Incunabula é um termo utilizado em biblioteconomia e estudos do livro para se referir aos primeiros exemplares de livros impressos com tipos móveis, produzidos durante o infância ou princípio da arte da impressão, geralmente considerada entre 1450 a 1500. O termo latino significa "berço" ou "cama", metaforicamente indicando os primeiros passos ou começo de algo.

Os incunábulos são extremamente valiosos para os historiadores e estudiosos da cultura, pois fornecem informações únicas sobre a história do livro, tipografia, ilustração, linguagem, e conhecimento em geral durante o final da Idade Média e início do Renascimento na Europa. A maioria dos incunábulos foram impressos em latim, embora também existam exemplares em outras línguas, como alemão, italiano, e francês.

A produção de incunábulos teve início com Johannes Gutenberg, que desenvolveu a técnica de impressão com tipos móveis na década de 1440 em Mainz, Alemanha. Seus primeiros livros impressos incluem a Bíblia de Gutenberg (c. 1455) e o Catholicon (c. 1460), considerados entre os mais importantes e valiosos incunábulos existentes.

A União Internacional de Bibliografia Moderna (International Union of Modern Bibliography, IUBMB) mantém um catálogo completo dos incunábulos conhecidos, contabilizando cerca de 30.000 títulos diferentes em aproximadamente 150.000 edições e exemplares preservados em bibliotecas e coleções particulares em todo o mundo.

Incunábulos, do latim "incunabula" que significa berço ou cuna, referem-se especificamente a livros impressos usando a tecnologia de tipos móveis desenvolvida por Johannes Gutenberg no final da década de 1440. O termo é geralmente restrito ao período entre a invenção da prensa móvel, por volta de 1450, e o fim do século XV, em 1500. Assim, os incunábulos marcam a transição da era medieval, dominada pela manuscrita, para a era moderna, dominada pela impressa.

Quando se fala em "Incunábulos como Assunto", provavelmente nos referimos ao estudo e à pesquisa acadêmica relacionados a esses primeiros livros impressos. Isso pode incluir o estudo de suas características físicas, tais como formatos, encadernações, ilustrações e tipos de letra; o contexto histórico e cultural em que foram produzidos; a identificação e biografia dos impressores e editores; a disseminação e circulação das obras; e a influência dos incunábulos no desenvolvimento da cultura escrita, educacional e científica na Europa e além.

A pesquisa em Incunábulos como Assunto é de grande importância para os estudiosos da história do livro, da história da arte, da história cultural e social, e da linguística, pois fornece informações valiosas sobre a transição da cultura manuscrita para a cultura impressa. Além disso, o estudo dos incunábulos pode contribuir para uma melhor compreensão do processo de comunicação e troca de conhecimentos na Europa pré-moderna, bem como para a história das ideias e da formação dos campos do saber.