas.

Em suma, um granuloma é uma forma específica de reação inflamatória que ocorre em resposta a certos tipos de agentes estranhos ou patógenos, caracterizada pela formação de agregados de células inflamatórias especializadas.

Em anatomia, a câmara anterior é uma das duas divisões da cavidade do olho, sendo a outra a câmara posterior. A câmara anterior é o pequeno espaço entre o interior do cristalino e a parte posterior da córnea, sendo preenchida com um líquido chamado humor aquoso. Essa câmara desempenha um papel importante no processo de acomodação do olho, permitindo que a lente se curve ou aplane para focar em objetos distantes ou próximos. Além disso, o humor aquoso na câmara anterior ajuda a nutrir as células do cristalino e a manter a pressão intra-ocular saudável. Qualquer desequilíbrio nessas funções pode levar a condições oftalmológicas, como glaucoma ou catarata.

Hipersensibilidade respiratória; Infecções respiratórias; Doenças da traqueia; Laringopatias Doenças pleurais; Anormalidades do ... Consultado em 23 de fevereiro de 2017 O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Doença respiratória ...
E a nível do sistema respiratório, aumenta a frequência respiratória. Existem uma série situações em que a aplicação de frio é ... Animais que apresentem hipersensibilidade ou reações alérgicas (como urticárias) ao aplicar frio. Animais com problemas de ...
Deve ser administrado com cuidado em doentes com miastenia gravis, hipersensibilidade às benzodiazepinas, insuficiência ... respiratória grave, apneia do sono ou com insuficiência hepática grave. Não deve ser administrado durante o primeiro trimestre ...
Em farmacologia, a expressão "efeito dissulfiram" ou "efeito antabuse" se refere à hipersensibilidade ao álcool em que ocorre ... Os sintomas são depressão respiratória, arritmias cardíacas e convulsões, o que pode levar ao óbito. Metronidazol, tinidazol, ...
Além disso, a excitação provoca hiperemia da face e aumento de frequência cardíaca e respiratória. O ânus, o reto, a bexiga e a ... o aumento de tamanho dos seios e a ereção e hipersensibilidade dos mamilos. ...
Hipersensibilidade ao bromazepam Doentes com insuficiência respiratória grave Doentes com Miastenia gravis Doentes com ... depressão respiratória, insuficiência cardíaca, dependência física e psíquica. ...
... aumento da frequência respiratória e eventual dificuldade respiratória. O prognóstico geralmente é ruim. Vários agentes estão ... Exemplos de DPI de causa conhecida incluem pneumonite por hipersensibilidade, histiocitose pulmonar de células de Langerhan, ... No entanto, as diretrizes atuais desencorajam o uso de ventilação mecânica em pacientes com insuficiência respiratória ... pneumonite por hipersensibilidade (7%) e pneumonia intersticial não específica (PINE) (7%). A incidência de FPI foi de 1,3 por ...
Essa condição é uma reação de hipersensibilidade do tipo II, causada pela produção de auto-anticorpos contra os receptores ... Como resultado, há fadiga e fraqueza muscular, que pode ocorrer em crises e comprometer a atividade respiratória. Normalmente é ... podendo ocorrer paralisia respiratória. A injeção de toxina botulínica na prática clínica tem inúmeros usos, como tratamento de ...
A morte normalmente deve-se a paragem respiratória devido ao bloqueio nervoso que ocorre nos neurônios que controlam a ... hipersensibilidade a estímulos; movimentos oculares persistentes; depressão pós ictal; hipertermia.[10][11] Os efeitos a longo ... principalmente a função respiratória, e em medicação para controlar os sintomas. [7] Um dos principais sintomas de ... à morte devido a paragem respiratória.[3] Este xenobiótico tem, então, uma ação convulsiva generalizada, uma vez que se ...
Hipersensibilidade a iodados ou a amiodarona; Bradicardia sinusal; Transtornos de condução SA ou AV em pacientes sem marcapasso ... Insuficiência respiratória grave. Após administração oral, o fármaco é absorvido lentamente pelo trato digestivo, com uma ...
Reações de hipersensibilidade: angioedema e reações de hipersensibilidade imediata, incluindo reações anafilactóides e ... Intoxicações graves podem causar hipertensão, insuficiência renal aguda, disfunção hepática, depressão respiratória, coma, ...
