Procedimentos diagnósticos envolvendo reações de imunoglobulina.
Testes sorológicos para sífilis.
Testes sorológicos baseados na inativação do complemento pelo complexo antígeno-anticorpo (estágio 1). A ligação do complemento livre pode ser visualizada pela adição de um segundo sistema antígeno-anticorpo, tal como o de células vermelhas e anticorpos apropriados contra células vermelhas (hemolisina) que requerem complemento para seu término (estágio 2). A ausência de lise das células vermelhas indica que uma reação antígeno-anticorpo específica ocorreu no estágio 1. Se ocorre lise das células vermelhas, o complemento livre está presente, indicando que não ocorreu a reação antígeno-anticorpo no estágio 1.
Testes dependentes na aglomeração de células, micro-organismos ou partículas quando misturados com antissoro específico.
Doença em bovinos causada por bactérias do gênero BRUCELLA que leva a aborto no final da gestação. BRUCELLA ABORTUS é o principal agente infeccioso.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Doença contagiosa venérea causada pela espiroqueta TREPONEMA PALLIDUM.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Testes sensíveis para medir certos antígenos, anticorpos ou vírus, usando suas habilidades de aglutinar certos eritrócitos.
Infecções causadas por bactérias do gênero BRUCELLA envolvendo principalmente o SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR. Esta afecção é caracterizada por febre, fraqueza, mal-estar e perda de peso.
Testes de precipitação que ocorrem em um pequeno espectro da razão antígeno-anticorpo, devido, principalmente a peculiaridades do anticorpo (no sistema, referido como precipitina pela função que exerce). (Tradução livre do original: Stedman, 26th ed)
Composto brilhante rosa azulado que foi utilizado como corante, tintura biológica e auxilia em diagnósticos.
Gênero de bactérias Gram-negativas aeróbias que causam BRUCELOSE. Suas células são cocobacilos sem motilidade, são parasitas de animais, e patógenos. A bactéria é transmissível a humanos pelo contato com produtos lácteos infectados ou tecido infectado.
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Infecção com parasita protozoário TRYPANOSOMA CRUZI, uma forma de TRYPANOSSOMOSE endêmica nas Américas Central e do Sul. Foi denominada pelo médico brasileiro Carlos Chagas, que descobriu o parasita. A infecção pelo parasita (somente com resultado sorológico positivo) se diferencia das manifestações clínicas que se desenvolvem após alguns anos, como destruição dos GÂNGLIOS PARASSIMPÁTICOS, CARDIOMIOPATIA CHAGÁSICA e disfunção do ESOFÂGO ou CÓLON.
Resultados positivos em pacientes que não têm as características para as quais o teste é feito. Classificação de pessoas saudáveis como doentes quando examinadas para a detecção de doenças.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
A sífilis adquirida no útero e manifestada por qualquer uma de várias características: malformações ósseas e dentárias (dentes de Hutchinson) e por uma sífilis mucocutânea ativa ao nascimento ou logo após. Alterações oculares e neurológicas também podem ocorrer.
As infecções por bactérias do gênero TREPONEMA.
Estudos que determinam a efetividade ou o valor dos processos, pessoal e equipamento, ou o material na condução destes estudos. Para medicamentos e dispositivos estão disponíveis os ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO, AVALIAÇÃO DE MEDICAMENTOS e AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DE MEDICAMENTOS.
Sorodiagnóstico da sífilis por emprego do antígeno Treponema pallidum obtido da orquite da sífilis do coelho. Os treponemas são mantidos vivos por algumas horas em um meio especial. Quando o soro sifilítico e o complemento são adicionados e incubados, os treponemas são imobilizados, ou seja, param de se mover.
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE PROTOZOÁRIOS.
Conjuntos de reagentes preparados comercialmente, com dispositivos acessórios, contendo os principais componentes (e literatura) necessários para realizar um ou mais testes ou os procedimentos diagnósticos especificados. Podem ser para uso laboratorial ou individual.
Imunoeletroforese na qual ocorre imunoprecipitação quando o antígeno do catodo migra em um campo elétrico através de um meio de difusão apropriado, contra uma corrente de migração de anticorpo do anodo, como resultado do fluxo endosmótico.
Técnica envolvendo a difusão de antígeno ou anticorpo por um meio semissólido, geralmente gel de ágar ou agarose, tendo como resultado uma reação de precipitação.
Agente da tripanossomíase sul-americana ou DOENÇA DE CHAGAS. Seus hospedeiros vertebrados são o homem e vários animais domésticos e selvagens. Insetos de diversos gêneros são os vetores.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Espécie do gênero BRUCELLA, cujos hospedeiros naturais são bovinos (e outras famílias bovidae). Aborto e placentite são frequentes em animais prenhes. Outros mamíferos (inclusive humanos) podem ser infectados.
Passivo de aglutinação passiva em que o antígeno é adsorvido a partículas de látex que então se agrupam na presença de anticorpo específico para o antígeno adsorvido. (Stedman, 25a ed)
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS baseados na detecção, por meio de testes sorológicos, de alterações típicas no nível sérico de ANTICORPOS específicos. Além de casos clinicamente manifestos, infecções subclínicas latentes e condições de portadores podem ser detectadas.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Doença infecciosa causada por uma espiroqueta, a BORRELIA BURGDORFERI, que é transmitida principalmente pelos carrapatos Ixodes dammini (ver IXODES) e I. pacificus nos Estados Unidos e Ixodes ricinis (ver IXODES) na Europa. É uma doença com manifestações cutâneas precoces e tardias com o envolvimento do sistema nervoso, o coração, os olhos e as articulações em várias combinações. A doença fora outrora conhecida como artrite de Lyme e foi descoberta pela primeira vez em Old Lyme, Connecticut.
Agente causador da sífilis venérea e não venérea, assim como de bouba.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE HELMINTOS.
Anticorpos, em particular IGE, que se ligam ao tecido da mesma espécie de modo que os ANTÍGENOS induzem a liberação de HISTAMINA e outros agentes vasoativos. A HIPERSENSIBILIDADE é a manifestação clínica.
Infecção por um fungo do gênero COCCIDIOIDES, endêmica no SUDOESTE DOS ESTADOS UNIDOS. Às vezes chamada de febre do vale, mas não deve ser confundida com a FEBRE DO VALE DE RIFT. A infecção é causada por inalação de partículas do ar, partículas fúngicas conhecidas como artroconidia, uma forma de ESPOROS FÚNGICOS. Uma forma primária é uma infecção respiratória aguda, benigna, autolimitada. A forma secundária é uma doença granulomatosa progressiva, virulenta, grave, crônica com envolvimento sistêmico. Pode ser detectada pelo uso de COCCIDIOIDINA.
Técnicas imunológicas envolvidas em diagnósticos.
Representa de 15-20 por cento das imunoglobulinas séricas humanas. É um polímero formado por 4 cadeias em humanos ou dímeros nos demais mamíferos. A IMUNOGLOBULINA A SECRETORA (IgA) é a principal imunoglobulina presente nas secreções.
Espécie do gênero BRUCELLA cujos hospedeiros naturais são ovelhas e bodes. Outros mamíferos, incluindo o homem, podem ser infectados. Geralmente, estes organismos tendem a ser mais virulentos para animais de laboratório que BRUCELLA ABORTUS e pode causar infecções fatais. (MeSH) Também usada como medicamento homeopático. Micrococcus melitensis. Abrev.: "brucel.". Origem animal. Parte utilizada: cultura da bactéria.
Família de carnívoros terrestres, de corpo longo e delgado, que apresentam longa cauda e glândula odorífera anal. Entre eles estão texugos, doninhas, MARTAS, FURÕES, visom, glutões e LONTRAS.
Doença crônica causada por LEISHMANIA DONOVANI e transmitida pela picada de várias espécies de flebótomos do gênero Phlebotomus e Lutzomyia. Ela é frequentemente caracterizada por febre, calafrios, vômitos, anemia, hepatoesplenomegalia, leucopenia, hipergamaglobulinemia, emagrecimento e uma coloração acinzentada da pele. A doença é classificada em três tipos principais de acordo com a distribuição geográfica: indiana, mediterrânea (infantil) e africana.
Forma grave da LEPTOSPIROSE, geralmente causada por LEPTOSPIRA INTERROGANS SEROVAR ICTEROHAEMORRHAGIAE e, ocasionalmente por outros sorovares. É transmitida aos humanos por ratos e caracterizada por sintomas renais e hemorrágicos, acompanhados de ICTERÍCIA.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE FUNGOS.
Infecções do sistema nervoso central causadas por TREPONEMA PALLIDUM que se apresenta com uma variedade de síndromes clínicas. A fase inicial da infecção normalmente causa uma reação meníngea leve ou assintomática. A forma meningovascular pode se apresentar agudamente como INFARTO ENCEFÁLICO. A infecção pode também permanecer subclínica por vários anos. As síndromes tardias incluem paresia geral, TABES DORSAL, sífilis das meninges, ATROFIA ÓPTICA sifilítica e sífilis espinhal. Paresia geral é caracterizada por DEMÊNCIA progressiva, DISARTRIA, TREMOR, MIOCLONIA, CONVULSÕES e pupilas de Argyll-Robertson. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp717-9)
Infecção bacteriana autolimitada dos nódulos linfáticos regionais, causada por "AFIPIA felis" (bactéria Gram-negativa recentemente identificada pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças) e "BARTONELLA HENSELAE". Normalmente surge uma ou duas semanas após a arranhadura de um felino, a qual produz nódulos inflamatórios elevados no local, que caracterizam os primeiros sintomas.
Técnica de fluorescência para anticorpo, geralmente utilizada para detectar anticorpos e complexos imunológicos em tecidos e micro-organismos em pacientes com doenças infecciosas. A técnica envolve a formação de um complexo antígeno-anticorpo que é ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobina.
A forma adquirida de infecção por Toxoplasma gondii em animais e no homem.
As infecções causadas por bactérias do gênero LEPTOSPIRA.
Doenças do gado doméstico do gênero Bos. Estão incluídas doenças de vacas, iaques e zebus.
Infecção sistêmica não venérea que ocorre nos trópicos causada pelo TREPONEMA PALLIDUM da subespécie pertenue.
Úlceras anogenitais causadas pela Calymmatobacterium granulomatis que são distintas do linfogranuloma inguinal (ver LYMPHOGRANULOMA VENÉREO) causado pela CHLAMYDIA TRACHOMATIS. O diagnóstico é feito pela demonstração dos típicos corpos intracelulares de Donovan em esfregaço de macerado de tecido.
Vacina bacteriana empregada na prevenção da brucelose no homem e nos animais. A vacina contra Brucella abortus é usada para imunizar bovinos, ovinos e caprinos.
Espécie de bactéria Gram-negativa que é o agente etiológico da ANGIOMATOSE BACILAR. Este organismo também pode ser uma causa da DOENÇA DA ARRANHADURA DE GATO em pacientes imunocompetentes.
Estudo de parasitas e DOENÇAS PARASITÁRIAS.
Bactéria espiral ativa como um patógeno gástrico humano. É curva ou ligeiramente espiralada, Gram-negativa, positiva para a presença de urease, inicialmente isolada (1982) de pacientes com lesões de gastrite ou úlceras pépticas na Austrália ocidental. Helicobacter pylori foi originalmente classificada no gênero CAMPYLOBACTER, mas a sequência de RNA, o perfil de ácidos graxos celulares, os padrões de crescimento e outras características taxonômicas indicam que o micro-organismo deveria ser incluído no gênero HELICOBACTER. Foi oficialmente transferido para o gênero Helicobacter gen. nov. (v. Int J Syst Bacteriol 1989 Oct; 39(4): 297-405).
Estudo do soro, especialmente das reações antígeno-anticorpo in vitro.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Doenças do cão doméstico (Canis familiaris). Este termo não inclui doenças de cães selvagens, LOBOS, RAPOSAS e outros Canidae, para os quais o termo CARNÍVOROS é utilizado.
Método para diagnóstico de uma doença em um organismo pela inoculação do suposto organismo causador em um segundo animal de uma espécie diferente. Tem sido usado para detecção de parasitas (Trypanosoma cruzi e Trichinella spiralis) quando fragmentos de tecido no sangue periférico são negativos.
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Qualquer parte ou derivado de qualquer protozoário que induz imunidade; os antígenos da malária (Plasmodium) e do tripanossoma são atualmente os mais frequentemente encontrados.
Síndrome de malabsorção precipitada pela ingestão de alimentos que contêm GLÚTEN, como trigo, centeio e cevada. Caracteriza-se por INFLAMAÇÃO do INTESTINO DELGADO, perda da estrutura de MICROVILOSIDADES, falha na ABSORÇÃO INTESTINAL e DESNUTRIÇÃO.
Pneumonia intersticial causada por extensa infecção dos PULMÕES e BRÔNQUIOS (particularmente dos lobos inferiores dos pulmões) por MYCOPLASMA PNEUMONIAE em humanos. Em OVINOS, é causada por MYCOPLASMA OVIPNEUMONIAE. Em BOVINOS, pode ser causada por MYCOPLASMA DISPAR.
Infecção causada pela infestação da forma larvária de Tênias do gênero Echinococcus. Fígado, pulmões e rins são as áreas mais comuns de infestação.
A República Federativa do Brasil é formada por 5 regiões (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul), 26 Estados e o Distrito Federal (Brasília). A atual divisão político-administrativa é de 1988, quando foi criado o estado do Tocantins, a partir do desmembramento de parte de Goiás, e os territórios de Amapá e Roraima foram transformados em estados. Quinto país do mundo em área total, superado por Federação Russa, Canadá, China e EUA, e maior da América do Sul, o Brasil ocupa a parte centro-oriental do continente. São 23.089 km de fronteiras, sendo 7.367 km marítimas e 15.719 km terrestres. A orla litorânea estende-se do cabo Orange, na foz do rio Oiapoque, ao norte, até o arroio Chuí, no sul. Todos os países sul-americanos, com exceção de Equador e Chile, fazem fronteira com Brasil. Pouco mais de 70 km tornam a extensão norte-sul do país superior ao sentido leste-oeste. São 4.394,7 km entre os extremos leste e oeste. Ao norte, o ponto extremo do Brasil é a nascente do rio Ailã, no monte Caburaí, em Roraima, fronteira com a Guiana. Ao sul, o arroio Chuí, na divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai. A leste, a ponta do Seixas, na Paraíba. E a oeste, as nascentes do rio Moa, na serra da Contamana, no Acre, fronteira com o Peru. O centro geográfico fica na margem esquerda do rio Jarina, em Barra do Garça em Mato Grosso. (Almanaque Abril. Brasil, SP: Editora Abril S.A., 2002). Existe grande contraste entre os estados em relação aos aspectos físicos e demográficos e aos indicadores sociais e econômicos. A área do Amazonas, por exemplo, é maior do que a área somada dos nove estados da região nordeste. Enquanto Roraima e Amazonas têm cerca de um a dois habitantes por km2, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal esse índice é superior a 300 (a média para o país é de 20,19 IBGE 2004). A população brasileira estimada para 2006 é de 186 milhões de habitantes distribuída em uma área de 8.514.215,3 km2 (média de 46 hab/km2). A mortalidade infantil média para o país é de 26,6 óbitos de crianças menores de um ano por 1000 nascidos vivos, variando de 47,1 para o estado de Alagoas (IBGE 2004) e 13,5 para o estado de São Paulo (SEADE 2005). A esperança (ou expectativa) de vida do brasileiro ao nascer é de 71,7 anos (IBGE 2004). A taxa de fecundidade é de 2,3 filhos por mulher menor de 20 anos (IBGE 2004). Em relação à economia, apenas três estados do Sudeste - São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais - respondem por cerca de 60 por cento do PIB brasileiro.
As infecções por organismos do gênero HELICOBACTER, particularmente em humanos do HELICOBACTER PYLORI. As manifestações clínicas estão concentradas no estômago, normalmente na mucosa gástrica e antro e no duodeno superior. Essa infecção tem um papel importante na etiopatogenia da gastrite do tipo B e da úlcera péptica.
Curto organismo filamentoso do gênero Mycoplasma que se liga firmemente a células do epitélio respiratório. É um dos agentes etiológicos da pneumonia primária atípica não viral no homem.
Expulsão prematura do FETO em animais.
Indivíduos que fornecem sangue ou componentes do sangue para transferência para receptores histocompatíveis.
Bactérias (gênero BORRELIA) helicoidais, Gram-negativas, agentes etiológicos da DOENÇA DE LYME. O grupo é composto por muitas espécies que incluem Borrelia afzelii, Borrellia garinii e a própria BORRELIA BURGDORFERI. Estas espiroquetas são geralmente transmitidas por várias espécies de carrapatos ixodídeos.
Gênero de protozoários parasitas de aves e mamíferos. T. gondii é um dos animais patogênicos infecciosos mais comuns como parasitas do homem.
Testes sorológicos nos quais uma quantidade conhecida de antígeno é adicionada ao soro, antes da adição da suspensão de células vermelhas. A reação resultante é expressa como a menor quantidade de antígeno que causa inibição completa da hemaglutinação.
Nitroimidazóis are a class of antibiotic drugs used to treat anaerobic bacterial and protozoan infections, which work by being reduced and disrupting DNA synthesis within the microorganisms.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Técnicas utilizadas para cumprir procedimentos clínicos investigativos no diagnóstico e terapia de doenças.
Gênero de bactérias (família MYCOPLASMATACEAE) Gram-negativas, sendo a maioria anaeróbicas facultativas. As células são envoltas por uma membrana plasmática, faltando uma verdadeira PAREDE CELULAR. Estes patógenos são encontrados nas MEMBRANAS MUCOSAS de humanos, ANIMAIS e AVES.
Teste para detectar ANTICORPOS não aglutinantes contra ERITRÓCITOS por meio do uso de antianticorpos (o reagente de Coombs). O teste direto é aplicado ao sangue recém-coletado para detectar anticorpo ligado a hemácias. O teste indireto é aplicado ao soro para detectar a presença de anticorpos que podem se ligar a hemácias.
Doenças das ovelhas domésticas e montanhosas do gênero Ovis.
Gênero fúngico mitospórico que causa COCCIDIOIDOMICOSE.
A infecção por helmintos dos pulmões causada por Echinococcus granulosus e por Echinococcus multiocularis.
As infecções do CÉREBRO, MEDULA ESPINHAL ou MENINGES causadas por HELTMINTOS (vermes parasitas).
Gênero de bactérias que causam GRANULOMA INGUINAL e outras lesões granulomatosas.
Testes dermatológicos nos quais se injeta um sensibilizador.
Região do tórax que inclui a CAVIDADE PLEURAL e o MEDIASTINO.
Técnica que utiliza anticorpos para identificar ou quantificar uma substância. Geralmente a substância a ser investigada atua como antígeno tanto para a produção de anticorpos como para a mensuração do anticorpo pela substância teste.
Doença infecciosa aguda causada por COXIELLA BURNETII caracterizada por início abrupto de FEBRE, CEFALEIA, mal estar e fraqueza. Em humanos, geralmente é contraída por inalação de pó infectado proveniente de ANIMAIS DOMÉSTICOS infectados.
Gênero de espiroquetas helicais aeróbios, com algumas espécies patogênicas, outras de vida livre ou saprofíticas.
Infecção dos genitais (GENITÁLIA) com o VÍRUS DO HERPES SIMPLEX, tanto nos machos como nas fêmeas.
Gênero de TÊNIAS muito pequenas da família Taeniidae. A forma adulta é encontrada em vários CARNÍVOROS, mas não em humanos. Em humanos, a forma larval é observada em certas circunstâncias epidemiológicas.
Infecção granulomatosa crônica causada pelo MYCOBACTERIUM LEPRAE. As lesões granulomatosas são manifestadas na pele, nas mucosas e nos nervos periféricos. Há dois tipos polares ou principais: a lepromatosa e a tuberculoide.
Presença constante de doenças ou agentes infecciosos dentro de uma determinada área geográfica ou grupo populacional. Também pode se referir a uma prevalência de uma certa doença em uma área ou grupo. Inclui doenças holoendêmica e hiperendêmica. Uma doença holoendêmica é uma das quais o nível elevado de prevalência de infecção começa precocemente na vida e afeta a maioria das crianças de uma população, levando a um estado de equilíbrio como o que a população adulta mostra evidências muito menores da doença do que as crianças (malária em muitas comunidades é considerada uma doença holoendêmica). A doença hiperendêmica corresponde a uma presença constante com uma elevada taxa de incidência e/ou prevalência e que afeta todos os grupos igualmente. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 3d ed, p53, 78, 80)
Espécie de SIMPLEXVIRUS associado com infecções genitais (HERPES GENITAL). É transmitido por intercurso sexual e por contato pessoal próximo.
Antibiótico semissintético preparado pela combinação do sal de sódio de penicilina G com N,N'-dibenziletilenodiamina.
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.
Hemoflagelado parasita do subgênero Leishmania leishmania que infecta o homem e animais causando LEISHMANIOSE VISCERAL. Infecções em humanos são praticamente restritas a crianças. Este parasita é comumente visto em cães, outros Canidae, e porcos-espinhos, sendo os humanos considerados hospedeiros acidentais. A transmissão ocorre por mosquitos-pólvora Phlebotomus.
Substâncias de origem fúngica, que apresentam atividade antigênica.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Soro que contêm anticorpos. São obtidos de animais que foram previamente imunizados, seja por injeção de antígenos, seja por infecção com microrganismos contendo o antígeno.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Doenças dos suínos domésticos e do javali selvagem do gênero Sus.
Inflamação dos nódulos linfáticos.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Espécie de tênia (gênero TAENIA) que infecta os suínos. Os homens a adquirem pela ingestão de porco defumado ou mal-cozido.
Anticorpos que determinam a IMUNOPRECIPITAÇÃO quando combinados com antígenos.
Gênero de micro-organismos da ordem SPIROCHAETALES, muitos dos quais são patogênicos e parasitas dos seres humanos e outros animais.
Fármacos que destroem protozoários que pertencem à subordem TRYPANOSOMATINA.
Regiões únicas ou múltiplas de PUS devido à infecção por qualquer protozoário ameboide (AMEBÍASE). A forma vulgar é causada pela ingestão de ENTAMOEBA HISTOLYTICA.
Eritema giriforme profundo que se segue à picada de um carrapato ixodídeo. É uma manifestação de primeiro estágio da DOENÇA DE LYME. O sítio da picada é caraterizado por uma pápula vermelha que se expande perifericamente como um aro não escamoso e palpável que clareia no centro. Esta afecção é frequentemente associada a sintomas sistêmicos tais como calafrios, febre, cefaleia, mal estar, náusea, vômitos, fadiga, lombalgia e rigidez de nuca.
GASTROENTERITE crônica em RUMINANTES causada por MYCOBACTERIUM AVIUM SUBSP. PARATUBERCULOSIS.
Técnicas usadas para demonstrar ou medir uma resposta imunológica e para identificar ou medir antígenos usando anticorpos.
Transglutaminases que catalisam a ligação cruzada de proteínas através da GLUTAMINA de uma cadeia com a LISINA de outra cadeia. Incluem a transglutaminase queratinócitos (TGM1 ou TGK), transglutaminase tecidual (TGM2 ou TGC), transglutaminase plasmática envolvida com coagulação (FACTOR XIII e FATOR XIIIa), transglutaminase folículo piloso e transglutaminase prostática. Embora as estruturas sejam diferentes, estas enzimas compartilham um sítio ativo (YGQCW) e uma evidente dependência de CÁLCIO.
Quaisquer dos numerosos RUMINANTES, ágeis, cornos ocos, (gênero Capra, família Bovidae) muito relacionados com as OVELHAS.
Subespécie de bactérias Gram-positivas, aeróbicas. É o agente etiológico da doença de Johne (PARATUBERCULOSE), uma GASTROENTERITE crônica, em RUMINANTES.
Ocorrências da gravidez e INFECÇÃO. A infecção pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Micose que afeta pele, mucosas, nódulos linfáticos e órgãos internos. É causada pelo Paracoccidioides brasiliensis. Também é denominada de granuloma paracoccidioidiano. As semelhanças entre as lesões superficiais causadas por P. brasiliensis e Blastomyces brasiliensis (BLASTOMYCES) pode levar a erro diagnóstico.
Aplicação epicutânea ou intradérmica de um sensibilizador para demonstração de hipersensibilidade retardada ou imediata. Usado no diagnóstico de hipersensibilidade ou como testes para imunidade celular.
Infecção pré-natal causada por protozoário "TOXOPLASMA gondii" que é associada com lesão do sistema nervoso em desenvolvimento fetal. A gravidade dessa afecção está relacionada ao estágio da gravidez durante a qual a infecção ocorre. Infecções no primeiro trimestre estão associadas com um maior grau de disfunção neurológica. As manifestações clínicas incluem HIDROCEFALIA, MICROCEFALIA, surdez; calcificações cerebrais, ATAQUES e retardo psicomotor. Sinais de uma infecção sistêmica também podem estar presentes ao nascimento, incluindo febre, exantema e hepatoesplenomegalia. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p735)
Manifestação clínica de HIPERBILIRRUBINEMIA, caracterizada pela coloração amarelada da PELE, MEMBRANA MUCOSA e ESCLERA. Icterícia clínica geralmente é sinal de disfunção no FÍGADO.
Propriedade dos anticorpos que os capacita a reagir com alguns EPITOPOS e não com outros. A especificidade é dependente da composição química, de forças físicas e da estrutura molecular no sítio de ligação.
Ciência médica voltada para a prevenção, diagnóstico, e o tratamento de doenças em animais.
Gênero fúngico mitospórico. P. brasiliensis (anteriormente Blastomyces brasiliensis) é o agente etiológico de PARACOCCIDIOIDOMICOSE.
Processos desencadeados por interações de ANTICORPOS com seus ANTÍGENOS.
Período de recuperação que segue uma doença.
Gênero de protozoários parasitas da subclasse COCCÍDIOS. Suas espécies são parasitas de cães, gado, bodes e carneiros, entre outros. N. caninum, espécie que infecta principalmente cães, é intracelular em células neurais e de outros tecidos do corpo, multiplica-se por endodiogenia, não possui vacúolo parasitóforo e possui numerosas roptrias. É conhecida por causar lesões em vários tecidos, especialmente no cérebro e medula espinhal, assim como aborto em fêmeas prenhas.
Infecção sistêmica aguda febril causada por SALMONELLA TYPHI, um sorotipo da SALMONELLA ENTERICA.
Técnicas usadas para estudar as bactérias.
Agregação de material em suspensão resultante da ação de AGLUTININAS.
Infecções por MYCOBACTERIUM nos pulmões.
Infecção resultante da inalação ou ingestão de esporos de fungos (gênero HISTOPLASMA, espécie H. capsulatum). Estão espalhados mundialmente e frequentemente no médio oeste dos Estados Unidos. (Tradução livre do original : Dorland, 27th ed)
Doença em homens e em animais que se assemelha ao MORMO. É causada por BURKHOLDERIA PSEUDOMALLEI e pode variar entre uma infecção dormente até uma afecção que cause abscessos múltiplos, pneumonia e bacteremia.
Proteína simples, uma das prolaminas, derivada do glúten do trigo, centeio, etc. Pode ser separada em quatro frações eletroforéticas discretas. É o fator tóxico associado à DOENÇA CELÍACA.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Espécie de bactérias específicas, parte do GRUPO BORRELIA BURGDORFERI, cujo nome vulgar é Espiroqueta Causadora da Doença de Lyme.
Subespécie hemoflagelada de protozoários parasitas que causam, em humanos, a doença do sono da Gâmbia ou do oeste africano. O hospedeiro vetorial é geralmente a mosca tsé-tsé (Glossina).
Processo de determinação e de distinção de espécies de bactérias ou vírus baseado em antígenos que apresentam.
Método imunológico usado para detectar ou quantificar substâncias imunorreativas. Inicialmente a substância é identificada pela sua imobilização através de blotting em uma membrana, e então, rotulando-a com anticorpos marcados.
Gênero de protozoários flagelados que compreende diversas espécies patogênicas ao homem. Organismos deste gênero possuem fases amastigota e promastigota em seu ciclo de vida. Como resultado de estudos enzimáticos, este único gênero foi divido em dois subgêneros: Leishmania leishmania e Leishmania viannia. Espécies do subgênero Leishmania leishmania incluem: L. aethiopica, L. arabica, L. donovani, L. enrietti, L. gerbilli, L. hertigi, L. infantum, L. major, L. mexicana e L. tropica. As seguintes espécies compõem o subgênero Leishmania viannia: L. braziliensis, L. guyanensis, L. lainsoni, L. naiffi e L. shawi.
Digestão prejudicada, especialmente após alimentação.
Aumento repentino na incidência de uma doença. O conceito inclui EPIDEMIA e PANDEMIA.
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Doenças das cabras domésticas ou selvagens do gênero Capra.
Grupo de doenças de mamíferos transmitida por carrapatos que incluem ZOONOSES em humanos. São causadas por protozoários do gênero BABESIA que parasitam os eritrócitos, causando hemólise. Nos EUA, o hospedeiro natural do organismo é o camundongo e a transmissão é pelo carrapato dos cervos IXODES SCAPULARIS.
Espécie de bactéria Gram-positiva aeróbia que causa HANSENÍASE no homem. Seus organismos são geralmente arranjados em amontoados, massas arredondadas ou em grupos de bacilos lado a lado.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Doença relativamente grave de curta duração.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Parasitas acarídeos sugadores de sangue (ordem Ixodida) composto por duas famílias: os carrapatos de dorso mole (ARGASIDAE) e os carrapatos de dorso duro (IXODIDAE). Os carrapatos são maiores que os seus correlatos, os ÁCAROS. Penetram na pele de seus hospedeiros através de regiões da boca altamente especializadas em forma de gancho, e se alimentam de seu sangue. Os carrapatos atacam todos os grupos de vertebrados terrestres. No homem são responsáveis por muitas DOENÇAS TRANSMITIDAS POR CARRAPATOS, incluindo a transmissão da FEBRE MACULOSA DAS MONTANHAS ROCHOSAS, TULAREMIA, BABESIOSE, FEBRE SUÍNA AFRICANA e FEBRE RECORRENTE. (Tradução livre do original: Barnes, Invertebrate Zoology, 5th ed, pp543-44).
Resultados negativos em pacientes que têm as características para as quais o teste é feito. A classificação de pessoas doentes como saudáveis quando examinadas para a detecção de doenças.
Doença transmitida por carrapatos e caracterizada por FEBRE, CEFALEIA, mialgias, ANOREXIA e ocasionalmente erupção. É causada por várias espécies de bactérias que podem produzir doenças em CÃES, BOVINOS, OVINOS, CABRAS, CAVALOS e humanos. As principais espécies causadoras de doenças em humanos são as EHRLICHIA CHAFFEENSIS, ANAPLASMA PHAGOCYTOPHILUM e a Ehrlichia ewingii.
Doença endêmica entre pessoas e animais da África Central. É causada por várias espécies de tripanossomas, particularmente T. gambiense e T. rhodesiense. Seu hospedeiro secundário são MOSCAS TSÉ-TSÉ. O acometimento do sistema nervoso central produz a "doença do sono africana". A nagana é uma tripanossomose rapidamente fatal em cavalos e outros animais.
Doença do MÚSCULO CARDÍACO desenvolvida subsequentemente a uma infecção protozoária inicial por TRIPANOSOMA CRUZI. Após a infecção, menos de 10 por cento desenvolve doença aguda, como MIOCARDITE (principalmente em crianças). A doença, então, entra numa fase latente sem sintomas clínicos por uns 20 anos. Os sintomas miocárdicos da DOENÇA DE CHAGAS em estágio avançado incluem defeitos de condução (BLOQUEIO CARDÍACO) e CARDIOMEGALIA.
Qualquer composto contendo um ou mais resíduos monossacarídeos unidos através de uma ligação glicosídica a uma molécula hidrofóbica, tal como um acilglicerol (ver GLICERÍDEOS), um esfingoide, uma ceramida (CERAMIDAS) (N-ACILESFINGOIDE) ou um frenil fosfato.
A porção clara do SANGUE que fica depois da COAGULAÇÃO SANGUÍNEA para remover as CÉLULAS SANGUÍNEAS e as proteínas da coagulação.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
As infecções por espécies do gênero MYCOPLASMA.
Clássico ensaio quantitativo para detecção de reações antígeno-anticorpo utilizando uma substância radioativamente ligada (radioligante) diretamente ou indiretamente, pela medida de ligação da substância não ligada a um anticorpo específico ou outro sistema receptor. Substâncias não imunogênicas (por exemplo, haptenos) podem ser medidas se acopladas a grandes proteínas carreadoras (por exemplo, gama-globulina bovina ou soro de albumina humana) capazes de induzir a formação de anticorpos.
Qualquer parte ou derivado de um helminto que induz uma reação imune. Os antígenos de helmintos mais frequentemente encontrados são os do schistosomos.
Espécie de protozoário parasita que causa ENTAMEBÍASE e DISENTERIA AMEBIANA. Suas características incluem único núcleo contendo pequeno cariossomo central e cromatina periférica de granulação fina e regular.
Anticorpos encontrado em pacientes adultos com ARTRITE REUMATOIDE dirigidos contra cadeia gama de imunoglobulinas.
Excrementos oriundos do INTESTINO que contêm sólidos não absorvidos, resíduos, secreções e BACTÉRIAS do SISTEMA DIGESTÓRIO.
Lesão na superfície da pele ou superfície mucosa, produzida pela "lamaceira" de tecido necrótico inflamatório.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Ocorrências de doenças parasitárias ao longo da gravidez. A infecção parasitária pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Gráfico que se propõe a estimar a capacidade de um teste seletivo de discriminar entre pessoas saudáveis e doentes.
Infecção respiratória causada pela BORDETELLA PERTUSSIS e caracterizada por tosse paroxística que termina numa inspiração prolongada e estridente (tosse comprida).
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Grandes mamíferos com cascos da família EQUIDAE. Cavalos são ativos dia e noite, com a maior parte do dia sendo gasta com a procura e consumo de alimento. Os picos de alimentação ocorrem no início da manhã e ao fim da tarde, e há diversos períodos diários de descanso.
Qualquer uma das doenças infecciosas do ser humano e de outros animais causadas por espécies de MYCOBACTERIUM.
Espécie de CHLAMYDOPHILA causadora de infecção respiratória aguda (especialmente pneumonia atípica) em humanos, cavalos e coalas.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Anticorpos que reagem com AUTOANTÍGENOS do organismo que os produziu.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos causada por VIRUS DA HEPATITE C, um virus com RNA de fita única. Seu período de incubação é de 30 a 90 dias. A hepatite C é principalmente transmitida por sangue contaminado por via parenteral e está, com frequência, associada com transfusões e abuso de drogas. Entretanto, em vários casos a fonte da infecção da hepatite C é desconhecida.
Infecções por HTLV-II referem-se a infecções causadas pelo vírus linfotrópico T humano tipo II, que pode resultar em condições clínicas como leucemia de células T do adulto e mielopatia tropical.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Administração de vacinas para estimulação da resposta imune do hospedeiro. Isto inclui qualquer preparação que objetive a profilaxia imunológica ativa.
Infecções com bactérias do gênero CHLAMYDOPHILA.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
India, oficialmente denominada República da Índia, é um país localizado no sul da Ásia que consiste em uma parte do subcontinente indiano, compartilhando fronteiras terrestres com Paquistão, China, Nepal, Butão e Bangladesh, enquanto o Sri Lanka, as Maldivas e a Indonésia são países insulares no sul da Índia.
Úlcera que ocorre nas porções do TRATO GASTROINTESTINAL que entram em contato com o SUCO GÁSTRICO contendo PEPSINA e ÁCIDO GÁSTRICO. Ocorre quando há defeitos na barreira da MUCOSA. As formas comuns de úlcera péptica estão associadas com HELICOBACTER PYLORI e o consumo de drogas anti-inflamatórias não esteroides (NSAIDs).
Testes sorológicos nos quais uma reação positiva manifestada por PRECIPITAÇÃO QUÍMICA visível ocorre quando um ANTÍGENO solúvel reage com suas precipitinas, isto é, ANTICORPOS que podem formar um precipitado.
Sorotipo de SALMONELLA ENTERICA (agente etiológico da FEBRE TIFOIDE).
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de protozoários.
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
País que se estende da Ásia central ao Oceano Pacífico.
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
Procedimentos para coleta, preservação e transporte de espécimes suficientemente estáveis para fornecer resultados eficientes e precisos, adequados à interpretação clínica.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Doença infecciosa aguda causada pelo VÍRUS DA RUBÉOLA. O vírus entra no trato respiratório através de gotículas e dissemina-se ao SISTEMA LINFÁTICO.
Doenças dos cavalos domésticos e selvagens da espécie Equus caballus.
Tipo bovino do bacilo tuberculoso. Também é chamado Mycobacterium tuberculosis var. bovis.
Doença febril aguda transmitida por picada de mosquitos AEDES infectados com o VÍRUS DA DENGUE. É autolimitada e caracterizada por febre, mialgia, cefaleia e exantema. A DENGUE GRAVE é uma forma mais virulenta da dengue.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Proteínas com várias subunidades que atuam na IMUNIDADE. São produzidas a partir de GENES DE IMUNOGLOBULINAS dos LINFÓCITOS B. São compostas de duas CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS e duas CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS com cadeias polipeptídicas secundárias adicionais, dependendo das isoformas. A variedade das isoformas inclui formas monoméricas ou poliméricas, e formas transmembrânicas (RECEPTORES DE ANTÍGENOS DE CÉLULAS B) ou secretadas (ANTICORPOS). São classificadas de acordo com a sequência de aminoácidos de suas cadeias pesadas em cinco classes (IMUNOGLOBULINA A, IMUNOGLOBULINA D, IMUNOGLOBULINA E, IMUNOGLOBULINA G e IMUNOGLOBULINA M) que incluem várias outras subclasses.
Material expelido dos pulmões e expectorado através da boca. Contém MUCO, fragmentos celulares e micro-organismos. Pode também conter sangue ou pus.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.

