Afecção causada por subdesenvolvimento de toda a metade esquerda do coração. É caracterizada por hipoplasia das cavidades cardíacas esquerdas (ÁTRIO CARDÍACO, VENTRÍCULO CARDÍACO), AORTA, VALVA AÓRTICA, e VALVA MITRAL. Os sintomas graves aparecem no início da infância quando o CANAL ARTERIAL se fecha.
Conjunto de procedimentos cirúrgicos realizados para estabelecer o fluxo suficiente para a circulação sistêmica em indivíduos com malformações congênitas de um ventrículo do coração, como SÍNDROME DO CORAÇÃO ESQUERDO HIPOPLÁSICO e a atresia da VALVA MITRAL, associados com obstrução do fluxo sistêmico. As cirurgias com fluxo contínuo podem ser executadas e consistem de uma TÉCNICA DE HEMI-FONTAN como estágio 2 do procedimento de Norwood e uma TÉCNICA DE FONTAN como estágio 3 do procedimento de Norwood.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Tratamento para aliviar sintomas sem curar a doença. (Stedman, 25a ed)
Procedimento no qual o fluxo sanguíneo total do átrio direito ou da veia cava é canalizado diretamente dentro da artéria pulmonar ou no pequeno ventrículo direito que serve somente como um conduto. As principais malformações congênitas para as quais esta operação é utilizada são ATRESIA TRICÚSPIDE e ventrículo com estenose pulmonar.
Coração existente de feto de qualquer animal vivíparo. Refere-se ao coração do período pós-embrionário e é diferenciado do coração embrionário (CORAÇÃO/embriologia) somente por uma questão temporal.
Intervenções pré-natais para corrigir anomalias fetais ou tratar DOENÇAS FETAIS no útero. As terapias fetais incluem várias áreas principais como cirurgia aberta, FETOSCOPIA, terapia farmacológica, TRANSFUSÃO INTRAUTERINA, TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO e TERAPIA GENÉTICA.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Cirurgias feitas no coração.
Desvio do fluxo de sangue da entrada do átrio direito diretamente para as artérias pulmonares, evitando o átrio direito e ventrículo direito. (Dorland, 28a ed)
Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões.
Defeito de nascimento caracterizado por estreitamento da AORTA que pode ser de grau variado, e que em qualquer ponto do arco transverso em direção à bifurcação ilíaca. A coartação aórtica causa HIPERTENSÃO arterial antes do ponto de estreitamento e HIPOTENSÃO arterial após a porção estreitada.
Visualização dos tecidos durante a gestação através do registro dos ecos das ondas ultrassônicas dirigidas para o corpo. O procedimento pode ser aplicado com referência à mãe ou ao feto e com referência aos órgãos ou à detecção de doença materna ou fetal.
Complexo sintomático característico.
Procedimento cardiovascular realizado para criar um suprimento sanguíneo para a CIRCULAÇÃO PULMONAR. Envolve a realização de uma conexão entre os ramos subclávio ou carotídeo da AORTA, ou ARCO AÓRTICO até a ARTÉRIA PULMONAR.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
União cirúrgica ou passagem entre ductos, tubos ou vasos. Pode ser extremidade com extremidade, extremidade com borda, borda com extremidade ou borda com borda.
Anormalidades desenvolvidas em qualquer porção do SEPTO INTERATRIAL resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras superiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interatrial está baseada na localização da comunicação e tipos de fusão incompleta do septo interatrial com os COXINS ENDOCÁRDICOS no coração fetal. Entre os defeitos estão ostium primum, ostium secundum, seio venoso, e defeitos do seio coronário.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco direito (VENTRÍCULOS CARDÍACOS).
Afecção caracterizada pelo espessamento do ENDOCÁRDIO devido à proliferação de tecido fibroso e elástico (geralmente no ventrículo esquerdo), levando a um prejuízo na função cardíaca (CARDIOMIOPATIA RESTRITIVA). É mais comum em crianças pequenas e raramente em adultos. Está frequentemente associada com anomalias cardíacas congênitas (CARDIOPATIAS CONGÊNITAS), INFECÇÃO ou mutação genética. Defeitos na proteína tafazina codificada pelos gene TAZ resultam em uma forma familiar autossômica dominante de fibroelastose endocardíaca.
Esta estrutura inclui o septo interatrial muscular delgado entre os dois ÁTRIOS DO CORAÇÃO, e o septo interventricular muscular espesso, entre os dois VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO.
Circulação do SANGUE através do PULMÃO.
Constrição patológica que pode acontecer acima (estenose supravalvar), abaixo (estenose subvalvar), ou na VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Válvula localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta ascendente que previne o refluxo de sangue para dentro do ventrículo esquerdo.
Determinação da natureza de uma afecção ou doença no EMBRIÃO pós-implantação, no FETO ou na gestante, antes do nascimento.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Passagem anormal entre dois ou mais VASOS SANGUÍNEOS, entre ARTÉRIAS, ou entre uma artéria e uma veia.
Veias que retornam sangue oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo do coração.
Porção da aorta descendente que se estende do arco da aorta até o diafragma, eventualmente conectando-se com a AORTA ABDOMINAL.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Transferência de um coração de um ser humano ou animal para outro.
Anormalidades múltiplas referem-se a condições médicas que apresentam mais de um sinal, achado físico ou anomalia de desenvolvimento anômalos que ocorrem simultaneamente em um indivíduo.
A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por ex.: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal são considerados como ocorridos na marca de 40 semanas de gestação). A idade gestacional é frequentemente uma fonte de confusão quando os cálculos são baseados em datas menstruais. Para os propósitos de cálculos da idade gestacional a partir da data do primeiro dia do último período menstrual normal e a data do parto, deve-se ter em mente que o primeiro dia é zero e não o dia um; os dias 0-6 correspondem então à "semana zero completa", os dias 7-13 à "semana completa um", e a quadragésima semana da gravidez atual é sinônimo de "semana completa 39". Quando a data do último período menstrual normal não é disponível, a idade gestacional deve ser baseada na melhor estimativa clínica. Para evitar confusão, as tabulações devem indicar tanto semanas quanto dias. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Ecocardiografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores em uma escala graduada numa imagem de tempo real.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Malformação cardiovascular congênita em que a AORTA se origina totalmente do VENTRÍCULO DIREITO, e a ARTÉRIA PULMONAR se origina do VENTRÍCULO ESQUERDO. Consequentemente, as circulações sistêmica e pulmonar são paralelas e não consecutivas, de maneira que o retorno venoso da circulação periférica é recirculado pelo ventrículo direito através da aorta à circulação sistêmica sem ser oxigenado nos pulmões. É uma forma potencialmente letal de doença cardíaca em recém-nascidos e lactentes.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Malformações de VASOS CORONÁRIOS, sejam artérias ou veias. Entre as origens anômalas das artérias coronárias estão FÍSTULA ARTERIOVENOSA, ANEURISMA CORONÁRIO, PONTE MIOCÁRDICA e outros.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Desvio do fluxo sanguíneo das veias pulmonares diretamente para a aorta, evitando o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. (Dorland, 28a ed)
Medida do fluxo sanguíneo intracardíaco por utilização de um ecocardiograma de sistema M e/ou um bidimensional (2-D) enquanto se registra simultaneamente o espectro do sinal Doppler audível (por exemplo, velocidade, direção, amplitude, intensidade, tempo), refletido do movimento das células sanguíneas vermelhas.
Desvio do fluxo sanguíneo da entrada do átrio direito diretamente para a aorta (ou artéria femoral) através de um oxigenador, desviando desse modo o coração e os pulmões.
Período que se segue a uma operação cirúrgica.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Resultados da concepção e subsequente gravidez, incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO, ABORTO ESPONTÂNEO, ABORTO INDUZIDO. A evolução pode seguir de inseminação natural ou artificial, ou quaisquer das várias TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS, como TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA ou FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Cirurgias feitas no coração ou vasos sanguíneos.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.

A Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico (SCEH) é uma anomalia congênita rara e grave do coração, na qual há um subdesenvolvimento (hipoplasia) de algumas ou das todas as seguintes estruturas do lado esquerdo do coração: ventrículo esquerdo, válvula mitral, aórta ascendente e válvula aórtica. Isto resulta em uma circulação pulmonar e sistêmica inadequada. Geralmente, o ventrículo direito é hipertrófico (mais desenvolvido) para compensar a baixa função do ventrículo esquerdo.

A SCEH pode variar em gravidade e os sinais e sintomas podem incluir cianose (coloração azulada da pele), falta de ar, dificuldade de alimentação, suor excessivo, letargia, baixa pressão arterial e fraca atividade cardíaca. O diagnóstico geralmente é feito antes do nascimento através de exames como ultrassom fetal ou após o nascimento com exames como ecocardiograma, raio-x do tórax e análises sanguíneas. O tratamento pode incluir medicação para ajudar a melhorar a circulação sanguínea, oxigênio suplementar, ventilação mecânica e, em alguns casos, cirurgia cardiovascular complexa. A taxa de sobrevida depende da gravidade da anomalia e do tratamento disponível, mas geralmente é baixa sem tratamento.

Os Procedimentos de Norwood referem-se a um tipo específico de cirurgia cardiovascular usada para tratar a hipoplasia da artéria aorta, uma condição em que a artéria aorta principal não se desenvolveu adequadamente. Essa condição é comumente encontrada em bebês com síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SCEH).

Existem três estágios de procedimentos de Norwood, cada um deles realizado em uma idade diferente do paciente. O primeiro estágio, também conhecido como Cirurgia de Norwood Clássica ou Sistrunk, é geralmente realizado nos primeiros dias de vida do bebê. Neste procedimento, a artéria pulmonar é desconectada da artéria aorta e conectada diretamente ao tronco da artéria braquiocefálica. Além disso, uma nova artéria aorta é criada usando o tecido da artéria pulmonar e do septo interventricular.

O segundo estágio, chamado de Cirurgia de Norwood Modificada ou Procedimento de Sano, é geralmente realizado entre os 3 e 6 meses de idade. Neste procedimento, a artéria pulmonar é desconectada da artéria braquiocefálica e conectada ao tronco da artéria pulmonar. Além disso, uma nova artéria aorta é criada usando o tecido da artéria pulmonar e do septo interventricular.

O terceiro estágio, chamado de Cirurgia de Fontan ou Procedimento de Fontan Modificado, é geralmente realizado entre os 18 meses e os 4 anos de idade. Neste procedimento, a veia cavas superior e inferior são desviadas para o átrio direito, criando um único circuito sanguíneo que permite que o sangue venoso flua diretamente para as artérias pulmonares sem passar pelo ventrículo esquerdo.

A cirurgia de Norwood é uma operação complexa e de alto risco, com taxas de mortalidade que variam entre 5% e 20%. No entanto, os resultados a longo prazo são bons, com muitos pacientes sobrevivendo até a idade adulta. A cirurgia de Fontan também é uma operação complexa e de alto risco, mas os resultados a longo prazo também são bons, com muitos pacientes sobrevivendo até a idade adulta.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

Los cuidados paliativos son una forma de atención médica centrada en aliviar los síntomas y el dolor de una enfermedad grave, crónica o potencialmente mortal. Su objetivo es mejorar la calidad de vida de los pacientes y sus familias mediante el control del dolor y otros síntomas, como la falta de aliento, las náuseas, los vómitos, el insomnio y la fatiga. Los cuidados paliativos también abordan los aspectos emocionales, sociales y espirituales del cuidado de los pacientes.

A diferencia de los cuidados de hospicio, que generalmente se ofrecen cuando el tratamiento curativo ya no es una opción, los cuidados paliativos pueden comenzar en cualquier momento durante la enfermedad, incluso al mismo tiempo que se está recibiendo tratamiento activo para la enfermedad subyacente. Los cuidados paliativos suelen ser proporcionados por un equipo interdisciplinario de profesionales de la salud, como médicos, enfermeras, trabajadores sociales y capellanes, que trabajan juntos para brindar apoyo integral al paciente y a su familia.

La atención paliativa se centra en brindar alivio sintomático y estrés para mejorar la calidad de vida de los pacientes con enfermedades graves o potencialmente mortales. La atención paliativa puede ser proporcionada junto con el tratamiento curativo y comenzar tan pronto como se diagnostique una afección grave. Los servicios de atención paliativa pueden incluir el manejo del dolor, la falta de aliento, la fatiga, las náuseas, los vómitos, los problemas del sueño y la ansiedad, así como asistencia social y espiritual. La atención paliativa puede ser proporcionada por médicos, enfermeras, trabajadores sociales y otros profesionales de la salud que trabajan juntos para brindar apoyo integral al paciente y a su familia.

A Técnica de Fontan é um tipo de cirurgia cardiovascular utilizada para tratar certas anomalias congênitas do coração, mais especificamente aquelas em que há uma única câmara do ventrículo no coração (doença univentricular) e a circulação venosa cavública não consegue ser direcionada para os pulmões. A operação foi desenvolvida por Francis Fontan e Judkins no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.

Existem duas versões principais da Técnica de Fontan: a "Fontan clássica" e a "Fontan totalmente extracardíaca". Na Fontan clássica, o átrio direito é usado como uma câmara de mistura entre a circulação venosa cavública e sistêmica. Em seguida, o sangue é desviado para a artéria pulmonar através de um shunt intracardíaco criado cirurgicamente. Já na Fontan totalmente extracardíaca, o sangue da veia cava superior é direcionado para a artéria pulmonar por meio de uma cavidade formada fora do coração (conduíto intratorácico). Em seguida, o sangue da veia cava inferior é desviado para a artéria pulmonar através de um túnel lateral criado na parede do átrio direito.

A Técnica de Fontan permite que o sangue oxigenado seja distribuído ao corpo, mesmo em pacientes com anomalias cardiovasculares complexas. No entanto, a cirurgia também pode acarretar complicações a longo prazo, como insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e problemas pulmonares. Portanto, os pacientes que passam por essa operação precisam de cuidados médicos contínuos ao longo da vida.

'Coração Fetal' refere-se especificamente ao órgão muscular do sistema circulatório que se desenvolve no útero durante a gravidez. É responsável por fornecer o suprimento de sangue necessário para sustentar o crescimento e desenvolvimento do feto. O coração fetal começa a se formar e se contrair aproximadamente ao quarto ou quinto dia após a concepção, quando as células se agrupam para formar um tubo cardíaco primitivo. Ao longo das semanas subsequentes, este tubo alonga-se, engrossa-se e sofre uma série de divisões e dobrares, resultando no coração totalmente formado com quatro câmaras - duas aurículas e dois ventrículos. O coração fetal começa a bater em torno da terceira semana de gestação e continua a bater regularmente até o nascimento. A função principal do coração fetal é manter o fluxo sanguíneo adequado entre o sistema circulatório materno e o do feto, garantindo assim o fornecimento de oxigênio e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudáveis do feto.