... é uma doença respiratória crônica e progressiva caracterizada pela formação excessiva de tecido conectivo ( ... Pneumonite de hipersensibilidade (causada por bactéria, fungos ou produtos animais); Processos inflamatórios crônicos como ...
É uma doença idiopática (de causas desconhecidas). A rápida progressão dos sintomas iniciais para uma falência respiratória é ... Taquipneia Doenças respiratórias Pneumonite de hipersensibilidade, também conhecida como alveolite alérgica extrínseca. « ...
... uma levedura comum no solo e que podem colonizar a pele e a via gastrointestinal e respiratória de 1 a 4% dos seres humanos. Se ... mucoides estão associados com um tipo de pneumonite por hipersensibilidade no Japão. Enquanto Trichosporon inkin causa piedra ...
As reações da pele eram devidas à hipersensibilidade ou a um efeito irritante direto O risco da exposição ocupacional ao vapor ... Se a irritação do trato respiratório ou depressão respiratória forem evidentes clinicamente, monitorar oximetria, raios-X de ... Outros sintomas podem ocorrer como tosse, renite, dificuldade respiratória e lacrimejamento (Poisindex, 2007 appud Anvisa 2007 ... raios-X de tórax e testes de função respiratória (Poisindex, 2007 appud Anvisa 2007). Lavar com água corrente por 15 minutos. ...
Substâncias inaladas Silicose Asbestose Beriliose Pneumonite de hipersensibilidade Efeito colateral de medicamentos ... respiratórias caracterizadas pela progressiva cicatrização do interstício pulmonar resultando em insuficiência respiratória. ...
Aumento no pH sanguíneo (alcalose respiratória). Vasoconstricção dos vasos sanguíneos responsáveis pela irrigação do cérebro. ... é perigoso nos casos de hipersensibilidade nos seios carótideos. Este método é responsável pela maioria, mas não todas, as ... é necessária por uma parada cardíaca ou respiratória, será impossível conseguir ajuda enquanto inconsciente ou sem respirar. ...
Pneumonia de hipersensibilidade crônica: análise de oito casos e revisão da literatura. J Pneumol, 2002. SOUZA, R.; JARDIM, C ... e insuficiência respiratória . Em relação ao tratamento desse tipo de pneumonia, é possível realizar a oxigenoterapia ( ... A pneumonia de hipersensibilidade é uma doença/inflamação derivada de uma resposta imunológica secundária oriunda exposição ou ...
Acredita-se que as reações SJS/TEN seguem um mecanismo de hipersensibilidade do tipo IV (não imediata). A SSJ/NET faz parte de ... Quando atinge os brônquios, pode levar à insuficiência respiratória. Outras conseqüências: cegueira, complicações renais, ...
É também provável que as pessoas que têm essa alergia (estritamente uma hipersensibilidade do tipo IV ) reajam às cenouras e ... à infecção respiratória viral. Estudos focados explicitamente na expectoração relataram um aumento na conversão de tosse seca ... Também foi relatada uma diminuição na frequência de tosse noturna e dor respiratória, assim como melhora na qualidade do sono e ...
O rótulo indica que a hidroxicloroquina não deve ser prescrita a pessoas com hipersensibilidade aos compostos das 4- ... in vitro demonstraram que a hidroxicloroquina era mais potente que a cloroquina contra o coronavírus da síndrome respiratória ...
O midazolam é conhecido por causar depressão respiratória e, embora a incidência de depressão/parada respiratória seja ... As contra-indicações incluem hipersensibilidade, glaucoma agudo de ângulo estreito, choque, hipotensão ou traumatismo craniano ... depressão respiratória, parada respiratória e morte, mesmo quando utilizado em doses terapêuticas. Em estudo realizado em ... Podem ocorrer sedação, depressão respiratória e hipotensão devido à redução da resistência vascular sistemática e aumento da ...
... uma reação de hipersensibilidade do tipo II), que é encontrado no rim e no pulmão. Afeta um em um milhão de habitantes por ano ... Após uma entrevista que gere suspeita de insuficiência renal e respiratória deve-se pedir exames da função renal e radiografia ...
Já sonolência, tontura, depressão respiratória, pressão baixa, náusea[3] e vômito, boca seca, entre outros, são efeitos ... Diminuem a dor antes e depois da cirurgia e limitam a longo prazo a hipersensibilidade induzida por ferimentos, também aliviam ...
