Parvoviridae
Parvovirus
Densovirus
Parvovirinae
Erythrovirus
Bocavirus
Circoviridae
Análise de Sequência de DNA
Dados de Sequência Molecular
As infecções por Parvoviridae referem-se a um grupo de doenças causadas por vírus da família Parvoviridae. O gênero Parvovirus inclui o vírus do tipo B19, que é a causa humana mais comum de doenças na família Parvoviridae. A infecção por vírus B19 é frequentemente associada à eritema infeccioso (quinta doença), uma doença com erupções cutâneas características, especialmente em crianças. Em indivíduos imunocomprometidos e mulheres grávidas, a infecção por vírus B19 pode causar mais complicações, como anemia grave ou hidropisia fetal. Outros gêneros de Parvoviridae podem infectar animais e, em alguns casos, podem ser zoonóticos, o que significa que podem se transmitir entre humanos e animais. No entanto, essas infecções são relativamente raras e geralmente associadas a imunodeficiências ou doenças crônicas em humanos.
De acordo com a definido pela International Committee on Taxonomy of Viruses (Comitê Internacional para a Taxonomia de Vírus), Parvoviridae é uma família de vírus sem cápside lipídica que infectam animais, incluindo humanos. Os genomas dos vírus desta família são de fita simples de DNA e têm um tamanho pequeno, geralmente entre 4-6 kilobases (kb).
Os parvovírus podem ser classificados em dois subgrupos: Parvovirinae e Densovirinae. O subgrup Parvovirinae infecta vertebrados, incluindo humanos, enquanto o subgrup Densovirinae infecta invertebrados, como insectos e crustáceos.
Os parvovírus são resistentes a vários métodos de desinfecção devido à sua pequena dimensão e falta de cápside lipídica. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus da família Parvoviridae em humanos incluem a doença do terceiro dia (terceira doença) e a infecção por parvovírus B19, que pode causar anemia aplástica em indivíduos imunocomprometidos.
Parvovirus é um gênero de vírus que infectam animais, incluindo humanos. O mais comum entre os seres humanos é o Parvovirus B19, que normalmente causa uma doença leve e autolimitada conhecida como quinta doença ou eritema infeccioso. No entanto, em indivíduos imunocomprometidos ou com sistemas imunitários inadequadamente desenvolvidos, como crianças pequenas e mulheres grávidas, essa infecção pode ser mais grave e causar complicações, como anemia severa.
Em animais, os parvovírus podem causar doenças graves, especialmente em cães e gatos. O Parvovírus Canino é uma infecção viral altamente contagiosa que afeta principalmente cães jovens e não vacinados, resultando em diarreia grave, vômitos e desidratação severa, podendo ser fatal se não for tratada adequadamente.
Em geral, os parvovírus são vírus resistentes que podem sobreviver por longos períodos no ambiente, tornando-os difíceis de controlar e exigindo medidas rigorosas de higiene e prevenção, como a vacinação adequada.
Densovírus é um tipo de parvovírus que infecta invertebrados, particularmente artrópodes como insectos e crustáceos. Esses vírus têm um genoma de DNA de fita simples e são relativamente resistentes à desativação ambiental. Eles podem causar doenças em algumas espécies de insetos, mas o impacto clínico em crustáceos ainda é pouco compreendido. Os densovírus não infectam humanos ou outros mamíferos.
Parvovirinae é uma subfamília de vírus pertencente à família Parvoviridae. Os vírus da subfamília Parvovirinae são pequenos vírus sem envelope, com genomas de DNA monocatenário e simétricos T = 1. Eles infectam uma variedade de hospedeiros, incluindo humanos, animais e aves. Alguns dos gêneros notáveis nesta subfamília incluem Parvovirus, Dependoparvovirus (anteriormente conhecido como Denovirus), Erythroparvovirus e Bocaparvovirus. Esses vírus são capazes de infectar e replicar-se em células do corpo em divisão, o que pode resultar em doenças em alguns casos. Alguns exemplos de doenças causadas por esses vírus incluem a doença do desfiladeiro rubro em cães, a infecção por parvovírus humano (que geralmente é assintomática ou causa sintomas leves em crianças saudáveis, mas pode ser grave em imunossuprimidos e fetos em desenvolvimento) e a infecção por bocavirus humano (que pode causar infecções do trato respiratório superior e inferior em crianças).
