Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Sítios moleculares específicos ou estruturas sobre ou dentro de células que reagem aos interferons ou aos quais se ligam para modificar o funcionamento das células. Os interferons exercem seus efeitos pleiotrópicos através de dois receptores diferentes. Os interferons alfa e beta apresentam reatividade cruzada com receptores comuns, enquanto o interferon gama inicia seus efeitos biológicos através do seu sistema específico de receptor.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Ensaio de liberação de INTERFERON GAMA dos linfócitos depois da exposição um antígeno teste específico, a fim de verificar a MEMÓRIA IMUNOLÓGICA resultante de uma exposição prévia ao antígeno. A quantidade de interferon gama liberado é geralmente obtida por ELISA (ENSAIO DE IMUNOADSORÇÃO ENZIMÁTICA).
Fator solúvel produzido por LINFÓCITOS T ativados, que induz a expressão dos GENES CLASSE II do COMPLEXO II HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC) e os RECEPTORES FC nos LINFÓCITOS B e causa sua proliferação e diferenciação. Age também nos linfócitos T, MASTÓCITOS, e em várias outras células da linhagem hematopoiética.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Citocina heterodimérica que desempenha um papel nas respostas imunes inata e adaptativa. Interleucina-12 é uma proteína de 70 kDa composta por subunidades de 40 kDa e 35 kDa ligadas covalentemente entre si. É produzida por CÉLULAS DENDRÍTICAS, MACRÓFAGOS e várias outras células imunitárias. Desempenha papel na estimulação da produção de INTERFERON GAMA por LINFÓCITOS T e CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam interleucina 2, interferon-gama e interleucina 12. Devido à sua habilidade em exterminar células apresentadoras de antígeno e sua atividade efetora mediada por linfocina, as células Th1 estão associadas com reações de hipersensibilidade tardia.
Citocina produzida por vários tipos de células (p.ex., LINFÓCITOS T, MONÓCITOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS e CÉLULAS EPITELIAIS), a qual exerce vários efeitos na imunorregulação e INFLAMAÇÃO. Interleucina-10 (IL-10) combina-se com outras moléculas de IL-10 formando uma molécula homodimérica, que é a forma biologicamente ativa da proteína.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Transdutor de sinal e ativador da transcrição que medeia as respostas celulares aos INTERFERONS. A Stat1 interage com a PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR P53 e regula a expressão de GENES envolvidos no controle do crescimento e na APOPTOSE.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
LINFÓCITOS e MONÓCITOS maduros que são transportados pelo sangue até o espaço extravascular do corpo. São morfologicamente distinguíveis dos leucócitos granulocíticos maduros por meio de seus núcleos, grandes e não lobulares, e ausência de grânulos citoplasmáticos grosseiros e densamente corados.
Substância solúvel elaborada por linfócitos T estimulados por antígenos ou mitógenos que induzem a síntese de DNA em linfócitos virgens.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Um dos vários testes cutâneos para determinar uma tuberculose desenvolvida no passado ou no presente. Uma proteína purificada derivada do bacilo da tuberculose, chamada tuberculina, é introduzida na pele por arranhão, perfuração ou injeção intradérmica.
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Leucócitos mononucleares, grandes e fagocíticos, produzidos na MEDULA ÓSSEA de vertebrados e liberados no SANGUE; contêm um núcleo grande, oval ou levemente denteado envolvido por numerosas organelas e citoplasma volumoso.
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam as interleucinas IL-4, IL-5, IL-6 e IL-10. Estas citocinas influenciam o desenvolvimento das células B, a produção de anticorpos e também provocam o aumento das respostas humorais.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Processo de alterar a morfologia e a atividade funcional de macrófagos, de modo que eles se tornam avidamente fagocíticos. É iniciado por linfocinas, como o fator de ativação de macrófagos (MAF: Abrev. de Macrophage Activation Factor) e o fator de inibição da migração de macrófagos (MMIF: Abrev. de Macrophage Migration-Inhibitory Factor), complexos imunes, C3b e vários peptídeos, polissacarídeos e adjuvantes imunológicos.
Fator solúvel produzido por MONÓCITOS, MACRÓFAGOS e outras células que ativam os linfócitos T e potenciam suas respostas aos mitógenos ou antígenos. A interleucina-1 é um termo genérico que se aplica a duas proteínas distintas, a INTERLEUCINA-1ALFA e a INTERLEUCINA-1BETA. Os efeitos biológicos da IL-1 incluem a capacidade para suprir os requisitos dos macrófagos necessários para ativar a célula T.
Forma quiescente de TUBERCULOSE em que a pessoa não apresenta nenhum sintoma óbvio e nenhum sinal do agente etiológico (Mycobacterium tuberculosis) no ESCARRO, apesar do teste dermatológico para a infecção ser positivo.
Citocina que se assemelha estruturalmente com a IL-1 e funcionalmente com a IL-2. Aumenta a atividade citotóxica das CÉLULAS NK e dos LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e parece desempenhar um papel tanto como neuroimunomodulador como na indução da imunidade das mucosas.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Linfócitos derivados da medula óssea que possuem propriedades citotóxicas, classicamente direcionadas contra células infectadas e transformadas por vírus. Ao contrário das CÉLULAS T e das CÉLULAS B, as células NK não apresentam especificidade antigênica. A citotoxicidade de células NK é determinada pelo conjunto de sinais de um arranjo de RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR inibidores e estimuladores. Um conjunto de LINFÓCITOS T denominados CÉLULAS T MATADORAS NATURAIS compartilha algumas das propriedades deste tipo celular.
Subpopulação crítica de linfócitos T reguladores envolvidos em interações restritas a Classe I MHC. Incluem tanto os LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS como os supressores linfócitos T CD8+.
Quimiocina CXC induzível por INTERFERON e específico para o RECEPTOR CXCR3.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Radical livre gasoso produzido endogenamente por várias células de mamíferos. É sintetizado a partir da ARGININA pelo ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE. O óxido nítrico é um dos FATORES RELAXANTES DEPENDENTES DO ENDOTÉLIO liberados pelo endotélio vascular e medeia a VASODILATAÇÃO. Inibe também a agregação de plaquetas, induz a desagregação de plaquetas agregadas e inibe a adesão das plaquetas ao endotélio vascular. O óxido nítrico ativa a GUANILATO CICLASE citosólica, aumentando os níveis intracelulares de GMP CÍCLICO.
Subtipo de óxido nítrico sintase independente de CÁLCIO que pode desempemhar um papel na função imunológica. É uma enzima indutível cuja expressão é transcripcionalmente regulada por uma variedade de CITOCINAS.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Manifestações da resposta imune que são mediadas por linfócitos T (sensibilizados por antígenos) via linfocinas ou via citotoxicidade direta. Isto ocorre na ausência de anticorpos circulantes ou quando o anticorpo desempenha um papel secundário.
Qualquer uma das doenças infecciosas do ser humano e de outros animais causadas por espécies de MYCOBACTERIUM.
Enzima dependente de NADPH que catalisa a conversão de L-ARGININA e OXIGÊNIO para produzir CITRULINA e ÓXIDO NÍTRICO.
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Quimiocina CXC induzida por INTERFERON GAMA e quimiotática para MONÓCITOS e LINFÓCITOS T. Possui especificidade para o RECEPTOR CXCR3.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Citocina que promove a diferenciação e ativação dos EOSINÓFILOS. Também desencadeia os LINFÓCITOS-B ativados para diferenciar das células secretoras em IMUNOGLOBULINAS.
Fatores solúveis que estimulam as atividades relacionadas com o crescimento dos leucócitos, e de outros tipos de células. Eles aumentam a proliferação e a diferenciação celular, a síntese de DNA, a secreção de outras moléculas biologicamente ativas e as respostas aos estímulos imunitários e inflamatórios.
Fator regulador de interferon que se liga à montante dos ELEMENTOS REGULADORES DE TRANSCRIÇÃO nos GENES de INTERFERON-ALFA e INTERFERON-BETA. Atua como um ativador de transcrição para os genes do INTERFERON TIPO I.
Classificação dos linfócitos T, principalmente em auxiliador/indutor, supressor/efetor e subgrupos citotóxicos, baseada na estrutura e função das diferentes populações celulares.
Dioxigenase específica para a oxidação do anel indolamina do TRIPTOFANO. É uma enzima extra-hepática que desempenha um papel no metabolismo como primeira e determinante enzima na via da quinurenina do catabolismo do TRIPTOFANO.
Citocina que estimula o crescimento e a diferenciação dos LINFÓCITOS B, também é um fator de crescimento para os HIBRIDOMAS e plasmacitomas. É produzido por muitas células diferentes, inclusive os LINFÓCITOS-T, MONÓCITOS e FIBROBLASTOS.
Fenômeno da destruição de células alvo por células efetoras imunologicamente ativas. Pode ser provocado diretamente por linfócitos T sensibilizados ou por células "matadoras" linfoides ou mieloides, ou ainda ser mediado por anticorpo citotóxico, fator citotóxico liberado por células linfoides ou pelo complemento.
Dioxigenase específica para a oxidação do anel indolamina do TRIPTOFANO. É uma enzima específica do FÍGADO que é a primeira enzima determinante na via da quinurenina do catabolismo do TRIPTOFANO.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Espécie de bactéria Gram-positiva, aeróbica, causadora da TUBERCULOSE em humanos, outros primatas, BOVINOS, CÃES e alguns outros animais que têm contato com o homem. Seu crescimento tende a ser em massas (com forma de corda ou serpentina) nas quais os bacilos mostram orientação paralela.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Grandes glicoproteínas (alfa e beta) transmembranas ligadas não covalentemente. As duas cadeias podem ser polimórficas embora haja mais variação estrutural nas cadeias beta. Os antígenos classe II no homem são chamados ANTÍGENOS HLA-D e são codificados por um gene do cromossomo 6. Nos camundongos, dois genes (IA e IE) do cromossomo 17 codificam os antígenos H-2. Os antígenos são encontrados nos linfócitos B, nos macrófagos, nas células da epiderme, e no esperma e acredita-se que mediem a competência celular e sua cooperação na resposta imune. O termo antígenos IA era usado para se referir somente às proteínas codificadas pelos genes IA no camundongo, mas agora é usado como termo genérico para qualquer antígeno de histocompatibilidade classe II.
Pteridina presente nos líquidos orgânicos. Os níveis elevados resultam de ativação do sistema imunitário, doença maligna, rejeição a aloenxertos e infecções virais, especialmente pelo HIV. (Stedman, 25a ed) A neopterina também serve como precursor na biossíntese de biopterina.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Lectina ligada a MANOSE/GLUCOSE isolada do feijão (Canavalia ensiformis). É um mitógeno potente usado para estimular a proliferação celular em cultivos de linfócitos, principalmente de linfócitos-T.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Métodos para manutenção ou proliferação de CÉLULAS in vitro.
Subclasse de antígenos HLA-D que consiste de cadeias alfa e beta. A herança dos antígenos HLA-DR difere da herança dos ANTÍGENOS HLS-DQ e dos ANTÍGENOS HLA-DP.
Células especializadas do sistema hematopoético que possuem extensões semelhantes a ramos. São encontradas em todo o sistema linfático, e tecidos não linfoides, como PELE e o epitélio nos tratos intestinal, respiratório e reprodutivo. Elas prendem e processam ANTÍGENOS e os apresentam às CÉLULAS T, estimulando assim a IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS. São diferentes das CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não hematopoéticas, que têm morfologia e função do sistema imune semelhantes, exceto em relação à imunidade humoral (PRODUÇÃO DE ANTICORPOS).
Subpopulação de linfócitos CD4+ que cooperam com outros linfócitos (T ou B) na inicialização de uma variedade de funções imunes. Por exemplo, na cooperação entre células T auxiliadoras-indutoras e células B para a produção de anticorpos contra antígenos timo-dependentes, e com outras subpopulações de células T na inicialização de várias funções imunes mediadas por células.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Fagócitos mononucleares derivados dos precursores da medula óssea, mas que habitam o peritônio.
Substâncias que aumentam, estimulam, ativam, potenciam ou modulam a resposta imune em nível celular ou humoral. Os agentes clássicos (adjuvante de Freund, BCG, Corynebacterium parvum, etc.) contêm antígenos bacterianos. Alguns são endógenos (p. ex., histamina, interferon, fator de transferência, tuftsina, interleucina-1). Seu modo de ação pode ser inespecífico (resultando em responsividade imune aumentada a uma ampla variedade de antígenos), ou específico para o antígeno (i.e., afetando um tipo restrito de resposta imune a um grupo reduzido de antígenos). A eficácia terapêutica de muitos modificadores de respostas biológicas está relacionada com a especificidade entre os imunoadjuvantes e os antígenos.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Complexo de pelo menos cinco polipeptídeos ligados à membrana em linfócitos T maduros, associados não covalentemente uns aos outros e ao receptor da célula T (RECEPTORES DE ANTÍGENO DA CÉLULA T). O complexo CD3 inclui as cadeias (subunidades) gama, delta, épsilon, zeta e eta. Quando o antígeno se liga ao receptor da célula T, o complexo CD3 transduz os sinais de ativação para o citoplasma. As cadeias (subunidades) gama e delta do CD3 são independentes (separate), não estando relacionadas com as cadeias gama/delta do receptor da célula T (RECEPTORES PARA ANTÍGENOS DE CÉLULAS T GAMA-DELTA).
Processo de classificação de células do sistema imune baseado nas suas diferenças estruturais e funcionais. O processo é comumente utilizado para analisar e classificar linfócitos T em subgrupos baseados em antígenos CD pela técnica de citometria de fluxo.
Citocina pró-inflamatória produzida principalmente pelos LINFÓCITOS T ou seus precursores. Vários subtipos de interleucina-17 têm sido identificados, cada qual é um produto de um único gene.
Infecções por MYCOBACTERIUM nos pulmões.
Ação de uma droga na promoção ou no aumento da efetividade de uma outra droga.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Mucoproteínas isoladas do grão de feijão (Phaseolus vulgaris); alguns deles são mitogênicos para linfócitos, outros aglutinam todos os tipos ou somente alguns tipos de eritrócitos ou linfócitos. São utilizados principalmente no estudo de mecanismos imunológicos e em culturas de células.
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Camundongos Endogâmicos C3H referem-se a uma linhagem genética homogênea e inbred de camundongos de laboratório, caracterizados por sua susceptibilidade hereditária à doença tumoral.
Imunoglobulina associada com MASTÓCITOS. A superexpressão tem sido associada com hipersensibilidade alérgica (HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA).
Resposta imune específica obtida de um organismo, tecido ou célula, por meio de uma dose (específica) de substância (ou célula) imunologicamente ativa .
Proteína extraída da cultura fervida do bacilo da tuberculose (MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS). É usada no TESTE TUBERCULÍNICO cutâneo para o diagnóstico da infecção por tuberculose em pessoas assintomáticas.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Glicoproteína acídica de peso molecular de 23 kDa com ponte dissulfeto internas. A proteína é produzida em resposta de células mesenquimais a um número de mediadores inflamatórios presentes no ambiente hematopoiético e locais periféricos de inflamação. O GM-CSF é capaz de estimular a produção de granulócitos neutrofílicos, macrófagos, e colônias mistas de granulócitos e macrófagos da medula óssea, podendo ainda estimular a formação de colônias de eosinófilos de células progenitoras do fígado fetal. O GM-CSF pode também estimular algumas atividades funcionais em macrófagos e granulócitos maduros.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Insuficiência específica de um indivíduo normalmente responsivo para produzir uma resposta imune a um antígeno conhecido. Resulta de um contato prévio com o antígeno por um indivíduo imunologicamente imaturo (feto ou neonato) ou por um adulto exposto a uma dose de antígeno extremamente elevada ou baixa, ou ainda por exposição à radiação, antimetabólitos, soro antilinfocítico, etc.
DBA (Downright Beige Anemic) mice are an inbred strain of mouse with a genetic mutation causing macrocytic anemia, azure-blue skin color, and deafness.
Citocina sintetizada por LINFÓCITOS-T que produz proliferação, mudança de isotipo da imunoglobulina e produção de imunoglobulina por LINFÓCITOS-B imaturos. Parece desempenhar um papel na regulação de respostas inflamatória e imune.
Sais do ácido nitroso ou compostos que possuem o grupamento NO2-. Os nitritos inorgânicos do tipo MNO2 (onde M=metal) são todos insolúveis, exceto os nitritos alcalinos. Os nitritos orgânicos podem ser isômeros, mas não idênticos aos seus correspondentes compostos nitrogenados.
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Receptores da superfície celular para a INTERLEUCINA-12. Existem como dímeros de subunidades beta 1 e beta 2. Sua sinalização ocorre através da sua interação com as JANUS QUINASES.
A tuberculose da membrana serosa que reveste a cavidade torácica e que está ao redor dos pulmões.
Grupo de quimiocinas com cisteínas pareadas separadas por outro aminoácido. Quimiocinas CXC são quimicamente atraentes para os neutrófilos, mas não para monócitos.
Ligante da superfície celular envolvida na adesão de leucócito e inflamação. Sua produção é induzida pelo gama-interferon e necessária para a migração de neutrófilos ao tecido inflamado.
Técnica de cultivo in vitro de uma mistura de tipos celulares permitindo suas interações sinérgicas ou antagônicas, como na DIFERENCIAÇÃO CELULAR ou APOPTOSE. A cocultura pode ser de diferentes tipos de células, tecidos ou órgãos dos estados normal ou doente.
Linfócitos T ativados que podem destruir diretamente células alvo. Estes linfócitos citotóxicos podem ser gerados "in vitro" em culturas mistas de linfócitos (CML) e "in vivo" durante a reação enxerto versus hospedeiro (EVH) ou após imunização com um "aloenxerto", uma célula tumoral ou células alvo viralmente transformadas ou quimicamente modificadas. O fenômeno lítico é algumas vezes relacionado à linfólise mediada por células (LMC). Estas células CD8-positivas são distintas das CÉLULAS MATADORAS NATURAIS e das CÉLULAS T MATADORAS NATURAIS. Há dois fenótipos efetores: TC1 e TC2.
Aumento na taxa de síntese de uma enzima, devido à presença de um indutor que age desreprimindo o gene responsável pela síntese [dessa] enzima.
Constituição ou afecção do corpo que fazem com que os tecidos reajam de maneira especial a determinados estímulo extrínsecos, consequentemente tendendo a tornar o indivíduo mais suscetível a determinadas doenças que o normal. (Tradução livre do original: MeSH) Afecção na qual existe uma diminuição da resistência de um indivíduo frente a determinada doença ou intoxicação e que se experimenta com dose a exposições inferiores às habitualmente nocivas para o resto da população. (Fonte: Tesauro REPIDISCA, CEPIS/OPS/OMS, para o conceito Suscetibilidade)
São corpos ovais ou em forma de feijão (1-30 mm de diâmetro) localizados ao longo do sistema linfático.
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Classe de citocinas pró-inflamatórias, capazes de atrair e ativar leucócitos. Podem ser divididas em pelo menos três classes estruturais [C (QUIMIOCINAS C), CC (QUIMIOCINAS CC) e CXC (QUIMIOCINAS CXC)], dependendo de variações na estrutura de 'motivo' (motif) de cisteína compartilhado.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Agente imunizante ativo; uma linhagem atenuada viável de Mycobacterium tuberculosis (var. bovis), que confere imunidade contra infecções micobacterianas; também usada na imunoterapia de neoplasias por estimular os anticorpos e a imunidade inespecífica.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Classificação de linfócitos baseada na estrutura e função das diferentes populações de células.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Transtornos caracterizados pela produção de anticorpos que reagem com tecidos do hospedeiro ou com células efetoras imunes autorreativas aos peptídeos endógenos.
Lew rats are a strain of inbred laboratory rats that exhibit a variety of genetic disorders, including neurological abnormalities and susceptibility to tumor development.
Compostos endógenos que mediam a inflamação (AUTACOIDES) e os exógenos relacionados, inclusive as prostaglandinas sintéticas (PROSTAGLANDINAS SINTÉTICAS).
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.
Fator sintetizado em uma ampla variedade de tecidos. Atua sinergisticamente com o TGF-alfa na indução da transformação fenotípica e também pode atuar como fator de crescimento autócrino negativo. O TGF-beta desempenha um papel no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, secreção de hormônio e função imunológica. O TGF-beta é encontrado principalmente como formas homodímeras de distintos produtos do gene TGF-beta1, TGF-beta2 ou TGF-beta3. Os heterodímeros compostos de TGF-beta1 e 2 (TGF-beta1.2) ou de TGF-beta2 e 3 (TGF-beta2.3) foram isolados. As proteínas TGF-beta são sintetizadas como precursoras de proteínas.
Grupo heterogêneo de células imunocompetentes que medeiam a resposta imune celular por processamento e apresentação de antígenos para as células T. Entre as células tradicionais que apresentam antígenos estão os MACRÓFAGOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS, CÉLULAS DE LANGERHANS e LINFÓCITOS B. As CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não são células apresentadoras de antígeno tradicionais, mas são consideradas [como tal] por alguns autores por manterem antígenos na superfície celular em forma de COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO para reconhecimento por células B.
Interferon secretado por leucócitos, fibroblastos ou linfoblastos em resposta a vírus ou indutores de interferon além de mitógenos, antígenos ou aloantígenos. Incluem-se os interferons alfa e beta.
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.
Glicoproteínas de membrana que consistem de uma subunidade alfa e uma subunidade beta de BETA 2-MICROGLOBULINA. Em humanos, genes altamente polimórficos no CROMOSSOMO 6 codificam as subunidades alfa dos antígenos classe I e desempenham um papel importante na determinação da especificidade dos antígenos de superfície. Antígenos de classe I são encontrados na maioria das células nucleadas e são geralmente detectadas por meio de sua reatividade com aloantissoro. Estes antígenos são reconhecidos durante a REJEIÇÃO DE ENXERTO e restringem a lise, mediada por células, de células infectadas por vírus.
Reatividade aumentada a antígenos específicos mediada não por anticorpos, mas por células.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Lesão inflamatória nodular relativamente pequena, contendo fagócitos mononucleares agrupados, causadas por agentes infecciosos e não infecciosos.
Moléculas de superfície celular em células do sistema imunológico que ligam especificamente moléculas de superfície ou moléculas mensageiras e desencadeiam mudanças no comportamento das células. Embora esses receptores tenham sido identificados primariamente no sistema imunológico, muitos deles possuem importantes funções em outras regiões.
Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Técnicas imunológicas envolvidas em diagnósticos.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
*Cinurenina* é um intermediário no metabolismo da tiramina, produzido pela ação da enzima cinuraminase sobre a cinuretina, e que pode ser convertida em aminas aromáticas ou em ácido cinâmico.
Receptores CXCR expressados na superfície de vários tipos celulares, entre eles os LINFÓCITOS T, CÉLULAS NK, CÉLULAS DENDRÍTICAS e uma subpopulação de LINFÓCITOS B. Os receptores são ativados por QUIMIOCINA CXCL9, QUIMIOCINA CXCL10 e QUIMIOCINA CXCL11.
Albumina obtida da clara de ovos. É um membro da superfamília das serpinas.
Sítios moleculares específicos da superfície de várias células, incluindo os linfócitos B e macrófagos, que combinam com as IMUNOGLOBULINAS Gs. Há três subclasses: Fc gama RI (antígeno CD64, um receptor de baixa afinidade), FC gama RII (antígeno CD32, um receptor de alta afinidade) e FC gama RIII (antígeno CD16, um receptor de baixa afinidade).
Método para detecção do número de células em uma amostra que secreta uma molécula determinada. Com este método, uma população de células é plaqueada sobre um substrato imuno[ad]sorvente que captura as moléculas secretadas.
Transdutor e ativador de sinal de transcrição que medeia as respostas celulares da INTERLEUCINA-12 em LINFÓCITOS T. A stat4 é uma importante molécula sinalizadora para a diferenciação em CÉLULAS TH1.
Ativador transcripcional nuclear induzível e presente em todas as células, liga-se aos elementos facilitadores em diferentes tipos celulares e é ativado por estímulos patogênicos. O complexo NF-kappa B é um heterodímero composto por duas subunidades de ligação a DNA: a NF-kappa B1 e relA.
Estimulação deliberada da resposta imune do hospedeiro. A IMUNIZAÇÃO ATIVA envolve a administração de ANTÍGENOS ou ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS. A IMUNIZAÇÃO PASSIVA envolve a administração de SOROS IMUNES ou LINFÓCITOS ou seus extratos (p.ex., fator de transferência, RNA imune), ou transplante de tecido produtor de célula imunocompetente (timo ou medula óssea).
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Processo pelo qual o antígeno é apresentado aos linfócitos de forma que eles o possam reconhecer. Isso é realizado por células apresentadoras de antígeno (APCs: antigen presenting cells). Alguns antígenos exigem processamento prévio para serem reconhecidos. O processamento de antígenos consiste na ingestão e digestão parcial do antígeno pela APC, seguida pela apresentação dos fragmentos na superfície celular.
Produto natural que tem sido considerado como fator de crescimento para alguns insetos.
Bactéria que causa tuberculose em aves domésticas e outras aves. Em porcos pode causar doenças localizadas e às vezes disseminadas. Este organismo ocorre ocasionalmente em ovelhas e no gado. Deve ser distinguida do complexo M. avium, que infecta humanos primariamente.
Isoforma de NCAM (molécula de adesão de célula neural) de140 kDa, contendo um domínio de transmembrana e cauda citoplasmática curta. É expresso por todos os linfócitos mediadores de citotoxicidade não restrita ao MHC e está presente em alguns tecidos neuronais e tumores.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Antígenos expressos na membrana celular de linfócitos T durante a diferenciação, ativação, e transformação normal e neoplásica. Sua caracterização fenotípica é importante no diagnóstico diferencial, e nos estudos da ontogenia do timo e da função da célula T.
Antígenos de diferenciação encontrados nos timócitos e nos linfócitos T citotóxicos e supressores. Os antígenos CD8 são membros da família do supergene da imunoglobulina sendo elementos de reconhecimento associativo nas interações restritas ao MHC (sigla de major histocompatibility complex: Complexo de Histocompatibilidade Principal) da Classe I.
ARTRITE induzida experimentalmente em animais. Os métodos imunológicos e os agentes infecciosos podem ser utilizados para desenvolver modelos experimentais de artrite. Estes métodos incluem injeções de estimulantes da resposta imune, como um adjuvante (ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS) ou COLÁGENO.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Fluido obtido pela irrigação do pulmão, incluindo os BRÔNQUIOS e os ALVÉOLOS PULMONARES. É geralmente utilizado para se avaliar o estado bioquímico, inflamatório ou infeccioso do pulmão.
Capacidade de um organismo normal permanecer não infectado por microrganismos e suas toxinas. Resulta da presença de ANTI-INFECCIOSOS que ocorrem naturalmente, fatores constitucionais, como TEMPERATURA CORPORAL, e células do sistema imunitário que agem prontamente, tais como as CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Quimiocina tipo CC que é um quimioatraente para EOSINÓFILOS, MONÓCITOS e LINFÓCITOS. É uma quimiotaxina eosinofílica potente e seletiva, armazenada e liberada de PLAQUETAS e LINFÓCITOS T ativados. A quimiocina CCL5 é específica para RECEPTORES CCL5, RECEPTORES CCR3 E RECEPTORES CCR5. O acrônimo RANTES refere-se a 'Regulada por Ativação, Normal T Expressa e Secretada'.
Mediadores solúveis da resposta imune que não são anticorpos nem complemento. As monocinas são produzidas em grande quantidade, mas não exclusivamente, por monócitos e macrófagos.
Forma de imunização passiva, em que agentes imunológicos previamente sensibilizados (células ou soro) são transferidos a receptores não imunizados. Quando a transferência de células é utilizada como terapia para o tratamento de neoplasias, é chamada IMUNOTERAPIA ADOTIVA.
Substância antibiótica isolada de linhagens de Streptomyces griseus produtoras de estreptomicina. Age inibindo a elongação durante a síntese de proteína.
Antígenos humanos de resposta imune ou de classe II encontrados principalmente (mas não exclusivamente) nos linfócitos B, e produzidos pelos genes do locus HLA-D. Estes antígenos são famílias de glicopeptídeos extremamente polimórficas, cada uma constituída de duas cadeias, alfa e beta. Neste grupo de antígenos estão incluídas as designações -DR, -DQ e -DP, entre as quais o HLA-DR é o mais estudado; algumas dessas glicoproteínas estão associadas com certas doenças, possivelmente de etiologia imune.
Subtipo Janus quinase envolvida em sinalização de ampla variedade de RECEPTORES DE CITOCINAS.
Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamentos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que sw coram com corantes neutros.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Proteína transmembrana pertencente à superfamília do fator de necrose tumoral originalmente descoberta em uma linhagem de linfoide-mieloide, incluindo os LINFÓCITOS T ativados e as CÉLULAS MATADORAS NATURAIS. Desempenha um importante papel na homeostasia imunológica e na toxicidade mediada pela célula, ligando-se ao receptor FAS e desencadeando a APOPTOSE.
Éster de forbol encontrado no ÓLEO DE CROTON com importante atividade promotora de tumor. Estimula a síntese tanto de DNA como de RNA.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Proteína cálcio-dependente que forma poros, sintetizada em LINFÓCITOS T citotóxicos e armazenadas em grânulos secretores. Na reação imunológica entre um linfócito citolítico e uma célula-alvo, os grânulos de perforina são liberados na membrana plasmática e polimerizam-se em túbulos transmembrânicos (formando poros) o que leva a célula alvo à morte.
Substâncias biologicamente ativas cujas atividades afetam ou desempenham um papel no funcionamento do sistema imune.
Receptores presentes na ativação dos LINFÓCITOS T e LINFÓCITOS B específicos para a INTERLEUCINA-2 e desempenham um importante papel na ATIVAÇAO LINFOCÍTICA. São proteínas heterotriméricas que consistem em SUBUNIDADE ALFA DE RECEPTOR DE INTERLEUCINA-2, SUBUNIDADE BETA DE RECEPTOR DE INTERLEUCINA-2 e a CADEIA GAMA COMUM DE RECEPTORES DE INTERLEUCINAS.
Camundongos endogâmicos CBA são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório, derivados originalmente do cruzamento entre camundongos selvagens e posteriormente mantidos por reprodução entre parentes próximos, o que resulta em um genoma altamente consanguíneo com características genéticas e fenotípicas consistentes.
Grupo de células geneticamente idênticas em que todas são descendentes de uma única célula ancestral comum através de mitose em eucariotos ou fissão binária em procariotos. As células clonais também incluem populações de moléculas de DNA recombinante todas carregando a mesma sequência inserida. (King & Stansfield, Dictionary of Genetics, 4th ed)
Ligantes de superfície, usualmente glicoproteínas, que medeiam a adesão célula-célula. Entre suas funções incluem-se a formação e interconexão de vários sistemas vertebrados, bem como a manutenção da integração do tecido, cura de ferimentos, movimentos morfogênicos, migração celular e metástase.
Membro da família quimiocina CXC que desempenha um papel no controle da resposta inflamatória aguda. É secreta por vários tipos de células e induz a QUIMIOTAXIA de NEUTRÓFILOS e de outras células inflamatórias.
Proteínas de superfície celular que ligam interleucinas e desencadeiam alterações intracelulares influenciando o comportamento das células.
Inibidor competitivo da enzima óxido nítrico sintetase.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Classe de lectinas (de origem animal) que se ligam a carboidrato de modo dependente de cálcio. Compartilham um domínio comum de ligação a carboidrato, que é estruturalmente diferente daquele de outras classes de lectinas.
Detecção de RNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
Família de proteínas estruturalmente relacionadas, induzidas por CITOCINAS e negativamente reguladas por vias de TRANSDUÇÃO DE SINAL mediadas por citocina. As proteínas SOCS contêm um domínio SH2 central e uma região C-terminal de homologia, conhecida como caixa SOCS.
Estado alterado da responsividade imunológica, resultante do contato inicial com o antígeno, que habilita o indivíduo a produzir mais anticorpos e mais rapidamente, em resposta a um estímulo antigênico secundário.
Fatores proteicos solúveis gerados por linfócitos ativados que afetam outras células, basicamente as envolvidas na imunidade celular.
Ligante coestimulador expresso por CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS que se ligam ao ANTÍGENO CTLA-4 com alta especificidade e a ANTÍGENOS CD28 com baixa especificidade. A interação de CD80 com ANTÍGENOS CD28 fornece um sinal coestimulador para os LINFÓCITOS T, enquanto sua interação com o ANTÍGENO CTLA-4 pode desempenhar um papel na indução da TOLERÂNCIA PERIFÉRICA.
Linfócitos citolíticos com a capacidade única de lisar células tumorais recentes resistentes à morte por células matadoras naturais (NK). São células NK ativadas por INTERLEUCINA-2 que não possuem restrição imposta pelo COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE, nem precisam de estimulação por antígeno. Células LAK são usadas em IMUNOTERAPIA ADOTIVA em pacientes com câncer.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Glicoproteínas de alto peso molecular expressas exclusivamente na superfície de LEUCÓCITOS e seus progenitores hematopoiéticos. Contêm uma atividade de proteína tirosina fosfatase citoplasmática que desempenha um papel na sinalização intracelular dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os antígenos CD45 ocorrem como isoformas múltiplas que resultam do processamento alternativo de mRNA e uso diferencial de três éxons.
Doença sistêmica crônica, principalmente das articulações, marcada por mudanças inflamatórias nas membranas sinoviais e estruturas articulares, degeneração fibrinoide ampla das fibras do colágeno em tecidos mesenquimais e pela atrofia e rarefação de estruturas ósseas. Mecanismos autoimunes têm sido sugeridos como etiologia, que ainda é desconhecida.
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica na síntese enzimática.
Subtipo de receptor de fator de necrose tumoral encontrado em vários tecidos e nos LINFÓCITOS ativados. É específico para o LIGANTE FAZ e desempenha um papel na regulação das respostas imunológicas periféricas e APOPTOSE. As diversas isoformas existem devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO. O receptor ativado sinaliza através de um domínio de morte conservado que se associa com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTORES DE TNF no CITOPLASMA.
Membro da superfamília de receptores de fatores de necrose tumoral específico para o LIGANTE A CD40. É encontrado em LINFÓCITOS B maduros, em algumas CÉLULAS EPITELIAIS e CÉLULAS DENDRÍTICAS linfoides. As evidências sugerem que a ativação dependente de CD40 das células B é importante para a geração de células B de memória em centros germinativos. As mutações do gene para o antígeno CD40 resultam na SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA HIPER-IGM TIPO 3. A sinalização do receptor ativado ocorre por meio de sua associação com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTOR TNF.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Tipo bovino do bacilo tuberculoso. Também é chamado Mycobacterium tuberculosis var. bovis.
Classe de enzimas que catalisa as reações de oxidorredução de aminoácidos.
Medida da histocompatibilidade do locus HL-A. Os linfócitos do sangue periférico a partir de dois indivíduos são misturados em cultura de tecidos por vários dias. Os linfócitos dos indivíduos incompatíveis estimularão reciprocamente para proliferar significativamente (medidos por captação de timidina tritiada), enquanto os dos indivíduos compatíveis não proliferarão. Em um caminho do teste MLC, os linfócitos de um dos indivíduos são inativados (geralmente por tratamento com MITOMICINA ou radiação) permitindo dessa forma, que apenas a população celular restante não tratada prolifere em resposta aos antígenos de histocompatibilidade estranhos.
Células epidérmicas que sintetizam queratina, e que passam por transformações características durante sua movimentação em direção à superfície, saindo das camadas basais da epiderme até a camada queratinizada (córnea) da pele. Os estágios sucessivos de diferenciação dos queratinócitos que formam as camadas da epiderme são: célula basal, célula espinhosa e célula granulosa.
Contagem do número de LINFÓCITOS por unidade de volume de SANGUE.
Proteínas contendo uma região de sequência conservada, em torno de 200 aminoácidos de comprimento, que encodifica uma sequência particular de domínio de ligação com o DNA (domínio T-box). Essas proteínas são fatores de transcrição que controlam as vias de desenvolvimento. O fenótipo desta família é o produto gênico camundongo Brachyury (ou T).
Citocina que estimula a proliferação dos LINFÓCITOS-T e compartilha as atividades biológicas com a IL-2. A IL-15 também pode induzir a proliferação e a diferenciação dos LINFÓCITOS-B.
Inflamação do INTESTINO GROSSO, na porção denominada CÓLON, geralmente com sintomas como DIARREIA (frequentemente com sangue e muco), DOR ABDOMINAL e FEBRE.
Glicoproteína de membrana e antígeno de diferenciação expresso na superfície de células T que se liga a ANTÍGENOS CD40 em LINFÓCITOS B, induzindo sua proliferação. Mutação no gene que codifica o ligante de CD40 causa a SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA COM HIPER-IGM TIPO 1.
Antígenos de 55-kDa encontrados nos LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES e em uma variedade de outros tipos de células imunes. Os antígenos CD4 são membros da família supergene de imunoglobulinas e são envolvidos como elementos de reconhecimento associativo no COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE nas respostas imunológicas restritas a classe II. Em linfócitos T, eles definem o subgrupo auxiliar/indutor. Os antígenos CD4 também atuam como receptores, ligando-se diretamente à PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV.
Fagócitos mononucleares, redondos e granulares, encontrados nos alvéolos dos pulmões. Estas células ingerem pequenas partículas inaladas, resultando em degradação e apresentação do antígeno para células imunocompetentes.
Não susceptibilidade aos efeitos patogênicos de micro-organismos estranhos ou substâncias antigênicas como um resultado das secreções de anticorpos pelas mucosas. O epitélio mucoso nos tratos gastrintestinal, respiratório e reprodutor produz uma forma de IgA (IMUNOGLOBULINA A SECRETORA) que serve para proteger estas portas de entrada para o interior do corpo.