Os testes sorológicos são exames laboratoriais que detectam a presença de anticorpos específicos em um indivíduo, os quais são produzidos em resposta a uma infecção prévia por um agente infeccioso, como vírus ou bactérias. Esses testes são frequentemente usados para diagnosticar doenças infecciosas, especialmente aquelas causadas por agentes que podem permanecer no organismo por um longo período de tempo, como o HIV, hepatite B e C, e toxoplasmose.

Os testes sorológicos geralmente envolvem a detecção de anticorpos IgG e/ou IgM, que são produzidos em diferentes fases da infecção. Os anticorpos IgM são geralmente detectados nas primeiras semanas após a infecção e desaparecem ao longo do tempo, enquanto os anticorpos IgG podem persistir no sangue por meses ou anos, indicando uma infecção passada.

É importante notar que alguns testes sorológicos podem apresentar resultados falso-positivos em indivíduos não infectados, especialmente em situações em que houver exposição a antígenos semelhantes presentes em vacinas ou outras infecções. Por isso, é essencial que os resultados dos testes sorológicos sejam interpretados com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

Na medicina, o termo "sorodiagnóstico da sífilis" refere-se a um tipo específico de teste sorológico usado para ajudar no diagnóstico da sífilis, uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum.

Existem dois tipos principais de testes sorológicos para a sífilis: testes não treponêmicos e testes treponêmicos. O sorodiagnóstico da sífilis geralmente se refere a um tipo específico de teste treponêmico, chamado teste de reagina venérea (VDRL) ou teste de cardiolipina.

Estes testes detectam a presença de anticorpos produzidos em resposta à infecção por Treponema pallidum. No entanto, é importante notar que os anticorpos detectados por esses testes também podem ser produzidos em resposta a outras infecções ou condições, portanto, resultados positivos devem ser confirmados com um teste treponêmico adicional, como o teste de fluorescência treponêmica (FTA-ABS) ou o teste de microhemaglutinação treponêmica (MHA-TP).

O sorodiagnóstico da sífilis é um método importante para o diagnóstico e rastreamento da sífilis, mas deve ser interpretado com cuidado e em conjunto com outras informações clínicas e laboratoriais.

Os Testes de Fixação de Complemento (CH50 e AH50) são exames laboratoriais utilizados para avaliar o funcionamento do sistema do complemento, um importante componente do sistema imune inato. O sistema do complemento é uma cascata enzimática formada por cerca de 30 proteínas plasmáticas e membranares que atuam cooperativamente para neutralizar e eliminar patógenos invasores, tais como bactérias e vírus, além de promover a resposta inflamatória.

Existem dois tipos principais de testes de fixação de complemento: o CH50 (Total) e o AH50 (Clássico e Alternativo). Ambos os testes medem a capacidade do soro do paciente em fixar e ativar as proteínas do sistema do complemento.

1. Teste CH50 (Total): Este teste avalia o funcionamento geral do sistema do complemento, mais especificamente da via clássica. É realizado adicionando uma fonte de antígenos (por exemplo, soro rico em anticorpos) e o complemento inato ao soro do paciente. Em seguida, é medido quanto complemento foi consumido ou ativado após a interação com os antígenos. Se o nível de complemento fixado for menor do que o esperado, isso pode indicar um déficit na via clássica do sistema do complemento.
2. Teste AH50 (Clássico e Alternativo): Este teste avalia as vias clássica e alternativa do sistema do complemento. A via clássica é iniciada pela interação de anticorpos com antígenos, enquanto a via alternativa pode ser ativada diretamente por polissacarídeos bacterianos ou por complexos antígeno-anticorpo. O teste AH50 é realizado adicionando uma fonte de antígenos (por exemplo, zimossacarídeos) e o complemento inato ao soro do paciente. Em seguida, é medido quanto complemento foi consumido ou ativado após a interação com os antígenos. Se o nível de complemento fixado for menor do que o esperado, isso pode indicar um déficit nas vias clássica e/ou alternativa do sistema do complemento.

Em resumo, os testes para avaliar o funcionamento do sistema do complemento envolvem a medição da quantidade de complemento ativado ou consumido após a interação com antígenos específicos. Esses testes podem ajudar a diagnosticar déficits no sistema do complemento e orientar o tratamento adequado para pacientes com distúrbios relacionados ao complemento.

Los tests de aglutinación son un tipo de prueba serológica que detecta la presencia de antígenos o anticuerpos en una muestra de sangre u otro líquido biológico. La prueba consiste en mezclar la muestra con un reactivo específico, como un suero serológico que contiene anticuerpos marcados, y observando si ocurre la aglutinación (agrupamiento) de las partículas.

En los tests de aglutinación para detectar antígenos, se agrega la muestra de sangre o líquido biológico a un reactivo que contiene anticuerpos específicos contra el antígeno buscado. Si el antígeno está presente en la muestra, se unirá a los anticuerpos y formará complejos de aglutinación visibles.

Por otro lado, en los tests de aglutinación para detectar anticuerpos, se agrega la muestra de sangre o líquido biológico a un reactivo que contiene el antígeno específico. Si el paciente tiene anticuerpos contra ese antígeno en su sistema, se unirán al antígeno y formarán complejos de aglutinación visibles.

Los tests de aglutinación son relativamente simples y económicos, lo que los hace útiles en una variedad de contextos clínicos y de investigación. Sin embargo, también tienen algunas limitaciones, como la posibilidad de resultados falsos positivos o falsos negativos, dependiendo de varios factores, como la calidad de la muestra, la especificidad de los reactivos utilizados y las condiciones de la prueba.

Brucellose bovina é uma doença infecciosa causada pela bactéria Brucella abortus e afeta principalmente gado bovino. No entanto, também pode se espalhar para outros animais e humanos por meio do contato com leite ou tecidos infectados.

Nos animais, os sinais clínicos mais comuns incluem abortos espontâneos em vacas grávidas, natimortos ou recém-nascidos fracos, inflamação dos testículos e glândulas mamárias, infertilidade e perda de peso. Em humanos, a brucelose bovina geralmente causa sintomas semelhantes à gripe, como febre, dores musculares e articulares, suores noturnos e falta de energia. Em casos graves, pode causar complicações como artrite, endocardite e meningite.

A brucelose bovina é geralmente transmitida a humanos por ingestão de leite ou queijo não pasteurizados ou por contato direto com tecidos infectados durante o parto ou aborto de animais infectados. A doença pode ser prevenida em animais através de vacinação e medidas de biossegurança, enquanto que no caso de humanos, a prevenção inclui evitar o consumo de produtos lácteos não pasteurizados e tomar precauções durante o manuseio de animais infectados. O tratamento da brucelose bovina em humanos geralmente requer antibióticos por longos períodos de tempo e, em alguns casos, hospitalização.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Anticorpos antibacterianos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de uma bactéria estrangeira no corpo. Eles são específicos para determinados antígenos presentes na superfície da bactéria invasora e desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções bacterianas.

Os anticorpos antibacterianos se ligam a esses antígenos, marcando assim a bactéria para ser destruída por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos. Além disso, os anticorpos também podem neutralizar diretamente as toxinas bacterianas, impedindo que causem danos ao corpo.

Existem diferentes tipos de anticorpos antibacterianos, incluindo IgG, IgM e IgA, cada um com funções específicas no combate à infecção bacteriana. A produção desses anticorpos é estimulada por vacinas ou por infecções naturais, proporcionando imunidade adquirida contra determinadas bactérias.

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. É geralmente transmitida por contato sexual com uma lesão ou úlcera na pele ou membranas mucosas de alguém infectado. A sífilis pode também ser transmitida de uma mulher grávida para o feto durante a gravidez ou no parto, causando sífilis congénita.

A sífilis ocorre em quatro estágios: primário, secundário, latente e terciário. Cada etapa tem sintomas diferentes. No estágio primário, geralmente aparece uma úlcera indolor em qualquer parte do corpo que entrou em contato com a bactéria, normalmente entre 10 a 90 dias após a exposição. O estágio secundário geralmente começa entre 1 a 6 meses após a exposição e pode incluir erupções cutâneas, febre, mal-estar, inflamação dos gânglios linfáticos e outros sintomas. O estágio latente é a fase assintomática da doença, que pode durar anos. No estágio terciário, a sífilis pode causar sérios problemas de saúde, como danos ao cérebro, coração e outros órgãos.

A sífilis é geralmente tratada com antibióticos, especialmente penicilina. O tratamento precoce pode curar a doença e prevenir complicações graves. No entanto, o tratamento pode não reverter danos já causados pela sífilis em estágios avançados. É importante realizar testes de detecção e tratamento precoces para controlar a disseminação da doença e prevenir complicações graves.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Os Testes de Hemaglutinação (THA) são um tipo de exame sorológico utilizado para detectar e medir a presença de anticorpos ou antígenos em amostras biológicas, geralmente sangue. Eles são baseados no princípio da hemaglutinação, que ocorre quando as hemáglutininas (proteínas presentes na superfície de alguns vírus e bactérias) se combinam com os anticorpos específicos presentes nos glóbulos vermelhos (hemácias) do paciente, levando à aglutinação ou clusterização dos glóbulos vermelhos.

Nesses testes, uma amostra de soro sanguíneo é diluída e misturada com hemácias tratadas previamente com um reagente específico, como antígenos virais ou bacterianos. Se o paciente tiver desenvolvido anticorpos contra esses agentes infecciosos, haverá uma reação entre os anticorpos presentes no soro e os antígenos adicionados, resultando em hemaglutinação visível. A intensidade da aglutinação é diretamente proporcional à quantidade de anticorpos presentes na amostra, o que permite a quantificação do título de anticorpos no soro do paciente.

THA são amplamente utilizados em diagnóstico e monitoramento de diversas infecções, incluindo gripe (influenza), hepatites virais, febre tifóide, sífilis, e outras doenças infecciosas. Além disso, esses testes também são úteis em programas de vacinação, pois podem avaliar a resposta imune do indivíduo à vacinação e determinar se houve produção de anticorpos suficientes para proteger contra a infecção.

Brucellose é uma doença infecciosa bacteriana que pode ser transmitida a humanos através do consumo de alimentos contaminados, principalmente leite e queijo não pasteurizados, ou por contato direto com animais infectados, como gado bovino, ovinos e caprinos. A bactéria responsável pela brucelose é da espécie Brucella, existindo várias espécies que podem causar a doença em humanos, sendo as principais B. abortus (origem bovina), B. melitensis (origem ovina e caprina) e B. suis (origem suína).

A brucelose é geralmente caracterizada por sintomas sistêmicos inespecíficos, como febre, cansaço, dores musculares e articulares, sudorese noturna e perda de peso. Em alguns casos, podem ocorrer complicações, como endocardite, artrites sépticas ou abcessos hepáticos e esplênicos. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais, como hemoculturas ou testes sorológicos.

O tratamento da brucelose geralmente consiste na administração de antibióticos, como a doxiciclina e rifampicina, durante um período prolongado, geralmente de seis semanas ou mais. Em casos graves ou complicados, podem ser necessários outros antibióticos ou intervenções cirúrgicas. A prevenção da brucelose inclui a pasteurização do leite e derivados, o controle da infecção em animais domésticos e a vacinação de gado em áreas de risco.

Los tests de floculación son pruebas de laboratorio que se utilizan para evaluar la capacidad de un líquido, como una muestra de agua o suero sanguíneo, para formar flóculos (agregados visibles de partículas) cuando se le añade un reactivo químico. Este tipo de pruebas se utiliza a menudo en el análisis de aguas residuales e industriales para medir la cantidad de sustancias en suspensión, como partículas sólidas o fibrilares, presentes en una muestra.

En medicina, los tests de floculación se utilizan principalmente en el diagnóstico y seguimiento de enfermedades renales y hepáticas. Por ejemplo, la prueba de floculación del suero de Creactividad (CS) mide la cantidad de proteínas anormales en el suero sanguíneo que pueden indicar la presencia de una enfermedad hepática o renal. Otra prueba común es la prueba de floculación del sedimento urinario, que se utiliza para detectar la presencia de proteínas y otros componentes anormales en la orina, lo que puede indicar una enfermedad renal o una infección del tracto urinario.

En general, los tests de floculación implican mezclar una muestra con un reactivo químico y observar si se forma un flóculo. La velocidad y la cantidad de flóculos formados pueden utilizarse para determinar la concentración de las sustancias en suspensión o las proteínas anormales presentes en la muestra.

A "Rosa Bengala" não é um termo médico padrão. No entanto, parece estar se referindo a uma condição dermatológica benigna e cosmética conhecida como "Flores da Pele de Ervas" ou "Eritema Pigmentado Benigno Fixo do Adulto" (EPBFA). A EPBFA é caracterizada por manchas planas e pigmentadas vermelhas ou marrons na pele, geralmente nas coxas, nádegas e antebraços. Essas manchas podem aparecer após a exposição à luz solar ou a uma infecção aguda, como uma infecção respiratória superior. A condição é mais comum em mulheres jovens e geralmente desaparece sem tratamento dentro de alguns meses ou anos. Em casos raros, o EPBFA pode persistir por mais tempo e causar sintomas psicológicos, como ansiedade ou depressão, devido à sua aparência desagradável. Embora a Rosa Bengala não seja um termo médico padrão, é possível que se refira a essa condição dermatológica benigna.

Brucella é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e facultativamente anaeróbicas que causam a doença conhecida como brucelose ou febre de Malta em humanos e animais. Essas bactérias são pequenas, não formadoras de esporos e imóveis, com uma forma bastonada ou cocobacilar.

Existem várias espécies de Brucella que podem infectar diferentes hospedeiros animais e, em alguns casos, também causar doenças em humanos. Algumas das principais espécies incluem:

1. B. abortus: principalmente afeta bovinos, mas pode também infectar outros animais e humanos, causando abortos e outras complicações reprodutivas.
2. B. melitensis: mais comum em ovinos e caprinos, sendo responsável por febre ondulante e outros sintomas sistêmicos em humanos.
3. B. suis: infecta principalmente porcos, mas também pode ser transmitida a humanos através do contato com animais ou consumo de alimentos contaminados, causando sintomas como febre, dor articular e muscular.
4. B. canis: afeta cães e outros canídeos, podendo ser transmitida a humanos através do contato com animais infectados ou sua urina, causando sintomas semelhantes aos da brucelose clássica.

A transmissão de Brucella para humanos geralmente ocorre por meio do consumo de alimentos contaminados, como leite não pasteurizado ou carne mal cozida, ou por contato direto com animais infectados, especialmente durante a manipulação de tecidos reprodutivos ou abortados. A doença pode ser tratada com antibióticos, mas o tratamento é frequentemente longo e complicado, podendo resultar em sequelas persistentes. Prevenção é essencial para controlar a disseminação da brucelose, incluindo medidas de higiene adequadas, vacinação de animais e inspeção rigorosa dos alimentos.

Imunoglobulina M (IgM) é um tipo de anticorpo que faz parte do sistema imune do corpo humano. Ela é a primeira linha de defesa contra as infecções e desempenha um papel crucial na resposta imune inicial. A IgM é produzida pelas células B (linfócitos B) durante o estágio inicial da resposta imune adaptativa.

As moléculas de IgM são formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas de tipo µ e duas cadeias leves (kappa ou lambda). Elas se organizam em pentâmeros (cinco unidades de IgM) ou hexâmeros (seis unidades de IgM), o que confere à IgM uma alta avidez por antígenos. Isso significa que a IgM é muito eficaz em se ligar a um grande número de patógenos, como bactérias e vírus.

A IgM também ativa o sistema do complemento, uma cascata enzimática que ajuda a destruir microorganismos invasores. Além disso, a IgM é um importante marcador na diagnose de infecções agudas e no monitoramento da resposta imune a vacinas e terapias imunológicas. No entanto, os níveis séricos de IgM diminuem com o tempo, sendo substituídos por outros tipos de anticorpos, como a Imunoglobulina G (IgG), que oferecem proteção mais duradoura contra infecções específicas.

A doença de Chagas é uma infecção tropical causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, transmitida principalmente pela fezes das baratas-da-palha (Triatoma infestans) quando entram em contato com mucosas ou feridas na pele, geralmente através de picadas ou excrementos desses insetos. Também pode ser transmitida por transfusão sanguínea, consumo de alimentos contaminados, placenta durante o parto e relações sexuais.

A doença de Chagas apresenta duas fases: aguda e crônica. A fase aguda geralmente é assintomática ou pode causar sintomas leves, como febre, inflamação nos locais de inoculação, dor abdominal, diarréia e vômitos. Após alguns meses ou anos, a infecção pode evoluir para a fase crônica, que pode ser classificada em indeterminada (sem sintomas ou alterações nos exames), cardíaca (com danos ao músculo cardíaco e risco de morte devido à insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e outras complicações) ou digestiva (com comprometimento do esôfago ou cólon, causando dificuldade para engolir ou constipação).

A doença de Chagas é endêmica em países da América Latina, mas casos importados ocorrem em outras regiões devido à migração. O tratamento na fase aguda geralmente inclui medicamentos como benznidazol ou nifurtimox para eliminar o parasito. Na fase crônica, o tratamento se concentra em gerenciar os sintomas e complicações, especialmente no caso da forma cardíaca ou digestiva da doença. A prevenção inclui o controle dos vetores, a higiene pessoal e ambiental, a doação de sangue e órgãos segura e a educação sobre os riscos e sinais da doença.

Uma reação falsa-positiva, em termos de testes diagnósticos ou de detecção, refere-se a um resultado em que o teste indica a presença de uma certa condição ou substância quando, na realidade, a pessoa ou o objeto testado não a possui. Isto pode ocorrer devido a vários fatores, como por exemplo:

1. Interferência de outras substâncias no teste;
2. Problemas técnicos no processamento do teste;
3. Erros de interpretação dos resultados;
4. Baixa especificidade do teste, o que significa que ele pode detectar a presença de outras substâncias além daquela que está sendo investigada.

Reações falsas-positivas podem levar a diagnósticos ou tratamentos incorretos, causando assim estresse desnecessário, custos adicionais e possíveis riscos à saúde dos indivíduos. Por isso, é essencial que os resultados de testes sejam sempre interpretados com cuidado, levando em consideração a história clínica do paciente, outros exames diagnósticos e a opinião de profissionais de saúde qualificados.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Antígenos bacterianos se referem a substâncias presentes em superfícies de bactérias que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do hospedeiro como estrangeiras e desencadear uma resposta imune. Esses antígenos são geralmente proteínas, polissacarídeos ou lipopolissacarídeos que estão presentes na membrana externa ou no capsular das bactérias.

Existem diferentes tipos de antígenos bacterianos, incluindo:

1. Antígenos somáticos: São encontrados na superfície da célula bacteriana e podem desencadear a produção de anticorpos que irão neutralizar a bactéria ou marcá-la para destruição por células imunes.
2. Antígenos fimbriais: São proteínas encontradas nas fimbrias (pelos) das bactérias gram-negativas e podem desencadear uma resposta imune específica.
3. Antígenos flagelares: São proteínas presentes nos flagelos das bactérias e também podem induzir a produção de anticorpos específicos.
4. Antígenos endóxicos: São substâncias liberadas durante a decomposição bacteriana, como peptidoglicanos e lipopolissacarídeos (LPS), que podem induzir uma resposta imune inflamatória.

A resposta imune a antígenos bacterianos pode variar dependendo do tipo de bactéria, da localização da infecção e da saúde geral do hospedeiro. Em alguns casos, essas respostas imunes podem ser benéficas, auxiliando no combate à infecção bacteriana. No entanto, em outras situações, as respostas imunológicas excessivas ou inadequadas a antígenos bacterianos podem causar doenças graves e danos teciduais.

A sífilis congênita é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum que é transmitida da mãe infectada para o feto durante a gravidez ou no parto. É considerada uma doença rara nos países desenvolvidos, mas ainda é um problema de saúde pública em algumas regiões do mundo.

A sífilis congênita pode causar sérios danos ao feto, dependendo da idade gestacional em que a infecção ocorreu. Os sintomas podem variar muito e podem incluir:

* Anormalidades esqueléticas e faciais, como nariz achatado ou maxilar superior alongado;
* Danos nos olhos, como catarata congênita ou glaucoma;
* Problemas auditivos, como surdez;
* Desenvolvimento neurológico anormal, como paralisia cerebral ou atraso mental;
* Dentes pequenos e com forma irregular (dentes de Hutchinson);
* Erupções cutâneas em forma de rosácea;
* Baixo peso ao nascer;
* Falta de crescimento adequado.

A sífilis congênita pode ser prevenida com o tratamento adequado da sífilis na mãe antes ou durante a gravidez. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como a penicilina, que podem matar a bactéria que causa a doença. É importante que as mulheres grávidas sejam testadas para sífilis no início da gravidez e recebam tratamento imediato se forem diagnosticadas com a doença. Além disso, é recomendável que as mulheres grávidas em áreas de alto risco sejam testadas novamente para sífilis no terceiro trimestre da gravidez e no parto.

As infecções por Treponema referem-se a um grupo de doenças causadas pela bactéria espiral Gram-negativa, chamada Treponema. Existem quatro principais doenças causadas por diferentes subespecies de Treponema:

1. Treponema pallidum ssp. pallidum causa a sífilis, uma doença sexualmente transmissível que pode resultar em diversos sintomas e complicações sistêmicas graves se não for tratada adequadamente. A sífilis tem quatro estágios: primário, secundário, latente e terciário. Cada etapa é caracterizada por diferentes sinais e sintomas.

2. Treponema pallidum ssp. endemicum causa a bejel ou pian bois, uma doença que afeta principalmente crianças em comunidades fechadas em regiões áridas e semi-áridas. A bejel é geralmente transmitida por contato direto com lesões na pele ou mucosas infectadas. Os sintomas incluem chancros genitais, úlceras na pele e mucosas, inflamação dos gânglios linfáticos e problemas ósseos.

3. Treponema pallidum ssp. pertenue causa o pian ou frambésia, uma doença tropical que afeta principalmente a pele e os tecidos moles. O pian é geralmente transmitido por contato direto com lesões na pele ou mucosas infectadas. Os sintomas incluem chancros genitais, úlceras na pele e mucosas, inflamação dos gânglios linfáticos e formação de nódulos subcutâneos (goma).

4. Treponema carateum causa o pinta, uma doença tropical que afeta principalmente a pele. O pinta é transmitido por contato direto com lesões na pele ou mucosas infectadas e geralmente ocorre em áreas de clima quente e úmido. Os sintomas incluem manchas vermelhas e escamosas na pele, que podem se tornar pálidas ou hiperpigmentadas ao longo do tempo.

O tratamento para as infecções por Treponema depende do tipo de infecção e pode incluir antibióticos, como a penicilina, administrados por via intramuscular ou oral. É importante procurar atendimento médico imediatamente se suspeitar de uma infecção por Treponema, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves e a transmissão da doença para outras pessoas. Além disso, é recomendável que as pessoas sejam testadas regularmente para detectar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo as causadas por Treponema, e adotem práticas sexuais seguras para reduzir o risco de infecção.

'Estudos de Avaliação como Assunto' (em inglês, 'Studies of Reviews as Topic') é uma categoria da classificação médica MeSH (Medical Subject Headings) usada para descrever e organizar artigos e outras publicações científicas em bases de dados biomédicas, como a PubMed.

Esta categoria inclui estudos que avaliam as revisões sistemáticas da literatura científica, com o objetivo de sintetizar e avaliar evidências sobre um tópico específico em saúde ou ciências biomédicas. A avaliação dos estudos de revisão pode incluir a análise da qualidade metodológica, da validade interna e externa, do nível de evidência e da relevância clínica das conclusões apresentadas nas revisões sistemáticas.

Dessa forma, os 'Estudos de Avaliação como Assunto' desempenham um papel importante na identificação e síntese de conhecimento confiável e atualizado sobre questões clínicas e científicas importantes, ajudando a orientar as decisões de saúde e a direção da pesquisa futura.

O Teste de Imobilização do Treponema (TIF, na sigla em inglês) é um método de diagnóstico laboratorial para a detecção da sífilis, uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum.

Neste teste, uma amostra de soro ou líquido cefalorraquidiano é coletada do paciente e misturada com o Treponema pallidum vivo. Se o paciente tiver anticorpos contra a bactéria na sua sangue, eles se ligarão ao Treponema pallidum presente no teste, imobilizando-o. Em seguida, um reactivo específico é adicionado à amostra e, se houver imobilização do Treponema, uma reação será observada, indicando a presença de anticorpos contra a sífilis.

É importante ressaltar que o TIF pode apresentar falso-negativo em estágios iniciais da infecção e também em pacientes com imunidade diminuída. Por isso, outros métodos de diagnóstico, como a detecção de antígenos ou ácidos nucléicos do Treponema pallidum, podem ser utilizados em conjunto para confirmar o diagnóstico de sífilis.

Anticorpos antiprotozoários são um tipo de proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção por protozoários, organismos unicelulares que podem causar doenças em humanos e outros animais. Esses anticorpos são específicos para determinados antígenos presentes na superfície ou no interior dos protozoários, o que permite que o sistema imunológico identifique e neutralize os patógenos.

A produção de anticorpos antiprotozoários é uma parte importante da resposta imune adaptativa, que permite ao organismo desenvolver memória imune contra infecções protozoárias específicas. Isso significa que, em caso de reinfecção, o sistema imunológico pode montar uma resposta mais rápida e eficaz para combater a infecção.

Alguns exemplos de protozoários que podem desencadear a produção de anticorpos antiprotozoários incluem Plasmodium spp., os agentes causadores da malária; Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplasmose; e Leishmania spp., que causa leishmaniose. A detecção de anticorpos antiprotozoários em amostras clínicas pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de infecções protozoárias, além de ajudar a avaliar a eficácia da terapêutica empregada.

Um kit de reagentes para diagnóstico é um conjunto de substâncias químicas e/ou biológicas padronizadas, projetadas especificamente para serem usadas em métodos de diagnóstico in vitro. Esses kits geralmente contêm todas as reações necessárias para executar um determinado teste diagnóstico, incluindo reagentes, materiais de consumo e instruções detalhadas para o seu uso adequado. Eles são amplamente utilizados em laboratórios clínicos e de pesquisa para detectar, identificar e quantificar diversos biomarcadores, tais como proteínas, antígenos, antibódies, DNA, RNA e outras moléculas presentes em amostras clínicas, como sangue, urina ou tecidos. A padronização dos reagentes garante a repetibilidade e a comparabilidade dos resultados obtidos, independentemente do local em que o teste é realizado, tornando-os essenciais para a prática clínica moderna e para a pesquisa biomédica.

Contraimunoeletroforese (CIE) é um procedimento de laboratório utilizado para a detecção e quantificação de imunocomplexos. É essencialmente uma variação da técnica de imunoeletroforese, na qual uma amostra contendo antígenos é colocada em um gel e então uma corrente elétrica é aplicada. Os anticorpos marcados são então introduzidos no outro extremo do gel.

Quando a corrente elétrica é aplicada, os antígenos migram para o ânodo (catodo) e os anticorpos marcados migram para o cátodo (ânodo). Quando os antígenos e anticorpos se encontram no meio do gel, eles formam imunocomplexos. Esses imunocomplexos são então detectados e quantificados por diferentes métodos, dependendo da marcação utilizada nos anticorpos.

A CIE é uma técnica útil na pesquisa de imunologia e medicina diagnóstica, especialmente na detecção de autoanticorpos e complexos imunes em doenças como lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e outras doenças autoimunes.

Imunodifusão é um método de laboratório utilizado para identificar e caracterizar antígenos ou anticorpos em uma amostra, aproveitando a reação de precipitação que ocorre quando essas moléculas se encontram em certas condições. O processo geralmente envolve a colocação de uma amostra líquida contendo um antígeno ou anticorpo em uma placa ou tubo de vidro contendo um gel aquoso que contenha o outro componente (anticorpo ou antígeno, respectivamente).

Através da difusão lenta dos componentes no gel, eles se encontram e formam uma linha de precipitação na região em que a concentração deles é suficiente para a formação do complexo imune. A posição e a aparência dessa linha podem fornecer informações sobre a natureza e as propriedades dos antígenos ou anticorpos presentes na amostra, como sua identidade, concentração e características químicas.

Existem diferentes técnicas de imunodifusão, incluindo a imunodifusão simples (também conhecida como difusão radial única) e a imunodifusão dupla em camada gelificada (também chamada de método de Ouchterlony). Essas técnicas são amplamente utilizadas em diagnóstico laboratorial, pesquisa e controle de qualidade em indústrias que trabalham com biológicos.

Tripanossoma cruzi é um parasita protozoário flagelado que causa a doença de Chagas, também conhecida como tripanossomiase americana. A espécie é endêmica nas Américas, particularmente em países latino-americanos. O ciclo de vida do parasita envolve dois hospedeiros: um hospedeiro vertebrado (geralmente humanos e outros mamíferos) e um invertebrado (insetos hematófagos, como a triatominae ou barbeiro-americano).

A infecção ocorre geralmente através da exposição às fezes dos insetos infectados, que entram em contato com a pele ou mucosa do hospedeiro vertebrado após a picada do inseto. O parasita pode também ser transmitido por transfusão de sangue contaminado, consumo de alimentos contaminados, exposição ocupacional (como no caso de trabalhadores da saúde), durante a gravidez (da mãe para o feto) e, em raros casos, por transplante de órgão.

A doença de Chagas apresenta duas fases: aguda e crônica. Na fase aguda, os sintomas podem ser leves ou inexistentes, mas o parasita pode ser detectado no sangue. Após alguns meses ou anos, a infecção pode evoluir para a fase crônica, que pode apresentar sintomas graves, como insuficiência cardíaca e/ou digestiva. O tratamento precoce com medicamentos específicos, como benznidazol ou nifurtimox, pode ser eficaz em eliminar o parasita e prevenir a progressão da doença. No entanto, o diagnóstico e o tratamento precoces são desafiadores, especialmente em áreas endêmicas com recursos limitados de saúde pública.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

*Brucella abortus* é uma bactéria gram-negativa, intracelular facultativa do gênero *Brucella*. É a espécie mais comumente associada à doença zoonótica denominada brucelose ou febre de Malta em humanos e brucelose bovina em animais. Essa bactéria é capaz de infectar uma variedade de hospedeiros, incluindo bovinos, suínos, ovinos, caprinos e humanos.

A infecção em bovinos geralmente ocorre por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados com o agente patogênico. A bactéria se multiplica no sistema reticuloendotelial, particularmente nos tecidos reprodutivos, causando aborto espontâneo em vacas grávidas e inflamação dos testículos em touros. Os animais infectados podem permanecer como portadores assintomáticos por longos períodos, excretando a bactéria no leite e nas secreções reprodutivas, perpetuando assim o ciclo de infecção.

Em humanos, a infecção geralmente ocorre através do contato direto com animais infectados ou por ingestão de alimentos contaminados, como leite ou queijos não pasteurizados. A doença em humanos é caracterizada por febre, cansaço, dor muscular e articular, suores noturnos e, em alguns casos, complicações graves, como endocardite e meningite. O diagnóstico em humanos geralmente requer a detecção de anticorpos específicos contra *Brucella abortus* ou isolamento da bactéria em amostras clínicas.

O tratamento em humanos geralmente consiste na administração de antibióticos, como doxiciclina e rifampicina, por longos períodos, geralmente de seis a doze semanas. A prevenção é baseada na pasteurização do leite e em medidas de higiene adequadas ao manusear animais infectados ou alimentos potencialmente contaminados.

Los tests de fijación del látex, también conocidos como pruebas de fijación del látex o reacción al látex, son un tipo de examen diagnóstico utilizado en medicina, específicamente en el campo de la patología. Estos exámenes se basan en la capacidad del suero sanguíneo de producir una reacción visible cuando entra en contacto con proteínas extrañas o antígenos presentes en células u organismos, como bacterias o virus.

En los tests de fijación del látex, se mezcla una muestra de suero sanguíneo con partículas de látex sensibilizadas con anticuerpos específicos contra un antígeno dado. Si el suero contiene anticuerpos contra ese antíteno, se producirá una aglutinación o unión entre las partículas de látex y los anticuerpos, formando una masa visible que indica la presencia de una reacción positiva.

Estos tests son particularmente útiles en el diagnóstico de diversas enfermedades infecciosas, como meningitis causada por Neisseria meningitidis, infecciones por Streptococcus pneumoniae y otros tipos de bacterias. Además, también se utilizan en la detección de anticuerpos contra ciertos antígenos tumorales, lo que puede ayudar en el diagnóstico y seguimiento del cáncer.

A pesar de su utilidad, los tests de fijación del látex tienen algunas limitaciones, como la posibilidad de resultados falsos positivos o negativos, dependiendo de diversos factores, como la calidad de las muestras o la presencia de interferencias en el suero. Por lo tanto, es importante interpretar los resultados de estas pruebas junto con otros datos clínicos y de laboratorio para asegurar un diagnóstico preciso y confiable.

Os estudos soroepidemiológicos são um tipo específico de pesquisa epidemiológica que envolve a análise de amostras de soro, ou fluidos corporais similares, para avaliar a prevalência e distribuição de anticorpos ou outros marcadores biológicos relacionados a doenças infecciosas em populações específicas.

Esses estudos podem fornecer informações valiosas sobre a exposição à doença, a imunidade adquirida naturalmente e a propagação de doenças infecciosas em uma comunidade ou população. Além disso, os dados coletados nesses estudos podem ser usados para avaliar a eficácia de vacinas e outras intervenções de saúde pública, bem como para informar as políticas de saúde pública e a tomada de decisões clínicas.