Erythrovirus é um género de vírus da família *Parvoviridae* que inclui espécies capazes de infectar humanos. O género Erythrovirus consiste em quatro espécies de vírus humanos, designadas por Human Erythrovirus HE-1 (anteriormente conhecido como Parvovirus B19), HE-2, HE-3 e HE-4.
O vírus mais conhecido deste género é o Human Erythrovirus HE-1 (ou Parvovirus B19), que é a causa do Quinta doença, uma infecção comum em humanos que geralmente afeta crianças e pode causar sintomas como febre, erupções cutâneas e articulações doloridas.
Os outros vírus do género Erythrovirus não estão associados a doenças específicas em humanos, mas podem estar envolvidos em infecções assintomáticas ou subclínicas. A transmissão destes vírus geralmente ocorre através de contacto próximo com secreções respiratórias infectadas ou, em alguns casos, por via sanguínea.
Bocavirus é um tipo de vírus da família Parvoviridae, gênero Bocaparvovirus. Ele foi descoberto em 2005 e é capaz de infectar humanos, especialmente crianças pequenas. O bocavirus costuma infectar o trato respiratório superior e inferior e pode causar sintomas como tosse, corrimento nasal, febre e dificuldade para respirar. Alguns estudos sugerem que o bocavirus também pode estar associado a infecções do trato gastrointestinal, mas sua verdadeira relação com essas infecções ainda é objeto de debate.
Em muitos casos, a infecção por bocavirus é assintomática ou causa sintomas leves, semelhantes a um resfriado comum. No entanto, em alguns casos, particularmente em crianças pequenas e imunocomprometidas, a infecção pode ser mais grave e causar pneumonia ou bronquiolite.
Até o momento, não há tratamento específico para infecções por bocavirus, e o tratamento geralmente se limita ao alívio dos sintomas. A prevenção é semelhante à de outras infecções respiratórias e inclui a higiene das mãos, evitar contato próximo com pessoas doentes e manter uma boa saúde geral.
Circoviridae é uma família de vírus que possuem um genoma de DNA circular e simples, sem envelope. Os circovírus infectam uma variedade de animais, incluindo aves, suínos e humanos. O gênero mais conhecido é o Circovirus, que inclui o circovírus porcino tipo 2 (PCV2), um patógeno importante em suínos responsável pela síndrome de morte súbita repentina do porco (PSRD). Outro gênero da família é o Gyrovirus, que inclui o gyrovírus humano (HGyV), associado a infecções humanas. Os circovírus são relativamente resistentes às condições ambientais e podem ser transmitidos por via oral ou respiratória. Eles têm um pequeno genoma, geralmente inferior a 2 kb, o que os torna uns dos vírus de DNA mais pequenos conhecidos. A replicação dos circovírus envolve uma fase de replicação dependente do núcleo celular e outra independente do núcleo. Alguns circovírus podem estabelecer infecções persistentes em seus hospedeiros, o que pode resultar em doenças crônicas ou subclínicas.
O genoma viral se refere à totalidade do material genético, seja DNA ou RNA, que constitui o material genético de um vírus. Ele contém todas as informações genéticas necessárias para a replicação e produção de novos vírus. O tamanho e a complexidade dos genomas virais variam consideravelmente entre diferentes espécies de vírus, podendo variar de alguns milhares a centenas de milhares de pares de bases. Alguns vírus possuem apenas uns poucos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas essenciais para a replicação, enquanto outros têm genomas muito maiores e mais complexos, com genes que codificam uma variedade de proteínas regulatórias e estruturais. O genoma viral é geralmente encapsulado em uma camada de proteína chamada cápside, que protege o material genético e facilita a infecção das células hospedeiras.
Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.
A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.
Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.
"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.