Avaliação do interior do olho com um oftalmoscópio.
Dispositivos para examinar o interior do olho, permitindo a visualização clara das estruturas do olho em qualquer profundidade.(Tradução livre do original: UMDNS, 1999)
Região côncava interior do olho, consistindo da retina, da coroide, da esclera, do disco óptico e dos vasos sanguíneos, observada através do oftalmoscópio.
Fonte óptica que emite fótons por um feixe coerente. A Amplificação da luz por Emissão de Radiação Estimulada (LASER) trouxe o uso de dispositivos que transformam a luz de várias frequências em uma única intensa, próxima do feixe não divergente de radiação monocromática. Os lasers operam nas regiões do espectro [dos comprimentos de onda] visível, infravermelho, ultravioleta ou de raios X.
Método de produzir imagens em uma superfície sensibilizada por exposição à luz ou outra fonte de energia luminosa.
Visualização do sistema vascular após injeção intravenosa de uma solução de fluoresceína. As imagens podem ser fotografas ou televisionadas em uma tela. É utilizada especialmente para estudar a vascularização retinal e uveal.
Doenças retinianas referem-se a um grupo diversificado de condições oculares que afetam a retina, a membrana neural sensível à luz na parte posterior do olho, resultando em comprometimento visual variável.
Métodos e procedimentos de pesquisa e diagnóstico baseados nos efeito fotoacústico que, por sua vez, é a geração de ondas sonoras (ver SOM) a partir da absorção da RADIAÇÃO eletromagnética.
Método de diagnóstico por imagem que utiliza LASERS empregado para mapear estruturas subsuperficiais. Quando um sítio refletor da amostra está na mesma longitude de trajetoria óptica (coerência) como espelho de referência, o detector observa o perímetro de interferência.
Porção do nervo óptico vista no fundo de olho com a utilização do oftalmoscópio. É formado pelo encontro de todos os axônios das células ganglionares da retina assim que penetram no nervo óptico.
Doenças que afetam os olhos.
Alterações degenerativas na RETINA devidas a HIPERTENSÃO.
Registro de potenciais elétricos na retina após estimulação luminosa.
Vasos sanguíneos que nutrem e drenam a retina.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Método para medição e mapeamento da amplitude da visão, do centro para a periferia de cada olho.
Doenças que produzem lesão ou disfunção do segundo nervo craniano ou nervo óptico, que geralmente é considerado um componente do sistema nervoso central. Danos às fibras do nervo óptico podem ocorrer na retina ou próximo a sua origem, no disco óptico ou no nervo, quiasma óptico, trato óptico ou núcleos geniculados laterais. As manifestações clínicas podem incluir diminuição da acuidade visual e sensibilidade a contraste, visão de cores prejudicada e defeito pupilar aferente.
Retinopatia bilateral que tipicamente ocorre em lactentes prematuros tratados com altas concentrações de oxigênio, caracterizada por dilatação vascular, proliferação e tortuosidade, edema e descolamento de retina e, por último, conversão da retina em uma massa fibrosa que pode ser vista sob a forma de uma membrana retrolental densa. Geralmente, o crescimento do olho é interrompido e pode resultar em microftalmia, e cegueira pode ocorrer. (Dorland, 28a ed)
Substância transparente, semigelatinosa, que preenche a cavidade existente atrás do CRISTALINO do OLHO e à frente da RETINA. Está contido em uma membrana hialoide fina, formando cerca de 4/5 do globo ocular.
Área oval na retina (3 a 5 mm de diâmetro) que se localiza geralmente na zona temporal ao polo posterior do olho e levemente abaixo do nível do disco óptico. Caracteriza-se pela presença de pigmento amarelo que impregna, de maneira difusa, as camadas internas que contém a fóvea central em seu centro, e fornece a melhor acuidade visual fototrópica. É livre de vasos sanguíneos retinianos, exceto em sua periferia e recebe nutrientes através dos coriocapilares da coroide. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed).
Agentes que dilatam a pupila. Podem ser simpatomiméticos ou parassimpatolíticos.
Clareza ou nitidez da VISÃO OCULAR ou a habilidade dos olhos de enxergar detalhes finos. A acuidade visual depende das funções da RETINA, da transmissão nervosa e da habilidade interpretativa do encéfalo. A acuidade visual normal (humana) é expressa como 20/20, que indica que uma pessoa pode enxergar a 20 pés (aproximadamente 6,1 m) o que normalmente deve ser visto a esta distância. A acuidade visual também pode ser influenciada por brilho, cor e contraste.
Instrumentos para RETINOSCOPIA que determinam o estado refrativo do OLHO, como o grau de MIOPIA, HIPEROPIA ou ASTIGMATISMO. Em princípio, um retinoscópio fornece uma fonte de luz para iluminar a RETINA, e então localiza a imagem aérea da retina no espaço para obter um índice de qualidade refrativa do sistema de lentes do paciente.
Especialidade cirúrgica voltada para a estrutura e função dos olhos, e para os tratamentos médico e cirúrgico de seus defeitos e doenças.
Neurônios aferentes fotossensíveis localizados primariamente dentro da FÓVEA CENTRAL da MÁCULA LÚTEA. Há três tipos principais de cones retinianos (vermelho, azul e verde) cujos fotopigmentos apresentam diferentes curvas espectrais de sensibilidades. Os cones retinianos operam na visão da luz do dia (em intensidades fotópicas), proporcionando o reconhecimento de cor e a acuidade visual.
Forma de degeneração macular também conhecida por degeneração macular não exsudativa, marcada pela ocorrência de uma lesão progressiva bem definida ou atrofia na parte central da RETINA, chamada MACULA LUTEA. É distinguível da DEGENERAÇÃO MACULAR EXSUDATIVA em que a última envolve exsudatos neovasculares.
Método de avaliação por imagem que resulta em imagens nítidas de objetos localizados num plano escolhido e imagens desfocadas localizadas acima ou abaixo do plano.
Área de aproximadamente 1,5 mm de diâmetro, localizada na mácula lútea, onde a retina se adelgaça bastante em virtude do deslocamento oblíquo de todas as camadas da retina com exceção da pigmentar. Inclui as paredes inclinadas da fóvea (clivo) e contém poucos bastonetes em sua periferia. Em seu centro (fovéola) estão os cones mais adaptados à alta acuidade visual, uma vez que cada cone está conectado com apenas uma única célula ganglionar. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Métodos e procedimentos para o diagnóstico de doenças do olho ou distúrbios da visão.
Deslocamento do corpo vítreo (CORPO VÍTREO) de seus locais normais, especialmente da retina, devido à retração causada por afecções inflamatórias ou degenerativas, trauma, miopia ou senilidade.
Sangramento [a partir] dos vasos da retina.
Doença da RETINA resultante de uma complicação de DIABETES MELLITUS. Caracteriza-se por complicações microvasculares progressivas, como ANEURISMA, EDEMA inter-retiniano e NEOVASCULARIZAÇÃO PATOLÓGICA intraocular.
Doença ocular, ocorrendo em várias formas, tendo como principais características um aumento prolongado ou instável da pressão intraocular, na qual o olho não pode permanecer sem danos à sua estrutura ou prejuízo de suas funções. As consequências da pressão elevada podem se manifestar com uma variedade de sintomas, dependendo do tipo e severidade, como escavação do disco óptico, endurecimento do globo ocular, anestesia corneana, acuidade visual reduzida, visão de halos coloridos ao redor da luz, adaptação ao escuro prejudicada, defeitos do campo visual e cefaleias.
Glaucoma no qual o ângulo da câmara anterior está aberto e a malha trabecular não encontra a base da íris.
Defeito localizado no campo visual margeado por uma área de visão normal. Ocorre em uma variedade de OFTALMOPATIAS (ex., DOENÇAS RETINIANAS e GLAUCOMA), DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO e outras afecções.
Área total ou espaço visível na visão periférica de uma pessoa com o olho direcionado para frente.
Transtornos da coroide incluindo doenças coroidais hereditárias, neoplasias e outras anormalidades da camada vascular da úvea.
Perfurações através das dobras totais da retina, incluindo a mácula, resultantes de inflamação, trauma, degeneração, etc. O conceito inclui fendas retinianas, lágrimas, diálise e buracos.
Corpos de hialina ou coloidais localizados abaixo do epitélio pigmentar retiniano. Podem ocorrer secundários a alterações na coroide que afetam o epitélio pigmentar ou como um transtorno autossômico dominante do epitélio pigmentar retiniano.
Corante tricarbocianina utilizado diagnosticamente para testes da função hepática e para determinar os rendimentos dos volumes sanguíneo e cardíaco.
Campo especializado da física e da engenharia que estuda o comportamento e as propriedades da luz e a tecnologia de análise da geração, transmissão e manipulação da RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA na escala visível, infravermelha e ultravioleta.
Afecção em que a pressão intraocular está elevada acima do normal, podendo levar ao glaucoma.
Alteração patológica retrogressiva da retina, focal ou generalizada, causada por defeitos genéticos, inflamação, trauma, doença vascular ou avançar da idade. A degeneração que afeta predominantemente a mácula lútea da retina é a DEGENERAÇÃO MACULAR.
Compromentimentos da visão que limitam uma ou mais funções básicas do olho: acuidade visual, adaptação ao escuro, visão de cores ou periférica. Podem resultar de OFTALMOPATIAS, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças das VIAS VISUAIS, doenças do LOBO OCCIPITAL, TRANSTORNOS DA MOTILIDADE OCULAR e outras afecções. (Tradução livre do original: Newell, Ophthalmology: Principles and Concepts, 7th ed, p132)
Infecções leves a graves do olho e estruturas adjacentes (anexos) pelos adultos ou larvas de parasitas protozoários ou metazoários.
Técnica de diagnóstico por imagem da RETINA ou CÓRNEA do olho humano que envolve a medida e a interpretação de ONDAS ELETROMAGNÉTICAS de polarização tais como ondas de rádio ou as luminosas. É útil no diagnóstico de GLAUCOMA, DEGENERAÇÃO MACULAR, e outros distúrbios da retina.
Aplicação de testes e avaliações para identificar déficits visuais ou doenças da visão que ocorrem em populações específicas, como em escolares, idosos, etc. É diferenciada de TESTES DE VISÃO, que são feitos para avaliar/medir o desempenho visual individual, não relacionado a uma população específica.
Peças de vidro ou outros materiais transparentes utilizadas para ampliar ou aumentar a acuidade visual.
Neurônios da camada mais interna da retina, a camada plexiforme interna. Possuem tamanhos e formas variáveis, e seus axônios se projetam via NERVO ÓPTICO para o encéfalo. Um pequeno conjunto destas células age como fotorreceptores com projeções ao NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO, o centro da regulação do RITMO CIRCADIANO.
Membrana delgada e altamente vascularizada que reveste a maior parte da região posterior do olho localizada entre a RETINA e a ESCLERA.
Retração ou contração da membrana vitreorretiniana, secundária à proliferação principalmente das células epiteliais pigmentares retinianas e células da glia, particularmente dos astrócitos fibrosos, seguido da formação de membrana. A formação de colágeno fibrilar e proliferação celular parecem ser a base das propriedades contráteis das membranas vítrea e epirretiniana.
Monocamada de células epiteliais na RETINA contendo pigmento, situada próximo às extremidades (segmentos externos) das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA. Estas células epiteliais são macroglia que executam funções essenciais para as células fotorreceptoras, como no transporte de nutrientes, fagocitose das membranas de fotorreceptores liberadas e na garantia da adesão retiniana.
Pressão exercida pelos fluidos no olho.
LUZ, seus processos e propriedades, e as características dos materiais que interagem com ela.
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Corpos do disco óptico compostos principalmente por ácido polimucossacarídeo que pode produzir pseudopapiledema (elevação do disco óptico sem HIPERTENSÃO INTRACRANIANA associada) e deficiências do campo visual. As drusas também podem ocorrer na retina (v. DRUSAS RETINIANAS). (Tradução livre do original: Miller et al., Clinical Neuro-Ophthalmology, 4th ed, p355)
Camada de células epiteliais que contêm pigmento na RETINA, no CORPO CILIAR e na ÍRIS do olho.
Neurônios especializados em TRANSDUÇÃO DE SINAL LUMINOSO dos vertebrados, tais como os BASTONETES (RETINA) e CONES (RETINA). Neurônios fotorreceptores não visuais foram descritos no encéfalo profundo, na GLÂNDULA PINEAL e em órgãos do sistema circadiano.
Exame do ângulo da câmara anterior do olho com um instrumento óptico especializado (gonioscópio) ou uma lente de contato prismática.
Dano ou trauma causado no olho por instrumentos externos. O conceito inclui ambas as lesões de superfície e lesões intraoculares.
Métodos de criação de máquinas e dispositivos.
Inflamação da RETINA. Raramente limita-se a retina, mas frequentemente está associada com doenças da coroide (CORIORRETINITE) e do DISCO ÓPTICO (neurorretinite).
Alterações degenerativas na RETINA, geralmente em adultos idosos, que resultam em perda da visão no centro do campo visual (MACULA LUTEA) devido à lesão na retina. Ocorre sob as formas seca e exsudativa (úmida).
Ausência congênita ou defeitos na estrutura do olho, podendo também ser hereditária.
Introdução de uma substância no corpo usando-se uma agulha e uma seringa.
Qualquer exibição visual de padrões estruturais ou funcionais de órgãos ou tecidos para avaliação diagnóstica. Inclui medidas fisiológicas e respostas metabólicas a estímulos físicos e químicos, assim como ultramicroscopia.
Separação das camadas internas da retina (retina neural) do epitélio pigmentar. (Dorland, 28a ed)
Técnica microscópica de luz na qual somente um pequeno ponto é iluminado e observado por um tempo. Dessa forma, uma imagem é construída através de uma varredura ponto-a-ponto do campo. As fontes de luz podem ser convencionais ou por laser, e são possíveis fluorescência ou observações transmitidas.
Incapacidade de enxergar ou ausência da percepção visual. Esta afecção pode ser o resultado de DOENÇAS OCULARES, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças do QUIASMA ÓPTICO ou DOENÇAS CEREBRAIS que afetam as VIAS VISUAIS ou LOBO OCCIPITAL.
Acúmulo de líquido na camada externa da MACULA LUTEA que resulta de insultos sistêmicos ou intraoculares. Pode desenvolver-se em um padrão difuso onde a mácula aparece espessa ou pode adquirir a aparência petaloide típica, chamada de edema macular cistoide. Embora o edema macular possa estar associado com várias afecções subjacentes, é mais comumente visto após cirurgia intraocular, doença oclusiva venosa, RETINOPATIA DIABÉTICA, e doença inflamatória do segmento posterior (Tradução livre do original: Survey of Ophthalmology 2004; 49(5) 470-90).
Medida da tensão ocular (PRESSÃO INTRAOCULAR) com um tonômetro.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Degeneração progressiva, hereditária do neuroepitélio da retina, caracterizada por cegueira noturna e contração progressiva do campo visual.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.