Interferon-gamma (IFN-γ) é um tipo específico de proteína chamada citocina que é produzida principalmente por células do sistema imune, especialmente as células T auxiliares e células natural killer (NK). Ele desempenha um papel crucial na resposta imune contra infecções virais, bacterianas e protozoárias, além de estar envolvido no controle da proliferação celular e diferenciação.

A IFN-γ é capaz de ativar macrófagos, aumentando sua capacidade de destruir microorganismos invasores, além de induzir a expressão de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II em células apresentadoras de antígenos, o que permite que essas células apresentem efetivamente antígenos a linfócitos T.

Além disso, a IFN-γ também desempenha um papel na regulação da resposta imune adaptativa, através da modulação da diferenciação de células T CD4+ em diferentes subconjuntos de células Th1 e Th2. A deficiência ou excesso de IFN-γ pode resultar em distúrbios do sistema imune, como doenças autoimunes e susceptibilidade a infecções.

Receptores de interferão (IFN) se referem a um grupo de proteínas transmembrana que desempenham um papel crucial na resposta imune inata e adaptativa do organismo à presença de patógenos, como vírus. Existem três tipos principais de interferões: IFN-α, IFN-β e IFN-γ, cada um dos quais se liga a receptores específicos em células alvo.

Os receptores de IFN-α/β, também conhecidos como receptor do fator de necrose tumoral (TNF) 1 (TNFR1), são compostos por duas subunidades: o IFNAR1 e o IFNAR2. A ligação do IFN-α ou IFN-β a esses receptores resulta na ativação de diversas vias de sinalização, incluindo a via da janela de morte (death domain) e a via da tirosina quinase janus (JAK)-estatina associada às citocinas (STAT). Essas vias desencadeiam uma cascata de eventos que levam à expressão gênica de genes antivirais, promovendo assim a resistência celular à infecção viral.

O receptor do IFN-γ, por outro lado, é composto por duas subunidades: o IFNGR1 e o IFNGR2. A ligação do IFN-γ a esse receptor também resulta na ativação da via JAK-STAT, levando à expressão gênica de genes que desempenham um papel importante na resposta imune antimicrobiana e no controle da proliferação celular.

Em resumo, os receptores de interferão são proteínas transmembrana que desempenham um papel fundamental na detecção e resposta a patógenos invasores, promovendo a expressão gênica de genes antivirais e antimicrobiais e regulando a proliferação celular.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Os Testes de Liberação de Interferon-gama (TL-IFN-γ) são um tipo de teste imunológico utilizado para ajudar no diagnóstico da infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, o agente etiológico da Tuberculose.

Este exame mede a resposta do sistema imune à presença de antígenos específicos do M. tuberculosis, através da detecção da liberação de interferon-gama (IFN-γ) por linfócitos T activados. A técnica mais comum utilizada neste tipo de teste é o ELISpot (Enzyme-Linked ImmunoSpot assay) ou o fluxo de citometria de fluorescência (FCF).

Os TL-IFN-γ são frequentemente usados em situações em que a infecção por M. tuberculosis é suspeita, mas a baciloscopia e a cultura microbiológica não conseguiram confirmar o diagnóstico, especialmente em pessoas com baixa sensibilidade ou especificidade dos testes convencionais, como indivíduos imunossuprimidos ou infectados por outros micobactérias do complexo tuberculose (MTC).

É importante ressaltar que os TL-IFN-γ não diferenciam entre infecção latente e doença ativa, sendo necessário avaliar os resultados em conjunto com outras informações clínicas e laboratoriais para alcançar um diagnóstico preciso.

La interleucina-4 (IL-4) es una citocina que desempeña un papel importante en la regulación y modulación de las respuestas inmunitarias. Se produce principalmente por células CD4+ Th2, mast cells, eosinophils y basophils.

IL-4 tiene una variedad de funciones importantes en el sistema inmunológico, incluyendo:

1. Promover la diferenciación y proliferación de células Th2 a partir de células naivas CD4+ T.
2. Inducir la producción de anticuerpos de clase IgE por células B, lo que desempeña un papel importante en las respuestas inmunitarias mediadas por hipersensibilidad.
3. Inhibir la activación y diferenciación de células Th1, lo que ayuda a regular el equilibrio entre las respuestas Th1 y Th2.
4. Promover la activación y supervivencia de eosinófilos y basófilos, células importantes en la defensa contra parásitos y en las reacciones alérgicas.
5. Estimular la producción de factores de crecimiento que promueven el crecimiento y diferenciación de células epiteliales y fibroblastos, lo que puede desempeñar un papel en la cicatrización de heridas y la reparación tisular.

En resumen, IL-4 es una citocina importante que regula y modula las respuestas inmunitarias, promoviendo la diferenciación y activación de células Th2, la producción de anticuerpos IgE, la inhibición de las respuestas Th1 y la activación de eosinófilos y basófilos.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).

A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.

O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Interleucina-12 (IL-12) é uma citocina heterodímérica formada por duas subunidades, chamadas p35 e p40. É produzida principalmente por macrófagos e células dendríticas activadas em resposta a estímulos bacterianos e virais. IL-12 desempenha um papel crucial na diferenciação das células T auxiliares (Th) de subtipo Th1, que secretam citocinas pró-inflamatórias como o interferon-gama (IFN-γ). Além disso, IL-12 também estimula a ativação e proliferação dos natural killers (NK) e aumenta a sua capacidade citoroxica. Assim, IL-12 desempenha um papel importante na resposta imune contra infecções intracelulares e no desenvolvimento de processos autoimunes.

As células Th1 (ou células T CD4+ helper tipo 1) são um subconjunto de linfócitos T CD4+ que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo. Elas são responsáveis por orquestrar a resposta imune celular contra infecções intracelulares, especialmente aquelas causadas por vírus e bactérias intracelulares facultativas.

As células Th1 ativam e regulam outras células do sistema imune, como macrófagos e células citotóxicas, através da produção de citocinas pró-inflamatórias, tais como IFN-γ (interferon-gama), TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) e IL-2 (interleucina 2). Além disso, as células Th1 também desempenham um papel importante na proteção contra certos tipos de câncer. No entanto, uma resposta imune excessiva ou inadequada mediada por células Th1 pode contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e alergias.

A diferenciação e ativação das células Th1 são controladas por uma complexa rede de sinais e interações entre citocinas, receptores e moléculas de adesão. O equilíbrio entre as respostas Th1 e outros subconjuntos de células T CD4+, como as células Th2 e Th17, é fundamental para a manutenção da homeostase imune e prevenir doenças inflamatórias e autoimunes.

Interleucina-10 (IL-10) é uma citocina anti-inflamatória produzida por vários tipos de células do sistema imunológico, incluindo macrófagos, linfócitos T e células B. Sua função principal é regular a resposta imune, suprimir a ativação excessiva das células imunes e promover a sua diferenciação e sobrevivência.

IL-10 age inibindo a produção de citocinas pró-inflamatórias como TNF-α, IL-1, IL-6, e IFN-γ, além de diminuir a expressão de moléculas coestimulatórias nas células apresentadoras de antígenos. Isso resulta em uma redução da ativação dos linfócitos T e outras células do sistema imunológico, o que pode ajudar a prevenir danos colaterais a tecidos saudáveis durante uma resposta imune.

Além disso, IL-10 também desempenha um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa, promovendo a diferenciação de linfócitos T reguladores e inibindo a diferenciação de células Th1 e Th17.

Devido às suas propriedades anti-inflamatórias, IL-10 tem sido estudada como um potencial tratamento para doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase, e doença de Crohn. No entanto, seu uso terapêutico ainda está em fase experimental e requer mais estudos clínicos antes de ser aprovado para uso em humanos.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

STAT1 (Signal Transducer and Activator of Transcription 1) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial na resposta imune do organismo aos patógenos e no controle da proliferação celular. Ele é ativado por citocinas e interferons, que se ligam a seus receptores na membrana celular e iniciam uma cascata de sinalização que resulta na fosforilação e ativação do STAT1. O STAT1 dimeriza e se transloca para o núcleo celular, onde se liga a elementos de resposta específicos no DNA e regula a expressão gênica de genes envolvidos em processos inflamatórios e imunes. A ativação do STAT1 desempenha um papel importante na defesa do hospedeiro contra vírus, bactérias e outros patógenos, bem como no desenvolvimento e manutenção de células do sistema imune. No entanto, a ativação excessiva ou persistente do STAT1 também pode contribuir para doenças autoimunes e câncer.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Os leucócitos mononucleares (LMN) são um tipo de glóbulos brancos que possuem um núcleo simples em forma de bastão ou irregular. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, envolvidos na defesa do corpo contra infecções e outras condições patológicas. Existem dois principais tipos de leucócitos mononucleares: linfócitos e monócitos.

1. **Linfócitos**: São os glóbulos brancos mais comuns no sangue periférico, representando cerca de 20% a 40% do total de leucócitos. Os linfócitos desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, envolvidos em processos como reconhecer e destruir células infectadas ou tumorais, produzir anticorpos e regular a atividade do sistema imunológico. Existem três principais subtipos de linfócitos: linfócitos T (ou células T), linfócitos B (ou células B) e linfócitos NK (ou células NK natural killer).

2. **Monócitos**: São os maiores glóbulos brancos no sangue periférico, representando cerca de 3% a 8% do total de leucócitos. Eles desempenham um papel importante na resposta imune inata, envolvidos em processos como fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, produção de citocinas e apresentação de antígenos a células T. Após amadurecerem no sistema reticuloendotelial, os monócitos circulam no sangue por cerca de 24 a 36 horas antes de migrarem para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas.

A contagem e análise das células sanguíneas, incluindo linfócitos e monócitos, são importantes na avaliação da saúde geral de um indivíduo e no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como infecções, inflamações, imunodeficiências, neoplasias hematológicas e outras doenças.

Interleucina-2 (IL-2) é uma citocina que desempenha um papel crucial na regulação do sistema imune. Ela é produzida principalmente por células T ativadas, um tipo de glóbulo branco que ajuda a coordenar a resposta imune do corpo.

A IL-2 estimula o crescimento, proliferação e diferenciação de células T e outras células do sistema imune, como células B e monócitos/macrófagos. Além disso, ela também promove a produção de outras citocinas e aumenta a citotoxicidade das células T citotóxicas, que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra vírus e células tumorais.

A IL-2 tem sido utilizada clinicamente no tratamento de certos tipos de câncer, especialmente de células T e B, por sua capacidade de estimular o sistema imune a atacar as células cancerígenas. No entanto, seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais graves, como febre, náusea, diarréia, vômitos e danos aos rins e coração.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Linfócitos T CD4-positivos, também conhecidos como células T auxiliares ou helper T cells (Th), desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles são responsáveis por auxiliar outras células do sistema imune a combater infecções e doenças.

Os linfócitos T CD4-positivos possuem o marcador CD4 na sua superfície, o que os distingue de outros tipos de linfócitos T. Quando um antígeno é apresentado a essas células por células apresentadoras de antígenos (APCs), como as células dendríticas, eles se tornam ativados e começam a se diferenciar em diferentes subconjuntos de células Th, dependendo do ambiente citoquínico.

Existem vários subconjuntos de linfócitos T CD4-positivos, incluindo Th1, Th2, Th17 e Treg (regulatórias). Cada um desses subconjuntos tem funções específicas no sistema imunológico. Por exemplo, as células Th1 são importantes para combater infecções intracelulares, enquanto as células Th2 estão envolvidas na resposta a parasitas e alergias. As células Treg desempenham um papel crucial na manutenção da tolerância imunológica e previnindo a resposta autoimune excessiva.

Uma disfunção ou diminuição no número de linfócitos T CD4-positivos pode levar a uma maior suscetibilidade à infecções, especialmente doenças oportunistas, e também está associada com condições como HIV/AIDS e alguns tipos de câncer.

O teste tuberculínico, também conhecido como teste de Mantoux, é um exame cutâneo utilizado para detectar a exposição à bactéria Mycobacterium tuberculosis, que causa a tuberculose. Neste teste, uma pequena quantidade de proteína derivada da bactéria tuberculosa injetada intradermalmente no braço do paciente. Após 48-72 horas, é avaliada a reação local na pele. A presença de vermelhidão e inchaço na área de injeção pode indicar uma resposta imune à infecção tuberculosa prévia. No entanto, é importante notar que resultados positivos não necessariamente significam a presença de doença ativa, mas sim exposição à bactéria. Outros fatores, como vacinação prévia com BCG (bacilo de Calmette-Guérin) ou infecções por micobactérias não tuberculosas, também podem influenciar no resultado do teste. Portanto, os resultados do teste tuberculínico devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com a história clínica e outros exames diagnósticos.

Lipopolissacarídeos (LPS) são um tipo de molécula encontrada na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Eles desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias, pois estão envolvidos em processos como a ligação à célula hospedeira e a ativação do sistema imune.

A molécula de LPS é composta por três regiões distintas: o lipídeo A, o núcleo polar core e o antígeno O. O lipídeo A é uma grande região hidrofóbica que se anexa à membrana externa da bactéria e é responsável pela ativação do sistema imune. O núcleo polar core é uma região menos bem definida, composta por carboidratos e lipídeos, enquanto o antígeno O é uma região altamente variável de polissacarídeos que é responsável pela especificidade da espécie bacteriana.

Quando as bactérias gram-negativas são lisadas, a liberação de LPS no sangue pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica aguda, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, a exposição prolongada à LPS pode resultar em danos teciduais e disfunção orgânica.

O baço é um órgão em forma de lente localizado no canto superior esquerdo do abdômen, próximo à parede estomacal. Ele faz parte do sistema reticuloendotelial e desempenha várias funções importantes no corpo humano.

A principal função do baço é filtrar o sangue, removendo células sanguíneas velhas ou danificadas, bactérias e outras partículas indesejáveis. Ele também armazena plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea, e libera-as no sangue conforme necessário.

Além disso, o baço desempenha um papel na resposta imune, pois contém células imunes especializadas que ajudam a combater infecções. Ele também pode armazenar glóbulos vermelhos em casos de anemia ou durante períodos de grande demanda física, como exercícios intensos.

Em resumo, o baço é um órgão vital que desempenha funções importantes na filtração do sangue, no armazenamento e liberação de células sanguíneas e na resposta imune.

Monócitos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenha um papel importante no sistema imunológico. Eles são formados a partir de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea e, em seguida, circulam no sangue. Monócitos são as maiores células brancas do sangue, com um diâmetro de aproximadamente 14 a 20 micrômetros.

Monócitos têm uma vida média relativamente curta no sangue e geralmente sobrevivem por cerca de 1 a 3 dias. No entanto, eles podem migrar para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas, que são células especializadas no sistema imunológico responsáveis pela fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, como bactérias, fungos e vírus.

Além disso, monócitos também desempenham um papel importante na inflamação crônica, secreção de citocinas e anticorpos, e na apresentação de antígenos a linfócitos T, auxiliando na ativação do sistema imunológico adaptativo.

Em resumo, monócitos são células importantes no sistema imunológico que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e na regulação da inflamação.

As células Th2 (do inglês T helper 2) são um tipo de linfócitos T CD4+ que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, especialmente na resposta imune contra parasitas e na regulação da inflamação. Elas produzem e secretam citoquinas específicas, como IL-4, IL-5, IL-9, IL-10 e IL-13, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção de respostas imunes tipificadas por uma forte atividade humororal (produção de anticorpos) e pela atração e ativação de células efetoras envolvidas na defesa contra parasitas. No entanto, um desequilíbrio no número ou função das células Th2 pode contribuir para o desenvolvimento de doenças alérgicas e autoimunes.

Em resumo, as células Th2 são um tipo importante de linfócitos T que auxiliam na resposta imune contra parasitas e regulam a inflamação, mas um desequilíbrio nessas células pode estar associado à patogênese de doenças alérgicas e autoimunes.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

A ativação de macrófagos é um processo no qual as células do sistema imune, chamadas macrófagos, são ativadas para realizar suas funções defensivas contra agentes estranhos, como patógenos e detritos celulares. Durante a ativação, os macrófagos sofrem alterações bioquímicas e morfológicas que lhes permitem exercer uma série de funções importantes na resposta imune inata e adaptativa.

Ao serem ativados, os macrófagos aumentam dramaticamente em tamanho, apresentam pseudópodos (projeções citoplasmáticas) mais proeminentes e demonstram maior fagocitose (capacidade de engolir e destruir partículas estranhas). Além disso, eles produzem e secretam uma variedade de moléculas pró-inflamatórias, como citocinas, quimiocinas, enzimas e fatores de crescimento, que desempenham um papel crucial na recrutamento e ativação adicional de outras células do sistema imune.

A ativação dos macrófagos pode ser induzida por diversos estímulos, como componentes microbiais (por exemplo, lipopolissacarídeos bacterianos), citocinas pró-inflamatórias (como o fator de necrose tumoral alfa - TNF-α) e interações com outras células do sistema imune. A ativação clássica é geralmente desencadeada por interações com linfócitos T CD4+ auxiliares, resultando em macrófagos M1, que exibem um fenótipo pro-inflamatório e são particularmente eficazes na destruição de patógenos intracelulares. Por outro lado, a ativação alternativa é desencadeada por interações com linfócitos T CD4+ reguladores e citoquinas como o IL-4, resultando em macrófagos M2, que exibem um fenótipo anti-inflamatório e desempenham um papel importante na resolução da inflamação e no reparo tecidual.

Em resumo, a ativação dos macrófagos é um processo complexo e dinâmico que desempenha um papel fundamental na defesa do hospedeiro contra infecções e no reparo tecidual após lesões. No entanto, o desequilíbrio na ativação dos macrófagos pode contribuir para a patogênese de diversas doenças, incluindo inflamação crônica, câncer e doenças autoimunes.

Interleucina-1 (IL-1) é uma citocina proinflamatória importante envolvida em diversas respostas imunes e inflamatórias no corpo. Existem duas formas principais de IL-1: IL-1α e IL-1β, que se ligam a um receptor comum chamado IL-1R e desempenham funções semelhantes.

IL-1 é produzida principalmente por macrófagos e células dendríticas, mas também pode ser sintetizada por outros tipos de células, como células endoteliais, fibroblastos e células do sistema nervoso central. Ela desempenha um papel crucial na defesa contra infecções, ativação de linfócitos T e B, diferenciação de células, remodelação óssea e respostas à dor e febre.

A ativação excessiva ou prolongada de IL-1 pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças inflamatórias e autoinflamatórias, como artrite reumatoide, esclerose múltipla, diabetes tipo 2, doença de Alzheimer e certos cânceres. O bloqueio da atividade de IL-1 tem se mostrado promissor no tratamento dessas condições.

Tuberculose latente (TL) é uma condição em que o bacilo da tuberculose (M. tuberculosis) infecta uma pessoa, mas não causa sintomas ou doença ativa. A pessoa infectada não se sente doente e não pode transmitir a tuberculose para outras pessoas. No entanto, as pessoas com TL têm um risco maior de desenvolver a tuberculose ativa em algum momento da vida, especialmente se tiverem um sistema imunológico enfraquecido.

A tuberculose latente é diferente da tuberculose ativa, que causa sintomas e pode ser transmitida para outras pessoas. A maioria das pessoas com TL nunca desenvolve a doença ativa, mas é importante identificar e tratar a tuberculose latente em determinadas populações de risco, como pessoas com HIV/AIDS, diabetes, doenças renais ou outras condições que enfraquecem o sistema imunológico.

O diagnóstico da tuberculose latente geralmente é feito por meio de testes cutâneos ou sanguíneos que detectam a presença do bacilo da tuberculose no corpo. O tratamento geralmente consiste em tomar medicamentos antimicrobianos por alguns meses, o que pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de tuberculose ativa.

Interleucina-18 (IL-18) é uma citocina proinflamatória que pertence à família das citocinas IL-1. É produzida principalmente por macrófagos, mas também pode ser produzida por outras células do sistema imune, como células dendríticas e células NK.

IL-18 desempenha um papel importante na regulação da resposta imune inata e adaptativa, especialmente no contexto da defesa contra patógenos intracelulares. Ela é produzida como um pré-protéina inativo que é processado proteoliticamente para se tornar a forma madura ativa de IL-18.

A ativação de IL-18 está relacionada à cascata do complemento e à via da caspase-1, que também estão envolvidas na produção de outras citocinas proinflamatórias, como IL-1β. A IL-18 ativa células T CD4+ e CD8+, bem como células NK, aumentando a produção de IFN-γ e outras citocinas que promovem a inflamação e a resposta imune.

Além disso, a IL-18 também desempenha um papel na regulação da resposta imune adaptativa, aumentando a diferenciação de células T CD4+ em células Th1 e promovendo a produção de anticorpos de classe IgG2a. No entanto, níveis elevados e persistentes de IL-18 podem contribuir para a patogênese de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e doença inflamatória intestinal.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Na medicina, "Células Matadoras Naturais" (em inglês, "Natural Killer Cells" ou simplesmente "NK cells") referem-se a um tipo específico de células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções virais e tumores malignos.

As células matadoras naturais são linfócitos grandes, granulares e com receptores de superfície distintivos, incluindo os receptores de ligação a Fcy (FcyR) e os receptores de ativadores e inibidores de superfície. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a células infectadas por vírus ou células tumorais, sem necessitar de serem previamente sensibilizados ou apresentados a antígenos específicos, o que os distingue das células T citotóxicas adaptativas.

Após se ligarem às células alvo, as células matadoras naturais podem liberar substâncias tóxicas (perforinas e granzimas) para induzir a apoptose (morte celular programada) nas células infectadas ou tumorais. Além disso, eles também secretam citocinas pró-inflamatórias, como o interferon-gamma (IFN-γ), que auxiliam no recrutamento e ativação de outras células do sistema imune.

As células matadoras naturais desempenham um papel importante na vigilância imune e na proteção contra infecções e câncer, e sua disfunção ou deficiência pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças.

Os linfócitos T CD8-positivos, também conhecidos como células T citotóxicas ou células T supressoras, são um tipo importante de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles auxiliam na defesa do corpo contra infecções virais e tumores malignos.

As células T CD8-positivas são capazes de reconhecer e se ligar a células infectadas por vírus ou células cancerígenas, através da interação com as proteínas expressas na superfície dessas células. Após o reconhecimento, essas células T CD8-positivas podem secretar citocinas e/ou induzir a apoptose (morte celular programada) das células infectadas ou tumorais, auxiliando assim na eliminação desses agentes nocivos.

A designação "CD8-positivo" refere-se à presença do marcador proteico CD8 na superfície da célula T. O CD8 age como um co-receptor que auxilia as células T CD8-positivas no reconhecimento e ligação a células alvo específicas, desencadeando assim sua resposta imune citotóxica.

CXCL9, também conhecida como monokina inducida por interferon-gamma (MIG), é uma citocina de quimiocina que pertence à família CC de citocinas. É produzida principalmente por macrófagos e células endoteliais em resposta a estimulação por interferons, especialmente IFN-γ.

A CXCL9 atua como um potente atrator de células T CD4+ e CD8+ activadas, bem como outras células inflamatórias, para os locais de inflamação ou lesão tecidual. Ela se une e assim activa o seu receptor específico CXCR3, que é expresso em células T activadas, monócitos e células NK.

A CXCL9 desempenha um papel importante na regulação da resposta imunitária adaptativa, particularmente no recrutamento de células T efectoras para os locais de infecção ou inflamação. A sua expressão está frequentemente aumentada em várias condições patológicas, incluindo doenças autoimunes, infecções virais e cânceres.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.

No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.

No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.

Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Óxido nítrico sintase tipo II, também conhecida como NOS2 ou iNOS (induzível), é uma enzima isoforme que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. A produção desse gás é induzida por citocinas pró-inflamatórias e patógenos, desempenhando um papel importante na resposta imune inata.

A óxido nítrico sintase tipo II é expressa principalmente em macrófagos, neutrófilos e outras células do sistema imune, sendo ativada por fatores como LPS (lipopolissacarídeo) e citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-1β e IFN-γ. A produção de óxido nítrico desencadeada pela NOS2 é capaz de inibir a replicação bacteriana, promover a morte celular programada em células tumorais e regular a função vascular. No entanto, o excesso de produção de NO pode contribuir para danos teciduais e desencadear processos patológicos associados à inflamação crônica e doenças como sepse, artrite reumatoide e esclerose múltipla.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

A imunidade celular refere-se à resposta imune mediada por células, que é uma parte importante do sistema imune adaptativo. Ela é desencadeada quando as células apresentadoras de antígenos (APCs) apresentam peptídeos antigênicos às células T CD4+ helper e CD8+ citotóxicas no sistema linfático secundário. As células T CD4+ helper desempenham um papel crucial na ativação das células B e outras células T, enquanto as células T CD8+ citotóxicas são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais. A imunidade celular é essencial para a proteção contra infecções virais, bactérias intracelulares e neoplasias malignas.

Tuberculose (TB) é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. A maioria das pessoas infectadas com o bacilo da TB não desenvolve a doença, mas podem desenvolver a doença tuberculose ativa anos após a infecção inicial.

A tuberculose geralmente afeta os pulmões, mas pode também afetar outros órgãos e tecidos. Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente por mais de duas semanas ou mais, falta de ar, dor no peito, febre, suores noturnos, fadiga e perda de peso involuntária. A tuberculose é geralmente curada com a administração de antibióticos específicos por um período prolongado de tempo, geralmente seis meses ou mais.

A tuberculose é uma doença transmitida pelo ar que se propaga quando uma pessoa infectada tossi, estorna ou espirra e as gotículas contendo o bacilo da TB são expelidas no ar. As pessoas em maior risco de contrair a tuberculose incluem aqueles com sistemas imunológicos debilitados, como os infectados pelo HIV/AIDS, pessoas com diabetes, doenças renais ou hepáticas crônicas, alcoolismo e tabagismo. Também estão em risco as crianças menores de cinco anos que entram em contato com pessoas infectadas.

A prevenção da tuberculose inclui a vacinação contra a doença, o rastreamento e tratamento dos casos ativos, a ventilação adequada dos ambientes fechados e a educação sobre os riscos de contágio e como preveni-lo.

Óxido nítrico sintase (NOS) é uma enzima que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. Existem três isoformas distintas desta enzima: NOS1 ou nNOS (óxido nítrico sintase neuronal), NOS2 ou iNOS (óxido nítrico sintase induzida por citocinas) e NOS3 ou eNOS (óxido nítrico sintase endotelial).

A nNOS está presente em neurônios e outras células do sistema nervoso e desempenha um papel importante na regulação da neurotransmissão, sinaptogênese e plasticidade sináptica. A iNOS é expressa em macrófagos e outras células imunes em resposta a estímulos inflamatórios e produz grandes quantidades de NO, que desempenham um papel importante na defesa do hospedeiro contra infecções e neoplasias. A eNOS está presente em células endoteliais e é responsável pela regulação da dilatação vascular e homeostase cardiovascular.

A disfunção da óxido nítrico sintase tem sido implicada em várias doenças, incluindo hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, doença de Alzheimer, e doenças neurodegenerativas.

Os antígenos CD (ou marcadores de cluster de diferenciação) são proteínas presentes na superfície das células imunes, especialmente os leucócitos (glóbulos brancos). Eles desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e na ativação do sistema imunológico.

Existem mais de 300 antígenos CD identificados até agora, sendo que alguns deles são específicos para determinados tipos de células imunes. Por exemplo, o antígeno CD4 é predominantemente encontrado em linfócitos T auxiliares e ajuda a regular a resposta imune contra vírus e bactérias, enquanto que o antígeno CD8 é expresso principalmente em células citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas por vírus ou cancerosas.

A determinação dos antígenos CD pode ser útil no diagnóstico e classificação de diferentes doenças, como imunodeficiências, infecções e cânceres. Além disso, a análise dos antígenos CD também pode ser utilizada para monitorar a eficácia da terapia imunológica em pacientes com doenças autoimunes ou câncer.

CXCL10, também conhecida como Interferon-gamma-induzível proteína 10 (IP-10), é uma citocina que pertence à família das quimiocinas. Ela é produzida por vários tipos de células em resposta a estimulação por interferons, especialmente o interferon-gamma.

A CXCL10 atua como um potente atrator de células imunes, particularmente linfócitos T e monócitos, para os locais de inflamação no corpo. Ela se une aos receptores CXCR3, que estão presentes na superfície de linfócitos T e outras células imunes, desencadeando uma cascata de sinais que resultam em sua migração e ativação.

A CXCL10 desempenha um papel importante no sistema imune inato e adaptativo, auxiliando na defesa do corpo contra infecções virais e outras patógenos. No entanto, também tem sido associada a diversas condições patológicas, incluindo inflamação crônica, autoimunidade e câncer.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Interleucina-5 (IL-5) é uma citocina que desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune, especialmente no sistema imunológico adaptativo. Ela é produzida principalmente por células Th2 (linhagem de células T CD4+), mastócitos e eosinófilos.

A interleucina-5 desempenha um papel fundamental na diferenciação, maturação, recrutamento e sobrevivência dos eosinófilos, um tipo de glóbulo branco que é importante na defesa contra parasitas helmintos (vermes) e também está envolvido em reações alérgicas e inflamação.

Além disso, a IL-5 pode atuar sobre outras células do sistema imunológico, como neutrófilos e basófilos, modulando suas funções e participando de processos imunes e inflamatórios. Desregulações na produção ou ação da interleucina-5 têm sido associadas a diversas condições clínicas, incluindo asma, doenças alérgicas, infecções parasitárias e neoplasias hematológicas.

As interleucinas (ILs) são um grupo diversificado de citocinas que desempenham papéis importantes na modulação e coordenação das respostas imunes e inflamatórias do corpo. Elas são produzidas principalmente por leucócitos (glóbulos brancos), como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B, mas também podem ser sintetizadas por outras células, como células endoteliais e fibroblastos.

Existem mais de 40 tipos diferentes de interleucinas identificados até agora, e cada um deles tem funções específicas no sistema imune. Algumas das principais funções das interleucinas incluem:

1. Ativação e proliferação de células T: As interleucinas, como a IL-2, desempenham um papel crucial na ativação e proliferação de células T auxiliares e citotóxicas, que são essenciais para a resposta imune adaptativa.
2. Regulação da resposta inflamatória: As interleucinas, como a IL-1, IL-6 e TNF-α, desempenham um papel importante na regulação da resposta inflamatória inicial, através da ativação de células endoteliais e outras células do sistema imune.
3. Modulação da resposta imune: As interleucinas podem both enhancer e suprimir a resposta imune, dependendo do contexto e do tipo de interleucina envolvida. Por exemplo, a IL-10 é conhecida por sua capacidade de suprimir a resposta imune, enquanto a IL-12 estimula a resposta imune contra patógenos intracelulares.
4. Ativação e diferenciação de células B: As interleucinas, como a IL-4 e a IL-5, desempenham um papel importante na ativação e diferenciação de células B em células plasmáticas, que produzem anticorpos.

Em resumo, as interleucinas são uma classe importante de citocinas que desempenham um papel fundamental no sistema imune, através da regulação da resposta inflamatória, modulação da resposta imune e ativação e diferenciação de células do sistema imune. No entanto, o desequilíbrio na produção e ação das interleucinas podem levar a diversas doenças autoimunes e inflamatórias.

O Fator Regulador 1 de Interferon (ou IRF1, do inglês Interferon Regulatory Factor 1) é uma proteína que pertence à família dos fatores reguladores de interferons. Esses fatores desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune inata e adaptativa, especialmente na indução da expressão gênica de citocinas pró-inflamatórias e interferons (IFNs).

A proteína IRF1 atua como um fator de transcrição que se une a sequências específicas de DNA, chamadas elementos de resposta à interferon (ISREs), nos promotores de genes alvo. Isso resulta na ativação ou repressão da transcrição desesses genes, incluindo os genes que codificam as enzimas envolvidas no processamento e apresentação de antígenos, quimiocinas, citocinas, e outros fatores reguladores.

A expressão do gene IRF1 é induzida principalmente por interferons tipo I (IFN-α/β) e também pode ser ativada por outras moléculas proinflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e ligantes do receptor de células T estimuladoras (TLRs). A proteína IRF1 desempenha um papel fundamental na resposta imune inata, ao regular a expressão de genes envolvidos no reconhecimento e destruição de patógenos invasores, como vírus e bactérias. Além disso, a proteína IRF1 também participa da resposta imune adaptativa, regulando a diferenciação e ativação das células T CD8+ citotóxicas e células B productoras de anticorpos.

Em resumo, o Fator Regulador 1 de Interferon é uma proteína importante na regulação da resposta imune inata e adaptativa, desempenhando um papel crucial no reconhecimento e destruição de patógenos invasores, além de regular a diferenciação e ativação das células do sistema imune.

As subpopulações de linfócitos T são grupos distintos de células T que desempenham funções específicas no sistema imunológico. Eles se diferenciam uns dos outros com base em suas características fenotípicas e funcionais, incluindo a expressão de diferentes receptores e moléculas de superfície, além das respectivas respostas imunes que desencadeiam.

Existem várias subpopulações de linfócitos T, mas as principais incluem:

1. Linfócitos T CD4+ (ou células T auxiliares): Esses linfócitos auxiliam outras células imunes no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores. Eles também secretam citocinas importantes para coordenar a resposta imune adaptativa.
2. Linfócitos T CD8+ (ou células T citotóxicas): Essas células são responsáveis por identificar e destruir diretamente as células infectadas ou tumorais, induzindo a apoptose (morte celular programada) nesses alvos.
3. Linfócitos T reguladores (ou células Treg): Essas células desempenham um papel crucial na modulação da resposta imune, impedindo que as respostas imunes excessivas ou inadequadas causem danos aos tecidos saudáveis.
4. Linfócitos T de memória: Após a exposição a um patógeno, alguns linfócitos T CD4+ e CD8+ se diferenciam em células de memória, que permanecem no organismo por longos períodos e fornecem proteção contra re-exposições futuras ao mesmo patógeno.

Cada subpopulação de linfócitos T desempenha um papel único e importante na resposta imune, auxiliando o corpo a combater infecções, doenças e tumores.

Indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) é um enzima que catalisa a reação da oxidação do indoleamine, especialmente triptofano, em N-formilquinurenina. Esse processo é uma via alternativa à degradação do triptofano pela enzima triptofanase no metabolismo.

A IDO desempenha um papel importante na regulação da resposta imune, pois a sua ativação resulta em uma diminuição dos níveis de triptofano e um aumento dos níveis de quinurenina no microambiente local. Isto leva à inibição da proliferação de células T e à promoção da diferenciação de células T reguladoras, o que pode ajudar a suprimir a resposta imune excessiva e a manter a tolerância imune.

A IDO é expressa em vários tipos de células, incluindo macrófagos, células dendríticas e neurónios, e sua ativação pode ser induzida por citocinas pro-inflamatórias, como interferon-gamma. A sua regulação é complexa e envolve vários sinais intracelulares e extracelulares.

A IDO tem sido alvo de investigação como um potencial alvo terapêutico em doenças associadas a uma resposta imune excessiva, como as doenças autoimunes, e em câncer, onde a sua ativação pode ajudar a promover a tolerância imune ao tumor. No entanto, o seu papel exato na fisiopatologia de várias doenças ainda é objeto de investigação e há muitos aspectos da sua regulação e função que ainda não são completamente compreendidos.

A interleucina-6 (IL-6) é uma citocina pro-inflamatória produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos, monócitos e células endoteliais. Ela desempenha um papel importante na resposta imune e inflamação aguda, sendo responsável por estimular a diferenciação e proliferação de linfócitos B e T, além de atuar como um mediador da febre. No entanto, níveis elevados e persistentes de IL-6 estão associados a diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e alguns tipos de câncer.

A citotoxicidade imunológica, também conhecida como citotoxicidade mediada por células dependente de antígeno (ADCC), é um mecanismo de defesa do sistema imune que ocorre quando células imunes específicas, como linfócitos T citotóxicos e células naturais killer (NK), identificam e destroem células infectadas por patógenos ou células tumorais.

Esse processo é iniciado quando as células imunes reconhecem antígenos específicos na superfície das células alvo, o que desencadeia a liberação de substâncias citotóxicas, como perforinas e granzimes, que formam poros na membrana celular das células alvo, levando à sua lise (ou seja, ruptura). Além disso, as células imunes também podem liberar citocinas pro-inflamatórias, como o TNF-α e o IFN-γ, que contribuem para a morte das células alvo.

A citotoxicidade imunológica desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções virais, bacterianas e parasitárias, bem como no reconhecimento e destruição de células tumorais. No entanto, esse mecanismo também pode contribuir para a patogênese de doenças autoimunes e transplante de órgãos, quando as células imunes atacam células saudáveis do próprio corpo.

A triptofano oxigenase é uma enzima importante envolvida no metabolismo do aminoácido triptofano. Esta enzima catalisa a conversão do triptofano em formailtriptofano, que é um precursor da serotonina, um neurotransmissor importante no cérebro. A triptofano oxigenase requer molibdênio e oxigênio como cofatores para sua atividade enzimática. A produção de triptofano oxigenase é regulada em resposta às mudanças na disponibilidade de triptofano, permitindo que o organismo ajuste adequadamente os níveis de síntese de serotonina. Alterações no funcionamento da triptofano oxigenase têm sido associadas a várias condições clínicas, incluindo depressão e transtornos do humor.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

'Mycobacterium tuberculosis' é a bactéria responsável pela causa da tuberculose, uma doença infecciosa geralmente afetando os pulmões. Essas bactérias têm uma parede celular única rica em lipídios, o que as torna resistentes a muitos antibióticos comuns. A tuberculose é geralmente transmitida por via aérea através de gotículas infectadas expelidas quando pessoas com a doença tossirem ou espirrem. Embora muitas pessoas infectadas com 'Mycobacterium tuberculosis' não desenvolvam sintomas de tuberculose ativa, alguns indivíduos podem desenvolver uma infecção grave que pode afetar vários órgãos e sistemas corporais. O tratamento geralmente consiste em uma combinação de múltiplos antibióticos durante um período prolongado, geralmente por seis meses ou mais.

