Transtorno autossômico dominante causado por deleção do braço longo proximal do cromossomo 15 paterno (15q11-q13) ou por herança de ambos os pares de cromossomos 15 materno (DISSOMIA UNIPARENTAL) que é impressa (IMPRESSÃO GENÔMICA) e silenciosamente herdada. Entre as manifestações clínicas estão RETARDO MENTAL, HIPOTONIA MUSCULAR, HIPERFAGIA, OBESIDADE, baixa estatura, HIPOGONADISMO, ESTRABISMO e HIPERSONOLÊNCIA. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p229).
Par específico de cromossomos do grupo D na classificação dos cromossomos humanos.
Síndrome caracterizada por anormalidades múltiplas, RETARDO MENTAL e transtornos do movimento. Normalmente estão presentes o cérebro e outras anormalidades, espasmos infantis frequentes (ESPASMOS INFANTIS), paroxismos de riso prolongados e facilmente provocado (expressão "feliz"), movimentos bobos (tipo "boneca"), protrusão contínua da língua, retardo motor, ATAXIA, HIPOTONIA MUSCULAR e facies peculiares. Está associada com deleções maternas do cromossomo 15q11-13 e outras anormalidades genéticas. (Tradução livre do original: Am J Med Genet 1998 Dec 4;80(4):385-90; Hum Mol Genet 1999 Jan;8(1):129-35)
Componentes proteicos que constituem o cerne comum das partículas de ribonucleoproteínas nucleares pequenas. Estas proteínas são comumente chamadas de antígenos nucleares Sm, devido à sua natureza antigênica.
Expressão fenotípica variável de um GENE dependendo de sua origem paterna ou materna que é uma função do padrão de METILAÇÃO DE DNA. Observou-se que as regiões de impressão são mais metiladas e transcripcionalmente menos ativas. (Tradução livre do original: Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Presença (em uma célula) de dois pares de cromossomos de um dos pais e nenhum cromossomo deste par do outro pai. Esta composição cromossômica é resultado da NÃO DISJUNÇÃO GENÉTICA durante a MEIOSE. A dissomia pode ser constituída de dois cromossomos homólogos de um dos pais (heterodissomia) ou de um cromossomo duplicado (isodissomia).
Complexo sintomático característico.
Complexos nucleares de proteína e RNA altamente conservados que atuam no processamento do RNA no núcleo, incluindo o processamento de pré-RNAm, o terminal 3'pré-RNAm no nucleoplasma e o processamento de pré-RNAr no nucléolo (v. RIBONUCLEOPROTEÍNAS NUCLEOLARES PEQUENAS).
Diminuição do tono muscular esquelético caracterizada pela diminuição da resistência ao estiramento passivo.
RNAs nucleares pequenos que encontram-se envolvidos no processamento de RNA ribossômico no nucléolo. Box C/D contendo RNAnop (U14, U15, U16, U20, U21e U24-U63) direcionam a metilação sítio-específica de várias moléculas de ribose. Box H/ACA contendo RNAnop (E2, E3, U19, U23 e U64-U72) orientam a conversão de uridinas específicas em pseudouridina. Clivagens sítio-específicas resultando nos RNAs ribossômicos maduros são orientadas pelos RNAnop U3, U8, U14, U22 e pelos componentes RNAnop da RNase MRP e da RNase P.
Cromossomos humanos acrocêntricos, de tamanho intermediário, denominados grupo D na classificação do cromossomo humano. Este grupo compreende de pares de cromossomos 13, 14 e 15.
Perda concreta de parte de um cromossomo.
Desgaste de um dente como resultado do contato dente a dente, como na mastigação, ocorrendo somente nas superfícies de oclusão, incisão e proximais. Está principalmente associado com envelhecimento. É diferenciado de ABRASÃO DENTÁRIA (o desgaste patológico da substância dentária por fricção, como na escovação, bruxismo, rangimento e outras causas mecânicas) e da ERSOSÃO DENTÁRIA (a perda de substância causada por ação química sem atividade bacteriana). (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p86)
Ingestão de uma quantidade de comida maior que a considerada ótima.
Funcionamento intelectual subnormal que se origina durante o período de desenvolvimento. Possui múltiplas etiologias potenciais, incluindo defeitos genéticos e lesões perinatais. As pontuações do quociente de inteligência (QI) são comumente utilizadas para determinar se um indivíduo possui deficiência intelectual. As pontuações de QI entre 70 e 79 estão na margem da faixa de retardo mental. As pontuações abaixo de 67 estão na faixa de retardo. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, p28)
Coloração das bandas, ou segmentos cromossômicos, seguindo a identificação de cromossomos individuais ou partes de cromossomos. As aplicações incluem a determinação de rearranjos cromossômicos em síndromes de malformação e câncer, química de segmentos cromossômicos, alterações cromossômicas durante a evolução e, juntamente com estudos de hibridização, mapeamento cromossômico.
Teoria do CARÁTER e COMPORTAMENTO humano são formadas pelos GENES que compreendem o GENÓTIPO do indivíduo em vez da CULTURA, MEIO AMBIENTE e escolha individual.
Hormônio polipeptídico de 191 aminoácidos secretado pela ADENO-HIPÓFISE, também conhecido como GH ou somatotropina. O hormônio do crescimento sintético, denominado somatotropina, tem substituído a forma natural na utilização terapêutica, como para o tratamento de nanismo em crianças com deficiência de hormônio do crescimento.
Tipo de aberração cromossômica que envolve QUEBRAS DE DNA. Quebras no cromossomo podem resultar em TRANSLOCAÇÃO CROMOSSÔMICA, INVERSÃO CROMOSSÔMICA ou DELEÇÃO DE SEQUÊNCIA.
Ato ilegal de se apropriar.
Estágio do desenvolvimento durante o qual as GLÂNDULAS SUPRARRENAIS sofrem maturação levando à capacidade de produzir quantidades crescentes de androgênios suprarrenais, DESIDROEPIANDROSTERONA e ANDROSTENEDIONA. A adrenarca começa geralmente aos 7 ou 8 anos de idade, antes dos sinais da PUBERDADE, e continua durante a puberdade.
Genitores do sexo masculino, humanos ou animais.
Termo geral utilizado para um número de defeitos hereditários do metabolismo de aminoácidos, em que há deficiência ou ausência de pigmento nos olhos, pele ou cabelos.
Constituintes de tecidos endógenos que possuem capacidade de interagir com AUTOANTICORPOS e causar uma resposta imune.
Tipo de HIBRIDIZAÇÃO IN SITU no qual as sequências alvo são coradas com corante fluorescente, por isso sua localização e tamanho podem ser determinados utilizando microscopia de fluorescência. Esta coloração é suficientemente distinta do sinal de hibridização que pode ser visto na difusão de metáfases e na interfase de núcleos.
Adição de grupos metilas ao DNA. O DNA metiltransferases (metilases de DNA) desempenham esta reação usando S-ADENOSILMETIONINA como doador do grupo metila.
Técnica de avaliação da personalidade em que o indivíduo ou observador indica o quanto um determinado conjunto de sentenças descritivas é adequado para descrever o indivíduo. O termo reflete procedimentos de classificação que são utilizados ocasionalmente com esta técnica.
Processos patológicos nos OVÁRIOS ou nos TESTÍCULOS.
Tipo de aberração caracterizada pela QUEBRA CROMOSSÔMICA, com transferência do fragmento para outro local, frequentemente a um cromossomo diferente.
Mapeamento do CARIÓTIPO de uma célula.
Peptídeo orexigênico acilado, com 28 aminoácidos, que é um ligante para os RECEPTORES SECRETAGOGOS DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. A grelina é amplamente expressada, principalmente no estômago de adultos. Atua centralmente, estimulando a secreção do hormônio de crescimento e a ingestão alimentar, e perifericamente, regulando a homeostase energética. Sua grande proteína precursora, conhecida como hormônio regulador do apetite (ou peptídeo relacionado com a motilina) contém grelina e obestatina.
Afecção resultante de funções gonadais deficientes, como GAMETOGÊNESE e produção de HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS. É caracterizado por atraso no CRESCIMENTO, na maturação de células germinativas e no desenvolvimento de características sexuais secundárias. Pode ser devido à deficiência das GONADOTROPINAS (hipogonadismo hipogonadotrópico) ou a insuficiência gonadal primária (hipogonadismo hipergonadotrópico).
Ausência autorizada do trabalho para ambos os pais antes ou após o nascimento do filho. Inclui também ausência por doença de filho ou também por adoção de criança. Não inclui ausência para cuidados de irmãos, pais ou outros membros da família: para isto está disponível LICENÇA PARA CUIDAR DE PESSOA DA FAMÍLIA.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.

