Microextração em Fase Sólida
Phyllachorales
Compostos Orgânicos Voláteis
Cromatografia Gasosa-Espectrometria de Massas
A microextração em fase sólida (SPME, do inglês Solid Phase Microextraction) é uma técnica analítica utilizada na química e na bioquímica clínica para a extracação e concentração de compostos orgânicos de matrizes líquidas ou gasosas. Ela consiste no uso de um fibrila sólida coberta por uma fina camada de material adsorvente, o qual é capaz de se ligar a moléculas analíticas presentes na amostra. Após a exposição do fibrila à matriz contendo os compostos alvo, esses são adsorvidos no revestimento da fibra. Posteriormente, o fibrila é retirado e introduzido em um instrumento analítico, como um cromatógrafo gasoso ou líquido acoplado a espectrometria de massa, para a determinação quantitativa ou qualitativa das moléculas extraídas.
A SPME é uma técnica minimamente invasiva e simples, que oferece vantagens como baixo custo, reduzida necessidade de solventes orgânicos, alta sensibilidade e selectividade, facilidade de automação e integração com equipamentos analíticos modernos. Ela tem sido amplamente aplicada em diversas áreas, como a monitoramento ambiental, análise forense, controle de qualidade alimentar, farmacologia e pesquisa biomédica.
Phyllachorales é um ordem de fungos da classe Dothideomycetes, subclasse Pleosporomycetidae. Esses fungos são principalmente patógenos de plantas e causam manchas foliares e danos às culturas em todo o mundo. Eles têm um ciclo de vida complexo que inclui estágios bothriosporous e teliosporous, com os teliósporos geralmente sobrevivendo no solo ou na matéria vegetal em decomposição durante o inverno. Algumas espécies notáveis neste grupo incluem Phyllachora, Coleosporium (que causa a ferrugem do pinheiro), e Rhytisma (que causa a mancha tigrada do freixo).
Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) referem-se a um grande grupo de substâncias químicas orgânicas que evaporam ou se vaporizam facilmente a temperatura ambiente. Eles possuem um ponto de ebulição baixo, geralmente abaixo de 250 graus Celsius, o que significa que eles podem se transformar em vapor ou fumaça a temperaturas relativamente baixas.
Os COVs incluem uma grande variedade de substâncias químicas, como solventes, hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos, alcoóis, aldeídos, cetonas, éteres e halogenados. Muitos destes compostos são emitidos naturalmente por fontes como árvores, florestas, animais e processos geológicos. No entanto, a maior parte dos COVs que se encontram no ar provém de atividades humanas, tais como o uso de combustíveis fósseis, produtos químicos industriais, produtos de consumo e processos de produção.
Os COVs podem ter impactos negativos na saúde humana, dependendo da concentração e do tempo de exposição. Alguns COVs têm propriedades cancerígenas, neurotóxicas ou outros efeitos adversos sobre a saúde. A exposição a altos níveis de COVs pode causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, dificuldade em respirar, náuseas, vômitos e danos ao fígado, rins e sistema nervoso central.
Em resumo, os Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) são um grande grupo de substâncias químicas orgânicas que evaporam ou se vaporizam facilmente a temperatura ambiente, podendo ser emitidos por atividades humanas e tendo potencial para causar impactos negativos na saúde humana.
Microextracção em Fase Líquida (Liquid-Phase Microextraction - LPME) é um método de pré-concentração e purificação de analitos em amostras ambientais, biológicas ou alimentares antes da análise cromatográfica. Consiste na extracção de analitos de interesse a partir de uma matriz aquosa para uma fase orgânica imiscível, contida em um dispositivo de extração de pequeno volume (microlitros ou nanolitros).
O princípio básico do LPME é a partição dos analitos entre as duas fases, com base em suas propriedades de solubilidade e distribuição. A fase orgânica é normalmente composta por um solvente volátil e inerte, enquanto a amostra aquosa pode conter os analitos alvo e outros componentes que podem interferir na análise. Após o equilíbrio da extração, a fase orgânica é recolhida e injetada diretamente no sistema de cromatografia para a detecção e quantificação dos analitos.
Existem diferentes configurações do LPME, como a extracção dispersiva em fase líquida (Dispersive Liquid-Liquid Microextraction - DLLME), a extracção de membrana em fase líquida (Membrane Liquid-Liquid Microextraction - MLLME) e a extracção em fase líquida com fase estacionária sólida (Supported Liquid Membrane Liquid-Liquid Microextraction - SLM LLME). Cada configuração tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de amostra e dos analitos alvo.
Em geral, o LPME é uma técnica simples, rápida, e eficiente para a extração e pré-concentração de analitos em pequenas quantidades de amostras, reduzindo a interferência de matriz e aumentando a sensibilidade da análise. Além disso, o LPME é uma técnica ambientalmente amigável, pois utiliza solventes verdes e minimiza a geração de resíduos.