Terapias fetais se referem a tratamentos médicos ou intervencões que são realizadas antes do nascimento, com o objetivo de corrigir, melhorar ou tratar condições ou doenças que afetam o feto enquanto ainda está no útero. Essas terapias podem incluir medicamentos, cirurgias ou outras formas de intervenção, e são geralmente consideradas quando os benefícios previstos para o feto superam os riscos associados à procedência.

Exemplos de terapias fetais incluem a transfusão de sangue intrauterina para tratar anemia fetal, a cirurgia a laser para corrigir problemas vasculares no feto, e a administração de medicamentos para tratar infecções ou outras condições que possam afetar o desenvolvimento do feto.

É importante notar que as terapias fetais são geralmente consideradas apenas em casos selecionados, quando a condição do feto é grave o suficiente para justificar os riscos associados à intervenção, e quando outras opções de tratamento têm pouca probabilidade de sucesso. Além disso, as terapias fetais geralmente requerem a colaboração de uma equipe multidisciplinar de especialistas, incluindo obstetras, neonatologistas, genetistas e outros profissionais de saúde.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

Em termos médicos, a "derivação cardíaca direita" refere-se a uma situação anormal em que o fluxo sanguíneo é desviado para o lado direito do coração em vez de seguir seu curso normal. Isso geralmente ocorre como resultado de um defeito congênito no coração, onde as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração (átrio e ventrículo) estão conectadas anormalmente às câmaras correspondentes do lado direito.

Normalmente, o sangue rico em oxigênio é bombeado para fora do ventrículo esquerdo através da artéria aorta e é distribuído para todo o corpo. No entanto, em uma derivação cardíaca direita, parte ou todo o sangue rico em oxigênio é desviado para o ventrículo direito em vez de ir para a aorta. O ventrículo direito, que geralmente recebe sangue pobre em oxigênio do átrio direito, então bombeia esse sangue rico em oxigênio para os pulmões através da artéria pulmonar, em vez de enviá-lo para o corpo.

Este defeito congênito pode variar em gravidade e pode ser acompanhado por outros problemas cardíacos. O tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir o defeito e prevenir complicações à longo prazo, como insuficiência cardíaca ou doença pulmonar hipóxica.

A artéria pulmonar é a grande artéria que leva sangue desoxigenado do coração direito para os pulmões, onde ele se oxigena. Ela se divide em duas artérias principais, direita e esquerda, que seguem para cada pulmão respectivamente. A artéria pulmonar tem aproximadamente 5 cm de comprimento e seu diâmetro é de cerca de 3 cm. É uma estrutura anatômica importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue seja oxigenado antes de ser distribuído para os tecidos e órgãos do corpo.

A coarctação aórtica é um estreitamento localizado na aorta, a maior artéria do corpo, que geralmente ocorre antes da saída das artérias que levam sangue para os membros inferiores. Essa estenose, ou constrição, pode causar um aumento da pressão sanguínea acima do local estreitado e diminuição da pressão abaixo dele. Em muitos casos, a coarctação aórtica está presente desde o nascimento (congênita) e pode ser associada a outras condições cardiovasculares, como doença de válvula aórtica bicúspide.

Os sintomas da coarctação aórtica podem variar dependendo da gravidade do estreitamento e da idade da pessoa ao momento do diagnóstico. Em crianças, os sintomas podem incluir dificuldade para se alimentarem, sudorese excessiva, falta de ar, cansaço, pressão alta e baixa quantidade ou ausência de pulso nos membros inferiores. Já em adultos, a coarctação aórtica geralmente é diagnosticada como uma doença assintomática ou pode se manifestar com sintomas menos graves, como dor no peito, pressão alta e claudicação intermitente (dor ou cansaço nos membros inferiores durante a atividade física).

O tratamento da coarctação aórtica pode envolver cirurgia para corrigir o estreitamento ou angioplastia com balão, uma procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é inserido através de uma artéria e guiado até à aorta, onde um balão é inflado para abrir o local estreitado. Ambos os tratamentos visam reduzir os riscos associados à coarctação aórtica, como hipertensão, dano cardiovascular e insuficiência cardíaca congestiva.

A ultrassonografia pré-natal é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens do feto e dos órgãos reprodutivos maternos. Também conhecida como ecografia, essa técnica é amplamente utilizada durante a gravidez para monitorar o crescimento e desenvolvimento fetal, detectar possíveis anomalias congênitas e determinar a idade gestacional e posição do feto. A ultrassonografia pré-natal é considerada segura e não emite radiação, sendo realizada geralmente por meio de um transdutor colocado sobre o abdômen materno, que transmite e recebe as ondas sonoras, gerando imagens em tempo real do feto. Essa ferramenta diagnóstica é essencial no cuidado pré-natal, fornecendo informações valiosas para a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

O Procedimento de Blalock-Taussig é um tipo de cirurgia cardiovascular paliativa utilizada principalmente em recém-nascidos e lactentes com diagnóstico de Tetralogia de Fallot, uma doença congênita do coração. Consiste em uma anastomose (conexão) entre a artéria subclávia e a artéria pulmonar, o que permite aumentar o fluxo sanguíneo para os pulmões, facilitando a oxigenação do sangue.

Este procedimento foi desenvolvido por Alfred Blalock e Helen Taussig nos anos 1940 e revolucionou o tratamento da Tetralogia de Fallot antes do advento das técnicas de cirurgia à "coração aberto" e transplante cardíaco. Atualmente, o procedimento de Blalock-Taussig é frequentemente realizado como uma etapa temporária no tratamento da Tetralogia de Fallot, com a maioria dos pacientes passando por uma cirurgia de reparo completo do coração em algum momento posterior.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

Anastomose cirúrgica é o processo em que dois órgãos hollow ou tubulares, estruturas ou vasos sanguíneos são conectados cirurgicamente, criando uma ligação contínua entre eles. Isso geralmente é realizado através de pontos ou por meio de um procedimento conhecido como "sutura anastomótica". A anastomose pode ser usada em diversas situações clínicas, tais como a reconstrução de vasos sanguíneos após uma lesão ou cirurgia vascular, a conexão de dois segmentos intestinais após uma ressecção intestinal ou a ligação de duas extremidades de um órgão tubular, como o ureter. O objetivo da anastomose é restaurar a continuidade estrutural e funcional dos órgãos envolvidos.

A comunicação interatrial (CIA) é um defeito cardíaco congênito em que existe um orifício (abertura anormal) no septo interatrial (parede que separa as duas aurículas, a aurícula direita e a aurícula esquerda do coração). Isso permite que o sangue flua entre as aurículas, possibilitando a mistura de oxigenado e desoxigenado. A gravidade da CIA depende do tamanho do defeito e pode variar de assintomático a sintomático, podendo causar cansaço, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares (ritmo cardíaco anormal) ou insuficiência cardíaca congestiva em casos graves e não tratados. O tratamento geralmente é feito com cirurgia para fechar o defeito.

A função ventricular direita (FVD) refere-se à capacidade do ventrículo direito do coração em preencher-se com sangue durante a diástole e expulsar esse sangue para a artéria pulmonar durante a sístole, permitindo assim o fluxo contínuo de sangue desoxigenado para os pulmões a fim de ser oxigenado. O ventrículo direito é um dos dois ventrículos do coração, responsável por receber o sangue do átrio direito através da válvula tricúspide e posteriormente pumping-o para os pulmões através da válvula pulmonar. A FVD pode ser avaliada clinicamente por meio de exames como ecocardiogramas, que permitem a medição dos volumes sistólicos e diastólicos, além da fração de ejeção (FE), um parâmetro importante para determinar o bom funcionamento do ventrículo direito. Uma FVD normal é fundamental para manter uma oxigenação adequada dos tecidos periféricos e garantir a homeostase corporal.