Os linfócitos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico, especialmente na resposta adaptativa imune. Existem dois tipos principais de linfócitos: linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B são responsáveis pela produção de anticorpos e desempenham um papel importante na resposta imune humoral, enquanto que os linfócitos T estão envolvidos em células mediadas a respostas imunes, como a ativação de outras células do sistema imunológico e a destruição direta de células infectadas ou tumorais. Os linfócitos são produzidos no medula óssea e amadurecem no timo (para os linfócitos T) ou nos tecidos linfoides (para os linfócitos B).

Los antígenos de histocompatibilidad de clase II son un tipo de proteínas presentes en la superficie de células especializadas del sistema inmune, como las células dendríticas, macrófagos y linfocitos B. Forman complejos con péptidos derivados de proteínas extrañas al organismo, como bacterias o virus, y presentan estos fragmentos a los linfocitos T helper para que desencadenen una respuesta inmunitaria adaptativa.

Estos antígenos se codifican por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase II, localizados en el cromosoma 6 en humanos. Existen diferentes alelos de estos genes que determinan la variabilidad individual en los antígenos de histocompatibilidad de clase II y pueden influir en la susceptibilidad o resistencia a ciertas enfermedades infecciosas o autoinmunes.

La importancia de los antígenos de histocompatibilidad de clase II radica en su papel fundamental en el reconocimiento y presentación de antígenos extraños al sistema inmune, lo que desencadena la activación de linfocitos T específicos y la eliminación de células infectadas o tumorales.

Neopterina é um marcador bioquímico que é produzido principalmente por macrófagos activados e células dendríticas. É um pteridina derivada do metabolismo da guanosina trifosfato (GTP) e sua presença em fluidos biológicos, como sangue ou urina, geralmente indica uma resposta inflamatória ou imune activada no corpo.

Neopterina é frequentemente utilizada como um indicador de atividade da doença em várias condições, incluindo infecções virais e bacterianas, doenças auto-imunes, câncer e transplante de órgãos. Os níveis elevados de neopterina podem sugerir uma resposta imune excessiva ou incontrolada, o que pode contribuir para a patogénese de várias doenças.

No entanto, é importante notar que a interpretação dos níveis de neopterina deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico geral do paciente, pois outros fatores também podem influenciar os níveis dessa substância no organismo.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Concanavalin A é um tipo de lectina, uma proteína encontrada em várias plantas, incluindo a fava-de-jacó (Canavalia ensiformis). É frequentemente utilizado em estudos laboratoriais e de pesquisa como um marcador para carboidratos complexos nas membranas celulares. Concanavalin A se liga especificamente a certas moléculas de açúcar, como a manose e a glucose, que estão presentes em glicoproteínas e glicolipídeos na superfície das células.

Esta proteína tem propriedades hemaglutinantes, o que significa que ela pode causar a aglutinação de eritrócitos (glóbulos vermelhos) em testes de laboratório. Além disso, concanavalin A também é capaz de estimular a resposta imune, atuando como mitogênico para células do sistema imunológico, o que significa que ela pode induzir a proliferação e ativação dessas células.

Em um contexto médico, concanavalin A pode ser usada em diagnósticos laboratoriais para detectar alterações na superfície das células, como ocorre em algumas doenças, ou em pesquisas sobre a resposta imune e a interação entre carboidratos e proteínas. No entanto, não é utilizado clinicamente como um tratamento para qualquer condição médica.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

As técnicas de cultura de células são procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar, manter e fazer crescer células fora do corpo (em vitro), em meios especiais que contêm nutrientes, como aminoácidos, açúcares, vitaminas e gases. Esses meios também podem conter substâncias para regular o pH, ósmose e outros fatores ambientais. Além disso, é possível adicionar hormônios, fatores de crescimento ou antibióticos ao meio de cultura para promover o crescimento celular ou impedir a contaminação.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de células, incluindo:

1. Cultura em monocamada: As células são cultivadas em uma única camada sobre uma superfície sólida ou semi-sólida.
2. Cultura em suspensão: As células são cultivadas em solução líquida, suspensionando-as no meio de cultura.
3. Cultura em multicamadas: As células são cultivadas em camadas sobrepostas, permitindo a formação de tecidos tridimensionais.
4. Cultura em organóides: As células são cultivadas para formar estruturas tridimensionais complexas que imitam órgãos ou tecidos específicos.

As técnicas de cultura de células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas, incluindo estudos de toxicologia, farmacologia, genética, virologia, imunologia e terapias celulares. Além disso, essas técnicas também são usadas na produção comercial de vacinas, hormônios e outros produtos biológicos.

Los antígenos HLA-DR (Human Leukocyte Antigens-Drag) pertenecen a un grupo de moléculas proteicas conocidas como antígenos leucocitarios humanos (HLA) que se encuentran en la superficie de las células del cuerpo humano. Estas moléculas desempeñan un papel importante en el sistema inmunológico, ya que ayudan a distinguir entre las propias células del cuerpo y las células extrañas o patógenos.

Los antígenos HLA-DR son parte de la clase II del complejo mayor de histocompatibilidad (MHC) y se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como los linfocitos B y las células dendríticas. Su función principal es presentar fragmentos de proteínas extrañas a los linfocitos T helper, lo que desencadena una respuesta inmunitaria adaptativa.

Los antígenos HLA-DR están codificados por genes ubicados en el sexto cromosoma humano y existen diferentes alelos (variantes genéticas) de estos genes, lo que da lugar a una gran diversidad de antígenos HLA-DR entre los individuos. Esta diversidad es importante para la capacidad del sistema inmunológico de reconocer y combatir una amplia gama de patógenos.

La determinación de los antígenos HLA-DR puede ser útil en el trasplante de órganos y tejidos, ya que ayuda a identificar la compatibilidad entre el donante y el receptor. Además, ciertas enfermedades autoinmunes y otras patologías están asociadas con determinados alelos de HLA-DR, lo que puede tener implicaciones diagnósticas y terapéuticas.

Em medicina, "células dendríticas" se referem a um tipo específico de células do sistema imune que atuam como células apresentadoras de antígenos. Elas desempenham um papel crucial na vigilância imunológica e na iniciação de respostas imunes adaptativas contra patógenos, como vírus, bactérias e fungos.

As células dendríticas são derivadas dos monócitos da medula óssea e podem ser encontradas em todo o corpo, particularmente nos tecidos alongados, como a pele, mucosas e pulmões. Elas possuem longos prolongamentos citoplasmáticos chamados "dendritos", que lhes dão um aspecto arborescente e lhes permitem capturar e processar antígenos de seu ambiente local.

Após a captação e processamento de antígenos, as células dendríticas migram para os gânglios linfáticos locais, onde apresentam os antígenos processados aos linfócitos T, uma classe importante de células do sistema imune adaptativo. A apresentação de antígenos por células dendríticas ativa os linfócitos T e induz sua diferenciação em células efetoras capazes de reconhecer e destruir células infectadas ou neoplásicas que expressam o antígeno correspondente.

Em resumo, as células dendríticas são essenciais para a detecção e resposta imune a patógenos e outras ameaças ao organismo, desempenhando um papel fundamental no sistema imunológico adaptativo.

Os linfócitos T auxiliares-indutores, também conhecidos como células Th0 ou células T auxiliares não polarizadas, são um subconjunto de células T CD4+ que ainda não se diferenciaram completamente em um dos dois fenotipos principais de células Th1 ou Th2. Eles ainda mantêm a capacidade de se diferenciar em either Th1 ou Th2, dependendo das condições do microambiente e das citoquinas presentes.

As células Th0 expressam receptores de superfície para várias citoquinas, incluindo IL-12, IFN-γ, IL-4, e IL-6, o que as torna suscetíveis à diferenciação em Th1 ou Th2 em resposta a essas citoquinas. Eles desempenham um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa, pois secretam uma variedade de citoquinas que auxiliam outras células do sistema imune, como macrófagos e linfócitos B, a realizar suas funções.

No entanto, as células Th0 raramente são encontradas em condições fisiológicas, pois geralmente se diferenciam em Th1 ou Th2 logo após o seu ativo. Assim, a maioria dos linfócitos T CD4+ são classificados como Th1 ou Th2, dependendo de suas características fenotípicas e funcionais.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Macrófagos peritoneais referem-se a um tipo específico de macrófago, que são células do sistema imune responsáveis por fagocitar (engolir e destruir) agentes estranhos, como bactérias, vírus, fungos e outras partículas estrangeiras. Os macrófagos peritoneais estão localizados no revestimento do abdômen, chamado de cavidade peritoneal, que contém um fluido chamado líquido peritoneal.

Esses macrófagos desempenham um papel importante na defesa imune contra infecções no abdômen e também auxiliam no processo de reparo tecidual após lesões ou inflamação. Além disso, eles podem participar da resposta imune adptativa, produzindo citocinas e outras moléculas que regulam a atividade de outras células do sistema imune.

Ao contrário de outros macrófagos, os macrófagos peritoneais têm uma origem mista, sendo derivados tanto de monócitos da medula óssea como de células pré-existentes na cavidade peritoneal. Eles também apresentam propriedades distintas em termos de sua capacidade fagocítica e produção de citocinas, dependendo do estímulo que recebem.

Em medicina, "adjuvantes imunológicos" são substâncias que são adicionadas a uma vacina para aumentar ou modular a resposta imune do corpo à antígeno presente na vacina. Eles não contêm o agente infeccioso em si, mas trabalham para melhorar a eficácia da vacina estimulando o sistema imunológico a produzir uma resposta mais forte contra o antígeno.

Existem diferentes tipos de adjuvantes imunológicos, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns deles atuam aumentando a permanência do antígeno na região de injeção, enquanto outros estimulam a liberação de citocinas ou promovem a maturação dos células dendríticas, que desempenham um papel importante no sistema imunológico.

Alguns exemplos comuns de adjuvantes imunológicos incluem o hidróxido de alumínio, óleo de parafina e squaleno. A escolha do adjuvante a ser usado em uma vacina depende do tipo de resposta imune desejada e da população alvo da vacina.

Em suma, os adjuvantes imunológicos são componentes importantes das vacinas modernas, pois eles ajudam a fortalecer a resposta imune do corpo contra patógenos específicos, aumentando assim a eficácia da vacina e protegendo as pessoas contra doenças infecciosas.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Os antígenos CD3 são uma classe de moléculas proteicas que se encontram na membrana celular de linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo em mamíferos. Eles desempenham um papel fundamental no processo de ativação e regulação da resposta imune dos linfócitos T.

A designação "CD" refere-se a "cluster de diferenciação", o que significa que estas moléculas são marcadores de superfície celular que ajudam a identificar e caracterizar diferentes subpopulações de células imunes. O complexo CD3 é composto por quatro proteínas distintas, designadas CD3γ, CD3δ, CD3ε e CD3ζ, que se associam para formar o complexo CD3.

Quando um antígeno específico se liga a um receptor de linfócitos T (TCR), isto provoca uma cascata de sinais que envolvem o complexo CD3. Isto resulta em ativação dos linfócitos T, permitindo-lhes realizar as suas funções imunes, tais como a produção de citocinas e a destruição de células infectadas ou tumorais.

Apesar da sua importância na regulação da resposta imune, os antígenos CD3 também podem desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças autoimunes e outras condições patológicas, especialmente quando ocorrem alterações na sua expressão ou função.

A imunofenotipagem é um método de análise laboratorial utilizado em medicina, especialmente no campo da hematologia e oncologia. Consiste na avaliação detalhada do fenótipo das células imunes, isto é, o conjunto de marcadores proteicos presentes na superfície das células, que permitem identificar e caracterizar diferentes subpopulações de células.

Este método utiliza técnicas de citometria de fluxo, associadas a anticorpos monoclonais fluorescentes específicos para cada marcador proteico. Desta forma, é possível identificar e quantificar diferentes subpopulações de células imunes, tais como linfócitos B, linfócitos T, células NK, entre outras, bem como avaliar o estado de ativação ou diferenciação destas células.

A imunofenotipagem é uma ferramenta importante no diagnóstico e monitorização de doenças hematológicas e onco-hematológicas, como leucemias e linfomas, permitindo a identificação de padrões anormais de expressão dos marcadores proteicos que podem estar associados à presença de uma doença maligna. Além disso, também é utilizada no seguimento da resposta terapêutica e na detecção precoce de recidivas.

Interleucina-17 (IL-17) é uma citocina proinflamatória que desempenha um papel importante no sistema imune inato e adaptativo. Ela é produzida principalmente por células T auxiliares de helper (TH17), mas também pode ser secretada por outras células, como neutrófilos e linfócitos NK.

A interleucina-17 tem uma variedade de funções imunológicas, incluindo a ativação de células endoteliais e fibroblastos, o recrutamento e ativação de neutrófilos, e a regulação da produção de outras citocinas. Ela também está envolvida no desenvolvimento de respostas imunes contra patógenos extracelulares, como bactérias e fungos.

No entanto, o desregulamento da produção de IL-17 tem sido associado a diversas doenças autoimunes, como artrite reumatoide, psoríase e esclerose múltipla. Portanto, a interleucina-17 é um alvo importante para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos para essas condições.

Tuberculose pulmonar é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis que geralmente afeta os pulmões. Pode se espalhar para outras partes do corpo através do sangue ou sistema linfático. É contagiosa e pode ser transmitida de pessoa para pessoa através do ar, especialmente quando a pessoa infectada tossi ou espirra.

Os sintomas mais comuns da tuberculose pulmonar incluem tosse persistente por mais de 3 semanas, produção de muco ou sangue ao tossir, falta de ar, suores noturnos, febre e fadiga. A doença pode ser diagnosticada através de exames como raio-X de tórax, testes de função pulmonar e análises de escarro (tosa) para detectar a bactéria.

O tratamento geralmente consiste em uma combinação de medicamentos antimicrobianos, geralmente por um período mínimo de 6 meses. É importante que o tratamento seja seguido rigorosamente, pois a bactéria pode ser resistente a alguns antibióticos e a falta de adesão ao tratamento pode levar ao desenvolvimento de cepas resistentes a múltiplos medicamentos. A prevenção inclui a vacinação, o isolamento de pessoas infectadas e o tratamento adequado dos casos confirmados para reduzir a propagação da doença.

Em medicina, o termo "sinergismo farmacológico" refere-se à interação entre duas ou mais drogas quando a resposta total é maior do que a soma das respostas individuais de cada droga administrada separadamente. Isto significa que as drogas trabalham juntas para produzir um efeito combinado maior do que o esperado se as drogas fossem usadas sozinhas.

Este fenômeno pode ser benéfico em alguns casos, como quando a dose eficaz de cada medicamento individual é reduzida, diminuindo assim os efeitos adversos totais. No entanto, o sinergismo farmacológico também pode levar a efeitos adversos graves ou até mesmo resultar em overdose se não for cuidadosamente monitorado e gerenciado.

Em geral, o sinergismo farmacológico é resultado de mecanismos complexos que envolvem a interação entre as drogas no local de ação ou no sistema corporal como um todo. Portanto, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes desse fenômeno e o considerem ao prescribir e administrar medicamentos aos seus pacientes.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

Fitohemaglutininas (também conhecidas como lectinas) são proteínas termoestáveis e resistentes à digestão encontradas em vegetais, especialmente nos grãos de leguminosas. Elas têm a capacidade de se agregar a glóbulos vermelhos (hemaglutinação), o que pode levar ao bloqueio dos capilares e causar danos às células. Algumas fitohemaglutininas também podem desencadear respostas imunológicas em humanos e outros animais. A fitina, uma forma de fitohemaglutinina encontrada no feijão vermelho, é frequentemente inativada pelo processo de cozimento prolongado ou por tratamento com calor seco. É importante notar que o consumo excessivo ou mal preparado de alimentos contendo fitohemaglutininas pode resultar em sintomas gastrointestinais desagradáveis, como diarreia, vômitos e cólicas abdominais.

Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.

As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.

As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:

1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.

Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Los camundongos endogámicos C3H son una cepa específica de ratones de laboratorio que se han inbreadth para producir descendencia con características genéticas y fenotípicas consistentes y predecibles. La letra "C" en el nombre indica el origen del fondo genético de la cepa, mientras que "3H" se refiere a un marcador específico de histocompatibilidad (un sistema de proteínas que ayudan al cuerpo a distinguir entre células propias y extrañas).

Estos ratones son particularmente útiles en la investigación biomédica porque su genoma es bien caracterizado y se sabe que desarrollan una variedad de enfermedades, como cánceres y trastornos autoinmunes, cuando se mantienen bajo condiciones específicas. Además, los camundongos C3H son resistentes a la infección por algunos patógenos, lo que los hace útiles en estudios de inmunología y vacunación.

Como con cualquier modelo animal, es importante tener en cuenta las limitaciones y diferencias genéticas y fisiológicas entre ratones y humanos al interpretar los resultados de la investigación utilizando esta cepa específica de camundongos.

Imunoglobulina E (IgE) é um tipo de anticorpo que desempenha um papel crucial na resposta imune do corpo, especialmente em relação às reações alérgicas. Ela é produzida pelas células B em resposta a um antígeno específico e se liga fortemente aos receptores de células mastócitos e basófilos. Quando o IgE se une a um antígeno, essas células são ativadas e liberam mediadores químicos, como histaminas, leucotrienos e prostaglandinas, que desencadeiam uma resposta inflamatória aguda. Essa resposta pode causar sintomas alérgicos como prurido, congestão nasal, lacrimejamento, dificuldade para respirar, entre outros. Além disso, o IgE também desempenha um papel na defesa do corpo contra parasitas, especialmente helmintos.

A Relação Dose-Resposta Imunológica é um conceito na imunologia que descreve a magnitude ou a intensidade da resposta do sistema imune em relação à dose de um antígeno (substância estranha que induz uma resposta imune) injetada ou exposta. Em geral, quanto maior a dose de antígeno, maior é a resposta imune esperada. No entanto, em alguns casos, altas doses de antígeno podem induzir tolerância imunológica em vez de estimular uma resposta imune forte. A relação entre a dose do antígeno e a resposta imune é complexa e pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a natureza do antígeno, a rota de exposição, a frequência da exposição e as características do hospedeiro imunológico. A compreensão da relação dose-resposta imunológica é importante na vacinação, no tratamento de doenças alérgicas e na prevenção de doenças transmitidas por agentes infecciosos.

Tuberculina é um extracto purificado proteico derivado da bactéria Mycobacterium tuberculosis, que causa a tuberculose. É amplamente utilizado em testes cutâneos para detectar a infecção por tuberculose. Quando injetada na pele, a reação de hipersensibilidade resultante pode indicar se uma pessoa foi anteriormente exposta à tuberculose. No entanto, é importante notar que um resultado positivo não necessariamente significa que a pessoa tem a doença ativa, mas sim que ela teve contato com o bacilo da tuberculose em algum momento de sua vida.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

O Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos e Macrófagos (GM-CSF, do inglês Granulocyte-Macrophage Colony-Stimulating Factor) é uma citocina glicoproteica que desempenha um papel crucial na hematopoese, processo de formação e maturação das células sanguíneas. Especificamente, o GM-CSF estimula a proliferação e diferenciação de mielóides imaturos em granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e macrófagos, células importantes do sistema imune inato.

Além disso, o GM-CSF também tem efeitos na ativação e manutenção da função dessas células, aumentando sua capacidade de fagocitose, produção de citocinas pró-inflamatórias e atividade microbicida. O GM-CSF é produzido por diversos tipos de células, incluindo linfócitos T, macrófagos e fibroblastos, em resposta a estímulos inflamatórios ou infecciosos.

Em um contexto clínico, o GM-CSF é utilizado como fator de crescimento hematopoiético no tratamento de pacientes com neutropenia, uma condição caracterizada por níveis baixos de granulócitos no sangue, geralmente associada a quimioterapia ou radioterapia para câncer. O GM-CSF estimula a produção e maturação dessas células, ajudando a reconstituir o sistema imune do paciente e prevenindo infecções graves.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

A tolerância imunológica refere-se ao estado em que o sistema imunológico de um indivíduo é capaz de reconhecer e tolerar certos antígenos, como aqueles presentes em células e tecidos do próprio corpo (autoantígenos) ou em substâncias benignas, como alimentos e microorganismos simbióticos, sem desencadear uma resposta imune inadequada ou autoinflamatória.

Existem dois tipos principais de tolerância imunológica: central e periférica. A tolerância central ocorre durante o desenvolvimento dos linfócitos T e B no timo e na medula óssea, respectivamente, onde as células imunes que reagem excessivamente aos autoantígenos são eliminadas ou inativadas.

A tolerância periférica é estabelecida em indivíduos adultos e ocorre quando as células imunes ativas encontram autoantígenos no tecido periférico. Neste caso, os linfócitos T reguladores desempenham um papel crucial na supressão da resposta imune excessiva para manter a tolerância imunológica.

A falha na tolerância imunológica pode resultar em doenças autoimunes, como artrite reumatoide e diabetes tipo 1, ou em alergias e hipersensibilidade a determinados antígenos.

DBA (Dilute Brown Agouti) é um gene que ocorre naturalmente em camundongos e afeta a cor do pêlo deles. Camundongos endogâmicos DBA são linhagens de ratos inbred que carregam uma cópia do gene DBA em seus cromossomos.

A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que essas linhagens de camundongos são geneticamente isoladas e se reproduzem entre si há gerações, resultando em uma população altamente consanguínea com um conjunto fixo de genes e alelos.

Camundongos endogâmicos DBA apresentam pelagem acinzentada a marrom-acastanhada, olhos rosados e, ocasionalmente, problemas auditivos congênitos. Além disso, esses camundongos são frequentemente usados em pesquisas científicas, especialmente em estudos genéticos e imunológicos, devido à sua genética bem caracterizada e uniforme.

Interleucina-13 (IL-13) é uma citocina produzida principalmente por células Th2, mas também por outras células do sistema imune, como mastócitos e eosinófilos. Ela desempenha um papel crucial na regulagem da resposta imune, especialmente em relação às reações alérgicas e à defesa contra parasitas helmintos.

IL-13 age por meio de sua interação com o receptor do fator de necrose tumoral alfa (TNFRSF1A) e o receptor da interleucina-13 alfa 1 (IL13RA1). A ativação destes receptores leva à ativação de diversas vias de sinalização, incluindo a via JAK/STAT e a via PI3K.

As ações biológicas da IL-13 são diversas e podem incluir:

* Estimulação da produção de mucina e secreção de IgE por células B, o que pode contribuir para a patogênese da asma e outras doenças alérgicas.
* Aumento da permeabilidade vascular e recrutamento de eosinófilos e outros leucócitos para os sítios inflamatórios.
* Regulação da resposta imune adaptativa, incluindo a diferenciação de células T CD4+ em células Th2.
* Modulação da função dos macrófagos, orientando-os para um fenótipo M2 anti-inflamatório e promovendo a reparação tecidual.

No entanto, é importante notar que o desequilíbrio na produção de IL-13 pode contribuir para o desenvolvimento e manutenção de diversas doenças, como asma, dermatite atópica, sinusite crónica e fibrose pulmonar.

Os nitritos são compostos químicos que consistem em um átomo de nitrogênio rodeado por dois grupos de oxigênio com carga negativa, formando o íon NO2-. Eles são amplamente utilizados em medicina, especialmente na preservação de tecidos e no tratamento de doenças cardiovasculares.

No contexto médico, os nitritos são frequentemente usados como vasodilatadores, o que significa que eles relaxam e dilatam os vasos sanguíneos, aumentando assim o fluxo sanguíneo e reduzindo a pressão arterial. Eles são às vezes administrados por via intravenosa em situações de emergência, como um ataque cardíaco ou choque circulatório.

Além disso, os nitritos também desempenham um papel importante na defesa do corpo contra bactérias nocivas. Eles são produzidos naturalmente no organismo e servem como uma barreira contra patógenos que causam infecções, especialmente no trato digestivo.

No entanto, é importante notar que os nitritos também podem ser perigosos em certas circunstâncias. Por exemplo, eles podem reagir com outras substâncias no corpo para formar compostos cancerígenos, especialmente quando combinados com aminas presentes em alguns alimentos processados. Além disso, a exposição excessiva a nitritos pode causar metahemoglobinemia, uma condição em que o oxigênio não é transportado adequadamente pelos glóbulos vermelhos.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Os Receptores de Interleucina-12 (IL-12R) são complexos proteicos transmembranares encontrados em células do sistema imune, como linfócitos T e células natural killers (NK). Eles desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa contra patógenos intracelulares, como bactérias e vírus.

IL-12R é composto por duas subunidades distintas: IL-12Rβ1 e IL-12Rβ2. A união destas subunidades forma um receptor funcional que pode se ligar à citocina IL-12, uma citoquina produzida principalmente por macrófagos e células dendríticas após a estimulação por patógenos.

A ligação de IL-12 ao seu receptor desencadeia uma cascata de sinalização que leva à ativação de fatores de transcrição, como STAT4 (Signal Transducer and Activator of Transcription 4), o que resulta em diferenciação e ativação de linfócitos T auxiliares Th1. Esses linfócitos produzem citoquinas pró-inflamatórias, como IFN-γ (Interferon gama), que desempenham um papel importante na defesa imune contra patógenos intracelulares.

Portanto, os Receptores de Interleucina-12 são uma parte fundamental do sistema imune inato e adaptativo, auxiliando no reconhecimento e eliminação de patógenos invasores.

Tuberculose pleural é uma complicação da infecção pelo bacilo de Koch (M. tuberculosis), que geralmente ocorre em indivíduos com imunidade comprometida. Nesta condição, o bacilo de Koch infecta o revestimento da cavidade pleural (o espaço entre os pulmões e a parede do tórax), causando uma reação inflamatória.

A tuberculose pleural é caracterizada por acúmulo de líquido na cavidade pleural (derrame pleural) e espessamento da membrana pleural. O líquido pleural geralmente apresenta um aspecto seroso, com leves níveis de proteínas e células inflamatórias. No entanto, em alguns casos, o líquido pode ser exsudativo, com altos níveis de proteínas e células brancas do sangue.

Os sintomas mais comuns da tuberculose pleural incluem tosse seca persistente, falta de ar, dor no peito, febre leve a moderada e suores noturnos. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de análises laboratoriais do líquido pleural, que podem revelar a presença de bacilos de Koch ou anticorpos contra o micobactério.

O tratamento da tuberculose pleural geralmente consiste na administração de medicamentos antituberculose por um período prolongado, geralmente seis meses ou mais. Em alguns casos, a drenagem do líquido pleural pode ser necessária para aliviar os sintomas e prevenir complicações.

As quimiocinas CXC são um subgrupo de quimiocinas, que são moléculas pequenas de sinalização envolvidas na regulação da resposta imune e inflamação. As quimiocinas recebem seu nome de sua estrutura, que contém quatro cisteína residues com posicionamento específico. No caso das quimiocinas CXC, as duas primeiras cisteínas são separadas por outro aminoácido, geralmente xeque (X), daí o nome "CXC".

Existem vários tipos de quimiocinas CXC, incluindo CXCL1, CXCL2, CXCL3, CXCL4, CXCL5, CXCL6, CXCL7, CXCL8, CXCL9, CXCL10, CXCL11, CXCL12, CXCL13, CXCL14 e CXCL16. Essas moléculas desempenham um papel crucial na atração e ativação de células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos T, para locais de infecção ou lesão tecidual.

Além disso, as quimiocinas CXC também estão envolvidas em processos fisiológicos normais, como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a homeostase hematopoética (regulação da produção de células sanguíneas). No entanto, um desequilíbrio na expressão dessas moléculas pode contribuir para doenças inflamatórias crônicas, câncer e outras condições patológicas.

Uma molécula de adesão intercelular (ICAM-1, do inglês Intercellular Adhesion Molecule 1) é uma proteína que se expressa na superfície de células endoteliais e outras células somáticas. Ela desempenha um papel crucial na adesão de leucócitos a células endoteliais, processo essencial para a migração dessas células do sistema imune para locais de inflamação no corpo. A interação entre ICAM-1 e as integrinas presentes na superfície dos leucócitos é mediada por citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e a interleucina-1 (IL-1). A expressão aumentada de ICAM-1 está associada a diversas doenças inflamatórias e autoimunes, como artrite reumatoide, psoríase, esclerose múltipla e asma. Portanto, ICAM-1 é um alvo terapêutico importante no desenvolvimento de estratégias para o tratamento dessas condições.

Em medicina e biologia, "técnicas de cocultura" referem-se a métodos em que células ou microorganismos são cultivados juntos em um meio de cultura compartilhado. Isso permite a interação entre os organismos cultivados, muitas vezes para estudar a comunicação, simbiose, competição ou outros fenômenos biológicos que ocorrem quando esses organismos estão presentes uns junto aos outros. As técnicas de cocultura podem ser usadas em uma variedade de contextos, incluindo a pesquisa de microbiologia, imunologia, neurociência e farmacologia, entre outras.

Em alguns casos, as células ou microorganismos podem ser cultivados em diferentes compartimentos de um sistema de cocultura, como por exemplo, no caso de utilizar insertos ou inserções que separam diferentes tipos celulares em um único poço de placa de Petri. Isso permite a interação entre os organismos, mas mantém-os fisicamente separados, o que pode ser útil para estudar a influência mútua sobre a proliferação, sobrevivência ou diferenciação celular.

Em resumo, as técnicas de cocultura são importantes ferramentas de pesquisa que permitem o estudo das interações entre células e microorganismos em ambientes controlados e facilitam a compreensão dos processos biológicos que ocorrem nestas interações.

Linfócitos T citotóxicos, também conhecidos como células T CD8+ ou células T citolíticas, são um tipo importante de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles ajudam a proteger o corpo contra infecções virais e outras doenças infecciosas, bem como contra células cancerígenas.

Os linfócitos T citotóxicos são capazes de identificar e destruir células infectadas por vírus ou outros patógenos invasores, bem como células tumorais. Eles fazem isso por meio da liberação de substâncias químicas tóxicas que podem causar a morte das células alvo.

Esses linfócitos são produzidos no timo e possuem receptores de superfície chamados CD8, que lhes permitem se ligar a proteínas específicas na superfície de células infectadas ou tumorais. Isso permite que os linfócitos T citotóxicos identifiquem e destruam as células alvo sem danificar as células saudáveis vizinhas.

Em resumo, os linfócitos T citotóxicos são uma importante defesa imune contra infecções virais e outras doenças infecciosas, bem como contra o câncer, graças à sua capacidade de identificar e destruir células infectadas ou tumorais.

Em termos médicos, a indução enzimática refere-se ao aumento da síntese e atividade de determinadas enzimas em resposta à exposição de um organismo ou sistema biológico a certos estimulantes ou indutores. Esses indutores podem ser compostos químicos, fatores ambientais ou mesmo substâncias endógenas, que desencadeiam uma resposta adaptativa no corpo, levando à produção de maior quantidade de determinadas enzimas.

Esse processo é regulado por mecanismos genéticos e metabólicos complexos e desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a detoxificação de substâncias nocivas, o metabolismo de drogas e xenobióticos, e a resposta ao estresse oxidativo. Além disso, a indução enzimática pode ser explorada terapeuticamente no tratamento de diversas condições clínicas, como doenças hepáticas e neoplásicas.

Suscetibilidade a Doenças, em termos médicos, refere-se à vulnerabilidade ou predisposição de um indivíduo adquirir uma certa doença ou infecção. Isto pode ser influenciado por vários fatores, tais como idade, sexo, genética, condições de saúde subjacentes, estilo de vida, exposição ambiental e sistema imunológico da pessoa. Algumas pessoas podem ser geneticamente pré-dispostas a determinadas doenças, enquanto outras podem desenvolvê-las devido à exposição a certos patógenos ou fatores ambientais desfavoráveis.

Em geral, os indivíduos com sistemas imunológicos fracos, como aqueles com HIV/AIDS ou undergoing cancer treatment, são mais susceptíveis a doenças infecciosas, pois seu corpo tem dificuldade em combater eficazmente os agentes infecciosos. Da mesma forma, pessoas idosas geralmente têm sistemas imunológicos mais fracos e podem ser mais susceptíveis a doenças infecciosas e outras condições de saúde.

Além disso, fatores ambientais, como tabagismo, dieta pobre, falta de exercício e exposição a poluentes do ar, podem contribuir para um aumento na susceptibilidade a doenças, especialmente condições crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

Em resumo, a susceptibilidade a doenças é um conceito multifatorial que envolve a interação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais, e pode influenciar o risco de uma pessoa desenvolver várias condições de saúde.

Os linfonodos, também conhecidos como gânglios limfáticos, são pequenos órgãos do sistema imunológico que estão distribuídos por todo o corpo. Eles desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções e outras doenças.

Cada linfonodo contém uma variedade de células imunes, incluindo linfócitos, macrófagos e células dendríticas, que ajudam a identificar e destruir patógenos, como bactérias e vírus. Além disso, os linfonodos servem como filtros para o líquido intersticial, capturando agentes estranhos e detritos celulares que podem estar presentes no tecido circundante.

Os linfonodos estão geralmente localizados em regiões específicas do corpo, como o pescoço, axilas, inguais e abdômen. Eles são conectados por vasos limfáticos, que transportam a linfa (um fluido transparente rico em proteínas e glóbulos brancos) dos tecidos periféricos para os linfonodos. Dentro dos linfonodos, a linfa passa por um processo de filtração e é exposta a células imunes, que ajudam a montar uma resposta imune específica contra patógenos ou outras substâncias estranhas.

Ao longo do tempo, os linfonodos podem aumentar de tamanho em resposta a infecções ou outras condições inflamatórias, tornando-se palpáveis e visíveis. Nesses casos, o aumento do tamanho dos linfonodos geralmente indica que o sistema imunológico está ativamente respondendo a uma ameaça ou irritação no corpo. No entanto, em alguns casos, um aumento persistente e inexplicável do tamanho dos linfonodos pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria, como câncer ou outras doenças sistêmicas.

Em linguística, os transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado. Isso significa que a ação descrita pelo verbo é dirigida a alguma coisa ou alguém. Em inglês, por exemplo, verbs como "comer", "beijar", e "ver" são transitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu como uma maça", "Ela beija o noivo", and "Eles vêem um filme". Nesses exemplos, "maça", "noivo", and "filme" são os objetos diretos do verbo.

Em contraste, intransitive verbs não requerem um objeto direto em sua sentença. A ação descrita pelo verbo não é dirigida a algo ou alguém específico. Em inglês, por exemplo, verbs como "correr", "dormir", e "chorar" são intransitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu corro todos os dias", "Ela dorme muito", and "Eles choram com frequência". Nesses exemplos, não há um objeto direto do verbo.

Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados. Por exemplo, o verbo "abrir" pode ser usado tanto de forma transitive (com um objeto direto) como intransitive (sem um objeto direto). Em "Eu abro a porta", "porta" é o objeto direto do verbo "abrir". Mas em "A porta abre com facilidade", não há um objeto direto do verbo.

Em resumo, transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado, enquanto intransitive verbs não requerem um objeto direto. Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados.

Quimiocinas são moléculas pequenas de sinalização celular que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas pertencem a uma família de citocinas que se ligam a receptores específicos em células alvo, orientando o movimento das células através de gradientes de concentração de quimiocinas.

As quimiocinas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células do sistema imune, endotélio e epitélio. Eles desempenham um papel importante na atração e ativação de células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos, linfócitos T e linfócitos B, para locais de infecção ou lesão tecidual.

Existem quatro subfamílias principais de quimiocinas, classificadas com base em suas sequências de aminoácidos: CXC, CC, C e CX3C. Cada subfamília tem diferentes padrões de expressão e funções específicas.

As quimiocinas desempenham um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças inflamatórias, autoimunes e neoplásicas. Portanto, eles têm sido alvo de pesquisas terapêuticas para uma variedade de condições clínicas, incluindo asma, artrite reumatoide, HIV/AIDS, câncer e doenças cardiovasculares.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

BCG, ou Bacillus Calmette-Guérin, é uma vacina viva atenuada usada principalmente para prevenir a tuberculose (TB) em crianças em áreas de alto risco. Foi desenvolvido no início do século 20 por Albert Calmette e Camille Guérin, de quem o nome da vacina foi derivado. A cepa original de bactéria Mycobacterium bovis usada para produzir a vacina foi isolada de um caso de tuberculose bovina e atenuada (ou seja, enfraquecida) por cultivo contínuo em meios artificiais durante um longo período.

A vacina BCG é administrada por injecção intradérmica e funciona estimulando uma resposta imune à infecção pela Mycobacterium tuberculosis, a bactéria que causa a TB. A proteção conferida pela vacina não é completa e sua eficácia pode variar dependendo da dose, rota de administração, cepas do micobactério usadas e fatores genéticos do hospedeiro. No entanto, geralmente fornece proteção contra as formas graves da doença, especialmente na infância.

Além de sua utilização na prevenção da TB, a vacina BCG também tem outras indicações clínicas, como o tratamento de certos tipos de câncer de bexiga e melanoma maligno. No entanto, esses usos são muito menos comuns do que sua utilização na prevenção da TB.