Os estudos soroepidemiológicos geralmente envolvem a coleta de amostras de sangue ou outros fluidos corporais de indivíduos em uma população específica, seguida pela análise laboratorial das amostras para detectar a presença de anticorpos ou outros marcadores biológicos relacionados à doença em estudo. Esses dados são então analisados em conjunto com informações demográficas e clínicas sobre os participantes do estudo para avaliar a prevalência e distribuição da doença em questão.

Em resumo, os estudos soroepidemiológicos são uma ferramenta importante na vigilância de saúde pública e pesquisa clínica, fornecendo informações valiosas sobre a prevalência e distribuição de doenças infecciosas em populações específicas.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

A doença de Lyme é uma infecção causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, transmitida pelo morcego-da-floresta infectado (Ixodes scapularis ou Ixodes pacificus) através de uma picada de carrapato. A doença recebeu o seu nome em 1975, quando um aumento de casos foi relatado na cidade de Lyme, Connecticut, nos EUA. No entanto, a doença também é encontrada na Europa e na Ásia.

Os sintomas iniciais da doença de Lyme geralmente incluem uma erupção cutânea em forma de alvo (eritema migrante), que pode aparecer de 3 a 30 dias após a picada do carrapato. A erupção é frequentemente, mas nem sempre presente e desaparece sozinha em alguns casos. Outros sintomas iniciais podem incluir fadiga, dor de cabeça, rigidez no pescoço, dores musculares e articulares, febre e ganglios inchados.

Se não tratada, a infecção pode disseminar-se para outras partes do corpo, causando sintomas mais graves, como inflamação do cérebro e da medula espinal (meningite), paralisia facial (paralisia de Bell) e problemas cardíacos. Em estágios tardios, a infecção pode resultar em dor e inflamação nas articulações, particularmente nas grandes articulações, como as do joelho.

O diagnóstico da doença de Lyme geralmente é baseado nos sintomas clínicos, história de exposição a carrapatos infectados e resultados de testes laboratoriais. O tratamento precoce com antibióticos, como a doxiciclina, geralmente é eficaz em combater a infecção e prevenir complicações graves. No entanto, o tratamento pode ser mais longo e complexo em estágios tardios da doença.

A prevenção da doença de Lyme inclui medidas para evitar a exposição a carrapatos infectados, como usar roupas protectoras, repelentes de insetos e verificar o corpo e os animais domésticos por carrapatos após passar tempo em áreas propensas a carrapatos. A vacinação contra a doença de Lyme não está disponível em muitos países, incluindo Portugal.

Treponema pallidum é a bactéria espiral em forma que causa sífilis, uma doença sexualmente transmissível grave. É um membro da família de bactérias chamadas Spirochaetaceae e é extremamente frágil e difícil de cultivar em laboratório. Isso dificulta o desenvolvimento de vacinas eficazes contra a sífilis. A bactéria pode infectar vários órgãos e tecidos, incluindo o cérebro, causando sérios problemas de saúde se não for tratada adequadamente. É transmitida por contato sexual direto com uma lesão ou úlcera na pele ou membranas mucosas de alguém infectado.

Em medicina, reações cruzadas referem-se a uma resposta adversa que ocorre quando um indivíduo é exposto a um agente (por exemplo, um fármaco, alérgeno ou antígeno) e sua resposta imune também é desencadeada por outros agentes semelhantes em estrutura ou composição química. Isto ocorre porque os sistemas imunológicos dos indivíduos não conseguem distinguir entre esses agentes e produzem respostas imunes inapropriadas e exageradas.

As reações cruzadas são particularmente relevantes no contexto de alergias, onde a exposição a um alérgeno específico pode desencadear sintomas alérgicos em resposta a outros alérgenos semelhantes. Por exemplo, uma pessoa alérgica a determinado tipo de pólen pode experimentar sintomas alérgicos ao ser exposta a um tipo diferente de pólen com uma estrutura similar.

As reações cruzadas também podem ocorrer em relação a certos medicamentos, especialmente antibióticos e analgésicos. Nesses casos, a exposição a um fármaco pode desencadear uma reação alérgica a outros fármacos com estruturas químicas semelhantes.

Em resumo, as reações cruzadas são uma resposta imune inadequada e exagerada que ocorre quando um indivíduo é exposto a agentes semelhantes em estrutura ou composição química, levando a sintomas adversos e desconfortáveis.

Desculpe, mas a expressão "anticorpos anti-helmínticos" não é uma definição médica estabelecida. A palavra "helmíntico" refere-se a vermes parasitas que infectam humanos e animais. Já "anticorpos" são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta a substâncias estrangeiras, como vírus, bactérias ou toxinas.

Portanto, os anticorpos podem ser produzidos em resposta a infestações por helmíntos, mas não são chamados de "anticorpos anti-helmínticos". Em vez disso, eles seriam simplesmente chamados de "anticorpos contra helmíntos" ou "anticorpos específicos para determinado verme parasita".

Em resumo, a definição médica seria: anticorpos produzidos em resposta a infestações por helmíntos (vermes parasitas).

Reagina é um termo usado em medicina que se refere a aglutininas produzidas em resposta a certos antígenos bacterianos, especialmente aqueles encontrados em estreptococos do grupo A. Essas reaginas são geralmente IgG ou IgM e podem ser detectadas no soro de um indivíduo que teve uma infecção recente por estreptococos do grupo A. É importante notar que a presença dessas reaginas pode indicar uma infecção atual ou recente, mas também pode persistir em níveis baixos por meses ou até anos após a infecção ter passado. Portanto, o teste para reaginas sozinho não é suficiente para diagnosticar uma infecção aguda e deve ser interpretado junto com outras informações clínicas.

A coccidioidomicose é uma infecção micótica causada pela inalação de esporos da bactéria Coccidioides immitis ou Coccidioides posadasii, que são encontrados no solo em regiões áridas e desérticas do sudoeste dos Estados Unidos, América Central e partes do Sul da América do Sul. A infecção pode variar de assintomática a grave, dependendo da resposta imune do hospedeiro.

Existem duas formas principais de coccidioidomicose: a forma aguda ou pulmonar primária e a forma disseminada. A forma aguda é geralmente autolimitada e cursa com sintomas respiratórios leves a moderados, como tosse seca, falta de ar, febre, dor no peito e suores noturnos. Esses sintomas geralmente desaparecem em alguns meses sem tratamento específico.

No entanto, em aproximadamente 5% dos casos, a infecção pode disseminar-se para outras partes do corpo, principalmente em indivíduos imunocomprometidos ou com sistemas imunológicos debilitados. A forma disseminada pode afetar diversos órgãos, como o sistema nervoso central, os ossos e a pele, podendo causar sintomas graves e potencialmente fatais se não for tratada adequadamente.

O diagnóstico da coccidioidomicose geralmente é feito por meio de exames laboratoriais que detectam a presença do fungo nos fluidos corporais ou tecidos, como escarro, sangue ou líquido cefalorraquidiano. Também podem ser utilizados testes sorológicos para detectar anticorpos contra o fungo no sangue.

O tratamento da coccidioidomicose depende da gravidade da doença e da saúde geral do paciente. Em casos leves, o tratamento pode ser apenas de suporte, com repouso e hidratação adequados. No entanto, em casos graves ou disseminados, é geralmente recomendado o uso de antifúngicos específicos, como a fluconazol ou a itraconazol, por períodos prolongados. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de anfotericina B, um medicamento antifúngico mais potente, mas também associado a efeitos colaterais mais graves.

Los exámenes o pruebas inmunológicas se refieren a una variedad de métodos de laboratorio utilizados para evaluar la respuesta inmune de un individuo a diversos estímulos. Estas pruebas pueden medir diferentes aspectos del sistema inmunológico, como la producción de anticuerpos, la función de las células inmunes o la presencia de determinadas proteínas inflamatorias.

Algunos ejemplos comunes de exámenes inmunológicos incluyen:

1. Pruebas de detección de anticuerpos: estas pruebas buscan la presencia de anticuerpos específicos en la sangre u otros fluidos corporales. Los anticuerpos son proteínas producidas por el sistema inmunológico para ayudar a combatir infecciones y enfermedades. La detección de ciertos anticuerpos puede indicar una exposición previa o actual a un agente infeccioso, como bacterias o virus.

2. Pruebas de función inmunológica: estas pruebas evalúan la capacidad del sistema inmune para funcionar correctamente. Pueden medir la cantidad y actividad de diferentes tipos de células inmunes, como glóbulos blancos, linfocitos T y linfocitos B. También pueden evaluar la producción de citocinas, proteínas que desempeñan un papel importante en la comunicación entre las células inmunes.

3. Pruebas de marcadores inflamatorios: estas pruebas miden los niveles de proteínas inflamatorias en la sangre, como la proteína C reactiva (PCR) y la velocidad de sedimentación eritrocitaria (VSE). Los niveles elevados de estos marcadores pueden indicar una respuesta inflamatoria del cuerpo a una infección, lesión o enfermedad.

4. Pruebas de alergias: estas pruebas determinan si una persona tiene alergias a ciertos alimentos, medicamentos, ácaros del polvo, pieles de animales u otras sustancias. Pueden implicar la exposición cutánea o sanguínea a los alérgenos y la observación de reacciones adversas.

Las pruebas inmunológicas se utilizan en una variedad de contextos clínicos, desde el diagnóstico y tratamiento de infecciones hasta el manejo de enfermedades autoinmunes y el asesoramiento sobre vacunas. Los resultados de estas pruebas pueden ayudar a los médicos a tomar decisiones informadas sobre el cuidado del paciente y mejorar los resultados de salud generales.

Imunoglobulina A (IgA) é um tipo de anticorpo que desempenha um papel importante no sistema imune. Ela é encontrada principalmente na membrana mucosa que reveste as superfícies internas do corpo, como nos intestinos, pulmões e olhos. A IgA pode existir em duas formas: monomérica (uma única unidade) ou policlonal (várias unidades ligadas).

Existem dois subtipos principais de IgA: IgA1 e IgA2, sendo a primeira mais comum. A IgA desempenha um papel crucial na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, impedindo que os patógenos se adiram às mucosas e inibindo sua capacidade de invadir o organismo. Além disso, a IgA também pode neutralizar toxinas e enzimas produzidas por microrganismos.

Quando o sistema imunológico é ativado em resposta a uma infecção ou outro estressor, as células B produzem e secretam IgA no sangue e nas secreções corporais, como saliva, suor, lágrimas, leite materno e fluidos respiratórios. A IgA é o segundo anticorpo mais abundante no corpo humano, sendo superada apenas pela imunoglobulina G (IgG).

Em resumo, a Imunoglobulina A é um tipo de anticorpo que desempenha um papel crucial na proteção das membranas mucosas contra infecções e outros estressores.

*Brucella melitensis* é uma bactéria gram-negativa, em forma de bastonete, facultativamente anaeróbia que causa a doença conhecida como brucelose ou febre de Malta. É o principal agente etiológico da brucelose em humanos e animais caprinos e ovinos. A transmissão para humanos geralmente ocorre através do consumo de leite ou queijos não pasteurizados contaminados, contato direto com animais infectados ou por inalação de aerossóis contaminados em ambientes ocupacionais, como abatedouros e laboratórios. A infecção em humanos pode resultar em sintomas sistêmicos, como febre, dores musculares e articulares, suores noturnos e, em casos graves, podem ocorrer complicações neurológicas e cardiovasculares. O diagnóstico geralmente é confirmado por cultura ou detecção de anticorpos específicos contra a bactéria em amostras clínicas. O tratamento geralmente consiste em combinações de antibióticos, como doxiciclina e rifampicina, por longos períodos de tempo para prevenir recidivas. A prevenção inclui medidas de controle da infecção em animais e a higiene adequada no manuseio e consumo de produtos animais.

Mustelidae é um termo utilizado em taxonomia e refere-se a uma família de mamíferos carnívoros pertencentes ao grupo dos Musteloidea. Essa família inclui várias espécies conhecidas popularmente como doninhas, lontras, texugos, furões, arminhos, entre outras.

Os animais desta família são caracterizados por possuir um corpo alongado e flexível, com pernas curtas e garras afiadas. Além disso, muitas espécies apresentam uma glândula anal que produz um odor forte, o qual é utilizado para marcar território ou como mecanismo de defesa.

Mustelidae inclui cerca de 65 espécies distribuídas em diferentes habitats ao redor do mundo, desde florestas temperadas e tropicais até regiões montanhosas e áreas polares. A maioria das espécies é terrestre, mas algumas, como as lontras, são adaptadas à vida aquática.

Em termos médicos, é possível encontrar referências a Mustelidae em estudos relacionados à ecologia, comportamento animal, zoonoses e saúde pública, especialmente quando se abordam questões relacionadas à exposição humana a doenças transmitidas por animais dessa família.

La doença visceral da leishmaniose, também conhecida como kala-azar, é uma infecção causada pelo protozoário Leishmania donovani. É a forma mais grave de leishmaniose e afeta principalmente o sistema reticuloendotelial, particularmente o baço, fígado e medula óssea. A doença é geralmente adquirida através da picada de flebotomíneos infectados (mosquitos de areia) durante a noite.

Os sintomas mais comuns incluem febre persistente, aumento do tamanho do baço e fígado, perda de peso, anemia, diminuição da contagem de glóbulos brancos e plaquetas, e, em casos graves, insuficiência orgânica. A leishmaniose visceral é frequentemente fatal se não for tratada.

O diagnóstico geralmente requer a detecção de parasitos em amostras de tecido ou sangue, e o tratamento geralmente consiste em medicamentos antiprotozoários, como pentavalente de antimônio, anfotericina B, miltefosina e lipossomal anfotericina B. A prevenção inclui a proteção contra picadas de mosquitos de areia, especialmente durante as horas noturnas, e o controle do vetor através do uso de insecticidas e outras medidas de controle de vetores.

A Doença de Weil é a forma mais grave de leptospirose, uma infecção bacteriana aguda que afeta humanos e animais. É causada pela bactéria do gênero Leptospira e é geralmente transmitida através do contato com urina ou tecidos de animais infectados, especialmente ratos. A Doença de Weil é caracterizada por danos graves a vários órgãos, particularmente ao fígado e rins, levando a sintomas severos como icterícia (coloração amarela da pele e olhos), insuficiência renal aguda, hemorragias e disfunção cardiovascular. A taxa de mortalidade associada à Doença de Weil pode chegar a 15% sem tratamento adequado, mas com o tratamento antibiótico oportuno e cuidados de suporte, as chances de recuperação aumentam significativamente.

Anticorpos antifúngicos são um tipo específico de proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de fungos ou leveduras invasores no corpo. Esses anticorpos são produzidos quando as células do sistema imunológico, como os linfócitos B, entram em contato com antígenos presentes na parede celular dos fungos. Eles servem como uma forma de defesa imune, marcando os patógenos para serem destruídos por outras células do sistema imunológico.

Existem diferentes tipos de anticorpos antifúngicos, dependendo da classe a que pertencem e do local onde são produzidos. Alguns deles podem neutralizar diretamente os fungos, impedindo-os de se multiplicar ou causar danos às células do hospedeiro. Outros podem atuar como opsoninas, aumentando a capacidade dos fagócitos de internalizarem e destruírem os patógenos.

A presença de anticorpos antifúngicos no sangue ou outros fluidos corporais pode ser utilizada como um indicador da infecção por fungos, especialmente em pacientes imunocomprometidos, que apresentam maior risco de desenvolver doenças fúngicas invasivas. No entanto, é importante notar que a detecção desses anticorpos não é específica de uma única espécie de fungo, o que pode dificultar o diagnóstico diferencial entre as diferentes infecções fúngicas.

A Neurosyphilis é uma complicação tardia da sífilis, uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Quando a infecção por sífilis não é tratada adequadamente, ela pode disseminar-se e afetar o sistema nervoso central, levando ao desenvolvimento da neurosyphilis.

Existem quatro estágios clínicos principais de neurosyphilis:

1. Sífilis asymptomática do sistema nervoso central (SANS): É a forma mais comum e geralmente ocorre dentro dos primeiros dois anos após a infecção inicial por sífilis. Neste estágio, a bactéria pode ser detectada em fluidos cerebrospinais, mas os indivíduos geralmente não apresentam sintomas.

2. Meningovasculite: Este estágio é caracterizado por inflamação dos vasos sanguíneos no cérebro e na medula espinhal, o que pode levar a dificuldades cognitivas, alterações de personalidade, convulsões, dor de cabeça, rigidez do pescoço, problemas de visão e audição, e outros sintomas neurológicos.

3. Tabes dorsalis: É um estágio avançado de neurosyphilis que ocorre geralmente entre 10 a 20 anos após a infecção inicial. Neste estágio, os indivíduos podem experimentar perda de reflexos, dores articulares e musculares, ataxia (perda de coordenação), alterações na visão e audição, problemas urinários, e outros sintomas neurológicos.

4. Demência paretica: É o estágio final de neurosyphilis, geralmente ocorrendo décadas após a infecção inicial. Neste estágio, os indivíduos podem experimentar demência, delirium, alucinações, e outros sintomas psiquiátricos graves.

O diagnóstico de neurosyphilis geralmente é baseado em exames laboratoriais, incluindo testes sorológicos para sífilis e análises do líquor cerebrospinal (LCR). O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como a penicilina, administrados por via intravenosa. Embora o tratamento possa parar a progressão da doença, os danos neurológicos irreversíveis podem persistir.

A doença da arranhadura de gato, também conhecida como bartonelose ou febre das graxas, é uma infecção bacteriana zoonótica causada pela bactéria Bartonella henselae. É geralmente transmitida para humanos através do contato com a saliva de um gato infectado, especialmente após uma arranhadura ou mordida. A doença geralmente causa sintomas leves a moderados, como febre, fadiga, inflamação dos gânglios linfáticos e eritema no local da picada ou arranhão. No entanto, em casos graves, pode causar complicações, como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração), hepatite (inflamação do fígado) e neurologia. A maioria das pessoas se recupera completamente com o tratamento antibiótico adequado, mas em casos graves, a hospitalização pode ser necessária. É importante manter uma higiene adequada ao manipular gatos e evitar deixar as crianças pequenas e os indivíduos imunocomprometidos em contato com gatos infectados.

A Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpos (IFA, do inglês Indirect Fluorescent Antibody technique) é um método amplamente utilizado em laboratórios de patologia clínica e imunologia para a detecção qualitativa e quantitativa de anticorpos específicos presentes no soro sanguíneo ou outros fluidos biológicos. Essa técnica é baseada na capacidade dos anticorpos de se ligarem a determinantes antigênicos localizados em células ou partículas, como bactérias ou vírus, seguida da detecção dessa ligação por meio do uso de um marcador fluorescente.

O processo geralmente consiste nos seguintes passos:

1. Preparação dos antígenos: As células ou partículas que contêm os antígenos específicos são fixadas e permeadas em lâminas de microscopia, geralmente por meio de técnicas como a imersão em metanol ou o uso de detergentes suaves.
2. Incubação com o soro do paciente: O soro sanguíneo ou outro fluido biológico do paciente é diluído e colocado sobre as lâminas contendo os antígenos fixados, permitindo que os anticorpos presentes no soro se ligem aos antígenos correspondentes.
3. Adição de um conjugado secundário: Após a incubação e lavagem para remover anticorpos não ligados, uma solução contendo um anticorpo secundário marcado com um fluoróforo (como o FITC - Fluoresceína Isotiocianatada) é adicionada. Esse anticorpo secundário se liga aos anticorpos primários (do paciente) que estão ligados aos antígenos, atuando como um marcador para detectar a presença dos anticorpos específicos.
4. Leitura e análise: As lâminas são examinadas sob um microscópio de fluorescência, permitindo a visualização das áreas em que os anticorpos primários se ligaram aos antígenos, demonstrando assim a presença ou ausência dos anticorpos específicos.

A imunofluorescência indireta é uma técnica sensível e específica que pode ser usada para detectar anticorpos contra uma variedade de patógenos, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas. Além disso, essa técnica também pode ser aplicada em estudos de imunopatologia, como na detecção de autoanticorpos em doenças autoimunes ou no diagnóstico de neoplasias.

Toxoplasmosis é uma doença infecciosa causada pelo protozoário intracelular Toxoplasma gondii. É uma zoonose, o que significa que pode ser transmitida de animais para humanos. Os gatos e outros felinos são os hospedeiros definitivos do parasita, enquanto os humanos e outros animais servem como hospedeiros intermediários.

A infecção em pessoas saudáveis geralmente é assintomática ou causa sintomas leves, parecidos com os da gripe, como febre, dores de cabeça, fadiga e inflamação dos gânglios linfáticos. No entanto, a toxoplasmosis pode ser grave ou potencialmente fatal em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como aquelas com HIV/AIDS, transplante de órgãos ou câncer, e também em bebês nascidos de mães infectadas durante a gravidez.

A infecção geralmente ocorre através do consumo de alimentos ou água contaminados com ovos de Toxoplasma, que podem ser encontrados em carne mal cozinhada, especialmente de porco, cordeiro e aves de caça; na ingestão acidental de materiais fecais de gatos infectados ao manipular a terra ou jardins contaminados ou quando se limpa a caixa de areia de um gato; ou através da transmissão vertical, quando uma mulher grávida é infectada e transmite a infecção para o feto através da placenta.

A toxoplasmosis pode ser diagnosticada por meio de exames sanguíneos que detectam anticorpos contra o parasita ou por detecção direta do parasita em amostras clínicas, como líquido cefalorraquidiano ou tecido. O tratamento geralmente é recomendado para mulheres grávidas e pessoas com sistema imunológico comprometido. Os medicamentos antiparasitários, como a sulfadiazina e o pirimetamina, são frequentemente usados em combinação com um antibiótico, como a espiramicina, para tratar a infecção aguda. O tratamento preventivo pode ser considerado durante a gravidez para reduzir o risco de transmissão ao feto.

A prevenção da toxoplasmosis inclui práticas adequadas de higiene alimentar, como lavar bem as frutas e verduras, cozinhar bem a carne, especialmente a carne de porco, cordeiro e aves de caça, e evitar o consumo de leite ou queijo não pasteurizados. Além disso, é recomendável usar luvas ao manipular a terra ou jardins e quando se limpa a caixa de areia de um gato, especialmente se a pessoa está grávida ou tem sistema imunológico comprometido. É importante evitar o contato com fezes de gatos infectados e manter as unhas dos gatos curtas para reduzir o risco de infecção.

A leptospirose é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Leptospira. Essa bactéria pode ser encontrada em ambientes aquáticos e húmidos contaminados com urina de animais infectados, especialmente ratos. Os humanos podem adquirir a infecção através do contato direto com solo ou água contaminados, ou por meio da exposição a urina de animais infectados. A leptospirose pode causar uma variedade de sintomas, que variam de leves a graves, incluindo febre alta, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, erupções cutâneas e problemas renais. Em casos graves, a leptospirose pode causar insuficiência renal ou hepática, hemorragias internas e morte. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue ou urina que detectam a presença da bactéria ou de anticorpos contra ela. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, especialmente penicilinas e doxiciclina, e cuidados de suporte para os sintomas mais graves. A prevenção inclui a vacinação de animais domésticos e o controle de roedores, bem como o uso de equipamentos de proteção individual, como luvas e botas, durante atividades que possam expor indivíduos à bactéria.

Bovine diseases refer to a range of medical conditions that affect cattle, including but not limited to:

1. Bovine Tuberculosis: A chronic, infectious disease caused by the bacterium Mycobacterium bovis. It primarily affects the respiratory system and can be transmitted to humans through consumption of contaminated milk or meat.
2. Bovine Spongiform Encephalopathy (BSE): Also known as "mad cow disease," it is a progressive neurological disorder of cattle that results from infection with an agent called a prion. It can be transmitted to humans who consume contaminated beef products, leading to a variant of Creutzfeldt-Jakob disease.
3. Bovine Johne's Disease: A chronic, infectious disease caused by the bacterium Mycobacterium avium subspecies paratuberculosis. It affects the intestinal tract and can lead to severe diarrhea, weight loss, and death.
4. Bovine Respiratory Disease Complex (BRDC): A group of respiratory diseases caused by a variety of viral and bacterial pathogens, as well as management and environmental factors. It is one of the most common and costly diseases affecting the cattle industry.
5. Bovine Viral Diarrhea (BVD): A viral disease that can cause a range of symptoms, including diarrhea, fever, respiratory distress, and reproductive problems. It can also lead to immunosuppression, making animals more susceptible to other infections.
6. Infectious Bovine Rhinotracheitis (IBR): A viral disease that primarily affects the respiratory system, causing symptoms such as fever, nasal discharge, and coughing. It can also lead to reproductive problems, including abortions and stillbirths.
7. Digital Dermatitis: A bacterial skin infection that affects the feet of cattle, causing lameness and decreased productivity. It is a major welfare concern in the cattle industry.
8. Salmonella Infections: Cattle can serve as reservoirs for Salmonella bacteria, which can cause severe gastrointestinal illness in humans. Proper hygiene and biosecurity measures are essential to prevent the spread of Salmonella from animals to humans.

A palavra "bouba" não é um termo médico ou anatômico amplamente reconhecido em inglês ou em qualquer outro idioma. Parece ser uma palavra sem sentido, às vezes usada em estudos psicológicos e de linguagem para investigar conceitos como a formação de categorias mentais de formas e sons. Em alguns destes estudos, os participantes associam mais frequentemente o som "bouba" a um objeto arredondado e suave do que a um objeto angular e agudo. No entanto, não há uma definição médica específica para "bouba".

Granuloma inguinale é uma infecção bacteriana rara que afeta predominantemente a pele dos genitais, inguinal e anal. A bactéria Kalithrax granulomatis (anteriormente conhecida como Donovania granulomatis) é o agente etiológico responsável por essa doença. Essa infecção é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, especialmente na África, Caribe, América do Sul e do Sul da Ásia.

A infecção geralmente começa como uma pequena lesão indolor que evolui para uma úlcera dolorosa, vermelha e superficial com bordas bem definidas. As lesões podem ser únicas ou múltiplas e podem se espalhar por contato sexual. A disseminação sistêmica é rara, mas pode ocorrer em casos graves e não tratados.

O diagnóstico geralmente é confirmado pela observação de bacilos de Donovan em tecido infectado, obtido por biópsia ou exame microscópico direto do material da úlcera. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como eritromicina, tetraciclina, trimetoprim-sulfametoxazol e azitromicina, por um período de tempo prolongado para garantir a erradicação completa da bactéria. É importante notar que o tratamento precoce pode prevenir complicações e a disseminação adicional da infecção.

Brucellosis is a bacterial infection that can affect both humans and animals. The vaccine used to prevent brucellosis in animals is called the Brucella vaccine. The most commonly used vaccine is the Brucella melitensis Rev-1 strain, which is used to vaccinate sheep and goats.

The Brucella melitensis Rev-1 strain works by stimulating the animal's immune system to develop immunity against the bacteria that causes brucellosis. It does not provide complete protection, but it significantly reduces the severity of the disease and the likelihood of transmission to other animals and humans.

It is important to note that this vaccine is not used in humans due to its potential to cause a severe reaction. Instead, human cases of brucellosis are typically treated with antibiotics. Vaccination of animals against brucellosis is an important public health measure to prevent the spread of this disease from animals to humans.

Bartonella henselae é uma bactéria gram-negativa que causa a doença da graúde do gato, também conhecida como febre dos grampos. Essa bactéria é transmitida para humanos através de pulgas ou escarificação de animais infectados, especialmente gatos. Os sintomas mais comuns incluem febre, inflamação dos gânglios linfáticos, cansaço e dor de cabeça. Em alguns casos raros, a infecção pode disseminar-se e causar complicações graves, como endocardite (inflamação do revestimento do coração) ou bacilose (infecção do sistema nervoso central). O diagnóstico geralmente é feito por meio de testes sorológicos ou PCR, e o tratamento geralmente consiste em antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina.

Parasitologia é a área da biologia e medicina que se dedica ao estudo dos parasitos - organismos que vivem sobre ou dentro de outros organismos, chamados hospedeiros, obtendo benefício às custas do hospedeiro. Isso inclui a sua classificação, morfologia, ciclo vital, fisiologia, patogenicidade, epidemiologia e controle de doenças associadas a parasitas. A parasitologia tem uma importante aplicação na saúde pública, pois muitos parasitos causam doenças em humanos e animais. Alguns exemplos de doenças parasitárias incluem malária, leishmaniose, toxoplasmose, e giardíase.

Helicobacter pylori (H. pylori) é uma bactéria gram-negativa que coloniza o revestimento da membrana mucosa do estômago e do duodeno em humanos. É helicoidal em forma, com flagelos que lhe permitem se movimentar facilmente através das camadas de muco protetoras que recobrem as paredes internas do trato gastrointestinal.

A infecção por H. pylori é frequentemente adquirida durante a infância e pode persistir ao longo da vida se não for tratada. Embora muitas pessoas infectadas com H. pylori nunca desenvolvam sintomas, a bactéria é um dos principais fatores de risco para doenças graves do trato gastrointestinal superior, incluindo úlceras gástricas e duodenais, gastrite crónica e carcinoma gástrico.

O mecanismo pelo qual H. pylori causa danos ao revestimento do estômago envolve a produção de enzimas que neutralizam o ácido gástrico, bem como a indução de uma resposta inflamatória crónica na mucosa. O tratamento da infecção por H. pylori geralmente requer a administração de antibióticos e medicamentos para reduzir a produção de ácido gástrico, embora a resistência a antibióticos tenha tornado o tratamento desse patógeno cada vez mais desafiador.

Sorologia é um ramo da serologia, que é a área da ciência que estuda a resposta do soro sanguíneo a diferentes antígenos. A sorologia em particular se concentra na detecção e medição de anticorpos específicos presentes no soro contra patógenos, como vírus, bactérias, fungos e parasitas, que podem ser encontrados no sangue ou outros fluidos corporais.

Esses anticorpos são produzidos pelo sistema imune em resposta a uma infecção ou exposição prévia ao patógeno. A análise sorológica pode fornecer informações importantes sobre a presença, o tipo e a gravidade de uma infecção, bem como sobre a história de exposição a determinados agentes infecciosos.

Além disso, a sorologia também é utilizada em diagnósticos diferenciais para distinguir entre diferentes doenças que podem apresentar sintomas semelhantes. Através da identificação dos anticorpos específicos presentes no sangue, os médicos podem determinar se uma pessoa foi infectada por um patógeno específico e, em alguns casos, a fase da infecção em que ela se encontra.

Em resumo, a sorologia é uma técnica importante para o diagnóstico e monitoramento de doenças infecciosas, além de ser útil na pesquisa e no desenvolvimento de vacinas e terapêuticas.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

'Doenças do Cão' não é um termo médico específico. No entanto, os cães, assim como os seres humanos, podem desenvolver uma variedade de condições e doenças ao longo de suas vidas. Algumas das doenças comuns em cães incluem:

1. Doença Periodontal: É uma infecção dos tecidos que sustentam os dentes, incluindo as gengivas, o ligamento periodontal e o osso alveolar. A acumulação de placa e cálculo pode levar à inflamação e, finalmente, à perda dos dentes se não for tratada.

2. Artrite: A artrose é uma forma comum de artrite em cães, especialmente em cães idosos. Afeta as articulações e pode causar dor, rigidez e diminuição da mobilidade.

3. Doença Cardíaca: Os cães podem desenvolver vários tipos de doenças cardíacas, incluindo doenças valvares, doenças miocárdicas e doenças congênitas. Essas condições podem levar a sintomas como falta de ar, tosse e diminuição da energia.

4. Câncer: Os cães podem desenvolver vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de pele e linfoma. O câncer é uma das principais causas de morte em cães mais velhos.

5. Diabetes: Os cães podem desenvolver diabetes do tipo 1 ou diabetes do tipo 2. A diabetes pode causar sintomas como aumento da micção, aumento da ingestão de água e perda de peso.

6. Doença Renal: A doença renal crônica é comum em cães mais velhos e pode levar a sintomas como aumento da micção, aumento da ingestão de água e vômitos.

7. Doenças Infecciosas: Os cães podem adquirir várias doenças infecciosas, incluindo parvovirose, moquillo e pneumonia. Essas condições podem causar sintomas graves, como vômitos, diarreia e febre.

8. Doença Hepática: Os cães podem desenvolver vários tipos de doenças hepáticas, incluindo hepatite e doença hepática crônica. Essas condições podem causar sintomas como aumento da micção, aumento da ingestão de água e icterícia.

9. Disfunção Tiroideana: Os cães podem desenvolver hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Essas condições podem causar sintomas como aumento ou perda de peso, intolerância ao frio ou calor e letargia.

10. Doenças Oculares: Os cães podem desenvolver várias doenças oculares, incluindo glaucoma, catarata e distiquíase. Essas condições podem causar sintomas como dor ocular, fotofobia e visão reduzida.

Xenodiagnóstico é um procedimento diagnóstico em que um organismo hospedeiro (geralmente um animal) é infectado com material obtido de um paciente humano, com o objetivo de detectar a presença e identificar um agente infeccioso específico. Essa técnica foi historicamente usada para diagnosticar doenças como a doença de Chagas e febre maculosa das Montanhas Rochosas, onde o parasita ou bactéria pode ser isolado e identificado no hospedeiro experimental. No entanto, devido a preocupações com a segurança e o bem-estar do hospedeiro experimental, essa técnica é raramente usada atualmente em humanos.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

Antígenos de protozoários se referem a moléculas presentes em organismos protozoários que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras, desencadear uma resposta imune e induzir a produção de anticorpos. Eles são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar infecções por protozoários, como *Plasmodium* spp (agente da malária), *Toxoplasma gondii*, *Leishmania spp*, e *Trypanosoma cruzi* (agente da Doença de Chagas).

Os antígenos podem ser encontrados em diferentes estágios do ciclo de vida dos protozoários, como no sangue ou tecidos do hospedeiro. A detecção desses antígenos pode ser feita por meio de diversas técnicas laboratoriais, como imunofluorescência, ELISA (Enzyme-linked Immunosorbent Assay) e Western blotting.

A identificação dos antígenos específicos pode ajudar no diagnóstico diferencial de doenças causadas por protozoários, bem como na monitoração da resposta terapêutica e no controle das infecções.

A doença celíaca é uma doença sistêmica e immune-mediada, provocada pela ingestão de glúten em indivíduos geneticamente suscetíveis. O glúten é um conjunto de proteínas presentes em diversos cereais, como trigo, centeio e cevada. A doença celíaca pode causar danos na mucosa do intestino delgado, levando a uma série de sintomas e complicações clínicas, que podem variar consideravelmente entre os indivíduos afetados. Entre os sintomas mais comuns estão diarreia, flatulência, distensão abdominal, dor abdominal, perda de peso e anemia. Além disso, a doença celíaca pode também estar associada a outras condições de saúde, como oenfermidades autoimunes, transtornos neurológicos e problemas ósseos. O tratamento da doença celíaca geralmente consiste na adoção de uma dieta estritamente sem glúten, o que permite a recuperação dos danos intestinais e a redução dos sintomas clínicos.

A pneumonia por Mycoplasma, geralmente causada pela espécie Mycoplasma pneumoniae, é uma forma de pneumonia atípica. A bactéria Mycoplasma pneumoniae não tem uma parede celular verdadeira e isso faz com que seja resistente a muitos antibióticos comuns usados para tratar outras formas de pneumonia bacteriana.

Esta infecção geralmente ocorre em épocas do ano específicas, geralmente entre o final do verão e início do outono. Embora qualquer pessoa possa ser infectada, a pneumonia por Mycoplasma é mais comum em crianças em idade escolar e adultos jovens.

Os sintomas geralmente começam lentamente e podem incluir febre leve, tosse seca, dor de garganta e dificuldades para respirar. Em casos mais graves, os pacientes podem desenvolver uma infecção pulmonar mais séria que possa causar pneumonia. Além disso, a infecção por Mycoplasma pode disseminar-se para outras partes do corpo e causar complicações, como meningite, pericardite e artrite reativa.