Oftalmoscopia é um exame oftalmológico que permite ao médico ou especialista examinar a estrutura interna do olho, principalmente a retina, o disco ótico, os vasos sanguíneos e o humor vítreo. É realizado com the uso de um oftalmoscópio, um instrumento que ilumina e amplia a vista da parte posterior do olho. A oftalmoscopia pode ajudar a diagnosticar diversas condições oftalmológicas e sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade e outras doenças oculares. Existem diferentes tipos de oftalmoscopia, incluindo a oftalmoscopia direta, indirecta e a oftalmoscopia de lâmpada de fenda.

Oftalmoscópio é um instrumento médico usado pelos profissionais oftalmologistas e optometristas para examinar o interior do olho, incluindo a retina, o vaso sanguíneo e o nervo óptico. Existem diferentes tipos de oftalmoscópios, mas todos eles possuem lentes e uma fonte de luz para iluminar o interior do olho. Isso permite que o médico visualize diretamente as estruturas internas do olho para avaliar a saúde geral do olho e detectar possíveis sinais de doenças ou condições oftalmológicas, como glaucoma, degeneração macular, retinopatia diabética e outras condições. Alguns oftalmoscópios podem até mesmo capturar imagens do interior do olho para fins de documentação e monitoramento ao longo do tempo.

O Fundo do Olho, também conhecido como fundo da retina ou examen de fondo de ojo em língua portuguesa, é um exame oftalmológico que permite avaliar a parte interna do olho, mais especificamente a retina, o disco óptico, a mácula, as artérias e veias retinianas, além dos nervos ópticos. Essa avaliação é essencial para detectar possíveis doenças ou condições oftalmológicas, como degeneração macular, descolamento de retina, glaucoma, diabetes e outras patologias sistêmicas que podem afetar o olho.

Durante o exame, o oftalmologista dilata a pupila do paciente, geralmente com colírios, para permitir uma melhor visualização do fundo do olho. Em seguida, utiliza um oftalmoscópio ou outro equipamento especializado, como um retinoscópio, para examinar a estrutura ocular interna. O procedimento é indolor e geralmente rápido, embora a dilatação da pupila possa causar sensibilidade à luz e leve visão embaçada por algumas horas após o exame.

Laços Ativos de Radiação Eletromagnética Estimulada em Raios, ou LASERs, são dispositivos que produzem luz altamente concentrada e coerente. A luz laser é geralmente gerada por meio do processo de emissão estimulada, no qual um feixe de luz estimula os átomos a emitirem radiação eletromagnética adicional com a mesma frequência, fase e direção.

Existem diferentes tipos de lasers, que variam em suas propriedades dependendo do meio ativo usado para gerar a luz laser. Alguns exemplos incluem gases (como o dióxido de carbono e hélio-néon), sólidos (como rubi e granate de alumínio-itábio dopado com neodímio) e semicondutores (como arsenieto de gálio e alumínio-gálio-arsenieto).

Os lasers têm uma variedade de aplicações na medicina, incluindo cirurgia ocular, tratamento de câncer, coagulação de vasos sanguíneos, remoção de tatuagens e tratamento de doenças da pele. Eles também são usados em procedimentos odontológicos, como a fotoinativação de compostos fotossensíveis no tratamento do câncer oral. Além disso, os lasers são amplamente utilizados em tecnologias diárias, como impressoras a laser, leitores de código de barras e sistemas de comunicação óptica.

Em termos médicos, a fotografia pode ser usada como uma técnica de registro visual e documentação de lesões, condições ou processos fisiológicos em pacientes. Neste contexto, a fotografia tem um valor diagnóstico e terapêutico, podendo ajudar os profissionais de saúde a avaliar a evolução de doenças, tratamentos e intervenções clínicas ao longo do tempo.

Algumas especialidades médicas que fazem uso regular da fotografia incluem dermatologia (para documentar alterações na pele), cirurgia plástica (para planejar e avaliar procedimentos estéticos ou reconstrutivos), odontologia (para registrar problemas dentários e planos de tratamento) e oftalmologia (para examinar e monitorar doenças oculares).

Em suma, a fotografia pode ser considerada uma ferramenta importante na prática clínica, auxiliando no processo de diagnóstico, comunicação entre profissionais de saúde e tomada de decisões terapêuticas.

A angiofluoresceinografia é um exame diagnóstico que utiliza a fluoresceína, um corante fluorescente, para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do corpo. Neste procedimento, o corante é injetado no paciente e, em seguida, é usada uma câmera especial de luz azul para capturar imagens dos vasos sanguíneos que foram iluminados pelo corante.

Este exame é frequentemente utilizado na avaliação de doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras condições que afetam a retina e os vasos sanguíneos da parte posterior do olho. Também pode ser usado em outras áreas do corpo para avaliar problemas vasculares, como tumores ou inflamação.

A angiofluoresceinografia é considerada um exame seguro quando realizado por profissionais qualificados, mas pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, deve ser evitado em pessoas com história de alergia à fluoresceína. Além disso, o corante pode causar uma leve mancha amarela na pele e nas unhas por alguns dias após o exame.

As doenças retinianas referem-se a um grupo de condições médicas que afetam a retina, uma membrana fina e delicada no interior do olho que é responsável por receber a luz e enviar sinais ao cérebro, permitindo-nos ver as imagens. A retina contém milhões de células fotorreceptoras sensíveis à luz, chamadas cones e bastonetes, que detectam a luz e a converterm em sinais elétricos transmitidos ao cérebro via nervo óptico.

As doenças retinianas podem afetar qualquer parte da retina e causar sintomas variados, dependendo da localização e gravidade da doença. Algumas das doenças retinianas mais comuns incluem:

1. Retinopatia diabética: uma complicação do diabetes que afeta os vasos sanguíneos na retina, podendo causar hemorragias, edema (inchaço) e cicatrizes na retina.
2. Degeneração macular relacionada à idade (DMAE): uma doença degenerativa que afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão aguda e detalhada. A DMAE pode causar perda de visão central e distorção visual.
3. Descolamento de retina: uma condição em que a retina se desprende do tecido subjacente, ocorrendo com mais frequência em pessoas miopes ou após traumatismos oculares. O descolamento de retina pode causar perda de visão parcial ou total se não for tratado rapidamente.
4. Retinite pigmentosa: uma doença genética que afeta as células fotorreceptoras da retina, levando à perda progressiva da visão noturna e periférica.
5. Doenças vasculares da retina: incluem diversas condições que afetam os vasos sanguíneos na retina, como a occlusão venosa ou arterial, trombose e aneurismas. Essas doenças podem causar perda de visão parcial ou total.
6. Doenças inflamatórias da retina: incluem várias condições que causam inflamação na retina, como a uveíte, a coroidite e a neurite óptica. Essas doenças podem causar perda de visão, dor ocular e outros sintomas.
7. Toxicidade da retina: alguns medicamentos e substâncias tóxicas podem danificar as células fotorreceptoras na retina, levando à perda de visão. Exemplos incluem a cloroquina, a hidroxiquinolina e o metotrexato.
8. Trauma ocular: lesões físicas no olho podem causar danos à retina, levando à perda de visão parcial ou total. Exemplos incluem contusões, lacerções e hemorragias.

As técnicas fotoacústicas são métodos de diagnóstico médico que envolvem a geração de ondas sonoras por meio da absorção de luz em tecidos biológicos. Quando um tecido é exposto à luz de uma certa frequência, as moléculas absorvem a energia e podem sofrer excitação térmica, resultando na expansão rápida do tecido e na geração de ondas sonoras. Essas ondas sonoras podem ser detectadas e analisadas para fornecer informações sobre as propriedades ópticas e acústicas dos tecidos, o que pode ajudar no diagnóstico de doenças ou avaliação de lesões.

Existem diferentes técnicas fotoacústicas, como a espectroscopia fotoacústica (PAS), a tomografia de coerência fotoacústica (PCFT) e a microscopia fotoacústica (PAM). Cada uma dessas técnicas tem suas próprias vantagens e desvantagens, dependendo da aplicação clínica desejada.

A espectroscopia fotoacústica é usada para medir as propriedades ópticas de tecidos, como a absorção e a fluorescência, e pode ser útil no diagnóstico de câncer e outras doenças. A tomografia de coerência fotoacústica é uma técnica de imagem que fornece informações sobre a estrutura e a composição dos tecidos, podendo ser usada para detectar tumores e outras lesões. A microscopia fotoacústica é uma técnica de alta resolução que pode ser usada para visualizar vasos sanguíneos e outras estruturas subjacentes na pele, o que pode ajudar no diagnóstico de doenças da pele.

Em geral, as técnicas fotoacústicas são não invasivas, seguras e podem fornecer informações úteis sobre os tecidos, tornando-se uma área promissora de pesquisa clínica. No entanto, ainda há muito a ser estudado e desenvolvido antes que essas técnicas possam ser amplamente utilizadas em clínicas.

A tomografia de coerência óptica (OCT, do inglês Optical Coherence Tomography) é uma técnica de imagem não invasiva e de alta resolução que utiliza luz para capturar imagens transversais de tecidos biológicos com uma profundidade de até alguns milímetros. A OCT é baseada no princípio da interferometria de baixa coerência, que permite a medição do atraso e atenuação dos sinais de luz refletidos a partir dos diferentes estratos dos tecidos.

