Doenças caracterizadas por lesão ou disfunção envolvendo múltiplos nervos periféricos e raizes nervosas. O processo pode afetar principalmente a mielina ou axônios nervosos. Duas das formas desmielinizantes mais comuns são a polirradiculoneuropatia aguda inflamatória (SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRE) e POLIRRADICULONEUROPATIA CRÔNICA INFLAMATÓRIA DESMIELINIZANTE. Polirradiculoneurite se refere à inflamação de múltiplos nervos periféricos e raizes nervosas espinais.
Doença desmielinizante autoimune lentamente progressiva dos nervos periféricos e raizes nervosas. As manifestações clínicas incluem fraqueza e perda sensorial nas extremidades e ampliação dos nervos periféricos. O curso da doença pode ser do tipo recidivante-remitente ou apresentar uma progressão passo a passo. As proteínas estão normalmente elevadas no líquido espinal e os nervos cranianos são tipicamente poupados. A SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRE caracteriza-se por uma progressão relativamente rápida da doença, o que a distingue desta afecção.
Ar que é reduzido em volume por pressão.
Neurite autoimune aguda inflamatória causada por resposta imune celular mediada por células-T, dirigida à mielina periférica. A desmielinização ocorre em nervos periféricos e raizes nervosas. O processo é geralmente precedido de infecções virais ou bacterianas, cirurgias, imunizações, linfomas ou exposição a toxinas. Manifestações clínicas comuns incluem fraqueza progressiva, perda de sensações e perda de reflexos profundos do tendão. Podem ocorrer fraqueza dos músculos respiratórios e disfunção autônoma. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1312-1314)
Doença ou lesão envolvendo múltiplas RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A polirradiculopatia se refere à inflamação de raizes nervosas espinhais múltiplas.
Remoção de plasma e substituição por vários fluidos, por exemplo, plasma fresco congelado, frações de proteínas plasmáticas (FPP - PPF), preparações de albumina, soluções de dextran, salina. Utilizada no tratamento de doenças autoimunes, doenças do complexo imunológico, doenças de excesso de fatores plasmáticos e outras afecções.
Preparações de imunoglobulinas usadas na infusão intravenosa, contendo principalmente IMUNOGLOBULINA G. São utilizadas para tratar várias doenças associadas com níveis diminuídos ou anormais de imunoglobulina, incluindo AIDS pediátrica, HIPERGAMAGLOBULINEMIA primária, SCID, infecções por CITOMEGALOVÍRUS em recipientes de transplantes, LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA, síndrome de Kawasaki, infecções em neonatos, e PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA.
Doenças caracterizadas por perda ou disfunção de mielina no sistema nervoso central ou periférico.
Propagação do IMPULSO NERVOSO ao longo do nervo afastando-se do local do estímulo excitatório.

Polirradiculoneuropatia é um termo usado em neurologia para descrever uma condição que afeta múltiplas raízes nervosas e plexos nervosos. Essa condição geralmente causa fraqueza, dormência, prurido (coceira) ou dor nos membros. A polirradiculoneuropatia pode ser causada por vários fatores, incluindo diabetes, infecções, exposição a toxinas, deficiências nutricionais e transtornos autoimunes. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para controlar a dor e a inflamação, fisioterapia e, em casos graves, plasmaferese ou imunoglobulina endovenosa.

A Polirradiculoneuropatia Desmielinizante Inflamatória Crónica (PDC) é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso periférico. A característica principal da PDC é a inflamação e desmielinização dos nervos raquidianos e periféricos, o que leva a sintomas neurológicos graves.

A doença geralmente evolui em estágios, começando com sintomas sensoriais leves, como formigamento ou entumecimento nas mãos e pés, seguidos por debilidade muscular progressiva e perda de reflexos tendinosos profundos. Outros sintomas podem incluir dor neuropática, fadiga, problemas de equilíbrio e coordenação, e disfunção autonômica.

A PDC pode ser classificada em duas categorias principais: a forma clássica ou a forma axonal. A forma clássica é caracterizada por sinais de desmielinização e inflamação nos nervos, enquanto a forma axonal é caracterizada por danos diretos aos axônios dos nervos.

O diagnóstico da PDC geralmente requer exames laboratoriais específicos, como análises de sangue e estudos eletroneuromiográficos (ENMG), além de exames de imagem como ressonância magnética nuclear (RMN). O tratamento da PDC geralmente inclui terapias imunossupressoras e modificadoras da doença, bem como fisioterapia e reabilitação.