Prader-Willi syndrome (PWS) is a genetic disorder that affects many parts of the body. It is characterized by weak muscle tone (hypotonia), feeding difficulties, and poor growth in infancy. After the first year of life, individuals with PWS develop an insatiable appetite, which can lead to obesity if not managed properly. They may also have cognitive disabilities, behavioral problems, and delayed puberty.

PWS is caused by the absence of certain genetic material from chromosome 15. In most cases, this occurs due to a deletion or rearrangement of genes in the father's copy of the chromosome. In some cases, it can be caused by an inherited condition called uniparental disomy, where both copies of chromosome 15 come from the mother instead of one from each parent.

The symptoms of PWS can vary widely, but they often include:
- Hypotonia (weak muscle tone) and feeding difficulties in infancy
- Delayed development and milestones
- Short stature and small hands and feet
- Insatiable appetite and obesity if not managed properly
- Cognitive disabilities, ranging from mild to severe
- Behavioral problems, such as temper tantrums, obsessive-compulsive behaviors, and skin picking
- Delayed puberty or incomplete sexual development
- Hormonal imbalances, including low levels of growth hormone and sex hormones
- Sleep disturbances and excessive daytime sleepiness
- Scoliosis (curvature of the spine) and other orthopedic issues

There is no cure for PWS, but early intervention with therapies and medications can help improve outcomes. Treatment may include growth hormone therapy to promote growth and improve muscle tone, dietary management to prevent obesity, behavioral therapy to address cognitive and behavioral challenges, and other supportive measures as needed.

Os cromossomos humanos do par 15, ou cromossomos 15, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de seu pai e outro de sua mãe, resultando em 22 pares de autossomos e um par de gonossomos (XX ou XY), que determinam o sexo do indivíduo.

O par 15 é composto por dois cromossomos idênticos em tamanho, forma e estrutura, cada um contendo cerca de 100 milhões de pares de bases de DNA. Eles carregam genes que fornecem as instruções para produzir proteínas importantes para o desenvolvimento, crescimento e manutenção do corpo humano.

Algumas condições genéticas estão associadas ao cromossomo 15, incluindo a síndrome de Prader-Willi e a síndrome de Angelman, que ocorrem quando um indivíduo herda duas cópias do cromossomo 15 de um dos pais (herança uniparental) em vez de uma cópia de cada pai. Isso pode resultar em anormalidades no desenvolvimento e no comportamento.

A Síndrome de Angelman é um distúrbio neurológico e genético raro, caracterizado por uma série de sintomas específicos que afetam o desenvolvimento e a aparência. Essa síndrome é causada por alterações no material genético, geralmente devido à ausência ou disfunção do gene UBE3A no cromossomo 15.

Os sintomas da Síndrome de Angelman incluem:

1. Risco de atraso no desenvolvimento e problemas de aprendizagem, com habilidades de linguagem e fala geralmente afetadas;
2. Movimentos corporais característicos, como movimentos involuntários dos braços e mãos (flapping), caminhar com passos largos e balanceados, e dificuldades na coordenação motora fina;
3. Características faciais distintas, incluindo olhos grandes e abertos, sobrancelhas arqueadas, boca entreaberta e língua que costuma sair;
4. Comportamento excêntrico e frequentemente alegre, com riso e sorrisos frequentes, especialmente em resposta ao estímulo social;
5. Problemas de sono e alimentação durante a infância;
6. Epilepsia, que afeta aproximadamente 80% das pessoas com Síndrome de Angelman;
7. Baixa estatura e peso, além de uma constituição magra.

A Síndrome de Angelman não tem cura, mas os sintomas podem ser gerenciados com terapias especiais, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e, quando necessário, medicamentos para controlar a epilepsia ou outros problemas de saúde. O apoio precoce e contínuo dos profissionais da saúde e da família é fundamental para garantir o melhor desenvolvimento e qualidade de vida possível para as pessoas com Síndrome de Angelman.