Os ácaros são frequentemente responsáveis por quadros de alergia respiratória como rinite alérgica e asma. As principais ... mas existem descrições de pacientes com imunorreatividade e hipersensibilidade a ácaros mediada por mecanismos celulares. Os ...
Ésteres determinam maior taxa de reações de hipersensibilidade, enquanto alergias são raras com anestésicos tipo amida. A ... Confusão Convulsões (incomum) Depressão nervosa, em altas doses algum risco de depressão respiratória. Vasodilatação e redução ...
Hipersensibilidade Respiratória. Qual a eficácia da imunoterapia em pacientes com quadros alérgicos?. A imunoterapia envolve a ...
Hipersensibilidade respiratória; Infecções respiratórias; Doenças da traqueia; Laringopatias Doenças pleurais; Anormalidades do ... Consultado em 23 de fevereiro de 2017 O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Doença respiratória ...
Hipersensibilidade de parede torácica, esterno, coluna torácica ou escapular. A insuficiência respiratória é aprincipal ... A contusão pulmonar subjacente é considerada aprincipal causa de insuficiência respiratória nos pacientes com tórax instável.O ... suporte de oxigênio e fisioterapia respiratória;. - expansão volêmica criteriosa, evitando sobrecargade volume e piora das ... Lesão do parênquima pulmonar pode ser detectadaavaliando-se a ventilação do paciente, com frequência respiratória, saturaçãode ...
UNIDADE III - Morfofisiologia do sistema respiratório e suas alterações nas reações de hipersensibilidade tipo I. Correlacionar ... 03.01 - Fisiologia respiratória: ventilação, perfusão e difusão.. *03.02 - Mecânica respiratória.. *03.03 - Espirometria. ... Morfofisiologia do sistema respiratório e suas alterações nas reações de hipersensibilidade tipo I. Características gerais dos ... a morfofisiologia do sistema respiratório e suas alterações às reações de hipersensibilidade tipo I. ...
Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico. ... reações de hipersensibilidade (alergia39), com erupção40 cutânea41 e coceira; eczema42 (inflamação35 da pele43) com manchas, ... dificuldade respiratória; insônia (dificuldade de iniciar ou manter o sono); sufocação; tremor; faringite50 (dor ou coceira na ...
Reações alérgicas (hipersensibilidade) como doença respiratória exacerbada por aspirina, reações leves a moderadas que ... Hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico ou a outros medicamentos da mesma classe da Aspirina® (salicilatos) ou a ... Desequilíbrio ácido-base pelo aumento da quantidade de ar nos pulmões (alcalose respiratória) com excesso de acidez no sangue ( ... Hipersensibilidade (alergia) a outros analgésicos, anti-inflamatórios, antirreumáticos e na presença de outras alergias; ...
Pneumonite por hipersensibilidade - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - ... e/ou respiratória Visão geral de insuficiência respiratória Insuficiência respiratória aguda é uma deficiência de oxigenação, ... Fisiopatologia da pneumonite por hipersensibilidade A doença parece representar reação de hipersensibilidade do tipo IV Visão ... A pneumonite por hipersensibilidade é uma reação de hipersensibilidade tipo IV que pode ser desencadeada por uma ampla ...
Hipersensibilidade Respiratória - Conceito preferido Identificador do conceito. M0018896. Nota de escopo. Forma de ... Hipersensibilidade Respiratória Termo(s) alternativo(s). Hiper-Responsividade das Vias Aéreas Hiper-Responsividade do Trato ... hipersensibilidad respiratoria. Termo(s) alternativo(s). hiperreactividad de las vías respiratorias hiperrespuesta de las vías ... alergia respiratória". Qualificadores permitidos:. BL sangue. CF líquido cefalorraquidiano. CI induzido quimicamente. CL ...
XV Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (XV SIFR). VII Congresso Brasileiro ... Hipersensibilidade, Doenças do Sistema Imunitário, 51426, Imunogenética, Programas de Imunização, Esquemas de Imunização, " ... Hipersensibilidade, Doenças do Sistema Imunitário, 51426, Imunogenética, Programas de Imunização, Esquemas de Imunização, ... Terapia Respiratória, Ventilação Pulmonar, Neonatologia, Ventiladores Mecânicos, Cardiopatias, Fenômenos Fisiológicos ...
