Cada um de um par de ossos compostos formando as superfícies laterais (esquerda e direita) e a base do crânio, contendo os órgãos da audição. É um osso grande formado pela fusão das partes escamosa (parte anterossuperior achatada), timpânica (parte anteroinferior curva), mastoide (porção posterior irregular) e petrosa (a parte na base do crânio).
TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
Parte posterior do osso temporal. É uma projeção do osso petroso.
Cirurgia feita na orelha externa, média ou interna.
Parte densa (semelhante à pedra) do osso temporal contendo a ORELHA INTERNA. O osso petroso está localizado na base do crânio. Às vezes, está associado com o PROCESSO MASTOIDE e chamado parte petromastoide do osso temporal.
Cadeia móvel de três ossículos (BIGORNA, MARTELO e ESTRIBO) na CAVIDADE TIMPÂNICA, entre a MEMBRANA TIMPÂNICA e a janela oval (na parede da ORELHA INTERNA). Ondas sonoras são convertidas em vibração pela membrana timpânica, e então transmitidas por meio destes ossículos da orelha à orelha interna.
Passagem estreita que transmite o som coletado pelo PAVILHÃO AURICULAR à MEMBRANA TIMPÂNICA.
Renovação contínua da MATRIZ ÓSSEA e mineral, envolvendo 1) aumento na REABSORÇÃO ÓSSEA (atividade osteoclástica) e 2) OSTEOGÊNESE (atividade osteoblástica). O processo de remodelação óssea ocorre no esqueleto adulto em focos discretos. O processo assegura a integridade mecânica do esqueleto ao longo da vida, desempenhando um papel importante na HOMEOSTASE do cálcio. Desequilíbrios na regulação dos dois eventos contrastantes da remodelação óssea (reabsorção óssea e formação óssea) resulta em muitas das doenças ósseas metabólicas como a OSTEOPOROSE.
Neoplasias da porção óssea do crânio.
Janela da cóclea, uma abertura na parede basal, entre a ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA, levando à cóclea. É fechada por uma membrana timpânica secundária.
Espaço e estruturas internas à MEMBRANA TIMPÂNICA e externas à orelha interna (LABIRINTO). Entre os componentes principais estão os OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e a TUBA AUDITIVA, que conecta a cavidade da orelha média (cavidade timpânica) à parte superior da garganta.
Tumores ou câncer de qualquer parte do sistema da audição e de equilíbrio do corpo (ORELHA EXTERNA, ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA).
Quantidade de mineral por centímetro quadrado de OSSO. Esta é a definição usada na prática clínica. A densidade óssea real deveria ser expressa em gramas por mililitro. É mais frequentemente medida por ABSORCIOMETRIA DE RAIOS X ou TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR RAIOS X. A densidade óssea é um prognosticador importante para a OSTEOPOROSE.
Um dos três ossículos da orelha média. Transmite as vibrações sonoras da BIGORNA à ORELHA INTERNA (LABIRINTO é UP de ORELHA INTERNA).
Transmissão de ondas sonoras através da vibração dos ossos do CRÂNIO para a orelha interna (CÓCLEA). Os limiares da audição da cóclea podem ser determinados por meio da estimulação da condução óssea e contornando-se qualquer anormalidade na ORELHA EXTERNA ou ORELHA MÉDIA. A audição pela condução óssea difere da audição normal, que é baseada na estimulação pela condução aérea via MEATO ACÚSTICO EXTERNO e MEMBRANA TIMPÂNICA.
Parte essencial do órgão auditivo que consiste em dois compartimentos labirínticos: labirinto ósseo e membrana labiríntica. O labirinto ósseo é um complexo de três cavidades ou espaços que interligam com o (CÓCLEA, VESTÍBULO DO LABIRINTO e CANAIS SEMICIRCULARES) OSSO TEMPORAL. Dentro do labirinto ósseo fica o labirinto membranoso, um complexo de sacos e túbulos (DUCTO COCLEAR, SÁCULO E UTRÍCULO e DUCTOS SEMICIRCULARES), que formam um espaço contínuo, fechado por EPITÉLIO e tecido conjuntivo. Estes espaços são preenchidos com LÍQUIDOS LABIRÍNTICOS de várias composições.
Implante usado para substituir um ou mais dos ossículos da orelha média. Eles são usualmente feitos de plástico, Gelfoam, cerâmica ou aço inoxidável.
Derrame de líquido cefalorraquidiano através do meato auditivo externo ou através da tuba auditiva para dentro da nasofaringe. Normalmente está associada com TRAUMA CRANIOCEREBRAL (ex., FRATURAS CRANIANAS envolvendo o OSSO TEMPORAL), PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS ou outras afecções, mas pode, raramente, ocorrer de maneira espontânea. (Tradução livre do original: Am J Otol 1995 Nov; 16(6):765-71)
A perda óssea devido à atividade osteoclástica.
Massa de EPITÉLIO escamoso que produz QUERATINA assemelhando-se a uma bolsa invertida (suck-in) na pele da ORELHA MÉDIA. Surge do tímpano (MEMBRANA TIMPÂNICA) e cresce para dentro da ORELHA MÉDIA causando erosão nos OSSÍCULOS DA ORELHA e MASTOIDE, que contém a ORELHA INTERNA.
Processos patológicos da orelha interna (LABIRINTO) que contém o aparelho indispensável da audição (CÓCLEA) e equilíbrio (CANAIS SEMICIRCULARES).
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
Inflamação do OSSO MASTOIDE (em forma de favo de mel) no crânio, logo atrás da orelha. Geralmente é uma complicação de OTITE MÉDIA.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
Membrana semitransparente (oval), que separa da cavidade timpânica (ORELHA MÉDIA) o Meato Acústico Externo. Contém três camadas: a pele do canal externo da orelha, a parte central das fibras de colágeno (dispostas radial e circularmente) e a MUCOSA da orelha média.
Um tumor geralmente benigno composto por células que surgem a partir de condroblastos ou seus precursores e que tendem a se diferenciar em células da cartilagem. Ocorre principalmente nas epífises dos adolescentes. É relativamente raro e representa menos de 2 por cento de todos os tumores ósseos primários. O pico de incidência é na segunda década de vida, é duas vezes mais comum em homens que em mulheres. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p. 1846)
Parte da orelha interna (LABIRINTO) envolvida com a audição. Forma a parte anterior do labirinto (estrutura semelhante a um caracol) localizada anteriormente (quase horizontalmente) ao VESTÍBULO DO LABIRINTO.
Fraturas do crânio que podem resultar de traumatismos penetrantes ou não penetrantes ou, raramente, de DOENÇAS ÓSSEAS (ver também FRATURAS ESPONTÂNEAS). As fraturas do crânio podem ser classificadas por localização (ex., FRATURA DO CRÂNIO BASILAR), aparência radiográfica (ex., linear) ou baseadas na integridade craniana (ex., FRATURA DO CRÂNIO COM AFUNDAMENTO).
Bolsa cega na extremidade do ducto endolinfático. É um reservatório para estocar o excesso de ENDOLINFA, formada pelos vasos sanguíneos no labirinto membranoso.
Pequeno canal ósseo que conecta o vestíbulo da orelha interna à parte posterior da superfície interna do OSSO TEMPORAL petroso. Conduz o ducto endolinfático e dois vasos sanguíneos pequenos.
Três canais longos (anterior, posterior e lateral) do labirinto ósseo. Estão posicionados entre si em ângulos retos e situam-se superior e posteriormente ao vestíbulo do labirinto ósseo (LABIRINTO VESTIBULAR). Os canais semicirculares possuem cinco aberturas no vestíbulo com uma destas compartilhadas pelos canais anterior e posterior. Dentro dos canais estão os DUCTOS SEMICIRCULARES.
Doença da orelha interna (LABIRINTO) caracterizada por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL flutuante, ZUMBIDO e episódios de VERTIGEM, e sonoridade auricular. É a forma mais comum de hidropisia endolinfática.
Crescimento e desenvolvimento dos ossos do feto até o adulto. Há dois mecanismos principais de crescimento ósseo: crescimento no comprimento dos ossos longos nas cartilagens epifisárias e crescimento em espessura por deposição de novo osso (OSTEOGÊNESE), pelas ações dos OSTEOBLASTOS e OSTEOCLASTOS.
Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precursores imediatos da maioria das células sanguíneas.
Perda grave ou completa da função motora do músculo facial. Este estado pode resultar de lesões centrais ou periféricas. O dano às vias motoras do SNC do córtex cerebral para os núcleos faciais na ponte leva à fraqueza facial que geralmente poupa os músculos da testa. DOENÇAS DO NERVO FACIAL geralmente resultam em fraqueza hemifacial generalizada. As DOENÇAS DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR e DOENÇAS MUSCULARES também podem causar paralisia ou paresia facial.
Especialidade cirúrgica voltada para o estudo e o tratamento de distúrbios da orelha, do nariz, e da garganta.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Doenças dos OSSOS.
Técnica de colocação de células ou tecidos em um meio de sustentação de forma que finas secções possam ser cortadas utilizando um micrótomo. O meio pode ser cera de parafina (INCLUSÃO EM PARAFINA) ou plásticos (INCLUSÃO EM PLÁSTICO) tais como resinas epóxi.
VII nervo craniano. O nervo facial é composto de duas partes, uma raiz motora maior que pode ser chamada de nervo facial propriamente dito, e uma raiz intermediária menor ou raiz sensitiva (nervo intermédio). Juntas, estas raizes fornecem a inervação eferente dos músculos da expressão facial e das glândulas lacrimais e salivares, e transportam informação aferente para a gustação nos 2/3 anteriores da língua e tato da orelha externa.
Formação de osso esponjoso na cápsula do labirinto podendo progredir em direção ao ESTRIBO (fixação do estribo) ou em direção à CÓCLEA levando à PERDA AUDITIVA condutiva, neurossensorial ou mista. Vários genes estão associados com otosclerose familiar com variados sinais clínicos.
Perda auditiva devido à interferência com a recepção ou amplificação mecânica do som para a CÓCLEA. A interferência ocorre na orelha externa ou média, envolvendo o canal auditivo, a MEMBRANA TIMPÂNICA ou os OSSÍCULOS DA ORELHA.
Câmara inferior da CÓCLEA, que se estende da janela redonda ao helicotrema (a abertura no ápice que conecta os espaços da RAMPA DO TÍMPANO e RAMPA DO VESTÍBULO preenchidos por PERILINFA).
Perda auditiva resultante de dano à CÓCLEA e aos elementos neurossensoriais que se alojam internamente, além das janelas oval e redonda. Entre esses elementos estão NERVO AUDITIVO e suas conexões no TRONCO ENCEFÁLICO.
Doenças dos núcleos ou nervos faciais. Os transtornos da ponte podem afetar os núcleos faciais ou fascículos dos nervos. O nervo pode estar envolvido intracranialmente, ao longo de seu curso através da porção petrosa do osso temporal ou ao longo de seu curso extracraniano. Entre as manifestações clínicas estão fraqueza muscular facial, perda de sabor na língua anterior, hiperacusia e lacrimação diminuída.
Processos patológicos da orelha, audição e sistema de equilíbrio do corpo.
Inserção cirúrgica de um dispositivo auditivo eletrônico (IMPLANTES COCLEARES) com os eletrodos no NERVO COCLEAR da orelha interna para criar uma sensação sonora em pacientes com fibras nervosas residuais.
Termo geral para perda completa ou parcial da habilidade de ouvir de uma ou ambas as orelhas.
Corpo morto, geralmente corpo humano.
Parte do labirinto membranoso que atravessa o aqueduto vestibular ósseo e emerge através do osso da FOSSA CRANIANA POSTERIOR, onde se expande em uma bolsa cega chamada saco endolinfático.
Janela ou abertura oval na parede lateral do vestíbulo do labirinto, adjacente a ORELHA MÉDIA. Está localizada acima da janela redonda coclear e normalmente recoberta pela base do ESTRIBO.
Renovação ou reparo de tecido ósseo perdido. Não inclui CALO ÓSSEO, formado depois de fratura óssea, mas ainda não substituído por osso sólido.
Perda auditiva devido ao dano ou prejuízo de ambos elementos condutores (PERDA AUDITIVA CONDUTIVA) e dos elementos neurossensoriais (PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL) da orelha.
Cirurgia realizada em que parte do ESTRIBO, um osso no ouvido médio, é removido e uma prótese é colocada para ajudar a transmitir o som entre o ouvido médio e ouvido interno.
Infraordem de PRIMATAS que compreende as famílias CERCOPITHECIDAE (macacos do velho mundo); HYLOBATIDAE (siamangs e GIBÕES); e HOMINIDAE (grandes símios e HUMANOS). Com exceção dos humanos, todos eles vivem exclusivamente na África e Ásia.
Grandes canais venosos revestidos por endotélio, situados entre as duas camadas da DURA-MATER, as camadas endóstea e meníngea. Não têm válvulas e são parte do sistema venoso da dura-máter. Entre os principais seios cranianos estão o grupo póstero-superior (como sagital superior, sagital inferior, plano, transverso e occipital) e um grupo ântero-inferior (como cavernoso, petroso e plexo basilar).
Substância extracelular do tecido ósseo que consiste de fibras de COLÁGENOS, substância fundamental, além de minerais e sais cristalinos inorgânicos.
Tumor benigno do osso, doloroso, muito vascularizado e caracterizado pela formação de tecido osteoide e osso primitivo. Ocorre com maior frequência na coluna vertebral de uma pessoa jovem. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Dispositivos auditivos eletrônicos tipicamente usados em pacientes cuja função das orelhas externa e média é normal, mas a da orelha interna está comprometida. Na CÓCLEA, as células ciliadas (CÉLULAS CILIADAS VESTIBULARES) podem estar ausentes ou danificadas, porém há fibras nervosas residuais. O dispositivo estimula eletricamente o NERVO COCLEAR para criar sensação sonora.
Acúmulo de ENDOLINFA na orelha interna (LABIRINTO) levando a um aumento na pressão e distorção das estruturas intralabirínticas, como CÓCLEA e CANAIS SEMICIRCULARES. Caracteriza-se por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL, ZUMBIDO e, às vezes, VERTIGEM.
Transferência de medula óssea de um ser humano ou animal a outro para uma variedade de finalidades incluindo TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS ou TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO.
Representação tridimensional para mostrar estruturas anatômicas. Para ensinar, praticar e estudar pode-se usar modelos no lugar de animais ou organismos intactos.
Enxerto ósseo de um sítio doador a um sítio receptor.
Cirurgia feita na orelha e suas partes, nariz e cavidade nasal ou garganta, incluindo cirurgia de adenoide, tonsilas, faringe e traqueia.
Membrana delicada que envolve o encéfalo e a medula espinhal. Localiza-se entre a PIA-MÁTER e a DURA-MÁTER. É separada da pia-máter pela cavidade subaracnóidea, preenchida com LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO.
Separação e isolamento de tecidos para propostas cirúrgicas ou para as análises ou estudo de suas estruturas.
Espessamento em espiral do revestimento fibroso da parede coclear. O ligamento espiral sustenta o DUCTO COCLEAR membranoso junto ao canal espiral ósseo da CÓCLEA. Os fibrócitos do ligamento espiral medeiam a homeostase iônica coclear em conjunto com a ESTRIA VASCULAR.
Sintoma não específico de transtorno auditivo, caracterizado pela sensação de zumbido, tocar de sino, clique, pulsações e outros ruídos na orelha. O zumbido objetivo refere-se aos ruídos gerados de dentro da orelha ou de estruturas adjacentes que podem ser ouvidas por outros indivíduos. O termo zumbido subjetivo é usado quando o som é audível apenas no indivíduo afetado. O zumbido pode ocorrer como manifestação de DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL e outras afecções.
Reconstrução cirúrgica do mecanismo auditivo da orelha média, com restauração da membrana timpânica para proteger a janela redonda da pressão sonora, e estabelecimento da continuidade ossicular entre a membrana timpânica e a janela oval.
Materiais sintéticos ou naturais para a reposição de ossos ou de tecido ósseo. Nesse item estão incluidos os polímeros para reposição de tecidos duros, coral natural, hidroxiapatita, beta-tricálcio fosfato, e vários outros biomateriais. Sendo materiais inertes, os substitutos ósseos podem ser incorporados nos tecidos circundantes ou serem gradualmente substituídos pelo tecido original.
Perda de audição neurossensorial que se desenvolve rapidamente por um período de horas ou alguns dias. A gravidade varia da surdez leve a total. A surdez repentina pode ser devido a um trauma craniano, doenças vasculares, infecções ou podem aparecer sem causa aparente ou aviso.
Câmara superior da CÓCLEA, preenchida com PERILINFA. Está conectada à RAMPA DO TÍMPANO (via helicotrema) no ápice da cóclea.
Doenças ósseas metabólicas referem-se a condições médicas que afetam o tecido ósseo, resultando de desequilíbrios nos processos biológicos envolvidos na formação e reabsorção óssea.
Forma de pneumoconiose resultante da inalação de ferro presente na poeira das minerações ou fumos de soldagem.
Fraturas em ossos.
Ilusão de movimento, tanto do mundo externo girando em volta do indivíduo ou do indivíduo girando no espaço. Vertigem pode estar associada com transtornos da ORELHA INTERNA, NERVO VESTIBULAR, TRONCO ENCEFÁLICO ou CÓRTEX CEREBRAL. As lesões no LOBO TEMPORAL e LOBO PARIETAL podem ser associadas com ataques focais que podem apresentar vertigem como manifestação ictal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp300-1)
Região inferior do crânio consistindo de uma superfície interna (cerebral) e uma superfície externa (basal).
Câmara óssea (oval) da orelha interna, parte do labirinto ósseo. Continua-se anteriormente com a CÓCLEA óssea e posteriormente com os CANAIS SEMICIRCULARES. O vestíbulo contém dois sacos intercomunicantes (utrículo e sáculo) do aparelho de equilíbrio. A janela oval (na parede lateral) é ocupada pela base do ESTRIBO da ORELHA MÉDIA.

