Respostas elétricas dos músculos, especialmente os músculos do pescoço ou músculos ao redor dos olhos, que se sucedem a estimulação do VESTÍBULO DO LABIRINTO.
Testes usados para determinar se o cérebro ou a parte do equilíbrio da orelha interna estão causando tontura.
Transmissão de ondas sonoras através da vibração dos ossos do CRÂNIO para a orelha interna (CÓCLEA). Os limiares da audição da cóclea podem ser determinados por meio da estimulação da condução óssea e contornando-se qualquer anormalidade na ORELHA EXTERNA ou ORELHA MÉDIA. A audição pela condução óssea difere da audição normal, que é baseada na estimulação pela condução aérea via MEATO ACÚSTICO EXTERNO e MEMBRANA TIMPÂNICA.
Dois sacos membranosos dentro do vestíbulo do labirinto da ORELHA INTERNA. O sáculo se comunica com o DUCTO COCLEAR através do 'ductus reuniens', e com o utrículo através do ducto utrículo-sacular de onde surge do DUCTO ENDOLINFÁTICO. O utrículo e o sáculo possuem áreas sensitivas (máculas acústicas) inervadas pelo NERVO VESTIBULAR.
Doença da orelha interna (LABIRINTO) caracterizada por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL flutuante, ZUMBIDO e episódios de VERTIGEM, e sonoridade auricular. É a forma mais comum de hidropisia endolinfática.
Processos patológicos do VESTÍBULO DO LABIRINTO que contém parte do aparelho do equilíbrio. Os pacientes com doenças vestibulares apresentam instabilidade e correm o risco de frequentes quedas.
Os músculos do pescoço consistem do platisma, esplênio da cabeça, esternocleidomastóideo, longo do pescoço (longo cervical), escaleno anterior, médio e posterior, digástrico, estiloióideo, miloióideo, genioióideo, esternoióideo, omoióideo, esternotireóideo e tireoióideo.
Resposta elétrica evocada no CÓRTEX CEREBRAL por ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ou estimulação das VIAS AUDITIVAS.
Parte vestibular do VIII par de nervos cranianos (NERVO VESTIBULOCOCLEAR). As fibras nervosas vestibulares nascem de neurônios provenientes do gânglio de Scarpa, projetando-se perifericamente para as células ciliadas vestibulares (e centralmente para os NÚCLEOS VESTIBULARES do TRONCO ENCEFÁLICO). Estas fibras mediam o sentido de equilíbrio e posição da cabeça.
Câmara óssea (oval) da orelha interna, parte do labirinto ósseo. Continua-se anteriormente com a CÓCLEA óssea e posteriormente com os CANAIS SEMICIRCULARES. O vestíbulo contém dois sacos intercomunicantes (utrículo e sáculo) do aparelho de equilíbrio. A janela oval (na parede lateral) é ocupada pela base do ESTRIBO da ORELHA MÉDIA.
Formação de osso esponjoso na cápsula do labirinto podendo progredir em direção ao ESTRIBO (fixação do estribo) ou em direção à CÓCLEA levando à PERDA AUDITIVA condutiva, neurossensorial ou mista. Vários genes estão associados com otosclerose familiar com variados sinais clínicos.
Membrana gelatinosa que reveste as máculas acústicas do SÁCULO e do UTRÍCULO. Contém minúsculas partículas cristalinas (otólitos) de CARBONATO DE CÁLCIO e proteína em sua superfície externa. Em resposta ao movimento da cabeça, os otólitos são deslocados, causando [alteração de pressão] (distorção) nas células ciliadas vestibulares; estas convertem [a distorção para] sinais nervosos ao CÉREBRO que [por sua vez os] interpreta [como alteração no] equilíbrio.
Parte posterior do osso temporal. É uma projeção do osso petroso.
Porção da cabeça humana entre as arcadas superciliares e o início do couro cabeludo.
Acúmulo de ENDOLINFA na orelha interna (LABIRINTO) levando a um aumento na pressão e distorção das estruturas intralabirínticas, como CÓCLEA e CANAIS SEMICIRCULARES. Caracteriza-se por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL, ZUMBIDO e, às vezes, VERTIGEM.
Perda auditiva parcial ou completa em um ouvido.
Reflexo pelo qual os impulsos são carregados da "cúpula" dos CANAIS SEMICIRCULARES e da MEMBRANA OTOLÍTICA do SÁCULO E UTRÍCULO, via NÚCLEOS VESTUBULARES do TRONCO CEREBRAL e fascículo longitudinal mediano, aos núcleos do NERVO OCULOMOTOR. Este reflexo funciona mantendo uma imagem estável na retina durante a rotação da cabeça, gerando MOVIMENTOS OCULARES compensatórios apropriados.
Três canais longos (anterior, posterior e lateral) do labirinto ósseo. Estão posicionados entre si em ângulos retos e situam-se superior e posteriormente ao vestíbulo do labirinto ósseo (LABIRINTO VESTIBULAR). Os canais semicirculares possuem cinco aberturas no vestíbulo com uma destas compartilhadas pelos canais anterior e posterior. Dentro dos canais estão os DUCTOS SEMICIRCULARES.
Eventos do desenvolvimento que levam à formação do sistema muscular adulto, incluindo a diferenciação de vários tipos de células musculares precursoras, migração de mioblastos, ativação da miogênese e desenvolvimento da fixação do músculo.
Uso do som para extrair uma resposta no sistema nervoso.
Mioblastos quiescentes, fusiformes e alongados em contato íntimo com o músculo esquelético adulto. Acredita-se que desempenham um papel no reparo e regeneração do músculo.
Ilusão de movimento, tanto do mundo externo girando em volta do indivíduo ou do indivíduo girando no espaço. Vertigem pode estar associada com transtornos da ORELHA INTERNA, NERVO VESTIBULAR, TRONCO ENCEFÁLICO ou CÓRTEX CEREBRAL. As lesões no LOBO TEMPORAL e LOBO PARIETAL podem ser associadas com ataques focais que podem apresentar vertigem como manifestação ictal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp300-1)
Perda auditiva devido à interferência com a recepção ou amplificação mecânica do som para a CÓCLEA. A interferência ocorre na orelha externa ou média, envolvendo o canal auditivo, a MEMBRANA TIMPÂNICA ou os OSSÍCULOS DA ORELHA.
Registro das alterações no potencial elétrico do músculo por meio de eletrodos de superfície ou agulhas.
Movimento voluntário ou involuntária da cabeça, que pode ser dependente (relative) ou independente do [movimento do] corpo; inclui animais e humanos.
Células embrionárias (precursoras) da linhagem miogênica que se desenvolvem a partir do MESODERMA. Eles se proliferam, migram para vários locais, e então se diferenciam na forma adequada de miócitos (MIÓCITOS ESQUELÉTICOS, MIÓCITOS CARDÍACOS, MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO).
Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seus movimentos podem ser conscientemente controlados. Também são chamados de músculos voluntários.
Fator miogênico regulador que controla a miogênese. Embora não esteja claro como sua função difere de outros fatores reguladores miogênicos, a MyoD parece estar relacionada a fusão e diferenciação terminal da célula muscular.
Tempo desde o início de um estímulo até que uma resposta seja observada.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Células grandes, multinucleadas, individualizadas, de forma cilíndrica ou prismática, que formam a unidade básica do MÚSCULO ESQUELÉTICO. Consistem de MIOFIBRILAS confinadas e aderidas ao SARCOLEMA. São derivadas da fusão de MIOBLASTOS ESQUELÉTICOS em um sincício, seguido por diferenciação.