O diagnóstico geralmente é feito com base em sintomas clínicos e exames de laboratório, como hemoculturas ou testes de antígenos específicos da bactéria Mycoplasma pneumoniae. O tratamento geralmente inclui antibióticos, como macrólidos (por exemplo, azitromicina) ou fluoroquinolonas (por exemplo, levofloxacina), dependendo da gravidade da infecção e da resistência à droga. Em casos graves, o tratamento pode incluir hospitalização e oxigênio suplementar.

Equinococose é uma infecção zoonótica causada pelo parasita cestóide Echinococcus spp. Existem dois tipos principais de equinococose que afetam os seres humanos: Equinococose Cística (CE) e Equinococose Alveolar (EA). A CE é geralmente causada pelo Echinococcus granulosus e a EA pelo Echinococcus multilocularis.

Na CE, os ovos do parasita são ingeridos por acidente, geralmente ao longo da cadeia alimentar, quando humanos consomem vegetais ou água contaminados com fezes de animais infectados (como cães e gatos). Isso resulta no desenvolvimento de vesículas cheias de líquido (cisticercos) nos órgãos internos, principalmente no fígado. A infecção pode ser assintomática por anos, mas à medida que as vesículas crescem, podem causar sintomas como dor abdominal, náusea, vômito e perda de peso.

A EA é menos comum do que a CE, mas geralmente mais grave. É transmitida pela ingestão de ovos de Echinococcus multilocularis presentes em alimentos ou água contaminados com fezes de animais predadores infectados (como raposas e coiotes). A infecção resulta no desenvolvimento de lesões alveolares infiltrativas nos órgãos internos, principalmente no fígado. Essas lesões podem crescer lentamente ao longo dos anos, causando sintomas como dor abdominal, perda de peso e icterícia. A EA pode ser fatal se não for tratada adequadamente.

O diagnóstico de equinococose geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e confirmação laboratorial por meio de testes sorológicos ou biopsia. O tratamento geralmente inclui a administração de medicamentos antiparasitários, como albendazol ou mebendazol, e possivelmente cirurgia para remover as lesões. A prevenção da infecção por equinococose envolve medidas higiênicas básicas, como lavar as mãos regularmente, cozinhar bem a carne e evitar o contato com fezes de animais selvagens ou domésticos infectados.

A definição médica de "Brasil" seria a de um país localizado na América do Sul, que é o maior em extensão territorial do continente e o quinto no mundo. Sua população estimada é de aproximadamente 210 milhões de pessoas, sendo o sexto país mais populoso do mundo.

No entanto, a expressão "definição médica" geralmente refere-se a condições relacionadas à saúde ou doenças. Neste sentido, não há uma definição médica específica para o país "Brasil". No entanto, é importante mencionar que o Brasil possui um sistema de saúde público extenso e complexo, chamado Sistema Único de Saúde (SUS), que garante atendimento médico a todos os cidadãos, independentemente de sua renda ou situação socioeconômica. Além disso, o país é reconhecido por sua pesquisa e desenvolvimento em saúde pública, especialmente em áreas como doenças tropicales, HIV/AIDS e saúde materno-infantil.

As infecções por Helicobacter referem-se a infecções causadas pela bactéria Helicobacter pylori, que geralmente afeta o revestimento do estômago e duodeno. Essa bactéria é capaz de sobreviver em ambientes ácidos e, ao fazer isso, pode inflamar e irritar a mucosa gástrica, levando a diversos problemas gastrointestinais.

A infecção por Helicobacter pylori pode causar diversas condições, como gastrite (inflamação do revestimento do estômago), úlcera péptica (erosão na parede do estômago ou duodeno), e é um fator de risco importante no desenvolvimento de doenças mais graves, como o câncer gástrico.

A transmissão da bactéria Helicobacter pylori geralmente ocorre por meio do contato oral-oral ou fecal-oral, especialmente em ambientes com saneamento inadequado e falta de água potável segura. O diagnóstico das infecções por Helicobacter pode ser confirmado por meio de testes não invasivos, como o teste do sangue oculto em fezes ou a detecção da urease respiratória, além de exames invasivos, como a biópsia durante uma endoscopia.

O tratamento das infecções por Helicobacter geralmente consiste na administração de antibióticos e inibidores da bomba de prótons, que visam eliminar a bactéia e reduzir a acididade do estômago, respectivamente. Uma combinação adequada de medicamentos e o cumprimento do curso completo do tratamento são fundamentais para garantir a erradicação da infecção e prevenir as complicações associadas.

Mycoplasma pneumoniae é um patógeno bacteriano que causa pneumonia e outras infecções respiratórias. É a causa mais comum de "pneumonia caminhada", uma forma leve de pneumonia que se desenvolve lentamente. Mycoplasma pneumoniae é um microrganismo de pequeno tamanho, sem parede celular rígida e classificado no gênero Mycoplasma. É transmitido por gotículas respiratórias em áreira suspensa e infecta as vias respiratórias inferiores, particularmente os brônquios e pulmões.

A infecção por M. pneumoniae pode resultar em sintomas respiratórios leves a moderados, como tosse seca persistente, dor de garganta, febre leve, dores corporais e falta de ar. Em alguns casos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados, pode causar pneumonia grave, bronquite, bronquiolite e outras complicações respiratórias. Além disso, M. pneumoniae também tem sido associada a infecções extrapulmonares, como miocardite, pericardite, meningite asséptica e síndrome de Stevens-Johnson.

O diagnóstico de infecção por M. pneumoniae geralmente é baseado em exames laboratoriais, como testes de detecção de antígenos ou ácido nucleico (PCR) e sorologia. O tratamento geralmente consiste em antibióticos macrólidos, como azitromicina ou claritromicina, que são eficazes contra M. pneumoniae. A vacinação não está disponível para M. pneumoniae, portanto, as medidas de controle e prevenção incluem a higiene respiratória adequada, como tosse coberta e lavagem regular das mãos.

Em termos médicos, "aborto animal" geralmente se refere ao aborto espontâneo ou induzido de um feto animal dentro do útero da mãe. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo problemas genéticos, infecções, doenças maternas, exposição a toxinas ou estressores ambientais, e interrupção intencional da gravidez por meios farmacológicos ou cirúrgicos.

O aborto espontâneo é relativamente comum em animais domésticos, como cães e gatos, assim como em gado e outros animais de granja. Em alguns casos, o aborto pode ser a causa de morte do feto ou pode levar à parto prematuro de um filhote natimorto ou frágil. Em outras situações, o aborto pode ser uma resposta natural do corpo da mãe para proteger seu próprio bem-estar em caso de problemas graves com a gravidez.

O aborto induzido, por outro lado, é geralmente realizado por profissionais veterinários como uma forma de controle de natalidade ou para interromper uma gravidez indesejada ou de risco para a mãe ou o filhote. Isso pode ser feito por meio de medicamentos que induzem o trabalho ou por procedimentos cirúrgicos, dependendo da espécie do animal e das circunstâncias específicas.

De acordo com a Cruz Vermelha Americana, um doador de sangue é definido como "uma pessoa que deliberadamente e voluntariamente faz uma doação de sangue ou componentes sanguíneos para transfusão ou outros propósitos terapêuticos em seres humanos." A doação de sangue pode salvar vidas em situações de emergência médica, cirurgias e tratamentos de doenças graves. É importante que os doadores sejam saudáveis e sigam os critérios de elegibilidade estabelecidos para garantir a segurança do sangue doador e do receptor.

O Grupo Borrelia Burgdorferi é um complexo de espécies bacterianas gram-negativas, helicoidais e flageladas que causam a doença de Lyme, uma infecção transmitida por carrapatos. A espécie tipo é Borrelia burgdorferi sensu stricto, identificada pela primeira vez em 1982 por Willy Burgdorfer. Outras espécies importantes neste grupo incluem Borrelia afzelii e Borrelia garinii, que também estão associadas à doença de Lyme. Essas bactérias são transmitidas ao homem através da picada de carrapatos infectados, especialmente Ixodes spp., e podem causar uma variedade de sintomas clínicos, como eritema migrans, febre, dores de cabeça, rigidez na nuca, fadiga e, em estágios posteriores, artralgias e miocardite. O diagnóstico geralmente é baseado em sinais clínicos, história de exposição a carrapatos e exames laboratoriais específicos, como sorologia e detecção direta da DNA bacteriano por PCR. O tratamento recomendado é antibioticoterapia adequada, geralmente com doxiciclina ou ceftriaxona, dependendo da fase da doença e da gravidade dos sintomas.

De acordo com a maioria dos recursos médicos confiáveis, incluindo o MeSH (Medical Subject Headings) da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, 'Toxoplasma' é definido como um gênero de protozoário apicomplexado que inclui a espécie Toxoplasma gondii, um parasita intracelular obrigatório que pode infectar quase todos os vertebrados homeotermos. O ser humano pode ser infectado por ingestão de ovos presentes em fezes de gatos ou por ingestão de carne contaminada crua ou mal cozida. A infecção por Toxoplasma gondii é frequentemente assintomática em indivíduos imunocompetentes, mas pode causar grave doença em fetos e pessoas com sistema imune comprometido.

Os Testes de Inibição da Hemaglutinação (TIH) são um tipo de exame sorológico utilizado para detectar e medir a quantidade de anticorpos presentes no sangue de um indivíduo, geralmente em resposta a uma infecção ou imunização prévia por um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias.

Este teste é baseado no princípio da hemaglutinação, na qual certos microrganismos, principalmente vírus, possuem a capacidade de se aglutinar (unir-se) às hemácias (glóbulos vermelhos) do sangue. A presença de anticorpos específicos no soro sanguíneo pode inibir essa hemaglutinação, impedindo que os microrganismos se aglutinem às hemácias.

No TIH, uma amostra de soro do paciente é misturada com uma suspensão de microrganismos (por exemplo, vírus da gripe) e hemácias em um microplacas com vários poços. Se o soro contiver anticorpos suficientes contra o microrganismo em questão, eles se ligarão aos antígenos presentes nos microrganismos, impedindo a hemaglutinação. A ausência de aglutinação é então observada como uma linha clara no fundo do poço, indicando a presença de anticorpos no soro.

A diluição dos soros varia em cada poço, permitindo que se determine a maior diluição ainda capaz de inibir a hemaglutinação, o que é chamado de título do soro. O título mais alto corresponde à menor quantidade de anticorpos necessária para inibir a hemaglutinação e fornece uma indicação da concentração de anticorpos no soro do paciente.

O TIH é um método simples, rápido e sensível para detectar e quantificar anticorpos específicos em um soro, sendo amplamente utilizado em diagnóstico laboratorial de infecções virais e outras doenças.

Os nitroimidazóis são um grupo de fármacos antimicrobianos que contêm um anel imidazol unido a um grupo nitro. Eles são ativos contra uma variedade de organismos anaeróbios e alguns protozoários. A sua ação antibacteriana é mediada por uma redução do grupo nitro, o que resulta em danos ao DNA do microorganismo. Alguns exemplos de nitroimidazóis incluem metronidazol, tinidazol e secnidazol, que são amplamente utilizados no tratamento de infecções causadas por bacteroides, helicobacter, gardnerella e outros organismos anaeróbios. Eles também são eficazes contra alguns parasitas protozoários, como giardia, amebas e tricomonas. No entanto, o uso de nitroimidazóis está associado a alguns efeitos adversos, como alterações gastrointestinais, neuropatias periféricas e reações alérgicas. Além disso, o uso prolongado ou indevido pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

As técnicas de laboratório clínico são métodos sistemáticos e normalizados utilizados para realizar análises em amostras biológicas, como sangue, urina e tecidos, a fim de fornecer informações diagnósticas, pronósticas ou terapêuticas sobre o estado de saúde de um indivíduo. Essas técnicas envolvem uma variedade de procedimentos, como química clínica, hematologia, microbiologia, imunologia, citogenética e bioquímica, entre outros. Algumas das técnicas laboratoriais comuns incluem:

1. Testes bioquímicos: Análise de níveis de substâncias químicas no sangue ou outras fluidos corporais, como glicose, colesterol, eletrólitos e enzimas.
2. Hematologia: Contagem e avaliação das características dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas no sangue.
3. Microbiologia: Identificação e sensibilidade a antibióticos de bactérias, fungos e parasitos presentes em amostras clínicas.
4. Imunologia: Determinação da presença e quantidade de anticorpos ou antígenos específicos no sangue ou outros fluidos corporais.
5. Citogenética: Análise do cariótipo das células, isto é, o número e a aparência dos cromossomos, para detectar anomalias genéticas.
6. Testes moleculares: Identificação de DNA ou RNA específicos usando técnicas como PCR (reação em cadeia da polimerase) ou sequenciamento de genes.

As técnicas de laboratório clínico são essenciais para o diagnóstico, tratamento e monitoramento de doenças, fornecendo informações precisas sobre a saúde dos pacientes e orientando as decisões clínicas.

Mycoplasma são um gênero de bactérias que não possuem parede celular rígida e, portanto, podem mudar facilmente de forma. Elas são consideradas as menores entre as bactérias com tamanho variando de 0,1 a 0,3 micrômetros de diâmetro. Mycoplasma é capaz de sobreviver em ambientes com poucos nutrientes e pode parasitar células humanas e animais.

Existem mais de 120 espécies conhecidas de Mycoplasma, das quais cerca de 13 são patogênicas para seres humanos. Essas bactérias podem causar uma variedade de doenças, incluindo pneumonia, infecções genitais e doenças dos olhos, articulações e sistema nervoso central.

Mycoplasma é resistente a muitos antibióticos comuns porque não possui uma parede celular rígida que seja um alvo para esses medicamentos. No entanto, alguns antibióticos, como azitromicina e doxiciclina, são eficazes contra elas.

É importante notar que a detecção de Mycoplasma pode ser desafiadora devido à sua natureza diminuta e falta de parede celular. Portanto, é necessário utilizar métodos específicos de diagnóstico, como cultura em meios especiais ou PCR, para detectar a presença dessas bactérias em amostras clínicas.

O Teste de Coombs, também conhecido como Teste de Antiglóbulos ou Teste Directo de Antiglóbulos (DAT), é um exame laboratorial utilizado para detectar a presença de anticorpos (também chamados de "antiglóbulos") na superfície dos glóbulos vermelhos (hemácias). Esses anticorpos podem ser produzidos pelo próprio sistema imune do indivíduo ou por contato com anticorpos externos.

Existem dois tipos principais de Teste de Coombs: o direto e o indirecto. O Teste de Coombs Direto (TCD) é usado para detectar anticorpos ligados à superfície dos glóbulos vermelhos em amostras de sangue, enquanto o Teste de Coombs Indireto (TCI) é utilizado para detectar a presença de anticorpos livres no soro sanguíneo.

O Teste de Coombs Direto é frequentemente usado em situações clínicas como:

1. Avaliação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) aguda ou imediata, especialmente em recém-nascidos com icterícia (cor da pele amarela).
2. Diagnóstico de anemia hemolítica autoimune, uma condição em que o próprio sistema imunológico do indivíduo ataca seus glóbulos vermelhos.
3. Detecção de reações transfusionais adversas, como a incompatibilidade sanguínea entre doador e receptor.

O Teste de Coombs Indireto é usado em situações clínicas como:

1. Compatibilização sanguínea antes de uma transfusão ou durante a gravidez, para garantir que os glóbulos vermelhos do doador não sejam atacados pelos anticorpos do receptor.
2. Detecção de anticorpos irregulares no soro sanguíneo, especialmente em mulheres grávidas, para prevenir a hemólise fetal ou neonatal.

Em resumo, o Teste de Coombs é um método importante para detectar e avaliar as reações do sistema imunológico contra os glóbulos vermelhos, sendo amplamente utilizado em transfusões sanguíneas, gravidez e diagnóstico de várias condições clínicas.

As doenças dos ovinos referem-se a um vasto espectro de condições médicas que podem afetar o gado caprino e ovino. Estas doenças podem ser classificadas em diversos grupos, dependendo da causa subjacente, incluindo:

1. Doenças infecciosas: São causadas por agentes infecciosos, como vírus, bactérias, fungos e parasitas. Exemplos incluem a pneumonia enzootica (causada pelo Mycoplasma ovipneumoniae), a clamídia (causada pela Clamydophila abortus) e a infestação por vermes gastrointestinais (como Haemonchus contortus).

2. Doenças não infecciosas: São condições que não são transmitidas por agentes infecciosos, mas sim causadas por fatores genéticos, ambientais ou traumáticos. Exemplos incluem a displasia da articulação do ombro (uma condição genética), a hipocalcemia (baixo nível de cálcio no sangue) e as lesões por esmagamento em corredores estreitos ou durante o transporte.

3. Doenças nutricionais: São doenças relacionadas à alimentação, como a deficiência de vitaminas ou minerais, intoxicação por plantas tóxicas ou excesso de certos nutrientes. Exemplos incluem a deficiência de cobre, a intoxicação por glicólise (causada pelo consumo excessivo de grãos verdes) e a acidose ruminal (causada pela alimentação com dietas altamente fermentáveis).

4. Doenças parassitárias: São causadas por infestações parasitárias, como ácaros, piolhos, moscas e vermes. Exemplos incluem a sarna (causada pelo Psoroptes ovis), a pediculose (infestação por piolhos) e a infestação por larvas de mosca.

5. Doenças infecciosas: São causadas por bactérias, vírus, fungos ou protozoários. Exemplos incluem a pneumonia (causada por bactérias como Pasteurella multocida), a diarreia (causada por rotavírus) e a mastite (infecção da glândula mamária).

6. Doenças neoplásicas: São causadas pelo crescimento anormal de tecidos, como tumores benignos ou malignos. Exemplos incluem o carcinoma espinocelular (um tipo de câncer da pele) e a leucemia (uma doença dos glóbulos brancos).

7. Doenças genéticas: São causadas por defeitos no DNA, que podem ser herdados ou adquiridos durante a vida do animal. Exemplos incluem a anemia falciforme (uma doença sanguínea) e a distrofia muscular de Duchenne (uma doença dos músculos).

8. Doenças metabólicas: São causadas por alterações no metabolismo, que podem ser herdadas ou adquiridas durante a vida do animal. Exemplos incluem o diabetes (alteração na regulação do açúcar no sangue) e a gota (acumulação de ácido úrico nos tecidos).

9. Doenças traumáticas: São causadas por ferimentos ou lesões físicas, como fraturas, luxações ou queimaduras. Exemplos incluem o trauma craniano (lesão na cabeça) e a queimadura térmica (queimadura causada pelo calor).

10. Doenças idiopáticas: São doenças de causa desconhecida, que não podem ser atribuídas a nenhuma das categorias anteriores. Exemplos incluem o lupus eritematoso sistêmico (doença autoimune) e a esclerose múltipla (doença neurológica).

De acordo com a Mayo Clinic, Coccidioides é um género de fungos dimórficos que são encontrados no solo em regiões áridas e semi-áridas do mundo, particularmente no sudoeste dos Estados Unidos e na América Central. A infecção por Coccidioides pode resultar em uma doença chamada coccidiomiose, que geralmente afeta os pulmões quando as esporos do fungo são inalados. Embora muitas pessoas infectadas não apresentem sintomas ou desenvolvam sintomas leves, a infecção pode ser grave ou potencialmente fatal em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.

A definição médica de Coccidioides é:

Coccidioides é um género de fungos dimórficos que causam a coccidiomiose, uma infecção dos pulmões adquirida pela inalação de esporos presentes no solo em regiões áridas e semi-áridas. O ciclo de vida do fungo inclui duas formas: a forma de blastoconídio (que se multiplica por gemulação) e a forma de esporangióspora (que produz esporos infectantes). A infecção pode variar desde sintomas leves até à forma disseminada, que é potencialmente fatal em pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

A equinococose pulmonar é uma infecção parasitária causada pelo estadiamento larval da Echinococcus granulosus ou Echinococcus multilocularis nos pulmões. A infecção ocorre geralmente após a ingestão de ovos do parasita excretados em fezes de cães ou outros animais caninos.

Após a ingestão, as larvas são libertadas no intestino e migram para outros órgãos, como o fígado e os pulmões, onde se desenvolvem em quistes. Esses quistes podem crescer lentamente ao longo de anos, causando sintomas quando atingem um tamanho suficiente para comprimir estruturas adjacentes ou se romperem.

Os sintomas da equinococose pulmonar podem incluir tosse crônica, dor no peito, falta de ar e hemoptise (expectoração de sangue). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou tomografias computadorizadas, que mostram a presença dos quistes nos pulmões. O tratamento pode incluir cirurgia para remover os quistes e terapia medicamentosa com drogas antiparasitárias, como albendazol ou mebendazol, para prevenir a disseminação do parasita.

A helmintíase do sistema nervoso central (HCN) é uma infestação parasitária causada por vermes que migram para o sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e a medula espinhal. Esses vermes podem pertencer a diferentes grupos taxonômicos, como nematóides (como Angiostrongylus cantonensis e Baylisascaris procyonis) ou tremátodes (como Schistosoma spp., Taenia solium e Echinococcus granulosus).

A HCN pode resultar em diferentes sintomas clínicos, dependendo do local da infestação no SNC, da espécie parasitária envolvida e da gravidade da infecção. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

1. Dor de cabeça
2. Náuseas e vômitos
3. Febre
4. Rigidez no pescoço
5. Fadiga
6. Problemas de coordenação e equilíbrio
7. Convulsões
8. Alterações mentais, como confusão, letargia ou coma

O diagnóstico de HCN geralmente requer a avaliação clínica do paciente, a história de exposição a riscos conhecidos e o exame de laboratório para detectar a presença de vermes ou seus produtos (como ovos ou larvas) no líquido cefalorraquidiano (LCR), sangue ou fezes. Em alguns casos, técnicas de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), podem ser úteis para identificar lesões no SNC associadas à infestação parasitária.

O tratamento da HCN geralmente envolve a administração de medicamentos anthelminthícos específicos para cada espécie parasitária, juntamente com medidas de suporte para controlar os sintomas e prevenir complicações. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para remover lesões ou vermes grandes que causem pressão sobre o cérebro ou outras estruturas do SNC. A prevenção da HCN geralmente consiste em reduzir a exposição a riscos conhecidos, como ingerir alimentos ou bebidas contaminados com larvas de vermes parasitas, nadar em águas contaminadas ou praticar sexo anal sem preservativo com parceiros infectados.

Calymmatobacterium é um gênero de bactéria gram-negativa, anaeróbica facultativa e imóvel que pertence à família Alcaligenaceae. A espécie mais conhecida deste gênero é a Calymmatobacterium granulomatis, que é a causa da doença granulomatosa de donovan, também conhecida como granuloma inguinal ou doença de donovan.

A doença granulomatosa de donovan é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que afeta predominantemente os tecidos moles genitais e anal-rectais, causando lesões ulceradas e granulomatosas. Embora a doença seja rara nos países desenvolvidos, ela é endêmica em algumas regiões do mundo, especialmente nas áreas tropicais e subtropicais.

A bactéria Calymmatobacterium granulomatis é transmitida por contato sexual direto com lesões infectadas ou fluidos corporais de uma pessoa infectada. Os sintomas da doença geralmente começam a aparecer de 1 a 12 semanas após a exposição e podem incluir:

* Lesões genitais dolorosas, vermelhas e ulceradas
* Inchaço dos gânglios linfáticos inguinais
* Dor durante as relações sexuais
* Secreção ou sangramento das lesões
* Fadiga, febre e perda de peso em casos graves

O diagnóstico da doença granulomatosa de donovan geralmente é confirmado pela detecção de bacilos de donovan, que são corpos intracelulares de inclusão característicos da bactéria, em tecidos ou fluidos corporais infectados. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como a azitromicina ou a doxiciclina, por um período prolongado de tempo para garantir a erradicação completa da bactéria.

A prevenção da transmissão da doença granulomatosa de donovan geralmente consiste em práticas sexuais seguras, como o uso de preservativos e a limitação do número de parceiros sexuais. Além disso, as pessoas infectadas devem abster-se de ter relações sexuais até que estejam completamente curadas para evitar a transmissão da bactéria para outras pessoas.

Los tests intradérmicos, también conocidos como pruebas intradérmicas, son un tipo de prueba cutánea utilizada para diagnosticar diversas condiciones médicas, especialmente alergias. Durante este procedimiento, una pequeña cantidad de la sustancia sospechosa se inyecta o se introduce debajo de la capa superior de la piel (es decir, la dermis) utilizando una aguja muy fina. La respuesta del sistema inmunológico a esta introducción de la sustancia se monitora cuidadosamente para determinar si existe una reacción alérgica.

La prueba intradérmica ofrece varias ventajas en comparación con otras formas de pruebas cutáneas, como las pruebas epicutáneas (pruebas de parche). En primer lugar, los resultados suelen estar disponibles más rápidamente, ya que la reacción alérgica puede desarrollarse en tan solo 15-20 minutos. Además, estas pruebas pueden ser más sensibles y específicas para detectar ciertos tipos de alergias, particularmente aquellas relacionadas con alérgenos inhalados, como el polen, los ácaros del polvo y los mohos.

Sin embargo, existen algunos riesgos e inconvenientes asociados con las pruebas intradérmicas. Por ejemplo, pueden producir reacciones alérgicas más graves en comparación con otras formas de pruebas cutáneas. Además, los resultados pueden verse afectados por varios factores, como la dosis del alérgeno inyectado, la ubicación del sitio de inyección y el momento en que se evalúa la reacción. Por lo tanto, es fundamental que las pruebas intradérmicas se realicen bajo la supervisión de profesionales médicos calificados y experimentados.

En resumen, los tests intradérmicos son una herramienta útil en el diagnóstico de alergias, especialmente aquellas relacionadas con alérgenos inhalados. No obstante, es importante tener en cuenta los posibles riesgos e inconvenientes y buscar la orientación adecuada antes de someterse a este tipo de pruebas.

A cavidade torácica é a região do corpo limitada por estruturas ósseas, incluindo o esterno (ou quílovrete), as costelas e a coluna vertebral. Ela abriga importantes órgãos e tecidos, como os pulmões, o coração, o mediastino (que contém o timo, glândulas endócrinas, vasos sanguíneos e linfáticos), além dos grandes vasos sanguíneos, tais como a aorta e a veia cava.

A cavidade torácica é dividida em dois compartimentos principais pelo mediastino: o compartimento à direita, que contém o coração (à esquerda) e o pulmão à direita; e o compartimento esquerdo, que abriga o pulmão à esquerda. Cada um desses compartimentos é revestido por uma membrana serosa, chamada de pleura, que facilita a movimentação dos pulmões durante a respiração.

Em resumo, a cavidade torácica é um espaço anatômico fundamental para a vida humana, abrigando órgãos vitais e desempenhando um papel crucial no processo da respiração.

Um imunoensaio é um método de laboratório utilizado para detectar e quantificar substâncias específicas, chamadas analitos, em amostras biológicas como sangue ou urina. Ele funciona através da interação entre um anticorpo ou antígeno marcado, que se liga especificamente ao analito alvo, e uma sonda de detecção que permite a visualização do complexo formado.

Existem diferentes tipos de imunoensaios, como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blot, quimioluminescência e imunofluorescência, entre outros. Cada um desses métodos tem suas próprias vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de analito a ser detectado e da sensibilidade e especificidade desejadas.

Os imunoensaios são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade de alimentos e drogas, por exemplo, para detectar marcadores de doenças infecciosas, alergias, drogas ilícitas, hormônios, proteínas e outras substâncias presentes em amostras biológicas.

A febre Q, também conhecida como Coxiella burnetii ou fiebre Q aguda, é uma infecção bacteriana que pode afetar humanos e animais. É causada pela bactéria Coxiella burnetii e geralmente se transmite por meio de inalação de pó contaminado com fezes, leite ou urina de animais infectados, especialmente de ruminantes como ovelhas, cabras e vacas. A doença é geralmente leve em humanos, mas pode ser grave ou fatal em casos graves, particularmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido. Os sintomas da febre Q aguda podem incluir febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, tosse seca e fadiga. Em casos crônicos, a febre Q pode causar complicações graves, como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e pneumonia. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como a doxiciclina, por um período de pelo menos duas semanas. A prevenção inclui medidas de higiene adequadas ao manusear animais infectados ou seus produtos, como leite e urina, e o controle da infecção em animais.

Leptospira é um gênero de bactérias helicoidais gram-negativas que são aeróbicas facultativas e possuem flagelos polares. Essas bactérias são conhecidas por causarem uma doença infecciosa em humanos e animais chamada leptospirose. A Leptospira pode ser encontrada em ambientes aquáticos e húmidos, e animais infectados podem excretar a bactéria através da urina, contaminando o meio ambiente. As pessoas geralmente se infectam ao entrarem em contato com água ou solo contaminados. Os sintomas da leptospirose podem variar de leves a graves e incluir febre, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e erupções cutâneas. Em casos graves, a doença pode causar insuficiência renal ou hepática, pulmonar ou cardíaca, e até mesmo a morte. A prevenção da leptospirose inclui medidas de controle ambiental, como a descontaminação de águas residuais e a vacinação de animais domésticos e de granja em regiões endêmicas.

A herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo vírus do herpes simples (VHS), que pode ser o tipo 1 (VHS-1) ou o tipo 2 (VHS-2). A infecção geralmente causa a aparição de vesículas e lesões dolorosas na região genital, mas em alguns casos pode ser assintomática.

O VHS se propaga através do contato direto com as lesões ou fluidos corporais infectados, incluindo o sexo oral, vaginal ou anal. Após a infecção inicial, o vírus migra para os gânglios nervosos próximos à coluna vertebral e pode permanecer latente no corpo por períodos prolongados.

Os sintomas da herpes genital podem variar consideravelmente entre as pessoas, mas geralmente incluem:

* Coceira ou formigueiro na região genital um ou dois dias antes da erupção de lesões;
* Vesículas pequenas e dolorosas que se transformam em úlceras abertas e podem sangrar;
* Dor ou desconforto ao urinar, especialmente em mulheres;
* Inchaço dos gânglios linfáticos na virilha.

Embora não exista cura para a herpes genital, os medicamentos antivirais podem ajudar a controlar os sintomas e reduzir o risco de transmissão do vírus a outras pessoas. É importante evitar o contato sexual durante um surto ativo e informar os parceiros sexuais sobre o diagnóstico para que possam tomar medidas preventivas adequadas.

"Echinococcus" é um género de tremátodes da família Taeniidae que inclui várias espécies parasitas, sendo as mais relevantes em termos clínicos o *Echinococcus granulosus* e o *Echinococcus multilocularis*. Estes vermes causam infecções nos humanos através da ingestão de ovos presentes em fezes de animais infectados, geralmente cães ou outros canídeos.

No caso do *Echinococcus granulosus*, a infecção humana pode resultar na formação de quistes hidatídicos, geralmente nos pulmões e no fígado, mas que podem também ocorrer em outros órgãos. Estes quistes crescem lentamente ao longo de vários anos e raramente causam sintomas durante as primeiras fases da doença. No entanto, se os quistes forem grandes o suficiente, podem comprimir tecidos adjacentes e causar dor, tosse, falta de ar ou outros sintomas dependendo da localização do quiste.

No caso do *Echinococcus multilocularis*, a infecção humana pode resultar em uma forma mais agressiva de echinococcoses, conhecida como equinococcoses alveolar, que se manifesta clinicamente como um tumor maligno do fígado. A doença progressa lentamente ao longo de vários anos e pode resultar em complicações graves, incluindo insuficiência hepática e morte, se não for tratada adequadamente.

O diagnóstico de echinococcoses baseia-se geralmente em exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, bem como em testes sorológicos para detectar anticorpos contra o parasita. O tratamento pode incluir cirurgia para remover os quistes hidatídicos, medicamentos antiparasitários para matar o parasita e terapia de suporte para tratar as complicações da doença. A prevenção da infecção baseia-se em medidas higiénicas básicas, como lavar as mãos regularmente, cozinhar bem a carne e evitar o contato com animais selvagens ou domésticos infectados.

A hanseníase, também conhecida como Doença de Hansen ou por sua classificação na CID-10 (Clasificação Internacional de Doenças), é uma infecção crónica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. É uma doença que afecta principalmente a pele, os nervos periféricos e, em alguns casos, outros órgãos internos. A hanseníase pode resultar em lesões na pele, anestesia (perda de sensibilidade) nas áreas afetadas, dor nas extremidades e debilidade muscular. Se não for tratada, a hanseníase pode causar incapacitação permanente.

A transmissão da hanseníase geralmente ocorre através do contato próximo e prolongado com pessoas infectadas, embora ainda seja um assunto de debate entre os cientistas. A bactéria é tratada com antibióticos específicos, como dapsona, rifampicina e clofazimina, geralmente administrados em combinação durante um período mínimo de 6 meses a 2 anos, dependendo da gravidade da doença.

Embora seja uma doença curável, a hanseníase continua a ser uma preocupação de saúde pública em muitos países em desenvolvimento, especialmente na África e no Sudeste Asiático. A educação sobre a doença, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para controlar a disseminação da hanseníase e minimizar as consequências sociais e psicológicas associadas à doença.

Doenças endêmicas referem-se a doenças que estão constantemente presentes em determinada população ou região geográfica, sendo habituais e esperadas na sua ocorrência. Geralmente, essas doenças estão associadas a condições ambientais, socioeconômicas e higiênicas específicas da região, e seu nível de prevalência pode variar dentro da população afetada.

Exemplos clássicos de doenças endêmicas incluem a malária em áreas tropicais e subtropicais, esquistossomose em regiões com infestações de caracóis de água doce, e doença de Chagas na América Latina. Programas de saúde pública e controle de doenças geralmente visam reduzir a carga das doenças endêmicas em populações afetadas, com o objetivo final de eliminar ou erradicar sua ocorrência.

O Herpesvirus Humano 2 (HHV-2), também conhecido como Herpes Simplex Virus tipo 2 (HSV-2), é um tipo de vírus da família Herpesviridae que causa doenças em humanos. Ele é o agente etiológico predominante da infecção genital por herpes, uma doença sexualmente transmissível que geralmente afeta a região genital e anal, causando lesões dolorosas na pele e membranas mucosas. No entanto, o HHV-2 também pode infectar outras partes do corpo, como a boca e os olhos, causando úlceras ou inflamação.

A infecção por HHV-2 geralmente ocorre após contato sexual direto com uma pessoa infectada, especialmente durante um surto ativo, quando o vírus está presente na pele ou fluidos corporais. Após a infecção inicial, o vírus migra para os gânglios nervosos próximos à região infectada, onde permanece em um estado latente por períodos prolongados. O vírus pode se reativar periodicamente, causando novos surtos de lesões genitais ou outros sintomas.

Embora a infecção por HHV-2 geralmente não seja grave em indivíduos imunocompetentes, ela pode causar complicações graves em pessoas com sistema imune comprometido, como aquelas infectadas pelo HIV/AIDS. Além disso, a infecção por HHV-2 durante a gravidez pode resultar em parto prematuro ou transmissão do vírus para o bebê durante o parto, o que pode causar sérios problemas de saúde no recém-nascido.

Atualmente, não existe cura definitiva para a infecção por HHV-2, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e reduzir a frequência e gravidade dos surtos. Medicamentos antivirais, como o aciclovir e o valaciclovir, podem ser usados para tratar os surtos agudos e prevenir a reativação do vírus em indivíduos com histórico frequente de surtos.

Penicilina G Benzatina é um antibiótico utilizado no tratamento de infecções bacterianas. É uma forma de penicilina de ação prolongada, ou seja, após sua injeção, os níveis de penicilina no sangue permanecem elevados por um longo período de tempo.

A Penicilina G Benzatina é composta pela união da penicilina G com a benzatina, um composto que permite que a penicilina seja liberada lentamente no organismo. Isso torna-a útil no tratamento de infecções causadas por bacterias resistentes às formas mais solúveis de penicilina.