Fibroelastose endocárdica é uma condição extremamente rara que afeta o endocárdio, a membrana fina e flexível que reveste o interior do coração. Nesta condição, o endocárdio se torna espesso e rígido devido ao crescimento excessivo de tecido fibroso e elástico.

Embora a causa exata da fibroelastose endocárdica ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta anormal do corpo a algum tipo de estímulo, como uma infecção viral ou uma lesão cardíaca. Alguns casos também podem ser associados a outras condições genéticas ou adquiridas.

A fibroelastose endocárdica geralmente afeta o ventrículo esquerdo do coração, particularmente as válvulas mitral e aórtica. Em alguns casos, pode também afetar outras partes do coração ou outros órgãos.

Os sintomas da fibroelastose endocárdica podem variar consideravelmente de uma pessoa para outra, dependendo da gravidade e da localização da doença. Em alguns casos, a condição pode ser assintomática e ser descoberta apenas durante exames realizados por outras razões.

Em outros casos, no entanto, os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, dor no peito, ritmo cardíaco irregular e insuficiência cardíaca congestiva. Em casos graves, a fibroelastose endocárdica pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca ou morte súbita.

O diagnóstico da fibroelastose endocárdica geralmente é feito com base em exames imagiológicos, como ecocardiogramas e ressonâncias magnéticas, bem como em biopsias do tecido cardíaco. O tratamento geralmente consiste em medicação para controlar os sintomas e prevenir complicações, mas em casos graves pode ser necessário um transplante de coração.

Os septos cardíacos se referem às paredes que dividem as diferentes câmaras do coração em compartimentos separados. Existem quatro câmaras no coração: duas aurículas na parte superior e dois ventrículos na parte inferior. Há dois septos no coração humano:

1. Septo Atrial: É a parede que divide a aurícula direita da aurícula esquerda. Normalmente, é uma membrana fina e delicada.
2. Septo Ventricular: É a parede muscular grossa que separa o ventrículo direito do ventrículo esquerdo.

Em indivíduos saudáveis, esses septos funcionam para manter a circulação de sangue separada, permitindo que a oxigenação adequada ocorra em todo o corpo. Algumas condições médicas, como defeitos do septo atrial ou ventricular, podem resultar em comunicação anormal entre as câmaras, levando a sintomas e complicações cardiovasculares.

A circulação pulmonar é a parte do sistema cardiovascular responsável pelo intercâmbio gasoso entre o ar nos pulmões e o sangue no corpo. É o circuito que transporta a sangue desoxigenado dos tecidos periféricos para os pulmões, onde ele se oxigena e depois retorna ao coração para ser distribuído para todo o organismo.

O processo começa quando o sangue desoxigenado chega ao ventrículo direito do coração através da veia cava inferior e superior. Em seguida, o ventrículo direito contrae, forçando o sangue para os pulmões através da artéria pulmonar. No interior dos pulmões, a artéria pulmonar se divide em capilares pulmonares, que estão rodeados por alvéolos, pequenas sacadas onde ocorre a troca gasosa.

Ao nível dos alvéolos, o oxigênio do ar inspirado difunde para o sangue através da membrana alveolar-capilar, enquanto o dióxido de carbono do sangue difunde para o ar expirado. O sangue oxigenado é então recolhido pelas veias pulmonares e retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através da veia cava superior.

Finalmente, o átrio esquerdo contrae, forçando o sangue oxigenado para o ventrículo esquerdo, que o distribui para todo o organismo através da artéria aorta e de suas ramificações. Isso completa o ciclo da circulação pulmonar e garante a oxigenação adequada dos tecidos corporais.

Estenose da valva aórtica é uma condição cardíaca em que a abertura da válvula aórtica, localizada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, se torna estreita devido ao endurecimento e/ou calcificação das folhetos valvares. Isso resulta em uma redução do fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta durante a sístole cardíaca, aumentando assim o trabalho do músculo cardíaco e podendo levar a sintomas como falta de ar, dor no peito, tontura e desmaios. Em casos graves, a estenose da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações cardiovasculares graves. O tratamento geralmente inclui monitoramento cuidadoso, medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia de substituição da válvula aórtica.

A valva aórtica é a válvula cardíaca posicionada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, que é a maior artéria do corpo. Ela tem três ou quatro folhetos semilunares flexíveis (também chamados de cuspes) que se abrem e se fecham para regular o fluxo sanguíneo entre o ventrículo esquerdo e a aorta. Quando o ventrículo esquerdo se contrai durante a sístole, as folhetos da válvula aórtica se abrem, permitindo que o sangue flua para a aorta e é distribuído para todo o corpo. Durante a diástole, quando o ventrículo esquerdo se relaxa, a pressão sanguínea na aorta fecha as folhetos da válvula aórtica, impedindo que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo. Qualquer anormalidade na estrutura ou função da válvula aórtica pode resultar em doenças valva aórticas, como estenose (quando as folhetos endurecem e se tornam rígidas, impedindo que elas se abram completamente) ou insuficiência (quando as folhetos não fecham completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo).

O diagnóstico pré-natal refere-se aos métodos e técnicas utilizados para avaliar a saúde do feto antes do seu nascimento. Esses procedimentos podem detectar possíveis anomalias congênitas, cromossomopatias ou outras condições que possam afetar o desenvolvimento e a saúde do bebê. Alguns dos métodos de diagnóstico pré-natal mais comuns incluem:

1. Ultrassom: Utiliza ondas sonoras para criar imagens do feto, permitindo que os médicos avaliem seu crescimento e desenvolvimento. O ultrassom também pode ser usado para determinar a idade gestacional, localização da placenta e detectar múltiplos fetos.

2. Análise de sangue materno: Podem ser feitas análises de sangue na mãe durante a gravidez para detectar certas substâncias que possam indicar problemas no feto, como a presença de proteínas ou hormônios anormais. Algumas análises de sangue também podem detectar a presença de determinadas condições cromossomopatias, como a síndrome de Down.

3. Amniocentese: É um procedimento no qual uma pequena quantidade de líquido amniótico é retirada do saco amniótico à volta do feto para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

4. Biopsia da vila coriônica: É um procedimento no qual uma pequena amostra de tecido da placenta é retirada para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

5. Outros exames diagnósticos: Podem ser realizados ultrassons especiais, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar melhor a anatomia do feto e detectar possíveis anomalias estruturais.

É importante lembrar que cada exame diagnóstico tem seus riscos e benefícios, e deve ser discutido com o médico para decidir qual é o melhor a ser realizado em cada caso específico.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Uma fistula vascular é uma conexão anormal entre duas artérias, entre duas veias, ou entre uma artéria e uma veia. Geralmente, isso ocorre como resultado de uma lesão ou procedimento médico, como uma cirurgia ou biopsia. A fistula vascular permite que o sangue flua do caminho normal para o caminho anormal, o que pode levar a diversas complicações, dependendo da localização e tamanho da fistula.

Os sintomas mais comuns de uma fistula vascular incluem:

* Batimento ou pulsação palpável na pele acima da fistula
* Ruído audível (bruxuleio) acima da fistula quando auscultada com um estetoscópio
* Dor e inchaço na região afetada
* Cansaço e falta de ar em casos graves ou em fistulas localizadas no tórax ou abdômen

O tratamento de uma fistula vascular depende da sua causa, localização e gravidade. Em alguns casos, as fistulas menores podem fechar-se sozinhas ao longo do tempo. No entanto, em muitos casos, é necessário um procedimento cirúrgico para corrigir a fistula. O objetivo do tratamento é restaurar o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca congestiva ou trombose.