Hipersensibilidade Respiratória (1) * Colesterol (1) * Anti-Inflamatórios (1) * Mucosa Nasal (1) * Obesidade (1) ...
Histórico de hipersensibilidade.. *Insuficiência respiratória grave.. *Insuficiência hepática grave.. *Glaucoma agudo de ângulo ... podendo causar sedação grave e depressão cardiovascular e/ou respiratória com efeitos preocupantes. ...
Respiração Artificial, Insuficiência Respiratória, Ventilação, Pulmão, Síndrome do Desconforto Respiratório, Circulação ... Hipersensibilidade Alimentar 2 * Oftalmologia 1 * Otolaringologia 1 Tipo de evento. * Simpósio 34 ... Extracorpórea, Doenças Respiratórias, Especialidade de Fisioterapia, Insuficiência Respiratória X Board Review Oncologia ...
hipersensibilidade conhecida à proteína de soja e de ovo4 ou a qualquer um dos componentes. ... Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, ... Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, ... dificuldade respiratória, cefaléia69, dor nas costas70, ossos, peito71 e região lombar72, queda ou aumento da pressão sangüínea ...
Pacientes com insuficiências (mau funcionamento) hepática, renal, cardíaca ou respiratória;. *Pessoas com problemas de ... Indivíduos alérgicos a outros analgésicos (hipersensibilidade cruzada);. * ...
Quem devo procurar em caso de alergia respiratória?. Quando ocorrem as alergias respiratórias, pode surgir a dúvida de qual ... em especial com as chamadas reações de hipersensibilidade mediada por imunoglobulinas. ... para estudo de alergia respiratória - cuja solicitação normalmente é feita pelo alergologista. ...
Pessoas com antecedentes de hipersensibilidade (alergia) aos barbitúricos. *Gestantes e mulheres que estejam amamentando, ... Pacientes com insuficiência respiratória severa, insuficiência hepática (do fígado) ou renal (dos rins) graves ...
Agudos: Cefaléia, Hemorragias, Tontura, Hipersensibilidade, Náusea, Teratogênese, Vômito, Morte fetal, Fasciculação muscular, ... Parestesias, Desorientação, Dificuldade respiratória, Coma, Morte.. Crônicos: Paresia e paralisia reversíveis, Lesão cerebral ...
Hipersensibilidade ao produto, insuficiência renal crônica, acidose metabólica e respiratória.. Como usar o Ornitargin ...
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes. Úlcera gastrointestinal. Disfunções renais graves. ... Insuficiência respiratória grave. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico. ...
LIVRO REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE EM ONCOLOGIA. * 25Out PRESENÇA PORTUGUESA NO 35º CONGRESSO BRASILEIRO DE ALERGIA E ... Jornadas de Literacia em Saúde Respiratória. * 19Ago 11ª Reunião de Imunoalergologia de Lisboa. ...
O DIAZEPAM NÃO DEVE SER ADMINISTRADO A PACIENTES COM HIPERSENSIBILIDADE AOS BENZODIAZEPÍNICOS, INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA GRAVE ... São recomendadas doses menores para pacientes com insuficiência respiratória, devido ao risco de depressão respiratória. ... Administração contínua de benzodiazepínicos durante a gravidez pode levar à hipotensão, redução da função respiratória e ... hipotermia e depressão respiratória moderada no neonato. Deve-se lembrar que o sistema enzimático envolvido no metabolismo da ...
Hipersensibilidade : Reações anafiláticas, angeíte necrosante (vasculite e vasculite cutânea), dificuldade respiratória ... A hipersensibilidade a este produto ou a outros medicamentos derivados de sulfonamidas também é contraindicada. ... Se necessário, administre oxigênio ou respiração artificial para insuficiência respiratória. O grau de remoção da ...
Plasmaistar deve ser utilizado com muito cuidado em pacientes com alcalose metabólica ou respiratória (pH do sangue acima do ... Hipersensibilidade.. *Doenças do sistema imune incluindo choque anafilático com as seguintes manifestações. ...