Essencialmente, a OCT envolve a divisão da luz em dois feixes: um é usado como referência, enquanto o outro é desviado para o tecido-alvo. A interferência entre os sinais de retorno dos dois feixes fornece informações sobre a estrutura e composição do tecido. As imagens obtidas por OCT são semelhantes às seções transversais histológicas, mas podem ser obtidas em tempo real e sem a necessidade de preparo de amostras ou coloração.

A OCT é amplamente utilizada em oftalmologia para a avaliação da estrutura e função da retina e nervo óptico, bem como no diagnóstico e monitoramento de doenças oculares, como degeneração macular relacionada à idade, glaucoma e edema macular diabético. Além disso, a OCT tem sido aplicada em outras áreas da medicina, como dermatologia, cardiologia e oncologia, para a avaliação de tecidos e lesões superficiais.

Em termos médicos, um disco óptico geralmente se refere ao suporte de mídia digital utilizado para armazenar e distribuir dados, especialmente informações multimédia como vídeos, áudios e programas de computador. O tipo mais comum e conhecido de disco óptico é o CD (Compact Disc), seguido por DVDs (Digital Versatile Discs) e Blu-ray Discs.

Esses discos possuem uma camada fina e transparente no centro, coberta por uma fina camada de alumínio ou prata que reflete a luz laser. Ao ser lido por um leitor de disco óptico, a luz laser é refletida de volta para o leitor, permitindo que os dados sejam lidos e convertidos em informações legíveis pelo computador ou outro dispositivo.

Os discos ópticos são amplamente utilizados em ambientes médicos para armazenar e distribuir dados como exames de imagem, registros médicos eletrônicos e software médico especializado. Eles oferecem uma maneira conveniente e portátil de transportar e compartilhar grandes quantidades de dados entre diferentes locais e dispositivos.

Oftalmopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou condição que afeta os músculos oculares e outras estruturas envolvidas no movimento dos olhos. Essas condições podem causar dificuldades em movimentar os olhos normalmente, dupla visão (diplopia), inflamação ocular e outros sintomas.

Existem diferentes tipos de oftalmopatias, incluindo:

1. Oftalmopatia de Graves: É uma doença autoimune que afeta os músculos dos olhos e o tecido gorduroso ao redor deles. Geralmente é associada à doença de Graves, uma doença da tireóide.
2. Miose: É um espasmo dos músculos que circundam a pupila, causando constricao anormal dela e dificuldade em ver em condições de baixa luminosidade.
3. Midríase: É o oposto da miose, ou seja, uma dilatação anormal da pupila devido ao espasmo dos músculos que a controlam.
4. Paralisia de Müller: É uma condição em que os músculos que movem os olhos para cima e para fora param de funcionar corretamente, levando a problemas na visão e no movimento dos olhos.
5. Paralisia oculomotora: É uma condição em que um ou mais músculos que movem os olhos estão paralisados ou fracos, levando a dificuldades em movimentar os olhos normalmente e visão dupla.

O tratamento para oftalmopatias depende do tipo e da gravidade da condição. Pode incluir medicamentos, terapia física, cirurgia ou uma combinação desses tratamentos.

Retinopatia Hipertensiva é um termo usado para descrever alterações no vasculatura retiniano causadas por hipertensão arterial (pressão alta). Essas alterações podem incluir:

1. Espessamento e engrossamento da parede dos vasos sanguíneos
2. Narrowing (estreitamento) ou even closure (fechamento) of the retinal arterioles and venules
3. Formation of small aneurysms or microaneurysms
4. Presence of hemorrhages (bleeding) in different layers of the retina, including dot-blot and flame-shaped hemorrhages
5. Cotton wool spots, which represent infarctions of the nerve fiber layer
6. Exudates, which are lipid deposits that can occur as a result of leakage from damaged blood vessels
7. Optic disc edema, which is swelling of the optic nerve head due to fluid accumulation
8. Papilledema, which is a serious form of optic disc edema that can lead to vision loss if not treated promptly
9. In severe cases, retinal neovascularization (growth of new, abnormal blood vessels) may occur, which can further increase the risk of bleeding and vision loss.

Retinopatia Hipertensiva pode ser classificada em graus de leve a grave, dependendo da extensão e gravidade das alterações retinianas. Geralmente, quanto mais cedo a hipertensão arterial for diagnosticada e tratada, menor será o risco de desenvolver retinopatia hipertensiva e danos permanentes à visão.

A eletrorretinografia (ERG) é um exame que mede a resposta elétrica dos diferentes tipos de células fotorreceptoras no olho, conhecidas como bastonetes e cones, à estimulação visual. É usado para avaliar a função do sistema visual, especialmente a capacidade dos olhos de detectar luz e enviar essa informação ao cérebro.

Durante o exame, um dispositivo chamado eletrorretinografo é usado para registrar a atividade elétrica da retina enquanto o paciente está exposto a diferentes tipos e intensidades de luz. A resposta elétrica é então analisada para avaliar a função dos bastonetes e cones, bem como outras partes do sistema visual.

A eletrorretinografia pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições oftalmológicas, incluindo retinopatias, distúrbios da corneana, desordens genéticas que afetam a visão, e doenças degenerativas da retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE). Também pode ser usado para avaliar o dano causado por diabetes, glaucoma, ou intoxicação por drogas.

Os vasos retinianos referem-se às artérias e veias que supram o tecido fotorreceptor da retina, a membrana sensível à luz no interior do olho. A retina é rica em vasos sanguíneos e contém uma fina camada de vasos capilares que fornece oxigênio e nutrientes a esses fotorreceptores.

Existem duas principais artérias retinianas, a artéria central da retina e as artérias ramificadas que se originam dela. A artéria central da retina entra no olho através do disco óptico e divide-se em duas artérias nasais e quatro artérias temporais, que irrigam a retina. As veias retinianas seguem um curso paralelo às artérias, mas são mais tortuosas.

A observação dos vasos retinianos é importante na avaliação clínica da saúde ocular e geral. Alterações nos vasos retinianos podem indicar doenças sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial e doença arterial coronariana, bem como doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade e o glaucoma.

A retina é a membrana sensível à luz no fundo do olho, composta por várias camadas de células especializadas em detectar luz e converter essa informação em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao cérebro via nervo óptico. A retina contém fotorreceptores conhecidos como bastonetes (responsáveis pela visão periférica e capacidade de ver em baixas condições de iluminação) e cones (responsáveis pela visão central, percepção de cores e detalhes finos). A retina é essencial para a visão normal e qualquer dano ou doença que afete sua estrutura ou função pode resultar em problemas visuais graves.

Os Testes de Campo Visual são exames oftalmológicos usados para avaliar a função do sistema visual, particularmente a capacidade de detectar e localizar estímulos visuais no campo periférico da visão. Eles podem ser realizados utilizando diferentes métodos e equipamentos, como o Perímetro de Campo Visual, que é um dispositivo eletrônico que permite a medição precisa do campo visual de cada olho.

Durante o exame, o paciente é instruído a fixar a visão em um ponto central enquanto estímulos luminosos são apresentados em diferentes locais e intensidades no campo visual. O paciente deve pressionar um botão sempre que detectar a presença do estímulo, permitindo assim a medição da sua sensibilidade à luz em diferentes partes do campo visual.

Os Testes de Campo Visual são importantes na detecção e acompanhamento de diversas condições oftalmológicas, como glaucoma, retinopatias, neurorretinopatias, e outras patologias que possam afetar o campo visual do indivíduo. Além disso, esses testes também podem ser úteis em avaliações pré-operatórias e no monitoramento de doenças neurológicas que possam causar alterações no campo visual.

As doenças do nervo óptico referem-se a um grupo de condições que afetam o nervo óptico, o qual transmite as informações visuais do olho para o cérebro. Essas doenças podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da gravidade e localização da lesão no nervo óptico. Algumas das causas comuns de doenças do nervo óptico incluem:

1. Neuropatia óptica isquémica anterior (NAION): É a forma mais comum de neuropatia óptica aguda e ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o nervo óptico. Geralmente afeta pessoas com fatores de risco como diabetes, hipertensão arterial e colesterol alto.

2. Glaucoma: É uma doença progressiva que causa danos ao nervo óptico, geralmente devido a um aumento da pressão intraocular. O glaucoma pode levar à perda irreversível de visão se não for tratado a tempo.

3. Esclerose múltipla: Essa é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, incluindo o nervo óptico. A esclerose múltipla pode causar inflamação e lesões no nervo óptico, levando à perda de visão.

4. Doença do nervo óptico hereditária: Existem vários tipos de doenças hereditárias que afetam o nervo óptico, como a neurite óptica hereditária e a neuropatia óptica de Leber. Essas condições geralmente causam perda de visão progressiva ao longo do tempo.

5. Trauma: Lesões físicas no olho ou no crânio podem danificar o nervo óptico, levando à perda de visão.

6. Intoxicação: Alguns venenos e drogas tóxicas, como metanol e etambutol, podem causar danos ao nervo óptico se ingeridos ou inalados em excesso.

7. Doenças sistêmicas: Condições como diabetes, hipertensão arterial e doenças vasculares cerebrais podem aumentar o risco de desenvolver doenças do nervo óptico.

8. Infecções: Algumas infecções, como meningite e sífilis, podem afetar o nervo óptico e causar perda de visão.

9. Deficiência nutricional: Uma deficiência grave de vitaminas, especialmente vitamina B12 e ácido fólico, pode contribuir para a doença do nervo óptico.

10. Idade avançada: À medida que as pessoas envelhecem, o risco de desenvolver doenças do nervo óptico aumenta naturalmente.

La retinopatía de la prematuridad (ROP) es una enfermedad ocular que afecta a los bebés prematuros. Se produce cuando los vasos sanguíneos en la retina, la capa más interna del ojo que recibe las imágenes y las envía al cerebro, no se desarrollan normalmente.

La ROP generalmente ocurre en bebés que nacen antes de las 32 semanas de gestación o que pesan menos de 1500 gramos al nacer. Cuanto más prematuro sea el bebé y menor sea su peso al nacer, mayor es el riesgo de desarrollar ROP.

La enfermedad comienza cuando los vasos sanguíneos en la parte posterior del ojo, cerca de la retina, no se desarrollan adecuadamente y comienzan a crecer hacia afuera en lugar de hacia adentro. Esto puede causar daño a la retina y eventualmente conducir a la pérdida de la visión.

La ROP puede variar en gravedad desde formas leves que se resuelven por sí solas hasta formas más graves que pueden requerir tratamiento médico, incluida la cirugía. El tratamiento temprano y oportuno puede ayudar a prevenir la pérdida de visión a largo plazo.

Es importante que los bebés prematuros reciban exámenes oftalmológicos regulares para detectar early signs of ROP y recibir tratamiento si es necesario. Los exámenes generalmente se realizan en las semanas 30-32 de vida corregida y luego en intervalos regulares hasta que los vasos sanguíneos del ojo estén completamente desarrollados.

O corpo vítreo, também conhecido como humor vítreo, é a substância gelatinosa e transparente que preenche o espaço entre o cristalino e a retina no interior do olho. É composto principalmente de água, colagénio e proteoglicanos, e ocupa aproximadamente 80% do volume total do olho. O corpo vítreo desempenha um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do olho, além de ajudar a fixar o cristalino em sua posição. Durante o processo de envelhecimento, o corpo vítreo pode sofrer alterações físicas e químicas que podem levar ao seu descolamento parcial ou total, o que pode resultar em sintomas visuais como moscas voadoras, manchas ou flashes de luz.

A macula lutea, frequentemente referida como a mancha amarela, é uma pequena região em forma oval na retina do olho humano. É responsável pela visão central e da percepção dos detalhes finos e cores. A sua cor amarela é devido à presença de pigmentos carotenoides, particularmente a luteína e zeaxantina. Esses pigmentos desempenham um papel importante na protecção da macula contra os danos causados pela luz azul-violácea e nos processos de visão.

