Degeneração progressiva, hereditária do neuroepitélio da retina, caracterizada por cegueira noturna e contração progressiva do campo visual.
A infecção da retina pelo citomegalovirus caracterizada por necrose da retina, hemorragia, embainhamento dos vasos e edema da retina. A retinite por citomegalovirus é uma infecção oportunística importante em pacientes com AIDS e pode causar cegueira.
Registro de potenciais elétricos na retina após estimulação luminosa.
Proteínas do olho referem-se a proteínas específicas localizadas no olho, desempenhando diversos papéis importantes, como manutenção da estrutura ocular, proteção contra radicais livres e participação em processos de sinalização celular.
Pigmento vermelho-arroxeado, sensível à luz, encontrado nos BASTONETES DA RETINA da maioria dos vertebrados. É um complexo que consiste de uma molécula de OPSINA DE BASTONETE e uma molécula de 11-cis retinal (RETINALDEÍDO). Rodopsinas exibem pico de absorção no comprimento de onda de 500 nm.
Inflamação da RETINA. Raramente limita-se a retina, mas frequentemente está associada com doenças da coroide (CORIORRETINITE) e do DISCO ÓPTICO (neurorretinite).
Alteração patológica retrogressiva da retina, focal ou generalizada, causada por defeitos genéticos, inflamação, trauma, doença vascular ou avançar da idade. A degeneração que afeta predominantemente a mácula lútea da retina é a DEGENERAÇÃO MACULAR.
Neurônios especializados em TRANSDUÇÃO DE SINAL LUMINOSO dos vertebrados, tais como os BASTONETES (RETINA) e CONES (RETINA). Neurônios fotorreceptores não visuais foram descritos no encéfalo profundo, na GLÂNDULA PINEAL e em órgãos do sistema circadiano.
Genes que influenciam o FENÓTIPO, tanto no estado homozigótico como heterozigótico.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Genes que influenciam o FENÓTIPO apenas no estágio homozigoto.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Proteínas do filamento intermediário tipo III expressas principalmente em neurônios do sistema periférico e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL. As periferinas estão envolvidas na elongação do neurito durante o desenvolvimento e durante a regeneração dos axônios depois de lesão.
Doenças genéticas ligadas a mutações nos genes do CROMOSSOMO X HUMANO ou no CROMOSSOMO X de outras espécies. Aqui estão incluídos os modelos animais de doenças ligadas ao cromossomo X humanas.
Acomodação dos olhos sob condições de pouca luz. A sensibilidade do olho à luz é elevada durante a adaptação a escuridão.
Região côncava interior do olho, consistindo da retina, da coroide, da esclera, do disco óptico e dos vasos sanguíneos, observada através do oftalmoscópio.
Clareza ou nitidez da VISÃO OCULAR ou a habilidade dos olhos de enxergar detalhes finos. A acuidade visual depende das funções da RETINA, da transmissão nervosa e da habilidade interpretativa do encéfalo. A acuidade visual normal (humana) é expressa como 20/20, que indica que uma pessoa pode enxergar a 20 pés (aproximadamente 6,1 m) o que normalmente deve ser visto a esta distância. A acuidade visual também pode ser influenciada por brilho, cor e contraste.
Células especializadas que detectam e transduzem sinal luminoso. São classificadas em dois tipos básicos de acordo com a estrutura de recepção de luz, os fotorreceptores ciliares e os fotorreceptores rabdoméricos com MICROVILOSIDADES. As células fotorreceptoras ciliares usam OPSINAS que ativam uma cascata de FOSFODIESTERASE. As células fotorreceptoras rabdoméricas usam opsinas que ativam uma cascata de FOSFOLIPASE C.
Subfamília de fosfodiesterases de nucleotídeo cíclico altamente específicas para GMP CÍCLICO. É predominantemente encontrada em segmentos externos das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA. É composta por duas subunidades catalíticas chamadas alfa e beta, que formam um dímero. Além disso, duas subunidades regulatórias conhecidas como gama e delta modulam a atividade e a localização da enzima.
Neurônios aferentes fotossensíveis localizados na retina periférica, cuja densidade aumenta radialmente em direção à FÓVEA CENTRAL. Sendo mais sensível à luz do que as CÉLULAS FOTORRECEPTORAS RETINIANAS CONES, os bastonetes são responsáveis pela visão ao crepúsculo (em intensidades escotópicas), bem como pela visão periférica, mas não proporcionam a discriminação de cor.
Área total ou espaço visível na visão periférica de uma pessoa com o olho direcionado para frente.
Transtorno hereditário, autossômico e recessivo, caracterizado por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL congênita e RETINITE PIGMENTOSA. As classes clínicas são heterogêneas geneticamente e sintomatologicamente, incluindo tipo I, tipo II e tipo III. São variáveis, a gravidade, idade de início da retinite pigmentosa e o grau de disfunção vestibular.
Neurônios aferentes fotossensíveis localizados primariamente dentro da FÓVEA CENTRAL da MÁCULA LÚTEA. Há três tipos principais de cones retinianos (vermelho, azul e verde) cujos fotopigmentos apresentam diferentes curvas espectrais de sensibilidades. Os cones retinianos operam na visão da luz do dia (em intensidades fotópicas), proporcionando o reconhecimento de cor e a acuidade visual.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Insuficiência ou imperfeição de visão à noite ou em iluminação fraca, com visão boa apenas em dias claros. (Dorland, 28a ed)
Co-herança de dois ou mais GENES não alélicos, devido ao fato de estarem localizados relativamente próximos no mesmo CROMOSSOMO.
Identificação bioquímica das alterações mutacionais em uma sequência de nucleotídeos.
Proteínas fotossensíveis expressas nas CÉLULAS FOTORRECEPTORAS RETINIANAS BASTONETES. São os componentes proteicos dos pigmentos fotorreceptores dos bastonetes, como a RODOPSINA.
Incapacidade de enxergar ou ausência da percepção visual. Esta afecção pode ser o resultado de DOENÇAS OCULARES, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças do QUIASMA ÓPTICO ou DOENÇAS CEREBRAIS que afetam as VIAS VISUAIS ou LOBO OCCIPITAL.
Magnitude da ENDOGAMIA em humanos.
Método para medição e mapeamento da amplitude da visão, do centro para a periferia de cada olho.
Cromossomo sexual (diferencial) feminino transportado por gametas masculinos (50 por cento) e por todos os gametas femininos (nos humanos e em outras espécies heterogaméticas masculinas).
Partes de um transcrito de um gene (ver GENES) rompido que permanece após a remoção dos ÍNTRONS. São unidas, tornando-se um RNA MENSAGEIRO ou outro RNA funcional.
Mutação em que um codon é mudado para outro, que direciona a incorporação de um aminoácido diferente. Esta substituição pode resultar em produto inativo ou instável.
Transmissão de defeitos genéticos ou aberrações/anormalidades cromossômicas que são expressas em uma ampla variedade na estrutura ou função do olho. Podem ser evidentes no nascimento, porém podem se manifestar mais tarde com a progressão do transtorno.
Visualização do sistema vascular após injeção intravenosa de uma solução de fluoresceína. As imagens podem ser fotografas ou televisionadas em uma tela. É utilizada especialmente para estudar a vascularização retinal e uveal.
Método de diagnóstico por imagem que utiliza LASERS empregado para mapear estruturas subsuperficiais. Quando um sítio refletor da amostra está na mesma longitude de trajetoria óptica (coerência) como espelho de referência, o detector observa o perímetro de interferência.
Enzima que catalisa a desidrogenação de inosina 5'-fosfato a xantosina 5'-fosfato na presença de NAD. EC 1.1.1.205.
Indivíduo cujos alelos (ambos), em um dado locus, são idênticos.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Afecção autossômica recessiva caracterizada por hipogonadismo, degeneração espinocerebelar, RETARDO MENTAL; RETINITE PIGMENTOSA e OBESIDADE. Esta síndrome era anteriormente conhecida por síndrome de Laurence-Moon-Biedl, até que a SÍNDROME DE BARDET-BIEDL foi identificada como uma entidade distinta. (Tradução livre do original: N Engl J Med. 1989 Oct 12;321(15):1002-9)
Doenças retinianas referem-se a um grupo diversificado de condições oculares que afetam a retina, a membrana neural sensível à luz na parte posterior do olho, resultando em comprometimento visual variável.
Anidrase carbônica ligada à membrana encontrada nos capilares do pulmão e rim.
Doença degenerativa hereditária rara do olho, que aparece ao nascimento ou nos primeiros meses de vida e resulta em perda da visão. Não devendo ser confundida com NEUROPATIA ÓPTICA HEREDITÁRIA DE LEBER, a doença parece ser causada por um desenvolvimento anormal de CÉLULAS FOTORRECEPTORAS na RETINA, ou pela degeneração extremamente prematura das células retinianas.
Complexo nuclear de RNA-proteína que desempenha um papel no processamento do RNA. No nucleoplasma, a U4-U6 snRNP juntamente com a U5 snRNP reúnem-se numa única partícula de 25S que se liga às U1 e U2 snRNPs e ao substrato para formar os SPLICEOSSOMOS maduros. Há também evidência da existência de U4 ou U6 snRNPs individuais, além da sua organização como uma U4-U6 snRNP.
Porção externa, sensível à luz, de cones ou bastonetes fotorreceptores da retina. O segmento externo contém uma pilha de discos membranosos impregnada com pigmentos fotorreceptores (PIGMENTOS RETINIANOS). O segmento externo está conectado ao interno por meio do CÍLIO CONECTOR DOS FOTORRECEPTORES.
Grande superfamília de proteínas de membrana da superfície celular caracterizadas por seus quatro domínios transmembrana. Desempenham papel em vários processos como adesão e motilidade celular. Podem estar envolvidas na organização de MICRODOMÍNIOS DA MEMBRANA de superfície celular que regulam a ativação de LEUCÓCITOS.
Área de aproximadamente 1,5 mm de diâmetro, localizada na mácula lútea, onde a retina se adelgaça bastante em virtude do deslocamento oblíquo de todas as camadas da retina com exceção da pigmentar. Inclui as paredes inclinadas da fóvea (clivo) e contém poucos bastonetes em sua periferia. Em seu centro (fovéola) estão os cones mais adaptados à alta acuidade visual, uma vez que cada cone está conectado com apenas uma única célula ganglionar. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Probabilidade relativa total (expressa em escala logarítmica) de que uma relação de "linkage" exista entre os loci selecionados. Lod é o acrônimo de "logarithmic odds", probabilidade logarítmica.
Compromentimentos da visão que limitam uma ou mais funções básicas do olho: acuidade visual, adaptação ao escuro, visão de cores ou periférica. Podem resultar de OFTALMOPATIAS, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças das VIAS VISUAIS, doenças do LOBO OCCIPITAL, TRANSTORNOS DA MOTILIDADE OCULAR e outras afecções. (Tradução livre do original: Newell, Ophthalmology: Principles and Concepts, 7th ed, p132)
Filamentos de 7-11 nm de diâmetro encontrados no citoplasma de todas as células. Muitas proteínas específicas pertencem a este grupo, por exemplo, a desmina, vimentina, decamina, esqueletina, neurofilina, proteína neurofilamento e proteína ácida fibrilar da glia.
Variação em uma sequência no DNA da população, a qual é detectada determinando-se alterações na conformação dos fragmentos de DNA desnaturados. Estes são renaturados sob condições que impedem a formação de DNA de fita dupla, mas permitem que se forme uma estrutura secundária em fragmentos de fita simples. Estes fragmentos são então analisados em gel de poliacrilamida para se detectar variação na estrutura secundária, que se manifesta como alteração na migração através de géis.
Ponte formada entre os segmentos interno e externo dos bastonetes ou cones fotorreceptores da retina. Através dele, as proteínas sintetizadas no segmento interno são transportadas ao segmento externo.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Qualquer método utilizado para determinar a localização das distâncias relativas entre genes em um cromossomo.
A quantidade mínima necessária de energia do estímulo para que ele elicie uma resposta sensorial.
Proteínas fotossensíveis nas membranas de CÉLULAS FOTORRECEPTORAS tais como bastonetes e cones. Opsinas possuem propriedades variáveis de absorção de luz e são membros da família de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNAS G. Seus ligantes são cromóforos dependentes de VITAMINA A.
Tipo de mutação em que vários NUCLEOTÍDEOS deletados ou inseridos em uma sequência de codificação de proteínas não são divisíveis por três, causando assim uma alteração nas FASES DE LEITURA de toda a sequência do código, além da mutação. Estas mutações podem ser induzidas por certos tipos de MUTÁGENOS, ou podem ocorrer espontaneamente.
Enzimas que catalisam o rearranjo da geometria ao redor das duplas ligações. EC 5.2.
Genes que estão localizados no CROMOSSOMO X.
Anormalidade retiniana, geralmente bilateral, congênita, caracterizada pelo arranjo de células retinianas nucleares externas em um padrão radiante ou paralisante, subjacente ao espaço ocular. Este transtorno é algumas vezes hereditário.
Área oval na retina (3 a 5 mm de diâmetro) que se localiza geralmente na zona temporal ao polo posterior do olho e levemente abaixo do nível do disco óptico. Caracteriza-se pela presença de pigmento amarelo que impregna, de maneira difusa, as camadas internas que contém a fóvea central em seu centro, e fornece a melhor acuidade visual fototrópica. É livre de vasos sanguíneos retinianos, exceto em sua periferia e recebe nutrientes através dos coriocapilares da coroide. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed).
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Desordem genética ligada à mãe que aparece na meia vida como uma perda central da visão, aguda ou subaguda levando a um escotoma central e cegueira. A doença foi associada com mutações de sentido incorreto no DNAmt, nos genes para os Complexos polipeptídicos I, III e IV que podem agir autonomamente ou em associação com cada um, causando a doença. (Tradução livre do original: Online Mendelian Inheritance in Man, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Omim/, MIM#535000 (April 17, 2001))
Dificuldade na capacidade em desempenhar movimentos voluntários coordenados suaves. Esta afecção pode acometer os membros, tronco, olhos, faringe, laringe e outras estruturas. A ataxia pode resultar das funções motora ou sensorial deficientes. A ataxia sensorial pode resultar de lesões da coluna posterior ou DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A ataxia motora pode estar associada com DOENÇAS CEREBELARES, doenças DO CÓRTEX CEREBRAL, DOENÇAS TALÂMICAS, DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE, lesões do NÚCLEO RUBRO e outras afecções.
Sensação visual subjetiva, com os olhos fechados e na ausência de luz. Os fosfenos podem ser espontâneos, ou induzidos por estímulos químicos, mecânicos (pressão) ou elétricos, que provocam claridade no campo visual do sem entrada de estímulos ópticos.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Indivíduo com alelos diferentes em um ou mais loci considerando um caráter específico.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
As infecções oculares causadas por agentes intracelulares minusculos. Essas infecções podem levar a inflamações graves em várias partes do olho, conjuntiva, íris, pálpebras, etc. Vários vírus foram identificados como agentes causais. Entre eles estão o Herpesvirus, o Adenovirus, o Poxvirus e o Myxovirus.
Códon específico de aminoácido que foi convertido em um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO) por mutação. Sua ocorrência é anormal causando término prematuro da tradução proteica e que resulta na produção de proteínas truncadas e não funcionais. A mutação sem sentido é uma que converte um códon específico de aminoácido a um códon de parada.
Série de testes usados para avaliar várias funções dos olhos.
Processo no qual sinais luminosos são transformados por CÉLULAS FOTORRECEPTORAS em sinais elétricos que podem, então, ser transmitidos ao encéfalo.
Transtorno autossômico recessivo caracterizado por RETINITE PIGMENTOSA; POLIDACTILIA; OBESIDADE; RETARDO MENTAL; hipogenitalismo; displasia renal e baixa estatura. Esta síndrome foi distinguida como uma entidade separada da SÍNDROME DE LAURENCE-MOON.
Grupo de distúrbios que envolvem predominantemente a porção posterior do fundo ocular, devido à degeneração na camada sensorial da RETINA, EPITÉLIO PIGMENTADO DA RETINA, LÂMINA BASILAR DA CORIOIDE, CORIOIDE ou uma combinação destes tecidos.
Complexo sintomático característico.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Avaliação do interior do olho com um oftalmoscópio.
Populações de processos móveis e delgados que são encontrados revestindo a superfície dos ciliados (CILIÓFOROS) ou a superfície livre das células e que constroem o EPITÉLIO ciliado. Cada cílio nasce de um grânulo básico na camada superficial do CITOPLASMA. O movimento dos cílios propele os ciliados através do líquido no qual vivem. O movimento dos cílios em um epitélio ciliado serve para propelir uma camada superficial de muco ou fluido.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Visão considerada inferior à visão normal, representada por padrões aceitos de acuidade, campo visual ou motilidade. A baixa visão geralmente se refere a transtornos visuais causados por doenças que não podem ser corrigidas por refração (ex., DEGENERAÇÃO MACULAR, RETINITE PIGMENTOSA, RETINOPATIA DIABÉTICA, etc.).
Mutação causada pela substituição de um nucleotídeo por outro. O resultado é uma molécula de DNA com troca de um único par de bases.
Ratos de laboratório produzidos por meio de manipulação genética de células germinativas ou de embriões de ratos. Contêm genes de outras espécies.
Dispositivo artificial como uma câmera externa anexada a um estimulador na RETINA, NERVO ÓPTICO ou CÓRTEX VISUAL, com o intuito de restabelecer ou amplificar a visão.
Parte do espectro eletromagnético nas faixas visível, ultravioleta e infravermelha.
Parte dos bastonetes da retina localizada entre o SEGMENTO INTERNO DOS BASTONETES e o EPITÉLIO PIGMENTADO DA RETINA. Contém uma pilha de discos membranosos fotossensíveis carregados com RODOPSINA.
Dispositivos para examinar o interior do olho, permitindo a visualização clara das estruturas do olho em qualquer profundidade.(Tradução livre do original: UMDNS, 1999)
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Registro da amplitude média do potencial de repouso, começando entre a córnea e a retina, nas adaptações dos olhos à luz e ao escuridão, à medida que os olhos alternam uma distância padrão para a direita e esquerda. O aumento no potencial com adaptação à luz é usado para avaliar a condição do pigmento retinal do epitélio .
Doenças hereditárias caracterizadas por perda visual progressiva em associação com atrofia óptica. As formas relativamente comuns incluem ATROFIA ÓPTICA AUTOSSÔMICA DOMINANTE e ATROFIA ÓPTICA HEREDITÁRIA DE LEBER.
Antiviral utilizado no tratamento da retinite por citomegalovírus. Foscarnet também demonstrou atividade contra vírus da herpes humano e HIV.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Exclusão final (ultimate) de sequências "nonsense" ou de sequências intervenientes (íntrons), antes que a transcrição final do RNA seja enviada para o citoplasma.
INTERNEURÔNIOS da RETINA de vertebrados, contendo dois processos. Recebem aferentes das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA e enviam eferências às CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA. As células bipolares também fazem conexões laterais na retina com as CÉLULAS HORIZONTAIS DA RETINA e com as CÉLULAS AMÁCRINAS.
Monocamada de células epiteliais na RETINA contendo pigmento, situada próximo às extremidades (segmentos externos) das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA. Estas células epiteliais são macroglia que executam funções essenciais para as células fotorreceptoras, como no transporte de nutrientes, fagocitose das membranas de fotorreceptores liberadas e na garantia da adesão retiniana.
Proteína de 48 kD do segmento externo dos bastonetes da retina e um componente da cascata de fototransdução. A arrestina extingue a ativação da proteína G ao ligar-se à rodopsina fotolisada fosforilada. A arrestina causa uveíte autoimune experimental quando injetada em animais de laboratório.
Par específico dos cromossomos do grupo F na classificação dos cromossomos humanos.
Camada de células epiteliais que contêm pigmento na RETINA, no CORPO CILIAR e na ÍRIS do olho.
Presença de características aparentemente semelhantes para as quais a evidência genética indica que genes diferentes ou mecanismos genéticos diferentes estão envolvidos em genealogias diferentes. Na clínica, a heterogeneidade genética se refere à presença de vários defeitos genéticos que causam a mesma doença, frequentemente devido a mutações em locais diferentes no mesmo gene, um achado comum a muitas doenças humanas, inclusive a DOENÇA DE ALZHEIMER, FIBROSE CÍSTICA, DEFICIÊNCIA DE LIPOPROTEÍNA LIPASE FAMILIAR e NEFROPATIAS POLICÍSTICAS. (Tradução livre do original: Rieger, et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed; Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Gênero da família PARVOVIRIDAE, subfamília PARVOVIRINAE, que é dependente da co-infecção com adenovírus auxiliares ou vírus de herpes para replicação eficiente. A espécie típica é o vírus adeno-associado 2.
Porção interna de cones ou bastonetes fotorreceptores da retina, situada entre o CÍLIO CONECTOR DOS FOTORRECEPTORES e a sinapse com os neurônios adjacentes (CÉLULAS BIPOLARES DA RETINA, CÉLULAS HORIZONTAIS DA RETINA). O segmento interno contém o corpo celular, o núcleo, as mitocôndrias e a maquinaria para síntese proteica.
Corpos do disco óptico compostos principalmente por ácido polimucossacarídeo que pode produzir pseudopapiledema (elevação do disco óptico sem HIPERTENSÃO INTRACRANIANA associada) e deficiências do campo visual. As drusas também podem ocorrer na retina (v. DRUSAS RETINIANAS). (Tradução livre do original: Miller et al., Clinical Neuro-Ophthalmology, 4th ed, p355)