Em doentes com a função respiratória comprometida foram registadas com raridade depressão respiratória e apneia. ... se tem alergia (hipersensibilidade) à terbinafina ou a qualquer outro componente de Terbinafina BMM Pharma -se tem problemas ... Em doentes com compromisso da função respiratória foram reportados com raridade depressão respiratória e apneia. ... se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (modafinil) ou a qualquer outrocomponente do medicamento -se sofre de ...
O uso de Tramal deverá ser feito com cautela em pacientes com hipersensibilidade aos opióides, principalmente em casos de nível ... depressão respiratória até parada cardíaca.. Estes efeitos podem ser suprimidos pela administração de um antagonista opiáceo (p ... à diferentes níveis de depressão respiratória e sedação (de ligeira fadiga à sonolência) que, entretanto, não ocorrem, quando o ... reduzido de consciência de origem não estabelecida, distúrbios da função respiratória e pressão intracraniana aumentada, exceto ...
... ou em caso de hipersensibilidade respiratória e doença respiratória ou cardiovascular graves. Manter fora da vista e do alcance ...
Não deve ser administrado em casos conhecidos de hipersensibilidade a somatropina ou a qualquer componente da fórmula. É ... falência respiratória aguda e outros quadros graves). Não deve administrado para promoção do crescimento em pacientes com ...
Este medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Este medicamento é contraindicado ... Este medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Este medicamento é contraindicado ... Este medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Este medicamento é contraindicado ... Este medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Este medicamento é contraindicado ...
  • Hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico ou a outros medicamentos da mesma classe da Aspirina ® (salicilatos) ou a qualquer outro componente do medicamento. (consultaremedios.com.br)
  • Quem devo procurar em caso de alergia respiratória? (valesaude.com.br)
  • Ainda, em determinados contextos, pode ser necessária a execução de testes cutâneos (de pele) para estudo de alergia respiratória - cuja solicitação normalmente é feita pelo alergologista. (valesaude.com.br)
  • se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (modafinil) ou a qualquer outrocomponente do medicamento -se sofre de ansiedade severa (em situações fora de serviços especializados) -se está grávida -se está a amamentar -se sofre de hipertensão moderada a grave não controlada -se sofre de arritmia. (folheto.net)
  • Este medicamento é contraindicado em casos de hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes da fórmula. (myralisemcasa.com.br)
  • se tem alergia (hipersensibilidade) à gemcitabina ou a qualquer outro componente destemedicamento (indicados na secção 6). (folheto.net)
  • Já na alergia, o sistema imunológico fica comprometido pela hipersensibilidade da pessoa a alguns alimentos, provocando os sintomas alérgicos. (saude.wiki)
  • A contusão pulmonar subjacente é considerada aprincipal causa de insuficiência respiratória nos pacientes com tórax instável.O tórax instável pode ser associado com uma variedade de outras lesões,incluindo hemopneumotórax, lacerações hepáticas ou esplênicas e lesãomediastinal. (medicinanet.com.br)
  • Lesão do parênquima pulmonar pode ser detectadaavaliando-se a ventilação do paciente, com frequência respiratória, saturaçãode oxigênio, esforço respiratório, eficácia de ventilação e sons pulmonares. (medicinanet.com.br)
  • 2 , 5 , 910 O aumento da pressão no espaço intrapleural e na via aérea ocorre em virtude de uma combinação de fatores predisponentes, tais como tabagismo, asma brônquica, infecção respiratória e doença pulmonar intersticial, 1 , 2 e fatores precipitantes, tais como crises de tosse, êmese e exercício vigoroso. (sanarmed.com)
  • A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com função respiratória comprometida, como asma brônquica, edema pulmonar, doença obstrutiva das vias aéreas, depressão respiratória aguda, doença pulmonar grave, obesidade, apneia obstrutiva do sono ou distúrbios obstrutivos do intestino e em pacientes com risco de íleo paralítico. (buladeremedio.net)
  • Mas existem igualmente pneumopatias intersticiais, que afetam o tecido pulmonar, e pneumopatias de hipersensibilidade que encontram sua origem na inflamação dos alvéolos. (ccm.net)
