Qualquer massa discreta, presumivelmente solitária, de PLASMÓCITOS neoplásicos na medula óssea ou em vários locais extramedulares.
Neoplasias da porção óssea do crânio.
Tumor clonal de plasmócitos maduros responsáveis pela produção de imunoglobulina monoclonal. Caracteriza-se por hiperglobulinemia, proteinuria de Bence-Jones (CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS monoclonais livres) na urina, destruição esquelética, dor óssea e fraturas. Outras características incluem ANEMIA, HIPERCALCEMIA e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Imunoglobulinas anormais características de MIELOMA MÚLTIPLO.
Neoplasias associadas com proliferação de um clone único de CÉLULAS PLASMÁTICAS e caracterizadas pela secreção das PARAPROTEÍNAS.
Imunoglobulinas anormais sintetizadas por células atípicas do SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR. As paraproteínas que contêm apenas cadeias leves levam à paraproteinemia de Bence Jones, enquanto a presença de apenas cadeias pesadas atípicas leva à doença da cadeia pesada. Na eletroforese, a maioria das paraproteínas mostra-se como um componente M (gamopatia monoclonal). As paraproteínas diclonais e policlonais são encontradas com menor frequência.
Maiores cadeias polipeptídicas compostas por imunoglobulinas. Contêm 450 a 600 resíduos de aminoácidos por cadeia e peso molecular de 51 a 72 kDa.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Crescimento anormal de TECIDOS em animais, induzidos experimentalmente para estabelecer um modelo de estudo das neoplasias humanas.
Um dos tipos de cadeias leves das imunoglobulinas com um peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Doença caracterizada pela presença de proteína M (proteína monoclonal) no soro ou na urina, sem manifestações clínicas de discrasia de plasmócitos.
Um dos tipos de subunidades de cadeia leve das imunoglobulinas com peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Mistura líquida de hidrocarbonetos obtida a partir do petróleo. É utilizado como laxante, lubrificante, base de unguentos e emoliente.
Grupo de doenças relacionadas, caracterizadas pela proliferação desequilibrada ou desproporcional de células produtoras de imunoglobulinas, normalmente de um único clone. Estas células frequentemente secretam uma imunoglobulina estruturalmente homogênea (componente-M) e/ou uma imunoglobulina anormal.
Tumores ou câncer do SEIO MAXILAR. Representam a maioria das neoplasias paranasais.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
Transtorno multissistêmico caracterizado por uma polineuropatia sensorimotora (POLINEUROPATIAS), organomegalia, endocrinopatia, gamopatia monoclonal e alterações cutâneas pigmentares. Outros sinais clínicos que podem estar presentes incluem EDEMA, CAQUEXIA, glomerulopatia microangiopática, HIPERTENSÃO PULMONAR, necrose cutânea, TROMBOCITOSE e POLICITEMIA. Este transtorno frequentemente é associado com mieloma osteosclerótico. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1335; Rev Med Interne 1997;18(7):553-62)
Neoplasias do Sistema Respiratório referem-se a um grupo heterogêneo de crescimentos celulares anormais e desregulados que ocorrem no trato respiratório, incluindo nariz, garganta, brônquios, pulmões e pleura, podendo ser benignos ou malignos.
Classe de cadeias pesadas encontradas na IMUNOGLOBULINA D. Possuem peso molecular de aproximadamente 64 kD e contêm aproximadamente 500 resíduos de aminoácidos dispostos em quatro domínios e um componente oligossacarídeo ligado covalentemente a uma região constante, ou seja, seus fragmentos Fc.
Genes e segmentos de genes que codificam as CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINA. Os segmentos de genes de cadeia leve são denominados V (variável), J (junção) e C (constante).
Cadeias polipeptídicas, consistindo em 211 a 217 resíduos de aminoácidos e peso molecular de aproximadamente 22 kDa. Há dois tipos principais de cadeias leves, kappa e lambda. Duas cadeias leves e duas pesadas de Ig (CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS) formam uma molécula de imunoglobulina.
Classe de cadeias pesadas encontradas na IMUNOGLOBULINA M. Possuem peso molecular de aproximadamente 72 kDa e contêm aproximadamente 57 resíduos de aminoácidos dispostos em cinco domínios e têm mais ramificações oligossacarídeas e maior conteúdo de carboidrato do que as cadeias pesadas de IMUNOGLOBULINA G.
Classe de compostos com unidades repetidas de 5 carbonos de HEMITERPENOS.
Classe de cadeias pesadas encontradas na IMUNOGLOBULINA A. Possuem peso molecular de aproximadamente 58 kD e contêm aproximadamente 470 resíduos de aminoácidos dispostos em quatro domínios e um componente oligossacarídeo ligado covalentemente a uma região constante, ou seja, seus fragmentos Fc.
O maior dos três ossos que constituem cada metade da cintura pélvica.
Tipo de aberração caracterizada pela QUEBRA CROMOSSÔMICA, com transferência do fragmento para outro local, frequentemente a um cromossomo diferente.