Midriáticos são drogas ou substâncias que promovem a dilatação da pupila do olho, reduzindo o seu tamanho e aumentando a sua largura. Eles são frequentemente usados em exames oftalmológicos para permitir uma melhor visualização da parte interna do olho, como a retina e o cristalino. Além disso, midriáticos podem ser utilizados no tratamento de certas condições oftalmológicas, tais como glaucoma e uveíte. No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de midriáticos pode resultar em efeitos colaterais indesejáveis, incluindo boca seca, visão turva, aumento da pressão arterial e taquicardia.

Acuidade Visual é a capacidade de distinguir detalhes finos e formas distintas de um objeto ou símbolo, geralmente medido pela habilidade de ler correctamente as letras em pequenas dimensões em uma tabela de acuidade visual padronizada, à distância normal de exame. A acuidade visual normal é geralmente definida como 20/20 na notação americana ou 6/6 na notação métrica, o que significa que um indivíduo com visão normal pode ler a linha mais fina de letras a uma distância de 20 pés (ou 6 metros) que uma pessoa com visão perfeita pode ler a mesma linha a uma distância de 20 pés (ou 6 metros). A acuidade visual pode ser afetada por vários fatores, incluindo problemas de refração (como miopia ou hipermetropia), doenças oculares (como cataratas ou degeneração macular), lesões oculares e certos medicamentos.

Retinoscopia é um exame oftalmológico que avalia o reflexo da luz na retina, fornecendo informações sobre a capacidade de focalização da luz e a saúde geral do olho. O equipamento usado neste exame é chamado de retinoscopio.

Um retinoscopio é um instrumento médico portátil, geralmente em forma de pistola, que projeta feixes de luz em diferentes intensidades e comprimentos de onda sobre a retina do olho do paciente. O oftalmologista ou optometrista observa o reflexo da luz retornando através da pupila enquanto varia a projeção da luz, a fim de avaliar a capacidade do olho em focalizar a luz corretamente sobre a retina.

Este exame é útil na detecção e avaliação de problemas visuais como miopia, hipermetropia, astigmatismo e outras condições oculares, incluindo cataratas e degeneração macular relacionada à idade. Além disso, a retinoscopia pode ser usada em crianças pequenas que não sabem ler ou cooperar completamente com outros exames visuais, pois o procedimento não depende da resposta verbal do paciente.

Oftalmologia é a especialidade médica e cirúrgica que lida com a diagnose, tratamento e prevenção das doenças e condições relacionadas ao olho e sistema visual. Um oftalmologista é um médico qualificado para praticar no campo da oftalmologia, o que significa que ele ou ela completou quatro anos de faculdade de medicina, um internato de um ano em medicina geral e, em seguida, três a quatro anos de residência especializada em oftalmologia. Alguns oftalmologistas também optam por fazer uma fellowship adicional para se especializarem em subespecialidades como cirurgia refractiva, catarata, glaucoma, neuro-oftalmologia ou oftalmopatia.

Os oftalmologistas são treinados para diagnosticar e tratar uma ampla gama de condições oculares, incluindo doenças da retina, glaucoma, catarata, pálpebras, musculatura ocular, cornea, conjuntiva e outras estruturas do olho. Eles também são qualificados para realizar procedimentos cirúrgicos complexos no olho, como a remoção de cataratas, cirurgia refractiva, tratamento de glaucoma e reparação de lesões oculares. Além disso, os oftalmologistas podem fornecer cuidados primários para os olhos, incluindo exames completos do olho, prescrição de óculos e lentes de contato e gerenciamento de condições oculares comuns como conjuntivite e blefarite.

As células fotorreceptoras cones da retina são tipos específicos de células especializadas na retina do olho que detectam e respondem à luz, desempenhando um papel crucial no processo visual. Existem três tipos principais de cones, cada um deles sensível a diferentes comprimentos de onda da luz, correspondendo a cores específicas: vermelho, verde e azul.

Os cones são menos numerosos do que outro tipo de célula fotorreceptora, chamada bastonetes, mas desempenham um papel fundamental na visão em condições de luz diurna e na percepção da cor. Ao contrário dos bastonetes, os cones necessitam de níveis mais altos de iluminação para funcionar adequadamente.

A informação visual captada pelas células fotorreceptoras cones é transmitida através de uma série complexa de neurónios na retina, até finalmente chegar ao cérebro, onde é processada e interpretada como imagens visuais.

A atrofia geográfica é uma doença rara e progressiva da pele que afeta predominantemente os idosos. A condição é caracterizada por lesões cutâneas irregulares, bem delimitadas e em forma de mapa, geralmente localizadas nos braços e pernas. Essas lesões são causadas pela perda de tecido dérmico e subcutâneo, resultando em uma aparência enrugada e fina na pele afetada. A atrofia geográfica não é dolorosa ou pruriginosa, mas as lesões podem se tornar mais vulneráveis a feridas e infecções.

A causa exata da atrofia geográfica ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos ou autoimunes. Não existe cura conhecida para a doença, e o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações, como infecções secundárias. Isso pode incluir o uso de cremes hidratantes para manter a umidade na pele, proteção solar para prévenir queimaduras solares e feridas, e antibióticos tópicos ou sistêmicos para tratar infecções. Em casos graves, uma cirurgia dermatológica pode ser considerada para remover as lesões e promover a cicatrização.

Tomografia é um método de diagnóstico por imagem que utiliza radiação ou ondas sonoras para produzir cortes transversais detalhados de estruturas internas do corpo humano. A tomografia computadorizada (TC) e a tomografia por emissão de positrons (PET) são os dois tipos mais comuns de tomografia.

Na TC, um equipamento gira ao redor do corpo, enviando raios X através dele a partir de diferentes ângulos. Os dados coletados são processados por um computador para criar imagens detalhadas de seções transversais do corpo. A TC pode ajudar a diagnosticar uma variedade de condições, como tumores, fraturas ósseas, infecções e outras lesões.

A PET é um tipo de tomografia que usa pequenas quantidades de glicose radioativa para produzir imagens do metabolismo das células em diferentes partes do corpo. É frequentemente utilizada em conjunto com a TC para detectar e diagnosticar vários tipos de câncer, doenças cardiovasculares e outras condições médicas.

Em resumo, a tomografia é um método de diagnóstico por imagem que fornece informações detalhadas sobre as estruturas internas do corpo humano, auxiliando no diagnóstico e no tratamento de diversas condições médicas.

A fóvea central é a parte da retina responsável pela visão mais nítida e é onde se encontram os cones especializados em fornecer visão diurna e colorida. É uma pequena depressão na região macular da retina, com apenas alguns graus de diâmetro, mas contribui significativamente para a percepção dos detalhes finos e da acuidade visual. A fóvea central é rica em cones e quase ausente de bastonetes, os quais são responsáveis pela visão noturna e percepção de movimento. Devido à sua alta concentração de cones, a fóvea central permite que as pessoas reconheçam rostos, litem e enfocem em objetos próximos.

As técnicas de diagnóstico oftalmológico referem-se a um conjunto de procedimentos e exames clínicos específicos usados por oftalmologistas e outros profissionais médicos especializados em olhos para avaliar, diagnosticar e monitorar condições e doenças oculares. Essas técnicas podem envolver diferentes métodos de investigação, como:

1. Exame visual: Avaliação da acuidade visual, refração, alinhamento dos olhos, movimentos oculares e exame das estruturas externas do olho.

2. Testes de campo visual: Medição do campo visual do paciente para detectar possíveis danos ao nervo óptico ou outras condições que afetem a visão periférica.

3. Tonometria: Medida da pressão intraocular, geralmente usando um tonometer de aplanação ou tonometro de contato. Isso ajuda a detectar glaucoma e outras condições que possam aumentar a pressão no olho.

4. Biomicroscopia: Exame detalhado das estruturas internas do olho usando uma lâmpada de fenda, fornecendo imagens ampliadas dos segmentos anteriores do olho, como córnea, iris e cristalino.

5. Oftalmoscopia: Exame do interior do olho, incluindo a retina, vasos sanguíneos e nervo óptico, usando um oftalmoscópio. Isto pode ser feito diretamente ou indirectamente, dependendo da técnica utilizada.

6. OCT (Tomografia de Coerência Óptica): Imagem detalhada das camadas internas do olho, geralmente usada para detectar e monitorar condições como degeneração macular relacionada à idade, edema macular diabético e glaucoma.

7. Fluoresceína angiografia: Injeção de um corante fluorescente no sangue seguida da captura de imagens do olho usando uma câmera especializada. Isto ajudará a diagnosticar e monitorar condições como retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e outras doenças vasculares do olho.

8. Ultrassonografia ocular: Utilização de ultrassom para avaliar as estruturas internas do olho, geralmente usado em casos em que o interior do olho não pode ser visualizado adequadamente com outros métodos, como cataratas densas ou hemorragias vitreais.

9. Perímetria: Teste de campo visual para avaliar a função do nervo óptico e detectar glaucoma. O paciente é solicitado a identificar estímulos visuais em diferentes locais do campo visual enquanto fixa o olhar em um ponto central.

10. Teste de agudeza visual: Avaliação da capacidade do paciente de distinguir detalhes finos e letras em diferentes distâncias usando uma tabela padronizada, como a tabela Snellen ou a tabela Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS).

Descolamento do vítreo é um distúrbio ocular em que o humor vítreo, a substância gelatinosa e transparente que preenche o interior do olho, se desprende da retina. Normalmente, o vítreo está ligado à retina durante a vida, mas à medida que as pessoas envelhecem, ele pode começar a desidratar e contrair-se, eventualmente soltando-se da retina.

Este processo geralmente ocorre sem causar sintomas ou problemas visuais significativos. No entanto, em alguns casos, o descolamento do vítreo pode puxar ou arrancar pequenas partes da retina, levando a um buraco na retina ou à detachament retrobulbar, que requer tratamento imediato para prevenir a perda permanente de visão.

Alguns sintomas comuns do descolamento do vítreo incluem pontos flutuantes, manchas voadoras ou claras na visão, visão borrosa, visão distorcida, moscas voando e sensação de que algo está piscando no campo visual. Em casos graves, as pessoas podem experimentar dor ou sensibilidade à luz. Se você experimentar esses sintomas, é importante procurar atendimento médico imediato para determinar se há danos à retina e, se necessário, obter tratamento oportuno.

Hemorragia retiniana é o termo médico usado para descrever a presença de sangue na parte interna do olho, especificamente na retina. A retina é uma camada fina e delicada de tecido que reveste a parede interna do olho e é responsável pela detecção da luz e conversão em sinais elétricos enviados ao cérebro, permitindo a visão.

A hemorragia retiniana pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo:

1. Doença arterial coronar (CAD): A placa aterosclerótica nas artérias que abastecem o olho pode se romper, causando hemorragia retiniana.
2. Hipertensão arterial: A pressão alta pode danificar as pequenas artériolas da retina, levando à ruptura e hemorragia.
3. Diabetes: O diabetes mellitus pode causar microaneurismas (dilatações anormais dos vasos sanguíneos) e hemorragias na retina.
4. Trauma ocular: Lesões físicas no olho podem causar hemorragia retiniana.
5. Descolamento da retina: A separação da retina da parede do olho pode resultar em hemorragia.
6. Doenças vasculares: Outras condições que afetam os vasos sanguíneos, como a trombose venosa retiniana e a doença de Coats, também podem causar hemorragia retiniana.

Os sintomas da hemorragia retiniana incluem visão borrosa, manchas flutuantes, visão distorcida ou perdida e, em casos graves, perda permanente da visão. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para controlar a pressão arterial ou o diabetes, laser para fechar os vasos sanguíneos anormais ou cirurgia para reparar lesões ou descolamentos da retina.

La retinopatía diabética es una complicación ocular que surge como resultado de la diabetes mal controlada y daña los vasos sanguíneos en la retina, la parte posterior del ojo responsable de capturar imágenes y enviarlas al cerebro. Existen dos tipos principales de retinopatía diabética: no proliferativa y proliferativa.