Em resumo, a vacina BCG é uma vacina viva atenuada usada principalmente para proteger contra a tuberculose em crianças em áreas de alto risco. Sua eficácia pode variar, mas geralmente fornece proteção contra as formas graves da doença. Além disso, a vacina tem outras indicações clínicas, como o tratamento de certos tipos de câncer.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

Subpopulações de linfócitos referem-se a diferentes tipos e subtipos de células do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta adaptativa às infecções e outras ameaças ao organismo. As principais subpopulações de linfócitos incluem linfócitos T (linfócitos T CD4+ e linfócitos T CD8+), linfócitos B e células NK (natural killer).

1. Linfócitos T: São um tipo importante de glóbulos brancos que ajudam no reconhecimento e na eliminação de células infectadas por vírus, bactérias intracelulares e outras ameaças. Existem dois principais subtipos de linfócitos T:

a. Linfócitos T CD4+ (ou células T auxiliares): Esses linfócitos desempenham um papel crucial na ativação e regulação das respostas imunes, auxiliando outras células do sistema imune a realizar suas funções. Eles também podem diretamente destruir células infectadas por vírus.

b. Linfócitos T CD8+ (ou células T citotóxicas): Esses linfócitos são especializados em identificar e destruir células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outras ameaças. Eles fazem isso através da secreção de substâncias tóxicas que induzem a apoptose (morte celular programada) nas células alvo.

2. Linfócitos B: São um tipo de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial na resposta imune humoral, produzindo anticorpos para neutralizar e eliminar patógenos extra-celulares como bactérias e vírus. Quando estimulados por antígenos, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que secretam anticorpos específicos para o antígeno.

3. Células NK (natural killers): São um tipo de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial na resposta imune inata, especialmente contra células infectadas por vírus ou transformadas em células cancerosas. As células NK podem identificar e destruir essas células sem a necessidade de antígenos específicos, através da detecção de padrões moleculares anormais na superfície celular.

4. Células dendríticas: São um tipo de célula do sistema imune que desempenham um papel crucial na ligação entre a resposta imune inata e adaptativa. As células dendríticas são especializadas em processar e apresentar antígenos aos linfócitos T, ativando-os para realizar suas funções específicas.

5. Macrófagos: São um tipo de célula do sistema imune que desempenham um papel crucial na fagocitose e processamento de antígenos. Os macrófagos podem se originar a partir de monócitos no sangue ou células pré-existentes em tecidos, como os macrófagos alveolares nos pulmões ou os macrófagos histiolíticos na pele.

6. Linfócitos B: São um tipo de linfócito que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, especialmente contra infecções bacterianas e virais. Os linfócitos B podem se diferenciar em células plasmáticas que secretam anticorpos específicos para o antígeno, neutralizando-o ou marcando-o para a destruição por outras células do sistema imune.

7. Linfócitos T: São um tipo de linfócito que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, especialmente contra infecções virais e tumorais. Os linfócitos T podem se diferenciar em células citotóxicas que destroem as células infectadas ou neoplásicas ou em células auxiliares que coordenam a resposta imune, produzindo citocinas e ativando outras células do sistema imune.

8. Células NK: São um tipo de linfócito que desempenham um papel crucial na defesa imune inata contra infecções virais e tumorais. As células NK podem reconhecer e destruir as células infectadas ou neoplásicas sem a necessidade de antígenos específicos.

9. Células dendríticas: São um tipo de célula do sistema imune que desempenham um papel crucial na ligação entre a resposta imune inata e adaptativa. As células dendríticas podem processar e apresentar antígenos aos linfócitos T, ativando-os e coordenando a resposta imune específica.

10. Quimioquinas: São peptídeos solúveis que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune. As quimioquinas podem atrair e ativar as células do sistema imune, modulando a sua migração, proliferação e diferenciação.

11. Citocinas: São proteínas solúveis que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune. As citocinas podem atuar como sinalizadores intercelulares, modulando a ativação, proliferação e diferenciação das células do sistema imune.

12. Anticorpos: São proteínas solúveis que desempenham um papel crucial na defesa imune adaptativa contra infecções bacterianas e virais. Os anticorpos podem reconhecer e neutralizar os patógenos, promovendo a sua eliminação pelas células do sistema imune.

13. Complemento: É um sistema enzimático complexo que desempenha um papel crucial na defesa imune contra infecções bacterianas e virais. O complemento pode ser ativado por anticorpos ou diretamente pelos patógenos, promovendo a sua lise e eliminação pelas células do sistema imune.

14. Memória imunitária: É a capacidade do sistema imune de se lembrar de infecções anteriores e responder mais rapidamente e eficazmente a reinfecções subsequentes pelo mesmo patógeno. A memória imunitária é mediada pelas células T e B de memória, que persistem no organismo após a resolução da infecção inicial.

15. Tolerância imune: É a capacidade do sistema imune de distinguir entre as próprias moléculas do corpo (autoantígenos) e as moléculas estrangeiras (antígenos). A tolerância imune é essencial para evitar respostas autoimunes desreguladas, que podem causar doenças autoimunes.

Antígenos bacterianos se referem a substâncias presentes em superfícies de bactérias que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do hospedeiro como estrangeiras e desencadear uma resposta imune. Esses antígenos são geralmente proteínas, polissacarídeos ou lipopolissacarídeos que estão presentes na membrana externa ou no capsular das bactérias.

Existem diferentes tipos de antígenos bacterianos, incluindo:

1. Antígenos somáticos: São encontrados na superfície da célula bacteriana e podem desencadear a produção de anticorpos que irão neutralizar a bactéria ou marcá-la para destruição por células imunes.
2. Antígenos fimbriais: São proteínas encontradas nas fimbrias (pelos) das bactérias gram-negativas e podem desencadear uma resposta imune específica.
3. Antígenos flagelares: São proteínas presentes nos flagelos das bactérias e também podem induzir a produção de anticorpos específicos.
4. Antígenos endóxicos: São substâncias liberadas durante a decomposição bacteriana, como peptidoglicanos e lipopolissacarídeos (LPS), que podem induzir uma resposta imune inflamatória.

A resposta imune a antígenos bacterianos pode variar dependendo do tipo de bactéria, da localização da infecção e da saúde geral do hospedeiro. Em alguns casos, essas respostas imunes podem ser benéficas, auxiliando no combate à infecção bacteriana. No entanto, em outras situações, as respostas imunológicas excessivas ou inadequadas a antígenos bacterianos podem causar doenças graves e danos teciduais.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Doenças autoimunes são condições em que o sistema imunológico do corpo, que normalmente protege contra as ameaças estrangeiras, ataca acidentalmente células saudáveis e tecidos do próprio indivíduo. Isto ocorre porque o sistema imunológico identifica erroneamente esses tecidos como perigosos.

Essas doenças podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, sangue, órgãos internos e sistemas corporais. Algumas das doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e tiroidite de Hashimoto.

Os sintomas variam dependendo da doença específica e podem incluir inflamação, dor, fadiga, erupções cutâneas, articulações inchadas ou doloridas, rigidez articular, problemas de visão, falta de ar e outros sintomas dependendo da parte do corpo afetada.

A causa exata das doenças autoimunes ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar o sistema imunológico e reduzir a inflamação, bem como terapias específicas para cada doença.

Lewis ratos endogâmicos são uma linhagem inbred de ratos de laboratório que foram desenvolvidos por criadores se cruzando repetidamente os machos e fêmeas relacionados para obter um pool genético uniforme. Eles são nomeados após o geneticista americano Lewis Washburn, que os desenvolveu em 1920.

Estes ratos têm uma série de características distintas que os tornam úteis para a pesquisa biomédica. Por exemplo, eles são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos dentro da linhagem têm um conjunto idêntico de genes. Isso permite que os cientistas controlem variáveis genéticas em seus experimentos e obtenham resultados consistentes.

Além disso, Lewis ratos endogâmicos são suscetíveis a uma variedade de doenças, incluindo diabetes, hipertensão e câncer, o que os torna úteis para estudar as causas e efeitos dessas condições. Eles também têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis para a pesquisa de doenças autoimunes e transplante de órgãos.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, Lewis ratos endogâmicos não são idênticos às condições humanas e os resultados da pesquisa em ratos podem nem sempre se aplicar a humanos. Portanto, é crucial que os cientistas usem esses modelos com cuidado e considerem as limitações de suas descobertas.

Os mediadores da inflamação são substâncias químicas que desempenham um papel crucial no processo inflamatório do corpo. Eles são produzidos e liberados por células imunes e tecidos lesados em resposta a estímulos danosos, como infecções, traumas ou doenças. Esses mediadores desencadeiam uma cascata de eventos que levam à dilatação dos vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular e infiltração de células imunes no local lesado, resultando em rubor, calor, dor e tumefação - os sinais clássicos da inflamação.

Existem vários tipos de mediadores da inflamação, incluindo:

1. **Citocinas**: proteínas pequenas secretadas por células imunes que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e inflamatória. Exemplos incluem interleucinas (ILs), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferons (IFNs).

2. **Quimiocinas**: moléculas semelhantes às citocinas que desempenham um papel crucial na atração e ativação de células imunes para o local da lesão ou infecção. Exemplos incluem monóxido de nitrogênio (NO), óxido nítrico sintase (iNOS) e proteínas quimiotáticas.

3. **Eicosanoides**: derivados do ácido araquidônico, um ácido graxo presente nas membranas celulares. Eles incluem prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos, que desencadeiam diversas respostas inflamatórias, como dor, febre e broncoconstrição.

4. **Complemento**: um sistema de proteínas do sangue que auxilia no reconhecimento e destruição de patógenos. Quando ativado, o sistema complemento pode causar inflamação local e atração de células imunes.

5. **Proteases**: enzimas que desempenham um papel crucial na degradação e remodelação dos tecidos durante a resposta inflamatória. No entanto, quando excessivamente ativadas, podem causar dano tecidual e doenças inflamatórias crônicas.

6. **Reativos de oxigênio e nitrogênio**: espécies químicas reativas formadas durante a resposta inflamatória que desempenham um papel crucial na defesa contra patógenos, mas também podem causar dano tecidual e doenças inflamatórias crônicas quando excessivamente ativadas.

Em resumo, os mediadores da inflamação são moléculas que desempenham um papel crucial na regulação da resposta inflamatória aguda e crônica. Eles incluem citocinas, quimiocinas, proteases, reativos de oxigênio e nitrogênio, entre outros. A desregulação desses mediadores pode levar ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como asma, artrite reumatoide e doença inflamatória intestinal.

Os linfócitos B são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo, especialmente na resposta humoral da imunidade adaptativa. Eles são produzidos e maturam no tufolo dos órgãos linfoides primários, como o baço e a medula óssea vermelha. Após a ativação, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que produzem anticorpos (imunoglobulinas) específicos para um antígeno estranho, auxiliando assim na neutralização e eliminação de patógenos como bactérias e vírus. Além disso, os linfócitos B também podem funcionar como células apresentadoras de antígenos, contribuindo para a ativação dos linfócitos T auxiliares.

O Fator de Crescimento Transformador beta (TGF-β, do inglês Transforming Growth Factor beta) é um tipo de proteína que pertence à família de fatores de crescimento TGF-β. Ele desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual, a reparação e cicatrização de feridas, a diferenciação celular, e a modulação do sistema imune.

O TGF-β é produzido por diversos tipos de células e está presente em praticamente todos os tecidos do corpo humano. Ele age como um fator paracrino ou autocrino, ligando-se a receptores específicos na membrana celular e promovendo sinalizações intracelulares que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, dependendo do tipo de célula e do contexto em que ele atua.

Algumas das ações do TGF-β incluem:

1. Inibição do crescimento celular e promoção da apoptose (morte celular programada) em células tumorais;
2. Estimulação da diferenciação de células progenitoras e stem cells em determinados tipos celulares;
3. Modulação da resposta imune, incluindo a supressão da atividade dos linfócitos T e a promoção da tolerância imunológica;
4. Regulação da matrix extracelular, influenciando a deposição e degradação dos componentes da matriz;
5. Atuação como um fator angiogênico, promovendo a formação de novos vasos sanguíneos.

Devido à sua importância em diversos processos biológicos, alterações no sistema TGF-β têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, fibrose, e doenças autoimunes.

As "Células Apresentadoras de Antígenos" (ou "APCs", do inglês "Antigen-Presenting Cells") são um tipo especializado de células do sistema imune que têm a capacidade de processar e apresentar antígenos (substâncias estrangeiras, como proteínas virais ou bacterianas) para as células T, um tipo importante de células do sistema imune. Esse processo é essencial para o reconhecimento e a ativação adequados das respostas imunes adaptativas.

Existem três tipos principais de APCs: macrófagos, células dendríticas e linfócitos B. Cada um desses tipos tem suas próprias características e funções específicas no processamento e apresentação de antígenos.

1. Macrófagos: São células grandes que engoliram e digeriram material estranho, incluindo microorganismos invasores e detritos celulares. Eles processam os antígenos internamente e os apresentam na superfície da célula em moléculas chamadas MHC (Major Histocompatibility Complex) de classe II para as células T auxiliares CD4+.
2. Células dendríticas: São células especializadas no processamento e apresentação de antígenos, encontradas em tecidos corporais expostos ao ambiente externo, como a pele, os pulmões e o intestino. Elas capturam antígenos, processam-os e migram para os gânglios linfáticos, onde apresentam os antígenos processados em moléculas MHC de classe II para as células T auxiliares CD4+. Além disso, as células dendríticas também podem apresentar antígenos em moléculas MHC de classe I a células T citotóxicas CD8+.
3. Células B: São responsáveis pela produção de anticorpos e desempenham um papel importante na resposta imune adaptativa. Quando uma célula B é ativada por um antígeno, ela pode se diferenciar em uma célula plasmática que produz anticorpos específicos para esse antígeno. As moléculas MHC de classe II apresentam antígenos às células T auxiliares CD4+, que por sua vez auxiliam as células B a se diferenciar em células plasmáticas e produzirem anticorpos.

Em resumo, as células do sistema imune adaptativo trabalham juntas para reconhecer e neutralizar patógenos invasores ou células danificadas. As células T são essenciais neste processo, pois podem reconhecer e se ligar a antígenos específicos apresentados em moléculas MHC. Através da interação com outras células do sistema imune, como as células B e as células apresentadoras de antígenos, as células T auxiliam no desenvolvimento de uma resposta imune adaptativa específica e eficaz contra patógenos ou células danificadas.

Interferão do tipo I é um tipo de interferão que é produzido e liberado por células do sistema imune em resposta à infecção por vírus. Ele desempenha um papel crucial na defesa do corpo contra a infecção viral, auxiliando a regular a resposta imune e promovendo a comunicação entre as células do sistema imune.

Os interferões do tipo I incluem várias subespécies, sendo as principais o IFN-α (interferão alfa) e o IFN-β (interferão beta). Eles se ligam a receptores específicos nas membranas das células vizinhas, desencadeando uma cascata de sinais que leva à ativação de genes responsáveis pela resistência à infecção viral.

Além disso, os interferões do tipo I também têm efeitos imunomoduladores, podendo regular a resposta inflamatória e ativar outras células do sistema imune, como macrófagos e linfócitos T. No entanto, um excesso ou persistência de interferões do tipo I pode contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e inflamação crônica.

Anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à presença de substâncias estrangeiras, chamadas antígenos. Esses antígenos podem ser vírus, bactérias, fungos, parasitas ou outras partículas estranhas, incluindo toxinas e substâncias nocivas. Os anticorpos se ligam especificamente a esses antígenos, neutralizando-os ou marcando-os para serem destruídos por outras células do sistema imune.

Existem diferentes tipos de anticorpos, cada um com uma função específica no organismo. Os principais tipos são:

1. IgG: São os anticorpos mais abundantes no sangue e fluido corporal. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções bacterianas e virais, além de neutralizar toxinas e atuar no processo de fagocitose (ingestão e destruição de partículas estrangeiras por células imunes).
2. IgM: São os primeiros anticorpos a serem produzidos em resposta a uma infecção. Eles são grandes e hexaméricos, o que significa que se ligam a múltiplos antígenos ao mesmo tempo, promovendo a ativação do sistema imune e a destruição dos patógenos.
3. IgA: Esses anticorpos são encontrados principalmente nas membranas mucosas, como nos pulmões, intestinos e glândulas lacrimais. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, além de neutralizar toxinas e outros antígenos que entram em contato com as mucosas.
4. IgE: São anticorpos associados às reações alérgicas e à defesa contra parasitas. Eles se ligam a mastócitos e basófilos, células do sistema imune que liberam histaminas e outros mediadores inflamatórios em resposta a estímulos antigênicos, causando sintomas alérgicos como prurido, lacrimejamento e congestão nasal.

Em resumo, os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e outros agentes estranhos. Eles se ligam a antígenos específicos e promovem a ativação do sistema imune, a fagocitose e a destruição dos patógenos. Cada tipo de anticorpo tem suas próprias características e funções, mas todos eles trabalham em conjunto para manter a integridade do organismo e protegê-lo contra doenças.

Os antígenos de histocompatibilidade classe I (HLA classe I) são um tipo de proteínas encontradas na superfície das células de quase todos os tecidos do corpo humano. Eles desempenham um papel crucial no sistema imunológico, pois ajudam a distinguir as próprias células do corpo (autógenas) das células estrangeiras ou infectadas por patógenos (não-autógenas).

A estrutura dos antígenos HLA classe I consiste em três componentes principais: um fragmento de peptídeo, uma molécula pesada e uma molécula leve. O fragmento de peptídeo é derivado do processamento intracelular de proteínas endógenas, como vírus ou proteínas tumorais. Esses peptídeos são apresentados na superfície celular por meio dos antígenos HLA classe I, permitindo que as células imunológicas, como os linfócitos T citotóxicos, reconheçam e destruam as células infectadas ou anormais.

Existem três genes principais que codificam os antígenos HLA classe I: HLA-A, HLA-B e HLA-C. A diversidade genética nesses genes é extraordinariamente alta, o que resulta em uma grande variedade de alelos (formas alternativas de um gene) e, consequentemente, em um alto grau de variação individual nos antígenos HLA classe I. Essa diversidade genética é importante para a proteção contra infecções e doenças, uma vez que aumenta a probabilidade de que pelo menos algumas pessoas tenham antígenos HLA capazes de apresentar peptídeos de patógenos específicos.

A determinação dos antígenos HLA classe I é clinicamente relevante em várias situações, como no transplante de órgãos e na investigação de doenças autoimunes e infeciosas. A correspondência entre os antígenos HLA classe I do doador e do receptor pode diminuir o risco de rejeição do transplante, enquanto a associação entre certos alelos HLA e doenças específicas pode ajudar no diagnóstico e no tratamento dessas condições.

Hipersensibilidade Tardia é um tipo de reação adversa a medicamentos que ocorre após um longo período de exposição a um fármaco, geralmente após várias semanas ou meses de tratamento contínuo. É diferente da hipersensibilidade imediata, que ocorre rapidamente após a administração do medicamento.

A hipersensibilidade tardia é uma resposta do sistema imunológico a um medicamento ou sua metabolita. Ocorre quando o fármaco ou seu metabólito se liga a proteínas do corpo, formando um complexo que é percebido como estranho pelo sistema imune. Isso leva à ativação dos macrófagos e outras células imunes, resultando em inflamação crônica e danos teciduais.

Os sintomas da hipersensibilidade tardia podem incluir febre, erupções cutâneas, artralgias (dores articulares), mialgias (dores musculares) e outros sinais de inflamação. Os órgãos mais frequentemente afetados são o fígado, rim, coração e sistema nervoso central.

O tratamento da hipersensibilidade tardia geralmente consiste em interromper a administração do medicamento causador e administrar anti-inflamatórios ou corticosteroides para controlar os sintomas. Em alguns casos, pode ser necessário tratamento específico para danos teciduais graves.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Granuloma é um termo usado em patologia para se referir a uma massa ou nódulo composto por células inflamatórias especializadas, chamadas macrófagos. Esses macrófagos se agrupam e formam estruturas semelhantes a grãos, conhecidas como granulomas. Eles geralmente ocorrem em resposta a materiais estranhos ou patógenos que o sistema imunológico não consegue eliminar facilmente, como bactérias, fungos ou partículas inanimadas, como sílica ou bisfosfonatos.

Os granulomas são divididos em dois tipos principais: granulomas caseificantes e granulomas não caseificantes. Os granulomas caseificantes são característicos de infecções causadas por micobactérias, como a tuberculose e a doença de Johne. Eles apresentam um centro caseoso, que consiste em material necrótico, rodeado por macrófagos activados (epitelioides) e linfócitos T. Juntamente com os macrófagos epitelioides, outras células inflamatórias, como linfócitos, neutrófilos e células plasmáticas, também podem estar presentes nos granulomas.

Os granulomas não caseificantes são menos organizados do que os granulomas caseificantes e geralmente ocorrem em resposta a outros tipos de agentes estranhos ou patógenos. Eles consistem em agregados de macrófagos activados, linfócitos T e, às vezes, células plasmáticas.

Em suma, um granuloma é uma forma específica de reação inflamatória que ocorre em resposta a certos tipos de agentes estranhos ou patógenos, caracterizada pela formação de agregados de células inflamatórias especializadas.

Receptores imunológicos são proteínas encontradas nas membranas celulares ou no interior das células que desempenham um papel crucial na resposta do sistema imune a patógenos, substâncias estranhas e moléculas próprias alteradas. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a uma variedade de ligantes, incluindo antígenos, citocinas, quimiocinas e outras moléculas envolvidas na regulação da resposta imune.

Existem diferentes tipos de receptores imunológicos, cada um com funções específicas:

1. Receptores de antígenos: São encontrados principalmente em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles reconhecem e se ligam a peptídeos ou proteínas estranhas apresentadas por moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células infectadas ou tumorais, desencadeando uma resposta imune adaptativa.

2. Receptores de citocinas: São encontrados em diversos tipos de células e participam da regulação da resposta imune. Eles se ligam a citocinas, moléculas solúveis que atuam como sinais comunicativos entre as células do sistema imune. A ligação dos receptores de citocinas às suas respectivas citocinas desencadeia uma cascata de eventos intracelulares que resultam em mudanças no comportamento e na função celular.

3. Receptores de quimiocinas: São encontrados principalmente em células do sistema imune innato, como neutrófilos, monócitos e linfócitos. Eles se ligam a quimiocinas, pequenas moléculas que desempenham um papel crucial na orientação do tráfego celular durante a resposta imune. A ligação dos receptores de quimiocinas às suas respectivas quimiocinas induz a mobilização e migração das células imunes para os locais de inflamação ou infecção.

4. Receptores de reconhecimento de padrões (PRRs): São encontrados principalmente em células do sistema imune innato, como macrófagos e neutrófilos. Eles se ligam a padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) presentes em microrganismos invasores, desencadeando uma resposta imune inflamatória. Exemplos de PRRs incluem receptores toll-like (TLRs), receptores NOD-like (NLRs) e receptores RIG-I-como (RLRs).

5. Receptores Fc: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos, mastócitos e linfócitos B. Eles se ligam a anticorpos unidos a patógenos ou células infectadas, induzindo a fagocitose, citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC) ou liberação de mediadores químicos inflamatórios.

6. Receptores de citocinas: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B. Eles se ligam a citocinas secretadas por outras células imunes, modulando a resposta imune e a diferenciação celular. Exemplos de receptores de citocinas incluem receptores do fator de necrose tumoral (TNF), receptores interleucina-1 (IL-1) e receptores interferon (IFN).

7. Receptores de morte: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B. Eles se ligam a ligandos de morte expressos por células infectadas ou tumorais, induzindo a apoptose (morte celular programada) e limitando a disseminação da infecção ou do câncer. Exemplos de receptores de morte incluem Fas (CD95), TRAIL-R1/2 (DR4/5) e receptor de necrose tumoral (TNFR).

8. Receptores complementares: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como neutrófilos, monócitos e linfócitos. Eles se ligam a fragmentos do complemento (C3b, C4b) depositados sobre patógenos ou células infectadas, promovendo a fagocitose e a destruição dos alvos imunológicos. Exemplos de receptores complementares incluem CR1 (CD35), CR2 (CD21) e CR3 (CD11b/CD18).

9. Receptores quiméricos: São encontrados em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles são constituídos por uma região extracelular que reconhece antígenos específicos e uma região intracelular que transmite sinais de ativação ou tolerância imunológica. Exemplos de receptores quiméricos incluem TCR (receptor de células T) e BCMA (receptor de células B).

10. Receptores reguladores: São encontrados em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles modulam a atividade dos receptores quiméricos, promovendo ou inibindo a resposta imunológica. Exemplos de receptores reguladores incluem CTLA-4 (coinibidor do receptor de células T) e PD-1 (inibidor da proliferação de células T).

Em resumo, os receptores imunológicos são moléculas que desempenham um papel fundamental na detecção e resposta a estímulos internos ou externos ao organismo. Eles podem ser classificados em diferentes categorias, conforme sua localização celular, função e mecanismo de ativação. A compreensão dos receptores imunológicos é essencial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e diagnósticas em diversas áreas da medicina, como a imunologia, a infeciologia, a oncologia e a transplantação.

Mucosa intestinal refere-se à membrana mucosa que reveste o interior do trato gastrointestinal, especialmente no intestino delgado e no intestino grosso. É composta por epitélio simples colunar ou cúbico, lâminas próprias alongadas e muscularis mucosae. A mucosa intestinal é responsável por absorção de nutrientes, secreção de fluidos e proteção contra micróbios e antígenos. Também contém glândulas que secretam muco, que lubrifica o trânsito do conteúdo intestinal e protege a mucosa dos danos mecânicos e químicos.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Los exámenes o pruebas inmunológicas se refieren a una variedad de métodos de laboratorio utilizados para evaluar la respuesta inmune de un individuo a diversos estímulos. Estas pruebas pueden medir diferentes aspectos del sistema inmunológico, como la producción de anticuerpos, la función de las células inmunes o la presencia de determinadas proteínas inflamatorias.

Algunos ejemplos comunes de exámenes inmunológicos incluyen:

1. Pruebas de detección de anticuerpos: estas pruebas buscan la presencia de anticuerpos específicos en la sangre u otros fluidos corporales. Los anticuerpos son proteínas producidas por el sistema inmunológico para ayudar a combatir infecciones y enfermedades. La detección de ciertos anticuerpos puede indicar una exposición previa o actual a un agente infeccioso, como bacterias o virus.

2. Pruebas de función inmunológica: estas pruebas evalúan la capacidad del sistema inmune para funcionar correctamente. Pueden medir la cantidad y actividad de diferentes tipos de células inmunes, como glóbulos blancos, linfocitos T y linfocitos B. También pueden evaluar la producción de citocinas, proteínas que desempeñan un papel importante en la comunicación entre las células inmunes.

3. Pruebas de marcadores inflamatorios: estas pruebas miden los niveles de proteínas inflamatorias en la sangre, como la proteína C reactiva (PCR) y la velocidad de sedimentación eritrocitaria (VSE). Los niveles elevados de estos marcadores pueden indicar una respuesta inflamatoria del cuerpo a una infección, lesión o enfermedad.

4. Pruebas de alergias: estas pruebas determinan si una persona tiene alergias a ciertos alimentos, medicamentos, ácaros del polvo, pieles de animales u otras sustancias. Pueden implicar la exposición cutánea o sanguínea a los alérgenos y la observación de reacciones adversas.

Las pruebas inmunológicas se utilizan en una variedad de contextos clínicos, desde el diagnóstico y tratamiento de infecciones hasta el manejo de enfermedades autoinmunes y el asesoramiento sobre vacunas. Los resultados de estas pruebas pueden ayudar a los médicos a tomar decisiones informadas sobre el cuidado del paciente y mejorar los resultados de salud generales.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

Desculpe, "cinurenina" não é um termo reconhecido na medicina ou bioquímica. É possível que haja uma falha na ortografia ou pode se referir a um composto ou conceito desconhecido no campo da saúde e ciências biológicas. Por favor, verifique a ortografia ou forneça mais contexto para que possamos ajudar melhor.

CXCR3 é um tipo de receptor de quimiocina que se expressa predominantemente em células imunes, como linfócitos T e células natural killer (NK). Existem três variantes conhecidas de CXCR3, designadas como CXCR3-A, CXCR3-B e CXCR3-C, que são produzidas por splicing alternativo do mRNA.

Esses receptores ligam-se a várias quimiocinas, incluindo CXCL9 (MIG), CXCL10 (IP-10) e CXCL11 (I-TAC). A ligação dessas quimiocinas ao receptor CXCR3 desencadeia uma cascata de sinais que resulta na ativação e migração das células imunes para locais inflamados no corpo.

Em um contexto médico, a expressão de CXCR3 e suas quimiocinas ligantes tem sido associada a várias doenças inflamatórias e autoimunes, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e psoríase. Além disso, o CXCR3 também desempenha um papel importante no processo de resposta imune antitumoral, sendo responsável pela atração de células T citotóxicas para os tumores.

Em resumo, os receptores CXCR3 são proteínas de membrana expressas em células imunes que desempenham um papel crucial na regulação da migração e ativação dessas células durante processos inflamatórios e imunológicos.

Ovalbumina é a proteína predominante encontrada no albumina do ovo de galinha, que constitui cerca de 54% do total de proteínas do branco de ovo. Tem um peso molecular de aproximadamente 45 kDa e é composta por quatro subunidades idênticas, cada uma contendo 385 aminoácidos.

A ovalbumina é conhecida por sua alta digestibilidade e é frequentemente usada em estudos nutricionais e imunológicos. Além disso, é amplamente utilizada como um antígeno modelo na pesquisa de alergias alimentares, uma vez que é responsável por cerca de 50% das reações alérgicas ao ovo em humanos.

Em um contexto clínico, a detecção de anticorpos contra a ovalbumina pode ser útil no diagnóstico de alergias ao ovo em indivíduos hipersensibilizados.

Os Receptores de IgG (também conhecidos como FcγRs) são proteínas transmembranares encontradas principalmente em células hematopoéticas, incluindo neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, macrófagos e linfócitos. Eles desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, pois se ligam especificamente ao fragmento Fc das imunoglobulinas G (IgG), que são anticorpos presentes no sangue e outros fluidos corporais.

Existem diferentes tipos de receptores de IgG, cada um com sua própria função e expressão em diferentes tipos de células imunes. Alguns dos principais tipos incluem:

1. FcγRI (CD64): é o único receptor de IgG que possui alta afinidade por todos os subtipos de IgG, sendo expresso principalmente em macrófagos e células dendríticas. Sua ativação leva a processos como fagocitose, liberação de citocinas pró-inflamatórias e ativação da resposta imune adaptativa.
2. FcγRII (CD32): é um receptor de baixa afinidade por IgG, expresso em vários tipos de células imunes, incluindo monócitos, macrófagos, neutrófilos e linfócitos B. Sua ativação pode resultar em fagocitose, modulação da resposta imune adaptativa e liberação de citocinas.
3. FcγRIII (CD16): é um receptor de baixa afinidade por IgG, expresso principalmente em células NK (natural killers), monócitos, macrófagos e neutrófilos. Sua ativação induz a liberação de citocinas pró-inflamatórias, desgranulação e citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC).

A interação entre os receptores FcγR e IgG é crucial para o funcionamento adequado do sistema imune. A ativação desses receptores pode desencadear uma variedade de respostas imunes, como fagocitose, liberação de citocinas e citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC). No entanto, a disfunção ou alterações nos receptores FcγR podem contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e inflamatórias.

ELISPOT, do inglês Enzyme-Linked ImmunoSpot, é um método de imunologia que permite a detecção e quantificação de células produzoras de citocinas específicas em uma amostra de tecido ou sangue. Esse método é baseado na capacidade das células de secretarem citocinas (proteínas envolvidas no sistema imune) em resposta a um estímulo antigênico específico.

A técnica ELISPOT utiliza uma placa revestida com um anticorpo específico para a citocina alvo, como o interferon-gamma (IFN-γ) ou o interleucina-2 (IL-2). As células da amostra são adicionadas à placa e estimuladas com um antígeno específico. Se as células forem capazes de secretar a citocina alvo em resposta ao antígeno, elas irão se fixar na superfície da placa revestida com o anticorpo correspondente.

Após a incubação e lavagem, uma detecção colorimétrica é realizada utilizando um segundo anticorpo marcado com uma enzima, geralmente a peroxidase ou a fosfatase alcalina. A adição de um substrato para a enzima resulta em uma reação que produz uma mancha colorida na posição da célula secretrice. O número de manchas é diretamente proporcional ao número de células produtoras de citocinas presentes na amostra, permitindo assim a quantificação destas células.

A técnica ELISPOT é amplamente utilizada em pesquisas sobre imunologia e vacinação, bem como no diagnóstico e monitoramento de doenças infecciosas e neoplásicas.

STAT4 (Signal Transducer and Activator of Transcription 4) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial na resposta imune e na hematopoiese. Ele é ativado por citocinas, como a interleucina-12 (IL-12), através da via de sinalização JAK-STAT (Janus Kinase/Signal Transducer and Activator of Transcription). Após a ativação, STAT4 forma dimers que se translocam para o núcleo celular e se ligam a elementos específicos da sequência de DNA em promotores de genes alvo, regulando assim a expressão gênica. A via de sinalização JAK-STAT e os fatores de transcrição associados, como STAT4, desempenham um papel fundamental na regulação da imunidade adaptativa, especialmente no desenvolvimento e funcionamento das células T auxiliares Th1.

NF-κB (nuclear factor kappa-light-chain-enhancer of activated B cells) é uma proteína que regula a expressão gênica e desempenha um papel crucial na resposta imune, inflamação e desenvolvimento celular. Em condições normais, NF-κB está inibida no citoplasma das células por proteínas chamadas IkB (inibidores de kappa B). No entanto, quando ativada por diversos estímulos, como citocinas, radiação UV, hipóxia e estresse oxidativo, a proteína IkB é fosforilada e degrada-se, permitindo que o NF-κB se transloque para o núcleo celular e se ligue a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes relacionados à resposta imune e inflamação. A desregulação da ativação do NF-κB tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, artrite reumatoide, asma e doenças neurodegenerativas.

Em termos médicos, imunização refere-se ao processo de tornar um indivíduo immune ou resistente a uma certa doença infecciosa, geralmente por meio da vacinação. A imunização ativa é ocorre quando o próprio sistema imune do corpo é desencadeado para produzir uma resposta imune em decorrência da exposição a um agente infeccioso ou às vacinas que contêm componentes do agente infeccioso. Essa resposta imune permite que o indivíduo se defenda contra futuras infecções causadas pelo mesmo agente patogénico. A imunização passiva, por outro lado, é quando um indivíduo recebe anticorpos produzidos por outro indivíduo ou animal, fornecendo assim proteção imediata contra uma infecção, mas essa proteção é temporária e desaparece ao longo do tempo.

Em resumo, a imunização é um método preventivo importante para controlar a propagação de doenças infecciosas e proteger as pessoas contra infecções graves ou potencialmente fatais.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

A "Apresentação do Antígeno" é um processo fundamental no sistema imunológico, onde as células apresentadoras de antígenos (APCs) exibem peptídeos derivados de antígenos para os linfócitos T. Isso ocorre principalmente nos tecidos periféricos e nos gânglios linfáticos.

As APCs, como as células dendríticas, macrófagos e linfócitos B, internalizam antígenos exógenos por meio da fagocitose ou endocitose. Em seguida, os antígenos são processados em pequenos fragmentos de peptídeos dentro dos compartimentos intracelulares especializados das APCs.

Os peptídeos resultantes são então carregados na superfície da célula, geralmente no complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I ou MHC classe II, dependendo do tipo de antígeno e da APC envolvida. Esses complexos peptídeo-MHC são reconhecidos por receptores específicos em linfócitos T CD8+ (citotóxicos) ou linfócitos T CD4+ (ajudantes), respectivamente, ativando uma resposta imune adaptativa.

Em resumo, a apresentação de antígenos é o processo pelo qual as células do sistema imunológico exibem peptídeos derivados de antígenos para os linfócitos T, desencadeando uma resposta imune adaptativa contra patógenos ou células danificadas.

Biopterin é uma molécula orgânica que atua como um cofator essencial em várias reações enzimáticas importantes no organismo. Ela desempenha um papel crucial no metabolismo de aminoácidos e na síntese de neurotransmissores, especialmente na produção de dopamina, serotonina, noradrenalina e melatonina.

Biopterin pertence à classe de compostos chamados pterinas, que são derivados do ácido fólico. É sintetizada a partir de guanosina trifosfato (GTP) em várias etapas enzimáticas e é mantida em sua forma ativa por meio da redução mediada por reductases específicas, como a diidrobiopterina reductase.

Em humanos, deficiências no metabolismo ou no transporte de biopterina podem resultar em várias condições clínicas, incluindo deficiência de tetraidrobiopterina (BH4), uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central e causa sintomas como retardo mental, convulsões e problemas motores. Além disso, a biopterina também desempenha um papel na defesa contra espécies reativas de oxigênio (EROs) e no metabolismo da fenilalanina, um aminoácido essencial.

Mycobacterium avium é um tipo específico de micobactéria que pertence ao complexo Mycobacterium avium (MAC). É encontrado no meio ambiente, particularmente em água, solo e matéria orgânica em decomposição. Embora geralmente não cause doenças em pessoas com sistemas imunológicos saudáveis, M. avium pode causar infecções pulmonares e disseminadas graves em indivíduos com sistema imunológico enfraquecido, como aqueles infectados pelo HIV/AIDS. A bactéria é resistente a muitos antibióticos comuns e geralmente requer terapia prolongada e combinada para tratamento.

Os antígenos CD56, também conhecidos como NCAM (Neural Cell Adhesion Molecule), são proteínas encontradas na superfície de células do sistema imune, especialmente em linfócitos NK (Natural Killer) e alguns tipos de linfócitos T. Eles desempenham um papel importante na ativação e função dessas células imunes, incluindo a citotoxicidade contra células infectadas por vírus ou transformadas por câncer.