As veias pulmonares são os vasos sanguíneos que transportam o sangue desoxigenado, rico em dióxido de carbono, das pulmões para o coração. Existem quatro veias pulmonares no total, duas veias pulmonares maiores e duas veias pulmonares acessórias. As veias pulmonares maiores drenam os seis lobos pulmonares (três em cada lado), enquanto as veias pulmonares acessórias drenam as áreas periféricas dos pulmões. Todas as quatro veias pulmonares desembocam no átrio esquerdo do coração.

A "Aorta Torácica" é o segmento da aorta, a maior artéria do corpo humano, que passa pelo tórax. Ela se origina no ventrículo esquerdo do coração e se estende até à região abdominal, onde é denominada aorta abdominal. A aorta torácica desce posteriormente ao mediastino, a região central do tórax que contém o coração, os grandes vasos sanguíneos e parte do sistema nervoso simpático.

A aorta torácica fornece ramificações que se distribuem para os tecidos e órgãos do tórax, incluindo as artérias intercostais, artéria subclávia esquerda, artéria mamária interna esquerda e artérias bronquiais. Além disso, a aorta torácica também dá origem à artéria carótida comum esquerda, que se divide em artéria carótida interna e artéria carótida externa, responsáveis por fornecer sangue para o cérebro e cabeça, respectivamente.

Devido à sua importância na circulação sanguínea, qualquer dano ou doença que afete a aorta torácica pode resultar em graves consequências para a saúde, incluindo insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é crucial que qualquer sintoma ou sinal de doença da aorta torácica seja avaliado e tratado por um profissional médico qualificado o mais rapidamente possível.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

Um transplante de coração é um procedimento cirúrgico em que o coração doador, geralmente de uma pessoa falecida, é transplantado no corpo de um receptor cujo coração está gravemente danificado ou não funcional. A indicação mais comum para um transplante cardíaco é a insuficiência cardíaca terminal que persiste apesar do tratamento médico máximo. Outras indicações podem incluir doenças cardiovasculares congênitas graves, miocardiopatias e danos cardíacos causados por infecções ou intoxicação.

O processo de transplante de coração inclui uma avaliação rigorosa dos candidatos para garantir que eles estejam em condições físicas adequadas para o procedimento e que não apresentem contraindicações absolutas ou relativas ao transplante. Além disso, os pacientes devem estar dispostos e capazes de seguir rigorosamente as orientações pós-transplante, incluindo a terapia imunossupressora contínua para prevenir o rejeição do órgão transplantado.

O procedimento cirúrgico envolve a remoção do coração do receptor e sua substituição pelo coração doador, que é conectado aos vasos sanguíneos principais do receptor. Após o transplante, os pacientes geralmente precisam permanecer em unidade de terapia intensiva por alguns dias e são mantidos sob cuidados intensivos por cerca de duas semanas. A terapia imunossupressora é iniciada imediatamente após o transplante e continuará por toda a vida do paciente para minimizar o risco de rejeição do órgão transplantado.

Embora os transplantes de coração sejam procedimentos complexos e associados a riscos significativos, eles podem oferecer benefícios importantes para pacientes com insuficiência cardíaca grave que não respondem a outros tratamentos. A taxa de sobrevivência a longo prazo após um transplante de coração tem melhorado consideravelmente ao longo dos anos e atualmente é superior a 50% em cinco anos após o transplante.

"Anormalidades Múltiplas" é um termo genérico usado na medicina para se referir a a presença de mais de uma anormalidade ou anomalia em um indivíduo. Essas anormalidades podem ser estruturais, funcionais ou bioquímicas e podem afetar qualquer parte do corpo. As anormalidades múltiplas podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, ou adquiridas mais tarde na vida devido a fatores ambientais, doenças ou envelhecimento.

As anormalidades múltiplas podem ocorrer em qualquer combinação e grau de gravidade. Em alguns casos, as anormalidades são visíveis e causam desfigurações ou incapacidades físicas significativas. Em outros casos, as anormalidades podem ser mais sutis e afetar funções corporais importantes, como a respiração, digestão ou sistema nervoso.

Existem muitas síndromes e condições médicas conhecidas que estão associadas a anormalidades múltiplas, incluindo síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa e muitos outros. O diagnóstico e tratamento das anormalidades múltiplas dependem do tipo e da gravidade das anormalidades presentes e podem incluir uma variedade de abordagens clínicas, terapêuticas e de suporte.

A idade gestacional é um termo médico usado para descrever o período de desenvolvimento de um feto, contado a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher. Isso significa que as duas primeiras semanas de idade gestacional são antes da concepção real. A idade gestacional é expressa em semanas e, por vezes, em dias. É uma maneira padronizada de medir o desenvolvimento fetal e determinar a data prevista do parto.

A ecocardiografia Doppler em cores é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ultrassom para avaliar o fluxo sanguíneo e as estruturas do coração. A técnica combina a ecocardiografia bidimensional com o efeito Doppler, o qual permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos no coração. A adição de cores às imagens Doppler facilita a interpretação dos dados, pois as diferentes velocidades do fluxo sanguíneo são representadas por variações de cores, permitindo uma avaliação mais precisa da função cardiovascular.

Nesta técnica, os ultrassons são transmitidos e recebidos pelo transdutor, gerando imagens do coração em movimento. A análise Doppler é então aplicada para medir as mudanças na frequência dos sinais de ultrassom refletidos, o que fornece informações sobre a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos. As cores são adicionadas às imagens Doppler para representar as diferentes velocidades do fluxo: vermelho para fluxos em direção ao transdutor e azul para fluxos afastados do transdutor. A intensidade da cor é proporcional à velocidade do fluxo, o que permite uma avaliação visual e quantitativa do fluxo sanguíneo através das válvulas cardíacas e nas câmaras do coração.

A ecocardiografia Doppler em cores é amplamente utilizada na prática clínica para diagnosticar e acompanhar diversas condições cardiovasculares, como estenose ou insuficiência valvar, disfunção ventricular esquerda, hipertensão arterial pulmonar, e outras doenças cardíacas congênitas e adquiridas. Além disso, o exame é seguro, sem exposição a radiação ou contraste, e geralmente bem tolerado pelos pacientes.

Cateterismo cardíaco é um procedimento diagnóstico e terapêutico que consiste em inserir um cateter flexível, alongado e tubular (sonda) dentro do coração, geralmente por meio de uma veia ou artéria periférica. O objetivo principal desse exame é avaliar a função cardiovascular, investigar problemas cardíacos e, em alguns casos, realizar intervenções minimamente invasivas para tratar determinadas condições.

Existem dois tipos principais de cateterismo cardíaco: o cateterismo venoso e o cateterismo arterial. No primeiro, o cateter é inserido em uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até as câmaras do coração. Já no cateterismo arterial, a inserção ocorre em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, e o cateter é direcionado para as artérias coronárias.

Durante o procedimento, o médico utiliza imagens de raio-X e/ou ecografia para monitorar a passagem do cateter e posicioná-lo corretamente. Além disso, são coletadas amostras de sangue e realizados testes como a angiografia coronariana, que consiste em injetar um meio de contraste no cateter para obter imagens detalhadas das artérias coronárias e identificar possíveis obstruções ou outros problemas.