Retinitis pigmentosa (RP) é um grupo de doenças genéticas que causa degeneração progressiva das células fotorreceptoras (bastonetes e cones) na retina, a membrana sensível à luz no interior do olho. A degeneração leva à perda de visão gradual, geralmente começando com a visão noturna e periferia (visão lateral), e pode progressar para cegueira completa em casos graves.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem incluir:

1. Visão noturna prejudicada ou perda da visão noturna (nyctalopia)
2. Perda progressiva da visão periférica (campo visual)
3. Dificuldade em distinguir cores e formas
4. Cegueira total em casos graves e avançados

Existem diferentes tipos e formas de RP, que podem ser herdadas por meios autossômicos dominantes, recessivos ou ligados ao cromossomo X. A idade de início dos sintomas e a taxa de progressão da doença também variam dependendo do tipo específico de RP.

Atualmente, não existe cura para a retinitis pigmentosa, mas os tratamentos podem atrasar a progressão da doença ou ajudar a maximizar a visão remanescente. Estes podem incluir dispositivos de baixa visão, terapia genética e terapia com células-tronco, entre outros.

A retinite por citomegalovírus (CMV) é uma infecção ocular que afeta a retina, uma membrana importante no fundo do olho responsável pela percepção da luz e conversão em sinais nervosos enviados ao cérebro. Essa infecção é causada pelo citomegalovírus, um tipo de vírus herpes que pode afetar indivíduos com sistema imunológico debilitado, como aqueles com HIV/AIDS ou transplantados de órgãos.

Os sintomas da retinite por CMV podem incluir:

1. Visão turva ou borrosa em um ou ambos os olhos
2. Manchas escuras flutuantes no campo visual (moscas voadoras)
3. Perda de visão periférica (ao longo dos lados do campo visual)
4. Sensibilidade à luz (fotofobia)
5. Dor ou pressão ocular

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames oftalmológicos, como a examinação do fundo do olho e testes específicos para detectar a presença do vírus CMV no humor vítreo ou fluido retinal. O tratamento da retinite por CMV geralmente consiste em medicamentos antivirais, como ganciclovir ou valganciclovir, administrados por via oral ou intravenosa, a fim de controlar a infecção e prevenir a progressão da doença e a perda de visão. Em alguns casos, é possível que seja necessário o uso de terapia combinada ou injeções intravítreas de medicamentos antivirais. A importância do tratamento precoce e contínuo não pode ser subestimada, pois isso pode ajudar a minimizar os danos à retina e preservar a visão o quanto possível.

A eletrorretinografia (ERG) é um exame que mede a resposta elétrica dos diferentes tipos de células fotorreceptoras no olho, conhecidas como bastonetes e cones, à estimulação visual. É usado para avaliar a função do sistema visual, especialmente a capacidade dos olhos de detectar luz e enviar essa informação ao cérebro.

Durante o exame, um dispositivo chamado eletrorretinografo é usado para registrar a atividade elétrica da retina enquanto o paciente está exposto a diferentes tipos e intensidades de luz. A resposta elétrica é então analisada para avaliar a função dos bastonetes e cones, bem como outras partes do sistema visual.

A eletrorretinografia pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições oftalmológicas, incluindo retinopatias, distúrbios da corneana, desordens genéticas que afetam a visão, e doenças degenerativas da retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE). Também pode ser usado para avaliar o dano causado por diabetes, glaucoma, ou intoxicação por drogas.

As proteínas oftalmológicas, também conhecidas como proteínas relacionadas a doenças oculares, se referem a um grupo específico de proteínas que estão associadas a várias condições e doenças oculares. Essas proteínas desempenham funções importantes no olho, como manter a integridade da estrutura ocular, participar na regulação dos processos fisiológicos e metabólicos, e proteger contra danos e doenças. No entanto, mutações em certos genes que codificam essas proteínas podem levar ao desenvolvimento de várias patologias oculares.

Algumas das proteínas oftalmológicas mais conhecidas e suas respectivas associações com doenças incluem:

1. Opsina: É uma proteína importante na visão, presente nos bastonetes e cones da retina. Mutações nesse gene podem causar diversas doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

2. Rodopsina: Outra proteína relacionada à visão, é responsável pela detecção da luz na retina. Mutações nessa proteína podem resultar em doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

3. Colágeno: É uma proteína estrutural importante no olho, presente no tecido conjuntivo da córnea e da esclera. Mutações nesse gene podem causar doenças como a queratocono (deformação da córnea) e o síndrome de Ehlers-Danlos (afeta a integridade dos tecidos conjuntivos).

4. Cristalina: É uma proteína presente no humor aquoso e no vitreo, responsável por manter a transparência do olho. Mutações nesse gene podem resultar em cataratas (opacidade do cristalino) e glaucoma (aumento da pressão intraocular).

5. Timidina fosforilase: É uma enzima presente na retina, responsável pela manutenção dos níveis de energia nas células fotorreceptoras. Mutações nesse gene podem causar a doença de Leber congênita amaurose (LCA), uma forma rara de cegueira hereditária.

6. Aquaporina: É uma proteína presente na membrana das células da córnea, responsável pelo transporte de água e íons. Mutações nesse gene podem resultar em doenças como a queratocono e a seca ocular.

7. Fator de transcrição RP65: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela regulação da expressão gênica. Mutações nesse gene podem causar a retinite pigmentosa e outras doenças degenerativas da retina.

8. Proteína de choque térmico HSP27: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

9. Proteína de choque térmico HSP70: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

10. Proteína de choque térmico HSP90: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

Rodopsina é um tipo de proteína fotorreceptora encontrada nas membranas dos discos dos bastonetes, os quais são os tipos de células fotorreceptoras responsáveis pela visão em baixa luminosidade no olho humano. A rodaopsina é composta por uma proteína chamada opsina e um cromóforo denominado retinal. O retinal é derivado da vitamina A e pode existir em duas formas isoméricas, 11-cis e tudo-trans. Quando a luz incide sobre a rodaopsina, o retinal sofre uma transformação fotorreversível de 11-cis para tudo-trans, levando à ativação da opsina e iniciando assim uma cascata de reações que resultam em sinais elétricos enviados ao cérebro através do nervo óptico. Este processo é essencial para a percepção visual da luz, especialmente em condições de baixa iluminação.

A retiniti é uma doença ocular que afeta a retina, a membrana sensível à luz no fundo do olho responsável pela percepção visual. A retiniti geralmente se refere a uma inflamação ou infecção da camada de células fotorreceptoras na retina chamada de camada de bastonetes e cones. Essa condição pode resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização da lesão.

Existem diferentes tipos de retiniti, incluindo:

1. Retiniti pigmentosa: uma doença genética que causa a degeneração progressiva dos bastonetes e cones na retina.
2. Retiniti herpetica: uma infecção causada pelo vírus do herpes simples que afeta a retina.
3. Citomegalovírus retiniti: uma infecção ocular causada pelo citomegalovírus, um tipo de vírus herpes que pode ser particularmente perigoso para pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
4. Retiniti bacteriana: uma infecção bacteriana rara que afeta a retina, geralmente associada a doenças sistêmicas ou imunodeficiência.

Os sintomas da retiniti podem incluir visão borrosa, manchas cegas, sensibilidade à luz, perda de visão noturna e diminuição geral da agudeza visual. O tratamento depende do tipo e causa subjacentes da retiniti e pode incluir medicamentos antivirais ou antibióticos, corticosteroides ou terapia fotodinâmica. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser considerada como uma opção de tratamento.

A degeneração retiniana é um termo geral usado para descrever um grupo de condições oculares que envolvem a deterioração e perda progressiva das células fotorreceptoras na retina, geralmente os cones e bastonetes. Essas células são responsáveis por captar a luz e converter em sinais eletricos que são enviados ao cérebro via nervo óptico, permitindo-nos ver as imagens.

Existem dois tipos principais de degeneração retiniana: seca (não neovascular) e úmida (neovascular). A degeneração retiniana seca é mais comum e geralmente progressa gradualmente ao longo de um período de tempo. Ela ocorre quando as células fotorreceptoras degeneram naturalmente à medida que a pessoa envelhece, mas em alguns indivíduos, este processo é acelerado, resultando em perda visual significativa.

Já a degeneração retiniana úmida é menos comum, mas geralmente progressa mais rapidamente do que a forma seca. Ela ocorre quando novos vasos sanguíneos anormais crescem na retina em resposta à falta de oxigênio e nutrientes. Esses vasos sanguíneos podem ser frágeis e vazar fluidos e sangue, danificando as células fotorreceptoras e levando a perda visual.

A degeneração retiniana pode ocorrer em diferentes graus de gravidade e pode afetar uma ou ambas as retinas. Ela é uma das principais causas de perda visual e cegueira irreversível em idosos, especialmente aqueles com mais de 60 anos. Além disso, certas doenças genéticas, como a degeneração macular relacionada à idade (DMA) e a retinite pigmentosa, também podem causar degeneração retiniana.

As células fotorreceptoras em vertebrados são tipos especiaizados de células que se encontram no tecido retinal do olho e são responsáveis por captar a luz e iniciar o processo de visão. Existem dois tipos principais de células fotorreceptoras em vertebrados: os cones e os bastonetes.