Plasmocitoma é um tumor maligno que se origina a partir de células plasmáticas, geralmente afetando os ossos. É considerado a forma localizada e inicial da doença de múltipla micelância (MM), um tipo de câncer de sangue que afeta as células plasmáticas. Quando o plasmocitoma se propaga para além dos tecidos locais, torna-se uma doença sistêmica e é então classificado como múltipla micelância.

Os sinais e sintomas do plasmocitoma podem variar dependendo da localização do tumor. No entanto, alguns sintomas comuns incluem dor óssea, fraturas espontâneas, fraqueza, fadiga e recorrência frequente de infecções. O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia do tumor e análises laboratoriais, como a dos níveis de proteínas no sangue e urina. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia ou quimioterapia, dependendo da extensão da doença e da saúde geral do paciente.

Na medicina, "neoplasia craniana" refere-se a um crescimento anormal de tecido (tumor) dentro da caixa craniana ou crânio. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Eles podem originar-se a partir dos próprios tecidos do cérebro (tumores primários) ou disseminar-se a partir de outras partes do corpo (tumores secundários ou metastáticos).

Os tumores cranianos podem causar diversos sintomas, dependendo de sua localização e tamanho. Eles podem comprimir o tecido cerebral circundante, interferindo em suas funções normais, incluindo a movimentação, a sensação, a memória, o pensamento e o comportamento. Além disso, os tumores podem também aumentar a pressão intracraniana, causando sintomas como dores de cabeça, náuseas, vômitos e convulsões.

O tratamento das neoplasias cranianas depende do tipo, localização, tamanho e estágio do tumor, bem como da saúde geral do paciente. Geralmente, o tratamento inclui cirurgia para remover o tumor, radioterapia para destruir as células cancerosas, e quimioterapia para impedir o crescimento das células cancerosas. Em alguns casos, outros tratamentos, como terapia dirigida ou imunoterapia, também podem ser usados.

Mieloma múltiplo é um câncer que começa no centro da medula óssea, a parte esponjosa e macia interior dos ossos where the bone marrow's blood cells are made. É caracterizado pela proliferação clonal maligna de células plasmáticas maduras, levando à produção excessiva de immunoglobulinas ou proteínas monoclonais no sangue e urina, conhecidas como paraproteínas ou mieloma.

As células do mieloma múltiplo também podem afetar a estrutura dos ossos, causando dano ósseo e fragilidade, levando a fraturas patológicas. Além disso, os níveis elevados de paraproteínas podem levar ao acúmulo de proteínas anormais nos rins, causando danos renais, e também podem afetar outros órgãos, como fígado e coração.

Os sintomas do mieloma múltiplo podem incluir dor óssea, especialmente nas costas, quadris ou costelas; fadiga e fraqueza; frequentes infecções; sangramentos; perda de apetite e perda de peso; e problemas renais. O diagnóstico geralmente é feito por meio de análises de sangue, urina e medula óssea, e o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco.

Mieloma proteína, também conhecido como proteína monoclonal ou paraproteína, refere-se a um tipo anormal de anticorpo (imunoglobulina) produzido por uma única célula plasmática maligna no mieloma múltiplo e outros transtornos relacionados. Estas proteínas são geralmente detectáveis ​​no sangue ou urina do paciente. A acumulação de mieloma proteína pode levar à formação de depósitos anormais (conhecidos como amiloidose) em tecidos e órgãos, o que pode causar danos a longo prazo e problemas de saúde graves. A detecção precoce e o monitoramento da mieloma proteína são importantes no manejo do mieloma múltiplo e outras doenças relacionadas.

