Proteína presente na parede celular de muitas linhagens de Staphylococcus aureus. A proteína liga-se seletivamente à região Fc da IMUNOGLOBULINA G humana normal e derivada de mieloma. Ela induz a atividade de anticorpo e pode causar reações de hipersensibilidade devido à liberação de histamina; também tem sido utilizada como marcador de antígeno de superfície celular e na avaliação clínica da função do linfócito B.
Suportes insolúveis para antígenos (ou ANTICORPOS) usados na CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE para adsorver os anticorpos (ou antígenos) homólogos de uma mistura. São usadas muitas substâncias diferentes, entre elas SEFAROSE, GLUTARALDEÍDO, copolímeros de ANIDRIDOS, poliacrilamidas, etc.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Bactérias potencialmente patogênicas encontradas em membranas nasais, pele, folículos pilosos e períneo de animais homeotermos. Podem causar diversos tipos de infecções e intoxicações.
Complexo formado pela ligação das moléculas de antígeno e [seu] anticorpo. A deposição de grandes complexos antígeno-anticorpo, quando leva à lesão tissular, causa as DOENÇAS DO COMPLEXO IMUNE.
Sítios superficiais locais em moléculas de anticorpos que reagem com os sítios de determinantes antigênicos nos antígenos (EPITOPOS). São formados por partes das regiões variáveis dos FRAGMENTOS FAB DAS IMUNOGLOBULINAS.
Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e facultativamente anaeróbias. Seus organismos ocorrem individualmente, aos pares e em tétrades, e caracteristicamente se dividem em mais de um plano para formar grupos irregulares. Populações naturais de Staphylococcus são encontradas na pele e nas mucosas de animais homeotérmicos. Algumas espécies são patógenos oportunistas de humanos e animais.
Fragmentos cristalizáveis compostos por metade das porções carboxi-terminais de ambas as CADEIAS PESADAS DA IMUNOGLOBULINA, ligadas por pontes dissulfeto. Os fragmentos Fc contêm as extremidades carboxila das regiões constantes da cadeia pesada, que são responsáveis pelas funções efetoras de uma imunoglobulina (fixação do COMPLEMENTO, ligação na membrana celular via RECEPTORES FC e transporte placentário). Este fragmento pode ser obtido pela digestão de imunoglobulinas com a enzima proteolítica PAPAINA.
Sefarose é um material de ponteira usado em cromatografia, derivado de agarose, um polissacarídeo extraído do alga marinha.
Anticorpos encontrado em pacientes adultos com ARTRITE REUMATOIDE dirigidos contra cadeia gama de imunoglobulinas.
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Propriedade dos anticorpos que os capacita a reagir com alguns EPITOPOS e não com outros. A especificidade é dependente da composição química, de forças físicas e da estrutura molecular no sítio de ligação.
As infecções por bactérias do gênero STAPHYLOCOCCUS.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Moléculas encontradas na superfície de algumas, mas não de todos os linfócitos B, linfócitos T e macrófagos que reconhecem e se combinam com a porção Fc (cristalizável) das moléculas de imunoglobulinas.
Região da molécula de imunoglobulina que varia na sua sequência e composição de aminoácidos e que contém o sítio de ligação para um antígeno específico. Está localizada no terminal N do fragmento Fab da imunoglobulina. Inclui regiões hipervariáveis (REGIÕES DETERMINANTES DE COMPLEMENTARIDADE) e regiões de estrutura.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Proteínas com várias subunidades que atuam na IMUNIDADE. São produzidas a partir de GENES DE IMUNOGLOBULINAS dos LINFÓCITOS B. São compostas de duas CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS e duas CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS com cadeias polipeptídicas secundárias adicionais, dependendo das isoformas. A variedade das isoformas inclui formas monoméricas ou poliméricas, e formas transmembrânicas (RECEPTORES DE ANTÍGENOS DE CÉLULAS B) ou secretadas (ANTICORPOS). São classificadas de acordo com a sequência de aminoácidos de suas cadeias pesadas em cinco classes (IMUNOGLOBULINA A, IMUNOGLOBULINA D, IMUNOGLOBULINA E, IMUNOGLOBULINA G e IMUNOGLOBULINA M) que incluem várias outras subclasses.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.