A identificação dos antígenos CD56 em células imunes é útil para o diagnóstico e classificação de diferentes tipos de doenças, como algumas leucemias e linfomas. Além disso, a análise da expressão desses antígenos pode fornecer informações sobre a atividade e estado funcional das células NK em indivíduos saudáveis ou com doenças do sistema imune.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Os Antígenos de Diferenciação de Linfócitos T (também conhecidos como CD ou Cluster de Differentiação) são moléculas proteicas presentes na superfície das células T, que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune. Eles servem como marcadores para identificar e distinguir diferentes subconjuntos de linfócitos T com base em sua função e estágio de desenvolvimento.

Existem vários antígenos de diferenciação de linfócitos T, cada um deles associado a uma função específica ou estágio de desenvolvimento da célula T. Alguns exemplos incluem:

* CD4: é expresso por células T auxiliares e ajuda na ativação e regulação das respostas imunes adaptativas.
* CD8: é expresso por células T citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas ou tumorais.
* CD3: é um complexo de proteínas que transmite sinais da superfície celular para o interior da célula, desencadeando a ativação das células T.
* CD28: é uma molécula coestimulatória que auxilia na ativação e sobrevivência das células T.
* CD45: é uma fosfatase tirosina que regula a atividade de sinalização das proteínas da via de sinalização do receptor de células T.

A análise dos antígenos de diferenciação de linfócitos T pode fornecer informações importantes sobre o estado imune de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças imunológicas, como infecções, câncer e doenças autoimunes.

Os antígenos CD8, também conhecidos como marcadores de cluster de diferenciação 8 ou proteínas de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I, são proteínas encontradas na superfície de células nucleadas em vertebrados. Eles desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo ao se ligarem a peptídeos derivados de proteínas virais ou tumorais e apresentá-los aos linfócitos T citotóxicos CD8+, que são células imunes especializadas responsáveis por destruir células infectadas ou malignas.

A estrutura dos antígenos CD8 consiste em uma cadeia pesada e duas cadeias leves, unidas a um domínio transmembrana e um domínio citoplasmático curto. Eles se localizam na membrana plasmática das células e interagem com os receptores de linfócitos T CD8+ para ativar uma resposta imune específica contra as células que exibem o complexo antígeno-MHC classe I.

A importância dos antígenos CD8 no sistema imunológico é evidente na sua capacidade de desencadear uma resposta imune eficaz contra infecções virais e neoplasias malignas. Deficiências ou defeitos nos genes que codificam os antígenos CD8 podem resultar em susceptibilidade aumentada a infecções e cânceres, enquanto mutações ganhadoras em células tumorais podem levar à perda de expressão dos antígenos CD8, permitindo que as células evadam a detecção e destruição pelos linfócitos T citotóxicos.

A definição médica para "arthritis experimental" não é amplamente utilizada ou reconhecida na comunidade médica. No entanto, é possível que se refira a modelos animais de artrite usados em pesquisas científicas. Neste contexto, "experimental" refere-se ao uso intencional de substâncias ou procedimentos para induzir uma condição articular inflamatória semelhante à artrite em animais, a fim de estudar sua patogênese e testar possíveis tratamentos.

Existem diferentes modelos animais de artrite experimental, dependendo do tipo de artrite que está sendo investigado. Alguns exemplos incluem:

1. Artrite reumatoide: Geralmente induzida por imunização ativa com antígenos como proteínas de citoplasma ou colágeno, ou por meio da transferência passiva de células T sensibilizadas a esses antígenos.
2. Artrite séptica: Pode ser induzida por injeção intrarticular de bactérias patogénicas, como estreptococos ou estafilococos.
3. Espondilite anquilosante: Modelada em camundongos transgênicos que expressam proteínas HLA-B27 e outros fatores genéticos associados à doença.
4. Osteoartrite: Pode ser induzida por procedimentos cirúrgicos, como a secção do ligamento cruzado anterior em coelhos ou ratos.

Em resumo, "arthritis experimental" refere-se a modelos animais de artrite criados intencionalmente para fins de investigação científica. A definição específica dependerá do tipo de artrite em estudo e dos métodos utilizados para induzir a condição.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Líquido da Lavagem Broncoalveolar (LLBA) é um método diagnóstico utilizado em medicina para avaliar a saúde dos pulmões. Consiste na obtenção de uma amostra de líquido das vias aéreas distais do pulmão, mais especificamente dos sacos alveolares, por meio de um procedimento de lavagem com solução salina estéril. A análise deste líquido fornece informações importantes sobre o estado inflamatório e/ou infeccioso dos pulmões, permitindo identificar possíveis agentes infecciosos, células inflamatórias, proteínas e outros biomarcadores relevantes para o diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares, como pneumonia, fibrose pulmonar, doença pulmonar intersticial e asma grave, entre outras.

A imunidade inata, também conhecida como imunidade innata ou não específica, refere-se à resposta imune imediata e inespecífica do organismo a agentes estranhos, como patógenos. Essa forma de imunidade é genética e presente desde o nascimento, não necessitando de exposição prévia ao agente infeccioso para estar ativa. A imunidade inata é uma defesa importante contra infecções e inclui barreiras físicas, químicas e celulares que ajudam a impedir a entrada e a disseminação de patógenos no corpo. Exemplos de mecanismos de imunidade inata incluem a pele intacta, as mucosas, as células fagocíticas (como macrófagos e neutrófilos), o sistema complemento e as citocinas. A imunidade inata difere da imunidade adaptativa, ou adquirida, que é específica de patógenos particulares e desenvolvida ao longo do tempo após a exposição a um agente infeccioso.

A Quimiocina CCL5, também conhecida como RANTES (Regulated upon Activation, Normal T Cell Expressed and Secreted), é uma citocina pequena que pertence à família das quimiocinas CC. A CCL5 é produzida e secretada por vários tipos de células, incluindo linfócitos T, macrófagos e células endoteliais, em resposta a estímulos pró-inflamatórios.

A Quimiocina CCL5 desempenha um papel importante na regulação do tráfego celular e ativação de leucócitos durante processos inflamatórios agudos e crônicos. Ela se une a receptores de quimiocinas CC, como CCR1, CCR3 e CCR5, presentes em células imunes, tais como linfócitos T, eosinófilos e basófilos, além de outras células, incluindo células endoteliais e fibroblastos.

A ativação dos receptores de quimiocinas por CCL5 desencadeia uma série de eventos intracelulares que levam à mobilização e migração das células imunes para locais de inflamação, além de promover a adesão celular, proliferação e diferenciação celular.

Além disso, a CCL5 também desempenha um papel na resposta antiviral, especialmente contra o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), uma vez que é capaz de se ligar ao receptor CCR5 e inibir a infecção por alguns tipos de HIV. No entanto, mutações no gene CCL5 ou nos genes dos seus receptores podem resultar em susceptibilidade aumentada à infecção pelo HIV.

Desculpe por o inconveniente, mas parece haver um erro no termo que está procurando. Existem dois termos médicos semelhantes, "monoclonal" e "monocíticas", mas ambos são diferentes de "monocinas".

1. Monoclonal: refere-se a algo que é idêntico ou uniforme em sua composição genética ou estrutural, especialmente referindo-se a células ou proteínas. Por exemplo, anticorpos monoclonais são produzidos por células de um clone único e, portanto, têm a mesma estrutura e função.

2. Monocíticas: refere-se a algo relacionado aos monócitos, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel importante no sistema imune. Por exemplo, uma contagem elevada de células monocíticas no sangue pode indicar uma infecção ou outra condição médica subjacente.

Se pudesse fornecer mais informações sobre o contexto em que ouviu falar sobre "monocinas", poderíamos ajudá-lo melhor a esclarecer sua dúvida.

A transferência adotiva é um conceito em psicologia, especialmente na terapia psicanalítica, que se refere à situação em que um terapeuta é percebido e experienciado pelo paciente como uma figura substituta de alguma importância emocional em sua vida, geralmente um pai ou mãe. Isso pode ocorrer quando as características do terapeuta, como idade, sexo ou comportamento, lembram ao paciente de alguém significativo em sua história de vida.

Neste processo, o paciente transfere seus sentimentos, atitudes e expectativas associadas a essa figura significativa para o terapeuta. Essa transferência pode ser positiva ou negativa, dependendo dos sentimentos que o paciente tem em relação à figura original. A transferência adotiva é considerada uma oportunidade valiosa na terapia, pois permite que o paciente explore e compreenda esses sentimentos e padrões de relacionamento profundamente enraizados em sua mente subconsciente.

Cicloxemida é um fármaco antibiótico e antifungico, derivado do ácido fórmico. É usado em medicina humana e veterinária para tratar infecções causadas por bactérias gram-positivas e fungos. Além disso, também tem propriedades anti-inflamatórias e é às vezes usado no tratamento de glaucoma.

O mecanismo de ação da cicloxemida envolve a inibição da síntese de proteínas bacterianas e fungos, o que leva à morte das células patogênicas. No entanto, é importante notar que a cicloxemida também pode inibir a síntese de proteínas em células humanas, o que pode causar efeitos adversos.

Alguns dos efeitos adversos comuns da cicloxemida incluem náusea, vômito, diarréia, perda de apetite, erupções cutâneas e tontura. Em casos graves, a cicloxemida pode causar danos ao fígado e rins, supressão da medula óssea e problemas auditivos.

Em geral, a cicloxemida é considerada um antibiótico de reserva, o que significa que deve ser usado apenas quando outros antibióticos mais seguros e eficazes não forem adequados. Isso é porque a cicloxemida tem um maior potencial para causar efeitos adversos graves do que outros antibióticos mais comuns.

Los antígenos HLA-D, también conocidos como antígenos del complejo mayor de histocompatibilidad de clase II (MHC de clase II), son un tipo de proteínas presentes en la superficie de células especializadas del sistema inmune, llamadas células presentadoras de antígenos. Estas proteínas desempeñan un papel crucial en la capacidad del sistema inmunológico para distinguir entre las propias células del organismo y las células extrañas o patógenos.

Los antígenos HLA-D se componen de tres subclases principales: HLA-DR, HLA-DQ y HLA-DP. Cada una de estas subclases está codificada por diferentes genes ubicados en el cromosoma 6p21.3. Los antígenos HLA-D se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como los macrófagos, las células dendríticas y los linfocitos B.

La función principal de los antígenos HLA-D es presentar pequeños fragmentos de proteínas extrañas (antígenos) a los linfocitos T helper (Th), que son un tipo de glóbulos blancos del sistema inmune. Los antígenos se unen a los antígenos HLA-D en la superficie de las células presentadoras de antígenos, y este complejo se presenta a los linfocitos Th. Si el linfocito T helper reconoce el antígeno como extraño, se activará y desencadenará una respuesta inmune específica contra la célula que lo expresa.

La diversidad genética de los antígenos HLA-D es extremadamente alta, lo que permite a cada individuo tener un repertorio único de proteínas HLA-D capaces de reconocer y responder a una amplia variedad de patógenos. Sin embargo, esta diversidad también puede aumentar el riesgo de desarrollar enfermedades autoinmunes y transplantes rechazados.

JANUS quinase 1 (JAK1) é um tipo específico de enzima, conhecida como tirosina quinase, que desempenha um papel fundamental na transdução de sinais em nossas células. A proteína JAK1 é codificada pelo gene JAK1 no genoma humano.

Quando uma proteína receptora na membrana celular é ativada por um fator de crescimento ou citocina, a JAK1 é recrutada para o complexo do receptor e se liga à sua região intracelular. A ativação da JAK1 leva à fosforilação (adição de grupos fosfato) em outras proteínas, incluindo as estatinas, que por sua vez ativam a cascata de sinais que desencadeia uma resposta celular específica.

A JAK1 está envolvida em vários processos biológicos importantes, como a regulação do sistema imunológico e o desenvolvimento hematopoético (formação de células sanguíneas). Alterações no gene JAK1 podem resultar em distúrbios genéticos graves, incluindo certos tipos de deficiência imunitária primária.

A ativação excessiva ou anormal da JAK1 tem sido associada a várias doenças, como artrite reumatoide, psoríase e alguns tipos de câncer. Por isso, os inibidores da JAK1 estão sendo desenvolvidos como uma nova classe de medicamentos para tratar essas condições.

Neutrófilos são glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções. Eles são o tipo mais abundante de leucócitos no sangue humano, compondo aproximadamente 55% a 70% dos glóbulos brancos circulantes.

Neutrófilos são produzidos no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea. Eles têm um ciclo de vida curto, com uma vida média de aproximadamente 6 a 10 horas no sangue periférico e cerca de 1 a 4 dias nos tecidos.

Esses glóbulos brancos são especializados em combater infecções bacterianas e fúngicas, através da fagocitose (processo de engolir e destruir microorganismos). Eles possuem três mecanismos principais para realizar a fagocitose:

1. Quimiotaxia: capacidade de se mover em direção às fontes de substâncias químicas liberadas por células infectadas ou danificadas.
2. Fusão da membrana celular: processo no qual as vesículas citoplasmáticas (granulófilos) fundem-se com a membrana celular, libertando enzimas e espécies reativas de oxigênio para destruir microorganismos.
3. Degranulação: liberação de conteúdos dos grânulos citoplasmáticos, que contêm enzimas e outros componentes químicos capazes de matar microrganismos.

A neutropenia é uma condição em que o número de neutrófilos no sangue está reduzido, aumentando o risco de infecções. Por outro lado, um alto número de neutrófilos pode indicar a presença de infecção ou inflamação no corpo.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

A Proteína Ligante Fas, também conhecida como FasL ou CD95L, é uma proteína transmembranar que se liga e ativa o receptor Fas (CD95), iniciando assim a cascata de sinalização que leva à apoptose (morte celular programada). Essa via de sinalização é importante no controle da proliferação celular, diferenciação e morte, desempenhando um papel crucial na manutenção do equilíbrio homeostático do organismo. A ativação do receptor Fas por sua ligante induz a formação de complexos de morte, que recrutam e ativam as caspases, enzimas proteolíticas que desencadeiam a cascata de eventos que levam à apoptose. A proteína Ligante Fas é expressa em vários tecidos, incluindo células do sistema imune, como linfócitos T citotóxicos, e é importante na regulação da resposta imune, particularmente na eliminação das células T autoreativas e infectadas por vírus.

O acetato de tetradecanoilforbol, também conhecido como PMA (Phorbol 12-myristate 13-acetate), é um composto químico sintético que atua como um agonista do receptor de proteínas G acopladas (GPCR) chamado receptor de diacilgliceróis (DAG). Ele é frequentemente usado em pesquisas biológicas e médicas para ativar diversos processos celulares relacionados às vias de sinalização de proteínas kinase C (PKC).

A PKC desempenha um papel importante no controle de vários processos celulares, incluindo a proliferação e diferenciação celular, a regulação do ciclo celular, o metabolismo e a apoptose. O acetato de tetradecanoilforbol é capaz de induzir a ativação da PKC, levando à estimulação desses processos.

Embora o acetato de tetradecanoilforbol seja frequentemente usado em pesquisas laboratoriais, ele também tem sido associado ao desenvolvimento de câncer quando utilizado em altas concentrações e por longos períodos de tempo. Isso ocorre porque a ativação contínua da PKC pode desregular os processos celulares, levando ao crescimento incontrolado das células e, consequentemente, ao desenvolvimento do câncer.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Perforina é uma proteína citotóxica que desempenha um papel crucial no mecanismo de morte celular programada conhecido como citotoxicidade dependente de granula. A perforina é armazenada dentro de grânulos citotóxicos encontrados em células imunes especializadas, como linfócitos T citotóxicos e células NK (natural killers).

Quando essas células reconhecem e se ligam a células alvo infectadas ou transformadas malignamente, elas libertam seus grânulos contendo perforina na membrana plasmática da célula alvo. A perforina forma poros transmembranares permitindo que outras moléculas citotóxicas, como granzimas, entrem na célula alvo. Essas granzimas induzem a apoptose (morte celular programada) nas células alvo, contribuindo assim para a eliminação de células infectadas ou danificadas e para o controle de infecções e câncer.

Em termos médicos, "fatores imunológicos" referem-se a diversos componentes e processos do sistema imune que ajudam a proteger o organismo contra infecções, doenças e substâncias estranhas. Esses fatores incluem:

1. Células imunes: Leucócitos (glóbulos brancos), como neutrófilos, linfócitos B e T, monócitos e macrófagos, desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra agentes infecciosos.

2. Anticorpos: Proteínas produzidas pelos linfócitos B em resposta a antígenos (substâncias estranhas que provocam uma resposta imune). Eles se ligam a antígenos específicos, marcando-os para destruição por outras células imunes.

3. Citocinas: Proteínas secretadas por células do sistema imune que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune, inflamação e cicatrização de feridas.

4. Complemento: Um grupo de proteínas presentes no sangue que auxiliam as células imunes a eliminar patógenos, através do processo de lise (destruição) das membranas celulares estrangeiras ou marcação para destruição por outras células imunes.

5. Sistema HLA (Human Leukocyte Antigen): Complexo de moléculas presentes na superfície das células que desempenham um papel crucial no reconhecimento e apresentação de antígenos aos linfócitos T, auxiliando assim no combate a infecções e tumores.

6. Barreras anatômicas: Pele, mucosas, ácidos gástricos e fluido nasal são exemplos de barreiras físicas que impedem a entrada de patógenos no organismo.

7. Resposta imune inata: Resposta imediata do corpo à presença de um patógeno, envolvendo células como macrófagos, neutrófilos e células NK (natural killer), além de moléculas como interferon.

8. Resposta imune adaptativa: Resposta específica do organismo a um patógeno, envolvendo linfócitos B e T, que leva à produção de anticorpos e memória imunológica, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz em exposições subsequentes ao mesmo patógeno.

9. Tolerância imune: Capacidade do sistema imune de reconhecer e não atacar células e tecidos próprios, evitando assim a resposta autoimune.

10. Imunodeficiência: Condição em que o sistema imune está comprometido ou ausente, aumentando a susceptibilidade à infecções e outras doenças.

Os Receptores de Interleucina-2 (IL-2R) são um tipo de receptor celular encontrado na superfície de células imunes, especialmente linfócitos T e células natural killer (NK). Eles desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, regulando a ativação, crescimento e diferenciação dos linfócitos T.

IL-2R é composto por três subunidades distintas: alfa (CD25), beta (CD122) e gama (CD132). A subunidade alfa é responsável pela alta afinidade do receptor à interleucina-2, enquanto as subunidades beta e gama são responsáveis pela baixa afinidade. Quando a interleucina-2 se liga ao seu receptor, ela desencadeia uma cascata de sinalizações que promovem a proliferação e diferenciação das células imunes.

A terapia com IL-2 é usada no tratamento de alguns cânceres, como o melanoma e o carcinoma renal metastático, porque estimula as respostas imunológicas contra essas doenças. No entanto, a terapia com IL-2 também pode causar efeitos colaterais graves, como inflamação sistêmica e danos a órgãos vitais, devido à ativação excessiva das células imunes. Portanto, o uso de IL-2 como terapia requer cuidadosa monitoração e gerenciamento dos efeitos colaterais.

Los camundongos endogámicos CBA son una cepa inbred de ratones de laboratorio que han sido criados selectivamente durante varias generaciones para producir descendencia uniforme y predecible. El acrónimo "CBA" se refiere al origen del linaje, que fue desarrollado por la Medical Research Council (MRC) en el Reino Unido a principios del siglo XX.

La endogamia es un proceso de cruzamiento entre parientes cercanos durante varias generaciones para lograr una uniformidad genética casi completa dentro de una cepa. Esto significa que los camundongos CBA comparten la misma combinación de genes y, por lo tanto, tienen rasgos y comportamientos similares.

Los camundongos CBA son comúnmente utilizados en estudios de investigación debido a su uniformidad genética y predecible respuesta a diferentes tratamientos e intervenciones experimentales. Además, esta cepa es particularmente útil en el estudio de la inmunología y la patogénesis de diversas enfermedades, ya que los camundongos CBA son genéticamente susceptibles a varios tipos de infecciones y enfermedades autoinmunes.

Sin embargo, es importante tener en cuenta que el uso de cepas inbred como los camundongos CBA también tiene limitaciones, ya que la uniformidad genética puede no reflejar la diversidad genética presente en las poblaciones naturales y, por lo tanto, pueden no ser representativos de la respuesta humana a diferentes tratamientos o intervenciones.

As células clonais são um grupo de células que possuem a mesma genética e se originaram a partir de uma única célula original, chamada de célula-mãe. Essa capacidade de se dividirem e se multiplicar de forma idêntica é denominada clonagem. Em medicina, o termo "células clonais" geralmente se refere a um grupo homogêneo de células que possuem um comportamento ou função semelhante, como as células cancerosas que se multiplicam e se disseminam incontrolavelmente em todo o organismo. Também pode ser utilizado no contexto de terapia celular, quando células saudáveis são cultivadas e clonadas em laboratório para posterior transplante em pacientes com determinadas doenças, como diabetes ou deficiências no sistema imunológico.

Em medicina e biologia, as moléculas de adesão celular são proteínas que permitem a ligação entre as células e entre as células e a matriz extracelular. Eles desempenham um papel crucial na comunicação celular, no crescimento e desenvolvimento dos tecidos, bem como no processo de inflamação e imunidade.

Existem diferentes tipos de moléculas de adesão celular, incluindo as integrinas, cadherinas, selectinas e immunoglobulinas. Cada tipo tem um papel específico na adesão celular e interage com outras proteínas para regular uma variedade de processos biológicos importantes.

As integrinas são heterodímeros transmembranares que se ligam aos componentes da matriz extracelular, como colágeno, laminina e fibrinógeno. Eles também interagem com o citoesqueleto para regular a formação de adesões focais e a transdução de sinal celular.

As cadherinas são proteínas transmembranares que medeiam a adesão homofílica entre células adjacentes, ou seja, células do mesmo tipo. Elas desempenham um papel importante na formação e manutenção de tecidos epiteliais e na morfogênese dos órgãos.

As selectinas são proteínas transmembranares que medeiam a adesão heterofílica entre células, especialmente nas interações entre células endoteliais e leucócitos durante o processo inflamatório. Elas também desempenham um papel importante na imunidade adaptativa.

As immunoglobulinas são proteínas transmembranares que se ligam a antígenos específicos e desempenham um papel importante no sistema imune adaptativo. Elas também podem mediar a adesão celular em algumas situações.

Em resumo, as proteínas de adesão celular são essenciais para a formação e manutenção de tecidos e órgãos, bem como para a regulação da transdução de sinal celular e do processo inflamatório. As diferentes classes de proteínas de adesão celular desempenham papéis específicos em diferentes contextos biológicos, o que permite uma grande variedade de interações entre células e tecidos.

Interleucina-8 (IL-8) é uma citocina, especificamente uma quimiocina, que desempenha um papel importante na resposta imune do corpo. É produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos e células endoteliais, em resposta a estímulos inflamatórios, como infecções ou lesões teciduais.

A função principal da IL-8 é atrair neutrófilos (um tipo de glóbulo branco) para o local da infecção ou lesão. Ela faz isso ligando-se a receptores específicos em neutrófilos e desencadeando uma cascata de eventos que resultam no movimento dos neutrófilos em direção à fonte da IL-8. Isso é crucial para a defesa do corpo contra infecções, pois os neutrófilos podem destruir patógenos invasores.

No entanto, um excesso de produção de IL-8 também pode contribuir para a inflamação crônica e danos teciduais em certas condições, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e psoríase.

Receptores de interleucina (ILs) se referem a um grande grupo de proteínas transmembrana expressas em células do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta imune. Eles são responsáveis pela detecção e ligação a citocinas específicas chamadas interleucinas, que são produzidas e secretadas por vários tipos de células do sistema imune em resposta a estímulos inflamatórios ou infecciosos.

A ligação da interleucina ao seu receptor específico geralmente leva à ativação de cascatas de sinalização intracelular, resultando em uma variedade de respostas celulares, como a proliferação e diferenciação celular, a mudança no padrão de expressão gênica, a secreção de outras citocinas e a ativação de células efectoras.

Existem vários tipos de receptores de interleucina, cada um com sua própria especificidade de ligação às diferentes interleucinas. Alguns exemplos incluem o receptor de IL-1, que é ativado por IL-1α e IL-1β; o receptor de IL-2, que é ativado por IL-2; e o receptor de IL-6, que pode ser ativado por várias interleucinas, incluindo IL-6, IL-11 e leptina.

A disfunção dos receptores de interleucina tem sido implicada em uma variedade de doenças, incluindo doenças autoimunes, infecções crônicas e câncer. Portanto, o entendimento da estrutura e função desses receptores é importante para o desenvolvimento de novas terapias imunológicas e tratamentos para essas doenças.

Ómega-N-Metilarginina (L-ONG) é um inibidor da enzima nítrico oxido sintase (iNOS), que desempenha um papel na regulação da produção de óxido nítrico (NO) no corpo. A iNOS está envolvida em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo a resposta imune, inflamação e doenças cardiovasculares.

A ômega-N-Metilarginina é um composto sintético derivado da arginina, um aminoácido essencial. Atua como um inibidor competitivo da iNOS, reduzindo assim a produção de NO e outros óxidos nítricos reativos (RNS). Isso pode resultar em efeitos anti-inflamatórios e vasodilatadores.

Embora tenha sido estudado em várias áreas da pesquisa médica, o uso clínico de ômega-N-Metilarginina ainda não é amplamente estabelecido e requer mais investigação para determinar sua segurança e eficácia.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

As lectinas do tipo C são proteínas capazes de se ligar a carboidratos específicos, encontradas principalmente em plantas e alguns animais. Elas fazem parte da classe das lectinas verdadeiras, também conhecidas como hemaglutininas, que possuem atividade hemaglutinante, ou seja, são capazes de aglutinar glóbulos vermelhos em certas condições.

As lectinas do tipo C apresentam especificidade de ligação a carboidratos contendo fucose, um monossacarídeo com seis átomos de carbono (hexose). Em particular, elas se ligam preferencialmente à fucose alfa(1,3) ou alfa(1,6) ligada a N-acetilglucosamina, um açúcar presente em glicoproteínas e glicolipídeos.

Essas lectinas desempenham diversas funções biológicas importantes, como defesa contra patógenos, reconhecimento celular durante processos imunológicos e participação no desenvolvimento e diferenciação celular. No entanto, também podem estar envolvidas em reações adversas, como respostas alérgicas e danos a tecidos, quando ingeridas ou administradas indevidamente.

Em suma, as lectinas do tipo C são proteínas que se ligam especificamente a carboidratos contendo fucose, desempenhando funções biológicas relevantes em plantas e animais, mas também podendo estar relacionadas a reações adversas em determinadas situações.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

As proteínas supressoras de sinalização de citocinas são um tipo específico de proteínas que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune do corpo. Elas trabalham inibindo a sinalização das citocinas, que são moléculas mensageiras importantes envolvidas no sistema imune e no desenvolvimento de inflamações.

As citocinas são responsáveis por ativar células do sistema imune, como glóbulos brancos, para combater infecções ou doenças. No entanto, uma sinalização excessiva ou contínua pode levar a respostas inflamatórias desreguladas e danos teciduais, o que pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, incluindo doenças autoimunes e câncer.

As proteínas supressoras da sinalização de citocinas desativam ou inibem a ativação das vias de sinalização das citocinas, ajudando a manter o equilíbrio do sistema imune e prevenir respostas inflamatórias excessivas. Essas proteínas podem ser produzidas por diferentes tipos de células, como linfócitos T reguladores (Tregs), que desempenham um papel fundamental na modulação da resposta imune e na manutenção da tolerância imunológica.

Algumas proteínas supressoras de sinalização de citocinas bem conhecidas incluem a SOCS (proteína supressora de citoquina do tipo 1), a PIAS (proteína inhibidora da ativação da citocina) e a SHP (proteína fosfatase reguladora da sinalização). Dysregulation ou deficiência nessas proteínas pode resultar em desequilíbrio do sistema imune, inflamação excessiva e susceptibilidade a várias condições autoimunes e inflamatórias.

Em termos médicos, a memória imunológica refere-se à capacidade do sistema imune de lembrar e responder mais rapidamente e fortemente a patógenos específicos que o organismo já enfrentou anteriormente. Isto é possível graças a um subconjunto de células do sistema imune, chamadas linfócitos B e T de memória, que são gerados durante a resposta imune primária e persistem no organismo após a infecção ter sido controlada.

Quando um indivíduo é reexposto ao mesmo patógeno, essas células de memória se activam mais rapidamente, proliferam em números maiores e desencadeiam uma resposta imune secundária mais eficaz. Isto resulta em sintomas mais leves ou ausentes, e geralmente numa protecção duradoura contra a doença, o que é à base da vacinação.

Em resumo, a memória imunológica é um mecanismo crucial do sistema imune adaptativo que permite ao organismo aprender, recordar e rapidamente responder a patógenos específicos, proporcionando protecção duradoura contra doenças.

Linfonina é um tipo de molécula de sinalização, especificamente uma citocina, que desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune. Elas são produzidas principalmente por células do sistema imune, como linfócitos T e linfócitos B, em resposta a estímulos inflamatórios ou patogênicos.

Existem diferentes tipos de linfocinas, incluindo interleucinas (IL), quimiocinas, fator de necrose tumoral (TNF) e interferons (IFN). Cada tipo de linfocina tem funções específicas, mas geralmente elas desempenham um papel na atração e ativação de células do sistema imune para o local da infecção ou inflamação.

Algumas das funções importantes das linfocinas incluem:

* Atração e ativação de células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, para o local da infecção ou inflamação.
* Regulação da proliferação e diferenciação de células do sistema imune.
* Modulação da resposta imune, incluindo a ativação e desativação de células do sistema imune.
* Atuação como mediadores na comunicação entre as células do sistema imune.

A disregulação da produção de linfocinas pode levar a uma resposta imune excessiva ou deficiente, o que pode resultar em doenças autoimunes, infecções crônicas e câncer.

Os antígenos CD80, também conhecidos como B7-1, são proteínas transmembranares expressas principalmente em células apresentadoras de antígenos (APCs) como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B. Eles desempenham um papel crucial na ativação das respostas imunes adaptativas ao se ligarem aos receptores CD28 em linfócitos T auxiliares (CD4+) e à proteína CTLA-4 em linfócitos T citotóxicos (CD8+).

A ligação de CD80 com o receptor CD28 fornece um sinal estimulatório para a ativação dos linfócitos T, promovendo sua proliferação, diferenciação e sobrevivência. Por outro lado, a ligação de CD80 com CTLA-4 gera um sinal inhibitório que ajuda a regular a resposta imune, impedindo a ativação excessiva ou autoreativa dos linfócitos T.

Além disso, os antígenos CD80 podem ser expressos em outros tipos de células sob certas condições, como infecções e câncer, onde eles desempenham um papel na modulação da resposta imune. O bloqueio ou a estimulação dos antígenos CD80 são alvos terapêuticos potenciais para o tratamento de várias doenças, incluindo câncer e doenças autoimunes.

Linfocinas são moléculas de sinalização importantes no sistema imunológico, especialmente em respostas imunes adaptativas. As Células Matadoras Naturais (NK cells) são um tipo importante de células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa contra infecções virais e neoplasias malignas.

As Células Matadoras Ativadas por Linfocina (LLC, do inglês Lymphocyte-Activated Killer cells) são células NK que foram ativadas e estimuladas a se multiplicar e se tornarem citotóxicas em resposta à exposição a linfocinas, como a interleucina-2 (IL-2). Essas células têm a capacidade de identificar e destruir células infectadas por vírus ou células tumorais de forma específica.

Em resumo, as LLC são células NK ativadas e estimuladas para se tornarem citotóxicas em resposta à exposição a linfocinas, especialmente a IL-2, desempenhando um papel importante na defesa contra infecções virais e neoplasias malignas.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Los antígenos CD45, también conocidos como leucocitario común antígeno (LCA), son una clase de proteínas transmembrana encontradas en la superficie de todas las células hematopoyéticas (células sanguíneas) excepto los eritrocitos maduros. La proteína CD45 desempeña un papel importante en la activación y regulación de las células inmunes, especialmente los linfocitos T y B.

La proteína CD45 está involucrada en la transducción de señales intracelulares que ocurren después del reconocimiento de un antígeno por un receptor de célula T o B. Ayuda a activar las vías de señalización que conducen a la activación y proliferación de las células inmunes, así como a su diferenciación en subconjuntos específicos.

Existen varias isoformas de CD45, cada una con diferentes longitudes de cadena y grados de glicosilación. La longitud y la modificación de la cadena de CD45 pueden influir en su función y especificidad de unión a otros receptores y ligandos.

En resumen, los antígenos CD45 son proteínas transmembrana importantes para la activación y regulación de las células inmunes, especialmente los linfocitos T y B. Su presencia en todas las células hematopoyéticas, excepto en los eritrocitos maduros, hace que sean útiles como marcadores de diagnóstico y seguimiento de diversas afecciones médicas, como enfermedades autoinmunes, infecciones y cánceres.

A artrite reumatoide é uma doença sistêmica, inflamatória e progressiva que principalmente afeta as articulações sinoviais. É classificada como uma forma autoimune de artrite porque ocorre em indivíduos em quem o sistema imunológico ataca involuntariamente os tecidos saudáveis do próprio corpo.

Nesta condição, o revestimento sinovial das articulações fica inflamado, causando dor, rigidez e inchaço. Ao longo do tempo, essa inflamação crônica leva à erosão óssea e danos estruturais nas articulações, resultando em perda de função e mobilidade.

A artrite reumatoide geralmente afeta as articulações simetricamente, o que significa que se uma articulação em um lado do corpo está inchada e dolorida, a mesma articulação no outro lado provavelmente também estará afetada. As mãos, wrists, elbow, hips e knees são os locais mais comuns para os sintomas da artrite reumatoide.

Além dos sintomas articulars, a artrite reumatoide pode também causar problemas em outras partes do corpo, incluindo:

* Pele: erupções cutâneas e nódulos (pequenos montículos de tecido) podem desenvolver-se sob a pele.
* Olhos: episódios inflamatórios oculares (conhecidos como episclerite ou esclerite) podem ocorrer.
* Sangue: anemia e outras alterações sanguíneas são comuns.
* Baço: em casos graves, a doença pode causar inflamação do baço (conhecida como splenomegalia).
* Pulmões: fibrose pulmonar, pleurite e outros problemas pulmonares podem desenvolver-se.
* Vasos sanguíneos: a artrite reumatoide pode afetar os vasos sanguíneos, levando a complicações como trombose e aneurisma.

A causa exata da artrite reumatoide é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis do corpo. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e a dor, fisioterapia e exercícios para manter a flexibilidade e fortalecer os músculos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as articulações danificadas.

Em terminologia médica, a "regulação enzimática da expressão gênica" refere-se ao processo pelo qual as células controlam a produção de proteínas a partir dos genes, especialmente em relação às enzimas. A expressão gênica é o processo no qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. A regulação enzymológica desse processo permite que as células respondam a estímulos internos ou externos, ajustando assim os níveis de produção de proteínas de acordo com suas necessidades. Isso é crucial para a manutenção da homeostase celular e do desenvolvimento adequado dos organismos. A regulação enzimática pode ocorrer em vários níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, transporte de RNA para o citoplasma e tradução do RNA em proteínas. Além disso, as células também podem regular a estabilidade e atividade das proteínas produzidas, por exemplo, através da modificação pós-traducional ou degradação enzimática.

Los antígenos CD95, también conocidos como Fas receptores, son proteínas transmembrana que se expresan en una variedad de tejidos y células. Están involucrados en la regulación del crecimiento y muerte celular a través de la vía de señalización CD95 (también conocida como vía Fas/FasL).

La unión del ligando CD95 (CD95L) al receptor CD95 induce la activación de una cascada de eventos que conducen a la apoptosis o muerte celular programada. Este proceso es importante para mantener el equilibrio homeostático y eliminar las células dañadas o anormales.

La disfunción en la vía CD95 se ha relacionado con diversas enfermedades, como la enfermedad de Crohn, la artritis reumatoide y el cáncer. Por ejemplo, algunos tumores pueden sobre-expresar el ligando CD95, lo que les permite evadir la respuesta inmunitaria y continuar con su crecimiento y proliferación descontrolada.

En resumen, los antígenos CD95 son proteínas importantes en la regulación del crecimiento y muerte celular y su disfunción se ha relacionado con diversas enfermedades.

Los antígenos CD40, también conocidos como proteínas CD40, son moléculas que se expresan en la superficie celular y desempeñan un papel importante en la respuesta inmunitaria del cuerpo. La CD40 se encuentra principalmente en las células presentadoras de antígenos, como los macrófagos y las células dendríticas, así como en otras células inmunitarias, como los linfocitos B y los linfocitos T.

La CD40 se une a su ligando, el CD154 (también conocido como CD40L), que se expresa en la superficie de los linfocitos T activados. La interacción entre la CD40 y el CD154 desencadena una serie de eventos que conducen a la activación de las células presentadoras de antígenos y la estimulación de la respuesta inmunitaria adaptativa.

La activación de la CD40 también puede desempeñar un papel en la regulación de la inflamación y la patogénesis de diversas enfermedades autoinmunitarias, como el lupus eritematoso sistémico y la artritis reumatoide. Por lo tanto, los antígenos CD40 son un objetivo terapéutico potencial para el tratamiento de estas enfermedades.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Mycobacterium bovis é uma espécie de micobactéria do complexo Mycobacterium tuberculosis que causa a tuberculose, especialmente em gado bovino. No entanto, também pode infectar humanos e outros animais, causando sintomas semelhantes à tuberculose humana.