O osso temporal é um dos ossos que formam a bacia craniana e parte do esqueleto facial. Ele está localizado na lateral e inferior da cabeça, abaixo do crânio propriamente dito. O osso temporal é composto por três partes: a parte escamosa (anterior), a parte timpânica (média) e a parte mastoide (posterior).

A parte escamosa do osso temporal é articulada com o crânio e forma parte da fossa temporais, que abriga o músculo temporal. Além disso, a parte escamosa contém o orifício auditivo externo, através do qual passa o som para o ouvido médio.

A parte timpânica do osso temporal forma a parede lateral e inferior do meato acústico externo e contém a cavidade timpânica (ou orelha média), que é preenchida com ar e contém três ossículos: martelo, bigorna e estribo. Estes ossículos transmitem as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, localizada na parte petrosa do osso temporal.

A parte mastoide do osso temporal é uma projeção óssea irregular e rugosa que se articula com o occipital e o parietal. A parte mastoide contém um processo mastóideo, que pode ser palpado na região posterior e inferior da cabeça, atrás do ouvido.

Em resumo, o osso temporal é um importante órgão de suporte e proteção para a orelha e outras estruturas da cabeça, além de ser fundamental para a audição.

Em anatomia e medicina, "ossos" referem-se aos tecidos vivos e firmes, especializados em fornecer suporte estrutural e formar o esqueleto do corpo humano. Os ossos são classificados como tecido conjuntivo altamente especializado e são compostos principalmente por matriz mineral (cristais de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio) e matriz orgânica (colágeno, proteoglicanos, lipídios e glicoproteínas).

Existem diferentes tipos de ossos no corpo humano, incluindo:

1. Ossos longos: esses ossos têm uma forma alongada e cilíndrica, como os ossos dos braços (úmero), pernas (fêmur e tíbia) e dedos. Eles são compostos por uma diáfise (corpo principal do osso) e epífises (extremidades do osso).

2. Ossos curtos: esses ossos têm formato cubóide ou irregular, como os ossos das mãos (carpais), punhos e vértebras. Eles são compactos e densos, com pouco tecido esponjoso em seu interior.

3. Ossos planos: esses ossos têm forma achatada e larga, como os ossos do crânio (frontal, parietal, temporal e occipital), esterno e costelas. Eles são relativamente finos e contêm muitos poros para permitir a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

4. Ossos irregulares: esses ossos têm formato complexo e não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, como os ossos do crânio (etmoide e esfenoide), sacro e coxígeo.

Os ossos desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo:

* Fornecer suporte estrutural aos órgãos e tecidos moles do corpo;
* Proteger órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões;
* Fornecer pontos de inserção para músculos e tendões, permitindo que os músculos se movam e funcionem adequadamente;
* Armazenar minerais importantes, como cálcio e fósforo;
* Produzirem células sanguíneas, especialmente no caso dos ossos do crânio e da medula óssea.

O processo mastoide é uma proeminência óssea localizada na parte inferior e posterior da mastóide, a porção mais lateralmente posicionada do osso temporal no crânio. Nos seres humanos, o processo mastoide é frequentemente visível e palpável atrás da orelha.

Na terminologia médica, um 'processo' refere-se a uma proeminência ou expansão de um osso. O termo 'mastoide' deriva do grego "mastos," que significa mama ou peito, referindo-se à forma arredondada e saliente da mastóide.

O processo mastoide é composto por tecido esponjoso e contém cavidades cheias de ar, chamadas células mastoideas. Estas células são remanescentes do desenvolvimento embrionário, quando eram parte da glândula timo. Em alguns indivíduos, as células mastoideas podem se infectar e inflamar, causando uma condição chamada mastoidite.

O processo mastoide desempenha um papel importante na absorção e transmissão de vibrações sonoras, contribuindo para a função auditiva geral. Além disso, o processo mastoide é frequentemente usado como ponto de referência em procedimentos cirúrgicos relacionados à cabeça e pescoço.

Os Procedimentos Cirúrgicos Otológicos referem-se a um conjunto de procedimentos cirúrgicos que são realizados no ouvido, com o objetivo de diagnosticar, monitorar ou tratar uma variedade de condições e doenças otológicas. Esses procedimentos podem envolver a orelha externa, o meato acústico externo, o tímpano, as ossículas da orelha média, a cóclea e outras estruturas da orelha interna.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Cirúrgicos Otológicos incluem:

1. Miringoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reparar o tímpano (membrana timpânica) quando ele está perfurado ou danificado. O objetivo é restaurar a função da orelha média e melhorar a audição.

2. Colesteatoma: é um tipo de procedimento cirúrgico que é realizado para remover um colesteatoma, uma crescente anormal de pele e cerume no ouvido médio que pode causar danos à ossícula e à cóclea.

3. Estapedotomia/Estapedeotomia: são procedimentos cirúrgicos que visam corrigir a perda auditiva causada por uma doença chamada otosclerose, na qual o estribo (um dos ossículas da orelha média) fica fixado e impede a transmissão de vibrações sonoras ao ouvido interno.

4. Implante coclear: é um tipo de procedimento cirúrgico em que um dispositivo eletrônico, chamado implante coclear, é colocado no interior da cóclea para estimular as células nervosas e restaurar a audição em pessoas com surdez profunda ou severa.

5. Timpanoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir o tímpano (membrana timpânica) e/ou os ossículos da orelha média, geralmente após uma infecção crônica ou trauma.

6. Mastoidectomia: é um procedimento cirúrgico que visa remover o tecido ósseo do mastoide (uma parte do osso temporal) para tratar infecções crônicas ou colesteatomas.

7. Ossiculoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir os ossículos da orelha média, geralmente após sua remoção parcial ou total durante outros procedimentos cirúrgicos.

8. Tubos de ventilação timpânica: são pequenos tubos colocados no tímpano para tratar infecções recorrentes do ouvido médio em crianças, geralmente durante uma procedimento cirúrgico chamado timpanostomia.

9. Neurectomia vestibular: é um procedimento cirúrgico que visa reduzir os sintomas do vértigo benigno posicional paroxístico (VPPB) ao interromper o nervo vestibular.

10. Labirintectomia: é um procedimento cirúrgico que visa remover a parte interna do labirinto, geralmente para tratar infecções recorrentes ou crônicas do ouvido interno.

O osso petroso, também conhecido como "osso do rochedo" em português, é um dos ossos que formam a base do crânio humano. Ele é parte integrante do osso temporal e está localizado lateralmente na porção inferior e posterior do crânio.

O osso petroso tem uma forma complexa e é dividido em três regiões: laje, pilar e mastoide. A laje é a parte superior e contém o canal auditivo interno, que abriga as estruturas responsáveis pela audição e equilíbrio. O pilar é a porção vertical do osso e inclui o canal carotídeo, pelo qual passa a artéria carótida interna para fornecer sangue ao cérebro. A mastoide é a parte inferior e contém células aróleas, pequenas cavidades cheias de ar que podem se infectar e causar doenças como mastoidite.

Além disso, o osso petroso serve como ponto de inserção para vários músculos da cabeça e pescoço, incluindo alguns dos músculos envolvidos na mastigação.

Os ossículos da orelha, também conhecidos como ossículos auditivos, são três pequenos ossoes localizados no ouvido médio dos mamíferos. Eles desempenham um papel crucial no processo de audição, auxiliando na transmissão e amplificação das vibrações sonoras da membrana timpânica para o inner ear (cóclea).

Os três ossículos são:

1. Malleus (martelo): O malleus é o maior dos ossoes e se conecta diretamente à membrana timpânica. Sua extremidade alongada, chamada de manúbrio, é articulada com o incus.

2. Incus (bigorna): O incus é o segundo maior dos ossoes e está localizado entre o malleus e o estapes. Sua extremidade curta, chamada de crus breve, se articula com a cabeça do malleus, enquanto sua extremidade longa, chamada de crus longum, se conecta ao estapes.

3. Estapes (estribo): O estapes é o menor e mais leve dos ossoes e se assemelha a uma alavanca. Sua base é articulada com o incus, enquanto sua extremidade livre, chamada de lobulus, se conecta à membrana oval do ouvido interno (cóclea).

A função dos ossículos da orelha é transferir e amplificar as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, onde as vibrações serão convertidas em impulsos nervosos que podem ser interpretados pelo cérebro como som.

O meato acústico externo (MAE) é a abertura do canal auditivo externo, que se conecta à orelha externa e leva ao tímpano. Ele é revestido por pele e cabelos finos, e sua função principal é direcionar as ondas sonoras para dentro do canal auditivo, onde podem ser transmitidas ao tímpano e, em seguida, convertidas em impulsos nervosos que são enviados ao cérebro. A definição médica de MAE inclui sua estrutura anatômica e fisiológica, bem como seu papel na condução sonora e proteção do ouvido interno contra agentes externos prejudiciais. Qualquer patologia ou alteração no MAE pode resultar em problemas auditivos ou outras complicações, o que torna importante a sua compreensão e avaliação clínica adequadas.

Em termos médicos, a remodelação óssea refere-se ao processo contínuo e natural de renovação e reparação do tecido ósseo que ocorre ao longo da vida de um indivíduo. Este processo é mediado por duas populações celulares chaves: os osteoclastos, responsáveis pela resorção ou quebra do tecido ósseo velho ou danificado; e os osteoblastos, que são responsáveis pela formação de novo tecido ósseo.

A remodelação óssea desempenha um papel crucial na manutenção da integridade estrutural do esqueleto, permitindo que o corpo se adapte a diferentes demandas mecânicas e metabólicas ao longo do tempo. No entanto, com a idade ou em condições patológicas, como a osteoporose, este processo pode ficar desequilibrado, resultando em uma perda excessiva de tecido ósseo e aumento do risco de fraturas.

Em resumo, a remodelação óssea é um mecanismo complexo e fundamental para a saúde óssea, envolvendo o equilíbrio entre a resorção e formação ósseas contínuas.

Na medicina, "neoplasia craniana" refere-se a um crescimento anormal de tecido (tumor) dentro da caixa craniana ou crânio. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Eles podem originar-se a partir dos próprios tecidos do cérebro (tumores primários) ou disseminar-se a partir de outras partes do corpo (tumores secundários ou metastáticos).

Os tumores cranianos podem causar diversos sintomas, dependendo de sua localização e tamanho. Eles podem comprimir o tecido cerebral circundante, interferindo em suas funções normais, incluindo a movimentação, a sensação, a memória, o pensamento e o comportamento. Além disso, os tumores podem também aumentar a pressão intracraniana, causando sintomas como dores de cabeça, náuseas, vômitos e convulsões.

O tratamento das neoplasias cranianas depende do tipo, localização, tamanho e estágio do tumor, bem como da saúde geral do paciente. Geralmente, o tratamento inclui cirurgia para remover o tumor, radioterapia para destruir as células cancerosas, e quimioterapia para impedir o crescimento das células cancerosas. Em alguns casos, outros tratamentos, como terapia dirigida ou imunoterapia, também podem ser usados.

A janela da cóclea, também conhecida como Janela Oval e Janela Redonda, refere-se a uma abertura na cóclea (um osso do ouvido médio) que se conecta ao interior da cóclea. É através desta janela que as ondas sonoras são transmitidas da orelha média para a orelha interna, onde são convertidas em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som. A janela da cóclea é composta por duas partes: a Janela Oval (formada pela base do estribo) e a Janela Redonda (uma pequena abertura entre o vestíbulo e a rampa timpânica). Ambas as janelas trabalham em conjunto para transmitir os sons da orelha média para a orelha interna.

Em anatomia, a orelha média é a parte central do sistema auditivo dos mamíferos. Ela se localiza entre o ouvido externo e o ouvido interno e sua função principal é conduzir e amplificar as ondas sonoras da região externa para a região interna, onde serão convertidas em impulsos nervosos que podem ser processados pelo cérebro.

A orelha média é composta por três ossículos ou pequenos ossoes conhecidos como martelo (malleus), bigorna (incus) e estribo (stapes), que estão conectados uns aos outros e se movem em resposta às vibrações sonoras. Estes ossículos transmitem as vibrações do tímpano, localizado no ouvido externo, para a cóclea, localizada no ouvido interno.

Além disso, a orelha média é também responsável pela proteção do ouvido interno contra ruídos excessivamente altos e fluidos indesejados, graças à presença da trompa de Eustáquio, que conecta a orelha média ao nariz e à garganta. A trompa de Eustáquio regula a pressão do ar na orelha média, equalizando-a com a pressão externa e permitindo que os ossículos se movam livremente para uma audição clara e nítida.

Neoplasias da orelha se referem a crescimentos anormais e descontrolados de tecido na orelha, que podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Eles podem afetar qualquer parte da orelha, incluindo o pavilhão auricular (a parte externa da orelha), o canal auditivo externo e o ouvido médio.

As neoplasias benignas da orelha mais comuns incluem o mixoma, o lipoma e a hemangioma. Embora esses tumores sejam geralmente não cancerosos, eles podem ainda causar problemas, como perda auditiva ou dor, especialmente se crescerem suficientemente para bloquear o canal auditivo.

As neoplasias malignas da orelha mais comuns incluem o carcinoma de células escamosas e o adenocarcinoma. Esses cânceres podem se espalhar para outras partes do corpo e causar sérios problemas de saúde, portanto, geralmente requerem tratamento agressivo, como cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias da orelha podem incluir exposição prolongada ao sol, tabagismo, exposição a certos produtos químicos e antecedentes familiares de câncer. Se você tiver sintomas como um novo bulto ou mancha na orelha, dor persistente, sangramento ou secreção da orelha, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

Densidade óssea refere-se à quantidade de tecido mineral ósseo presente em um determinado volume de ossos. É essencialmente uma medida da rigidez e robustez dos ossos, sendo expressa em unidades de gramas por centímetro cúbico (g/cm³). A densidade óssea varia naturalmente entre indivíduos e é influenciada por diversos fatores, como idade, sexo, genética, dieta e nível de atividade física.

A medição da densidade óssea pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de condições ósseas, especialmente na osteoporose, uma doença que causa osso frágil e aumenta o risco de fraturas. A densidade óssea diminui naturalmente com a idade, mas em pessoas com osteoporose, essa perda é acelerada e mais severa, resultando em ossos mais propensos a fraturar-se mesmo com pequenos traumatismos.

Existem vários métodos para medir a densidade óssea, sendo os mais comuns a absorciometria de raios X de energia dupla (DXA) e a tomografia computadorizada quantitativa (QCT). Estas técnicas permitem avaliar a densidade em diferentes partes do esqueleto, geralmente na coluna vertebral, quadril ou punho. A interpretação dos resultados leva em consideração os valores de referência para cada idade, sexo e etnia, facilitando assim a identificação de indivíduos com risco aumentado de osteoporose e fraturas ósseas.