Os Potenciais Evocados Miogênicos Vestibulares (PEMV) são respostas musculares elétricas recordeadas a partir de músculos do pescoço ou dos olhos em resposta a estímulos vestibulares específicos. Eles são usados clinicamente para avaliar a função do sistema vestibular periférico, que controla o equilíbrio e a coordenação dos movimentos oculares.

Durante um exame de PEMV, pequenos eléctrodos são colocados em determinados músculos do pescoço ou dos olhos do paciente. Em seguida, são aplicados estímulos vestibulares, como rotação da cabeça ou vibração do canal semicircular, para desencadear uma resposta muscular. A atividade elétrica desses músculos é então registada e analisada para avaliar a função vestibular.

A análise dos PEMV pode fornecer informações importantes sobre a integridade do sistema vestibular periférico, o que pode ajudar no diagnóstico e gestão de condições como vertigem, tontura e desequilíbrio. No entanto, é importante notar que os PEMV são apenas uma parte da avaliação completa do sistema vestibular e devem ser interpretados em conjunto com outros testes e a história clínica do paciente.

Os Testes de Função Vestibular (Vestibular Function Tests) são uma série de exames clínicos e instrumentais utilizados para avaliar o sistema vestibular, que é responsável pelo equilíbrio e pela percepção da posição do corpo no espaço. Esses testes avaliam a integridade e a funcionalidade dos órgãos vestibulares localizados no interior do ouvido interno, mais especificamente nos canais semicirculares e no utrículo e sáculo.