As proteínas centrais de snRNP (pequenos ribonucleoproteínicos nucleares) se referem a um grupo específico de proteínas que desempenham um papel fundamental no processamento do RNA pré-mensageiro (pre-mRNA) no núcleo das células eucarióticas. snRNPs são componentes importantes da maquinaria da spliceossoma, a estrutura ribonucleoproteica que catalisa o processo de splicing do RNA.

A sigla "snRNP" significa "pequeno núcleo de RNA e proteína," e esses complexos consistem em um pequeno RNA não codificante ( chamado snRNA ou U-RNA) associado a várias proteínas especializadas. As proteínas centrais de snRNP são as proteínas que interagem diretamente com o snRNA e desempenham um papel crucial na formação da estrutura tridimensional correta do complexo snRNP, bem como no reconhecimento dos sítios de splicing no pre-mRNA.

Existem diferentes tipos de proteínas centrais de snRNP que são específicas para cada tipo de snRNA e, portanto, desempenham funções distintas no processamento do RNA. Algumas dessas proteínas possuem atividades enzimáticas, como a helicase ou a metaloprotease, que são necessárias para as etapas de splicing propriamente ditas. Outras proteínas centrais de snRNP desempenham funções estruturais e regulatórias, como o recrutamento da spliceossoma ao local correto no pre-mRNA ou a modulação da atividade enzimática dos componentes da spliceossoma.

Em resumo, as proteínas centrais de snRNP são um conjunto essencial de proteínas que desempenham funções cruciais no processamento do RNA, particularmente no splicing do pre-mRNA. Sua presença e atuação adequadas são necessárias para garantir a precisão e eficiência dos processos de maturação do RNA e, consequentemente, para assegurar a integridade da expressão gênica e a função celular normal.

"Genomic Imprinting" é um fenômeno epigenético na biologia em que um gene herdado de um dos pais é silenciado, enquanto o gene correspondente herdado do outro pai é ativo. Isso resulta em expressão gênica diferencial dependendo do sexo do progenitor. A impressão genômica é um mecanismo importante na regulação da expressão gênica e desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, crescimento e função dos tecidos. Alterações na impressão genômica podem levar a vários distúrbios genéticos e do desenvolvimento.

Dissomia uniparental (UPD) é um termo usado em genética para descrever a situação em que um indivíduo herda duas cópias do mesmo cromossomo ou parte dele de um único progenitor, em vez de uma cópia de cada pai. Isto ocorre quando a divisão celular dos cromossomos durante a formação dos óvulos ou espermatozóides (meiose) não ocorre corretamente, resultando em dois cromossomos iguais serem herdados de um único progenitor.

Existem duas formas principais de dissomia uniparental: dissomia uniparental materna (UPDm) e dissomia uniparental paterna (UPDp). Na UPDm, o indivíduo herda ambas as cópias do cromossomo da mãe, enquanto na UPDp, o indivíduo herda ambas as cópias do cromossomo do pai.

A dissomia uniparental pode ter efeitos genéticos significativos, dependendo dos genes presentes no cromossomo afetado. Em alguns casos, a UPD pode resultar em anormalidades genéticas ou condições de saúde, como síndrome de Prader-Willi ou síndrome de Angelman, quando ocorre em determinadas regiões do cromossomo 15. No entanto, em muitos casos, a UPD pode não causar nenhum problema de saúde visível.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

As ribonucleoproteínas nucleares pequenas, ou small nuclear ribonucleoproteins (snRNPs) em inglês, são complexos proteicos que contêm ácido ribonucleico (ARN) e participam de processos importantes no núcleo das células eucarióticas. Eles desempenham um papel crucial no processamento do ARN pré-mensageiro (pre-mRNA), especialmente na remoção dos intrões e na formação dos exões, que são as partes do RNA mensageiro (mRNA) que contêm a informação genética para a síntese de proteínas.

Os componentes principais das snRNPs são as chamadas partículas U1, U2, U4, U5 e U6, cada uma delas contendo um ARN pequeno nuclear (snRNA) específico associado a várias proteínas. Estas partículas se unem aos intrões do pre-mRNA durante o processamento, guiando a remoção dos intrões e a junção dos exões para formar o mRNA maduro.

Além disso, as snRNPs também estão envolvidas em outros processos celulares, como a reparação do DNA e a regulação da expressão gênica. Diversas doenças humanas, incluindo algumas formas de câncer e distúrbios neurológicos, têm sido associadas a alterações no funcionamento das snRNPs.

Muscular hipotonia é um termo médico que descreve a redução do tônus muscular, ou seja, a diminuição do nível normal de tensão e resistência dos músculos. Normalmente, os músculos mantêm uma certa quantidade de tensão para manter a postura e permitir movimentos suaves e controlados. No entanto, em indivíduos com hipotonia muscular, esses músculos estão flácidos e menos resistentes ao alongamento, o que pode afetar a capacidade de se movimentarem, manterem a postura e equilíbrio.

A hipotonia muscular pode ser classificada como congênita ou adquirida. A hipotonia congênita é presente desde o nascimento e pode ser resultado de condições genéticas, neuromusculares ou centrais do sistema nervoso. Já a hipotonia muscular adquirida desenvolve-se ao longo da vida, geralmente devido a lesões, doenças neurológicas ou outras condições de saúde que afetam os músculos ou o sistema nervoso.

Os sintomas associados à hipotonia muscular podem variar dependendo da causa subjacente e da gravidade da condição. Alguns indivíduos podem experimentar debilidade muscular, dificuldade em engolir ou falar, movimentos involuntários, problemas de coordenação e equilíbrio, entre outros sintomas. O tratamento para a hipotonia muscular geralmente é direcionado à causa subjacente e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, terapia de fala e suporte nutricional, quando necessário.

O RNA nucleolar pequeno, ou snRNA (pequeno nuclear RNA), é um tipo de molécula de RNA que desempenha um papel importante no processamento do RNA pré-messager (pre-mRNA) no núcleo das células. No entanto, o termo "RNA nucleolar pequeno" geralmente se refere especificamente a um grupo particular de snRNAs que estão envolvidas na biogênese dos ribossomos no nucléolo.