As neoplasias de plasmócitos, também conhecidas como mieloma múltiplo e outros transtornos relacionados, são doenças cancerosas que se originam a partir dos plasmócitos, um tipo de glóbulo branco que é parte do sistema imunológico. Normalmente, os plasmócitos produzem anticorpos para ajudar a combater infecções. No entanto, em indivíduos com neoplasias de plasmócitos, as células cancerosas se multiplicam descontroladamente e acumulam-se no osso, especialmente na medula óssea, levando a danos estruturais e função. Isso pode resultar em sintomas como dor óssea, fraturas, anemia, susceptibilidade a infecções e problemas renais. Existem diferentes tipos de neoplasias de plasmócitos, incluindo mieloma múltiplo, plasmocitoma solitário e gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS). O tratamento depende do tipo e da gravidade da doença e pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco.

Paraproteínas são proteínas anormais produzidas por células do sistema imunológico, geralmente células plasmáticas ou linfócitos B anormais. Essas proteínas são frequentemente associadas a doenças benignas e malignas do sangue, como mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenström, gammapatias monoclonais de significado indeterminado (MGUS) e outras neoplasias hematológicas.

As paraproteínas podem ser classificadas em dois tipos principais:

1. Imunoglobulinas (também conhecidas como proteínas M): São anticorpos anormais produzidos em excesso por células clonais malignas ou benignas. Podem ser compostas por duas cadeias leves e duas cadeias pesadas (tipo IgG, IgA ou IgD) ou apenas uma cadeia leve monoclonal (tipo IgM ou cadeias leves livres).
2. Proteínas de cadeia leve livre: São fragmentos de imunoglobulinas que consistem em apenas uma cadeia leve (kappa ou lambda) sem acompanhamento da cadeia pesada correspondente. Podem ser encontradas em concentrações elevadas em indivíduos com gammapatias monoclonais de significado indeterminado (MGUS), mieloma múltiplo e outras doenças hematológicas.

A presença de paraproteínas pode levar a diversas complicações clínicas, como a formação de depósitos amiloides em órgãos vitais (síndrome nefrosecutánea), disfunção renal, problemas cardiovasculares, neurológicos e hematológicos. O diagnóstico e o tratamento das doenças associadas à produção de paraproteínas geralmente envolvem a colaboração de especialistas em hematologia, nefrologia, neurologia, cardiologia e outras áreas da medicina.

As cadeias pesadas de imunoglobulinas, também conhecidas como cadeias γ (gamma), delta (delta), ε (épsilon) e μ (mú), são proteínas que compõem a parte variável dos anticorpos, especificamente as regiões Fab. Elas se combinam com as cadeias leves (kappa e lambda) para formar os parátopos dos anticorpos, responsáveis pela ligação específica aos antígenos.

Existem cinco tipos de cadeias pesadas: α, γ, δ, ε e μ. Cada tipo corresponde a uma classe diferente de imunoglobulinas (IgA, IgG, IgD, IgE e IgM, respectivamente). A diferença entre essas cadeias pesadas é dada pela diversidade na região variável (Fv), que determina a especificidade da ligação com diferentes antígenos. Além disso, as cadeias pesadas também contribuem para a formação da estrutura dos fragmentos de cristalização (Fc) dos anticorpos, que interagem com outras proteínas do sistema imune e determinam as funções biológicas específicas de cada classe de imunoglobulina.

As cadeias pesadas são codificadas por genes localizados no cromossomo 14 (região q32.1) no genoma humano, e sua expressão é regulada durante o desenvolvimento dos linfócitos B, resultando em diferentes combinações com as cadeias leves e gerando a diversidade de resposta imune.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Na medicina e pesquisa oncológica, "neoplasias experimentais" referem-se a modelos de crescimento celular anormal ou tumores criados em laboratório, geralmente em animais de experimentação ou em culturas de células em placa. Esses modelos são usados para estudar os processos biológicos e moleculares subjacentes ao desenvolvimento, progressão e disseminação de doenças cancerígenas, assim como para testar novas estratégias terapêuticas e identificar fatores de risco.

Existem diferentes tipos de neoplasias experimentais, dependendo do tipo de tecido ou célula utilizada no modelo:

1. Carcinogênese induzida em animais: Consiste em administrar agentes químicos carcinogênicos a animais (como ratos ou camundongos) para induzir o crescimento de tumores em diferentes órgãos. Essa abordagem permite estudar os efeitos dos carcinógenos no desenvolvimento do câncer e testar possíveis intervenções terapêuticas.
2. Transplante de células tumorais: Neste método, células cancerosas são transplantadas em animais imunodeficientes (como ratos nu ou SCID) para observar o crescimento e a disseminação dos tumores. Isso é útil para estudar a biologia do câncer e testar novas terapias anticancerígenas em condições controladas.
3. Linhagens celulares cancerosas: As células cancerosas são isoladas de tumores humanos ou animais e cultivadas em placa para formar linhagens celulares. Essas células podem ser manipuladas geneticamente e utilizadas em estudos in vitro para investigar os mecanismos moleculares do câncer e testar drogas anticancerígenas.
4. Xenoinjetação: Neste método, células cancerosas ou tecidos tumorais são injetados em animais imunodeficientes (geralmente ratos) para formarem tumores híbridos humanos-animais. Isso permite estudar a interação entre as células tumorais e o microambiente tumoral, bem como testar novas terapias anticancerígenas em condições mais próximas do câncer humano.
5. Modelos de gêneses: Através da manipulação genética em animais (geralmente ratos), é possível criar modelos de câncer que imitam as alterações genéticas observadas no câncer humano. Esses modelos permitem estudar a progressão do câncer e testar terapias anticancerígenas em condições mais próximas do câncer humano.

Os diferentes modelos de câncer têm vantagens e desvantagens e são selecionados com base no objetivo da pesquisa. A combinação de diferentes modelos pode fornecer informações complementares sobre a biologia do câncer e o desenvolvimento de novas terapias anticancerígenas.

As cadeias Kappa de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves Kappa) são tipos específicos de proteínas encontradas nas extremidades dos anticorpos, também chamados de imunoglobulinas. As cadeias Kappa são uma das duas principais classes de cadeias leves encontradas nos anticorpos humanos, sendo a outra a cadeia Lambda.

As cadeias Kappa são sintetizadas pelos linfócitos B, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel central no sistema imune adaptativo. Cada molécula de anticorpo é composta por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, que se unem para formar uma estrutura em forma de Y. As cadeias Kappa são produzidas a partir do gene Kappa na região dos genes da imunoglobulina no DNA.

As cadeias Kappa desempenham um papel importante na especificidade e diversidade dos anticorpos, pois contribuem para a formação do sítio de ligação do antígeno, que é a região do anticorpo que se liga ao antígeno alvo. A proporção relativa de cadeias Kappa e Lambda nas imunoglobulinas varia em diferentes espécies e em diferentes indivíduos da mesma espécie. Em humanos, cerca de 60% a 65% dos anticorpos contêm cadeias Kappa.

A análise das cadeias Kappa pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças envolvendo a produção anormal ou excessiva de imunoglobulinas, como o mieloma múltiplo, uma forma de câncer dos linfócitos B. Nessas doenças, as células cancerosas podem produzir grandes quantidades de imunoglobulinas anormais ou excessivas, que podem ser detectadas e caracterizadas por meio da análise das cadeias Kappa.

A Gamopatia Monoclonal de Significância Indeterminada (MGUS, do inglés Monoclonal Gammopathy of Undetermined Significance) é um distúrbio de produção de proteínas no sangue em que há a presença de uma imunoglobulina monoclonal (M-proteína) em níveis pequenos, porém detectáveis. Essa condição geralmente não apresenta sintomas e é considerada um antecedente de outras doenças hematológicas mais graves, como o mieloma múltiplo, amiloidose sistêmica e macroglobulinemia de Waldenström.

A MGUS não requer tratamento específico, mas exige uma acompanhamento periódico com exames laboratoriais regulares para monitorar a possível evolução para outras doenças mais graves. A taxa de progressão para essas doenças é de aproximadamente 1% por ano.

A definição médica completa da Gamopatia Monoclonal de Significância Indeterminada inclui os seguintes critérios diagnósticos:

1. Presença de uma proteína monoclonal no sangue ou urina (M-proteína).
2. Níveis normais de hemoglobina, contagem de plaquetas e níveis de cálcio sérico.
3. Ausência de sintomas ou sinais de doença das células plasmáticas (como anemia, hipercalcemia, lesões ósseas ou insuficiência renal).
4. Menos de 10% de células plasmáticas no osso mole.
5. Não há diagnóstico de outras doenças relacionadas às células plasmáticas, como mieloma múltiplo, gamopatia monoclonal de significância indeterminada de células B ou macroglobulinemia de Waldenström.

Apesar da natureza assintomática da Gamopatia Monoclonal de Significância Indeterminada, é importante que os pacientes sejam acompanhados por um médico especialista em doenças do sangue (hematologista) para monitorar a possível progressão e receber o tratamento adequado caso necessário.