O estribo é uma estrutura óssea do ouvido médio que transmite as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, onde essas vibrações são convertidas em impulsos nervosos que podem ser interpretados pelo cérebro como som. O estribo é composto por três ossículos pequenos chamados martelo, bigorna e estácio, conectados entre si por articulações fibrosas. Esses ossículos trabalham juntos para amplificar as vibrações sonoras e ajudar a transmiti-las da membrana timpânica para a cóclea. Além disso, o estribo também pode desempenhar um papel na proteção do ouvido interno contra ruídos excessivamente altos.

Em termos médicos, a "condução óssea" refere-se ao processo pelo qual as vibrações sonoras são transmitidas através dos ossículos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) e do osso rochão (parte interna da orelha) para o fluido no interior da cóclea (órgão da audição).

Este processo permite que as ondas sonoras sejam amplificadas e convertidas em impulsos nervosos, que são então enviados ao cérebro para serem interpretados como som. A condução óssea é uma parte importante do mecanismo da audição e pode ajudar a compreender o som, especialmente em ambientes ruidosos ou quando as ondas sonoras viajam através de diferentes meios (por exemplo, ar e osso).

No entanto, é importante notar que a condução óssea pode ser afetada por vários fatores, como alterações na estrutura dos ossículos do ouvido médio, perda de tecido ósseo no crânio ou doenças que afectam o sistema auditivo. Estas condições podem resultar em perda auditiva condutiva ou mixta, dependendo da localização e extensão dos danos.

A orelha interna, também conhecida como labirinto auditivo ou cóclea, é a parte mais interna e profunda do sistema auditivo humano. Ela está localizada dentro do osso temporal e é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais elétricos que podem ser enviados ao cérebro através do nervo auditivo.

A orelha interna é composta por duas estruturas principais: a cóclea e os canais semicirculares. A cóclea é uma espiral em forma de concha que contém um líquido e cerca de 25.000 células ciliadas, que são responsáveis por detectar as vibrações sonoras. Os canais semicirculares, por outro lado, são três anéis em forma de meia-lua que estão localizados perto da cóclea e desempenham um papel importante no equilíbrio e na orientação espacial.

Além disso, a orelha interna também contém uma região chamada de utrículo e sáculo, que são responsáveis por detectar a posição da cabeça em relação à gravidade. Todas essas estruturas trabalham juntas para nos permitir ouvir e manter o equilíbrio.

Uma prótese ossicular é um dispositivo médico usado em cirurgia otológica para substituir parte ou todos os ossículos do ouvido médio, que incluem o martelo, o estribo e o estilete. Esses ossículos podem ser danificados por infecções, lesões ou outras condições que afetam a audição. A prótese é tipicamente feita de material biocompatível, como titânio, cerâmica ou plástico, e é projetada para transmitir as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, ajudando a restaurar a audição do paciente. Existem diferentes tipos e técnicas de próteses ossiculares, dependendo da extensão dos danos ossiculares e das preferências do cirurgião.

Otorreia de líquido cefalorraquidiano (LCR) é um sintoma clínico que se refere à presença anormal de líquor, ou seja, o líquido cefalorraquidiano, no canal auditivo externo. Normalmente, o LCR circula dentro do sistema nervoso central, protegido por barreiras especializadas. No entanto, em certas condições patológicas, como lesões na cabeça ou norelva cerebral, essa barreira pode ser comprometida, resultando em uma fuga de LCR para o ouvido médio ou externo.

A otorreia de LCR pode apresentar-se clinicamente como um fluxo límpido e semelhante a água do canal auditivo externo, geralmente associado a sintomas como zumbido, perda auditiva e desequilíbrio. É importante diagnosticar e tratar adequadamente esta condição para prevenir complicações, como meningite ou encefalite, que podem resultar de uma infecção do líquor. O tratamento geralmente inclui a reparação da fonte da fuga, geralmente por meio de cirurgia.

Reabsorção óssea é um processo fisiológico no qual as células especializadas chamadas osteoclastos quebram down e reabsorvem a matriz mineralizada do osso. Isso ocorre continuamente ao longo da vida de um indivíduo como parte do processo de remodelação óssea contínua, no qual as velhas estruturas ósseas são substituídas por novos tecidos ósseos. No entanto, em certas condições patológicas, como na osteoporose, a reabsorção óssea pode ocorrer a um ritmo mais rápido do que a formação de novo osso, levando a uma perda óssea generalizada e aumento do risco de fraturas.

Colesteatoma da orelha média é uma condição em que um crescimento anormal, geralmente caracterizado por uma saco ou bolsa cheio de tecido queratinizado (queratoma) e detritos celulares, se desenvolve na orelha média. Normalmente, este crescimento começa na membrana timpânica (tambor do ouvido), mas pode se alongar para outras estruturas da orelha média, como os ossículos do ouvido (ossos pequenos envolvidos no processo de audição).

Colesteatomas geralmente se desenvolvem como resultado de infecções crônicas do ouvido médio e podem ser associados a um histórico de inflamação do ouvido médio, perforação da membrana timpânica ou intervenções cirúrgicas anteriores no ouvido. A presença de colesteatoma pode levar à destruição dos ossículos do ouvido e danos ao tecido ósseo circundante, resultando em perda auditiva e, em casos graves, complicações como meningite ou abscesso cerebral. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o colesteatoma e reconstruir as estruturas danificadas da orelha média, juntamente com antibióticos e cuidados de higiene do ouvido para prevenir infecções recorrentes.

As "doenças do labirinto" referem-se a um grupo de condições que afetam o labirinto, uma parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio e a orientação espacial. O labirinto contém três canais semicirculares, utrículo e sácculo, que contêm líquido e cabelos sensoriais chamados de cílios.

Existem várias doenças que podem afetar o labirinto, incluindo:

1. Labirintite: uma inflamação do labirinto que pode ser causada por infecções virais ou bacterianas. Os sintomas geralmente incluem vertigem, tontura, zumbido nos ouvidos e perda auditiva.
2. Vestíbulo-labirintite: uma inflamação do labirinto e do vestíbulo (outra parte do ouvido interno) que geralmente é causada por infecções virais. Os sintomas são semelhantes aos da labirintite, mas podem ser mais graves.
3. Meniere's disease: uma condição que afeta o innerve e pode causar episódios de vertigem severa, tontura, zumbido nos ouvidos e perda auditiva. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja relacionada a alterações no volume de líquido no innerve.
4. Síndrome de Superior Canal Dehiscence (SCDS): uma condição em que há uma abertura ou falta de osso no canal semicircular superior, o que pode causar vertigem, tontura e zumbido nos ouvidos.
5. Doença de BPPV (doença posicional benigna do parótico): uma condição em que pequenos cristais de carbonato de cálcio se soltam dos utrículos e sáculos e migram para os canais semicirculares, o que pode causar episódios de vertigem e tontura ao mudar a posição da cabeça.

O tratamento para essas condições varia e pode incluir medicamentos, terapia física, cirurgia ou combinações deles. É importante consultar um médico especialista em problemas de ouvido e equilíbrio para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Medula óssea é a parte interior espongiosa e vascular dos ossos longos, planos e acessórios, que contém tecido hematopoético (geração de células sanguíneas) e tecido adiposo (gordura). Ela é responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A medula óssea é encontrada principalmente no interior dos ossos alongados do corpo humano, tais como fêmur, úmero e vértebras. Além disso, ela também pode ser encontrada em outros ossos, incluindo os crânio, esterno, costelas e pelvéis. A medula óssea desempenha um papel crucial na imunidade, coagulação sanguínea e transporte de gases.

A mastoidite é uma infecção que afeta o osso mastoide, localizado na parte posterior e inferior da cabeça por trás da orelha. O osso mastoide contém cavidades cheias de ar chamadas células mastoideanas. Quando essas células ficam infectadas, geralmente como resultado de uma infecção do ouvido médio que se espalhou, isto pode levar a inflamação e inchaço do osso mastoide.

Os sintomas comuns da mastoidite incluem dor e inchaço por trás da orelha, febre, irritabilidade, dormência ou fraqueza facial, dificuldade de equilíbrio e audição reduzida no lado afetado. Os casos graves podem resultar em complicações como meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal), abscessos cerebrais ou outras infecções disseminadas no corpo.

O tratamento da mastoidite geralmente inclui antibióticos para combater a infecção, além de analgésicos para aliviar a dor e controle da febre. Em casos graves ou que não respondem ao tratamento medicamentoso, pode ser necessária cirurgia para drenar o pus acumulado no osso mastoide ou remover parte do osso afetado. A prevenção inclui um tratamento adequado e oportuno de infecções do ouvido médio e a vacinação contra meningite e outras infecções bacterianas graves.

Neoplasia óssea é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido ósseo, resultando em tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Esses tumores podem afetar a estrutura e integridade do osso, causando sintomas como dor óssea, inchaço e fragilidade óssea. Existem diversos tipos de neoplasias ósseas, cada uma com suas próprias características e métodos de tratamento. Algumas das neoplasias ósseas mais comuns incluem osteossarcoma, condrossarcoma, fibrosarcoma e tumores benignos como os de células gigantes e osteoclastomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido afetado.

Membrana timpânica, também conhecida como tímpano, é uma membrana delicada e tensa que separa o meato acústico externo do ouvido médio. Ela serve como a parede lateral da cavidade timpânica e desempenha um papel crucial na transmissão dos sons do ambiente exterior para as estruturas auditivas no interior do ouvido médio.

A membrana timpânica é aproximadamente em forma de cone e tem cerca de 8 a 12 milímetros de diâmetro. Ela é madeira, fibrosa e sua coloração varia entre cinza claro e rosa pálido. A membrana é suscetível a danos mecânicos, como perfurações ou deslocamentos, que podem resultar em perda auditiva condutiva.

Condroblastoma é um tipo raro de tumor benigno (não canceroso) que normalmente ocorre no osso. Ele se desenvolve a partir dos condroblastos, células que produzem matriz cartilaginosa durante o crescimento ósseo normal. Condroblastomas geralmente afetam os ossos longos, especialmente os da perna (fêmur e tíbia) e braço (úmero), mas podem se desenvolver em qualquer osso do corpo.

Este tumor geralmente é diagnosticado em pessoas com idade inferior a 20 anos, embora possa ocorrer em indivíduos de qualquer idade. Os sintomas mais comuns incluem dor óssea e inchaço na região afetada. Em casos raros, o condroblastoma pode se transformar em um tumor maligno (canceroso), chamado de sarcoma condroblástico. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia ou quimioterapia, dependendo do caso.

A cóclea é uma estrutura em forma de espiral localizada no interior do labirinto auditivo, parte do sistema auditivo responsável pela percepção sonora. É o órgão sensorial da audição nos mamíferos e se encontra no osso temporal do crânio.

A cóclea contém células ciliadas, que são estimuladas mecanicamente quando as ondas sonoras chegam a elas através da membrana timpânica, ossículos e fluido endóctono. Essa estimulação é convertida em sinais elétricos, que são enviados ao cérebro via nervo auditivo, permitindo assim a percepção do som.

A cóclea é composta por três partes principais: o ducto coclear (também conhecido como conduto endolinfático), o ducto vestibular e a membrana basilar. O ducto coclear está cheio de um fluido chamado endolinfa, enquanto o ducto vestibular contém outro fluido denominado perilinfa. A membrana basilar divide esses dois dutos e é onde as células ciliadas estão localizadas.

A forma espiral da cóclea permite que diferentes frequências de som sejam processadas em diferentes partes ao longo da membrana basilar, com frequências mais altas sendo processadas nas regiões mais externas e frequências mais baixas nas regiões internas. Isso é conhecido como o princípio de place coding e é crucial para a nossa capacidade de compreender a fala e outros sons complexos.

Uma fratura craniana é uma condição em que há uma fractura ou quebra nas ossos que formam o crânio. Pode ser causada por traumas cranioencefálicos, como acidentes de trânsito, queda de grande altura, lesões esportivas ou violência física. Existem dois tipos principais de fraturas cranianas: fechadas e abertas.

Fraturas cranianas fechadas ocorrem quando a pele que cobre o crânio permanece intacta, apesar da fractura óssea. Essas fraturas podem ser difíceis de diagnosticar, pois geralmente não há sinais visíveis na superfície do couro cabeludo. No entanto, os sintomas podem incluir dor de cabeça, náusea, vômitos, vertigens, alterações na visão e sensibilidade à luz.

Fraturas cranianas abertas, por outro lado, ocorrem quando a pele que cobre o crânio é rompida, expondo o tecido cerebral subjacente. Essas fraturas são graves e podem ser acompanhadas por hemorragias internas e infecções. Os sinais e sintomas podem incluir drenagem de líquido cerebrospinal ou sangue do local da ferida, alongamento da pupila em um olho, fraqueza ou paralisia facial, confusão, convulsões e perda de consciência.

O tratamento para fraturas cranianas depende da gravidade da lesão e pode incluir observação cuidadosa, medicação para aliviar a dor e prevenir a inflamação, cirurgia para reparar a fractura ou remover fragmentos ósseos ou objetos penetrantes, e reabilitação para ajudar a recuperar as funções perdidas. É importante procurar atendimento médico imediato após sofrer uma lesão na cabeça, pois o atraso no tratamento pode levar a complicações graves ou até mesmo à morte.

O saco endolinfático é uma estrutura em forma de saco localizada na parte posterior do ouvido interno humano, no labirinto vestibular. Ele contém um fluido chamado endolinfa e é responsável por fornecer nutrientes às células ciliadas sensoriais do sistema vestibular, que desempenham um papel crucial na nossa capacidade de manter o equilíbrio e detectar a aceleração linear e angular. Além disso, o saco endolinfático também age em conjunto com outras estruturas do labirinto vestibular para ajudar a regular o volume e a pressão da endolinfa. Desequilíbrios ou danos no saco endolinfático podem levar a distúrbios de equilíbrio e orientação, como a doença de Ménière.

O aqueduto vestibular é um canal ósseo localizado no interior do osso temporal do crânio. Ele se estende do labirinto interior (um conjunto de sacos e tubos cheios de líquido dentro do ouvido interno) até a cavidade craniana. O aqueduto vestibular é uma parte importante do sistema vestibular, que controla o equilíbrio e a orientação espacial do corpo.

O principal conteúdo do aqueduto vestibular é o endolinfático saco (ou saco endolinfático), um reservatório de líquido que ajuda a regular a pressão no ouvido interno. O aqueduto vestibular também contém vasos sanguíneos e nervos.

Alterações no tamanho, forma ou integridade do aqueduto vestibular podem resultar em vários distúrbios de equilíbrio e audição, como a síndrome de Menière, vertigens e perda auditiva. Em alguns casos, o aqueduto vestibular pode ser usado como um local para a colocação de dispositivos médicos, como shunts, para tratar condições como hidrocefalia (acúmulo excessivo de líquido cerebrospinal no cérebro).

Os canais semicirculares são parte do sistema vestibular, localizados no interior do ouvido interno. Eles desempenham um papel crucial no equilíbrio e na detecção de movimentos rotacionais da cabeça. Existem três canais semicirculares dispostos em planos ortogonais (horizontal, superior e posterior), preenchidos com líquido e contendo cílios sensoriais.

Quando a cabeça se move, o líquido dentro dos canais também se move, deslocando os cílios e enviando sinais elétricos ao cérebro. Esses sinais permitem que o cérebro determine a direção, velocidade e magnitude do movimento da cabeça, ajudando a manter a postura e a coordenação dos movimentos.

Em resumo, os canais semicirculares são estruturas importantes para a nossa capacidade de manter o equilíbrio e detectar movimentos rotacionais da cabeça.

A Doença de Menière é um transtorno do ouvido interno que afeta a audição e o equilíbrio. É caracterizada por episódios recorrentes de vertigem (uma sensação de girar ou movimento), baixa frequência de zumbido (barulho na orelha) e perda auditiva neurosensorial fluctuante, geralmente em um ouvido. Ocorre devido ao aumento do volume de líquido no labirinto membranoso do inner ear, que é uma parte do sistema vestibular responsável pelo equilíbrio. A causa exata da doença ainda não é clara, mas acredita-se que seja devido a fatores genéticos e ambientais. O diagnóstico geralmente é baseado em sintomas e testes audiológicos e vestibulares. O tratamento pode incluir medicação para controlar os sintomas, dieta e terapia de reabilitação vestibular, e, em alguns casos, cirurgia.