Durante a biogênese dos ribossomos, os rRNAs (ribossomais RNA) e as proteínas ribossômicas devem ser montadas em uma estrutura tridimensional complexa para formar um ribossomo funcional. As moléculas de snRNA desempenham um papel crucial neste processo, servindo como guias e facilitando a modificação e o processamento dos rRNAs, bem como a montagem das subunidades ribossômicas.

Existem diferentes classes de snRNAs, cada um com uma função específica no processamento do RNA. Os snRNAs envolvidos na biogênese dos ribossomos são geralmente chamados de snRNAs nucleolares pequenos (U3, U8, U13, U14 e U24 em humanos) e estão presentes no nucléolo, uma região do núcleo celular onde ocorre a biogênese dos ribossomos.

Em resumo, os RNA nucleolares pequenos são um tipo específico de snRNAs que desempenham um papel fundamental no processamento e montagem dos rRNAs durante a biogênese dos ribossomos no nucléolo.

Os cromossomos humanos 13, 14 e 15 são partes fundamentais dos cromossomos presentes no núcleo das células humanas. Eles contêm genes que carregam informações genéticas responsáveis ​​pelo desenvolvimento, função e manutenção dos tecidos e órgãos do corpo humano.

O cromossomo 13 é um cromossomo médio em tamanho e contém aproximadamente 114 milhões de pares de bases, representando cerca de 3,5% do DNA total do genoma humano. Ele desempenha um papel importante em várias funções celulares, incluindo o metabolismo, a diferenciação celular e o desenvolvimento embrionário. Algumas condições associadas a anormalidades no cromossomo 13 incluem a Síndrome de Patau, uma doença genética rara que causa vários defeitos congênitos graves e é caracterizada por trissomia do cromossomo 13 (presença de três cópias em vez das duas normais).

O cromossomo 14 é um pouco menor que o cromossomo 13, com aproximadamente 101 milhões de pares de bases e representando cerca de 3,2% do DNA total do genoma humano. Ele desempenha um papel importante em várias funções celulares, incluindo a regulação da expressão gênica, o metabolismo e a diferenciação celular. Algumas condições associadas a anormalidades no cromossomo 14 incluem a Síndrome de Warkany 2, uma doença genética rara que causa defeitos congênitos leves e é caracterizada por monossomia parcial do cromossomo 14 (presença de apenas uma cópia em vez das duas normais em algumas células).

O cromossomo 15 é um pouco menor que o cromossomo 14, com aproximadamente 99 milhões de pares de bases e representando cerca de 3,1% do DNA total do genoma humano. Ele desempenha um papel importante em várias funções celulares, incluindo a regulação da expressão gênica, o metabolismo e a diferenciação celular. Algumas condições associadas a anormalidades no cromossomo 15 incluem a Síndrome de Prader-Willi e a Síndrome de Angelman, doenças genéticas raras que causam problemas de desenvolvimento e comportamento e são caracterizadas por defeitos na região crítica do cromossomo 15.

Em resumo, os cromossomos 13, 14 e 15 desempenham papéis importantes em várias funções celulares e estão associados a diversas condições genéticas raras quando há anormalidades em sua estrutura ou número.

Na genética, uma deleção cromossômica é um tipo de mutação genética em que uma parte de um cromossomo é perdida ou deletada. Isso resulta na perda de genes que estavam localizados nessa região do cromossomo, o que pode causar alterações no fenótipo (características físicas e funcionais) da pessoa. A gravidade dos efeitos depende do tamanho da região deletada e da função dos genes que foram perdidos. Algumas deleções cromossômicas podem causar problemas de desenvolvimento, deficiências intelectuais, anomalias congénitas ou outras condições médicas. Em alguns casos, a deleção pode ser tão pequena que não cause quaisquer efeitos visíveis na pessoa afetada. A deleção cromossômica pode ser herdada dos pais ou pode ocorrer espontaneamente durante a formação dos óvulos ou espermatozoides ou no início do desenvolvimento embrionário.

Dental Abrasion é definido como a perda de estrutura dental devido à atividade mecânica excessiva ou indevida, como o cepillamento de dentes com uma escova de dentes dura e pasta de dente abrasiva, morder objetos duros ou grinde os dentes (bruxismo). Isso pode resultar em desgaste prematuro e excessivo dos dentes, exposição da dentina subjacente e sensibilidade dental. É importante usar uma escova de dentes macia e pasta de dente com baixo grau de abrasividade para ajudar a prevenir a abrasão dental.

Hiperfagia é um termo médico que se refere ao ato de comer ou ingerir excessivamente alimentos em relação às necessidades calóricas do corpo. Essa condição geralmente é associada a transtornos mentais, como transtorno bipolar, depressão e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), além de distúrbios alimentares, como bulimia nervosa e síndrome do prisioneiro de guerra.

A hiperfagia pode levar a um aumento significativo no consumo diário de calorias, resultando em ganho de peso e obesidade, além de outros problemas de saúde relacionados ao excesso de peso, como diabetes, doenças cardiovasculares e problemas articulares. Além disso, a hiperfagia também pode ser um sintoma de algumas condições neurológicas, como lesões cerebrais ou doenças degenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.

Em alguns casos, a hiperfagia pode ser tratada com terapia comportamental, medicamentos ou uma combinação de ambos. A terapia comportamental pode ajudar os indivíduos a desenvolver hábitos alimentares saudáveis e a controlar seus impulsos de comer em excesso, enquanto os medicamentos podem ser usados para regular o apetite ou tratar outras condições subjacentes que possam estar contribuindo para a hiperfagia.

Deficiência Intelectual, conforme definido pela American Association of Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD), é uma deficiência caracterizada por significantes restrições em:

1. Inteligência cognitiva geral, que inclui habilidades racionais como resolver problemas, aprender e lembrar informações, e exercer julgamento prático.
2. Comportamentos adaptativos, que são as habilidades necessárias para viver independentemente numa comunidade e incluem habilidades de comunicação, cuidados pessoais, vida doméstica, saúde e segurança, habilidades sociais, uso da comunidade e tempo livre.