Este antibiótico é eficaz contra uma ampla gama de bactérias, incluindo estreptococos, meningococos, pneumococos e alguns tipos de estafilococos. É frequentemente usado no tratamento de doenças como difteria, escarlatina, febre reumática aguda, infecções da pele e tecidos moles, e para prevenir a recorrência de infecções causadas por estreptococos do grupo A.

Como qualquer medicamento, a Penicilina G Benzatina pode ter efeitos colaterais. Os mais comuns incluem dor, vermelhidão ou inflamação no local da injeção. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves, como anafilaxia. Portanto, é importante que seja administrada sob orientação médica.

Anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à presença de substâncias estrangeiras, chamadas antígenos. Esses antígenos podem ser vírus, bactérias, fungos, parasitas ou outras partículas estranhas, incluindo toxinas e substâncias nocivas. Os anticorpos se ligam especificamente a esses antígenos, neutralizando-os ou marcando-os para serem destruídos por outras células do sistema imune.

Existem diferentes tipos de anticorpos, cada um com uma função específica no organismo. Os principais tipos são:

1. IgG: São os anticorpos mais abundantes no sangue e fluido corporal. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções bacterianas e virais, além de neutralizar toxinas e atuar no processo de fagocitose (ingestão e destruição de partículas estrangeiras por células imunes).
2. IgM: São os primeiros anticorpos a serem produzidos em resposta a uma infecção. Eles são grandes e hexaméricos, o que significa que se ligam a múltiplos antígenos ao mesmo tempo, promovendo a ativação do sistema imune e a destruição dos patógenos.
3. IgA: Esses anticorpos são encontrados principalmente nas membranas mucosas, como nos pulmões, intestinos e glândulas lacrimais. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, além de neutralizar toxinas e outros antígenos que entram em contato com as mucosas.
4. IgE: São anticorpos associados às reações alérgicas e à defesa contra parasitas. Eles se ligam a mastócitos e basófilos, células do sistema imune que liberam histaminas e outros mediadores inflamatórios em resposta a estímulos antigênicos, causando sintomas alérgicos como prurido, lacrimejamento e congestão nasal.

Em resumo, os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e outros agentes estranhos. Eles se ligam a antígenos específicos e promovem a ativação do sistema imune, a fagocitose e a destruição dos patógenos. Cada tipo de anticorpo tem suas próprias características e funções, mas todos eles trabalham em conjunto para manter a integridade do organismo e protegê-lo contra doenças.

"Leishmania infantum" é um parasita protozoário que pertence ao gênero "Leishmania" e causa a doença conhecida como leishmaniose visceral (LV), também chamada de calazar ou doença de Kala-azar. A LV é uma doença grave e potencialmente fatal que afeta o sistema reticuloendotelial, particularmente o fígado, baço e medula óssea.

A transmissão da "Leishmania infantum" ocorre através da picada de flebotomíneos infectados, também conhecidos como mosquitos de areia. Esses insetos são hematófagos e transmitem o parasita ao hospedeiro durante a sua alimentação sanguínea. Após a infecção, os parasitas se multiplicam no local da picada e podem disseminar-se para outros órgãos do corpo.

Os sintomas da LV geralmente incluem febre prolongada, aumento do tamanho do fígado e baço, anemia, perda de peso e fraqueza generalizada. Em casos graves, a infecção pode levar a complicações como hemorragias, insuficiência hepática ou renal, e morte.

A LV é endêmica em regiões do Mediterrâneo, Oriente Médio, África, América do Sul e Central, e Ásia Meridional. O diagnóstico da doença geralmente requer a detecção de anticorpos ou antígenos específicos no sangue ou tecidos do paciente, além de exames microscópicos ou técnicas de PCR para detectar o parasita. O tratamento da LV geralmente requer a administração de medicamentos antiparasitários específicos, como pentavalentes de antimônio, anfotericina B ou miltefosina.

Antígenos fúngicos se referem a substâncias extraídas de fungos que podem ser reconhecidas pelo sistema imune como estrangeiras, desencadear uma resposta imune e produzir uma reação imune mensurável. Eles são frequentemente utilizados em testes diagnósticos para identificar infecções fúngicas específicas.

Existem diferentes tipos de antígenos fúngicos, dependendo do tipo de fungo em questão. Alguns exemplos incluem:

1. Antígeno galactomanano (AGM): um polissacarídeo extraído do Aspergillus fumigatus, que é frequentemente usado no diagnóstico de aspergilose invasiva.
2. Antígeno 1,3-β-D-glucano (BDG): um polissacarídeo presente em vários fungos patogênicos, incluindo Candida, Aspergillus e Pneumocystis jirovecii, que pode ser usado no diagnóstico de infecções fúngicas invasivas.
3. Antígenos proteicos: alguns fungos produzem proteínas específicas que podem ser detectadas em soro ou outros fluidos corporais, como a proteína de 65 kDa do Histoplasma capsulatum e a proteína de 37 kDa da Coccidioides immitis.

A detecção de antígenos fúngicos pode ser feita por meio de várias técnicas laboratoriais, como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), lateral flow assays e testes de imunodifusão. A interpretação dos resultados desses testes deve levar em consideração a possibilidade de falsos positivos e falsos negativos, bem como a necessidade de confirmação laboratorial adicional por meio de cultura ou outros métodos diagnósticos.

Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.

A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.

Existem dois tipos principais de prevalência:

1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.

2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.

A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.

Em medicina, o termo "soros imunes" refere-se a indivíduos que desenvolveram imunidade adquirida contra determinada doença infecciosa, geralmente após ter sofrido de uma infecção prévia ou por meio de vacinação. Nestes indivíduos, o sistema imune é capaz de reconhecer e destruir agentes infecciosos específicos, fornecendo proteção contra a doença subsequente causada pelo mesmo patógeno.

A palavra "soros" deriva do grego antigo "sýros", que significa "pomo de fermentação" ou "líquido amarelo". Neste contexto, o termo "soros imunes" é um pouco enganoso, uma vez que não se refere a um líquido amarelo específico relacionado à imunidade. Em vez disso, o termo tem sido historicamente utilizado para descrever populações de pessoas que tiveram exposição significativa a determinada doença e desenvolveram imunidade como resultado.

Um exemplo clássico de soros imunes é a população adulta em países onde a varicela (catapora) é endémica. A maioria dos adultos nessas regiões teve exposição à varicela durante a infância e desenvolveu imunidade natural contra a doença. Assim, esses indivíduos são considerados soros imunes à varicela e geralmente não desenvolverão a forma grave da doença se expostos ao vírus novamente.

Em resumo, "soros imunes" é um termo médico que descreve pessoas com imunidade adquirida contra determinada doença infecciosa, geralmente devido à exposição prévia ou vacinação.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

As doenças dos suínos se referem a um vasto espectro de afecções que podem ser encontradas em porcos, incluindo doenças infecciosas, não infecciosas e parasitárias. Algumas das doenças mais comuns e impactantes economicamente nos suínos incluem:

1. Peste Suína Clássica (PSC): É uma doença viral altamente contagiosa que afeta os porcos de todas as idades, causando febre alta, letargia, falta de apetite, sinais respiratórios e cutâneos, e pode resultar em morte em 5-10 dias após a infecção. Não há tratamento ou vacina disponível para uso geral.
2. Peste Porcina Africana (PPA): É uma doença viral hemorrágica que afeta os porcos de todas as idades, causando febre alta, letargia, sangramentos na pele e mucosas, diarreia sanguinolenta e morte em 2-10 dias após a infecção. Não há tratamento ou vacina disponível para uso geral.
3. Circovirus Porcino do Tipo 2 (CVP2): É uma doença viral que causa problemas respiratórios e cardiovasculares em porcos jovens, resultando em morte fetal, mortalidade neonatal e redução de crescimento. Não há tratamento disponível, mas existem vacinas para controlar a doença.
4. Leptospirose: É uma doença bacteriana que pode ser transmitida por animais selvagens, causando problemas renais e abortos em suínas grávidas. Pode ser tratada com antibióticos.
5. Triquinose: É uma infecção parasitária causada pelo consumo de carne contaminada com larvas de vermes Trichinella, resultando em doenças musculares e gastrointestinais. Pode ser tratada com antibióticos.
6. Salmonelose: É uma infecção bacteriana que pode causar diarreia, febre e vômitos em suínos e humanos. Pode ser tratada com antibióticos.
7. Estafilocócico: É uma infecção bacteriana que pode causar problemas respiratórios, pele e tecido mole em suínos. Pode ser tratada com antibióticos.
8. Mycoplasma: É uma infecção bacteriana que causa problemas respiratórios em suínos. Pode ser tratada com antibióticos.
9. Infecções virais respiratórias (PIRV): São várias infecções virais que causam problemas respiratórios em suínos, como influenza e parainfluenza. Não há tratamento disponível, mas existem vacinas para controlar a doença.
10. Infecções por Streptococcus: São infecções bacterianas que causam problemas respiratórios, pele e tecido mole em suínos. Pode ser tratada com antibióticos.

Linfadenite é o termo médico usado para descrever a inflamação dos linfonodos (gânglios linfáticos). Os linfonodos são pequenas glândulas que fazem parte do sistema imunológico e estão distribuídas por todo o corpo. Eles desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções e outras condições patológicas, pois produzem e armazenam linfócitos, que são células importantes para a resposta imune.

A linfadenite pode ser causada por diversas condições, como infecções bacterianas, vírus, fungos ou parasitas, reações autoimunes, neoplasias (tumores) benignos ou malignos, e outras doenças sistêmicas. A inflamação dos linfonodos geralmente é acompanhada de sintomas como dor, inchaço, calor, rubor e limitação do movimento na região afetada. O diagnóstico da linfadenite geralmente requer exames clínicos, laboratoriais e imagiológicos para identificar a causa subjacente e definir o tratamento adequado.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

"Taenia solium" é um parasita tapeworm que afeta o sistema gastrointestinal humano. A infecção por este parasita ocorre quando um indivíduo ingere ovos de T. solium presentes em fezes humanas ou alimentos contaminados. Após a ingestão, os ovos eclodem no intestino delgado, liberando oncosferas que se fixam na mucosa intestinal e migram para outros tecidos corporais, principalmente músculos e cérebro, causando uma doença chamada cisticercose.

A infecção por T. solium geralmente é assintomática no hospedeiro definitivo (humano), mas os sintomas podem incluir náusea, vômitos, diarreia ou constipação leves e perda de apetite. No entanto, a cisticercose pode causar sintomas graves, como convulsões, cefaleias, alterações visuais e neurológicas, dependendo do local e da extensão da infestação.

A prevenção da infecção por T. solium inclui a prática de higiene adequada, especialmente o lavado das mãos antes de comer ou preparar alimentos, a cozinha completa dos porcos e a inspeção adequada dos alimentos para detectar quaisquer sinais de contaminação fecal. O tratamento da infecção por T. solium geralmente inclui medicamentos anthelminthics, como niclosamida ou praziquantel, bem como medidas de suporte para gerenciar os sintomas associados à cisticercose.

Na medicina e bioquímica, precipitinas são anticorpos que se combinam especificamente com antígenos para formar um complexo que é insolúvel em líquidos, resultando em uma precipitação visível. Esses testes de precipitina são usados ​​em diagnósticos clínicos para detectar a presença e medir o nível de anticorpos em um indivíduo, o que pode indicar a exposição ou infecção por determinado patógeno.

Existem dois tipos principais de precipitinas:

1. Precipitinas de classe IgG: São formadas quando os anticorpos IgG se combinam com antígenos solúveis no soro, resultando em uma rede tridimensional insolúvel que precipita.
2. Precipitinas de classe IgM: São formadas quando os anticorpos IgM se combinam com antígenos insolúveis na membrana celular ou no revestimento bacteriano, resultando em uma rede bidimensional insolúvel que precipita.

Em resumo, as precipitinas são proteínas do sistema imune que desempenham um papel importante na detecção e neutralização de patógenos estranhos no corpo humano.

Treponema é um gênero de bactérias helicoidais gram-negativas, móveis e anaeróbicas facultativas. Essas bactérias possuem flagelos internos que lhes permitem se movimentar em ambientes viscosos. O gênero Treponema inclui várias espécies que são patogênicas para os seres humanos, incluindo a Treponema pallidum, que é a causa da sífilis, uma doença sexualmente transmissível grave e potencialmente fatal. Outras espécies de Treponema estão associadas à doenças periodontais e outras infecções bucais. É importante notar que as bactérias do gênero Treponema são sensíveis a condições ambientais, como temperatura, pH e atividade oxidativa-reduzida, o que pode influenciar sua capacidade de causar doenças.

Tripanossomicidas são um grupo de medicamentos usados no tratamento de doenças causadas por protozoários do gênero Trypanosoma, como a Doença do Sono (Trypanosoma brucei) e a Doença de Chagas (Trypanosoma cruzi). Exemplos de tripanossomicidas incluem pentamidina, suramin, estibogluconato de sódio (antimônio), e benznidazol. A escolha do medicamento depende do tipo de parasita e da fase da doença. É importante ressaltar que o tratamento precisa ser instituído o mais precocemente possível, antes que a infecção se torne disseminada e crônica, complicando o prognóstico e reduzindo as chances de cura.

Um abscesso hepático amebiano é uma complicação infecciosa do fígado causada pela invasão e multiplicação da espécie de protozoário Entamoeba histolytica. Essas amebas podem se originar a partir de uma infecção intestinal amebiana invasiva que se espalha para o fígado através do sangue.

Os abscessos hepáticos amebianos geralmente se apresentam como massas únicas ou múltiplas, com pus, no fígado. Eles podem causar sintomas como dor abdominal no quadrante superior direito, febre, suores noturnos, perda de apetite e perda de peso. Em casos graves, os abscessos hepáticos amebianos podem se romper e causar peritonite, uma infecção grave do revestimento do abdômen.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e a confirmação da presença de E. histolytica pode ser feita por meio de análises de sangue ou amostras de líquido do abscesso. O tratamento geralmente consiste em medicamentos antibióticos específicos para matar as amebas, como metronidazol ou tinidazol, e possivelmente drenagem cirúrgica do abscesso se estiver causando complicações graves.

'Eritema Migrans Crônico' não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado em literatura médica confiável. No entanto, Eritema Migrans é um sintoma bem estabelecido e bem conhecido na medicina, geralmente associado à infecção por Borrelia burgdorferi, a bactéria que causa a doença de Lyme.

Eritema Migrans (EM) é descrito como uma mancha vermelha na pele que gradualmente se expande ao redor do local da picada de carrapato infectado. A mancha geralmente é aquecida, dolorosa e não pica. Em alguns casos, o EM pode persistir por mais de alguns meses, sendo então chamado de Eritema Migrans Persistente (EMP) ou Eritema Migrans Crônico, embora esses termos ainda não sejam universalmente aceitos na comunidade médica.

Portanto, é importante consultar fontes médicas confiáveis e/ou um profissional de saúde para obter informações precisas e atualizadas sobre este assunto.

Paratuberculose é uma doença infecciosa intestinal crónica em animais ruminantes, particularmente bovinos, ovinos e caprinos. É causada pela bactéria Mycobacterium avium subespécie paratuberculose (MAP). A doença afeta o intestino delgado, resultando em diarreia crónica, perda de peso e, finalmente, morte. Embora a paratuberculose não seja considerada uma zoonose, houve algumas evidências sugerindo uma possível ligação com a doença de Crohn em humanos. No entanto, esta associação ainda é objeto de debate e investigação na comunidade científica.

As técnicas imunológicas referem-se a um conjunto de métodos e procedimentos laboratoriais utilizados para estudar o sistema imune, identificar agentes patogénicos, diagnosticar doenças e avaliar respostas imunes. Essas técnicas aproveitam as propriedades reativas dos componentes do sistema imune, como anticorpos, linfócitos e citocinas, para detectar e medir outras moléculas ou células de interesse. Algumas técnicas imunológicas comuns incluem:

1. ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay): É um método sensível e específico para detectar e quantificar proteínas, anticorpos ou antígenos em amostras biológicas. Consiste em fixar o antígeno ou anticorpo à placa de microtitulação, adicionar a amostra desconhecida e, posteriormente, um anticorpo ou antígeno marcado com uma enzima. A medição da atividade enzimática relacionada à ligação imune fornece uma indicação quantitativa do componente alvo presente na amostra.

2. Western blot: É um método para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou fluidos corporais. As proteínas são primeiro separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida, transferidas para uma membrana de nitrocelulose e, em seguida, detectadas com anticorpos específicos marcados com enzimas ou fluorescência.

3. Imunofluorescência: É um método para visualizar a localização e distribuição de antígenos em células ou tecidos usando anticorpos marcados com fluorescência. As amostras são processadas por diferentes técnicas, como congelamento ou inclusão em parafina, antes da coloração com os anticorpos específicos. A observação das células ou tecidos sob um microscópio de fluorescência permite a detecção e análise do componente alvo.

4. Citometria de fluxo: É uma técnica para analisar as propriedades físicas e químicas de células suspensas em fluxo, como tamanho, forma e expressão de antígenos. As células são marcadas com anticorpos específicos conjugados a fluoróforos ou outras sondas e passam por um laser que excita os marcadores fluorescentes. A detecção dos sinais de fluorescência permite a quantificação da expressão do antígeno em cada célula, além de fornecer informações sobre seu tamanho e complexidade.

5. ELISpot: É um método para detectar e quantificar células produzindo citocinas específicas, como células T ou B. As células são cultivadas em placas com antígenos específicos e, após a estimulação, secretais as citocinas que se depositam em pontos discretos nas placas. A detecção dos pontos permite a contagem das células produzindo a citocina de interesse.

6. PCR quantitativa: É uma técnica para detectar e quantificar DNA ou RNA específicos em amostras biológicas. O método utiliza sondas fluorescentes que se ligam ao alvo e permitem a detecção e medição da quantidade de material genético presente na amostra.

7. Microarray: É uma técnica para analisar simultaneamente a expressão gênica ou a modificação epigenética em um grande número de genes. O método utiliza sondas específicas que se ligam aos alvos e permitem a detecção e quantificação da expressão dos genes ou modificações epigenéticas em uma única amostra.

8. Espectrometria de massa: É uma técnica para identificar e quantificar proteínas, metabólitos ou outras moléculas em amostras biológicas. O método utiliza a fragmentação das moléculas e a medição da massa dos fragmentos para identificar e quantificar as moléculas presentes na amostra.

9. Imunofluorescência: É uma técnica para detectar e localizar proteínas ou outras moléculas em células ou tecidos. O método utiliza anticorpos marcados com fluorescência que se ligam aos alvos e permitem a detecção e visualização das moléculas de interesse.

10. Citometria de fluxo: É uma técnica para analisar as propriedades físicas e químicas de células ou partículas em suspensão. O método utiliza a passagem das células ou partículas por um feixe laser e a medição dos sinais de fluorescência ou scattering para identificar e quantificar as células ou partículas presentes na amostra.

Transglutaminases são um grupo de enzimas que catalisam a reação entre grupos amino de lisina e grupos carboxiamida de glutamina, resultando em ligações éter ou isopeptídicas. Existem diferentes tipos de transglutaminases encontradas em vários tecidos e organismos. A transglutaminase mais estudada é a transglutaminase tissular (tTG), que desempenha um papel importante na homeostase das proteínas no corpo humano. No entanto, também pode estar envolvida em doenças como a doença celíaca, onde a ativação anormal da tTG leva à formação de complexos antigênicos que desencadeiam uma resposta autoimune. Outras transglutaminases, como a transglutaminase microbiana e a transglutaminase de fusão, também têm sido estudadas por seus papéis em processos fisiológicos e patológicos.

Na medicina, "cabras" não é um termo usado para descrever uma condição médica ou um procedimento. Se você se referir a "cabras" como em animais da família Bovidae e gênero Capra, então eles podem estar relacionados com algumas áreas da medicina, por exemplo:

1. Doenças infecciosas: As cabras podem ser hospedeiras de vários patógenos que também podem infectar humanos, como a bactéria que causa a febre Q.
2. Alergias: A proteína caseína encontrada no leite de cabra pode causar alergias em algumas pessoas.
3. Medicina veterinária: Os médicos veterinários podem tratar doenças e condições em cabras como parte de sua prática.

No entanto, sem um contexto mais claro, é difícil fornecer uma definição médica específica para "cabras".

'Mycobacterium avium' subespécie 'paratuberculosis' (M. após.) é um tipo específico de micobactéria que causa a doença known as paratuberculose, também conhecida como Doença de Johne. A paratuberculose é uma infecção intestinal crónica que ocorre principalmente em ruminantes, como vacas, cabras e ovelhas, mas também pode afetar outros animais, incluindo humanos, embora isso seja relativamente raro.

A bactéria M. após. é geralmente ingerida através do consumo de água ou alimentos contaminados com fezes de animais infectados. Uma vez dentro do hospedeiro, a bactéria invade as células do sistema imunológico e se multiplica lentamente no tecido intestinal, causando inflamação e danos ao revestimento do intestino delgado. Isto pode levar a diarreia crónica, perda de peso e, em estágios avançados, morte.

A paratuberculose é uma preocupação importante para a indústria da pecuária, pois pode causar significativa morbidade e mortalidade em rebanhos infectados, além de ter impactos económicos negativos. Embora não seja considerada uma zoonose comum, existem preocupações de que a M. após. possa estar relacionada com a doença de Crohn, uma doença inflamatória intestinal crónica em humanos, mas isso ainda é objeto de investigação e debate.

Complicações Infecciosas na Gravidez referem-se a infecções que ocorrem durante a gravidez, podendo afetar negativamente a saúde da mãe e do feto. Estas infecções podem ser causadas por diferentes agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas ou fungos. Algumas dessas complicações incluem:

1. Infecção urinária: É uma das infecções bacterianas mais comuns durante a gravidez, podendo causar parto prematuro e baixo peso ao nascer se não for tratada adequadamente.
2. Infecção do trato respiratório: As infecções do trato respiratório, como pneumonia, podem ser graves durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre, aumentando o risco de parto prematuro e outras complicações.
3. Infecção da pele e tecidos moles: As infecções da pele e tecidos moles, como celulite e abscessos, podem ser mais graves durante a gravidez devido às alterações no sistema imunológico da mulher.
4. Infecção sexualmente transmissível (IST): As ISTs, como clamídia, gonorreia e sífilis, podem causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo e infeção congênita no bebê.
5. Infecção viral: Algumas infecções virais, como a rubéola, citomegalovírus (CMV), varicela-zoster e HIV, podem causar sérias complicações durante a gravidez, aumentando o risco de malformações congênitas no bebê.
6. Toxoplasmose: É uma infecção parasitária que pode ser adquirida através do contato com fezes de gatos ou ingestão de carne crua ou mal cozida. A toxoplasmose pode causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de malformações congênitas no bebê.
7. Listeriose: É uma infecção bacteriana que pode ser adquirida através do consumo de alimentos contaminados, como queijo mau cozido ou carne mal passada. A listeriose pode causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro e morte fetal.

A prevenção e o tratamento precoces das infecções durante a gravidez são fundamentais para minimizar os riscos de complicações maternas e fetais. As mulheres grávidas devem evitar exposições desnecessárias a patógenos, manter boas práticas de higiene e consultar um profissional de saúde imediatamente em caso de sintomas suspeitos de infecção.

Paracoccidioidomicose, também conhecida como doença de Lutz-Splendore-Almeida ou paracoccidioidomicose sul-americana, é uma micose sistêmica causada pela funga Paracoccidioides brasiliensis. É endémica nas regiões tropicais e subtropicais da América Latina, particularmente no Brasil, Colômbia, Venezuela, Argentina e Centro-Americanos países.

A infecção geralmente ocorre após a inalação de conidiósporos presentes no solo, que se transformam em células yeast no pulmão do hospedeiro. A doença pode afetar múltiplos órgãos, incluindo pulmões, pele, mucosa oral, sistema linfático e sistema nervoso central.

Os sintomas variam dependendo da extensão da infecção e podem incluir tosse crônica, febre, suores noturnos, fadiga, perda de peso, dificuldade em engolir, linfonodomegalia e lesões cutâneas e mucosas. A paracoccidioidomicose pode ser diagnosticada por meio da observação microscópica dos fungos em amostras clínicas ou por cultura de tecidos infectados.

O tratamento geralmente consiste na administração de antifúngicos, como itraconazol, sulconazol ou anfotericina B, dependendo da gravidade da doença e da localização dos sítios de infecção. O prognóstico geralmente é bom com o tratamento adequado, mas a doença pode recorrer em alguns casos.

Os testes cutâneos, em termos médicos, referem-se a procedimentos diagnósticos que envolvem a aplicação de diferentes substâncias na pele do paciente para avaliar sua reatividade e, assim, identificar possíveis alergias ou hipersensibilidades. O método mais comum é o chamado "teste patch" (ou "teste de parche"), no qual uma pequena quantidade de substância suspeita de provocar uma reação alérgica é colocada em um adesivo e fixada sobre a pele, geralmente no dorso, por um período de 48 horas ou mais. Após esse tempo, o parche é removido e a área da pele é examinada em busca de sinais de reação, como vermelhidão, inchaço ou coceira. Esses testes são frequentemente utilizados para diagnosticar dermatites de contato e outras condições alérgicas relacionadas à pele.

A toxoplasmose congénita é uma infecção que ocorre quando uma mulher grávida se infecta pela primeira vez com o parasito Toxoplasma gondii e transmite a infecção para o feto em desenvolvimento através da placenta. A toxoplasmose adquirida após o nascimento geralmente causa sintomas leves ou assintomáticos em pessoas saudáveis, mas a infecção congénita pode resultar em sérios problemas de saúde, como danos cerebrais, cegueira e deficiências intelectuais no bebê. Os sinais e sintomas da toxoplasmose congénita podem variar consideravelmente, dependendo do estágio da gravidez em que a infecção materna ocorreu e da gravidade da infecção. Alguns bebês infectados podem não apresentar sintomas ao nascer, mas podem desenvolver problemas de saúde mais tarde na infância ou na adolescência. Os sinais e sintomas mais comuns da toxoplasmose congénita incluem:

* Icterícia (cor da pele e dos olhos amarela)
* Inchaço da rate e do fígado
* Febre alta
* Convulsões
* Anormalidades na cabeça (como microcefalia)
* Problemas de visão ou cegueira
* Desenvolvimento mental e físico lento ou atrasado
* Manifestações neurológicas, como convulsões, irritabilidade, letargia, excessiva sonolência, fraqueza muscular e tremores

A toxoplasmose congénita pode ser diagnosticada por meio de exames de sangue que detectam anticorpos contra o parasito Toxoplasma gondii ou por meio de amostras de líquido cefalorraquidiano ou tecidos do feto. O tratamento da toxoplasmose congénita geralmente consiste em antibióticos e antimaláricos para matar o parasito e prevenir complicações. Em casos graves, pode ser necessário cuidado intensivo e tratamento de suporte. A prevenção da toxoplasmose congénita é essencial e inclui a educação sobre os riscos associados à infecção por Toxoplasma gondii durante a gravidez e medidas preventivas, como:

* Evitar comer carne crua ou mal cozinhada, especialmente carne de porco, cordeiro e frango
* Lavar bem as mãos após manusear carne crue

Icterícia, também conhecida como ictericia, é um sintoma clínico caracterizado pela coloração amarela da pele, mucosas (revestimentos internos dos órgãos do corpo) e esclera (parte branca do olho) devido à acumulação de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado produzido na medida em que o fígado descompõe a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos.

Existem três tipos principais de icterícia, classificados com base na causa subjacente:

1. Icterícia prévia (ou neonatal): ocorre em recém-nascidos durante as primeiras semanas de vida e é causada pela incapacidade do fígado do bebê de processar a grande quantidade de bilirrubina produzida após a quebra dos glóbulos vermelhos.

2. Icterícia hepatocelular: resulta da disfunção hepática ou danos ao fígado, o que impede que ele processe e excrete adequadamente a bilirrubina. Pode ser causada por várias condições, incluindo hepatite viral, cirrose, intoxicação alcoólica e doenças genéticas como a deficiência de enzima glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).

3. Icterícia colestática: é causada pela obstrução dos ductos biliares, que transportam a bilirrubina do fígado para o intestino delgado. Isso pode ser resultado de cálculos biliares, tumores ou inflamação dos ductos (colangite).

A icterícia é um sinal de alerta para uma possível condição subjacente grave e deve ser avaliada por um profissional de saúde para determinar a causa raiz e iniciar o tratamento adequado.

A especificidade dos anticorpos é um conceito na imunologia que se refere à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico e distinto. Isso significa que um anticorpo específico só se vinculará e reconhecerá uma determinada estrutura molecular, ou epítopo, em um antígeno. Essa interação é altamente sélectiva e dependente da conformação, o que permite que o sistema imune identifique e distingua entre diferentes patógenos e substâncias estrangeiras.

Quando um anticorpo se une a um antígeno com especificidade, isso geralmente desencadeará uma resposta imune adaptativa, que pode incluir a ativação de células imunes e a destruição do patógeno ou substância estrangeira. A especificidade dos anticorpos é crucial para garantir que o sistema imune responda adequadamente às ameaças reais, enquanto minimiza as respostas imunes desnecessárias e prejudiciais aos autoantígenos do próprio corpo.

Em resumo, a especificidade dos anticorpos refere-se à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico com alta precisão e selectividade, desempenhando um papel fundamental na resposta imune adaptativa.

A Medicina Veterinária é a ciência e a prática relacionadas à prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, lesões e condições físicas anormais em animais. Também inclui a promoção da saúde e o bem-estar dos animais, além de fornecer cuidados de saúde preventivos e educação para os proprietários de animais e a comunidade em geral. A Medicina Veterinária abrange uma ampla gama de espécies, desde animais de companhia, como cães e gatos, até animais de produção, como gado, suínos e aves, bem como cavalos e outros animais selvagens e exóticos. Os profissionais de Medicina Veterinária trabalham em diversos ambientes, tais como clínicas e hospitais veterinários, zoológicos, centros de pesquisa, organizações governamentais e semipúblicas, indústrias farmacêuticas e de biotecnologia, além de atuar em programas de saúde pública e de controle de doenças.

Clinical Definition:

"Paracoccidioides" refers to a genus of dimorphic fungi that are the causative agents of paracoccidioidomycosis, also known as South American blastomycosis. This disease is a systemic mycosis endemic to Latin America, particularly in rural areas of Brazil, Colombia, Venezuela, and other countries in Central and South America.

The fungus exists in two distinct forms: the infectious propagule, a mold form that grows in the soil, and the parasitic phase, which is a yeast-like form found in human and animal hosts. The infection typically occurs through inhalation of airborne conidia, which then transform into the yeast form within the host's lungs, leading to pulmonary manifestations such as granulomatous inflammation, nodules, cavities, and fibrosis.

Paracoccidioides brasiliensis and Paracoccidioides lutzii are the two species currently recognized in this genus. The diagnosis of paracoccidioidomycosis is based on clinical presentation, radiological findings, and laboratory tests such as direct examination, culture, histopathology, and serological methods. Treatment usually involves antifungal therapy with agents such as sulfonamides, azoles, or amphotericin B, depending on the severity of the disease and the immune status of the patient.

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As reações antígeno-anticorpo são um tipo específico de resposta do sistema imune, na qual os anticorpos produzidos pelos linfócitos B se ligam a moléculas estrangeiras chamadas antígenos. Esse processo é crucial para a defesa do organismo contra infecções e outras formas de invasão estrangeira.

Quando um antígeno entra no corpo, ele pode ser reconhecido pelos linfócitos B como algo estranho e perigoso. Os linfócitos B então se diferenciam em células plasmáticas e começam a produzir anticorpos específicos para esse antígeno. Esses anticorpos são proteínas complexas que podem se ligar ao antígeno de forma altamente específica, reconhecendo determinadas estruturas moleculares chamadas epítopos no antígeno.

A ligação do anticorpo ao antígeno pode desencadear uma variedade de efeitos imunológicos, dependendo do tipo de anticorpo e antígeno envolvidos. Por exemplo, a formação de complexos antígeno-anticorpo pode ativar o sistema complemento, levando à lise (destruição) do antígeno ou marcá-lo para ser removido por células fagocíticas. Além disso, os anticorpos podem neutralizar toxinas ou bloquear a capacidade de um patógeno de infectar células do hospedeiro.

Em resumo, as reações antígeno-anticorpo descrevem o processo pelo qual os anticorpos se ligam a antígenos específicos e desencadeiam uma resposta imune para neutralizar ou remover esses antígenos do corpo.

A convalescença é o processo de recuperação após uma doença grave ou operação cirúrgica, durante o qual um indivíduo pode experimentar fraqueza, fadiga e outros sintomas. Neste período, o corpo se repara e restaura a sua função normal, o que pode levar algum tempo, dependendo da gravidade da condição ou procedimento. É importante durante este tempo dar ao corpo o descanso e os cuidados necessários para facilitar uma recuperação adequada.

De acordo com a Mayo Clinic, Neospora é uma doença parasitária que pode afetar animais, especialmente gado e cães. O parasita responsável pela doença pertence ao género Neospora caninum. Embora os seres humanos possam entrar em contacto com o parasita, a doença não é considerada uma zoonose importante, o que significa que raramente é transmitida dos animais aos seres humanos.

A Neosporose pode causar diversos problemas de saúde em animais, incluindo avortamentos espontâneos em vacas grávidas e paralisia nos cães jovens. A doença é geralmente transmitida por via oral, através do consumo de água ou alimentos contaminados com os oocistos (estágios infectivos) do parasita.

Embora a Neosporose não seja considerada uma doença humana importante, casos raros de infecção em seres humanos têm sido relatados, particularmente em pessoas com sistemas imunitários debilitados. No entanto, é importante notar que a maioria das infecções em seres humanos não causa sintomas graves e podem passar despercebidas.

Em resumo, Neospora é uma doença parasitária que afeta principalmente animais, como gado e cães, sendo raramente transmitida aos seres humanos. A maioria das infecções em seres humanos não causa sintomas graves, mas casos raros de doença grave têm sido relatados em pessoas com sistemas imunitários debilitados.

A febre tifoide é uma infecção bacteriana sistêmica causada pelo serotype selvagem da bactéria Salmonella enterica, serovar Typhi. Essa doença geralmente se transmite através da ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes de pessoas infectadas. Os sintomas clássicos incluem febre progressiva e persistente (febre tifóide), constipação ou diarreia, dores abdominais, fraqueza, falta de apetite e mal-estar geral. Além disso, pode ocorrer confusão mental leve à moderada (chamada de "estado delirante tifóide") em alguns casos graves. A febre tifoide é tratada com antibióticos adequados para eliminar a bactéria e prevenir complicações, como peritonite, hemorragia intestinal e insuficiência respiratória. Também é recomendável o isolamento das pessoas infectadas para evitar a propagação da doença. A vacinação pode ajudar a prevenir a infecção em indivíduos saudáveis e em áreas onde a febre tifoide é comum.

As técnicas bacteriológicas referem-se a um conjunto de métodos e procedimentos utilizados na ciência da bacteriologia para isolar, identificar, cultivar e estudar bactérias. Essas técnicas desempenham um papel fundamental no diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas, pesquisa científica, monitoramento ambiental e controle de infecções.

Algumas das técnicas bacteriológicas comuns incluem:

1. **Inoculação em meios de cultura:** Consiste em adicionar uma amostra suspeita de bactérias a um meio nutritivo sólido ou líquido, permitindo assim o crescimento e multiplicação das bactérias. Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um otimizado para o crescimento de certos grupos bacterianos.

2. **Colônia formadora de unidades (CFU):** É um método quantitativo para estimar a contagem de bactérias em uma amostra. Cada colônia visível em um meio sólido após a incubação representa aproximadamente uma única bactéria que se multiplicou durante o crescimento no meio de cultura.

3. **Testes bioquímicos:** São usados para identificar e diferenciar espécies bacterianas com base em suas características bioquímicas, como a capacidade de metabolizar determinados substratos ou produzir certos enzimas.