Desenvolvimento ósseo é um processo complexo e contínuo que ocorre desde a vida pré-natal até à idade adulta, envolvendo a formação, crescimento e remodelação das estruturas ósseas. Durante o desenvolvimento pré-natal, as células indiferenciadas, chamadas de mesênquima, se diferenciam em células formadoras de osso, ou osteoblastos. Estes osteoblastos secretam matriz orgânica rica em colágeno, que posteriormente mineraliza, formando o osso primitivo, chamado de osso cartilaginoso.

Após o nascimento, o osso cartilaginoso é substituído pelo osso alongado, um processo denominado endocondral. Neste processo, as células cartilaginosas, chamadas de condroblastos, sofrem apoptose e são substituídas por osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada. Concomitantemente, outras células formadoras de osso, os osteoclastos, estão envolvidas na resorção do osso primitivo, promovendo o alongamento e modelagem dos ossos.

Além disso, o desenvolvimento ósseo inclui a formação de ossos planos, como as costelas e o crânio, através de um processo chamado intramembranoso. Neste processo, as células mesenquimais se diferenciam diretamente em osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada sem a formação prévia de tecido cartilaginoso.

O desenvolvimento ósseo é controlado por uma complexa interação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. A maturação óssea é regulada por hormônios sistêmicos, como a paratormona, o calcitriol e o estrogênio, além de fatores locais, como as citocinas e os fatores de crescimento. As alterações neste processo podem resultar em doenças ósseas, como a osteoporose e o raquitismo.

As "Células da Medula Óssea" referem-se às células que são encontradas no tecido mole e vascular do interior dos ossos, especificamente nas cavidades alongadas das diáfises de longos ossos alongados (como fêmur e úmero) e também nas superfícies planas dos ossos planos (como os ossos do crânio e da pélvis). A medula óssea é responsável por produzir células sanguíneas maduras, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem dois tipos principais de tecido medular: a medula óssea vermelha ( hematopoética ) e a medula óssea amarela (adiposa). A medula óssea vermelha é predominantemente encontrada em recém-nascidos e crianças, enquanto a medula óssea amarela é mais comum em adultos.

As células da medula óssea incluem:

1. Hematopoietic stem cells (HSCs): Células-tronco hematopoiéticas que podem se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas maduras, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
2. Linhagem mieloide: Células progenitoras que dão origem a glóbulos vermelhos, monócitos (que se diferenciam em macrófagos e células dendríticas) e granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos).
3. Linhagem linfoide: Células progenitoras que dão origem a diferentes tipos de glóbulos brancos, como linfócitos T, linfócitos B e células NK (natural killer).
4. Adipócitos: Células adiposas presentes na medula óssea que armazenam gordura e desempenham um papel importante no metabolismo energético.
5. Endotélio vascular: Células que revestem os vasos sanguíneos na medula óssea e desempenham um papel crucial na homeostase hematopoiética e no recrutamento de células imunes.
6. Células estromais: Células não hematopoiéticas que fornecem suporte estrutural à medula óssea e desempenham um papel importante na regulação da hematopoese.
7. Osteoblastos e osteoclastos: Células responsáveis pela formação e resorção do osso, respectivamente. Eles trabalham em conjunto para manter a integridade estrutural do esqueleto.

Paralisia facial, também conhecida como paralisação do nervo facial, é um tipo de condição neurológica que resulta em fraqueza ou perda completa dos músculos da face em um ou ambos os lados. Isso ocorre quando o nervo facial, que controla os movimentos dos músculos faciais, sofre danos ou é comprimido.

A paralisia facial pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais como a herpes zoster (causador do caxumba) e a infecção bacteriana do ouvido médio, tumores, trauma craniofacial, diabetes mellitus e outras condições sistêmicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de paralisia facial idiopática.

Os sintomas da paralisia facial podem variar em gravidade, dependendo do local e da extensão dos danos no nervo facial. Eles geralmente incluem a incapacidade de fechar completamente um ou ambos os olhos, assimetria facial ao sorrir ou arregaçar o nariz, boca torcida, dificuldade em mastigar e swallowing, e sensação de desconforto ou dor na face afetada.

O tratamento da paralisia facial depende da causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode ser reversível com o tempo e não requer tratamento específico além de cuidados com os olhos para prevenir a seca e lesões corneais. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos antivirais ou antibióticos, fisioterapia facial, terapia ocupacional e cirurgia reconstrutiva. Em geral, o prognóstico da paralisia facial é melhor quando o diagnóstico e o tratamento são feitos o mais cedo possível.

Otorrinolaringologia é a especialidade médica que lida com as doenças e condições relacionadas ao ouvido, nariz, garganta, cabeça e pescoço. É também conhecida como ENT (do inglês: Ear, Nose and Throat).

Os especialistas em otorrinolaringologia, chamados de otorrinolaringologistas ou simplesmente ENTs, recebem treinamento adicional em cirurgia para tratar condições que podem necessitar de procedimentos cirúrgicos. Alguns desses problemas incluem:

* Doenças do ouvido, como infecções, perda auditiva, zumbidos e vertigens;
* Problemas nas vias respiratórias superiores, como sinusite, rinites alérgicas e obstruções nas vias aéreas superiores;
* Condições da garganta, como tonsilite, amígdalas inchadas, doenças das cordas vocais e câncer de cabeça e pescoço.

Além disso, os otorrinolaringologistas também podem tratar distúrbios relacionados à equilibragem, sensação de cheiro e paladar, e anomalias congênitas do sistema respiratório e auditivo.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Doenças ósseas, também conhecidas como doenças musculoesqueléticas, referem-se a um grupo diverso de condições que afetam o sistema esquelético, incluindo os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Estas doenças podem causar sintomas como dor, rigidez, inchaço, diminuição da amplitude de movimento e fraqueza. Algumas das doenças ósseas mais comuns incluem:

1. Osteoporose: é uma doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas, especialmente em pessoas idosas. A osteoporose ocorre quando o corpo perde muito tecido ósseo ou não produz tecido ósseo suficiente para substituir o que é perdido.

2. Osteoartrite: é a forma mais comum de artrite e afeta as articulações, especialmente as do joelho, quadril, tornozelo e mão. A osteoartrite ocorre quando o cartilagem que protege as extremidades dos ossos se desgasta, causando fricção entre os ossos e resultando em dor e rigidez.

3. Artrite reumatoide: é uma doença autoimune que afeta as articulações, causando inflamação, dor e rigidez. A artrite reumatoide pode também afetar outros tecidos do corpo, como os pulmões, o coração e os olhos.

4. Doença de Paget dos ossos: é uma doença que causa o crescimento anormal dos ossos, levando a fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas. A doença de Paget dos ossos geralmente afeta os ossos da coluna vertebral, crânio, tórax, braços e pernas.

5. Fibromatose: é uma condição caracterizada pelo crescimento benigno de tecido conjuntivo fibroso em diferentes partes do corpo. A fibromatose pode causar dor, rigidez e limitação do movimento.

6. Osteosclerose: é uma condição que causa o endurecimento excessivo dos ossos, levando a fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas. A osteosclerose pode ser causada por várias condições, como a doença de Paget dos ossos, a fibrose displásica e a anemia falciforme.

7. Osteomalacia: é uma condição que causa a amolecimento dos ossos devido à falta de vitamina D ou à deficiência de cálcio. A osteomalacia pode causar dor óssea, fraqueza muscular e aumento do risco de fraturas.

8. Osteonecrose: é uma condição que causa a morte dos tecidos ósseos devido à falta de fluxo sanguíneo. A osteonecrose pode ser causada por várias condições, como a necrose avascular, a necrose isquêmica e a necrose traumática.

9. Osteoporose: é uma condição que causa a fragilidade óssea devido à perda de densidade mineral óssea. A osteoporose pode aumentar o risco de fraturas, especialmente nas vértebras, quadril e tornozelo.

10. Osteosarcoma: é um câncer ósseo maligno que geralmente afeta os adolescentes e jovens adultos. O osteosarcoma pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

11. Osteocondromatose: é uma condição caracterizada pelo crescimento benigno de tecido cartilaginoso em diferentes partes do corpo. A osteocondromatose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

12. Osteomielite: é uma infecção óssea que pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus. A osteomielite pode causar dor óssea, febre, tumefação e limitação do movimento.

13. Osteopatia: é uma condição caracterizada pela rigidez e dor dos tecidos moles que envolvem os órgãos internos. A osteopatia pode causar dor abdominal, dor nas costas, dor no peito e limitação do movimento.

14. Osteofibrose: é uma condição caracterizada pelo crescimento anormal de tecido fibroso em diferentes partes do corpo. A osteofibrose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

15. Osteoclastose: é uma condição caracterizada pela proliferação anormal de células que destruem os tecidos ósseos. A osteoclastose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

16. Osteomalacia: é uma condição caracterizada pela falta de mineralização dos tecidos ósseos. A osteomalacia pode causar dor óssea, fraqueza muscular e deformidades ósseas.

17. Osteonecrose: é a morte do tecido ósseo devido à falta de fluxo sanguíneo. A osteonecrose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

18. Osteopetrose: é uma condição caracterizada pelo crescimento excessivo dos tecidos ósseos. A osteopetrose pode causar dor óssea, fratura óssea e anemia.

19. Osteoporose: é uma condição caracterizada pela perda de densidade óssea e aumento do risco de fraturas. A osteoporose pode causar dor óssea, postura curvada e perda de altura.

20. Osteosclerose: é a formação excessiva de tecido ósseo duro e denso. A osteosclerose pode causar dor óssea, fratura óssea e anemia.

21. Osteotomia: é uma cirurgia em que se faz uma incisão no osso para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

22. Osteotomia de Gigli: é um tipo específico de osteotomia em que se usa um fio metálico flexível para cortar o osso. A osteotomia de Gigli pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

23. Osteotomia percutânea: é uma técnica minimamente invasiva em que se faz uma incisão no osso através da pele. A osteotomia percutânea pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

24. Osteotomia rotacional: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de cunha para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia rotacional pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

25. Osteotomia translacional: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de retângulo para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia translacional pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

26. Osteotomia vertical: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de triângulo para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia vertical pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

27. Osteot

Em medicina, uma "inclusão de tecido" é uma condição anormal em que um pequeno fragmento de tecido normal ou tumoral fica encerrado dentro de um vaso sanguíneo ou linfático. Isso geralmente ocorre durante o crescimento ou a reparação do tecido, quando as células crescem e se dividem rapidamente.

As inclusões de tecido podem ser observadas em vários cenários clínicos, incluindo neoplasias benignas e malignas. No entanto, elas são mais comumente associadas a tumores de baixo grau, como hemangiomas e outros tumores vasculares.

As inclusões de tecido podem ser diagnosticadas por meio de uma variedade de técnicas de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). No entanto, a confirmação definitiva geralmente requer um exame histopatológico, que envolve o exame microscópico de tecidos removidos cirurgicamente.

Embora as inclusões de tecido sejam geralmente consideradas benignas, elas podem causar sintomas ou complicações em alguns casos, dependendo da sua localização e tamanho. Por exemplo, uma inclusão de tecido grande em um vaso sanguíneo importante pode interromper o fluxo sanguíneo e causar dor, inflamação ou outros sintomas relacionados. Em casos raros, as inclusões de tecido podem se transformar em tumores malignos, especialmente se estiverem presentes em tecidos que já tenham predisposição genética ou ambiental ao câncer.

O nervo facial, também conhecido como nervo VII craniano, é um importante nervo misto (com componentes sensoriais e motores) no corpo humano. Ele desempenha um papel crucial na função do rosto, cabeça e pescoço, sendo responsável por inervar os músculos da expressão facial, assim como fornecer sensibilidade gustativa à língua e providenciar inervação parasimpática para as glândulas salivares e lacrimais.

As suas principais funções incluem:

1. Inervação motora dos músculos da expressão facial, permitindo a movimentação do rosto durante a comunicação facial, como sorrir, franzir o sobrolho ou piscar os olhos.
2. Fornecimento de sensibilidade gustativa à parte anterior da língua, sendo importante para a percepção dos sabores doces, salgados, amargos e ácidos.
3. Inervação parasimpática das glândulas salivares e lacrimais, regulando a produção de saliva e lágrimas, respectivamente.
4. Fornecimento de inervação simpática para as glândulas sudoríparas da face e cabeça.
5. Transmissão de informações sensoriais tácteis e proprioceptivas dos mecanoreceptores do pavilhão auricular (área externa da orelha).

Lesões ou distúrbios no nervo facial podem resultar em diversas complicações, como paralisia facial, perda de sensibilidade gustativa e alterações na produção de saliva e lágrimas.

A otosclerose é uma condição médica do ouvido médio em que o osso estape (stapes), um dos três ossículos envolvidos na condução do som para dentro do ouvido interno, desenvolve anormalidades ósseas e endurece. Normalmente, o estape é livre para se mover e transmitir as vibrações sonoras do tímpano para a cóclea (uma estrutura em forma de espiral no ouvido interno). No entanto, quando alguém tem otosclerose, o osso estape pode endurecer e engrossar, o que impede seu movimento normal e afeta a capacidade auditiva.

A otosclerose geralmente é uma condição hereditária, embora possa ocorrer em indivíduos sem antecedentes familiares da doença. A causa exata da otosclerose não seja totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores genéticos e ambientais, como a exposição à infecção por rubéola durante o desenvolvimento fetal ou infância.

Os sintomas da otosclerose geralmente incluem perda auditiva progressiva, zumbido nos ouvidos (tinnitus) e, em alguns casos, vertigem. O tratamento para a otosclerose pode incluir o uso de aparelhos acústicos, implantes cocleares ou cirurgia para substituir ou bypassar o osso estape afetado (estapedotomia ou stapedectomia). A escolha do tratamento depende da gravidade dos sintomas e das preferências individuais do paciente.

A perda auditiva condutiva é um tipo de deficiência auditiva que ocorre quando existe uma interrupção no processo de condução do som das ondas sonoras do meato acústico externo (canal auditivo externo) e/ou do ouvido médio ao ouvido interno. Isso pode acontecer devido a problemas como acumulo de cerume, infecções do ouvido, perforação do tímpano, otosclerose (uma crescimento ósseo anormal no ouvido médio) ou outras condições que afetem a mobilidade dos ossículos do ouvido médio.

Este tipo de perda auditiva geralmente afeta as frequências graves mais do que as altas e pode ser tratada com medidas simples, como a remoção de cerume acumulado, antibióticos para tratar infecções ou cirurgia para corrigir problemas estruturais no ouvido médio. Em alguns casos, aparelhos auditivos ou implantes cocleares podem ser necessários para ajudar a melhorar a audição.

A "Rampa do Tímpano" é um termo usado em anatomia para se referir à parte da cóclea (uma das estruturas do ouvido interno) que se assemelha a uma rampa. Ela é chamada de Rampa Timpânica porque sua forma lembra a do tímpano, a membrana que separa o meato externo do ouvido médio.

A Rampa Timpânica é a região da cóclea onde os sons de baixa frequência são processados e convertidos em sinais elétricos que podem ser enviados ao cérebro através do nervo auditivo. A rampa está localizada na parte externa da cóclea, adjacente à Rampa Estribarial, onde os sons de alta frequência são processados.

Em resumo, a Rampa Timpânica é uma estrutura importante do ouvido interno responsável por processar e codificar sinais auditivos de baixa frequência para que possam ser enviados ao cérebro e interpretados como som.

Perda Auditiva Neurossensorial (PAN) é um tipo de perda auditiva causada por danos ou disfunções nos nervos e no sistema nervoso responsáveis pelo processamento dos sinais sonoros. Ao contrário da perda auditiva condutiva, que ocorre quando há problemas na orelha externa ou média que impedem a propagação do som até a orelha interna, a PAN resulta em danos nos nervos e no cérebro.

A PAN pode ser causada por vários fatores, como:

* Doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou doença de Parkinson;
* Lesões na cabeça ou no pescoço que danificam o nervo auditivo;
* Exposição prolongada a níveis altos de ruído;
* Idade avançada;
* Infecções virais, como meningite ou rubéola congênita;
* Defeitos genéticos ou hereditários.