Esta deficiência é geralmente identificada antes dos 18 anos de idade. A severidade da deficiência intelectual pode variar consideravelmente, desde limitações leves a graves. É importante notar que as pessoas com deficiência intelectual têm potencial para aprender e desenvolverem-se ao longo da vida, mas podem precisar de suporte adicional para alcançarem seu pleno potencial.

Bandeamento cromossômico é um método utilizado em citogenética para a identificação e estudo dos cromossomos. Consiste em uma técnica de coloração que permite distinguir as diferentes regiões dos cromossomos, revelando padrões característicos de bandas claras e escuras ao longo deles. Essa coloração é obtida através do uso de enzimas ou corantes específicos, como a tripsina e o Giemsa, que se ligam preferencialmente a determinadas sequências de DNA ricas em adenina e timina (AT).

Esse processo permite não só a identificação dos cromossomos individuais, mas também a detecção de alterações estruturais, como deleções, duplicações, inversões e translocações. Além disso, o bandeamento cromossômico é uma ferramenta essencial no diagnóstico e pesquisa de doenças genéticas, anormalidades cromossômicas associadas a vários distúrbios congênitos, câncer e outras condições clínicas.

O padrão de bandeamento é reprodutível e consistente para cada par de cromossomos, o que facilita a comparação entre indivíduos e a identificação de possíveis alterações. A técnica mais comumente utilizada é o chamado "Bandeamento G" (do inglês, G-banding), que geralmente produz bandas claras nas regiões ricas em guanina e citosina (GC) e bandas escuras nas regiões ricas em adenina e timina (AT). Existem outras técnicas de bandeamento, como o "Bandeamento Q" (Q-banding), que produz um padrão invertido, com as bandas ricas em GC sendo coloridas de forma escura.

Em resumo, a técnica de bandeamento cromossômico é uma ferramenta essencial para o estudo e diagnóstico de anormalidades genéticas e contribui significativamente para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos em várias doenças.

O Determinismo Genético é um princípio na genética que sugere que certos traços, predisposições ou condições de saúde de um indivíduo são diretamente causados ​​pelo seu conjunto único de genes, desconsiderando quaisquer fatores ambientais ou experiências de vida. Essa teoria implica que os genes controlam totalmente o desenvolvimento e o comportamento de um organismo. No entanto, hoje em dia, a maioria dos cientistas concorda que embora os genes desempenhem um papel importante no nosso desenvolvimento e na nossa saúde, eles interagem com fatores ambientais para determinar muitos traços e predisposições. Portanto, a visão moderna do determinismo genético é mais matizada do que a definição originalmente proposta.

O hormônio do crescimento humano (HGH), também conhecido como somatotropina, é um hormônio peptídio que é produzido e secretado pela glândula pituitária anterior no corpo humano. Ele desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, especialmente nos ossos e músculos.

A HGH é responsável por regular o metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios, além de influenciar a formação e crescimento dos ossos, a massa muscular, a força física e a composição corporal. Além disso, ela também desempenha um papel importante na regulação da função imune, no equilíbrio hidroeletrolítico e no bem-estar em geral.

A produção de HGH segue um ritmo diário, com picos de secreção ocorrendo durante a infância, adolescência e no início da idade adulta. A sua secreção é estimulada por fatores como exercício físico, sono profundo, jejum e estresse, enquanto é inibida por fatores como obesidade, idade avançada e certas doenças.

Distúrbios na produção ou ação da HGH podem resultar em condições clínicas, como o déficit de HGH, que pode causar nanismo e outros sintomas relacionados ao crescimento e desenvolvimento, e o acromegalia, uma doença rara caracterizada por um excesso crônico de HGH após a maturação óssea, o que leva ao crescimento exagerado dos tecidos moles e órgãos internos.

Uma quebra cromossômica é um tipo de mutação genética em que há a ruptura de um ou ambos os braços de um cromossomo, resultando em sua possível reunião incorreta com outros fragmentos e formação de estruturas anormais. Essa alteração pode ocorrer spontaneamente ou ser induzida por agentes externos, como radiações ionizantes ou certos químicos.

Existem diferentes tipos de quebras cromossômicas, dependendo do local e da forma em que ocorrem. Algumas delas são:

1. Quebra simples: Ocorre quando há apenas uma ruptura no cromossomo, podendo ou não ser associada à perda de material genético.
2. Quebra complexa: Há mais de uma ruptura em diferentes locais do mesmo cromossomo ou em cromossomos diferentes.
3. Translocação recíproca: Duas quebras ocorrem em dois cromossomos diferentes, resultando no intercâmbio de fragmentos entre eles.
4. Inversão parênquima: Uma das quebras ocorre no mesmo cromossomo, e os fragmentos são invertidos antes de serem recombinados.
5. Quebra Robertsoniana: Duas quebras ocorrem próximas à região centromérica de dois acrocêntricos (cromossomos com braços muito pequenos), resultando em sua fusão e formação de um único cromossomo.

As quebras cromossômicas podem ter diversas consequências clínicas, dependendo do local e da extensão da ruptura, assim como da natureza dos genes afetados. Algumas dessas consequências incluem predisposição a desenvolver determinadas doenças genéticas, alterações no crescimento e desenvolvimento, e esterilidade, entre outras.

Em termos médicos, "roubo" geralmente se refere ao roubo ou remoção ilegal de materiais ou propriedades relacionadas à assistência à saúde, como medicamentos, equipamentos ou informações confidenciais de pacientes. Isso pode ocorrer por meio de vários meios, como fraude, suborno, furto ou roubo. O roubo em saúde tem sérias implicações éticas e legais e pode resultar em prejuízos para os pacientes, além de prejudicar a confiança geral no sistema de saúde.

Adrenarca é o termo médico que se refere ao desenvolvimento normal e fisiológico dos órgãos adrenais, especificamente as glândulas suprarrenais, na puberdade. Durante este período, as glândulas suprarrenais começam a produzir e secretar níveis mais altos de hormônios sexuais, como a androgénio dêidroepiandrosterona (DHEA) e sua sulfato (DHEA-S), que desempenham um papel importante no desenvolvimento secundário dos caracteres sexuais.