Existem diferentes tipos de testes de função vestibular, incluindo:

1. **Caloric Testing**: Este exame consiste em irrigar cada ouvido com água quente e fria para desencadear respostas do sistema vestibular-ocular. A diferença na resposta entre os lados pode indicar um problema no sistema vestibular.
2. **Vestibulo-Ocular Reflex (VOR) Testing**: O VOR é uma resposta reflexa que move os olhos nos mesmos movimentos da cabeça para manter a visão clara durante o movimento. Este teste avalia a função do VOR em diferentes velocidades e planos de rotação.
3. **Rotary Chair Testing**: Neste exame, o paciente é sentado em uma cadeira que se move em diferentes velocidades e padrões, enquanto os movimentos dos olhos são avaliados para determinar a função do sistema vestibular.
4. **Posturography**: Este teste avalia a capacidade de manter o equilíbrio em diferentes superfícies e condições visuais, fornecendo informações sobre a interação entre os sistemas vestibular, visual e proprioceptivo.
5. **Computerized Dynamic Posturography (CDP)**: A CDP é uma forma avançada de posturografia que utiliza um sistema computadorizado para avaliar o equilíbrio e a capacidade de reagir a diferentes desequilíbrios.
6. **Electronystagmography (ENG)**: O ENG é um teste que registra os movimentos dos olhos e a atividade muscular para avaliar o sistema vestibular e identificar possíveis problemas relacionados à coordenação entre os sistemas vestibular, visual e proprioceptivo.

Esses testes podem ser usados isoladamente ou em combinação, dependendo da suspeita clínica e dos sintomas do paciente. Eles fornecem informações valiosas sobre a função do sistema vestibular e podem ajudar no diagnóstico e no tratamento de diversos transtornos vestibulares.

Em termos médicos, a "condução óssea" refere-se ao processo pelo qual as vibrações sonoras são transmitidas através dos ossículos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) e do osso rochão (parte interna da orelha) para o fluido no interior da cóclea (órgão da audição).

Este processo permite que as ondas sonoras sejam amplificadas e convertidas em impulsos nervosos, que são então enviados ao cérebro para serem interpretados como som. A condução óssea é uma parte importante do mecanismo da audição e pode ajudar a compreender o som, especialmente em ambientes ruidosos ou quando as ondas sonoras viajam através de diferentes meios (por exemplo, ar e osso).

No entanto, é importante notar que a condução óssea pode ser afetada por vários fatores, como alterações na estrutura dos ossículos do ouvido médio, perda de tecido ósseo no crânio ou doenças que afectam o sistema auditivo. Estas condições podem resultar em perda auditiva condutiva ou mixta, dependendo da localização e extensão dos danos.

Em medicina, especialmente no campo da otologia (estudo do ouvido), os termos "sáculo" e "utrículo" referem-se a duas das estruturas localizadas na parte interna do ouvido interno, conhecida como ústico. O sáculo e o utrículo são sacos membranosos cheios de líquido (endolíquido) que contêm cristais de carbonato de cálcio chamados otólitos. Eles fazem parte do sistema vestibular, responsável por manter o equilíbrio e a postura do corpo.

O sáculo é o saco membranoso menor dos dois, posicionado verticalmente na parte inferior do ústico. Ele contém um amontoado de otólitos conhecido como macula acústica do sáculo, que desempenha um papel importante na detecção da orientação e movimento vertical do corpo.

O utrículo, por outro lado, é o saco membranoso maior, posicionado horizontalmente no ústico acima do sáculo. Ele também contém uma massa de otólitos chamada macula acústica do utrículo, que detecta a orientação e movimento horizontal do corpo.

A estimulação das maculas acústicas em resposta à gravidade e à aceleração linear resulta em sinais elétricos enviados ao cérebro via nervo vestibular, auxiliando a manter a postura e o equilíbrio. Desequilíbrios ou distúrbios nessas estruturas podem levar a problemas de equilíbrio e vertigens.

A Doença de Menière é um transtorno do ouvido interno que afeta a audição e o equilíbrio. É caracterizada por episódios recorrentes de vertigem (uma sensação de girar ou movimento), baixa frequência de zumbido (barulho na orelha) e perda auditiva neurosensorial fluctuante, geralmente em um ouvido. Ocorre devido ao aumento do volume de líquido no labirinto membranoso do inner ear, que é uma parte do sistema vestibular responsável pelo equilíbrio. A causa exata da doença ainda não é clara, mas acredita-se que seja devido a fatores genéticos e ambientais. O diagnóstico geralmente é baseado em sintomas e testes audiológicos e vestibulares. O tratamento pode incluir medicação para controlar os sintomas, dieta e terapia de reabilitação vestibular, e, em alguns casos, cirurgia.

As doenças vestibulares referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema vestibular, um componente importante do sistema nervoso responsável por controlar o equilíbrio, a coordenação e a percepção da posição espacial do corpo. O sistema vestibular inclui os órgãos do equilíbrio no ouvido interno e as vias nervosas associadas que enviam informações ao cérebro.