1. Retinopatía diabética no proliferativa (NPD): Es el tipo más temprano y común de la enfermedad, donde los pequeños vasos sanguíneos en la retina se dañan e incluso pueden filtrar líquido o sangre. Los síntomas suelen ser leves o incluso inexistentes en las etapas iniciales, pero con el tiempo pueden provocar visión borrosa o distorsionada.

2. Retinopatía diabética proliferativa (PDR): Es la forma más avanzada y grave de la enfermedad, donde los vasos sanguíneos dañados cierran completamente y privan a partes de la retina del suministro de sangre. Como respuesta, el cuerpo intenta crear nuevos vasos sanguíneos para compensar esta pérdida, pero estos nuevos vasos son débiles y propensos a filtraciones o hemorragias. Además, pueden desarrollarse tejidos cicatriciales que desprendan la retina del resto del ojo. La PDR puede provocar pérdida severa o incluso ceguera si no se trata a tiempo.

El control adecuado de los niveles de glucosa en sangre, presión arterial e colesterol, junto con exámenes oftalmológicos regulares, pueden ayudar a prevenir o retrasar la progresión de la retinopatía diabética. El tratamiento temprano y apropiado también puede minimizar el riesgo de complicaciones graves y pérdida de visión.

Glaucoma é um termo genérico que descreve um grupo de doenças oculares que causam danos progressivos ao nervo óptico e podem levar à perda permanente da visão. A principal causa do glaucoma é um aumento na pressão intraocular (pressão dentro do olho). No entanto, o glaucoma pode ocorrer em olhos com pressão normal.

Existem dois tipos principais de glaucoma:

1. Glaucoma de ângulo aberto: É o tipo mais comum de glaucoma. Atrito leve entre o iris (parte colorida do olho) e a córnea (parte frontal transparente do olho) pode bloquear o fluxo normal de fluido para fora do olho, levando a um aumento da pressão intraocular. Este tipo de glaucoma geralmente não apresenta sintomas iniciais e é diagnosticado durante exames oftalmológicos regulares.

2. Glaucoma de ângulo fechado: É menos comum do que o glaucoma de ângulo aberto, mas pode ser mais grave. Ocorre quando o iris bloqueia completamente o fluxo de fluido para fora do olho, levando a um aumento rápido e perigoso da pressão intraocular. Os sintomas podem incluir dor intensa no olho, visão em nuvem, halos ao redor das luzes, náuseas e vômitos.

O glaucoma geralmente afeta ambos os olhos, mas pode ser mais grave em um olho do que no outro. Se não for tratado, o glaucoma pode causar perda permanente da visão. O tratamento precoce e regular pode ajudar a controlar a pressão intraocular e prevenir danos adicionais ao nervo óptico.

Glaucoma de Ângulo Aberto é um tipo de glaucoma, que é uma doença ocular progressiva que causa danos no nervo óptico e possível perda de visão. No glaucoma de Ângulo Aberto, o dreno da estrutura ocular chamada trabéculo está funcionando normalmente, mas o fluido não consegue escoar corretamente devido a um bloqueio no local onde o iris se une ao revestimento do olho (a úvea). Isso resulta em um aumento lento e gradual da pressão intraocular (IOP), que é uma das principais causas de danos no nervo óptico e perda de visão no glaucoma.

A condição geralmente não apresenta sintomas nos estágios iniciais, tornando-se assintomática até que a doença esteja bastante avançada. O tratamento geralmente inclui medicação para reduzir a pressão intraocular, como colírios, e em alguns casos, pode ser necessária cirurgia. É importante detectar e tratar o glaucoma de Ângulo Aberto o mais cedo possível para prevenir danos irreversíveis no nervo óptico e perda de visão.

Escotoma é um termo médico que se refere a uma área em uma pessoa's campo visual onde a visão está ausente ou diminuída. Pode ser descrito como uma "mancha cega" no campo visual. Escotomas podem ocorrer em um olho (monocular) ou em ambos os olhos (binocular). Eles podem variar em tamanho, forma e localização e podem ser temporários ou permanentes.

Escotomas podem ser causados por várias condições médicas, incluindo doenças oculares como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e descolamento da retina, lesões cerebrais, derrames cerebrais, tumores cerebrais, migraenas e transtornos neurológicos como a neurite óptica e a esclerose múltipla. Em alguns casos, o escotoma pode ser um sintoma de uma condição subjacente grave que requer tratamento imediato.

Se alguém experimentar um novo escotoma ou mudanças em seu campo visual, é importante procurar atendimento médico imediatamente para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado.

Os campos visuais referem-se à extensão total do espaço que pode ser vista quando o olhar está fixo em uma direção específica. Em outras palavras, é a área que é visível ao redor de um ponto fixo de focalização. Normalmente, as pessoas têm campos visuais amplos, permitindo-lhes ver objetos tanto na periferia quanto diretamente à frente delas enquanto olham em frente.

A visão periférica é uma parte importante do campo visual e permite que as pessoas percebam movimentos ou objetos em suas proximidades, mesmo que não estejam diretamente no centro de sua visão. A capacidade de detectar tais estímulos na periferia pode ser importante para a segurança e a navegação.

Lesões ou doenças que afetam o sistema visual, como glaucoma, retinopatia diabética ou dano ao nervo óptico, podem resultar em reduções no campo visual. A avaliação dos campos visuais é uma técnica comumente usada na oftalmologia e na optometria para a detecção e o monitoramento de tais condições.

As doenças da coroide referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a coroide, um tecido importante na parte posterior do olho. A coroide é rica em vasos sanguíneos e desempenha um papel crucial na nutrição e oxigenação dos tecidos oculares, especialmente a retina. Além disso, a coroide contribui para a visão ao ajudar a focalizar a luz na retina.

As doenças da coroide podem ser classificadas em dois grandes grupos: inflamatórias e não inflamatórias.

1. Doenças inflamatórias da coroide (Uveíte posterior): Essas doenças são caracterizadas por uma resposta inflamatória anormal na coroide, que pode resultar em danos aos tecidos oculares e perda de visão. A uveíte posterior inclui condições como a panoúreia sífilítica, a doença de Behçet, a esclerose múltipla e a uveíte associada a outras doenças sistêmicas. O tratamento geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, imunossupressores ou biológicos, dependendo da causa subjacente.

2. Doenças não inflamatórias da coroide: Esse grupo inclui uma variedade de condições que afetam a coroide e podem resultar em alterações na visão. Algumas dessas doenças incluem:

a. Degeneração macular relacionada à idade (DMAE): A DMAE é uma das principais causas de perda de visão em pessoas com mais de 50 anos. Existem duas formas principais de DMAE: seca e úmida. A forma úmida é caracterizada pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos na coroide, que podem causar hemorragia, edema e distúrbios visuais. O tratamento geralmente consiste em terapias com inibidores do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), como ranibizumabe ou aflibercept, que ajudam a reduzir o crescimento dos vasos sanguíneos anormais.

b. Doença macular pigmentária: A doença macular pigmentária é uma condição em que há um acúmulo excessivo de pigmento na mácula, o que pode resultar em distúrbios visuais e redução da agudeza visual. O tratamento geralmente consiste em suplementos nutricionais que contêm luteína e zeaxantina, que podem ajudar a reduzir a acumulação de pigmento.

c. Distrofias corneal: As distrofias corneais são um grupo de doenças hereditárias que afetam a estrutura e a função da córnea. Algumas distrofias corneais podem causar opacidade, distúrbios visuais e, em casos graves, cegueira. O tratamento geralmente consiste em transplantes de córnea ou terapia genética.

d. Doenças da retina: As doenças da retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a retinopatia diabética, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias com inibidores do VEGF, fotocoagulação laser ou transplantes de células da retina.

e. Glaucoma: O glaucoma é uma doença ocular que afeta o nervo óptico e pode causar cegueira irreversível se não for tratada a tempo. O tratamento geralmente consiste em medicamentos para reduzir a pressão intraocular, cirurgia laser ou transplantes de células do nervo óptico.

f. Cataratas: As cataratas são uma opacidade do cristalino que pode causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o cristalino opaco e substituí-lo por um implante artificial.

g. Doenças inflamatórias: As doenças inflamatórias, como a uveíte e a esclerite, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, corticosteroides ou imunossupressores.

h. Doenças infecciosas: As doenças infecciosas, como a conjuntivite e a queratite bacteriana, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em antibióticos ou antivirais.

i. Doenças genéticas: As doenças genéticas, como a retinite pigmentosa e a distrofia macular de Stargardt, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias genéticas ou célulares.

j. Doenças degenerativas: As doenças degenerativas, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e o glaucoma, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias farmacológicas, laser ou cirúrgicas.

k. Doenças traumáticas: As doenças traumáticas, como as lesões oculares e as hemorragias vitreorretinianas, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias médicas ou cirúrgicas.

l. Doenças infecciosas: As doenças infecciosas, como a toxoplasmose ocular e a oncocercose, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias antimicrobianas ou cirúrgicas.

m. Doenças neoplásicas: As doenças neoplásicas, como os tumores oculares e as metástases oculares, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias oncológicas ou cirúrgicas.

n. Doenças vasculares: As doenças vasculares, como a obstrução da veia central da retina (OVCR) e o edema macular diabético (EMD), podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias médicas ou cirúrgicas.

o. Doenças degenerativas: As doenças degenerativas, como a degeneração macular relacionada con la edad (DMRE) y el glaucoma, pueden causar trastornos visuales graves y ceguera. El tratamiento generalmente consiste en terapias médicas o quirúrgicas.

p. Doenças traumáticas: As doenças traumáticas, como as lesões oculares e as hemorragias vitreorretinianas, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias médicas ou cirúrgicas.

q. Doenças congénitas: As doenças congénitas, como a catarata congénita y el coloboma, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias médicas ou cirúrgicas.

r. Doenças iatrogênicas: As doenças iatrogênicas, como as causadas por medicament

Perfurações retinianas referem-se a feridas ou aberturas na retina, um tecido sensível à luz no interior do olho. Essas perfurações podem ocorrer devido a vários fatores, como traumatismos, descolamento de retina, ou doenças oculares graves, como a retinopatia diabética. As perfurações retinianas podem interromper o fluxo normal de líquido dentro do olho e levar ao acúmulo de líquido sob a retina, causando um descolamento de retina. Isso pode resultar em visão permanentemente prejudicada ou perda de visão se não for tratado rapidamente. Os sintomas comuns incluem manchas flutuantes, visão borrosa, destellos de luz e uma diminuição súbita da visão. O tratamento geralmente inclui cirurgia para fechar as perfurações e reposicionar a retina em seu local correto.

As drusas retinianas são depósitos anormais de proteínas e lípidos que se acumulam entre a membrana de Bruch (uma camada da coroide no olho) e a retina. Embora geralmente associadas ao envelhecimento, elas também podem ser um sinal de doenças oculares subjacentes, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE).

Embora as drusas retinianas em si não causem sintomas visuais graves, sua presença pode aumentar o risco de desenvolver outras condições oculares mais sérias. Em alguns casos, as drusas podem levar ao progressivo rompimento da membrana de Bruch e à formação de novos vasos sanguíneos anormais abaixo da retina, o que pode resultar em hemorragias e cicatrizes na retina, levando à perda permanente da visão central.

É importante realizar exames oftalmológicos regulares para detectar a presença de drusas retinianas e outras condições oculares relacionadas à idade, especialmente em indivíduos com fatores de risco, como história familiar de DMAE ou tabagismo. Embora não exista cura conhecida para as drusas retinianas, um diagnóstico e tratamento precoces das doenças associadas podem ajudar a minimizar os danos à visão e preservar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

La Verde de Indocianina, nota anche come indocyanina verde o ICG, è un composto organico fluorescente utilizzato principalmente nel campo della medicina e della diagnosi medica. È comunemente impiegato come colorante iniettabile per eseguire test di funzionalità cardiaca, epatica e renale.