A adrenarca geralmente ocorre entre as idades de 6 a 8 anos nas meninas e entre as idades de 7 a 9 anos nos meninos, antes do início da puberdade propriamente dita. Embora os níveis de hormônios sexuais aumentem durante a adrenarca, eles não são suficientes para desencadear o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, como o crescimento dos seios ou o crescimento do pênis e testículos. Em vez disso, esses hormônios contribuem para o crescimento geral, a maturação do sistema nervoso central e outros processos fisiológicos relacionados à puberdade.

A adrenarca é um processo distinto da puberdade e é controlada por diferentes mecanismos hormonais. No entanto, os sinais e sintomas da adrenarca podem ser semelhantes aos da puberdade precoce, o que pode levar a confusão entre os dois. Portanto, é importante consultar um médico para avaliar qualquer sinal de desenvolvimento sexual precoce em crianças.

Em termos médicos, a palavra "pai" geralmente é usada para se referir ao homem geneticamente responsável por ter engendrado um filho ou filha. Isso significa que o pai é o indivíduo do sexo masculino que contribuiu com seu material genético (espermatozoides) durante a reprodução sexual, resultando na concepção de um bebê. No entanto, é importante notar que a figura paterna não se limita apenas ao aspecto biológico, pois muitas vezes os pais também desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e educação dos filhos como cuidadores e modelos de comportamento.

Albinismo é uma condição genética hereditária que afeta a produção de melanina, o pigmento responsável pela cor dos olhos, cabelos e pele. Ele ocorre devido à falta de um ou ambos os genes que produzem as enzimas necessárias para a produção de melanina. Isso resulta em uma pele, cabelos e olhos muito pálidos ou brancos. Além disso, as pessoas com albinismo geralmente têm problemas de visão, como fotofobia (sensibilidade à luz), nistagmo (movimentos involuntários dos olhos) e baixa agudeza visual. Esses sintomas podem variar em gravidade dependendo do tipo de albinismo que uma pessoa tem. Existem diferentes tipos de albinismo, incluindo o albinismo ocular (que afeta apenas os olhos) e o albinismo oculocutâneo (que afeta a pele, cabelos e olhos). O albinismo não tem cura, mas as pessoas com a condição podem usar óculos escuros, filtros de luz e outros dispositivos para ajudar a gerenciar os sintomas.

Autoantígenos são moléculas ou substâncias presentes no próprio corpo de um indivíduo que, em condições normais, não provocam uma resposta imune. No entanto, em certas situações, como na presença de determinadas doenças autoimunes ou outras condições patológicas, o sistema imunológico pode identificar erroneamente esses autoantígenos como estrangeiros e desencadear uma resposta imune contra eles. Isso pode resultar em danos a tecidos saudáveis do corpo.

Exemplos de autoantígenos incluem proteínas, carboidratos ou lípidos que são encontrados em células e tecidos específicos do corpo, como glóbulos vermelhos, glândula tireoide, músculo cardíaco, nervos periféricos e outros. A identificação e o estudo dos autoantígenos são importantes para a compreensão da patogênese de doenças autoimunes e podem ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.

A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.

A metilação do DNA é um processo epigenético que ocorre na maioria das espécies, incluindo humanos. Consiste em uma modificação química reversível no DNA, onde um grupo metil (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio) é adicionado ao carbono numa posição específica de um nucleotídeo chamado citosina. Quando ocorre em sequências de DNA ricas em citosinas seguidas por guaninas (chamadas de ilhas CpG), a metilação pode regular a expressão gênica, ou seja, atenuar ou desativar a transcrição dos genes. Essa modificação é catalisada pelo enzima DNA-metiltransferase e tem um papel importante no desenvolvimento embrionário, na inativação do cromossomo X, na supressão de elementos transponíveis e em processos de diferenciação celular. Alterações anormais nessa metilação podem estar associadas a diversas doenças, incluindo câncer.

Desculpe, "Q-sort" não é um termo médico geralmente reconhecido em psicologia ou medicina. No entanto, o Q-metodo, do qual o Q-sort é uma técnica aplicada, é usado em pesquisas psicológicas e sociais como um método de investigação qualitativo para classificar indivíduos com base em suas opiniões ou atitudes sobre um determinado assunto.

O Q-sort envolve a criação de um conjunto de itens (geralmente declarações) que são classificados pelo participante da pesquisa em categorias pré-definidas, geralmente em uma distribuição forçada, na qual algumas categorias têm mais itens associados do que outras. Isso permite que os pesquisadores analisem as similaridades e diferenças entre indivíduos com base em suas classificações relativas dos itens.

Embora o Q-sort não seja um termo médico, ele pode ser usado em estudos de saúde mental ou comportamento para avaliar as atitudes e opiniões de pacientes ou indivíduos com relação a certos temas relacionados à saúde.

Transtornos gonadais se referem a condições médicas que afetam o desenvolvimento e a função dos órgãos reprodutores, também conhecidos como gônadas (ovários e testículos). Esses transtornos podem resultar em anormalidades na produção de hormônios sexuais e/ou na formação dos genitais externos e internos.

Eles podem ser congênitos, presentes desde o nascimento, ou adquiridos mais tarde na vida devido a fatores como lesões, infecções ou tumores. Alguns transtornos gonadais podem causar problemas de fertilidade, esterilidade ou até mesmo um risco aumentado de certos cânceres.

Exemplos de transtornos gonadais incluem:

* Síndrome da insensibilidade a andrógenos (SIA): uma condição em que o corpo não responde adequadamente aos andrógenos (hormônios sexuais masculinos), resultando em genitais feminizados em indivíduos geneticamente machos.
* Síndrome de Turner: um transtorno cromossômico que afeta apenas as mulheres, caracterizado pela falta parcial ou total de um cromossomo X. As pessoas com síndrome de Turner geralmente têm genitais femininos malformados e podem enfrentar problemas de crescimento e fertilidade.
* Síndrome de Klinefelter: uma condição genética em que os indivíduos possuem um cromossomo X a mais do que o normal (47,XXY em vez de 46,XY). Essa síndrome afeta principalmente os homens e pode causar baixo nível de testosterona, genitais malformados e problemas de fertilidade.
* Hipogonadismo: uma condição em que as gônadas produzem níveis insuficientes de hormônios sexuais. Isso pode resultar em atraso na puberdade, baixa libido e outros sintomas relacionados à falta de hormônios sexuais.