A transmissão de M. bovis para humanos geralmente ocorre através do consumo de leite ou produtos lácteos não pasteurizados contaminados com a bactéria. Além disso, a infecção também pode ocorrer por inalação de gotículas contendo a bactéria expelidas por animais infectados ou por contato direto com tecidos ou fluidos corporais de animais infectados.

Os sintomas da tuberculose causada por M. bovis são semelhantes à tuberculose humana, incluindo tosse persistente, febre, suores noturnos e perda de peso involuntária. O tratamento geralmente inclui a administração de vários antibióticos durante um período prolongado de tempo. A prevenção da infecção por M. bovis envolve a pasteurização do leite e outros produtos lácteos, o teste e o rastreamento dos animais infectados, e a vacinação de gado bovino com a vacina BCG.

Aminoácido oxirredutases são uma classe específica de enzimas que catalisam a transferência de elétrons entre moléculas, processo conhecido como reação de oxirredução. No caso das aminoácido oxirredutases, essas enzimas estão envolvidas na oxirredução de aminoácidos, que são as unidades estruturais básicas dos polipeptídeos e proteínas.

Essas enzimas desempenham um papel crucial em diversos processos metabólicos, incluindo a biossíntese e degradação de aminoácidos, o ciclo do ácido cítrico, e a geração de energia celular. Além disso, as aminoácido oxirredutases também estão envolvidas em processos de detoxificação celular, como a neutralização de compostos tóxicos que contenham enxofre ou nitrogênio.

A atividade das aminoácido oxirredutases é regulada por diversos fatores, incluindo a disponibilidade de substratos e cofatores, as condições redox celulares, e a presença de outras enzimas e proteínas. A deficiência ou excesso de atividade dessas enzimas pode levar a diversos distúrbios metabólicos e doenças, como a fenilcetonúria, a deficiência de biotina, e a doença de Alzheimer.

Em resumo, as aminoácido oxirredutases são enzimas que catalisam a transferência de elétrons entre moléculas, desempenhando um papel crucial em diversos processos metabólicos e regulatórios celulares.

O Teste de Cultura Mista de Linfócitos (TCML) é um exame laboratorial utilizado na avaliação da resposta imunológica celular, mais especificamente, a função dos linfócitos T auxiliares e citotóxicos. Neste teste, os linfócitos do paciente são colhidos por punção venosa e incubados em meio de cultura com células estimuladoras, geralmente feitas a partir de linhagens celulares tumorais ou antígenos específicos.

Após um período de incubação que varia de 48 a 72 horas, as células são avaliadas em relação ao crescimento e proliferação dos linfócitos, bem como à produção de citocinas, tais como o interferon-gama (INF-γ) e o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α). A resposta do linfócito T é então quantificada e comparada a um padrão de referência, fornecendo informações sobre a capacidade funcional dos linfócitos T do paciente em responder a estímulos antigênicos.

O TCML pode ser útil na avaliação da imunodeficiência, doenças autoimunes, infecções e monitoramento da eficácia de terapias imunossupressivas ou imunomoduladoras. No entanto, é importante ressaltar que este exame requer equipamentos especializados, conhecimentos técnicos avançados e interpretação cuidadosa dos resultados.

Queratinócitos são células presentes na epiderme da pele e em outras mucosas. Eles são responsáveis por produzir queratina, uma proteína resistente que fornece suporte estrutural às superfícies epiteliais. Os queratinócitos desempenham um papel importante na formação de barreira física e imunológica protetora contra agentes infecciosos e outras substâncias nocivas do ambiente externo.

Ao longo do processo de diferenciação, os queratinócitos migram da camada basal para a superfície da pele, onde se tornam células mortas chamadas corneócitos. Essas células mortas são empilhadas em camadas e eventualmente desprendem-se da superfície da pele como escamas ou casquetes.

Além disso, os queratinócitos também estão envolvidos no processo de resposta imune, pois podem atuar como células apresentadoras de antígenos, auxiliando a estimular a resposta imune do corpo contra patógenos invasores.

A contagem de linfócitos é um teste laboratorial que mede a quantidade de linfócitos, um tipo específico de glóbulos brancos, presentes no sangue periférico. Os linfócitos desempenham um papel crucial no sistema imune, auxiliando na defesa do corpo contra infecções e doenças. Eles incluem subtipos como linfócitos T, linfócitos B e linfócitos NK (natural killers).

Uma contagem normal de linfócitos geralmente varia entre 1.000 e 4.800 células por microlitro (µL) de sangue em adultos. No entanto, esses valores podem variar levemente dependendo da idade, sexo e método de contagem utilizado.

Uma contagem baixa de linfócitos (linfopenia) pode indicar diversas condições, como infecções virais, doenças autoimunes, imunodeficiência primária ou adquirida (como HIV/AIDS), radioterapia ou quimioterapia. Por outro lado, uma contagem alta de linfócitos (linfocitose) pode ser observada em infecções bacterianas agudas, leucemias linfoides, mononucleose infecciosa e outras condições.

Em resumo, a contagem de linfócitos é um indicador importante da saúde do sistema imune e pode fornecer informações valiosas sobre o estado geral de saúde de um indivíduo ou a presença de determinadas condições médicas.

Proteínas com domínio T, também conhecidas como proteínas que contêm o domínio T ou proteínas do tipo T, se referem a um grande grupo de proteínas que possuem um domínio estrutural particular chamado domínio T. O domínio T é uma região da proteína com uma estrutura tridimensional distinta e única que desempenha um papel importante em suas funções biológicas.

Este tipo de proteína é encontrado em grande variedade de organismos, desde bactérias a humanos, e está envolvido em uma ampla gama de processos celulares, como transdução de sinal, reparo de DNA, transcrição, tradução e regulação da expressão gênica. Algumas proteínas com domínio T também estão envolvidas no sistema imune, desempenhando funções importantes na resposta imune adaptativa em vertebrados.

O domínio T é caracterizado por uma estrutura de hélice alfa-hélice-meia-hélice-alfa (α/β) e geralmente ocorre em combinação com outros domínios estruturais, como domínios SH3, WD40 ou LRR, para formar proteínas multidomínio. A presença do domínio T pode conferir à proteína uma função específica e é frequentemente usada como um marcador para classificar e identificar diferentes famílias de proteínas.

Em resumo, as proteínas com domínio T são um grande grupo de proteínas que compartilham uma estrutura tridimensional distinta e desempenham funções biológicas importantes em uma variedade de organismos e processos celulares.

La interleucina-15 (IL-15) es una citocina que pertenece a la familia de las citocinas gamma-comunes, junto con IL-2, IL-4, IL-7, IL-9 y IL-21. La IL-15 está involucrada en la regulación del sistema inmune y se produce principalmente por células presentadoras de antígenos como macrófagos, células dendríticas y células endoteliales.

La IL-15 desempeña un papel importante en la activación y proliferación de células T y células NK (natural killer), así como en la supervivencia y diferenciación de células T de memoria. También puede contribuir a la inflamación al inducir la producción de otras citocinas proinflamatorias, como la tumor necrosis factor-alfa (TNF-α) y la interleucina-6 (IL-6).

La IL-15 se une a su receptor específico, que está compuesto por tres cadenas: IL-15Rα, IL-2/IL-15Rβ e IL-15Rγ. La unión de la IL-15 al receptor desencadena una cascada de señalización intracelular que conduce a la activación de diversos factores de transcripción y, en última instancia, a la expresión de genes asociados con la proliferación, supervivencia y diferenciación celulares.

La IL-15 ha ganado interés clínico como posible terapia inmunológica para el tratamiento de diversas enfermedades, incluidos cánceres y trastornos del sistema inmune. Sin embargo, su uso también puede estar asociado con efectos adversos, especialmente si se administra en dosis altas o durante períodos prolongados.

Colite é um termo geral usado para descrever a inflamação do revestimento do colon (intestino grosso). A colite pode causar sintomas como diarréia aquosa, dor abdominal, urgência intestinal e incontinência fecal. Existem vários tipos de colite, incluindo colite ulcerativa, colite microscópica, colite indeterminada, colite associada a doenças inflamatórias intestinais (DII) e colite infecciosa. O tratamento depende do tipo específico de colite e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores, antibióticos ou terapia de reposição da flora intestinal. Em casos graves, a cirurgia para remover parte ou todo o cólon pode ser necessária.

CD40 é um receptor que se encontra na membrana celular e desempenha um papel importante no sistema imunológico. Os ligantes de CD40 são moléculas que se ligam ao receptor CD40 e ativam sua função. O ligante de CD40 mais conhecido é o CD154, também chamado de CD40L, que está presente na superfície das células T ativadas. A ligação do CD154 ao CD40 estimula a resposta imune, promovendo a ativação e diferenciação dos macrófagos, a produção de citocinas e a proliferação de células B. Além disso, o ligante de CD40 também desempenha um papel na regulação da resposta inflamatória e no desenvolvimento de doenças autoimunes.

Os antígenos CD4, também conhecidos como "marcadores de superfície" ou "receptores de cluster diferenciação 4", são moléculas encontradas na membrana externa dos linfócitos T auxiliares, uma subpopulação importante das células do sistema imune adaptativo.

Os antígenos CD4 atuam como co-receptores junto com o receptor de células T (TCR) para ajudar na identificação e ligação aos antígenos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs), tais como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B. Especificamente, os antígenos CD4 se ligam ao domínio CD4 das moléculas MHC de classe II presentes nas APCs, o que estabiliza a interação entre as células T e APCs, permitindo a ativação dos linfócitos T auxiliares.

A ativação desses linfócitos desencadeia uma cascata de eventos imunológicos, incluindo a produção de citocinas, que orquestram respostas imunes adaptativas efetivas contra patógenos invasores, como vírus, bactérias e fungos. Além disso, os linfócitos T auxiliares CD4 desempenham um papel crucial na coordenação da resposta imune entre diferentes subconjuntos de células do sistema imune, garantindo uma resposta imune otimizada e específica para cada patógeno.

Devido à sua importância no reconhecimento e processamento dos antígenos, os antígenos CD4 são alvo frequente de vacinas e terapias imunológicas, especialmente no contexto de doenças infecciosas e neoplásicas. No entanto, o HIV (vírus da imunodeficiência humana) também se liga aos antígenos CD4, levando à destruição dos linfócitos T auxiliares e ao desenvolvimento do SIDA (síndrome de immunodeficiência adquirida). Portanto, o entendimento da função e interação dos antígenos CD4 com patógenos é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profiláticas eficazes.

Macrófagos alveolares são células grandes do sistema imune que residem no revestimento dos sacos aéreos, chamados alvéolos, em nosso pulmão. Eles desempenham um papel crucial na defesa do pulmão contra patógenos inalados e outras partículas estranhas.

Esses macrófagos são capazes de se movimentar livremente dentro dos alvéolos, identificando e engolfando qualquer material estranho que entra neles, como bactérias, fungos, vírus e partículas inorgânicas. Após a ingestão, eles destroem esses patógenos ou partículas por meio de processos fagocíticos e apoptóticos.

Além disso, os macrófagos alveolares também desempenham um papel na modulação da resposta imune, secretando citocinas e quimiocinas que recrutam outras células do sistema imune para o local de infecção. Eles ajudam a manter a homeostase pulmonar, participando da eliminação de células apoptóticas e detritos celulares.

Em resumo, os macrófagos alveolares são uma parte importante do sistema imune, responsáveis por proteger o pulmão contra infecções e manter a homeostase dos tecidos.

A imunidade nas mucosas refere-se às respostas do sistema imune que ocorrem nos revestimentos mucosos, como nas membranas que recobrem as vias respiratórias, gastrointestinais, urinárias e genitais. Esses tecidos são constantemente expostos a agentes estranhos, como bactérias, vírus e fungos, e possuem mecanismos de defesa especiais para impedir a infecção.

A imunidade nas mucosas é caracterizada por uma combinação de barreiras físicas, químicas e imunes que trabalham em conjunto para proteger o organismo. As barreiras físicas incluem a camada de muco produzida pelas células epiteliais, que atrapalha a adesão e a entrada de patógenos nas células. Além disso, as células epiteliais também secretam proteínas antimicrobianas, como lisozima e defensinas, que desempenham um papel importante na destruição de microorganismos invasores.

A imunidade adaptativa também está presente nas mucosas, com a presença de células T e B especializadas neste ambiente. As células T helper (Th) 17 desempenham um papel crucial na defesa das mucosas, produzindo citocinas que recrutam outras células imunes e promovem a inflamação local. Já as células B produzem anticorpos específicos para os patógenos, neutralizando-os e impedindo sua entrada no organismo.

Em resumo, a imunidade nas mucosas é uma resposta complexa e coordenada do sistema imune que visa proteger as superfícies expostas do corpo contra infecções. Ela envolve uma combinação de mecanismos físicos, químicos e imunes que trabalham em conjunto para manter a integridade das mucosas e garantir a saúde do indivíduo.

O Fator Estimulador de Colônias de Macrófagos (FCM) é um fator de crescimento hematopoético que desempenha um papel crucial na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência das células do sistema imune, especialmente dos macrófagos. Ele é produzido principalmente por monócitos activados, macrófagos e outras células inflamatórias em resposta a estímulos infeciosos ou lesões teciduais.

O FCM estimula a formação de colônias de macrófagos quando adicionado a culturas de células hematopoéticas progenitoras, o que resulta no aumento da produção e diferenciação de macrófagos maduros. Além disso, o FCM também regula a função dos macrófagos, promovendo a fagocitose, a apoptose e a libertação de citocinas pró-inflamatórias, como o TNF-α, IL-1, IL-6 e IL-12.

Devido à sua importância na regulação da resposta imune inata, o FCM tem sido alvo de investigação como possível terapia para doenças inflamatórias e neoplásicas, incluindo a doença inflamatória intestinal, a artrite reumatoide e o câncer. No entanto, o seu uso clínico ainda é experimental e requer mais estudos para avaliar a sua segurança e eficácia terapêutica.

Fatores Ativadores de Macrófagos (FAMs) são moléculas que desencadeiam a ativação e estimulação de macrófagos, células importantes do sistema imune inato. Eles desempenham um papel crucial na resposta imune ao induzir a produção de citocinas pró-inflamatórias, aumentar a fagocitose e promover a apoptose (morte celular programada) de células infectadas ou danificadas.

Existem vários tipos de FAMs, incluindo:

1. Citocinas: Interferon-gamma (IFN-γ), tumor necrosis factor-alpha (TNF-α), interleucina-1beta (IL-1β), e IL-6 são exemplos de citocinas que atuam como FAMs. Elas são produzidas por outras células do sistema imune, como linfócitos T auxiliares, e se ligam a receptores em macrófagos para desencadear sua ativação.

2. Componentes bacterianos: Lipopolissacarídeo (LPS), um componente da parede celular de bactérias gram-negativas, e formil peptide receptor ligands (FPRLs), derivados de bactérias, também atuam como FAMs. Eles se ligam a receptores pattern recognition receptors (PRRs) em macrófagos, desencadeando sua ativação.

3. Outros compostos: Outras moléculas, como óxido nítrico (NO), superóxido e prostaglandina E2 (PGE2), também podem atuar como FAMs. Estes são frequentemente produzidos por macrófagos em resposta a estímulos e desencadeiam uma cascata de eventos que levam à sua própria ativação.

Em geral, a ativação de macrófagos por FAMs é crucial para a defesa do hospedeiro contra infecções e também desempenha um papel importante no desenvolvimento de respostas inflamatórias e imunes adaptativas. No entanto, uma ativação excessiva ou persistente de macrófagos pode contribuir para a patogênese de doenças crônicas, como a aterosclerose e a diabetes.

Microglia são células residentes do sistema imune no sistema nervoso central (SNC). Elas fazem parte da população glial e são responsáveis por fornecer suporte às células nervosas, remodelar a sinapse neuronal e manter a homeostase do ambiente neural. Além disso, as microglia desempenham um papel crucial na resposta imune do SNC, sendo as principais células envolvidas na detecção e eliminação de patógenos e agentes lesivos, como proteínas anormais associadas a doenças neurodegenerativas. As microglia estão constantemente monitorando o ambiente circundante e, em resposta a sinais de dano ou infecção, podem se tornar reativas, mudando sua morfologia e expressando uma variedade de moléculas pro-inflamatórias e citocinas. Essa resposta inflamatória aguda é essencial para a defesa do SNC, mas quando cronicamente ativada, pode contribuir para a patogênese de várias doenças neurológicas, como esclerose múltipla, Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson.

As infecções por Mycobacterium referem-se a um grupo de doenças infecciosas causadas pela bactéria do gênero Mycobacterium. A mais comum e conhecida é a tuberculose, causada pela Mycobacterium tuberculosis, que geralmente afeta os pulmões, mas pode disseminar-se para outras partes do corpo. Outras infecções por Mycobacterium importantes incluem a doença de Hansen (lepra), causada pela Mycobacterium leprae, e as micobactérias atípicas ou não tuberculosas (MNT), como a Mycobacterium avium complex (MAC) e a Mycobacterium kansasii, que podem causar doenças pulmonares e disseminadas em indivíduos imunossuprimidos. Essas infecções geralmente ocorrem através da inalação de gotículas contaminadas ou por contato direto com tecidos infectados, e podem ser tratadas com antibióticos específicos, dependendo do tipo de bactéria envolvida.

Em termos médicos, imunidade refere-se à capacidade do organismo de resistir ou combater infecções e doenças. Isto é alcançado através do sistema imune, que identifica e elimina patógenos (como bactérias, vírus, fungos e parasitas) que podem causar doenças. A imunidade pode ser adquirida naturalmente através da exposição a patógenos ou artificialmente por meio de vacinas.

Existem dois principais ramos do sistema imune: o sistema imune inato e o sistema imune adaptativo. O sistema imune inato é a resposta imediata do corpo a patógenos invasores, envolvendo células como neutrófilos, macrófagos e células natural killer (NK). Por outro lado, o sistema imune adaptativo é uma resposta imune específica e mais lenta, que envolve a ativação de linfócitos B e T para produzir anticorpos e destruir patógenos invasores.

A imunidade pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo da sua duração e mecanismo de ação. A imunidade passiva é adquirida através da transferência de anticorpos ou células imunes de um indivíduo imune para outro. Isso pode ocorrer naturalmente, como no caso de uma mãe que transfere anticorpos para seu filho através da placenta, ou artificialmente, por meio de imunoglobulinas injetadas. A imunidade passiva fornece proteção imediata, mas sua duração é curta, geralmente medida em semanas ou meses.

A imunidade ativa, por outro lado, é adquirida através da exposição a patógenos ou vacinas, o que leva ao desenvolvimento de uma resposta imune adaptativa. A imunidade ativa geralmente fornece proteção duradoura, às vezes por toda a vida. No entanto, essa forma de imunidade pode levar algum tempo para se desenvolver após a exposição inicial ao patógeno ou vacina.

Em resumo, a imunidade é um processo complexo envolvendo diferentes tipos de células e moléculas que trabalham em conjunto para proteger o organismo contra infecções e doenças. A compreensão da imunidade e dos mecanismos que a controlam é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento de doenças infecciosas.

La Leishmaniose Cutània è una malattia infettiva causata dal parassita Leishmania, che viene trasmessa all'uomo attraverso la puntura di un femore infetto di Phlebotominae (piccole mosche notturne). Questa forma di leishmaniosi colpisce principalmente la pelle e i tessuti sottocutanei, provocando lesioni cutanee ulcerative croniche che possono variare in dimensioni e aspetto.

I sintomi più comuni della Leishmaniosi Cutània includono:

1. Papule o noduli eritematosi (solidi o pieni di liquido) sul sito della puntura della mosca;
2. Ulcere indolenti, dolorose e pruriginose che possono essere singole o multiple;
3. Lesioni cutanee che possono andare da pochi millimetri a diversi centimetri di diametro;
4. Cicatrici residue dopo la guarigione delle lesioni.

Le lesioni cutanee possono apparire diverse settimane o anche mesi dopo l'esposizione al parassita e, se non trattate, possono persistere per mesi o addirittura anni. In alcuni casi, la Leishmaniosi Cutània può causare complicazioni, come la disseminazione del parassita ad altri organi e tessuti, portando a forme più gravi di leishmaniosi, come la Leishmaniosi Viscerale (che colpisce il fegato, milza e sistema linfatico).

La diagnosi della Leishmaniosi Cutània si basa su una combinazione di sintomi clinici, test di laboratorio e test di conferma, come la biopsia cutanea o il test sierologico. Il trattamento dipende dalla gravità della malattia e può includere farmaci antiparassitari, come il pentavalente dell'antimoniato di sodio, l'amfotericina B o la miltefosina. In alcuni casi, possono essere necessari interventi chirurgici per drenare le lesioni infette.

La prevenzione della Leishmaniosi Cutànea si basa sulla protezione contro le punture di insetti vettori, come i flebotomi, utilizzando repellenti per insetti, indossando abiti protettivi e utilizzando zanzariere trattate con insetticidi. Inoltre, è importante evitare l'esposizione a luoghi infetti, soprattutto durante le ore di massima attività dei flebotomi (di solito al crepuscolo e all'alba).

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Interleucina-1 beta (IL-1β) é uma citocina proinflamatória importante que desempenha um papel crucial na resposta imune inata do corpo. Ela é produzida principalmente por macrófagos e outras células do sistema imune, como monócitos e células dendríticas, em resposta a estímulos inflamatórios ou infectiosos.

A interleucina-1 beta desempenha um papel fundamental na ativação e recrutamento de outras células do sistema imune, além de induzir a produção de outras citocinas proinflamatórias. Ela também participa em processos fisiológicos como a febre, o aumento da taxa metabólica e a síntese de proteínas do acúmulo.

No entanto, um excesso de produção de IL-1β pode contribuir para a patogênese de diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 2 e doença de Alzheimer. Por isso, a modulação da atividade da IL-1β tem sido alvo de terapias farmacológicas para o tratamento dessas condições.

Antígenos de protozoários se referem a moléculas presentes em organismos protozoários que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras, desencadear uma resposta imune e induzir a produção de anticorpos. Eles são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar infecções por protozoários, como *Plasmodium* spp (agente da malária), *Toxoplasma gondii*, *Leishmania spp*, e *Trypanosoma cruzi* (agente da Doença de Chagas).

Os antígenos podem ser encontrados em diferentes estágios do ciclo de vida dos protozoários, como no sangue ou tecidos do hospedeiro. A detecção desses antígenos pode ser feita por meio de diversas técnicas laboratoriais, como imunofluorescência, ELISA (Enzyme-linked Immunosorbent Assay) e Western blotting.

A identificação dos antígenos específicos pode ajudar no diagnóstico diferencial de doenças causadas por protozoários, bem como na monitoração da resposta terapêutica e no controle das infecções.

Os Receptores de Interleucina-18 (IL-18R) são um tipo de receptor de superfície celular que se ligam à citocina interleucina-18 (IL-18). A IL-18 é uma citocina proinflamatória que pertence à família das citocinas IL-1 e desempenha um papel importante na regulação da resposta imune inata e adaptativa.

Existem dois tipos principais de receptores de interleucina-18: o IL-18Rα (também conhecido como IL-18R1) e o IL-18Rβ (também conhecido como IL-18RAP). O IL-18Rα é o receptor específico para a ligação à IL-18, enquanto o IL-18Rβ é um componente accessório que é necessário para a sinalização intracelular. A ligação da IL-18 ao seu receptor resulta na ativação de vários caminhos de sinalização, incluindo a via de sinalização do fator nuclear kappa B (NF-kB) e a via de sinalização mitógeno-ativada da proteína quinase (MAPK), que desencadeiam a expressão gênica de genes proinflamatórios.

Os receptores de interleucina-18 estão presentes em uma variedade de células do sistema imune, incluindo macrófagos, células dendríticas, linfócitos T e NK. Eles desempenham um papel importante na defesa do hospedeiro contra infecções bacterianas e virais, bem como no desenvolvimento de respostas imunes adaptativas. No entanto, também estão associados a várias doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e doença inflamatória intestinal.

Interferon-alfa (IFN-α) é um tipo de proteína chamada citocina que o corpo produz em resposta a estimulação viral e outros estímulos. Pertence ao grupo de interferons de tipo I, que são importantes na resposta imune inata do corpo à infecção.

IFN-α é produzido principalmente por células brancas do sangue chamadas células dendríticas e macrófagos em resposta a vírus, bactérias e outros patógenos. Ele tem uma variedade de funções imunológicas, incluindo a ativação das células imunes, o aumento da apresentação de antígenos às células T e a inibição da replicação viral.

Além disso, IFN-α tem propriedades antiproliferativas e é usado no tratamento de vários cânceres, como leucemia mielóide aguda, melanoma e carcinomas de células squamosa. Ele também é usado no tratamento de certas doenças autoimunes, como hepatite crônica ativa e artrite reumatoide.

Os efeitos colaterais comuns da terapia com IFN-α incluem febre, fadiga, mialgia, cefaleia e depressão. Em casos graves, a terapia com IFN-α pode causar neutropenia, trombocitopenia e disfunção hepática.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Os linfócitos T reguladores (também conhecidos como células T reguladoras ou Tregs) são um subconjunto especializado de células T CD4+ que desempenham um papel crucial no controle da resposta imune e na manutenção da tolerância imunológica. Eles ajudam a suprimir as respostas excessivas do sistema imune, evitando assim danos colaterais aos tecidos saudáveis e promovendo a homeostase do sistema imune.

As propriedades supressoras das células T reguladoras são mediadas por mecanismos ativos que envolvem o contato celular direto com outras células imunes, bem como a secreção de citocinas supressoras, como o fator de transformação do crescimento beta 1 (TGF-β1) e o interleucina-10 (IL-10).

As células T reguladoras desempenham um papel fundamental em diversos processos imunológicos, incluindo a prevenção da autoinflamação e do desenvolvimento de doenças autoimunes, a modulação das respostas imunes antimicrobianas e antitumorais, e o controle da tolerância às células transplantadas.

Uma disfunção ou desequilíbrio no número ou função das células T reguladoras pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, como doenças autoimunes, alergias, infecções e câncer.

A membrana sinovial é a membrana interna que reveste as cavidades das articulações, tendões, músculos e bolsas serosas em todo o corpo humano. Ela produz um fluido lubrificante chamado líquido sinovial, que reduz a fricção entre as superfícies articulares durante os movimentos, proporcionando assim um deslizamento suave e protegendo as articulações de danos e desgaste excessivos.

A membrana sinovial é composta por duas camadas: a camada interna, formada por células sinoviais especializadas que secretam o líquido sinovial, e a camada externa, constituída por tecido conjuntivo denso e rico em vasos sanguíneos. A membrana sinovial também contém fibras elásticas que lhe permitem se alongar e acompanhar os movimentos das articulações.

Em condições saudáveis, a membrana sinovial desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde e do bom funcionamento das articulações. No entanto, em algumas situações patológicas, como inflamações crônicas ou degeneração articular, a membrana sinovial pode se tornar hipertrófica (com crescimento excessivo) e produzir uma grande quantidade de líquido sinovial, levando ao desenvolvimento de condições como sinovite e artrite.

A Virus da Ectromelia, também conhecido como Vírus do Mousepox, é um membro do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae. É um agente infeccioso que causa a doença em roedores, especialmente ratos, e pode ser transmitido por contato direto ou através de material contaminado. A infecção por esse vírus geralmente resulta em sintomas como febre, erupções cutâneas e tumores benignos ou malignos nos membros, o que pode levar à perda dos mesmos (ectromelia).

Embora seja uma doença naturalmente restrita a roedores, o vírus da Ectromelia tem sido estudado como um modelo para a varíola humana e como um possível agente de bioterrorismo. Além disso, é importante ressaltar que indivíduos que trabalham com esse tipo de material em laboratórios devem tomar medidas de biossegurança adequadas para evitar a exposição e a possível transmissão do vírus.

A psoríase é uma condição crónica da pele que provoca inflamação e a produção excesiva de células cutâneas. Isso resulta em patches vermelhas e escamosas, chamadas lesões, que podem ser desconfortáveis ou dolorosas. Também podem apresentar-se com coceira. A psoríase geralmente ocorre nas genitais, couro cabeludo, cotovelos, joelhos e costas, mas pode afetar outras partes do corpo.

Existem diferentes tipos de psoríase, incluindo a psoríase em placas (a forma mais comum), a psoríase gotosa (com lesões menores que surgem e desaparecem rapidamente), a psoríase inversa (que afeta as áreas do corpo onde a pele se toca ou fica frouxa, como as axilas, o baixo ventre e os lados da virilha) e a eritrodermia psoriática (uma forma rara e grave que causa vermelhidão generalizada e descamação da pele em grande escala).

A causa exata da psoríase é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A doença tende a afetar homens e mulheres por igual. Embora não exista cura para a psoríase, há tratamentos disponíveis que podem ajudar a aliviar os sintomas e controlar a doença. Estes incluem cremes e unguentos tópicos, terapia de luz, medicamentos orais e injeções. É importante consultar um médico para obter o diagnóstico e tratamento adequados.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Dexamethasone é um glucocorticoide sintético potente, frequentemente usado em medicina como anti-inflamatório e imunossupressor. Tem propriedades semelhantes à cortisol natural no corpo e age suprimindo a resposta do sistema imune, inibindo a síntese de prostaglandinas e outras substâncias inflamatórias.

É usado para tratar uma variedade de condições, incluindo:

* Doenças autoimunes (como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico)
* Alergias graves
* Asma grave e outras doenças pulmonares obstrutivas
* Doenças inflamatórias intestinais (como colite ulcerativa, doença de Crohn)
* Transtornos da tireóide
* Câncer (para reduzir os sintomas associados à quimioterapia ou radioterapia)
* Shock séptico e outras condições graves em que haja inflamação excessiva

Dexamethasone também é usado como medicação preventiva para edema cerebral (inchaço do cérebro) após traumatismos cranianos graves ou cirurgia cerebral. No entanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado devido aos potenciais efeitos colaterais graves, como:

* Supressão do sistema imune, aumentando o risco de infecções
* Aumento da pressão intraocular (glaucoma) e cataratas
* Alterações no metabolismo dos carboidratos, lípidos e proteínas
* Risco de úlceras gástricas e sangramento
* Retardo do crescimento em crianças
* Alterações na densidade óssea e aumento do risco de osteoporose

Portanto, a dexametasona só deve ser prescrita por um médico qualificado e seu uso deve ser acompanhado cuidadosamente.

A subunidade p40 da interleucina-12 (IL-12) é uma proteína que forma parte da citoquina heterodimérica IL-12. A IL-12 é produzida principalmente por macrófagos e células dendríticas activadas, e desempenha um papel crucial na resposta imune adaptativa contra patógenos intracelulares.

A subunidade p40 da IL-12 é codificada pelo gene IL12B e tem um peso molecular de aproximadamente 40 kDa. Ela forma o componente maior do heterodímero IL-12, juntamente com a subunidade p35, que é codificada pelo gene IL12A. A formação da IL-12 completa ocorre no interior de células apresentadoras de antígenos activadas, onde as duas subunidades são sintetizadas e se ligam para formar um complexo heterodimérico estável.

A IL-12 desempenha um papel importante na diferenciação das células T auxiliares em células Th1, que secretam citoquinas pró-inflamatórias como o interferon-gama (IFN-γ). Além disso, a subunidade p40 da IL-12 pode também formar um complexo heterodimérico com a proteína p19, dando origem à citoquina IL-23, que desempenha um papel na diferenciação e activação das células Th17.

Em resumo, a subunidade p40 da interleucina-12 é uma proteína importante no sistema imune, envolvida na regulação da resposta imune adaptativa contra patógenos intracelulares e na diferenciação de células T auxiliares em células Th1 e Th17.

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são um tipo importante de células do sistema imunológico que ajudam a proteger o corpo contra infecções e doenças. Eles são produzidos no tecido ósseo vermelho e circulam no sangue em pequenas quantidades, mas se concentram principalmente nos tecidos e órgãos do corpo, como a medula óssea, baço, nódulos linfáticos e sistema reticuloendotelial.

Existem cinco tipos principais de leucócitos: neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Cada um deles tem uma função específica no sistema imunológico e pode atuar de maneiras diferentes para combater infecções e doenças.

* Neutrófilos: São os leucócitos mais comuns e constituem cerca de 55% a 70% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir bactérias e outros microrganismos invasores, através do processo chamado fagocitose.
* Linfócitos: São os segundos leucócitos mais comuns e constituem cerca de 20% a 40% dos glóbulos brancos totais. Existem dois tipos principais de linfócitos: células T e células B. As células T auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou cancerígenas, enquanto as células B produzem anticorpos para neutralizar patógenos estranhos.
* Monócitos: São os leucócitos de terceiro mais comuns e constituem cerca de 3% a 8% dos glóbulos brancos totais. Eles são células grandes que se movem livremente no sangue e migram para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos. Macrófagos são células especializadas em fagocitose de partículas grandes, como detritos celulares e bactérias.
* Eosinófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 1% a 4% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir parasitas multicelulares, como vermes e ácaros, através do processo chamado desgranulação.
* Basófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 0,5% a 1% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em liberar mediadores químicos, como histamina, durante reações alérgicas e inflamação.
* Neutrófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 50% a 70% dos glóbulos brancos totais em recém-nascidos, mas sua proporção diminui à medida que o indivíduo envelhece. Eles são especializados em fagocitose e destruição de bactérias e fungos.

Em resumo, os leucócitos são células do sistema imune que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde. Eles podem ser divididos em duas categorias principais: granulocitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos) e agranulocitos (linfócitos, monócitos). Cada tipo de leucócito tem sua própria função específica no sistema imune e pode ser encontrado em diferentes proporções no sangue dependendo da idade e saúde geral do indivíduo.

A definição médica para "Organismos Livres de Patógenos Específicos" (OFPE) refere-se a organismos, geralmente referindo-se a animais ou humanos, que foram tratados ou criados em condições controladas especiais para estar livre de determinados patógenos específicos. Isso pode ser alcançado através do uso de técnicas como cesariana, rederivação e testagem rigorosa para detectar a presença de qualquer patógeno em questão. Esses organismos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas para garantir que os resultados não sejam influenciados pela presença de patógenos indesejados.

Janus quinase 2, frequentemente abreviada como JAK2, é um tipo de enzima que desempenha um papel crucial no processo de transdução de sinais celulares. A proteína JAK2 é codificada pelo gene JAK2 no genoma humano. Ela se associa a receptores de citocinas na membrana celular e ajuda a transmitir sinais químicos da superfície celular para o núcleo da célula, onde eles podem desencadear alterações no padrão de expressão gênica.

A mutação JAK2 V617F é uma das mutações mais comuns encontradas em pacientes com mielofibrose, uma doença rara dos tecidos hematopoéticos que afeta a medula óssea e causa anormalidades na produção de células sanguíneas. Essa mutação ativa a enzima JAK2 em um estado contínuo, o que leva ao crescimento excessivo e proliferação anormal das células hematopoéticas.

Em resumo, Janus quinase 2 é uma enzima importante na transdução de sinais celulares e sua mutação pode desempenhar um papel no desenvolvimento de certas doenças hematológicas.

Fagocitose é um processo fundamental da imunidade inata em que certas células do sistema imune, chamadas fagócitos, engulfem e destroem partículas estranhas ou material celular morto ou danificado. Essas partículas podem incluir bactérias, fungos, parasitas, células tumorais e detritos celulares. A fagocitose é desencadeada quando as moléculas reconhecidas como estranhas (patogénicas ou não) se ligam a receptores de superfície dos fagócitos, levando à ativação da célula e à formação de pseudópodes que se envolvem e internalizam a partícula em uma vesícula chamada fagossoma. Posteriormente, o conteúdo do fagossoma é digerido por enzimas lisossomais e os antígenos resultantes podem ser apresentados às células T, desencadeando uma resposta imune adaptativa. A fagocitose é um mecanismo crucial para manter a homeostase tecidual e proteger o organismo contra infecções.

Fagócitos são um tipo de célula do sistema imune que possuem a capacidade de engolir e destruir partículas estranhas, como bactérias, vírus, fungos e detritos celulares. Essas partículas variam em tamanho desde moléculas individuais até células inteiras. O processo pelo qual as partículas são internalizadas e processadas nos fagócitos é chamado de fagocitose.

Existem diferentes tipos de células que podem atuar como fagócitos, mas os principais incluem neutrófilos, macrófagos e monócitos. Os neutrófilos são os fagócitos mais numerosos no corpo humano e desempenham um papel importante na defesa inicial contra infecções bacterianas. Os macrófagos e monócitos, por outro lado, estão presentes em tecidos e órgãos específicos, como pulmões, baço, fígado e cérebro, e desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa.

Além de sua função principal de destruição de patógenos, os fagócitos também desempenham um papel importante no processamento e apresentação de antígenos a células T, o que é essencial para a geração de respostas imunes adaptativas específicas. Portanto, os fagócitos são uma parte fundamental do sistema imune inato e adaptativo.

Epitopes de linfócitos T referem-se a pequenas regiões específicas em antígenos que são reconhecidas e se ligam a receptores de linfócitos T (TCRs) nas células T. Eles geralmente consistem em sequências de aminoácidos curtas, geralmente entre 9 a 20 resíduos, localizados na superfície de proteínas virais ou bacterianas, por exemplo.

Os epitopes dos linfócitos T são apresentados às células T pela molécula do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células apresentadoras de antígenos (APCs). Existem dois tipos principais de epitopes dos linfócitos T, dependendo se estão associados a MHC classe I ou MHC classe II.