Além do diagnóstico, o cateterismo cardíaco pode ser usado terapeuticamente para realizar procedimentos como a dilatação de vasos restritos (angioplastia) e a inserção de stents para manter a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Também é empregado no tratamento de arritmias cardíacas, fechamento de comunicações anormais entre as câmaras do coração e outras intervenções minimamente invasivas.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, o cateterismo cardíaco apresenta riscos potenciais, como reações alérgicas ao meio de contraste, hemorragias, infecções e complicações relacionadas à anestesia. Portanto, é importante que os pacientes estejam bem informados sobre os benefícios e riscos associados ao procedimento antes de decidirem se submeterão a ele.

Transposição dos Grandes Vasos (TGV) é uma anomalia congênita do sistema circulatório em que os dois principais vasos sanguíneos do coração - a artéria aorta e a artéria pulmonar - estão invertidos em relação à sua posição normal. Nesta condição, a aorta se conecta à câmara inferior direita do coração (ventrículo direito) em vez da câmara inferior esquerda (ventrículo esquerdo), e a artéria pulmonar se conecta à câmara inferior esquerda em vez da câmara inferior direita.

Isso resulta em um fluxo sanguíneo anormal, onde o sangue oxigenado é enviado para os tecidos do corpo enquanto o sangue desoxigenado é enviado para os pulmões, o que pode causar hipóxia (baixa saturação de oxigênio no sangue) e cianose (coloração azulada da pele, mucosas e membranas mucosas). A transposição dos grandes vasos é uma condição grave que requer tratamento imediato, geralmente por meio de cirurgia cardiovascular.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

As anomalias dos vasos coronários referem-se a desvios na estrutura e no desenvolvimento dos vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco. Existem vários tipos de anomalias coronarianas, incluindo:

1. Origem anormal: Nesta condição, o vaso sanguíneo coronário sai do lado errado do coração em vez da sua origem normal no tronco da aorta. A origem anormal mais comum é a origem da artéria coronária esquerda do tronco da artéria pulmonar.
2. Curso anormal: Neste caso, o vaso sanguíneo coronário segue um curso incomum ao longo de seu trajeto no coração. Por exemplo, a artéria coronária esquerda pode passar entre as câmaras do coração (a artéria coronária esquerda transitória).
3. Ramificações anormais: Nesta anomalia, o vaso sanguíneo coronário tem ramos adicionais ou ausência de ramos que podem afetar a irrigação sanguínea do músculo cardíaco.
4. Dilatação anormal: Neste caso, uma parte do vaso sanguíneo coronário se dilata e forma um aneurisma, o que pode levar a trombose ou embolia e danos miocárdicos.
5. Ectasia coronariana: É uma dilatação anormal generalizada de um segmento ou de todo o vaso sanguíneo coronário, podendo levar a trombose ou embolia e danos miocárdicos.

Muitas anomalias dos vasos coronários não causam sintomas e podem passar despercebidas durante toda a vida de uma pessoa. No entanto, algumas anomalias podem levar a doenças cardiovasculares graves, como angina de peito, infarto do miocárdio ou morte súbita cardíaca. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações graves associadas às anomalias dos vasos coronários.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Em termos médicos, a "Derivação Cardíaca Esquerda" refere-se a uma condição extremamente rara em que o fluxo sanguíneo dentro do coração é desviado do ventrículo esquerdo para as artérias pulmonares, em vez de ser direcionado para a aorta e posteriormente para o sistema circulatório sistêmico. Essa derivação resulta em uma circulação anormal em que o sangue oxigenado é misturado com o sangue desoxigenado, levando a hipóxia (baixa saturação de oxigênio) e cianose (coloração azulada da pele, mucosas e membranas mucosas devido à falta de oxigênio). A derivação cardíaca esquerda geralmente é congênita, embora possa ser adquirida em indivíduos com doenças cardiovasculares graves. O tratamento dessa condição rara e complexa geralmente requer cirurgia cardiovascular avançada e cuidados intensivos especializados.

A ecocardiografia Doppler é um tipo específico de exame ecocardiográfico que utiliza o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo através do coração. Ele permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos, fornecendo informações valiosas sobre a função cardiovascular, como a função das válvulas cardíacas e a hemodinâmica.

Durante o exame, um transdutor ecográfico é colocado sobre o tórax do paciente para emitir ondas sonoras de alta frequência que são refletidas pelos tecidos do coração. As alterações na frequência dos ecos retornados permitem calcular a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos.

Existem diferentes tipos de ecocardiografia Doppler, incluindo o Doppler contínuo, pulso Doppler e Doppler colorido. O Doppler contínuo fornece uma medição contínua da velocidade do fluxo sanguíneo em um único ponto, enquanto o Doppler pulso permite a medição da velocidade em diferentes pontos ao longo do fluxo sanguíneo. O Doppler colorido é usado para visualizar a direção e velocidade do fluxo sanguíneo em diferentes regiões do coração, fornecendo uma imagem colorida que indica as áreas de fluxo laminar e turbulento.

A ecocardiografia Doppler é uma técnica não invasiva, segura e amplamente utilizada na avaliação da função cardiovascular em diferentes situações clínicas, como no diagnóstico e acompanhamento de doenças valvulares, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial pulmonar e outras condições cardiovasculares.

Em termos médicos, "Ponte Cardiopulmonar" (ou Circulatória Cardiopulmonar por sua sigla em inglês, CCP) refere-se a um procedimento de suporte à vida que é usado quando o coração e os pulmões de uma pessoa falham. Neste processo, um dispositivo mecânico assume as funções do coração e dos pulmões para manter a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos enquanto se tentam corrigir os problemas subjacentes que levaram ao colapso cardiopulmonar.

A ponte cardiopulmonar pode ser realizada por meio de duas técnicas principais: a circulatória de membrana extracorpórea (ECMO) e a ventilação pulmonar mecânica (MPV). A ECMO envolve o uso de uma bomba e um oxigenador para circular o sangue fora do corpo, onde é oxigenado e descarregado de dióxido de carbono, antes de ser reintroduzido no corpo. Já a MPV utiliza um ventilador mecânico para auxiliar ou substituir a respiração da pessoa, fornecendo oxigênio e removendo o dióxido de carbono dos pulmões.

A ponte cardiopulmonar é geralmente usada em situações de emergência, como paradas cardiorrespiratórias ou insuficiência respiratória aguda grave, enquanto se procuram e tratam as causas subjacentes do colapso cardiopulmonar. Embora a ponte cardiopulmonar possa ser uma técnica vital para salvar vidas em situações críticas, ela também pode estar associada a complicações, como hemorragias, infecções e danos teciduais, especialmente se usada por longos períodos de tempo. Portanto, o objetivo principal da ponte cardiopulmonar é manter a estabilidade do paciente enquanto se procuram e implementam tratamentos definitivos para as condições subjacentes.

O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

'Resultado da Gravidez' é um termo geral que se refere ao desfecho ou consequência do processo de gestação. Pode ser usado para descrever o resultado final do parto, seja um bebê saudável, uma interrupção da gravidez (aborto espontâneo ou induzido) ou uma gravidez ectópica (quando o óvulo fértil é implantado fora do útero, geralmente no oviduto). Também pode ser usado para descrever condições de saúde da mãe relacionadas à gravidez, como pré-eclampsia ou diabetes gestacional. O resultado final da gravidez é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo idade, estilo de vida, história médica prévia e cuidados pré-natais.

Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares referem-se a um conjunto diversificado de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema circulatório, incluindo o coração e os vasos sanguíneos. Estes procedimentos podem ser classificados em abertos ou minimamente invasivos, dependendo do acesso necessário para realizar a intervenção.