Os cones são células fotorreceptoras responsáveis pela percepção dos detalhes visuais, cores e da visão diurna aguda. Existem três tipos de cones em humanos, cada um deles é sensível a diferentes comprimentos de onda da luz, correspondendo aos diferentes espectros de cores: vermelho, verde e azul.

Os bastonetes, por outro lado, são células fotorreceptoras mais sensíveis à luz fraca e são responsáveis pela visão noturna e percepção de movimentos. Eles não contribuem para a visão em cores, mas fornecem uma visão em tons de cinza.

Ambos os tipos de células fotorreceptoras contêm pigmentos visuais, conhecidos como opsinas, que se ligam à luz e desencadeiam uma cascata de reações químicas que levam à transdução do sinal luminoso em um sinal elétrico. Este sinal é então transmitido ao cérebro através do nervo óptico, onde é processado e interpretado como visão.

Em genética, um gene dominante é um gene que, quando presente em um par com outro gene (ou seja, heterozigoto), expressa seu fenótipo completo. Isto significa que mesmo quando o gene está presente numa única cópia (forma descrita como "hemizigose" em indivíduos com um cromossoma sexual diferente, como os homens), ainda assim irá manifestar-se no fenótipo da pessoa.

Por exemplo, se um gene dominante relacionado à cor dos olhos é herdado de um dos progenitores, o indivíduo resultante terá essa característica expressa, independentemente do outro gene herdado da outra parte. Assim, a cor dos olhos será determinada pelo gene dominante.

Um exemplo clássico de um gene dominante é o gene que causa a doença chamada síndrome de Huntington. Se uma pessoa herda um único gene defeituoso associado à síndrome de Huntington, eles inevitavelmente desenvolverão a doença.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

Em genética, um gene recessivo é um gene que necessita de duas cópias (um alelo de cada pai) para a expressão fenotípica (característica observável) se manifestar. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene recessivo, ele não exibirá o traço associado ao gene, a menos que o outro alelo também seja do tipo recessivo.

Por exemplo, na doença fibrose cística, um indivíduo deve herdar duas cópias do gene anormal (um de cada pai) para desenvolver a doença. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene anormal e outra cópia normal, ele será um portador saudável da fibrose cística, o que significa que ele não desenvolverá a doença, mas pode passar o gene anormal para sua descendência.

Em geral, os genes recessivos desempenham um papel importante na genética humana e em outras espécies vivas, pois podem levar a variação fenotípica entre indivíduos e à ocorrência de doenças genéticas.

A retina é a membrana sensível à luz no fundo do olho, composta por várias camadas de células especializadas em detectar luz e converter essa informação em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao cérebro via nervo óptico. A retina contém fotorreceptores conhecidos como bastonetes (responsáveis pela visão periférica e capacidade de ver em baixas condições de iluminação) e cones (responsáveis pela visão central, percepção de cores e detalhes finos). A retina é essencial para a visão normal e qualquer dano ou doença que afete sua estrutura ou função pode resultar em problemas visuais graves.

'Perifernas' não é um termo médico específico. No entanto, em um contexto médico ou anatômico, o termo "periférica" geralmente se refere a algo relacionado às extremidades do corpo ou a estruturas localizadas fora do centro ou tronco principal do corpo. Por exemplo, os nervos periféricos são aqueles que se estendem para além da medula espinhal e dos gânglios da base do crânio, inervando as extremidades e outras estruturas periféricas. Outro exemplo seria a circulação periférica, que se refere ao fluxo sanguíneo nas extremidades e outras áreas fora do coração e pulmões.

Doenças genéticas ligadas ao cromossomo X são condições herdadas que resultam de alterações (mutações) em genes localizados no cromossomo X. As mulheres possuem dois cromossomos X (dupla dose), enquanto os homens têm um cromossomo X e um cromossomo Y (dose única). Isso significa que as mulheres geralmente são menos susceptíveis a desenvolver essas doenças, pois podem ter uma cópia funcional do gene no outro cromossomo X. No entanto, os homens não têm esse privilégio e, portanto, apresentam sintomas mais graves ou são mais susceptíveis de desenvolver a doença.

Exemplos de doenças genéticas ligadas ao cromossomo X incluem:

1. Hemofilia - uma condição que afeta a capacidade de coagulação sanguínea, causada por mutações em genes que controlam a produção de fatores de coagulação.
2. Distrofia muscular de Duchenne e Becker - doenças que causam fraqueza e perda de massa muscular, devido a mutações no gene da distrofina.
3. Síndrome de X frágil - uma causa genética comum de atraso mental e transtornos do comportamento, causada por mutações no gene FMR1.
4. Síndrome de Daltonismo - um tipo de deficiência visual que afeta a capacidade de distinguir cores, causada por mutações em genes responsáveis pela produção de proteínas envolvidas na percepção de cores.
5. Doença de von Willebrand - uma condição hemorrágica hereditária causada por mutações no gene que controla a produção do fator de von Willebrand, uma proteína importante para a coagulação sanguínea.

A definição médica de "adaptação à escuridão" refere-se ao processo fisiológico pelo qual o olho se ajusta à falta de luz ou à transição da luz para a escuridão. Esse processo envolve várias alterações no interior do olho, especialmente na pupila e na retina, com o objetivo de maximizar a capacidade visual em condições de baixa iluminação.

Quando nos encontramos em ambientes pouco iluminados, a pupila se dilata (o diâmetro da pupila aumenta) para permitir que mais luz entre no olho e atinja a retina. Além disso, os bastonetes na retina, responsáveis pela visão em baixas luminosidades, tornam-se mais sensíveis à luz, o que permite uma melhor percepção dos estímulos visuais fracos. Esses processos ocorrem gradualmente e podem levar alguns minutos para ser completada, dependendo da intensidade da escuridão e da adaptação prévia do indivíduo à luz ou à escuridão.

A capacidade de adaptação à escuridão varia entre indivíduos e pode ser afetada por vários fatores, como a idade, doenças oculares e uso de certos medicamentos. Geralmente, as pessoas jovens apresentam uma adaptação à escuridão mais rápida e eficiente do que os indivíduos idosos.

O Fundo do Olho, também conhecido como fundo da retina ou examen de fondo de ojo em língua portuguesa, é um exame oftalmológico que permite avaliar a parte interna do olho, mais especificamente a retina, o disco óptico, a mácula, as artérias e veias retinianas, além dos nervos ópticos. Essa avaliação é essencial para detectar possíveis doenças ou condições oftalmológicas, como degeneração macular, descolamento de retina, glaucoma, diabetes e outras patologias sistêmicas que podem afetar o olho.

Durante o exame, o oftalmologista dilata a pupila do paciente, geralmente com colírios, para permitir uma melhor visualização do fundo do olho. Em seguida, utiliza um oftalmoscópio ou outro equipamento especializado, como um retinoscópio, para examinar a estrutura ocular interna. O procedimento é indolor e geralmente rápido, embora a dilatação da pupila possa causar sensibilidade à luz e leve visão embaçada por algumas horas após o exame.

Acuidade Visual é a capacidade de distinguir detalhes finos e formas distintas de um objeto ou símbolo, geralmente medido pela habilidade de ler correctamente as letras em pequenas dimensões em uma tabela de acuidade visual padronizada, à distância normal de exame. A acuidade visual normal é geralmente definida como 20/20 na notação americana ou 6/6 na notação métrica, o que significa que um indivíduo com visão normal pode ler a linha mais fina de letras a uma distância de 20 pés (ou 6 metros) que uma pessoa com visão perfeita pode ler a mesma linha a uma distância de 20 pés (ou 6 metros). A acuidade visual pode ser afetada por vários fatores, incluindo problemas de refração (como miopia ou hipermetropia), doenças oculares (como cataratas ou degeneração macular), lesões oculares e certos medicamentos.

As células fotorreceptoras são tipos especiaizados de células que convertem a luz em sinais elétricos, desempenhando um papel fundamental na visão. Existem dois tipos principais de células fotorreceptoras: cones e bastonetes.

Os cones são responsáveis pela percepção dos detalhes visuais, reconhecimento de cores e visão em condições de luz brilhante. Existem três subtipos de cones, cada um sensível a diferentes comprimentos de onda da luz (cor vermelha, verde ou azul). A capacidade de distinguir entre diferentes cores e detalhes finos é devido à resposta dos cones a diferentes comprimentos de onda.

Os bastonetes, por outro lado, são mais sensíveis à luz fraca do que os cones e desempenham um papel crucial na visão periférica e na detecção de movimento. Eles não contribuem significativamente para a discriminação de cores, pois geralmente contêm um único pigmento fotossensível que é sensível à luz azul-verde.

A degeneração ou perda das células fotorreceptoras pode resultar em condições como a retinite pigmentosa e a degenerescência macular relacionada à idade, levando a deficiências visuais graves ou cegueira completa.

A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 6 (PDE6) é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de sinalização celular, especialmente na retina. Ela catalisa a hidrólise da forma cíclica de monofosfato de guanosina (cGMP) em sua forma linear, guanosina monofosfato (GMP).

Este processo é essencial para a fototransdução, o mecanismo pelo qual as células fotorreceptoras da retina detectam luz. Quando a luz atinge as células fotorreceptoras, ela inibe a enzima adenilato ciclase, resultando em uma diminuição dos níveis de cGMP. A PDE6 é então ativada, reduzindo ainda mais os níveis de cGMP e permitindo que as células fotorreceptoras se desexcitem e retornem ao seu estado inicial de repouso.

Mutações no gene da PDE6 podem levar a distúrbios visuais, como a retinite pigmentosa, uma doença genética que causa perda progressiva da visão.

Bastonetes (também conhecidos como bastonetes) são um tipo de célula fotorreceptora encontrada na retina do olho. Eles são responsáveis pela detecção de luz fraca e contribuem principalmente para a visão periférica e a capacidade de ver em condições de baixa iluminação, o que é às vezes chamado de "visão noturna".

A retina, localizada no interior do olho, contém duas principais classes de células fotorreceptoras: bastonetes e cones. Existem muitos mais bastonetes do que cones na retina (aproximadamente 120 milhões de bastonetes em comparação com cerca de 6 a 7 milhões de cones em humanos).

Os bastonetes têm um formato alongado e cônico, com uma extremidade alongada chamada cilopódio que contém o pigmento visual opsina, responsável pela absorção da luz. Quando a luz atinge os bastonetes, isto desencadeia uma cascata de eventos que leva à excitação elétrica das células e, em última análise, à transmissão de sinais ao cérebro através do nervo óptico.

Embora os bastonetes não sejam responsáveis pela visão em cores (essa função é desempenhada pelos cones), eles desempenham um papel crucial na formação da imagem e no processamento de informações visuais, especialmente em condições de baixa iluminação.

Os campos visuais referem-se à extensão total do espaço que pode ser vista quando o olhar está fixo em uma direção específica. Em outras palavras, é a área que é visível ao redor de um ponto fixo de focalização. Normalmente, as pessoas têm campos visuais amplos, permitindo-lhes ver objetos tanto na periferia quanto diretamente à frente delas enquanto olham em frente.

A visão periférica é uma parte importante do campo visual e permite que as pessoas percebam movimentos ou objetos em suas proximidades, mesmo que não estejam diretamente no centro de sua visão. A capacidade de detectar tais estímulos na periferia pode ser importante para a segurança e a navegação.

Lesões ou doenças que afetam o sistema visual, como glaucoma, retinopatia diabética ou dano ao nervo óptico, podem resultar em reduções no campo visual. A avaliação dos campos visuais é uma técnica comumente usada na oftalmologia e na optometria para a detecção e o monitoramento de tais condições.

As síndromes de Usher são um grupo de condições genéticas que afetam a audição e a visão. Elas são caracterizadas por uma perda auditiva combinada com uma deficiência visual devido à degeneração progressiva da retina, uma condição chamada retinitis pigmentosa. Existem três tipos principais de síndromes de Usher (I, II e III), que variam em gravidade e idade de início dos sintomas. A síndrome de Usher é a causa mais comum de surdez-cegueira combinada em adultos jovens e afeta aproximadamente 1 em cada 23 mil pessoas em todo o mundo. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames audiológicos, oftalmológicos e testes genéticos. Atualmente, não existe cura para as síndromes de Usher, mas há terapias de suporte e assistência disponíveis para ajudar os indivíduos afetados a manterem sua qualidade de vida o mais possível.

As células fotorreceptoras cones da retina são tipos específicos de células especializadas na retina do olho que detectam e respondem à luz, desempenhando um papel crucial no processo visual. Existem três tipos principais de cones, cada um deles sensível a diferentes comprimentos de onda da luz, correspondendo a cores específicas: vermelho, verde e azul.

Os cones são menos numerosos do que outro tipo de célula fotorreceptora, chamada bastonetes, mas desempenham um papel fundamental na visão em condições de luz diurna e na percepção da cor. Ao contrário dos bastonetes, os cones necessitam de níveis mais altos de iluminação para funcionar adequadamente.

A informação visual captada pelas células fotorreceptoras cones é transmitida através de uma série complexa de neurónios na retina, até finalmente chegar ao cérebro, onde é processada e interpretada como imagens visuais.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A "cegueira noturna" é um termo médico que se refere à dificuldade em ver ou redução da agudeza visual em condições de baixa iluminação. É mais formalmente conhecida como "amaurose nocturna". Essa condição ocorre quando as células fotorreceptoras do olho, chamadas bastonetes, não funcionam adequadamente. Os bastonetes são responsáveis pela visão periférica e a visão em baixas condições de iluminação.

A cegueira noturna geralmente é um sintoma de alguma outra condição subjacente, como deficiência em vitamina A, catarata, glaucoma ou degeneração macular relacionada à idade. Em alguns casos, pode ser hereditária e presente desde o nascimento.

Embora a cegueira noturna possa ser frustrante e causar dificuldades em realizar atividades durante as horas de escuro, geralmente não é uma condição grave e pode ser tratada ou management com suplementos vitamínicos, alterações no estilo de vida ou cirurgia, dependendo da causa subjacente.

Em genética, a expressão "ligação genética" refere-se ao fenômeno em que os genes situados próximos um do outro num cromossomo tendem a herdar-se juntos durante a meiose (divisão celular que resulta na formação de gametas ou células sexuais). Isto ocorre porque, durante a crossing-over (um processo em que as moléculas de DNA de dois cromossomos homólogos se intercambiam porções), as trocas de material genético são mais prováveis entre genes distantes do que entre genes adjacentes.

A medida da ligação genética entre dois genes é expressa através do coeficiente de ligação (ou "linkage"), representado pela letra grega λ (lambda). O coeficiente de ligação varia entre 0 e 1, sendo 0 indicativo de genes independentes (não ligados) e 1 indicativo de genes fortemente ligados.

A compreensão da ligação genética tem sido fundamental para o avanço do mapeamento e análise dos genes, contribuindo significativamente para a pesquisa em genética médica e biologia do desenvolvimento.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

Os bastonetes são tipos de células fotorreceptoras encontradas no olho e desempenham um papel crucial na visão periférica e na adaptação à visão noturna. As opsinas de bastonetes, também conhecidas como proteínas de opsina de bastonete, são proteínas transmembranares que se encontram no segmento externo dos bastonetes e estão intimamente relacionadas com a capacidade deles de detectar luz.