4. **Microscopia:** Os métodos microscópicos, como a microscopia óptica e eletrônica, são usados para visualizar bactérias diretamente em amostras ou após coloração especial. A microscopia permite a observação de características morfológicas, como forma, tamanho e arranjo das bactérias.

5. **Testes de sensibilidade a antibióticos (AST):** São usados para determinar a susceptibilidade de bactérias a diferentes antibióticos, o que ajuda a orientar a terapia antimicrobiana adequada. Os métodos comuns incluem difusão em disco e diluição em broth.

6. **Técnicas moleculares:** A PCR (reação em cadeia da polimerase) e outras técnicas moleculares são usadas para detectar e identificar bactérias com base em suas sequências de DNA ou RNA. Esses métodos podem ser específicos para genes ou marcadores genéticos particulares, tornando-os úteis na detecção de patógenos difíceis ou no monitoramento da resistência a antibióticos.

Em resumo, os métodos laboratoriais usados para identificar e caracterizar bactérias incluem técnicas tradicionais, como cultivo em meios de cultura, testes bioquímicos e serológicos, bem como métodos moleculares mais recentes, como PCR e sequenciamento de DNA. Esses métodos ajudam a diagnosticar infecções bacterianas, monitorar a resistência a antibióticos e orientar as estratégias de tratamento adequadas.

Aglutinação é um termo usado em medicina e biologia que se refere à união ou cluster de partículas, células ou microrganismos semelhantes em resposta a um estímulo. Em particular, no contexto do sistema imunológico, a aglutinação é um mecanismo de defesa que ocorre quando anticorpos se ligam especificamente a antígenos em superfície de células ou partículas estrangeiras, como bactérias ou vírus. Essa ligação leva à formação de complexos imunes que podem ser visíveis ao microscópio como grupos ou aglomerados de partículas. A capacidade dos anticorpos de promover a aglutinação é uma propriedade importante na identificação e diagnóstico de doenças infecciosas, bem como no desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas.

Tuberculose pulmonar é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis que geralmente afeta os pulmões. Pode se espalhar para outras partes do corpo através do sangue ou sistema linfático. É contagiosa e pode ser transmitida de pessoa para pessoa através do ar, especialmente quando a pessoa infectada tossi ou espirra.

Os sintomas mais comuns da tuberculose pulmonar incluem tosse persistente por mais de 3 semanas, produção de muco ou sangue ao tossir, falta de ar, suores noturnos, febre e fadiga. A doença pode ser diagnosticada através de exames como raio-X de tórax, testes de função pulmonar e análises de escarro (tosa) para detectar a bactéria.

O tratamento geralmente consiste em uma combinação de medicamentos antimicrobianos, geralmente por um período mínimo de 6 meses. É importante que o tratamento seja seguido rigorosamente, pois a bactéria pode ser resistente a alguns antibióticos e a falta de adesão ao tratamento pode levar ao desenvolvimento de cepas resistentes a múltiplos medicamentos. A prevenção inclui a vacinação, o isolamento de pessoas infectadas e o tratamento adequado dos casos confirmados para reduzir a propagação da doença.

Histoplasmosis é uma doença causada pela inalação de esporos da bactéria Histoplasma capsulatum, que geralmente se encontram em solo contaminado com fezes de pássaros e morcegos. Essa infecção pode afetar os pulmões e, em casos graves, disseminar-se para outros órgãos do corpo. A histoplasmosis pode apresentar sintomas leves, como tosse seca e febre, ou sintomas mais graves, como dificuldade em respirar e extensa infecção dos tecidos corporais. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais, como a cultura do agente etiológico ou o teste imunológico para detectar anticorpos contra H. capsulatum. O tratamento depende da gravidade da infecção e pode incluir medicamentos antifúngicos específicos, como a itraconazol ou a anfotericina B.

Melioidose é uma infecção bacteriana rara causada pela bactéria saprofítica environmental *Burkholderia pseudomallei*. A infecção é geralmente adquirida por exposição a solo ou água contaminados em regiões tropicais e subtropicais, particularmente no Sudeste Asiático e norte da Austrália.

A melioidose pode apresentar-se de forma assintomática ou manifestar-se com sintomas variados, dependendo do sistema orgânico afetado. Os sintomas iniciais podem incluir febre, dor de cabeça, dor muscular e articulares, tosse seca e falta de ar. Em casos graves, a infecção pode disseminar-se para órgãos internos, causando pneumonia, abscessos hepáticos ou splênicos, septicemia e outras complicações potencialmente fatais.

O diagnóstico de melioidose geralmente requer a detecção da bactéria em amostras clínicas, como sangue, esputo ou líquido ascítico, por meio de cultura bacteriana ou técnicas moleculares. O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia prolongada com eritromicina ou ceftazidima, seguida de trimetoprim-sulfametoxazol para prevenir recorrências. A vacinação contra a melioidose ainda não está disponível comercialmente.

Gliadina é um tipo de proteína encontrada no glúten, presente em alguns cereais como trigo, centeio e cevada. É particularmente relevante no contexto da doença celíaca, uma condição autoimune que causa danos ao revestimento do intestino delgado em resposta à ingestão de glúten.

A gliadina é capaz de desencadear uma reação inflamatória no sistema imunológico de pessoas com predisposição genética à doença celíaca, levando ao rompimento dos dedos do intestino e a uma série de sintomas gastrointestinais e extraintestinais.

A gliadina é composta por vários péptidos, sendo o mais conhecido o péptido 33-mer, que tem sido identificado como um dos principais responsáveis pelos efeitos tóxicos da gliadina em indivíduos celíacos. No entanto, é importante notar que a gliadina não é prejudicial para todas as pessoas, apenas aquelas com doença celíaca, sensibilidade ao glúten não celíaca ou alergia ao trigo.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

'Borrelia burgdorferi' é uma bactéria do gênero Borrelia, responsável por causar a Doença de Lyme, uma infecção transmitida pelo mosquito da garrapata-de-cervo-americana. Essa bactéria é espiralada e gram-negativa, o que significa que ela possui um revestimento externo rígido e um interior pálido quando teñida com coloração Gram. A Borrelia burgdorferi pode ser tratada com antibióticos, especialmente quando diagnosticada e tratada precocemente. Os sintomas da Doença de Lyme podem incluir erupções cutâneas, febre, dor de cabeça, rigidez na nuca, fadiga e dores articulares. Em estágios mais avançados, a infecção pode causar problemas cardíacos, neurológicos e articulares graves se não for tratada adequadamente.

"Trypanosoma brucei gambiense" é um parasita protozoário que causa a forma mais comum e prevalente de doença do sono humana, uma doença tropical transmitida por insetos. Essa espécie de Trypanosoma é endêmica em partes da África Ocidental e Central e é responsável por cerca de 97% dos casos de doença do sono humana na região.

O parasita é transmitido ao ser humano através da picada de uma glossina, também conhecida como mosca tsé-tsé. Após a infecção, o parasita se multiplica no sangue e tecidos linfoides do hospedeiro, causando sintomas como febre, dor de cabeça, inflamação dos gânglios linfáticos e, em estágios avançados, neurossífilis. A doença do sono humana é fatal se não for tratada e pode levar a complicações graves, como problemas cardiovasculares, neurológicos e renais.

A prevenção da infecção por Trypanosoma brucei gambiense inclui o controle de moscas tsé-tsé e a detecção e tratamento precoces dos casos humanos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para reduzir a morbidade e mortalidade associadas à doença do sono humana.

Sorotipagem é um termo utilizado em microbiologia para descrever o processo de classificação de microrganismos, como vírus e bactérias, com base em suas características antigênicas. O termo "soro" refere-se ao soro sanguíneo, que contém anticorpos, e "tipagem" refere-se ao processo de identificação dos tipos específicos de antígenos presentes na superfície do microrganismo.

A sorotipagem é particularmente útil em vírus, como o vírus da influenza, pois diferentes sorotipos podem causar diferentes graus de doença e severidade. Além disso, a sorotipagem pode ajudar a identificar os microrganismos que são responsáveis por surtos ou epidemias, o que é importante para a prevenção e controle de doenças infecciosas.

A sorotipagem geralmente envolve a exposição dos microrganismos a diferentes anticorpos específicos e a observação da reação resultante. Os micrororganismos que reagem com um determinado anticorpo são considerados parte do mesmo sorotipo. A sorotipagem pode ser realizada usando uma variedade de técnicas laboratoriais, incluindo imunofluorescência, hemaglutinação e reações em cadeia da polimerase (PCR).

Immunoblotting, também conhecido como Western blotting, é um método amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para detectar especificamente proteínas em uma mistura complexa. Este processo combina a electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para separar as proteínas com base no seu tamanho molecular, seguido da transferência das proteínas separadas para uma membrana sólida, como nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada). Em seguida, a membrana é incubada com anticorpos específicos que se ligam à proteína-alvo, permitindo sua detecção.

O processo geralmente envolve quatro etapas principais: (1) preparação da amostra e separação das proteínas por electroforese em gel de poliacrilamida; (2) transferência das proteínas da gel para a membrana sólida; (3) detecção da proteína-alvo usando anticorpos específicos; e (4) visualização do sinal de detecção, geralmente por meio de um método de quimioluminescência ou colorimetria.

Immunoblotting é uma técnica sensível e específica que permite a detecção de proteínas em diferentes estados funcionais, como modificações pós-traducionais ou interações com outras moléculas. É frequentemente usado em pesquisas biológicas para verificar a expressão e modificações de proteínas em diferentes condições experimentais, como durante a resposta celular a estímulos ou no contexto de doenças.

'Leishmania' é um género de protozoários parasitas pertencentes à família Trypanosomatidae. Estes organismos unicelulares podem causar uma série de doenças graves, conhecidas como leishmaniose, que afetam tanto humanos como outros mamíferos. A transmissão geralmente ocorre através da picada de flebotomíneos infectados (mosquitos de areia). Existem três formas principais de leishmaniose: cutânea, mucocutânea e visceral, cada uma com sintomas e gravidade variáveis. A doença pode ser tratada com medicamentos específicos, mas o seu diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para prevenir complicações graves ou mesmo a morte.

Dispepsia é um termo usado para descrever uma série de sintomas digestivos desconfortáveis que ocorrem no trato superior do sistema gastrointestinal. Esses sintomas podem incluir:

1. Dor ou desconforto abdominal superior
2. Sensação de plenitude ou saciedade precoce após as refeições
3. Náuseas ou vômitos
4. Eructação ou flatulência
5. Acidez estomacal ou ardor de estômago

A dispepsia pode ser funcional, o que significa que não há nenhuma causa clara identificada para os sintomas, ou orgânica, o que significa que é causada por uma condição subjacente, como uma infecção, úlcera péptica, refluxo gastroesofágico ou doença motora do trato gastrointestinal superior.

Em alguns casos, a dispepsia pode ser sintoma de uma condição mais séria, como câncer, por isso é importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem ou piorarem. O tratamento da dispepsia geralmente inclui medidas gerais, como evitar alimentos que desencadeiam sintomas e reduzir o estresse, além de medicamentos específicos para tratar a causa subjacente dos sintomas, se houver.

Na medicina, um surto de doença refere-se a um aumento agudo e inesperado no número de casos de uma doença em particular em uma determinada população ou região, acima do que seria esperado em condições normais. Um surto geralmente ocorre em um curto período de tempo e pode ser causado por vários fatores, como a exposição a um patógeno, a contaminação de alimentos ou água, condições climáticas adversas, eventos ambientais ou outras causas. Os surtos podem ser limitados a uma comunidade local ou espalhar-se por uma região maior ou mesmo globalmente. Eles requerem frequentemente uma resposta rápida e coordenada das autoridades de saúde pública para controlar a propagação da doença e minimizar o impacto na saúde pública.

Os ovinos são um grupo de animais pertencentes à família Bovidae e ao gênero Ovis, que inclui espécies domesticadas como a ovelha-doméstica (Ovis aries) e suas contrapartes selvagens, como as bodes-selvagens. Eles são conhecidos por sua capacidade de produzir lã, carne e couro de alta qualidade. Os ovinos são ruminantes, o que significa que eles têm um estômago especializado em quatro partes que permite que eles processem a celulose presente em plantas fibrosas. Eles também são caracterizados por suas chifres curvos e pelagem lanosa.

A expressão "Doenças das Cabras" não é um termo médico formalmente definido. No entanto, às vezes é usado informalmente para se referir a uma série de doenças infecciosas que podem ser transmitidas da cabra para o ser humano. Estas incluem:

1. Brucelose: também conhecida como febre de Malta ou febre ondulante, é causada pela bactéria Brucella melitensis e pode ser transmitida ao homem através do consumo de leite ou queijo não pasteurizados ou por contato direto com animais infectados.

2. Q Fever: uma infecção bacteriana causada por Coxiella burnetii, que pode ser encontrada no leite, urina e fezes das cabras. A transmissão para o homem geralmente ocorre através da inalação de pó contaminado com os agentes patogénicos secos.

3. Ornitose: uma doença causada pela bactéria Chlamydia psittaci, que pode ser encontrada em aves, incluindo cabras. A transmissão para o homem geralmente ocorre através da inalação de pó contaminado com fezes de aves infectadas.

4. Tularemia: uma infecção bacteriana causada por Francisella tularensis, que pode ser transmitida ao homem pelo contato direto com animais infectados, incluindo cabras, ou através da ingestão de água ou alimentos contaminados.

5. Rickettsia: uma doença causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, que pode ser transmitida ao homem pelo bicho-de-pé, um parasita que se encontra em cabras e outros animais.

É importante notar que essas doenças podem ser graves e até mesmo fatais se não forem tratadas adequadamente. Portanto, é crucial tomar medidas preventivas, como a vacinação, o uso de equipamentos de proteção individual e a adoção de boas práticas de higiene, especialmente em ambientes onde haja contato com animais ou suas fezes.

Babesíase é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Babesia, que se multiplicam dentro dos glóbulos vermelhos das hemátreas de mamíferos. A espécie mais comum que infecta humanos é a Babesia microti, transmitida principalmente através de picadas de carrapatos do gênero Ixodes.

A infecção pode ocorrer como resultado de transfusões sanguíneas contaminadas ou transplante de órgãos provenientes de doadores infectados. A babesíase é mais comumente encontrada em áreas onde há alta incidência de carrapatos, especialmente no nordeste e meio-oeste dos Estados Unidos.

Os sintomas da babesíase geralmente aparecem após um período de incubação de 1 a 6 semanas e podem incluir febre alta, dor de cabeça, fadiga, suores noturnos, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos e falta de ar. Em casos graves, a infecção pode causar anemia hemolítica, insuficiência renal, disfunção hepática e, em alguns casos, pode ser fatal, especialmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido ou outras condições de saúde subjacentes.

O diagnóstico da babesíase geralmente é feito através de exames de sangue que detectam a presença do parasita no sangue. O tratamento geralmente consiste em uma combinação de medicamentos antiprotozoários, como clindamicina e quinina ou atovaquona e azitromicina, dependendo da gravidade da infecção. Em casos graves, o tratamento pode incluir transfusões de sangue para controlar a anemia hemolítica. A prevenção é essencialmente a proteção contra picadas de carrapatos e o uso de repelentes adequados.

'Mycobacterium leprae' é um tipo específico de bactéria que causa a lepra, uma doença infecciosa crónica que geralmente afeta a pele e os sistemas nervosos periféricos. A bactéria foi descoberta no século 19 por Gerhard Armauer Hansen e é nomeada em sua homenagem (originalmente chamada de 'Bacillus leprae', mais tarde renomeado para 'Mycobacterium leprae').

'Mycobacterium leprae' é um bacilo aeróbico, ácido-álcool resistente, gram-positivo e lentamente crescente. Ele tem uma parede celular única rica em lípidos, o que dificulta sua cultura em meios artificiais e a pesquisa sobre a doença. A transmissão da lepra geralmente ocorre através do contato próximo e contínuo com pessoas infectadas, especialmente aquelas com formas de lepra multibacilar (MB), que apresentam maior carga bacteriana.

Embora a vacina contra a tuberculose, BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofereça alguma proteção contra a lepra, não existe uma vacina específica para esta doença. O tratamento da lepra geralmente consiste em combinações de antibióticos, como dapsona, rifampicina e clofazimina, administrados durante longos períodos, geralmente por 12 a 24 meses, dependendo da forma clínica da doença. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem prevenir as complicações graves e a disseminação da doença.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Testes de neutralização são um tipo de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa de doenças infecciosas. Eles consistem na mistura de um soro (sua composição é principalmente anticorpos) obtido de um indivíduo ou animal, com um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias. A neutralização do agente infeccioso por parte dos anticorpos presentes no soro é então avaliada, geralmente por meio da capacidade de impedir a replicação ou a infecção em células cultivadas em laboratório.

O resultado do teste pode fornecer informações sobre a presença e o nível de proteção imune adquirida contra determinada doença, seja por meio da vacinação ou exposição natural ao patógeno. Além disso, os testes de neutralização podem ser empregados na caracterização antigênica de novos agentes infecciosos e no estudo da resposta imune a diferentes cepas de um mesmo microorganismo.

É importante ressaltar que esses testes requerem condições específicas de biossegurança, devido ao uso de agentes infecciosos e à necessidade de manipulação adequada em laboratórios especializados.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Em termos médicos, carrapatos são ectoparasitas, o que significa que eles se alimentam sugando sangue de outros animais. Eles pertencem à classe Arachnida, assim como aranhas e escorpiões. Existem várias espécies diferentes de carrapatos, alguns dos quais podem transmitir doenças a humanos e outros animais.

Carrapatos têm um ciclo de vida complexo que inclui várias fases de desenvolvimento, começando como ovos, em seguida, passando por larvas, ninfas e finalmente chegando à fase adulta. Eles precisam se alimentar de sangue em cada uma dessas fases para poderem prosseguir para a próxima.

As infestações por carrapatos podem ocorrer em humanos e animais que entrem em contato com vegetação ou solo where ticks are waiting for a host to pass by. Once a host is found, the tick will attach itself to the skin and begin feeding on the host's blood.

Além de causar irritação e desconforto na pele, carrapatos também podem transmitir várias doenças graves, incluindo a doença de Lyme, febre maculosa das Montanhas Rochosas, tularemia, babesíase e outras. É importante remover cuidadosamente qualquer carrapato que seja encontrado em humanos ou animais para reduzir o risco de infecção.

Em medicina, uma reação falsa-negativa ocorre quando um teste diagnóstico não consegue detectar a presença de uma determinada condição ou doença, apesar do fato de que o indivíduo realmente possui essa condição. Em outras palavras, é um resultado negativo em um teste, mas na realidade, o resultado deveria ser positivo. Isso pode acontecer devido a vários motivos, como por exemplo:

1. Se o teste tiver baixa sensibilidade, ou seja, não é capaz de detectar a doença na maioria dos casos;
2. Se a amostra coletada for insuficiente ou inadequada para realizar o teste;
3. Se houver interferência de fatores que possam comprometer a acurácia do teste, como medicamentos ou outras condições clínicas;
4. Se ocorrer um erro durante a coleta, manipulação ou análise da amostra.

Reações falsas-negativas podem levar a atrasos no diagnóstico e tratamento adequado da doença, podendo causar complicações adicionais ou mesmo a propagação da doença em casos de infecções contagiosas. Por isso, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes dessa possibilidade e considerem outras evidências clínicas além dos resultados dos testes diagnósticos para tomar decisões sobre o manejo do paciente.

L'ehrlichiose è una malattia infettiva causata da batteri appartenenti al genere Ehrlichia, che sono trasmessi all'uomo attraverso la puntura di zecche infette. Esistono diverse specie di Ehrlichia che possono causare questa malattia, tra cui Ehrlichia chaffeensis e Ehrlichia ewingii.

I sintomi dell'ehrlichiose possono variare, ma spesso includono febbre alta, brividi, mal di testa, dolori muscolari e articolari, stanchezza e perdita di appetito. Alcune persone possono anche sviluppare eruzioni cutanee o gonfiore dei linfonodi. In casi più gravi, la malattia può causare complicazioni come danni ai tessuti polmonari, renali o epatici, e in rari casi può essere fatale.

La diagnosi di ehrlichiose si basa sui sintomi del paziente, sull'esposizione a zecche infette e sui risultati dei test di laboratorio, come il rilevamento dell'agente patogeno nel sangue o la presenza di anticorpi contro l'Ehrlichia. Il trattamento prevede generalmente l'uso di antibiotici, come la doxiciclina, per uccidere i batteri e alleviare i sintomi.

Per prevenire l'ehrlichiose, è importante prendere precauzioni quando si trascorre del tempo all'aperto in aree dove sono presenti zecche infette. Ciò può includere l'uso di repellenti per insetti, l'indossare abiti protettivi e controllare il corpo per zecche dopo essere stati all'aperto. Rimuovere rapidamente le zecche che si attaccano alla pelle può anche aiutare a prevenire la trasmissione dell'infezione.

A Tripanossomíase Africana, também conhecida como Doença do Sono, é uma parasitose humana grave causada pelos protozoários Trypanosoma brucei gambiense e Trypanosoma brucei rhodesiense. Essa doença é transmitida pelo vetor Glossina (mosca tsé-tsé) durante a sua picada na pele humana.

Existem duas formas principais de Tripanossomíase Africana, dependendo do parasita causador:

1. Trypanosoma brucei gambiense: Essa forma é responsável por cerca de 97% dos casos e ocorre principalmente no oeste e centro-oeste da África. A doença pode ter um curso longo (até vários anos) e, se não for tratada, geralmente resulta em morte.

2. Trypanosoma brucei rhodesiense: Essa forma é menos comum e ocorre principalmente no leste e sul da África. A doença tem um curso mais rápido (meses) e pode ser fatal se não for tratada rapidamente.

Os sintomas iniciais da Tripanossomíase Africana incluem febre, dor de cabeça, inflamação dos gânglios linfáticos, erupções cutâneas e prurido (coceira intensa). À medida que a doença progressa, podem ocorrer sintomas neurológicos graves, como alterações de personalidade, problemas de coordenação, convulsões e coma.

O diagnóstico geralmente é confirmado por detecção do parasita em amostras de sangue, líquido cefalorraquidiano ou tecido linfático. O tratamento precoce é essencial para garantir a cura e prevenir as complicações graves associadas à fase avançada da doença. Os medicamentos utilizados no tratamento dependem do tipo e gravidade da infecção, bem como dos sintomas associados.

A cardiomiopatia de Chagas é uma doença do músculo cardíaco causada pela infecção pelo protozoário Trypanosoma cruzi, geralmente transmitido pela fezes de triatomíneos (insetos hematófagos conhecidos como barbeiros-chupamuges) que contaminam feridas ou mucosas abertas, especialmente durante o sono. A doença pode também ser transmitida por transfusão de sangue contaminado, consumo de alimentos ou água contaminados, placenta e relação sexual.

Nas fases iniciais da infecção, os sintomas podem ser leves ou inexistentes, mas com o tempo, a inflamação do músculo cardíaco pode causar danos graves e irreversíveis ao miocárdio, levando a disfunção cardíaca, arritmias, insuficiência cardíaca congestiva e aumento do risco de morte súbita. Além disso, a cardiomiopatia de Chagas pode também afetar o sistema digestivo, causando problemas como megacolon e megadão.

A doença é endêmica em países da América Latina, mas com a migração, tem havido um aumento nos casos nos Estados Unidos e outros países fora da região endêmica. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames sorológicos, PCR ou biopsia de tecido cardíaco. O tratamento geralmente inclui medicamentos para tratar a infecção, como benznidazol e nifurtimox, além de medidas de suporte para gerenciar os sintomas e complicações da doença.

Glicolipídeos são compostos heterogêneos formados pela combinação de lípidos, geralmente ceramidas, com carboidratos. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, particularmente nas membranas do sistema nervoso central. Além disso, os glicolipídeos também estão envolvidos em processos de reconhecimento celular e sinalização, especialmente no contexto da interação entre células e moléculas.

Existem três classes principais de glicolipídeos: glicoesfingolipídeos, glicoglicerídeos e glicoproteínas. Os glicoesfingolipídeos são os mais comuns e estão presentes em todas as células animais. Eles consistem em uma ceramida unida a um ou mais resíduos de açúcar, como glicose, galactose ou glucosaminoglcanos.

As anormalidades na composição e metabolismo dos glicolipídeos estão associadas a várias doenças genéticas, incluindo as doenças de Gaucher, Fabry e Tay-Sachs. Além disso, alterações nos níveis de glicolipídeos também podem desempenhar um papel na patogênese de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.

'Soro' é um termo usado em medicina para se referir a um fluido límpido e seroso, geralmente obtido por meio de um processo de filtração ou centrifugação. É essencialmente o componente líquido do sangue, plasma sanguíneo sem as células sanguíneas. Após a coagulação do sangue, o soro é o fluido que permanece. Pode conter substâncias dissolvidas, como proteínas, glicose, sais e outras moléculas em solução. Também pode ser usado para descrever um líquido inoculado em pacientes durante a vacinação ou imunização ativa.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

As infecções por *Mycoplasma* referem-se a um tipo específico de infecção bacteriana causada por espécies do gênero *Mycoplasma*. Essas bactérias são caracterizadas por sua falta de parede celular e tamanho extremamente pequeno, o que as torna resistentes a muitos antibióticos comuns.

Existem mais de 100 espécies de *Mycoplasma*, mas apenas algumas delas são conhecidas por causar infecções em humanos. As infecções por *Mycoplasma* mais comuns incluem:

1. Pneumonia por *Mycoplasma*: É uma forma leve de pneumonia que geralmente afeta jovens adultos saudáveis. Os sintomas podem incluir febre, tosse seca persistente, dor de garganta e falta de ar.
2. Infecção urogenital por *Mycoplasma genitalium*: Essa espécie pode causar infecções uretrais em homens e inflamação do colo do útero (cervicite) em mulheres. Em alguns casos, também pode estar associada à doença inflamatória pélvica e infertilidade.
3. Infecção ocular por *Mycoplasma pneumoniae*: Essa espécie pode causar conjuntivite (inflamação da membrana que recobre a parte branca dos olhos e os interior dos pálpebras).
4. Infecções respiratórias em animais: Algumas espécies de *Mycoplasma* podem causar doenças respiratórias em animais, como gado bovino, suínos, aves e coelhos.

O diagnóstico das infecções por *Mycoplasma* pode ser desafiador, pois os sintomas podem ser inespecíficos e muitas vezes se sobrepõem a outras infecções. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como macrólidos (como azitromicina) ou tetraciclinas, dependendo da espécie e sensibilidade do microrganismo.

Um radioimunoensaio (RIA) é um tipo específico de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa clínica, que combina os princípios da imunologia e radiação. Neste método, uma substância conhecida (conhecida como antígeno) é marcada com um rádioisótopo, geralmente iodo-125 ou trítio. Essa mistura é então incubada com uma amostra de sangue ou outro fluido biológico do paciente, que pode conter anticorpos específicos para o antígeno marcado.

Através da formação de complexos antígeno-anticorpo, é possível quantificar a concentração de anticorpos ou antígenos presentes na amostra do paciente. O excesso de antígeno marcado e os complexos formados são subsequentemente separados por técnicas de precipitação, centrifugação ou outros métodos físico-químicos. A medição da radiação residual na fração precipitada permite então calcular a concentração do anticorpo ou antígeno presente no fluido biológico do paciente.

Os radioimunoensaios são frequentemente utilizados em diversas áreas clínicas, como endocrinologia, imunologia e oncologia, para a detecção e quantificação de hormônios, drogas, vitaminas, proteínas e outras moléculas de interesse. A alta sensibilidade e especificidade dos RIAs tornam-nos uma ferramenta valiosa no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas.

Antígenos de helmintos se referem a substâncias antigênicas presentes em vermes parasitas (helmintos) que podem desencadear uma resposta imune em hospedeiros vertebrados, incluindo humanos. Esses antígenos são frequentemente proteínas ou glicoproteínas complexas localizadas na superfície do parasita ou dentro de sua estrutura. Eles desempenham um papel crucial no reconhecimento e interação entre o parasita e o sistema imune do hospedeiro, podendo induzir respostas imunes tanto específicas quanto não específicas.

A compreensão dos antígenos de helmintos é importante para o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias contra infecções parasitárias. Alguns exemplos de helmintos que possuem antígenos bem estudados incluem Ascaris lumbricoides, Schistosoma mansoni, e Trichuris trichiura.

A resposta imune a esses antígenos pode variar dependendo do tipo de helminta e da localização dos antígenos no parasita. Alguns antígenos podem induzir uma resposta Th2, que é caracterizada por um aumento na produção de citocinas como IL-4, IL-5 e IL-13, enquanto outros podem induzir uma resposta Th1, com a produção de IFN-γ. Além disso, alguns antígenos de helmintos também podem desencadear uma resposta imune regulatória, que pode contribuir para a manutenção da tolerância ao parasita e à modulação da resposta inflamatória no local da infecção.

Em suma, os antígenos de helmintos são substâncias presentes em vermes parasitas que desencadeiam uma resposta imune específica ou não específica no hospedeiro. A compreensão dos mecanismos envolvidos na interação entre esses antígenos e o sistema imune pode ajudar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profiláticas contra as infecções por helmintos.

Entamoeba histolytica é um protozoário patogénico que causa amebíase, uma infecção intestinal que pode variar desde a ausência de sintomas até à dissenteria amébica séptica e invasiva. A Entamoeba histolytica existe em duas formas: a forma vegetativa (trofozoíto) e a forma resistente (quisto). O trofozoíto é a forma alimentadora e móvel, enquanto o quisto é a forma infecciosa que é passada nas fezes. A infecção geralmente ocorre através da ingestão de quistos presentes em alimentos ou água contaminados. Após a ingestão, os quistos são libertados no intestino delgado, onde se transformam em trofozoítos e podem causar lesões tissulares invasivas, especialmente no cólon. Os sintomas mais comuns incluem diarreia aquosa ou sangrenta, cólicas abdominais, flatulência e febre. Em casos graves, a infecção pode disseminar-se para outros órgãos, como o fígado, causando abscessos amébicos. A Entamoeba histolytica deve ser diagnosticada por meio de exames laboratoriais especializados, como a observação microscópica dos quistos ou trofozoítos em fezes ou a detecção do DNA do parasita por técnicas moleculares. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos antiparasitários, como metronidazol ou tinidazol, seguidos de um agente luminal, como diloxanida ou iodoquinol, para eliminar os quistos residuais.

O Fator Reumatoide (FR) é um anticorpo do tipo IgM que está presente em maioria dos pacientes com artrite reumatoide, uma doença autoimune que causa inflamação das articulações. No entanto, o FR também pode ser detectado em outras condições, como outras doenças autoimunes, infecções e, em menor grau, em pessoas saudáveis, especialmente as idosas. Portanto, a presença de FR sozinha não é suficiente para diagnosticar a artrite reumatoide e deve ser considerada em conjunto com outros critérios diagnósticos. O FR pode ser medido por meio de um exame de sangue chamado teste de FR.

De acordo com a Clínica Mayo, fezes (também conhecidas como "excrementos" ou "borracha") se referem a resíduos sólidos do sistema digestivo que são eliminados através da defecação. Elas consistem em água, fibras dietéticas não digeridas, bactérias intestinais e substâncias inorgânicas, como sais. A aparência, consistência e frequência das fezes podem fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo. Por exemplo, fezes duras e secas podem indicar constipação, enquanto fezes muito moles ou aquosas podem ser um sinal de diarreia. Alterações no odor, cor ou aparência das fezes também podem ser indicativas de problemas de saúde subjacentes e devem ser avaliadas por um profissional médico.

Uma úlcera é uma lesão aberta na pele ou em uma mucosa (membrana que reveste as superfícies internas dos órgãos tubulares) geralmente causada por necrose (morte de tecido) devido a exposição contínua a um fator danoso, como ácidos gástricos, enzimas digestivas, bactérias ou pressão. As úlceras podem ocorrer em diferentes partes do corpo, mas as mais comuns são as úlceras pépticas (gástrica e duodenal) e as úlceras de décubito (pressão). A úlcera gástrica afeta a mucosa do estômago, enquanto a úlcera duodenal ocorre no duodeno, o primeiro segmento do intestino delgado. As úlceras pépticas são frequentemente causadas por uma infecção bacteriana por Helicobacter pylori e/ou uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). As úlceras de décubito geralmente ocorrem em indivíduos com mobilidade reduzida, como idosos ou pessoas com deficiência, devido à pressão constante sobre a pele, especialmente em áreas sobre os ossos, como sacro e calcanhar. O tratamento das úlceras inclui medicação para neutralizar ou reduzir a produção de ácido gástrico, antibióticos para tratar infecções bacterianas e cuidados especiais com a ferida, como limpeza e curativos.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

A virose é uma infecção causada por um vírus, que são agentes infecciosos submicroscópicos, compostos por material genético (RNA ou DNA) coberto por uma capa proteica. Os vírus se replicam dentro das células hospedeiras, frequentemente causando danos às mesmas e podendo levar a doenças em humanos, animais, plantas e outros organismos.

Existem diferentes tipos de viroses que afetam diferentes partes do corpo e sistemas, como gripe (influenza), resfriado comum, hepatite viral, HIV/AIDS, herpes, sarampo, rubéola, varicela (catapora) e COVID-19 (causada pelo SARS-CoV-2). Cada tipo de virose pode apresentar sintomas específicos e requer tratamentos diferenciados. Alguns vírus podem ser prevenidos por vacinas, enquanto outros ainda não possuem uma opção de imunização disponível.

As complicações parasitárias na gravidez referem-se a infecções causadas por parasitas que podem ocorrer durante a gestação e afetar negativamente a saúde da mãe e do feto. Existem vários tipos de parasitas que podem causar complicações durante a gravidez, incluindo protozoários (como Toxoplasma gondii, Plasmodium spp., e Giardia lamblia) e helmintos (como Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, e Schistosoma spp.).

As complicações parasitárias na gravidez podem variar dependendo do tipo de parasita e do estágio da gravidez em que a infecção ocorre. Algumas das complicações mais comuns incluem:

1. Anemia: A infecção por Plasmodium spp., que causa malária, pode resultar em anemia grave devido à destruição dos glóbulos vermelhos. Isso pode levar a complicações maternas e fetais, como parto prematuro e baixo peso ao nascer.

2. Parto Pretermo: Algumas infecções parasitárias, como a toxoplasmose e a infecção por Toxocara spp., estão associadas a um risco aumentado de parto prematuro.

3. Baixo Peso ao Nascer: As infecções maternais por Toxoplasma gondii, Plasmodium spp., e outros parasitas podem resultar em baixo peso ao nascer devido à falta de crescimento fetal.

4. Transmissão Vertical: Alguns parasitas, como o Toxoplasma gondii e o Plasmodium spp., podem ser transmitidos da mãe para o feto através da placenta, causando sérios problemas de saúde no recém-nascido.

5. Hidrocefalia: A infecção materna por Toxoplasma gondii pode resultar em hidrocefalia congênita no feto.

6. Defeitos Congênitos: Algumas infecções maternas, como a toxoplasmose e a infecção por Toxocara spp., estão associadas a defeitos congênitos, como microcefalia, catarata, e defeitos cardíacos.

7. Insuficiência Renal: A infecção materna por Leptospira spp. pode resultar em insuficiência renal aguda na mãe, o que pode levar a complicações fetais.

8. Choque Séptico: As infecções graves por parasitas podem resultar em choque séptico materno, o que pode ser fatal para a mãe e o feto.

9. Meningite: Algumas infecções parasitárias, como a meningite amebiana primária, podem resultar em meningite na mãe, o que pode levar a complicações fetais.

10. Anemia: A infecção materna por Plasmodium spp. pode resultar em anemia grave na mãe, o que pode levar a complicações fetais.