Dopo essere stato iniettato endovenosamente, il Verde di Indocianina si lega alle proteine plasmatiche e viene eliminato principalmente dal fegato attraverso la bile, rendendolo un marcatore utile per valutare la clearance epatica. Inoltre, a causa delle sue proprietà fluorescenti, può essere utilizzato durante gli interventi chirurgici, come quelli oftalmici o vascolari, per fornire una migliore visualizzazione della struttura anatomica e facilitare la diagnosi e il trattamento di varie condizioni patologiche.

Si noti che l'uso del Verde di Indocianina deve essere eseguito sotto la supervisione e la guida di un operatore sanitario qualificato, in quanto può presentare effetti avversi minimi ma gestibili, come reazioni allergiche o altri problemi legati all'iniezione endovenosa.

Óptica: É a ciência que trata do comportamento e das propriedades da luz, incluindo sua geração, emissão, transmissão, modulação, transformação, detecção e efeitos sobre materiais e sistemas biológicos. A óptica abrange uma ampla gama de fenômenos e aplicações, desde a ótica geométrica e física, que descreve o comportamento da luz como raios e ondas, até a óptica quântica, que trata do comportamento da luz como partículas (fótons).

Fotônica: É um ramo da óptica que se concentra no uso e controle de fótons - as unidades elementares de luz. A fotônica investiga a geração, detecção e manipulação de fótons individuais e de estados quânticos da luz. Além disso, a fotônica também abrange o desenvolvimento e aplicação de dispositivos e sistemas que utilizam a luz para transmitir, armazenar e processar informações, como lasers, fibra óptica, e componentes optoeletrônicos. A fotônica é essencial para muitas tecnologias modernas, incluindo comunicações de alta velocidade, imagem e visualização de alta resolução, sensoriamento remoto, e computação óptica.

Hipertensão Ocular é uma condição médica em que a pressão intraocular (pressão do fluido dentro do olho) está persistentemente elevada, geralmente acima de 21 mmHg. A hipertensão ocular em si pode não apresentar sintomas ou causar problemas visuais imediatos, mas é um fator de risco importante para a doença ocular glaucoma. Se não for tratada, a hipertensão ocular pode levar ao dano do nervo óptico e à perda permanente da visão. É importante realizar exames oftalmológicos regulares para detectar e monitorar a pressão intraocular e garantir um tratamento adequado se necessário.

A degeneração retiniana é um termo geral usado para descrever um grupo de condições oculares que envolvem a deterioração e perda progressiva das células fotorreceptoras na retina, geralmente os cones e bastonetes. Essas células são responsáveis por captar a luz e converter em sinais eletricos que são enviados ao cérebro via nervo óptico, permitindo-nos ver as imagens.

Existem dois tipos principais de degeneração retiniana: seca (não neovascular) e úmida (neovascular). A degeneração retiniana seca é mais comum e geralmente progressa gradualmente ao longo de um período de tempo. Ela ocorre quando as células fotorreceptoras degeneram naturalmente à medida que a pessoa envelhece, mas em alguns indivíduos, este processo é acelerado, resultando em perda visual significativa.

Já a degeneração retiniana úmida é menos comum, mas geralmente progressa mais rapidamente do que a forma seca. Ela ocorre quando novos vasos sanguíneos anormais crescem na retina em resposta à falta de oxigênio e nutrientes. Esses vasos sanguíneos podem ser frágeis e vazar fluidos e sangue, danificando as células fotorreceptoras e levando a perda visual.

A degeneração retiniana pode ocorrer em diferentes graus de gravidade e pode afetar uma ou ambas as retinas. Ela é uma das principais causas de perda visual e cegueira irreversível em idosos, especialmente aqueles com mais de 60 anos. Além disso, certas doenças genéticas, como a degeneração macular relacionada à idade (DMA) e a retinite pigmentosa, também podem causar degeneração retiniana.

Na terminologia médica, os Transtornos da Visão se referem a um grupo de condições que afetam a capacidade do olho e do sistema visual de processar imagens e interpretá-las corretamente. Esses transtornos podem resultar em sintomas como visão dupla, visão borrosa, percepção alterada de cores, campos visuais limitados ou distorcidos, entre outros.

Eles podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo:

1. Transtornos Refrativos: Condições como miopia (dificuldade em ver objetos distantes), hipermetropia (dificuldade em ver objetos próximos), astigmatismo (distorção da visão devido à forma irregular do cristalino) e presbiopia (dificuldade em focar em objetos próximos associada ao envelhecimento).

2. Transtornos de Acomodação: Problemas na capacidade do olho se ajustar para ver objectos claros em diferentes distâncias. Exemplos incluem o transtorno de focalização insuficiente e o transtorno de focalização excessiva.

3. Transtornos Binoculares: Condições que afetam a capacidade dos dois olhos de trabalharem em conjunto, como o estrabismo (olhos desalinhados) e a diplopia (visão dupla).

4. Transtornos Perceptivos: Alterações na interpretação dos estímulos visuais, podendo incluir distúrbios como a cegueira ao movimento, a cegueira ao contraste ou as auras migrantes.

5. Outros Transtornos: Condições que não se encaixam nas categorias anteriores, como a degeneração macular relacionada à idade, o glaucoma e a retinopatia diabética.

Os transtornos visuais podem ser causados por fatores genéticos, doenças, lesões ou envelhecimento. Em muitos casos, eles podem ser tratados com óculos, lentes de contato, terapia visual ou cirurgia.

As infecções oculares parasitárias são infecções causadas por organismos parasitas que afetam os tecidos do olho. Esses parasitos podem incluir protozoários, nemátodes (vermes redondos), cestóides (tênias) e outros insetos. Algumas infecções oculares parasitárias comuns incluem a oncocercose (infecção causada pelo verme filarial Onchocerca volvulus), a toxoplasmose (infecção protozoária causada por Toxoplasma gondii) e a acantocefalose ocular (infecção causada pelo parasita Acanthamoeba). Essas infecções podem causar sintomas como vermelhidão, dor, inflamação, secreção e possível perda de visão. O tratamento geralmente inclui medicamentos antiparasitários específicos para o tipo de parasita infectante.

La polarimetria de varredura a laser é um método analítico que utiliza a mudança na polarização da luz laser para detectar e medir as propriedades ópticas de uma amostra. Neste processo, um feixe de luz laser polarizada é direcionado para a amostra em análise. A luz interage com a amostra, sofrendo alterações na sua polarização devido à presença de materiais ópticamente ativos, como cristais líquidos, proteínas ou outras substâncias anisotrópicas.

A polarização da luz é então analisada com a ajuda de um analisador, que consiste em outro filtro polarizador colocado após a amostra. Ao variar a orientação do analisador e medir a intensidade da luz transmitida, é possível obter informações sobre as propriedades ópticas da amostra, como o alongamento molecular, a estrutura helicoidal ou outras características anisotrópicas.

A polarimetria de varredura a laser pode ser empregada em diversas áreas, incluindo a química, a bioquímica e a física, para estudar as interações entre moléculas, determinar a estrutura molecular ou investigar as propriedades ópticas de materiais. Além disso, este método também tem aplicação em sistemas biomédicos, como no estudo da dinâmica das proteínas e na detecção de substâncias bioquímicas em soluções.

'Seleção Visual' é um termo usado em Psicologia e Neurociência da Visão para descrever o processo pelo qual o sistema visual humano prioriza a atenção e o processamento de certos estímulos visuais sobre outros. Isso ocorre devido à limitação da capacidade de processamento da nossa visão, que não pode processar todas as informações visuais que recebemos simultaneamente. Portanto, a seleção visual nos permite focar em estímulos específicos que são relevantes ou importantes para nós em um determinado momento.

Existem dois tipos principais de seleção visual: bottom-up e top-down. A seleção visual bottom-up é controlada automaticamente pelo próprio sistema visual, baseada em características físicas dos estímulos visuais, como contraste, cor, tamanho e movimento. Por outro lado, a seleção visual top-down é controlada de forma consciente e voluntária, baseada em nossas expectativas, atenções e objetivos cognitivos.

Em resumo, a seleção visual é um processo fundamental no sistema visual humano que nos permite filtrar e processar as informações visuais relevantes de maneira eficiente, reduzindo o ruído e aumentando a relação sinal-ruído dos estímulos visuais.

Em termos de óptica e oftalmologia, lentes são peças transparentes geralmente feitas de vidro ou material plástico que tem a capacidade de refração e refracção da luz para corrigir problemas de visão ou para ampliar/diminuir imagens. Existem diferentes tipos de lentes, incluindo:

1. Lentes convexas: curvas para fora, aumentando a potência refrativa e usadas para corrigir hipermetropia (visão longa-distância).
2. Lentes côncavas: curvas para dentro, diminuindo a potência refrativa e usadas para corrigir miopia (visão próxima-distância).
3. Lentes bifocais: contêm duas prescrições diferentes em uma única lente, geralmente divididas por uma linha visível, permitindo que os usuários vejam claramente de longe e de perto.
4. Lentes progressivas: não possuem uma divisão visível entre as prescrições diferentes, oferecendo uma transição suave da visão longa-distância à visão próxima-distância.
5. Lentes fotocrômicas: escurecem automaticamente em resposta à exposição à luz solar e ficam claras em ambientes internos ou de baixa luminosidade.
6. Lentes polarizadas: reduzem os reflexos e a intensidade da luz do sol, especialmente úteis para atividades ao ar livre como pesca, navegação e esqui.

Lentes também são usadas em equipamentos ópticos, como microscópios, telescópios, câmeras e outros dispositivos que necessitem de focalização ou ampliação da luz para produzir uma imagem clara.

As células ganglionares da retina são um tipo específico de neurônio que se encontram na camada interna da retina, uma estrutura localizada no fundo do olho responsável por processar a luz e enviar informações visuais ao cérebro. Essas células ganglionares são responsáveis por reunir os sinais gerados pelos fotorreceptores (cones e bastonetes) e outras células da retina, transformando-os em impulsos nervosos que são transmitidos via nervo óptico ao cérebro.

Existem diferentes tipos de células ganglionares, cada uma com funções específicas e responsáveis por processar diferentes aspectos da informação visual, como movimento, contraste, cor e forma. Algumas dessas células são capazes de enviar sinais sobre a direção e velocidade dos estímulos visuais, enquanto outras podem ser especializadas em detectar padrões ou formas específicas.

Lesões ou danos nas células ganglionares da retina podem resultar em déficits visuais, como diminuição da acuidade visual, perda de campo visual e alterações no processamento de informações visuais complexas. Algumas doenças oculares, como o glaucoma e a degeneração macular relacionada à idade, podem afetar essas células e levar ao desenvolvimento de condições potencialmente incapacitantes se não forem tratadas adequadamente.

A coroide é um tecido vasculoso situado na parte posterior do olho, entre a retina (a membrana que recebe a luz e envia impulsos nervosos ao cérebro) e a esclera (a camada branca exterior do olho). A coroide fornece nutrientes à retina, especialmente às partes externas da retina, onde os fotorreceptores são mais densos. Além disso, a coroide contribui para a regulação da temperatura do olho e ajuda a manter a integridade estrutural do globo ocular. Danos ou doenças que afetam a coroide podem resultar em perda de visão ou cegueira.

Vitreorretinopatia Proliferativa (PVR) é uma complicação ocular grave que pode ocorrer após uma lesão ocular traumática ou cirurgia de retina, como a vitrectomia. Nesta condição, tecido cicatricial anormal chamado de membranas epiretinianas se desenvolve e contrai-se no interior do olho, particularmente na região da retina e do vítreo (fluido gelatinoso que preenche o espaço entre a retina e a lente do olho).

A PVR pode causar distorção da visão, descolamento de retina e, em casos graves, perda permanente da visão. Os sintomas podem incluir visão borrosa, manchas flutuantes no campo visual (moscas voadoras), visão ondulada ou distorcida, e, à medida que a doença progressa, diminuição da agudeza visual.

O tratamento para PVR geralmente consiste em uma cirurgia adicional, chamada de revisão vitreoretinal, na qual o cirurgião remove as membranas epiretinianas e realinha a retina descolada em sua posição normal. No entanto, devido à natureza invasiva da cirurgia e ao risco de recorrência da doença, os resultados podem ser imprevisíveis e a visão pode permanecer prejudicada. Prevenção é essencial, com o tratamento precoce e adequado de lesões oculares e cirurgias retinianas para minimizar o risco de desenvolver PVR.