Existem dois tipos principais de opsinas de bastonetes: a rodopsina e as proteínas de opsina de cones curtos (SOPs). A rodopsina é a forma dominante de opsina nos bastonetes e é responsável pela detecção da luz à faixa escura. As SOPs, por outro lado, são menos abundantes e estão envolvidas na detecção de luz mais brilhante.

As opsinas de bastonetes funcionam ao se ligarem a moléculas de retinal, um tipo de vitamina A, no interior delas. Quando a luz atinge a opsina, o retinal sofre uma mudança conformacional, o que desencadeia uma cascata de eventos químicos que levam à transdução do sinal luminoso em um sinal elétrico que é enviado ao cérebro.

Em resumo, as opsinas de bastonetes são proteínas importantes nos bastonetes dos olhos que desempenham um papel fundamental na detecção e transdução da luz em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

'Cegueira' é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da visão em um ou ambos os olhos. Existem diferentes graus e tipos de cegueira, dependendo da causa subjacente. Alguns dos tipos mais comuns de cegueira incluem:

1. Cegueira total: significa a perda completa da visão em um ou ambos os olhos.
2. Cegueira legal: é um termo usado para descrever a visão que é considerada suficientemente ruim para impedir que uma pessoa execute tarefas diárias normais, como ler, escrever ou andar sem assistência. Nos Estados Unidos, a cegueira legal é definida como uma visão de 20/200 ou pior em seu melhor olho, mesmo com óculos ou lentes de contato, ou um campo visual limitado a 10 graus ou menos.
3. Cegueira noturna: é a dificuldade em ver em condições de pouca luz ou no escuro.
4. Cegueira parcial: refere-se à perda parcial da visão, como a capacidade de ver apenas formas e movimentos ou uma visão limitada a um pequeno campo visual.
5. Cegueira de cortical: é uma forma rara de cegueira causada por lesões no córtex visual do cérebro, em vez da própria retina ou nervo óptico. Essa forma de cegueira pode ocorrer sem nenhuma anormalidade física nos olhos.

A causa mais comum de cegueira é a degeneração macular relacionada à idade, seguida por glaucoma, diabetes e traumas oculares. Outras causas incluem cataratas, retinopatia diabética, miopia magra, descolamento de retina e doenças genéticas como a amaurose congênita de Leber.

Consanguinidade é um termo usado em genética e medicina que se refere à relação familiar entre duas pessoas que as fazem descendentes comuns de um ancestral ou antepassado em comum. Isso significa que eles têm um ou mais parentes em comum em sua árvore genealógica.

A consanguinidade é geralmente expressa como uma fração, onde o numerador representa o grau de parentesco entre os dois indivíduos e o denominador representa o número total de gerações entre eles e seu ancestral comum mais recente. Por exemplo, se dois irmãos tiverem um filho juntos, essa criança terá uma relação consanguínea de 1/4 com os filhos dos respectivos irmãos. Isso significa que eles compartilham aproximadamente 25% de seus genes em comum devido ao parentesco entre os pais.

A consanguinidade pode aumentar o risco de certas condições genéticas, especialmente aquelas causadas por mutações recessivas em genes específicos. Isso acontece porque quando dois indivíduos consanguíneos se casam e têm filhos, há uma maior probabilidade de que seus filhos herdem duas cópias da mesma variante genética recessiva, um do pai e outro da mãe. Se essa variante for nociva ou causa uma condição genética, o risco de que o filho desenvolva a condição será maior do que se os pais não estivessem relacionados.

Em resumo, a consanguinidade refere-se à relação familiar entre duas pessoas que as fazem descendentes comuns de um ancestral ou antepassado em comum, o que pode aumentar o risco de certas condições genéticas recessivas em seus filhos.

Os Testes de Campo Visual são exames oftalmológicos usados para avaliar a função do sistema visual, particularmente a capacidade de detectar e localizar estímulos visuais no campo periférico da visão. Eles podem ser realizados utilizando diferentes métodos e equipamentos, como o Perímetro de Campo Visual, que é um dispositivo eletrônico que permite a medição precisa do campo visual de cada olho.

Durante o exame, o paciente é instruído a fixar a visão em um ponto central enquanto estímulos luminosos são apresentados em diferentes locais e intensidades no campo visual. O paciente deve pressionar um botão sempre que detectar a presença do estímulo, permitindo assim a medição da sua sensibilidade à luz em diferentes partes do campo visual.

Os Testes de Campo Visual são importantes na detecção e acompanhamento de diversas condições oftalmológicas, como glaucoma, retinopatias, neurorretinopatias, e outras patologias que possam afetar o campo visual do indivíduo. Além disso, esses testes também podem ser úteis em avaliações pré-operatórias e no monitoramento de doenças neurológicas que possam causar alterações no campo visual.

O cromossomo X é um dos dois cromossomos sexuais em humanos (o outro é o cromossomo Y). As pessoas geralmente possuem dois cromossomos idênticos chamados autossomos, e um par de cromossomos sexuais que podem ser either X ou Y. As fêmeas possuem dois cromossomos X (XX), enquanto os machos possuem um X e um Y (XY).

O cromossomo X contém aproximadamente 155 milhões de pares de bases e representa cerca de 5% do DNA total na célula. Carrega entre 800 a 900 genes, muitos dos quais estão relacionados às funções específicas do sexo, como o desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas e a produção de hormônios sexuais. No entanto, também contém genes que não estão relacionados ao sexo e são comuns em ambos os sexos.

Algumas condições genéticas estão ligadas ao cromossomo X, como a fibrose quística, distrofia muscular de Duchenne, hemofilia e síndrome de Turner (quando uma pessoa nasce com apenas um cromossomo X). Essas condições geralmente afetam os machos mais frequentemente do que as fêmeas, porque se um homem herdar uma cópia defeituosa do gene em seu único cromossomo X, ele não terá outra cópia para compensar a falha. As mulheres, por outro lado, geralmente têm duas cópias de cada gene no par de cromossomos X, então se uma cópia estiver defeituosa, a outra pode ainda funcionar normalmente.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

Uma mutação de sentido incorreto, também conhecida como "mutação nonsense" ou "mutação nonsensical", é um tipo de mutação genética que resulta na produção de uma proteína truncada e frequentemente não funcional. Isso ocorre quando um erro (mutação) no DNA resulta na introdução de um codão de parada prematuro no gene, fazendo com que a síntese da proteína seja interrompida antes do término normal.

Em condições normais, os codões de parada indicam onde as ribossomos devem parar de ler e traduzir o mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) em uma cadeia polipeptídica (proteína). No entanto, quando um codão de parada prematuro é introduzido por uma mutação nonsense, a proteína resultante será truncada e geralmente não será capaz de cumprir sua função normal no organismo. Essas mutações podem levar a doenças genéticas graves ou letalmente prejudiciais, dependendo da localização e do tipo de proteína afetada.

As oftalmopatias hereditárias são condições oculares que são herdadas e presentes desde o nascimento ou desenvolvidas durante a infância. Essas doenças afetam diferentes partes dos olhos, incluindo a pálpebra, músculos oculares e glândulas lacrimais, e podem causar sintomas como visão dupla, proptose (olho saltitante), estrabismo, secura ocular e anormalidades na aparência da pálpebra. Algumas das oftalmopatias hereditárias mais comuns incluem a doença de Graves, distrofia miotônica e síndrome de Duane. O tratamento dessas condições pode envolver cirurgia, terapia medicamentosa ou monitoramento regular pelos especialistas em olhos.

A angiofluoresceinografia é um exame diagnóstico que utiliza a fluoresceína, um corante fluorescente, para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do corpo. Neste procedimento, o corante é injetado no paciente e, em seguida, é usada uma câmera especial de luz azul para capturar imagens dos vasos sanguíneos que foram iluminados pelo corante.

Este exame é frequentemente utilizado na avaliação de doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras condições que afetam a retina e os vasos sanguíneos da parte posterior do olho. Também pode ser usado em outras áreas do corpo para avaliar problemas vasculares, como tumores ou inflamação.

A angiofluoresceinografia é considerada um exame seguro quando realizado por profissionais qualificados, mas pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, deve ser evitado em pessoas com história de alergia à fluoresceína. Além disso, o corante pode causar uma leve mancha amarela na pele e nas unhas por alguns dias após o exame.

A tomografia de coerência óptica (OCT, do inglês Optical Coherence Tomography) é uma técnica de imagem não invasiva e de alta resolução que utiliza luz para capturar imagens transversais de tecidos biológicos com uma profundidade de até alguns milímetros. A OCT é baseada no princípio da interferometria de baixa coerência, que permite a medição do atraso e atenuação dos sinais de luz refletidos a partir dos diferentes estratos dos tecidos.

Essencialmente, a OCT envolve a divisão da luz em dois feixes: um é usado como referência, enquanto o outro é desviado para o tecido-alvo. A interferência entre os sinais de retorno dos dois feixes fornece informações sobre a estrutura e composição do tecido. As imagens obtidas por OCT são semelhantes às seções transversais histológicas, mas podem ser obtidas em tempo real e sem a necessidade de preparo de amostras ou coloração.

A OCT é amplamente utilizada em oftalmologia para a avaliação da estrutura e função da retina e nervo óptico, bem como no diagnóstico e monitoramento de doenças oculares, como degeneração macular relacionada à idade, glaucoma e edema macular diabético. Além disso, a OCT tem sido aplicada em outras áreas da medicina, como dermatologia, cardiologia e oncologia, para a avaliação de tecidos e lesões superficiais.

ISD (Isocitrato Desidrogenase) é uma enzima importante envolvida no metabolismo de açúcares em células vivas, mais especificamente no ciclo do ácido cítrico (também conhecido como ciclo de Krebs ou ciclo de Krebs-Henseleit). Existem duas formas principais desta enzima: a ISD NAD-dependente, localizada na matriz mitocondrial, e a ISD NADP-dependente, encontrada no citoplasma.

A ISD catalisa a reação de oxidação decarboxilação do isocitrato em oxalosuccinato (um intermediário instável), que é imediatamente descarboxilado para formar α-cetoglutarato. Neste processo, o cofactor NAD+ ou NADP+ é reduzido a NADH ou NADPH, respectivamente. Além disso, a ISD desempenha um papel crucial na geração de energia (ATP) e redutores (NADH e FADH2), que são essenciais para o funcionamento adequado da célula.

A deficiência ou disfunção da ISD pode resultar em várias condições patológicas, incluindo acidose metabólica, danos oxidativos e alterações no metabolismo de açúcares e aminoácidos. Além disso, a atividade da ISD é frequentemente usada como um marcador bioquímico para avaliar o estado de saúde mitocondrial e função celular em pesquisas biomédicas.

Em genética, um indivíduo homozigoto é aquela pessoa que herda a mesma variante alélica (versão de um gene) de cada pai para um determinado gene. Isto significa que as duas cópias do gene presentes em cada célula do corpo são idênticas entre si. Podemos distinguir dois tipos de homozigotos:

1. Homozigoto dominante: Ocorre quando os dois alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo (característica observável) associado ao alelo dominante. Neste caso, o indivíduo exibe a versão forte ou mais evidente da característica genética em estudo.

2. Homozigoto recessivo: Acontece quando ambos os alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo associado ao alelo recessivo. Neste cenário, o indivíduo apresenta a versão fraca ou menos evidente da característica genética em questão.

Em resumo, um homozigoto é um indivíduo que possui duas cópias idênticas de um gene específico, o que resultará no expressão do fenótipo associado ao alelo dominante ou recessivo, dependendo dos tipos de alelos herdados.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

A Síndrome de Laurence-Moon é uma doença genética rara e hereditária que afeta vários sistemas corporais. A condição é caracterizada por uma combinação de sintomas, incluindo retardo mental, cegueira ou deficiência visual severa, ataxia (perda de coordenação muscular), paralisia parcial dos membros inferiores e nistagmo (movimentos involuntários dos olhos). A síndrome é causada por mutações em um gene específico e é herdada seguindo um padrão autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve herdar duas cópias do gene defeituoso (uma de cada pai) para desenvolver a condição. O tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, educação especial e dispositivos assistivos.

As doenças retinianas referem-se a um grupo de condições médicas que afetam a retina, uma membrana fina e delicada no interior do olho que é responsável por receber a luz e enviar sinais ao cérebro, permitindo-nos ver as imagens. A retina contém milhões de células fotorreceptoras sensíveis à luz, chamadas cones e bastonetes, que detectam a luz e a converterm em sinais elétricos transmitidos ao cérebro via nervo óptico.

As doenças retinianas podem afetar qualquer parte da retina e causar sintomas variados, dependendo da localização e gravidade da doença. Algumas das doenças retinianas mais comuns incluem:

1. Retinopatia diabética: uma complicação do diabetes que afeta os vasos sanguíneos na retina, podendo causar hemorragias, edema (inchaço) e cicatrizes na retina.
2. Degeneração macular relacionada à idade (DMAE): uma doença degenerativa que afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão aguda e detalhada. A DMAE pode causar perda de visão central e distorção visual.
3. Descolamento de retina: uma condição em que a retina se desprende do tecido subjacente, ocorrendo com mais frequência em pessoas miopes ou após traumatismos oculares. O descolamento de retina pode causar perda de visão parcial ou total se não for tratado rapidamente.
4. Retinite pigmentosa: uma doença genética que afeta as células fotorreceptoras da retina, levando à perda progressiva da visão noturna e periférica.
5. Doenças vasculares da retina: incluem diversas condições que afetam os vasos sanguíneos na retina, como a occlusão venosa ou arterial, trombose e aneurismas. Essas doenças podem causar perda de visão parcial ou total.
6. Doenças inflamatórias da retina: incluem várias condições que causam inflamação na retina, como a uveíte, a coroidite e a neurite óptica. Essas doenças podem causar perda de visão, dor ocular e outros sintomas.
7. Toxicidade da retina: alguns medicamentos e substâncias tóxicas podem danificar as células fotorreceptoras na retina, levando à perda de visão. Exemplos incluem a cloroquina, a hidroxiquinolina e o metotrexato.
8. Trauma ocular: lesões físicas no olho podem causar danos à retina, levando à perda de visão parcial ou total. Exemplos incluem contusões, lacerções e hemorragias.

A carbonic anhydrase IV, também conhecida como membrana espessa-associada carbonic anidrase (MCA) ou CA-IV, é uma enzima que desempenha um papel importante na regulação do pH e no transporte de iões na membrana plasmática de células epiteliais. Ela catalisa a reação reversível da conversão de dióxido de carbono (CO2) em ácido carbônico (H2CO3), que então se dissocia em íons bicarbonato (HCO3-) e prótons (H+).

A CA-IV é expressa predominantemente em células epiteliais de revestimento, como os rins, intestino delgado, pulmões e glândulas salivares. No rim, a enzima está envolvida no processo de reabsorção de bicarbonato e manutenção do equilíbrio ácido-base.

A definição médica da anidrase carbônica IV refere-se especificamente à sua função como uma enzima que catalisa a formação e dissociação do ácido carbônico, contribuindo para a regulação do pH e do transporte de iões em células epiteliais.

A Amaurose Congênita de Leber (ACL) é uma doença genética rara que afeta a visão. É uma forma de cegueira congênita, o que significa que a pessoa nasce com a condição ou desenvolve nos primeiros meses de vida. A ACL é caracterizada por uma grave deficiência na capacidade de ver detalhes finos (baixa acuidade visual) e sensibilidade à luz anormal (alterações no campo visual).