Alguns exemplos de procedimentos cirúrgicos cardiovasculares incluem:

1. Cirurgia de revascularização miocárdica (como o bypass coronariano): este tipo de procedimento é realizado para restaurar o fluxo sanguíneo a um miocárdio isquémico (privado de oxigênio) devido à obstrução das artérias coronárias. O bypass coronariano envolve a tomada de uma veia ou artéria de outra parte do corpo e sua conexão ao sistema arterial coronário, para desviar o fluxo sanguíneo ao redor da obstrução.

2. Cirurgia de valva cardíaca: este tipo de procedimento é realizado para reparar ou substituir uma válvula cardíaca doente ou estenótica (estreitada). As válvulas cardíacas podem ser afetadas por doenças degenerativas, infecções ou anomalias congênitas.

3. Cirurgia de ritmo cardíaco: este tipo de procedimento é realizado para tratar distúrbios do ritmo cardíaco (arritmias). Pode envolver a ablação de tecido cardíaco anômalo ou a implantação de um marcapasso ou desfibrilador cardioversor implantável.

4. Cirurgia de aneurisma aórtico: este tipo de procedimento é realizado para reparar um aneurisma (dilatação excessiva) da aorta, que pode se romper e causar hemorragias graves. Pode envolver a substituição do segmento afetado da aorta por uma prótese sintética.

5. Cirurgia de revascularização miocárdica: este tipo de procedimento é realizado para tratar a doença das artérias coronárias, que suprem o músculo cardíaco com sangue oxigenado. Pode envolver a bypass coronariano, no qual se utiliza uma veia ou artéria para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma obstrução arterial.

6. Cirurgia congênita cardíaca: este tipo de procedimento é realizado para corrigir defeitos cardíacos presentes desde o nascimento, como comunicações interventriculares ou defectos do septo atrial.

7. Transplante cardíaco: este tipo de procedimento é realizado para substituir um coração doente por um coração sadio de um doador compatível. É geralmente considerado como último recurso terapêutico em pacientes com insuficiência cardíaca grave e irreversível.

Em suma, a cirurgia cardiovascular é uma especialidade médica que abrange diversos procedimentos cirúrgicos relacionados ao coração e grandes vasos sanguíneos. Esses procedimentos podem ser classificados em emergenciais ou eleitivos, dependendo da urgência clínica do caso. Além disso, existem diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas em cada procedimento, como a utilização de incisões abertas ou fechadas, o uso de materiais protéticos e a injetação de medicamentos. A escolha da técnica depende do tipo de procedimento, das características anatômicas do paciente e dos recursos disponíveis no centro cirúrgico.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