As cadeias lambda de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves lambda) são tipos específicos de proteínas presentes nas imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos. As imunoglobulinas são moléculas importantes do sistema imune que ajudam a identificar e neutralizar patógenos estranhos, como vírus e bactérias.

Existem duas principais classes de cadeias leves em imunoglobulinas: lambda (λ) e kappa (κ). As cadeias lambda são codificadas por genes localizados no cromossomo 22, enquanto as cadeias kappa são codificadas por genes localizados no cromossomo 2. Cada imunoglobulina geralmente contém apenas um tipo de cadeia leve, seja lambda ou kappa, mas raramente pode conter ambas.

As cadeias lambda desempenham um papel importante na especificidade da ligação do anticorpo ao seu antígeno correspondente. Elas são compostas por uma região variável (V) e uma região constante (C), que são unidas por uma região juncional (J). A região variável é responsável pela ligação específica do anticorpo ao antígeno, enquanto a região constante é responsável pela ativação da resposta imune.

A anormalidade na produção ou no número de cadeias lambda pode estar associada a várias condições clínicas, como doenças autoimunes, distúrbios linfoproliferativos e neoplasias malignas, como o mieloma múltiplo. Portanto, a avaliação das cadeias lambda pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de tais condições.

Óleo Mineral é um termo geral que se refere a um tipo de óleo derivado de petróleo brutos ou rochas ricas em óleo, através do processo de destilação fracionada. Não contém compostos orgânicos e é composto predominantemente por hidrocarbonetos alifáticos. É usado em uma variedade de aplicações industriais e médicas, como lubrificantes, agentes de consistência em cremes e unguentos, e como um veículo para administração de medicamentos. Em medicina, o óleo mineral é às vezes usado como um laxante suave ou para ajudar a proteger a pele lesada. É importante notar que diferentes tipos e graus de óleo mineral podem ter propriedades físicas e químicas distintas, o que pode impactar sua segurança e eficácia em diferentes aplicações.

Paraproteinemias é um termo usado em medicina e bioquímica clínicas para descrever a presença anormalmente elevada de paraproteínas no sangue. As paraproteínas são proteínas anormais produzidas por células plasmáticas malignas ou benignas, geralmente em resposta a estímulos antigénicos anormais ou ausentes. Em condições normais, as células plasmáticas produzem imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos) que desempenham um papel crucial no sistema imunitário, auxiliando na defesa do corpo contra infecções e outras formas de danos teciduais.

No entanto, em indivíduos com paraproteinemias, as células plasmáticas podem multiplicar-se e produzir níveis excessivos de determinadas imunoglobulinas monoclonais, chamadas paraproteínas ou M-proteínas. Estas proteínas podem acumular-se no sangue, urina e outros tecidos, levando a uma variedade de sintomas e complicações clínicas, dependendo do tipo e grau de produção de paraproteínas.

As paraproteinemias são frequentemente associadas a condições hematológicas malignas, como o mieloma múltiplo, macroglobulinémia de Waldenström e gamopatias monoclonais de células B, mas também podem ser observadas em doenças benignas, como a gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS). O diagnóstico e o tratamento das paraproteinemias geralmente dependem da identificação e do manejo adequados da condição subjacente.

Neoplasias do seio maxilar referem-se a um crescimento anormal de tecido na mandíbula, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem variar em tamanho e localização dentro da mandíbula.

Os neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, eles ainda podem causar problemas, especialmente se forem grande o suficiente para pressionar os dentes ou outros tecidos moles circundantes. Além disso, alguns tipos de neoplasias benignas do seio maxilar podem se transformar em malignas ao longo do tempo.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, mas geralmente inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

É importante consultar um médico ou dentista se houver qualquer sinal de uma possível neoplasia no seio maxilar, como dor, inchaço, dificuldade em morder ou engolir, ou alterações na posição dos dentes.

Neoplasia óssea é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido ósseo, resultando em tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Esses tumores podem afetar a estrutura e integridade do osso, causando sintomas como dor óssea, inchaço e fragilidade óssea. Existem diversos tipos de neoplasias ósseas, cada uma com suas próprias características e métodos de tratamento. Algumas das neoplasias ósseas mais comuns incluem osteossarcoma, condrossarcoma, fibrosarcoma e tumores benignos como os de células gigantes e osteoclastomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido afetado.