Os epitopes dos linfócitos T associados a MHC classe I são reconhecidos por células T CD8+ citotóxicas e geralmente derivam de proteínas intracelulares, como vírus ou proteínas tumorais. Por outro lado, os epitopes dos linfócitos T associados a MHC classe II são reconhecidos por células T CD4+ auxiliares e geralmente derivam de proteínas extracelulares, como proteínas bacterianas ou víricas.

A interação entre os epitopes dos linfócitos T e seus receptores é altamente específica e desencadeia uma resposta imune adaptativa contra patógenos invasores ou células tumorais.

A dermatite atópica é uma condição inflamatória crónica da pele que afeta predominantemente as crianças, embora possa persistir na idade adulta ou manifestar-se pela primeira vez nesse período. Caracteriza-se por eritema (vermelhidão), coceira intenso, secção e desescamação da pele, podendo ocorrer vesículas e crostas em fases agudas. As lesões cutâneas preferem locais como os pés, mãos, braços, pernas e face, seguindo um padrão recorrente de localização. A dermatite atópica é frequentemente associada a outras doenças atópicas, como rinite alérgica e asma, e tem uma forte componente genética e imunológica. O tratamento geralmente inclui cuidados com a pele, evitação de irritantes e alérgenos ambientais, e o uso de cremes e unguentos anti-inflamatórios, bem como medicação sistémica em casos graves.

A formação de anticorpos, também conhecida como resposta humoral ou imunidade humoral, refere-se ao processo no qual o sistema imune produz proteínas específicas chamadas anticorpos para neutralizar, marcar ou ajudar a eliminar antígenos, que são substâncias estranhas como bactérias, vírus, toxinas ou outras partículas estrangeiras. Esses anticorpos se ligam aos antígenos, formando complexos imunes que podem ser destruídos por células do sistema imune, como macrófagos e neutrófilos, ou neutralizados por outros mecanismos. A formação de anticorpos é um componente crucial da resposta adaptativa do sistema imune, pois fornece proteção duradoura contra patógenos específicos que o corpo já enfrentou anteriormente.

Anti-inflamatórios são medicamentos que ajudam a reduzir inflamação, dor e febre. Eles funcionam inibindo a ação de enzimas chamadas ciclooxigenases (COX), que desempenham um papel importante na produção de prostaglandinas, substâncias químicas envolvidas no processo inflamatório. Existem dois tipos principais de anti-inflamatórios: os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e os corticosteroides.

Os AINEs, como ibuprofeno, naproxeno e diclofenaco, são amplamente utilizados para tratar dor leve a moderada, febre e inflamação em curtos períodos de tempo. Eles podem ser administrados por via oral, injecção ou em creme para uso tópico. No entanto, o uso prolongado de AINEs pode estar associado a efeitos adversos graves, como danos no estômago e nos rins, além de aumentar o risco de problemas cardiovasculares.

Os corticosteroides, como a hidrocortisona e a prednisona, são potentes anti-inflamatórios usados para tratar uma variedade de condições, desde asma e artrite até doenças autoimunes e reações alérgicas graves. Eles funcionam suprimindo o sistema imune e reduzindo a inflamação em todo o corpo. No entanto, o uso prolongado de corticosteroides pode causar efeitos adversos significativos, como aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, osteoporose e susceptibilidade a infecções.

Em resumo, os anti-inflamatórios são uma classe importante de medicamentos usados para tratar dor, febre e inflamação. No entanto, eles podem causar efeitos adversos graves se utilizados incorretamente ou por longos períodos de tempo. Portanto, é importante consultar um médico antes de começar a tomar qualquer medicamento anti-inflamatório.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

CD28 é uma proteína encontrada na superfície das células T, um tipo importante de glóbulos brancos do sistema imune. Os antígenos CD28 são essencialmente os ligantes (moléculas que se ligam a eles) que se associam à proteína CD28 para ativar as células T e desencadear uma resposta imune.

Os dois principais antígenos CD28 são o CD80 (também conhecido como B7-1) e o CD86 (também chamado de B7-2). Esses ligantes estão presentes na superfície de células apresentadoras de antígenos (APCs), como macrófagos e células dendríticas, que desempenham um papel crucial no reconhecimento e iniciação da resposta imune.

A ligação dos antígenos CD28 à proteína CD28 fornece um sinal estimulatório para as células T, o que resulta em sua ativação, proliferação e diferenciação em células efetoras. Além disso, os sinais de CD28 ajudam a manter a sobrevivência das células T e a promover a produção de citocinas, como o interleucina-2 (IL-2), que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa.

No entanto, uma ativação excessiva ou contínua das células T pode levar a doenças autoimunes e inflamação crônica. Portanto, o equilíbrio adequado entre os sinais estimulatórios de CD28 e outros sinais inibitórios é crucial para uma resposta imune balanceada e saudável.

As granzinas são proteases serinas que desempenham um papel crucial no sistema imune inato e adaptativo, particularmente nos mecanismos de citotoxicidade dependentes de células. Elas são armazenadas em grânulos citoplasmáticos por linfócitos T citotóxicos CD8+ e células NK (natural killer) e são liberadas durante a ativação destas células imunes, quando em contato com células infectadas ou tumorais.

Existem dois tipos principais de granzinas: granzima A e granzima B. Ambas as granzinas podem induzir a apoptose (morte celular programada) nas células alvo, mas por mecanismos ligeiramente diferentes. Granzima A age ativando a protease cathepsina, levando à formação de complexos citolíticos que desencadeiam a apoptose. Já a granzima B pode atuar diretamente sobre os substratos intracelulares, como caspases e proteínas estruturais, também induzindo a apoptose.

A liberação de granzinas pelos linfócitos T citotóxicos CD8+ e células NK é um mecanismo importante para eliminar células infectadas por vírus ou outros patógenos intracelulares, bem como células tumorais. Desta forma, as granzinas desempenham um papel fundamental na defesa do organismo contra infecções e neoplasias malignas.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T gama-delta (TCRs gamma-delta) são tipos específicos de receptores encontrados nas células T gama-delta, um subconjunto minoritário dos linfócitos T que desempenham um papel importante no sistema imunológico.

Ao contrário dos receptores de antígenos das células T convencionais (TCRs alfa-beta), que reconhecem peptídeos apresentados por moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) na superfície de células apresentadoras de antígenos, os TCRs gamma-delta podem reconhecer uma variedade mais ampla de antígenos, incluindo peptídeos, lipídios e metabólitos de baixo peso molecular.

Os TCRs gamma-delta são codificados por genes que contêm variáveis ​​e constituintes únicos, o que lhes confere a capacidade de reconhecer antígenos em uma variedade de contextos imunológicos, como infecções, estresse celular e transformação neoplásica.

Embora os mecanismos exatos de reconhecimento de antígenos por TCRs gamma-delta ainda não sejam completamente compreendidos, acredita-se que eles desempenhem um papel importante na resposta imune inata e adaptativa, especialmente em situações em que os mecanismos de defesa imunológica convencionais podem ser insuficientes ou ineficazes.

Alérgenos são substâncias capazes de causar uma reação alérgica em indivíduos sensíveis. Essas substâncias podem estar presentes no ar, na comida, nas bebidas, nos cosméticos, na roupa e em outros objetos do ambiente cotidiano. Quando um indivíduo alérgico entra em contato com o alérgeno, seu sistema imunológico identifica a substância como uma ameaça e desencadeia uma resposta exagerada, que pode incluir sintomas como nariz entupido, congestionado ou que escorre, olhos vermelhos e laranjas, tosse, prurido na pele, urticária, dificuldade para respirar e, em casos graves, choque anafilático. Alguns exemplos comuns de alérgenos incluem pólen, fungos, ácaros do pó, picadas de insetos, pelos de animais, leite, ovos, nozes e mariscos.

Miocardite é a inflamação do miocárdio, que é o revestimento muscular dos ventrículos e das câmaras superiores (átrios) do coração. O miocárdio é uma parte muito importante do coração, pois é responsável pela contração do músculo cardíaco para pump blood throughout the body.

A miocardite pode ocorrer como resultado de várias causas, incluindo infecções virais, bactérias, fungos ou parasitas, reações autoimunes, exposição a toxinas ou doenças sistêmicas. Algumas das infecções virais comuns que podem levar à miocardite incluem COVID-19, hepatite C, HIV, coxsackievirus e citomegalovírus.

Os sintomas da miocardite variam de leves a graves e podem incluir falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados, dor no peito, inchaço nas pernas, pés ou abdômen e, em casos graves, insuficiência cardíaca congestiva.

O diagnóstico de miocardite geralmente é feito com base em exames físicos, história clínica do paciente, análises de sangue, eletrocardiogramas (ECGs) e imagens do coração, como ecocardiogramas ou ressonâncias magnéticas. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir repouso, medicação para reduzir a inflamação e melhorar a função cardíaca, e, em casos graves, hospitalização e suporte ventricular artificial ou transplante cardíaco.

A Doença Granulomatosa Crônica (DGC) é uma desordem genética rare e grave que afeta o sistema imunológico. A doença é caracterizada pela formação de granulomas em diversos órgãos e tecidos do corpo. Esses granulomas são formados por aglomerados de células inflamatórias, especialmente macrófagos, que tentam conter uma infecção, mas neste caso, continuam a se multiplicar e acabam por danificar os tecidos circundantes.

Existem duas formas principais de DGC: a forma crônica disseminada e a forma limitada. A forma crônica disseminada é a mais comum e afeta vários órgãos, incluindo pulmões, pele, gânglios linfáticos, fígado e sistema nervoso central. Já a forma limitada é menos comum e afeta principalmente os pulmões e a pele.

A DGC é causada por mutações em genes que codificam para proteínas importantes no sistema imunológico, especialmente as proteínas envolvidas na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e nitrogênio (ERN). Essas espécies são importantes para a defesa do corpo contra bactérias e fungos invasores. No entanto, em indivíduos com DGC, as mutações nos genes impedem que os macrófagos produzam ERO e ERN suficientes, o que leva à formação de granulomas.

A doença geralmente se manifesta na infância ou adolescência, com sintomas como febre recorrente, fadiga, perda de peso, tosse crônica e dificuldade para respirar. O diagnóstico é geralmente estabelecido por meio de exames laboratoriais e imagens médicas, bem como por biópsia dos tecidos afetados.

O tratamento da DGC geralmente inclui a administração de antibióticos para controlar as infecções bacterianas e antifúngicos para controlar as infecções fúngicas. Além disso, a terapia com corticosteroides pode ser usada para reduzir a inflamação e o tamanho dos granulomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover os tecidos afetados.

Apesar do tratamento, a DGC geralmente tem um prognóstico ruim, com uma expectativa de vida média de cerca de 20 anos após o diagnóstico. No entanto, alguns pacientes podem viver por mais tempo com o tratamento adequado e uma boa resposta ao tratamento.

'Sangue Fetal' refere-se ao sangue que circula no sistema circulatório de um feto em desenvolvimento dentro do útero. O sangue fetal é geralmente rico em oxigênio e nutrientes, pois é bombeado pelo coração do feto e recebe oxigênio e nutrientes dos pulmões maternos através da placenta.

O sangue fetal contém células especiais chamadas hemácias fetais, que são diferentes das hemácias maduras encontradas no sangue adulto. As hemácias fetais têm uma forma diferente e contêm uma forma especial de hemoglobina chamada hemoglobina fetal, que é mais eficiente em captar oxigênio a baixas pressões parciais de oxigênio, como as encontradas na placenta.

O sangue fetal também pode conter células-tronco hematopoiéticas, que têm o potencial de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas e podem ser usadas em terapias regenerativas e tratamentos para doenças do sangue.

GTP cicloidrolase, também conhecida como guanosina trifosfato (GTP) ciclohidrolase ou GTPCH, é uma enzima que desempenha um papel crucial no metabolismo do triptofano. A enzima catalisa a conversão de GTP em difosfato de guanosina (GDP), pirofosfato e 7,8-diidroneoptertrene, que é um intermediário na biossíntese da tetraidrobiopterina (BH4). A BH4 atua como cofator em várias reações enzimáticas importantes, incluindo a síntese de neurotransmissores monoaminas, como serotonina e dopamina.

A deficiência da enzima GTP cicloidrolase pode resultar em uma condição genética rara chamada deficiência de tetraidrobiopterina (BH4), que está associada a vários distúrbios neurológicos e metabólicos, como hiperfenilalaninemia, síndrome de PKU, disfunção autonômica e problemas comportamentais. A suplementação com BH4 pode ser benéfica no tratamento dessa condição.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

As vacinas de DNA são um tipo emergente de vacina que utiliza fragmentos de DNA para induzir a resposta imune. Em contraste com as vacinas tradicionais, que geralmente são feitas a partir de vírus ou bactérias inativados ou atenuados, as vacinas de DNA contêm apenas pedaços do material genético do patógeno alvo.

No caso das vacinas de DNA contra infectos, o fragmento de DNA contém genes que codificam um ou mais antígenos do patógeno. Quando este DNA é introduzido em células do corpo, os genes são transcritos e traduzidos, resultando na produção dos antígenos. Estes antígenos são então apresentados às células imunes, induzindo a produção de respostas imunitárias específicas contra o patógeno alvo.

As vacinas de DNA têm vantagens potenciais em relação às vacinas tradicionais, incluindo uma maior estabilidade, facilidade de produção em massa e menor risco de reações adversas. No entanto, ainda estão em fase de investigação e desenvolvimento, e mais estudos são necessários para avaliar a sua segurança e eficácia em humanos.

As vacinas de DNA têm sido estudadas como uma possível abordagem para prevenir uma variedade de doenças infecciosas, incluindo HIV, hepatite B, influenza, malária e COVID-19.

Antígenos de superfície são moléculas presentes na membrana externa de células ou organismos que podem ser reconhecidos pelo sistema imune como diferentes da própria célula do hospedeiro. Eles desempenham um papel crucial no processo de identificação e resposta imune a patógenos, como bactérias, vírus e parasitas.

Os antígenos de superfície são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar e diferenciar diferentes espécies ou cepas de microorganismos. Além disso, eles também podem ser alvo de vacinas e terapêuticas imunológicas, uma vez que a resposta imune contra esses antígenos pode fornecer proteção contra infecções.

Um exemplo bem conhecido de antígeno de superfície é o hemaglutinina presente na superfície do vírus da gripe, que é responsável pela ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras. Outro exemplo é a proteína de superfície H antígeno do Neisseria meningitidis, que é utilizada em vacinas contra a meningite bacteriana.

Rejeição de enxerto é um processo em que o sistema imunológico do corpo reconhece e ataca um tecido ou órgão transplantado, considerando-o estranho ou não-nativo. Isso ocorre porque as células do enxerto expressam proteínas chamadas antígenos que são diferentes dos antígenos presentes nos tecidos do receptor do enxerto. O sistema imunológico do receptor do enxerto identifica essas diferenças e ativa respostas imunes específicas para combater o enxerto, levando à sua destruição progressiva.

Existem três tipos principais de rejeição de enxerto: hiperaguda, aguda e crônica. Cada um deles tem características distintas e pode ocorrer em diferentes momentos após o transplante. A rejeição hiperaguda ocorre imediatamente após o transplante, geralmente dentro de minutos ou horas. A rejeição aguda costuma ocorrer nas primeiras semanas ou meses após o transplante, enquanto a rejeição crônica pode ocorrer meses ou anos mais tarde.

Para minimizar a possibilidade de rejeição de enxerto, os médicos costumam administrar medicamentos imunossupressores ao paciente antes e após o transplante. Esses medicamentos suprimem a resposta imune do corpo, reduzindo assim as chances de que o sistema imunológico ataque e rejeite o enxerto. No entanto, esses medicamentos também podem enfraquecer o sistema imunológico em geral, tornando o paciente susceptível a infecções e outras complicações de saúde.

Receptores de quimiocinas referem-se a um tipo específico de receptores acoplados à proteína G encontrados na membrana celular. Eles desempenham um papel crucial na resposta imune e no processo de inflamação. A ligação de uma quimiocina (um pequeno mensageiro químico) a seu receptor correspondente desencadeia uma cascata de eventos que resultam em diversas respostas celulares, como a mobilização e migração de células imunes, regulando assim a função do sistema imune. Além disso, os receptores de quimiocinas estão envolvidos no desenvolvimento embrionário, angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), metástase de câncer e outros processos fisiológicos.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

O Sistema Imunológico é um complexo e sofisticado mecanismo de defesa do organismo, composto por uma rede de células, tecidos e órgãos que trabalham em conjunto para detectar, identificar e destruir agentes estranhos e patógenos, tais como vírus, bactérias, fungos e parasitas. Ele é capaz de distinguir entre as células e substâncias do próprio corpo (autoantes) e aqueles que são estrangeiros (não-autoantes), protegendo o organismo contra infecções, doenças e distúrbios imunológicos.

O sistema imunológico pode ser dividido em duas principais partes: o sistema imunológico inato e o sistema imunológico adaptativo. O sistema imunológico inato é a primeira linha de defesa do corpo, constituída por barreiras físicas, químicas e celulares que impedem a entrada de patógenos no organismo. Já o sistema imunológico adaptativo é uma resposta imune específica e adquirida, capaz de se adaptar e lembrar de patógenos específicos, proporcionando proteção duradoura contra infecções futuras com o mesmo agente.

Além disso, o sistema imunológico também desempenha um papel importante na regulação do crescimento e desenvolvimento das células, na remoção de células danificadas ou anormais, e no controle de processos inflamatórios e alérgicos. Desta forma, o sistema imunológico é essencial para a manutenção da homeostase do organismo e para a proteção contra doenças e infecções.

Imunoterapia é um tipo de tratamento médico que aproveita o sistema imune natural do corpo para combater as doenças, especialmente o câncer. Nesta forma de terapia, substâncias chamadas agentes de imunoterapia são usadas para estimular o sistema imune a encontrar e destruir células cancerosas. Isso pode ser feito por meio de várias estratégias, como ajudando as células do sistema imune a reconhecer e atacar as células cancerosas, aumentando a capacidade do sistema imune de combater o câncer ou fornecendo elementos do sistema imune artificialmente para lutar contra o câncer. A imunoterapia tem se mostrado promissora no tratamento de vários tipos de câncer e está se tornando uma opção cada vez mais popular na medicina oncológica. No entanto, como qualquer tratamento médico, a imunoterapia pode causar efeitos colaterais e seu uso deve ser cuidadosamente monitorado por um profissional de saúde qualificado.

A infecção por VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus do HIV. O vírus destrói os glóbulos brancos chamados linfócitos CD4, que são uma parte importante do sistema imunológico do corpo e ajudam a proteger contra infecções e doenças. Se o HIV não for tratado, pode levar ao desenvolvimento do SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que é a fase avançada da infecção por VIH.

A infecção por VIH pode ser transmitida por contato com sangue, fluidos corporais infectados, incluindo sêmen, fluido vaginal, líquido pré-ejaculatório, leite materno e fluidos rectais, durante relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas contaminadas ou de outras formas de exposição a sangue infectado.

Os sintomas iniciais da infecção por VIH podem incluir febre, garganta inflamada, dores de cabeça, erupções cutâneas e fadiga. No entanto, muitas pessoas infectadas pelo vírus não apresentam sintomas iniciais ou os sintomas desaparecem após algumas semanas. A infecção por VIH pode ser diagnosticada por meio de testes de sangue que detectam a presença de anticorpos contra o vírus ou do próprio vírus em um exame de sangue.

Embora não exista cura para a infecção por VIH, os medicamentos antirretrovirais podem controlar a replicação do vírus e ajudar a prevenir a progressão da doença para o SIDA. Com o tratamento adequado, as pessoas infectadas pelo VIH podem viver uma vida longa e saudável. Além disso, a prevenção é fundamental para reduzir a transmissão do vírus, incluindo o uso de preservativos, a realização de testes regulares de VIH e a adoção de outras práticas sexuais seguras.

Na biologia celular, a separação celular refere-se ao processo final da divisão celular, no qual as duas células filhas resultantes de uma única célula original são fisicamente separadas. Isto é alcançado por um processo complexo envolvendo a modificação do citoesqueleto e a formação de uma estrutura chamada fuso mitótico, que garante que os cromossomos sejam igualmente distribuídos entre as células filhas. A separação celular é controlada por uma série de proteínas e enzimas que coordenam a divisão do citoplasma e a formação da membrana celular. Desregulações neste processo podem levar a diversas condições médicas, incluindo câncer e anormalidades congénitas.

A quimiocina CCL2, também conhecida como monóxido de carbono (MCP-1), é uma proteína que pertence à família das citocinas e é produzida principalmente por macrófagos, mas também por outras células, em resposta a estímulos inflamatórios. Ela atua como um potente atrator de monócitos, membro da linhagem dos fagócitos, para o local de inflamação, desempenhando um papel importante na regulação da resposta imune inata e adaptativa. Além disso, a CCL2 também tem sido associada com diversas doenças, incluindo aterosclerose, diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

Os Receptores de Fator de Necrose Tumoral (TNF, do inglês Tumor Necrosis Factor) são um tipo de receptor de superfície celular que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamação no corpo humano. Eles são ativados por ligações com suas respectivas citocinas, as quais pertencem à família do Fator de Necrose Tumoral (TNF), como o TNF-alfa e o Fator de Necrose Tumoral beta (TNF-beta ou ligando TNF).

Existem dois tipos principais de receptores TNF em humanos:

1. Receptor TNF-Receptor 1 (TNFR1, também conhecido como CD120a): Este receptor é expresso na superfície de quase todas as células nucleadas do corpo e pode ser ativado por ambos os TNF-alfa e TNF-beta. A ligação do TNF ao TNFR1 desencadeia uma variedade de respostas celulares, incluindo a ativação da cascata de sinalização NF-kB (fator nuclear kappa B), que regula a expressão gênica envolvida em processos inflamatórios e imunes. Além disso, o TNFR1 está relacionado com a apoptose (morte celular programada) em resposta a sinais de estresse ou danos celulares graves.

2. Receptor TNF-Receptor 2 (TNFR2, também conhecido como CD120b): Este receptor é expresso principalmente em células do sistema imune, como linfócitos T e células apresentadoras de antígenos. O TNFR2 é ativado exclusivamente pelo TNF-alfa e desempenha um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa, promovendo a sobrevivência e proliferação das células T ativadas, bem como a produção de citocinas pró-inflamatórias.

Em resumo, os receptores TNF-R1 e TNF-R2 são essenciais para a regulação da resposta imune e inflamatória, com o TNFR1 envolvido em processos de apoptose e o TNFR2 desempenhando um papel na ativação das células do sistema imune. No entanto, uma disfunção excessiva ou inadequada nesses receptores pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, como doenças autoimunes e inflamatórias crônicas.

Imunossupressores são medicamentos ou agentes terapêuticos que reduzem a atividade do sistema imune, suprimindo sua capacidade de combater infecções e combater o crescimento das células. Eles são frequentemente usados em transplantes de órgãos para impedir o rejeição do tecido doador, bem como no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias graves, quando a resposta imune excessiva pode causar danos aos tecidos saudáveis.

Existem diferentes tipos de imunossupressores, incluindo corticosteroides, citostáticos (como azatioprina e micofenolato mofetil), inibidores da calcineurina (como ciclosporina e tacrolimus) e anticorpos monoclonais (como basiliximab e rituximab). Cada um desses imunossupressores atua em diferentes pontos do processo de resposta imune, desde a ativação das células T até a produção de citocinas e a proliferação celular.

Embora os imunossupressores sejam essenciais no tratamento de certas condições, eles também podem aumentar o risco de infecções e outros distúrbios, devido à supressão do sistema imune. Portanto, é importante que os pacientes que tomam imunossupressores sejam cuidadosamente monitorados e recebam orientações específicas sobre medidas preventivas, como vacinação e higiene adequada, para minimizar o risco de complicações.

A contagem de leucócitos, também conhecida como contagem de glóbulos brancos, é um exame laboratorial que mede a quantidade de leucócitos (glóbulos brancos) presentes no sangue. Os leucócitos são componentes importantes do sistema imunológico, responsáveis por combater infecções e inflamações no corpo.

A contagem normal de leucócitos em adultos geralmente varia entre 4.500 e 11.000 células por microlitro (µL) de sangue. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da idade, sexo e método de contagem utilizado.

Uma contagem de leucócitos fora do range normal pode indicar a presença de diversas condições clínicas, como infecções, inflamação, anemia, doenças autoimunes, distúrbios malignos hematológicos (como leucemias) e outras patologias. É importante notar que um resultado isolado de contagem de leucócitos fora do range normal não é suficiente para estabelecer um diagnóstico definitivo e deve ser avaliado em conjunto com outros exames complementares e a história clínica do paciente.

Inductores de interferão se referem a agentes ou substâncias que induzem a produção de interferões, proteínas que o organismo produz em resposta à infecção por vírus. Os interferões são parte importante do sistema imune inato e desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos. Existem três principais tipos de interferões em humanos: interferão-alfa, interferão-beta e interferão-gama.

Inductores de interferão podem ser divididos em duas categorias principais: víricos e não víricos. Os indutores víricos incluem vírus que infectam as células do corpo e induzem a produção de interferões como mecanismo de defesa. Por outro lado, os indutores não víricos podem ser substâncias químicas sintéticas ou naturais, radiação ionizante, bactérias e outros patógenos que não sejam vírus.

Alguns exemplos de indutores de interferão incluem:

* Vírus como o vírus da influenza, o vírus sincicial respiratório e o vírus do herpes simples;
* Bactérias como a Mycobacterium tuberculosis;
* Fármacos antivirais como o ribavirina e o interferon;
* Citocinas pro-inflamatórias como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e o fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF);
* Componentes bacterianos como o lipopolissacarídeo (LPS) e a flagelina;
* Radiação ionizante.

A indução de interferões pode desencadear uma resposta imune complexa que inclui a ativação de células imunes, a produção de citocinas e a inibição da replicação viral. Portanto, os indutores de interferão têm sido estudados como possíveis terapias para doenças infecciosas e neoplásicas.

Em termos médicos, a "comunicação celular" refere-se ao processo de troca e transmissão de informações e sinais entre as células de um organismo vivo. Isto é fundamental para a coordenação e regulamentação de diversas funções celulares e teciduais, incluindo a resposta às mudanças ambientais e à manutenção da homeostase. A comunicação celular pode ocorrer por meio de vários mecanismos, tais como a libertação e detecção de moléculas mensageiras (como hormonas, neurotransmissores e citocinas), contato direto entre células (através de juncções comunicantes ou receptores de superfície celular) e interações mediadas por campo elétrico ou mecânicas. A compreensão da comunicação celular é crucial para a nossa compreensão do funcionamento normal dos organismos, assim como para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para uma variedade de condições médicas.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

Dermatite de contato é um tipo de inflamação da pele que ocorre quando a pele entra em contato com uma substância irritante ou alérgica. Essa reação causa vermelhidão, inchaço, bolhas e coceira na área afetada. A dermatite de contato pode ser aguda ou crônica, dependendo da frequência e da duração do contato com o agente causador.

Existem dois tipos principais de dermatite de contato: irritante e alérgica. A dermatite de contato irritante é a forma mais comum e é causada por substâncias que danificam diretamente a pele, como solventes, detergentes fortes, ácidos e álcalis. Já a dermatite de contato alérgica é causada por uma reação alérgica do sistema imunológico à exposição a determinadas substâncias, como níquel, cromo, bálsamo do Canadá e alguns perfumes.

O tratamento da dermatite de contato geralmente inclui o uso de cremes ou unguentos anti-inflamatórios, como corticosteroides tópicos, e a evitação do contato com a substância causadora. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos orais ou fototerapia. É importante consultar um médico ou dermatologista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

As endotoxinas são componentes tóxicos encontrados na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Elas são liberadas quando as bactérias morrem ou se dividem, e podem causar uma variedade de respostas inflamatórias no corpo humano. A parte tóxica das endotoxinas é o lipopolissacarídeo (LPS), que pode desencadear a libertação de citocinas e outros mediadores pro-inflamatórios, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e, em casos graves, choque séptico. É importante notar que as endotoxinas são diferentes das exotoxinas, que são proteínas tóxicas secretadas por algumas bactérias durante o seu crescimento e metabolismo.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T (TCRs, do inglês T Cell Receptor) são proteínas complexas encontradas na membrana plasmática dos linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo. Eles desempenham um papel fundamental no reconhecimento e na resposta a antígenos específicos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs).

Os TCRs são compostos por duas cadeias polipeptídicas, chamadas de cadeia alfa (α) e cadeia beta (β), ou em alguns casos, cadeia gama (γ) e delta (δ). Essas cadeias são formadas por recombinação somática de genes que codificam as regiões variáveis dos TCRs, o que permite a geração de uma diversidade enorme de sequências e, consequentemente, a capacidade de reconhecer um vasto repertório de antígenos.

A ligação do TCR a um complexo peptídeo-MHC (complexe majeur d'histocompatibilité, no francês; Major Histocompatibility Complex, em inglês) desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar na ativação do linfócito T e na indução de respostas imunes específicas. A interação entre o TCR e o complexo peptídeo-MHC é altamente seletiva e depende da complementariedade espacial e química entre as moléculas, garantindo assim a discriminação dos antígenos amigáveis (autólogos) dos inimigos (não-autólogos).

Em resumo, os Receptores de Antígenos de Linfócitos T são proteínas especializadas que permitem a detecção e resposta a antígenos específicos, desempenhando um papel crucial no funcionamento do sistema imune adaptativo.

Antígenos de diferença, em medicina e imunologia, referem-se a marcadores específicos presentes na superfície de células ou organismos que permitem distinguir entre diferentes tipos, estágios de desenvolvimento ou linhagens de células ou microorganismos. Eles desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta imune a patógenos, permitindo que o sistema imunológico distingua entre as próprias células do hospedeiro e células estrangeiras ou infectadas.

Um exemplo clássico de antígenos de diferença são os antígenos leucocitários humanos (HLA) presentes na superfície das células de mamíferos. Existem três principais classes de HLA, cada uma associada a diferentes funções imunológicas:

1. HLA classe I (A, B, C): expressa em quase todas as células nucleadas do corpo e apresenta peptídeos derivados de proteínas intracelulares às células T CD8+ citotóxicas.
2. HLA classe II (DR, DQ, DM, DO): expressa principalmente em células apresentadoras de antígenos (APCs) como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B e apresenta peptídeos derivados de proteínas extracelulares às células T CD4+ auxiliares.
3. HLA classe III: contém genes relacionados a componentes do sistema complemento e citocinas pró-inflamatórias.

As variações nos genes que codificam esses antígenos de diferença resultam em um alto polimorfismo, o que permite que o sistema imunológico reconheça e distingua entre diferentes indivíduos e células do próprio corpo. No entanto, esse alto grau de variação também pode levar a reações autoimunes e transplante rejeição em certas situações.

Outro exemplo importante de antígenos de diferença são os complexos principais de histocompatibilidade (MHC) de classe I e II em mamíferos, que desempenham um papel crucial na apresentação de antígenos a células T. Os MHC de classe I são expressos em quase todas as células nucleadas do corpo e apresentam peptídeos derivados de proteínas intracelulares às células T CD8+ citotóxicas, enquanto os MHC de classe II são expressos principalmente em células apresentadoras de antígenos (APCs) e apresentam peptídeos derivados de proteínas extracelulares às células T CD4+ auxiliares.

Em resumo, os antígenos de diferença são moléculas que diferem entre indivíduos ou células e desempenham um papel importante no reconhecimento do self e não-self pelo sistema imunológico. Eles podem ser encontrados em vários tecidos e órgãos, incluindo a pele, os olhos, as membranas mucosas e o sangue. O reconhecimento desses antígenos pode levar à resposta imune adaptativa, que inclui a produção de anticorpos e a ativação de células T citotóxicas.

La doença visceral da leishmaniose, também conhecida como kala-azar, é uma infecção causada pelo protozoário Leishmania donovani. É a forma mais grave de leishmaniose e afeta principalmente o sistema reticuloendotelial, particularmente o baço, fígado e medula óssea. A doença é geralmente adquirida através da picada de flebotomíneos infectados (mosquitos de areia) durante a noite.

Os sintomas mais comuns incluem febre persistente, aumento do tamanho do baço e fígado, perda de peso, anemia, diminuição da contagem de glóbulos brancos e plaquetas, e, em casos graves, insuficiência orgânica. A leishmaniose visceral é frequentemente fatal se não for tratada.

O diagnóstico geralmente requer a detecção de parasitos em amostras de tecido ou sangue, e o tratamento geralmente consiste em medicamentos antiprotozoários, como pentavalente de antimônio, anfotericina B, miltefosina e lipossomal anfotericina B. A prevenção inclui a proteção contra picadas de mosquitos de areia, especialmente durante as horas noturnas, e o controle do vetor através do uso de insecticidas e outras medidas de controle de vetores.

Mitógenos são substâncias químicas ou fatores que estimulam a proliferação e divisão celular ao ativar o caminho de sinalização que leva à expressão dos genes imediatamente precoces (IEGs) e à progressão do ciclo celular. Eles são especificamente capazes de induzir a entrada das células em fase G0 para fase G1 do ciclo celular, o que é um pré-requisito importante para a divisão celular. Mitógenos incluem vários fatores de crescimento, citocinas e hormônios que se ligam a seus receptores específicos na membrana celular e transmitem sinais através de cascatas de sinalização intracelulares para ativar os fatores de transcrição relevantes no núcleo celular. Mitógenos desempenham papéis importantes em vários processos fisiológicos, como a regeneração e cicatrização de tecidos, bem como na patologia de doenças, como o câncer. No entanto, um excesso de exposição à mitogênese pode levar ao desenvolvimento de neoplasias devido ao aumento da taxa de divisão celular e à acumulação de mutações genéticas.

Muromonab-CD3 é um medicamento usado no tratamento da rejeição aguda em transplantes de órgãos sólidos. Trata-se de um anticorpo monoclonal murino (derivado do camundongo) que se liga especificamente à molécula CD3 presente na superfície dos linfócitos T, uma importante célula do sistema imune.

A ligação de Muromonab-CD3 ao CD3 estimula a ativação e proliferação dos linfócitos T, mas também os torna mais suscetíveis à apoptose (morte celular programada). Dessa forma, o medicamento age inibindo a resposta imune do receptor do transplante contra o órgão transplantado, reduzindo assim o risco de rejeição aguda.

No entanto, devido aos seus efeitos adversos graves e à disponibilidade de alternativas terapêuticas mais seguras e eficazes, Muromonab-CD3 tem sido cada vez menos utilizado na prática clínica atual.

Los antígenos HLA (Human Leukocyte Antigens), también conocidos como antígenos de histocompatibilidad, son un conjunto de proteínas codificadas por genes del sistema mayor de histocompatibilidad (MHC) que se encuentran en la superficie de las células de casi todos los tejidos del cuerpo humano. Estas proteínas desempeñan un papel crucial en el reconocimiento y presentación de péptidos extraños, como virus o bacterias, al sistema inmunológico para que pueda desencadenar una respuesta inmune específica.

Existen tres tipos principales de antígenos HLA: HLA clase I (A, B y C), HLA clase II (DP, DQ y DR) y HLA clase III. Los antígenos HLA clase I se expresan en la mayoría de las células nucleadas del cuerpo, mientras que los antígenos HLA clase II se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como macrófagos, células dendríticas y linfocitos B. Los antígenos HLA clase III están involucrados en la respuesta inmunológica y se encuentran en casi todas las células del cuerpo.

La diversidad genética de los genes que codifican los antígenos HLA es extremadamente alta, lo que permite una amplia gama de reconocimiento y presentación de péptidos extraños al sistema inmunológico. Sin embargo, esta diversidad también puede provocar reacciones adversas en trasplantes de órganos o tejidos, ya que el sistema inmunitario del receptor puede reconocer los antígenos HLA del donante como extraños y atacarlos, lo que lleva a una respuesta de rechazo. Por esta razón, se realizan pruebas de compatibilidad de HLA antes de realizar un trasplante para minimizar el riesgo de rechazo.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

A linfotoxina-alfa, também conhecida como fator de necrose tumoral beta (TNF-β), é uma citocina proinflamatória que desempenha um papel importante no sistema imunológico. É produzida principalmente por células T ativadas e tem efeitos na regulação da resposta imune, inflamação e morte celular programada (apoptose). A linfotoxina-alfa se liga aos receptores de TNF e desencadeia uma cascata de sinalizações que podem levar à ativação de genes relacionados à inflamação e à morte celular. Diversas doenças autoimunes e inflamatórias estão associadas a níveis anormais ou desregulados de linfotoxina-alfa, incluindo artrite reumatoide, psoríase e doença de Crohn.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Um kit de reagentes para diagnóstico é um conjunto de substâncias químicas e/ou biológicas padronizadas, projetadas especificamente para serem usadas em métodos de diagnóstico in vitro. Esses kits geralmente contêm todas as reações necessárias para executar um determinado teste diagnóstico, incluindo reagentes, materiais de consumo e instruções detalhadas para o seu uso adequado. Eles são amplamente utilizados em laboratórios clínicos e de pesquisa para detectar, identificar e quantificar diversos biomarcadores, tais como proteínas, antígenos, antibódies, DNA, RNA e outras moléculas presentes em amostras clínicas, como sangue, urina ou tecidos. A padronização dos reagentes garante a repetibilidade e a comparabilidade dos resultados obtidos, independentemente do local em que o teste é realizado, tornando-os essenciais para a prática clínica moderna e para a pesquisa biomédica.

O Ácido 3-Hidroxiantranílico, também conhecido como ácido protocatéquico, é um composto fenólico encontrado naturalmente em diversas plantas. Quimicamente falando, ele é um derivado do benzeno com três grupos hidroxila (OH) e um grupo carboxila (-COOH).