Staphylococcus aureus Protein A (também conhecido como SpA) é uma proteína superficial produzida por alguns estirpes do Staphylococcus aureus, um tipo comum de bactéria que pode causar infecções em humanos. Essa proteína desempenha um papel importante na patogênese da infecção por S. aureus, pois é capaz de se ligar à imunoglobulina G (IgG) humana, uma proteína do sistema imune que ajuda a neutralizar e remover patógenos invasores.

A ligação da Proteína A ao Fc fragmento da IgG impede a ativação do sistema complemento e a fagocitose, processos importantes na defesa do corpo contra infecções. Além disso, a Proteína A também pode induzir a apoptose (morte celular programada) de células imunes, o que contribui para a evasão da resposta imune e persistência da bactéria no hospedeiro.

A Proteína A é frequentemente usada como um marcador na identificação e tipagem de estirpes de S. aureus, uma vez que sua expressão pode variar entre diferentes cepas da bactéria. Além disso, o gene que codifica a proteína A (spa) é frequentemente usado em estudos epidemiológicos para rastrear a disseminação de infecções por S. aureus.

Imunoadsorventes são substâncias usadas na imunologia para remover especificamente certos anticorpos ou antígenos de soluções. Eles geralmente consistem em uma matriz suportadora sobre a qual é ligado um antígeno ou anticorpo específico. Quando uma mistura de anticorpos ou antígenos é passada através da matriz, os componentes específicos se ligam ao imunoadsorvente, enquanto outros componentes fluem livremente. Essa técnica é frequentemente usada em pesquisas laboratoriais e também em aplicações clínicas, como no tratamento de intoxicação por veneno de cobra ou picadas de insetos, onde o soro contendo anticorpos específicos contra o veneno pode ser usado para remover o veneno do sangue.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Staphylococcus aureus (S. aureus) é um tipo comum de bactéria gram-positiva que normalmente é encontrada na pele e nas membranas mucosas de nossos narizes, garganta e genitais. Embora seja uma bactéria normalmente presente em humanos, o S. aureus pode causar uma variedade de infecções, desde infecções cutâneas leves como furúnculos e impetigo, até infecções graves como pneumonia, meningite, endocardite e sepse. Algumas cepas de S. aureus são resistentes a diversos antibióticos, incluindo a meticilina, e são chamadas de MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Essas infecções por MRSA podem ser particularmente difíceis de tratar.

O complexo antígeno-anticorpo é um termo usado em medicina e biologia para se referir à ligação específica entre um antígeno (substância estrangeira que induz uma resposta imune) e um anticorpo (proteínas produzidas pelos sistemas imunológico em resposta a um antígeno). Quando um antígeno entra no corpo, as células do sistema imune produzem anticorpos específicos para esse antígeno. Esses anticorpos se ligam aos epítopos (regiões reconhecíveis) no antígeno, formando um complexo antígeno-anticorpo. Esse complexo desempenha um papel importante na resposta imune do corpo à substância estrangeira.

Sítios de ligação de anticorpos, também conhecidos como paratopos, se referem às regiões específicas em uma molécula de anticorpo que são responsáveis por se ligar a um antígeno. Os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra agentes estranhos, como vírus e bactérias. Eles reconhecem e se ligam a moléculas específicas chamadas antígenos, marcando-as para destruição pelas células imunes.

Os sítios de ligação de anticorpos são formados por loops flexíveis de aminoácidos que podem se reorganizar e alterar sua conformação tridimensional para se adaptar a diferentes estruturas de antígenos. Essas interações específicas entre os sítios de ligação de anticorpos e os antígenos são mediadas por forças não covalentes, como ligações de hidrogênio, interações iônicas e forças de Van der Waals.