Os sintomas da PAN podem incluir dificuldade em entender falas, especialmente em ambientes ruidosos, sons distorcidos ou desfocados, e a necessidade de aumentar o volume do som em dispositivos eletrônicos. Em casos graves, a PAN pode levar à perda completa da audição.

O diagnóstico da PAN geralmente requer exames auditivos especializados, como testes de potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE) e testes de emissões otoacústicas (EOA). O tratamento pode incluir o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva. Em alguns casos, o tratamento da doença subjacente que causou a PAN pode ajudar a melhorar a audição.

A Doença do Nerve Facial, também conhecida como Paralisia de Bell, é um distúrbio neurológico que causa fraqueza ou paralisia dos músculos no rosto, geralmente num lado somente. Isto ocorre devido a uma lesão ou desnervação do nervo facial.

Os sintomas mais comuns incluem:

* Dificuldade em fechar um olho do lado afetado
* Lágrimas excessivas no olho afetado
* Boca torcida do lado afetado
* Dificuldade em sorrir ou franzir o sobrolho do lado afetado
* Perda de sensação de sabor na parte anterior da língua (em alguns casos)

A Doença do Nervo Facial pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais como a herpes zoster (causador do "catapora") e a infecção bacteriana Lyme, trauma craniofacial, tumores cerebrais ou tumores que comprimam o nervo facial, diabetes mellitus e outras neuropatias, entre outros. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento da Doença do Nervo Facial depende da causa subjacente. Em muitos casos, especialmente aqueles em que a causa é desconhecida ou relacionada a uma infecção viral, a doença pode ser autolimitada e resolver-se sozinha ao longo de alguns meses. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos antivirais, corticosteroides, fisioterapia facial ou cirurgia para descomprimir o nervo facial.

Em geral, a Doença do Nervo Facial não é perigosa para a vida, mas pode causar problemas significativos na função facial e no equilíbrio emocional da pessoa afetada. O tratamento precoce e o acompanhamento regular com um médico especialista podem ajudar a minimizar esses problemas e promover uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

O termo "otopatias" refere-se a doenças ou condições que afetam o ouvido. Isso pode incluir uma ampla variedade de problemas, desde infecções auditivas externas ou médias (como otites), perda auditiva (conduta ou sensorioneural), desequilíbrio e vertigem (como no caso da doença de Ménière), zumbido nos ouvidos (acoufenos), anormalidades estruturais congênitas ou aquisitivas, tumores benignos ou malignos, entre outros. O tratamento para essas condições varia muito e depende do tipo específico de otopatia em questão.

Um implante coclear é um dispositivo médico avançado que pode ajudar pessoas com perda auditiva profunda ou quase completa, também conhecida como surdez. Ele funciona porcionando uma via alternativa para a estimulação elétrica dos nervos responsáveis pela audição, o nervo auditivo (nervo vestibulocochleár), quando a estrutura natural da cóclea está danificada e não pode ser corrigida com um aparelho de audição convencional.

O implante coclear consiste em dois componentes principais: o processador de sinais e o estimulador. O processador de sinais capta os sons do ambiente, transforma-os em sinais elétricos e envia-os para o estimulador. O estimulador, por sua vez, contém um conjunto de eletrodos que são inseridos no interior da cóclea e transmitem esses sinais elétricos diretamente aos nervos auditivos. Esses impulsos elétricos são então interpretados pelo cérebro como sons.

É importante ressaltar que um implante coclear não restaura a audição normal, mas proporciona uma percepção auditiva funcional, permitindo que as pessoas com deficiência auditiva grave ou total possam compreender a fala e outros sons do ambiente. A indicação para a colocação de um implante coclear é individual e baseada em uma avaliação multiprofissional da necessidade, expectativa e benefício potencial do paciente.

Perda auditiva, também conhecida como perda de audição ou surdez, é um termo geral usado para descrever a diminuição da capacidade auditiva. Pode variar em grau, desde uma leve dificuldade em ouvir conversas em ambientes ruidosos até a completa incapacidade de processar quaisquer sons. A perda auditiva pode afetar uma ou as duas orelhas e pode ser classificada como conduta (problemas no ouvido externo ou médio), sensorioneural (problemas no ouvido interno ou nervo auditivo) ou mistura de ambos. As causas podem incluir exposição a ruídos altos, idade, doenças genéticas, infecções, trauma craniano e certos medicamentos ototóxicos. A perda auditiva pode ser tratada com aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva.

Um cadáver é o corpo de um organismo vivo (geralmente um ser humano) após a morte, quando os sistemas corporais têm parado completamente. Após a morte, as células do corpo começam a se descompor e, dependendo das condições ambientais, este processo pode ocorrer relativamente rápido ou lentamente. Em medicina legal e em anatomia, cadáveres são usados ​​para fins de estudo e pesquisa, incluindo autópsias para determinar a causa da morte. É importante notar que o respeito e cuidado adequado devem ser prestados aos cadáveres, reconhecendo-os como indivíduos que uma vez foram vivos e merecedores de dignidade e respeito.

O Ducto Endolinfático é um canal presente no sistema vestibular do ouvido interno nos humanos e outros mamíferos. Ele se conecta ao saco endolinfático e desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio iônico e fluidodinâmico no ouvido interno.

A endolinfa é o fluido que preenche os canais semicirculares e o utrículo e sáculo, outras estruturas do sistema vestibular. O ducto endolinfático age como um canal de reciclagem para a endolinfa, onde o excesso de potássio é reabsorvido e o líquido é devidamente drenado. Isso ajuda a regular a composição iônica da endolinfa e manter a homeostase no ouvido interno.

Além disso, o ducto endolinfático também está envolvido na regulação do pH e no metabolismo dos esteroides no ouvido interno. Lesões ou danos neste ducto podem levar a distúrbios de equilíbrio e problemas auditivos, como a síndrome de Ménière.

A "janela do vestíbulo" é um termo usado em anatomia e medicina para descrever uma abertura natural no osso temporal do crânio, localizada entre a parede lateral e a medial do vestíbulo do labirinto membranoso (um componente do ouvido interno). Essa abertura é atravessada pelo nervo facial ( VII par craniano) e pelo nervo estatoacústico (VIII par craniano) em sua rota para o interior da cavidade craniana. A janela do vestíbulo é uma estrutura importante no sistema auditivo, pois permite que as ondas sonoras sejam convertidas em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro como som.

Regeneração óssea é um processo natural no qual o tecido ósseo danificado ou ferido se repara e se restaura ao seu estado original e funcional. Isso ocorre através da ativação de células especiais, chamadas osteblastos, que sintetizam e secretam a matriz óssea e promovem a formação de novo tecido ósseo. Além disso, outras células, como os fibroblastos e os vasos sanguíneos, também desempenham um papel importante neste processo ao ajudar a formar um novo suprimento de sangue e tecidos conjuntivos no local da lesão. A regeneração óssea é um processo complexo e bem regulado que envolve uma série de eventos moleculares e celulares, incluindo a inflamação, a formação de matriz e a mineralização do novo tecido ósseo. É um processo crucial para a cura de fraturas ósseas e outras lesões ósseas, e tem implicações importantes na prática clínica da odontologia, ortopedia e outras especialidades médicas.

Perda auditiva condutiva, neurossensorial e mista são categorias de deficiência auditiva que se referem às diferentes formas em que a percepção sonora pode ser afetada. Aqui estão as definições médicas para cada tipo:

1. Perda auditiva condutiva: É o resultado de uma disfunção no sistema auditivo externo ou médio, o que impede que as ondas sonoras sejam transmitidas adequadamente ao ouvido interno. Isso pode ser causado por problemas como acúmulo de cera no canal auditivo, perforação do tímpano ou disfunção dos ossículos (martelo, bigorna e estribo).

2. Perda auditiva neurossensorial: É o resultado de uma lesão ou disfunção no sistema auditivo interno, particularmente nos cabelos sensoriais (estereocílios) da cóclea ou no nervo auditivo. Isso pode ser causado por danos ao ouvido interno devido a exposição excessiva a ruídos altos, idade avançada, doenças ou lesões na cabeça, certos medicamentos ototóxicos ou geneticamente determinadas condições.

3. Perda auditiva mista: É uma combinação de perda auditiva condutiva e neurossensorial. Isso significa que há um problema tanto no sistema auditivo externo ou médio quanto no sistema auditivo interno. A causa pode ser uma mistura de fatores, como acúmulo de cera associado a danos ao nervo auditivo ou exposição excessiva a ruídos altos em combinação com problemas nos ossículos.

Em resumo, perda auditiva condutiva-neurossensorial mista é uma deficiência auditiva que envolve problemas tanto no sistema auditivo externo ou médio quanto no sistema auditivo interno. Isso pode resultar em dificuldades para entender falas, especialmente em ambientes ruidosos, e pode exigir avaliação e tratamento específicos por um profissional de saúde auditiva.

A cirurgia do estribo, também conhecida como stapedectomia ou stapedotomia, é um tipo de procedimento cirúrgico realizado no ouvido médio com o objetivo de corrigir a perda auditiva condutiva causada pela fixação ou rigidez do estribo (um dos ossículos do ouvido médio).

Durante a cirurgia, o cirurgião faz uma pequena incisão no tímpano para acessar o ouvido médio. Em seguida, ele remove parcial ou totalmente o estribo afetado e substitui-o por um implante artificial, geralmente feito de plástico ou metal, que permite que as vibrações sonoras sejam transmitidas normalmente do tímpano ao interior do ouvido interno.

Existem duas abordagens principais para a cirurgia do estribo: a stapedectomia e a stapedotomia. Na stapedectomia, o corpo do estribo é completamente removido e substituído pelo implante artificial. Já na stapedotomia, apenas uma pequena parte do pé do estribo é removida e um furo é feito no restante do osso, onde o implante artificial é inserido.

A cirurgia do estribo geralmente é realizada em ambulatório e requer anestesia local ou geral leve. Os resultados da cirurgia podem variar, mas a maioria dos pacientes experimenta uma melhora significativa na audição após o procedimento. No entanto, como qualquer cirurgia, existem riscos associados à cirurgia do estribo, incluindo infecção, perda permanente da audição, vertigem e zumbido no ouvido operado.

O termo "catarrino" é derivado do grego e significa "fluido abundante". Na medicina, o termo "catarrhal" é frequentemente usado para descrever uma reação inflamatória que afeta as membranas mucosas, particularmente nas vias respiratórias superiores. Essa reação inflamatória resulta em produção excessiva de muco ou catarro.

Portanto, quando se fala em "catarrinos", geralmente nos referimos a um estado de congestão nasal e produção excessiva de muco causada por uma infecção ou irritação das membranas mucosas do nariz e da garganta. Essa condição é comum em resfriados, gripes e alergias.

Em suma, "catarrinos" refere-se a um estado de congestão nasal e produção excessiva de muco associado a uma reação inflamatória das membranas mucosas dos sistemas respiratório e/ou digestivo.

As cavidades cranianas referem-se aos espaços fechados dentro do crânio, que abriga e protege o cérebro. Existem três cavidades cranianas principais: a cavidade craniana anterior (ou fossa craniana anterior), a cavidade craniana média (ou fossa craniana média) e a cavidade craniana posterior (ou fossa craniana posterior).

Cada uma dessas cavidades é formada por diferentes ossos do crânio e abriga diferentes partes do cérebro. A cavidade craniana anterior abriga a maior parte do lobo frontal do cérebro, enquanto a cavidade craniana média abriga os lóbulos temporais e o lobo occipital. Finalmente, a cavidade craniana posterior abriga o cérebro cerebeloso e o tronco encefálico.

A proteção do cérebro é essencial para manter sua integridade estrutural e funcional, e as cavidades cranianas desempenham um papel importante nessa proteção. Além disso, os líquidos cerebroespinais (LCS) preenchem as cavidades cranianas e fornecem mais proteção ao cérebro, amortecendo impactos e mantendo uma pressão constante no interior do crânio.

Em anatomia e medicina, a matriz óssea refere-se à substância fundamental e componentes orgânicos que preenchem o espaço entre as células formadoras de osso (osteoblastos) e fornece um meio de fixação para as fibras colágenas. A matriz óssea é secretada pelos osteoblastos e consiste principalmente em uma substância inorgânica, composta principalmente de cristais de hidroxiapatita de cálcio, e uma substância orgânica, que compreende fibras colágenas (predominantemente colágeno tipo I), glicoproteínas e proteoglicanos. A matriz óssea fornece suporte estrutural aos tecidos moles circundantes e serve como um reservatório de minerais, especialmente cálcio e fósforo, que podem ser liberados na necessidade do corpo.

Osteoblastoma é um tipo raro de tumor benigno (não canceroso) que forma a partir dos osteoblastos, células que produzem os tecidos duros do corpo, como o osso e o dente. Esses tumores geralmente se desenvolvem em torno de uma única extremidade de um osso longo, como o fêmur ou a tíbia, mas também podem afetar a coluna vertebral e outros locais do esqueleto.

Os sintomas mais comuns incluem dor óssea, tumefação e rigidez na região afetada. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e por biópsia do tecido ósseo.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida de radioterapia ou quimioterapia em casos selecionados. Embora raramente malignizem, os osteoblastomas podem recidivar (retornar) após o tratamento, especialmente se não forem removidos completamente durante a cirurgia. Portanto, é importante que esses tumores sejam monitorados cuidadosamente ao longo do tempo para detectar quaisquer sinais de recidiva.

Os implantes cocleares são dispositivos médicos avançados que são colocados cirurgicamente no ouvido interno para fornecer a capacidade de ouvir às pessoas com deficiência auditiva profunda ou séria. Eles funcionam contornando danos ou falhas nos componentes naturais do ouvido, como as células ciliadas da cóclea, que são essenciais para processar os sons.

Um implante coclear típico consiste em duas partes principais: um microfone externo e um receptor/estimulador interno. O microfone capta os sons do ambiente e os converte em sinais elétricos. Estes sinais são então transmitidos ao receptor/estimulador, que está localizado sob a pele e é conectado a um conjunto de eletrodos colocados na cóclea. O receptor/estimulador decodifica os sinais elétricos e envia impulsos elétricos precisos para as diferentes regiões da cóclea, estimulando assim as fibras nervosas auditivas restantes. Esses impulsos são então transmitidos ao cérebro, onde são interpretados como sons.

Os implantes cocleares não restauram a audição normal, mas eles podem fornecer às pessoas com deficiência auditiva uma percepção substancial do som e uma melhora significativa na capacidade de compreender o linguagem falada em ambientes calmos e moderadamente ruidosos. Além disso, os implantes cocleares podem ajudar as pessoas a se tornarem mais independentes, melhorando sua comunicação, interação social e qualidade de vida geral.

Hidropisia endolinfática é um termo médico usado para descrever a dilatação ou distensão anormal do saco endolinfático, que é uma parte do sistema vestibular no ouvido interno. O saco endolinfático contém líquido, chamado endolinfa, e sua função principal é ajudar no equilíbrio e na detecção de movimento.

A hidropisia endolinfática ocorre quando há um acúmulo excessivo de endolinfa no saco endolinfático, o que pode resultar em uma variedade de sintomas, como tontura, vertigem, zumbido nos ouvidos e perda auditiva. Esses sintomas podem variar em gravidade e duração.

A causa exata da hidropisia endolinfática ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que possa estar relacionada a distúrbios do sistema vestibular ou à pressão anormal no líquido do ouvido interno. Alguns fatores de risco podem incluir lesões na cabeça, infecções do ouvido médio ou interno, alterações hormonais e certos medicamentos ototóxicos.

O tratamento da hidropisia endolinfática geralmente é sintomático e pode incluir medidas como evitar movimentos bruscos, manter a cabeça ereta, reduzir o consumo de sal e cafeína, e usar medicamentos para controlar os sintomas. Em alguns casos, a terapia fisioterápica ou a reabilitação vestibular podem ser úteis para ajudar a melhorar o equilíbrio e a coordenação. Em casos graves ou persistentes, a cirurgia pode ser considerada como uma opção de tratamento.

Um transplante de medula óssea é um procedimento em que células madre sanguíneas, geralmente encontradas no midollo ósseo, são transferidas de um doador para um receptor. O objetivo desse tipo de transplante é restaurar a capacidade do sistema imunológico do paciente de combater infecções e doenças, especialmente aquelas relacionadas à medula óssea ou ao sangue.

Existem três tipos principais de transplantes de medula óssea: autólogo, alogênico e sifego.