As doenças vestibulares podem causar sintomas como:

* Vertigem (sensação de que o ambiente está girando em torno da pessoa)
* Desequilíbrio ou instabilidade
* Náuseas e vômitos
* Visão turva ou dificuldade em focar a visão
* Tontura ou sensação de desmaio
* Dificuldade em manter a postura ou fazer movimentos precisos

Existem várias causas possíveis de doenças vestibulares, incluindo:

* Doença de Ménière (uma condição que afeta o equilíbrio e a audição)
* Neuronitis vestibular (inflamação do nervo vestibular)
* Labirintite (inflamação do labirinto, a parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio)
* Lesões na cabeça ou no pescoço
* Doenças degenerativas do sistema nervoso, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
* Infeções virais ou bacterianas que afetam o ouvido interno
* Uso de certos medicamentos que danificam o sistema vestibular

O diagnóstico e tratamento das doenças vestibulares geralmente exigem a avaliação de um especialista em problemas de equilíbrio, como um otolaryngologista (ouvido, nariz e garganta) ou neurologista. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos para controlar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia.

Os músculos do pescoço, também conhecidos como músculos cervicais, são um grupo de músculos que se encontram na região do pescoço e possuem funções importantes na suporte e movimentação da cabeça e coluna vertebral. Eles estão divididos em dois grupos principais: o suboccipital, localizado profundamente na região posterior do pescoço, e o superficial, que inclui os músculos sternocleidomastóideos, trapézio e esplênios. Esses músculos desempenham um papel crucial no movimento da cabeça, como flexão, extensão, rotação e lateroflexão, além de manter a postura correta e proteger a coluna vertebral. Qualquer disfunção ou dor nestes músculos pode causar sintomas desagradáveis, como rigidez, dor de cabeça, dificuldade em engolir e problemas de equilíbrio.

Em termos médicos, "Potenciais Evocados Auditivos" (PEA) referem-se a respostas elétricas enregistradas no cérebro ou no sistema nervoso periférico em resposta a estímulos sonoros. Estes potenciais evocados são geralmente registados usando técnicas de eletroencefalografia (EEG) ou métodos relacionados, como a magnetoencefalografia (MEG).

Existem diferentes tipos de PEA, dependendo da localização do estímulo sonoro e da resposta elétrica registada. Por exemplo, os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE) são gerados no tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros e podem ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas, como a sordera.

Os potenciais evocados auditivos de longa latência (PEAL) são gerados em diferentes áreas do cérebro e ocorrem com mais atraso em relação ao estímulo sonoro. Os PEAL podem fornecer informações sobre a integridade da via auditiva central e podem ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas, como a esquizofrenia ou os transtornos do espectro autista.

Em resumo, os Potenciais Evocados Auditivos são respostas elétricas enregistradas no cérebro ou no sistema nervoso periférico em resposta a estímulos sonoros, que podem fornecer informações importantes sobre a integridade da via auditiva e ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas.

O nervo vestibular é uma parte do nervo craniano VIII (nervo vestíbulocochleário) que está envolvido no sistema de equilíbrio e orientação espacial do corpo. Ele transmite informações sobre a posição e movimento da cabeça para o cérebro, auxiliando na manutenção da postura, coordenação dos movimentos e no controle dos olhos durante os movimentos da cabeça. O nervo vestibular possui dois ramos principais: o ramo superior (ramo vestibular anterior e lateral) e o ramo inferior (ramo vestibular posterior), que se conectam a diferentes órgãos do sistema vestibular, como os otólitos e os canais semicirculares no ouvido interno. Essas estruturas detectam a aceleração linear e angular da cabeça, respectivamente, e enviam essas informações ao cérebro via nervo vestibular. Isso permite que o corpo mantenha a orientação e equilíbrio adequados durante as atividades diárias e durante os movimentos corporais.

O vestíbulo do labirinto, em anatomia e fisiologia, refere-se a uma cavidade oval plana na parte interna do ouvido interno (labirinto membranoso) que contém os sacos vestibulares (utrículo e sáculo) e os canais semicirculares. O vestíbulo desempenha um papel importante no equilíbrio e na percepção da posição e movimento do corpo, pois contém os recetores sensoriais (células ciliadas) que detectam a aceleração linear e angular da cabeça. As informações dos recetores vestibulares são enviadas ao cérebro, onde são processadas e integradas com outras informações sensoriais para controlar a postura, o equilíbrio e os movimentos coordenados do corpo. Lesões ou distúrbios no sistema vestibular podem causar problemas de equilíbrio, vertigens e descoordenação motora.