O "ar comprimido" é geralmente definido como ar que foi comprimido a uma pressão maior do que a pressão atmosférica normal. A pressão exata pode variar, mas o ar comprimido geralmente é considerado aquela com uma pressão superior a 2 atmosferas (atm). O ar comprimido é frequentemente usado como fonte de energia para operar equipamentos neumáticos e também como um meio de armazenamento e transporte de gás.

Em termos médicos, o ar comprimido pode ser usado em uma variedade de aplicações terapêuticas, como no tratamento de doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) e outras condições respiratórias. O ar comprimido é fornecido aos pacientes por meio de um dispositivo chamado inalador de pó seco, que nebuliza o medicamento em partículas finas que podem ser facilmente inaladas pelos pulmões.

Além disso, o ar comprimido também pode ser usado para fornecer oxigênio suplementar aos pacientes com deficiência respiratória hipóxica. Neste caso, o ar comprimido é passado por um gerador de fluxo de oxigênio, que adiciona oxigênio ao ar antes de ser entregue ao paciente.

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca involuntariamente o sistema nervoso periférico. Isto resulta em fraqueza muscular, formigueiro e, em casos graves, paralisia. A síndrome geralmente começa com fraqueza nas pernas e, em seguida, se propaga para os braços. Em alguns casos, a fraqueza afeta o rosto ou os músculos da respiração, podendo levar à paralisia.

A síndrome de Guillain-Barré é considerada uma emergência médica e requer hospitalização imediata. O tratamento precoce pode reduzir a gravidade da doença e acelerar o processo de recuperação. Embora a maioria das pessoas afetadas se recupere completamente, alguns podem sofrer de problemas de saúde à longo prazo, como fraqueza muscular persistente ou disfunção nervosa.

A causa exata da síndrome de Guillain-Barré é desconhecida, mas geralmente ocorre após uma infecção viral ou bacteriana inicial. Alguns dos sintomas iniciais podem incluir fraqueza muscular, formigueiro, dificuldade em andar, dormência e perda de reflexos profundos. Em casos graves, a paralisia pode ocorrer rapidamente e levar a complicações como insuficiência respiratória ou pressão arterial baixa.

Embora não exista cura conhecida para a síndrome de Guillain-Barré, o tratamento precoce pode ajudar a acelerar a recuperação e reduzir as complicações. O tratamento geralmente inclui terapia de suporte, como oxigênio suplementar ou ventilação mecânica, além de terapia específica para tratar a doença subjacente. A fisioterapia e a terapia ocupacional também podem ajudar a melhorar a força muscular e a função física à medida que o paciente se recupera da doença.

Polirradiculopatia é um termo médico que se refere a uma condição em que há danos ou inflamação em duas ou mais raízes nervosas espinais (radículas) em ambos os lados do corpo. As radículas são as partes dos nervos espinhais que se ramificam a partir da medula espinal e transmitem sinais para e do cérebro para o resto do corpo.

A polirradiculopatia pode ser causada por várias condições, incluindo:

* Doenças inflamatórias, como a síndrome de Guillain-Barré ou a poliomielite
* Infecções virais, bacterianas ou fúngicas
* Compressão das radículas nervosas devido a hérnias de disco ou estenose espinhal
* Tumores ou crescimentos anormais que pressionam as raízes nervosas
* Doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico ou a esclerose múltipla

Os sintomas da polirradiculopatia podem variar dependendo da localização e extensão dos danos nas radículas nervosas. No entanto, os sintomas mais comuns incluem:

* Dor, formigueiro ou sensação de ardência em um ou ambos os lados do corpo
* Fraqueza muscular em uma ou mais extremidades
* Perda de reflexos tendinosos profundos
* Atrofia muscular (perda de massa muscular)
* Incontinência urinária ou fecal

O diagnóstico da polirradiculopatia geralmente requer exames físicos e neurológicos, além de estudos imagiológicos como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Também podem ser necessários exames laboratoriais e testes eletromiográficos para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão dos danos nervosos. O tratamento da polirradiculopatia depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional ou cirurgia.

Tradução da pergunta: Forneça uma definição médica de 'troca plasmática'.

Na medicina, a troca plasmática é um procedimento em que o plasma sanguíneo é drenado do corpo e substituído por outro fluido, geralmente solução salina ou albumina, com o objetivo de expandir o volume de sangue, corrigir eletrólitos desequilibrados, ou remover toxinas do sangue. Essa técnica é frequentemente usada em situações de choque, overdose de drogas ou intoxicação, queimaduras graves, e outras condições que possam resultar em hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo) ou hipervolemia (aumento do volume sanguíneo). A troca plasmática pode ajudar a manter a homeostase e a função dos órgãos vitais, enquanto o corpo se recupera de uma lesão ou doença.