1. Autólogo (auto): O doador e o receptor são a mesma pessoa. As células-tronco sanguíneas são coletadas do paciente antes de iniciar o tratamento, congeladas e, em seguida, retornam ao paciente após o tratamento.
2. Alogênico (alogénico): O doador e o receptor são pessoas diferentes. As células-tronco sanguíneas do doador devem ser compatíveis com as do receptor para minimizar os riscos de complicações, como o rejeito da transplante ou a doença do enxerto contra hospedeiro (GvHD).
3. Sifego: O doador e o receptor são geneticamente idênticos, geralmente irmãos. Neste caso, as chances de compatibilidade são maiores do que em um transplante alogênico entre pessoas não relacionadas.

Os transplantes de medula óssea são frequentemente usados para tratar vários tipos de câncer, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, bem como outras doenças que afetam a medula óssea e o sistema imunológico. No entanto, esses procedimentos têm riscos significativos, incluindo infecções, sangramentos, rejeição da transplante e GvHD. Além disso, os pacientes podem experimentar efeitos colaterais a longo prazo, como deficiências imunológicas e problemas de fertilidade.

Modelos anatômicos são réplicas tridimensionais de estruturas e órgãos do corpo humano, usados ​​para fins educacionais, de treinamento ou de pesquisa. Eles podem ser feitos de diferentes materiais, como plástico, cera, resina ou tecido, e variam em complexidade desde modelos simples de um único órgão até modelos completos do corpo humano.

Os modelos anatômicos são frequentemente usados ​​em salas de aula e laboratórios de anatomia para ajudar os estudantes a visualizar e compreender as estruturas complexas do corpo humano. Eles também podem ser utilizados em cirurgias e procedimentos médicos para planejar e praticar técnicas antes de realizar intervenções reais.

Além disso, os modelos anatômicos podem ser usados ​​para fins de pesquisa, permitindo que os cientistas estudem as estruturas e funções do corpo humano em detalhes minuciosos. Eles também podem ser utilizados para testar hipóteses e desenvolver novas tecnologias e técnicas médicas.

Em resumo, os modelos anatômicos são ferramentas valiosas na educação, treinamento e pesquisa médica, fornecendo uma representação visual e tangível das estruturas complexas do corpo humano.

Em termos médicos, um transplante ósseo é um procedimento em que o tecido ósseo de um doador sadio é transferido para um receptor que necessita de reparo ou regeneração óssea. Isso pode ser necessário em diversas situações clínicas, como no tratamento de defeitos ósseos grandes devido a traumatismos, remoção de tumores ósseos, falha do injeto de prótese, ou doenças degenerativas das articulações.

Existem três tipos principais de transplantes ósseos: autólogos, alogênicos e xenogênicos.

1. Transplante ósseo autólogo (autógrafo): O tecido ósseo é retirado do próprio paciente, geralmente de uma área do corpo que não é estruturalmente importante ou que possui tecido ósseo em excesso. Este tipo de transplante é considerado o padrão-ouro porque apresenta menor risco de rejeição imune e infecção, além de fornecer uma fonte de células viáveis e bioativas que promovem a regeneração óssea.

2. Transplante ósseo alogênico (alografo): O tecido ósseo é retirado de um doador falecido e então transplantado para o receptor. Este tipo de transplante requer a triagem, testes e processamento adequados do tecido doador para minimizar os riscos de transmissão de doenças infecciosas e rejeição imune.

3. Transplante ósseo xenogênico (xenografo): O tecido ósseo é retirado de um animal, geralmente uma vaca ou porco, e então processado para remover antígenos que possam desencadear uma resposta imune excessiva no receptor humano. Este tipo de transplante ainda está em fase experimental e requer mais estudos clínicos para avaliar sua segurança e eficácia.

Além desses três tipos principais, existem outras formas de transplantes ósseos, como o autólogo (do mesmo indivíduo) e o isogênico (entre gêmeos idênticos). O sucesso dos transplantes ósseos depende de vários fatores, incluindo a qualidade do tecido doador, a extensão da deficiência óssea no receptor, a presença de infecções ou outras comorbidades e o tratamento imunossupressor adequado para prevenir a rejeição imune.

Os Procedimentos Cirúrgicos Otorrinolaringológicos referem-se a um conjunto de procedimentos cirúrgicos que afetam as regiões da cabeça e pescoço, especialmente os ouvido, nariz, garganta, cabeça e pescoço. Esses procedimentos são realizados por médicos especialistas em Otorrinolaringologia (ORL), também conhecidos como otorrinolaringologistas ou cirurgiões de cabeça e pescoço.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos ORL incluem:

* Adenoidectomia: remoção dos adenoides, que são tecidos linfáticos localizados na parte superior da garganta, por trás do nariz.
* Amigdalectomia: remoção das amígdalas, que são glândulas localizadas nas laterais da garganta.
* Mastoidectomia: remoção parcial ou total do osso mastoide, localizado atrás da orelha.
* Septoplastia: cirurgia para corrigir problemas no septo nasal, a parede que divide as duas fossas nasais.
* Rinoseptoplastia: cirurgia combinada para corrigir problemas estruturais no nariz e no septo nasal.
* Tonsilectomia: remoção das tonsilas, glândulas localizadas nas laterais da garganta.
* Timpanoplastia: cirurgia para reconstruir o tímpano, a membrana que separa o ouvido médio do ouvido externo.
* Estapedectomia: cirurgia para corrigir problemas na ossícula stapes no ouvido médio.
* Coanestesia: procedimento em que um tubo de drenagem é inserido no ouvido médio para drenar líquido ou muco acumulado.
* Glosectomia: remoção parcial ou total da glote, a região do laringe envolvida na produção de som.
* Laringectomia: remoção total ou parcial da laringe, a estrutura que contém as cordas vocais.

Esses são apenas alguns exemplos dos muitos tipos de cirurgias que podem ser realizadas na cabeça e no pescoço. Cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e o tratamento é individualizado para cada paciente com base em sua história clínica, exame físico e outros fatores relevantes.

A arachnoid mater, também conhecida como "aracnóide" ou "máter aracnóide", é uma das membranas que envolve o cérebro e a medula espinhal. Ela faz parte do sistema de meninges que protege e suporta o sistema nervoso central. A arachnoid mater é uma membrana delicada e transparente, localizada entre a dura máter (a membrana mais externa e resistente) e a pia máter (a membrana interna e aderida à superfície do cérebro e medula espinhal).

A arachnoid mater e a pia máter são separadas por um pequeno espaço chamado de "espaço subaracnóide", que contém líquor cerebrospinal (LCR), um fluido incolor e transparente que actingua como amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal contra choques e traumas. Além disso, o LCR também desempenha funções importantes no metabolismo e no equilíbrio iônico do sistema nervoso central.

Em resumo, a arachnoid mater é uma membrana delicada e transparente que faz parte do sistema de meninges, protegendo e suportando o cérebro e a medula espinhal, e contribui para a formação do espaço subaracnóide, onde se encontra o líquor cerebrospinal.

Dissecção, em termos médicos, refere-se a separação ou alongamento de estruturas anatômicas devido à formação de tecido cicatricial ou à presença de líquido ou gases entre essas estruturas. Pode ocorrer naturalmente, como na dissecação espontânea de artérias, ou ser causada por fatores externos, como durante cirurgias ou acidentes. Em anatomia, a dissecção é um método comum de estudar a estrutura interna dos cadáveres.

Existem dois tipos principais de dissecação:

1. Dissecação arterial: É a separação da camada íntima da parede arterial, geralmente causada por um trauma ou durante procedimentos cirúrgicos. Pode levar a formação de trombos e obstrução do fluxo sanguíneo, com possíveis consequências graves, como derrames cerebrais ou infartos miocárdicos.

2. Dissecação espontânea da aorta: É uma condição rara em que ocorre um rompimento na camada íntima da aorta, geralmente devido à degeneração do tecido conjuntivo ou à hipertensão arterial. A dissecação espontânea da aorta pode ser perigosa e potencialmente fatal se não for tratada adequadamente, pois pode levar a rupturas adicionais na parede da artéria e hemorragias graves.

O ligamento espiral da cóclea, também conhecido como ligamento espiral do ouvido interno, é uma estrutura delicada e importante no sistema auditivo dos mamíferos. Ele está localizado na cóclea, um órgão em forma de espiral dentro do ouvido interno responsável por converter as vibrações sonoras em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som.

O ligamento espiral da cóclea é uma fina membrana composta por tecido conjuntivo e colágeno, que conecta a membrana basilar (outra membrana na cóclea) às paredes da cóclea. Essa estrutura desempenha um papel crucial na transmissão das vibrações sonoras para as células ciliadas internas e externas, que são os receptores sensoriais responsáveis por converter as vibrações em sinais elétricos.

A membrana do ligamento espiral é chamada de "espiral" porque segue a forma em espiral da cóclea. Ela está localizada entre a membrana basilar e a membrana de Reissner, outra membrana no ouvido interno. O ligamento espiral auxilia na proteção das células ciliadas e também contribui para a amplificação das vibrações sonoras, o que é essencial para uma audição aguda e precisa.

Lesões ou danos no ligamento espiral da cóclea podem resultar em perda auditiva e outros distúrbios auditivos. Portanto, a integridade estrutural e funcional desse ligamento é vital para uma boa audição e comunicação saudável.

Zumbido é um termo usado na medicina para descrever o som ou ruído que as pessoas ouvem em suas orelhas ou no interior de suas cabeças, sem haver uma fonte externa clara de áudio. Esse zumbido geralmente é descrito como um som agudo, semelhante a um miado ou brumindo, mas pode também apresentar-se como um sibilo, frigir, assobiar, batimento ou outros sons. A intensidade do zumbido pode variar de leve a severa e pode ocorrer continuamente ou em intervalos aleatórios.

Este distúrbio auditivo é frequentemente associado a problemas no sistema auditivo, como danos no ouvido interno, perda auditiva relacionada à idade, exposição excessiva ao ruído, doenças vasculares, lesões na cabeça ou pescoço, e certos medicamentos ototóxicos. Além disso, o zumbido também pode ser um sintoma de outras condições médicas subjacentes, como problemas no sistema circulatório, ansiedade, depressão ou distúrbios do sistema nervoso central.

Em alguns casos, a causa exata do zumbido não é clara e pode ser classificada como idiopática, o que significa que não há uma condição médica subjacente identificável. Nesses casos, o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo, através de técnicas de relaxamento, terapia sonora ou outras formas de suporte.

Timpanoplastia é um procedimento cirúrgico realizado para reconstruir o tímpano, a membrana fina que separa o meato acústico externo do ouvido médio. O objetivo da timpanoplastia é restaurar a capacidade auditiva e fechar qualquer perfuração ou lesão no tímpano. A cirurgia pode também envolver a reparação dos ossículos do ouvido médio, se necessário.

A timpanoplastia geralmente é realizada por um especialista em otorrinolaringologia (ORL), e os pacientes são geralmente colocados sob anestesia geral durante a cirurgia. O procedimento envolve a coleta de um pequeno pedaço de tecido do próprio paciente, normalmente da membrana mucosa do ouvido médio ou do revestimento da concha do nariz, que é usado para reconstruir o tímpano. O tecido é então colocado na posição correta e mantido em seu lugar com um material de suporte especial, como uma peça de náilon ou seda.

A timpanoplastia geralmente é bem-sucedida em restaurar a audição e prevenir infecções do ouvido médio. No entanto, o tempo de recuperação pode variar e dependerá da extensão da lesão no tímpano e na presença de outras condições médicas relacionadas ao ouvido. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam evitar mergulhar em água, levantar objetos pesados ​​e participar de atividades físicas vigorosas por um período de tempo específico, conforme orientado pelo médico.

Substitutos ósseos são materiais biocompatíveis usados em cirurgias ortopédicas e dentais para substituir tecido ósseo perdido ou danificado. Eles podem ser naturais, sintéticos ou derivados de animais e estão projetados para promover a regeneração óssea e a reparação do tecido circundante. Alguns exemplos comuns de substitutos ósseos incluem os seguintes:

1. Os autografts ósseos são extraídos do próprio paciente, geralmente do osso da cresta ilíaca ou do raspador do joelho. Eles têm um risco relativamente baixo de rejeição e contam com fatores de crescimento naturais que promovem a regeneração óssea. No entanto, o procedimento de obtenção pode causar dor e complicações adicionais no doador.

2. Allografts ósseos são obtidos de doadores humanos falecidos e podem ser processados para reduzir o risco de rejeição e transmissão de doenças. Eles estão amplamente disponíveis, mas têm um risco ligeiramente maior de rejeição em comparação com os autografts ósseos.

3. Substitutos ósseos sintéticos são feitos de materiais inorgânicos, como o hidroxiapatita e o beta-tricalcício fosfato. Eles têm propriedades semelhantes ao osso natural e podem ser fabricados em diferentes formatos e tamanhos para acomodar diferentes necessidades cirúrgicas. Os substitutos ósseos sintéticos geralmente não contêm células vivas ou fatores de crescimento, mas podem ser combinados com esses materiais para melhorar sua eficácia.

4. Substitutos ósseos derivados de animais são obtidos de espécies como o boi e o porco. Eles são processados para reduzir o risco de rejeição e transmissão de doenças, mas ainda podem conter proteínas que desencadeiam uma resposta imune em alguns pacientes.

5. Biomateriais regenerativos são materiais avançados projetados para promover a regeneração óssea ao longo do tempo. Eles geralmente contêm células vivas, fatores de crescimento ou outros bioativos que incentivam o crescimento e a diferenciação das células ósseas. Alguns exemplos incluem os escafoldos de enxerto ósseo e as matrizes de tecido decelularizado.

Os substitutos ósseos são usados em uma variedade de procedimentos cirúrgicos, como a reconstrução após trauma ou remoção de tumores, o tratamento da doença degenerativa do disco e a fusão espinhal. A escolha do tipo de substituto ósseo depende de vários fatores, incluindo a localização do defeito ósseo, as necessidades clínicas do paciente e as preferências do cirurgião.

Perda Auditiva Súbita (PAS) é definida pela American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery como uma perda de audição de 30 dB ou mais em três frequências adjacentes, ocorrendo dentro de um período de 72 horas. Geralmente, isso é notado pelo indivíduo em um ou ambos os ouvidos e pode ser acompanhada por zumbido, sensação de plenitude no ouvido afetado e desequilíbrio. A causa exata da PAS é muitas vezes desconhecida, mas acredita-se que possa resultar de infecções virais, circulação sanguínea comprometida, lesões no ouvido interno ou exposição a ruídos altos. É importante procurar atendimento médico imediato caso se suspecte PAS, pois o tratamento precoce pode aumentar as chances de recuperação parcial ou total da audição.

A "rampa do vestíbulo" é um termo usado em anatomia e neurologia para se referir a uma estrutura no cérebro. Ela consiste em uma faixa de fibras nervosas que se projetam desde o bulbo raquidiano (uma parte do tronco encefálico) até o vários núcleos do tecto mesencefálico, incluindo o colículo superior e o núcleo profundo do colículo inferior.

A rampa do vestíbulo desempenha um papel importante na integração de informações sensoriais e motores relacionadas ao equilíbrio e à orientação espacial. Ela é particularmente relevante para a reflexos oculares e a coordenação dos movimentos dos olhos, bem como para a regulação da postura e do equilíbrio.

Lesões ou disfunções na rampa do vestíbulo podem resultar em sintomas como vertigens, desequilíbrio, náuseas e dificuldades na coordenação dos movimentos oculares.

Doenças ósseas metabólicas são condições médicas que afetam o tecido ósseo e resultam de distúrbios no equilíbrio normal entre a formação e a reabsorção óssea. Esses distúrbios podem ser causados por fatores hormonais, nutricionais ou medicamentosos. Exemplos comuns de doenças ósseas metabólicas incluem:

1. Osteoporose: é uma doença que causa osso frágil e propenso a fracturas devido à perda de tecido ósseo e deterioração da microarquitetura do osso. A osteoporose afeta predominantemente mulheres pós-menopausadas, mas também pode ocorrer em homens idosos e em indivíduos que tomam corticosteroides por longos períodos.

2. Osteomalacia: é uma doença caracterizada pela falta de mineralização do tecido ósseo recém-formado, o que resulta em osso macio e propenso a fraturas. A osteomalacia geralmente é causada por deficiência de vitamina D ou por problemas no metabolismo da vitamina D.