A capacidade dos anticorpos de se ligarem a uma variedade de antígenos é devido à diversidade dos sítios de ligação, que podem variar em sua sequência de aminoácidos e estrutura tridimensional. Essa diversidade é gerada por processos genéticos complexos que ocorrem durante a diferenciação das células B, as quais produzem anticorpos.

Em resumo, os sítios de ligação de anticorpos são regiões específicas em moléculas de anticorpo que se ligam a antígenos e desempenham um papel fundamental no reconhecimento e destruição de agentes estranhos pelo sistema imune.

Staphylococcus é um gênero de bactérias Gram-positivas, não móveis e esféricas que normalmente ocorrem na pele humana e nas membranas mucosas. Algumas espécies de Staphylococcus podem causar infecções em humanos e animais. A espécie mais comumente associada a infecções é Staphylococcus aureus, que pode causar uma variedade de doenças, desde infecções cutâneas superficiais até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite e pneumonia. Outras espécies de Staphylococcus, como S. epidermidis e S. saprophyticus, geralmente causam infecções menos graves, como infecções do trato urinário e infecções de dispositivos médicos. As bactérias do gênero Staphylococcus são frequentemente resistentes a antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções associadas a elas.

Os fragmentos Fc (cadeia cristalizável) das imunoglobulinas referem-se à região constante das moléculas de anticorpos que interage com sistemas biológicos e outras proteínas para desencadear uma resposta immune específica. Esses fragmentos são reconhecidos e se ligam a receptores Fc (FcRs) em células do sistema imune, como macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, células dendríticas, linfócitos B, e mastócitos. A ligação dos fragmentos Fc a esses receptores desencadeia uma variedade de respostas imunes, incluindo fagocitose, citotoxicidade mediada por anticorpos, e liberação de mediadores químicos inflamatórios. Além disso, os fragmentos Fc também podem se ligar a proteínas do complemento, ativando a via clássica do sistema do complemento e resultando em respostas imunes adicionais.

Sefarose é um termo genérico para uma variedade de resinas de interação proteica sintéticas, frequentemente usadas em cromatografia de afinidade. Elas são derivadas de matrizes polímeras sintéticas e modificadas com grupos químicos que permitem a ligação específica de biomoléculas, como proteínas, por meio de interações não-covalentes.

A palavra "Sefarose" é uma marca registrada da empresa GE Healthcare e refere-se especificamente aos seus produtos de resinas de interação proteica sintéticas. No entanto, o termo geralmente é usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer resina sintética semelhante, independentemente da marca ou fabricante.

As resinas Sefarose são frequentemente usadas em bioquímica e biologia molecular para purificar proteínas específicas a partir de misturas complexas, como lisados celulares ou fluidos corporais. Elas podem ser modificadas com diferentes grupos químicos para permitir a ligação seletiva de proteínas específicas, como anticorpos, ligandos ou enzimas. Uma vez que as proteínas de interesse são capturadas pela resina, elas podem ser purificadas por meio de etapas adicionais de lavagem e eluição, resultando em uma fração pura da proteína desejada.

Em resumo, Sefarose é um termo genérico para uma variedade de resinas sintéticas usadas em cromatografia de afinidade para purificar proteínas específicas a partir de misturas complexas. Embora seja originalmente uma marca registrada da GE Healthcare, o termo geralmente é usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer resina sintética semelhante, independentemente da marca ou fabricante.

O Fator Reumatoide (FR) é um anticorpo do tipo IgM que está presente em maioria dos pacientes com artrite reumatoide, uma doença autoimune que causa inflamação das articulações. No entanto, o FR também pode ser detectado em outras condições, como outras doenças autoimunes, infecções e, em menor grau, em pessoas saudáveis, especialmente as idosas. Portanto, a presença de FR sozinha não é suficiente para diagnosticar a artrite reumatoide e deve ser considerada em conjunto com outros critérios diagnósticos. O FR pode ser medido por meio de um exame de sangue chamado teste de FR.