A causa da Amaurose Congênita de Leber é uma mutação em um gene específico, chamado RPE65. Esse gene é responsável pela produção de uma proteína importante para a saúde dos fotorreceptores, as células localizadas na retina que detectam a luz e enviam sinais ao cérebro. Quando o gene está mutado, a proteína não funciona corretamente, levando à degeneração dos fotorreceptores e à perda de visão.

A ACL pode ser herdada como uma doença autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo deve herdar duas cópias defeituosas do gene (uma de cada pai) para desenvolver a condição. Alguns casos raros podem ser herdados como autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia defeituosa do gene é suficiente para causar a doença.

Embora não exista cura para a Amaurose Congênita de Leber, os tratamentos podem ajudar a maximizar a visão remanescente e a acessibilidade. Terapias como o uso de óculos especiais, lentes de contato ou próteses oculares podem ser úteis. Além disso, pesquisas estão em andamento para desenvolver terapias genéticas que possam substituir o gene defeituoso e prevenir a progressão da doença.

A ribonucleoproteína nuclear pequena U4-U6, também conhecida como snRNP U4-U6, é uma partícula complexa presente no núcleo das células eucarióticas que desempenha um papel importante no processamento dos RNA pré-mensageiros (pre-mRNAs) durante a maturação do RNA.

Este complexo é formado por duas pequenas moléculas de RNA não codificantes, U4 e U6, associadas a várias proteínas especializadas. A snRNP U4-U6 participa no processamento da splicing do RNA, que consiste em remover os intrões (sequências não codificantes) dos pre-mRNAs e ligar os exões (sequências codificantes) para formar o mRNA maduro.

A snRNP U4-U6 é uma das várias ribonucleoproteínas nucleares pequenas (snRNPs) que desempenham um papel crucial no processamento do RNA e na regulação da expressão gênica. Os defeitos neste complexo podem levar a diversas condições patológicas, incluindo algumas formas de câncer e distúrbios neurológicos.

O segmento externo das células fotorreceptoras da retina, também conhecido como segmento externo das varículas estrabizomorficas, é a parte da célula fotorreceptora (cones e bastonetes) na retina do olho que é responsável pela captura e conversão de luz em sinais elétricos. Ele contém os discos membranosos que estão cheios de proteínas fotossensíveis, chamadas opsinas, ligadas a moléculas de retinal. Quando a luz atinge o segmento externo, é absorvida pelo retinal e isto desencadeia uma cascata de eventos que levam à abertura de canais iônicos e geração de um potencial graduado no segmento interno da célula fotorreceptora. Este sinal elétrico é então transmitido através do nervo óptico para o cérebro, onde é processado em uma imagem visual. Portanto, o segmento externo desempenha um papel fundamental na visão e qualquer disfunção ou dano nesta região pode levar a problemas de visão, como baixa visão ou cegueira.

As tetraspanins são uma família de proteínas transmembranares integrais que se caracterizam por possuírem quatro domínios hidrofóbicos transmembranares e dois domínios extracelulares pequenos. Eles estão envolvidos em uma variedade de processos celulares, incluindo adesão celular, proliferação, diferenciação e fusão de células, além de desempenhar um papel importante na organização da membrana plasmática e no tráfego de proteínas.

As tetraspaninas interagem com outras proteínas transmembranares e formam complexos com elas, chamados de "tetraspanin webs" ou "tetraspanin-enriched microdomains" (TEMs). Esses complexos desempenham um papel importante na organização da membrana plasmática e no tráfego de proteínas, além de estar envolvidos em sinalizações celulares e processos de adesão e fusão celular.

Algumas tetraspaninas também estão associadas a doenças humanas, incluindo câncer, infecções virais e doenças autoimunes. Por exemplo, algumas tetraspaninas podem estar envolvidas no processo de metástase de tumores, enquanto outras podem desempenhar um papel na entrada de vírus em células hospedeiras.

Em resumo, as tetraspanins são uma família importante de proteínas transmembranares que desempenham um papel crucial em uma variedade de processos celulares e estão associadas a diversas doenças humanas.

A fóvea central é a parte da retina responsável pela visão mais nítida e é onde se encontram os cones especializados em fornecer visão diurna e colorida. É uma pequena depressão na região macular da retina, com apenas alguns graus de diâmetro, mas contribui significativamente para a percepção dos detalhes finos e da acuidade visual. A fóvea central é rica em cones e quase ausente de bastonetes, os quais são responsáveis pela visão noturna e percepção de movimento. Devido à sua alta concentração de cones, a fóvea central permite que as pessoas reconheçam rostos, litem e enfocem em objetos próximos.

O "Lod Score" (ou Escore de Lod) é um método estatístico utilizado em genética populacional para ajudar a localizar genes que contribuam para a susceptibilidade de doenças. Ele foi desenvolvido por Newton E. Morton e tem o nome de "Linkage Disequilibrium" (LD, ou ligação desequilibrada) em inglês.

O Lod Score é uma medida da probabilidade de que um marcador genético específico e um gene associado a uma doença sejam herdados juntos mais frequentemente do que o esperado por acaso. O método consiste em calcular a razão entre a probabilidade observada da ligação entre o marcador e o gene e a probabilidade esperada, considerando a frequência dos alelos envolvidos na população.

A pontuação Lod é expressa como um logaritmo de base 10 do quociente entre as probabilidades, ou seja: Lod = log10(observed/expected). Quando o Lod Score é positivo e maior que um determinado limite (geralmente 3), isso indica evidência de ligação entre o marcador e o gene.

O método do Lod Score tem sido amplamente utilizado em estudos de genética humana, especialmente antes da disponibilidade de técnicas de sequenciamento de DNA de alta throughput. No entanto, com o advento de novas tecnologias e análises estatísticas mais sofisticadas, seu uso tem sido progressivamente substituído por outros métodos.

Na terminologia médica, os Transtornos da Visão se referem a um grupo de condições que afetam a capacidade do olho e do sistema visual de processar imagens e interpretá-las corretamente. Esses transtornos podem resultar em sintomas como visão dupla, visão borrosa, percepção alterada de cores, campos visuais limitados ou distorcidos, entre outros.

Eles podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo:

1. Transtornos Refrativos: Condições como miopia (dificuldade em ver objetos distantes), hipermetropia (dificuldade em ver objetos próximos), astigmatismo (distorção da visão devido à forma irregular do cristalino) e presbiopia (dificuldade em focar em objetos próximos associada ao envelhecimento).

2. Transtornos de Acomodação: Problemas na capacidade do olho se ajustar para ver objectos claros em diferentes distâncias. Exemplos incluem o transtorno de focalização insuficiente e o transtorno de focalização excessiva.

3. Transtornos Binoculares: Condições que afetam a capacidade dos dois olhos de trabalharem em conjunto, como o estrabismo (olhos desalinhados) e a diplopia (visão dupla).

4. Transtornos Perceptivos: Alterações na interpretação dos estímulos visuais, podendo incluir distúrbios como a cegueira ao movimento, a cegueira ao contraste ou as auras migrantes.

5. Outros Transtornos: Condições que não se encaixam nas categorias anteriores, como a degeneração macular relacionada à idade, o glaucoma e a retinopatia diabética.

Os transtornos visuais podem ser causados por fatores genéticos, doenças, lesões ou envelhecimento. Em muitos casos, eles podem ser tratados com óculos, lentes de contato, terapia visual ou cirurgia.

Proteínas de filamentos intermediários (PFI) são um tipo de proteína estrutural que formam parte importante do citoesqueleto das células eucarióticas. Eles desempenham um papel crucial em determinar a forma e integridade celular, bem como na regulação de diversos processos celulares, tais como a divisão celular, transporte intracelular e movimento citoplasmático.

As PFI são constituídas por três classes principais: queratinas, vimentinas e desminas. Cada classe tem sua própria composição e função específicas, mas todas elas compartilham uma estrutura filamentosa flexível que lhes confere resistência e rigidez.

As queratinas são encontradas principalmente em células epiteliais e desempenham um papel importante na proteção mecânica da célula. As vimentinas são expressas em células do tecido conjuntivo e contribuem para a manutenção da integridade estrutural das células. Já as desminas são encontradas em células musculares e desempenham um papel crucial na organização dos sarcômeros, as unidades contráteis do músculo.

As PFI podem também estar associadas a diversas patologias, como doenças neurodegenerativas e cânceres, devido à sua importância estrutural e funcional nas células.

Desculpe por qualquer confusão, mas a frase "Polimorfismo Conformacional de Fita Simples" não é um termo médico amplamente reconhecido ou uma definição estabelecida na literatura médica ou científica. No entanto, podemos desconstruir esta expressão e discutir os conceitos relacionados a ela.

O "polimorfismo" geralmente se refere à existência de diferentes formas (ou fenótipos) duma mesma molécula ou estrutura biológica. Em genética, o polimorfismo pode referir-se a variações no DNA em uma população.

"Conformacional" refere-se à existência de diferentes configurações ou formas que uma molécula pode adotar devido a mudanças na sua estrutura tridimensional, geralmente em resposta a estímulos externos ou interações moleculares.

"Fita simples" é um termo usado para descrever uma única cadeia de nucleotídeos em oposição a uma "fita dupla", que consiste em duas cadeias de nucleotídeos ligadas por pontes de hidrogénio.

Assim, se quiséssemos formular uma definição médica ou científica relacionada com esses termos, poderíamos dizer:

Polimorfismo Conformacional de Fita Simples pode referir-se à capacidade adaptativa de uma única cadeia de nucleotídeos (fita simples) em adotar diferentes conformações estruturais em resposta a variáveis ambientais ou interações moleculares. No entanto, é importante notar que isto pode não ser um termo amplamente reconhecido ou utilizado na literatura médica ou científica.

O "Cílio Conector dos Fotorreceptores" é um termo usado em anatomia e fisiologia da visão para descrever a estrutura que conecta os fotorreceptores (os bastonetes e cones) à membrana pigmentada epitelial da retina do olho. Esses cílios conectores, também chamados de "conectivos", são prolongamentos das células fotorreceptoras que se projetam através da membrana limitante externa e se conectam às células pigmentadas adjacentes.

Os cílios conectores desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural e funcional dos fotorreceptores, bem como no processo de renovação e reciclagem dos pigmentos visuais. Além disso, eles também podem estar envolvidos em sinalizações celulares entre os fotorreceptores e as células pigmentadas da retina.

Lesões ou doenças que afetam os cílios conectores dos fotorreceptores podem resultar em disfunções visuais, como a perda de visão noturna e a diminuição da agudeza visual. Portanto, uma compreensão detalhada da estrutura e função dos cílios conectores é crucial para o diagnóstico e tratamento de doenças oftalmológicas relacionadas à retina.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

O mapeamento cromossômico é um processo usado em genética para determinar a localização e o arranjo de genes, marcadores genéticos ou outros segmentos de DNA em um cromossomo. Isso é frequentemente realizado por meio de técnicas de hibridização in situ fluorescente (FISH) ou análise de sequência de DNA. O mapeamento cromossômico pode ajudar a identificar genes associados a doenças genéticas e a entender como esses genes são regulados e interagem um com o outro. Além disso, é útil na identificação de variações estruturais dos cromossomos, como inversões, translocações e deleções, que podem estar associadas a várias condições genéticas.

O limiar sensorial é o nível mínimo de estimulação que é necessário para detectar um estímulo ou alteração em nosso ambiente. Em outras palavras, é a quantidade mínima de energia que precisa ser aplicada a um órgão dos sentidos (como olho, ouvido, língua, pele ou nariz) para que uma pessoa seja capaz de percebê-lo.

Existem diferentes tipos de limiares sensoriais, dependendo do tipo de estímulo e da modalidade sensorial envolvida. Alguns exemplos incluem:

* Limiar absoluto: é o nível mínimo de intensidade de um estímulo que uma pessoa pode detectar em condições ideais, quando não há outros estímulos presentes para distrair.
* Limiar diferencial: é a diferença mínima de intensidade entre dois estímulos que uma pessoa pode distinguir.
* Limiar de recorrência: é o número mínimo de vezes que um estímulo precisa ser apresentado para que uma pessoa seja capaz de reconhecê-lo como familiar ou significativo.

A medição dos limiares sensoriais pode ser útil em várias áreas da medicina, como no diagnóstico e avaliação de doenças que afetam os órgãos dos sentidos, na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

Opsinas são proteínas fotorreceptoras encontradas nas membranas dos segmentos externos de bastonetes e cones no tecido da retina do olho. Eles desempenham um papel crucial na percepção visual, pois se ligam a moléculas de cromóforo chamadas retinal que sofrem uma mudança conformacional quando expostas à luz, o que inicia uma cascata de eventos que levam à excitação dos neurônios e, finalmente, à percepção visual.

Existem dois tipos principais de opsinas nos humanos: opsina rodopsina (ou simplesmente rodopsina) em bastonetes e opsinas cones em cones. Rodopsina é sensível à luz vermelha-alaranjada, enquanto as opsinas dos cones são sensíveis a diferentes comprimentos de onda da luz, correspondendo a cores diferentes (azul, verde e vermelho). A variação na sequência de aminoácidos das opsinas dos cones é responsável pela variação na sua sensibilidade à luz.

Lesões ou mutações em genes que codificam opsinas podem levar a condições como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

Uma mutação da fase de leitura é um tipo específico de mutação genética que ocorre durante o processo de transcrição do DNA para RNA. Durante a transcrição, as enzimas responsáveis por ler o código genético e produzir uma molécula de RNA mensageira (mRNA) podem cometer erros de leitura, levando à inserção, exclusão ou substituição de nucleotídeos.

Essas mutações na fase de leitura geralmente resultam em alterações no quadro de leitura da sequência de nucleotídeos, o que pode causar a produção de proteínas anormais ou truncadas. Isso pode ter efeitos significativos sobre a função e estrutura das proteínas, levando potencialmente a doenças genéticas ou outros problemas de saúde.

As mutações na fase de leitura podem ser classificadas em três categorias principais: mutações por inserção, mutações por exclusão e mutações por substituição. As mutações por inserção ocorrem quando um ou mais nucleotídeos são adicionados à sequência de DNA, enquanto as mutações por exclusão ocorrem quando um ou mais nucleotídeos são removidos. Por outro lado, as mutações por substituição ocorrem quando um nucleotídeo é substituído por outro.

Em geral, as mutações na fase de leitura são consideradas menos frequentes do que outros tipos de mutações genéticas, como as mutações pontuais ou as mutações estruturais. No entanto, elas podem ter efeitos significativos sobre a saúde humana e são objeto de intenso estudo na pesquisa genética.

Cis-trans isomerases são um tipo específico de enzimas que catalisam a conversão de moléculas orgânicas de cis para trans ou vice-versa. Essas enzimas desempenham um papel importante em diversos processos bioquímicos, incluindo a síntese e o metabolismo de lípidos, carboidratos e aminoácidos.

A nomenclatura "cis" e "trans" refere-se à orientação espacial dos substituintes em relação ao plano da molécula. No caso de alcenos, por exemplo, uma ligação dupla entre dois átomos de carbono pode ser configurada como cis ou trans, dependendo da disposição dos grupos ligados a esses átomos.

As cis-trans isomerasas são capazes de interconverter essas formas, alterando assim a conformação espacial da molécula e seu comportamento bioquímico. Essas enzimas são frequentemente encontradas em sistemas biológicos onde é necessário regular a flexibilidade e a função das moléculas, como na visão, no sistema nervoso e no metabolismo energético.