POEMS síndrome é um distúrbio do sistema nervoso e imunológico raro e complexo. A sigla "POEMS" significa:

* Polyneuropathy (polineuropatia): danos a múltiplos nervos que causam fraqueza, formigueiro, dormência e dor em extremidades superiores e inferiores.
* Organomegaly (esplenomegalia e hepatomegalia): aumento do tamanho de órgãos internos como o baço e fígado.
* Endocrinopathy (endocrinopatias): desequilíbrios hormonais, como diabetes, hipotireoidismo ou hiperparatiroidismo.
* Monoclonal gammopathy (gammapatia monoclonal): produção excessiva de uma proteína anormal chamada paraproteina.
* Skin changes (alterações cutâneas): mudanças na pele, como hiperpigmentação, acrocianose e angiomas.

A POEMS síndrome também pode apresentar outros sintomas, como aumento de líquido nos pulmões (pleural effusion), aumento de líquido no abdômen (ascites), alterações mentais, pressão alta e problemas cardíacos.

A causa exata da POEMS síndrome ainda não é bem compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada a uma doença do sangue chamada mieloma múltiplo. O diagnóstico geralmente requer a presença de vários sinais e sintomas característicos da síndrome, bem como exames laboratoriais e imagens específicas.

O tratamento da POEMS síndrome pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco e terapias dirigidas a alvo específico. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Neoplasias do Sistema Respiratório referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células que formam tecidos anormais ou tumores nos órgãos do sistema respiratório, como pulmões, bronquios, tráquea, laringe e brônquios. Esses tumores podem ser benignos (não cancerígenos) ou malignos (cancerígenos).

As neoplasias malignas do sistema respiratório são geralmente classificadas como carcinomas de células pequenas ou carcinomas de células não pequenas, dependendo do tipo e tamanho das células cancerosas. O carcinoma de células pequenas é um tipo agressivo de câncer de pulmão que se propaga rapidamente e geralmente responde bem ao tratamento inicial, mas tem uma taxa de recorrência alta. Já o carcinoma de células não pequenas é o tipo mais comum de câncer de pulmão e cresce e se espalha mais lentamente do que o carcinoma de células pequenas.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias malignas do sistema respiratório incluem tabagismo, exposição a produtos químicos nocivos no ambiente de trabalho, história familiar de câncer de pulmão e infecção por vírus do papiloma humano (VPH). O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida, dependendo do tipo e estágio do tumor.

As cadeias delta de imunoglobulinas, também conhecidas como IgD, são tipos específicos de proteínas presentes na superfície de células B maduras, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel central no sistema imune adaptativo. As imunoglobulinas delta são glicoproteínas transmembranares compostas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas delta e duas cadeias leves (kappa ou lambda).

As cadeias pesadas delta são codificadas por genes localizados no locus IGHD no cromossomo 14, juntamente com os genes que codificam as outras três classes de cadeias pesadas de imunoglobulinas (alfa, gama e mu). Durante o desenvolvimento das células B, um processo chamado recombinação V(D)J resulta na formação de uma única região variável nas cadeias pesadas delta, que é responsável pela ligação específica do antígeno.

As imunoglobulinas delta são expressas principalmente na superfície das células B virgens e desempenham um papel importante no processo de ativação dessas células em resposta a estímulos antigênicos específicos. Após a ativação, as células B podem sofrer diferenciação em células plasmáticas que secretam outros tipos de imunoglobulinas, como IgM ou IgG, para participar da resposta imune adaptativa.

Embora a função exata das imunoglobulinas delta ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que elas desempenhem um papel na regulação da ativação e diferenciação das células B, bem como no reconhecimento de autoantígenos e no desenvolvimento de tolerância imune.

Os genes da cadeia leve de imunoglobulina (também conhecidos como genes de imunoglobulina kappa ou lambda) são um conjunto de genes que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Eles estão localizados no braço longo do cromossomo 2 (região q11-q13) e codificam as cadeias leves de imunoglobulinas, que são proteínas importantes para a resposta imune específica.

Existem duas principais classes de genes de cadeia leve: kappa (κ) e lambda (λ). Cada classe codifica diferentes tipos de cadeias leves de imunoglobulinas, que se combinam com as cadeias pesadas para formar os anticorpos completos.

Os genes de cadeia leve são únicos porque eles sofrem um processo de recombinação genética durante o desenvolvimento dos linfócitos B, o que permite que essas células produzam uma grande variedade de anticorpos diferentes. Essa recombinação envolve a seleção e combinação de segmentos de genes variáveis (V), diversos (D) e junções (J) para formar um único gene funcional que codifica a região variável da cadeia leve do anticorpo.