... após sofrer de uma rara malformação cardíaca congênita conhecida principalmente como síndrome do coração esquerdo hipoplásico ( ... SHCE), uma condição com partes do lado esquerdo do coração não se desenvolve completamente. A síndrome combinada com a ...
Síndrome do ventrículo esquerdo hipoplásico - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos ... Sinais e sintomas da síndrome do coração esquerdo hipoplásico Os sintomas da síndrome do coração esquerdo hipoplásico aparecem ... O taxa de mortalidade em crianças com a síndrome do coração esquerdo hipoplásico é maior no primeiro ano de vida (1 Referência ... A síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SCEH) corresponde a 2 a 4% das anormalidades cardíacas e a segunda causa mais comum ...
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Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico. 1. + 14. Comunicação Interventricular. 1. + 15. Insuficiência da Valva Mitral. 1. + ...
... à esquerda: estenose aórtica (EAo) ou síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SCEH). ... síndrome do coração esquerdo hipoplásico; CoAo: coarctação de aorta; CATVP: conexão anômala total de veias pulmonares; DSAVT: ... e as lesões obstrutivas do coração direito: estenose pulmonar (EP) e do coração esquerdo (EAo, CoAo), que podem cursar sem ... Já o desdobramento paradoxal, só na expiração, aponta para o diagnóstico de EAo crítica ou bloqueio de ramo esquerdo. Nas CC ...
O que é a síndrome do coração esquerdo hipoplásico (HLHS)?. A síndrome do coração esquerdo hipoplásico (HLHS) significa que o ... Especificamente, o ventrículo esquerdo - a principal câmara de bombeamento do coração - e a aorta são muito pequenos para ... Depois de circular pelos pulmões, o sangue oxigenado retorna ao átrio esquerdo do coração através das veias pulmonares e da ... Em um coração saudável, o sangue que retorna do corpo para o coração entra no átrio direito e depois se esvazia através da ...
Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico (SHCE) * Síndrome do Cromossomo X Frágil * Vacina Tríplice Bacteriana (tétano, ...
Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico [C16.131.240.400.625] Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico ... Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico [C14.240.400.625] Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico ... Síndrome de Alagille - Conceito preferido Identificador do conceito. M0025493. Nota de escopo. Transtorno multissistêmico ... A síndrome de Alagille pode resultar de mutações de genes heterogêneos, inclusive mutações em JAG1 no CROMOSSOMO 20 (Tipo 1) e ...
... único tipo esquerdo com ventrículo direito hipoplásico, FEVE:61%, refluxo mitral moderado. RNM do coração não identificou ... e era portadora de síndrome de Wolff Parkinson White por via anômala lateral esquerda, refratária ao tratamento combinado de ... Síndrome de Wolff-Parkinson-White , Artéria Radial , Suporte Ventilatório Interativo , Distrofias Musculares , Obesidade ... dorsal com inclinação inferior a 60 graus e era portadora de síndrome de Wolff-Parkinson-White por via anômala lateral esquerda ...
Realizou-se ventriculoseptoplastia e retirada parcial da valva tricúspide, mas morreu com síndrome de baixo débito.. Portanto, ... átrio esquerdo e cuja cultura era positiva para S. aureus. Desta forma, se considerarmos apenas os pacientes portadores de ... contaminar qualquer tipo de má formação do coração.. Os fios de marcapasso endocárdicos podem ser infectados e também causar ... tais como a ampliação do anel aórtico em portadores de anel hipoplásico. Em outra publicação (31) o mesmo DAVID confirma com ...
O átrio direito se conecta a um ventrículo esquerdo morfológico através de uma válvula mitral. O átrio esquerdo recebe as veias ... Em termos de diagnóstico diferencial, a Síndrome COFS (Cérebro-Oculo-Facio-Esqueleto) e a Síndrome de Cockayne compartilham ... Avó sabia que paciente tinha "problema de coração" há pelo menos 2 ano e que já tinha sido internada por 2 vezes durante ... Submetido aos 4 anos à fundoplicadura à Nissen e esofagectomia segmentar com esôfago distal hipoplásico sem estenoses mecânicas ...
Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico - Conceito preferido Identificador do conceito. M0027929. Nota de escopo. Afecção ... Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico [C16.131.240.400.625] Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico ... Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico [C14.240.400.625] Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico ... Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico [C14.280.400.625] Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico ...
Jack nasceu com síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SHCE), o que significa que o lado esquerdo do coração não funcionava ... E embora ele ainda precise tomar medicamentos quatro vezes ao dia, e terá que fazer um transplante de coração em algum momento ... Conheça Jack, o bebê que nasceu com metade do coração e que resistiu a um AVC e 9 cirurgias. Por ... Ele pode estar tecnicamente com apenas uma metade trabalhando, mas, na verdade, esse garotinho tem muito coração." disse o ...
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  • A síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SCEH) corresponde a 2 a 4% das anormalidades cardíacas e a segunda causa mais comum de lesão obstrutiva do coração esquerdo. (msdmanuals.com)
  • Pulsos fracos nos membros superiores e normais ou amplos nos inferiores sugerem lesões obstrutivas críticas à esquerda: estenose aórtica (EAo) ou síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SCEH). (smp.org.br)
  • Durante o procedimento de Fontan, um cirurgião separa a veia cava inferior - a veia principal que leva o sangue da parte inferior do corpo de volta ao coração - do átrio direito. (bacana.one)
  • Como resultado, o sangue que normalmente entraria no coração pela veia cava inferior será canalizado para os pulmões. (bacana.one)
  • Em um coração saudável, o sangue que retorna do corpo para o coração entra no átrio direito e depois se esvazia através da válvula tricúspide no ventrículo direito, que bombeia o sangue para os pulmões através da válvula pulmonar e da artéria pulmonar. (bacana.one)
  • No entanto, o cirurgião também criará uma pequena abertura entre o defletor e o átrio direito para permitir que algum sangue que retorne entre no coração para evitar sobrecarregar os pulmões com sangue. (bacana.one)
  • Ecocardiograma transtorácico demonstrou fenestração do tubo - átrio direito de 3,5mm, câmara atrial única e ventrículo único tipo esquerdo com ventrículo direito hipoplásico, FEVE:61%, refluxo mitral moderado. (bvsalud.org)
  • Consiste em hipoplasia do ventrículo esquerdo e da aorta ascendente, mau desenvolvimento e hipoplasia das valvas aórtica e mitral (com frequência há atresia aórtica), DSA e persistência do canal arterial. (msdmanuals.com)
  • Especificamente, o ventrículo esquerdo - a principal câmara de bombeamento do coração - e a aorta são muito pequenos para atender às demandas do corpo por uma circulação robusta. (bacana.one)
  • A aorta é a principal artéria que sai do coração, ramificando-se para fornecer sangue ao cérebro e ao resto do corpo. (bacana.one)
  • ECG basal apresentava bradicardia sinusal, com sinais de sobrecarga de ventrículo esquerdo e eixo superior. (bvsalud.org)
  • A veia é então ligada à artéria pulmonar, o vaso sanguíneo que transporta o sangue do coração para os pulmões. (bacana.one)
  • Depois de circular pelos pulmões, o sangue oxigenado retorna ao átrio esquerdo do coração através das veias pulmonares e da válvula tricúspide. (bacana.one)
  • Eles pode ser ameaçam a vida porque limitam a capacidade do coração de atender à demanda constante do corpo por sangue oxigenado. (bacana.one)
  • Paciente de 28 anos, com antecedentes de atresia tricúspide 1B, cirurgias de Glenn bidirecional bicaval em 1994 e cavopulmonar total com tubo extracardíaco fenestrado em 2006, atualmente apresentando internações recorrentes devido a taquicardia de QRS largo com padrão de bloqueio de ramo esquerdo e eixo superior, associado a instabilidade hemodinâmica, revertida com cardioversão elétrica e refratária ao uso de amiodarona 400mg/dia e metoprolol 50mg/dia. (bvsalud.org)
  • Nesses casos, um tipo de cirurgia de coração aberto chamado procedimento de Fontan é feito como a parte final de uma série de cirurgias necessárias para garantir uma circulação saudável no corpo. (bacana.one)
  • El síndrome de Alagille puede ser consecuencia de mutaciones génicas heterogéneas, que incluyen mutaciones en JAG1 en el CROMOSOMA 20 (Tipo 1) y NOTCH2 en el CROMOSOMA 1 (Tipo 2). (bvsalud.org)
  • A síndrome de Alagille pode resultar de mutações de genes heterogêneos, inclusive mutações em JAG1 no CROMOSSOMO 20 (Tipo 1) e NOTCH2 no CROMOSSOMO 1 (Tipo 2). (bvsalud.org)
  • RNM do coração não identificou regiões de fibrose miocárdica.Posicionado cateter decapolar no interior do tubo extra-cardíaco e na câmara atrial, através da fenestração com bainha deflectível, e cateter circular para mapeamento. (bvsalud.org)
  • Bowen Hammit é um menino que nasceu com a Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico. (bebemamae.com)
  • Jack nasceu com síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SHCE), o que significa que o lado esquerdo do coração não funcionava corretamente. (pais24hs.com)
  • Funcionários do Museu do Estado de Lippe em Detmold, Alemanha, revelaram que a criança de Detmold morreu com oito a nove meses de idade após sofrer de uma rara malformação cardíaca congênita conhecida principalmente como síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SHCE), uma condição com partes do lado esquerdo do coração não se desenvolve completamente. (wikipedia.org)
  • Consiste em hipoplasia do ventrículo esquerdo e da aorta ascendente, mau desenvolvimento e hipoplasia das valvas aórtica e mitral (com frequência há atresia aórtica), DSA e persistência do canal arterial. (msdmanuals.com)
  • Por síndroma do coração esquerdo hipoplásico (SCEH) entende-se um conjunto de anomalias caracterizadas por hipodesenvolvimento do ventrículo esquerdo, válvulas mitral e aórtica, e da aorta. (tratadoclinicapediatrica.pt)
  • Em situações sugestivas de via acessória anterior esquerda em que não há sucesso com aplicações de radiofrequência em ânulo mitral, é válido o mapeamento de regiões pouco usuais para o correto diagnóstico e ablação eficaz. (bvsalud.org)
  • Ecocardiograma transtorácico demonstrou fenestração do tubo - átrio direito de 3,5mm, câmara atrial única e ventrículo único tipo esquerdo com ventrículo direito hipoplásico, FEVE:61%, refluxo mitral moderado. (bvsalud.org)
  • Afecção causada por subdesenvolvimento de toda a metade esquerda do coração. (bvsalud.org)
  • O bebê de Hartlepool, County Durham, passou metade de sua curta vida no hospital, passando por um total de nove operações, incluindo quatro cirurgias de coração aberto. (pais24hs.com)
  • Ele pode estar tecnicamente com apenas uma metade trabalhando, mas, na verdade, esse garotinho tem muito coração. (pais24hs.com)
  • Em cerca de 10% dos doentes com septo interauricular intacto e nos casos em que o foramen ovale permeável é restritivo, a mortalidade é elevada, mesmo depois da descompressão auricular esquerda. (tratadoclinicapediatrica.pt)
  • Tal situação comporta mortalidade de 100%, mesmo com descompressão da aurícula esquerda. (tratadoclinicapediatrica.pt)
  • A doença é extremamente rara e faz com que o lado esquerdo do coração seja subdesenvolvido. (bebemamae.com)
  • Os sintomas da síndrome do coração esquerdo hipoplásico aparecem durante as primeiras 24 a 48 h de vida quando o canal arterial começa a se fechar. (msdmanuals.com)
  • A Síndrome de Down é um distúrbio genético, no qual ocorre uma alteração cromossômica caracterizada pela trissomia do cromossomo 21 e que vem acompanhada de malformações, sendo que 40 a 60% dos portadores desta síndrome desenvolvem cardiopatia congênita acarretando alterações na mecânica respiratória e quando associado a procedimento cirúrgico, logo no primeiro ano de vida, predispõe a uma série de complicações pulmonares. (bvsalud.org)
  • A ideia do filme é debater mais sobre a condição de vida dos portadores da síndrome. (bebemamae.com)
  • E embora ele ainda precise tomar medicamentos quatro vezes ao dia, e terá que fazer um transplante de coração em algum momento de sua vida, seus pais estão muito felizes de tê-lo em casa. (pais24hs.com)
  • RNM do coração não identificou regiões de fibrose miocárdica.Posicionado cateter decapolar no interior do tubo extra-cardíaco e na câmara atrial, através da fenestração com bainha deflectível, e cateter circular para mapeamento. (bvsalud.org)