Em resumo, as cis-trans isomerasas são enzimas que catalisam a conversão de moléculas orgânicas entre as formas cis e trans, desempenhando um papel importante em diversos processos bioquímicos.

"Os genes ligados ao cromossomo X (X-linked genes) são genes que estão localizados no cromossomo X e seguem a herança recessiva ligada ao X. Isso significa que as mulheres, que possuem dois cromossomos X, precisam ter duas cópias mutantes desse gene para expressar a condição, enquanto os homens, que possuem um cromossomo X e um cromossomo Y, apresentarão a condição se tiverem apenas uma cópia mutante do gene. Isso ocorre porque os homens não possuem outra cópia saudável desse gene no cromossomo X para compensar a falha da cópia mutante. Exemplos de genes ligados ao cromossomo X incluem a distrofia muscular de Duchenne e a hemofilia."

Retinopathy of Prematurity (ROP), anteriormente chamada de Displasia Retiniana, é uma doença ocular que afeta principalmente pré-matures e recém-nascidos de baixo peso ao nascer. Ela ocorre quando os vasos sanguíneos na retina, a membrana que reveste a parte traseira do olho e é responsável pela visão, se desenvolvem de forma anormal.

ROP pode variar em gravidade e pode afetar um ou ambos os olhos. Em casos leves, os vasos sanguíneos podem parar de crescer antes de cobrirem a retina completamente, mas em casos graves, os vasos sanguíneos podem crescer de forma desordenada e para além da retina, o que pode levar à formação de novos vasos sanguíneos anormais (neovascularização). Esses novos vasos sanguíneos são frágeis e podem sangrar facilmente, causando um desprendimento da retina e possivelmente levando a cegueira permanente se não forem tratados a tempo.

Os fatores de risco para ROP incluem baixo peso ao nascer, pré-maturidade, exposição à oxigenoterapia e anemia grave. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames oftalmológicos especializados e o tratamento pode incluir observação cuidadosa, terapia laser ou injeções intravítreas de medicamentos anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular). A prevenção é essencial e inclui a prevenção da pré-maturidade e o monitoramento cuidadoso dos níveis de oxigênio em recém-nascidos de alto risco.

A macula lutea, frequentemente referida como a mancha amarela, é uma pequena região em forma oval na retina do olho humano. É responsável pela visão central e da percepção dos detalhes finos e cores. A sua cor amarela é devido à presença de pigmentos carotenoides, particularmente a luteína e zeaxantina. Esses pigmentos desempenham um papel importante na protecção da macula contra os danos causados pela luz azul-violácea e nos processos de visão.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A Atrofia Óptica Hereditária de Leber (AOHL) é uma doença mitocondrial genética que afeta predominantamente indivíduos do sexo masculino. Ela é caracterizada por uma perda súbita e indolor da visão central em ambos os olhos, geralmente ocorrendo entre os 20 e 30 anos de idade. A causa subjacente é uma mutação pontual no DNA mitocondrial, especificamente no gene MT-ND4.

A doença afeta as células ganglionares da retina e o nervo óptico, levando à degeneração dos axônios dos neurônios ganglionares e à perda de fibras na papila ótica. Esses danos resultam em uma diminuição da agudeza visual, campo visual restrito, escotomas centrocaudais e alterações no padrão de cores. Além disso, os pacientes podem apresentar sinais sistêmicos leves, como miopia, nistagmo e movimentos involuntários dos olhos (opsoclonia).

A AOHL é herdada seguindo um padrão materno, o que significa que a mãe passa o gene defeituoso para seus filhos. No entanto, as mulheres geralmente não desenvolvem sintomas da doença, enquanto os homens têm uma chance de 50% de herdar a mutação e desenvolver a AOHL. Até o momento, não existe cura para essa condição, sendo tratamentos sintomáticos e de suporte as principais opções terapêuticas disponíveis.

Ataxia é um termo médico usado para descrever uma falta de coordenação muscular e equilíbrio. Pode afetar a capacidade de se movimentar normalmente, causando problemas com a marcha, equilíbrio, controle dos braços e mãos, e fala. A ataxia pode ser resultado de lesões cerebrais, doenças do sistema nervoso periférico ou intoxicação alcoólica aguda. Também pode ser hereditária, como é o caso da ataxia familiar, que geralmente se manifesta na idade adulta e piora gradualmente ao longo do tempo. O tratamento depende da causa subjacente da ataxia e pode incluir fisioterapia, terapia de fala e comunicação, dispositivos de assistência e medicamentos para controlar os sintomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser recomendada.

Fosfenos são fenômenos luminosos ou padrões visuais experimentados em resposta à estimulação mecânica, elétrica ou magnética direta do olho ou do cérebro. Eles podem ser descritos como pontos de luz, manchas ou estrelas que aparecem na visão, geralmente desencadeados por pressão sobre o globo ocular ou outras formas de estimulação sensorial. Fosfenos não são considerados patológicos e podem ser experimentados normalmente por alguns indivíduos, especialmente após a exposição à luz brilhante ou em ambientes de baixa iluminação. No entanto, eles também podem ser um sintoma de condições neurológicas subjacentes, como migraña ou retinopatia.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Em genética, um indivíduo heterozigoto é aquela pessoa que possui dois alelos diferentes para um determinado gene em seus cromossomos homólogos. Isso significa que o indivíduo herdou um alelo de cada pai e, portanto, expressará características diferentes dos dois alelos.

Por exemplo, se um gene determinado é responsável pela cor dos olhos e tem dois alelos possíveis, A e a, um indivíduo heterozigoto teria uma combinação de alelos, como Aa. Neste caso, o indivíduo pode expressar a característica associada ao alelo dominante (A), enquanto o alelo recessivo (a) não é expresso fenotipicamente, mas pode ser passado para a próxima geração.

A heterozigosidade é importante em genética porque permite que os indivíduos tenham mais variação genética e, portanto, sejam capazes de se adaptar a diferentes ambientes. Além disso, a heterozigosidade pode estar associada a um menor risco de doenças genéticas, especialmente aquelas causadas por alelos recessivos deletérios.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

As infecções oculares virais referem-se a um tipo específico de conjunctivitis (inflamação da conjuntiva, a membrana mucosa que recobre o olho e a parte interna do pálpebra) causada por vírus. Existem vários tipos de vírus que podem causar infecções oculares virais, incluindo os adenovírus, que são responsáveis pela maioria dos casos. Outros vírus que podem causar infecções oculares virais incluem o vírus sincicial respiratório, o vírus varicela-zoster (que também causa a varicela e o herpes zóster), o vírus do herpes simples e o enterovírus.

Os sintomas de infecções oculares virais geralmente começam em um olho e podem se espalhar para os outros. Eles podem incluir vermelhidão, prurido (coceira), lagrimejamento, fotofobia (sensibilidade à luz) e uma sensação de corpo estrangeiro no olho. Algumas pessoas também relatam a produção de muco ou pus, especialmente em casos graves. Em alguns casos, as infecções oculares virais podem causar sintomas sistêmicos, como febre, mal-estar e garganta inflamada.

As infecções oculares virais geralmente são autolimitadas, o que significa que elas desaparecem sozinhas em alguns dias ou semanas. No entanto, é importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem por mais de uma semana ou se houver complicações, como inflamação da córnea ou aumento do risco de glaucoma. O tratamento geralmente consiste em medidas de alívio dos sintomas, como compressas quentes ou frias, lubrificantes oculares e analgésicos. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos antivirais ou corticosteroides.

As infecções oculares virais geralmente são causadas por vírus como o adenovírus, o herpes simplex e o varicela-zoster. Elas podem ser transmitidas por contato direto com pessoas infectadas ou por meio de objetos contaminados, como toalhas ou lençóis. Algumas infecções oculares virais também podem ser causadas por exposição a água contaminada ou às mãos sujas. Para reduzir o risco de infecção, é importante lavar as mãos regularmente, evitar tocar os olhos e manter boas práticas de higiene pessoal.

Em genética, um códon sem sentido, também conhecido como códon nonsense ou terminação prematura, é uma sequência específica de três nucleotídeos em um mRNA que não codifica para nenhum aminoácido específico durante a tradução do mRNA em proteínas. Em vez disso, esse tipo de códon encerra prematuramente a síntese da proteína, resultando em uma proteína truncada e frequentemente não funcional.

Existem três códons sem sentido: UAG (amber), UAA (ocre) e UGA (opala). Quando um desses códons é encontrado durante a tradução, a subunidade pequena do ribossoma reconhece e se liga ao códon, recrutando uma enzima chamada release factor. A interação entre o release factor e o ribossoma promove a libertação da proteína incompleta e a dissociação do ribossoma do mRNA, encerrando assim o processo de tradução prematuramente.

As mutações que resultam na conversão de um códon de sentido em um códon sem sentido são chamadas de mutações nonsense e geralmente levam a proteínas truncadas e não funcionais, o que pode causar doenças genéticas graves ou letalidade embrionária. No entanto, em alguns casos, essas mutações podem resultar em fenótipos menos graves se ocorrerem próximo ao final da sequência de codificação da proteína, permitindo que uma porção funcional da proteína ainda seja produzida.

Os Testes Visuais são avaliações ou procedimentos diagnósticos que visam avaliar e medir a capacidade visual, funções oculares e saúde geral dos olhos. Esses testes podem incluir:

1. Teste de agudeza visual: Mede a capacidade do indivíduo em distinguir detalhes finos e a distância a que esses detalhes podem ser vistos claramente. É geralmente medido usando uma tabela de Snellen ou um cartão de leitura equivalente.

2. Teste de campo visual: Avalia a amplitude do campo visual, isto é, quanto você pode ver ao seu redor sem mover os olhos. Isso geralmente é feito usando uma máquina de campo visual perimétrica.

3. Teste de refração: Determina o tipo e grau de lentes corretivas necessárias para fornecer a melhor visão possível a um indivíduo. Isso geralmente é feito usando um equipamento chamado frefractômetro.

4. Teste de acuidade visual colorida: Avalia a capacidade do indivíduo em distinguir cores e detecção de deficiências específicas na percepção de cores, como acontece em daltonismo.

5. Testes de movimento ocular e alinhamento: Avaliam a capacidade dos músculos dos olhos em se moverem e alinhar adequadamente, verificando se há sinais de estrabismo ou outras condições que afetam o alinhamento dos olhos.

6. Testes de pressão intraocular: Medem a pressão dentro do olho para detectar glaucoma ou outras condições que possam aumentar a pressão intraocular.

7. Exame de fundo do olho: Permite ao médico visualizar a parte de trás do olho, incluindo a retina, o nervo óptico e os vasos sanguíneos, para detectar sinais de doenças ou condições que afetam a saúde geral dos olhos.

Esses testes podem ser realizados por oftalmologistas, optometristas e outros profissionais de saúde especializados em cuidados oculares. É recomendável que as pessoas façam exames oftalmológicos regulares para manter a saúde dos olhos e detectar quaisquer condições ou doenças oculares em estágios iniciais, facilitando assim o tratamento e prevenindo complicações.

A definição médica de "Visão Ocular" refere-se à capacidade do sistema visual de processar informações visuais claras e precisas, permitindo que as pessoas identifiquem, distinguem, se concentrem e avaliem os estímulos visuais em seu ambiente. A visão ocular é um processo complexo que envolve não apenas o olho, mas também o cérebro e outras partes do sistema nervoso.

Para uma boa visão ocular, é necessário que o olho seja capaz de focar em objetos claros e nítidos a diferentes distâncias, além de possuir uma boa percepção de cores e contraste. Além disso, os músculos dos olhos devem trabalhar em conjunto para permitir que as pessoas movam os olhos suave e precisamente, mantendo a focalização enquanto seguem objetos em movimento ou mudam a direção do olhar.

Problemas na visão ocular podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo problemas de refração (como miopia, hipermetropia e astigmatismo), doenças oculares (como catarata, glaucoma e degeneração macular), lesões ou trauma ocular, e doenças neurológicas que afetam o sistema visual.

A avaliação da visão ocular geralmente inclui exames oftalmológicos completos, incluindo medições da agudeza visual, alinhamento dos olhos, movimentos oculares, pressão intraocular e exame do fundo do olho. Esses exames podem ajudar a diagnosticar problemas de visão e recomendar tratamentos adequados, como óculos, lentes de contato ou cirurgia.

A Síndrome de Bardet-Biedl é uma doença genética rara e complexa que afeta múltiplos sistemas corporais. Ela é caracterizada por um conjunto específico de sinais e sintomas, incluindo:

1. Obesidade: Os indivíduos com a síndrome tendem a ganhar peso excessivo, especialmente em torno da cintura e do abdômen.
2. Retardo no desenvolvimento: Muitas pessoas com a síndrome têm um desenvolvimento lento, particularmente em relação ao seu linguagem e habilidades motoras.
3. Anormalidades oculares: A maioria das pessoas com a síndrome tem problemas de visão, como miopia, estrabismo, retinopatia pigmentosa e catarata. Alguns podem se tornar cegos ao longo do tempo.
4. Anormalidades dos dedos: Polidactilia (dedos extras) é comum em pessoas com a síndrome. Também podem haver deformações nas unhas e nos tecidos moles entre os dedos.
5. Problemas renais: A maioria das pessoas com a síndrome desenvolve problemas renais, como cistos renais, hipertensão arterial e insuficiência renal.
6. Hipogonadismo: Em homens, isso pode resultar em baixos níveis de testosterona e problemas de desenvolvimento sexual e fertilidade. Em mulheres, isso pode causar irregularidades menstruais e infertilidade.
7. Características faciais distintas: As pessoas com a síndrome podem ter rosto alongado, fissuras palpebrais inclinadas para baixo, ponte nasal achatada e orelhas grandes e/ou de forma anormal.
8. Baixa estatura: Muitas pessoas com a síndrome são mais baixas do que o esperado para sua idade e sexo.
9. Atrasos no desenvolvimento: Pode haver atrasos no desenvolvimento da fala, linguagem e motricidade fina em crianças com a síndrome.
10. Problemas de aprendizendo: Algumas pessoas com a síndrome podem ter dificuldades de aprendizado, incluindo problemas de leitura, escrita e matemática. Também podem haver problemas de comportamento e socializações.

A Síndrome de Bardet-Biedl é uma condição genética rara que afeta muitos sistemas corporais. A maioria das pessoas com a síndrome tem anormalidades nos genes que controlam o tráfego intracelular, o que pode explicar por que tantos órgãos e sistemas são afetados. A síndrome é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que uma pessoa precisa receber duas cópias do gene defeituoso (uma de cada pai) para desenvolver a condição. Os pais de um indivíduo com a síndrome geralmente não apresentam sinais ou sintomas da doença, mas eles são portadores do gene defeituoso e têm 25% de chance de ter outro filho afetado em cada gravidez.

As distrofias retinianas são um grupo de doenças genéticas que afetam a retina, a parte sensível à luz no fundo do olho. Essas condições são caracterizadas por uma degeneração progressiva das células fotorreceptoras da retina, o que leva a uma perda de visão gradual. Existem muitos tipos diferentes de distrofias retinianas, variando em gravidade e idade de início, mas geralmente afetam ambos os olhos.