3. Hiperparatireoidismo: é uma doença em que a glândula paratireoide produz excessivamente a hormona paratireóidea (PTH), o que leva ao aumento da reabsorção óssea e à perda de cálcio dos osso. Isso pode resultar em osteoporose, cálculos renais e outros sintomas.

4. Hipoparatireoidismo: é uma doença em que a glândula paratireoide produz insuficientemente a hormona paratireóidea (PTH), o que leva à hipocalcemia (baixos níveis de cálcio no sangue) e à hiperfosfatemia (níveis elevados de fosfato no sangue). Isso pode resultar em debilidade muscular, espasmos musculares e outros sintomas.

5. Doença de Paget: é uma doença em que o osso cresce e se remodela de forma anormal, levando a osso fraco, deformado e propenso a fraturas. A causa da doença de Paget não é bem compreendida, mas pode estar relacionada a fatores genéticos e ambientais.

6. Doenças metabólicas: algumas doenças metabólicas raras, como a doença de Gaucher e a doença de Fabry, podem afetar o osso e causar sintomas semelhantes às outras doenças ósseas.

O tratamento das doenças ósseas depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dieta, exercício e outros tratamentos. É importante consultar um médico especialista em doenças ósseas para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Siderose, também conhecida como hemocromatose secundária, é uma condição em que o corpo absorve e armazena excesso de ferro. Isso pode acontecer devido a vários fatores, incluindo certas doenças crônicas que causam sangramento excessivo ou transfusões sanguíneas frequentes.

O corpo necessita de ferro para produzir hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio pelos tecidos e órgãos. No entanto, quando o corpo absorve mais ferro do que precisa, este excesso de ferro pode se acumular em órgãos e tecidos, especialmente no fígado, pâncreas e coração.

A siderose pode causar uma variedade de sintomas, dependendo dos órgãos afetados. Os sintomas mais comuns incluem fadiga, fraqueza, perda de peso, dores articulares e alterações na pele, como bronzeamento ou manchas escuras. Em casos graves, a siderose pode levar a complicações graves, como diabetes, problemas hepáticos, insuficiência cardíaca e arritmias.

O diagnóstico de siderose geralmente é feito com exames de sangue que medem os níveis de ferro no corpo. Também podem ser realizadas biópsias do fígado ou outros exames para avaliar o dano tecidual. O tratamento geralmente consiste em reduzir a ingestão de ferro através da dieta e, em casos graves, pode ser necessária terapia de extração de sangue regular para reduzir os níveis de ferro no corpo.

Em termos médicos, uma fratura óssea é uma ruptura completa ou parcial na integridade estrutural de um osso. Essa condição pode ocorrer em diferentes graus de gravidade, dependendo da força da lesão e da resistência do osso afetado. As fraturas podem resultar de traumas agudos, como acidentes ou quedas, ou de processos patológicos que enfraquecem o osso, tais como osteoporose, câncer ósseo ou infecções.

Existem vários tipos de fraturas óseas, incluindo:

1. Fratura simples (ou fechada): Ocorre quando a pele permanece intacta e o osso fracturado não atravessa a superfície da pele.
2. Fratura complexa (ou aberta): Acontece quando o osso fracturado rompe a superfície da pele, expondo o tecido ósseo e aumentando o risco de infecção.
3. Fratura transversal: Ocorre quando a linha de fratura é quase perpendicular ao eixo longo do osso.
4. Fratura oblíqua: Acontece quando a linha de fratura forma um ângulo agudo com o eixo longo do osso.
5. Fratura espiral: Ocorre quando a linha de fratura gira em torno do eixo longo do osso, geralmente como resultado de uma torção ou torsão forte.
6. Fratura commina: Acontece quando o osso se quebra em três ou mais fragmentos.
7. Fratura incompleta (ou verde): Ocorre quando a fratura afeta apenas uma parte do perímetro ósseo, sem atravessar completamente o osso.
8. Fratura por estresse: Resulta de repetidas tensões e solicitações sobre um osso saudável, causando microfissuras que se acumulam ao longo do tempo, levando à fratura completa.
9. Fratura pathológica: Acontece quando o osso é enfraquecido por uma condição subjacente, como câncer ósseo ou osteoporose, resultando em fraturas mais fáceis e frequentes.

A vertigem é um sintoma caracterizado por uma sensação ilusória de movimento, geralmente rotacional, em relação ao ambiente circundante ou a si mesmo. Pode ser acompanhada de desequilíbrio, nistagmo e náuseas. A vertigem é frequentemente associada a distúrbios do sistema vestibular, do sistema visual ou do sistema proprioceptivo, mas também pode ocorrer em condições neurológicas mais graves, como AVCs ou tumores cerebrais. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa subjacente e instituir o tratamento adequado.

A "base do crânio" é a região inferior e posterior do crânio, formada pelas porções petrosa e temporal dos ossos temporais, o occipital, e parte do esfenoide e etmoide. A base do crânio é composta por uma série de orifícios e fendas que permitem a passagem de vasos sanguíneos, nervos cranianos e outras estruturas importantes para o sistema nervoso central e circulatório.

Esta região pode ser dividida em três porções: anterior, média e posterior. A porção anterior é formada pelo osso esfenoide e parte do etmoide, e inclui a fenda orbitária, onde se encontram os olhos, e o canal óptico, que transmite o nervo óptico.

A porção média da base do crânio é formada principalmente pelo osso temporal e inclui o orifício auditivo interno, que dá passagem ao nervo vestibulocochlear (nervo responsável pela audição e equilíbrio), além de outros canais e fendas para a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

Por fim, a porção posterior da base do crânio é formada pelo osso occipital e inclui o forame magno, um grande orifício que permite a passagem do tronco encefálico e da medula espinal, além de outros orifícios para a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

A anatomia detalhada da base do crânio é muito importante em diversas áreas da medicina, como na neurocirurgia, neurologia, otorrinolaringologia e outras especialidades relacionadas ao sistema nervoso central e à cabeça e pescoço.

O vestíbulo do labirinto, em anatomia e fisiologia, refere-se a uma cavidade oval plana na parte interna do ouvido interno (labirinto membranoso) que contém os sacos vestibulares (utrículo e sáculo) e os canais semicirculares. O vestíbulo desempenha um papel importante no equilíbrio e na percepção da posição e movimento do corpo, pois contém os recetores sensoriais (células ciliadas) que detectam a aceleração linear e angular da cabeça. As informações dos recetores vestibulares são enviadas ao cérebro, onde são processadas e integradas com outras informações sensoriais para controlar a postura, o equilíbrio e os movimentos coordenados do corpo. Lesões ou distúrbios no sistema vestibular podem causar problemas de equilíbrio, vertigens e descoordenação motora.