A otosclerose é uma condição médica do ouvido médio em que o osso estape (stapes), um dos três ossículos envolvidos na condução do som para dentro do ouvido interno, desenvolve anormalidades ósseas e endurece. Normalmente, o estape é livre para se mover e transmitir as vibrações sonoras do tímpano para a cóclea (uma estrutura em forma de espiral no ouvido interno). No entanto, quando alguém tem otosclerose, o osso estape pode endurecer e engrossar, o que impede seu movimento normal e afeta a capacidade auditiva.

A otosclerose geralmente é uma condição hereditária, embora possa ocorrer em indivíduos sem antecedentes familiares da doença. A causa exata da otosclerose não seja totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores genéticos e ambientais, como a exposição à infecção por rubéola durante o desenvolvimento fetal ou infância.

Os sintomas da otosclerose geralmente incluem perda auditiva progressiva, zumbido nos ouvidos (tinnitus) e, em alguns casos, vertigem. O tratamento para a otosclerose pode incluir o uso de aparelhos acústicos, implantes cocleares ou cirurgia para substituir ou bypassar o osso estape afetado (estapedotomia ou stapedectomia). A escolha do tratamento depende da gravidade dos sintomas e das preferências individuais do paciente.

A membrana dos otólitos, também conhecida como macula utriculi e macula sacculi, é uma estrutura microscópica encontrada no sistema vestibular do ouvido interno de vertebrados. Ela faz parte dos otólitos, que são pequenos cristais de carbonato de cálcio localizados dentro da membrana.

A membrana dos otólitos é responsável por detectar a aceleração linear e a orientação da cabeça em relação à gravidade. A superfície da macula está coberta por uma camada gelatinosa contendo cílios sensoriais, que são movidos quando a cabeça se move ou muda de posição. Esses movimentos são detectados pelos nervos que estão conectados aos cílios e enviam sinais ao cérebro, permitindo-lhe perceber a posição e o movimento da cabeça.

A membrana dos otólitos é essencial para manter o equilíbrio e a coordenação do corpo, especialmente durante a locomoção. Lesões ou disfunções na membrana podem causar problemas de equilíbrio, vertigens e descoordenação motora.

O processo mastoide é uma proeminência óssea localizada na parte inferior e posterior da mastóide, a porção mais lateralmente posicionada do osso temporal no crânio. Nos seres humanos, o processo mastoide é frequentemente visível e palpável atrás da orelha.

Na terminologia médica, um 'processo' refere-se a uma proeminência ou expansão de um osso. O termo 'mastoide' deriva do grego "mastos," que significa mama ou peito, referindo-se à forma arredondada e saliente da mastóide.

O processo mastoide é composto por tecido esponjoso e contém cavidades cheias de ar, chamadas células mastoideas. Estas células são remanescentes do desenvolvimento embrionário, quando eram parte da glândula timo. Em alguns indivíduos, as células mastoideas podem se infectar e inflamar, causando uma condição chamada mastoidite.

O processo mastoide desempenha um papel importante na absorção e transmissão de vibrações sonoras, contribuindo para a função auditiva geral. Além disso, o processo mastoide é frequentemente usado como ponto de referência em procedimentos cirúrgicos relacionados à cabeça e pescoço.

Testa é um termo médico que se refere à parte superior e dianteira do crânio, onde se encontram os ossos frontal e parietal. A testa inclui a fronte, as sobrancelhas, os olhos, as narinas e as orelhas. Além disso, é coberta por uma camada de tecido muscular chamado músculo occipitofrontal.

A testa é uma região do corpo humano que pode apresentar traumas ou lesões em acidentes ou atividades físicas intensas, como esportes de contato. Lesões na testa podem causar fraturas no crânio, hemorragias cerebrais e outros danos graves à cabeça. Por isso, é importante proteger a testa com capacetes ou coças durante atividades que possam representar riscos à saúde.

Hidropisia endolinfática é um termo médico usado para descrever a dilatação ou distensão anormal do saco endolinfático, que é uma parte do sistema vestibular no ouvido interno. O saco endolinfático contém líquido, chamado endolinfa, e sua função principal é ajudar no equilíbrio e na detecção de movimento.

A hidropisia endolinfática ocorre quando há um acúmulo excessivo de endolinfa no saco endolinfático, o que pode resultar em uma variedade de sintomas, como tontura, vertigem, zumbido nos ouvidos e perda auditiva. Esses sintomas podem variar em gravidade e duração.

A causa exata da hidropisia endolinfática ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que possa estar relacionada a distúrbios do sistema vestibular ou à pressão anormal no líquido do ouvido interno. Alguns fatores de risco podem incluir lesões na cabeça, infecções do ouvido médio ou interno, alterações hormonais e certos medicamentos ototóxicos.