A Cromatografia Gasosa-Espectrometria de Massas (CG-EM) é um método analítico combinado que consiste em dois processos separados, mas interconectados: cromatografia gasosa (CG) e espectrometria de massas (EM).
A CG é usada para separar diferentes componentes de uma mistura. Neste processo, as amostras são vaporizadas e passam por uma coluna cromatográfica cheia de um material inerte, como sílica ou óxido de silício. As moléculas interagem com a superfície da coluna em diferentes graus, dependendo de suas propriedades físicas e químicas, o que resulta em sua separação espacial.
Os componentes separados são então introduzidos no espectômetro de massas, onde são ionizados e fragmentados em iões de diferentes cargas e massas. A análise dos padrões de massa desses iões permite a identificação e quantificação dos componentes da mistura original.
A CG-EM é amplamente utilizada em análises químicas e biológicas, como no rastreamento de drogas e metabólitos, na análise de compostos orgânicos voláteis (COVs), no estudo de poluentes ambientais, na investigação forense e na pesquisa farmacêutica.
A extração em fase sólida (SFE, do inglês Solid-Phase Extraction) é um método de pré-concentração e purificação de analitos em amostras líquidas. Consiste na adsorção dos componentes de interesse a partir de uma solução sobre um material sólido (fase estacionária), seguida por lavagem para remover impurezas e, finalmente, desorção do analito utilizando um solvente adequado. O extrato resultante contém o analito em alta concentração, facilitando sua detecção e quantificação em análises químicas e bioquímicas. A fase estacionária pode ser selecionada com base na interação específica entre o analito e o material sólido, como por exemplo, atração iônica, hidrofobicidade ou ligação covalente. Essa técnica é amplamente utilizada em diversas áreas, incluindo química analítica, ambiental, farmacêutica e biomédica.
Microextração em fase sólida - Wikipedia
Egressos - Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Pesquisa | BVS Odontologia
Bolsa 13/03808-9 - Esquizofrenia, Fármacos - BV FAPESP
Resumos/ Anais em Congressos
Deyber Arley Vargas Medina - Biblioteca Virtual da FAPESP
Portal de Programas de Pós-Graduação (UFAL)
40001016026P2 Programa de Pós-Graduação em Química
Professor » Rodinei Augusti » Instituto de Ciências Exatas » Departamento de Química » Somos UFMG
DeCS
Pesquisa | BVS Odontologia
Bruna Amorim Pires - [PDF Document]
Química - Biblioteca Vitual da FAPESP
Quimica Trabalhos gratuitos, monografias, anotações 9271 - 9300 - TrabalhosGratuitos.com
Preparo de amostra1
- A microextração em sorbente empacotado (MEPS), recente técnica de preparo de amostra, consiste na miniaturização do sistema de extração em fase sólida (SPE) convencional, onde os volumes da amostra e do solvente (eluente) foram reduzidos algumas ordens de magnitude, de mililitros para microlitros. (fapesp.br)
Amostra2
- Já no segundo caso, mais adequado para extração de analitos de volatilidade moderada a alta e para amostras sólidas, suspensões ou materiais de origem biológica, a fibra é exposta ao headspace da amostra (fase vapor em contacto com uma porção dessa amostra lacrada em um recipiente confinado). (wikipedia.org)
- As fases estacionárias de material de acesso restrito (RAM) combinam os princípios da cromatografia de exclusão e de fase reversa, uma vez que sua superfície hidrofílica impede a adsorção de macromoléculas da amostra biológica na fase estacionária e suas propriedades hidrofóbicas são responsáveis pela retenção das micromoléculas (fármacos). (fapesp.br)
Convencional1
- Em relação a técnicas como extração líquido-líquido convencional ou extração em fase sólida, SPME dispensa o uso de solventes orgânicos extratores. (wikipedia.org)
Solid Phase Microextr1
- INTRODUÇÃO As técnicas de microextração - Solid Phase Microextraction (SPME) como enfoque de estudos científicos tem sido abordado com diversas aplicações em várias áreas do conhecimento. (trabalhosgratuitos.com)
SPME1
- Em relação a técnicas como extração líquido-líquido convencional ou extração em fase sólida, SPME dispensa o uso de solventes orgânicos extratores. (wikipedia.org)
Fibra2
- Já no segundo caso, mais adequado para extração de analitos de volatilidade moderada a alta e para amostras sólidas, suspensões ou materiais de origem biológica, a fibra é exposta ao headspace da amostra (fase vapor em contacto com uma porção dessa amostra lacrada em um recipiente confinado). (wikipedia.org)
- Método de preparação de uma amostra sem solvente, inventado em 1989, que utiliza uma fibra de sílica fundida revestida com uma fase estacionária. (bvsalud.org)