A Curva ROC (Receiver Operating Characteristic) é um gráfico usado na avaliação de desempenho de um teste diagnóstico ou modelo preditivo. A curva mostra a relação entre a sensibilidade (taxa de verdadeiros positivos) e a especificidade (taxa de verdadeiros negativos) do teste em diferentes pontos de corte.

A abscissa da curva representa o valor de probabilidade de um resultado positivo (1 - especificidade), enquanto que a ordenada representa a sensibilidade. A área sob a curva ROC (AUC) é usada como um resumo do desempenho global do teste, com valores mais próximos de 1 indicando melhor desempenho.

Em resumo, a Curva ROC fornece uma representação visual da capacidade do teste em distinguir entre os resultados positivos e negativos, tornando-se útil na comparação de diferentes métodos diagnósticos ou preditivos.

A coqueluche, também conhecida como tosse convulsa, é uma infecção bacteriana altamente contagiosa que afeta principalmente as vias respiratórias superiores. A doença é causada pela *Bordetella pertussis* ou, em alguns casos, pela *Bordetella parapertussis*. Os sintomas geralmente começam com um resfriado leve e, gradualmente, evoluem para uma tosse persistente e paroxística (tosse que ocorre em rajadas), que pode ser seguida por vômitos ou falta de ar. Em bebês e crianças pequenas, os episódios de tosses podem ser tão graves que causam dificuldade para respirar, cyanose (pele azulada devido à falta de oxigênio), desmaios ou fraturas nas costelas.

A coqueluche geralmente começa com sintomas semelhantes aos de um resfriado leve, como corrimento nasal e uma tosse suave, que duram aproximadamente duas semanas. Após este período inicial, a tosse piora e os episódios tornam-se cada vez mais frequentes e graves, especialmente à noite. A tosse pode ser provocada por estímulos simples, como se alimentar ou beber, e os vômitos após a tosse são comuns. Em alguns casos, a tosse é tão forte que o paciente tem dificuldade para respirar e pode ficar azulado (cianose), especialmente em bebês e crianças pequenas. Além disso, os intervalos entre os episódios de tosses podem ser longos, às vezes por minutos ou até horas, o que leva ao nome popular da doença: "tosse convulsa".

A coqueluche é geralmente uma doença infantil, com a maioria dos casos ocorrendo em crianças menores de cinco anos. No entanto, os casos em adolescentes e adultos estão aumentando, especialmente entre aqueles que não foram vacinados ou tiveram contato próximo com alguém infectado. A doença é altamente contagiosa e se espalha através de gotículas de saliva expelidas durante a tosse ou espirros. O período de incubação da coqueluche dura, em média, de sete a dez dias após o contato com uma pessoa infectada.

O diagnóstico da coqueluche geralmente é clínico, baseado nos sintomas característicos e no histórico de exposição à doença. No entanto, em alguns casos, podem ser necessários exames adicionais, como culturas ou testes de detecção de antígenos na garganta ou no nariz. O tratamento da coqueluche geralmente consiste em antibióticos, especialmente se a doença for diagnosticada nas primeiras duas semanas após o início dos sintomas. Os antibióticos podem ajudar a reduzir a duração e a gravidade dos sintomas e prevenir a disseminação da doença para outras pessoas.

A vacinação é a melhor maneira de prevenir a coqueluche. A vacina contra a coqueluche geralmente é administrada como parte de um programa de vacinação combinado que inclui proteção contra difteria e tétano (DTPa). A vacina é recomendada para crianças em idade pré-escolar e adolescentes, bem como para adultos que não foram vacinados ou cuja imunidade pode ter diminuído ao longo do tempo. Além disso, as mulheres grávidas devem ser vacinadas durante a gravidez para proteger seus bebês recém-nascidos contra a doença.

Em resumo, a coqueluche é uma infecção respiratória aguda causada pela bactéria Bordetella pertussis. Os sintomas da doença geralmente começam com um resfriado leve e tosse que piora gradualmente ao longo de duas a três semanas. A vacinação é a melhor maneira de prevenir a coqueluche, e a vacina contra a doença geralmente é administrada como parte de um programa de vacinação combinado que inclui proteção contra difteria e tétano.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Desculpe por qualquer confusão, mas "cavalos" em si não tem uma definição médica, pois se refere a um animal e não a uma condição ou procedimento médico. No entanto, "cavalos" podem ser mencionados em um contexto médico relacionado à terapia assistida por animais (TAA), na qual cavalos são usados para ajudar nas terapias de pessoas com deficiências físicas, mentais ou emocionais.

A equoterapia, um tipo específico de TAA, é uma forma de fisioterapia que utiliza a interação entre o paciente e o cavalo para atingir objetivos terapêuticos. A montaria no cavalo permite que os músculos do corpo se estendam e trabalhem em harmonia, melhorando a flexibilidade, a resistência e a força muscular. Além disso, o movimento do cavalo pode ajudar a melhorar a coordenação, a equilíbrio e a postura dos pacientes.

Portanto, embora "cavalos" em si não tenham uma definição médica, eles podem desempenhar um papel importante na prestação de cuidados de saúde em certas situações terapêuticas.

Tuberculose (TB) é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. A maioria das pessoas infectadas com o bacilo da TB não desenvolve a doença, mas podem desenvolver a doença tuberculose ativa anos após a infecção inicial.

A tuberculose geralmente afeta os pulmões, mas pode também afetar outros órgãos e tecidos. Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente por mais de duas semanas ou mais, falta de ar, dor no peito, febre, suores noturnos, fadiga e perda de peso involuntária. A tuberculose é geralmente curada com a administração de antibióticos específicos por um período prolongado de tempo, geralmente seis meses ou mais.

A tuberculose é uma doença transmitida pelo ar que se propaga quando uma pessoa infectada tossi, estorna ou espirra e as gotículas contendo o bacilo da TB são expelidas no ar. As pessoas em maior risco de contrair a tuberculose incluem aqueles com sistemas imunológicos debilitados, como os infectados pelo HIV/AIDS, pessoas com diabetes, doenças renais ou hepáticas crônicas, alcoolismo e tabagismo. Também estão em risco as crianças menores de cinco anos que entram em contato com pessoas infectadas.

A prevenção da tuberculose inclui a vacinação contra a doença, o rastreamento e tratamento dos casos ativos, a ventilação adequada dos ambientes fechados e a educação sobre os riscos de contágio e como preveni-lo.

'Chlamydophila pneumoniae' é uma bactéria gram-negativa, intracelular obrigatória que causa infecções respiratórias leves a moderadas em humanos. É um dos principais patógenos responsáveis por pneumonias atípicas e bronquites. A bactéria se propaga através de gotículas de tussi (tosse) ou secreções respiratórias, infectando as vias aéreas superiores e, em seguida, deslocando-se para os pulmões. Os sintomas da infecção por 'Chlamydophila pneumoniae' podem incluir tosse seca, febre, dor de garganta, dificuldade em respirar e dores corporais. Em alguns casos, a infecção pode ser assintomática ou causar sintomas mais graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, idosos ou crianças pequenas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de testes de detecção de antígenos ou ácido nucleico na saliva ou escarro, e o tratamento geralmente consiste em antibióticos, como macrólidos ou fluorquinolonas.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

Autoanticorpos são anticorpos produzidos pelo sistema imune que se dirigem e atacam os próprios tecidos, células ou moléculas do organismo. Normalmente, o sistema imunológico distingue entre as substâncias estranhas (antígenos) e as próprias (autoantígenos) e produz respostas imunes específicas para combater as ameaças externas, como vírus e bactérias. No entanto, em algumas condições, o sistema imunológico pode falhar neste processo de autotolerância e gerar uma resposta autoimune, na qual os autoanticorpos desempenham um papel importante. Esses autoanticorpos podem causar danos aos tecidos e células do corpo, levando ao desenvolvimento de diversas doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Hepatite C é uma infecção causada pelo vírus da hepatite C (VCV), que afeta o fígado e pode levar a inflamação, cicatrização e danos ao fígado ao longo do tempo. A hepatite C aguda refere-se à infecção inicial que dura até as primeiras seis meses após a exposição ao vírus. Muitas pessoas com hepatite C aguda não apresentam sintomas, mas alguns podem experimentar fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos e dor abdominal.

A hepatite C crónica é uma infecção contínua que dura mais de seis meses. A maioria das pessoas com hepatite C (70%-85%) desenvolve hepatite crónica. Cerca de 60% a 70% das pessoas com hepatite C crónica desenvolvem uma doença hepática ligeira a moderada, mas aproximadamente 10% a 20% desenvolvem cirrose ou cancro do fígado.

A hepatite C é geralmente transmitida por contato com sangue infectado, por exemplo, compartilhando agulhas ou outros equipamentos de injeção de drogas, recebendo transfusões sanguíneas ou produtos sanguíneos contaminados antes de 1992 (quando os testes de triagem do vírus da hepatite C começaram), ou sendo tratada com equipamento médico contaminado antes de 1987. Também pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas, especialmente entre pessoas que têm múltiplos parceiros sexuais ou outras infecções sexualmente transmissíveis.

O diagnóstico de hepatite C geralmente é confirmado por um teste de sangue que detecta anticorpos contra o vírus da hepatite C (anti-VHC) e/ou material genético do vírus (ARN do VHC). Não existe tratamento específico para a infecção aguda, mas os casos graves podem exigir hospitalização. O tratamento da hepatite C crónica geralmente consiste em combinações de medicamentos antivirais, como interferon e ribavirina, que podem ajudar a controlar a infecção e prevenir complicações graves. A vacinação contra a hepatite A e B também é recomendada para pessoas com hepatite C crónica.

HTLV-II (Vírus Linfotrópico Humanos de Células T tipo II) é um retrovírus que pode causar infecções crônicas em humanos. A infecção por HTLV-II geralmente ocorre através do contato com sangue ou fluidos corporais infectados, como durante a transfusão de sangue contaminado, compartilhamento de agulhas ou durante relações sexuais.

A infecção por HTLV-II geralmente é assintomática, mas em alguns indivíduos pode causar doenças graves, como leucemia de células T humana adulta (ATLL) e mielopatia associada ao HTLV-II (HAM/TSP), que são condições neurológicas debilitantes. No entanto, é importante notar que essas doenças são relativamente raras e ocorrem em apenas uma pequena porcentagem de pessoas infectadas pelo vírus.

O diagnóstico da infecção por HTLV-II geralmente é feito através de um exame de sangue que detecta a presença de anticorpos contra o vírus. Não existe atualmente nenhuma cura conhecida para a infecção por HTLV-II, mas existem tratamentos disponíveis para gerenciar os sintomas das doenças relacionadas ao vírus. A prevenção é essencial e inclui medidas como evitar o contato com sangue ou fluidos corporais infectados, não compartilhar agulhas ou outros objetos perfurantes e praticar sexo seguro.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

A vacinação, também conhecida como imunização ativa, refere-se ao processo de introduzir um agente biológico, geralmente um vírus ou bactéria atenuados ou fragmentos deles, em um indivíduo para estimular o sistema imune a desenvolver uma resposta adaptativa contra essa ameaça específica. Isso resulta na produção de anticorpos e células T memória que fornecem proteção duradoura contra infecções subsequentes causadas pela mesma ameaça. A vacinação é um método crucial para prevenir e controlar doenças infecciosas, salvando milhões de vidas anualmente e reduzindo a prevalência e gravidade de muitas doenças infecciosas graves em todo o mundo.

As infecções por Chlamydophila referem-se a um tipo específico de infecção bacteriana causada pela bactéria Chlamydophila (anteriormente conhecida como Chlamydia). Existem várias espécies de Chlamydophila que podem infectar humanos, sendo as mais comuns a Chlamydophila trachomatis e a Chlamydophila pneumoniae.

A infecção por Chlamydophila trachomatis é a causa mais comum de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) bacterianas nos Estados Unidos e afeta principalmente os genitais, olhos e garganta. A infecção genital pode ocorrer em ambos os sexos e geralmente é assintomática ou apresenta sintomas leves, como dor ao urinar, secreções vaginais ou uretrais anormais, e sangramento entre períodos menstruais nas mulheres. Se não tratada, a infecção genital por Chlamydophila trachomatis pode causar complicações graves, como infertilidade e doença inflamatória pélvica (PID) nas mulheres, e epididimite e uretrite nos homens. Além disso, esta bactéria também pode infectar o recém-nascido durante o parto, causando conjuntivite e pneumonia.

A infecção por Chlamydophila pneumoniae geralmente afeta os pulmões e causa pneumonia leve a moderada, bronquite ou faringite. Também pode infectar outros órgãos, como o coração, olhos e sistema nervoso central, causando doenças menos comuns, mas graves.

O tratamento das infecções por Chlamydophila geralmente consiste na administração de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina, durante um período determinado. É importante que os parceiros sexuais também sejam testados e tratados, caso necessário, para prevenir a reinfeição e complicações adicionais.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Desculpa por qualquer confusão, mas "Índia" é o nome de um país localizado na Ásia do Sul, e não há uma definição médica associada a isso. No entanto, em um contexto médico, às vezes pode ser usado para se referir a doenças ou condições que são endêmicas ou prevalentes na Índia. Em geral, no entanto, "Índia" é simplesmente o nome de um país e não tem uma definição médica específica.

Uma úlcera péptica é uma lesão em forma de cratera que se desenvolve na mucosa do estômago ou duodeno, geralmente como resultado de um desequilíbrio entre as enzimas digestivas e os mecanismos de proteção da mucosa. A causa mais comum é a infecção por uma bactéria chamada Helicobacter pylori, mas também pode ser associada ao uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Os sintomas podem incluir dor abdominal, indigestão, vômitos e perda de apetite. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames como endoscopia e testes de detecção de H. pylori. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção por H. pylori, além de medicamentos que reduzem a produção de ácido estomacal.

Los tests de precipitina son un tipo de prueba de diagnóstico utilizada en medicina para identificar y medir la cantidad de anticuerpos específicos presentes en la sangre de una persona. Estos anticuerpos se producen en respuesta a la exposición previa a un antígeno, que puede ser una proteína extraña, un microorganismo o un alérgeno.

En los tests de precipitina, una muestra de suero sanguíneo del paciente se mezcla con una solución que contiene el antígeno específico en cuestión. Si el paciente tiene anticuerpos contra ese antígeno, se producirá una reacción inmunológica conocida como precipitación, formando un complejo visible de antígeno-anticuerpo. La cantidad y la rapidez con que se produce esta precipitación pueden ser medidas y utilizadas para ayudar a diagnosticar enfermedades o condiciones específicas.

Existen varios tipos diferentes de tests de precipitina, cada uno con sus propias ventajas e inconvenientes. Algunos de los más comunes incluyen la prueba de aglutinación en látex, la prueba de inmunodifusión doble y la prueba de fijación del complemento. Estas pruebas se utilizan a menudo en el diagnóstico de enfermedades autoinmunitarias, infecciones bacterianas o virales y reacciones alérgicas graves.

Aunque los tests de precipitina pueden ser útiles en el diagnóstico médico, también tienen algunas limitaciones. Por ejemplo, pueden producir resultados falsos positivos si se utilizan antígenos que no son específicos o si el paciente ha sido vacunado recientemente contra la enfermedad en cuestión. Además, los tests de precipitina no suelen ser lo suficientemente sensibles como para detectar niveles bajos de anticuerpos o proteínas anormales en el cuerpo. Por lo tanto, es importante interpretar los resultados de estas pruebas con precaución y considerarlos junto con otros factores clínicos y de laboratorio.

Salmonella Typhi é a bactéria responsável pela causa da febre tifoide, uma doença sistêmica geralmente adquirida por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes humanas. Essa bactéria pertence ao gênero Salmonella e é exclusivamente humana, o que significa que os portadores infectados são a única fonte de infecção.

A Salmonella Typhi é capaz de invadir e sobreviver no sistema reticuloendotelial (um tecido responsável pela defesa imune) do corpo humano, levando à disseminação da bactéria pelos sistemas linfático e circulatório. Isto resulta em sintomas como febre alta persistente, cansaço, mal-estar geral, perda de apetite, dor abdominal, diarreia ou constipação, e, em alguns casos, erupções cutâneas. Se não for tratada adequadamente com antibióticos, a infecção por Salmonella Typhi pode ser fatal.

A prevenção da febre tifoide inclui boas práticas de higiene pessoal e alimentar, vacinação e tratamento adequado das fontes de água contaminada.

O DNA de protozoário se refere ao material genético presente em organismos unicelulares pertencentes ao filo Protozoa, que inclui diversos grupos de organismos eucarióticos heterotróficos ou mistotróficos, como as amebas, flagelados, ciliados e esporozoários. Esses microorganismos apresentam uma grande variedade de formas, tamanhos e hábitats, sendo encontrados em ambientes aquáticos, solo e em tecidos de animais e plantas como parasitas ou simbiontes.

O DNA dos protozoários é semelhante ao dos outros organismos eucarióticos, contendo dupla hélice de nucleotídeos alongados formada por quatro bases nitrogenadas (adenina, timina, guanina e citosina), sendo que a adenina se emparelha com a timina e a guanina com a citosina. A estrutura do DNA dos protozoários é organizada em cromossomos lineares ou circularmente, dependendo da espécie, e sua replicação, transcrição e tradução seguem os mesmos princípios gerais das demais células eucarióticas.

A análise do DNA de protozoário pode fornecer informações importantes sobre a sistemática, filogenia, evolução e patogênese desses organismos, auxiliando no desenvolvimento de estratégias de controle e prevenção de doenças associadas às espécies parasitas.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

A palavra "China" em si não tem uma definição médica, pois é um termo geopolítico usado para se referir a um país localizado na Ásia Oriental. No entanto, podemos discutir algumas condições de saúde e doenças que são frequentemente associadas à China ou à população chinesa devido a diferentes fatores, como estilo de vida, dieta, exposição ambiental e genética. Algumas delas incluem:

1. Doença de Hepatite B: A hepatite B é um vírus que infecta o fígado e pode causar inflamação aguda e crônica. A China tem uma alta prevalência da infecção por hepatite B, com cerca de 93 milhões de pessoas infectadas. Isso se deve em parte à transmissão perinatal e horizontal durante a infância.

2. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): A DPOC, incluindo bronquite crónica e enfisema, é uma doença pulmonar progressiva que dificulta a respiração. O tabagismo é um fator de risco significativo para a DPOC, e como a China tem a maior população de fumantes do mundo, a prevalência da DPOC também é alta no país.

3. Câncer: A China tem altas taxas de câncer, especialmente câncer de pulmão, estômago e fígado, que são atribuídos a fatores como tabagismo, dieta, infecções crónicas e exposição ambiental.

4. Doença Cardiovascular: A doença cardiovascular é uma causa importante de morte na China, com doenças cerebrovasculares e doenças coronárias sendo as principais causas. Fatores de risco como tabagismo, hipertensão, diabetes e dislipidemia contribuem para a alta taxa de doença cardiovascular no país.

5. Hepatite B: A hepatite B é uma infecção viral que afeta o fígado e é prevalente na China. A infecção crónica pode levar a complicações como cirrose e câncer de fígado.

6. Doença Mental: A doença mental, incluindo depressão e ansiedade, é uma preocupação crescente na China devido ao rápido crescimento económico, mudanças sociais e estressores ambientais.

7. Doenças Infecciosas: A China tem um grande número de doenças infecciosas, incluindo tuberculose, hepatite B e C, HIV/SIDA e doenças transmitidas por alimentos e água. O país também é suscetível a surtos e pandemias, como o surgimento da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em 2003.

A infecção por VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus do HIV. O vírus destrói os glóbulos brancos chamados linfócitos CD4, que são uma parte importante do sistema imunológico do corpo e ajudam a proteger contra infecções e doenças. Se o HIV não for tratado, pode levar ao desenvolvimento do SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que é a fase avançada da infecção por VIH.

A infecção por VIH pode ser transmitida por contato com sangue, fluidos corporais infectados, incluindo sêmen, fluido vaginal, líquido pré-ejaculatório, leite materno e fluidos rectais, durante relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas contaminadas ou de outras formas de exposição a sangue infectado.

Os sintomas iniciais da infecção por VIH podem incluir febre, garganta inflamada, dores de cabeça, erupções cutâneas e fadiga. No entanto, muitas pessoas infectadas pelo vírus não apresentam sintomas iniciais ou os sintomas desaparecem após algumas semanas. A infecção por VIH pode ser diagnosticada por meio de testes de sangue que detectam a presença de anticorpos contra o vírus ou do próprio vírus em um exame de sangue.

Embora não exista cura para a infecção por VIH, os medicamentos antirretrovirais podem controlar a replicação do vírus e ajudar a prevenir a progressão da doença para o SIDA. Com o tratamento adequado, as pessoas infectadas pelo VIH podem viver uma vida longa e saudável. Além disso, a prevenção é fundamental para reduzir a transmissão do vírus, incluindo o uso de preservativos, a realização de testes regulares de VIH e a adoção de outras práticas sexuais seguras.

'Manejo de Espécimes' é um termo usado na área da patologia clínica e ciências biológicas relacionadas, que se refere aos procedimentos sistemáticos e cuidadosos utilizados no processamento, armazenamento e manipulação de amostras ou espécimes biológicos, como tecidos, fluidos corporais ou outros materiais, coletados para fins de diagnóstico, pesquisa, monitoramento ou ensino.

Esse processo inclui etapas como a colheita adequada da amostra, sua preservação e armazenamento em condições apropriadas, o rastreamento e documentação detalhada do local de origem e das informações do paciente, além da preparação para exames adicionais, como colorações, cortes histológicos ou testes moleculares.

O manejo adequado dos espécimes é fundamental para garantir a integridade e a confiabilidade dos resultados obtidos a partir deles, evitando contaminação, degradação ou perda de informações importantes que possam impactar o diagnóstico, a pesquisa ou a avaliação do estado de saúde do paciente.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

As "Doenças dos Cavalos" referem-se a um vasto espectro de condições médicas que podem afetar equinos. Isso inclui, mas não está limitado a:

1. Doenças infecciosas: Estes incluem vírus, bactérias, fungos e parasitas que podem causar diversas doenças como gripe equina, rinopneumonia, estrongiloidose, anquilostomose, etc.

2. Doenças degenerativas: Condições que resultam no deterioramento progressivo dos tecidos ou órgãos, tais como artrose e outras formas de osteoartrite.

3. Doenças metabólicas: Distúrbios do sistema endócrino ou do metabolismo, incluindo diabetes mellitus equina, Cushing's disease (hiperadrenocorticismo), e deficiência de vitamina E/SE.

4. Doenças cardiovasculares: Condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como insuficiência cardíaca congestiva e endocardite bacteriana.

5. Doenças respiratórias: Problemas relacionados com as vias respiratórias superiores ou inferiores, tais como pneumonia, bronquite e enfisema.

6. Doenças neurológicas: Condições que afetam o sistema nervoso central ou periférico, incluindo encefalose, miopatia por excesso de vitamina E e laminitis.

7. Doenças reprodutivas: Distúrbios que ocorrem durante a reprodução, como endometrite, metritis e displasia uterina.

8. Doenças da pele: Problemas que afetam a pele e os anexos dérmicos, tais como dermatofitose (tiinha), pedilha e sarna.

9. Doenças gastrointestinais: Condições que afetam o trato digestivo, incluindo colite, diarreia e obstrução intestinal.

10. Doenças osteoarticulares: Problemas relacionados com os ossos, articulações ou tecidos moles adjacentes, como osteoartrite, osteocondrite desssecante e laminitis.

Esta lista não é exaustiva e existem muitas outras doenças que podem afetar os cavalos. Além disso, alguns destes problemas de saúde podem ser causados por fatores genéticos, ambientais ou de manejo.

Mycobacterium bovis é uma espécie de micobactéria do complexo Mycobacterium tuberculosis que causa a tuberculose, especialmente em gado bovino. No entanto, também pode infectar humanos e outros animais, causando sintomas semelhantes à tuberculose humana.

A transmissão de M. bovis para humanos geralmente ocorre através do consumo de leite ou produtos lácteos não pasteurizados contaminados com a bactéria. Além disso, a infecção também pode ocorrer por inalação de gotículas contendo a bactéria expelidas por animais infectados ou por contato direto com tecidos ou fluidos corporais de animais infectados.

Os sintomas da tuberculose causada por M. bovis são semelhantes à tuberculose humana, incluindo tosse persistente, febre, suores noturnos e perda de peso involuntária. O tratamento geralmente inclui a administração de vários antibióticos durante um período prolongado de tempo. A prevenção da infecção por M. bovis envolve a pasteurização do leite e outros produtos lácteos, o teste e o rastreamento dos animais infectados, e a vacinação de gado bovino com a vacina BCG.

A dengue é uma doença infecciosa causada pelo vírus da dengue (DENV), transmitida pela picada de mosquitos infectados, geralmente do gênero Aedes. Existem quatro serotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Após a infecção por um serótipo, o indivíduo desenvolve imunidade contra esse serótipo específico, mas não contra os outros.

A dengue é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, especialmente nas áreas costeiras e urbanas. A doença afeta aproximadamente 100-400 milhões de pessoas por ano, causando sintomas que variam de leves a graves.

Os sintomas iniciais da dengue geralmente aparecem entre 3 e 14 dias após a exposição ao vírus e incluem:

1. Febre alta (geralmente superior a 38,5°C ou 101,3°F)
2. Dor de cabeça severa
3. Dor nos músculos e articulações
4. Erupção cutânea (em forma de manchas vermelhas planas)
5. Náuseas e vômitos
6. Cansaço e fraqueza
7. Dor abdominal
8. Perda de apetite

Em alguns casos, a dengue pode evoluir para uma forma grave da doença conhecida como dengue hemorrágica ou síndrome de choque por dengue (DH/SD), que pode ser fatal se não for tratada adequadamente. Os sinais e sintomas de DH/SD incluem:

1. Febre alta persistente
2. Sangramento nasal, boca, gengivas ou pele
3. Hematomas (manchas azuladas na pele)
4. Dor abdominal severa
5. Vômitos persistentes com sangue
6. Confusão mental
7. Tremores
8. Dificuldade para respirar
9. Baixa pressão arterial e acelerado ritmo cardíaco (choque)

A dengue é causada por quatro tipos diferentes de vírus da família Flaviviridae, transmitidos principalmente pelas picadas de mosquitos do gênero Aedes, especialmente o Aedes aegypti. O tratamento da dengue geralmente consiste em alívio dos sintomas e manutenção de uma boa hidratação. Em casos graves, como DH/SD, pode ser necessário hospitalização para monitorar os sinais vitais e fornecer suporte à vida, incluindo transfusões de sangue e fluidos intravenosos.

A prevenção da dengue inclui a proteção contra as picadas de mosquitos, especialmente durante o dia, quando os mosquitos Aedes estão mais ativos. Isso pode ser alcançado usando repelentes de insetos, roupas longas e mangantes, telas nas janelas e portas, e eliminando água parada em vasos, pneus e outros recipientes que possam atrair mosquitos. Além disso, os programas de controle de mosquitos podem ajudar a reduzir a população de mosquitos e diminuir o risco de transmissão da dengue. Atualmente, não há vacina disponível para prevenir a dengue em todo o mundo, mas algumas vacinas estão em desenvolvimento e testes clínicos.

Hepatite é um termo geral que se refere à inflamação do fígado, geralmente causada por uma infeção viral. Existem diferentes tipos de hepatite, sendo os mais comuns a hepatite A, B, C, D e E. Cada tipo é causado por um vírus diferente e tem seus próprios meios de transmissão e sintomas.

A hepatite A é geralmente transmitida através da ingestão de alimentos ou água contaminados com o vírus. Os sintomas geralmente desaparecem em alguns meses sem causar danos permanentes ao fígado.

A hepatite B é geralmente transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais infectados, como durante relações sexuais desprotegidas ou por compartilhamento de agulhas contaminadas. Alguns casos podem se tornar crônicos e causar danos ao fígado ao longo do tempo.

A hepatite C é geralmente transmitida por contato com sangue infectado, especialmente através do compartilhamento de agulhas contaminadas. Muitas pessoas infectadas desenvolvem uma infecção crônica que pode causar danos ao fígado ao longo do tempo.

A hepatite D é uma infecção rara que ocorre apenas em pessoas already infected with the hepatitis B virus. É geralmente transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais infectados.

A hepatite E é geralmente transmitida através da ingestão de alimentos ou água contaminados com o vírus. Os sintomas geralmente desaparecem em alguns meses sem causar danos permanentes ao fígado.

Além dos vírus, a hepatite também pode ser causada por outros fatores, como álcool, drogas, doenças autoimunes e exposição a certos produtos químicos. O tratamento da hepatite depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapia de reposição hormonal ou transplante de fígado.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos, são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa. Eles são produzidos pelos linfócitos B e estão presentes no sangue e outros fluidos corporais. As imunoglobulinas possuem duas funções principais: reconhecer e se ligar a antígenos (substâncias estranhas como vírus, bactérias ou toxinas) e ativar mecanismos de defesa do corpo para neutralizar ou destruir esses antígenos.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas no sistema imune. Por exemplo, a IgA é importante para proteger as mucosas (superfícies internas do corpo), enquanto a IgG é a principal responsável pela neutralização e remoção de patógenos circulantes no sangue. A IgE desempenha um papel na resposta alérgica, enquanto a IgD está envolvida na ativação dos linfócitos B.

As imunoglobulinas são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L). As cadeias H e L estão unidas por pontes dissulfeto, formando uma estrutura em Y com dois braços de reconhecimento de antígenos e um fragmento constante (Fc), responsável pela ativação da resposta imune.

Em resumo, as imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel fundamental na detecção e neutralização de antígenos estranhos, como patógenos e substâncias nocivas.

Escarro, também conhecido como esputo ou expectoração, refere-se à secreção mucosa ou muco-purulenta que é expelecionada do trato respiratório inferior, geralmente pela tosse. Pode conter diferentes tipos de células, incluindo leucócitos e células epiteliais, além de agentes infecciosos como bactérias ou vírus, dependendo da causa subjacente. O escarro pode ser classificado em diferentes categorias com base na sua aparência, como ser claro, amarelado, verde ou sanguinolento, o que pode ajudar no diagnóstico de doenças respiratórias subjacentes. A análise laboratorial do escarro, tais como exames bacteriológicos e citológicos, podem fornecer informações adicionais sobre a etiologia da doença e orientar o tratamento adequado.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

As proteínas da membrana bacteriana externa (EMBPs, do inglês External Membrane Proteins) são um grupo diversificado de proteínas que se localizam na membrana externa de bactérias gram-negativas. Eles desempenham funções importantes em processos como a adesão à superfície, transporte de nutrientes, resistência a antibióticos e patogenicidade.

A membrana externa das bactérias gram-negativas é composta principalmente por lipopolissacarídeos (LPS) e proteínas. As EMBPs estão inseridas na camada de LPS e se associam à superfície da membrana externa por meio de interações com a lipid A do LPS ou outras proteínas.

Existem diferentes tipos de EMBPs, incluindo proteínas de ligação a fibrilas (FBPs), proteínas de transporte de nutrientes e proteínas envolvidas na biogênese da membrana externa. Algumas EMBPs também estão envolvidas no sistema de secreção tipo II, que é responsável pelo processamento e secretão de proteínas para fora da célula bacteriana.

As EMBPs desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias gram-negativas, pois muitas delas estão envolvidas em interações com as células hospedeiras e no processo de invasão dos tecidos. Além disso, algumas EMBPs podem ser alvos terapêuticos promissores para o desenvolvimento de novos antibióticos, uma vez que eles desempenham funções essenciais na sobrevivência e virulência das bactérias.

Gastrite é uma condição médica em que a mucosa do estômago sofre inflamação. Pode ocorrer de forma aguda ou crónica e pode ser causada por diferentes fatores, como infecções bacterianas (por exemplo, Helicobacter pylori), uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), consumo excessivo de álcool, tabagismo, stress emocional intenso ou outras condições médicas subjacentes.

Os sintomas associados à gastrite podem incluir:

* Dor ou ardor abdominal (especialmente no epigástrio)
* Náuseas e vômitos
* Perda de apetite
* Plenitude gástrica precoce (sensação de estar cheio logo após começar a comer)
* Eructações
* Inanição

A gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente entre os indivíduos, e alguns pacientes podem não apresentar sintomas mesmo com gastrite significativa. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames endoscópicos (gastroscopia) e biópsias do tecido gastrico.

O tratamento da gastrite depende da causa subjacente. Em casos em que a infecção por Helicobacter pylori é a causa, antibióticos podem ser prescritos para erradicação da bactéria. Em outros casos, o tratamento pode incluir medidas como a redução do consumo de álcool e tabaco, a alteração dos hábitos alimentares e a administração de medicamentos para neutralizar ou reduzir a produção de ácido gástrico.

'Mycobacterium tuberculosis' é a bactéria responsável pela causa da tuberculose, uma doença infecciosa geralmente afetando os pulmões. Essas bactérias têm uma parede celular única rica em lipídios, o que as torna resistentes a muitos antibióticos comuns. A tuberculose é geralmente transmitida por via aérea através de gotículas infectadas expelidas quando pessoas com a doença tossirem ou espirrem. Embora muitas pessoas infectadas com 'Mycobacterium tuberculosis' não desenvolvam sintomas de tuberculose ativa, alguns indivíduos podem desenvolver uma infecção grave que pode afetar vários órgãos e sistemas corporais. O tratamento geralmente consiste em uma combinação de múltiplos antibióticos durante um período prolongado, geralmente por seis meses ou mais.

A 'Chlamydia infection' é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria chamada *Chlamydia trachomatis*. É uma das ISTs mais comuns e pode infectar ambos os gêneros, afetando principalmente o sistema genital, mas também podendo ocorrer em outras partes do corpo, como olhos e garganta.

As infecções por Chlamydia geralmente não apresentam sintomas, especialmente em mulheres, tornando-as assintomáticas. No entanto, quando os sintomas estão presentes, eles podem incluir:

1. Na mulher:
- Secreção vaginal anormal
- Dor ou sangramento leve durante as relações sexuais
- Dor ao urinar
- Dor abdominal baixa ou no quadril
- Sangramento entre períodos menstruais

2. No homem:
- Secreção uretral anormal
- Dor ou ardor ao urinar
- Dor ou inflamação nos testículos

Em casos graves e não tratados, as infecções por Chlamydia podem levar a complicações, como:

1. Na mulher:
- Doença inflamatória pélvica (PID)
- Gravidez ectópica
- Infertilidade
- Dor no baixo ventre crônica

2. No homem:
- Epididimite (inflamação do epidídimo)
- Uretrite não gonocócica (UNG)
- Infertilidade em casos raros

A infecção por Chlamydia pode ser detectada através de exames laboratoriais, como testes de urina ou amostras de secreções genitais. O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. É importante que os parceiros sexuais também sejam examinados e tratados, caso necessário, para prevenir a reinfeição e complicações adicionais. A prática de sexo seguro é recomendada para reduzir o risco de infecção por Chlamydia e outras ISTs.

A hepatite B é uma infecção do fígado causada pelo vírus da hepatite B (VHB). Pode variar desde uma infecção aguda passageira a uma infecção crónica que pode levar a complicações graves, como cirrose e carcinoma hepatocelular.

A transmissão do VHB ocorre geralmente por contato com sangue ou outros fluidos corporais infectados, através de atividades como compartilhamento de agulhas, relações sexuais desprotegidas e durante o parto, de mãe para filho.

Os sintomas da hepatite B aguda podem incluir fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura, fezes claras e icterícia (cor amarela dos olhos e pele). No entanto, muitas pessoas infectadas com a hepatite B aguda não apresentam sintomas.

O diagnóstico da hepatite B geralmente é confirmado por meio de exames de sangue que detectam anticorpos e/ou material genético do VHB. O tratamento pode incluir repouso, dieta equilibrada, hidratação adequada e, em alguns casos, medicamentos antivirais.