As imunoglobulinas intravenosas (IgIV) são soluções estériles e endotoxina livres, contendo anticorpos protectores derivados do plasma humano. São administradas por via intravenosa para fornecer imunidade passiva contra várias doenças infecciosas e para tratar certos distúrbios do sistema imune. As IgIV contêm uma gama de imunoglobulinas, predominantemente imunoglobulina G (IgG), que possui atividade neutralizante contra toxinas, vírus e bactérias. Além disso, as IgIV exercem outros efeitos imunomodulatórios, como a modulação da resposta inflamatória e a regulação da ativação das células imunes. São usadas no tratamento de várias condições, incluindo deficiência imunitária primária, doenças autoimunes, intoxicação por veneno, infecções agudas graves e outras situações clínicas em que a resposta imune humoral é consideravelmente reduzida ou inadequada.

Doenças desmielinizantes são condições em que a mielina, a camada protectora dos nervos no sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) e periférico, é danificada ou destruída. A mielina permite que as mensagens elétricas viajem rapidamente pelos nervos, então quando a mielina está ausente ou danificada, os sinais dos nervos são transmitidos mais lentamente, resultando em diversos sintomas neurológicos.

Existem vários tipos de doenças desmielinizantes, incluindo:

1. Esclerose múltipla (EM): É a doença desmielinizante mais comum e envolve lesões espalhadas no cérebro e na medula espinal. Os sintomas podem incluir fraqueza muscular, problemas de equilíbrio e coordenação, visão turva, dor e formigueiro, fadiga e problemas cognitivos.

2. Doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT): É uma doença desmielinizante hereditária que afeta o sistema nervoso periférico. A CMT causa fraqueza muscular, atrofia muscular e formigamento ou dormência nas mãos e pés.

3. Esclerose lateral amiotrófica (ELA): É uma doença desmielinizante grave que afeta os nervos motores no cérebro e na medula espinal. A ELA causa fraqueza muscular progressiva, rigidez muscular, dificuldade em engolir e falta de ar.

4. Neurite óptica: É uma inflamação da bainha de mielina que envolve o nervo óptico, geralmente causando perda temporária ou permanente da visão.

5. Síndrome de Guillain-Barré: É uma doença desmielinizante autoimune que causa fraqueza muscular progressiva e paralisia. A síndrome de Guillain-Barré geralmente começa com dor e formigamento nas pernas e pode se espalhar para os braços, face e tronco.

6. Esclerose múltipla: É uma doença desmielinizante crônica que afeta o sistema nervoso central. A esclerose múltipla causa sintomas variados, como fraqueza muscular, espasticidade, tremores, problemas de visão, dor e problemas cognitivos.

7. Espondilose cervical: É uma doença desmielinizante degenerativa que afeta a coluna cervical. A espondilose cervical causa dor no pescoço, rigidez, fraqueza muscular e problemas de coordenação.

8. Esclerose tuberosa: É uma doença genética rara que afeta o cérebro e outros órgãos. A esclerose tuberosa causa sintomas variados, como convulsões, retardo mental, problemas de visão e comportamento anormal.

9. Doença de Pelizaeus-Merzbacher: É uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central. A doença de Pelizaeus-Merzbacher causa sintomas variados, como espasticidade, ataxia, problemas de visão e retardo mental.

10. Doença de Canavan: É uma doença genética rara que afeta o cérebro. A doença de Canavan causa sintomas variados, como retardo mental, espasticidade, problemas de visão e convulsões.

A condução nervosa é um termo usado em neurologia para descrever a transmissão de impulsos nervosos por meio de fibras nervosas. Essas fibras são cobertas por uma membrana chamada mielina, que permite a propagação rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo delas.

Em condições saudáveis, a condução nervosa é responsável por permitir que os sinais viajem entre diferentes partes do sistema nervoso central e periférico, permitindo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo. No entanto, em algumas condições neurológicas, a condução nervosa pode ser afetada, resultando em sintomas como fraqueza muscular, formigamento, dormência ou perda de sensibilidade em diferentes partes do corpo.

A avaliação da condução nervosa é uma técnica amplamente utilizada em neurologia clínica para ajudar no diagnóstico de várias condições neurológicas, como neuropatias periféricas, compressões nervosas e doenças musculares. Essa avaliação geralmente envolve a estimulação elétrica das fibras nervosas e a gravação dos sinais resultantes em diferentes pontos ao longo do nervo, permitindo a medição da velocidade e amplitude dos impulsos nervosos.

No FAQ disponível com os "polirradiculoneuropatia"

No imagens disponível com os "polirradiculoneuropatia"