O epitélio pigmentado da retina (EPR) é uma camada de células na parte externa da retina, no olho. Ele é composto por células pigmentadas chamadas de melanócitos, que contêm a pigmento melanina, responsável pela coloração marrom ou preta dos olhos. O EPR desempenha um papel importante na manutenção da saúde e função da retina, pois ajuda a proteger as células sensíveis à luz (os fotorreceptores) da radiação solar excessiva e outros tipos de dano. Além disso, o EPR também participa no processo de renovação dos fotorreceptores e na regulação do equilíbrio hídrico na retina. Lesões ou doenças que afetam o epitélio pigmentado da retina podem levar a condições visuales graves, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a retinopatia pigmentosa.

Pressão intraocular (PIO ou IOP) refere-se à pressão do fluido dentro do olho. O olho contém um fluido chamado humor aquoso, que é produzido no interior do olho e drena para fora do olho através de uma pequena estrutura chamada trabeculagem. A pressão intraocular é mantida em níveis saudáveis quando a quantidade de humor aquoso produzido é equilibrada com a quantidade drenada. Se houver um desequilíbrio, isso pode resultar em aumento da pressão intraocular, uma condição conhecida como glaucoma. O glaucoma pode danificar o nervo óptico e causar perda de visão se não for tratado. Portanto, é importante que a pressão intraocular seja mantida em níveis normais para preservar a saúde dos olhos e manter uma boa visão.

fenômenos ópticos são eventos ou observações relacionados à luz, à visão e ao sistema visual humano. Eles podem ocorrer naturalmente ou ser resultado de experimentos ou manipulações específicas. Alguns exemplos comuns de fenômenos ópticos incluem reflexão, refração, difração, interferência e polarização da luz.

* Reflexão: é o fenômeno em que a luz rebate uma superfície e muda de direção, mas mantém sua frequência e comprimento de onda inalterados. A reflexão é responsável por permitir que vejamos objetos ao nosso redor, pois a luz que eles emitem ou refletem chega à nossa retina.
* Refração: é o fenômeno em que a luz muda de direção e velocidade ao passar por diferentes meios, como ar, água ou vidro. Isso pode causar a curvatura da luz e fazer com que objetos apareçam deslocados ou distorcidos. A refração é responsável por fenômenos como o arco-íris e a ilusão de objetos submersos parecendo mais próximos do que realmente estão.
* Difração: é o fenômeno em que a luz se curva ao passar por aberturas ou bordas, criando padrões de interferência e difração. Isso pode ser observado em fenômenos como o brilho das estrelas e as manchas de luz produzidas por um laser passando por uma grade de difração.
* Interferência: é o fenômeno em que duas ou mais ondas de luz se sobrepõem e interagem entre si, resultando em padrões de intensidade aumentada ou diminuída. Isso pode ser observado em fenômenos como as faixas coloridas produzidas por um filme de óleo na superfície da água ou os anéis concêntricos produzidos por duas fontes de luz coerente sobre uma superfície reflexiva.
* Polarização: é o fenômeno em que a luz vibra em um plano específico, em vez de vibrar em todas as direções. Isso pode ser observado em fenômenos como a reflexão da luz na superfície do oceano ou a transmissão da luz através de filtros polarizadores.

Esses são apenas alguns exemplos dos muitos fenômenos ópticos que podem ser observados em nosso mundo diário. A óptica é uma ciência fascinante que continua a despertar o interesse e a admiração de pessoas em todo o mundo.

Fibras nervosas são estruturas anatômicas e funcionais especializadas que transmitem impulsos nervosos em nosso sistema nervoso. Elas são formadas por axônios, que são prolongamentos dos neurônios (células nervosas), cercados por mielina ou não, dependendo do tipo de fibra.

Existem basicamente três tipos de fibras nervosas: a) fibras nervosas sensoriais (ou aferentes), que transmitem informações do mundo externo e interno do corpo para o sistema nervoso central; b) fibras nervosas motores (ou eferentes), que conduzem impulsos nervosos do sistema nervoso central para os músculos, causando sua contração e movimento; e c) fibras nervosas autonômicas, que controlam as funções involuntárias dos órgãos internos, como a pressão arterial, frequência cardíaca, digestão e respiração.

As fibras nervosas podem ser classificadas em outras categorias com base em sua velocidade de condução, diâmetro do axônio e espessura da bainha de mielina. As fibras nervosas de grande diâmetro e com bainha de mielina tendem a ter uma velocidade de condução mais rápida do que as fibras menores e sem mielina.

Em resumo, as fibras nervosas são estruturas vitalmente importantes para a comunicação entre diferentes partes do nosso corpo e o sistema nervoso central, permitindo-nos perceber, interagir e responder ao ambiente que nos rodeia.

As drusas do disco ótico são depósitos de proteínas e outras substâncias na parte posterior do olho, mais especificamente no ponto em que o nervo óptico entra na retina (o disco óptico). Esses depósitos geralmente estão localizados na membrana de Bruch, uma camada delicada de tecido entre a retina e as camadas vasculares subjacentes do olho.

Embora as drusas do disco ótico sejam frequentemente assintomáticas e não causem problemas visuais, em alguns casos elas podem levar ao desenvolvimento de doenças oculares graves, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a neuropatia óptica isquémica anterior não arterítica (NAION).

As drusas do disco ótico podem ser observadas durante um exame oftalmológico comumente usando uma lâmpada de fenda ou uma tomografia de coerência óptica (OCT), que fornece uma imagem detalhada da estrutura interna do olho. Embora a causa exata das drusas do disco ótico seja desconhecida, acredita-se que elas estejam relacionadas à idade, antecedentes familiares e fatores genéticos.

O Epitélio Pigmentado do Olho, também conhecido como epitélio pigmentado retinal ou epitélio pigmentado da úvea, é uma camada de células pigmentadas que forma a parte externa da úvea, a membrana média do olho. Essas células contêm melanina, um pigmento escuro que ajuda a absorver a luz excessiva e proteger o olho dos danos causados pela radiação ultravioleta.

O epitélio pigmentado do olho desempenha várias funções importantes, incluindo:

1. Melhorar a agudeza visual: A absorção da luz excessiva pelas células pigmentadas ajuda a manter a qualidade da imagem na retina e a melhorar a agudeza visual.
2. Proteger o olho dos danos causados pela radiação ultravioleta: A melanina presente nas células pigmentadas age como um filtro natural, absorvendo a radiação UV e protegendo os tecidos do olho contra possíveis danos.
3. Manter a integridade estrutural da úvea: O epitélio pigmentado do olho ajuda a manter a estabilidade e a integridade da úvea, evitando que o líquido do olho se infiltre nos tecidos circundantes.
4. Participar no processo de reparo e regeneração: As células pigmentadas podem se dividir e se renovar, auxiliando no processo de reparo e regeneração dos tecidos danificados ou lesionados na úvea.
5. Regulação da pressão intraocular: O epitélio pigmentado do olho também desempenha um papel importante na regulação da pressão intraocular, auxiliando a manter o equilíbrio entre a produção e a drenagem do humor aquoso.

Em resumo, o Epitélio Pigmentado do Olho é uma estrutura essencial no olho, desempenhando diversas funções importantes para manter a saúde e a integridade dos tecidos oculares.

As células fotorreceptoras em vertebrados são tipos especiaizados de células que se encontram no tecido retinal do olho e são responsáveis por captar a luz e iniciar o processo de visão. Existem dois tipos principais de células fotorreceptoras em vertebrados: os cones e os bastonetes.

Os cones são células fotorreceptoras responsáveis pela percepção dos detalhes visuais, cores e da visão diurna aguda. Existem três tipos de cones em humanos, cada um deles é sensível a diferentes comprimentos de onda da luz, correspondendo aos diferentes espectros de cores: vermelho, verde e azul.

Os bastonetes, por outro lado, são células fotorreceptoras mais sensíveis à luz fraca e são responsáveis pela visão noturna e percepção de movimentos. Eles não contribuem para a visão em cores, mas fornecem uma visão em tons de cinza.

Ambos os tipos de células fotorreceptoras contêm pigmentos visuais, conhecidos como opsinas, que se ligam à luz e desencadeiam uma cascata de reações químicas que levam à transdução do sinal luminoso em um sinal elétrico. Este sinal é então transmitido ao cérebro através do nervo óptico, onde é processado e interpretado como visão.

Gonioscopia é um exame oftalmológico que permite a avaliação da estrutura do ângulo iridocorneal, que é o espaço entre a íris e a córnea no olho. Esse exame é realizado com o uso de um gonioscópio, um dispositivo médico especializado que permite ao médico observar essa região do olho para diagnosticar e monitorar condições como o glaucoma de ângulo fechado.

Durante a gonioscopia, o paciente é instilado um anestésico local e um miotíco, que causa a dilatação da pupila e a relaxação do músculo ciliar. Em seguida, o gonioscópio é colocado em contato com a superfície do olho, permitindo que o médico visualize o ângulo iridocorneal e avalie a presença de tecido iridal aderido à córnea, a profundidade do ângulo, a presença de sinequias (aderências entre a íris e o cristalino) ou outras anormalidades.

Este exame é importante para a detecção precoce e o tratamento adequado do glaucoma, uma doença que pode causar perda permanente da visão se não for diagnosticada e tratada a tempo.

Traumatismo ocular é um termo geral que se refere a lesões ou danos causados aos olhos por trauma físico. Esses traumas podem variar em gravidade, desde ferimentos superficiais leves, como escoriações e abrasões na córnea, até lesões graves que podem ameaçar a visão ou causar cegueira permanente.

Alguns exemplos comuns de traumatismos oculares incluem:

1. Contusões: são lesões causadas por impacto físico, como ser atingido por um objeto sólido ou uma bola esportiva. As contusões podem causar hemorragias internas no olho, inflamação e danos à estrutura ocular.
2. Lacerções: são cortes ou perfurações na superfície do olho, geralmente causadas por objetos afiados ou fragmentos de vidro quebrado. As lacerções podem danificar a córnea, a íris e o cristalino e, em casos graves, podem penetrar no olho.
3. Quimicos: Os traumatismos oculares químicos ocorrem quando substâncias químicas irritantes ou corrosivas entram em contato com os olhos. A gravidade dessas lesões depende do tipo de produto químico, da concentração e da duração do contato com o olho.
4. Termicos: Os traumatismos oculares térmicos são causados por exposição a fontes de calor ou frio extremo. Essas lesões podem variar desde queimaduras superficiais leves até danos graves à estrutura ocular.
5. Radiação: A exposição a radiação ionizante, como raios X ou radiação ultravioleta intensa, pode causar traumatismos oculares. Essas lesões podem resultar em inflamação da córnea e conjuntiva, catarata e, em casos graves, câncer de olho.

Os sintomas de um trauma ocular podem incluir dor, vermelhidão, lágrimas, fotofobia (sensibilidade à luz), visão borrosa ou perda de visão. Se você suspeitar que sofreu um traumatismo ocular, é importante procurar atendimento médico imediato. O tratamento precoce pode ajudar a minimizar os danos e preservar a visão.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

A retiniti é uma doença ocular que afeta a retina, a membrana sensível à luz no fundo do olho responsável pela percepção visual. A retiniti geralmente se refere a uma inflamação ou infecção da camada de células fotorreceptoras na retina chamada de camada de bastonetes e cones. Essa condição pode resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização da lesão.

Existem diferentes tipos de retiniti, incluindo:

1. Retiniti pigmentosa: uma doença genética que causa a degeneração progressiva dos bastonetes e cones na retina.
2. Retiniti herpetica: uma infecção causada pelo vírus do herpes simples que afeta a retina.
3. Citomegalovírus retiniti: uma infecção ocular causada pelo citomegalovírus, um tipo de vírus herpes que pode ser particularmente perigoso para pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
4. Retiniti bacteriana: uma infecção bacteriana rara que afeta a retina, geralmente associada a doenças sistêmicas ou imunodeficiência.