A prevenção da hepatite B inclui a vacinação, que é segura e eficaz, bem como práticas de redução do risco, como evitar o compartilhamento de agulhas e outros objetos perfurantes, usar preservativos durante as relações sexuais e ser cauteloso com tatuagens, piercings e acupuntura em ambientes não regulamentados.

Em medicina, padrões de referência, também conhecidos como normas ou valores de referência, são intervalos ou faixas estabelecidas de resultados de exames laboratoriais, imagiológicos ou outros procedimentos diagnósticos que são geralmente considerados como consistentes com a saúde e/ou ausência de doença em indivíduos saudáveis. Eles representam os valores esperados em uma população normal e servem como um ponto de comparação para a interpretação dos resultados de pacientes individuais.

Os padrões de referência podem variar dependendo de vários fatores, incluindo idade, sexo, raça/etnia, gravidez e outras condições clínicas. É importante notar que os padrões de referência não são absolutos e podem sofrer alterações ao longo do tempo à medida que novas pesquisas e informações sejam descobertas. Além disso, resultados individuais fora dos limites de referência não necessariamente indicam a presença de doença, assim como resultados dentro dos limites de referência não excluem a possibilidade de patologia subjacente. Portanto, os padrões de referência devem ser utilizados em conjunto com outras informações clínicas para ajudar na interpretação e no diagnóstico adequado dos pacientes.

As vacinas bacterianas são tipos de vacinas desenvolvidas para prevenir infecções causadas por bactérias. Elas contêm agentes que imitam partes da bactéria infecciosa, geralmente um antígeno bacteriano, que estimula o sistema imunológico a produzir uma resposta imune específica contra essa bactéria. Essa resposta imune inclui a produção de anticorpos e células imunes capazes de reconhecer e destruir a bactéria se o indivíduo estiver exposto a ela no futuro.

Existem diferentes tipos de vacinas bacterianas, incluindo vacinas vivas atenuadas, vacinas inativadas (ou killed) e vacinas subunitárias. As vacinas vivas atenuadas contêm bactérias vivas que foram enfraquecidas, de modo a não causarem doenças, mas ainda assim capazes de estimular uma resposta imune. Já as vacinas inativadas contêm bactérias mortas ou fragmentos delas, enquanto as vacinas subunitárias contém apenas partes específicas da bactéria, como proteínas ou polissacarídeos, que desencadeiam a resposta imune.

Algumas vacinas bacterianas comuns incluem a vacina contra a tuberculose (BCG), a vacina contra o meningococo e a vacina contra o pneumococo. Essas vacinas têm desempenhado um papel fundamental na prevenção e controle de doenças bacterianas graves em todo o mundo.

De acordo com a medicina, o sangue é um tecido fluido conectivo vital que circula no sistema cardiovascular. Ele desempenha funções essenciais para a vida, como transportar oxigênio e nutrientes para as células e órgãos, remover dióxido de carbono e resíduos metabólicos, regular a temperatura corporal, defender o organismo contra infecções e doenças, coagular e controlar hemorragias, entre outras.

O sangue é composto por uma fase líquida, denominada plasma, que contém água, sais minerais, glicose, lipoproteínas, hormônios, enzimas, gases dissolvidos e outras substâncias; e uma fase celular, formada por glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

As células sanguíneas são produzidas no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea vermelha. Os eritrócitos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono, enquanto os leucócitos desempenham um papel importante no sistema imunológico, combatendo infecções e inflamações. As plaquetas estão envolvidas na coagulação sanguínea, ajudando a prevenir e controlar hemorragias.

A composição do sangue pode ser alterada por diversos fatores, como doenças, desequilíbrios nutricionais, exposição a substâncias tóxicas, estresse, exercício físico intenso e outras condições. A análise do sangue é um método diagnóstico importante em medicina, fornecendo informações sobre a saúde geral de uma pessoa, níveis hormonais, função hepática, renal, imunológica e outros parâmetros.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Tailândia" é o nome do país localizado no Sudeste Asiático e não há uma definição médica associada a isso. No entanto, se você estiver procurando informações sobre doenças ou problemas de saúde relacionados à Tailândia, posso fornecer algumas estatísticas gerais ou informações sobre saúde pública lá. Por exemplo, algumas das principais causas de morte na Tailândia incluem doenças cardiovasculares, acidentes e lesões, e câncer. Além disso, a malária e o HIV/AIDS também são problemas de saúde significativos em partes do país.

A transmissão vertical de doença infecciosa refere-se ao modo de propagação de um agente infeccioso (como vírus, bactérias ou parasitas) que ocorre quando o microrganismo é transmitido diretamente da mãe para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação.

Existem três tipos principais de transmissão vertical:

1. Transmissão pré-natal (congenita): Ocorre quando o agente infeccioso atravessa a placenta e infecta o feto durante a gravidez. Exemplos incluem a infecção pelo vírus da rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e HIV.
2. Transmissão perinatal: Acontece durante o parto, quando o bebê entra em contato com os fluidos corporais infectados da mãe (como sangue ou secreções vaginais). Um exemplo é a infecção por HIV e hepatite B.
3. Transmissão pós-natal (por amamentação): Ocorre quando o bebé se infecta ao receber leite materno contaminado com um agente infeccioso. A tuberculose, HIV e alguns casos de hepatite B são exemplos disso.

A transmissão vertical pode resultar em complicações graves para o recém-nascido, incluindo malformações congênitas, doenças crônicas e morte fetal ou neonatal. A prevenção e o tratamento adequados durante a gravidez e o parto são fundamentais para minimizar os riscos associados à transmissão vertical de doenças infecciosas.

As infecções por Herpesviridae referem-se a um grupo de doenças causadas por vírus da família Herpesviridae, que inclui o herpes simplex tipo 1 (HSV-1), herpes simplex tipo 2 (HSV-2), citomegalovírus (CMV), virus varicela-zoster (VZV), Epstein-Barr vírus (EBV) e citomegalovírus humano (HHV-6, HHV-7 e HHV-8). Estes vírus têm a capacidade de permanecer inativos no hospedeiro durante um longo período de tempo e podem se reactivar posteriormente, causando recorrências da doença.

A infecção por HSV-1 geralmente causa lesões na boca (herpes labial) ou nos olhos (queratite herpética), enquanto a infecção por HSV-2 é mais comumente associada às lesões genitais. O CMV pode causar uma variedade de sintomas, especialmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como mononucleose infecciosa no caso do EBV. O VZV é responsável pela varicela (catapora) na infância e o herpes zóster (culebrilla) em adultos.

A transmissão dos vírus Herpesviridae geralmente ocorre por contato direto com lesões infectadas ou fluidos corporais, como saliva ou secreções genitais. Alguns deles também podem ser transmitidos por via sanguínea ou de mãe para filho durante a gravidez e parto. A prevenção inclui medidas básicas de higiene, proteção contra contato sexual desprotegido e evitar o compartilhamento de objetos pessoais que possam estar infectados, como talheres ou cosméticos.

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), também conhecidas como Infeções Sexualmente Transmitidas (ISTs), se referem a um grupo de infecções causadas por patógenos, como vírus, bactérias, parasitas e fungos, que são transmitidos principalmente por contato sexual, incluindo relações vaginais, anais ou orais. Algumas dessas doenças podem ser transmitidas através de outros meios, como compartilhamento de agulhas contaminadas ou durante a gravidez, parto e amamentação.

Exemplos comuns de DSTs incluem clamídia, gonorreia, sífilis, hepatite B, herpes genital, HIV/AIDS, vírus do papiloma humano (VPH) e tricomoníase. Muitas dessas infecções podem não apresentar sintomas imediatos ou graves, mas, se não tratadas, podem causar complicações significativas, como infertilidade, câncer e outras doenças crônicas. A prevenção inclui práticas sexuais seguras, vacinação, testes regulares e tratamento oportuno para indivíduos infectados e seus parceiros.

'Chlamydia trachomatis' é uma bactéria que pode infectar seres humanos e causar diversas doenças, dependendo da localização da infecção no corpo. É a causa mais comum de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) bacterianas em todo o mundo. A bactéria pode infectar diferentes partes do sistema reprodutor masculino e feminino, bem como os olhos.

Algumas das infecções causadas por 'Chlamydia trachomatis' incluem:

1. Uretrite não gonocócica (UNG): uma infecção da uretra (conduto que transporta a urina para fora do corpo) em homens, geralmente sem sintomas, mas podendo causar dor ao urinar ou secreção uretral.
2. Cervicite: uma infecção do colo do útero em mulheres, geralmente assintomática, mas pode causar sangramento entre os períodos menstruais e secreções anormais.
3. Doença inflamatória pélvica (DIP): uma infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos internos, incluindo o útero, trompas de Falópio e ovários, podendo causar dor abdominal severa, febre e complicações graves como infertilidade e gravidez ectópica.
4. Infecção conjuntival: uma infecção dos olhos que pode levar à cegueira se não for tratada, especialmente em crianças, causada pela transmissão da bactéria de mãos sujas ou através do contato sexual.
5. Linfogranuloma venéreo (LGV): uma forma menos comum de infecção por 'Chlamydia trachomatis', que pode causar inflamação dos gânglios linfáticos e úlceras genitais, principalmente em regiões tropicais.

O tratamento da infecção por 'Chlamydia trachomatis' geralmente consiste na administração de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina, às pessoas infectadas e aos seus parceiros sexuais recentes. É importante que as pessoas completem o tratamento completo, mesmo que os sintomas desapareçam antes do final do tratamento, para garantir que a infecção seja eliminada completamente e prevenir a propagação da bactéria. Além disso, é recomendável que as pessoas pratiquem sexo seguro, evitando o contato sexual sem preservativo com parceiros desconhecidos ou com risco de infecção.

HTLV-I (Vírus da Leucemia Humana de Células T do Tipo I) é um retrovírus que pode causar infecções persistentes em humanos. A infecção por HTLV-I geralmente ocorre através de contato com sangue infectado, relações sexuais ou de madre para filho durante a amamentação.

A maioria das pessoas infectadas com o vírus não desenvolve sintomas ou doenças graves. No entanto, em aproximadamente 5% dos casos, a infecção por HTLV-I pode levar ao desenvolvimento de doenças associadas à infecção, como leucemia das células T do adulto (ATLL) e paraparesia espástica tropical (TSP).

A ATLL é um tipo raro de câncer das células T que geralmente ocorre décadas após a infecção inicial. Os sintomas podem incluir febre, suores noturnos, perda de peso, aumento do tamanho dos gânglios linfáticos e outros sinais de disfunção imune.

A TSP é uma doença neurológica progressiva que afeta o sistema nervoso central e periférico. Os sintomas podem incluir fraqueza muscular, rigidez, espasticidade, dificuldade em andar e outros problemas neurológicos.

A infecção por HTLV-I é incurável, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações. É importante notar que a maioria das pessoas infectadas com o vírus não desenvolve doenças graves e podem viver uma vida normal sem quaisquer sintomas ou problemas de saúde relacionados à infecção.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

Em termos médicos e epidemiológicos, "estudos transversais" ou "estudos transversais de prevalência" são um tipo de pesquisa observacional que avalia os dados coletados em um único momento no tempo. Nesses estudos, os investigadores avaliam as exposições e os resultados simultaneamente em uma população específica. A principal vantagem desse tipo de estudo é sua capacidade de fornecer um retrato rápido da prevalência de doenças ou condições de saúde em uma determinada população.

No entanto, estudos transversais também apresentam algumas limitações importantes. Como eles capturam dados em um único ponto no tempo, eles não podem estabelecer causalidade entre as exposições e os resultados. Além disso, a falta de dados longitudinais pode limitar a capacidade dos pesquisadores de avaliar as mudanças ao longo do tempo em relação às variáveis de interesse.

Em resumo, estudos transversais são uma ferramenta útil para avaliar a prevalência de doenças ou condições de saúde em uma população específica, mas eles não podem ser usados para inferir causalidade entre as exposições e os resultados.

Streptococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou aerotolerantes, que normalmente ocorrem em pares ou cadeias curtas. Elas são cocos (esferas) em forma e podem ser encontrados como parte da flora normal do trato respiratório superior, sistema digestivo e pele saudável. No entanto, algumas espécies de Streptococcus são patógenos humanos comuns, causando uma variedade de infecções que variam desde infecções da pele superficial, faringites (inflamação da garganta), até infecções graves como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal). A espécie mais conhecida é Streptococcus pyogenes, também chamada de estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que causa infecções como escarlatina, impetigo e erisipela.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) é a agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por coordenar e supervisionar as questões relacionadas à saúde pública em nível global. Foi fundada em 1948 e sua missão é promover o maior nível de saúde possível para todas as pessoas, garantindo a equidade na saúde.

A OMS trabalha com governos, organizações não-governamentais, profissionais de saúde e outras partes interessadas em todo o mundo para estabelecer padrões e diretrizes para a prevenção e controle de doenças, promover boas práticas em saúde pública, fornecer informações e orientação sobre questões de saúde global e apoiar os sistemas de saúde nacionais.

Além disso, a OMS desempenha um papel fundamental na resposta a emergências de saúde pública, como epidemias e pandemias, fornecendo liderança e coordenação para os esforços internacionais de resposta. A organização também é responsável por monitorar e relatar sobre a situação da saúde global, incluindo o progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados à saúde.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Desculpe por o mal-entendido, mas "España" não é um termo médico. É o nome do país em espanhol e refere-se à nação localizada no sudoeste da Europa. Se você estava procurando por algum termo médico relacionado a "España", por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudar melhor.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

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Assunto(s): Hanseníase; Manifestações Neurológicas; Testes Sorológicos; Testes Neuropsicológicos; Hanseníase neural primária; ... Conferência Hanseníase Neural Primária: aspectos clínicos, sorológicos, neurofisiológicos, histopatológico e molecular ...
Os testes sorológicos dessas crianças foram negativos (soros não reagentes).. Investigação de transmissão transfusional ... Os testes de absorção dos soros com T. cruzi, T. donovani e L. braziliensis preconizados por Camargo e Rebonato8 (1969) e os ... Os testes de I.F.I, e H.A. foram negativos (soros não reagentes). O exame físico dos seus outros 4 filhos de 3, 6, 8 e 10 anos ... Nos testes de hemaglutinação apresentaram título ,40; no teste de imunofluorescência os soros não foram reagentes. O exame ...
Testes * Sobre * Cortesia de Isenção de Responsabilidade Privacidade Termos de utilização Fale conosco Manual de veterinária ( ...
Os testes rápidos sorológicos do tipo lgM/lgG foram aplicados por profissionais do Instituto Butantan. ... Os testes rápidos sorológicos do tipo lgM/lgG foram aplicados por profissionais do Instituto Butantan. Nos índios que ... Índios da Aldeia Guarani Rio Silveira, em São Sebastião, realizaram testes para detecção de coronavírus nesta segunda-feira (13 ... O objetivo da iniciativa foi avaliar estes grupos que são considerados vulneráveis por meio de testes rápidos e, ...
... entre as quais se destacam a existência de local com condições de realizar testes PCR ou sorológicos em pacientes suspeitos de ...
... www.arlindovsky.net/2021/08/anp-pede-testes-sorologicos-para-os-professores/ ... devia ser suspensa a sua atividade enquanto se aguardavam os resultados laboratoriais dos testes moleculares (PCR). ...
Com os métodos sorológicos atualmente utilizados no país, a janela imunológica para a infecção pelo HIV é de aproximadamente 14 ... Mas a bolsa acaba sendo descartada como uma medida de segurança aos receptores, mesmo se os testes não apresentarem qualquer ... A partir de 1988, com a introdução dos testes de triagem laboratorial houve uma drástica redução do risco transfusional por ... o Ministério da Saúde tornou obrigatória a execução de testes de biologia molecular (NAT, na sigla em inglês) para a detecção ...
O provável doador deve realizar uma série de exames e testes sorológicos. Após os resultados, caso a saúde dele esteja em ordem ...
O mercado de testes de anticorpos para Covid-19 está fervendo, tendo crescido em questão de meses, com centenas de... ... Muitas pessoas também usam kits, também conhecidos como exames sorológicos ou de sangue, em casa ou para exames pessoais em ... Europa prepara medidas contra fraude em testes de anticorpos para Covid-19. Um homem é testado para o novo coronavírus no ... Uma dúzia de testes recebeu alertas dos órgãos reguladores sobre venda incorreta, incluindo na Espanha e na Suécia. ...
Testes sorológicos. Identificam anticorpos específicos. Conseguem identificar pessoas com infecção recente, passada ou ... Testes moleculares. Identificam material genético do vírus. Mais usadas em casos específicos como suspeita de transmissão da ...
Alguns são úteis nos primeiros 3 a 5 dias a partir do início dos sintomas (RT-PCR) e há outros testes que detectam a presença ... de anticorpos, mas só são úteis após 5 dias (sorológicos).. Uma vez demonstrada a presença do vírus em uma área ou território, ... a confirmação não é necessária em todos os pacientes e o uso de testes laboratoriais será ajustado à vigilância virológica de ...
Clarice adverte que, ao contrário dos testes sorológicos - que detectam sinais da resposta imune do paciente ao vírus, e ... a Unicamp quanto as outras instituições que participam das pesquisas têm condições de iniciar em breve a realização dos testes ...
Zika ou dengue? Testes sorológicos apresentam risco alto de confundir vírus. Publicado em 23 novembro 2019 ... Os testes sorológicos disponíveis não parecem ser satisfatórios para diferenciar infecções causadas pelos vírus da zika e da ... O tamanho real da epidemia, porém, é desconhecido, já que os testes mais usados -os rápidos e os sorológicos- nem sempre ... Do mesmo modo, os testes sorológicos detectam anticorpos cuja produção foi estimulada pela presença do vírus no organismo, ...
Médico veterinário, pela Universidade Federal Fluminense e Mestre e Doutor em em Ciências Veterinárias, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Funcionário Público Federal da Fundação Oswaldo Cruz. COORDENADOR E PESQUISADOR DO PROGRAMA DE SAÚDE ÚNICA - ICTB/FIOCRUZ-RJ (atuando nas áreas de zoonoses, manejo humanitário de animais, vulnerabilidade animal e humana, abandono e animais em abrigos, Relação animais domésticos, silvestres e meio ambiente, educação em saúde única). Presidente da comissão de Saúde ùnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro . Pesquisador da plataforma de vigilância e controle de zoonoses VICON/SAGA com enfase em leishmanioses. Pesquisador da Plataforma Fioleish (Programa Translacional de pesquisa em leishmanioses). Coordenador da disciplina de Bioética IOC/FIOCRUZ. Atua nas áreas de doenças infecciosas e zoonoses, Clinica Médica de Pequenos animais, Diagnóstico por imagem. Professor do Curso de ...
Testes Sorológicos, Controle de Infecções, Vigilância Sanitária, 28441, Condutas Terapêuticas, LEGISLAÇÃO SANITÁRIA ...
... o infectologista acredita que seja necessário o desenvolvimento de testes sorológicos mais eficientes: "Os testes rápidos, que ... "No entanto, testes adicionais podem indicar a contribuição de outras linhagens, mas isso está ainda a ser verificado", afirma ...
Eventualmente, a disponibilidade de testes generalizados para SARS-CoV-2 e o desenvolvimento de ensaios sorológicos para ... Os testes laboratoriais incluem um hemograma completo (CBC) com perfil diferencial e metabólico, incluindo testes de função ... Mais de 20 testes de diagnóstico para a infecção por SARS-CoV-2 receberam Autorização de Uso de Emergência pela Food and Drug ... Enquanto os testes de diagnóstico iniciais para a infecção por SARS-CoV-2 se basearam nas plataformas de reação em cadeia da ...
Interpretação de testes sorológicos para SARS-CoV-2 em pessoas vacinadas. 22 de outubro de 2022. / 228 ...
Testes neuromusculares e sorológicos adicionais podem ser necessários. Tratamento com agentes imunossupressores podem ser ... É recomendado que os testes de enzimas hepáticas sejam realizados antes e por 12 semanas após o início da terapia e no caso de ... Testes farmacológicos não revelaram evidências de efeito sedativo de Rosuvastatina Cálcica (substância ativa). A partir do ... Foram observados testes de análise de urina anormais (teste de fita reagente positivo para proteinúria) em um pequeno número de ...
Primeiro passo: serão feitos testes sorológicos para doenças transmissíveis e tipagem sanguínea.. Após a aprovação, o sangue é ...
Testes Sorológicos Publication_year * 2009 Assunto principal. * Cuidado Pré-Natal 1 * Testes Sorológicos 1 ...
  • Tramita, no Senado, um Projeto de Lei que - ao encontro do que tem buscado a Aduseps, por meio de Ação Civil Pública - pretende que os planos de saúde de todo o país sejam obrigados a custear os exames sorológicos de IgA, IgG e IgM aos beneficiários que necessitarem de tais exames. (aduseps.org.br)
  • O provável doador deve realizar uma série de exames e testes sorológicos. (clinicafgo.com.br)
  • Muitas pessoas também usam kits, também conhecidos como exames sorológicos ou de sangue, em casa ou para exames pessoais em clínicas. (globo.com)
  • Os exames mais lembrados quando falamos no coronavírus e, de fato, os recomendados para seu rastreio e detecção, são o RT-PCR (considerado padrão-ouro para identificar o vírus) e os testes sorológicos , que mensuram os anticorpos produzidos pelo organismo a partir do contágio. (abril.com.br)
  • Apesar da situação de urgência de saúde pública nacional em decorrência da relação entre a infecção por zika e a má formação em fetos, o Brasil ainda não comprou nenhum dos dois tipos de exames sorológicos já avaliados. (agenciapatriciagalvao.org.br)
  • Questionado pela Agência Patrícia Galvão , a assessoria de comunicação do Governo declarou desconhecer que há testes já aprovados e reafirmou o posicionamento de que aguarda os testes dos exames. (agenciapatriciagalvao.org.br)
  • A Vigilância em Saúde do Recife informou que as investigações ocorrem de forma clínica, epidemiológica e laboratorial, com a realização de exames de sangue, coletas de amostras de pele e testes para detectar arboviroses (dengue, zika e chikungunya), assim como testes de covid-19. (aryramalho.com)
  • O LABORATÓRIO HERMES E CAVALHEIRO informa que seus profissionais estão coletando material para realização de exames SOROLÓGICOS para COVID-19. (jminuano.com)
  • ESTES EXAMES NÃO SÃO TESTES RÁPIDOS, mas sim, dosagens de IgG e IgM - coleta a qualquer hora do dia. (jminuano.com)
  • Afastou-se a possibilidade de transmissão por via transfusional e por vetor biológico, tendo como base os dados levantados da anamnese do doente, os resultados de inquéritos realizados na área em população humana, utilizando testes de imunofluorescência indireta, hemaglutinação passiva e intradermoreação de Montenegro, em população canina com o teste de imunofluorescência indireta, além de pesquisa entomológica em mata residual. (scielo.br)
  • Em abril, a DGS reforçou junto das escolas e delegados de saúde as medidas de vigilância sobre a circulação de novas variantes de covid-19 e a deteção de surtos nas escolas, que previa caso fosse detetado um caso positivo numa turma, devia ser suspensa a sua atividade enquanto se aguardavam os resultados laboratoriais dos testes moleculares (PCR). (arlindovsky.net)
  • Por isso, autoridades europeias pretendem endurecer a regulamentação do novo setor, eliminar testes que fornecem resultados consistentemente imprecisos e aplicar medidas contra empresas que fazem alegações falsas, disseram à "Reuters" três fontes familiarizadas com os planos. (globo.com)
  • A maioria dos testes sorológicos é de fácil execução e apresenta resultados rápidos, permitindo um diagnóstico rápido e eficiente. (zoee.pet)
  • Dois testes do tipo sorológico para zika - que pode ser feito em qualquer momento e indicar há quanto tempo a pessoa foi infectada - já foram avaliados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e apresentaram bons resultados em termos de precisão, tanto em sensibilidade quanto especificidade. (agenciapatriciagalvao.org.br)
  • Os resultados destes testes são importantes também para detectar infecções em pessoas que apresentaram poucos ou nenhum sintoma, e apesar da possibilidade de resultados falsos, seu custo-benefício é bastante positivo frente ao padrão-ouro de diagnóstico que é o RT-PCR, de elevado custo, já que, por ser mais aces- sível, a sorologia proporciona também uma ideia da epidemiologia global da doença quan- do ocorre testagem em massa. (bvsalud.org)
  • Os diversos testes sorológicos existentes apresentam sensibilidade e especificidade diferentes, que podem apresentar alto percentual de resultados falsos negativos. (asmetro.org.br)
  • Alice Versiani, pesquisadora colaboradora da UFMG e uma das autoras do artigo, explica que os métodos tradicionais de diagnóstico, como o usado nos testes de gravidez vendidos em farmácias, são baseados em fenômenos ópticos e exibem os resultados de acordo com a mudança da coloração das amostras. (portalmedicinaesaude.com)
  • O professor conta que serão realizados 650 testes sorológicos e 650 RT-PCR. (ufmg.br)
  • Procuramos atender as exigências do decreto 5.296, publicado em dezembro de 2004, que torna obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores para o uso das pessoas com necessidades especiais, garantindo-lhes o pleno acesso aos conteúdos disponíveis.Além de validações automáticas, foram realizados testes em diversos navegadores e através do utilitário de acesso a Internet do DOSVOX, sistema operacional destinado deficientes visuais. (pa.gov.br)
  • A prefeitura informou ainda que foram realizados testes sorológicos para covid-19 e para arboviroses. (aryramalho.com)
  • Os testes sorológicos são aqueles que objetivam detectar a presença de anticorpos produzidos pelo organismo após exposição ao vírus e podem ser realizados por meio das técnicas de imunofluorescência, imunocromatografia, enzimaimunoensaio e quimioluminescência. (asmetro.org.br)
  • A partir de 1988, com a introdução dos testes de triagem laboratorial houve uma drástica redução do risco transfusional por essas doenças infecciosas, embora não o tenha eliminado completamente', alerta a Anvisa, que associa os riscos residuais à chamada janela imunológica --período entre a infecção pelo vírus e a produção de marcadores detectáveis pelos testes laboratoriais. (uol.com.br)
  • O Painel não recomenda testes laboratoriais adicionais nem tratamento específico para pessoas com suspeita ou confirmação de infecção por SARS-CoV-2 assintomática ou pré-sintomática (AIII). (rehuna.org.br)
  • Uma das medidas de controle desta patologia consiste na separação entre os animais sadios dos portadores, porém como os animais portadores podem não manifestar sinais clínicos, tornase necessário o auxilio de testes laboratoriais que permitam seu diagnóstico (Abreu et al. (embrapa.br)
  • As equipes de saúde estarão habilitadas a fazerem os testes sorológicos, que identificam doenças como a Aids, hepatite e sífilis, como forma de prevenção", relata Draco Scarlet, que faz parte da comissão independente organizadora da Parada, contando com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos LGBT de Sorocaba e da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Wanel Ville. (olaitapetininga.com.br)
  • O tamanho real da epidemia, porém, é desconhecido, já que os testes mais usados -os rápidos e os sorológicos- nem sempre identificam corretamente o agente causador da doença. (fapesp.br)
  • Diferentemente dos testes PCR, hoje os únicos disponíveis no Sistema Único de Saúde, os testes sorológicos identificam anticorpos e não o vírus. (agenciapatriciagalvao.org.br)
  • São aplicados testes rápidos sorológicos do tipo IgM/IgG, que identificam se a pessoa já teve contato com o coronavírus. (registro-sp.com)
  • Geralmente estes animais desenvolvem sintomas e apresentam testes positivos. (gatilhauser.com.br)
  • Na IBS, por rotina, testes clínicos não apresentam anormalidades, embora o intestino possa ser sensível a certos estímulos, tais como os ensaios de insuflação. (saude.wiki)
  • Os testes rápidos sorológicos do tipo lgM/lgG foram aplicados por profissionais do Instituto Butantan. (cpisp.org.br)
  • Do mesmo modo, os testes sorológicos detectam anticorpos cuja produção foi estimulada pela presença do vírus no organismo, principalmente as imunoglobulinas do tipo G (IgG) e M (IgM), que podem ser detectadas depois de cinco ou sete dias após o início dos sintomas. (fapesp.br)
  • A ação, realizada hoje, disponibilizará testes rápidos sorológicos do tipo lgM/lgG para 120 quilombolas. (registro-sp.com)
  • A amostra do paciente é normalmente lida em um aparelho chamado espectrofotômetro, o mesmo que faz a leitura de testes sorológicos do tipo Elisa. (portalmedicinaesaude.com)
  • De acordo com os fabricantes, os testes diferenciam os anticorpos produzidos pelo organismo em resposta ao vírus da zika dos resultantes da infecção por dengue. (fapesp.br)
  • Existem diversos testes sorológicos utilizados na medicina veterinária, cada um com suas particularidades e aplicações específicas. (zoee.pet)
  • BRUXELAS (Reuters) - O mercado de testes de anticorpos para Covid-19 está fervendo, tendo crescido em questão de meses, com centenas de produtos disponíveis mundialmente para pessoas que querem descobrir se já tiveram o vírus. (globo.com)
  • Clarice adverte que, ao contrário dos testes sorológicos - que detectam sinais da resposta imune do paciente ao vírus, e portanto podem ser aplicados a pessoas que já se recuperaram - o teste genético, para ser eficaz, requer que o paciente ainda esteja com a doença: "Ele tem que estar com sintomas, já que o que o teste detecta é a presença do vírus no organismo. (crub.org.br)
  • A meta é chegarmos a 233 mil testes em pessoas de populações vulneráveis, incluindo indígenas, quilombolas, moradores de comunidades carentes, idosos, moradores de abrigos, além daqueles que já foram testados, que são servidores públicos em contato direto com a população como profissionais de saúde e de segurança pública", disse Doria. (registro-sp.com)
  • De acordo com Clarice, tanto a Unicamp quanto as outras instituições que participam das pesquisas têm condições de iniciar em breve a realização dos testes: no caso da Unicamp, as amostras para análise serão encaminhadas pelo Hospital de Clínicas da universidade. (crub.org.br)
  • Os fabricantes deveriam fornecer informações mais detalhadas sobre os testes e as amostras que usaram para validá-los. (fapesp.br)
  • Dos casos novos diagnosticados, 12 foram por meio de teste RT-PCR, 2 por teste rápido, 216 antígenos e 3 sorológicos. (sc.gov.br)
  • Índios da Aldeia Guarani Rio Silveira, em São Sebastião, realizaram testes para detecção de coronavírus nesta segunda-feira (13). (cpisp.org.br)
  • Os pesquisadores também realizaram testes sorológicos para os vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV) e da Aids (HIV). (cienciahoje.org.br)
  • Tiveram chancela da Anvisa 5 testes rápidos, 36 sorológicos e 7 moleculares. (fapesp.br)
  • Denominados RT-PCR, sigla para reação de transcriptase reversa, seguida de outra, em cadeia da polimerase, os testes moleculares registram trechos específicos de cada vírus. (fapesp.br)
  • Com os métodos sorológicos atualmente utilizados no país, a janela imunológica para a infecção pelo HIV é de aproximadamente 14 a 22 dias. (uol.com.br)
  • Quais são os principais testes sorológicos utilizados na Medicina Veterinária? (zoee.pet)
  • O tema veio à tona em todo o país em razão de a Aduseps ter ingressado com a ACP pedindo que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fosse obrigada a incluir, no seu rol de coberturas obrigatórias, os testes para detecção da Covid-19. (aduseps.org.br)
  • Com a COVID-19 a reação foi grande, desde o sequenciamento genético do vírus até os testes sorológicos e o desenvolvimento de vacinas", afirmou Jorge Kalil, professor titular de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração. (fapesp.br)
  • Ao todo, a Prefeitura de Blumenau já fez 216.594 testes para Covid-19. (sc.gov.br)
  • Ao todo, a Prefeitura de Blumenau já fez 204.277 testes para Covid-19. (informeblumenau.com)
  • Os testes sorológicos convencionais usados para diagnosticar a Covid-19 ajudaram a traçar o perfil epidemiológico da doença no Brasil até agora. (abramed.org.br)
  • De acordo com a Euroimmun, os testes sorológicos comercializados pela empresa já foram adquiridos pelos governos de alguns países, entre eles México, França, Espanha e Alemanha. (agenciapatriciagalvao.org.br)
  • Os testes - o rápido e o ELISA (do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay, ou ensaio de imunoabsorção), da Bahiafarma e da Euroimmun, respectivamente - já haviam sido aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (agenciapatriciagalvao.org.br)
  • Uma grande vantagem dos testes pelo método ELISA é que qualquer departamento de imunologia pode realizá-los, ao contrário da PRNT, padrão ouro para identificação de anticorpos neutralizantes que necessita de uma estrutura de biossegurança de nível 3, muito rara no Brasil", explica Michel Soane, gerente de pesquisa e desenvolvimento do Eurohub, hub de geração e disseminação de conhecimento da EUROIMMUN Brasil. (abramed.org.br)
  • Enquanto os testes de diagnóstico iniciais para a infecção por SARS-CoV-2 se basearam nas plataformas de reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa, os testes mais recentes incluíram uma variedade de plataformas adicionais. (rehuna.org.br)
  • Os testes sorológicos disponíveis não parecem ser satisfatórios para diferenciar infecções causadas pelos vírus da zika e da dengue', diz o infectologista Guilherme de Sousa Ribeiro, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de Salvador. (fapesp.br)
  • Desde 2016, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a partir de informações dos próprios fabricantes, aprovou para a venda 48 testes de identificação do vírus da zika, comercializados por nove empresas nacionais (privadas ou públicas) e 16 importadoras. (fapesp.br)
  • Em laboratórios privados, o preço dos testes para diagnóstico de zika varia de R$ 10 a R$ 600, dependendo da metodologia empregada. (fapesp.br)
  • Ribeiro coordenou uma avaliação de dois testes de diagnóstico de zika de um dos principais fabricantes, a Euroimmun, filial de uma multinacional alemã. (fapesp.br)
  • Os testes sorológicos são especialmente importantes para as mulheres gestantes e para bebês nascidos em áreas de zika epidêmica ou no caso de suspeita de infecção pelo vírus na mãe - mesmo quando o perímetro cefálico é considerado dentro dos padrões normais para o período gestacional/idade. (agenciapatriciagalvao.org.br)
  • Testes sorológicos baseados na inativação do complemento pelo complexo antígeno-anticorpo (estágio 1). (bvsalud.org)
  • TESTES SOROLÓGICOS são procedimentos diagnósticos envolvendo a medição de algum componente imune tal como um anticorpo. (bvsalud.org)
  • Mas a bolsa acaba sendo descartada como uma 'medida de segurança aos receptores', mesmo se os testes não apresentarem qualquer irregularidade. (uol.com.br)
  • Governos e empresas contam com esses testes para medir a extensão do vírus enquanto tentam retomar o trabalho e a economia e evitar uma segunda onda de infecções, mesmo que não provem imunidade. (globo.com)
  • Agora, é a Aduseps quem ingressou com novo recurso e aguarda julgamento para que os testes sorológicos voltem a compor a lista de coberturas obrigatórias dos planos. (aduseps.org.br)
  • Através dos testes sorológicos, é possível detectar a presença de anticorpos específicos no soro do animal, permitindo um diagnóstico preciso e confiável. (zoee.pet)
  • Uma dúzia de testes recebeu alertas dos órgãos reguladores sobre venda incorreta, incluindo na Espanha e na Suécia. (globo.com)
  • O objetivo da iniciativa foi avaliar estes grupos que são considerados vulneráveis por meio de testes rápidos e, consequentemente, tomar as medidas necessárias para barrar a disseminação do vírus. (cpisp.org.br)
  • Em 24/07, a ANS promoveu uma audiência pública a fim de receber contribuições da sociedade civil e dos agentes regulados a respeito dos testes sorológicos. (asmetro.org.br)