É importante observar que essas condições podem apresentar diferentes graus de severidade e sintomas associados. Além disso, é possível que algumas pessoas com essas condições não apresentem nenhum sintoma ou sequela relacionada à sua condição genética.

Em genética, uma translocação ocorre quando há um intercâmbio de fragmentos entre diferentes cromossomos, geralmente resultando em alterações na estrutura e no número total de cromossomos. Existem dois tipos principais de translocações: recíproca e Robertsoniana.

1. Translocação Recíproca: Neste caso, segmentos de dois cromossomos diferentes são trocados entre si. Isso geralmente não altera o número total de cromossomos, mas pode levar a problemas genéticos se os genes afetados tiverem funções importantes. Algumas pessoas com translocações recíprocas podem não apresentar sintomas, enquanto outras podem ter problemas de desenvolvimento, anomalias congênitas ou predisposição a certos tipos de câncer.

2. Translocação Robertsoniana: Este tipo de translocação é caracterizado pela fusão de dois cromossomos acrocêntricos (que possuem os centrômeros localizados perto de um dos extremos) em seu ponto mais próximo, resultando na formação de um único cromossomo metacêntrico (com o centrômero localizado aproximadamente no meio). A maioria das translocações Robertsonianas envolve os cromossomos 13, 14, 15, 21 e 22. Embora as pessoas com essa alteração geralmente tenham um número normal de cromossomos (46), elas possuem três cópias de um ou dois dos cromossomos envolvidos na translocação, em vez das duas cópias normais. Translocações Robertsonianas frequentemente não causam problemas genéticos, exceto quando ocorrem entre os cromossomos 21 e um outro acrocêntrico, o que pode resultar no síndrome de Down.

As translocações recíprocas são aquelas em que duas regiões de dois cromossomos diferentes são trocadas entre si. Essas translocações geralmente não causam problemas genéticos, a menos que uma das regiões trocadas contenha genes importantes para o desenvolvimento ou seja localizada próxima ao centrômero do cromossomo. Nesse caso, pode haver um risco aumentado de aborto espontâneo ou de nascimento de um filho com defeitos congênitos.

As translocações Robertsonianas e recíprocas podem ser detectadas por meio do cariótipo, que é o exame dos cromossomos de uma célula humana. O cariótipo pode ser solicitado em casais com histórico de abortos espontâneos ou quando há suspeita de anormalidades genéticas em um filho.

Cariotipagem é um exame laboratorial que consiste em analisar o cariótipo, ou seja, a composição cromossômica de uma pessoa. Isso é feito por meio de técnicas de cultura celular e coloração especial dos cromossomos, permitindo identificar sua forma, tamanho e número. Dessa forma, é possível diagnosticar alterações genéticas estruturais e numéricas, como síndromes, aneuploidias (como a Síndrome de Down) e outras anomalias cromossômicas que podem estar relacionadas a determinados problemas de saúde ou predisposição a doenças. É uma ferramenta importante em genética clínica para o diagnóstico, counseling e planejamento terapêutico em diversas situações, como na aconselhamento pré-natal, investigação de esterilidade, diagnóstico de doenças genéticas e pesquisa científica.

Grelina é um hormônio peptídio produzido principalmente no estômago, mas também em menores quantidades em outros órgãos, como o pâncreas e o tecido adiposo branco. É conhecido como o "hormônio da fome" porque suas concentrações plasmáticas aumentam durante o jejum e diminuem após as refeições.

A grelina age no sistema nervoso central, principalmente no hipotálamo, onde se liga aos receptores de grelina e estimula a sensação de fome, aumenta a ingestão de alimentos e promove o armazenamento de energia em forma de gordura corporal. Além disso, a grelina desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio energético, no controle da secreção de outros hormônios relacionados à alimentação e no crescimento e desenvolvimento do organismo.

Apesar de sua função principal ser a regulação do apetite e do metabolismo energético, a grelina também tem sido associada a diversos outros processos fisiológicos, como a modulação da função cardiovascular, da resposta imune e da cicatrização de feridas.

Hipogonadismo é um distúrbio hormonal que ocorre quando as gônadas (ovários em mulheres e testículos em homens) não produzem suficientes hormônios sexuais. Nos homens, isso pode causar sinais e sintomas como disfunção erétil, redução do crescimento de pelos faciais e corporais, diminuição da massa muscular, ginastoides (mamas alongadas em homens), perda óssea e infertilidade. Nas mulheres, isso pode causar falta de menstruação, vasos sanguíneos secos, redução do crescimento de pelos pubianos e axilares, diminuição da libido e infertilidade. O hipogonadismo pode ser congênito ou adquirido e pode ser resultado de problemas no sistema hipotalâmico-hipofisário ou nos próprios testículos ou ovários.

Na medicina e nos benefícios laborais, a licença parental refere-se ao tempo permitido ou concedido a um pai ou mãe para se ausentar do trabalho após o nascimento ou adoção de um filho. O objetivo é permitir que os pais tenham tempo para se recuperarem e se adaptem às novas responsabilidades de cuidar de um bebê ou criança recém-adotada, além de promover a ligação entre o pai/mãe e o filho. A duração e os termos da licença parental podem variar de acordo com as leis nacionais, legislações estaduais ou locais, e políticas de empresa. Alguns países oferecem licenças parentais pagas, enquanto outros podem fornecer apenas licença não remunerada.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