A forma mais comum de distrofia retiniana é a retinite pigmentosa, que afeta aproximadamente uma em cada 4.000 pessoas. Outros tipos incluem a amaurose congênita de Leber, a distrofia de cones e a distrofia de células externas.

Os sintomas das distrofias retinianas podem incluir visão noturna prejudicada, perda da visão periférica (visão tubular), dificuldade em distinguir cores e, em casos graves, perda total da visão. O tratamento geralmente se concentra em ajudar os indivíduos a adaptarem-se à sua perda de visão, mas não há cura conhecida para a maioria dos tipos de distrofias retinianas. A pesquisa está em andamento para desenvolver terapias genéticas e outros tratamentos promissores.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

Oftalmoscopia é um exame oftalmológico que permite ao médico ou especialista examinar a estrutura interna do olho, principalmente a retina, o disco ótico, os vasos sanguíneos e o humor vítreo. É realizado com the uso de um oftalmoscópio, um instrumento que ilumina e amplia a vista da parte posterior do olho. A oftalmoscopia pode ajudar a diagnosticar diversas condições oftalmológicas e sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade e outras doenças oculares. Existem diferentes tipos de oftalmoscopia, incluindo a oftalmoscopia direta, indirecta e a oftalmoscopia de lâmpada de fenda.

Cílios, também conhecidos como "pestanas do olho," referem-se aos pelos finos e grossuleiros que crescem ao longo da margem do pálpebra. Eles desempenham um papel importante na proteção dos olhos contra poeira, sujeira e outros irritantes externos. Cada cílio é produzido por uma estrutura chamada folículo ciliar, que contém células especializadas que produzem o cabelo do cílio.

Além de sua função protetora, os cílios também desempenham um papel na comunicação não verbal e em atuar como uma barreira contra a humidade excessiva nos olhos. Eles podem ser naturalmente longos e densos ou curtos e escassos, dependendo da genética individual.

É importante manter os cílios limpos e saudáveis para evitar infecções oculares e outros problemas relacionados à saúde dos olhos. Isso pode ser feito através da limpeza regular com água morna e um pano suave, bem como pela remoção cuidadosa de maquiagem e cosméticos do olho. Em casos raros, algumas pessoas podem experimentar condições anormais dos cílios, como tricotilomania (arrancar os próprios cílios) ou distiquia (crescimento anormal de cílios).

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Baixa visão, também conhecida como deficiência visual, é um termo usado para descrever uma condição em que a pessoa tem vista significativamente reduzida, mas ainda pode haver algum grau de visão residual. A visão não pode ser corrigida completamente com óculos, lentes de contato ou cirurgia.

A definição legal de baixa visão nos Estados Unidos é quando a pessoa tem:

1. Visão central melhor em ambos os olhos: visual acuidade (correta) de 20/70 ou pior; ou
2. Campo visual limitado a 10 graus ou menos de amplitude na melhor linha do campo visual horizontal em ambos os olhos.

A baixa visão pode ser causada por uma variedade de condições, incluindo degeneração macular relacionada à idade, glaucoma, retinopatia diabética e catarata avançada. As pessoas com baixa visão podem experimentar dificuldades em realizar tarefas diárias, como ler, escrever, ver a televisão ou reconhecer rostos. No entanto, muitas pessoas com baixa visão podem continuar a viver e trabalhar de forma independente com o uso de assistências visuais e tecnologias adaptativas.

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

Ratos transgênicos são ratos que têm um ou mais genes (sequências de DNA) inseridos em seu genoma que não estão presentes na linhagem original do rato. Esses genes adicionais, geralmente derivados de outras espécies, são introduzidos usando tecnologia de biologia molecular e podem ser expressos como proteínas ou outros produtos genéticos.

Os ratos transgênicos são criados para estudar a função desses genes em um organismo vivo, bem como para modelar doenças humanas e testar terapias experimentais. A tecnologia de ratos transgênicos tem sido amplamente utilizada na pesquisa biomédica e é uma ferramenta importante para o avanço da ciência médica.

A criação de ratos transgênicos geralmente envolve a inserção do gene alvo em um embrião de rato fertilizado, seguida por transferência do embrião para uma fêmea grávida. Os descendentes desses ratos podem ser testados para detectar a presença e expressão do gene alvo, e aqueles que exibam os padrões desejados podem ser selecionados para reprodução adicional.

Em resumo, ratos transgênicos são ratos geneticamente modificados com genes adicionais inseridos em seu genoma, criados para estudar a função desses genes e modelar doenças humanas.

Uma prótese visual, também conhecida como implante ocular ou olho biónico, é um dispositivo eletrônico implantado no olho ou no nervo óptico com o objetivo de restaurar parcialmente a visão em pessoas com deficiência visual severa ou cegueira causada por doenças degenerativas da retina, como a retinopatia pigmentosa ou a degeneração macular relacionada à idade.

Existem diferentes tipos de próteses visuais, dependendo da parte do sistema visual afetada. Alguns exemplos incluem:

1. Implantes epirretinais: São dispositivos que contêm uma matriz de microeletrôdos e são implantados na retina interna (epirretina). Eles recebem sinais visuais de uma câmera externa, processam-nos e estimulam eletricamente as células nervosas remanescentes para gerar percepções visuais parciais.
2. Implantes subretinais: São dispositivos que contêm fotodiodos (células fotossensíveis) e estão localizados entre a camada de pigmento epitelial da retina e a camada neural. Eles convertem a luz em sinais elétricos, estimulando as células nervosas para gerar respostas visuais.
3. Implantes corticais: São dispositivos que são implantados diretamente na superfície do córtex visual no cérebro. Eles recebem sinais visuais de uma câmera externa, processam-nos e estimulam as áreas cerebrais responsáveis pela visão para gerar percepções visuais parciais.

A eficácia das próteses visuais varia consideravelmente entre os indivíduos e depende do tipo de deficiência visual, da extensão dos danos à retina ou ao nervo óptico e da capacidade do cérebro em processar as informações visuais parciais. Embora ainda sejam dispositivos experimentais, eles têm mostrado potencial para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência visual grave.

De acordo com a medicina, luz é geralmente definida como a forma de radiação eletromagnética visível que pode ser detectada pelo olho humano. A gama de frequência da luz visível é normalmente considerada entre aproximadamente 400-700 terahertz (THz) ou 400-700 nanômetros (nm) na escala de comprimento de onda.

A luz pode viajar no vácuo e em outros meios, como o ar, à velocidade da luz, que é cerca de 299.792 quilômetros por segundo. A luz pode ser classificada em diferentes tipos, incluindo luz natural (como a emitida pelo sol) e luz artificial (como a produzida por lâmpadas ou outros dispositivos).

Em um contexto clínico, a luz é frequentemente usada em procedimentos médicos, como exames de imagem, terapia fotodinâmica e fototerapia. Além disso, a percepção da luz pelo sistema visual humano desempenha um papel fundamental na regulação dos ritmos circadianos e do humor.

O segmento externo da célula bastonete, também conhecido como outer segment (OS) em inglês, refere-se à região especializada e modificada da membrana plasmática das células bastonetes dos vertebrados, que são responsáveis pela percepção do sentido de luz. Essas células fazem parte do sistema visual e estão presentes no epitélio pigmentado da retina.

O segmento externo é composto por várias camadas empilhadas de discos membranosos, contendo proteínas fotossensíveis (opsinas) ligadas a moléculas de retinal, que são responsáveis pela captura dos fótons de luz. Quando a luz atinge essa região, é convertida em sinais elétricos, desencadeando uma cascata de eventos que leva à transdução visual e, posteriormente, à percepção da visão.

Devido à sua alta demanda energética e exposição a oxidantes, o segmento externo é um local propenso a danos e degeneração, especialmente em doenças como a retinite pigmentosa e a degeneração macular relacionada à idade.

Oftalmoscópio é um instrumento médico usado pelos profissionais oftalmologistas e optometristas para examinar o interior do olho, incluindo a retina, o vaso sanguíneo e o nervo óptico. Existem diferentes tipos de oftalmoscópios, mas todos eles possuem lentes e uma fonte de luz para iluminar o interior do olho. Isso permite que o médico visualize diretamente as estruturas internas do olho para avaliar a saúde geral do olho e detectar possíveis sinais de doenças ou condições oftalmológicas, como glaucoma, degeneração macular, retinopatia diabética e outras condições. Alguns oftalmoscópios podem até mesmo capturar imagens do interior do olho para fins de documentação e monitoramento ao longo do tempo.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Electrooculography (EOG) is a medical technique used to measure the resting potential of the eye and the small electrical changes that occur when the eyes move. It involves placing electrodes near the eyes to detect these tiny electrical signals, which can then be used to infer information about eye movements and position.

EOG is often used in research settings to study eye movement control and related neurological conditions, and it can also have clinical applications in diagnosing and monitoring certain disorders, such as some types of ocular motility dysfunction and brainstem death. However, it has largely been replaced by video-based eye tracking methods for many applications due to their greater ease of use and higher spatial resolution.

As atrofias ópticas hereditárias são um grupo de doenças genéticas que afetam o nervo óptico, causando perda de visão progressiva. Essas condições geralmente se manifestam na infância ou adolescência, mas às vezes podem aparecer mais tarde na vida. A atrofia óptica hereditária pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo dos sinais e sintomas clínicos e dos genes específicos envolvidos.

A causa subjacente das atrofias ópticas hereditárias é geralmente uma mutação em um gene que desempenha um papel importante no desenvolvimento, manutenção ou proteção do nervo óptico. Essas mutações podem afetar a capacidade dos neurônios do nervo óptico de transmitirem informações visuais do olho para o cérebro, resultando em perda de células e atrofia do nervo óptico.

Os sintomas mais comuns das atrofias ópticas hereditárias incluem:

1. Perda de visão progressiva: A visão central ou periférica pode ser afetada, dependendo do tipo de atrofia óptica hereditária. A perda de visão geralmente é lenta e gradual, mas em alguns casos pode ocorrer rapidamente.
2. Diminuição da agudeza visual: Pacientes com atrofias ópticas hereditárias podem experimentar uma diminuição na capacidade de ver detalhes finos, como letras pequenas ou objetos distantes.
3. Alterações no campo visual: Pode haver perda de parte do campo visual, resultando em visão túnel ou escotomas (manchas cegas) no campo visual.
4. Anormalidades na papila ótica: A papila ótica, a região onde o nervo óptico se conecta ao olho, pode apresentar alterações, como atrofia, pálidez ou outras anormalidades visíveis durante um exame oftalmológico.
5. Fotofobia: Alguns pacientes podem experimentar sensibilidade à luz (fotofobia) e desconforto ao olhar para a luz brilhante.
6. Nistagmo: Movimentos involuntários dos olhos (nistagmo) podem ser observados em alguns casos de atrofias ópticas hereditárias.

Existem diferentes tipos de atrofias ópticas hereditárias, cada uma com seus próprios sinais e sintomas distintos. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Neuropatia óptica hereditária de Leber (LHON): É uma forma autossômica dominante de atrofia óptica hereditária que geralmente afeta jovens adultos e é causada por mutações em genes mitocondriais.
2. Neuropatia óptica hereditária de Kjer (KHON): É uma forma autossômica dominante de atrofia óptica hereditária que geralmente afeta crianças e adolescentes e é causada por mutações em genes nucleares.
3. Neuropatia óptica autossômica recessiva (ARON): É uma forma rara de atrofia óptica hereditária que geralmente afeta crianças e adolescentes e é causada por mutações em genes nucleares.
4. Neuropatia óptica dominante ligada ao cromossomo X (XLON): É uma forma de atrofia óptica hereditária que geralmente afeta homens e é causada por mutações em genes ligados ao cromossomo X.

O diagnóstico de atrofia óptica hereditária geralmente é baseado em exames clínicos, história familiar e testes genéticos. O tratamento depende do tipo e da gravidade da doença e pode incluir medidas para aliviar os sintomas, como óculos especiais ou terapia de reabilitação visual. Em alguns casos, o transplante de células estaminais ou a terapia gênica podem ser opções de tratamento potenciais. No entanto, essas opções ainda estão em fase experimental e precisam de mais pesquisas antes de serem amplamente disponíveis.

Foscarnet é um fármaco antiviral sintético, que é usado no tratamento de infecções causadas por vírus herpes, incluindo o herpes simplex (HSV) e o vírus da varicela-zoster (VZV). Também é ativo contra o citomegalovírus (CMV).

Foscarnet funciona inibindo a enzima viral polimerase, impedindo assim a replicação do vírus. É frequentemente usado em pessoas com HIV que desenvolveram resistência a outros medicamentos antivirais.

Os efeitos colaterais comuns de foscarnet incluem náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça, alterações no sabor, fraqueza e alterações nos níveis de eletrólitos no sangue. O foscarnet pode também causar danos renais, por isso os níveis de creatinina sérica devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento.

É importante notar que este medicamento deve ser administrado com cuidado e sob a supervisão de um médico, pois pode interagir com outros medicamentos e causar sérios problemas renais se não for usado corretamente.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

O Processamento do RNA, ou maturação do RNA, refere-se a um conjunto de modificações e manipulações que ocorrem em diferentes tipos de moléculas de RNA (ácido ribonucleico) imediatamente após a transcrição do DNA para RNA. Estes processos incluem:

1. Capping (ou capilarização): Adição de uma estrutura modificada, chamada "cap", à extremidade 5' da molécula de RNA. Essa modificação protege a molécula de RNA contra degradação enzimática e facilita o transporte do RNA para o citoplasma e sua tradução em proteínas.

2. Tail (ou cauda): Adição de uma sequência de repetições de nucleotídeos de uridina, chamada "poly(A) tail" ou simplesmente "tail", à extremidade 3' da molécula de RNA. Essa modificação também protege a molécula de RNA contra degradação enzimática e facilita sua exportação para o citoplasma e tradução em proteínas.

3. Splicing (ou processamento do empalme): Remoção de intrões, ou sequências não-codificantes, presentes no RNA pré-mRNA (RNA mensageiro primário) e junção das sequências codificantes (exões) restantes. Isso gera uma molécula de RNA mensageiro maduro, capaz de ser traduzida em proteínas.

4. Edição do RNA: Alterações pontuais na sequência de nucleotídeos do RNA, como a adição, remoção ou modificação de um único nucleotídeo. Essas alterações podem resultar em mudanças na sequência de aminoácidos da proteína final e, consequentemente, em sua estrutura e função.

5. Modificações no RNA: Alterações químicas nas bases do RNA, como a metilação ou a hidroxilação, que podem influenciar na estabilidade da molécula de RNA, na sua interação com outras moléculas e no processo de tradução.

Esses processos de maturação do RNA são essenciais para a geração de proteínas funcionais e estão intimamente relacionados com a regulação da expressão gênica. Defeitos nesses processos podem resultar em diversas doenças genéticas, como distúrbios neurológicos, síndromes congênitas e câncer.

As células bipolares da retina são um tipo de neurônio localizado na retina, a membrana sensorial que reveste a parte interna do olho e é responsável pela detecção da luz e conversão em sinais nervosos que são enviados ao cérebro. As células bipolares desempenham um papel crucial na transformação dos sinais recebidos pelas células fotorreceptoras (cones e bastonetes) em respostas mais complexas que podem ser processadas pelas células ganglionares, as quais enviam esses sinais ao cérebro.