Na medicina, o ácido 3-hidroxiantranílico tem sido estudado por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e anticancerígenas. Ele pode ajudar a proteger as células contra danos causados por radicais livres e reduzir a inflamação, o que pode ser benéfico no tratamento de doenças crônicas como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.

Além disso, estudos em laboratório sugerem que o ácido 3-hidroxiantranílico pode ajudar a inibir o crescimento de células cancerosas e induzir a apoptose (morte celular programada), especialmente em casos de câncer de mama, pulmão e próstata. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses efeitos benéficos e determinar as doses seguras e eficazes de suplementação em humanos.

Antígenos de helmintos se referem a substâncias antigênicas presentes em vermes parasitas (helmintos) que podem desencadear uma resposta imune em hospedeiros vertebrados, incluindo humanos. Esses antígenos são frequentemente proteínas ou glicoproteínas complexas localizadas na superfície do parasita ou dentro de sua estrutura. Eles desempenham um papel crucial no reconhecimento e interação entre o parasita e o sistema imune do hospedeiro, podendo induzir respostas imunes tanto específicas quanto não específicas.

A compreensão dos antígenos de helmintos é importante para o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias contra infecções parasitárias. Alguns exemplos de helmintos que possuem antígenos bem estudados incluem Ascaris lumbricoides, Schistosoma mansoni, e Trichuris trichiura.

A resposta imune a esses antígenos pode variar dependendo do tipo de helminta e da localização dos antígenos no parasita. Alguns antígenos podem induzir uma resposta Th2, que é caracterizada por um aumento na produção de citocinas como IL-4, IL-5 e IL-13, enquanto outros podem induzir uma resposta Th1, com a produção de IFN-γ. Além disso, alguns antígenos de helmintos também podem desencadear uma resposta imune regulatória, que pode contribuir para a manutenção da tolerância ao parasita e à modulação da resposta inflamatória no local da infecção.

Em suma, os antígenos de helmintos são substâncias presentes em vermes parasitas que desencadeiam uma resposta imune específica ou não específica no hospedeiro. A compreensão dos mecanismos envolvidos na interação entre esses antígenos e o sistema imune pode ajudar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profiláticas contra as infecções por helmintos.

Em medicina, um transplante homólogo refere-se a um tipo específico de transplante em que o tecido ou órgão doador é geneticamente idêntico ao receptor. Isto geralmente ocorre em casos de gemelos idênticos, onde um deles necessita de um transplante e o outro pode doar o tecido ou órgão necessário.

Devido à falta de disparidade genética entre os dois indivíduos, as chances de rejeição do transplante são drasticamente reduzidas em comparação a outros tipos de transplantes. Além disso, o sistema imunológico dos gêmeos idênticos normalmente não irá atacar o tecido ou órgão transplantado, uma vez que ele é reconhecido como proprio.

No entanto, é importante notar que ainda existem riscos associados a qualquer tipo de cirurgia e transplante, incluindo a possibilidade de complicações durante e após o procedimento. Portanto, mesmo em casos de transplantes homólogos, os pacientes ainda precisam ser cuidadosamente avaliados e monitorados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T alfa-beta (TCRs alpha-beta) são complexos proteicos encontrados na superfície de células T CD4+ e CD8+ maduras, que desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta a antígenos peptídicos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I ou II.

Os TCRs alpha-beta são constituídos por duas cadeias proteicas distintas, chamadas cadeia alfa e cadeia beta, que são codificadas por genes que sofrem processamento somático complexo, incluindo recombinação V(D)J aleatória. Isso permite a geração de uma diversidade enorme de sequências TCRs, permitindo que o sistema imune reconheça e responda a um vasto repertório de antígenos.

Quando os TCRs alpha-beta se ligam a um complexo peptídeo-MHC com alta afinidade, isso desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar em ativação da célula T, proliferação e diferenciação em células efetoras, como células T auxiliares ou citotóxicas. A especificidade do reconhecimento antigênico dos TCRs alpha-beta é fundamental para a discriminação entre autoantígenos e antígenos estranhos, desempenhando um papel crucial na prevenção de respostas imunes autoinatas.

As proteínas citotóxicas formadoras de poros são um tipo de proteína que forma poros transmembranares nas membranas celulares, levando à lise (ou morte) da célula alvo. Essas proteínas são secretadas por certos tipos de células do sistema imune, como os linfócitos citotóxicos T e os natural killers (NK), e desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra vírus, bactérias e outras células infectadas ou tumorais.

Existem diferentes tipos de proteínas citotóxicas formadoras de poros, mas os mais bem estudados são os complexos de proteínas perforina/granzime encontrados em linfócitos citotóxicos T e NK. A perforina forma um poro na membrana celular da célula alvo, permitindo que as granzimas entrem na célula. As granzimas são proteases que induzem a apoptose (morte celular programada) da célula alvo, levando à sua destruição.

Outro exemplo de proteínas citotóxicas formadoras de poros é o complexo máquina de morte (death-inducing signaling complex - DISC), que é formado durante a apoptose mediada por receptores da morte (death receptor). O DISC recruta e ativa a caspase-8, uma protease que induz a apoptose. A formação do DISC pode ser induzida por ligação de ligandos às moléculas de morte, como o FasL (ligante da molécula de morte Fas) e o TNF-α (fator de necrose tumoral alfa).

Em resumo, as proteínas citotóxicas formadoras de poros são proteínas que desempenham um papel importante no sistema imune ao destruir células infectadas ou tumorais. Elas podem induzir a apoptose das células alvo por meio da formação de complexos que ativam proteases, levando à morte celular programada.

A toxoplasmose animal é uma infecção parasitária causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Este parasita pode infectar grande variedade de animais, incluindo mamíferos, aves e répteis, sendo os felídeos (gatos) o hospedeiro definitivo do parasita.

Os animais infectados podem apresentar sintomas variados, dependendo da espécie e da imunidade do animal. Em geral, os animais com sistema imune saudável não desenvolvem sintomas graves e a infecção pode passar despercebida. No entanto, em animais jovens ou com sistema imune debilitado, a infecção pode causar sintomas como febre, letargia, falta de apetite, inflamação dos gânglios linfáticos e problemas respiratórios e neurológicos.

A toxoplasmose animal é transmitida por via oral, geralmente através do consumo de carne contaminada com o parasita ou da ingestão de ovos presentes no solo ou na água contaminados com fezes de gatos infectados. Além disso, as mulheres grávidas devem evitar o contato com a terraço e jardim sem luvas, pois há risco de contaminação ao tocar no solo ou nas plantas que tenham sido contaminadas com fezes de gatos infectados.

A infecção em animais pode ser diagnosticada por diversos métodos laboratoriais, como a detecção de anticorpos específicos contra o parasita na serologia ou a identificação do parasita em tecidos ou fluidos corporais através de técnicas de microscopia ou PCR. O tratamento da toxoplasmose animal geralmente é feito com medicamentos antiparasitários, como a sulfadiazina e o pirimetamina, sob orientação médica veterinária.

CD86, também conhecido como B7-2, é um tipo de proteína que se expressa na superfície de células apresentadoras de antígeno (APCs) como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B. Ele desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo ao se ligar a receptores CD28 e CTLA-4 em células T ativadas, fornecendo estimulação essencial para a ativação e proliferação de linfócitos T.

A interação entre o antígeno CD86 e seus receptores é um passo fundamental no processo de ativação dos linfócitos T, que são responsáveis por mediar a resposta imune específica contra patógenos ou células tumorais. A expressão de CD86 pode ser induzida por estimulação inflamatória, como a exposição a citocinas pró-inflamatórias ou a estímulos microbianos, o que leva à ativação e maturação das células apresentadoras de antígeno.

Em resumo, os antígenos CD86 são proteínas expressas em células do sistema imune que desempenham um papel fundamental na ativação dos linfócitos T e no consequente desenvolvimento de respostas imunes adaptativas.

A vacinação, também conhecida como imunização ativa, refere-se ao processo de introduzir um agente biológico, geralmente um vírus ou bactéria atenuados ou fragmentos deles, em um indivíduo para estimular o sistema imune a desenvolver uma resposta adaptativa contra essa ameaça específica. Isso resulta na produção de anticorpos e células T memória que fornecem proteção duradoura contra infecções subsequentes causadas pela mesma ameaça. A vacinação é um método crucial para prevenir e controlar doenças infecciosas, salvando milhões de vidas anualmente e reduzindo a prevalência e gravidade de muitas doenças infecciosas graves em todo o mundo.

"Leishmania major" é um parasita protozoário que causa a doença conhecida como leishmaniose cutânea. Este parasita é transmitido ao ser humano através da picada de flebotomíneos infectados, também conhecidos como mosquitos de areia. A infecção pode causar feridas na pele que podem variar em tamanho e gravidade, desde lesões pequenas e autolimitadas a ulceras graves e destrutivas. Em alguns casos, as lesões podem se tornar crônicas e deixar cicatrizes desfigurantes. A leishmaniose cutânea é geralmente tratável com medicamentos, mas em alguns casos pode ser uma doença grave e potencialmente fatal. É mais comum em regiões do Mediterrâneo, Oriente Médio, Ásia Central e partes da América do Sul.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Autoanticorpos são anticorpos produzidos pelo sistema imune que se dirigem e atacam os próprios tecidos, células ou moléculas do organismo. Normalmente, o sistema imunológico distingue entre as substâncias estranhas (antígenos) e as próprias (autoantígenos) e produz respostas imunes específicas para combater as ameaças externas, como vírus e bactérias. No entanto, em algumas condições, o sistema imunológico pode falhar neste processo de autotolerância e gerar uma resposta autoimune, na qual os autoanticorpos desempenham um papel importante. Esses autoanticorpos podem causar danos aos tecidos e células do corpo, levando ao desenvolvimento de diversas doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla.

"Camundongos mutantes" é um termo geral que se refere a camundongos de laboratório com alterações genéticas intencionais, ou seja, mutações, introduzidas em seu DNA. Essas mutações podem ser induzidas por vários métodos, tais como radiação, agentes químicos ou engenharia genética usando técnicas de biologia molecular, como a inserção de genes estrangeiros ou a desativação/alteração de genes existentes. O objetivo dos camundongos mutantes é servir como modelos animais para estudar os efeitos dessas mudanças genéticas em organismos vivos, o que pode ajudar a entender melhor as funções dos genes, doenças genéticas e outros processos biológicos. Alguns camundongos mutantes são criados para desenvolver melhores terapias e tratamentos para doenças humanas.

Os antivirais são medicamentos usados para tratar infecções causadas por vírus. Eles funcionam inibindo a replicação do vírus, o que impede ou retarda a multiplicação do agente infeccioso no corpo. Ao contrário dos antibióticos, que são eficazes contra bactérias, os antivirais geralmente têm um espectro de atividade muito mais estreito e são eficazes apenas contra determinados vírus ou mesmo contra apenas algumas cepas de um único tipo de vírus.

Existem diferentes classes de antivirais, cada uma das quais atua em um ponto específico do ciclo de replicação do vírus. Alguns exemplos incluem:

* Inibidores da transcriptase reversa: Usados no tratamento da infecção pelo HIV, inibem a enzima transcriptase reversa, que o vírus usa para transcrever seu RNA em DNA.
* Inibidores da protease: Também usados no tratamento do HIV, inibem a enzima protease, que o vírus precisa para processar as proteínas virais e formar novos vírus.
* Inibidores da neuraminidase: Usados no tratamento da gripe, inibem a enzima neuraminidase, que o vírus usa para se libertar das células infectadas e se espalhar para outras células.
* Inibidores da helicase-primase: Usados no tratamento do herpes, inibem a enzima helicase-primase, que o vírus precisa para iniciar a replicação de seu DNA.

Embora os antivirais possam ajudar a controlar as infecções virais e reduzir a gravidade dos sintomas, eles geralmente não conseguem curá-las completamente, pois os vírus podem se tornar resistentes ao medicamento ao longo do tempo. Além disso, alguns antivirais podem ter efeitos colaterais graves e devem ser usados com cuidado.

De acordo com a maioria dos recursos médicos confiáveis, incluindo o MeSH (Medical Subject Headings) da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, 'Toxoplasma' é definido como um gênero de protozoário apicomplexado que inclui a espécie Toxoplasma gondii, um parasita intracelular obrigatório que pode infectar quase todos os vertebrados homeotermos. O ser humano pode ser infectado por ingestão de ovos presentes em fezes de gatos ou por ingestão de carne contaminada crua ou mal cozida. A infecção por Toxoplasma gondii é frequentemente assintomática em indivíduos imunocompetentes, mas pode causar grave doença em fetos e pessoas com sistema imune comprometido.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

O Ácido Aminossalicílico, também conhecido como ácido para-aminosalicílico ou PAS, é um fármaco anti-tuberculose. É frequentemente usado em combinação com outros medicamentos para tratar infecções causadas pela micobactéria resistente à isoniazida. O ácido aminossalicílico funciona inibindo a síntese de ácidos micóicos na bactéria, o que é essencial para sua sobrevivência e replicação.

Além de suas propriedades antibacterianas, o ácido aminossalicílico também tem propriedades anti-inflamatórias e é por vezes usado no tratamento de doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerosa. No entanto, o uso deste medicamento em doenças inflamatórias intestinais não é amplamente aceito e sua eficácia neste contexto ainda é objeto de debate.

Como qualquer medicamento, o ácido aminossalicílico pode causar efeitos adversos, incluindo problemas gastrointestinais como náuseas, vômitos e diarreia. Também pode causar erupções cutâneas e outros sintomas alérgicos em algumas pessoas. É importante que o ácido aminossalicílico seja usado sob a supervisão de um médico para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Galactosilceramidas são um tipo de glicolipídeo encontrado em membranas celulares, especialmente nas bicamadas lipídicas das células do sistema nervoso central. Eles são caracterizados por ter uma cabeça polar formada por um resíduo de galactose e uma cauda hidrofóbica formada por ceramida, um lípidio formado por esfingosina e ácidos gordos de cadeia longa.

As galactosilceramidas desempenham um papel importante na formação e manutenção da mielina, a bainha protetora que envolve os axônios das células nervosas. Além disso, elas também estão envolvidas em processos de sinalização celular e interação com outras moléculas.

Alterações no metabolismo das galactosilceramidas têm sido associadas a diversas condições clínicas, como doenças neurodegenerativas e distúrbios do desenvolvimento. Por exemplo, a deficiência na enzima que catalisa a formação de galactosilceramidas leva à doença de Krabbe, uma patologia geneticamente determinada que afeta o sistema nervoso central.

Autoantígenos são moléculas ou substâncias presentes no próprio corpo de um indivíduo que, em condições normais, não provocam uma resposta imune. No entanto, em certas situações, como na presença de determinadas doenças autoimunes ou outras condições patológicas, o sistema imunológico pode identificar erroneamente esses autoantígenos como estrangeiros e desencadear uma resposta imune contra eles. Isso pode resultar em danos a tecidos saudáveis do corpo.

Exemplos de autoantígenos incluem proteínas, carboidratos ou lípidos que são encontrados em células e tecidos específicos do corpo, como glóbulos vermelhos, glândula tireoide, músculo cardíaco, nervos periféricos e outros. A identificação e o estudo dos autoantígenos são importantes para a compreensão da patogênese de doenças autoimunes e podem ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Em termos anatômicos, o "coló" refere-se especificamente à porção superior e mais interna do reto, um dos principais órgãos do sistema digestivo. O colo tem aproximadamente 3 a 5 centímetros de comprimento e conecta o intestino grosso (récto) ao intestino delgado (cécum).

O revestimento interno do colo, assim como o restante do trato digestivo, é composto por epitélio simples columnar com glândulas. O colo possui uma musculatura distinta que ajuda no processo de defecação. Além disso, o colo é a parte do reto onde a maioria das pessoas pode sentir a necessidade de defecar e é também a região onde os médicos costumam realizar exames como o tacto retal ou a sigmoidoscopia.

Em suma, o coló é uma parte importante do sistema digestivo que atua como uma conexão entre o intestino delgado e o intestino grosso, e desempenha um papel crucial no processo de defecação.

Interferon-gama (IFN-γ) é uma citocina solúvel dimerizada, sendo o único membro do tipo II da classe de interferões. Este ... Diversos tipos de interferons, em especial o interferon-gama , são imunomoduladores importantes na patogênese do Mtb, pois ... O interferon gama (IFN-γ) é uma citocina produzida por células T CD4+ ou CD8+ ativadas e por células killer. São reconhecidas ... Os interferons gama (IFNs-γ )interferirem com a função biológicas das Janus Quinases associadas ao receptor, os supressores da ...
IFN-gama: Ativa os macrófagos, tornando-os mais eficientes e agressivos; promove a inflamação, e estimula a resposta TH1, ... IFN-alfa: Interferon. Ativa as células em estado de "alerta viral". Produção diminuída de proteínas, aumento de enzimas ... A resposta TH1 caracteriza-se por produção de citocinas como IL-2, IFN-gama e TNF-beta. Há activação dos macrófagos e da ...
Interferon gama = semelhante à ADA, quando aumentado sugere tuberculose pleural. Entretanto, em muito locais, este exame não ...
Interferon-gama = semelhante à ADA, quando aumentado sugere tuberculose pleural. Entretanto, em muito locais, este exame não ...
... interferon alfa - INF-ɑ e interferon beta - INF-β); tipo II (interferon gama - INF-ɤ) e tipo III (IFN-λ)¹; Os Fatores de ...
NOS2 é expressa primariamente em macrófagos após indução por citocinas e produtos microbiais, notavelmente interferon-gama (IFN ...
Ela aumenta a atividade citotóxica dos linfócitos citotóxicos (CD8),e aumenta a liberação de interferon-gama pelas células NK ( ... e a cadeia gama comum (gama-C, CD132). IL-15 é segregada por fagócitos mononucleares (e algumas outras células) após a infecção ...
... é segregada em resposta a interferon-gama e agonistas de TLR3, 4 ou 7. No entanto, a expressão de p35 tem sido demonstrada ser ... é aumentar a secreção e atividade do interferon-gama pelas células NK (natural killers) e pelos linfócitos T auxiliares (CD4) ... Ele faz isso, aumentando a produção de interferão gama, o que por sua vez aumenta a produção de uma proteína indutível ... Interleukin-12 is produced by dendritic cells and mediates T helper 1 development as well as interferon-gamma production by T ...
... fator de necrose tumoral alfa e interferon gama). A indução do iNOS de alto rendimento geralmente ocorre em um ambiente ...
Tipo 1 (LTh1): Produzem Interferon-gama (IFN-γ) e IL-2 para estimular linfócitos T citotóxicos e macrófagos a destruírem ...
... é um componente de uma via de sinalização não canônica mediada por IKKβ desencadeada pelo interferon gama, que ocorre ...
... e Interferon-gama pelos linfócitos T CD4 e CD8. A meia-vida da ribavirina após a administração de uma dose única por via oral é ... Ribavirina é um Fármaco antiviral análogo sintético da guanosina frequentemente usado em combinação com interferon o ...
... interferon-gama (IFN -Gamma) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) podem afetar o crescimento do cérebro, bem como a ... especificamente na regulação de IFN-gama e IL-10, como bem como TNF-alfa e IL-6 através de um processo psiconeuroimunológico. ... diminuindo a liberação de Interferon-beta (IFN-beta) ou aumentando a atividade de NK em pacientes deprimidos. Esses estudos ...
... gama-interferon, neutrófilos, fator bífido e outros contra infecções comuns da infância, isento de contaminação e perfeitamente ...
... interferon gama e fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF). O GM-CSF pode ativar os monócitos para ...
... interferon gama e fator de necrose tumoral alfa. A anergia das células endoteliais foi descrita pela primeira vez em 1996, ...
O linfócito Th1 produz a citocina interferon gama (IFN gama) que ativa os macrófagos para fagocitarem o patógeno, e ela também ... Essas categorias são: Th1, que são células definidas por sua síntese de IL-2, interferon g (INF g), fator de necrose de tumor ( ... Essas alterações decorrem da diminuição da produção de IFN gama, IL-10 e níveis mais baixos de mediadores citolíticos em ...
Remava no Clube de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro. Casado. Teve um filho. Formado em Veterinária pela Escola Nacional ... Pesquisava a fundo Acantocéfalos e fez experiências com o interferon. 1935 - 1970 Ingressou no Instituto Oswaldo Cruz (IOC), ...
Março de 1980). «Synthesis in E. coli of a polypeptide with human leukocyte interferon activity». Nature. 284 (5754): 316-20. ... Tem sido utilizado para uma ampla gama de indicações, incluindo infecções virais e cancro. Este medicamento é aprovado em todo ...
Os miRNAs possuem papéis importantes em indivíduos saudáveis, mas também estão associados a uma gama de doenças como diabetes, ... porém sequência com mais de 30 nucleotídeos pode ativar a via interferon. A eficiência de um silenciamento via siRNA está ... Em poucos anos estarão disponíveis uma gama de novos fármacos que utilizam esta estratégia terapêutica, inúmeros miRNA estão em ...
Genes e outras informações genéticas de uma ampla gama de organismos podem ser adicionados a um plasmídeo e inseridos em ... Insulina Vacina contra hepatite B Ativador de tecido plasminogênio Hormônio de crescimento humano Bactérias sem gelo Interferon ... Com os avanços na engenharia genética, essas bactérias foram manipuladas para aumentar a eficiência e ampliar a gama de ... interferon para tratar alguns cânceres, eritropoietina para pacientes anêmicos e ativador do plasminogênio tecidual que ...
No entanto, a gliose demonstrou ter efeitos benéficos e prejudiciais, e o equilíbrio entre eles se deve a uma complexa gama de ... Finalmente, as interações entre as citocinas inflamatórias interferon-γ (IFN-γ) e fator de crescimento de fibroblastos 2 (FGF2 ... prostaglandina E2 e interferon-γ, e fatores de stress oxidativo, incluindo óxido nítrico e peróxido de hidrogênio. Notavelmente ... a fim de melhorar os resultados clínicos tanto para trauma do SNC quanto para uma ampla gama de distúrbios neurológicos. Como a ...
O interferão-gama (que foi já chamado de factor activador de macrófagos) estimula os macrófagos a produzir óxido nítrico. A ... 6-10 Schroder K, Hertzog PJ, Ravasi T, Hume DA (fevereiro 2004). «Interferon-gamma: an overview of signals, mechanisms and ... Os macrófagos activados jogam um papel importante na destruição de tumores através da produção de TNF-alfa, IFN-gama, óxido ... As células Th1 activam os macrófagos através de sinalização por IFN-gama e por apresentação da proteína CD154. Outros sinais ...
... gama-glutamil-transpeptidase - antes denominada gama-glutamil-transferase e geralmente abreviada como gama-GT ou GGT), ... 28 days of the hepatitis C protease inhibitor VX-950, in combination with peg-interferon-alfa-2a and ribavirin, is well- ...
Devido ao reduzido ritmo de alterações antigénicas e à sua limitada gama de hospedeiros, não ocorrem pandemias de gripe B. Este ... J Interferon Cytokine Res. 30 (9): 643-52. PMID 20726789. doi:10.1089/jir.2010.0049 New York Times (3 de setembro de 2009). « ... No entanto, em estirpes bastante virulentas, como o H5N1, a hemaglutinina pode ser clivada por uma ampla gama de proteases, ...
doi:10.1016/j.pnpbp.2011.01.003 Oxenkrug, Gregory F. (janeiro de 2011). «Interferon-gamma-inducible kynurenines/pteridines ... principalmente IFN-gama, mas também IFN-beta e IFN-alfa). IDO-1, IDO-2 e TDO estão presentes em micróglias e macrófagos. Sob ...
As células T helper produzem IL-2 e interferão gama, que aumentam a proliferação e a citotoxicidade das células imunitárias, ... An interferon-inducible neutrophil-driven blood transcriptional signature in human tuberculosis». Nature (7309): 973-977. ISSN ...
julho de 2009). «Effect of interferon gamma-1b on survival in patients with idiopathic pulmonary fibrosis (INSPIRE): a ... Diversos tratamentos foram investigados no passado para a FPI, incluindo interferão gama-1β, bosentana, ambrisentana, e ...
Entretanto, como os genomas eucarióticos são maiores e sua gama de propriedades é maior, inevitavelmente sua regulação é mais ... Já os eucariontes superiores podem ter centenas de cópias dos genes de histona Por simplificação, o promotor de β-interferon ... no metabolismo de açúcar podem ser oxidadas para dar energia ou podem ser usadas como blocos estruturais para uma grande gama ...
Gamma Interferon-Induced Inhibition of Toxoplasma gondii in Astrocytes Is Mediated by IGTP». Infection and Immunity (em inglês ... ácido gama-aminobutírico (GABA), a indução do receptor GABA-A e a activação dos canais de cálcio e da sinalização do cálcio ... Inducible Nitric Oxide Synthase Is a Key Host Factor for Toxoplasma GRA15-Dependent Disruption of the Gamma Interferon-Induced ... Complex Immune Cell Interplay in the Gamma Interferon Response during Toxoplasma gondii Infection». Infection and Immunity (em ...
Interferon-gama (IFN-γ) é uma citocina solúvel dimerizada, sendo o único membro do tipo II da classe de interferões. Este ... Diversos tipos de interferons, em especial o interferon-gama , são imunomoduladores importantes na patogênese do Mtb, pois ... O interferon gama (IFN-γ) é uma citocina produzida por células T CD4+ ou CD8+ ativadas e por células killer. São reconhecidas ... Os interferons gama (IFNs-γ )interferirem com a função biológicas das Janus Quinases associadas ao receptor, os supressores da ...
DECISÃO Ampliar o uso, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, do Teste de Liberação de Interferon-gama (IGRA) para detecção ... PERGUNTA DE PESQUISA O teste de liberação de interferon-gama (IGRA), quando comparado a prova tuberculínica (PT), é acurado ... Teste de Liberação de Interferon-gama (IGRA) para detecção de infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis em pacientes com ... Humanos , Tuberculose/diagnóstico , Testes de Liberação de Interferon-gama/métodos , Transplantados , Imunossupressores , ...
Interferon gama pode reduzir a gravidade e a frequência das infecções e costuma ser incluído no regime de tratamento. A dose ... O tratamento se faz com antibióticos, antifúngicos e interferon gama; transfusões de granulócitos podem ser necessárias. ... Tratar a maioria dos pacientes com antibióticos profiláticos, antifúngicos e interferon gama. ...
Interferon Imune. Interferon Tipo II. Interferon-gama. Código(s) hierárquico(s):. D12.644.276.374.440.893. D12.644.276.374. ... Interferon gama - Conceito preferido Identificador do conceito. M0011490. Nota de escopo. Principal interferon produzido por ... Interferon gamma (human lymphocyte protein moiety reduced) Veja também os descritores:. Testes de Liberação de Interferon-gama ... Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON ...
Globinas gama. gama-Globinas. Interferon alfa. Interferon-alfa. Peptidoglicana. Peptidoglicano. Prealbumina. Pré-Albumina. ...
Interferon Tipo II. Interferon gama. Mucina Gástrica. Mucinas Gástricas. Opsina. Opsinas de Bastonetes. ...
Interferon Tipo II. Interferon gama. Mucina Gástrica. Mucinas Gástricas. Opsina. Opsinas de Bastonetes. ...
Interferon Tipo II. Interferon gama. Mucina Gástrica. Mucinas Gástricas. Opsina. Opsinas de Bastonetes. ...
Interferon Tipo II. Interferon gama. Mucina Gástrica. Mucinas Gástricas. Opsina. Opsinas de Bastonetes. ...
Globinas gama. gama-Globinas. Interferon alfa. Interferon-alfa. Peptidoglicana. Peptidoglicano. Prealbumina. Pré-Albumina. ...
Interferon Tipo II. Interferon gama. Mucina Gástrica. Mucinas Gástricas. Opsina. Opsinas de Bastonetes. ...
Interferon Tipo II. Interferon gama. Mucina Gástrica. Mucinas Gástricas. Opsina. Opsinas de Bastonetes. ...
Interferon Tipo II. Interferon gama. Mucina Gástrica. Mucinas Gástricas. Opsina. Opsinas de Bastonetes. ...
Interferon Tipo II. Interferon gama. Mucina Gástrica. Mucinas Gástricas. Opsina. Opsinas de Bastonetes. ...
... fator de necrose tumoral alfa e interferon gama - citocinas pró-inflamatórias características de uma resposta antiviral. A cada ... fator de necrose tumoral alfa e interferon gama - citocinas pró-inflamatórias características de uma resposta antiviral. A cada ... fator de necrose tumoral alfa e interferon gama - citocinas pró-inflamatórias características de uma resposta antiviral. A cada ...
Além disso, todos eles tinham níveis mais elevados de PI3K gama e de todas as moléculas da via mediada por essa enzima quando ... molécula essencial para matar o protozoário e que atua em conjunto com uma citocina inflamatória chamada interferon gamma (IFNγ ... "Se o macrófago não expressa PI3K gama, mesmo na presença de IFNγ ele não consegue matar o protozoário", disse Santana da Silva. ... Santana da Silva também tem interesse em investigar as vias de sinalização que modulam a produção de PI3K gama no organismo ...
Também tem ação sinérgica, tanto no efeito antiviral como no antiproliferativo, com o interferon gama. ... A eficácia do tratamento aumenta quando o interferon é combinado, sempre que seja possível, com ribavirina 1000-1250 mg/dia, em ... Entretanto, nos casos em que o diagnóstico foi feito precocemente, Interferon alfa induziu remissões totais com uma dose de ... Os anticorpos gerados podem neutralizar a atividade do interferon e, portanto, impedir ou reverter a resposta ao tratamento. A ...
Interferon-gama, TNF-alfa, Interleucina-8, MTHFR e DHFR em leucócitos mononucleares e a citotoxicidade de células NK em 30 ...
Comparação entre a prova tuberculínica e a detecção dos níveis de interferon-gama... ...
Os linfócitos TH1 produzem IFN-γ (interferon gama), funcionando também como um fator de crescimento autócrino. O IFN- γ também ...
Concluiu-se que IL-2 e interferon-gama não devem ser importantes na progressão da doença e que o papel de CD8+ é limitado. ... Na presença de foco infeccioso, os linfócitos T secretam interferon-gama, o qual induz macrófagos a ativar a resposta imune ...
O Quantiferon® ou IGRA (Interferon Gama Release Assay) é um teste que permite o diagnóstico de tuberculose latente a partir da ... Médico formado pela Universidade de Brasília em 2004, pós-graduaçao em Terapia Intensiva pela Universidade Gama Filho 2007. ... Médico clínico geral do Hospital Regional do Gama -DF desde 2006 e do serviço médico do Tribunal de Justiça do DF, desde 2009. ... com consequente produção de interferon-γ (IFN-γ). Portanto, a detecção do por ensaio imunoenzimático (ELISA) do IFN-γ é ...
IL-2 e interferon gama (IFN-γ). Estes, por sua vez, induzem a transformação blástica das células T, geração de células T ... Apesar da ampla gama de substâncias conhecidas por causar efeitos na pele, na prática é difícil associar uma lesão específica à ... Para o tratamento de melanomas malignos da pele, cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia biológica (interferon alfa ou ...
O riso aumenta a produção de interferon gama, células T e células B, plaquetas sanguíneas em geral, que são anticorpos feitos ...
Mitocôndrias, interferon gama e genética na cardiopatia chagásica crônica: patogen.... Associação entre polimorfismos genéticos ...
Incluiu cobertura obrigatória do procedimento "ensaio para dosagem da liberação de interferon gama (com diretriz de utilização ...
  • O Centre for Disease Control and Prevention ( CDC ) americano informa que é recomendável o uso do IGRA ou PT para diagnóstico da ILTB na prática de saúde pública , enfatizando as limitações de ambos os testes, e recomenda que a TB deve ser excluída antes de iniciar o tratamento para ILTB. (bvsalud.org)
  • A World Health Organization (WHO) informa que tanto a PT quanto o IGRA podem ser usados para testar a ILTB, embora não haja fortes evidências de que um teste deva ser preferido em relação ao outro em termos de predizer a progressão da infecção para a doença de TB ativa. (bvsalud.org)
  • PERGUNTA DE PESQUISA O teste de liberação de interferon-gama (IGRA), quando comparado a prova tuberculínica (PT), é acurado para detecção de infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB) e capaz de prever ativação da tuberculose ( TB ) em pacientes com doença inflamatória imunomediada (DIIM) ou receptores de órgão sólidos candidatos ou em uso de terapia imunossupressora? (bvsalud.org)
  • AVALIAÇÃO ECONÔMICA Foi realizada análise de custo-efetividade da ampliação de uso do IGRA para o diagnóstico da ILTB, tendo como comparador a PT, sob a perspectiva do SUS . (bvsalud.org)
  • O Quantiferon® ou IGRA (Interferon Gama Release Assay) é um teste que permite o diagnóstico de tuberculose latente a partir da estimulação de linfócitos de memória. (emergenciarules.com)
  • Entre os novos exames que passam a fazer parte da lista de cobertura obrigatória dos planos de saúde, a partir de 1º de abril, está o teste IGRA, ou ensaio de liberação de Interferon-gama, um dos métodos mais precisos para identificar a tuberculose em sua fase latente, ou seja, sem sintomas. (blogspot.com)
  • Entre os métodos de maior precisão para identificar a tuberculose latente, analisados e recomendados pela OMS, está o teste IGRA (ensaio de liberação de Interferon-gama) QuantiFERON - TB Gold Plus, considerado um exame referência, o mais utilizado no mundo. (blogspot.com)
  • Teste para Tuberculose - Todos os candidatos com 2 anos de idade ou mais devem ter um ensaio de liberação de gama de interferon (IGRA) - Sangue. (mahohealth.com)
  • Incluiu cobertura obrigatória do procedimento "ensaio para dosagem da liberação de interferon gama (com diretriz de utilização)" para pacientes com doenças inflamatórias imunomediadas e os receptores de transplante de órgãos sólidos. (unimedjp.com.br)
  • Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. (bvsalud.org)
  • Os linfócitos TH1 produzem IFN-γ (interferon gama), funcionando também como um fator de crescimento autócrino. (ufc.br)
  • Nas pessoas que apresentavam quadros moderados da doença foram encontrados poucos linfócitos infectados e eles estavam produzindo, como era esperado, a citocina interferon-gama (IFN-γ) - importante para a resposta antiviral. (jornaljoseensenews.com.br)
  • A eficácia do tratamento aumenta quando o interferon é combinado, sempre que seja possível, com ribavirina 1000-1250 mg/dia, em 2 tomadas, durante o mesmo período de tempo. (drconsulta.com)
  • O riso aumenta a produção de interferon gama, células T e células B, plaquetas sanguíneas em geral, que são anticorpos feitos para combater doenças, incluindo o câncer. (psicologia-online.com)
  • Em artigo publicado recentemente na revista Nature Communications , pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descreveram o papel central de uma enzima - a fosfatidilinositol 3-quinase (PI3K) gama - na regulação da resposta imune contra o Trypanosoma cruzi , protozoário causador da doença de Chagas. (fapema.br)
  • Durante o doutorado de Maria Claudia, o grupo se dedicou a investigar de que forma a resposta imune ao protozoário é modificada pela ausência de PI3K gama. (fapema.br)
  • Ao aprofundar as análises, a equipe do CRID percebeu que os camundongos geneticamente modificados para não expressar PI3K gama apresentavam a mesma quantidade de parasitas no sangue que os animais selvagens, ou seja, capazes de expressar a enzima e de sobreviver à infecção. (fapema.br)
  • A ablação do fator regulador do interferon do fator de transcrição 4 (IRF) nas células T, induz a aceitação do transplante cardíaco, por dirigir a disfunção de células T CD4+ alogênicas. (wikipedia.org)
  • Essas citocinas (interferon gama, fator de necrose tumoral alfa, interleucina 1 beta e interleucina 5) s o prote nas produzidas por diferentes tipos de c lulas durante a inflama o e est o diretamente associadas ao desenvolvimento da colite ulcerativa e da doen a de Crohn . (diariodasaude.com.br)
  • Com relação aos mecanismos anti-inflamatórios, a Faecalibacterium prausnitzii inibe a produção de citocinas pró-inflamatórias, como interferon-gama (IFN- γ), fator de necrose tumoral-α (TNFα), interleucina-8 (IL-8), IL-6 e IL-12. (karinaalassal.com.br)
  • Estimula a produção de citoquinas ( Interferon-gama e Interleucina 2), amplifica a atividade das céluas NK e estimula a liberação de NO por macrófagos. (farmabrasilis.org)
  • Além disso, Ehrlichia inibe a produção de interleucina-2 no baço, contribui para o aumento da produção de interleucina 4 e a redução da produção de interferon gama. (lymeherbs.pt)
  • Por exemplo, foi medida a produção de duas proteínas essenciais para o funcionamento das células T, que fazem a defesa do organismo, a interleucina-2 e o interferon-gama. (usp.br)
  • O bloqueio do interferon gama nos camundongos, feito utilizando manipulação genética, fez com que algumas regiões do cérebro se tornassem hiperativas, tornando os animais menos sociáveis. (aprendaviver.com)
  • Além de constatar o impacto nas internações, os pesquisadores viram também que o tratamento amenizou os sintomas e reduziu os períodos de hospitalização e de uso de ventilação mecânica, e houve menos eventos adversos e reações adversas ao interferon ou placebo. (medscape.com)
  • A seguir, apresentam-se os algoritmos diagnósticos para avaliação da PT e do tratamento da ILTB em diferentes situações clínicas. (biomedicinapadrao.com.br)
  • O efeito do tratamento com o interferon lambda peguilado foi mais pronunciado em pacientes tratados em até três dias após o início dos sintomas", ressaltou o Dr. Gilmar ao Medscape . (medscape.com)
  • É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. (bvsalud.org)