  • Adolescente com síndrome de Turner, uma monossomia. (wikipedia.org)
  • Um mecanismo semelhante ocorre na síndrome de Angelman, com a diferença de que há um cromossomo 15 defeituoso da mãe ou duas cópias do pai. (wikipedia.org)
  • Síndrome de Angelman: relato de caso clínico. (edu.br)
  • A síndrome de Prader-Willi afeta uma entre 10 mil e 30 mil pessoas. (wikipedia.org)
  • L.M. Curfs e J.P. Fryns conduziram pesquisas sobre diferentes graus de dificuldade de aprendizagem encontrados em pessoas com síndrome de Prader-Willi. (wikipedia.org)
  • Cerca de 70% das pessoas com a síndrome de Prader-Willi têm parte do cromossomo 15 faltando. (msdmanuals.com)
  • Cerca de 30% das pessoas que têm esta síndrome têm problemas com a função do cromossomo 15. (msdmanuals.com)
  • Pessoas com síndrome de Down podem ter vários defeitos congênitos. (longdom.org)
  • No entanto, a forma sintética da GH Landerlan 100UI também pode ser usada em adultos, sendo que os usos aprovados incluem pessoas com síndrome do intestino curto, tumores na hipófise ou doenças que possam causar desgaste das fibras musculares. (remediosemagrecer.com)
  • Com dois dias de nascido, Alfie foi diagnosticado com a síndrome de Prader-Willi, que afeta uma a cada dez mil pessoas. (blogspot.com)
  • Existem muitos sinais e sintomas da síndrome de Prader-Willi. (wikipedia.org)
  • Muitos sintomas da síndrome de Prader-Willi variam de acordo com a idade da criança. (msdmanuals.com)
  • Há pesquisas em andamento para tentar encontrar tratamentos que ajudem a melhorar o prognóstico para crianças e adultos com síndrome de Prader-Willi. (msdmanuals.com)
  • descrevem as seguintes características e sinais como indicadores pré-teste da síndrome de Prader-Willi, embora nem todos estejam presentes. (wikipedia.org)
  • O garoto foi encaminhado para uma geneticista que trabalha em Vitória e foi quem levantou a possibilidade do menino sofrer de uma síndrome que faz engordar. (remanso-noticias.com)
  • São crianças que apresentam dificuldades significativas na aprendizagem, no entendimento de regras e em atividades que demandam raciocínio, além de problemas motores, como Síndrome de Down e Síndrome de Prader-Willi. (rihappy.com.br)
  • Sobre a Síndrome de Prader Willi, analise os itens abaixo: I. Doença genética que provoca retardo mental, flacidez, necessidade de comer constantemente, atraso no desenvolvimento motor, obesidade e defeitos no aparelho reprodutor. (sanarmed.com)
  • A condição recebe este nome em homenagem a Andrea Prader, Heinrich Willi e Alexis Labhart que a descreveram em detalhes em 1956. (wikipedia.org)
  • O objetivo deste estudo foi verificar características físicas e bucais, presença de alterações sistêmicas e características comportamentais presentes em pacientes portadores da Síndrome do X-Frágil, além de divulgar esta síndrome aos Cirurgiões-Dentistas. (bvsalud.org)
  • Dessa forma, conclui-se que existe uma grande variabilidade entre as características manifestadas por indivíduos portadores da Síndrome do X-Frágil, sendo frequente entre esses indivíduos a presença de face alongada, orelhas e fronte proeminentes e deficiência mental associados a alterações bucais como: maloclusão, palato atrésico e hipoplasia de esmalte. (bvsalud.org)
  • Achados Neuro-Urológicos da Síndrome de Williams. (edu.br)
  • Um mecanismo semelhante ocorre na síndrome de Angelman, com a diferença de que há um cromossomo 15 defeituoso da mãe ou duas cópias do pai. (wikipedia.org)
  • A síndrome de Prader Willi é uma condição genética causada pela ausência de material cromossômico do cromossomo 15. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Inicialmente, os cientistas descobriram que os indivíduos com síndrome de Prader Willi têm uma porção de material genético deletada (apagada) do cromossomo 15. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Para ter síndrome de Prader Willi , o material genético deve ser deletado do cromossomo 15 recebido do pai. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Se a deleção estiver no cromossomo 15 herdado da mãe, uma síndrome diferente se desenvolve. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Com o tempo, os cientistas perceberam que alguns indivíduos com síndrome de Prader Willi não têm material genético deletado do cromossomo 15. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Da mesma forma que na síndrome de Angelman, os portadores apresentam ausência de determinada região do cromossomo 15. (enfermagemsimples.com)
  • As características da síndrome incluem atraso no desenvolvimento, tônus muscular fraco, baixa estatura, mãos e pés pequenos, desenvolvimento sexual incompleto e características faciais únicas. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Nesta etapa, o portador da síndrome de Prader-Willi apresenta atraso no desenvolvimento neuromotor (demora para começar a sentar, engatinhar e caminhar), dificuldade na articulação de palavras, problemas de aprendizagem, constante sensação de fome e interesse por comida (hiperfagia), obesidade, inatividade e diminuição da sensibilidade à dor. (enfermagemsimples.com)
  • A síndrome de Prader Willi (SPW) é uma doença genética causada pela deleção de genes na região 15q11-13. (bvsalud.org)
  • A deficiência intelectual causada pela síndrome costuma ser grave. (mendelics.com.br)
  • El Sindrome de Prader-Wlli constituye una alteración genética no hereditaria causada por deleción nueva en la región 15q11q13 en el cromosoma paterno. (bvsalud.org)
  • Além disso, o exame é útil para diferenciar a síndrome de outras doenças em que crianças e adolescentes apresentam retardo mental e obesidade. (enfermagemsimples.com)
  • 01/03/2023 - Pagamento do exame "polissonografia" para o tratamento da criança Emanuel Pereira Grass, portador da Síndrome de Prader Willi. (tvjaguari.com.br)
  • A síndrome afeta 1 a cada 4 mil homens e 1 a cada 7 mil mulheres no mundo. (mendelics.com.br)
  • Aqueles que têm um filho com síndrome de Prader-Willi possuem menos de 1% de chance de ter um outro filho com a síndrome. (wikipedia.org)
  • Assim, a SPW Portugal nasceu com o objetivo fundamental de proteção, assistência, educação e integração social de indivíduos com Síndrome de Prader-Willi e suas famílias. (praderwilli.pt)
  • A síndrome de Prader Willi é uma condição em que um indivíduo sente um forte sentimento de fome, mesmo quando o alimento foi consumido recentemente. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Devido às intensas dores da fome, as crianças da síndrome de Prader Willi são muito mais propensas à obesidade do que as suas homólogas. (portalsaofrancisco.com.br)
  • A condição recebe este nome em homenagem a Andrea Prader, Heinrich Willi e Alexis Labhart que a descreveram em detalhes em 1956. (wikipedia.org)
  • A incidência da síndrome de Prader-Willi é de aproximadamente um caso em cada 10 mil a 30 mil nascimentos. (enfermagemsimples.com)

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