O tratamento da hidropisia endolinfática geralmente é sintomático e pode incluir medidas como evitar movimentos bruscos, manter a cabeça ereta, reduzir o consumo de sal e cafeína, e usar medicamentos para controlar os sintomas. Em alguns casos, a terapia fisioterápica ou a reabilitação vestibular podem ser úteis para ajudar a melhorar o equilíbrio e a coordenação. Em casos graves ou persistentes, a cirurgia pode ser considerada como uma opção de tratamento.

Perda auditiva unilateral (PAU) é um tipo de deficiência auditiva em que a pessoa sofre de audição reduzida ou inexistente apenas em um dos ouvidos. Isso pode ocorrer devido a uma variedade de fatores, como doenças, lesões ou danos causados ao sistema auditivo. As pessoas com PAU podem enfrentar dificuldades em localizar fontes de som, ouvir conversas em ambientes ruidosos e sentir desconforto ou dor no ouvido afetado. Embora a perda auditiva unilateral não seja tão debilitante quanto a perda auditiva bilateral, ela ainda pode impactar negativamente a qualidade de vida da pessoa e sua capacidade de se comunicar efetivamente.

O reflexo vestíbulo-ocular (RVO) é um reflexo involuntário do sistema nervoso que permite que os olhos se movam para manter a focalização na mesma posição relativa no espaço durante a mudança da cabeça. Isso é importante para a nossa capacidade de manter o equilíbrio e a percepção da orientação espacial.

O RVO é desencadeado quando os canais semicirculares no ouvido interno detectam a rotação da cabeça. Esses canais estão cheios de líquido e possuem cílios sensoriais que se curvam em resposta ao movimento do líquido, enviando sinais para o cérebro sobre a velocidade e direção da rotação da cabeça.

Em seguida, o cérebro envia sinais para os músculos dos olhos para contra-rotacionar em relação à cabeça, mantendo assim a focalização no mesmo ponto no espaço. Isso é conhecido como "sopro do olho" e ocorre em milissegundos.

O RVO é essencial para nossa capacidade de manter a visão clara durante a locomoção, como andar ou correr, e também desempenha um papel importante na percepção da orientação espacial e no equilíbrio.

Os canais semicirculares são parte do sistema vestibular, localizados no interior do ouvido interno. Eles desempenham um papel crucial no equilíbrio e na detecção de movimentos rotacionais da cabeça. Existem três canais semicirculares dispostos em planos ortogonais (horizontal, superior e posterior), preenchidos com líquido e contendo cílios sensoriais.

Quando a cabeça se move, o líquido dentro dos canais também se move, deslocando os cílios e enviando sinais elétricos ao cérebro. Esses sinais permitem que o cérebro determine a direção, velocidade e magnitude do movimento da cabeça, ajudando a manter a postura e a coordenação dos movimentos.

Em resumo, os canais semicirculares são estruturas importantes para a nossa capacidade de manter o equilíbrio e detectar movimentos rotacionais da cabeça.

Desenvolvimento muscular, em termos médicos, refere-se ao processo de aumento do tamanho e da força dos músculos esqueléticos devido ao crescimento das fibras musculares e/ou à hipertrofia das células musculares. Isto geralmente é alcançado através de exercícios de resistência ou treinamento de força, dieta adequada e repouso suficiente. O desenvolvimento muscular pode ajudar a melhorar a performance física, aumentar o metabolismo basal, fortalecer os ossos e melhorar a postura. É importante notar que um programa de exercícios e dieta deve ser desenvolvido e supervisionado por um profissional qualificado para evitar lesões e obter resultados seguros e eficazes.

Em termos médicos, a estimulação acústica refere-se ao uso de estímulos sonoros específicos para provocar uma resposta em sistemas biológicos, particularmente no sistema nervoso. Esses estímulos sonoros podem variar em termos de frequência, intensidade e duração, dependendo do objetivo da estimulação.

A estimulação acústica é utilizada em vários campos da medicina, como na terapia de reabilitação auditiva, no tratamento de alguns distúrbios neurológicos e psiquiátricos, bem como em pesquisas científicas relacionadas à percepção sonora e ao processamento auditivo.

Em algumas situações clínicas, a estimulação acústica pode ser empregada para ajudar a reorganizar o processamento auditivo em indivíduos com deficiência auditiva ou danos cerebrais relacionados à audição. Nesses casos, os estímulos sonoros são apresentados de forma controlada e precisa, visando promover a plasticidade neural e, assim, melhorar a capacidade de percepção e interpretação dos sons.

Em resumo, a estimulação acústica é um método médico que utiliza estímulos sonoros para provocar uma resposta em sistemas biológicos, visando objetivos terapêuticos ou de pesquisa específicos.