  • Frequentemente, a infeção por este nemátode pulmonar passa despercebida, não sendo incluída como diagnóstico diferencial de doença respiratória, e pode ainda ocorrer de forma inaparente ou subclínica, dificultando o diagnóstico por técnicas convencionais. (genevet.pt)
  • Insuficiência respiratória grave. (farmacianovadamaia.pt)
  • Clonazepam é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a clonazepam ou a qualquer dos excipientes do medicamento, em pacientes com insuficiência respiratória grave ou comprometimento do fígado grave, pois os benzodiazepínicos podem levar à ocorrência de comprometimento do sistema nervoso, secundário ao problema no fígado. (farmaindex.com)
  • Não tome clonazepam com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central, essa combinação pode aumentar os efeitos de clonazepam, com potencial sedação grave que pode resultar em coma ou morte, depressão cardiovascular e/ou respiratória. (farmaindex.com)
  • se tem uma insuficiência respiratória grave (problemas respiratórios graves). (indice.eu)
  • Existem muitos tipos de sintomas, sendo os mais comuns: Dificuldade respiratória,sensação de formigamento labial, cãimbras no abdômen e o choque, que é o caso mais grave, merecendo maiores cuidados médicos. (saude.wiki)
  • O nemátode Aelurostrongylus abstrusus é um parasita cosmopolita responsável por doença respiratória grave em felinos, sobretudo em animais com acesso ao exterior. (genevet.pt)
  • Mais de 300 antígenos foram identificados como gatilhos de pneumonite por hipersensibilidade, embora os antígenos encontrados na agricultura, nas aves e na contaminação da água respondam por cerca de 75% dos casos. (msdmanuals.com)
  • Não deve ser administrado em casos conhecidos de hipersensibilidade a somatropina ou a qualquer componente da fórmula. (loja4bio.com.br)
  • É contraindicado nos casos de gravidez e lactação, na presença ou suspeita de tumores, para pacientes de doença aguda crítica (pós cirurgias, politraumatismos, falência respiratória aguda e outros quadros graves). (loja4bio.com.br)
  • Nos casos de morte, como a da professora Jacielma, em Patos, o neurologista aponta que a maioria dos óbitos acontece por insuficiência respiratória. (pbcidades.com)
  • Ele disse que isso também pode acontecer em casos de hipersensibilidade a uma vacina, em que o sistema imunológico age da mesma forma: confunde o combate à célula da vacina injetada no corpo e acaba por combater o sistema nervoso periférico. (pbcidades.com)
  • reações adversas/colaterais e alterações de exames laboratoriais Existem relatos isolados de reações secundárias à administração parenteral a longo prazo de tiamina e de cianocobalamina, provavelemente devido a casos raros de hipersensibilidade. (doctoralia.com.br)
  • A administração do Q10 ® Forte está contra-indicada em casos de hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes. (sidefarma.pt)
  • Cuidado especial deve ser tomado em pacientes com insuficiência respiratória e cardíaca, lesões cerebrais orgânicas (recomenda-se evitar a administração parenteral), miastenia gravis, glaucoma de ângulo fechado e uma predisposição a ela, bem como aqueles que receberam anticoagulantes, β-bloqueadores, medicamentos anti-hipertensivos de ação central, glicosídeos cardíacos (principalmente no início da terapia). (abchealthonline.com)
  • Aconselhe-se com o seu médico antes de usar pela primeira vez, ou em caso de hipersensibilidade respiratória e doença respiratória ou cardiovascular graves. (mimobox.pt)
  • Hipersensibilidade aos componentes do medicamento, assim como a outros medicamentos da série dos benzodiazepínicos. (abchealthonline.com)
  • Na obstetrícia, o uso do medicamento em doses necessárias para facilitar o parto pode causar hipotensão muscular temporária, hipotermia, insuficiência respiratória em recém-nascidos (mais frequentemente em prematuros), por apresentarem um sistema enzimático incompletamente formado que está envolvido no metabolismo do diazepam. (abchealthonline.com)
  • Biolab Sanus Agud® (Paciente) - 10/2023 Depressão respiratória e morte ocorreram em crianças que receberam codeína no período pós-operatório após tonsilectomia e/ou adenoidectomia e apresentavam evidência de serem metabolizadores ultrarrápidas de codeína. (buladeremedio.net)