... é um osso par que forma as laterais do crânio ou têmporas. É um osso irregular e situa-se ínfero-lateralmente a ... Sutura escamosa separa osso parietal e o escamoso do osso temporal. Sutura esfeno-escamosal separa o osso esfenoide e a ... escamoso do osso temporal. Sutura zigomática, separa o osso zigomático do processo zigomático do osso temporal. Vista lateral ... Sutura occipitomastoidea separa o osso occipital do mastoide do osso temporal. ...
Cada osso parietal articula-se com cinco ossos cranianos: o frontal, o occipital, o temporal, o esfenoide e o parietal oposto. ... Acontece a partir da articulação de um osso parietal com o osso frontal. Sutura lambdóidea - Articulação entre o osso parietal ... Sutura escamosa - Articulação entre o osso parietal e o temporal. A articulação entre mais de uma sutura se chama fontanela. A ... O osso frontal é basicamente anterior aos parietais, o osso occipital é posterior; os ossos temporais são inferiores e as asas ...
Lateralmente: Lobo temporal. Posteriormente: Osso temporal. Além do sangue, diversas estruturas passam através do seio ... O seio cavernoso está situado bilateralmente em cada lado da sela turca na face superior da parte oca do osso esfenóide. Cada ... Inferiormente: Forame lacerado, Osso esfenoide. Medialmente: Hipófise, Seio esfenoidal. ...
... única parte do masseter que pode puxar o osso maxilar para trás. Osso temporal Miologia Infopédia. «Definição ou significado de ... Na frente, atrás e embaixo fixa-se nas margens do corpo e do ramo da mandíbula; acima insere-se no osso zigomático. Tal ... O feixe profundo origina-se em forma de fibras carnosas diretas ou tendíneas na face medial da parte temporal do arco ... zigomático ou na fáscia do músculo temporal, onde se confunde com seu feixe posterior. Daí as fibras têm direção ínfero- ...
Perante uma queda, é possível que ocorra um traumatismo crânio-encefálico, no caso de um trauma no osso temporal, é possível ... Consultado em 4 de julho de 2022 Almeida, Nelsoni de (2005). «Trauma do Osso Temporal» (PDF). Consultado em 4 de julho de 2022 ...
Manual de dissecção do osso temporal. 2. ed. São Paulo: D. F. Vasconcellos; 1990. 14 p. Il. color. Bento RF. XXX Congresso ... Manual de dissecção do osso temporal. 1. ed. São Paulo: Fundação Otorrinolaringologia; 1998. 32 p. Il. color. Bento RF, Miniti ... Manual de Dissecção do Osso Temporal. 3. ed. São Paulo: Fundação Otorrinolaringologia; 2011. 38 p. Morales DSR, Bento RF, Pádua ... do nervo facial e técnicas para tumores do osso temporal em especial os neurinomas do acústico e do forame jugular. Ensinou e ...
... inserido ao osso hioide; Estiloglosso - proveniente do processo estiloide osso temporal; Palatoglosso - sai do palato mole ( ... à mandíbula e aos processos estilóides do osso temporal. Os músculos com que a língua está ligada ao crânio são denominados " ... processo palatino da maxila + lâmina horizontal do osso palatino). A língua tem uma porção dorsal (parte superior) e uma porção ...
Traumatismo craniano principalmente na região do osso temporal; Uso de medicamentos ototóxicos como aminoglicosídeos em ... Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal; Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva ... a audição como aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça Malformações na cabeça e no rosto envolvendo orelha e osso temporal ...
A partir daí, o nervo dirige-se para a borda superior da parte petrosa do osso temporal. O nervo penetra então um pequeno ... Podemos localizá-lo em uma depressão óssea da face anterior da parte petrosa do osso temporal, denominada Impressão do Trigêmeo ... Na face ântero-superior da parte petrosa do osso temporal. a raiz sensitiva, achatada súpero-inferiormente, transforma-se em ... Fica na impressão trigeminal do osso temporal. O Gânglio trigeminal é a representação do acumulo de corpos de neurônios ...
Localiza-se no osso temporal, anteriormente ao forame jugular. Serve de passagem para a artéria carótida interna, plexos ...
Sutura occipitomastoidea separando o osso occipital do mastoide do osso temporal. Corte sagital do crânio. O osso occipital ... O osso occipital, Os occipitale em latim, é um osso ímpar, mediano, simétrico e plano (chato) localizado na região posterior e ... Sutura lambdoide separando o osso occipital do osso parietal. ... O osso occipital é parte do endocrânio, a porção mais basal do ... Osso Occipital». Consultado em 24 de junho de 2010. Arquivado do original em 22 de agosto de 2012 Freitas, Valdemar de (2008). ...
Nota: Se procura ossos do crânio denominados têmporas, veja Osso temporal. As têmporas, no ano litúrgico da Igreja Católica, ...
... osso ocipital, osso temporal, o esfenoide, etmoide e frontal) e por um tempo (o osso temporal, o osso parietal da parte da ... Osso parietal; Osso occipital; Osso esfenoide; Osso temporal; Osso etmoide. 14 ossos formam a face (splanchnocranium). Dentro ... Nos mamíferos, o jugal é chamado muitas vezes de osso zigomático ou osso malar. O osso pré-frontal é um osso que separa os ... mediano e simétrico osso parietal: par e lateral osso esfenoide: ímpar, mediano e simétrico osso temporal: par, lateral e ...
Na maior parte das espécies é constituída da parte timpânica do osso temporal. Nos primatas atuais, esta estrutura está ...
... depois de sair do osso temporal pelo meato acústico interno e cruzar a fossa posterior do crânio. Dentro do osso temporal, na ... Localiza-se no osso temporal e contém em seu interior o labirinto membranoso. O aparelho vestibular funciona continuamente, ... Ocupa, juntamente com os nervos facial e intermédio, o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal. É composto ... situa-se dentro das paredes protetoras espessas da parte petrosa do osso temporal. A orelha interna consiste em duas divisões ...
Possui cerca de três centímetros de comprimento e está situado no osso temporal. Pode ser definido como uma passagem estreita ...
Na sequência temos o ouvido médio, que se encontra inserido no osso temporal e forma a cavidade timpânica (da membrana ... O ouvido interno, também referido por labirinto, é uma estrutura localizada na porção pétrea do osso temporal. A estrutura ... Anomalias na pneumatização: malformação na pneumatização do osso temporal e da orelha interna. Quanto às doenças adquiridas da ... e posteriormente com o processo mastoide do osso temporal. A cavidade medial do ouvido médio, ou cavidade timpânica, abriga a ...
São eles: o osso frontal, o maxilar superior, o etmoide, o esfenoide e o osso temporal. Estes ossos têm cavidades (sulcos) com ... Por último, há o osso temporal, que possui, na apófise mastoide, as cavidades mastoídeas. Nas aves, a pneumatização dos ossos ... Osso pneumático é um osso que, dotado de cavidades, possui pequenos orifícios que permitem a passagem do ar chamado forames, ... no osso etmoide são os seios etmoidais (ou células aeríferas, por serem muitas as pequenas cavidades), no osso esfenoide são os ...
Localiza-se entre o ramo da mandíbula e o processo estiloide do osso temporal. No seu interior está o ducto parotídeo. Este ...
O osso frontal dá origem aos músculos temporal, abaixador do supercílio, corrugador do supercílio, parte orbital do orbicular ... Crista curva que atravessa lateralmente o osso frontal, marcando o limite da fossa temporal. Trata-se da continuação da linha ... O osso frontal, os frontale ou frontalis em latim, é um osso ímpar, mediano, simétrico e chato (ou plano), localizado na região ... Divide o osso frontal em dois, dispondo-se no sentido vertical, no centro dele. É visualizável na face externa, mas , na ...
Ele também descreve com precisão o aparelho vestibular, no interior do osso temporal do crânio. Vesalius afirma que o osso ... Vesalius afirmou que a mandíbula era apenas um osso, enquanto Galeno acreditava que eram dois ossos separados. ...
O ouvido médio é uma cavidade preenchida por ar, na parte petrosa do osso temporal. Localizada entre a membrana timpânica e a ... A bigorna é divergente do osso quadrado, que compreende a ossificação da porção dorsal do 1.º arco faríngeo. O martelo diverge ... O estribo corresponde a columela , osso único do ouvido médio presente em anfíbios e répteis e que corresponde a ossificação da ... é originada a partir de modificação do osso angular da mandíbula. O ouvido médio é oco. Se uma pessoa vai para um meio ambiente ...
Ele tem origem no processo estiloide do osso temporal e se insere no corpo do osso hioide. (!Artigos que carecem de fontes ...
Já a epigrafia estuda as inscrições antigas em objetos fixos e menos sujeitos à deterioração (pedra, osso, metal). A ... A paleografia estuda a escrita preservada em materiais portáteis e mais sujeitos a deterioração temporal. ...
O vestíbulo é envolto pelo osso temporal do crânio O sáculo é o menor dos dois sacos vestibulares. Ele é de forma globular e se ... na superfície posterior da parte petrosa do osso temporal, onde ele faz contato com a dura-máter. Da parte inferior do sáculo, ...
O ouvido interno é a parte mais profunda do ouvido que fica localizada na porção petrosa do osso temporal. É composto por uma ... Quando o osso estribo move, a janela oval move com ele. No outro lado da janela oval está a cóclea, um canal em forma de ... O último osso da cadeia ossicular, o estribo, está acoplado a uma fina membrana chamada de janela oval. A janela oval é na ...
... o esquamosal se funde com o osso periótico e a bula auditiva para formar o osso temporal, então conhecido como escama temporal ... O osso esquamosal encontra-se ventral à série temporal e à incisura ótica, e é limitado anteriormente pelo pós-orbital. ... O osso esquamosal é um osso do crânio encontrado na maioria dos répteis, anfíbios e pássaros. Em peixes, também é chamado de ... Em mamíferos, o osso quadrático evolui para formar a bigorna, um dos ossículos da orelha dos mamíferos. Da mesma forma, o osso ...
Para as balas direcionadas ao osso temporal, resultados possíveis são o abscesso do lobo temporal, meningite, afasia, ... Cerca de 50% das pessoas que sobrevivem a ferimentos de bala direcionados ao osso temporal sofrem danos no nervo facial, ... Cópia arquivada (PDF) em 28 de junho de 2014 Backous, Douglas (5 de agosto de 1993). «Temporal Bone Gunshot Wounds: Evaluation ...
Em todo paciente é realizado uma tomografia pré-operatória de osso temporal ou ressonância magnética para verificar a ... Fresagem do osso temporal para fixar o implante. No local da fresagem para fixação do implante retira-se toda camada muscular ... Age-related changes in temporal resolution revisited». Consultado em 31 de agosto de 2020 Carlson, Matthew L.; Breen, Joseph T ... geralmente implantado no músculo temporal. Este tipo de estimulação é chamada monopolar. Existe ainda a estimulação bipolar em ...
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Fraturas do osso temporal - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão ... As fraturas do osso temporal foram classificadas através de orientação com respeito ao eixo longo da parte petrosa do osso ... Se houver suspeita de fratura do osso temporal, é recomendada TC da cabeça, com especial atenção a este osso. Testes de Weber e ... As fraturas do osso temporal podem ocorrer após trauma fechado agudo na cabeça e, algumas vezes, envolvem estruturas da orelha ...
Osso Temporal. Osso Esfenóide. Osso Occipital. 15. Como o osso esterno é subdividido?. Manúbrio, Corpo do esterno e Processo ... O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo.. 11. Cite os ossos do crânio e ... Qual o único osso móvel da cabeça?. A mandíbula. 14. Cite os ossos que compõe as fossa craniana.. ... Crânio: Parietal, temporal, frontal, occipital, esfenóide e etmóide. Face: Maxila, Zigomático, Lacrimal, Nasal, Corneto ...
Pneumatização do tubérculo articular do osso temporal. Diagnóstico Bucal. Dissertação de Mestrado ...
Um osso é composto de vários tecidos, predominantemente um tecido conjuntivo especializado que é, ele mesmo, denominado "osso". ... Cabeça: frontal, parietal, temporal, occipital, zigomático, orbital, nasal, maxilar superior e maxilar inferior(mandíbula), ... Epífise: São as extremidades dos ossos formados por osso esponjoso recoberto por osso compacto. São recobertos por cartilagens ... Costelas flutuante ou voadoras: (2pares) não estam ligadas ao osso esterno.. Ombro: clavícula e escápula ou omoplatas. Membros ...
... ósseo que forma uma série de condutos situados na porção petrosa do osso temporal, onde circula um líquido chamado perilinfa, e ... O primeiro ossículo da cadeia, o martelo, está fixado à membrana do tímpano pelo seu corpo enquanto sua cabeça articula-se com ... Tem uma forma quase circular e se insere nas bordas do osso timpânico. É bastante vascularizado e recebe inervação dos nervos ... A vibração na membrana timpânica é conduzida para o ouvido interno através da cavidade timpânica por um osso denominado ...
... aumento na fe-nestra temporal do crânio e do osso dentário da mandíbula onde os músculos adutores se fixam (Figura 1). Isso ... Ainda no crânio, a fenestra temporal sinápsida tornou-se mais dorsalizada e cada vez mais ampla, ficando confluente com a ... e pelo osso quadrado do crânio. Tal articulação quadrado-articular é o tipo comum de articulação de todos os saurópsidos e dos ... localizada na região temporal do crânio (Figura 1). Esta configuração é diferente da dos répteis, que possuem duas aberturas de ...
Osso Temporal (1) * Transplante Autólogo (1) *Mostrar mais.... Tipo de estudo * Prognostic_studies (4) ...
osso temporal. Anagramas editar *pteroma. *temporã. Obtida de "https://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=têmpora&oldid= ...
articulado à fossa mandibular do osso temporal. Separando estes dois ossos, a fim de que não se atritem diretamente, está o ... disco articular, funcionando como um osso não calcificado que permite os movimentos complexos da articulação. ...
Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal.. • Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva ...
Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal.. • Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva ...
Cranio e osso hióide. Regiões parotídicas, temporal e infratemporal. A órbita. Ombro e axila. ...
Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal.. *Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva ...
Osso temporal. Conduto auditivo interno. ANATOMIA TOPOGRÁFICA. Dorso da Sela turca. Osso petroso. ANATOMIA TOPOGRÁFICA Seio ... Seio frontal Osso nasal Nariz. SEIOS DA FACE Porção orbital (osso frontal) Osso nasal. Lâmina perpendicular osso etmóide. SEIOS ... Osso occipital. ANATOMIA TOPOGRÁFICA. Calcificação fisiológica (plexo coróide). ANATOMIA TOPOGRÁFICA. Osso frontal. Osso ... SEIOS DA FACE Seio frontal Osso frontal. SEIOS DA FACE Processo frontal (osso zigomático). Lâmina papirácia. SEIOS DA FACE Osso ...
Existe ainda um Laboratório de Dissecção de Osso Temporal.. O serviço desenvolve a sua atividade cirúrgica às segundas, terça e ...
... inicialmente em 1997 com sintomas em ouvido E que mostraram ser causados por uma neoplasia infiltrativa de osso temporal, ...
A articulação temporomandibular (ATM) é uma estrutura responsável por ligar o maxilar ao osso temporal do crânio, localizado ...
Fica encrustado no osso temporal, um dos ossos do nosso crânio. A palavra labirinto lembra uma estrutura complexa e elaborada. ... Assim, quando os anatomistas clássicos começaram a estudar o osso temporal, perceberam que havia tantas estruturas, tantos ...
Articulação: Fossa mandibular do osso temporal e cabeça do côndilo da mandíbula. ... Inervação: Nervo temporal (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo - V Par Craniano). Ação: Elevação (oclusão) e Retração da ... Cabeça Inferior: Face lateral da lâmina lateral do processo pterigoide do osso esfenoide ... Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigoideo do osso esfenoide ...
... osso temporal) e superficial. Possui uma origem na fáscia do osso temporal e inserção na cútis ou fáscia temporal acima (a ... Músculo Temporal. É considerado o músculo mais poderoso da face. Trata-se de um músculo grande, portanto, quando a pessoa faz o ... O músculo temporal é dividido em duas partes: a anterior e a posterior. ...
Paragangliomas do osso temporal: A experiência do Hospital de Egas Moniz Luís Castelhano, Pedro Calvão-Pires, Filipe Correia, ...
... temporal (situa-se na base do osso parietal) - responsável pelos estímulos auditivos; occipital (o menor deles, situado na ... parte posterior do osso temporal) - responsável por receber e processar as imagens visuais). ... situa-se atrás do osso frontal) - responsável pela percepção espacial e pelas informações sensoriais de dor, calor e frio); ...
Neurocrânio: Osso frontal, osso etmoide, osso esfenoide, osso parietal, osso temporal, osso occipital. Viscerocrânio: Osso ... Osso parietal. Sulco da artéria meníngea média. Osso temporal. Parte escamosa, parte petrosa, meato acústico interno, sulco do ... Osso frontal. Seio frontal. Osso etmoide. Crista etmoidal, lâmina cribriforme, lâmina perpendicular, concha nasal superior, ... formada pela lâmina perpendicular do osso etmoide e pelo vômer, que se unem à maxila e ao osso palatino. Os dois últimos ossos ...
Avaliação de fraturas do osso temporal. Estas podem ser longitudinais ou transversais. A longitudinal é mais comum e decorrente ... pode-se realizar o estudo mais detalhado do osso temporal. Já em cortes sagitais, torna-se possível observar as paredes ...
1a = TC osso temporal - corte coronal - c clea ossificada (E); 1b = TC osso temporal - corte coronal - c clea semi p rvia (D). ... exposi o da escama do osso temporal e parte posterior do osso parietal, atrav s do afastamento dos m sculos temporal e parietal ... TC osso temporal - corte axial.. Figura 2a. Tricotomia ampla do lado a ser operado.. Figura 2b. Posicionamento da equipe cir ... Para o cirurgi o iniciante, um estudo profundo da literatura e dissec o em pe as anat micas de osso temporal s o passos ...
  • Sutura escamosa separa osso parietal e o escamoso do osso temporal. (wikipedia.org)
  • O músculo temporo parietal encontra-se lateralmente (osso temporal) e superficial. (mapadaaprendizagem.com.br)
  • Zigomático (processo zigomático do temporal) Sutura occipitomastoidea separa o osso occipital do mastoide do osso temporal. (wikipedia.org)
  • occipital (o menor deles, situado na parte posterior do osso temporal) - responsável por receber e processar as imagens visuais). (virusdaarte.net)
  • Cite três acidentes ósseos de cada um dos seguintes ossos: occipital, temporal, mandíbula e esfenóide. (auladeanatomia.com)
  • apresentamos neste artigo a descrição de um caso de reconstrução dinâmica da pálpebra com associação de um retalho frontal com transposição do músculo temporal após ressecção de um carcinoma basocelular infiltrativo recidivado. (rbcp.org.br)
  • we present in this article the description of a case of dynamic eyelid reconstruction with an association of a frontal flap with temporal muscle transposition after resection of a recurrent infiltrative basal cell carcinoma. (rbcp.org.br)
  • Fica encrustado no osso temporal, um dos ossos do nosso crânio. (corposaudavel.com.br)
  • As vibrações do tímpano avisam a dois ossos da cavidade timpânica (martelo e bigorna) que existe um som e estes, então, acionam outro osso (o estribo) que repassa essa informação ao ouvido interno. (naldonaveia.com.br)
  • Descrever as cinco principais classificações dos tipos de ossos, baseadas no formato do osso. (kenhub.com)
  • O simulador 3D Voxel Man combina o módulo Temporal para dissecção dos ossos temporais, associado a imagens em 3D (tres dimensões) e exames de Tomografia Computadorizada, bem como o módulo Sinus para dissecção e cirurgia endoscópica dos seios paranasais associado a exames de Tomografia Computadorizada. (otorrinousp.org.br)
  • Cite com quais ossos esse osso se articula. (auladeanatomia.com)
  • As fraturas do osso temporal podem ocorrer após trauma fechado agudo na cabeça e, algumas vezes, envolvem estruturas da orelha, causando perda auditiva, vertigem, distúrbios do equilíbrio ou paralisia facial. (msdmanuals.com)
  • Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal. (bvs.br)
  • Possui uma origem na fáscia do osso temporal e inserção na cútis ou fáscia temporal acima (a frente da orelha). (mapadaaprendizagem.com.br)
  • Para o cirurgi o iniciante, um estudo profundo da literatura e dissec o em pe as anat micas de osso temporal s o passos fundamentais e obrigat rios para que cirurgia seja realizada de maneira segura, j que o mesmo ir deparar-se com situa es an malas, como c cleas ossificadas (em pacientes que tiveram meningite), particularidades do osso temporal em crian as e malforma es de orelha interna. (arquivosdeorl.org.br)
  • Localizada na região temporal do crânio, divide-se entre orelha externa, média e interna. (naldonaveia.com.br)
  • A orelha média, ou ouvido médio, é uma cavidade no osso temporal, conectada a orelha externa pela membrana timpânica e com a orelha interna pelo estribo. (naldonaveia.com.br)
  • As fraturas do osso temporal foram classificadas através de orientação com respeito ao eixo longo da parte petrosa do osso temporal. (msdmanuals.com)
  • A articulação temporomandibular (ATM) é uma estrutura responsável por ligar o maxilar ao osso temporal do crânio, localizado nas laterais da cabeça. (programasaudeativa.com.br)
  • A articulação temporomandibular , também conhecida como ATM , é responsável pela ligação maxilar ao osso temporal do crânio . (simpatio.com.br)
  • A articulação temporomandibular (ATM) é o local onde o osso temporal (um osso do crânio) se articula com a mandíbula (maxilar inferior). (catiapintorodrigues.com)
  • Causa compressão e elevação do lobo temporal, sulco de Sylvius e artéria cerebral média esquerdos, desvio contralateral das estruturas da linha média, colabamento do ventrículo lateral esquerdo e do III ventrículo, transudação liquórica transependimária nos ventrículos laterais, e compressão do mesencéfalo. (unicamp.br)
  • A perda auditiva neurossensorial flutuante e disfunção vestibular ocorrem raramente com fratura do osso temporal e podem ser decorrentes de fístula perilinfática. (msdmanuals.com)
  • Em cortes coronais é possível visualizar as orelhas externa, média e interna, enquanto que em cortes axiais, pode-se realizar o estudo mais detalhado do osso temporal. (sanarmed.com)
  • Cite 4 acidentes ósseos da face externa do osso do quadril. (auladeanatomia.com)
  • Cefaleia, perda auditiva por acometimento do osso temporal e dano coclear e compressão de raízes nervosas por acometimento da coluna vertebral, são potenciais complicações. (medscape.com)
  • Sutura esfeno-escamosal separa o osso esfenoide e a escamoso do osso temporal. (wikipedia.org)
  • Osso temporal é um osso par que forma as laterais do crânio ou têmporas. (wikipedia.org)
  • Curiosidade: o osso temporal do crânio fica à frente das orelhas e nas laterais da cabeça. (simpatio.com.br)
  • Este paciente apresentou-se inicialmente em 1997 com sintomas em ouvido E que mostraram ser causados por uma neoplasia infiltrativa de osso temporal, envolvendo o ouvido médio, mastóide e obstruindo o conduto auditivo externo E. Reexame do espécime de 1997 após remoção deste tumor em 2001 revelou tratar-se de meningioma , provavelmente originado o osso temporal E. (unicamp.br)
  • Assim, quando os anatomistas clássicos começaram a estudar o osso temporal, perceberam que havia tantas estruturas, tantos pequensos orifícios, tantas estruturas ósseas diferentes, que o nome labirinto foi a escolha lógica. (corposaudavel.com.br)
  • Cite 2 estruturas da parte petrosa do temporal. (auladeanatomia.com)
  • É um osso irregular e situa-se ínfero-lateralmente a caixa craniana. (wikipedia.org)
  • Esse nome existe porque essa estrutura envolve o osso temporal e o osso da mandíbula. (clinicaapollo.com.br)
  • Acontece quando o vírus ressurge no gânglio geniculado do nervo facial, localizado no osso temporal. (eumedicoresidente.com.br)
  • Este osso possui também um processo estiloide, importante para a articulação temporo-mandibular, uma vez que permite a protusão da mandíbula, um côndilo temporal onde se vai "encaixar" o processo condilar da mandíbula e uma cavidade glenoidea. (wikipedia.org)
  • Sutura zigomática, separa o osso zigomático do processo zigomático do osso temporal. (wikipedia.org)
  • A articulação temporomandibular é o processo condilar da mandíbula com o osso temporal, do tipo sinovial bicondilar. (revistapilates.com.br)
  • Fossa mandibular do osso temporal e cabeça do côndilo da mandíbula. (auladeanatomia.com)
  • A característica osteológica distintiva que reúne todos os sinápsidos é a presença de uma abertura (ou fenes-tra), destinada à fixação da musculatura mandibular, localizada na região temporal do crânio ( Figura 1 ). (bvs.br)
  • O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo. (monografias.com)
  • é uma cavidade estreita em forma de fenda localizada na parte petrosa do osso temporal. (naldonaveia.com.br)
  • No entanto, audiometria é necessária para todos os pacientes com fratura do osso temporal. (msdmanuals.com)
  • O próximo curso de dissecção de osso temporal que será realizado em 18/07 em Porto Alegre, os alunos terão a oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos com o Simulador 3D VOXEL Man . (otorrinousp.org.br)
  • As paredes do osso alveolar devem ser decorticadas para facilitar a repopulação local por células osteoprogenitoras oriundas do endósteo. (1library.org)
  • Os Cursos de dissecção do Osso Temporal capitaneado pelo Prof. Ricardo Ferreira Bento, são ministrados em Porto Alegre sob a Coordenação do Prof. Geraldo P. Jotz e do Prof. Joel Lavinsky. (otorrinousp.org.br)
  • Mantém-se a consciência temporal que o objeto fotográfico apresenta, mas também a sua génese representacional ligada à dimensão do passado. (osso.pt)