As células satélites de músculo esquelético são células stem/progenitoras localizadas entre a membrana basal e a bainha de miófibroblastos do músculo esquelético. Elas estão inativas ou quiescentes na maioria dos momentos, mas podem ser ativadas em resposta a lesões musculares ou exercícios intensos para ajudar no processo de reparo e regeneração do tecido muscular. As células satélites são essenciais para o crescimento muscular saudável, manutenção e recuperação após dano. Eles podem se dividir e diferenciar em miócitos ou fibras musculares maduras, ou se diferenciar em tecido fibroso quando a lesão é grave demais para ser reparada adequadamente.

A vertigem é um sintoma caracterizado por uma sensação ilusória de movimento, geralmente rotacional, em relação ao ambiente circundante ou a si mesmo. Pode ser acompanhada de desequilíbrio, nistagmo e náuseas. A vertigem é frequentemente associada a distúrbios do sistema vestibular, do sistema visual ou do sistema proprioceptivo, mas também pode ocorrer em condições neurológicas mais graves, como AVCs ou tumores cerebrais. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa subjacente e instituir o tratamento adequado.

A perda auditiva condutiva é um tipo de deficiência auditiva que ocorre quando existe uma interrupção no processo de condução do som das ondas sonoras do meato acústico externo (canal auditivo externo) e/ou do ouvido médio ao ouvido interno. Isso pode acontecer devido a problemas como acumulo de cerume, infecções do ouvido, perforação do tímpano, otosclerose (uma crescimento ósseo anormal no ouvido médio) ou outras condições que afetem a mobilidade dos ossículos do ouvido médio.

Este tipo de perda auditiva geralmente afeta as frequências graves mais do que as altas e pode ser tratada com medidas simples, como a remoção de cerume acumulado, antibióticos para tratar infecções ou cirurgia para corrigir problemas estruturais no ouvido médio. Em alguns casos, aparelhos auditivos ou implantes cocleares podem ser necessários para ajudar a melhorar a audição.

Eletrodiagnóstico (EDX) é um tipo de exame que avalia o sistema nervoso periférico, incluindo nervos e músculos. A eletromiografia (EMG) é uma parte importante do exame EDX. Ela registra e analisa a atividade elétrica dos músculos em repouso e durante a contração muscular voluntária, fornecendo informações sobre o estado de saúde dos nervos e músculos.

A EMG é realizada por meio de um aparelho chamado eletromiografo, que inclui agulhas finas e esterilizadas (agulha EMG) ou eletrodos não invasivos (superficiais). A agulha EMG é inserida na fibra muscular para registrar a atividade elétrica do músculo, enquanto os eletrodos superficiais são colocados sobre a pele para capturar sinais de baixa amplitude.

Os resultados da EMG podem ajudar no diagnóstico de várias condições musculares e nervosas, como doenças neuromusculares, neuropatias periféricas, miopatias, lesões nervosas e outras condições que afetam o sistema nervoso periférico. A interpretação dos resultados da EMG requer conhecimento profundo do sistema nervoso periférico e experiência clínica, sendo geralmente realizada por neurologistas ou fisiatras treinados em eletromiografia.

Na medicina, "movimentos da cabeça" referem-se aos diferentes tipos de movimentos que a cabeça humana pode realizar em relação ao tronco. Existem quatro movimentos principais da cabeça: flexão/extensão, rotação, inclinação lateral e flexão/extensão do pescoço.

1. Flexão/Extensão: É o movimento em que a cabeça se move para frente (flexão) ou para trás (extensão) em relação ao tronco. O ângulo máximo de flexão/extensão varia entre indivíduos, mas geralmente é de aproximadamente 45 graus de flexão e 60 graus de extensão.

2. Rotação: É o movimento em que a cabeça gira lateralmente ao redor do eixo vertical, permitindo-nos ver para os lados. O ângulo máximo de rotação é de aproximadamente 70 a 90 graus para cada lado.

3. Inclinação Lateral: É o movimento em que a cabeça se move de um lado para outro, ao longo do plano sagital, como quando alguém inclina a orelha em direção ao ombro. O ângulo máximo de inclinação lateral é de aproximadamente 45 graus para cada lado.

4. Flexão/Extensão do Pescoço: É o movimento em que a coluna cervical se curva, permitindo que a cabeça se aproxime ou se afaste do tronco. Isso é diferente da flexão/extensão da cabeça, pois neste caso, todo o pescoço se move junto com a cabeça.

Estes movimentos são controlados por uma complexa interação de músculos, ligamentos e articulações, especialmente as vértebras cervicais (C1 a C7) e suas respectivas articulações facetárias. Além disso, o sistema nervoso central desempenha um papel fundamental na coordenação desses movimentos e no controle da postura.