  • A anestesia geral, no entanto, promove uma depressão generalizada do sistema nervoso central que leva o paciente à inconsciência, à perda de reflexos protetores e da capacidade respiratória espontânea 4 . (bvsalud.org)
  • A pneumonite por hipersensibilidade é uma síndrome que inclui tosse, dispneia e fadiga causadas pela sensibilização e subsequente hipersensibilidade a antígenos ambientais (em geral, ocupacionais ou domésticos). (msdmanuals.com)
  • Existe sobreposição substancial entre pneumonite por hipersensibilidade e bronquite crônica nos fazendeiros, nos quais a bronquite crônica é muito mais comum, ocorre independentemente da condição de tabagista, está relacionada com a exposição ao actinomiceto termofílico e desencadeia achados semelhantes àqueles da pneumonite por hipersensibilidade nos exames diagnósticos. (msdmanuals.com)
  • A pneumonite por hipersensibilidade pode ser diferenciada de outras doenças clinicamente semelhantes, mas as fisiopatologias são diferentes. (msdmanuals.com)
  • Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes. (farmacianovadamaia.pt)
  • Hipersensibilidade à codeína ou a outros excipientes das respetivas formulações (Infarmed 2015). (webnode.pt)
  • XV Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (XV SIFR). (bvsalud.org)
  • VII Congresso Brasileiro de Fisioterapia Respiratória. (bvsalud.org)
  • Hipersensibilidade ao produto, insuficiência renal crônica, acidose metabólica e respiratória. (drconsulta.com)
  • Também foi demonstrada eficácia no tratamento sintomático da congestão da mucosa respiratória associada ao resfriado comum. (bulaonline.com.br)
  • ARVI (infecção viral respiratória aguda). (drdoping.com)
  • Profilaxia do tromboembolismo venoso em doentes não cirúrgicos acamados devido a doença aguda, incluindo insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, infecções graves ou doenças reumatológicas. (folheto.net)
  • Muito raramente foram reportadas reacções de hipersensibilidade, incluindo reacções cutâneas. (folheto.net)
  • Houve relatos no período pós-comercialização de reações de hipersensibilidade, incluindo casos de angioedema. (abbottbrasil.com.br)
  • Entre estas alergias, estão as de origem respiratória que podem ter diferentes sintomas, causas e tratamentos. (medicare.pt)
  • A pneumonite por hipersensibilidade é uma síndrome que inclui tosse, dispneia e fadiga causadas pela sensibilização e subsequente hipersensibilidade a antígenos ambientais (em geral, ocupacionais ou domésticos). (msdmanuals.com)
  • 4. Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o m dico. (farmacam.com.br)
  • Buprenorfina é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à buprenorfina ou a qualquer um dos excipientes. (enfermagemilustrada.com)
  • A hipersensibilidade, a úlcera péptica do estômago e duodeno na etapa da exacerbação, asma bronquial, fecharam a glaucoma de ângulo, a adenoma de próstata, a gravidez, lactação (durante o período do tratamento é necessário recusar a amamentação), a idade de crianças (até 12 anos). (drdoping.com)
  • Asma: caracterizada pela insuficiência respiratória. (drogariapop.com.br)
  • As doenças que afetam as vias respiratórias ocorrem devido a uma hipersensibilidade que o indivíduo possui a determinados fatores, como pelos de animais, mudanças climáticas e exposição a ácaros. (clinicacroce.com.br)
  • Forma de hipersensibilidade que afeta o trato respiratório. (bvsalud.org)
  • Quanto aos eventos adversos, os relatos mais comuns são infecção respiratória superior, seguida por infecções no trato urinário e artralgia. (medscape.com)
  • As alergias podem caraterizar-se como reações de hipersensibilidade do sistema imunitário a substâncias que contactam com o organismo. (medicare.pt)
  • A rinite consiste na irritação da mucosa nasal por um alérgeno (ácaros, mofo, fumaça de cigarro etc.), despertando uma reação de hipersensibilidade. (soumae.org)
  • Tylex não deve ser administrado a pacientes que tenham previamente apresentado hipersensibilidade ao paracetamol ou à codeína. (dordecabeca.net)
  • 3. Pessoas com hipersensibilidade ( s) subst ncia(s) n o devem ingerir o produto. (farmacam.com.br)
  • Em caso de paralisia respiratória: intubação e respiração artificial devem ser consideradas. (folheto.net)
  • Contudo, as hiperlactacidemias de origem anóxica complicando um estado de choque, uma insuficiência respiratória ou hepática, associadas a uma taxa normal ou ligeiramente elevada de metformina são de difícil reversão. (guiadebulas.com)