Os sintomas da retiniti podem incluir visão borrosa, manchas cegas, sensibilidade à luz, perda de visão noturna e diminuição geral da agudeza visual. O tratamento depende do tipo e causa subjacentes da retiniti e pode incluir medicamentos antivirais ou antibióticos, corticosteroides ou terapia fotodinâmica. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser considerada como uma opção de tratamento.

A degeneração macular é um tipo de doença ocular que afeta a parte central da retina, chamada mácula. A mácula é responsável pela nossa visão central, permitindo-nos realizar atividades como ler, conduzir e reconhecer rostos.

Existem dois tipos principais de degeneração macular: seca (atrofia) e úmida (exsudativa). A degeneração macular seca é a forma mais comum e geralmente evolui lentamente ao longo de anos. Ela ocorre quando as células da mácula gradualmente se degeneram, levando a uma perda progressiva da visão central. Já a degeneração macular úmida é menos comum, mas evolui mais rapidamente e pode causar perdas significativas de visão em poucos meses. Neste tipo, novos vasos sanguíneos frágeis crescem sob a retina, podendo sangrar e formar tecido cicatricial, o que afeta a visão central.

Os fatores de risco para a degeneração macular incluem idade avançada, tabagismo, obesidade, histórico familiar de DMLA e exposição prolongada à luz ultravioleta do sol. Embora não exista cura conhecida para a degeneração macular, os tratamentos podem ajudar a ralentizar a progressão da doença e manter a visão o mais longo possível. Estes tratamentos podem incluir terapia fotodinâmica, injeções intravitreais de medicamentos anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), suplementos nutricionais e, em casos avançados, cirurgia.

As anormalidades do olho, também conhecidas como anomalias oculares ou transtornos oftalmológicos, referem-se a uma variedade de condições que afetam a estrutura, função e saúde dos olhos. Essas anormalidades podem ser presentes desde o nascimento (congenitais) ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores genéticos, ambientais ou relacionados à idade.

Algumas das anormalidades do olho comuns incluem:

1. Hipermetropia (hiperopia): também conhecida como visão longa-s sightedness, é um defeito de refração em que os objetos distantes são vistos claramente, mas os objetos próximos estão em foco.
2. Miopia: é um defeito de refração em que os objetos distantes aparecem desfocados, enquanto os objetos próximos são vistos claramente.
3. Astigmatismo: é uma condição em que a curvatura da córnea ou do cristalino não é uniforme, resultando em uma visão desfocada e distorcida de objetos a qualquer distância.
4. Presbiopia: é um processo natural relacionado à idade em que o cristalino do olho perde a flexibilidade, dificultando a focalização em objetos próximos.
5. Catarata: é uma opacidade no cristalino que causa visão turva, deslumbramento e sensibilidade à luz. Geralmente ocorre com a idade, mas também pode ser resultado de trauma ou exposição a radiação ultravioleta.
6. Glaucoma: é um grupo de condições que danificam o nervo óptico e podem causar perda permanente de visão. O glaucoma geralmente é associado a um aumento da pressão intraocular, mas também pode ser resultado de outras causas.
7. Degeneração macular relacionada à idade (DMAE): é uma doença ocular degenerativa que afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão nítida e detalhada. A DMAE geralmente ocorre em pessoas com mais de 50 anos e pode causar perda permanente de visão se não for tratada.
8. Retinopatia diabética: é uma complicação do diabetes que afeta os vasos sanguíneos da retina. A retinopatia diabética pode causar sangramento na retina, formação de novos vasos sanguíneos anormais e, finalmente, perda permanente de visão se não for tratada.
9. Descolamento da retina: é uma condição em que a retina se desprende do tecido subjacente, resultando em perda de visão parcial ou total. O descolamento da retina geralmente ocorre devido ao envelhecimento, trauma ou outras condições oculares.
10. Catarata: é uma opacidade do cristalino que causa visão turva ou embaçada. A catarata geralmente ocorre em pessoas com mais de 40 anos e pode ser tratada cirurgicamente removendo o cristalino opaco e substituindo-o por uma lente intraocular artificial.

Em termos médicos, uma injeção refere-se ao ato de administrar um medicamento ou outra substância terapêutica por meio de injecção, que consiste em introduzir a substância diretamente em tecido corporal ou cavidade corporal usando uma agulha e seringa. As injeções podem ser classificadas em diferentes categorias com base no local da injeção, incluindo:

1. Intradérmica (ID): A injeção é administrada na derme, a camada mais superficial da pele.
2. Subcutânea (SC ou SQ): A injeção é administrada no tecido subcutâneo, entre a derme e o músculo.
3. Intramuscular (IM): A injeção é administrada diretamente no músculo.
4. Intra-articular (IA): A injeção é administrada diretamente na articulação.
5. Intravenosa (IV): A injeção é administrada diretamente na veia.
6. Intratecal (IT): A injeção é administrada no espaço subaracnóideo do sistema nervoso central.

A escolha do tipo de injeção depende da natureza do medicamento, da dose a ser administrada e do objetivo terapêutico desejado. É importante que as injeções sejam administradas corretamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Diagnóstico por Imagem é um ramo da medicina que utiliza tecnologias de imagem avançadas para visualizar e identificar alterações anatômicas ou funcionais em diferentes partes do corpo humano. Essas técnicas permitem aos médicos diagnosticar, monitorar e tratar diversas condições de saúde, desde lesões traumáticas até doenças graves como câncer. Algumas das modalidades comuns de diagnóstico por imagem incluem radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e medicina nuclear. Cada técnica tem suas próprias vantagens e indicações, sendo selecionada de acordo com a necessidade clínica do paciente e os objetivos diagnósticos desejados.

Descolamento retiniano é uma condição ocular em que a retina, a membrana sensível à luz na parte posterior do olho, se desprende parcial ou completamente da parede do olho. Isso pode ocorrer devido a um rompimento ou rasgo na retina, permitindo que o líquido do corpo vitreo se acumule entre a retina e a parede do olho, afastando assim a retina.

Existem três tipos principais de descolamento retiniano:

1. Descolamento retiniano seroso: isto ocorre quando o líquido se acumula abaixo da retina sem nenhum rompimento ou rasgo na retina. É frequentemente associado a doenças sistêmicas, como hipertensão arterial e doença de Basedow-Graves.

2. Descolamento retiniano traumático: isto ocorre quando um trauma ocular causa um rompimento ou rasgo na retina, resultando em descolamento retiniano.

3. Descolamento retiniano rhegmatógeno: é o tipo mais comum de descolamento retiniano e ocorre quando há um rompimento ou rasgo na retina, permitindo que o líquido do corpo vitreo se acumule entre a retina e a parede do olho.

Os sintomas do descolamento retiniano podem incluir visão borrosa, moscas voadoras, manchas flutuantes, perda de visão lateral ou periférica, ou flashs de luz. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reparar o rompimento ou rasgo na retina e reposicionar a retina em seu lugar correto. A prognose depende da gravidade do descolamento e do tempo de tratamento.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

'Cegueira' é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da visão em um ou ambos os olhos. Existem diferentes graus e tipos de cegueira, dependendo da causa subjacente. Alguns dos tipos mais comuns de cegueira incluem:

1. Cegueira total: significa a perda completa da visão em um ou ambos os olhos.
2. Cegueira legal: é um termo usado para descrever a visão que é considerada suficientemente ruim para impedir que uma pessoa execute tarefas diárias normais, como ler, escrever ou andar sem assistência. Nos Estados Unidos, a cegueira legal é definida como uma visão de 20/200 ou pior em seu melhor olho, mesmo com óculos ou lentes de contato, ou um campo visual limitado a 10 graus ou menos.
3. Cegueira noturna: é a dificuldade em ver em condições de pouca luz ou no escuro.
4. Cegueira parcial: refere-se à perda parcial da visão, como a capacidade de ver apenas formas e movimentos ou uma visão limitada a um pequeno campo visual.
5. Cegueira de cortical: é uma forma rara de cegueira causada por lesões no córtex visual do cérebro, em vez da própria retina ou nervo óptico. Essa forma de cegueira pode ocorrer sem nenhuma anormalidade física nos olhos.

A causa mais comum de cegueira é a degeneração macular relacionada à idade, seguida por glaucoma, diabetes e traumas oculares. Outras causas incluem cataratas, retinopatia diabética, miopia magra, descolamento de retina e doenças genéticas como a amaurose congênita de Leber.

L'edema maculare é um termo usado em oftalmologia para descrever a acumulação de líquido na mácula, a parte da retina responsável pela visão central e detalhada. A mácula é extremamente importante para nossa capacidade de ler, conduzir, reconhecer rostos e realizar outras atividades que exigem boa visão central.

Quando o edema macular ocorre, a mácula fica inchada e torna-se mais grossa devido à acumulação de líquido. Isto pode distorcer a visão central e levar a uma perda significativa da agudeza visual se não for tratado. O edema macular é frequentemente associado à doença retiniana diabética, desordens vasculares da retina, inflamação ocular, trauma ocular e degeneração macular relacionada à idade (DMAE).

Existem diferentes tipos de edema macular, dependendo da causa subjacente. O edema macular diabético é uma complicação comum da diabetes e pode ser tratado com injeções intravitreais de medicamentos anti-VEGF, laser ou cirurgia. O edema macular cistoide é outro tipo de edema macular que é caracterizado pela formação de cistos na mácula e geralmente é tratado com corticosteroides ou injeções intravitreais de anti-VEGF.

Em resumo, o edema macular refere-se à acumulação de líquido na mácula, resultando em inflamação e distorção da visão central. Pode ser causado por várias condições oftalmológicas e requer tratamento imediato para prevenir a perda permanente da visão.

A tonometria ocular é um exame realizado para medir a pressão intraocular (IOP), ou seja, a pressão do fluido dentro do olho. É um procedimento fundamental no diagnóstico e monitoramento do glaucoma, uma condição que pode danificar irreversivelmente o nervo óptico e causar perda de visão se não for tratada adequadamente.

Existem diferentes métodos para realizar a tonometria ocular, mas um dos mais comuns é o tonômetro de Goldmann, que utiliza uma pequena sonda alongada com uma haste prismática na extremidade. O exame consiste em aplicar anestésico local no olho e tocar gentilmente a superfície do olho com a sonda enquanto se mede a resistência à compressão da haste prismática. Essa resistência fornece uma medição precisa da pressão intraocular. Outros métodos de tonometria incluem o tonômetro de contato sem anestésico e os tonômetros de air pulse. Todos esses procedimentos são considerados seguros e indolores quando realizados por um profissional de saúde treinado.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

Retinitis pigmentosa (RP) é um grupo de doenças genéticas que causa degeneração progressiva das células fotorreceptoras (bastonetes e cones) na retina, a membrana sensível à luz no interior do olho. A degeneração leva à perda de visão gradual, geralmente começando com a visão noturna e periferia (visão lateral), e pode progressar para cegueira completa em casos graves.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem incluir:

1. Visão noturna prejudicada ou perda da visão noturna (nyctalopia)
2. Perda progressiva da visão periférica (campo visual)
3. Dificuldade em distinguir cores e formas
4. Cegueira total em casos graves e avançados

Existem diferentes tipos e formas de RP, que podem ser herdadas por meios autossômicos dominantes, recessivos ou ligados ao cromossomo X. A idade de início dos sintomas e a taxa de progressão da doença também variam dependendo do tipo específico de RP.

Atualmente, não existe cura para a retinitis pigmentosa, mas os tratamentos podem atrasar a progressão da doença ou ajudar a maximizar a visão remanescente. Estes podem incluir dispositivos de baixa visão, terapia genética e terapia com células-tronco, entre outros.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

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Oftalmoscopia clínica). institucional (s/d). «De Weckers Scissors». Medilexicon. Consultado em 24 de abril de 2016 ... Tratado dos males do fundo ocular e um atlas de oftalmoscopia). De l'iridotomie, 1873 (iridotomia). Échelle métrique pour ...
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