Mioblastos são células embrionárias ou fetais que se diferenciam para formar miócitos, que são as células musculares contráteis maduras. Eles são derivados do mesoderma e contêm vários núcleos em seu citoplasma. Os mioblastos se fundem para formar longos filamentos de múltiplas fibras musculares durante o desenvolvimento fetal. No entanto, no tecido adulto, os mioblastos são encontrados apenas em pequenos números e desempenham um papel na manutenção e regeneração do tecido muscular esquelético danificado ou ferido.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

MyoD é um tipo específico de fator de transcrição, o que significa que ele é uma proteína que regula a expressão gênica se ligando a certos elementos do DNA e controla a ativação ou desativação da transcrição dos genes. MyoD está envolvido no processo de diferenciação muscular, onde as células imaturas são transformadas em células musculares maduras especializadas.

MyoD é um marcador importante para a determinação do destino das células musculares e desempenha um papel fundamental na ativação de genes específicos que são necessários para o desenvolvimento e manutenção das células musculares. A proteína MyoD pode induzir a diferenciação muscular em células pré-cursores, mesmo quando essas células são colocadas em um ambiente que não é propício ao crescimento de células musculares.

A deficiência ou mutação no gene MyoD pode resultar em anormalidades na formação e função dos músculos, o que pode causar várias doenças genéticas relacionadas à musculatura.

Em medicina e farmacologia, o "Tempo de Reação" refere-se ao período necessário para que um medicamento ou terapia produza um efeito detectável ou mensurável em um organismo ou sistema biológico, após a administração do tratamento. É frequentemente usado como uma medida da rapidez com que um medicamento atua no corpo e pode variar consideravelmente dependendo do tipo de medicamento, dos métodos de administração e da resposta individual do paciente. O Tempo de Reação é um parâmetro importante na avaliação da eficácia e segurança de um tratamento e pode influenciar decisions clínicas sobre a escolha e dose de um medicamento, bem como o planejamento da monitorização dos pacientes.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

As fibras musculares esqueléticas, também conhecidas como fásicas ou estriadas, são os tipos de fibra muscular que se encontram unidos aos ossos por meio dos tendões e que estão presentes principalmente nos músculos esqueleto. Elas são responsáveis pela movimentação voluntária do corpo, ou seja, aquelas que movemos intencionalmente, como os músculos das pernas, braços e tronco.

As fibras musculares esqueléticas são compostas por feixes de células alongadas, multinucleadas e cilíndricas, chamadas de miôcitos. Cada miôcito é revestido por uma membrana plasmática (sarcolemma) e contém muitos núcleos (geralmente centrais). O interior do miôcito é preenchido com milhares de miofibrilas, que são as unidades estruturais responsáveis pela contração muscular.

As miofibrilas são compostas por filamentos proteicos, sendo os principais a actina e a miosina. A interação entre esses dois filamentos é o que permite a contração muscular, através de um processo complexo envolvendo a hidrólise de ATP (adenosina trifosfato).

As fibras musculares esqueléticas são classificadas em dois tipos principais, dependendo de suas características estruturais e funcionais:

1. Fibras Tipo I (lentas ou vermelhas): São ricas em mitocôndrias, mioglobina e capilares sanguíneos, o que lhes confere uma cor avermelhada. Possuem um metabolismo aeróbio, com maior capacidade de resistir a fadiga, mas menor velocidade de contração em comparação às fibras Tipo II. São predominantes em músculos que necessitam de sustentar esforços por longos períodos, como os dos membros inferiores.
2. Fibras Tipo II (rápidas ou brancas): Possuem menor número de mitocôndrias, mioglobina e capilares sanguíneos, o que lhes confere uma cor mais clara. Seu metabolismo é predominantemente anaeróbio, com maior velocidade de contração, mas também maior susceptibilidade à fadiga. São predominantes em músculos envolvidos em movimentos rápidos e explosivos, como os dos braços.

A composição das fibras musculares esqueléticas pode ser modificada através do treinamento físico, com a adaptação às demandas impostas pelo tipo de exercício. Assim, um indivíduo que se dedica regularmente ao treinamento de resistência tenderá a desenvolver mais fibras Tipo I, enquanto que um praticante de esportes explosivos, como o levantamento de peso ou o salto em altura, tendera a desenvolver mais fibras Tipo II.

2008). «Potenciais evocados miogênicos vestibulares: metodologia de registro em homens e cobaias». Rev Bras Otorrinolaringol. ... O potencial evocado miogênico vestibular (VEMP) é captado por via muscular a partir de um estímulo acústico de alta intensidade ... Por sua vez, o potencial evocado miogênico vestibular ocular avalia o reflexo vestíbulo-ocular, a via vestibular superior e a ... 2016). «Potencial evocado miogênico vestibular ocular e cervical simultâneo em indivíduos normais.». CODAS. CODAS. 1 (28): 34- ...

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