Existem diferentes tipos de células bipolares, classificadas com base em suas conexões sinápticas, respostas elétricas e funções. Em geral, as células bipolares recebem sinais dos fotorreceptores através de sinapses chiméricas e enviam suas próprias projeções às células ganglionares e às células amacrinas, outro tipo de neurônio presente na retina.

As células bipolares são essenciais para a organização dos sinais visuais e desempenham um papel fundamental no processamento da informação visual, como o contraste, a sensibilidade à luz e o movimento. Desse modo, danos ou disfunções nas células bipolares podem levar a diversas condições oftalmológicas e visuais, tais como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e o glaucoma.

O epitélio pigmentado da retina (EPR) é uma camada de células na parte externa da retina, no olho. Ele é composto por células pigmentadas chamadas de melanócitos, que contêm a pigmento melanina, responsável pela coloração marrom ou preta dos olhos. O EPR desempenha um papel importante na manutenção da saúde e função da retina, pois ajuda a proteger as células sensíveis à luz (os fotorreceptores) da radiação solar excessiva e outros tipos de dano. Além disso, o EPR também participa no processo de renovação dos fotorreceptores e na regulação do equilíbrio hídrico na retina. Lesões ou doenças que afetam o epitélio pigmentado da retina podem levar a condições visuales graves, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a retinopatia pigmentosa.

Na medicina, a palavra "arrestina" não é usada como uma definição médica em si. No entanto, arrestinas são proteínas que desempenham um papel importante no sistema nervoso central e estão envolvidas no processo de regulação da atividade sináptica dos neurônios.

Existem dois tipos principais de arrestinas: α-arrestinas e β-arrestinas. Elas são responsáveis por desencadear a internalização de receptores acoplados à proteína G (GPCRs) quando ativados por ligantes específicos, processo conhecido como endocitose mediada por arrestina. Isso resulta na diminuição da sensibilidade dos receptores aos sinais e permite que as células regulem sua resposta às mudanças no ambiente celular.

Além disso, as β-arrestinas também desempenham um papel crucial como adaptadores de proteínas, interagindo com diversas moléculas intracelulares e modulando a ativação de diversos sinais celulares, incluindo os relacionados às vias de sinalização mitógena e à regulação do ciclo celular.

Em resumo, as arrestinas são proteínas importantes para o funcionamento adequado dos neurônios e outras células, desempenhando um papel fundamental na modulação da atividade sináptica e no controle de diversos processos celulares.

Os cromossomos humanos do par 19 (também conhecidos como cromossomos 19) são um dos 23 pares de cromossomos presentes nas células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de cada pai, resultando em 23 pares em total, incluindo os dois cromossomos 19. O par 19 é um autossomo, o que significa que é um cromossomo não sexual e contém aproximadamente 58-60 milhões de pares de bases, abrigando cerca de 2.000 genes.

Os cromossomos 19 são significantes por conter vários genes associados a doenças genéticas importantes, como a Doença de Alzheimer e a Doença de Crohn. Além disso, o gene da beta-amiloide, que está relacionado à formação de placas amiloides no cérebro em pessoas com doença de Alzheimer, está localizado neste par de cromossomos.

A análise e o mapeamento dos genes neste par de cromossomos têm sido importantes para a compreensão da genética humana e do desenvolvimento de terapias para várias doenças genéticas.

O Epitélio Pigmentado do Olho, também conhecido como epitélio pigmentado retinal ou epitélio pigmentado da úvea, é uma camada de células pigmentadas que forma a parte externa da úvea, a membrana média do olho. Essas células contêm melanina, um pigmento escuro que ajuda a absorver a luz excessiva e proteger o olho dos danos causados pela radiação ultravioleta.

O epitélio pigmentado do olho desempenha várias funções importantes, incluindo:

1. Melhorar a agudeza visual: A absorção da luz excessiva pelas células pigmentadas ajuda a manter a qualidade da imagem na retina e a melhorar a agudeza visual.
2. Proteger o olho dos danos causados pela radiação ultravioleta: A melanina presente nas células pigmentadas age como um filtro natural, absorvendo a radiação UV e protegendo os tecidos do olho contra possíveis danos.
3. Manter a integridade estrutural da úvea: O epitélio pigmentado do olho ajuda a manter a estabilidade e a integridade da úvea, evitando que o líquido do olho se infiltre nos tecidos circundantes.
4. Participar no processo de reparo e regeneração: As células pigmentadas podem se dividir e se renovar, auxiliando no processo de reparo e regeneração dos tecidos danificados ou lesionados na úvea.
5. Regulação da pressão intraocular: O epitélio pigmentado do olho também desempenha um papel importante na regulação da pressão intraocular, auxiliando a manter o equilíbrio entre a produção e a drenagem do humor aquoso.

Em resumo, o Epitélio Pigmentado do Olho é uma estrutura essencial no olho, desempenhando diversas funções importantes para manter a saúde e a integridade dos tecidos oculares.

A heterogeneidade genética refere-se à existência de variações genéticas entre indivíduos ou populações que podem resultar em fenótipos semelhantes ou mesmo idênticos. Isto significa que diferentes variações genéticas podem levar a manifestações clínicas similares, o que pode tornar-se um desafio ao nível do diagnóstico e do tratamento de doenças genéticas.

Existem dois tipos principais de heterogeneidade genética:

1. **Heterogeneidade Genética Alélica:** É o tipo mais comum e ocorre quando diferentes alelos (variantes de um mesmo gene) estão associados a uma determinada característica ou doença. Por exemplo, existem múltiplas mutações em genes diferentes que podem causar a fibrose cística, resultando assim num quadro clínico semelhante.

2. **Heterogeneidade Genética não-Alelica:** É um tipo menos comum e ocorre quando diferentes genes estão envolvidos no desenvolvimento de uma mesma característica ou doença. Por exemplo, existem diversos genes associados à surdez hereditária, o que significa que diferentes genes podem ser responsáveis pela perda auditiva em indivíduos distintos.

A heterogeneidade genética pode ser um desafio na pesquisa e no tratamento de doenças genéticas, uma vez que os profissionais de saúde precisam considerar a possibilidade de diferentes causas genéticas para um fenótipo específico. No entanto, também pode oferecer oportunidades interessantes no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, uma vez que o conhecimento da base genética subjacente pode ajudar a identificar vias moleculares específicas para o tratamento de doenças.

Dependopoxvirus, também conhecido como "dependovírus," é um tipo de vírus que pertence à família Poxviridae e ao gênero *Dependopoxvirus*. Eles são chamados de "dependovírus" porque eles dependem da infecção de uma célula hospedeira contendo outro poxvírus (chamado de "vírus auxiliar") para completar seu ciclo de replicação.

Os dependopoxvirus infectam mamíferos e aves e geralmente causam doenças leves ou assintomáticas em seus hospedeiros naturais. No entanto, eles podem causar doenças graves em espécies não-hospedeiras.

Os dependopoxvirus têm um genoma de DNA dupla hélice e são relativamente grandes em comparação com outros vírus. Eles possuem uma complexa estrutura viral, que inclui uma camada externa lipídica e uma camada interna proteica.

Alguns exemplos de dependopoxvirus incluem o vírus da vacina canina (CVV), o vírus da varíola do rato (RPV) e o vírus Yoka peste-des-porcos africana (YPV). O CVV é frequentemente usado como um vetor de vacina para outros patógenos, porque ele pode estimular uma forte resposta imune sem causar doença em humanos.

O segmento interno das células fotorreceptoras da retina, também conhecido como segmento de disco ou soma de disco, é a parte da célula fotorreceptora responsável pela sinapse com as células bipolares e horizontais na retina. É a região onde ocorrem os sacos de invaginação pré-sináptica, que são os locais onde as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática para liberar neurotransmissores (como o glutamato) nas sinapses.

O segmento interno é formado por mitocôndrias, complexos de ribossomos e um grande número de sacos de invaginação pré-sináptica. As mitocôndrias fornecem energia para o processamento dos sinais visuais, enquanto os ribossomos são responsáveis pela síntese de proteínas necessárias para a manutenção e funcionamento do segmento interno.

Os sacos de invaginação pré-sináptica são estruturas especializadas que permitem a liberação controlada dos neurotransmissores nas sinapses com as células bipolares e horizontais. Através da atividade elétrica dessas células, os sinais visuais são processados e enviados ao córtex visual no cérebro para a percepção final da imagem.

Em resumo, o segmento interno das células fotorreceptoras da retina é uma região essencial para a transdução dos sinais luminosos em sinais elétricos e para a comunicação com outras células na retina, permitindo a percepção visual.

As drusas do disco ótico são depósitos de proteínas e outras substâncias na parte posterior do olho, mais especificamente no ponto em que o nervo óptico entra na retina (o disco óptico). Esses depósitos geralmente estão localizados na membrana de Bruch, uma camada delicada de tecido entre a retina e as camadas vasculares subjacentes do olho.

Embora as drusas do disco ótico sejam frequentemente assintomáticas e não causem problemas visuais, em alguns casos elas podem levar ao desenvolvimento de doenças oculares graves, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a neuropatia óptica isquémica anterior não arterítica (NAION).

As drusas do disco ótico podem ser observadas durante um exame oftalmológico comumente usando uma lâmpada de fenda ou uma tomografia de coerência óptica (OCT), que fornece uma imagem detalhada da estrutura interna do olho. Embora a causa exata das drusas do disco ótico seja desconhecida, acredita-se que elas estejam relacionadas à idade, antecedentes familiares e fatores genéticos.

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  • A retinite pigmentar é uma degeneração bilateral lenta e progressiva da retina e do epitélio pigmentado, causada por várias mutações genéticas. (msdmanuals.com)
  • Se você já apresentou alguma forma de Neuropatia Óptica Isquêmica não-arterítica (lesão do nervo óptico por redução da quantidade de sangue) ou retinite pigmentosa hereditária (doença da retina, região do olho onde se forma a imagem) o uso de Videnfil deve ser discutido cuidadosamente com o seu médico porque esse medicamento pode aumentar o risco deste tipo de situação. (drconsulta.com)
  • St.), mudou-se Recentemente de acidente vascular cerebral ou infarto do miocárdio e conhecido hereditárias degenerativas da retina transtornos, tais como retinite pigmentosa (um pequeno número desses pacientes apresentam distúrbios genéticos da retina PDE), porque o comprar Sildenafil Citrate btc não foi investigado em subgrupos de pacientes. (edbitcoin.com)
  • Enfim, os cannabinóides possuem capacidade de promover um efeito neuroprotetor nas células da retina e esse efeito pode significar novas descobertas no tratamento de doenças sérias e que podem cegar o paciente, como retinite pigmentosa e glaucoma. (drbanz.com.br)
  • Não há como reverter os danos causados pela retinite pigmentar, mas palmitato de vitamina A 15.000 UI por via oral uma vez ao dia, pode ajudar a diminuir a progressão da doença em alguns pacientes. (msdmanuals.com)
  • Em última análise, o objetivo deles é projetar terapias de precisão que possam reverter os sintomas mais graves da retinite pigmentosa. (expresshealthcaremgmt.com)
  • Os médicos diagnosticaram que Bent tem retinite pigmentosa, uma doença genética que leva a cegueira. (ajufest.com.br)
  • Aos quatro anos de idade, Jesse foi diagnosticado com Retinite Pigmentosa, uma doença genética rara que quebra as células das retinas levando á cegueira. (blogdescalada.com)
  • Por exemplo, um trabalhador que sofre de uma doença ocular grave e degenerativa, como a retinite pigmentosa, que pode levar à cegueira total, terá direito à invalidez permanente devido à baixa visão e à acuidade visual. (fidelitis.pt)
  • Retinite pigmentosa é uma doença genética dos olhos que causa perda de visão. (wikipedia.org)
  • En Área Oftalmológica Avanzada Vamos dar-lhe todas as informações necessárias em relação à cirurgia de Pálpebras As pálpebras são o sistema de proteção mais importante para os olhos, compostas por duas membranas capazes de movimentos ascendentes e descendentes. Continue lendo... " href="https://areaoftalmologica.com/pt/termos-de-oftalmologia/p%C3%A1lpebras/" target="_blank" data-mobile-support="0">pálpebras caído. (areaoftalmologica.com)
  • A retinite pigmentosa é geralmente herdada de um dos pais. (wikipedia.org)
  • Apesar de se tratar da primeira de várias fases que precisam de ser terminadas antes de o tratamento ficar disponível aos doentes, os resultados positivos sugerem que a abordagem poderá ser aplicada a outras causas de cegueira, mais comuns que a coroideremia, como a retinite pigmentosa e a degeneração macular relacionada com a idade. (fct.pt)
  • É muito difícil prever a extensão da perda da visão ou a velocidade com que ela progride quando você sofre de retinite pigmentar. (allaboutvision.com)
  • A retinite pigmentar é uma degeneração bilateral lenta e progressiva da retina e do epitélio pigmentado, causada por várias mutações genéticas. (msdmanuals.com)
  • Outras retinopatias que podem simular retinite pigmentar devem ser excluídas, incluindo retinopatias associadas a sífilis, rubéola, toxicidade com fenotiazina ou cloroquina e cânceres não oculares. (msdmanuals.com)
  • Não há como reverter os danos causados pela retinite pigmentar, mas palmitato de vitamina A 15.000 UI por via oral uma vez ao dia, pode ajudar a diminuir a progressão da doença em alguns pacientes. (msdmanuals.com)
  • A retinite pigmentosa é geralmente herdada de um dos pais. (wikipedia.org)
  • Os primeiros sinais de retinite pigmentosa geralmente ocorrem na primeira infância, quando os dois olhos geralmente são afetados. (allaboutvision.com)
  • Não existe cura nem tratamento eficaz para atrasar ou eliminar a progressão da retinite pigmentosa , contudo os pais acreditam que ao atingirem a meia idade, os filhos possam estar completamente sem visão. (newwoman.pt)
  • Retinite pigmentosa é uma doença genética dos olhos que causa perda de visão. (wikipedia.org)
  • Quando houver suspeita de retinite pigmentosa, provavelmente será realizado um teste de campo visual durante ou após os exames oftalmológicos de rotina para determinar a extensão da perda periférica da visão. (allaboutvision.com)
  • Inicialmente, os investigadores selecionaram uma série de oncogenes e genes supressores de tumor em várias bases de dados e revisões, além de genes relacionados a condições como TEA, prejuízo intelectual, epilepsia, displasia esquelética, miocardiopatia dilatada, retinite pigmentosa, e perda auditiva não sindrômica. (medscape.com)
  • Não houve diferença significativa entre indivíduos com TEA e os controles no número de variantes em genes com displasia esquelética, miocardiopatia dilatada, retinite pigmentosa, e perda auditiva não sindrômica, o que, observam os pesquisadores, indica que o achado dos oncogenes não ocorreu devido a um erro na escolha da população ou artefato técnico. (medscape.com)
  • Não se sabe muito sobre o que causa retinite pigmentosa, exceto que a doença é herdada. (allaboutvision.com)
  • Retinite pigmentosa é a doença oftalmológica que afeta três dos quatro filhos do casal canadiano Edith Lemay e Sebastien Pelletier. (newwoman.pt)
  • De fato, cerca de 1% da população pode ser considerada portadora de tendências genéticas para retinite pigmentosa. (allaboutvision.com)
  • Em vez de ser considerada uma doença única, a retinite pigmentosa é vista como um grupo de doenças que afetam o funcionamento das células sensíveis à luz na parte posterior do olho. (allaboutvision.com)

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