A recombinação genética dos genes de cadeia leve é um processo complexo e altamente regulado, que garante a diversidade das respostas imunes adaptativas. Defeitos neste processo podem resultar em distúrbios do sistema imune, como déficits imunológicos primários ou desenvolvimento de neoplasias malignas, como leucemia linfocítica B.

As Cadeias Leves de Imunoglobulina (CLI) são pequenas proteínas formadas por duas cadeias polipeptídicas leves, chamadas de cadeia kappa (κ) e lambda (λ). Elas se combinam com as Cadeias Pesadas de Imunoglobulina (CPI) para formar os anticorpos completos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, cada uma com suas próprias funções específicas no sistema imune. As CLI podem ser encontradas em todas essas classes de imunoglobulinas, exceto na IgD.

As CLI são sintetizadas por células B imaturas no médula óssea e passam por um processo de recombinação somática para gerar uma diversidade antigênica. Isso permite que os anticorpos reconheçam e se ligem a uma ampla variedade de antígenos estranhos, como bactérias, vírus e toxinas.

Apesar do nome "leve", as CLI desempenham um papel crucial no sistema imune e são frequentemente usadas em diagnósticos clínicos para avaliar diferentes condições de saúde, como distúrbios hematológicos e neoplásicos.

As cadeias mu (µ) de imunoglobulinas, também conhecidas como IgM, são uma classe de anticorpos que desempenham um papel importante no sistema imune. Eles são a primeira linha de defesa do corpo contra infecções e estão presentes na forma de pentâmeros ou hexâmeros (cinco ou seis unidades moleculares ligadas) em plasma sanguíneo.

As IgM são as primeiras imunoglobulinas produzidas em resposta a uma infecção e são altamente eficazes na aglutinação e lise de microrganismos invasores. Além disso, elas também ativam o sistema do complemento, o que ajuda a destruir patógenos adicionais.

As cadeias mu de imunoglobulinas são produzidas por células B virgens e plasmablastos recém-ativados no início de uma resposta imune adaptativa. Embora as IgM não sejam tão abundantes quanto outras classes de anticorpos, elas desempenham um papel crucial na proteção do corpo contra infecções e doenças.

Terpenos são uma classe diversificada de compostos orgânicos naturalmente encontrados em plantas, animais e alguns microorganismos. Eles desempenham funções importantes em muitos processos biológicos, incluindo atração de polinizadores por meio de aromas florais, proteção contra predadores e doenças por meio de propriedades tóxicas ou repelentes, e atrair espécies que auxiliam na dispersão de sementes e pólen.

Os terpenos são formados a partir de unidades básicas chamadas geraniol, um monoterpênio. Eles se combinam para formar uma variedade de estruturas químicas complexas, resultando em diferentes tipos e classes de terpenos. Alguns dos principais grupos de terpenos incluem:

1. Hemiterpenos (C5): Compostos simples derivados da unidade básica isoprenóide, como o geraniol.
2. Monoterpenos (C10): Constituídos por duas unidades de geraniol e incluem compostos voláteis responsáveis pelo aroma das plantas, como a mentona encontrada na hortelã-da-índia e o limoneno presente no citrus.
3. Sesquiterpenos (C15): Formados por três unidades de geraniol e incluem compostos voláteis responsáveis pelo aroma das plantas, como o farnesol encontrado em flores de rosa e o bisabolol presente no óleo de cântaro.
4. Diterpenos (C20): Formados por quatro unidades de geraniol e incluem compostos como o cafestol e kahweol, encontrados nos grãos de café.
5. Triterpenos (C30): Formados por seis unidades de geraniol e incluem compostos como o squaleno, um precursor da síntese de colesterol em animais.
6. Tetraterpenos (C40): Formados por oito unidades de geraniol e incluem carotenoides, pigmentos responsáveis pela coloração vermelha, laranja e amarela de frutas e vegetais.
7. Politerpenos: Formados por mais de oito unidades de geraniol e incluem gomas e resinas naturais, como a gutaperxa.

Os terpenóides são derivados dos terpenos pela adição de grupos funcionais ou modificações estruturais. Exemplos de terpenóides incluem o artemisinina, um antimalárico extraído da Artemisia annua, e o paclitaxel, um agente quimioterápico extraído do *Taxus brevifolia*.