Imunoglobulina M (IgM) é um tipo de anticorpo que faz parte do sistema imune do corpo humano. Ela é a primeira linha de defesa contra as infecções e desempenha um papel crucial na resposta imune inicial. A IgM é produzida pelas células B (linfócitos B) durante o estágio inicial da resposta imune adaptativa.

As moléculas de IgM são formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas de tipo µ e duas cadeias leves (kappa ou lambda). Elas se organizam em pentâmeros (cinco unidades de IgM) ou hexâmeros (seis unidades de IgM), o que confere à IgM uma alta avidez por antígenos. Isso significa que a IgM é muito eficaz em se ligar a um grande número de patógenos, como bactérias e vírus.

A IgM também ativa o sistema do complemento, uma cascata enzimática que ajuda a destruir microorganismos invasores. Além disso, a IgM é um importante marcador na diagnose de infecções agudas e no monitoramento da resposta imune a vacinas e terapias imunológicas. No entanto, os níveis séricos de IgM diminuem com o tempo, sendo substituídos por outros tipos de anticorpos, como a Imunoglobulina G (IgG), que oferecem proteção mais duradoura contra infecções específicas.

A especificidade dos anticorpos é um conceito na imunologia que se refere à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico e distinto. Isso significa que um anticorpo específico só se vinculará e reconhecerá uma determinada estrutura molecular, ou epítopo, em um antígeno. Essa interação é altamente sélectiva e dependente da conformação, o que permite que o sistema imune identifique e distingua entre diferentes patógenos e substâncias estrangeiras.

Quando um anticorpo se une a um antígeno com especificidade, isso geralmente desencadeará uma resposta imune adaptativa, que pode incluir a ativação de células imunes e a destruição do patógeno ou substância estrangeira. A especificidade dos anticorpos é crucial para garantir que o sistema imune responda adequadamente às ameaças reais, enquanto minimiza as respostas imunes desnecessárias e prejudiciais aos autoantígenos do próprio corpo.

Em resumo, a especificidade dos anticorpos refere-se à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico com alta precisão e selectividade, desempenhando um papel fundamental na resposta imune adaptativa.

Staphylococcal infections refer to illnesses caused by bacteria named Staphylococcus aureus or, less commonly, other species of Staphylococcus. These bacteria can cause a variety of infections, ranging from skin and soft tissue infections to more severe and life-threatening conditions such as pneumonia, bloodstream infections, and endocarditis (inflammation of the inner lining of the heart).

Skin and soft tissue infections are the most common types of staphylococcal infections. They can present as boils, abscesses, cellulitis, or impetigo. Invasive staphylococcal infections, which occur when the bacteria enter the bloodstream or spread to deeper tissues, are less common but more serious and require prompt medical attention.

Staphylococcus aureus is a common bacterium that can be found on the skin and nasal passages of healthy people. However, if it enters the body through a break in the skin or mucous membranes, it can cause an infection. Risk factors for staphylococcal infections include having a weakened immune system, chronic illnesses, surgical wounds, indwelling medical devices, and contact with contaminated objects or people.

Treatment of staphylococcal infections typically involves antibiotics, either oral or intravenous, depending on the severity of the infection. In some cases, drainage of pus or abscesses may be necessary. It is essential to complete the full course of antibiotic therapy as prescribed, even if symptoms improve, to prevent the development of antibiotic resistance and recurrent infections.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Os Receptores Fc são proteínas encontradas na superfície de células do sistema imune, como neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, macrófagos e linfócitos. Eles se ligam à região Fc (fragmento cristalizável) de anticorpos específicos, que são ativados em resposta a patógenos ou outras substâncias estranhas no corpo. A ligação dos receptores Fc aos anticorpos ativa uma série de respostas imunes, incluindo fagocitose, citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos e liberação de moléculas pro-inflamatórias. Existem diferentes tipos de receptores Fc que se ligam a diferentes classes de anticorpos (IgA, IgE, IgG e IgM), e cada um desencadeia respostas imunes específicas.