As cadeias alpha de imunoglobulinas, também conhecidas como cadeias alfa de anticorpos, são tipos específicos de proteínas que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Elas se combinam com as cadeias leves (kappa e lambda) para formar a porção variável das imunoglobulinas, ou anticorpos, que são responsáveis pela reconhecimento e ligação a antígenos específicos.

Existem diferentes classes de imunoglobulinas (Ig), como IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, cada uma com funções distintas no sistema imune. As cadeias alpha são encontradas exclusivamente nas imunoglobulinas do tipo IgA, que desempenham um papel importante na proteção das mucosas (superfícies internas e externas do corpo) contra infecções.

As cadeias alpha são codificadas por genes localizados no locus IGHA no cromossomo 14, e existem vários alelos para cada gene que podem resultar em diferentes isótipos de cadeias alpha (IgA1 e IgA2). A diversidade genética neste locus permite a produção de uma grande variedade de anticorpos com especificidades de ligação a antígenos distintas, garantindo assim uma resposta imune adaptativa eficaz.

Em resumo, as cadeias alpha de imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel crucial na formação das imunoglobulinas IgA, responsáveis pela proteção das mucosas contra infecções.

Ílio é um termo usado em anatomia e refere-se a uma das principais ossos do quadril humano. O ílio é parte da cintura pélvica e está localizado na região inferior e lateral do tronco. Ele se articula com o sacro e o cóccix no fundo, formando a articulação sacroilíaca, e com o fêmur na frente, formando a articulação coxofemoral.

O ílio é um osso curvo, alongado e achatado anteriormente e posteriormente, com uma forma semelhante a uma asa. Possui três bordas (crista ilíaca, espinha ilíaca e margem inferior) e três superfícies (anterior, póstero-superior e póstero-inferior). A crista ilíaca é uma proeminência óssea que pode ser facilmente palpada na região lateral do abdômen e serve como um ponto de inserção para vários músculos e ligamentos.

Além disso, o ísquio e o pubis são outras partes do osso ilíaco que se unem ao sacro e às respectivas metades dos ossos púbicos para formar a pelve. A articulação entre as duas metades do osso ilíaco é chamada de sínfise púbica.

Lesões ou doenças no ísquio podem causar dor e limitações funcionais, especialmente em atividades que exigem rotação ou flexão da articulação coxofemoral. Algumas condições comuns que afetam o ísquio incluem fraturas, bursite, tendinite e osteoartrite.

Em genética, uma translocação ocorre quando há um intercâmbio de fragmentos entre diferentes cromossomos, geralmente resultando em alterações na estrutura e no número total de cromossomos. Existem dois tipos principais de translocações: recíproca e Robertsoniana.

1. Translocação Recíproca: Neste caso, segmentos de dois cromossomos diferentes são trocados entre si. Isso geralmente não altera o número total de cromossomos, mas pode levar a problemas genéticos se os genes afetados tiverem funções importantes. Algumas pessoas com translocações recíprocas podem não apresentar sintomas, enquanto outras podem ter problemas de desenvolvimento, anomalias congênitas ou predisposição a certos tipos de câncer.

2. Translocação Robertsoniana: Este tipo de translocação é caracterizado pela fusão de dois cromossomos acrocêntricos (que possuem os centrômeros localizados perto de um dos extremos) em seu ponto mais próximo, resultando na formação de um único cromossomo metacêntrico (com o centrômero localizado aproximadamente no meio). A maioria das translocações Robertsonianas envolve os cromossomos 13, 14, 15, 21 e 22. Embora as pessoas com essa alteração geralmente tenham um número normal de cromossomos (46), elas possuem três cópias de um ou dois dos cromossomos envolvidos na translocação, em vez das duas cópias normais. Translocações Robertsonianas frequentemente não causam problemas genéticos, exceto quando ocorrem entre os cromossomos 21 e um outro acrocêntrico, o que pode resultar no síndrome de Down.

As translocações recíprocas são aquelas em que duas regiões de dois cromossomos diferentes são trocadas entre si. Essas translocações geralmente não causam problemas genéticos, a menos que uma das regiões trocadas contenha genes importantes para o desenvolvimento ou seja localizada próxima ao centrômero do cromossomo. Nesse caso, pode haver um risco aumentado de aborto espontâneo ou de nascimento de um filho com defeitos congênitos.

As translocações Robertsonianas e recíprocas podem ser detectadas por meio do cariótipo, que é o exame dos cromossomos de uma célula humana. O cariótipo pode ser solicitado em casais com histórico de abortos espontâneos ou quando há suspeita de anormalidades genéticas em um filho.

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