A Região Variável de Imunoglobulina (RVI), também conhecida como região variável das imunoglobulinas, se refere à região em proteínas do sistema imune conhecidas como anticorpos que é responsável pela ligação específica a diferentes antígenos. Essa região varia de um anticorpo para outro e determina a especificidade da ligação com o antígeno.

Os anticorpos são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas, duas pesadas (H) e duas leves (L), unidas por pontes dissulfeto. Cada par de cadeias H e L forma dois domínios idênticos, chamados domínios variáveis (V) e domínios constantes (C). A região variável é formada pelos primeiros 94-110 aminoácidos da cadeia leve e os primeiros 107-116 aminoácidos da cadeia pesada.

A diversidade genética das regiões variáveis é gerada por uma combinação de diferentes genes que codificam as regiões variáveis, processos de recombinação somática e mutação somática. Isso permite que o sistema imune produza anticorpos com especificidades muito diversas para reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos, são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa. Eles são produzidos pelos linfócitos B e estão presentes no sangue e outros fluidos corporais. As imunoglobulinas possuem duas funções principais: reconhecer e se ligar a antígenos (substâncias estranhas como vírus, bactérias ou toxinas) e ativar mecanismos de defesa do corpo para neutralizar ou destruir esses antígenos.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas no sistema imune. Por exemplo, a IgA é importante para proteger as mucosas (superfícies internas do corpo), enquanto a IgG é a principal responsável pela neutralização e remoção de patógenos circulantes no sangue. A IgE desempenha um papel na resposta alérgica, enquanto a IgD está envolvida na ativação dos linfócitos B.

As imunoglobulinas são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L). As cadeias H e L estão unidas por pontes dissulfeto, formando uma estrutura em Y com dois braços de reconhecimento de antígenos e um fragmento constante (Fc), responsável pela ativação da resposta imune.

Em resumo, as imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel fundamental na detecção e neutralização de antígenos estranhos, como patógenos e substâncias nocivas.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

A proteína não é processada pelos apresentadores de antígeno, se une apenas a cadeia V beta dos receptores TCR e não gera ... Enterotoxina estafilocócica: A, B, C1, C2, C3, D e E Toxina 1 del Síndrome del Shock Tóxico (TSST-1) Toxina exfoliante ... Estreptococos: Proteína M e Exotoxina pirogênica A, B e C Mycoplasma artritidis: Mitógeno de Mycoplasma Clostridium perfrigens ...
Gastroenterite estafilocócica: devido à presença de enterotoxinas na comida ingerida, e não a uma infecção. Comum em presunto e ... Cápsula: Dificultam a fagocitose Proteína A: presente na parede celular do S. aureus. Ela prende anticorpos circulantes da ... Síndrome de pele escaldada estafilocócica: devido a S.aureus produtor da toxina esfoliativa. Caracteriza-se por aparecimento ... como potentes toxinas proteicas e a expressão de uma proteína da superfície celular que se liga e inativa os anticorpos. S. ...
A proteína não é processada pelos apresentadores de antígeno, se une apenas a cadeia V beta dos receptores TCR e não gera ... Enterotoxina estafilocócica: A, B, C1, C2, C3, D e E Toxina 1 del Síndrome del Shock Tóxico (TSST-1) Toxina exfoliante ... Estreptococos: Proteína M e Exotoxina pirogênica A, B e C Mycoplasma artritidis: Mitógeno de Mycoplasma Clostridium perfrigens ...
... aislados o con factores de unión a anticuerpos como los ANTI-ANTICUERPOS o la PROTEÍNA A ESTAFILOCÓCICA, para formar complejos ... como os ANTIANTICORPOS ou a PROTEÍNA ESTAFILOCÓCICA A, nos complexos suficientemente grandes para precipitarem na solução. ... como os ANTIANTICORPOS ou a PROTEÍNA ESTAFILOCÓCICA A, nos complexos suficientemente grandes para precipitarem na solução.. ...
Outras doenças bolhosas incluem síndrome da pele escaldada estafilocócica Síndrome estafilocócica da pele escaldada A síndrome ... é um grupo de doenças hereditárias nas quais os defeitos da proteína de adesão epitelial levam à fragilidade epitelial e ... da pele escaldada estafilocócica é uma epidermólise aguda causada por uma toxina estafilocócica. Os neonatos e as crianças são ...
Efeito da deficiência de proteína no metabolismo de varfarina.. DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA /metab * ... Classificação de cepas de Staphylococcus na mastite estafilocócica em bovinos.. MASTITE BOVINA /microbiol * ...
No entanto, esse tipo de proteína é suscetível a reações de oxidação, que podem mediar processos de fragmentação, agregação, ... Intoxicação Alimentar Estafilocócica , Staphylococcus/virologia , Enterotoxinas , Doenças Transmitidas por Alimentos , ... Os alimentos preparados com produtos de origem animal são os mais envolvidos em casos de intoxicação alimentar estafilocócica; ... perda de solubilidade, funcionalidade e digestibilidade da proteína; eventos envolvidos na perda de seu valor nutritivo. Nesse ...
Um Estudo da Fase 1, Primeiro em Humanos, da Proteína de Fusão Dimérica Anti-CD38 TAK-169 para Tratamento de Pacientes (Pcs) ... Infecções Graves e Infecções Oportunistas: Infecções graves, como pneumonia, bacteremia estafilocócica, sepsia / choque séptico ... Reação anafilática prévia ao ADYNOVATE,àmolécula parental (ADVATE [Fator Anti-Hemofílico (Recombinante)]), proteína de ...
O leite é uma fonte alternativa de proteínas acessíveis à população de baixa renda, que geralmente é carente em proteína de ... O leite cru obtido de animais com infecção estafilocócica nas glândulas mamárias (mastite) tem sido considerado a principal ... permitindo o tratamento eficaz com qualquer uma dessas drogas que fosse utilizada em caso de infecção estafilocócica. ...
... proteína C reativa, amiloide sérico A, proteína S100 isotipos A8 e A9), autoanticorpos (FR e anti-CCP) e marcadores de ... septicemia estafilocócica, infecção de pulmão, rinorreia, edema pulmonar, insuficiência cardíaca, distúrbio sensorial, trombose ...
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Proteína Estafilocócica A - Conceito preferido Identificador do conceito. M0020425. Nota de escopo. Proteína presente na parede ... proteína A Nota de escopo:. Proteína presente en la pared celular de la mayoría de las cepas de Staphylococcus aureus. La ... Proteína presente na parede celular de muitas linhagens de Staphylococcus aureus. A proteína liga-se seletivamente à região Fc ... A proteína liga-se seletivamente à região Fc da IMUNOGLOBULINA G humana normal e derivada de mieloma. Ela induz a atividade de ...
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PROTEÍNA C ATIVADA Veja bem a diferença: não estou falando de proteína C reativa, mas de proteína C ativada. A proteína C ... 1 da síndrome tóxica estafilocócica (TSST-1), a exotoxina pirogênica estreptocócica (SPE), a exotoxina estafilocócica (SE) e ... Estruturalmente, encontramos no seu núcleo a proteína p24, ela é importante para diagnosticar a infecção pelo HIV em alguns ... e contra a proteína do capsídeo viral, a p24. Como em qualquer outra infecção viral, a primeira classe de anticorpo produzida ...
  • Proteína presente en la pared celular de la mayoría de las cepas de Staphylococcus aureus. (bvsalud.org)
  • Proteína presente na parede celular de muitas linhagens de Staphylococcus aureus. (bvsalud.org)
  • Estruturalmente, encontramos no seu núcleo a proteína p24, ela é importante para diagnosticar a infecção pelo HIV em alguns testes Os principais componentes virais com utilidade diagnóstica incluem as proteínas do envelope viral (gp160, gp120 e gp41), as proteínas codificadas pelo gene gag (p55, p24 e p17) e as proteínas codificadas pelo gene pol (p66, p51, p31). (passeidireto.com)